JF A B V L ® 5 A S, S E C O N T I E N E

.^odrina prortKchofaatocíosefíudios.
los IcIoI^ tÍ D iofesdela
™ ^ e c e íía r ía para en tender
J Hiíloriadores, --------
Orden ;ic'cfo\ el ‘B achiller luán Terete deJpfo]JPut
x ,i loJ^la V illa de S-Efteuan del Puerto .
° ~E

D I R I G I D O A L S E Ñ O R I V A N B Á V-
i líía Gentiljh!>jo dc.Conftantino Gentil.

E n Alcali (ÍBTIenareSj Por Andrés Sánchez a

d ^ lt u t n ¡{a m ire z, m t r c d d t r de L ib r*s
 f A B V L O S A S , SE C O N T I E N E M ^ Q H A
.^ o d rin a proucchofa ato d o s eÜ udios.
los Idolos, o Diofes de la Genci l i d; £’ ‘
m u y neceíFaria para en tender
H ií lor iado res.. ------
'Ordenado por el ‘B achiller luán PereZ> deTffippive*
modela V illa de S-Ejteuan del Puerto-

■■ D I R I G I D O A L S E Ñ O R I V A N B Á V-
tiíla Gentiijh!.)© deX .onfhm m o Gentil.

E n Aléala de H enares, P o r A ndrés Sánchez a

¿ C t e jía d ^ I f u t n f it m i r e z , m e r c ttd ír ¿ e L ib ra s

ík-
 L 1 C E N CIA.
f•’5 •- O M i g u e l de Ondar<ja Z;)ua!a\
n o de Cámara del R e y n u e í h o S eñ or , de
los que en f u C o n f e j o r e fi den,doy f e e , q
ajuiendofe v i f t o p o r l o s S eñ or es del d i ­
c h o C o n f e j o , vn l i b r o i n t i t u l a d o F il c f o
fia fe cr e ta , c o m p u e í l o p o r el Bach il l er
loan Perezde M o ya,q ue otrasvezes ha
jíido impreíTo con li cec ia de los di chos S e ñ o r e s , q u e p r e f e n -
t ó a n c e elios A l o n f o P é r e z m e r c a d e r de libros* r e í i d e n t e e n
cfta C o r t e : fe d io licencia al d i c h o A l o n f o P e r e z , para que
p o r e f ti v ez pueda i m p r i m i r el d i c ho l i b r o , p o t el d i c h o o r í
ginal que en el d ich o C o n f e j o fe ha vifto, q u e va r ub ri cad o
de mi r u b r i c a , y firmado al fin d e l d e mi f i r m a r o n q u e a n ­
t es q f e v end a, lo t r a y g a a l d i c h o C o n f e j o , j u n t a m e n t e con
el d i c h o o r i g i n a l , p a r a 4 fe vea fi la dicha i m p r ef s i o n e f t a c ó
f o r m e a el. Y m a n d a r o n al I m p re í f or q u e i m p r i mi e r e el di ­
c h o l i b r o , n o i m p r i m a el p r i n c i p i o y pri mer p li eg o, ni e n t r e
g u e mas de vno f o l o c o n el o ri gi nal , al A u t o r , o p e r fo na a
c u y a coila le i m p r i m i e r e , p a r a e f e t o de la di cha c o r r e c c i ó n ,
y t aí l a, y no o t r o a lg un o, h af ta q u e p r i m e r o eí lé c o r r eg i d o
y taíTado:y ef ta nd o a f s i. y n o de o t r á m an er a , pu ed a i m p r i ­
m i r el d i c h o p ri n ci p io y p r i m e r pli ego, y en el f e g u id a me n
t e fe p o n g a efte t e f t í m o n i o , t a f f a , y e rrat as ; fopena de i ncur
r i r en las penas c on t en i da s e n la P r em at i ca v l t i m a m e n t e fe­
cha. fóbt e la i m p r e f s i o n de los l ib ro s , y l ey es deftos R e y -
n o s . Y para q u e dello confte» de p e d i m i é n t o del d ich o A l ó n
' f o P é r e z , y m a nd ad o de los d i c h o s S e ñ o r e s , d i e l p r e f e n t e en
4 M a d r i d a feys de I u l i o , de mi l y f e y f c i e n t o s y o n z e años ;
y en fee dello l o firme: v* e n m e n d a d o y m .

M iguel de Ondarca Xjtnala.

.. .
iiq a ? V'fiji s i ú ' "V
f 2 TAS-
i C «: v
V< Kt. .. í
 T A S S A.
Q; ¿M iguel de Ondarpa % m á t2 l
Efcrim no de C ám ara del R e y
nuefiro fe ñor, de los ctyerefiden en
fu Confejoydóffe e que auiendofe.
vijlopor los Señoresdel dichoConfejo v n l i ­
bro que con licencia de los dichos Señores ha
Jido ¿mfrejjc? ponAlonfoTerez+mercaderdé
Ubres ¡intitulado Fiiofofia fecreta,compue[to
por el Bachiller luán Pérez? d e A ía ja J e t a f
faron aqu atro marauedís el pliego , y a e jlc
p e c io y no mas mandaron fe ven d a : y que
ella fe efe ponga aíprincipio de cada libro dé
los que fueren imprefos , para que fe fepa el
precio en que ejia tajfado ¿, T para que délio •
con¡le y-depedimientodé la parte del dicho
u4lonfo PereZj, di elprefente en A ía d r id a;
doZj£‘de cDeZjiembre de mil y fey[cientos y
wz>e*ñosmí
Miguel de Qndár$a ZáuaíaJ
Tiene efíe libro fetetita y vn pliegos.
- — .......... II 1 '»■ . ü lUJ ^Wff***1'"
E R K. A T A. Sí.
F Olío ji.lin.jo.TereíTas, Iege,,Tirefias f o l . l t . IfB-t+iLiafiilfl-,
09
Lilanias.f l . i.Uh-* 6.O a c e ñ o, O c éa n o; f b l i i o . l i n. i i . Platón,
8 641 7
Pl ut on. fol .H .lin.9¿parciale»,parecíales.foI.i . i. .Arcec)i»,
75
f/rcadta.foUi lin.if.dio.dixo.fol.iy }. lin. 14. y de fu, de fu. fol.
67 4 19 8
a‘ ' '.lin. «y cfto es,yerto eftás.fól. o.lin. . Venus,a Ve ñus.fol.
19 8 05 6
í .lin.iowdificulco ,difkultofQí.fol,j .l i n . . calor, coler.folio
1 1
f ofi. lin-í+.y la,y lo. fol ■} } -lin. .dormían, dormía, fe.I.' j i ; lin. 5
l i . Gmienqe. íimiente, fol. j 40 3
lin.}»dende donde»fol.} ) . lin, . 4 4
Jo*que a l o s q u e . f o l . j}5
ltn.io.viituofar,virtuofas. f o l - ; -lln. 78
3 o.enciendó.entendiendo.fól.} 9 i.lm .t 1 . ignorancia, inocencia. -
(fol. j 9 4.Iiné6-inuerta,T>oerto.fol.4oi.lm . 1 j . fignificados fignifi-.
«adas.fol jo i.lí n .i 9 .huta,hurta. foJ.51} .Hn^^nenfeSjfpeafar.fai^.
íf 4 0 .1in ,* * n e g o ,n e g o ;i ». fo l. j f f.li».#*# «Jo. » c ü ó .
Vieftcííbto intitulado Filofofiá fecreta de M o y a , y con eflaí e n » ’
ias carrefponde a fu original. Fecha en Akala en tres dias del
>á*sNpuietBbr« ¡ícíeyfsicntciy onze «ños»'.
tilYfdeftr» StíafJ>{&>
■—“I
 O H e le y d o cfte libro que fe intitula
Filofofia fecreta , ordenada por e lB a -
A L S E Ñ O R
chiller Iu a n P e r e z de M oya,por man­ I V A N B A V-
dado d é lo s Señores del Confejo de fu
Msgeftad.-y n o f o lo no hallo en el cofa tifta Gentil.
alguna que contradiga a n u eíh a Tanta F e d e r o fu e -
ra de fer de mucho trabajo, y eftudio del A u t o r , es
pro u ech o fo para declaracion de las fabu.las,que ca -
fi todos los Poetas enfus libros ponen,y para el bué
entendimiento dellas, y para que el v u lg o lepa lo q
p or ellas los Poetas qüifieren fignificar:y afsim e pa
r ec e fe puede dar licencia para que fe imprima. Da*
da en Madrid,en efte nueftro C o n u em o denu efira
Señora de la M erced R edención d e C a u tiu o s,e n o -
c h o d e A g o fto j d e m ily quiniétos y ochenta y qua-
.troaños. le daac o n lo que íobra en dcííco de dar, m caítc-
F. Alonfo A íunoz^ g urauan para n o buícar defenfor contra las objé
ciones,que pocas vezes en femejantes o c u p a d o
n es fu ele fal t ar;q u i fe d a r a elle 1ib r o, el fa u o r q u e
fu Aucor tiene por principal: p o rq u e déla fuer
te que el que vía de a n to jo ,', no fe los pone para
verlos a ellos , y embarazar allí la vifta 3 fino para
c paíTar adelante, y p o r m edio dellos ver otras co ­
AL fas. Afsi el encam inara v.m . el libro de G e o m e ­
tría que faqué antes delire, no fue para con Tolo ■
el cu m p lir con las obligaciones q u e a v . m .t é g o , ,
fino para hazer camino^y principio de dedicar a l ,
n o lle
noble nombre de v.m . todos los que deaquiade
lance Tacare. M ouiendom e a ellos dos cofas. La
vna, correfponder con la obligación que tengo*
com o a m i Mecenas. La otra,por la vtilidad que
dello a mis eferitos fe figue:porque com o las pie
draspreciofasnoreciben tanto valor del nom ­
b r e que tienen (pudiendo fer faifas y contrahe­

chas) com o de la perfona en cuyas manos citan:

afs,i mis obras con protedor en quien fe encier­ L I B R O P R I ­
ran tantas, y tan excelentes virtudes, con tanta
aprouacion,y fatisfacion de todos,podran librar-
fe de las calumnias y contradiciones, de los que
M E R O , EN Q J/ E
com o M om os fe exercitan en inquirir maduer- fe dize el com o entró en el m u
tencias agenas. Y afsi fuplico a v. m . reciba elle
f e r u ic io ,c o m o de perfona q u e le deíleahazer e a
dola!dolatria,y la m uchedu-
.cofas mayores. D e Madrid avcynte de Fe­ bre de Diofes de Ja Gentili­
brero, de m il y quinientos y ochenta
y cinco años* dad,acerca de varias
naciones.
Qapit ulo I. E n que fe difine efíe nombrefábu­
la,y di&e fu 'utilidady origen.

O K Q J E L o q u e de l os D i o f e s d é l a G e n t H
1 ad f<: d : f e ’ fue t o d o ficción f a b u l o f s , t o m a r e -
L IB R O . m o s Pr ‘n c *P^°» d ec larando que cofa es fábula, y
p o r q u e fe i n u e n t o efte l en g u a g e . F a b u l a d i z e n a
,Vna aola hngidaj|Con q u e fe r e p r e f e n t a v n a i m a g e n d c a l g u -
A aa cola.,
 2 Filosofíafecreta,
na c o f a . D i z e f e fegun H s r m o g e n e s defo'r faris v e r b o L a t í -
n o ;q u e q u i e r e d c z i r h abl ar , p o r q u e toda fábula fe f u nd a e n
vn r a z o n a m i e n t o de cofas fingidas y a p a r e n t e s , i n u e nt a da s
p o r los Poet as , y T i b i o s , para d e b a x o de vna h onef ta r e ­
c r e a c ió n de apacibles c u e n t o s , di chos con alguna fe me jan ^a
de ver dad, j n d u z i r a l o s l e t o r c s a muchas v e z es l e e r , y faber
fu ef eon di da m o r a l i d a d , y p r o u e c h o f a d o t r i n a . Las fabulas
vijas t o m a n n o m b r e del lugar do nd e f u t r o i n u e n t a d a s , o t r a s
d e los m ií mo s í n u e n t o r e s , y las vnas y las,otras fe d i ui dé en
Mito'.&grcas, y Apo ló gi cas , y Mi lefi as, y Ga neal ogi cas . M i
t o l o g L a es vna h a b l a , q u e con palabras de adm ir a ci ó n lignifi
ca „lgun f c c re t o n a t u r a l ^ o c u e n t o d e h i f t c r i a , c o m o . l a fa bula
q u e diz? fer V¿nus de la e f p u m a del ma r e n g e n d r a d a . D e f i e
g e n e r o d.’ fabulas t r a t ó A l b r i c o Filo f o f o , y F o r t u n o , y E p i -
<rai'mo,y C r at es A. teni enfe,y o t r o s much os .
A p o l a g k a e s vna h a b l a , e n q u ¿ f ing iend o h ab lar los an i ma
les b r u t o s , p ei fu ade a l o s h o m b r e s , iabi’a y p r u d e n t e m e n t e
v i u i n p o r lo qual por o t r o n o m b r e fe dizen fábulas m o r a l e s ,
o racionales,o amo ne f ta to i i as ,o de policía. E n efta m an er a
de alegorizar fe a ue n t a j ó t a n t o Efopo>que t o d as las fabulas
defte g e n e r o fe di zer v' Ef op ica s, de xan do en filencio m u c h o s
A u t o r e s q u e d e l l o e f c r i u i e r o n . Deft e g e n e r o d e Apológicas
a y dos d ifer éci as; vnas fe di zen Libicas¿y o t r a s E f o p i c a s : e n
lasLibica-s fe finge ha bl ar h o m b r e s , y en las Efopicas h a bl a r
b r u i o s ; y p o r q u e con las Ef op i ca s fe m ez c l a r o n las.Libicas,
divzen ¿las vnas y o tr as Efopi cas.
Mi lsi ias fe dizen. d é l a ci udad de Mi l et o >q ue es en I o n la,'
d o n d e p ri mer o í e i n u e n r a r o m y e f t a s f o n vnos d e l u a r j o s fin
f a n d a m é t o devii t u d , v r d i d o s para e m b o b e c e r a l o s l i m p i e s .
E n cRe g e n e r o .d e f ab ul a s e f er i u i o A p u l e y o f u a f n o ele o r o :
v a f s i l o f o n las fabulas de los libros de Cat i al l er ia s, f em ej a n
.‘ X d r.'m. "tes a las de q u e e l f a g r a d o Apo ll o! nos a m o n e d a q u e e u i t e -
m o s , p o r q u e no firuen lino de v n o s c e u o s d e l d e m o n i o , c o n
q u e en l o s r i n c o n e s qi ca los á n i m o s t i e rn o s. d e i aí d o D Z e l l a s ,
y mocos.fiuiano^* .
j Ge n s a-
^De la Gentilidad. $
Ge n ea l ó g i c a s fon las q ue t r a t a n d d i i n a g e , o p i r e n t e f e ó
de los Di ofc s fingidos de la G e n t i l i d á d : y p o r q u e vfan d e f b s
mas los Poet as para a do rn ar lus p o c h a s , y p o r o t r o s va r io s fl
n e s, f e l l a m a n p o e t t c a s , de las qitalcs , y de las 'IVli t n l o g ic i j ,
es mi i n t e n t o en e ñ e l i b r o e f o i u ir , po r que fue t ant a !a ex ce
j enci a v g r a n d e z a del artificio d e los a n ti g uo s en fingirías,
q u e con ellas d ec l a r a r o n vnas-vezes fegun f e n ti d o a l é g c i i -
co , p ri n ci p io s v preceptos» y o r d e n de la Filofofia -natural:
ot ras v i r t u d e s , y v i ci o 5; o t ra s fuercas y fe cre tos c e m ed i ci ­
na, y p r o p i e d a d e s de c o f i s : o t r a s h i f l o r i a i o t r a s para hal agar
y abl an da r los á n i m o s de los p o d e r o f o s : o tr as para q u e en
l o s t r a b a j o s y c a l a m i d a d e s , y p er tur baci ones .de] cf úrro, t e n
g a m o s f u f r i m i c t o : o t r a s q ue nos m u e u á n al t e m o r d e D i o s ,
y nos ap a rt en de cofas t o r p e s : y a f ú p r o c e d e n d ec la r an d o cq
fa b ul as > t r d o lo q u e coníifte en l a b er • y f u e r o n tan v i ad as
de la an ti g üe da d , y tan p r o u c c h o f a s a t o d as lasdotrinas», y
co {lumbres h u m a n a s , y a ú n a las C hr i f l i a n a s , q ue a u n en J j t .d e Irt
la fagrada E f c r i t u r a fe hallan: a d o n d e d i z e el f a g r a d o T c x - ¡u tx,fiyí.
t o , q u e fe j u n t a r o n ( c o m o en cabil do )los arboles de la m a n r.
t a ñ a , p a r a a l g a r a v n o d e l l o s por R e y . Y en o t r a p a r t e d i ' 4 . / í .rr
z e , q u e e l R e y I o a s e m b i ó e mb a x a d a al R e y A m a l i a s , q u e cs¡\u±.
; io fe quilieíTe t o m a r c o n e l , q u e fe g uar daí l e no le a c o n t e -
cieíle lo que a c o n i e c i o al c a r d o c o r r e d o r , q u e p i di ó la hija
de l C e d r o del m o n t e L i b a n o , para cafarla co n í u h i j o , v a la
f a z o n pal land o las bcítias del m o n t e L i b a n o p o r alli, !c c o ­
m i e r o n el cardo>que p r a f u m i a c o n t r a e r p a r e n t e f e o con el
C e d r o . E l p r i m e r o q u e e f e r i u i o fábulas f ue A l e m o n , fe-
g u n l i i d o r o . Y l a c a u f a q u e a l o s á n t i g u o s m o u t o e f c rc u ir
e n e f i e g e n e r o fus f e c r e t o s , y ot ras cofas fe gun P l a t ó n ,
fue para m o f t r a r a los n i ñ o s d o t r i n a ^ " a f i c i o n a r l o s a e l r a , u
d o r a n d o l a c o m o p il d or as c on l o s f i n gi m i e nt o s de apa- f
cibles c u e n t o s , c on los q u a l e s , n o fol o los haz ia n a t e n ­
t o s , mas m u y co di ci of os de fa ber lo q u e d eb a x o de aquellas
f a bul as fe e n t e n d i a : o p o r q u e e[te g e n e r o de e ícri ui r es mas
■fácil par a e n c o m e n d a r cofas a la m e m o r i a , P o d u a m e s t a m -
A z bien
i* «
4. Filofo fa fe creta ,
b i e n d e z i r , q u e el p oco papel y r e ca u d o párá efcrí üí r que te
r í a n en aquel t i e m p o , les d e ui o necefsitar a vfar de las f á b u ­
las, para declarar m u c h a s cofas con pocas p a la br a s. Y t ábi en
el no q u e r e r q u e fus f e cr e to s fueffen c o m un es a t o d o s , p o r ­
q u e de la fue rt e q u e el vi no p ierde algo de fu fer,o fuauidad
p u e f t o en mal os vafos:afsi las cofas diuinas de Filofofia,pue
ftas en m o d o q u e lean vul gares a r uf t i c o s , fe c o r r o m p e n , y
p ie rd e n m u c h o de fu eftima.
E C i n c o m o d o s fe p u e d e dec lá rár vna f ábula , c o
D uienea faber,Literal,Alegorico,Anagogico,Tro
p o l o g i c o , y Fifico,o n a tu ra l . S e n t i d o l i t e r a l , q u e
p o r o t r o n o m b r e di ze n H i f t o r i c o , o Parabólica*
es lo m i f m o q f u e n a l a l e t r a de la tal f a b u la , o e f e r í t u r a . S e n ­
t i d o al egor ico es vn e n t e n d i m i e n t o d i u e r f o de lo q u e la fa-
b u h . o e l c r i t u r a l i t e r a l m e n t e d i z e . D e r i u a f e de A l f e o n , q íig
ni tica d i u e r f o , p o r q u e d i zi en do vna cofa la l et ra , fe e n t i e n d e
o t r a cof a di uer fa. A n a g o g i c o fe dize de A n a g o g e , y A n a g o ­
go fe d er iu a de A n a , q qui era d e z i r ház ia a r n b a , y g o g e gui aj
q u e q u i e r e n d e z i r g ui ar h áz ia ar ri ba a cofas altas de D i o s .
T r o p o l o g i c o fe di ze d e T r 0 p o s , q u e es reuer fi o, o c o n u e r l i ó ,
y l ogos , q ue es pal ab ra, o r a zó n, o oraci on: c o m o q u i e n d i -
xefTe,palabra,o oraci on c óu e r t i b le a i n f o r m a r el ani ma a b u e
ñas cof tu mb re s .F i fi co o nat ura l,es f e n t i d o q u e declara a lgu
na o b r a d e n a t u r a l e z a . E x e m p l o t H e r c u l e s h i j o d e I u p i t e r ( f e
g u n f ingi mient o p o é t i c o ) c o n c l u y d o s fus t r a b a j o s v i t o r i o -
f o , f u e c o l o c a d o e n el C i e l o . T o m a n d o efto fegun f e n t i d o li­
t e r a l , n o fe e n t i e n d e o ti a cofa mas de lo que la le t ra fue n a «Y
f e g u n A l eg or ía , o m o r a l i d a d , po r He r cu l es es e n t e n d i d a lá
j ri tori a c o p t r a l o s v ic io s, Y fegun f e n ti d o A n a g o g i c o figni-
D e la Cjentiltdad* Tib%h ¡
fic i el l e u a n t a m i e n t o del a n i m a , q u e defprec>a las cofas m ú -
d a ñ a s p o r las celeftiales, Y fegun f e n t i d o T r o p o l o g i c o p o r
H e r c u l e s fe e n ti éd e vn h o m b r e f u e r t e , h a b i t u a d o e n v i r t u d
y buena s c o f l u m b r e s . Y fegun f e nt id o Fifico, o n at ur al , p o r
H e r c u l e s fe e n t i e n d e el S o l , y p o r fus d o z e t r a ba j o s, o h a ­
za ñas ,l os d o z e í ignos del Z o d i a c o f o b r e p u j a d o s del p o r p a f-
f a r p o r ellos en vn a ñ o . Y es de a d u e r t i r , q ue los tres f e n t i
dos v l t i m o s , p u e f t o q u e fean n o m b r a d o s con d i u e rf o s n o m ­
b r e s , t o d a via fe p u ed e n ll amar A l e g o r i c o s , p o r q u e c o m o h e
m o s d i cho , A l e g o r í a di zen a Lo q ue es d i ue rf o del f e n t i d o
h i f t o r i c o , ó l i t e r a l . Y l o que deftos f e n t i d o s e s mi i n t e n t o d e­
c lar ar en las f abulas , e s el f e n t i d o H i f t o r i c o , v el Fifico v
M oral, 7 1
Capitulo HlSDiz^e que la ador ación,oreíi~
giones cofa,a quien naturalmente elhom -
bre fe inclina,yque opinion tm ieron los an­
tiguos de D io s .
E L A S p e r f e c i o n e s d á d a s á la n a t u r a l e z a h u m á n i , '
ni nguna a y q u e mas e ft imada , y mas pr opi a fea al
h o m b r e , q u e l a a d o r a c i o n y reli gi ón, p o r q u e n u e f -
t ra an i ma f e g u n o p i n i o n de P la t ón , l u e g o q u e de la
m a n o de D i o s es c r ia d a, p or n a t u r a l , y c i e r t o m o u i m i e n t o , f e
b u e l u e a el c o m o a fu criador,al m o d o de hija a m o r o f a d e p u ­
r o delfeo de v e r el p a d r e , c o m o el f u e g o q u e en la t ierra es
e n c e n d i d o p o r v i r t u d de los c ue r po s f u p e r i o r e s , proc ura e n ­
c ami nar fu l l a m a e n q u a n t o pu ed e h u z i a l o alto-.afsinueftra
a ni m a , q u e con vn i n ft i n t o n a t u r a l fe frente criada di urna­
m e n t e , haz ia efta d iu i ni da d fe b u e l u e , y de 11ea,y adora: p o r
A 3 lo
6 > Filofeifia fecreta¡
l o qual n in gu n a g é t e h u u o ni á y , q n e n o c r eyef íc a u é r qúlefi
merecieífe fer t e m i d o , a d o r a d o y f e ru i do , a q u i e n l la ma ro n
D i o s . E í t o q u i f o fenti r l a m b l i c o Fi lo f of o, d i z i e n d o , q u e
c i e r t o fu eg o d i u i n o vi ene a h e r i r a n u e í l r o a n i m o , de q u e fe
le ligue al h o m b r e vn n a tu ra l a p e t i t o del a m o r de D i o s . Por
l o qual q u e r i e n d o m u c h o s feguir efta o p i n i o n , d i x e r o n , q u e
P r o m e t e o d e c e n d i o el f ue go d i u i n o del C i el o , co n el qual
d i o fe r, y vida al h o m b r e q u e de b a r r o f o r m ó , defte n a t u -
ralfuego diuino,de q D ío s (e n té d id o por Prometeo ) formó
al h o m b r e , f a l e la caufa , p o r q u e q u a n d o alguna cofa nos f u -
cede de b i en , ó de m a l , f u b i t o a nt es q u e o t r a alguna coní i-
d er aci on l n g a m o s , a l e a m o s los o j os al C iel o, j u n t a n d o las
m an os , c o m o que n a t u r a l m e n t e el h o m b r e e n t i e n d e , y líen­
t e q u e de l o a l t o fucede t o d o , y fe inclina a dar gracias al qu e
lo e m b i a , que fon e f e t o s d e a d o r a c i o n , y d e que a y D i os , á
q u i e n t e me r y ámar . P e r o qual fea efte D i o s , o íi e s v n o ,
ó . m u c h o s , f u e r o n varias, y di uerfas las o p i n i o n e s de los Fi-
lüfofos. a nt i gu os . T h a l e s M il eí io di x o fer D i o s v n e n t e n d i -
m i e n t o , ó a n i m a , q u s del agua’ e n g e n d r ó t od as las cofas.-por-
q u s efte pareciendole que fin h u m i d a d . ning un a cofa fe p o -
d i i eng end ra r , t u u o o pi ni on fer el agua p r i n c i p i o de t odas
las cofas. P i t a g o r j s d ixo fer D i o s vn a ni mo e f par ci do p o r
t od a s las cofas del m u n d o . C l e a n t e s , y A n a x i m e n e s , d i x e -
ron fer D i o s el ayi'e,y qu e del fe en ge ndr aua t o d o , y que era
i n m e n f o , y i n fi n i t o , y li empre en m o ü i m i e n t o , p o r q u e les
p ar eci ó, q ue fin ayr.e y r e f p i r a c io n , ni n g un a col a pedi a vi-
u ir. Anaxagoras anees d e f t o s . y Xe nof an es d i x er on fer D i o s ,
vn e n t e n d i m i e n t o infinito j i m t o con t odas las cofas. S t r a-
t o n di xo fer Di os la nat ur al eza .C ri fi po d i x o fer D i o s c l f u e -
g o . M a c r o b i o , y Al ci neo , di xe ro n fer D i o s el Sol, y Sa L u -
m , y las Eftrcllas. T e o d o n c i o , dezia fer la t i e r r a . O t r o s
penia-ron, q u e el ani mo del h o m b r e era vna p ar ii cul a d é l a
d; üinidad, que afsi re Tul ca r Ia della, c o m o c e n te l la q u e falta
del carbón en ceñido: y afsi pen faron que el a n im o era D i o s ,
y q u e - c o m o de vna centella g r a n de faltan en c l a y r e otras
peque-
T>e la G entilidad. 7
p e q u e ñ a s , áf si t e n í an que t o d o s los ef e to s y f u e r a s del
a n i m o e r a n D i o f e s , y íi ei afeólo era a f t i u o , llamauanle
D i o s m a c h o , y fi era p af s iu o l l a m a u a n l a D e h e f a h em br a : el
q u a l d es u ar io n o le t ení an t o d o s , p o r q u e c o m o a r g u ye T u -
l i o , fi el a n i m o del h o m b r e fu era D i o s , n o i g n o r a r a c o f a al­
g un a. Y d i ze mas , q u e defta maner a de D i o f e s hechos
de la r a z ó n É f i c a , la aula t r a t a d o Z e n o , y def nues la e x - natura.
pl icar on C l e a n t e , y C r i f i p o , d i z i e n d o , q u e la f o r t a l e z a de
D i o s d er i u a d a en el a n im o del h o m b r e f u e r t e , fe l h m a u a
M-ifs , defte n o m b r e M a r s mar is , p o r q u e la f o r t a l e z a
an¡ma a l os m a c h o s . A l a m o r de D i o s l l a m a r o n C u p i d o ,
p o r q u e fe d e r i u a e n el a n i m o del a m a n t e . L l a m a r o n M i -
n e r u a a la Sabi durí a , d er iu a da en el a ni mo del f a b i o . A
l a P o t e n c i a g e n e r a t i u a , l l a m a r o n V e n u s , que era c o m o
v e n a de la g e n e r a c i ó n . , y afsi p roc edí an de l os d emas
D i o f e s , y D i o f a s , q u e f egun efta faifa o p i n i o n de G e n t i l e s
f e n o m b r a r o n de las f ue r z a s , y e f e t o s del a n i m o . O t r o s
c o n el d i f e u r f o de la r a z ó n , co ns i de r an do la m í l a g r e f j
h e c h u r a , y d i fp o f i c i o n d e l v n iu e r f o , y la p r u d e n c i a
de la o r d e n de n a t u r a l e z a , al q u e lo o r d e n ó , y cr ió , y
h i z o de nada , l laman D i o s , c o m o es la v e r d ad , y D i o s
f e g u n fan I f i d o r o q u i e r e d e z i r , T e m o r , q u e p e r t e n e c e
p r o p r i a m e n t e a la fa nt ifs ima I r i n i d a d , del P a dr e , y
de l H i j o , y d el E f p i r i t u S an t o , a la qual T r i n i d a d fe
r efi ere , t o d o l o q ue de D i o s fe p u e d e d e z i r . O d e z i m o s 7-
D i o s d e , d o , das , p o r q u e fe e n t i e n d a fer d a d o r de t o d o s
l os b i e n e s del m u n d o , y efte D i o s es e t e r n o , é i nfi ni to, c
i n u i f i b l e , y vn e f p i r i t u i n c o r p o r e o ; que t o d o lo
l l e n a , y a efte S e ño r fe deue la r e l i g i ó n , y
a d o r a c i o n y fe rui ci o, de q u i e n en o t r o
l u g a r d i r e m o s mas.
A4
 8 Fílofofia fe creta] 1 ‘D e la Gentilidad.Lib. /. p
Qjpitulo l i l i . D 'ii^e como la diuerfidadde d m m o s ) p o r q u i t a r l e el c o r r i e n t e q u e l leuaua de b u f c a r l e , y
h o n r a r l e a íi: p e r f u a d i e r o n l e q u e a qu e l l o que b n f c a ü a , e s l o E„ ¡4t)
las lenguas caufo la muchedumbre de los q u e l e p o n e n en la fantalia » y c o n i n t e n t o de e n g añ ar l e l e
Diofes déla Gentilidad. d e z i á cofas v e n i d e r a s , y h a z i á cofas q ue a las g e n t e s li mpi es l * rac' en
les parecí a fer fobi e n a t u r a l e s , c o m o dize £ u f e b i o , y f a n ¡ " f n£
A e u f ttii n.
Aguf n. ' ' ’ 1‘ Cít;
lil.i.c d . I j ^ T o d a la p r i m e r a e da d an tes del diluiiio de 24. de u -
y . de las N ° e , a u n q u e los h o m b r e s en m u c h a s cofas pe c a- u i t a te V t i
tkflitucío Ij y r o n , n o fe lee , ni fe o ye d e z ir q u e h u u i eí l e a ui do QapituloV. Como los Egypcios fueron los
fies. **“ i d o l a t r í a , p o r q la i d o l a t r í a fegun L a ñ a n d o e n t r ó
e n t i m u n d o p o r i gnoranci a, y en ranto q l a lengua fue vna,
primeros que adoraron el SoLy U L u -
n o p u d o auer tan g r a n d e ignorancia ent re la gen t e , p o r q u e na.
í e m p r e tení an cjuien les tnf cñ aí fe la ver dad, y t o d o s c ó u e r
auá vna c o f a, t e n ié d o para ello m a e í l r o s d e ant igua t d ¿ d : co
O S P r i m e r o s que c a y e r o n d ef pu es del d i luu io en

L
rno N o e , q u e de las ob ra s de Di os v e r d a d e r o fe a c o r d a u a n . y
el e r r o r de a d o r a r al S o l , y Lu na , y t e n e r l o s p o r
n o podían p e r d e r el c o n o c i m i e n t o de vn D i o s > c r i a d o r , y h a -
D i o f e s , f u e r o n los E g y p c i o s , fegun Laét áci o F i r - í?7 ¡a¡ ¡ft
Zeaor ae t o d o lo criado . Y afs',íi íi emp re t o da la g e n t e t u -
m i añ o , y D i o d o r o Siculo , y la cauía p o r q u e efla fí¡rííC¡0
ui era vna lengua y c o n u e r í a d o n , n o p od ía n caer en tan ° r a n
g e n t e fe d i o a a d o r a r a las cr ia turas mas q u e o t r a s , fue q u e „ es ¡
i g n o r a n c i a , q u e c reyef len auer o t r o D i o s . f a l u o a q ue l q u e el
c o m o g e n t e de poca p o l i c í a , n o t uui eí íe n cafas , c o n t e m p l a - Cí1,, ’2 * **
d i l u u i o a u i a e m b u d o f o b r e l a t i e r r 3jy l i br ado del a N o e , y a
los que con el eran en el ar ca . Ma s fegun afirma L a ñ a n d o en uan el Sol, y L u n a , y los o t r o s c u e r p o s celeftiales: y v i e n d o
l o s p r o u e c h o s q u e t raí an a t o d o s con fus m o u i m i e n t o s , ere
el libro alegado,la i n t r o d u c i o n de los D i o fe s , e i d o l a t r í a , h u -
y e r o n fer D i o f e s . T a m b i é n el a d or a r e l l os c ue rp os celeítia I / £ . i 6 c'.
u o o r i g e n d é l o s edificadores d é l a t o r r e de B a by l o ni a ; los
les fue do t r i n a de C h a m , t e r c e r o h i j o de N o e * p o r q u e eíte fe n .de (¡ni
qual es no e n t e nd i e n do f e po r la diuerfidad de las lenguas fe
g u n fan A g u f t i n , p o b l ó á E g y p t o , y fue gr a n i n g r o m a n t i - t a t e .
h u u i e r o n de r e pa r t i r p o r diuerfas t i e r r a s , y a c on t e c í a q u e e n
c o , y am g o de vfar de las cof a s na tu ra l es p o r nial: y no e( li ­
al gunas l enguas a u ia f ol o s h o m b r e s m a n c t b o s , q u e de l a s c o
m a n d o en n ad a la d o t r i n a q ue le atiia e n f e ñ a d o fu p a d r e ,
fas c o n o c i m i e n t o p e r f e t o no t eni anrlos q u al es , y los q u e d e -
del v e r d a d e r o D i o s » d e t e r m i n ó inuencar cofas n u e u a s , y ef-
Hos n ac ie ron , no hal lando q u i en de la d i u i n i d a d ¡es dieíTe
t r a g a r a l o s h o m b r e s , y a tr a e r l os a que creyeffen lo q u e el
c i e r t o c o n o c i m i e n t o , c a yer on en e r r o r e s , d e f c o n o c í e n d o a
d e z i a , y h a r í a ; y ¡a mala i ncl inaci ón de los v n o s , y la i g n o ­
lu C r i a d o r , y ador an do íus c r ia t ur as , creyandi!) y l l a m a n d o
rancia de o t r o s , p u d o en ellos t a n t o , q ue f á c i lm en te fe d e j a ­
D i o f e s a l os que no lo e r a n , a y u d á n d o l e s la maldad d é l o s
r o n v en c er de la mala d o t r i n a que les daua el m a l d i t o C h a m .
d e m o n i o s - y el a bo rr ec í m i e n t o que t i e n e n de d e f i r u y r el lí-
nage h u m a n o : p o r q u e ellos c o n o c i e n d o la i n c l i na ci ó n , y el C r e c i e n d o mas el m u n d o , vi no la cofa a t ant a c e g ue da d, q fe
i n c l i n a r o n a a do rar cofas mas baxas , p o r q u e ni nguna cofá
a r d e n t í s i m o d e b o q u e t iene e l h o m b r e de hallar a D i o s , y
hallai on ellos en la t i er ra , en la qual h uu iel ft n algún p r o -
q u e n o fe hal l a íin ad or ar le ( c o m o en e l p r e c e d e n t e c a p i t ul o
u c c h o q u e no la r e , u e r e n d a f í e n , y t uui eí Tenen m u c h o : p o r -
dixi; A 5 q u e / .............

í
 10 Filofofiafe eretil,
q u e j u z gá uá n q u e aq uell o n o p o d i a v e n i r , fino p 0 r v o l u n -
, _ t a d D i u i n a ; afsi lo l íent e T u l i o . P o r e í t o ador auan los
lib .i.d c E g y p c i o s el a g u a , p o r los p r o u e c h o s q ue della fe l i g u e n , y
NAtura. p o r q u e en E g y p t o no l l ue ue ; y vi en d o la necefsi dad del la,
i-corum. y la pri uaci on q u e t i e n en , ef ti ma r on la m u c h o . D e f t o s p a l ­
i ó )a dei dad del agua a los G r i e g o s , y de los. G r i e g o s a los
T r o y a n o s , y de los T r o y a n o s a los R o m a n o s . Por efio mi f-
m o a d o r a r o n k s b e í l i a s , y viles a n i m a l e s , po r el Ínteres y
Lií>.i j . d e p r o u e c h o q ue les t r a y a n . D e í l o es t efi igo E f l r a b o n , y Dio-!
Gee.li. 2. d o r o S i c u l o ; l os q u a l e s d i z e n q u e ado rau an g a t o s , p e r r os ,
lobos, bueyes,o toros, ouejas, c o m a d r e j a s g ü i l a s , cigüe­
ñas. h al cone s , c o c o d r i l o s , y afsi a o t r o s ani mal es , c o m o de
l íos tuuielTeh algún p r o u e c h o , o d a ñ o . D i o d o r o Siculo di -
ze , q u e la^ caufa p o r q u e ad or au an los E g y p c i o s ( e n g e n e ­
ral ) l o s aní mal e s , era p o r q u e en las g u e r r a s p o n í a n en fus
e f h n c k n e s i n í i g n i s s d e a n i m a l e s , y q u a n d o v c c i a n >t e n i a n
fer la caufa la tal fe ña 1, y en m o d o de a g r a d e c i m i e n t o á d o -
rauanla. r ~ “*
l'tí.u .d e . K u fi n o d i z e , q u e los E g y p c i o s en m e m o r i a de I o f e p h , In"-
¡ « U flc r U j o d e l a e o b , p o r el b e ne f ic io que auia h e c h o a los de a q u e -
Eiiefiañi. I b t ie r r a , f u f t e n t a n d o l o s en a q u e l l o s fí ete a ñ o s de la g r a n d e
c & f .A i .y h ambr e. , c o m o fe lee en el fa grado v o l u m e n , pul ieron v n
■ í d o l o l b n i a d o S e i a p i s , t e n i é n d o l o por p a t r ó n de t o da l a t i e r
ra; y afsi auia en Al exandri a de E g y p t o vn t e m p l o f a m o f o ,
q u e era ce le br ado de t odas las gent es d o n d e eí tau a, vn a e f t a l
t u a grande en fu n o m b r e , q u e t enia pu er to el d e d o en los la-1
bi os , para d e n o t a r q u e t o d o el m u n d o callafle , y n o fe a t re ^
uieffe nadie a de z i r , qu e auia fido h o m b r e m o r t a J ( c o m o lo t o
ca M a r c o Barr on ) y el que tal dixeíTe eftaua puef ta pe na q u e
muriefTe. ■-
O t r o s t ienen q u e los E g y p c i o s , p o r d e n o t a r l os ef e tos
q u e el Sol caufa con fus m o u i m i e n t o s p r o p í o y r a p t o , a n d a n
de? p o r el Z od i ac o , a d o r a u a n vn b u e y , o t o r o n e ° r o y g r a n ­
d e , y i os t eí Keu los m u y crecidos, y los pelos al r e u e s , d e f d e
la c o l a a la c a b e r a , y llamauál e A p i s . P o r la n e g r ur a deí te aní
mal
D e l¿t Geu tilidad. u
m a l d e h o t á ü i ñ e l e f e t o q u e e l S o l c a u f a e n los c u e r p o s h u -
m a n o s , q u e d e b l a n c o s l o s p ar a n e g r o s , y c o m o f u e n t e q u e
e s d e l a g e n e r a c í o n d e t o d a l a n a t u r a l e z a , p a r a l o qual d e no
t a r le a t r i b u y e r o n l o s t e í l i c u l o s g r a n d e s , c o m o i n f t r u m e n -
t o s que fon de la tal g e n e r a c i ó n . P o r la p o l l u r a de los p e ­
l o s al c o n t r a r i o de los o t r o s t o r o s , fe daua a e n t e n d e r el ffio
u i m i e n t o p r o p i o d el Sol fer c o n t r a r i o , y al r ebes del q u e ve
m o s al p r i m e r m o b i l h a z e r . O t r o s p o r efto mi fraó d e n o - ,,
t r . r , a d o r a u a n al mi fi no Sol en figura de e fear ub aj o , q u e es
a ni m a l negr o, p o r h di cha caufa , el q ual r e m p ú j a l a p e l o t a . ? 12* ■■1
de l fuz io ef ti ercol , al re be s de lo q u e tiene la p of iu ra , y fi- n 1 0
t í o del c u e r p o en el tal m o u i m t e n t o . A u t o r def to es Pli ni ó.
Le a qui en q u i l i e r e ver eftas vani dades mas a la l arga , a L u - nt r
c i a n o , y a A l e x a n d r i n o , y a fan A g u í l í n , l i b r o a. ca pi tul o z z . t a u r t 0 '
y l i b r o 8 , c a p í t u l o 26. de fu C i u d a d de D i o s .
Capitulo V L Como los Caldeos adoraron
elfuego*
L OS P r i m e r o s q u e á d o r a r o n el f ue g o , f u e r o n l os
C al d e o s , y el qu e en-ello los i mp n lo , fue N e m -
r o t n i e t o d e C h ai n , q u e fegun í o f e p h o fue i d o ­
l at ra , y el q u e m o f l i ó a los h o m b r e s a á p a r t a r f e i .r . 9.
d el t e m o r de Di os , y a ador ar el f ue g o: p o r q u e paífado ya el ar,ti-
d i l u u i o de N o e , en el q u a l e l i n u n do po r a gu a p e r e c i ó , t e- ¿juk
m í a n que o tr a vez perecieffe p o r fu ego , y p o r e f t e m iedo
le ador a ua n . Y para p e r f u a d t r q ue l leuaua v en t a j a a t o ­
das las d e m a ; cofas que a d o r a u a n , d e z i a l e s q u e m i r a f -
fe'n corno el f u e g o q u e m a u a , y c o nf u mi a t o d o el o r o , y pla­
t a , y l a s d e o u s m at e r i a s de que fe h a z i a n los o t r o s D i o -
f e s . M a s e f t a adoracio'n del f ue g o q u i t ó con vna i n u e n - z n f u f.ijle
clon m u y d o n o f a , vn S ac e r d o t e de C a n o p e C i u d a d de r¡aEc¡cf;x
E g - y p t o , f e g u n e f e r i u e R u f i n o . Y la i n u e n c i o n f u e , q u e efte pea.
Sacer-

S a ce r do t e t o m ó vna t inaj a de t i e r r a , h ec ha con m u c h o s , y
m u y m e n u d o s aguj e r o s , l o s q u a l e s c o n cera a t a p ó : y ll enól a
d e agua, y p o r q u e no fe vi eff e,pi nt ól a con diuerfas c o l o r e s , y
t o m o vna ca bera de vn I d o l o a n t i g u o , y pufol a f o b r e la t i ­
naja m u y c om pu ft a . L o qual h ec h o di xo, q ue era v n D i o s e l
m a s p o d e r o f o de t o d o s los D i o f e s , y defafio a los C a l d e o s q
vínielíen con fu D i o s el F ue go , pa ra exa mi na r qual era mas
f o d e r o f o . L o s Ca l d e o s co n la confianza que t en ia n del f u y o ,
y acredi tar le ma s, vi ni ero n d e bu en a gana,y m u y f e g u r o s .
H e c h o pues vn gran f u e g o , e l fa cer do te p u í o fu tinaja con fu
D i o s en m e d io d e l a l u m b r e , y c o m o el calor derritiefTe la c e­
r a , c o m e t o a de Hilar fe el agua d e li ca d am en t e íin fer fenti do,
de q u e f e a p s g o la l u m b r e : y afsi falio véc edora la t inaja p o r
m a t a r el fu eg o. L o qual vifto p o r los q u e eftauan p r e f e n t e s ,
d e x a r o n l uego el f ue g o qu e t e n i an p o r D i o s m u c h o t i e m p o
au ia, y a d o r a r o n a la t i na ja , y f ue l l am ad o el gr a n D i o s C a -
n o po .
Capitulo V IL D i X j como en tres modos
entro la / dolatria en el mundo i j que ídolo
fue primero adorado .
N E L l ibr o de la Sabiduría fe p o n e tres m a n e r a s de
i n t r o d u z i r vatios y vanos D i o f e s al c o m i e d o , v n o s
fueron q ue l la ma ró D i o f e s a las m a y o r e s cofas que
ler penf aron ,d e q u e algún p o de r o v i r t u d tenian fo­
b r e el mundo,afsi c c m o los que d i x e r o n f e r Di o f es el S o l , L u
n a , y Ef tr c ll as ,y las grandes aguas, y los fue r te s v i e n t o s , y a
eftos l a E f c r i t ura llama v a n o s , p o r q u é no hallaron c o n o c i -
m i é t o d e D i o s , e m p e r o cúlpales m e n o s q u e a t o d o s l o s o t r o s ,
p o r q u a n t o eftos con i n t e n c i ó n de faber p e n f a n d o e f t o fer
v e r d ad , d au ál a h o nr a d e d i u i n i d a d a aquell a cofa q u e cr e ía n
fer m a y o r en t o d a s .
Li
T>e la Gentilidad. L ib .l. J3
La fegunda manera de I n t r o d u z i r D i o f e s , o I d o l o s , fu*
q u a n t o a q u e l l o s , q u e po r fu v o l u n t a d a los h o m b r e s l la ma ró
D i o f e s , n o a u i e n d o caufa de l l am ar lo s afsi, p o r q u e ellos los
auiá hecho c o m o alas i m a g e n e s , o r e t r a t o s , que los h o m b r e s
de b a r r o , o m a de r a, o de otras m a te r ia s h i z i er o n por memo>
r i a , y efto llama el L a t i n o l i mu l ac r o, v c ó t r a eftos haz e la E f
c ri rura mu ch a r e p r e h e n í i o n . D i o f a n e s , y Ful ge nci o M i r c o l o ¿ ' M - An
g i o .d i z e n q u e S i r o f a n e s E g i ci a no h o m b r e r i q u i f s i m o , t e n i a n l ue‘ía,-~
v n h i j o f u c c e f T o r e n f u e f t a d o , q u e e r a l a c o f a q u e mas en la s*
vi da amaua,Lleuofele D i o s , y co n el angui ll a de fu do l or ( q u e
p r o c u r a r e m e d i o s de c o n f u e l o ) h i z o vn r e t r a t o de fu h i j o p a
ra t e n e r l o en fu cafa p o r m e m o r i a , i g n o r a n d o q u e el r e m e d i o
d e fus t ra ba j os es el o l u i d o , y e f t e fe l lamó I d o l o , q u e f e d i z e
de I d o n i n e n G r i e g o , q u e q u i e r e d e z ir re co rd a ci ó n de d ol o r ,
o fi gura,o fi mul acr o de d o l o r , o de I d o s , e i , q u e q u i e r e d e z i r
f o r m a , y de a qu i fale I d o l o d i m i n u t i u o , que es lo q u e en La­
t í n d i ze n f o r m u l a ; y afsi ya fea f o r m a , y a f o r m u l a , a e ft o di­
ze n I d o l o , y de aqui i d o l a t r í a , q u e es f e r ui ci o , o a d o r a c i ó h e
ch3 a I d o l o . H e c h o efte I d o l o , o r e t r a t o , t o da fu familia p o r
c o n t é t a r , o a dul ar al f eñor le a do r a u a . O t r o s c o m o E u f e b i o , e n fu c«-
y T r o g o P o m p e r o , N i n o h i j o de Belo p r i m e r o R e y d é l o s A f roñica,fo-
í i r í o s , n i e t o de N e m r o d , d e c é d i e n t e de C h a m el mal h i j o de Ire el \ , l i
N o e . f u e el p r i m e r o , y el M a e f t r o de la hi ft ori a Ecl eíi af ti ca, íro de ru-
d i z e n que h i z o I d o l o , p o r q a ma nd o m u c h o a fu p adr e Bel o, $ino, f i -
d e f p u e s q ue mu ri ó m a n da do h az e r fu r e t r a t o , o ef tat ua m u y bre el Ge­
ni n a t u r a l . y p u e f t a e n vn a po f en t o, pa íT a nd o p o r d el ant e h a - ncf.cajiir,
zia r euer enci a y a c a t a m i e n t o c o m o íi e f t uu i e r a v i u o - y m an - 40.
d ó a fus criados q u e la honraíTen, c o m e n t a d o p r i m e r o a ma
ñer a de- obedi enci a:y c o m o en efta i n u e n c i o n , e l d e m o n i o h a
l ió ocaíi on, h i z o q u e dieíTe r efpueftas de t o d o lo q u e le p r e -
g u n t a u a , c o m o fi viuo e f t u u i e r a j y afsi el q u e v i u o , e r a h ó b r e
m u e r t o , f u e p o r i g n o r a n c i a , o a m o n o t e m o r , olí lonj a de l os
c r ia d os y f ubdi t os deificado. A y u d ó m u c h o «í en do q N i n o
al padre m u e r t o t a n t o amaua,fe c o m e n t a r o n a f a u o r e c e r , r e
t r a j r e nd of e q u a n d o a l g u n d e l i t o c o m e t í a n en e l a p o f e n t o d ó

Filofofa fecrcta,
de eftauá el retrato,'cíe l o qual N i ñ o h ol g a u a , y no folo les
p e r d o n a b a p o r e l l o fus er ro res » mas aun co nc e di én do l es lo
q u e . m a s le d e m a n d a u a n . D e f l o vino el c o m e n ^ a r f e a h u m i ­
l lar deiante la i m a g e n , y el adoi arla,hafta q ue la mala cofiura
b r e !o c o n u i r t i o en l e y general ; dé lo (¡ualNino m u y c o n i é -
t o d e q u c l a h o n r a d e í u i ma ge n crccia , o r d e r ó S a c e r do t es
que le hiziefTen facrificios allí, y p o r t o da fu t ie rr a g e n e r a l ­
m e n t e , y afsi c o m e n t o Belo fer t e ni d o po r D i o s , y l lamá­
ron le e 1. D i o s B e l o . Y l i g u io f ed ef te p ri n ci p io ,q u e las i m á ­
g e n e s ^ r e t r a t o s q ue dél os m ue rt o s al p ri nci pi o fe hazian pa
ya m e m o r i a d e l l o s , y no pa“a ad or a rl as , (i c r j n de gent e c o ­
m ú n eran p a r t i c u l a r m e n t e v e n e j a o s : y. ii eran de grandes fe
ñ o r - s , g e n e r a l m e n t e de t o d o s .
R c c e b i d o Belo p o r Di os de rodas las g e n t e s que eran d e
la f c ü or ia de N i ñ o , q u e í o j u z g a u a a t oda Aí i a, y hafta L i b i a ,
h i zo a t odas aquell as tierras venerarle po r t al . Y c o m o las g é
tes fueffen de diuerfas l e n g u a s , n o t ení an vna man er a de p r o
n un ci ar , ni de acabar el vocablo ; y afsi al gunos lo l l a m a r o n
B e l , c o m o fe lee en D a n ie l c apit ul o 14. o t r o s lo l lamar on
Baal, c o m o fe lee N u m e r . capitulo z z . y en el 3. l i b r o de l os
R e y e s c s pl t u l o 18. y en el l i b i o 4 . R e g u m , c a p i t u l o 1 0 . o t r o s
le dezian Baalin, c o m o fe lee en el l i b r o 1. R e g u m , c a p i t u l o
•j. o t r o s le l lamaron B e e l f c g o r , c o m o fe Ice en el Pfal mo
105.Y efte es n o m b r e c o mp ue f to de Bci ,f ego r: p o r qu e f e gor
es n o m b r e de m o n te , en el qual los de M ^ a b ad or auan e ftc
I d o l o , p o r q u e t enian alli fu T e m p l o , y po r e ñ o c o m p o n í a n ­
l o llamándole Becl fe gor , c o m o qwíeñ di xeí fc ;e l T e m p l o de
Bolo q u e cfta en el m o n t e f e g o r : y afsi en o t r a s n i u c h a s m a -
n e r a s ,f e gu n las diuerfas regiones q u e le v e n e ra us n . Y a u n ­
q u e eílos n o m b r e s t i en en diuerfas t e r m i n a c i o n e s o finc^,
f e g un condicion de di u er f as l e n g u a s , c o m o t i en en p r i n ­
c i p i o de vn folo n o m b i e , t o d o s c om ie nz a n
po r vna m a n e r a q u e e s
“ M ’
JProJí-
D e la (gentilidad.l 'jb j . ay
‘Profigue la mifrna materia delcapitido pre­
cedente*
V C B D I O D e f p u e s o t r o e r r o r , q u e q u a n d :>a l ­
S gún h o m b r e e r a f a m o f o , e n algún f i b e r , o v i r t u d , a f ­
i l e n g uer r a c o m o en p a z , o q u e i n u e n t a u a al g un a
veilidad a la r e p ú b l i c a , la g c u t e ruda par eci end ol e q
a c u e l l o era vna gran co f a, no c r e y a n q u e fuelle o br a l iuma -
n mas d i u i n a , y tení al os e n m ü c h o , y q u e r i e n d o mo ft ra r e -
fti mar la e n m u c h o , arrodillauanfeles-, y a d o r a u a n l o s , y de 1-
p u e s de ya m u e r t o s t e n i a n q u e le h a z i a e f t i ella,a la c|ual lia- . . ,
m a u a n D i o s , y eftas caufas da f a n I f i d i o , y T u l i o . L a f h n c i o ' J,c‘ 1 ’•
e n fus di urn as i n f t i t u c i o n e s di ze , q u e los R e y e s en . c o m ún ' V 7 '
f u e r o n a d o r a d o s p or D i o f e s , vnas vezes p o r t e m o r , c o m o L ' ‘ " a
N a b u c o d o n o f o r R e y de B a b y l o n i a , el qual c o m o fe lee en t!lJ a 'Cl'
D a n i e l , h i z o vna el lat ua d o r ad a de fefenta c o d o s de a l e a r a , -caí'" b
y feys.de a n c h u r a , y m a n d ó a t o d o s l o s d s f u R e y . n o q u e a-
q u e l l a fola eftat.ua a d o r a f l e n , y q u e n i ng u n a o t r a h u u i c í k , y
l os fu yo. s t e m i e n d o fu ira lo h i z i e r o n : y p or e l l o d ize P e t r o -
n i o , q u e el t e m o r h i z o los I d o l o s . O t r a s vezes q u a n d o auieiv
•do r e c e b i d o benefi ci os d i a l g u n o s , n o f a b i e n d o c o n q u e los
f a t i s f 4 z e r , h o n r a u a n l o s c o m o a D i o f e s , cf to era m a y o r m e n ­
te q u a n d o h az ia n beneficios a alguna c o m u n i d a d de h ó b r e s ,
l o s quales p o r a g r a d e c i m i e n t o , y p o r e x o r t a r a o t r o s q u e le
i m i t a (Ten, le dauan h o n o r , h a z i e n d o l e t e m p l o y e f t a t u a , y po.
n i en d o l e a l t a r , y o rd e n á n d o l e dias de h e f t a , y of r ec ié nd o le fa
c r il í ci os : po r cfta caufa fue Lapi te r t e n i d o p o r D i o s , p o r q u e
h á z i a m u ch o s benefi ci os a fus f u b d i t o s íiendo R e y , y halla-
ua d i u e r f o s a r t e s para la vida de l os h o m b r e s n ec e ff a rj as ; y
c o m o ent endi effen q u e era a m ' g o d e f a m a , y d e h o n r a , y q u e
«deífeaua efta r e m u n e r a c i ó n , a d o r s u a n l c .
O t r a s v e z e s p o r l i f o n j a , y efto era q u a n d o a l gu n os p a r a d a
J a r a p er f on as de q u i en p r e t e n d i a n a l g u n b i e n , l lamauanl os
p í o f e s , y _como a t o d o s íabe b i e n la h gn r a jf u f r i i n l o, ) ^ la c o - ' 1
ftucQbre
 Filofofiafcereta,
f i a m b r e lo co nf ir ma ua. L o qual no c on f i n t i o el grá nde Alé*
x an d r o , d e qu ien fe l ee , q u e d i z i en do l e vnos p o r vía d i adul a
cion que era D i o s , r e f p o n d i o ; D i u e r f a m e n t s lo e x p e r i m e n t o
y o : c o m o íi di xera,el t e n e r nec efs idad de c o m e r , y b e u e r , y
d o r m i r , y el fufrir a le g r í a s , y I r i f t e z a s . y o t r a s p a f s i o n e s , n a
d i ze n que foy D i o s , l i n o h o m b r e m o r t a l .
Capitulo V 1 1 K D e la ‘Variedadde Idolos,y
Diofes quetuuieron los Romanos.
O S R o m a n o s p o r algún t i e mp o de ningún I a o l a
L t u u i e r o n i ma g e n , p o r q u e les m o f t r ó N u m a f ' o m -
p i l i o , R e y f e g u n d o d e R o m a n o s , fer D i o s e n t e n ­
d i m i e n t o p u r o , n o e n g e n d r a d o , n i fu jet o a la v i ñ a
dia decíarar :mas defpues que R o m a n o s c o m e n t a r o n a f o j u i
gar el m u n d o , c o m o ami gos de n o u e d a d c s , i m i t a n d o lo q u e
de los m o r t a l e s , q u e en ninguna manera h u m a n a m e n t e fe po chi fes T r o y a n o , y de la D e e fa V e n u s , y A c h il es que fue
v e y a n , y lo que tenian en Gre ci a, y otras Proui nci as q u e c ó
q u i ft a r o n , j u n t a r o n de los r i t o s y r c l i g i o n e s d e t o d o s , vna
c h uf m a de D i o f e s , y de I d o l o s , que auia mas en fola R o m a
q u e en t o d o el m u n d o , y a f s i h i z i c r o n dellos varias d i f e r e n ­
cias, por d if t i n g u i r l o s . A vnos dezian Di o fe s fele¿J:os,q q u i e
re d e z ir efcogidos-.eños fe gun fu l iuiandad eran t eni dos p o r
h ij os de D i o f e s , p o r par te de p adr e, y madre- y a ef tos l lama
C i c e r ó n Di o fe s m a y o r e s de las g en tes , p o r q u e e n t r e t o d o s
les dauan el p r i n c i p a d o , y g o u i e r n o de Í a s c o í a s , y d i x er ó fer
i n m o r t a l e s los de efta claífe-.entre v ar ones y h e m b r a s n o lie
gauan a t r e y n t a y do s. D e ñ o s era S a t u r n o , I u p i t e r , N e p t u ­
n o , P l u t orí, A p o l o , Mar s, M e r c u r i o , V u l c a n o j l u n o , Ve ñ a , M i
n e r u a , C e r e s , D i a n a , V e n u s , y o t r o s que n o m b r a fan A g u ñ i n .
.y A d o z e d e ñ o s llamaron D i o f e s c o n f e n t e s , c o n u i e n e a f a b e r
i 'd e c u l 3 v a r o n e s >y fey s h em b ra s , d e q u i e n h a z e m en ci ó n Sene
' f D 1 ~ ca en las q ue f tí on es n a t u r a le s. Te n ia n fus figuras d or ad as , y
n ’ pueftas e o l a s p l a ^ a s c Q f l í i Q d i z e M a í c o y a r r o n j c f t o s e r a n l u -
p i t c t j.
<De la G entilidad . 17
p l t e r . N e p t ü n o , A p o l o , V u l c a n o , M a r s , M e r c u r i o , I u n o , l i L i .de
V e f t i M i n e r u a , C e r e s , D i a n a , V e n u s . D e z i a n f e C o n f e n t e s , re n jiic d .
c o m o ’ q ui en dixefic c o n f e n t i e n t e s en a q u e l l o q u e fe h a -
Zia O t r o s D i o f e s auia q u e fe d ez ia n S e m i d e o s , o M e d i o -
X u m o s , q u e q u i e r e d e z i r , m e d i o D i o f e s : l l amau an lo s m e ­
di o D i o f e s , p o r q u e eran h i j os d e D i o f e s de vna p a r t e , y de
o t r a hi j os de h o m b r e s m o r t a l e s , y e ñ o s fon de m e no r li-
nage y n o b l e z a , fegun q u e m e n o r p a r te t eni an de la d i u i -
ni dad: def ios vnos e ra n D i o f e s de folo p a dr e , y de m a d r e ^
m o r t a l , f e g u n f u e H e r c u l e s , q u e d i x e r e n fer h i j o de I u pi -
t e r , y a e A l c m en a m u g e r T e b a n a . Q t r o s e r a n D i o f e s de
p a r t e de m a d r e , y m o r t a l e s de p a r te de p a d r e : y e ñ o s e r an
de m e n o r n o b l e z a , afsi c o m o E n e a s , q u e fue h i j o de A n ­
h i j o de Peleo , h o m b r e m o r t a l , y de la D e e í a T e t i s , y
d e ñ o s n o p o n e n n u m e r o c i e r t o l os a u t o r e s , p o r auer m u ­
c h o s , c o m o Pía ¡ o n , y o t r o s h o m b r e s d o f t o s , y p or h e c h o s
valerofos quehizieron, como O f y r n primero R e y délos
A r<T,uos, q u e p o r q u e m o f t r ó cofas p e r t e n e c i e n t e s a la l a- i / f . 4. Jé
b r a ^ a del p an , f u s vaña ll os le c a n o n i z a r o n p o r D i o s : v i o U c u dad
m i f m o h i z i e r o n a l a ñ o l os R o m a n o s . D e f t o lee a fan Á u - d eJD itu
gu ft i n.
Au i a o t r o s D i o f e s q u e llamauán i n c i e r t o s , dez ia nfe
á f s s , p o r q u e d u d a u a n de fus d i u i n i d a d e s . D e f t e g e n e r o
e r a n , P a n , S i l u a n o , y S á t i r o s , F a u n o , R o m u l o , q u e def pues ^
fe dixo Q n i r i n o , y ’F l o r a , y L o b a , y P e n u l o , y P e l u n o : e f t o s ‘
d o s v l t i m o s a d o r ar o n fegun fan Á u g u ñ i n , p o r q u e el vr¡o a i ,i , c ' 9 -.
i n u e n t ó el m o l e r d e l t r i g o , y el o t r o el e ñ e r c o l a r l a s h e r e
d a d e s , v a S i m ó n M a g o , y a vna fu a m i g a , ( c o m o fe Ice en x / í . u r . í j '
la hi ft óri a Eccleliaftica) y o t r o s m u c h o s . Y es de a d u e r t i r ,
q u e el D i o s I g n o r o de los A t e n i e n f e s , n o é r a l o m i f m o q
los i n c i e r t o s , p o i q de los ir.ciertos d u d au á de fus di u in id a
d e s , y fabian fus n ó b r e s . Y el D i o s I g n o t o q l o s A t e n i e n l e s
a d o r a u a n , a u n ó i g nor au an fu n ó b r e , n o d ud aua n de fu d i u i -
" ---------- ■- n i¿adj
 g1 Filofojia f?crei¿>
n i d a d , y efte D i o s d ec l a r ó fdn P a b l o , p o r q ü e á u í e n d o v i t l b
e n t r e los altares de los Ídolos que a do r a u a n los A t e n i é f e s ,
v n al tar lin í d o l o , y q ue tenia vna l et ra q u e deziá. I g n o t o
D e o , l e s pre di có dizienclo:Efte D i o s q u e v o f o t r o s l l am a y s
n o c on oc i d o , e s el q u e y o os predico: y dec la ránd ol es déla
E n c a r n a c i ó n del H jo de Di o s , y de fu Pafsion, y K e f u r r e c
Conticrfio c ' o n ; ' rnos le creían, c o m o fue D i o n y í i o A r e o p a g i t a , y fu
de Diony mi, ger D a m a r i s , y o t r o s c ó e l l o s , c o m o fe lee en los Aé to s
fio y fu tu» ^os A p o f t o l e s . L a r a z o n p o r q u e los A t e n i e n f e s v e n e r a -
’ Cíth¿t ' uan al D i o s I g n o t o , fue q u e ef tando vna vez afligidos c on
j ’ vna gran paftilencia , c on f u l t a r o n al o r á c u l o de A p o l o , el
' * fin que t end rí a áq ue ll a e n f e r m e d a d , o con que facrificios fe
r e m e d i a r i a : R e f p o n d i o A p o l o , q u e c o n ue n ia que los c a m ­
p o s fe alimpiafíen con fa cri fi ci os ,pero ni feñaló l u g ar , ni a
q u e D i o f e s fe a u i a n d e n a z e r , ni de que ani mal es auian de
f e r . E n t o n c e s t e n i e n d o l os G r i e g o s en mu ch a r e p u t a c i ó n
a vn gran F il of ofo l lamado E p i m e n i d c s , p r e g u n í a r o n l e co
m o fe e nt e n d í a aq u el lo q u e A p o l o mandaua^El r e f p o n d i o
q u e echaffen ouejas blancas, y n eg r as por los ca mp o s, y q
l os Sacerdotes fuefTen l i g u i c n d o l a s , y que allí ofreci eflcn
el facrificio al D i o s I g n o t o d o n d e paraífen las ouej as . H i -
zo f e afsi, yceíTóla peftiléeia; y d ef de en t on ce s fe i n t r o d u
s o ha zer al t ares ,y facrificios en A t e n a s al D i o s I g n o t o , fe
In litsvi g u n ciize D i o g e n e s : L a e r c i o , h ab l a n d o de E p i m e n i d c s, y
d /s délos c o m o p or c onf e jo defte FUo fofo ceíTaffe efta m o r t a n d a d )
F.iUfofoi. en r e c o n o c i m i e n t o d e f t a bu en a o b r a , d e t e r m i n a r o n dar le
i 6. i.j> mucha fuma de dineros^y c o m o no lo q ui h eí fe r e c e b : r , c ó -
de legib. firmó mu ch o fu b o n d a d , y tuui- r onl o p or cofa d i u i na , y ca
n o n i z a r o n l o por D i o s . É f c r i u e P l a t ó n mas a la larga efta
hiftoria,.
A o trío g e n e r o de D i o f e s dez ia n A l d e i n o s , y eftos erán
t e n i d os '.jkor hijos de padres m o r t a l e s ; d . zianfe A l d e a n o s ,
p o r q u e l^abitauá en varias par tes de la t i e r r a , y agua, y t e ­
nían q u e f t i n g t m o ef tauaen el C i c l o , c o m o los D i o f e s g r á
d e s , y.. me d i o s D i o f e s , n i les daua I u p i t e - ( p a d r e de i os D i o
De la gentilidad-i ih I I . 19
f e s Ntánta di gni dad f e g ur ^d i ze O u i d t o : y p o r ef to fe dez iá l i í . v . M i
p o r o t r o n o m b r e D i o f e s T e r r e f t r e s , o H e r o e s j o Semones :
p o r efte n o m b r e e n t e n d í a n fer m o r t a l e s , a u n q u e eran de
mas excel enci a q ue los hombres-.defte g e ne r o eran las M u
f a s , N i n f a s , L a r e s , y P e n a t e s , y los q ue t e n i an cargo de c o ­
fas n a t u r a l e s , p o r q u e a cada cofa n a t u r a l dauan vn D i o s , d a
dolé fu oficio d i u e r f o .
O t r o f i , d a u a n D i o f e s a l o s h o m b r e s , defde el di a en q u e
fe e n g e n d r a u a n en el v i e nt re de la madre,haft a q u e m o r i á .
La D i o f a L u c i m era la abo ga da de los p a r t o s , d e d o n d e fa-
l i o c o f t u m b r e hafta o y , q u e a la ni uger q ue efta de p a r c o ,
d i z e n D i o s l a a l u m b r e . V i t u n o era el q ue le daua la vida al
n i ñ o . S e t u n o el que le daua f e n ti d o . L e n o n a era la D i o f a q
t e n i a c ar go l u eg o que el n i ñ o nacía de l eu a n t a r l e de fo b re
la t i e r r a . p o r q u e a n t i g u a m e n t e le dexa u an caer con t i e n t o
f o b r e e ü a , c o m o m ad r e q u e recebia a t o d o s los q ue n acen.
L a D i o f a C u n i n a e r a l a q u e tenia c u y d a d o de mi rar p o r el
n i n o en la c u n a . I l u m i n a era D i o f a de las tet as. P o t i n a te-*
ni a cargo del c o m e r y b e u e r del n i ñ o . M an d u c a t eni a ca r ­
g o de q la c o m i d a , o b e u i d a n o le hizieífe mal. O t r a D e e f a
q u e llamauan P en en c ia t eni a D o m i n i o fobre el t s n r j r q u e
n o peligrafTe.Vaticano tenia c a r g o del l l an t o d i c h ^ afsi d e
V a g u e , q u e q u i er e d e z i r l l o r ar . La D e e f a M i t e era la q u e
p o ní a b u e n deffeo al n i ñ o . E l D i o s C o n j u s , e l q ue le daiiá
b u e n con fej o. Sen cia era la q u e le h a z i a d e z ir palabras agrá,
d a b le s a fus p a d r e s , y a m a s . T e n í a n D i o f a para c o m e n t a r a
a n d a r . O t r a para t o m a r f u e r z a s . O t r a q le aconfejaííe b i e n .
O t r a para m a l . Para los c a fa mí en t os auia o t r a trapala de
D i o f e s , vno q u e c o n c e r t a u a los d s f p o f o r i o s , o t r o s q ue l os
a y u n t a u a n , y afsi p r oc e dí an hafta la f c p u l t u r a . A l c u e r p e
del h o m b r o le d i er on t a n t o s D i o f e s , q u a n t o s m i e m b r o s tic
n e i v p o r e f t o d e d i c a u a n l a cabeca a Iup it e r, a M i n e r u a los
o j os ’j los b r a c o s a I u n o , l o s p e c h o s a N e p t u n o , l a c i n t u r a a
M a r s , l a s renes a V e n us , los pies a M e r c u r i o , &c. T e n i a n
otra ds l a ? n f e j m e d a d q u e d i ze n f ^ie br^e ^qu ep rc^ii di
^a
 <>
2O Filofo fa fe creta*
l¡b . 18. c. ál ás c a l e n t u r a s ( de q u e h a b l a f a n A u g u f t i n ) y del m i e d o j
lz-deciHÍ>.y de la a m a r i l l e z , y el q u e p r i m e r o dio e n e f t e desuario>fue
T u l i o H o f t i l i o R e y t e r c e r o de R o m a n o s . E l q u al ci t an do
vna vez en vna g u e r r a c o n t r a a l g u n o s p u eb l os de I t al i a , c o
m o le dixefíen q u e el R e y de los A l b a n o s ( q u e le a yu d a u a )
h u í a con fu g e n t e , t u r b á n d o l e los d e l a p a r t e d e T u l i o , b o l
u i e r o n f e d e r o f t r o s b l a n q u i z o s , y amari ll os , efetos del
t e m o r , p o r lo q u a l T u l i o H o f t i l i o h i z o l u eg o v o t o d e a ñ u -
dir d o z e Sace rd ot es al t e m p l o de M a r t e , y de dedicar vn
t e m p l o a la a m a r i l l e z , y o t r o al m i e d o , y de (de e nt once s to
m a r ó n d e y d a d e s el m i e d o y amar il lez ,de lo qual b u r l á d o -
fe L a é t a n ci o jd i ze ^i u e los R o m a n o s tenian por Di ofes fus-
m i f m o s m a l e s . C ó eftos añ ad ie ro n D i o f a de l a V i r t u d , o t r a
de l a f e l i c i d a d , y d él a f e , y de la f o r t u n a / y de la prudencia,'
y de la j u u e n t u d , y a l a h ó r a , y a l a f e a l d a d , y t o r p e z a , y i n i -
qui dad>y aü p ar al as m o f c a s , y f e c r e t a s y o tras cofas varias,
f c g u n d i z e fan A u g u f t i n , y l i t o L i u i o , i n u e n t a r o n otros-.y
afsi creció t a n t o efte n u m e r o d e D i o f e s , q u e E ü o d o poeta,'
jAl> , f e g u n r e f i e r e E u f e b i o , d i z e , q u e en fu t iempo a u i a t r e i n t a
2 o . z i . 2 2 . m ii D i o f e s , y no era m u ch o s : p o r q u e a cada cofa que auian
23* m e n e f te r, h a zi an fu D i o s c o m o a g en t e flaca, q ue c a d a v n o
L tb . 3. d t - dellos n o baftaua para mas,
Capitulo IX .D e la figuración de las e¡ta­
v i" .. frx
SjiAhg. ■
túas de los ‘D iofes, y Diofas de la Cent i -
hdad.
A S E f t a t u a s , ó r e t r a t o s de los D i o f e s » y
Deefas en general las fi ^urauan d e f n u d a s (f e­
g u n Ale.tandro A f r o d i f e o ) p o r (ignificar q u e
la puj anza fuya a n i n g u n o era e n c u b i e r t a , opai
ra d e z ir que los D i o fe s fon de a ni mo (incero,
_____ d e ( n u d o , v no m a n c h a d o de vi ci os,. ni encu-»
b i e r t o del e ng añ o que fuele aue>: dfcbaxo del vef ti do .
«L o•sr» de ---
Fenicia p"int auan *• «■ a fus D i .* o-•f e" •s Cc on\r* facos
• « •' •de
——dine-¡
ro»,
D e U Qentilidad L :k / . u
? o s o n l a s m a > n o s : p o r q u e j u 7g a u a n , q u e el q u e fue fle mas
rico de o r o , e r a mas q u e l o s o t r o s i o p o r d e n o t a r q u e t o d o
don procediadellos.
Los G r i e g o s l os p i nt a u á n a r m a d o s , p o r q u e c r e y e r o n
q ue con las armas p r i n c i p a l m e n t e fe tiene la g e n t e fuj et a:
o p o r d en o t a r que l os D i o f e s eran p o d e r o f o s , y f u e r te s.
O t r o s los p i n t a n con las infignias q u e mas figniftcauá fus
i n c l i n a c i o n e s , c o m o en o t r o l ug ar t r a t a n d o dellos, par ticu
l a r m e n t e fe d i Ta-
Capitulo X .D e los lugares donde dauan
refpuejfas los Idolos.
T T N t r o d u z i d a y a l a I d o l a t r i a en el m u d o , c o m o fe ha d i -
i c ho en los p r e c ed e nt es capitulo?, el d e m o n i o para mas
i confirmar l as fa lf as d i ui ni da des , h al l ó fer gr a n m e di o
l l dar refpuefta los I d o l o s , p o r q u e r e f p ó d i e n d o a lo que
a u i a d e a caec er, cre yeí fen q u e a que l era v e r d a d e r o D i o s , ..
.
fegun lo q u e di ze E f a ia s , ^ n n u n t i a t e <¡ua ventura fizit m f u -
tnrnm,Crjciemus,<]UÍii dtj e p s ves. D e z i d n o s las cof as que
eftan p o r v e n i r , y f a b r e m o s q u e f o y s D ofes v o f o t r o s . Y L u‘ i . y 4 ,
a u n q u e e ft as re f pu ef ta s fe dauan en m u c h o s t empl os de los
I d o l o s , t o d a via t eni an v n o s mas feñal ados q u e o t r o s . El
v n o era en D o d o n a , c i u d a d de la Pr ou i nc ia de E g y p t o , de l ¡ . 4- ( . 4.
q ui en ef eri ue E r o d o t o , y D i o d o r o Siculo, en d o n d e en la
cfpefTura de vn n . ó te eftaua vn t e m p l o dedi ca do a l u p i t e r ,
en qu e auia vn orácul o que daua r e f p u e f t a s . C h r o h u u o en
A f r i c a , q u e d ez ia n el t e m p l o A m o n , d e d i c a d o a I u p i t e r : y
d ixofe A m o n de E r e n a , p o r eftar íituado en vn li.gar ar e-
n o f o . O t i o auia en D e l p h o s al pie del m o n t e P a rn a fo , y ¿ £.j
e f t e f u e e l mas f a m o f o de t o d o s los q u e h u u o en el m u n - ¡b<¡.hb~5."
d o , e n d on d e fe deuan r efpueft as mas a la c o n t i n u a , y mas
v er d ad er a s, de q u i e n haze m en c i ó n fan F u l g e n c i o , y L uc a -
n o , y d iz en qut; A p o l p R e y de l o s p u e b l o s U a m a d o s D e l -
T -. B 3 phos,
 22 Ftlof:ifia fecreta>
piaos, hallando e n e l m o n t e Parnafo vnas c ü é ü a s , d o n d e fe
daua diainales r e f p u ef ta s , fe e n c e r r ó en el las, y fe h i z o P r o
feca falfo, t o m a n d o e n fi a qu el la v i r t u d : y fe gu n Paufanias
p r i m e r o di o allí refpueftas T e l u s , fi endo fu S ace rd ot ifft
D a p h n e : y q u e d e f pu es le di o efte l ugar a T e m i s , a q u i e n
D e u c a l i o n fue a c o n f ul ta r , y def pues de T e m i s fucedi o
A p o l o : y es de faber, q u e n o e r a T e l u s , n i D a p h n e , ni T e ­
mis,ni A p ol o los que dau a n las refpueftas, fino d e m o n i o s
m u y f abios ,y e n g á ñ o f o s , q u e en n o m b r e f u y o a l o s h o m *
b r e s r e f p o nd i an , y las refpueftas n o las dauan con c e r t i ­
d u m b r e , m a s c o n t a l c á u t e l a , q u e no les cogielíen e n m e n t i -
r a , h a b l a n d o c on e q u i u o c a c i o n y f enti dos d i f e r e n t e s , e n
t al m o d o o r d e n a d o s , q ue ya vimefTe la cofa, y a fucediefíe
fu c ó t r a r i o , íi empre parecia lo q u e fucedia auerlo q ue r id o
Lih. i . de d e z i r A p o l o , c o m o l o not a fan A u g u ft i n y Paul o O r o l i o , =
ciultat. t r a t a n d o de los ardides de A p o l o en dar refpueft as. Y no
D t t c . i j . folo daua A p o l o refpueft as e n D e l p h o s , mas fegun M a ­
c r o b i o e n T r a c i a . L o s p ue bl o s, Li gi ri o s t eni an o t r a c u e i i a ,
d o n d e dio A p o l o refpueftas : y en la. tierra de Ca na a m, y
L 1.6 . c. 5 Syr.ia,y o t ra s p a r t e s , q u e er an hab i ta c ió n de los Filifteos,
Jefuor.me teni an p o r o r á c u l o de t o d as fus refpueftas a A p o l o en la
c iu da d de A c a r ó n ,.y n o m b r a r o n l o B e l c e b u b ; y t a nt a c o n -
Z j . t . m 8 . fianza hazian d e l , que l o' teni an p or Pri nci pe de t o d o s l os
S<itnr. D i o f e s , y cfte era el Principe de los d em o n i o s q l o s l u d i o s
d i x e r o n , q u a n d o ac u fa r on a C h r i f t o n u e f t r o R e d e n t o r ,
- q u á d o le vi eron h a z e r tantas maraui ll as , c o m o parece p o r
* fan M u e o : y no f o l o l o s G e n ti l es ef ti m a u a n cftc D i o s p o r
cofa gra nde, v i e n d o q u e daua tan mani fi ef ta me nt e l a s r e f -
L í . a c í P » e ^ s , m a s aun los l u di o s y uan a c o n f i t a r fus n e g o c i o s ,
’ c o m o parece por el l i b r o de los R e y e s , e n d o n d e fe lee, q u e
T .n U ¡ i r R e y de Ifrael I d o l a t r a , c a y e n d o e n f e r m o , e m -
hho'.hcc* menfaj eros a faber lo qu e auia de fer de fu falud. D e la
i n ue nc ion del c o m o fue hallada la c u e u a , y o r á c u l o de A p o
x i r * 8 ^° 5 e ^c r ' u e ^° D ' o d o r o S i c u l o . Las SácerdotiíTas de A p o -
l o q u c d a u a p la s re f pu ef ta s^ fe l l a m a u a n P y t o n i f í a s , de P y -
ton
V e l a G é n til ii a d .L i k / •
tirón f e r p i e n t e , q u e fingen a u e t m u e r t o A p o l o ; y d ef ta s I j i .
auia muc ha s en el m u n d o , c o m o fe lee en el l i b r o d é l o s R e d e \tj} c ju
y t s , q u e S a ú l b u f e o v n a p a r a p r e g u n t a r l a d e l f u c e í l o d e la
g u e r r a . D u r a r o n ef tas r e fp uef ta s de los I d o l o s , y P y t o n i f - . ^
f a s , y d e m o n i o s h a ft a el t i e m p o de la pr e di ca ci ó n E u a n g e - ‘ ‘ 5 *
l i c a , c o m o l o a f ir ma P o r fi r i o , y E u f e b i o , y fan A g u f t i n “
e n el lugar aleg ado , y f u e cofa j uf ta , que d o n d e h a b l a u a e l h «£*
criador del m u n d o , c a Haífe el d e m o n i o a u t o r de m e n t i r a s .
Capitulo XLC om o los P oetas llamaron a
los(Diofes de la G en tilidad,f )mpiternosy
e inmortales.
V n q u e v e r d a d e r a m e n t e fabian los P o e rá s fer
A los D i o f e s de la G e n t i l i d a d m o r t a l e s , y aue r
n ac id o c o m o los d e m a s h o m b r e s , y e n t e n d í a n
q u e t o d o j l o q u e nace,es n ec eí íari o en algún t i é
p o m o r i r , c o n t o d o efío les l l a m a r o n S e m p i t e r n o s , é I n m o r
t a l e s . V i r g i l i o l l a m ó a I u p i t e r S e m p i t e r n o , y P l a u t o le l ia- _ _ _
ma I n m o r t a l , y es la r a z ó n , q u e d e b a x o de l os n ó b r e s d ef - - X / . i . j í # -
t o s D i o f e s e n t e n d í a s o t r a cofa:poi q u e a la m e n t e p r i m e r a na d e s ,e n
de D i o s l l am ar on S a t u r n o , y p o r P r o m e t e o e n t e n d i a n l a
p r o u i d e n c i a de D i o s ,.y p o r E p i m e t e o ' f u h e r m a n o e n t e n -
d i an el a p e t i t o f e n f u a l , p o r I u p i t e r la v i r t u d del f u e g o ele- trieu.
m e n t a r , ó calor na t u r a l , ó la r e g i ó n medi a del a y r e , ó el cie­
l o , defta m a n e r a e n t e n d i e n d o p o r I u n o el ayre i n f e r i o r , y
y p o r V e f t a , ó C e r e s la f e rt il i da d de la t i e r r a , y p o r N e p t u ­
n o la fuerza ó v i r t u d d i u i n a infufa en las aguas , por V u l ­
c a n o el f u e g o ar ti fi ci al ,y p o r Ve nus el a p e t i t o natural déla
generacion*por M i n e r u a , la par te mas alta del a y r e , o l a Sa­
b i d u r í a , q u e e s l a f u e r ^ a di ui na del e n t e n d i m i é t o . Y t o m á -
d o a f s i los D i o fe s feran f e m p i t e r n o s , fegun la o p i n i o n de
los m i f m o s a n t i g u o s , l o s q ual es p e n f a r o n f e r los cielos y
elementos fe m p ite r n o s ,
/ B 4 Otroíi^
 Ftlofofiafecretd.
O t r o f i , d i x e r o n f e r l u p i t e r padre de t od as las ¿ o f a s , p o r
r a z ó n , q u e c o m o p or I u p i t e r , fegun h em o s d i ch o, e n t i e n ­
den e l c a l o r e l e m e n t a r , y c o m o el calor fea caufa de g e n e­
r a c i ó n , p o r efto d i x e r o n 1er e n g e n d r a d o r , y g o u e r n a d o r de
las c of a s , y an ima del m u n d o : y p o r efta a n i m a d e l m u n d o
en t e n d í a n l os F il of of os la p r o u i d e n c i a d e D i o s , y d ad or de
v i d a , p o r q u e el calor n at ur al da vida a los animaies >c o m o
en o t r o l ugar diremos..
Capitulo X II. Como nofalto entre los Gen %
tiles quien bnrlajf e de f entejantes ^Diofes,.
V n q u e los P oe ta s y Sabios an ti guo s c e l e br ar o n
A
la m u c h e d u m b r e de Di ofes que d i c ho a u e m o s ,
po r declarar con ellos cofas de hiftoria, y obras
de na tu ra l ez a , t o d os los mas có la c o mú n efeue
la de los Fil of ofos , b u r l a n de los q u e r e a l m en t e. l o s t en i an
p o r D i o f e s , p o r q u e c o n o c i e r o n fer f a l f o :p or q ue p o r r azón
n a t u r a l e n t en d ía n auer vn fol o au to r, y m o u e d o r de t o d o , ,
de q u i e n c o m o de p ri nci pal principio íin pri nci pi o, t oda s
las cofas e m a n a n , y d e q u i e n c o m o de fupr emo g o u e r n a d o r
t o d o el v n i u e r f o es f u f t e n t a d o , y r e g i d o : y afsi Di ag o r a s F í
Z ib- I. de l o f o f o M i ' e l i o burl a del los. Y P r o M go ra s, fegun C i c e r ó n ,
naturADe comiéda vna ob ra fuya en eftas palabras t N o fe fi d i g a , q u e
• rum . a y D i o f e s , o que no los ay : q u e r i e n d o co n ellas dar a e n ­
t e n d e r fer v no folo el C r i a d o r y p o d e r o f o D i o s ; p o r l o
q ua l con p u b l i c o ed it o ma nda r on q u e m a r fus o br as , y a el
le coítara la vida, fino fe efeapara con h u y r . P l u t a r c o en el
de Placitis P h i l o f o p h o r u m , d i z e m u c ho del c o m o p u d i e r o n
v e n i r los h o m b r e s en efte c o no c im i e nt o . . P l a t ó n , c o m o pa
Crf.6.7 7.
rece en fus l i bros de R e p ú b l i c a , r e p r e h e n d i e n d o la m u c h e -
dí ibre de D i o f e s , m u d ó ia T e o l o g í a de los G r i e g o s , decía
r á d o j q vn folo D i o s creyeffen auer, y efte g o u e r n a r el vni
ucrfo-
*De la Gentilidad. L tbl» xf
ué'rfo a q u i e n vnas vezes l l ama, an ima del m u n d o , o t r a s , e l
m e r m U . m d o : o t r a s , e Ze s l e l l a m 1, l a f u c r S J q u e e n , o d o ! ^
l o s c u e rp os efta d i f u n d i d a . E l b i e n a v e n t u r a d o D o c t o r fan
A u ^ u í t i n j d i z e j q u e poTq Sócrates h i z o vn l i b r o d-e la vn i-
dad&v p o d e r de vn fol o D i o s , f u e prefo en At ena s, y m u r i ó
e n ü d e m a n d a , d i z i e n d o ; CLue de buena gana morí a p o r la
confefsion defte fo lo S e ñ o r, a q u i e n en q u a n t o fu f l a q u e ­
za h u m a n a p e r m i t i ó , f i e m p r e p r o c u r o f e r u i r : y q u e q u e r í a
m a s d a r l a v i da, que d ex ar e ng a ñ a d o s a fus C i u d a d a n o s e n
el e r r o r , q u e a la r a z ó n natural c o n t r a d i z e la a d o r a c í o n de
m uchos *Di ofes . E f t o m i f m o f int io V i r g i l i o , q u a n d o d i z e
de D i o s , de q u i e n t o d o p r oc e de , eftar l lenos los c ie lo s , y
t i e r r a , y l o s ayr es . Y fi nal ment e r e c o n o c i e n d o vn fol o x / í . Je
l a
D i o s ^ C i c e r o n , y M a r c o V a r r o n fe reían y b u r l a u a n de las
p o p ul ar e s g e n t e s , que fe fuj et au an a h o n r a r , y a v en e ra r (¡mnu
t a n t a m u l t i t u d . D e A r i f t o t e l e s fe d i z e , q u e p u e f t o al ef tr e-
m o d e la v i d a , e n c o m e d a n d o f e a efte f o b e r a n o C r i a d o r d e -
z i a . C a u f a d e las cáufas ten m i f e r i c o r d i a d e m i . Y defta ma
ñ er a m u ch os G e n t i l e s confefiaran q u e auÍ3 vn D i o s , íi el
m i e d o de fer ca ft igado s p o r ello no fe lo e f t o r u a r a . D e q u e
fe c o n c lu ye fer los Diofes de la G e n t i l i d a d d e m o n i o s , y i n -
u e nc i o n e s d i a b ól i c as , c om o fe lee P f a l m o 95.q u e des ap are­
c ier on defpues q u e e n c a r n ó el V n i g e n i t o I ef u C h ' i f t o , c o ­
m o f o m b r a d e la pre fenc ia del Sol. L o qual fe vee p o r efpe
r i e n c i a en las I ndi as q u e de n u e u o fe d e f c u b r e n , q u e en e n ­
t r a n d o en ellas el fa n ti fs i mo S a c r a m e n t o del al t ar , de fapa-
recen los d e m o n i o s q u e eftá en los Í d o l o s , y v i e n d o los I n ­
di os que no r e lp o n d e n a fus p r e g u n t a s , c o m o p r i m e r o , p o r
q u e d a r c o m o ef te tuas ( c o m o l o fon ) l uego los m e n o f p r e -
cian, y e nt i e n d e n íu vani dad, y fe c o n u í e r t e n a
nueftra verdadera Religión
C h ri f t i an a. .
 Filofofiafecreü»
Qdpitulo X I I I . Como ay ‘D io s,y que es tri­
no en perfonas>y <vno en EJ]encía.
V l i o d i z e , q u e n i n g u n a nación , ni h o m b r e r£2
T
í i b . I. de
tintura De ci onal h u u o , n i a y en el m u d o , c o m o no f e a p r i -
<>rnm% u a d o de j u y z i o , q u e i g n o r e que ay D i o s , y q u e
n o le c o n o z c a , a u n q u e c o n f u f a m e n t e . C l eant es
E f t o y c o , f e g ú i n t r o d u z e T ulio enel a l e g a d o l i b r o , p o n e cau
fas para p r o u a r efte c o n o c i m i e n t o de D i o s , que p or l a b r e -
u e d a d no fe relat l-.y p o r q firi ellas a y m u c h a s r a z o n e s , q u e
c o n c l u y e n n a t u r a l m e n t e fer D i o s v n o j y no m u c h o s , fin q
lo cr eamos p o r lübre de la F e , p o r q fi huui el fe t a n t o s D i o -
fes, q u a n t o s la G e n t i l i d a d a d m i t í a , y e n t r e ellos auia ma­
c h o s , y h e m b r a s q u e fe c afaua n^yadul tera uanj en b r e u e t ié
p o mu lt ip l ic ar ía n t a n t o , q falt aran magi ft ra dos y f e ñ o r i o s
■'Mitho!» - ( c o m o d i z e C o m i t í s N a t a l i s ) p a r a t a t o s , y í m o les p a r e c i e r a
g ix s .lt b .i vi ui r o ci ofos y n e g l i g é t e s , t u u i e r a m o s de nec efs idad ofi-
c i a l e s D i o f e s , y la ti erra f ue r a ya d es h a b i t a d a de h ó b r e s , y
p o b l a d a de D i o f e s . M a s t oda r a z ó r e pu g n a aue r t a l e s D i o -
f e s , y e n t r e ellos mac ho s y hébras>y q comi an y d o r m i á , c o
fas q no fon de D i o s : p o r q e l c o m e r , y b eue r, y d o r m i r , es
p o r refoci li ar y cóf el uar la d ebi l id ad del c u e r p o c o r r u p t i ­
b l e , y fus trabajos,p.ara c ó f e i u a r l a vida,cofas m u y agenas
de la d iu rn a n a t u r a l e z a del v er d ad er o D i o s . V l t r a d ef to , fi
h u u i e r a m u c h o s D i o f e s , a f s i c o m o d o s , o m a s , t o d o s feríá
y g u a l e s ^ n p o d e r , o no.Si eran y g u a l e s , f e g u i r f e i a , q lo q u e
v n o q ui i ie ft c, no q u e r r í a el o t r o , y auria e n t r e ellos r i ñ a s , y
foc^obras,defiendo d e s h a z e r v n o s lo q h a z i á los o t r o s . O y a
q t o d o s fe c o n f o r m a r a n para c o n c ed er vnos lo q o t r o s hi~
zi eí f e m í i e n d o cada v n o baftante p a r a l a p r o d u z i o n d e l m ú
d o , e n la o r d e n a b a y g o u i e r n o d e h e l o t r o D i o s o D i o f e s , f e
ri an f u p e r f l u o s , p u e s q v n o b af t a u a p a r a ef to, y feria d e m a
f i a d o , q cofa t an neccffaria y p r i m e r a fueíTe fiiperflua^ é i n u
delaGentilidad.Lib.h i?
ti l, cofa q u e n a t u r a l e z a n o f u f r e . S i d e z i m o s q u e n o f uc il en
ef to sDi of es y g u a l e s e n p o d e r , n i q u e cada v no í ol o b af ta f -
fe para la p r o d u z i o n , y g o u i e r n o del m u n d o , el v n o fin el
o t r o , y q u e t o d o s j u n t o s baftafteri,feria efte m a y o r i n c o n -
u e n i é t e que el p r i m e r o , p o r q u e fe fegulria cada v n o dello*
fer m e n gu ad o de p o d e r , y d e f e t u o f o ; l o q ua l penfar feria,
c o m o dez ir q u e n o ay D i o s . c o m o D i o s fea f u e n te y p r i n ­
c i p i ó l e don d e p r o c e d e t o d o s l os p o d e r í o s , y las p c r f e c i o
n e s , y no p u e d e enel faltar n i ng un a p e r f e c i o n . O t r a r a z ó n ,
c i e r t o e s , q u e D i o s es i n fi n i t o en p o d er , y f a b e r , y en b o n ­
d a d , y n of ot ro s e n t e n d e m o s y d e z i m o s i n f i n i t o s lo que no
fe puede m ed i r con a lg u n a m ed i d a , ni n u m e r a r c on n i n g ú n
n u m e r o . P u e s li fueffen d o s D i o f e s , ó mas i nfi ni tos, feri an
t o d o s y g u a l e s , y fiendo afsi, el vno feria medi da del o t r o :
p o r q u e cadq vn i nfi ni to n o es m a y o r q ue o t r o : de lo qual
fe feguiria q u e n ing unoí del los feria i nfinito: y cfta p r ue u a
es necefTari aabfolut amente ot or ga nd o^ q u e D i o s es infini
t o , c o m o es-verdad. P r o u a d o q u e ay D i o s , y q u e es vno,
p r o u e m o s que no es al gun o de los c u e r p o s celeftiales q u e
v e m o s , a f s i c o m o el Sol* ó L u n a , ó C i e l o , ó alguna de las
Eft rel las, ni n i n g u n o de los e l e m e n t o s , ni animal. L o q u a l
fe p r u e u a , c o n f id e ra nd o q ue t o d o c u e r po es cau fado, y ha
m en ef t er c a u l a d o r p o r fer c o m p u f t o s d e m a t e r i a y f o r m a ,
y accidentes'.y fi D i o s fueíTe c u e r p o , c o m o l o es el C i e l o ,
S ol , L u n a y E f t r e l l a s , y el a n i ma l , ó o t r a c r i a t u r a , a u r i a m e ­
n e f t e r o t r o D i o s q l o huuieffe h e c h o , y o t r o m o u e d o r q lo
moui efl e n ee e fl ar ia me nt e: y por eftas r a z o n e s fe p r ue u a q
i y D i o s , y q u e es v n o , y que efte no es a l gu no de l os c u e r ­
p o s ví li bl es ,an tes es v n o i n c o r p o r e o q l o h i n c h e t o d o , i n -
uifible,é inmortal,om nipotente,infinito ybienauétu rado ,
a c u y a f a b i d u r i a , p o d e r í o y b o n d a d l laman los T e o l o g o s ,
T r i n i d a d de p e r f o n a s , p u e f t o q u e la eíTencia defta T r i n i ­
d ad fea vna. 'porque de la f u e r t e qu e el f ue g o í i e n d o v n o , fe
p u e d e n c o n ü d e r a r en el t r e s cofas d i u e r f a s y d i f t i nt as : la
v na , q u e a l ú br a las cofas e f e u r a s : la f e g u n d a ^ q u e cali enta
!“ ' — - - las

Filofojta\fecreMi
las cofas frias:Iá t e r c e r a q ue c ó f u m e las cofas q u e fe 1c j ü -
t an: afsi D i o s , p u ef to q u e fea v n o en efiencia, es trino en
J D c la G e n tlíid á d .
e n t e n d i e f í e efte mi ft ieri o,f ino fue con l u m b r e d el af c j q u c :
es d o n de Di os , d ado a los h o m b - es g r a c io fa me nt e . A q u í
e f t a t o d o e n efte a r ti c ul o el m if te ri o de la r e f u r r t c c i o n , Y

p e r f o n a s . P i o d u z i e n d o D i o s P ad re , ó e n g e n d r a n d o e t e r - d e l j u v z i o final, y d e l e i t a d o de los b i e n a u e n t u r a d o s , y de
n a l m e n t e de fi m i f m o a D i o s H i j o , q u e fe d ize por o t r o nó~ la otra v i d a , que d ef pues defta e f p e r a m o s , y el mi ft ei io
b r e Pal-abra,y deftos dos, D i o s P a d r e , y D i o s H i j o , era efpi de la fantifsima T r i n i d a d , y t o d o lo de n u e f t r a Fe c a t ó l i ­
ra d o D i o s E f p i r i t u f a n t o , q u e p o r o t r o n ó b r e dizen A mo r: ca « todo lo q ua l no s e n f e ñ ó nu ef tr o b u e n maeftro I e l u
y afsi fon t i e s per fo nas d i f t i n t a s , y vn i c i o D i o s v e r d a d e - C h r i f t o , q ue p o r tal nos fue d ado en el m o n t e T a b o r del Pa
r o ^en e fl en ci a, por la q ual Filofofi^ no cami naron los F i l o— dre e t e r n o , m a n d án d on o s que c r eyef f em os t o d o q u a n t o el
í o f o s G e n t i l e s , p o r q u e c o f q u e a n en el p r im er o a rt ic ul o de no? d ixeff e,por v«a v o z d e l P a d r e , q u e dél o a lt o l o n o , di ­
n u e f t r a R e l i g i ó n , q u e e s e s c r e er en vno folo D i o s , p o r q u e z ie nd o : E f t e es mi a m a d o h i j o , o y d lo q u e afsi os d i x e r e
ellos c r e y e r o n en m u c h o s ( c o m o h e m o s di cho) y los q ue c o m o a v ue f tr o m a ef t ro p r o p i o . e n q u ie n c r e p , c o i » o
m e n o s erra r o n, c o m o fue A r i l l o t e l e s , q u e p or el d i f e u r f o
lo efcriuo;y concuyo e l p r i m e r o li b r o
de la Fifica d i x o , q u e auia vn folo D i o s , a u n d e effe Di os n o
t defta obra.
l o conf io t o d o , p o r q u e le q u i t ó la cr eación del m u n d o , y
c u e r p o s celeíliales y a n g é li c o s, q ue los h i z o e t e r n o s . M a s
n u ef t r o S e ñ o r D i o s e t e r n o ( c o m o fe lee en el Pfal mo 113.)
h i z o q u a n t o q u i f o &n el C i e l o y en la t i e r r a , í i e n d o C r i a d o r
de t o d o . y fi los l udi os c o m i e n z a n a c ami na r p o r e ñ e A r ­
t ic ul o de Fe, d i z i e n d o , que creen en vn fol o D i o s , C r i a ­
d o r de Ci el os y t ie rr a , encallan en el f e e u n d o , y t e r c e r o , y
q u a r t o A r t í c u l o s , e n los q u a l e s c o n f e s a m o s ias tres di ui -
nas p e r f o n a s , y vna í b l a f u f l a n c i a y e í f e n t i a d i u i n a l d e D i o s
t r i n o y v n o , q u e el I u d i o n o p u e d e e n t e n d e r c o m o es vno,
L í-
í i e s t r i n o . Pues fi paffamos al q u i n t o A r t i c u l o , q u e es C r i a
d or , .a q ui coxea la e í c u e l a p e r i p a t é t i c a , la qual para en ef-
, t a l o cu ra , q u e de nada n o podia ha z er f e cofa alguna. L u e ­
g o en el fe xt o A r t i c u l o fe ef candalizan los H e b r e o s , y
C a n t i l e s , q u e vn h o m b r e fea d ad or de g l o r i a , y r t f c a t e , v
. co p io fa re den ci ón de la p o b r e g e n t e c a ut iu a , al q u a l c o n -
^cdC ortn feíTamos por v er dad er o D i o s y h o m b r e , c o m o d i z e fan
tb ¡ ,\.c . í . P a b l o , P r e d i c a m o s a Iefu C h r i í l o , y efte cr uzi fi cado ef -
candal o a los l ud io s y G e n t i l e s . D e x a d o s l os d em as A r ­
t ícul os q u e p er t enece n a la hu mani dad de nuef tr o f e ñ o r le
l u C h r i f t o , en efte q u e d e z i m o s fer C h r i f t o D i o s y h o m -
pXCjfe e m b a r a z ó t o d o el m u n d o , y n p h u u o q u i e n viefle,ní
enten-
 ¡a Gentilidad.L ib.IL si
é'ultíuar della na c en, y de las y e r u á s , y f im ien tes f u f t e n t a r -
f e , y criarfe t o d os los ani mal es , y defpues r e c e b i r e n íi r o ­
L I B R O S E . d a dl as cofas q m u e r e , y :? ue r m o t e s q de íi echan llamas de
l u m b r e j y de los pe de r na le s d u r o s falir fuego; y de las e n ­
GVNDO, EN QVE t r a ñ a s d é l a t i e r r a manar agua , y caularfe f u e n t e s , y rios, y
el m if mo mar. O t r o f i , v i e n d o fali r, o l eu ah ta rfe de la tiei i a
v a p o r e s , y ex aí aci ones , de que fe e n g e n d r a n c o m e t a s , o l ú
íe declara en particular el lina bres encendi das, vi n i e r o n a c r e er l o c a m e n t e , aue rfe della
f or ma d o el S ol, y la L u n a , y E f t r e l l a s , a q u i e n los a n t i g u o s
ge, vida, hazañas, y fucelfos, i llaman D i o f e s : y p r o c e d i e n d o mas adelúte l os que d ef pues
def tos v i n i e r o n , c o n f i d e r a n d o vn p o c o mas a l t o , no l l a m a ­
de los Diofes varones,que en r o n a la t i e r r a f i mp l e m e n t e a ut ora de (las c o f as ,m as i m a g i ­
n a r o n eftar c o n j u n t a con ella vna m e n t e , o fer d i u i n o , p o r
el primer libro nombramos, c u v a v o l u n t ad le o br al le lo q u e fe h a d i c h o ; l a q u a l m e n t e
c r e y e r o n t e n er eftácia d e b a j o de t ie rr a : y a eftc q ue h a z i a
con los íentidos hiftoricos, p r o d u z i r a la t ie rr a tantas cof as , l l am ar on D c m o r g o g o n ,
q u e en G r i e g o q u i er e d e z ir el D i o s de la t i e r r a : q u e L a & á
ció le i n t e r p r e t a f abidur ia de la tierra.,0 c o m o a o t r o s pl a-
y alegóricos de fus ze , qu ie r e dezir el D i os t é r r í b l e , o e f p a n t o f o , p o r q u e m u -
chas v ez es le e xp o n e n , d i zi e n d o íignifiear D e m o n , q u e es
fabulas. cofa de m u c h o f ab er, o cienci a,a q u i en los de A rc a d i a tu^-
o i e r o n en g r a n d i f s i m a r e u e r e n c i a , e i m a g i n a n d o que c ó el
- . , _____ „
filcncio de fu n o m b r e c r ece rí a fu d e y d a d , o pa r ec ie nd ol e s
Capitulo L D e Demorgogon '. fer cofa c on ue ni bl e ven ir fu n o m b r e en boca de los m o r t a
les , t e m i e n d o q n o m b r á n d o l e no fe m o u i e í l e a ira c o n t r a
V E T a n gra nde la" ceguedad de a l gu no s árí e ) lo s; de ' Co mu n c o n í e n t i m i e n t o f u e v ed a d o , q u e fin p ena
t iguos q ue di xe ro n D c m o r g o g o n , n o fer de no fucile n o m b r a d o de a l g un o. L o qual m u ef t ra L u c a n o
n i n g u no e n g e n d r a d o , m a s que auia í i do e t e r d o n d e i n t t o d u z e a E r i t i o que llama las a ni mas , y E f t a c i o
n o , y de t odas las cofas, y D i o f e s p a d r e , y q d o n d e p r e g u n t a p o r m a n d a m i e n t o de E t e o c í o el viejo,
h a b it au a en las e n t r a ñ a s de la t i e r r a , p o r c i e g o T e r e í i a s d d f u c c e f o d e la g u e r r a T e b a n a • los q u a -
q u i en adorauan a la t i er r a . La q u a l o p i n i o n les Poet as habl an fin exprefíar el n o m b r e de D c m o r g o g o n .
t u u o p ri nc ip i of f eg u n T e o d o n c i o ) d c los rufti cos de A r c a ­ L i d a n c i o e f e r i u i e n d a jíobt e E H a r i o , d i z e fer D e m o r g o g o n
d i a , l o s qual es f í e n d o h o m b r e s m e d i o f a l ua j cs ,q u e h a b i t a - c a b e r a , y principio d ; l o s D i o l e s G e n t í l i c o s : q u i l i e r o n al
u an en montañas» v i e nd o c o mo 1j t i er ra de fi p r o p i a pro* fin po r elle de D e m o r g . i g o n , e n t e n d e r e l h a z e d o r de t o d o
á 1!2'? i os. a£D°!?.s> 7 y £ru a s , y florec^y o t r o s f r u t o s , q u e fia lo c r i a d o , q u e es D o s ^u¿ i l s t u los cielos y tierra.
cultíuaj Cdf.iml»
 Filofofia fe creta,
Capitulo II. D e Litigio }o Contienda.
't'tb.x.deU I t i g i o f o , f e g u n l u á n Bo cá c io ,f ue el p r i m e r D i o s
genealo* H d él os G e n t i l e s , q u e f ue facado del vi ét re de C a o s
g iti. M j i g no r a n d o el n ó b r e de fu padre,de c u y o nac imi en
■wt ■ c o y crianza c u e n t a T e o d o n c i o efta f í b u l a . P r o -
napi des poet a efcriue (dize el ) q u e rel id icn do D e m o r g o -
g o n , p o r r ep of ar algún t a t o en la cueua de la E t e r n i d a d , o y ó
v n r u y d o en el v i e n t r e del C a o s , del qual m o u i d o ef tédi en
do-la manoi le a br ió el v i e n t r e , y facó al L i t i g i o , q u e ha ;z ia
el r u y d o , y p o r q u e era de tofca y fea cata,lo a r r o j ó enel a y -
re: el q u s l l u ego b o l o en aleo, p o r q u e n o podía dcc e nd er a,
b a x o , p a r e c i e n d o l e q ue le auia facado d e l vi ent re de l a m í
a r e mas i nf er io r de todas las o t r a s cofas¿. C a o s canfada del
m u c h o t r a b a j o , n o t en i e n d o al guna Luc-ina, a q ui en llamar
q u e la ayudafle a p a r i r , b a ñ a d a to da, é inflamada, e c h an d o
fuera i nt ini ro s f u f p k o s , p a r e c í a que fe auia de m u d ar en fu
d o r , t e n i e n d o t o d a via en ti la f u e r t e m a n o de D c m o r g o -
g o n . Po r lo qual acaeció , q u e auier.dole facado al L i t i g i o ,
le facó j u n t a m e n t e las tres Parcas, y a P an. D e f p u e s p a r e -
c i e n d o l c , q u e Pan era mas a c o m o d a d o que los o tros en las
ac ci ones de las cofas, le h i z o g o u e r n a d o r de fu e í b t u i a , y
le dio p o r c i i a d a s a fus h er ma n as .' Li b re C aos del p ef o p o r
m a n d a d o de P^n , fucedi o en la lilla de ü e ’m o r g o g o n . Mas
el L i ti gi o, a quien n o f o t r o s l lamamos D i f c o r d i a , y P l o m e ­
r o le llama Li t e , o P l e y t o , fue b u e l t o a echar del cielo a i¿
t ierra.
D e c la r a c ió n .
V r -' N Ef ta Fabul apar ece que Pronapidcs q u i fo dec la rar la halla cofa alguna q fea c o n c o r d e . Q u á d o d e f p u e s di ze que
j k A l . . a |H r r e ; Cjn h de l m u n d o , fegun la faifa o p i ni o n de los q ue
h a n p e n í a d o q u e D i o s p r o d u x o las cofas criadas d e ma
teria c o m p u d l a . P o r q u e auer D c m o rg o g ó fentido ru y ­
d o en el v i e n t r e de C a o s , no es o t r a cofa lino la S abi durí a
d i u r n a , q la m o u i o al guna ca uf ai com o ü d i x e f f e m o s , auer-
fc
de ¡a(jentilidadLth.il. 33
fe llegado lá m a d u r e z del v i e n t r e : efto es,la h o r a del t i é p o
d e t e r m i n a d o , y afsi aue r c o m e n t a d o a q u e r e r h a z e r la cr ea
c i ó , y c o l e g i a d a ord en a p a r t ó las cofas q u e ef tauan j u n t a s ,
y p a r a h a z e r e f t o , e f t e n d i o la m a n o : e f t o e s , p u e f t o en e f e t o
la v ol ú ta d para de vn d i s f o r m e a y u n t a m i é t o p r o d u z i r v n a
obra formada y ord en ad a : p o r lo q u s l el p r i m e r o de t o d o
facó al L i t i g i o del vi ét re de l a f a t i g a d a C a o s : efto es,cj fu-
fria l a f a t i g a d e la c ó f u f i ó , e l qual l i ti gi o t at as vezes le q u i
ta de las c of a s , q u a n t a s fe p o n e en ellas la d eu i d a o r d e n . E s
pues m an i f i e f t o , q an te t o d a s cofas h i z o efto: c ó u i c n e a i a-
b e r , a p a r t a r las cofas q eftauá j u n t a s . L o s e l e m é t o s eftauan
c ó f u f o s d a s cofas cali entes c ót ra f t a u a n a las frias: las fecas
a las h u m e d a s ; y las l igeras a las p e f a d a s . Y p a r e c i e n d o q la
p r i m e r a acci ó d e D i o s , p a r a o r d e n a r los d e f o r d e n e s , au ia fi
do facar el L i t i g i o , f e d i x o f e r e l p r i m e r h i j o d e D e m o r g o -
g o n . Q.ue fuelle de fechado p o r la fea ca ra, cs de n o t a r , q el
p l e y t o , o c o n t i e n d a a n a d i ep a re c e de b u é r of tr o . Q ¿ e d e f ­
p u e s bolafle en al t o, es p o r o r n a m e n t o a la o r d e n fa bu lo fa:
d e m a s d e f t o , f e r echado del C i e l o , y no hallar lugar en al to
d ó d e poderfe t e n e r , m u ef t ra auer (ido facado de las mas b a
xas par te s del ya p r o d u z i d o m u n d o . O fignifica q e n e l cie­
lo no tiene lugar la c o n t r a r i e d a d , ni l a c ó t i e n d a , y p o r e f t o
q u i í i e r o n t á bi e n declarar carecer l os cielos de c o r r u p c i ó n ,
y g e n e r a c i ó n . M a s q u á t o al f e n ti d o i n t e r i o r , p i e n f o q m u y
mu ch as v e z es del m o u i m i é t o de los c u e r p o s f u pe r io íe s na
cé p l e y t o s e n t r e l os h o m b r e s . T á b i e n fe p u e d e d e z i r , q los
D i o f e s lo e c h a r ó a la tierraj eft o e s , q acerca de los b i e n a u é -
t u r a d o s C o r t e f a n o s del C i e l o , t o d a s las cofas fe h a z e n c o n
c o n c i e r t o , y e t e r n o o r d e n , mas e n tr e los h ó b r e s apenas fe
C a o s bañada d e f u d o r , e inflamada e c h a u a f u e r a fo f pi ro s ,
q u i e r e d c z i r , e l p r i m e r a p a r t a m i é t o de los e l e m é t o s , para
q u e p o r el f u d o r e n t e n d a m o s el agua: p o r los e n c e n d i d o s
f of pi ro s e l a y r e , y e l f u e g o : y l o s c u e r p o s f u p e r i o r e s : y p o r
la gt'oífeza defta m o k ?o p e f a d u m b r e la t i e r r a , la q u a l l ue -
C go
 Filofojia fecreta,
g o p o r co nf e jo de fu cr ia do r Fue hecha inftáncíá y filia de'
P a n , p o r q u i en fe e n t i e n d e la n at ur al eza .
D e aucr nacido Pan tras el L i t i g i o , c r e o y o q ue l os a n t i ­
g u o s i m ag í n. So n que en a q u e l a p a r t a m i e n t o de e l e mé t os
a u í a t e n i d o p r i n c i p l j ' a n a t u r a l e z a : y l uego en c o n t i n e n t e
f u e a n t e p u e í l a a l a e f t á c L d e D e m o r g o g o n : e f t o es,al m u n
d o , c o m o q u e p o r fu o b r a , q u e r i é n d o l o afsi D i o s , fo n pro-f
d u z i d a s t od as las cofas m ó r c a l e s . ,
Las Parcas nacidas del meftno p á r t o , y dadas p o r amas
al h e r m a n o , f u e fingidojpara que fe e n t i é d a , q u e la n a t u r a ­
l eza fue p r o d u z i d a co n ella at adur a, q p r o d u z c a , e n g é d r e ,
y m a n t é g a , y al fin crie las cofas nacidas,los q u a l e s i on l os
t r e s oficios de las Parcas, en los quales h a z e n c ó t i n u o f e r-
ui ci o a la n a t ur a l ez a , c o m o mas l a r ga m en t e fe m o f t ra r ae n.
o tro lugar. .
apitu lo III. T>el T)ios T an.
An D i o s de l os paf tor es , y de l os exerci ci ds r u í l i J
r eos y campe finos, cu y o hi j o fu eíTe a y diuerfas o p i - ■
« n i o n e s ; v n o s di zen fer hi jo de D e m o i g o g o n * y l e -
g u n H e í i o d o . y H o m t r o , d e Mercuri o.Epi mét ideSj ,1,
y Ar if i i p o , l e hazen h i j o d d u p i t e r , y de vna Ninfa: o t r o s ■
d iz en f t r h i j o d e E t e r •. o t r o s del CieiOjy del D i a , c i i a r o n -
le Ni nf as ,f ue g u i ad or d a ll as , y mé f a g e r o d e l o s D i o f e s . D e -
2¡an t e n e r d o m i n i o y prclidir l o b r e los m o n t es y pal ios, y
z h i.G tor £ a na do s, c o m o lo l ienie Virgilio, d on de c o n d e n a s , i[fe he­
rí. »>«x//»í»f»J'.Déz!an t e n e r p o d e r del h a z t r a bu nd ar de le­
che las teta s de ios ganados, lfaico di ze a ue r a ma do Pan a
E c o , p o r lo quid al gunos le l lamaron m a r i d o de E c o : d e f a-
L t. i. de,
^ etdl
fió a! D i o s de a m o r ; y venidos a bat al la fue .vencido, por,
lo qual p o r q u e r e r l o afsi el v en ce do r, le h i z o amar a S ir in -
Ni nfa ¿e Arcadi a, c o m o efcviue O u i d i o , d o n d e cumien-;
ra jP4!;ajiir,chmJ>refifim,Crc. D e q u i en c u e n u 3 q u e v i e n t o
, - “ ■ - — .
de la C enttildad. Lib ,11.
* n día ¿Siringa',' Uegandofe cerca le d ixo: Sabe N in fa , q u e
de b u e m v o l u n t a d cafaría c o n t i g o . Ella d e f p r e c t a n d o fus
palabras,fin aguardar que o t r a r a z ó n a ' gun á a ñ a d i d l e , c o ­
m e neo a h u y i - h a í l a q u e l ie go d-i rio de fu padre l lamado L i
d o n , y vi endofe alli at aj ada, eoiv.en§? á ro g ar a las N i n t a s
fus h e r m a n a s , y al rio q u e la f o c o r r i e i i e n , o m u d a i i e n u:»
o t r a forma. F u e r o n o y d o s fus m e g o s , m u d á n d o l e en caria-
u c r a b v c o m o con el a y r e que l a s m o u i a hi zi ef íen vn l o a
c o m o de cofa q u e fe q u e x a u a : o y é d o l o Pan,?fsii p o r el i on ,
c o m o p o r el a h o r q u e tenia a la r a yz de d o n d e i e e n g e c ^ a -
r o n ; c o r t ó d e aquellas c a á a s . y j u n t ó con cera feys o ü e t e
c a ñ u t o s , y c o m p u f o á l i n f t r u m e n t o de jnüfica q u e d i x e r o n
fíftola, c o n l a qual Pan p r i m e r o c a n t ó y t a ñ ó , c o m o dize
y i r g i l i o j d o n d e ' c o m i e n c a : l’an pnm tts cxUmos cer* com ún,
gere plures inflttuir, ; u i e r e dezir:.Pan fue el p r i m e r o q ue
d e l i b e r ó j u n t a r m u c h o s c a ñ u t o s , o cañas c o n cera . r u é
t a m b i é a m a d o de la L u n a , a q u i e n o f r ec ió vn b él l oc in o c e ¡cta.
lana blanca: c o m o a t e f t i g u a V i r g i l i o , d o n d e c o mi e nz a . M u ^
ntre ftc n¡uee,&c. P in t an a P an c o n cara b e r m e j a : la c a b e r a ^ ?
c o n c u e r n o s de ¿abra, m i r á n d o al cielo, la b a r b a larga q u e
le col gaua p o r el pwc h oí ve f ti d o de vn c u e r o de P ant era de
d i u e r f o s c o l o r e s , y en la vfiá m a n o vn b á c u l o , o c a y a d o , c o ­
m o de p a f t o r , c o n el e f t r e m o t o r c i d o , o c o n vna h o z , y en
la o t r a vn i n f t r u m é t o m u f i c o d e fíete ca ñ on es , o fl aut as: de ^ ^
m e d i o a b a x o m u y a f p e ro , y b t l l o f o , y los pies de ca bra. . .
E f t o dize R a b a n o , y l o a n P i e r i o V a l e r i a n o en el lib. 5í>jde 6 ’í „ r ■
.fu Hieroglifica.. *S ( * 5
Declaración.
O R P á ñ , e n t e n d i e r o n l o s a n t i g u o s el S ol ,o la n a -
P curaleza, o caufa f e g ú d a , o b r a d o r a de la v o l ú t a d di
u i n a d e D i o s , cr ia da de fu d iui na p ro ui d en c ia . Y
p o r q u e en la n i t u r a l e z a el Sol es el q mas o br a en
U o p e r ac ió n de t od as las c o f as , a cerca de la g e n e r a d o , y c o
— “• Q j rrupcion
 $6 Filofofiafcereta]
í T up ci ó d e l l a s j p o r t a t o a. Pan,por q u i e n e nt éd i an el Sol, Id
l l a m a r ó Pan, o Pan a, q ue q u i e r e d e z ir en G r i e g o , t oda cafa,
o t o d o el v n i u e r f o , q en el r e g a z o de la n at ural eza efta c ó -
c lufo. Afs i lo i n t e r p r e t a n E u f e b i o , y F o r n u t o , y S e r u i o , y
c o m o a tal le t u u i e r o n p or p a dr e y f e ñ o r de t oda s las cofas^
D i z e n fer D i o s de los p a ü o r e s , p o r q u e l os a nt i gu os a q u e -
Hos_tenian p o r D i o f e s que algún p ro u e c h o les a c a r r e au a ;y
c o m o el So l, o la n at ur al eza e n t e n d i d a p o r P an ce r a tan p r o
u e c h o f a para los p a f t o s d e f u s g a n a d o s , t e n i a n l o p o r tal..
D i x e r ó fer h i j o d e . M e r c u r i o , p o r q p o r M e r c u r i o en­
t e n d í a n la v o l u n t a d , o m e n t e d i ui na, la qual guia el n acimi é.
t o , o g e n e r ac i ón de las cofas.: y a ña den, que l u eg o q ue na ­
c ió le e m b o l u i o M e r c u r i o e n vn pellejo de l iebre, y lo l le-
u ó a l cielo: lo q ual no íignifica o t r a cofa, fino q u e la n a t u ­
r aleza l u eg o e n n a c i e n d o fe c o m i e n z a a m o u c r c o n m u y li
g e r o m o u i m i e n t o , p o r q u e q u i en no íabe q u e t o d o l o q u e *
e.s,efta r od ead o con.el v e l o zi f si m o m o u i m i e n t o de los cie«
los
Q u e las Ni n fa s fueflen ¿ má s q u e c r i a r o n a Pan: e f t o d i -
x e f o n l o s q u e f i gu ie ro n la o p i n i o n de T a l e s M i l ef i o, q u e
t u u o que folo el h u m o r , o agua e n t e n d i d a p o r las N i nf a s ,
f u e a u t o r a d e t od as las cofas: y de a q u i d i x o el P o e t a f e r
O c é a n o padre de t od as las co f as : y c o m o Pan la abraga c ó
t od as las demas cofas, d i x er on fer P r i n c i p e , y g u i ad o r de
las N i n f a s . M e n f a j e r o d e l o s D i o f e s f e d i z e , p o r q c o n e l S o l
y . na tu ra le z a n o s c o m u n i c a D i o s fus miferi cordi as, h a z i e n
d o d i a s , n o c h e s , m e f e s , a ñ o s , y f u f t e nt á do no s dél os f r u t o s ,
q u e m e di an t e ella p r o d u z e l á t i e r r a . Y p o r q u e d é l a a b u n ­
dancia d e j o s paf to s, que p r o c e d e n de la t empl anza del Sol,
e n t e n d i d o p o r P an, abundan los gana do s de l e c he , po r ef to
d ez ia n t e n e r p o d e r de hazer, q u e abundafTen de leche las
t e t a s de lús g ana dos . Ser E c o amada de Pan e s , p o r q u e el
Zib.de mu h a r m o n í a del cielo pen far on fer el E c o , q redúda del m o u i -
Jica. miétOí y a i mi ta c ió n de lie te pl a n et as , fue i' on pi i m e r o l í e te
i n f t r u m é t o s m y í i c o s j a u n q Boeci o c ó t r a d i z e
ie k Gentilidad* Lik I h
la o p í n i á d e P i r á g o r a s , q u e d e á ia , q u e los cielos c l u f a u a n
mulipa con fus r n o u i m i e n t o s ,
Q^ne.luchafíe con C u p i d o , y fueiTe v e n c i d o d e h e f t o d i -
. z e , p o r q u e e l amor y c o n t r a r i e d a d . f u e r o n p r i n c i p i o s d e t o
das las cofas n a t ü r a l e s . E l a m o r de p r o c r e a r , m u e u e y d ef -
p i e r t a la m a t e r i a , y en t o d a s l a s f or ma s c ó p o n e p a r a l a ge-
n er aci ó: y afsi di ze auer fido f o b r e p u j a d o d e l a m o r que t o
do lo c r i ó , qua.nd.oi con.el l u c h ó . O en o t r a manera fer ven
c ido del a m or , es que l u e g o q u e la n a t u ra l e z a fue p r o d u z i
da del C r i a d o r , t a n p r e í t o convengo a ob ra r , y delcyrari-
do fe de fu o b r a , c o m e n g o l a a a ma r : y afsi mou ida de la d e -
l e f t a c i o n fe luje t ó al, a m o r ^ P o r los a m o r e s de Pan con S i ­
ri nga, q u i l i e r o n d e n o t a r l o m e f m o q u e c o n E c o : p o r q u t S i -
r i n g a , f e g u n L e o n c i o fe deriua de Si ri m, q u e qui ere d e z i r ,
c ol a ca nt an t e: p o r efta fe e n t i e n d e la mel odí a ( fegun o p i ­
n i o n d e P i t a g o r a s ) q u e los cielos h az e n con fus m o u i m i e n -
t o s ( c o m o fe h a d i c h o ) y p o r c ó l i g u i e n t e , c o m o col a g r a t i f -
fima a D i o s , v a la n a t u r a l ez a o b r a d o r a vi ene a fer amada.
Ser Siringa ninfa de. Ar cad ia, y t r a f m u d a d a en c a ña s , f e g u n
par ece a T e d o n c i o : los de Arcadi a f u e r o n l os p r i m e r o s
q u e i n u e n t a r o n e l c a n t o , ó fon c o n gampo ñas , y hal laron
q u a t r o d i f e r é c i a s d e v oze s: y d e f pu es a ñ a d i e r e t r e s , y a lo
i v l t i mo lo q u e h az ia n có m u c h o s c a ñ o s , o p a m p e ñ a s , l o c ó -
u i r t i e r o n en vna fola c on a g u j e r o s a d if t a n c i a s , qu e í upl ia n
p o r los mucho s : p o r d o n d e falio la i n u e n c i o n d e la flauta.
Aun<?[ M a c r o b i o a t r i b u y e e f t a i n u e n c i o n a P it a g o r a s de 1*
h a r m o n í a , y f o n í d o q d e í g o l p e a r de vnos ma rt i ll os p e q u e ­
ños y g ra d es h az iá en vna h e r r é r i a . Y l o f e f o a t r i b u y e e f t a
a T u b a l , f a c a d o d e T u b a l C aí n f u h e r m a n o , q f u e h e r r e r o ;
m as p o r q u e efta i n u e n c i o n d ? muíica fe e x e r c i r ó p r i m e r o
con Influías en A r c a d i a , p o r efto fe d i z e fer Siringa de A r -
cadia.
M e n o f p r e c i a r Sireneá a los S á t i r o s , q u i e r e d e z ir los i r g e
ni os g r o í r c r o s , c 6 u e r t i r f e en cañas j u n t o al r i o L a d o . L a d o
55 vn ÍV9 d o n d e n a c e n a bú da nci a de c a ñ a s , c o m o en los q u e
C s dizen
2$ mioftofa fecretal
d i z e n á u e rf e t r á n f m u d a d o Siringa . Ser ni nfa Sir inga, eis
q u e afsi como. U r a y z . d e las cañas en la tierra t o m a f uf ta a -
cia de la h u m e d a d : afsi la v o z , o mufica fe caufa m e d i a n t e
ayu da de la h u m e d a d , p o r q u e íin ella n o a y p ro n un c ia r .’
H u y r Siringa de Pan, es, que la h u m e d ad encendi da por la
ni nfa Siringa h u y e del calor del S o l ( en t en di d o porPan)ep.-
t randof e h u y e n d o en las cnt ranas de la tierra,f e c o n u i e r t c
e n c a ñ a s , o e n o t r o g e n e r o d e p l a n t a . L o s a mor es de la L u
n3 y P a n . d e c l a r a n f e en el l ib ro 3. t r a t a n d o de la Lun a. P o r
la p i n t u r a de P a n , q u i í i e r ó los a n t i g u o s d e f e r i u i r el c u e r p o
de la n at u ra l ez a ,a f si de las cofas que h a z é , c o m o d e las q u e
p a d e c e n . P o r la cara b e r m e j a e n t e n d i e r o n vn os al mas a lt o
c i e l o , o la n a t u r a l e z a de l f u e g o , ó las col ores que el Sol c a u .
fa a las m a ñ a n a s , y t a r d e s . L o s c u e r n o s h a z i a e l c i e l o , d e n o ­
tan la d e m o f t r a c i ó de los c u e r p o s f o b r e c e l e d i a l e s , o el Sol,'
v L u n a , o l os r a y o s del m i f m o Sol, e n t e n d i d o p or Pan. L a
b a r b a larga, d e n o t a los r ayo s del So l, q ue calan la ti erra: 6
p o r la b a r b a , q u e es cofa de var ón, q u i l ie r o n d e n o t a r la vir
t u d a<5i:iua del Sol,para la g e n e r a c i ó n de las cofas . E l cue-.
r o de l i e b r e , ó de p an t er a , que le dan p o r vef ti dura, d e n o t a
el C i e l o e ( b e Hado,o.la t i e r r a , p o r q u e a bu nd a de m u l t i t u d
de ph nt as , .y ani mal es : y la admi ra ble variedad de r io s, y
m o n t e s ; las q u al es cofas fe di ft inguen c o m o m a nc ha , o el
o r ñ a m e n t o y h e r m o f l í r a , q u e fe d er iu a de la l u z d e l S o l . E l
b á c u l o , o c a y a d o , d e n o t a la potencia y- moder aci on, g o u i e r
n o y p o d e r í o de la na tu ra l ez a en e l: en ge n dr a d a , y ¡ c o r r o m -
per t od as las cofas-.y d e l g o u i e r n o de las cofas q u e ca rcc en
de r a z ó n , q u e las incita.a a dq u ir ir fus fines. P o r l o t o r c i d o
d e í l e b í c u l o fe d e n o t a el a ñ o , p o r q u e c om ie nz a d o n d e a c a ­
ba, a m o d o de c i r c u l o . Los que le p i n t a n con h o z en la ma
n o. q i j i e r q n declarar la indufíela de l a’ n a t ur a l ez a , en poda*
l o f u p e rf lu o ,q ue es neceífario para la g e n e r ac i ón y c o n f e r »
uacfon de-las cofas. P o r la fiftola de íiete c a ñ o s , d e n o t a el
h a r m o n í a q u e creían los P i t a gó ri co s caufar los ci el os con
fus o rd e na do s , , y . c q t i p u p s tqouimie.ptos^ c o n o ci do c o n el
^ - “ ' " *
Veta GentilidrtdLih. L $9
'fnouimiento del So l. Lo a f p e r o y b e l l o f o de las p i e r n a s , d e ­
n ot a la fuperficie de la t i e r r a , q efta c u b i e r t a en y e r u a s , y
m at a s , y a r bo le s .L os pies de cabra d e n o t a n la i nc it ab i li da d
de la t ier ra ,o los m u d a m i e n t o s de las nubes qu e e n e l ay re
fe h a z c n . T e n e r Pan b u e n r o f t r o , y fe me jan te a h o m b r e de
m e d i o a r r i ba ,y de m e d i o a b a x o , c o m o de b r u t o . d e n o t a la
a e n e ra ci ón y cor r 11pci o n d e las cof a s;o que ló diuinO y v ct
dad e ro eftá en lo a l t o ; y lo mal o y fal’f oJen m u c h o s h o m -
bres.de la t i e r r a , q u e es l o b a x o .
Qapitulo lllI S D e Vranio,que defpues fe di
|
xo Celio ,o Cielo,padre quefue de Saturno.
■"S" A í t a n c i o di ze, que h a l l o vn p o d e r o f o h o m b r e lia
» m a d o V r a n i o aue r cafado con vna f eñ or a llama- J 5
¿ d a Ve ft a, de q u i e n , y de o t r a s varias m u g e r e s c u - 1 !
-
* uo q u a r é t a y cinco h i j o s , y los d i e z y lie te de vna
l lamada T i t e a , p o r lo q ual al m a y o r de t o d o s l la ma ro n T i - £ n ¡a g ;-_¡
:
t i n o , ó T i t á n : y de los o t r o s , los mas n o m b r a d o s f u e r o n
>
C e o , C r i o , H i p e ñ o n , y I a p e t o , q u e algunos t i e n e n q u e ^ u
fue N o e , y O p i s , y S a t u r n o , y o t r o s q u e c u e n t a A p o l o - —
d o r o : y c o m o S a t u r n o vinieffe a a l a m j a r g r a n p o d e r í o , c o ­
m o en fu l ugar d i r e m o s , p o r enfaldar la claridad de fu lina
g e , y e n n o b l e c e r l e , y [gloriarfe del, a fu p adr e l l am ad o V r a
u i o , le l lamó C i e l o : y a la roadra, q u e fe l l am aua Ve ft a, la
¡
l l a m ó T i e r r a , p o r q eftas d o s cofas C i e l o , y T i e r r a , f o n las
mas pri nci pales del r o u n d o : y no c o n t e n t o con e íl o, q u i f o
e n n o b l e c e r al a b u e l o , d i z i é d o , q ue fu padr e C i e l o fue h i j o
d e E t e r , y del D i a : con ui en e f a b e r, d e la v i r t u d a r d i e n t e ,
p o r q u e A E t h e r q u i e r e d e z i r f u e g o , o r e f p l a n d o r , y de la
l u z fa mof a e nt end ida p o r el dia.de d o n d e v in o fu n o m b r e
n
e n l uz de fer f a mo f o: afsi lo d i z e T u l i o . D e la g e n e al o g í a „dtu id '
deíle q fue p r i nc ip i o ó cepa, de d ó d e falieron los mas po de Dl$r¡}V> j
t o f o s h ó b r e ? del m u n d o , e n t e n d e r e m o s b i e n , c o m o ellos y
~ .......... ~~ C 4 aofotro|
 FíloJopaje creta,
n o f o t r o s f o m o s h i j o s d e la t icTra,y n ie tos de n o n a d a i y a f s í
para d e c la r a r lo s Sabios q u e D i o s f o r m ó el p r i m er h o m b r e
de b a r r o , f i n g i e r o n a ue r fido S at u r n o hi jo de la t i er r a , y fu
padi'e'el C i e l o , e n t e n d i e n d o p o r C i e l o e l h a z e d o r d e l .
l¡i i Je Capitulo V .D e Saturno hijo de Cielo.
A t u r n o , fegun L a & a n c i o , fue h i j o de C i e l o , y de
V e f t a . M u e r t o fu padre C i e l o , a u i a de f uc ed er en el
^ R e y n o fu h e r m a n o T i t á n , p o r q u a n t o era h i j o ma -
*— * y o r : e m p e r o Vefta madre de S a t u r n o , y las hijas Ha
m adas C e r e s , y O p i s , deífeauan que S u t u r n o r e y n af f e , p o r ­
q u e era g e n t i l m o go , y m u y f a b i o , y T i t á n a la c o n t r a m u y
f e o y gr oí Tc r o >p o r lo qual la ma dr e y fus hijas r o g a r o n a
T i t á n dieffe el R e y n o a S a t u r n o fu h e r m a n o . P u d i e r o n t a ­
t o los rue g os é i m p o r t u n a c i o n e s de los vnos , y l a d i l i g e n -
cia de S a t u r n o , que T i t á n h u u o de darle el R e y n o , c o n adi.
t a m e n t o q u e S a t u r n o mataíTe los h i j o s var ones q u e le
nacielfen,a fin de q u e n o a u i e n d o S a t u r n o hijos,, t o r n a f -
fe a los f u yo s el R e y n o . Efta con fi de rac io n acept o S a t u r ­
n o de bu en a v o l u n t a d , y con i n t e n t o fiano de la g u a r da r, y
afsi c o m e n g ó a reyna.r en p az c i ét o y c i n q u e n t a años antes
En el de- 0 uc r ra T r o y a na, fegun E u f e b i o , y La d a n d o , tr e z i é -
tempiri . t ° s Y v ey nte y dos años an tes de la c on q ui ft a de T r o y a .
L ¡y j C a f o S at u r n o con fu her ma na O p í s , p o r q u e era c o i l u m -
L l’.p del hre. de los D i o f e s de la G é t i l i d a d r e c e b i r las h e r m a na s p o r
M e[a, m u g e r e s , afsi lo pone O u i d t o , i n t r o d u z l e n d o las pal dbras
de Bi bl is ,q ue amaua a C aun o. f u h e r m a n o , d eí í ea n do cafar
con e l , don de dize..
Dij melmíjDtj netnpe, fuas habuereforores,
sic Suittrnus opim ittnffamfiOifanguiñe d u x i t y
Ocieanus Thetim^íuntnem. reCl'or olimp
M e j o r l ey ti enen los D i o f e s , los qual es fus h er mn n ás
t o m a n p o r mu ger es ,af si toraa S at ur no a O p i s , la qual era a
el
de la (gentilidad Ltb 1/ . 41
e l m u y c on j un t a en fangre, el D i o s O c é a n o t o m ó a T e a s ,
y I u p i t e r re gidor del C i e i o a l u n o fu h er m a n a . 1 -
h i j o que le nació, m an do l o m a t a r , mas la fcgundl
la R e y n a fe h i z o p r e ña da , naciéronle d o s h i j o s , tí*
l o s Poetas defpues d i x e r o n I u p i t e r , y vna niña ll«
n o , mo f t r a n do a-Saturno la ni ña, fi ngi endo no au?
ot ra c of a ,e f c o n d i e r o n a I u p i t e r , d án d o l o a criar s
la V e f t a . O t r o s d i z e n , q u e t eni a S a t ur no c of tu mbr ede" '
gar los hi j os que le nac ia n: y q u a n d o d e m a n d o a I u p i t e r pa
ra lo t r a g a r , O p i s le p r e f e n t ó v n j pi edra l lamada A b d i r , ha
zi endol e e n t e n d e r , q u e a qu e l l o par iera . Ef ta pi edra la h i ­
z o m o le r S a t u r n o y fe la t r a g o . E n o t r o t e r c e r o p a r t o pa­
ri ó O p i s a N e p t u n o , el qual t am bi én c c n m e n t i r a s le ef có
di er on y c r i a r o n , y o t r a vez par ió a - P l u t o n , y a vna n' ña lia
mada G l a u c a , e f c o n d i e r o n a P l u t on , y m o f t r a r o n a G l au c a
c o m o q u e ella.folanaciera , la qual a p o c o t i e m p o d e l p u e s
m u r í 0 . fegUn d i ze l u á n B o c a d o . A n d a d o los t i e m p o s ( d e f -
c u b r í d o r de las cofas fecretas ) fupo T i t á n q u e S a t ur no fu ¿¡'B. cf. de
h e r m a n o t e n i a h i j o s c on tr a el c o n c i e r t o y pl eyt ef ia c o n el c e n e a lo -
£ p u t f t a , p o r l o qual e n o j a d o , j u n t ó g r a d e s c o m p a ñ í a s de fus gia dco ru
hijos l lamados T i t a n o s , y q u i t o a Satiirnn el R e y n o , y a el
y a fu m u g c r p u f ol o s en prifiones.Sabidas. eftas cofas de l u
p i t e r . q u e era ya v a l e r o f o m o g o , v i n o con gran e x e r c i t o de
C ret enf es a f a u o r e c e r a fus p a d r e s t y a u i d a c r u d a batalla c ó -
t r a fu ti o, y los T i t añes ,l os v e n c i ó , y l i b r ó a fus p ad r es : y
í e f t i t u y d o s en fu R e y n o , f e b o l u i o a C r e t a , fegun L ’. f t a n -
cio. E n e ñ e t i e m p o liendo S a t u r n o aui fado de vn orá cu lo ,
q fe guardaíTe de I up i te r fu h i j o , q le auia de m a t a r , ó e c h a r
del R e y n o , qu er ie nd o S a tu rn o eui t ar lo, ponia affechangas
c o n t r a I u p i t e r , h u l e a n d o maneras c o m o m a t a r l o . F u e dello
au ifa do I up i t e r de vn fu f a m i li ar , po r lo qual l u eg o b o l u i o
fu ira c o n t r a fu padre, y vi no c o n mucha g e n t e , y a u i d a
fus Lilallas le v enc ió ,y le e chó en pr ií i ones : de las (¡nales
fol candofe S a t u r n o , y no ofando parar en el R e y n o , f e fue a
I tal ia a vna Prouincia q llaman L a i i ú , e n d ó d e fue i c c e b i d o
r C 5 de
 Filofofa fecretd,
X/t. 8 . ¿ í d e J a n b y q u f t I U f a z o n a l l i r e y n a u a , T c g i i d i z e V i r g i l i o , d ó -
les ,X E - de co m itn qiiP rim tis aí<etheree v e n it SAtumus oljrHpv,L a f t á -
n e j d t s . ci ó t i e ne po r c of a. aucr igu ad a, qu e l u e g o c o m o I u p i t e r v e n
■¿if. ' ..cío á'fu padre S a t u r n o le c o r t ó el m i é b r o g e n i t a l , y le a e f -
L'tí. i . c. t é r r o a l o & o b f c u r o s i n f i e r n o s . O t r o s d i z e n , q q u a n d o l u p i -
£ i\ y 14. t é r v ino a f a u o r e c e r a fu padre e n l a p r i í i o n . q le tenia T i t á , .
q c o m o fe vi o vitoriofo., .fe al$ó con el R e y n o : y fu padre
v i e n d o q ue fu h i j o fe apoderaua d e l , no o f ó p a r a r alli>y fe :
fue a l t a b a . T u l i o d ¡ z e , q S a tu rn o c o r t ó a fu.padre el .Ci el a
, e l m i e m b r o v i r i l c o n vna h o z , y q ue de la fangre q falio d e f
í j y . %. de t e g e nj t a i7j u n t a c ó l a e f p u m a dé la m a r, f e e n g é d r o V e n u s ,
natura p o r q la fangre c a y o en el m a r , y la h o z en la t ierra de C i d -
¿etrum . j¡a>y q l 0 m i f m o h i z o I u p i t e r a fu padre S a t u r n o , c o m o h e ­
m o s d i c h o . A e f t e S a t u r n o fegú M a c r o b i o , l o t eni a l o s G n e
-i t u r Itb. 8 0S P ° r P r ‘IK’Pe’ y origen de l o s D i o f e s , y de los qdecen-r
c t 7 E‘ d iro11 d c l ’. os, y lo m i f m o dize fan I f i dr a . P in t an a S a t u r n o
t f 'Ub 8 vi ej o^y con q u a t r o h i j o s c h i q u i t o s , y fuz io y p o b r e m e p -
s M t i m * te v e f t i d o . , y p e t e z o f o , t ri ft e; la c a b er a e m b u e l t a , v n a h o z
*- en la m a n o , v c o m i e n d o f e fus h i j o s , y b o l u i e n d o l o s a v o m i
t ar def pues de c o m i d o s . E n fus facrificios t eni an los Sacer­
d o t e s las caberas d e í cu b i er t a s c o m e en los de o t r o s D i o f e j
las t uu i eí le n cub ier tas. S o b r e fu t ép l o eftaua en R o m a vil
j u t o n , < } u e h a z i e n d o a y re tQca.ua vpa boci na.
Declaración.
E z i r q u e S at ur no es hi jo del C i e l o , e s , q u e p o r
S a t u r n o , fe en ti ende el t i e m p o j p o r q u e los G r i e ­
g os a l p l a n e t a S a t u r n o , le llaman C r o n o s , o C r o -
non , que q u i er e d e z i r , t i e m p o , el q u al t i e m p o
falio d el m o u i m i c t o d e l Cielo: p o r q u e c o m o d i z e P l a t ó n >
a n t e s de la creación del C iel o n i ngú n t i e m p o auia , y anft
E » el Ti- t i á p o n o es o t r a cofa fino m e di d ad e l m o u i m i e n t o del C i e -
m t l o . P o r el cone.ertarfe T i t á n con S a t u r n o , q u e t o d o s los
----- - h i j a s q u e le nacielícn l o s n u t a f f e , fe e n t i e n d e la c o n c o r -
r a i*t
de lá G e n tilid a d .L ib .l 1. 43
d í ¿ , v d i f c ó r d i á , f e r do s p ri n ci p io s délas cof as n a t u r a l e s . c o
m o lo fintio E m p e d o c l e s A g r i g e n t i n o . Y n o a y d uda, lino
¿ l uego c o m o e lC i e l o fue d e D i o s t odi) p o d e r o t o ci i a d o , y
i ü t o con los d emas cüerpos i nfer ior es ,( comoper. fa_ron los
Sabios)luegonaciolacótiéda,yamiftad:quierod(.zirlaco-
c o r d i a y d i l c o r d i a en las cofas q u e d é t r o d e la m a t e r i a m -
for mi s, que d i x e r o n , C a o s c r e í a n efcÓderfe . L u e g o p r o ­
ce diendo d e l m i f m o D i o s , e l ti epo q antes n i n g u n o e ™>í u f 7
ron criados los e l e m e n t o s , l o s q u al es frgnificafó p o r l os hi ^
jos de Sa t u r n o: p o r I u p i t e r , el ve {piador dclos ci cl os , o t u e ­
c o e l e m é t a r , o t oda la r e gi ón E t e r e a , l a qual p é í o A n a x a g o
ras f e r f u e g o ; q d e l ti ept» e n t e n d i d o po r S at urno-, y de la
tierra ent édi da p or O->ís,auia na c id or y p o r l u n o entendíe*-
r o e l a y r e : y p or N e p t u n o el agua : y p o r P l u t o n , y Cei es,
D i o f e s t e r r ef t re s , l a vi r t u d , ó fu er za fuftancial de la t ie rr a .
L o q u a l t o d o n o es o t r a cofa, fino d e z i r , q Di os h i z o p r im e \
ro el c i e l o , y del cielo nació el t i e p o , d e l qual p r o c e d i e r o n
l os e l e m e n t o s j h a z i e n d o l ó t o d o D i os de n a d a . D e z i r q u e
S a t u r n o c o r t ó l os m i e m b r o s g e ni t a l es a C e l i o, e s po r. í ig -
n ¡ f i c a r , q e n el cielo en n :n gu n t i em p o nace cofa al'guriá,aw-
íi c o m o li e n t l nohuuiefl'e tales m i e m b r o s , e n t e n d i e n d o -
l a g e n e r a c i ó n , c o m o de e n t r e ani mal es, q u e no fe h aze íin
los tales i n f t r u m e n t o s . Q u i e r e ¿ e z i r , q u e en e! cielo 110 a y
n i n g ú n e n g e n d r a m i e n t o de cofas q en el nazcan-.y d i x e r o n
q ü e S a t u r n o era el que auia q u i t a d o eftos m i e m b r o s , c o m o
q u i e n d ixeí íe. no fe en ge n dr an algunas .cofas po r l ó g u r á dé
ti ép o en el C i e l o , c o m o en la t ie rr a y agua v e m o s h a z e r , y
t o r ' r o m p e r por el d i f e u r f o del t i e m p o . Eft a o p i ni o n tie­
n e fan l h d o r o , y Cicer-on:!a q ual v i r t u d de la g e n e r a c i ó n , F 'y. h't>.
y c o r r u p c i ó n , q u e en la tierra y agua f e h a z e , d c c i e n d e d d g,r> v [t ¡.
C i c l o , f e g u n A r i f t o t e l e s , d o n d e di ze^que la v i r t u d del e n- L ,y%2. de
g e n d r a r e í U e n la m i fm a v i rt u d d e l C i e l o , y a u n q u e las co- fíítt. p tl,r.
fas n at u r a l e s t en gán v i r t u d d e e n g e n d r a r a o t r a s , a c r a fea ¿
p o r d e r i u a c i o n f é m i n a l , aora íin ella,no t i en en en (i p o d e r
c u m p l i d o , n i de ft m if ma s lo h a n , m a s del C i e l o l o re ci ben,
~ - — y^fto
 44 Filofofia fecretd,
L t . i l f h j y e r t o q u i f o f e n t i r e l a l eg a do A ri í t o t e l e » , q u in d e d \ i c , S t l
ftc . c rh e m o general ho m i n e , e lS e! y ¿i h o m b r e , e n g e n d r a n el
h o m b r e y p o r 4 ar a en t e n d e r q ue haz e mas el Sol q u e el
h o m b r e , p u f o p r i m e r o el So!. T o m a f e a qu í , Sol, por t o d o s
i os cuerpos cele ftiales, p o r q u e t od os los c u e rp os q ue eftan
en el C í e l o , f o n n e c e í í a r i o s , qu e n i n g u n o ay qu e no t en g a
al gún e f e t o p ar ti c ul ar para la g en e ra c ió n , y c o r r u p c i ó n
de las cofas: y t o ma f e aqui la g e n e r a c i ó n del h o m b r e , p o r j
la g e n e r ac i ón de todas las cofas, p o r q el h o m b r e fe di ze t o - !
Cdj>, v l t . da criat ura . Anli le llama f a n M a r c o s , p o r q u e en e l h o m -
bre c i f r ó D i o s t o d o lo que a y en el mu nd o,dándole; fer, co
m o a la p i e d r a , f e r y a n i m a v e g e t a t i u a , c o m o a las platas y ar
b o l e s ; f e r y an ima i e n ! i t i u a , c o m o a los ani mal es ; f e r, y e n r
t é d e r , y raci oci nar c o m o a l o s A n g e l e s , y p o r cf to l os Fi l ofo
fos le llaman M i c r o c o f m u s , q q u i e r e d e z i r , m u n d o m e n o r .
'£ 2 Efl a gene rac ió n de las cofas q u e h a z e el C i e l o , en ti en d ef e
e‘ n e ú t mcvdian t e ^ mo u imi en c o; an í i lo f i em e A r i í l o t e l e s . q u a n d o
&erler ' d i z e : Per accejfHm CT reccjfum Solts in circulo obligue fiunt 1
omnes gener¿ttoncs , ¿ r corruptiones in terrd . Segur) el a-
p. a rt am ie nt o , y a ll eg ami en to q u e el Sol h a z e , m o p i e n - j
d o f e en el circul o o b l i q u o ( q u e es e l Z o d i a c o ) f e h a z e n t o ­
d o s l os e n g e n d r a m i e n t o s y c o r r u p c i o n e s en la. t i er r a . L o
q u al r o folo fe en tiende del m o u i m i e n t o de fo lo el S o l ,
mas de t odos los demas p l a n e t a s , y e í t r e l l a s , y fi n o h u -
uieífe m o u i m i e n t o , n o auria g e n e r a n i o n , n¡ el t i e m p o t e n ­
drí a necefsi dad de medi da : p o r q u e ceffando el m o u i m i e n ­
t o del m o d o que el m u n d o quedatfe al t i e m p o de la ceíla-
ci on ;af si fe e f t a r i a , (in m u d a r f e , fi de dia paraffe el m o u w
m i e n t o l v n o s , i iemp re les feria di a, y (i de n o c h e , n o-
¡che.
Q u e los m i e m b r o s de C el i o los c o r t a f l e S a t u r n o con
y n a h o z , e s , p o r q u e l os a nt i gu os p i n t a u a n á S at ur no con
vna h o z en las m a n o s , p o r r a z ó n q u e en Italia m o f t r ó e n x e
r i r , y f e m b r a r , y p a r a c oge r las miefles efte es b u e n i nft ru-
m e n t o , y fi c o r t a r tenia a fu padr e algo, c on eíle q u e t cni i
lo
de U Gentilidad. Lib , II. 4J
l o áuía de h á z e r : y es de f a b e r , q u e p o r q u e para c o r t a r a C e ­
lio algo, y e n t e n d i e n d o f e p o r el C i e l o , era neceiTano e it ar
S a t u r n o en a l t o , para p o d e r l o h a z e r , p o r q u e ef tando en t i e ­
rr a n o pudiera a lc a n z a r : y c o m o en c o m ú n en pen d en ci as
fuelen caerfe las armas de las m an o s , c a y o la h o z , y c o m o vi
nieíTe de a l t o , y huuieíTe de dar en alguna p a r t e , los p o e ta s
q u i í ie r on q u e dieffe en t i e r r a de Sicilia, cerca del m o n t e
L i b e o , para declarar p o r ello vna ci udad que e f t a e n el
p u e r t o de mar , ce rca d e l d icho m o n t e , l l a m a d o e n La t i n D r e
pañis , y e n l engua vulgar T r a p a n a , y l os G r i e g o s le d i -
z e n h o z ; y e í t o e s - , p o r q u e a q ue l l ugar h a z e vna figu­
ra de h o z en fu a f si e n t o , o p o r q u e la h o z fignifica los f r u ­
t os que de la t i e r r a fe c o rt a n con h o z : y caer mas en t i e r r a
de Sicilia qu e en o t r a p a r t e , fue p o r declarar q u e a qu e l l a
t ierra de Sicilia era la mas ab un do fa del m u n d o en fi-
i t i i e n t e s , y aníi auia menef ter h o z para fegar las miefles
mas que en o t r a t i e r r a , p u e s m as pan t e n i a : o p o r q u e Cere^s
R e y na de aque ll a ifla m o f t r o enella f e m b r r r , y c o g e r e l pá.
D i z e m a s , q u e los m i e m b r o s c o r t a d o s c a y er o n en la m a r ,
de cuy a fangre y e f p u ma del m e f m o mar fee. nge nd ro V e ­
n u s . É f t o es para de cl arar, q u e para h az e r f e g e n e r a d o , fon
d o s cofas n e c ef l a r i a s: co nu i en e faber, pri nci pi o a ge nt e , y
mat er ial . E l a ge nt e es el c a lo r , q u e en c o f a s d e n a t u r a l e z a
t i en e vez de v a r ó n . E l m a t e r i a l , o paf sion, es la h u m i d a d q
t i e n e vez de h e m b r a . E l princi pi o a ge nt e fe e n t i e n d e a q u í
p o r la v i r t u d del C i e l o y ca lo r n a t u r a l e n t e n d i d o p o r los
g e ni t a l es de C e l i o . El pri nci pi o m a t e r i a l es el h u m o r , el
q u al h u m o r es d i f pu ef to para padecer del ca lor , y e n g e n -
d ra r fe de alli las cofas f o r m a d a s : y p o r q u e la h u m i d a d p e r ­
t e n e c e al agu a, y e] agua es mas en la mar q u e en o t r a p a r t e :
p o r t a n t o d i z é , q u c los m i e m b r o s , q u i e r e d e z i r ]a v i r t u d o
c al or celeftial c ay o en la m a r , y p o r t e ne r la v i r t u d a g e n t e
celeftial p o r mat er ia , la h u m i d a d , c o m o d i ch o a u e m o s ) f e ha
zen mas g en e r a c i o n e s , y de m a y o r e s c u e r p o s en la mar q en
l a c i e r r a : y p o r e f t a mifma caufa a l g u n o s a n t i g u o s t u u i e r o n
opinion
 Ftlofofia fe creta3
f ie d o S á t u r n o vna v e z l i b r a d o de las man os de los i 1tinos,-
■opinión j e d e z i r f e r p r i n c í p i o d e las cofas e! a gu á íp or e f t á
los quales le- tenia p r e f o , y l upi t er le l i b r o de cadenas,a el,
í i i G tir m '^m o ^ ' x e r o n 4 O c é a n o y T e t í s eran padres de. ja s cofas, v a la m adre v i n i e n d o p o d e r o f a m e n t e : e n t o n c e s l u p i t e r t o
■ 1 p o r q u e p o r eftos d e n o t a u a n la h u m i da d. A f si lo í i nt io V i r -
rao D a r á fi el R e y n o . Y S a t u r n o vi end o q ue l u p i t e r fe a p o -
& g i l i o . d o n d e á[zt:Occeanum rerumfátrtm,'£Á O c é a n o e s p a -
d e r a u a c n e l l l e y n o v i u i e n do e l , l i ñ u d o m u c h o : y - p r o c u ­
l a' ^ rC toc^3S ^JS c o ^a s -San Fu lg e n c i o d i z e , q u e p o r l o s g e n s r a n d o f e c re ta me n te c on los T i t a n e s , q u e l o p re n di e f l e n t y
S u ¿ t M i t aje s c o r t a d o s de C e li o ,l e e n t i e n d e n l o s f r u t o s y m a n t e n !
í inti endo l u p i t e r e f t o , q u i f o p r e n d e r , o m a t ar a f u p a d r e S i
r . m i e n t o s de la t ier r»: po r el m a r en que c a y e r o n , le e n t i e n tu rno , y el e n t e n d i é n d o l o h u y o a I tal ia.
•den n u e f tr a s. e nt ra ña s llenas de h u m o r e s , c o m o el mar de D e z i r q ue l u p i t e r e c h ó a fu padre S a t u r n o e n p n f i o -
a g ua s ry a iü con la e f p u ; r a y f a n g r e nuefti'a fe en ge n dr a V e
nes e s , p o r q u e S a t u r n o , e n q u i t o p l an et a ,e f ta f obr e el o r b e
n u s ; p o r q u e q u a n d o la fangre e n e l c u e r p o fe e n c e n d i e r e , f e
del planeta l u p i t e r , q r e f p e t o d e l a t i e r r a , e í t a S a t u r n o e n-
c a u l a el defieo veneri al , encendi do p o r V e n u s , y fe d e r iu a
c c r r a d o : p o r eftar d e t r a s de l u p i t e i . ^ ^
e l h u m o r iernisialjel q ual n o f e ng édr ar ía ,f al uo p o r el e n­
Q u e l u p i t e r le cortaffe e l m i é b r o viril,es p o r q u e en q u a - -
c e n d i m i e n t o de la iangre, h e c h o p o r el c o m e r y b e u e r íin
t o pl anet a eí l an do en c o n j u n c i ó n l u p i t e r co n el, le t e m pl a
o r d e n : y p o r c i t o la h o z d e u i o de caer mas en b t ie rr a q u e
la mal ici a, y aun fe la q u i t a q ue no p ue de h a z e r f l e t o , y le
n o en el m a r : p o r q los ^nas de los n u n t e r i i m i e n c o s c on q u e
d e r r i b a d e fu i m p e r i o , c o m o fino tuuiefie f u e r za al guna pa­
-e e n g e n d r a , .y cal ie nt a la f a n gr t , fon de la t i er ra , y p o c o s
ra ello-.pov l o q ua l fe di ze auerl e q u k a d o fu l l e y n o , o c o r -
d e l m a r , p o r q u e los del m a r n o inflaman t a n t o , p o r q u a n t o
t a do le el m i e m b r o v i r i k e n t e n d i e n d o p o r elle m i e m b r o , l a
f o n h ú m e d o s , y t r i o s : y los de ¡a t i e r r a cali entes y fecos.
v i r t u d de i n f l u y r a l g o .
D e z i r q u e Opis* q u a n d o parió a l u p i t e r , e n l ugar f u v o
E l dez ir q u e fe f ol t ó, e s que e f i e p l a n e t a S a t u r n o q u a n
moft r© vna piedra l lamada ¿’, b d i r , y aquell a m o l i o S a t u r ­
d o n o es r e p r i m i d a la maldad de fus i n f l u e n c i a s , o b r a con
n o , y fe la t r a g ó : E s p o r íignificar él. d e í f e o q u e S a t u r n o t e ­
l i b e r t a d . E l echar l u p i t e r a S at urno en ios i nf ie rn o s, lo e n - £ ¿ r _
nia de m a t a r los h i j o s , p o r cut apl i r lo q ue a T i t a le auia p r o
trende O u i d i o , en q u a n t o S a t u r n o y l u p i t e r l u c r o n h o m - Um%
m e t i d o , p u e s aun las piedras en n ó b r e de hi jo s entregaua.:
b i e s , e n d o n d e di ze. ■
o p o r Iignificar, q u e no a y cofa tan d u ra , ni tan fu ert e, q u e
fi nace en t i e m p o , no fe c o r r o m p a en r í e m p o : y aunq' la pie
ToftquAm Sdíurno t e n e b r r f t ¡n th a r ta r a m ijfo,
d r a A b d i r es délas cofas mas d u r a s , y f u e r t es que f e h a l l a n ,
Sub í o u e m a n d i n e r a t . f á t j i j j f i r g t n t t A p t i t s ,
p o r fer f u e r t e c o m o diamante., e m p e r o S a t u r n o , q u e es e:l
^tiempo,la t r a g a . c o m o v e m o s q u e a u nl as piedras fe c o n f u ­
P e f p u e s que l u p i t e r e c h ó a S a t u r n o en los i nfi ernos ef -
m e n . A l g u n o s di zen , q u e da piedra que O pi s m o f t r ó a Sa­
t u r n o p o r l ibrar a l u p i t e r , f u e vn niño que en fu l ugar m o f cur os .ef la ua el m u n d o fo el p o d er de l u p i t e r , e n t o n c e s vi­
n o la e da d d e pl at a. E f t o d i x o O u i d i o , p o r q u e l u p i t e r n o
t t a r o n llamado P ie dra. N o fer I u p i t e r t r a g a d o de S a t u r n o ,
f ue R e y hafla d ef te r ra d o f u p a d r e . D e z i r , q u e lo e c h ó a los
d e n o t a , q u e ni nguna fue r za fíente la claridad del C i e l o , del
tiempo. infiernos e f e u r o s , es, p o r q u e h u y e n d o S a t u r n o de G r e ­
cia vi no a l t a ü a . y p o r q l o s P o e t a s ¡laman a la p a r t e O r i e n r
La hi ft ori a del d ef t i e r r o de S a t u r n o j n o es f a b u l o f a , fino
.tal del m u n d o C i e l o : y a l a m i s O c c i d é t a l i nf i er no, p o r fer,
^ e r d a d , a c e r c a de qu e fue d e f t e rr a do de I u p i t e r t y f ue , q u e ...............
fiendo t -
 Ttlofofia fecreta,
la p a r t e O c c i d e n t a l mas baxa q ue la O r i é t á l : y p o r q u e p a­
rece la O c c i d e n t a l d e c e n d e r caminando- defde O n e n t t ha -
z i a O c c i d e n t e . - y p o r q u e lo b axo fe llama i nf ier no, y G r e ­
cia es mas O r i e n t a l q u e I t a l i a , d i z e n a u e r f i d o S a t u r n o echa
d o en los in fi erno s. D i z e e f e u r o s , p o r q u e la p a r te O c c i ­
d e n t a l e s mas efeura q u e la O r i e n t a l , p o r q u a n t o de la O -
r i e n t a l viene la l uz p r i m e r o , y va mas tai-de a la O c c i d e n t a l .
O t r o f i , p o r el R e y n o qu e t eni a S a t u r n o , f e e n t en dí a el m u
d o : p o r q u e l o s P o e t a s n o q u i e r e n q u e mas c o f a s h u u i e f l e
en el m u n d o de aquell as en q ue I u p i t e r fucedio: y p o r e f -
t o la e c h ad a, o h u y d a de S a t u r n o de f u R e y n o , f e l lama h u y
da d e l r n u n d o . O u i d i o po r la p ri fi on de S a t u r n o , y a t a m i e n ­
t o en los ef euros infiernos- no e nt i e n d e o t r a c oi a , faluo el
d e f p o j o de la R e a l d i g n i d a d , q S at ur no p r i m e r o t eni a. Y d o
S u t u r n o a I t a l i a, f e gu n e f c r i u e M a c r o b i o , fue bien r e c eb i -
d o del R e y l a ñ o , q ue a la f az o r e yn au a e n l a P r o u i n c i a q u e
SAtur.hb. d i ze n Latium.-y c o m o h aí l a e n t o n c e s l os h o m b r e s v i u i e l -
I, fen c o m o faluaj es,y íin f a b e r , y q u e h a b i t a u a n e n m o n t e s ,
n o h a z i e n d o vida c i ud ad a na , y fe mant uu ieff en de l os f r u ­
t o s filueílres, c o m o d e b e l l o t a s , c a í l a ñ a s , y o t r a s cofas f e-
m e j a n t e s : S a t u r n o e n f e ñó a l a b r a r l a t i e r r a , y f e m b r a r , y
a ha z er v i d a í i u d a d a n a , y o t r o s m u c h o s p r o u e c h o s ( q u e íe
r i a l a r g o de c o n t a r ) y les dio leye s, c o m o di ze V i r g i l i o
'^CEnejd. d o n d e c o m i e n $ a .
Ijb . 8.
I s g e m í s ¡n ie c il e ,Á c dijp'erfum m e n ti b u s a lti s ]
C o w p o p a t , legeftfc d e d n , L < ttiu m £ vo c a ri
M A Í n tt y h is yuoniatn tu tu s littuijfec in m is.
Q u i e r e d e z i r , el e n f e ñ ó a las gent es n o e n f e ñ ad a s , q
e n t o n c e s eran en efla t ie rr a , y dioles leyes de v i u i r :y efta
t i e r r a q u i f o fe UamaíTe L a t i u m , p o r q u e el allí fe a ma efeó
di d o, con las qirales cofas r e d u x o a los h o m b r e s , q ue er an
c o m o b e f l i a s , y agre fiesta mas p o li ti c3 mé te viuir-.y p o r e f ­
ta c a u f ^ q u e ñ e n d o l a ñ o fer agradecido a los beneficios re-
ce bi dos
"Déla Gentilidad.Ltb / / . /lq
récebi dos de S a t u r n o , l e dio p ar te de fu R e y n o : y ño c o n ­
t e n t o con e f t o , e n la m o n e d a q u e de alli adelant e l a b r ó , h i ­
zo en la vna par te del d i n e r o i m p r i m i r fu c a b er a , q era con
dos c a r a s , y en la ot ra la ñaue en q ue S a t u r n o auia ven ido
a It al i a: y vi ni eron el l os d os R e y e s en g r a n c o n f o r m i d a d ,
y concordi a, h a f t a que vn día f u b i t a m e t e defaparecio S at ur
no y no íiendo mas v i f t o , c r e y ó la i g n o r a n t e g en te que era
fubi do al cielo c o n l o s o t r o s D i o f e s : y afsi fue h o n r a d o co
mo Di os . Efte defaparecerfe p u d o fer e u f a y o d e los d e m o ­
ni o s , po r e ng a ña r la g e n t e :y q u e r i c n d o l a n o aeree ét ar mas
la h on ra de S a t u r n o , a t o da la t ie rr a de fu R e y n o l l a m o de
f u n o m b r e S a t u r n i a , y l e i n u e n t o a l t a r e s , y facriíicios q u e
le h izi ef fen; lo s q ual es f u e r o n d i c h o s S a t u r n a l e é : y de Sat ur
n o n o m b r a r o n al S ab ad o ,e n c u y o día le h o n r a u a n : hafta q
el E m p e r a d o r C o n f h n t i n o e n t r e o t r a s cofas que h i z o , e n
f a u o r de nueftra R e l i g i o n C ' h r i f t i a n a , m a n d ó m u da r los dias
de la femana n o m b r a d o s , y de di ca dos a l o s p l a n e t a s , en los
q u e agora t e n e m o s . S a t u r n o , f e g u n fan Ifidrojfe d i x o de Se E ’ tym. l i •
To,que en legnua Lat ina íignifica f e m b r a r , p o r q u e m o f t r ó a "
f e m b r a r , y p l a nt ar ( c o m o h e m o s d ich o) e n Italia: o t r o s le
d e r i u a n a f a t u r a n d o , q u e figrii fica h a r t a r , p o r q u e hafta qu e
al canzaron el p á , q u e el m o f i r ó b e n e f i c i a r , los h o m b r e s no Lib. 8. de
f enti an hartura-.y p o r q u e i n u e n t o el ef tercol ar Ios-árboles, Gencal» -
y la ti er ra ,l e l l a m a r o n £ f t e r c u l i o , f e g u n Bocaci o. D c,rz
‘Declaración de la pintura de Saturno.
I n t a n a S a t u r n o v i e j o , e n q u a n t o S a t u r n o íignificá
el t i e m p o , y el t i e m p o es v i e j o , p o r q u e c o m e n ­
t o defde q ue el cielo t u u o m o u i m i e n t o , o p o r ­
q u e en q u a n t o Pla net a, d i z e n los A f t r o l o g o s , q u e
S a t u r n o es f r i ó y f e co, y de c o m p l e x i ó n m e l á c o ü a , que fon
cofas que ^e h al l a n c n los v i e j o s : o p o r q u e có el t i c m p o l a s
cofas fe e n u e j e c e n y c o r r o m p e n .
'f. ............... D Pin-
 rde la Gentilidad, Lik I í P
jo Ftlofofia fecretdi
Pi nt anl e c on q u a t r o niños j u n t o d e l , p ¿ r d e n o t a r l a d í u í HeFuera voto-.tál es el fabio, el qual d e d é t r o de fiYtené grá-
de agudeza de f a b i d u r i a . y no lo parece d e f u e r a , h n o ! o 8- c.i
í i o n d e l a ñ o ( q u e e s t i e m p o ) e n . q u a t r o p a r t e s , q u e fon V e ­
qui ere moftrar.Afsi lo declara fan l f i d r o , d o n d e c o m i e n z a ,
rano, Eft i o, O t o ñ o , l n u i e r n o .
Pintanle co a h a b ito fu z io ,p o rq u e S aturno,en q u a n to i
SAturnusfAlccmtenet. ^ _
P i n ta n le co mi en d of e l o s h i j o s ^ o r q u e fegun opi ni on de
planeta,tiene d o m inio fobrelas inmúdicias,o colas luzias,
c o m o fon cozinas,fecrerás>aluañare$,por donde co rre n co 'Aftrologos , viuen p o co los q u e nacen en el af eendi ent e
defte planeta, o p o r q u e en t i e m p o de S a t u r n o comí an los
fas f u z i a s , y h e d i o n d a s .
h o m br es carne humana^y a c í t o d e z i á c o m e r f e los h i j o s , o
' P int anle p o b r e m é t e v e l l i d o , p o r q u e al pri nci pi o de* m u ­
p or qu e t o d o lo que nace en t i e m p o e n t é d i d o p o r S a t u r n o ,
d o no fe tenia c u e n t a con mas ropas dél as q u e c o n u e n i a n
t o d o fenece en t i e m p o .
a fo!o cubrir las carnes.
D e z i r , q ue defpues de c o m i d o s los h i j o s los v o m i t a -
P i n t a n l e p e r e ^ o f o en q u á n t o a p l a n e t a , p o r q es el q m a s
u á j d e n o t a l a mani feft aci on de I u p i t e r , y P i n t ó n , q u a n d o
t i e m p o g a f t a , e n c u m p l i r fu r e u o l u c i o n ; í e g u n f u m o u i m i é -
def pues parecieron en la g u e r r a , v i ni en do a f a uo re c er a fu
t o p r o p i o en q ue g a l l a t r e i n t a a ñ o s , y afsi lo? q u e n a c e n era
padr e S a t u r n o c o n t r a T i t á n y fus h i j os : o p o r q u e ligníti­
f u a f c e n d i e n t e , o e n los q d o m i n a , f o n p e r e ^ o f o s en lo q u e
h a n de h a z e r , y aun h a l l a en e n o j a r f e , p o r q u e t ar de fe e n o J
ca el t i em p o : y afsi c o m o en el t i e m p o fe encierra el a ñ o
j a n , y q u a n d o fe e n o j a n , t a r d e p i e r d e n l a f a ñ a . q u e fe acaba , afsi del año q ue es t i e m p o , fale el año que
D e z i r , q u e t r a i a e l g e f t o t r i l l e , l e c o n u i e n e en q u a ' n t á - c o m i e n $ a , y fe manifieíla . Y p o r q u e l o s años y l o s t i e m -
p o s fon fe me ;ja nte s: p o r q u e e n t r e vn año y o t r o , e n
p l a n e t a , p o r q u e el h a z e l o s h ó b r e s f o b r e q u e t i e n e domi--
q u a n t o fer t i e m p o , t an ta f e me jan ^a a y , que no a y d if e­
n i o t r i f t e s , p o r fer S a t u r n o de c o m p l e x i ó n f r i a , y f ec a, yme '-
rencia e n t r e ellos, faluo q v no no es o t r o : o p o r q u e q u a n ­
l a n c o l i c a , c o f a s q u e r e p u g n a n al al egrí a. O t r o í i . h a z e a lo s
d o acaba v n o ,f e ha pafTado. Y e ll o es c o me r f e S a t u r n o ,
h o m b r e s de g r a n p é f a m i e n t o , y l o s h o m b r e s i m a g i n a t í u o s .
q u e es el t i e m p o , a fus hi j os los años, q u e t a m b i é n i o n
f o n de p o c o p l a z e r .
t i e m p o : y p o r q u e fin del v n o es pri nci pi o del o t r o , p o r e f ­
P i n t a n l e c u b i e r t a la cabe<;á;porqtTe e n q u a t o p l á n e t a e s
t o d i z en , q u e c o m i d o s los hijos los b u el u e a v o m i t a r . E f -
v n a e f t r c l l a d e p o c a l u z . e n c ompar aci ón de o t r a s , y por f u
t o s h i j o s no fe e n t i e n d e n los a ñ a s , lino las cofas q u e en
p o c a r e f p l a n d o r , parece e í l a r ¿ m b u c l t a , o p o r q l o s que fon
t i e m p o n a c e n , y fe c o r r o m p e n . E x e m p l o ; E l t i e m p o q u e es
S a t u r n i n o s fon ce rra dos, de pocas palabras y de gran conf e
S a t u r n o , e n g e n d r a ye r u a s , y f r u t o s , y acabanfe c o n f u m i e n
j o , y de co nd i ci o n >qu e a penas dél los fe puede e n t e n d e r
d o l o s las ani mab as con el tiempo-.y efto es c o m e r fe S at ur ­
l o qu e en fu v o l u n t a d ti enen: o p o r q u e en q u a n t o lignificá
n o los h i j o s : y p o r q u e o t r a vez b u e l u e l o m i f m o c o n e l
ti t i e m p o , q ef eonde las cofas p o rf u largur ?, y las t r a e , e n
t i e m p o a t o r n a r a p r o d u z i r , p o r efto d i ze n b o l u e r a v o m i ­
o l u i d o , c o m o í i nunca huui efl en fido.
t a r l os h i j os . T o c a efto fan l í i d r o en el l ug ar a l e g a d o , d o n -
P int anle con vna h o z en la mano, p o r q u á n t o d e n o t á el
de c o m i en c a : Sitturnus origo D eornm .& c.fin e f t o qu if ie ron
t i e m p o , y el fin de vn año, es principio de o t r o , a m o d o d e l
d e n o t a r la vi ci lit ud de las c o f a s , y que la c o r r u p c i ó de vna
c i r c u l o , q u e el p r i nc i pi o , y fin vienen a parar en vn p u n t o :
cofa, es generación de o t r a : y es de faber, que por dezir las
y e f l o d e n o t a n c o n l a h o z , p o r fer c o r ú a , o p o r q u e Saturno,
fábulas,que Saturno feconua,o tragaualos hijos,penfiron
fue f a b i o ?y e f t e i n f t r u m e u c q £ ? ? © u d o p o r ¿ ^ e n t r o , y P OÍ
D i l os
defuerl.
 Filofofiafecreta].
los G e n t i l e s (n o e n t e n d i e n d o fu fi'gnificácíon) q le h a r í a n
gran fe rui ci o, y m u y agradable facrificio en ofr ecerl e ellos
fus hi j os :de m o d o q no fol o le facriíícauan los h i j o s á g e ­
n o s l a s aun los f u y o s : y e r á vnos facrificiosímpios y m u y
c.ruelesjy en m u c ha s par tes q a S a t u r n o ador auan, efpeci al­
m e t e e n . l t a l i a , a l o s e ñ r a n g e r o s q u e p o r la tierra pal íauan,
l os m a t a u a n , o f r e c i é n d o l o s fobre e l a l t a r a S a t u r n o d a q u a l
c o f t u m b r e , f e g u n M a c r o b i o , d u r ó hafta q u e t o r n a n d o H e r
Ttn.los SA cules de E f pa ñ a de )a c o n q u i f t a de G e r i o n , m u d ó la c o f ­
rurnaleí' t u m b r e del o f r e ce r l o s hi j os , y aun a l o s eftr anger os, a u n ­
q u e del o fr ece r e ñ r a n g e r o s c o m o fueffe diuina c e r e m o n i a
(fegun e ll o s) no c e f fó de l t o d o , m a s m u d a r o n l o e n ot ra c o ­
fa, d an do en lugar de los e f t r a n g e r o s v n a s imág en es de. ce-
l i .l .G t o r , r a d a s qual es fobre el a lt ar de S at ur no ofrecian en ce nd i da s
h ac has .Ef ta c o f t u m b r e fe g u a r d ó m u c h o t i e mp o e n I t a l i a , ,
V'
c o m o lo t o c a fan I í i d r o e n el l ugar al egado.
Q u e los S a c e r d o t e s t uui effen las caberas d e f r u b i e r t a s
e n fus facri fi ci os, como en los de-o tros di ol es las tuuieffen
cubi ert as: ?* p or d c n o t a r , q S a t u r n o en q u a n t o h o m h r e fue
v e r d a d e r o , y j u d o : y po r e xo r ta r n o s en ef to, qu e a m e m o s
la verdad.-porqueel t i e m p o ent en d id o p o r S a t u r n o , t a r d e o ,
t e m p r a n o la de fcubre d ec la r an do la m e n t ir a.
Aui a en R o m a f obr e el t é p l o de S a t u r n o vn g r a nd i f -
( ¡ m o l r i t o n , fegun dize H a t a l i s C o m i t i s , q u e tocaua vna
Ztí.S.C' 3. b o z i n a t od as las vezes q u e fe leuant aua v i e n t o . E f t o d i ze n
M jth o . q u e fignificaua,que las cofas que paffaró e'nel m u n d o , a n­
tes de S at urno f e au i a n callado, mas que defpues d e l l eñ o -
ri o de S a t u r n o , a u i a n íido celebradas con v o z clarilsima de_
los h i f t o r i a d o r e s . .
Capitulo III. T r a ta de Iupiter . .
*Y i V c h o s h u u o n ó b r a d o s , I u p i t e r en la an ti gueda d- e l ’
JLVí p r i m e r o , fegun L e o n c i o , y C i c e r ó n , f u e vn h ó b r e de
.. t. -• -------- Arca-.
TJe¡a Gentilidád.Ltb II.
Arcadia l lamado Lifanias, e! qual c o m o fueffe a Are na?, y
hallaíle alli los h o m b r e s a m an er a d e b e í t i a s , y el fueffe de
íin<nüar y excel ent e i n g e n i o , m o f t r o l e s v i u i r d e b a \ o d e
ley*que fueffe c o m u n a t o d o s . y v f a r d e l m a t r i m o n i o , t e m é
do cada v n o l u m u g e i ( c o m o p r i m e r o vfaífen vna t o r p e c o -
n i uni dadOy d ef pues m o f t r ó h o n ra r y f e r u ir a l o s D i o f e s , y
edificar t e m p l o s , y h a z e r l e s f a c r i f i J o 5 . D e lo q u a l l o s A t c -
nien fes, c o m o g ro fi er os ,mara ui li and o fe»h i x j e r o n l r - R c y lu
y o , y h o n r á r o n l o por D i o s , y l lamár onl e I e p i t t r , n e m b ' e a
n i n g ú h o m b r e o t o r g a d o antes d el , y p o r e nn o bl ec e i lo mas ,
a unq ue tuuieffe n o b l e s p ad res , p o r q u e no f e i i a n d e t a n t a
f a ma , q u e por los n o m b r e s dellos e ñ e I u p i t e r fuefie c o n o ­
ci do, ios a u t o r e s con grande i n g e n i o , dieronLe p o r p adr e a
E t e r , q u e lignifica e 1ecleftial f u e g o , p o r q u e fue de a r d i e n ­
te e nt e n d í m i c n t O j d i e i onle el D i a p o r m a d r e , a u n q u e n o es
p e r l o n a , ni pu ed e enge n dra r, p o r la fama y claridad-de fu
n o m b r e . p o i q u e D i a es cofa claTa; o p o r q u e D i a es t i e m p o ,
y el t i e m p o eng ran dec e a los tales var ón es, p o r q u e l o s q ue
¿alen m u y excelétes no eran a nt e s , ni l u eg o c o m o n a c i e r e ,
m a s p or di ft an cí ade t i e m p o las v i r t u d e s , y faber c r e c e , h a f
t a h az e rf e e xc e l e n t e s r y afsi con eftos p a d r e s , y con el n o m
b r e q u e le pul ieron de I u p i t e r , y í iédo p r e l u p u e f t o p o é t i c o
ha bl ar de Iup it er , af si c o m o ü fueffe D i o s , y n o afsi c o m o
de h o m b r e n ¡ o r t a l ( c o m o l o fuejl e e n g r a n d e c i e r o n , y h on- ¿
r a i o n l o p o í V i b l e , p o r q lo q u e en G r i e g o d iz en Z o y , e n La
t i n , q u i e r e d e z i r I u p i t e r , y Z o y , q u i e r e d e z i r , v ida, o d a d o r
d e vi da, o í egun o t r o s J ú p i t e r l e d i z e , q u a í i l u u an s p a t e r , q
q u i e r e d ez ir , P a d r e a y u d a n t e , o padre q u e engé dra y d a fer-,
L l a ma f e pacire a y u d a n t e , p o r q u e n o folo da vida, e n g e n ­
d r a n d o , afsi c o m o padre carnal, p e r o a y u d a n d o a c r i a r , c o ­
r n o el padre h a z e f u f t e n t a n d o lus h i j o s , cofas que n o c o n -
u i e n e n a h o m b r e , c o m o lo f u e r o t o d o s los q u e fe l l amar on
I u p i t e r , f a l u o a D i o s v e r d a d e r o , p o r q u e el es Padre y p r i n
c i p i o d e t odas las cofas,las q u a le s, o n o viué, o del r e ci b e n
la vida, D i z e f e a y u d a n t e , p o r la c ó t i n u a d o n del f t r e n q u e
~ D 3 con-
 Ftlofofa [ecretal
c o n f e r u á a l que c r i a , p o r q u e efte fer en cada m o m e n t o ptf
ic.eei ¡a , y fe b o l u - r i a al nacía que p r i m e r o era,fino fe c ó l e r
uafle p o r actual flux o de a qu el que f o lo pu ed e dar fe r, q u e
es DlOS v e r d a d e r o : y ef to q u i e r e d e z i r l u p i t e r , p or d on d e-
e n t r e los n o m b r e s no fue al guno hallado que tanca excele,
cia lignificaíle c o m o e f t e ; p o r q u e dar vi da, y f e r , es la cofa,
m as p e r f e t a , y p od er o fa q u e fer pued e: y a u n q u e los G e n ­
t iles en o t r as c o f as m u c ha s e r r a í t e n , i n t r o d u z i é d o muchos-'
D i o fes sp er o bien e n t e n d i e r o n fer vn folo l u p i t e r , d e l q u a l
e í t o s bienes a los h o m b r e s vinicífen,y dar tal n o m b r e a a l ­
gú n h o m b r e , f u e p o r fer de cal excelencia a fu parecer, que.
fuelle a los o í r o s c o m o caufa.de fer , y v i u i r , p o r algunos,
p r o u e c h o s gra ndes c o m o efte d i o : y d ef p ue s p r o c e d i e n d o
el ciempo,fuelfe c on oc id a al guna eftrel la e xc e le nt e, en in«
f luir,o c a u f a r b i e n , y a efta p u l i er on efte n o m b r e l u p i t e r : /
afsi fe c o n c l u y e , q a e efte n o m b r e p r i m e r o fe.pufo a a l gú n
h o m b r e que a la e ftr el la.opUine ta que dizen.l.upi ter. E f t e
p r i m e r o l u p i t e r , f e g u n L e o n c i o fue el mas a n t i g u o de t o ­
dos los R e v e s de A t e n a s : y E u f e b i o d i z e , q u e el p r i m e r o
R e y de A t en a s fue C i c l o p e : y reconcj-lianfe q u e p u do fer
Tn . C i c l o p e , y L i a f n i a s ^ o d o vn o -y a efte los f u y c s l e l l a m a r á
tempon, s i u p i t e r ; y de a qu i (alio el o ri gen del l lamar a los
R e y e s de Arcadia I u p i t e r - c o m o del p r i m e r Ce la r, fe l lama ,
r o n . C e lares los E m p e r a d o r e s de R o m a .
Articulo I- Tf elfégundo llamado Júpiter.
■j ^ L S e g u n d o h o m b r e q u e fe l l a m o I ü p i t e r , f e g u t i
e 1 —■5 T u l i o , y - T e o d o n c i o , f u e vn h o m b r e de n o b l e li-*'
7“1‘ cor' y nage de A rc a di a, d e q ui en finge q u e c o n u i r t i o 3
J ____ i L ’caon R i y delta proui nci a en L o b o , c o m o en
la f á bu la de Li ca on di remos -. áunque O u i d i o at ri b uy e ef t o
m erd. al t e r c e r o I u p i t er . rn a s E u f e b i o di ze q u e no pu ed e fer,por,
£>i el de -<We t e r c e r o l u p i t e r fu? de C [ e ca,y hi jo de S a t u r n o , fe-;
tfwporio. >, ■ w SH3 1
déla Gentilidad,Lib.U. /$
gíin C ic e r ó n , f u e mas de cien anos d e f p u e s , mas faluafe di
z i e n d o , q u e O u i d i o , y t o d o s los P oe ta s t r a t a n de l os q u e
fe llama l u p i t e r , c o m o íi fuefle vn o folo, a u n q u e fabe q u e
fu ero n m u c h o s : y del l u p i t e r que t od os h ab l an , es del h i j o
de S at urno , y de O p i s t e r c er o defte n o m b r e , p o r q u e efte
fue e l m a s f a m o f o ; y t a n t o q u e d ef p u e s de m u e r t o tu e t an
ce le brado fu n o m b r e acerca cíe t odas las n a c i o ne s , qu e nin
g a n o d ef pu es del fue l la ma do l u p i t e r . Y es de faber, q ue
a y gran d i ue rl i da d e n t r e los A u t o r e s , p o r q u e lo q u e vno
d i ze del p r i m e r o , d i ze o t r o del fe gun do , y o t r o del t e r c e ­
r o : mas t o d o lo q ue fe d i ze , fe ha de. e n t e n d e r del t e r c e r o
h i j o d e S a t u r n o , p o r q u e n i n g u n o h u u o defte n o m b r e q u e
le fuelle p r o p i o d ef de fu nat iu id ad ^c omo a efte h i j o de Sa-
turno>el q u a l d e f d e fu n a c i m i e n t o le l l am ar on l u p i t e r , o o-
t r o n o m b r e G r i e g o , q ue q u i e r e d e z i r l o m i f m o : y afsi h a ­
b l a n d o de l u p i t e r , d e fol o a q u e l e n t i e n d e n , q u e defde l u n a
p i m i e n t o f ue afsi ll amado.
"Arttculo U SD el tercero lupiter'.
E L T e r c e r o l u p i t e r de q ui en h e m o s de t r a t a r ,
D
d i r e m o s que fue vn v e r d a d e r o h o m b r e de la I l ­
la d e . C a n d i a de Greci a , h i j o de S a t u r n o , y de
O p i s , defte fe d i z e n al gunas cofas que fon v e r -
c L d e r a h i f t o r i a , y m u c ha s fe gun ficción poética, para decía
r a r do crina n a t u r a l , y m o r a l a los h óbres * Fue cite l u p i t e r
el mas f a m o f o , y q u e mas n ó b r e cuuo en el m u n d o ; y h r í l a
o y es c el ebr ad o, de q u i e n d i z e E u f e b i o , o en t o d a s las na ­
c i on es G r i e g a s , R o m a n a s , E g y p c i a s , <Ve ceñido p o r el m a ­ l i k
i
y o r de los D i o f e s , y le a d o r a r o n p o r tal > y cada nación le Uvr¿pá<ii
q u e r í a p a r a f i , ,y para h o n r a r f e , dez ia n q ue auia n ac ido fien £¡iá.
e n f us m e f m a s p r o u i n c i a s . L o s de F en ici a d ez ia n qu e
a ui a n ac i d o ’ e n t r e ellos , L o s E g y p c i o s n o q u e r i a n
c o n f e n t i r q u e huu ieí fe nac ido fuera de E g y p t o . L e s
£ r e t e n f e s p or ii aua n c o n t r a t o d o s ( f e g u n L u c a n o . ) L o s
D 4 Aienicn-
 d e la -jC n ltlid a d .L ib .l!. f?

Í3¡' y áfsí no veía rnuger de b u e n r o f f i r o ^ a e detta n g o z a f *

A t en i' enf es , no p o d í an f ut ri r, fuéf lVde oti'a parte” . Efte fe*,
fe V a u n q u e 'hafta el amar m >gos,de q ue l e a c u l a ( m A t g u .
í '/ .ó . C, i j g u n D i o d o r o S i c u l o , e xc e d i ó a, t od os los o t r o s D i o f e s : y Lib. 4. e¡
t i n C o f a de a dmi ra r es La c e gu e d a d de los.an*’g « i o s ,y enga
d e f p u e s de la m u e i t e de S a t ur no fu padr e, h i z o grades y le l^ .H e c t u i
ño del d emo ni o ( p or c u y o m e d i o p e r m i t i é n d o l o D i o s p o r
ñal ada s cof as: y c o m e n t o l u e g o a f eñorear o t r o s m u c h o s ¡ A lt D e i»
fus pec ad o s) q u e vn h o m b t e tan v i c i o f o , y q u e del pues de
f e ñ o r i o s , n o t a n t o a d q u i r i d o s con t u e r c a , y armas, q u a n t o
m u e r t o f u e f e p u lt a d o en el i n fi er no , fe t u u i e i f e e n o p i n i ó n
co n i n d u f t n o f a p r u d e n c i a í m o f t r a n d o a los h o b r e s g r a n d e s
de DioS; V dexaffe tan firmes fus ob ra s en los c o r a z o n e s de
f e c r e t o s d e . n a t u r a l e z a , p o r q u e p u b l i c a d o , que t oda i ni euá
los h o m b r e s , q u e q u a n t o mal ,o bi en v e n i a d e l C i e l o , c r e y «
i n u e n c i o n q u e falieíTe,que a el fueífe el p r i m e r o que fe n o -
r ó f uceder por I u p i t e r , y q u e el lo e m b i a u a : V alsi los r a ­
t ifi caí Te, pr0met iédo p o r ello g r a n d e s p r e m i o s , y afsi a p r é -
y o s , y p i ed r a s , y l l u u i a s , l o r ecebi an c o m o cofa de íu m a n o .
d i e n d o de m u c h o s t o d o s la recibielfen p o r n u e u a d e l f o l o,
D i e r o n l s m u c h o s n o m b re s, a n fi e n r . r c G r i e g o s , c ó m o e n t r e
c o n que t r a x o la g en te a mas l abi os y o r d e n a d o s m o d o s de
l o s L a t i n o s , y ocras n a c i o n e s , y t o a o s erá í e g ü la p r o p i e ­
v i u i r , d a n d o para ello m u c h a s i nd u s t r i as , p r o ue c h of a s y n e
dad del p od er , ofi ci os, .y e f e t o s , q le a t r i b u y a n . L l a m a r o l e
J
ceffarias para el c o n c i e r t o de la vida h u m a n a > q u i t a n d o m a ­
p a d r e p o r la beneuolencta, prouiíi©> y c u y d a d o q u e c e t o ­
las c o f t u m b r e s , c o m o e r a , q u e no comi ef le n carne h u m a n a ,
dos t eni a . Ll a m á r o nl e R e y o p t i m o , m á x i m o , p o r q u e c o -
c o m o h a í l a el t i e m p o de fu padre S a t u r n o fe aui a v í a d o .
m u n i c a u a a c o d os fus b i e n e s . M o m b r a r o n l e v e n c e d o r , L m - L i l .6 y j l
E n f e ñ ó g u a r d a r jufticia.en los p u e b ! o s : y q u e n a d i e a g r a - -
p e r a d o r j G u a r d a d o r , F u l m i n a d o r , C a p i t u l i n o , y o t r o s va­ de cm itQ *
u i a l le a o t r o , f o pena q u e feria caft igado . H i z o l e y e s a¡mit
r i o s n o m b r e s , que r efi ere fan .Aguftin. L o s E gy p ^ i a n o s le te.
chas g e n t e s . Q u i t ó e ó t i e n d a s que auia e n t r e los h o m b r e s : ,
l l a m a r o n A m o n , p o r la caufa q u e e n o t r a p a r t e d i x t m o s .
y di o o r d e n c o m o fe c o n c e r t a f f e n , con q u e fue t an q u i f t o ,
y a m a d o , q u e no fol o q u a n d o t r a x o g u e r r a c o n t r a los Gí g S
t e s , c o d o s los demas D i o f e s le v i n i e r o n a ayu da r ,m as g a n a
m u c h o f e ñ o r i o y h o n ra m u n d a n a , ( c o m o e l d c íf e au a ) y d i - Articulo JIL D e l corne, y donde fe crio lu
u i n i d a d : l o qual no fue m u y difícil de a d q u i r i r , p o r q u e la
i g n o r a n t e g e n t e , c o n o c ie n do los m u c h o s y m u y b u e n o s a-
ptter>y de fus amas,
u ifos de v i u i r , y beneficios q de i r e c e b i á n , n o f a b i e n do c on
V p i t e r l u e g o c o m o nació p o r e f c o ñ d e l l o , l o d i er on i
q u e le p o d er p a g i r , o r d e n a r © de a do ra tl e^v ic ndo ferie m u y
a c e p t o efte g e n e r o de paga: y t i p o r ñ i p a r t e no f e d e f e u y - criar a fu a b u e l a V e f t a , ( c o m o t ra ta n do de S a t u r n o di xi
m o s ) y l i c u á n d o l o a! m o n t e q u e d i ze n Yd a, ( q u e es e n
d a u a e n q u e e f t o paila líe a d e l a n t e ,• p o r qu e t o m a n d o s m i f -
t a d e o n los Pri nci pas, les r 0g aua le hizieílcr, t e m p l o s , c o ­ ^ C r e t a o C á na i á ) l e c n c o m f dar on t n la g u a r d a de los C u
re tes, c o m o lo efe riu" £ u i e b i o * y pot q ue í egu n la c o f t u r u ­
m o h o m b r e m u y a m b i c i o f o de h o n r a , a fu n o m b r e d e d i c a ­ e l e tij
b r a de los n i ñ o s , I u p i t e r algunas vezes l l o r a u a * p o r q u e Sa­
d o s; y a fs¡ e l R e y C a í s l o le h i z o vn t e m p l o , y le p u f o n o m ­ temfor*
b r e í u p i t e r C af s i o , y el R e y Mol-ion o t r o l l amado 7 - , ' i t e r t u r n o o o oyeífe el l l a n t o , ni en teí ’dieíTe d o n d e eftaua, y lo
r e a t a S e -.fingen q u e ce. re?. de vna cucua d o n d e le ten ian, t a ­
M o l i o n : y afsi lo h i z i e r o n o t r o s m u c h o s , q ue feria i.irg«
i m a átauales.,y v o z in as d e c o b r e , v o t r o ; i n f t r u m é t o s q u e
dfc c a n t a r . C o a t o d o efto era por o tr a par te tan d e í o r d e ^
aaiio. en el v i c i o f e o f « a l , q u e aun a fu h e r m a n a n c y ; -'dc:. . - cAu fi ui nr ií . yáó : a c i t e r u y d o a c u d i e r o n la s a b e ; as , y c o l a
r ...* -r - """ m id

m ie l q u e e n la b o c a del n i ñ o h a í i a n le fuftenta’uañ : ó f o J l
d i z e n que le c r i ó vna cabra: o t r o s vnao fl a, o que fus amas
fe c o n u i t t i e r o n en o fl as . Pa uf an i as d i z e , q u e le cr ia ron d o s
N i n f a s lllamadas I t o m e , y N e d a , c n vn a l t o d e vn m o n t e de
la P r o ui n ci a de M e f e n i a , j u n t o de vna f u e n t e llamada C í e -
tyl». de di f i d i a . C i c e r ó n d i z e , q u e A dr a f t e a . y Y d a , y A m a l t e a , f u e r o n
t¿j,n<ttion. amas de I u p i t e r . O t r o s d i z e n q u e le c r i a r o n vnas p a l o m a s .
P i n t a u a n a I u p i t e r , v n a s vezes íin ore ja s,y otras c on ellas:
o t r a s c on t r es o j o s- . ot ra sc om o c a r n e r o , o con c u e r n o s d e
c a r n e r o -.dedicáronle el á gu i la , y traíala p o r di ui fa, y fe rut a
le de i ubi rl e r a y o s d é l o s q u e ház ia V u lc a no , y fus c r ia d o s
l os Ciclopes..
D i z e n que q u a n d o l u p i t e r y u a con i n t e n t o de echar a f u
p a d r e S a t u rn o del l l e y n o : l l eg an d o a los p u eb l os C i c l o -
p í o s que auian r e ce b i d o f u c l d o . p a r a q u e e n fus g u e r r a s le
a yuda íf en; c o m o le m i n t i e r o n c o m o g e n t e mala, y e n g a -
t u d o r a ?l os c o n u i r t i o en x i m i q s 4
í Declaración.
i f a h e r m a n a de A m a l t e a en G r i e g o , q u i e r e d e z i r A p i s e n
V E Na c id o I u p i t e r , y I u n o d e vñ vient re.sno^
Q ftraíTen a I u n o , y .e'foond i e fíe n a I up i t er - d i ra f e
fu li gn if ic aci ón ,tr at an do de I u n o . Q ^ e I u p i t e r
fuelle d a d o a Vefta* q u e le criaífe ; d e n o t a q u e
l o s a n i n u l e s , y plantas fe crian d é l a t ierra e n t en d i da p o r
V e f t a , o q u e las m u d ac io n es dé los e l e m e n t o s fon echas
c e r c a de la t i e r r a , d é l a q u a l fe leuant an los v a po r es d e q u e
p e n f o T a l e s fuf le nt ar fe la región E t é r e a , o ccleftial. D a r l e
s. I u p i t e r p o r g u a r d a a los C u i e t c s . f u e p o r q u e e l l o s fe gu n
í e n t i d o h i f t o r i c o , f u e r o n m u y leales, y grandes f e r u i do r es
de I u p i t e r , y por el b u en t r a t a m i e n t o y m e r c e d e s q u e l es
h az i a . l o s l laman h i j os de I u p i t e r .
D e z i r q u e los C u r c t e s , p o r q u e no o y e i íeS at ur no los lia
t o s , q u e I u p i t e r fegun con di ci ó n de ni ños h a z i a , t a ñ i a n a ta
u a l e : , y vozinas-.Eftq es, p o r q u e f e g u n o p i ni ó n de P y t a g »
” ................. ' " r i c o s.
ele laGentifídad.Lib , II. /9
r i c o s ' t e n í a n que la r e g ió n E t e r e a , o cielos co n fus mou¡~
m i e n t o s . c a u f a u a n h a r m o n í a mufical. Para d e c l a r a r e U o d i ­
z e l a f a b u l a q u e Iupiter fue g u ar d a d o e n t r e t i r u y d o de a-
t a u a l e S j y adufles, y v o z i n a s . q u e l o s C u r i bá t es . laman,por.
q u e S a tu rn o no le oyeí fe l l o r ar .
Q u e las abejas acudieíTen l u e g o a cr iar a I u p i t e r , h az i e n
do en 1u b oc a miel: E f t o de n o t a v a r i a s c o f a s . l a v n a , q u e e s '
b u e n o a los niños l u eg o q u e nacen p o n e r l e s en la boca -v na
g o t a de miel , p o r q u e fe mue ftren a m o u e r la lengua para'
m a m a r . O t r o f i , a c u d i r las abejas a l l i , h az i en d o los CuribaiT
t es t an to r u y d o , e s mo ft r ár que las abe ja s d a n a o gOi pes en
l os c o r c h o s , fe j u n t a n c o m o mu eft ra V i r g i l i o , d i z i e n d o ; Itl.Á l ■
XuncüLge naturd api bus. O fignifica,que en aque ll a t ierra d o C u 7r .
d e fe c r i ó I upi ter»f ue don d e p r i m e r o fe t uuo. c u y d a d o du
beneficiar las abeja-s*
D e z i r que le c r ió vna cabra,.olas abejas ,es qne fegun D i
d i m o , I u p i t e r fue e n c o m e n d a d o al R e y M i l e f i o d e C r e t a ,
el qual tenia dos hijas llamadas A m a l t e a , y Mel ifa , y eftas
c r i a r o n a Iupiter* y .d ix er on q u e vna cabra llamada A m a l -
t e a , p o r p o é t i c o e n c u b r i m i e n t o , o de las a b e j a s : p o r q ¡Vlelj
L a t í n , q en nueftra l egua es a be ja : po r efto d i ze n ó le cr iaró
las abe ja s, y vna cabra. Y efto d i x e r ó l o s Poet as p o r e n g r a n
de c er a I u o i t e r , d i z i e n d o , q 110 auia lído criado c o m o las o-¡.
t ras c r i a t u r a s , fino con col as agenas de n a t u r a l e z a , o p o r
d ar a e n t e n d e r q las animalias q u e no faben de r a z ón ,l e o b e
d e c i a n , y fe ru i an .p a ra q u e p o r e í l o pareciefle f e r l u p i t e r
a lguna diuinal v i r t u d : o q u i t i e r o n p o r ef to d e z i r , q u e afsi
co n o las abejas fe ci i an fin a y u n t a m i e n t o de m a c h o , y h e ­
b r a ; afsi l o * e l e m e n t o s . c n t e n d i e n d o p o r I u p i t e r el del fue
g o , f e e n g e n d r a n fin a y u n t a m i e n t o , d e los q ual es penf auan
l o 5, a n t i g u o s ce uarl e, y cria,ríe la r e g i o n Et erea>o para fig-
nificar que de la ti erra fe l e u a n t a n exalaci ones, y los e ng é
d r a m i e n t o s d ; los e l e m e n t o s .
D i x e r o n aue r c r i a d o a l u p i t e r ? m as v n á c a b r a| q u e o t r o
— ._ —. j u Í jjjj l j ,
6o
Filofofa fecretd]
an i ma l, p o r q u e la cabra es amiga de fubir a lo a l t o , tán ro:
q u e aun hafta para c o m e r fe alga, y fube a las mat as: a(si ios
e l e m e n t o s y v a p o r e s fe l c uan ta n fobre la t i er r a . Y para
uc c l a r a r , q u e t a m b i é n fe l eu a n t o n vapores del agua . d ix e-
r o n , q u e c r i a r o n a I u p i t e r vnas N i n f a s , p o r q u e Ninfas es
n o m b r e g e n e r a l de. toda h u m e d a d : y por h u m e d a d fe c n i i é -
de el agua.
D e z i r , q le cr io vna OíTa.,es,que don de le criáuan, aui¡í
v n m o n t e l l am ad o V r f u s , t | u e q u i e r e dezir p i l o , o p o r q u e
v u a n allí,y le d e í n u d a u a n y l i m p i a u a n , d e z i a n q u e le cr ia ua
v n a O u ü q q u e fu ama fe c-onuertia en Oífa.
D e z i r , q u e íe c r ia r on Pa lo ma s, e s, q ue algunas amas q u e
cr i a r o n a al gun o n o m b r a d o I u p i t e r , i e d ez ia n Col úbse, que
q u i er e d e z ir Pa lo ma s.
E n C r e t a , f e g u n P l u t a r c o , p i n t a u a n a I u p i t e r fin o r e ,
j as, para d e n o t a r , q u e el R e y n o d e u e dar o y d o s a bu rl as , o
q u e no h a d é o y r a vnos mas q u e a o t r o s fus jufticias. Los
L a c e d e m o m o s afsi m i l m o le p i n t i u a n al c o n t r a r i o c ó q u a -
t r o o re j a s , para decl arar h p r u d e nc i a , y d i l i g e n c i a q u e ha
de t e ne r el R e y , para ad mi n if tr ar , y o y r , y e n t e n d e r t o d o
a qu e ll o q ue íus p u e b l o s h a z e n : y p o r ello m i f m o d e n o ­
t a r , ie p int an con tres oj os, p o r q u e ha de verlo t o d o , y n i n ­
g u na cofa le ha de fer ocul tan p o r e f t e mifmo le a t r i b u y e n
el Ag ui l a p o r fu a u e , p o r la gran vifta q u e efia aue t iene.
O t r o s d i z e n , que la caufa p o r q u e I u p i t e r r eci bi ó el A g u i ­
la, y l a t o m ó p o r d i u i f a, f ue q q u a n d o p ar tí a d é l a isla lla­
m a d a N a x o s , a la guerra c o n t r a los T i t a n o s , e n f a uo r de fus
padr es , c o m o hizieíTe facrifício en la cofia del m ar , v i n o l e
v n a A g u i , a po r agü e ro : y c o m o el def pues vencielfe a los
T i t a n o s , t om Ó3 l Agu il a po r buena fe ñal ,y h i z ol a f u d i u i -
f a , y d i z e n . q q u a n d o ei Aguila vino fe le al ient o en la cebe
Lo qi: il f i gn ih eó, q u e auia de ier R e y c o m o en t on ce s
n lo í ut c: y v! i ra de-ílo hi zi er on el Ag ui l s page de I u p i -
i , y q u e le í - r u i a de li cuarle los rayos q u e h az ia n los C i -
f ‘° P e£ í í L i t o di zen los p o e t a s , p o r q u e
legua
de la (J entilidad,Ltb 1 1 . 61
festín af ir men los nat ura les ,e ft a .aue n o es h e r i d a de ra y o:
lo qual para fignificarlo d ezian , q u e l í eu au a los r a y o s en
los p i e s , p o r q file hi zi eran m a l , n o l os ofara t o c a r , o q u e fu
b u e l o es tan alto q ue excede a la r e gi ón del a y r e , d o n d e fe
e n g e n d r a n los r a y o s . O t r o i i le d e d i c a r o n el Águila-.po/íí
anfi c o m o es l a R e y n a , y l a pr inci pal de las aues:afsi I u p i t e r
era t e n i d o p o r el m a y o r de los D i o f e s G é t i l i c o s . Y p o r q u e
efta aue la trahia en fu e f e u d o ó ar ma s p or di ui fa, le d i z en
Ar mi g er I o ui s , cof a q u e t ra e Ia>s armas de I u p i t e r .
L o s C e c r o p i o s b u e l t o s p o r I u p i t e r en g i m i o s , p o r q u e
faltaron la palabra, o b l a s f e m a r o n c o n t r a e l , n o s da ex épl o,
que los fo b er ui o s y m e n t i r o f o s , q u e t iené ofadia de h a b l ar
mal c o nt r a la R e l i g i ó n , y c ó t r a D i o s , no fon o t r a cofa p o r
j u y z i o de D i o s , f i n o monas, que. t e n i e n d o femej anga de h ó
b r e s , l e s falta las obras..
L l a m a r o n los de E g y p t o a I u p i t e r . H a m o n , q u e f e gu n
P a p i ás , qu ie r e d e z i r c a r n e r o , o ar en o fo : y ef to es, p o r q u e
q u a n d o fingen a ue r h u y d o los D i o f e s del G i g a n t e T i f o c o
h a f l a E g y p t o , f e m u d ó I u p i t e r en c a r n e r o , p o r m i e d o , n o p u
d i e n d o pallar de allit y l os demas D i of e s fe m u d a r o n en o -
t ras f ig u ra s ,c om o dize O u i d i o : L o o t r o l e co nu i en e a r e ­
n o f o , p o r q u e en t i e r r a de Li bi a, que es A f r i c a , efta vn t é -
p l o de I u p i t e r en vn a r e n a l , y fue e ñ e t e m p l o de t a nt a ve ­
n er a ci ó n en t i e m p o de l os G e n t i l e s , q u e fue a v i fi t a rl o Al e
xandro..
Capitulo I1IT. D e la partición del mundo
que hiz^o Iupiter confus hermanos.
E f p u e s de a u e r l ü p i t e r ec hado a fu p a d r c S a t u r n o
D del R e y n o : y r e c e b i d o p or m u g e r a l u n o (Vher-
mana: N e p t u n o , y P lú tó, ) idi eron a I u p i t e r l ap ar
te del R e y n o , a t e n t o que le auian a y u d a d o c o n t r a
^Titan,y que eftaua t o d o en p a z . I u p i t e r v ino en ello, y íe
gun

¿2 Tilofofia fecreta,
g u n p o é t i c o f i n g i m i e n t o , p a r t i e r o n ent re ellos el mundo»
c o m o d i z e La<5t a n c i o , y E f t a c i o , p o r q p r e f u p o n e n no a u e r
■Z/C. i* de Qtra c o fa cn e j m u n d o , fuera de lo q u e l u p i t e r t eni a : d i u i -
las in jh t. ¿ j e r o n l e cn tres p a r t e s , y echadas f u e r t e s 5le c upo a l u p i t e r
Te I a j ¿ a ^ c {cl o , y a N e p t u n o e l m a r , y a P l u t o n el i nfi erno, c o n t o -
b h -’ da la t i e r r a , E f t o es, qu e t o d os tres h e r m a n o s h e r e d a r o n lo
m as de G r e c i a : y p o r q u e a l u p i t e r c up o la pai te mas O r i é
tal de aquell a p i o ui n c i a , a r e f p e t o de las o t r a s p ar t e s de
f us h e r m a n o s , q u e f u e r o n mas O c c i d e n t a l e s j o p o r q u e acó
f t u m b r ó viuir en el m o n t e O l i m p o de Tef al ia, al q u a l m o n
t e los mo rado res del le llaman cielo; p o r efto d i z e n a u er l e
ca b i d o a l u p i t e r el cielo^o h ab i t a r en el cielo . A N e p t u n o
p o r q u e l e c u p i e r ó l a s i f l a s d e Gr e ci a, y a l g u n a s t i er ra s cer
canas de m ar , le l la ma ro n D i o s del m ar , o auerle cabido el
m ar . A P lu t o n p o r q u e le cu p ie r on las pa r te s mas O c c i d e n ­
t a l e s de G r e c i a , o p o r q u e efta p a r t e a r e f p e t o de la O r i e n ­
tal d e d o fale el S a l , e s , m u y t e n e b r o f a , o p o r q u e c a m i n a d o
a O c c i d e n t e b a x a n h á z i a a b a x o , y a lo b a x o fe dize i n f i e r -
iio-.por efto llaman a P l u t o n D i o s de los e f e u r o s infiernos,1
Y p o r q u e el infi erno efta en el m ed io de la s e n t r a ñ a s , o en
e l c e n t r o de la t i e r r a , d i x e r o a auerle cabido el feñoriodc
t o d a la t ie rr a . . . .
‘ - D e z i r q u e efte r e p a r t i m i e n t o , o p a r t i c i ó n del m u n d o le
h i z o po r f u e r te s, f ue po r d e n o t a r la ig ual dad de los h e r m a
,p o s , h i j o s de S a t u r n o ,
Articulo V •Como fe entiende tranfmudar
fe lupiter en varias cofas,y decender
del cielo.
H E m o s d icho q ue l u p i t e r fe d i x o áfsí: Qu-njt huanspa*
í e r : qu e qui ere dezir padre a y u d a n t e , o padre a y u d a ­
d o r , p o r q u e a y u d a u a a los h o m b r e s con gra ndes aui-
*. ; fOS
d e U C e n tiU d a d .L ib d h 6$
f¿ sS e c eí Ta rí os p a r a la v i d a . o p o r q u e , i u a o i u u a s , e n o t r o
í k n i f i c a d o fe t o m a p o r d e l e i t o dele ¿tas, q u e q u i er e d e z i r
del ey t ar , po rq ue fue vn h o m b r e de los mas vi ci ol os, y (en
fualeSjde q ua n t o s en las h i f t or ia s fe ha z e m e n d o n ; e l q u al
c o m o para c u m p l i r f us t o r p e s d e f f e o s , y f u z i o s a p e t i t o s ba,
xaffedel m on te O l i m p o de Tefalia,don<-e hazia f u h a b i t a .
cion, a gozar de muchas m u g e r e s , a q u i e n y u a a h u l e a r l o
d e penfaua hal larlas c o n d i u e r f a s f o r m a s de cautel as p a r a
poderlas a u e r .F t ng en los P o e t a s q u e baxamdelCtelo,p.Cvr, ^
que a efte m o n t e los m o r a d o r e s del le Hamauan cielo; y q
f e c o n u e r t i a en di uerf as f o r m a s , d i z i e n d o , q u e par a alean-
car a D a n a e , fe c ó u i r t i o en p l u u i a . o e n gra n os de o r o, q u e ^
fegun dize fan I t i d ro , y fan A gu f t i n , no fue o t r a col a, lino
q u e l u p i t e r con m uc ha fuma de o r o que d i o , v in o a enga-.
ñaralalim p le y recogidadonzella.
D e z i r q u e o t r a v e z fe c o n u i r t i o en A n f i t r i ó n , c o m o trae e¡
P l a u t o , e s d e z i r , q u e dánd ol e m u c h o s t e f o r o s a A n f i t r i ó n , j¡[ri lttf '
l e c o n f i n t i o q u e en fu l ugar durmielTe con A l c m e n a fu n m
ger. - .
D e z i r q u e o tr a v e z f e c o n u i r t i o e n T o r o : e s p o r q u e vi ­
n i e n d o p o r la m a r , t r a y e n d o la bel a de fu n a u i o , vn t o r o
p i n t a d o po r infinía , r o b ó a la n o bl e E u r o p a , hi ja del R e y
A g e n o r : y defta m a n e r a f u e r o n t od as las d emas t r a n l m u ­
t a c i on e s/ q ue fe di ze a u e r h e c h o p ar a fus a d u l t e r i o s , y h o ­
m i c id io s , y m al d a d e s . Y afsi di ze A r n o u i o A u t o r a n t i g u o , C entré1
q u e q u a n d o l u p i t e r algún mal recaudo p r e te n di a ha z er , fe G e n t e s .
t r a n s f o r m a u a en d i u er f a s f o r m a s : q ui er e d e z i r , b u f e a u a va
rí os m o d o s para e l l o , p o r t e rc e ro s , y c o n f u m a d e di neros ,
y otros fo bornos.
I
rj4rticulo V L D e la pelea de losT itanos ,a
Gigantes,contra lupiter •.
C uenti
 64. Fílofo/Ía fecreta,
^V e n t a O u i d ¡ o , q u e los T i canos, o G i g a n t e s , que?
t ensan los pies de ferpiente,de{learon f u b i r a l o s
z i l ' . i . me R e y nos c el ef ti al es , p o r e c h ar a I u p i t e r , y a los
d e m á s D i o f e s , y p ar a p o n e r l o por o b r a , a m o n t o -
n i r o n m o n t e s v n os fo br e o t r o s : c onu iene a fa be r, e l m o n -
t e OÍTa,fobre el m o n t e P e l i o n : y f ob re eftos p u fi er ó el m ó -
t e O l y m p o , h a f t a que con ellos llegafTen a las ef tr el l as ,pa -
r a def pues p re nde r a codos l o s D i o f e s . y echarlos de fus apó
f e n t o s . E n c o n c e s I u p i t e r i n di g n a d o de tan g ran f ob e r u i a ,
a r r o j ó vn r a y o del ciel o, co n que h ir ió a eftos G i g a n t e s , y
a b r i e n d o la t i e rr a l os p u f o d e b a x o d e l l a , p o n i e n d o l e s e nci­
m a vn os grandes y pe fados mo t es : mas de la fangre d e l l o s ,
cali ente mezcl ada con la cierra fe e n g e n d r a r o n orr os; y por
efto fe dize G i g a n c e , q u e es n o m b r e G r i e g o , q u e q u i e r e de
zir n ac id o de la cierra. G i g a n t e t a m b i é n q u i e r e d e z i r h o m
b r e d i s f o r m e , y f u e r t e i ru s q u e los o t r o s ,
¡Declaración moral.
SAtamá . St os G i g a n t e s fegun M a c r o b i o , no f u e r o n algu-
* h s-
E J nos h o m b r e s de g ra nd es c u e r p o s , c o m o en c omú
f ol emo s e n t e n d e n m a s l lamaron Gigantes, a vná
g en t e m u y n e c i a , q u e nega ro n auer Di o fe s : y por
ef to dize l a f a b ul a , q u e q ue r ía n ec har los D i o f e s del Ci e­
l o , p o r q u e l o s G e n t i l e s d ieron el C iel o a los D i of e s p or lu«
g a r . D e z i r que eftos Ge nt il es teni an los pies de ferpientes,
.es p o r fignificar la maldad, y mala i n cl i naci ón de los tales,
p o r q u e la ferpi ent e no anda derecha , mas t en di d a fobre U
tierra:afsi eftos eran t odo s t e r r e n a l e s , q u e no p enf a ua n co­
fas c e l e ft i al es . De zi r q ue de la fangre de los T i t a n o s , o Gi­
g a n t e s , y de la t ierra fe e ng e n d r a r o n o t ro s G i g a n t e s , cfio
es, por que los T i t a n o s f ue r on h o m b r e s de malas condicio­
n e s , y p eo r e s c o f t u m b r e s ; y es cofa creedera de vn mal o na­
cer o t r o malo.-j q u e d e la r a y z d e la f o b e r u i a en ten di da por
los
VelaCmtiMad.Lib II, éj
los T i t a n o s , o G i g a n t e s , n a c e n t od as las impie dad es y m a­
l e s . Po n e r los m o n t e s P e l i o n , y Q í f a , y O l i m p o , v n o s f ob r e
o t r o s : e f t o e s , p o r q u e fon vno s m o n t e s en T e f a l i a , o M a c e
¡ d o n i a . q u e eftan tan c e r c a n o s vnos a o t r o s , y de tal m o d o
| que Ofia es mas alta q u e P e l i o n , y O l i m p o mas alto q u e O f
: f a,v m i r a d o s de l exos p a r ec e n eitar vnos f o b r e o t r o s : y p i
j ra declarar ef to, fi ngen que los G i g a n t e s los j u n t a r o n . Al ­
j gunos q u i er e n d e z i r , q u e l os G i g a n t e s f u e r c n vn os h o m ­
| bres tan f e r o z e s c o m o f o b e r u i o s , q u e negauan la d ei d a d , y
[ p o d e r de fus D i o f e s , y q u e r i e n d o c om b at i r con el los ,f ue i ó
c o nu e r t i d o s en x i m i o s , q u e no es o t r a cofa fino q u e r e r d e -
z i r , q u e no q u e r i e n d o los mal os c o n o c e r los beneficios de
fu C r i ad or , n i g u a r d a r fus l eyes y m a n d a m i e n t o s , a n t e s c ó
p r e f u n t u o f a f o b e ru i a , q u e es c a b e r a de t o d o s los vicios,'
e m b e u i d o s en feas mal dades, fe c o n u i e r t e n e n b e f t i a s , c o ­
m o x i mios ,l o q u a l qui fo f e n t i r T u l i o , q u a n d o d ixo: N o t i ^ f t J efj.
o t r a cofa los G i g a n t e s c o m b a t i r c on los D i o f e s , fino los-
h ó b r e s v i u i r fuera de r a z ó , y refiftir a Ja n a t u r a l e z a . D e z i r “ ■
q u e c odi ci aron el c ie lo , ef to e s , p o r q u e c o di ci a ro n los T i t a
nos»el p o d e r i o real q u e tenia l u p i t e r . L o q u e d i z e n q u e Iu,
p i t e r d e r r i b ó l o s m o n t e s fobr e los G i g a n t e s , e s q ue por,
T i t á n en tedie r o n el Sol, y p o r fu m u g e r la t i e i r 3 , y p o r q d e
las calidades deftas cofas, q u e es el calor e n t e n d i d o p o r el
S o l , y h u mi d a d e n t e n d i d o p o r la t i e r r a , n a c e n t o d a s las c o -
f a s : p o r efto d i z e n que de la f a n g r e d e los T i t a n o s m e z c l a
da con la t i e r r a , n a c i e r o n los G i g a n t e s . A l g u n o s di ze n q u e
los a nt i g u o s p o r efta fábula d e c l a r a r o n l os m u d a m i e n t o s
d e los e l e m e n t o s , v n o s en o t r o s , y las g e n e r a c i o n e s de las
cofas nacural es- .ent endiendo p or los T i t a n o s , l o g ru e í f o t j
t e r r e f t r e , q u e e n t r e fi t i en en los e l e m e n t o s , q u e la f u e r za
d é l o s c u e r p o s celeftiales a r r e m p u j a de lo a l t o a l o b a x o ,
p o r q u e los vapores po r la f u e r z a o v i r t u d del S ol ,p or q u i c
fe e n t i e n d e n los T i t a ñ o s , f u b e n h á z i a ar ri ba, los quales lie
gado s a lo a l t o , p o r v i r t u d de los c u e rp o s di ui n os fe r e f u e l
jjen en p u r o s el em en to s ^ o fe re c ha z an ház ia aba xo , y de-]
~~~ ‘ E líos'
 . 6 Filofofia [ecretdj
Il'ós f e b u e l u e n i e n t r a r en la t i e r r a , c o m o h a z e el agua
defta e n t r a d a buelue la t ierra a e n ge n dr ar c o f a s , y o t r o s va
p o r e s , qu e es vna pelea p e r p e t u a , medí ante la q ua l co n tr a ^
ri eda d de e l e m e n t a s , c o n f i f t e la g e n e r ac i ón de las cofas na­
t u r a l e s , c o m o lo q u e d e z i m o s M e t e o r o s . S e g ú n [ c u t i d o ht
f t n i c o , l a v e r d ad defta g u er r a f u e , ; q u e los T i t a n o s p e l e a ­
r o n c o n t r a I u p i t e r en T e f a l i a , o Ma c ed on í a, en el campó'
d e E e g i a , d o n d e fue m u y g ra n de pel ea ,y f u e r o n vencidos
l os T i t a n o s , m u m n d o m u ch os d e l i o s , c o m o e f er iue £ é - ;
lino.
Articulo V II. T>e otra guerra del G¡gan­
te T ifeo , contra Iupiter, y los demas
Diofes. __ _
S T A G u e r r a que d i z e n del G i g a n t e T i f e o a, cEg
tra I u p i t e r , y los d e m a s D i o f e s , n o fue ver dad e­
ra,mas fingida,para al egór ica e x p o l i c i o u . E f t o fe
p r u e u a p or q u a n t o las g u er r a s de I u p i t e r cont ra
t i b . délas -.los T i t a n o s , f u e r o n fegun L a £ t a n c i o : b p r i m e r a q u á do pe-j
infiitHci« rieq con e ll os ,pa ra l i b r ar a fu padre S a t u r n o délas prisiones
n t s ... en q u e le t eni an: la f egu nda q u a n d o ellos pelearon c o n t r a
J ú p i t e r , p o r t o m a r l o el R,e y n o . De?fpues de echado S at ur no
d e G ' e c i a , toda la demás vida de I u p i t e r fue en paz , que
f u e caula q u e gaftó la vida mal en de b y t e s earnales.Y dize
el alegado L a ¿ t a n c i o , q u e efta guer ra fue c o m i e n d o de t o ­
d o s los males del humano, l i na g? , po r q u a n t o en ella v en ­
c i ó I u p i t e r , p o r q u e , ü el f uera v en ci do, no l e h i z i e f a tener
p o r D i o s , h a zi e nd of e t e mp l os , y o rdetj andofe facrificios:
de lo q u a l q u e d ó def pues en los G e n t i l e s c o f t u m b r e de a-
d o r a r a I u p i t e r , D i a n a , M a t s , M e r c u r i o , A p o l o , G ? r e s . Her
cu! e s, Ba c o, y o t r o s m u c h o s , q u e fon,o fe d i z e n , del li nage
d s I u p i t e r : y afsi efta g u er r a fue fingida , para declararla?
p ro pi ed ades del m o u i m i e n t o , y e f e ó t o s d e los Planetas,.y
' * ..............--------------------------- ot rJ 5’.i¡
ele la G entiftdad ,L ih I¡. %?
o t r as c of as .c omo en fu d ec la r ac i ón d i r e m o s . D i z e p u e s t a
f i b a l a , q u e la t ierra e o n c i b i o d e T i t á n , y p a r i o a T i f o l o , o
T i fe o, P ri n ci p e de los G i g a n t e s , y era de tan ad mi ra b le gr á
deza de c u e r p o , q u e llegaua con la c aber a a las E f t r e l l a s , y
con vna mauo al O r i e n t e , y con ot ra al O c c i d e n t e . la b a r ­
ba m u y larga, y q u e echan a fue go p or la b e c a , cuyas f u e r ­
zas, y vi fia tan ef pant ofa, n o p u d i c c d o reilftir los D i o f e s ,
h u y e r o n hafta E g y p t o , y nó p u d i e n d o mas h u y r , ni t e n i é
d o f e p o r f e g u r o s m u d a r o n las figuras, I u p i t e r íe m u d ó en
c a r n e r o , F e b o e n c u e r u o , B a c o en c a b r ó n , D i a n a en ci er ua,
I u n o en vaca blanca, V e n u s en águila, M e r c u r i o en c i g u é -
ñ a : y afsi de o t r o s D i o f e s .
T e o d o n c i o c u e n t a efto de ot ra maner a: dize que los G i
g a n t e s, f ig u ie nd o la c ond ic ion de fus padres los T i t a n o s ,
m o u i e r o n g u e r r a corrtrs-lo-s D i o f e s ; p e r o no o fa r o n c o ­
m e n t a r l a , hafta q u e fu ma dr e la ti erra efcondieíTe en v na
. cueua ó - l a m u g e r del D i o s Pan , que érala mas h e r m o f a
d e t odas las m u g er e s . L o qual h e c h a m o u i e r o n g u e r r a , y
f u e r o n h u y e n d o los D i o f e s hafta E g y p t o , e n d o n d e fe mil
. d a r o n e n diuerfas f i g u r a s , I u p i t e r en aguila, Pan fe m u d ó
p a r t e d e l en p e f c a d o , y p ar te en c a b r ó n . M a s I u p i t e r tenié.
d o r e u e l a d o n d e l o r á c u l o , que íi q u e r i a venc er , e n c u b r i c f
fe fu ef eud o con el c u e r o de Eg l a m u g e r del D i o s Pan , y
fu cabega con la de G o r g o n : e n t o nc e s p r e f e n t e la D i o f a Pa
l a s , m o u i o la g u e r r a , y los G í g a n t e s f u e r o n v e n c i d o s , y en
el infierno m e t i d o s : a T i f e o q u e con vn r a y o auia fido h e ­
r ido, le e c h ó enc ima la iflade S i c i l i a, p o ni e nd o el b r a c o de
r e c h o de ba x o del m o n t e P e l o r o , que cae h áz ia el m a r e -
f t r e c h o d e I t a l i a , y.la m a n o y z q u i e r d a d e b a x o del mon-,
t e Patino-,el qual es fin de Sicilia c o n t r a m edi o dia, los pies
d e b a x o del m o n t e L U i b e o , que es házia^a par te de O c c i ­
d e n t e de S ic ili a, y la ca bera d e b a x o del m o n t e E t n a : el
q u a l es c o nt r a O r i e n t e , q u e en l engua vul gar fe di ze M o n
g i b e l j y finge que efte Gi ga nt e. e ft á v i u o , y c o mo ti ene r e f
j?ira.cion,cóla ap r et u ra d e f u e f p i r i t u infiamafe , y t o r n a f e
“ - “ - fc “ 'T £ a f «e§°2
6$ Filofofiafecreta,
f u e g o , p o f efto en el m o n t e E t n a de Sicilia falen llamas d é
f u e g o d é l a boca de T i f e o , q u e e f t a d c b a x o . O i r o f i . d i z e n
q u e efte G i g a n t e q u a n d o fe canfa de eftar de v n a p a r t e té>
d i d o , q u e r i e n d o f e b o l u e r canfado de t e n e r f obr e li t a t o pe
f o , por fia p ar a m u d ar f e , y afsi fe m u e u en las C iu d a d e s de
la lila. 7 r o m p e n j e i n f i c i o n a n l o s c u e r p o s ^ Q m o las f erpi cnt es v ene
declaración.
A C au fa de la var iedad d éf ta fabu la es, q u e l o s
L A u t o r e s q ui l ie r on p o r ella encéder d i u e r f a s c o
f as ,p or la pri mera nar rac ión de la h u y d a q u e h í
z i e r o n los Di o fes hal la E g y p t o , p o r q u i en f o n
nación q u e los P lanet as t i e n en , e s házia aquell a van d a , p o r
q u e E g y p t j es haz ia á b r e g o , o m e d i o di a. Y d ez ir qu e e n
en t en di d os los P la ne ta s: qui fj er on d e z i r , q la m a y o r d ec li ­ jan<ja:porque afsi c o m o A p o l o era D i o s de la adi ui nacion:
E g y p t o m u d á r o n l o s Di ofe s fus f i g u r a s » es para íignificar
m uchascolas:conuieneafaber,lacoftúbreqlos Egypeía­
nos tenían de a d o r a r a l u p i t e r , en figura de vn c o r d e r o : y
los o t r o s D i of e s en o t ra s di uer f as , y t a m b i é n p o r q u e ad o
r a u a ella g e n t e a n i m al e s, c o mo lo í i nt io I u u e n a l , d o n d e co
Hiien$a..
Q a l s a e f d í t t V c ln [t B ¡ t h ¡ » i c e }C r c . .
V a d i z i e n d o Vo lufi o de Bitinia , n o ay q ui en no fepa q
cofas tan de difparate fon las q ue E g y p t o adora; íiruen al
co co dri lo ) q u e es vn animal m o n f t r u o f o e n el rio • O t r o s
a d o r an las ci güeña s q u e eílan hartas de fer p í e nt e s. Allí a—
d o ra n , vnos a los peces d e l r i o , o t r o s a los p ec es del m a r : y
a y p u e b l o s q t ienen a los p e r r o s p o r D i o f e s , y n o ay q u i e n
a Di an a adore.
E l m udarf e los Di o fe s en vnas figuras de animales , mas
qen o t r a s . e s para declarar las p ro pi ed ades cielos Planetas:
y afsi m u d a r f e la Luna en ci er ua, d e n o t a . q u e afsi c o m o la.
cierua es animal ligeri fsimoiafsi la Luna h aze fu curfo m a s
b r e u e m e t e q o t r o n i n g ú n P la net a, C o n u e r t i r f e JYlercurio
V eta G m ü M aL U b / / , 6$
#n f %uen3,es p o r q u e la c i g ü e ñ a es co nt ra r ia a las ferj j e n -
t cs , co ni o M e r c u r i o q ue las mata,' o p o r q u e p o r M e r c u r i o
fe e nt i e n d e e l m e d i c o , y efte ha de m a t a r las f e r p í ét e s, q lit­
es q ui t ar las en fermed ad es de los c u e r p o s , las q u al es c o r -
nofasal que pica. Ven us fe c ó u i r t i o e n a n g u i ! l a : t f t o e s , p o r
que com® el anguilla es d e l e z n a b l e , q u e m i e n t r a s mas la
apr ie tan, y p r e t e n d e n tener, mas fe defli za, y t a n t o mas a -
pricíTa fe fuelta de las m a n o s : afsi el d e l c y t e d e s h o n e i l o
( e n te nd id o por V e n u s ) q u a n t o mas fus a m a d o r e s v an os te
nerle d el f e a n , t a n t o mas apriefia h u y e , y fe a c a b a . C o n u i r -
t iofe A p o l o , e n t e n d i d o p o r el Sol en c u e r u o , por la f e m e -
afsi el c u e r u o t i en e c.Qdicion(fegun a g o r e r o s ) d e a di u i n a r .
Baco fe m u d o en c a b r ó n , p o r q u e el c a b r ó n es de n a t u r a l e ­
za calido;afsi c o m o el vi n o e n t e n d i d o p o r Baco, y afsi c o ­
m o el demafi ado vi no p r o u o c a a l u x ur ia : afsi efte an i ma l
c a b r ó n es l u xu r i of i f s i m o, Y afsi c o m o el vi n o fe fu be a las
c a b er a s: afsi efte animal c a b r ó n fe fube a las b r e ñ a s altas.
C o n u i r t i o f e M a r s e n r a p o f o : p o r q u e afsi c o m o efte a ni ma l
vfa de g r a n d e s aftucias para m a t a r l a s a u e s , y animalias: a f
i i e n la g u e r r a e n t é d i d a p o r M a r s , f o n neceflarios m u c h o s
a r d id e s . M u d a r f e l u p i t e r e n c a r n e r o f eg un O u i d i o , e s p o r
c o n u e n i r a I u p i t e r las p ro pi eda de s defte a n i m a l : p o r q u e a f -
ÍJ c o m o el c a r n e r o m a n f o g u i a l o s d e m a s . ' a f s i l u p i t e r es be
r i g n o , y g ui a a l os q u e nacen, p o r q u e en c o m ú n n ac en los
h o m b i e s en el n o u e n o me s , y l u p i t e r g o u i e r n * efte n o u e -
n o m e s ' . f o r q e n e l p r i m e r o m e s d e l c o n c c b i m i e n t o t i e ne
d o m i n i o S a t u r n o ( f e g u n o pi ni on de A f t r o l o g o s ) e n el fegú
d o mes l u p i t e r , en el t e r c e r o M a r s , en el q u ¿ r t o Sol, en el
q u i n t o V e n u s , en el f e xt o M e r c u r i o , en e l f e p t i m o Li!na3
e n el o£t au o b uel ue ot ra vez a d o m i n a r S a t m n o ^ y en el no
u e n o l u p i t e r . D e z i r T c o d o n c i o que l u p i r e r fe c ó u i r t i o en
a g ui l a , e s p o r q u e afsi corno es R e y n a de las demas aue s, y
q j amas fe c e u a , o c o m e fin dexar partC5de q p u ed a n c o m e r
E 3 o t r as
 ^0 Filo[ojia fecretal
o t r a s á u e s : a f s i l u p i t e r fue el pri nci pa l de los D i o f e s v a 2
n o s , y es Pl an et a en. fus efe t o s , mas b e n i g n o q u e los o t r o s
para los ni ños c o n c e b i d o s . Sat urno no fe cuenta a gor a e n ­
t r e los D i o l e s , p o r q u e pr ef up on en los P o e t a s , fu hi jo I u -
p i t e r auerle e c ha do de los C i el o s en el i n f i e r n o , c o m o d i -
x i m o s en el c a p i t ü o f e g u n d o : o p o r q u e S a t u r n o es per jud?
ci al a la vida d e l i n f a n t e e n g e n d r a d o , p o r lo qual parece q
p r o u e y ó D i o s de apart al lo mas de la t ie r r a que a o t r o P l a -
n e t a , p o r q u e con fus malas influenciaj m e n o s d añ a f l e . L la ­
ma r fe Di o fe s los Planetas, es p o r q u e e l l o s fon los q u e en«j
t re los G e n t i l e s f u e r o n t e n i d o s p or m a y o r e s D i o f e s , p o r q
a l um b ra n la t i e r r a , y caufan en ella m u c h o s p r o u e c h o s , y
las ge ie r a c i on es , y c o r r u p c i o n e s que en ella fe h az en. I u -
n > fe conui.rtio en vaca blanca: efto fe pone para c u m p l i ­
m i e n t o d é l a f á b u l a , p o r q u e I un o es del n u m e r o de los Pla-
net as : ma s c o m o e r a m u g e r de I u p i t e t , h u y e n d o f u m a n ­
d o , y m u d a n d o fe en.figura agen 3 ,necefl”ario era q u e fu mu
ger le liguielle en ello:co.n lo qual fe da d o t ri n a a las m u g e
res cafadas., q u e íigan y Ce c o n f o r m e n c o n las voluntade-s
de fuj ma ri d os , en cofas licitas, y h o n e f t a s . Y el c o n u e r -
t i rfe en vaca mas que en o t r a cofa , es p o r q u e po r I u n o al­
gu nas v ez es fe e n t i e n d e la t ierra , y para declarar q u e e l ;
principal animal para labrar la tierra , es la vaca, o b u e y ,
para que dé a bu n d o f o s f r u t o s . Ser blanca efta vaca, d e n o ­
ta que I u n o e n t en di d a por la t ierra , en I n u i e r n o íe cubre
L i b . i . t . l de n i e u e s , con que fe h e r m o f e a , y haz e mas p o d e r o f a pa-
¿rtis!. 10. r a f r u t i f i c a r , p o r l a s ca u fa s q u e e n n u e f t r a A f t r o n o m i a di-
ximoj.
Pan fe c o n u i r t i o ( f e g u n T e o d o n c i o ) e n c a b r ó n , y en pef-
cado:eft o es p o r q u e p o r Pan ent en dí a n los a n t i g u o s , la na­
t u r a l e z a de las cofas del m u n d o , c u y a s p a r t e s l a vna es ticr,
r a , y íignifieada p o r el c a br ón ,e l qual en la t i e r r a v i u e . O t r i
es agua , la qual es e n t e n d i d a por e l p e f c a d o q u e en ella fe
c r i a . Om i ti er on por el lo dar a e n t e n d e r q u e t o d o s los ani-
n)iües,y cofas del m u n d o , f e fuftentan y conf e rúan, en ticr
líela GentilidadZik H.
V| ,yáwus,o que déla t e mpl anza del h ú m i d o e n t e n d i d a po r
el p el ea d o, y lo calido e n t e n d i d o p or el c a b r ó n , coníifte U
yida de t o d o animal.
Por T i f e o que h i z o h u y r a los D i o f e s ha A a E g y p t o , fe
e nt i end e el m o u i m i e n t o d él os ci el o s , m e d i a n t e lo qual los
Pl an et as fe m u e u e n . P o r la b ar ba larga fe e nt i éde la v i r t u d
celeftial, med i an t e lo qua! fe e n g e n d r a n , y c o r r o m p e n las
cofas deíte m u n d o , f e g u n o b r a la caufa f eg un da, po r la o r ­
den q u e n u e f t r o Señor lo o r d e n ó .
Lo q u e di ze T e o d o n c i o , q u e los G i g a n t e s n o o f a r o c o ­
m e n t a r la g u er r a c o n t r a los D i o f e s , hafta que Bgla m u g e r
del Dios Pan,fuelle efeondi da en la t i e rr a .E ue para lignifi-
car la i n d u f t i i a d e la g u e r r a , la qual no deue a i g u n o int n-
tar, ft n t e n e r las cofas neceífatias para ell a; y p o r q u á t o v n a
m as neceffaria era e f e o n d e r a Egl a. que fignifica la r i q u e -
Za,o m a n t e n i m i e n t o s de l o s h o m b r e s , q ue p o r fer m u g e r
d e P a n , q c o m o h e m o s d i c h o P a n , d e n o t a las cofas del m u n
d o . E s Eg l a m u g e r del D i o s Pan, paraf igni (icar que e l m u n
d :o en c o m ú n a ma la r i q u e z a , c o m o el m a ri d o a l a vi rt uofa»
y qu er id a m u g c r . D e z i r que era Egl a la mas h e r m o f a de te»
d as l a s m u g er e s: es p o r q u e los h o m b r e s mü danal es y-ava­
r i e n t o s , t i e n e n la-s r i q u e z a s p or m ej o re s q ue to da s las c o ­
f a s , y por m u y h er mo fas . Ll amafe la m u g e r de Pan Eg l a, q
en G r i e g o q u i er e d e z i r C a b r a , p o r q u e a n t i g u a m e n t e t o d as
lás r i q u e z a s de los h ó b r e s eran ganados:)- de a q u i fale q u e
de p e c us ,q ue en L a t i n q ui er e d e zi r o u ej a , o ca br a, o p u e r ­
c o, fal ga p e c u n i a , q ue en la m i f m a l engua q u i er e d e z ir t o ­
d o g e n e r o de d i n e r o : p o r q u e Pan en o t r o fignlficado era
D i o s de los P a í t o r e s j y por ef to es Pan m a ri d o de E gl a. Ser
E g l a ef eondida en la tierra, era q a g u a r d a r e n t i é p o q u e Iu
p i t e r eftuuieífe d e f a p er c eb i d o , y lin b a l l i m e n t o s , p o r q u e
n o h a l l a n d o I u p i t e r a E g l a , p o r e f t a r e f ; o n d i d a en la t i e r r a
e f t a ri a p o b r e , p o r q u e t o d o auer p r oc e de de la tierra. Q ^ e
Iupi terhuui efTe r e u e l a c i o n , q u e íi fe cubrieffe el ef eud o c ó
el c u e r o de E g l a , y la c a b e r a c on G o r g o n , y ef tuui cíí e. pre-
E 4
 72 Filofbfiajecreta,
fe nt e Palas vencería: q u i e r e d e z i r q f i fe a'percib’eíTe d e b ' i
í t i m e n c o s , e n t e n d i d o s p o r el c u e r o de E g l a , y íiguiefle la
g u e r r a , c o n c o n f e jo e n te n d id o p o rG o r g o n , vencería. E n
l o q u e ¡ d i z e , q u e para que I u p i t e r vencieffe.eftuuiefle p r c -
f e n t e Palas, es q u e Palas era D i o f a de la g u e r r a ¿ y. fignifi-
ca t abi en Ja l a b i d u n a , y experiencia del a r te mi li t ar , fin el
q u s l m a l p u e d e ven c er . Y I u p i t e r t en i éd o eftas cofas, v éc io
a os O i g a n t es ,y ,l os e c h ó en el i nf ier no ; efto es p o r q u e los
v e n c i d o s fe a b a x a n d e fus d i gn id ad es : y p o r q u e afsi c o m o
t ' ,1 ? mas baxa q u e los infiernos; afsi no ay.cofa mas
o»e:i ' j . tlc*acl u e e l c a u t i u o >y v en c id o . Efta g u e r r a p o n e O u i -
• ;• d i o , c o n t a n d o la c o n t i e n d a d e l a s n u e u e M u f a s , c o n l a s n u e
ue h e r m a n a s , hijas de A g a n i p e , d i f p u t a n d o fobr e q u a l e s
eran mas e n t e n d i d a s en el arte del ca nta r , y p on i e n d o por,
I u e z e s a las N i n f a s . . J r ‘
D e z i r q u e . T i f e o auia fido h e r i d o dé vn r á y o , es p o r *
q u e los P oe ta s dan eftas armas a I u p i t e r , y fi I u p i t e r le v é - -
c i ó , c o n r a y o auia de f e r . .
QS-e I u p i t e r le puííe íTe encimá a t o d a la ifla de Sicilia, p d -
n i e n d o l e vn b r a g o d e b a x o de vn m o n t e , y o t r o de ba x o de
° t r ° ^ c *es P ara declarar la d e f c r i p c i o n , o p o f t u r a d e a q u e .
113 J lisia ,
r r ^ e n!' r ,?ue e c^13u®f u e g o p o r U b o c a , y q u e refol lauá, o -
ialia efte f u e g o p o r la c u m b r e del m o n t e E t n a , de ba x o d e l
q u a l fingen t t n e r la c a be r a , e s para declarar el v ul c a n , o b o -
ca de f u e g o , q u e en efte m o n t e E t n a de Sicilia falia. Y T i ­
t e o q u i er e d e z i r , cofa q u e de fi echa fuego» p o r fer c o f t ú »
, r ? ^ f p o e t a s >dezir las ver d ad es d e b a x o de fingidos encu-.'
<*rf. 12, y p r i m i e n t o s . El q ue quifiere ver la caufa d é l o s V u l c a n e s , .
13. nueftra A f t r o n o m i a .
D e z i r que m o u i e n d o f e T ifeo , h áz ia m e n e a r lás d u d a - -
des de Sicilia,es p or declarar los t e m b l o r e s de t i e r r a , q u e
e n aquell a ifla fe caufan , po r fer t i e r r a c a u e t n o f a , m a s a la
c o n t i n u a que en o tr as par te s. .
A u e r p u e r t o I u p i t e r a T i f e o , pía s d eb a x o defta iíla q u e
delaCjenút'dad Ltb l l . 73
H é ó t r a , « s p o r q u e T i f e o , fegun T e o d ó c i o , f ue m u y a n t i ­
guo R e y de Sicilia,el q u a l t r a y e n d o diferencias.con fu h e r
mano l lamado Ofiris le m a t ó , d e f p u e s p e l e ó con I u p i t e r , y
í iendo vencido del ,fu e m u e r t o ; y p or efto fe di ze q u e q u i
fo t o m a r a I u p i t e r el C i e l o , p o r q p el e ó p o r t o m a r l e el R e y
n o. L l a m a r a T i f e o h i j o de T i t á n , es p o r q u e T i t á n f ue f o -
b e r u i o , y t odos los f o b e r u i o s fe l laman h i j o s de T i t á n . Lia
marf e hi jo de la t i er ra ^ p o r q u e t eni a g r a n f e ñ o r i o en ella,o
p o r fer G i g an t e> p or qu e t o d o s l o s G i g a n t e s fe l lamauá h i ­
j os de la t i e r r a , p o r q u e c o m o t e n g a n t an g r a n d e s cue r po s ^
c r e y e r o n n o p o d e r auer falido de v i e n t r e de al guna m u g e r ,
mas de o t r a cofa m a y o r ; y p o r q u e n o a y m a y o r v i e n t r e q
el de la t ierra , d i x e r o n q ue de lia n ac ie ron los G i g a n t e s , co
m o m a dr e de t odas las cof a s. Y para c o l o r e a r efta cofa fin
o r d e n , d e l c o m o p o d r i a n nacer los G i g a n t e s de la t i e r r a , d i
x e r o n q u e l o s T i t a n o s fus padr es m o u i e r o n g u e r r a c o n ­
tra lós D i o f e s , e n lá qual d e r r a m a d a fu fangre, la t i er ra c on
c i b i o , y e n g e n d r ó a q u e l l o s g r a n d e s c u e r p o s . H e i i o d o e n E n \ tl T(t
t r e s verfos qu e com'iG^in:san^ninea^uot^uttd,recíptt-yCfc.
D i z e q u e n a c i e r o n de la t i e r r a , y de la fangre del m i e m b r o
v ir i l , q u e S a t u r n o c o r t ó a fu p adr e Ce lo ,p a ra d e c l a r a r , q u e
de la v i r t u d g e n e r at i ua celeftial e n t e n d i d a p o r e f t e m i e m ­
b r o , y de la t i e r r a fe e n g e nd ra n l a s c o f a s . •
E n o t r o m o d o fe pu ed e aplicar, la huyela de l os D i o f e s
d él G ig a n t e T i f e o ; e n t e n d i e n d o p o r la t i e r r a los G i g a n ­
t e s, o p o r T i f e o que era vno del los ; y no t o m a n d o t i e r r a
p o r t o d a e l l i , p o r q u e della nunca h u y e n los Planetas ( p o r
q u i e n fon e n t e n d i d o s los D i o f e s ) mas p o r alguna pai te Se
t e n t r i o n a l della, en la qu al h a b i t a u a I u p i t e r : y fegun efte
f e n t i d o fe podra d e z i r h u y r los D i o f e s , o Flanet as della,
p o r q u e e l S o l en I n u i e r n o fe aparta defta t i e rr a ,l l e g an do fe
h á z i a el m edi o d ia ’, y en el V e r a n o fe acerca . Afs i la Lun a
en vn mes fe a p a r t a , y aceres >c o m o efte P la n et a en cada
m e s c um pl a fu circulo , o t r o s P lanet as le acaban mas t a r -
d e; ef t o fe e n t ie nd e fegun fus m o u i m i e n t o s p r o p i o s , y no
E 5 ísgun
 F ilo fo fa fe c re td f
f e g u n él q ü e J e s ha z e h a z e r a t od os el pr im cr mo bi !» en ef*
p ac ió de vñ día n at u r a l , y afsi fe acercan y a p a r t á e n d i u e f
Jos t i e m p o s ; y p o r efte a p a r t a m i e n t o , o dec li na ci ón, d i ze n
los P o e t a s , q u e los P la net as ,o D i o f e s h u y e n de T i f e o , q u e
es la t i e r r a c o r r e f p ó d i e n t e dond e h a b i t a m o s . E l qual apar
t a m i e n t o o d e c l i n a c í o n de Planet as, es del de S e i e n t r i o n ha
zia m e d i o dia, lo qual fe e n t i e n d e p or la h u y d a a E g y p t o ,
p o r q u e G r e c i a d on d e fe finge auer h ab i ta do l u p i t e r , e s h á
z í a S e t e n t r i o n , v E g y p t o hazia medi o d i a . E h lo qu e t o c a
a i a l o n g i t u d , n o fe pone t e r m i n o , p o r q u e t o d o l o a n d á p a f
fa nd o de O r i e n t e , e n O c c i d e n t e , y p r o c ed i en do a la redon^
cUhaft a b o l u e r al O r i e n t e .
Qapitulo ÍIll.D elun o,herm ana, y muger
de lupiter-
'¿tíre 4? U " V N O "Fue h i j a d e S a t u r n o , y de O p i s , nac ió de vni
¡haA i, i m i f m o p a r t o con l u p i t e r , y m of tr and ol a a S a t ur no , y
lib .i.a r- B d i zi e n d o l e q u e auta nacido fola , fe ef eapó l u p i t e r .
¿ a n a l. ' D e l lugar donde n a c ió , ay di uerfas o p i n i o n e s ; P a u f a -
X s b .i.m c nias d i z e , q u ? en t ierra de los Samios: H o m e r o en A r go s :
Uta. A p o l o n i o di ze q ue fue criada en Samos. Las amas q u e cria
r o n a I u n o f ue r o n . E u b e a , y Porfimna , y A e r e a , hijas del
r i o A f t e r i o n . O u i d i o dize q u e fue criada de las hijas de
O c é a n o . H o m e r o di ze, que de O c é a n o , y T e t i s : o t r o s di ­
zen que la c r ió N e p t u n o : o t r o s t ienen lo c o n t r a r i o , d i z i e n ­
d o que I u n o c r i ó a N e p t u n o : o t r o s le dan p o r a r ma s a las
h o r a s . D e l c o m o la e n g a ñ ó fu h e r m a n o l u p i t e r , y cafó có
e b d i z e n los P o et as , qu e am an do l a l u p i t e r p o r fu e {t rema­
da h e r m o f u r a , vi éndol a vn dia fola en vn m o n t e , apa rt ada
de o t r as D ^ c f a s , fe m u d ó e n el aue que d i z e n c u c l i l l o , y
i n c i t a n d o p ri m e r o gran t empeftad de agua , y fi ng iénd ol e
m u y m o j a d q , fe le fue a a if e nt ar en lar r o d i l l a s : l u n o vi en­
d o a q u e l l a auczilla t an m oj a d a , y ar recida de f r i ó , m o u i d a
de
de U 6 enülidadtL ib, l h 7f
' d e co m p i f s i o n , m e t i ó l a e n t r e la ropa Con i n t e n t o de abr í^
galla; defpues l u p i t e r c onu tr ti end e. fe en fu pri mera f o r r
ma> y p r o m e t i e n d o l e c a f a m i e n t o , g o z ó de iu h e r m a n a , y
de alli adelante q u e d ó p o r fu mug er ; h u u i e r o n p or h i j o s a ■
y u l c a n o . y a H e b e , y a M a r s , y o t r o s . Y dize L u c i a n o , q u í ¡ -
I u n o h u u o a V u lc a no (in a y u n t a m i e n t o de varón. Y T e o -
do nc io dize , q u e defta m i i m a m an er a h u u o a H e b e , y a ■
M a r s . Y e f l o h i z o I u n o , v i é d o q u e l u p i t e r fin a y u n t a m i e n ­
t o de h em br a auia e n g e n d r a d o a M i n e r u a , c o m o en fus l u ­
gares fe dirá . P in t an a I u n o c o n v n c e t r o e n l a m a n o , y v n
cuclillo, y c u b i e r t a la cabe (ja • D e d i c á r o n l e el anfar , y t i
p a b o n , y danle mu ch as N i nf a s q u e le ac omp a ñe n y íiruan*
Y al arco del Sol q ue d i z en I r i s , hija de T a u m a s , y de E l e -
¿Ira, y h e r m a n a de las H a r p í a s , que fe afsienta de ba x o del ^
t r o n o de I uno, y le firué de m e n f a g e r a s , f e g u n Va le ri o Fia Libre
co. D i z e n q u e l u pi te r la c o l go e n a l t o p o n i én do l e a los
pies dos grandes a y u n q u e s , y at andoj es las manos-con vna
l ig ad u ra de o r o ; y c o m o afsi eftuuieífe colgada del ci el o,
m o u i d o s a c o m p af s i o n los demás Di o les, qq i!¡érenl a de 1-
col gar , mas n o p u d i e r o n fe gu n ateftigua H o m e r o : e s fe ñ o - L ¡£r e i ^ ,
ra de las r i q u e z a s , y de los R e y n o s . T e n i a los a n t i g u o s e n -
t f e o tros t e m p l o s d ed i ca d o s a I u n o , vno fin p u e r t a s , y fin
t e c h u m b r e . N o m b r a n l a con varios n o m b r e s , v n o s de acae.- ■
c i m i e n t o s . o t r o s de o f i c i o s , o t r o s de t e m p l o s que le d e di ­
c a r on , o t r o s de o t r a s c o f a s . L o s mas c o m u n e s Ion I u n o ,
R e y n a d e los D i o f e s u n a d r e de los D i o f e s , L u ci n a, Elicia.-
n a , M it r oña , Art e m i a , P l u o n ' a>^e b ri iaj Int er d u c a , D o m i d u
c a , V n xi a, C .y nt i a, So t ic e na , P o p u l o n c a , P r o f e r p i n a , A r g i - «
n a> S ami a, Eg of aga, y afsi o t r o s .
‘D ec la ra ció n
) A R A E n t e n d i m i e n t o defio q de I u n o fe dize, es defá
r
r b e r . q u e por I u n o fe e n t i e n d e , v n a s v ez es el a y r e , o t r a s
la t i e r r a , o t r a s l a s r i q z a s o R e y n o s , o t r a s l a L u n a > o.tr^s
“ ......................." ‘ o t ras
 7? tüofofik fecret/,
o t r a s c o f a s ? y Ifs! l o s Sabios le a t r i b u y e n a l g u n a s c o f a s , Té
gun que ilgnificaelayre,otras fegunlasdemascofas,
D e z l r q u e I u n o e r a h e r m a n a de I u p i t e r , e f t o es en q u a n
t o l u n o fignifica e l a y r e , y I u p i t e r e l f u e g o e l e m e n t a r , de -
b a x o d e l q u a l f u e g o e f ta el a y r e : y p o r q u e e f t o t d o s e l e m e
t o s e ft an j u n t o s v n o tras e l o : r o , l l a m a n l o s h e r m a n o s , p o r
q u e h e r m a n o es el m a y o r p a r e n t e f e o . q u e p u e d e fer e n p a -
r e n t e f c o , y efte f e n t i d o d a T u l i o ,
, D e z i r que en el n a c i m i e n t o e f e o n d i e r o n a l u p i t e n y m o
lih .l.
e f t r a r o n a I u n o vd e n o t a que e l f u e g o e l e m e n t a r e nt e n d i d o
nxtiuitd
' p o r I u p i t e r , f e n o s e f e o n d e c o n e i ayr e que le r ode a, e n t e -
JDeer,
dido por Iuno.
Q u e I u n o naciefí e, o fe criaíTe en la ifia S a m o s , o en A r ­
g o s , d e n o t a que.en aquell as t ierras fe e n g e n d r a n m u c h o s
y faludables ayr es .
Q u e I uno fueíTe criada de lás hijas del rio A f t e r i 0 n , o d i
las hijas de O c é a n o , o del m e f m o O c é a n o : y T e t i s , d e
N e p t u n o , d e n o t a q u e el ayr e e n t e n d i d o p or I u n o , f e engen
d ra pri n ci p al me nt e de las e xa la c i o n e s , q u e m e d i a n t e el ca*
l o r n a t ur a l fe l eu an t an de f u e n t e s , y r i o s . y humedades^en^
t end idas po r l as:Ninfas, o por. O c é a n o , y N e p t u n o , d e d o n ­
de fuben en mas abundancia q ue de ot racofa. -ya efto llama
r o n los ancíguos cr ia r, y p o r ef to I u n o es criada deftas c o ­
fas.
Q u e I u n o criaíTe a N e p t u n o , c o n u i e n e en q u a n t o p o r I u
n o fe e nt i end e el a y r e . y N e p t u n o las aguas del m a r , y t i a-
g u a fe eng en dr a del a y r e , e n c e r r a d o en las concaui dades ca
uernofas déla t i er r a , o p o r q u e las n u ue s que en el a y r e fon,
fe desliasen e n p l u u i a , d e l a f u e r t c q u e dec la ramos en n ue -
ftra A f t r o n o m i a .
D a r l e t amb ién p o r 4 <r>as las horas : es d e z i r que en t o d o
t i e m p o fe c o r r o m p e n , y var ía n, y fe e n g e n d r a n y a u m e n t a
e x a la ci ones j de q u e f e e n g e n d r a y c r i a c l a y r e .
D e z i r q u e I u p i t e r en figura de cuclillo r aojado,fe fento
« n í a s faldas de I u n o , a q d e n t i e n d e n fer I u n o la t i e r r a , y
por
p ó r l u p í t é r l á r e g ió n E t é r e a , o celeftial. E m b i a r pl uuias fo
bre el r e gad o, o fuperficie de la t i e rr a , d e n o t a q ue e n t o n ­
t es conoce Iu pi t er a fu h e r m a n a , y haz e la p r o d u c i o n de
f r u t o s , y e n g e n d r a m i e n t o s . C o n u e r t i r f e I u p i t e r mas en
cuclillo que en otra cofa,es p o r q u e efta aue es a n u n c i a d o ­
ra de t empef tades ,y pluuias, c o m o a q ue l dia fe finge a u e r
hecho.
D s z i r fer I u n o m u g e r de I u p i t e r , e s en q u a n t o I u n o de
noca la t i e r r a i y p o r q u e afsi c o m o el v ar ó n d er iua en el a y ú
tamiento feminal h u m o r , del qual fe h az e c o n c i b i m i e n t o
en el vientre de la h e m b r a , y de alli nace la cr iat ura: afsi el
ci el o, o E t e r , e n t e n d i d o p or I u p i t e r , f e g u n T u l i o , d e r i u a de
fi las pluuias que caen fobre la ti erra, y eftas r e c e b i d a s en
fus e n tr a ñas ,haze c o n c e p c i ó n de fr u ros . Afsi lo e n t e n d i ó
.Vi rgi li o, donde c o m i e n g a i F í r a d eofro nd i,0'c.'D z f u e r t e q Lilro
el cielo es e n t e n d i d o , c o m o v a r ón , o m a r i d o , p o r q u á t o tie Geerg.
r e v i r t u d af ti ua p a r a e n g e n d r a r . Y la y e r r a fe e n t i e n d e c o ­
m o m u g e r , p o r t ener v h t u d pafiua para r e c eb i r c o m o h e m
b r a : y a u n q u e el cielo no téga las pluuias en fi,caufalas p o r
fu v i r t u d a l t e r at i u a, c o n la q ual altera los e l e m e n t o s , y c o ­
fas e l e m e nt a da s ,de d o n d e p r o c e d e n t o d o s los e n g e n d r a ­
m i e n t o s ^ p o r q u e otras vezes p o r I u p i t e r ie e n t i e n d e el
f u e g o , y a y r e ; y por I u n o agua y ti er ra , de la c o m i f t u r a de
las qual es cofas fe p r o d u z e n . y e n g e n d r a n las cofas • y p or
efto I u n o es m u g e r de J ú p i te r.
Q u e V u l c a n o fea hi j o de I u p i t e r , y de I u n o , e s q u e e n t é
d ieron p o r I u p i t e r el f u e g o , y p o r I u n o el a y r e , y po r Vulca
no l os r a y o s , l o s q ual es fe e n g e n d r a n en el a y r e , po r o p e ­
ración del f u e g o , o calor e l e m e n t a r ; y p o r q u e en el ayr e fe
e n g e n d r a n , y pa r ec e n, d i ze n el ayre fer madre del r a y o : y
afsi t o m a r o n a I u n o p o r el a y r e , q u a n d o d i x e r ó ella fer ma
dre de Vul cano,fi n a y u n t a m i e n t o de v a r ó n . T e n e r I u n o tá
bien p or hijos a H e b e , y a M á r s , es p o r q u e la t e m p l a n z a
delayr'e es caufa de a bun da nc ia y f e r t i l i d a d de t odas las
[cofas, d é l a q u a l fa le n lo s f r u t o s , y r i q u e z a s e n t e n d i d a s
 yS 'Filofofiafecretai
p o r H e b e , y de las r i q u e z a s y fe rt il i dad fe caufáñ c o d i c i a §}
y d i í c o r d i a s en los m o r t a l e s : y p o r eftas g ue r ra s fe e n ­
t i e n d e M a r s , y p o r ef to M a r s es hi jo de J u n o ^ y h e r m a n o
ide H e b e . D a n l e c e t r o c o m o R e y n a . P i n t a n l a c o n el cucli ­
l l o , p o r lo q u e íe ha d i c h o del c o n u e r t i r f e I u p i t e r en a q u c
lia a u e , q u a n d o l a c o n o c i o . P i n t a n l a c u bi e r t a la ca be ca , por
q u a n t o las ri qu ez a s po r I u n o e n t e n d i d a s , eftan cub ie r ta s
6.n las e n t ra ñ as de la t i e r r a , o en las arcas de los a u a ri e nt o s ,
L D e d i c á r o n l e el a n f a r , p o r q u e efte a u e f í e n t e el m o u i m i i
t o .d e l ayr cj mas q u e o t r a , p o r p pco q u e fea.
D e d i ”c a r o n l e e l p a u o n , e n q u a n t o e s D e e f a d e l a s r i q u e ­
z a s , po r d e n o t a r con lo que ha z e el p a u o n , la con di ci o n de
l os ri cos .Es el p au on aue f o b e r u i a , y v o zi n g l e r a , Cuele an­
da r por lo al to de los t e ja do s , es p i nt a d a de di uerfas c ol o ­
res , l e u a n t a l a cola para m o f t r a r f u h e r m o f u r á , y ent once s
d e x a la t ra f e r a def cu bi er ta. Ef tas cofas fon c ond ici on es a^
p r o p i a d a s a los h o m b r e s n co s>f on eftos por la m a y o r p a r -
te fo b er ui o s c o m o e f p a u o n , p o r q las r i q u e z a s les h a z e pen
far no auer menef ter a n i n g u n o > a n t e s q l o s o t r o s los há me
n ef te r a el los .Son v o z i n g l e r o s , p o r q f e l oan , y defprccian
a o t r o s , y h a b l a n p a l a b f a s altiuas, a ndan p o r l o s altos,por,
q u á t o s los r ico s no andan p o r l o l l ano,mas deíTean las alte
zas de e f t a d o , y p r e e m i n en ci a s. S ó p i n t a d o s de d i u er f os co'
l o r e s . p o r quátolo.s ri cos fe v i f t e n d e preciofas y varias ve
f ti duras de o r o , v f e d a , y d e d í ue rf o s . c o l o r e s , c o m o a que l t-i
¡?! tucAs c p del fagrado E u a n g e l i o , q fe v e f t i a de p u r p u r a , y vi lo. Y
afsi c o m o d eb a xo de la cola del p au ó q e s h e r m o f a , f e encu
b r é cofas fe a s, q fon los p ies ,y lo p o f t r i m e r p del cuerpo-af
fi d eb axo de la h « r m o f u r a d é l a s p r e c io fa s veftiduras délos
r i c o s , fe e n c u br en m u c h o s v i ci o s, y t o r p e d a d e s de coftum
b r e s . Y afsi c o mo q u á d o el pau on l eu ant a la cola defeubre
f u s fe al dad es ,y q u á d o n o la l e u a n t a las t iene c u b i e r t a s-.af-
ÍLlos ri cos q ua n d o q u i er e n g l o ú a r f e en fus riquezas,ypre
c i o f o s a r r e o s , h az e n fus vicios y menguas fer conocidas,
lo qual no vendria,fi ellos caUaflenjtio fe.gloriando.Deno-
déla Gentilidad,Lib.lh ?9
fa t ambi én el t ener el p a u on p ar t e s f e as ,f ie nd o áué t a h e r J
m o f a , q u e n o ay eftado por rico, o p r o f p e r o q fea^ que no
tenga t r a ba j o , o tacha e n c u b i e r t a . ■
D e z i r que I u n o t eni a mu ch as N i n f a s q ue a la c o n t i n u a
le ferui an; porcf tas N i n f a s fe e n t i e n d e las nu ues q eftan en
el a y r e - y e n t o nc e s p or . I u n o fe e nt i é d e el a y r e : o p o r eftás >
Ni nfas q fon muchas. fi gni fi can l os m u c h o s y varios m u d a
xnientos,e i m p r ef s i o n e s , q fe e n g e n dr an enla r egi ón del ay
r e , p o r q en ella fe h aze la p!u ui a, y v i e n t o , y nieue., y g r a n i ­
z o , n i e b l a s , r o z i o , r a y o , r e l á m p a g o , c o m e t a s , y t odas las de
mas cofas que Ar i f t o t el e s trata*y n o f o t r o s declararnos en
nuef tr a A f t r o n o m i a , 1o q ual no fe h a z e en o t r o e l e m e n t o .
D e z i r q el a rco celeftial feruia a I u n o , p o r q efte ar co le
e ng é dr a en las nu ues q eftan en el a y r e , e n c é d i d o p o r Iuno»
y no fe pu ed ? e n g e n d r a r en o t r a c of a ,f e gú declara A r i Ho ­
tel es. O t r o s c o m o l u án Bpcacio aplican efto a I u n o , e n q u a mi
. tofignifica las r i q u e z a s , p o r q el arco c ele Ii i al es i n u y . h e r -
m o f o d e d i u e r f o s c o l o r e s , y es en f or ma c o r ú a , y d es h az cí e £„
a.prleirá,lo qu al c ó u í e n e a los r i c o s , y - r i q u e z a s , p o r q elíó.s tu ule^¡4^
t o m a n diuerfas a p o f tu r as ,y fe h az e n e fcl are ci dos y admi ­
ra b le s , cb los ojos de los o t r o s h ó b r e s , y no es d e v n c o l o r ,
mas de m u c h o s ;)p o r q los ricos de d i uerf as apofluras fe pin
t a n , y c o m o c l a r e o e s c o r u o , a f s i po r vna p^x.te f ube n, yp tor
o t r a d e f i e n d e n , p o r q u e Las r i q ue z as no p e r m a n e c e n í i epre
en vnos me fmos h ó b r e s , m a s v n o s fuben a ellas,y o t r o s de
cienden no t e n i e n d o holgan^<i;ims vnos las d e x a n , y o t r o s
las t om an ^y c o m o el arco fe d e s h a z s m u y aprieila, afsi el
eftado de los ricos f u c l e d e s h a z e r f e preft'o.
D i z e fer I r i s hi ja de T a u m 3 S , y d e É l e d r a , p o r q T a u n i á s
fue hi jo de P o n t o , o O c é a n o , q e s agua, y E l e & r a es n ó b r e
c ó p u e f t o de I l i o s , q es S ol ,y e t r i u s f e r e n u s : I u e g o nace Iris
de agua, y de f e r e m d a d , de reflexión de l os r a y o s del Sol,
en algyna n uu e q u e efta d e s h a z i e n d o f e en agua , c o m o en '
n u e f t r . a A d r o n o m i a d e c l a r a m o s . Q u e I ris f e a fs i ét e d eb a xo
d d t r o n o de I u n o ?e s p o r q fe e ng e n d r a en ia p a r t e i n f e r i o r
del -
 Filofofia [ m u ]
'del á y r c , c f l o CS d e b a x o de las n u u e s . Q u e fcd m w & j e r j i dtü
I u n o , y h er m a n a de las H a r p í a s , o de los v i e n t o s , e s p o r q u e
q u a n d o le caufa arco,es feftal q u e fe feguiran vit n t o s , o a«
r ., g u a s , o f e r e n i d a d j y p o r efto Vi rgi l io d o n d e c o m i e n z a \E t
X-ihro í . b ,íj t i n g c n s ¿rcus. U n i r é las feñales q u e p o ne p a r a p r o n o f t i
GeV S ' car l í u u i a s , c u é t a e l arco cele fti al. Y Valerio Flaco en l os ver
Lio.\,dr~ {-os q u e c o mi en z an : Emicuit referara d>es, la p on e p o r f c ñ i l
&t n *l de fe rcni dad. La co l or c ol or ad a del ar co, le caufa de la pri ­
m e r a par te del a y r e , q e s p e n e t r a d o con los r a y o s del Sol.
E l c ol o r n e g r o fe caula del no p o d e r p e n e t r a r bien los ra­
y o s del Sol U nuue p o r fu denf id a d, o grol feza. L o v er de fe
caufa d é l o col or ado mas e feuro, y de lo e f e u r o , l o a^ul fe
caufa de lo e f e u r o , o n e g r o de la n u u e , y del r e f p l a n d o r , o
b l an cu ra d é l o s r a y o s d e l S o l .
D e z i r q u e l u p i t e r c o l g ó a I u n o : ef to e s , p o r q u e el ayr«
e n t e n d i d o p o r I u n o , e s i n f e r i o r al f ue g o e l e m e n t a r e n t e n ­
d i d o p o r I u p i t e r - L o s dos a y u n q u e s que d i ze n q u e le pufo
a los p i e s , d e n o t a n el a gu a ,y la t i e r r a , e n t e n d i d o s p o r N e p -
t u n o , y P l u t o n , q u e eftan d e b a x o , q u e parece t od o eftar col
g a d o e n e l a y r e . Y p o r la ficción deftos q u a t r o h i j os princí
pales de S a t u r n o , q u i f i e r o n los a n t i g u o s declarar l os fitio*
y o r d e n de la r e gi ón elementar* q u e r i e n d o d e z i r , q u e el
f u e g o e fU p r i m e r o j u n t o al cielo de la Luna , y mas b ax o
el a y r e , l u e g o el agua»y tras efta la tierra. Y p o r S at ur no pa
d r e d e f t o s , q u i l i e r o n e n t e n d e r la m e n t e p r im er a de D i o s ,
~ C r i a d o r de t o d o lo vifible,e i nuiíible. A l g u n o s di ze n que
efte S a t u r n o fue N o e , y l lamáronl e S a t u r n o , p o r la do trina'
r e li g io fa , y p ol í ti ca , y c i u i l , y de la a gr ic u lt ur a que enfeñá
a fus h i j o s , y a los I t al i an o s. A Sen h i j o de N o e , ll amaron
I u p i t e r , y efte fe q u e d ó e n A l i a, d o nd e falieron del árcadef
p u e s de paíTado el d i l uu io , v en ien do fe fu padre a Europa,'
a l a p r o u i n c i a de Italia, fe q u e d ó alli. A Iafet hi jo de Noe ,
l l a m a r o n l a ñ o , y N e p t u n o , y a efte N o c , l e h i z o fu padre ge
n er a l de vna fl ot a; y p o r e f t o f u e ll amado N e p t u n o , Dios
de las aguas^o p re fi dent e del mar, o p o r q u e e n f e ñ ó la ñaue,
g*£Í2!
/
D e ¡a Gentilidad. Lih. / / , Si
gacíon á Can , el o t r o hi j o de N o e l l amar on P l u t o n , Q C a -
m e f e s , h a b i t ó en Efp añ a.
D e z i r que todos los D i of e s , p e f a n d o l e s de ver a I u n o col
g ad a , p ro c u r a r o n librarla de Lis a t a d u r a s , y no p ud ier on. ’de
not a que es u n t a h p o t e n c i a y p o d e r í o de D i o s , y a rti fi cio
de ia colocación de las cofas e l e m e n t a l e s , y E t é r e a s , q ni n­
gunas fuerzas h u m an as pu ed en d e s h a z e r , n i m u d a r cola al­
g un a de las n a t ur a le s , lino fue re el mi f ina D i o s q u e t o d o
l o cr ió de nada:1a l igadura de o r o , o cadena con que eí t aua
atada I uno, d e n o t a l a f u e r g a d é l a r egi ón E t é r e a >o cele-
ft í al ,q ue p o r e l l a fon e n t e n d i d o s los o n z e ci el os , q u e r o ­
dean a la r eg ión e l e m e n t a r l e q u e tratarnos en nu¿ ftra A f
t r o n o m i j . D i z e ler efia l i gadura de o r o , m a s que de o t r a co ^
ía, para d ec la r ar q ue afst c o m o el o r o excede a los d e m a s
BKt al es ,aí sí la r egión E t e r e a , o c e l e i l e e x c e d e a la e l e m e n ­
tar.
L o s que d i x e r ó fer fenora d? las r i q u e z a s , y R e y n o s , en
t e n d i e r ó po r I u n o la t i crr j . Lf i a e s fe ñ o r a de los R e y n o s ,
p o r eftar t o d o s en ella l u u a d o s , y n i n g u n o en el a y r e . O t r o
lLcs D c ef a de las r i q u e z a s , p o r q u a n t o t o d a s fon e n c e r r a ­
das en las en tr a ña s de la t i er ra , t o m a n d o l a s r í q u e z a s p o r
los ar ti ficiales,que fon me tales, o de met al es h e c h a s , o p o r
los fi u t o s q ue de la t i e r r a n ac en, de que n o s fuftei t a m o s .
P o r el t e m p l o q los a n t i g u o s t eni an lin p u e r t a s , n i t e c h u
b r e , d e d i c a d o a I u n o , d e n o t a u a n que e n n i n g u n a maner a ha
de ler enc e rr a da ella D i o f a , e n t e n d i d o p o i ella el a y r e , p o r
fer el ayre vn e l e m e n t o c o n q u e r e f p i r a m o s , y v i u i m o s .
declaración de los nombres que a Iuno le
dan •
T S e g ú n T u l í o , f e d e r i u a d e iuuas o m n e s , ¿ ¡ q u i e r e z»S. i . J e
•A d e z i r q u e úyuda. a todas las m u g e r e s . p o r q u a n t o e n t cn ndtmiA
d i a n l o s a n t i g u o s , fer I u n o D ¡ o f a de l os c a f a m i e n t o s ,
F y de
 /
¿2 Ti lofofa fe cretal
y de las m u g e res q u e p á r e n , p o r q u e c a f á n d o l e , o p a r í e n -
d o ,f e a b r en las n at u r a l e s c l a u f u r a s , y efto fe ent iende en
q u a n t o I u n o fignifica la L u n a , q u e con f u h u m i d a d relaxa>.
y af loxal as dichas c l a u f u r a s , y a e ñ e fin le a t r i b u y é r o n l o s
mas n o m b r e s f u y o s .
D i z e f e R e y n a de los D i o f e s , p o r q u e fiie m u g e r de I u p i -
t e r . y afsi c o m o I u p i t e r le t u u i e r o n por R e y délos Di o les:,
afsi fu m u g e r I u n o era r a z ó n fer R e y n a de los D i o f e s , y
D i o f a s d e l a Gentilidad.
D i z e n l a ma dr e de l os D i o f e s , p o r qu e t o d o s l os hijos,'
q u e t u u O j fu er o n t eni do s p o r D i o f e s , o p o r q u e t o m a n d o ¿
I u n o p o r la t i er ra es m a d r e / p o r q u e fegun la op ini on d é l o s
G s n t i l e s ( q u e tales Di ofe s poni an)dezi an ler e n g e n d r a d a s
de la t i e r r a . O en q u a n t o I u n o es f eñora de las que p a r e n , y
l os D i o f e s d é l o s G e n t i l e s , t o d o s nacieron de m u g er e s ; y
af si fegun Id man er a de h a b l a r de los P o e t a s , d e t o d o s f e r i
m a d r e , p o r q a t o d o s 3yu da a nacer p o r las- r a z o n e s dichas.
L u c i n a fe di x o en q u a n t o fignifica la L u n a .
E l i ci n a fe dize de E l i c i o , p o r t raer por f u e r z a , p o r q u e las
c r i a t u r a s e f t a n at adas con las m a d r e s , p o r vna t ri pa q u e es
o m b l i g o , y hafta q u e a qu e l l a fe m a d u r e , y po r m o u i m i e n -
t o de la n at ural eza fe c o r t e , n o fale la c r i a t u r a ; y I u n o haze
e f t o n a t u r a l m e n t e , e n q u a n t o fignifica l a L u n a .
M a t r o n a qu ie re d e z i r m a d r e , o f e ñor a de las m ad re s , e-
11a es madre de t o d a s 3en. q u a n t o a t o d o s faca a l u z , c o m o cj,
ella los parieífe.
A n e m i a es n o m b r e Griego,fignifica” c o r t a d o r a , o a b r i r
Sdturnd* d o r a : y fegun q u i e r e M a c r o b i o , c o n u i e n e l e efte n o m b r e , e n
Its,. q u a n t o ayu da a p a r i r , p o r l o que fe ha d i ch o .
F l u o n i a e s voca blo Lat ino,f ignif ica h u m o r c o r r i e n t e , y
e fto e s , p o r q u e la L un a e nt endi da p o r I u n o , e s m a d r e délos
humores.
F e b r u a es v oca bl o G r i e g o , y fignifica a li mp ía dor á: efto
le c o n u i e n e en q u a n t o fignifica la Luna , p o r q u e ella alim-
pia a las m u g e r e s de las hu mi dad es n o conueniét es * afsi co
£ ~ m F 1
de laGentilidad, Lib»I h Éj
rrio la fángre m e n f t r u a l q ue a las m u g er e s vi en e cada me s ,
defti lando a l g o , que es p u r g a c i ó n de la pura f a n g r e c o z i d a ,
para mat er ia de la g e n e r a c i ó n .
I nt er d uc a fe d i z e , a b i n t r o d u c e n d o , p o r q l e ¿ t r i b u y a p o ­
d e r para t ra e r las def po fad as a las cafas de los d e f p o í a d o s ,
p o r q e nl os p r i m e r o s a yú t a f n i é t o s ca u ia v e r g u e t a a l a s m u
g e r e s ví rgene s, de y r a los e f p o f o s , p o r y r a p e r d e r la virgi
n i d ad , y aui édo v e r g u e t a de y r d e d i a , y u á d e n o c h e ; y poi q
par aef to les a lúb ra ua l a l u n a , q e s I u n o , l l a m a fe I n t e r d u c a .
D o m i d u c a fignifica lo m i f m o q I n t e r d u c a . Vn x i a fignifi
ca v n g i d o r a . E f t e n ó b r e le p u í i er on p o r fignificar la c o f t ü -
b r e de los a n t i g u o s , fegun M a r c o V a r r o n , q u e q u a n d o las
defpofadas vení an la p r i m e r a v e z en cafa de los defpofa-»,
d o s , a n t e s q en cafa e n t ra f le n, v ng ia n l os poftes de la p u e r ­
t as con v n c i o n e s d i ue r f as , y l u e g o en t raua n, y q u e d a u a n
en p o d e r de l os v a r o n e s . D e aq ui fale la r a z ó n , p o r q u e q u á
d o vna d o n z e l l a e s p r o m e t i d a a a l g ún varón» p o r c e r e m o ­
nias de p al abr as de p r e f e n t e , y q u e fe efta en cafa de fu pa­
d r e , a n t e s de c o n f u m a r m a t r i m o n i o f e d i z e n e f p o f a s , y q u á
d o las dan a fus e f p o f o s , l l e u a n d o l a s de cafa de fus p ad r e s , 1
les d iz en cafadas afsi d i c h a s , p o r q u e en cafa de los va r o­
nes las l l e u a u a n : y a ef to d iz en en La t i n v x o r e s , ab v n g e n -
d o , y p o r q u e I u n o q u e era f e ñ o r a de las q u e cafauan, les h a
z i a h a z e r eftas c e r e m o n i a s de v n c i on es , l l am a r o n l a vnxi a,
y a ella v x o re s .
C y n t i a fe d e r i u a de ci ng u lo . E f t o e s , p o r q u e I u n o f e ñ o ­
ra de los c a f a m i e n t o s q u i t a u a la c i n t a a la efpofa,par.a que
c on fu efp&fo fe a yu nt ai f e . E f t o q u i e r e n a t r i b u y r mas á
V e n u s q a l u n o , e m p e r o c o m o q u i e r a q u e fea, po ní an los
a n ti g u o s vna D e e f a q e f t e oficio n i u i eí íe . E n ot ra m an e r a
fe puede e n t e n d e r efto del q u i t a r l a c i n t a , y es q u e la c i nt a
q u e las ví rgene s fe p o n e n defpues de auer c ó o e b i d o de va-
r o n . p o r r a z ó n de la p r e ñ e z c o m o cr ece el v i e n t r e , afsi p o t
efto, c o m o p or la mol cft i a q u e da la pí e tina para r e f o l l a r ,
era ns.ee fia r i o c| n t a >o q u i t a r l a : y afsi el Lnt in o pa
ra d e -
 filosofíaf%rcta,
r a d e z í r q ue lá m u g e r c o n o c e v a r o n , d i z e ,..S'a/Miré x.onttt>>,'T
p a r a e í l o a t r i b u y a n v n a D e e f a q u e elle c a r g o tuuieffe, q u e
les qu it a (Te i a ve rg lienta-
S oti cena fe der?ua,íi Socia ndo, p o r q u e a y u n t a al m a r i ­
d o , y a la h e m b r a ; e í l e a y u n t a m i e n t o fe h a z e e n d o s m a n e ­
ras :el vn o es a y u n t a r l o s p o r vi ncul o m a tr im on i al ,1o q u a l
fe h j z e al c o m i e n d o ; y efte c ar go di o Mar co Barróal D i o s
l l amado I u g a n t i n o : el o t r o a y u n t a m i e n t o es ^ a y u n t a r l o s
c a r n a l m e n t e , p a r a lo qual n o p e n f a r o n los G e n t i l e s , b a i l a r
v a r ó n , y h e m b r a con fus na tu ra l es deffeos, mas p u l i é r o n ­
les ayuda de D i o f e s , y D i o f a s j y afsi pon í an a I u n o l l a m á n ­
d ol a S ot ic ena.
P o p u l o n e a á popul is d ' & a , p o r q u e I u n o m e d i a n t e e f t os
c a f am i en t os , haze la mul ti pl icac ión de los p u e b l o s , de lo
q u a l nace la m u c h e d u m b r e de g e n t e , q u e p o r el m u n d o fe
derrama. .
P r o f e r p i n a , e f l e con u ie ne a I u n o , e n q u a n t o p o r ella e n ­
t e n d i e r o n l i t i e rr a , e n la q u a l nacen Cimientes, y m i e f e s , q
fon cerca de n o s , p o r q u e fe di ze P r of e r p i n a : Qjjtft frope n»s
f -rpens,c[\ie qui ere d e z i r , q u e r a ü r e a cerca de n o f o t r o s . E l -
t o c o n u i e n e a lo que f o b t e la t ie rr a e s , y no fe m ue ue c o ­
m o m i e f e s , y y er n a s . O t r o í i , c o n u i e n e a l u n o efie n o m b r e
P r o f e r p i n a , e n q u a n t o fignifica la Luna . f e g u n e n t e n d i e r ó
m u c h o s a n ti g uo s ;) ' la Luna c o n ui e ne fer l l á m a l a Pr of e rp i
na, q u e q ui er e d ez ir r a l b a n t e cerca de n o s , p o r q u e e n t r e
t o d o s los r i a n e r a s , y Eí l rel laSj no ay alguna q u e tan cerca
de nos ande c o m o t il a.
A r g i n a , y Samia,fon n o m b r e s que le di er on , de lugares
d o n d e nac ió ,y fe cri.’>.
Jigo faga fe d ix o , p o r q u e H e r c u l e s le facrificó vna ca­
bra , de lo q ua l q u e d ó coft t imbr e acerca de l os
L a c e d e m o n i o s , d e facrificarle ca­
bras d e b a x o defte n o m ­
bre.
Gentilidad .Lik / / , 8j
Capitulo V I I I *D e N eptuno ,
E P T V N O D i o s del m a r , f u e hijo■de'Sattir-
N
L i b . i . Je
n o , y Opi s , y h e r m a n o de I u p i t e r , y no fe halla
e nt re los D i o f e s de la G e n t i l i d a d o t r o n i n g u natura
n o delire n o m b r e : t r a t a del T u l i o , y Vi rgi li o Peor.
di ze m u ch o de fu efta d o / y magn ifi cenci a, danl eLibro p o r mju. g er
a A n f i t r i t e , y fegun a lgu no s a S a l a d a , q u e es la O n d a , de q E» cid.
L ib .j, ca.
fan Agu fl i n h az e b u r l a . A t r i b u y c n l e m u c h o s h i j o s , a f s f e o
m o D o r i s v a re n, p o r q u e D o r i s h é b r a fue hija de Q c e a n o , i i . d e ciui
A m i c u s , F o r c o , A l b i o n , B o r g i o n , T a r a , P o l i f e m o , T e l t fo, tace.
Brontes,Efterope, Pir3ginon,N au,T eo,M elion, Aterion,
A o n , M e f a p o , B u f i r i s , Pega'fo, H i r c e o , Pelias, N e l e o , A g -
n u s ,O d o ,N iteo ,O fialtes ,E g eo ,O n ch eílo ,P e la fg o , N am­
p l i o , C e l e n o , E l o , Oc c i p it e , S icano, Siculo , f u e r o n t o d o s
c r u e l e s , c o m o e n e l d i f c u t f o d e f t a o b r a fe vera.
D a n l e c a r r o en que a n d e , y t raenl e m o n í l r u o s , y acompa
Unid 7Y-
ñ í n l e m uc hos D i o f e s , y N i n f a s , y T r i t o n e s con g e f t o ale­
baida.
g re . E f t a c i o le da los p r e f u r o f o s v i e n t o s q u e le a c o m p a ­
ñ e n , ) ' l a s recias l l u u i a s , y los g e m i d o s de las ondas, y el e f
c u r o ci eno del h o n d o ma r: da nl e en l ugar de c e t r o r e a b v n a
vara de tres d i en tes que d i ze n T r i d e n t e . l í f c r i u e n a l g u n o s
-que N e p t u n o fue criado de I u n o : c o n f a g r a r o n l e los f u n d a ­
m e n t o s de los edi fi ci os .Pi nt al e C i c e r ó n d e f n u d o el m e d i o
c u e r p o f ue r a del agua, c ó vna c onc ha en la vna man o, y el Lib. i, de
T r i d e n t e en la o t r a , d e o j o s v e r d i n e g r o s , y fo b re v n caua- natura
Ü o . E d i f i c ó los m u r o s de T r o y a , e n c o m p a ñ i a d e A p o l o , y D a r .
p o r e ll o fe d ix o au er f e r u i d o a L a o m e d o n R e y T r o y a -
n o s. N o m b r a n t e con var ios n o m b r e s , v no s le di zen N e p t t i
n o , o t r o s E n o g r o s - . l o s G r i c g o s le llaman P o f i d o n á d o s q le
nombran Océano,y N ereo:dixeronlo e n q u a n to por Ocea
n o , y p o r N creo e n t e n d i e r o n la mar.]y]as la ver dad e s , q u e
O c é a n o , y N e r e o ?fon cofas di uerfas de N e p t u n o .
 Pilofofa fecreu).
‘D eclaración;.
^ ^ 3P turi° h ' j o de S a t u r n o , y de OpTs,es ve?.!
■dad h i f t o r í c a , c o m o t r a t a n d o de S a t u r n o d i x i m o s j .
, Mas c o m o en La p a r t ic ió n .q, I u p i t e r h i z o co n fus
h e r m a n o s del Reyno,.le cup i eí f e. a Ne pt u no las.par
t es mai icimas de Gr e ci a , y algunas i f l a s , o p o r q u e fue el
p r i m e r o , f e g u n Di o d o Eo , q u e m e t i ó ftoca en la m a r , y que
moft i'ó nauegar, dfx ero n fer D i o s del mar , o de las a’^ u a s , .
ajunque el;vulgo d e j a G e n t i l i d a d , penfaua fer algún D i o s ,
q efpe.cialmente tenia p o d er d el m a r , y de las-aguas, c o m o
ellos no p uí ieí le n todas las cofas en p o d er de Vn D i o s f o-
lo¿mas de m u c h o s . La ver dad e s , q u e p o r N e p t u n o tífica­
m e n t e fe e n t i e n d e e{ m i f m o e l e m e n t o del a g u a , y al gunas
v e z e s el e f p i r n u 0 m e n t e d i u r n a , q u e e í U e f (>a r c ¡da p o r el
mar :1o qual. no e s o t r a cofa fino el anima i n f u nd i d a en los
eJemsntos^afsi c o m o en los a n i m a l e s , y pl ant as q u e fe con
i e r u a n en fu Ser». m p c l c a d o s : y p o r q u e a la h u m e d a d d e n o t a d a p o r c l a g u a , t u ­
D a n l e a A n f i t r i t e p o r m u g e r , f e g u n di ze A l b e r i c o , p o r q
c o m o era h o m b r e , a u i a de tener m u g e r , a u n q Ja m u g e r cí le
a t r i b u y e n , n o es fegun la ve. d a d, m a s fegun el p o é t i c o fin
g i m i e n t o para por ella íignifacgralgo. L o qual parece p o r
el v o ca b lo q le a t r i b u y e n . Anfi tri te es n o m b r e G r i e g o , c o -
p u e f t o d e Afcjb.que q u i e n ; d e z i r e n r e d e d o r . v T i t o n . f o n i , ,
d o , q u e t o d o q ui er e d e z ir f o n i d a e n r e d e d o n í o qual n o per
ten.-ce a N e p t u n o , e n q u a n t o era v e rd ad er o h o m b r e , mas
en q u a n t o el efpiri tu e fpareído p o r t oda la g r a n d ez a del a-
g u a , p o r q u e en t o d i s las riberas de la re dó d ez , do l m a r , q u e
b r a m a n d o fe l a ; ondas h az en f o m d o . P o r efto m i f m o le da
a.Salaci-i po r m u g a r , q u e es la onda del m a r , q u e aníique vis
n e c o n Í m p e t u , al,cabo fe h ú d e ella mifrmv.y afsi po re f ta s
m u g e r é s í.e e n t i e n d e el mi fmo.cuerpo, o m a t e r i a del a°ua,'
o de t o d o h u m o r q u e fe i ncl uye ce rca do la t i e r r a , o d e n t r q
nu ig cre s a N e p c u n o ?po_rque c o m o la mu-
i ’ “
déla Ger4ilidad.Lih.1L $7
íjer no fe apa rt a del m a r i d o , p o r el v í n cu l o del m á t r í m o -
niojafst el f oni do, y olas de las ri b er a s, es cofa q u e n u n c a
ce lia,ni fe q u i r a d e l mar.'La m u g e r q u e r u u o v e r d a d e r a m e
t e , f eg un q u e fue h o m b r e , f e dez ia Venilia.
D e los hi jos q ue le dan , al gunos po drí an fer fuy :o s , c ó -
-mo el fueffe v e r d a d e r o h o m b r e , e m p e r o ot ros no, mas p o -
nenleJos p o r alguna co nu e ni en ci a de p r o p i e d a d . O t r o s h i ­
j os l e d a n , q u e m f ue r o n fu yo s ,n i de o t r o , c o m o n o f e a n h o
bres,aísi c o m o las Ninfas,-y D i o f e s del mar, los quales no
i o n c o f a a l gu na , m as p o n e f e p a r a a^j o í ignificar, o p ó r ca u-
far d i l e y t o f i s n ar r a c i o n e s . D a n l e o t r o (i,por hijos a N'eptú
no , lo s h o m b r e s q u e m u c h o cr ece n , y los h o m b r e s d e f e o -
n o c i d o s q ue v i en en p o r la mar. La r a z ón de lo p r i m e r o fe
r un d a, en q u e p ar ece fe r n a t u r a l , q u e Jai cofas de g r a n d e s
c u e r p o s a t r i b u y a n a N e p t u n o , p o r q u a n t o N e p t u n o f gniíi
ca la m a r ; el q u a l en c o m ú n p r o d u z e m a y o r e s anímales q
la t ierra ,ni e n el a y r e , c o m o parece en las vallenas, y o t r o s
p i e r o n p o r pri nci pi o de t o d a s l a s cofas . P o r efto a l o ó dé
a gua fe eng end ra ua . ll am au an h i j o s de N e p t u n o . L a r a z ó de
l o í eg u n d o , d e q a l os n o c o n o c i d o s llamaflen h i j os d e N c p
t u n o , c o n u f t e en q u e los q ue p o r t ierra c a mi n an , no p u e d e
v e n i r f u b i t a m e n c e m as p o r f u c e f s í o n , en m e d i o de r o d a s
l as otras g e nt es q u e e n t r e n o s , y el los fon : y afsi p r i m e r o
q u e vengan f on c o n o c i d o s de m u c h o s , p o r q u e c a m i n a n d o
conuenfan con m u c h o s , y van d e s a n d o rafl ro de q u i en fon-
e m p e r o los qu« viené p o r m a r , c o m o palTan p o r p o c o s p uo
b l o s , o n i n g u n o , q u a n d o llegan d o n d e p r e t e n d e n , fon tan
d e f c o n o c i d o s , q u e e f t á e n fu m a n o v en de rf e p o r q u i é qui-í
í i e r e n , p r i n c i p a l m e n t e , q u e p o r ma r fe h az e n c a mi n o s m u y
l a r g o s , l o que n o fe p u e d e h a z e r p o r t ierra: p o r efta caufa,
p o r q u e los tales n o Ion c o n o c i d o s , ni del los fe t iene o t r a
n o t ic ia , lino quepaíTaron p o r la m a r ; p o r efto fe di ze n h i ­
j o s de N e p t u n o . •
£ i ^ ¿ £ Í ® £ N e p x u n q m u c h o s h ij os ,e s p o r d e n o t a r l a f e r t s
F 4 lidad

l'.dad del mar . cl fer t o d o s l os h i j o s de N e p t u n o c rue!e s3de:
n o t a que los peces fe c o m e n vnos a o t r o s .
E m b i a r N e p t u n o el delfín a A n fí t ri t e, pará qu e la r e c ó -
c i 1i a íFe en fu amor: es dar nos a e n t e n d e r , e x c e d e r el delfín i
t o d o s los d e m a s ani mal es del mar, en c o n o c i m i e n t o , e i n ­
g e n i o , y l i g er e za del cuerpo..
D a nl e a N e p t u n o c a r r o , p o r q u e afsi andauan los R e y e s , ’
y D i o l e s a n t i g u o s , p a r a r e pr ef e nt ar m a g e f t a d , o p o r d e n o -
t a r el m o u i m i e n t o del agua» q u e fe haz e a la r e do n d a de la
t i e r r a d o qual fé d e n o t a p o r las r u e d as ,o p o r q u e ha z e el a -
g ua con fu moui m i e n t o , r u y d o c o m o el c a rr o.
L o s m o n f t r u o s m a r i n o s q u e t r a e n efte c a r r o , d e n o t a n eL
O nde ar q u e h a z e la m a r c o n fu m o u i m i e n t o -
P o r l o s D t o f e s . y N i n f a s , y T r i t o n e s , q u e l e acompañara'
Con r o f t r o al egre; q u i í i e r o n íignificar el m ar q u a n d o e f t i
en calma,o bonáqa . D a r l e o tr as v ez es p o r c ompañí a a N e p
t u n o , l o s v i ét o s r e ci o s , y t u r b a d o s , y lluuias, y g e m i d o s de
las ondas, y el cié no, f ue po r d e n o t a r el eftado de la ma r era
t i e m p o de t o r m e n t a . Y por efto Eftacio n o p u í o a l gu n os
D i o f e s , o c o f a s al egr es , mas t o d as tr.iftes,y t rabaj ofas, co
m o lo e f t a n l o s q ue naue g an con f e m e j an t es p e r t u r b a c i ó n
nes. .
D a n l e el t r i d e n t e e n f e ñ a l de c e t r o r e a l p o r íígnifícaí’
p o r l o s t r e s d i e n t e s q ue t i e ne , t r e s con di ci on es d e l a g u a :
c o n u i e n e a f a b e r, q u e n a d a m o s en e l l a , y t i en e m o u i mié ra­
t o , y es b u e n a para b e u e r , cofas q u e no fe hal l an e n o t r o
n i n g u n o de los e l e m e n t o s t ó p o r d e n o t a r el p o d e r í o qu e l os
a n t i g u o s d a u a n a N e p t u n o , d e p o d e r c ó f e r u a r el m a r , y m o
u e r tempeftades>y aplacarlásro p o r d e n o t a r las t r e s di fe r é
cias d e M e t c o r o s , d e q u e el agua es m a d r e „ La p r i m e r a d e
las exalaciones,y. v a p o r e s , q u e fon m at er ia de e n g e n d r a r f e
v i e n t o s . L a f egunda di fer enci a e s, d e las exalaci ones de que
fe e n g e n dr an r o d o s , e f c a r c h a . l l u u i a s j n i e u e s j g r a n i z o s , p i e ;
d r a , m a n a , m i e l , p r o d u c i d o s del v a p o r , q ue def pues de h e -
ch ari i eue fe efpefla¿Q an t es que fe efpeife coma al guna for
xnai
dela(jeuti!idacl Lib 11.
S ñ de lás r e f e r i d a s ; la d iuerí idad de lo qual fe caufa fegun
f u e r e el lugar mas a l t o , o mas b a xo , a d o n d e la t o m a el ay -
r e , c o m o di xi mo s en nuef tr a Afti o n o m i a . La t erc era di f e - 2»
rencia es, de las exa la ci ons s de que fe e n g e n dr an i m p r e f s i o
n e s , que tienen fuftancia i nf lamabl e, q u al es f o nl a s c o m e ­
r á s , r e l á m p a g o s , r a y o s , r o t u r a s de c i el o , y fus i nc en d io s , y
otras formas de fuegos q u e en el a y r e vemo s.
C r i a r N e p t u n o a I u n o , o a la c o n t r a I u n o 3 N e p t u n o , de
n ó t a l a s m u t a c i o n e s , o g e n e r a c i o n e s r e c i p ro ca s q u e ay e n
l os e l e m e n t o s , c o n u i r t i e n d o f e v n o s en o t r o s ; p o r q u e l e u á -
t an do fe del a g u a , y de o t r a s partes h ú m e d a s de la t i e rr a ( e n
tendidas p o r Ne ptu n o) e xa la c io Be s ,f e en ge n dr a a yr e , q ue
es I u n o , y a la c o n t r a enc e rr a nd of e el avre d é f o ( q u e fe e n ­
t iende p o r I u n o j e n l a s . c ue ua s , y o t r a s c on c au i d a d e s de ía
t ie rr a , fe c o n u i e r t e en agua que es N e p t u n o , y el a y r e re-
fuelco en fútil exalaci on fe h a z e el e l e m e n t o del f u e g o . ¡
ConTagrar a N e p t u n o los f u n d a m e n t o s de l o s edificios»
es p o r q u e lás aguas e nt end id as po r N e p t u n o , m o u i e n d o f e
p o r la t i e r ra , la c a u a n . y h o r a d a , y d e f t r u y e n , y afsi le l ac r i -
ficauan Los c i m i e n t o s , o f u n d a m e n t o s q u e en ella fe h a z é ,
p o r q u e cftuuieíTen firmes, y no fe los licué el agua. Y l os
G e n t i l e s adorauan a los D i o f e s b u e n o s , p o r q u e les h i z i e f -
f e n b í e n , y a I o s m a l o s p o r q n o l e s hizielTen mal, y p o r ef to
le faciificauan vn t o r o n e g r o; di z e n e g r o , p o r q u e N e p t u n o
era D i os mal o-di ze t o r o , p o r q u e el t o r o i m i t a al mar en el
f ur or y b r a m i d o .
P int arl e d e f i n i d o , d e n o t a la n a t u r a l e z a del agua dulzej ¡
b en q u a n t o e l e m e n t o p u r o , y l i mp i o fin m if tu ra . j
L a concha en la m a n o d e n o t a el l u y d o de l a s a g u a s .
L a f o r m a , o figura de N e p t u n o , o de fus o j o s , declara Iá
¡naturaleza del m a r , y fu c o l o r fer verde azul. Pi nt an le f o -
b r e vn caual lo,por fer tan l i g e r o c o m o la c o r r i e n t e de la ga
l e r 3 , o n auí o q u e va p o r la m a r , o p o r q u e ios q u e nauegan»
vá fobre el nauio c o m o f o b r e cauallos, o p o r q vn o de T e -
falia ll amado N e p t u n o , f u q el p r i m e r o q u e m o f t r d f u b i r a
fF pí* fc’ca u al
p- l-o,
 <po 'Filo[ojia fecrctal
c a b a l l o , y vfar dcl. De. Ia e d i f i c a d o de los m u r a s de T r o y i J
y del c o m o firuio a L a o m e d o n , d i r n f e t r a t a n d o de A p o l o .
j*8. San If id ro dize., q u e f e I la ma ua N e p t u n o , ¿uf{i nube tt¿
trym . nans.Tüfto es, que da f on i do e n l a s n u u e s , p o r q u e en l as a-
guas e n t e n d i d a s . p o r N e p t u n o , caen de las nuucs fonando. ’
’& ií ' de T u l i o , y A l b e r i c o l e deriuan a n a t a n d o , q u e es nadar, p o r q
tt*rura. en ellas n a d a m o s . H a b a n o eí cr i ue que ríe di ze N e p t u n o ,
£)ear p o r q c u b r e la t ierra c o m o el agua , hazia an tes q u e D i o s
GeneC. c. manc^a^ e j u nr ar f e en vn l u g a r , H o m e r o le n o m b r ó Eno fi -
. * g e o s , q íignifica m o u e d o r d e t ierra :eft o e s , p o r q u e a N e p -
J ib .i.m y t u n o Pe r t e n e c c n Ias aguas, las q u a l e s m o u i e n d o fe gafian,
Sól¡. ' y c o m e n la t i e r r a . L o s G r i e g o s le llaman P o l i d o n a , q u e fe-
—: g u n f a n E u l g e n c i o , q u i e r e d e z i r e l q u e h a z e imagen , p o r q
d e l agua e n t e n d i d a p or N e p t u n o , a y u d a n d o el calor n*tu«
fe f o r m a n , y c a u f a n l a g e n e r a c i o n de las cofas.
Capitulo I X . d e Océano•
i . ‘ . . •. . , / '• . -•L *1
C E A N O S egúnV irgilio^ Orfeo,yTalcsJ
y o t r o s A u t o r e s , fue l l amad o padre de todos
los D i o f e s , y d e t o d as las d e m a s c oí a s . M a s fe-
'ÍEnU r e i g u n H e í i o d o t u u o p ri n ci p io . p o r q u e f u e hijo
gonta. d e C e l i o , y de V e f t a , y ni et o del a m o r . D i z e n q l u n o f e e r i o
cerca d el . Oc e a n o ; o t r o s di ze n que I uno c r i ó a O c é a n o . E u
«■ipides dize t e n e r la cabera de t o r o : d i x e r o n a f s i m e f m o
á u e r l i d o j a u y a mi go de P r o m e t e o , y auer c a f a d o c o n T e -
t i s , y f e r f ü s i i j o s los r i o s , y f u e t e s , y t e n e r o t r o s mucho»
h i j o s , e n t r e l o s q u al es cuentan a T y c h e , d á l e ca rro en que
a n d e , q u e l el l e u a n v a l l e n a s : acompaí íanle N i n fa s : ürue lí
[ Tr it ón de t r o m p e t e r o q u e va del ant e del.
declaración.
Es Océano la vmuerfal grandeza del agua que ciñe tod*
l at ier3
de la Gentilidad.Lib, IT: J/
í í ti erra, q u e es lo q u e d e z i m o s m a r . O c é a n o en Gri ego'
quiere dezir lo m i l m o q u e en Latin,iae-ru-lcus , q u e en E f -
p j ñ o l es vn color v e r d i ne g ro , fe me j an te al que vemos t e ­
n e r el a gy a d e l mar. Ef te O c é a n o t o m a varios n o m b r e s ,
v n o s de los q u a t r o p u n t o s principales del mundo* que f o n i
■ / O r i e n t e , O c c i d e n t e , M e d i o d í a , y S e t e n c r i o n , y o t r o s délas-
• Proui nci as ,cuyas cofias v a ñ a . L a p a r t e del O c é a n o , c o n e f-
p on d i e n t e ház ia el p u n t o O r i e n t a l , f e di ze m a r Í n d i c o . E l i
q u e cae há z ia J a p ar te O c c i d e n t a l , fe dize ma r A t l á n t i ­
co. £1 O c é a n o que.cae hazia el.medio dia,fe dize m a r R u ­
b r o , o E t i o p i c o . E l de l a p ai te S e t e n t d o n a l , f e d ize m a r P o ■
t i co , o co ng e la d o, p o r qu e fe yela, o p ue de ciar , p o r di fi ar'
m u c h o del Sol.Viera d e í l o , e l O c é a n o c uy a s aguas vate en
la c of t a d e I3 I ng al át er ra ,f e di:ze‘n M -r B r i t á n i c o , p o r q u e I n -
g a l a t e r r a fe dezia B r i t a n i a . E l q ue toca a la cofia de Ga li a,
q es Francia, fe dize. ma r G á l i c o y afsi t o m a vario-s n o m ­
b res ,fegu,ní a diuerfidad de P r o u in ci as e n q u e t o c a . .
C o n í i d c r a n d o p i : e 6 T a l e s M i l e l io , f eg un A i i f t o t e ! c s , f e r Z/'í , r ; Mt.
e n t e n d i d o po-i O c é a n o t oda agua; y qu e las cofas p r i m e r o r 11 c•
q u e fe e n g e n d r e n , t J e n é n e c e f s i d a d d e . h u m e d a d j l m la c u a l - ^ rí 4 » •
n i nguna c of r p odr a -engendrarfe , ni c o r r o m p e i fe ; vi no a í torl \
d ez ir , a u e r í i d o O c e a n o p r i n c i p i o o padre de t od as las c o -
fasdel m u n d o , y aun de los rnifmos D i o f e s . Lo m i í m o l i a -
u o O / í e o en . v n h y m t i o , y Vi r g i l i o q u a n d o d i z e .
OcceAnum re rttm p A tre w ~W j r m p k a f j u e f i r i r t n .
Q u i e r e d e z i r , h a g a m o s f a c r i f i d o , y ru eg os a Oc eafi o. d
r SCJi>V r(-i ^ 1° ^ a s ^ s c o *'as>ya las m i s h e r m a n a s las N i n
f a s . H e í i o d o le di o p r i n c i p i o , d i z i e n d o q u e fue h i j o del cié
l o , y de la t i e r r a , e nc en d i da s p o r C e l i o , y Ve ft a, p o r q u e t e - -
n u n l o s d y u o p i n i o n , q u e el a m o r a u i a m e z c l a d o t o d a la
g i a n d e z a d e l C a o s ^ d e q u e nació el c i e l o , y. l a t i e r r a , y el .
w rm ; r r e £ - enrg?nrdraron>no folo todas las cof as ,mas a ü
! ? ■ > g i o f e s . Lo s q u e e fto d i x er ó p r o f e t i z a u a n l o q
 p2 • Tilofofia [ecretá,
los Chriftían'os t e n e m o s p or f e e , y creencÍ3¿pórqíie c r u d o
el O m n i p o t e n t e D i o s el m u n d o de n a d a , m o u i d o de amo r, ;;
d i x o fea h ec h a la l u z , l u e g o f u e r o n h e c ho s los cielos y Plá -
f___ n e t a s , q u e fon los i n ft ru ni en t i. s de la l uz : por l o qual pri- ■
GeneJ'.Ci n i e r o fue h e c h o el c iel o: def pu es m á d ó ap a r t a r f e l a s aguas ¡;
Í! a v n l u g a r , q u e f ob r e la tierra e f ta u an . Y efte a p a rt a mi e nt o
q u e las aguas h i z i e r o n , j u n t á d o f e , y d e f c u b r i e n d o p o r m u ­
c has p a r t e s l a tierra, fe d ix o O c é a n o , q u e n o f o t r o s d e z i .1
riios m a r : y p o r q u e fue p r im er o h e c h o el ci el o , d i x e r ó fer
p a d r e , y por el a p a r t a m i e n t o q ue las aguas -hizieron de
la t i er ra , di xeron m a dr e , p o r q u e parece q u e la t i e r r a la ía~
c ó d e fi,o p o r q u e el agua ialio de los v a z i o s , y p ar r e s limo
fas de la t ierra ; y p o r q u e el a m o r q u e es la d i u i n a bondad
del m i f mo D i o s >c r i ó t odas las c o f a s , p o r efto le d i e r o n por
ag üe lo al amor..
Q u e a I u n o cr ia de O c é a n o , o a la c o n t r a I u n o á Océano*
es lo m i f m o q u e d i x i m o s en el c a p it u l o p r e c e d e n t e , fobre
q u e N e p t u n o cr ió a I u n o , y a la c o n t r a .
Q u e O c é a n o t en g a c a b e r a de t o r o , d e n o t a la f uerga de
las a g u a s , q u e fe f u e l e n al ter ar , y e m b r a u e c e r c o m o toro
c o n grandes y. al ta s olas , o p o r q u e O c é a n o h aze r u v d o al
m o d o d e b r a m i d o d e t o r o , o p o r q u e c o r n o f u r i o f o t o r oh i e
r e e n la-s riberas.
Ser O c é a n o a mi go de P r o m e t e o , d e n o t a q u e c o m a Pro
í n e t e o f ue h o m b r e i n g e n i o í i f s i m o , y p r u d e n t e : afsi el que :
c o n O c é a n o hu ui er e de t e n e r a m i ft ad , co nu i en e q ue fea o-
t r o P r o m e t e o . Q u i e r e d e z ir el q q u i í i e r e n aue gar en paz,
y en f a lua ment o p o r el O c é a n o , t i e n e necefsi dad de mucha
p rud en ci a del c o n o c i m i e n t o de las Ef tr el la s, y fer m u y ex
p erim entadoen conocerlas ro c as,y p e ñ afc o s,y baxios,y
e n c o n o c e r las tempeftades v e n i d e r a s , p o r feñal cs de los
v i e n t o s , y o t r as cof as .
D i e r o j i l e a O c e a n o p o r m u g e r a T e t y s , c o m o d i z e Oul* ►
, 1 . 5 . * * a io> - • y ° u | d t D , y Paulo C ri f i p o , v L a f t a n c i o . ■
irl ~~ p » x e r A t o c c c i t w j i i o n h m riranida Tcthjm'.
w - gnícr^
déla CjentiUdad.Ltb./ / . $$
Qu ie r e dezir cafarfe O c é a n o , con vna m u g e r de l línage
8 e ' l o s T i r a n o s , U a m a d a T e t i s . Por O c é a n o fe e n t i e n d e la
v i r t u d a d i u a , p a r a la g e n e r a d o q u e del agua fe h a z e : y p o r
, Tétis la paf siua,o la mat er ia de la g en e r a c i ó n . O p or O c e a
n o fe entiende el agua e le m e n t a r pu ra , y p o r T e t i s el agua
e le me n ta d a, o mezclada de o t r o s e l e m e n t o s , a f t a de fi p a ­
ra e n g e n d r a r al go c o m o ma dr e . •
Da nl e a los r i o s , y f u e n t e s por h i j o s , p o r q u e a u n q u e fea
v e r d a d , q u e del ayr e ef peí fado, e n c e r r a d o en las có c au i da
de 5 ,y cueuas de la t i e r r a , f e c o n u i e r te en a gua , y c a u f a f u é
tes.-el ori gen principal de d o n d e fe ceuan las f u e t e s , y r i o s ,
es el O c e a n o . P o n é a T y c h e e n t r e los hi j os de O c é a n o , p o r
q u - T y c h e , f i g n i f i c a v e n t u r a , o b u e n fuceífo , p o r q u e los
n a u e g a p t e s que en la mar (e p on en , c o n f i a d o s de los d u d o -
fos,y. varios v i e n t o s , c o n u i e n e fean a i c h o f o s , p o r q u e n i n ­
g u n a c o f a m a s ver dader a fe podra d e z i r de la f e g u r i d a d del
a g u a , q u e no t e n er n i n g u na .
Da n l e c a r r o , p o r d e n o t a r que el O c é a n o r o d e a t o da l a
t i i n a. rae efte carro vallenas, p o r q u e es paífeado de las
v a l l e m s . P o r las Ni n fa s q u e 1^ a c o m p a ñ a n , fe e n t i e n d e #
las di uerí idades de aguas q u e a y en el m u n d o , vnas d u l -
z e s , y o t r a s f a l o b r e s ^ & c . c o m o t r a t a m o s en nudftra filofó'
fia nat ura l. .
E l T r i c o n que le dan p o r t r o m p e t e r o al O : e a n o , d e n o v í H r o i J ' ,
i a e l ruvdo que la sa g u a sc o n f u m o u i m 'i e n t o h a z e n , * A .a it.n .
? * \> -- *
Capitulo X . De^Tethys,o C
Thetis.
E R V I O , V H t Ti odo d i z é . q u e T e t h y s m u g e r de
Oc é an o , f u e hija del C i e l o , y de Vefta. L l a m á r o n l a ,
madre de las Deefas , c o m o O c e n n o fu m a r i d o lo 1 I*
fuefie de los D i o f e s , h a z e m e n c i ó n d e f t o Virgilio.? £ ÍOr£*
L'.yFM
* “ Jlor.
Decía-*
 'Fihfofia fecretal
1Declaración.
S T E F i n g i m i e n t o n o p er te n ec e nada á f e n t i d o
h i f l o r i c o ■mas fue o r de nad o para algún fentido,
a l e g o r i c o : y afsi d e z i r que T e t i s fue hi ja del Ci é
J a -----J l l o , y de V e f t a, e s p o r q u e fegun l u á n Bocac io ,es
Z
’ ib.x, ’. de v n a a g u a , q u e p o r v i r t u d de la fuei ca del calor c e l e í l i a l , es
gcneaU f aCad^i de las e n t r a ña s de la t ierra.Y afsi del C i e l o , y n o de
h o m b r e s , y de V e f t a q u c es la t i e r r a e s n a c i d a : y p o r q u e e f
ta agua en t en di d a por T e t i s , fe j u n t a con la agua mari na,
p or q u i en fe e n t i en d e O c e a n o ; p o r ef to l e d i z e n fer fu m u
g e r . Y q u e fea vna deftas aguas d i u c r f a d e oira, veefe por ex
p e r i e n c i a ( f e g u n op ini on de n a u e g a n t e s ) q u e el agua falada
fo b re na da , a la ñ o tan falada, de m o d o que a d iez pies del
a g u a mari na fe halla mas d u l z e . Y l a c a u f a q a T e t i s ház en
t n u ? e r de O c é a n o , í i c d o t a m b i é n O c é a n o agua, es p o r q l o s
q u e V f t o f i n g i e ro n , qu i fi e ro n e n t e n d e r p o r el O c / a n o , el
e l e m e n t o p u r o d e l a g u a , y p o r T e t i s e l agua elementada:
q u i e r o d e z ir agua q u e tiene m i f t u r a d e o t r o s elementos,1
p o r obra.de la qual miftura puede algo crjarfe: de fue rt e q
q u a n d o e 1 ? gu a , o e l e m e n t o fimple o b ra a l g u n a cofa, fe di
g a O c é a n o , p o r q u e haz e c o m o var ón: y q u a n d o padece , o
T e c ib e m a t e r i a para e nge ndr ar , c om o h e m b r a , f e diga T e ­
t is , y a efla l laman a lg uno s T e t i s . A y gra nde di ferencia
de T h e t i s efcrica con afpiraci on la p r i m e r a íi 1aua , qu e fue
hi j a de C h i r o n C e n t a u r o ( f e g u n E p i c a r m o ) y a u n q u e fegú
£ n t l bym H o m e r o , fue hija de N e r e o , y madre de A c h i l e s , . nuger q
r>o de y,í- f u e de P e l e o R e y de T ef a l i a , de cuyas b o d a s d i r e m o s en
f olo. o t r o l u g a r , t r a t a n d o de P e leo ,de q u i e n ha z e m e n c i ó n Out
I.il’m 11- di o : es de a d u e r u r , que afsi la vna c o m o la o t r a , ambas fue
¿el tnej. r o n t e ni d as p o r D e e f a s del m a r , o p o r vna m i f m a cofa . A
la p r i m . e r a T e t i s m u g e r qu e f ingi eron fer de O c e a n o d a l l a
rao Ser uí o, po‘r oiTo n o m b r e , D o r i s , q u e fe i n t e r p r e t a amar
g u r a j h q u al p o r v i r t u d d d calor del S o l , fe j u n t a c o n el
ag uí
delaGhtHidad.Lib.lh $f
agua marina. D i x e r o n fer efta m a dr e de las D e e f a s , p o r la
í a z o n que O c é a n o fe d i x o j f e r l o de l os D i o f e s ,
Capitulo X I . D e N ereo
“ E R E O Según H e f i o d o , fue h i j n de O c é a n o , E n U Te^
y de T e t i s , f e g u n A p o l o d o r o ^ e O c é a n o , y de '
la T i e r r a , c a f ó c o n f u h e r m a n a D o r i s , e n q u i e n u b . \ . * i 2
h u u o l a s N i n f a s , q u e de fu n o m b r e fe l l a m a r e n blisthec*
Nei c i d e s , q f ue r on en n u m e r o c i n c u e n t a . D e f te N e r e o d i - * ...■“
x e r o n l o s f a b i o s , q u e era v i e j o , y que tenia barba m u y bl á-
c a , y e r a a d i u i n o , y q ue fe m u d a u a e n varias f i g u r a s , /
Declaracióni ]
'"T' E R E O Se di ze de N e r o s í q en G r i e g o qtiíe
r e d e z ira g u a , y p o r e l ayuntamiento délas
aguas es en el mar- por e l l o d i x e r o n fer N e r e o
D i o s del m a r : y afsi los P oe tas por Ner-eo e n - LiV .\. níe
t i e n d e n el m i f m o mar. Afsi lo v f ó O u i d i o , y V i r g i l i o , d c n - ta.
de c a m \e n ^ \G r < tr¡ ¿ a itu s e r e a s ,& c .y V a le r i o F l a c o , d i x e r ó Líb.u
fer hijo de O c é a n o , y T e t i s , p o r q u e por N e r e o e n t e n d i e - Ltb. i. ar3
ro n a l g u n o s el agua m a r i n a , o l a mi ft ur a que fe h aze en el g o n a u ti-
mar del a g u a , q u a n d o es p u r o e l e m e n t o , e n t e n d i d o p o r O - ca.
ce an o : y el agua e l e m e n t a d a , o mezc lad a , e n t e n d i d a p o r l i b . j . qrt
T h e t i s , o q u i i i e r o n e n t e n d e r p o r N e p t u n o , fegun di ze nealcrfa'.
I u a n B o c a d o , el mar M e d i t e r r á n e o , p o r q u e f e g \ m P o m - Ltb.
p o n i o M e l a , He r cu l es a b r i e n d o el e f t r ec ho de G i b r a l t a r ,
h i z o q u e el agua del O c é a n o e n t r a f f e p o r e n t r e el m o n ­
t e Abi l a de M a u r i t a n i a , y el m o n t e Cal pe de Efpa ña,
c o m o p r i m e r o a m b o s eftuuieiTen j u n t o s : y p o r q u e entran-^
d o p or allí agua del O c é a n o , fe c a u ío el m a r M e d i t e r r a -
5 £ 2 1 E°£ £ ^ £ .Slü! N e r e o , e n t e n d i d o p o r el mar,
Meditcr--
g¿¡. filofofia fecretd)
M e d i t e r r á n e o , e s h i j o de O c e a n o , y de Teii>',I*os q u e díz¿
fer h i j o de O c é a n o , y de la t i e rr a , e n t i e n d e n lo que prime-i
r o d i x i m o s , a c e r c a de q ue p o r N e r c o le e n t i e n d e n ambas ca
li dades de agua.la (imple e l e m e n t a r , y la m i x t a de e leme n­
t o s , p o r q u e p o r v i r t u d del calor del Sol , fale de las e n t r ^
ñas de la t i e r r a , v n agua diuei fa de la e l e m e n t a l , q u e dixi-
m o s , f e e n t i e n d e p o r T e ti s ,y de la mezc la de en ti ambas le
e n t i e n d e N e r e o , y po r e ll o es h i j o de O c é a n o , y de la tier­
r a , o de O c é a n o , y l e t i s , c o m o fe ha d i c h o . Q u e coiaíle co
fu h er ma n a D o i is, es d e zi r con el a ma r g u r a del agua, p o r ­
q u e eíla a ma r gu ra (ale de la t i er ra , c o m o el m i f m q N e r eo ;
y afsi Ion h e r m a n o s , y es lu m u g er , p o r q u e m e d i a n t e e í u
m if t u r a fe h aze capaz para engendrar .
T e n e r N e r e o mu ch as hijas l l a m a d a s N e r e y d e s , e s p o r q
del ma r e n t e n d i d o por N e r e o , fe e n g e n d r a n mu chas f u e n ­
t e s , ) ' h u m i d a d e s , p o r di uerfas partes, de la t i e r r a ; y a e f l o
l l a m a n Ni n fa s N e r e y d e s . D e z i r que f u e r o n c i n c u e n t a s q
p o n e n n u m e r o c i e r t o p o r i n c i e r t o : o p o r fer eftas Ninfas
m u c h s s , f e e n t i e n d e fegun a lg u n o s , las m u c ha s i nuenci o-
n e s . y m u d a n z a s , de c on f e j o s p e r t e n e c i e n t e s a la nauega-
c i o n . Y para d e n o t a r efto m e j o r , d i x e r o n que N< reo era vie
j o , p o r q u e para n a u e g a r es neceíTaria.la exp er ie nc ia de vie­
j o , y n o de h o m b r e m o ^ o , íino q u e tenga la b a r b a blanca,
p o r q u e en eftos fe a p o í e n t a l a experiencia , o darle barba
b l a n c a , d e n o t a la e f p u m a q ue el m a r h a z e , con fus moui-
.imentos. , .
Q u e N e r e o fueífe ad iu i no , es d e z ir q u e el que ha de go­
b e r n a r n a u i o s , ha de fer adi ui no de lo q ha de f uceder en
la m ar antes de t i e m p o , q u i e r e d e z ir q u e h a de t ener/expe-
r i e n d a para p r o n of ti ca r an tes q u e v en ga n los mudamien--
t o s del m a r , q u e fon c r e c i e n t e s , y m e n g u a n t e s , y mudamié
t o s d e v i en t os , y p o r feñales de aue s, y o t i a s cofas,faber
la t e m p e f t a d a d u e n i d e i a .
Q u e N e r e o fe mudaíTe en varias fi gura s, den ot a la nrudá
ca del m a r , q u e n u n c a m u c h o per ma n ec e en vn f e r ,p o r q v e
•.----------- --------------------- ~ ‘ *1
J j a U G e n tilid a d ' L ih , I U P7
ya eft^en cálma, ya n r , ya de v n m o d o , y a d? o t r o ,
' P0 r efta f i c c i ó n n o s q n i fi er on lós a n t i g u o s e x o r t a r , que
fuellemos pr ud ét es , n o f o l o en el n au e g a r , m a s aú en o t r o s
n e go c io s ,y q no nos que xa fiemos de n uef tr a f u e r t e , q u á d o
p o r i m p r y d é c i a , o t e m e r i d a d nos pufie fiemos en p e l i g r o .
Capitulo X I I , D e Tritori'
T O D O N C I O D i z e , q u e T r i t ó n fue hi j o
del O c e a n o , y T e t i s . S e r u i o le haze hi j o d - N t p
t u n o , y S a l a c ia - He r od ot o de N c p t u n o , y -Anfi-
t i t e . L i c o f i o n d i xo fer h i j o de N e r e o . Fue T r i
t o n m e n í a j e r o , v t r o m p e t e r o q u e tañia con vna concha de
O c e a n o , y d e N e p t u n o , f e g u n O u i d i o , d o n d e comienga:C<« L¡y x. ¿¡I
n * u n m T t t t o n i i v o c a t , £Tc. y V i r g i l i o en q u a t r o ve rf os que
r • i i i* Wl Ci A *
c o m i e n z a n \Hiincpcbit.tmmtinis T n t e n , & r. Del o m b l i g o ar- l ¡ yrt , Q
riba t iene f o r m a de h o m b r e , y de allí aba x o de delfín ; los
pies p r i m er o s de cau.allo.la cola gra nde . r edo bl ada a f o r m a
de L u n a , fu v oz es h u m a n a . D a u a n l e ca rro en que andana,
l l e u an do l e v nos cauallos v e r d i n e g r o s , fegun dize O u i d i o t
d o n d e c om ie nz a ,
C ¿ruléis T t i t o n f e r wdre curret equis'.
Q u i e r e d e z i r , c o r r e T r i t ó n p o r el m ar v n o s c a u a l l o s v é r E n h e f t -
d i n e g r o s . D i z e n q u e c o m o efte hallafle vna c o nc h a, o vozi fioUn Di
n a, y la tocaííe en la g u e r r a de los G i g a n t e s , c r e y é d o fer al d»,
g u n a gra nde a n i m a b a , y p c r e l foni do no o y d o Luy cr ój Co n
q u e l o s D i o f e s a l c a n ^ a r o n con facilidad v it o ri a.
Declaración.
P O R T r i t ó n e n t e n d i e r o n los a n t i g u o s , vná cofa d i ui na
q e f t u u i e f í c p r e f c n t e c o n los n a u e g á t e s , p o r q no h u u i e f
, ' G í en
 Pf 'filofefia fecréttfi .
fen l u g í r 4 p á r c c í e f l e c a r e c e r de f ^ u o r , o ¿ o f a díuTniu v m .
i n t r o d u c i d di ze aue r f i d o, q c o m o halládofe al gu no s en tofi?
m e n t a , v i e n e n al gún mo.nllr.iio en el ma r nunca a nt es v i -
ft.T.y c o m o f u p e r f t i c i o f o s p i d i e f f e n fauor-y.a cafo fe i i b r a f
fen, a t r i b u y é r o n l e d e i d a d , y l lamáront e T r i c o n, q - qu i er e -
d e z i r f o m d o , p o r el r u y d o d e t iépo de t e m p e f t a d : y p o r e f i
t e r u y d o d i z ; n , . q e s t r o m p e t e r o de O c é a n o , o de N e p t u ­
n o . y q u e t añe n con w a - c o n c h a ^ e r a lo-q p t in re ro v f a u a n *
en lugar de t r o m p e t a , y p o r efte r u y d o le fingen que anda
e n c a r r o . L o s cauallos v e r d i n e g r o s que t rae n fu c a r ro , de no '
t a n el col or del m ir , e n . d e z i r que< fon v e r d i n e g r o s : y erii
i e r c a u a l l o s , es p o r d e n o t a r la v el o ci d a d - c o n q u e las o l as ;
fe m u e u e n * Q,us ¿enga v oz humana-, es por=que el r u y d o '
d.el mar parece c o m o de col a viu-a,o ani mada. A l g u n o s d¡-<
z e n q ue los T r i t o n e s io n vnos pefeados que t i e n e n la f o r -1
m a de h o i n b t e , a c e r c a de .lo q u a l d i z e A l e x a n d r o de Alexá*
lib . c. dr .o,que en E p i i o a u i a vna f u e n t e cerca del m a r , d o n d e y u á '
8. J i . r e - p o r agú a la s mogas , y fubia vn h o m b r e m ar in o , q u e d i z e n
mdh i riton>y fe ef co nd ia en vna cueua cercana al c a mi n o , p oc
i w . i f i í . do nd e las muger.es p a í L a i n , y e.ftaua en aflechan^a h af ta
n í m i l i - v e r Al gu n a, a qu i en -t o ma nd ol a íe e n t r a u a c ó e l l a en la mar»1
kits. Y P e t r o G s ü o d i z e , q u e en ¡Vlarfella pefearon vn T r i t ó n , o
h o m b r e m a r i n o , y lo p re f en t ar o n al R e y R e n a t o . L a s h e m .
b ra s d e í l o s T r i t o n e s , q u e i m i t a n a m u g e r , f e di zen N e r e i ­
das ,de N e r e o . .
Capitulo X I I l. D e los peligros dél mar}
E Siete peligros hazen m en c i ó n los P o e t a s óay;
en la m a r , q u e fon S i r t e s , C i c l a d a s , A c l o c t r a m i -
na, E fcila»Ca r i b d i s, Ca r in a , Cafa r e o .
Sirtes fon vnos l u g a r e s ar e no fo s , e n el eftre-
m o del m ar de Africa, en los quales fe mueiac el arena con
el v i e n t o , y con Us o!as;y lo que agora es mas h o n d o , def-r
de p u c o e l t á l l e n o de a re na , y h ec h o b a x i o , a c u y a caufa pe
deJdC entilídad.'Lib.lL gf
ífBcen ¿ílí m u c h o s , e n c a l l i n d o f e en la t ie rr a .
El fegundo pe li gro d iz en C i cl adas , es v n l u g a r p e l í g r o -
fo de mar , qu e fume y traga los n a u i o s . y n o es n i n g u n o de
4 a s fe tenca y t res Ínfulas q u e l laman Ci cl ad í s .
El tercero-peligro f e d i z e A c l o c e r a m i n a , e s pel igro d o »
ide remolinan l a s n a o s . y fe> t r a f t o r n a n , y h u n d e n .
El q u a r t o fe di ze E f c i l a , y h u u o dos def te n o m b r e d a v n i
fu e hija de F o r c o , f e g u n S e r u i o . y L e o n c i o , q u e f i n ge n, q ue
p o r amarla N e p t u n o , A nf it ri t e r nuger de N e p t u n o , de ce­
los infi ci onó vna f u e n t e en q u e Eí ci l a fe folia b a ñ a r , y c o ­
m o e n t r a í f e e n ella, le vi n o vna l oc ur a que í e d e f p e ñ ó e n
•la m ar , y N e p t u n o la c o n u i r t i o en vn m o n f t r u o m a r i n o .
O t r o s d i z e n q u e fe c o n u i r t i o en v na peña . O u i d i o- d í ze ,
■que c o m o G l a u c o m e n o fp r ec i af í e a C i r c e , p o r a m o r de E f ta .
ci l a, Ci r ce i nfi ci ono la f u e n t e d o n d e Efcil a a c o f t u m b r a u a
l a u a t f ¿ , y e n t r a n d o e n e l l a fe m u d ó e n v n a d i s f o r m e figura,
la q u al e l p a n t a d a d e fu d i s f o r m i d a d , fe d e f p e ñ ó e n la mar,
y p or o b ra de fu e n a m o r a d o G l a u c o fue c ó u e r t i d a en vna o J iJ fta li»
■Deefa m a r i n a , P l o m e r o di ze, q ue Efc il a fue vna m u g e r q 12.
t e n í a l a v o z de p e r r i ll o ,d e e f p a n t o f o a f p e £ l o , y d o z e pi es ,
y feys c a b e r a s , y en c a d a c a b e ^ a vna g r a n de b o c a , c o n t r e s
o r d e n e s de d i e n t e s d o s o j o s d e f u e g o , y del med io -c uer po
a ba xo- com o fe rp ient e: la cola para l legar afi de l exos los
n a u i o s . y q u e h a b i t a u a e n v n a c u e u a , de d o n d e facauala ca*-
b e$a y p e l c a u a l o s delfines , y v á l l e n o s . A efta d i ze n que
¡ a m a t ó H e r c u l e s , mas f u p a d r e F o r c o l a b o l u i o a la vi da.
San F u lg e nc io m o r a l i z a n d o efta f s bu l a, d i z e q u e Efcila En f x - ü í
-fignifica c o n f u t i o n , o luxui'ia. Ef ta l u x u r í a ama G l a u c o , q t0¡.m ‘
¿quiere d e z i r c e g u e d a d , p o r q u e t o d o h o m b r e que ama la lu
feuria,es ciego.
E l f e n t i d o h i f t o r i c o def te p o é t i c o f i n g i m i e n t o j es,
'que é n tr e el e f t r e c h o que ap art a la C a l ab ri a de Sicilia,
■¡ay a l g un as p iedr as , v peña s agudas , .y cauernof ¡i s,q c on
el c o n t i n u o fa-cudir de las ondas h a z e n vn r u y d o q u e
par ege U t ^do de p e r r o . D i z s q u e era deefpantofo"afpcdc>¡¿
G a porque
 \
i oo FiloJbfia.fitm ta,
p o r q u e el r u y d o , y el p e l i g r o q u e alli Cttia , h a z ’a p a r e c e r
8’! os que p o r allí palfi uan , e fp a n t o f a c o f a . T e n e r muchas
c a b e o s , e s q ay allí m u c h o s p e ñ a f c o s , y c o m o e f ti altos pa
r e c e n c a b e r a s . L x s m uc ha s b o c a s , y d i e n t e s , fon las ondas
q u e alli h i e r e n p e li g ro fas psr.a h u d i r al que alli llega. Pef-
c a r delfines',y val lena s, fu e d i c h o , p o r q u e a que l l ugar e í H .
f iempre l leno, de g r a n d e s , y m o n l t r u o f o s p e z e ? .
D i z e q ue a m ó a N e p t u n o , p o r q u e el p e ñ a f c o , e n que fin
gen auer fe c ó n u e r t i d o Efcrl a, eft a en el m a r , y p o r q u e allí
a y li empre f o r t u n a , y c o n t i n u o e f l r u e n d o , fe fingió c¡ue el
agua huuieffe lido infi ci onada de Anf i t r i t e . Q u e H e r c u l e s
la mata(IV,dize T e o d o n c i o que fue f i ngi do ,po rq ue vn h i j a
de C icl ope m u r i ó ent re las peñas de Sicilia , de d on d e C i ­
cl ope p o r vengar , e c h a n d o alli muchas peñas, y «jar gss, cu
b r i o las bocas de E f d ' a , y h i z o el m a r n a u e g a b l e : y p o r ef­
t o fe d ixo auer fido m u e r t a Efcila . D e f p u e s p o r difeurfo
de t i e m p o , q u i t a n d o e l mar aqu el la s p e ña s , y parejas alli e-
, c ha d a s ,b o l u i o el l u g a r en pr im er a forma:yaf¡>i de F oc o fue
re f uc i l a d a la hi ja. Y fegun F i l o c o r o afirma, Efcil a fue vna
m u g e r hija de F o r e o ; la qual p a r t i e n d o d e C e r d e ñ a para
C o á n t o , p o r q u e era dada a vn C o r i n t i o l lamado E f t el e -
n o , e n cafa m i e n t o , f e m u r i ó al!i,y t o m ó ' f u n o m b r e , , fte l u ­
ga r p el i gr of o del m a r , l l a m a d o 0 .1c i 1al o . O t r o s d i ze n q u e
e n t r e l o s h a b i t a d o r e s de vnas l il is llamadas T y r r e n a s del
ma r I o n i o , h u u o vna fiera-que del o m b l i g o arriba era m u ­
g e r , y la cabeca de p e r r o , y lo d emas de fe rp ien te. Y la hi«
i l o r i a d ef to es, q u e efta g en t e tenia vna nau'e,que p o r n ó -
bre fe dezia E f c i l a , c o n vna infignia de la f o r m a q u e l a f a -
b u la d i z e , y con ella f a queaua n t o d a s q u a n t a s n a u e s e n c ó
t ra ua vy deíla Efc il a fe efcapó V l i f e s , c o n b u e n v i e n t o que,
tuuo. -
lío.%,me L a f e gu n d a Ef c i l a fue hija de N i d o , de q u i r e f e n u e Oui
d i o , que p e l ea n do M i n o s c ont ra e l , y t e n i é n d o l e cercado
en vna C i u d a d , p o r vég-ar la m u e r t e d e fu h ij o Anc!rog;o,
q u e le a m a n m u e r t o los Acenienfes, — Ni ífo t en ia vn cabe- i¡o
T )? U G e n tilid a d L ib / / , / ot
J l o h i d a d o d e tal m a n e r a , q u e e n t r e t a n t o q u e en Ij cpbeca
du ra íf e ,l a ci u da d n o tenia t e m o r de g u e r r a , q u e l c p i u l i e í f e
hazer n i n g u n o , p o r p o d e r o f o q u e fuell e. S u b i é n d o l e E f c i -
Ja en vna alca t o r r e , p a r a de allj ver el c a m p o de los c o n t r a -
r i o s , v i o aIVlinos,y c n a m o r o f e t a n t Q . d e l , q c o r t ó l o s c a b e -
J l os a fu padre e f ia nd o. dur. mi édo, y Ueuole los a M i n o s p o r
agradarle, declarándol e confi.ftií en aq u el lo las fu erza s- di
fu p a d i e ; y (iendo de M i n o s m e n o f p i e c i a d a . y a b o r r e c i d a ,
p o r m a l a , y c r u e l m u g e r , l a def peñ ó. O t r o s d i z e n , q u e ella
mi fma c o n ñ d c r a n d o la t r a y e i o n c o m e t i d a c ó t r a fu p a d r e ,
y viendofe m e n o f p r e c i a d a de M i n o s , f e 4 e f p e ñ ó . O u i d i o
¿ i z e q u e fue c o nu e rí i da .e n co gu j ad a : y fu p ad re N i l í b d ef - L Íl * i.'
p u e s d e v e n c i d o , v m u e r t o , e n ;guila.,o e í m e r e j o n , a y e s e n re erg.
t r e f i c o n t r a r i a s . H.izc m en ci ó n d e ll o Virgilio, d o n d e co-
jnicn^a-.^'/’^ r # / h ^ u t d e , 0 'c . Y S cr ui o f obr e el Vi r gi l i o .
Declaración m oral
** I S S O Padre d e E f c i l a , e s fi gurado p o r la ra­
N z ón q u e m ie n t r a s t iene en el h o m b r e i m p e r i o
a b f o l u t o , fe v.ee que t ien e vn ca bel l o f a t a l , q
es el v e r d a d e r o a m o r de D i o s , y del p r ó x i m o ,
p o r el qual n o puede fer e c h a d o d e l R e y n o , p o r n in g un a
mal dad a r ti fi c io f ad e fus e n e m i g o s , n i m u e r t o . M i n o s es el )
m u n d o que p on e afleehangas a la r a z ó n , y la cerca c o m o
M i n o s a N i í o . E f c i l a hija de Ni ífo es la mala afición v v o ­
l u n t a d , e n a m o r a d a del m u n d o , y de fus coías:efta fola p u e ­
de p r e n de r a Ni ífo fu p a d r e, a p ag an do l e ia cari dad de mane
r a , q u e viene a p e r d e r a vn p u n t ó l a r a zó n, la v i da, y el R e y
n o . D e f p u e s efta mala a fic ión, def efpe rada p o r n o p o d e r g®
zar c u m p l i d a m e n t e los pl aceres del m u n d o , es t r a n s f o r m a
da ejnpeña de-fu e r r o r , o en c o g u j a d a , aue q u e c o n t i n ú a m e
t e anda f a l t a n d o , y b o l a n d o , y j amas anda qu ed a : afsi la v o
J unt ad que ha z e t r a y e i o n a la r a z ó n , y le h az e p e r d e r ia vi­
d a , y « I R e y n o , qo f e p u d i e n d o alarmar en cofa del m u n d o ,
G¿ an^a
 Filofofiafecretai
anda v a g a n d o p o v las olas del ma r defte m u n d o , p é r f e g u f -
da de la r a z ó n , q u e es figurada p o r el á g u i l a , p o r q u e afsi co
m o el águila mira al Sol mas en l leno qu e o t r a a u e al guna;
afsi la r a z ó n guia al e n t e n d i m i e n t o , al c o n o c i m i e n t o de
D i o s , m e j o r q u e o t r a ni n gu na par te del anima, c o m o a q u e
lia q u e q u e r r í a b o l u e r l a a mej or c a m i n o , h a z i e n d o l a morir
a las cofas t r a n l i t o r i a s , y b o l u e r l a al a m o r d é l a s e t e r n a s , y
d í u i n a s ,e u q u e tendrá v e r d a d e r o r c p o f o . Y c o m o E f c i l a fe
e n a m o r ó de M i no s , a f s i la v o l u n t a d fe e n a m o r a de las c o ­
fas del m u n d o , f u b i e n d o fobre la t or re de l a c o m o d i d a d , y
ocafion de los o b j e t o s p r o p i n q u o s , y del p l a ze r en los de-j
l e y tes.
C a r i b d i s es vn l u g a r p e l i g r o f o . e n e l e ft rech o dél ma r de
Sicilia,q ella a par de £fcila,(iija de F o r c o , d o n d e el agua
tres v fz e s al dia c r e c e , y d e s m e n g u a , y el nauio que por alli¡
p a ffae l iando baxa la mar, enea líale en el ar eno fo í u e l o .
C a r i n a es peligro, que p r o c e d e por las ondas grandes del
mar.
C a f a r e o e s g r a n g o l f o , e n d on d e p i e r d e n los m ar i n e r o s
lá o r d e n , p o r d on d e fe g u i a r . .
E l l o s líete p el i gr a s fingen los P oet as fo ju zg a r las ña­
u e s ^ fullas q u e en la mar a n d a n . P o n e O u i d i o ella ficción
en el l i b r o de fus epi ft ol as, en la carta q ue A r i a na hi ja de
M i n o s , y P.*fife,efcriue a T e feo, q u a n d o fe la d e x ó fola cn
vna i ñ ) , y fe fue con fu h e r m a n a Fedra . C o mp ar an f e ellos
fíete p e l i g r o s a los l í e t e p e c a d o s m o r t a l e s , p o r q u e afsi,co
m o l a ñaue es f u m i d a , y anegada p o r q u a l q u i e r a del loscn
el mar:afsi los h ó b r e s , c u y o s c u e r p o s Ion c o m o ñaues del
S n i m a , fe anegan en el.mar defie m u n d o , p or cada v n o d í
l o s p e c a d o s m o r t a l e s q u e comet en»
Capitulo X I U L cDeTlHtori,y F roferpim
j Ceres.
;LVn>
de U Gentilidad, Lih * 11. ■i o,j
L V T O N , Q t i e los a n t i g u o s t u u i e r o p o r D i o s ,
o feñor del infi ern o, fue h ij o de S a t ur no , y Opis;
y h e r m a no de l u p i t e r , y de I u n o , y N e p t u n o . E f t e
f i n g e V i r g ü i o t e n e r en los i n f i e rn os v n a c i u d a d lib ra 6 .
grande v f u e r t e , c u y o s m u r o s fon d e h i e r r o , q u e no f e p o - E nei-
dian r omper por fuercas de h o m b r e s , n i p er ece r p or figlos, dos,
en donde e s g ua r d a T - l i f o n , v n a de las t r e s furias i n f e r n a ­
les, que de d i a , y de n oc he n u n c a d u e r m e , n o d an d o en ti a-
d¿ a nin gú n b u e n o .
T i e n e v h r a de fio al c a n c e r u e r o , q u e es vn p e r r o de t res
c a b e r a s , p e r guar da gene ral de t o d o fu R e y n o , q u e 110
dexa falir a n i n g u n o de los q u e allí entran. T e n i a p o r infig
pia,vnas Uaues que c e r r a u a n , y no a ur ía n: afsi c o m o l u p i ­
t e r el c e t r o , y N e p t u n o el t r i d e nt e- F in g ie ro n andar en car
r o d é tres r uedas , d i c h o T r i g e , q ue l o l l e u a u a n t r e s c a u a -
l l os l l a m a d o s . M e t e o , A b a f t r o , N u u i o , c o m o dize O u i d i o ,
5
Ltb. . tni
til.
en tres ver fos qu e comien<¿am/ 7<’í»f m etuens cU dé,Crc. Pin
t a u a n fu i ma ge n fegun A l b e r i c o , vn h o m b r e t e r r i b l e . , d e
f e r o z i f s i m o r o f t r o , f e n t a d o en vn e l irad o d epi ed ra a c u fr e , t n t i ele
c o n vn c e t r o en la m a no d e r e c h a , y en la y z q u i e r d a vna ani m d criu i-
m i q u e a p r e ta ua r e z i a m e n t e , y a fus pies el p e r r o c e r u e r o , b -u td "
y j u n t o a ellas t res furias i n f e r n a l e s . E f t a u a a fu lado P r o -
í e r p i n a con g e f t o no m e n o s t e r r i b l e q ue el m a r i d o . A efte
P l u t o n a d o r au an los R o m a n o s , y le of r ec ía n en facrificio,
ca bera s d e h o m b r e s . T e n i a n l e t é p l o e n E l i s c i u d a d d e Gr«,
c i a , y no fe abría mas de vna v e z en el a n o,
jDeclaración*
L V T O N Q u iere dezir ríco ,y e s la ra z o n , que
por P l u t o n fe e n t i e n d e la f u e r z a , o v i r t u d de t o d a
la t i e r r a , o el m i f m o e l e m e n t o ; y p o r q u e de
l^ itierrá fale t o d o l o q u e los h o m b r e s t i e n e n
p o r r i q u e z a : p o r efto en G r i e g o le d i z e n P l u t o n , q u e
£uena lo q u e e n L a t i a q ui er e d e z i r r ic o , A f s i le
■ .............................................. & ± ~
 loJf. Filofofiaf?creta¡.
llama C i c e r ó n : y po r fignificar r e u c r e n a á , y a u t o r i d a d le
L¡f>. 1 . cte llama ron di lpa.t er,que q u i e r e d e z i r padre r ico. Afsi lo di-
naturA z , lan Ifidro. A : r i b u y r l e a e fie la t i e r r a , es p o r q u e q u a n -
Detru'rn. do !<»s hijos de S a t u r n o p a r t i e r o n el m u d o, l e cupo p o r fuer
L¡bs%.ety te.Su n o m b r e p r o p i o fegun Laótancio,era Age fi la o: o t r o s
tn»l. le l lamaron A y d o n e o , l o s d e ma s n o m b r e s fon p o f t i z o s : p o r
L í ! j . i i n - • d i o r m í m o le di x o fer hi j o de O p i s , q u e e n t r e o t r o s iigni
JHrur, , ti cados, es vn o fignificar la t i e r r a . O t r o f i , f e r h i j o de Satur
n o , y h e r m a n o d e r u p i t e r , y d e I u n o , y N s p t u n o , n o es o t r a
cof a lino a d u e r t i r n o s , q u e t o d a efta ri q ue z a e n t e n d i d a p or
Piuton-,proui.ene y nace n a t u r a l m e n t e , p o r f u c e í s i o n del
t i e m p o , e n t e n d i d o p or S a t u r n o , y p o r caufa del ca lor en te a
d i d o p o r I u p i t e r ; y la t e m p l a n z a del ayr e e n t e n d i d a p o r
I u n o , y del agua e n t en di d a p o r N é p t u n o / .
Q u e P lu t o n tenga fu f e ño ri o , o fea D i o s d e l o s i r i f i e r -
n o s , e s la r az o n , q u e P l u t o n era fe ñ o r de la t i e r r a d e l o s M o
l o f o s , q u e es v n a P r o u i n c i a de G t e c i a Hámad;¡Epi ro,o C a o
lib r o l i . ni a, que cae al hn oe 1á p ar te O c c i d e n t a l de G r e c i a , o p o r q
fe gu n E f t r a b o n , h a b i t o en Efp.'. ña ce rea d é l o s m o n t e s Piri
n e o s j y p o r q u e c ami na ndo de p a r t e s Or ié ta les ^ház ia o t r a s ■
m as Occi deai tal es ,es b a x a r . y lo b ax o (e dize i n f i e r n o : p o r
e f tó d i x e r o n fer P l u t o n D i o s , o fe ñ o r del i n f i e r n o , por - -
q u e cl i n fi e r n o « f t á e n el c e n t r o de la t i er ra , y a P l u t o n le
c u p o lá tierra.-,
l'lb 8 t t j San Ifídr.o llama a P l u t o n O f c u s , q u e qui ere d e z i r , t r a g i
m o l.c ,u l­ d o r , o r e e e b i d o r : el qual n o m b r e le con u ie ne p o r mucha»
tim o . Caulas :1a vna í n q u i n t o fue h o m b r e cruel, q u e m o f t r ó a
v n p e r r o ( I l a m ido C e r b e r 0)defpeda(¿ar,y c o m e r los h o m ­
b r e s , y afsi le d ier on efte n o m b i e p o r t a c h a : l o f e g u nd o ea
q u a n t o f ingi eron fer D i o s del i n f i er n o, e n d o n d e re ci be, o
t rag a t o d a s las a ni mas de los malos q u e m u e r e n : o p o r q u e
en q u a n t o t i e r r a ,r e c i be en íi q u a n t o s mu er e ni af si bueno*
c o m o »r.alos:o p o r q u e los r i c o s ( c n t e n d i d o s p o r P l u t o n ) t o 1
d o lo t r a g a n t ó n o b r a s , o delíeo.
Llam óte Februo nóbre deriuado a febrius,guc en Grie-
. . ^
déla Cjenti lidad.Lib 1/.
| ’o íignlfící pu ri fi ca ci ones ,o c e r e m o n i a s , con
uan lasanimas. Li s quales pu ri fi ca c io ne s haz
g u o s e n e l m es d e F e b r e r o , y p o r e f t o efte
ti. Li t o fe haz e, por q u a n t o los a n t i g u o s
animas de los m u e r t o s eran p u r g a d a s , o a
tas ceremonias. O p o r q u e P l u t o n era D i o s de
mas ,a quien haz ia aquell as p u r i f i c a c i o n e s , f u e
b r u o , p o r q u e las pu ri fi ca ci on es fe l l a m a u a n F e br u
dize M i c r o b i o . D i o d o r o Siculo d i z e , q u e efte fue el p r i m e
r o ¡ nu ent or d é l a s f e p u l c u r a s » y q e n t e r r a l f e n los hóbres > S%
y de las o b f e q u i a s , y h o n r a s q u e h a z e n a los m u e r t o s : l o tu rn á le ^
q ual antes del, e n t r e los G e n t i l e s n un ca fe auia a c o f t u m -
b'rado,mas dexa uanfe lo s p o r e n t e r r a r en l os c a m p o s , p a r a 15*
Jásfieras.
T;t*«r P l u t o n ci udad f u e r t e : e n efto fe da a e n t e n d e r y e o
m o los r ico s auai i e nt o s g u a r d a n las r i q u e z a s , p o n i é n d o l a s
cu f u e r t e s l u g a r e s , e n d o n d e no pu ed an fer r o b a d a s .
S e r i a cerca de h i e r o , d e n o t a b du re za de las v o l u n t a d e s
«fo los a ua r o s ,q u e ion afsi c o m o h i e r r o , q u e n o fe do bl an a
co m p a l s i o n , ni a piedad del p o b r e , para d e f t r i b u y r con el
de las r i q u e z a s . Q u e eftá ci udad de P l u t ó n o p u d i e l f e fer de
f tr uy d a de h o m b r e s , ni caerfe, o p e r e c e r p o r i nfinidad de
figlos,fignifica la nec efs idad de m o r i r , p o r q u e no a y f u e r ­
za algiini de h o m b r e s , q u e no pueda e f c uf a r l a m u e r t e , q u á
do Di os e j f e r u i d o que l l e g u e a cada v n o .
( _G u a r d a r efta c i u d a d T e l j f o n , d e n o t a i a a n x i e d a d , y c o d í -
cia del anima de los ricos , en gu i r da r , y allegar r i q u e z a s .
Q u e eftá g u ar d a no durmieffe de n o c h e , n i de d i a : d e n o t a q
los ricos d u e r m e n p o c o , p e n f a n d o c o m o c o n f e r u a r a n la ha
z i e n d a . y la m u l t i pl i ca r an .Q u e en efta ci ud ad n o e n t r e n i n -
gti'i b u e n o , lino t o d o s malos, lignifica qu e las 1i que zas fin
m a l d a d , a l l e g a r , y r e t c n c r n o fe p u e d e n . ■
El c á n c e r b ‘i o p e r r o de tres b o c a s , o c a b e r a s , q u e g u a r -
da el - Reyn o de P l u t o n , d e n o t a la codi ci a y h a m b r e i nfacia
bla d e ios a u m e n t o s , o íignifica la t i e r r a , q u e r r aga a t o d o s
(j y lo s ■
 Filofofía fe creía)
Ips q u e m u c r e n . T e n e r e f t e p e r r o t res ca be ra ? ) d e n o 151 ai
•ír'es parces del m u n d o , q u e fon A l i a, A fr ic a , E u r o p a , d e las
q u a l e s f a t i e r r a recibe las carnes¿ c o m o en t odas las tier­
ras del m u n d o los h o m b r e s m u e r a n : o dignifican t res eda-
S d e s , e n las qual es a l gu n os p a r t e n defta v i a a , q u e fon pueri^
c i a , j u u e n m d , y f e n e & ud , que en cada vna dellas acontece
el h o m b r e m o r i r / d e n o t a n t am bi er ie f ta s tres bocas del Cá­
c e m e r o, que a u n q u e el a u a r i e n t ó fe le cu mpl a v n deí leo de
c od i c i a , l u eg o fe l euant a o t r o j y o t r o , y a 1si n o ay fin cn-el
c o d i c i a r ; y p o ne f e n u m e r o d e t e r m i n a d o , p o r i nde te i mina­
do. i ' .
N o d e x a r falir a n i n g u n o de los q u e en efta ci ud ad en--
t r a u a n , d e n o t a q ue los a u a r i c n t o s t o d o lo q u e a ellos vie­
ne r e c i b e n , y dello nada d a n , o p o r q u e e l q u e m u er e .n o pucí
de a la v i d a t o r na r , lo qual t a m b i é n d e n o t a r o n p-or las Ija-
Ues que dan po r infignia a Pl. ut ó,que c i e r r a n , y no abren.Y|
p o r efto m i f m o d i x e r o n fer f eñor de los d i f u n t o s , p o r q u í
. .. t o d o s los q u e n a c e n , fe b u e l u e n a r e f o l u e r .en t ierra , fegun
tib . i. e C j cerQn>L a figura de c o m o p i n t a u a n a P l u t ó , ci ta da
n x tu r í f o de lo q u e fe ha d i c h o . ___ t f ub i o en v n c a r r o q tres caual los n e g r o s tirauan , y v i n o a
' S a c r i f i c a rl e l o s R o m a n o s c a b e r a s d e h o m b r e s , e r a porq
t o m o fue h o m b r e cr u el ,p e nf au an c o m p l a z e r l e c o n cruel*
dade s.
A br ía n fu t e m p l o pocas v e z e s , p o r q u e t e n í a n q u e quan-
rd o fe a b r i a ,a n da ua f u e l t o P l u t o n , y las furias infernales,de
q u e andaua la g e n t e a t e m o r i z a d a . F e f t o P o m p e y o dize,qu$
fe a b r ía tres vezes en el a n o .
S o lrí cfte E l c a r r o no es o t r a cofa fino el r oda r de t raga s, de aque
vo b te m » Hos q u e d e f f e a n e n r l q u e z e r f e . L a s t re s r u e d a s , o cauallos q
'¿us. t i r a n efte c a r r o , d e n o t a n la f ati ga en que los tales codicio-
' fos fe p o n e n , y e l p e l i g r o , y l a i n c e r t i d ú b r c q u e de fus tra­
bas t i e n e n . E l p r i m e r o dé los cauallos fe llama M e t e o , qu<
q u i e r e d e z i r e f c u r o , a fin de que p o r el fe e n t i e n d a , laloci
del iber aci ón de allegar las cof as ,de q u e t i e n e p oc a necefsij
dad>con ciue es Ueuado de fu c o d i c i a , E t f e g u nd o fe dizfíj
Abaftrg;
cíela Gen.tilidad.LikI!. 107-
'Abaftrojqüe fignifica lo m i f m o q n e g r o , p a t a q u e f e c o n o z
ca el efpant o y mi edo del p e li g ro q u e caíi fi empre'ei la a U
redonda de los negocios *y- caf os ,en que para ello fe p on e.
E l t erc ero fe dize N u u i o , q u e fignifica cofa ti uia,para que
confideremos que co n el t e m o r del p el igro, algunas v<;ze$
e l h i r u i e n t e defleo de allergar fe resfri a.
Articulo 1. D e l robo de P ro fer pina «
\ R A' P r o f e r p i n a vna D e e f a e n t r e los G e n t i l e s , T - r r
E
; ntja d e l u p i t e r , y de C e r e s , q l eg un O u i a i o . l t g n i - í4 ' J
’ ficaua tres c o f á s - l a s f i m i e n t e s , o miefes;la L u n a ,
f y la R e y n a de los i n f i e r n o s : y p o r efta caufa las
c ol as q u e de P r o fe r pi n a fe d i z e n , fe a t r i b u y a n a ef tos t»es
í ignificadosicorho dize D i o d o r o S i c u l o , y G l a u d i a n o . D e l g
c o m o la r o b ó P l u t o n e f c t i u e n los P oe t a s , q u e c on f id e ra n- ‘
do q u e t o d a s lás D é e'fas re hufau an de Tecebirle p o r m a r i ­
do,afsi p o r fu f e a l d a d , c o m o p o r !& e f eur id ad de fu R e y n o ,
Si c i lia, y ll egando a vna florefta de a r b o l e d a m u y he r m o ­
fa,en d ond e a la fazon Pro fe r pi n a eftaua h o l g a n d o , c og i e n
d o flores,en eópañi’a de o ti as v í rg en es •• la qual c o m o a las
demas excedtelfá en g e n t i l e z a de c u e r p o , y hermofura.- vi -
fta de P i u t o n e n a m o r a n d o f e d c l l a , y t o m a n d o l a f u b i t a m e n
te de f ob r ef al t oj l a lleu-ó c o nf i g o. E l l a daua v o z e s , p e d i a fa
u o r a fu m a d r e , y c o m p a ñ e r a s que la vali effen. Pl ut on a g r á
prieffa a z o t a u a los caual los q u a n t o mas p od ia. D o s f u e n ­
t e s auia en el c a m i n o p o r d on d e P l u t o n auia de p a í l a r , q fe
l lamau an C i a n e , y A r e t uf a. Ci ane íe llamaua afsi, p o r vna
N i n f a q u e en e l l a h a b i t a u a , n o m b r a d a del m i f m o n o m ­
b r e , la qual vi éndol os veni r, y c o n o c i e n d o a P r o f e r p i n a , p e
fola mu ch o v e r l a U e u a r c o n t r a fu v o l u n t a d , p r o c u r a u a e l -
t o m a r los palios a P lu t o n , e fte a d i e n d o los b r a c o s en m u
chas p a r t e s ♦. Vi en do P l u t o n q ue no po di a paííar , h u u o
g ra n d e .
 toS Füofofia fccrcta»
g r a nd e i r a , y h i r i e n d o c ó fu c e t r o f u r i o f o , , a b r i ó allí Íatieí
>a, por d o n d e e n t r ó para los i nf iernos ,con fu c a r r o , y doni
z e l l a . C i a n e q u a n d o vi o no a u e r p o d i d o r eme di ar a Profer-
p i n a ; y afsi m i f m o el agua de fu i ue nt e perdida, que fe auij
confundido po r la a b e r t u r a q u e P l u t o n auia h e c h o ; viendo
fe e n f e c o ; h i z o g ran l l a. nt o ,y de fc u br io a.Ceres el r o b o de
f u hija: y c o m o C i an e amafíe m u c h o aquella f u e n t e q guaj
f } i u a , e n t r o f e en e l l a, y fu e l u e g o conu erci da en agua»
declaración hifeorica*
L V T O H Fue v n v e r d a d e r o h o m b r e , y noDi os
P d e l i n f i e r n o , mas R e y d e l os M q W ° s> Prouincii
al a par te O c c i de nt a l de G r e c i a , y afsi es cercana*
la ifla de Sicilia; y p o r ef to e s. co fa c r e y b l e , que
P l u t o n robaífe a P r o f e r p i n a , p o r q u e , l e c o n u e n s s masesefta
p o r m u g e r , q u e . o t r a d e t i e r r a mas rem.pta:v el v n. Reyno,r
o t r o ef ta nd o ce rca nos ferian mas a p r o u e c h a d o s , y auriaef
peran<;a,que p o r efte c a f a m i e n t o a m b o s R e y n o s fe junta­
r í a n . Y P r o f e r p i n a er a vna d ó ze ll a afsi llamada, hija de Ce
re s R e y n . a de Sicilia, y d el . R e y S ic a n o . Y O u i d i o , y los Poe
t a s , p o r e n o b l e c e r . e l l i n a g e , y p o r q u e a fu p r o p o í i t o reas
e o n u e n i a , d í x e r o n q u e era hija de I u p i t e n y Cere s hermaej
d e l mi fmo I u p i t e r . E f t a d o n z e l l a e f t a n d o vn dia cercade
la ci udad de Zar ago za de Sicilia, con o t r a s fus compañcrai
e n vna ñ o re f ta c ogi en do .f lo re s, la r o t o P l u t o n , c o n inteiv
j o derecebirla;pormuger,
Aplicación.
l t k i . d e 'I f ' T f E M O S P i c h o q u e P i. ut on,f egun C í c e r ¿ , de
n¡ttnrn | j f n o t a la f u e r z a , o v i r t u d de la t i e r r a . A g o r a d e í i
P car. i lf m o s q u e P r o fe r pi n a d e n o t a las l i mi en t es fem-
JL _IL bradas; la r a z ó n del lo e s , q u e P r o f e r p i n a fe in­
terpreta, p o j e no¡/<Tfftfr.Q.u.¡ere d c z Í O r a í \ r áte ce ra
délaCjentiíicU'd Lib II. top
de n o s . E f t o c ó u i e r e a la fi mi ent e , la qual echada en t i e r ­
ra haze r a y z e s , y de alli c o m i e n ^ a f e a' Icu an ta t y er na f o b r e
la t i erra,y efte l e u a n t a m i e n t o es c o m o r a f t r e a r , p o r q u e fo -
b r e l a t i e r r a e s y ce rca de n o s , p o r q u a n t o e s j u n t o có mí e
ftros pies. Por Ce res fe e n t i e n d a n las mié (les, o f r u t e s paffa
d o s , y o t r a s v ezes la t i e r r a , o fu haz . Ser C e r e s madre de
P r o fe r pi n a, es p o r q u e lo q u e fe h e m b r a , f u e facado de los
fr u to s paf l' ados .Hurt ar P l u t o n n P r o f e r p i n a , d e n o t a q q u á -
do los labrador es f ie mb ra n, y no nace tá p i e f t o cor no quec
rian, p a r e c e q u e lo l l e u a r o n , o h u r t a r o n j y p o r q u e no a y
quien lo lleue , fa lu o el q u e d e b a x o la t i e r r a h a b i t a , v efte
es P lu t o n , por q u i e n fe «.nciende t a m b i é n la h o n d u r a de la
t ierra , q u e alli p o d r í a n eftar las ( ¡mi ent es e f e o n d i d a s : y
por efto f e d i z e q u e r o b ó a P r o f e r p i n a , q u e f o n h s fi mi en-
tes. •
H u n d i r f e P l u t o n con P ro f e r p i n a p o r d e b a x o de t ierra ,’
d e z i r q ue las l i mi ent es fe han de e n t e r r ar , o e n c u b r i r
p ar a que naz c an ; o q ue l os r icos e f e o nd en d - b a x o de t ier
r a e n fi las l i m ie nt e s, pa r a a g u a r d a r t i e m p o en q u e mas val
gan. •
Sea ro ba d a P r o f e r p i n a ^ f t a n d o c o g i e n d o flores en Sici­
lia : p or eftas flores fe d e n o t a la f ert il idat í,y t e m p l a n z a de
los ay r e s , p o r lo qu.il cali en t o d o s los me fes d t l a ñ o a y fio
Tesen aquell a ifla, y p o r íu f er t i l i d a d fe di ze a l h o i i , o pane
ra de los R o m a n o s . ■
C i a n e , o Ar e tu fa , q u e d e f e u b r i o a C e r e s , d o n d e eflauá
fu hija-.denota la v i rt ud de la í i m i en t e , la qual v i rt ud a fu
t i e m p o expele, y haze d e f e u b r i r l o q u e fe i'iembra,parecié
d o f obr e la t ierra .
Es P rofe rpi na hija de C e r e s , en qu an c o p o r C e r e s fe e n ­
t i e n d e la t ierra ,l a qual da n u t r i m e n t o a las fimiente* , c o n
la fuftancia d e l h u m o r , de la q ua l r ef or ma t o d o c u e r p o de
la? mieftes; y elte e n g e n d r a m i é t o fe haz e d e n t r o de la t i e r
ra.arrayg.mdofc p r i m e r o , y d e f p u e s f a l i e n d o f u e r a , q u e fon
SBS!®5 ÓH m ^dre._Es hija de l u p i t e r - p o r q u e p o r I u p i t e r fe:
.................. ” «ntien-
 ttlofojia fe creta,
r í t . ü 'de e n t i e n d e el cíel e',f egun d i z e T u l i o : y p o r q u é d e f C i e l o , jf
■nm ur¿ Eft re lla s v i c n c l a v i r t u d , para a l t e r a r la m at er ia d e qUe ffl
D e o r u m . lu-ze l a g e n e r a c i ó n , p o r q u e aunque-efta v i r t u d l a d e A r i -
£ / í . i.r c - f t o t e l e s al S o l, p or c u y o m o u i m i e n t o di ze e ng end ra ! le , y
Jum u c o r r o m p e ! íe todas las cofas q fe c o r r ó p e n ,-y engendran,
• e m p e r o m i s c o n u ie n e a to d o el cielo j u n t o ,• q al Soi lelo,
p o r t a n t o a t r i b u y e n fer P r o f e r p i n a h i j a de Iupi t er. Otra*
c o f a s q ue faltan para c u r o p l i m i e n t o d e í t a . f a b u l a , íediran
a d e l a n t e , t r a t a n d o de C a r e s .
A rticulo II. D e <vna hija,quefin a junta-
miento de hembra huuo *1?latón, llam#^
da V enera clon.
*T“ O D e z i r los P o e t a s i-que défte cáfamientoda
P l u t o n , y P r o fe r p í n s i h u u i e i í e n h i j os , es por
dar a e n t e n d e r , . q del al l ega mi ent o defordens
d o de las r i q u e z a s , n o fe figue al guna cofa loí
■ble,ni a lg u f r u t o f a mo f o : m á s fon iiempre efteriles porno
las d i f t r i b u y r ; m i s i ó n Poetas l e ' d a n a P l u t o n vna hijaá
q u i e n S e r u i o P o e t a l l a m a V e n e r a c i o n t y T e o d o n c i o Reue
r e n c i a : y e f t o e s mas r a z o n a b l e , p o r q u e Veneracionjfegnn
la p r o p i e d a d del v o ca b lo Latino,‘fignifica aquella honraq
a los Di ofe s daua n. Y R e u e r e n d a es la h o n r a que damos»
l o s h o m b r e s , y efta es hija de P l u t o n , p o r q u a n t o a todos
los,rico,s dan h o n r a f o í o p o r fer ricos^de d o n d e fale,q aun­
q u e t e n g l t odas las tachas c o n t a r í a s , y i e , f a l t e nobleza,co
m o folo t eng a r i q u e z a s , l e h o n r a n j y p o r t a n t o fue col-ico
u e n i e n t e , d e z i r q P l u t o n e n g e n d r ó a R e u e r e n c i a íin madre.
. Eft o fe e n t i e n d e p a r r l o s i n d i f c r e t o s q u e n o c onocen vir-
t u d e s , q u e no pi enfan auer o t r a n j t y o r e x c c l c a c i a que fet
z . eth i r ¡c 0 5.Ma5 h o n r a p r o p b ^ n í n t e no m e r e c e n l os í i c o s , lino
fo n v i r t u o f o s , p o r q u e fegun Ar if to te ls s la difine ;
ejehibiti» reiH rtntia in tcp}»o»iu)» zijrtffU s-,í\ünl¿ cs ofreci
deU Gentilidad.Lib, f?, m
SíTento de r e f e r e n c i a , hecha á al gu no en ferial de v i rt u d :
romafe v i rt u d en g ene ral , no folo p o r las v i r t u d e s m o r a r ­
les,que fon h ábi tos b u e n o s , c a u f a d o s en n o f o t r o s p o r v f o ,
mas por t odas p r o e z a s , p o r q u a n t o no fon cofa al guna en
©1 hom br e, ma s fuera del : p o r lo qual no fe deue dar h o n r a
ía vno p o r folo fer r ic o, i i c on ella n o fe.llegare alguna v i r ­
tud.
t
iArtlculodH D e tos dos hermanos Palíf-
eos, lugares por donde pajfo Pluton, ¡le~
fiando a Proferpina.. ,,
N S i m e t o rí o de S i c i l i a , e JTatia vna N i nf a llama'
da Tal ia, Ia qu al í iendo amada de I u p i t e r , fe h i ­
zo pre ñada d e d o s h i j o s , p o r l o qual t e m i e n d o e -
JIj la a fp ere za de l i m o , q u e m u c h o m a l t r a t a b a á
las có cubinas de fu m a r i d o I u p i t e r , p idi ó a los D i o f e s q u e
fe abrieffe Ja tierra para en fi ja r e c e b i n y v i n i e n d o el t iem
po del p a r i r , a b r i o f e la t i e r r a , y nacieron dos n i ñ o s , y p u f o
les p o r n o m b r e Pal i fcos :l os qual es fe c o n u i r t i e r o n en dos U ’
l ag os ,cercano v r o de o t r o , m u y h o n d o s , q u e h i e r u e n * y £f> '10S s *
Huelen mal a piedra adufre : O u i d i o los llama l a g o s d e l o s
P o l i f c o s i c u e n t a efta fabula M a c r o b i o . .
Declaración^ h
A 1 . 1 A N o fue N i n f a , n i p e r f o n á í mas Vna cue
ua cn Sicilia. Mas p o r q u e fegun la habla p o e t í
c a , p o r q u e auia de fer m a dr e , fue n e c e s a r i o de
z i r q u e er a h e m b r a : y p o r q u e en tr e las N i n J
fas ponen las N ai ad es , que fon Ni nfa s de aguas, y c o m o
en efta cueua fe recogían aguas d e las p l u u i a s , d i x e r o n
f e T .a ^ a Ni-nfá?Jy q u e h a b i t a u a e n e l r i o S i m e t o . Dezi r¡‘
. -1 ^ ™ y M i
 VI J ilo fofa fecreu, D e la GentíliJad.Líb //. ///
q u e la a m ó I u p i t e r , v q u e c p n c i u i o d e l , c s q u e I u p i t e r figní :
a b e r t u r a s , o m a n a d e r o s d e la c u e u a T a f i a f o l i a . D i z a h o n ­
fica e l c i e l o > y c al o r n a t ur a l , d e c u y a v i r t u d v i e n e n lasa-
d o s , p o r q u e fon m u y p r o f u n d o s . 7 a m b i e n d i z e A r i f t a r e -
g u a s ; y p o r q u e e f t a s a g u a s d e c i d i e n d o d e l rno-n.tc E t n a, 1
l e s que h u e l e n m a l ; p o r q u e la piedra aduf re es de t r a i d o r , mi
q u a n d o H o u i a fe t e c o g i a n e n a q u e l l a c u e u a Jlanvsda "1 «lia,
y el agua q u e a el t o ca y fe c al i e n t a. , hu e l e .a «l» Y q u e alli a - ra ^ ‘ -*i*d¿
e n t ant a a b u n d a n c i a , q u e ie l l e n j f f e , d i z e q u e fe h i z o preña
y a piedra adufre e s co f a c r e y b l e , p o r ef t ar j u n t o al m o n t e tu >
da de I u p i t e r . D e z i r q d e f p u e s de pr eñ a d a, p i d i ó a Los D i o -
E t n a , o m o n g i b e l , q u e t i e n e m u c h a p ied ra a d u f r e , c o m o t é
fes q u e a b r i e íl e n la t i e > r a , y l a r e c i b i d l e e n fi por. m i e d o de
i t a de las l l a m a s d e f u e g o q u e d i z e n falir d e l ,
I u n o , d i x o l o p o r q e n q u a n t o la f a b u ! a , I u n o era m u y cruel
c o n t r a t o d a s las a m i g a s d e J ú p i t e r , f e g u n O u i d i o c u e n t a ; q
q u á d o p a r i ó C a li ft o, o Ca li f t o m c , I u n o lá arrafu ó , y cóuir A rticulo IIII. D e Ceres.
t í o e n O í T a , Y a f s i . T a l i a q u á d o n o pa r e c ía p r e ñ a d a , n o t e m i i |
tnc a I u n o , p e r o d e f p u e s de p r e ñ a d a t e m i a q u e l o a ui a de faber; V N Q_V E L qs P o e t a s h a b l a n de C e r e s , c o -
ta .
y p o r e f te t e m o r pedi a a l o s D i o f e s q u e abrieiTen la tierra,
L a f i g ni f ic a ci o n d e f t o e s , q u e q u a n d o a q u e l l a c u e u a n o te­
nia a g u a , n o auia e n íi n i n g ú n m o u i m i e n t o ; q u a n d o l e lle-
n a u a , h u n d i a f e d e b a x o > c o j n o q u e fe e f c c n d i e í í e , y en i óces
fe d e z i ’a eftar p r e ñ a d a . D e z i r q u e fe a b r i ó la t ier ra quando
A m o f i vna f o l a f u e f l e , e s d e f a b e r q u e h u u o m u
c h a s , d e las q u a l e s d i r e m o s d e f o l as d o s , de q
l o s A u t o r e s h a z e n mas m e n c i ó n . La p r i m e r a
f e g u n L a f t a n c i o , f u e hija d e C e l i o , y de V t fta, y h e r m a n a
d e S a t u r n o : y efta e s m a d r e d e A c h e r o n ri o i n f e r n a l , c o n -
De
^ is iu p t^
v i n o e l t i e m p o d e p a r i r , y q u e n a c i e r o n d o s h e r m a n o s que c e b i d o fin p a d r e , d e q u i e n d i z e v n a f a b u l a , q c o m o a C e r e s
f e l l a m a r o n P a l i f c o s : e f t o e s , q u e c o n la m u c h a agua reuen l a creciefTe e l v i e n t r e , h u u o v e r g ü e n z a , y e f e ó d i o f e en v n a
t ó p o r d o s p a r t e s , y d e l agua q u e de la c u e u a l a l i a , f e hizieJ c u e u a apart ada d e t ierra d e C a n d i a , e n d o n d e p a r i ó a A c h e
, r o n d o s l a g o s , v n o c e r c a n o d e l o t r o , y p o r q u e f al i e ro n de
r o n , el q ua l d e v e r g u e t a , n o o f a n d o f alir f o b r e t i er ra, fe e n
t r ó a l o s i n f i e r n o s , y f u e alli h e c h o ri o i n f e r n a l , d e q u i e n
v n a m i f m a c u e u a , c o m o de v n m i f m o v i e n t r e , llamaronfs
. h e r m a n o s , y p o r q u e fe h i z i e r o n d o s l a g o s , o lagunas,11a- e n o t r o l u g ar t r a t a r e m o s . E f t a C e r e s c a f ó c o n S i c a n o R e y E n e lr o li
m a r o n f e P a l i f c o s , d e p a l u s , q u e í i g n i f i ca e n l e n g u a Latina» m u y antiguo de Sicilia,fegun T e o d o n c i o , e n quien hu u o a (}¡co¡. !es¿
P r o f e r p i n a i y c o m o en a q u e l t i e m p o n o h u u i e f l e e n S i ci l i a u lm l J
l / i . 5 . m t l a g u n a : l o s q u a l e s l a g o s eran h ó d o s , y o l i a m a l e l agua»
ta . p i e d r a aduf re , y fu a g u a h e r u i a , c o m o d i z e . Q u i d i o , don;
v f o d e l p a n , p o r q ni l o f e m b r s u a n , n i l o c c m i a n , m a s d é l a s *" “ "
f ru t as de l o s a r b o l e s fe m á t u u i e l T e n , C e r e s í e g ú S o l i n o , h a
de comienza.
l i ó e l v f o d e las i i m i é t e s , y e n í e ñ ó a l a b ra r l a t ie r ra a los Sí
c i l i a n o s . v a c o g e r f r u t o s ; y p o r e f t o s ben< f i c i o s , a u r q e r a
U chs a lte s> & e l e n tU fo lfu rá f e r tu r l
m ug e r la d i x e r o n D e e f a del p an, y c o n í a g r a i on l a a S i c i l i a .
S títg n a P i(lifcornm ru}> taferne»ci¿ te r r d .
La ot ra C e r e s f u e hi ja d e S a t u r n o , y de O p i s , y h e r m a n a
de l u p i t e r r e f t a f e g u n afirma O u i d i o , f u e m u y h e ' r m o f a , p o r
Q u i e r e d e z i r p a l t ó P l u t o n p o r l o s l a g o s d e Pnli feos^qúá lo qual I u p i t e r la a m ó , y e n g e n d r ó en ella a P ro f e r pi n n : y
h i e r u e n í i e n d o la t ierra r o t a , y f o n l o s l a g o s h o n d o s , /
tfta es la q d i z e f e r D e e f a d e las m i e l f e s : l o q u a l es £ ¡ ] f o , p o r
m a l o l i e n t e s , c o n p i e d r a a d u f r e . D i z e q u e h e r u i a n, po r q u e q C e r e s la m a d r e d e P r o f e r p i n a , y D e e f a de las m i d e s e s
í e l e u a p t a n e n a l t o , c r e c i e n d o c ó e l a g u a ^ u e p o r lasdichss Ktrnjanado S a t u r n o , y n o h e r m a n a de I u p i t e r , m a s l o s P o e
" ' ‘ ' ‘ *■ " abertuj
H tas
%
 Filofofia feCYetay
t a s ( c o m o h e m " > s d í c h o ) t o d o lo q u e c o n ú t e n e a t odas Ia«
n ó b r a d a s C e r e s , a t r i b u y e n a vna, c o m o fino h u u i e r a a u i d o
o t r a . o po r h o n r a r 3- í u p i t c t , d a n l o a fu h e r m a n a . T a m b i é n
d i z e n , q u e a du lt er and o N e p t u n o con C e r e s , nació vn m o n
f t r u o t a n e f p a n t o f o , q u e era vcrg ueng a n o m b r a r l e . D i s e f e
C e r e s , fegun fan I l i d r o , Qjjjtfi crean ¡res: q u i e r e d e z i r , q u e
C e r e s c i a t od as las c o f a s . T u l i o d i z Q'.Ceres c]uafi.gtres,c]ui*
Z¡b. %.dc t m n i t g e r t t . Q u i e r e d e z i r , C e r e s fe llama p o r q u e t oda s las
dtjt ([en. cofas e n g e n dr a . Sa n F u l g e n c i o d i z e , q u e C e r e s lignítica có
L i ^ z . d e t e n t ó , o g o z o , y po r ello l a h a z c n D e e f a del t r i g o , p o r q u e
na run d o n d e a y a b u nJ a nc i a de f r u t o s ti enen c o n t e n t o . P r o f e r p i -
P ctru m . na d i z e fer las f imi ent es , o r a y z e s , q u e en G r i e g o í e d i z e
En U s m i H e c a t e , d e H e c a t o n , q u e íigniti wa c ie n t o , p o r q u e C e r e s d a
ttt. c i e n d o b l a d o el fr u to . Sa cr if ic a ua nl e a C e r e s e l p u e r c o .
‘D ecla ra ció n ]
U R E S V n a s v ez es fignifrea lá t ierra ', y n o t o'-
C d a e l l a , p o r q u e efto lignificalo P in t ó , m a s la haz-
o
í iébra ¡otras veze s fignifica las mié fíes:o tras las íi mi en tes."
o t r a s o t r a c of a . P r o f e r p i n a vnas v e z e s fignifica las íimien-
t es ; o t r as las r 3y z e s , o t y a s la Lun3>o tras, o tras cofas. Que
cofta de la t i e r r a , con a l g u n a g r o í f e z a en que
eíUla. mas v i r t u d del nacer ,1o q u e en la tierra
Ge res fuefle hija de S .i t u r n o , y de O p i s, e s q u e p o r Satut-
n o fe ent iéde el t i e m p o , y por Opi s ]a t i e r r a , y ' p p r Ceres la
v i r t u d de Lo q u e fe l ie m b r a r y p o r q u e la v i r t u d , o aquelfue
g.o di ui no q ue efta en las c o l a s na r u r a l e s , para procrear fu
l e m e j a n t e , h a msn£ fter t i é p o ; p o r ef to es hija de Saturno:
y . p o r q u e lo q ue fe Hembra es en la-tierra,y n a c e , y íecrii
en ellj.-por efto O p i s es fu m a d r e . P r o f e r p i n a h i j a de Ceres
d e n o t a n Jas r a y z e s dé las ye r ú a s , y p l a n t a s y p or efto fe
«hxo Proferpi na, po reme las r a y z e s c un d e n , y raftrean fe-
c r e u m e n t e d e b a x o d e t i er r a ; y d U e r o a n a c e r de. lupiter,
¿7 " ’ ’ ” ^ ' p°í
de la Gentilidad ,Ltb* [ 1.
p o t q u t e n es e n t e n d i d o el c a l o r , o v i r t u d celeflial, y de C e
r e s fu herma na, qu e d e n o t a las ( : m i e n t e s : p o r q u e q u a l q u i e
ra cofa def to que f a i t e , n o fe e ng end rar a P r o fe r p i na , qt : e es
Ja cofecha del pan. Los que d i x e r o n atier p a t i d o C er e s de
N e p t u n o vn m o n í t r u o que era v e r g ü e n z a n o m b r a r l e . D i -
■renlo p o r qu e t o m a n a C e r e s p o r la t i e r r a j y p or N e p t u no
el agua. D e la m i x t u r a deftas d o s cof a s, o p a r t i c i p a d o del
a g u a , v t i er r a , c r e y e r o n nacer m o n f t i u o s d i u e r f o s , p or la
abundancia de maliada de mat er ia . D e z i r q u e era v e r g ü e n ­
za n omb rar le ,e s que p o r 1er t a nt a la diuerfidad de lo q afsi
fe cng éd ra , es dificulcofo p o n e r l e a t o d o r o b r e . D e n o t a f e
p o r e f t o l a fert il idad d e l a-gua.-Dezir que Sicilia era co nf a-
grada a Ce respes p o r fer f e rt i l i f s i m a de pan a que ll a illa. Sa
criticarla el p u e r c o a C e r e s , e s p o r f e r d a ñ o f o a los fembra=
^ o s , y fQÍefl"es,eftc animal.
'Articulo V .Como Ceres echo menos a fu hi
ja cProferpina.
S C R I V E O u i d i o , q u e e c h a n d o tfienos C e r é s l / £ .
E
a fu hija P ro f e r p i n a , a n d a u a d i a s y n o c h e s , con ta .
t e a s . y pi nos e n c en di d os del m o n t e E t n a de Sic i-
h a , y a u i e n d o anda do caí i las mas partidas d e l m ú
ído:al fin t o r n ó l e a Sicilia,y a nd a nd o a t o d as p ar t e s , l l e g ó a
v n a f u e n t e llamada C i a n e , e n d ó d e e f t a u a vna N i n f a del m i f
roo nób re :l a q u a l a u n q no p od ia h a b l a T p or eftar c ó u e r t i d a
en agua,le t no ft ró p o r leñas t o d o el h ec h o de fu hija, m o f -
t r á d o l e el l u g a r d ó d e fe f u mi er a . Q u á d o C ere s e n t e d i o fu
ac ae c im ié r o c o m e n t o a ll orarl a, c o m o fi ya de t o d o p u n t o
fu era p e rd id a ,p ue s no fabe d o n d e e f t a : y afsi mal di ze las
t i e r r a s , q j amas no p u e d á l l e u a r m i e f l l s , p ri nc ip a lm en t e a
ÍTr i n 3 c r i a, y m a t ó los b u e y e s , y q u e b r ó los arados, y de r i
m o l a s l i mi ét eSj porqu ; jamas no f e mb r a l l e n , ni nacu flen.
E n a q ue l t i e m p o A re tufa N i n f a , facó la cabeca de deba* o
Ha del
lió Filofofiafecreta,
d'el'Jguá.y d ? x o h u e l g a ya C e r e s , y n o q u i e r a s h á z e r tánta^
mal a la t i er ra q no t i e n e . c u l p a , q u e y o aora a n d o p o r m u ­
chos l ug ar es , a. v e z e s d e b a x o d e tierra¿-a vezes-fobre ella,
q u á d o c o r r o fo h tierra* veo ene ! infiei no a P r o fer pina tu
hi ja,l a q ua l a u n q u e por ella eftas t r i f t e , e f l a a l e g r e , y fe go
z a , p o r q u e es t i , y na de los infiernos-, y m u g e r de P l u t o n .
O . r o s q u i e r e n d. zir que l u p i t e r d ec la r ó a C e r e s - d o n d e ef
t a u a Pi' ofer pi oa :q ua nd o C e i e s e f i o o y ó , f i m i o ’. o m a s que
li f u e r a. mu e rt a, vi (lióle de l u t o ^ y e nc e r r ó l e en v na c u e ua
d o n d e eftuuo-aigun t i e m p o r e t r a y d a ; d e f p u e s fu bi o en fu>
c a r r o , y fuc;al c u l o , y /pueft a.del .une de l u p i t e r , con g ran
q u e x a sy f e n t i m i e n t o d í x o : 0 - i u p i i e r y o te r u e g o a y a s d o
l o r d e m i i o d e tu h i j a , q h a íido tan m a l d e n o í L d a , y e f c a r -
r e c i d a , j c p 3s q no m e t ég o p or h o r a d a con t a l y e i n o , m a í s
í u f r j e r a m o s toda la a f r e n t a , c ó ' t j l q nos l a q u i e r a d a r . l upi
t e r d i x o > a u n ^ e s - v e r d á d q P ro f e r p i na : e s mi hija , y tuya,',
n o t ienes r a z ó del a g r a u i o d e q te q u e x a s de t u y e r n o , p u e s
n o te dí; u e i t e n e r po r a f r e n t a d a có. tal y e r n o , pues fabes q
Pl u:on.ea.mi h e r m a n o , y . n o . l o - t é g o ot ra. véra ja, íi no e n q u e
d ar y o en el c i e l o p o r f u e r t e , y. el e n - el i n fi e rn o: mas fi tan
g r á pefar t i e n e s d e l no p o d er g oza r- de Pr of cr pi na, eo nf ucl a
t e con q t u h i j a b k n f ub i r a a l c i e l o , fino h uu i er e guft ado
del f r u t o dél infi erno, y t u c o m i e r e s a m a p o l a s , p or - ta nt O'
ve i n f ó r m a t e , y í i n o l o h u u i e r e g u f i a d o , h á z m e l o f a b er . Ce
r e s m u y c o n t e n t a dé penfaraue.r fu hija», masaos hado s lo
e f t o r u a r o n , p o r . q P r o f e r p i n a , a l . t i e m p o q andaua vn dia hol
g a n d o f e p o r el h u e r t o d e l i n f i e r n o sc o gi o vna gra nada, y co
g i o de lia líete gra n os : lo q u al vi o E l c a l a f o h i j o de Ac h e -
r o n , y de la Ni nfa O r n i a , q u e l a a z e c h a u a ». E l q u a l q u a n d o
ya Proferpina.que.ria falir del i n f i er no , Ef c al af o lá ac u fó ,y
afsi la fue e f t o r u j d a la fa li d a. Hu uo def to P r o fe r pi n a gran­
de e n o j o , y m u d ó l u eg o a E í c a l a f o en b u h o , con mojarle
la c a b e r a c on agua de F l e g e t o n rio i n f e r n a l ; y mandól e q
n u n c a bolaíle fino de no ch e , D e f p u e s d e l l o , c o n d o l i é n d o ­
os* t o d o s i os 2515 ? de Cer e s> i mp or tu n au á a lupi ter.
— ; tum ef.
D éla GentilidadDib. II,
J u m t e í f e c o m p a f s i o n de fu h i j a , y laft ima de la m a d r e . T a n
t o s fu e ro n los r u e g o s , q u e m o u i e r o n a l u p i t e r a q ue fe en
tremetieffe a h a z e r d e v e r a s c o n u e n i e n c i a , e n t r e C e r e s , y
fu y e r n o , y ma nd ó q ue P r o f e r p i n a e f t u u i e f l e c o n fu m a dr e
el medio a ño , y el o t r o m e d i o año eftuuiefíe en el i nf ier no
co n fu martdo: con efto p e r d i ó C e r e s fu ira, y q u e d ó muy,
?.lc£ rc»
*Declaración.
A R A Ent endi mi ent o d é lo q u e h e m o s de dezir ^
P es de a d u e r t i r , q u e la i n t e n c i ó n d e O u i d i o ( a q u i e n
mas p r o c u r o feguir en eftas fabulas) es e nc ad en ar
m u c h a s ; y p o r e f t o e n e f t a d e l r o b o de P r of e r p i n a
fe i n t r o d u z e n m u c h a s . C o n efte p r e f u p u e f t o la f a bul a de
C e r e s , n o fue a o t r o fin,fino a d ec la rar la m a n e r a , y r a z ó n
d el f e m b r a r , y la d il ige nc ia q u e c o n u e n i a en c o g e r las fi­
r me n tes :y l o q u e de C e r e s íe d i z e , fe e n t i é d e en lola la i fia'
de Sicilia,en d o n d e fue ella la p r i m e r a q u e m o f t r ó la l a b r a
^a, mas en o t r a s p a r t e s , o t r o s lo m o f t r a r ó p r i m e r o ; p o r q u c
A d á n , y C a i n , f u e r o n l a b r a d o r e s m u c h o a n t e s . A n da r C e ­
res dias y n och es b u f e a n d o a P r o f e r p i n a , d e n o t a el c u y d a -
d o d e los l a b r a d o r e s , q u e es oficio q u e n u n c a f e a c a b a d o r ,
t e ne r q u e h a z e r en t o d o el t i e m p o q u e l o ví an.
Las t e a s , o p i n o s e n c e n d i d o s * d e n o t a n q u e al gun ás ve ze*
las t i e r r a s , n o fr uti fi can por caufa de abu nd anci a de h u m e
dades demal iadas q u e t ie ne , la s qual es el ca lor del Sol n o
c o n í u m e j e f t a s p u r g a n los l a b r a d o t e s , q u e m a n d o la t ie rr a
c ó q u e fruti fi ca mej oról o q u a l m u e f t r a V i r g i l i 0 .*o e n o t r o
f e n t i d o eftas l u m b r e s d e n o t a n , q u e en el t i e m p o de c o ge r Li^rt
l o s p a n e s , f e r e q u i e r e m u c h o calor d e l S o l . D e z i r q u e l a s
teas e nc end id as er an de l m o n t e E t n a ¡ d e n o t a q u e efte m ó -
t e e c h a de f i b o c a s d e f u e g o , q u e d i z e n v u l c a n t s , o q u i e r e
dez ir q u e l os f e m b r a d o s con el calor celeftial, e n t e n d i d o
por las l u m b r e s , c r e c e n , o q u e t e n i e n d o calor las l i mi ent es
Í Í 5 I I ^ . C® E ° t i en en e n t r a n d o t i I n u i e r n o , m e d i a
H j t e lo
 Filofofia fecreta]
te lo q ua l crecen las r a y z e s , y defpues en el Veiiáñojt¿nI&?
d o l é fuera cambien. Bufcar Ge res a P r o fe r pi n a p o r t o d o
eL’m u n d o , e s p o r q u e e l d e f e c o de no nacer las fi mi ét es d e f
pue s de efcondi das en la t i e r r a p o r o l g u n o s dias, p o r todas
las ti erras del m u n d o acaece.
B o l u e r f e d ef pues o t r a vez a Sicilia a bufc arl a, es p o r fer
allí las t i er ra s ma's gruefias del m u n d o , y mas frutiferas d e
p a n , y por efto ay allí mas efperan$a de na c er , q u e e n ot ras
partes.
Q^ie la N i n fa C i a n e , p o r q u e no p u d ó e f t o r u a r a P l u t o n
q u e no l l e u aí f í ’a Pro fe rpi na, con d o l o r de l agri mas fe t o r -
n o e n f u e n t e . Q u i f o O u i d i o fignificar v n ac o f a n at u r a l , en
q u a n t o P r o fe r pi n a fignifica la L u n a , de vna f ue nt e ce rca­
na a la c i u d td de Z a r ag o ca de Sicilia , q ue en t i e m p o de lá
L u n a creciéce cr ece n fus aguas, y en L u n a m e n g u a n t e me
gua=y por efto di ze q u e la N i n f a C i a n e anva a P r o f e r p i n a ,
en q u a n t o fignifica la L u n a : p o r q u e cada cofa ama fu ere-
c i m i e n t o , y f e r , y def ama, y ab or rec e f u - a m e n g u a m i e n t o ,
y no fer: y p o r q u a n t o del fer- r o b a d a la¡ L u n a , y licuada al
i n f i er n o, q u e es eftar d e b a x o - d a la tierra , y d e f e re z er etv
l u z , defama efto C i a n e , p o r q u e d e a q u i fe ligue el a men­
g u a mi ens o de fus a g u a s , y e f t ó e s d e s h a z e r í e en l agrimas.
E n q u a n t o di ze q u e e n o j a d o P l u t o n , r o m p i ó po r m e d i o de
la f u e nt e d e C i a n e , h a a t e n d o a b e r t u r a p or d o n d e e n t r ó al
i' nfi emo: ef to d i z e ^ p o r - q u a n t o en m e n g u an t e de L un a, me
g u a e.fta agua,ccwno ar ri ba d i x i m o s ; y p o r q u e m e n g u a n d o
p a r e c í a l o s vul gares q u e fe h u n d e d ebaxo-de la tie-rra'.ef-
t a a b e r t u x a haze P l u t o n r o b a n d o a P r of e r p i n a : ’y efte me-
g u a m i e n t o es cofa natu r a h o o r q u e t odas las cofas húmidas
en la cr eci ét e ¿g Luna( quee- s madre de las humedade s)cr e
c e n , y en la m e n g u a n t e d e f c r e c e n , c o m o po r experi enci a fe
v ee en la m a r . M a l d e z i r C ere s las c i e r r a s q u e n o puedan
■ Mcnar f r u t o , p r i n c i p a l m e n t e el m o n t e T t i n a c r i a v d e n o t a q
á m e n t e a y al gunas tierras q u e n o p u e d e a f r u t i f r e a r ,
'T'riuacria.
u Mata;
deUCentilidad.Lih.il. up
M a t á r l o s b u e y e s , y q u e b r a r l o s arados, d e n o t a q u e l os
labradores no c og i e n d o f r u t o de l o q u e í i e m b r a n , p e n f a n -
. d o efto f u c e d e r p o r p o c o l ab ra r la t ierra , l a b r a n l a c o n mas
. diligencia,en que canfan los b u e y e s , y los 01090$, y quiey
. bran aradosry efto es m a t ar los b u e y e s , c a n f a nd ol o s d< m á
. fiadamente. O p o r q los l a b r a d o r e s e n t e n d i d o s por^Csres,'
vi endo q ue no c o g e n , n i la t i e r r a a c u d e , d e x a n la l a b e r , n o
, -pudiendo f u f t e n t a r , y m a t an l os b u e y e s para c o m e r ^ y a u n
q ue ma n los ar ad os p a r a lo ade r ez a r.
D e r r a m a r l a s fi mi en tes ,es q u e c o n l a n e c e f s i d a d l a s c o ­
m e n , y v e n d e n , c o n i n t e n t o de no las f e m b r a r ,
D e z i r que fe v i f t i o d e l u t o , y fe e n c e r r ó en v na cueua:
d e n o t a q u e l a fi mi ent e q u e fe f i e mb ra , e f t a a l g u n t i e m p o
o c u l t a , y e f e o n d i d a , q u e no parece m ie n t r a s h a z e r a y z e s .
L o s q ue d i x e r o n que I u p i t e r d e c l a r o a C e r e s d o n d e eflauá
fu hija P r o f e r p i n a , e s d e z i r q u e con el c a l o r n a t u r a l e n t e n -
d i d o p o r , I u p i t e r , f a l e a l uz lo q ue fe f i e m b r a , h e c h a y e r u a :
y a qui e nt i e n d e n a C e r e s p o r la fi mi en te , y p o r P r o f e r p i -
n a , l a s r a y z e s nacidas p o r fu padre I u p i t e r , q u e es el c a lo r ,
o v i r t u d cel eftial,que ha z e b r o t a r las cofas p o r o r d e n de lá
caufa pri mera q u e es D i o s .
S ub ir C e r e s en fu c a r r o , q u e le t r a í a n f e r p i e n t e s , o d r a ­
g o n e s , p o r efte c a rr o fe e n t i e n d e el Zo d ia c o: p o r las fe rp ié
t e s los fignos q u e en e l i m a g i n a n e f ta r, en el q u al m ie n t r a s
•el Sol en el da fu b u e l t a , n o fol o m u e u e las fi mi ét es ,o m i e f
fes e nt en di d as p o r C e r e s , m a s aun las t rae a m a d u r a c i ó n .
D e z i r I u p i t e r a C e r e s q u e comieffe a m a p o l a s , y e r u a q u e
m u e u e a f u e ñ o , d e n o t a que la t i er ra al gunas vezes a u n q u e
■la fi em br e n no frutifica p o r eftar m u y e f q u i m a d a , y t r j b a -
j ada, p or lo qual falta en ella el h u m o r n u t r i m e n t a l : yp-a-
ra efto no a p r o u e ch a el labrarla m u c h o , fino el dexarla h o l
g a c , p o r q u e h o l g ad o re ci be v i r t u d del cielo, y afsi e n g r u s f
fa,y buel ue a t e n e r n u t r i m e n t o par a las fi mi ent es . E f t o es
d e z i r I u p i t e r , q u e comielfe C e r e s a mapol as q h a z e n f u e -
ñ o : p o r q c o m o en el fueíjg«eipamos de todas las o b r a s -.afsi
- ■' U a la
 no VilofofiafemtAy
la ti erra q u a n d o h uel ga, es c o m o íi.durmieíTe’ p o í q uán to>
n o e n g e n d r a , ni h a z e algo,.
D azir I u p i t e r a C é r e s d e f p u e s , q u e fiauia g r a n d e deíTeo’i
d e t o r n a r a P r o f e r p i n a a l a t i e r r a , q u e t o rn ar í a lino h u u i e f
f e c o m i d o a l g p e n e l i n f i e r n o i P r o f c r p i n a es el g r a n o echa
d o en t ie r r a , d e l q u a l h a n de nac er l i mi en t es , y efte grano'
l i n o fe p u d r e , y t o m a n u t r i m e n t o de la tierra , p o d r a falir
e n t e r o c o m o en ella lo echar ó:-masíi algo c o m i e r e , lo qual
es t o m a r n u t r i m e n t o dé l a . t i e r r a ¿ c o m o . h a z e r r a y z e s con¡
e l l a , n o ;í al df a¡fino es e n ra ma ..
D e z i r O ü i d i o q u e P r o f e r p i n a c o m i o fiete gra n os de gr¿'
n a d a , y o t r o s q u e tres.’di ze g r a n os de gra nada, p or q u a n t O '
f o n be r me j o s- , o colorados-, f e m e j a n t c s - a f a n g r e , q u e es
b e r m e j a . . Y O u i d t o q u i f o Íignifiear en e f t o , el princi­
p i o de la vida vege t a ti u a. e n las mieí les q u e | í o n yeruas,f¡g;
n i ñ e á n d o l o p o r a qu e l l o q es c o m i e n d o de la vida, en el ani
m a l q u e eslía f a n g r e . y en la y e r u a el p ri n c i p i o de vi da, es el
hum or.teíreftre n u t r i m e n t a l .
S?r e f to s g ra n os f í et e ,o t r e s , p o r eílé n u m e r o fiete, quü
fó Iigniíiear e f c u m p l i m i e n t o del n u t r i m e n t o : p o r q u e fi el'
g r a n o no t uu ie re d e b a x o de la t i e r r a , t o d a la al t er aci ón ne--
ceífaria^no n a c e r i a n i v e n d r a a p e r f e c c i o n de mi eí fes. Efte
n u t r i m e n t o ' c a m p l i d o y í e l i g n i f i c a p o r q u a l q u i e r a deftos
n ú m e r o s , p o r q u e líete fon ¡los Pl anet as , p o r c u y o moui-
m i e n t o fe caufa la gen erac ión ', y c o r r u p c i ó n de las cofaS’
d g l m u n d o r y íiete i o n l o s d i a s c on q u e fe mi de nuéf tr a vi­
d a , y acabados c o m i e n z a n d e n u e u o el l os m i f mo s , o t r a , y
a t r a s v e z e s í y n o a y mas,y,efte es n u m e r o f i n i t o , q u e fe to
m a p o r i n f i n í t o . T a m b i é n el t re s - e s n u m e r o que fignifica
l i K l i di? c u m p l i m i e n t o , p o r q u a n t o t r e s fo n las di menfi ones de to-
te lo . d o c u e r p o , c o m o p m e u a A r i f t o t e l e s . E l l a s dimenfiones
íib .i. de t o d o cuerpo q u e d e z i m o s fer t r e s , f o n anchura,largur;?,',
y p r o f u n d i d a d , 0 g r o f f e z a , c o m o d e c la r am o s
en nutftra Geometría,.
“
déla (gentilidad Ltb.l L m
rJ jt¡culo V L D e Afcalafo conuertido en
Buho.
O R. Afcalafo q u i e r e n los P oet as Íigní 0 cár,l a c o n
!' d i c i.o n d e .los a. c u f. a d o.^ ’ Sjy
. no. o t r. a cofa, .fegundi- itf.T .r t
rn,
P .
___T - . ____ t ? ____ _ _________ ' — _______ _ A - I r _ _____ T i . r» _
ze l uá n B o c a c i o , p o r q u a n t o Afc al fo acufó a P r o ­
ferpina, q u e aui a c o m i d o de l os f r u t o s del i nfi er­
n o , y a f s i l e c o n u i r t i e r o n e n t a l c o f a , q u e fignificaffe las c 6
d ic io ne s de l os acufadb*res,y d i x e r ó q u e era h i j o de A c h e
r o n , y de la N i n f a O í n a . A c h e r o n f i g n i f i c a t r i ft u ra , o fin g o
2 o : p o r q u e los a c u f a d o r e s h a z e n a los acufados- p e r d e r el
g o z o que t e n i a n , o eftar t r i f t é s p o r el t e m o r d é l a v ex a c i o
q u e les h a z e n . L a Ni nfa O r n a fignifica f e p u l t u r a , m u d a d a
v n a l e t r a , p o r q u e V r n . i l l a m á a l a l e p u l t u r a , a f s i lo p o ne V i r y
gilio-.Ca/o teg tur qui non h u b e tv rn a m . Q u i e r e d e z i r , e l Ci é ¡ \
l o c u b r e el qu e no t iene fe pu lt u ra . E f t o e s , p o r q u e de las --
a c uf ac io ne s. füc ed en m u e r t e s , y a los m u e r t o s dan f e p u l ­
t u ra ; .
' Q u e P r o fe r pi n a para c ó ú e r t i r l é en b u h o , l e mojalfe la cá'
B e ^ a c o n agua de F l e g e t a n , r i o del i n f i e r n o , q u e ti ene agua
h í r u i e n d o y d e n o t a q u e los que t ienen g l a n d e s p e n f a m i e n -
t o s árdeles la c a b e r a : es pues n e c e f i a n o a l e s ac uí ai ’o r e S ’
t e n e r g ra n de s pe nfa mi en tos, para fingir falfos d el i t o s c o n ­
t ra l o s a c u f a d o s j p a r a p r o u a r l o s fer v e r d a d e r o s , p o r q ú a m
t o el acufador q u e n o p r u e ua el c r ime n q u e p r o p o n e , e s o--
b l i g i d o a la pena del t al ion. Fue t o r n a d o en b'uho mas q u e
e n o t r a a u e , p o r q u e con ui ene m u c h o al a t u f a d o r las c o n d í
e i o n e s d e l b u h o , p o r muchas caufas: lo v n o , p o r q afsi co
m o efta a n e e s trifte en 1! mi fma,afs i el a cufador no es;ale-
g r e . O t r o ( i , p o r q la con di ci on de lá v o z d e f t a a u e , c ó u i e n e
al a c u f ad or . E l b u h o es aue v o zi n gt e r a , t a l e s fon ios acufa­
d o r e s , q muchas v o ze s dan po r mas acufar , y r a u c h o m o -
f t t ar fer cr e yb l e 1° que afirman. El b u h o tiene mucha p l u -
jna, y p ar a la gra ndeva de fu c u e r po tiene po ca carne , a f s|
" H í £Jd?
v i 'Filofofiafe ereta l
. e t d c ÍOS á c u f a d o r e s q u e t i e n e n m u c h a apárencíá de palá 2
b r a s , y a las v ez es t i e n e p o c a verdad en lo q u e d i z e n . O t r o
fi,el b u h o es aue a b o r r e c i b l e de todas las o t r a s aues:afsi el
á c u f a d o r es a b o r r e c i d o de t o d o s los h o m b r e s , c o m o e ñ e
oficio de a cu fado r n o h aga p r o u e c h o a n i n g u n o , y haga da
ño a muchos.
E n o t r o f e n t i d o , Afc al af o fue vn filofofo de'1l os ant i­
g u o s . E l q u a l p r i m e r o h a l l ó la c u e n t a de la L u n a , y el que
m o f t r ó la L u n a d e u e r eftar en el i nfierno , p o r q efte mo -
f t r o fer la L u n a mas baxa q ue t o d o s l o s P l a n et as , y c o m o y;
q u a n d o ella efta en el i n f i c r n o , q es eftar d e b a x o de la tier¡
ra, y q u a n d o efta en el c i e l o , q e f t a r f obr e la t i e r r a . E f t e hi-
, £ o q u e P r o f e r p i n a eftuuieffe la m i t a d del t i e m p o f ob r e 1»
t i e r r a , y la m i t a d en el i n f i e r n o : y p o r hallar efte efta c ué n­
t a l e di ze folo aue r c o n o c i d o , c o m o - P r o f e r p i n a c o m i o £ n
el i n f i e i n o , y p o r ef to q u e alli deui eí le de q u e d a r . -.Ser hijo
d e l rio A c h e r o n t e , y d e l a N i n f a i n fer nal O r n a . A c h e r o n
J i g n i f i c a t r i f t e z a , o lin g o z o j e f t o c ó u i e n e a l os fabios, qu<j
p a r a fer fabios, fe han de apa rt ar de los d e l e y t e s del fenti-'
d o , e n que t o d o s los o t r o s h o m b r e s fe go za n ; p o r lo.qual
la vida de los f a b i o s , es a p o c o p í a z e r , ! e g u n la c a r n e , mas
t i e n e n g o z ó fegun el e n t e n d i m i e n t o . L a m a dr e de Afcala-j
. f o es O r n a , que íigmfica f e pul tu ra , ef to c o n u i e n e a los fa­
b i o s , p o r q u e eftan e n c er r a d os en fu r e c o g i m i e n t o j c o m o íi
cftuiiieflen f epu lt , ado s, ei cuf an do Ja c o n u e r f a c i ó de los o-
t r o s . S c r c o n u e r t i d o en b u h o mas q en o t r a aue , es p o r qu e
efta aue c o n u i e n e a la co nd ici ón d i 1 fa bi o, p o r q u e el b u ho
es aue n o t u r n a . Afsi a Afc al af o perrenecia l a n o c h e , p o r
q u a n t o halló la r azón del m o u i m i e n t o de la L u n a , el qual
e s m o u i m i e n t o n o t u r n o , y para efto auia de velar de n o­
c h e , a g u a r d a n d o q u a n d o falia la L u n a , y fe ef eondi a p o r el
O r i z o n t e . O t r o f b l a noche es el t i e m p o mas idon.co para
el e f t u d i o ; v a f s i los fabios t i e n e n l a c o n d i c i o n d e l b u h o .
D e z i r q u e P r o fe r pi n a c o n u i r t i o a A f c a l a f o e n b u k o : e s p o r
q u a n t o p o r caufa de la L un a ( q u e es Profer^ inajfe d io Af-
de la Gentilidad ,Lib%11.
?alafo al grande ef tu di o de la L u n a , f e g u n l o quál f ue llama’
do b u h o , y afsi ella le t o r n ó en efta aue.
El agua del rio F l e g e t o n c a l i e n t e , q u e le e c h ó p a r a c o ñ -
u e r t i r l o e n b u h o r d e n o t a q u e los que h an de aplicar f u c o r *
$on al eftudio, g r a n de a r d o r h an de t e n e r de de íleo de fa­
ber. O r i o f i J o s q u e b u fe a n altas cofas de i n g e n i o , p en fa-
m i e n t o s han m e n e f t e r q u e l o s h a g a f u d a r , o ar der .
E c h a r efta agua en la c a b e r a mas que en o t r a par te : d e ­
n o ta que alli eftan los f e n ti d o s qu e firuen al e n t e n d i m k n
t o . E l b u h o esau-e-dc m u c h a p l u m a , y c u e r p o , y poca carne.'
E f t o c d h ui e nc a l o s v a r o n e s d a d o s al c o n t i n u o ef tud io , q
f o n d e poca c a m e : p o r q u a n t o e l a r d o r del e f tudi o los feca,
fegun d o t r i n a d e Á ri f to t el e s: Ex m u ltu w fp eiu U rim a r’c efiit
4»im al corrupto tjuoddtfm interm s: Q u i e r e de z i r , de l m u c h o t i l . x. de
p en far fe feca el c u e rp o del a n i m a l , c o r r o m p i e n d o f e algu*-
na cofa d e n t r o . E l b u h o es aue de mal a g ü e r o : ^fto o t r o f i
c o n u i e n e al f a b i o : p o r q u e a f s i c o m o p o r las v o z e s , o m o u i
mi ent o, o. pxefe nci a del b ú h o , p i e n f a n las c o m u n e s lignifi-
car el mal Venidero: afsi los fabios c o noc e n, y p r o n o f t i c á
las cofas veni deras de m al , o de bien.
C o n c e r t a r Iupi cer a C e r e s , y a P l u t o n , q u e P r o f e r p i n a e f
tuiiieíTe m e d i o a ñ o en el i nfierno con P i u t o n , y el o t r o me
dro coftCe.res-.es dec la rar el m o u i m i e n t o de la L u n a , q u é
la m i t a d d e l a ñ o e f t a d e b a x o d é l a t i e r ra en vez es ; y a efto
di zen eftar con fu m ar id o en el i n f i e r n o , y la oci a m i t a d i’e>
b fe la t ie rr a ,e n r ef pet o de l os O r i z o n t e s i y ef to es e f h r c 5
fu madre C e r e s , e n t e n d i d a por- la t i e r r a q u e cada v n o h a -
b i t a . Y pued efe e n t e h d e r efto en o t r o m o d o , q u e en t o d o s
l o s q u i n z e p ri mer os dias q u e palian de fde q ual qui er a con
j u n c i ó n de Lu n a , hafta fer l lena, eftá la Lu na f o b r e la t i e r ­
ra, q u a n d o fe p on e el S o l , y los o t r o s q u i n z e d i a s , d e f d e
¡que es llena , hafta la í i gu ie n te c o n j u n c i ó n , eftá la Lu na
d e b a x o de la t i er ra , p o r q u e p o n i e n d o f e e] Sol , aun n a
p a r e c e , m a s fale def pues cada dia , t re s q u a r t o s de h o r a
mas tardejhafta t or na r o t r a vez al a co n ju n ci ó n. E f t o halló-
 Tilofofa fecretd,
.'aquel fabío A f c a l a f o , c on o t r as c o n f i dc t a ci o n és pértcfteS
«cientcs al m o u i m i e n t o de la L u n i .
E l eftar P r o f e r p i n a m e d i o año.oon P l u t o m & c . D e n o t a
V l t r a d e l o.quefe. ha d i c h o , e n t e n d i e n d o agor a p o r P r o f e r -
p i n a , l a s mieffes q u e del g r a n o f e m b r a d o p r o u i e n é , q u e el
t r i g o q ue fe fi embra eftá f t y s meí es de ba x o de la t i e r r a , y
o t r o s feys f o b r e la t ierra : p o r q u e c o n l i d e r a n d o el t i e m p o
¡defde q u e . c om i e n^ a n a parecer f o b r t . t i e r r a , k s p o r r i n a s dcr
la f e m b r a d u r a , h a l l a q u e fon fcgadas f o n f e y s me fes, o ca­
l i , y o t r o ca to. ti empo d ef de q u e fon leg ad a s, h a f t a q u e toe
nan o t r a v e z a p a r e c e r . E f t o p r e f u p u e f l o t o d o el t i e m p o en
q u e no p a r ec e n mieiTes f ob r e la t i e r ra , fe di ze eftar P r o f e r
p i n i e n e l i n f i e r n o c onP lu to n. "Y t odo ,e l t i e m p o . q u e e f t a n
las mieiTes f o b r e U t i e r r a , d i z e q u e i e . f t a e n > e l c i e l o ^ o n í u
inadre,Ceres.
'Articulo V llD e ^ r e tu f a y A lf e o ?
E S P V E S D e e f t a r C e r e s c o n t e n t a c o n lá c o a
D u e n i e n c i a qu e l u p i t e r auia h e c h o , e n q u e el me­
d i o a ñ o P r o f e r p i n a eiluuieíTe con P l u t o n , y el
m e d i o c on e l l a , d e m a n d ó a A r c t u f a le oótallc el
c o m o fe aui a c e n u e r t i d o e n f u e n t e . Ar e tuf a al$ó la cabeg»
d e b a x o d c l a g ua , y d i xo i S a b c d fe ñ o r a q u e y o lolia f t r vna
d e las D e e f a s qu e m o r a u a n en A-caya; y cc m e me dieíít aL
e x e rc ic io d e j a caga,vn dia vinieíTe c a n l a d a , y h a b i e n d o g ú
ca lor , hallaíTe vn rio clavo, c u y a s riberas eliauar, . muy po-^
b l a d a s de g r a n d e s , y efpt ilos a r b o l e s , c n t r e les qualcs cor-
n a , í ) n q u e de los q u e p o r alli paí lauan,[ uditITe íer fenti do
li aui fados n o y u a n , p o r caufa de q u e cor ri a fin ha z er í u y -
do.-y aísi y o m u y d t i c u y d a d a , l l ( gue a e l , y vifta la claridad
del a g u a , d e f n u d e m e , y c o m i n e e a b a ñ a i r r e ; y o que cííaua
f e g u i a (in de nada r e z e i a r m e , o y vn r u y d o d e b a x o del agua
c^uc m e e l ] a n t ó , y fali a l a l i b e r a . A l l e o a l e ó l a c a b e r a de
déla Cje ntilidad.Lth.il,
fo et agü ijy vi endole H i e g o h u y , y a u n q m e ll amít ia n o cu
r á d o de fus pal abr js, del ’nuda c o m o e f t a u a co me nc e a h u y f
t od o q u a n t o podía; y el fi gui endo t ras dé m i , y no p u d i e n -
do fufrir elitrabajoirogu& a Di an a me focorrieíTe-.ella h u ­
no d o l o r d e m k y c u b r i ó m e d e vna n uu e de vna m u y e f p e f
fa niebla. A l f e o q u a n d o n o me v i o , anda uame b u fe a n d o al
re dedo r de la n u u e , d i z i e n d o , d o n d e eftas mi Ar e tuf a: vien
do q u e no r ef po nd i a djx-o: Porque t e n g o c r e y d o q u e en e f
ta Duuezílla te viene ef eon di da tu D i o l a D i a n a , d e s e á n d o ­
te d e f e n d e r d e m í ,t e p r o m e t o d é aqui no me q u i t a r haf ta
verte en mi p o d e r . Y o c o m e n c é a.la hora del e f p át o de fus
p a l a b r a s , a t e m b l a r t a n f u e r t e m e n t e q u e a p o co r a t o
m e t o m a r o n vnos fudor es p or t o d as las p a r t e s de mi c u e r
P 0 , y t u y p o c o - a po co t o r na da en agUa.Alfeo q u e a t e n t o e f
t a u a , v i e n d o c o r r e r él agt3a,conocio l u e g o c o m o era m u d a
d ‘>y d e x ó la figura de h o m b r e , y m u d ó fe en agua c o m o a n ­
t e s e r a , y qu i fo j u n t a r fus aguas con h s mids . V i e n d o y o
bol ui -con grandes-vozes a l lamar a mi dcffcnfpra : q u a n d o
Di a n a vi o e fto, ab ri ó la t i e r r a , -y m e t i ó m e l u e g o d e b a x o
dtílla ; mas efto a p r o u e c h ó p o c o , p o r q u e A’lfeo fe lango c ó '
m i g o , y al fin h u u e d e fer con el defpofada , y defpues,:
fiernpre en fu c o m p a ñ í a he e f t a d o , y an da mo s p o r n i u -
chas partes» enere las qual es el c o n m i g o vino a.efta ifla lla­
mada Sicilia , d o n d e p o r fer de-ley t o l o lugar h u u e g a n a de
q u e d a r m e en el. .. f.
Declaradora
V I D I O Fi ng e, fer A r e t u f a Ni nf a g u a n d o I r
i
bre
u e
On
de
t e
los
, d a u a
i n t r o d u z e habl ar c on la D e e f a C e r e s , del e ít a- '
d o de fu hija Proferpina . - E m p e r o q u a n t o a la
verdad n o ay alguna tal N i n fa , mas es c o f t u m -
Poet
a e
as i n t r d d u z i r l a s , y p ó r q u a n t o A r e t u f a es
f t a f ue nt e vna Ni nfa ,l a qual ot roí i l l a m a r ó
»j : a h i f t o rica defta f u e n t e , e s que nace e n
Grecia*

Gr-ecia.en l á p r o u i n c i a de A c a y a , d on d e o t ro fi naeb cJ ri<¿
'Al f eo ,c uy as aguas de a m b o s j u n t a n d o f e ei. G i e c i a , y d e f -
p u e s e n t r a n d o d e b a x o de la t i e rr a ,p a re c en . en Sicilia junte»
a d a c i u d a d de S i r a c u f a , q u e es en el p u e r t o de ma r - y para
paíTar de v n a t i e r r a a o t r a , es neceííario c or r e r por d eb a x o
lítsjue de t o d o el r r . a r . q c ü a e n t r e G r e c i a , y S i c i l i a : y e f t o h á n p o r
fren es. m a i a u i l ! a , y p or t a l l o c u e n t a O u i d i o , c c n e f l o s ro de o s p e e
X ; £ . 1-4.0 t i c o s . Y e s a r g u m e n t o del ta v er d ad , fe gu n dize Seneca , q
d¡ injuhs. e c h a n d o e n el n a c i m i e n t o defta fuente-en G i e c i a a l g o , \ i c
? ¿ leg . i o ne a falir acabo de ci nco a ñ o s en-Sicilia,que es ai gun-en t o
eui dent e.Paí Tar el r i o , A l f e o , y A r e t u f a , j ú t a m e n t e de G ' e
cia a Sicilia p o r d e b a x o del. iuar:.dizelo í an l t i d i o , y V i r g í
l i o , d o n d e c omi en za.
■S:c t i í i cum f.nflus [uí>ter lalcre sicd-nosl
£>eris am¿ra fia m ne,n in te r n u ju á t vndunC.
• Q ui er e dezir'.afsi te d é D i o s , q - u e q u a n d o p a f l a r e s de ba
Q r ltg A O
x o de los mare s de Sici li a, Dori s la D t e f a a m a r g a , n o m e z ­
cle c o n t i g o fus or.das . Eft a es la N i n f a , o De efa Aretufa,»
la qual Vi rgi li o r u e g a , q u e le dé gracia p a r j a c a b a r l o s can-
Cares
U. -
b u c o l i c o s 3d o n d e di ze.
txttcm U m h.H ne ¿/Crefhufo tn ih i ctncede Itlo rtm '.
(Quiere d e z i r : o N i n f a A r e t u f a , o t o r g a m e t u qu e y o p u s
.«U acabar el p o f t r i m e r o traba j o , y d ize: Poítri m e r o tuba-,
j o , p o r q u e a q u e l e r a el c a n i o finalde fus bucólicas.
E n lo CfUedize q u e A r e t u f a d e d a r ó a C e r e s d o n d e eftá
,tia fu h i ja , c a r a o ella paffaua cerca del infierno . E f t o p e n e
r e c e a la fabula,co,mo ni C e r e s pri-guntaíTe a A r e t u f a , n í
ella pudieffe r e f p o n d e r , p o r q u e no era p e r fo n a , f i n o fuen­
t e ¡mas efto fe o t o r g a , t o m a n d o p o r v e r d a d e r o s los princi­
pi os p o e t i c o s . q u e l os r í o s , y f ue n t e s t en ga n Ni nfa s q ue
■feanp,et.f©nas.y co n e f t e p r e f u p u e f t o p o d i a A r e t u f a Ninfa,
^ aCsiei
de U.Cintilidad.Lil.//.
5 C e r e s h i b l á r , e i n f o r m a r m e j o r q u e o t r a ninguna’, p c r q u á
t oella paíTa po r d e b a x o d e la t i e r r a cerca del i nfi erno , en
el qual le p r e f u p o n i a eftar P r of e rpi na .
^ D e o t i a fuffnte A r e t u l a q u e e f t i cn la ifia I t a c l a , h a z e m e . 7 » ..
c l o n L e o n c i o , y t o m ó e f te n o m b r e de la m a dr e d e vn-caea- r ' C C9
do , n o m b r a d o C o r a d o , l l a m a d a A r e t u f a , q ue fe a h o g ó e n •
ella. A e f t a s a ñ a d e otra S o l i n o d e l m i f m o n o m b r e , q u e efta V i - /
en t ie rr a de T e b a s , ' ' " ‘ d tí m::der
Articulo V*III. De como Ceres conuirtio
EfteliOyenvn anim al defu mifmo nohre.
V A N D O AndauáCeres,dias,y n o c h e s ,p o f1
Q
m o t e s , c e r r o s , y valles,fin córner,ni b e u e r , b u f
cando a P r o fer pina, n o la pu di en do hal l ar , vié
_ d o l é m u y canfada con la pena y . t r a baj o del ca.
n i i n o , r a n g a n d o l a m u c h o la ( ed, vi o v¡>a p o b r e calilla pagi
Za,a d o n d e llegada, falio vna vieja llamada M e f si e , y v i o a
Ge res que pedia de b e u e r . D i o l e l u e g o vn p o t a j e c o z i d o 1
e n vna olla mezc lada a g u a , y h ar ina ralo,a man er a de t al b i -
ñas , qu e mas fe podia b e u e r , q u e c o m e r . E n t a n t o q u e - G e -
res comí a; Vn ni ñ o l l a m ad o ¿ R e l i o fe le p,ufo d e i a n t e i y r i :
yendole delladlarnolaglotona' ¡ enojada Gcres arrojólas
p u J i is a la cara del nral cr ia do m o ^ o . y en la h o r a fue mu- -
'd o en vn an i ma l de fu m i f m o n o m b r e , q u e d i z en t a r a n
t o ^ a, m en or q u e l a g a r t i j a , m u y i m b i d i o f o , q u e h u y ó p o r los-'
anontes^y le e f e o n d i o d eb a xo de ¿ierra».
‘D eclaración*
O N C E B I R Ceres fed con el ca lor , y t r a b a j o '
C
d e a n d a r a b u f e a r a fu h i j a : d c n o t a q la rierjra p o r
C e r e s e n T é d i d a , c ó e l c a l o r del E f l i o fe feca, y a f
í ‘ind^ fedLeta hafia q u e viene a la cafa de la vie -

l\s Tilofofia fecret4,
ja JVlefsie e n t e n d i d a p o r el O t o ñ o : e n el q u a l t i e p o la ticfS
ra c o m i e n z a a fer t ép lada,y n o ha bellido C crc s baila la ca­
fa de M e f s i e , p o r q u e en el E f t i o n o e s t i e m p o n a t u t a l para
| l o u e r , y fi llueue es a c c i d e n t a l m e n t e , Di.ze.jer jYIelsie vie
j a , y fu cafa f e r . c ub i er t a de paja , y peq ue ña: para.fignificar
la p e q u e ñ e z a de la v ir tu d g e n e r a t i v a en e l . O t c á o , c: ufada
p o r l a p o b r e z a d e l h u m o r , p or qu e jn o fon na tur a le s l a s a -
g u a s , p r i n c i p a l m e n t e e n e j p r i n c i p i o d e . l . A n d a r a hufe ar C e
res a P r o f e r p i n a : e s q u e C e t e s , q u e es la t i e r i a b u f e a la plu
u ia, la q u al p ro c ed e de la L u n a e n t e n d i d a p o r .Piolei pi na,
c o n q ue fe ce mp le ,y t en ga v i r t u d para e n g e nd r ar , y e n t o n
c cs q u a n d o liega a l a cala de JVlefsie , q u e e s e l t i em po de l
O t o ñ o , b e u e po rqué.fuelcn caer algunas plumaSyaúque pe­
q u e ñ a s f o b r e la t i e r r a . P a r l e Me f s i e a Ce res raluinas ralas,
q u e mas fe p odí an b e u e r , q u e c o m e r , f ’or.efto f e.ent ienden
las aguas del O t o ño » l as q ual es nofon.Hmpias c o m o las del
fin d e l l n u r e r n o , ni fon con.ue,niéntespara q u e d e l l a s a l g o
fe e n g é d r c . E l n i ñ o Ef te ii o . q u c . t i e n e jefta v i e j a , d e n o t a ios
f r u t o s de a qu el t i e m p o f e r p e q u e ñ o s , c o m o nac id o s c ó t r a
c o n d i c i o n n a t u r a l . D i z e q u e efte n i ñ o era.mal cafi igado de
b o c a l a í U m a d c r a , q v i e n do b e u e r a j a D e e f a c on la o l l a , fe
r i ó , y l a j l a m ó g o l o f a . E f t o fignifica ( v h r a .de q ue fe p o n e
p o r dec la rar l afabul a>l a caufa de la c o nue rf io n de E f t e l i o ,
q u e los f r u t o s del O t o ñ o f o n tan p e q u e ñ o s , y fuera de con
d i ci ó n a t u r a l . q u e parece q u e e f ea r ne ze n de Ja ti er ra , pu es ,
q u e fiendo tan g r a n d e , y de t ant a v i r t u d , e n g e n d r a cofas de
p e q u e ñ o m o m e n t o , T o r n a r f e efie n i ñ o t a r a n t e l a , o lagar­
t o p eq u eñ o, fi g ni fi ca n o fer aquell as f r u t a s d e c o n d i c i ó n a
t u r a l :mas afsi c o m o el ni.ño d e x ó de f e r h o m b r e , t o r n a n d o
fe en l ag a r t i l j o / p e r d i e n d o fu n at ura l condi ci on: af si lotfr.u
t o s del O t o ñ o , a u n q u e al c o m i e n d o t en gan col or natural,
d e f p u e s c o m i e n ^ a n f e a c o r r o m p e r , c o m o n o lean e n g é d r i
d o s en t i e m p o , y t o m a n d o d i u e i f o s c o l o r t s c,ue fon cc n¡o
« a n c h a s . L o o t r o e s , p o r q u e .afsi t c m o e l k g a r t o le e l i c n
.de eu las c ue u a s d e b a x o de la t i e r r a d ó de eílá d iiu¡ieir.o,
y deí*
de laC jentilidadL tb.il. i'p
y defpues parece en el V e r a n o , Anfi los f r u r o s e n g e n d r a ­
dos en el O t o ñ o , l u e g o c o m o ellos c o m i e n z a n a c r e ce r fo
b r e u in i e n do el I n u i e r n o q u e no les dexa cr ecer, t orn ar ,fe
af eca r, y parece e n c e r r a r f e e n la ú e r r a , y o t r a vez p a r e­
cer en el V e r a n o , c o m o ha z e e l ! a g a r t o , o T a r a n t o l a .
'Articulo IX . Como Ceres amo a la jlo , y en
gcndro a F luto.
IZ E N L o s p o e t á s q ue C ^ e s f e e n á m o r ó d e
D
I a í i o h i j o d e I u p i t e r y de E l e & r a , ef ta nd o d u r ­
m i e n d o en vn b a r u e c h o , d e c u y o s a m o r e s r a c i o
P l u t o ( f e g u n , L c o n c i o ) D i o s de las r i q u e z a s ; e-
í ioja do defto l u p i t e r m a t ó a l a f i o c on v n r a y o . E f i e P l u t o
f u e de l os a n t i g u o s i t e n i d o en mas q u e ' l o s o í r o s D i o f e s ,
p o r f e r el mas d e f t r u y d o r y m a t a d o r de t o d o s , y c o m o a
t a l l e h a z i a n m a y o r e s o b f e q u i a s . D i x e r o n o t r o í i , lcr efte
. D i o s ci ego , y q u e I u p i t e r le p r i u o de la vifta.
Declaración.
V O R E f t e l a f i o e n t é d i e r ó l o s a n t i g u o s la f u e r z a
P
y n a t u r a l e z a de la ti erra,a q u i é a t r i b u y e r ó la fue^
ga de las r i q u e z a s .
E l f ent id n hi ft ori co y v e r d a d e r o ( f e g u n L e ó c i o )
tíelta fabula,es q u e en el t i ép o del d il ti ui o,de O g i g i o R e y
q ue fue en la i f l a d e C a n d i í , v n o l l a ma d o I a l i o , t e n i a g ñ d e
c a n t i d a d de t r i g o , y p o r caufa d d d i l u u i o v a li en d o m u y e a
t o , v e n d i ó l o c o m o q ue r i a , d e lo qual al leg ó m u c h a s r i q u e *
zas. O t r o s d i z e n que fue el p r i m e r o q u e di o en allegar ri
q ue z a s a d q ui ri d as c ó t r i g o , c o m o a nt es del n i n g u n o auia
t e n i d o c u y d a d o d e l l o . Q u e I u p i t e r e no j ad o m a t a í f e a í a -
íio con vn r a y o , fus q ue d e f pu es q u e fe h i z o t ico m u t i o
p re ft q de c a l e n t u r a s , y a fus ami gos p ar e c i ó p o r fer m o ^ o ,
I que
fjo Vilofofia ftCMPo* 'dela Gentilidad.LíbjX. ¡p
q u e I u p i t é r p e r e m b i d l a cíe fu r iq u e z a l o aula, m ü é r t o : o
p o r q u e e r a fu c o m p e t i d o r acerca de Ceres, q u e era amigai oAmculo XSDeUsSirends\
de I u p i t e r ; y p o r q u e el r a y o es f u e g o, ye f te I a f i o m u r i o de
ca I o r , d i x e r o n a ue r m u e r t o c o n r a y a , y p o r q u e el r a y o er á
las armas que a t r i b u y a n a I u p i t e r , d i x e r o n q ue le n u t ó la- V I D I O F i n g e , q u e ' l á s Sir enas eran vnas d ó '
p i t e r con r a y o . l u n t a r f e C er e s con lafio, es p o r q u a n t o Ce- zellas c ó p a ñ e r a s d e Proferpi na,l as quales d e f - 1 ‘ •l ' •
pues del r o b o q u e del la h i z o P l u t o r , b u f c : i r ó -
res es D^ e fa d e l p a n , y tenia lafio m u c h o . Nacer defte ayú.
la por t oda la t i e r r a , y no h al l ánd ol a, q u i í i e r ó
t a m i e n t o P lu t o. e s dezir ,que fe h i z o r i c o , p o r q u a n t o Plur-
íbufcai la p o r la m a r . y f ubi endí 'f e c o n efte i n t e n t o a vnas
t o Íignifica r ic o , o riqueza-.
altas peñas q u e e f t a u a n a l a ori ll a d e l , e f t u u i e r o n algún tié
Ss r lalio hi jo d : I u p i t e r , y de E l e í t r a , c s q u e p or Iupiter.'
po,h,ift.i que d e f pu es con el pefar d el auer p e rd i do a fu c ó -
fe ent i en de el c a l or , o v irt ud celertial,y E l e t t r a Iignifica 1&;
, pañ er . aP ro fe rp in a, f equ il i er on d e í p e ñ a r e n el m a r . L c s D i o __
di ligenci a q ue d.efpierta a los h o m b r e s : y afsi amar C er e s i
f e s a u i e n d o c ó p a f s i ó d t l l a s , m u d a r o n fus-formas, qu ed an-
Iafi o.es a m a r e l c . a l o r e n la fem.eme.ra q u e e s h e c h a en t i e r ­
dol es d e l o m b l i g o arriba de d on ze jl as , y de alli abaxo de ttm .iA .d e
ra b a r u e c l u d a , que i m p o r t a m u c h o p a r a l a fr ut if ic aci ó de.
la t i e r r a . D e s qui fal g P l u i o q u e es-la r i q u e z a , p o r q u e la fer- .peleado,y los pies de g i l l i n a ^ D u a l a s d e a u e , f e g u u d i z e A l f rct. t '.
b e r i c o , y lan Ifidro. M u e le -
11li d a d d e 1a ti er f i e s g f a n de, c.o n 1a d i li ge nc i a.d e l.h o mb r e,,
y benignidaddel.cielm, Ef ta s Sirenas f e g u n f a n l f i d r o en el al egado l u g a r , y fan
F u l g e n c i o , f u e r o n tres hijas de A c h e ! o o , y de l a M u f a C a - X
D e z i r q u e lafio hal l o d u r m i e n d o á C e r e s e n vn barue¿-,
l iope, p or lo q u al O u i d i o las llama A c h e í o y d a s , de A che - frf*.
i c h o , o al c o n t r a r i o C e r e s a lafio,es d e z i r que de la mane--
l o o r i o . L a vna deltas cant au a de g a r g an t a- la o t r a t a ñ i a v n a
ra q u s d e z i m o s d e f c an l ar e l q u e d u e r m e : afsi d o r m i r C e--
.citara; la o t r a con f l a u ta . Le on c io d j x o f e r l a s Sirenas q u a -
r e s , e s q u e de la .tierra p o r Ceres e nt e nd ida ,b ar uecl i ad a, f j
ít to > y q u e fe r o m b r a u a n , A g l a c f i , T e l c i o p i , P i f m o y ,
j lexada de fcanfar,nace P l u t o q u e es la riqueza»
EligU.y las h i z o hijas de A c h e l o o , y d é l a Mu fa T e r f i c o t c ;
Ser c i e g o lafio po r J úp it er , es q u e c o m o p o r I u p i t e r fie.
las eres de las q ual es c a n c a u a n c o m o l a s q u e d i x o F u l g e n ­
e n t i e n d a aquella fu er za del e n t e n d i m i e n t o d í ui n o que g o ­
c i o ^ la o t r a con adufle.
b i e r n a las c o f a s h u m a ñas, pal lando las r i q u e z a s , y aqur, y
F i n g e n afsi m i f m o ca nta r tan d u l c e m e n t e , q u e los m a r í J
a 1H , c o n f o r m e al f e cr e ;o , e inexplicable j u y z i o de Di os ,pe.
ji eros q las o y e n , a d m i r a d o s de la m el o dí a a d o r m i á f e , y n o
l a n d o algunos q u e fe hazla efto fin c o n l e j o , y fin razón,di --
^ e r o n q u e c l D i o s de las r i q u e z a s era ci ego. m i r a n d o por li, las Sirenas q u í d o los fíente d o r m i d o s , t r a f
t o r n a n lasfuf taspara def pues c o m e r fus c a r n es : p o r lo c u a l
Q u e l os a nt i guo s t u u t e í f i n efte D i o s po r m u y p o d e r o -
l o s a nt i gu o s pi nt au an las Sirenas t en di das e n v n o s p r a d o s
f o ,y n obl e, es p o r q u e c a m u n m ; n t e el v u ' g o iguala las r i -
tjfcrdes,entre hueíTos de m u c h o s m u e r t o s .
j u e z a s a la v i rt u d, f ie n do af s i, que para ver dader a nobleza:
A r ift ot el es d i z e , q u e fue ro n t r e s , y que fe n ó b r a r o n P a r
y r i q u e z a , e s f ol i la v ir tu d ,d e 11 qual c o m o el vu lg o
carezca j i n t r o d u x o p or ella a íeno pe, Leu cofa, Li gi a> y que h a b i t a r o n cerca del m o n t e rabi.audi
Peloi o , d o es Italia cercana a Sicilia . O í r o s l a s n o m b r a n /■#,
las r i q u e z a s . .
' Agl aope , Piíinoe , ”l e l x i , E p t 3 . O t r o s T e l g i o p e , M o l -
í A r .t k P eí A g l ¿o p e . O ero s Le uc o fi a ,>L ig i .i, P a r t e n o p e . El las Si-
I 2 rems
 r ji filofofia f ’creta,,
r enas d í z e n l o s p o e t a s que fe ne ci er o n vna v é z qüeVlífíeg1.
paffando p o r el l u g a r d o n d e e l l a se f ta ua n, c o m o le tapalle
m u c h o los o y dos p o r n o o y r l a s , y c o m o po r efta i n d u ft ri i
las Sirenas no lo pudievo.nafsi a t ra e r para 1q m a t a r , m u r i e .
r o n de p e f a r , ,
'Declaración*'
P
, A L E F A T O ; Y fa n I f i d r o , y D o r i o n , d i z e n qué
.. , „ 1 Jp t u e r o n las S ir en as vnas h e r m o f a s r a m e r a s q ue ha
Lib. eno g bicauan en vna r ib er a del m a r , q u e con í uaui dad
eredendis
de M u f i c a a t t a y a n l os n a u e g a n t e s , y t r a y d o s , tan
F \r
.t f ’ . t o t i e m p o l o s t eni an hafta q u e v e n í a n a í'u p o b r e z a . Por
l0-í l - e lo q ua l f e d i x o q u e h a z i a n e f t a s Sirenas perecer naufragio
pror
O t r o s- d e zi a n q u e lasSirenas e r an vnas aues de la India,'
las q u a l e s a t r a y a n a los n a u e g a n t e s con fus fuaues cantos
a las r i b e r a s , y alli.los a d o r m e c í a n , y d ef pues los defpcda^
$auan y t o m i a n ¿ .
.. , O t r o s d ez i a n q u e eran p e ñ á s d o n d e los n aui os fe hazian
l 'b . 2. ae p e(J j g 0Sty 0 r a c io d o n d e c o m i e n z a , C anttm nere m i fer ,CTc.
S trm o n i. ^ j Zí las Sirenas ni eran p eñas ,ni ra me ras ,ni aues del. s
Li'j'O • 7- I n d i a s , f i n o vna p er eza y n egl i genc ia ,y t o r p e d c f c u y d o , q
M in io , a t o d o s halaga, y a m u c h o s t r a e en. u c f t r u y c i o n . Nat*íu
?:$• ío .n iü s , di ze fer las Sirenas ios del ey te s y fus c o f q u i l l a s , o
a p e t i t o s de cada vno. a q u i en d a n d o o y d o s fon dellas def-
t n i y d o s , d a n d o con n uel l ra natiezillaal t raues. M a s final­
m e n t e la i n t e n c i ó n d é l o s P o e t a s . f u e dar a e n t e n d e r p o r e f
t a ficción el arte de las mugeres dadas a d e sh one f ti da d, y lu
x u r i a , q u e los h o m b r e s at ra hen a li, mas p o r lo q u e tienen,
q u e p o r a m o r a lg un o que íes a y a n , o e n c e n d i m i e n t o algu­
n o q u e a ellos t e n g a n : y para lignificar las c o f t u m b r e s de
i o s t al es, v del f u z i q d e l e y t t , ) ’ t i d a ñ o q u e a los hombre*
- ■ •• e ft*.
[de y Gentilidad* Lib l /? o $
Vicio b3J?e.,Fue fingido lo de las S ir en as , po rq ye n o s y tal a-
jiimal en la m a i , p u e í i o q aya p el ea do s q i f p j t e n e n la figu­
ra al h o m b r e , c o m o trac Alexandi o d e A l e j a n d r o , ) ' l e d r o
dcjlis ÁtA s
C e l i o , p o r q u e li alguna cofa verdadera í y e r a del m a r , q u e
f f ni.
can ta ra( co mo di cho e s ) n o d i x e r a n í e r h i j a s del vip Ac he-
JLit>. de 11-
lno.ni de la M u f a C a l i o p e , o de T e r l i c o r e , c o m o las mufas
Kimahlr.
n o fgan per fo nas ,i ip o cofa f in gi da. Lo o t r o l i Sirenas h u u i e
ra en la m a r , n o les d i er a n p ri n c i p i o d el d e q u e fue r o b a da
P r of e rp i na ,p or q ue defdc ,e 1 c o n d e n e o del m u n d o las h u u i e
7^, 0 li en la.mar h u u i e r a , n o f u e r a n lo las t> es, o q u at i o c o ­
m o d iz en , fin o caíi infinitas:ni d i x e r a H o m e r o q u e peí ecie
r o n , p o r q u e no p e l i g r ó Vl í ft s: y fi fiieran col a del mar, no
t uu ie ra n cal p e l a r , p o r lo qual q u e a a claro 1er f i n g i mi en t o
f a b u l o f o para darnos doctrina..
D i z e n íer hijas d e C al i ° p e 5p°r dec la rar q ue cantauá^por
q C a l i o p e e s yna M u f a a q u i e n dan la excelencia de ca nt ar
a m b a s e n t r e las M u faS:)’ cl ue o t r o s digan fer hijas de i er
¿icore, no va mas defta que de C a lí o p e, p o r q ue fon Mu la sj
y a t odas las M u f a s p e r t e n e c e el del ey te del cante : y el I lí­
b e r de C al iope fignificó f o n i d o , o b u e n a p lat ica. D e r i u a i c
d e C a l ó n , y F o n o s palabras G r i e g a s , q u e efto íignifican : y
con ui en e e f t o a t odas las m u ge re s defta ar te , p o r q u e vían
de p a ü b r a s h a l a g u e ñ a s , p a r a a t r a e r a l os h o m b r e s a fu t o r ­
pe vida,con la q ua l ellas los r o b a n .Ser hijas de A c h e l o o }e s
p o r q u e afsi c o m o el rio es cofa humidavafsi t o d o s los de-
j c y t e s de las tales es fiuxo del h u m o r , el q u a l en la f u f t a n -
C'a,y fe me j an $ a, c on u ie ne mas con el agua q u e con o f a co
f a , y a u n q u e p u d i e r a d e z i r efto en la m a r , p u e s es agua, no
Jo d i x o , p o r q u e e] agua de rio tiene dos ccndí. ci ones, es h u
t n i d a. y es c o r r i e n t e q u e fe palla, y n o t o r n a . H1 agua del
m a r e s h ú m i d a , mas n o es c o r r i e n t e , p o r q u e a ú q u e tic-
r>e m « u i m i e n t o , eftafe en v n p u e f t o c o m o sgua de l ago,
para íigníficar c o n v e n i r e n los d e l e y t e s l u x u u o f o s , t lias
dos c o f as ,p or q ue n o ay cofa que m a s í p r i e í l a pafíe que los
camal es gozos» c o m o ígua, de r i o. q a pr i e i ' a palla: y fi e h o
........ —•" — “ 1$ le pu-
 Filofofia fecretdy.
fe p udi era d e z i r de o t r o q u a l q u í e r a r io , fu e neceíTarlcrdef­
t e , por q m r u o efte m o d o de vuiir d e s ln on s ft am en te f ue pri
m ¿ r o c o m e n t a d o en Acaya de G r e c i a , d ó d e es el 'r io Aihe
looscerca del q u a l mo ra ua n efta$ mugeres-, q u e efto prime
ro v f a r o n ; y p o r ef to d i x e r o n fer las Sirenas hijas de Ache-
me l o ó i i o . O u i dio la llama ri o de A c a rn a m a , c o d o es cerca.vno
ta . de o t r o .
lí ixeron- f - r t r e s , p a r q u e la mufíca fe funda del Drapá*}
f o n , y D ia p e n r e , y Diace (aro n, que fon t res cofas: íino qui-
í i e r o u p o r elle n u m e r o , d e c l a r a r aquell as tres famofas ra-
m e r a s , T a y s Layda>y F l o r a . L o s que p ul i er on q u a t r o , . q u t
í l e r o n dar a e n t e n d e r , d e f p u e s auer cr eci do el n u m e r o def
tas p o r e l mundoen-abundanci a-: p o r ePce numero-qua-rrp¿
q u e fegun la o r d e n n a t u r a l de c o n t a r , para c o n t a r quatroi
h á de p r e ce de r di-ez v ni d ad e s , y e f t e n u m e r o di ez es el mas
a b u n d o f o , y d.el que fe c o m p o n e n l o s d e m a s n ú m e r o s m a|
y o r e s que el.-
L a p r i m e r a fe l l á m á u a P á r t e n o p e , f e g u n Ari ftot el es, fíg
n i ñ e a v i r g e n e n G r i e g o : e f t o e s , p o r q u e las talesmugeTes
c o n los no c o n o c i d o s , fe fingen de gef to, y c o f t u m b r e s de
m u g e r v i r g e n , y h o n e f t j s . a b a x a n d o fus oj os en ti erra, y ha
b l a n d o p o c o ; t o d o lo qu al fingetr po r hazei fe mas eftima-
d as , y caras, y po r fer mas a m a d a s , p o r q u e la honef ti da d aú'
q u e fea fi ngi da, mueue a los var ones a amar .
L j f r g u n d a fe Hamaua Leucofa,fignifica b l anco ,po rq uá
t ó e n l a s tales m u g e r e s í e r e q u i e r e n h e r m o f o s c o l o r e s , y
bellas h e c h u r a s d e c u e r p o , y a r r e o s , p o r q u e fin eftas-cofas
» o m o u e r a n a los v a r o n e s a amarlas.
La t erc era fe llamaua L i gi a, qu e íignifica b u e l t a , o cerco:
*fto p er te nece al amo r de los n e c i o s , q u e a las tales danfus
r i q u e z a s , q u e a u n q u e dellas reciban-injurias , y menof-
p i e e i o s , y vean la t o r p e d a d , n o fe a pa r t a n , y fi f e l p a r í a n
c o n jlgisn e n o j o , !u:j go t ornan , que el necio a m o r ;no les
dexa p a r t i r , en q ue andan c o m o en ce rco , n o fe pudien-
«Lj dellos a l t x a r ; y d t í U maner a fe p u e d e n e n t e n d e r de-los
de la G entilidadZíb J J . // /
et rós n o m b r e s q ue o t r o s A u t o r e s les dan.
En lo q u e di ze q u e eftas t añí an d i u e r f o s i n ( H u m e n t o s , -
v , c a n t a u a n en v o z : d e n o t a q u e las tales fu e x e r c i c i o e s
V
C ú f i ca s , y cantares con q u e c o n m u e u e n a l u x u r l a s , p o r ­
que con la d u l z u r a del c a n t o , a t r a en los h o m b r e s a fu
« 3 °r. , , ,
El t e n e r del o m b l i g o ar ri ba g ef to de m u g e ves, y de allí
,abaxo d e pefcados-.e&lo p r i m e r o para fignificar Ja b el d ad
de fus geftos fer fi ng i da , qu e fin efto a p o c o s t r a e ra n, p o r q
la h e r m o f u r a n o fe vee ímo-en el r o f t r o . O d e n o t a , q u e e f -
t as tales m u g er e s ño t i ene n rodas las p a r t e s h u m a n a l e s ,
mas al gunas 'fon bef ti al es ,y no fujetas a ra zo-La p a r te mss
a l t a t ienen de m u g e r e s j p o r q u e en ellas parece al gún a¿Vo
de r a z ó , q u a t o a la habl a, y p a r e c c r , e m p e r o e n el a p e t i t o ,
n o fe g ou i er n a n con r azó n , mas afsi c o m o beftias fe dan
fin algún acata m i e n t o , a la t o r p e d a d d e f a t e n t a d a de la l u x u
tia.
P u f o mas fer efta pár te de p ef e ad o q u e d e o t r a cofa, p o r
q u a c o los p el ea dos fon de la cópl ií ió del a gu a , y el agua c o
ui ene a la l ux u ría, e n q u a n t o t i e n e fiuxo c o m o agua ; d i z e
del o m b l i g o aba x o, p o r q u e acerca del efta t o d o el a r d o r , y
l u x u r i a de las m u g e r e s , c o m a e n los v a r o n e s la f u e r z a d e
la l uxu ri a efte en l o s l o m o s . H a b i t a r a la r ib er a del mar, es
p o r q u e las p ar t e s m ar ít i mas fon mas dadas a la l u x u r i a , q
las q u e eftan d e n t r o de la t i e r r a , y po r efta caufa f i ng ie ro n
los Po et a s , a u e r nac id o V e n u s en el ma r. T e n e r las S u e n a s
alas,es p o r lignificar la i n f t a bi ü d ad , y po ca firme za di los
a man t e s , p o r que f u b i t o a m a n , y d e f a m a n , y cali j u n t a m i n -
t c r i ñ : n , y fe a pa zi gua n: ef to viene, p o r q u e ellas mas c o d i ­
cia t i ene n de fus d i n e r o s , q u e de fus p e r f o n a s ; y ellos vicn
d o eftos d a ñ o s , a m a n , y d e f a m a n , y paflan c o m o b o l a n d o
de v m s deíTv'os en o t r o s : o p o r q u e eftas no am an a l g un o
f o l o . m a s a m u c h o s , p o r t en er nías q u e d e f p o j a r , y paflón de
v.ao a o t r o c o m o aue q u e buel a.
[Tener los pies c o m o gallinas, mas q d e o t r a a u e , es p o r
¡ 4 fignifi-
i $6 Filojofíafecreta,
í i gi if tc ar la con. licion de lás tales mu ge re s : las q u al es áfs?
cómodas. gallinas ef ea r ua nd o d er r a m a n l o q u e han de co-
mer-.afsi Us a u g u r e s g al lan indifcrecamente-lo que tiene,,1,
y gana n con fu mal arte..
a-’intñ las Sirenas en p ra do s verdes ent re h ue ll o s de m u e r
t o s : p o r los p r a d os verdes fe e nt i e n d e n los d el ey t es de pa ­
l l o , e n c o m e r , y b e u e r , q i u . h a n las tales mug er e s de los vie
ní> de1 )> tn ¿ | u n i o s que e n g i n n r , p o r q u e en el p ra d o a y
d-js c o l a s , q u e f o n , y e i u a , y d d e y t e al i an do «ftá ver db. E f -
ta>'enere l Ji h i ; i í o s , d e n o t a que. a q u c l l o s q u e a ellas le a -
ll.'ga i . - i p r c m u n ten e n d o l o s d eb a xo de l i e n feruidumbre».
• Q j e las S ir enas ma ri e lf e n de p i f a r , - p o r q u e n o pudieron-
Atraer a li a Vlifes: e l t o es-, p o r q u e t o da la g ana nci a, v a l e -
g ia d i las cales,eltá en traer a. fi a los var one s para d e f p o —
j arl os . Y afsi los h o m b r e s q ue con p r u d e n c i a fe apa rt an de
lias,las m a t a n , p o r q u e n o p ueden de los. tales au er algo d a
l o q ue delTean.Y li t o d o s los h o m b re s hizi ef fen e f l o p e r e - ' |
ceri a del t o d o fu e f t a d o ; y e f t o f e r i a m o r i r ellas, en quant o-
ceflaua fu o f i c i o . D i x e r o n mas de Vl ifes que de o t r o , p o r q
q n i f o H o m e r o loarle de p r u d e n t e , y v i r t u o f o , , c o n d e z i r q
n o le p u d i e r o n a t r a e r c o m o a los o t r o s , porque- cerrólas*
orpjas a fus c a n t o s , o hal agos. .
D e z i r que las Sirenas f u e r o n c om p a ñ e r a s de Proferpiná:
v i r g e n Siciliana . E f t o les eómue-ne,en q u a n t o Proferpi na
íigniüca las miefies nacidas ds la t ierra , y ella abaftan^a es
c o m p a ñ e r a f u ya :o p o r q ni los varones-, ni las m u g er e s los
c i r n a l e s délos vfar p u e a e n m u c h o , fin a bu nd anc ia de co­
m e r , y b e u e r : p o r q u e el a b u n d a n c i a def to , m u e u e los del -
feos c a rnal es , y fin ella e n f r i a n f e , c o m o di ze T e r e n c i o : i / » f
Cerert>0 'B A ch iifri^t^citF en u 3\ Sin l a D e c f a V e n u s , y el
D i o s Baco,enfr"ufe la D e e f a V e n u s : p o r C e r e s f e e n t i c n -
de el c o m e r, y p or Baco el b e u e r , y po r V e ñus los a ¿ios car
n al e s . E n o t r a maner a fe e n t i en de fer c o m p a ñ e r a s de P r o-
f e r p i r fa , en t en di e n do q u e eran criadas en r e g a l o, y afcundá-
d a ^ ' p o r q u e rob a da P ro f e r p i n a le s f a h i u a e l t o ? bufeauan-
de la Cgentilidad.Ltb l /. *¿7
f<j,y ñ o pi ldiendo de o t r a manera ha ll ar lo , t o r n a r o n f e Sird
ñ a s , q u e es fer m u g e r e s p u b l i c a s , dadas a t o d os los varo*
n e s ! E l b u f c a r las Sirenas a P r o l e r p i n n , que es la a b u n d a n ­
c i a - e s que las r a me r as no labe j amas p o n e r f reno a fus d e f
h o n e f ti fs i ma s v o l u n t a d e s , a n t e s l a s q u i e r e n fatisfazera-}
b u n d a nt em e nt e. - .
El i n t e n t o de O u i d í o , de í n t r o d u z i r el m u d a m i e n t o de
l a s S i r e n a s , f u e d a r a e nr é d e r q u e al gunas mu gere s p o r d é l
feo de t ener a bu nd a n c i a de l a s c ó l a s , fe f o m e t e n a l a t o r p e
d a d d e la l’u 'x un a ,l o qual-es fer Sirenas . Y c o m o el d e m o ­
ni o es tan m i f e r o , h a z e q ue las t ales le liruan de g r aci a, aña
d i e n d o l e s h a m b r e s , y t r a b a j o s p o r gaga-', y p r e m i o de fu
m a l viuir.-
Articulo X L D e Erifechthon,y <¿j7kCetra,y
como Ceres le embio hambre'.
R E S r C H T O N , D i z e O u i d i o q u e er a vn h o x / í . S . w í '
i¡ bre q u e m en of p r e c i a u a al os D i o f e s , y q u e en me tA,
® n o f p r e c i o d e la D'eefa C e r e s , m a n d o c o r t a r vna
■J e n z i n a , o a l c o r n o q u e , d on d e las Ni nf as ,- y o t r o s
nr edi o D i o fe s ,f e a y u n t a u a n a h a z e r íus f i e f t a s, p or f e r a r -
b o l c o n f ag ra d o a-tan gran D e e f a : y a u n q u e vna N i nf a q u e
d e n t r o eftaua-,le auifaua q u e le védria d a ñ o , p o r la m al d ad
q u e hazia en c o r t a r e l á rbol a C e r e s de di ca do-, el ma la ué n
^ t u r a d o p o r elTo no d e x ó fu o b f t i n a c i o n , y a c ab ol o de c o r ­
t a r . C e r e s e n oj a da le e m b i ó t a nt a h a m b r e , q u e a ui en d o c ó
f u m i d o lo q u e t e n i a , v e n d i ó a fu h i j a M e t r a a vn mercader,',
p o r a m o r de t ener mas di neros para c o m e r . M e t r a n o q u e -
) r i e n d o y r e n vn n a u i o , c o n el q u e la auia c o m p r a d o , hu-yd
p o r la r ib er a del m a r , y p o r m e j o r e f c a p a r f e , r o g ó a N e p t u ­
no la conui rt ief fe en figura de v a r ó n , d á n d o l e r e d e s , y o t r o s
a d e r e z o s con q u e pefcaffs: y c o m o b u f c a n d o l a el c o m p r a ­
dor no h c o n o á e f f e , d e x o f i l a . V i e a d ó M e t r a que fu feñoC
. x 1 yd°*
 Tilofofia fe creta,
y d o , t o r n o f e en figura de m u g e r c o m o era p r i m e r o . Q » ¡ m .2
d o E r ü i c t o n e n c en di ó q u e fu hija f e t o r n a u a e n t ant as fi-
g u r a s , v e n d i ó l a muc ha s vezes a diu&rfos f e ñ o t e s , a q u i e n
ella bur-laua q u a n d o quer ía ,vj ia vez t o r n a n d o f e en b u e y ,
Otra en a u e , o t r a en.cíe r.uo,con qu e fe f uí l en t a i i a . M a s d ef ­
p u e s q u e e n t e n d i e r o n el e ng a ñ o , n i n g u n o l a q u . e i i a . c o m -
p r a r t e l padre p o r efta califa no t en i e n d o q ue c o m e r . e l m i f
r ao com ía de fus c a r n e s , y afsi ac a bó arnaiga.mcnie,.quc es
l o q u e fe e l p cr a t ras dul cc vida»
Declaración.
O R T A La e nz ina c o n f a gr a d aa C e r e s , D i o f a
C de la abund anci a. el q u e c o r t a e l c a m i n o a f u i a *
t e n c i ó n , c o n el cuchil lo de fu v e n e n o , a p r o p i a n ­
d o n uar amence a í i m e f m o í o d o í los b i en es de
£ e r e s , q u e f o n par a b enefi ci o vniuerfai.
V i e n e e n t a nt a -rabia p,or v e n g a n ^ d e la D i o f a , q q u a n *
•to mas c o m e , m a s gana t i e n e de comer -,como el a u a r i e n t »
q u e quan t o ma» t i e o c , m a s deífca-:y llega efta codicia hafta
v e n d e r fus hijas, c o m o v end ió E n í i c t o n a fu hija Met ra*
¡Boluetfe M e t r a e n p e f c a d o r , y e n b u e y , y en los otro-s a ni ­
males :es f uj et arfe a m u c h o s , que vnos le dauan ,en pr eci o
p.efcados,ot ros b u ey e s, ca d a vno fegun fu oficio , y lo q u e
t e n i a , q u e e n t o n c e s aun n o a u i a m o n e d a . D e n o t a f e con efta
f á b u l a , l aa u ar . ic ia qu e haz e a l o s h o m b r e s d ef pr ec ia do re s
de D i o s , p o r q no c o n o c e n a o t r o fino el d el oro: y el fin q
h a n los g l o t o n e s a q u i e n n o baftan ni ng u na s r i q u e z a s por
g ra n d e s q f e a n . l o s quaies f i n g e n d e f p u e s j c o m c r f e a li m i f
m o s c o m o E r i f ic to n , de qu ie n. c on r a z ó n fe p u e d e dezir,
a u e r fe c o m i d o a fi i n i f m o , p, u e s co m i ad e l o que los d es h o -
ne f to s man ce bos le daya,D, p o r q u e lps dexafTe g o z a r de fu?,
hi j a M e t r a . S e g ú n f eo ti do h i f t o r i c o sE r i í i c t o n fup vn vai ó
d e 7 efalia,el qual c o n f u m i e n d o fus b i e n e s en g lo t on er ía s, ’
v i n o a t e n e r t a nt a necefsi dad^quc fe fuí lejiiay^ cojicima!,
^ u i r de v n a h i j a f uya . ‘ ~ " ^
ctela G erjiiidaáL w J / . /j 9
-Capitulo X V JD eVulcanoí
D E Q í i á t r o V u l c á n o s ha z e m e n c í o n T u l ’o . E l
• p r i m e r o fue hi jo de Cel io,ef te h u u o por)1A mtura
u g ejr
a M i n er ua , hi j a del f e g u n d o I u p i t e r , e n q u i é en Dcornm¡
_ wi
gédró-a A p o l o , y efte fue el:p r i m e r o , fe gu n T e o
d o n c i o , q u e fe dixcíTe Vuleano>que es n o m b r e p er t e n e c i é-
te a f u e g o , p 0 r q u a n t o fue de corjc;on,c i n g e n i o a r d i e n t i f -
l i m o , y de t ant a f a m a . q a e m er e c i ó 1er t e n i d o por D i o s .
E l í e g u n d o fue h i j o ds N i l o j a q ui en los Egy-pcios a d ó
rauan , y t ení an por gu ar da de fu P r o u í n c i a, y l l am au an le
O p a s , o Apisí-y aunqeft-e no fe halla e-ferito defus h az a ñ a s ,
ni de fus padres,ni b n a g e , e s de creer q f u c v a r ó n excel en *
t e , p u e s los de fu t i ép o lo t u u i e r o n por D ’OSiporq no lla­
m a r é D i o f e s , f a l u o a los q p o r alguna m an er a de ex cel éci á
f o b r e los o r r o s h ó b r e s ^ p e u f a r ó t e n e r nat ura leza de d i ui ní
d a d . D i x o f e V ul c a n o , p a r q d e u i o t e n er alguna e mi n e n c i a
de algo q fe for ja en el f u e g o . U a m o f e h i j o de N i l o , p o r q
era E g y p c i a n o , o p o r q u e cerca d e f t e r i o t u u o fu fe ñ o r i o : o
fegun E u f e b i o era v fa n ^ a ' d e la G e n t i l i d a d , q ue t o d o s Un el í i
los q u e q u e r í a n d e i fi c ar los llamaron-hijos; de ríos , o de los tú
D i o f e s , callando fus p a d r e 5 n a t u r a l e s , p o r q u e fe di xé- fe s .
ran c u y o s h i j os , eran declararauan fer hijos de h o m b r e s
m o r t a l e s , y c o m u n e s : v p o r q u e p o r ventura- efte feria de
g en te maPnacida, p o r efte d i x e r o n fer h i j o d e N i l o rio»
q u e r i é n d o l o d ei fi c ar :p or qu e a los ríos* los P o e t a s , v G e n
tiles les dauan d i u i n i d a d , y p e r ( o na li d ad , y t eni á fer vna o
ía el r i o , y otra el Di os del r i o, y efte D i o s fingian viuir j -
11a d e n t r o de las a gu a s, ya ll i le dan vi rt ud de e n g c n d r a r l u -
j o s , v h a b l a r , y los de mas a d o s del h o m b r e . E f l o vfó Vii «
g i li o, d i zi e n d o que ef ta nd o Enea s ,en la ri ber a del r i o T •
b e r . El Di os del rio que llaman T i b e r i n o , facó d e n o c h r
la cabega de ent re las ag ua s ,y le r e ue l ó las cofas que auia
de-haz-er, y lo que le aula de a c o n t e c e r . Y O u i d i o dize fer

ifo filofofi* fccreU,
P a n e s Ni nf a hija de P e n c o río de J e f s l i a v y Y p hija de I n j
co rio de A r c a d i a . E l t e r c e r o Vulcano,fi:g h i; p de l u p i t e r ,
y I u n o . E l q u a r t o fue h i j o de Menali jó,l \cy de las iíias cer
.canas a Sici li a, que l la ma ro n p o r el v , u k n r i u s , p t t o c o s í f -
t o s el mas n o m b r a d o , y a q u i e n a t r i b u y e n t o d o s l os h e­
c h o s de l o s. pt r o s ^ c o m o ti l o l o v n o h u u i e r a lido, e s e l rer-
c e r o hi jo.de J ú p i t e r , y I u n o , a u n q a lgu no s le haz é. hi j o de
fola I u n o , d e q ui en dizc>que p o r q u e f a uo rec io a iu madre,
q u e r i é n d o l a f ol i ar de yna prifion en quc_cftaua> l u pi te r
lin v n hy c cjj£ ciclo a t a x o . P l o m e r o dize,q,ue,no f u e V u l c a n o d tí
,9»no ¿ e j í p e ñ a d o de I u p i i e r , í i n o Tola fu madre I u n o , que le t c h o e n
f° ' el m a r , e n d on d e le c r i ó T e t i s , y E u r i n o hija de Oc eano.
EnlAsyHt T enj q nci 0 j y Spruio d i ze n > q l e criar.cn las x i mi as . O t r o s
jilo te s , j as jsjjn j’a s mar in a s, y de la.cayda q u e d ó c oxo . Mas E,u
f-g ie g .^ .
S a tu r n a -
’ ,
L¡ . 7 .d e
AS
bi o dize q Vu lc a no na c ió c o x o , y p o r efla fealdad los pa
fio j e q U¡fi eron t ener conl i go , mas e c h a r ó l o t n la illa
t e r r i n o s , d e lo q u a l h a z e m en c i ó n V i r g i l i o , e n l o s vltin.os
j o s v c r j-os C|Ue c o m \tn ^ r \- .f» tife fíin K fu e r ,C e . C a í ó V u l
c ano M a c r o b i o c on M . a y ’a , o Mi j a, hi j a de A d a n t e i y
gti(d*Acs j-e „ un p t r p s Con Mageta-.y fe gu n o t r o s con V e n u s , y Agí»
ja vna de las Graci as. Pue V ul ca n o artifice de M i n e r v a , y
h e r r e r o t v c o m o tal fegú P i o n y f i p ¡HaHcarnafeo,hazia Jos
r a y o s p a r a I u p i t e r , y a r m a s p a r a l o s d e ma s D i o f e s ; danle
p o r f r ag ua las i fias U p a r e i s , o V u k a n e a s ; y po r oficiales
. jos C y c l o p e s , e fp ec i a l m e n t e a tres n o m b r a d o s Brontcs,
J lf ti rop es ,y P i r a c m o n . T r a t a de V u l c a n o fan Agivftin.pin-
p lie. iZ , t au a n a V u l c a n o , f e g u n A l b er i c o , de figura de vn her rero
c .io .d e c t Heno de t i z n e , y a h u m a d o , y m u y f e o , y c o x e d e vnapi'er-
*', f ' n a , c o n vn m ar t i l l o en la m a n o , y la p i n tu ra m o f t r a p e o co*
. . m o q u e los D i o f e s con í m p e t u le echauan del cicl e,Venus
tm a g in t- m u g er a m ó al D i o s M a r t e , y auia con el a yu n t a m i e n t o ;
t HS’ l o qual el D i o s A p o l o , c o n o c ie n do c o m o a el cofa n o f e l c
e f e o n d a , lo d e f c u b r i o a V u lc a no : c l qual q uer ida lo Tupo*
h i z o vnas cadenas tan fút il es, que aun ver n o fe podían , y
t an f u e n e s R ú c a l o » v ar on es p r e n d e r p e d í a n Ü 3 5 quales
de U Centtildad.Lib / 7. • tfi
mieíHs c o ñ ^ f a n d e ingenio» y f o t i l e z j , en el luga'r d ó de los
adúlteros j u n t a r f e folian , q u e c on p e q u e ñ o p el o o motil"}
mi ent o fe c e r r a u a n , f u e r o n l u e g o en ellas t r a b a d o s . S n t i é -
dolo Vul cano ab ri ó las p u e r t a s , y h a l l ó a V e n u s , y a Ma r s
d ; f n u d a s ; y afsi t o r p e m e n t e e ( l a n d o , l l a m ó a l o s D i o l c s , y
Duelas que los vielíen:las D e c í a s p o r v e r g ü e n z a fuei o
alia.Los Di ofe s f u e r o n , y t o d o s r e y a n dellos: folo N e p t u -
no fe c o n d o l i o de lo* a f s i p r e f o s , y ro ga ua q u e los t o k a f - X/í.4. m t
f e ,y t a nt o s f u e r o n fus r u e g o s , q u e m o u i e r o n a V u l c a n o a
f o l i a r l o s . T o c a efta f abula O u i d i o » -
Declaracton:-
S V u l c a n o hi j o de T n p l e r , y d e I u n o : p o r q u e p o ?
E l u p i t e r fe e n t i e n d e el f u e g o , o r e g i ó n celeítial»
v P j r I u n o el a y r e , y Como efte calor c e l e f t i j 1 le
J u an t e v ap or es de la r ier ra. y agua, los q ual es íLi­
b i d o s en ¿Ico en el a yr e fe e n g e n d r a n c o m e t a s , y rayos > y
o t r a s i nfl amaciones cpvemasypor lo qual fe e n t i e n d e V u l - X;-£ ^ f J
c a n o ; p o r efta caufa d i x e r o n fer hi jo de l u p i t e r , y de Iuno:
afsi lo e n t i e n d e fan l l i d r o , d o n d e d i z e q u e V u l c a n o íe d i - ^ 1.
z e d s v o l a n s c a n d o r , o b o t a n d o c a d e r e , q q ui er e d e z i r blan 1
c a t a que b u e l a , o cofa que b o ' a n d o c a e: p or lo qual fon en -
t e n d i d a s las i n fl amac io ne s que h e m o s d i c h o p ar e ce r én el
a y r e , p o r q u e todas fon l uci ent es , y buel au por t i a yr e , y '
c a e n . E l f u e g o o t r ol i e n g e n d r a d o en la t i e r r a , q u e es el ar­
tificial facado de p i e d r a s , o d e a gu a , o v i d r i o , y o t r a s c o l a s ,
es fignificado p o r V u l c a n o , p o r q u a n t o es cofa que l uze, y
b ue l a p o r el a v r e , f u b i e n d o de la t i e r r a hazia el t i e l o : y poe
efta caufa d i x e r o n V u l c a n o auer nac ido d e fola I u n o , p o r
q u a n t o efte fu eg o e n t e n d i d o p or V u l c a n o , e s e n g e n dr a do
de col as per te ne ci e nt es a la t ierra,afsi c o m o p i ed rá s ;h i e r -
r o , leña, agua, v id ri o , y c n f t a l . Y por q u e po r I u n o le e n t i e n
d é l a t i erra ,f ol a I u n o engendra a V u l c a n o, p ue s el fu eg o fe
engendra en ella;o p o r g u e a de lga zado lo gr ue ff o del a y r e
ÍS con*

f e c o n u í e r t . e * n f u e g e ( c n t é d i d o p o r V u l c á n o ) p o r e'ÍH cwñ
f a n a c e d e Cola I u n o . M a s a Ja v e r d a d , n o p u e d e d e f oja I u -
«no nacer V u l c a n o ^ o r q u e ün. cal or natura], e n t e n d i d o por
I u p i t e r , n a d a fe e n g e n d r a ; y afsi es m ej o r e n t e n d e r q u e V u i
'cano nació de l u p i t e r , y de I u n o ; q u i e r e d e z i r del a v i e al­
t e r a d o , d e la v i r t u d .del calor , y mo.uim.unco.de los Ci el os
í uperiore^..
Q u e l u p i t e r le echa He del c i e l o , p o r q u e quiTofauorecex
¡l fu m a d r e , d i z e l o p o r o r n a t o d e l a f a b u l a , p o r q u e a l g u n a
•culpa aya de a u e r en Vu lca no ,p ar a qnc l u p i t e r fe ayra.íle,y
le de (le fraile de íi. A ú q u e e n d e z i r q ue Vi ii cano q u i l o f a i
t ar de p r i l i o n e s a f u ma dr e I u n o , e s qu« finge efiar colgada
del ci el o, at ad a co n cadena; y p o r q u e el r a y o © n t é d i d ó p o r
V u l c a n o , al eng en dr at fe h a z e gran m o u i m i e n t o en el ay~
re-.porefi o fe dize q ue la q u e n a f ol iar c on fu violencia : y
p o r q u e el ra y o de.fpues de e n g e n d r a d o l u eg o cae hazia aba
x o , p a r eíio d i ze n q u e le e c h ó l u p i t e r de. í i: y p o r g u e l o s r a
y o s caen del a y r e , y p o r el fe e n t i e n d e I u n o , p o r e ll o di ze
«que la e c h ó I un o.
Q u e tueíTc V uleano e c h a d o d e fu p a d r e , o f e g u n a l g u n o s
d e fu m a d r e , p o r fu f e a l d a d , es p o r q u e el f u e g o e n g e n d r a ­
d o e n las n u u e s , p o r q u i e n es e n t e n d i d o V u l c a n o , c o m o par
t i c i p a de m a t e r i a c r a f l a , c o m p a r a d o c o n el e l e m e n t a r , q u e
e s p u r i f s i m o , p a r e c e c r a l o , y f e o , y a p s n a s d i g n o de q u e fe
D om .bre f u e g o ; y p o r efla caufa fue echado al lugar de las
cof as i mpuras, c o m o a legi tima poff efs ion,por la f u e r z a de
l o s c u e r p o s f u p e r i o r e s , o p o r la nat ura leza f ij peri or del
¿ y r e . Q u e d e l a c a y d a q u e d a f f c c o x o , c i t o e s , p o r moftrar
c a u f a de c o m o V u l c i n o fue c o x o , a u n q u e lo fue defde fu
n a c i m i e n t o , en q u a n t o í ignificael f u e g o que fe caufa en
el a y r c ; y el m i f m o ma te r ia l q u a l q u i e r a dellos d i ze n que,
es c o xo , p o r q u e fus m o u i m i e n t o s no le h a z e n derecho,
c o m o par ece en el fu ego d o l o s r a y o s , q u e no decienda
d e r e c h o , fino d an d o b u el t as c u l e b r e a n d o : y el fue go en­
g o r a d o e n l á t i e r r ¿ ¿ u m b í e g n o ti ene r o p u i m i e m o derer
d ’e. I k C t r A u i Á ' ñ c L J u b . l h
ch‘0 >D0 r qu s n t b i e n d o h áz ia ar r ib a fus llamas \ uiehcen a-
vna p a r te , y a o t r a a los l ad os , y a las vezes f u b i e n d o p a t e —
ce que fe e n c o g e , y t o r n a ab a xo , y ese c o mn c o x o , q ue
andando parece q u e cae h áz ia el Jado del pie de q u e es
coxo.
Q u e l u p i t e r no lo quiflcfíe t e n e r a fu me f a , ni Puno fu
madre en Ju l e c h o , c o m o Vi rgi li o di ze, es p o r q u e el.calor. A
c e le ft i al j of uego ele n e n t a r ( e n t e n d j d o por l u p i t e r j fe efla.
íiempre en fu l u ga r, y el f u e g o e le m e n t a r , ni el que fe e n ­
gendra en uis nuues> e f h n m u y a p a r t a d o s d d e k m e n t a r , y -
afsi no eílan j u nt o5 .. 0t r of i, lui 9o no l<rquifo t e n e r en fu l e­
cho, p o r q u e e n g e n d r a d o el r a y o , c infl amación en el ayr c,.
en ten di do por íuno,liieg.o cae,y. es e c ha do aba xo a la t i e r —
r.i;y p o r e f t o d e l l a m a . V i r g i l i o níno-chi q u i t o , p o r q u e n o e f
ta i l g u n i t i e m p o en ei a y r c , c o m o dicho es..
A t r i b ü y r a Vul ca no la ifia L e m n o s , o q u e i e d e f l e r r a f -
fen a l ü , d e n o t a muclias.cofa s,vna es por d e c l a r a r l a e í i e r i -
lid.jd de a.quel l ug aj -, q u e n i n g u n a . p h n t a p r o d u z e p o r fu
m u c h o c a l or , y en el f u e g o n i n g u n a coía fe cria, ni f u f l e n-
ta,como.en.lo-s d emas elementos,-i~e haze^o p o r q u e t o d a c o
fa ue fu ego p er te n ez c a a V u l c a n o se c h ar on l o a.qui, p o r q u e
cn aque ll a lila filen bocas de f u e g o , q u e d i z e n/ Vu l ca ne s,
c o mo en e l , m o n t e Et na, de Sicilia., p o i q u e e n e f l a ifla p r i ­
m er o q u e en otra .par te. fe entendio.e.1, ante:-, y f c & d o s del
f u e go , y fe l ab ra ron los m e t a l e s , y fiizieron armas,ccfmo di
ze H dánico.-o p o r q u e en efia i fL a d o r a r o n mas a Vu lc a no . Sn l'tstíZ -
que en otras p a r t e s , f e g u n S oli no, e i v do n de t en ia vn tejiir- metArits,.
pío m u y ce le br ad o en el m o n t e E t n a , e n q u e a m a vnos;per P*l¡(ier.c±
ros a la r edonda,l os .qual es q ua n d o veían venir g e n t e v i r - I ¿. ’
tUofa,ycafia, la fatian a rece.bir,allegandofe a.ella,y a c o m ­
pañándola ha fia el t é pl o , c o m o a m i g o s , y familiares de los
Di of e s. Ma s fi eran h o m b r e s v ici ofos , y m i l os, f'alraiiancó
e l l o s / / los dcf peda^auá, o mat aua n, y a los que no eran t í
malos les ladrauan. Lflos per ros t i e n en Jos D o í t o r e s q ue
Síajvdcmpnios.en f o r m a de p e r r o s , o fi eran p e r r o s na t ú ­
fales*,
 f 44 Tilofofiá fecreU,
; r a l e s , e r á n t r á y d o s alli p o r e l lo s ,e n los qual es fe reueílian
y h az í a n los d i c h o s efe ñ o s , p o r h a z e r e n t e ti de r a la s ge ri­
t e s , q ue los D i o f e s a m a u a n las v i r t u d e s , y q u e a q ue l tem
p í o era fagrado, y no p e r m i t í a n que cofa mala e n t r a ñ e den
,y r p , y a n l il a I d o l a t r í a creciefle mas cada dia. ^
Q u e las X i m i a s criaffcn a V u l c a n o . E s d c z l r 5q.ue afsic®
m o las X i m i a s i m i t i n a lo q u e los h o m b r e s hazen,anfi coa
el f u e g o , e n t e n d i d o p or V ule a no, fe h a z e n con i n g e n i o , y
a r t e , c o l a s q u e i m it an * las q o br a n at u r a l e z a . P o r l o qual
fan A u g u f t i n le llama artífice de.la D i o f a . M i n e r u a : p o r q u e
_ -r . . fin f u e g o , e n t e n d i d o p o r V u l c a n o , n i n g u n a a r t e entendida
A 1 P o r M i n e r u a f e puede e xe r c i t ar . O p o r q u e en aquell a tila
* Cl auia m u c h o s X i m i o s , c o m o eluiuieiTen d ef ie r ta s de g ente»
y c o m o no hu ui eí fe o t r a cofa l i n o . X i m i o s , p u d o f e dez ir q
X i m i o s lo huuieíT^neriadtj.
' . C r ia r l e T e t i s y las Ni n fa s M a r i n a s , f e g ú o t r o s . E s dezir
c o n el h u m o r del agua e n t e n d i d o p o r 1 e t i s , y l s m í a s , y
c o n el c a lo r naturaljO cclcítisl le cria \ 14lci.no (como.aii*
tes dijim os.)
L a diuerfidad d e . m u g e r e s . q u e c U n a ' V u l c a n o , n o f u e por
q fe cafaiTe mu ch as v e z e s , m as c o m o h u u o m u c h o s Vulci
jvos,fegun al p r í n c i p i o . d i x í m o s , y t o d o s c o m o h o m b r e s tu
juieron mugeres ,anf i p u d i e r o n fer t odas mu ge re s de Vul-
c a n ó . M a s los Poet as t ienen que V q lc a no h i j o de Iupi ter y
de I u n o , c a f ó con V e n u s , y p o r q u e p o r V u l c a n o fe entien.
de el c a l o r , y p o r V e n u s eí e s r n a l a y u n t a m i e n t o , 1er cafada
V e n u s con V u lc a no , d e n o t » , q u e afsi c o m o el matrimonio
es vn a t a m i e n t o p e r p e t u o q u e n o fe puede d i l o l u e i . A (si
el carnal a y u n t a m i e n t o no íe p u e d e a p a r t a r . d e ! c a l o r , co­
m o fin el fea impofsible acab*r fe r e fol uc ió lc-minal,como
l i l 8" c ti ^ iz-e ^an II^ ro> O t r o fi,dezir q u e t u u o V ul c a n o po r rou-
V * de Ser a A g l a y a , v n a de las t res G r a c i a s , y a V e n u s . Y porque
j.“ ’ del calor y h u m o r fe haze la general g e n e r a c i ó n de las co-
' n * fas humanas-.y no es ot ra cofa A gl ay a , lino el refplandot
¿ e U f ^ t i l i d a d > y copi a de las cofas qu e c on el ca lo r natu-
de la ( j ent tildad Ltb //. /.¿ r
tal medi ant e h u m e d a d fe c o n f i g u e n , l o q u a l íignifica el m i f
mo n o m b r e , y p o r q u e ni n gu n a cofa h u m a n a fe p u e d e cr iar
lin c a lo r , c o m o h e m o s d j c h o - Y p o r e f t 3 c a u f3 las b o d a s
an t ig u a m e n t e fe e nc en dí an h a c h a s e n (as q ual es penfauan,
prelidir V u l c a n o , O t r o í i , e n . h o n r a del mi i mo V u l c a n o h a ­
zian vn j uego qu e los G r i e g o s d ez ia n L a m p a d o f o r i a ; y erá
que cor rí an co n h achas encédi das de v n p u e í t o a p t r p , y el
que c o r r )é do fe )e m o r í a }a h ac ha, ant es de llegar 3I p u t f t o
mandauan q u e no corrjgfie r m s . H a z e m e nc ió n defte j u e g o
L u c r e c i o , d o n d e c o m i e n $ a : £ r quaji (inferes, con q u e daua n
%e n t e n d e r q ue ceíf ando el calor,l a vida.de t odas las cofas
f e a c a b a , y cefTa.Y t o m a r en cite j u e g o , v n o s las hachas en
cedidas de o t r o s , y o tr os de o t r o s , fue ficci.ó,para d e n o t a r
la mudan<¿a,y fuccefsion de t odas í a s c o f a s , y e l e m é t o s . H a
ziafe efta tieíta,mas a V ul c a n o q u e a o t r o s D i o f e s, p o r q u e
a lgunos c o m o L uc r e c i o , c r e e n auer íido i n u e n t o r d e l f u e - £/’£.
g o a r t i i i c i a l j a u n q u e o t r o s le a t r i b u y e n a P r o m e t e o . P u e ­
de fer q u e P r o m e t e o le hallaffe , y q u e V u l c a n o m o í tr a f l e
v f a r d e l en t od as las a r t e s qu e del fe p uede n a p r o u c c h a r .
D e l c o m o í n u e n t o e l f u e g o , d i ze n q u e c o m o vn r a y o h u -
uieíTc e n c e n d i d o vn á r bo l, a l qual lkgand<>fe V u l c a n o , f i n -
t i e n d o el bene fi ci o, y a b ri go d c l f u e g o , y v i end o q u e ce f-
fando la m at er i a , c c í i a u a e l f u e g o , a ñ a d i ó l e ñ a , y vino a e n ­
t en der la n a t u r a l e z a d e l f u e g o a r t i f i c i a l , c o n i e r u a r í e c o n
leña: lo q u al c o n u o c a n d o a o t r o s h o m b r e s , les m o í t r o la
■validad y n a t u r a l e z a de),
F u e V u i c a n o grande a rt il l a de l a p y r o m a n c i a , a r t e de ade
uinar p o r el f u e g o , c o m o Mer eo fue i n u e n t o r d t l a h j d r o -
j na n c i a , q u e e s a d t u i n a n ^ a hecha p o r agua,
Q ^ e v u l c a n o fuelle i n u e n t o r de las h e r r e r í a s , es p o r q
lin f u e g o n i n g ú n m e t a l í e p u e d e l abrar,ni c f i e n d u . Q u & Li
zie-ífe rayos p a r a I u p i t e r , y armas pava los Di ef e s , es que
las exalacione 5 cali entes que de la t i e r ra y agua fe l c u a m á ,
fuben e n lo a l t o , en dond e cercadas en el a ) re de la r e g i ó
f r u le a pr i e t a n , y . q . t t c r i e p d o h u y r . de fu c o n t r a r í o cl fr ío ,
7 K rompen
 Filofofiafecreta].
r o m p e n p o r f u e r z a la n u u e , p or lá p a r te jmas del gada qüéj
e n ella hallan, y en efte r o m p i m i e n t o fe c a ul a el relampa-
g o , y t r u e n o , y r a y o j y c o m o ef to fe e n g e d r e de l os d i c h o s .
v a p o r e s q u e de la t ie rr a , y agua fe l e u a n t a n , f e d i o Ju ga r a
la t a b ul a, d e d e z i r que V u l c a n o ha z e r a y os para I u p i t e r . Y
p o r q u e defpues de e n gé d ra do s b u e l u e n a caer házia la t i e r .
r a , d i z e n que los t ira I u p i t e r , y que Ton a r m a s c o n q u e p e ­
l ea, el qual tenian eftar en el ci el o, o en lo alto de d on d e los
r a y o s c a e n : y p o r fer los r a y o s d e m a t e r i a de f u e g o , p o r e f
t o los haze V u l c a n o , y n o folo el lo,mas t odas las d e ma s co
fas q ue para o b r a r f e h a n meneftec f u e g o , d i z e n l o s P o e t a s
aue rías h e c h o V u l c a n o .
O t r o í i : d e z i r q ue V u l ca n o h az la ár más párá los D i o -
. f e s ; es que e l c a l o r e s artífice de t odas las ob ra s de n at ura
leza..
T e n e r V ul c á n o para h a z e r e f t o s r a y o s ¡ p o r c r i a d os y-
iayudadores a los C i c l o p e s , e f p e c i a l m e n t e a t r e s n o m b r a ­
do s B r o n t e s , E f t e r o p e s , y Pir acmon: es p o r q u e la fr agua de
V u l c a n o es en las iílas V u l c a n e a s : y t o d o el fuelo defde a-
q uei l as iílas hafta M o n g i u e l , m o n t e de Sicilia, es l leno de
cueuas de l u e g o : y p o r q u e en M o n g i u e l , y cerca del m or a­
r o n a n t i g u a m e n t e l o s C i c l o p e s , p o r efto con ue ni a aeftos
fer oficiales de V u l c a n o ; o p o r q u e C i cl ope en G ^ g o fig-
nifica oj o r e d o n d o , y o jo l lamamos al e n t e n d i m i e n t o , fe-
Lih'&'-cty g u n dize A r i f t o t e l e s , r e d o n d o fe llama p o r la manera del
Cfr, ci rcul o,en el qual no ay pri nci pi o, ni fin,y-fernejantes fon
las ar tes que a l o m e n o s no t i ene n fin, o e n ’o-tra manera fe
-llumari Ci cl opes , p o r maeftr-os de artificios Aporque a los
artificios los G r i e g o s llaman C i c l a d a s , y t odas eftas co-
ifas c o n u i e n e n a d(Ul igni fi caci ón deftos C ic lo pe s oficia­
les de V u l c a n o . N o m b r a n tres p or las lignificaciones,por.
q u e Br.ontes íignifica t r u e n o , Eft er opes -c la ri dad , Pirac-
m o n f ue g o , q u e fon cofas q ue fe caufan en la generación
de l o s r a y o s , q u e e s t r u e n o , y r e l a m p a g o , y ra y o , que es
■f y e g o . L a p i n t u r a de Vu lc a no , deno ta, t o d o . l o q ue delfc.
de la Gentilidad ,L i í J I.
d i z e . Q u e ' V e n n s adul ter affe con M a r t e , d e n o t a vna c o n ­
j unci ón de dos Planet as aísi l lamados, y a efta c o n j u n c i ó n
fe dize a d u l t e r i n a , p o r q u e della viene d a ñ o s , f e g u n A f t i o -
l ogos. .
D e f c u b r í r efte a d u l t e r i o A p o l o , q u e es el Sol,es q ue e l -
t e P l a n e t a m i t i g a el d a ñ o q ue en la c on j u n c i ó n caufan V e ­
n u s , y M a r t e r o p o r q u e M a r t e t iene cafa en el íigno de
A r i e s , y de E í c o r p í o . Y v i ni en d o el Sol fegun fu rnoui-
mi enco p r o p i o , a e ftar en Aries caía de JVlars, c o m i e n c a el
V e r a n o , y m u e u e el ca lo r vene te o , y p o r q u e efto p e r t e n e ­
ce a V e n u s , y p r o u i e n e de ca lo r ,e l q ual es e n M a r s d e m a -
f i a d a m e n t e : y afsi de a m b o s , M a r s , y V e n u s , r e d u n d a el a -
$ o del carnal a y u n t a m i e n t o , y p o r par ecer l euant arfe efte
d ef le o v e n e r e o , q u a n d o el Sol e n t r a en la primera, cafa de
M a r s , q q c es A r i e s , d i z e n que A p o l o d e f e u b r e el adu! t e r i p
¡de V e n u s , y M a r s . O f e r e f t e a y u n t a m i e n t o a d u l t e r i o de
M a r s , y V e n u s , d e í c u b i e r t o p o r el S o l ; es e n t e n d i d o p o r
A p o l o aJguti v a ró n fabio q u e p r o f u n d a m e n t e vee las c o -
fas.
E f t e v i e n d o el d e f o r d e n á d o deíTeo l l b i d í n o f o de l os ví-
!c io fo s, re pr eh end el o, y dec lá ral o a V u l c a n o , q u e e s el mari
d o d e V e n u s , q u e r i e n d o t o r n a r el a y u n t a m i e n t o i l í c it o ,a l
q u e es l í c i t o . E m p e r o el ci ego a m a d o r q u e r i é d o p r o f e g u i r
fus fenfuales d ef fe os , no o b ed e c i e n d o el b u e n c o n f e j o , t a o
t o en fu deíTeo crece,hafta q ue en las cadenas de fu d e f o r -
dena da codicia es preffo, no p u d i e n d o ya de fus t or pe s d e f
feos a p a r t a r f e . E n t o n c e s M a r s , y V e n u s , afsi t o r p e m e n t e
h a l l a d o s de t o d o s l os D i o f e s fon vi ft os : los qual es d el l os
g ra n rifa t o m a n , p o r q vi éndolos en fu o bf ti nada vi da, y fu
z i o v i u i r ,n o q u e r i e n d o t o ma r la v ir tu of a c o r r e c c i ó de t o ­
d o s l os h ó b r e s f a b i os , y v i r t u o f o s , q p o r l o s D i o f e s f onf ig
n i f i c a d o s j c o m i é c á a fer t e n i d os por t o r p e s , y v i l e s , y t i e n é
q e f c a r n e c e r d e J l o s . N o q ue r e r l o s fol iar Vu lc a no délas ca­
denas, hafta q N e p t u n o m u c h o f e lo rogo,Iignifica que los
t o r p e s , y necios aínadoresj en. cadenas d e fus viles d e í í c o s
r.‘ ~ K z p r e fo.s'i
 j^ S Tilofofíafecreta,
pr e f os ^n úca cef Tand e f e r a u i d o s p or vi ci o fo s , ni de fus m i
l o s h e c ho s fer pub li cad os , h a f t j q ue el tal avdor en ellos fe
a m a t a , o b e d e c i é d o a la v i r t u d , l o qual c o n u e n i e n t e m é t e fe
fignifica p o r N e p r u m . el qual es Di os del mar; y las aguas
co.i fu fr ia lda d resfrían el calor l i b i d í n o f o , y el lo e s f o l t a r
le de las pri(i,)!ies,que fon p o r ellas e n t e n d i d o s los deíleos
l i b i d í n o f o s , e a q u e los aman te s eftan e n r e d a d o s .
Sentido hifiorico,
S T E V u l c a n o f ue vn h o m b r e v er d a d e r a me n t e
E afsi l !ama do, hi j o de I u p i t e r , y de I u n o , q u e nació
de r o l l r o m u y f e o ; y c o m o fegun v f a n g a d e feño
res le dieffen a c r i a r , y fus p ad r es h a b i t a f í e n en el
m o n t e O l i m p o , o cerca d e l , y ef te m o n t e le ll aman losGrie
g o s ciel o, fe dio o ri gen a la fábula d e d e z i r q u e lo echaron
d el c i e l o , n o q u e r i é n d o l o t e n e r p o r f u f e a l d a d configo.
E n l o q u e di ze q u e le e m b i ó a L e p n o : d i z ef e porque
tieid. V u l c a n o en aquell a t ie rr a m o r ó , y t u u o fefiorio , y fue la
t ie rr a n o m b r a d a de fu n o m b r e , fegun d i z e V i r g i l i o , y fon
pulidor.c.
6. fíete iílas, las q u al es fon t odas n o m b r a d a s V u l c a n i a s , fe-
Libro 10. g'i n S o li n o . S i n I l i d r o dize q u e fon nueue. Q u e V e n u s hi­
•tic . e. 4 . ja de D i o n fueffe m u g e r d e V u l c a n o , es v er d a d e r a hifto-
ria.
A t r i b u y é r o n l e que h az ia los rayos para I u p i t e r , y que
h i z o las armas para E n e a s , y A c h il es , y las de M é n o n , y el
c ol l ar , o j o ye l d e H e r m i o n a , y o t r a s cof as f e m e j a n t e s y q
t en ia fu f ragua cerca de la iíla L i p ar e a , o en ella. E ft o fue,1
q u e V u l c a n o hal ló n u e u o s y fút il es arti fi cios, los quales en
a q u e l t i e m p o no auiary afsi fe llama v e r d a d e r a m e n t e mae
f tr o de t o d o s los artificios . L o s rayos no fon fabricados
p o r Vu lca n ),o por o t r o , m i s fon n a t u r a l m e n t e en elayre
t t b .l .c ,5. e n g e n d r a d o s , c o m o dec la ramo s en nuef tr a filofofia ; mas
4r d c . i i , c o m o al pri n ci p io c r e y er o n fer f a b r i ca do s , parecióles
q u e n o c o n ge n ia fer h e ^ h o j ¿ W u o p o r el m a y o r maeftro
de la (j enü/¡dad Ltb //. ?
'del m u n d o í q u al afirman auer fido V u l c a n o .
En lo del a du l t e r io de M a r s , y Ve ñus,es hi ft ori a, p o r q u e
como V u l c a n o fuefíe m u y f e o , y V e n u s m u y h c r m o f a , y vi
ciofa,y grande-s f eno re s ,e n tr e o t r o s c r i a d o s t e n i a n v n h ó -
br e de ar ma s: el qual fegun L e o n c i o , e r a h ij o de N e p t u n o ,
a efte a mó V e n u s po r fu g e n t i l e z a , t r a t a u a c on el carnal rr é
te:lo qual veni do a orejas de V u l c a n o , d i f s i m u l a n d o fingió
a uf ent ar f e dea ll i al gún t i e m p o , y hallada efta ocafion V e ­
n u s ^ el e í c u d e r o , p ro f ig u i e r o n en fus a c o f t u m b r a d o s a -
m o r e s . V u l c a n o q u e efto aguardaua q u e eftaua e f c o n d ; d o ,
t o m ó a los amado res en el t o r p e a y u n t a m i e n t o . M a s el e í ­
c u d e r o liendo l i g e r o , e f e a p ó h u y e n d o de las m a r o s d e A:rul
cano,a V e n u s p u d o c og e r; ma s t a n t o l a a m a u a , q u e a u n q u e
en efte e r r o r la h a l l ó , n o fuf ri o fu c o r a r o n haz e ría mal : y
p o r q u e efte c on q u i e n a du l t e r a u a e ra h o m b r e de a r m a s ,
y eftos h e m o s di cho q u e fe d i ze n M a r s , p o r t a n t o d i x e r o n
q u e Ma r s a d u l t e r ó con V e n u s .
L o q u e d i z e n auer h e c h o V u l ca n o l aq o s , o redes t a n f u -
t ile s q u e no fe po di an v er , y tan f u e r t e s q u e a l o s a m a d o ­
res pudieffen p r e n de r res f i ngi mi en to p o é t i c o , para (igr ifi-
car f u i ng en i o, y l os a r d i d e s , y fútiles maneras q u e V u l ­
cano t u u o , p a r a los n e c i o s a m a d o r es p r e n d e r , q u e eilos n o
p u d i e r o n e n t e n d e r , a f s i l o s t o m e : las qual es c o f r s c o n u e -
n i e n t e m e n t e fe fignificauan co n Jacos cor poral es .
Q¿¿e V u l c a n o i nuocaííe a l os D i o í e s a ver los a m a d o r e s
afsi t o r p e m e n t e hallados ¡d e no ta la p ub l icac ión dei ie ni ale
ficio q u e Vul ca no h a r i a , q u e d á n d o l e a t o d o s de fu m u g e r ,
y c r i a d o, y declarar la t o r p e d a d del h e c h o , p o r q u e poc cico
es d e z i r q u e los p r e nd i ó a a m b o s , pues fe gu n L e o n c i o , el
cr ia do le efeapó po r pies.
E n lo q u e dize q u e los f o l t ó p o r r u e g os d e N e p t u n o :
d e n o t a que de aque ll a i nf a ma c i ó n q u e V u l c a n o h a z i á , n u ­
ca q u i f o ce fiar, hafta q ue p o r r u e g o de N e p t u n o fue v e n ­
cido : lo q u al p od ri a alcanzar Ñ e p t u n o m e j o r q u e o t r o ,
po r fer tío de V u l c a n o j, h e r m a n p 4 e fu p a dr e , y N e p t u -
 if * Tifafofa fecretdl
p q c q a u ’rio ferie i m p o r t u n o , p o r fer p ad re del a du lt er o^
Capitulo X V I.D e Entonto'.
E R I T O N I O Fue hi j o de Vu l ca n o , d e c u y o rtíi
c i m i e n t o cuenca O u i d i o , q u e c o m o V u l c a n o h u
uieífe f abri cado r a y o s , c o n qu e I u p i t e r p el eó c ó
t r a l o s G ? g á t e s , y p o r e l l o merecieffe merc edes ^
j u r ó I u p i t e r p o r la laguna Eft i gi a, de c o n c ed er l e 'lo q ue le
p i d i e t í c . M u y c o n t e n t o d e í l o Vul ca no, pidióle p o r m u g e r
a !VIinerua>y c o m o no fe la pudieffe d ar , p o r fer c o n f ag ra -
da a la c a ft idjd, ni el p u d i e ñ e faltar al j u r a m e n t o , c o n c e d i ó
felo • mas a e f eo nd idas y con f e c r e t o au i fó a M i n e r u a fe
g u a r d ifle de V u l c a n o , f i n o q u er í a p o n e r en p e li g ro fu p r o ­
m e t i d a v ir gi ni dad. M i n e rúa lo h i z o afsi, q con g r a n de vigí
lancia fe ap art aua de los l ug ar es p o r d o n d e V u l c a n o anda-
u a . M i s a c o n t e c i o v n d i a n o p e n f a d a m e n t e , q u e V u l c a n o li
c n c ó t r o , a la q u al l u eg o a r r em e t i ó , p o r p o n e r po r o b r a loq
t a n t o deífeauaimas c o m o M i n e r u a fe def endi eí fe, fucedio
q u e V u l c a n o l u c h a n d o con e l l a , v i r t i ó el h u m o r femi ml
e n t i e rr a ,d e l q u a l d i z en q u e fe e n g e d r ó E r i t o n i o , hombr»
m of l: r u o r o , q u e tenia los pies de f e r p i e n t e , p o r lo qual lle-
3. g a n d o a edad p o r e n c u b r i r la f e a l d a d de las p i e r n a s , fue cí
g ttr g . p r i m e r o q u e a c o f t ui n b ró a n da r en ca rro de q u a t r o cana-
l í o s , c o m o ef eri ue V ir gi l io , d o n d e c o m i e n z a . Frimus Erlt-
theniHS enrrtts.
D e r i u a f e E n t o n t o , d e E r i s , q u e en G r i e g o fignifica gu¿,
T r a , o c o n t é c i o n : y o r ó n t i e r r a , q u i e r e d e z i r , q u e auiendo-
p e l e a o g u e r r a e n t r e V u l c a n o , y M i n er u a , f ob re elcarnal
a y u n t a m i e n t o J a t ierra reci bi ó el h u m o r de Hilante de que
fe f o r m ó e í l e n i ñ o E r i t o n i o ; n a c i d o el n i ño lo pufo Mi",
n e r u a en v n a certa m u y cerrada, y le dio.a g u a r d a r a Pan-
d r o f e , A g l a u r o s , y t i e r f e , hijas del R e y C i c l o p e , mandan-'
¿ o l ; s que en n i n g u n a m an er a a nadi e de xaffen ver ,ni ellas
¿claG 'enttildad,, L ibK11. /> /
tícfTen lo que la c e d a U e u a u 3 ,fino q u er í a n p o r ello fer r a f -
t igadas .Pa ndro fe , y H e r f e , g u a r d a r o n el m a n d a m i e n t o da
M'Re r ua:mas A g !a u r u i c o m o a t r c u i da n o lo p u d o fi.fiir,
que yda de alli la D i o f a , n o f ol o fe c o n t e n t o con ver lo qt'tf
la cefta t enia, mas aun h a z i e n d o b u r l a d e l , y t en i e n d o la
c e d a a b i e r t a , l lamó a fus h e r m a n a s q u e t a m b i é n l o vi eT-
fen-.de lo qual e n oj ad o M i n e r u a , le e m b i ó la e m b i d i a q u e
b fatigaffe, y afsi la c o n u i r t i o en p i e d r a : o t r o s d i z e n r¿u^
fedefpeñó.
Declaración.
s t e M o d o de n a c i m i e n t o que a E n t ó n i o a t r i ­
E
b u y e n d o fue v e r d a d , m a s p o é t i c o f in g i m ie n t o ,
p o r q u e . n o fue E r i t o n i o en t i e m p o de V u lc a no , jr/r , g f
mas la ficción d e l l o , f e g u n fan A g uf ti n , f u e q u e XJj { ( ¡ ^
e n At ena s en el T e m p l o de V u l c a n o , y de M i n e t u a , que
era vno folo para a m b o s , f u e hal lado vn n i ñ o e c h a d o / r e -
b u e l t a a el vna f c r p i e n t e , o d r á g ó ; l o qual fignificaua a qu el
KÍño,auia de fer g ra nd e v a r ó n , y g u a r d ár on l e: y p o r q u e e f
te t e m p l o er a deftos dos D i o f e s , y no le c o n oc ía n padres,
d i e r o n f e l o s p o r p a d r e s , y e f t a e s h i f t o r i a v e r d a d e r a . Fue
E r i t o n i o , f e g u n E u f e b i o , R e y q u a r t o de A t e n a s : nació en . ,
t i e m p o de C icl ope p r i m e r o R e y , y e n t r e eíte C i c l o p e , y En
£ r i t » n i o , p a l l a r o n C r a n a o q u e r e y n ó nu eu e años; y Anfi - {'*'‘l triZ
t o n q u e r e y n ó d i e z : y afsi defde la m u e r t e de C i c l o p e , h a f - -
t a el p ri n ci p io del Re y no de E r i t o n i o , paflaron di ez v n u e
ue a ñ o s . D e z i r q u e por e n c u b r i r la fealdad de las pi ernas an
daua en c a r r o , no tenia f eal dad en ellas, mas p o r q u e fue el
prim ero que v fó carrod e quatro cauallos,por mageílad,y
g r a n d e z a , e n don de l leuan e nc u b ie r t a s las p i e r n a s , fe d ixo
que e r a p o r la fealdad.
La r a z ó n de dez ir fer E r i t o n i o h i j o de V ul c a n o , y de
Jvlinerua , a u n q u e n o les t o cau a a eflos mas de auerje*ha-
K 4 li ado

j i Filofofiafecrcta,
li ado en fu t e m p l o . c o m o d i x i m o s . es p o r q u e quIGeron era
f d ^ a r el linage de E r i t o n i o > d i z i e n d o que decendia de Di o
f e s . D i z i a n t e n e r E n t o r n o p ar te de h o m b r e , y p a r t e d e ier
p í e n t e . p o r q u e vfaua de f e u e r i d a d . y de cl emenci a a t i e m ­
p o s , o d i x er o n t e n e r vna c u l e b r a . o ferpiente a los ar"
r o d e a d a , p o r q u e fue R e y p r u d e n t e , y la p r u d e n c i a le deno
t i p o r la f e rp i en t e»
Q n e I u p i t e r jurafíe h á z e r mercedes á V u l c a n o . Amone
ñ a a los g ra n de s f er ia re s ,q ue fe an .a gr ade ci dos ,y q u e fatif
f agan los feruicios»
Q u e la e m b i d i a tornarte a A g l a u r o s e n p i e dr a ,e s q u e Ios-
P o e t a s q ui er e n q ue la e m b i d i a t o m e a los h o m b r e s en pie
d r a s . F u e Ag l a u r o s hija del R e y C i c l o p e , c o m o fehadicho,
q u e d e l a e m b i d i a d e q M e r c u r i o amaua a fu h er ma na Hcr-
fe,fi ie m u y t ocada, p o r q u e lo qual íignificar, di ze que fue
e n pi edra negr a al gún t a n t o e f e u r á t o r n a d a í y efto- es; que
la e m b d i a v i e n e del h u m o r m el an co ii coy ei qual es teruf
t r e , f r í o , y n e g r o , y p o r q u a n t o l a piedra es fría , quiíieron
q u e la g r a n d e e mb i d i a tornaife a los h o m b r e s c n piedra.
E f t e E.riconio,fegun v e r d a d , e r a h i j o de vna de las treshi
jas de C i c l o p e . p r i m e r o R e y de A t e n a s , y c o m o no fue có-
c e bi do de l e g i t i m o m a t r i m o n i o , q u e r i é n d o l o encubrir,cia­
d o o rd e n . co m o f u é f í e c r i a d o , y p ar a q ue n o fupieííen cuyo
h i j o era , auianfe de auer cuerda y fatuament e para no- fer
d e f c u b i e r t a s t y p or que el faber p e r t e n e c e a M i n e r u a , dize
q u e ella fe lo di o ce rra do en lacerta-, p o r q u e los encubri­
m i e n t o s de las-cofas a la p r u d e n c i a , y faber,fola pertenecí
A l c o n t r a r i o de los limpies . q u e no faben h a z er cofa que
t o d o s l os o t r o s no c o n o z c a n . E n lo que di ze lá fábula, que
vna dellas abrió la ce li a ,y declaró el n i ñ o que dent ro elh-
u a . Significa que las d o s h e r m a n a s fe áuián fabiamente en
e n c u b r i r lo h e c h o , y por ellas nunca fuera fabido , masía
vna fe h u u o ne c ia me nt e, p o r c h e p o r ella fue fabido cúyo-
h i j o era E r i t o n i o .
P e z i r que jNlinerya derto fe e n o j ó : d en o t a que el fabe
— ■— --------------- J escon.-
de ¡a Gentilidad.Ltb ÍL ifj
fes c on tr a ri o d c l a Ignor anci a: v q u e M m e r u a p o r efte e n o -
i o í i u e t o m ó d e n o auer g u a r d a d o Í e c r e t o , e m b t o la e i n b i -
di a c o n t r a ella:es p o r q u e la i g n o r a c i a , o el n e c i o , n e n e m u ­
cha embidia del q u e fabe. Q u e E n t o n . o t u m e i r e l o s p.e s
de ferpiente > d i r e m o s q u e E n t o r n o cenia los pies c o m o
los o t r o s h o m b r e s , m a s p o r q u e q u a n d o f u e hal lado, le h a ­
l l aro n v n a fe r pi en t e a los p i e s , p o r efto t o m a r o n o c a ü o n q
tenia los pies de í e r p i e n t % efto o r d e n a r í a el d e m o n i o p a
ra enga ñar a la g e n t e , pa r a -q u e d e ll o e iue nd ie fíen,,fer aquel»
niño cofa diuinaL , » . T ,• r„
Ser M i n e r u a conf agrada a la vi rg i ni d ad ,e s p o r e n t e n d e r
fe p o r e l l a vna p ur if si ma p a r t e del E t e r , n a c i d a de la c a b e r a
d c ' l u p i t e r , d e l a q u a l n o nace a l g ú n animal-.empero \ ulca-
n o q u e es i m p u r o , y m at er ia de f u e g o , o ca lo r, q u e a y u d a
a l a g e n e r a d o n , v h i r i e n d o efte calor en la tier ra, e n g e n d r a
m u c h o s ani maí es. por lo q u a l declarar d i z e n fer E n t o n t a
h i j o f u y o , y de la t i er ra , y para derrotar la d i u e r h d a d q u e
afsi n a c e , d i x e r o n fer E r u o n i o m e di o h o m b r e , y m e u i o fes
píente» r ,
Q j e Agl aur os fe defpeña(Te,nos a m o n e d a que no l ea­
mos c u r i o f o s , e n e f c u d n ñ a r los m a n d a m i e n t o s de D i o s , ni
d e f e u b r a m o s los f e cr e t o s de los g ra nd es fenol es, li a n u e s ­
t r a noticia, vi ni ere n»
Cdpitulo X V I I ^Del S o l
V N Q V E S o l , y A p o l o v i en e n a fer n ó b f e s
de v n a m i f m a c o l a . h a f e de a d u e r t i r c| h u u o m u
ch o s l l a m a d o s So l, y m uch os llamados A p o l o ,
y l o s v n o s , y los o t r o s f u e r o n h o m b r e s m o r r a
les,mas p o r el r e l p l a n d o r d e fus f a m a s , t o m a r o n n o m b r e
del Planeta que d e z i m o s S o l . D e los A p o l o s d i r e m o s d e f ­
pu es de auer t r a t a d o de los q ue fe d i x er on So l, fi en do h o m
b f e s , y d e l m i f m o Sol en q u a n t o P l a n e t a . T u l i o h a z e m e n -
- -------------- - ‘ ------------------ K j. ció»
 Vi!ofofa fecreta,
n a 'u la c i o n d e i e y s h o m b r es q u e íe l l amar on S ol . E l p d m c r o di.
natura fer h i j o del p r i m e r I u p i t e r , v no le p o n e m a d r e : dixe-
ft/* ' T o n . r e r h i j o d e I u p i t e r , p o .r e n f a d a r fu linage , y p o r decía,
« r fu a n t i g ü e d a d del p r i m e r o d.e l o s l l a m í d « L i . e r y
uc t an a n t i g u o que n o fe .tiene d e l ot ra no ti ci a. O t r o Sol
h u u o q u e fue el t e r c e r o e n ¡ o r d e n , d e x a n d o t i i n u n d o na-
~ t Ir,i U fr tíe cJclPl:c.s ¿e t o d o s los aísi l la m a d o s , q u e fegun
m iOj fuc Vn var ón E g y p c i a j i o h i j o de Vulca.no , llamóle
pr.ur.ero p o r fu p-,.opio n q m b r e ( f c g u n T ec do nci c- ) M e r o -
pe. 1 u u o p o r am. ga a l a N i n f a C l i m e n e , y en ellá h u u o a
H e t o n Mamado p o r o t r o s n o m b r e s E r i d a n o . v Al t ateo? q
L '-y T 7 - p , " ° V > ‘ Í’j- ,.C^.bo u ’cr n o de fu c a r r o , c o m o parece
¿d J u 5 q r ¡ ° C,Ue ? u , d l o d i ^ q u e E p a f o h i j o d e l u p i t e r , c o n t e n
¿ • « n í o c o o h e r o n . l e d i « , q u e n o e r a h i j o del Sol, m ai d"
M e r o p e j p o r lo qual F a et ó n pi di ó al Sol fu «adr e lo* car­
r i t o s quale^s no. pu di en do r e g i r , d i 2t O u i d i o q u e va qui-
l iera Fa et ó n Ce r l l amado h i j o de M e r o p e . m a s q u e del Sol,
*?'’ ? ^ Uil c h r o p ar ece q u e ¿ f í e h o m b r e l lamad o S o l , pa­
dr e ele Fae t ón fe di xo p r i m e r o M e r o p e . m a s por füexc.eltti
. c u y claridad le ll amaron S o l . E l q u a r t o Sol fue h i j o da
O c . a n o a D i o s d e l mar. de q u i en ( c h a l l a p o c o efcri t'oen los
yn famofo v ar ón que h a b i t ó en U
xflidw R o d a s . D e f t e di ze Feod' oncio q u e f u ‘6 p a d r e de Pa-
í i ^ m u g e r de M i n o s R e y de C á d i a . E i f e x t ó Sol d i z é a W
f i j o R e y de C o i c o s , padre de E ta s : y a un qu e los Poetat
a h r m a n l er efte h i j o fcgun.do de H i p e r i o n , ha fe de creer a
T e o d o a c i o , q u e d i z e q ue e f t e f u e o t r o Sol q u e r e y n óen
C o i c o s . E l f e g u a d o fegun la o rd e n de T u l i o , y f e x t o de la
*B.a,y a q u i e n fe a t r i b u y e todas !as haz añas de !ós otros,
y p o r qu ien e n t e n d i e r o n el m i f m o P l a n e t a Sol, c u y o hijo
í w í T e j n o c o n c t e r t a n los A u t o r e s . T e o d o n c i o d i x o fer hi-
1^1 Mn, n Cri° ' M qUC Ci CH / P er¡3n e n g e n d r ó al Sol, y i
l o ^ e l u M h i r i 6 » 2' " - y° d ^ H y P c r í o n > y d « T i a . H ü m e
rfiu T ° de.H yP.cr , 0 ,n «y d l E ü r i f a e f f a : f u e H v p e r i o n
S n —£p o n c i o ) h i j o de TUcan ? y de la t i e rra : y'fegun
' ctros
déla Gentilidad.LibJh t f f
o t r o s de C e l o . O u i d i o al gunas vezes d i z e . q ue el h i j o de
H v p e r i o n a l u m b r a al m u n d o , y q u e el T i t á n da l u z que es
el mi fm o: or r as vezes d i z e , q u e el padre de F a e t ó n , q u e fue
el t e r c e r o que d ix i m o s era el Sol , y que el le dio los car­
r o s q u e F a e t ón vn día ri gi ó . Y efto e s , p o r q u e O u i d i o
iraca d? codos los n o m b r a d o s S o l , co m o que v e r d a d e r a m c ^
te vno folo huu ieí l e fido, d i z e n de I', q u e c o m o fueffe en e l
t i e m p o de la g u e r r a , q u e m o u i e r o n los T i t a n o s c ont ra l os
D i o í e s : y í iendo T i t a n o c o m o O u i d i o da a e n t e n d e r , e n el ^
ver fo q u e c o m i e n $ a ,.2V«//«.r a dhu c r i t a n f r t b e l a t l a m i n a m » ¿ r b - i . m t
<?>>:Q.u¡ere d e z i r , n o auia aun a l g u n o de l o s T i t a n o s q d i e f ta 1
fe l u m b r e al m u n d o : n o folo no d i o f a u o r a fu a g u d a T i c a
no , y d e u d o s , c d t r a I u p i t e r , m a s í iguio la p a r t e de I u p i t e r .
D e don d e f u c ed i o ,q u e defpues de q u ed a r I u p i t e r vitorio--
fo, en a g r a d e c i m i e n t o de fu f erui ci o,l e d i o l u p i t e r que an -
duuiefle e n c a r r o , y q u e tunie (fe c or ona a d o r na da de d o z é
G e m a s , y p a l a c i o , y muchas iníignias q u e a fiv excel enci a
p e r t e n e c í a n . E f t e c arro del Sol fegun O u i d i o , e n el verfo q —
com\zr\c<x'T»tereA v t lu c r e s , era t r a y d o de q u a t r o c a ua ü o s ' ’2, tm?
l l a m a d o s , P i r o i s , E o u s , E t o n , y P l e g o n . H n m e r o l e d a fol os fa!,
d o s c a u a ü o s , l l a m a d o s L a m p o , y F a e t ó n . San F u lg e nc io le 4t
da q ua ' .r o, y los R o m b r a d i u e r f a m e n t e , a u n q u e d e n o t a n l o 0
m i f mo q u e los de O u i d i o , c o n u i e n e f a b e r , E r i t r e o , A t e o ,
L a m p o s , F i l e g i o . E f t o s c a u a l l o s echauan f u e g o p o r las ná—
r i z e s , c o m o di ze Vi rgi l io en t r e s ve r ío s q u e c o m i e n z a n :
Pofleii v i x fu n tm t f[ 4 r g e b d t. O t r o f i , c r e í a n m e t e r el Sol los L i l r » 52
caualios del c a r r o a b añar en el O c c a n o , f e g u n di ze Vi rgi - E n c i d .
l io,en t re s v e r f o s qu-e comienzan:?}**» Sel p a l l e n t c s . D i z e n Libro
m a s , q u c l a s O r a s v nci áel c a r r o , y A u r o r a le facaua. &Cír&\
D i z e n l e fieñor,y. r e g i d o r de la L una, y. E.ftrellas, y c o r ¿ - °
con del cielo; facri tacáronle p or D i o s , c on f ag r a r o n l e e] ga
i l o j d l e r o n l e p o r hijas a las O r a s , y las E o n a s e n t r e o t r o s
p u c h o s h i j o s , y hi jas , n o m b r á r o n l e c o n ya-™
l £íos nombres». "
' 4 Veda*
 Filo[o]la fecretá,
Declaración.
I Z E N Ser el Sol h i j o de T í a , p o f q t o d o bienj
D y t o d o d o n , de c ie n de de la n a t u r a l ez a diurna,
p o i q u e T i a q u i e r e d ez ir d i u i n a . H y p e r i o n quie
re dez ir fobr e t o d o , p o r q u e enibia p o r todos
los c ue rpos fu pe ri ores , c i n f e r i o r e s p r o ui d en c ia diu nal.
C o n r a z ón le d i e r o n al Sol elle p a dr e ,y a lea p o r el enten-
d i d a l a p r o u í d e n c i a d i a i n a , y a los c u e rp o s ceieftiales, que
c o n m o u i m i e n t o s p e r p e t u o s dan bu el t a s . M a s c o m o H y -
p e r i ó q u i e r a d e z ir f obr e t od o, e ft e n o puede fer fino Dios
c r i a d o r de t o d o lo viíible,e i n ui fi bl e. Da nl e al Sol p o r ma­
dre a EurifaeíTa,de E u r y s , q íignifica l l e u ar , o t r a e r , y Faos
q u e es r e f p l a n d o r a claridad, o l u m b r e , c o m o e f t e Planeta
m a s q u e o t r o n i n g ú c u e r p o celeftial r ef pl ádez ca, y deluz.
Q u e f a u o r e c t c f l e e l Sol a I u p i t e r en la g u e r r a q u e c o n -
t r a e l m o u i e j o n l o s T i t a n o s fus d e u d o s . E s q u e c f t e Sol
fue h onabre de d iu i no i n g e n i o , y pacifico* y p or efto dizen
q u e n o d i o f a u o r a fus P a r i e n t e s , m a s a los D i o f e s , fignifi-
ca nd o a l o s f o b e r u i o s p o r l o s T i t a n e s , y a los’v i r t u o f o s , y
f a m o f o s p or los D i o f e s . D e f t e afsi llamado S ol. aunc aya l¡
d o h o m b r e a o s P o e t a s habl an d e l , c o m o fi füt fl c el Plane­
ta S ol ,y c e l e f t i a L D i o s , a t r i b u y é n d o l e t o d o lo que c ó ver­
dad con ui en e al S o l,
Fingían andar el Sol en c a r r o , p o r q u e no con facilidad,al
p r i n c i p i o e n t e n d i é r o n l o s h o m b r e s l os m o u i m i e n t o s de
l os c ue rp os ce ieft ial es ,ni qui en , ni el c o m o fe m o u i a n , y a f
U h u u o muchas y varias o p i n io n es : vnos d e z i a n , q u e vnain
t e i i g e n c i a q u e li amauan anima los m o u ia a t o d os : o tros la
dau an a cada o r b e , y E f t r e ll a: ot ros t en ia n q u e los Cielos,
y Eft re ll as fe eftauan q u e d o s , y q Le la tierra era la que fe
m o u i a a la re d on d a, cié lo q ual aqui no d i r e m o s nada pot
a u e r l o h e c h o en nuefti os l i br os de A f t r o n o m i a . L o s q ross
Sí) £Í>-uuie i o^udix^i ob que p o r el c a n o en q ue el Sol
de [a Gentilidad.Ltb //• ///
Sñda es el diá nat ur al ,el q ua l dia le l l e u a d e O r i e n t e en O c
c i d en t e, y de a q u i l e b u e l u e al O r i e n t e .
D i n l e al Sol q u a t r o cauallos q u e l l e u e n fu c a rr o , p a r a de
n o t a r los q u a t r o t i em p o s del a ñ o , q u e c on fu m o u i m i e n t o
califa qu e fon de q u a t r o c a li d ad es , o p o r q u a t r o p a r t e s , o
Condi ci ones q u e caula en el dia, de los q u al es t ornan n o m
b r e s los cauallos : P y r o i s , o E r i t r e o ( n o m b r e s del pri m e r
c a ua l l o ) q u i e r e d e z i r cof a i n fl a m a d a i o e n c e n d i d a , o ' b e r m a
j a , p o r q u e po r la m a ñ a n i fale el Sol c a l o r a d o , o p o r q u e cq
fus rayos ha z e e f t i r el a y r e a l g u n p o c o b e r m e j o ; -
E t o n , o Aél'-’o n , q u i e r e d e z i r col a a r d i e n t e , -o r e fp l an de
c í e n t e , p o r q u e l al i do el Sol,da c a l o r , y r e f p l an d o r de cl ar i ­
dad. Llamanle o t r o s a efte ca ual l o E t e o u s , q u e q u i er e d e ­
zi r a nn ri ll oj CÓme ne a la fegunda p a r t e d é l m o u i m i é t o del
S o l , q u e es-hora dé t e r c i a i o a n t e s q u á d o f u b i e n d o el Sol fo
b r e la ci er »ades haze los v a p o r e s , y no q u e d a cofa b e r m e ­
j a q u e e s de cofa a r di e n t e , mas q u e d a a m a r i ü e z q u e t o r n a
c o n c l a r i d a d , y e l H e s d e la r e f o lu ci o n de los v a p o r e s .
¡ L'a.mimsjO'Lampos,dénoca r e f p l a n d e c i e n t e , o li gnít ica
q liando llega al M e r i d i a n o . F l e g o n íignifica cofa q u e q u e ­
ro i,fegurvlos q u e t en ia n q u e l os P lanet as , y E f t r e i l a s e r a n ’
fueg-). San F u l g e n c i o a e f t e q u a r t o cauallo le l lama F i l o -
g e u s , q u i e r e d e z i r el q u e ama la t i e r r a , p o r q u e a la tarde va'
h áz i a b i x o , a e f c o n d e r i e d e b a x o d e l e m i s f c r i a , c o m o q u e
la a nu l l e .
L o s q u e dan al Sol d o s c í u a l l b s j v n o b l a n c o , y o t r o ne-'
g r o ; q u i t i e r o n d e n o t a r p o r e l l o s , q u e el Sol m e d i o a ño fe
e f e o n d e d e b a x o d e l e m i s f e r i o , que n o le veen en vezes,'
y ocr o t a n t o t i e m p o fe vee , o q u e el Sol p a r t e el dia n a t u ­
ral e n d o s p a r t e s , c o n u i e n e faber eo d i a , y en n o c h e . L a c o ­
rona q ie al Sol le a t r i b u y e n f e g u n A l b e r i c o , es el Z o d i a -
c o : y l is d oze G e m a s , o p iedr as p r e ci o fa s de g r á v al o r , f o n
l os d o z e li gnos q u e e n el fe i m ag i na n.
El palacio q u e le d a n , f o n los t r e s o r b e s , o cielos que el
Sol t i c a i j c o n q u e fe fallíanlas d i u e r l i d a d e s de fus m o u i -
m i ent oS|
 tjS F tlofofa fecrtta l
'L ií.ii tu . m i ' e n t ó s ^ c o m o d e c l a r a m o s en nueflra aftronórrilá.'
a z. E c h a r f u e g o los cauallos p o r las n ar iz es ,e s p o r denotar!
¡elgran calor q u e el Sol trae^pues h af t a l o s cauallos reíolla,
1üan f u e g o . - _ ,
Qj ¿e el Sol met a q u á n d o fe p o n e fus cauallos enel Oc eá
lio para que fe b a ñ e n , y los t eng a en el hafta q u e p o r la má
ñ j n a f al e. Ef to era o p i n i ó n del v u l g o , n o e n t e n d i e n d o que
p o r t od as partes de la r e d o n d e z del a gu a ,y t i e r r a , e l l a igual
S ie n t e di ft an te el S o l , y parci al es, q u e al p o n e r fe m et í a ea
el a gu a del m a r , y al falir falia della.
Q u e las O r a s vncieífen el carro del Sol. es p o r q u e ell¿$
le h a z e n f a l i r , p o r q u e f u c e d i en do vnas t ras o t r a s , vi ene ai
l legar el t i e m p o q u e el Sol f a le , y c o m o el A u r o r a fea vna
l u z , o cl ari dad an tes que.el Sol falga, dezian facar A u r o r a
l o s cauallos del Sol. " i
Y p o r q u e el Sol da claridad á lá. Luna^y ¿ los demás Pía*
n e t a s , y Ef lr el la s, le l laman f e ñ o r , y r e g id or d e l a s E f l r e *
lias.
Y p o r q u e e í U en med io de los Hete P l a n e t a s , c o m o el co
r a go n en m e d i o del cuerpo d e l . h o m b r e , d i x e r o n í e r cora-»
,5011 del cielo.
Y c o m o fea a u t o r de la g e n e r a c i ó n , y c o r r u p c i ó n dé las
c o f a s , y caufas de las e n f e r m e d a d e s , y de la falud, y de los
f r u t o s . p o r efta-s cof a sf ue t e n i d o p o r D i o s , y de loS muy
a n t i g u o s de los D i o f e s , y c o m o a tal le h i z i e r ó facrificios,
p r i n c i p a l m e n t e los de L y b i a , y con el a lá L u n a vi end o los
efe t í o s , y d o m i n i o q u e t e n i an fo b re las h u m e d a d e s , y en­
f e r m ed a d e s .
C o n f a g r a u a n l e e l g a l i o . p o r q a n u n c i a u a l a falidadel SoU
. ^ --- D a n l e p o r hijas a las O r a s : p o r q u e el S o l h a z e la diuerfi-
a . i . m e ¿ ac¡ d e i os ú é m p o s c o n fu m o u i m i e n t o , y p o r e í l o e s p a d r e
de las O í a s , yxle las e d a d e s , e nt en di d as p o r las Eonas fus
h i j a s , Y afsi finge O u i d i o , q u e eftauan ellas hijas fentadas
d e b a x o los pies del Sol, con los d i as , m e f e s , a ñ o s , y figlos,
y los q ua c ro t i e m p o s del a ñ o , p o r q u e t o d q fe caufa de fu
f ~“ mouí;
déla GentilidacL.Lib.il
i ri o u í mí é n t a . Y afsi los hi jos q u e al Sol lé d a n, f o n f c s f u e r
5as,y e f e£ to s, qu e con fu m o u i m i e n t o y r a yo s , c a uf a e nl o s
c u e r p o s n a t u r a l e s , c o m o confia de la i n t e r p r e t a c i ó n délos-
m i l m o s bocablos, de los q ue p o r hi jos le dan:afsi c o m o Pá
íife q u e di zen fer hija del Sol,fignifica cofa qu e al umb ra a
t o d o s . Fe tufa cofa qu e á r d e . H e l i a d e s f i g n i f i c a fuerzas de l :
S o l, y afsi de los d e m a s . L o s varios n o m b r e s q u e le d an ,di
ranfe t r a t a n d o de Apolo»
‘Capitulo X V III.D e Faetón'.
A E T O N F ue h i j o del Sol, y de C l í m e n e N i n ­
F
fa. Ef te íiendo c ó t e m p o r a n e o de E p a f o h i j o de l u
p i t e r , y a mb o s m o ^ o s . a n d a n d o vn dia j u n t o s h o l
• g a n d o f e , e l Faet ón i gualauafe c o n E p a f o , par eci é
d o l é q u e en ello no haz ia fin r a z ó n, p ue s er a de linage d i u i -
nal: l o q u a í E p a f o ef li ma nd o íe en p o c o , le dez ia , que n o ‘
nn g te ll e de t a n t o l i n ag e j e o m o d i ze O u i d i o d o n d e c o m i e n r : i ¿ e
§*: Nn»c í f ^ » / , m . F a e t o n m u y e n c e n d i d o en i r a , y a f r e n u ’ " J
t a d o del rp en of pr ec io qu e E p a f o del hazia : para m a n i f e f - *
tai a t o d o s los h o m b r e s la n o b l ez a de fu linage , fu efe a fu
padre el S o l , an te q ui en c o n r u e g o s a l ca n zó , le c o n c e d i e f -
fe con j u r a m e n t o v n d o n , F e b o q u e r i é n d o l e c o n t e n t a r , ,
le di xo , que demandaffe lo q u e qu üi efl e q n -o l e feria n e g a ■
d o . E n t o n c e s Faet ón le p i d i ó , q u e fol o vn dia le dexa 1-
fe regir fu c a rr o ce le f ti al . M u c h o p e f ó a F e b o de la pal a­
br a q ue o f r e c i d o a u i a , y c o m o n e g a r l o q u e con j u r a m e r t
t o auia p r o m e t i d o no podía , p ro c u r a u a p er f uad ir le f e a - -
partaffe de fu l oco a t r e u i m i e n t o , c o n t a u a l e las di fi cul ta­
des q u e e n e l l o a u i á i e m p e r o c o m o de fu p r o p o f i t o , ni c o n 1
a mo ne ilaciones,-ni e f p a a t o s , ni r u e g os apa r ta r n o p u d i e f —-
len, c o n t r a f u v o l u n t a d el c a r r o ,y los cauallos le e n t r e g ó .
E n t r a n d o Faet ón en el carro* y t o m a n d o las riendas en fu
® ^ 9 ° í ! ° 5 “ y ^ 0l í “ bie£an p o r e l a j i r c c o m e n 5 a p d o a ca - -
' ■ >
/
 fó o Tilüfofia fecretd,
m i n a r , y á vná pij-rte^ y á o t r a ; y corno tí ritieron el cá ír o ñti
t e n e r la carga ac oft u mb ra da , co me n! $ ar pp a c o r r e r , dexan-
d o cl a c o f t y m b r a d o car))ino,defuia!)dPÍ? A vn Jado.Faetón
q u e ya no q u t l i e r a a u e r f u b i d o en cl, ni aup auer conocido
a fu l i na ge , f o l i ó las riendas de m e d i o del h g p o de E k o r -
p i o n , l a s qual es q u a n d o los caual los f p b r e l o s Jorcos íintie
r o n , v i e n d o f e f u e lt o s c o m e n t a r o n a vpa p a r t e , y a o t r a por
C.1 a y r e a c o r r e r l a s c i u d a d e s , y a r b ol es ,c on la cercanía dtl
Sol fe q u e m a u a n , y los r í o s , y m o n t e s c on f u e g o auiian, ha
l i a los E c i o p e s , d e j g r a n calor fe pul i ero n j v c g r o j , E n t o n a s
I u p i t e r p o r p et i c i ó de la D e e í a de la t ierra, t p i b i ó vn rayo
i:o u r a F ae t o p, e l qual del alma, y del carro le p i i u ó; v Fae­
t ó n c a y e n d o , a r d i e n d o f ue a dar l ex o s de fu t ierra en el rio
E r ¡ d a n o . F e b o con g r a n t r i í l e z j de la m u e r t e de iu h i jo ,t u
b r i o fu r o í l r o l l o r a n d o : y e n t o n c e s n i n g u p o r i g i e n d o fus
c a r ro s , p a í f ó el m u n d o vn día fin Sol, foí o d a n d o l uz aquel
di a, los fu eg os q u e aun m u e j t o s no eran-Las Ni n fa s Naia-
d e s fus h e r m a n a s , t a n t o fintier.on.la m u e r t e de Faet ón, que
l l o r a n d o a la c o n t i n u a , f u e r o n c o n u e r t i d a s en alamos ne-
í!l>. t , de g r o s . c o m o d i z e O u i d i o , d o n d e /comie.nga: 7/ <'.í cjuoi} hcfcetlcct
T tn t» . Crr.Eas l agri mas de las q u a le s, c o m o d i z e el m i J n o Poe.
Lib-l-me* ■ t a , d o n d e c o m i en z a \l.ndé f.uunt l¿íbryp>4,&rc. Se c on u i rt i í j
1*1 r o n en g o m a d ? c i e r t o ár b ol que di ze n ambgi .
‘Declaración hi(loriea*
T O D A E f t a n a r r a c i ó n e s f a b u l o f a , porque e*
el cielo no ay caual l os ,n i c a r ro s , ma s fingicic»
efio los a n t i g u o s , pat a dar a e n t e n d e r a Jes ve.
n i d e r o s , v n gran c a l o r , o fequedad> que te
c ío a n o d e t r e y n t a y v no, del R e y n o de C icl ope p r i m e o
R e y d e A t e n a s , q u e era el año de fefepta y c i r c o d tJ á vi­
da de M o y l e n ; q u i n z e a ñ o s an tes q u e Jos H e b r e o f falicf*
fen de E g ) ' p t o , í c g u n E u f e b io , cerca del d i l u u o de P ‘ uca
lité)|
de la gentilidad Ltb 11* t&i
lionien el qual t i e m p o fe f ecaron las f ue nt e j , y r f o í , y pare
cia que t o d i s las cofas q u e r í a n per ece r de c a l o r : y p o r q u e
l os Genti les p e n i a u a n q u e F e b o no podi a e r r a r , c r e y e r o n
que fu hi j o F ae t ó n , a q u e l di a, o t i e m p o auia r e g i d o el c a r -
r o : y llegandofe m u c h o a la t ie r r a la q u e m a u a , y ll amofe el
i n c e n d i o d e F a et ó n. Fa e tó n fue vn v e r d a d e r o h o m b r e , v a ú
q u e n o f u e hi j o del Pl anet a Sol , f u é h i j o d e vn p o d e i o f o
R e y d é l o s A r g i u o s , l l a m a d o M e r o p e , o A pi s , q u e f u e t e n í
do por D i o s , p o r la fama de fus h a z añ as , y l lamáronl e Sol,
o Febo.tLíle M e r o p e e na m o r o f e de C l i m e n e hija de O cea*
n o, en q u i e n h u u o vn h ij o llamado A f t a r c o , o E r i d a n o ^ q u e
d ef pu es fe l l a m ó F a e t o n . E f l e E r i d a n o vi n o con grande*
c o mp a ñ í a s de g e n t e s p o r mar en I tal i a, y a p o r t ó a l lugar q
a gor a es la fa m of a ci ud ad de G e n o u á : y paliados l os m o n ­
t e s , a b i x ó a l a t i e r r a l l a n a q u e a go t a es L o m b a r d i a , p o r d ó -
de c o r r e el rio l lamado v u l g a r m e n t e P o , n a u e g a n d o con fu
a r ma d a el rio aba xo (fegun Paul o Peruf ino) en vn t i e m p o
de ex c el i uo s c a l o r e s , fue m u e r t o de vn r a y o , p o r lo q u a l
d e alli a d e l a n t e el rio fe l l a m ó Ei i di ano, del n ó b r e d^ 1 q u e
en el murió» o p o r q u e f e ñ o r e ó aquell a t ie rr a algú t i e m p o .
¡Yd e a q u i t u u o o r ig en de d e z i r la f á b u l a , q u e d e r r i b a d o de
vn r a y o c a y ó en el rio : y p o r el fuceflb de tan def aft ra da
m u e r t e del r a y o , n o m b r a r o n a F -n da no F a e t ó n , q u e q u i e ­
re d e z ir cofa ardí e n t e , o cof a de f u e g o , p o r aue r m u e r t o c ó
el f u e g o del r a y o : o por los ex cef si uos calores q u e en a q u e
Ha fazon h a z i a , y para c o n t a r el las d o s cofas q u e a c o n t e c i e
ron,elcalor,y muerte.ingeniofamente introduxeron ella
f á b u l a , d i z i e n d o cofas al go a p a r e n t e s de r a z ó n : y p o r q u e
efte fe llamaua h i j o del S o l , q u i l i e r o n l o a t r i b u y r al Sol Fia
n e t a , q u e fueífe h i j o f u y o , d i z i e n d o q u e el rígfefíe el c a rr o
de fu padre , y p o r n o r egir le bi en v i ni er on los c a l o i c s , y
por euitar e l d a ñ o n o f u e i l e e n crecí t n ie n t o , a u e r l e m u e r t o
l u p i t e r c o n r a y o . T a m b i é n q ui lieron los Poet as dar a e n -
t e n d e r p o r e i l a fab-ula, que F a e t ón fue vana gl or i of o, y a r ­
r o g a n t e ^ p r e l u m i e n d o de fapienaifsimo iin ferio, f e m b : ó
L cnire
¿ó 2 FHofofiafe creta]
e nt re h fimple g e n t e muchas c óf u f i o n e s , y faifas d o trinas;
y-por eft.i caufa d i ze n auer abrafado l a. tierna, con infinitos
cf ror cs :!l amauan! e h i j o del S o l , p o r q u e l os .a nt igu os a t o ­
dos los fabios ¡lamauan hi jos de F e b o , a q u i e n adorauan
p o r D i o s del Caber.Y en q u e r e r O u i d i o haz cr e n t e n d e r 1er
el Sol h o m b r e a n i m a d o , c o m o el finge,y tener h i j o , y car­
i o , y ca ual los ,fue para d e b i x o defta fubul ofa h i l l o r j a , m o
ítrar el c u r f o n at ura l del Sol, y los fir m amen t os , y fus efe-
t o s , y cofas nat ura les p e r t e n e c i e n t e s a mat er ia de Af tr ono
mía
Y para declarar c o m o F a e t 0 n v i n o de E g y p t o a l t a -
lia, fingieron au er y do en cafa de fu padre F e b o a p e d i r los
ccleftijles c a r r o s : y t am bi én para re pr eh e nd er a l o s que ia
ben p o c o , y p eo r vfan de las ci enci as: y que los g ra ndes ira
p e r i o s , y a d m i n i ft ra c io n es , y r e pú b l i c a , n o fe han de encar*
ga'r a moc;os,ni a h o m b r e s de p o c o íaber,mas-a fabios, y e x­
p e r i m e n t a d o s . A m o n e f t a n o s t a m b i é n , q u e los h i j os no me
no fp r ec ie n los c on fej os de l o s p a d r e s , fino q u i e r e n auer
m al fin.
Q u e los E t i o p e s fe hi zieflen n e g r o s p o r efte calor . Es
de f a ber , que O u i d i o d an d o caufas de lo q u e es natural,li­
g u e f u n d a m e n t o s p o é t i c o s , y para d e z i r que los Etiopes
i o n n e g r o s , d i x o fer la caufa p o r q u e Fa et ó n a n d u u o ene-
11o s, q u a n d o rigió v n d i a el ca r ro del S o l , y a q ue l dia para ¡
íi^m prelos quemo* .
Declara cion natural . ..
I Z E Q u e F ae tón era h i j o del S o l, y de ClymS
n e , p o r q u e F a et ó n q u i e r e d i z i r a r d o r , o inflama­
ción q u e del Sol f a le , p or q F a e t ó n e nG ri ego fig
nifica lo mi fmo q en Lat in, nri.ee, que en HíPa"
qu ie re d e z i r a r d : r . Q u e fuelle h i j o de C l y m e n e Cly-"
lo q en E a ú n , i n n u n d ¿ cejrebofar¡,o f a l i r d e jnadre>y.
' ' E°ir
de ¡a GenUlmid,L ih Jh j& j
p o r q efto fe e n t i e n d e en el ¡tgu3¿ y p o r q d Sol f a a i u l >rO-
p i a d e sxal aci ones del a gu a , y de p a r t e s húmedas e i | r e n c i '
d.is por C l y m e n e N i n f a , e inflamadas del m i f m o Sol fe cau
fa gran c a l o r , c o m o a c on te ce en el t i emp o de E f t i o : p o r ef to
fe d ixo fer F a et ó n hi jo del SoUy de C l y m e n e .
Q u e vifto el figno del E f c o r p i o n , huuielfe t e m o r en el
Z o d i a c o e n el efpacio del vigefimo g ra d o de Li bra, haf ta el
d éc im o E f c o r p i o n , a efta diftancia los Filcifofos l l a m a r e n
ví a a br a f a d a , p o r q u e cada añ o a n d a n d o el Sol p o r aquel e í
pació, parecx abrafar t o d a la t i er ra , a t e n t o q u e la y e r u a fa
- fe ca, y las ho j as fe pon en bl ancas.
Q u e fus h er ma n as t a n t o llorauan fu m u e r t e , q c o m o u i -
d o s los Di ofes a mi feri cordi a > las c o n u i r t i e r o n en al amos
n e g r o s . E n efto q u i í ie r on d ee la r a r , q del calor del Sol, y hu.
i n e d a d en abundanci a, fuel en h a z e r de fpues a r bo l e s , y plan
t a s . E m p e r o q u a n d o la m a t e r i a d e l calor f o b r e p u j a a la h u
m e dad, n o es caufa de g e n e r a d o , m as es a u t o r de c o r r u p -
cion*,y p o r q el j u g o q d e los c ue rpo s de los aní mal es, o de
l o s a r b ol e s cor re p o r vna f u e r za q le e f p el c , y lo e n g r u e f -
f a , p o r efto d i x e r o n q u e e f t o s a r bo le s fu da ro n á m b a r . E f t o
fe g un h if to ri co f e n t i d o es, q u e c o m o F a e t ó n m uvi ef fe e n
a q u e l viaje que de fu h i ft o r i a fe c u e n t a ; í int ier on lo t a n t o
fus h e r m a n o s , y l l or a r o n t a n t o que q u e d a r o n c o m o paf ma
d o s , o e f p a n t a d o s . y p o r e f t o d i x e r o n q ue fe b o l u i e r o n e n
ar b o le s^q uedand o defalmadas c o m o a r bo le s .
Lu ci a no d ize, q u e enc ar ga r fe F a e t ó n del c a rr o del So l, D lá U g i
fue auer fido el p r i m e r o q u e h a l l ó , o c o n f i d e r ó el c ur f o del de
S o l 3c o m o E n d i m i o n e l d e la Luna. Q u e I u p i t e r le d e r r i b a f
fe con r a y o , es q u e c o m o I u p i t e r íignifique el c a l o r , y el
* a y o lea vn f u e g o , p o r efta caufa d i x e r o n ayerle I u p i t e r
¿ e r r i b a d o con r a y o .
Capitulo X I X . D e oApolol
 i6 ¿ Filofofiafecreta,
V E A p o l o h i j o de l u p i t e r , y de L á igün
de vn m i f m o p a r t o con D i a n a . D e f t e fe di zen mu­
chas cofas,las q u al es n o m e n o s f u e r o n de o t r o j q
f u y 3 S , p o r q c o m o efcriue T u b o , h u u o o t r o s trex
lin e l , q u e fe n o m b r a r o n A p o l o . E l v n o , y mas a n t i g u o f u c
h i j o d e V u l c a n o . E l f egundo fue h ij o de. C o r i b a n t e s , natu­
ral de la iíl i de C r e t 3 . E l t er cer o fue de A r c e d i a , de quien
los Ar cades r e c i b i er o n l ey es • M as p o r q t o d o s los Poetas
a t r i b u y e n al h i j o d e l u p i t e r , y L a t o n a , lo q ue de todos fe
d i z e , c o m o fi.folo h u u i e r a í i d o , d e x a r e m o s l os otros., pues
de l os.bechos p a r t i c u l a r e s de cada v n o , n o l e halla ct i tidú-
b r e , y t r a t a r e m o s del.. D i x e r o n p u e s ( v i t r a de la fábula de
fu n a c i m i e n t o q u e ade la nt e p o n d j e m o s ) / e r eñe, A p o l o in-
ue ni or. d é l a M e d i c i n a , y d é l a f a b id u r i a , y D i o s de la:.diui
n a c i ó n , y que m a t ó l os ,C icl op es fa br ic ad or e s dé l os layot
d s l u p i t e r . D e l o q ual l u p i t e r enojado*, le p r i u ó dé la deí-
d a d :p or m u c h o s años j y. v en id o p o r e f t o en n ec ef si dad , le
fue. t o r e a d o h a z e r f e p a i t o r , y g u a r d a r l o s g a n a d o s de Ad-
l i í . i me~. m?w>Rey.'de T e f a l i a , f e g u n d i z e Oui di .o. y Séneca; Aeíle
tu . A p o l o d i o M e r c u r i o la ci tar a de.liete c u e r d a s , al fon de la
t n U tr¿ ílUíl^ cantauan las Mufas-en el m o n t e Parnafo: p in t an t e def
red . b ar b a do , f i c ri f i c a nl e las f a e t a ^ de d ic a r on l e. e lJ a u r e l , y los
JJjpolit*' G r i f o s de los m o n t e s , H i p e r b ó r e o s , y el cue.ruo, y los ver­
sara/ b u c ol i co s . N o m b r á r o n l e con m u c h o s n o m b r e s , y die-
w- ro n le m u c h o s h i jo s ,e d i f i c ó los m u r o s d e , T r o y a , e n c o r o p i
ñia de N e pt u n o » ,
1
Articulo . Como Apolo es hijo de lupiter,]
Latona,y de fu nacimiento •
I Z E N ' Ser A p o l o hi jo de l u p i t e r , y de La to na Jña-
D
c i d o e n la i fia D é l o s , p o r q u e d e f p u e s d e aquella mate
i la c o n f u i a , l l a m a d a caos,de q fe h i z i e r o n las cofas>fe
' r ‘ “ ~ > J
de la (gentilidad LtbXI, 16f
o n Slos
, nacido
q ue no con oc ía n el p o d e r de D i o s , q u e tení an e p i -
nion que de nada i}Q p odí a h a? c r fe a l g o , P o r efte C a o s e n t c
dian L a t o n a ; y po r l u p i t e r fe e n t i e n d e el v e r d a d e r o D i o s
S e ñ o r nuef tr o. Eft e criador de t o d o , h i g o p r i m e r o d o s l u­
m inari as , q u e fon Sol, y L u n a , c o m o fe lee en el G e n e fi s , C4p ^
M i s los Poet as fingen q u e n ac ie ron de L a t o n a hija d e C e o , ■»*
y qqe ant es q u e parieíTe e n t e n d i e n d o I u n o q u e e f t a u a p r e -
ñ a d i d e l u p i t e r , m u y eno jada c o m o lo folia eftar con t o ­
das las m áce bas de fu m a r i d o , e m b Í ó t ras ella a F i ( ó , ferpic
te de d i s f o r m e g r a n d e z a , l a qual la f e g u i a no d ex and ol a en
n i ng ún l ugar p a r a r . L a t o n a h u y e n d o no h al l an do lugar d ó -
de p o de r parir, fuefe a laifla Ó r t i g i a , d e q u i é f p e r e ceb ¡d a,
y par ió alli p r i m e r o a Di ana;l a q u al l u e g o c o m o nac ió fi r-
u i o de p a r te r a. p a ra q u e fu m a d r e pariefle a fu h e r m a n o A -
pol o»q ue a m b o s ffilieron de vn v i e nt re . N a c i d o A p o l o l úe
g o fue b a l l e f t e r o , y a la f erpi ét e F it on q u e a fu m a dr e auia
per f e gui do con fae tas m a t ó , y c o m e n t o a dar r efpueft as d e
cof a s p or veni r. O t r o l i , d i z e n q u e p o r e f t e p a r t o fe m u d ó
el n ó b r e la i fia d i z i e n d o f e D é l o s , c o m o p r i m e r o fe l lamaf.
fe O r t i g i a . T o c a e f t a fabula O u i d i o . N a c i d o s el los d os n i - l ¡1 6 , m e
ñ o s . L a t o n a l i d i á n d o l o s a los p e c h o s , y paíTandovri dia p o r /<(<
t i e r r a de L i ci a, c on el calor í inti o gra nd e f e d , y l l eg an do a
v n lago cerca del q u a l eftauan vnos h ó b r e s de a q ue ll a t ier
r á ,pi di ól es de b e u e r , f u e r o n tan dcfmefui ados, q ue no f o ­
jo le negaron la b eu id a. mas aun p o r q u i t a r l e la e f p e r a n ^ a
de que nunca b eui eí fe, fal taron de pies en el lpgo , y e n t u r ­
b iaron el a g u a , v 110 c o nc e nt o s c on e f l o d e z i a n cont» a c lia
palabras de t o r p e d a d . E n o j a d a L a t o n a , r o g o a los D i o í e s q
a q u e l l o s villanos en el lago en q u e f a lt ar on , para l i e mp re
e í i u u i eí T en . Oy ér o nl a los D i o f e s , y c o n u i r t i e r o n a los villa
nos en fanas-.v afsi c o m o prime ro eran pai l eros y m o -
leftos,afsi d e f pu es de ranas h e c h o s ,
enfadan con í u s v o z e s .
( • ’« )
 ló 6 Tilofojia fe creta.
Declaración.
’A D e c l ar a c i ón defta ficción t oca Barláám,dízí$
L
do que ce ff and oel diluuio; que fue al t i em p o del
R e y O g i g e , p o r la grande h u m e d a d déla tierra,y
calor de los c ue rpos celeftiales,fe l e u an t ar on ta­
t o s v a p o r e s , q u e fe e n g e n d r a r o n m u y efpefas n u u e s , que
en m u c h o s l ugares del m ar E g e o , y de Acaya p o r mucho
t i e m p o , n i de día , ni de n oche no eran viftos los rayos del
Sol, ni L u n a a u i n o , qu e en la ifla O r t i g í a e nr a r e c k n d o f e
l os n ub ¡ a d os , e n d on d e p o r r a z ón del mar, m en os auian po
d id o las exa laci ones .de la t i e r r a ef pefarl os. Vn a n oc he po­
co ant es del a lu a, v i e r o n . l o a h a b i t a d o r e s de aquell a ifla los
r a y o s d é l a Lu na , y c o n s i g u i e n t e m e n t e a la m a ñ a n a vie­
r o n el Sol, de lo q u a l con g r a n d if s im a alegría de t od os , co
m o li h u u i c r a n h a ü a d o lo q u e ya ef ti mauan p o r perdido,
f ue d i c ho acerca de los defta ifla, fer D i a n a , y A p o l o nací-!
dos, y p o í efto f ue m ud a d o el n o m b r e de ia ifl a, y de Orti-
gia fue dicha D é l o s , q u e q u i e r e d e z ir d e f e u b r i m i e n t o , o
i / £ . 14.»' a p a r e c i m i e n t o , fegun f a n l f i d r o ; p o r q u e d ef pues deldi-
tjm . c ho d i l u u i o de O g i g e , alli p r i m e r o aparecieron la Luna,y
t i Sol e n t e n d i d o s po r Di ana, y A p e l o . Y p o r efto dixeion
fcr e n t en d i d a p o r La t o n a ella ifla,en la qual fue hecha cfta
ma ni fe fia .ion de ft os d o s Plr.net as.
D e z i r q u e J u n o p r e te n dí a q ue no parle fíe La tona: por
I u n o le en ti nde la t ierra de d on d e Fe l e uant an vapores. Y
I3 fi rpi ent e l it on eran los v ap or e s q u e de la tierra falian,
l os quale s e ncubr i endo el cielo, en t e n d i d o por La tona en
o t r o f c ni ido jc au fa ua n que el S o l , y Lu n a no íe vieffen. Y
ll aai at fe ef tus vapores f e r p i e n t e , es p o r q u e en el ay^elas
n u u e s p a r e c e n figtiras de í e r p i e n t e s , y d i u e r f o s animales.
D e z i r q u e L a t o n a q u er í a p a r i r , y no p o d i a , porq ue luna
e m bi a ua la ferpi ent e Fi ton c o n t r a e l l a, q ue n u n c a lá desa­
laa r e p o f i r . E i t p es q u e c o m o el cielo fiempre fe m í c‘is 1
de ¡a Gentilidad .L ibJ I. ¡6 7
J a ' redonda,por efto di ze q u e fiempre h u y a , p o r q u e fi erivn
Jugar parir no pu di efl e, paricíTe en o t r o , dez ir q u e la f e r -
pi ent e F it o n no la dexaua parir-.era que d o n d e q u i e r a q u e
el Sai,y L u n a en fus cielos le raoiiUn, hallauar. nieblas
nuues.
Q u e en la ifla O r t i g í a L á t o n a pudteffe par ir , f u e p e r q
F it on no la per li gui o allí; y ef to es d e z i r q u e allí fe m a n i -
feftaron p r i m e r o S ol ,y L u n a , y afsi parecía q u e e n t o n c e s
n a d a n : y la r azó n de fío e r a , q u e efta ifla es p e q u e ñ a , y p o r
efto fe leuánt auan della p o c o s vapores.’ y po r ^fto par ecie-
ron alli p r im er o el S ol ,y la L u n a , q u e en ot ras iflas del m ar
E g e o . E n q u a n t o dize q p r i m e r o n a d o Diana, q A p o l o fu
h e r m a n ó l e s p o r q u e era n o c h e , y no podi a p ar ecer el Sol, fi
no la L u n a . D e z i r que nacida D i a n a li rui o a fu ma dr e de
p ar te r a, p ar a que nacielfe A p o l o fu h e r m a n o , es q u e c o m o
la Lu na pareciefie p r i m e r o , p ar eci ó r e c c b i r c o n fus c u e r ­
n o s a fu h e r m a n o que tras della pare ció. Q u e A p o l o en n a ­
ci endo vfaffe de b a ll ef te rí a, y mataíTe a l a f e r p i e n t e f i t o n ,
es q ue en faliendo el Sol con la calor de fus r a y o s , q ue fon
c o m o faetas, c o n f u m i o l o s nub lad os y v a p o r e s de q u e fe
e n g e n d r a u a n . q u e p r i m e r o lo efeure cí an. A l b e r í c o d i z e , q
fue fingido auer A p o l o m u e r t o a F i t o n , p o r q u e F i t o n íe i n
t c r p r e t a c r e e n c i a . y p o r q u e t oda faifa creencia p er ece c on
lacl arí dad ,po r efto d i ze n a ue r m u e r t o A p o l o a la f e r p i e n -
te F it o n.
Q u e l u ego A p o l o comen^afl e a dar r e f p u e f t a s , efio es
tornado de lo que d ef pu es í u c e d í o , q u e fue en que en a q u e
llaifia no f e p o r . c u v i ílufion , vn d e m o n i o e n g a ñ a d o r d el
g e ne r o h u m a n o , d e b a x o de t i t u l o d e A p o l o , c o m e n $ o a dar
refpueftas de las cofas que le p r e g u n t a u a n .
L o que di ze de los villanas que f u e r o n c o n u e r t i d o s en
ranis, a ruego de L a t o n a ; f u e vn f u c e ü o h i f t o r i c o ( f e g u n di
ze Fi lo co ro ) q u e l o s R o d i a n o s m o u i e r o n g uer r a c o n t r a
los de Li ci a :y en ay u da de l os R o d i a n o s v i n i e r o n los D e -
l o s ao s q u a l ; s q u e n e n d o h a z e r agua de vn c i e r t o l sgo de
L 4 Ei d-aJ
 / ¿/ Filofofíaf *creta,
L i c i á j v n o s vi lla nos h a b i t a d o r e s de l, quif ie ront es def e’ndel
el agua , p o r lo q u al los de la iíla D é l o s a y r a n d o f e contri
e l l o s ,l o s m a t a r o n , y e c har on los c u e r p o s m u e r t o s en el a-
g ua: d e f p u e s p al i an do algún t i e m p o , v i n i e n d o los de las
m o n t a ñ a s d e l o s d e Licia al lago , y no h a ll an do los cuer­
p os de los m u e r t o s , y l i n t i e n d o las roncas v o z e s de las ra«
ñas, p e n f a r o n fer a q ue l l a s las animas de los m u e r t o s ^ y af«
íi d i er on m at e r i a á ella f á bul a, de d e z i r q u e fe aui an cóucr-
t i d o e n ranas.
Articulo II. Como fe entiende fer Apolo in
uentor de la M e d í ciña,y D ios de la
biduria.
I Z E N Q u e A p o l o f u e í n u e n t o r d e j a Medi ­
D
ít T .i me
cina, po r que el Sol s n t e n d i d o p o r Apolo,fegun
*í<*. Oui di o>da v i r t u d a las y e r u a s , y a los demas fie
pies de q u e la M ed i ci n a fe firuc: y las yeruas q
m a s les da el Sol fon de mas v i r t u d q u e las qu e eftan en lu
gares f ó b r i o s , h u m e d o s , y q u e m e n o s p ar t i c i p a d e l . O p o r
q u e el S il e n t e n d i d o p o r A p o l o , e s vn Pl an et a que fegun
A f t r o l o g o s , a l os q u e nacen en fu a f e e n d e n t e , les inclinas
f a b e r cienci as: o p o r q u e e f t e Ap o l o , e n q u a n t o h o m b r e fue
f e gu n T e o d o n c i o , e l p r i m e r o q u e con o cí o m u c h a s vinu-
d-js de y e r u a s , y el q u e las a pl icó alas enf ermeda des ,p or to
q u a l , y por la confederación de q u e m u c h o s e nf er mos con
fu s r e m e d i o s , y faludables c on f e j o s al can^auan f a l u d : no
fol o le t u u i er on por i n u e n t o r d e la M e d i c i n a , mas aun por
D i o s de la Sabiduria.
^Articulo III-Como fe entiende fer Apolo
D ios délaadiuinacion,
: j>oR¿
de la Gentilidad .Ltb //, iS 9
O R Q V E A q u e l l o s en q u i e n feñorea m u c h o
P la n a t u r a l e z a del Sol , fegun o pi ni on de A í t r o l o -
g o s , f i e n t e n mas f áci lme nte mu ch as cofas ant es q
ve n g a n , a t r i b u y e r o n a A p o l o la ciencia de. adeui-
nat ren q u a n t o es i n u e n t o r de la M e d i c i n a , y el m e d i c o fa-
b i o ,c o no ci d a la c o n d i c i o n de la e n f e r m e d a d , p r o n o f i i e a , y
anuncia la v i da, o m u e r t e a n t e s qu e v f g a , 0 p o r q u e a A p o
l o fe le a t r i b u y e la Sabi duri a, es p o r la q u e ¿aben algunas
cofas a d u e n i d e r a s , y los limpies al faber las col as f u t u r a s ,
llaman a d e u i n a r - O di zef e e f t o , e n q u a n t o A p o l o es P la ne­
t a , p o r q u e el Sol es f u e n t e de t o da l u m b r e r a q u a l da clari­
dad con q ue fe manifieftan las cof a s e f c u r a s , y t e n e b r o l a s .
E n o t r o m o d o fe e n t ie nd e efto en q u a n t o A p o l o fue vn
h ó b r e q R e y n ó en D e l f o s , cerca del m o t e Parnafo.al q u al
d e f p u e s de m u e r t o h i z i e r o n \ n magnifico t e m p l o a l l i , e n
el qual fe o y a n di uinales re f pu eí l as , e n t r a n d o la S a ce r d o-
tifa de A p o l o en vna cueua: y po r efto le l l am ar on D i o s de
las a d i u i n a c i o n e s , c o m o í i t í f u e r a el q u e r e f p o n d i a , í i e n d o
v n d e m o n i o que para enga ñar la g e n t e l o h a z i a , c o m o dixi
naos e n el ca p it u lo d i e z del p r i m e r o l i b r o .
Articulo I I llsCom o mato Apolo los Ciclo
pes criados de V ulcano, y porque .
A C a u f a que l os P o e t a s dan d e l , p o r q u e Apolo-
L m a t ó a los C i c l o p e s q u e h azian r a y o s par.i I u p i -
t er , fu e q u e c o m o F a e t o n fu hi jo quiíiefie vn dia
g o u e m a r el c a r r o de S o l , y no fabiédo r e g i r l o »
c a u a l l o í j q u e m a u a la t i e r r a . I u p i t e r p o r e u i t ar el d a ñ ó l e ma
l o con vn r a y o . A p o l o defto e n o j a d o q u i fo v e ng a r l e , y c o -
m o d e l I u p i t e r p o r fer m a y o r no lo p u di cl l e h a z e r , b o l u i o
fu ira c on tr a los Ci cl o pe s q u e los rayos p a r a l u p i t e r ha z iá , ,
fiend >oficiales de V u l c a n o . M u a r A p o l o l os Cí cl opeb,f ig
■iíica la m u e r t e de t o d o s los h o m b r e s , d e t ales o f i c i o s d e
............ k i H f.
 T ilo fo fia fcxYeta]
h e r r e i í a , á fsi p o r el t r a b a j o g r a n d e , c o m o p o r el c o n t i n u a
ca lor del f u e g o , q u e defeca y con fume la vida: y p o r q u e e f
t e c a l a r fe a t r i b u y e a A p o l o , p o r q u e fe e n t ie nd e el Sol,vel
So l es padre de t o d o el c a l o r , p o r efto fe di ze mat ar los Ct~
c l o p e s : y a u n q u e efto lo íignifica mas p r o p i a m e n t e Vul ca-
nr>.ypor f e rl o s Ci cl o pe s fus oficiales ; no fe d ize q u e el Los
m a t ó , l i n o A p o l o , p o r q u e efte parece t e n er mas caufa que
o t r o para e l l o , p o r auerle m u e r t o a fu h ij o con r a y o . O di­
z e n c i t o , p o r q u e po r los C i c l o p e s fe e n t i e n d e n ios vrpores
d e q u e le h a z e n r a y o s , y v i e n t o s , y n u a e s - . d í z e n f e C u l o p e s
p o r q i la có ti nu a fe m u e u e n a la r e d o n d a , y p o r q t l Sol q u e
es A p ol o los fuele r e f o ! u e r , y d e s h a z e r : p o r eílo d izé auetf
A p o l o m u e r t o los C i c l o p e s . H a z e m en ci ón def to L u c r e ­
Ü i.y
c i o , en q u a t r o v e r fo s quc c o m i c ' i ^ a n v í í ¡>rimnmfAciuti o ,c
'Articulo V Como zApolo guardo losgana*
dos de Admeto.
I Z E La f á bu l a , q u e e n oj ad o I u p i t e r , p o r q Apo
lo huuieffe m u e r t o los C i c l o p e s , le p r i u ó de fu
d e i d a d ; y p o r e f t o n e c e í s i t a d o Ap o l o , l e fue for­
j a d o ha z er f e p af to r de A.dmeto R e y de Te f a-
l i í , y apa cen tar fus g 3n a d o s , E f t o e s í e g u n T e o d o n c i o , q u e
A p o l o en q u a n t o h o b r e fue vn R e y de Arcadia, eí qual din
d a l e s l ey es las hazia g u a r d a r con grande ri go r. Enojados
d e í l o los Arcades, con í’a uo r de Ar if te o le echaron del Rey
na; .y el fue-fe ca n A i i p e t o R e y de T e f a l i a , e l qual querjen
d o - h o n r a r a A p ol o , y (au m e c e r l e , di ole cierta par te de fu
t i e r r a , j u n t o al rio A n f r i f o , q u e o t r o s d i z e n A n f e r i f o , c n dó
d e e f t u u o a manera de R e y , t e n i e n d o vaíTallos, y gouier-
y n o í y e f t o íe l l ama f e r p a f t o r , p o r q u e lí>s Re yes fe llama pa
( l o r e s d e g e n t e s ^ Y afsi H o m e r o llamó a A g a m e nó n paftor
d : p u : b l o s : y p o r q eftas'genres q u e A p o l o d o m i n a u a eran
q u e g u a r d ó fus g a n a d o s , o qfue
■ ■* ........... ““ Í9
de U G ¿utilidad,L ib J L • tji
.fu paftorr, E f t u u o afs-i fíete a n o s , y def pues con f au o? de A d
m e t o f o j u z g ó p o r fuer<¿aa los A r c a d e ? , y d e í p o j ó A r i f t e o
del R e y n o q u e t iráni ca me nt e le t e n í a . Y fegun ef to qugd'o
t enia R e y n o , p r i m e r o d e z i a n t e n e r deidad ; y q ua n d o fufe
e c ha do del , dirían q u e fue p r i u a d o de la dei dad . P o r l os
Ci cl opes que A p o l o m a t ó , f e p u e d e e n t e n d e r los Ar c ád es
q ue morian con fus cruel es l e y e s , o p o r q u e f u ñ i e r o n t a s ­
t o fus l eyes p o r fer a f pe r a s ^ c o m o fi los m a t a r a , y por e í t o
fue p ri ua do.
O en o t r o f e n t i d o , t o m a n d o a A p o l o por el Sol, fe p u e d e
d e z i r que a p a c e n t ó el ganado de A J m e t o , e n t e n d i é d o q u e
la t e m p l an ca del S o l , e n t r e f r í o , y calor, a p r o u e c h a a los a-
nímales.. -
Articulo V I . Comof e entiende dar oykfer-
curio la citara a Apolo.
V E M e r c u r i o dielíe la citara a A p o l o . E s q u e
Q iegun los h r f t o r i c o s , M e r c u r i o h a l l ó la i y r a, q
a lgu nos l laman c í t a r a i d e la i nu en ci o n t i t i l a b a
hla f a n I ü d r o , y p o r e f t o t o d o s a q u e ll o s que tu
u i e r o n e xc el en ci a en el c a n to , o en t a ñe r de Ja l y r a , d i ze n
l o s P o e t a s q u e la r e c i b i er o n de M e r c u r i o , p o r q u e fue M ^ r Llb'lr\
curio el a u t o r d el la: y p o r q u a n t o A p o l o fegun los P oet as
fue f a m o í o en el t a ñ e r d é l a l y r a , d i z e n q u e la r eci bi ó dü
M e r c u r i o ; Y afsi p on en mu ch as vezes los P o e t a s auer alc.u
no p o r f ia d o, o d i f p u t a d o con A p o l o , fobre e l a r te del ta­
ñ er , c o mo fue Marii as paftor de Frigia , y Pan Di os de los
P af to r e s , f e g u n c u e n t a O u í d i o , D i z e e f t o , p o r q u e A p o l o
era M e d i c o , y a los M é d i c o s p e r t e n e c e c o n o c e r el p ul -
fo , cl qual c on h f t e en ci er t a p r o p o r c i ó n , la qual p r o p o r ­
c ió n fe. h a l l a e n j o s f o n e s , y v o z e s d i u e r f o s de la iyrá : v
p o r efto A p o l o q u e t iene el c o n o c i m i e n t o de los p u l i o s , d i
z é n que tiene la l y ra¿ en la qual las p r o p o r c i o n e s fo hájiá»
Empero
/7 a Tilofofia fecrctd,
E m p e r o p o r q u e t od a s las p r o p p r c i o n c s nácé de húmero»!
y los n p m e r p s c o n p i e n e a M er e urj o, f eg un los P o e t a s , y A f
i r o l o g o s : y t e n i e n d o A p o l o la ciencia délas proporciones,1
r e c i b i ó l a L y r a de M e r c u r i o ; p o r q u e afsi c o m o efe d i n e r f 0*-
t o c a m i e n t o s de l a Ly ra h e c h o s fegun ar te , fale vn dulce'cS
t o , f e g ú b u e n a s p ro p or c i o n e s ,a f s i de d iu er f as pulfaciones,
o g ol p es de n u e f t r o pul fo, íi f o n o r d e n a d a s , f a l e vna difpo«
í i c io n de falud del c u e r p o , c u y o c o n o c i m i e n t o ñl Medi ca
p e r t e n e c e : y afsi A p o l o q es M e d i c o t i e p e l a L y r a , la qual
d e M ' rcurioiecibe.
Articulo V I I ■(jomo fe entiende que las
A dufas bailan al fon de la L y r a , que
Apolo tañe en el monteé'arnafo,en la cu
bre qued'iT^en Elicon ,
V E Las Muf as b a y l e n al fon de la I .yra , que
Q
A p o l o tañe en el m o n t e P.arnafo . E s que por
A p o l o fe e nt i e n d e el p r i nc ip i o de t oda Sabidu
r i a , o e l d a d o r d e l a Sabi durí a : y por las Mufas
q u e fon much as ,fe e n t i e n d e n los que reci ben el faber, Jos
q u a l e s n o lo r eci ben t o d o , m a s í a s pa r te s que les da;ypor
q ue el re ci bi en te re ci be c o m o le dan,es c on .o el quebayla
e n r c f p e t o d e l que t a ñ e , y p o r q u e e ñ e t a ñ e d o r tañe coma
le pl ace,y el b a y l a d o r bayl a fegun el l o n : p or efto dize bay
lar las M u í a s al fon de la Lyra de A p o l o , q u i e r e dezir , to­
d o h o m b r e habl a fegun lo q u e el d a d o r de t o d o t s feruido
dar le a encender .
E n o t r o m o d o fe puede ef to e n t e n d e r . c n q u i n t o Apola
fig ‘ii fica el Sol ,el qual y los d em ás -Planetas, y ciclos en ten
d i d o s p o r las M u f a s , f e m u e u e n con g f an p r o p or c í o my p or
que p o r el Sol t e n e m o s t o d os l os t i é p o s ; y fe caufá eltílj,
mes,
de ¡a Gentilidad. Lib. 11. 973
Í ñ í s ’y año ,&c. que fon t i e m p o s , y p o r el m o u i m i e n t o del
S o l t enemos n?edida de. t odo s los P l a n e t a s , y c u e rp os ce le -
ítiales;y a e f t o d i z e n b a yl a r las M u fa s a fu fon, pues t o d o s
f o n c o n o c i d o s p o r e ^ y del r e c i b e n l u z , y r e f p l an d or . T e -
n e r e f t a l y r a Hete c u e r d a s , d e n o t a los fíete P l a n e t a s , e n m e
d i o de los-quales efta el S o l , y p o r q u s fegun opi ni on de P i-
t d g o r a s , e l , m o u i m i e n t o de los c i e l o s c a u f a M u f i c a ; p o r ef­
t o fue.a Apólogo al Sol a t r i b u y d a la Mufica.
cArticulo V IH Porque pintarla Apolofui
barba*
I N T A R t a A p o l o fin b a r b a s e s p o r q u e p o r A p d ’
P i lo e n t e n d í a n l o s G e n t i l e s s,-vn fol o Di os* c r ia d or
del v n i u e r f o , p a r a íi gnificar que D i o s n u n c a e m - -
be j ?zi a, y, q u e e s i n m o r t a l , y liemp re per ma ne cié
t e e n vn fer-.O pi n ta nl e fin b a r b a , y n i ñ o ; p o r q u e el Sol n a <
ce cada d i a x o m o l os ni ños vy los ni ño s n o t ie ne n barbas, y '
afsi no fe las dan a A p o l o , f e g u n di ze fan i lfidro.De a q uí t u
u o ocaíi on D i o n y l i o T i r a n o de Sicilia , de q u i t a r l a s b a r - ?!
bas a E f c a l a p i o h i j o dé A p o l o i e l q u al e n t r a n d o vna v e z era
vn T e m p l o que eftaua e n l a l í l á d e l T i b e r ce rca na a R o m a ,
deíTeando r o b a r e n el, v i e n do e n t r e o t r o s D ’r ofcs l áe í l a t u a *
d é A p o l o Un b a r b a , y l a d e E f c u l a p i o fu- h i j o con barbas h e
chas de o r o ; d i x o i C o f a fin r a z o n e s , e f t a n d o el padre fin b ar
b j s j t e n e r l a s el h i j o t a n largas jy afsi t o m ó el b r o d é l a s bar*'
b a s d é E fc u l á p i o , f e g u n L a & a n c i o e n e l d é f u s ' i n f t i t u d o - . ■> -
nes d ¡ u i n a s . O t r o t i ; d i z e V a l e r i o M a x i m o , q u e v i é d ó e l m i f ■
m o D yo n i f i o la imagen. de l u p i t e r e n vn T e m p l o c o n vna
l opa d e j o v o j q u i t o f e l i y p u f o i e o t r a d e p a ñ o , d i z i e n d o q u« -•
de I n u i e r n o l e ab r ig a rí am as ^ y d e . V e r a n o le f e r í a m e "
n o s p e l a d a , h a z i e n d ó b u rl a de f e --
anejantes D i o f e s . ,
A rfa
w ^
 t/j. Filofo fa fecreta,
Articulo I X . *7 *orque le facrificauan aJipé
. lo las faet^s, y el Laurel, j los (¡rifos de
i . los montes H yper¡torcos.
r O N S A G R A V A N L E ¿ A p o l o las'faeti»;
’ p o r q u e m a t o a la f e r pi e nt e F i t o n . c o m o en fuña
- c im i e nt o d i x i m o s , la q ual fingen aue r m u e r t o
____ _ con f a e t a s , y p o r efto fe Ioaua de faeta, y arco,
. ' í I 5 . Í .h r t h á b l a n d o . c o n C u p i d o , c o m o ef eri ue O u i d i o : e f t o es . po rq
/(*♦ los r a y o s del S o L e n t é d i d o p o r Apo lo ,p afl an c o m o faetas,
y vi enen d e r e c h o s : y p o r efta caufa a A p o l o , y a Di an a fu
h e r m a n a , l o s llaman D i of e s a r q u e r o s , y t i r a do r e s con fae­
t a s , p o r q eftas d o s l u m b r e r a s e m b i a n r a y o s de l u z , l o qual
n o h a z e n o t r o s Pla net as ,ni Ef tr el la s.
f. D e d i c á r o n l e e l l a u r e l , p o r q u e f l e t a nd o d o s pal os fecos
'defte á r b o l v no c on o t r o j f e enc ie nde f u e g o : c p o r q u e puef
t as fus hoj as f obr e la c a b e r a del q ue d u e r m e , f u e ñ a , fe-
’ g u n di ze Serapion cofas v er d a d e r a s , q u e es g en er o de adeuí
/r t n a n e a r t e a t r i b u y d a a A p o l o ; o p o r q u e fingé aue rl o Ap®
k > r e c e b i d o po.-r.fu á r b o l , q u a n d o en el fe c o n u i r t i o Dafne
fi ta mi ga, c o m o en o t r o l ug ar d i r e m o s .
___ d e d i c á r o n l e l os G r i f o s de los m o t es Hy pe rb or eo s, qu ai
■í'ih. u .- i- fegun fan l íidr o. , fon unas ani mal es q ue t i ene n el cuerpo
fJ»-* e n f o r ma de l e ó n , y a l a s , y pico c o m o a gu i l a , m u y enemigos
del cauallo: p o r q u e A p o l o v in o de los H y p e r b o r e o s , quí
fo n vnos m o n t e s e n Scitia , c u y o Z e n i t c o r r e f p o n d e cercí
de l P o l o A r t i c o , a t ierra de los D e i f o s ; y t o d o lo de los di­
chos m o n t e s p e r t e n e c e a A p o l o j y c o m o lo pri nci pal de la»
‘q u e a l l i á y fon los G r i f o s , c o m o n o fe h al l en en otr*
t i e r r a lino a l l í , p o r ef to fe atribuí,
yeron a Apolo,
déla Gextiltdad.BihJI. ?/ j
Articulo X . Dedicaníe a Apolo el cueruo.
Apol o le d e d i c a r o n t am b i é n el r u e r u o : y af-
A fi O u i d i o di ze fer iu a ue ,d e la qual c u e n t a ef­
ta f a bu lj . A m a n d o A p ol o a G p r o n i s , le di o al li b .z . me
c u e r u o para q ue la gu ar d aí í e, y üruieíT,*. Eí te t.u
cu eruo hallando v n d i a a fu i'eñora C o r o n i s c o n vn m an ce ­
bo en la c a m v , a b o m i n a n d o la maldad- que a fu f e ño r hazia,
a c or de partii fe l u eg o a dar c u e n t a dello; y c a m i n a n d o con
e i t a e m b a x a d a , e n e o n t r o c o n la c o r n e j a , m u y gra n de ami ga
l u y a , y c o m o a tal Le c o n t ó fu viage.-la c or n e j a o y d o e l c a -
o, pelan J a l e m u c h o de qu e tan t r i f l e s nueua s lleuafTe , y
p r o c u r á n d o l a e f t o r u a r el m e n f a g e . c o n t o l e lo que a ella le
auia f u c e d i d o p o i o t r o t a n t o . E l c u c r u o n o dandof el e nada'
d e l c o n l e j o , t a n t o defTeg lleuaua de c o n t a r fu e m b a x a d a ,
q u e no pa r ó hafta que a A p ol o halló>v le di o el c a f o . O y d o
de A p o l o el gran pecado p o r fu amada C o r o n i s , c o n t r a el
c o m e t i d a , í m t i o l o t a n t o q u e e f l u u o gran r i to fin habl ar,
pe r di da t oda la c o l o r d e la cara, y con gra nd e laña t o m ó fu
o r c o, y f aet as,y t i r a n d o vna, lancjola.con gran fue rza p o r
los pec hos de fu amiga : a r r e p e n t i d o def pues de auer!*.
m u e r t o , m al di ze al arco, y la faeta , y el c u e r u o q u e malas-
n ueua s le t r u x o , y de bl an co q u e p r i m e r o e r a , hizole-que-'
í iempre fueífe n e g r o . . “ L -
Declaración
¡ I E R ' T O E s q u e el c u e r u o n o hablarla' con í ¿ ’ 1
c o r nej a, ni la co rn ej a con e l , pu es las aues e f t o ’ ■
no pueden h a z e n n i tal embaxa da HeúaHácl c u e f r
■y uo a A p o l o , m a s es ficción. D e z i r q Ue 10S cuer-' -
n o s q u a n d o nacen no fon n e g r o s , mas blancos, y de fpucü fe
h az e n n e g r o s , p o r lo qual q u a n d o eftan p e q u e ñ o s enelni-*
d o , v i e n d o los padres que no fon n e g r o s c o m o e l l o s , c r e v é
gj? j?£ f e£ hijQ&jn,o.lejquiereft d ar de c o m e r , y e n e í W -
úcaWi-

t i e m p o D i o s m ín tf t r a n d o l e s la n at u ra l ez a , los p r o u e e rrá*
t e n i r a i e n t o neceí íari o,haft a q u e c o m i e n c a n a ennegrecer,
q u e e n t o n c e s los padres fe f a ti s f a z e n , y los prou een .Deft o
e n r i é n d e n l o s D o d o r e s a q u e l verfo:j{¿ti dat ¡um entif rjtttm
ipjirum , f allís cerucrum inuecantiíxs tutu • Q ¿ " t r c dezir,
D i o s d a a l a s beftias f u . m a n t e n i m i e n t o , y a los hijos de los
c u e r u o s q u a n d o lo l l a m a n , y afsi defie m u d a m i e n t o que fe
h a z e de b la n c o n eg r o, q u i e r e n e n t e n d e r efla fa bula. Dezir
q u e effcc m u d a m i e n t o h i z o A p o l o mas q u e o t r o ; es por­
q u e como .eft o fe ha z e n a t u r a l m e n t e , y en n a t u r a l i z ó l o ne
g r o d i z e n q u e p ro u i e n e de calor , y lo b l a n c o de frialdad,
a u n q u e a vezes t ienen las caufas p or el c ó t r a r i o , Y porque
A p o l o d e n o t a el S o l, y el Sol es c o m i e n d o , y padre de todo
c a l o r , e n t r e los c ue rpos celeftiales. A t r i b u y e r o n a Apolo,
a u e r c o n u e r t i d o a l .c ue r uo de bl áco n e g r o . A m o o c f t a otro
fi efta fábula a Jos e m b a x a d o r e s de malas n u e u a s , q u e no
p u e d e n auer b u e n g a l a r d ó n , p o r q u e lo q u e fe d ize afsi, aun
q u e c o n u e n g a n Caber lo ,aqu ien fe di ze n o es b ’Cn fer porta
d o r de tales n u e u a s , p o r q u e al fin aque llos a q u i e n rnal vi-
n i e r e . e n o j a d o s dellas,,enojante del p o r t a d o r , y red uzen el
e n o j o en e l l o s , c o m o fean caufa,o a n u n c i a d o r e s de fu do­
l o r, danles mal g a l a r d o n : y efto q u i e r e a d u e r t ir .O ui d io / in -
c r o d u z i e n d o la cor nej a quee ít or uaí Te a l c u e r u o e f t a emb*
x a da , d á n d o l e e x e m p i o s d e lo mal q u e a ella le fucedi o por
femejatites n ue ua s , a u n q u e c o n b u en i n t e n t o las dixera.En
n o q u e r e r el c u e r u o t o m a r fu c o n f e j o , f e e n t i e n d e n los ho
b r e s nec ios ,l os q ual es vi en do l os males q u e a o t r o s vinie
i o n p o r f e m e j a n t e s e m b a x a d a s , i m p o r t á n d o l e s a ellos po­
co,las lleuan y d iz en por fu g u f t o , d e q u e fe les íiguen pe­
nas en lugar de ga lar dón.
O t r o í e n t i d o h i f t o r i c o d a n ef io s A u t o r e s > q u e Apolo
e n q u a n t o h o m b r e amaua a C o r o n i s ; y ella ef ia ndo por fu-
y a , h a z i a l e m a l d a d c o n vn m a n c e b o d e T e f a l i a . E ft o h u u o
de U b e r A p o l o fin dez ir f el o nadie , mas p o r ar te de ague-
t o s , y f o r t e r í a s , p o r q u e e r a a g o r e r o , y t á bi d o m a t ó a Coi
' ron ts»
df ¡4 q m ittiai Ltb 11. t? y
fonís, y p o r q u a n t o fue f abido p o r a g ü e r o s , p pf ie r on mas
el cue r uo que o t r a a u e ; p o r q u e efta a u e h a z e m a s d i f e r e n ­
cias de a g üe r o s , f e g un trae l u á n B o c a c i o , d o n d c d i z e q u e el ¿r
c u e r n o tiene ci ncuent a y q u a t r o d i fer en ci as de v o z e s . y S.
Fulgencio dize tener f e t e n t a y q u a t r o . Ef te c u e r u o que a-
t r i b u y e n a A p ol o , f e e n t i e n d e de los g r a j o s , o p i c e a s , que;
fo n aues m u y parleras, y no c u e r u o s : afsi lo di ze f a n l l i - E ,^>.c.de
d r o , y Ou i di o ,c o nt ai KÍ o efta t abul a, d o n d e di ze : C truclo- ahlítis.
y«<<x,q quiere d e z i r : E l c u e r u o es p a i l e r o , l o q ual m a s p e r - L th .i me
teneceahsgFajaSjypicagaSjquealcueruo. í 4*
Articulo X l . Porque conf¿tgrauan a A po­
lo el vcrfo,o cantar bucólico*
^ L V e r f o b uc o l í c o es cantar d e p a f t o r e j , annqi uí
j qu ie re d e z i r cant-ar de b o y e r i z o s , p o r q u e ello*
. fon de los m ay o r e s ganados e n t r e t o d o s los p a f .
t o r e s j y el n o m b r e t o m af e de lo mas d i g n o , m3*
Cnt iendeí e de t o d o s los p. .ftores,no da mas q ue fean de ba
c a s , q u e d e o u e j a s . q u e de o t r o s g a n a d o s í a f t i lo d i z e fan I(i
o r o , d o n d e co m K D ^i.^íp p t'A a tu r aur, m f a c l i t u m * b.bus de
m iitu p a rte rfu u m m s capriorumi O‘ epil¡9,htn in i¡s[ermon: t
ta n tu a ú ,f( a» ur. Q u i e r e d e z i r , c a n ta r b u c o l k o fe n ó b r a
de los b uey es , p o r q u e es la par te m a y o r , o mas p r i n c i p é
a u n q u e en ello fe m t r o d u z g a n pal abras de ca nt ar es de ca­
b r e r i z o s , y de ouejerosvy p o r q u e l os p af to res fon a A p o l o
co n i a g r a d o s , y ef io s ca n ta r es fean de paf tor es; p or ef to el
cantal b u co l íc o fe confagra a A p o l o . Y la caufa p o r q u e h s
pa t o re s fon c o n D g r a d o s a A p o l o , d i z e n f e r , p o r q u e A p o ­
lo liendo de la d e i d a d , g u a r d ó lo* g a n a d o s del R e y A d m e .
t o : y p o r ef to reftituycj i e n fu dei dad, t u u o por . e r o m e n -
1 3 los p af t o r e s , c o m o el huuielfe ( i d o c o m p a ñ e r o dc~
l íos . Y fegun d i ze fan l i i d r o , los ver fos h e r o y o>s f ue r on
c o i i h g r j J o s a Apo lo ., p o r q u a n t o eftos verfos f u e r o n los
M íoíí

i? 8 Filofofafecretal
r il u t f j' con q ue le reci bi eron, los DclTos, q u a n d o m a t ó JaTcrpieti
( i de me te, Fi,ton,.y l lamant e verfosJFi cios, o e x á m e t r o s , o de feys
í ', '¡ ‘C m p i es l lamados d a t i l i c o s , o efpon,daycos:mas defpues en tié
r,ff; po de H o m e r o f u e r o p lla'mados h e r o y c o s , p o r q u e en eñe
« e n e r o de ver fo,efcr.iuio H o m e r o los he c hos de los efcla-
r e c i d os v ar on es que fe llama H é r o e s . O p o r q u e t u u o Apo
l o c o n t i e n d a dos vezes c on eftos ca nrar es con paf to res ,a f-
f¡ c o m o JVlafíias S á t i r o , y con P a n , y los venció, p o r efto 1§
d e d i c a r o n los cantares b u c o l i c o s . „
'Articulo X I I De varios nombres, con que
nombraron 4 Apolo...
A P O L O T i e n e v a r i o s n o m b r e s - , p o r q u e los
P o e t a s a l S o 1, y a A p o l o , m e z c l a r é c o m o hvno
folo f u f a d o s n o m b r e s l o n A p p l o , F e b o , F>e-
■ l i o ,D e if i c o , C i n t i o , N o n i o , L i c i o , Timbre©,
O o c o m a $ , A r | ñ t 0 r o f o >T i t a n , S o l , P c a n , í :i í Q n i p , H 9 UJs,La
t o ni a, La t o n i g e n a ^
A p o l o efte n o m b r e le e o n u i e ñ e en q u a n t o h o mb re , po rq
afsi fue Ua.madp el h i j o de J ú p i t e r , y de L a t o n a , y también
l e c o n u i e n e e n q u a n t o Planeta d e l c i e l o ; p o r q u e A p o l o en
Griego,fignifica d e f t r u y d p r , y ef to e s , p o r q u e c on íu calor
d e r r u y e , y c on f um e lasco-faSj.cpmo.dize S. Ilidoro.»
F e b o j c f t o le con uj ene mas e n , q u a n t o P l a n e t a , q en qu 5H
t o h ó b r e , y dize fe afsi de rftig n is. O llama fe Fe-
b o , p o r q u e es n u e u s , y c o m o n i ñ o , p o r q u e en.Latin Uami
E f e u o s a l o s . q no tienen.aun b a r b a s , c o m o fon los niños,y.
c o n u i e n e al S o U i l o j P p t q c a d a di a’n a c e d c nueuo,falienda
po,r el O - i z o n t e . c o m o el que Palé del v i en tr e d t fu madre.
D s l i o , efte n ó b í e l e c o n u i e n e e n q u a n t o a Planeta,por 4
fingen auer nacido el .y.Di.ana.en la i (la, de Pilos*.--
De if ico,di ze n por l os p.ue.blos l l a m a d o s D e l í o s del nton
se Parn aí o, d o n d s auia v i u c u e u a e p l a qual fe dauafi ref-
■ ---------- ----------------------- ‘ " p u e fta ? ^
de I^Gent¡Jidad, L¡hI I . '
pueftas.Significa efte n o m b r e la diuirial v i r t u d del í c f p o q
der a las cofas d u d o f a s ven l o qual A p o l o excedía a los de-
mas Diofes , o d e m o n i o s de la G e n t i l i d a d , c o m o d i x i m o s
Cn e l c a p i t n l o dezjxno.
C i n t i o fe d s ri u a de C i n t u s n o m b r e de m o n t e , d o n d e t e ­
nían t empl o, Apolo,y. D i a n a fu h e r m a n a , d e mucha f u r u u o
fida.d.
N o n í o e s n ó br e G r i e g o : f i gn i fi ca p af to r , y comriep.elc a
!Apolo,cn q u a n t o h ó b r e , y no cn q p a n t o P!aneta>porq p ri -
liado del R e yn o, o . d e. l a d i u i n i d a d , f p e p af l Gr ,y g u a r d ó los
ganados de A d m e t o . L i c i o q u i e r e d e z i : fegun Macrob.i p4.
E n Jo s\S 4
L o b e r o : p o r q u e Licos en G r i e g o fignifica L o b o , y c o n u i e - tk f» .
nele al Sol efte n o m b r e , e n q u a n t o P l a n e t a ; p o r q u e afsi c o ­
m o el l o b o es animal m u y t r a g ó n , y d e f p e d a g a d o r , y confii
m i d o r de carnes:afsi el S o l c o n f u c a l o r defeca las h ú m e d a
des, y l ^ s cpnfumpjjafsi.Us traga, T i m b r e o , d ef te - p o m b r e
v f ó V i r g i l i o , d o n d e i n t r o d u z é a A n c h i f e s , r o g a r a A p o l o L i k 3 . gZ
p o i r e fp u e f t a , y . d i z e : D a Timíret. dotnum, CTc. Deriuafe. de r t j d 9
[ T i m b r a , q u e es vna y e r u a l lamada t o r o n g i I , ;c o m o p ar ees
por. V i r g i l i o , d o n d e man da p o n e r l a e n l o s c o l m e n a r e s , p o r
f e r y e r u a q u e m u c h o aman las,abej'as. li.q .g ttr
_ G o c o m a s . e f t e Je c o n u i e n e a A p o l o en q u a n t o Planet a q g , r ' “
t i e n e r a y o s : y en l en gu a Afsiria fe gu n M a c r o b i o , q ui ere
d e z i r cabel los de o ro: af si fo n l os r a y o s del Sol c o m o cabe les. "
¿los d o r a d o s .
Argitorofo,fegun Macrobio,íjgnifica.plateado, p o rq u e
i o s r a y o s del Sol fon c o m o la pl at a b l a n c a ; y afsi Je q u a d r a
a ApoLo en q u a n t o Planet a.
T i t á n , e f t e n o m b r e le coKuiene en q u a n t o h o m b r e - y p o c
tT i t a n fe e n t ie nd e el fe gu n do Sol hi jo de H y p e r i o n , y p o r ­
q u e efte era d e linage de los T i t a n o s , f e l lamauá T i t á n . AT
li Je l l a m ó V i r g i l i o , en e l v e r f o q u e c o m i e n c a : E x tu ü tr it I '£.4. gZ
T itá n . - x e jd .
Sol efte n o m b r e co nu i en e á A p o l o , en q u i n t o P l a n e t a
« a m a f e o o l # q u e fignifica f o l o , p o r q u e efte Planeta es f o -
M a
 FilofofíafecreUt, ¿e la CjentilidadZ fo. 11. ih
I.o*l que de fi ti ene l u z , y es de q u i e n las r e c i b í los demás.
I t r á g á r . E f t a d o n z e l l a fe a c o f i u m b r a u a facar p o r f u e r te s.
Pean, eft e n o m b r e fe trae en alegria,vfa del Vi rg il i a.
Vi n o vna vez que la f u e r t e c a y ó a H e fi o na ,h i ja del m¡ ín;o
F i t o n i o , c f t e n o m b r e quadr a a A p o t o en quant oPl anet a, '
R e y L a o m e d o n : l a q u a l puefta en la p eña e f pe r a n d o el t e r ­
d e r i u a f e d e F i t o n , n o m b r e de la fe r pi cn t e que feguia a La-
rible pef ead oj ác ieci o q u e viniefle ^ l e - r p ^ l f s ( q u e p r o u n n -
l o n a ,a la qual fingen qu e m a t ó A p o l o .
do auen t uras p o r el m ú d o and a ua )a aql l ugar, y el p o r de f
H >rus q u i e r e dezir G i g a n t e , o h o m b r e g r a n d e . E f t e nó-
f e o d e h ó r a , y de p r ó u e c h o , p r e g u n t ó al R e y L a o m e d o n , q
bre 1c c o n ui e ne a A p o l o , en q u a n t o P l a n e t a , p o r q u e entre
daria a q u i e n fu hi j a de la m u e r t e l i b ra íl e. P r o m e t i o darle
l os c u e r p o s c e l e ft j jl e s n o a y a l gun o tan g r a n de c o m o el
vn os cauallos e n g e n d r a d o s de d iui nal íxmiente, los quales
S olj es n o m b r e v f a d o d e l o s E g y p c i a n o s , f e g u n M a c ro bi o .
L a o m e d o n t e n i a . H e r c u l e s p e l e ó c o n el fiero p e f c a d o . y l i ­
L a t o n i o q u i e r e d e z i ^ h i j o de L a t o n a , p o i q u e finge ¿uer
b r ó a la d o n z e l l a , y r e í l i c u y e n d o f e l a a fu p a dr e , y p i d i e n ­
A p o l o n a f i d o de L a t o n a .
d o la promef fa, n o folo fe la n e g ó L a o m e d o n , m a s j u r ó q u e
L a t o n i g e r u q u i er e d e z i r lo m i f m o q u e h i j o de L at ona .
n o la p r o m e t i e r a . E n o j a d o H e r c u l e s m o u i o g u e r r a c o n t r ^
T r o y a , la qual t o m ó m a t a n d o a L a o m e d o n , y a o t r o s m u ­
z A r tk u lo X l I I .D e Lacmedonyjdelcomo chos T ro y a n o s .
A polo,y Neptuno cercaron a Tíroy a.
Declaración.
Á O M E D . O N R e y T r o y a n o , cotsen^oafun
dar los m u r o s de T r o y a , fegun O u i d i o , .y como O R Ef ta ficción q u if i e r o n los a n t i g u o s declarar
fuefle.obra de g r a n d e s expe nfas , y l argos traba,
jos crecía p o c o . N e p t u n o , y A p o l o D i o f e s , tomá
d i f i g u r a s de h o m b r e s mort al es, -/ f ingi éndot e oficiales, If
z i e r o n c o n t r a t o c o n L a o m e d o n , en que p o r c i e r t o precio
d e o r o fe o b l i g a r o n ds da r edificados t odo s los m u r o s Tío
P el m o d o de c o m o fe c e r c ó T r o y a , y las cof as en a-
quel t i e m p o a c a e c i d a s . L a o m e d o n h i j o de I l i o n
q u i f o ce rc a r a T r o y á , y c o m o n o tenía a b u n d a n ­
cia de l os d i n e r o s , q u e para m u r o s t an f a m o f o s era m e n e -
fter, c o m o hu ui efí e en aque ll a c i u d a d d o s t e m p l o s , v n o de
A p o l o , y o t r o de N e p t u n o , en l os q u al es ef ta uan g r a n d e s
yanos.
A c a b a r o n los dos D i o fe s fu o b r a y L a o m e d o n negolet t e f o r o s depofit ados en g u a r d a de a lgunos T r o y a n o s . L a o ­
lá p a g a , d i z i é d o n o a.uerles tal cofa p r o m e t i d o . Enojadode m e d o n q ui fo l os t o m a r , y para q los c i u d a d a n o s c o n í i n t i e f
l i o N e p t u n o , h i z o q u e j a s aguas del m a r bañifTen la ciudad f e n , j u r ó que no folo a q u e l d i n e r o t o d o t e r n a r i a , m as a un
V ocupaíTen l o scampo s. de T r o y a , y d ef tr uye fí ón las labrá el daria mas de f u s t e f o r o s , p a r a h o n r a d e l o s d i c h o s t e m -
p l o s j c o n e f to c o n f i n t i e r o n t o m a r l o s , d e los q u al es fe h i zi e
^as. A p ol o o t r o l i , e m b i ó peí ti lenci a f ob r e ía ci ud ad . Pidic
r o n los T . roy ao os c o n f e j o al O f a c u l o de A p o l o , f o b r e el re r o n los m u r o s . R e q u i r i e n d o def pues a La"»medcn b o l u i e f
fe el di ñ e r o , no q u i f o . A u i n o a efte t i e m p o que cr eci ó m u ­
m e d i o q ue en femej ant cs t r a b a j o s a ur ia n. Fuel es refpordí
c h o el m a r , y e n t r ó en los c a m po s T r o y a n o s , d e lo qual o -
d o , q u e para amanfar la i r a d e los D i o f e s , e r a neceffario po-
n e r cada a ñ o , e n c i e r t o lugar de la coftá del m a r i n a de las tro lí ,fe figuio peflilencia, p o r caufa de no fer purgada del
S o b q u e es Ap ol o de la p u m f a c i o n . Y p o r q u e efias cofas
^ i i g i n e í T r o y a n a s ? a l a qual .yn gra n de p e f u d o vendría
p e r t e n e c e n a A p o l o , y a N e p t u n o , d i x e r o n q venia la pefte,
M j por
 t%a Filofo fa fecretal
p o r el e n oj o de los D i o fe s , y p o r el per j u r o de nega r el díJ
ñ e r o q u e de los t empl os co.nara, def to efta clara la aplica­
c ión de la f a b u l a . Q u e A p o l o , y N e p t u n o fe le ofrecicffen
p o r e d i f i c a d o r e s , t o m a n d o figura de h ó br e s mort al es ^di ze
le p or q u a n t o de fus d i n e r o s le h i z o ; y p o r q no fe t o m a r ó
QUieros de o t r o s a lgu no s t e m p l o s d e i ° s D i o f e s , d i z e n que
C a 5 u -i° e ^ ° h i z i e r o n . E n q u á t o di ze q t o m a r o n f igu­
ra e ° k r ~ s m o r t a l e s , e f t o p e r t e n e c e a h a z e r l a f a b u l a crey
3,p o r q d i zi e n d o q eftos eran D i o f e s , n o par eci er a bi éve
nir e a a l qu i l ar a L a o m e d o n . D e z i r q f e c o n c e r c a r ó h a z e r -
JS Po r c , e r t o preci ól e fto fue p o r fignificar, q de los t e fo­
ros e os téplos de Apolo» y N e p t u n o f u e r o n edificados.
Q u e edificados los m u ro s no q u i fie íTe L a o m e d o n pagar a
l os D i o f e s , c o m o có ellos auia p u e f t o , y fe p er jur o.Si gnif i­
ca q edificados l o s m u r o s , L a o m e d o n no q u i f o t o r n a r a los
t é pl os el d i ner o q dellos t o m a r a , y afsi fe p e r j u r ó . D¡ze q
A p o l o e m b i ó p e í t i l e n c i a , y N e p t u n o aguas. l is p o r q u e las
ag j a s del mar p e r t e n e c e n a N e p t u n o , y la pefte a Apolo,
Q u e p o r r e f p u e f t a del O r á c u l o poniá cada a ño vna virgen
T r o y a n a en la cofta del mar, para q la tragafle la Vallena;
creeíTe fer hi.ftoria,y q u e los T r o y a n o s afsi lo ac oft úb raf
f e n , p o r q u e efto fe halla auer h e c h o o t ro s G e n ti l es , como
o l i fe di zc de A n d r ó m e d a hija del R e y C e f e o , y de .Cafiopea,
l o q u a l fue verdaderameme,feg.unSoli<no d i z e , q u e aconte
ció cerca de lacnida'd l lamada l o p e , y en v u l g a r laf3. Ap o­
l o era vn d e m o n i o que e n tr e los G e n t i l e s mas refpondia,y
los d e m o n i o s guft an de que m ue r a n i no cent es: y afsi es de
c r e e r , q u e cupiefíe de p o n e r alli a H e í i o n a hija del Rey,por
q u e t odas e n t r a u a n en fuertes . Q u e la 1i br a ÍTe Her cules
era cofa c r e e d e r a , p o r q u e H e r c u l e s era el mas valiente de
l os de fu t i c p o ,y afsi p u d o librar a He í i o n a , c o m o Perleo,
a A n d r ó m e d a . Q u e l e c o n c e n a f l e c o n L a o m e d o n , q l e dief
fe los cauallos c] tenia de di ti i na! Ii mi en te , en el m u n do no
ay tales caU';¡lo¿:?mperoIos Poetas e n t i e n d e n por eftoal-
g ú a o s cauallos de ciurc-a m an er a , y.dizegl es engendrados
de U Gentilidad, L ih J !.
<J? fimiente d i u i n a l , c o m o fingen qu e eran los cauallos del
Sol, d i zi e n d o q u e el Sol anda cada di a p o r el C i e l o en vn
carro,el qual traían q ua c ro c au al l os ,y q ue de fimientes d e f
t o s auia en el m u n d o a l g u n o s : y la maner a del c o m o d i ­
z e n que Circe hija del S o l , t e n i e n d o fami li ari dad e n cafa
de fu padr e, podia llegar a los cauallos del Sol al gunas y e ­
guas de lin 3ge mortal» las q u a le s c o n c i b i e r o n del los , c r ­
ino lo i n t r o d u c e V i r g i l i o , d i z i e n d o q ue el R e y L a t i n o t e - L tí
nia cauallos de la cafta de los caual los del Sol: y afsi fe po - >e
dia dezir , que L a o m e d o n tales cauallos tuui efl e. La ver dad
,e s, qu e los a n ti g uo s con gra nd e i g n o r a n c i a , q u a n d o en las
a ni m a ba s alguna excelencia veían, mas q ue en las o t r a s , d e
zi an j q ue a diuinal linage p e r t e n e c í a n , y p o r q u a n t o p o ­
n í a n en el C i e l o au er cauallos v i u o s . D e a q ui tenian p o r
c o f t u m b r e q u a n d o al gunos cauallos m u y l oa do s v eí a n, a f -
íí p o r l igereza, c o m o p o r o t r a s c o n d i c i o n e s na tu ra l es b u e
ñas , l lamarl os de linage de los c e l e í l i a l e s , p o r q u e cali no
-podían en o t r a man er a fer tan buenos, fi de aquella cafta n o
fuefíen : y p o r q u e L a o m e d o n tenia cauallos m u y e f e o g i -
d o s , y p r e c i a d o s , l l a m a u a n f e d e diui nal f i m i e n t e . E f t o s co
d ic ia ti a H e r c u l e s , y pe di rí a al gunos fi libraíTe a H e f i o n a
fu hija.
P o r el p e r j u r o de L a o m e d o n c o n t r a A p o l o , y N e p t u n o , ’
n o s p i n t an vn h o m b r e d e f a g r a d e c i d o , q u e en ius n e c e í s i -
dades fe b u e l u e a D i o s con grandes r u e g o s , y promeíTas: y
alca nzand o lo q u e p r e t e n d e , no fe acuerda del, p o r lo q ual
m e r e c e el caftigo de l a e n u n d a c i o n de las aguas q u e le q u i ­
t e n t o d a fu h a z ie n da , d e x a n d o l e en la m i ie r ia que fe d ize
defte R e y . E l fer t am b i é n p e r j u r o a H e r c u l e s , d e n o t a q u e
g u i e n a D i o s es def ag ra deci do ,t ambí é lo es a los h o m b r e s .
F i n a lm en te los fabios a n ti g uo s n o s e x o r t a n p o r
e ít a f a b u l a la R el i gi ón , y ver dad
en los c o n t r a t o s .
' .CvM
M 4 A rti-

Articulo X I I I I D e A f o lo,y Cupido,y co+
mo D afne f e mudo en laurel.
D
E S P V E S D e a u e r A p o l o m u e r t o á la ferpi c
te f i t o n , e í h n d o p o r la v i t o r i a m u y l e u a n t a d o
e n f o b e r u i í , e n c o n t r a n d o f e c o n C u p i d o h i j o de
Ve nus>vie ndol e t r a e r a r c o , y faetas, d i x o l e i N a
c o n u i e n e a ti m o $ o traer eftas ar ma s q u e fon n ue f tr a s. C u
p i d o m u y e n o j a d o , b o l a n d o p o r el a y r e aífentofe en la altu
*a del m o n t e P a rn a fo , y f a c ó d o s faetas de fu aljaua, vna q
n az ia a m ar q u e t eni a la p u n t a de o r o , y o t r a b o t a c o n p u n -
ta.de p l o m o que h ize aboi r e cer je on la q u e hazra am ar , hi -
t i o a A p o l o , y con la q u e h a z i a d e f a m a r b i r i o a D a f n e Ni n
f a i h i j a d e l rio Pen eo . Pa fl an d o efto a nda nd o A p o l o d e f e u y
d a d o e n c o n t r ó con D a f n e , y l u eg o de fu villa q u e d ó prefo
d e fu a m o r ^ o m e n g o a feguirla d i z i é d o l a fu pena. El l a por
n o o y r l e . h u y a p o r l os l ugares m as a f pe r o s q u e p o d i a , a m ­
b o s cor r ían , vno a m a n d o , y o t r o d e f a m a n d o . E r a A p o l o va
Üéce,y l ig er o, y a cer cado fe a D a f n e , c u y a s f ue r z a s y u a p e r
d i e n d o : c o m o cercana fe viefíe de las h o n d a s de fu padr e Pe
n e o , d i x o : 0 p a dr e a c o r r e l i e n eftas aguas algún d i u i n a l p o
de r e f t a . O t ierra t r a g a m e , o m ú d a m e en o t r a figura. Ap e­
nas ef to s r u e g o s Da f ne auia a c a b a d o , q u a n d o y a vn enfriaJ
m i e n t o a t o d o el c u e r p o le fubia, y la c o r t e z a de á r b o l lai
e n t r a ñ a s le c ubn 'a , los cabellos en h oj as fe t o r n a r o n , lo»
p i e s en r a yzes p e r e $ o f a s . A p o l o a ú a la afsi m u d a d a n o cef
f ó d e a m a r , y puefta la mano f o b r e la corteza,fintielTe deba
x o l os m i e m b r o s cali entes b u l l i r , a b r a ^ a u a , y b ef au a el ár­
b o l , a u n q u e aun el á r b o l h u y a de fer b e f a d o . T o r n a d a D a f
n e en l a u r e l , d i x o A p o l o : O l a u r e l , p u e s n o p uede s fer mí
e f p o f a , t u feras mi árbol: y p o r efto d e f d e alli adelant e el
l a u r e l t u u o v i r t u d de d e f p e d i r d e f i f u e g o í er a ej an t e alas
jfaejas; o r ayo s c a l u r o f o s de A p o l o .
Sentí*
de la Gentilidad.Et% / / . tS f
Sentido natural
O R D a f n e fe e nt i e n d e la h u m e d a d , la q u á j es h*J
P ja de Pe neo rio. A p o l o es el Sol,el qual a m ó a D a f
n e . p or q u a n t o el Sol c ó fu gran c a lo r vi rt ual q u i e
re c o n f u m i r t odas las h u m e d a d e s : y aqui.ay l u g a r
lo que fe di ze del a m o r de A p o l o , y d e f a m o r de D a f n e , p o r ;
que cada cofa d ef a ma a fu c ót r á r i o ; j afsi h u y e n d o Dafne, '
o la h u m e d a d del c a l o r de A p o l o , q u i e r e f e e n c e r r a r d e b a -
xo de la t i e r r a para d e f e n d e r f e Daftie , h u y e n d o fe t o r n ó
en l a u r e l ; p o r q u e la h u m e d a d q u e r i e n d o e l ca p ar , y c o n f e r
u a r f e e n fu fer,enci errafe en la t i e r r a , y e n t o n c e s el Sol c5
fu v i r t u d c o n u i e r t e l a e n l aure l, ef ta ndo en e l l u g 3 r d e I a í i- ’
m i e n t e , o feminal v i r t u d de l l a u r e l , o d e o t r o q u a l q u i e r á
ár b o l . S e r Da f ne hija del r i o P e n e o , y c o n u e r t i r f e en L a u ­
rel mas q ue en o t r o á r b ol ,e s p o r q u e cerca d el r i o P e n e o d e
(Tefalia,nacen m u c h o s laureles» \ s .
Q a e el l aurel d ef pu es q u e A p o l o le r e c i b i ó p o r f u á r b o l
tuuieire v i rt ud de d e f p e d i r de íi f u e g o , í s d e c k r a r c o m o
con la mader a del l au re l ,f le ta n do vna cono.tjra fe e n c i e n d e
l u rn b re , c o m o e n vn t r a t a d i c o n u e f t r o de c of a s n a t u r a l e s
moftramos.
L a f a e t a c o n q u e C u p i d o h i r i ó a A p o l b e r á a'gudá , y d e
o r o ; y con la q u e h i r i ó a D a f n e era b o t a , y de p l o m o : f ue
a g u d a , p o r q el a m o r paíTa mas que, el d a f a m o r , e J d e f a m o r
es b o t o , p o r q no cala,ni t ra f pa íf a, a nt es a p a rt a de fi :por ef-i
t o la vna es agu da , y trafpafia; la o t r a b o t a y n o trafpafia»
D i z e íer la vn a de o r o , y la o t r a de p l o m o , para d e n o t a r la*
d i g n i d a d . M a y o r d ig n id ad es a m o r , q u e d e f a m o r , y u n t o
difiere vno de o t r o , c o m o el o r o del p l o m o , y p o r q e l amor,
viene de c o n d i c i o n a g u d a , y de f u e g o , d i e r o n l e o r o , q u e e*
de con di ci on de f u e g o . E l d e f a m o r vi ene de h u m o r meian*
c o l i c o j u e g r o j ^ e f a d o ; y t e r r e f t r e , c o m o l o es e l p l o m o . .
- A l jr Adora*
 Ttlofofíafe creta]
M o r a lid a d
I O R Eft a fabula qui fi ero n los a n t i g u o s l o a r l a c í
,;ftidad»fing¡endo q u e los q u e la guardauan,tfe con
n e n i a n en arboles l iempre v e r d e s , c o m o Dafne
en l aure l, y L o t o s en o t r o á r b o l afsi llamado: dan
d o a e n t e n d e r p o r eftos arb-oles,la v i r t u d de lacaft idad.
Capitulo X X - D e aApolo, y de Bóreas.t y
Ja cin to .
I Z E N Los fa bu li ft j Sj qu e Bo re as a m ó á vn her
m o í o m o q o l lamado I a c i n t o : era o t r o í i Iaci nt o
a m a d o dél D i o s A p o l o ; y p o r q u e Bóreas lintia
la v o l ú ta d de I a c i n t o , i n d i n a r f e mas amar a Apo
l o q u e a ei,enojofe.. T a n t o a mau a A po lo a efte moc¡o, que
d i u i d a n d o i e de fi m i f m o , atidaua lo mas del t i e m p o en fu
c o m p a ñ í a . A c o n t e c i o q u e vna vez q u e r i e n d o h a z e r exerci
■ c í o c o n el j u e g o q d i z e n de la ch u e c a , t o m ó p r i m e r o Ap o­
lo la bolay y ' é d h a n d o l a en alto hafta paliar las n u u e s , den-
de a g r a n de r a t o c a y ó e n t i er r a . I a c i n t o i nflamado con def-
\
fe b de j u g a r , f u e indi f c r et a m e n t e a t o m a r l a q u a n d o de alio
¿ a y a i y ' c o m o en t i er ra d ieí fe ,r ef ur ti o tan recio , ayudando
a el lo -Bórea>s4q h i r i ó a I a c i nt o q t o m a r l a queria,feg.A mas
z ic io .tn e l a r g a m e n t e O ú i d i n c u e n t a . C o n f u f o A p o l o t o mó a l mo c ; o
£*» e n fus b r a c o s , a p i a d a u a l e p o n i é n d o l e y e m a s con q la vid»
( q u e ya fe le y ua ) mas fe le d e t u u i e í f e , mas efto no aproue
c h ó , p o r q u a n t o la herida era m-or tal."Viendo A p o l o aueríi
d o caufa de la m u e r t e d e f u a m a d o , y que p o r fer el Dios no
p o d t a fe gu ir lo ; di x o) e q u e fi empre feria co n el en fu boca,
y *en fus c a t a r e s , y c i t a r a s . T u feras flor nueua le dixo mas,
y en ti feran e f e r i t o s mis ge mi dos . E n t a n t o q ue efto ha-
friatja A p o l o (la fangre del g o j o l a c i n t o j q e f t a u a fobre las
* — \ " ' yeruas
delaCéntilidad.LibJÍ.
i
yeruas der ramada, d e x ó de fe r Ta ng r e, y c o m e n c o de t e n e r
colorde.grana m u y fina : y no folo e f t a h o n r a le hi
lo, mas aun eferiuio en el fus g e m i d o s , y que
lia tierra po r m e m o r i a q u e cada añ o hagá fie "
¡se.de. I a ci nt o, ..
Declaración.
' ~ , O N Efta fábula qui fi ero n los P o e t a s dar 1¿ c aS ' 1*’
C fa de la g e n e r a c i ó n de las flores , que fe e n g e n ­
dran d é l a s t ie rn as humedades*, las d u a l e s laca =
el Sol co n el c a l o r de fus r a y o s , y las altera, y al
terandolas*las torna en y e r u a s , y flores.
Q u e Bóreas anuffe a Ia ci n to ,e s p o r q u e efte v i e n t o foplá :
ua a m e n u d » , e n los prados d o n d e eftauan eíta3 flor.es q u e
dizenIacintos.
I nc li na rí e mas I l c i n t o al . u n a r de A p o l o q u e al de B ó ­
reas,es p o r q u e el calor del S >1 e n t e n d i d o por A p o l o , e ng e
dra el i a c i n t o , y las demas flores. D e z i r q u e Bóreas fe e n o ­
j ó , p o r q u e e n t e n d i ó I a ci n to i n d i n a r f e mas a l a m o r de A -
p o! o , p o r lo qual c a u íó fu m u e r t e . E f t o e s , p o r q u e q u a n d o
el viento Bóreas fopla con furia, con fu frialdad c o r r o m ­
pe ei'íacint-o , y las demas, flores • y p o r ef to d ize q u e l o
mató.
_ E n lo de! j u eg o, e n el qu al l euant andri en al to la bol a m u
r i o Iacinto,fignific3 la c o r r u p c i ó n de las f l o r e s , p o r q u e fon
de poca*lura, y paliado e l V e r a n o fe fecan con el g ran calor
del m i f m o A p o l o , p o r q u e l e u a n t a n d o m u c h o el d emal i ado
c a l o r e n a l t ó l a s h u m e d a d e s , o e on f u m i e n d o l a s , de q ue las
flores fe fuft'entan,y. engend ran ,p ev ec é: Io qual d en o t a p o r
echar Apol o en alto la b o l a ; y efto es m o r i r I a c i nt o p o r cau
ía de Apolo.,
E n lo que dize q u é d e l a fangre de I a c i n t o fe t i ñ e r o n las
y é r u a s , y a p oco t i e m p o d e xó de fer l ang rc , y fue col or efe
f l o r , p o r q u e afsi. l o o r d e n o , y. m a n d ó . A p o l o . Significa
la

jS S Tilofofiafecreh,
la r e n o ú á c í o n de la flor l l a m a d a I a c i n t o , y de todas ljs de-
m a s ¡ p o r q u e afsi c o m o fe e n g e n d r a n e n f l V e t a n o , y pere­
c e n e t y e k E f H o , t o r n a o t r a v e z pal lado el I n u i e r n o a ( ngtn
d r r r f e ^ ó h la v i r t u d del S o l , y efto es, p o r q u e la v ir t u d fe­
mara! q u e d p en la t i er ra de la y e r u a que p r i m e r o a u i a9la
q u a l en fi t en ia al guna m a n e r a de l i m i e n t e , q u e cayendo en
t i o r r a j f ec a nd of e la y e r u a , nacen o t r a vez las y e r n a s , o Ia-
c i n t o „ c o m o que de la fangre que fe v e r t i ó del jno$o lacin^
to^nacielíe la y e r u a di cha Iacinto»
Capitulo X X L D e Efculapio •
sc
E
V L A P I O S eg ún H o m e r o , y l os mas Au­
t o r e s , f u e h i j o de A p o l o , y de la í'í ipía Coronis,
hija de Flegia, L a f t a n c i o d i z e , q u e e r a d e padres
i n c i e r t o s , y que f ue e c h a d o en vn ca mp o paraq
per eci ef fe, mas fiendo hal l ado de vnos c a l a d o r e s le criaró
c o n leche de p er ra. A p r e n d í o la me di ci na de C h i ron. O tros
d i z e n que nació de vn h u e u o de c o r n e j a , p o r q u e fegun Lu
c ian o, ef te n o m b r e C o ro n i s, I i g ni f i c a en G r i e g o la coi neja;
Didloro y vna ^¡¡n f a l i m a d a C o r o n i s : y d é l a o r d é d e l c o m o nació,
d e fo lfiv * d i ze n q v n Sace rd ot e de la a n t i g ü e d a d , m e t i ó en vn hueuo
f,ü de vna co rnej a v ac io ,v na f e r p i en t e p e q u e ñ a , y la auerturi
e nc u b r i ó l a con cera bl anca c u r i o f a m e n t e , y e f eo nd i ol o en
c i e r t o l u ga r, de fpu es c o n u o c ó el p u e b l o , y h i z o allí vn al­
t a r a n d on d e i n u o c a n d o a A p o l o , y E f c u l a p i o , viíitaíícna-
q u e l l a c iu d a d , y facando agua de Vn p r o f u n d o p o z o , dioin
d u ft ri a que falieíTe con ella el h u e u o que el cfcódidotenia;
el q u a l p r e f e n t e s m u c h o s , para q ue de fu c m b u f t e hizief-
f e n f e e . l e q u e b r ó , y vifta d e n t r o la f e r pi e nt e , o c u l e b r a
t o d o s p o n i e n d o en a d m i r a c i ó n , v e n d i ó l a po r Efculapio,y
c o m o a tal fingió q ue r er la cr ia r, y h o n r a r . De fp u es de algu.
nos .iías m o f t r ó en vn l u ga r e í c u r o , v n a f e r p i e m e artificio
f i n i e n t e h e c h a , q u e le m o u i a ? y h i z o e n t f i : d t r que fe auia
criado
de laGentilidad'LfhAJ* 189
¿riádo Je h que en el h u e u o falio, y q u e era E f c u l a p i o h i ­
j o de Apol o. D e aqui falio el o r i g e n que en vna vara m o f -
traua n vna fe rpi ent e r od e ad a po r E f c u l a p i o . Y q u e O u i d i o
diga que Efculapio fue en algún t i e m p o m u d a d o en ferpié - -
t e . O t r o l i , d i z e G u i d i o el c o m o nació d e C o r o n i s ami ga de ¡a '
A p o l o , y fue que a ui en do le t r a y d o el c u e r u o nueuas a A p o L 'y
l o , q u e la auia vifto c on vn h o m b r e , la m a t ó >y del c u e r p o '
de la mad te m u e r t a fue facado vn n i ñ o q u e fe l lamó E f c u - U -
Japio.y líendo d a do a C h i r o ^ p a r a que aprendielTc me di ci ­
na,falto tan feñal ado e n c l l a , q refuci tsua los m u e r t o s , c o ­
m o hi zo a H y p o ü t o > q u í de m u e r t o l e. bol ui o a la v i d a r d e
l o qual I u p i t e r e n o j a d o c o n vn r a y o le m a t ó , y afsi fue e f ­
te el p r i m e r o , y vi t i m o de los q u e r e f u c i l ó con fu ci enc ia,
mas def pues de m u e r t o fue a d o r a d o p o r D i o s : y los en f er ­
m o s q u e acudian a fu t e m p l o , q u e tenia j u n t o de la c i u d a d
de E p i d a u r o , f o ñ í u a n e l r e m e d i o de fus e n f e r m e d a d e s , y
p o n i é n d o l o defpues p or obra fanauan de q u a l q u i e r a enfer~
m e d i d . E d i f i c a u a n l os t em p l o s d e E f c u l á p i o f ü era de los p o
b l a d o s , p o r q u e e l a y r e e s mas faludable q u a n d o c o r r e d e -
fe mba ra<; adami nte . Pintanle con gra n de b a i b a , y c on vn
b o t d ó n en Ja m a n o , c o m o r e m e d i o y a r r i m o de los e n f e r ­
m o s , q u a r d o van con ua le ci end oy o p o r q u e el M e d i c o da ¡w#
a y u d a a la f a l u d , c o m o el b á c u l o , o b o i d o n a las pocas f ue r ma.
$as .Oi ii di o c u e n t a de E f c u l a p i o j q u e en t i e m p o de vn3 g : á
d e peftilencia quei fu ced io en R o m a , d e m a n d a r o n confe jo
3 A p o l o De if ic o : el qual r e f p o n d i o , q u e mas cercano de íi
t e n i an el r e m e d i o ^y era q u e fueflen.al d i ch o E fc u l a p i o al
t e m p l o E p i d a u r o , y lo lleuafTen.conligo a R o m a , y que l úe
g o ferian f i n o s . E m b i ó Rorwa e m b a x a d o r e s a l os Pr inc ipes
d e E p i d a u r o , p i d i é n d o l e s a E f c u la p io . Los q u a l e s a u n q u e
fe les hazia de m a l d a r l e , d i s ; e t o n a los e m b a j a d o r e s , q u e
fueífe a v o l u n t a d del E f c u la p io , y fi con ellos quifiefle y r
q u e f u d f e . Apa r ec ió de noche E f c u la p io al e m b á x a d o r de
los R o m 4nos(entret]iniendvi en ello el d e m o n i o p a r a m a s
fngisñarvperrouícodp-loDio^utíandoles-íiuequidootro
-ígo Filofojiafecreta,
. idiafuefTeri al t emp lo ,e l d ec e nd er iá del ai rar en figiirad¿
.vna gr a n íi erpc,c y r i a h a f t a el p u e r t o , y ent ra r ia en la nape
m a y o r de los R o m a n o s , e n la qual q u e r í a y r 3 lt.ali3.Ott0
. dia d e c e n d i o d e l altar, y r a ft rando. por la cierra , la qual el
p u e b l o de f l o r e s , y vef ti duras t enia c u b i e r t o ; v i n o a !a na-
,. u e Rom an a, c n. la q ual e n t r a n d o naueg.ó co,n los Romano *.
, y ce fó la pelte.t-li.zieronle en la jfla del ri q T j b e r , v n magpí
. g c o t e m p l o d o n d e le a d o r a ro n. c o ra o a D i o s eftrargert'o
Declaración*
t a c o m p a ñ e m a s experi enci a. ■
E Z I B . Q u e C o r o n l s madre de E fc u l a p i o f u ?
D h ij a de Flegia , es p o r q u e Flegin íignifica. que.
ma r, defta fue h ij a C o r o n i s N i nf a , que, fignifiji
l a . t e m p h n g a , o la v i r t u d , o f u e rz a del ayre qu»
- h u m e d e c e r á n lo q u a l , y con el calor d e l . S ol , en t éd i do po t
- A p o l o , n a c e n las cofas m e d i c i n a l e s , c o m o fon las ycruas,y
o t r a s p l a n t a s : y p o r q u e l a t e m p l a n z a del c o l o r d e l Sol, có
< í e r u a la falud de las cofas, d i x e r o n fer padre de. Efculapio.
q u e d e n o t a la f a l u d , y p o r q u e n o b a f t a la caíor cjiel Sol fola
p ar a efto,fin mezcl a de alguna h u m e d a d , d i x e r o n fer hijo
de A p o l o , y de C o r o n ? s : y afsi E fc u l a p i o es artífice d ej a fa
n i d a d . y gran M e d i c o . E n o t r o m o d o fe e n t i e n d e fer Efculi
. p í o h i j o de A p o l o , p o r q u e muerda la m ad r e la abrieronel
¡ v i e n t r e , y f u e facado E fc u l a p i o , lo q ual h az e rf e n o rv-d-'
fin o b r a de M e d i c o . Y c o m o A p o l o fue i n u e ^ p r de l a Me­
dicina; p o r ef to fue d i ch o fer h i j o d.c A p o l o , p o r fernacidtf
- p o r o b r a l uya.
^Los a n t i g u o s p o r A p o l o e n t e n d í a n vn f ó l o D í o s a i a d a t
d e l y^niuerfo^y p o r E f c u la p io el t i e m p o , c o n lo que en el fe
e n g e n d r a , y g a i t a , y c o n f u m e , que p o r fer c r i a do por Dios,
e n t e n d i d o p o r A p o l o le l l a m a n h i j o .
4 D e a q ui fa ü o q ue a A p o l o p i n t a u a n m o g o , y fin barba,'
p a r a fignificar que D i o s a u a c a e n u e j e z i a , y q u e e s i n r c o f
r ~ " " ~ ' '¡£k
deUGJr¡tifidad;Lih.lL fpi
£aJ,yfiempre v n o . y e n vn f e r . A E f c u l a p i e , , p i n t a u 3n]e v i e ­
j o, y con grande bar ba,para d ar a e n t e n d e r que el t i e m p o
con las criaturas-fon t r a n f i t ' O m s , y t e d o fe c on fu me y t m -
u ej cze, y gafta.Demanei'a.quc po r E f c u la p io que fue M e d í
c o , e i n u e n t o r d e . l a m e d t c i n a , q u i í i e r o n dar a e n t e n d e r , q u e
la medicina la inuen t ó el d i f eu r f o del t i e m p o con fu e x p e ­
r i en c ia ,y no el aJtificio de l os M é d i c o s , a u n q u e ellos c o n
el t i e m p o , y experiencia la a u m e n t a n .
El pintar a E fc ul api o b a r b a d o , y v i ei o .v l tr a de lo que fe
ha d i ch o ; d e n o t a q u e el M e d i c ó h a d e J e r , v i e j o , p o r q u e 1$
L o q ue la fábula d i z e de la fe r pi en t e q u e el S a ce r do t e
me t i o en el h u e u o , p u d o fer auei lo h ec h o c on i n d u ü r i a del
demonio>para con a q u e l en g añ o a t ra e r la v o l u n t a d del puc
h l o , y ha z er f e Sacerdot e de E fc u l a p i o , p o r a p r o u e c h a r f s
de las ofrendas c o n auaricia. .
La v a r a, o b a c u l o q u e a E f c ul ap i o le doUafi a r r o d c a a a á
i d l a vna f e rp icat o, o d o s . Era p o r q u e la medi ci na es c o m a
f uf t e n t o , o báculo de la vida h u m a n a , y la c ul e b r a es a c n ,
m o d a d a par a m u c h o s re me di os medicinales, o p o r q u e e.1
M e d i c o ha. de fer fabio : la qual f a b id ur i a fe e n t i e n d e po.c
la ferpi ent ero p o r q u e c o m o la cu lebr a fe r e m o j a q u i t a n d o
fe el cueroi afsi clMedi.co remoga los h u m o r e s que; apafsi o
man al enfermo.. •.
Ser E f c u l a p i o f acado de ] c ü e r p o d e fu m a dr e , ef to es fer ;
g u n f e n t i d o h i f t o r i c o . p o r q u e fu mad re t u u o mal p a r t o , y
m u r i e n d o del ,la.abne.ronpara facar la c r i a t u r a , c o m o c a d a
dia acontece» •.
- Q u e fueffe tan f a m o f o M e d i c o que refucitaiTe a H v p o l l
t o j o a C a f t o r h i j o d e T i n d a r o ( f e g t , n qui ere P li ni o)’eít'o f u e
q u e H y p e l i t o j o . C a f t o r , v n o d e f t o s r o b ó l a d ef pofad a de
L i n c e o r y por-ello fue del m i f m o L i n c e o - r o u y h e r i d o , t a n -
t o - q u e l o . d e x ó p o r . m u e r t o j y c o m o con-el a r t e de medies*
n a 5y cron.la diligencia de E f c u l a p i o r e c u p e r ó fanidad , f u e
di c h o q u e le ^ u U b y s l f o de m u e r t o a v ¡d»£’ •
 fde ¡a Cj(Utilidad L t b l l. fpj
D e z i r q ü ? p o r f i l o le auia j p u e r t o I g p i t c r con vjrj ráye? . r e ue re ñe ia do en Ar d i a . ' E l f e g u nd o d i zc q u e A i¿ h e r m a n o
fio es cofa c r e y b l e , m a s p o r q u g acabado d £ curai Hyppliio del fegundo M er c u r i o ; hi jo de Valen t e , , y de C o r o n i s y el
le f ucedi o vna l i e b r e , la qual v e r d a d e r a m e n t e es v nr ay o qual m u ñ o de vn t a y o i E Í t e r c e r a f u c h i j o . d e Af tf o, y C a -
a r d i e n t e , y m o r t a l de q u e m u r i ó , y l o s ? u í l i c c s p e y e r o n lmoe*y fue.el p r i m e r o q u e i n u e n t ó la p u r g a c i ó n d el vi cn
aue r v e n i d o e f t o , p o r a u e r b u e l t o d e m u e r t o avida a Hy- i t r e . y d e l f a c a r las m u el as , ,y fu f e p u l c r o c s en A r c a d i a , no
l e x o s d e l rio Lu í i o j y pudo: fer q u e. a l g un o d ef tos fuefle la
p o l i t o j f e d i o p r i n c i p i o a efta fábula.
E f c u l a p i o fegun la verdad h if t o r i c a , fue_hije de yncllj- . c a d o d e l v i é t r e d e la m a d i e m u e r t a , y a l g u n o n acido de pa
m a d o A p o l o na t u r a l d e M eí i na, a u n q u e vi ui o en E¡ idau-
^dre i ncierto c ó q fe puede: f a l ua r ,l o q de E f c u l a p i o fe di ze,
r o , y d ef pues de m u e r t o p or la e xc el enci a de la median»
í » el ¿le f u e a d o r a do p o r D i o s , f e g u n T u l i o .
p tur t Q u e los e n f e r m o s d u r m i e n d o en a q ue l rennplo de Efcu­
(Capítulo X X l l - D é f í ypolíto .
l a p i o de la ci udad de E p i d a u f o , foñaffen el r e me d o de
f us e n f e r m e d a d e s , y fa naí ft n.c s c t e e d e r o : n o p o r q u e Efm. Y P O L I , T O Fue h i j o de . Tef eo, y d é H y p d
l ap io fuefle,Dios en vida, ni defpues de la m u e i t e tal vir­
t u d t uui eí fe. La q u a l d e D i os fol o es el dar faluda losenfer
m o s * o d e l o s . S m t o s p o r v i r t u d de fu fa n to n o m b r e . Mas
l o s d e m o n i o s para mas e ng a ña r a los h o m b ' e s , para atraer
l o s a fu f erui ci o, r e u e l au an a l o s e n f e r m o s , q u e aquel tem
H lita A m a z o n a . E f t e v iu i en d o c a i t a m e n t e , y d a n -
d o l e tojdo a la cada con p r o p ó f u o de m c n o f p r e - TráZ e***
c i a r . t o d o a m o r l i u i d i n o f o d e m u g e r e s , f u e e l a- 4 "
j n ad o en aufencia de T e f e o , y de fu madrafta Fedra , c o m o n t l "
t r a e Séneca: a q u i en c o m o el n o hu ui eí l e q u e r i d o c o m p l a ­
p í o er a el r e m e di o de fus enfermedades-, y efto noeragenfi c e r , b u e l t o T e feo fue d el l a . a c u f a d o, de que le auia h e c h o
r a l e ó n t o d os l os e nf e r m o ?, m a s con los que naturalmente f a e r g a . T e f e o d an d o c r e d i t o s q u i f o m a t a r el h i j o , m a s H
p o d í a n fanar: y po r efto e n t o d o el m u n d o era f a mo f o el 10 p o l i t o con diligencia t e m i e n d o la ira de fu p a dr e , f ubi o en
vn carro y h u y ó , D e f t e h u y r aui no q u e paíTando p o r ori ll a
p í o de E fc u l a p i o de E p i d a u r o .
del niar>vnos.bueyes m ar i n os q u e fe auian f a ü d o a la r i b e ­
Q u e la* R o m a n o s en vna peftilencia ocurríeíTen al Orá­
ra, h n t i e n d o e l r u y d o . d e l c a r r o , c o n fur ia fe m o u i e r o n para
c u l o . N o s da e xe mp l o lo que deu es nos h a z e r n o f o t r o s en
bo luerf e al agu a, y de f u r u y d o e f p á n t a d o s los cauallos d el
n u e f t r a s aflicciones, y t a n t o co n m a y o r confianza , y íce,
« r r o de H y p o l i t o , c o n m i n a r o n a c o r t e r d e x a n d o el c a m i ­
q u a n t o mas c o n o c e m o s fer nueftra re li gi ón mas verdade-
n o , p o r vnos grandes p e ñ a í c o s , y d e f p e d a g a r o n e l c a r r o , y
t a q u e la f u y a , q u e fue f i l í i f s i m a . T r a e r Tos embaxadores i
no bai land o las man os de, H y p o l i t o a g o u e r n a r t o s c ó el fre
R o m a a E f c u l a p i o t r a s f o r m a d o e n f e r p j e n t e . D z é muchos
n o , f u e r e cebi do de los h a b i t a d o r e s de aqu él la t i e r i a c o m o
q u e es p o r q u e el M e d i c o ha de fer f abi oj y p o r la ferpiente
cali m u e r t o , a u n q u e f e gu n Seneca,di ze que fue de fpedaca-
es en t en d id a la fabiduria.
d o , y m u e r t o : m a s p o r o b r a d e E í c u l a p i o f u e b u e l t o a l a vi
O t r a s cofas fe leen d i u er f a s de las q u e fe h a n dicho de
a . y p o r h u y r de lá i ra de lu padre fe l ú e a I t aü a , no l exos
til) J e HA E fc u la p io ,l as qual es pueden l er hi ft o r i a , c o n l i d e i a n d o q u e
del l ug ar d o n d e deí pues fe edificó R o m a . y m u d a d o el n ó -
tu ra. n o fue vno l o l o , mas h u u o t t e s defte n o m b r e , como dize
bfe fe l l am ó V i r b i o > q u e qui ere dt z h dos v e z e s nacido;
T u Ü o . E l p r i m e r o fue h ij o de A p o l o , y fue el que inuentó
p o r q u e l a vna f ue q u a n d o nació, y la o t r a q u a n d o p o r m e -
ci e f ü c j o , y el q u e v f u de c i r ug í a , y c u r ó h c r i d a s , y fue muy
. . rcue- N di o
 *94 Fi tofofiafe creta.
L¡.' 5 - ni*’ d i o : ,e, E-fcuIapio le p ar eci ó fer b u c j f o a la v¡ da :h a ze mci*
t* . ci on del ló Ouicjió,
f vÍ **■- • J >OM; *7.! .. -i ¿ .. : . i,
<Declaración.
Y ca blo que auíade ferco-nQ.eido,y di tiulg^do fu n o m b r e p p r
P O L I T. O D. efterrado p o r T e f c o , porta
. faifa a c u f a c i ó d e fu rnadrafi ra,nos excplqcc
vn a ni mo v e r d a d e r a m e n t e ca ft o, y fiel, como i»
d efucrgo ng ad a n>-adraftra>nos lo da, de vn mal-
n a d o a n i m o d e. \ na m u g e r al ter ada de la fierifsima pafsioa
de a mo r h c i u o . E l fer H y p o í i t o arraftrado,ydefpeda<;a¿o,
y d ef pu es b u e h o i la v ida;p o r E f c u l a p i o , p o d r e m o s d e z i r
’q u e e l h o m b r e d e v a l o r n o le dexa a m e d r é t a r d é l o s mon-
f tr u o s del mar-,que fon los t r a b a j o s d e f t e m u n d o , aunque
f u f a r t e m o r t a l e f l a de fp e da ga da , y h e c h a di uerfas panes
de fus p rop ias p a f s i o n e s , p o r q u e al fin E f c u l a p i o q u e o U
v er dader a p r u d e n c i a , c o n fu. v i r t u d las fana t o d as .
.1 . ,
Capitulo
ti . X 11
X h D e Mercurio',
E G V N T u l i ó , c í n c o h o m b r e s hiluo en la antigüe
h b . 3. de
dad llamados M e r c u r i o . El p r im er o di xe ro n ferht
n < ttn r¿
jo d : C e l i o . y del Di a, a efte le figutauan muy feo;
í ( r# n .
e s a l ab er , con: el inftr u men t o g e n i tal kuan^Jo,
p o r q u e fegun Barl aa m, y o t r o s A u t o r e s , t u u o torpe naci­
m i e n t o . p o r q u e en Saci ona Pr,ouiocla de Grecia>huuo vn
v a r ó n l lamado F il ó n , e f t e tenia vna hija llamada Proferpi­
na ;la qual fien .lo do nze li a h c r m o f a , y de cumplida edad,ef
t an d o fe b a f n n j o en cala de fu padre,fin defio auerle prf ce
d i d o p e n f a m i e n t o , az ech ol a e! padr e, y vi éndol a defnuda,
m o i i i o l e a t orpe delTeo la fu d ef n u d a beldad , de lo qual fe
liguio el fe o ay un a m i e n t o carnaLde.que Proferpina pino
vn h i j o . E l pa Iré a ui end o v e r g ü e nz a de que afsi lehuuití*
fs nacido vn h i j o , m a n d o l o echar a fu y en t u r a t en vn lúg'»*
de U G entifidad, L ib J 1.
Monde muríeffe ¡.empero c o m o p r e g u n t a r t e a yji.Aftro.lo*>
go la fortuna del dicho n i ñ o , y le reípondicffe que feria h ó
b re m u y f i m o f o , y fabio, y c o n o c i d o , m u d ó el p r o p o f i t o ,
y mandólo criar , y p u f o l e p o r n o m b r e H e r m e s , que en
G r i e g o quiere dezir, i nt er pre tc; (i gni fi can, do p o r efte b o -
el mundo , Defpu.es q u e H e r m e s cr c cj o , y fupo fu t o r p e
n a c im i en t o, d e v e r g u e n g a d e fus n a t u r a l e s , a u f e n t o f e de fu
t ierra, y fue fe a E g y p t o , en d on d e a la fazon auia varones,
fabios, y alfi con la g r a n d e z a de fu i ngeni o, t a n t o a p r o u e -
cho en l e t r a s , pr in ci p al m en t e en A r i t m é t i c a , ) ' Aflrologia#
que fue l l am ad o M e r c u r i o : p o r lo qual las cien cías,y p ri n­
ci pal men te las dos d i c h a s , f o n a t r i b u y d a s a M e r c u i i o , d e f
pues diofe a la medicina , en la qual t a n t o a p r o v e c h ó , q u e
n o d e xa n do el n o m b r e p r i m e r p d e .Meirc[p,rjo, mer eci ó fer,
l l a m a d o A p ol o , p o r q u e p o r fu m u c h o fabér l e i g u a l a u a a
c o n A p o l o . D e d o n d e d ef pues p a r a ^ n c u b n r la fealdad,
de fu n ac im ie nt o , y enfaldar fu linage , fue l l amado h i j o
¿
d e l D i o s C e l i o , y d e l D i a . D i x e f o n d e C e l i o , para dec la­
rar q u e no era hi jo de h o m b r t m o r c a l . D i j e r o n del Dia:
p o r q u e afsi c o m a el dia da clarp c o n o c i m i e n t o d é l a s c o­
fas:_afsiHerrr.es antes no c o n o c i d o a las g e n t e s p o r fu al­
t o l aber ,fue fu n o m b r e c la r o, y n o t o r i o p o r t o d o el m u n ­
d o . San Llidro d i z e , q u e H e r m e s fe deriua de H e r q i e n i a s e
n o m b r e G n e g o , q u e q u i e r e d e z i r i n t e r p r e t a c i ó n : lo qual-
p r u e u a e l ü b r o de A r i f t o t e l e s l l a m a d o P er iar me ni as ; e f t o t,m>!
e s . l i b r o d e las i n t e r p r e t a c i o n e s . Y p o r q u e el p ad re con la
h i j a n o p u e d e auer l i c i t o , m a s n e f a b l e , y fe o a y u n t a m i e n t o
carnal ,el qual nunca fe íigue , faluo de t o r p e i nfl amac ión
de la carne m o u i d a c o n t r a l a r a z ó n , p u f i e r o n a efte H e r m t j
el geni t al t o r p e m e n t e l eu a n t a d o , q u e r i é d o afsi declarar el
p e c a d o de fu g en e ra c ió n . E l f e g un do M e r c u r i o fue n i e t o
de H e r m e s y y l e gu n T u l i o fue h i j o de V a l e n t e , y de C o r o - ,
íiis.y lo m i f m o conf ir ma L e on c i o, y d i z e , q u e efte M e r e » -
f i o , y E f c u l a p i o j f u c r o n h e r m a n o s hi j os de vn padr e, y q u e
N i¡ quaa-
 ig S $iJofofiafecret4 , ,
q u a n d o Efcwl api o fue h e r i d o de vn r a y o j p o i q u e re fucít 4 >
a H y p o l i c o , d é d o l o r d e c e n d i ó a l o s i nf ie rn o s po r debaxo
de t i e r r 3 . E.fto.es,que efté M e r c u r i o v i n o a E f p a ñ a , y por­
q u e defde E g y p t o d o n d e eLnacio, v i n i e n d o a la parte mas
O c c i d e n t a l de E f p a ñ á , q u e l o s P o e t a s l laman b ax o , a refpe
to.de E g y p t o q u e es m as O r i e n t a l , q u e fe llama a l t o , y por
q u e a lo b a x o d i z e n i n f i c r n o ; p o c e i t o f e d i z e q u e d e c c n d i o
a l i n f i e r n o . Dezir. q u e v in o p o r el d o l o r de lá m u e r t e de fu
h e r m a n o , p o r d a t c a u í á de q par a v e n i r , a l g u n a cofa le auía
de; m o u e r ; m a s la c a u f a d e fu ven id af u e p o r ganar fama.Ve
nidoerv E í p a ñ j , m o f t r o e l a r t e me. rcantelca, y t o d o genero •
dtsí c a mb i a r , por las qual es cofas fue e n t r e aq uell as g ent es .
l l a m a d o D i o s de los. m er cader es . L l a m a n l e T r o f ó n o - , que
e n G á e g o quieFü d e z i r c o n u e r t i b l e ; y efto e s , p o r q u e los.
mcrcade.res.de grueffas m e r c a d e r í a s , h a n de d i f eu r ri r diuer
fas g e n t e s por, m a r , y p o r t i e r r a . y han fe de' conue.rt ir, y có
f o r m a b a la trag a, o manera de t o d as e l l a s , p q r q de otra fuer
te n oauria co m u n icac io n d e com prar,y vender.EfteMer­
c u r i o , e n . t i e m p o d é l a Ge nti li dad, fue. t e n i d o en grande lió ■
r a e n t r e los de E f p a ñ a , y Fran ci a, en l i s q ual es tierras era ■
tl&JdelBe m u y c o n a c i d o i y d i ze I ül i o C e l f o , q u e los Francefes adora
lo ,e 4 ict,o u a n a elle M e r c u r i o , y le t en ía n p o r h a l l ad or de muchas ar-
d tijfd i* .: t e s , y p o r f e ñ á r , y g a i a d o r de los c a m i n o s , y t e n e r mucho
C<jiy¿ . p o d e r e n l a s g a n a n c i a s d e las m e r c a d e r i a s . p i n t a u á l c i c ó vn
gal lo en la e int a, para d e n o t a r q u e los h o m b r e s de tratos,/;
n e g o c i o s , h a n de; velar,iy d o r m i r p o c o , c o m o lo házéeftas
a u e s . E l ter.eero fue h i j o de Iupi ter. el t e r c e r o , y de Maya,
de q u i e n , y de. Pen el o pe d i z e n aue.r nacido! P a n , Dios de
_ l o s p a f t o r e s . E l q ua r ro fue h ij o d e l r i o N i l ó , efte fegúTea
d ü n c i f j f u e vn h o m b r e d e j a c i ó n E g y p c i a n o , de grande fá
m-a,que los E g y p c i o s le l l a m a r o n T e u t , y Jos Grí egos Mer
c u r i o T r i f m 2 g i , f t o , o T r i f m a g v f t o >c p m o quiendixefTe, ter
m a x i m u s , q u e . q u i e r e d ez ir t re s vezes m u y grande j fjie Sa­
c e r d o t e , y F i l o í b f o , y R e y . Efte n o m b r e le atribuyeron i
pipcau.eA t e n i d o U m a y o r excel enci a c¡uc de al gún hombre
de la gentilidad L A I L 197
f u e d e áfirmárfejpor q u á t o en G r a m á t i c a n o hal l am os mas
de tres g ra dos .p ar a d e n o t a r la e xc el en ci a de la c o f a , c¡ fon
p o f u i u o , c o m o quien di ze b u e n o fc o m p a r a t i u o c o m o d i zi c
d o mej or , fup er la ti uo c o m o d i z i e n d o b o n i f s i m o . Y afsi fe
ent i en de que efte M &rc u r i o era t an e x c e l é t e , q u e n o p od ía
í e r mas e x c e l e n t e , p o r lo q u al le l l a m ar o n T r i f m e g i f t o , n ó
bre qu e * o t r o n o d i e r p n . L a exc e le nc ia def te fue e n f a be r
I nuenci ones r a a r a u i l l o f a s , h i z o al gunos l i b r o s , e n t r e los
quales fe n ó b r a el l i b r o de I do l o q emb i ó a E f c ú l a p i o , f e g ú
afirma T e o d o n c i o . D e f p u e s de íu m u e r t e f u e p o r D i o s t e
n i d o , y p o r b la sf e mo era au i do . el q u e le Jlamafíe p o r fu n o
b re , f i n o M e r c u r i o q u e era n o m b r e de D i o s , p o r q u e d i z i é
¿ o fu n o m b r e p r o p i o , n o pareciefle a u e r lido h o m b r e m o r
t al .Ll a ma n le h i j o de N i l o , p o r q u e los 'Poetas a los ri os les
d a n d e i d a d , y p e ¡ Tonalidad, y p o r q u e el ri o en q u á t o a g u a
n o p o d ia e n g e n d ra r jy d iz ie n d o ferhijo d e N ¡lo ,e n te n d ie f
fen f e r h i j o del D i os q u e h a b i t a u a e n e l i g u a del rio N i l o .
¡Y en d e z i r efto en tédi an los G r i e g o s l oa r d o s cofas, a T r i f
m e g i f t o p o r fer h i j o de N i l o , y a N U o r i o p o r t e n e r h i j o t í
f a b i o . E f t e d ize La& an ci o q u e fue el q u i n t o en or dé de l os
M e r c u r i o s . E l q u i n t o fue h i j o del M e r c u r i o el h i j o del N i
l o , q u e m a t ó al p a f t o r A r g o s , c u y a h i f t o r i a fe t oca t r a t a n ­
d o de Y ó , o Y l i s ; p o r efta caufa f ue g o u e r n a d o r de los E g y p
c u n o s , y Ies m o f t r o las l e t r a s , y ef ta bl ec io l ey es en q ue vi-
uieffen. T o d o s ef tos h u u i e r o n efte n o m b r e de M e r c u r i o ,
de vn P la n e t a a f s i l l a m a d o , p o r q u e efte P la n et a i n f l u y e em
los h o m b r e s , d e í f e o de faber lo q u e eftos í u p i er o n , po r h o n
rarl os p o r fus ex cel en ci as c o n n o m b r e de D i o s , c o m o t e -
nian ferio las E f t r e l l a s , y P l a n e t a s . Y e s de f a b e r q u e los
P o e t a s no g ua r da n efte o r d e n , mas afsi h ab l an de M e r c u r i o
c o m o fi vno fol o huuieflfe fi do, y la* cof a s q u e a t o d o s pe r
t e m e e n , a t r i b u y e n a v no folo.
Pintan a M ? r c u r i o c ó a l a s , o t a l on es a los pi es , lia mar o l a
t r o t e r o , c o r r e d o r , m o ^ o de sbar b a d o , l adrador, m e n f a g e r o
de los D i o f e s . C y U e n i o re ci bí Q d e A p o l o el C a d u c e o , o
N 3 .vara
 tpS FiíófofiáfecrefAi
vara c o n vñás f e rp i e n t e s a r r o d e a d a s , d i x e r o n f e r D í o s ] p
m i e í l r o de los ladrones,,y m a l h e c h o r e s , E n t e n d í a p o r M ú
c u r i o , v n a s vezes la r a z ó n de nueftra anima : o t r o s la fabi-
d u r i a d e . l a v o l u n t a d d í u i n a . R i b U u a c ó Pluton,, y Iupiter,
l lcuaua y traja las animas al i nfi erno: y o t ra s v ez es las bol
ui a a lo.s c u e r p o s . Q u i t a u a los f u é ñ o s , a t r i b u y é r o n l e el in
f t r u m e n t o l l amado §iri nga: fue i n u e n t o r de la citararpintá
le c o m o c i g u e ñ a : d e d i c a r o o l e vnas c ol una s en donde ¿aj
Ua refpueftas»
Declaración •
t ' .. r
A N L E á M e r c u r i o alas, o tal ones a l o s pies, f«
D g u n di ze V i r g i l i o , d o n d e c omi en za: Thr.cfu Mtr
curium a llty iu tu r.P o r q u e los P o e t a s le llamaron
m e n f a g e r o d é l o s Di o-f es , y los menfageros han
de.fer l i g e r o s , y dr li gent es :o p o r q u e . l e tenian porDiosde
los n e g o c i a n t e s , y el los c o n ui e ne t e n e r los pies ligeros co
m o li tuuiefTen alas: o p o r q u e p o r M e r c u r i o entendíanla
p a la br a ,f eg u n fan Hi d r o , y efta fale m u y apiie.ffa , y vfli
8 . - v e z falida,buela de f ue r te q ue no la p o d r e m o s mas alcan­
zar para t o rn a r l a a n a f o t r o s : ó p o r q u e M e r c u ñ o e s vn Eu
‘ n e t a a f s i l l a m a d o , q ue efta e n el f e g u n d o . c i e l o , q u e n o a j •
o t r o q u e mas v el o z fe m acua /f ac ada la L u n a . Al gunos di-;
z e n q u e l e d i e r o n al asj por declarar la p r e ft ez a , y vigilan­
cia, con que a u e m o s de p o n e r en e x e c u c i o n l o q u e con ma ,
d u r e z h u u ie r e m o s p e n f a d o ,y d e te r m in a d o h a z e r .P o r d-
> a b r e u e d a d c o n q u e f e m u e u c , Je l l a m a n t r o t e r o , p correr
' ,l o r ; y p o r q n e .el c o r r e r , y andar aprieíTa,no.es de viejos,«
n o de m o c o s , íe l laman mo^o-.y p o r q u e los m o ^ o s no tier
5 nen bar ba, le lla m a n desbarbadovo p o r q u e M er c ur io deBO
ta fegun Af t. r ol og os ,f ab id ur ia, y h f a b i d u n a és La.que pn| ,
nifjefta d e f e u b i e r t a m e n t e las c o f as ,y l as dexa fin enCU¿r
mi ent o,i e d iz en d es b a r b a d o :o pí nt al e des ba rbado , poi
' ^ s q f t r a r d e l c u b r i m i c n t o , c o m o las bar bas f t a n coberj“^ ■
de laGentilidad .Lib j l . tp ?
' <áe l a‘c a r i , y efto'era p o r la m sn i f e f t a c i on de las refpucfia'S
que daua ,p o rq ue al gunos d é l o s Di o fe s G e n t i l e s , refp< n -
diari m u y e f e u r á m é t e , c ó m o era T e ñ á i s , y Apohv.ifcas'Mef
cu ri o refpc¡,ndia a b i e r t a m e n t e , y d o n d e fe dauan eftas r e f ­
p u e f t a s eran las colunas q di zen de M e r c u r i o , oficina d e e r
ror es ,d on de fe f or ja ua n fingidos D i o f e s , y fuperfticiones.»
Llariianle l a d r a do r. po r q' u e el qtife t i e n e ciécia habl a inü
c ho m o f t r a n d o i y p o r q u e el i ng en i o a f t u t o , y d e l i c a d o . c o -
m o (ingerí t e n e r M e r c u r í o , n a c e la copi a d e l h a b l a r . c o m a
de a b t i n d o f a f u e n t e , c r e y e r o n que era M e r c u r i o D i o s déla
e l o q u e n c i a i y para declarar la fue rza déla e l o q u e n c i a , o o r a
c ¡ o n ,y fa bi du r ia q u e a M e r c u r i o a t i i b u y a n , d i x e r o n Ser
m e n f a j e r a de l o V D i o f e s : y p o r q u e los e m b a x a d o r e s h á d e
f e r p r u d e n t e s , ^ d e n o t a n l a s c u ie br a sd el ca duceo q a M e?
c u H o danzó las c u l e b r a s . d e n o t a el f y m b o l o de la c o n c o r ­
d i a , q u e m e d i a n t e las é m b a x a d a s fe liguen.
D i z e n l e C y l l e n i o , p o r q u e es D i o s de la e l o q u e n e i a , y
f a b i d ü r i a , y efta fa bi du r ia ó br á t o d a s l a s cofas íin m a n o s ,
y a los q u e C3tecen de m a n o s , ll aman en G r i e g o 1 C y l l o e :
o t r o s d i z e n que fe l l a m ó afsi del m o n t e G y l K n é de A r c a ­
di a d o n d e n ac ió. Y p o r q u e la f a b i d u r i a , y i fl uci a p u e d e da­
ña r m u c h o a los o t r o s j p o r efto d i x e r o n fer D i o s , o m a e f -
t r o d é l o s l a d r o n e s , y e n g a ñ a d o r e s : o p o r q u é los que na ­
c e n en el a f e e n d e n t e d e M e r c u r i o , f e g u n A f t r o l o g o s , fo:n
i n c l i n a d o s a h u r t o s , y e n g a ñ o s , y aftucias: y c o m o los a n t í
g u o s m i r a u a n las‘m ud a n $ a s de las cofas q u e n a c ía n ,y m o ­
r í a n ' y penf auan q u e e-fta no fe h az ia fin v o l u n t a d de los
D i o f e s . A efta v o l u n t a d y fue r za d i u i n a , q a e l leuaua las co
f as ,o a n a c i m i e n t o , o á f e n e c i m i e n t o , l l a m a r o n M e r c ü r ' oí
d e m a n e r a q u e vnas vezes es l lamado M e r c u r i o , la r a z ó n
de n uef tr a ani ma , ot ras la r a z ó n y l ab idu ri a de la v o l u n ­
tad dillina , de d o n d e n uef tr a anima fal'io, Y fue r on l e ef-
tjsjcofas at’r i b u y d a s a M e r c u r i o , p o r q u e f ue el p r i m e r a
¡que díxtí que el m u n d o er a c r ia d o p or D i o s , y que ef ta
jjan g r a n m a q u i l l a de cofas d U e r f a s , n o p od ía fer g o u e r n a
 2 OO Tilofofíafecreta,
da fin p r o u i d e n c í a d iui na, el que i n f t i t u y ó e n t r e lnshonü3
b r e s el c u l t o de los D i o Tes,y dec la ró q u e íi o la v o l ü u d de
D i o s , n o fe podí a h a z e r n a c i m i e n t o al g un o, n i m u e r t e : p o r
e [tas c a u f a s , y p o r auer t r a y d o el c o n o c i m i e n t o de las co.
fas diuinas fue c r e y d o fer m e n f o g e r o d e los D i o f e s . Y p o r
q u e e n f e ñ ó q u e el n a c e r , y m o r i r le haz ia diuinalmente,£e
d i z e q u e h a b l ó c o n P l u t o n , y c on I u p i t e r , y d e c l a r ó alo*
h o m b r e s el f e c r e t o d e las l ey es del m o r i r , y y í u i r , por lo
q u a l p e n f a r o n q u e era guia d é l a s alma* de los muert os,
l i c u á n d o l a s vnas v ez es a los i n f i e r n e s , y o t r a s boluiendo-
las a l o s c u e r p o s , y de q u i t a r los f u e ñ o s ; y par a efto le atri­
b u y e r o n la vara q u e d i z e n t e n i a vna f e r p i e n t e , o dos, arro­
d e a d a s , q u e h u u o de A p o l o . E f t a vara d e n ó t a l a virtud,yfa,
b i d u r i a déla m e d i c i n a : y p o r q u e A p o l o f ue el p r i m e r o que
h a l l ó l a m ed i c i n a , o el q u e la i n u e n t ó , f e g u n fan I f i d r o . Yj
p o r q u e M e r c u r i o d e f p u e s del fue d o d o en ella ; po r efto
fe d i z e a u e r A p o l o d a d o efta vara a M e r c u r i o , p o r q u e lá
ci enci a q u e v n o alcanza fe a t r i b u y e a D i o s , y al maeftro i»
g u n d a r i a m e n t e , c o m o i n f t r u m e n t o í u y o . L a fe rpi en teq ue
efta vara t e n i a , d e n o t a la p r u d e n c i a q harrde t e n e r losMe-;
d i c o s , l a qual f a l t a n d o m a t a n c o m o m o r d e d u r a de ferpierf
t e p o n 5 o ñ o f a , y p o r q u e m e d i a n t e la medi ci na, fon los en­
f e r m o s l i brad os de la m u e r t e , q u a n d o n o h a l l egado fu finí
iY p o r q u e l os G e n t i l e s c r e y a n q ue . lo s q u e m o r í a n todo*
y u a n al i n f i e r n o : p o r efta caufa l os q u e p o r a r t e déla medi­
c i n a f a nauan, dezi an q u e l o s facaua M e r c u r i o del infierno,'
o l os b o l ui a a los c u e r p o s . E n l o q u e d ize q ue q u i t a ua l ot
f u e ñ o s j e s que el M e d i c o con fu med i ci n a pu ed e quitarlo*
m a t e r i a l e s que, cauf an en f u e ñ o s , y f u e ñ o s , y a la contra:o
p o r q u e l o s q u e mu er e n par ece ef ta r c o m o l os q u e duer-
i n e o , q u i t a r el f u e ñ o es d e z i r q u e c u r á n d o l o s l o s librauá
de la m u e r t e ; o p o r q u e lá m u e r t e es c o m p a r a d a al fueño.
A t r i b u y a n l e el i n f t r u m e n t o l l am a d o firinga;efteinftrui
m e n t ó d i ze n vnos fer c o m p u e f t o de caña* ligada» con ce­
r a , y l l amanl o a lb o r g u e s l o s p a f t o r c s ¿ l o q ua l q ui ere Oui-
' “ " ’ ’ " ~ ‘ fa
de IdGentilidad.Lib //. 2oí
d i o d en ot ar , af ir ma ndo fer h e c h o de las cañas en q fe t r a n f
f o r m ó l a N i n f a S i r i n g a . O t r o s d i z e n fer l a S i n n g a v n i n í t r u
m e n t ó a m a n e r a d e laúd, o vihuel a, y que ha de fer i n f t r u -
m e n t ó que reciba a y r e , y q u e e n c im a t eng a cuerdas e í t e n -
didas,las quales con arte, t o c á n d o l a s hagan agradpble c o n -
f o n a n c i a . Y la i n u en ci o n defte i n f t r u m e n t o fue e l gal apago ,
que qu ed an do e n c i m a de la t i e r r a d e l p u e s de m u e r t o , y fe
eos los ner uios d e l g a d o s e f t e n d i d o s , h e r i d o s del v i e n t o h a
zian f o n i d o , l o quaLv ie ndo M e r c u r i o , p e n f o h a z e r f e me j á
t e inftrumento,e hizolorllamofe primero ly ra,p o rq u e li-
tin en G r i e g o q u i er e d e z i r di uerf idad; y efto es p e r la d i -
Berfidad de las v o z e s , y af sif erdi xo q u e i n u e n t ó l a l y r a .
A M s r e u r i o p i n ta n en f o r m a de c i g ü e ñ a ; p o r q u e afsi c ó
m o la ci güeña l impía la t i e r r a d e . m a l a s f ¿ i u a n d i j a s , y d a ñ o -
fas. A f s i M e r c u r i o q e s padre d é l a c l o q u e a d a c on el b u e n
ha bU r^ qa ic a la s ene mi ft ad es jr cc il l as jy o tr as cofas q u e fue
len inquietar los hombres.
Capitulo X X I I I I D e H erm afrodito hi­
jo de Mercurio,*} Venus .
. V E N T A N Los P o e t a s , q u é el M e r c u r i o q u é
C UámóH ermesjtuuoayuntamientocarnal có fu
h e r m a n a V e n u s , y q u e del nac ió H e r m a f r o d i -
to ¿o C á m a f r o d i t o , q u e q u i er e d e z i r h o m b r e q
l l ene a m b o s fexus de v a r ó n , y de h e m b r a : c o n j p o n e f e eft$
n o m b r e d e H é r m e s , y A f r o d i f a , q u e fon n o m b r e s de l p a -
d r e , y de l a r a a d r e , p o r q Venus p r i m e r o f u e . l l a ma da A f r o -
¿ i f a . q u e q u i e r e d e z i r ; e f p u m a d e i m a r , f e g u n ella afirma h a Itb ,
klaaáo>con N é p t u n o , c o m o r e l a t a O u i d i o e n q u a t r o ta .
je r f o s que comienzan,Afir-'
W ! e }<rc,
¡N i P jcfa i

Tilofofiafecreta,
Declaración*
T T ^ X i I X E R O N Ser R e r m a f V o d í t o ' h i j o dé Hcr«
• a
■ I ¿nesjno p o r q u e afsi fuefíe ver d ad ,f in a p o r q u á n
M t o H e r m c s f u c el p r i m e r o q u e m o f t r ó ¡porraz»
«JLáJ<r a l o s E g . y p c t a n o s , f e r l o s . t a l e s conceui mieotós
■ n a t u r a l e s , p o r q u e a n t e s de H e r m e s , t e n i a n q.ue los tales ná
< c i d o s , n o s r j n n a t u r a l m e n t e e n g e n d r a d o s , mas de alguna
HJ onft ruof a, o de d i u e r f o s e f p e c i e s , por lo q u a l qu an do ni
cí an eftos,los echauan c o m o cofa mala, y n o los críauan; y
i p o r q u e defpues p o r la pe r fu aí i on d e ' H e r m e s los críauan,'
p o r e f t o d i x e r o n fer h i j o de H e r m e j / V e n u s fignifica todo
n a t u r a l a y u n t a m i e n t o p a r a e n g e n á r a r j y p o r q u e feentien
■ ¿la q u e l o s ^ He r ma f ro d it o s n o fon p o r via de móftFuoíidad,
c o m o a q u e l l a s g e n t e s p r i m e r o penfauan , mas de natural
a y u n t a m i e n t o d e v a r ó n ,y d e hembra conceuidossporci­
t o d i z e n q u e H e r m e s h u u o a H e r m a f r o d i t o en fu herma­
n a V e n u s . D i z e h e r m a n a , p a r a d a r a e r , t e n d e r q y e los Her.
m a f r o d i t o s f o n e n g e n d r a d o s de i n d i u í d u o s de vna mifrai
i e f p e c i e i p o r q u e p o d r i a n e n t e n d e r q u e la m u g e r ayuntada
c o n v a r ó n , c o n c e b i a h e m b r a , o v a r a n , y a y u n t a d a con algu
i n a ani mal iá de o t r a n a t u r a l e z a , c o n c e u i a H e r ma fr od i to .
P a ra dar t a z ó n def to Ies m o f t r o H e r m e s , q u e en la matriz
. d e la m u g e r auia fiete f sn o s , o r e c c b i m i e m o s , t res a lap¿r-
1 *c y z q u i e r d a , y tres a la d e r e c h a , y vno en me di e dellos;
q u á d ó la vi r i l m a t e r i a r e c i b e e n a l g u n o d e l o s tres lugare»
. d e la m an o d e r e ch a , fe e n g e n d r a el v a r ó n ; y q u a n do en los
' fle la y z q u i e r d a fe e n g e n d r a h e m b r a 5 y q u a n d o e n e l dq
; JBCdjo , d i z e fer c o m u n i c a n t e e n a mb as naturalezas
llam adosH erm afródftos,que quicr^
<Jc2Ír v a r ó n , y h e m ^
bra.
^w*V—
* baíTe vn c é b a t e de las partes f e m i n a l e s , d e n o t s d a s por Ja
¿ela ChttIitilaidLib.il. z°3
Capitula X X V - D e T roco , o Jndrogm o,
y de Id Salmacis.
O Mi fmo.que fe ha d i c h o en e l precede fí t e a'rtí- X ' * - * * *
I c u l o , q u i f o d e c l a r Oui-dio c on o t r o e x e mp l o» u ':
t por e n c u b r i m i e n t o de la fábula de T r o c o , o A n
d r o g i n o , d e q u i e n di ze: Q. ue li.cndo amado de S-al
imacis vna de las Ninfa.s Na jpdes , D eef a de la f u e n t e l l ama
da.de fu mi frno.nQrnbreSalma.cis,,quando T r o c o no f o f p e ,
chando c o f a . n i ng u na , d ef n u do e o t r ó. e n el agua de la fuer!-,
t e para f ¿ b a ñ a r l a N i n f a J;q u e p r i m e r o con gra nd e i n f t a h - -
cia de a m o r e s le a u i a r e q u e r i d o : y el d eí e c h a n d o l a efetíndí i
d a m e n t e p o r aílechangasjla t o m o d e n t r o de la f u e nt e p o r •
f u ? r ^ a , q u e r i é n d o l o at ra er a c u m p l i m i e n t o . d e fu a m o r : e n i
l o qual com.o fueíTen c o n t r a r i o s d e f l e o s , q u a n t o t r a b a j a u a \
T r o c o de efeaparfe , t a n t o fe esfor<jaua Salmacis l a N i n f i
de lo afsi, al legar,y c o m o ni e l p u . d í e f e dclla fe l ib rar, ni e^
lia a el por f ue r ca , a c u m p l i m i e n t o d e fu a m o r a t r a e r , p o r
v o l u n t a d de los Di ofe s fu er on a m b o s vn c u e r p o hechos-, ,
en el qual q u e d a r o n las feñales de a m b o s , a u n q u e el c ue r ­
p o folo v no , p o r lo q u a f r o g a r o n a los Di ps>que q u a l q u i e -
r a q u e e n a que ll a f u e n t e de alíi adelant e ent ra fie, tal c o m e 1
cl ips fe t o rn i f f s : . l a q u a l p e t i ci ó n fe.leí concedió.*
Declaración* .
•■Prr A Si gnificación defto es’q u e p o r lá f u e n t e Sil1- ;
maci s, fe e n ti éd e el l u ga r medi o d e e n t r e l o s f e y s s
g 1 fufo d i c h o s , y q u an d o en a q u e l l u g a r d ec ie n -
de la viril fimiente , y de la h e m b r a p o r q u a n t o .
n o.es la v i r t u d d e t e r m i n a d a p a r a m ac ho , ni para hebr a, t r a t
•*
N i n f a Salinacis : y p o r T r o c o * q u c j i l d o U r a e r * • ... _
'— W “ §&; .1
 2oj. Tilofofiafecreta,
a II a la f e m í n i n a , y a la c o n t r a , y * Ja fin n o p y d i e n d o ve¡ ¿
c e r f e e l y n o al o t r o , h a z e f e v n a c o f a q u e a m b a s v i r tu de s p¿
r e c e n , f e ñ a l a n d o f e e n vn f o l o c u e r p o» y a f o de m u g e r , y <jg
v a r o n j y a f s í f e c u m p l e e l r u e g o q u e T r o c o , y la Ninfa-pi-
d i e r o n a l o s D i o f e s , q u e t o d o s l o s q ag e n a q u e l l a f u e t e en
t r a í í é n , c a l e s c o m o e l l o s fe t o r n a í fe n.
A l b e r i c o q u i e r e q u e e l H e r m a f r o d i t o e n g e n d r a d o de
M e r c u r i o , y de V e n u s , f e a e l h a b l a r el h o m b r e palabras la-
c i u a s í i n r a z o n ; e f t e tal a u j e n d o d e fer ya ro n >po r l a d el i c a ­
d e z de l a s cales p a l a br a s p a r e c e h e m b r a . A c f t e p ro p o l ¡ t a
l i . t ' . e t y . d i z e ^an 11>dr° ' clu e M e t c u r i o í i g ni f i c a la p a l a br a , y q q ua„
* ¿ o la p a l ab r a e s m a s q u e d e u e , y d i c h a fin ne.ee l'sidad,y pe.
í o de fentenci a, fc l l ama H e r m a f r o d i t o el q u e la dize", p0r
q u a n t o n o . e s v a r ó n del t o d o , m as tiene p a r t e dejiembra
p o r q u e la pal abr a d i c h a , q u a n d o con u ic ne con f» grauedad
t i e n e fi rmez a de v a r ó n , y n o l iendo afsi dexa d e fer varón,
y c o m i e n z a a fer m u g e r , p o r q u e las m y g e r e s yfan de la 1¿
g u a , y p a r l e r í a , n o f o l o para fe e n c / e t e n e r , m a s a u u para fe
defender.
L o s A ft r ol og os p e n e n q u e la ¡caufa p o r q u e fe d i z e auef
M e r c u r i o e n g e n d r a d o a H e r m a f r o d i t o , es p o r q u e entre
l o s o t r o s Pl anet as es M a f cu j i no c o n los v a r o n e s , y femení
n o c o n las h. embras: por lo q u a l l os q u e le t i e n e n p o r afeen
d e n t e en f u n a c i m i e n t o , fi n q u e t en g a op of ici on de otro
P l a ne t a, f o n m u y c o d i c i o f o s d e l d e l e y t e d e a m b o s fexos.
Ser v n Pl anet a mafe ufi no , es t e n e r f u e r z a , o v i r t u d como
v a r ó n , y f e r f e ® e n i ü o > e s . t e n e r p o c a f u e r z a 1 o v i r t ud c i ­
a to hembra.
Capitulo X X V L D e A la r te *
g n U TeA \ A ^ ^ S e g ú n H e f i o d o fue h i j o de l u p i t e r , y de Ib*
penis* n o , y k & un O u i d i o d e I u n o , e n g e n d r a d o íinpadre,de
* c u y o n j c i m i e n r o c u e n t a , q u e la D i o / a Iuno,, viendo
que
de la Gentilidad. Ltb //. ¿OJ
fu m a n d o l u p i t e r ful a y u n t a m i e n t o q u e a m u g e r h u u i e f -
f e , m au i cn d o la c ab ida a u i a e n g e n d r a d o a la D i o f a Palas:
acordo de yrfe al O c é a n o , p adr e q u e d i z e n los P oet as fer
de los Dioití8,a q q ex a r f e de fu m a ri d o l u p i t e r , y a p r t g u n -
r a r l e c o m o p o d i á ella t a m b i é n parir f i n v a r o n , y c o m o d e l
c ami no fe cáfaífe, f en to le a la p u e r t a de la D i o f a F l o r a , m u
g e r d e l v ient o Zcfiro-. la q ü a l p r e g u n t á n d o l e la caufai de fu :
v i a g e , c o m o a fii m u y ; q u e r i d a le di o c u e n t a a lo' q u e y u a .
Bnconces F l o r a p r o m e t i e n d o l e 1q ue le dai'ia a r t e c o m o p u -
dieífe1alcanzar l o q u e pedi a, ti le hizieíTe c i e r t a que n o l a 1
defcübrieífc a fü m a ri d o I ü p i t e r . I u n o m u y alegre j u r ó p o r
la laguna EíVtgia d e t e n e r l e fectetOvFlora le de c la r ó l u e g o , 1
q u e t e n i a en lu h u e r t o vna y e r u á q u e l a auian e m b i a d o d e ,
los campos Olfeneos de G r e u a ‘,de: tal v i r t u d , q u e t o c a n d o - -
la l u ego c o n c e b i r í a fin v a r ó n . E f t o e x p e r i m e n t ó I ú n o , y h a ‘
l i ó fer afsi verdad^y pa r ió a M a r t e D i o s de las g u e r r a s . T u *
u o M i r t e ppr a m a v m 1m u g e r llamada T e r o , y a u n q u e l o s >
P ü e t a s n o le dan m ug er »q ui í ie ro n qu e tUuieífc m u c h o s h i ­
j o s ^ quefueí Tei muy e n a m o r a d o : e n t r e o t r a s amigas a m ó ’
a V en u s, fegun d i z e H d m e r o , a q u i é n Vü l c a n o p r e n d i ó h a - l l b . § . ¿ ' 3 -
llandole;en adul ter io. D a n l o c a rr o en q u e a nde 1, y a B e l o n a d ijf s i-
fu h er ma n -a po r gi íi ad o ra , o cochera-de fü ca rro t l ó s c a u a - -
Hbs que le t r a e n f e d i z e n . T e r r o r >y P a u o r . D e d i c a n l e de '
los animales eUobo»,)?de la&aue&cl p i c o , y de las y é n í a s l a
grama» •
Declaración^
TPKS " T T O Q u i f i e r o n m u c h o s a n t i g ü ó s q M a r t e fuef-í -
I • f e h i j o de l u ' p i t er . p o Tq u &n o parecieffé d e g e -
1 ] nerar j p o r f e r l u p i t e r b en igno, y. m a n f ó , y MaTj '
- L ' te a la c o n t r a , m a l o , y c r u e l , 1.
Q m: I u n o d e t e r m i n a f l e yr a O c é a n o a p ed ir le ' c o n f e j o j >
fobee c o m o p od rí a engerndráníin v a ró n, c o m o l u p i t e r h i -
j a í i í í c o p n i U de h e m b r a ; es p a r q u e O c é a n o e n t e n d i á el
f ?guaa ,
 Filofofia fecretd,
a g u a , y p o r e l i g u a l a mat er ia de la g en e ra c ió n de las. cofas?
Q u e Flora le aconfejaííe l o q u e a u t a d e h a z e r . P o r c l l a F l o ­
r a q u i l i e r o n l o s a n t i g u o s declarar el m e n f t r u o q u e las m u
ge r es padecen cada mes vna v e z , para con la h e r m o ! u r a
d e l b o c a b l o e n c u b r i r la fuziedad defte h u m o r . D e z i r q e f ,
t a flor q u e v u l g a r m e n t e fe dize cami fa,o regla, nacieffe eu
l os ca mp os O l en i o s, o l i eí T e , ílgni fica h e d o r , o p o r q u e cftá
f a n gr e íale-de lugar h e d i o n d o . P edi r Flora a I u n o q u e no
l o fupi eí le l u p i t e r , e s que efta en f er me da d , o pafsion la en
c u b r e n las,mugeres c o ir gr a nd e ( e c r e t o , que no Jo v e a n , ni
l o e n t i e n d a n los m ar i d os . Y d e z ir q u e Mar s nac ió de fola
tu M p t I u n o , e s p o r q u e fingen que defte m e n f t r u o ( q Tolas las. m u •
tíjp .l. g e r e s ent re los ani mal es le,padecé)nacio M ar s, p o r q u e las
o b r a s de IVlars concuerda!) con los ef et os defta fangre , de
las qual es t r a t a m o s en o t r a ob ra : d o n d e d i x í m o s , que li la
m u g e r ef tando en efte t r a b a j o , p i f a r e los f e m b r a d o s , y hor
talizas.y otras legumbres,como melones,pepinos, v erm -
ger>as, cohombros, no nacen, y fi al gunos nacen fon amar ­
g o s:li la fangre cae en al gún á r b o l, l e feca hafta las íayzes
q u e j amas br ot a, (i .vn perro, la co me r a b i a . T o d o s ellos efe
t o s tiene M a r t e D i o s de las g u e r r a s , p o r q u e en e fte e j e r cí
rcio v i e rt e n f an gr e, def tr uye n f e m b r a d o s , p o r d o n d e el cam
p o paffajy las y e r u a s en q u e fe vi er te fangre fe pi erden, a-
fuelan ar boles ,haf ta las f or ta le zas fe h az e n pol.uo, y mue­
r e n de r a b i l l o s c o n t r a r i o s : y p o r efto h a z é a Mar s hijo de
í ol a I u n o .
P o r o t r a r á s o n e-S'Mars h i j o de fola I u n o , p o r q u e entre/
o t r a s lignificaciones q u e tiene I u n o , vna es fer Deefa de
i o s R e y n o s , y r i q u e z a s , p o r las qual es cofas fe lenantala
i n u i d i a , y las qu ef ti o ne s, y g u e r r a s e n t e n d i d a s p o r Marte:
y-p or efto le h az e n D i o s , y m u y b r a u o d c la guer ra, y hijo
de fola I u n o . O t r o s di ze n fer M a r s D i o s de las guerras,yba!
t a l l a s , p o r q u e v no defte n o m b r e fue el p r i m e r o que halló
la i ndu ft ri a del a rma r fe los h o m b r e s, y el pr i mero que or­
d enó e l q iu d ro n e sjy m o ftró m u c h o s vfo^de guerra:dixo-
d e lá C e r itilid ítd .L ib J I . ¿o?
, »
fe M a r s , M a r i s , q u e quiere d e z y a r o n , p o r q u e las g u e r r a s
o r d e n ar on , ) ’ l i g u t n los var on es .
Dezi r q u e ie c i i o T é r o , q u e d e n o t a b r a t c z a , es por de ­
notar la c ondi ci ón d e M a r t e , p o r q u e afsi lo Ion los que li­
guen la guer ra.
No le dá m u g e r a M a r s , p o r q u e es e m b a t a c o f a carpa pa
ra Toldados-.
D a n l e m u c h o s h i j o s , p a r a declarar q u e t n la p u e r t a ¡es
m en ef t er m ucha g e n t e ,
El d e z i r q u e era e n a m o r a d o , y el a d u l t e r i o de V e n us ,f ig
niiica la execiicion d é l a l u x u i i a . l a qual fe allega m u c h o a
jos h o m b r e s ci ef támaner a de v i u i r , mas q u e a Jos de- « t r o s
exe.l cl c’o s *^ p«?r efta caufa j u n t a r o n los Poet as a V e n u s , . v ~ - . t
y Mai s , p o r q u e los h o m b r e s de g u e r r a fon m u y en cen di -
^ os en efte vi ci o, y gu ar dan poca caftidadjy efta o p i n i o n e s
de Ari ftot ej es,- 7 1 lactá im $
Q¡j,e M a r t e fi endo el mas f ue r te de t o d o s los Di'ofe’s y
ma s p o d e r o i o . y ligerOjfuelTe p or par te de V u lc a no t n vna
r e d p r e f o , h e n d o V u l c a n o c o x o . y de bi), y p e r e r o f o . L f t o
s no ra lm en te h ab l a n d o fignifica.que los h o m b r e s v ici óf os
qu£ viuen mal ,y o bra n p e o r , e n n in g un as fuercas, ni v e l o ­
cidad de pies con fiad o ss p o d r a n t u i t - a r e l c a f t i p o de la ira
<ae Di os . P r e n d e r Vul ca no a M a r t e con vna fnijl red, V u l -
eano d e n o t a el, c a l o r , o e n t e n d i m i e n t o i i b i d i n o f o , de q u e
l e h a z e vna red de p e n f a m i e n t o s q u e enr eda a t o d o v a r ó n
c o u a r d e . y v i c i o f o q ue n v f a l d r a d e l l a hafta q u e N t p t u n o
í u t g u c p o r el. F ft o. es hafta q u e fe resfri e , c o m o lo es el
í g u a por N e p t u n o l ig ni ñc ada, o con la c on i id er a ci o n d t la
? Cf t 4a ScP un fe n t i d o n a t u r a l , l legarfe M a r t a
d e f t r u y d o r de las colas con V e n u s , que p ro d u c e en l uz a
toaas l as c ó l a s , y pl a n t a s , y hal larlos V u l ca n o en el d e li t o;
¿e n o t a q la c o n t t e n d a , y ami ft ad e n t e n d i d o s p o r M a r s , y
^ enus ef ta ni | a j u n t o s >• fuele o p r i m i r V u l c a n o , p o r q u j 5 a
** entiende el calor d e i j u f i a d o , q u e vece y cui ta a los pri n
v p o t J que no vfí íí d<¡ í'us ' f a r a i , para que no jya-la tfl;
 Filofofa fecreté*
m e n f u r a b i l i d s d qu e e s j i e c e í f a r b para la g e n e r a c i ó n d e h í
cof as n a t ur a le s.
P o r efta fábula q u i f i e r o n los an ti guo s d ec la rar la g e n e ­
r a c i ó n de l os ani mal es ,con ti ft i r en calidades. c o n » nfura-
das de los e l e me n to s .- po rq pe p o r M a r s ( c o m o fe ha dicho)
fe d e n o t a la c o n t r a r i e d a d , o a g e n t e j y p or Ve n us ,e l amiftad
o m a t e r i a g e n e r a t ¡ u a , y p o r. V u l c a n o el c a l o r , a c» Ud ad def
p r o p o r c i o n a d a , o d emal ia da s po rq ue n i n g u n a cofa le e rg é-
d r a de vna fola calidad de e l e m e n t o , n i de, f e m e j í m t e s , lino
d e m u c h o s m o d e r a d a , y p r o p o r c i o n a d a m e n t e , mezcladot
, entre ü.
D a n l e c a r r o en q u e a nd e , p o r q u e , a n t i g u a m e n t e vfauán
. m u c h o e n las g u e r r a s de carros.
. D e z i r f e r B e i o n a fu h e r m a n a , y gu iar el c a r r o , c o m o di-
'l i í .9 . B
\p e id .
z e V i r g i l i o , d o n d e c o m i e n z a : ¿u/>» (H m ^n viin t^fe q u itu r
Bcllon¡tfia£cllo, Di ze fer fu h e r m a n a , p o r q u e efta L>iofats
m u y c r u e l , y ami ga de v e r t e r fangre c o m o M a r t e . Dize
g u i a r el c a r r o , o ler fu co ch e r a , p o r q u c p o r Bel ona f eenúé
de el p o n e r e n e x e c u c i o n l a gu e r r a » y coj uen ^ar la.batalla^
y v e r t i m i e n t o de fangre de los qué. en la guerra, mueren.
j L o s caual los q u e l leuan efte ca rro fe l l a m a n , T e r r o r , y Pa-
u o r , q u i e r e d e z i r e f p a n t o , y m i ed o ' cofas q u e e f t a n e n l o s
,Tol dados, que a u n q u e . e f p a n t a n , a c o m e t i e n d o ;t i e n e n mier
d o de fer ve nc idos .
De dicanl e el l o b o a M a r t e , f e g u n di ze Vi rgi li o d o n de co
L ¡h .9 . E
.iiiien<jan;jQjotftrumAHt /#ffrí,< 7V.Es po r fer a n i m a l , m u y ar-
neid.
. r e b a t a d o r , o de rapiñas m u y t ra gó n , y . c o d i c i o f o : p a r a deno
t ar las c o nd i ci o ne s de a l gu n os í o l d a d o s , q u e. v a n maspor
i m i t a r e n efto a efte ani mal , q u e p o r enfaldar fu í ce, y ler-
u i r a fu R e y , y fu patria.
¡ De di canl e cl pico ; p o r q u e afsi c o m o efta aue horada la»
e n z i n a s , y d e f p u e b U U s colmenas-.alsi al gunos Ioldados pe
n e t r a n d o los m u r o s de las C i u d a d e s , d e l pu eb l a n las calas
de lo que fus d u e ñ o s ti en en .
D e d i c a n l e la g r a m a , p o r q u e t ení an o p i n i ó n los antiguos
de la Gentilidad Ltb. 11. 1o?
f e g u n d i z e A l bc r j c o de fe nt en ci a d e P H n i o : q u e nacía efta
y e r u a d e la fangre h u m a n a , y c o m o M a r t e h i z i e f l e v e r t e r ­
ía, d ui anl e el f r u t o q u e d d l a naciaimas es co fa de bu rl a ef­
ta o p i n i ó n , p o r q u e la gr a ma nace c o m o las d e m á s y er nas :
a mi me p a r ec e q u e efta dedi caci ón le hnze a M a r t e : p o . r q u e
d é l a f ue r t e q u e d o n d e e f t a y e r y a nac e ,a t ra e 3 1¡ la í u ft a n -
cia de la t i e r r a i a f s i l o s g u e r r e r o s v e n c e d o r e s a t r a e n a li 1¿
f uf tanci ade los v e n c i d o s : y p o r q u e b a f t a e ü o de M a r t e , p *
f : m o s a t r a t a r de C u p i d o fu h i j o .
Capitulo X X V H ' D e Cupido-
C T r e s C u p i d o s ha z e m e n c i ó n T u ü o , el p r i m e i/í. j./*
D ro fue h i j o de M e r c u r i o , y de la p r i m e r a Di ana,
El f e g u nd o fue h i j o de M e r c u r i o , y d e la fegun-
da Ven us,.El t e r c e r o fue h i j o déla t e r c e ' a V e n u s ;
V de M a r t e , / fegú S e n e c a d e la t er c er a V e n u s , y de V u l c a -
n o ; y a unó Simoni des di ze q nació efte de fola V e n u s ii n pa
ti atura
Vecrum .
Trared.y,
C a r m i.j,
d r e , c o m ü m é t e fe di ze f e r h i j o de V e n u s , y de M a r t e , o de
V ul ca n o, p o r q afsi q ua d r a m e j o r lo q d e C u p i d o l os P oe ­
tas fingen,a q u i é los G é t i l e s d i e r o n p o d e r de m o u e r , n o fo
lo a l o s h ó b r e s , m a s aun a los D i o f e s a ar nar, fegü dize Sene
c a .d ond e c o m i e n z a : D iha r.on m iti.-y n o folo a amar p o d í a t A re¿'¿
m o u e r , a u s a u a a d e f a m a r , f e g ú ef eri ue O u i d i o , d ó d e i n t i o
duze a C u p i d o h i j o d e V e n u s , q h i r i ó a A p o l o c o n faeta de c ’arn
oro, cuycTpoder era h a z e r l e amar ; v a D a f n e h i r i o c ó faeta L /y *■"
4 t e n i a l a p ú t a de p l o m o , c u y a v i r t u d e ra defamar,conr.o di t(t n‘t
xiio.íí t ra ta n J o de A p o l o . P í n t a l e m o q o , o n iñ o, d e s b a ' b a -
d o , d e fn ud a . c ó « l a s, c eñ i do vna aljaua de f a t t a s , y vn a rc o, arj
y t e m e a d o h achas e nc end idas , y c o n c o r a z o n e s co l ga do s r J" K
d- la ci nta: l os oj os t a p a d o s c on vn a venda q u e le pri ua de
la vifta.Danle q u ; t e n g a pies c o m o de grifo, y g r á d e s v ñ ¡s,
y fingen auer c o n t e n d i d o co n A p o l o , ( o b r e el t i rar con ai-?
50.Da al e la a n t i g ü e d a d f o b r e t o d o s los D i o f e s .
 po Fiíofofia fe eret a i
i, . ' D e c la r a c ió n * .
4. ,T T " ° t r í m e r o q u e a t r i b u y e n á C u p i d o ; es fer
C a r /» i.^ . 1 5 o * 0 niño.’afsi l e l l a m ó Séneca, d ó n d e d i z e : ifke
. fu e rU jc im is.Y o t r a vez dize aqui m i f m o : t f ¿ í reg
J a ---- é „a tener f u e r c e . E n d o n de habla de C u p i d o , y
i l a m o l o n iño l o g a n o . o n i ñ a fiero,la caufa es p o r la lignifi­
ca ci ón . Los ni ños fon n e c i o s , p o r q u e fegun la e d a d , n o pue
den auer c u m p l i m i e n t o de f a b e r . E l a m o r afsi es nec io ,po r
q u e los h o m b r e a n q u i e n afs ie ri t a, aun qu e ellos en íi m i n ­
i nos fean f ab io s, y p r u d e n t e s , hazelcs c o m e t e r grandes e)-'
r o r c s , c o m o fi del t odofueíTen n ec io s .Y S-l fi dro dfcz.ejj’/íer
L fc Á . c y {’<f,S > ^''C n p iíU .Q n [c rs d czir,a C u p i d o p i nt an n i ñ o , y m o -
m l- « J a p o r q u e el a m o r es l o c o , y fin r a z ó n , . o p o r q es Dios del
a m o r , y t o d o s l o s e n a m o r a d o s fon p o c o c u e r d o s , y de p o ­
c o fofsiego*y m u d a b l e s , a f s i c o m o n i ñ o s , o p o r q u e t i amor,
fe e n g e nd ra m u c h o en g en t e moga. .
P i n t a n l e d e f nu . do > po rqu e e l a m o r n o p u e d e eftat. e n c u ­
bierto. .
Pi nt anle con alas p o r dos c o f a s . L a p r i m e r a p o r hazer
c r e y b l e lo q u e los P o e t a s del a f i r m a n : di ze n que Cupido
p o r t o d o el. m u n d o hi ere co n fa et as ,y c ó ar d or a t o d o s los
h o m b r e s ^ y t o d o s l o s q u e am an fon del en cen di do sj cmp e-
r o n o p o J r i a e f i o h a z e r C u p i d o fino bol a fie m u y a prielía,
P orcl ue en t o d o s los l ugares pudieffe e í t o h a z e r . A f s i lopo
C 4 s.'i'‘■ -n - S ei i ec a, do nd e d i z e , . . . es pafsió q u e no dexa h o l g a r al a m a d o r : afsi el d e f a m o r es
UAtumf>eY o tn n ti s eelere ttr r A s I .
V d g u m H e r ic ia * m r tt i t > i l l t v e l A n s ferca'lttn): '
TrpteruA t i ñ e r a tela t n c l t t u r m A n u . .
Q u i e r e dez ir : V e nu s l lamada H e t i c l n a ; e m b í á á fu hijo '
q u e ande vaga nd o por el m u n d o , y el b o l a n d o p o r el cielo,
S m b i a f ae t as m u y ri cas c o n m a n o . t i e r n a v .
de U C éntilidad. Lib .//. xtl
La (egunda r a z ó n es p o r la fign ífi ca ci on :Cup id o fignifi­
ca el a m o r , e l qual haz e a los h o m b r e s mas i nftables que o -
tfa p a f s i o n ; y c o m o las alas fon i n f t r u m e n t o s para f u b i t o
- pjíTár de vn lugar a o t r o b ol a n d o t a f s i el a mo r haze al ama
d o r d e p oco fo ls ieg o, y. de m u c h o m o u i m i é t o / f u b i t o creé,
y no cr ee n, e ft an d o i iempre co l ga do s de vn p e n f a m i e n t o , y
poí feydos del t e m o r , c o m o di ze O u i d i o : \%ts e f l f li c it i p le-
H Attm onsAm or. Q u i e r e de zir:el a m o r es cofai llena de t e- EpifloU
8 i o r, y de fofpecha. de Ptnel»
- P int anle co n a l j a u a , y a r c o , y f a et a s , p o r la fignificacion..
C u p i d o que es.el a m o r , o carnal de f ie o, ha z e llagas e n el co
r a g o n , p o r q u e él q u e a m a, y a no e íl hTaño en fus p e nf a mi é
t o s , y de l í e o s , c o m o a q u e l l o delTee , q u e a l a m u e r t e d e l a
v i r t u d , y h o n e f t j d a d t r ay ga . O t r o f i fe l lama flaga el a m o r :
p o r q u e afsi c o m o la l l a g a t r a e d o l o r , e l qual q u it a el re p o
í o del cuerpo-.afsi el amor trae t a n t o c u y d a d o q u e no d exa
repofo corporabni efpiritualeíiel amador,mas fiem prces
¿l eño de fol'pechas.
Ef ta s faetas con q u e C u p i d o heria,tío eran t o d as de vna
m an e r a . ma s vnas teni an las p u n t a s , o h i e r r o s de o r o, o t r d S
de p l o m o . E f t o e s , p o r q u e l es G e n t i l e s , y P o e t a s , d i e r o n a
C u p i d o p o d e r de m o u e r a a m a r , y de d ef a ma r, y q para am
b a s cofas tuuiefle f a et as .F u e la c a u f a , p o r q u e afsi el a m o r ,
c o m o el d e f a m o r j f o n Hagas,y ha z enf e c on al guna arma, y
‘c o m o p u l i er on faetas,para h e r i r el cor ago n para a m a r , afsi
p uf i e r o n faetas para l o h er ir para d e f a m a r ; y c o m o el a m o r
pafsion q u e a qu e xa al q u e la tiene p a r a h u y r de a qu e l l o
, q u e no a m a , y ambas pafsiones fon en vna m i fm a par te
tlel a n im a: p ue s c o m o el al ma le fignifiqne c on el cor ag on ,
*
es m e n e f t e r ar ma q ue p e n e t r e , y afsi para a mb as cofas die
ron a C u p i d o fae.tas:que fean las p u n t as de las faetas para'
• m a r de o r o , y las de def amar de. plonsó , es la cau fa efla:
O r o es el m ej o r de los m e t a l e s , p l o m o es de p o c o v a t a r , p a
* 5 í fií m e j o r q el d e f a m o r , c o m o e l amor.
L j¡
 Tilo[cfiafecretay
r o t m e n g í a h c o n f e r u a c i o n de la n a t i r a l e z s , y el (íefarñoi
c f lor ua I r t r J e f t j c o n f e r u a c i o n : y p o r e f t o c k u i o d e fignifi,
c u el a m o r p o r el o r o y el d e f a m o r p o r c l p l o a u v . d e la* l u
T fi*.L J., c has enc en di das d i z e Séneca.
ۇ
Q^Am vocut m u y e m g e m tn u ' CapiJel
i 1 '"[o- enrflítmmisftmitl,Crfagirt/s,
Q líere dez ir ,a V e n u s llama m a d r e C u p i d o : elle C u p l
d o es m j y p j J e r o f ó en f á e u s , y en la ar d ie n te hacha. lien»
el miliiio.Seoeca d i z e :
£*r.
F’ ’iicrtm ejfe ¡twt>rtmfin<rtt r/tu Etum V m m 9
M irtttlis error,itrm .it,t y t d i s m&nu :
<Arcufaue ftc r e t injirm t fxm t fu i^ Z T e .
Q u i e r e d é z i r e l é r r o r de los h o m b r e s fingió al amo r fer
D i o s , b u l a n t e , y f ie r o , o a f p er o. Di ol e f a e t a s e n las n u n o s ,
y hacha a r d i e n t e en los íacros m i e m b r o s . L i t o d i ze n 1< s
P o s t a s po r U l i g n i f ic a ci o n: p or qu s a fsi c o m o a C u p i d o die­
r o n f a e t a s , d a n i o a e n c e n i e r q u e 'l agaua el c o r a r o n : afsi le
d i e r o n hacha a r d i e n d o , p o r lrgoificar q ue que nía el c o r a ­
r o n . Y d i í e . n o s ^ q u e a u n q u e - C u p i d o a mbas cofas den Ha-
g t r . y q u e m a r co i h a í h a Tinas p r o p i o le co nu i en e quema*
c o n ía ñ a c h i , q u e llagar con la faeta. Y a u n q u e el a m o r fe-
gUi-i verdad,ni-es llaga de faet a, ni q u e m a m i e n t o de hacha:
p o r met áf or a fe di ze lo v n o , y l o o t r o , e m p e r o mas fe apli­
ca l i r a zó n de la m e t a f o r a al q u e m a m i e n t o , p o r q u e es t i
a m ó r . v n g r a n de c u y d a d o , y t o d o s l os c u y d a d o s f o n c a l i t n
t e s j y qi iemaut es ^y por elle c u y d a d o di ze n en Lat i n: C# /¿ , ’
(¡m $ corvrens-,que lignítica cofa q u e e n c i e n de el c o r a r o n .
lyí í *■,
Afsi d i x o e l A p o l l o ! a efte p r o p o í i t o : M sliu s efi nubrre,
rt” fl. pri- juam v r i. Q u i e r e dezir-.Mas vale c a f a r , q u e q u e m a r f e : Ha-
m t :4 e-j.
tna q u e m a r l e a la p e n a , q u e es en f u f a r l a s de í L o s l i bidi ­
n os os .
JTráe'i
de lá gentilidad Lth ¡ l.
T r a e r en la ci nt a colgados m u c h o s cor acone s : fue p 3r¡i
fignificar, q u e l o s a m a d o r e s no t ienen pocíer en fus c o r a ­
z o n e s , mas pofieelos C u p i d o , d o n d e el va,alia los I l c u a , e f - *
t o fe h az e p or fer el de í leo,o a m o r pafsion m u y f ue r t e ; y t o
das las tales pafsiones t i ene n c on d i c i o n de facar fuera de
fi al q u e p o fl ee n ,n o d e x a n d o l e fe ñ or io de fi mi fmo. Y p o r
q u a n t o e] a m o r es d ef ta s pa fs i on es la m a y o r , f u e r z a m u c h o
i l h o m b r e d e f a m p a r a n d o i e de (i,y h a z i e n do l e q u e no t e n
g a q u e r e r , n i n o q u e r e r , m a s f o l o a q u e l l o q u i e r a , o no q u ic
ra,a q u e le m u e u e el deíTeo,que es C u p i d o , y afsi C u p i d o
portee iu c o r a r o n , y no e l ; p o r l o qual d ize H u g o de Sant o
\ l 6to ic ; ^ írw n d v e r w t eft,vb l itm at qua m vó i a » im itt,E! ani
ma mas v e r d a d e r a m e n t e es d on d e ama, q u e d o n d e dar fer;
y afsi c o m o el a m o r d i g a m o s eftar en e l c o r a g o n , y la c o l a
amada fea fuera del a m a d o r , eftara mas v er d a d e r a me n t e el
c o r a r o n del a m a d o r fue ra del , q u e en e l . Y p o r q u a n t o C u
p i d o le m u s u e el lo t e n d r a : p o n e r l e m u c h o s c o r a z o n e s , es
p o r d e n o r a r que los a m a d o r e s fon m u c h o s . N o folo d i x e ­
r o n t e n e r C u p i d o los c o r a z o n e s de l o s a m a d o r e s , m a s aun
q u e los t r a y g a c ol gad os de la c i n t a; ef to fue p o r fignificar
d o s c o f a s , q u e fon p en a , y peligro-.la pena íignica en q u a n -
t o a n d a n c o l g a d o s , p o r q u e t o d a cofa col gada eftá c o n p e -
n a : e f t o c o n u i e n e a l o s a m a d o r e s , p o r q u e m i e n t r a s no al ­
canzan fu deíTeo viuen en a nl i a, y p e n f a m i e n t o afligido, y
f i l o a l c a n ^ a n v i u e n en fof pecha de p e r d e r l o a l c a n ^ a d o .
Lo fegurido es p e l i g r o , la cofa col gada efta poco firme
c o m o fe m u e u a , y n o fea fi xa, y afsi p uede caer. T a l e s fon
los a m a d o r e s , c u y a vida es en m u c h o s p e l i g r o s de fe p e r ­
d e r , f e g u n fe l e e e n v a r i a s h i f t o r i a s , q u e m u c h o s por a m a r
c r u d a m en t e fe ne ci er on fus d i a s j c o m o í d i z e Fr an c if c o B a r -
bar ino P oet a.
T r a e C u p i d o d el a n t e los o j o s vna venda de p a ño : ef to
e s , p or íignificar q u e C u p i d o no vee. El e n t e n d i m i e n t o es
el o j o , f e g u n A r i f t o t e ! e s , e n el q u a l e s la r a z o m p o i efto los
q u e d e r a z ó n vfan, d e z i m o s q u e v t e n los q u e no vfan de -
O 3 lia,
*'¡4- Filofofia fecrefkt ,
lia, d í z i m o s que no veen a u n q u e t engan o j o s I T a l e s fo»
los a m a d o r e s , q u e a u n q u e t ienen ojos no veé, y afsi fe pue
de d e z i r que t ienen los o j o s t a p a d o s , o q u e fon ciegos.Ef*t
t o es g e n . ral en todas las paf siones f u e r t e s q u e t u rb an la
r a z ó n , y no puede e l l a j u z g a r l o q u e c o n u i e n e , afsi c o m o
d i x o C,aton:/r<* impedir ttnim um n epofiit cerncre i'ít«.Q_uíe
re d ez ir ,l a ira impide al c o r a r o n que no pueda mi rar la ver
d a d . O pint anl e c i e g o , p o r las t o r p e z a s q ue fon c o m e t i d a s
dé los l u x u r i o f o s , y p o r q u e no v e é l o que les aconfej a los
d i u r n a s con Tejos...
. D a r a C u p i d o pies dé g ri fo ,e s po r dar a e n t e n d e r fer C u ­
p i d o cofa fingida,para algo lignificar, p o r q u e íi fu era cofa
v e r d a d e r a , c o m o t uui er a figura h u m a n a , t erni a pies de h lá­
b r e , m a s c o m o fue ticcion danlc pies de g r i f o , y o t r o s mié
b r o s , f e g u n c o m o c o n u i e n e para fignificar la fucrga del a-
r á o r . E s e l g r i i o , e n p a r t e a a e , ye n - p a rt e beflia m u y gran­
de, y f u e r t e , y de grande s prefas, y vñas, y t an firme tiene
lo que a r r e b a t a , que n o p u e d e . c o f a del .tomada en mano
h u y r : d e d o n de afirman los A u t o r e s , q u e es e ne mi g o del ci
u a ü o , y p o r h az e r prefa en el cauallo, t o m a al gu nas vezes
al h o m b r e q ue va en e l , y lo l eu a n t a en el a y re . Por efli
fuerza de p r e n d e r , y t e ne r , d a n pies de gri fo a C u p i d o , por
q u e e l a m j r t a n í u e r t e m e n c e p r é d e , v tiene al q u e vna vez
poíTee,que no fe po dr a del fin gran t r a ba j o apartar ; y por
ef to m i f m o di zen t e ne r vñas.
El c o n t e n d e r del tirar con a r c o , e n t r e A p o l o , y Cupido,’
n o e s o t r a c o f a , í i n o l o q u e e n e l m ú d o fe haz e de v ti 1idad»
y del ey te:los rayos del Sol que fe e n t i e n d e p o r faetas,(on
v t i ü fsimos a la p ro du c io n de la t i e rr a ,y de los f r u t o s , y lo*
de C u p i d o , a unque parecen f ua u i f s i mo s , e mp on zo ña n, y,
matan.
D i x e r o n fer C u p i d o hi jo de V é n u s , y de Vulcano,como
l o e f c r i u c Se ñeca: p o r q u e del d e l e y t e e n t e n d i d o por Ve­
n us , n a c e cod ici a, y deí feo, y n o p u e d e en otra manera na-
Í ^ r - P y ^ r o n fer h i j o de V u l c a n o ?p o r q u a n t o Vulcano ma
¿e UGenttlid^d. L ih J l,
rl do de V e n u s , l l a m a r o n los a nt i g u o s D i o s del f u e g o , fe­
g u n fan I f i d r o , y efte de fleo n o fe l e ua nt a fin c a l o r , y t o d o
calor fe a t r i b u y e a V u l c a n o : y afsi co n r a z ó n C u p i d o es hi **•//£«
j o de V u l c a n o / y p o r efta m i fm a r a z o n d i x e r o n q u e era \ e 8.
íius m uger de V u l c a n o , p o r q u e las obras v ené rea s no fe ha
2 en íin calor p e r t e n e c i e n t e a Vul caRo: y p o r efto di xo V i r
gilio,el viejo es frió par al as cofas de V e n u s , d a n d o a e n t e - 1 3*
de r que la frialdad e mp a c h a las cofas.de V e n u s , y,el calor £ ccr£ ’
l es d a a yu d a .
T u l l o di ze fer C u p i d o de V e n u s , y de Mars-.eflo c o n u i e - En el dé
He t am bi én . , p o r q u a n t o M ar s fe a y u n t a u a en a d u l t e r i o naruid l i
c o n V e n u s , f e g u n p o n e O u i d i o ^ y d e alli p o d i a n a c e r a l g ú í>r„ a ,n t
hijo. >
t a .
T / - ■ / - .
L o o t r o por I i g m f i c a c i o n , q u á t o a la p r o p i e d a d d e M a r s ,
es fvlars P la n e t a , f e g u n A f t r o l o g o s , de calor d ef te m p l a d o ,
y p o r q u e del calor nace el defleo de los ca r na le s ay u n t a ­
m i e n t o s , di xeró q u e nació C u p i d o de V e n u s , y M a r s : o p o r
q u e fi en l a n a t i u i d a d d e a l g u no fue re M a r s en alguna de
las cafas de V e n u s , q u e fon T a u r u s , y L i b r a , el q ue e n t o n ­
ces naciere fera m u y l u x u r i o f o , y i n cl i nado a t od a j uan er a
deluxuria.
E f t o s dos padres dan d i u e rf o s a Cupido.', para declarar' j
p o r ellos dos a m o r e s d i u e r f o s : v n o es a m o r carnal h o n e f -
t o , q u e j u ft a m e n t e puede e xe c u t a r f e : o t r o es d e s h o n e f t o ,
e l qual no puede íin t o r p e d a d , y p ec a do fer fatisfecho.. E l
p r i m e r o fe íignifica p o r C u p i d o h i j o de V e n u s , y de V u l c a
n o , p o r q u a n t o de aquel fe f i n g e a u e r nacido de m a t r i m o ­
n i o l e g i t i m o , e n t e n d i d o por efto los m a t r i m o n i a l e s a y u n t a
m i e m o s . E l f e g ü d o íe fignifica po r C u p i d o h i j o de V e n u s ,
y d e M a r s, e l qual nació de a y u n t a m i e n t o a d u l t e r i n o , e ¡li­
c i t o , y c o n t r a l e y . P o r ef to d i x o O u i d i o , q u c era Venus ma
dre de los dos a m o r e s , o C u p i d o s ; y defta m aner a no d if-
¿or dar an, Seneca, y T u l i o , q u e vno h ab la de C u p i d o h i j o
fie V u l c a n o . y o t i o d e C u p i d o h i j o de Mars.
P j ¥ . í S Í g o g i d e s ; q ue C u p j d p nac ió de fola V e n u s fin
O 4 P adre
 i) 6 VilofofiA [cereta,
p a d r e , e s la cáu^a q u e c o m o p o r V e n u s fe e n r í e i d e e l de 2
l í y t e carnal, y p o r . C u p i d \ el .de(Ten L- ftc d e h y t e , d I pt¡i
far Ve nus én el deflVq.BKe el d-'l yt °,que- es C u p i j o .
Endefci r q u e Cupi do,fuélf e eí mas an i g u o d e t odos los
D i o f e s ,,p ar ece q u e fig’nific>ion l>> q u e linrio E n. ed po »
c í e s , q u e el ami ft ad, y el o j i o , a p a r t a r o n las cofas,vnas de
o *r as ,q ue p r i m e r o eftauan con fu ía s e n tr e ( í. comu ellas de
* p \r fi no p ueda n fio t i l o , a m o r , y o di o , e ng e n d r a r cofa al­
guna... ' ■ ■ me' o fe p m e u a, por. q u a n t o el h o m b r e e s de na tur a animal
fJ*roJigueU m eterlad¿Cíipido\y dit>e, que
es lo que los antiguos .entendieron por
C u p id o .) .
v O R. C u p i d o n o e n t e n d i e r o n o t r a cofa rodos lo*
P -
..que del h a b l a r o n , ía uo. vn defíeo q u e en nofo»
t r o s n a c e de g o z a r de l.os carnales de le y t e s , con
a q ue l l a s figuras q ue en n ue f tr o p e n f a m i e n t o h er -
m of as f u e r o n j u z g a da s -E ft c delfeo en t od as las animalias,
c n q u e i e h a z e g e n e r a c i o n p o f a y u n t a m i e n t o , p u f o la na tu
r a leza- ardor f u e r t e , q u e mu.eua a f p e r a me n te a lo? aétos do
e n g e n d r a r , p o r q u e l a s . a n i m a l i a s no f e p u ed a n a p a r t a r de-
l í o s , y afsi no per ezca la efpecie¿o n a t u r a l e z a ¡ e m p e r o no
es igual efte a r d o r en t o d o s los a ni mal es , m a s e n v.ras ma­
Lilro 3 y o r que. e n o t ra s, f egu n la d.iuerfa c o n d i c i ó n de fus nat ura-
Gor* * s l ez is : y. a fs i pufo Vi r g i l i o 1er m a y o r efte ar dor f u ú o f o cn
las y e g u a s , q u e en todas las a n i m a b a s ; y p o r ef lo con cl u­
y ó , q u e ^ U a s folas podían;Concebir de v i e n t o . Y afsi pare­
ce q ue e n h s animaliás b r u t a s , para las o b r a s venéreas no
h a n o t r o moi i u o. fal uo la nat ural i nc li n ac ió n , de donde aú
q u e algún .Dios C u p i d o hnuiefie , tal qual .fingían los Poe­
tas* Ce ria a qu el p ár a l o s h o m b r e s f ol os ,ma s n o para las ani-
malias b r ; tas>t :? ra c u y o m o u i m i é t o a b a f t a la na t ui al t zs fo
de [a Gentilidad.Ltb IL itp
la. Fr> la' rr.imalias i m p e r f e t a s , cuya g e n e r a d o no es p o r
9 v u nr . i m i e n t o , p o r no auer ent re ellas di ft i hci on de m af eu
lino.y í c m c n i n o , q u e en fol o efto fe diftingi..cn de las pe i -
fe el ^jeng ndr, nfc'de f il as coi i u n c i o n e s de cof. s p.ocin *
dá s. Ln los h o m b r e s di re m o s , q u e e l de He o de los í y u n t a ­
miento* no vit ne de C u p i d o ’.ni de Venus, Como no aya a¡-
gtmos t les Di o fe s,n>as. p u ed t n veni r en i res m a n e r a s , o
de r a t i n a le i a, o de \ ic i o, o ce di aból ica t e n t a c i ó n . Lo pi i-
como, todas, las o t r a s anim. lias . y l o q u e es peí l ecc ió n e n \
ti l JS.conuieno'a el mas c u m p l i d a m e n t e q u e a l a s o t r a s ani
maliás y y li a las ot ras p o r caufa de e o n f e r u a r la e í p e - d e .
D i o s f u n da d or de nat ura leza , di o a q u e l a r d i e n t e deí feo de
Jos venereos a í l o s , t a n t o fue mas neceffario efto l e r e n l os
h o m b r e s , q u a n t o fu efpecie es mas nobl e , y mas digna de
ler g ua r dada- ef to p r u e u a S é nec a, do nde c omi en za>:/ía«c ef._ % ^
Je z m a x i m a m canfatnrtor;ferc¡ua}n vehtptas orhuriint e n - ' «?'•.
tu caret cum f recree hr.fem ferf’un ttnum g tiu s atnsre grO-t-o,^tii
Jem¡!tr.muhiet je r a s .Q u \t\e de z ir , el a m o r es la m a y o r c a u - -
la d . eonferuar la v i d a , p o r el qual nace el d e l e y t e , y n u n c a ;
p er ece la n a t u r a l e z a , c o m o í iempre íe ci ie el h u m a n a l lina
ge defte a m o r g r a c io fo , e l q ua lh ab l an d a* el deí feo-de las 1
fieras.
9*
La l e g u o d a ’manera es de v i ci o , y efte fe e n ge n dr a en la 1
j u u e n t u d , y - c r t a f e con la o c i o l i d a d , q u e h a z e c a e r a los d e f
c u y d a d o s , e n la e n f e r m e d a d del d e s o r d e n a d o a m o r : y fi la
oci oí idad por-fi m u e u e l o s tales deífeos v e n e r e o s , m u c h o
mas l o ha r a, cebando fe con a bu nda nc ia , y f ob r a de vi enes,
c o m o lo coca Seneca: ^/ / magna m entís blandus arjue cutn ctt I n 't d r m
lor amor e-luhttenta g g 'n tu r lu x u ^ o iio -m tr itu r .in tttU ta fo rtu
na b e h a ,(\uiere d e z n ; L l a m o r es vna fuei ga d e l c ó r a $ o n , y
es calor gra nd e en la j u u e n t u d e h g e n d r a d o . C r i a i ' e con a b ú
d anc ia . y o c i o í i d a d , e n t r e los alegres bieneís de la f o r t u n a :
p or que el q u e m u c h o p u e d e , q u i e r e de h e c h o, lo q no p u e -
¿2 de d e r e c h o . E f t e amor; y i c i o f o n o e n t r a en l o s p o b r e s ,
O j > con
 Tito fo fa fe creta]
'con q u i e n n o m o r a la o c i o i i d a d . p o r q u e p r o c u r a n d o el mi?
nef ter d e l js c o f a s , n o t i en en a m o r vicioí o , folo a q u e l q u e
es n a t u r a l , y o r d e na do j af si lo dize Seneca, d und e c o m i e n -
<sr tr'u,íl 'f t a d e m e n s a n i m a s t e .
€ a r.z. t c r e er a es la di aból ica t e n t a c i ó n , p o r q u e el d e m o n i o
q u e a t o d o s los o t r o s males m u e u e , i n c i t a e inclina al hó-i
b i e a e f t e , p o r q u e es m a l , y v i e n e n d e l o t r o s r o u c h o s m a »
l-esjde d o n d e la fanta E f c r i t u r a p o n e a u c r d e m Q n i o , a l q u al
p r i n c i p a l m e n t e p e r t e n e c e t e n t a r del pecado carnal, qu e fe.
l lama A f m o d e u s . f e g ú fe ef eri ue en el libro de T o b í a s : era
e fte el q u e m a t a u a los v a r o n e s que a Sarra hija de R a g u e l ,
p o r ef pofa t o m a r o n .
D e f t o l o s P o e t a s a n t i g u o s no.fabian cofa , p o r q u e ellot
n o p o ní a n d e m o n i o s que a los h o m b r e s t i e n t e n , para los
t r a e r a pecar , c o m o a t od os eftos p o r el c o n t r a r i o llamen
t r . S . f f y ; D i o f e s : e m p e r o fan I í i d r o d i z e : Efe er>imCHf i d o J a m ó n fer*
ea. ¿e dtjs n i c a t i o n i s . Q u i e r e d e z i r : a q u e l C u p i d o que los G e n t i l e s lia
.¿ e a . m a n D i o s , e s el d e m o n i o de la f or n i c a c i ó n , y afst aura d e­
m o n i o q u e a l os h o m b r e s deíte pec ado t i e n t e , y q u ád o por
i-mpullion deí le p e c a r e n l o s h o m b r e s , p o d ra n fer dichos
f e r h e r i d o s , e i n fl amad os de C u p i d o , E l l o es a lo que los
G e n t i l e s l lamaron C u p i d o , y no es D i o s , ni cofa al?una:
m i s al gunos G e n t i l e s viciofos lo f in gi er om po r ef eufa r fus
m a los d e f fe o s,y to rp es a f to s .y ili c n o s amores,afirmando
q u e efte D i o s les m o m a , y con ft reñ ia a ello , c o m o que en
- i I fU m-3,1rr° , P°,d e , ° rcCPn m »^ fi «1 co fu flecha her ir los
quit.cffe, o qual d e c í a n S e ne c a, do n de c o m i e n d o m z.«*
f s r m . 2. í,rfj"í t En d o n d e i n t r o d u z e h a b l a r Fedra ,]a q ue ama a H^ po
l i t o c on fu a m a , d i z i e n d o q u e n o podia cefar de amar por­
q u e C u p i d o D i o s p o d e w f o . l a compei iat a la qual contradi-
ge el a m a , d i z i e n d o l e q u c n o a y n i n g ún D i o ? llamado C u­
p i d o q u e tales fuerzas t eng a, mas q u e los h o m b r e s "
lohBgieron.paragozardefus to r­
pes defleos, "" J N a c i d o el ni ño, d iol o a criar a fu tía Y n o , la qual no o fa n-
deU C entilídad'.'LihJJ. cz/j?
Capitulo X X V I I L ‘D e Baco.
A C O Según O u i d i o , y o t r o s P o e t á s , fue hi jo
B
de I u p i t e r , y Semele , de c u y o n ac i m i en t o , di ze f4
q u e a m an d o I u p i t e r a Semele hija de C a d m o , y - *
h az ie nd of e d t l p r e ñ a d i : I u n o q ue m u c h o a b o i r e
cia a las mancebas de fu marido Iupi tet',fue a bu fer ría, m u ­
dando le en f o r m a de la vieja Ve roe, ama de Semele ; y h a­
bl ando con ella de varias cofas, la p r e g u n t ó fi Iupi ter la a~
m au a, y la q uer ia bi en . A q u i e n Semel a r c f p o n d i o , q u e era
ia q u e li. R e p l i c ó l u n o ; mira hija q u e p o d rí a no fer I u p i -
ter, p o r q u e m u c h o s h ó b r e s et g añ a n a algunas m u g e r e s ,
■viniédo di fs imu la dos cn figuras de/ os Di o f e s , mas c onocei; ’
le has ,en que con j u r a m e n t o te p r o m e t a , q ue v in ien do a
eflar c o n t i g o , t e abrace con aq ue ll a mag ef lad, y g u a r n i r m e
t os con q ue abraca a I u n o , q u c r i e n d o d o r m i r con ella. Se­
mel e deffeofa de h az e r exp er ien ci a, ru eg a a I u p i t e r ^ h a z i é -
d o l e p r i m e r o j u ra r p o r l a Efligia,la o t o r g u e vn d o n ) c o m o ■
d í z e O u i d i o en el l ugar a l e g a d o , d r n d e c o m i en z a: J{tgat il­
la im em fias nomine tuunus. D í c l a r a l a con los guai n i m i e n -
t o s con q u e folia ab racar a I u n o . I u p i t e r q u a n d o e f l o o y ó , •
p e l ól e en el alma , po.rque auia j u r a d o de c ump li r lo que
auia p r o m e t i d o , y cor no no pudietTe f alt ar al j u r a m e n t o , 1
f ubi o al cielo m u y t r i l l e , y .ttaxo los n u b l o s , y t r u e n o s , y
r e lá mp ag os , p o r q u e afsi fe llegaua a I u nq , : y con efto d e ­
ce ndio l u e g o , y e n t r a n d o en la cafa de S - m e l é , y ella no pu
d i e n d o fufi ir l os r a y os de Iu pi t er fe abrafó.-y p o r q u e el ni
ño de q u e eftaua p r eñ ad a no pereotelíe, (acoló I u p i t e r del
v i e n t r e , y c o m o aún rio auia c um pl i do el t i e m p o que fue­
te n eftar ant es de falir a l u ^ l o ingi ri ó en fu mufl o , donde'
e f t u u i e f f e , halla t a n t o q u e fe c u m p l i d l e el t i e m p o q u e
fe r equiere a vna cr ia tu ra eflar en el v i e n t r e de la m a dr e .
d ül o tener p o [ p _ m o í d ? I g n o . , d i o l o a i a s N i n f a s de Nifa»
y aua
-- _ 4_____ * -'----*
 S l<> Filofofiafecreta,
y aun e n t r e e l l á s c o m o vn dia la fof pcchofa fnadraftrá I ü -
n o al n i ñ o bufcaffe,las N i nf a s í o b r e l a c u n a ramas de y edr ¿
p u l i e r o n , c o n las q u a l e s engañada, d e x ó de bu fe arle: por lo
q u a l la y e d r a defpues fi emp re po r fu ár b ol t o m ó Baco. A l ­
g u n o s di zen que fue e n g e n d r a d o del f u e g o , y n a c i d o de dos
m a d r e s , y criado de, Sileno. O t r o s d i x e r o n fer Baco h i j o de
I u p i t e r , y de Prof er pi na , en la cafa de la qual d u r m i ó tres
a n o s . O t r a s le h a z e n h i j o de I u p i t e r , y de C e r e s , y q ue auia
l i d o d í f p e d a ^ a d o d e los hijos d é l a t i e r r a , y c o z i d o , mas q
C e r e s le t o r n ó a j u n t a r l o s m i e m b r o s , y b o l p i o 3 viuir h e ­
c h o m o g o . P i n t a n l e vnas y e z e s c o n . f i g u r a m u y f e u e r a c o n
b a r b a l a r ga : ot ra s con cara al egr e de m o g o , y fij* bar ba: 0-
tras con h a b i t o l ar go de d u eñ a: ot r as vezes d e f n u d o , y coro
n a d o de p am pa no s de v i d e s , c o n c ue r no s de t o r o , con vna
h o z e n l a m a n o : y d iz en que m u d a d o en v i ñ a j g o z ó de ia hi
ja d e l c a r o . D a n l e c a r r o e n q u e a n d e , e l q u a l q u i e r e n que le
t y&r c s j ° p a n t e r a s , y of íb s, o l obos c e r ua l es : confa-
g r a n le la yed ra :d ed i ca n le la c a b r a , o c a b r ó n , y el lince, y 1»
Picaba : ha z en le padre del o l u i d o , y d e f e u b r i d o r de la ver-
d ad .Dan le la i n u en ci o n del b á c u l o , o b o r d o n q u e traen lo»
v k -jos , fegun di ze H a b a n o . P i n t a n vnasgr adas n o íirmesen
t r e b a c o , y f u s c o m p a ñ e r o s : d i ze n fer t e m e r o f o Baco/ nom
b ra n le c o n v a n o s n om b r e s , a f s i c o m o B a c o . B r o m i o , Lieo,
L i n e o , N i ó t i l e o j g n i g e n a , N a t o , E u c a n , R e f o r m a d o r de las
v b a s , D i o n i l i o , N y feo,el p a dr e E l e o , o padre Li b e r , Hi a c o
A í b e r i c o j y A u f o n i o le dan o t r o s n o m b r e s , a f s i c o m o B¡if
ieo,BalIareo. - . -
Declaración.
A C O S egún f e n t i d o h i f t o r i c o . fue h ij o del fe­
B g u n d o I u p i t e r , y C a p i t á n de tan g r £n v a l o r , que
t ue t e n i d o por D i o s , p o r la s g r a n d e s hazañas q
h i z o , c o m o f u e r o n a p a c i g u a r d i f c o r d i a s , y edifi­
car C i ud ad es . C o m o a Ar c os v i n i e n d o £n G r e c i a , venció
con
de ¡a Gentilidad L il I /. 3 it
¡ h n b a t a l l a á t o d i t a Indi a, fue R á ye l e T . b i s , di o l e y e s á
los h o m b r e s , c o r n o d i z e O r a c i o , e n q u a t r o ver fos que c o -
mtei\ c ¡ ¿ n : l ( o n u l a s líb e r pM er. Y aun jiis en e l l o no f u e t.í / ' £ . 2. tp £
eíh n u d o , q u a n t o p o r auer- l i j o el p r i m e r o ( f eg un d i ze fan p o l.
Ag uf ti n )q ue p l a m ó v iñas ,e i n u e n r ó e l vi n o , y lo m e z c l o l i b . 18. c.
Con l icores d i u e r f o s , p a r a q u e fueíTc mas a g r a d a b l e , y g u f - íl-de ilüi
t ofo de b ¿ u e r , d e d o n d e t o m a r o n l o s P o et as o r ig en de e n ­ tu te £)eu
tender el v i n o p o r Baco. Acerca del ta i n ue n c i o n del v i n o ,
e s d e f a b e r q u e las v i d e s d e í d e el pri nci pi o del m u n d o las
h u u o , c o m o l os d e m á s a r b o l e s , mas no i 'abi anhazer v i n o ,
M o vfauan de coinei l i s v b a s : y e f to d u r ó mil i e y f d e n . os
y ci ncuent a y fey s anos -, de la p ri me i a e da d del l i g i o , q u e
n o b e u i e r o n l o s h o m b i e s v i n o , n r c o m i e r o n ca r ne . N o e en
el p ri nc ip io de la fegun ¡a edad c o m e n t o a h a z e r v i n o , y las
g e n t e s a c o m e r c a r n e , c o m o fe lee en el G e n e l i s : TañquAm C a p ita l
*lera v i r e n r i d t r u d i d i'v e b is cuntíaJ>rtp t r ’htc-, tjuod i a r n e f i n -
£n:nc n¡}\ i t n e i i ñ s , Q u i e r e d e z r : Y o os d o y licencia q u e
c o m a y s d ; t ^ d a s las cofas q u e quiíirredes,-afsi c o m o l i br e
m í n t e c o i n e y s de las y e r u a s , y f u t a s , f a c a d o e l t o i ol o q u e
no co,n ,ys ca rne c on langre . E t u e n d t a f e efto,qin: no c o -
nr'elfen de al guna ani ma ba m ie n t r a s ella ella viua : o q u e
no comi ef le n c.*rne que no fucile d e f a n g r a d a , p o r q u e c o -
mí en lola c o n l a n g r e parecía c r u el d ad , ) ' de befti as: mas c o
m o defpues B a c o . n fu t ierra ,f uefi e el p r i m e r o que i n u e n -
taile el v i n o , q u i f i e r o n l o ? a nt i g u o s a t r i b u y r l e el c.ultiuar
dv 1 n vi V. s .y el h a z e r e í v i n o v y m'oftrár las p ropi eda des »
-
y.dañ < y > o u e c h o s qu-e del vrno fe figúen, \ fa'.ido d e f o r
den i d a m en t e d e l , o con-moderacioif,' c o r r o y r e m o s dec la­
rando po r todos-Jos l ig ui en res a t t i c u l o s , en q u e le d ji a to*>
do lo q ie de Baco fe finge.
Articulo 1. Como Baco es hijo de iupiter, y
de Se.nde,
s EME*
ui Filofofjafecreial
E M E L E Se e m p r e ñ a de l u p i te r ^ q u a n d o lá vid
figurada p o r Semel e , en la p r im au e ra fe h i n c h a
c o n el calor del.Sol, y fe h a z e preñada de B ico , y
d e f p u e s es h e r i d a del r ayo en el m a y o r a rdor del
■ E f t í o , q u a n d o p o r la gran fuerza d c l S o l , c o m i e n z a a b r o t a r
fu f r u t o . B a c o fe finge fer h i j o de S emel e , p o r q u e el vi no
'es h ij o de la vid; p o r q u e Semele le l l a mó de S i j n t a m e l i , q
q u i e r e d e z i r f a c u d i r l o s m i c m b r o v . o p o r q u e efte.árbol tie
n e l os m i e m b r o s q u e fon los ra mo s mas m ob i le s q u e los
o t r o s a r b o l e s , y que f á c i l me n te los m e n e a el a y r e .
D í z i a f c t a m b i é n h i j o de l u p i t e r : p o r q u e el vino tjend
Vn calor n at u r a l , y e n g e r i do de la mi fma n a t u r a l e z a , y no
p u e d e nacer la vid fino en l ugar es c a l i e n t e s , o alome’noí
d o n d e a y m o d e r a d o calor.Fingefe a ue r n a c i d o . d e las ceni­
z a s de' Semele q u e m a d a j p o r q u e es na tu ra l ez a de la ceniza
t e n e r enc er r ad o el calor d e n t r o de f i , y no fe que ¿rueíTo q
a p r o u e c h a . m u c h o al as vide?.
A rticulo II. Di&e que fe entiende por mh~
gejiad, oguarnimientos con que lupiter
abragaua a Iuno.
L D o n q u e Semele pi d ió á l u p it er ,f i gn if ic á qu¿
n o f o t r o s p id i en d o a D i o s m er c ed es lin faber lo
q p e d i m o s , v e n i m o s a p e d i r l a s mas. veze s cofas
q n o s fon d añ o f a s , y m o rc if e ra sj co mo p er fu ad i -
d o s de nuel tra¡nfaci abl e.co.di ci a,que es nu ef tr a ama.
Q u e l u p i t e r no pudieíTe q u e b r a n t a r el j u ra m e n t o ; d i z ¿
:fe la caufa d o n d e fe t r a t a d e la l aguna Eftigia. Q u e l upiter
conuocalTe n u b l a d o s , y caufafíe r e l á m p a g o s >y truenos,
q u a n d o abragaua a I u n o , que.fue lo q u e pi di ó Semele, y a
e f t o llamauan g u a r n i mi e n to s , o m a g e f t a d . Q u i fieron los'aa
^ i gu os d ec la r ar c o g e í l o j c o m o de las ex a la c io nc s calien-
de ¡¿¡Gentilidad, L ib J l ¿ 1 a¿
t e s . q ü e fe l eu á n t a n de la t i e r r a , y ag ua jl léga das á la r eg ió n
media del ayr e ,f e e n g e n d r a n el r a y o , y defte el t r u e n o , y
relámpago: y p o r q u e por l u p i t e r fe d e n o t a d c a l o r c e m o
quiera q u e f e a . y p o r Ve n us el á y r e - p o r e f t o d i x e r o n l l e ­
na r eftos o r i n i e n t o s , l u p i t e r q u a n d o abra^auá a I uno. L o
.demas q u e acerca de fto d i z e la f abula q u e a qu i no declara 1
m o s / i r u e de folo o r n a t o . ■
j i r ticulo 111. Gomo Sentele fue muerta dé
rajOyOfuego.
V . Mui iefle Semele de r ayó, o de f u e g o ,'fe
Q • puede e n t e n d e r , fegun f t n t i d o h i f t o r i c o , aue r
p u e r c o de a ig u n g e n e ro de
c a l e n t u r a , q es fue^- '
g o iufi di ente para acabar la vida d e l h ó b r e , c o 1 .
m o d e r a y o . E n g e r i r l u p i t e r al n i ñ o en f u mufl o, c ó u i e n e
i a b e r el ca or d i u r n o , a fiivq c o m ó d e padre lecí ba la v b a e l '
madurar^q de ía ma dr e q es la vi d iio há p o d i d o t ec e bi r, o ‘
p o t q la vid es m u y amiga del c a l o r , y no p u e d e v i u i r . n i e -
char f r u t o fin el, p or lo q u al en ios reci os í n u i e r n ó s p er e -
ceu muchas v¡des ;y efto p r o u e e el calor e n t e n d i d o p or I u -
pi ter: o p o r q u e Baco fue cr iado en vna cueua de] m o t e Nfc :
r os . q u e efta cerca d e N y f a ci udad de Indi as, el qual m o n t e
era consagrado a l u p i t e r : p o r e f t o d ezian q u e ' le auia lu^-
p i t e r e n g e r t o en fu mufl o. D a r l o a criar a Y n o : p o r Y n o fe
e n t i e n d e la t i naj a, o v a l o en q u e el v in o e í H c o n f e s a d o ;
y c u b i e r t o , p o r t e m o r de I u n o q u e es el a yr e con que fe
í uele c o r r o m p e r . O guar dar Y n o el n i ñ o f e c r e t a m e n t ^ é s *
eftar las vbas de que fe h a z e , c u b i e r t a s c o n los p a m p a n ó s , ■
y h o j a s , p o r q d e l f o b e r u i o a y r e que es I u n o , no fe o f e n da , ,
o con el dcmafiado Sol. C n a n l e d e f pu es las Ni n fa s q u a n ­
d o fon r e ( h u r a d o s los r a zi mos có la h u m e d a d de la no ^h e
aq ue ll o q del grá ca lo r de l dia,fe auia có demafia calétado* •
p i d e z i r quele^rijrohlas-Ninfas^recibicndoledclascenil -
¿ag'S
 Tilofofiafecretó,
zá&de fu madr e, es que l a v i d e s l a m a s h u r o e d a d c t o d o s l o i
a r b o l e s , c u y o f r u t o íi re ci be m o d e r a d a a g u a , fe h a z e mas
i a l u d a b l e , y crccc mas.
C u b r i r las N i n fa s al n i ñ o e{landoen Ja c u n a , p o r q u e It*¡
n o que lo bufcaua no Je vieíTe. P orl a puna fe e n t i e n d e el v«
í o , y p o r I u n p el ayre c o r r u p t o : c u b f i r l e c o n y e d r a, e s que
f e g u n los n a t u r a l e s , e f t j n d o fobre las tinajas y e d r a , pr e fe r -
u a el vino q u e d a y r e c o r r u t o n o l e d a ñ e q u a n d o í e hazes
o la frialdad de la y edr a h a z e q ue q u a n d o el v i n o h i e r u e no
fe faJga.y vi erta . D e z i r que c o n c ito no le b u f e o mas In­
fl ól es q u e d ef pues del vino c o z i d o , y l od ad o el yafo, <1 a y -
re n o le d a ñ a . a u n q u e c on el fe m u e u e c o n fo lo «Jarle al va­
f o . Q j i e Baco fuelle e n g e a d r a d o dej f u e g o , p o r q u e la vb»
vi ene a m ad u r a c i ó n por g r a n calor- o p o r q u e el v in o lo fue
J e n c o z e r , p o r q u e afsi f e g u a r d a m a s .
O y e Baco fe diga v i i n a t r e m , q u e q u i e r e d e z i r d e dos mí
d r e s , p o r q u e fingen q u e facado del vi ent re de lu madre, «f
t u u o en el mufl o de I u p i t e r , h af ta q u e c u m p l i ó el í ien’po
•que los ni ños han m e n e f t e r eftar en el v i e n t ' e de la madie
para viuir-.efto es, p o r q u e el v ino p u t f t o en vn vafo coma
en el vientre de f a m a d r e , e s m e n e f t e r a ci er to t i e m po tra-
fegarl e en o t r o vafo, q u i t á n d o l e de la m a d r e en q ue fe co
2Ío,
H a z e r a Baco h i j o de I u p i t e r , y P r o f e r p í n a . c s p o r q los
p r i m e r o s p r i n c i p i o s de la vid fon de la t ierra, e nt édi da por
l’r o f e r p i n j ; y efta t i e rr a es c o m o m a t e r i a , y el calor inten
d i d o po r I u p i t e r , c o m o a r t í f i c e . Q u e durmieíTe Baco tres
a ñ o s e h e a f i d e P r o í e r p i n a ; e s q ue a n t e s d e f t e t i e m p o íe di-
Z : d o r m i r las vides que (e pl ant an , p o r q u e n o dan fruto
p o r c r e c e r en efte t i e m p o en rayzes. Ser Baco h ij o de Iupt-
t e r , y C e r e s , e s lo m i f m o q u e lo q u e fe d i x o haziendol e hi
j o de I u p i t e r , y P ro fe r p i n a ; p o r q u e p o r C e r e s fe entiende
la tierna.
Q u e los G i g a n t e s de fpeda^aíTen a Eaco, y f e pult ado. y
? e. r£* ? I* vida^entero^y: m o $ o . E f t o íignifica h
planta
de ¡agentilidad.Ltb //. íz j
plant acioRsporque de cada f a r m i e n t o q ue fe c o r ta c n t e i r a
dos debaxo de t i e r r a , e n t e n d i d a p o r C e re s , nace de n u t u o
v n a vid de q ue fe e n g e n d r a el vi n o q u e es Baco. Los h i j os F-n
de la t ier ra ,o G i g ’n t e s fon los l a b r a d o r e s - y fegun f e ,n i do
hiíiorico>,cotno d i ze E u f e b i o , r c y n a n d o Pand io n en A t e -
ñ as , e r j e j a ñ o del m u n d o de 3896. Baco pel ea ndo c o n t r a
Perfeo, fue m u e r t o en batalla Y di ze M ar c o Bar ron P oet a,
que fu fe pu lc ro fe vee en D e l f o s j u n t o a A p ol o d o r a d o .
Según D i a d o r o , a Baco p i n t a n en d o s maner as , vna con
figura m u y f e u e ra , y c r u e l , c o n b a r b a l a r g a , y figura de vie­
j o, co n U c a b e r a caíua fin p e l o : y o t r a con cara a l e g r e , y h e r
mofa dé mo<;o,iin b a r b a . P o r i a p r i m er a e n t e n d í a n que el vi
no b e u i d o f u e r a de m e di d a , h a z e a los h o m b r e s t e r r i b l e s , y
a y r a d o s ; y p o r q u e el m u c h o b e ue r atrae la ve je z , por e f t o
le pi nt an v i e j o , c a l u o - p o r q u e el vi n o p u ef to que es h ú m i ­
d o , e s t an caliente en v i r t u d , y p o d e r , q u e def eca , y enjug»
m u y p r e f t o . P o r la o t r a deno tauan , q u e b e u i d o con t e m -
plan5a.es de gr a n p r o u e c h o , y vt i l i d ad , p o r q u e vfnndol o
con m o d e r a c i ó n , d i z e n los M é d i c o s q u e c o n f u m e la d e m a
fiada h u m e d a d de los man jar es en el e f t o m a g o , c o m o b e u i ­
d o d e m a l i a d o c on fu ( o b r a d o calor amat a el h ú m e d o radt
cal, y e n ñ a q u e z e las fuerzas, y buel ue al h o m b r e débil , y
t e m b l ó l o . H a z e n l e n i ñ o , o m o $ o , p o r q u e l os ^ u e m u c h o
fe dan al v i n o. f on fiempre (in c u y d a d o , c o m o los n iñ os : o
p o r q u e c o m o el n i ñ o es i n o c e n t e ; afs-i el c a r g a d o de vino
es liti culpa en t o d o fus h e c h o s , y d i c ho s .
P i n u n l e en h a b i t o de m u g e r , p o r q u e ej d e m af i ad o b e -
uer d e b i l i t a , y afemina las fuercjas:o p o r q q u a n d o B a c o p a f
f ó d e G r e c i a , a l a I i v d i a , y a o tr as n a c i o n e s , i n q u i e t á d o l a s m u
g e r e s : n o folo traía en lus e f q u a d ro n e s h ó b r e s , m a s t a m bi é
m u g e r e s , n o t a n t o p o r q u e huuicfle n ec ef si d ad del l as p a ta
la g u e r r a , q u a n t o p o r q u e h uui eí le íi empre vicios, y t o r p e ­
zas del ant e d e l : y po r efto d ez ia n q u e t raía S a t y r o s en fu
c o mp añ í a, an i ma le s vi ci ofos ,y I m u r i o f i f s i m o s . Y a f s i d i 2c
Paulo O r o h o ?que Baco h i n c h i ó el m u n d o de l ux u r i a , y b a
P ño
 Filofo fa fecretx>
i .r.cj, .ño Id Iridia en f a n g r e , p o r q u e c o m o aquellas g e nt es n ó e r á ;
t t n iíjli. d i d a s a la g u e r r a , el aparej o q ue el traía para d e f t r u y r , ) o
h i z o v e n c e d o r , c o n los que eftauan iin m i e do defapercebi '
d o s . P i n t a n l e d e f n u d o , p o r q u e el b e ue r demal iado, ca li ent a
de man er a q u e no fon menef ter v e l l i d o s : o p o r q quien de 1
es t oc ad o, de fe ubre todas las cofas , y nsda t iene encubier
r o ; y p o r ef to di ze e l a d a g i o : e n e l v i a o c f t ü l a v e r d a d . C o r o
rutile de p a m p a n o s , p o r q u e fue el p r i m e r o q u e en fu t ier­
ra p l a n t ó v i r us . e i m i e n t o el vfo del vi n o, y el haze rio , y
b en e f i c i ar l o . Y p o r q u e m o ft r o po dar ,l e p i n t a n có vna hoz
en la t ru n o , y fue el p r i m e r o q u e v f ó c o r o n a , y el q u e h a -
l ló e I t r i u n f o . P i n t a n l e con c u e r n o s de toro-, por que con el
d e m a l u d o b e u e r , c o m i e n z a n los grandes a e mb ra u ec e rf e ,
y a h e n : h t r f e de furia corno t o r o s ; o p o r q u e los antiguos
b eu i a n en vafos h ec hos de c u e r n o s de b u e y es. O por que fe
g u n D i o d o r o j B a c o mo ft ro vncir los b u e y e s para cuhiuar
la t i er r a .
Baco m u d a d o en viña, g o z ó de la hija de I c a r o . Eft o lig-
n ’.fica,que el vino b e u i d o algo a l e g r e m e n t e , t iene lucida
de p o n e r p e n í a m i e n t o s d e s h o n e f t o s , en corazones caftos.
L o s l ob os cerual es>denot an la v i r t u d del vi no, que t om a­
d o m o d e r a d a m e n t e , a c r e c i e n t a el a n i m o , y la v i f t a , y t o m a
d o demal iadOjbuelue al h o m b r e m u d a b l e , c o m o fu carro*
L o s tigres q ue tiran el c a rr o , d e n o tan las crueldades de los
b o r r a c h o s ¿ Los ofíos,y g r i f o s , f o n los f u r o r e s , y locuras,
f o b r e que fuben fi er ament e los t o c a d o s del vino , porque
ef tan tan íin c onf ii ei a c i ó n , q u e d e í e n f r e n a d a m e n t e fe lan­
zarían en q u al q ui er p e l i g r o . C o n f a g r a n l e la y edr a, porque
con (u frialdad ap ro uech a c o n t r a la b e o d e z : o porqu e fe
finge q u e las Ni nfas ef eo n di er on a Baco c o n y e d r a , p o r q u e
n o le viefle l u n c . O p o r q u e afsi c o m o la y e d r a enreda a to
da cofa a q u e fe allegajafsi el v ino liga los h u m a n o s enten
d i m i e n t o s . O p o r q u e afsi c o m o la y e d r a es lierripre verde:
afsi/ el vino no p ie rd e f ue rza , c o m o las cofas que f e e mb ? -
j e z £ n , ames.mieiur.as.masfe aúejajtjsne maspodtr>°’y
de U G Cfitilidad. Lib .//.
^írtud-.y p o r e f t o fe Coronan los Poet as con ycdra¡p3i?a de
not ar la p e r p e t u y d a d de los vcrfos.Sacrificanle el cabro-n,
porque efte animal es m u y a m i go de pamp an os , y daña las
vides:o p o r q u e afsi c o m o el vino-es d ifpuef to para la lux.u
na;afsi el c a b r ón es d é l o s mas cali di fsi mos animales q a y,
y mu y l u x u r i o f o . Y p o r efto p i n t a r o n a Baco b o r r a c h o , y
l u x u r i o f o j d e b a x o de ,!a figura de c a b r ó n . I n u e n t ó Baco el
-bordon>porquc los v en ci dos del vino tuuieffen e n , q u e fe
:Birimar-y afsi de Baco ,fe d i x o b á c u l o . D a n l e p o r a u e la pi -
-Ca<¿a,aue parlera: p o r q u e afsi lo ha z e el b e u e d o r , q u e p o r
h a b l a r d e f c u b r e los f ecr et os q ue le p u ed e n d aña r. D e z i a n
t a m b i é n fer Baco p adr e del o l ui d o , p o r q u e e l d e m a f i a d o
b e u e r daña la m e m o r i a , y haze al h o m b r e r u d o , y o l u i da di -
2 o . Y para dec la rar efto le d e d i c a r o n el l ince,el qual p u e r ­
t o q ue es a n i m a l d e vifta agudi fs ima, es t á o l u i d a d i z o , q u e
a n d a n d o paciendo,( i a cafo b u e l u e los o j os para alguna par
t e, f e ol ui da d e l p a f t o q u e tiene d e l a n t e , y fe va a bu fe ar o -
. t r o . O dedicarle el o l u i d o , es para dar a e n te nd e r q u e no
c o n u e n i a acordar fe los h o m b r e s de aquell as cofas que fe
hazenjodizenjeftandocomiendo.ybeuiendo^calientesco
el v i n o , p o r q u e no fon dignas de h az e rf e , n ! d e a c or d a r f e
d e l l a s d e í p u e s d e d ichas : p o r q u e e n t r e las c o p a s , cor no el
e n t e n d i m i e n t o efta m o u i d o , y m e d i o t u r b a d o , di zen m u ­
chas v ezes los h o m b r e s que h a n de h a z e r cofas agenas de
t o d a razón» las qual es d a do cafo q u e e n t o n c e s fean p r o ­
m e t i d a s , no es bien que d ef pu es a y a n m e m o r i a para efe-
¿luarlas. P o r efto fe d ixo el a n t i g u o p r o b e r u i o : A b o r r e c í
el c o m b i d a d o m e m o r i o f o .
Las gradas no firmes q u e fe c u e n t a n e n t r e los c o m p an e
r os de Baco,(ignifican a q u e l l o s v ar io s 3 y di ue rf o s paffbs
nu nca f irmes ,que dan los qu e han be u i do dema fiado.
Son t am bi én t e m e r o f o s j o m e d r o f o s los q u e fe dan al vs
- n o , c ó m o aquell os q u e a ui en do p e r d i d o la r a z ó n , n o f aben
! ° ‘M de t em er , ni l o que no.
y ¿ Axn-
Í 28 Vilofofafe creta,
Articulo IJII. De los nombres de Bacol
N O M B R A N L E Báco , que fue na l o mifmo
q u e f u r o r , p o r q u e el vino h a z e f u r i o f o s a loj
q u t le b eu e n fin medida: o p o r q u e el v i n o n u e
u.o es de a r d e n t i f s i m o f u r o r , q u e n o fe puede
* e n e r e n c e r r a d o , c o m o p a r e c e q u a n d o h i e r u e . L l a m á l e por
e<ftc n o m b r e los T e b a n o s . O t r o s d i z é q u e fe di x o Baco de
v o x , v o c i s , q u e fignifica v o z , p o r q u e las m u g e r e s q u e le o-
f recian facrificios, y u a n d el an te del dan do g r a nd es vozes ,y
c o n teas>y.o tras l u m b r e s enc end id as de n o c h e .
B r o m i o fe dize de B r o m i n , q u e fignifica c o n f u m i r , porq
cl a mo r defta be ui d a del buen v i n o , c o n í u m e la l uperfiuy-
d a d d e los m á ia r es , y a y u d a a d i g i r i r , c o m o l o s filíeosdi-
zen-.mas b e u i e n d o l o fuera de m e d i d a , defeca la fuftancia,
y bu en a h u m i d a d , y c o n f u m e l af ue r ga de l os n e r u i o s .
Lie o fe. d i ze de. l igo,ligas,por. a t a r , o j u n t a r , p o r q u e be-
u i d o e í vino c o n t e m p l a n z a , r e c o g e las fuerzas perdidas, y
las a y u n t a 5y acrecient a-. mas b e u i d o d ef o rd e n a d a m e n t e , í i
g.i,o ata el f e n t i d o , v la r azó n. .
L c n e o . y Brifl'eo,eftos dos n o m b r e s le d i e r o n de las dos
d i fe r en ci as de p i n t u r a que p r i m e r o d i x i m o s , que eran dos
eftatuas q u e a u i a e n Gr e ci a fuvas-.la vna era de í o f t r o ale-
g r e , y de m o g o d e l i c a d o , y defta fe d i x o L i n e o , y la o tr a era
de r o í l r o a f p e r o , y te rr i b l e . y llarcsofe BrilTeo. .
N i ^ e l e o fa d i x o . p o r q hazia venir las tinieblas al fenti-
d ó J g n i g e n a , f i g n i f i c a col a de f ue g o , p o r q u e engendra ca«
c al or en l os q u e le b e u en .
N a t o , de n u e u p , p o r q u e fue nac ido o t r a vez : y por efto
le di ze n h i j o d e d o s m a d r e s ; p o r q u e p r i m e r o nace la vba>y;
de la vba fale el vino.
E h u a n , es vna i n t e r g e c i o n de l oar a B a c o , que fignifica
b u e n m u c h a c h o , r e f o r m a d o r de I a v b a , p o r q u e fue el p r i m e
r o q u e p l a n t ó vi des en fu t ierra .
“ íü*
de fa (gentilidad Lih 11. lx g
F u e H a m a d o D i o n y í i o , f e g u n fan l í i d r o , p o r q u e r a : í o , o E 'jm .liL
fue criado en vn m o n t e de la I n d i a , l l a m a d o N ¡ l a , O d i x of e 8.ru.
afsi,cali Di os de Nifa, p o r q u e p o r t a l l e ad or auan allí, c o ­
mo qui en dixelfc D i o s de Ni la.
Ni leo fe di ze de la ci ud ad de Ni fa d o n d e fue a dor ado, o
de Nifa vna de las c u m b r e s del m o n t e P a r n a f o , a el conla-;
grada,
El eo fe di ze de El ea , ci u da d d o n d e g r a n d e m e n t e era r e ­
verenci ado.
L i b e r P a t e r , f e d i z e f eg un Seneca, p o r q u e ef ta ndo v n o Libre
b o r r a c h o q ue da libre de t o d o c u y d a d o , y de o t r o s n e g ó - T a n q u ili
cios en que los c u e r d o s f ue le n o cu pa rf e, y acarrea l i b e r t a d a n im .
a los h o m b r e s , p o t que los í i er uo s ef ta n do b e u d o s , l e s pare
ce eftar libras de la f uj eci on de la f e r u i J u m b r e , o pi ení an
a u e r r o m p i d o l a s ligaduras , o cadenas de la f e r u i d t i m b r e .
M is fegun la o p i n i o n de M a c r o b i o , p o r efte Padre Li ber e n
t e n d i e r o n el S o l , q u e era de los a n t i g u o s t eni do p o r p adr e
de t odas las c o f a s : y afsi lo e n t e n d i ó Vi r g i l i o , do nd e c o -
m i e n g i : Voso cldrif¡imá m undi, (Te. P o r q u e Baco de q u i e n —•
j trat amos .no es a q ue l q u e haze el a ñ o , c o m o d i z e V i r g i l i o , Gf
y M a c r o b i o , m a s efte es el Sol.Balfareo fe d i z e, p o r q u e fus .
m i n i f t r°s que le hazian facrificios fe l lamauan afsi:o a n da -
uan veftidos de vefti duras afsi l lamadas.
Capitulo X X I X . D e H jm in e o .
Y M I N E O Seg ó A l b e r i c o . f u e h ij o de Bico»
H
y de V e n u s . T e i i i i e por Di os de los p i d r i n í i s , o
¿ : los cala mi en tos. O t r o s A u t o r e s di zen ft i hi
j o de A p o l o . y de C a l i o p e . O t u l o le da p o r ma­
dre a Vr.mia . LK uauan con c a n t a re s fu ef tatua en !a? b o -
d i s . S e g u n la v e r d a d , H y m i n e o no es cofa alguna q u • fea
Di os 4 e las b o d a s , c o m o no aya tal d i u i ni d a d. m a s los G e n
tiles fegun fus o p i n i o n e s , o p ri nci pi os p o é t i co s , pa ra t odas
P ¿ i as
 las cof as d t e í o n D i o f e s , c o m o no puáieíTen a u é f a!g’tin
D i o s que para t odas las cofas baftafle j y ellas diuinidades
et los 5as f i n gí a n , f e gu n le pareci a c o n u t n i r a aquell as c o ­
fas,en las qual es dauan l a d iu i ni da d .L a s bodas conliftcn en
a y u n t a m i e n t o de n u e u o carnal, de d on d e aquell as colas de
ue fer d i c h o el Di os de las bodas que a efte a y u n t a m i e n t o
n i u e u e . E f t o h a z e Baco, y V e n u s :por Baco fe e n t i e n d e cl vi
n o , y p o r Ve nus los de le y tes carnales. Eflas d o s cofas foa
l as q ue m ue uen al a y u n t a m i e n t o , y d eí leo de los déle y t u
fignificados p o r V e n u s , y a r d o r i n t e r i o r c a u f a d o p o r e l vi­
n o , el qual es Baco^porque el vino e f ca le nt a ndo las entra
ñ a s , n o s m ue ue m u c h o a l u x u r i a , y el ardor C3ufael defico;
-'Z * l t f b i y P ° r eftfrdize-el A p o f t o l : No-l tc in e h n a ri vino ¡n.yu<> e fíh
fte j c.$. xnr¡a. Q u i e r e d e z i r : N o os e m b r i e y s d e vino,e-n el qual
e f t l la l u x u r i a . Y p or efta caufa d i x e r o n los A u t o r e s f e r H y
m i n e o D i o s de h s b o d a s , h i j o d e B a c o , y d e Ve nus. De ri ua
fe H y m i n e o de H y e m e n , n o m b r e G n e g 0 )q u e íignifica vna
t r i p a en que fe e m b u e l u e en el vi en tre la cr ia tu ra, llamada
en vulgar la m a d r e , e n aqueil a fe h a z e n t o d o s los conccbi-
m i e n t o s . y d i er on t a l n o m b r e a efte D i o s , p o r q u e parece q
t o d a s las bodas fe ha z en a fin de e n g e n d r a r .
O t r o s di ze n que H y m i n e o es hi j o de B a c o , y de Venus;
p o r q u e en las b od as ay dos cofas,la vna es fiefta al egr e, có
m o c a nt ar es , y alegría , y mulicas. E f to d e n o t a Baco , que
los Po et as le p ul i er on p or D i o s de la alegría, c o m o lo dize
O r a d o : ^cfsit l e t i t u B.tcus dáfler. Q u i e r e d e z i r : Venga el
D i o s Baco que es dado r de alegría. Por ellas muíicas,yalc
g r i a s , d i x e r o n o t r o s fer fus m ad re s , C a í í o p e , y Vrania:lo
o t r o el carnal a y u n t a m i e n t o , efto fe e n t i en de p o r Venus.
O t r o s d iz en que H y m i n e o fue h o m b r e v er d a d er o , yfue
r e c e b i d o e n t r e los G e n t i l e s p o r D i o s de las bodas,porque
f ue i n u e n t o r d e l l a s : y p o r q u e e f ta ñdo en fieftas de vnas
b o d a s , f u e n i u e r t o , c a y e n d o fobre el la cafa yfue por eftoto
n u d o en c o í l u m b r e , que t o d o s los q u e fe caíTaíffn le hi-
R f « r t f i Ci.os,por aplacar fu faña , para que no-leshi-
zieÜ<¡
/
JTeíTe mal,creian q u e efte ef tando é n t r e l a s a ni mas i nferna
les,le pefaria q u e b o d a s hi zieífen los o t r o s , ni q ue t o m a f - •
íen g oz o , e n a qu e l l o en q ue a e l l e c of tó la vida: y p o r q u e
deíle e n oj o n o les hizieífe m a l , ho.nrauanle c o m o fupe íli-
ci ofo, que a t od a s las cofas q u e les p odí a dañar, o apr ou e-
dur^honrauan porDiofes»
Capitulo X X X . De Sileno.
V N Q V E H u u o m u c h o s Sil eno s, de vno el
A mas a n t i g u o de t o d o s h az e n m en c i ó n los e f e t i ,¡aHt¿íi(m
t ores :el qual no conl t a c u y o h i j o fueífe , mas
de q u e nació en Mal ea , ci u da d de la P roui nci a
L a c o n i a . C a t u l l o dize que n a c i o e n N i f a c i u d a d d e Indias, t e¿n>ddi.
d o n d í d i x i m o s auerfe cr ia do Baco^Defte Sileno di ze V i r -
g i l i o » d on d e c o m i e n z a : sile n u m fu e ri,(T c . Q u e cali i i e m - fa ^
p r e e f t a u a b e u d o . Y O u i d í o e n d o s ver f os q u e , c o m i e n ­
zan : Ebrius eccefenex . D i z e q u e fi empre parecia d o r m i r ,
y andar e m b ri a ga do . Y e n o t r a par te dize t a m b i é n , andar
t i t u b e a n d o , m e di o ca y en do fe vcon vna cañahej a en la ma
n o p o r b o r d o n , y ca ual l ero en vn a f n i l l o , y en c o m p a ñ í a
de l o s S a t y r o s , a c o m pa ñ ar a B a c o , y q u e era v i ej o v e n ­
trudo.
D i z e n n t rq f í , q u e p o r q u e a y u d ó a I u p i t e r c o n t r a los G i ­
g a n t e s , qu e fu afno con q ue auia f e r u i do en la g u c r r a , l o p u
]fo ent re las Eft rel las .
Declaración.
O R. L o que fe dize de S i l e n o , q u l í i e r o n l os an­
P t i guos dec la rar los daños q u e caufa el vi no, en l os
que del vfan con d e f o r d c ; p o r q u e el v i n o , y l a e m
b r ia g u e z haze g o r d o s , y v é t r u d o s j y p o r la m a y o r
P 4 p ar t e
 Filofofiafecreta,
p a r te carga la ca b eg a, y h az e andar t i t u b c j n d o . y licúa mí»
P r(- ' f t o a l a v e j e z : p o r e f l o d i z e n f e r S i l e n o v i e j o , y v c n t r u -
d o , y andarfe c a y e n d o con vn b o r d o n . Y poi q u e los que fe
dan al v ino 11n medi da fon l u x u ri o f o s ; p e r eflo di ze n que
Si l eñ o, y los Sátiros q u e d e n o t a n la l u x ur ia , acompa ñauan
aB aco:yporqueIasm asvezeslontaidos, yeípaciofos,e
i n útiles para los n egoc ios ,l os que fuelen be uer mas q c on ­
ui ene : p o r e ll o di zen q u e andaua en vn a fno animal el pació
í o , y q u e p a r e c i a íiempre d o r m i r . Y p o r q u e el v i n o d a a n i ­
m o a los q u e liguen el t r a b a j o de la g u e r ra , di ze n q u e Sile
n o a y u d ó a l upicer c ont ra l os G i g a n c e s : y para ex or ta c io n
oe los d añ o s q u e el vino h a z e , d i x e r o n los a n t i g u o s , q u s fu
a l n a auia f i d o p u e f l o e n t r e las E f t re l la s .
Capitulo X X X L D e Alicias.
I D A S H i j o de G o r d i o , y n i e t o de Oríconio
R e y de D a r d a n i a . q u e def pues fe d ix o Tro y3 ,
fue R e y el mas rico de t o d o s l os R e ye s de íu
t i e m p o . D e q ui en di zen los Poet as que Sile-
n o c Ó p a ñ e r o , 0 fegun o t r o s c r ia do de B ac o . c o m o vna vez
p o r la e m b r i a g u e z no pudieíle feguir a B a c o , y fe q u é d a t e
en el ca mi no , vn os criados de M i d as hallándole en cicito
11»
meca.
m o n t e de Frigia fe lo lleuaron-.y c o m o conocitíTe Midas q
Sile fio era criado de B a c o , h i z o l e b u e n t r a t a m i e n t o , y def
p u e s fegun O u i d i o , l e fue a p r e f e n t a r a Baco . O t r o s dizen
q u e B ico ec hando m en os a Sileno b o l u i o a h u l e a r l o , y fa-
b i e l d o que e f l au ae n p o d e r de Mi da s, f ue alia, y c o mo Mi­
das le r e ci b ie fl e, y hofpedaíle b i e n , y gaftafíe m u c h o t e vn
m o d o y o t r 0 ,B ico c o m o mas p o d e r o f o , l e ofr eci o que le pi
dieiFe el d o n y m er c e d que mas le parecieífe, p o r q u e felá
o t o r g a r í a . Mi das que era m u y cod ici of o. le d e m a n d ó que
q u a n t o con las manos tocaíTe t o d o fe tornaíTe o r o . Mucho
p e f ó i Baco de t an l o c o y d e f a t i n a d o d o n como Midas de-
manda-
de laCtfUiUdad L tl ¿7, 2^
ínandaua',mas c o m o lo auia p r o m e t i d o o torgo' fel o; M i d a s
m u y a l e g r e , n o veía la h o r a de y r a h a z er e x p e r i e n c i a , p r o -
c u r ó p a r t i r f e predio de la p re fen ci a de B a c o ; y ca mi n an do
como yua, al i o l ueg o vna vara de fr efno, y a la hora fe t o r -
n ó o r o j j l e g r o f e m u c h o con la exp er ien ci a, p o r q u e e n t e n -
d i o f e r i a e l mas r i c o d e l o s R e y e s , y llegado a fu c a f a , m a n ­
d ó que le dieffen de c o m e r , y q u a n d o fe l ab ó las m an os , la s
gotas que del agua calan en la f u e n t e , t orn ana nfel e g ot a s
de o r o , lo qual t o d o mandaua guar dar; mas q u a n d o vi no a
comer del p a n , y de las viandas , c o m o t o d o fe le t o r n a u a
en o r o , m o r i a de h a m b r e , d e lo qual fe h a l l ó m u y afligido,
y ten ien do fe p o r e n g a ñ a d o , v i e n d o q u e de o r o no podia fu
flétarfe,ni v i u i r , h u u o d c b o l u e r a Baco a fupl icarl e,l e q u í
talle tal v i r t u d . B a c o a ui e n d o del p i ed a d , d i x o l c : M i d a s vee
a vn rio q u e es en la t ierra de los Sardos, y baña te alli la ca
be<jj,y qu icar fe te ha: fue M i d as , y h i z o l o que Baco le ni i
d o , y q u i t o f e l e . Y d i z é l os P o e t a s , q u e la v i r t u d del M i d a s
aun q u e d ó en el r i o , q u e alli hallan o y dia o ro ,y que a M i ­
da s a un tod a via le q u e d a r o n las m a n o s t e m b l a n t e s .
Declaración .
! O R Efta h i ft o ri a de Mi das no s declaran los P o é
P tas los d a ñ o s q u e fe l iguen de la co di ci a ,pa r a q u e
vea mo s que mas m at a la r i q u e z a , q u e ]a p o b r e z a .
Midas fe di ze de M i d e n i d ó . q u e q u i e r e d e z i r , n i n ­
guna cofa f abe, po rque el a u a r o . c o m o lo e ta M i d a s , f o l o es
vn b o b o h u m i l d e q u e no fabe a p r o u e c h a r a fi,fino folo fer
u i r al d i n e r o . Y afsi po r fer Mi da s m u y c o d i c i o f o , pi di ó *
Baco qu e era vn gran Principe de fu t i e m p o , q u e le diera al
g un a c o f a . E f te B a c o l e d i o v n p u e r t o de m a r e n q u e aui a
grand -*s m o n t a ñ a s . E n lo q u e dize la fabula, que para p r o -
u i r U v i r t u d t o m ó vna v a a vai'a de f r e l n a en las m a n o s ' , y
«íue fe t o r n ó en o r o . N o es o t r a cofa lino q u e e m b i ó n í a .
1 dem,
 Filofofia fecreu,
d e r a e n f i í n t t d á d de fus m o n t e s , que la t enía rfiüy b u e n i j i
o t r a s t ierras de que h u u o m u c h o o r o . E n lo q u e di ze quo
q u a n d o fe l a b o r a s g o t a s de agua fe hazian granos.de oros
n o era íino q u e t odas aquell as ganancias le vení an a el fo­
b r e el agua . Co nu.ert ir fel c a M i d as t o d o lo que t o c a u a en
o r o , e s q u e íiendo h o m b r e a ua ro, era tan d i c h o l o , q u e t o ­
d o q u a n t o emprendí a le fucedia b i e n , y m i e n t i as ñ u s alie-
g i u a , m a s crecía el defleo de mas t en er . 'c on for me lo que di
ze O u i d i o : Q n a n t o c r e c e la r i q u e z a , t a n t o crece el auari-j
cía; o p o r q u e m ient ras mas t e ni a , m e n os g a f t a u a ; v afsi lo'
q u e s h o r r a u a fe le haz ia o r o , d e x a n d o de gallar l o q u e con.
n e n i a a fu e f t a d o . D e z i r q ue fe m o ri a de h a m b r e , e s q u e to
d o h o m b r e a m a d o r del a l a r i d a m u er e de h a m b r e .
. B oj uer fe Mi das a Baco,a r o g a r l e quitaffe la v i r t u d , o ir-
d e n i i f s i m o deíTeo,o codicia de r i q u e z a s , y e m b i a r l e a j rio
P a r o l o qu e fe laualfe:e (lo no es o t r a cofa íino vna aparen-;
cia de b i en en el a u a r o , q u e es cofa d e l e z n a b l e , y que hu ye
corno el a g u a . O fegun.Socra tes.es q ue M i d as gaf tó fu pa­
t r i m o n i o en a z e qu i as , pa ra qu e el rio Pift oli regaffe fu pro,
u i n c i a ; y p o r la fert il i dad que del lo fe figuio , dize que le .
q u e d a r o n las arenas de o r o . O fe gurí o t r o s , f u e q ue Baco
o y e n d o fu efcafeza.le m an d ó h a z e r vn edificio de m u y grá
c o d a , p o i q u e no halló o t r o m e j o r m o d o p ar a q u i t a r l c l i
e f ca f e z a , q u e con i ncitarle a edificar, p o r q u e d e í l o h u y e la
* u a r i c ' a , c o m b i d a n d o l ie mp re aa la r ga r la r n a n o , de fuertt
q u e m uc hos con la d ul z u r a dello e m p o b r e z e n . Y afsi dize
a l g u n o s , q u e n o folo t o m ó codicia de acabar el edificio quí
Baco le m a n d ó , mas aun de fu v o l u n t a d c o m e n t o los mu-
j o s de T r o y a , a u n q u e h i z o e n e l l o s poco- M an da r l e Baco
y r a lab arfe a a q ue l rio mas que a o t r o , fue po r declararla
p r o p i e d a d q u e a que l rio tenia , q u e era hallarfe o r o en fus
a r e n a s T e g u n di ze O u i d i o , e n feys yerfos que comienzan:
^ e x lu tf'a ficc e d n ^O 'c .
Q u e a Mi das le quedaflen las m a n o s t e m b l o f a s , o tem­
b l a n t e s : e f t a es d e z ir que nunca p e r d i ó la e f e a f e z a , que
l .......... ' aun
d e U G e n t-iltd a lL ik ll 2S f
aun tocia vía lo qué g aí t a u a , l o daua a u a t i c n t a m e n t e con de
pvafiado r e c a t o .
Trofiguela'fábulade Adidas.'
E S P V E S Q u e el D i o s Baco q u i t ó á M i d a s !á
p r o p i e d a d de c o n u e r t i r lo q ü e tocafle err o r o , d i
zen los P o e t a s , q u e a b o r r e c i e n d o las r i q u e z a V y
d ef am pa ra n do las ci udades,fe fue a viuir a jas al­
a b a s , d o n d e e n v n o s Campos auia vn al to m o n t e , l lamado
Ti n; ilo , r od e a d o de m u c h o s p r a d o s , en d o n d e Pan D i o s
de los p a í l or e s , qu e era m é di o h o m b r e , y m edi o cabra, f¡em
pre e l b u a ca nt an d o; v t a ñ e n d o con fu s a l b o r g u t s , con que
h.izia tan b uen f o n , q u e Mi das a o i r o D i o s no feruia, ni fa-
Cr,J ^ ^ U3’Pafec' e n dole no auer en el murci o q u i e n m e j o r
tañeÍTejy canta(Tb. A c o n t c c i o q u e A p b l o ( q i i é : o t r o s d i ze n
x‘e b o ) b a x ó del C i e l o a c on t e n d e r con P a n , f ob re quí é rañia
m e j o r : y para ci jo p u l i e r o n p or j u e z a vn viejo,MarVuSó T i
m ol o ,a f si c o m o el m o n t é , p o r fer p e r f o na fabia y jui la . Y
au i e n d o am b o s t a ñ i d o y c a nt ad o , c o m o l a r g a m e n t e t o c a
O u i d i o , e n nu eu e v e r f o s , q c a ú iic n c iú : Pa»‘h i ú e t Ttmolus.
Q u i e r e d e z i r : M a n d ó T i m o l o a P a n , q u e fe r i n d i e r e , y c e -
ndciefie ven taja a F e b o . E l l e j u y z i o d e T i m o l o , a g r ad ó a
t odos los c i r c u n d a n t e s , í i n o a M i d a s , q u e dezia que Pan l o
auia hecho m e j o r . F e b o a t uend o g ran def pecho d e í l o , t r a t o
Je c o mo a b o b o , y v ie nd o fu o b í l i n a c i o n , d i x o : Pues tan v i ­
n o ti enes el f e n t i d o d e l o y r ? y o h a t e q u e fea m a y o r ; v m u -
dole l uego las orejas en ore ja s de af no,hazi cdofel as largas,
y b. ll ofas. Midas q u á d o fintio q u e t eni a orejas de a f n o ’h u
u o gran v e r g u e n ? a , y no m e n o r d o l o r : m a s lo mas preíl o q
pudoílucgoquefue partido dé alli;cu briol as cbn Vnbs ve-
los colorjdo, porq no lo fupitffe ningu,,,, y p o r ( l '
faeirehaz.aafVy.arde fucriado "de q íirn roncho
fciua.Ettc criado,como el (ojo lo fabia, no lo ofaua dt feu-
k lk
2 $6 Tilofofiafecreta,
b r r r a n i ng u n o , ma s al fin no Jo p u d o t a n t o c a l la r ,q u e r e d i
xeíTe,ü q u i e r a a la ti errasy para e ll o fu eí e yn dia a vn prar
d o d o n d e h'.zo vn gra n de o y o , y m e t i e n d o alli la Cibera,di
x o al gunas v ez es : M i . f e ño r M i d as or e ja s de af no tiene.
Q u a n d o fue bi en fa ti s fe c ho de d e z i ' l o , b o l u i o 3 cubrir
ei o y o con la t i er r a q u e del auia facado, y pi ed ra s , y fue fe.
D e alli a pocos dias nac ie ro n en a q ue l l ugar c a ñ a u e r a s , y
l p que e¡ (icruo auia d i c h o , m i feñor Mi das orejas de afno
t i e n e , l a s cañas hechas flautas afsi m if mo lo deziap^ p o r lo
q u al el f e c r e t o f u e p o c o a p o f o d e f c u b i e r t p , y di uu lg ad a
porelm updo.
Declaración.
V E M i d a s fe fuefle al as aldeas, y nohiziefle
Q
facrificios a o t r o D i o s , f i n o al D i o s Pan. Ciñie­
re de zi r, que fe daua a criar g ana dos , y al abrar
la t ierru: y p o r q u e los p a f t o í e s , y l ab ra d o i e s h a
b i t a n poco en las ci udades, mas en l os m o n t e s y corti jos,
p o r efto di ze q u e d e x ó las c i u d a d e s . D e z i r q u e el D i os Pan
a q u i en veneran los rufticos p af t o r e s , e r a m e di o h o m b r e , y
rnedio c a b r e e s para declarar q u e m ucho s p af to r es , y hora
b r e s d e l c a m p o , t e n i e n d o la figura de h o m b r e , g a l l a n la vi­
da c o m o a n i m a l e s , paffandofeles el año fin ver a D i o s , ni
o y r fu palabra. E f t a 1' Pan liempre t a ñ e n d o , y ca nt an do : de­
n o t a q u e los paftores l i e m pr c eftan v el and o con fus gana*
d o s , y p en f an d o c o m o le mul ti pl icar an.
Q u e Mi das juzgaíle ca nt ar m e j o r P a n , q u e A p o l o , noes
de m a r a u i l l a r . p o t q u e l o s q u e t i ene n c o r r o m p i d o el j Uy-
zi o , e ft i m a n ii empre en mas las cofas t err enal es dePan,cue
las celeftiales de A p o l o . O p o r q u e en los de g rof le ro enten
di m i e n t o n o caben d e l i c a d e z a s : p or e l l o le parecía mejor
l.i ruftica muíica de Pa n , q u e la delicada de A p o l o . Q u c en­
t r e Ap ol o *y Pan huuicfle compet c-acia,o d i í p u t a , fobre el
tañer,
de [a Gentilidad Lib II, 2
t a ñ e r , y cantar. E f t o es, q u e vn dia fe a y u n t a r o n l os de a .
quella c o m a r c a , y t u u i e r o n d i fp ur a fobre qual era mas ra«
zon de f e r a d o r a d o , e l D i os P an , o el Di os A p o l o . Q u i e r e
d ezir ,que qual era m e j o r j e g u i r el g a n a d o , y labraba, o las
ciencias. Y p o r q u e efte Mi da s n o c u r ó d e los faberes, p o r
efto dize q ue j u z g o p o r m e j o r l i muí ica de P a n , q u e la de
Apolo-.porque era nec io no co nc e dí a v en t aj a a A pol o. ■
C o n u e r t i r l e a A p o l o , l a s o r e ja s en orejas de a f n o . Q u i e r e
dezir que v i u i o tan nec io c o m o vn afno, q u e es ani mal fin
f efo,que efto q u i e r e d e z i r af no. O c r o s d i z e n , q u e p o r q u e
oya m u c h o fe fingió t e ne r o re ja s de afno, p o r q u e el af no
tiene efte f e n t i d o mas a c u ri fs i mo q u e o t r o n i n gú n ani mal . ■
O t r o s di zen q u e fingieron e f t o , p o r q u e t e n i a m u c h o s a z e
c ha dor es , o efpias que le t raí an nueu as de lo q u e paflaua
e n t r e fus v a f f j ll o s, y e n e m i g o s . C a l i f t e n e s di ze, q u e en Fri el
gia auia dos col lad os ,o c e r r o s , q u e fe ll amauan orejas de a f
n o , y en ellos auia ciudades f u e r t e s , de las quales m u c h o s Clen\ » ^
l a d r o n e s a c ome tí an a los-caminan t es . Y c o m o M i d a s c o m - -
batieffe eftas c i ud a de s , - y las r i n d i e f l e a fu d o n i i n ¡ o , y caf-
tigaíTe los l a d r o n e s , fe di o p r i nc ip i o a efta fábula , que fe
dixelíe q u e teni a orejas de afno . D e z i r , q u e p o r q u e 110 le
vieflen las orejas.fc c u b r i ó con vel os c o l o r a d o s : ef to es, q
los q u e padece n al guna af rent a , o v er g ü e n z a , les acude la
fangre a f r o f t f o s q u e es la parte con q u e fe f í e n t e , p o n i e n d o
f i el r of tr o co l o r a d o . T e m e r q u e n o le viefie nadi e t e n e r
orejas des a f no ,es q ue i iendo n ec i o fingia íer f a b i o , y q u a n
t o mas p r o c u r a n a e n c u b r i r l o con o r o , y d ig ni d ad , v g r a n d e
Z i , t a n t o mas fus p rop ias c o f t u m b r e s q u e fon p r e g o n e r o s , »
lo delcubr.ian a fus c r ia do s: y eftos a t o d o el m u n d o f igura
do p o r la t i e r r a , q u e p r o d u z e las cañas, q u e fon las t r o m - -
p e t a s d é l o s E f c r i t o r e s , y P o e t a s , q u e van d e f e u b r i e n -
d o p o r t o d a s p a r t e s , t o d a s las beftialida~
d e s , y fuceffos de l os
hombres,
C d p i*
 Tilofofia fecreta,
Capitulo X X X I I .D e I ano]
A N O Fue vn h o m b r e el más e x c e l e n t e e n tr e lcjj
t A r u n c o s , y mas a n t i g u o R e y de I t a l i a , y el pri mero
que alli c u ñ ó m o n e d a , c o n armas,}' le tras, y el que co
m e n ^ o a h a z e r t e m p l o s en h o n o r de los D i o f e s , y or­
d e n afte el m o d o de los facriticios;en d o n d e d e f pu es el fue
a d o r a d o p o r D i o s , y c o m o h a l l a d o r » o i n u e n t o r d e los facrí
ficios vfauan . Lo s R o m a n o s que j amas hazian facrjfieio a
los D i o f e s , q u e p r i m e r o n o Ilamaífen,o inuocaflen a laño.
A f si lo di ze M a c r o b i o , y C i c e r ó n : y p o r efto m i f m o le la-
c r i t ic a ro n el pr imer mes del a ño que es E n e r o , y le llama­
r o n I a n u a r i o en L a t in ,d e l n o m b r e de l a ñ o , c o m o fe coli­
g e del capiculo v l ti rno , del o ét a u o li bro de las et ymo lo -
"gias de S . I Í i d r o : h a z i á e l l o , p o r q c r e y e r o n q ue l a ñ ó eflatia
d e c o c i n o a la p u er t a del cielojde m o d o q n o p o d í a l o s vue
ttiiT .lH . g o s , y preces de los m o r t a l e s paffar a los o t r o s D i o f e s , l i l i
1 . Í . 7 . 8 . J 110 110 les cócedi a ^a C|i t r a d a , y p o r el lo le d i x e r ó l a ño ,de
l a n u a . q q u i e r e d t z i r puei t a. Dezi an q las pu er ta s del cielo
. i . d e e r a n dos,l a v naa l O r i e n t e , p o r la qual fale el Sobquadovie
natura ne 3 dar l ü b r e a l m ú d o : y la o t r a al O c c i d e n t e , p o r donde
'£>e»r»m. € n t r a cl u -icío da l u g ar a la n o c h e . D e aquí f e e n t i e n d e e l Sol
— ’ p o r l a ñ o , y p o r e f f b d i z é t e n e r la g ua r da de las puertas del
cielo l a ñ o , p o r q tiene l i b e r t a d de e n t r a r , y falir:y p o r efto
le p i n t a n en vn t r o n o real c o n l l a u c s en las m a n o s , y dos ca
ras, vna ade lant e, y o t r a a t r a s ; y p o r efto e n t e n d i e r o n el
p Sol,para d e n o t a r q u e no t;iene nec efs idad el Sol de bolucr
.el r o f t r o , p a r a ver a vna p a r t e , y a o t r a del m u n d o : o para de
n o t a r la prude nci a de q u e ha de eftar a d o r n a d o el Rey.Por
la cara p r i m e r a fe d e n o t a , la me morí a de las cofas,y acae­
c i m i e n t o s pal lados. La í eg u n d a d e n o t a la proui íi on juila,
■l i b r o p r i m e r o de los f a d o s , d i z e q u e po r d i o tiene l a ñ o a
ydifcretaenlascofasporvenir.Enmem oriadeítasdosca
ras a d o r a r o n los R o m a n o s dos D i o í a s , llamadas Anteuer-
# > y P o ftuerca:d3ndo a e n t e n d e r , q u e el R e y t odas las co-
a ‘ **'
de l¿Gentilidad, L ih j I.
fas palfadas,y p o r veni r d en e f a b e r , y p r e u e n í r . p a r a g o ú e r
níir bien lo p r e f e n t e . E l l a s dos caras,,la vna era de m o go d e f
barba da,la o t r a de vi ej o con b ar b as :por la cara vi ej a‘den o
tauan el t i e m p o p i l l a d o , y p o r la de m o c o el v e ni d er o . Y a
ello llamo T e r e n c i o , p r u d e n c i a , o fabiduria, q u a n d o d i x o : ' ^
JflHc efi [apere non quedante pedes es videre.fedfurura ¡rcjj'ice
y . Q . u i e r e d e z i r , e l l o es a u e r , no folo vci lo q ue t e n em o s
delante l o s p i e s , m a s t a m b i é n lo po r veni r.
í e\
O t r o s e nc e nd i er on p or las dos caras de I á n 0 , dos l ú b r e s
que tiene el a n i m a , vna n a tu ra l q ue j u n t a m e n t e nace c on '
e a con q u e c o no ce las c o f a s d e l m a n d o , y h o t r a d i u i n a ,
e ínfula de la b o n d a d d e D i o s , c o n la qual fe feuan ta al c i e -
o ,y c o n t e m p l a las cofas diuinas^y p o r efta es e n t e h d i d a la
cara de m o c o a l eg rC;y po r la vieja, y b ar bada, fe d e n o t a la
n l c u r a l , p o r q u e l a s c o i a s que p r o c e d é d e n a t ur a l ez a , fe m u
d a n , y e n u e j e z t f i . y vee c o m o en t ini eb la s: la otra es r c í p l á '
d e c i e n t e , y ya'a mi rar al E t e r n o D m S. 1
_ Las Haues,o c e t r o con q u e le pincá, es p o r d e n o t a r , q ue
e l Sol g o u ie r n a el m u n d o , abriendo quando viene el dia v
c e r r a n d o q u a n d o v ie n e l a n o c h e . Y de aqui viene, que laño
fue c r e y d o fer el m . í m o q ue el D i o s Por t u n o , c a e era tcni
do por gu ar d iá n , o gu ar d a de las p u e r t a s , a q u i en a t r i b u ­
yan c e n er e n la m a no vna l lauefcomo l a ñ o . Y d e a q u i v ino
o t r o D i os l l a r m d o Ga r di ni , q u e era D i o s de l os qu izi ál es
d? las p u j r c a s . I a n o q u e es el S o l, n o folo abre a i a m nana
y cíe. ra la noche, mas haz e el año- p o r q el le abre q u a n d o
a P n m a u e r a h a z e q la tierra c o m i e n c e a p r o d u z i r ver-.
uas,y f l o r e s ,y c e rra n d o lo to d o e n e lIn u ie rn o ,p riu a n d o la '
d e f t a j r e f c u r a , c u b r i é n d o l a de blanca m e u e . A l g u „ o s d x e-
ro n q l a n u c r a ej C a o s , q fue aquella c o n f u l i ó de t odas las ’
colas, de an tes q fuelle h e c h o el m u d o , f e g u n O u i d i o en el 1
vna cara bar bada, y efpanto,fa,y e f c u i a : y la o t r a de m o c o ■
h e r m „ G , y al eg r e, q ue d e n o t a l a h e r m o í u r * q p r o c e d . o d e
- d i íUnci on de las cofas que del C w s p r o c e d i e r o n , y dej <
í U n u ¿ 1-
 240 Tilofofia fecrctd,
admi ra ble o r d e n del v n i u e r f o ; y que p o r efto fue ad or á dó
p o r D i o s del p ri nc ipi o, a q ui en f ue r on a t n b u y d o s los pri a
ci pi os de las c o f a s . O t r o s le p r n t a r ó con q u a t r o caras, que
m i r a u a con ellas a l a s q u a t r o partes del m i ' n c ' o , O r i e n t e , y
O c c i d e n t e , M e d i o d í a , y S e t e i u r i o n j a d e n o t a r q ue t edas lac
abr ag au a l a ñ o , y las c o n h d e r a u a , p o r q u e los Poc tas anti­
g u o s fo lian d e z i r q u e I a n o e r a e l m u n d o t p e r o t o d a s efta*
j .i b . j ‘C.6' p i n t u r a s r epugna fan A g u f t i n . O t r o s q u i e r e n q e f t a s qua-
-j 8. de U tro caras d e n o t e n los q ¡atro t iempos del a ñ o , q u e fon Ver*
tiuditd d t n o , E f t i o , O t o ñ o , I n u i e r n o : y c o m o ellos t i e m p o s fon di-
uer fosdas p í nt au an con a f p e f t o d i u c r f o . Y por efto mifmo
p o n i an a los pies de I a n o , d o z e al tares, p o r los quales ente
dian los d o z e m e f e s . D e f t o s q u a t r o t i e m p o s d e l a ñ o , o po r
l ¡ .54.^. los ¿Joj-c {ignos del Z o d i a c o , p o r d o n d e el Sol haze iu cur-
7* fo en t o d o el a ñ o . Y para d e n o t a r los dias q u e el año tiene,
i ' éfcriue P l i n i o . y M a c r o b i o , q u e N u m a R e y de R o m a n o s h t
turn.c. j>, zo v na e fta t u a de Jan o , q u e con los d e d o s de la mano dere­
L ¡í
cha mo ft raua t r e z i e n t o s , y con los d e la m a no yz qu i er d i
c ^e ^e n t a y c i n c o , q u e t odo s h az ia n t r e z i é t o s y feíenta y cin
co, t a t o s c o m o dias t i e n e el a ñ o , c o m o r a o ft ra mo s en nuef
tra A r i t m e t i c a : y por ef to dauan a e n t e n d e r fer l año preíi
d e n t e del a ñ o. E r a afsi mi fm o t e n i d o l añ o p o r D i o s de li
g u e r r a , y de la p a z : y eftas dos cofas t en ia n efiar en fu ma­
n o : y a efte fin edificó N u m a P o mp i l i o t n R o m a , vn tem­
p l o a l a ñ o . Y q uando-fe de te r mi ñaua en el Senado tener
g u e r r a , v n C o n f u í abria las p ue r t a s defte t e m p l o , y eftaiú
a b i e r t a s m i en t ra s la g u e r r a d u r a u a j y e f t o era por dar buen
a g ü e r o a los que h i z i a n la g u e r r a . p a r a la b u e l t a . Y quan­
d o eftauan c erra das era fe ña 1 dé p a z , d e n o t a n d o p o r ello, q
la g u e r r a eftaua e nc er r ada, y j r e f i e n a q ue l templ o.Efle la
n o recibió a S a t ur no po r c o m p a ñ e r o en fu r e y n a r , quando
L ie .j . f ue h Uy encio J e I u p i t e r . A l g un os di ze n que l a ñ o fue Noe,
al qual los A r m e n i o s le p ul i er on po r f o b r e n o m b |C laño»
fe gu n B e r o l o ; y efto p or la i nu en ci on q u e hal ló del vino:
p o r g u e e n l e n g u a A r m e n i a , l a ñ o q u ie re d ez ir venifer,l,ue
. — quiere
de U Gentilidad,Lik //.
quiere d e z i r , el q ue tr ae vi n o o vides, p o r q u e el p l a n t ó vi
ña defpues del d i l u u i o v ni uerf al , e i n u e n t ó el v i n o , c o m o
fe-lee en el v o l u m e n f a gr ado . D i z e n t a m b i é n que e l e n f e - Cencfc.6
ña la h g r a d a T e o l o g n , y c o m o auia de fer r e ue re n ci ad o
Dios, y a d o r a d o con facrificios , y afsi e n f e ñ ó ot ras co fa s
m u y nec cí far ias .y v ti le s:c ree fe q fue el m i f m o l a ño N o e ,
p o r l o s varios n o m b r e s q u e le p uf i e r o n di uer la s g e n t e s ;
p o r qu e fue d i ch o S o l , C a o s , C i e l o , f i m i e n t e del m u n d o , p a -
dre de los D i o f e s , a n i m i del m u n d o , q u e m u e u e los ciclos,
y l o s e l em en to s , los a ni mal es , y a los h o m b r e s . D i o s d c
paz,de juft ici a, de f a n t i d a d , q d e s h e c h a lo m a l o , y g u a r d a
ío b u e n o : a u n q u e a l g u n o s d u d a n f e r N o e l a ñ o .
Capitulo X X X IlIS D e Eolo.
O L O Según T e o d o n c i o , y Paul o P e ru í ui o ,fue’
E hi jo de I u p i t e r , y de Sergefta hija d e H i p o t e s T r o
y a n o , y h e r m a n o de Ac ei te s, defte dize O u i d i o , L ií.
V
fe los auia e n t r e g a d o I u p i t e r , p a r a q u e fueífe R e y d e l l o s , y
que fe ios di o e n c e r r a d o s en «na c ua u a e f c u r a , y h on d a: y
tneld.
o t r o s P o e t a s , q u e fue Dios de los v i e n t o s , y q
fobre la cueua eftaua p uef ta la g r a n d e z a de la t ierra de v n
m o n t e , en la qual los v i e n t o s p ¿l ea u an c o n t r a el m o n t e ,
p r o c u r a n d o con violencia falir.
Eft tua E o l o en vna t o r r e a l t a , c o n vn c e t r o real en la ma
n o . y lino atnanfaffe las f i n a s de los v i en t os , Ueuarisn c o n
íigo ra ft rand o p o r el ay re el m a r , y las t i e r ra s , y el ciel o, y
afsi r e f r c n a u a l o s v ient os q u a n d o q u e r ia , y les dexa ua í a-
\ir.
D i z e n m i s , q u e E o l o t eni a el R e y n o de m a n o de Iuno*
y no de I u p i t e r ,
Declaración hiftorica.
o. t l i -
 Tilofo fa fecreta, / deUGéntilidad.Lil.U.
í ‘l>j.ca, L I N I O D i z e , q u e E o l o f ue h i j o de v n H d e - “
l , no , q u e h a l l ó l a r a z ó n de los v i e nt o s >y t u u o en
Ffí' 7>‘ i ellos g r a n d e experi enci a. Eft e r e y n ó en vnas if-
c. 8. ^, 9. J 9L ]as cercanas a Sicilia , q u e a lgunos l l a m a r o n E o-
T 1 ti . J ^ /*L , "P 1 * /" a • /- . .
¿jb. 6. h s : defte E o l o c o m o p r i m e r o , fegun E f t r a b o n , fe 11a-
£LÍer& \. ■ maffen E f t r o n g i l e , p o r la r e d o n d e z de fus litios vy 0-
t r o s l a s l l a m a r o n V u l c a n i a s d e V u l c a n o . E o l o falio do--
¿ t i fs i m o e n e l p r o n o f t i c a r p o r l os v a p o r e s , el q u a n d o fe
a ui an de l e u an t a r v i e n t o s , y q u a n d o auian de cellar, y que
v i e n t o s f u c i l e n , c o m o filos t u u i e r a e n c e r r a d o s , p a / a que
ceífaflen q u á d o d e z i a , o falieffen q u á d o le parecieffe.Y de
a q u í v i n i é r o n l o s i n g o r a n t e s de fu t i e m p o a t e n e r l e por
D i o s délos v i e n t o s : mas c i e r t o e s , q u e E o l o f u e ho mb re
v e r d a d e r o , y p o r con fi gui ent e auer t e n i d o p a d r e y madre.
Q u e le d e n a l u p i t e r p o r padre, pe r t e n ec e mas a poético
En t i de f i n g i m i e n t o >q u e a la v e r d a d , a u n q u e l u p i t e r también fue
tem p eri... h o m b r e v e r d a d e r o , y que t u u o hi jos; e m p e r o n o fue Eolo
é n ft . . c n fu t i e m p o , f e g u n E u f e b i o , q u e fue mas a n t i g u ó l a s di
x e r o n l o afsi l os p o e t a s , f e g n n fu c o f t u m b r e : p o r q u e quan
d o al gunos h o m b r e s auian h e c h o a l t o s h e c h o s , 0 hallado
a l gu na s n o ue d a d e s de gr a n p r o u e c h o , a u n q u e ellos fueíTert
de b ax o lugar :por-enfaldar fu linage l lamau an los hijos de
s l g u n o s D i o í e s . y a un qu e fuell en de alto l i n a g e; porqu e tó
d o h na ge de h o m b r e s es m o r t a l , d ez ia n que eran hijos de
D i o f e s : y efto m a y o r m e n t e co nu en ia a E o l o , a l qual no fo
l o d i u a n a l gu no s h e c h o s g ra n d e s , m a s aun le at ri buy an po
d e r d i u i n a l , d i z i e n d o q u e e l tenia p o d e r f obr e los vientos
p a r a t e n e r l o s p r e f o s :y f o l t ar lo s , y p o r efto le h i z i e r o n h i
j o de a lgú n D i o s : y p o r q u a n c o el m a y o í de t o d o s los Dio*
íes era l u p i t e r , d i x e r o n qu e era hi j o de l u p i t e r , aunque lo
f u e de f l d e n o , c o m o al p r i n c i p i o d i x i m o s . ■
* Sentido moral.
E o l o e n t k ' n d e n l a r a z o n : p o r los v ien to s, lo sdef -
¿ j[eos fenluales d e l h o m b r c . D e z i r q u e l u p i t e r dio los
.* “ * ~ ~ " vientos- s
^ l e n t o s en p o d e r d e E o l o , p á r a q u e el fue (Te R e y del l os . E f
t o den ota, q u e D i os q u e es fo b re t o d as las c o f a s , a u n q u e h í
zo los deffeos n u e f t r o s p af si ona le s ( f e g ú I3 naturale z a ) n o
qu i lo qu e fuell en l ibres, para q u e fegun e ll o s h u u i e l T em o s
de o b r a r , m a s h i z o que e f tu ui cí íen f u j e t o s a la r a z ó n ; p o r
la qual q u i fo q u e t ueí fe n r e g i d o s , y h i z o a la r a z ón tan p o -
d e r o fa , qu e los pudiefie m a n d a r , y gouernar^. D i z e q u e los
encerr ó en vna cue ua h o nd a , y e feúra . E l l a cueua d e n o t a
nueftros c u e r p o s , e n d o n d e e f t a n n u e f t r o s d e í f e o s , y a p e t i ­
t os , y^del fe leuát an. A eftas p a f s io ne s llama el A p o f t o l d c f s i q &H
i e o s d e c a r n e . D i z e f e r e f t a c u c u a h o n d a , y e f e u r a , p o r q u e c.<.
lo de d e nt ro de n u e f t r o c u e r p o n o es c o n o c i d o , y m u c h o
m en os los d e f l e o s , y efta» f e c r e t o s . Y a f s i d i z e c l A p o f t o l :
Nenio n o u it in h e m in e .m fifp ir itu s h e m in is c¡ui e¡l in ^C d C*r.
fí .Q^uj ere d e z i r , n o ay a l g u no que c o n o z c a , q ue es lo q u e c-2,
e l t i e n el h o m b r e , f a l u o fu ef pir it u qu e e í U en el.
. D í z e q u e fobr e efta c u e u a efta pu ef ta la g r a n d e z a d e i s
, tierra de vn m o n t e . E f t o f i g n i f i c a l a f u e r c a , y p o d e r q u e t íe
ne la r azón f o b r e los deí l éo si y la d i f i c u l t a d ^ i m p o f s i b i l i -
cl ue) los defleps t i en en para falir de o r d e n a n z a de la r a-
z o n , h ella no fe r i n d e , y d i er e l u g a r ;y p o r efto di ze que l os
v i e n t o s and a n d e n t r o de la cueua h a z ie n d o g ra n de r u y d o , '
v i e n do ü p u e d e n d c r r i b a l l o , p o r falir afsi los p e n f a m i é t o s ,
yparsiones,andan dentro d elh o m b re turbándole,y dando
le g u e r r a , c o m o d i z e e l Apoftol:C¿r« concuptfcit aduirfasC vi .
rn u n t,y p jrttu t aduerfus c a m e m . Q u i e r e d e z i r : La ca rne c o d i - *
cía c o n t r a el e Tpiritu,y el ef pir it u codi ci a Contra la carne. ( * b
L l am a ca rne a los defieos p a f s i on a le s ,l l am a e f p i r i t u a la ra
z o n , p o r q u a n t o los deffeos malos fon de p á r te del cu erpo ,
o c a r n e , y la r a z ón del ef p i r i t u. \ *
D e z i r q u e E o l o e í U en vna t o r r e a l t á , y q Ue tiene e! c e J
t o k e a l en la m a no : d e n o t a , que la razón e n t en di d a p o r
E o l o , efth en lilla a l t a , p o r q u e la r a zó n efta fegun los fej
bios en el ce le bro , y las pafsiones en o t r o s m i e m b r o s itms
« t r o q u e t i e n e e n l a s m a n o s , figni fie a la fue r -
- ’ S i <i3>.
 844 Tilofofa fecret
$ a, y p o d e r n at ur al que t i e n e la r a z ó n , f o b r e l os malos def
f e o s : y p o r q u e e f t e p o de r vía el e n t e n d i m i e n t o f obr e lo$
d ef feos ,diz e que tiene e l e c t r o en la m an o.
Lo q u e d ize V i r g i l i o , q u e li E o l o no amanfaffe las Tañas
ilíx .li de los v i e n t o s , li cuar ían co nf ig o r a í U a n d o p o r el ayre el
H tid. m a r , y las t i e r r a s , y cielo.Significa que la r a zón fino aman-
falTe,o fujecaííe los de fíe os del mal a p e t i t o , a l g u n o s d t l to­
d o q u i t á n d o l o s , o t r o s t e m p l á n d o l o s , y m i d i e n do meno?
de lo q ue ellos q u i e r e n , p e r e c e r í a n tod.*s las cofas;porc¡ue
íi a t o d os fus del leos cada h o m b r e di<.ííe l u g a r , n o los refre
n a n d o c o n al go, el 1er p e r d e r Í 3 , y a los o t r o s h o m b r e s def-
t r u y r i a , p o r q u e t o d o s los mal es q u e en el m u n d o halla oy
v i n i e r o n , y v e n d r á n , f o n p o r dar l ugar a los malos delitos:
y p o r q u e fi rftos n o fe r e f r e n a (Ten, n o d á n d o l e s fue lt apo r
a m o r de D i o s , o p o r m i e d o de m a y o r e s males , o p or ver­
g ü e n z a de los b u e n o s , o p o r o t r o s r e f p c t o s q u e retr acna
l os h o m b r e s , d e no c u m p l i r t o d o s fus d el l e o s , .vendría grá
des m a l e s . P o r efto d ize la fábula,el m a r , y t i e r r a , y cielo»
p o r q u e en el m u n d o no vernos o t r a cof a , y t i l o es t odoel
m u n d o ¿y po r t o d o el m u n d o fe e n t ie nd e t o d o el e f t a d o dd
h omb rc- ja lt o, y b a x o , g r a n d e , o p e q u e ñ o : p o r q u e el hóbre
fe di ze M i c r o c o f m o s , q u e q u i e r e d e z i r m u n d o p eq ue ñ o q
n.) fe perdiefle de l t o d o , o fe pufieffe en p e li g ro de perder-
fe,ii L o lo q u e es la r a z ón t é p f n d o los deffeos con fu íuer-
ca, v f u f ¡ m i e n t o , n o los amanfaffe , para q u e m en os daño
h a g a n . Y es d c f d b e r q u c los m e r n b r o s d e n u e l l r o cuerpo,
afsi c o m o las m a n o s , y oj os o be d e c e n a nu eí tra voluntad,y
r a z o n á i s ! c o m o lier u o s . n o p u d i e n d o h a z e r o t r a c o f a , ial-
u o lo que 1?s m a n d a m o s , y h a z e n l o tan p r e f t o , q u e aun a pe
ñas p o d e m o s faber li lo m a n d a m o s . o íí .. l íos de li mifmolo
h az e n. Los d d f e o s pafsionales fegun di ze Ari flote les, no
rJ í í . I.P#
afsi o b e d e c e n lo que les m a n d a m o s , l u e g o c o m o lo man­
h t-ca s.
d a m o s , mas r e í ü l c n m u c h o en t a n t o q u e t en emo s difi­
c ul t ad , y t r ab a jo gra nde en f o j u z g a r l o s , e m p e r o al fin
c o n efta .reliftencia , o b e d e c e n a un q ue d<i m u y malagana,
ele la Gentílidad.Líb. //, 24 f
como r o g á n d o t e l o , o d e c l a r á n d o l e s fer m a l o l o q u e ellos
inclinan*
eArticulo /. Co?no Juna rogo a Eolo^embiaf-
fe vientos contrarios ¡obre l¿ flota T ro -
yana
E S C R I V E V i r g i l i o j q u e á y r á d o I u n o c o n t r a L'^ *•
Etieas, y l a f t o t a T r o y a n a , r o g ó a E o l o embi^ífe nad*
v i en t os c o n t r a ella , y p a r a p o n e r l e codi ci a q u e
liíziclfe lo q u e le e n c o t p e n d a u a , le o f r e c i o po r
m o g e r a D e io p ea , v n a de las ñ u s h e r m o f a s N i n f a s , d e ca3
j o r z c que,qn fu ferui ei o t eni a.
Declaración-
I N G E N Q u e I u n o d ef pues q ue P á r í s en el j u y
zi o de la mangana de o r o , j u z g ó c o n t r a ella en fa-
u o r de V e n u s , t o m ó g r a n de e ne mi f ta d c o n t r a T r o
y a n o s , de c uy a g e n e r a c i ó n er a P a r i s , y E n e a s , y
t o d o s los q u e de la c r u el d ad d e l o s G r i e g o s e l c a p a r o n : y
p o r q u e en c o m ú n los varones le l u e l e n r n o u e r , por deífeo
de n o b l e s , y h e r m o f a s figuras : y corno el a m o r fea f u e r t e
p af si on ,p ar a m o u e r I u n o a E o l o , l e o f r ec ió a D e i o p e a , vna
de las c a t o r z e Ni n fa s q u e fingen f erui rl e. Eft as N i n f a s d e ­
n o t a n las n u u e s , y pone n u m e r o c i e r t o , p o r i n c i e r t o : y p o r
q u e las n uu es fe e n g e n d r a n e n el ay re e n t e n d i d o p o r iuno#
y eílan en el , po r efto d i z e n fe rui r a Iuno.
P r o m e t e r a E o l o p o r m u g e r a la N i n fa D e i o p e a : es qBe
de las n uu es fe f ue le n e n g e n d r a r a g u a , y de las aguas m o -
uídas fe e ng e n d r a n v i e n t o s . Y d a n l e la n u u e p o r m u g e r
a E p l o , p o r q u e í iempie tenga de que fe e n g e n d r e n l os vi en
Q. 3 tos.
 *4 6 Filofofiafecreta}.
£/'£. I. ■- t o s j c u y o R e y , o padr e es E o l o . A f s i l o declara m u y bicfj.,
ncid \ Seruio.,
(¿Articulo I I . lo que Eolo reffondio a U
peticiot?,o ruego de / uno.
- 'H O L O M o f t r á n d o f e a g r a d e c i d o , d i x o á la D i o f á
I j I u n o , que e l l a le daua a q u e l l l e y n o , cal qual era, ,
y el c e t r o R e a l . y l e r e c o n c i l i a u a c o n I u p i t e r , h a -
z i e n d o l e o t r o f i , q u e a l a m e f a d é l o s D i o f e s fe a f
f e n t a í T e. A f si l o d i z ? V u g i l i a , d o n d e c o m i e d a .
Tu m l b l quodcumqMt h»c ¿ ( e g n i s u f c é f trd l o u e m j u t l
Concili<ts>tudas efulis,A ccu m bere d i v i n u m ,
X im b r o r t i m y u t fiic iS y te m fe J Ix tH m 'jH e p o tin te m .
•. Q n i e r e dezir.’O D i o f a cu m e das e ñ e m i R e y n o tal qual
e s , t u me das e l c e t r o r e a l , t u h a z e s q u e I u p i t e r m e a m e , t u :
m e das q u e m e a f i ente a la m e f a c o n l o s D i o f e s , y me hazes
p o d e r o f o f o b r e l a s p l u u i a s , y t e m p e f t a d e s de v i e n t o s . .
Declaración.?
* Q u e E o l o a ui.endole m e n e f t e r I u n o , t a n t o c ó í ■
E t a í í e , l o q u e el l e . d eu i a a e l l a j f e d e n o t a vn hóbre
ag ra de c i d o q u e n o mira l o q u e el h a z e , ni puede
h azer . e n p r o u e c h o d e , o t r o , ni fe acuerda de otra
c o f a , í i n o d e relatar l o q u e el ha r e c e b i d o : y e f t o era, que
c o m o l u p i t e r l c auia d a d o l o s v i e n t o s e n f u p o d e r , y d e fu
m a n o l o s t enia , y p o r q u e fe l o s p o d i a q u i t a r q u a n d o ^ui -
fie f í e , y d a rl o s a o t ro- . y I u n o p o d i a h a z e r q u e fe l os quiraf
i í f i j . y ñ o l a h a z i ^ a n t e s i e a y u d a u a a p e r f e u e n r e n fugra-.
deU Gentilidad shibM.
idí¿,y a m o r » p o r e f t o fe l o a g r a d ec í a ; y a í s i c o n t a u a l o q u e
d e i l a auia r e c e b i d o , fin t e n e r c u e n t a c o n la g r a n paga q u e
p o r e l l o le o f r e c í a .
D- í zi r E o l o q u e t i e n e el R e y n o p o r I u n o , e s q u e I u n o íig
nifi ca el a y r e , . y p o r q u e l o s v a p o r e s de q u e fe e n g e n d r a n
Llí'. 2 .
A rt.iy
v i e n t o s , l e g u n d e c l a r a m o s en n ueft ra F i l o f o fia nacural, n o
f e p u e d e n m o u e r , f a l u o en el a y r e , c o m o n o a y a o c r o e l e ­
m e n t o , o c u e r p o p o r d o n d e l os v i e n c o s p u e d a n c o r r e r , y
Tapiar, q u e e f t o e s v i e n c o en q u a n t o fe m u e u c ; por c ant o
d i z e V i r g i l i o , q u e I u n o da el R e y n o a E o l o . E n l o q u e d i z e
d e q u e I u n o le r e c o n c i l i a a E o l o c o n I u p i t e r f i g n i ñ e a el
¿ c e r c a m i e n t o d e l l u g a r . I u p i t e r d e n o t a el f u e g o e l e m en ta ! »
y el c i e l o ( e g u n f i c c i ó n p o é t i c a . Y p o r q u e l os v i e n t o s l e -
u a n t a n d o f e m u c h o p or m e d i o del a y r e , q u e e s I u n o , fe a -
c e rc an al e l e m e n t o d e l f u e g o . y al c i e l o , y p o r q u e el c o n -
u e r f a r v n a cof a c ó o t r a p o r c e r c a ní a , e s f eñ a l m a s de a m o r
y a m í f t a d q u e el a p a r t a m i e n t o , p o r t a n t o a efte a l l e g a m i e n
t o d e l v i e n t o al f u e g o , f e d i z s r e c o n c i l i a c i ó n . E l d e z i r q u e
I u n o era cauf a de q E o l o fe affentaíTe a l a m e f a d e l o s D i o -
f e s . E s q u e p o r q u e en e l C i e l o ef t an l o s P l a n e c a s , y E f t r e ­
l la s ,a las q u a l e s l l a m a n D i o f e s l o s P o e t a s , e l h a z e r a l g u n o
c e r c a n o al l u ga r de las E f t r e ! l a s : e f t o e s afíencarfe a la m e f a
con los D io f e s , e l qual acercamiento hazen losviencos por
m e d i o d e l a y r e , q u e es I u n o . E f t e f e n t i d o da O u i d i o , y L a -
é t a n c i o , d i z i e n d o q u e T á n t a l o era h i j o de I u p i t e r , y q u e
f e a f f e n t o m u c h a s v e z e s a la m e fa de l o s D i o f e s . Y d e c l a r á -
d o e f t o l o s f a b i o s , d i z e n q u e n o f u e e f te f i n g i m i e n t o o t r i
c o f a , f a l u o q u e T a n t a l o f i e n d o R e y d c la c i u d a d d e C o r i n -
t o . h i z o v n a t or r e tan a l t a , q u e al c i e l o p areci a l l e g a r , y q u e
e l q u e e n l o a l t o f u b i a , parecía eftar e n el c i e l o . Y a f s i l o s
v u l g a r e s a f i rm a u a n, q u e T a n t a l o p o r a q ue l la t or r e f ub i a
al c i e l o , y fe aí l e nt aua a c o m e r c o n l o s D i o f e s : y p o r q u e nin
g u n R e y t u u o tan a l t a t o r r e: p o r e f t o d i z e la f a b u i a , q u e é f
te f o l o fe aíTentaua a c o m e r a U m e f a de l o s D i o f e s ,
0^4 ’ ; ■ A xti-
 24 $ Tilofofiafecretd,
Articulo TIL D e fejs hijos ,y otras tanta t
hijas de Eolo.
I Z E N . L o s P oet as ^ q u e E o l o e n t r e o t r o s m *
D chos h i j o s , t e n í a f e ys pri nci pales, y o t ra s t ant as
hijas,y. que,.cf í óJos-hi jos. c o n las hi jas .
Declaración».
O R E f t e f i n g i m i e n t o q u i l i e r o n dec ld r ar el nu ­
P m e ro J e l os principáis s v i e n t o s , y f b s < a li d ad es , a
fuer<jas,y p onq ué t e m a n fer, E o l o f e ñ o r , y padre
d é l o s v i e n t o s , d i x e r o n t e ne r hijos. : y p o r q u e los
■> principales vi ent os d i x e r o n l’o s an ti guo s ler d o ze ( aunque
Jlo 3 y n u m s r o de te r m i n a do dell o Sj Coítio di x i mo s en nuef-
t í a Filofofia) p o r t a n t o d i x er on t e n e r Eol o. d o z e h i j o s : y
p o r q u e los vi ent os vn os t ienen calidades fegú fus efe&os
d é v a r o n . p o r . a t r i b u y r l e s v i r t u d e s a f lí u as , para engendrar
e n Ja t ierra, y o t r o s de h e m b r a s , p o r a t i i b u y r l e s virtudes
paí iaa s. para d i f p o n e r la t ierra ; para recebi r’ efta v i r t u d d e
e n g e n d r a r , d i x e r o n cjus eftos. doze h i jo s de E o l o , los feys
er.an v a r o n e s , y las feys h e m b r a s . E n l o q u e di ze q u e cafa­
r o n las feys hi j.i s,con los feys h i j o s : es q u e c o m o el cafa-
ntLe n.to>. o m a t r i m o n i o , es &y u n t a m i e n t o cjue no Te s parta
m i e n t r a s viuen los q u e c o n t r a e n el m a t r i m o n i o : a f s i Jos
v i e n t o s e f t a n j u n t o s , y la o r d é n q ue e n t r e íi t i e ne n, y de-
l l a n o fe a p a r t a n , . p o r q u e los que d i f p o n e n la t i e r r a , íiem-
l í B . i . t . 5 ■P r>e d i f p o n e n , y los q u e cienen v i r t u d de e n g e n d r a r , fiera-
a rr.zo.ha Pre Jin d i f e o r d a r en algo e n g e n d r a n , h ec h a la difpoficion
X.J* 2 j . los o t r o s v i e n t os : de l n u m e r o d e i o s v ient os , y d e fu o*>
d e n , y c a li da dc s, opr op ie da de s>t r at ar ao 3 en n uef tr a Filofo
iia.
Efto que hemos dicho délos vientos h ijo sd eE o lo , an
• “ ' ÍM
de ¡a (j enti/idad.Lib.lL %■$.$
l es fe los diera y o a A f t r e o , p o r q u e E o l o fingía fer f e ñ o r
de los v i e n t o s , y A f t r e o padrje del l os .
Capitulo X X X . T)e Aftreo padre de los
‘vientos.
E A f t r e of o i j o de T i t a , y d e l á T i e r r a ; d i ze n q u e
D como-fueíTe ya v i ej o ¿ al t i e m p o de las g u e r r a s
/ c o n t r a los D i o f e s , a r m ó a fus h i j os los do2e vié
t o s c o n t r a I u p i t e r . D e f t o s v i e n t o s dize L a f t a n -
ci o ,q u e p o r el n a c i m i e n t o de E p a f o h i j o de l u p i t e r , f u e r ó
m o u i d o s de l u n o a aue r g r a n d e q u e f t i o n e n t r e li; y p o r e f -
t o l up i ter l o s e n c e r r o « n t : a r c e l é s , d a d o p o d e r f o b r e ello* -
i Eol o>como e n el p r e c e d e n t e c a p i t u l o d i x i mo s .
Declaración.1.
S T R E O F ue vn h o m b r e p o d e r o f o eri f u s s
A
t i e m p o s , e l q u al r e y n ó e n vna t i er ra m u y ven •
t o f a ; y p or efto fe d ix o p ad re d é l o s v i e n t o s . •
E r a de linage dél os T i t a n o s , q u e h u u i e r ó g u e r
ía contra Iu pi t ef : y . p o r q u e los P o et a s pufiexon l os v i e n t o s >
fer D i o fe s q u e t e n í an p e r f o n a l i d a d , j u z g a r o n f e r e n g e n d r a
d o s , y po r efto les d i e r o n padre, y madre.-y e f t os f u e r o A f -
t r e o . y Aurora,ein c u y a ' t i e r r a nacian. Por-Af tr eo fe e n t i e n 1
den los o c ho c ie l o s p r i m e r o s , y p o r A u r o r a la1m a ñ a n a . E f .
tas dos cofas fon caufas de. fu g e n e ra c ió n , p o r q u e los vi en •
t o s fe e n g e n d r a n , f e g u n el m o u i m i e n t o de los c i e l o s , y dar,
les po r m a dr e el A u r o r a , e s p o r q u e la mañana es c a be ra de
l í o s , c o m o p o r ex peri éci a fe vee a efte t i e m p o nacer, o mu
d a r f e j p o r q u e c o m o a e ft e t i e m p o t o r n a el Sol f obr e Ja tier.
ra d on d e h a b i t a m o s , leuanta vapor es de q u e fe e n g e n d r a n
j r i e nt o s .E n l o que. d ize q ue A f t r e o fu p a d t e Jos a r m ó c o n -
9 ¡x m
 :ZJ° Filofojja [ecreta, de laGentilidad. L i b j 1.
Ua l u p i t e r t e s p o r q u e eííc era T i t a n o , y los T i t a n o s pelea
uan c o n t r a I u p i t e r , y afsi q u er í a q u e f u s h ; j o s ,d J > a
1D eclaración . y
fus par ient es c o n t r a I up i te r. Y fegun la v e r d a d , e f t o l ¡ o n" h?
ca q ue el m a u i m . e n t o q u e los vi ent os h a z e * , caufan m u ,
cnos d a n o s > y t u r b a c i o n e s , y c o m o los a n t i g u o s t e n h n el R I T E O Se.vtoR eydeA tenis,tnüoqtiátrohí

i
i n u n d o , f e r cofa de I u p i t e r , t o d o lo que fe haze de d a ñ o en
e l , t e m a n h a z e r f e c o n t r a I up i t e r: o p o r q u e el cielo , y fue­
g o e l e m e n t a r l e llama I up i te r, V l o s v ie nt o s entnrbí and»'
el a y r e , efcurecen el c i e l o . P o r efto d i z e n que c o n t r a I u p Í
t e r t o m a u , n a r ma s . D e z i r que i u n o los a r mó , p o r quan-
E
, ^
j os, y o tr as tata s h i j a s , d o s d e í a s h i p s erá mas be
Has,y p or efto f u e r o n d e m a n d a d a s de grande-silo
b r e s . P r o c r i s f u e dada p o r m u g e r a Ccfa lo h i j o
del Di os E o l o . O r i t i a f u e d e m á d a d a de ¿ o r e a s R e y de T r a
cí a, y no fe la dauan: p o r lo qual el e no j a d o , r o b ó l a d e c a f a
de fu p a d r e , y lieuola a T r a c i a , y t o m ó l a p o r m u g e r , y h u ­
t o I u n o íignifica,vnas vezes,el a y r e , y o t r a s la t i e r r a z o , 1
ra.fignihca la t , e r r a , y p o r q u e de la tierra fe l e ua nt a n vapo n o delía dos h i j o s , e n t r e los quales f ue r on aqu el los dos f a - _ •-, » • .
mo fos m a n c e b o s , Z e t u s , y Cal ays, O u i d i o d i z e que no vi- J >l¡lrlii,
r e s . q u e fon m a t e r . a de e n g e n d r a r f e los v i e n t o s : po r eí?o no el m i f m o Bóreas a r o b a r a O r i t i a lino vno de fus p u s - ' tS~
d i z e la t . e r r a q u e es I u n o q di o ar ma s a los vicntos-.y porá
a las m u g e r e s les pefa q u e íus mar id os t en g an h ij os de a- blos de T r a c i a , d e l m if mo n o m b r e . La caula p o r q u e no fe
l a d a u a n a B o r e a s , e r a p o r q u e l o s d e T r a c i a eftauan en opi ­
, d y l t e r i o , p o r efto d , z e que enoj ada del n a c i m i e n t o d^ Epá
n i o n de m u y cr uel es ,y fieros. D e z i r que la l l e u ó b o l a nd o ,
\ co mqra el!u p u “ 55 Y | . , ? r » ó los vientos íignifica q u e la l l e u ó r o b a d a , y tan aprieiía qu e parecía b o -
lar: y podí al e bien r o b a r , p o r q u e A r e n a s es ci udad puef tá
en la cofta d el mar de T r a c i a , y p o r el mar podi an v e n i r , y
■Capitulo X X X V . . D e 'ZonasKy Orífia: agu ar dar q u e O r i t i a falieífe ( c o m o fuelen las d o n z e l l a s ) a
re cre arl e a la co lia, en dond e Bóreas t e n d r í a efpi a s , c o m o
h i z o I u p i t e r a E u r o p a . F i n g i o f e efta f í b u l a p or el n o m b r e
-L/Í.6- me X. ^ ^ / i r D i z e 1, q u é c o m o el v i en t o Bóreas del v a r ó n , y de la. ti erra. La t ierra era T r a c i a , y e l v ar ó n fe
i i
i ? 3? , eP- r r ? U g e r a ° rÍtÍa’h i Ía ^ E r i t e o ) llámaua Bórea s, p or lo qual el v i e n c o c i e r ^ o es U ama doEo
J f c J p f y n o í e h quiíieíTen d a r , e n o j a d o delio dixo:
reas.
doha7erfn ° r j z o ? ll^ zco e f t o j p u es quife ro g ar pudié Y otrofi viene d e p a r t e de T r a c i a , r eg ió n S e t e n t r i o n a l
le r o e ? , Vfir * m¡s “" " « . y • « » f u e g r o , y „o m u y fria>en la q u al efte h o m b r e Bóreas r e y n a u a . Q u e el
ella” vl^T H e n l f “S el: a y r e ^ i o c ó ciergo venga de Vraci a , d i z e l o Boeci o , do nd e comienza.*
v e r t ie n d o h r tt ' ' " í " 1*0 ÍU m a n [ ° Poluorieo,,,. m n e fitra h itio Bóreas,O-c. Y p o r efto fingi eron q u e B ó r ea s l i k i . j i
A í o « * £ í; a? dc ar reb at ó a O,i- l l é u ó a Or it i a, af si c o m o v i e n t o . E n lo q ue d ize q u e m o u i - c o n .m ttu
« d o n d e l í , ¡l l l e g o a t ierra d e Tr ac! .,
das fus a l a s , m o u i o el a y r e , y e l mar: es para d e n o t a r fer co 3. * *
" d os h i i m u J c ? l0! p o r m “ 8 " > 1 , u u 0 e" «*4 fa diuerfa el v i en t o del a y r e , y la furia deí c ier go. •
d o s h i j os l l a m a d o s , Z e t o , y C a l a v s , q i i e (ino t u u i c rj n
Eft e r o b o de O r i t i a a l e g o r i c a m e n t e , e s el pl aze r qué ftí
£ í ? l e l p a d r e , e n t o d o t eni an figu-
fadeUmacIrc, ¿abíaert lap re fteza,nodexandohuyrlaocafion.
D cilél
ij2 Ti lofofa fe creta,
Capitulo X X X V 1. Como Bóreas amo las
yeguas de Dar daño•
O S P o et as d i z e n , q u e Bóreas ¿ m o las ycguá¿
L del R e y D a r d a n o , y m e z d a n d o f e con ellas cif*
n a l m e n t e , e n g e n d r ó d o ze cauallos m u y l ig er oí j
T o c a el la fabula Homero.
Declaración.
S T E F i n g i m i e n t o fe p u e d e e n t e n d e r eri d o i m í
ner as: la vna e n q u a n t o Bó re a s fue h o m b r e : y l i
o t r a e n q u a n t o es viento.Si le t o m a r e m o s por h á
b re , d i r e m o s q u e Bóreas era R e y de T r a c i a , e l
qu al o y e n d o q u e D a r d a n o l l e y de T r o v a renÍ3 buenas ye
g u a s , e m b i ó p o r ellas para h az e r cafta en fu tiei ra , de que
n a c i e r o n cauallos f a m of o s de li gereza , y c u e r p o , y otras
b o n d a d e s q u e en los cauallos fe c o n f i d e r a n j y efto es dezir
q u e a m ó l a s y e g u a s del R s y D a r d a n o , p o r q u e los cauallos
de Bóreas fe a y u n t a r o n con las yeguas de D ar dan o. Y efto
es c o f a c r e y b l e a u e v fido verdad , p o r q u e D a r d a n o , y B ó ­
r e a s , e r a n R e y e s d-’ vn t i e m p o , y v e z i n o s , q u e entre e l R e y
n o del v n o , y del o t r o , n o auia mas del mar en m ed i o , d e par
t e de M e d i o dia c o n t r a c i e r no : y l icndo eftos dos R e y e s po
d e r o f o s y v e z i n o s , a u ria el vno de las cofas q ue auria enla
t i e r r a d e l o t r o . L a fegunda manera en q u e fe p u e d e e n t e n -
d e r e l a mar Boreaslas yegua s de D a r d a n o , e n q u a n t o B o -
reas es v i e n t o t y í iendo afsi, d i r e m o s q ue B ór ea s amó lai
y e g u a s de D i r d a n o con a m o r carnal, p o r f i ngi mie nt opoe-
t i c o , p a r a declarar qu e las y e g u a s p u e d e n e m p r e ñ a r t e , y pa
i ir de fol o v i e n t o : y legun efto,las y e g ua s de D ar dan o po­
dí an pa^ir del v i e n t o c i e r n o ,l l a m ad o B ó r e a s . Y p or qu e lo*
caballos q u e na c en de yeguas q u e e n ge d ra n de v i ent o, fon
mas
de ¡a (jen ti /¿dad. Li b ¡ ¡ . %
t ni s l igeros, y l os cauallos de D a r d a n o eran l ig ero s, d^zi an
q u e eran c o n c e b i d o s del v i e n t o c i e r n o , o de f u ñ i e n t e d i u i -
nal.San K i d r o a cerca defta materia,dir.e q u e cerca d e L i f - i í ’í - 22*
b oa ci udad de P o r t u g a l , a y al gunas y e g u a s , l a s quak'S q u a n
d o cftan con g r a n de a r d o r , o de fleo de le a y u n t a r c ó ios ca­
u al l os ,a br en las bocas c o n t r a el v i e n t o Zef ir o, q u e es el q
di ze n F a b on i o , q u e c o r r e del O c c i d e n t e , y r e c i b i e n d o a-
q u e l v i e n t o , c o n c i b e n fin o t r o a y u n t a m i e n t o carnal -, y lo$
cauallos q u e afsi nacen fon m u y l i g e r o s , a u n q u e viuen p o ­
c o . B í h mi fma o p i n i o n t i e n e P l i n i o , y V i r g i l i o , e n n u e u e
v e r ío s qu e comiengan.'CTíwf/tf#^»* T i e n e n c on
c e b i r , y e ng e n d r a r las y e g u a s , n o tan f o l a m e n t e del v i e n -
t o Ze tiro , mas de o t r o s q u a l e f q u i e r a v ien to s f r i o s , í i n
a y u n t a m i e n t o de c a u a l l o . Q u i e r e d e z i r : L u e g o c o m o el a r - ^ ‘c ”4 2*
d o r ent ra en ¡os t u é t a n o s cod ici of os de las y e g u a s ; E l T o f . Ll^ 3 *
t ado d i z e , q u e la califa de c o n c e b i r las y e g u a s del v i e n t o , GVí‘ r¿''
es po r Ja poca di ferencia qu e ay e n t r e la I imi ent e af ti ua de ¡,ohrt l t i Í
los cauallos.al p r i n c i p i o , o Ii mi ent e mareri al p ah ua d é l a s
yeguas* y p o r f al ta r p o co , ellas p o r ii mil'mas p ue de n eoff» -
c c b i r , y p a r i r - c o m o v e m o s en los a r b o l e s , y plantas, q p o r
eftar en el los v i r t u d , q u e en ella no aya d i fe r en ci a de m a f
c ul i n a , y f e m e n i n a , e n g e n d r a n fu f e me j an t e: y a u n q u e la
virtud;de las yeg ua s no es afsi c o m o la de los a r b o l e s , f a l t a
le p o c o j y efto t upie el a y r e . o v i e n t o . p o r q u a n t a e l v i e n t o
viene f r e f c o , y con fu fcialdad a p r i e t a el calor q u e halla e n
el c u e r p o de l a y e g u a j é n e l l u ga r g e n e r a t i u o , y el c s i o r a-
p r e t a d o h jzcfe. m a y o r ^ v mas f u e r t e ; c o m o v e m o s c u a n d o ■
fo br e el f u e g o de ia fragu a, echa n agua q ue fe h a z e m a y o r ,
y arde con mas f u r i a , y efte calor pu ed e mu ch as veze s fu ­
m a r , y figurar aquella Iimiente de la yegu a : y Ja í imi ent e
mafcu!in.i,fiempre es mas cali ente q u e la f m e n i n a , v efte
calor que f a lea a 1j y eg u a fu pie ei a jí r e ; ma s pocas v t z e s a -
co nt ec e e f to , y en p oca s y e g u a s , p o r q u e . l a s ' guas no ft a -
cercan p o r i g u a l a ta c o n di ci ó n máfc ul jna . ni él a r d o r rti '
tiepo dvideíTeo carnal es igual en t o d a s l á s y e g u a s . O t r c l i ,
no. j
 F i lofofia fecreia ,
n a scáece v e n i r afsi el v i e n t o t em p l a d o fí empre , p a r q u é
con la calor mafc ul ina igual e. Los cauallos afsi nacidos f r a
l i g e r i f s i m o s : efto e s , p or la co nd ici ón del v i é t o qu e fuplio
el l u g i r de la mafculina Cimiente : y p o r q u e eftos no t i e n s
t o d o l o q u e los o t r o s cauallos ti.enen.por n a t u r a l e z a , r o m o
n o aya alli o b r a d o algo el padre , del q ua l t rae el c u e r p o
del hi jo y i r t u d . n o fon de t a n t a vida c o m o los o t r o ' , n i a un
t a n f u e r t e s . Y afsi q u i f o H o m e r o q ue fueíTen e n g e n d r a d o s
l os caual los de Achil es p o r fus l igerezas.
Capitulo X X X V I I .Decomo Zefiro ama
a la Ninfa Cloris.
t E F I R . O V i e n r o f a l e de l p u n t o del Occideii
ele ¡aGentilidad, L i b j l.
de m ed io dia hafta la n o c he . D e f t o ha bl a O u i d i o , d o n d e di
'Vz-.Mnlcebant Zephiri natos fine fem iiie fiares. Q u i e r e d e z ir *
E l - v i e t o Z e f i r o c r i a u a las flores nacidas í i n f i m i é r e , v d i z e L i í '
a q u í el Ve rano era p e r p e t u o , y en ei c o r r ía efte v ié t r . Z e f i
r o . Q ^ e efte v i en t o venga de O c c i d e n t e , p ruc ual e de Jo 6
di ze O u i d i o en el a l e g a d o l ugar, el qual fojos q u a t r o v i e n ­
t os p o n e , q u e fon los pri nci pa le s q u e falen d é l o s q u a t r o
p u n t o s , o cardines del m u n d o r y p u f o a Zafiro a la parte d e l '
Occidente,diziendo. • -
y e j p e r ,0 Occidua qui litorafiele te f eCcunt
j5
t
P r o x im ítf m t Z e p L ¡ r c , y c. * 9
1 ‘

Z
« ' * ¡ ¡ M i - c # a a . I m . í , i « fe c a l ie n t a
t e , y es n o m b r e G r i e g o , a l qual Jos L a t i no s lia’ cor re , S o l p n m e n t e . C o n c e r c a n o s a Z e f i , o . D e f l e v u . . . . „
. man F a b o n i o , a u n q u e a lg un os pi enfan que fon Zef ir o p on e n l o , P o e t a s n a r r ac i on e s f a b u l o f a s , d i z i e n !
* d o , qpor
dos v i e nt o s d i u e r f o s . E f t o n o co ncuerda u e la
a m o a y n a h e e m o f a N i n f a llamada C l o r i s , la qu" I
l i g n i f i c a c i ó n d e l l o s , p o r q u e l o q u e fignifica Z e p h i r u s e n p o r m u g e , r e a b r o , y e n g a l a r d ón de fu vi rgi ni dad o or
g o l a q u e fuefle f e n o r a de t oda s las f l o r e s , de d o n d e v i n o
G r i e g o , l i g n i f i c a F a b o n i u s en Latin. Z e ph i r us fe deriua de
Z e p h i s , q u e íignifica v i d a , y e f t o e s , p o r q u e da vida a las flo y^ « w «• %
r e s , y fe eng e nd ra n c o n e l , y da m a n t e n i m i é t o al as yeruasJ
F a b o n i u s e n .La ti n, qt l ie re d e z i r m á t e n e d e r , o cr ia d or ,p or ' V *.
q u e a las f lo re s ,y y e r u a s , y Cimientes da c r e c i m i e n t o : y af-
D ecla ra ció n ,
fi parece fer n o m b r e s de vna mi fma c o f a . p u t f t o s endiuer.
l e n g u a s . D e f t o d ize fan I í i d r o c^h n u s G''&co tiow m c ttp
13 ,c¿. de f e lltta r c»,quod fteres ¿ e rm in d etiisfiatii v iu jfi.ie n tu rb ie L t rFabU,a n a t u r a l defte
o e n tis . tineF duanius d ic itu r jr o p te r </uodf*near ea mtfcurnr. Quie v i e n t o , f e r e n g e n d r a r láS fj0 r e s - y pa ra efto d i e r ó
r e dez ii -.Zefiro es n o m b r e G r i e g o , y Hamafe afsi, porque J q l CBÚc<¡'f n 'Kl’aU,1'¡U' CM" " ' " « . p o r .
las f l o r e s , y y e r u a s re c ib en vi da, o c o m i e n g o d e fer,foplan
d o e l, E ft e b o c a b l o L at i n o llámafe F a u o n i o , p o r q u e cria,o q n i e n a m a . c s h h n m e T a d ’L ^ a 8 ',? U N i "faC,W ;s 1
c o m u n m e n t e dignifican htrmpd ,l e r r a ’ P orel u e l a s Ni nfa s
. m a n t i e n e las cofas q u e n acent es v i e n t o q u e foplablanda- m a n - l v i e „r „ ™ = d a d e s , ellas h u m e d a d e s a - ’
í'*- n i í n t e j y es h ú m e d o , d e vna h u m e d a d m u y n a t ur a l para lá S á l Í " ' ' T COn f u " a t u t a l « l o r t e r n .
g e n e r a c i ó n d é l a s fl ores,y o tr as cofas, y en c o m ú corre def Tue 7 e f i , „ f í S rn d ra mÍ ' n t o «<•<« f l o r e s . D i z V
de pr inci pi o del V e r a n o , h a f t a fin del E f t i o , y fopla defpues S d S , ‘ 1 r C I," s > ' H a fea feñora d e
B t e l « f l o r e s , M g í U r d o t t d e l f e ca r IU| , y IM, n q i m , l *
................... ¿9
- — fQ¥ r
 tifofcf'afecreia, de ¡aG ctípU idA d,Ltb. 11. 2 j[ 7
Mas fi a lg u np : po í ‘ponic;rido la r a z ó n , fe d e x a l l e u á r de las
p o r fignificar !a g e n e r a c i ó n n a t u r a l que f e I u z e de Já o p e ­
malas i magi nes , y vi ft ones :ca erá etl m u c h o s e r r o r e s , p r i n ­
raci ón del v i e n t o c a l i e n t e , t e m p l a d o , f o b r e Jas humidade-g
ci pal ment e íi le h u u i e r a n o f r e c i d o eftas i m ag i n a c i o n e s , y
d e n o t a d a s p o r la N i n f a , p o r q u e de tal a y u n t a m i e n t o fe l i ­
fancalias el mal cfpiritu-.faldran o b r a s , y p e n i a m i e n t o s 1¡-
gu e la g e n e r a d o s de las f l o r e s , C o n c e d i ó ef to Z t f i r o a C í o
bidinofos,-^íde c r u e l d a d e s , ) ’ de aua ri ci a, y de otros., vicios.,
r is ,d e q ue fueffe f eñ or a de las flores,por q u a n t o es el vien
a t r i b u y d o s al mal G e n i o . Por ef tos eí’p i r i t u s , o g e n i o s , en-;
t o , al qual mas que a o t r o c o n u i e n e n a t u r a l m e n t e e n g e n ­
tendían los a n t i g u o s la m i f t u r a / o c o m p o f t u r a de los e l e ­
d ra r fio res ( c o m o íe ha d icho ) y efto o t p r g c l o d a C l o r i s ,
m e n t o s , de q u e fe e nge ndrai i Igs i n d i u i d u o s , y fe c o n f e r ­
p o r q u e ella es la h u m e d a d , de la qual fe e n g e n d r a n las flo­
irán,y t o m a n fer l os c u e r p o s h u m a n o s , o po r eí D i o s de la
re s , tocada la h u m i d a d p p r Zefiro e n t e n d i d a . Y q u i e r e n los
n a t u r a l e z a , q u e t i e n e v i g o r , o f u e r z a para e n g e n d r a r y p r o
P o e t a s qu e a que ll a Ni nf a C l o r i s , d e f p u e s que hu ui eí fe e f
du zi r q u a l q u i e r a c o f a . O t r o f i , e n i e n d f a n los antig.iK>s,que.
te p o de r de Zefiro,fuefle l lamada f lo ra ,po r caula de las flo
los G e n i o s n o folo a c o m p a ñ a u a n a l h o m b r e l u e g o q u e na­
r e s , c u y o f eñ o ri o t eni a. A u n q u e O u i d i o q u i er e en ef to m i
ce,mas a los edi fi cios, y l u g a r e s , y p l a n t a s ; coftto lo l i nt io
nife fiar la caufa, c o m o la ra me ra q u e d e x ó p o r her ed er o
V i r g i l i o , d o n d e c o m i e n s a -.sic deinde efarus. O t r o s e n t e n -
a! p u eb l o R o m a n o , q u e la c e l e b i a u a n fieftas,y j u e g o s , co­
d í i n p o r G e n i o l a s f u e r j a s o c ul t as de los P l a n e t a s , o i n ­ L ¡í 7.
m o a D¡of a, y fuelle llamada Flor a.
fluencias c on q u e i nclinan a los a ni mal es al as cofas b u e ­ r.eid•
n a s , y m a l a s , C e l e b r a u a n fiefta al G e n i o , el dia del n ac imi é
Capitulo X X X V I I I . De Cjenio. t o d i cada v n o . h a z i e n d o g r a nd es al e g r í a s , y d e z í a n f ? fief-
tas G . ' n ‘u l c s , y en fu:s f ac. Hfi ei os efpa rd an p o r e l fuelo m u
chas f l o r e s , y p o n í a n vaf os i o n v in o , c o m o t ra e H o r a c i o ,
E N I O , Según fan Agu ft i n, er a t e ni d o p o r D i o á
Llb.

G
d o n d e covn.\zncí \'-Telltircmf>orco . D s d i q a u a n l e del c u e r p o

r'l :
Lib.-j.c*. de la g e n e r a c i ó n , y p re li d e n t e de las col as qi’e fe d e l h o t n b r e la cara, p o r q u e efta p a r t e es i n d i ci o , c o n q u e
l l .d e citl- e n g e n d r a u a n . C r e í a n l o s G e n t i l e s , f e g u n Seruio,
mu ef tr a fer lo q u e h a z e m o s de n u ef tr a v o l u n t a d , o f o r j a ­
q u e c a d a h o m b r e l u e g o q u e nacia t e n i a d o s tfpí do s.
r1 t us , vn o q u e i n d u z e , y p er f uade al b i e n , y o t r o que incli­
P o r eftos G e n i o s p o d e m o s e n t e n d e r l o s C h r i f t i a n o s e l
na a l o malo. D i z e G e n i o A g i g n e n d o , p o r q u e pen fauan na
Angel de G u a r d a , q u e D i o s p o r fu m i l e r i c o r d i a en n ac i e n ­
ce r con n o fot ros, o dezian les G e t u l o s de g e r o , p o r q u e los
do nos d-a q u e t e n g a m o s p o r c ó f u l t o r , y nos g u a r d e , y nos
t r a e m o s con n o f o t r o s . E f t o s d i ze n q u e p er f u a d e n fecreta
i nfpire que h a g a m o s la v i r t u d , y h u y g a m o s lo mal o a q u e
m e n t e , o d e f u a d e n , en el g o u i c r n o de t oda nuef tr a vida , y
no s i n c i t a , o c o m b i d a el A n g e l malo.- y e n t o n c e s d e f r a u d a
fer m o de ra d or es d é l a v o l u n t a d d e n ue f t r o ent end imi en­
m o s , o n o o b e d e c e m o s a efte n u e f t r o G e n i o , o A n ge l b u e ­
t o , ) ' los q u e nos inclinan a bien y mal ob ra r, im pr im ie nd o
n o , q u a n d o c e r r a m o s los o y d o s a las v i r t u o f a s i n í p i r a c i o -
e n li,coiiio en vn efpejo,las fantafias.-imagenes delascofas
n e s , y h a z e m o s lo que n o s i n d i n a , o incita n ue f tr o s
q nos q u i er e n per fu adir :1o q u a l es en el los m u y fácil, a las
m al o s a p e t i t o s , con q u e nos c o m b i d a
q u al es a u i e n d o m i ra do e f e o n d i d a m e n t e n uef tr a alma, le
el Ang el mal o.
vi en en d e f p u e s a la rnemoi ia , y h fe co ní i der an con la ra­
z ó n , encoaces fe h a z e la b uuea d e t e r m i n a c i ó n del animo,
......... ' • " • ------------- • ‘ ' Ma?
 Fifofofía [¿creta',*.
Capitulo X X X I X . De los Diofés que di* 4 U i U i i i o m o d i z e V i r g i l i o , d o n d e comien^úi Xr ffj rf /«f jW g a t z m j i '
fren Penates* . ^ , f ^ f ^ t W r f f T V ^ . f i í c r í u e d e l l o i Macrobio. : 2. r , 5.

f] y \ U N I A N L ó s á nt í g n ó s o t r o s D i o f e s ' para q Capitulo X L . D e Lares. ’,

|Í ; nacidos y a l o s n i ños ,e n acabando Lu ci n s fu ofi
J' ' ' ( í V - r ,>. f.;i ; * .
| S i c i ó l o s re ci bi effe n,y a eftos d ez i a n Penates, di ' f ■ ■ i

A R n 5, Según FIáu.to,erán v no s D i o f e s d o m e f Bn t i ^£t>

L
« A - 1 chosafsi dep en u s,n o m b re indeclinable,porla,
t i c o s : p o r q u e afsi c o m o el G e n i o fe pufo para la k-rt,
p r o u i i i o n d e cafa p ar a c o m e r , p o r q u e en naciendo, la cria t u '
g u a r d a d e l c u e r p o ¡ afsi p u l i e r o n L j r e s para ¡a
í a t i e n e n e c e f s i d i d d e m a n t e n i m i e n t o par a v i u i r. Alguno*
guare! i de Ja c a f a , c o m o los P e n a t e s ; p a r l o q u a l
e n t e n d í a n f e r e f t o s Peo2t eí ,-los e l e m e n t o s e n q u e nace-!
'algunos t u u i c r o n fer lo m i f m o L a r e s , q u e P e n a r e s . A c o f -
m o s , y con q ue nos f u f t e n t a m o s , y v i u i m o s . O t r o s e n t e n ­
. t u m b r a u a n t e ne r en las cafas vn l ugar c o m ú n , qu e era en
d i e r o n fer los .Penates,las i ncl inaci ones con que nacemos,},
Jos fuegos., d o n d e les hazian gr an des ,y alegres facrificios:
y los ruccffoV<qu« e n el d i f e u r f o de la v i d a h a n d e aconte*;
en m e m o r i a de lo q u a l hafta oycjia, a los m o r i l l o s , . y a |*s
ce r . D i z e n f e P e n a t e s , c o m o l i d i x e i r e m o s : P í » « ñus nati.-
cadenas en q u e c ue lg an las calderas al f u e g o , fe di ze n lia»
N a r d o s cerca del f e ñ e r i o n u e f t r o ; y es.de faber, q u e a uni
r e s. de L i r e s : y a f s i a e f t o s h a z i a n prefi dent es q ue t u u i e f -
que.qs v er d ad q u e las i nfl uencias de l os c u e r p o s cele ftia-¡;
fen c u y d a d o del f u e g o; p or lo q u al p o r o t r o n o m b r e les d i ­
l e s , rsos i ncl inan a-cofas buenas., y mal as, n o n o s fuerzan,1?-
ze n D i o les focales.dc f o f o , que.es e í h o g a f , l u ga r ¿ o n d e fe
Jyíi$ D i o s de xa al h’o m b r e q u e c o n fu l ibre al uedxio pue-i
ha z e el f ue go . T a m b i é n c r e y e r o n los a n ti g uo s , t e n e r íqs
da de lo b u e n o , o mal cj el egi r lo-que-le p a r e c i e r e ; ..
lares e u y d a d o de las en cr uzi j ad as. y de l*s C i u d a d e s , c o m o
T a m b i é n l laman a-cftos P e n a t e s , D i o f e s P a t r i o s , y fami­
fe infiere de v no s v e r f os eje O u i d i o , q u e c o m i e n z a n •• lu p t- y a lit'l &'
l iares , q u e preíi di án en las C i u d a d e s , y eran guar das de
ttt¡ » tu m u ir .T ib u \o e n dos v e rf os q ue c o m i e n g a n : ^ y/ío- , ’J ’ "
las cofas p a r t i c u l a r e s , c o m o fe c ol i ge de vna loracion de
^ í / W / n ^ í y f . T u u o a l o s lares p o r D i o f e s , q u e g u a r d a u a n
C i c e r ó n hecha p o r fu caf 3 , do nd e comien^S'./^Jywí quima*
Jos c a g ip o s, y h er e d ad e s . '
x im e ,& c .X 'lb mi In l o c on f ir m a - A n t o n i o de L i b ri x a, e n vná
f i l u t a c i o n q ue h a z e a f u p a t r i a , y cala, que, c«mi en$a. Salm ¡
farua cltmitspari effílm e te -p e n a ta .E r a n D io k s q u e honra- Capitulo X L 1 . D e Triapol
uan d e n t r o de-fu í cafas, f e g u n S e r u i o : y afsi d ize Tul io, q ,
f c d e z i a ñ P e n a t e s , p o r q u e eí l aua n en.lo m u y a d e n t r o délas ■
R. I A P O , fegun E f t r a b o n , f u e h i j o de B a c o , y o’e
cafas. - •
iii. i, d las Ni nfa s Na ia d es : y fegun D i o d o r o S i c ul o , de e *org-+Í£
e' Los G ^ e g o s los lia man P a t ri o s G e n e t l i ó s , Véteíios j o
na tur* Baco , y de V e n u s . Fue fa rnofo D i o s é n t r e l o s s 3;
M i c h i o s , o H e r c i o s . Lo s P o e t a s los llaman Penetralejjpor,
D etrum . q u e e n t r a ñ a b l e m e n t e ,fe af ie sta n en, las inclinaciones del Gr ie gos ,, Ef te P r i a p o fue vn h o m b r e n a t u f a l
lili. 2. E de L . i m p f a c o C t u d a i d e l e f t i e c h o d e l H d e f p o n t o , fe gun
" l os h o m b r e s . v er da de r a h ift ori a, el qual 1 alio de tan m o ü f t r u o f o m i e m -
fcftos fon I qs D i o f e s q ue E n e a s t ra xo co nf igo de Troya,
' -- • r— - ' é íMÍia¿ fe® ÍS¡¡deftsrraron p o r q u e t e u i a n p o r c of a de Jn-
il a ~
 sóo Vilofofia fecrcUj
f a m i a , q u e en fu ciudad naciefle h o m b r e tan t o r p e , y feo.
M a s »ú d e m o n i o e n g a ñ a d o r del linage h u m a n o ordeno^
p e r m i t i é n d o l o D i o s ) vna grande p e l h l e n c i a , y los C i u d a ­
d a n o s e m b i a r o n al o r á cu l o, a faber las caulas de d o n d e a»
q u el l os d a ñ o s les ve ni aj y fueles r e f p n n d i d o , que p o r auer
d e í l e r r a d o i n j u f t a m e n t e a Priapo'.ellos b u f c a r o n l o , y r.o pu
d i e n d o l o h a l l a r , c r e y e r o n íer g ra nd e la o l c n f a q u e en efto
aui an h e c h o . E d i f i c á r o n l e vn t e m p l o , y p i n t á r o n l e fu figu*
ra.,que era vn h o m b r e c o n e l m i e m b r o déla g e n e r a d o muy
c r ec i d o d i s f o r m e m e n t e , f e g u n Í L r o d o t o , y e n la m an ó dere
cha vna h o z . T e n i a n a p r i a p o p o r D i o s de los h u e r t o s , p o r
i / S . z«
la fecundidad,y. abunda nci a qu e fe f ig ni fi caua, y figuraua
e n el m i e m b r o de la g e n e r a c i o n : y p o r t i l o no folo pintauá
efta p i n t u r a e n T o s t e m p ! o í , y , l u g a r e s p ú b l i c o s , m a s aúnen
l a s h e r e d a d e s p o ní a n vn g r a n d e i n f t r u m e n t o de aquellos,
y cr.eian que ci tando alli ¿ol gado, tenían f e g u r a s fu s co fe -
c h a s , a f s i d e l ad ron es , d o m o de t empef ta des .
" D i j e r o n f e r h i j o de Baco.,-y de V e n u s , p o r q u á n t o e l
q u e fe da al vir.o¿ de n ec cf si d sd vi ene a for vici ofo en el
vi ci o f e n f ua l , en t en d i do p or V e ñ u S í o es h i j o de Baco, y las
N i n fa s N j i a d e s , p o r q u e por P a s p o q u i í i e r u n e n te nd e r las
fi mi ínt ésv y por B ac o el c a l o r , y po r las N a i a d e s , la vnidad
co n q u e fe e ng e n d r a n lasicofas n a t u r a l e s .. Pint anle con
el m i e m b r o vi r il ,y l a h o z en las m a no s ,p ar a d e n o t a r , que
t o d o lo q u e nace a cier t o t i e m p o le es c ó c ed i do t e n e r fin.
vi •' \ ■•. _ ' . \X . «■. "-i.T« *>.;,■ , . -• ». . /:i
Capitulo X L l L D éla decendencia de los
Modorros.
I Z E N Q ¿ i f el T i e m p o p e r d i d o fe cafó con
D
la I g n o r a n c i a , y h u u i e r o n vn h i j o , q u e fe llamó
Penfeque-.el qual cafó con la j u u e n t u d , y tuuie­
r o n los h i j o s f i gu i en t es ; No f a b ia , No pé l au a. No
qn-ifl-Él
de ¡a Gentilidad- Lih. 11« 36 1
Hitreen e l l o , Q u i e n d i x e f í i ; Q u i e n d i x e r ^ fe ca jo c ó e l D t f
c u y d o ; y t u u i e r o n p o r h i j o s , a Bien eíl^ , Ma ñ a n a fe h a r r ,
¡Tiempoi a y , O t r a ocafi on a u r a , T i e m p o ay fe cafó con la le
ñora d o ñ a N o p enf au a; t u u i e i p n por h i j o s , D e f c u y d e r r c ,
[Yo me e n t i e n d o , N o m e e nga ñar a nadi e , De x e fe de e flo,
¡Yo me lo paíTare . Y o me e n t i e n d o c a f ó con la V a n id a d,
t uui eron po r h i j o s , A u n q u e no q u e r a y s , Salir t e n g o c o n
la mi ' aj Qahs q u i e r o . N o f a lt a ra . N o f a l t a r a , cafó c on G a -
l a s q u i e r q ; t u u i e r o n p o r h i j o s , H o l g u e m o s , y la D e í d i -
c h a - . ! a qual fe c a f ó , C o n p o c o í e f o , y t u u i e r o n p o r hi j os
a B ueno ella eíTo, Q n e le va a d , P a r e c e m e a m i , N o es pof*
l i b l e , N o me di ga mas, Vna m u e r t e deuo a D i o s , Saür t e n ­
go con la m i a , E l l o fe d i r a . V e r l o e y s . A v o l u n t a d d e t e r m i n a
d a . E f c u f a d o es el con fe jo, A u n q u e m e m a t e n , D i g a q u i e n
d i xer e, Pr ef o p o r iriil,preío p o r mil y q u i n i é c o s , Q u e fe me
da a mi ,Na d ie m u ñ o de h a m b r e , N o fon lanzadas, qu e d iñe
r o s f o n . E m b i u d ó , G a l a s q u i e r o , y c a f o f e g u n d a v e z con la
N e c e d a d : y gafcado t odo fu p a t r i m o n i o sd i xo el v n o a j o t r o :
t e n e d p ac ie n ci a, q ue a c en fo t ó m a r e m o s di n er os c on q no s
h o l g u e m o s efte a ñ o , y el o t r o D i o s p r o u e e r a . Y acófe j a d o s
C o n no fa lt ara. lo h i z i e r o n af si :y c o m o al pla$o no h u u i e f j
fe con que p ag ar lo q u e d eu i an del c e n fo , E l e ng a ñ o p u l o -
los en la c á rc e l , f u e r o n vi l it ad os por D i o s liara m e r c e d . La
p o b r e r a los l l e u ó a l h o f p i t a l , d o n d e m u r i e r o n la a u t o r i d a d
d- Galas q u i e r o , y no m i r e en e l l o . E n t e r r á r o n l o s con lu bl
fabuela la N e c e d a d , d e x a r o n m u c h o s h i j o s , y ni et os d e r r a ­
m ad o s p o r el m u n d o .
E l l a ficción nos declara en lo q u e paran los n e g l i g e n t e s , ’
f l oxo s, e i n c o ni i d e ra d os , q u e no t o m a n d o c c n f c j o í c g j -
p o r fus p i rec ere s , t e n i e n d o c u e nt a c o n í ol o
el día q u e v i u e n , (in co nl i der aci on de
fu fin,y de lo p o r v e ­
ni r.
R j C d p t«
 2 ¿V Filefofa fe creta].
deU G entilidad.Lib.il.
Capitulo X L I llD e M o m o » psr5<jofos,yide g e n t e ef ciiM m u r m u r a r , y j u z g a r a n lo q u e
no f ¿ b e « , y a u n q uo lo feparj; p o r q u e c o í a a u e r i g u a d a e s , q
no (e pu ed e dar c o n vn f o l o p o t a g e c o n t e n t o a t o d o s los
L M o m o fingi eron los Poet as fár vn D i o s t m f y ' g uft os .
h o l g a z á n , q u e no acoftumbi' aua e n t é d e r en o t r a
Per.efte U n g i m i e n t o q u í f i e r o n d a r á e n t e n d e r los a n t i ­

l a.
. co f a, íi n o en r e p r e h e n d e r las o b r a s , y-t rabaj os
g u o s , no auer co fa h u m a n a , n i b u e n a , o mala h a z a ñ a
á g e n o s , afsi de los h o m b r e s , c o m o de los D i o -
q ue p u e d a e f ea pa r fe de alguna r e p r e h e n f i o n
. - fes. H e f r o d o l c haz e h i j o del S u e ñ o , y de la N o c h e . Dize-
En a f<,r-del L e o n c i o , y o t r o s e f c r i c o r e s , q u e c o m o vna vez N e p t u - de enemigos,oiouí~
n-.o,v V u l c a n o , y M i n e r u a , c ó t e n d i e f í e n fobre l a p e r f e c c i d dipfos,
de f u s o b ra s , l e n o m b r a r o n por j u e z . Y a u n q u e p o r fei he ­
c h ur a s de D i o f e s , n o podia auer i m p e r f e c c i o n j e o n t o d o ef
fo el Dios M o m o no le f a l t ó q u e t a c h a r s p o r q u e p r ef en t an
d’S ' N e p t u n o vn p e r f e f t i f s i m o t o r o que auia h e c h o , confia Fin del légundolibro.
d o que no auria e n el q u e m e n o f p r e c i a r , r e p r e h e n d i ó , que ■>,\ í
n o le auia p u er to los c u e r n o s del ant e l os o j o s. A-vnhom-f
b r e qu e h i z o V ul ca n o, fu e r e p r e h e n d i d o , q u e íe le oluidó
l ó q mas neceíTario er a de t o d o lo q u e el artífice no vio:.y,
c í a , q u e p o r q u e h i z o q u e el e n g a ñ o naciefie d e n t r o del pe
c h o del h o m b r e e f c o n d i d a m e n t e , q u e fu era t a l obra cofa
l oa bl e, que t uui er a vna p u e r t a en el p e c h o , q u e fe pudiera
co n ella f a b e r , q u e es lo q ue o rd e n a u a alia d e n t r o : y li de* -
z í a c o n la boca lo q u e tenia en el c o r a r o n i y í i d e z i a ver-
— dad,o mentira.Minerua muy contenta, v i e n d o l o m a l que:
aui an n eg oc ia do fus c om pe t i d o r e s , t e n i e n d o f e p o r vence-
dora>con Imperfección del a r c h i t e f l u r a dev na cafa quepor
l . 1 .d e 0 b ra f u y a p r . e f e n t ó , f u e r e p r eh e nd i da , fegun di ze Policat-
m o , p o r q u e no le h i z o que fe p u d i e f l e m o u e T a la redonda, ;
p o i q u e li a ca fo tuuieíT.valgun mal ve z in o , fe pudiera ro­
d ea r para m u d a r la p u e r t a hazia o t r a calle:y afsi los d dp i-
di o a t o d o s t r e s , e n m o h o m b r e s q u e fabian p oco en fus ar­
t e s . P o r efte oficio qu e efte t e n i a , l e l l a m a r o n E f t yg i o M a ­
m o , q u e q ui er e d e z i r , o d i o de t o d o s los D i o f e s , y morta­
& 4 L IJ
les.
p i x c i . q n f e r h i j o d e i f u s n o , y de.la N o c h e , p o r q u e es de
u ' ‘ '' '& *$»:
1
 iÓ j. de ¡a (jentiiidadXtl ¡ /. *6/
Jas c á fí s :y afsi p o r e f to , c o m o p o r fer fus f r a i'ftáos rflu>y
celebres en R o m a , y p or t en er la p o r abogada, y c o n f e r u a -
L I B R O TER- do ra de tas caías, c o m o i n u e n t o r a d d i a s , el E m p e r a d o r
O if tau ia no. hi zo de vna p a r te de fus cafas, t e í n p l o p a r a e.U,i
Deef», c o m o e i c t i u e O u i d i o , y t o d o s en comuni la p i n t a - L '*’- 4 *
c e r, T R A T A o uan en fus cafas. O c r o l i y N u m a P o m p i l i o , R é y f e g q n d o de ía Jf0-
R o m a . E n el año q u a r e n t a de la edifi caci ón de la ci udad, fe
del as Deefas hembras,con los gu n dize P e r o t ó , l e Üi zi er on t e m p l o , e n d ó ' n d e pufi cró ciér
tás virgi nes para q u e le í i rui eí fen, q u e de fü n o m b r e fe lia"■
íentidos hiítoricos, y ale­ m a r ó n Veftal.e's,como mon jas q u e p e r p e t u a m e n t e c o n f e r -
UaíTen el f u eg o: y íi a cafo p o r d e f c u y d o fe apagaua , n o fe;
góricos de fus fa- auia de e n c e n d e r con el o t r o c o m ú n , m a s con y e f e a e n c e n
dida a l os rayos del S ol , p o r la o r d é q ue m o f t r a m o s en n í a
bulas. Sylua Eutrapelias, p o rq fu eífc p u r o ,y celeftiál. Eftas vir -
g i n e s auian de fer d e e d a d d e d i e z y f e y s a ñ o s , y eftar h af t a i
t l Ȓi

Jos t r é v n t a en v i r g i n i d a d , y d e f p u e s t é n i a n U c e n c i a d e c a ­
far fe: y íi a c a f o d e n t r o d e l d i c h o t em pl o ^ y t i e m p o era a l ­
Capitulo I.DeVefta hija de Saturno* g ú n i halla Ja en p e c a d o f e n f u a í de a d u l t e r i o , l a e n t d r á u a i i ¡
v i u a . Q d e n l a r g a m e n t e q u i f ie r e f a be r de l o s f a c r i f i c i o s , y
t é p l o de V e f t a , l e a a D i o n i l i a H a l i c a r n a f e o , y A U i o C e l i o , ,
Í / 5 . í?e A C T A N C IO K r m i á n o > y PofidoníoJ
y a H e r o d í a n o , y a F l u t a r c o . D i z e n q u e V e f t a iwe a m a d a d e
reiúun 5¡axc:i m e n c i ó n de dos llamadas V e f t a s d a
P ri a p o . E f t a s f o n c o f a s m u y c o n t r a r i a s , p o r q u e era V c r t a ,
vna fue nvadre de S a t u r n o , y la o t r a hija.De-
Deefa v ir gen- apar tada de t o d o s los ca rnal es aót os. P i i a p o •
la hija dize D i o d o r o S i c u l o , q u e fue virgen,
érael D i o s d a d o a t o d a t o r p e d a d de l üx ur ia ; mas d i x e r o n
y la primera-que i n u e n t ó d edificar cafas- Y
efto p o r l ig n iñ e ar la c o nd i ci o n de n u e f t r o s d e f l e o s , y fer
q u i é t e n l o s P o et a s q ue p o r ella fe entienda
los h o m b r e s i n d i n a d o s a deíTearaquelUs cofas q u e l e s fon i
e l . f u e g o , c o m o lo i ef ti f i c a O u i d io , e n dos ver fos que comié
F¿fia> mas vedadas. Al l u x u r i o f o , no ay cofa q u e m a s delTee q u e
caiv.W« t u a I íu.I Fcjlam, C?c. E l l e f u e g o fe e nt i e n d e p or el
t o ca r a aquellas,.que t i e n ’3 p r o p o í i t o de g u a r d a r p e r p e t u a
de la r egi ón E t é r e a , q u e es p ur o, e inuicilable, y no nace na
v i r g i n i d a d . O p o r d e n o t a r que pof Ve ft a q u e e n t i e n d e n el
da en ei,ni en el viue animal a l gu no . Los facrificios defta
L & .l.E f u e g o , q u e por los aéfos v e n e r e o s , n o fe p u e d e n h s z c r .
X)eef3t conftan fer m ú v a nt i g u o s , los quales fe gu n Virgi­
tteid. íin c d o r n a t u r a l : y afsi amar Pri apo a Vefta» ,
l i o , donde.com.;:en<ja\ s ¡ c ttit) c r m am kns , t r u x o Eneas dtf
e s d e z i r q u e íin-calór no p . ú e - -
T r o y a a Italia: de donde los Poet as al f ue g o de Vefta , 11a-
de'obrar. .
nian vnas v ezes T r o y a n o , o t r a s T r o y c o , o t r a s Laomedon-
r e o . T e o d o n c i o e f c n u e , q u e efta D e e f a fue vna de los Pe-
n a t e s j y P ¿ n a t e s , e r a n t o d o s l os D i o f e s «] l o s h o n r a u a n en
 *66 . [FÜofofia fecréta.
Capitulo
• • !' . • 4 >'
II. Dc Vefiamadre de Saturno,
i. • • •.
E S T A Q u e p o r o t r o nom bre dixeron T d u s , q
V q u i e r e d e z i r t i er ra ,f ue t en id a de t o d o s ios anti­
g u o s , p o r la p r i m e r a d e. t o d o s los Di o fe s ; y c o mo
n a t u r a l m e n t e de fi e n g e n d r e t a n t a s c o f a s , y í e a a -
i ) e n t o aell as , la l l a m a r o n l,a g r a n m ad r e de las c o f a s , y Dio'
■les,y c o m a l y s p r o p i e d a d e s , y efe &qs lean m u c h o s , l e di e­
r o n m u c h o s n o m b r e s , y la a d o r a r o n de v ar i o s m o d o s , L l a -
iparonu Ops,Vefb,VerecitÍ3,Pel¡nuncia,Openunc¡a. Má
t e r a l m a , R e a , C i b i l e , A l m a , G r a n d e Palas, T i e r r a , T 1 eluj,
í i i i m u s , T e l u m o n , A r i d a , B u e n a D i o f 3, G r a n M a d r e , D o n a
'«■r de la v i d a >Pr ° r e r P ' n a , F r i g i a , F a u n a , Faut a,
f ^ r e d e los D i o í e s , R i c a , A n t i g u a y C a n a . D e f t a d i z e Pli*
■¿-hjl'Oa. n i o q u e es mas m e r e c e d o r a de Uamarfe m a d r e , q u e ot ra co
U del v m u e r f o , y p o r tal fer r e u er e nc ia da : p o r q u e l uego q
i os m o r t a l e s n a c em os ,e ll a n o s r e c i b e , f e g u n la vfanca aiui
g u a , q u e d ex au an caer e n t ierra los n i ñ o s l u e g o □ nacían,
c o m o en Jaracos de la general m ad re , la qu al c o m o a m o r o -
l a m a dr e n o s ( u ñ e n t a : y q u a n d o a la m u e r t e n uef tr os pa-:
, s n j t urales no s des h ec ha n. e ll a en fu. feno q u e es la fe-'
p u l t u r a , n o s reci be a m o r f a m e n t e , y en ci er ra ; p o r lo qual
c o n r a z ó n fue dicha la g ra n m a d r e , y madre de los Diofes*.
p o r q u e los D i o f e s de la ant igua G e n t i l i d a d eran m or tal es ,
y v mt ero r, de las c ol as qu e l a tierra p r o d u z e , c o m o viuea
toáoslos animales que en ella habitan.
O p s parece a a e r í í d o p r o p i o nombre’ de ]3 mad re d e l u ^
p u e r , h e r m a n a , y m u g e r d.e S a t u r n o , fegnn L a d a n c i o - mas
ves. en q u a n t o fe t o m a p o r h t i e r r a , d i z e f e D e o p e , q u e íl£nifi-
c i a y u d a : p o r q a u n q u e la t ierra cn.fi tenga v i r t u d para en-
K n m liV. J n ' c ° n n u c ñ r o s t r a b a j o s . y . t a n t o t o m a mas
t t j m M * v r c u d p a r a e n g e nd r ar , q u a r u o mas fe labra, y afsi dize fau
h í‘ Í C 3 UV \ * : ° * tm f4m
f a r f a Q j y c re d e z i r ^ A J» t ie /r a l laman O p s / p o r q u e con
’ > " ayuda
de laGentifidkd LibJJ l, 167
a y u d a f é h a z e m e j o r , M a r c ó V a r r o n la llama O p s , p o r q u e
es o b r e r a de las cofas h u m a n a ? , y cón r a z ó n , p o r q u e n o a y
cof a q u e mas a yu de a la vida de los morra le s:
Vefta fe d izevpor que la t ierra v¡íK‘ todas las c of as ,o p o r
'que de y e r na verde fe viíle . O di zef e Vefta de vi, q ue e s 1
f ue rza , y efio, es p o r e f t a r , p o r q u e c on fu g r a u e d a d y f u e r - -
<;a efta fi rme, y no fe m u e u e , c o m o los P l a n et a s, y c i e l o s : a f
fi lo dize O u i d i o : ¿f<tí v i térra fuá-- y* (fiando Pepa, vccatur. //'£,($, j a
Q u i e r e d ez ir : La ti era con fu fu er za eíta f i r m e , y c f l a n d o 1//„.
c o n fu fue rca es l lamada Ve ft a.
V e r ec i t i a ; afsi la UamcVfan A g u f i í n j fignifica l’eñor a de
los m o n t e s , p o r q u a n t o efta la tenia p o r m a d r e de los D i o z . ¿e
fes,.Ios quales fe e n t i e n d e n p o r los m o n t e s p o r q u e fon al- ( im t. ■
t os,afsi c o m o l o s D i o f e s fon al tos en p o d e r í o . O t r o s d i z e
q u e fe di x o afsi,de vn m o n t s a l t o de F ri g ia ,l l am ad o V e r e -
c i t i o , e n el q ual l a h o n r a u a n m u c h o los m o r a d o r e s d e l , v'
t e ni a alli t e m p l o . Los R o m a n o s en t i e m p o d e D o m i c i a n o
l a b r a r o n vn t e m p l o a efta D e e f a , y l lamol' ePanteon^el q u a l '
d ef pues el Papa Boni faci o c o n l a g r ó a nueftra- S e ñ o r a , q u e
fe llama fanta M a r i a la r e d o n d a . T r u x e r o n la I m j g e n d e B e
recicia a R o m a , d ef J e Fri gi a, era vna pi edr a m a r m o l m u v
g r a nd ej en la q u a l e f t a u a figurada vna m u g e r , a q u i e n f e g u n —
, Tit o L i b i o , r e c i b i e r o n c o n g r a n d e s c e r e m o n i a s , y r e g o z i - L,ll'l - Cá
j o s . Y d i z e H e r o d i a n o , ' q u e eftau3n tan ci egos con fu d e i - j'3 * ,■*
d a d , q u e c r e h n fer cofa diurna* y q u e n o fe labia d e que ma Z
t e r i a f u e l f e f a b r i c a d a , n i aun fe creía auer fido i i e c h a p o r ma tor,A .
n o de h o m b r e s j f o l o t en ían q u e a u i a c a y d o afsi del c i c l o , e n '
v n .campo de F r i g i a, ll am ad o Peí'inunto, de d o n d e fe l l a m o — '
P e fi nunci a, o P e n u n ci a. Ten ían la en t a n t a de uoc i o n , y reue
i e nc ía ,q ue los Cap i ta ne s q u a n d o h az ia n al gún v o t o , p o r fa •
li.rde al gún p e l i g r o , y alcanzar v i to r i a , fi b o l u i a n a R o m a a
a t r i u n f a r , p r i m e r o c u mp l ía n el. v o t o q ue e n t r a ñ e n e n el i
t r i u n f o , n i e n fus cafas.
R ea , e s n o m b r e G r i e g o , q u i e r e d e z i r lo m e f m o q u e O p s
di cha afsij de la figura,
• - _ _________ ... ..7 £ S S ÍE 9 °
 26 g Vilofofafecreta,
c u e r p o q u e en g e o m e t r í a di zen c u b o , q u e es á m o d o d e vtí
d a d o de i e y s lad os , o í «p e r fie i e s ¡guales* p p f m oí l r a r po f
t f t a figura,la fi rmeza de la t i e r r a , y q u e n o es n>ouible,fica
d o l o las d e m a s c o l a s del m u n d o , y p p r q p e f o l i a n d o , c e ­
d i e n d o vn d« d o , c o m o q u i er a q u e cayga l u eg o fe a l i e n t a , y
afirma. Ai s¡ por el c u e r p o c u b o fe lignítica en G r i e g o , la c«
fa l i rm e, o e f t a b l e , o di zef e afsi de vn m o n i e Fiigia del miC.
rno n o m b r e , d o n d e Je h az ia n f a cri fi ci os ,o p o r vn Sacírdo*
t e ( uyo aísi ll amado,
A l m a . q u e q ui er e dez ir cofa f a n ta , o c r i a d o r a . y conuienai
le m u c h o efte n o m b r e a la t ie rr a , p o r q u e ejla nos c n a co»
fus f r u t o s , y cofas q u e e n g e nd ra . D i z e f e a l m a , ab alendo,
l i k 10~.
q u e es criar, y afsi la llama V i r g i l i o , d o n d e c omi en za, . x / -
Sueid. tnapit>e»s,crc. Y p o r q u e la q u e cria fe di ze m a dr e , poi d i o
a la t i e r r a le d i ze n m a t e r a l m a , q u e q u i e r e de,zir m a dr e <j[
.cria.
M a g n a Palas.Palas fignifica p a ñ o s , y c o n u i e n e a la tier^
r a, p o r q u e da t o d o s los paf tos a las ani ma lias; y p o r efto e r i
. De ef a de i os p a f t o r e s , p o r q u a n t o los p a f t o r e s n o b u h a n
o t r a c of a lino m a n t e n i m i e n t o para fus ganados;afsi la lla­
Ltír» 5^ m ó V i r g i l i o , d o n d e co mi en z a: Tt queque magna pallas,0~c>
Ge erg. Y di ze f e mag na, q u e q u i er e d e z i r g r»nde , p o r q u a n t o c li i
t iene g r a n d e v i r t u d , para dar pa f to s p o r t o d as las partes
d e l m u d o , p a r a t atas a ni mal ias c o m o en el a y . L l á m a l a ticc
5 a , a t e r e n d o p o r h o l l a r , o pifar,
LUm af e T e lus ,de la fuerza fe mí ne a q u e la t i e r r a tiene,1
para criar, o par i r , p o r q u e ella cria t o d o lo q u e nace.
H u m u s le d i ze n al si , p o r q u e la t i e r r a es h ú m e d a , pof
q u a n t o en ii tiene las a g u a s, al s i en la h a z , c o m o en fus cn«
t ra ña s .
f e l u m o n : efte n o m b r e fignifica la t i e rr a p r o f u n d a , e s l i
q u e ni p i l am o s , ni della fe e n g e n d r a n f r u t o s , c o m o a ellt
n o ll eguen las r a y z e s de las f u m e n tes. E f te es n o m b r e mas
de D e e f a , q u e de e l e m e n t o , d i z e f e T e l o m o n , Q jjfi Tcllus h*
q u i e r e d e z i r t i er r a h u m e d a j y ef to es, p u i q l a s aguis
que
de laCjenüli&A Ltb .lll . *69
•íjue fon enc err adas e n l a s en tr a ña s de la t i e r r a , h a z e n aque
lia parte h ú m i d a .
A r i d a ’. efte n o m b r e p u f o D i o s a l a t ierra , y es n o m b r e de
la t i erra , en q u a n t o a aquella p a r t e q u e eftaua a b i e r t a de
las a g u a s , que q u e d ó feca* y efte es n o m b r e p r o p i o , e n
q u a n t o es e l e m e n t o : o t r o s d i z e n q u e fe d i z e , Ar jd a , ab
a r a n d o , p o r q u e la t i e r r a fol o es la q u e fe hará p o r fu fir­
m ez a .
Bonadea,quiere deztr,buena Diofa . Efto es,porque no
á y ninguna e n t r e todas^las D i of a s de los G e n t i l e s , d e t a n -
t o s p r o u e c h o s cor no la t ie rr a , p o r q u e es d a d o r a de t o d o s
los b i e n e s , c o m o t odas las c o f a s e n g e n d r a , y a t o d o s los a -
nimales m a n t e n g a . .
G r a n d e M a d r e . Afsi la llama O u i d i o en la f a bu la déla'
D i o f a T e m i s , y fus huef lbs a las p i ed ra s . G r a n d e fe l lama
lit.Ti mi
ta.
p o r d i g n i d a d , y v i r t u d . E s m a d r e , p o r q u e e n g en d ra las c o ­
f a s , y cria, y m a n t i e n e . .
D o n a d o r a , o d a d o r a de la v i d a , p o r q u e nos a y u da , t e n i e n '
d o n o s f obr e fi,y f u f t e n t a n d o n o s c on lo q u e cria , . y n ac en
en ella las cofas ds q u e vfa la m e d i c i n a , c o n que. fe c o a f e r -
u a l a vida..
P r o fe r pi n a fe dize d e p r o , q u e fignifica p o r , y f erpo fer-
p i s , p o r cundi r lo que c r e c e , o g a t ea r p o r el l u e l o j y al si lo
mas q u e en ü t ierra nace, va c o m o ras tr ean do .
Llamafe F r i g i a , p o r q u e e n ef ta .Proui nci a. leh a z i a n fa crí --
icios.
F au n a fe di ze a f ó u e n d o , q u e e s m a n t e n e r ; y ef to le co n- Sil tura
litene d ef p u e s de madre : p o r q u e afsi c o m o p o r e n g e n d r a r Its*
fe llama madre : afsi p o r m a n t e n e r la. c o f a e ng e n d r a d a . ís-
Mama Fauna-,afsi l a d i z e . M a c r o b i o . .
F at ua, q u e . q u i e r e . d e z i r l oca, fegun el ’v f ó, mas fegun.i
d e r iu a ci o n L a t i n a , le d i z e de f o r , f o r i s : p o r q u e los niño
q u a n d o n a c e n no h a b l a n , hafta q u e a l a ú e r r a t o q u e n , y p b “
efto.l.i t ie rr a fe l l a i n a h a b U d o r a ^ o r q u c p ar e ce q u e e lla ). ;
e nf e ñ a a h a b l y . .
I)izer»
 Tilofojjd[écreia,
D í z e n l a m a d r e de los D i o f e s , p o r q u e v n a l l á m á d í O p 3 j
q f u e r h e r m a n a , o m u g e r de S a t u r n o , f e g u n d i z e Lact áci o,
fue m id rcd e Iupiter,y N eptuno,y Pluton.y Iuno,yotros
<1u c f u er o n t e n i d o s p o r los p r i m e r o s , y m ay o re s D i o fe s , y
p o r q u e de f to s f u c e d i e r o n los d e m a s , i iendo mad re deftos^
fe rí al o de t o d o s . Y fegun efto, O p s v n a s v e z e s fignitíca l*
. m a d re de I u p i t e r #o t r a s la t i e r r a : o p o r q u e l os a n t i g u o s t e­
n í an , q u e de U t i e r r a fe e n g e n d r a u a n los C i e l o s , y E f t r c |
H a s , y ef tos ll amauan Di o f? s .
Ll a m a nl a R i c a , p o r q u e todas las r i q u e z a s p r o c ed en d e U
:,tierra.
C a n a la Hamá M a r c i a n o , p o r q u e la t i e r r a es de mucha tZ
d a d . Paufanías d i z e , q u e e n ci er t a p a r t e de C r e c í a , cerc»
de l rio C ra li d e S jhuuo vn t e m p l o d e d i c a d o a la ti er ra , don
de fue llamada la De efa del l ar go p e c h o , q u e par ia mucho;
. y cenia a la r e d o n d a m u c h o s hi j o s s p o r l o q u a l le dauan vn»
v e f t i d u r a p in t ad a de var ias c o l o r e s , y vn m a n t o t exi dodá
. v e r d e s y e r u a s , par a q u e mas c l a r a m en t e fe vieffe fignifi-.
car la t i e r r a , y la v ar i e d a d de f r u t o s , y m e t a l e s , y pr ou s- '
« h o s q u e de la t ie rr a fe e n g e n d r a n , y de la abundancia dq
¿Sodas las c o f a s .
1 Lo que los Poetasjmgen defia Deefa.
I N G E N L o s a n t i g u o s , a fs i c o m o H o m e r o «Ti
F el H y r o n o , q u e fue m u g e r de T i tan: o t r o s de Celo*
y f u e l ac a uf a. v er q u e e l S o l a l a c o n t i n u a l e d a , y
. q u e ella a m o d o de h e m b r a c on fu h u m i d a d , coa
fel calor de T i t á n , q u e es el Sol , 1a c o n d e n f a c i nci ta a la gg
He raei on délas cof a s.
A e f t a D e e f a la d i e r o n c a r r o en q u e eftuuieíTe fentada,y¡
L e o n e s q u e la lleuaíTen,y en 1* c a b er a le p u l i e r o n vna co*
f p n i llena d e t o r r e s , y qu e t u u i ef l e vn c e t r o e n la mañoco
k o R e y n a : cañ.íanle p an de ros , y at abales, y yacines de co-
brís
de laGentilidad .LibJJ 1. 27/
feré'i Y u a n o t r o f i , l o s C o r i b a n t e s a r ma d os , y cor. efpadas
f a c a d a s , y cerca della m u c ha s anirr.aiias fi er as , de q u e J e '
c íei a íer m a d r e , c o m o dize L u c r e c i o , e n q u a t r o ver fos que L 1 ■•
co mi enz a n: Q*¿re mdvnñ £><•«»>,cyf. Ponian al r e d e d o r d e f
ta Deefa lillas v a c i a s , q ue fe m o u i a n c o n e l m o u i m i e n t o
del c a r r o , para que no fe affentaíTe n i n g u n o en ellas . Sa-
e c i f i c a u a n l c l a p u e r c a j y e l b u e y , y c oa f a g r a r o n l e el p i n o *
p o r fu at bol»
Declaración;'
‘V * T A Sen tada en m e d i o de vn carro* par a d e n o t á r
'r /, q u e la t ierra e f ta fi rme, é i n m o b i l , en m e d i o d el
m u n d o en cl ay re , i g ua l m e n t e di ft an do del c ie -
* ' l o , n o e f t r í ua n do en o t r a t o f a al gun a, faluo en íí
fcmfma.Las r ue das f ob r e q u e efte carro fe m u e u e , d e n o t a n
q u e los ciclos fe m u e u e n a! r e d e d o r de la ti er ra. Afsi lo d i ­
ze f a n l l i d r o , d o n d e co mi en z a : Q^jd curru vehitur, (¡ux&rffe gtrm Ji&l
terrd>:ju£ ptndet in aere <jucdfujlitiernr retís,quid mundus tova g
t u r ^ i f l yolubilis. Q u i e r e dezir-.Efta D e e f a trae c a r r o , p o r '
que e l l a e s l a t i e r r a q u e efta col gada en el ayr e . Q u e eila
cfté f un d a d a f ob re r u e d a s , es que el m u n d o t o d o anda e n “
ce r co , y fe b u e l u e . O t r ' o f i , d e n o t a n q ue las obras de la t i e r ­
ra a n d a n a la r e d ó d a , a m o d o de c i rc u lo c o m o a r a r , f e m b r a r , ' .
coger,y l ueg o b o l u c r a h a z e r lo m i f m o , o t r o , y o t r o s a ños .
An d a en carro efta D e e f a , p o r fign.ificár e l c f t a d o R é a l , v f a ¿
5a de l o s a n t i g u o s R e y e s ; s
P o r l os l eones q u e m u e u e n efte c a rr o , d e n o t a n q u e t ó - ’
'das las cofas del m u n d o j p or fieras que fean le d o m a n : afsi
lo d i z e f a n l í i d r o , d o n d e c o m i e n z a ; l e c n e n l l i f i ^ c i u n f
tntinfieros cftendant nullumgctitts efe terrat4m ftrnm , f u e j
non [•cp!rfnl>ich(iHtJiij>erar¿¡H f á . Q n i e r e dezir-.Al c a r r o ' d e f
t a ü e e l a vncen l e o n e s , p o r dar a e n t e n d e r q no ay al gún li-
jaage.de cofas nacidas en la t i e u a ^ t an fiera¿ q n o p u e d a fe i|
n i ' ■” ........................ ■ r
 Filofofiafecreta,
l o j u z g i d á , o venc ida p o r a!guna m a n e r a . Y párá d e n o t a r , q
afsi c o m o los l eones iiendo Can b r a u o s , y R e y e s de ios de­
m á s a n i m a l e s , e f t a n fu jet os a l ho í n b r e . A f s i los l e ñ p r e s del
m u n d o , p o r m u y p o d e r o f o s q u e fean, i g u a l m e n t e e f t a n fo
j et o s a las l e y e s de la n a t u r a l ez a , y a t e n e r n ec e f s i d ad de
las cofas d e la t i e r r a j C o m o los o t r o s .
P o r la c o r o n a q u e es redonda , fe d e n ó t a l a r e d o n d e z d i
l a t ie rr a ; p o r las t orre s q u e t e ni a efta cor ona,f igni fica que
el c i r c u y c o , o r e d o n d e z a de la tierra , es c o m o vna cor on a
t o d a llena de c iu d ad e s , y caftillos, p o r los edificios que ea
1* t iene.
i E l c e t r o q u e efta D e e f a tenia en la mano, fi gnif icaua el ef
t ad o R e a l , p o d e r , y ri qu ez a s eftar en la t i e r r a , y q u e la po-»
t en ci a de los f e á o r e s , t o d o es t i e r r a .
C o n los i n f t r u m e n t o s de c o b r e q u e traí an eftos Sacer­
d o t e s a m o d o de vacines de b a r b e r o , de figura de medias
b ol as : d e n o t a u á n los dos E m i s f c r i o s , el f u p e r i o r , e infe­
ri or; .eran de cob re , p o r q u e con el l a b r a u a n la t i e r r a , an­
tes q u e fe defcubri efíe el f e c re to del h i e r r o .
Y r los C o r i b a n t e s d el an te de la De e fa con efpadas faca
das,'y a r m a d o s : d e n o t a q ue t o d o lo de la t i e r r a fe con fe r-
u a , y e n g e n d r a , y c o r r o m p e m e di an t e fu c o n t r a r i o . O fegú
I t i m .li b . fan I f i d r o , d e n o t a qu e los h o m b r e s d eu e n de pelear p or de
S. f e n d e r fu p a t r i a , y fu R e y .
Pon ía n al r e d e d o r d e f t a Deefa,filias vacias,que fe mouií
al moxi imi ent o del c a r r o: p ar a d e n o t a r q ue t od as las cofas
en el m u n d o fon m o u i b l e s , y fe mu euc- n, ex cept o la tierra,
E f t a r vacias, d e n o t a muchas p a r t e s d e l a t i e r r a , eftar va-
cias:o q u e muchas p ar te s de la tierra fe def puebl a, por pef
t e s , o g u e r r a s , o o t r o s accidétcs-.o por fignificar q ue la ticr
r a g u a r d a fiempre lillas vacias para los que han de nacer, y
p o r m u ch os vimos q u e ci t en f i em pr e .a y lu gar para los que
v e n d r á n . O t r o f i , f e d e n o t a por eftas lillas v a c i a s , que enla
tierra n in g un o tiene d e f c a n f o : p o r q u e cada v n o e n fu cita­
d o no le falca t r a b a j o s , y d e f a f o f i e g o s : o qu'c los hombres
déla Gentilidad. L ib,III,
hagan fus o f i c i o s , y n o fe e f te n Tentados: p o r q u e el q u e fe
efta f e n t a d o h u e l g a .
A efta D i o f a le facrificauan la p u e r c a , p o r d e n o t a r p o r jai
fert il idad defte animal, la f e rt i l i d a d de la tierra.Sacri fi cauá
le t e r n e r o s , y b u e y e s , p a r a d e n o t a r fer a ni má le s vtiles para
e u l t i u a r la cierra.
C o n f a g r a r o n l c el p i n o , p o r q ü e en efte á r b o l fe c ó u i r t i o
fu e n a m o r a d o A t h i s , f e g u n d i z e O u i d i o , d o n d e c o mi e nz a . o.
Et fuccintii comas^&c. M eta .
Capit ulo III, D e como la gran madre
amo a Athis.
O V I D I O D i z e , q u e la D e e f í llamada la gran L'br'.i.ól
M í d r e , e n a m o r a d a de vn p ur o y cafto a m o r de Me. a.
A t h i s , m o g o h e r m o f i f s i m o , l e d i o ' c u y d a d o de
fus f a cr if ic io s ; con con di ci on q u e el fe auia de
c onf erua r e n vi rgi ni dad y pudi ci ci a para fiempre , y el afsi
lo p r o m e t i ó , c o n j u r a m e n t o , l o q u a l n o c u m p l i o j p o r q u e fe
e n a m o r ó de vna h e r m o f a N i n f a , hija de S ? g a r i, i io de vna
norefta de Fri gi a. La D e e i a de efto e noj ad a, vi end o a u e r (i
do m e n o f p r e c i a d a , h i z o de fu bi t o que muricfTe la Ni'hfa, y
al m a n c e b o A t h i s d e f p i d i o de fu f e r u i c i o . E l qual c ó r t r i -
to de fu pec ad o, vino en t a n t o f u r o r , q u e andana c o m o l o ­
c o , c o r r i e n d o p o r los m o n t e s g r i t a n d o , y aui lando í i em pi e
y m e n e á n d o l a cabega a vna p a r t e y a o t r a , y caftrofe , p o r
no o f e n d e r mas a fu amiga*
Declaración.
Macrob/ ° - y fan A g v f t i n , p o r A t h i s fe e ñ t i en
e e . o j y Jlamanle m o g o , p o r q u e c a d ^ di a nace de nue 26,¿
u o . A m a r l a g r a n 3\ l a d r e )qu e es la ti erra, a A t h i s , es d é- ciui,
S zir
 Ftlcjofia fe creta-
z i r . q u e de la Influencia del C i e l o . y Sol,fe caufan t o d o s los
c o n c e b í m i e n t o s , y e n g e n d r a m i e n t o s délas c o f a s , y p o r q u e
efte e f e & o haze m as el Sol que o t r o n i n g u n o de los c u e r ­
p o s cele diales, p o r e f t o l a tierra ama a A ti s , q u c e s e l Sol.
Di.ze que le cnf tr ó , p o r q u a n t o en c i d t o t i e m p o del año,
los rayos del Sol no e ng e n d r a n , mas a nt es con l u m en como
en el fe vee en t i e m p o de I n u i e r n o , que n i n g u n a cof a íe en
g en dr a fuera de t í e r r a . c o m o fi eltuuiefiL- c a f t r a d o . D j z i r q
>cafti ó p o r q u e lo h a l l ó con la N i n fa :c s d e z ir que en efte
t i e m p o a yd e m a l i a d a s h u m e d a d e s y p l u b i a s . Q u e A lis an-
dunieíTe c o m o l oco p o r c e r r o s y m o n t e s : d e n o t a el moui -
m ! e : u o c o n t i n u o que el Sol ! n z e a la redóda de tod a la tier
J.wr*. t . r a j a d e á d a f e y.i a la vna p a r t e de la E q u i n o f t i a l . y a a la o t r a
. q u . II mían dec li na ci ón del Sol; lo qual m o i t r a m o s en nue-
í t r a Af tr p no ii i ia . .
Capitulo IIII- De Luna,
L ih . 4. ¿i V N A l i s n o m b r e de p l a n e t a , y de vna m u g e r q
C énenlo,
L feria e xc el ent e en algunas vi rt udes , o inu en ci o-
nes en fu tiép.o-,y po r fu ex ce le nc ia , no folo auria
efte n o m b r e d e L u n a , q u e es n o m b r e de l u z , y ef
c a r e c i m i e n t o , m a s aun p or vi a de adul aci ón le aplicaré cali
t o d o lo q u e fe dt ze del P l a n e t a L u n a . l o a n B o c a d o dize fer
a Luna hija d e H y p e r i n n : e t r o s di ze n d e l u p i ter v Latona.
E u r í p i d e s la haze h i j a d e l Sr>|,otros fu h e r ma n a. N o m b r á ­
r on l a v a n amen te, di z i é d n l e L u n a , D e l i a, Febea,Lucína,EJe
c m a , H e c a r e , D i a n a , P r o f e r p i n a , A l g e n t e s , M e n a , C'intia,
i r e m a , o 1 reuifa. Ha z en l a m a c h o , y h e m b r a : danie carro
de dos cauallos en q u e a n d e , c o m o e f e n u e M - n c o Manilio,
ít h r , 5. ^ n d e di ze : j g W « ,Hg is , ct- pi. alus e ^ i s , ^ D tlU Bsvh.
^íji> ono - Q u i e r e d c z i i v F e b o que el Sol anda con q u a t r o cauallos >y
m ico. elia que es la L u n a c o n j u n t a de dos, v n a b lanco, o i r o ne­
g r o . Ü m d i o q u i e r e que a m b o s lean b l a n c o s , d o n d e comié
sv.
deU C jentiltdad , L i b j l l .
§& .rrfoIet tn m u tis , c^c. O t r o s d i ze n q u e efte c a r r o de la L ¡ h .\.r t
L u n a le t raían no ¿i i io s ;o xi os q ue vn l oi o m u l o t o t r o s q ue m td ,» a
do s c i e r u o s . Ü a n l e alas, y q u i e r e n q u e ie villa y m u d e \ e .
ft-idos de var ios c o l o r e s , y que fe l a n c e n el O c é a n o p r i m e - '
r o qu e íe v il ta .y que fea roas.-roo5a que el b ol ,y q ue ten^a
c u e l l o s , y q u e trayga.fae.tas,y j f e a c al a d or a y v n g e -.otros
q u e no lo lea, p o r q u e fue m u g e r deJ a y i e , t n q u ie n h u u o
p o r hi j o al i voc ior ot ros d iz en u u e c on ci bi o d e i u p i t e r vna
hi ja llamada E r i a . N i c á d r o d i z e , q u e fue amada de l ’a D i o s
d ; Arcadi a, el q ual p o r p r c c i o de vn bel loci no de lana blan
cada t ru x o a fu a m o r y c o n f e i . t i m j t u to ¡ o t r o s dize_n q u e la roetá"'
amaua el paftor Lr . dy m u n , y que en c i e r t o t i e m p o lo d e -
x ó ,h al la q u e en E n d y m i o n a p a c e n t ó l o s g ana dos bl an co s
de la Lu na t r e y n t a años. , y e n t o n c e s b o l u i o la L un a tónco
en fu a m o r , q u e Ic d e c e u a t a a b t í a í . X u u o cn E n d y m i o m e n
la L u n a c i n c u e n t a hi jas . “
Declaración,
A R A M a y o r cl ari dad deftas í i ñ i o n e s de la I u -
P na,fe-ha de a d u e r t i r , q u e los p o et as q u a n o o h ^b lá
de l os D i o f e s , y D e e las,algunas v e z t s i)grii,hcá.uk
p o r ellos col as q u e I on en'Ja na tu ra l ez a , o t r as ve
zes no. Y q u j n d o l>gnihcauan algo,hdZiaiilo c u o es mane­
ras.La v nj c s , q u e poi vn nom'fcie Í0J0 de vn JL>ios, o L k e -
f,i,(ignificduan m u c h a s c ol as de nat ui aleza. La o t r a c u c
con m u c h o s de D i o f e s , } Diqia>¿(y»h'j6cauan vn¿ fola c o -
f . D e lo p r i m e r o , p«i t e e e xc n ip l o cn l ú n u l a quat vnas
vezes Iignifica la fi erra, o t r as u a y r e , c o a s Jas r i q u e ­
zas, c o m o en o t r o l u g a r d i . \ i m o s . \ no s c o n i t c i a e l l o ,p or
er r or d é l o s q u e ella;, pal ab ras h ab la ua n , n¡as ei a p o r ­
que a que ll a cofa fue c e l o s labios puel t a paia l i g m h c a r
colas val ias: o t r as v e z e s p o r m u c h o s D i o f e s y D e e l a s , fig
nificauan * na cofa fola; alsi c o m o c o n O c é a n o , í s e p u n o ,
^ eo>T e t i.s>Dc>ns, S u<í [r?s D i o i e s , y d o s D i o l a s !
¿ 2. úiuerfo!.
*7 ó Ftlojofia fecreta-
d i u e r f p s , y p o r t o d o s ellos fignificauá fol am en te las águás,'
a u n q u e cn los m o t i u o s y r a z o ne s di fe r ea cj af ic n, Afs i niif- *n q u á ñ t o ál t a m a ñ o , f e g u n al p ar ecer del v u l g o , a u n q u e a Z/&. i c.
m o con P al as , M i rs .Be lo na ,fi and o di uer f as , figniíicauan la la verdad el Sol muchas vezes es m a y o r , c o m o d i x i m o s en 22, y zf .
g u e r r a , y las cofas p e r t e n e c i e n t e s a ella. A p o l o , y Sol,lien- aiueftra A l t r o n o m i a .
d i d i u c r f o s , c o m o aya muchos D i o f e s S ol es ,y m uc ho s A-
p o l o s , c o n t o d o effo no h g n iñ ca n en la nat ura leza mas de
v ia fola c of a , q u e esel p l an et a S o l j y delta m.¡ncra Iuno, Lu •eArtic. 11 - D e los nombres de la Luna1
n á j L ’J c i n a í D i a n ^ P r p f e r p i n a , H e c a t e , fon fevs D .refas di-
fi n t a s , f e g u n los P o e t a s , e m p e r o t o d a s ellas íigmfican vn» L A M O S E L u n a de l u z , q u e es n o m b r e de e f

L
mi fai a c o f a , q u e es el Pl anet a Luna. c l a r e c i m i e n t o , p o r q u e def pues del S o b es l a q u e
mas al umbr a.
Artic. 1. Délos padres déla Luna.
Ll arnale D e l i i , p o r q u e f i n g e n a u er n a c i d o e n F ed rA .
I Z E N S e r l a L u n a hija de H y p e r i o n , porque vn.i iíi.i l lamada D é l o s : afsi la l l a m ó O u i d i o e n d o s v e r f o s
D
q u e c o m i e n z a n . f r f / » m i k i f r t m * de<t r fí fO' c.
eíte H y p e r i o n fue el p r i m e r o q o b f e r u ó t l mo -
u i m i e n t o d e los p lanet as y ef tr el las, p or loqual Llaruafe F eb ea , p o r q u a n t o es hi ja , o h e r m a n a d el Sol, L ih r.\rt
q u e f e d i z e F e u o - . a f s i la l l am ó Vi rg il i o en dos ver fos
f u e l l a m a d o p a d r e d é l o s A f t r o l o g o s , q d i o prin­
q u e comien^an.-NífF/Wjra phceue,<yc.
c i pi o a l a pr a t i c a de l o s m o u i m i e n t o s d é l o s plañe tas,prin­
c i pal men te de l S o L y L u n a . A u n q u e f e g u n D i o g e n e s Laer- L b m i í e L u c í n a , poi que luze d e n o c h e , o p o r q u e faca a
l u z a l o s n ac ie n te s q u e e f l a n en l as ti ni ebl as del vi en tre :
ci o, el p t t n v e r o q u e a l os m o r t a l e s d e c l a r ó el e d y p f e deU
p o r q u e e n t r e l os Planet as t i e n e l a L u n a pr inc ipa l p o de r fa
L u n a , f u e A n a x a g o r a s , a u n q u e o t r o s a t r i b u y e n efteprinci
br e l o s c o n c e u i m i e n t o s , y p a r t o s , fegun A í l r o l o g o s , p o r
P¡o a T i f ó n , o t r o s a E n d y m i o n , o t r o s a A t i á t e . D i z e que es
cuya caula a c o n t e c e q u e las mug er e s paren algunas vezes
h i j a de I u p i t e r , y L a t o i i a : p o r L a t o n a íe e n t i e n d e el Cielo,
en ci mes f e p t i m o las cr ia tu ras v i u a s , y ant es no p u e d e n ,
y p or I u p i t e r fe e n t i e n d e n u e í l r o p o d e r o l o y fnberano
y e i t o e s , p o r q u e e n e l f e p t i m o m es tiene la L un a p o d e r
D i o s criador de t o do. Y p o r q u e Di os cr ió la l u m b r e r a roa*
fobre t od as q u a n t a s c r ia t ur as e f t a n e n e l v i e n t r e . E n e l
y o r y raen ->r,q fon Sol, y L u n a en el C i e l o , p o r c i t ó l e die-
c l o í l i t i o m e s n o fale n i n g u n a c r i a tu ra viua , p o r q u e e n ­
r o n e l l o s p a d t e s . D i z e n íer hija del S o l , p u r q u e del Sol re­
t o n ce s r e y na S at ur no , el qual e s p l an e t n mal o , y fu c o n d i -
t i b e la Lu na fu cl ar i da d. Es h e r m a n a del S o l , p o r q u e ella y
ció es m a t a r p o r la defterrtplada fr ia lda d. En el mes n o u e n o
t i & } l , í o u h ¡ j o s d e H y p e r i o n .o por q u e en vn mifmo tiem
t iene I u p i t e r p o d e r fobre la c r ia t u r a , y en efte fon c o m u n ­
p ó fueron h e c h o s de vn m i f m o Padre c ria dor de todas Ls
m e n t e los p a r t o s , p o r q n a n t o l u p i t e r es de n ob le ca li d ad ,y
c o f a s : o p o r q u e c o m o her m an o s p a r t i e r o n los iiempos,aJú
i n fl u yd o r de vida. E m p e r o a u n q u e n a z c a n las c r i a t u r a s cn
b ' a n d o el Sol de día , y la Luna d e n o c h e : o p o r q u e tanto
el n o u e n o m e s que e sd e I u p i t e r , n o le d i e r o n p o d e r f r b r e
t t e i u p o d e l a ñ o es noche c o m o de d u : o p o r l a lemejan-
las que paren finó a la L u n a . L a r azón de ello es , p o r q u e ,
de L la z, q u e en el Cié lo no a y o t r o s i u- rpos que tan-
vna cof i es ¡o que p e r t e n e c e a la c r i a t u r a que n ac e, y o t r a
i a claridad den : o p o r q u e en los c ue rpos i o n ftmejantes, cofa es lo que p e r t e n e c e a l a m a d r e que le p ar e .A l.i c r i a t u
en
Ta que nace, p er te n ec e que q u a n d o naciere efié cn n ' d<f-
S 3 i ofjcion
 Filofofia fccreta,
p e t i c i ó n q u e n o h y a d e i nnrir n a c i e n d o mas que pu ed a vi-
í i ' . «ello infl uye lupi ter,ft g u u obra de la fe g onda cauta.-L®
q u e a U madre que q u i e r e p ar ir t o ; a , e - s q ue pu ed a p a n e
h a pel igrar,y efto n o fe ha z e lia fer füti ci eflt emcnte ;,bier-
i o s a q u e ll a s lugares p or dóde ha de falir la c r ia t u r a , y eHe
n b ' i m i é t o fe h a i c c o n l a h u m e d a d ¿e la L u n a , r e l a x a n d o lo
a p r e t a d o , y e n t e r n e c i e n d o lo d u r o : y po r e ll o a t r i b u y é a t f
t e p l a n e t a L u n j , l o q per te nece alas q par en3y no a Iujh tej;
y po i e f t a c a u f i la l l a m a Ios-Griegos '1 l i i h y a , p a t q i a u o t e
ce a l is q eilan de p a r t o . L a q u a l o p i n i o n eferiue Ou i d i o, i n
1J&.9 m t t r o d u c i e n i o a Almen* ma dr e de H e r vu ' e s > q u á d u ’Í£ ¡ ario»
ta- c o m o fe h u u o I u n o có e l l a , e n l ó d e p o n e a la L u n a , y por ci
t o e n t r e los P o e t as G e n t il es , la s m u ge re s q e f t a u a n co n do
l ores deparfOyllaiíiauá a Luno L i k i na; q u i e t o dez ir e n ten*
En A A#» ¿¡icndo po* Luno a Lu ci ná . Afsi lo.i a-rrodnze 1 e.reíicio,qu6
^ r,a' , la q que r ia parir d\xcQ c.A ii.ftiJ n.e ¿iferor d o i o r i h t i , I u n e , l u . ^
^ d c l f h e s j ¡ nd f er t,pcnu Y Piau.to i n u o d u z e vna mo.qa p r c ü a d a , q u e
d i z e - P í r r / « f - d . m e n x , c C J e c r o t e , v i e r u . m d c U t J u n o , J . u n n a ¡Hit
p u l u l a - Jld em .Q ^n vie de.z 11Perdida f o y ama m ¡ a . r u t g o t e d ú d e m e
***. el viétrc,,oIunO)Lucina,.pj-)r tu f e. So n r a z o n e s de la q e í U
c ó d o l o r , q u e no acaba lo q comi éda a dezir ; y p or t i l o mif
m n fellaiHi E l i c i n a d e É l i c i o , p o r t r a e r p o i i u et §a: eí l oes j
. porq las oriasturaseftá at adas có las ni adres, con vna t.ripj,4
es el o m b l i g o t n la c r i a t u r a , y hafta q aquella fe madure,y
p o r mojuimuíto déla n at ur al eza fe.cort«.,no fale la criatura.
Llsraafe H e c a t e . p o r q l o s a n t i g u o s creíanpr.cJidi.r. JaLu-
¿na en las c ol as de los h e c h i z o s , c o m o las m u g e r e s hechize-
xas i nuo cauá á hlecate»y a la Luna, ct -e yer6 l er ambas(auflq
■di ue rías) vna mil ma cofa, y alsi p o r H ec at e en tedian la Lu­
na Planeta.^y aísi l o e a t é d i o M e d e a q uá d o la cój.uraua para
. hazer la ob ra del m u d a m i e n t o de E f o n , f e g u n refiere Sme
Tro# 7 i c a ,y O u i d i o O í r o s di ze n q H e cate es n o m b r e G i K£o>c,u«
'zit.S.riic 'fignifica cien c o l a r a p o r efte n u m e r o c i e r t o , entender nu-
j a e r o i n c i e r t o , d e la g ra nd eza del p o de r io de la Luna.
J U a ma f e D i a n a , p o r q u a n t o afsi c o m o a D i a n a le atribu­
ir la gentilidad, Ltb [ 11: *7 9
y e n faetás y arco . Afs i la Lu na t i en e r a y o s ¿c lu z q a e c o ­
m o faetas h i e r e n , c o m o fe vee p o r e x p e r i e n c i a en las l lagas
de las a m o n i t a s , q u e fo n t o c a d a s de los r a y o s de la L u n a ,
q u a n d o l o demás del c u e r p o n o es t o c a d o p o r t e ne r a l f u -
jia ma nt a r ot a. D : fus r a y o s v i e n e la e n f e i m c d a d q i e lla­
man l unát i cos ; o danles f a e t a s , p o r q u e los d o lo r e s v i e n e *
las q p i r e n q u a n d o la L u n a c ó fu h u m e d a d n o n e n t e r n e c e ,
n i e n f a n c h a los l ugares p o r d o fa le n las c r ia t ur as , q no f e n
m e n o r e s q de h er id a s h e c h as c o n f ae ta s. El ar co q l e da n, d e
n ó t a l a b u e l t i q u e d a l a . L u n a a l a r e d o n d a del m u n d o . E s
ca la dor a c o m o D i : n a : p o r q u e c o m o la Lu na a l u m b r a d e n o
c h e , y en el le t i e m p o las a ni mal ias í al gan de fus mani das a
b u f - a r m a n t e n i m i e n t o , e s i d o n e o t i e m p o para ca^ar. A p l i ­
can a D i a n a la c a ^ ae n q u a n t o es v i i g e n : p o r q u e afsi c o r n o
Ja v i r g e n no e n g e n d r a ni pare al got af si la ca^a no ttfae p r o ­
u e c h o . Es vi rgen c o m o D i a n a q u a n d o es m e n gu an te, en el
q u a l t i e m p o n ida e n g e n d r a , a n t e s haze d i m i n u y r f e las h u
m e d a d e s , c o m o fe vec en las c r e c i e n t e s y m e n g u a n t e s del
m a r , y en los pef eados que d i z e n h o íi i a s , y t u é t a n o s de los
animales. O es v i rgen la L u n a , p o r q u e i n R u y e f i ialdad , y
h u m e d a d , v la h u m e d a d es cofa c o n t i a r i a al carnal a y u n t a -
m i é t n , y p o r q u e el n o t e n e r de fie os ca r na le s ay ud a a la v i r-
ginidad>por c i t o d i z e n que la L u n a , o D . a n a , e n t e n d i d a p or
ella guar da p e r p e t u a v i r g i n i d a d , y q u e e r j v i r g en . Di an a fe
dize* de D ua n a , q u e q u i e r e d e z i r d o s , p o r q u a n t o en do*
t i e m p o s luze dedi a y d e n o c h e : o p o r q u a n t o fu l uz algunas
■vezes llega halla el di a: o de D i a n q ue q u i e r e d e z ir nueua ,
y n e o s luz,cali n u e u a l u z , p o r q u e en cada v n o de los mel'es
recibe a r c í p e t n n u e f t r o nueua l uz , a u n q u e la L u n a lieni-
p r e ^ f t a la media a l u m b r a d a del Sol.
P o r las Ni nfas q u e dan a Di ana que la (¡rúan,fe e n t i e n d e
las h u me d a de s , d e las q u al es la Luna es 'caufadoi a . D i z é q u e
la í i r u e n , p o r q u e las hu me da de s a yu d a a las cofas c o m o m i -
n i f t r o s , o di fpofi ti uos al a influencia de la L u n a ; la q u a l
m e j o r le reci be en cofa húmeda, }' t i e r n a , q u e en cofa d u r a
b 4 yletflí
 Filojofa fecreta.
y f e c a . T e o d o n d o ha z e d i f e r e n c i a e n t r e D i a n a , y L u n a : d t -
z i c n d o , q u e q u a n d o la L u n a viene con fu l u m br e , halla la
mañ an a fe d i z e D i a n a , y q u a n d o al a t a rd e a l u m b r a fe dize
l i í , 2. de L u n a . Y es de f a b e r , q u e fegun T u l i o , m u c h a s m u g e r e s h u
déla Gentilidad. Lib%lU . z£i
bre s de met afes,o a la c ó t r a , l l a m a n a la p l a t a L u n a , y al o r o
Sol, y al p l o m o S a t u r n o , a l e f ta ñ o l u p i t e r , a l h i e r r o M a r t e ,
al c o b r e , o a 9 o f a r . V e n u s , a l a z o g u e M e r c u r i o t l o s qual es n ó
b r e s p o n e n p or la p r op i ed a d que hallan t e n e r l o s Pl ane ta s

n ttu i* u o l l a m a d a s D i a n a s > a l o m e n o s de tres haze n'.encion.La pri
Jütirttm , m e r a fue hija de l u p i t e r , y de P r o f e r p i n a , la q u e di zen que
e n g e n d r ó a C u p i d o . L a f e gunda hija,del t e r c e r o l u p i t e r , y
de L a t ó n a. La t ercera hi ja, de V p i s , y Glauca. De lias , 1a h i j i
de l u p i t e r , y de L a t o n a fue la mas n ó b r a d a , a q u i en los Poe
t as a t r i b u y e n t o d o lo q u e fe d i ze de t o da s : v fue cofa pof-
fible auer a ma do v i r g i n i d a d , c o m o aya m u c ha s mu ge re s q
a b o r r e z e n la c o m p a ñ í a dél os h o m b r e s , y afsi g anarí a nom
b r e de i lu ft re . po r fu vi rg i ni d ad p e r p e t u a , y auer lido afici»
nada a la ca ^a, y auerle apl ica do p o r e n t a l l a r l a lo q ' e a n i -
b u y e a l a L u n a p or v i a d e c o m p a r a c i o n , p o r lus mcrc<i.»i¿
t o s , o p or caufa de fu p a dr e l u p i t e r .
D i z e f e P r o f e r p i n a , p o r q u e c o m o Pro fe rp in a fue robad®
de P l u t o n , y e f e on d id a en l os i n f i e r n o s , y aili t . n i d a por (a
muger-.afsi la Lun a e s r o b a d a c i e r t o t i e m p o , y c f t a t n el i n -
f i e r n o , p o r q u i n t o t o d o el t i ep o que la Lu na n o parece p »
n ie nd of e el S o l, d i z e n eftar e n e l i n f i t m o con fu mari do l ' l a
t o n . O p o r q u e q u a n d o la Lu na es c r e ci e nt e , q u i e r o dez ir
q u a n d o fale de la c o n j u n c i ó n , y va cr eci en do hafta el p u n t o
de la lie na n o es virgen, p o r q u e e n g e n d r a h a z i e n d o crecer
las h u m e d a d e s , y o tr as co f as : y e n t o nc e s le qu ad ra el nom
b r e d e P r o f e r p i n a , p o r q u e es c o m o du eñ a calad?. Ouoli>
a la L u n a , y a las h m i e n t e s fe mb radas y mi efe s, llaman Tro
f e r p i n j , y e n t o n c e s efte n o m b r e P ro f e r p i n a tiene deriua-
c i ó , y !ignifia.£ü,«y> ¡trepe nos ftrp en s, Q u e q u i e r e dezir,an-
d an t « , o r a f t t e a n t e cerca de a o s ’.lo qual q u a d r a a la Luna,
p o r q u a n t o e n t r e los c u e r p o s celeftiales n i g u n o a y q u e a n
lie mas cercan&a la tierra que la L u n a ,
JLlamania A ’g c n t e a , q u e q u i e r e d e z ir cofa de plata : efio
es p o r q u e infl uye a en ge ndrar te plata mas q u e otroplane
p o r efto l os A l q u i m i f t a s p o n i e n d o a los Planetas nó-
_ .
fobre los tales met al es .
Di zefe Mena ,d e M e n i q u e e n G á e g o q u i e r e d ez ir falle­
c imi ent o, p o r q u e e n p r e f e n c i a del Sol pi erde fu l uz : o p o t
los mu cho s d e f e t o s y m u d a n z a s q ue t i e n e , y a <fta en c o n ­
j u n c i ó n , y a d e f cr e ce , ya cr ece ,y a padece ecli pf e, nu nca per¡
fe uerando en vn fer. Lo qual q u i l i e r o n da r a e n t e n d e r poTj
l j s vc-ftiduras de varias c ol o re s que ie a t r i b u y e r o n .
D i z e í e C y n c i a , d e vn f am o f o m o n t e af si-llamado de la If
la D é l o s , e n d o n d e fe finge auer nacido A p o l o , y D i a n a 3q u e
es la L u n a ,
Di z e f e T r i u i a , o T r e f u í a , p o r q u e en t r es l ugar es le dá l os
P o e t a s d i u e r í o s n o m b r e s . En las Siluas le d i z e n D i a n a , e n
el cielo L u n a , e n los i n fi er no s P r o f e r p i n a . A f s i lo v f ó V i r g i
l i o , d ó d e c om i é d a . Tn* v irg in is ordDi4ns,< yc.Q u i e r e d e z i r : L¡1 *. 4?
La virgé Diana tiene t r es g c f t o s , p o r q l a p in ta los a m i g a o s Ene id ,
con tres h á b i t o s : - f t o e s , q u e q u a n d o n u e u a r o u e f t r á v n a c a
13 m u y d e ! g a d a , y q u a n d o me di a m u e f t r a o t r a d i u er f a , y
q uand o l l e n a , o t r a d i u e r f a de t o d as : y p o r efta caufa S e n e - TrA&t * \
r a i a l l a m a T r i f o r m e , q u e q u i e r e d e z u de t r e s f o r m a s .
jírticul. III. Qomofe entiende feria Luna,
macho, y hetnbra*
I Z E N Ser la Luna m a c h o j y h e m b r a , p o r q u é
D vnas v ez es t i ene v i r t u d a í l i u a , y efta fe a t r i b u ­
ye en cofas de nat ura leza al v ar ón, y o t r a s la tie
n e p a í i u a , q fe a t r i b u y e a la h e mb ra . Q u e fu o p e
r a ci ón y v i r t u d fea a ¿ ti ua ,vec le enla g en e ra c ió n del r o ci o,
p o r q u e ¡euancandoie déla t i er r n , y agua có algún calor del
So l , e ^a l a c i o ne s , y Y3p o r e j . q p o r d e f e t o de calor p o r q u i -
k res
S J tai fe
 sS t Ftlojcfa fecreU.
t a r f c c l Sol, no fe p t e d e n l eu an t ar en J o * h r , y a’u ñ r i i e j lgí r
fe ¡ c ue nt an v e n i d a l a n o c h c , c c n fu h u m e d a d cngrucffar.fe,
y c c n l a frialdad a p r i e t a n f e , y e c r . g t l a n f e , ) t í t r . í c b i c l a
fierra,}' y e u asry p o r q v á t o t fia t i i a l d í d y hi meciid de la
n o c h e , p r e c e d e p i í n c i p a l n e n t e de !p Li r a-.j p o i q i e ls rea.
cSie da h g a r d e n d e fe h f g a la g c n t r a c i c n . j en t i a \ r e t i lu­
gar d c f i ó , p o r i fto t i ayi c íc lian ara n cdi t , y k L i na que
c b ' a p a d i t . Q u e o t r as \ c z t s fia ]i< n b r a , r t uc t t g a \ i r t t d
p..f¡Uá ie pifct u a , j o r lo c u e le u g t i u ia cit }a fu m t d a d en­
t e n d i d a p d la Li n a , y del caloi t n t t r d ido f o r t ¡ S o i . O di­
j e r o n ít r la Luna Riacho y h c j n l i s.pc i q c» n li; l i m t d a d ,
y frialdad,da n u t r i m e n t o a vnas c o f a s , y c o r r o m p e o n a s ; y
p a r a d e n o t a r ef to los varones,le hazian faci ifi ci rs en ha b i-
t o s de m u g e r e s , y las m u g e r e s en h a b i t o de ho rob i es.
zArtic. I I I I , Que es dalle a ¡a Luna carrol
!p t Gcnek
i.
,
A N L E C a r r o para d e n o t a r q u e andas ! rede­
D d o r de la t»err a, aísi c o m o las ruedas del c a r r o a
la redonda del e * e . E f t c caí re fingen auerfele da­
d o a I u p i t e r , p o r q c l l a l icndo del linage de los T i
t a ñ o s , c o m o di ze í u á Bocaci o, no folo no les q u i l o dar fa-
u o r , m a s a y u d ó a I u p i t e r y a los d e ma s Di o fe s córra ellos.
Y d e z i r q l a L u n a fiendo d é l o s T i r s n o s a y u d o a l upí te t,
e s q los T i t a n o ; denotan los f o h e i u i o s , y los D i o f e s , y lu
p i t e r los v i r t u o ( o s : y es la Luna c ó r r a los T i t a ñ o s , p o r q íu
e ó p l e x i o n en q u a n t o Planet a, es c o n t r a r i a a la fobcrui a por
fer f r i a . y h ú m e d a , y la frialdcd y h u m t d a d r c p ii m c las fu-
m o l i d a d e s p e r t e n e c i é t c s a la i ob er ui a .l a qual fe I tuát a del
c a l o r . D a r l e dos cauallos q lleuaffen efte ca rroi es por deno
t ar fu m o u i m i é t o , p o r q d e n o c h e y de dia anda y parect-.lo
q u a l d e n o t a r o n m e j o r e n d e z i r q t f t o s cauallos , el vno
era b l a n c o , y el o t r o n eg r o : q u a n d o parece de dia,denota
g l c a u a l l o b l an c o , y q u a n d o de n o c h e el n t g r o ; o qus dopa
rece
de la Gentilidad. Lib, III.
■rece en q u a l q u i c a .t.iépo,fe d e n o t a c e n e l blanco^y q u a n d o
n o pftrs.ee con el n e g t p : J o q no ac onte ce con el S o l , q no pa
rece fino de d i a . O dale p or c a u al l os ,p o r d e n o t a r f,us dos c.a
l i d a d e i de f r i a ld a d, y h u m e d a d : y po ro eftas fon calidades
de la n oc h e , y p o r q laLuna camina den.oche,y fu fe.ñorio es
d e h noche,le d izé andadera d e n o c h e , y a.fus cauallos les di j_ 10’
z¿No.turnos;afs.i la l U m ó V i r g i l i o , e n l o s vjErfos q c o m i é $ á . E n ^ . d ,
J¿tuque Ates calo (enccjfcrdt almd <¡u¿ct rru>
N t t t t u A ^ o J’h w b e > n td in m j o ly m fu tn .
Q u i e r e deEÍr :ya e1 dia del cielo fe q u i t a r a , y la L un a fan
:ta en fu ca r ro n o t u m o toca.ua a m e d i o del C i e í o .Y t a m - Tt tjrrJ.A',
b en Seiveca llama a:l c a n o carreras n o t u r n a s . D e z i r a lg u- W f i ,
■nos que eftos d o s x a u a ü o s eran blancos ambos:: es po r d e ­
n o t a r la l u z o claridad de la L u n a , la qual mas c o n u i e n e
c on el col or ;blan.co.T'-at r t 'fte c a rr o noui llos : era p or d e ­
n o t a r le.- h í .'t 11acaula de la g e n e r a c i ó n de mu ch as c o f a ' ,
y n.ceffaria a las l abrabas de la t i e r r a , d e n o t a d o p o r los n o '
i n ' i o s con q ue fe l a b r a . D e z i r o t r o s q u e e f t e . c a t J o l e l l t u a -
üa vn mu l o „ c o m o d i x o f e f t o P o m p c y o , fue p o r d e n o t a r
qu e la L u n a de :li t s e f t e r U po r íu í r i a í d a d n a t u r a l , y t i m u ­
lo es animal que-, n o e i g e n d i a i o q u e rí an p o r ef to dec la rar
l o s a n t i g u o s j que la Luna no tiene l u z de fi pi o p i a m e n t e ,
mas q u e la recibe del Sol,afsi c o m o efte animal no nace de
a m m il de fu ca(t a, mas de a g e n . ^ c o m o de alna y cauallo,,o
de y e g u a , y g a r a ñ ó n . L o s que d i x er on qu e lleuan dos ci er -
uo s el c a r r o , e r a p or lignificar el p r e f u r o í o m ou i. mi ent o de
la Luna.'la qual e n t r e t o d o s los Planetas , n'o av q u i e n rn.is
pre fto cumpla fu circuí o; y p o r efto d i x e r o n cié ruó s , p o r q
fon m u y ligeros en el c o r r e r . Y e f t o m i f m o q u i l i e r o n d e z i r
q u a n d o fingieron qu e la Luna tenia alas.
Las v ef t i d u r a s d e col ores diuerfas q u e a la L un a le a t r i ­
b u y e n , f o n p o r deno.£arfus nvuchas iBUtacioncs, c o m o d i -
ximos^
Dezi«;‘

Filofofa fecreia,
D e z i r que fe l i u a en la m á r . E s p o r q u e l as Gmples pí en-
fan q u a n d o fe p o n e , q u e P; m e t e en el agua , y q u e efta en
ella hafta qu e b u e l u e a verfe>como p o r t od as p a r t e s diftila
la t i er ra £gua i g u a l m e n t e d el Ci el o -,y p or efto d c z i a n q
fe labaua ant es q u e fe viílieífe , efto es a n t e s q u e falicífe a
\ i f t a de r u e f t r o s o j os .
Q u e l a L un a fea m a s m o ^ a q ue el Sol, es p o r q u e cr ey er ó
fer el Sol f u p a d r e c o m o {e h a d i c h o .
D a r l e c u e r n o s , es p o r d e c l a r a r , q ue afsi c o m o muchos
a n i m a l e s t i e n en p o r ar ma s los c u e r n o s con q u e dañ in ea (si
los r a y o s d é l a L u na d a ñ a n , c o m o h e m o s d i c h o . O porcjue
q u a n d o fale de la c o n j u n c i ó n t i ene vnas p u n t a s delgadas
a m o d o de c u e r n o s .
A rtic.V .C om ofe entiende concebir la L h
■ na del a yre elrocio3o de Júpiter a Erfa .
E Z I R Q u e f ue m u g e r del ayr e , y que engendró
D el r o c i o - E n e f to q u i l i e r o n declarar el natural engé-
d r a m i e n t o del r o c i o , d e l qual el ayre ha de fer m a ­
d r e , y la L u n a padre , c o m o d i x i m o s e n e l articulo
t ercero-.mas p o r q u e la L un a t i e n e m a n e r a de nom br e de
h e m b r a , y el ayre de macho , y po r en eg en d ra r fe íe l recio
d e f t a s c o f a s , d i x e r ó f e r la L u n a m a d r e , y el ayr e padre.mas
f e gu n r a z ón n a t u r a l e s p o r e l , c o n t r a r i o , p o r q u e el ayreda
l u g a r c o m o m a d r e , y la L u n a h aze c o m o padre, y la virtud
pafsiua en n at u ra l ez a t iene l ug ar de madre , y la afliuade
padre;. E f t o m i f m o q u i l ie r o n d ec la r ar l o s quedi xei on
q u e la L u n a c o n c i u i o d e I u p i t e r vna h i j a llamada Eila,
p a r q u e E r f a en G r i e g o q u i er e d e z ir roc ío , y Iupiter
e n t r e o t r o s íignificados d e n o t a el a yr e , y afsi poicite
de la L un a y a y r e fe e n g e n d r a € l r o c i o ( c o m o fe ha dicho)
p o r ef to dize la fábula q ue e n g e n d r a Lu na a E r f a de Iupi-
t e r . El q u e qui fi ere ver t odas las califas y nvurni ient os
4 ; c o m o fe eng end ra el r o c i o í ni ebl a>g r a n iz o , ni e u' e , - gu í >y
— otras
de la Cjentibiad tl Ltb. [ 11. •$ /
otras cofas n a t u r a l e s , lea nuef tr a A f t r o n o m i a , o P hi lo fo íi a l i b . z . t . 3
natural.
9.Articulo VI. Como amo T a n a la Luna-
Q V E El Pan amaTe a la L u n a , es q ue p or Pan
Di os d ' Ar cad ia, l e e n t i e n d e n t o d o s los p af t o -
r e s ; y ara ir P i n j e s d e z ir q los p af to r es aman a
la L u n a , p o r q fu c l a a d i d i e s es m u y p r o u e c h o
fi para ü - t e n d e r fus g 1nados de las liar as, y p o r q con fu h u
m Jad haze c f t u las y e r u a s de las Siluas- y p r a d o s fie feas
p.;r 1 fu f u f t e n t o . D e z i r q Pan por vn balhoCmo de Una blan
ca q u e le o f r e c i ó , al ca nzo della l o q ue q u i f o , y Ja t r u x o alos
m o n t e s con el , Es cj los paftores la teni an por D i of a d^ los
m o n t e s y paiVos.y ca n o a tal le ofi ecian f a ej i fi vi os . ma tá*
d o vna c ordera bl aoca :y p o r ef t o fe di ze fer ella v e nc i da y
en g tñada de P a n . p o r vn b e l l o c i n o d e lana b l a n c a , p o r q por.
elle fa.'rihcio Íes p iree.w’q u e les a l u m b r a u a , y da ua fu l i e n ­
t o a fus gan i d o s . D e z i a n que era co r de ra l o q u e le o f r t c i á ,
p e r q u é la Luna es h e m b r a , y a l as Di o fa s h e m b r a s facrifica
u i nl e s a n f mi le s h e m b r a s : e r a b l a n c a . p o r q la L u n a e r a D i o -
fa cel eft i al ,y a los t i l e s f i c n f i e íuanies ani mal ias bl ancas,
y a los i nfernales n e g r os . De ft e e n g a ñ o o a m o r que Pá v fo
c o n la La n. t ,h a ze m e n c i ó n Virgiljo, d o n d e d i z e . M uñere f e j;
vinco U na ft creciere dig n a '* f/?,C?V.Qj,iere d e z i r , c ó d o n de C iorg.
l a m afsi blanca,li es d i gn o de c r e e r Pan Di os de A r c a d i a , e n
g . ñ o 1t i, o L o n a , l l a m á n d o t e á jos m ó u s a l t o s , y t u n o d u -
ürift; de ios l e g a i r .
'jirt. V 11. Como am'o Endymion a la Luna'.
~ M V i l E i . l y m i o n a la L u n a , c o m o d i z e P l i n i o , y fer L ¡ b A .f,k
d e l e c n i d o de l a , h a f t a q ue E n d y m i o n g u a r d ó t r e y n -
. ta años
 %8$ Filofofia {cereta,
ta años los g l m d o s d e la L un a. Q u e b o l u i o t i n c o en fu
m o r tju.* le d ec e nd i a a b ef ar, y t en er d e l l a c i n c u e n t a hi jas,
a u n q u e al gunos d i ze n q ue f u e r o n folas t r e s . E s de fa ber,
q u e mu ch as cof as fi ngi eron los poet as para p u r a h í f t o u a ,
y m e m o r i a de a lg u n o s v ar o n e s i l u l t r t s , d i s f r a z a n d o ii¡g
h a z a ñ a s con f a b u i o f o s o r n a m e n t o s ; y a l s i l o q u e le dize
de E n d y m i o n , l c d i xo para p e r p e t u a m t m e m o r i a de la vida
defte v a r ó n . E n d y m i o n fue hi j o de A ót i l i o , y h a b i t ó en \ n a
i c u e u a d e vn m o n t e d e I o n i a , r c f t o n de Alia , ll amado Lat-
, m o , de q u i e n d i ze n que p e r p e t u a m e n t e d o r m í a , y t ue ama­
d o de la L u n a . E n d y t n i o n , f e g u n lan Fu lg e nc io ,f u e vn gran
f a b i o , e l qual p r i m e r o hal ló t i a r t e , y o r d e n d t l mouiiuien
n o d é l a L un a. Y p o r q ue para t f t o auia m t u e f t e i muchos
v t i é p o s de c on í i d er a t . i o n, p or n o t e n e r p n n c i p i o s d t nadie,
gaf t j t r e y n t a a ñ o s enel d icho m o n t e : y por que p a t a o b i t r
uar e f t o , e r j m e n e t t e r velar de n o c h e , p o r t i t o d iz en que fa
lia d e n o c h e . Y d e z i r q u e d o r m í a l i emp re: cs p o r q u e c. llana
m u y a t e n t o a las con fi de rac io ne s del m o u i m i e n t o de la.
L u n a : y p o r q u e l os que d u e r m e n n o h az e n cofa algunaj aAi
l os q u e h u e l g a n y no h a z e n alguna col a m a n u al , ju ej en de
z i r los v ul gar es q d u e r m e n u a l era E n d y m i o n , que eltaua
t a n a t e n t o en e f t o , q u e en ot ra cofa no fe o cu pa u a, po r t l i o
d i z e la t abula q ue d o r m i a ( i e m p r e . D e z i r q u e E n d y m i c n al
p r i n c i p i o le de l ec h ó cié i t o t i e m p o la Li oai cf to es, que Ln
d y m í o n c o m e n t o efta c f p t c i ¡ l a c i r r , v d exc la p o r algunos
d i a s , y afsi no le amaría L L u n a . D e z i r que del: i.cs q ue apa
c e n t o los g an ad os bl an co s de la Luna , le b o l u i o a qiieiff,
b i en : es, q afsi c o m o apacent :>rganados,es tener c t \ dado
d e l l os n o ciufmi endofc d e n o h e , p o r defendedlos de lo* Lo
b o s : a í s i la c o n l i d e r a c i c n es g ra n c u j d - d o j p o i t a n t o a l ítJ
e fp e cu l ac ió n ele E n d y m i o n fe llama apacent ar. L c z ' ! 4!1'8
eltí'S g a n a d o s er an b l a n c o s , es q u e E n d y m i o n u nía efl*
c o n í i d e r a c i o n en l ugares y m o n t e s alt'os,y en los feincjau
es l itios f i e m p r e a c uden las blancas uieues., p o i q u e tale *
l ug ar e s c o n u i en e n par¿ c o n í i d e r a c i o n de las t o l a s del C¡cr
: ..........■" " lo*
déla Gentilidad. L tb .lll . ig ?
l o , p o r cuitar las c o n u e r f a c i o n e s de los o t r o s h o m b r e s . D e
zian fer ga na d or bl ácos de la L u n a , p o r q u e n o t enia c u y d a
do en o t r a cofa, faluo en l o q u e al m o u i m i e n t o y e f e f t o s
de la Luna p e r t e n e c í a , Q u e la Luna decendicíTe d e n o c h e , y
d u r m i e n d o el paí t or E n d y m i o n le befafíe. Significa q u e
E n d y m i o n por larga co ní ider aci on h 311ó la ver d ad del m o
. u i m i e n t o de la L u n a , y q u a n d o la r ^zon dello hal l ó ; p o r ­
que es aft i de am ad o re s b e l a rf e q u a n d o p r i m e r o fe veen:
en t on ce s q ua n d o E n d y m i o n acabó de hallar el a r t e , y o r d é
y c e r t i d ú ' j r e d e fu m o u i m i e n c o , l a c o m e n c o a b e f a r , D e z i r
que cuuo e n ella tres h ij as ,o c i n c u e n t a . E s ' p o r declara! las
muchas di uer í id ad es ,y ef e dr os de la L u n a , p u f o n u m e r o fi-
n : t >p u i n f i n i t o . F u e cite el p r i m e r o , f e g J n L u c i a n o , q u e
a los m o rt al es m o f t r o la c u e n t a d é l a L u n a . N o f a l t ó q u i e n
dixefle E n d y m i o n auer (ido h ó j r e ñ y x o , \ tan d ad o al f ue ­
r o , q u e íe o r d e n ó p o r ello vn adagio q u e d i z e . E l Aleño de
E n d y m i o n : d i z e f e po r a q u e l l o s que h a z e n las cofas m u y
de e f pa c i o , o tan d e f c u y d a d a m t n t e , o c on t an ta fiema, q u e ’
par ece q u e citan d u r m i e n d o . E n d e z i r qi¡c c o m e n t o efta
especul aci ón y l a d e x ó , y d e f p u e s b o l u i o a ella.Signlfica q
Ja diligencia y per le ue rá c ia en t od as las colas es vt i l. A l g u
nos t i e n en q E n d y m i o n fue vn p a f t o r q íe h o l g a u a en apa
t e n t a r d e n o i h e fus g a n a d o s , q u a n d o l o s o U o s p af t o r e s
tenían r ecogi dos los í u y o s , y d o r m í a n , y c o m o con efta
«i hgenci a e n g o r da ll en en g r a n m a n e r a , f e dio l ug ar a l a f a -
. i*
Capitulo V. De Venus*
E T r e s Venus haz e m e n c i ó n T u l i o . L á p r i m e r a L ; i ro ^
D
di ze fer hija de C e l i o , y d e l D i a , q u e fue h o n r a d a ¿ e ,u r^ ’y4
e n El is ciudad de P e l o p o n e í o e i ' G r e c i a , y a efta D e a tim
l l a m a r é Ve nus la g rá de. T e n i a efta-vna cinta lia ’
piada e n G r i e g o Ce f tó ?h az e ní a los p o e t a s m a d r e dél os dos
Cupidos

tSS Filofofa fecreta,
C u p i d o s , f e g ñ dize O u i d i o . A l m * f M » d ¡ x Í £ t m i » t r » m d t n
amo u n . Q u i e r e d. z i r : O f e ñor a dame f a u o r mad re de los
d o s a mores . Da nl e p or hijas a las tres Gracias- i~a fe g un d a
V e n a s fue t a m b i é n hija de C e l i o , n ac ida h n madre> y del
m o d o de fu n a c i m i e n t o , d i z e n q Saturnoi v fa ndo de crue -
d a d c on fu p a d r e C el i o , l e c o r t ó los g en i ta le s, y cayé ° en
el mar déla f a ng re , me 2 c l a n d o f e c ó la e f p u m a del mar fe en
LÍÍ>.\.Mc g e n d r ó V e n u s . Afsi lo d i z e O u i d i o , i n t r o d u c i e n d o a Venus
tíi. q u e h abl a c on N e p t u n o , d i z i e n d o q u e ella t i e n e parentef.
c o c o n el m a r , p o r q n a n t o del n a c i ó , en d o n d e comienza,
^íjuiU ^< írm ihiígrittÍA ,ürc. y p o r auer n a c i d o afsi,los G ñt*
M ith t.lt goslallamaron Afrodifa,o Afroditi,de Aphros queesef-
bre 2? p u m a r o p o r q u e f e g u n San F u l g e n c i o , d i z e q u e fe di x o afsi,
p o r q u e el h u m o r o fimiéte viril,imita a la ef pu ma del mar.
T u u i e r o n l a en gran v e n e r a c i ó n los de la lila de C h i p r e ; a
c e r c a d e lo qual d i z e P o m p o n i o M e l a , q u e los morador es
E n el d( ft de Pafo c i u d a d de C hipee, afirman aue r vifto ti los prime-
tu orbis. r a mé t e a V e n u s falir d ef ini da del m a r , y criarfe alli, y lo mif
L tb .q .M e m o dize Q u i d i o . E f t a es la que c o m e n t o ha haz er c a n g r e ­
jat g a c i o n de m u g e r e s publ icas e n C h i p r e , fien d o ella vna mo
<^a virgen de alto l i n a g e : t u u o tan ar di ét e el delfeo fenfual,
q u e n o folo a a l gu no s , mas a t o d o s fe dio ; y po r encubrir
f u d e s h o n e f t i d a d , p o r c o m ñ c of tu mb ve tíux.oa los de CHí
pre a efte m e f m o vl'ar. E s a f a b e r , q u e fus hij as donzellas,
g a na f íe n con los ef tr anger os con q u e ca ía rf e, Ia qu al coílú
bre fe e f t e n d i o en las tierras de A p u l i a . y C a l a b r i a , fegun
eferiue T e o d o n c i o .
L a t erc era de las n o m b r a d a s V e n u s , fue hija de lupiter,
y de D io n ,y efta es la que fu e d ada p o r m ug er a Vulcano, \
y la q u e a m ó a M ar t e . A l g un os le d a ñ a Venus p o r padres a
Lib. 4 . c. S a t u r n o , o t r o s a B a c o . San A g uf ti n p o n e otras t r e s , la vna
10.de C t- e r a [a que ad or a ua n y feruian alas vi rgi nes ,y a efta llarosuá
h it, Ve ft a,a la otra r e u e r e n c i a u a n l a s ca fada ¡: la tercera,las mu
g e r e s p ubl icas .Ot ros a ut o re s a ñ a d e n otra V e n u s , q u e lean
e n u u m e r o q u a t r o . y efta d i z e n que nació en Siria,y fue !ú-
;adc
de U Gentilidad,Lib. ///. 28?
U de C y r r h o l lamada A f t a r t e , f e g u n I o f e f o t r a t a n d o de Sa
lam on,en donde d ize, q ue aunque a lg u n o s la l laman a ella
A f t e r t e , l e ha de dezir A f t a r t e . O r r o s p o n en í o l a s d o s . a la i
v n a h on r a u a n las v irgi nes , y las cafadas q u e eran h o n e f t a s , t n u p i u
c a lt a s, y a efta la llamauan V e n u s V e r t i c o r d a , c o m o q u i e n
d i z e / V e n u s la q u e b o l u i a l o s c o r a z o n e s , p o r q u e c r e í a n q
t e n i a p o d e r para t r a f t o r n a r los c o r a z o n e s de las m u g e r e s ,
para q ue fe a p a r u f f e n de m al o s peíi l a m i e n t e s , y g u a r d a l -
fen caftidad. D t f t a ha z e m e n c i ó n P h n i o , y Vale n o M a x i - Lih.-j. (*.
m o.contando co m o lo s d ie z varones que gouernauan a A o 3 ■
m a , d i e r o n o r d e n q u e fe c o n f a g r a f f e , y honraíTe efta D i o - *
fa:y el i gi er on a S u l p i c i a m u g e r de F u lu i o Flaco , p ar a q u e v m m ,
la íiruieíl'e.A la o t r a V e n u s f e r u i a n las m u g e r e s que viuia
l i b r e , y f u e l t a m e n t e , e n e xe r ci ci o s l u x u r i o f o s . Paufanias
p uf o t res , y a l a vna l l am ó celeft ial , la ot ra p o p u l a r , y a la
t e r c e r a A p o l t r a f i a . P l a c o n p o n e folas d o s , y f o lo s dos C u ­
p i d o s , m a s a la ver dad es c o l a c o m ú n , q u e n o fe ent ieda ni n
g u n a V e n u s fin C u p ' d o : de m o d o q u e li V e n u s h a z e m o s
v n a fol a3no ay mas de vn C u p i d o ; p o r q u e p o r V e n u s q u i -
íi eron los a n t i g u o s fignificai, fe gun ian F u l g e n c i o , la vida ^
v o l u n t a r i a de d el ey t e s , f e m e j a n t e a la E p i c u r i a , l a qu al vi- -
da era co mi d as , y b e u id as , de q u e fe e n g e n d r a V e n u s , que
es el carnal a y u n t a m i e n t o : y defta V e n u s fale C u p i d o , q u e
e5 el d e d e o de e x p e r i m e n t a r , o de p o n e r en e x e c uc i on el
tal a y u n t a m i e n t o c a rn a l , y p o r ef to t a n t o s C u p i d o s fe han
de fi n gi r, q ua nt as f u e r e n las V e n u s ; y alsi los q u e p o n e n
dos V e n u s , e n t i e n d e n d os C u p i d o s , q u e fon el d ¡ u i n o , y h u
m i n o , o el d el ey t e fenfual l i c i t o , y el il ic it o rl os q u e p o n e n
t res, fi gni fi can por ellas,tres a m o r e s , y t r e s C u p i d o s . P o r
la vna fe e n t i e n d e el a m o r íin delTeo de d e l e y t e fenfual,
qual es el q u e t e n e m o s para con D i o s , y n u e f t r a p a t r i a , y
para c o n los var ones v i r t u o l o s , y p á r a l o s q u e nos h a z e n
b i e n , v efte fe dize a ¡-ñor celeftial,*/ p u r o , c o m o c arez ca de
mancha l i ui di nof at y eft-i Ve nu s fe l lama c e l e f t i a l . Poi la o -
tra Ve nus q d i z e n p o p u l a r , f e e n t i en d e la i n c l i n a c i ó n n at u
* - —- -p Ia^
%$Q Filofojia fecretdi
ral q u e t o d o animal tiene p o r o r d e n d e D i ó s ^ i r f e d i á n t é Ifl
q u al fe m u e u e a e n g e n d r a r í a f e m e j a n t e , para la c onf e ruí -
c ion d é l o s m d i u i d u o s ; y en e f t a e n t r a el a y u n t a m i e n t o m i
t r i m o n i a l . y e l G u p i d o h i j o d e ñ a es l i c i t o . M a s p o r la terce
ra V e n u s , q u e P a u f a n i a s l l a m a A p o f t r a f i a , e s e nt e n d i d o el
a m o r p r o h i b i d o d e s h o n e f t o j y afsi m a d f é , y h i j o , h a n de fer
d el C h r i f t i a n o a b o rr e c id os . .Efto p r e f u p u e f t o hablaremos!
a g o r a de Venus* c o m o li.vna fol ah uu i ef lé f ido, pará deda-j
r a r los f i n gi m i e nt o s p o e t i c o s ^ a u n q l o s P o e t a s t o d o l oqu¿
d e V e n u s fe d i z e , a t r i b u y e n a Ja f eg u nd a, na c id a del ae fpi í
m a del mar,-y a l a t e r c e r a m u g e r de V ul c a n o . A efta la dan ,
c a r r o q u e le Ueuen cifnes-.dedicanle d é l a s aues la paloma,’
y d e l o s a r b o l e s e l a r r a y a n : y de las flores la r o f a . E s amiga
de la r if a: pi nt anl a nad an do , y d e f n u d a con vna concha en
la m a n o : o t r a s vezes c on vna t o r t u g a a los pi es . No mb ra ró i
la c on var ios n o m b r e s , los mas v f a d o s f o n , V e n u s , Cita-
l e a , A c i d a l i a , H of p er us ^ Ve f pe r ug Oj L u ci f er j E ri c i n a, Sala--
nv in a, Pafi a, Adal ia,Gnidi a, C y l e n i a , M e l a n i s , Migonites»,
A l e r e a , C o l u s , E p i f t i o f a , E u p l e a , An abo lo ge ra, Olimpia^,
£ í f y e c u l a t r i a , O n t i c a , y afsi o t r o s » .
Declaración
-í IIR.' Vvénus hija d e l a p i c e r , y de D i o n , e i porqué,
S la v i r t u d , y codicia que D i os p u f o > en q u e engeih
dr.aíTe cada cofa fu f e me j a n t e , f e c on ci be del caioij'
e l e m e n t a r e n t , e n d i d o p o r J ú p i t e r , y de la materia;
d s los e l e m e n t o s c o r r u p t i b l e , e n t é d i d a p o t D i o n , y eftagé
a e r a c i ó n fe .entiende p o r V e n u s . .
Da r l e V e n u s a Sat urno>o a Baco p o r p ad res : es por qu í
c o m o S a t u r n o moftr.ó fembr,ar,y c o g e r pan , y otros, fru­
t o s , y B i c o m o f t r ó el vio del v i n o : y c o m o de la.abundan­
cia del c o m e r , y b e u e r fe e n g e nd ra el a p e t i c o , o dedeo.del
vi ci o f e n fu al .e n té di d o p o r V,$nus;por <;fta c^ufa le dancf-
. “ • .IQSi
de U (jjinti/idadJLib. 11/. ip í
í o s p á d r e ^ ' Q . u é nácieffe de la ef pu ma dé la mar- e s p ó r q u e
la>(imiente de la g e n e r a c i ó n del ani mal , no es o t r a cofa, fe -
g u n Ari f to tel es ,í i no e f p u ma de fangre q u e encima tiadaiy ,, ¿e
d e a q uí falio el o r ig en de d e z i r , que fue e n g e n d r a d a de la feiterati»
ef puma ; y p o r q u e t r a t a n d o de S a t u r a o fe d ec la ró, efto fe ^ue a m m d
dexara"de d e z ir a q u i . D a n l e p o r h i j a s a las t r e s G r a c i a s , p o r
>que t odss las cofas q ue fe e n g e n d r a n , vi enen de a m o r , y
g r a c i a , y co nc o rd i a q u e de V e n u s p r o c e d e n .
Danlc a V e nu s c a r r o , p o r q en q u a n t o Planeta da b u e l t a
p o r fu c ir cul o;l leua n efte c a r i o cifncs,par a d e n o t a r p or la
l i mp i e z a , y b lácur a d e f t a a u e , q u e la l i m p i e z a , y o r n a t o del
cu erpo incita el a m o r , o p o r q c o m o e f ta a ue cata c ó füaui-
<kd;afsi el a m a r fe i n ci t a c on muficas. O t r o s di ze n q ue lie
toan efte c a rr o p a l o m a s , y paj ar os p a r d a l e s , p o r d e n o t a r l a
l uxuri a de Ve nu s, c on áues q l o f o n . D e d i c a n a V e n u s l a pa
l o m a , c o m o di ze O u i d i o , e n d o s verfos q c o m i e n z a .*Perqué ^
lenes e^í-.porq es aue l u x u r i o f a , y de tan g r a n m u l t i - ^
p l i c a c i o n , q c r i a l o s mas me fe s d e l a ñ o . D e d i c a n l e el ar r a- _
yán, íegí í Vi r g i l i o d i ze , en d o n d e co mi éd a : Formo.fe z t n t r i 1
myrtHSiCrc» p o r q defte á r b o l fe c o r o n ó , q u a n d o c o n t e n d í a
con las o t r as D e e f a s en el j u y z i o de Patis. O t r o s d i z e q u e
p o r eftar efte á r b o l a l a r i b e r a del ma r d o n d e V e n u s nació.:
o t ro s q u e p o r q u e el o l o r i nci t a a l u x u r i a , o p o r q u e es á r ­
b o l o l o r o f o , y Venus fe del ey ta de b u e n o s o l o re s : o p o r q
di ze n t e n e r v i r t u d de h a z e r nacer a m o r ent re l a s p t r f o n a s »
y de c o n f e ru a r l o. F ue l e dada la r of a a V e n u s , p o r q u e c o m o
debaxo de a que ll a fu h e r m o f u r a , f e hallan pu nt as q u e pica
m u y a g u d a s j a f s i el a m o r viciofo pica la conciencia: o p o r ­
que fegun f a n F u l g e n c i o . n o fe e n t i e n d e en cofas d e l u x ü - l¡ L i~ M í
riafin v er g u e n g a j en t é d i d a p o r lo c o l o r a do d é l a rof a; o po r
que afsi c o m o la rofa parece h e r m o f a , y l u eg o fe m a t c h i -
tatafsi la l u x ur ia parece cofa b u e n a , y p r e f t o viene al a r r e ­
pentí m i e n t o , y a b o r r e c i m i e n t o della.
D i x e r o n fer V e n u s a mi ga. dél a riía, p o r q u e el alegría e -
jiihaora, y g a n a a r a i f t a d .

sp1 TilofofiafecreU,
P l n t a n l á d e f n u d á >p o r q u e fingen aue r nac id o eñ la maf?
y cn el agua , fon p oco me ne f te r los v e r t i d o s : o p o r q u e el
a m o r b u e n o , o m a l o , n o pu ed e m u c h o t i em p o - e f t a r e nc u­
b i e r t o . P i nt a n l a n ada ndo , p o r d e c l a r a r ; q u e aisi c o m o los
q u e a n d a n en el.agua n a d a n d o , v a n íiempre con f ob refal t o
de ÍI t o p a r a n algún tropie<jo:afsi l os q u e andan en efle.der
leyte. andan c on mil f o b r e f a h o s : o p o r d e n o t a r fer la vida
de los d ef di cha dos e n a m o r a d o s mezcl ada con amargura,
y c o m b a t i d a c o m o la m ar , con di u er f as f o r t u n a s , c o m o de
clara P l a u t o . .
En la C aí La c on ch a mari na qu e t i en e en la m a n o , d e n o t a el í nfac ü
reliaría, ble deíTeo l i ui d i n o f o de los I u x u r i o f o s : p o r q u e fegun dize
l o s n a t u r a l e s , l a c o n c h a c o n t o d o e l c u e r p o a b i e r t o , fe lle­
ga al coito*.
P in t an a V e n u s vná t o r t u g á á l o s p í e s : p a r á d e n o t a r , q u ¿
d e f p u e s que.las m u g e r e s fon cafadas,fean.calladasjde m o ­
d o que el m a ri d o ha bl e p o r ellas-, y d@not 3 ef to la tort uga,
p o r q u e no t i en e l e n g u a . O c r o í i , e f c r i u e P l i n i o , q u e la t or tu
ga f a b i e n d o e l p e l i g r o q u e le vi ene d e l a y u n t a r í e c ó el má
c h o . l o r e u f a , y h u y e del l o q u a n t o p u e d e , po r caufa q ue la
h e m b r a íe pone házia a r r i b a , y acabado el a ñ o , m u c h a s ve-
zé s n o p u d t e n d o b o l u e r f e de pi es ,la ca$an las aues ; masel
i n c i t a m i e n t o de la generación-,lá ha z e a n t e p o n e r el deley-
t e a la m u e r t e . A u i i a n c on e f t o , q u e fe h an de fufrir los pelf
g r o s en q u e fe p o n e n las que p a r e n , p o r la g en e r a c i ó n .
V arios nombres de V enus.,
L‘. P r i m e r n o m b r e , y mas vfado.es V e n u s , y efiC
. es n o m b r e de m u g e r , y de P l a n et a , a un qu e mas le
’ c o n u i e n e , en q u a n t o fue m u g e r q u e ordenólos
t o r p e s a y u n t a m i e n t o s publi e o s . D i z e í e Venus
fe gu n Séneca:*?»/./' vana re'.S o n fus d e l e y t e s v a n o s ; por­
q u e no c u m p l e n lo q u e l o s deffeos inclinados a ellos Pro”
de ¡a Gentilidad.Ltb 11. 2 ?3
í n e t e n . E f t o dixeron los Y ft o y c o s ,c o m o v ir t u o f o s .y m a e f
t r o s de v i r t u d e s , q ue a los deileos no l e g í t i m o s , d i x e r o fer
vanos.LosE picuriosderiuana Venusifiü*/'^»'* m , p o r q
f o n am ad or e s de los deley t e s , y c o m o maef tros de vicios
l o a r o n el dele vt e, a u n q u e fuelle t o r p e , l u l i o l a d e r i u a :
Qjij.fi t>mnia ve n ie r,y ef to ie puede e n t e n d e r , en q u a n t o t o -
das las co fa sp e- if e ta se nl as a n i m a l i a s , fe e n g e n d r a n de a-
y u n t a m i e n t o , y fin el n o ay cofa nac ie nt e: y efta d e r i u a c i ó
q u a d r a c o n la r a z ó n . p o r q u e de Venus v i e n e n l a s c o n c o r ­
dias, t o m a n d o los pri nci pi os p o é t i c o s p o r f u n d a m é t o , p o r
que ellos p on e n q u e lea V e n u s m a dr e de i o s d o s amore s>q
í o n b u e n o , y mal o.
C i t e r e a . e f t e es n o m b r e m u y c o m ú n a V e n u s , en q u a n t o
f u e m u g e r , p o r e l l ugar d o n d e af i rma auer n a c i d o , q u e e s la
iíl a C u e r e a , q u e p r i m e r o fe l l a m ó P o rf ir i s . Y f e g u n fan Iíi
d r o , d i r e m o s q u e es l l a mad a C i t e r e a , p o r v n m o n t e a l t o d ó
de era m u y h o n r a d a , t e n i e n d o t e m p l o f a m o f o e n e l . E f t o
parece tener V i r g t l i o j d o n d e c o m i e n z a . l i í r t 11
In e iL
/June ego^opitumfotftnt ftp e r ¿Itd Cj tfiera.
^/Cut fuperidalium facratafede reo n d a m .
Son palabras q u e h a b l a u a V e n u s á C u p i d o f u h i j o , d i z í c
á o que ella e f eo nd ia a Al ca ni o h i j o de E ne a s >en los a l t o s
m o n t e s , l l a m a d o s C y t e r e a » o fo b re Y d a l i o , q u e eran l u g a ­
res c o n f a g r a d o s , d o n d e fus t e m p l o s t e n í a n .
A c id a l i a , e f t e n o m b r e c o n u i n o a V c n u s p o r vná f u e n t e
afsi l lamad a, a e l l a c o n f a g r a d a e n B o e c i a , e n la qual cr eí an
l o s G e n t i l e s , lauarfe las gracias f e r u i do r as , y c o n f a g r a d a s
a V e n u s . O c r o s d i z e n , q u e Acidas en G r i e g o q u i e r e d e z i r ,
c u y d a d o s : y efte n o m b r e c o n ui e ne a V e n u s , p o r q u e ella et
v e r d a d e r a m e n t e ma dr e de los c u y d a d o s > h a z i e n d o a l os a-
m i d o r e s que a bu n d e n dellos.
H í f p e r u s . y V e f p e r u g o , y L u c i f e r , le c on ui en e d ' V c n u s i
cn q u a n t o es P l a n e t a q mas l u z t i en e q los o t r o s d ef pues
' - . " 7 j “ ¿el
 „ Filofofiafe creta)
d e l SQl yyLun ád lamaf e H e f p e r u s e n t r e l os Cr l cg oS je ! cjüát,
ncjmbre le c o n u i e n e del t i e m p o en q u e parece , p o r q u e en
v n o s t ie mp os del a n o p a r e c e an tes q u e falga e l S o l , y en o -
t r o s de fpues de p u e í t o . Q u a n d o p a r e c e deí pu es del Sol p u e ,
fto,Ia llaman l os .Gr ieg os H e f p e r u s , y el L a t i n o V c f p e r ^ a f
í / t . i . E - fi la l lama Vi rg i l i o ,d o n d e c o ra ie r\q a :^ n te dicm claufo ctm -
n e id . fo n e t vcjpcr o ljm p i. Q u i e r e dez ir : A n t e s aclarara V e n u s .
el d i a , c e r r a n d o e l c i e l o . V e f p e r u g o Iignifica lo m i f m o que,
v e f p e r u s , o v e í p er , q u e f i g n i f i c a e f t e P l a n e t a , e n e l t i e m p o ,
' l i í . i t i r i cl ue P.arece defpues de.l Sol p y e f t o , d e r i u a f e deyefpere,qua.-
fi n e . ^gnifica la raoche.Vfa defte n o m b r e M a r c o B a rr o n.
Luci fe r, eft e n o m b r e c o n u i e n e a efte Planeta, en el tié-
p o q u e p ar ece ant es deidia., es n o m b r e L a t i n o afsf dicho,¿:
Q ua fiíucem ferat.Q uiere d e z í r ; Q u e def pues de fi.trae,por-
q u e d ef pu es della fale d S o l : y los Gr i e g o s a efte t iempo ,
i ? b .\M - ■ u i ¡; n o le ll aman S o s f o r o s , q u e fignifica lo m i f m o queLu-j
matura ■ c i f e r, f e gu n dize T u l i o , y afsi t i en e efta Eft re ll a dosnom»-
D jijum * bre s e n t r e los L a t i n o s , c o m o v e f p er , o v e f p e r u s , o vefperu
g o , que.es todqi,vno,y L u c i f e r . E n t r e los G r i e g o s fe llama; ,
H e f p e r u s , y Fofpho.ru.5a .
E r e x i n a , o E ri c i n a . E f t e n o m b r e le q u á d r a ¿ V e n u s en ;
q u a n c o s u e m u g e r . Y d i x o f e a f s i , d e vn m u y f a mo f o tem-.
. ... , p l Q cl ue t en ia e a e l m o n t e E r i c e de Sicilia, f e g u n OuidLo'
Ltb. 4. de h aZe defte n o m b r e m e nc ió n S en e c a , d o n d e co m i e n e a : N*?
F«flo . ,.b turaperom nets,C rc .Y t o d o s los-demas n o m h r e s - q u e le atrí i
Tr.tgo, 4 . bu y en, la pert-enece de l ugares d o n d e la h o n r a r o n , y de té-
Áiir.z.: p í o s que a íu, vocaci on.edificaron : y porq ue .l a tenian pot;
E f t r e l l a , o p o r vna mug<|r q u e en Ef tr e ll a fe aui a conucr-
t i d o : y a las E f t r e ll as ,y a los d emas c ue r p o s cejeftíáleslum
b r o i o s l lamaron Di o fe s jC om o da t e f t i m o n i o el libro de la
í ’rfP. 15° . S ab i d u rí a , d o n d e d izen : Se/em ,O0Lunam , ¿Tgirum StelUriim
' Q & m ffirb ú te rr a ru m Déos put<inernnt. Q u i e r e dezir:AlSoi;
y a la L u n a , y ¡ t i - d a, o c er c o d elas EftreJlas regidoras de la 1
ti§r.ra,penfaron fer D i o f e s ,
deU GentHidad.Lib.Jll:
Capitulo V L D e (¿Adonis,
E Ad on is h i j o d e M i r r a e f c r i u e O u i d i o , d o n d e j r f
com ienqa\Per ing* p erS j!n d s,0 "c.Q ue c o m o f u e f mc[(L '
femuygentil mo^o ,fue ta n a m a d o d eV en u s,q °
p or mont esyy b o f q u e s , y de di a , j de n oc he , ja^.
mas fe apa r ta ua de fu ac orapa ñi a, y g o z a n d o de fus a m o ­
res, moftraiiale ca^ar j amoneftaRdcde q u a n t o p o d i a , q u e
fiempre fe gHardatfc d e y r a caca de l e o n e s , l o b o s , o X o s ,
puercos m o n t e f e s j d e z i a n l e q u e eran beftias.fieras , y di fa­
c u l t o s de m a t a r : y e f to h az ia V e n u s , p o r q u e ella g r a n mié
d o tenia q u e la hizieffcn algún m a l . A c o n t e c i o q u e en el
m e n o r dia del a n o , Ado ni s o lu i da do d e l c o n f e j o de V e n u s ,
a c o m e t i e n d o a vn fiero j a u a l i , f u e d e l m u e r t o . A q u i e n d e f
p u e s V e n u s amarga m e nt e l l o r á n d o l o p p f o e n t r e l a s l e c h u
g a s , y h i z o c on ue nen ci a c on P r o fe r p i n a , q u e feys m e f e s d e l
a ñ o eftuuieíTe con el l a, y o t r o s feys con V e n u s : c o n tal c ó -
d i c i o n , q u e Proferpi na no le acoftaíTe en fu l echo, ni le abr á
’g afíe, D i z e n que de la fangre que d é l a m u e r t e d e A d o n i s
fe v er ti ó, f e b o l u i e r o n las rof as c o l o r a d a s , c o m o p r i m e r o
fuellen b j a n c a j .
‘Declaración.
A C R O B I O D i z e , q u e p o r A d o n i s en ef -
M t e f i n gi m i e nt o , f e e n t ie nd e el S ol ,cue rpo mas les
h e r m o í o , y r e fp l a n d e c i é t e , q u e o t r o n i n g u n o f I a;
de l os celeftiales.Por Ve nu s fe e nt i e n d e el he
misferio fuperior,yporProferpina elinferior. Amar V e ­
n us m u c h o a A do ni s ,e s p o r q lin la f ue rza y v i r t u d del Sol,
n i n g u n a c o f a feria V e n u s , p o r q l a t i er r a fin v i r t u d d e l S o l , 1
ni nguna cofa de II e ng e n d r a d a . P o r el jauali q h i r i o A d o n i s ,
fe e n t i e n d e el I n u i e r n o , t i e m p o f r i ó , y afpero, y c o n t r a r i o
? ^ o ^ ^ c i o n ^ o p r o d u c c i ó n de las cofas; y p o r q u e en efte
1 4 í í ?í ? i

!pS filofofia fecret 4,
t i e m p o falcan l i s f uerzas del Sol, dize fer m u e r t o Adonis,
E l c o n c i e r t o que V e n u s h iz o c o n P r o f e r p i n a , d e que Ado«
ni s eftuuielTe con ella f e y s m ef e s, S on los feys me íes que
e l Sol anda en los lignos A u f t r a l e s , e n los q u a l e s los días
fon b r e u e s , y las n o ch e s grandes-, y p o r q u e en efte tiempo
e s flaca la v i r t u d d e l Solapara calent ar el H e m i s f e r i o íi pe-
r i o r , d i z e n eftar m u e r t o , y h a b i t a r con P r o i e r p i n a : y quan-
d o anda e n l os o t r o s feys fignos Boreales, o S e p t e n t r i o n a ­
l e s , jue fon p eq u e ñ a s las n o c h e s , y g r a nd es los diaSjfe dize
•viuir, c o n V e n a s , p o r l o q ua l t o d a h e r m o f u r a , y p ro du c­
c ión fe r e f t i t u y e a los campos., E f t o q u i f o f e nt i r Orfeo,
q u a n d o di ze en v n H y m n o , eftar vnas v e z e s A d o n i s con
los vi uos, y o tr as con l o s m u e r t o s i o p o r q u e el Solconta*
d o e a t o d o el añ o lo q u e par ece fobre el vn H e m i s f e r i o , y
l o q u e fe efe onde, ef ta ndo ®n el ot r o, viene, a a l u m b r a r me*
d i o a ñ o al v n o , y m e di o al ot ro- D e z i r q u e m u e r t o Adonis
le c u b r i e r o n de lechugas : efto fe d i ze p o r el frió grade que
h a z e en el I n u i c r no , er \ t e nd i d. o p or l a s l e c h u g a s q fon frias.
Q u e Ado ni s mu ri eí fe en el m e n o r dia del a ñ o :.es que en
e n efte t i e m p o ceffa por las caucas d ichas la generación de
las ye rúas, v p lant as , y de o t r a s cofas m u ch as ; p o r q u e co­
m o en efte t i e m p o l o s di as fon b.reues,y e l S o l hiera oblicá
m e n t e , p o r no eleuarfe m u c h o , calienta p o c o ^ y afsi reyna
e n t o n c e s el f r ió fobr e el O r i z o n t e , q u e e s c o n t r a r i o a l a g s
n e r j ei o n: p o r ef to en.efte di a fingen auer h e r i d o eljauaii,,
a Adonis. _
Q u e de la fangre de A d o n i s t om af í en c o l o r las r.ofas,co
Hio p r i m e r o fuellen b la nc as .. Ef to iedize-, p o r q u e al tiem-
p o q u e ellas nac en ,qu e es ala P r i m a u e r a t p a r e c e q todoslos
c o r a z o n e s fe e nc ie nde en el delTeo a m o r o f o , y acodicia de
e n g e n d r a r . S e r pjim.ero las rofas bl an ca s ; d eno ca que el efe
¿ i o del frió es h a z e r bl anco. Ser c o m p a r a d o ei puerco al ln-
u i e t n o ' . p o r q u e a fsi c o mo efle t i e m p o es h ú m e d o : afsi efte
a n i m a l fe hu el g a con lugares h ú m e d o s , y l odofos. Adonis
í e g ú o t r o s es el t i i g o >y las d e ma s i ni efe s; y amarleVeflus,
de la (gentilidad L tb .Ill, 197
es que la l u x u r i a a m a el c o m e r . E l c o n c i e r t o d e ef t ar f eys.
m e f e s c ó P r o f e r p i n a , e s . q u e t a n t o t i e m p o efta e l t r i g o fera
b rad o - y eftar c o n V e n u s o t r o s t a n t o s m e f e s , e s eftar a l a
t e m p l a n z a d el a y r e , d e d o n d c . l o c o x c n d e f p u e s . .
Qapitulo V i l * D e M ir r a madre de aAdo -
nis*
M I R R A S egún O u í d í o , f u e h i j a de C i n a r á , d e L ¿r0
quien di ze fan Eul gencio, que a m ó á fu padr e, m fta ^
con q u i en t u u o ay u n t a m i e n t o c a r n a l , a u i e n -
d ol e p r í i t i e r o d a d o a b e u c r ; y c o m o C i n a r a fu USt u
p i e f f e q u e eftaua pre ñada ¡,,y la maldad del, c o m o c o m e n t o
a feguirla con la efpada de f emb' ay.nada, ton i n t e n t o de ma -
t a r la. ¡Mirra m u y t e m e r o f a , h u y e n d o , y l l o r a n d o , p i d i e nd o .
f a u o r a los D i o í e s , f ue c o n u e r t i d a e n a r b o l d e fu m i f m o
n o m b r e ¡defte á r b o l t i en do h e r i d o d e C i n a r a , nació Adon is ..
Declaración-.
O R Ci n a r a p a d r e de. M i r r a , fe e n t i e n d e el Sol»
P
a r b o l e s
? por M i r r a fu h i j a , v n o s a; b o l e s q u e f t d á n el l i c o r
q u e d i z e n M i r r a , c o m o e l m i f m o ár b o l . E s e l S o l
padre de Mi» ra, p o r q u e a yu da , a criar a, t o d o s l os .
c o m o el padre a l o s h i j o s . A m a M u r a a fu p ad r e, ,
q u a n d o m e d i a n t e el c al or d e l S o l , e n g e n d r a en ü.vn l i c o r , q
> í i c n d o h e r i d o . c o n fus,cal u r o f o s . r a y . o s , f u d a , y nace A d o n i s ,
q u e en G r i e g o q u i e r e d e z i r f u a u i d a d : y p o r q u e la M u r a es,
¿ e f ua u e o ’o r , d i z e n q u e le a m ó V e n u s , p o r q u e es l i e o í ,
m u y c a l i e n t e q u e inci t a a l u xu r i a : o p o r q u e l o s
l i x u i i o f o s aman m u J U » l o s ,
olores,.
. ¡r I
 2pS Filofofa fecreta}
■Capitulo V IlL .D e«Minerua]
L ii .^ le E G V N T ü l í o , c I n c o m n g e T e s h u u ó U a m í d s s Mt
natura n e m a s . L a p r i m e r a fue hija de I u p i t e r , d e c u y o na­
. £>eernm. c i m i e n t o fingen los P oe t a s , q u e v i édo I u p i t e r que
e n l u m u g e r I u n o no pwi ia a u e r hi j os, por-iio care­
cer d e l l o s , m o u i o l ac a be ^a , y del m o u i m i e n t o f ali oMi ner
jíu c A itt l i ua a r m a d a . O t r o s d i z e n f e r h i j a d e N e p t u n o , y .de la laguna
. bre 9, T r i t o n i a . E l n ac im ie nt o de M i n e r u a d i z e n a u e r íido en cin
c o d e L u n a . N o m b r a n l a c o n v a r i o s n o m b r e s , d a n l e tres vef
t i d u r a s , y vna toca d e d i u e r f a s c o l o r e s . T u u o c o n t i e n d a
c o n el D i o s ¡ N e p t u n o , ^ ! ^ , : p o n e r n o m b r e a l a Ci udad de
A t e n a s , y con Aragnes C o l o f o n i a f ob r e el arre de texer^Pe
í e ó c o a V u l c a n o p o r d ef en der fu viraginidad,halló el vfo de
l a ol iua, de c u y o f r u t o fe h a z e el a z e y te. A t r i b u y enle la in
« e n c io n d e muchos arses,y los núm eros,y lasJetras conq
•eferiuimos.
L a f e g u n d a M i n e r u a f u e hija de l Gíga' nte PalenejvnoxIe
l o s hijos de T i t a n , q u e h i z i e r o n g u e r r a a I u p i t e r , y a los
. ¿ e ü i a s D i o f e s . D e f t a c i z e i e o d o n c i o , q u e fu páclre Pal¡ene,
o P a la nt e, c on a m o r l oco la q u i fo f o r j a r , y ella def endi en­
d o K» vi rgi ni dad l o m a t o , c o m o d« o t r o m o d o n o pudieffe
d e t e n d e r f e . A e f t a p o n e T u l i o p o r l a q u i n t a d e las Miner»
ua s: di er on! e a l a s , p o r q u e d e f p u e s de m u e r t o fu padr e Pala
- s e , t e m i e n d o ñ o l a m a t a í f e n , h u y o tan,a prieiTa,q,ueparccio
mas bolar,que correr.
Ifc íJ e
natura
„ U t er c er a fue hija de I u p i t e r el f e g G d o , a lá qu ál Tu lí o
1 ut o-ní a, y na z enl a h e r m a n á d e M a r s ; v algunos la
p e tm m . B e l o n a . y q u e f u e m a d r e del p r i m e r o Apol o, fien
d o p r e n a d a d e V u l c a n o h i j o de C e l i o . A efta fegunLeon-
c i o . l a p i n t a u a n los a n t i g u o s , ar ma da c ó los o jos turbados,
c o n vna lan$a l a r ga , y v n e f e u d o d e criftal a los pechos,y en
-el la c a b e r a d c G o r g o n , o M e d u f a , y vn y e l m o en la cabe-
^ a . A l gu n os t i e n e n a efta g o r la q u e d i x i m o s au er nacido de
l aca-
dé laGentijidad ,L ibJI h
lá cabecjáde I u p i t e r , y n o lo e s , p o r q u e a q ue ll a f ue v i r g e n ,
y efta t u u o hijos.,
La q u a r t a M i n e r u a fue hija del rio Hi l o, fegun T u l i o , y lii-.y.d e
dize q f u c ador ada de los E g y p c i a n o s . E f t a fegú la ver dad,
fue vna m uger de gran p r u d é c i a , q u e hal l ó algunos n u e u o s D inain* ■
i n g e n i o s , p or los quales m e r e c i ó n o m b r e de M i n e r u a , a la
q u a l las ar tes ,é i ngeni os p e r t e n e c e n , y d i ze n que fue h i j a
del ri o K i lo ,po r que j u n t o a el v i u i o j o t u u o fu f e ñ o r i o m u
c ho t iempo.
La q u i n t a fue hi ja de I u p i t e r , y de C o r i f a N i n f a ; hija de
O c é a n o . E u e efta M i n e r u a , l a q u e pr imer o i n u e n t o el c a r r o
de q u a t r o c a u a l l o s ; la hi ft o ri a de t odas fe t r a t a r á , c o m o íi
vna fola f u e íl e . D ed i ca nl e a M i n e r u a el gal i o, y la lechiiZ3>,
o m o c h u e l o , q u e f u c e d i o e n lugar dé la c o r n e j a , q u e prime;
10 andaua en iu co mpañ ía . D i z e n m a s , q u e c o m o vn T i r e -
l i a s T e u a n o , v n a ve z la vieffe d e f n u d a lau an do le , le p r i u d
dé la v i f t a , p o r q u e no fe p u di éf t’e g l o r i a r , d e a u e r vifto a M í
ner ua d e f n u d a . E m p e r o C a r i c l o madre de Ti ref ias , al ca n ­
z ó d el la, que en l ugar de la villa corporal ,Isdiefi 'e-cl ari dad
de e n t e n d i m i e n t o , p a r a Caber adeuinar,. A c o m p a ñ a u a M i ­
nerua a P e r f e o e n fus a u e n t u r a s . y las nu eu e M u í a s . D ¡ x e ¡
ron fer v i rg en , U a m a r o n l a d e f t r u y d o r a d e C i u d a d e s . Q i ~
f e o d i x o fer M i n e r u a m a c h o , y hembra,.
Declaración.?
Articulo l. Qomo fe entienden fer M in e t*
ua hija de Júpiter *
T ) V E D E S E D u d a r , comohiiuieCTe t r e s l l a m a d a s I u -
í U*o l e
* 1' p | t e r , q u e f u e r o n en d i u er f os t i é p o s , d e qual dellos fue
los t i (per..
h i j a M i a e r u a . A e f t o ^ e Eufel^Oj q n o f u e h i j a d e nin
 Tilofüfiafecreta,
g u n o d e l I o s , p o r q u e l os afsi l lamado s eran G r i e g o s , y M í -
n e i u a n a c i o e n Af r ic a; ma s q u e r i e n d o l a h a z e r hija de l u p í
t e r , y f u n d o M i n c r u a m u y a n t i g u a , h a fe de dar a q u e l que
p u e d a con ella cn t i e m p o c o n c o r d a r , p o r lo q u al la fuelea
da r al p r i m e r o , y ha z er a M i n e r u a hi j a de l u p i t e r , n o lien-
d o l o i f u e q u e p o r M i n e r u a , e n t e n d i e r o n los a n t i g u o s la fa-
b i dur íaj y p o r l u p i t e r e n t e n d i e r o n el m a y o r D i o s de los
Diofes-.para declarar q u e la f abidur ia es tal d ó , q u e no púa
de v e n i r a l h o m b r e , f a l u o d e D i o s , c o m o cofa f u y a i y aisi lo
_ d i z e A r i f t o t e i e s , d o n d e c o m U n ^ i'.s n fie n ti* non efthnm*r>*i
Ltb.i.mC'z fe¿ ¿tuina ¡>oJfepio.Q u i e r e d e z i r : La f a b i d u r i a no es cofaq
fa.fYi. l o s h o m b r e s p o í f ee n , ma s f o l o D i o s la t iene t o d a en íi co­
m o cofa fuya: o p o r q u e íi al guna p a r t e de fa bi dur ia tene­
rnos, n o la a u e m o s de n o f o t r o s m i f m o s , mas de D i o s que
es f u e n t e de d ó d e ma na t o d o fa ber taf si lo d i ze Eccleliaft.
C a p i t. j . O m n i ¡ fa p í e n tía.a, D o m in e P e o efl-. Q u i e r e dezir : T o d a fabi-
- d m i a viene de D i o s : y p o r ef to d i z e O r a d o ; T r t x i m u s illi
t A m t n occupAuit F a I U s h o n i r e s . Q u i e r e d e z i r . S o l a Mincrua
ent re los D i o f e s efta a p a r te d e l u p i t e r ; y no di xeron que
M i n e r u a er a hija de l u p i t e r , y de I u n o , j u n t a m e n t e fu mu­
g e r , a f s i c o m o o t r o s h i j o s : p o r q u e I u n o íignifica la tierra,
o el ay re, y el í a be r n o viene de la t i e r r a , ni del ay fe, ni de
al g u n a col a cr ia da , mas de D i os viene a t o d o s los que l'l
t i e n e n . D e z i r q u e n a c i ó M i n e r u a fin m a d r e , íignifica que
la fabiduria y r a z o n . n o t iene p a r e n t e f e o con los carnales
a y u n t a m i e n t o s . d e los q u al es n o n ac e ,f a in o cofas cerpón
l e s , y c o r r u p t i b l e s , y la ci encia, y r a z ó n es cofa incorrupti
^ l e , é i n c o r p o r e a : y afsi n o d e ui o de fer íignificada,por co*
fa q ue en tal m an er a nacieífe. D i x e r o n auer nacido de la ci
be^a mas qu e de o t r a parte: para d e n o t a r , que afsi coinoli
c a b e r a es el mas n o bl e m i e m b r o del cuerpo: afsi la fabidu­
ri a es el m a y o r d o n de los d o n e s : o p o r q u e la razon,éing«
n i o , y f e n t i d o del f a b i o , q u e t oda s las cofas halla,es enlaci
b e $ a , f e g u n fan l í i d r o . Q u e nacieífe M i n e r u a meneando Iu
p i ce r U c a b e ^ a , es dec la r ar ¿ qu e la f abidur ia n o fe alcanza
de ¡aCjentiÜdadLtb .111: $ot
f i n müchos. trab.aj os,y d i l i g e n c i a , y a un qu e dé D i o s nps v é
ga e l f a b e r , ha fe dé t r a b a j a r p a r a a l c a n ^ a r l o , y defpues de
a p r e n d i d a , conferuala en c o n t i n u a r l a e f p e c ul an d o en ellaj
y p o r e f t o d i xe ro n q u e falio p o r la b o c a ;p o r q u e h a b l a n d o ,
y comu ni ca nd o fe a u me nt a « D e z i r q u e nac ió M i o e r u a d e
N e p t u n o , y de-la l ag un a T r i t o n i a ; es p o r fignificar que lá
fabidur ia nace de las p e r t u r b a c i o n e s q u e l o s h o m b r e s e x p e
r i m e n t a n en la v i d a , y pri nc ip a lm en t e e n el agua. Q u i e n ig
ñ or a t e ñ e r a la c o n t i n u a el e f t u d i o p a n t o s c u y d a d o s , y t r a ­
b a j o s , c o m o la m a r ( e n t e n d i d o p o r T f i t o n i a ^ o p o r N e p t u - -
n o ) t e m p ef ta d és .y m o u i m i e n t o s . .
N a c e a í m a d a ^ p o r q u e el a n im o d e l fa bt ó n u n c a efta d ef a p'
ma do , pa ra f u f r i i l os fuceílós de f o r t u n a con pac ie nci a, li­
no fe p u d i e r e n e u i t a r c o n c o n f e j o : o p o r q u e f u e i n u e n t o r á »
délas a r m a s - . o porque lo s P o e ta s h a b la n délas M in e ru a s ,
c o m o íi vna fola f u e r a . Y p o r q u e , M i n e r u a fe Uáma Palas, y
efta pul i ero n fer D i o f a d e la g u e r r a , y. fi empre eftar a r m a ­
d a , p o r q u e lin f a b i d u r i a n o fe puede-hallar b u e n a m a n e r a
de c o m b a t i r , n i d ef en der de los a r d id e s , y e n g a ñ o s q u e l o s ,
en e mi g os en c o nt r a h a z e n . .
oArticulolLTorque di&en que nación M i t
nevua enjel dia quinto.de,la Luna» -
Q
VE M i n e r u a nacieífe en c inc o d ias de L u n á , \
p r o c e d i ó de vna o p i n i ó f a l f a de P o e t a s , l o s q u á *
les c r e y e r o n , que l a L u n a q u i n t a l e r a l i e m pr e
* mala para t o d a s J a s o b ra s , y q u e en ella nacían
r ©
las cofas q ue auian de fer e f l e t i l e s < y p o r e f t o . V i r g i l i o p o -
ne r e gUs ,d e q u a l e s d i a s d e L u n a e r an b u e n o s , v q ual es m a <
los: y di x o q u e la L un a q u i n t a era mala, y la f e p t i m a , y d e-
z i m i b u e n a s , y qu ed a nona era b u e n a p a r a h u y i ' i o e í c o n -
der algo: y la r a z ó n q u e d ef to dauan¿ q u e e n ella n a c i e r o n
' los.

T i l ojofiafecreia.
l os Gi gat ft es e n e m i g o s de los D i o f e s , d o n d e Córníeñ$a:/|>3
f t dies al ios alio d e d it erdine Luna, V a di zi end®, la L un a dio
■diuerfa o r d e n , v n o s dias mal os, y o t r o s m u y b u e n o s para
o b r a r . H u y e de la L u n a q u i n t a , p o r q el h u e r c o amari ll o, y
las i n f e r t u l e s f u r í a s n a c i e r ó e n c l l a . O t r o f i , e n ella la tierra,
p a r i ó a Z e t o , y I a p e t o , y a T i f o e o e l b r a u o , h e r m a n o s jura-
m e t a d o s e n t r e f i , p a r a d e f t r u y r e l C i e I o : y fi \ i r g i l i o n o c r e
y e r a e í l o , n o l e d i e r a p o r a u i f o a l os l ab ra d or es , di zi en do l es
q u e h u y e í f e n de la q u i n t a , y efcogi efl en la f e p t i m i , o decii
*na: y p o r ef to q u a n u o al guna cofa era e f t e r i l , o l a Uamauan
ef te r íl ,d ez i an q u e auia n a c i d a e n el q u i n t o d i a d e l a L u n a .
¡Y p o r q u e a M i n e r u a la h a z e n v i rg en , y las vi rg in es no con
' c i b e n , n í p a r e n » d i x c r o n q u e auia na c id o en la. Luna quin-
t a : v efto fignifica a M i n e r u a ve.n q u á t o fe t o m a . p o r muger,
»ias en q u a n t o fignifica ^ b i d u r ^ n g . t i g n e c i i a i e n t p , de¿i§
q u e cadiaciertonacíeíTe,
cArúculoílI•D e varios nombres que daú
l ^ a M inenia.
O M E R A N a M i n e r u a co n variosnorribreíj
£>br. 18.
EchicC, in
N h a b l a n d o c o m o íi vna folahuuieíTe fido , JMi-
n e r u a , T r i t o n i a rPala-s, Aceña, Viragoflaua.
*rtn
M i n e r u a e s n o m b r e L a t i n o , f i n g i d o para ííg
J nificar f a bi du ri a, é i n g e n i o , y c o n ui e ne l e enj quantodizett
q u e h a H ó d i u e r f a s a r t e s . D i z e f e M i n e r u a fegun fan Ifidro:
m anusiVel ntinus vartarumartiu>m. Q u i e r e dezir: Ms-,
uen tu n e n o , ° don diuerfas a r te s, Ll ama fe m a n o , p o r q u e las artes
lá n i. q u e ella h a l l a r e n q u a n t o f u e m u g e r ) e r a n mecanicas,oma-
L i< \M n a n u a l e s , c ° m o t e x e r . c o f e r , h i l a r , f e g u n el m i f m o fanlíidro.
tu r * De o - ® e z \ r q u e es d o n d e diuerfas a r t e s , le co n ui en e en quanto
fm . “ e sE>iofa del f a b e r . C i c e r ó n deriua efte n ó b r e Minerua,de
,®íí?H0 í m Ín Hl?>P.°I¿eJ ? 5 eí?H2ar; 0 ^ 5 minaris., pat
“ ........... arneny
' ' ¡
T
dé LGentiltdad. L ibJI f.
amena z'áfjy p o r efto la p i n t a n ar ma da, y f e r o z , é
ra de la g u e r r a , p o r q u e en la g u e r r a d e f m e n u z n n ,
t a n . M a s e s d e f a b e r , q u e a u n q u e efte n o m b r e M i ^ u a . ^
u e n g a a l a s ci nco fulo n o m b r a d a s . p o r q u e todas e lj a j y r u j f o
f o n aigu-na nouedad de i n g e n i o al m u n d o : e m p e r o ^ L c -
d o eflo efle n o m b r e le p e r t e n ec e mas a i a p i i m e e a M i r ^ S
u a , q u e a las o t r a s , p o r q u e e l l a h a l l ó m a s a r l e s , y p r i m e r »
q u e las demás .
T r i t o o i a fe di ze fegú C a l r f t e n e s , p o r q u e nació en el t ef
c e r o a i a de la L u n a - y es a r g u m e n t o d e l l o , q u e l o s A t e n t e ­
les, c o nf a g r a r o n efte dia a Palas, y q uadr al e: p o r q alsi c o ­
m o la Lu na fuele efte dia aparecer: afsi fegun latí Ifidro, y
an g ul tin, fi ie ri aliada, o fubi t a m e n t e vifta la primera M í
n e r u j j c e r c a d e vn lago l lamado T r i t ó n , q e s en A f r i c a , y n*>
le l u p o de do nd e. vi no ,ni de q li.nage era, v p ar e ci ó en h a b i °* •
t o v i rg ma ,.no de vieja, ni c a l a d a , mas de mo ca no t ocada E t k i m , .
de v a r o , p o r Jo qual fue íiéprede los P oe ta s l lamada vrreé, u b . 18. A*
* 0c e» un ^ u| e hio,-fucedí° cerca del ano d o z e del R e y - 8 -de c¡ni~
*1° c2 - ° r , I 79^*a^ o s 5ar>i:es del n ac i m i e n t o de n u e f tace D e i ± .
i o .>enor Iefu C h r i f t o , y efta fue l lamad a la pri mera Mi - Ch roriiA
nerua-.y P o m p o n i o M d a d i z e , q los nat ural es del lago T r i - D e [n * * * r
t o m o , h a z e fiefta co j u e g o s o r d e n a d o s p o r v i r g i n e s , e n me
m o n a .de auer h d o a l l i M i n e r u a p r i m e r a m e n t e v i f t a . T i e n e «¿ frica *
tTs O
T r i c o m a ot ra d er iu a c i o n , Otutjt tc r r e n s , y fegun efta d e r i u a
cion co nu i en e a la t e r c e r a , q u e f u e h a ll ad or a d e l a s g u e r - -
.
í P ° rCI" e e n } a s S u e r r a s a y g r a n d e s e f p a n - ■
d i z c f e T f i t o n i a , p o r q t r e s f o n las p a r t e s d e la l a b i - •
du ria^coaocerlascofasprefentes, p rou eerlo venider0 „ y
m e m o r i a ,o acu e rd o de lo paflado : o p o r q u e tres c o fa s h í
t m Z l r r c T hre fabÍ° f i nc iPa l m e * t e , d a r b u en conf e­
j o , j u z g a r r e d á m e n t e , y o br a r con jufticia.
Falas:efte n o m b r e es m u y vfado e n c - d o ^ P o e r a j . c o n u i e
nealafeguda^yterceraMinerna.TienePalas tresderiua-
« ^ p l r Vn' V •rn e I m n f uÍ Q
l )a'fl apo t r a^ a P a€?l 5 t c G i S á en
t e »1a
el tmac
e r-
' Pg?£ >
 Filofofafecreta,
E g e o de G r e c i a , en la qual f ue criada M i n e r u a , y della fué
n o m b r a d a P a l a s , f t g u n Paul o P er u f i n o . L a fe g un da der íua-
c i o n q u e d iz e n Pal an te, c o n u i e n e o t r o f i , a ella m i fm a M i -
u e r u a , p o r q u e f u e hija del G i g a n t e . P a l a n t e , f e ñ o r de la ifla.
P a l e n e . La t e r c e r a , d e r i u a c i o n e s P a l e n , q u e fignifica mie­
d o : f e g u n ef to puede c o n ue n ir efte n o m b r e a la f e gu nd i
M i n e r u a , y m a s a la t er ce ra ;a la f e g u n d a p o r e l m ied o que
h u u o q u e la aui an de m a t a r , p o r auer ella m u e r t o a fu pa­
d r e - a la. tercera c o n u i e n e aun m a s p r o p i a m e n t e , p o r q u e es
D e e f a de la g u e r r a , y e n la g u e r r a ay m u c h o s niouimien-
t o s ,y temores.
E l q u a r t o n o m b r e es A t e n á , e f t e p e r t e n e c e a la primera
p o r d o s razones.-la vna p o r d e r i u a c i ó que fe d e r iu a de A t i ­
n a r o s , q u e fignifica en G r i e g o i n m o r t a l , l o q ual le con­
u ie ne a efta M i n e r u a , p o r q u a n t o ella fignifica la fabiduria,
p o r las m u c ha s cofas de i n g en i o q u e h a l l ó , y la f abidur ia es
i n m o r t a l , p o r q u e efta en fi mi fma r .o es c o l a incorruptible,
c o m o fea i n mat er ial . O t r o fi, 1a fa bi du ri a h az e las cofas in­
c o r r u p t i b l e s , d a n d o f o r m a , y m e m o r i a a ellas; fegú lo qual
fi empre p e r f e u e r e n . y n o ay o t r a cofa q u e p u ed a hazer ef-
15. t o , í a l u o l a f ab i d u r i a , f e g u n O u i d i o . L a o t r a caufa es,porq
tm ta . a ui end o c on t i e n d a e n t r e N e p t u n o , y M i n e r u a , f o b r e quien
p ó n d r i a n o m b r e a la C i u d a d , y f e n te n c i a n d o q u e ella pu-
fielTe el n o m b r e , l l a m ó l a A t e n a s , c o m o ella fe llamaua, fe-
l i . '& . E t i . g u n E u f e b i o . E f t e n o m b r e A t e n a e n t r e l os G r i e g o s es pro
ca.de dijs pí o, a fs i c o m o e n t r e n o l o t r o s M i n e r u a . Segúnfian Ilidro,
g e n tin m t A t e n a fignifica h e b r a : y afsi los G r i e g o s a las mugereslli
m an A t e n a s , p o r q u e efta era D e e f a h e m b r a acerca de los
p r i e g o s , p o r h o n r a r l a pul i eron fu n o m b r e a la Ciudad.
■El q u i n t o n o m b r e es V i r a go fl au a, qu e fignifica varoni
m o r e n a . E f t e n o m b r e c o n ui e ne a la f e g u n d a , y tercera Mi­
ne cua, y aun mas a la t er c er a que a la íegundajilamafe Varo
n a , p o r la f o r t a l e z a , p o r q u e es M i n e r u a Di ofa de la guer­
ra, y fiempre l osPof;t as l a p o n e n a r n i a d a : y porqu eel ex et
( i c i o de las arnjas c o n u i e n e mas a los varones valientes: y
■“ porque
de la Gentilidad,Lib. 1//. ¿ 0/
p o r q u e 3 M i n e r u a d i e r o n fer D i o fa de la g u e r r á j y á r m a d a ,
q u i íi er on d e z i r , q u e no era t ierna c o m o do nz e ll a , mas era
dura c o m o y a r o n , y afsi l l a m a r o n l a v a r o n a , q u e q u i er e d e ­
zi r m u g e r que tiene c on d i c i o n y f u e r ^ a s d e var ón. Ll ar oa-
ronl a Flaua,que q u i e r e d e z i r m a r e n a i p o r f i g n i f i c a r l a f o r -
t al ez a ,p or q ue el calor b la nc o fiempre fe afienta en m u g e -
r e s ^ varones de carne t i e r n a , y delicada; mas la ca rne d u ­
r a , y f u e r t e , n o t i e n e c o lo r bl an co : o p o r d e c l a r a r p or el co
lor,el exercicio de las ar mas, y efta es la p r i n c i p a l : p o r q u e
bien a c on t e c e fer vno b l a n c o , y val ien te, mas no a c on te c e
vfando las ar ma s q u e d a r a l g u n o b l a n c o , m a y o r m e n t e e n e l
r o f t r o , p o r q u e con el cáfancio de.lpefo,y t r a b a j o , v i e n e a te
n e r c a l o r , y del calor a f ud a rj lo qu al fe h aze mas en el r o f ­
t r o , q u e en o t r a parte del c u e r p o ( f e g u n da la caufa A r i f t o -
t el es )po r c o n f u m i r f e las h u m e d a d e s t ierna s de Ja cara,con Frc
que fe q u e m a el r o f t r o , y p o r q u e la p r o p i e d a d d é l o q u e / e mA¡
q u e m a en g e n e r a l e s e ne gr £c e rf e: de . aqu i viene fer n e c ef -
f a r i o , q u e l o s q u e vfan la g u e r r a , n o p u e d e n t ^ n er el r o f t r o
bl anco, mas m or e n o *
k Articulo IIII. D é las cruefiiduras que dan
a M in eru a.
T R I B V Y E N ¿Minerua tres v e f t í d u r á s , y
A vna t o c a , o c ob e r t u r a , l l a m a d a p e p l u m , q u e er a
pintada de m u c h a s c o l o r e s . P o r eftas ti es v ef -
t i d u r a s fe d e n o t a n los e n c u b r i m i e n t o s del fa-
b e r , p o r q l a fabiduria n o es cofa manifiefta, mas es tan e f ­
e o nd id a, que apenas la pueden los h o m b r e s h a l l a r : afsi l o
d i z e lo b :D e « c n ltif trdhitur ftp ie n tid . Q u i e r e d ezir :La fabi
duria fe faca de l ug are s o c u l t o s : y afsi c o m o la v ef ti du ra
e n c u b r e el c u er p o , a f s i la fabiduria es e n c u b i e r t a : y p o r q
no P ia fe n fer efte encubrimiento pe que ñ o , p o n e t res ve f
kV . tid u ra s
 fo £ Tiíofofla fecretm
ti dür is q cubren.Otrofi,por efte numero tres>de'ñotán iás;
mu ch os fentidos de las efcri turas de los fabios q no tiene
vn o fol o, mas muchos ; afsi c o m o l a fanta Efcritura tiene
c n ^ l g u n o s l u g i r e s , q u a t r o , o cinco f e nt id os ,q fon, HiftoiL
c o , o L i t era l, Al egori co, o T r op o go l ic o jA n ag or ic o, Para-
C d v i t .z ' . b-olico, o Metafórico , . c o m o e n e l libro primero declara-i
raos:por los quales l os fabios entienden., las tres veftidu^
ras que dan a Mi ne rúa, poni édo numero ci erto, por Lijcier,
to:o porque fignificaffe efte numero tres, qualquiera mu­
chedumbre, porque efte numero haze cumpl imi ento a l a s :
medidas de las cof as :como el cuerpo que es la cofa mas cú
plida de las figuras geométricas,que f ol o c o n f t a d e tres de
menftones,que fon largura,anchura,y profundidad; como
declaramos en nueftra g eo m e t r í a , y la toca Ariftotel es.El
tocado>o cobertura q u e l e dande varios col ore s, íignificá,
h t’.i-.rá. ja e i 0 q Uenci a d e l o s fabios,cuya habiava con i ngeni o, y or
d e l e finí- ^ compofturasde fi guraste Retorica-.opjntanla vefti
t^nes. ¿ avp0 rque el b uenf aber efta muchas v ezes encubierto en.
Lib. i. perfonas que no penfamos. Según lo que h emo s dicho, ef-
islo,ymi( tQS v eft¡dos pertenecen a Mi nerua,en quanto denota la f&
b.idurÍJ,y no en quarncoera m u g e r , .
Articuló V-De la contienda de AíinerMy
y Neptuno*..
A Contiénda de N e p t u n o , y Mfneruáj/obre íió
L brar la ciudad de Atenas,ponela Ouidio,dizien-
do q contendiendo eftos des D i of e s , fobre quié
pondría nóbre a aquella ciudad,q.de Ce,crope fe'
llamaua Ce-copria.1 affentaronf? doze Di o fe s en juyzio , y
en medio dellos lupiter,pará q fue en treze,porq 1.a fenten
<ia de los mas valkfíe:mandaron luego que moftraffe cada
v g p d e l o s cpnt.endientes.alguuafeñal; y e l q u e moíhaífc
■■■• - — ■- ■ ^ m tjo jr
mejor fanal huuíeffe d e re c h o de nombrar h Ciudad. N^n-
t u n j hirió l ue go las rocas del mar con fu RcjI cerro délos
tres dientes,y h izo faltar vn fiero cauailo. Efpantados ios
D i of e s juezcs,querian por el fentenciar; entonces Mi n sr
ua,con la !an$a que en la mano tenia hirió la tierra, v h iz o
luego falir vna oliua c ó f u s h o j a s . y fruto. Efta feñal plugo
mas a to dos los Di o fe s • y a Mincrua otorgaron el podes
poner nombre a la Ciudad. • “ 1
Declaración.
f s f a b u l o f o >c « mo ci erto fea no i u e r ri ­
les D i o f e s que conte nd iere n, ni ios t r e z e D i o f e s
que en juyzio-fe afténcaíTen.y aun otorgado que
0. , 5 1 ' s Gen ti l es llamaíTen D i o f e s a alguna cofa Hn-
f es hanzerP la" -gUn° S n SÍ n o ^ br^ o s D i o f e s tales leña
m is í ° Tq'CTl*T,?au*noJ.y oV^ f o l o D i o s pert en ece,
jnaspor efto entendi ó O m d i o parte de la verdad, de las co
C n L r T C- í r ° n r n ír n ° m b r e 3 acl uella de
" d e z i r ^ u ®f e PIu í l c r o n d ° 2 e D i o f e s , y en m e di o
d íl l os l upi te r,qurfoOi udi o declarar el modo de juzgar de
AtenasporCemejansa.en la qual Ciudad afirman algunos
m c n f e V t r ^ ° - P3g° qUe e r a '^ a/ d e Íuy ^ ° , P o n ian l o s A t c
menl es t r e z e j u e z e s , p o r q u e la fentencia que dieíTe la ma­
y o r parte dellos valieíTe.Mandar los juezes a Neptuno v £
M i n e r u a q ue mófe, affen f c ñ a l ,p o rq u e el q u e m e j o r la m o f
t r aí l e, tendría d e r e c h o de p o n e r n o m b r e a la C i u d a d ■de- ■
“ Í"’'ZÍ0' ' 1* • ” !•' P'»=
f" « < « * « ' « d i en t e s h i r i é n d o l a s
ne“ e „ ^ ' | f ‘“- ' ; ! t “ * . y í l i « r „
S ü X a K
oliua , y K.
M i n e r u a . q u e la de N e p t u n o , , . a d j „ .
o i c a rl e el p o d e r d e n o m b r a r l a C i u d a d . D i z e f an A ° u f t í n
¿ f e r o n e ^ 3 ^ arc° ^ 3rron, que Minerua fue en tiempo de
■gicrepe R ey p r i m e r o de Atenas* que aun e ñ e nombre * / ! » ’
y. i uo
 Filofofiafecreté,
n o t e n í a , p o r q u e q u á n d o l a f u n d a u a n p a r e c i e r o n dos cofa»
n u r a u i l l o f a s e n la C i u d a d , y f u e r o n , q u e e n vna P a r t e d e ­
lla a p a r e c i ó v n a . o l i u a , c o m o alli n o h u u i e f l c l ido de a l g u ­
n o c o n o c i d a : y e n o t r a p a r t e p a r e c i e r o n a g u a s q ooUia : y
d i fto m a m u l l a d o C i c r o p e , e m b i ó a c o n f u l t a r a A p o l o D e
f i c o , q en efte t i e m p o las r e f p u e f t a s d a u a , y r e f p o n d io : El
agua íignificar el D i o s N c p c u n o : y la ol iua, la D e e l a Mincr,
« a , y f er e n p o d e r d e l o s C i u d a d a n o s . p o n e r n ó b r e a la C iu
d a d , d e l n ó b r e d e f t o s d o s D i o f e s . A y u n t a r o n f e e f t o f abido
a c o n í i f t o r i o t o d o s v a r o n e s , y m u g e r e s , q u á t o s en la C m -
d j d ' a u i a , p o r q tal e ra c o f t ú b r e dé a q u e l t i e m p o , q las mu ­
g e r e s e n t r a í l e n e n e l . T b d o s l o s v a r o n e s d i e r o n fus v o t o s a
N e p t u n o : las m u g e r e s t o d a s d i e r o n f u s v o t o s á M i n e r u a . q
e r a D c e f a . y h e m b r a c o m o e l l á s í y p o r q u e auia m a s vna en
l as m u g e r e s , q u e e n l o s . h o m b r e s , , v a l i e r o n l o s v o t o s de las
m u g e r e s ; y f u e p u e f t o e l ' n o m b r e a la C i u d a d , d e l n ó b r e de
M i n e r u a . Y p o r q u a n t o a ella l l a m á A c e ñ a s en G r i e g o , que
í igni f i ca h e m b r a , l l a m a r o n a lá C i u d a d A t e n a s . E n o j a d o
N s p t u n o c o n t r a la C i u d a d , p o r q u e a el de fe ch ;a ro n, t o m a n
d o a M i n e r u a p o r f e f io r a, y D e e f a » v f ¿ n d o de lu p o d e r , e m -
b i a n d o las aguas d e l m a r c ó c r a l a C i u d a d , d e f t r u y a m u c h o s ,
d e fus t é r m i n o s , y p o n i a j a e n p e l i g r o . L o s A t e n i e n f e s p or
apl a ca r la i r a de N e p t u n o , d e l q u a l f a bi an e ft a p e n a venir,
h i z i e r o n v e n g a n z a c o n t r a las h e m b r a s , d á n d o l a s t r e s penas
p a r a f i e m p r e . L a v n a , q u e n u n c a m a s p u d i e f l e n t e n e r voz
e n c o n e j o , n i d a r v o t o s p o r c of a a l g u n a . L a fcgunda,quC
n u n c a los h i j o s t o m a f l e n l o s n o m b r e s d e l as m a d r e s , ni de
f u l i n a g e j m a s i i e m p r e de los p a d r e s . L a t e r c e r a „ q u e no 11a-
maíTen y a a las m u g e r e s A t e n a s en a q u e l l a C i u d a d . Eftas
c o f a s c u e n t a M a r c o B a r r o n , l a s q u a l e s p o r v e r d a d pone
fan A g u f t i n , el q u a l p r u e n a f er v e r d a d e r o y c r e y b l e , 1a*
l i r i a s o l a s d e l m a r , p o r la t i e r r a de l o s ; A t a n i e n f e s - , y di­
z o q u e e f t o n o e ra difícil de h a z e r a.los d e m o n i o s : yafsJ
q u i e r e q u e t o d o e f t o p o r v e r d a d h i f t o i ica fea r ec eb id o. Q
v x n c i o M i n e r . u a , p o r q la o l i v u d e n o i a p a z , y el c a y ó l o g«er\
de la Gentilidad L i l 11L 309
J i j y Ü s c i u d a d e s , y a y u n t a m i e n t o s d e los h o m b r e s , m a s i -
m a n l a p a z q u e la g u e r r a , l u a n B o c a c i o d i z e f o b r e efta c o n
t i e n d a de M i n e r u a . v N e p t u « o , q í i e n d o la c i u d a d d e A t e -
ñas m a r í t i m a , c o m o naciefte d i u i l i o n e n t r e l os m a r i n e r o s , C tn e a .
y los m e c á n i c o s , y q u e los n av i eg an te s dixeíTen, q p o r la na
u e g a c i o n de l m a r fe a c r e c e n t a u a la c i u d a d : lo q u a l fe d e u e
e n c e n d e d o r el c a u a l l o ; y q u e l o s m e c á n i c o s , y l a b r a d o r e s
en c on cr a d e z i a n , q u e c o n los a r t e s m a n u a l e s , y c o n el agr t
c u l t u r a fe f u f t e n t a u a , y a u m e n t a u a l a - c i ud a d , l o s q u a l e s a r ­
t e s le f ig ni f ic au an c o n l a ol iu á , p o r f er lu l i c o r n e c t í l a r i o
p a r a codos l o s o f i c i o s : p o r l o q u a l de los D i o f e s , q u i e t e de
zir d é l o s j u e z e s a r r i b a n o m b r a d o s , f u e p u b l i c a d a la f e n t é -
cia e n f a u o r d é l o s m e c á n i c o s : de d o n d e n o lin r a z ó n v i n o
a e n t e n d e r f e N e p t u n o p o r el a r t e d e l n a u e g a r , y M m e r u a
p o r l o s a r t e s m e c a n i c o s d a q u a l f i n g en fer i n u e n t o r a de l o s
m a s d e l l o s . L a c a u f a p o r q u e C i c y o p e R e y de A t e n a s , q u i ­
f o c o n f a g r a r e fta c i u d i d a M i n e r u a , fue p o r q u e M i n e r u i
f u e h a l l a d o r a de l o s i n g e n i o s y a r t e s , y afsi la c i u d a d de A -
t e n a s f ue m a d r e de las a r t e s , y de t o d a s las ciéncias-.efta o p i
n i o n t i e n e fan I l i d r o . E f t a c o n t i e n d a de N e p t u n o c o n M i -
l i e r u a , f o b r e p o n e r n o m b r e a A t e n a s . p e r t e n e c e a M i n e r t ' a Etím#
en q u a n t o e r a m u g e r y D e e f a . y n o e n q u a n t o e r a e n t e n d i ­
da p o r ella la í a b i d u r i a . P o d r í a l e d u d a r d i z i e n d o . q el p r i m e
r o I u p i t e r fue R e y d e A t e n a s m u c h o a n t e s q u e C i c r o p e . y
c o n t o d o efto h e m o s d i c h o q u e C i c r o p e f ue e d i f i c a d o r d e
Atenas,la qual duda refuelue L e o n c io :d iz ié d o que no fue
edi f icada A t e n a s d e n u e u o p o r C i c r o p e # m a s f u e p o r el a -
p a r t a d a vn p o c o de l m a r .
'Artículo V IfDela contienda de Palas , j
Aragnes-
M
I N E R V A - Según E ufebío,fue t r e c ie n to s y fefen
ta v t r e s a ñ o s a n t es q u e A r a g n e s : y afsi la c o n i i e n -
?*•- " ~ y j da
 Tilo fo fa fecretd%
Libro de da q u e los Poetás<fingé a u e r S u c e d i d o e n t r e ellas es fábula-
los xicm - f o , y ficción d e. O u i d i o , p a r a c o n t a r el m u d a m i é t o de A r a g :
fos, n e s , p o r q u e vencida de M i n e r u a la c o n uf r ti o en arañaj para,
me figoificar el fa ber de M in e r u a , y de Ara g ne s en el a r te del,
t<im, t ex er : y es p ar a darnos p o r efte m u d a m i e n t o , e x e m p l o de
q u e a u n q u e vn o fea m u y d o d o en.vna a r t e , p ue de venir,
d e f p u e s q u i e n le exceda, aña d ie n do al gun as no ue da d es ,c a
m o en t o d o s Jos ofi ci os, y ciencias fe.haze, q ue l o s n ue u o s .
a ñ a d e n a l os a n t i g u o s , p o r fer el t i e m p o g ran m a e f t r o , p a - .
ra a u m e n t a r las c i en c ia s, c om o di ze . Ar if to t el e s: Ttmpus bo¿.
v u m cteperdtur eft h eru /n ., C rper ttmpHS A rtium ¿ d d itA m e n t* .
fa tfa / «,»r.Qui ere.dezj r: Bl t i e m p o es buen, a y u d a d o r para,
eftas c of a s; y p or el .tiempo f u e r o n a ña dida s las artes. Efta.
f s bu l a c o n ui e ne a la p r i m e r a M i n e r u a , p o r q u a n t o efta có-
t ie nd a era f o b r e t ex er , y la.primera es a q u i e n eftos artífi-*
cios fe a t r i b u y e n . O t r o í b n o s da.exem.plp q u e p o r m a s ex-*
ce le nci a que,parezca q ue te n e m o s , r v o d e u e m o s igualarnos-,
c o n , D i o s , n i e n f o b e r u e c e r n p s , de m an er a q ue p o x n o Teco
nocerlo. t o d a de f u b o n d a d nos caftigue , y haga conocer,
l o q u e Tomos, fiendo ap a rt ad o s d e . f u gracia., y q.ue todo,
q u a n t o f a be mo s es f r a g i l c o m o tela de araña, c omo e x p e ­
r i m e n t ó A r a g n e s , b u e l t a en tan p e q u e ñ o , y vil a n i m al e j o ¿
La c o n t i e n d a de M i n e r u a , y Vulcano.. fobre d ef en der fu
v i r g i n i d a d , t r a t o f e e n e l c a p i t u l o d iez y feys, t ra ta n do d§.
E ritonio.,
'Articuló V IL D e Usarles que hallo M'i*-
nema,y porque le dedican la olma*,
E D I G A I I O N L E á M i n e r u a l a o l í ü í ,porq;
D ella fue la pri mera.q di o la i n du f t r i a d e l azeyte».
de las azey t u n á s ; y p o r q u e t o d o s los demas ar-,
tes t i e n en n e c e s i d a d defte ,iicor¿ o para alút>r4r-
deU G lntilidad.Lib.U L $u
3Te Cor d j O p á r a gaftarlo en arte: p o r efto fe d i x o i n u e n -
t o r a de muchas artes. D e f t a f u e r t e a t r i b u y e r o n a P r o m e ­
t e o muchas a r t e s . p o r q u e t r u x o d e l cielo f u e g o , q u e ayur'»
a eHaSwO d e z ir qu e M i n e r u a hal ló m u c h o s in geni os , y a r ­
t e s , f e po dr a e n t e n d e r , e n q u a n t o p o r M i n e r u a fe e n t i t n d e
la r a zó n , é i n g e n i o , cofas q u e íin ellas no fe halla n i n g u n a
-arce.En o tr a m a n e r a f e p u e d e e n t e n d e r h i f t o r i e a m e n r e , q
f u e verdad q u e M i n e r u a f u c vna m u g e r afsi l l a m a d a , q u e
hal ló m u c h o s , y m u y di fer en tes a r t e s neceí far jas a l a h u -
f»ana vida.
L os qu e a t r i b u y e n a M i n e r u a Ja i nu eh cl on dé los n u m e
?os,y figuras con q u e e f c r iu i mo s .n o lo c o n í i d e r a r o n b re n,
p o r q u e m u c h o t i e m p o antes de M i n e r u a auia n ú m e r o s , y
¡ e t r a s : c o r n o M i n e r u a aya íido en t i e m p o de F o r e o , f e g t i n -
do l^.ey de los A r g í u o s , y e r s n ya paffados mas de t r e s m i l
y q u a t r o c i e n t o s a ñ o s del m u n d o , f e g u n parece p o r la c u c
t a de E u f e b i o / y en canto t i e mp o, no folo auia c ue n ta , mas ‘ r ,n *
p e f o s , y moneda- .porque f e g u n fe lee en el G e n e íi s, en ti é- cdrum' ,
p o de A b r a h a m auia m o ne da de pj ata; y A b r a h a m fue m u - CaP, z ^ ’ „
c h o t i e m p o ant es q ue la pr im er a M i n e r u a . Y l o f e f o di ze, L ,b ' v ' c' *
«¡los hi jos de Set h i j o de A d 5,efcr iui erÓ la A ft r o l o g i a en deUs/ "
¡vnas col unas, para q ue lo q u e auian ellos al ca nzado, vinie- ''«S* - 3
ra a n ot ici a de los v en i d er o s . M a s p u d o fer M i n e r u a la p r i
¡mera q en fu tierra l o inuentalTe; c o m o a t r i b u y e r o la i n u é
d o n de las f imi ét es a C e r e s ; y la del vi no a B a c o j c o m o c f -
fas<-olas m u c h o ant es í u e r q i n u é i a d a s d e o t r o s e n d m ú d o *
Articulo VIU.Torquedi&en fer Adineré
ua hermana de Marte-
Er't --
N H a z e r a M i n e r u a h e r m a n i de M í r s ; q u i fi er o m o f ­
e a r l o s fabios f e r neceíTariq t e n e r dos cofas:el C a p h
• ^ ^ y í €1 Í ? : * í ¿ ke rp ru d¿ c ia Jpara p o de r g ou e r n a r e n J a s
~ Í.V 4 ~ ~ g o f£ ¿
¿12 Tilofofa fecreté, de ¡a (gentilidad Ltb.IIl. ¿tj
g u e r r e r o que ha de t r a b a j a r de e n c u b r i r fus deí?gfsos)y he
cofas que c o ñ u l e r i e n h á z e r f e en U g u e r r a , y e s f u e r z o p ar a
c h o s , p o r q u e fu e n e m i g o no fepa lo q u e q u i e r e h a z e r . O t r o
e x c c u t a r a q u e l l o qufl la pru de n ci a hallare d e a e r f e haz^sr.
fi ,deue t r a b a j a r po r el co nt ra ri o* de faber los d e l i g n o s d e
L o p r i m e r o fe d en o t a p or M i n e r u a . L o f e g u n d o por M a n ,
f u e n e m i g o , p o r q u e p ue da e f t o r ua rl e en lo q u e h az e r q u i -
porque a M i r s a t r i b u y e r o n l o s P o e t a s , mas e s f u e r z o que
h e r e . T r a e r en los p e c h o s , y en el e f e u d o la c a b e r a de G o r
c o n f e j o ’.y p o r q u a n t o eftas d o s cof as fon diuerfas» pulieró
g o n / q u e t e n í a l o s c a b e l l o s i e r p e n t í n o s , d e n o t a el faber q
los G e n t i l e s d i u c r f o s D i o l e s ; y afsi difiere Palas de Mars¿ ha de t e n er el C a p i t á n ; p o r q u e a l a s f e r p i e n t e s fe a t r i b u y e
e n q u e p o r el v n o e nc ie n de n la fa bi du ri a > y p o r el o tro el
la p r u d e n c i a , c o m o di ze h n M ¿ te o :B jle ttfru d e » te s,fu u rJ 'c r- CAY
esfuerco. fentes-.o p o r q u e f e gu n e f c r i u e O u i d i o , a q u a l q u i e r a q u e e f Llb'
t a c a b e r a era m o f t t a d a , le t o r n a u a en piedra: efto e s , p o r q
e Artículo / X D e la pintura de' MineruHi fola la r a z ó n , y el faber , es la que h a z e a l os h o m b r e s n e ­
cios fer afsi c o m o p i e d r a s . , y l o s c o n u e n c e q u e n o p u e d a n
ha bl ar , ni m o u e r f e : y c o m o efta M i n e r u a fue t an f a b ia , c o n
I N T A N a M í n e n l a con oj os n e g r o s 3 y v n á m u y

P
ueniale b i e n la c a b e r a de G o r g o n , pues con fu faber c o n u é
larga lan$a en la m a n o , c on el e f e u db de criftal , y
ce a los i g n o r a n t e s , y l o s b u e l u e m u d o s c o m o v n a p i e d r a .
el c u e r po a r m a d o , y d e l a n t e la c a b e r a de Me du fa ,
D e z i r q u e t raía efte e f e ud o , o cabe<ja de G o r g o n en el pe­
o G o r g o n , y vn y e l m o en la c a b e r a : l os ojos ne­ c h o: es p o r q u e el c o r a r o n efth cerca d e l p ec h o , en el q ua l
g r o s , y t o r c i d o s , es el c o n t i n u o p e n f a m i e n t o q ue t iene el p o n s n a l g u n o s e f t a r e l fa ber . O l a cabe (ja de M e d u f a e n e !
h o m b r e p r u d e n t e , en l o s d i f c u r f o s de las cofas hu man as ; p e c h o , e s la p r u d e n c i a en nueftras a c c i on es , y o p e r a c i o n e s :
p o r q u e el l abio e n t e n d i d o p o r M i n e r u a , t i e n e l o s o j o s tor, lá qu al a u e m o s de t e n e r fi empre en el p e c h o. P o r el y e l m o
ci dos que n o m i ra n en d e r e c h o , m a s a d o s p a r t e s t c o n u i e n é q u e M i n e r u a , t ra i á e n . l a c a b e r a , fe d e n o t a el f e c r e t o de lá.
ef to al í a b i o . p o r q u e n o ha de mi ra r a vna fola p a i t e , mas á mi li ci a.
m u c h a s , p o r q u e vea los mai es q u e le p u e d e n veni r de va-^ 9.
rías p a r t e s : v el g u e r r e r o a t o d as par tes h a de m i r a r , para
v e r los e n g a ñ o s , y d añ os q u e le puede h a z e r fu enemigo.
Articulo X. Porque dedicaron a ATmer**•
La l’a n^a larga d e n o t a , q u e n o puede fer p r u d e n t e quien no ua elgallo, y como admitió enfu compa­
mi ra las cofas m u y de l e x o s j m a y o r m e n t e en cofas de gue(
r a , d o n d e fe han de reparar l as af íecházas de l os enemigos,
ñía a la corneja 9y porque defpues la der
y tener las m u y a pa rt adas de n o f o t r o s . E l e f e u d o de criftal fecho • I
Iignifica la fabidur ia, y efta acma d e t i e n e d o s cofas: la vna
e n q u a n t o es e f e u d o d a o t r a en q u a n t o es de criftal: en quá
E D I C A R O N ' á M í r i e r ü a el gallo^ p o r q u a n ­
t o es e f c u d o , c u b r e , y ampara: en q u a n t o e s d e chriftal,clq
to es D e e f a de la g u e r r a , y el gallo es au e muy,
ef ta d et r a s de.l, vee las cofas q u e eftan d é l a o t r a p a r t e : ef-
a n i m o f a , y p e l e a d o r a , y v i g i l a n t e , y i abidoradef
t o c o n u i e n e al Sabi o, en q u a n t o p o r fu p r u de n ci a labe en-,
c o f a s , p o r veni r q u e a nun ci a la media n o c h e , y
c u b r i r fus c o n f e j o s , y d eí feos ,y n o p u ed e n o t r o s hombres
c o n o c e r q u e es lo que el q u i e r e . p.ftp m i f m p c ont i en e a* .................... r V
 FÜofojia fecreta',
■el aluajcomo cóui enc fer el guerrero f o l i a r o ' v c u y d a d o f b 1
y n o d o r m i j o í o , y f a b i d o r de los ardides del contrario. ’
D e l c o m o recibió en fu compañía a la corneja, efci iúelo
X/Í.i. - me ° uullQ^ o n d e i nt ro duc e dezir a la co. neja al cueruo, que
f«. -era de m u y a l t o hnage, hija de m u y valerofo R e y y qilC
.andandole vn día paílcando por la ribera del m ar , viéndola
N e pr un o tan hermofa, f ue enamorado della, y comenco a
mamfeüarl e fu grande defTeo,con a morofos ruegos, y ho-
meftas palabras:y viendo que rodo aprOUcchaua poco para
atraerla a fu amor,acordo prouar íi p o r f ue rca podría alca
Sar masj.y vi endo llegarfe N e p t u n o , c o m e n c o ahuyr, y c6
Aderando que del no fe podia efeapar, c o m e n c o cokexch,
j na c i o n e s a llamar a l o s Di ofeslafocorrieíTenjmas n.neu-
n o a o y o lino Diana De e fa de la virginidad, que auiendo
della c ompaf si on por fer virgen, la transformó en el auc q
dizen corneja. E nt o nc e s la D e e f a M i n er a, p ar ec ie nd o lc fa
b ia , y o il ig ent eje lpcc ial menie por aueramado tanto la caf
ti dad, la recibió por fu aue..Efto cuencaOui di o para dar cau
fa de la mudanza de lacornej a. La i nt en ci ón de los Poetas
. «nelt a hccionjfuedeclararporMinerua.Ia fabiduriavydar
J e p o r c o m p a ñ e r a a l j c o r n e j a s p o r q u e e f t a a u e t iene viC
-tudalguna de a d i u i n ar j y po r q ue faber Iasrofas veni dera
■fgchl. í z: « m Y alIo faber ^ Y dI^e f ! n l l l d r o » cl u c l o s agoreros tic-'
; e? e “ a,U*f7 - J ^ ^ ^ I - r a r c o f a s v M i d e r a s . Que
defpues la d e f ec h af l e: e s p o r q u e a f s i c o m o Po r la condi-
. d o n del adi ui narpertenecí a zU compañía deJMiner.ua, q
es la fabiduria : aísi por 1» condici on de parlería, como ef-
• « a u e lo es , es defechada de los fabios, porque los faJ
fcios fon de poco hablar , Gno les preguntan a l g o . Yeíto
P. es por quanto los fahios liguen , el no tomar el faber coa
la b o c a , mas canias orejas.-y afsi fon los tales preftospa-
*a o y r , y tardos para hablar fin necefsidad, c om o lo ai
f c w i n i c i '«’onel ta l a c o b o , d iz i e n d o : S it e t n n i t ' k t m » v t l o x a í m -
, n * id toquendum . Y para lignrficar efto
i ? * l o e . t a s , dizen que.en a l g u a . t h m p o U corneja,.fueen
fo m ¿
de LGmültdal Libj [ l,
Spinpáñíáde; Mine rúa >y. defpues de fechada della,.
Articulo XI.Porque U lechuda, o mochue­
lo,fue recebido en copania de JSdtnerua
A Corneja defcchada delacnjnpañia de Mi nerui ,
( co mo en el precedente articulo fe dixo)recibio>
_ la Iechuza,o m o c hu e l o, porq efta aue v e e d e n o -
c h e , y al fabio enté di do por Mi nerua, ningunaco-
f al e le de ue ef eóder por ehcubierta.q parezca:y p o r q afsi
co mo efta aue efta.de dia efeódida en lugares efeuros/apar
rada de la có ue r fa ci ó de la s otras aués:afsi el fabio con d e f
feo dé laefpec.ulació,fe retrae a lugares folitario s ,poi.q en'
Jafamiliaridad,yfrequencía de la geftte,no ay quieto r¿po
í p p a r a h l ó f o f a r ; y p o rq e l c o n r é p l a r , y cóliderar tiene mas<
fuerza de noch* q de dia, y el animo mueftra en efte t i é p o '
mas vigor:por efto fe.denota efto ma s c ó eftas aues n ot ur , '
nas,q có otras.La razón porq eftas aues feefeóden de dia ‘
es porq ciené los ojos m u y tiernos,y no puede fufrir la d a
r i d ad, ol u. zd el di a, y f ufrenjade la noche p.or fer me nor .
Articulo X l l Como <¿Minema cegó a Te-
Tifias, porque la vio defhuda labandof e ,
O S F ab ul i íl as d í z e a , q u e c o m b vna v e z vieff¿;
__ def ni tt n T e r i í i a s T e b a n o hi j o d e P e n e t o a M i -
| J J eyua>^ en vna f u ^ te fe cftaua l auando, le p n' uó
i del¿ vl 7 arcorPoraI’Por<í ninounoí'c PudieJre RJo>
n a r aue il a vifto d e f n u d a : c m p e r o C a r i c l o m a dr e de T e n -
fías,co g ra d es r u e g o s al cá^ó d e l l a , q p o r la vilta q a fu hi j o
entendimiento

¿ t6 Vilofofiaf?creta,
para faber áde u in á r» y afsi le f ue c o n c e d i d o . O t r o s dízeñ?
q u e e f ta ndo l u p i t e r , y I u n o fu m u g e r , v n d i a e n v n a c o n t i é
da j o c o f a , y de fol ' 3Z, di zi end o , qu e qual es apetecen m a s i o s
h o m b r e s a las m u g e r e s , o las mu ge re s a l o s h o m b r e s . Para
d e t e r m i n a r efta q u e f t i o n l l a m ar o n a T e n f i a s , p o r q u a n t o
í u i a íido m u g e r l íet e a ñ o s , y vfado de t o d o s los feminales
v fos jen el* y el a c ci dent e d j n d e aui a íído m u g e r . f u e que
v n dia a nd and o T e r i f i a s en vna m o n t a ñ a , vio dos culebras
q u e andauan en celos vna con ot ra , y con vna vara qu e en
la m a n o t r a í a , h i r i ó l a s , y l u eg o i n c o n t i n e n t e fue c on u e r t i -
d o en m u g e r , y afsi vi ui o íiete a ñ o s . D e f p u e s def te t i emp o
paí Tó po r a q ue l m i f mo . lu ga r , y vi o o t r as cul ebr as eftar co
m o l a s o t r a s , e n t o n c e s hi ri ól as c o n vna vara, d i z i e n d o . P l u
guieffe a los D i o f e s q u e p o r h e r i r o s y o a g o r a 3fueífedes po
d er ofas de t o r n a r m e al a m i p r i m e r a n at u r a l e z a . D i c h o ef­
to,, l u ego T e r i í i a s fe hal ló c o n u e r t i d o en h o m b r e c o mo lo
era p r i m e r o . Y p o r q u e efte fabia los d e d e o s d e l o s e f t a d o s
de h o m b r e , y de m u g e r , p o r efto fue n o m b r a d o p o r j u e z ,
e n t r e I u n o , y fu m a r i d o I u p i t e r ¡ e | q u a l p r o n u n c i ó , q ue el
h o m b r e t e ni a c o m o tres on^as de d e d e o de a m o r c a rn al , y
la m u g e r c o m o n u e u e . D e í l e j u y z i o I u n o t cn ie nd of e p or
a g r a m a d a , p r i u ó a T i r i l l a s de la vifta co rpo ral , cegándole
de los o j os . P ef ol e m u c h o a l u p i t e r , y c o m o vnos D i o l t s
■no c o n t r a d e z i a n l o que l os o t r o s h a z i a n , n o p u d o tornarle
la vi ft aj mas en r e m u n e r a c i ó n della, di ol e q u e ftpiefie las
c of a s a d u e n i d e r a s , d e d o n d e fallo f e r ef t e Te r eí i as adiuin»
„certifsimo,y de a c u di r a el t o d o s .con fus d ud as .
Sentido m oral
Q
V I T A S . M i n orna la v i f t á á T e r i f i á s , denota
q u e las mu ge re s c on fus m ud as , y amorofas pa
l ab ra s ,c ie g an a los h o m b r e s . Q u e l u pi te r dief
* fe graci a a T e r i l i a s d ef p u e s de ci ego para ade-
uinao
de la Cjentiíidad Ltb. 111. 7
HÍnar’; d e n o t a , q u e el q ue n o vee el m u n d o , n i le a m 3 , á d e u t
na c i e r t o fu fer: o q u e íors ci egos fon mas aparej ados para
«fpecular fecretos de n a t u r a l e z a , q u e los o t r o s . O q u i e r e .
d e z i r , q u e el q u e g u f t á del dul ce f r u t o de la f a b i d u r i a , e n t e
dida por M i n e r u a , qu ed a c ie g o para las demas cofas c a d u ­
c a s ^ mundanas: o q u e q u a n d o m i r a m o s en la diuina fabi-
d u r i a d e D i o s , q u e d a m o s c i e g o s , y . c o n o c e m o s de t o d o p ú
ho no faber n ad a . R e c e b i r d e l p u e s vífta c o n los ojos del al­
ma, y.adeuinar:denora¿que- d e f p u e s a y u d a d o s d e D i o s , q u e
c ó l i de r em os las cofas, p o r q e n t o nc e s lo q fe auia q u i t a d o
d el c u e r p o , r e c u p e r a m o s g r a n de a gu d e z a con los o j o s de l
a n i m a , . o e n t e n d i m i e n t o * con q u e i'abiamente p r o n o f t i c a ^
reigos lo p o t yenir.;.
Sentido natural..
l . O Iv Ter if ias e n t e n d i e r o n el t i e m p o , y p o r las cüh
l ebras lá r e b o l u c i o n del a ñ o. E s T e r i f i a s m a f c ul i-
no en I n u i e r n o' . p or q u e afsi c o m o el v a r ó n no e n ­
g e nd r a en íi nada: alsi en efte t i e m p o la fu er za de
los re nu eu os de l os a r b o l e s , y p l a n t a s , n o p r o d u z e n , y pare
c e e f t á r t o d o e n c e r r a d o . M a s l u e go qu e h a vifto los a n i m a
les j unt árfe.con a f e f t ó v n o s c o n o t r o s > y h e r i do l o s c ó vna
vara: eft o e s , c o n el h e r u o r de U P r i m a u e r a , b u e l u e í e en i e -
xu f e m in i no , p o r la generación", y b r o t a r de las cofas q u e
e n t o n c e s fe h az e , f a l l a n d o de fus h o l l ej o s . Y p o r q el O c o -
i\o de tal m a n e r a a p r i e t a t o d a s l a s cof as ,qu e re íi ft i en do t o
das las venas de t odo s los a r b o l e s , a p r e t a n d o p o r de d e n t r o
los p o r o s por d o n d e pafla-el j u g o vita],,facude la m ar c hi ta
ca lue z dé las h o j a s - c o n q u e hi ere a . l o s a n i ma l e s , y fe b u e l ,
ue a la pr im er a f o r m a d e v a r o n c o m o p r i m e r o e i a . Q u i l i e
ro n con efta fi cc ión ,deno tar la v ar ia ci ón de las cofas, cn el
t i e m p o q u e el Sol c um p l e fu ci rcul o. F in a lme n te es re c ebt
á o T e t i l u s ; p o r a r b it r o j O j u e z e n t r e d ó s D i o f e s , l u p i t e r ,
ylunO í,

.$i8 Filofofia fecretá]
y íuno¡eftoi es d o s e l e m e n t o s , e l f u e g o , y el áyr e ¿q u e pelé?
■f o b r e la p r o p i a y n a t ur a l r a z ó n del a m o r , y p ro nu nc ia juf-
t a f e n t e n c i a : p o r q u e para juftificar las plantas , el ay re tie­
ne d o bl ada m a t e r i a q u e el f u e g o . p o r q u e el ayre ca fa , oa yú
t a , y p r o d u z e en l a s h o j a s , y h i n c h a e n l o s h o l l e j o s ; y el Sol
f o l a m e n t e m a d u r a en los gra nos . Y a unq ue efto es verdad,
•es c e gad o T e r ií i as p o r I u n o , p o r q u e el t i e m p o dé 1 Inuier-
n o fe p a r a e f c u r o c o n l a e f eu ri dad del ayre n u b l a d o : pero
I u p i t e r l uego da a las cofas o c ul t as ac ud ie n do el Verano,
v i f t a j h a z i e n d o b r o t a r a las p l an tas f u t u r a s , q u e es como
a d e u i n a ci o n .
Articulo X l l L P o r q u e dizJe queM ineriu
acompañaba a Terfeo^en f us auenturasi
, V E M i n e r u a acompañaffe fiempre á PerfeoJ
gf g c o m o trae O u i d i o en la e m p r e ñ a de Medufa.'
W nos da a e n t e n d e r , q l a p rud éci a no desa jamas
al e s f u er zo y valor en las g ra nd es emprefTas,
Q u e fubieííe M i n e r u a al m o n t e Par na f o, pa r a ver la fuente
de A g a n i p e , y las n u e u e h e r m a n a s : n o s da a con oc er , que Ii
fa bi du ri a gü il a de e n t r e t e n e r fe con la g l o r i a ( qu e es la Mu
fa C l i o ) y con el p l a ze r q u e fe faca de l o h o n e í t o , q u e e s l o
q u e fignifica E u t e r p e j y eftar en c o m p a ñ í a al egr e, queha-
lle í i e m p r c h e r m o f o s , y n u cu os c o n c e p t o s , c o m o haze T i ­
lia. A m a t a m b i é n la fuauidad del a r m o n í a , q u e csMelpome
n e , c o n T&rricore, qü€ es la d e l e g a c i ó n que t o m a de faber:
y E r a t o el a m o r q u e í i e m p r e t iene a las verdaderas cien-]
c i a s : y Po lvj nni a a q u e l f u a ui f s i m o c a n t o q u e hazei nmor­
t al es a los Poet as: y Vr a ni a a que ll a celeftial felicidad; que:
g o z a e n t r e fus altos y d i u i n os c o n c e p t o s , c o m o también
■Caliope esla i neftimable h e r m o f u r a d é l a s ciencias.Entre
&cncfe mucho lylinerua con eftas nueus heripagaí^comó
x
de laGentilidad,LiftilIT; p
la qué ¿afi n o puede eftar fin e l l a s , ni ellas fin M i n e r u a .
Articulo XIIII, Concluye otras cofas que­
de Aímerua fe dit^en. .
>!
I N G E N Ser M i n e r u a v i r g e n , p o r q u e no a’y p e r "
fona p ar a las ci enci as mas dífpuefta , q u e j a q e f i l ,
apart ada del fenfual a p e t i t o de la carne: o p o r q a f '
íi c o mo las vi rgi nes no r eci ben en fus cuerp&s age
na manzi ll a, o t o r p e d a d : afsi el f a b e r e s cof a l impia , y n o ­
ble,fin a y u n t a m i e n t o de la f a l f e d a d , e r r o r , o maldad.
Llaman a M i n e r u a d e f t r n y d o r a de C i u d a d e s , p o r q u e a-
prouecha m u c h o la fabidur ja , y c o n f e j o e n Jas cofas de la i
g u e r r a , c o n que fe d e f t r u y e n f o r t a l e z a s , } ' c i u d a d e s .
D i z e n l e r m a c h o , y h e m b r a M i n e r u a , p o r q u e es de fa-í-
bios dar ventaja a t i e m p o s , y a t i e m p o s r e f i í h r c o m o v a r ó *
y.vfar de t i e m p o o p o r t u n o . *
Capitulo IX» D elP aladioae T r o ja , o>
Ilion.1
\ L P a l a d i o d e M iner ua ,f ing e' l os P o et as í u e r c a V
do del cielo, en P el i nu n te ci u da d de Frigia,de d i •
. de t o m o n o m b r e ; p o r q ue Pa]adJo fe
das las i mágenes q u e creían no fer h ec h a s de ma
nos h u m a n a s , y todas las q u e h u u i e í f e n f i d o echadas del
cielo a la t i e r r a . A p o J o d o r o d i z e . q u e q u a n d o l i o edificó el Z/'í-?'
I b ó n , figuiendo a vn b u e y de dos c o l o r e s , r o g ó a los D i o
l e s , q u e le a p a r ec i e r e vna f e ñ a l , y e n t o n c e s c a y ó el Pala
010 de tres c o d o s , q u e parecía andar de f u y o , y tenia e n k
giaao d e r e ch a v n a l á j a . y e n la y z q u i e r d a la r ue c a , y el v fo. '.
¿io ' Filofifiafcereta,
A efte II o f e f po n d i o def pues el o r ác ul o , q u é t a n t o efíáná
en pie l ac i u d a d de T r o y a , q u a n t o fe guardaffe en ella in-
u i o la do a que l P a l a d i o , y afsi le t c n i a n a l a e n t r a d a ¿c ypa
p ue r ca , en gr a nde v e n e r a c i ó n , y g ua r da .
Declaración.
R A N D E D i f p a r a t e feria d e z i r , q u e en el cie­
G l o ay e f t a t u a r i o s , q u e h a z e n i m á g e n e s q u e eché
en Ja t i e r r a : mas di ze mel l o los P o e t a s , porque
q u i fi er on p o r efta f á b u l a Hgnificar la fabiduria,
p o r el n o m b r e d e Paladio d e r i u a d o de P al as jy p o r q u e la fa
b i d u r i a es cofa d i u i na , y celeftial, y venida del cielo . Por
ef to di zé q c a y ó del cielo-.y p o r q los p r i n c i p i o s de la fabi­
duri a es eí t e m o r d e D i o s , y la r el ig ió¡ y j u f t i c i a , ferclpues
g uar dada la C i u d a d , y en e xpu gn abl e. de los e n e m i g o s , en
d ó d e el Paladio fe g u a r d a r e i n u i o l a d o . Q u i e r e dezir; LaCiu
dad d ó d e fe t e m i e r e ¿ D i o s , y fe g o u e m a i e c ó fabiduria.no
h a z i é d o a n i n g u n o i n i u r i a, c ó f e r u a r f e ha fin p o de il a d e f-
t r u y r ni ngunas fuerzas h u m a n a s . Y afsi fi Paris 110 t o c a d
a lo a g e n o , i n j u r i a n d o co n el r o b o de Elena.; y ü P n a m o lo
mal cornado b ol ui era,haf ta o y d u r a r a T r o y a en fu fer.
I u a n A n t i o q u e n o e f c r i u e , q ue el Pal adi o fue fabricado
en m u y b u e n O r o f c o p o , p o r v n E i l o f ó f o , y Matemático
l l a ma d o Al i o, p o r q u i e n fe l l a m ó Alia vna p ar te del mun­
d o , h e c h o de man er a, q u e a que ll a. Ci ud ad fueíTe inexpug­
n a b l e , q u e confetuaíTe i n u i o l a d o a que l Pal adi oj el qual dio
a los T r o y a n o s .
Qapitulo X . De la Deefa ‘Belona,
L G V N O S H a n q u e r i d o q M i n e r u a fuefle lo mif-
m o q u e Belo-na , l a q ual f e m e j a n t e m e n t e fije tenida
P°i
de la Gentilidad. Ltb, 111. fu
p o r Deefa de la g u e r r a , d e q u i e n e f er fue C e f a r , q u e e n C a -
padocia la r e u e r e n c i a i o n t i r o , q u e fu S a ce r d o t e aui a de f e r
el f e g u n do t r as e l R e y e n a u t o r i d a d , p a r e c r e n d o l e s q u e Ja
D e e f a lo merecí a P e r o f o n d i u e r f a s , y la d i fe r e n ci a , e s q u e
M i n e r u a m a f t r o el b uen g o u i e r n o , y el f a bi o c o n í e j o q u e
vfan los prudentes y v al er of os C a p i t a n e s era el g u e r r e a r , y
B e l o j u es la c s e c u c i o n ^ o m u e r c e , y f u r o r d é l a gjuerraj por
q u e ü el o na era vna Deefa {a c e r c a de los a n t i g u o s ) toda lie
na de-ira.,y de f u r o r , q u e fe d e í e y t a u a <k ver v er t e r f a n gr e
h u m a n ? , p o r l o q ua l fus t e m p l o s y h o n r a s er an h e c h a s f u e ­
ra de las c i u d a d e s ^ fus S a c e r d o t e s e ra n l l e n os de f u r o r ; l o s
quales fe her ia a los b r a c o s c o n c u c h il l os , c o r n o eferiue L u ^
«ano ,y L a c t a n c i o F i r m i a n o . De ft a B e l o n a d i z e Seneca: Si - r
g u e f e l a t rifte Bel ona c o n fu m a n o e n f a n g r e n t a d a . Y po» L ’¡y
í f t o l o s P o et s s c o n u e n i e n t e m e n t e fingen a efta D c t f a f u - a
f-
1
iiofa»y llena de f a n g r e , p o r q u e es D e e f a d é l a g uer r a , en la U‘
q u a l r e y n a n c f t a s d o s c o f a s , f u r o r , y f a n gr e. H a z e n l a h e r - g
mana de M a r s , y g uí a de fu c a r r o , p o r la caufa qu e fe d i x o / i ^
i racondo de M a r s . . V" ¿ f
C apital X I • D e To•
E D o s m u g e r e s l lamadas Y ó h a z e n m e n t i ó l o *
a u t o r e s , la vna fue hija de P r o m e t e o , la ot r a de
Inaco R e y p r i m e r o d los A r g i u o s ; d c c u y o n o m
b r e vn rio f a mo f o de aque ll a t ierra fe l l a mó Ina ¿ / ¿. j ? s
fo ,fegu n di ze fan Hi dr o, y por e ft o fingi eron fer efta hija th im .
del rio I na co N i n f a ; y a u n q u e h ab l ar o n d e l l a s , c o m o li vna
fola h uu i e r a lido ; e s de faber , que la q u e T e o d o n c i o di ze
que le c o n u i r t i o en bac a, no fue la hija de P r o m e t e o c o m o
e ldi ze ,í ino la hija de I n a c o , c o m o d ize O u i d i o , d o n d e c o -
vcñtn^a.Itidehus vnusab t f l , 0"c.La q u al o pi ni ón l iguen los
mas a u t o r e s p o r mas ver dader a : mas re con ci l ia nf e e f t o v t a '
q u.s lo d i x o T e o d o n c i o de Y ó , hija de Pro-i;
X jTOcteoj

Ftlojúfa fecreta.
m e t e o \ n o es o t ra cofa faluo lo q u e ' d i x o O u i d i o de Yó
hija de I n a c o , e x c e t p o que O u i d i o h a b l ó cotrio p o e t a , con
figuras q ue e n c u b r e n l a h i f t o r i a . Y T e o d o n c i o efcriuio
a b i e r t a m e n t e fegun la verdadera h i f t o r i a , c u y a fabula fe-
g u n O u i d i o en el l ugar a l e g a d o , d i t e afsi . Fue vna Ninfa
hija del rio In acó, la qual v i n i e n do vn dia de las ondas del
r io fu p ad r e, f ue de Iupi ;er forcada. Era efto a hora, de me­
di o dia,y t i é p o m u y claro: mas I u p i t e r p o r q la De efa Iuno
f u m u g er n o lo ent en di eí fe. la q ua l c o n t r a fus enamoradas
e r a v e n g a t i u n , c e r r ó el dia con nieblas m u y c f p e i a s . I u n a
maraui ll ada de tan fu bi t a mu danz a ,c a uf a da a deshora, y vi
n i e n d o l e a l a m e m o r i a a u e i muchas v ez es a I u p i t e r en adul
t e r i o t o m a d o , f o f p e c h ñ d o d e u i a fer caula para con ellas en
cubrira!g(^, m i r ó a t o d as p a r t e s , y n o vi en do a Iupiter cn
el C i e l o , f o f p e c h ó e f t a na con alguna de fus amigas: y para
d e f t o mej or certificarfe d e c e nd i o a la t ie rr a , y deshizolas
ni eb l as , pa ra faber el f e c r e t o q u e en fi t eni an oculto.lupi-
t e r c o n o c i e n d o a n t e s l o q u e I u n o h a i e r q u e r í a , por noier
t o m a d o m ani fi ef ta me nt e e n e l p e c a d o , m u d ó a l a Ninfa
y ó , e n vna m u y h e r m o f a baca b l a n c a . i u n o efpantadaele
bac a tan be l i a , p r e g u n t ó a l u p it e r c u y a era aque ll a baca, y
d e d on d e viniera alli e r r a da , y c o m o e f t a u a f o l a ; p o r q u e fof
p e c h ar a ella n o fer b a c a , m a s alguna de las amigas de Júpi­
t e r en a g e n a f i g u r a . I u p i t e r p o r ceir ar c a m i n o s , y eui tar auí
i l í o n e s , d i x o : e f t a baca nació de la ti erra , y afsi no auia ya
de dar r a z o n c u y a era, o de d o n d e viniera , o c o m o eftaua
f o l a . I u n o pi di ó para fi efta b a c á: a qu i fe fintio Iupiter muy
c o n f u í o , porq,ue le e r a d u r o p o n e r a fu m u y amada en ma­
n os de fu c r ue l e n e m i g a , y el n o darla era m u y fofpechofo:
p o r q u e li a f u m u g e r nega-ffe de dar vna baca,"por la qual ta­
t o le r o g a u a , p o d r i a penfar n o f e T a q u e l l a baca, mas enfal-
fa baca e n c u b ie r ta verdadera armga • con anguftia de fu co­
r a r o n d e t e r m i n ó darfela. I u n o t e m i e n d o f e que Iupiterfe-
« r e t a m e n t e fe l a h u r t a r Í 3 , e n c o m e n d ó l a a Argo s que fe la
g u a r d a f l e . E r a A r g o s vn p a f t o r q u e tenia cien o j o s a la redó
de la Gentilidad. Ltbt III.
S23
Ida de la c a b e r a , y q u a n d o v n o del los d o r m i a n , o t r o s v e l á -
u a n . A l g o s con m uc ha di l ige nc ia g u a r d a u a a Y ó d e x a n d o -
l a d e dia en fu prefencia en los c a m p o s p a z e r , d e n o c h e la en
c e r r a u a c n vna afpera c á rc e l. I u p i t e r n o p t . d i e n d o c o m p o r
tar que Y ó t a n t a a m a r g u r a fufriefTe, e m b i ó a M e r c u r i o fu
hi jo,oar a que m at a n d o a A r g o s libraíl'e la baca. E l q u a l f i n
gi endo figura de p af to r , q u e p o r l os c a m p o s g u a r d a u a ca­
b r a s , t a ñ e n d o a l b o r g u e s paíTó c e rc a de A r g o s . A r g o s e n a ­
m o r a d o del tañer y ca nt ar de M e r c u r i o , r e g ó l e q ue vn p o ­
co fe detuuieífe y cantaffe. M e r c u r i o hallada ocaíion par a
lo que deflea ua , co n t odas fus f u e r z a s t r a b a j a u a q u e a b u n­
dancia de dul ces c a n t o s los o j o s t o d o s de A r g c s fe ador m e
cieíft n ; y a u n q u e c o n la fuerza del m u y d ul ce c a n to , cn los
mas de los o j o s de A r g o s el f u e ñ o n o v f i d o vi ni eí fe, ya ta­
to M e r c u r i o no podia q ue a t o d o s los a d o r m i d l e , c o m c n -
90 a c o n t a r la r a z ón y arte de l os A l b o r g u e s , o j a m p o n a , i n
f t r u m e n t o m uí ic o de fi et e caños a y u n t a d o s p o r m a r a u i l l o -
fo i n g en i o n u e u a m e n t e h a l l a d o . E n lo q ua l c o n a lt o d e l e y -
te A r g o s m u y e m b e u i d o los o j os p e r p e t u o v e l a n t e s , t o d o s
fe a d o r m i e r o n . M e r c u r i o e n t o n c e s a r r e b a t ó fu e f e o n d i d o
alfange, y la c a b e r a de A r g o s d e r r i b ó en tie rra, y a la baca
de la a c o ft u m b r a d a peña l i b r ó . I u n o d o li e n d o f e de la m u e r
te de fu paftor A r g o s , p o r q t a n t o s y tan h e r m o f o s oj os po r
fu mu ert e no p e r e c i e r e n , p u f o l o s en 4 a cola de fu aue el p j
b ó , y enojada m u c h o de la l i b e r t a d de Y ó ; l a q u a l j u r . q q u e
daua c o m o p r i m e r o b a c a , t o d a fu faña e x p e n d i o en ella, p o
niendole tau.mos a la c o l a, y las furias del i n fi er no , c o m o di ^
ze V i r g i l i o , d ó d e coroiencja.Hotf quodam m thJirue.& c.Y < ie- n r°
ftos dos c ó t i n u o s t o r m é t o s h u y e n d o po r t o d o el m u do ,c o i' ‘ Qr'
lia hafta q vino al rio N i l o . e n d o n d e có gra ndes afanes en
tierra t e n d i d a , c o m o p u do los ojos al cielo ainados a t o d o s
los D i o l e s , y D e e l a s , r c g o que dieflen fin a fus t r a b a j o s . I u
piter e n t o n ce s a m u c h a mi fer i cor di a mr-ui do, rogo a J u n o
qdella huuieíTe c óp a f s i o n j h e c h a p r i m e r o p r o m e f a , q nuca
aquella mas la enoj ar ía. I u n o ya p o r efto a pi edad mo ui d a
X 2 torno
 Filojofia fecreta.
t o r n o a Y ó en v er da de r a figura, e n t o n c e s Y o , e n E g y p t r í
por D e e f a g r a n de s o l o s T e m p l a s de N i l o f u e adorada,
declaración hiftorica.
O Fue vna m u g e r p r i n c i p a l , q u e I u p i t e r p or
Y e n g a ñ o s c o n o c i o y p a r i ó del a E p a f o . E f t a mu­
g er , ya fuelle p o r e o n f i a n ^ a del e na mor ad o. , y i
p'orque deui a f e r de a n i m o v a r on il , le y}no def-
feo de r e y n a r , y afsi con ayuda de I u p i t e r , y de fu real ani-'
m o , m o u t o g u e r r a c o n t r a A r g o s R e y de A r g i u o s . y venid*
a b at al l a , a c o n t e c i o fer Y o vencida y prefa de A r g o s , y pue
fia en p r i í i o n , L o qual f abido de I u p i t e r , e m b i ó a Eftriloo
fu h i j o , q u e d ef pu es fe ¡lamo M e r c u r i o , h o m b r e e loquen-
t i f s i m o , l l e n o de a r di d. é i ndu ft ri a, el qual o b r ó canto con
fu s e n g a ñ o s , q u e m a t o al v i e j o A r g o s , y l i b r ó a Y ó de la pri
íxon : y c o m o aun l ibrada defta p r i í i o n no huuiefie buenas
a n d a n ^ a s e n fu t i e r r a , c o n f r a n d o f e d e fu diligencia y faber,
y v ar on il a n i m ó l e e n t r ó en vn n a u i o , c u y a i nfignia era vna
b a c a , y paffó en E g y p t o en c o m pa ñí a de E í t i l i o n , que fue
■delterrado de G r e c i a p o r el c o m e t i d o d e l i t o , y í i en d o e n
E g y p t o Api s p o d e r o f o R e y la r eci bi ó por m u g e r . Y como
Y ó dieífe a los de E g y p t o c a r a f t e r e s de l et ra s , y les mof-
trafle ei c u l t i u a r de la t i e r r a , y d i u e r f o s a r t e s a la vidade
l o s h o m b r e s r n u y p r o u e c h o f o s . G a n ó t an ta r e p u t a d # , que
v i n o a fer t e n i d a . n o p o r h e b r a m o r r a l , m a s por D i o í a m u y
g r a n d e ; edificándole t e m p l o s , y h a z i e n d o l e facrificios di-
a i n o s , a u n en vi da, y p o n i e n d o l ey qu e n o o falle alguno fo-
p e n a de m u e r t e , d ez i r q u e Y ó h uuie fíe (ido e n algu n tieni.-
P<? m u ^ e r m o r t al ,m a s fi empre Di of a :afsi lo dize fan Agu-
¡4. y 5, de ffin Y llamáronla Yf is jqu e en lengua E g y p c i a n a quiere de
ciuitAte*. zi rxi er-ra:y efto fue p o r q « í o f t r o l a b r a r , y f e m b r a r l a tier-
r a , c o m o di ze fan l í i d r o . D e f t a Y ó dize Barlaam, que antes
tro- S. en E g y p t o , f e auia cafado có Ap is R e y tercero
1de la Cjenti/idadt Lib. [II,
•áe 1<
Api
a q u i e n dei p. L-, — * - í ^ m u u i u i v ü H. i t[ :i r, y m u e r ­
t o Apis fe b o l u i o a calar cojj Tcif.g< lio :n>.as en <.fío d eB ar
Jaam ay t a n t a diu-eiíidad , que c i c u r e t t ia v c r c c c d t la
hi lio ri a, por ñ o c o n u c c i r cl ti epo d e Ji¿p 1u t c ó c 1de A{ i s.
Sentido Alegórico.
L S E N 1 I D O a l e g ó r i c o d e e l l a fábula, f f g u n
M a c r o b i o , es q u e J úpit er íigniJica ei S c l . P o i Y ó Sl(tfírm*3
bija d e l ri o i n a c o , fe e n t i e n d e c J h u m o r vit al d e lc s '
J la iimi ence h u m a n a , p o r q u e I na co po r fer a ^ u a
coiTicnie,íign-»Lica,la hu ma na l h m i c n t e ^ u e t i e n e flu*o*A- , fr ,
mar. I u p i t e r . q u e es el Sol a Y o , t s p o r q u e el Sol o br a i b-
b r e la í i m i en t e v i r i l , y f obr e el m e i t r u o f e m e n i n o , d i f p o-
n i e n d o l o , y h a z i e n d b l o q u e fea cola c o n u c n i e n t c par*a la
f o r m a c i o n del c u e r p o : y alsi dize A r i f l t o t e l e s t í c ^ i r bema
generknr i í w / » t ' » . N u i l e g a r í e I u p i t e r a Y ó aun-q la a maua,
l.dluo e n c u b i e r to p r i m e i u t i m ú d o d e n i cbl as : cs dar 1 e n t e
d e r , q el Sol no haz e fu op er aci on f o b r e las l i m i e m e s , d i f -
p o ni én do l as por f o r m a c i ó n de c u e r p o , h a íta que e l l a s d t é
cortadas, y a yu n ta da s d e n t r o de las ef euri dad és de la ma -
t r i z , y e f t a nf o . af s i el Sol o b r a en F.» f o r m a c i o n dei c u e r po .
L o que d ize q u e I u a o t i r ó l a s nieblas j Iignifica la ope a-
c i ó q u e haze la Luna cerca de la cofa c o n c e b i d a , p o i q u e l u
no Iignifica la L u n a , y l a L u n a c o n : f u ¡ h u m e d a d afioxa,v i a
t e r n e z e , e n f a n c h a los p o r o s d é L c u e ' p o, y e fie e 11¡anchamic
t o p e r t e n e c e a v n a m a n :ra de manife ftacion , p o r q u e f Jm
ca las c r ia t ur as del v i e n t r e de la mad re : y afsi c r ey an lo*
a n t i g u o s , q u e ím L u c i n r , o I u n o , o L u n a ( q u e t o d o es vno)
no podian par ir las i ü ug e r e s , c o mo d i x i m o s t r a t a n d o de la
Lu a j .
C o n v e r t i r I u p i t e r a Y u en baca, p o r q u e I u n o no e n t e n -
X 3 dieiT©
 ^6 }Filosofa (ccretrf,
<3ietTe los a m o r e s . E f t o es , q u e el Sol o b r a n d o fobr e bis fi­
rmen tes en la.s tinieblas efcondi-ias cié 1 v i e nt re , antes q u e
la L u n a ptj r tu tuerca-las faque de! cu e rp o, la s t orna en ani ­
m a l , p o r q u e , l a L u n a no los- pu ede faca'' hj ft a i o r n a d ; s e n
c u e r p o v i u i e n t e : y e lio e sí pedir, Iuno h baca a Iu[>i t e r . For
nóla en he r mofa b a c a , p o r q u e e l h o m b r e es mas h e r m o i o
q u e o t r o n i n g ú n a n i m al . y p o r q u e li baca-es anim. 1 Irutifi
c a d o r , y par i ¡nuyhp tr a bajo, lo cual t o d o al h o m b r e cóuie
n e . D a r I u n o la baca en ca rgo a A r g o s , es p o r q u e la Lu na
e nt e n d i d a por lun.o,defpues que f.ica la c r i a t ur a del cue r­
po-,d -la en guar da de 11 r a z ó n , e n t t ndida por A r ^ o i i y por
e f t a di ze q u e Argos, re ni a cien o j p s , p o i q u e la r a z ó rotía e s
o j o s ; p u l q u e no folo a cien p a r t e s , m a s aun a infinitas ha de
m i r a r y re f p e t a r . O p or A r g o s fe enr ie nd e el C i t l o , y l o y
o j o s fe e n t i e n d e n 1as e f t r e l l a s , q u e c o m o ojos a la cótinua
rniran a la t i e r r a , y los que en ella v iuen y la arrodean-.y có
fu m o u i m i e n t o c o n t i n u o a la t ierra e n t en d i da por la baca,
o por Y o , h a z e fért il i n f l u y en d o v i r t u d . D e z i r que los ojos
de A r g o s vnos d o r m i ; n , y o t r o s velauarr.. efto es, p or qu e
l ie mp re la m i t a d d e l C i c l o fe vee a l u m b r a d o de! Sol»y en
las eftrellas q ue con la claridad del Sol no mueft¡ an lu ref-
p l a n d o r c o m o velas p e q u e ñ a s en prefencia de hachas : por
t a n t o di zen q u e d u e r m e n v h o s , y velan oti o s , p o r q u e en la
p a r t e del C i e l o en donde no da t i Sol.paTecen eflar defpief
t a s , y d o n d e da, citan d urmi en d o> po r qu e c on fu mucha ck
ri Jad cf gurece la de Ia s¿e Orel las.
M a t a r M;er,curio a A r g o s , v t o m a r l e a Yó-.Mercurio fig­
nifica !a mala agudeza. de la carne, v a l os halagüeños cama
l e s, y d e l e y t e s , l o s qual es engañan a la r azón . Mer cu ri o en
g a ñ ó a A r g o s cantandovporque la r a zó n v i e nd o de la n celos
c a r n al e s d e l e y t e s que al h o m b r e hal aga n, como a las orejas
- es dulce ca n to , ador mece fe, no a p a r t án d ol e de aquello que
l e es o c a l i o n . d e m a l , y e n t o n c e s d u r m i e n d o m u e r e . Muer­
t o A r g o s , I u n o po ne t auanos y furias a Yó. L o s tauanos y
las f ur i as , f i g n i f i c á l a s r i q u e z a s , h o n r a s y p oder ios ; los qua
— - —- - - - le?
(úela^eritjlídad, L'tkIII. .%}j
i le s cuydadpsnosideíTáfo.íiegan; hafta que v e n i m o s i E g y p -
ut o , q u e fignifica, tinii¿bWs:'porque los que-Jiry é fus dtllVos,
,3 canco v i e n e n , q u e p i e r d e n l a , l u m b r e de la r a z ó n , y a q u e
no lepan q u e cofa es r egir fe p o r r a z ó n . Y ó vi u i en d o e n E -
. g y p t o , t r u e c a el n o m b r e , y llama líe Y'fis, q u e q u i e re d e z : r
t i e r r a , p o r q u e los q u e dqxan.la T az cn, y liguen las codi ci as,
t o rn an fe b ax os y. v i l e s c o m o la t ie rr a . D e f p u e s Y o , es.li­
brada p or mi feri cordi a.de , LosD.iofes , p o i q u e fi el v e r d a­
dero D i o s a los tales no l i b r a r e , q u i t a o d o l e s l a s tinieblas de
los del fe os ,n un ca de fu rmferi a f a l d n a n . Las d e m a s c o f a s
q u e en efti f íbula íe.diz en^f on par a fu o r n i t o , y para ha -
zerla creedera.
Ponían los E g y p c l o s e n í o í / T e m p l o s r e t r a t o d e la'Dc'c fi
Ylis,en l a ca b ec a c ue r no s , p a r a íigní ficar c o m o en figura de
baca vino ^ G g y p t o , o p or q ue , l a t ie r r a fe labra c on b u e y e s ,
o para dar a e n t e n d e r q u e la pri nci pal l abranza para c o g e r
p a n . e s U qu e fe.haze có l a s Uueye.j?..Xeauefp.igas, para fig
nificar q u e ella di o a los E g y p c i o s J a j í i d y f t r i a , o ai te de la^.
b r a r la t i e r r a , T e n i a vna cor ona de. o r o ¿ pa r a deno tar q fue
R e y n a c l e los A r g i u o s . y m u g er de A p i s , P u l i e r o n a M e r c a
r io por c o m p a ñ e r o de Y f i s , p o r m em o ri a . ad e. h , l i b er t a d q
Y ó al canzó l i br án do l a de A r g o s . T a m b i e n . a E f c u l a p i o h a
zen c o m p a ñ e r o de Y lis,porque Y lis fignifica la ti erra, y E f
cul api o la m e d i c i n a ; y p o r q u e de la t i er ra nacen las cofas
con q u e los M éd i c o s c ur an , p o r e.fto. lc p o n e n en c o j n p a -
„ñiadeYlis.
Qtrofentido Alegórica,,entendido a Topar
E Z:l R, Q u e Y o fue hija de I naco , y q u e pár.4
d o i m i r con ella l u p i t e r h i z o vna ni ebl a, l u p í -
ter d e n o t a el Sol,e Y ü ' de n ot a l a. Lun a, y porq las
mas vezes e n l a c ó j u n c i o n d e l t o s Pl an et as S o l, y
^Un a
 Filofofia fecreta,
Luna,Te engfcn.draft.tíUáe?, o niebl s : por efto fe dize q u e
I ipifer p uf o iy bl’o ^, p o r q u e [ u n o no vielfe el adu-lttrio.Mu
dar fe en b a c a p o r t a ve 11i d á de t u n o , es p o r q u e lie'ínpre t i
t e r c e r o dia de L u n a d e f p u e s d la co'ivjunción p ar ece laJLa
na c a n cuernos,¿-irtiita a los c ue rn os de !a b a c a . E l n o c o n .
u t r t i r í u p i t e r a Y ó e n b í c a í h á f t a ll agada I u n o q u e d en ot a
c ' ayr e, es p o r q u e la tierra .jo es fértil cón folo elcalor,r«3$
m e z c l a d o -:oh ay re, fe caula vna t e m p l a n z a que h ize fértil
la tierra,y fe engendráis cofas. Salida la Lu n a de l a ctfojun-
C!on,o t o r n a d a Y o e n baca,d.tria l i no a guar dar a Ar gos ,q
es el ci-lojV eftrellasiefto es, p o r q ¡3 L u n a es roas inferior
>' ll egada a n o í o t r u s q o t r o n i ng ú H a i . e t a y eitre!la,y es mi
r a d a , o villa de las eftrellas d t i cielo, e n t e n d i d o por Argor*
Ser mu r t o Argos p o r m a n d a d o de í u p i t e r , y libre la ba
ca:es que r e p a r t i e n d o l u mb re el i s o l a í a L u n a , f e b r e p u j a
e n claridad y fuergas a t o d a s i a s e f t r e l l i s ; y mas efefros y
o b-as ha?.e ella en los c u e rp os h u m a n o s q u e n inguna délas
cftrcll ts,lo qual o br a q u a n d o algo ell 3 cr eci da.
L>ezjrque Y ó m u e r t o Arg os , p e r e g r i n ó t o d o e! orbe d e
Ja t ierra ,y q ue n a d ó t o d o e l mar , y que vna vez f ue a Sci-
t i a . r e g i o n S e p t e n t r i o n a l , o t r a s a E g y p t o r eg ió n Auftral.
d e n ó t a l a v el o c i d a d del m o u i m i e n t o d e i a L u n a , y co
m o p o r f u c a u f a fe m u e u a n las a g u a s , y las r ode a c ó fumo-'
u i m i e n t o , d i z e que n a d ó las a gua s.Pur el dezir q u e fue a Jas
,vV p a r t e s S e p t e m n o n a l e s . y a l as par te s Auft ral es, fe entiende
*• Ja lat itud de la L u n a , o a pa rt am ien to de la l i n e a E d i t i c a . D e
zir que l legada Y ó a E g y p t o fe c o - u i r c i o en D e e f a , a cjuíe
J ap t nt au a n c ó c u e r n o s , y r e c u p e r ó fu p r i n u n f o r m a , F. fto
c i , p o r q u e los primeros q u e de los mort al es l lamaron Diu-
L i h i . d t es a l S o l >y1>i n a , y ftreUas,fueron los E g v p c i a n o s , v i e n d o
fr e . e »a * p r o u e c h o s que con fus l a o u i m i e n t o s c a uf i uan a la tier
M; p o r lo qual con diurnos h on o r e s les t u u i e r c n aca-
— U u i i e n t o , c o m o atefligua
¿uíebio.
C* P Í
de la G cntihdad: Líb^UJ. g
Capitulo X I I De Voluptia , y Ange~
roña.
O S A nt i g u o s t e ní a n dos D e c fa s en vn m if mo
T e m p l o , l á vna de la alegría llamada V o l u p t i a , y
la otra de la t r ift éza llam.ida A n g c r o n a , y a cita
-------- pinrauan con vn candado fellado en la b o c a , H a Ltbr-3.
gen dwlj-o m e n c i ó n Plinto y M a c r o b i o . L ib r .i.
Sd¡Hr'
eAplicación moral
O H L a b o ca con c a n d a d o follado, da uá á entera
d er q u e q u i e n difsimula fu d o l o r y t r a ba j o, y p o ­
ne íilencio a las injurias re c e b i d a s , y r e fr ena fus
malos a p e t i t o s , v e n d r á a t e n e r c o n t e n t a m i é t o p o r
el benefi ci o d é l a pa c ie nc ia , y el p e f a r f e l e có u er ti ra en pía
zer: p o r q u e por efta caufa eftan j un t as eftas D e t f a i e n vn
ir.ilmo T e m p l o ; para d e n o t a r que n o ay V o l up t i a fin A n g e
roña,ni A n g e r o n a fin Vol upt ia. Q u i e r e d e z i r , q n o a y a l e ­
gría ni c o n t e n t a m i e n t o q ue n o fea j g u a d o c o n a l g ú n dif-
guílo,ni triftez p i t ra b a j o , q u e n o t e n g a efperanga de al­
gún r e me d io . A p u l e y o M a n d a r e n f e dize a efte p r o p o f í t o : L^ ‘ 4 *
A n . d t e es c o n c e d i d a tanta prof peri d. id ,q ue n ó t e n l a al^ti ícs %'VZ
na mezcl a d trifteza y d e s c o n t e n t o . S e n e c a dí zt : N i * g u n dos'
e f t i d o dura mucho tiempo;eI d o !or, y el d el eyte fe figuen Tag eJi*
a v ez e s , y en b re ue t i e m p o los altos eftados fe t o r n a n en ba rK,e!}ís
x o s . Pl au t o dize: A (si p b z e a D i o s , q u e l a t r i f t u r a f e a c o r a -
panera del d e l e y t e , y que (1 a l¿ u n bi en viene a la per fo na, Z lí '6 ^
l uego fe írga d o b l a d o t rab aj o. 7 >de c t u i \
Capiimo X I V . rDe Flora.
Q A Aguftin h az e m e n c i ó n de vna famofara’m e r á , q r e
U los R o m a n o s c a n o n i z a r é p or Deefir llamada HÍór a. hi ta
X 5 íiendq

, í i en do eñ gr a n ma ne r a her jn pf a ,y e nd (a fu .cuerpo 3 qüatQS
q u e r í a n , m á s lino l a d a u a n gran í uma de d i n e r o , no admi-
t t í a a n a d i e i y c o m o con efte t o r p e , oficio huuiefl'e allega-
( d o m u c h o , q u a n d o m u r i ó , d e x a n d o g ran can ti da d de dine­
r o , d e x ó al p u e b l o R o m a n o por fu her ed er o. , ma ndan do có
pfar re nta s para q ue cada año le h i zi e f l e n folenes ficllas en
m e m o ' ia f u y a . E l p u e b l o R o m a n o a c e p t ó la herencia, con
c a r g o y c b l i g a c i o n de f ol eni zar l i f i e f t a d e vna tal. muger,
y n o c ont enc a nd of e con efto, pal iaron mas adelante de lo
q u e auia p e d i d o , q u e fue h a z e r l a T e m p l o , y feñalarla facrj
h c i o s , y d e d ic a il a p or D e e f a . Y c o m o defpues de mejor mi
rado.conlIderaíTéii fer af r en ta t e n e r p o r Idéela vna muger
p u b l i c a , p o r q u i t a r el mal f on iej o, ma ndaron q u e la llamad
fcn la Dc efa de las ftores^y que prefidielfe a el las, y que tu
üieífe cargo de que los ar boles f io r e ú c í f e n b i e n , para que
del l o p roc edi el fen f r u t o s en abund an ci a : y que dedicada
p o r D - e f a d e f t a s c of a s, po di a m u y b i e n fer ador ad a por tal,
y afsi q u e d ó c an o n i z a d a p o r D e e í a : y p o r q u e el pueblo.re
cibi ei le b i e n e f t o , c o n t l i t u y e r ó fieftas b¡en regozijadas. y
d e s h o n e f t a s , c o n f o r m e a la t o r p e d a d d é l a D c e l a ’cuyasera.
noea*
A Oc a fi o n , D e e f a m u y e f t i m i d a de los añt?^
¥ inuentio-
ve.
g u o s R o m a n o s , e s hi ja de las o b r a s , y diligencia
0 » d e l h o m b r e : y n o es o t r a c o l a Oc a fi o n fegunTtt
jb L —jF l io,l ino vna p a r t e de t i e m p o q u e tiene enii.a'-
g u n a o p o r t u n i d a d , o c o n y u n t u r a i d ó n e a , p a r a h a z e r , ode-
x ar de h a z e r a l g u n a c o f a . P i n t a u a n l a fobce vna .ruedaque
fe m u e u e , c o n alas a los pies, y con vn m an o j o de cabellos
d el an t e de l'a f r e n te, que. le c u br í a la c a r a , y todo-lo de mas
de la c a b e r a t en ia r a p a do . Po r la r ueda y alas, dan a enrede*
.que la Qc4.fi or no para; y q u e va a pri cí fa.Por ci manoj.o de
c ' ' ‘ cabellos
de la Gentilidad. Ltb, U!. ¿u
cabellos q ue t ’ áe d e l a n t e , d e n o t a que q u j i H o fe o f r e ce
Ocaíio.n,con facilidad fe p u ed e afsir'y á p r o u ec ha r d e l l a . L f
tar rapada lo demás de la cabeqa: d e n o t a q paliada-la O c a -
fion,mal le podra a f s : r , p c r no t ener de d o n d e , fino, es de fu
compañera Me tan cea, De e fa del a r r e p e n t i m i e n t o , ó pifar q
fe ligue del n o auerfe a p i o u e c h a d o de la O c a h o n q u e íe
pafl'ó ¿liándole c ó b i d a n d o l e la aIsiclie del m a n o j o de cabe
líos que le ofrecía d el an te . C u b r i i l e los cabellos la cara. de
not a q ue p o co s ,o n i n g u n o vee la Ocafi on . H a z e m en ci ó n En i-na
defto A u f o n i o , E¡i<¿i«>nA
Capitulo X V 'De la Pa^^Am ifiad,y tres
Gracias.
V E R I E , N D O L o s a n ti g u o s e x o r t a r á l o s
h o m b r e s a q ue tuuieíTen ent re.fi A m o r j P a z , y
Ami ft ad ; i n u e n t a r o n yna Deefa en figura de
tres donze li as ,al si das las m s n r s las vnas délas
o t r as , r od as defnudas que fe eftauan r i y e n d o . T e n i a la vna
t o d o el m i l r o de l c u b i e r t o , y otra le tenia de ( c u b i e r t o . La
t erc era le tenia p ar te del c u b i e r t o y parte d ef e ub i e r to-.lla
mauanie las t res Graci as : dauanle p o r p adr e a l u p i t c r - . a c ó
p j ñ i u a n a VenuSjítis n o m b r a s e r a n, P af y t e a , q u e o t r o s d i -
z^n Aglaia , y n u f r o ( y n e , y Ac gia li si dez ia n p r o c e d e r dcllas
l a s i i q u e z a s . y i ofsi eg 0 , y d e f e an f o de los horobr ej '.
Declaración.
O N T r e s las G r a c i a s , p o r q u e e n la ami ft ad a v dar
v na s vezes ,ot ras r e c e ñ i r , y a l as v e z e s e t a r y rece-
. y bir t o d o j u n t o , y p o r e l l o las p int an afsiJas de las
m an os . O fon 111 s, Por que el per fe t o a m o r conrfi-
^ e en ama réteme r , y h o n r a r . O fon t r t s ^ p o r q las tres G r a -
t Clt'S;
 . ¡-V. •*'- ■ ,;t'
$32 Tthjofia fecretd.
de la Cjentilídacl, L ib jll. gJ
cías q uí fi er on a l g u n o s e x o r t a r n o s i t ho ne f ri fs í mo e xe rel-
ció de la A g r i c u l t u r a , y eo c l j a f e i i e n e c u e n t a c on otrast* i T i e r r i , p o r q u e f o b r e las t e r r e n a l e s cofas fe l e u a n t a , p i z c
tas cof as ,q ue fon a r bo l e s , g a n a d o s , y Cimientes, S o n d o n z í que t eni a mil orejas, y o t r o s ..tantos o j o s : p orq . u& la f am a’
113S,o v i r g i n es , p or q ue en la bu en a a mi ft ad^t odo h a d e fer es g i f m e r a d e m u c h a s c o f a s , y ve,e,y o y e d i u e r f o s h e c h o s ,
ca(io,ifl,corrupto,y fi ncero.Son m og as , p o r q u e 1 ? memoria Dixeron que tenia d as para h a l a r , porque la fama ligera»
3 e l o s b e n e f i c i o s , n o ha de pnuejezer.SEAan d e f nu da s, por ­ iuente huela,y fe efiiende p o r f o d o el m u n d o , ' ^
q u e ent re los ami gos no ha de auer co/ a e n c u b i e r t a , o porq
p a r a h a z e r bi en al a m i g o , h a de fer,el h o m b r e f r e li o ylige
r o , c o m o lo efta mas ligero ¿1 d e f n u d o j q u e r l yeftido,f'egú
Capittdo.X V IL De JSleftj ejts•
p- dize F o r n u t o . E f t a n f e r i y e n d o , p o r q u e los q u e d a ¡ i , deutn
n io rt ra r el ro ft ro a l c g r e . ^ a q u e d e f e u b r e el roftro, denota • E M E S I S era v na De ef a q u e m o f t r a u á a c i d a
vn© h a z e r l o q u e es b u e n o , e i m p u g n a u a lo m a
q u e e l q ue re ci be el b e n e f i c i o s o h a de publicar-La que cu
J o ,p o r lo qual le d i x e r ó f e r h i j a de la j u f t i c i a , y
b r e el r o i l r o , d e n o t a el q c ubr e lo q da. Y la q t iene el me­
4f u e a d o r a d a c o m o v en g a d o r a de la j u ft i ci a. Pi n E n U i S y l
d i o roftro c u b i e r t o , y el m e d i o d e l c u b i e r t >,d e n o t a el que
tanla con vn f r e n o en la m a n o , p a r a d e n o t a r q u e e n f r e n a u a k * M a m ,
d a , y recibe>que.cubre lo que da, y publica lo que recibe.
los m a l o s d e í T e o s . y t ení anl a p o r D e e f a d é l a s v eng ancas . ' "•
S on hijas de Í u p i r e r , p o r d e n o t a r q u e la paz, a m o r , y árcif* Jarata de ella A n g e l o P oli ciano,
t a d , e s cofa c e l e f t i a l . A c o m pañan a V e n u s , porq ue V*. nu? -- } : ' • . ’ „ ' . <3
a ma la a m i ( i a d , y p a z . Q u e de las gracias pr oc ed ief le a los
h ó b r e s la a b u n d a n c i a , y r í q u ez a s .y f o f s i e g o , y defeanfores Cap ‘tttlo, X V III. De la ‘Deefa de la Eei
Ltbre 59 , p o r q u e la a bun da nc ia de los c a m p o s , n o p ro vi ene (jnopor
Sen. el beneficio de ayer paz, q c ó guerras no ay fo "siego,ni def L A D e e f a de h F e , o cíe la p al abr a, p i p r a u a n l o s
f a n f o , n i r i q u e z a al g un a. L ee fo b re efto a Pierio Valeriano,

Capitulo XVI, DeGicanted’

I G A N T E A Bra D e e f a d e la f ami ídi zef e Oí
A
aun en r f A
an t i g u o s c u bi e r t a c on vn, vel o tan b l a n c o , q u e
con v n af o l a m o t a p u d i e r a , f e r m ac ul a da . P a r a

P ° r d l ° qU£ la paIab*a n o ha de f a l t a r
aun en cofas d e p o c o m o m e n t o , a q u a l q u f e r a q. fe p r o m e t a.

G g a n t e a , p o r q u e era hija de l a t i er r a, y del linag?

de los G i g a n t e s . T e n i a mil orejas, y otros tantos
o j o s , y alas para bol ar,
Capitulo. XIX. De Feronia:

h ^ n ? pN Í f Cra D e e f a d e l 3 s m o n t a ñ a s f r e f e a s

F
boíq es délos parí etcS; y tierra de dóde fue fíe cria ,
Declaración,
ten '^ T T n "'i"1'1 l0S aU t o r e s ; E f t r s h o n di ze, q X ' b f * S
' | ) O R Erta D e e f a q ui fi eron los ant iguos pintar li fa* de r e l i ^ l en ^ « u d a d d e S o r a t e , d o n d e con ¿ A C^ h‘-
* i n a, q ue co r r e d e l b i e n , y del m a l , y dizefe ler hija d d a fas d e t e ? fer.Ulda; y ^ ^ c e r d o t e s andanan f obr e f a
tierra, ^deícaJ^oj b s
mas
 334 FHofofia fecreia,
m a s h a z e r í d o l a t r a r . P o r F er on ia e n t é d i a n l o s a n t i g u o s , f e
Lilrt.'\5. g u n d i z t X o rn i t i s N a t j l i s , l ‘! v i r t u d o fuerza d i u i n a q u e e f -
M ith t. t a t n l o f ar boles q u e los c n n f e r u a , y haze b r o t a r , Y a ef to
l l a m a m ¿ s a n i m a v C g e t a t i u ¿ c o n q u e fe c o n f er u a n, y flore­
c e n , y h a z e y f n i r los f r u m s a m a d u r a d o ; p o r q u e c o m o en
t e n d í a n los a n t i g u o s , q u e n ing una cofs pod ia c o n l i f t i r , ní
e f t a r fin a lgú n D i o s q u e l o c o n f e r u a í r c , h n n r r a u a n p o r Ds o
fes las cofas n a t u r a l e s , y sfsi h o n r a u á s e f t a c o m o a tal,por,
q u e t o d o efto fue fáci l de i n t r o d u z i r c n t r e d a g e n t e vulga^
¿ i g n o r a n t e p o r l os d e m o n i o s .
Capitulo X X . De Aurora*
En U T h u A Y R 0 J . A ’ Ses un H e f t o d o / u c hi ) ad eHyp <í
vAhtA. JV%. r i o n , y T iane¡ n, pnaGel a L u n a , y del Sol,y fe-
‘ ' / %, g un P au l o P e r u l m o , f u e h i j a d e T i t a n o , y de la
T i e r r a . D i z e n los p o e t a s , q u e andar en vn car-
l i í r » 6 . r o que le t r a e n q u a t r o c a ü al l o s be rn i cj o s » c o m o ateftigua
E nejd. V i r g i l i o j d o n d e cornil nca , H d c v ¡ a f e r m B n u m > C c . O t r o s le
E n e lh y m a t r i b u y e n falos d o i cauülios • T é o c i i t o di ze fer cí'.os ca-
n» ¿ t M e r u al lo s b l a n c o s , y no b e r m e j o s . H a ; n e r o dize , q u e fule d el
suri». O c é a n o c o m o el S o l , y las d em as eftrellas.
Declaración.
I Z E Q u e fue hija de H y p e r i o n , y de T í a , p o r ­
D
que la D i u i n a b o n d a d , i n f t i t u y ó l a l u z eftar alos
mortiites del Sol.
Lo s q u e d ix er on tr ae r cauallos b l a n co s , n o tu­
p i e r o n coníiciei ¿cion a las c ol o re s q u e los vapor es caufan
an t e s de falir de l Sol. íi no a U n a t u r a l e z a de íu luz,mas a la
A u r o r a le dan e n c o m u n t r e s c o l o r e s , q u e fon, fnfeo, ber­
m e j o , e U o . E f t o s t i e n e n p o r o r d e n , p o i q u e el A u r o r a quá
■- ' ■ do
delaCjentilidad%L ib .Ilh 53j
do comi enza es f of ca, o n e g r a , p o r la e f e u r i d a d de lás t i ni e
blas de la n o c he , d e las q ual es c o m i e n z a . D e f d e a p o c o t i e ­
ne col or b e r m e j o , e l q u a l es e n t r e claro y n e g r o , y p a r e c e
al O r i e n t e , p o r l ap ar t e d o n d e e l S o l h a de f a li r , p r o c e d i e n -
d o mas el t i emp o, q u a n d o es cerca de falir el S o l , dexa de
fer b er me j a, y es clara.Si quiíieíTemos d e z i r f e r A u r o r a m u ■r
ger ,por lo q u e O i i i d i o d i z e . p o d r c m o s e n t e n d e r q u e fue al ^ ’ r° 9*
guna m ug er de gran p o d e r , y m a r a u i l l o f a h c r m o f u r a . M a s
e n com ún fe t ien e, en ten de j- los P o : t a s P or A u r o r a , l o q u e
l l am am os ai uo; c o n u i e n é a fer el r e f p l an do r de la m a ñ a n a
que v emo s a nt es del Sol fa’ido b l a n q u e a r e p el C i e lo . D i ­
zen fer hija de T i t a n o : Cfto e s , p o r q u e a q u e l l a b l an cu ra
del C a l o , q u e deznr.os A u r o r . p ro c ed e del Sol , q u e era
de los 1 i t a b o s . D i . efe hi ja d',- la T i e r r a , o del O c é a n o , p o r
qu e q u a n d o h v ei ñús e n el O r i z o n t e , p a r e c e faKr U la íier
ra,odelm ar. - ■' - J
i
Capitulo X X L D e Fortuna, y Cafo, y
Hado. <
A F o r t u n a , C a f o , y H a d o , d e fi n o es n ada , ni a y ‘
tales co f as ,a u nq ue ay t i l e s n o m b r : s : p o r q u e e n
H t re los e r r o r e s que u m i e r ó l o s G e n t i l e s del t i é -
po de H o m e r o ( p o r q u e e n l os a u t o r e s ant es de l
no fe halla m e n c i ó n def to) fue efte vno m u y g r a d e , q u e n o
c o n o c i e n d o las caulas p o r d o n d e vení an las co fas , ni q u i é
las haz ia , y o r d e n a u a , a t o u o s l o s a c a ec im i en t os f u i m o s *
y n o p e n f a d o s , l l a m a u a n o b r 3s de f o r t u n a . Q u e los Effeos
e n t r e los l u d i o s a t r i b u y e r o n d e b a x o defte n o m b r e H a d o ,
y c r e y e r o n fer vna diuítíidad , y D i o f a a q u i e n a tri buí an el
p o d e r m o u e r de arriba a b ax o a las co fa s h u ma na s a fu ar­
b i t r i o , t e n i e n d o d o m i n i o e n t r e los h o m b r o s , p a r a darles t o
d o s los fuceffos, y acaec imi en tos p r o f p e r o s y a d u e r f o s , c o
S ° riquezaSjReyjaos^y p ob re z a* c o m o l o d e c l a r a S éneca,
en
 TÜofof.i [cereta, 1 de la Cjenttlidad%L t l l l ¡ . j] ?
e n v e y n t e v'erfos q ue c o m i e n z a n . 0 r t g n m m
fíeflas qi¡e ác?ece a v e z e s c¡ue los m e j o r e s c flan en p e o r
¡Y afsi t e n i e n d o a Ja f u e r t e q u e p p r o t r o n o m b r e d t z t n ca­
lugar. El p ri m e r o q ue e n t r e los R o m a n o s la h o n r ó , f u e Ser
l o y v e n t u r a , o a c a e c i m i e n t o , p or D i o s , c o m o a tai )e h a ­
ui o T u l i o , que Tiendo h i j o de vna e f c l a u a , vino a fei R e y
z i a n T e r ó p l o s , y eftafua.Sj cn q ei d e m o n i o p o r e n g a ñ a r á in
í e x t o de R o m d n o s , q u e fucedi o a T a t q u i n o Prifco : y a t r i ­
t r o d u z i r en el m u n d o fti i d o l a t r a , e n t r a n d o en ei 3oí.daua
b u y e n d o fu eftado a la f o r t u n a , le h i z o vn f u n t u o f o t e m J
r e f p ü e t í a s , y .adornuanla c r e y e n d o q e l q u e i e fuefic d e u o t o
pí o c n e ! O p i t o l i o , y m a n d ó a t o d o s la adoraífen por D t e -
le fuc?<jerian bien fus <Tof’S,y a la c o n t r a . Y.para dignificar
í a . T o d o f ue v ani dad , y e n g a ñ o s de h o m b r e s def al i mi bra -
( n g en e r a l íu condi ci or i y p o d e r , l a p i nt a n á d o s arcas g ra n­
d o s . q u e en folo fu fa ber c o n f i a r o n , p o r q u e t odas las cofas
des ,l a v n á l l e n a de b i en es a l a m a n o d er ech a^y la o t r a Hená
que paf ian,y fe h a z e n en ei m u n d o , y en el cielo , é i nfi er­
d e males a la y z q u i e r d a ; y p enf auan q u e q u á d o a l g u no na-
n o , p r c u i e n e n , y manan de la p ro u i d e n c i a y f u m o faber d e
cia^qüe l u e g o la f o r t u n a le d a u a e l b i é so el m a l q u e auia de
D i o s , y no a y f o r t u n a , n i a c a e c i m i e n t o , t o d o tiene c a u f a , y
a u e r en fu v i d a , y para efto ll euauan l o s ¡-¡¿ños ai T é p l o con
orden a d m i r a b l e ; y a u n q u e no las e n t e n d a m o s , ni c o n o z ­
c e r e m o n i a s que m u e u e n a rifa : y port-fta ca ufa c r e y e r o n
camos los h o m b r e s , vnas cofas caufan a o t r a s o u e no vie­
fer dos f o r t u n a s , p r o f p e r a . , y a d u e r f a ; a la pr of pe ra lal lam»
nen a cafo, y al fin t o d o va a p ar a r a la p r i m er a caufa, qu e
f o r t u n a b u e n a , y a la aduerfa f o r t u n a mala. Y para ado rar ­
e s D i o s , h 3 z e d o r , y c o n f e r u a d o r , y g o u e r n a d o r d e t odas las
ías a arribas j u n t a m e n t e , h az ia n vna ef ta tua con d os caras,
cofas vifibles,é inui li bl es * y efto es l o q ue d e u e t e n e r , y
la vna bl anca q u e d e n o t a u a la b u e n a , y l a o t r a n e g r a qu e de
c reer c o m o v er d ad t o d o C h r i ft i an o . Ef la bl asfemi a de f or
n o t a u a l a m a l a » O t r o s Ja p i n t a a a n e n j&gura de m o g e r f u -
tuii3 d e f t r u y ó A r i f t o t e l e s p o r d e m o n f t r a c i o n e s a b f o l u -
j^ofa, y fin í efo, y p u e f t a d e p i e s f ob r e vna pi edra r e d o n ­
tas .Sa lu ft io aun n o d e x ó de caer en efta cue nt a c on fer G é
d a , íignificando fu poca firmeza.'otros la ha z ia n de vi dri o,
t i l i c o , c o m o lo da e n t e n d e r q u a n d o di ze, q u e cada vno es
p ar a d e n o t a r qüe era q u e b r a d i z a . P i n t a u a n l a o t r o s m o u i é -
oficial de fu f o r t u n a . Y en el p r o e m i o de la guer ra de I u -
d o vna r u e d a , p o r la q u al vnos yuan f u b i e n d p a la c u m b r e ,
g u r t a d i z e , q u e los p e r e ^ o f o s , y d e f c u y d a d o s , que no fon
y o t r o s q u é eftan en e ll a , o t r o s q u e van c a y e n d o . O t r o s la
di ligentes, y v i r t u o f e s , fin caufa í e q u e x a n d e l a f o r t u n a ,
p i n t a r o n con ¿1 C i e l o en L t c a b e c a , y enía vna m a n o el cuer
pues no es o t r a cofa F o r t u n a , q u e vn v an o n o m b r e qu e de
n o de a b u n d a n c i a d e A m a l t e a . O t r o s la p i n t a r o n en figu­
m u e f t r a el poco faber del h o m b r e : p o r q u e c o m o di ze l u u c
ra de vna m ü g í r cosca ; o t r o s fin pi es, p er o con alas y nía-
nal, do nd e ay p r u d e n c i a , n o t iene la f o n u n a f u e r $ 3 }ni d ig ­
n o s . Poníanl a c o x a , ó f i n p i e s , p o r d e no t ar fu poca firmeza, nidad.
y cón al is p o r la prieífa con. que cami na . Pint auanl a ciega,
T u l ¡ o d i z e , q u e f u e i n t r o d u z i d o el n o m b r e de f o r t u n a ;
c o m o t o ’f i qu&'da í us r i q u e z a s , h n e x a m i n a c i o n de méri­
p o r e n c u b r i r la ignoranci a h u m a n a , a q u i e n dan la culpa de
t o s . L l a m a u a n i a i n í o n f t a n t e , i n f i e l , d e l e z n a b l e , y nías ami­
los m a l o s , y b u e n o s fuceíTos, y h a z i e r d o l a D e e f a , q u e q u e
ga de m al o s q u e de b u e n o s ^ T a l é s d e z i a , q u e la fortuna
r e m o s q u e h o l g a n d o nos venga el bien a b u í t a r . O t r o s F¡
t ’ra c o m o los r e p r e f e n t a n t e s de c o m e d i a s , d o n d e vnas ve­
l o fo fo s h u u o , que d ez ia n que la f o r t u n a , en v i r t u d y p o -
ze s e n tr a n h e c h o s R e y e s , o t r a s e f c l a u o s , y que afsi en efta
d e r p r o p i o no p o di a h a z e r nada, creían que era m i n i í b a , é
v ida el q u e vn dia es p o b r e , o t r o d i a es ri co .S ocrat es dezia
•inftrumen t o de la p r o u id en c ia diui na; c o m o íi D i os t u u i c f
que era como teatro, opiada fin orden, en d o n d e íe ha zen
f e n c c e f s i d a d q u e o t r o obraile p o r el, q u e c s n o m e n o r v a-
fieftaí
Y nidad

$¿8 Filofofia [ecreiáy
n i dad q u e las contadas.; p ie rd a pues el p u e b l o C h r i f t í á ñ o J
la mal a. c of tu mb re q u e tiene de q u e x a r f e , n i alabar a l a f o r J
t u n a , p u e s no ay f o r t u n a , n i h a d o , y . p i d a a D i o s f a u o r , p u e s
del íe ha de e f p e r a r remedio., y f o c o r r o en l os t r a b a j o s , y
r e m u n e r a c i ó n de f us o br as : y l as.dos fue r te s de b i e n , o
m i l , n o eftii en n u e f t r a mano, p,ero eftalo e n t o m a r l o bi en,
p r e u e n i e n d o n o s c o n p r u d e n c i a a l o q ue p u e d e f u c e de r , pa
ra q u e íi fuere b u e n o , mas n o s a pr o u e ch e , y f i m a l o
n o s n o s dañe»
Capitulo X X II. De
-. O M O L o s . ant ig uo s t e n í an o p i n i o n , no áúei
C
l ugar p u b l i co , ni f e c r e t o , que carecieífe de algú
p o d e r í o de D i o s , p a r a i n c i t a r a l o s h o m b re s al
' t e m o r , y a m o r f u y o ; y fignificárles,que ef tando
en t o d o l u g a r , t o d o lo v e i a, y g o u e m a u a , o r d e n a r o n vnas
D ¡ o f a s h e m b r a s , l lamadas Ni nfa s, q u e par ti c ul ar mé te pre
íidieííen en f u e n t e s , r i o s , b o f q u e s , y a r b o l e s , y d i x er o n fer,
hi jas de O c e a n o , y T e t i s , y amas de B a c o , y C ere s >y. ma-!
a r e s de t od as las c o f a s , y D i o fas de los paitos» y p a flores*
L i m á r o n l a s hijas de O cea no, y de T e ti s,por q u e el mar es
el principal o ri gen de I r g e n e r a c i o n de las fuentes» ent end í
das p o r las Ninfas» Q u e habitaíFen vnas en f u e n t e s , otras
en <i o s , otras e n e f t a n q u e s , o t r a s en m o n t a ñ a s , y feluas»,
o t r a s en a r b o l e s , es p o r q u e en t od a s eftas par tes eftander,
ramadas f ue rza s de h u m o r , e n t e n d i d a s p o r las Nin­
fas , aptas a la g e n e r a c i ó n de. t od as las c o f as ,y de.llas roi£;
m as..
D e z i r fer las N i n f a s m ad re s de t odás láscofas¿yama>»
de B ac o, y,de C e r e s ; es d e z i r , q u e el v i n o , y los demasfru
t o s q u e de ar boles proc e de n, y las mi effes,v f lor e s, y las de
mas pl ant as ,.y ani mal es fon criadas con la hu medad del a-,
£ u a ; y p o r e f t o m i f m o f o n Dqeía¿ de los paftos; y paftores,1
***■ ’ - ~ Defta^
■< '• ‘ •' ' \
'HelaGentilidad,LibXII1. jjp
D e f H s N i n f a s ^ n a s d i x e r o n fer célcftes , y o t r a v t e r r e -
Í r e s : o o r l ascel eft es e n t e n d í a n l a s ani mas v e g e t a t i u a s , o
fue r ei s , o influencias d e los a rb o l e s , y c u e r p o s celeft ia-
i e s ; y a eftas po r o t r o n o m b r e l laman M u f a s . D e las t e r -
teftres , porq ué fe e n t i e n d e n prefi dir en d iueri as par.*
t e s de la t i e r r a , vnas preli den en mont añas » o t r a s en pra*
d o s , otras en a r b o l e s , o t r a s en flores , y p a f t o s ? ot ras e*
fuentes.
L a s q u e pr e f i d e n^ o h a b i t a n en l os m o n t e s » fe d i z e n
p r e a d e s , o O r e f t i a d e s . D e f t a s dize E f t r a b o n , q u e f u e r o n
c i n c o . V i r g i l í o e n t r e s v e r f o s q u e c o m i e n z a n in En
ro[eripis,i7 c.D i z e q u e eran m u c h a s , y que a c o m p s ñ a u a n a Qe tr^
Diana en fus m o n t e r í a s : eftas cr e ía n t en er c u y d a d o de las Entyd.li^
¡fieras q u e cftauan en los montes.. j.
Las Ni nfas de prados fe l l a m a u a n H e n i d e s , l a s de los ár
fcoles H a m a d r y a d e s : y d i ze n n a c e r , y m o r i r con ellos, fe­
g u n di ze C al i ma c o . E n t e n d í a n p o r efto a l g u n o s . el a n i ­
m a v e g e t a t i u a del á r b o l . D i ze n fe de H a m a , q u e í i g n i f i ­
ca S i l u a , y D r y s e n c i m a s o d e D r y n u s cofa de enzina* gn v n
p omando en zi na p o r t ^ t ) ar bol, »por fer aq u ef te á rbol el J m n ,‘
mas ef ti mad o de los a n t i g u o s , p o r fu f r u t a , q u e era en j
jaquel t i e m p o fu mas p r i n c i p é l'uftsnto . H a z e m en c i ó n x/£. ->
de aqueft as V i r g i l i o , d o n d e c o m i e n z a : Fer:* ftmttl / «« »/ - c t T*
^ne,crc. e
L i s Ninfas d e l o s p a f t o s , y f l or s 5 , fe d ez ta n Na p ea s,
ide Ñ a p o s , q u e e s p a í t o ; y a l g u n o s d i z e n fer e f ti s Ni nfa s
de c o l l a d o s : l a s de los b o f q u e s f c ll ama n D r y a d e s : las
N i n f a s del m a rf e d e z i a n N e r e y e s , d e N e r e o s D i o s mari»
n o . D e aqueft as n o m b r a Vi rgi li o ala Ninfa G a l a t e a , y
' entiende p o r e ll a la ci udad d ; M a n t u a : las d e los r i o s , y
a r r o y o s , fe dezian N a y a d e s , p o r q u e l os ñ o s c o r r e n de *•
& ayn, que quiere dexircorrerJHaze m ención deftas V ir:
giü o . $
Las de los eftanques fe d em n .L im n ia d e sjd e L im ín,quc J
Igfieftanque, “ ' “
X? Las

L a s q u e cr eí an ci tar ef co nd id as en las f u e n t e s ^ fe d eí
zian E f i d r i a d e s . T c n i a n los a n t i g u o s , q u a n d o csbcr.do lla­
llí uan al guna agua d u l c e , f e r dond e Ni n fa s , p o r lo qual acq'
f t u m b r a u a n o f r e c e r agua en fus facuficic í , y d e z i a i j h í b i -
t ar en cada f u e n t e fu N i n fa . Las Nji)f&s vnas v e z e s a r d a -
u a n d e f n u d a s c c m o C i a n e , y A r e t u f a . q ue i n t r o d u z t O u í
X/’Í . J .
d i o , q u e f a c ar o n p ai t e del c u e r p o en cí agua ; para d ez ir a
mcrtt.
Cer qs , q u i e n t eni a la cul pa del r o b o de fu hija P r of e rp in a,
y pufolas d e f n u d a s , p o r q u e e ít a n d o en el agua n o les a pr o-
u e c h a n a n l a s v ef ti du ra s, mas q u e n o t e n e r l a s : y ot r as ve-»
zes andauan v e l l i d a s , c o m o Y ó N i n f a , hi ja del ri o Inaco,'
l 'ib 'll q u.e la hal l o Iupi ter. entre, otras, vellida >c om Q i n t r o d u z c
tnctíf. Ouidio., J lo, que q u i er e d e zi r C i e l o , o de I u p i t e r , p o r q u e I u p i t e r en
Eft as N m f a s p o n í a n los P o é t a s fer de linage mas bá*
x o ue los D i o f e s . Da u a n l e s figuras de m u g e r e s , y vida^
y t o d os los a ñ o s p e r f o n a l e s , y a m a r , y fer a ma da s ,y con­
T í h {. i ce bi r, y pa r ir , y a de los h o m b r e s , y a de. l os D i o f e s , ' L e e a
Litacio. ----- - - -
N m jis.
Q ^ h u l o X X I U . b e M u f a s '.
h ^ -^ .d e
í e E R O N D i z e , q u e del f e g u n d a I u p i t e r ná-i
de ¡a Gentilidad,Lib 1//. y di
Vranía, Pcdymnia, T e r p f i c o v e , C l i o , M e l p o m e n e , E r a t q ,
E u t e r p e , T a l i a , C a l i o p e , A efias las t u u i e r o n los a nt i g u o s ,
por el g oui erno de t o d o c a n t o , y de la p o c h a , y de las d e ­
mas ciencias:y para d e n o t a r e ño ^f i n g i e r o n t raer c e t r o s en
las m a no s , p or l o s qual es fe e n t i e n d e la v i r t u d de la c i e n ­
cia que della fe recrece, p o r q u e efta fuftenta al h o m b i e q
la fígue,en i cco rdaci on de bu en a f a m a , d e f p u e s de la m u e r
t e , y en h ab i t o de d yl ze gloria en la h o n efta vida: y par a de
notar efta mefma f a b i d u r i a , d i z e n auer b e u i d o en la f u e n t e
Pegafea, q u e eftaua en el m o n t e P a r n a f o , q u e era m o n t e de
la f ab idur ia,y que h a b it au a n en el:o q u e eran hi j os de C e ­
la G e nt i l i d ad , e ra t e n i d o p o r el m a y o r de los D i o f c s : y p o r
la f abidur ia d e n o t a d a p o r eftas M u f a s . E f t e d o n de f a b i d u ­
ria no p u ed e veni r al h o m b r e , f a l u o d e D i o s * d e n o t a d o p o r
I upi t e r, o de lo alto d e n o t a d o p o r el m o n t e r o del C i e l o do
n o t a d o por C e l i o , q u e t o d o e$.vno.Y afsi el q u e p re t e n d i e
r e b e u e r en la Pegaf ea, o Caftalia f ue nte , que es indefi cien
t e de faber al m o n t e P a r n a f o , q u e es a D i o s , d e u e f u b i r , y
t e m e r , p o r q u e el pri nci pi o de la f abidur ia es fu t e m o r . L i ­
t o quilieron d e n o t a r l os fa bi os ,en d e z i r q u e las M uf a s f o n
hijas de M e m n o n , y T e f p i a , p o r q u e M e m n o n q u i e r e d e z i r

C
na. tur,A. m e m o r i a , y T e f p i a c o n o c i m i e n t o di urno : p o r q u e para fa-
c ' e r o n q u a t r o D e e f a j l lamadas M u f a s , que fc
Ditrum. b er ,es m e ne f t er m e m o r i a , y c o n o c i m i e n t o d i u i n o . Y par¿
d e n o t a r q ue la fabidur ia fe a c r e c i e n t a i t r a t a n d o , y d i f p u t á
n o H i b r a r o n , T e l x i o p e , M h e m e D , A o e d e s , y Me- do, o p o rf i a n d o en ella, d i z e n q ue fon hi jas de I u p i t e r , y
mnf i ec es ‘^- t e r c e r ° í l,P ‘t er, A n t i o p i a , o de M e- A n t i o p e , p o r q u e A a t i o p e q ui ere d e z i r , la q u e fe fatiga , o
j y n e , í e g un o t r o s , las n u e u e M u f a s , que d i z e n Pierias' c o m p i t e cor» t odas f u e r z a s , d e no fer vencida en el arre de
M u e r m o di,ze fer Jas M uf a s h i jj s de ^
c a n t a r : y di ze m i s en efta ar te que en o t r a , p o r q u e l os a n t t
? P,UCr:° trOÍ dÍZen fer h i j as .d eM e m n o n , y T e f w » ; y g u o s , c o m o l uego d i r e m o s , t e n í a n fer l a M u h c a ciencia d i -
d e los fabio qi ^ * Unci!te les d i e r o n varios p ad res ,t od os fon •uina.
d i x e r o n f¿? í “ m 7 POf V° m Í f m o a un qu e vnos L o s q u e d i x e r o n fer las M a f a s t r e s , e n t e n d i e r o n las
nu<Mi* FT- ai- 'a s c r LS , o t r o s q u a t r o ’l o s n i a s t i e n é f e íi tres a r t es f e rmoci on al es , po r las qual es fe ll ega al c o n o c i ­
\ u \ Wiel n aUer beUÍd° en la f u e n t e P e g ^ a . o Ca­ m i e n t o de la f abidur ia ) q u e fon G r a m a t i c » , R e t o r i c a , y
có i!- tC P a rn a fo ’ que p o r o t r o n o m b r e dizen Eli-' D i a l e & i c a . Lo s q u e d i x e r o n fer q u a t r o , e n t e n d i e r o n p o r
^ S1- 5 fus m a n o s j nombranfe;
.................. y 3 las
f ranj a,'
 Ftlófofia fecreia)
las tres di chas: y p o r la q u a r t a la f a b i d u t i a q ü e d e l l a s r e f u l
w u a , declarada p o r C a l i o p e , 1a qual era la principal ent re
t o d a s •• p o r q u e f egu n A r i f ta r co , a e f t a a t r i b u í a n la fabi-
d u r i a de t od as las M u í a s , d e tal m o d o q ue n o m b r a d o Ca­
l i ó l e , f e e n t i e n d e n t o d a s . L o s q ue d i x e r o n fer n u e u e , « n t e .
di an fer las M u fas animas délos o r b e s celeftiales,o las fuec
$ as ,o i nfluencias de l os c u e r p o s celeftiales. C o n u i e n e fa-
b e r , V r a n i a ani ma del cielo ef tr e ll ad ó , o f i r m a m e n t o . Po-
l y m n i a d e los orbes o cielos de S a t u r n o . T e r p f i c o r e dél os
o r b e s de l u p i t e r . C l i o de los de M a r t e . M e l p o m e n e , d e los
d e l S o l . E r a t o de los d e V e n u ' . E u t e r p o de los de M e r cu ri o ;
T a l i a l o s d e la L un a. Los q ual es o r b e s , fegun opinion de
P i t a g ó r i c o s , confi.derandp q u e fe m o u i a n p o r g r a n d e , y.
c o n t i n u a o r d é , y vnos mas t a r d o s q u e o t r o s , y v no s hazia
v n a b a n d a , o t r o s házia o t r a , t ení an q u e c o n el tocami ent o
de vnos en o t r o s caufarfe o c h o t o n o s , de l as qual es reíul-j
t an a vn f uí u e l o n i d o , o M u í i ca , el q ua l a t r i bu í an a la no ue-
n a M u f a llamada C a li o pe , q ue q u i e r e d e z ir b u e n f o n i d o . .
Y c o m o fe gun E f t r a b o n , t o d o s los a n t i g u o s c r e y er o n in-
f l u y r , o fer g o u e r n a u a s a las c o f a s h u m a n s s de los cuerpos
ce left ial cs, t u u i e r o n f e r l a s M u f a s animas de l o s d i c h o s ot;
b e s . Y no folo l e s a t r i b u í a n t e ne r fu er g a y f abidur ia en co­
fas de m u l í c a , y pocíia , y en t o da ciencia , mas aun las te-*
n ian por D ^ e f as de c o n í u e l o en las á d u e r í i d a d e s , y p or in­
c i t a d o r a s de ho nra s, y de las c of t u m b re s buena s y malas,y
del t emp lar los á ni m o s , y dar fabiduria > y que influyan en
l o s h o m b r e s diuerfa's i n c l i n a c i o n e s . E f t o f e g u n que les atrí
b'uían los e f e f t o s de la A í t r o l o g i a . ; y t en ia n q u e los que
en fu n a c i m i e n t o t u u i e f l e n a la L u n a e n t en di d a po r Talia»
p o r fer dé t e m p e r a m e n t o h ú m e d o , l o s inclinaua a cofas la-
c ju as , y a fer variables, y m u d a b l e s . Y los q u e fueííen Sa--<
t u r n i n o s ( e n t e n d i d o po r P c l i m n i a ) p o r fer de, tempera-
j n e n t o f r i o y-feco , l e s p r o m e t e m u ch a m e mo r i a de cofas
paíTadas,éinclinarfe a d i u e rf o s e f t u d i os , fe gu nd i ue r fo s af -
p e c i o s de Pl an et as . E x—e g j p...l i g f a t i a . S i M e r c u r i o entendi- ^
’cteUClnt iMtíú.Lib ,11!. 34$
’d o p o r E u t e r p e eíla de b u e n a f p e f l o , i nfl uye f a b i d t ' r i a , y
íuauidad en h a b l a r , é i n g e n i o para ciencia, p i i n c i p a l m e n t e
para artes M a t e m a t i c a s . Si M e r c u r i o efla en a f p e f t o c o n
l u p i t e r , d i z e n inclinar los que n ac e n en fu a f e e n d i e n t e a
laFilofofía, y T e o l o g í a . Si M e r c u r i o m it a con b u e n af pe-
&.o a M ar t e , haze Médi cos d i c h o f o s , y m u y f a b i o s : mas íí
efta con mal a f pef to, inclina a lo c o n t r a r í o . Me rc u ri o c o n
Venus, inclina a cofas de Mufí ca , y poefia . M e r c u r i o con
L un a, inclina a fer merc ad er es n e g o c i a d o r e s , ) ’ d i l ig e nt es ,
y af iu to s, y ca ut el o fo s . Y afsi con o t r o s Planetas y a f p e -
¿los, caufa di uerí id ad de i nc li na ci on es en los c u e r p o s hu­
manos, a las quales i ncl inaci ones re frena la r a z ón . P i e r i o
¡Valeriano, ent iende p o r e.ftas nueue M u f a s , los n u e u e in~ Libro 47^
f t r u m e n t o s con q u e el h o m b r e habl a , q u e fon los l abi os, H i t w g h z
f l u a t r o d i e n t e s p ri nci pales ,con qye fe h a z e la p r o n u n c i a - í ^ i c ,
c i o n , el . her ir con la l en gu a , y p o r d o p a f l a el a y r e para la
p ro n u n c ia c i ó n , y la c o n c a u i d a d d e los p u l m o n e s en qu e íe
e n g e n d r a la m a t e r i a d e q ue fe haze l a v o z . E f t o s i n f t r u -
nsentos fe d i ze n Muf as a M o y s , q u e fignifica h ú m e d o , p o r
que íín h u m e d a d no fe pu ed e e n g e n d r a r la v o z , y p o r decía
r a r e f t o , f ingi eron h a b i t a r las M u f a s cerca de f u e n t e s , c o ­
m o en par tes h ú m e d a s e n t e n d i d a s p o r el ag u ?. Po r efta m i f
b u caufa fe d i ze n t a m b i é n N i n f a s 3p o r q u e Ni nf a es .igua,o
humedad.
D e efte p o d e r l o q ue los a n ti g uo s a t r i b u y e n áías N i n ­
fas, o M u f a s , íalio l a c o f t u m b r e de pedi r ío s P o e t a s en to* £
d a s los pri nci pi os de fus o b ra s a y u d a a las M u í a s , para
p o d e r b i e n habl ar , y p ro c ed er el e g a n t e m e n t e en fus p o e -
íias, A 1« M u í a s les dan diuerfos n o m b r e s , fegun los l u ­
gares d on d e fingen que h a b i t a r o n , - o nacieron , o de- f u e n ­
t es que L s c o n f i g r a r o n . Vnos las l laman E l i co ni d as , d -1
m o n t e E l i c o n - O t r o s Parnafides, del m o n t e P a r n a f o , q u e
es el m i í m o q u e E l ic on , p o r q u e fingieron h a b i t a r en el.'
O t r o s I a s n o m b r a n C y t e £ Í a d e s , d c i mor,te C y t e r o n . q ue
X 4 " 'cita
 FilofofiafecretJ, ; 34r
eftb ce rca de T e b á s , p o r q u e d ez ia n áuer h a b i t a d o en, el: b •
t r u s las l laman P i é r i d e s , de las nu eu e hijas de Pieri o , que
fingen los P oet as a u e r c o m p e t i d o con las M u f a s , fo b re el L J B R O Q V A R .
c a n t a r , y f u e r o n bu el tas en picabas en pena de fu a t r e u i m i é
l i h . j . me
tn .
to-.otros c o m o O u i d i o las n o m b r a n T e fpi ade s, o M n e m o
í y n i d c s ^ m a d r e s q u e fingieron fer de las M u f a s : o t r o s las
TO, T R A T A D E
l l am an Pe gaí i des , o C a f i ai i as , de la f u e n t e Peg af e ya , y C a f
t a l i a , q u e fingen a ue r h e c h o el caual lo Peg af o e n e l m o n t e varones heroy eos, que dezian
P a r n a f o ,c e rc a de la qual h a b í t a ú á r o t r o s b s n o m b r a n Hi po
t l b . 4 > . c r e n i d í s , de o t r a f u e n t e de G r e c i a n o m b r a d a afs i : o t r o s medio D iofes, con los íenti-
9* L i b e r t i d e s de vna f u e n t e de M a c e d o n i a , del m i f m o nom­
X/ í .y . me bre ( f eg u n Plí ni o)a las M u fa s c o n f a g r a d a : o t r o s las no mbra
ta .
dos hiftoricos,y alegóricos
Ne r e i d es d e N e r e o , D i o s del m a r . O u i d i o las llama Aoni as,
de vna f u e n t e afsi l lamada cercana a T eb a s> a las M u f a s co
fagrada. S e m e j a n t e s fon alas hijas,de P ie r i o qu e arriba di v.
de fus fatulas.
. i .
Toctas r,t
x i m o s , a l g u n o s i g n o r a n t e s , q u e m o u i d o s p o r vn fobrado
des.
deí feo de h a z e r f e P o e t a s , fe dan n e c i a m e n t e a h a z e r v e r - Qapituío ]. De H ereules]
f o s , y t a n t o fe agr adan de li m i f m o s , qu e pienfair que fon
t e n i d o s p o r m u y p e r fe c to s c o m p o n e d o r e s : f n a s q u ád o vie E G V N M a r c o B a r r o n , q u a r e n t á y t res h o
nen a pru e ua c on los v er d a d e r o s P o et as , l ueg o fe b ue lu en bres f a m o f o s h u u o en la a n t ig ü ed a d, l lama-
e n picabas, q u e n o l a b e n o t r a cofa fino i m i t a r la v o z age- d o s R e r c u l e s ; y a u n q u e e í l o s , y los que fe
na.. feñalauan en f a b i d u r t a , o valentía, fe l l am a-
lo s tju e lt N o fon m u y d i f e r e n t e s d e í l o s , los q u e p a r ec e n a Pi re- uan H e r c u l e s ; T u l i ) pone folos f e y s , de los
z.cti l i í re n e o . q u e t i e n t a d e e n c e r r a r , y f o r j a r a las M u f a s cn fu pala, quales los P o e t a s mas en c o m ú n h a b l a n . E l L ¡y , ^
rías con c i ó , q u a n d o con h e r m o f a s l i b r e r í a s , y c on aparencias de fa p r i m e r o fue hijo de l u p i t e r , y de la Ni nf a Li cefes, de quien . '
poca cien b i o s , p r o c u r a n h a z e r e n t e n d e r q ue poífeé a las M u í a s , que di zen q u e t u u o d ifput a c o n A p o l o , de cofas de la a de u i n a -
( id . f on las ciencias,las q ual es no t ienen mas q u e e n l o s libros^ c i o n , e n t e n d i d a por las T r í p o d a s , q ue es vn g e n e r o de lau - 9)hm\
p o r q u e no han b e u i do c o m o d e u i e r a n , p a r * fer t e n i ­ reí que tiene t r e s r a y z e s , á rbol c o n f ag ra d o a A p o l o , p o r q
d o s p o r lo q u e q u i e r e n de la f u e n t e t i e n e n v i r t u d de a d e u in a r, y las ad eui na ci ones í o n a t r i b n y
Callaba». das a A p o l o t y d i z e f e efte á rbol p er t e n e c e r a la ad euinnci ó,
p o r q u e fegun afirman a l g u n o s , íi las h o j a s defte laurel pu
fiaren d e b a x o de la cabera del q u e v a a d o r m i r , v e r a f u e -
Fin del tercero Libro. ños v e r d a d e r o s . Y afsi d e z i r , q u e la c ó t i e n d a era de las Tri '
podas,es d e z i r , q u e d i f p u t a ua n a lgo dé la a d e u i n a c i ó , y p o r
que venció eneft.1 C9n ti «n da ,l e p u l i e r o n H e r c u l e s : b o c : ^
¡X 5 ' • biq
 'Tiíofojia fecretal
b l o cl eri uádoj fegú L e o n c i o de H e r a , q u e es t ie rr a j y C í e o s
g l o r í . i , q u e t o d o q ui er e d e z i r g l o r i o f o e n la tierra: o de He
i o s , y C l e o s , q u e q u i er e d e z i r g l o r i o f o H e r o s . P a u l o P e r o -
íino le deriua de E r i x , q u e es lid,o p en de nci a, y C í e o s j;lo-
n a ; y afsi q u e r r á d e z i r , g l o r i o f o e n c o n t i e n d a s : de lo quál
p ar e ce q u e el n ó b r e de He r c ul e s fe p u f o al p r i n c i p i o , mas
p o r excel enci a de faber , q ue p or h f u e r z a , y w a l e n t i a del;
c u e r p o , o alguna o t r a p r o e z a . E l f e g u n d ó H e r c u l e s fue h i ­
j o de Nilo.'efte d i o l e t ra s a l o s de .Fenicia,, y afsi fue.glorio-
fo en el f a b e r , y po r e ll o le -l l am ar o n H e r c u l e s . Tt -odo nci o
d i z e , q u e efte fue el q u e l u c h ó con A n t e o , y p o r q habítaua
c e r c a del rio Nilo»fue d i c h o h i j o d e NiioTLl t e r c e r o f u e v n
S ac e r d o t e de C é b i l e , q u e h e c h o D i o s , l e. ofreci an facrifi-
’c i o s de d i f u n t o s . E l q u a r t o fue h i j o de I u p i t e r el f e g u nd o}
y de A f t er i e, he r ma na de L a t o n a , q u e fue m u y h o n r a da en
la tierra de T i r o , y t u u o vna hija llamada C a r t a g o . E l quin
a
t o f u e v n o d e k I n d i a , q u e fe d i x o B e l o , £ l f e x t o f u e v n T c
b a ñ o , h i j o del t e r c e r o I u p i t e r , y de Alcmen-i, q u e al gunos
d i z e n Al cu me na , m u g e r de A n f n r o n : de c u y o Kacimiento
c u e n t a n , q e f t a n d o A n f i t r i ó n a uf ent e , o c u p a d o e n guerra,
J ú p i t e r t o m ó f o r m a de A n f i t r i ó n , y vna n o c h e fe f u e e n e a
fa de Al cmena,a qui en r e c i b i ó , c r e y e n d o fer fu m a r i d o , c o ­
m o di ze Plauto.; y afsi con efle e n g a ñ o v i o della , y defte?
a y u n t a m i e n t o nació H e r c u l e s , y f egü A p o l o d o r o , y Teo »
d o n c i o , p o r fer A l c m e n a m u g e r de A n f i t r i ó n , fue cr ey do
l er H e r c u l e s h i j o de A l c m e n a , y A n f i t r i ó n , y no d e Júpi­
t e r . Efte H e r c u l e s v iui o 52.a ños , l e g u n E u f e b i o , y murió
^ . . .. e n el a ñ o d el m u n d o de ,3.40o.dexando fu a: c o , y flechas a
t X j r i f - i t r . pjjoteS)Con fuelle T r o y a de,ftruyda.A efte h a z e fan Agu
- í tin, el p r i m e r o de los n o m b r a d o s H e r c u l e s » y d e f t e e s d e l
L " . erie c o m u n m e n t e h a b í a n l o s P o e t a s , y f a b i o s : y quandolla
„ • m a m o s Hercules.,defte e n t e n d e m o s . P o r q u e es coftumbre
* 1 ‘C‘ g e n e r a l de p o e t a s »q ue q u a n d o ay m u c h o s de vn nombre
iz.t.e cute t 0 t j0 j Q q UC c o n u i e n e a t o d o s , l o a t r i b u y e n a v no . comoii
'P ' J ’/ ’i* {e io h u u i e r s fide-í T u u o í n u c h o s t r a b a j o s , y ve nc ió cofa»
............................. " niuy
déla Gentilidad..LibJ J f I.
íffUySrdiiás,y d i f i c u l t o f a s : m a t ó fieras h o r r i b l e s , y mal he j:n el de
c h o r e s , h i ñ o a I ú n o c o n vn d i r d ó d e tres p u n t a s , p o r q u e en imu'ij, i?,
tendia fer fu c o n t r a r i a . E f c r i u i e r o n f u s t r a b a j o s , D i o d o r o En ‘t i de.
S tc ul o, y AÍberico-,y B o e c i o . P i n t a n a H e r c u l e s d e f n u d c , o ccr.ft. }¿¡e~
vertido vna (ola piel, c on vna maqa en la m a n o d e r e ch a , y tic.'/.
t res manganas de o r o en la yzquicrd;?.
Fue t eni do p o r la excelencia de fus v i r t u d e s , e n vida co -
m o H ; r o e , y defpues de m u e r t e c o m o D i o s , y en t ant a v e ­
neración , q u e j u r a ua n p o r el para fer creyeíos , d i zi e nd o . ' '
0ercleyHtrcnles. M e Herculc.Me Hercules . Q u e f on a d u c r -
h i o s d e j u r a r , q u e q ui ere d e z i r ;p o r H e r c u l e s q es v e r d ad . ’
jr •• ’ ‘ - *-
Declaración*
E Z I R Q u e Iiipicer par a e n g e n d r a r a Hercúlea''
D t o m ó f o r m a de A n f i t r i ó n , es p o r q u e el h o m b r e
es para e n g e n d r a r c o mo i n f t r u m e n t o r e m p e i ^
h v o l u n t a d d i ui na , ent en di d a p o r I u p i t e r , y ¡3
fuerca de las e f t r e l l a s , c o m o caufa f e g un d a, f ón c o m o i n -
f t r u m e n t o para p r o c r e a r v a r on es cl ar os.
Ser H e r c u l e s hi j o de I u p i t e r , y de Al cm en a , n o es o t r a t
c o! a fino la b o n d a d , y f o r t a l e z a , y t x cel en ci a de las f u e r o s ,
del a ni ma, y del c u e r p o , q u e alanza y d e s b a r a t a la batalla
de t o d o s l o s vicios del a n i m a . c o m o fe da a e n t e d e r p o r fus
n o m b r e s ; p o r q u e p r i m e r o fue l lamado A l c i d e s , de Al ce en
O r i e g o , q u e í ignif ic afue r^a- luegaMer cul és que q u i e r e d e -
W f o r t a l e z a , v p r u d e n c i a , y la r a z ón qu e efta en el h o b r e ;
y conftancia,(in la diurna b o n d a d , y h n bué f u j e t o d e a n ' m o .
«oacontece. J r.
A lg un os d i ze n q u e la f or ta le za de H é r c u l e s , f u e del anxJ
i n o , y no del c ue r p o , c o n la qual v enció t o d o s a q u e ll o s a-
p e t i t o s d e f o r d e n a d o s : los quales í lendo r ebel des a la r a - ’
zo n , c p m o f e r o c i f s i m o s m o n f t r u o s t u r b a n al h o m b r e d é
€?2ü!ü°; m o l e f t ^ y ^ i g a n . E f c r i u e a efte p r o p o f n o
... .i ______ " Suydasj,

Filofifia f?creta.
S u y d a s , q ü ¿ p o r d e m o f t r a r los a n t i g u o s , que Hercul es fue!
g r a n d e a m a d o r de la v i r t u d , l e p u l i e r o n v ef ti do de vna piel
de l e o n - y p or íignificar la g r a n d e z a , y g ? n e r o f i d a d d e i a ni ­
m o s a maga en la m a no d e r e c h a , q u e d e n o t a eldefi'eo de 1*
p r u d e n c i a , y del faber; por l o qu al fingieron la fábula que
a m a n í ó el fiero d r a g ó n , y fa có las tres p omas de o r o que
g u a r d a u a , p o r q u e f o b r e p u j o el a pe ti t o feníual , cn lo qual
l i b r ó las t res p ot enci as d e l a n i m a , o r n á n d o l a s de v i r t u d , y
de j u i l a s , y h o n e f t a s obras . O las t r es manganas fon la vir­
t u d , ) ’ la f a m a en ella vida, y la i n m o r t a l i d a d de la gl ori a e ti
la o t r a : o d e n o t a n tres v i r t ud es q u e H e r c u l e s t u u o . L a pri­
m e r a n üca enojar fe: 1 a f e g u n d 3 no fer a u ar o: la t er cer a, fe r
e n e m i g o de regalos. Eft as fon las tres ma nga na s exc el en ­
tes de o r o finifsimo de i nef ti mabl e v a l o r , y admi ra bl e her
m of ur a vma s ay vn d r a gó n q u e t rab aj a p o r n o dexar a nin­
g u n o cogerl as; y efta es la t e n t a c i ó n de la e n g a ñ o f a bl an ­
d u r a ^ pe {litera va ni dad, con q u e el d e m o n i o t ra ba j a de en
g a ñ i r n os ,p a ra i m p e d i r n o s el l legar a eftas tres cofas,figni
ficadas po r las t res manganas de o r o : pi nt an le d e f n u d o , pa
ra d e n o t a r fu v i r t u d , p o r q u e la v i r t u d la p i n t an defnuda»
fin n i n g u n c u y d a d o de r i q u e z a s .
. M a c r o b i o q u i e r e e n t e n d e r , q u e H e r c u l e s fea el Sol, y q
1f n l t s SA j as (j oze h az añ as mas celebradas f u ya s , fean los d o z e lig-
turna es. del Z o di a c o, fobr.epujados del Sol, p a f l a n d o p o r ellos
e n vn a ñ o . O t r o s q ui fi er on , que p o r H e r c u l e s íe entienda
el tiemp-o.el qual v e n c é , y d o m a , y c o n f u m e t odas las co­
fas. Cor onau. anl o con r a m o s de o l m o bl anco, y a efta cor#
na la l Umauan l o s P o e t a s , H e r c ú l e a F r o n d e ; y denotaua*
p o r fas dos col ores que t i en en las h o j a s d e f t e ar bo i. dos pat,
t e s del t i e m p o i e l v n o b l a n c o q u e d e n o t a el dia-. y el otra
e f c u r o , q u e d e n ó t a l a n o c h e , Y f i n g é f e r l a c a u f a deftas dos
c o l o r e s deftas dos h o j a s , q u e q u a n d o H e r c u l e s decendio
al i nfi erno ,a Cacar el C a n c e r u e r o , f e r o d e ó l a c a b t g a có ho­
jas defte á r b o l , y q u e p o r la p a rt e q u e les daua el h u m o i n -
f e r n a l e a l a s h oj as >q u ed ar on p ar da s< o e feúras, y l a p a u e q
tocau*
de la Gentilidad,Lib .l i l i , ¿
tpca'ul a U c a b e g a de H e r c u l e s , q u e d a r o n blancds. E l d c -
cender H é r c u l e s al i n f i e r n o , d e n o t a el p o n er d d S o l . E l p er
feguir I u n o a H e r c u l e s , d e n o t a , q u e e n n a t u r a l e z a t o d o es
co nt ra ri edad, o que los b u e n o s l i cm pt e fon a t r i b u l a d o s , y •
perl' eguidos.
Capitulo,,11, Como Hercules hirió a Junóla
E R I R Herculesa I u n o ,c o n eldardode tres
H p u n t a s , d e n o t a la o b ra del p r u d e n t e : p o r q u e el
p r u d e n t e , po r t r e s r azo ne s m e n o f p r e cja, y b a -
z e p o c o caudal de las r i q u e z a S;y p o de r í o s , e n ­
tendidas p o r I u n o , a t e n t o q u e en regir l a s cofas, t e m p o r a ­
les fon.de g ra n fatiga, y c u y d a d o , y el C o n f e r i r l a s l lenas
de f n f p e c h a s , y p e n l a m i e n t o s , y e n e l e f t a d o . d u d ó l o v m u ­
dabl e; y.afsi c on. eft e d a r d o d e t r es p u n t a s , e s h e r i d a I u n o
de He rcul es . Q u e d ef pues fe recóciliaíle con I u n o , d e n o t a , '
q u e defpues de d e f p o j a d o el h o m b r e de la vida no p ue de
fer p e r t u r b a d o de c onc up ic enci a de Rey-no, ni de o t r o fe-'
ñ ori o m o r t a l . D e z i r q ue H e r c u l e s d e x ó f u a r c o y f a e t a s a
Filotes fu a m i g o : e s d ec la rar q ue fue fu h e r e d e r o . .
Capitulo / / / . De las culebras que embio lu
no contra Hercules*;
O S Trabajos que atribuyen a Hercules:el brí-
m e r o fue el de las d o s fe r pi cn te s que l u n o k e m í
b i o a la cuna para que lo mataíTen ¡o t r o s d iz e n q
las e m b i ó A nf i t r i ó n , p a r a fa ber q u ai era u'; lo-, ‘
dos ni ños que Al cmena p ar ió , fu hi jo. De ft as d e s cukb.ú,s
h u y ó l u eg o el hi jo de Anfi tri ón ; m as H e r c u l e s irn cípan,-'
tarfe, las l o m o con las mano s ? y las a p r et ó t a n t o q u i l a s
J
 $ jo IFfiofbfía f e creta?
m a t ó . h á z é def to m e n c i ó n S e n e c i . A p o l o d o r o drzeYq qüaS
d o v i n i er on eftas c u l e b r a s , e r a H e r c u l e s de o c h o m e f e s ^ .
E f t a s c u l e b r a s d e n o t a n l a i m i t a c i ó n de lá v i r t u d sgenj^ '
p o r q u e es algo fría,cali t o da v i r t u d , q u e no proc ura imitar
a al guno. L u e g o con r a z ó n le vino a H e r c u l e s de las cule­
b r a s , e l pri nci pi o de t o d o s fus t r a b a j o s , p o r q u e íiendo aun
n i ñ o , f e e n c e n d i ó c on la gloria>y h a z a ñ a s de los H é r o e s p aí
fa a o s y p a r a i m i t a r l o s c o n f u v i r t u d , o Í O b r ep u ja rl o s.
í; Capitulo I lll.D e laferpiente Hidra.
O S P o e t a s d i z e n , q u e H e r c u l e s fue a Tefal ia ¡ i
L l i b r a r a q ue ll a t i e rr a , d e m u c h o d añ o q ue la fer-
p í en t e H i d r a haz ia , q u e eftaua en la laguna Ler-
n e a , q u e t eni a f e g u n N a u c r a t e s , ü e t e c a b e g a s : y
'fegun C e n o d o t o , n u e u e : y fegun He racl i des .ci ncu ent a. El
<)ual ll egado a ella e c h ó m a n o á la efp ad a, y di ol a en el pef-
c u e ^ o de la vna c a b e r a , y c o rt o fe l a; mas l u eg o en lugar dé
a q u e l l a le n ac i e r o n o t r a s d o s . V i é d o efto H e r c u l e s , n o qui
f p m a s pelear c on el ef p ad a, y e c h a n d o m a n o a fu a r co y
f l e c h a s , t i r ó l e vna faeta en d e r e c h o del c o r a r o n , y t r a s a -
q u e l l a o t r a s d o s . O t r o s d iz en q u e fie te p o r a lü m i f m o , y
t a m b i é n a c e r t au a q ue la h i z o eftar qu ed a j y d e f q u e la vio
afsi e n f la q ue zi d a. de la m u c h a fangre q u e Jc falia ¿ tomóla
c o n las m a n o s , y a pr cca ndó la la a h o g o . O t r o s d i z en que la
m a t ó con f u e g o , y q u e m u c h o s auian y d o a p ro u a r con ellí
f u v e n t u r a , y a t o d o s l os auia m u e r t o '. H a z e m en ci ó n ds £
• cp. Ouidio,y Séneca*
tneta.
»
2'réíjjd.
Hercules. j Declaración.
L A Ficción deftafabula e s ,q en Tefalíá iuíá vnalagu-
Eerpea, q tenia fres leguas de andadura en
circuya
de U Gentilidad,LiliM U . g.j /
eírciíyto, y hazia fe de f i e t e f u e n t e s q-c er c ad eUá í ia " cr án, y
po r no t e n e r ninguna fa Ii d a , ni c o r r i e n t e , e f t a u a f e j u m a - y -
p o r q e n el t er mi no de f ta l ag un a aüia i í k s . y c a ñ s u e r a l e s e n •
c] fe ci'iauan .muchas f a uand ij as ,po r efto dez ia n' q era ferpié
t e ; y p o r q u e efta laguna p r oc edí a de ticte f u e n t e s , d e z i a n q
t ema fiete cabegas.Dize q u e h az ia g ran d a ñ o a los c o m ar c a
n¡os:efto e s , p o r q u e les vf ur p au a e l a g u a , g r a n p a r t e de t i e r ­
ra m u y fértil, y t ambi én p o r los v ap o re s q u e del agua falia:
por íu c e rc a ni a. y de la p u t r i f a c c i o n , y mal o l o r q u e d é l a s -
aguas embal ladas falen,caufan e n f e r m e d a d e s . E n lo que d i
ze que H e r c u l e s e c h ó m a n o a fu.efpada, y l e c o r t ó vna ca­
b er a, y l u e g o le n ac ie r on d o s : e f t 0 f u e , q u e c o m e n c o a cer-:.
rar vna de las f uen t e s , y l u e g o r e b e n t ó el agua p o r d o s
par te s-l o qual vi endo H e r c u l e s , l e . t i r ó v n a faeta p o r la p a r
« del c o r d ó n t ef to e s , q u e h o r a d ó ía l aguna p o r Ja p a r t e ­
mas h o d a . p o r d on d e fe yua d e f a g u á d o , y ti rarl e o t r o s dos,'.,
xa e ng r a n d a r efte d e f a g u a d e r o , y p o r q u e q u e d ó te t i er ra
en f e c o, p or efto dize q u e la a h o g ó a pr e t a n d o l a con l a s m a ­
nos/o q ue la m a t o con-fufi go,porque es oficio del f u e g o , o
calor de fecar lo h ú m e d o ; y afsi c o n u i r t i o la laguna*, y la a -
gua de las fie te f u e n t e s , e n vn a a g o f t o ri o p o r d o n d e l a s a«
g u a s h i z i e r o n c u r f o , y q u e d ó a q u e l l a t ierra m u y b u e na , v
la mej or para la labranza de todas las de la c o m a r c a . Y e f ú
es vna d é l a s m a y o r e s h a z añ as q u e fe le a t r i b u y e r o n H e r ­
c u l e s , p o r q u e en ella fe a y u d ó de fu í nd uft ri a v f a b e r m a s
que de f u e r z a s , y .lo c ue nt an p o r el f e g u n d o t r a b a j o f u y ó .
H i d ra en G r i e g o es a g u a , y ferpi ent e en L a t i n , e s cofa r*
f trera, para declarar que no era f e r p ie nt e, li n o fola agua.
i noGfsimo Sohf ta,que refoluiendolq vnaquef ti on, p r o n o -
w a o tr as much as mas dificiles. »r r rientfe*s
O t r o s d i z e a , q u e E f t e n e l o h i j o de P e r f e o t e n i a v n * ^
pulofa ciudad llamada M i c e n a s : y el R e y L e r n o p o r n ó
quer er g uar darl e fujecion , i ra ía n a mb os guerra P, en W
fat.rada d 5 aque ll a r e g i ó n , E I K « 2 L e r n o tenia vna c i a d a ! -
 Vilofofa fe creta, de ¡a ( jentilidad L ib .il ¡L ¿j j
d i l l a f o r t l f s i m a , l lamada H i d r a , q ue la guárdal ian d n c u e n í Capitulo V L D e Finco,y ¡as Harpías.
ta varones>fuert es t i r a d o r e s , q u e eftauan d e n t r p d e vna tor
re para d e f e n d e r l a . E u r i f t e o e m b i ó a H e r c u l e s a c omb a­
I N E O R e y de P e o n l a . P r e u i n f i a de G r e c i a , t io

F
t i r efte f u e r t e . E n efta pelea los de d e n t r o de la torre
de A n d r ó m e d a d e p a r t e ? d e padre , fue d o s vezes
a r r o j a u a n b ol as a r d i e n d o a l o s d e f u e r a , y mu ch as faetasiy
c a f a d o . D e ía p r i m e r a m u ge r h u u o h i j o s : y la fe-
q u a n d o acontecía que a l g u no de los de d e n t r o caía muer­
gunda Cftmo m a d r a f t r a , a b o r r e c i a J o s a l n a d o s , y
t o , l u e g o en el l ug ar del q u e f a l t a u a , fe ponían d o s; lo qual
b u fe an do caula para r e b o l u e r i o s co n el p adr e , o r d e n ó d e -
c o m o H e r c u l e s vieffe fer difícil la e nt r a d a , t o m ó por mas
zir a F i n e o , q u e auian i n t e n t a d o r e q u e r i r l a de a m o r e s . F i-
llhre b r e u e m e d i o p o n e r l e f u e g o , y afsi t o m ó el f u e r t e , y mató
neo dando a ef to c r é d i t o , i n d i g n o f e c o n t r a ellos t a n t o , q u e
non crede los que la def en dí an , y efta o p i n i o n t iene PalefejSo: y por
les pr ¡ u ó d e la yifta. A y r a d o s l o s D i o f e s c o nt r a F in e o , l e
d ís .F .N . e f to di ze la f a b u l a , qu e la f e r pi e nt e h i d r a , la venció Her­
di eron la m i f m a p e n a , c e g á n d o l e , y a ña di en do las Ha rpí as
cul es con f u e g o .
que a l a hora de fu c o m e r viniefTen a el, y q ue no f o l a m e n -
te le ar rebataíTenl as vi andas ,mas aun le e ní uzi af íen la m e -
Capitu h V'-(D e lL e o n J ^ jm e o . fa con i n mu nd i c i a s . D e f t e t r a b a j o le li br ó Z e t e s , y Cal a y s,
p o r m a no de H e r c u l e s ; p o r q u e paflando po r a l l i , q u a n d o
I a f o n yua a C o i c o s , a la c o n q u i f t a del b e l l oz i n o de o r o ; c o -
■■w — N T R E Los traba jos q u e de H e r c u l e s los Au-
m o los recibiefle b e n i g n a m e n t e en fu cafa, y en p o n i e n d o
i cores e f cr iu e n , f u e vno del L e ó n de l m o n t e Boe-
las vi andas en l a m e f a , vinicilen las Ha rp ías a a r r e b a t a r la
H * cí a, que o t r o s d i z e n el Leó n Ñ e m e o ; y efto le fu
comida-.enojado H e r c u l e s , c o m e n t o a feguirlas, y vi en do
. P ^ J ce dió í iendo de edad de d iez y feys , o d i e z y o- que p o r h l i g e r e z a d e fus a l a s , ni ng un a cofa podía h a z e r ,
c h o años, e m b i a n d o l e A n f i t r i ó n a g ua r da r el ganado , por
m a n d ó a Z e t e s . y C a l a y s , t u u i e i l e n c a rg o de feguir las E f ­
a u e r m u e r t o a fu m a e f t r o L i n o ' . p o r q u e no pecaffe otra vez
tos er an h e r m a n o s , y hi jos del v i e n t o B ó r e a s , o ciei go, fe -
c o n o t r o m a e f t r o , m a t ó v n L e o n b r a u i f s i m o , q u e halló de f
g a n e f e r i u e O u i d i o . Y afsi l a s H a r p í a s f u e r o n deftei radas
p eda gando el g a n a d o , y m u e r t o el L e ó n t r u x o el cuero por
hafta las iílas E f t r o f a d e s , d o n d e las h a l l ó E n e a s vi n ie nd o
e f c u d o ; d e d o n d e falio c o f t u m b r e de alli a d e l a n t e , que mu
de T r o y a , f e g u n el lo c u e n t a a la R e y n j D i d o , c o m o at ef ti- tíl-
c h o s q u e hazian h a z a ñ a s j i e r o y c a s , fe p o ní a n pellejos por, gua V i r g i l i o . E n t o n c e s q u e d a n d o l ibre Fi ne o de las i mp or
e f c u d o s , a imicaci on de H e r c u l e s . t unas Ha rpí as , losE>iofes le r e f t i t u y e i o n l a v i f t a a e l . y a n e jd .
E f t o d e n o t a , q u e l uego q u e vno f u e r e Inc it a do a la vir­
fus hi jos .Las H a r p í a s t eni an cara de m u g e r , las bocas ama
t u d , h a d e a p a zi g u ar , y m a t a r e l mas f u e r t e de t o d o sl o s rnó f i l i a s , p l u m a s , y alas,y vñas agudas c o i a o a u e s .
f t r u o s , que es la fob erui a , y f u r o r del a n i m o , que eñe es
L e ó n Ñ e m e o , q u e fe apaci ent a en el b o f q u e del poco fu-
f j h n i e u t o . y p o c o faber de n u e f t o a n i m o , q u e de- Declaración.
í í t r u y e los g ana dos de to da s las
I ) O R L i p r i m e r a m u g e r de F i n c o , fe e n t ie nd e 13 edad
virtudes.
de i n o $ o , p o r . l o s h i j 05 las v i r t u d e s q u e q u a n d o m o g o
Z tuno

t u u o , d i f t r i b ' u y e n d o fu h a z i e n d a en co f as l í ci t a s , y de c¿t¡-|
dad. ; q ui ere d e zi r , e l q u e bu fea el bien: fingen fer eftos b o l a d o -
E m b i u d a r d e f t a m u g e r , y c á f a r c o n o t r a que fueífe ma -
d í a f t r a de l os h i j o s de la p r i m e r a : íe e nt i en de la f egu nd a
e da d f u y a , e n l a q u a l m u d ó las b uena s c o í l u m b r e s q u e p r í
m e r o t e n i a e n m u c h a c odi cí a :y p o r e í l o di ze l a f a b u l a , q u c
la f egunda m u g e r r e b o l u t o l o s h i j o s con f u p a d r e F in e o. Y
efto es,que lamucha codicíadefta e d a d , hizo a P in e o p ri-
u ar a fus h i j o s d e l a vifta . Q u i e r e d e z i r : ce rro , los o j os il­
las v i r t u d e s , q u e p r i m e r o q u a n d o m-oqo t e n i a , h a z i e n d o í e ;
l o g r e r o , que efto íignifica Fineo> de f cenus en L a t í n , que
es l o g r o . Y p or efto di ze la f ábula , q u e e n o j a d o s los Dio-',
fes le c e g a r o n , p o r q u e t oda auaricia es ciega , q u e n o vee:
fus c of as ,ni q u e l a v i d a d e l o s h o m b r e s es m u y c o r t a , y q u e
fe c o n t e n t a con p o c o : o es c i e g o , p o r q u e per f eu e ra nd o en
mal as o b r a s , le o l u i d ó D i o s , ce gánd ol e del j u y z i o pri-<
mero. .
Por.las t r e s H i r p í á s q u e le a ña die ron l os D i o f e s a fupe-\
n a , q u e le enfuzi auan la me fa> fe en tiende la codi ci a, y aua-
r i c i a . y e f c a f e z a i p o r q u e la vida de los l o g r e r o s , es vna fu-..
zia g o ’ofina de a ll eg ar ,y por-efto fe a t o r m e n t a u a co n ha ni
b r e p e r p e t u a , y no podia c o m e r l o s m a n j a r e s , p o r q u e fe los-
q u i t a u a n las t í a r p i a s : e f t o e s , q u e la codicia q u e tenia no le
dexa ua g a l l a r , y afsi paílaua t r i l l e , y e f tr e ch a vida, procH-;
r a nd o allegar m u c h o t c f c r o . O las í uzias Harpi as deno tan
los cócinuos>y m u y a gu do s a g u i j o n e s del a h o r r a r , que no.
le d e x a u a g a f t í r e n c o mi d a, n i beuida. -
Eft as fon echadas p or los a n i m o s g r a n d e s , y l i b e r a l e s ( e n
p e n d i d o s por H e r c u l e s . ) 0 p o r q u e con las armas de la mu
cha d ifcr cci on y pru de nci a d e f t e , íiendo r.eprehendidoFi.-
n e o , l e h i z o de fechar de í i .aquci la codi ci a, y auaricia, y ef-
c í feza en q ue v i u i a ; y a f ó fue re.ftftuydo en la cor poral , y,
p r i m e r a vifta.cl y fus hijos-.tfto e s , q u e b o l u i o e n fu j uy-
2 ¡ n . y ^ n t e n d t m i e n t o , p a r - a mi rar el e r r o r que le teni a cnla
z a d o e o aque ll a c e gu ed ad de a l l e g a r ; a h u y e n t a n de fu pre*
_ z - _ ----- • - fcnci.a.
de ¡¿¡Gentilidad, LibJlJJt a$f
_ f t r t c í á C e f s s , y C a l a y s , p o r q u é e n G r i e g o f C e t o n calón»
res h i j o s de v i e n t o , p o r q u e t oda la i nqui fi ci on y bufea del
bi en, nunca fe m ezc la con cofas de la tierra.
T e n e r las H a i p i a s las bocas a m a r i l l a s , que p rou icn e de
-inucha h a m b r e , y que p o r m u c h o q u e comieffen no icha-r-
t au an : d c n o t a la con di ci o n de la a u a ri ci a, p o r q u e po r m u ­
c h o q u e a r r e b a t e , o a l l e g u e , o ap r op ie el a ua r o, nú ca f e h a r
. t a, a nt es le.crece mas la codicia, y h a m b r e . D e z i r q u e las
Harpí as t eni an plum.at.en fu c u e r p o ; p o r las p l um as fe en-
t i éd e , l o s e n g a ñ o s , y m a l i c i a s ^ i n t r i ca da s ra z one s que los
a u a r i e n t o s p o n e n , para d a r calor a l o mal ga na d o , que n o
t iene mas fi rm ez a que pl umas en p r e f en c ia del v i e n t o j c o n
q u e fe di lat an las pagas del f u d o r , del feruicio de los cria­
dos.Q^ue las H a r p i a s tuuieíTen vñas ag ud as ; es para d e n o ­
t a r la r e t e n c i o n q u e t i e n e n l o s a ua r os , en ro r e f t i t u y r lo
m al g a n a d o , o en g u at d ar . lo q u e l i c i t a m e n t e ganan , no f o -
c o r r i e n d o 1.a neceisidad del p r ó x i m o . Q u i t a r eftas H a r ­
pías, la comi da qu e en la meía de Fi ne o p o n i a n ^ d e n o t a q u e
p er d i da la buena fama q u e pudi era aue r del h a b i t o v i r t u o -
fo, q u e fon c o m o viandas q u e m a n t i e n e n a l h o m b r e , a un
defpues de m u e r t o , e n la gl ori a de la b u e n a f a m a .
A l g u n o s d i z e n , q u e F i n e o R e y , c o m o q u a n d o vi ej o vi­
no a p e r d e r la v i ft a , y a m o r i r f e l e l o s h i jo s varones q ue t e ­
nia , q u e d á r o n l e dos hijas l l am a d a s , P i r i a , y Eraíia,q.ue d e f
t r u y a n la fuftancia de fu padr e : y po r efto d e z i a n , q ue las
H a r p i a s no le dexa u an c o m er . C o n m o u i d o s a laílima de-J,
C e t e s , y Cal ays h e r m a n o s , q u e eran h i j o s de vn f a mo f o va
Fon l lamado B ó r e a s , q u e e r a n fus v e z i n o s , p u l i e r o n reme-*
d i o en fu t rabaj o., echando las hijas de la C i u d a d , } a l i e - "
1? ^ ue a u >an d ef pe rdi ci ad o , y d a n d o -
lo a q ui en lo g u a r -
 Filofofiafecreté, ¿e U (jen tilidad\L tb.llII .
engendra Iris, q u e es lo q ue d e z i m o s arco'del S o l , c o m o
Capitulo V I I De las Harpías, o F[tinfalt­ declaramos en nuef tr a Filofotia nat ural .
óles aueS' Lo s n o m b r e s de las Harpías fignifican el í mpet u de los
v i e n t o s , o fu l i g e r e z a , o fus e f e é t o s . o f o r m a : p o r q u c ' O c c i
5?

p i t e q u i er e dez.\t:Bolans,o celen ter, que í i g n if ic a li g er e za . *)•

A S H a r pí as q u e a l gu no s cfízen Eft ínfalí des A ello lignítica t e m p e f t a d , C e l e n o e f eur íd ad de las ríuues

L a u e s , f u e r o u h i j a s de T a u m a n t o , y de E l e f t r a hi q ue los v i en t os m u e u e n : fingen t e n e r alas p o r la li gereza

del nooui mi ent o del v i e n t o , lo qual t a m b i é n d e n o t a r o n , ^
ja de O c é a n o , y h e r m a n a s d e I r i s , fegun efcriue
H e f i o d o r o . O t r o s d i z e n que f u e r o n hijas d e Fi ^ d i z i e n d o q u e l os h i j o s de B ór ea s n o las p u d i e r o n al­
canzar,
S * " 14' n e o ; o t r o s de N e p t u n o , y , d e la t i e r r a . . E f t a s eran tres,lla-¡
m a u a n l e Q c c i p i t e , A e l o , y C e l e n o . A l g un os a C e l e n o la lia
m a u a n I r i s . D i z e n f e Ha rpí as de A r p e en G r i e g o , po r ar r e- QapituloV III. De'Herculesj Anteo.
b a t a r r t e n i a n la cara c o m o de v í r g i n e s , l a s b oc a s amarillas,
c o m o cofa h a m b r i e n t a : e l cue r po c o m o de b u y t r e , .có plu­
N D A N D O H e r c u l e s p o r dí u er f as par te *

A
ma , y alas c o m o a u e s , l o s p i es , y b r a c o s h u m a n o s , c o n vñas
del m u n d o , vi no a cierra d e Libia , d o n d e m o -
a gu da s c o m o m o n f t r u o s . A f s i las p i n t a V i r g i l i o , e n q uat ro
r a ua A n t e o , h i j o déla T i e r r a , n a c i d o fin padre:,
l i b i E- v c r ^os cl ue comiengan'.rr/J? u s h u ú d iilis tnenjtrum, Llamauá
era g ran l u c h a d o r , q u e con q u a n t o s p r o u a u a
ncyd les los P o et as fe gun A p o l o n i o , p e r r o s - d e l u p i t e r , q u e f u e -
fus f u e r z a s, d e rr i ba ua j y t eni a tal p r o p i e d a d , q u e f i c a y a al­
l¡(, i £on e m b i a d o s p a r a a t o r m e n t a r a F i n e o . . guna v e z , o fe d exa ua de indu ft ri a caer en la t ierra ,f e l euan
t aua con dos t a n t a f u e r $ a , y afsj al fin no po di á q u e d a r ven
Declaración natural c i d o : y a los que vencía t o m a u a el c o m o era G i g a n t e , y b a
x a u a l o s g r a n d e s a r b o l e s , y poní al os al li ,y l ueg o dexaua el
arbo hy hngaualos m uylexos. C ó efte quifo Hercules pro
O R Las H a r p í a s quifieron: l os a n t i g u o s decla’-
uarfe, y ven id os a la l u c h a , c o m o H e r c u l e s fuefle mas va­
í rar l a g e n e r a c i o n >y f u e r z a de. los v i e n t o s . E n dar­
l i e n t e , d e r r i b a u a l o en t ierra, y el A n t e o l u eg o mas f u e r t e
les p o r p a d r e s , a T a u m a n t o , y a E l e d r a hija de
q u e p r i m e r o fe l eu a n t a u a > p o r q u e la t ie rr a fu m a d r e le da>
O c é a n o , o a N e p t u n o , y a la t i e r r a l qui l ie ron fig-;
ua nu&uas,y dobl adas fuer^av. lo qual t an tas v ez es h i z o , q
n i ñ e a r , q u e los v i e n t o s fe e n g e n d r a n de la p a r t e mas pura
ya H e r c u l e s e n f l a q u e z í a . y fi nt io q ue no p odí a mu ch o fu-
d e las aguas, o de las hu me da de s de la t i e r r a ,. p o r qu e deftas
f r ir lo : y a d u i r t i é d o e l e n g a ñ o de A n t e o , e n c¡ue fuerqas de
co f as falen expiaciones . q ue ad elgazadas , y bueltas en va­
]a t i e r r a r e c c b r a u a , l e u a n t a n d o en a l t o de t i e r r a , y t a n t o a f
p o r e s , fe l eu a n t a n en a l t o , p o r v i r t u d del ca lo r del So!:
f i e n e l a y r e l o a p r e t ó con l os b ra c o s q u e l o m a t ó : y efte
los qual es vapores defpues vnas v e z e s fe efpeflan, y congé fue el v en cim ie n to de la lucha, y v n o d e l o s trabaj osj o h a ­
l í n l luuias, o t r a s vezes fe ad elgazan en v i e n t o s • Ser her-
zañas de H e r c u l e s .
m a n a s d e I r i s , es p o r q u e deftos v a p o r e s a f s i leuantados^
q u a n d o l a n u u e fe va d e s h a z i e n d o en agua apareze, o fe, 23 p u ¡a *
engen-
 2 /$ Filofofa fecretal
\Declaración hijfóticaí
E
L S e n t i d o h i f t o r i c o d e f t a fábula es > q ñ é Anteo
fue vn R e y de M a r r u e c o s en M a u r i t a n i a , y di x o
fe h ij o de la t i e r r a , p o r q u e era de los de fu t i e rr a
a y u d a d o , d e la fu ert e q u e de la madre recibe el
h i j o fuf tanci a, y f u e r z a s . D i z e nac id o fin p a dr e , p o r q u e no
fe fabia fu d ec endencia. . C o n t r a efte v ino H e r c u l e s , e n los
t i e m p o s que E g e o rey ñau a e n A t e ñas, fegun E u f e b l o , y fe.
Sm el de <ra n L e o n c i o >r e yn an d o A r g o a los Ar- gi uos, con q u i e n t u ,
l i / t i í f t s . u o m u c h o s e n c u e n t r o s . : y c o m o H e r c u l e s le d e s b a r a t a u a , .
y l u eg o b ol ui a A n t e o a la b a t a l l a , c o n mas caual leri a, y j e n
t e , c o m o (i al guna cofa de d a ñ o no h u u i e r a r e c eb i do . Por
ef tj caufa di ze l a f a b u l a , q ue cada v ez,que caya. r e co b ra u a
do bl ad as fuer g a s. C o n l id er a nd o H e r c u l e s , que A n t e o po r
eftar en fu t ierra , f u b i t o fe re para ua , fingió en vna pelea ■
h u y r : A n t e o íiguio fu a l c a n c e . Y' q u a n d o H e r c u l e s l e
t u u o apart ado de fu t i er ra de M a r r u e c o s , b o l u i o fobr e e l , .
y p el eó , y fue A n t e o v e nc id o , y c o m o n o p u d o r eh aze rfe
■, . fue m u e r t o . P o m p o n i o M e l a haze m e a c i o n ,defte A n t e o ^
y eQg id q orbis...
Sentido maralJ.
¡ v E R - G V L B S ' Significa, el varó v i r t u o f ó q u á ' :
deffea v encer el d tf fe o de fu c a r n e , con quien,
t iene g r j n e o m ba t e jV lucha d e o r d i n a r i o . L a co
dicia, o deffeo carnal ,fe dize fer h i j a d e la tier­
ra, en t en d id a p o r A n t e o , p o r q u e efta.codicia no nace del
Z^dGala ef p ir it u , fino de la c a r n e , c o m o di ze el A p o f t o l ; y quan^
<• ' do el var ón v i r t u o l o q u e es H e r c u l e s , pelea con el deffeo ■
" * c a r n al , v én ce lo al gunas v e z e s , mas c o m o A n t e o » cayen-*
dpen,ti1sr.ra.recobraua f u e r z a s : afsi la cargal codicia ya ¡
»- - •" - • roorÚA •
Jr e IaGentiítdad, L i l j l f h jj
fñortxficacfa,o pacif icada,vná vez fe fuele l e u a n t í r mas re
zia con la ocafion : y afsi para q H e r c u l e s venga a Ant< o,
es neceífario apart arl e de fu t i e r r a . Q u i e r e de.zir: a p a r ­
t a r ocafiones» y c o n u e r f a c i o n e s , y vi andas c a l i d a s , y del
v i n o , y camas r e g a l a d a s , y o t r a s m u c h a s cofas que inc¿-_
:|.an a luxuria.
Sentido natural.
L G V N O S Q u i fie r o n e n t e n d e r p ó r efta f i
A bula,la g en e ra c ió n de las pl ant as : p or H e r c u ­
les e n t e n d i e r o n el Sol •• p o r A n t e o las Ami en ­
t e s . E f t a s t o c a n d o a la t i e r ra ef ta nd o f e m b r a -
idas.por v i r t u d del Sol r e c i b e n , y fe l e uan ta n en a l t o c ó r a »
y o r e s f u e r z a s , y v i e n e n a fr uct if icación.
Capitulo IX. D e Hixiona, que otros di-
&en Exionar
D I Z E K Los P o e t a s \ q u e e n o j a d o s los D i o f e s J
A p o l o , y N e p t u n o , de los T r o y a n o s , h a z i e n d o
g ra n de s c r u e l d a d e s , e n l a c i u d a d f u e d e m a n d a d o
co nf ej o con que e íc a p a r i a n . F u e l e s r e f p o n d i d o ,
quedi eí Ten vna de l á s d o n z e l l a s virgines T r o y a n a s , cada-
a ñ o a la beftia ma ri na que la faldria a t ragar, y q u e afsi c e f
f ar íal a pefte :fue e fto h e c h o , y po r f u e r t e s cup o vna vez al
R e y L a o m e d o n , q u e a fu hija E g i o n a v ir gen a]li la pufief-
f e , y h i z o f e a f s i, y f ue por H e r c u l e s l ibrada. Efta es h i f t o -
r i a , p o r q u e los d e m o n i o s c odi ci and o la m u e r t e de los i no
centes o r d e n a u a n eftas c o f a s , c o m o t r a t a n d o de A p d r o m e
da d i xi mo s .
^ £ 5*1 e noj ados los DIof es ja A p o l o , y N e p t u n o , d é
Z ^ los
¿6 o Tilofofiafecretd,
I o ? , T r o y á ñ o s : e s j q u e c o m o el m á r crccíefTc, é ñ t é d í d o p o ?
N c p t u n o < y hizieíTe balfas d e a g u a , p o r m u c h a s pa r te s de
l o s c a m p o s de T r o y a • y d e f pu es c o m o c ó el calor d t l S o l
e n t e n d i d o p o r A p o l o fe c.aufafie pef tc >pregu nt aro n al o t a -
c u l o , c o m o ceíTaTa; y el d e m o n i o q u e en los o r á c u l o s h a -
blaua, les d Lo i k r e f p u e f t a qu e íe ha d i ch o.
Capitulo X . D e H efpero , y las H e [peri*
des .
E S P E R O Fue h e r m a n o de At l ant e^ y hi j o
de I a p e t o , y d e l a N i n f a Afta. Eft e H e f p e r o q u á
d o n i ñ o , f e l l amó Filo teces -.fiédó p e q u e ñ o f u e f
*■ fe con fu h e r m a n o A t l a n t e , a t ierra O c c i d en t al
de M au r it an i a , llamada Ma r ru ec os ^ en d o n d e A t l a n t e fue
R c y : y p o r q u e efte F i l o t e t e s p a f t o d e la o t r a p a r t e de l a s i f
las del mar O c é a n o , l e m u d a r o n el n o m b r e , y l e d i x e r ó H e f
p : r o , q u e en Gi i ego q u i er e d e zi r O c c i d e n t a l «p o r q u a n t o
t o d a aquella t ierra fe dize H e f p e r i a , d c l n o m b r e de vna E f
t r e l l a , q u e p ar ece d ef pu es del Sol p uef to, s la par te O c c i d é
t a l , q u e d e z i m o s V e f p e r , o Ve nus. E f te H e í p e r u s , o Hefpe
r o , h u u o tres hi jas q u e l o ^ P o e t a s l l a m ar o n H e f p e r i d e s , q
fe l l a m a r o n , E g ) e , B e r e t u f a , y He fpert ufa*. Eft as t re s her-
m an as t ení an vn ver gel ,e nel qual nacían manganas de oro,
p o n i e n d o p o r guar da vn d r a g ó n q u e nunca d o r m í a , guar­
d a n d o que n i n g u n o llegarte al v e r g e l .. E u r i f t e o , q u e en a -
q u e l t i e m p o íe feruia de H e r c u l e s , o y e n d o la f ar pa
d e l v e r g e l , e m b i ó a H e r cu l es p o r l a s m an ­
ganas,lo qual h i z o h u r t a n d o -
las al d ra gó n.
-. 0*0
D e c i­
de ¡a Gentilidad.LíhJ 1I I , $6 1
Declaración.:
L A S Hi j as de M e fp er oí , tenían cerca del monte' c
At l an t e. v na s iílas en f e ñ o r i o , f e g u n P o m p o n i o , ' orbis li
y en eftasiflas a u i a . m u c h e d u m b r e d e . o u e j a s » c u ^ ‘
ya lana e r a m u y b u e n a , q u e fe hazia d el l a- p añ o s r 1"
de gran v a l o r ; p o r l o qual d i x e r o n que eftas ouej as er á má,
ganas de o r o , p o r q u e fu lana era eftimada afsi c o m o o r o ; y
a eftas iflas l U m a r o n v-ergel de las H e f p e r i d e s , p o r q u e d en
t r o dellas eftauan a quell as o u e j a s , c o m o , d e n t r o de vn ver
gel las ef ti mada s frutas..
El dragón- q u e g uar dau a efte v e r g e l , q u e n un ca do rm ía , ,
era el ma r b r a u o que r od eau a las iflas de mala n a u e g a c i ó , '
y p eo r e s p uer cos :y dez ia n a tfte mar d r a gó n, p o r q u e las r o
d e a u a , c o m o la íierpe fiempre fe bu el u e en cerco. D i z e q u e
efte d r a g ó n fiempre v t l a u a , p o r q u e el m & u i m i e n t o de las
ondas deLaguayno ceffaua, de noche ni de dia* cerca de a-
queílas i f l a s . M i s H e r c u l e s a g u a r d ó t i e m p o , y pafló, y l i c ­
u ó las o uej as a fu R e y E u r i f t e o : y efte fue vno de los t r a ­
b aj o s, o h e c h o s d e H e r c u l e s . E f t a h azaña O u i d i o l a a t r i b u
ye a Per f e o , y di x o que las h u r t ó de A t l a n t e , y no de las
H e f p e r i d e s , e n l o qu aí ayf poca dificultad,corru> fea no
fido vno folo H e r c u l e s , c u y o s f o n i o s h e c ho s famofos,mas-<
h u uo m u c h o s , c o m o h e m o s d i c h o : y t o d o s los hifto-riadu-
r e s d e a q u e l t i e m p o eí'criuieron d e m u c h o s H e r c u l e s , de
los q u a l e s P e r f e o f u e v n o d e los f a i n o f o s q u e h u u o en fu
tiempo.
O t r o s di ze n q u e At l an t e fue m u y fabio en ar te s l i b e r a ­
l es , y fus hi jas f ue r on tan d o f t a s en el lo, q u e no co nc e di e­
r o n v e n c í a al guna al padre; y c o m o vi no alli H e r c u l e s de­
p r e n d i ó d e l , y dellas, algunas cofas q u e hafta alli a el
er an ocul t as ry eftas eran las manganas de
o ro , de la h u e r t a del R ey
Atlante.
Z 5 Otr>
 Filofofia fecretal
O tro fentido hiftmca.
T R O S C u e n t a n e í h hi ft orí a í drz ie ndo epré
a ‘ f u e r o n do s i liermanos m u y ce lebres en fama,'
J B l lamad os H e f p e r o , y A t l a s , q u e t e n i an ouejas:
^ H e f p e r o tenia vna hija l l a m a d a H e T p e i i d a , l a
q u a l d io a fu h e r m a n o en m a t r i m o n i o , de la qual fe n o m ­
b r ó H e fperia:en efta h u u o A t l a s , feys hi jas que fe l lamará
•Aclantides , y d é la m a dr e H c f p e r i d e s p o r la fama de fus
h e r m o f u r a s . a f i c i o n a d o B u í i r i s , e m b i ó v n o s colTarios la­
d r o n e s q u e las robaíTen,y fe las truxeíTen; los coflarios ha
llandolasdonzellas jugandoen v n hu er:o ,las robaron. A-
c o n t e c i o , q u e eftos l a dr on e s ef ta nd o c o m i e n d o fe encon­
t r a r o n con H e r c u l e s , q u e venia.de la t i e r r a de A n t e o ^ é i n -
fo r r a a d o del cafo>mató los c o í f a r ¡ o s , y r e f t i t u v ó las donze
¡lias a fu p ad re : p o r el q u a l benefi ci o le d i o At l a s ouejas
■ h e r m o ü í s i m a s , y o t r a s cofas muchas,,y d e p r e n d i ó cofas d e
A f t r o n o m i a : el qual c o m o l o moftraíTe def pues en G r e ­
c i a , d i x e r o n auer f u f t t n t a d o el ciclo fobr e f u s o m b r o $ a
í|»or A l l a n t e .
Capitulo X I. D e Gerton.
V E N T A N Los h i f t o r i a d o r e s , que.Hercules
C c o m o h o m b r e que a bo rr ec ía a l os lobe> uíos,tu
u o not ici a de vn G i g a n t e l lamad o G e r i o n . h i j o
de Calcidoes, yCrifaor, c],ue t e n i a t res caberas,
£ fte t u u o H e r c u l e s dos batallas,en la p r i m e r a le hi zo hu y rj
e n m e m o r i a de lo qual o r d e n ó los j ue go s en h on ra de Pa­
h o m b r e m u y c r u el q u e no fe podían a ue r ig u ar con el. Códe G u a d i a n a , q u e l os a n t i g u o s d i Xe r 0 n T o p o po r o t r o
l a s . Luego .fu e e n fu l e g u i m i e n t o , y t u u o o tra batalla , y
al fin le m a t ó : y en m em or ia defta Vitoria , edi ficó vr.a fo­
b e r u i a t o r r c , q u e tenía o j o s p a r a ver lo s q u e a aquel puer-
’deU Gentiltdad.Lih lili. 3$^
t o v e n í a n í y e c h a u a d e fi f u e g o j e o n c uy a claridad l os na-
uios pod ían a nd ar de n o c h e . T e n i a G e r i o n vn b r a u o p er r o -
dedoscabecas. .................... '
Declaración;
i L S e n t í d o h i f t o r i c o defta f a b u l a e s / ,
ra de E f t r e m a d u r a j h a b i t a u a vn poder
_ja ^ m ? d° G e r i o n , q u e po ní a t oda fu d i l i g t ______
c r iar g an a d o s , y era m u y b r a u o , y m a l a c o n d i c i o
nad op a ra con los q ue d e b a x o de fu d o m i n i o eftauan. Q^uá
00 fus vaíTallos vi eron a H e r c u l e s y y e n t e n d i e r o n fus h a z a •
na s,al legaron fe a el, q u e r e l l a n d o f e de las b r a u e z a s d e G e -
n o n : d i o k d e í l e o a He r cu l es de q u i t a r l e efte p o d e r i o . D e
zir que teaia t r es ca be ra s ,e r a fer f e ñor de las t res iílas q ue
i z e n , G i d e S j M a l l o r c a , y M e n o r c a . O t r o s di ze n q u e t en ia v
t r e s R e y n o s ,q u e e r a n Andaluzia,y Lftrem adura,conPor-
t uga ,y l i s m o n t a ñ a s d e G a l i z i a . H a b a n o d i z e , q u e e t á t r e s 1
h e r m a n o s que re yn au an j un co s, tan c o n f o r m e s , q u e pare
cían íer re gt dos p o r vna fola anima: y Ip m i í m o dize T r o -
g p P o m p e y o . r ' u e He rcu les a el ,y h á l l e l o en vna ri ber a del j -r-i
rio Gu a di an a, e n la p a r te d o n d e a go ra efta la c iu d a d de M e ‘ 1 *'
rida, y p al eando alli,le venció, y G e r i o n fe fue h u y e n d o a
G i l i z i a . H i z o H e r cu l es en Merida> v n a h a b i t a c i o n en q u e
pufo m u c h o s p i la r e s , que o y dia e f t a n a l g u n o s e n p i e : v
po r m e m o r i a defta batalla , o r d e n ó vnos j u e g o s en h o n r a
de Palas , q u e o y d i z e n j u e g o s de la Pala, y p u f o por n o m ­
b r e ^ aquella t ierra L u f u a n i a , q u e q u i e r e d e z i r j u e g o s
n o m o r e : p o r q u e afsi- c o m o efte ani m a l , p e r p e t u a m e n t e -
and.i h o ra d a n d o , y habi ta deb ax o de t ierra : afsi G u a d i a n a •
n o , m u c h a s leguas va por d e b a x o de t ierra , que no fe vee. .
D e f p u e s de aq ue ft a V i t o r i a , f ue H e r c u l e s en f e - u i - -
gaiento ¿ e G e r i o n a G a l í z i a , y h a l l ó l e con m i c h a g e n t e
^ ________ * ji-bera
 Tilofofiafecreta,
ri b e r a del m a r, e n d o n d e agor a di zen la C o r u ñ á . TráuaróS
de vna p a r t e , y de o t r a vna braua batalla ; y al fin d e f p u e s
de¿ru«r m u e r t o m u c h a g en t e d e a m b a s p a r t e s , m a t ó H e r ­
cules a G e rio,n.y d ef pues h i z o vna gra nde t o r re , en c i ma de
la q u a l o r d e n ó vn candil, que fin ceuarle con a z e y t e alum»
b r a u a , d a n d o gran claridad de dia y de n o c he . O t r o f i , p u f o
e n ella vn e f p e j o que.lo t eni a vna í m a g é de c o b r e e n l a m a
n o , p o r tal a r t e , q u e e n q u a l q u i e j a t i e rr a que n au i o s fe a r ­
ma l feojiuego parecí a en el e f p e j o ; y p or efto di ze la fabu-
l a , q u e eíla t o r r e tenia n j o s , y q u e echaua de fi f ue g o por el
candil . D u r ó ef to hafta q u e alíi v i n i er on vnos Caldéo'S, q'
v e n i a n h u y e n d o d é l a c o s q u i l l a de N a b u c o d o n o f o r Rey-
de B a b y l o n i a , l o s q u a l e s í a b i e n d o e l ( e c r e t o d e l e f p e j o , cu
t r i e r o n fus nauios de r a m a s , d e fu e r t e q u e p 3 rexia vna mó
taña:p.or lo q ual el que g u a r d a u a e l e f p e j o / i n o ' v i o fl ot a, li ­
n o vna m o n t a ñ a , y afsi t u u i e r o n lugar d e ^ n t r a r en el f u e r
t o de la C o r u ñ a , f i n hallar q u i e n les refiftieíle, y fe apode­
raron de a que ll a tierra: d u r ó el e f p e j o , y candilíCafi t r e z i c -
BiílioteC' t o s a ñ o s . D i o d o r o d i z e , q G e r i o n f u e R e y de E fp aña m uy
hb, 5. p o d e r o f o , y que poíTeyo m u y g ra nd es r i q u e z a s , y q u e t e ­
nia tres hijos mu y e s f o r z a d o s , y g u e r r e r o s , q u e andana Cí
da v n o d e l l o s con fu e x e r c j t o de g e n t e . E l R e y E u r i f t e o q
m á J a u a los.trabajos a H e r c u l e s , c r e y ó q u e feria cofa muy
d if ic ul t ól a, y de g ra n peligr-o venc er a R e y t a n p o d e r o f o ,
le m a n d ó q u e yimeíTe en E fp aña c o n t r a e l , y q ue truxefíe
conf igo el g an a do q u e el R e y a p a z e n t a u i en las par tes cer
c a n a s al mar O c é a n o . H e r c u l e s o b e d e c i e n d o el mandamié-
í o de E u r i f t e o , y no o l u i d a d o d e las cofas claras que en el
t i e m p o paffado auia h ec h o; vino en E f p a ñ a , y venciol os hí
Jos de G¿ri on., y l l e u ó t o d o el g an a do del R e y .
T. El p er r o q u e tenia G s r i o n de d os c a b e r a s , era que tenia
de fien t r - gr a n p o d e r , p o r mar y p o r t i e r r a . H a z e m en c i ó n deGorion,’
bis. p o m p o n i o M e l a , y S e n e c a , d o n d e dizéi-P/tfttr t r i f í r m i s h f '
T rag.u r¡s C a r t h e f f t j y Wc . Q u i e r e d e z i r ; H c r c u les m a t ó a l p a f t o r d e
Car, j . ergs f i g u r a j j d e l a - r i ü e r a d e El[>aña; l l am ada Ja coila Cartel
de laGentílidad.Lib, 1111.
fiá.Lla’m ó p a f t o r a G e r i o n , p o r q u e t eni a m u c h o g a n a d o , d e
q u e los Re ye s de la a n t i g u e d á d h a z í a n m u c h o c a f o . L l a m o
l o de t r es fi g ur a s, po r las r a z o n e s q u e en .la d e c l a ra c i ón de
f t a f ab u l a l e.han d i cho ..
. Capitulo X II. De a/iugiasl
V G I A S R e y de v n o s p u e b l o s d e l P e l o p o n e - -
A f o f u e hi jo del Sol, fe gun vnos¿ y fegun o t r o s
de N e p t u n o , .o de F o r b a n t e s : t eni a v n o s o j o s
t an r e f p l a n d e c i e n t e s , q u e parecían falir dellos
rayos c o m o de l S o l. De f te fe d i z e , q u e c o m o t u u ie ff e vnos
eftabl os e n q u e d o r m í a n t r e s mil b u e y e s , m u y ll enos de
ef ti e rc ol ,f e c o n c e r t o co n H e r c u l e s q ue los l impiaííe en v n <
d i a, y p r o m e t i ó l e dar la d e z i m a p ar te de t o d o fu gana do, t e
n i e n d o . p o r coí'3 i m p o f s i b l e p o d e r f e l impi ar en m u c h o s
d i a s , q u a n t o mas en vno. H e r c u l e s g u i a n d o ca nti da d de a-
gu a p o r los ef ta bl os ,l os l i mp i o en el p r o p u e f t o t i e m p o : y ’
c om o Aügias le negaffe la pag3, le m a t ó . Y p o r q u e vn h i j o
de Augias. l l amad o Pil o, q u e d i x o que auia lido mal h e c h o ■
el de fu padre en no c u m p l i r lo p r o m e t i d o , le h i z o q u e í u -
cedieíTSen e l R c y n o •. A u gi as n e gó el falario a H e r c u l e s ,
p o r q u e i e par eci ó que cafi no auia t e n i d o t r a b a j o en l i m -
p i a r a q u e l l a s e f t a b i o s , p o r q l o s n e c i o s , l ó s m a s dan p r e m í o
al as fuerzas y t r a b a j o s del c u e r p o , y n o a l á s d e l a n i m o . .
Qapitiílo X I 11.D e Caco ladrón:
C A C O Saluaje h i j o dé V u l c a n o , fue v nf a m o f o '
l a d r ó n , d e q u i e n fe d i z e q u e b o l u i e n d o H e r c u l e s
v i r o r i o f o de E f p añ a, c on los g a n a d o s q u e q u i t ó
a G e r i o n , l l e g a n d o a lá t ie r r a de C a c o , le h u í t ó
m u c h as b ac a s j t r a y é d ó l a s áfsidas de la c o l a , a n d a n d o h á z i a
atias»
 $ 6-6 Titofófia fecret^y
at ra s, p o r q u e ño pudieffen fer h al l ad a s p o r él ráftro^.y.lás
m e t i ó e n fu c u e u a . M a s c o m o H e r c u l e s b u f c a n d o l a s o y e f -
i e b r a m a r , e n t r ó en la c ue ua, .y mató.a. C a c o , y c o b r ó fus
b u e y e s . E f t a fábula e s t o d a hi ft o ri a, y afsi folo ay q u e deí-
zi r, q u e l l a m a r o n a C a c o hi j o de V u l c a n o , p o r q u e p o r fu
p a f f a t i e m p o , y r e c r e a c i ó n falia de fu cu eua, a p o n e r fuego
e n i o s l u g a r e s . v ^ c m b r a d o s de fu co ma r ca . . Haze menci ón
z i - l - J 9 - d ef t o O u i d i o . ‘
d el m c t * .
'Capitulo XIIIl.DeCentauros}
O S C e n t a u r o s f u e r o n hi j os de I x i o n , y de vna.
L nuue:y haze mención dellos.Q uidio,diziendoq
los v e n c i o T e f e o , e n l a s b o d a s d e P i r o t o o , y . H y
p o d a m i a . y q u e fon v n os a ni mal es m ed io h o m ­
. rj oí ifs imo s.
b r e s , y m e di o cauallos l i g e r i { s i m o s , é i n u c n c ¡ b l e s , y i uxu-
declaración hifiorica*
T
O D O E f t o es fi cci on¡que n o a y tales animad
les, ni p udi er an eftar d o s f o r ma s t an di uer fas
j u n t a m e n t e , a u n q u e P l i n i o h a z e m en ci ón de-
Ztb.'j]
l i b . 5.
^ l í o s , c o m o p r u e u a L u c r ec i o en q u a t r o verfos q
Comien^an-.j'fíí ñeque ce nt durt f n c r a n t , n e c t empe re v i l o , C e .
E n el Ub. P al ef a&o d i z e , q u e li eftos .animales.en algún ti empo hu-
de non ere u | cran h d o , q u e t a m b i é n l o s h u u i e r a a g o r a j y que la verdad
dendis. h i ft or ica es, que en t i em p o de I x i o n , en el í n o nt e Pelio de
,Tefalia,auia t a nt a b a un da n ci a de t o r o s , q u e echauanapef
d e r los f r u t o s , y fe.mbradosj y para r e m e d i a r efte d a ño , má
d ó l x i o n p r e g o n a r , q u e q ui en los mataíTe , o d e alli los e-
.chaíTe,les daria g ra n de s p r e m i o s . V i n i e r o n cien mo$osde
g c a u a l i o , h a b í í a ^ o j e s de vn lugar m ó t u o f o , l l a m a d o Jtfuuc.1
--- - - -- - ■ - - Votj
deIa Cjénttlidad.I~ith.f\JWt 71
P o r í f t e n u m e r o los l l a m ar o n C e n t a u r o s , d e cicfÍTo q a c u - >
d i e r o n , y de T a u r o q es t o r o ; o de c ient o q u e es c i e n t o . Y
Avíos que en G r i e g o Iignifica M a r t e , y qu ie re d ez ir ci en -
Martes,-o pel ea do íes ,o g u e r r e r o s , l o s q ual es f e j n f o b e r u -
c ier on, tant o po r la ligereza de los c a u al l o s , qu e di eron en
h a z e r grandes d an os en la comarca;y>aun c o n t r a el m i f m o
I x i o n . Y c o m o íiendo m al o s , y f o b e r u io s ,q u iü cí T en en las
bodas de Peri t o o h u r t a r la e f p o f a, n o p u d i e r o n p o r q u e fue
ron v enc idos de Tef eo,- que d i x e r o n H e r c u l c s r y c o m o v e ­
do h u ye nd o veí anl as ancas del cauallo, y l o demas de a ll í i
arriba de h o m b r e , p a r e c í a n l e s fer t o d o de vn a piécía. Y co -
roo eftos p o r o r d e de I x i o n v i ni er on del m o t e i l a m ad o -N u
ue fe d I0 í u g a r a la i-abyja de q u e Fucilen hijos de I x i o n , n a
Z ° l r S 3 r,UUe,° t r o s .cfcrí.u e «¡Lfiue fe d i x e r o n C a t a u r o s ,
£«4 c o m o q u ie n d .x e íT e , e n g e n d r a d o s e n e l a y r e - -
p o r q afsi c o m o el v i e n t o v e l o z m é t e huela , afsi parecía e n ■
f j c or r er bolar: o p o r q u e fingieron aue rfe e n g e n d r a d o en
v e n d o re'e Aa,m , e n t ° qUeÍXÍ° n ,UUO con la'niruc, e r e .
J T r f.r I u n o -A!g Unos t u u i e r o n fer eftos los p r i m e r o s q
n.T> falia d o m a r o n c a u a l l o s , y f u e r o n f a m o f o s g i n e t e s . '
^Aplicación moral* ■
O S A n t i g u o s f i n g i e r o n eftos C e n t a u r o s parSü
L d e n o t a r p o r ellos la b r e u e d a d de la vida, y l’a b r u
. tahdad de a lgunos h o m b r e s . L a par te de fa c i n t a
a r r i b a , q u e es figura de h o m b r e , d e n ó t a l a ^
h uman a: y el cauallo l i g e r o f ob r e q u e v a> q ue es la p l r í e -
de medi o ab ax o , d e n o t a la l igere za con q u e c o r r e m o s a
la m u e r t e ; y p o r efto m i f m o d i x e r o n , q u e er an a n i m a s li >
ge r i f s i mo s , p o r q u e n o a y águila q u e c o n mas v el oci dad
buele q u e nu ef tr a vida . D e z i r que f0B i „ u a n c i b l e s , e s p o r -
J U:in . ; / 7 P '°d e r > n ! f e n ° ria que haga d e t e n e r efte cu rfo
v-“4 a ^ a , P?£a q u e dexe fi empre c o m i é n d o l o d u r m i e n d o , >
?ÜS filofofiafe creta 3
de c a ' n i n á r h a z i a lá m u e r t e . E n d e z i r q ue e l l o s ani mal es
eran l u x u r i o f o s . , ' q u i l i e r o n dar a e n t e n d e r , auer h o m b r e s
m e d i o b r u t o s , e n t r e g a d o s a fus v i c i o s , y fc nf uaUda des ,r e­
,
gi dos p o r el a p e t i t o , y n o p o r r a z ó n q u e t en i e n d o figuras
de h o m b r e s v i u en c o r n o a n i m al e s, r e nd id o s a la íuzia l u­
j u r i a , a q u i e n de t r o p e l a c om p a ñ a n t o do s los o t r o s vicios.
Capitulo X V .D e Nejft).
E S S O E n t r e los C e n t a u r o s era famofifsí-
m o j h a b i t a n d o cerca del rio H e b e n o d e Cali-
d o n i a , f e e n a m o r ó de Dejanira.» hi ja del Rey
O e n e o , a q u i e n H e r c u l e s . h u i r o p o r muger. A-
co n t e c i o q u e l l e uand ri laHer cu le s para fu t ierra , l legando
a l a r ib e r a del r i o, no p u d i e n d o pafiar., q u e de las muchas
a gu a s y u a m u y c r e c i d o . y n o p u d i e n d o h al l ar vado Neflo,
q u e era m u y a f tu to, f e l legó a el , y c o m o le q u er í a hazer
fe r u i c i o , fe o f r ec io c o m o h o m b r e q u e fabia bien los va­
d o s , d e paffar.a D e ja n ir a . A c e p t ó H e r c u l e s el o f r e ci m i e n-
t o ’. aui endo NeíTo paffado a De ja n i r a , m a s p r e ñ o q u e H e r ­
cu l es q u e y u a n a d a n d o , d i o a h u y r con ella.; mas Hercules
q u e y u a a f al ir, vi éndol o t o m ó fu ar co , y h i ri o l o de muer­
t e co n vna f a e t a . C on f id e ra nd o N e f i o q u e n o p o d ¡ 3 efeapar
p o r n o j n o r i r fin veng arfe , i m a g i n ó vn n u e u o e n g i r i ó , y
d e prfifto.def nu da n d o f e fu camila de la her ida m u y enían-
gre nt ad a, la . di o a D e j a n i r a , c o m o e n d o n del grande amor,
q u e la t e ni a, d án do le a e n t e n d e r q u e t eni a tal virtud, lque
N íi b i z í e í l e q u e H e r c u l e s fe la p uf ief le, eftaria fegura de
q u e jamas fe e n a mo r ar ía de o t r a n i n g u n a m u g er . Efte
.d$n > r e ci b i o De j an i r a c o n g r a n d e a l e g r í a , d a n d o cr ed^
t o s í o q u e Neífo le dez ia . D e f p u e s de algún t i e m p o e n a -
m o r a n d o f e H e r c u l e s de I o l e >c r e y e n d o e l l a t o r n a r l o a f u
# m o r, y q u i t a r le el q u e tenia a I ol e , e mb i ol e lacamií a con
v u c r i a d o l u y o l l am a d o L i c h a s , c on q u e m u r i ó echando*»
- — fe en
de la Gentilidad. Lrb%I l l [ t ^
fe en vn f ue g o , d e d o n d e b u e l t o a vida fue c o l c c a d o e n e l l¡I y o
C i e l o , c o m o di ze O u i d i o , M ttT
Declaración Moral.
S T A Fábula nos a m o n e f t a , q u e d e u e m o s mirar
E mu ch o c o m o c o n f i a m o s l o q u e b i en q u e r e m o s
de o t r o s , c o m o H e r c u l e s c ó f i ó mal a fu q u e r i d a
D e j a n i r a , de NefTo . P uedef e facar de a q u í , q u e
el que ama la g l o r i a (q ue t i l o q u i e r e d e z i r H e r c u l e s ) vien-
dofe robar l a í a m a . q u e c ó m u c h o s t r a b a j o s y f u d o r e s auia
adqui r. do q u e es figurada en D e j a n i r a , p o r la lafciuia -figu
rada en N c íl o ,l e t ira vna faeta t e . i d a e n fu p.ropr¿a v i r t u d '
y lo maca. f r *
Ei dar el C e n t a u r o fu c a m i n e s c o m o q u a n d o la lafciuia
m e n g u a , m a s de man er a q u e t o d a v i a d e x a d e fus d e í n o i o s
a la ( a ma , p a r a dar al h o m b r e c o d i c i ó l o de gl ori a y fama,l a
mi fma m u e r t e q u e fe le ha d ad o a el l a. El qual d c L . c s e n -
C? na i do del a m o r v a n o , d e s h o n e f t o , y lafc.uo de Iol e, fe v i -
j cami,aJ c fu e r r o r , q u e la fama le e m b i ü ; p o r lo qual
queda tan af li gi do, que le q u e m a e n t r e fi m e f m o . T o r n a f e
a remocar,porque luego quepaliamos devna vidaíaiciua.
desi ionel ta, y vi ci ofa,a vida t em p l a d a , h o n r a d a , y l o a b l e ,
q u e m á n d o l a s malas a fic iones ,nos b o l u e m o s m o c o s en la
v u t u d , y en la g l o n a j y d e f p u e s f o m o s enfal cados al cielo,
por la c o n t e m p l a c i ó n , y t e n i do s en el n u m e r o de los D i o ­
e s, q ue I o n i o s S a n t o s .
Capitulo X V Ii De A cheloo-
C H E L O O , SegÚPaulo P e r u fin0 ,fue hi jo de
A • '"f3. v ° ’y ^ ’c r r a . l c o d e n c i o di ze ler hj
j o del >oby de la T i e r r a i D e efte e f c ri u e O u i -
a i o , q u c a u i e n d o p r e t édi do cafar c o n D e j a r i i á,
-A-a hi ja de ♦
 Ti lofofa fecreta,
hi ja de O c h e n , q u e a lgunos di zen C e n e o , R e y de C a l i do -
r>ia,que p r i m e r o aui a lido p r om et i da a H e r c u l e s , v i ni er on
a b a t a l l a : y c o m o A c h e l o o tuuieffe p r o p i e d a d de t r a l m u -
darfe en varias f i g u r a s, a ui e n do vencido H e r c u l e s vna vez
e n fu v er d a d e r a f i g u r a d e d i s f o r m e G i g a n t e , y o t r a fe gu n-
d a v ez en figura de vn t e m e r o f o D 1agón , t r a f m u d a n d o f e
t ercera v e z en b r a u o t o r o , l e d e f m o c h Q H e r c u l e $ vn cuer,
n o ^ u e a gor a le L i t a .
Declaracióni
A L u c h a de H e r c u l e s c o n Acheloo", es pura hw'
L ft o ri a i p o r q u e á ui endo E n e o p r o m e t i d o a fu hija
De ja ni ra po r m u g e r a H e r c u l e s ; co n c on d i c i e n q
leduxclTe a vna madre y c o r r i e n t e , las dos del
Ho A c h e l o o , p o r q u e hazia m u c h o d a ñ o en los p a n e s , y
f r u t o s del c a m p o , p or efto fe di ze que H e r c u l e s defpues
de m u c ho t r a b a j o s o venció en figura de vn l o r o , qui tán­
d o l e vn c u e r n o .
P o r los padres y m a d r e s q u e los a nt i g u o s d ier on a Achei
l o o . q u i í i e r o n í i g n i f i c a r l a g e n c r a c i o n de las f u e n t e s , y rioíj
y afsi dez ir q u e O c é a n o es p adre de A c h e l o o . e s d e z ir qu*
el ma r es la principal g e n e ra c ió n de las f u e n t e s , y rios,por
q u ¿ r e z u m a n d o fe p o r los p o r o s , o manant ial es de la tierra
fe e n g e n d r a n . D a r l e p o r m a d r e a la tierra , es d e z i r quecl
« y r e e n t r a n d o f e e n las pa r te s ca ber noí as de la tieira,efpe-
i an d o f e con la h u m e d a d de la m i fm a t i e r r a , y vi rt ud cele-
ftial,fe e n g e n d r a agua,de q ue fe cauían las f u e n t e s,ydel«í
f u e n t e s l o s rios.
D e z i r q u e fue h i j o del S ol, y d é l a tieTra,es dezir que le­
v a n t a n d o e l S o i con fu ca lo r vapores de la t i er r a yagus,
í e e n g e n d r a n las nuues: !as quales l leuada s a lo alto ala re-
£ i c n p ri me r a, o í e gun da del a y r e , í e c o n u i e r t e n en ag»a>o
S ra 5 .‘?.?i 9 n i e ¿ las,,como moftxarnos e $ n u e f ti a filofofiana
•* tural,
de la (gentilidad, Ltb . II / 1. $ -?t
tq ral j lo q u al c o n fu p e f o , o g r o f e z a , b u e l u e i ca er fobre la
t ierra,de q ue fe caufan r i o s y f u e n t e s .
V e n c e r He rcul es vna vez a A c h e l o o , e n figura de h o m ­
bre,es q u e qu an do H e r c u l e s i n t e n t ó r e d u z i r fus dos b r a ­
cos a vna fola m a d r e , f u e cn t i e m p o q u e n o recibia agu as
de lluuias,que algunas v ez es fon m u c h a s : m a s q u a n d o cfta
u.a en el co mún fer de la. c o r r i e n t e de fu s a g ua s ;y efto llama
f o r ma hu ma na . Y p o r las b uel t as q u e el i i o va d a n do , y o n ­
das,le di zen c o n u e r t i r f e e n ferpi ent e. , p o r q u e e f t e animal
no haze íu m o u i m i e n t o d e r e c h o . Y p o r el r u y d o , o f on i do
q el agua de los rios h a z e n , y p o r fu f o r t a l e z a , o p o r q aran,
o r ó m p a n l a t ierra,l e fingen en f i g u r a d e t o r o . Y p o r q u e c ó
valladares, y a q u c d u t o s , h i z o que efte rio no dañarte la t i e
t ra de l a P r o u i n c i a , d i z e qu e le v é d o . Y p o r q u e de dos bra
$os q u e t enia,le q u i t ó el v n o , g u i á n d o l o p o r el o t r o , d i z e n
q u e le d e f m o c h ó . o q u i t ó vn c u e r n o : ha z e m e n c i ó n d ef te
ri o E f t rabón. Q^ú fie ron declarar po r efta f icci ón,que las co L ií .i o .
fas a u n q u e fean m u y d a ñ o f a s , y e f t e r i le s, c on la p ru de nc ia aeccrrii
fe h az e n v t i l e s , y f r u t i f e r a s . P‘f>rf.
D e z i r V i rg i li o d o n d e c o m i e n ^ .P tc u U q u e itm tntifi.cro. L i í r .’ 1
Q u e A c h e l o o fue e l p r i m e r o q ue pu fo el vino en ¡as t a r a s ,
es p o r q u e vn h o m b r e afsi ll amado, fue el p r i m e r o q u e e n "
Gr eci a p l an ró v i ña s, y hizieffe v i n o . O t r o s e n t i e n d e n p o r
A c h e l o o l a f u e r g a d e las buenas a g u a s , y p o r ef to a t o da
agua que of recí an en l os facTÍficios,te l lamauan Achel oo»
E n las t r a n f n. ut ac io ne s en q u e fingen m u d ar f e A c h J o o ,
q u i l i e r o n l o s a n t i g u o s declarar las c on di c i o n e s de n u e f t r o
a n im o fer m u d a b l e s , y que en d iu er f as f o r ma s fe v ar ia,ago
ra deffeando v n o , y l u e g o a b o r i e c i c d o e f t o , y a m á d o o n o :
y vnas’vezes con i o b er ui a p r e f u m i e n d ó m u c h o , t o m a m o s
f o r m a d e t o r o , o de l e o n . O t r o s í i t n d o t i mi d o s . d e 1 e b r e . o
flé ci er u o: y afsi e n otras for ma s , fegun las demas p.ilbio-
nes.Por e lt o d ix o Boecio-.Aqucllos .,ue v i u en fegun l a s c o
f ia m b r e s , é i ncl inaci ones de los b r u t o s , e n ellos m i l m o s fe
puede d e z ir aue r fe c o n u e r t i d o .
, Aaa Capí».
 37 2 Filojofia fecreta.
Capitulo X VI I . D el cuerno de A malte al
V E N T A N Los P o e t a s q u e el c u e r n o q u e
,
C He r cu l es qu i tó a A c h e l o o . l u p i t e r l e íl en ód e y e r
uas y f r u t o s , y fe le di o a la Ni nfa A m a l t e a , p o r
a u e r f i d o f u a m a . y r e c e b i d o le ch e de fus tetas.
Declaración.
E z l R L a f a b u l a q u e al c u e r n o que defirió-'
D m o c h ó H - r c u l t s á A c h e l o o j o l len ó I u p i t e r de
y e r u * s , y f r ut o, y le dio a A m a l t e a . E s q u e c o m o
He rcu les g : i ó v n brago del rio A c h e l o o , q fuef-
fe p^r la m a d r e pri nci pa),y c o n e ñ o quedart e def aguaz ado
vn p e d a z o de tierra , que en fu af siento h a z e figura de vn
c u e r n o de b uey :y el calor e n t e n d i d o por Iu pite r, le de líe -
caffe y hiziefle p r o d u z i r m u c h o s ar bo le s ,y p a f t c s ; y como
de efta tierra fucffe fe ñora A m altea , p o r l a fe rt il i dad de a-
quel la r egión , q u e pro du cí a m u c h o s y diusrfos f r u to s , f e
l . l r . 10. l l a m ó c u e r n o de A m a l t e a . H a z e m e n c i ó n def to E f t r a bo n.
ec e p r .
Capitulo X V I I I D e ‘Diomedes y el de
T ráela.
D E D i o m e d e s el de T r a c i s , n o el G r i e g o qu e fue i
Xitr-.l.
la c cn qui ft a de T r o y a , d i z e O u i d i o , q u e engordauá
M eta 1-
con fangre h u m a n a fus cauallos • a q ui en Hercules
e c h ó en los pe fe bres, do ii de auian c o m i d o otra infi*
n í d i d de h o m b r e s qu e el les a u:a e c h a d o , p or cuya cauta
f u e fu p e n a c o n f rme la que el daua a t o d o s los
eñrangerosque a íu R e y n q
venían.
" Sentid*
de la (gentilidad, L ib J U J .
Sentido H¡ [lorie o.
E Z I R Q u e D i o m e d e s el de T r a c i a , d a u a a c©
D mer los h o m b r e s a fus cauallos, y que Jos p e f e -
bres. ef ta u an l l e n o s d e c u e i p o s h u m a n o c y He r
. c u l e s p o r e l contrario,hizo q u e lo s caualJosco
mielTen e c u e r p o d e f u f e ñ o r , p o n i é n d o l e m u e r t o en l os
p_efebres.Es que D i o m e d e s t e n i e n d o gen t e de a c a u a l l o , h a
2 a c ? a s , y r o b o s a o t r a s g ent es con a qu el los c a u a I l o s : y
t it o era c o m e r los caual los h o m b r e s , p o r q u e c om ía n Ja ha
zienda que dellos r o b a u a D i o m e d e s . Y p o r q u e H e r c u l e s
h i z o q u e D i o m e d e s no p u d i e f f e r o b a r j y no t e n i e n d o cofa
J Jr om ed e s q ue darles a c o r e e r de r o b o , c o m i é r o n l e los-ca-
fuhazi enda- .y a c f t o d i z c n q u c a el c o m i e r o n • c o ­
m o d e z i a n q Los p e r r o s def pedaga ron y c o m t e i ó a Ant e® ,
p o r c h e le g a l l a r o n í u h a z i e n d a .
Capitulo X IX -T > e B u firis,j delfaerificar
fangre humana.
V S I R I S Fue h i j o de N e p t u n o , y d e L i b : a , h i -
B .
ja de E p a f o , h o m b r e c r u e l , q u e d jo e n h a z e r fa-
t r i fi ci o a los D i o f e s de fangre hu ma na • y d p n -
m e r o q u e f a c r i f i c ó , f ü c a v n a d i u i n o f u y o , n Ue
d u i e n d o l b que para e u i t a r la g r a n d e ef te r il id a d de f m i o *
de fu r e y r . o , q u e r í a n los D i o fes fer facri fi cados có fangre
ad“ u i n o ' n r g ° aCa!V n ? ° rCl0de d e Z h ' í ac r i^ ^ i rcieimo
a d i u i n o , p o r no y r a buf ear o t r o . y de alli adelant e l a t r i f i -
I V n fer* .n ,.UChf S- ^ y » que e n e f to hazia p l a z e r , y
gran f t r u i c j o a l os D i o í c s ;p o r lo qual a c r e c e n t a d a (u c í h . L ¡ 6 c 2I
la t n i t í a ' i í K j f ' T - V Í , 0 , f i®1,>- L « S » w i o f'rueua q u j '
■ n'ticliaí A ,c , l l , c i r h o m b r e s >fue m u y e m i g u a m i r e J , U ¡ r , Z
muchas y duierfas gentes que cayeron en efte error. Y E u ra í t í
febio mdc ft ra que n in g u n a nación fe l i b r ó de efte g r a n d e - ct ¡ ° 4 .
1 c a d o,
 Tilojofía fecretp
í i . i . c . i 4. c ¿ d o , c o m o lo t oca Fl or íano de Q c a m p o , y la ht ft ori a ge»
díp.¡irte.i n s ra l del R e y d in A l o n f o . Y es c ie r to qu e l os d e m o n i o s ,
í.14. I05 q m l e s e r a a los D i o t e s do los G e n t i l e s , a q u i e n ha z ia n
i e m e j a n t e s f a cr if id o s, f e g oza u an muc ho q u e íes o f r e c i e f -
• l é fangre de h o m b r e s , p o i q u e ¡os d e m o n i o s defíeá t r a e r a l
Im ag e h u m a n o a p e c ad o , y q u an c o m a y o r e s fon los peca
d o s , r a n c o mas fe g o z a n : ' / p o r q u e mat ar ios h o m b r e s auiá
gran pecado de parce d e l q u e los macaua, v p e l i g r o de las
animas de l os q ue m o r í a n , p o r ef to efa fñcrificio m u y acep
t o a los D i o f e s : y efto hazia con m u c h o c u y d a d o Burifis.y
d u r ó l e hafta q ue H e r c u l e s fi ngi endofe y r p o r f u t i e r r a , y
h a a t e n j o l Y f ú hue f p e d , q u a n d o . B u n í i s de n o c h e yua a ha-
: ze r l e í , l o que de c o l u m b r e tenia con los o t r o s hu ef pe -
d e s : H ■'cuU s c o m o mas v a l i c n t e , h i z o de Burifis lo cjue el
auia hec ho de m u c h o s , d e q u i e n no ay q ue de z¡r o t r a cofa,,
p o r fei hUfcona ci er t a (in f i n g i m i e n t o , y p u c l l o p o r v n o d e
los trabaj os de H e r c u l e s .
l¡y -o 5. E! p r i m e r o que i n f t i t u y ó e l facrifiCilr h o m b r e s , f u e Apo
deUprefA Jo,f egun Eufebio^: p o r q u e c o m o vna-vez los A t e n i e n t e *
racio Eu* p ad e ci et í e n g r a n d e s h am b re s po r la m u e r t e de Androgeo,-
gelic*. h i j o d e ¡Minos R e y d e C r e t a , e l qual m a t a r ó de inuidia.por.
L ib ro 6 . falir e n t r e t o d os l os mancebos de Atenas véc ed or en la lu-’
X j k / é 't c l i a, c om o d i z « . V i r g i l i o . P r e g u n t á r o n l e a A p o l o lo que ha
ri á para q u e fe t tfp laí fe, R. ef pon di oc omo d e m o n i o cr uehq
fi.deííeauan aplacar a los D i o f e s , e f e o g i e f i e n fie ce donze-
11 as cada vn 3 ñ o , y o t r o s t a nt o s m an c ebo s , y los lleuaífen ¿
G r e c a , p a n q allí fuellen fa cri fi ca do s. Lo q ua l d u r ó por ef-
p ac ió de q u i n i e n t o s ano s, haft a el t i ép o del Fi ío f of o Socra
t e s , q u e í i t n d o h ó h r e v i r t u o f o , y f a b i o , p e r f u a d i o a q u en a
£e hizieíTe cofa tan abominable-.y q u i t ó q u e ni Acenasdief
& los m a n c e b o s , y d on ze l l a s , n i l os C r e t é f e s vfaífende fa
enejante c r ue l d a d de facrificios . M a s n o p o r effoceíló en
o t r a s parcas d t l m u n J o , q defte p r i n c i p i o de Aceñas,fe auia
e f t e n d i d o p o r t o d o el ,haft a la veni da de n u e f t r o Redenco*
Ie fu C h r i f t o , q u e fue t o d ¿ l k n a d e j r g o r y piedadéj
Ju ................
de la CjerUfíidad, L ib jl í,1. 37/
Capitulo X X De Ale efte*>0Alce ¡la.
‘V ^ S C R I V E N L o s a u t o r e s , q u e ef tando e n f e r j
I 1 mo Admeto R e y deTefalia ,P ro u in c ia d e G re -
n c i a , f u e r o n a l O r a c u l o a f a b e r el f u c e í To d el l a. Y
* iL~—J? fufeles r e f p o n d i d o , q u e i i al gu no p o r t i n o m e g
ri a. qu e el n oe f eapa ri a de ia e n f e r m e d a d e n que e f ta u a. Vi -
f t o por Alceftcs fu m u g e r , q u e efto no fe h a l l a r í a , q u i f o d e
xarffe facrificar p o r la falud de fu m.ai i d o. Fi n ge n a gor a > q
ÍAdmetOíprocurando b o l u e r l a a la v i d a , r o g ó a H e r c u l e s q
decédieíTe al i n fi e r n o : p o r ella c u e n t a n c í l u h i f t o i i a , f a n Ful
g e n c i o , y Va le r io Máximo..
A p lic a c ió n A l o r a ! ,
L S e nt i do m o r a l defta ficción , es q u e A d m et ©
lignifi:a anima racional. Al ce f te s, qu e es fu m u ­
g e r , d e n o t a la fen fualidad,la qual auia de fer í u -
jeta a la r a z ó n , c o m o la m u g e r al m ar i d o . V a al in
fiemo A l c e f t e s , q u á d o l afe nfual idad, í iguiédo fus d t f l e o s ,
fe ocupare» la-s cofas b a x a s , y t o r p e s . D e alii H e r c u l e s , q u e
es el fabio, o h o m b r e f u e r t e en v i r t u d , p o r r u e g o del ani ma
que es la r a z ón con a<5t o s , y a m on ef t ac io n es viVtuofar-.trae
fl Alceftes a la vida v i r t u o l a , f a c a n d o l e de ;l o s infiernos,,
s o rna nd ol a a fer fujeca a la r a z ó n , a p a r t a n d o l a de i u s u cf -
feas vi ci ofos.
Capitulo X X L D el Cancerberol
E L C a c e i b e r o er ¿ vn b r a ui f s i mo p er r o de tres g a r g a r - Ene ¿
ca s ,o ca b e^ a s; de qui é a t e ü i g u a V i r g i l i o , y H o r acio,U r
.g-uarda délos i n f i e r n o s , q e f t a u a e n vna c u e u a a n t e las c ¿ ls[
A a 4 calas ' '
 3/ $ Filofofa, f x r e t a ,
cífas d s P l u t a n . q u e to d o s lq s que entrauársen e ü a r e c í -
7Íjreroi.¡ k ' a c “ r a u c h ° h i i a g o , y a n i n g u n o d e x a u a f a l ir , p o r q u e c ó
T ofu l í ° § ranc^es l a d r i d o s los e l p a a t .4w . N í c w , C e r b e r o de Tyfon, ,
L¡ i O'l ^ k - h i d n a . f e g u . n H ^ f i o d o . Di zefe C a n c e r b e r o , de C a r o ,
Libr 4 ^ Ue Carne»y v e r o , t r a g a r . D e f t e dize H o r a io, q le
G(} "*° c e l g a u á de la c a b e r a c u ' e b r a s . C i c e r o d ize t e n e r ef teperr o
T I- c i n cu é ta c a b e ^ a s H o r a c i o !eda i o o. mas J a c o mú opi ni ó,eS,
r ' * <3 v°l° t é g i tres^afsi lo di ze V i r g i l i o , d o n d e c o m i e n g a ^ w w f
• tildes rénme inbixns rria Cerberus e r a , ¿7f. Efte perro di zen
auer!e facado H e r c u l e s de los i n f i er n c s .p o r vna c u e u i cer
capa al rip Ten ar o. el qual l u e g o q u e íintio la c l a r i d ad b o -
m i t ó : y di ze L f t r a b o n , q u e de la efpuñna q u e de la b oca le
f a l ü , y de l o q u e b o m i t ó , n a c i ó el re j a l g a r . Y efta h a z a á ^
• c u e a u n p o r vno a e Ioí t raba jos de H e r c u l e s »
Declaración;
O S Qjue al C e r b e r o le di er on p o r p ad r es i Tí*
L f o n y E c h i d n a , q u i í i e r o n p o r ello d e c l a ra r la vif
t u d engendrati-u a de la n a t u r a l e z a : p o r q u e Ti*
fon fignifica cofa a r d i e nt e de f u e g o , y E c h i d n a
« s la viuora,animalfrigidif!.*imo.Y q u i fi er on p o r e f to dezir
q u e d é l a c omi ft ion de lo c a l i do , y frio,fe ha z e la g e n e r a ­
c i ó n d e las c o f a s n a t u r a l e s . D e d o n d e f 3 le,qvie de la virtud
q u e de los C i el o s p r o u i e n e para e n g e n d r a r algo en la tier-
r r a , p o r q u i en fe e n t i e n d e el i n fi er no 5p or fer ba. \a,en don.
d e fefinge eftar e l C a c e r b e r o j l a h al ag a ,y fa h ue lg a có ella-
Y a la c o n t r a , q u e r i e n d o falir elia cofa e n g e n d r a d a de efte
i n f i e r n o , q u i e r e de¡>ir,queriendo d e xa r l a :v i da, o falir del vi
a i i r , C e r b e r o efpanta las animas:y efto es que naturalista re­
c l a m a , n o p u d i e n d o fufrir c o n b u e n a n i m o la muert e,© fia
•de lüs i n d i u i d u o s , c o m o f e a i n t e n t o natural conferuarfe to-
■do i n d i u i d u o q u a n t o p u e d e en el fer que D i o s le d i o . L á
¿ i s f o r m i d a i q u e le a t r i b u y a de c u l e br a s, y el euicár en vna
de la Gentilidad, L ih l l í /.
é feúra' c u e u a . d e n o t a la i gn or an c ia que fé t i e n e en las g e n e
r aci ones de mu ch as cofa-s , o f uz i g d a d e -5 de q u e fe e n g e n ­
d r a n . O t r o s e n t e n d i e r o n por' el C a n ce rber o,l a ti er ra, y e n ­
t o n c e s le q-iudra bien el n o m b r e de C e r b e r o , p o r q u e la
tierra traga v n i u e r f a l m e n t e a t o d a s l a s cofas,y n o p e r d o n a
a ni ng a. 10. Ot ros e n t i e n d e n p o : e l la mu er te , la q u al t r a g a
i t o d o s lus viuiences.. Pojr las tres g a r g a r i t a s ^ c a b e g a s q u e
le d a n , e n t e n d í a n las tres partes d e í m u n d o , E u r o p a , A f ia , y
Afr icaj porq de las géees d e t od as ellas fe m á t i e n e el infier
!*io,quicre d e z i r j d e l a s almas q mal vi ué, de r o d o el m u n d o . ¿¿írf g ct
C o m o lo n o t a T r a b é t o .-Otros e n t i e n d e n p o r el C á n c e r - f ¿t>
b er o 3 t o d o s los vicios q u e H e r c u l e s v e n c i ó , y l o j u z -
.fió.
San F ul g e n c i o diz.e,que darle a efte C a n c e r b e r o f r e s c a P & r- 1*
b e gas,es por la reji2Í)la , o c o n t r a r i e d a d de las c o f a s , es en
tres maner a s, na t ur al , ca uf a l, y a c ci d e n t a l . H e n z i l l a , o o d i o
n a t u r a l e s c om o el q u e ay e n t r e e n g a t o , } ’ eF rs fo n, o el m i ­
l a n o con el p o l l o . L a cauíal-,como la i n u i di a • La a c c i d e r ^
<»al,eslaque nac e de las pal ab ras ,o dé las p r e t é f i o n ; ? f obr e
el f u f t e n t o . c o m o el d é l a s beftias.
O t r o s di ze n q ue C e r b e r o d e n o t á u á el áuariciá y c o d i J
cía de r i q u ez a s *, q u e t o d a la afición del auaro^eS allegar, y
íi alguna n e c e f s i d a d facare áltfz las r i q u e z a s , e n t o n c e s d a
v o z e s el a u a ri en t o , y def precialas fin m i r a m i e n t o , ni
j u y z i o . P o r l o qual d i z e u q u e C e r b e r o e n v i e n d o l a l u z
b om i t ó -
T i e n e mu ch as ca begás , p o r q u e la auariciá es principio
y f u e n t e de m u c ha s m al d a de s y p e c a d o s O p o r q u e atrae
a m u c h a s miferias a los h o m b r e s , p u e s que p o r a m o r de las
r i q u e z a s , v n o s fon m u e r t o s , y o p r i m i d o s p o r y e r r o , o t r o s c ó
' v e n e n o , y ot ros con otras man er a s de afec hangas. O én. o-
t r o m o d o , U s tres c a b e r a s de C e r b e r o , d e n o t a n t res n ec ef sl
d ad e s que ll euan al h o m b r e b u e n o a la c o n t e m p l a c i ó n de
Jas cofas fempiternas.,y al mal o fon vener.Ojeftas f o n h a i n ,
£ r e / e d ?y l u e ñ o a
A *. 5 DÍ2sq
 §?8 Fi/ofofa fe creta]
D i z e n q ue m o f a C e r b e r o en v n a c u eu á e f e ú r a . T o r q u S
el a u i t i c í a es cali el mas t o n t o , y nec io de t o d o s los viciost
p o r q u e ni a pr ouech a a fi ni a l os o t r o s , n i p r o c u r a ganar gl o
i l a para fi,ni para fus d ec cn di en tes ^f in o fi em pr e t r a t a e n­
t re h o m b r e s vi les, y b a x o s .
Sacar H e r c u l e s a l u z el C e r b e r o . H e r c u l e s , q u e es la vir-
t u d y gr and eza de a n i m o , a d q u i r i ó para íi p e r p e t u a gloi ia,
y fami.PaJefiato d i z e , q u e con el g a n a d o q u e H e r c u l e s q u i ­
t ó a G s r i o n h u u o vn p e r r o m u y b r a u o : el qual c od ic iá dol a
v n o l l a m a d o M o l a t o j c o m o lo pi di effe,y n o fe l o qui íiefl c
d a r , f o b o m ó a l os pa flores fe le d e x a í l e n : y aui do e n fu p o ­
d e r l o e fe on di o en vna cucua l lamada La c on i a j x e r c a n a al
r i o T e n a r o . H e r c u l e s b u fe a nd o fu p e r r o , v i n o d ó d e eftaua»
y facolo d é l a cu e ua ,d e d o n d e , t o m ó o r i g e n l a i a b u l a , q u e
H e r c u l e s f acó al C a n c e r b e r o del in fi erno .
C u e n r a n roas los P oe t a s , q u e T e feo, y P ir o t o o a la f í r o í
de la h e r m o f u r a de P ro f e r p i n a d e c e n d i e r ó al i nfierno a r o ­
b a b a , y íiendo f enti d o s , e l C a n c e r b e r o m a t ó a P i r o t o o , y
En el defíi T e f e o e f t u u o m u y al p i q u e de mo ri r, fi H e r c u l e s no le fa.
bulas. u o r e c i e r a . E f t a f a b u la es t o d a hiftoiia.. Y es que corno Pi­
r o t o o a yu d af le a T e f eo en el r o b o de E l e n a , fue T e l e o
f o r j a d o j u r a r q u e a y u d a r í a a P i r o t o o , para q u e el t am bi én
roba if e ’a lg un a m u g e r feñalada. O y e n d o p u e s , que en E p i -
r o aui a vna hija de A i d o n e o R e y de los M o l o f o s > q u e era
m u y h e r m o f a , í u « r b n alia c o n i n t e n t o de r o b a r l a . E f t e Rey;
p o r q u i e n fe e n t i e n d e P lu t o n era c r u e l , y t u u o vn p er r o
m u y b r a u o , l l a m a d o C e r b e r ^ a . los q u e f e q u e i i a n calar có
Proíerp.ina,mandaiU'lcs p r i m e r o pelear con C e r b e r o , y fié-j
d o v e n c i d o s , e r a a defpeda$os« A efta p r o c u r a u a P i r o t c o ro
b a r , p o r afech an^as ^a yud an do le T e í e o , y e n t i e n d o A y d o -
n e o q u e n o venían c o m o c o m p e t i d o r e s a p e d i r fu hija , fi­
n o c o m o r o b a d o r e s , a r oba rl a , e-cholos en p n f i o n . y a P f -
r o t o o e c h o lo l u eg o al p e r r o que l o tragarte: a T e f e o p er .
d or , ó j l ab i e n d o q u e no auia ven id o de fu v o l un t ad ,m a s tu
jsole p r e f o , p o r q u e la v i r i o d y g r a n d e z a de a ni mo quaí
feftjr i • cfti.ua
de la GentiMad. L 'ih, 111/. $79
e í h u á e n T e f e o , y dezian d e n o t a r f e p o r H e r c u l e s . P o r ef­
ta caufa f e di ze que le fa uorec ia H e r c u l e s , q u e t a m b i é n m u
riera T e f e o .
Capitulo X X I I De Ules-
O L E S Fue hija d e E u r i t o R e y de E t i o l i a , a u i é d o I a
I o f r e c i d o fu p a d r e a H e r c u l e s p o r m u g e r : c o m o d ef ­
pues p o r c : e r t o a c a e c i m i e n t o fé la denegarte , c o m o
d i j i m o s en o t r a o b r a .E no j . of e H e r c u l e s , y m o u i o l e ^ n
g u e r r a , y m a t ó a E u r i t o . y apocíerofe de la. P r o u i n c i a , y pté m n f tTts
d i o a Iolc s.La q u a l mas p o r ]a m ue r te de fu p a dr e , que por ai es ■
a m o r del c a l a m i c n t o l o a c e p t o j c o d i c i o f a de la v en g an za ,
c o n rnaraui 11oí a y c on f i a n t e af iu ci a, con a m o r fi ngido e n c u
b r i o lu c or a c o n , y c ó disi mu l aci o t r a x o a H e re lile s a amar
l a, en canto g r a d o , q u e n o f ol o le h i z o d e f n u d a r de íus.afpe
r o s v e l l i d o s , y q u e f e viftieffe o t r o s muel les y m u g e r i l c s :
m as p o n e rf« fo rt ij as y anillos en los d e d o s , y v n t a r f e c on
y u g u e m o s p r e c i a d o s , y p e y n a r f e , y a u n t o c ar f e cofia-s^y o -
t ras.cofas de m u g e r e s ; y c o m o aun co n t odas eftas cof as n o
le pare cié ¡Fe a u e r f a t i s l é c h o lu i r a , d e l p u é s de aue rl e tra y
d o a t ant a b l a n du ra , le h i z o q u e af fent ad o c o m o m u g e r e h
el .íuel o hilarte c o n f u s. dueñas ,y cócarte l a s p a t r a ñ a s de fus
i ra ba j os .P a re c io le a efta m u g e r fsr m a y o r h o n r a a u e r af e­
m i n a d o a vn h o m b r e t¿n r o b u f t o , y vaJiente , qu e auerl e
m u e r t o c o n c u c hi ll o ,o p o n z o ñ a . Eft e h e c h o ¿ a t r i b u y e E f t a f-
c i o , a O n f a l e , y cuen t an e r to p o r v no de fus t r a b a j o s . t
» Ef ta hi itoria nos p u l i e r o n los a n t i g u o s [por e x e m p l o de
l a l l a q ue z a h u m a n a ^ a r a c o n í i d e ' a r a q ue t rae al h o m -
b r e la l u x u r i o f a afición de las m u g e -
■7_ ' - res * Es a u t o r de ef ...
— *•-- to __J
Tar- "* fn h tf»
» r-¡ a »k
cañota.
Ü ip itU lO
 ¡So Tilojcfa fea'eta.
Capitulo X X I I l.D e H cíe:
F B E S e £ u n T e c d t n c i c , f u e hija d e l i r o , ^
H
h e r m a n a de M a r t e ^ c n c c b i d s s íin a y u r t a m i e n
t o d e v a i o n , d e cfcyo n s c i m i e m o dize q t t A p o
Jo a d e r e z ó vn c ón . b i t e a l u n o f i ; n a d t s J i i a , en
t s f a . d e l u p i t e r fu p a d r e : y e n t r e otras viar.das lt p i l e le­
c h u g a s agí eftes,o i a a f efin£.s,de las q ual es ccn.it nc'o J u ­
n o c o n de f l e o , l u e g o le h i z o p r e ñ a d a ; c e n o antes fuefle
¿ í t e r i l , d e f t e p a r t o p ar ió a H e b e , la qual p o r fer her-
*nofifsima,la reci bi ó l u p i t e r p o r fo paje de t c p a . y d i o k ti-
t iilo de l e r D e e f a de la I u u e n t u d . A c ó n t e c i o - q i e efiando
> n dia m u y a d o r n a d a , y c o r o n a d a d é fl ore s, fi i ui end o d t í u
ofi ci o a lajmeía de l u p i t e r , y de los d e m á s Di o fe s q u e f u e ­
f r o n a c o m e r c o n los E t i o p e s , res bal ar, de m o d o q delsr.te
d e t o d o s d e f e u b r i o las par tes v e i g ó g o i a s de fu e u e r p o . I o r
t f t a de f gr ac ia l u p i t e r la pi iii ó d el o f i c i o , y a dm it ió en fu lu
ga r a G a n i m e d e S j h i j o de L a r me di. n,<^ ot ros di ze n T í o s ,
lilr. t e r c e r o l l e y de T r c ya. S i n t i e n d o m u c h o I uno la dify riuá
meia. 5a d e fu h i j a , l i e n d o H e r c u l e s c o l o c a d o en él C i e l o , en el
f l ü m e r e d e los D i o f e s , f e g u n dize O u i d i o la ca fó cor, el.
D e c l a r a c i ó n ’:
L S e n t i d o natural deft¿ f a b u h j e s q u e los A ftro
E l o g o s a t r i b u y e n a l u p i t e r d o s calas e n e l Z o d i a
c o, q ti e f o n Sagi tari o,y P i f c b . \ d ez ir que A p o ­
lo c o m b i d ó a l u n o en cala de íu pa dr e ,e s dezir q
l l e g a d o el S ol ,q es A p o l o , a l l igno d e Sagitario , cafa de fu
p a d r e , p o n e í e c h u g a s a l u n o r e s q u e c o m o l as l ec h ug as ion
frías,afsi en efle t iépo,l a tierra e n t í d i d a a g or a por I u n o , fe
o c u p a c ó f r i o s a hu y é t á d o el ca lor c ó la c ó t r a r i e d a d déla ni
t u r a i e z a d e aql t i é p o j c f c o d i é d o f e en p a f c e s b a x a s y b ó d a s , y
cale n *
delaCjentilidad , L i b j U l . ¿<f/
y c a l e n t a n d o l a h u m e d a d d é l a t i er r a , c r e c e n las&’y z e s de
las plantas y y e r u a s : y e f t o es hazerf e p r e ña da l i m o , p o r
qui en fe e nt i end e la t i e r r a , c o m o antes fueífe e f t e r i l . Q u i e-
re dezir c o mo en el O t o ñ o q u e le p r e c e d i ó era efteril , p o r
n o engendrar e n t o n c e s n a da . V e n i d o d e í p u e s e l t i e m p o de
par ir ,que es en el V e r a n o , p a r e a H e b e D e e f a de la I u u e n -
t u d , p o r q u e a la P ri mau er a, f ig ur ada po r H e b e , r e n u e u a , y
r e m o j a t o d a s las p l an t a s , y t o d o parece r e f u ci t a r , b r o t a n d o
los arboles y f l o r e s : / p o r q u e v e n i d o efte t i e m p o del Vera
n o, q ue es ca li ente ,fa ca el Sol e x h a l a c i o n e s , y las lleua a lo
alto- po r efto d ez ia n que H e b e feruia de paje de copa a Iu
pi ter, y a los d e m a s D i o f e s , p o r q u e a l gu n os penf aron que
fe fuf tentauan de bcíuída con efios vapores los c u e r p o s ce
leftiales:que v f a n d o H e b e de fu oficio , e f ta n d o . c o r o n a d a
c o n flores,es d e z i r q ue e n a q u e l t i e m p o de la P r imau er a
l o citan aGilos c a m p o s . V e n i d o el O i o ñ o , e n el qual t i e m ­
p o c om ie nz a el Sol a decli nar liáz.ia el Solfticio hi emal , q
fo n les E t i o p e s , q u e caen h á / i a el polo A n t a r t i c o , t o d a s las
ver du ras y frefeuras c o m i e n g a n a ceíar, y las hoj as de los ar
b o l c s a e a e r . H e b : D? e fa de l a l u u é t u d cae y d e f e u b r e las
parces p u d e n d a s de fu cuerpo-.efto e s , q u e los arboles c a y é
dofeles la h o j a , d e f c u b r e n los t ro n c o s , l o s quales c om p a' r a .
d o s c o n la h e r mo f ur a q u e p ri mero t ení an con la h o j a y flo
res p a r ec e n f e o s : y ef to dezir es q u e re sbal an do d e f e u b r i o
las partes i mpúdicas de fu c u e r p o , y fer e n t o n c e s p o r efto
prjuada H e b e de fu o fi c i o , y d a d o a G a n i m e de.s,por q ui en
fe e nt i e n d e el (ígno de A q u a r i o j e n elqual figno l l e g a d o el
Sol,caufa m u c ha s p'uui s,y talen de la t i 1rra m u c h o s v a po
res h u m e d o S t p o r e f t ü d i z é q f o c e d i o G i n i m e d e s en e!oficio
de H e b e . Q u e Iunocafaíf e a H e b e c ó H e r c u l e s , íie'do ya
p u e f l o e n t r e el n u m e r o délos demas D i o f e s , d e n o t a , q u e el
v igor de las obras de los varones h e r o y c o s , y m u y i/uflres,
c o m o fue H e rc ul es , fi em pr e efta j u n t o con la j u u e n r u d , e n
re nd id a p or H e b e , p o r q u e la b u e n a f a ma n u n c a p e r e c e , ni
fe debilita coi» la a n t i g ü e d a d .
gom ero
 Ftlojofia fecreta.
L /fr.Il. H o m e r o di ze fer H c b e hija de I u n o , y de I u p i t e r , por<|
odijjca. del calor e n t e n d i d o p or I u p i t e r , y de la b ue na t e m p l a n z a
del a y r e , e n t e n d i d o p o r I u n o , t odas las y e r u s s , y a r b o le s
b ro ta n y florecen.
O t r o l i , p o r q u e al gunos c r e y e r o n fer H e r c u l e s el Sol, co
m o en fu h i ft o r i a d i x i m o s , y c o m o el Sol d a n d o b u e l t a , fe­
gun' fu m o u i m i e n t o p r o p r i o al Z o d i a c o , d e í p i e r t e a la s c o­
fas y p l a n t a s e nacer y c r e c e r i p o r e f t o f e d i z e que I u n o , q
e s la t e m p l a n z a del f y r e , l e d io p o r m u g e r a H e b e , p o r q u i é
fe e nt i e n d e L Iuuen* u d . y r e n o ua ci o n de las pl ant as , y f r u­
t o s . Ser H c b e h e r m a n a de M a r t e , es poi que p o r la f e r t il i ­
d a d de las r e gi on es y por la a bu nd an ci a, f e l e ua nt a n por la
m j y o r par te las di l e n ü on es y g u e r r a s , e n t e n d i d a s p or M a r
t e , c o m o c a l i n i n g u n o víe p el ea r ,p o r l u g a r , o col a e i t e r i k y
p o r efto H e b e es h e r m a n a de M a r t e .
• A m o n e f t a n o s e f t a f a b u l a , e n lo q u e dize que fue priuada
H e b e del oficio de c o p e r a p o r t an liuiana c o f a , c o m o pare­
ce f e r p o r t r o p e z a r , y c a e r , í i r a i e n d o . Q u e la vet iebol encia
y a m o r de los P r i n c i p e s a s i n c o n f t a n t i f s i m a , q u e p or muy.
p e q u e ñ a caufa fe pierde algunas v e z e s j p o r q u e no les pa*§
ce b i e n l i e m p r e vna m i f m a cof a.
Capitulo X X IIIb T>e Ganimedes*
t i l . ' 6. <T I N G E O u i d i o , y o t r o s P o e t a * , aue r íido a r r e í
IQ .M ctá•
libr]
ilU d tl.
10 .
F b a t a d o G a n im e d e s del águila , y ll euado al C i e ­
lo , para f e r ui r de cop e ro a I u p i t e r , en lugar
d e H e b e h ij a de In no . Fue G a n i m e d e s hi j o de
T r o s , q u e p o r o t r o n o m b r e l l amar on L a o m e d o n , R e y t er
gtnáutict c e r o d e T r o y a . E f t e c o m o f u e ü e de a d m i r a b l e , v de cafi no
h i I r . 1). o y i a h e r m o f u r a . f u e d i g n o que firuie íle a I u p i t e r , c o m o di
En cid. ze H o m e r o . O t ros c o m o A p o l o n i o , d i zen que no fue lleua
d o p a r a que fueíTepaje de copa de I u p i t e r , l i n o p o r q u e go -
zaQ'e y c o n u e r f a f l e c o n l o s D i o f e s ^ F u e r o b a d o c n vn mon-.
te
de la Gentilidad. L ib%IIII.
t e de F r i g i a , n o m b r a d o I d a , a n d a n d o en m o n t e r i a , f e g u n di L¡l>r. i i•
2e V i r g i l i o . e n q u a i r o i e i f o s , q u e r o m i e n ^ t n : Jn te x kfyue C t « g u
futr>(7t. O í r o s di zen q ue fue r o b a d o e n e l P r o m o n t o r i o
D i r d a n i o . E f t r a b o n d i z e , q u e en el c a mp o P r i a pe n o . O t r o s
dizen q u e I u p i t e r c o n u e r t i d o en aginia, lo lleuij al C i e l o .
O t r o s , q u e ni de lupi ter , ni del aguila, ni de o t r o s D i o f e s
fue r o b a d o Ga ni mede s^fi no de T a ñ í a l o ,
Sent ido Hi florico*
A ÍN T A L O R e y t y r a n o de Fri gi a, ’c onf in iu á
co n el R e y n o de T r o y a , a n d a n d o vn dia G a m -
medes a c a §a c on fus c ria dos , c o m o fueffe h e r -
h o m b r e a p a r e j a d o para
t o d a roa d a d , a z e c h o l o y r o b o l o . l l e u a n d o l o c o n t i g o , y n Ü -
c r a nd es ' p u 1 a ¡ u p a dr e , po r l o q u al fe l e u a n r a r o n
fe G a f t i m e ^ rra? ‘J * J ° S Y T a n t a l o '\v c o m o n o p a r c c i e f
llei?ado Y n rCS XCr°n qUC IuPiter ioauia
flue a l h f u r T PO -?enr IUf,Uer Cn Cl C ie !o >dJxer°n
<iue alia fu era l l e u a d o , d i z e n q u e lo a r r e b a t ó vn apui la Dor
l l Z r elllf í r b ol a nd o. D i . zi r q u e l c s D i o f e s q u i -
T a d e c l a r a r f lmC ^ir° de I u P itCrjfu« pa -
ra declarar fu merecimiento, y por c o n ue n ir efte cargo aHia
cofa-en q u e fingen a ue rf e m u d a d o t q u e es vn t i e n e fl ama-
d o A q u a r l 0 , d q ua l pin tan c o n vn c án t a r o de agua en la ma
B o : e f t o e s , p o r q u e e f t a n d o e l S o 1 en e f t e f i g n o f ue e 1l o u «
» n c h o , y p o r efto le l l a m a r o n c o p e r ' o d e I u p i t e r . ~
Sentido M o ra l
p O R Eft a f á b u l a qui fi eron los fabios p i n t a r vn h om*
b i t p r u d e n t e , Q i j e G a n i m e d e s fueffe a m a d o d e l u p i t e r ,
es
$$ Filofofa ^fecreta]
t s d ez ir qí ie el v: r o n p r u d e n t e es s m a d o ' d e D i o s : y e íl o
f o l o es t i que íe llega por fabiduria a la d i u n a nat ura leza ,
p o r q u e fi D i os es í a b i du i ia , cl l abi o le imit a í i e n d o virtuo-
i o . D i x e r o n fer Ganimedc-s h e r m o í i f s i m o . p o r q u e el animitf
del h o m b r e p r u d e n t e , q u e r.o es m a n c h a d a co n f uz i c d s d
h u m a n a , e s herrr ofi íí ima a n t e el a c a t a m i e n t o D i u i n o , y lié
d o tal ,f á ci l me nt e es de D i o s r o b a d a i y fer r o b a d o G a n i m e -
d es , e s para q u e feparr.es q ue D i o s priua al m u n d o de las
coías q u e mas le a g r . d a n y e f t i m a , c o m o i n d i g n o de ellas.
Cutidlo X X V :'De Pmclmene.
, S G R I V E O u i d i o de F e r i d i m e n e , que fe toí
Í j
’
n o u a en q u a n t a s figuras quería ; y p e l e a n d o con
H e r c u l e s en figura de águi la j e s f o r g a d a m e n t c ,
v i e n d o H e r c i l e s q u e n o le p o d í a e m p e c e r con
lar.9a,ni c o n ef pad a , hirióle c o n vna f a e t a ; d e c u y o g o l f 9
c a y ó e n t i er ra , y a p o c o rato fue m u e r t o .
Aplicación Ador a l
E R l C L I M I N E M u erto por Hercules;
P nos mueftra q u e la¡>imprefas, figurada por H e r c u
l e s, c o m b a t e m u c h a s v ez es c ó la Inuidi a, fi gurada
p o r P er icl i mene , la qual torna diuerfas formas.
Al fin t o m a n d o f or ma de a gui la. que es figurada por la lo-
feeruia, es herida de v n a f a e t a d e la g l o r i a ; que es el r a y •
q u e fa!e de las obrás h on r o l a s y l o ab l e s , q ue íuften*
t^n U g l o r i a , el qual t i e n e fue rza
de m at at a la f o b e r u a , y
ef i i n g u i r a l a
inuidia.
de fu (gentilidad L t l.ll IL ¿Sj
Capitulo X X V I.T>e M in os, y Laherintia
de Qr e ta ,j del Ad¡notauro,y Pafifa.
O S P oet as d i z e n , q u e M i n o s h i z o v o t o a N e p ­
L
t u n o , q u e le facrificaria lo q u e p r i m e r o le a pa re-
ciefíe d e l a n t e , y c o m o l e a pa r ec i ef fe vn t o r o de
g r a n h e r m o f u r a , c o d i c i o l o m u c h o , y d i o l o a los
paftores para que gutaíle las b a c a d a s , y facrificó o t r o por
e h p o r lo qus«l á y r a d o N e p t u n o , p uf o en. la R e y n a Paíifa fu
m ug e r , h i j a de¡kSol,tal e n c é d i m i é t o de C u p i d p q eftádo au ¿'^*8
fente fu m a r i d o M i n o s ; c o m o O u i d i o e f c r i u e , í e c n a m o i ó metá»
de a q u e l t o r o h e r m o f o q M i n o s d e x ó de facrificar • y para
t e n e r c op u la con el, fe m e t i ó en vna vaca de m a d e r a , q u e
h i z o D é d a l o fingular A r q u i t e d o , l abrada t a na l n a t u r a l , y
c ub ier t a c o n vna pie] de vaca¿que pareci a v i u a: y afsi fe hi ­
z o preñada,}' par ió vna c r i a t u r a q u e el m e d i o c u e r po de la
c int ura a r r i b a e r a de h o m b r e , y lo d e m a s de t o r o . M i n o s
q u a n d o lo f u p o , h i z o l o e f e o n d e r demaner.a qu e n u n c a p a -
recieffe:y p : r a ef to m á d ó a D é d a l o hiziefle vna cafa de ma
dera,de m a ra u il lo fa g r a n d e z a m u y tenebre>fa,yde m u c h o s
a p a r t a m i é t o s y e n r e d o s ; d e m a n e r a q el q d é t r o vna vez en
traíTesno fupieíle p o r d ó d e f a l i r : H i z o D é d a l o vna ob ra tá
i n t r i c a d a , y difícil,y H e n a d e t a n t o s e m b a r a z o s , q u e no le
a c e r t á n d o l o s h o m b r e s la falida, a na au an en a que l e n r e d o ,
o h b e r i n t i o , m e t i d o s haf ta q u e del t o d o fe p e r d í a n . E n efte
lugar e n c e r r a r o n a q ue ll a h o r r e n d a c r i a tu ra , n om b r a d a M i
n o t a u r o que fu f u f t e n t o era carne h u m a n a de A t e n i e n f e s .
L t r a z ó n de p o r q u e le c e u a u a n de At eni enf e s, era q ue ef­
te R.ey Mi nos , t en ia vn hi jo l l am ad o A n d r o g e o , e l qual vi
no a viuir a la ci udad de A t e n a s , c on c o n f e n t i m i e n t o y vo
l u n t a d d e E g e o R e y d é l o s A t e n i e n f e s . E f te A n d r o g e o
fue m a n ce b o m u y e s f o r z a d o , y en los exercicios de la l u­
cha,y los demás j u e g o s pal ef tnco5,ve.ncia a t o d o s los A t e
11 b nienfes:
 $&6 FilofofiafecreÑ). » J e U G e n n l'tM .L ih m h
ni enf e st ló q ua l v i e n d o el R e y E g e o , t e m i e n d o qu e en 5P,
g u n t i e m p o los hi j os dé Palante f u . h e r m a n o >con el amif 4
t ad de A n d r o g e o , y ay u da de M i n o s f u padre , le echaffen
del R e y n o , m a t ó a A n d r o g e o ’. E n o j a d o del l o M i n o s , vino
co n gran p o d e r , y c e r c ó a A t e n a s , y p u f o l a e n t a n t o e f t r e -
cho »q u e los A t e n i e n f e s f e d i e r o n a mer ced . M i n o s pufoles
efte t r i b u t o q u e c a d a ano. le embiaíTen a C r e t a lie te hijos»,
y o t r as t at a s hijas,para q t o m i e í T e e l M i n o t a u r o . Q u a n d o
l a s A t e ni e nf e s a u i an d e e m b i a r el l os h o m b r e s , j u n t a u a n f é
á f u e r t e s , y a los q u e le cabia a u i a n d e y n ' p o r efta razón al;
t e r c e r o a ñ o , c a y ó la f u e r t e a T e f e o , h i j o d c l R e y E g e o (f e
g u n P l u t a r c o ) m a n c e b o m u y e s f o r z a d o , y val ient e-.ycomq
f?» U . v l ' y a eftuui efl e en C r e t a , d o n d e le auian de e c h a r si M i n ot au
de Te: r o , v i o l e A r i a d a a h i j a d e l R e y M i n o s ; y v i e n d o f u g e n t i l e -
/<??* z a , y f a b i e n d o fer h ij o de. R e y , e n a m o r o f e d e l , y aui endo
l aft ima de q u e tan g e n t i l h o m b r e , y val er ofo ,pe rec ieí Ted^
t a n d ef aft rada m u e r t e , deí fe ando l ibrarl e, d i z e n que pidió
c o n f e j o a D é d a l o , y afsi p o r fu i n d u f t r i a ; , d e x a n d o T e f e o a
la p u e r t a del la be r in ti o a t a d o v n h i l o de vn o ui l lo q Ar ia d
n a l . e d i o , y l l e u a n d o conf igo el o u i l l o , p e n e t r ó e l l a b e r i n -
t í o , y p el e ó co n el M i n o t a u r o , y alcángada vi.t.oria,.fa faliqi i
f i gui en do fu hi lo en la m a no con m uc ha gl o ri a, . ,
O t r o s d i z e n , q u e d ef pues q ue el Sol d e c l a r ó el adul te­
r i o d e . V e n u s , y Marte^fe h i z o V e n u s m u y cr uel contraían
g en e ra c ió n d e l S o h y por.efio Ari adna hija del .Sol ,fue me-
n o f p r ec ia da d e T e f e o , y a Palifa f u m a d r e h i z o o u e l e vj^-
ni ei f«. ardor; y d e í T e o d e l t o r o . .
'i - O t r o s d i x e r o n fer T a u r o vn C a p i t a n de M i n o s , que er$
v Sentido hiflorico*
y I E R E N A l g un o s q ue efte f i n g i m i e n t o íeáhifíó
. r i a / p o r q u e dezir que vn t o r o auia d e; mezclarfe con
vna. imagen de vaca h e c h a 4 e n u d c r a ; y ef tando
----- - . jrg.
jS ? :
ffó t’afíTa,’ c o n c é b i r d e L e s cofa c o n t r a o r d e n nat ural . La
v e r d a d e s , q e ñ á n d o M i n o s cn g u er r a c o n t r a los A t e m e n -
í e s . d e x ó p o r G o u e r n a d o r v n f u f e c r e t a i i o l l amado f o r o ,
y P a í i fa fe e n a m o r ó del, y po r m e di o de vn fu c a m a r e r a . g o
z ó d e l , -y q u e d ó p r e ñ a d a , y par ió v n h i j o , q u e en par te p i .
recia a M i n o s , y en p a r te a T o r o el a d u l t e r o , y p or en. o le
¡llamaron M i n o t a u r o . O t r o s d i z ü n , q u e en c i e r t o t i e m p o
ef ti d o el R e y M i n o s con c i e r t a e n f e r m e d a d . v n mog o m u y
l iermofo llanaado T a u r u s , q u e q u i e r e d e z i r T o r o , t r a t ó a -
niores c on Palifa,y h u u i e r o n vn hi j o, el qual vi en do le M i ­
ónos, y h a z i e n d o íu c u e n t a del t i e m p o q u e i u i a c it ad o e n ­
f e r m o , h a l l ó no p o d e r fer h i j o f u y o , y e n t e n d i ó auer fido
del m o g o l lamado T a u r u s ; y no q ui fo m a t a r el n iñ o , p o r
•.ver qu e en alguna maner a p ar ecí a a f u s h i j o s , m a s - e m b i o l o
a criar e n tr e fus p a f to r e s,para q u e en a q u e l oficio íiruie f-
fe : el q u i l e n n i n g u n a manera q u i f o de xa r fe f oj uz ga r de
n i n g ú n paf tor ,ni h a z e r nada de lo q u e le mand af fen .Sa bi do
de M i n o s , h i z o a v n o s cr ia d os que le Hamaffenjy fino qui->
.íielTe venir fe lo t ru xeí fc n at ad o: lo qu al en t e n di d o del roo
,go,fe fue a los m o n t e s , ! d o n d e c a g an d o paíTaua la vida. Y.
c o m o M in os embiaíTí copia d í g e n t e q u e le prendiefien>,
e l h i z o vna p r o f u n d a cueua en d o n d e fe e n c e r r ó . E f t a n d o
afsi efte m o g o M i n o c a u r o , íi algún h o m b r e i n j u í l o M i n o s
j u ü a u a , d a u a l e po r p e n a , q u e tueffe a m a ta r el M i n o t a u r o „
A c o n t e c i o q u e h u u o a fus m an os a T e f e o , e n e m i g o a n t i ­
g u o fu y o , a l q u a l e m b i ó al M ’not a u r o , c o m o p a r a que era
fus manos murieffe. L o qual fabido de Ari adna fa h i j a , le
e m b i ó a la cárcel v n a efpada c on que al M i n o t a u r o matu»
c r u c l i f s i m o c o n t r a los A t e n i e n f e s , q u e en fu n o m b r e
e m bi a ua n p o r t r i b u t o j c o m o dize P l u t a r c o
e n l a vida de T e f e o . ?
$8% Filofofiafecreta, de la(jenti!idad.Ltb.ll 11. $89
aplicaciónMorah g a r a fu v e rd a d e r o fin . E l r o d e o i n e x pl i c ab l e de las calle*
del l a be r i nt i o : fignifica, q u e el que vna v e z fe h u u i e r e e n ­
t r e g a d o a cofas i legi ti mas , no fe pu ed e def pu es d e f e n r e d a r
O R E f t e laberintio» q u i f i e r o n l os aritíguos de» fin gran di fi cul tad, y fin g r a n de artificio de D é d a l o con fe -

P clar ar, fer la vida delhombrt.infcricada» ¿ i m p e d i ­

da con m u c h o s defa.fofsiegos, q u e de v n o s m e n o
res,nacen otros m ay ores.O el m u n d o l le n o d e tn
g a ñ o s , y d e f u e m u r a s , a d o n d e los h o m b r e s andan metidos,
íin faber a c e r t a r la fa!i da,o fus d a ñ o s , e n r e d a d o s e n tantas
g e r o i n g e n i o f o , p o r q u e la c o f t u m b r e y vfo e n u e j e z i d o , fe
b u el u e e n n a t u r a l e z a a los h o m b r e s a c o f t u m b r a d o s e n e l ;
y efte; fue vn o de l o s t r a b a j o s de H e r c u l e s .

Q apitulX X V Il. De Dedalo,y Tearo'.

e f p e ra n ga s v a n a s , a t a d o s en c o n t e n t a m i e n t o s q u e no har­
t a n , o l u i d a d o s de fi, e m b e u i d o s e n fus v i c i o s , aficionados
a fu p e r d i c i o n : 6 n a l m . é t e . r e n d i d o s a j u s d es fr enado s apcti E D A L O F ue h i j o de E u p a l a m o , o E uf e r n i o J
tos»
P o r T e f e o es e n t e n d i d o el h o m b r e p e r f e t o , qu e figue
el h i l o d e l c o o o c i m i e n t o de fi mi fni b; ef te tal fale defte pe
l i g r o f Q l a b e j i r u i o , e L q u a l n o f ol t an d ol e j a m as d e. la mano,
e n t i e n d e qu&el:£ti£Fj$P es m o r t a l :,.y t r a n h t o r i o yy el alma'
D y A l c i p a : o t r o s di zen q u e fue h i j o de E r e é t e o ,
v a f o n A t e n i e n f e : f u e v a r ó n cl ar o p o r la v a r i e ­
dad de fus f uc e ff os , y ex cel en ci as de fus ar te s, j
f a bi du r ía : fu e el q u e p r i m e r o h i z o r e t r a t o s , h i z o vn fimul»
e r o de Ve n us de m a d e r a , q u e e c h a n d o d é t r o a z o g u e , f e m o
i n m o r t a l , ) ' e i e j n a , c r i a d a para el c i e l o , y q u e lo de alia es fu uia c o m o c o f a a ni ma d a : h i z o e l l a b c r i n t i o de C t e t a - M a t ó i
t i e r r a , y efto de aca e s d e f t t e r r o : y c on c ft e-ccnocimiento f u f o b r i n o A t a l o , q u e o t r o s di ze n E a l o , i n u e n t & r de la r ué
de li vencido el t e r r i b l e M i n o t a u r o , q u e es-fu propia y de- da de los o l l e r o s , y de la fierra, po r lo q u al fe pafíó a C r e ­
for den ad a. co nc upi cenci a, , fale del m u n d o con.marauillofa t a , d o n d e fe h i zo m u y fami li ar de M i n o s , y de Pafifa fu m u
Vi t or ia. , ge r, D e f t e c u e n t a n los Poet as q u e h i z o vna vaca de ma de -
E n o t r o modóPafi .fa hi j a del S o l , es -nueftra alma hija’ r a.t an h e r m o f a , y tan n a t ur a l, q u e puefta d e n t r o P afi fa, a-
d e l Sol v e r d a d e r o 5 q u e es D i o s , q u e . a u n q u e efta cafada d u l t e r ó c on vn t o r o , d a c u y o a y ú t a m i e n t o nació M i n o t a u
c.on l a r a z o n q u e l e ha de. guardar í icmpr e j p a r a ^ u e no ref- r o . O t r o s d i z e n , q u e dio i n d uf tr ia c o m o T e f e o entraffe en
ua!e, y de. c o n l i g o e n l o s d e l e y t e s que la ap art an d t l cami­ el L b e r i n t i o , y mataííe al M i n o t a u r o . P e r q u al . qi úe r j cofa
def ta s. di ze n q u e fof pech an do M i n o s , q u e D é d a l o auia d a ­
n ó d c r é c h o , t oda via t iene a Ve nus p o r ene mi g a : por-<
q u e ¡as mas v ez es p o r m e d i o f u y o fe aparta de la razón , y d o o r d e n para el io, le m a n d ó p r e n d e r , j u n t a m e n t e c on r*
h i j o Y c a r o , y p o n er e n g r a n prilion . V i e n d o í e D é d a l o tan
allega al t o r o , q u e . e s la femejanga bef ti al q ue toma el
encerrado,deíTeando l i b e r t a d , p e n f o vna i n u e n c i o n , d i g m
h o m b r e , al exandofe de fu v i r t u d . Pare del al Minotau-
de fu del ica do i n g en i o, c o n q u e p od er f e efeapar del p o d e r
r o , q u e es vn h o m b r e , m e d i o beftia , y m e di o hombre*
de M i n o s : y afsi di fsi muí a nd o fu p r o p o f i t o , a r o d o s l o s a -
el qual es e n c e r r a d o en el l a b e r i n t i o l l en o de caminos
m i g o s qu e le veni an a c o n í o l a r , rogaua le t ru xe íf e n m u ­
m u y t u e r t o s , q ue j a m a s l l e u a n ai fin defleado . Afsi ios
chas plumas de t odas fuert es , afsi p e q u e ñ a s , c o m o gr ade?,
placeres , y d e l e y t e s , i n t r i n ca n , y r e bu e l u e n al hombre
fingiendo q u e r e r h a ? e r c o f a s m a r a u i l l o f a s del las , para t e -
en .efte m u n d o h e c h o m o n f t r u o f o , que j am as puede 11c-
Jib J ner
S1!
 Ptlofofí'a [ecretdj
n e r en q u e e n t r e t e n e r t e , y pallar en o c u p a c í o n fií e n c e r r J Í -
d i prílion* P f o u e v d o de p l u m a s , h i z o dos pares de alas, las
v n a s p i r a fi,y las o t r a s para fu h ij o Y c a r o , y au ie nd of e có
ellas e x e r c i t a d o en b o l a r , y vi en do q ue ya p o d i á i m i t a r i
las a u e s j c o m e n g a r o n a algarfe fobre la t i e r r a , c o m o fi f u e ­
r an águilas . Y en d o afsi. al t o s , D é d a l o a mo n e ftaua a fu hijo*
d i z i e n d o l e : M i . r a h i j o que te m á do que vayas cerca de mi,'
n o te d ef uies a vna ni a ot ra par te, p o r q u e l i b e l a r e s mas al
t o , e l calor del Sol d e r r e t i r á la cera con q u e eftan a y u n t a ­
das las p lu mas de t us al as: y íi bol ares mas baxo,las nieblas
d el mar te m o j a r a n las plumas-.y íi t o m a r e s mi c o nf e j o, yé
d o cerca de mi y ras f e g u r o . E f t o d i c h o , el padr e guiaua yé
d o d e l a n t e , y defpues de auer paífado muchas t i er ra s ,Yc a -
r o con la p r c f u n c i o n .de las alas, o l u i d ad o del c o n f e j o , de -
f a m p a r ó a fu padr e , y c o m e n g o a b ol ar al t o : mas a p o c o
d e t i e m p o fe a r r e p i n t i ó , p o r q u é el Sol a b l a n d ó l acera con
q u e las al as eft auan p ega das , y f o r g o f a m e n t e , y contra fu
v o l u n t a d f e d e x ó caer en el m a r , que de fu n o m b r e de alli \
ade la nt e fe l l a m ó Y c a r e o . E f c r i u e . e f t o O u i d i o , y D.iodqa
ro s i c u l o . ,
tA 'h ¿ '
ujjutr*.' Declaración,
O R Eft a fábula nos q u if ie ró los P ó c t i s dar m u y .
P [. ex cel en te d o t r i n 3 ,de q u e en t odas las cofas ame­
mos el m e d i o , p o r q u e e n e f t o c o n f i f t e l a v i r t u d , y /
q u e g u a r d e m o s el c o n f ej o de los p a d r e s , y huya-j -
j n o s de Ia f o be r ui a, üi \ o q u e r e m o s d e f p e ñ a r n o s c o m o Ycá' i
T n, y ane garn os en el mar defte vano m u n d o , lo qu al havej •
j n o s a m a n d o la h umi ld ad q u e n o t iene cayda.
O t r o f i . n o s d a a e n t e n d e r , q u e q u a n d o la a m bi ci ó n, y el
deífeo de las cofas altas, es enf rena da p o r la razón , y pru^
d e n c i a , n o paila los t é r m i n o s , l e u a n t a n d o f e mas de lo que
fus m é r i t o s val en :y afsi d e f p u.....................-
e s del c u i f o -deft* v i d a , l U ) ^;i
He U Gentilidad, L i b l l J Í . 391
g á c l h o m b r e al fin d e f f e á d o j c o m o h i z o D é d a l o . Mas los
q u e c o m o Y c a r o q u i e r e n algarfe nías q u e d e ur i a n , t r a s ­
p o r t a d o s de vn d ef r e g l ad o deíTeo, v ienen a caer en las mi-
ferias del mu ndo, figuradas p o r las ondas del m a n c o s afré
$ a , y d a ñ o i rr e pa ra b le .
■Sentido hiftorico*
V E D é d a l o f ueíTei ngeni ofo ár ti fice- y q m á-
t aí Te a lu f o b r i n o A t a l o , y q u e p o r efto f e p a f -
faflc a C r e t a , e n d on d e fe h i z o m u y familiar de
¡ M i n o s . Q u e P a f i f a adulteraíTe c on aquel C a ­
p i t á n T a u r o . Q u e folo D é d a l o fueífe f ab id or defte a d u h e
l i o , mas aun fue a d j u t o r , p o r lo qual le p u f o en priíiones
M i n o s , j u n t a m e n t e c on fu hi j o Y c a r o . T o d o es h i f t o r i a v e r
¿ladera, y nada fabulofa.
E n lo q u e di ze del falirfe e l, y fu h i j o b o l a n d o : efto e s , q
p o r vna ventanilla del a p o f e n t o d o n d e le tenían e n c e r r a ­
d o que falia a la m a r , fe íal i ero n en dos nauezillas p e q u e ­
ñ a s , Y c a r o p o r la poca expe ri enci a de la n aue ga ci on fe ane^
g ó . T o d o es hi ft ori a v er dader a. La s alas que d í i e n auer h e
c h o , f u e r o n las velas que p u f o s n las nau ezi l la s, a q u i e n a-
| r i b u y e n la i n u e n c i o n dellas..
Capitulo X X V I I I .D e B e l erofon*
E L E R O F O N F u e h i j o de G l a u c o . n a t u r a l
C o r i n t i o , m o g o de e ft rcmada v i r t u d , y h e r m o ­
fura . D e f te di ze H o r n e r o , q u e fue R e y de Ef i-
r a , y c o m o m á t a í T e a vn C o r i n t i o , p e r d i ó el fe ñ o
r í o j p o r l o q u al fe fue con P r i t o R e y de A r g i u o s , e n d o n d e
á u i n o , q u e e n a m o r a d a A n t i a , o E f t e n o b e a , m u g e r de P r i t o
¿ e fu g é t i l e z a t le r e q u i r i ó de a m o n y e o m o ella 110 le p u d i e f
Bb 4 fe
 391 Filo[ofiafecreÍ4¡
fe a t r a e r á fu deíTeo, le a c u f ó d e l a n t e fu m a r i d o , d izi en do
c o m o B el et o f o n i a u i a i n t e n t a d o f o r j a r l a . D e f t o m u y indig
n a d o P r i t o , y no q u e r i e n d o e n f a n g r e n t a r las man os en el,
le e m b i ó cpn vna c a r ta a L i c i a s vn fu y e r n o l lamado Ar io
b a t e s , e n q u e le d ez ia q u e le hiziefle m o r i r . A i i o b a t e s p o r
f e r fu h u e f p e d , o r d e n ó de e m b i a r l e a mat ar l á C h i m e r a ,cre
y e n d o q u e en e m p r e ñ a t an difícil de v e n c e r , m o r i r i a , q ue
e r a vn m o n f t r u o e f p a n t o í o , q u e echaua llamas de fuego
p o r la b o c a q u e t o d o lo q u e m a u a . E m p e r o m i r a d o l o s D i o
fes fu inocenci a , t e n i e n d o m i f e r í c o r d i a del , l e e m b ¡ a r o n
el caual lo Pé ga lo que t eni a alas. Y M i n e r u a t a m b i é n vifta
fu poca c ul pa, le a y u d ó e u q u e í i e n d o e l caual lo i n d o m i -
t o , f e le di o enfi! lado,y e nf r en a do , y f u b i e n d o en el Belero
f o n , m a t o la C h i m e r a . D e f p u e s confiando m u c h o A ri oba
t e s , d e l val or de B el er of on , le m a n d ó y r c o n t r a vnos q u e
le m o u i e r o n g u e r r a ; a q u i e n t a m b i é n v e n c i ó , y f u j e t ó a l íe
ñ o r i o d e Ar io ba te so Vi ft o q u a n v a l e r o f o e r a B e l er o f o n, le
e m b i ó a o t r a t erc era g u e r r a c o n t r a l a s A m a z o n a s , y las có
q u i f t ó , y v e n c i ó , y fe b o l u i o . A d o b a r e s q u e eftaua a d mi r a­
d o de la v i r t u d , y f o r t a l e z a de B e l e r o f o n , le d i o a fu hija
A c h i m e n e , f e g u n L a f t a n c i o , en m a t r i m o n i o , con vna p ar ­
t e de fu R e y n o . Y f a b i d a d e t o d o s la i g n o ra nc i a de Be­
l e r o f o n ; la m u g e r de P r i t o no p u d i e n d o f u f a r fu a f r e n t a ’
to m ó la Cicuta con que murió. ~ *
Declaración*
l i t . d e no
E G V N P a l e f a t o , B e l e r o f o n fue Vn v ár o n de Fri­
S
s/edend.s.
g i a, de g e n e ra c ió n C o r i n t i o , b u e n o , y g e n t i l h o m -
EM.
bre. tenia Vn n a u i o l lamado P egaf o, c o m o es coftú
b r e d@ p o n e r n o m b r e s a los n a u i o s : y p o r q u e con
eJ c o n q u i f t o v n m o n t e de Licia l lamado C h i m e r a , fe dio
o n g e q d i x e í l e n ¡os h a b i t a d o r e s de a que l m o n t e , q Belero
fcon.auia.ydo c n el caual lo E e g a í o , y m u e r t o la C hi me ra.
V
de la Gentilidad.Lib 1¡ I h $9 $
Aplicación Adoral,
E L E R O F O N Q u i e r e d e z i r , a c o n f e j a d o r dé-
B
f a b i d u r i a , y afsi m e n o í p r e c i ó c o m o fa bi o , el a -
m or l u x u r i o f o c on q u e aAn ti a m u g e r de P r i t o le
c o m b i d a . A n t i a f e d i z e d e A n t o , q u e es c o n t r a -
rio.Ser A n u a m u g e r de Pr it O; Pr ¡ tos e n i f-gua p anfila c ic
r e d e z i r , c o f a f u z u : d e f t a f uz ie dad es m u g e r la l u x u m . c o n
traria a a v i r t u d . E l Pegafo en q u e comeci o B e l e r o f o n , es
fuente de f a b i d u r i a , p o r q u e la fabiduria de b u e n c o n f e j o ,
es r úe nte e t e r n a . T e n i a a l a s , p o r q u e la a c el e r a d a T e o r i c a d e
í o s p e n f a m i e n t o s , iluftra t od a ia n a t u r a l e z a del m u n d o . .
Capitulo X X I X 'D ela Chimera*
A C h i m e r a t a n c e l e b r a d a a cerca de los P o e t a s , , - r '-•-j'-
L fue h i j a de T i f ó n , y de E c h i d n a , de q u i en d i z e
A p o l o d o r o , q u e era vn m o n f t r u o de t res d i u e r .
fas f o r m a s . E l l a s tres fo rma s declara H e l i o d o , d i
zi endo que tenia t res c a b e r a s , vna de l eó n, o t r a de ca bra,
0 t r a d e f e r p i e n t e , y echaua l lamas po r la b o c a . O t r o s d i t e n
i'e
a
ff<* ■
XV art
Det
que tenia la c a b e r a de f u e g o . y el p ec h o de león* y el v j e n - r“m '
t re de c a b r a , y la cola de d ra gó n, y . q u e h az ia m u c h o d a ñ o
en Licia •. a efta d i z e n q u e fue e m b i a d o B e l e r o f o n q u e la
mataffe ■,el qual f u b i e n d o e n el ca ual l o P e g a f p q u e t en ia
a l a s j a pal lo co n f a e t a s , y la m a t ó ,
4Declaración.
A L C I M O D i z e , q u e C h i m e r a era vn m o n t e enLi cia, F.nU hif.
en la c u m b r e del qual falia f y e g o , c o m o en el monee
Bb J Etna
$94 T i!o fo fa fe c r e ta ,
E t n a de Sicilia ] y e n la m as alta p a r t e cercañS al fuegoj
a i u a m u c h o s L e o n e s , y en.el m edi o ca bras m o n t e f e s , y pai­
t o s m u y f é r t i l e s para g a n a d o s , y a l a r a y z del m o n t e mu­
c ha s f e r p i e n t e s , p o r lo qual fe d i o lugar a efta fabula . Eft e
l u g a r c o m o B e l e r e f o n hi zi eí fe h a b i t a b l e , d i x e r o n auerc®
laecas m u e r t a efta Chi rn er a.
T e o p ó p o d i z e , q n o f u e m u e r t a la C h i m e r a confaeta's,’
m a s c o n vna lan<¿a que t en ia la p unt a de p l o m o , la qual par,
te c o m o B e l c r o f o n fe la pufieííe en la boca de la C h i m e n , ’
d e r r i t i e n d o f e con el calor el p l o m o , fe le e n t r ó en el vien­
t r e , d e q u e m u r i o . E f t o e s , q u e C h i m e r a e r a vna m u g e r que
r e y n a u a en L i c i a , q u e tenia dos h e r m a n o s , l l a m a d o s León,
y D r a g ó n , y p o r l a g r a n c o n c o r d i a q u e e n t i e l o s dos her­
m a n o s , ) ' l a h e r m a n a a u i a , d e z i a n t e n e r a q u e l cue r po , o mó
¡ftruo tres c á b e l a s , l o s qual es a q u a n t o s alli y u a n matauanj
A eftos c o n q u i f t ó B e l e r o f o n , y los t o m ó po r e f c l a u o s : y
■por efto d i zé que p u f o p l o m o en la b o ca a la C h i m e r a , por-
q u e los t r u x o a f e r u i d u m b r e . N i c a n d e r q u i f o p or efte fin­
g i m ie n t o , l i g n i f i c a r la n at u ra l ez a de l os río s ,y a r r o y o s .U e
•,zia q la C h i m e r a tenia tres c a b e r a s , y t res f o r m a s de cuerJ
po-.la p ri m e r a , c a b e r a de l eó n, la fegunda de cabra, la ter.ee
ra de dr ago n- .po rq ue c o n el abund anci a de aguas dejjnuier,
n o, l o s r j o s , y a r r o y o s fon c o m o l eon es i n d o m ab l es , p o r ­
q u e q u a n t o e n c u e n t r a n fe lo l l e n a n , y d e f t r u y e n , y hazen
r u y d o , q u e parece b r a m a r c o m o l e ó n ’. La par te de en me­
d i o es dicha de c a b r a : p o r q u e afsi c o m o la cabra roe las vi *
d e s , y los a r b o l e s : afsi t a m b i é n el a g u a , t o d o lo q u e alcan-
51 paze d e f t r u y e n d o l o . La v lt im a p a r t e que es de dragón,,
i e d e n o t a p o r l o s r i o s i p o r q u e afsi c o m o l a fe rpi ent e n o v a
d e r e ch a :a f s i los r i o s , y a r r o y o s , h a z e n f u m o u i m i e n t o to.5
c i d o d an d o b u el t as .
M a t a r B e l e r o f o n fobre el cs ua ll o p e ga f o efte monftruot
es q ue B e l e r o f o n , y Peg af o , d e n o t a n la calor del S o l , el
q u a l c.eíTando las pluuias, y v i n i e n do e l E f t i o , c o n el gran
c a l o r , f e fecsn i os a r r o y o s , y a un l os r i q s . Q p o r Belerofon
d t U O éntilidad.LibdU l .
c«entendi da la m u e r t e . P o r el cauallo Pegafo q t iene alas,
el t i e m p o , p o r q u e no ay cofa que mas ligera fea.Las faetas
con q u e la m a t ó , f o n las h o j a s , y dias, que q u a n t a s paflan
p o r e l h o m b r e , t ant as le van fa lt an do de vida , .y afsi fe va
l l eg an do a la m u e r t e .
O t r o s e n t i e n d e n p o r efta C h i m e r a , I3 pafsion de la ira,
p o r q u e la ira ha z e al h o m b r e ft t ri of o c o m o le on: y hi ru i é -
dolo la faagre cerca del c o r a r o n , l o i n c i t a , y h a z e b o l u e r f e -
l e s l o s o j o s e nc e n d i d o s c o m o f u e g o , y ci to es la p r i m e r a
parte de la C h i m e r a . .
La fegunda q u e era de cobra , ani mal d a ñ o f o a las p l an ­
t a s , fe d e n o t a p o r la ira qu e es dañoíii’sima a la h a z i e n d a ;
p o r q u e ni mi ra h o n r a , ni v t i l i d a d , ni g u a r d a vf o de *&--
7-Ofí. .
L a o t r a p a r t e q u e d i z e fer de d ra gón , e s , p o r q u e elhomr
b í e a y r a d o no ha z e o b r a q u e fea de r ec ha , al m o d o d e l - 1
m o u i m i e n t o del d r a g ó n >o f e r p i en t e , que n o le ha z e d e - -
fecho.
Capitulo XXX.T>el cauallo Tegafo..
O S P o e t as d i z e n , q u e del a y u n t a m i e n t o q u é h u o tlidttl
u o N e p t u n o con M e d u f a , e n el t e m p l o de M i n e r t
u a , o d e q u a n d o P erf eo m a t ó a M e d u f a , d e l a fan- . ‘
' g r e de la c a b e r a , n a c i ó vn cauallo q u e llaman P e ­
ga fo, q u e tiene al as, y c u e r n o s , y l os pies de h i e r r o ; el q ua l l
Juego que n a c i ó , b o l o , y de vna pat ada q u e di o en el m o n t e
P i r n a f o , r o m p i e n d o m u c h o la ti erra, h i z o la f u e n t e C af ta-
i t á , q u e t iene v i r t u d de t ra e r a los h o m b r e s p e n f a m i e n t o s , >
y darles faber, cerca de la qual finge h ab i t a r las M u f a s ,
y.eftar P e g a f o e n e l c i e l o j y es vna c onf te la ci on
d e. Eft rell as , cerca de A n d r o m e ^ ■■..
íh - " .d .a?y -P er f eo .
Decla~ -
 29 6 Tilofofafecreta,
Declaración•
E G A S O Significa la fama que nace d e las c aí
P (as q u e h a z e m o s : d i z e n t e ne r alas, p o r la ligereza
y b r e u e d a d con qu e la fama fe di uul ga : di zen fer
c a u a l l o , p o r q u e es animal m u y a p r e f u r a d o en el
c o r r e r . Q j j c naciefle de N e p t u n o , y M ed u f a : e s p o r declarar
q u e la fama n ace de las cofas que fe h a z e n en la t i er ra . y ea
el m ar , en t e n d i d o p o r N e p t u n o , y M e d u f a , que fignifica!*
b r a d o r a de la t i e r r a . Qj¿e Pegaf o nac ic fl ee n e l t e m p l o d e
M i n e r u a j p o r M i n e r u a le e nt i e n d e la prudcnci a»par a decl*
r a r que la fama n ac e, y fale de las cofas q u e p ro c ed e de fea
■tido,y n o de las fin a c u e r d o , ni p e n i a m i e n t o : y p or que ay
f a m a , é i n f a m i a , p o r e ll o dan dos m o d o s del .nacimíento del
cauallo Pegaf o: v n o q u e naciefle del a y u n t a m i e n t o de Nep
t u n o , y M e du f a; y efte fignifica la mala f a m < J , c o m o l o f u e
f o r n i c a r en los fagrados luga res. El o t r o q u e nacicfle de la
fangre de la cabeca de M e d u f a : efto fignifica la fama de los
b u e n o s h e c h o s , c o m o lo fue vencer P e r f e o a M e d u f a . D a r -
le a efte: cauallo c u e r n o s , e s p o r d e n o t a r la f o b c r u i a que de
la buena fama n a c e. Y p o r q u e los c ue rno s fon la par te mas
alta del ani mal q ue los tiene, y de las cofas altas nace la fo-
b e r u i a ; p o r efto la fanta E f cr i c ur a , llama c u e r n o s a la alte­
za de los h o m b r e s : h a z ¡ e n d o d ifer enci ar en q u e en los bue
n o s l lama c u e r n o s a l a h o n r a fu ya , qu e D i o s i uft ament e
les da: y en los m a l o ? l l a m a c u e r n o s a fu f o b e r u i a , o al injn
r p l . 74. ñ o p o de r q ellos vfur pan. Afsi lo d i x o el Pfalmifta. Er em­
itía, ctrnfotpeccdttrum co n ^n n g d m ,e x txdltdbuntur cornud iu-
.fti’CTc. T e n e r efte cauallo los pies de h i e r r o : e s para lignifi
car q ue ¡afama no cánfa, an tes c r e c e , a ñ a d i e n d o cada vno q
da nueua s lo que l e p i r e c e . Q u e del h er i r la t ierrahizielíe
íalir la f u e n t e Caftalia ¡d en ot a q ue la fama es de tal n a t u r a -
l e z a , q u e m u c h o s h o m b r e s n o e m p l e á en o t r a cofa f u s d e f
feos<íino e n a u e r f a m a , L o q u a i f e fignifica conu eni en temé
te
de la Genüüdad.Líb.U IL ¿ 9?
í é c o á l a f u e n t e : . p a r q u c a f s ¡ c o m o l a f u e n t e c s d e l a q u e fi»
len las aguas de qu e l o s h o m b r e s mat an lá f ed:a fsi la fama
es con la q u e m u ch os h ar t a n fus de (Feos. u o t o d i c i a n d o o -
*ras cofas. O p o r la f u e n t e fe e n t i e n d e l á m a t e ú a del h a ­
b l a r , o cabe5a.de la-qual fa le n las a g u a s , en a bunda nci a de
fabiduria. T a l e s fcá f a m a , p o r q u e e l l a d e f c u b r e m a t e r i a en
q ue aya abundanci a de h abl ar : y p o r eftc-puliéroroa las M u
fas los P o et a s , c e r c a defta f u e n t e .. Las M u f a s d e n o t a n p o r
fus d i u e r f o s fa bere s, q ue fe han de b u f e a r cofas gra nd es , y
famofas de q u e d e z i r , y n o p e q u e ñ a s , y v u l g a r e s . .
D e z i r . q u e Pegaf o efta e n el cié lo-, e s p o r q u e ia fama b u e
na, f e gu n la o p i n i ó n de Ins a n t i g u o s , es lá q u e lleua a los
h o m b r e s al:cieloyquando fe f und a en b u en a s ob ra s .
Q u e efta f u e n t e incitarte a los q u e dellá bcui-an a p e n f a r , .
y que l os haz ia fa bi os .Es fegun fe n t i d o h i Hórreo, q u e C a d
m o hi jo d e l R e y A g e n o r , v i n i e n do de Fenicia en G r e c i a ,
«n b u f e a de fu h e r m a n a E u r o p a , c o m o f ü p a d r e l e m a n d a f -
fe q u e a fu p r e f en c ia no boluieíTe fin ella. Y. no h a l l a n d o - •
la, a n d a n d o m i r a n d o a qu el la tierra, cerca de d o n d e f u n d ó
la ciudad de T e b a s , . t o p ó dos f u e n t e s llamadas Ag ac ip e, é .
Y p o c r e ñ e : y p o r q u e C a d m o a nd áu a a cauallo, q u a n d o clef-
cubrio, y-, hal ló aqu el la s f u e n t e s ¡ d i z e n que la vña del Pe-
gafo las h i z o : y p o r q u e c e r e a d c U a s fe a p a r t a u a a p e nl á r
cofas de l ab e r - , y. cérca del tas h.¡llaíTe ia i n ue n c i o n de
las l e t r a s . D i z e la f á b u l a , q u e ef ta u an alli las M u í a : , y q u e
b e u i v n d o d e aquella agua c o n m o u i a n a p e n f a m i e n t o s , y fe
hazian fabios los h o m b r e s . E f t o es, p o r q u e C a d m o eftan-
d o alli beuia, y p e n í a u a , , y b a l l a u a c o l a s de fa bi du r ia , y de .
g o u i e r n o para fu C i u d a d . .
 •$pS r/F Uofofa fecretá,
quifieíTe f a be r el fuceíTo de fu e f t a d o , d e m a ñ d o I ¿ a vñ or| 2
c u l o , y f u e l e r e f p o n d i d o : Q ¿ ¿ e e l q u e n ac ie ff ede fu hija Da
nae le" a u i a d e m a t ar . A c r i f i o d e f f e a n d o e f cu fa r efta ttifte
v e n t u r a , e n c e r r ó a fu hija Danae en vna f u e r t e t o r r e , p o ­
n i én d o l a g ua r d a s para q u e no pudieffe a l gú n varón a ella
l l eg ar • p o r q u e D a na e afsi c ond ena da a g u a r d a r perpetua
v i r g i n i d a d , n o pudieffe a l g u n h i j o p ar ir . del qual Acrifio fu
*í p a d r e no tuuieffe q u e t e m e r . E r a D a n a e m uy h e r m o f a , c u ­
y a b e l d a d l u p i t e r o y e n d o , c o m e m j o l a en fu c o r a ^ ó a a m a r ,
c o m o era h o m b r e . i n d i n a d o a t o d o deíTeo ca rn al ; propufo
t r a b a j a r q u a n t o pudieffe de auerla-.lo q ua l l a g r a n d e diligé
cia ds la g ua r d a de A c r i f io , ha z ia fer a I u p i t e r impofsiblc;
y no p u d i e n d o auer o t r a m a n e r a , t o r n o f e en pluuia de ore?,
cuyas g o t a s p o r e n t r e las t exas m e t i e n d o f e >c a y e r o n cn el
r e g a z o de D j n a e , d e qu e fe h i z o p r e ñ a d a . Ac ri fi o quando
l o f u p o , t e m i e n d o le au e rn i a l o q u e le f u e r a r e f p ód id o, pr o
p u í o de m a t a r l a . h ¡ j a , p o i q n o íalicíle a l uz a que l de qu ien
hu ui eff e de t e m e r y m a n d ó para efto h a z e r vna arca m u y
c er ra da , en,la q u a l pufiefien a D a na e , y la echai)en en el
m a r para qu e per ecí effe.Danae p uef ta cn efta c a x a , rigién­
d o l a fu v e n t u r a , a u i é d o p ar ido en el ca mi no a P e r f c o , a p o í
t ó a t i e r r a de A p u l i a e n l t a l i a , y l iendo h a l l a d a d e vn pelea
d o r . l a Heuó al R e y Pil uno( q u e a la fazon álli r e y n a u a ) y
c o n o c i d o el li nage de D a n ae , d e . P i l u n o q ue era m o $o , y;
u.
v i e n d o fu b e l d a d , y d i fcr eci on, reci bi óla p o r m u ge r, c n la
.qual h u u o d ef p u e s vn h i j o U a m a d o . D a u n o , q u e f uc edi oen
'íiír~. 4 .y -,fu R e y n o i d c q u i en O n r d i o c u e n t a la h i f t o r i a . M as Per.feo
vi ni édo cn A r g o s , t r a f m u d ó a fu a bu e l o A c i i í i o e n p i e d r a ,
m o f t r a n d o l e la c a b e r a de Medufa.,
Declaración.
O R E f t a f í b u l a qui fi eron Io s Po ct ás d ec la rar ,q lo qü 5
P de D i o s e í U d e t e m i ¿ u d o ¿ e n ni n gu n a m an e r a í e p u e d e
cuica'*
de U Genfilidad.Lib >U I 1: 39$'
f u í t á r . E l fer D a ñ a e - c o r r ó p i d i d e l u p i t e r , e n figüVíd'e 11u —
Bta de oto>es dar a e n t e n d e r , q efte m e t a l fu e r^ a l o :s al ti fsí ’
«jos m u r o s , y los caftifsimos p echos ,l a fee>,la hórá.,y t o d a s :
l i s cofas que f o n d e m a y o r p r e c i o e n efta v i d a . P o r q u é fe- T •» ^ ^
gu n L a¿ t an ci o ,y fan Ag uft in: Ind in a« !a D a n a e con los do* ’ ' Tc*f "
nes de o r o que I u p i t e r embi aua>confi nt io que c o n e l l a h u - * 3 1rtf a %
uieffe a y u n t a m i e n t o : } ' p o r q u e p o r la p u e r t a n o p o d i a , p o r
las g u a r d a s , e n t r ó p o r el t e j a d o . T e o d o n c i o di ze, q u e l i en -
do D a n ae a mad a de I u p i t e r ; y Cabiendo q u e p o r t e m o r el
padre.la auia c o n d e n a d o a p e r p e t u a v i r g i n i d a d , y pr ifi on(a
¡fin de p od er e f e a p ar f e ) c o g i d a s las r i q u e z a s q ue p udo ,f e en
t ro en vn n a u i o , y de G r e c i a vi n o a It al ia , d o n d e r e y n a u a
P il uno ,d e q u i e n fue re c eb id a p o r m u g e r . •
Q u e Perfeo t rafmudaffe a fu a bu e l o Ac ri fi o en p i e d r a : cf
fignifica, fegun E u f e b i o , q u e a ui en do r e y n a d o Acri fi o en leS t¡éposi'
l os A r g i u o s t r e y n t a y vn a ño s , f u e m u e r t o de f u n i e t o P e r “3
f e o : y a efto d i z e n c o n u e r t i d o en p i e d r a , p o r q u e el h o m b r e
d ef p u e s de m u e r t o fe en fri a c o m o p i e d r a .
Capitulo X X X IL D ela f Gcrgonas,j A íe
dtífa.
A S G o r g o n á s f u e r o n tres h er ma nas llamada s E f
L
«Idas» •
t e n i a , E u r i a l e , y M e d u f a , h i j a s de F o r c o , c on c eb í
d a s de vna bef ti a mari na . T e n i a n vn f o l o o j o c o n >
qu e todas tres veian : era fu mo ra da en v n as i íl as
l lamadas D o r c a s , a l fin de A f r i c a , e n f r e n t e de las ifUs E / p e ‘
-'
A t r i b u y e n los P o et a s , l a s v i r t u d e s de las dos p ri me ra s á •
M e d u f a , y afsi t r a t a n della , c o m o fi lóla huuieffe fido , de ■
q u i e n c ue n ta n : q u e N e p t u n o e n a m o r a d o d é l o s ca bel l os
de Me du fa , que er an c o m o h e b r a s de fino o r o , h u u o a yu n -'
■^amiento carnal c o n ella,en el t e m p l o de M i n e r u a . D e lo
e n o j a d a 2 £ o m p no pudi effe caftigar. 3
, .................................... ' ~ ~ ÍÍ*PÍ»3- • &
 ¿co Filofofiafecreta,
Ne p tú no » Ca f ti g ó a M e d u f a , c o n u i r t i e n d o l e fus cabellos <f
er a n caufa de f i i h e r m o f u r a , e n c u l e b r a s > p a r a q u e d e t od os
fueíTe a b o v r e c i d a : y le d i o d ef pu es v i r t u d , c j qu al qui er a q
la mirafle fe conui rt ieí Te en p i e d r a i y c o m o c o n e í h v i r t u d
de alli a d e la n t e conuirtieíTe m u c h o s h o m b r e s en piedra, y
h izi ef ie gra nd e eftrago en los p ueb lo s c er ca nos al l agoTrf
t o n de Li b ia , qu e es A f r i c a , la mi fe ri co rdi a de los Diofes
L¡W.4 . r m o u i e r o n a P e r f e o q u e la ma ta íTe . Ot ro s d i z e n c o m o Ouú<
m eta. d í o j q u e f abido p o r P o ü d e t o l a v i r t u d de la c a b e r a de M e -
d u f a , e m b i ó a P e r f e o p o r e ll a. Pe r fe o para falir cotv fu em-1
p re f f a, p i d i ó a M e r c u r i o f u s alas, y alfange, y a P a l a s í u e f -
c u d o ; y f u b i e n d o e n , el x au a ll o P e g af o q ue teni a alas,de vn
g o l p e c o r t ó U c á b e g a a M s d u f a , l a q u i l d ef p ue s traía Palas
e n fu t f e u d o fi xada ¿Di ze n mas, q u e q u a o d o P e r f e o c o r t o
la c a b e r a a M e d u f a , de las g o t a s de f a n g t e q u e della caían,1
f o b r e l a t i e r r a de L i b i a , n a c i e r o n m u c h o s y di uerf os Iina-
ges de ferplcntes..
* i
'?Declaración.
E G V N S e n t i d o lh i dó ri c o, " M ed uf a, y f u s d o s h e f '
S m anas ,er an d o n ze ll a s, hi j as de v n p ad re r i c o , n a t u ­
rales de Africa» y ellis d e f pu es f u e r o n m u c h o mas
r i c a s ’. m u e r t o el p a d r e , p o r la l a b r a n z a , y por efto fe
l l amar on G o r g o n a s , q u e en G r i e g o q u i e r e d e z i r , l a b r a d o ­
r a s . Llamauafe el p a d r e . F o r c o , f e g u n Paufanias, y dize que
fue R e y , e l qual m u e r t o fuc ed i er on t odas en el R e y n o ; y
p o r ef to d i x e r o n que t ení an vn folo o j o : o p o r q u e t odas e-
rand.e vna fe me j an te h e r m ó f u r a , o p o r q u e fe parecían m u­
c h o ; y p o r efta caufa lo q u e de t odas t r e s fe di ze , fe atri­
b u y e a la m i y o r , l l a m a d a M e d u f a . Y c o m o di uul gandoí e
fus r i q u e z a s y fama p o r t o d o el m u n d o , vinieíTe a noticia
de Poli de R e y d e Seri fo, e m b i ó a P e r f e o c o n ge nt e armad»
c o n t i a e l la, par a t o m a r l e fu a u e t : y M e d u f a no íieiido igual
~ “ ■*"“ - - -
de la Cjíntitidad* L th jl 7L
¿n fuergas y a r ma s ,í i end o t o m a d a de f o b r e f a U o , f u e VCncl
d i y defpojada de l‘us nque'Za-s,y del R e y n o .
Q j. e M e d u f a fuelfe amada de N e p c u n o , p o r la he r mo f w
ra de fus cabellos dora do s:qu ier edi ., zi r p o r fu r i q u e z a , q u e
p o fifi-ya m u c h o o r o . I o qual haz ia fer t eni da en gra nd e h o n
ra,afsi c o m o los.cabellos d or ado s dan m u c h a h e r m o l u r a .
Ser a rilada de N e p t u n o , q u i e r e d e z i r de l o s e f t r a ñ o s ; p o r ­
q u e a los e lt ra n ge r o S j C u y o l i n a g e fe ignoradlos p o e t a s los
h i z t n hijos de Nep t u n o . C o m e t e r el a d u l t e r i o en el T e m ­
plo de M i n e r u a i p o r M i n e r u a fe e n ti en d e la p ru d e n c i a de l
e n t e n d e r , y h a b l a r , y p o r el T e m p l o f e ^ nt í é d e la fa tu i da d :
y t odo efto qu ie re d e z i r qu e l os e f t r a n g e r o s am an las r i ­
quezas, fi gmfi cados p o r los ca bel l os de M ed uf a, las qual es
p r o c u r an aue r c on e n g a ño s y palabras bi en d i c h a s , f u n d a -
d>scn ¡ a nt id a d. De d on de q u a n d o a l gu no con l an t id ad fin-
g i 4 -1»qu ie re d e f p oj a r a o t r o d e f u s r i q u e z a s , d i z e n q ue N e p
t u n o íe a y u n t a u a con M ed u fa en el T e m p l o de M i n e r a *
C o n u e r t i r M i n e r u a los cabellos de M e d u f a en cu le br a s, de
n o t a , q u e q u a n d o los no tan e n t e n d i d o s d i er en orejas a la$
palabras a r t i f i c i ó l a s , y fingidas,es n e c eí fa r io q u e lean en
g a n a d o s . y d&fpojados de fus b i e ne s.
D e z i r q u e los q ue veyan la c a b e r a de M e d u f a , fe c o n -
u e r t i a n en p i e d r a s : B f t o era el p a u o r , o e f p a n i o que t o m a -
uan los que las m i r a u a n de fus e f tr e ma da s hei m o f u r a s . Y
p o r q u e el ef ,>anto, haze al e l p a n t a d o i nmo bi! c o m e p i e d r a ,
y cali fuera de f e n t i d o : p o r efto d e s i a n c o n u e m r i e M e d u »
fa en piedras a t o d o s los que la vey an .
Q u e P erf eo fuelle a efta g u e r r a cn el cauallo P e g a f o , q u e
t eni a alas,o q u e pidió a M e r c u r i o fus alas , e s p o r d e n o i a r
la b r e u e d a d c o n q u e h i z o efte h e c h o , q u e pai t c i o auer v d<?
bol ando , pues no fe fupo hafta fer c o n c l i y d o : c o n q u e
d en ot a t a m b i é n el a p r e f u r a m i e n t o q u e ¿w» g u e r r e r o s
han de t e n e r . O d i x o f e aue r y d o en el cauallo i’ i g a -
fo , p o r q u e la fuftaen q ue fue def de Gi eeia a A f ica(ch,n-
•de -eitaua M e d u f a ) t e nia vna insignia del cauallo l-cga-
Cc i'o

4& 2 Filofofia fecreta]
fo p i n t a d a . O l a f u f t a fe l l i m á u á P e g a f o , y dezíafe c í ua l l o
p o r q u e fe a n d a c o a ellas en el agua,coffi o e n la t ierra c on
«auallo.
Ll euar el a l f m g e de M er c u r i o , que era vri i n f t r u m e n t o
q u e c or t a u a , y t r ai a ua rd en o ta que en la g u e r r a dos cofas íe
h a n de p r oc u ra r h az e r a l o s enemigo'*,mal en fus perfonas,
y d e ft ru yci on de fus a u e r es , po rq u e no t e n g a n c o n que fu-
ft cntar g u e r r s . L o p ri mero fe e n t i e n d e p o r e l co rt ar del al-
f a n g e . Lo f e g u n d o p o r el t r a b a j a r , q u e es quitarles el bien,
o b af ti ment os .
L l en a r Perfeo en efta c on qu if ta el e f e u d o d e c r i f t a l de
M i n erua que era trafparente . Por efte e l c u d o fe enr ié n­
d e l a di lcre ci on del C a p i t a n , para confiderar t o d as las co
fas de la guer ra , c o m o en el efpejo las cofas del roftro.Ser
efte e f e u d o de azt:ro,(c-guo O u i d i o . d e n o t a l o mifmo que
d el c r i f t a l j y m a s que para gu er r a c o n u i e n c n efeudos de
azero.
C o r r a Perf eo la c a b eg á de M c d u f a q u e t eni a ferpíente*
p o r c a b e l l o s : q u a n d o q u i t a m o s la fue rza a las m a q u i n a d o
nes y e n g a ñ o s , y ot ros e f e t o s h e c h o s c o nt r a n o f o t r o s , poc
la p r u d e n c i a de nuef tr os eneir¡ 5g os ,l os quales d ef pues h u ­
y e n , v i é r i d o fus m a l o s p e n f a m i e n t 0 5 , e n el e f e u d o de nue«
ílra c o n f t á c i a , y de nuef tr o valor.
Q u e d e l a f a n g r e de la c a b e r a d e M e d u f a nacieflen fer^
pi ent es en L i b i a : t i g 0 Í f i c a q u e las a f e c h a n g a s , y maqui na­
c i o n e s , e n g e n d r a n en los áni mos d e los e ne mi g os veneno»
a las vezes mas cruel qu e el de las lerpientes-.o p or qu e Oui
di o d a n d o c a u f a s de l o q u e e s u a tu r al , figue fundament os
p o e t i c o i - y afsi p o r q u e en Africa d o n d e Me du fa habitaua,
a y m u c h a s f e rp i en t es , qu if o dez ir que fue la ca uí a las go­
tas de f angre de la c a b e r a f e r p e n t i n a d e Medufa*
q u e c a yer on f obr e a q u e ­
lla ti e'ra.
Otre
k w -J
de la CfenÚlidaA%L ib jl II .m
Otrofentido.
AN F u l g e n c i o d i z e . q u e l as tres G o r g o n á s fignifi M i t t J i .
c a n l o s e f p a h t o s , c o m o p o r fus n o m b r e s d e n o t a n , y
fue c o n u e m e n t e , p o r q u e t o d a s ellas dau an a&o d e
e í p a n t a r , q ue era t o r n a r l o s h o m b r e s en piedras*
y por q u a n t o e r a n t r e s , d e n o t a n t e p o r efto ot ros t an t o s gra
«¡os de ef pant o q u e ay La p r i m er a que fe d i z e Scenia,es n ó
bre Gr ie go,fi gni fi ca f laqueza , o e n f U q u e z i m i e n t o , y afsi
en G r i e g o a l a e n f e r m e d a d llaman Aft en ia . L a f c g u n d a f e
llama Euriale»que en G r i e g o fignifica h o n d u r a a n c h a , y c ó
uiene a l f e g n n d o g r a d o de t e m o r / q u e es q u a n d o el t e m o r
ent ra m u c h o en el c o r a r o n -, p o r q u e el p r im er o g r a d o es
q u a n d o el t e m o r toe* p o c o en ei c o r a r o n , y n o par ece q ue
ent ra en e l . El f e g u n d o e s , q u a n d o el t e m o r f e e n f e ñ o r e a
m u ch o e n e l coraro n ,en tran do dentro por t o d o l o ancho,
y h o n d o d e l . L a tercera fe llama M e d u f a , q u e en G r i e g o
fignifica cofa que n o fe p u e d a ver í y e f t o e s p o r q u e c l t e -
TOor q u a n d o viene al m a y o r e f t a d o l u y o , q ui t a la vifta , yj
priua los f c n t i d o s , y es t a n t o el t e m o r , q u e no falta i i n o r r o -
rir:y p or e f t o . a u n q u e a t o d a s t res h er ma nas d e n v i i t u d de
mudar en piedras las cofas q u e vieften , mas c o n u i e n e efto
i M e d u f a , qu e a l as otras.
A eftas tres h er ma nas v e n c i ó P e r f e o : p o r q u e p o r P er f eo
fe e n t i e n d e la v i rt ud de e s f u e r z o . L l e u a c o n t i g o el e f e u d ó
d e M¡ n er ua , qu e fe e n t i e n d e l a f a b i du r i a, o p r u d e n c i j ; y q u á
d o eftas d o s c o l a s f ue ren j unt as en vn h o m b r e , v e n c e r á los
t r c s e f p a n t o s , que f on las tres G o r g o n a s . Y la virtud f Ja
q u e es e s f u e r z o d e c o r a r o n , no v e n c e los t e m o r e s fi.
n q tiene p r u de n ci a : p o r q u e el e s f u e r z o fin pr ude nci a,
no c o n o c e r á que cofas fon de t e m e r , y qual es n o , y d e
t o d a s p o r vna maner a fe a p a r t a r á , o c o n t od as p or vna
m aner a fe esforzará , y efto es g r a n d e e r r o r , c o m o di ze L¡6.6.Et}
Artíceteles , que los que t i e n en virtud natura! de fu e rg as (0r . c v l t .
f i i v p r u d e n d a j h a r a n m a y o r e s cr r or es ,qi e aquellos q u t n o
C ea la
 Ftlojofia fecretd'^
la t i e n e n c o m a el qu e fe va íin l u m b r e , q u e q u a n í o tiens.
mas fuerte m o u i m i e n t o , t a n t o mas d u r o fé e n c u e n t r a , y fe
hi ere fi t r o p i e ^ a . O t r o í»,1a p r u d e a c i a fola no baila para vé
ccr los t e m o r e s luí f or ta le za de e s f u er zo de c o r a r o n , p o r ­
q u e los q u e no t ienen e s f u e r z o , en t a n t o q u e maSs c o n o ­
ce n los p e l i g r o s , m a s t e m e r o f o s fe h a z e n , y mas apri íTa fon.
v encidí s de los t e m o r e s . M as q u a n d o el esfuerzo,.)' la p r u
d en ci a C ej u nt ar e n, fe r an los t e m o r e s v e n c i d o s ; p o r q u e la.
p r u d e n c i a raueftra,quales ion lis cofas de q u e a.vanios» de.
t e m e r , y qual es n o, y ,el e s f u e r z o h aze e f e t o pómen do fe .
c o n t r a aquellas cofa.s,que no fon. de t e m e r , y d e f e c h a n d o
las ot ras r e cel ánd ol as, y a p a r t á n d o l e dellas en aque ll a ma^
ñ e r a , o g ra do que la p rud e nc ia lo manda..
E n q u a n t o d i z e q u e P e r f e o c u b i e r t o con e l e f e u d o d*
M u i e r u a . l k g o a M e d u la > y íin mirarla la m a t o , lin p o de r
c a mud arl e en p e d r a . c o m o h a¿ ia a o t r o s ..Gara e n t í n d e *
elto*le h a d e f a be r q u e e.ftas t re s h e r m a n a s e r a n ^ a n h er mo
f a s , q u e at r a y an a íi a l os h o m b r e s , y los deíp.ojauan,y ello*,
n o fe p o d í an a p a r ta r dallas e l p a n t a d o s de fu beldad i tanto-
q u e i.e q u e d a u a n e l a d o s y ra udo s c o m o pi edras . Y Perfeo
1 c ° m o v a r ó n v i r t u o f o fe c u b r i ó del e f e u d o de M i ^
n e r u a * q u i e r e d e n r , fe a b r o q u e l ó con la prudencia»
pat^ n o ver a M e d u f a , m darfe nada de fu b el dad . Serle ne
ceíTano i P e r f e o e l a y u d a d e M.tnerua :.denota q u e f o m o s
í i i l t r u y d o s con l os p r e c e p t o s d i u i n o s , v n o s a v u d a D i o s
4ekytes ^o nos p o d r e m o s t em pl ar de l o s h a h g o s ue los.
Capitulo X X X I I I . D e Atlante»
E G V N L a ñ a n d o ,. A t l a n t e fue h i j o ce Tape­
S t o , y de C l i m e n e , y i egun T c o d o n c i o , de lape-
r o , y a e A l i a . O t r o s le dan pr>r m a d ’e a Libia»
L a c a u í a ¿ s i t a diu.erfidad;^roc£djy de q ue huno
muchos
de U G entilidad. Lib\ l l l L 4-^S
muchos defte n o m b r e , a l o m e n o s de tres h a z e n m e n c i ó n
los e f c r i t o r e s , y p o r q u e de las haz añas de t o d o s , n o ay cer
t iJ u mb r e . e f c r i u e n de e l l o s , c o m o íi v no f o l o h u u i e r a Itdo
del que aqui fe t r a t a , f u e de vn h ij o de I a p e t o , y C l i m e n e , q
tenia en t ierra de M a r r u e c o s de A f r i c a v n l l e y n o m u y g r á
de,de q u i e n c u e n t a la f a b u l a ; q u e Per f eo hi jo de I u p i t e r ,
auiendo v en c id o a M e d u f a , t o r n á d o f e v it or iofo>vi no a pa­
rar do nd e el taua A t l a n t e . y con deffeo de a l l i r e p o f a r . y p o r
que con mas h o n r a , y de m e j o r gana le recibiefTe,dio c u e n -
t a a A t l a n t e , d e las haz añas q auia h e c h o , y c o m o er a h i j o
de Iu pi t er. At l a n t e q u e e f t a u a a u i f a d o de vn o r á c ul o , q u e
fe guardaífe del linage de I u p i t e r , p o r q u e vn h i j o l u y ó le
auia de p ri u a r del R , e y n o , t e m i o , y no folo no l o q u i í o rece
bir,mas aun c on i n j u r í a le echa ua de fu ci udad, p o n i é d o en
e ll a s m a n o s , q u a n d o ya palabras no b a f t a r o n . E n o j a d o P t r
fe o, de q ue tan d e s c o m e d i d a m e n t e A t l a n t e procedieíTe,co
m o c o n pal abr as m o u e r l e no pudieffe,la c a be ra de Me du fa
( q u e el fiempre p o r no la ver e f e o n d i d a t raya )l e m o f t r o , y
p o r la t e rr ib l e v i r t u d de aquella m o n f t r u o f a c a b e g a , At l an
te l ueg o en vn alto m o n t e de fu m i í m o n o m b r e fe c o n u i r -
t í o . D e f t e A t l a n t e d i z e n mas los p o e t a s , q u e era tan g r a n ­
de que fuftentaua los C i e l o s f obr e fus o m b r o s , y q u e t eni a
po r hijas las eftrellas l lamadas P l é y ad es , y H i a de s . y q u ?
q u a n d o A t l a n t e fe canfaua de t e n e r el C i e l o f o b r e fus oin
b r os , l e a y u da u a H e r c u l e s . O t r o s d i z e n , q u e los D i o l e s al
fe n t a r o n el exe del C i e l o f ob re el m o n t e en que fe c o n u i r
t i o Atl ant e»
Sentido hiftorico.
E
L S e n t i d o h i f t o r i c o defta fi cción,fegun Fulgcfi
cio:es vencida M e d u f a , P e r f e o con fu ge nt e y t e
f o r o q ue le auia t o m a d o , paffó d ond e A t l a n t e
r e y n a a a , y le c o n f t r i ñ ó a h u y r a los rr.ótes,en d ó
C e 3 de

d e eftutio c omo h o m b r e mo n te fi n o m u c h o t í ép o : y c ó mo
d exalf e fu palacio R eal , fe d;o origen a dezir la f a bu la que
fe auia c ó u e r t i d o en m ó t e , p o r auer viftola ca be ga de Me-
d u f a , q u e Perfeo le m o f t r ó . Y e f to era la puj anza d e gente
q u e t r j y a d e la guerra q u e c ont ra M e d u l a auia h e c h o .
E n lo q u e dize que fuftentaua At lant e los cielos có fus
o m b r o s : es q u e fegun R a b a n o , f e el p ri m e r o qu e vi o elar,
t e del Aft rologi a. y lo m i í m o at ef tigua PJini o. San Aguftin
afirma q ue elle A t l a n t e fue f a mo f o A f t r o l o g o , y p or eifu*
i
d o r y t r a ba j o q u e p a fio, tratan do y o c u p a n d o í e e n el l o , f e
di o l ugar a d ez i r q u e í uft ent aua los C i e l o s con los o mb ro s :
y p o r qu e conf ideraua los m oui mi ent os de las eftrellas, di-'
x e r o o f e rf us hijas aquellas ef tr el l as , ll amadas P l é y a d e s , y
H i a d e s . Y p o r q u e H e r c u l e s , fegun Senec a, y B o e c i o , fu ce-
di o en efta milma arte a A l i a n t e , e f t u d i a n d o en ella,y mo-
T n r r d i a f tra ndola a ot ros ; d iz en que le a y u d a u a t e ne r el C iel o q u l
frim era . d o defeanfaua At l an t e.
I1br 4.de D e z i r q u e los Di ofes af le nt áro n el exe del Ci el o fo b re
ttr>r C^ C m o n ^c * es Porcl ue P' enf an los limpies no p o de r f e los
v l t , C i e l o s m 011er,fin f e r f u n d a d o s f o b r e v n e x e . ' y p o r a u e r e n
efte R e y n o vn m o n t e de grandifsima al tura ,l l amad o Atlá-
t e , d e l n o m b r e d e l m i f m o R e y , fingieron m o u er f e en el
exe del C i e l o .
Capitulo X X X I I I I , De oAndromedal
N D R O M E D A F ue hija de C e f e o , y d¿
Ottidio J i . Cal e opea, de q u i e n c ue n t a n los Poet as q fien-
4 M ita , d o C a l e o p e a muy h e r m o f a , fe enf ob er ue ci ó
t a n t o , que dezia q u e era mas bella que todas
jas D i of a s, y a u n q u e I u n o la m u g e r de l u p i r e r . D e f t o e n ó ^
ja "las las Ninfas ac ufaron la ante l u p i t e r : el qual injuftamé»
t e m a n d ó q u e pufieífcn a fu hija A n d r ó m e d a atada a vna
j o c a en la co il a de la roar?par a q u e vna beftia marina falief
fe
de la Gentiüdad. Lib, IIIl. 407
fe i c om er l a. G o m o efta p e n a m e j o r í a mereci eí fe la m a d r e
qu e c o m e t i o el d el i t o , q u e la i n o c e n t e h i j a- Di z en q ue ef tá
d o y» puefta d o n d e la beftia m a r í n a l a aui a de c o m e r l a í i ^
j b r ó r e r f e o , y f e c a f ó c o n ella, i
Declaración*
L S e n t i d o hi ft ori co fin f i n g i m i e n t o def tá fabti-
E l a , a u n q u e e n c u b i e r t o c on col ores p o é t i c o s , e s q
vini endo Perfeo d e c ó q uiftar a M e d u l a , y al R e y
A t l a n t e , h a l l ó a A n d r ó m e d a at ad a a vna ¡oca de
vn a c o f t a d e l i r a r ( p o r l a s c^uías arriba d i ch as) y fa b ie n do
q u e n i n g u n o auia q u e a librarla fe p u l i d l e , o f r e c i e f é a ello
c o n q u e fe la dieífen p o r m u g e r . Y a u n q u e eí taua p r o m e t í
d a a F i n e o , v i e n d o q u e n o fe aireuia a librarla , n o fol o fe I*
p r o m e t i e r o n a Perf eo p o r - m u g e r , mas aun co n ella a t o d o
fu R e y o o p o r d o t e , p o r q u e n o t ení an o t r o s hijos lino a A n -
d r o r a e d a , n i los ef pcra uan auer po r fer ya viej o s . P e r i c o pe
l e o c o n l a ' f t c r j , y v enciól a,y r eci bi ó poi m u g e r a A n d r o m c
d a . E n eftas bod as fe r a ouie ron g r a n d e s g u e r r a s e n t re la g é
te d e f e i f e o , y F í ne o , y al fin fa li end o Per f eo v i t o r i o f o , a u i <5
d o m u e r t o y r e n d i d o fus e ne m i go s , f e bo l ui o a lu tierra c ó
g ra n de h o n r a . F u e la pelea de lJer íe o c on la beftia marina,
en el mar M e d i t e r r á n e o d e tierra de l u d e a , c e r c a d e l í u g c r
l l a m a d o l a f a en v ul gar, y en latín l o p e n . S o b r e e í U h í l l o r i a
di ze el T o f t a d o , q u e ello le haz ia p o r p o d e r del d e m o n i o
p e r m i t i é n d o l o D i o s , p o r q u e e n f o s a n t i g u o s t e n i a n los de
m o ni o s grán p o d e r : y e f to venia p o r las refpueftas q u e
en alg-uuos t e m p l ó s e » í d o l o s r e i p o n d i a n q u e facrificaf-
fen h o m b r e s , lo qual del feauan m u c h o mas q u e otras c o -
fas^porque c o m o el d e m o n i o t i e n e t ant a ene mi ft ad c on el
linage h u m a n o , h a l l a u a e n elle lacrifi1^ 0 gran p r o u e c h o :
p o r q u e fabia q u e m u e r t o ei h o m b r e q u e no tenia l u m b r e
d e f ¿ , yu a p e r d i d o defpues de facrificado-Y p or efto dauan
' Ce 4 ref¿-uii-
 408 Fi/ojofia fecreta, de la Cj.entibiad L ib jl f l. , 40?
r o r i c o n , y l os m i f m o s d e m o n i o s que ef to o r d e n á u a n , h a ­
r e f p u e f t á s , q co n ue ñ ia q t í e a l g u n ó s ' h ó b r e s muríefiett, pro
r í a n f a l i r ’del ruar a a q ú e l l a b e f t i a a mat ar la . Y es de fa ber,
m e t i e n d o l e s p or ello m u c h o b i e n , y q u e e nc ami nar ían ius
que el i n t e n t o de O u i d i o en e f t a h i f t o n a . e s de c o nt a r la b a
cofas.
t a l l a d - Per f eo en f u s b o d a s . Y el d e z i r q u e con la cabesa de
C o m o fue de Efigenia hija de A g a m e n ó n Pr in ci p e de
M s d u f i m u d ó e n pi edras a l os que fe la m o f t r ó , es d e z i r q
l os G r i e g o s : l os q ual es ci t an do ag ua r da nd o t i e m p o en el l o s m a t ó c o n la g r a n c o m p a ñ í a qu e t r a y a de j a c o n q m t t a
p u e r t o de Au l id e, c on mil fu ft as ,no p u d i e n d o auer vi ent o
de M e d u f a j y efte m a t a r era m u d a r l o s en p i e d r a s j p o r q c o ­
a l g u no para n a ue g ar a T r o v a , d em an d a n d o c o n f e j o a los
mo la pi edra es f rí a, y no fe m u e u e ni t iene f ét id o, af si a los
o r á c u l o s , les fue r e f p o n d ¡ d o , q u e n un ca v i en to a u r ia n hafta
m u e r t o s les falta m o u i m i é t o y calor . O p o r q los P oe ta s a
q u e amanfaiTen la Taña de D i a n a , o f r e c i e n d o t e e n facrificio
la m u er t e la l lama fría.Afsi la l l a m a O u j d i o , d ó d e c o m i e d a . ^
a E í i g e n i a h i j a de A g a m e n ó n . L o s G r i e g o s l l or auá m u c h o
o r in u t í i tt i n i t u m g c L t d 'f , r w >¿,ne m o r tií,ty c . Q u i e r e d e z n :
p o r e l l o : p e r o A g a m e n ó n c o m o c a p i t a n n o b l e , a m a n d o mas
Ó l i n a j e e f p a n t a d o , p o r m i ed o de la m u e r t e e l a d a 5o Iría*
e l b i e n p u b l i c o , q u e t o d o e l e f t a d o de G r e c i a , y a fu h o n o r Ei p V a r A n d r ó m e d a el p e c a d o q u e c o m e t i o fu m a dr e ,
Z /í.ñ ¡ m a s q u e a fu h i j a , m a n d o l a facrificar,fegun c u é t a O u i d i o .
áuifa q u e m u c h o s í uel en p a g a r el p e c ad o ag e no , o q u e la
M c t* . O t r a s vezes los d e m o n i o s les d e z i á q u e fe e f c u f a i i a n algu
í u f t i c i a i n j u i l a f l e m p r e h a z e e f ü t o e n las cofas f l a c a s , e i n -
n o s males,f) algunos h ó b r e s d e fu v o l u n t a d a los D i o fe; fe
i o c e n t e s , o q u e fuelen l os hi j os pagar los p e c a do s de los p»
o f r e c i e r e n , o mat aí Tení cdmo a c o n t e c i o q u á d o e n R o m a fe
d r e s , y a la c o n t r a .
a b r i ó vna boca en la t i e r r a , f e g ú ef eri ue V a le r i o Máximo,'
de gra nde h o n d u r a q u e parecia i nfi erno , T e t n i é d o los ciu
d a d g n o s , q u e t o d a l a ci udad fe a f o l a r í a , d e m a n d a r o n refpue Capitulo X X X V . T>e Romulo, que dixe­
fta a los o r á c u l o s q h a r i a n . R e f p o n d i e r o n que para que ce-
faffe a q u e l l o , e r a neceíTario q u e echaflen d e n t r o la m e j o r
ron Quirlno'
c o f a q u e en R o m a h uu i eí T e. E nt o nc es M a r c o C u r i o n ob le
A D i u í n i d a d de R o m u l o , f e g u n T u l l o , y T í t o l i - . ... -

c a u a l l e r o . p e n f a n d o no a u e r en la c iu d a d o tr a cofa t an b u e ­
na c o m o el en e f t a d o d e caualleria ( q u e r i e n d o ganar n o m -
b r e ) a r m a d o f obr e fu c a u a l l o , f a l t ó d e n t r o en aquell a ef e u-
ra h ó d u t a , l o qual h e c h o l u eg o fue cerrada. Afsi feria aora
d e A n d r o m e d a , q u e los d e m o n i o s c o d i c i a n d o l a m u e r t e d e
l o s i no ce nt e s , e m bi a da alguna plaga f obr e aque ll a tierra
del R e y C e f e o fu p a d r e , f e r i a n c o n f u l t a d o s e n que manera
a qu el mal ceffarí a,y r e f p o n d e r i á , q u e n o p o d i a en o t r a ma
ñ er a c e f a r j f a l u o p o n i c n d o a A n d r ó m e d a atada al as rocas,
par a q u e la comielTeia b e í t i a d e l m a r . E n t o n c e s el padre y
m a d r e , p o r ef eufa r el m a y o r mal que t e m i a n , que p o r ven­
t u r a feria q u e t o da la t i e r r a d e l R e y n o p er ec e rí a, po nd r ía n
a f u hi ja alli a u n q u e c o n u a fu v o l u n t a d , ) ’ g ra nd e d o l o r d e
coraron*
L
u i o j f u e q u e vn día t e m p e f t u o f o y e f c u r o . e f t a n -
do el S en ad o j u n t o , l e m a t a r o n los m i f m o s Sena f v ^ ^
d o r e s , y p a r a di fc ul pa ií e con el p u e b l o , e c h a r o n l '
f a m a que lo auia m u e r t o vn r a y o . Y v i e nd o q u e la g e n t e fe A * i*-
a l bo ro t au a^ Iu l io P r o c u l o o r ó d e la nt e de t o d o s en v n l u g a r
p u b l i c o , y les a f i r mó q u e R o m u l o e f l a u a e n el C i e l o , ' y q
le a u i a a pa r ec id o ,y di cho que R o m u l o feria c a be ra del m ú
d o , y q u e af si lo auian d e t e r m i n a d o los D i o f e s . C o n e f t a
m e n t i r a q u e d ó R o m u l o c a n o n i z a d o po r D i o s ; y el d e m o ­
n i o p o r q u e e f to paíTaffe a d e l a n t e , y mas lo c r e y eí l e n, l e s h i ­
z o e n c r e y e n t e s , q u e la lan$a de R o m u l o eivfeñal de fu fan
j i d a d , a u i a e c h a d o h o j a s , y f l o r e s , y afsi fue vifta de t o d o
•___ -------------------- - Ce i c\
 4^o Tilofofia fecreta,
fcl p u e b l o c a e l m o n t e P al at ino , Y p o r q u e la ! a ñ § s quíeré
d e z i r e n G r i e g o , q ui ri s , de alli v ino a llamarfe R o m u l a
Q u i r i n o , y l o í R o m a n o s Q . u i r i ti s , c o m o Jo n o t a Tan Ifi-
e t i m . l i l . d r o . D i z e O u i d i o q ue f u e R o m u l o i n m o r t a l , p o r q u e loí
5.Í.9. val er ofos q u e d a n para fiempre viuos en la memori a de
L ib .i 3. ^0S h o m b t e s , p o r q u e la m u e r t e no t i e n e p o d e r c o t t a el va-
M eu. l o r y b u e n a fama.
Capitulo X X X V / . D e Polux>y Ca flor,
o t , V X Y C a f t o r . f e g u n f a n F u l g e n c i o , fueron'
P h ;j os de I u p i t e r , y de L e d a , de c u y o n ac imi en to
d iz en que e n a m o r a n d o f e I ü piter de L e d a hija de,
T i a d a r o , f e c o n u i r t i o en C i í n e , y c o m e n t ó a can
a r - d e c u ya f u a u i da d aficionada L e d a , no folo fe par ó *
o y r l e , m a s a t o m a r l o en las m a n o s : y c o m o eftuui cfl en en
vn u ga r i e c r e t o j h i z o f e p r e ñ a d a , y p a r i o vn h u e u o , d 1q uaj
-a , n a c i? I)olux,y C a f t o r , y H e l e n a , f e g u n dize O u i d i o , d o n d e
f * ®<>mi€n5 a . ^ 4 »uhi Le Ja icuem yo-[. O t r o s di ze n que de efto
Bien*. h u e u o n a c í * P o l u x , y H e l e n a , y q u e . C a f t o r fue hi jo de T i n
i r o > y q « e era m o r t a l , p o r f e r h ij o de pad re m o r t a l . Ot roy
c o m o P a ul o P er uf in o, d iz en q u e d e f t e a y u n t a m i e n t o nacie
r o n d o s h u e u o s , y que del vno nació P o l u x , y C a f t o r , y d e l
o t r o H e l e n a , y C l e t e m n e f t ra . Y í i e n d o m u e r t o C a f t o r p o r
>. L i n c e o , p i d i ó Po lu x a I up i te r q ue le hizicífe i n m o r t a l : lo
qu al n o c o n c e d i e n d o f e l o , a l c a n z ó que pudielFe partir fu in
m o r t a l i d a d con eN,y afsi q u e d a r o n ig ua lm en t e m e d i o mor
*f. s^ y m e d i o i n m o r t a l e s , y h e c h o s D i o l e s , y p u e f t o s e n e l
vC i e i o en el f iguo de G e mi n i s .
Declaración hiflorica-
P i P n L ^ í Y C a f t o r , fu e ro n fegun c o m ú n fenrencia de
h u t o H a d o r e s j d o s h e r m a n o s f a m o f o s , hijos d i l tercero
t, lu-
de la ( j eníilidad Lib. I II I,
, /¡.ti
Iu pl t er , y de L e d a , q u e hi zi er on muchas h a z a ñ a s . A c ó m p a
ñaron a lafon en la c o n q u i f t a del vel lo ci no de o ro ; y d e f ­
pues f u e r o n al ce rco de T r o y a , de d o n d e ,f egu n a l g u n o s ,
n o b ol u ie r o n . O u i d io d i z e , q u e c o m o efto s ro ba lf en do s hí
jas de L e u c i p o , q eftaua p r o m et i da s a L i n c e o , y a Ida,fe m o ^6S Fít.
ui o g u er r a ent re ellos,y mu ri ó en ella C a ft o r p o r L i n c e o ,
con tr a el qual a c u d ió P o l u x , y lo m a t ó , y el Pol ux h u m e r a
fido m u e r t o de I d a : y afsi p o r cofas claras que hi zi er on e n
v i d a , c o m o p o r g r a n d e s ben efi ci os que o b r a r o n c o n los h ó
b r e s , m a t a n d o m u c h o s malos h e c h o r e s : y í i e nd o n u y h u ­
manos c on l o s p u e b l o s , f u e r o n pueí l os en el n u m e r o d e los
Di ofe s de !a Ge nt il i da d, a fs i c o m o a ot ros h i zi er o n. Y m u e r
t os P o l u x , y Caftor,fu p a dr e q u e era d o f t i f s i m o en A f i r o l o
g i a , h i z o e n t e n d e r a la m u l t i t u d i g n o r a n t e , q u e fe auian c á
u e r t i d o en eftrellas celeftíales : y no f ue dificKltofo h a z e r -
l o creer por el a m o r q u e t o d o s les t e n í a n . Y c o m o ñaue g a ­
d o con t e m p e f t a d vna v e z vierten fobr e las c s b e ca s d e Po
lux,y Caftor,doslumbrezillas,y defpuesfucediefle tráqui
l i da d y b o n a n q a , c r e y e r o n auer en eftos m o ^ o s a lgo de di -
u i n i d a d . Y c o m o eftos f u e g o s párecieííen al gunas v e z e s á
los n a u e g a n t e s , c r e y e r o n q ue a p a r e c é f e g u n arbitrio de Po
l u x , y C a f t o r , e n los grandes peligros en feñal d e t r a n q u i l i ­
d a d a d u e n i d e r a . Y t e n ¡ 3 n , q u e fi fola vna l u m b r e z i l l a pare-i
ce que es fol o C a f t o r , y que p o r f e r m o r t a l e r a f e ña l de pe
l í g r o , y fi p ar ece d o s l ! am ez i ll as , te n¡ á lo p o r cofa falu dab le:
y (i tres, dezia q afiftia E l e n a , y t eníalo por p r o d i g i o y ñau
fragi o mortal. A. eftas l ú b r e s l l a m á l o s G r i e g o s Poli deuzes*
los Lat inos P o l l u x , y C a f t o r: l o» mari neros S á t e l m o . Eft as
llamas fe h á z e n , ( c o m o m o ft rá mo s en nueftra Filofofiá n a -
t u r a l ) d e l o m a s gruefto de las e x ha la c io n es q f a l é d é l a t ier L i í . i . c . y
r á , y a g ua , pa r nc ip al mé te de la tierra de riberas de mar, o de *rt. 17.
rios. El q ua l vapor c ó el ayre déla primera re gi ó q c ó l a f i i a l
d ad de la n o c h e efia frefeo,fe e n c o g e y efpefa j ú t o a la tier
ra,y fe e n c i e n d e c o m o f u e g o ef parcido. Y q u á d o efte f y e -
g o f e inflama, y h al l a a% ú c u e r p o en q le p e g a r / d e t i c n e f e
 412 Tilojofia fecreta •
e n el , h a f t a q u e fe c o n f u m e a r d i e n d o f i n q u e m á r la cofa en
q u e fe a l i e n t a , c o m o ha z e el agua a r d i e n t e . Y c o m o efte fea
c a l o r , y fu vida y d ur aci ón conlifta en ella , p r o c u r a buf ear
ef tos l u g a r e s , p o r lo q u al fuclen p a r e c e r d o n d e a y c o n g r e -
g a c i o n de g e n t e , p o r el c a lo r q ue della fale.Y afsi fe f ut l en
e n g e n d r a r en los naui os del h u m o de la mifma n a o , y del ca
l o r de la g e n t e q u e alli efta recogi da en po co l u g a r , y q u á ­
d o fe l eu a n t a t o r m e n t a fe ef pefa efte h u m o , y c c n l o s vien
t o s remachaf le há z ia a b a x o , y a n da n do p o r vn lado y o tr o,
t o p a en las cofas altas qu e h a l l a , y afsi fe fienta en las ente
ñ a s , y maftiles de las n a o s , y en las picas de los T ol dado s, y
c a b e r a s d é l o s h o m b r e s . Y afsi dize V i r g i l i o , q u e apareció
Liír.i* e n la c a b er a de A f c a n i o .
E n cyd . Q u e du rmi efl e Leda con I u p i t e r c o n u e r t i d o en Cifne,es
q u e v n R e y h u u o a Leda ce r ca del rio de La c ed em on i a, lía
m a d o E u r o t a , n o c o n a pa r a t o real,ni en eftrado bládo.mas
e n vn l ugar h ú m e d o a m o d o de C i f n e ; y p o r efto fe dio l u ­
ga r a la f á bul a de que I u p i t e r fe conui rt ief fe en Cifne-Y di ­
ze I u p i t e r , p o r q u e los R e y e s f e l l a m a u a n I u p i t e r : 0 pudo
i e r p of si b le , qu e c o m o el Ci fne ca n ta fu a u e r o e n t e , I u p i t e r
a u e r al ca nz ado a L e d a , m e d i a n t e m u l i c a s , p o r q u e las m u l i ­
c a s , o c a n t o s , f o n a nz uel os de V e n u s . O p u e d e f e e n t e n d e r
q u e efto a con te ci el i e a I u p i t e r , e n t i e m p o que de vej ez efta
u a b l a n c o c o m o C i f n e . Q u e Leda parieíTe vn h u e u o , d i z c í e
p o r l i m i l i t u d j p o r q u e las p r e ñ a da s t i en en el v i e n t r e r e d ó -
d o ^ f o r m a de h u e u o . O p o r q u e en vna p e l l e j u d a femejan-
te a h u e u o fe quaj a lo q u e la h e m b r a pare.
Q u e Pol ux partiefle fu i n m o r t a l i d a d c o n C a f t o r , y que
afsi quedaffen a m b o s m e d i o m o r t a l e s , y m e d i o i n mo r t a -
l es:dizeffe p o r q u e fingieron auerfe c o n u e r t i d o en d o s ef-
trelias q ue eftan fituadas en el C i e l o , de tal m o d o , que fa-
l i e n d o la vna, fe p one la o t r a : y afsi q u a n d o la vna fe pone,
es c o m o Ir decendieíTe a lo b a xo que d i z e n i nf ier no, como
cofa m o r t a l : y la q ue fale^o efconde,eiS c o m o cofa diuina en
el C i e l o ,
• * i Que
de U GeitUÍiiad. Ltb%í l l f . 4 *f
Q u e P o l u x fueffe t o d o i n m o r t a l , d i z e n l o , p o r q u e la e f -
trella en q ue fe finge auerle c o n u e r t i d o , es m a y o r , y ñ u s
r e b l a n d e c i e n t e q u e la de C a f t o r , q u e muchas v ezes p o r la
gr»fez-a de los vapores fe e f e u r e c e de m o d o q u e n o fe vee,
careciendo defte i m p e d i m e n t o la de Po lu x , q fingen ci tar
en 1j c ab er a de G e m i n i s .
Q j e po r i n t e r c e í i o n de P o l u x al’c anqafle C a f t o r a fer me
di > m m i rta!; es q u e p o r la fama de P o l u x , pufi er on a fu
g er m a n o C a l i o r e a eLcaialago de los D i o f e s , y aí¿i fue h e ­
cho i nmort al ..
Capitula X X X f / / . D e Afop?.
S O P O R i o , f e g u n L a d a n c i o , f u e Lijo de 0-
A Y
c e a n o , y d e la T i e r r a ; o t r o s le dá o t r o s p ad r es .
e f e r i u e d e l q u e cafó con M e r o pe , en q u i e n
h u u o mu ; h o s h i j o s , y que a u i en do l e J ú p i t er
r o b a d o a Eg i na fu h i j a , l o í i nti o t a n t o , qu e con fus o nd as
le m o u i o g u e r r a , hafta l legar a las e f t r el l as ,l eg u n di ze E f -
Jacio»Y al fin f ue v éc id o de I u p i t e r , y m u e r t o c ó vn r a y o .
Declaración.
A S O P O R i o , d i x e r o n fer h i j o de O c é a n o , y
de la t i e r r a , p o r q u e el ma r es la f ue nt e g en e r a l
de d ond e fe enge nd ran las f u e n t e s y ri os . Y p o r
qv;e el a y r e q u e fe-entra en l a s par tes c a u e r n o
las de la t ierra,fe fuele c o n u e r t i r en agua , f or efto le d a n
p o r m jclre a la t i c ra. Al gunos cre_\ e r o n q fue vn l i e br e q
le dio m u c ho a facar agua ca ba nd o la t i erra ,de q u i en h a l l ó
f ue nt es .de q u e fe h i z o vn r i o , y p u f o l e fu n ó b i e . L o s m u -
choshíjos.yh(jasqueleaTM buyen,fonairoyos,ofutntcs
$ f ^ j , o p r o p i e d a d e s de aguas q l o i n a i o n vaiios n ó -
bics.
 Filojofia fecretd,
de la G eutilidad. Ltb%l i l i .
b r e s . D e z í r q u e f iend o r o b a d a f u h i j a , m o u i o c o n fus ondas
g u e r c a . h a f t a l l e g a r a las eílrcllas:y q u e I up i t e r le vencio,o¡
m a t ó c o n v n r a y o : d e n o c a q u e c o m o el Sol faca e x h a l a c i o ­
Declaración.
n es del ag ua , y las f u b e a l o al to,a ef to de z iá n feguir a I u -
p i t e r c o n fus o nd a s , h af t a l legar a las eftrellas. Y c o m o con O R P r o t e o e n t e n d i e r o n v no s p o r la materia pri
e l m u c h o calor las aguas de los rios fe d i f m i n u y e n , y fecá,
p o r efto d i x e r o n auer le m u e r t o l u pi tc r (po rq *i ie n fe encié-
d e e l c a l o r ) c o n vn rayo,qui? t a m b i é n eS f ue g o . Y porque fu
c e d i ó en vn t i e m p o vna gran f e q u e d a d , e n v n a l f t a cercana
a T e b a s llamada A e g i n a , y fe f e có cierta agua que defte rio
P mera de q u e las cofas fe f o r m a n y e n g e n d r a n . Y
p o r q u e de vna m i ú n a materia, p o r e l calor y h u ­
m e d a d nacen afsi a r b o l e s , c o m o animales,o larnif
jra materia fe c o n u i e r t e en e l e m e n t o s , p o r cflo d i x e r o n q
fe có t e n i a en varías co fas :o tr os p or efto m i f m o fignificar,
e n t e nd i er on p o r P r o t e o la n at ur al eza del ay re , m e d i a n t e
e n t r a u a en l a l f t a : a ef to di zen auer Iu pi t er r o b a d o a Angi­
n a hija de A f o p o . S e g u n L e ó c i o , Afopo fue vn R e y de R o e la temí>lan$a,del qu al n a c e n t o d a s las cofasjy por efto di- L ¿ r .
m í a , c u y o f e ñ o r i o eftaua j u n t o al rio l l a m a d o Af'opo:y co-¡* x e re r. fer o r i ge n, y principio d e p l á t o s , y animalcSjComo lo
m o I u p i t e r el de A rc adi a le h a uí e í f e l l e u a d o vna hija Ha»; figriih j a H o m e r o . L o mi fmo qui l ie ro n e n t é d e r p o r l o s p a
m a d a E g i n a , A f o p o le m o u i o g u e r r a , y fue v e n c i d o de l u- dre s c¡ le d i e r ó : p o r q los ant i guo s t u u i e r ó el agua fer e n t e
p í t e r . E l d e z i r q u e le m a t ó c o n v n r a y o : e s p o r q u e e f t a s a s - di da por O c é a n o , o N e p t u n o , o T e t i s , p ri nci pi o de t o d a s
m a s atribu yan a I u p i t e r , y a u i e n d o de h e r i r l e , c o n tilas ar« las c o f i s ( c o m o m u c ha s vezes h e m o s d i c h o . ) O fegun a l g u
m a s auia de f e r s r o s t i é r o n l e e f t o s p a d r e s , p o r q u e fue vn v¿ron g r a n d e H i
d r o m a n t i c o , q u e es adeuinanga h e c h a po r a g t i a , c o m o
el n o m b r e declara : p o r q u e H i d r o m a n c i a , f e di ze de h i -
Capitulo X X X I I I . DeProteo: d r o s , q u s e s a g u a , y m an ci a a d e ui n a c i on . Y dize que a n d a
■en c a r r o , p or d e n o t a r el m o u i m i e n t o circular del agua del
R O T E O Famo fi fs imo a d i u i n o , f u e hi j o de toar O céano .

P p t u n o . y d e l a N i n f a F o e n i c a , f e g u n a lg un os auto-i
r o r e s . T e o d o n c i o di ze que fue hi j o de O c e -a no , y
d e T e t i s . D e f t e P r ot eo eferiuen los p o e t a s , que fe
m u d a u a en varias for reas, y a en a g u a , ya e n f u e g o : otras
vexes e n f e r p i e n t e s , o f r a s e n ar bo le s, y a u e s . O r f e o d i x o f e r
P r o t e o , e l mas a n t i g u o dél os D i o f e s , y q u e t e ni a llaues del
mar, y prefidir a t oda s las cofas c o m o princi pi o d e t o d a l a
n a t u r a l e z a . D a n l e carro q ue le t rae n vn os caual ios
que les llaman B i p i d e s , q t e q u i e ­
re dezir de dos
gics.
Decla-
Q u e l l eu en ef te carro c á u a l l o ^ o p e z e s , q u e V ir gi l io lia' ..
m a b i p í d e s , e n tres verfos que comi é$an:£/ í incArptuhic Nej> í n . r
f«»; .Eft o di ze p o r declarar vnos animales que ay enel m3r ,
q u e di ze n bueye's m a r i n o s , que t i e n e n d e m e d i o a b a x o c o
m o p e f c a d o , y de m e d i o arriba a m o d o de t e r n e r a , c ó d os
m a n o s , o pies. A l g u n o s a t r i b uy e n efto al f e n t i d o h i f t o r i ­
c o , y d i z e n que P r o m e t e o fue vn var ón f api en ti f si mo ,qi e
eferiuio m u c h o de Filofofia nat ura l, y de la nat araleza d e
las fieras, y d é l a m u t a c i ó n de los e l e m e n t o s , y d e q u e m a
n e r a f o n principio de t o d o lo q fe e n g e n d r a , } ' q f ue rza s t o
m a ca d a cofa,y d e c o m o f e e n g e n d r a n las y e ma s , y a r b ó ­
leselo qual dio l ugat a la f a b u l a , d e d e z i r q P r o t e o fe con' 4'
usreia en t odas efti s c o f a s . P e n f a u a n t a m b i é n fer a de u i n a -
 Ttlofofía fecreta, d e ¡a G e n tilid a d , L i b ¡ 1 1 1 . 477
rio E b r o de T r a c i a , q u i f o a r r e b a ta r la . El la no p u d i é d o p o r
do r- .p orq ue .muchas v e z e s c o n o b f e r u a c i o n c s de las «ftr-e-
o t r a v i a e f e a p a r h uy ó. - acon te ci oef tar e n t r e las y e r u a s , p o r
Ha s, dez ia cofas p o r v e n i r - G t r o s d i x e r o n a u e r. üd o vn h a ­
donde y u a vna grande cul ebra >fegun V i r g i l i o , do nd e co>*
b r é e x p e r i m c n t a d i f s i m o en la ar.t cde R e t o r i c a , q u e có dui
m i e n t a '! mtpdn?m ante f e des c. A la q u a l E u r 4 dice no vic
$ura de p a b b r a s , r i u u i a los á n i mo s de Ie s honvb»ei t n v a -
n os .p a re c er e s, ,y q u e i e r e s : v p o r e l t o d e z i a n q u e ít. muda- d o con el pie defcal$o pi fó la cul ebra : l u e g o q u e r i e n d o fu
in ju ri a vengar la m o r d i ó , de lo que l u e g o m u r i ó • m u e r t a
ua en v ar ia s. coí as ,t emp land o los m o u i m i e n t o s de los áni­
E u r i d i c e , f e g u n la v n i u e r i a l c o í l u m b r e , o l ey , d e c e n d i o a
m o s , v f a n d o en vnos ac aec imi en to s. de cl eme nci a , y en o-
los i nfi er no s .Ll o ra ua n e n t r e t á t o las Ni nfas fus h er ma n as ,
t r o s de c r u e l d a d j y efto era con ue i tir fe vnas v e z t s en fue­
lloraua aun mas a m a r g a m e n t e fu m ar ido O r f e o : e l qual no
g o , o tr as en agua . O t r o s q u i l i e r o » d e z i r (¡ue P r o t e o fue
c o n t e n t o d e f t o , t o m ó vna n u e u a ofadia de a los i nfiernos
v n o d e l o s D i o í e s del m a r , q u e ' p r o n o f t i c a u a t o d o lo qauia
viuo d e e s n d e n a dem an d ar fu m u g e r a los infer nal es D i o -
de f u c e d e r . D i o d o r o di ze q P r o cs o fue eU ct o po r R e y de
fe s. F ue fu de c e n d i d a p o r l a p u e r t a d e l m o n t e T e n a r o , en
E g y p t o , c o m o el mas p r u d é t e q u e hal l ar o n en aquell a Pro
d on de eftando tan d u l c e m e n t e c a n t ó , q u e a los D i o f e s f o-
u i n c i a , y mas f ¿ bi o en t odas ar te s .Ye l m ud ar fe e n diuerfas
t er r an o s no a c o f t u m b r a d o s de alguna piedad* a m i f e r i c o r ­
f o r m a s , era q u e con fu m u c h a p r u d e n c i a fe a c o m o d a u a a
dia m o u i o , y las tres h er ma n as E u m e n i d e s f ur i a s , o rabia*
t o d a s las cof as :de d on d e f aüo e n c o f t u m b r e e n t re los de
i nfer nal es ,l o q u e aun de o y r es mara ui ll a- ent on ces de d ue
£ g y p t a , q u a n d o l o s R c y e s folian en pu bl i co l leuar en la ca
io d e O r f e o , a llorar c o m e n $ a r o n . T a n p o d e r o f a fue la elo
b c $ a ( c o m o p o r iníignia Realjviia f e ñ a l d e l eón , otras ve­
qu enc ia f u y j , y tan gra nde d u l c e d u m b r e la de fu c a to , q u e
z es de vn t o r o , o t r a s de fe.rpie.nte,otras vna l lama de fue­
P l u t o n , y P r o í e r p i n a , D i o f e s del m u n d o b a x ó , a E u r i d i c e ,
g o ^ afsi de otras c o f a s , d a n d o p o r efto.a e n t e n d e r que t r á
a O r f e o o t o r g a r o n ; e m p e r o la m er c ed con efta c o n d i c i ó n
fabios,como P ro teo .
t e m p l a r o n , q u e a Eu ri di ce 0 ¡ feo no miraffe , hafta q ue del
infi erno falieffe. O r f e o con efta c o n d i c i o n fu m u g e r r e d '
Capitulo X X X ¡ X . D e Orfeo. b i o , c on la q ual c a m i n a n d o al c la r o m u n d o , v n l o c o , y m u y
d e f u e n t u r a d o dcl leo, le e m p e g o a f a t i g a r d e b o l u e r l i c a b e
$3 atras por la v e r , y l u eg o en efte p u n t o la p e r d i ó , p o r q u e
E O r f e o h i j o d e A p o l o , y de la M u f j O l i o -

D
las furias i nfernales con prefteza al infierno la t o r n a r o n . A
pe , e f c r i u e R a b a n o , q u e f u e tan exc el ent e e n l a
la p r i m e r a ofadia O r f e o t o r n a u a a l os f o t e r r a n o s D i o f e s
l yr a , o g u i t a r r a , q u e de M e r c u r i o r e ci bi ó , que
c o n c a nt o a amanf ar q u e r i e n d o , m a s el i nfer nal p o r t e r o la
no folo a los h o m b r e s íacaua fuera de l i , mas aú
e n t r a d a n o le d i o. Pe r di da fu e f p e r a n ^ a , O r f e o al m u n d o fe
a las peñas hazia c o r r e r , y a los rios e f t a i , y a l¿s fieras be-
t o r n ó , y cerca de las l iempre eladas h o n d a s del vio E f t r i -
ftias a m a n f a r . Y afsi m o u i o a l a N i n fa E u r i d i c e , que era
m o n , e n vna cueua fíete mefes c a n t ó fus t r i f t e s amore s, fu
vna de Jas D r y a d e s a l o amar , y al fin r ec ib i ól a por m u ­
p e r p e t u o l l a n t o no a f l o x a n d o . M u c h a s d u e ñ a s , y d c n z e l l a s
g i r . A efta E u r i d i c e p o r fu gr a n bel dad a m ó el pal t or A-
a e f t a f i z ó n al facro O r f e o r ogauan , q u e p o r m a t r i m o n i o ,
xifteo : el qual no p u d i e n d o ya p or r u e g o s e f i t u a t f u d e f - o en o t r a via fu a mo r recebir quifieffe . T a n t o amana O r ­
f e o , qui fo vfar de f ue rza s . Y vn dia e l t a n d o E ur i d i c e con
feo a E u r i d i c e ? q u e n o folo aun r e c e b i r a ni ng uo a q ui fo,
las o c r a s N i n f a s D r y a d e s f u s h e i m a n j í cerca déla ribera del
Pd mas
 4 /.*? Filofófia fecretá, • W eUGeKtilidad'L/bJl I L 419
más aun a t o d o s l os v ar ones que f u s p a l a b r á í á ó y r veníáS-J
^eho v e r f a s , d o n d e c o m i e n z a •.■sii'tit$¡res.hcm¡nes%e r t. V f q ^Crfe P»e
a m o n e f t a u a d e las h e m b r a s fe a p a r t a r : p o r lo q ual todas*
de ucee c u e r d a s , p r i m e r o en el i n f t r u m e t u o m i l i c o , a ¡mi- tica.
las m uger es i nj ur ia da s , la m u e r t e a O t f e o , c o m o a m o r ­
t a c i o n d e l o s liete Planetas . T u u o padre , y madre c o m o
tal e n e m i g o deílcauan . A c o n t e c i ó q u e las dueña s Tracia
los o t r o s h o m b r e s , c u y o s n o m b r e s los P o et as no q ui í ie ró
a a s ( í e g u n fu c o f t u m b r e , l a sf ie f tá sd e Baco ce le b ra nd o ) fe
d ec la r a r , p o r enfaldar la exc e le nc ia de O r f e o , Y q u e r i e n d o
j u n t a r o n , y a pedradas a O r f e o m a t ar o n , y la. c a b er a , y la
l o d e i f i c a r , y e n o bl e c er m u c h o , d i x e r o n fer h i j o d e Di o fe s .
g u i t a r r a en el rio E b r o e c h a r o n . L o s D i o f e s co n razón
dándole p o r padre a A p o l o , p o r q u e le p ar e c i ó O r f e o e n
a elle h e c h o m o u i d o s . , l a g u i t a rr a de O r f e o al cielo t r af-
fer g r a n d e o r a d o r : y p o r q u e era mu fi co , d i x e r o n fer fu ma
l a d a r o n .. L a c a b e g a p o r e l r i o n a d a n d o h a f t a e n t r a r e n Id
dre C a l i o p e , v n ad q las n u e u e M u f a s . C a l i o p e fe dize de
m a r , vna f e r p ie n t e q u e a tragarla p r e t e n d i o > e n piedra por
C ¿ l i o f o n o s , q u e q u i e r e d e z ir b u e n f o n i d o , y e fto fe e n t i é -
t , - , / pena d e fu d e f a c a t o f e c o n u i r t i o . T o c a n ci ta f a b u l a , O u i -
I*b.9,dei d i o , y Boecio,. ““ “ " ~ J de en los o r a d o r e s , l o s q u a l e s h a z e n d u l z e f on i do de pala­
meca. bras. q u e m u e u e n m u c h o las o r e j a s , y c o r az on e s de los
Lií>. 3 de i, - . o y e n t e s . Y ef to íignifica O r f e o , q u e q u i e r e d e z ir , A u r o a -
co/tf. m e - "Declaraciónhifiorica'. f o n o s : ef to es f o n i d o d o r a d o sc o m o q u i é dixeíTe:Son m u y
tro v ’t. dul zes.
D i á lo go RF EO F u e vn v á r o n d o & i f s i m o e n R e t o r í - i
D e z i r qu e le d io l a l y r a , o g u i t a r r a M e r c t u i o , deno-,
t a la ciencia q ue de o r a d o r O r f e o t u u o , en lo qual afsi c o -
¡'TV i 1 ca,yPoefia,efcriuio primero que otro délos m o l a l yr a t i e n e d i u e r f i d a d de vozes ; afsi la ar te o r a to r ia
r l % i F G r i e g o s , e n A ft r ol ogi a, f eg un d i z e L u c i a n o . E f
t iene d i u e r í i d a d d e h a b l í j o d e m o n f t r a c i o n , y e f t a d iu er li -
U b dejca te O r fe o fegun L a d a n c io F irm iano, introdu-
dad fe le a t r i b u y e a M e r c u r i o , p o r q u e era d o ót o en m e d i ­
j a i e . i g ¡ ° . xo p r i m e r o los f acr if ici os de Baco en G r e c i a . i n u e n t ó m u i
cina, y en A r i t m é t i c a , y A f t r o l o g i a , y e n varias ciencias
cha policía para la humana vida vt i li fs ima: di o remedi os p ¿ ,
de nat ura leza .
ra varias enf ermedades-. efcri uio de la g e n e r a c i ó n , y c o r r u p M o u e r O r f e o los m o n t e s c ó fu muficájes dar a entéder,
c i on de los e l e m e n t o s , y de la f u e r c a d d a m o r en las cofas ■
la fuerza g r a n de de la e í o q u e n c i a , c o n la qual el o ra d o r h a
nacui‘a l e s : y d é l o s G i g a n t e s q u e m o u i e r o n g u e r r a c ont ra
ze m o u e r los c or a z o n e s ds l os h o m b r e s a di uerfas p a fs i o-
l u p i t e r . D y l r o b o de P r o f e r p i n a : d e ¡a i nt e r p r e t a c i on de l o s
nes de b i e n , o de mal : y para efto dec la rar , dize la fabula q
f u e ñ o s , y de adeu ia an gas : fue d ici pul o de L i n o, P o e t a T e -
O r f e o con fu muíica haz ia m o u e r l os m o t e s , p a r ar lo s r í o s ,
b a n o a n t i q u i í s i m o . Y c o m o l o s h o m b r e s de f u t i e m p o vi-,
a tnanf ar las fieras. P o r los m o nt es fe e n t i e n d e n los liom-¡
ui ei fe n fin c o s t u m b r e s v i r t u o f a s , y fin l e y e s e m o d o de fíe1
b r e s q de aq u el lo q ue cr e en so a f ir ma n>n op ue de n fer arrari
ras po r los campos fin c a f a s : t a n t a f u e r c a r u u o en períua-
cados fin g ran p e r f u a f i o n , y e l o q u e n c i a . P o r los r io s fe e n ­
d i l le s con fuauidad de r a z o n e s , q u e los t r u x o a vida ciudaí
t i e n d e n l os h ó b r e s m o ü i b l e s , y variables>q no f a b é e n vn á
d ana,y le s m o ítr o edi íi car c i u d a d e s , y a g ouer nar las por
cofa eftar f i r me s, y f i n ó l o s cuiiieífen,no pararían c o m o los
l e y e s , y gu ardar la o rd e n m a tri moni al, c o m o p r i m e r o en ef
r íos hafta e n t r a r en el m a r , q u e q u i e r e d e z ir am a r g ur a : a
t o no la tuuicíTenjmas q u e la q u e t i e n en los b r u t o s anima
eftos l a e l o q u e n c i a haz e fi rm es . Po r el amanf arl as fieras ,fc
H’?* ^ p d a s l a s quaies cofas dize Hor a ci o ^ co n bre uedade n
entienden l o s fo beruiosde c o n u e r f a c i o n ,q n o í a b e n con
ofhgj _ ., , . - * Dd 5 lo*
 ¿ io THofofiafecreta,
Jos o t r o s eft ir en p a z , e l l o s fe m i t i g a n p o r v i t t ü d efe la t í o
q u e n c i s . Y para e n f a d a r el c a f a m i e n t o d e O r f e o , di xeron
q u e no fe auia cafado con m u g e r , m a s c ó n N i n f a , q ue e r #
de l inage de D i o f e s . Q u e E u r i d i c e m o u i d a con el d d e y t e
d e l c a n t o de la I y r a de O r f e o lo a m ó , e s ccfa creybíé? la de
ce ndi da de O r f e o a l i n f i e r n o , e s f a b u l o f o . A m o n e f t a r O r ­
f e o a los h o m b r e s q u e no llegafTen a las m u g e r e s : es que
d i o do t ri na a l os h o m b r e s , n o UegaíTen a las mu gere s qujn
d o eftan con fu r e g l a , q u e es vna v e z cada mes.
L i fe r pi en t e q ue auia p r e t e n d i d o t ra ga r la cabera de O r
f e o : d - n o t a el t i e m p o , p o r q u e con la c u l e b r a d e n o t a u á los
a n t i g u o s el a ñ o . La cabeca d e n o t a el i n g e n i p , y obras de
O r f e o , p o r q u e en la c a b e r a eftan codos n u e f t r o s fentidos:
y en q u e r e r l a f e r p i e n t e t r a g a r e f t a c a b e g a , d e n o t a , q u e c o
m o con la diftaneia de t i e m p o fe fuele p e r d e r la m em or ia
de l n o m b r e de a l g u n o s ; q u i f o e! t i e m p o e f e o n d e r la memo
ria de O r f e o , y no p u d o . A u e r f e c o n u e r t i d o lá ferpiente en
p i e dr a ,e s d e z i r , q u e el t i e m p o n o p u e d e dañar la m e m or i a
de O r f e o , ma s que p o d e r f e c o m e r v n a p i e d r a . Q u e l al yra
de O r f e o efte en el cielo e n t r e las Eft re lla s, es p o r declarar
la excelencia de los ca nt ar es de la lyra de O r f e o , q u e que*
da en p e r p e t u a m e m o r i a fu f a m a , y l o o r . Y p o r q u e t o d o a-
q u e l l o q u e t i ene p e r p e t u a m e m o r i a , d i x e r o n los Tó el as ef
t a r en el c i e l o ‘. p o r q u e c o m o en los cielos no a y generaeió»
t i b . l ' C . y ni c o r r u p c i o n ( f e g u n d e c l a r a m o s en n u e f t r a Filofofia natu
r a l ) c o m o en las cofas e l e m e nt a da s, y lo que no fe c o r r o m
pe q u e d a íi empre ; y p o r q u e c o m o efta fama de la lyra no
p i e r de fu m e m o r i a , p o r efto d i z e eftar e n el c i el o : y afsi fiq
g e n los A f t r o l o g a s fer vna d é l a s q u a r e n t á y o c h o
imag! nes, o con ftelaciones cele ftia^
les la l y r a de O r -
feo.
Vech-
>— a
a
de ¡a Gentilidad.Lib, l i l i . 4
declaración Adora]-
O R O r f e o fe e n t i e n d e el f a b i o , p o r fu m u g e r E u
P n d i c e l o s d ef f eo s, o a p e t i t o s n a t u r a l e s . T o m a el
fabio a efta p o r fu m u g e r , p o r q u a n t o p o r fabio q
v no f e l j n o p u e d e d e xa r de t e n e r las c o n c u p i c i e n
cias.de las qual es e n t a n t o que fe viue no p o d e m o s fer d e f
p oj ad o s . A n d a t E u r i d i c e con las ot ras Ni nfa s fus h e r m a n a s
en los p r a d o s . P a r los p ra d os fe d e n o t a n l os d e l e y t e s defte
m u n d o , o o r l o s q ual es fe e nc ie n de n los n a t u r a l e s d ef le os .
E n a m o r a r f e A ri f te o p af to r , d cE u r i d i c e , f i g n i f i c a la v i r t u d ;
p o r q u e Ar i f t e o q u i er e d e z i r c o í a q u e t i e n e v i r t u d , y la v i r
t u d ama a E u r i d i c e , p o r q u e la v i r t u d q u e r r i a a traer los na ­
t u r al e s defleos a orden y r e g l a , a p a r t a n d o l o s de los c a r n a-
l e s. d ef fe o s. Hu yr E u r i d i c e de A r i f t e o j e s que l os n at ura les
d ef l e o s , o concupiciencjas h u y e n de la virtud* p é f a n d o fer
b u e n o a q u e l l o q u e ellps codi ci an . E u r i d i c e h u y e n d o p o r
los p r a d o s , e s m o r d i d a de la fetpience v e n e n o f a e f eo n d i d a
en la y e r u a . P o r l a ferpience fe e n t i e n d e el e n g a ñ o q u e e f t á
e f e o n d i d o e n los d e l e y t e s . M u e r e E u r i d i c e mo rd i da , p o r q
los n at ural es defleos í í g u i e nd o los d e l e y t e s , h a z e n m o r i r
el a n i m a . M u e r t a E u r i d i c e d e c i e nd e a los i n f i e r n o s : p o r q
alia va los q m u er e v i u i é do en del eyt es .Saca r O r f e o a E u r í
dice del i nfi ern o: es q u e el fabio e n t e n d i d o po r O r f e o , c o n
r a z o ne s h e r m o f a s y ver dader as ,atr ae a los pecadores algu
ñas vezes a a p a r t a r f e de los vicios y d e l e y t e s . N o p o d e r fa
l ir Euri di ce del i nfi erno con O r f e o , f a l u o con ley de l a ñ o
t o ca r , ha f t a q u e fue ra efté.fignifiea q u e el fabio q u e con ra
zaiies ver dader as a los defleos f u v o s n at u r a l e s , o áge no s
q u i e r e quicar del i n f i e r n o , q u e es d él os múdar.ales d e l e y -
, t e s , n o ha de cópl azer a E u n d i c e : q u t e r e dezi r,a el de a b o r ­
r e c er los deleyce< : p o r q u e fi el fabio m o u i d o de íus n a t u ­
rales defTeos les d iere o y d o s , q u e r i e n d o feguir l o q u e ellos
le i n c l i n a n , t o m a t e a E ur i d i c e al i nfierno : p o r q u e fi el f a -
Dd 3 bio
 4 1i Filofifia fe creta)
b i o que a o t r o s á m o ne f ta re a. huy r dél os- d e l c y t é s m ú ñ d i
n a le s, y el los mi rar e c on b uen r of tr o , no h u y e n d o dellos
p o c o a p r o u c c h a r a fu d o t r i n a : p o r q u e n i n g u n o lo feguira!
n j i r an d o mas a fus o b r a s , q u e a fu,s palabra 5.D e z i r q u e a n .
tes q u e acaba (Te E u n d i c p de falir del infierno la q u i f o O r -
: e ° m i r a r i es Para declarar q u e el a mo r no tiene l ey , 0 qu e.
a g u e r r a de l o s m a l o s p e n í a m i e n t o s n o t i e n e n t e r m i n o . . .
Capitulo X¡L. D e Prometeo}
■- . • -v ‘.. . ;( w " *•1•
l ' h J e 'ert T " |
g tn c l , n . .
^ ° r M rE T E O F ü ' j h i j o de l a p e t o ; y de AGá
Ni nfa (f e gu n M a r c o B axron, ) o t r o s le d á p o r ma. .
gn& U t t - § dre a T e m i s . D d t e P r o m e t e o di ze O u i d i o , don-:
V i ji á^ c o m ^ n ^ - S J t a m 9 ítis Iíl^ t u s }crc. Q u i e r e dezir.L
ei hi jo de I a p e t o , q u e es P r o m e t e o ; t c m ó tierra y m e zc l o - ;
ia con a g u a , y h - z o i magen y f e me j an ca d é l o s D i o f e s que
ioda_s.las c o f a s r i g e n . A e t U i m a g e n 3o h o m b r e , v i é n d o l a lá
D e e f a M i n e r u a , m a r a u i l l o f e de c of a tan h e r m o f a , y tan al-
n a t u r a l al n o m b r e , y a üi end o p l a z e r d e j a tal fi gu ra , di x o a .
P r o m e t e o ^ q u e li alguna cofa menef ter auia de las del C i e ­
l o ,pa ra cumpl-imient-o de fu o b r a , q u e ella fe la daria . P r o ­
m e t e o refpondio , q u e no fabia q u e cofa: auia en el C i e l o 1,
para q u e fupieíle q u e es lo que a p r ou ec ha r le pudieíTe.Mi­
ne rúa t o m ó e nt once s a P r o m et e o ,y l e ua nt o le al C i e l o , m o .
Icranuole ¡as cofas qu e en el auia . Y el v i e n do que t od os V
l os c u e r p o s c e l e m a l e s t enían a n i m a s . d e f u e g o , q ue ri e nd o ' . ,
- e l dar anima a íu h o r r i b r e , a l k g ó fe cr e ta r ae n te vn inftru-
m e n t ó q u e lleuaua a las ruedas del c a rr o de F e b o , y h u r t ó ,
f u e g o q u e Ileuar a la1t ierra. Afsi l o d i z e H o r a c i o , d o n d e co
m i e n t a . U p e n ? e m s, o -t. Y ll egando a q ue l fuego
a Los pechos del hombre que auia formado de barro drizo
'Z;] r . j.: q u e viuiue^y pu fo le p o r n o m b r e P a n d o r a . L o s Di ofe s co-
S S B E 5 SS ci ? H & P r o m et e o ^ i n u c h o p o r ello e n o j a d o s .
2eU C en iiM a d .L ib .llil. 4 >.$
•Ifiíñáároñ á M e r c u r i o q u e lopufieíTe en el m o n t e C a u c a -
fo atado a vna p e ñ a , y cerca del vna águi la, o b u y t r e , . q u e
le comie jTe las entrañas y c oricnn , c o m o dize Vi rgi li o,
d o n d e c o m i e n z a : Cnuaifectftue r e f e r t / S c . Y que c o m i e n d o
. nunca fe acabaífe , n ac ié ndo le d e n o c h e l o q u e le c o mí a n
d e d i a , p o r q u e í lempre padeciefle pena.
Fingen afsi m if mo » qu e H e r c u l e s m a t ó el ág ui l a, que de
c o n t i n o c o m i a e l h i g a d o a P r o m e t e o . O t r o f i , p o r pena de*’
t e . h u r t o e m b i á r o n a la t ierra los Di ofe s* enRaquezÍGiien~
i j o s , t r i f t e z a s , e n f ’e r m e d a d e s , y m u g e r e s .
Declaración.
t S e n t i d o h i f t o r l c ó i y a le gó r ic o defta fabuIa” e»;
E q u e l a pe t o t e n i a a P r o m e t e o , y a o t r o s dos h i ­
j os ; y a u a q u e P r o m e t e o era el m a y o r , y auia de
fu c ed er en el m a y o r a z g o de fu p a d r e , cr ecióle
d e íf e o de faber , y para efto m e j o r alcanzar , f ue f e a la P r o
ui nci a de Aliria , y defpues de auer oy-do la d o t r i n a de los
fabios C a l d eo s , f ue f e al m o n t e C a u c a f o , e n d o n d e e n t e n - 1 1 : *•
d i o el m o u i m i e n t o de las E f t r e l l a s , y fus n a t ur a le za s) y o- 5 / • F!t ¿
t ras cofas de Filofofia n a t u r a l : y d ef pues de m u c h o t i e m - m i?l
p o b o l u i o f e a los A l m o s , l o s q u al es aun n o t e ni an o r d e n
de v i d a p o l i t i c a , m a s m e d i o f aluages 5al os qu al es t r a x o c o n
l e y e s , y c o f t u m b r e s , a c o n u e r f a c i o n ciuil : p o r l o qual pa-<
rece que de n u e u o h i z o ae f to s h o m b r e s , n o f i e n d o ellos
an tes h o m b r e s por¡fu grof fedad de e n t e n d i m i e n t o . Y a p o ?
e f t o , y a p o r q u e fegun La&a nci o , f ue el p r i m e r o q u e h i z o
ef ta tu as de h o m b r e de b a r r o , q u e p o r fi folas fe mouiá-.por ..
t i n t o fe le a t r i b u y e , c o m o l afa bul a d iz e, a ue r h e c h o el h ó - pLÍfí *
b r e . E f t e P r o m e t e o i n u e n t ó en ga it ar el a n i l l o , y t r a e r l e en 33
e l d e d o q u e di zen del c o r a r o n .
M a r a ui l l a rf e M i n e r u a de la ob ra de P r o m e t e o , es q ue
pos
 Filofofiafecreta,
p o r M i n e r u a Ce e n t i e n d e el h o m b r e í a b i o , y el f s b í o é s él q
fe m ai a u i l l a del h o m b r e cjue no es e n t e n d i d o , j, viue c o­
m o í al uaj e, fiendo de ran b u e n a n a t u r a l e z a , y capaz de t o ­
d o b i e n , y v i en d ol e f a l t o de f a bidur ía ,c odic ia, ydr fl 'ca ,que
e b r a tan b u e n a re c ib a fu p e r f e c c i ó n , y n o e f t é falta.-ypor,
cita caufa p r o m e t e M i n e r u a a y u d a a P r o m e t e o para lu o-
b r a . H a í e r a q u i m e n c i ó n de M i n e r u a , mas q u e d e o t r o de
Jos D i o fe s ^n i D e e f í s te s p o r r a z ó n q u e M in e j ua fingen fer
D e e f a d e la fa bi dt i ri aj y p o r t a n t o ef to peí t enecia m a s a e f
t i q u e 3. ot ro.IVe.fponder P r o m e t e o , , q u e no. labia q u e auia
e n . e l £ i f l p y e f t 0 p e r t e n e c e al h a z e r la fábula c reed era. Que
M i n e r u a lleuafle a P r o m e t e o al c i e lo , fignifica la altura de
J á r o n t e m p l a c i o n , y c om o, e l e n t e n d i m i e n t o es licuado del
í a b e r , o e f p ec ul ac i on a l o alto,apartandolo-de..las,cofas ba
j 5* ’ m e di.an t e . l o qual fe.al canza c o n o c i r a i e ñ t o d e l a ver-
t l a d , y o r d c p a r a el g o u i e r n o de J a vida pol í ti ca : p o r las q u á
l e s e o Tasólo que p n m e r o e r a de b a r r o , q u i e r e d ez ir , los ig-
n o r a n t e s c o m e n t a r o n ,a fer h o m b r e s : t f t o e S;ja faber víaf
az on . v e r P r o m e t e o e n e l ci el oj yquel os-eueí pós c e U f -
t u i e s eranrantmaSid.e.íucgq:;fignifica q u e el h o m b r e leuan
f ! f m , n ? I S ’a v ep€C't l ladon>h3j lal as v e r d a d e s de l a s c o
las maniheftjs.Yporqüeda claridad es principio.de.mani-
feftai , y al f u e g o p e r t e n e c e la claridad , p o r e f to d i z e , q u e
t o d a s i on ani madas de f u e g o , y r e fpl an dec ie nt es f. H u r t ó
P r o m e t e o f u e g o de F e bo : p o r q u e afsi c o m o el Sol d e n o t a ­
d o p o r F e b o ^ e s el mas r e r p l andec ie nt e de los c u e r p o s c e l ?
la e s . afsi de lás e fpecul ac iones fe h a n de t o m a r las q u e
p a r e c i e r e n mas l legadas a la cl ar idad de l a , verdad; . D i z e
ira i ¡ra r : p o r q u e . c o m o e l h u r t o fe h a z e . f e c r e t o , y lin que le
lib .J.C A . v e a n : a f s i ia^efpeculacionide cof as a l t a s , n o fe alcancan, ni
a p r e n d e n ef tandó en tre m u c h e d u m b r e de g e nr e . O dizen
q u e h u r t ó f u e g o , p o r q u e fe gu n Pli ni o , P r o m e t e o fue el
p u m e r o que e n f é ñ ó f a c a r f u e g o d e l p e d e r n a l , o d e l aca ña-
heja.
£?5£r £Ü.e ÍHeS °í° cÍ£ncía 3 uiP£°raeteohurtó?defpues
enel
de la (gentilidad L tb.ll 11. 4 1S
e n e l p e c h o del h o m b r e de. bar,ro:es p o r q u e el faber fe r e ­
cibe en el anima, la q u a l . e í U en el p e c h o , c o m o allí efta el
c o r a c o n , q u e , e s . c o m k n s o d é l a v i d a ; po r ef to fe di ze qu e •
le dio v i d a i p o r q u e . e l f a b e r d e z i m o s v i da . D e z i r que t o m a
P r o m e t e o e f t e f a e g o ;de l á . r u e d a d e los c ar r o s de F cb o ¡ es
p o r q u e afsi c o m o l a t u e d a , o cofa c i r c ul a r , n o r i e n e p i i n c i -
pio,ni fin : afsi l a f a b i d u r i a e t e r n a l d e D i o s , d e la qu al decié
d e, v f e der iua t o d o n u e f t r o f a b er , n o t iene pri nci pi o, ni fin.
Q u e los D i o f e s e n o j a d o s mandaf ien a M e r c u r i o at ar a P r o
m e t e o e n e l m o n t e C a u c a f o e n vna p e ñ a . M á d a r e f t o a M e r
cu r i o m a s q u e a o t r o , e s p o r q u e fingen los P o e c a s f e r M e r ­
c ur io . me nf a je r o de los D i o f e s : o p o r q u e M e r c u r i o q u e es
si d e f t e ó . d e f a b e r , l l e u ó a P r 0 m e t e o ( c 0 m o d izel íaót ane io)
al monrei Cáucafo>en-donde en-efpeculació e f t ú u o m u c h o
t iempo,coci o-fi at ado e f t u u i e ra ¿c o nl id e ra nd o 1os fecretoS
dei Aftr,ol ogi a, y de la Filofofia m e t e o r i c a . Y p o r q u e e f t á -
u a en continuo t r a b a j o de.fu e f p e c u l a c i o n ; y los vul gare s ■
p i e n f a n ^ q u e , q u a n d o vno efta er otrabaio , que efta a y r a d o -
D i o s c o n e ls p o r e f to d e z i a n , q u e J o s D i o f e s e n o j a d o s , le
p u f i e r ó en aquella peña y t r a b a j o - . y a e n o es t r a b a j o p r o
curar faber, c o m o .fe lee en e l l a g r a d o v o l u m e n :
U té n t i * ,d d d i M o r é ,C r c , D e z i r q u e l e a t a r o n - a v v n a p e n a . d e - Eccítjt,
n o t a l a ^ f i r m e z a ^ y p s r f e u e r a n c i a q ue P r o m e t e o ;a l h - t u u o c ^ . x 5
e n fus eft.udio?s en q u e e f t u u o tan firme , y . q u « d o c o m o h
con c u e r da s eftuuiei'a a t a d o . e l b u y t r e , o aguila le efte -
c o m i e n d o .el c o r a r o n , f i n j am as ;I b b a r l e de c o m e r : d e n o t a ■
d o s c o f a s . ' E l águila q ue es aue q u e b u e l á m u y a l t o , y v e s
m u c h o , fignifica las f u t i l e s y altas c o n s i de r ac io ne s, q ue c o n >
l a efpeculacion y c u y d á d o , los e f t u d : o f o s í i em pr e d e i c u -
b r e h . P o r e l b u y t r e q u e cs a u e . q u e ama la e f e u ri d ad , y t i ­
ni ebl as, fon e n t e n d i d a s h s ' e f c u r a s d u d a s , o di fi cul t ad es q
e n l os ef tud ios de las ciencias fe o f r e c e n ; q ue Jo v n o . y Jo
otr o afsi lo q u e d e n o t a el aguila , c o m t r l o q u e fignifica el
b u v t r e cuefta f a ti ga ,y mat a al e f t u d i o f o ; y e f t o es c o m e r l e
l a s e n t r a ñ a s , E l n u n c a acabarle de com er eftas e n t r a a a s ^ o e
 Al¿ Tfiofojia fecrctá) déla Gentilid¿id:LibJl[í; 4 1?»
n o c a q u e c o n el m u c h o e ( lu d io , el g ü il o d e l o ' q ü í de ñ u S
Sí m ú n d o : d e n o t a n q u e e f t o s t r a b a j o s j vnos fon caufados
lio fe d e f c u b r e . h a z e c r e c e r la s f u e r a s , y a n ím a r fe fiem p J
déla vida e f p e c u l a t i u a , y o t r o s í o n c o n t r a r i o s a ella , y la
p a ra m a s t r a b a ja r ,y roas fa b e r ,q U e es c o fa q u e n o fe 3r aL
i mpiden.
.p o r q u e m ie n tra s el e ít u d io lo v iu ie r e , n u n c a d e x a ra d e fer’
- E l e n f l a q u e z i m i e n t o fe caufa del ef pecular , fegun d ix o
r a c ig a d o ,c o n p e n f im ie n t o s d e e f p e c u la c io n . L l a m a r ProJ
’A r if tot el es ; p o r q u e del m u c h o ef pecul ar fe en juga, y feca •
m e t c o P a n d o r a al h o m b r e q u e h i z o d e b a r r o ,q u s en G rie-i el c u e r p o del a n i m a b a , c o r r o m p i é n d o l e a l g o d e n t r o . Po r
g o q u ie r e d e z ir , to d a s las c o f a s , o c o fa a y u n t a d a de m u*
las triflezas fe e nt i e n d e n las aflicciones* y c o n g o xa s c o r p o
c h a s p a r t e s r e s p o r q u e e l h o m b r e f a b io tie ne en fi t o d a s las
ral2S,que d e l p e c a d o or igi nal c o n t r a e m o s .
v ir t u d e s ju n t a s d e las c o fa s d e l m u n d o . E n t íl if a b u l a de L a s e n f e r m e d a d e s , y . f i e b r e s , í e p on e n afsi c o m o i m p e d i ­
P r o m e t e o , m u d a r o n lo s P o e t a s el o r d e n : p o r q u e p rim e ro
m e n t o s , p o r q u e eílas cofas q u i t a n l af ue r qa de la c a b e r a , y
e ít u u o e f iu d ia n d o e n el m o n t e C a u c a f o , y en o tra s p arte *,1
en fUq ue ze n los inífcrumentos d é l a e f pecu lac ion .
q u e h iz ie lle ,o in ftru y e fle c o n d o t r in a a lh Ó b r e , y e ílo p o r.
Las m u g e r e s . O c r o l i , f o n e í l o r u o a la efpeculacion; p o r q
q u e a fsi p e r t e n e c id a la f a b u la . r
c om o en m u c ha s o tr as o b r a s b u e n a s , la c o n ue r facicn d e :
L o q u e d iz e , q u e d e n o c h e fo lia c r e c e r á P r o m e t e o « n t á
las h e m b r a s i m p i d e al v ar o n , m u y m a y o r m e n t e fe h a z e
*1 h í g a d o , q u a n t o e l a g u ila le a u ia c o m i d o d e d ia : es d e d a - ;
Cerca de l a e l p e c u l a c i o n - p o r q u e el e í l ud i o r e q u i e r e l e u c n - •.
c a r q u e j a n a tu r a le z a de t e r m i n ó , t ie m p o s a lte rn a d o s p ará t a m i e n t o del e n c e n d i m i e n t o y a p a r t a m i e n t o de la carne; y -
c e f e a n f o , y p a r a io s c u y d a d o s , y p e n f a m ie n t o s d e l c o ra ­
r o n . - - 4 la c onue rfa ci on de las mugere s , t o r na al i n g e n i o t o d o ca r - *
nal , v le e m b ue l ue en las h e z e s folas.de la t i e r r a : o di ze q u é j
. b l o q u e d iz e q u e H e r c u le s m á t o el á g u ila q u e de c o n f u e r o n dadas m ug e res, p o r la n at ur al n e c e í s i d a d , p o r q u e
X in u o c o m ía a P r o m e t e o el h íg a d o , fe g u n f e n t id o h i íl o r i - el h o m b r e no puede p e r f e u e r a r m u c h o t i e m p o fin g e n e r a ­
c o . e s q u e al gunas vezes el ri o N i l o de E g y p c o , al ti empo ci ón, la q u al no f e h a z e iin m u g e r : y c o m o no la hu ui efí e
d e lo s c a n ic u la r e s ,q u a n d o p o r lo s v ie n t o s p o n ie n t e s .y del f o r m a d o P r o m e t e o , m a s folo var ón l l am ad o P a nd o r a >fue
d e s h a z e r ie d é l a s m e u e s fuele c r e ce r m u c h o , r o m p í a las necefl ario, que en alguna manera pufieíTe. la fabula auer m u i
p r e í a s . y a n e g . u a a E g y p t o , p r i n c i p a l m e n t e , aquella partei g e r e s ) y no fue o t r a m an er a m e j o r q u e d e z i r , q ue v i n i e ­
d o n d e l e n o r e a u a P r o m e t e o ; y e r an t á n t a s l a s auenidasj ron de la ira de los D i o f e s , afsi c o m o las f i e b r e s , y enfer--
q u e cali t o d o s los h o m b r e s íe veian m u c ha s vezes en peli-i medades.
g r o de p e r e c e r : p o r l o q « a l P r o m e t e o eílaua afligidifsi' Q ¿ i f i e r o n , o t r o í i , d e c l a r a r en eí lás e n f e r m e d a d e s . y fie­
i u o , y c u y d a d o f o . d e f i e a d o r e m e d í o : y p o r el pre furofo-mo b r e s , c o m o l a p a r t e d e l h o m b r e en q u a n t o al c u e r p o e i l i
íí i m ie 111o , y fu r t a de 11e ri o, fue ll amado a g u i l a . Y p o r q u e fe f u j e t a a t r a b a j o s , y c o r r u p ci o n es .
g u n f a m a ,H e r c u le s c o n fu in d u ftria q u it ó el im p e t u . y re.’ T e o f r a í l o d i z e . qu e t raer P r o m e t e o f u e g o a lo s h o m - E n l o s ' c i
d u x o el n o a fu c o r r i e n t e : p o r e l l o los G r i e g o s fingieron,1 b r e s d el cielo , es p o r q u e fue el p r i m e r o de lo s m o r t a l e s , m e u ü o s^
q u e H e r cu l es hu me Oe m u e r t o el aguila q u e d e con ti no có q ue d io not i ci a de la s cofas diuinas , y de la Filofofiá , y
p í a el h i g a d o a P r o m e t e o q u e le t or na ua a nac er. c l p r í m e r o que algo l o s oj os a ef pe cul ar las Cofas de lo s
LoscnHaqueztmientos,y triílezas,enfermedades, y ma c u e r p o s c c l e f l i a l e s . P r o m e t e o fe d i ze de vn n o m b r e G r i e
S « * . £ o r H !iiu r t o d e P r o m e t e o ] p s .D io _ % e m b ia r o r i g>3,que q u i e r e d e z ir p r o u i d e n c i a , y fue el m a y o r h i j o d e
* alniuG-' iiJ ~ ~ ----- ^ .
 Filofofiafecreta,
l os c re sa qu e con N o e e n t r a r o n en el arca. E l f u e g o que "tr#
x o del c i e l o , c o n que dio l e r a f u e í h t u a q u e auia forma-
d o : e s el d i ui n o f u e g o , o a n j m a . q u e D i o s i nf pi ró en elhoi»
b r e . Y afsi po r P r o m e t e o fe e n r i e n d e el p o d e r o f o Di osque
c r i ó el m u n d o , y e l h o m b r e d o n a d a . D e z i r que f o r m ó a Vi;
d o r a , q u e q ui ere.dezi r. t o d o don :es q u e el anima es vn doa
g e n e r a l de t o d o s los.dones. O t r o s e n t i e n d e n por Prome­
t e o el e n t e n d i m i e n t o q u e p r o u i e n e lo p o r v e n i r . O r f e o en
t e n d i ó p o r P r o m e t e o el t i e m p o , p o r q u e e ñ e e s inuentor,'
y m aef t ro de t odas ar te s.
; Los .fabi os G r i e g o s q ui f i e r o n p o r efla f abula de la for­
m a c i ó n d e l h o m b r e , d e c l a r a r e! pri nci pi o de lá h u ma na vi-
d a . D a r l e a P r o m e t e o p o r p a d r e a lape,to, no es o t r a cofa íi
n o el m o u i m i e n t o r a p t o del c i e l q , p o r q u e en.,Griego a efte
m o u i m i e n t o llaman Ia p et o :d an l e p or . mad rc á ; T e m i s , p o r ­
q u e p o r T e mis fe e n t i e n d e n los efe t o s , y tbuena s propiedá
d e s d e nu ef tr os a n i m o s , q u e del m o u i m i e n t o de los cielos
c o n no ( o t r o s n a c e n . O T e m i s d en o t a Ja ju.ft.icia, y equi dad
a e q u e nacen los b u e n o s c o n f e j o s , y la p r u d e n c i a de admi-
n i í t r a r , y g o u e r n a r en las cofas p r i u a d a s , y p ub l ic as , y las in
t e n c i o n e s , y artes.neceffari as a la v i d a h u m a n a .
; C apit d o X L L cD e:Deucalion,y T itra ,
"VE D e u c a l í o n , f e g u n A p o l o n i o , h i j o de P r o m e ­
l l 9.
L 'J j5.
F t e o . H e r o d o t o le da el m i f m n p a d r e , y p o r madre
a C l i m e n e . H e í i o d o le ha z e h i j o del d icho Prome­
t e o , y de Tan d o r a , y lo mi l mo conf ir ma Eftrabón,
y H o m e r o , d i z e n fer hi j o de M i n o s , y Paíifa. O t r o s le ha-
zen h i j o d e A f t e r i o , y C r e t a . La caula defta diuerfidad de
litada. p a d r e s , e s a ue r auí do m u c h o s d e f t e n o m b r e . M a s los Poetas
i o q u e de t o d o s fe pu ed e d e z ir , lo aípl i can al Deucal ion hijo ■
de P r o m e t e o , y c o m o P r o m e t e o fue fabio,afsi Jo fue fuhi-
j o D s u c a l i ó , y m u y p o d e r o l o , y def pues de fu p a d f c reyno
en
de U q en tilid a d L tb .il 11.
en T e f a l i a . Fue m u y n o m b r a d o por caufa de vn d i l uu io , q
fe^ur, L u c i a n o , en iu t i e r r a , y t i e m p o f ucedi o. C a l ó c ó Pir
r a °h ij ad e P a nd or a, y E p i m e t e o h e r m a n o de fu p adr e Pro­
m e t o , y a f s i eran p r i m o s h i j os de h e r m a n o s . Fue Pirra
m uy nombrada,p o r q u e e n los t r a b a j o s fue fu Compañera»
y a un qu e a mb os f u e r o n í e ñ o r e s muy p o d e r o i o s , e r a n m u y
juftos, y h u m a n o s , y m u y e e m e r o í o s de los D i of e s , y de
buen c x e m p l o , c o m o teftiiiea O u i d i o e n ef tos verfos.^ L ib .i.m e
■- t A*'
l l t n iilo m elior ^uifjH^nt^ntc am an tior &qui»
r tr fH ¡r ,4 » t ¿lU nuerencior v lla D e e n m .
Q u i e r e d e z i r , q u e e n t r e los v a r o n e s de a q u e l t i e m p o , n o
h u u o alguno m ej o r , n i t a n amado r de la jufticia , ni tan t e ­
me r o f o de los D i o f e s : ni e n t r e las m u g e r e s n o h u u o ot ra
t an h o n r a d o r a de los D i o f e s c o m o Pir ra: p o r lo qual finge
l o s P o e t a s , q u e q u e r i e n d o l os D i o f e s d e f t r u y r e h u m a n a l
l i n ag e, a eftos f o l o s p o r fu b o n d a d p e r d o n a r o n l os q u a l e s
di ze O u i d i o , q u e e f e ap a r o n defte d i l u u i o e n vna P * ^ na
b a r q u i l l a , y v i é d o f e f o l o s , f u e r o n a ped ir conf eso a l a c ­
ia T e m i s ^ q u e en f u t i e m p o d a u a r e l p u e f t a s ) par a faber d e ­
q u e m an e r a fe p o d ia re c obr a r la g e n e r a c i ó n h u m a n a , a m e
do ellos quedado (oíos. La D e e f a r e f p o n d i o q ue faliefTen
del t e m p l o , y cu bi er t as las ca ber as ,f ol t af íe n las ci nt a v y e
chalíen los huefTos de la g r a n ma dr e h az ia at ra s p o r las el>
paldas.v ef tos hueffos afsi e c h a d o s , t o r n a r í a a m ul ti p li ca r
el m u n d o . D e u c a l i o n c o m o f a b i o , e n t e n d i ó que la gra m a­
d re era la t i e r r a , y l os huefTos las piedras-.y a í s i d e t e n n i n a -
d o h a z e r e xp e r i e n c i a , t i r a n d o pi edr as D e u c a l t o ház ia at ra s
fe c o n u e r t i a n p o co a p o co e n h o m b r e s , y las q u e t irau aPi *
“ ra.fe c o n u e r t i a n en mugeres-.y afsi fe b o l u i o a po­
blar la tierra po r Deucalion, y
Pir ra.
Decía 5 -
 4 S° Tilofofía fecreta]
Declaración.
S
■Ethi,».' ^ I f i d r o h ab l a n d o d e d i l u u i o s , h á z é menci ón
de t r e s . E l p r i m e r o de N o e , q u e f u e vni uerfal en to
d o el m u n d o , c u b r i e n d o t o d a l a t ierra , y ]euantan<
do fe el agua q u i n z e c o d o s f o b i e l os mas altos mó
t e s : fue elle d i l uu io de N o e ( f e g ú E u f e b i o ^ e n el añ o 1656.
'C tn e f.'t. de 11 c r e a c i ó n del m u n d o . E l fe gu nd o fue en Acava. en tié-
7. p o d e O g i g e , y del Pat ri ar ca I a c o b . E n t r e e l d i l u u i o d é
L ú je lo s N o e , y e f t c p ai t ar o n 5 4 6 . a ñ o s , fegun la c u e n t a de Ja Biblia
¡tiempes. v u l g ac a :y fe gu n otros, paí Taron í ey f c i c n t o s a ñ o s . El t erce
r o fue c n t i e m p o de M o y f e n , y de D e u c a l i ó . e l qual cubrió
la m a y o r p a r t e de T e f a l i a . D e l d il uu io d e O g i g e , h a f t a el de
D e u c a l i o n , p i f i a r o n 2 3 7 a ños., f e gu n E u f e b i o , en el lugar
a l e g a d o . E í t o s d o s di l uu io s v l t i m o s . d e O g i g e , y e l d e Deu,
’e enef. c. cal ion , no f u e r o n g e ne r al e s , ni lo pudi ei ó fer: p o r q u e Di os
p r o m c i i o . q u e n un ca mas v e n d r í a g e n e r a l d i l u u i o , q u e to-
Ltb. 18 c. das las t i e r r a s deftruyeffe. E l d i l u u i o de O g i g e , fegun fan
SM U cih Agu fl i n, fu e m a y o r que e l d e D e u c a l i o n . E Í d e qu e aquí tra
dad. t a m o s , f u e q u e r e y n a n d o D c u c a l i o n en T e f a l i a , e f t a n d o en
a q u e l l a p a r t e cercana al m o n t e P a rn a f o , v i n i e ro n tan tas, y
t a n g ra n de s aguas,que c u b r i e r o n cafi t o d a la t i e rr a de T e -
fajia , y en el p e r e c i e r o n la m a y o r p a r t e d e l o s p u e b l o s d e
aqlla P r o u i n c i a , y délas c o ma r ca s a ella cerca ñ a s . D e u c alio
l l e u o t o d a la g e n t e q p ud o al m o n t e Parnafo, y alli la fuf-
t e n t ó , y di o l.o necefíario, hafta q el d i l u u i o cefl oi y p o r efto
d i z e n q D e u c a l i o n r e pa ró el h u m a n a l li nage, y c f t a e s h i f -
t o r i a v e r d a d e r a }y afsi lo afirma Paulo O r o l i o / Q u e Deuca
Xíí.T.Or- l i e n , y Pir ra efeapaífen en vna b a r ca , no es verdad; porque
mc(ÍA mu c o m o v i u ia n j u n t o al m o n t e P a r n a f o , vi endo la creciente
d i.‘ del agua,fe f u b i e r o n a e l ; y afsi los q u e cerca del m ó t e ma
raífcn,fe ef eapari an en el .Pe rq di ze que fe e f e a p a r ó e n vna
barca pequeña,porque fiendo el intento de.Ouidio,decía-
* Ja reparación del linage humano, y que no auia quecfo-
• do
'dela G entilidadXib ,Ü I Í . ¿jt
d o m a s de D e u c a l i o n , y P i r r a , l iendo grande cl b a r c o » n o
pudieran g o u e r n a r l e , vn h o m b r e , y vna m u g e r q u e aui an
q ue da d o: o p or declarar q u e p o r fer p e q u e ñ a la b ar c a , n o fe
p u d i e r o n faluar nías g e n t e .
La D e e f a T e m i s era la q u e a la fazon a las p r e g u n t a s r e f
p o n d i a , c u y o t e m p l o eftaua a la r a y z de! m o n t e lJa r n a f o : y
es de fa ber, qu e P i r r a, y D e u c a l i o n , n o p i d i er on confejo»ní'
iTemis r e f p on di o , mas es p o ét i c o f in g i m ie n t o ; y p r e f a p o •
n e f e, qu e para r ep ar ar el linage h u m a n o , a u i a n de pedir-có>
fcjo,y la De efa r e f p o n d e r l e s . .
Q u e T e m i s mandafle a D e u c a l i o n j y a P i r ra , c u b r i r Jas cá
b?5as,y,'foltar las ci nt as , y falir del t e m p l o , para ec har las
piedras a t r a s . E s que c o m e n g a n d o el d i l u u i o , las m u g e r e s
como mas t e me r of as h u y e r o n l u e go , y los h o m b r e s m u ­
chos dellos a g u a r d a n d o mas e f t u u i e r o n f e q u e d o s , y q u a n ­
do q u i í i c r o n h u y r , l i a l l a r o n f e at aj ados de a gu a: y a efta cau ,
fa q u e d a r o n m u c h í s mu ge re s , y p ocos h d b r e s e n a qu el la
P r o u i n c i a : y a c or d a r o n q u e q u al q u i e r a h o m b r e tuuieífe
a y u n t a m i e n t o con q u al q u i e r a m u g e r , n o g u a r d a n d o l ey a l 1
guna de m a t r i m o n i o , p o r q defta m an e r a (cria p r e f t o a u m é
t ad o el humanal línage-.y efta licencia fingen q di o la D e e - -
fa T e m i s . M a n d ó l e s que falieffen del t e m p l o , p o r q u e p a r a ,
los carnales a y u n t a m i e n t o s , d e u e n f e a pa r t a r l os h o m b r e s
de los t e m pl o s .Y au n q u e los G e n t i l e s q u e eran d e m o n i o s '
f u z i o s , c o m o la E f c r i t u r a S a n t a l o s llama e f p i r i t u s fuzios-
con t o d o effo fus t e m p l o s , y S ace rd ot es f ue r on aparcados
de 1a carnal t o r p e d a d . Y efta licencia fe d e n o t a p o r dezirles
¡Temis q c ubr ie íf en las c ab eg as ,qu e Iignifica q u i t a r l a ver­
g ü e n z a para a que l a d o v e r g o n g o f o , y qui t afl en las ci ntas?
q u e e s l a l i b e r t a d de p o d e r el h o m b r e a y u n t a r f e con qu an
t a s m u ge re s le parecie{Te,y q ua lq u i e r a m uger c ó q ual qui e
ra v ar ón . Y afsi por el c e ñ i m i e n t o fe d e n o t a la caftidad , o
U e f t r e c h u r a , y regla m a t r i m o n i a l . Ef te m o d o de ha bl ar
vfán los e xp o n e d o r e s de la fanta E f c r i t u r a , d i z i e n d o : s i n t - z 4.
luttibi Vef i a prAcintlt ^ Cr lucerna arden tes ;« m am bus vejlris. Lucas 1
Quiere
 4 1* Tilofofiafecreta,
Q u i e r e d e z t ^ f c a n v u e f t r o s l o m o s ceñidos» y cándela's en
v ue tiras m a n o s : 1o qual decla rand o. fan G r e g o r i o dize: Lqs¡
l o m o s c e ñ i m o s q u a n d o los deíTeos c a r n a l e s con csftidad
refrenamos-.eft o es , p o r q u e e n los l o m o s e f t a la fuerza de
la l u x u r i a e n el v a r ó n , y en los l o m o s p o n e m o s la cinta; y
afsi c e ñ ir lá ci nt a, a los l o m o s , d e n o t a la caftidad: folcar la
L ií.l.
ta.
c i n t a , d e n o t a la l u x u r i a .
D i z e O u i d i o , q u e las pi edras echadas a t ra s ,f e conuertiá
p o c o a p o c o en h o m br e s ^E s declarar la f uc ef si on de t i e m -1
p o , q u e la n a t u r a l e z a t i e ne en lus o b r a s , po r que ti efta qui-
lieíTe h a z e r de pi edra vn h o m b r e , p r i m e r o las haría blan­
das , y m u e l l e s , c o m o las carnes de los h o m b r e s . Y para de
cl ar ar q u e q u a n d o la n at u ra l ez a f or ma e l c u e r p o en el vié-
tre déla m a d r e , n o lo figura f u b i t a m e n t e , m a s p o co a poco,
c o n fucef¡.ion de m u c h o s d i a s . O d e n ó t a l e en e f t o , q u e co-
m o c o n el d i l u u i o l a s g e n t e s f e h u u i e í T e n r e c o g i d o ac ue-
uas de los m o n t e s , er an d u r o s c o m o p i e d r a s , para hazerles
ebaXcvr a los l l a n o s , p o r el t e m o r q u e t en ia cócebido'-.y por
q ue afsi c o m o q u a n d o vn o r uega a o t r o al go q ue h a g a , y
lo h a z e , d e z i m o s que lo a b l an da . Po r ef to d i z e , q u e las pie­
d ra s p e r d i e r o n fu d u r e z a , y fe a bl a n d a r o n , y t o rnar on en
k o m b r e s : y p o r q u e D e u c a l i o n r o g ó a los v a r o n e s , y acabó
l o q u e q u i f o con e l l o s , y Pirra a las m u g e r e s ; dize la fábu­
la, q u e l a s piedras q u e echaua D e u c a l i o n , f e t o r n a u á e n va-
ro n e s;y las q u e ech au a P ir r a, en m u g e r e s , p a r q u e D e u c a ­
l i o n q u i t ó la d u r e z a de los h o m b r e s , y Pir ra da las muge-
res.
Q u i l i e r o n fi gni fi caren t o d o ef to , qu e D e u c a l i o n , y Pirra
Tacaron de las cueuas c o m o a pi ed ra s los h o m b r e s , y lle-
ü a n d o l o s a los l l an o s: y d e f p u es de lleuudos les mouieíTen
a rnultiplfe.ar el h u m a n a l ü n a g e de a qu e ll a Pro ui nct a, con
l icencia de l i b r e a y u n t a m i e m o , f i n a lg u n a regla, o premio
de c a f t i d a d, c o mo q u e no h u ui eí l en v e r g ü en za del! o i Otro
í i . q u i í i e r o n d ar a e n t e n d e r q u e ay h o m b r e s , y mugeres pe
re gofos, y d u r o s c o m o piedras p a r a l a s cofas de v i r t u d , y
de ¡a Gentilidad. Lib 1111. 43$
ño d omabl es a n i ng u n a c o f a , fuera de fu v o l u n t a d .
Capitulo X L I lf D e Taris.
A R I S , Q u e p o r o t r o n o m b r e l l a m a r o n Al ex an ti i .i t Ai
P d r 0,fue hi j o de P r ia mo , y He cub a} de q u i e n di ze u,nA!ton,
T u l i o , q ef ta n do H e c u b a p r e ñ a d a d e l , f o ñ ó parir
vna hacha q u e a b r a f a u a y d e f t r u y a a t o da T r o y a .
Priamo l leno de t e m o r , f u e l o a c on f u l t a r c on A p o l o , y fien
dolé r e f p o n d i d o , q u e p o r o b r a de a q ue l h i j o q u e auia de na
c e r , T r o y a feria d e f t r u y d a . M a n d ó a H e c u b a q u e h i z i e t f e
morir aquell a c r i a t u r a q u e della p r i m e r o nacietTe.Mas H e
cubaauiendole parido,viéndole fe rh erm o lils im o , m oui-
da a c o m p a f s i o n . d i o l o a vn c r ia d o q u e le UeuaíTe a los paf-
tores del R e y . d e q u i e n fuetTe criado en el m o n t e I d a . V e n í
do a e d a d , y í iendo en tr e los l i t i g a n t e s j u ft i f s i m o , le llama
r o n P j r í s , p o r l ai gu al dad q u e en j u z g a r g u a r d a u a . Y afsi li
t i g a n d o P a J a s , I u n o , y V e n u s , f o b r e fus h e r m o f u r a s , p o r la
p r e te n t i on de la mangana de o r o , q u e la D e el a de la d i f e o r -
dia e ch ó en el c o m b n e de las bo d as de P el eo , fue e l e d o
por j u e z . Ef cr iue H o m e r o , q ue f ue tan f o r t i í s i m o en l o s
exerci ci os de f uc rgas q u e v fa u sn l os T r o y a n o s q v en cí a
a t o d o s . y aun al m i f m o H-’f t o r ; e l q u al m o u i d o c on ira por,
fer v e n c i d o , f a c ó el efpada para m at ar le t en i e n d o l e p o r pa
f t o r ; y h iz ie r al o , í ide p r e f t o no le di xera q u e era fu h e r m a
no: íó qu. ü c o n f i r m ó c on m o ft ra r le vna manilla q u e t e ni a
en el b r a g o , q ef eondida traía d eb a x o la v ef ti d ur a paftori!»
q fu madre H e c u b a l e aui a p u e f t o , para q p o r ello fe vi efí e
d o n d e q ui er a q aportafie, fu g e n e r a c i o n . D e f p u e s de afsico
n o c i d o , fue b i e n r e cebi do de fu padr e ; y de alli ade rezadas
v e y n t e ñ au e s, fu e m a n d a d o y r a G r e c i a c o m o legado,a d e - _ o
mand ar a Hefi ona, a q ui en f eg u n O u i d i o , r e c i b i ó ho nr a da - En l a i t f t
m - n t e M e n e l a o , y defpues en pago del b u e n h o f p e d a g e , r o -
b ó a Hele na,fac a n d o c o n ella t o d o el t e f o r o r e a l . Po r efte
 ‘4j 4 THofofia fecretd'i
r o b o fe l e ü i ñ t d la g u e r r a de los G r i e g o s c o m í a T r o v F e S
la qual defpues de m u e r t o s , H é c t o r * y T r o i l o fus herma.'
nos po r Achil es ; el París p o r í n d u c i o n de fu m á dr e Heci¿
b a , l e m a t ó vna n oche que Achil es vi n o folo a T r o y a foco'
l o r de r e c eb i r p o r e f p o f a a P o l í c e n a , y a lo v l t i m o f u e P a -
n s , m u e r t o de P i r r o h i j o d e A c h i l e s . T o d o e f t ó e s h j f t o r i í '
y afsi íol o fe a d u e r t i r a , q u e no p u ed e h u y r l a ira , y afpero
c a f t i g o d e D i o s , e l q u e i n g r a t a m e n t e haz e i nj uri a á quien
b i e n le h a z e , c o m o Parí s i n j u r i ó a M e n e l a o . Q u e r e r fleco-í
iba g u a r da r a París c o n t r a lo q ue ef taua p ro n o f t í c a d o del:'
n o s es e x e m p l o , q u e no d e u e m o s c ó t r a p o n e r n o s a los juy
z i o s de D i o s , p o r vna t o n t a y d a ñ o f a p i ed a d .
■C'apitulo X L l II. T>e las bodas de Peleo,y
r etis,y]uyúo de Parts,fobre la Manea
na de oro.
^UuddT7 VE Pe'eo’fegun
IH
O u i d i o . h e r m á n o d e Tel ámonJ
r ^ ^ ^ - ^ - ^ n H p í c a r m o .f a e h i j í
i L rd e ( r h,rno n ; y feg un H o m e r o de N e r e o . D e í l a d i x e
te n,n r ° p ! ° s P o et a s , e x c e d e r a t odas las m u g e r e s en her
i ' 11 ‘ u 3,y ^ 3,11,3 í 'uce derdé üa, vn h i j o q f e r i a mas fuer-
« f e * W rorf l q' fU P1f,,C' Por 10 ‘] “ 1‘ » ¿ 4 " u c h o í o >m,i
f t a - ’i *■ .a,U5 1.IeS ar 3 e l h , t e m i e n d o no nacíeíTe defpues al-
g u h , J ° q h u i e l T e con el ,lo q el auia h e c h o c o n fu padre S i
t u r n o , n i c p n ü n t i o cafafTe-con n i n g u n o d é l o s Di ofes, mas
j a " ^ ‘^ o n i o m o r t a l , cafandola con Pel eo. HaziaíeJ¿
de mal a T e t i s , í i e n d o D e e f a marina, a u e r de fer muger de1
h o m b r e m o r tal. Peleo q por la ribera del mar a n d a u a , pori
d a r p r i n c i p i o a fus bodas^ vi éndo la d o rm i d a j u n t o a vna
cu-Uj|_idóde a c oR ú b r a u a h a b it ar , t r a b a j a u a i e n e r acció con
e l l a . T e t i s po r d ef e n d e r l e ( c o m o o t r o P r o t e o ) fe mudsuj
£9 león* ot ras en o t r a s diuerfas:
formas.
de U C h tilid a c l.L A ,! ¡ I L 45?
f o r m i s . P e l e o p o r c o nf e j o de C h i r o n , q « le .11» <dicho j
no temieffe aquell as fi guras,ni le cfpantaffen las l l - ® 8*-™
los di ent es ,n i vnas de l c o n . p a r a d e x a r de t c n e / l a ap re ta da
e o n lig o n o U d e x a n d o .V ifto e fto p o r T e tis .h u u o d e :c o n -
f e n t i r en el c a f a m i c n t o j y afsi b u e l t a en fu p r i m e r a f o r m a ,
le c e l e b r a r o n las b o da s en el m o n t e P e l eo , y v i n i er on t o -
£ s í ¿ s D i o f e s , y D e e f a s . f a l u o la
que n o la c o r o b i d a r o n . C o m i a n a vna m e f a l a s t r e s D e e U s
I u n o D e é f a de las r i q u e z a s , y f e ñ o r f e s , . P a l a s D e e f a i e l .
fabiduria.y de las batallas-.y V e n u s De e fa del
do la D e e f a de la difeordia q ue d e l l a n o fe 3U,a^ ecl’°
h uu o " - r a t i p e f a r , y procuró b u f e a r m o d o p o r d on d e m
uer all! al"Ú e n o j o : y para efto h i z o vna mangana de o r o a
marauiUafier mofa» i o n vn l e t r e r o e f c H ^ n e l l a . q d e z u í
H e r m o f o es el d o n de la rica m ^ a n a . t o r o e l o de vos; a ma s
J n c ' i m Q u a n d o las D e e f a s efto v r e r o , c a d a v n a aellas l a c o
d i c i a u a p a i a tí,no t a n t o p o r el g r a n val or f u y o q o a t o p o r
l a h o n r a de la c o n d i c i o n e n e l l a p u e f t a ; p o r q l o n c h a n d o
fer « k a d a p o r o r d é de l u p i t e r , e nt e n d í a n d e l l o , q q u i e n l i
U e d a ¿ , l a m e j o r a r ! , fobre las o . r a s J u , : r é 1iup.l;e r q l o < f e
t crr ai naff et efc ul of e l u p i t e r d r n e n d o , q p o r f e de u d o d ,
todAí ellas Ó f u i u y z i o feria f o f p e ch o fo . Al hn y i n i e n a o a
la m e m o r i a la r e f t i t u d de P a r í s , d e t e r m i n ó t e q el lo j u z g a f
fe. Pare ci eron las tres D - e f a s e n fu p i e fencia , y p o e t t o el
c a f o l a D e e f a I u n o le p r o m e t i o , q u e f i e n f u f a u o r f e n t e n -
ciaua le d a r ia grandes r i q u e z a s , y f e i í o n o s . Palas le p r o m c
ciauaieüa j t o r i a e n b a t a l l a s . Ve nus le o f r ec ió m u -
110 í n n a l a el le plu^ai cffej adui rVtendol e m i r a í í e que l o /
f u e i í n o y Paí* e? am an p r o m e t i d o , n o lo aula m e n e f t e r ,
c u e s el tenia r i q u e z a s , fe ño rio, y f a b e r . V i f t o p o ; F a n s , 1 s
M o n i s q u e cada vna en fu f a u o r alegaua , y e l m u l o d . _l.
- i e , ; a n ue fe dieíTe a la mds lozana: dio f c n t e c u
V e ñus la Ücuaffe, l i s i o principaUn : te dc ui d a i M i n e r u a ,
qvenuslancu , _ 1Venu)Ie p .o m c o o 'q
^ t ^ i d = q u = f c l . 3 a !0 U d e l h u y d 0 n d e T ^ .
 Filo(ofiafecretá,
D e f t e m a t r i m o n i o nac ió Achiles h o m b r e m u y p e r f c t o "5
q u i e n fu mad re le b a ñ ó en las aguas E ft i gi as .de xá do lc p’or
m o j a r el t al ón , y def pues de auerle c r i a d o , y dotrinado
C h i r o n , e m b i o I o a caía del R e y L i c o m e d e s . P t l eo fuera bié
a u e n t u r a d o , afsi p o r la m u g e r q ue auia g an a d o , ce nio por
t an n o b l e , y p e r f e t o h i j o c < m o della n a t r t r a j í i n o i u c i a q
vil dia n o l o p e n f a n d o , c o n vna f a e t a m a t ó a vn fu hernia-
n o ñ a m a d o F o c o , p o r Jo qual d es a mp a ra nd o fu tierra , con
fu h i j o , y m u g e r , y a lg u na haz ienda, .fe paíTó en T ra ci a, en
d o n d e vn e f p a n t a b l e l o b o i c d e í i r u y a , y d e go l l au a fu gana
do,ypaftores» - - - — . ® -
2 ?eciaración natural
" " ^ S T A Fabul a fue de los a n t i g u o s Filofofos finJ
1 gida, para d ec la r ar la caufa d é l a generación, y co r
) u pci ó de las c o f a s . L a s b o da s de T e t i s , y Peleo,
d e n o t a n q u e t o d o s los c u e r p o s n a t u i a l m e n t e fe
e n g e n dr an de .a c o m i f t u r a del agua, y tierra , a y u d a n d o el
ca lor n a t ur a l ¡ po rq ue Peleo fe der iu a de P i ) o s , q u e en Cri c
g o q u i e r e d ez ir c i e n o , y T e t i s q u i er e d e z i r s g u a. Y Iu p it er
t o m o D i o s , p o r qui en fe e n t i e n d e el c a l o r , j u n t a a P e k o có
i e t i s , p o r q u e de fol a m a t e r i a , fin D i o s ar,ifice de t o d c .
ni n gu na co la fe h a z e . . Q u e I u p i t e r quifiefíe j u n t a r f c c c n
¡ l e t i s . y l o d e x a f f e p o r q u e no e n g e n d r a r e o t r o m a y o r que
e l , q u e le echa (fe del R e y n o : d e n o t a q ue el f u e g o , q u e es lu
P ' ¡ e f , ,m e 2 d j n d o .re i o l ° con agua, es apagado p or fer de
c i dades .cont rari as . P o r la c o n t i e n d a de Peleo , y T e t i s ,
• d ¿ n o u las.calidades c on t ra r i a s def tos d os e le me n t o s
t . e r r a , y a g ,!a . j a t i e rra £s feca e n g r . n maner a con que
o br a e x c e d i e n d o e n ef to a los d e m a s e l e m e n t o s , y fr a
t e m p l a d a m e n t e , con q u e p a d s c e íiédo excedi da e n e l t o d e l
«fc J w l agua es tr.a en gran m i n e r a , c o n q u e o b ra , v h ú m i ­
da t e m p l a d a m e n t e , con q ue pade ce . -El f ú e g0 t i e ñ e caiür
en
de ¡a Gentilidad.Lib. 11I I . 437
en gran m an e r a con q u e o b r a , p o r q u e c on e! refifts a las ca
lidades de los d e ma s e l e m e n t o s , y f e q u ed ad con q u e p a d e -
ce .De ft as calidades de l os e l e m e n t o s , t r a t a m o s en n u e l t r *
Filofofia natural. , ,, Ltb.ltC.ll
E l t r a n f m u d a r f e T e t i s en v a n a s f o r m a s , e f t a n d o co n ella \
ab ra ca d o P e l e o : d e n o t a la d i u e r í i d a d de las cofas q ue fe e n
c e n d r a n de la c o m i f t u r a de los e l e m e n t o s . Y p o r q u e t e ni a
los a n t i g u o s , q u e t o d o s los c u e r p o s cel eft i al es i n t l u y e n , y
tienen v i r t u de s en las cofas de la g e n e r a c i ó n n a t u r a l . 1 oc
efto di ze la f a b u l a , q u e t o d o s los D i o f e s , y Deefa* a f a l l i e ­
r on a las b o d a s de P e l e o , y T e t i s , p o r q u e a las E l t r e l l a s lla­
m a r on D i o í e s . S o l a la D e e f a de l a d i f c o r d i a e f t u u o a u f e n -
tc-.efto e s , p o r q u e fin a m i f t a d , y a m o r n o fe p u e d e n l a s c o -
fas c o n f e r u a r . L a mangana de o r o q u e e c h o la d i f c or d ia , de
n o t a la c o d i c i a ; p o r q u e c o m o la m a n 9 a n a d e o r o , e s de v e r ,
v no es de comeríais* la c odi ci a fabe t e n e r , y n o labe g o ­
za r . Q u i e r e d e z i r , q u e q u a n d o l legare la d i f c o r d i a : e ll o es ,
la del igual dad de Us f u e r a s n a t u r a l e s , e n t o n c e s n o l o l a m e
t e padece el t e m p e r a m e n t o , mas a u n t o d a la c o m p e t i c i ó n
fe c o r r o m p e , y d e f t r u y e ; p o r q u e c o m o el amiftad es p n n c i
pió de la g en e ra c ió n, afsi l a d i f c o r d i a l o e s de a c or r u p c i o .
Las diferencias y d i f e o r d í a s e n t r e eftas D e e f a s , I u n o , a-
la*,y Ve nu s, las ay caü í iemp re en el m u n d o , c o m o p a r e z ­
ca moi eft o a las C i u d a d e s ; lo q ue po r la m a y o r p a r te acae­
c e , q u e f e ñ o r e e n los necios q u e p o c o f a ben , a l os l a b i o s , y
p er it o '* ) ' los v i c í o f o s , y f u z i o s , m a n d e n a l os h o m b r e s b u e
n o s , y t é m p l a d o s j p o r q u e c o n c u r r i r en v n o t odas eftas c o -
f a s ,q ue fea f a b i o , y t e m p l a d o , y ri co, es vna c o l a l a m a s d i -
í i : u l t o f a d a t o d as .
ELcufarfe I u p i t e r de fer j u e z del dar la manqana e n t r e
las l )e e f as : e f t o e s , p o r q u e fi I u p i t e r c o m o D i o s (qu e el los
h a z i a n ) j u z g a u a c o n d e n a n d o alas d o s , d e x a r ^ vna 1ola vida-
e-n la t ierra^mas p o r ef top af la el j u z g a d o al h o m b r e , a q u i é
fe le deue el libre a l b ed r ío de ef eog er . Bien fue paftor b r u ­
tal París, p u e s e c h ó l os oj os al d e l e y t e , y i u x u n a : la q ual
“ t- r-7 ' .........' " £e j quiCoi

q u i f o m á s , q u e las f u e r z a s , n i l a s r i q u e z á s • Y f i n a l m e n t e
a u i e n d o defta c o n m i f t i o n nacido A c h i l e s , c o m o h o m b r e
p e r f e t o , íu m a d r e le b a ñ a e n las aguas Eft ¡gi as: eft o e s , qu e
le f o r c a! e ze , y b u e l u e d u r o c o n t r a t o d o s l os t r a b a j o s . Sois
m e n t e n o le m o j o el t a l o n ; q u e r i é d o l i g n i f i c a r e n t l l o , q u e
las venas q u e a y en el t a l o p , p e r t e n e c e n a los r i ñ o n e s , m u í *
| o s , y r u i e m b r o del h o m . b r e , p o r lo q u al al gunas vezes van
hafta el d edo p ul gar: y d i z? O r f e o , q u e efte es ¡el principal
l u g a r de.la l u x u r i a . T o d o efto es d ar ¿ e n t e n d e r , q ue la vir­
t u d h u m a n a , a u n q u e p a r a t od as col as efté f ó r r a l e z i d a , to»
da v i a e l t á f u j e t a a l os g ol pes de lá l u x u r i a ; p o r l o q u a l e s ,
d a d o a c r i a r. e n la cafa del R e y L y c o m e d c s , c o m o q u i é d i -
2p , en el l l e y n o de la l u x u n ' a : p o r q u e L y c o m e d e s e n Giiel
g o , e s d i c h o c o r a o G l y c o m i d e n , q u e q u i e r e d e z i r dul ze na
d a , p o r q u e t o da l u x ur ia es d u l z e , y no es nada: y afsi final-
m e t e m u r i ó p o r a m o r e s de P o l i c e n a , y p o r l u x u r i a es muer
t o p o r el t a l ó n . P o l i c e n a en G r i e g o q u i er e d e z i r p e r e g r i n é
de m u c h o s , p o r q u e , e l a m o r h a z e p e r e g ri n ar a los e n t e n d i ­
m i e n t o s de fu i ng e m o : o p o r q u e la l u x ur ia anda vagando,
e n m u c h o s c o m o p e r e g r i n a n d o . E l l o b o q u e trag a, yd eft ru.
y e as bacas y gana dos de P el eo ,en venganca de la m u e r t e ,
de F o c o : d e n o t a q u e los del i tos fiempre fon a c o mp a ña do s ,
por v e n g a n S? de D i o s , d e m u c h o s d a ñ o s , y m i f e r i a s . . “
* Sentido hiftorico?
. a n o b l l ? f e ñ or á “ e n c u y á n á t í m v
? T r S -F u e v n
T
dad fue juzgado,que della auia de nacer vnhcU,
bre, q-en virtud auia de fobrepujar a fu padre.'
Dudando por efto el padre a quien la dariasde-’
m an d o l a Peleo en m a t r i m o n i o s la p r i m e r a vez fue e f p e l i J
i d o , y p e r f c u e r a n d o en pedirla vnas v e z e s , y o t r a s tsntas
fpífrf. , n 2 g a n d o k l a , q u a n i a s t r an sf or maci on es d i z e O u i d i o , mas-
SSMÍHs r Sa d e l a p e r f e t i e r s c i ^ a l f i n fe l a d i e r o n . Q u e v i .
J' f. '■ ;• fiiefifg.,
r¿eUChrtiliclad.LihJUl. yfjf
fiTefísn los D i o f e s , y De ef as a l as bod as res q p o r ja p e r í e -
c i o n d e Ac hil es .hi ja q h ü ' J o P e l c o e n T e t i s , p a r e c e q o b r a
r o n t odas las Eft rel las, y c u e rp os c c l e ft i a l es , a q ui en los
a n t i g u o s llamauan D i o í c s . T í o fue llamada la di fcor dia a
i i n que no apartarte la c o m e n t a d a o b r a , y la i mpidiefíe:
ir.as ella fe j u n t a d e f p u e s , m i e n t r a s el h o m b r e co mí en e a a
p e nf a r qual de las tres cofas fea m e j o r vida; la contcrr.pla-
t iua,la qual fe d e n o t a p o r . P a l a s j o l a aótiua que (e e n t i e n d e
po r I u n o ; o la v o l u n t a ri o fa d e n o t a d a p o r V e n u s ; d e lo q u a l
Iupiter.jConuiene í a b e r , D i o s no q u i f o dar la f e n t c c i a , p o í ,
q u e n o pareciefta fer las o t r a s c o f a s p o r fu b o c a condena*
das:tnas c o m e t e efte n eg oc io a París; para d e n o t a r q D i o s
¿ exa l ibre a lue dr i o al h o m b r e , par a q ue t o m e l o q u e q u i - ^ m¡
$ e n ; . £ f t q da a e n t e n d e r fan F u l g e n c i o .
Sentido moral
A N O S T a m b i é n e x e m p l o efta Fábula, q u é < t
D
b u e n o h o n r a r a t o d o s , y no m e n o f p r e c i a r a ni n­
g u n o ^ q u e auia e r r a d o París, p o r q u e n o b a f t a -
ua para fu dífcul pa3q u e dixefíe la l et ra q u e aquí?
l ia mangana fe di ef f ea la m as h e r m o f a : p o r q u e efto fe e n ­
t e n d í a de la h e r m o f u r a del a l m a , que es la v i r t u d i n m o r ­
t al, y no la del c u e r p o , qu e es vna h e r m o f u r a t r a n l i t o r i i ,
■y caduca q u e a m u c h o s fue , y es caufa de fu d e f u e n t u r a .
Ser Venus teni da de París p or m a s h e r m o f a q u e I u n o , y
P al as; es por d ec la r ar que fon m uc hos mas los q u e l i g ú e l o s
d e l e y t e s del c u e r po , qu e los que liguen los del ani ma tm as
r los vi ci os que a las v i r t u d e s ; m a s í a t o r p e z a que la g l o ­
r i a . Y p o r e f t o h u u o n i u c h o s q u e p o r f u z io s d e l e y t e s d e x a
r o a la d i g n i d a d , ) ’ g l o r i a , y las b u en a s oca li on es e n ■
l os n e g o c i o s , y c a ye ro n e n g ra ndes
m iferi as .
 44° T
’ ilofofiafccreii; de la Cjentilidad.Lib.il l h 4fi
f eíé iit ófa li o del t i e m p o , d e n o t a d o p o rS a t u r n o , d i z é f e r fu
Capitulo X L I I I I . D e Chiron] h i j o . F u e d i c h o h i j o de F il ira , p o r q u e i n u e n t ó el regar l os
h u e r t o s , f e g u n Ba rl aa m. Fi li dr os fignifica cofa a m a d o r a , o
H I R O N C e n t á u r o . f u e h i j o d e S a t u rn o , f e g u ami ga de agua:o f egu n o t r o s , Filira fe dize de Fili, q ue fig­

C
lib . 6. me nifica amiga, y P y r a e x p e r i e n c i a ; q u i t a d a la p r i m e r a l e t r a
tA. O u i d i o , d o n d e c o m i e n $ a : r r sarurnusjCrc. Apolo
nio d e x a n d o l e el m i f m o p a d r e , le da p o r madre d e P y r a , q u e d a el n o m b r e F il yr a, p o r q pr imer o f ue la exp<5
X/ 5. Imytr
a Filira hi ja de O c é a n o . L a é t a n c i o d i z e , q u e fue riencia, q u e la T e ó r i c a en la ci rugí a.'
g m m ti- C o n u e r t i r f e S a t u r n o , m a s en c au a l l o q u e en o t r o a m *
u. c o n c e b i d o de P el opea*de c u y o o r i g e n c u e nt a , q u e Satur­
n o e n a m o r a n d o f e de F i l i r a , p o r q u e fu m u g e r O p s n o le há mal , p ar a n o fer h a l l a d o de fu m u g e r e n el p e c a d o : f ue p o r
llaffe en a d u l t e r i o , f e m u d ó en ca ual lo, y c o n u e r t i d o en ef«; j u f ti f ic a rf e c o n fu a y r a d a m u g e r , d i z i e n d o q u e p o r l o p r o ­
t e ani mal c o n o c i o a F i l i r a , y c o n c i b i o a C h i r o n , q u e del onj m e t i d o a T i t a n . n o p o d í a g u a r d a r n i n g ú n h i j o v a r ó n q de-,
b l i g o a r ri b a t eni a feme jangá de h o m b r e , y de alli a b a xo de lia naciefl e, y p o r efte i n t e n t o fe a ui a m u d a d o e n agena h g u
c a u al l o. Su yd as d i z e , q u e C h i r o n co n l os d e m a s C e n t a u r o s r a : y c o m o efta erá j u f t a c auf a, fe m u d ó e n c a u a l l o , q u e e n
f u e r o n hi j os de I x i o n . E f t e cr ec ie nd o en edad , fe f u e a las L a t i n d i z e n e q u u s , c u y a dicion la e , diftongada , ta m b ié n
f e l u a s , c a f ó con C a r i d o , hija de A p o l o : y fegun ot ros de q u i e r e d e z i r cofa j u f t a . O t r o s q u i e r e n q u e el t i e m p o ente-,
O c é a n o , o de Pe rf a .A efte C h i r o n le e n c o m e n d o T e t i s tu di d o p o r S a t u r n o , d e f e u b r i o la m e d i c i n a , y c i r u g í a d e l h o -
u i e f f e c a r g o de A c h i l e s ; f u e m a e f t r o de E f c u l a p i o . A l fin vi b r e , y de las be f ti a s. Fu e d i c h o fer h i j o de h o m b r e , y de ca
n i e n d o l e a vi íit ar a H e r c u l e s , t o m a n d o en las m an o s las fae H a l l o , y n o m b r a d o C h i r o n i p o r q u e fe e n t e n d i e f l e el a u e r i n
u e n t a d o la c i r u g í a , y n o l i m e d i c i n a : y p o r q u e la c i r u g í a e. s
t a s , que a l a c o n t i n u a en el aljaua t r a i a , le c a y ó vna fobre
v n p i e , q u e p o r e f t a r l a p u n t a d e la fangre del Icón L e r n e o , a r t e m a n u a l , . q u i e r o d e z i r q u e t i e n e n e c e f s i d a d de q ue las
e r a m o r t a k m a s c o m o C h i r o n fuefle de fus padres engédra m a n o s o b r e n . P o r e l l o fe d i x o C h i r o n , p o r q u e C h t r o s e n
C i e g o l ig n if ic a m a n o : y p o r q u e la c i r u g í a n o t o l o e s n e -
d o i n m o r t a l , y n o p o d ía m o r i r : p o r lo q u a l á fin de qué fe
curnpliefie el p r o n o f t i c o de C h i r o n 5 que ers^que auia de c ef lar ia par a l o s h o m b r e s , m a s a u n t a m b i é n p a r a los d e m a s
a n i m a l e s - . p o r e f t o d i x e r o n f e r C W i r o n e n l a v n a p a r te ae i u
deífear fer m o r r a l , f a t i g a d o de e nf e r m e d a d , d eí í ea nd o itíoi
c u e r p o h o m b r e , y la o t r a c a u a l l o . D i z e q u e C h i r o n aui a
n r , r o g ó a ios D i o f e s le co ncedi eí fen la m u e r t e : l o qual al­
i i i o e n ^ e n d r a d o i n m o r t a l , p a r a d e n o t a r f er i n f i n i t o el c o ­
o n g a d o , f u e r r aí la dado en el c i e l o , y p u ef to en el numero
n o c i m i e n t o de la c i r u g í a , y fus p r e c e p t o s . Q u e d e f p u e s d -
d e l ü s f i g n o s d e l Z o d i a c o , y l l am ad o Sa gi t ar io .
m u c h o s a ñ o s alcangaíTe d e l o s D i o f e s p o d e r m o n r : d e o o t i
q u e m u c h a s v e z e s l os c o n o c i m i e n t o s de t o d a s las c i é c i a s ,
Declaración: f o n c o n el t i e m p o m u d a d o s , y d e x a d o s p o r o t r o s m a s c o n
u e n i e n t e s . Q n e f uefle h e r i d o c o n la f aet a de H e r c u ) e s ; e s , q
c o m o vna v e z fuefle h e r i d o , q u e e r a , t e n i d o p o r c o l a i m p o l
V E C h i r o n h i j o de S a t u r n o i p ó r q ü e ínuentoel
fible v i u i r , y le t e n í a n p o r c o f a m u e r t a : fus a m i g o s v i e n d o
a r t e de a g r i c u l t u r a . f e g u n T e o d o n c i o : m a s fegun.
t f t o , d i x e r o n fer i n m o r t a l , p u e s la f u e r z a de l ve ne no, qu ' .e ,
o t r o s , p o r q u e fue i n u e n t o r de la fabiduria >con rede*zir,las brauas h er idas n o le pudieron matar,
exp er ie nc ia de la £Í£Ug!a ; y P^rcjue efte conoci­ - - - ’ ----- ----------------------- Ec < Duen
miento
 'Tilofofa [ecret¿i
déla Cent i¡idad, L i l i l í I. '/f\3
fe* t omada T r o y a . T u u o c o n t i e n d a con Aj ax, f o b r e la< an.
mas de Ac h il e s , e n d o n d e con elegancia de palabras',y eui-'.
d e n t e s r a z o n e s , m o f t r ó q u e para conquift-ar C i u d a d e s era
i o n t e n i d o p o r m a ef t ro . v Efrnlünlri r j - • P 1"* mas neceíTariala p r u d é c i a , y a r d i d , q u e las fuerejs-s, v afiile^
fu e r o n dadas las ar ma s c o m o mas m e r e c e d o r del W .
D e f t r u y d a T r o y a . n a u e g a n d o para fu t i e r r a , p a f f ó gran--
perpetua memoria de fu n o m b r e ¿ í v„ r y j ’P des t r a b a j o s , y t empef tades en el mar. E n la ifla q u e dizen-
Ia«S Jwlt
ia Pftr/.n-,o ^ . j » , D ;ep fr
r e í id S C O i O C d Q O * A l 0-!! n o 4
' d!Xeron
ti ti c auer
r lido
j* entra
n G e l u e s en el mar de A f r i c a , fus c o m p a ñ e r o s g u f t a nd o las¿
porquefue d o ^ fs im a e n cofas.de Afiro^ogia. °-® * f r u t a s , o l u i d a d o s de fu p a t r i a . n o q u e r í a n bol tier a las naos
D e aqui fue e c h a d o en la i f l ad e Sicilia,en don de e n t r ó con *
d o z e c o m p a ñ e r o s e n la cue ua de P o l i f e r a o , el q ua l a u i e n -
Capitulo X L V . <De VIfes, dole c o m i d o los f e y s : Vlifes p r e f e m a n d o l e . vnos fr afcos
de v ino, le e m b e o d ó , y le p r i u ó de la v i ñ a de vn fo lo o j o
L I S E S , S e g ú n H o m e r o . f u e f i í i n H e T « ....... ~i q u e t e n i a : y v e ñ i d o el , y los c o m p a ñ e r o s q u e le q ueda --:
i#d/feám A n t i c I e a . D e f t e ef e ri u en t o d o s los hi ft nrVÜ lian,de. p e l l e j o s de c a r n e r o s , fali eron de la c ue u a e n t r e el
r e s , q u e q u a n d o fe c o n c e r t a u a la g u e r r a de T r o g a n a d o S a H d o d e f t e p e l i g r o , a p o r t ó - f e g u n O u i d i o , -a vna _,
. ya, p o r n o apa rt ar f e de P e n d ó n * A . Z r° d i las illas e o l i a s , d on de E u l o le di o t o d o s los v i e n t o s cn *^^•14» *
f i n g i ó e f t a r l o c o j y para d a r a e n t e n d e r f e r L v n c i o d o * ' * c e r r a d o s en vn c u e r o , e x c e p t o el Zefiro q u e le d e x ó f u e h o Tnet<i‘ '
mal es d tu er f os y c o m e n t o a ar ar con ellos, v a f e m h r O p o r fer vtil para el c ami n o de Vlifes. T e n i a efte c u e r o v n a
ñor íimiences Empero paian,edesfQfpeChan dor a • cadena de pl at a c on q u e fe at aua Ja boca , p o r q u e los v i e n ­
f u y a , p a r a cert tficarfe d e l l o , p u ! b a T ^ l e m i m [er aftucia t o s no fe 1alienen. Sus c ompañ er os p e n f a n d o e f t a r d e n t r o ‘
V I i fes en vn f ur c o i l o qual vi end o Vlifec n , n ° , h i j o dfl del c u e r o algún t e f o r o , con codi ci a | e d e l a t a r o n , n o lo vis
h i j o , d e t u u o los animales- y defte rmrl c ' j3° r n ° *r d o Vl ifes ,y íal iendnfe t o d o s l o s v i e n t o s , c on fu vi ol enci a
b o l u i e r o n a Vlifes de n u c u o a la mi fma ifla E o l i a , de d o n -
d e m a s G r i e g o s , e n d o n d e h i z o c o n fu fi n s u l a r o r ^ - °S de fue e c ha do de E o l o c o n af pe re z a, c o m o cof a a b o r r e c í
g r a n d e s c o fa s e n T r o y a , d u r a n t e el c e r r o C ó f , f a ' da de los D i of e s . -
i e g u n d i z e T e o d o n c i o , h a l l ó a Achile? n ‘ ' a duftna, D e a q u i f ü e » dar a v n o s p u e b l o s de I t a l i a , q d i z e n Ca ra ¿
d o en h a b ito de d o n z e lla .e n com pañía d e h A j fc T
° .n d í p a n i a , po b l ad os de vnos crueles h i jo s de N e p r ¡ n 0 j qU e C “
m e d e s ; y f c c o b w o n ¡as f a e t a s 2 e ^ Uc° mi a carne humana-.de d o n d e con pe r di da de a lgunos de Í W
áuiadadoaFilotetes.Robólas ceniza de r ! 7 ,ü5rf c o m p a ñ e r o s , p a f f ó a la ifla de C i r c e m u g e r h e c h i z e r a q u e
puerca Efcea,que las gnardauan con c o n u i r t i o en beftias los c ó p a ñ e r o s de VJifes, d d e la nt e fa "
l i e ro n a d e f c u b n r t i e r r a * q u i en V l i f e s a p e r c e b i d o con vn
v n g u e n t o , q Ue M e r c u r i o le dio c o n t r a los h e c h iz o s v i í i t ó
fin t e m o r , y c on la efpada fa ca da , Ie h iz o r e f t i t u y r a fus c ó -
F ^ e r ^ s e n fu p n m e r a f o r . n i a ; y d e u n i e n d o í e allí y n a ñ o /

,ÍH «S'
 444 Filofojiafecreta,
t u u o vn h i j o en C i r c e , l l a m a d o T e l e g o n . y vna liijá Uááií-
da A r d e a . D e aquí a p o r t ó a ] a iíla de las S i r en as , do n de h iz o
t a p a r las ore ja s de f u s . c o m p a ñ e r o s con ce ra, y m a n d ó que
a el le ataffen f u e r t e m e n t e al maí til .de la ñ a u e , p o r q u e l a
f u a u i d a d d e l c a n t o n o le y é c ic f íe . De alli p al i an do p o r Scil
la, y C a r i b d i s , n o fin p e r d i d a de a l gu n os de los Tuyos, bol-
u i o o t r a v e z e n Siciliajen d o n d e v i e n do las hijas del S o l q
g u a r d a u a n los g a n a d o s de fu p a d r e , a m o n e d ó a fus comp*
ñ e r o s , q u e n o hi zi ef len d a ñ o en e l l os . , E mp er o el d ur mi en -
d o ( f o r g a d o s de la h a m b r e , y del p o c o b a f t í m e n t o q ue de
la l arg a n a n e g a c i o n t r a i a n ) m a t a r o n m u c h o s animales del
g a n a d o del Sol. Sucedi ó de íle pecado , que a n d u u o n u e u e
dias a c o f a d o c o n h o nd as , y v i e n t o s del m a r , y a lo vltim®
f ue e c h a d o en la ifla O g i g i a , y r e c e b i d o p o r h u e f p e d de C*
lipfo N i n f a , c o n q u ie n íe d e t u u o , y c o n u e r f ó i i e t e a ñ os , te
n i e n d o en ella m u c h o s h i j o s . Y d ef pu es defte t i e m p o , falí-
d o de alli c o n vna fola ñaue vieja, q u e fe le q u e b r ó c ó v iu
tsmpe.ft.ad q u e m o u i o N e p t u n o , p o r lo q u e Vlifíes auia he
c h o a fu hi j o P o l i f e m o , d e q u i e n a ui end o m if er ic o rd i a Leu
c o t o e , l s e c h ó vna t ab la, en la qual falio d e f n u d o , en vn
p u e r t o de la iíla del mar I o n i o . Y allí e f t a n do e f eo nd id o
e n t r e a r b o l e s , le d io vn v el l id o Nauíicaa hija de Al ci no o,
p o r i n d u f t r i a d e P a l a s , y fue lle.uado a A r e t e m u g e r de Al ­
cinoo,de quienrecebidasnaues,y.com pañeros,fue puedo
e n Ycaca d u r m i e n d o : y llegado a Y t a c a d e f p i e r c o p o r Pa­
las. Y t o m a n d o vn h a b i t o vi ej o, c o m o Palas le a m o n e d ó ,
l l e g ó a los f u y o s , y l i m p i ó fu cafa d é l o s p re cen fores de
Pen el o pe . Y a lo vlcimo fue m u e r t o de fu hijo T e l e g o n ,
que huuo en C i r c e .
declaración- . Q u e a t o d o s fe los di"fíe ce r r a d o s , faluo el Zefiro.por-'
P O II Hila fábula quifieron los antiguos declarar toda
^ si hazañas eqir»ogouierno,y cof
turabas»
de la (gentilidad Ltb.lI ¡ 1. 14 } j
cumbres , para i n f o r m a r n o s a q u e t e n g a m o s fufrimÍÉfito
t n los e n c u e n t r o s de f o r t u n a , y n o d em os o y d o s a los haía
gos de los vicios. Tor Vlifes fe ent i end e vn h o m b r e fabio,
y p r u d e n t e , q u e paífa p o r las t emp ef ta des del mar d e í l e m ú
d o , c o n f u f r imi e nt o lin t e m o r . Q u e fus c o m p a ñ e r o s fe ü U
u i da f f í n de y r a fus t i e r r a s ^ u f t i n d o l a s f r u t a s dél os L o t o
f agos , o con las b e u id as de C i r ce : d e n o t a , q u e perniciola
fea la fue rza de los d c l e y t e s a l o s m o r t a l e s . -
El d a ñ o q u e a P oi i f e m o l u c e d i o , p o r g u í l a r del vino q u e
y i i f e s le p r e f e n t ó : r e p r e f e n t a e l d a ñ o q u e vi en e a l os 'que
de ll em pl ad. im en te vfan del.Y.para m o í l r a r l os P o e t a s , q u e
el f o c o r r o , y el f a u o r d e D i o s , acude a t odo s los b u e n o s q
]e llaman en fus necefsidades>y f a t i g a s , d i x e r o n auer d ado
E o l o , a VIiíes,)os v i e n t o s con q u e fueíTe a fu tierra . P o r
l os v i . n t o s ft e n t i e n d e n l os deíTeos,o a pe t i t o s : p o r q u e a f
f i c o m o l o s vi en to s foplan a t odas par tes : afsi los defícos
m u e u e n a los h o m b r e s a t odas cofas: y a f s i c o m o los v i en ­
t o s entre li fon-cont rar ios: afsi l o s d e l í e o s t i en en e n t r e !i
c o n t r a r i e d a d . E o l o q u e los vi ent os da,es D i o s , p o r q u e el
es el vniuerfal f o r m a d o r , y el ef ta bl ece dor de la n a t u r a l e ­
z a, el qual d an d o a ell«!,da e í l os defl'eos n a t u r a l e s . El c u e ­
r o de b u e y en que los dio e n c er r a d os , es n u ef l r o c u e r p o ,
d e n t r o del qual eflan t odo s los d e de o s. Llamafe mas c u e ­
r o de b u e y q u e de o t r o a n i m a l : po.r dar a e n t e n d e r f e r el
b u e y ani mal f r u £ l i f e r o , y de m u c h o t: a ba jo; a fsi lo ha de
fer el h o m b r e , p a r a t o d o s t raba jos , y buena s obras., Y p o r ­
q u e l o s p enl ami enc os fon e n c u b i e r t o s , p or e n g e n d r a r -
fe d e n t r o de nuef tr os c u e r p o s . :dize la f a b u l a , q u e los dio
E o l o encerr ados en vn c u e r o . D a l o s a t a d o s , p o r q u e s i ­
t o s p e n f a m i e n t o s no e lian en fu l ibert ad , mas fu j etos a la
razón.
q u e con elle v ien to auia de ca mi na r Vl ifes a fu t ie rr a : ,e s,
P « ’que por elle v i e n t o fe e n t i e n d e n los d e d e o s b l a n d a s , y
m a n t o s , c o q i o lo es el Z e f t r o , q u e fale de pai te de Óccide i;
 4$ Frlofofafecriül
t e . D í x o mas Zefiro q u e otro-. porque afsi Cómo éfte vi en­
t o ha z e p o c o m a k a l s i l o s deffeos que no daña n, auí mo sl os '
de d e xa r y c o n f e n t i r , l o s d a ñ o f o s r e f r en a rl o s . Ser.eJata-
duradeftos vientosdeplata,denota elpreciogrande deli
o rd e n q u e D i o s p u f o e n t r e la r a ¿ o n , y l o s defl>os, quer ien
d o q ue la r a z ó n fea feñofa d el l o s , y que le l i r u a n , y no pue1
d an ha z e r n i ng u n a e x e c u c i o u , f a l u o m a n d á n d o l o la razoaj
P o r los c o m p a ñ e r o s de Vi ifes q u e d e f a t a r o n el c u e r o , fe
en t ie nd en los f e n ti d o s n a t u r a l e s . E f t o s fon c omp añ er os
■de V l i f e s , p e r q u é ac omp a ña n i i e m p i e al h o m b r e , c omo en
t o d o s los h o m b r e s fean lícmpr.e,o fon c o m p a ñ e r o s de Ja ra
¿ o n ; p o r q u e es neceíTaiiojfegun o r d e n n a t u r a l , donde hu-
n i c r e r a z ó n , a u e r f e n t i d o s . A b r i e r o n ef tos c o m p a ñ e r o s e l
c u e r o p e n f a n d o auer t e f o r o . E f t o c o n u i e n e a los fentidos:,
porque-afsi c o m o aq ue ll o s fe e n g a ñ a r o n , p e n f a n d o fer íelo
r o , l o que- no era fino v i en t o : a f s i los f e n ti d o s fe engañan,’
p e n f a n d o en extra manera que la cofa fea b ue na , Vliles que
.es la ra-zon n o íe e n g a ñ a , mas tiene la cofa en el f e r y efti-
m a d e l o qu e csj-yafsi tiene a l o q u e efta en el c ue ro, en pof
fefsion de v i e n t o , y n o de t e f o r o : o p o r q u e los fentidos
i on ios que h az e n ab ri r a los deí feos q u e falgan, teniendo»
los p or m u y b u en a cofajy afsi p r o c u r a n q u e los deí íeos fe5
f u e i t o s , para co nf eg ui r lo q u e ellos q u i er e n. Y p o r q u e e l
-íolcarlos d e f t e o s , n o fe l e u a n t a de la r a z ó n, f i n o de los de-
p r a u a d o s f e n t i d o s : p o r efto dize q u e l os c o m p a ñ e r o s d e
y j i f e s fu el tan ios v i e n t o s , y n o Vliíes.-Sueltos los vientos
d e l c u e r o j p u f i e r o n en p e l i g r o a Vlifes , y a fu f u - í h , licuán­
d o l o a- lo s l ug a re s t r a b a j o f o s ^ y p e l i g r ó l o s , y a p a r t a d o s de
la r i e r r a r e f i o e s , q u e q u a n d o e 1 h o m b r e f i g u i e n d o el j u y -
■zio de l f s n t i d o , da l u g a r y foltti-ra a f u s d e í f e o s . ellos 1c
t r a e n l u e g o a p e l i g r o de ü m i f m o , y d e o t r o s , p o n i é n d o l o
e n m u c h o s t r a b a j o s , m e d i a n t e l o q u a l n o p u e d e e lh o r n -
b re y r d e r e c h o a-fu(tierra, q u e es el C i e l o , l i e n d o en el tan
a p o d e r a d o s l o s d e í f e o s , Y p o r efta ca ul a b u e l t o o t r a vez
VlílsS d o n d e eftay a E o l o » es d d mal r e c e b i d o , y dt ( e-
cliado»
M tC m im n m r h
rcHádo v C o m o h ó m b r e á b o r r e c í d o d e l ó s D í ó f e í ; p o r q u e
P í o s a b o r r e c e al p e c a d o r q u e da r ie nda a fus m a l os a ^ e
Ser c o m i d o s m u c h o s de fus c a r ñ p s n c ' t o ^ ^ ^ ^ ^ í i i . é ^ 1
W e p t u n o ^ y o t r o s del C i c l o p e ; y Otros
y C ar i b d t s , m o n f t r u o s g r a n d i f s i m o s ; y
en beftias de C i r c e . E f t o s c o m p a ñ e r o s forreas mt>uintieff=-~
flo-s de n u ef t r o a n i m a , v n o s q u e le r i nd en a l « ^ g ¿ v a oiTüs~
¡vicios.y d e l e y t e s .
T a p a r las ore j a s , y mand ar fe á ta r al roáftil del nauío,poT
n o fer v en c id o del fuaUe c a n t o de las Sirenas : d e n o t a , q u e
el h ó b r e d i fe r e t o ha de fer f or do . y no dar-o.ydos a los hala
;gos de los d e l e y t e s , y cofas í n ju ft as i y q ue ha de t l l a r m u y
[ atado,y o b e d i é t e a la razón.Paf lar Vl i f e s por E f c i t a , y Cifj
c c s . y Sirenas fin d a ñ o a l g u n o ’. d cn o t a q u e l a fabiduria e n ­
t e n d i d a p o r V li f e s , m e n o f p r e c i a la lu xu ri a. Y para declarar,
q u e no baftan las,hunianas fue rca s, p a r a ' f o b r e p u j a r y v en
c e r los p e l i g r o s , o halagos de los d e l e y t e s í i h p r u d é c i a , y,
gr a n r e c a t o : d i z e auerle d á do M e r c u r i o , vn d o n c o n t r a los
h e c h i z o s , y v e ne n os :e f to e s j q u e t eni a p r u d e n c i a Vl i í e s p a ­
ra a p a r t a r f e de t o d o lo malo. .
P e r e c e r l o s c o m p a ñ e r o s de V li f e s , c o n f ue g o y t e m p e f t á
des , p o r auer m u e r t o de los g a n a do s del Sol: d e n o t a , que:
los q u e m e n o f p r e c i a n a D i o s , no p u e d e n parar en o t r a
cofa.
Efcapár folo VUfes-.denotá ? q u e los í n o c e n t e s f i n c ul pa
f ó n d e f e n d i d o s , y a y u d a d o s ; y p o r ef to fali endo d e f n u d a
le fue dado v e f t i d o , y n a u e s , y c o m p ? ñ e r o s . S e r t o d o e f t o
g u i a d o p o r i a d u f t r i a de Palas: es q u e V l i f e s , d e t o d o s los
■vicios,y p el igros f e j i b r a u a co n fu faber. .
T o m a r v e l li d o p o b r e l l egado a fu t i e r r a , para i n f o r J
marfo afsi di sfrazado , de las cofas de fu cafa d e n o t a ,
que para llegar a nueftra t ierra , t o d o lo q u e a y en el mun~
d o fe ha de d e x a r , o q u e m o r i m o s ?y n a c e m o s , p o b r e s y d e f
pudos. "" ~T-
Pal efat o
 448 Filofofiafecreta,
En el de P a l e f a t o d i z e , q u e E o l o fue A f t r o l p g ó , y conocía mu 3
fahultfts c h o de v i e n t o s , y íabia q u á d o auian de c o r r e r y qu ád o no,1
p o r ^ x p e r i e n c i a , y c o m o Vl il es aportafle a fu i í l a , a u i f d c
7 ' en q u t f ' & í m p o a u i a de p a r t i r f e : y c o m o le f ucedi o bien , y
n a u e g o ^ ñ S h e n v i e n t o , f in g i e r o n q u e le auia dado los
vientos £ñ,vj^pero.
ífv*\
Capitulo X L V L D e Circe-
I R C E , S eg ún H e í i o d o , fue hi ja Cal
P e r f e y d e s , hija de O c é a n o : o t r o s la h a z e n hija
de H i p e r i o n , y A f t e r o p e : f u e e f t r em ad a en h e r .
m o f u r a , y la p r i m e r a q u e c onf ic ion o v e n e n o s ,
y m e d i c a m e n t o s . H a z i a exp e ri en ci a s en fus h u ef ped cs , C a
f ó con vn R e y de S a m i r i a . a q u i e n m a t ó í o n v e n e n o , y q ue
d a n d o fola , y d e f p o f t ly e n d o l a los f u y o s del R e y n o , p o r q
los t r a t a u a con cr uel dad jf e fue a I t a l i a , y h i z o f u h a b i t a c i ó
L i l . j . v n i fin vn P r o m o n t o r i o , q u e de fu n o m b r e f e d i x o C i r c e o . O -
uerjál bif- t r o s c o m o H e r o d i a n o d i z e n , q u e fu p a dr e el S ol ía l leuó
tori*. en vn carro a Italia, y la p u f o en vna illa cercana al mar de
l i . 1 4 . d e l Sic il ia, qu e d e f p u e s de fu n o m b r e fe l l am ó C i r c ea . C r ey e- ]
M e r¿ . r o n los a n t i g u o s ler Ci rce i n m o r t a l ; dauanla q u a t r o cr ia­
das que la f erui an de c og er y e r u a s , y h az e r deltas co n fc c-
c i o n e s . O a i d i o d o n d e co mi en z a : Ncrcides N¡m¡-h¿ ,
Z i í r t . j . mal^O’c . D :ze q ue eftas criadas er anNer eydes -.con eftas có
E ntyd. f e cc io n es y t u e r c a s de y e r u a s , c o n u e r t i a los h o m b r e s en
vat ios a ni mal es , c o m o d¡ze V i r g i l i o en feys v e r fo s q c o -
m ien q zn iH tn c ex i t u d ír i g e m it H s ^ c . Da u a para h a z e r e f t o
Z j . i ^ - M e ^ i u e r f o s m a n j a r e s , f e g u n las f o r m a s en q u e le parecía con-
ra" u e r t i r a los h o m b r e s j c o m o lo fignifica O u i d i o , en qu at ro
ít • v¿ r fos q u e e o m ( e n $ a n ’. tfff morit m¡fieri,£rct y f u bi t o los có
J u e r t i a e n fieras.A¡si l o s c o n u i r t i o a l o s c o m p a ñ e r o s de Vlí
fes en p u e r c o s , c o m o d i ze H o m e r o : e m p e r o a Vl ifes n o p »
d o c o n u e r t i r l e , a u n q u e t u u o fu a m o r , y h u u o en ella hijos,
“ " po rq ue
de la, (jentilidad.Lro, 1111. 449
p o r q u e tenia vn r e m e d i o q ue le auia d ad o M e r c u r i o , c o n -
sra.los h e c h i z o s . v
Declaración hiftorica.
L G V N O S D i z e n q u e e f to fue h i ft o rí a ' , y
A
del abSol,
q u e h u u o d o s mugeresllamadas deften om b re
C i r c e , y las cofas d e a m b a s f e a t r i b u y e n a vn á
d e l l a s , q u e h a b i t ó en el e f t r e c h o q u e s p ar t a la
ri aydedeSicilia-, m u g e r de tan e f tr e ma da h e r m o f u r a ,
q u a n t o llena de t a n t a lafciuia, q u e fe a y u n t a u a c o n t o d o s
l o s q u e p o r alli paífauá, p o r q u e a t o d o h o m b r e q u e l a veía
p r o u o c a u a al p e c a d o f e n f u a l : y h az i a l o c on t a n t o fecre-j
t o , y a r t e , q u e p o co s ca ía n en e l l o 5 y p o r fu m o d e f t i a , y
b u e n a m a n e r a , e r a de t o d o s teni da p o r c a f t i f s i m a , con q u e
d ef p oj au a a los mi f e r a b l e s paífajeros, de fu d i n e r o , y m e r ­
ca d u r í a s : p o r lo q u a l d ez ia n d ef p u e s fer a q u e l vn p e l i g r ó
fo paíTo del m a r , q u e c o n u e r t i a a los n a u e ga nt e s en fieras,
y; en p i ed r a s . - “ —- •"
Sentido moral
I R C E E s a q u e l l a paf sion n a t u r a l que l la'mín
C a m o r d e s h o n e f t o , q u e las mas v e z e s t r a n s f o r ­
ma a los mas f a b i o s , y de m a y o r j u y z i o , en a n i ­
males n e r i f s i m o s , y llenos de f u r o r , y al eunas
v e z e s los b u el u e m a s í n f e n f i b l e s q u e p i ed ra s , a cerca de la
h o n r a , y r e p u t a c i ó n que c on f e r u a u a n co n t a n t a di lige nci a,
ant es q ue íe des afí en cegar defta fierífsima p af s io n. Y p o r ­
q u e el que m u c ho fe d el ey ta de h o l g a r f e c on las con?unes¿
y fuzias m u g er e s, es c ó p a ra do al p u e r c o : p o r efto fi ngi ero
l os fa bi os , aue r Ci rc e c o n u e r t i d o los c o m p a ñ e r o s de Vli«j
-5 a n i m a l e s . C o n n i n g u n o o t r o fe dize a u e r ten i—
i ~ - - . Ff , .
4 J& Tilo [ojia fecret 4> .
d b q u e v er C i r c e , f i n o c o n Vl i fes . P o r V l i f e s fe e n t i e n d a
la p a r t e de n u e f t r a ani ma que par ti cipa de la r a z ó n . Ci rc e
es la n a t u r a l e z a . L o s c o m p a ñ e r o s de V l i f e s , fon las p o t e n ,
c i a s d e l a l m a , q u e c o n f p i r a n c on l o s a f e f t o s d e l c u e r p o , y(
n o o b e d e c e n a la r a z ó n . La n a i u r a l e z a pues es el apetecer,
las cofas no l e g i t i m a s , y la b u e n a ley es d e t e n i m i e n t o , y fr©
n o del i n g e n i o d e p r a u a d o . M a s la r a z ó n e n t en di d a p o r Vlí
f e s , p e r m a n e c e fi rme fin fer venc id a c o n t r a e f t o s halagos
d el apetito»
I Sentido naturaL
E R C i r c e hija dé l Sol', y de p er f e i d e s hija de
S
c e a n o : es q u e las i ncl inaci ones , y a p e t i t o s fe e n ­
g e nd r a n en los ani mal es del h u m o r , y c a l o r , por-;
q u e eftas c o n o t r a s s i n f l u e n c i a s c e l e f t i a l e s , nat u-
r a l m e n t e ( l i n o s d om ÍR an )n os i n c it an , o i n c l i n a n a deley­
t e s bef ti ál es ,a vnos a. c om id as , a o t r o s a l u x u r í a s , a o t r o s
a ira : a las q u a l e s n o ' r e t i ñ i e n d o C i r c e , nos c o nu i er t e e n
varias bs ftias, fegun n *■, 1¿s t od as las cofas eiy
q u e el h o m b r e t o nj e d e l e y t e . Si l á d i u i n a cl emenci a no,
n o s a y u d a r e , n o no s p e r m i t i e n d o r e s b a l a r , lo q u a l fe en¿-
t i e n d c p o r e l d o n q u e M e r c u r i o di o a V/lifes . O fer Cir-j-
C i r c e hija del S o l , y P e rf e id es , o de Hi p er io n. , y A f t e r o p e ' '
( c o m o a o t r o s m e j o r p a r e c e ) e s que del h u m o r , y del Sol
t o d o nace . D í z e f e C i r c e a m i f c e n d o , p o r q u e p ar a la genej.
r a c i ó n es ne ce fía ri o q u e e fta s c o la s q u e l lamamos ' ele m e - -
t o s , f e m e z c l e n , lo qual con el m o u i m i e n t o del Sol fe ha-» ■
2 f . E s P e r f ei s ,o P er f e j la h u m e d a d de O c é a n o , que es el
a g u a i q u e t i e ne vezes , o r o a t e r i a d e h e m b r a . E l Sol la t ie­
n e de a é t o r , o de v a r ó n , q u e es a u t o r de f o r m a s en las cofas
nat ur al es -. po rl o q ual a qu e ll a c o m i x t i o n q u e fe h a z e en lá
g e n e r a c i ó n d él o s c ue r po s n at u r a l e s , f e d i z e c o n r a zó n Cíe
c e , y hija del S ol ,y de l a h i j a d e O c e a n o . L a s q u a t r o c r i a d a s
«j uecog ia n y e r n a s , ,yft°I®5 p i r a l o s h e c h i z os ¡¡denptan
2 e U G entilidad;Lib.l¡IÍ.’ ’A/ /
l o s q í í a t r ó e l e m e n t o s q u e mi nif ican con fus v i r t u d e s , y
fuerzas t o d o m o u i m i e n t o n a t u r a l .
T e n e r los a n t i g u o s p o r i n m o r t a l a C i r c e . E s d e z i r q u e
fes p e r p e t u a e n t r e los e l e m e n t o s la g en e ra c ió n y c o r r u p -
don.
Q u e mudaíTe á los h o m b r e s en var ios animales; es de»
z i r , q de la c o r r u p c i ó n de vna cofa n o nace o t r a de la m i f -
ma f o r m a , fino m u y diuerfa de lo q u e fe c o r r o m p e . O p o ­
d e r c o n u e r t i r a Vl ifes e n b e f t i a , c o m o hazia a los o t r o s
h o m b r e s : d e n o t a fer el ani ma e n t e n d i d a p o r Vlifes^ i n ­
m u t a b l e , e i n m o r t a l , p or el benefi ci o del p o d e r o f o D i o s , a
la q ua l el Sol ni e l e m é t o s , ni o t r a fue r za de n a t u r a l e z a a
p u e d e c o r r o m p e r , a u n q u e el c u e r po efte f u j e t o a m u c h a t
e n f e r m e d a d e s , y a t rab aj os y a l t e r a c i o n e s , y c o r r u p c i o n e s .
(Y c o m o p o r C i r ce fe e nt i end a la m i x t u r a ( c o m o fe ha d i ­
c h o en las cofas na tu ra l es ) p o r el m o u i m i e n t o del S o l , c o
r a z ó d i x e r o n h a z e r f e t at as cofas p o r h e c h i z e r i a , c o m o e s
d e c e n d e r , o q u i t a r la L u n a del C i e l o » h a z e r parar l o s
xios , m u d a r l o s a r b o l e s , y í e m b r a d o s ac-t ro u g a r j y
o t r a s cof as a eífe p r o p o f i t o , q u e l os P o e t a s at r i u -
y e n a C i r c e » P o r q u e c o m o fe le u a n te n m u c h o s vapor es»
h a z e n e f eo n de r fe la L u n a , c u m o fi c f tu ui el ie en c o n j u n ­
c i ó n : otras vezes p o r no l l o u e r fecarfe las f u e n t e s , y n o
. c orre r los rios, y p o r f a l t a d e f t o n o na c er los panes en v -
ñ as p a r t e s , y na c er en o tr as ; la r a z ó n de l o q u a l , es °k ra t,
la n a t u r a l e z a a v e z e s , q u e p r o c e d e de la c o n m i x t i ó n d e l o §
gl emcn toS jf egu n efta es mas o m e n o s .
Capitulo X L V 11.D e Ene asi
E E n e a s h i j o de A c h i l e s , y de V e n u s , d t z é a
D
l o s P o e t a s ., q u e d e f t r u y d a T r o y a f e e n t r o e a
v e y n t e ñ a u e s , con fu p a d re , y l u h i j o A l c a m o e a
la m a n e n d o de a n d u u o p o r g r a d e s rodé o s , p a is a
„ ----------- - ■££ i
4 S1 Filofofiafcereta,
d o p o r d í ü e r f a s t i e r r a s , c o n g r a nd es t e m p e f l á d e s y t r a b í ^
j o s , y que d e c e n d i o al i nfi erno ,y paflo al fin de l o s campos
E t i f i n s , e n d o n d e vio t o d a fu d ec en déc ia . Y h e c h o efto bol
u i o (obre la t i e r r a , y ll eg an do a vn valle del rio T i b e r , f e le!
a p a r e c i ó fu m a d r e V e n u s , q u c le p r o n o f t i c o alli p a r a r ; y
í i en d o bi en r c ce b i d o del R e y L a t i n o , le di o a fu hija Labi-
ni a p o r m u g e r , q u e p o r auer la p r i m e r o Lat ina p r o m e t i d o
a T u r n o R e y de los R u t i l i o s , f e l e u a n t a r o n g r a n d e s g u e r ­
ras e n t r e E n e a s , y T u r n o : » c uy a s m an os m u r i ó Eneas>au-'
fluc V ir gi l io c a n f i n g i m i e n t o p o é t i c o l o e n c u b r e .
Declaración''
de la Gentilidad.Lib U I L 4ff
legí timo m a t r i m o n i o , p o r e n c u b r i r l ai;:famia de aue r naci
do de t r a u i e f a . O t r o s d i z e n , q u e la madre de Eneas fe d u i a
V e n u s , p o r al gunos b u e n o s m e r e c i m i e n t o s .
Q u e fe le aparecieffe V e n u s , d e n o t a l a c b r á de fu confie
laci on, cer ca del c o n c u p i c i b l e a p e t i t o , a t e n t o q u e a nd u u o
n a u e g an d o t a n t o , f u f t a l l e g a r ,3 a q u e l l u g a r q u e le par eci ó
p ar ar , y edificar.
Qapitulo X L lllfD e Orion.
\ R I O N Fue h i j o de I u p i t e r , y de N e p t u n o , y

L
1 A S Ñ a u e s de E n e a s , fo n las e f p er á nc ás h uma­
nas, q u e n o s l lenan p o r el paíTagc defte mar del
j m u n d o . . Los l a r go s r o d e o s q u e a n d u u o Eneas
^ p o r la m a r , a n t e s que llegaíTe a la tierra p r o m e t í
O lVlercurio;y p o r q u e los h o m b r e s fe precian de
n o m b r a r f e de lo m as p ri nci pal de íu familia
( c o m o p l ace a T e o d ó c i o ) q u i e r e q u e fe* d i c h o
f o l a m e n t e h i j o de I u pi t e r . D e fu n a c i m i e n t o c u e n t a n , q u e
v if it an d o la t i e r r a , I u p i t e r , M e r c u r i o , y N e p t u n o , í o b r e u i -
n ie nd ol es la n o c h e , h i z i e r o n a l o x a m i e n t o en vna p e q u e ñ a
d a , y los m u c h o s pe li g ro s q u e paíTo; d e n o t a n , q u e n o podé,
c h o z a , d e l . v i e j o H i r i e o l a b r a d o r p o b r e i e f t e aun 110los c o ­
m o s jamas en el mar defte m u n d o llegar a p u e r t o , q u e nos
n o c i e n d o , h o f p e d ó beni gn a y am ig ab le me nt e vma s de ípues
de r e pof o, f in q ue c o r r a m o s p o r m u c h a s d e f u e n t u r a s , yp»,
ligros. q u e e n t e n d i ó q ue er an D i o f e s , m a t ó vn b u e y , y hi zol es fa-
cr i f i c i o s . Mo u i do I u p i t e r de l u l i b e r a l i d a d , y d e u o c i o n , di
Q n e decendieíTe E n e a s a l ínfie r n o ¡ d e n o t a q u e r e r fer cet
x o l e , q u e d e n ) a d a f l e m e t c e d d e lo q u e mas deííealTe.El vie
t i f icado po r el mal ar te de N i g r o m a n c i a , d é l a s cofas f u t u ­
j o pidióle v n i h i j o i p o r lo qual I u p i t e r con t o d o s los o t r o s
ras: lo qual p o r o b r a r fue a l p u e r t o d e Baie, c e r c a d e l l a ^ o
D i o f e s , t o m a r o n el cuero del b u e y m u e r t o , y o r i n a r o n en
A u e r n o t q u e era l u g a r a p a r e j a d o para ello; y alli m a t a n d o ^ e l , y dieronl e al vi ej o h ue f p e d di-zi endole;Que e n t e r r a n d o
M e l e n o , con fu í an gr e h i z o facrificio a los D i o f e s infer­
le, le dexaffe eftar hafta el d e z i m o mc-s;lo qual hec h o, al ca
n a le s, y c on eftas c e r e m o n i a s o b r ó a l g u n e f p i r i t u malino^
b o defte t i e m p o nac ió e l n i ñ o V r i o n , afsi l l amado de v a ­
t r a y d o c o n la f uerga del e n c a n t a m e n t o ; y falio t omando
na; per o p o r n o fer efte h o n e f t o b o c a b l o , fue d e f pu es d i ­
l a r o r m a de algún c u e r p o ,-y le di o re fpu ef ta a fu i n t e r r o ­
c h o O r i o n . E l qual c r e c i e n d o en e d a d , vino a fer c o m p a ­
g a c i ó n de cofas q u e le. aui an d e f u c e d e r , y d é l o que auiá
dehazer. • 1 ñ e r o de D i a n a e n la caga-Diocles d i z e , q u e O r i o n fiendo a-
m a d o de D i a n a , d e t e r m i n ó c a f a r f e con e l . E n o j a d o d e f t o
D e z i r q u e En ea s fue hi j o de V e n u s : es q ue en fu naci­
A p o l o , c o m o en vanor eprehédi eí Te mu ch as vezes a fu h e r
m i e n t o afeendia V e n u s , o que V e n u s fe ño re a ua el cielo.
m a n a j d e t e r m i n ó m a t a r l e j y p a r a p o n e r en o b r a fu det ei rn i
O t r o s t ienen qi)C: íe d i x o h i j o de V e n u s , p o r q u e nació de
nación >v ie nd o vn dia q u e veni a O r i o n e n vna h o n d a d e
Ff 3 " agua»
 4J * Filofofiajecretá)
agua,l á c á b e l a de f u e r a i a p o l l ó c o n fu h er m a n a D i a n s , qü«'
n o a c c r t a u a a q u e l l a f e ñ a l con fus í a e t a s , y p u f o c i e r t o p r e
c i ó . D i a n a p or falir v enc edo ra e n el t i rar, a p u n t ó a la feñal
q u e A p o l o i a d e z i a , y h i n c o en la f r e n t e de O r i o n vna fae-
t A qu e le m a t o : y mou i da de d o l o r , p i d i ó a I u p i t e r le p u í i e f
fe e n t r e las E.ftre,lias.Otros d i z e n , q u e p o r q u e i n t e n t ó ha
ze r fuerza a D i a n a , m o u i o a vn e f corpi on q u e le pica (Te del
carca ñal ,de cuya pi cadur a m u r i ó . H o r a c i o d i z e , q u e Diana
í i e n d o d e l t e n ta da d él a pu di ci ci a, le t i r ó vna f a e t a, y l e m a
t ó . O t r o s d i ze r h q u e p r e f u m i e n d o O r i o n qu e s i n g u n a fie­
ra auria que de fu m a n o no fuelle \ encida . E n o j a d o s los
D i o f e s d e t a n g ra n de f o b e ru i a, h i z i e r o n q u e d e vn E f c o r ­
p i o n fueíTe fobre p u j a d o , y m u e r t o . D i z e n d t í l e , q u e N e p -
t u n a f u padr.eJe c o n c e d i o q u e pudieííe andar fobre las a-
guas , y qu e n i ng un a p r o f u n d i d a d de.agua hiiuieíle qv.e le
l i í i r c . , llega íTe a los o m b r o s . Afs i lo dize Vi rg il i o d o n d e comi en
In c id . ^ T itr b id u í tn g red itu r,0 'c.O t r o í i , d i z e n que fue defterrado<
y p r i u a d o d é l a villa, p o r q u e i n t e n t ó v i o l a r a C a n d i o p e , q j
a lg un o s di zen A e r o p e .
Sentido Fifi co l
- O II' Eft e f ing imi ent o de O r i o n , q u i f i e r o i í los an i
P t iguos declarar,la g e n e r a c i ó n del h o m b r e , y de o-
t u s cofas.':porque por I u p i t e r , y N e p t u n o , q u i f i e :
ron en t en d e r el c al or , y h u m e d a d ,1o qual mezcla ;
d o f e c o n 2a í imi en t e cn el c ue r o. de buey* p o r q ui en fe e n­
t i en de la matfiz^dc la h e m b r a , median te la fr ia lda d, ent en - -
didi) p o r ' M e r e u t i o , q u e . e s Planeta de c ó m p l e i i o n fria,fe j ú \
t a , y c o n g e l a d o r fucefsion de t i e m p o en la dicha m a t r i z en :
tar,rada-quieie d e z i r ci rc unci dada, o rode ada de la m a q u i ­
na cor poral , a cabo de n ueue mefes, e n t r a n d o en el de zimo,'
nace el n i ñ o . Q u e O r i ó i m e t a í l e l e q u e r j r de a mo re s a Dia
i u : e s , q u e , p o r O r i o n en ti ¿den vna i ma gé c e lc í l i a b q quádo
Sol- cerca .del gies d e O t u b r e ? ac o n t e -
de U O en tilidad.L ifiJllh 4s f
H c á u f a r f e pluui as,y v i c t o s , y t é p e f t a d e s ; m e d i a n t e lo q u al
fe caufa cr eciente del m a r , y m o u i m i e n t o en q parece q u e ­
rer fobrepuj ar a la Luna, p o r q u i e n fe e n t i e n d e Di ana , q u e
es caufa del m o u i m i e n t o , y c r e c i e n t e s del agu-4 : o p o r q u e
c o m o los vapores e n t e n d i d o s p o r Ori on>f uban a la mas a l ­
i a r egión del a yr e, de m an er a q u e n o s p a r e c e t ocar a la L u -
na:poreftodizen queintentóam arli.
Q u e Di ana le h i r i e í f e , o mataífe con f i e t á : es q u é c o m o
po r v i r t u d de los r a y o s , y f u e r ^ a d e la L u n a , con g re gu e y
c o n u i e r t a en pl uui as o en v ient os e l l os vapores>y los d e f -
h a z e , y echa a b i x o í p o r e f to di ze q u e le h iere D i a n a .
Q u e O r i o n fuelle v enc ido , o m u e r t o del E í c o r p i o n : es
q u e la imagen de O r i o n , q u e e f t a e n e l f i g n o d e G e m i n i s , f e
p o n e , ó e f eon de poco anees q u e falga E f c o r p i o n ; y p o r q u e
a la falida de E í c o r p i o n , f e ha e f e on di d o O r i o n , p q r e f t o d t
zen q le m a t ó E f c o r p i o n . Q u e efte E f c o r p i o n falieiTe de la
-tierraies q q u a n d o falé p or t l O r i z ó t e , l a s E ft re ll as p a r e c e
falir d e l l a . Q u e j a t á d o f e có O r i o n , d e q no áuria fiera q n o
m a t a í f e , y ler el m u e r t o del Ef cor pi ó. ’d e n o t a 4 1* f o b e r u i a
de los h ó b r e s fuele veni r aTer vencida de an imal ej os fla­
c o s , y v i l e s . Q u e a O r i o n diefícn m u c h o s padres^es p o r q u é
en los e l em en to s puede ferio $ p o r q u e c o f a clara e s , que ei
agua e n t en di d a p o r N e p t u n o 3p o r el calor del Sol, e n t e n d i ­
d o por A p o l o , o b r a r j d o la v i r c u d c é l e f t i a l , e n t e n d i d a por I u
p i t e r parece m u t a c i o n e s , p o r q u e p o r el calor del Sol íe le­
u an t an del a g u í vapor es e n t e n d i d o s p o r O r i o n j y de la c ó n
m i x t i ó n de las calidades deftos tres D i ú f s s , fe e n g e n d r a n
v i e n t o s , y nnues,.y p l u u i a s , y t oda s las demas obras de nat u
r a l e z a , q u e d e z im o s M e t e o r o S j d e q u e t r a t a m o s cn n u e f t r a
Filofofia natural»
L o s que d i x e r o n que O r i o n auia alcángado de fu padre
N e p t u n o , q u e pu d ie ff e an da r f obr e las a g u a s i e n t e n d i e r o n
p o r O r i o n la h u m e d a d , o par te fút il de! agua, de que fe e n ­
g e n d r a n exalaciones, que lieinpre f o b r e nada cn la f u p e r -
ficie d e l a i n i f o i a a g u a i y p o r q u e a q ue ll a m a t e r i a adclgaca-
- - - ~ Ff 4 da*
 4J¿ Filofofiafecreta;
d a , íie n d o leuáncáda p o r v ir tu d d e l calfeí n a tu ra l,fe éflien
d e e n e! a y r e , o d e r r a m a ( d e x a n d o f u - p r i m e r o l i t i o ) p o r d i ­
uerfas p a r te s.d ize n a u ej í i d o d e f t e r r a d o j o y d o a c h í o , lu.
gar afsi d i c h o p o r d e r r a m a r . Q u e f u e f l e p r iu a d o d e la vífia
p orq u e in te n tó violar 3 E r o p e i.es q u e lo sv a p o r e * q u e de
l a t i e r r a , y a g u a f e I e u a n t á n , e s n e c e í T i i i o q u e paíTen p o r el
a y r e , en d o n d e p ie rd en fuprime.ra fo r m a , m u d a n d o fe en
o t r a s varias c o f a s ..
C a p itu ío X L lX tte Europal
m$c H " V R O P A - . F u e h ij a de A g e n o r y f e g u n O u i d i o J
0 1 de q u i e n c u e n t a , q u e f iendo m u y amada de Iupi-
ñ t e r > m a n d ó a M e r c u r i o q u e f u e f f é a la t i er r a de1
—* Feniciá.¿y llegaíTe Jas. bacas del R e y Age ñor cet
ca de la ri b er a , a- vn l u g a r d ón d e E u r o p a con ot ras donze*
lias folia falir a Holgar:lo qual h e c h o , I u p i t e r d exa do el ce­
t r o r e a l ( c o m o e l a m o r , y l a g r á u e d a d n o p ued an m u c h o vi
u i r en vna mi l m a ca f a) . mu d of e e n vn h e r m o f o y blanco t o
r o , y j unt ofe. c on las baca SiEuropa^admi rada d-^la bel lez a
de l c o r o j l l e g a u a f e a e b y a u n q l ep ar ece -man fó >t ien e mic»
d o . m a s p o c o a p o c o p e r d i e n d o el t em o r* , c o m e n ^ o a r ega­
l ar l e , y a p o ne r l e f l o r e c e n la c a b e r a . E l t o r o m u y hu mi ld e
lamíala las m a n o s , y jugauavconel la : lá d o n z d l a per di en-
d el t o d o e l m i e a o j f u b i o í e f o b r e e l . E l t o r o vi éndol a febrtí
fi,vafe p o c o a p o c o h áz ia el m a r , y e n t r o f e e n e ü Q u a n d o
E u r o p a fe fi nt io d é t r o d e L a g u a h u u o m i e d o , y por no caer,
afsiofe f u e r t em en t e, d é l o s c u e r n o s ; y afsi Ilena.de pauor,'
f u e l icuada a C r e t a , e n d on d e t o r n a n d o fe I u p i t e r e n fu pri^
m e r a f ig u r a , y c o n oc ié n do l a fe h i z o p re ñ a d a de M i n os , d e í
p u e s p a r i ó o t ro s . . Y p o r e t e r n a m e m o r i a defta donzell a, fe
l l a m ó l a t er c e r a par te del m u n d o E u r o p a : y p o r efte acae;
« m i e n t o lápi nxan. fent ada fobre y n t o r o .
J O e c la *
de [a (gentilidad Líb.ll 11. 4J 7
Declaración►
E R C V R I O Q u e echa l a s b a c á s a la ribe.--
M r a id e no t a la e l o q u e n c i a . y f a g iz i da d de al gún
a l c a h u e t e , q u e de la ci udad halla la ri ber a, h i ­
zo falir a E u r o p a , o algún m er c a d e r que l a m o
ft rari a algunas niñerías viftofas>que c o n o f e r t as de que e n
fu naui o auia c o f a s d e ver tí a r o b a r í a . O t r o s tiencnicute vn
v ar ó n natural-de C r e t a q ue fe l l a m a u a T ó r o , t r a y c d o g u e r
ra en a que ll a r e g i ó n ,e n tr e o t r a s d onzell a s q u e c a u t i u ó , h u
uo a Eu rop 3, , y la t r u x o a C r e t a . O venir fobre el t o r o , fue
que l o ^ a n t i g u o s . e n las>cafaí y n a u i o s , p i n t a u a n f ig ur as de
a n i m a l e s j p o m o o y dia fe h a z e , para, di f t i a gu i r f e v no s ele
o t r o s ’. y p o r q u e e n la ñaue q u e vino- E u r o p a a C r e t a t e ni a
vna i n b g n i a de t o r o b l a n c o , p o r e ñ o d i e r o n lugar a la fabu^
l a . Y c o m o q u i e r a q u e f u e , e s hi ft ori a v e r d a d e r a , q u e E u r o
p a f u e robada»y l l e ua da a C r e t a , y dada a I u p i t e r , fegun E u
f c b i o . e n e l a ñ o q u a r e n t a d e l R e y n a d o de D'anao R e y de cs
l os Ar gi uo s. Yde. f pues A f t e r i o R e y de C r e t a la r e c i bi ó p o r l'c>
m u g e x , e n el a ñ o d e r m u n d o ) d e mil y o c h o c i e n t o s y Teten
ta y n u e u e . O t r o s d i ze n que f u e r o b a da en el añ o de! cr.un
do de i 8 7 8 . r e y n a n d o en A r g o s Ac ri li o. A l g u n o s q u i e r e n
q u e fueíTe r o b a da e n e l t i e m p o que P a n di o n r e yn au a en
Aterías, c o n ui e ne a f a b e r, e n el a ño del m u n d o de i 8* 6. el
q u a l t i e m p o mas fe c o n f o r m a c on lo q u e fe lee de M i n o s
h i j o de E ur op a^ Pi nt an a E u r o p a f o b r e vn t o r o , por la v i r­
t u d y f o r t a l e z a def ta t i er r a : o p o r fer e l t o r o principal c o -
f a p a r a l a A g r i c u l t u r a , q u e N o e vi n o a e n f e ñ a r a los de.
Europa.
Capitulo L-De Cadmo.
p A D M O H i j o de Á g ¿ n q r , r é g u e f c r i u e O u ? d t o , avi é
do I u p i t e r r o b a d o a lu h e r m a n a E u r o p a , mande)!', ‘u
’ ' FÍ 5 pudre
 4 S$ ' T i lofo fa fecretá';
p ad re y r l i i b ü f c á r , auí fa n do l e qui í ino J í traía! q ü e Je d aJ
■to r aürl ? a y ° í P<ína cl u ' n , u e f t e - C o n efte mandamienJ
dfeSt M í d e f t e r r a n d o p o r el m u n d o , y c o r o o n o p q j
dieíle ha ll a r l a , de t e r m i na de bufc ar morada : y para ello ¡la'
g o a vn t e m p l o de F e b o , de l an t e de q u i en hecha o ra c io n hu
na j d Ó C ° nf CJO’ p Í d Í e n d o l e l e m u e í l r e a l g u
na tierra d o d e p u e d a p o b l a r , y h a z e r fu h a b i t a d o . F e b o r eí
p o n d i o l e , q u e íigmeíTe vn b u e y q hallaría en v n os c a m p o s '
q a u n e r a p o r d o m a r , y d o n d e p a r a í T e y fc echafle allí hi*
z.effe Vna d u d a d . Apenas C a d í n o a u ^ d e c e o d í d o d S * o n
ín buev l a re k a U U rCrf p C n d Í d 0 ) cl u a n d o v ¡ o y r f o l o
vn b u e y ,a q u ien c o m e n t o a feguir, y a p o c o trecho echofe
en vn p r a d o m u y h e r m o f o . Cadmo' dand o gracias a Dios
come e a t cj ? d a d i y ,lamoJa Bocg ¡3 ¿ a Dios,
ro ^ l d e í pü es fCC! XoTer bas:y m a n d ó a fus compañe
r o s bu íc aí i en agua para h a z e r f a c ri fi ci o sd o s q u a l e í hallará
cn vna cueua vna f u e n t e m u y h o n d a • m e t i e n d o !os cubos
‘ n ' Í ’í 0 - a ' gu n e f t r u e n d o , faiio vna gran fier
p e . q h w o q l o s f a r u i e t e s d e m i e d o ( h u y e n d o l e s l a f a n gr e)
u b a b o c " rl C ü f f , ° m u e r C o S j a q u i e n Ja f e r p i e n t e , a v n o s ^ n a -
C i d m 3 C 3 d o s , a ° t r o, s .c o n v e n e n o , q u e n o c T c a p ó n i n g u n o .
C a d m o a d m i r a d o d e la tardaba d e l o s C ó p a ñ e r o s ; f u e a b u f
c a r l o s : y V. Í U la f e r p . e t e , y e d a ñ o , t a t o f e e n c e n d i ó , q h i -
r i é n d o l a c o v n a l a n ? a l a m a c ó . E f t á d o m i r a n d o la g r a n d e z a ’
d . a f e r p i e n t e , a p a r e c i ó l e Palas q le d i x o , q u e facaíFé ¡os
d i e n t e s a la f e r p i e n t e , y l o s f e m b r a l i e : h i z o l o a f s i , y ¡ u c - o
n a c i e r o n h o m b r e s a r m a d o s . C a d m o d i f s i m u l a n d o e¡ m i e d o
q t e m a d e v e r t a n t o s a r m a d o s , t o m ó f u s a r m a s p ara d e f e n J
d e r f e d e l l o s - . m a s y n o de los n u e u a m e n t e n a c i d o s , le di xo;
o e " a t e , n o q u i e r a s t o m a r a r m as para p e le a r c'onnofcr-
t r o s ¡ y e i t o d i c h o , c o m e n t a r o n a m a t a r f e v n o s c o n t r a oJ
t r o s , h a lla q u e d e t o d o s f o l o s c i n c o q u e d a r o n : los quales
e n t r e íi h e c h a p a z , f e j u s t a r o n c o n C a d m o , y l e a y u d a r o n
a c d i h c a r b C i u d a d . C a l o p r i m e r o c o n E s f i n g e , y d i fpiiís
c e n H a r m o n ía ,h ij * de te, y d e V e n u s . 'D e fp u e s lienJo
echado
dela G en tilidad*L ibjlth 4 ?p,
echado p o r An fi ón , y Z e t o d e l R e y n o , f e f \ i e á E f d a ü o n i a ,
donde j u n t a m e n t e con la m u g e r H a r m o n í a , fe t raf mud su
ron en fe rpi ent es .
^Aplicación.
* S T A Fá bu l a de C a d m o f i g n i f i í a , q ué el h orh- -
E i b r e f o r a f t e r o q u e va á b uf car h u c u á ti erra, t iene 1
m u c h o s c o n c e p t o s de aque ll os Jugares n ue uo s : :
J ! los qual es e c h a d o f u e i a para verifica ¡ l e s , i on t o ■
dos m u e r t o s , p o r la prudenci a fignificada por la f e r p i e n t e ,
la qual m or a en vna c u e u a, e n m e d i o de v n b o f q u e m u y e f -
pefo de e r r o r e s . E s fiera la p r u de n ci a c o m o la i e rp i e nt e , :
p o r q u e mata t odas las cofas q u e mas n o s a g r a d a n : y p r o p i a
m en t e es compar ada a la f e r p i e n t e , p o r q u e elle anima] c n
u e j e z e m u c b o ; y t ambi én la p rud enci a q u a n t o es mas v ie ­
j a , t a n t o es mas i eg ur a, Es m u e r t a Ja p rud enci a por-el i m p e ,;
t u j u u e n i l , f i g u r a d o p o r C a d m o , el qual Tacándole los di en 1
tes,los hem bra,y nacenhombres afm:dos quepeleá vnos ■
con o t r o s . L o s h o m b r e s a r m a d o s fon los p e n f a m i e n t o s j u i
ueni les , nacidos de los d i en tes de la f e r p i e n t e , q u e fon las
ra zo nes de la p r u d e n c i a d o s q ual es fon de tal maner a cófuV
fas y c on t r a r i a s las vnas a las o t r a s , q u e pel ean vnas con o -
tras,hafta qu e re d uz id as a p o c a s , h a z e n amiftad c ó C a d m o , .
y t o man n u e u o c o n f e j o , a c e r c a de h a b i t a r en la n ue ua tj er
r a , p a r a viuir felizmente* c o m o vi ui o C a d m o vn t i e m p o . .
Q u e . C a d m o , y fu m u g e r H a r m o n i a , a la vej ez fe c o n u i r -
tieíTen en f e rpi ent es tes que los vi ej os a m o d o de ítrpjen-<
tes fon p r u d e n t e s , p o r la experiencia de las cofas que po r
ellos han paíTado: y p o r q u e co n la edad llena de años, f a h á
do las fue rejas,andan e n c o r u a d o s c o m o f e r p i en t es , y no de .
Tec h os ,y l ad e an d of e ,o dando $ancndítlas:o p o r q u e los d ef -
t er r a d o s , c o m o f u e r o n C a d m o , y fu m u g e r , van c o m o c u ­
lebras p or lugares baxo s >a t e n t o que ef ta ndo en el l l e y n o
eftan.enalt. ez4,. ••
< ■/ S cutid?, -J
 Ftlo/ofiafecreta,
Sentido htjkoricol
A D M O M o u jo g uer r a c o n t r i Dra'cbn Rey
C de T e b a s h i j o , d e M a r ce, y m a t á n d o l e ocupófu
R e y n o . L o s a m i g o s , y J i i j o s d e D r a c o n , q u e con
t ra C a d m o fe l e u a n t a r o n , d e f p u e s que fe vieron
c o n m e n o s f u e r a s q u e C a d m o , y cafi vencidos, robáronl
v n o s d i e n t e s de marfil q ue D r a c o n tej iia, y h u y e r o n don­
de les l l e u au a fu í m p e t u , y fe eipar.cian., y f e m b r a u a n vnos
a vna parte,-y o t r o s a o t t a : y def pues v in i en do deftos luga­
r e s , h a z i a n g u er r a a los T e baños j h a f t a q u e l o s . pocos que
q u e d a r o n fe h i z i e r o n a m i g o s de C a d m o . Y de a q u í fe dio
l u g ar a la f á bu la , de d e z i r q u e C a d m o m a t ó al d r a gó n, y
f e m b r ó f u s d i e n t e s , y n ac ie r on h o m b r e s a r m a d o s que fe
h i z i e r o n c o m p a ñ e r o s de C a d m o , P u f o n u m e r a cierto, pot
incierto. ' - ' R
Capitnlo L /. De Harmonía.
A R M O N I A D i z e n l os p o e t a s , q u e fue hr-
H ja de M a r te, y de V e n u s , y m u g e r de Cadmo
R e y. d e T e b a s . p o r q u i e n d e x ó a E s f m g e . A eft»
H a r m o n í a .hizo V u l c a n o vn collar de grande
f u e hec h o p o r el o d i o q u e i e t e n i a , p o r q u e auia nacido de
a d u l t e r i o de fu rouger V e n u s ,
h e r m o f u r a , m as de-mal a f u e r o a q u i en fe lo p o n i a : y efto
Declaración,
I Z E N Ser H i r m o n í a hija de V e n u s , p o r q u e con fu
D h e r m o f u r a i n c i t ó e l l i b i d í n o f o a p e t i t o de Cadmo lo
q u a l e s p r o p i o de V e n u s p o r el deffeo; de lo qual r e ­
pudio
de la Gentilidad.Lib 11I I , 461
púdío a Es fi n ge fu p r i m e r a m u g er . D i z e fer hija dé M a r t e ,
atento que fue cáufa de g u er r a - . p o r q u e c o m o a i z c Pál efa - .
to Es fi ng e, po r celos de H a r m o n i a fe a p a r t ó d e C a d m o , y
f ubi to le m o u i o g u e t r a , d e d on d e en efte m o d o C a d m o vie
ne a t o m a r vna hija de M a r t e p o r m u g e r ; c on ui ene a íaber
vna ocafion de g u er r a. Por el collar de mal a g ü e r o , f a b r i c a
d o d e Vul cano, fe p ue de e n t e n d e r el d e f d i c h a d o fin defttf
mea t r i m o n i o , a t e n t o q u e de A nf ión , y Z e t o f u e r o n d e f t e r -
r^dps,y, echados C a d m o , y H a r m o n í a del R e y n o » . (
\
£apitulo L IL D e F rixo,j He leí
E Y N A N D O En T eb a s A t a m a s , c á f ó c ó N e t
•
f i l i e n q u í e h h u ü o v n h í j o l l am ad o F.ixo, y vna
hija noh(t>rada H e l e . D e f p u e s , o p o r m u e r t e de
Ne if il e ,o d e x a d a ,. Ro fe p o i q u e c á u f a , cafó fe-'-
g u n d a vez con I n o , e n q ui en h u u o p o r h ij os a ' L e a r c h o , y a
P a l e m o n . E f t á feñora c o m o c o f t u m b r e genera! , l u e g o c o ­
men 50 a t e n e r g r a n de o d i o a los al nados , p o r codi ci a q u e
fus hi jos el R e y n o heredaffen: y para que el padr e los defa
mafTe¡de man er a que jamas le pudieffen caer en gracia; h i ­
z o c o z e r las í i mi en t es q u e los l a b r a d o r e s ausan de l leuar
para f é m b r a r , p o r q u e no n ac íe f í e n . D e f p u e s p er f ua di o £ los
S a c e r d o t e s , dixeflen al R e y A t a m a s q u e n o nacian las íi-
m i e n t e s , p o r q u e era neceíTario factificar vn h i j o de ios de
Neifil e. O y e n d o ef t o A t a ma s (dize A p o l o u o r o , G r a m a t i - L ib .i
c o ) q u e le fue f o r ^ o f o d e t e r m i n a r facrificar a F r i x o : empe
r o anees q u e a efte t e r m i n o vi nieíle, Neifile a r r e b a t o a Fr¡i
■xo,y a He le fus h i j o s , y d io le s vn c a r n e r o de vel loci no de
o r o qu e de M e r c u r i o t o m ó , y. mandolés q u e l u b i e n d o t n
el a m b o s , le de sa f ie n y r , p o r q u e el los paflaria de la o t r a
p a r t e d e l m a r , y h a z i e n d o l o a f s i , l l eg an do 3 v n c f t r e c h o
q u e eftá e n t r e el p r o m o n t o r i o Sigeo , y el C h e r f o n e f o ,
♦ l e l e c a y ó ¿ y fe a h o g ó ; p o r l o q u a l de alli ad elant e d el
 TilofoJiafecreTit]
n o m b r e de H e l e , f e l l a m ó H e l e f p o n t o c f t e é f t r ^ h o / H a z a
d e f to m e n c i ó n O u i d i o , d o n d e c om ie nz a : Fluttihns
cis^src. F r i x o a u n q u e afligido de ve r el defaft rado cafodej
fu h e r m a n a , n o p o r e f t o d e x ó d e pafTar ade lant e, y tanto an
d u u o , q u e l l e g ó a vna i í l a ll a ma d a C o i c o s , en d on d e luego
c o n f a g r o el c a r n e r o al D i o s M a r t e , y el pellejo le pufo ci*
y n ár b ol alto de vn b o f q u e , al m i f m o M a r t e confagrado,
A l q u a l d e f p ue s d iz en l o s P o e t a s , q g u a r d a u a vn grandr»
g o n q u e e c h a u a ef pa nt abl es llamas p o r la b o c a : y dos muy,
b r a u o s t o r o s q u e t ení an los c u e r n o s de h i e r r o , y les falia1
l lamas de f u e g o p o r las n ar iz es : a los qual es el D i o s Marte!
a u ia o r d e n a d o q u e v encieí len el q ue a q u e l vel locj noccn
l u c o n f e n t i m i e n t o quiíieíTe l l e u a r .
. O t r o s d i z e n , q u e A t a m a s d i o g r a n d e s t e f o r o s á fushí-J
Í o s >y * os e n i b i ó a f u s a u e n t u r a s . I n o q u a n d o f u p ó lahuy-j
d a de fus al nados , m u y e n o j a d a h i z o c o n j u r a c i ó n con to¿
d o s los v a r on es del R e y n o A t a m a s , coiwodiíipa*
d o r de.los t e f o r o s ‘ c«ics.iWa»luego q u e A t a m a s lo enten*
d i o , fe o o l u i o t an f u r i o f o , q u e m a t ó t o d os los hi j os cjue de
I n o t en ia. Y ella h u y e n d o de A t a m a s con las compañeras
q u e la l i g u i e r o n 5p o r a ue r h a b l a d o l i b r e m e n t e en fu
•ÉPWJj? e l j í e c o n u i r t i e r o n en p i e d r a s , y p e ñ a feos,»
; Declaración hiftorica]
L S e n t i d o h i f t o r í c o defta f abula e s , ' q u e Er Jxá
t en ia yn a y o l lamado C r i o , q u e en Gr ie go quiej
re d i zi r lo m i f m o qu e c a r n e r o : efte ayoenten-»
j d i e n d o el o d i o qu e la m a d ra f t ra I n o tenia a los
h i j o s de Ncifile , a u i f o a F r i x o , y a m b o s de conf ent imi tn
t o en c o m p a ñ í a de He le h u y e r e n en vn naui o con el te-
l o r o d e fu padre.: y en el ca mi no e n f e r m ó H e l e , y murió:
O t r o s d iz e n que c a y ó del n s u i p , y fe a h o g ó . O t r o s dizen
9 US
2bla Gentilidad L ib X ll\* 463
8 5 2 é l 'n í uí o e n q u e y u á t eni a en la p o p a v n a í nfi gma de
vn a m e r o d o r a d o , y p o r ef to fe di o o r i g e n a Ja t abu la .
Ll egado a C o i c o s , h a z i é d o l e b u e n r e ce b i m i e n r o O e t c s
R e y de aquella ifía , le cafó c o n v n a hija í u y a > y e ’’ri* °
c o n f a g r o a M a r t e fu c a m e r o de o r o : y el pel lej o le d e d i ­
c ó poRÍendoíe g u a r da , e n t e n d i e n d o q u e d u ra r ía t a n t o l u
f e ñ o r i o , q u a n t o el p el l e j o fe co nf er ua fl e n o r o b á n d o l o .
Q u i e r e d e z i t : q u e l o s R e v es fabios a l l e g a n t e o r o s , ) os
guardan para las g u e r r a s . Y p o r q u e l os a n t i g u o s t e m a n
f u t e f o r o en g a n a d o s , p o r efto p o r el c a r n e r o de ve ocin ,
dorado , fe e n t e n d i a n los g r a n d e s t e f o r o s que F r i x o aui a
l l e u a d o a C o i c o s . Y e l dezir duraría e le f ta d o de C o ic o s,
m i e n t r a s el v e l l o ci n o d o r a d o alli eftuuiélie : e s » p o r q u e
fin d i n e r o s no fe puede fu fte nta r n i n g u n a g e n t e de g u e r ­
ra para d e f e n d e r el R e y n o . Y p o r efta caufa d i z e n , q u e
M a r t e p u f o al v e ll o ci n o uquei la g ui i . 4 * 4 ¿| »gon, y x o * -
* ° Q n e las fi mí en tes p o r m d u f t r í a de I n o n o n k i e í l e n : de ­
n o taTque d él o s m al o s c o m o efta I n o e r a , n a d a de p r o u e c h o
n a c e , í i n o c i z a ñ a , y rebuelcas.- . • • rr
‘ Q u e I n ó , y las q u e la q ü i f t e r o n f e g u i r , fe c o n u i m e í T e n '
en p e ñ a f c o s . y p i e d r a s , p o r q u e h a b l a r o n l i b r e m e n t e con-.
t r a A t u n a s s n o s a m o n « f t a q u e a u e m o s de c a l l a r , y n o h a b l a r
mal de l o s R e y e s , y g r a n d e s r r i n c i p c s , q u e p u e d e n a fu v o
¿untad h a z e r n o s q u e d a r f r i o s c o m o p i e d r a s .
Capitulo L i l i . D e M edéa:
E D E A Fue h ij a de O e tes R e y de C o i c o s jy;
de Idiá , dicipula de H e c a t e > f e gu n A p o l o -
n i o . Fue gra nd e M a g a , y m u y d o f t a en t o j
d o g e n e r o de v e n e n o , q u e de la t i e rr a fe en-j
a > P o r l o q y a l d i z e n q u e b p l g i a los ri os atr-as;
” " “ * ............. k ~ “ yj»*
 464 Filofofa fecret4, de la (gentilidad , Lih 11H. 4.6 *
flor qu e t eni a v i r t u d de c o n u e r t i r l o s c a b e l l o s ca nos en
y fas f u e n t e s , y d e c en d i a Ia . Lu na , y las Eí t rcI I ás del d e V
•négro'sVy e f t° h a z i a l a u and ol os con agua caliente d e l c o z i
y m u d a u a los b o f q u e s , y l e m b r a d o s : . r e f u c i t a u a l os muer*
LÍb. 14 m i e n t o de aqliellá f l o r . D e z i r q u e m a t ó a Pelias y f u e q u e
t o s , y r e m o ^ a u a l o s v í e j o s ; e o m o O u i d i o ef eri ue de Circe,
m e ta . cóm o fueíTé m u y v i ej o , y vfaffe de efte c o n o c i m i e n t o , n o
d o n d e c a m ie n ^ -.E x ilu e r e h c o .c r c . D i o i n du ft ri a c o m o la-
lo p u d i - e n d o f u f r i r , m u r i ó .
i o n ganaíTe el v e l l o c i n o de o r o . D e x o a fu p a d r e , y tierra, y
K e y n o , p o r veni rf e c o n el. M a t ó a fu h e r m a n o , dexandole
iec o q u a r t o s e n el c a m i n o , e n q u e fu padrei fe detuuielTe Capitulo LIU1. De la fignificacion de Al­
f l u e e n íu feguimiento yua. ' -------------- ~~
gunas fábulas en fu njapor caufa
Declaración. de breuedad. 5

O R M e d e á fe e n t i e n d e el c o n f e j o , y p o r efto 1¿ L A C o m p e t e n c i a de T a m y r r s c o n 1 a s M u f a s ( f e . , . . ..

P h a z e n hija de-Idia , q u e q u i e r e d e z i r la q u e cono­ gu n t rae P l u t a r c o , y H o m e r o : ) n o 5 r x o r t a a l te- ' í

ce . I a fo n p u e d e u gni fi car m e d i c o d e I a f t e , que
quieredezi--curar. ~
Y r f e c on e l M c d e a : f i g n i f i c á , q ü é él q ue'ha de bufear me-!
di ci na a fu a l m a ( q u e e s la p ru d e n c i a ) p a r a t a 7.« f e hombre'
b u e n o , y p r u d e n t e , ha de t e n e r en p o c o t o d o lo demas,
a u n q u e f e a l o q u e q u i e r e , m u c h o : p o r q u e el q u e n o defpre
,ci ar e el deffeo d e J o s d e l a t e s , y d e f p e d a 9are el apetito
d e s h o n e f t o en el c a mi n o de fu vida d e f e n f r e n a d a , ni ngu -
n a cofa p u e d e h a z e r a d m i r a b l e , ni de gl o ri a ; p o r lo qual
f e d i z e de M e d e a , c o m o c o n o c e d o r a d e l b i e n , defpeda-
.20 a fus h i j o s , y a fu h e r m a n o , j d e x ó f u t i e r r a , y í , pa­
d r e , p o r f e g u i r a I a f o n : y p o r q u e el q u e f u e re fablá,'
f á c i l m e n t e f e n o r e a r a a las E f t r e l l a s , q u e l e conui dar en
a l u x u n a , y m oderara.los defleos q ue le mucuen a tor­
p eza .
D i z e n q u e M e d e a , o el c o n f e j o folia facar del Cí el o, Lu ­
n a , y las Ef tr el lj i s, y d e t e n e r los r ío s de las c od i ci a s, y hazer,
m u c h a s cofas q al v u l g o parecían a d m i r a b l e s , que en realí
d a d de ver d ad en n i n g ú n t i ép o a c o n t e c i e r o n : y con efte có
fe}o venc ió I a f o n el vel loci no de o r o . fi n lo q u e dize del
r e m o j a r l o s vi ej os r e s ^ e fue la p r i m e r a q u e hal ló vn¿
l*. flor
m o r , y re uere nci a de D i o s , y ya q u e h u y a m o s w •*
la preíunci'on y f obe r ui a , y q ue fea m e s agrade- ' r,2«
2Ídos a los beneficios y gracias q u e de D i o s re cebi mos ,, y *
q u e en las aduerfi dades n o d e f m a y e m o s , n i con las p i a i p e
l i d a d e s nos en fál cemo s; p o r q u e lo v n c y l o o t r o es vicio
q u e no agrada a Di os .
Por la f a bu la de C h i o n e , n o s r e pr e f e n t a n la f o b e r u i a de Ouidi»
las mugere s., que fe dan a c r e e r q ue fu h e r m o f u r a es p e r - L iíy . u
p e t u a , y featreuem-a igualarla con la D t u i n a . P o r lo q u . l M eta .
luego que c o m i e n z a n a parir , fon por fu fob eru ia heridas
con la faeta de Di ana (qu e figura la caftidad ) qu e m at a fu
hermofura.
La m u e r t e d e T u r n o , y q u e ma da de Ardea , de q u e na c e 0n;¿¡
el p a x a r o , n o s m u e f t r a q u e defpues de la e x p u g n a c i ó n , y ¿,i,r
Vi tori a de n u e í b o s e n e m i g o s , la fama de n u e f t r o valor m ’cu
fe enfalda al C i e l o , y q u a n t o m a y o r e s f u e r e n los e n e ­
m i g o s , t a n t o s m a y o r e s f o n l o s l o o r e s q u e la fama efparce
p o r el miando.
La h ift ori a de C y p p o . q u e c ubr ía fn-s c ue r n o s c on el lau
r e l : n o s mueft ra que mu ch os c u b r e n fus vicios/con el velo
de la v j r t u d . E l h u y r el I m p e r i o de R o m a , p o r n o ft h.izei M et*.
G g tyrano,
 Ftlojofiáfecreta,
de U Gentilidad.Lik TI IV. 4.67
t y r a n o , d a a e n t e n d e r q u a n t a f u e r z a t enga lá t e mp lan za ei »
vn a n i m o n o b l e ;v pu es C y p p o q u i f o mas viuir per pet ua­ íá'qüil creciendo en ü e r m o fu r a , fe enamoró demáñerá
m e n t e de ( t e r r a d o de f u t i e r r a , q u e vi ui r en ella c o m o t y - qué rogaua a D io s que preíto llegaífe a edad para fe cafar
rano cruel. con ella»como defpues h i z o . A m on efta n o s efta h ifto r u
otiíJi» l i . *n dezir que aborreciendo P ym aleon las m ugercíj
P o r l a f a b u l a de A r i o n mufí co , q u i l i e r o h fígnificar
%.FaJl»s. q u e D i o s es v en g ad or de los pecados d i s f o r m e s , y que criaíTe m u g e r para cafarfe con ella; que mu=
ch o s aunque aborrecen el peca
n i n g u n a mal dad p o r m u y e í c o n d i d a y en f e c r e t o q u e fe ha
¿ o , l e am an,y fe ef^j
g a , p u e d e d exár defer t a r d e , o t e m p r a n o d e í c u b i e r t a y ca»
l tigada. '. ■ tan en el.
O u iiif l i .
Por la f ábula de la m u e r t e d e I l i s , p o i c á u f a d e Anaxare-*
te.-nos a m on ef t an q u á n v e h e m e t e s fon las llamas de amor
y la bondad, de algunas mu ge re s , que co n n i n g u n a cofa fe
e n c i e n d e n fus c o r a z o n e s , p o r g ua r da r caftidacLmas que fi

< D itiiio.lt.
fueífen vna p i e dr a .
E n la f a b u l a d e C e f a l o . y P r o c r í s , f e n o t a r a q u e etperr<i TindelquarjoLjbw
q u e D i a n a di o a P r o c r i s , Iignifica la lealtad* q u e la muger .
cafta de ue t ener fi em pr e a fu m ar ido . E l d ar d o - q u e jamas
h i e r e en v a n o , e s q u e m a t a l a d e s h o n e í t a lafciüi-a, figurada,
pof-el m o n f t r u o q u e fe le a n t o j ó a C e f a l o , q u e es vna rapo.
f a : p o r q u e cl a m o r d e s h o n e f t o f i e m p r e 3nda c o n en ga ñ os
c o m o la> (¿orra..Que Procr is m u e r a a m an o s de fu marido.,,
ligríifica q u e l a p o c a p r u d e n c i a n o s guia las m a sv ez e sa .
b u f e a r lo q u e no q u e r r í a m o s hal l ar - y afsi q u e d’amos m u ­ 1
c h o s de n o f o t r o s m u e r t o s del d ar d o de la poca c o nt i ne n­
cia j e i t o es de lia paf sion q u e e n c e r r a m o s en nofotros.
m e f m o s , p o r a u e r loca y d e f u a n e c i d a m e n t e c t e y d o a p a ­
l ab ra s age ña s .
’<9h i ¿'io li,
La-fabula.de Pymal eon., .nosamoneft á auer algunos q u é
amancofí is de p o co m o m e n t o , f o l o p o r fu c o n t e n t o M o ­
gOeATír*
flió fon p i n t u r a s , m e d a l l a s , y cofas fe me j a n t e s , las quaJ
l e s a m a n c on t a n t o a r d o r , q u e l a s m e f m a s cofas fatisfa-
c e n a fus d e f l e o s . O t r o s q u i e r e n e n t e n d e r , q u e e f t a n d o

•<
enf adad o P y m a l e o n del a m o r de m u g e r e s , d e t e r m i n ó de-
^a^Las, y p o r fu c o n t e n t o t o m ó a criar v na n iña pequeña} Gg 2 LI-

TO : C O N T 1 E NE
fabulas para cxortar a los hom
breSjhuyr délos vicios,
y feguirlavir-
Capitulo /. D e Ixion
X I O N Fue h i j o de Flegta , y n i e t o dé
L ibr. S*)*
M a r t e , f e g u n l u án Bocac io . De ft e dizé los.
P o e t a s , q u e fue l l euado a! Ci el o ,p ar a feerfr
t a i i o de I u p i t e r : c o n el q u al oficio eleuado
en fo be rui a , i n t e n t ó re qu er ir de amoresa
í u n o i p o r lo q ua l l u p i t e r f o r m ó d e vna ef-
pefa n u u e , v n b u l t o a fimilimid de I u n o j c o n la qual abra-
^ an do f e I x i o n , c r e y e n d o fer I u n o , d e l h u m o r l ibi di no ío q
c a y ó en la n u u e , f c e n g e n d r a r o n les C e n t a u r o s , que eran
m e d i o h o m br es , , v m edi o cauallos . I u p i t e r aborreciendo
J.» r 4 .
M era,
fe mt j ant e m a l d a d . e c h o l ó d v l C i el o : I xi on v i e n d o f e e n l a
t i e r r a , a l a b a u a f e que auia j u m a d o f e c o n I un o . E n o j a d o Iu
p i t e r , h i r i é n d o l e con vn r a y o , f e n t e n c i o l o al infierno en*
doneje pe-nafle boltennd-crfpbre vna r ue da llena de ferpié-
" tc b c p e nunca cela dé dar..tóuelras, e o m o e f c r i u e Ouidio,
t » i el de d o n d e c o m i e n z a . y'o'ieñur 1x iu n fc r ju ttu r q u e fu g itq u t)(Jc,.
ftn jtld .. Y B o e c i o , d o n d e c o m i e n z a .Ecslix j’c tu it,w c ..
PccJdi
de la Gentilidad. Ltb%V.
Declaración-,
O R I x i o n es e n t e n d i d o vn h o m b r e a m b i c l o f o j
P qu e p on e fu ef pe ra n ^a en’l os bi enes t e m p o r a l e s ,
y f e ñ o r i o s , e n t é d i d o s p o r - I u n o . E n a m o r a i fe I x i ó
de I u n o ( q u e es D e e í a del a y r c ) d e n o t a U p o c a fir
Oiezade l as cof as t e m p o i a l e s . D i z e f e D e e í a q u e es n ó b r e ’
d i ui nal ,por fer p a r te d é l o s bie.nes,cofa q p e r t e n e c e a la vi
da de los h ó b r e s , y ef to « ‘l o n ec e{ra ri o, roma docóx ép lá <^f
fin p o n e r e n ello t o d a á f i c i ó t y p o r q l o s b i en es t ép or a le s n#
der ech i tnet e b u f e a d o s caufan e r r o ’ r-denota en efte e r r 0 f
có la n u u e , p o r q los b i e n e s le r e p r e f e n t á a ' f u f e me j lg a en
los o j o s de l os.codiciof os c o m o I x i o n , e n la q u í l n u u e e n ­
g a ñ a d o fe d e l e y t i j y p r e t e n d i e n d o allegar p or a f l os 110 d e -
n i do s , f e e n g e n d r a n m o r i f t r u p f o s e f e t o s , c o m o los C e n t a u
r o s .q u c a \ p r i n c i p i o p ar ece n h u m at i os , y fus fines f o n b e *
ft iat es .Eft os C e n t a u r o s de a q u e l a y u n t a m i e n t o e n g e n d r a -
d o s , 6 n g e n y r a r m a d o s en l a p a r t e del ant era ,'dt f c n d t e n d o
fus mal ici as ,dándol es color-;pero fus finés es defrruda y c e
n o c i da , d ex a nd o col a de mala n o m b r a d i a , n o t e n i e n d o n i n
;guna f i r m e z a , h u y e n d o afsi c ot no ‘n u u e , m o f t r a n d a q u e d a
t a p o c o la vida de lo» codi ci ofos.
Sentido t í ¡¡lorie
X I O N Se di x o de A x i o t i s , q u e e n G r í e g o q u i er e de
I zi r d i gn id ad. Ef t e fue de T e í a l u , f e ñ o r de los Lapitasj
y de tal m o d o fe e l e u ó cn defFeo y codi ci a, qu e t y r a -
n i z a d a m e n t e p r e t e n d i ó algarfe c o n t o d o el R c y n o de
' Gr eci a. Y c o m o I u n o f e t o m e vnas vezes p o r t l a y r e , y o -
'tras po r la t i e r r a , y R e y n a de l l e y n o s , y de las r i q u e z a s ,
deffeando Ixioli r e y n a r , a m ó a I u n o . Y p o r q u e fue el p r i -
t n e r o q u e t u u o ci en h o m b r e s de a cauallo de gi :arda.di xe~
Gg 3~ toa
 de la Gentilidad. Lib , V, 4y t
47° Tilofofia fecreta,
d íz é q ü c porque efte mataua los h u e fp e d e s ,y a los que e «
d i x e r o n q u e de l j auí ar i n a c i d o l o s C e n t a u r o s , c o m o q u i e n fu p o d e r a u ia ,c o n b r a u o s g é n e r o s de t o r m e n t o s : d e q u ie n
d ixeíle cien a r m a d o s .Y c o m o fuefle e x p e lid o d e l R e y n o , dize L a d a n c io ,q u e auiendo S if y f o c ó ro b o s vfurpado vn
l e d i x o qus l e a u i a n e c h a d o a l o s i n f i e r n o s * y a t a d o a vna m o n t e l i c u a d o e n t r e e l m a r I o n i o , y E g e o q u e fe l l a m a l í l h
m e d a , p o r q u e l a v i d a d e l h o m b r e e s c o m o r u e d a , l o q efta m o , m a t a u a a l o s h o m b r e s c o n el p e fo de vna g r a n d i f s i m a
a b a x o , y a e l l a a r r i b a , y a a v n l a d o , y a a o t r o : y p o r q u e efte
peña q u t l e s ponia encim a.O tras v e z e s , fe g u n S e r u io , lla-
J u b i o y b a x ó , d i z e n a r o r m e n t a r l e la r u e d a . T e n e r f e r p j e n -
m a u a a lo s c a m i n a n t e s , y h a z ia le l a u a ü e n l o s p i e s , c e r c a
t s e ll a r u e d a : d e n o t a l a s ' p a f s i o n e s , y e m b i d i a s q ti en en los
d e vn alto d e f p e ñ a d e r o , y eftn d o e llo s d e f c u y d a d o s lauan-
q d e a l g ú n e f l q d o d e c i é d e n . Q u i fie r o n m o í l r a r p o r efla fa-
d o le los p ies,, les daua vna c o z >con q u e los d efp eñ a u a allí
bü a q c o d o s l o s q u e p o r a r m a s , y v i o l e n c i a p r e t e n d e n R e y
jbaxo.
n o , d e i u b i c o f u b e n , y d e f u b i t o d e c i e n d e n , c o m o la rueda,
q u e n o tien e altura e ll a b le .

Capitulo 11.D e Sifjfol

O R E f t e f i n g i m t é t o d e S if y f o , n o s q u i f i e r ó n a ü l

C V Y O H i j o f u e l l e Sifyfo, d e n i n g ú n autor
fac a c e r t i d u m b r e , m a s a l g u n o s c o m o O u j á i o , y
H o r a c i o , y o t r o s le dan p or \ adre a E o l o , o a al-
g Un delcenciierue l u y o , c a f ó ( í e g u n ateftigua-
L l k u F d O u r d i o , c o n M e r o p e hija de A t l a n t e , en q ui en t u u o niu-
Cé
P far los f a b i o s . q n o s a p a r t a f l e m o s d e las a m b i c i o ­
nes y c h i f m e s , y de h ó b r e s c a u te l of os ,c r ue le s, y
e n g 3 ñ o f o s ; y q u e n o d e f e u b r a m o s f e c r e t o s d e los
m a y o r e s , o q u e r e f r e n e m o s la l e n g u a , y n o feamos cr uel es .
La pi edra que Sifyfa p r o c u r a u a f u b i r , aplican a i gu n os
al e ftudi o de los h o m b r e s : y el m o n t e al t o, el cur fo de la vi
J t , ,; cho s h i j o s . E f c r i u e n d e í l e , q u e I u p i i e r l l e u ó a Aegina,hij¿ da del eft udi ant e: la c u m b r e d on d e S i f y f o p r o c u r a fubir ¡a
de A Toposa vn lugar q ue llaman H'i unr e,para della íeapro
pi edra ,e s el f of si ego y def eanf o del a ni mo .S i fy fo es el ani
u e c h a r . - a l a q u a t b u f c a n d o A f o p o , no fol o Sifyfo le dixo m a : p o r q u e c o m o e l alma , fegun el parecer de los P i t a g ó ­
d o n d e ef ta ua, ma s aun le d e c l a r ó el a g r au i o que le auia he- r i c o s , ay a iido embi ada d i u i n a l m e n t e d e l C i e l o a e í l o s c u e r
c h o Iupiter.Afc'p,o e n t o n c e s p o r cert ifi car fe del cafo, fue
,p o s , l a qual fue fabidora de t o d o s los f e c r e t o s d i u i n o s , p r o
ai a : [ u p i t e r e n t e n d i e n d o r o , p o r no ier t o m a d o con eJ h u r ­ cur a con t oda s fus fuerzas llegar a la fe li ci da d y defeanfo
t o en las mano. s, con ui rt i o a A e g m a en vn a l t o mont e d e d é l a vid a, que es el faber:la qual o t r o s p u f i e r o n en a m o n t o
i u m i f m o n om o) e, y a S i( yfo di ol e que fubieffe vna gran­ p a r r i q u e z a s , o en larga vida*
d e p i * d r a a c u e l i a s el m o n t e a r r i b a d e f d e los i nfi ernos , y
q u e ll egand o a fa c u m b r e fe boluicire hafta la r a y z del mo- • í
t e , n o p u di en do efto ni ng un as fuerzas i m p e d i r l o , y afsi bol Capital. III. De Tantalo»
, u ia l ueg o p o r ella-.y’efta era fu p er pet ua pena t en ciloade
p e c a d o T oca c iia fábula H o m e r o . O t r o s d i z cn , q ue co A N T A L O (fegun L a £ l a nc io )f ue h i j o de I u pi re r J
• d ij e * . nio S i f y f o fueíTe del cn nf e jo de los D i o f e s , diuulgaualos
$ c r a o % y p o r efto m e r e c i ó l a pena q u e fe Jhadicho.Qtro*
T y de la Ni nf a P l o t e . O t j o s d i z en q fue hi j o de I m o l o
Gg 4 Rey
M. ~ ‘ di.ze a
 ' i? * Filofofia fecreta,
K e y de L i d i a , y de la bíinía P l u t o . O t r o s le haze n hijo dé:
A e t o n : E u f e b i o dize qu e T a n talo f ue R e y de Frigia,; t y na.
E r i t r e o en A t e n a s . D e f t e T á n t a l o efcriue O u i d i o , que
sv n d i a h i z o v n . c o m b i t e a l os D i o f e s »y m a t o vn hi j o fuyo'
y p a r t i d o e n piezas le h i z o c o z e r ; q u e r i é d o afsi fe be r íi los
, D i o f es ; t e . nu n diuinal v i r t u d , p o r q u e fi no con oc ía n la viá.
d a q ue l e s d a u a , n a feria n in gu na fu v ir tud.P. ueí lo el man»
j a r d el a n t e de t o d o s los D i o f e s , n i n g u n o q u i f o come r del,
Uno fue C e r e s t l a q u á l c o m o mas-galofa, y fa ti ga da de ha­
b r é , lin a d u e r t i r , c o m i o vn o m b r i l l o . I u p i t e r d i x o a los de­
más D i o f e s , p o r c i e r t o r a z ó n es q u e a h o m b r e q u e ta rico
m a n j a r n o s d i o , l e d e m o s a lg ún ^ . a r d o n , y q u e fea tal,que
n o le a p r c u c c h e , n i har te mas q u e a n o f o t r o s el f u y o . Y af-
ü-fue c ó d e n a d o p a r a el infi erno a p e r p e t u a pena» ene íb j ma
nt¡ra:qiae.eíÍ:uuiefic m e t i d o enbs.ag,üas..haftáel bego mas-
b a x o dé la b o c a , y ar bo le s c ar gado s de f r u t a le cu tl gen ha­
lla el b e $ o mas a l t o , y q u a n d o c o m e r quiíieíTe de la fiuras
fe le alcen los Arbol es,y q u a n d o b e u e r del agua fe le b axe -
' y p o r tal t r i í U . c o n d i c i a n T á n t a l o fue pueí to' e n t r e fiutas
y b e u i d a , p a d e c i e n d o c o n t i n u a fed y h a m b r e . Y. aui t ndo '
lo s Diofes compaísion delin oce h re hijo mueJto,juntaió,
í o d o s J o s m i e m b r o s , y . t o i n a r Q n al m cc o . e n . l j p r i r n e u f o r .
xna:y p o r q u e v i er on q ue le fa lt aua vn o m b r i l l o , en fulu-
g a r le p u l i e r o n o t r o de b la nc o m a r f i l , y , c o m o aun le falta
ua a n i m a , q u e por la m u e r t e fe a u i a a u f e n t a d o , t rayda por
M e r c u r i o del infi ern o, fe b püfieron» c o n que. q u e dó del
t o d o e n m e j o r fer q u e p r i m e r o : t o c a t a m b i é n efta. fábula
V i r g i l i o , y H o m e r o . Eft a pena, de T ’a nt al o, vn os dizen que
fe la d i e r o n , p o r q u e d aua el n é é > a r , o p o d ó n q ue b'euiá los
D j o f e s , y . l o s ma nj ar e s que c o m i a n a fus i g u a l e s .. Oui di o,
d o n d e com xí^\Q ugrit:aqitas '¡o'dfiris-jcre.Éizs que e m p e ­
jífiÓo.
j n 'j i . ña fue p o r q u e d e c b r a u a l os f ecr et os d é l o s D i o f e s a los
m o r t a l e s . D e z i a n t a m b i é n q u e T a n t a l o teni a fobre la cabe
5a v n a g r a n d e p i e dr a ,d e m o d o q u e í lempr^ q u e p i o c u r a u *
vftdiJl'A.
q u e r e r be ue r ^0 c o m e r l e h e r í a ,
Vedé-
de la Cjent 'tHelad, Lib. V •
declaración H/[ío rica, y Ador ah
A R ¿ T á n t a l o varios padres j f u e por declarar
D q u e auia á u i d o m u c h o s n o m b r a d o s T á r a l o . L.a
¿tancio h a z e m e n c i ó n de d o s : el v n o fue fefior
d e los G o r i t i o s , q u e fue b u e n R e y : el o t r o f ue
R e y de Frigia p a dr e de P e l o p e , y de M i o b e , de quven fin-
c i e r o s efta fabuláoLa caufa p o r q u e d iz en íe" hijo de UP Í-
s er,fue p o r q u e T á n t a l o R e y de los C o r i f i o s , f u e v ar ón o
f ilísimo en.cofas naturales y di uinas *,y t e n í a n opi ni ón los
a n t i g u a s , q u e efto n o a c o n t e c í a a t o d o s , l i n o a aqu el los lo
b m e n c e q u e t eni an a l u p i t e r quádcvnacían en fu a í c c n d e n
t e , y por eftb d ez i a n fer h i j p d e l u p j t e u y c o m o h ab l a n d«
T á n t a l o c o m o . l l vno folo Kmiiera h d o , . a t o d o s lo s u e l t e
n o m b r e le d i x e r o n fer h i j e s d é Iupi t er »E ft e b u e n T a n t a o
fe dio t a t o a b co n i e m p l a c í a n d e b s c o f á s d i ú i n a S q u e d e l
p r e c i a n d o las r i q u e z a s , m e n o f p r e c i o t a m b i é n t o d o s los de,
l ey tes del c u e r p o s p o r íó qual d i x e r o n a lgu no s, q u e el tan^
d o co n grande, a b u n d á c i a d e t o d ó s los d e l e y t e s , n o c o m í a
ni beuia.-La piedra q u e lé c o l g a u a e nc im a , q u e le hazia q
n o g o z a r e d e l l os - es cl c u y d a d o q u e los fieruos d e D i o s
t i e n e n dé n o x t é f t e m p b r f e e n el c o m e r y b e i i e r , por
mas a p a r e j a d o s para c o n t e m p l a r : y p o r q u e el c u e rp o rio
t o m e a r m a s c o n t r á el alma, y e f t e c u y d a d ó c o m o nos apar
t e de los d e l ey t es del c u e r p o , d i x e r ó los vicíofos y n e c i o s ,
q u e era vna d e las furias,y b m a y o p d e t odas. qti e le e f to r -
ua ua c o m e r de los manj ar es q u e p r e f en t es tenia : p o r q u e
p u d i e n do t e n e r a b u n d a n c i a dé de le y tes po r h s ri qu ez a s,
n o g o z á u a dellos p o r la fol ici tud del c o r a q o n . D e z i r q u e
da ua a los h o m b re s el neót ar .que era vna b eu i d a y c o m i d a
á e los D i o í e s : efto e s , qu e fue i n u en t or del c o n o c i m i e n t o
f ui u ií s im o de las cól as cele d i a l e s , p o r q u e n i ngú n ne é la r ,
ni m a n j a r e s ma sf u a u e , q u e el c o n o c i m i e n t o de D i o s . A m o
n c í l an t amb ién en efto. que n o fe h a n de defeubri r los íe-,
“ r---------‘ Gg 5 crttov
 ,4 7 a FUoJofia[ecretd
c r e t o s de lá r e li gi ón a los h o m b r e s prof ano?; p o r q n e efta'í
c of as é n t r e l o s malos es c o m o maj ar r e c i o en e í l o m a g o d^
e n f e r m o j C j u e l e acarrea m a y o r e n f e r m e d a d .
Otro fentido-
L T a ' n t a l o R e y de Frigia,era m u y efcafo ytfodi-
E
c i o f o , y a m i g o do en r iq u ez er f e, l o qual hazia ven
d i e n d o t ri go m u y c a r o , c ó que atrahia a fu poder,
t o d o s los d i ne r o s d é l o s p o b r e s , p o r lo qual ama­
lla el tri go c o m o a fu h ij o.
Y d e z i r que auia p uef to a fu h i j o en la mefa d e los D i o ;
Jes:es q u e f e m b r o el t ri go, p o rq u e el q u e He mbr a p o n e la'
l i m i e n t e d el a n t e de los D i o f e s , q u e fon las eflrelJas del cié
o , q u e a eftas l lamaron D i o f e s l o s G e n t i l e s , p o r c u y a vir­
t u d p o r o r d e n de la pri mera caufa nace.
Q n e C e r e s c o m o g o l o f a c o m i e í r e : es q ue las fimíenfei
s e mb ra d as fon e f c o n d i d a s e n la tierra >lo q u a l f e e n t i e n d e
p o r el c o m e r , p o r q u e l o qu e c o m e m o s fe e f eo nde, en n u e ­
s t r o c u e r p o : y afsi c o m o lo q ue fe c o m e fe a l t e r a , y c o r r o m
f>e,y m u d a en otra cofa:afsi la t i e r r a f e n t e n d i d a p o r C er e s)
q u e en fi re ci be las f imi ent es .Ja saUe ray p u d r e , y c o n u i e r t e
e n o t ra cofa h az i e n d o l a s nacer, y afsi fola C er e s c o m e d e l -
ii ij o de T a n t a l o , y n o de los ot ros Di o fe s .
Q u e c o m eife el o m b r i l l o e n c u y o l u g a r l o s D i o f e s pufie’
r o n o t r o de marfil.Sigmfica.que en l ugar de lo q ue Ja t ier ­
r a a l t e r ó , y c o r r o m p i o de la f i m i e n t e , n ac ió fr uto m u c h o
m as q u e la fi mi ent e era- y p or e f t o d i x o el o m b r o mas que
o t r a parte , p o r q u e el o m b r o es vna de las par tes del cuer-
¡po,con q u e fe d e n o t a la fuerza en fufrir cargarlo qual acó-
t e c e e n e l f e m b r a r , p o r q u e e n l u g a r de poca f i mí e nt e j fe t or
na de m a y o r c a n t i d a d j V de m a y o r f u e r za , qu e quiere dezir
d e mas p e f o , y mas p r o u e x h o f a q u e la fimiente que fe fem
í e m b r ó ara ^ 4 uf ar>P01: f e r m e n o s an t ig ua q y e la q u e fe
SP
de la Cjentilidad Lib , V . 4/ f
H n l o qu e di ze q u e los D i o f e s a y u n t a r o n lo? m i e m b r o s ,
y p ul ieron el o m b r o de marfil, fin q g e C ere s en ello e n t e n
dietre. Es para d e n o t a r , que lo> c u e r p o s celeftiales h a z e n
n a c e r lo que en la tierra fe fi embra .
Q_je M e r c u r i o t ornaí fe el alma al c u e r p o , p e r t e n e c e a lá
fibula-.y a tr i b u y r efto a M e r c u r i o , es p o r io q ue di xi mos
t r a t a nd o de M e r c u r i o . L a pe na de T a n c a l o , d e n o t a la v ida
del h o m b r e a ua rorpor ío qual di ze fin F d g e n c i o . T a ñ í a l o E n U s m i
i n c e r p r e u f e vifion v o lunt ar ia. L o qual d e n o t a la c ó d i c i o n te ltg ia s .
del a ua ii e nt o, q u ¿ t e n i e n d o ri qu es a s n o ofa l legar a ellas,
aun p ira fuftentarfe h o n e f t a m e n r í , y e m b e l e f a d o en alie^
gar,fe dexa p er e c e r d e h am br e y d e í n u d e z .
O t r o s d ze n q u e T a n t a l o f u e vn R e y m u y g a f t a d o r e n
b a n q u e t e s : y por lo m u e h o que gaftaua en e l os ,d ize la f a -
b u l a q u e auia d a d o a fu hi jo en m a n j a r e s , c o m o fi d i xer a,
<jíie t o d o lo g a l l ó , / q u e no d e x ó a fu h i ' o cofa a l gú n a, m as
t a n p o b r e q u e d ó c o m o (i fuera m u e r t o . E n lo q u e d i z e q
la Deefa C e r e s c o r ni o el omb rl l lot es dezir , q u e p o r c o m e r
p e r d i ó las f u e r z a s , e n t e n d i d a s p o r el o m b r o , y q u e e m p o ­
b r e ci ó mas q u e por o t r o gafto ¡ p o r q u e a Gc-res llaman los
G e n ti l es D e e f a de los f i u t o » , q u e fon o b r a de viandas.
L o q u e dize que los D i o f e s lo t or n a r o n v iu o: es q u e c o ­
m o P e l o p e hi jo defte T a n t a l o era r a o ^o i n g e n i o f o , dauüfe
a b u en viuir,y t o r n ó a fer mas r i c o , a y u d á d o l e a q u e l l o s R e
y e s que fe llamauan Di ofes .
E n l o d e l a p e n a d e T a n t a l o : es p o r q u e T a n t a l o a u i a g a -
f t a d o f u a u e r p o r g l o t o n e r í a , n o l e q ui fi eron a y u d a r , y lo
d e x a r o n p o b r e : d a n d o p o r e f t o a e n i e n d e r q u e la p o b i e z a
es pena i n f e r n a l . L o q u e dize q u e q u a n d o quer ia c o m e r le
al qj uan las ramas con las manganas q u e t eni a c e i c a d e l á
b o c a , y q u a n d o queria b eu e r f e b axauan l a s a g u a s : es qu«
a c o n t e c e a los p o b r e s ver las viandas y be uidas e n t j e
l a s g t m e s , y no las p u e d e n alcanzar,
y morir de h a m b r e , y
‘ í«d.
Captul»
 6 Tilojofia f e creta
Capittil l l l í „ D e T te jo ]
I C Y O ( f e g u n L e o n c i o ) f u e hi j o de Inpiref
T y de E U r a Minia, hija d e O r c o m e n o : la qusfl
í i e n d o p re ñad a, l a e f c o n d i o I u p i t e r d e b a x o de
t i e r r a . p o r m i e d o de la ira de I u n o fu m u g e r : y
p o r e l l o n a c i d o el n i ñ o , f e g u n Serui o, d i x e r o n
c i d o d e la t ierra , y criadol e t a m b i e n ; y af<i no fol o fue la
tierra m a d r e , m a s fu a m a . S i e n d o pues T i c y o «ie edad nurm
q u e auia o* moftraua- a,1)a zer vida ci,udada p a ,c o m o pri,me i o a ndt iuief
plida, a m ó .i L a t o n a m a d r e de A p o l o , y i n t e n t ó a ue rgon-
5 arJa,requiriendola de a mo re s . D e lo q u a l e n o j j d o s Apo*
l o y D i j n a , c o n faetas lo mat ar on , y c o n d e n á n d o l e a l i n-
f i e r n o , d o n d e eft uui eí rc. at ad o que no fe pudiefle mouer,
y fueire.inmortaÍ;con:taI l e y , q u e btiytres comieíTenfu mo
llej a, y a c a b a d * de c om er t o r n á í T e a r e n a c e r , y afsi nu nca
cell afen los b u y t r e s d e c o m e t , n i T i c y o d e p a d e c e r . D e l *
g r a n d e z a de T i c y o dize T i b u l o , q ue o c u p a u a n u e u e yu*
gadas de t ierra , en dos,verfos que c o m i e n c a n . r»rrttthjjw e
m ,n b m rtcjn s}crc .
Declaración hifkoricd.
E O N C I O d i z e , q T i c y o a c e r c a de IosT3oeü
L
ci os , r e g i ó n d e A c a y a , f u e g r a n d e h o m b r e , y q
p r o c u r a f t d o . c o n t o d j s fuerzas e c h a r a A p ol o de
D e l f o s , fue de A p o l o v e nc id o. , y d e / ' p o f t y d o
c e fu d í g n i d a d r y cali r e d u z i d o en h o m b r e p ri uado ,f e di-
Ko , q u e A p o l o le auia e c h a d o enlos iílfiernos, p o r q Je d e r ­
r i b o de fu d i g n i d a d , -y le h iz o humillarfe La pena que d i ­
z e n t e n e r , q u e los b u y t r e s le c o m e n iVs en tr a ña s : es t i g u ­
ían© de la memor ia- de a u e r d e c e n d i d o , q u e t i e n e n los que
¡pierden fu e f t a d o , y fe ven abatidos..
■** 5* feucí e ci<? atribuye U fignificacion , ai defleo, o apetito
del
de ¡a C ín ilidad. L ib. Vi ¿7/
. '. ' f) ¡i > ' '■■;■ ; .• -';<V
del vicio f e n f u á l , y a lo?>cuydados del. M a c r o b i o d i z e *jq
p o r los bu,y.tre>qye conj en las mol lejas de T i c y o , f o n e n - ¿ e
t e n d i d o s los t o r m e n t o * q u e fe recibe de j a m e m o r i a de L ,i
la mala c o nc ie n ci a , pena u n n o c i u a , q u e roe las e n t r a ñ a s Gei
del c u e r p o . E f t r a b o n d i z e , q u e en el t iep o q u e fe d i xo an­
dar Ap. ol oen la t i e r r a a m a n t a n d o los h o m b r e s , y que les
f t n c o m o a n i m ale«■i u lien t a nd o fe con fr utas.de los m o n -
t e $ ; T i c y p era.vn lyrano,.y h o m b r e m u y c r u e l , y v.iciofo
en el pec adp fe ^fu a^ a q u i en m a t ó A p o l o con f a et a s. Y d e f
pues p o r q u e fueffe e f e a r m i e n t o a t o d o s los mal os ,f ue d i -
c h o f e r a t o r m e n t a d o e n el i nfierno con g r a nd es p en a s.
O c r o s q u i i i e r o n dar a encender p o r efta f a b u l a , q u e n i n ­
g u n a s f u e r z a s h umanas p ued en fer tat as, q.ue la f u e r z a de
la, jufticia-no las pueda c¿ f ti g ar , y o p r i m i r , q u a n d o al g un a
co,ía,fuere i n j u f t a m e n t e c o m e t i d a de q u a lq u ie r a p o r vali¿
t e , y g r a n a e , y p o d e r o f o q ue fea, ni p o dr a auer n u m e r o de
ar ma d os ,n i guar das tan v i gi la nt es ,ni f o r t a l e z a tan f uert e,,
ni c on j u r a c i ó n t an f i r m e, q u e fal t a n d o e q u i d a d , la.jufticia
de D i o s n o p u e d e c o n facilidad r e pri mi rla ..
1 Sentido natural •
i Zl - l ..ti.ti- *vL Oí ¿ti - . • í •'i • /.t i'- r
I C Y ; 0 p e n o t a Já caña de las m u f l e s . D e z i r
T
q u e es Íiíjo.de I u p i t e r , y de t i a r a N i n f a , hija
d e l r i o O r c o n u n o v e s d e z i r que las mieífes na
cen med i an t e el calor nat ur ol e n t e n d i d o p o r
I u p i t e r » y de la h u m e d a d ent en di d a p o r la N i n fa Elara hija>
de O r c o m e n o , q u e es r io de T e f a l i a j p o r q u e la humedad,',
y calor,es principio de la g é n e ra c io n da las cof as . E f c p n -
d e r I u p i t e r a E l a r a d.ebaxo de t ie rr a , p o r q u e I u n o fu m u -
g¡$r i>o. fe enpjaíTe.con ella¿,esporque I u n o d e n o t a e l a y r é , ,
y eí£e no es bureno que de a las l i m i t n t e s q u e es m e n e f t e r
que eften c u b i e r t a s d e b a x o d &i ie rra :de lo q u a l nace d e f -
pucs.
 .47$ Filofofia fecreú]
p u e s T í c y d ^ que es la c i ñ a e n q u e fe cría’ Já éfpTgij'5
p o r q u e efta nac e d e la tierra , y fe cria e n ella : p or efto
d i z e n q u e la tierra fue ma dr e y ama d e T í c y o . A m a r T í c y o
á L a t o n a , e s q u e q u a n d o l a caña de la mies c r e c e par al a-
b i r h á z i a el C i e l o , ( p o r q u i e n e s e n t e n d i d a L a t o n á ) como
q u i e n fe llega a l o q u e fe ama.
Q u e A p o l o y D i a n a c o n f a c t á s l o d e r r i b a f l e n : e s que las
miefTeí q u a n d o han c r e c i d o l o q u e h a n d e c r e c e r , luego
los r a y o s d el S ol ,y L u n a , e n t e n d i d o s p o r A p o l o y D i a n a ’
lo l legan a m a d u r a c i ó n , d e m o d o q u e viene a f e r derriba­
d o de l o s f e g a d o r e s : d i z e d e S o l , y L u n a , p o r q u e n o baft»
foJo l o v n o para curar el p a n , p o r q u e f i e n d o f o l o e l Sol fe-'
ca rl eh ia fin g r a n a r : y fi fola la L u ia, n u n c a fe e n j u g a r í a , y
afsi a y n e c e f s i d a d d é la h u m e d a d y f r e f e u r a d e i a ¿una’,y
!del calpr d e l Sol,para los f r u t o s .
Q u e /e e c h a í f e n e n los i nfiernos á t á d o , á d o n d e padece
m u c h o s t o r m e n t o s i e s p o r q u e le d e r r i b a n los f egado re s de
í u al tura,y lo p o n e n en m a n o j o s a t a d o s en el fuelo^mas ba
x o q u e primero ef ta ua, y a lo b a x ó llaman l os P o e t a s infier
n o . L ó s t o r m e n t o s que le dan, es t ri lla rl o, y ap art ar la arift*
d e l g r a n o , y d ef pu es m o l e r l o , y h a z e r d el l o p an , Jp o r quien
es e n t e n d i d o el h í g a d o , o m ol le ja s q u e los b u y t r e s le co-
m e n : p o r q u e afsi c o m o ef to es e l i n t e f t i n o d el c u e r p o del
animal:afsi e l p a n fe h a z e d é l o d e d e n t r o d é l a s cortezas
d e l g ra n o.
Ser T i c y o l n m o f tal,es q u e d el h í g a d o , o í n t e f t i n o confa
m í d o . n a c i a o t r o: e s p o r q u e d e l f u e g o d i ui n o que fe imagi
na eft j r d e n t r o de qual qui era g r a n o d e t o d a fim iente,lien-
d o fe mb a d o nace o t r o d e n u e u o .
Q u e T i c y o f u e í f c tan g r a n d e d e c u e r p o , q u e o c u p a fle
c a n tid a d d e n u e u e y u n ta s,o y u g a d a s de tierra:aquife p o .
fie n u m e r o f i n i t o , p o r i n f i n i t o : p o r q u e i n f i n i d a d d e y u g í -
idas d e c i e r r a f e c u b r e n c o n l á s m i e f t e s ,
Quifieron los aotiguos porefta ficción declarar ía da-'
triná
de la (gentilidad, Lib. y i 4
t rina del f e m h r a r , y c oge r el t r i g o , y del p r e p a r a r l o p a t a
p o d er l o l o s h o m b i e s comer*
Capitulo V .D e Afteon*
C T E O N fue h i j o de A r i f t e o , y d e A n t o n o e
A h i j a d e C a d m o . D e f t e e f e ri n e O u i d i o , q u e vna
v e z a h o r a d e m e d i o d ia , au i en do m u c h o caga­
d o , y l i n t i e n d o f e c a l u r o f o , e n t r ó en vn valle Ha
m a d o G a r g a f i e , e n b u f c a de vna f u e n te m u y frefea yclara>
que al fin del e n vna m u y h e r m o f a c ue u a ef taua, en d o n d e
la Deefa Di an a a ca fo fe eftaua l a ua nd o e n c o m p a ñ i a de fus
v i r g i n e s . Q u a n d o l a s N i n f a s def nudas v i er on al v a r ó n c e r
ca ,procu*auan j u n t a r f e a fu fe ñora D i a n a , par a e s c u b r i r q
n o la viefte-.mas c o m o D i a n a era mas alta , n o p u d o d e x a r
á e ver ía de l os o m b r o s a r r i b a , y ef ta n do afsi d i e r o n v o z e s .
E n o j a d a D i a n a de A<5teon,qúe def nud al a vi era, q,ui fiera t e
n-er cerca de fi las fae tas par a l o m a t a r ; y p o r q u e o t r a c o f a
h a z e r n o p o d í a , t o m ó agua con fus p a lm as , y e c h o j a f o b r e
el r o f t r o de A f t e o n> di z i en d o co n faña-.de a q u í a d e l a n t e d i
fi p u d i e r e s , c o m o vifte def nud a a D i a n a . L u e g o A é t e o n
fue t o r n a d o e n c i e r u o , y q u e r i e n d o h abl ar no p u d o , y
q u ed a n d o f el e ¿ e m p e r o el p r i m e r o e n t e n d i m i e n t o , q u i -
fiera t o r n a r f e a l Palacio R e a l , y aura v e r g ü e n z a , q u i f i e -
ra e f e o n d é r f e en los d e f i e r t o s , y n o ofaua . E n t r e t a n t o *
q ue en eftos p e n f a m i e n t o s le d e t e n í a n , v i e r on l e fus p e r -
i o s en figura de c i e r u o » a q u i e n c on cr udas llagas maca ^
gon,y com ieron.
Declaración AíoraL
O R A&eon p o d em o s entender qnalquiera h o m ­
P
- >
bre de g r a n de e f t a d o , q u e c n l u g a r d e d a r f e a a p r e n d e r
,, buenas

b u e n a s c o f t u m b r e s para h az e r f e a p t o de adm in i ft ra r bien
f u r e pú b l i c a , fe da a l a ca da, d i f t í i b u y e n d o q u a n t o tiene
cn p e r r o s , y au es ,no p r o c u r a n d o el H o n o r , y ac recent ami ?
t o de la r e p u b l i c a , n i p u g n a n d o p or la*defender;efte tales
c o m i d o , y di fi pado de fus ca n es ,p o rq u e l o echau a perder;
y a q u e l l o s a p a re jo s de la c a n gal lan , y le c o m e n lo que
t i e n e , q u e es m a n t e n i m i e n t o de fu vida .Por-l.o qual dize
la f a b u la , q u e efte tal vino dón de eftaua.Diána,b?.ñandofe.
P o r D i a n a p o d e m o s e n t e n d e r la codicia de la caga que los
t ra c a los tales en m e d i o de las üe ft 3S , de sh a z ie ndo y me-
n o f c a b á d o fus f u e r z a s , y v id as -Q ue Di an a p a r e c i c f i e mas
alta q u e las o t r a s d e f de los o m b r o s a r r i b a , p o d e m o s ente
d e r ( en q u a n t o D i a n a era Deefa de la c af t) dad )q ue la cafti
d a d e s i n n y m a s a l c a q t o d a s las o t ra s vi rt udes , y lasfo-
b r e p u j a en e x c el e nc i a ,y e n m e r e c i m i e n t o de m a y o r ga­
lardón.
1; ! Seriúdo hiflorico.
M tftl* - F u l g e n c i o ¿ « c la r a el f e n t i d o B i f t p r ic od eí l á
■á f í b u l a , r e f i r i e n d o lo q u e A na xi mene s d i z e , q u e A-
L iír i de L w & e on a m ó m u c h o la caga íigniíicada p or D i a n a , y
U s pintu í i g u ¡ o l a , y d t f p u e s de v e ni do a edad c u mp l id a, co
rds* n o c i o f e r ^ o f a f m p r o u e c h o j y no m en o s pc li gt oía q u e d a
ñ o f a . D e i i r q u e e r a h o r a d e m e d i o d i a, e s fignificar la mi-
t a d d e fu e d a d : e n t o n c e s c o r i o c i o l o s d a ñ o s de la c a , ^ c o ­
m o ant es en la ot ra m i t a d n o a u i a a d u e r t i d o . V e r a Diana
d ef n ud a, e s d e z i r que e n t o n c e s c on c io A «íleon a la clara y
d e f c u b i e r t a m e n t e , f e r la caga coía fin p r o u e c h o : porque
las v e f t i d u r a s d e n o t a d a s p o r l a e d a d d.e ¡a i n f a n c i a s poca
e x p e r i e n c i a , l o tení an e nc u b i e r t o : a f i i c o m o las veítidu-
ras e n c u b r e n muc ha s manzi ll as en el c u er p o, mas quando
cfta dt f nuda,fe c o n o c e biejuientóces a m e d i o d i a có la luz-
d el diajO ruedia £ d ad , o c x p . e r i e n c i a , g o n o c i o l a a la c h r a .
- Yien-
de Ja (jentüidad. L th V . 481
V i e n d o A & e o n los daño s y p o c o p r o u e c h o de la caga,
í e m i o j Y e í l o e s t o r n a r f e en c í er uo^q ue es a n i m a l .i t m e r o -
fi fs imo, y a p a r t ó l e d e l l a ; ma s tenia en r a p t o el a m o r de los
p e r r o s , y c a l a d o r e s , q u e n o l os d e x ó , y c o m o tenia m u -
c h o s , p o r fu ft en ta rl os caí! d e f t r u y p t o d a fu h az í e n d a . Y ef­
t o es d e z i r q u e fus p e r r o s le m a t a r o n , y c o p u e r o n i p o r q u e
c o n f u m i e r o n fu a u e r , t a n t o q u e y i n o a j n o r i r p o br e y d e f -
nenturado,
A m o n e f t a n o s t a m b i é n efta f a bul a i q u e e u u e m o s fabef
fccretosagenos.
E n o t r o m o d o fe p u e d e ¡entender q u e los q u e fe dan có
t o d a diligencia a c o n G de ra r la m y f t e r i o f a o r d e n de l os cié
l o s , y el variar d? la Lu na figurada p o r D i a n a , e s m u d a d o e n
c i e r u o e f t a n d o e n l os b o f q u e s , y J u g a r e s f o l i t a r j o s , l l e ua -
á o de la curiofidad de a q ue ll a c i e n c i a , d o n d e h ¿ l l a d o de fus
p r o p i o s c u y d a d o s , f a m i l i a r e s de fu caufa ( q u e fon l o s p e r -
r o s ) e s c o m i d o d e l l o s , p o r q u e n o c o n f i e n t e n q u e el ¡hóbre
y i u a p a r a £1 m i f m o .
Capitulo V L D e l Puerco de Calidonia*
S C R I V E O u i d i o ¡ d o n d e c o m i e n g a . 5 «j erdt in L ; í r .S , !
E fefia fa m u lu sv tn d ejcju e £>iana, O c . Q u e O e n e o Mc'A%
p ad re de M e l e a g r o R e y de C a l i d o n i a , a u i é d o vn
dia h e c h o facriticio a los D i a f e s , p o r q u e diefíen
p r o f p e r o s a pos de miefTes,y fr ut as , fe o l u i d u de D i a n a . D e
l o qual e no jad os los D i o i e s , d e ver fer D ia na tan defprecía
da, y q u e r i e n d o q u e tal h ec h o n o q u e d a í í e fin caft igo, p e r
m i t i e r o n q ue Di an a embi afle vn p u e r c o m o n t e s , m a y o r q
v n t o r o q u e d t f t r u i a q u a n t o h a l l a u a e n t ierra de C a ü d o -
nia,afsi miefTes,como v i ñ a s , y g a n a d o s , y h ó b r e s . L o s q u á
l es t o d o s huí a, y fe en cerr auan en lugares f u e r t e s , n o o f a a
d o an J a r , n i falir a f ue r a, por m i e d o del. M e l e a g r o q era f a -
b i o y ani m o f o , j u n t o vna q uadt iUa de m a n c e b o s para y r a
Hh ma*
/
4¿$2 .'Filofofa fecretai
no tarl e» E n t r e eftos mocaos q u e á e f t á c á ^ á fe ayuntaron},
y u a Arcas. Anceo>y C a f t o r , y P o l u x h e r m a n o s , y TeíTeo, y
i T e l a m o n , y I a f o n , y d o s t i o s d e M e l e a g r o , y o t r o s muchos
m an c e b o s a n i m o f o s , y vna d on ze ll a llamada Atalant a,hi ja
d e l R e y Iaíio: la qual p o r fel' en cafos de c3$a valerofifsi-
r n a , q u i f o a c o m p a ñ a r l o s . L l eg a do s al l ug ar d o n d e eftaua,'
m u c h o s l e t i r au a n fus d a r d o s , y o t r a s a r m a s , y n o l ep o di á
her ir : fola A t l a n t a fue la p r i m e r a q u e le h i r i ó. Arcas Anee©
c on mu ch a fan talla f o b r e l os o t r o s é n f ob er ue z id o, aun qu e1
le amon ef tauan que no l l e g a f í e a e l d e n o d a d a m e n t e por 1,o
h er i r t a l q u a l el p u e r c o tal h er ida le d i o , q u e e n t i e rr a mu.íí
t p ?l e ; e c h p l a s e n t r a ñ a s f uera. de f u l u g a r , .
jiplicacion m o ra ll
O R E f ta fabulá n o s a m o n e f t á n los P o et as J qjiá
0 n o ha de aue r d e f c u y d o en l a , r e l i g i ó n , y que las
e f t e r i l i d a d e s . y peftes q u e f u c e d e n , f o n por los pe:
c a do s d e los hombres. -,
* Q¿ie en los facrifieios que h i z i e r o n a los D i o f e s , T é o l u t ;
dal len de h o n r a r a D i a n a D e e f a de la caftidad-.iignifica que:
n o g u a r d a u a n c a f t i d a d , y q ue er an erf;aqüellos t iempos vi-
ci ofos»y f o r n i c a d o r e s los de C a l i d o n i a « Q u e l o s D i o f e j .
fe e n o j a f f en , v i en do q u e n o fe auia h e c h o f a c r i ’f icio a Dia-
na: es d e c l a r a r n o s , q u e del vicio d e s h o n e f t o , fe défiruemiSi
c h o D i o s . Q y e Di ana enoj ada embialfe vn p u e r c o que ro^
d o l o d e f t r u í a , y m a t au a . Po r. e l pu er c o fe e n t i e n d e el peca-'
d o martlal de la l u x u r i a , q u e d e f tr u ye el a n i m a , y la vida,y
falud dej q la l i g u e . Q u e la v i rg en A ta l á t a hirieíTe la prime':
r a e l p u e r c o .‘ d e n o t a , q u e el p e c ad o d e s h o n e f t o esherido<
c o n las ar ma s de la-virginidad. Q u e A rc a s A n c e o , a r r e m e ­
t i e n d o p or h e r i r l o , f u e (Te m u e r t o del p u e r c o . Por Arcas fe
e n t i e n d e q u a l q u i e r a l u x u r i o f o , q u e íin t e m o r de Dios fe?
d a a £fte v i c i o y per feuera e n ei^hafta q el p e c a d o lo mat a^,
^ ~ * ■ “ Pog ,
Ü e k G & J U M a L h ih J P : / f$ j
í o r lo? c o m p a ñ e r o s q u é amonef tauan a Arcas qtie no lle­
ga (Te al p u e r c o , a q u i e n el no los q u i f o oyr *.fe e n t i e n d e , i o s
<jue d ol i end o fe del mal del p r ó x i m o ,3 mone ftan al p ec a d o r
jque no llegue al pec ado .' :N o darfe defta a mo nef t aci on n a -
ida a Arcos A n c e o t. d e n o t a los q u e h u y e n e l b u e n c o n f e -
j o , n i c u r a n d o d e l fe"eftan,y llega,al p e c a d o , h a l l a q u e muc
f e n a fus m a n o s , y caen en t ie rr a del i nfi erno. Ser mas puer
¡po efte q u e o t r o a n i ma lj es . po rq u e e,l vicio de l u x u r i a es fu
gi o c o m o el p u e r c o .
V I I .D e M eh a g ro yj tizJo Fktah
E M eleágrohijodeO eneo , y d e Altea,Reyes
de C al i d o n i a > c u e n t a n I os -P oet as »q u e q u a n d o
I' ñ a c io , eftauan las t í es H a d a s , o Parcas Tentadas
al f u e g o t o r c i e n d o ef ta mbre de fu vida,las q u a ­
les vn p e q u e ñ o . m a d e r o v er de en él f u e g o p o n i e n d o , d i x e -
f o n : T a n t a fera la vida defte n i ñ a , q u a n t o d u r a r e e f t e m a d e
*o c n q u e m a r f e . A c a b ad o de h a z e r ef to >las Parcas fe f u e ­
ron ,el m a d e r o v e r d e e n el f u e g o d exa nd o: Al t e a m a d r e d e
M e l ea g r o que las o í a , a p r e f u r a d a m e n t e íe l e u a n t o , y apa-
g an d o el f u e g o del f atal t i z ó n »e n fecreta p a r t e c o n d i l i ­
gencia g u a r d ó , c o m o cofa e n q u e la vida de fu a m a d o h i ­
j o confiftia,. M a s c o m o m u e r t o el puerco ( c o m o en el p r e ­
c e d en t e c a p i t u l o d i x i m o s ) M e l e a g r o diefle U c a b e r a a A -
cal an ca, porq ue p r i m e r o le h u i o j - o el c u e r p o , c o m o Laftsri
c i ó q u i e r e , f e g u n vfan$a de ca§adores*fus c o m p a ñ e r o s tu*
ju.eron er ubi di a ,e f pe ci al me nt e dos t ios de M e l e a g r o , h e r ­
m a n o s de fu m a d r e , q u e con vi olencia q u i t a r o n el p r e m i o
a A t a l a n t a r e : lo q u a l M e l e a g r o e n o j ad o , l os m a t ó . S a b i ­
d o d e Al t ea d i o grandes v o z e s . y p o r vengar la m u e r t e d¿
l o s h u m a n o s , q u i f o e c h a r e l t i z o n q u e g u a r d a d o t eni a
« n e l f u e g o ; mas t o da v i aj an t es d e , « c h a r l o e f t a u a c o n f ü -
Í 5 , c ó m o l a ñ a u e c o m b a t i d * de contvai i os v i e n t o s , q u e n o
v ~ ~ Hh i fabe
4 $4 Filo fofafecretá,
f i b e á q u e par te fe í n c U n a n d e í U maner a A l t e a , i J a s v é í e i
m e t i e n d o el t i z ó n en eí f u e g o y o t r a s t an t as ti rándol e, haf
t a q u e t o da via a f i r m a o d o f e e n l o p e o r , q u e r i e n d o fer ma*
v e n g a t i u a h e r m a n a , q u e p iadofa m a d r e , e c h d el fatal tizón
en m e d i o d e l f u e g o ; p o r l o q u a l M e l c á g r o í u h i j o , p o c o *
pocoenflaquezicndacfpird».
D cclaración*
O N E f t e p o é t i c o f i j i g í m f e 0 t 6 ¡ q ú í n e r o n dái^
C
a e n t e n d e r l a v i d a de cada v n o derlos h o m b r e s
coní i ft i r en el h u m o r r a d i c a l , y t ant a f e r i a vidá
e n q u a n t o e f t e h u m o r fe p u e d e f uf té nta r»Com-
p a r a l e e n e h u m o r ra dic al a vna.vela q u e a r d e , e n la qual
a y d o s cofas q u e f o n , f ü e g b , y h u m e d a d ; I a h u m e d a d fe con
f u m e del f u e g ^ . y e n c a n t o q u e h u u i e r e h u m e d a d , a quiet»
el r u e g o c o n f u m a j v i ui r a el fuego»mas a c a b a d i l a hu me da d
c e n a r a el f u e g o . Afsi Ja vida del h o m b r e e s vna humedad»
y v n c a l o í n a t u r a l , e i q u a l d u r a n d o , d u r a l í v i d a , E.fte calor,
c o n f u m e c o n t i n u a m e n t e a q u e l r a d i c a l h u m o r , c o m o la me
c h a e nc e n d i d a en el a z e y t e r y afsi c o r ao al c a n d i l fino le ptt
fieíTemos a z e y t e , f e apagaría el f u e g o „ Afsi li a efte calor,
n o l e f n a a í e i l e m o s cofa c o n q u e fe repara0c,acabarfe?a la
v i d á e n pdco^ t i e m p o ? efte r e p a r o fe h a z e e o n el manjar, el
q u al f e c o n u i e r t e e i r f u f t a n c i a a el c o n u e n i e n t e . D e z i r que
efte t iz on rq ue las H a d a s pul i eron en e l f u e g o , era verde.
P o r lo v e r d e f e d e n o t a el h u m o r r a d i c a l : y p o r el fuego en
q u e a r d e e f t e m a d e r o , fe e nt i en de el calor n a t u r a l . Dezi r
l as Ha da s .q u e t a n t o d ur ar ía la vida d e M e l e a g r o , q ua nt o
atfue m a d e r o d e q u e m a r f e » Q u i e r e d e z i r , q ue t a n t o d u -
ra la vida de q u a l q m e r , a n i m a l , q u a n t o d u r a r e fu hunio^
radical en gaf tarfe , c o n el m i f m o c a l o r f u y o n a t u r a ! . Y¡
afsi c óm o í e l U en la m a n o del q u e p o n e vn m a d e r o e n e l
J u e g o í . q u e f e a d e c a l i d f d q u g d u r e p o c o , o _dure mucho»
p o n i en-
de la Cjentilidad L tb V . 4%j
p on iénd ol e m u y v e r de , o m u y e n x u t o : afsi efta e n v o l u n ­
t a d , y poder de a q ue l q u e d a la h u m e d a d r a d i c a l . ó es D i o s ,
f e r i a vida del h o m b r e larga)0 b r e u e , p o r q u e D i o ' s h a z i na
cer al h o m b r e q u a n d o q u i e r e , y fer c o m p u e f t o fu c u e r p o
Co no q u i c r e : y fegun ef to a v n o s da v i r t u d d e m u c h o t i é -
p o v iu i r. y a o t r o s de p o c o . Y afsi efta v o l u n t ad de D i o s . e s
en t en di d a p o r las H a d a s , p o r q u e no á y o t r o h ado , faluo la
v o l u n t a d o d i í p o í i c i o n d e D i o s . P o n e r l a s Ha da s el m a d e ­
ro en el f u e g o , y d e j a r l e a rder. eft o e s , p o r q u a n t o D i o s ha
ze al h o m b r e nacer q u a n d o l e p a r ec e , en lo qual l u e g o le
da la h u m e d a d radical , q ua n t a el es f e r u i d o : y en d án d o l e
el fer,es p o n e r el m a d e r o al f ue g o , p o r q u e j u n l a m e n t e le
da calor c on la h u m e d a d radical ,y co mi en z a el c a l o r a con
f u m i r de la h u m e d a d j y a q u e l l o es d e z i r q u e arde el m a d e ­
r o . Q m t a r la madre de M e l e a g r o en y e n d o f e l a s H a d a s , el
t i z ó n del f u e g o . y m a t a r l o , y g ua r d a r l o . L a madre de Me lea
g r o . í i g m f k a la n a t u r a l e z a s ca uf a f e g u n d a , o b r ad o r a , y o -
b ed e c ed o r a de la p r i m e r a c a u f a , q u e es D i o s j e f t a n a t u r a l e ­
za d e z i m o s q ue es ma dr e de t o d o s , p o r q u e della t o d a s las
cofas nacen c o m o de madre^y ella a todas da m an t en i mi et i
t o . Q u i t a r la n a t u r a l e z a el m a d e r o , o t i z ó del f u e g o , e s d e ­
z i r que es caufa q u e el t i z ó n , o la v i d a, n o fe q u e m e o g a f -
t e p r e f t a m e n t e , d a n d o ma nj ar e s, c o n l os qual es fe r e f t a u -
r a , y f e r e c o b r a algo d él o q u e fe pie d e , p o r la c o n f u m p c i ó
q u e ha z e el calor n a t u r a l ' y afsi t o d o el t i e m p o interme*-
di o q u e vno v i u e, d i r em o s q u e efta g u a r d a d o el m a d e r o , y
q u e no arde, p o r q u e a u n q u e fi em pr e fe c o n í ' u m a , p o co , o
m u c h o , t ie mp ie fe repara m e di an t e el man jar qu e c o me .
A n d a r l a madre de Me le a gr o d u d a n d o ya para echar el t ú
Z o n e n el f u e g o , y a p a r a n o le echar: d e n o t a n las e n f e r m e ­
d ad e s q u e n a t u r a l m e n t e a los h o m b r e s fuceden por di u er
fas caufas y a c c i de nt es , en las quales ya parece q u e r e r fe a-
Cabar la vi da, ya n o . E f t e calor r a d i c a r e n q u e conlifte n u e f
t r a vi da, pueft o que vn p u n t o no le p o d r e m o s haz er d u r a r
m as , de lo q u e D i o s q u a n d o i n l u n d e el a ni ma en el cu er po
Hh ¿ es

e s f é r u í d o q u e d ú r e p o r m u h o q u e n o s r e g a l e m o s ; eíliáii,
nu ef tf o¡ al uedr io ,q tt e fe acabe a nt es : y a u n q u e D i o s , c o m o
f p m i fabidür ia lo labe a nt es , qu e n o f o s r o s l o penfemos, la
culpa de n a e f t r o a c a b a m i e n t o n o f e a t r i b u y r a a D i o s . Por
q u e afsi c o m o n o ferá culpa d e l c e r e r o , q u e la vela que yo.
le c o m p r o fe me gal le p r e ñ o , p o r f e r u i r m e d e l l a en la ca-
l i e , a e n pa r te s ayr ofas sl o qual no h i z i e r a li m e alumbrar»
en v n a p p f e n t o . D e f t e m o d o , l i l a vida que ¿Dios no s libra lá,
g a l l a r e m o s a n t e s , fieraa nueftra c u e n t a , » . Q u e l a madre der
jVleleagro fe det er mi na dl e e c ha r e ! t i z ó n en el f u e g o para
q u e a r d a , y fe c on f u r a a , c c n lo q ua l m u e r e Meleagro,íigiii-.
fica el ac a ba mi en t o de nueftra y i d a í t l q u a l fe caula quando.
la n a t u r a l e z a no n os pu.sdé conferu.ar p o r mant eni mi en to
q u e nos de ¿ e n t o n c e s echa.el t i z ó n en e l, fuego, l oq ua lc s,
d e xa r que el calor c o n f u m a el r a d i c a l , ha,fta.que lo]acabe,
4 e g af ta r, ,ent once s fe.Iigue la m u e r t e » ,
. nocie{Te;fcentíendael h o m b r e cu er d^ ^q ue fe c o n o c e , y vi
| Capitulo WHI. B e Narcifo:
A C I S O Fúe. hi jó de Liri-ope N i n f a , y a c í
r i o SefiíTojfegun O u i d i o , d o n d e c o m i e n z a ;Tri
ma fid es& ecu tO ’c. D s q u i en c u e n t a , q u e que­
r i e n d o fus padres fa ber lo que feria de fu vi-j-
. d a , U e u a r o n l o a T e r i l i a s : e í l e d i xo q u e feria h e r m o f o , y q :
t e r n i a larga vi dai i fe co no c ic í le . Si en do ya m o $ o , y adorna
d o de grande h q r m o f u r a de.roft.ro , fue a ma do de mu ch as ¡
dueñas,.y N i n f a s , y p r i n c i p a l m e n t e de E c o , y a todas defej
c h a u a , n o pre ci an d o en ngda a n i n g u na . Aeonteci o»que vri>
dia a n d a n d o a caga,can£ado¿y c.alurofo,fe f ue a vnamuycl¿¡
xa y gr a nd e f u e n t e , y q u e r i e n d o della b e u e r , mi rando ela^
g u a j e e n a m o r ó d e vna figura q u c d e l a Cay-a r ecud ía enel!
a g i u . N a r c i f o cr eyend o fer elguna N i n fa de la mifma f u e n ­
t e , t a n t o d d i o fe e n a r a o r d , y e n c e n d i o , q u e d e l p u e s d e mu^,
s i it les palabra? de c o n go x a 4 d e nopoderJaaweV.a
2c ¡a Gentilidad, t iU J T h 4
‘ 2?
nf iTm ímo. Y c o m o d e f p q e s l a s Ni nfa s b'.ifcnndofu íruer-.
p o , n o l eh al l jf fe n d on d e m u ri e ra , y vieíTen vna ñ o r <’,ue di
z e n lirio, d i x er on el c u e r po de N a r c i f o fer con u ei t ído e n
a qu e l l a f l o r. D eí l o haz e m e n c i ó n V i r g i l i o , d o n d e ccrnicn-.
vieh ,C rc.
Declaración mcrJL
O R N a r c i f o fe puede e n t e n d e r q u ü q u í e r á per*
fona que re ci be m uc ha v a n a g l o r i a , y p r e f u n c i o n
de fi m e f m o , y c e f u h e r m o f u r a , o f or t a l e z a , o de
o t r a gracia í)lguna;de tal m a n e r 2 , q u e a t o d o s efii
i x u nd o en p o c o , y m e n o s p r e c i á n d o l o s , c r ee n o fer ot ra c o
Í í b u e n a , í a l u o el fol ój el qual a m o r p ro pi o es esufa de p er
d i c i ó . P o r Te r if i a a d e u i n ó q u e le d i x o , que viuiria íi fe c o -
j i c , f e g u n el r e f p e t o para q u e f ue c r i a d o j c o n f i d e i a n d o q u á
d e p o c o v al o re s la h e u n o f u r a c o r p o r a l , y que t a r d e , o t e m
p r a n o l o s c u e r p o s de los v i u i e n t e s l e han de t o r n a r p o l - ;
u o s : c o n la qual con fi de r ac io n n, nun ca el h e i m o f o fe pra«
ci ar a de fu h e r m o f u r a , n i el f u e r t e de fu f o r t a l e z a , ni el la­
b i o d.e fu f a b i d ü r i a . M a s los que i m i t a n a N a r c i f o , no pl a-
z ien do le s o t r a cof a,ni p a g a nd o fe , fino de fi m i í m o s , y d e
fus vanas vi rt udes fe enamor an* t o r n a r fe han en f l o r : c ñ o
e s , q u e d u r a r a t o d o t an p o c o c o m o f l or , qu e luc g o íe fec 3 ,
y fe m a r c h i t a . H u y a el v i r t u o f o de fu pr op i o a m o r , y di l a
h e r m o í u r a c o r p o r a l , c o m o de c of a qu e ha z e m a s d a ñ u q u e v
e l f u e g o , p o r q u e efie q u e m a lo que fe le p o n e de cerca ; y;
í a h e r n n f u r a de cerca, y l e x o s . P o r E c o , q u e n i ng u n a pala-,
b ' 3 pronunciá>except o la vl t ima fylaba-, 11 enriende la ir-.
H!ortaltdad del n o m b r e y fama <q u e los e f p ' n t r ' - i -
t o s y no bl es efiiman m u c h o , c o m o c o l a
f i r m e , í iendo t i l o »
' nada. ' ).
* Hh 4
 4$S Tilofofia [cereta,
i damíá, a c e t ó U x o n d i c i o ñ ,,a u n q u e m u y p e l i g r o f a , p o ‘ <a
Qapitulo I X . d e E ro,y Leandro • i gran ¡ ig e r e z a d e fu cat to: maS confiado dfc.luyuda.de. ¡shr a
O R Ser á t o d o s n o t o r i o la h i f t o r í a , o ficción dé
P L e a n d r o , y E r o , di ré f o l a m e n t e »q ue el ainor las
mas v ez es fe a c o m p a ñ a y c ó c u e r d a con peligros.
E r o s en G r i e g o q u i er e d e z i r , A m o r , y Leandro
f o l t u r a de var ones; p o r q u e la fo lt ura y l i b e r t a d del h ó br e
cria a m o r . N a d a de n o c h e : e f t o e s , q u e en t i e m p o ef euro tic
t a l o s p e l i g r o s . E r o t a m b i é n en f e m e j a n ^ a d e l a m o r fefin^
g e t r a e r U l u z , p o r q u e el a m o r n o trae o t r a cofa l i no llama*
y mue ft r a el p e l i g r o f o c a m i n o al deíTeo,mas p r e f t o fe ma­
t a , p o r q u e el a m o r del m a n c e b o n o dura m u c h o . Na da def*
n u d o , p o r q u e e l a m o r f a b e d e f n u d a r al os .q ue. le l i g u e n , y
ar r oj ar l os en los p el i gr os y a m a r g u r a s , c o m o en la m a r , p o r
q u e m u e r t a I3 candel a, fe p r o c u r ó la m u e r t t m a r i t i m a de
a m b o s : e f t o es»que a p a g a d o e l vapor de la e d a d en el h o m ­
b r e , y e n la m u g e r fe m u e r e j u n t a m e n t e la l u x ur ia , y fon
e c h a d o s m u e r t o s en la m a r , c o m o en h u m o r de l af r ia ve-
j e z , p o r q u e t o d o f u e g o de la en c en di d a m o c e d a d fe resfria
e n cita e d a d.
Capitulo X . d e Pelope,y Tpodamid*
E
T * r .\, fe- S C R I V E e l T o f t a d o , q ue Pelope h i j o de Tari
Ire t a l o , y de T a y g e t e s . d e m á d ó a Y p o d a m i a por mu
g e r , y no fe la d i e r o n , lino c o n la c ondi ci on a 05
t r o s p u e r t a ; p o r q u e íiendo Y p o d a m i a muy h er -
m o f a , e r a de m u c h o s d e ma nd a da en c a f a m i e n t o , y fu padre
p u f o c on d i c i ó n , que el q u e m i s cor ri efl e que lá huuiefl*
p o r m u g e r : y el q u e en el c e r t a m e n fu el le ven cido , murief
fe.poi q u e p o r t e m o r defta tan d u r a condicionóle q imafleo
de la d e m a n d a r . E f t e c o r r e r auia de í e r e n ca rro de qu?t ro
: Íl£^° í , c P r i e n d o ?n ot ra man er a aue r a “V po-
damUj
de ¡a Gentilidad, Lib V* 4 S9
l o h i j o d c M e r c u r i o , g u i a d o r del carro de Y p o d a m i a , a q u i é
pro ns et io, que dan do o r d e n c o m o vencic líe a y podami a*
fe la daria para que gozafl e de í u v i r g i n i d a d , a u n q u e no er a
fu i n t e n t o tal p r o i n e f i a c u m p l i r . M i f t i i o c o n defleo oela en
gañof a p ro mef f a, act t o el con c i e n o , y p r o m e t í o a Pe lo pe ,
q u e f e t i a c i e r t a fu v i t o r i a ; y p ar a q u e ai si fuefle,pufo en el
c a rr o en q Y p o da mi a aui a de c or r ea , c l a uo i de cera en las
m ^ a s délas r u e d a s , p o r q l u ego fu q u e b r a f l e n , y P e l o p e m a s •
cor ríe fíe. Y afsi venido el día del c e r t a m e n , vencí o Pel-j-
p e, y auida a Y p o d a m i a en l ü p o d e r , í e g u n l a p r p p u s f t a c -¡ii
di ci on<M¡r ti lo p i d i ó el c u m p l i m i e n t o de lu p rqmeí la. Pe-
l ope de.tal p et i ci ó n m u c h o e n o j a d o , e c h ó a< M i r t i l o e n e l
ma r, d on d e. f e a h o g ó : del qual d ef pu es de alli adelant e le
l l a m ó mar M i r t o o , d e l n o m b r e del q u e e n el le auia ahoga, •
d o p o r m e m o r i a deíle h e c h o.
Declaración híflorica.
' P O D A M I A F u e h i j a de O e n o m a o , q v e p o t ■
Y o t r o n o m b r e d i x e r o n H e l i s . y de Pifa lu muger;?
liendo d e m a n d a d a de Pel ope h i j o de T a n t a o
R e y d e F r i g i a ; c o m o n o íe la quilieffen daí'-ino
u i o «- ue rr ac on tr a O c n o m a o , y cada vn o c o n u o c ó , y t i u x o
en fu f a uo r los R e y e s comar can os q u e p u d o . E n efte t i e m ­
p o N i o b e fue dada p o r m u g e r a A n f i ó n R e y de Tcb'as , *.ó ■
c on d i c i ó n q u e ayudüfíe a Pelope fú h e r m a n o . D e z i r q a u i a
d e c o r r e r en c a r r o ■, es d e c l a r a r , que en a q u e l l o se ietn pos
vfauan en las g u e r r a s i o s c a r . r o s . Q u e el c a n o de .Y p o d o -
m i a fuefíe m u y l i g er o, e s d e z i r q u e la parte de l R e y G e n o
m a o , e r a mas p o d e r o f a q u e l a d e P e l o p e , y f e e f pe ra u a I M o
pe ler v e nc id o : e m p e r o Pelope h u u o t rat os fecreros t o n
M u u l o j C a p i t a u d£ la g en t e cU O e n o o i a o . O f r e c e r ; P e l o pe
: ' ........ ' H h j c ol » •
 4 p° Eilofofafecreu]
cofa t an a r ^ u á á M i r t i I o ; c s par» d e n o t a r , q u e p J F i q y c y p j ,
h a g a c r a y c i o n a fu i c n o r , e s m e n e f t e r g ra ndes p r o m e s a s 1
x o n e r M i r t i l o en l a s a b a s d é l a s ruedas del c a r r o de Ypo’
ífwnV. c e r a : e s d e z i r q « e « f t e M i r u l o Tiendo íu C a
p w a n J i u o t r j y c i o n i g o u e r n á d o m a l l a g e n t e p a r a que f uef
f e ve ne , da 5Q , , e M i r t i l o fu effeh ij o de L r c u r ¡ o , n i l o er
njas p o r q u e M e r c u r i o fue vno q ue fe lian,6 W s d e l o ü l
d r o n e s , y e n g a n o r o S, y m a l h e i - h o r e s . : y t o d o s l o s q u e p o r e f
% 0 « 7 p l l " ’lT r W o e M t » J' 2Í»” f « W j o s de M e ,c u
r i o . Q u e P d o p e deí pues que venció a O c n o m a o ,y cuuo en
fu p o d e r a Yp od a im a, echaíle en el mar a M i r t i l o , fue ver.,
g a a : p o r q u e afsi m e r e c e n fer g a l ar d on ad os los t r a y d o r c s j
Capituto IX . D e Polifemó,y Qdofesl
T.nU Tea O S C i c l o p e s f e gu n E u r í p i d e s , f ue r on hi jos d é
r« n ia . N e p t u n o :y fegun Hc li odo. de C e l o , y de Ja T i e c
M tb .i. ra-.eitos d i x e r o n fer c i e n t o , y el pri nci pal e r a P o
J ' - Í T o n t e roo>com° e n p o d e r , y f u e r c a s a t o d o s ex ce -
¿ ib . r.
d d i ze A p o l o d ^ r o . q u e por fu g r a n d ez a fe d i x o
Od’f - 4 , h i , o de N e p t u n o , y de E u r o p a . h i j a de T y c i o . H o m e r o 1c
h a z e hi jo de N e p t u n o , y de la Ni nf a T o o í a . O u i d i o d i z e ,
meta.
q t enia vn o j o . F I o m e r o c u e n t a , q u e a p o r t a n d o V h f e s def-
pu es de ía d e f t r u y e i o n de T r o y a , a Sicilia, f a ü e n d o co n d o
z e c o m p a ñ e r o s del n a u i o , e n t r ó en vna cueua de PolifeHio
y c o n t á n d o l e q u i en e r a , y de d o n d e v e n i a , y pi di éndol e f a -
u o r y a y u d a en fu viage. E l C i cl op e con í u b e r u i a le reípÓ
d f o , n u e n o t emí a a I u p i t e r , y q u e era m e j o r que e j . E f t o di
c h n , P o l ¡ f e m o a ( ¡ o 3 dos de l os c o m p a ñ e r o s de Vlifes, y e n
p refencia de los o t r o s í e l o s c o m i o . Vl ifes quifiera l ueg o
m i r a r l e , m a s v i end o t en er la b o c a de la cueua tacada , c o a
vna p e n i q u e v e y n r e y u n t a s de b u e y e s n o l a p ó d i a n m o -
^cfct tiuofeí venida Ííí C i cl ope fe c o m i ó o t r o s
doft
de ¡a Gentilidad.Lib
:doscotnpáñer.os', y d e x a n d o a Vl i fes con l o s d e má s enccr-i
rados en l a c u e u a , f e fue.apacentar l u ganado-. B o i u k n d o á
la tarde el C i c l o p e , c o m i o f e o t r o s dos de los c o m p a ñ e ­
r a s . V l i f e s que q u a n d o alH e n t r ó , a u i a l l e u a d o algunos f r a f
..eos de v i n o j p r e f e n t ó v no a P o li f cm o , r ogándole h uu i ef íe
d t l mifericordia>y de l o s p o c o s c o m p a ñ e r o s q u e le q u e ¿
dauan.
E l C i cl op e b e a i d o el vi n o j p r o m e t l o h a z e r l o fi íe'
dieífe mas: l o q ua l h a z i e n d o Vl i fes , P o l i f e m o l e d e m a n d ó
fu n o m b r e ; y Vli fes*le d i x o , q u e fe llamaua N i n g u n o . A e f
t o d i x o el C i c lo pe :: T u N i n g u n o i p o r p r e m i o d e la b eu i da
q u e me has d a d o , f e r a s t i v l t i m o que c o m e r é . D i z k n d o e f
t o P o l i f e m o . , c o n l a f o r t a l e z a d e l d e m a f i a d o v in o que auia >
b s u i d o , f e d u r m i ó . Vlifes vifta efta o c a ñ o n , t o m ó vn m a d e ­
r o , y encendi ól e la p u n t a , y d a n d o a n i m o a fus c o m p a ñ e r o s
le a yuda íf en, ló p i i ü ef o n. e n el oj o del C i c l o p e , de fuer t o ­
q ue le p r iu ar o n d é l a v i f t a . P o l i f e m o con el gr a nd e dolor,
q u e f e nc ia de ua n to fe d and o g r a n d e s v o z e s , y c o n u o c a n -
d o e n f u a y u d a a l o s d e m a s C i c l o p e s í u s v e z i n o s : acudie-j •
r o n m uc ho s -d e zianle qui en le auia e n o j a d o , o de q u i e n fe
q u e x a u a ? P a l i f e m o d e z i a q u e de N i n g un o. 1., los q u a l e s o y é
d o que de N i n g u n o , c r e y e n d o f e r e n f e r n: ed a d. na tu r al ,b oi
u i e r o n f e .. E l C i c l o p e q u i t a d a la p eña de la en t ra d a dé .la 1
c u e u a , y f e n t a d o a la p u e r t a , hazia fali ra fu ganado , t e n ­
t a n d o cada c ab er a , p o r q u e en t r e el .no faliefle a l g u n o d e
f u s e n e m i g o s . V i e n d o e f to. Vü fe s, vi ft i of e el, y fus c o m p a -
j o s de pellejos d e c a r n e r o s , y . f a l i e r o n en q u a t r o p i e s e n ­
t r e e l g a n a d o , f m fer d e l Ci clope.feniidos^QÍ. conocidoSjy /
^oluieronfeafunaue». ,
D tc U r a m n hiftorical.
y j . O L I F E M O F u e v n c r u e ü f s i m o t y r a n o d e Sicilia,' -
í p b c r u i ° , y m u y i genofpj rwiador'dé l o s D i o f e s . Dezii*
— r---: que-
 Tilofofia[ecreÍ4¡
q u e fue íiiio d e N e p s u n o i e s p o r q u e alsi c o m o el m l r ^ é m ?
d i d o p o r. Ne pc u no , en ciempo. de tempeftad es i n e x o r a b l e :
ofsi los t y r a n o s , m o u i d o s de l ai ra , o. codicia fon i m p a r a ­
b l e s . D e z i r q u e era de gr a nd e e f t a t u r a , y de grgn p od er q u e
t en ia m u c h o gan ad ores d e? ir , q era t y r a n o d e m u c h o s pueí
b l o s . T e n e r v 11 oj o ( o l o , d e n o c a q u e los t y r a n o s no c u r an
o c r a c o í a lino tola veilidad, y p r o u e c h o , no r e f p e t a n d o a
D i o s , n i al p u e b l o , n i al p r o u e x h o . c o m ú n ; eftos.tales facan
las e n t r a r í a s , y def pedagan los h o m b r e s vi uos., y d ef po ja n
la f u f t a n c i a a l o s f u b d i t o s . E m b e o d a r f e del v i n o q u e le di o
Y l i f e s : d e n o t a > que de la l ifonja de los h o m b r e s a f t u t o s ,
f o n a d o r m e c i d o s m u c h o s , , de m o d o que e c h a n de ver fus
v i c i o s . Per de r la v i f t a , e s f e r p r i u a d o d e l d o m i n i o . , y de U
.fuftaacia p o r ello.
'Sentido Tífico)
r • ' -* - *, • . . .
L G^V N O S Q u i f i e r o n áplicar^el f e n tl d o de
A jftafabula a cofas de n a t u r a l e z a : d i z i e n d o q u e
los C yc l o p e s d e n o t a n los v a p o u s de q u e fe
e ng e nd ra n l os r a y o s , y r e l a m p a g o s , y t r u e n o s .
E f t o s d ix er on f e r h i j o s d e l C i e l o , y de la t i e r r a , p o r q u e los
v a p or e s fe l e uant an de la t ierra, fino m e d i a n t e el calor del
C i e l o , n i fe p u e d e n fin el adelgazar en el ay re. Y c o m o m u
c h o s f a l g a n t a m b i e n d e l ag ua ;c o n r a z ó n di ze n fer P ol yf e -
i n o , y C y c l o p e h i j os de N e p t u n o , D a r l e a P o l y f e m o por
m ad re ' a la Ninfa T o o f a , q u e q u i er e d e z ir cofá cor r ient e,
p o r q u e e n c e n d i e n d o l e m u c h a s v ez eVl os v ap or e s, c or r jn
c o m o v e m o s ha z er los c o m e t a s ; y p o r q u e eftos comet as
r e b l a n d e c e n , l e d a n p o r m a d r e a E f t i l b i s , q u e fignifica co-^
fa re f pl an d ec ie n te .
D e z t r q u e l os C y c l o p e s h ab i t a n en el m o n t e A e t n a de
S ic il ia, abundante de f u e g o si e s p o» q u e e í b s cofas de comc
t a s >y r e la mp ag ós ^n o fe h a z e n fin c a l e r .
" c * th
de U GentilQad,Líl V* 493
Qapituh X 11.T)eUs hijas de cDanao-‘
, S C R. I .V E . Paulo O r o f i o , y L a & á n c í ó , q u e Dá’ i
E n a o h i j o d s B e l o , t u u o « n di ü er ía s muge- es ci n-
, c u e n r a h i j a s : las q u a l e s a u i e n d o iido d e m a n d a -
" 'd as d e E g e f t o fu hermane* p o r n u e r a s , y m u g e -
r e s , d e o t r o s t a n t o s hi j os q ue t a m b i é n el t e n i a . D a n a o c o n ­
f u t a n d o e f to c on el o r á cu l o de A p o l o , t u u o refpu«3 f ta , que
auia de m o r i r p o r m a n a d e vn fu y e r n o : p o r i o q u a l p or e f
c u f a r el pe li gr oj fe v i o o h u y é d o c on fus hijas a A r g o s . Eno ;
j a d o E g e f t o de verfe d e f p r e e i a d ó d e fu h e r m a n o , m a n d o a
f u s h i j o s q u e leíiguieíTen i y n o b o l u i e í T e n d el an t e de fus
ojos,fin. v en ga rj e dé D a n a o . R é f u l t ó d e f t a g u e r r a , q u e D a -
nao c o n l i n t i o q u e f u s f o b r i n o s c a faf le ncon füs h ij as , y h e ;
chas l as-bodasjpara la p r i m e r a n oc he q u e j u n t o s aui an d e
d o r m i r , D a n a o di o f e c r e t a m e n t e a cada vna de fus hijas vn *
cu c hi ll ó , e nc ar gá ndo la s m u c h o q fi defíeauan lu falud y c f
t a d ó , m a t a í f e n a fus maridos-.ló qual h i z i e r o n afsi t odas ,fi ;
n o fue Hy pe r me ft ra * lá q u a l a u i e n d o compafs'ion de fu ef-
p o f o L i n c e o , o L i n o , l é p e r d o n ó , y d é f e u b r i o el cafo , y 1£
h i z o h u y r de D a n a o . E f c r i u e E u f e b i o , q u e c o m e n t o a rey* z n d
n ar e n E g y p t o e f t e D a n a o , e n el año t r e s mi l y fey fcientoS i r0 ¿ e t ,
ni
y d i ez y .feys de la c r e a c i ó n de l m ü d o . M a s e chado d eE' gy p ; W .
.
t o por. la c a u f l di cha, fe v i n o a A r g o s , d e d ó n d e e c h ó a Eft e
l e ñ o que p r i m e r o a u i a alli f e ñ o r e a d ó d i e z años* Y al firi
def pues dé auer r e y n a d o D a n a o c i n c u e n t a añ o s ; v i n o a q u j
t a r l e fu eftado L i n o , y a m a t a r l e , y afsi fe c u m p l i ó el o r acu
l o de A p o l o . L a s hi jas p o r p e n a d e f u pecado de auer m u e r
t o a fus m a r i d o s , f i n g i é r o n l o s Poet as eftar e r i e l i n fi er no
co n de n ad as a vn3 p e r p e t u a pena : y e s que cada Vna dellas
p r o c u r a h e n c h i r de a gi i ade vn p r o f u n d ó p o z o v n ca n t í r < j
fin fuelo: lo qual c o m o acabar n o p u ed a n, í iempre viuen a j
t o rm en t a d a s . D . é f t e t r ab a jo h a z e m en c i ó n H o r a c i o , d o n d e
c o m i e n z a ; s e 'itit v r n # } 4n ! im ,W i. Y O u i d i o d o n d e comi ei t
 494 ' Tilojofiajecreta)
Xjé.'j' r ife i» »f . Y l lamad a s Be lid « $ 5 ? q ü é T t í ^ r í
cdxs. n i e t a s de B e l o . Y S e n e c a h s llama D a n s y d a s , q u e q u i e r e de
i / t . 4. zir hijas de D a n a o ,
m e ta .
ApHcacionmoral
’K F ena J o c u y d a d o de l l e n a r l o s c á n t a r o s qué?
l as h i j a s d e D a n a o t i e n e n : d e n o t a la fati ga de los
hom b reslux u rio fo s, y afeminados,que bufean
h a r t u r a e n í us l u x u r i a s , d o n d e nun ca la.hallaran^
E l llenarlos de agua, y ver.tcrfel.es l u e go p o r n o t e n e r f u e -.
4os.:denota»que la,natural f uñ a n c i a y f u e r z a , y h e r m o f u r a ,
c a l o r , f e f o , y f a n id a d, vi rt u d, y t oda p r o e z a q ue el h o m b r e
deJDi os. ,cogido y r e c e b i d o auia>deÁ r u y e , y ar ranc a, y e n ,t
í u z i j . e l n e c í o carnal deífeo.. .. <
. O t r o s aplican efto a la auariciá, e n t e n d i e n d o po r el c a n-
jtaro ü n h i e l o, e l aua ri ent o- . po rq ue afsi c o m o es p o r d e n u s
l lenar le e c h á n d o l e agua:afsi el a u a r i e n t o es po r d e ma s haC
t a r f e p o r m u c h o q u e .allegue , y en fi eche ; í o l o a c r e c i e n ­
t a n mas c u y d a d o , y t r a b a j o , m i e n t r a s mas e c h a n e n l o s c o -
fres.jpor q u a n t o por j u f t o j u y z i o d e D i o S j n o p u e d e n t c n e f
d e f c a n f o j a q u e l l o s q u e p r p e u r a n al legar r i q u e z a s a u a r i en -
' feamente. '' _<
C o n f u l t a r D a n a o c on el o r á c u l o , f o b r e f i cafaría fus h i ­
j as : d e n o t a , q u e en t od as las cofas p r i m e r o q u e le c o ­
m i e n c e n , íe ha.de t o rn ar c o n f e j o . S e r mas de p o $o el a g u á ;
¿é q u e p r o c u r a u a n h e n c h i r los c a n t a r o s , q u e de o t i a p a r - -
t c : es p o r q u e fegun P i i n i o , D a n a o f ue el p r i m e r o que d io
#* • e n h á z e r po<jos para h al lar sgua.
P o d e m o s c ol eg ir defta f a bul a , q u e n o d e u e n i n g u n o o -
jj p de ze r el m a n d a m i e n t o de padr e, ni d e m a d r e , ni de o t r o
á u p e r i o r Jn ' i n f e r i o r q u e a mal En fe c n d e re z aj n í m e n o s p o
toe ríe e n c x e c u c i o n , p or q u e . d e c umpl irl e el mal m a n d a d o ,
| e de f pl a?e a D ) p s , y le afigna p o r ello.pena íin t ermi no*
"T 7 ' ’“ « fi t cn -
de la Gentilidad,LibJ/]
ent en di da por.el c u y d a d o q ue. e ü a s t e n í an de l l en ar fus:
c a n ta r os . .
Crpitulo X I I L D e JEsj¡nx>
A C T A N C l O D i z e q u e E s f i h x f u é ’vn moii
L ñ r u o q u e t eni a al assy vnas a m o d o de l a s H a r -
p í a s, q u e eftaua'eh el m o n t e F y c e o de d o n d e fa-
lia a los c a m i n a n t e s , ) ' les p r o p o n í a E n i g m a s e{- •
- 7*
c u r t í s i m a s , y el que no fe las a b f o l ú i a , c o a l a s v ñ a s l o s d e f
pedac;aua,y fe los l l e u a u a . C l e a r c o d i x o ' q u e efte m o n f t r u o
t e n í a l a c a b e ^ a y pec ho s de m u g e r , !a voz h u m a n a > la cola-
de D r a g ó n , a l a s de a u e , y vnas -de L e ó n . Pli ni o , y A u f o n i o
■dizen fer E sf i n x vn m o n f t r u o , q u e t eni a vna par te de aue,
y o t r a de L e o n , y o t r a de V i r g e n . E r a l e dado p o r refpuefha :
a;Esfiíix q e n t o n c e s auia d c_ mo ri r, q uá do al gun oexp li ca íí e
fus E n i g m a s . Y c ' o m o p o r n o t o p a r n i n g u n o q | a s fupufT^:
d e c l a r a r j y h u u i e f l e m u e r t o a m u c h o s h o m b r e s : l o s T eb ' a -
no s p o r l ibrar fe de fu mol eft i a, y pel igro , p u b l i c a r o n c o n 1
p r e g ó n genera!>que q u a l q u í e r a q u e la venc ie íle , fe cafafra ■
c o n la m u g e r d e C r e o n , f u c e f o r a de aquel R e y n o . La E n i g
jna qu e en c o m ú n p r o p o n í a era ef ta-.Quod ¿oiimtil'Upesxid't~
que tripes, tic ¿¡¡¿adufes tffer,Crc¿ Q u i e r e d e z i r : Q u a l es el ani
mal de dos p i e s , q u e anda con t r e s , y q u a t r o pi es. Eft a E n i g ,
rna d e c la ró . O e d i p o , p o r c o nf e j o de M i n e r u a , d i z i e n d o ,
q u e e ñ e animal era el h o m b r e , el q u al t e n i é d o dos pies en
la infancia r e f l á b a n d o co n pi es y m a no s , a n da u a con q u a ­
t r o p i e s , y í iendo var ón andaua con d o s , y en la f e n e t u d f a l
t a n d o l e f ue r$as , vf and o de b o r d ó n fe ha z e de t r es pies. D e
iba i n t e r p r e t a c i ó n que d io O e d i p o , t u u o p r i n ci p io lo que
T e r c n c i o di ze : D auusfnm,non oedifits. Q u i e r e d e z i r , p a ­
l a oficio feruil es D a u o , y no e s O e d i p o para a de u in a r , ó ab j-*
f ol u er q u e f t i o n e s . Y e n c i d a d e O e d i p o la l l e u o a T e b a s en ¿ r¡A t '
vajum ento2. ~ ’
 4 ?ó Filofofiafecreta,
Sentido histórico.
, s T fe M o ñ f t r u o f e l l a m ó E s f r l n x I q ü é e n C r i e ^
x ¡ y . 9.'
E g o q u i e r e d e z i r , l o q u M á L a t í n fíM ftr in g c r e ,v e l
vi» ce re,q \ie es a p r e t a r , o v e n c e r , p o r q u e m o l ef ta
4 ua,.yponiaenaprietoalos cam inantes; porque
E s f r i n x fue vna fa lt eado ra que>habitaua e n vn m o n t e lla­
m a d o Ficeo.de T e b a s , q u e m a t a u a , y rob a ua a q u a n t o s p o r
1G c o . g .
alli paíTauan:de la qual di ze E f i r á b o n , q u e p r i m e r o fue c o -
faria en la m a r , y d e f p u e s d e x a n d o e l m a r , fe fue a la t i e r r a
al d i c ho m o n t e ?po rmas .aí Teg ur ar fu vida , c o n el a f p e r e z a
del fi ti o.-Algunos q u i e r e n d e z i r , q u e fue v e r d a d q u e p r o ­
p o n í a E n i g m a s a los c a m i n a n t e s q u e a fus m a n o s v en í a n ,
y fi le r e f p o n dí a n b i e n J o s d exa ua y r l ibres .con t o d o lo
q u e l l e u a u a n , y fino q u i t a u a k s l o q u e . t e n í a n , y a u n m a u . ;
oíalos.
Q u e p ropuf iefi e e n i gm as cáfi n o f sbi dás de nadie: d e n o
t a , q u e p or la di fi cul tad del lug ar en d o n d e h a b i t a u a , n a d i e
la po dí a v e n c e i . A a t e s de O e d i p o pq u e c o n c o n f e j o d e M i ^
i n er ua d e c l a r ó f u e n i g m a : q u í e r e d e z i r , q u e u O e d i p o , confaJ
b e r y aftucia fe h i z o c o m p a ñ e r o de E s f r i n x >f ingi endofe
f a l t e a d o r »y re.cibiendo cada dia c o m p a ñ e r o s con el m i f -
: m o f i n g i m i e n t o , hafta t a n t o qu e t u u o g e n t e para poderla'
p re nd er , con t o da fu c ó p a n i a , y defte m o d o la venció. Y v i f
ita p o r i os de T eb a s d a - v a le n t i a y faber d e O e d i p o , y la p r o
u e c h o f a ha z aña que en fu.feruicio auia h e c h o , le el i gi er on
p o r R e y . D i z e que la l l e u ó a T e b a s en vn j u m e n t o , p o r de
notarpx>reJpere. $ofo m o u i m i e n t o dcfte-animal, el t f p a c i o r
fo t i e m p o q u e fe d e t u u o en a g u a r d a r oc3fion, para p o d e r ­
la p r e n de r. A t r i b u y é r o n l e a E s f r i n x m i e m b r o s de d i u e r -
fos an i mal e s, por dec la rar f u c r u e l d a d . Por'lás alas d eno t a -
u á la l i ger eza de los falt eadores q u e e n fu compoñi a t e n i a ,
q u e c o m o aues an da uan en el m o n t e . P o r las vñas de l e ón ,
o de g r i f o , d e n o t a u a n fu crueldad.
-• _ Otros
de Ja Cjentilidad L tb V . 497
O t r o s declaran efta h i f t o r i a , d i z i e n d o q u e C a d m o teni a
configo vna m u g e r A m a z o n a , l l a m a d a E s fi n x , q u a n d o vi­
n o a T e b a s . y c o m o allí mataffe a D r a g ó , y o cu p a f i e a q ue l
R e y n o . t o m a n d o a H a r m o n í a , h e r m a n a de D r a g ó n p or fu
p r i f i o n e r á , E n t e n d i e n d o E s f i n x que C a d m o fe cafaría c on
ell a, o la a m a ñ a m as , c o n u o c ó m u c h o s c iudada nos q u e le
p r o m e t i e r o n f e n f i r l a j y t o m a n d o g r a nd es r i q u t z a s , y c on
p r e f t e z i fe fue a vn m o n t e , d e do nd e m o u i a g u er r a a C a d ­
m o , h a z i e n d o l e grandes d a ñ o s c on m u c h a s ce la das }m at a n
dol é cada dia m u c h o s h o m b r e s *. a ef tos e n c u e n t r o s , o d a­
n o s q ue Es fi nx há?.ia,Uamauan los T e b a n o s E n i g m a s . Vi
ft o de C a d m o los daños qu e efta ha z ia , p u b l i c ó que q u al
q u i e r a q u e la prendieíTe, o mataíTe , le daría gra nd es pie-;
m í o s . A efte fin e n tr e o t r o s que a c u d i e r o n , v i n o vn Corin-j
t í o llamado O e d i p o , v a r ó n e x e r c i t a d i f s j m o , y d ie ft ro en
c o f a s de g u e r r a , y j u n t a n d o e n f u c o m p a ñ i a al gunos T e b a
n o s j f u b i o de n o c h e al m o n t e d o n d e eftaua E s f i n x y la p r e ­
cios * “
Sentido M o ra l
O R L á E n í g m á q u e d i z e n q u e E s f i n x folia p r o ­
P p o n e r a los c a m i n a n t e s , q u i f i e r o n los a n t i g u o s de
clarar la fl aqu eza de l h o m b r e , y fu debi l idad, fuje
t a a m u c h a s mi feri as y c a l a m i d a d e s , c onf id er an-
d o q u e l os mas ani mal es en n a c i e n d o an da n y b u f e a n el
f u f t e n t o , y e l h o m b r e a la c o n t r a , fale t an i ncapaz de
t o d o , q u e m o r i r í a finohallaffe q u i e n a fu necefsi dad pro»
ueyeíTe.
T e n e r E sf i n x p a r t e de L e ó n , d e n o t a que el h o m b r e , f u -
f r a fus t ra ba j os y calamidades c o n e s f u e r z o de L e ó n , pues
q u e q u i e r a , o q u e n o , h i de fufrir lo q u e le vi ni er e. Las alas
d e n o t a n l a p r i e f f a c o n que los t raba jos c o m b a t e n , y fai­
t e an a l o s h o m b r e s . L a cara h u m a n a q u e t e n i a Es fi nx,
Ii deno-
4pS Filofofíáfecreia}
d e n o t a fer de h u m a n o s eftar f u j e t ó s á las mu danza s de f o f
t u n a . L a s vñas de G r i f o , d e n o t a n q u e a q u a l q u i e r a puedan,
afsir los d e f j f t r e s . E l def peda^ar Esfinx al que no le fabia
r e f p o n d e r a fus e n i g m a s i d e n o t a qu e el q u e n o f uf ri ere las
a d u e r fi d ad e sc en p a c ie n ci a, a ui en do fe f a b ia m ét e c o n ellas,'
a t r i b u y é n d o l o a q ue D i o s las e m bi a, p ov fus d e m é r i t o s , o.
p o r h a z e r l e b i e n , fera d ef pedaga do, y a t o r m e n t a ­
d o de fu p o c o fufri mi ento>y poca
coníideracion»
. ( • V i .......
Eín del Libro quinto.,
4i 9
L I B R O S E X -
T O, E N Q V E S E
ponen fabulas pertenecien
tesa traní m uta­
ciones.
Qapjtuh I. E n quefe ponen algunos prefu-
fue ¡los ypara mejor entender las trans­
mutaciones de Ouidio .
A R A E n t e n d i m i e n t o de las t r á n f m u t i c í o
nes q ue O ü i d i o e f c r i u e , y o t r o s P o e t as , f e ad
u e r i i r a , que para d e n o t a r la c a f t i d ad fi ngen
auerfe c o n u e r t i d o l o s q u e la a m a r o n en ar­
bol es fiempre v e r d e s , c o m o D ¿ f n e en laurel,'
Y q u a n d o a l g ún mori a q u e d e x a u a m u e f í r s
de a l g u n a gracia e f peci a! , fi ng ier on c o n u e r t i r f e en tiejnas»'
y delicadas flores, q u e b r e u e m e n t e fe fecan c o m o j a c i n t o ;
¡Y p o r e l c o n t r a r i o , p a r a a p r e h e n d e r las cr ue ld ad es , y tira^J
n í as , y ot ras cofas f e as ,f ing ie ron p o r efta maner a de c o m p a
ra c ion es c o n u e r t i r f e en f ie ra S jC o m o Li ca on, y L i n c o t ñ l o ,
b o s . Y para r e p r e h e n d e r el h u r t o , y los q u e viuen de f u d o -
xes ágenos,fi ngen c o n u e r t i r f e e n aues de rapiña . Y para q¡
fe a bomi ne la e m b i d i a , y fus p r o p i ed a de s , i n t r o d u z c a l a h i
feo ría de A g l a u r o s . J para declarar los q p o r fa zi os yer r os
i! s m
 joo Tilofofiafecreta,
n o o í an p ar e c e r eri p r e f e n d a de las g e n t e s \ d í z e ñ c ó h u é f 2
t i r f e en aues n o t u r n a s , q u e n o buel an fino de n o c h e , a b o r r e
c i e n d o la claridad de la v i r t u d ; c o m o Vi d i m i n e , q u e finge
a ue rfe c o n u e r t i d o en l echuza. O t r a s vezes p o r q l o s m u e r ­
t o s fe t o r n a n i n m o u i b l e s , y fr ios c o m o p i e d r a , f i n g i e r o n
a u e r f e c o n u e r t i d o m u c h o s en piedras-.y e l c o n u e r t k f e fié-'
p r e l os . tales fin cofas de fus m i f m o s n o m b r e s j . e r a p o r de-'
n o t a r , , q u e el h o m b r e en l o m i f m o q u e a m a fe c o n u i e r t e .
L o s . m o n f t r u o s qu e e n l a s f a b u l a s fe n o m b r a n , t a m b i é n tie
ñ e n f u. mi ft er io jco mo es d e z i r , q u e los Ci cl opes q u e fingiá
fer vnos h o m b r e s m o n f t r u o f o s , q u e t e n i a n vn folo o j o e n
la f r e n t e : p o r e f t e f o l o oj o q u i fi e r o n e n t e n d e r los i g n o r a n ­
t e s , y los q u e n o t ienen c u e n t a í i n o cófigo m i f m o s : o t r o s
fin b o c a , p o r los q u e c on p oco fe fu ft en ta n : o t r o s con los
o j o s en el e f t o ma g o, p ar a d e n o t a r l os q u e t i en en el vientre;
p o r fu D i o s .
O uid.ltí,„ Laco-nuerfion dé A l c í r o e ^ y fus he r ma n as : :fígnifica q u e
4 .m ef* . Ia caftidad figurada p o r A l c i t o e , c o n o d e n d o q u an fieros e -
n e m i g o s fo n el v ino, y la o ci ofi dad, defpreciand.o el t o n t o
p l a z e r del b e u e r d e m a l i a d o , p r o c u r a c o n el c ó t i n u o exerci.
cí o d e f e n d e r f e , y c o n f e r u a r f e e n f u p r o p i a v i r t u d , e f e o n d i é
d o f e c o m o m u r d e g a l o j d e l o q u e a ello le p ue d e n i n ci t ar .
Cutd. lib. Por la fábula de C e y s , y A l c i ó n c o n u e r t i d o en aue de fu
j_i. m eta., m i f m o n ó b r e , n o s e x o r t a q u e r ep r i m a mo s la f o b e r u i a , y ar,
r o g a n c i a , y q u e n o n o s d e u e m o s g l o r i a r c o n ri qu ez a s, o n o
b k z a de l i n a g e , o f u e r ^ a s , y h e r m o f u r a de c u e r p o j p u e s t o ­
das eftas cofas fon preftadas de D i o s , A u t o r de t o d o don.'
Y p o r q u e e n t e n d a m o s no auer felicidad tan firme q u e n o
pu ed a f a l t a d n o s p o n e n e xe m p l ó en Alcion.-
Cuíd. líh. Las hijas de A n i o b u e l t a s e n p al omas ^nos declara las páti
i t cs ^e la c o n t e m p l a c i ó n , que es- cerc adel ás cofas q u e no
t e n e m o s d el an te los o j o s ; y t a m b i é n a ce rca de las di ui nas
q u e t o d o fe b u e l u e e n m a n t e n i m i e n t o del alma,el qual roa
j a r e s figurado p or el trigo* v i n o , y azeyt e-
L a fabul^ de £ ° [ í m e f t o i > y Hecuba> nos es e xé p l o de los
¿años
d i ñ o s de la auaricia>fon l o s a u á r i e n t o s cegados d é l a p e n i - E urtfidet
tenci a(fi gurada p or H e c u b a ) p o r m u y j uf to j u y z i o d e D i o s trctge.Pt-
H e c u b a b u d t a e n p e r r o , y m u e r t a a p edr ad as ,-aos da a c o - lidere.
n o c e r q u e 1a p a d e c í a o f e n d i d a , m u c h a s veze s fe b u e l u e en O nid.liírl
f u r o r y ra b ia d a qual def pues q u e d a m u e r t a p o r la fu er za 13.M ein.
de las pedradas de las p e r f e c u c i o n e s , y poca paciencia.
La fabula de T e r r e o y Fil omel a, es ficción para declarar .
n o s c l d a ñ o de la l u x u i i a . y par a d e z ir q u e el l u x u r i o f o es o m d ie lt.
f u z i o j f i n g i e r o u a u e r f e T e r r e o c o n u e r t i d o e n ab uu il l a, au e 6-AííM.
f u z ia y h e d i o n d a , q u e fe f uf te nt a de e f t i e r c o l . C o n u i r t i o f e
P r o gn e en g o l o n d r i n a , p o r d e n o t a r la t r i í l e z a q u e tenia fig
nificada p or l u t o , o n e g r u r a d e f t a a u e . F il omel a fe c o n u i r ­
t i o en r u y f e ñ o r ; p o r q u e q u a n t o mas el vi ci o i n t e n t a o pr i ­
m i r la v i r t u d , t a n t o mas ella fe enfalda, Itis m u d a d o cn fay
fan,Iignifica la í impl ici dad e i g n o r a d a de vn n i ñ o , p o r q u e
el fay fan es aue i ncaut a y fi mpl c.
C o n la fabula de F i l i m o n , y B a u c i . c o n u e r t i d o s en e n z f - ouidt'e li¿
p a s j q u i í i e r o n d e d a r a r q u e f u e r o n h e ch os i nm o rt a l e s , p a - 8. M t
gandoles los D i o f e s el benefi ci o r e c e b i d o : p o r q u e J a e n z i
n a d u r a mas q u e o t r o algún á r b o l , y p o r efto fe h a z i a n de
lia las c or onas a nt es q u e A p o l o diefle a c on o c e r el l aur el .
L a f a b u l a d e Marli as c o n u e r t i d o en r i o , n o s d a a e n t é d e r -j 1 ¿
que q u a n d o q u e r e m o s c o n t e n d e r con D i o s , n o t e m i en d ol e * **5
c o m o d t u e m o s , p r e f t o nos haze c o n o c e r q f o m o s roas d e - et* ’
l t z n a l . l e s q vn r i o , q u i t á n d o n o s t o d as las f uerzas co n p r i - ,
u a r n o s de fu gra ci aj lemane ra q c a y e n d o nueí lra f ue i$ a en
t i¿rra,fe c o n u i e r t e en agua de i i o q u e jamas par a.
A r n e c o n u e r t i d a en graja,Iignifica la auarjeia: p o r q u e co O u id .li.jl
m o efta aue d o n d e q u i e r a qu e puede auer o r o lo h u t a , y lo M ttd .
efconde-.afsi A r n e p o r p re ci o de d i n e r o , ven di ó l a f o r t a l e -
z i de fu padr e.
R.oiio '>o,y H e m o , c o n u e r t i d o s en m o t e s , d e n o t a la f obe r o u i d .l u 6
uia de los h o b r e s de p e q u e ñ a c u e n t a , q eftan h i nc h a d o s de
vanagloria ;mas f a lt á n d o l e s fuerzas para q u e teng an e f e t o
fus c o l a s , n o Je p u e d e n m o a e r mas que fi fuell en m o n t e s .
Ií 3 El
 P ílofofia fecret / ,,
€ > t i i i ' l i h t El p af to r . de Pu la m u d a d o e n a z e b u c h é ' , árbol que t o d i >
via r e t i e ne fu f r u t o , y f u ^ u m o es amar go ; nos da e xe mp l o
q u e el malo fiempre lera ci m i f m o , a u n q u e m u d e litio y h a
b i t o , y a p a ri en ci a jc o mo e ft e p a f t or , q u e a u n q u e m u d ó cor
t e z a , n o m u d ó fu n a t u r a l a m a r g o r » .
C piaioli. E n Peri mel e echada en el mar de f u p a d r e , y b u e l t a en
S t 'M íí4: p e ñ a f c o j p o r auer í ido c o r r o m p i d o p o r e l t io A q u i l o o , fe
vee q ua nt a fuerza tenga en vn ani mo g e n c r o f o la c on fer ua
c l on de la h o nr a > q u an d o p o r tenerla limpia y c l a r a , no le
t i e n e reípeco a m u g e r , n i a h i j o s , n í a q ud l q u i e ra eftado del
mundo. .
caidto U, . I o l a o remo^idoj fi gni fi cá que q u á n d o el deffeb de g l o^
9 *, . r ¡a y f ama ) nos m u e u e a ha z er cofas h o n r o f a s y vi rt u of as i
d e x m d o las o br as viejas que fon p o c o l oables., no s r$mo~
j arnos en las nueuas m u c h o l o a b l e s . ' .
■ ¡¿ m Los c o m p a ñ e r o s de M a c a r i o , dan e x e m p l o de q u í n l o ^
M ’e U ’ c o s y t e m e r a r i o s fon los que f e at re u e » a c o n t e n d e r con c-I
■
7‘ - ‘ C i e l o , p o r q u e . a l fin fon m u d a d o s en p aj ar os :e ft o es que ía
v í e n : n a r e fol uer en penCamientos t o n t o s y v a n o s .
c¡ti¿ f - , E l ac o ni to o re ja lgar, cogi do en el m o n t e C i t o r i a c o vy e f
>leca ‘ ‘ f’ a r c i d d f o b r e A r a g n e s . q u e la b u e l u e en araña:es la i r a q ue
‘
c u iJ J i.y
o c u p a a los qu e ven d e f p r e c i a r y a b a t i r las o b r a s q u e e l l o s »
han h e c h o con m u c l n i n duí lr ia y l j r g o t raba jo , c o m o era ;
lo que Aragnes texio. .
La t r a n f o r ma ci o n . de G a l a n t i s en c o m a d r e j a , n o s da
M f t A. e x e m p l o que D i o s nos da el cafiigo en la p a r t e con q u e le
au emo s o f» ndi do. La c o m a d r e j j , f e g u n los n a t u r a l e s , pare
p o r la boca, l l euando e l c a f t i g o e n la p a r t e c o n q u e G a l a u - -
l¡5 h i z o b u r l a de Luciría.
, . La fabula de C i p a r i f o m u d a d o í ’n Ciprés, p o r la m u e f - •
O H id.hb. te de fu c i e r u o , n o s da e x e m p l o , q u e no p o n g a m o s t a n t o a--
í.M tt/t. m o r en Ijs cofas m o r t a l e s , q u e . f a l t á n d o n o s , n o s n ec ef si t é ;
a t e n e r t o d o e d r í f t o d e la vida en l l an t o . C o n u i r t i o f e mas ■
en ciprés q u e en o t r o a r b o l ; p o r q u e los ant ig uos adornauá. .
[»p u L r o s d e fus a m j g o ^ c o n ra mo s deíle ár bol.
JeU CentilidadLihíVIj jo j
La f a b ú l á d e V e m i n o c o n u e r t í d o e n ' v i e j a , par á g o z a r O n il.
de P o m o n a : n o s e s e x e m p l o que nos r e ca t e m o s d e las v i e - . i
jas qu« t rat an con la* donzell as p o r q u e muchas mo^as fe
ran m u y con fia nt es con los rue g os pre fentes délos e n a m o
r a d o s , y de q n a l q u i e r a f u e r z a s de perfuadii * mas dexanfe
v en c e r de las palabras de vna mal u ad a v i e j a , p o r la r e u e r é -
cia que t ie ne n a fu eda d.
E l in cef iuo fo e i nfame a m o r d e Biblis con fu h e r m a n o , o s i i . h b l
n o s d a a e n t e n d e r q u a n f i e r o y e r u e l es e l , p o d e r del a m o r a t M ct4¿
l af c i u o , p u e s no guarda l ey es de fangre, ni p a r e n t e f e o . y fe - ‘
m e t e e n tr e h e r m a n o s . E s Biblis t r á s f o r m a d a e n f u f u é t e ;
para darnos a e n t e n d e r , q u e defp.ues q a u e mo s llagado al ar .
r e p e n t i m i e n t o d e algún p ec a d o , n o s auemos de h a z e r f u e n
' t e s r e f o l u ie n do no s en l a g r i m a s e n fe nal d e q u e no* arre*
p e a t i m o s v e r d a d e r a , y no f ing id amen te*
Capitulo lLT>eEpimeteo{
. P I M E T E O Fue h i j o de I a p e t o , y d e Aliaje f-;
E J te fegun L e o n c i o , f u e el p r i m e r o q u e h i z o vn*
e f t a t u a d e h o m b r e de b a r r o g c o m o fo h e r m a n o
—» P r o m e t e o ; po r lo q u a l , f e g u n T e o d o n c i o , e n o ­
j a d o l u p i t e r , l o c o n u i r t i o en m o n a , y l o d e f t e r r ó « l a J-fl*
P i t 3gu f¿ . *' ------------- --------“ / - ............................
Declaración y
, L E n t e n d i m i e n t o defta ficcíon¡esj q u é p o r q u é
E
la m o n a es ani mal que p o r n a t u r a l e z a t i e n e , q u ^
. lo que vee ha z er al h o m b r e lo d tfí ea h a z e r , y lq
á pone p o r obra-.y p o r q u e efte E p i m e t e o ( q u e e r á
e f t a t u a r i o ) q u i f o p o r arte h az e r f e m e j a n ^ a d e l o q u e n a t u
£ a ] e z a ; d u e l a f a b u U ?4 l u p i t e r l c c o n u i r t i o en m o n a / p o í q
i í i ** I°5 S
 Wilofófiafecreta,
t o m ó co nd i ci ó n de m o n a , e n q u e r e r r e m e d a r a Iá natíirale J
z a , c o m o efte animal ai h o m b r e . E n lo que dize q u e I u p i t e r
e n o j a d o p e r t e n ec e a la f a b u l a , p o r q u e para auerle de c o n -
ü e r t i r , y defterrar^algun e n oj o auia de auer r e c e b i d o í u p i v
t e r . E n l o q d i z e q l o e c h ó d e l p u e s defer mona a la lila de Pí
t a g u f a ( q ü e a lgu nos d i z e n Buxia)es q u e en aquellas t ierras
auia gran c op i a de m o n j í o q u e eran h o m b r e s ii.geniofos*
q u e e n fus obras i m i t a u a n a la n a t u r a l e z a . Efte E p i m e t e o
d i z e n que fue C a n h i j o d e N o e > q ui i i e r o n p o r e l figniHcar,
e l a p e t i t o f e n f u a h y p o r q u e efte a p e r n ó l e p u í o e n e x e c u -
c í o n , h a z i e n d o lo q u e fe le a n t o j ó , d i x e r o n fer m o n a a n i ^
ma l q u e ¡ m i t a q u a n t o vee.
Capitulo 11 l.D e Cents conuert'ido en
hombre•
V E N T A O u i d i o , q u e C e n í s h i j á de Eláteo'
C
n o fe q u er í a calar, y p o r efta caufa apart andofe
de la c o n u e rf a ci o n de l os h o m b r e s , a n d a u a p o r
la ri ber a del m a r * a la q u a l vi endo N e p t u n o le
h i z o fuer$a>y e n p ag o de fu p er d i d a v i r g i n i d a d , d i xole q u e
d e m a n d a ^ el d o n q u e mas le pl ugui effe,que el fe le c o n c e ­
der ía :ella d e m a n d ó que la tornafíe en f o r m a de va r o n , p o r
q u e ot ra vez no padecieífe o t r a l e m e j a n t e d e s h o n r a r h i z o
fe afsi c o m o lo d e m a n d ó , y de m u g er fe t o r n o h o m b r e ,
y m u d ó el n o m b r e c o n el fexo : y c o m o antes liendo mu-i
ger fe llamaífe C e n i s , d ef pues t o r n a d a en h o m b r e f e j l a -
jnóCcneo.
Declaración-
N Ef la fábula q ui fi eron los p o e t a s m o f t r á r n o fer có«
E fa n ü éu a las m u g e r e s m u d a r l e en h o m b r e s , y a la c o n -
” w ----- rr ' ~ ~~ na*
de ¡a Gentilidad,Lib V I. S°$.
t r a , a f s i cfiando la c r i a t ur a e n el c u e r p o , c o m o fuera, fegun
o p i n i ó n de m e d i c o s , l o s q u a l e s d iz en q u e muc ha s \ e z e s a
a c o n t e c i d o auer h c c h o n a t u ra l e za vna h e m b r a , y auer jo íí
d o vno y dos me les en el vie n t re de la m a d r e , y fobre ui ni e
doles s los m i e m b r o s genitales copia dé calor f por al guna
oc,iíion)falir a fue ra, y quedar h ec h o varón. A los que ef ta
t ra n s m u t a c i ó n ha a c o n t e c i d o en el v i ent re de fu m a dr e , fe
c o n o c e r á (fegun dize el D o & o r l u án H u a r t e , M e d i c o d o - je
ét i fs imo)en m o u i m i e n t o s c i e r t o s q u e t iene m u g e r i l e s , y ¡nge^i.>5.*.
e n la v o z b l an d a , y m e l o f a , y en que t i en en i ncl inaci ón de
h-izer cofas mugevi les-Ot ras vezes tiene n at u ra l ez a h ec h o
■vn varón con fus m i e m b r o s geni tal es a f ue ra, y í o b r eu i n i é
d o f r i a l d a d , le los b uel ue a d e n t r o , y qu ed a hecha h e m b r a .
Y q u an d o efto ha a c o n t e c i d o en el v i e nt re de la madre , fe
c o n o c e defpues en q u e t iene el a yr e de v ar ón , afsi en h a ­
b l a r , e o m o en los m o u i m i e n t o s y o b r a s ¡ p o r q u e n o difiere ^
e l h o m b r e déla mugerCfegun G-deno)mas q u e en t e ne r los L tb r.iJ e ^
m i e m b r o s geni tal es fuera del c u e r p o . ^ de tal maner a di ze fc m tn e.c.-
fer efto v e r d a d , q u e li acabando n a t u r a l ez a de fabri car vn 5. y e n t i
h o m b r e p e r f e t o , l e quiíieffe conuf lr ti r en m ug er , no t eni a ¿e 1 t f t t #
o t r o trabajo , mas q ue t o r n a r l e a d e n t r o los i n d u m e n t o s t
d e la g e n e r a c i o n t y h h e c h a m u g e r qu if kf íe b o l u e r l a en va«
r o n con a r r o j a r l e e i v t e r o , y los t e l h c u l o s f u e r a , no-auia
m a s que h a z e r . V e r i f i c a e f t a o p i n i o n P l i n t o , d o n u e e f e n u e , ,
n u c S e n d o C o n f u l e s Li ci ni o C r a i o , y C a y o ; C a j s i o: vn m o U l r . j ,
co ll amado L o n g i n o . e n C a l i n o lugar de I ta li a, fue p r i m e ­
an i e t r Y U c f n i o M u t i a n o t r a e , q u * * l vio e n A r g o s c u
dad d e G r e c i a , vn hombre l l amado A r i f l o n t e , que pri me­
r o auia íido m u g e r , y eftado cafada le t o m p f i o m b r e . Ama T A rtt, ¿
t o L u f l u n o c u e n t a , q u e en E f g u e y r a cerca de . Coymb a e f , ^
t a u a v n a fenora por n o m b r e M i n a í a chet a, la qual en lie-
p a n d o a edad en que.fu.elen t ener las m u g e r e s f u p ur g a ci o ,
le falto vn m i e m b r o genital de h o m b r e , y l uego la vií í e-
r o n d e v a r ó n , v l lamándol a M a n u e l , y fe vino a cafar p o r
h o m b r e . E n M a d r i d le a c u e r d a n o y día m u c h o s , q u e vna
.....— •• li j men-
$(*6 Fi/cfcfa/ecref/, rde-la Gentilidad,Lib J / í:
'Cielo>pórque en la t ie rr a t o d o fucedia mal, y v’í u h n p e o r ; ^
m o n j a de f á ñ t b D o m i n g o , a l e a n d o vn g ra n de péfo fe con^
o u e r i e n d o I u p i t e r ver c o m o .fe auian ios h o m b r e s en cl vi ‘
Utrtio en h o m b r e , y fe l l am ó R o d r i g o M o n t e s » y fue def-»
u ir,fe t r a n f o r m ó en h o m b r e , y d e f ee nd i o a la t ierra , y a n ­
p u e s f r a y l e . N o f o j a m e n t e paíTan eftas c o n u e r f i o n e s en !oS
d a n d o d e vnas partes en o t r as , ll eg ó dond e efiaua Licaon»
h o m b r e s , m a s aun e n animales i rraci onal es, fegun ateftigua'
y- mani feft ando a t o d o s que era vn D i o s , c o m e n c o el p u e ­
A u f o n i o p o e t a . d i z i e n d o que e;n Vall ebana a co nt eci o v.n
b l o m e n o r l u ego con grande h u m i l d a d a h o n r a r l e , í o l o Li ­
4 ue q u e de m ac h o f u e c o n u e r t i d o en h e b r a , y í u b i t a m e n t e
c i ó n hazia b u r l a , y mofaua de los que tal hazián-.y no c o n ­
ápa r ec io de p a u o h e c h a p a u a . E f t a o p i n i o n q u i f o coDfirmaí,
t e n t o con ef to, q u i f o p ro u a r fi er a D i o s : y para ef to j q a t o
O u i d i o , c o n l a f a b u l a d e Y f i s j q d i z e q eftando p r c ñ a d a l a
Vn h o m b r e que prefo tenia y h i z o l o a d e r e c a r , y c o m b i d o
• m a d r e de Yfis.el padre le m a n d ó q u e íiparieíTe hi ja, q ue lá
'a I u p i t e r a c o m e r , y p u f o f e l o d e l a n t e . I u p i t e r c o n o c i e n d o
m a t a f l e , y fi h i j o que lo guarda-fie.Llego el t ie mp o, y p a r i ó
f er carne h u m a u a , m u y e no j ad o p u f o f u e g o a fu cafa.Licao
vna h i j a . y d i x o á l p ad re q u e auia p ar id o hi jo > y m a n d ó a l
d e f t o e f p a n t a d o j C ^ m e n e ó a h u y r , y q u e r i e n d o habl ar , ya
a ma q u e no l o deí cu br i ef íe . El padre m u y alegre c r eye nd o
n o p o d i a , p o r q u e fe y u a t r a n s f o r m a n d o en f o r m a d e / o b o :
q u e t en ia h i j o , p u f o l e p o r n o m b r e Y fis; y afsi fe c r i ó en ha
c l q u a l afsi c o m o a n t e s e r a malo f i e n d o h o m b r e . a fsi en fot; l
b i c o de v ar ó n . L l e g a n d o a edad de t rez e añ os ,el pádre l o d e f
p o f ó c o n Ya nt e hija de T e l e f t i s . q u e e r an de vna edad a m ­ ¡cna d« l o b o fe e x e r c i t ó l uego en degol lar g a na d os . ■
b o s , y en e f t r e m o i g u a l m e n t e h e r m o f o s . L l e g a d o e l diade'
las b o d a s , p o r ruegos q u e la madre h i z o a ;Yiis,díze que fe Declaración. ■
c o n u i r t i o en v ar ón . P u e d e f e aplicar efte f a b u l a d i z i e n d a
q u e el b o l u e r fe tYfís en h o m b r e a s q u a n d o las m u g e r e s ef»
V E L i c i ó n fuefie T i t a n o , n o lo f u e ' m a s d i z e -

Q
t a n t a m b i é n criadas v ir cu of as ,y d e . b g e n e n t e n d i m i e n t o , ^
‘fe p o r fer de las f e me nj an tes c o f t u m b r e s , m a ! o
n o s dan confe jo d e v a r o n e s , O efto es p i n t a r vn alma q u e y f o b c r u i o, y de f p r ec > ad o rd e D i o s , c o m o lo f u e
d ef p u e s d e. au er f ed a do vn t i e m p o a l os d e l e y t e s , íe b u e l -
-r on t o d o s los hi jos de T i t á n . D e z i r q u e f um a
u e a las vi rt udes v ar on il e s, c on e l f a u o r de los q ual es com-,
'dre era la l ' i e r r a . F u e p o r q u e l o s T i t a n o s d i x e r o n los poe
b at e a n i m o f a m e n t e c o n t o d o s los vicios,fin t e m o r d e coía¡
t as fer h i j o s de la T i e r r a . Q u e I u p i t e r fe t ráns formafl e e n
y p or ef to fe finge q u e no podi a fer h e r i d o Cenis.: es pues
h o m b r e para v e r con fus p r o pi o s o j os c o m o fe aui an los
o p r im id a c on la m uc ha fue rza da los v i c i o s , y mudada e n
h o m b r e s vno s con o t r o s ; fe da a e n t e n d e r q u a n t o ha íido
« ue , ef to es que l i mp i a de m u c h a s p a f s i o ne s jb u el a al c i e l o ;
D i o s fiempre d ef ieofo de ver q u e f u s c r i á t u a r s mas n ob l es
t e n g a n e n t r e f i a m o r y a f i c i ó n , y q u e mi ra m u c h o en las
o b r a s q u e los h o m b r e s h a z e n .
Qapittíh ÍÍ1L D e Licaon. Q u i la gent e , o p u eb l o m e n o r comengaffe l u e go a ¿do
rar a I u p i t e r , haz ie ndol e f a c r i f i c i o s , p or qu e di o f e ñ a l q u d
I C A O N , Q u e T e o d o n c í o di ze áuer fido R e y de A i e r a D i o s , y Li caon c o m e n t ó a h a z e r bu rl a : es p o r d ar

L c a di a , f u e h i j o de T i t á n , y de la T i e r r a , de q u i e n e í c i í
“ e P y i d i o ^ q u e fu h i e n d o los g r i t o s de l os m o rt al es al
a e n t e n d e r la mal dad de L i c a o n , y la ignorancia del p u e ­
blo. • _ . ,
 jo S FilofofiafecreU,
Q u e L y c a ó n quilieffe p ro u ar fi era D i o * ; dánd ol e a co-.
m i r ca rne h u m a n a , p a r a v e r fila fabia di ft i ngu ir , o e n t e n -
d e r ; n o f u e el i n t e n t o d e L y c a ó efte,fi no, afr ent ar v n o s E m
b a x a d o r e s , y fignificarles lo q u e auia h e c h o de vn pri li one
r o q u e m a t ó , Para e n t e n d e r efta h i f t o r i a , es de faber q ue
l o s M o l o i o s , q u e p r i m e r o fe l l amar on E p i r o t a s , f e g u n ef-
c r i u e L e o n c i o > y afirma fan Ifidro.. T r u x e r o n gi :eri a c o n
E thim ol. l o s Pelafgos, q u e d e f p u e s f e i l a m a r o n S i c i o n i o s , o A r c a -
4. J d e s . E f t a g uer r a f u e r e y n a n d o L y c a o n en A r c a d i a , en el
q u a l t iempo.a uia alli vn n o bl e varón de gran linage l l a m a­
d o L i í an í as , q ue d ef p u e s fe d i x o I u p i t e r , y fue eí í e g u n d o
d ef te n o m b r e . L y c a o n v i n o en c o n c o r d i a con l o s M o l o f o s ,
y p a r a q ue fe g ua r d a f l e n l a s c o f a s ca pi tul ada s , p i d i ó L y ­
c a o n vno de los m as nobl es de la t i er ra de los JVlolofoscn
r e h e n e s , a t e n t ó qu e de ellos auia n a c i d o p r i m e r o la difeor
dia- D i e r o n f e l o , y fue c o n d i c i o n q u e L y c a o n auia de i e-
í t i t u y r efte p r i l i o n e r o a c i e r t o i i e m p o , b o l u i e nriolo a
l a s M o l o f o s fano y b u e n o c o m o fe lo d a u a n . C u m p l i d o el
t i e m p o , e m b i a r o n E m b a x a d o r e s q u e lo ent re gaff e. L y ­
ca on e n t o n c e s e n o j a d o , o p o r q u e fe le p id i er on . , o p or
ó y o ac ci dent e ( c o m o e l fue íí e h o m b r e de mala e o n d i -
ci on ) dixo a l o s E m b a x a d o r e s , q u e el.figuie.nte dia fe vi -
n i e í T e n a c o m e r c o n e l , y l c s daría el p r i f i on er o . A q u e l l a
m e f m a n o c h e d e g ol l ó L y c a o n íu prLLionero,y m a n d ó p ar -
í e ^el c o z e r , y p a r t e aíTar, y afsi p u f o í o en la j nefa delon-
Lib. 1, me te,de los c o m b i d a d o s ; c o m o lo t o c a O u i d i o , d o n d e c o -
ra . m i e n t a . Fcedei lyconia ,C7 c. E f t a u a . ent re l os del c o m b i t e
Li fani as íufodicho>el q ua l c o n o c i e n d o q ue aquella era car
ne del h o m b r e ¡enojado di o con la mef a c n el fuelo , y m o -
u i o g u e r r a c o n t r a L y c a o n , a cuya p ar te fe i n cl i nó t o d o s
los p u e b l o s de A rc a d i a , y e c h ar o n a L y c a o n del Re y n o , y
q u e m a r o n fu cafa.
L y c a o n de fpoj ado de t o d o fu h o n o r , y p od er , y r i q u e ­
z a , n o p u d i e n d o en o t r a manera v i u i r , c o m e r l o a r ob a r
c o n a l gu no s po cos q ue a el fe l!egaron: y c o m o para r o b a r
faltejfltn
de ¡a Gentilidad ,Lib, V I. jo 9
falteáíTert",y mataffen los c a m i n a n t e s , d i x e r o n q ué fe c ó u i r
t i o e n l o b o , e l ' q u a l h a z e l o m i f m o en las animalias.-y p o r q
aunque tenialaform áde h o m b r é e n l a s obraseralobo, y
efte a n i m a l c o n e u e r d a m u c h o con fu n o m b t e , y . o b r a s : p o r
qu e Ltcaori e n l engua G r i e g a í i gn i f i e a l o b o - y t o d o efto fig
nifica el m u d a m i e n t o d e f u e f t a d o , o lá cr uel dad q u e t u u o
fi endo Rey>y def pues de e fpel ido del R e y n o . *
Capitulo V - D e Cali¡lomehija de Licaon >>
y mddre.de Arcas».
E S P V E S Q ü e Lícaon fue por Iupiter echa--
D do del R e y n o , y c o n u e r t i d o en l o bo( fegun dize ■
Paul o C r i f i p o ) q u e d a n d o C a l if tó me fu h i j a d e f -
mampar adá, fe h i z o de la compañí a de Di an a ,í i -
g u i e n d o fu e x e r c i e i o en cagas, y vi rgi ni dad; y fiendo h e r -
ni ofi fs ima,f ue a mad a de I u p i t e r r e l q u a l c o m o d i z e O u i -
d i o , t o m a n d o figura de Di an a la e n g a ñ ó : de d o n d e cr eci en-
dole-.el v i e n t r e , ) ' fiendo de las demas Ninfas í n s c o m p a ñ e ­
r a s, c om b id ad a a l auar fe, d o n d e t a m b i é n fe b a ña u a D i a n a , -
t e m i e n d o q u e feria v i f t o f u p e c a d o , d e f n u d a n d o f e re li ft i a.
el l auarfe . F i n a l m e n t e d e f n u da p o r f u e r g a , y c o n o c i e n ­
d o D i a n a í e r d u e ñ a , l a d é f p i d i o d e fu c o m p a ñ i a . V i e n d o C a >
l i f t i o m e , q u e Di ana fus di feul pas en ni nguna manera o y r
quería* m u y trifte y d ef confalada fe p a r t i ó p o r v n os g r a n ­
des, y v m b r o f o s m o n t e s , r o g a n d o a l o s D i o f e s h u u i e ü e m
c o m p a f s i o n della.
A n d a n d o c o m o d i g o , p o r fieros y f ol i ta ri os b o i q u e s , t o
m o l a e l p a r t o , y p a r i ó vn n i ñ o a q u i en p u f o n o m b r e A r -
ca s .Vi en d o efto I un o , d e c e n d i o a ella, v t o m a n d o l a de l os
ca bel los la ar r raf t ró p or el fuelo : Ca li ft óme j u n t a n d o las
m a n o s , q uer ía pedi r m i f e r i c o r d i a . < Qu ando I u n o de o y r l a
h abl ar m a s a y r a d a , l u e g o la c ó n u i r i i o en offa,y afsi la h i z o
y
7/ o F ilo fo fa fe creta;
y r p o r la f l o r é f t á , q u i t á n d o l a la h a b l a , y Iá fígñfa eñ tal ra?3
n s r s , q u c ni a l u p i t e r , n i a o t r o jamas pudieífe a l a d a r - V
q u e d a n d o c l n i ñ o f o l o , p o r vnas Ni nfa s fue dadado a c r k r .
Q u i n z e años auia A r c a s , q u a n d o andando a ca$a e n c o n t r ó
c o n fu n o c o n o c i d a m a d r e , y q ue r i é n d o l a h e r i r , ella m u e r -
ta.de m i e d o fe fue a f o c o r r e r al t empl o de IuDitcr: en d o n - 1
d e q ü e riéndola, m a t a r (f egu n dize T e o d o n c i o ) fue librad»'
d e l u p i t e r , p o r q u e c o n u i r t i o a Arcas en offo , y a a m b o s a
d o s los pufó' en el cíelo a la r e d o n d a del p ol o A r t i c o : y
l j f t o m e f u e ' d i c l u pffa m e n o r , y Arcas oíla m ay o r . T u n o tur.
b ad a q u e la amiga de fu m a r i d o , y fu hi j o , e ftuui efí en e ol o
c a d o s e n el cí el o , r o g o a T e t i s , y a N e p t u n o D i o f e s del
m a r , q u e n o d ex a ff e n a eftas o f f a s l a u a r e n fus a g u a s , c o m o
h a z e n las o t ra s E f t r c i l a s , l o q u i l f e l o p r p m e t i e r o n , y hiífJ
U e l d i a de o y lo g u a r d an ,
Declaración hiforica)
D I Z E L e o n c i o , q u e e f t a n d o t u r b a d o el e f t a d á
de la c a fa de L i c a o n : C a l i f t o m e f u hija h u y ó a l os
m o n t e s , y q u e alli fe j u n t ó con vnas v i r gi n es , q
c n maner a de las.monjas de agor a cftausn firuien
d o al D i o s P a n, gu ar dand o v i r g i n i d a d . l u p i t e t defpue j de
auer e c h ad o a L i c a o n del R e y no ,f ue gran fe ñor; y í i édoi ,a
f o r m a d o de la h e r m o í u r a d a C a l i l l ó m e , c o d i c i o h ; y fabido
q u e ef ti ua e n t r e las virgi nes del D i os F a n . t o m ó h a b i t o de’
m u g e r , y e n t r a n d o a ella con diuerfas maner as de habl as
t r a x o l a a f a c o n f e n t i m i ^ n t o . Q u a n d o el t i e m p o de parir, vi
n o , d e fc ub r ¡o fe la v e r g u e n g a d u C a l i l l ó m e , y no la fuf ri eo
d o en fu c o m p a ñ í a las facras virgi nes, echai' ónla con fu h i ­
j o , m a y o r e s p e n a s la q u e r i e n d o d a r , mas n o o f a r o n p o r '
m i e d o de I u p i t s r , Salida C a l i l l ó m e de la co mp añ í a del tas
.virgines a p a r t ó l e a las m o n t a ñ a s , no q u e r i e n d o parecer,
'de v e r g ü e n z a e n tr e las g e n t e s , en dond e con fu h i j o eftu-;
qu^ a ñ o s cfcondidá . CCccio Ar c a s , y f ue. de grande;
coraron,'
de la Gentilidad.Lrk VI. ju
£ ór a$ oh ,y nb p u d i e n d o f uf ri r la vida , y el m a n d a d o de la
madre qu if ol a vn dia m a t a r , e l l a fu efe a l u p i t e r , q u e r e l l a n
d of e de fu h i j o . l u p i t e r e n t o n c e s r e c o n o c i e n d o a A i c a s co
f u m a d r e C a l i f t o m e , y d i o l ugar q u e t o r n a f f c n a l R e y n o q
a L i c a o n fu padre le a ui an q u i t a d o . Q u a n d o los ‘
■Vieron a C al i l l ó me , l a q ual m u c h o t i e m p o vi 11
y penf afon fer m u e r t a , U a m a r o n l a Q l í V . p o i q
feg un .l os n at ur a le s, gr a n t i e m p o d e l a ñ o efta
Jjaxo de t i e r r a en c u e u a s , d e d on d e no fale^y <4
ice q ue deue f e r ya m u e r t a fale, y p o r caufa de
f u h i j o Arc as l l a m a r o n Off o : y d e f t e A r c a s , fe
R e y n o Arcadi a. ”
Q u e I u n o la arráftraffe d e los c a b e l l o s , y la conuirtie'lfe
e n Ol la, es p o é t i c o f i n g i m i e n t o , para h e r m o f e a r la fábula.
Í Y a u n q u e I u n o n o c r a m u g e r d e f t e f e g u n d o l u p i t e r aq u ie n
i acont eci o efte h e c h o , q u i e r e n t o d o s los p o e t a s q u e tod©:s
l o s l lamad os l u p i t e r , fe r e d u zg a n a v no : y efte q ue f e a e l
fiercero l u p i t e r h i j o de Saturno,)" m a ri d o de I u n o , q u e fue
m u c h o t i e m p o defpiies'.
Q u e l u p i t e r puliefle a C a l i l l ó m e , y á Arc as en el CieloJ
c o n u e r i i d ó s en las eftrellas que l l amamo s el c a r r o , y la b o ­
b i n a , q u e d i z e n Oflas m a y o r , y m e n o r : fue fegun h i f t o r i -
c o f e n t i d o , q u e l u p i t e r les r e f t i t u y ó el R e y n o de fu padre.
L l a m á r o n f e O ¡las ellas e ftr el las ^porque t i e n en vna pr op ie
d a d c o m o el O f f o , y . e s , q u e íi le a t a ñ a vna col una fi em-
p r e q u e noduer -me anda a la r é d o n d a : a f s i h a z c e f t j s t f t r e -
Jlas,que and an a l a r e d o n d a d e l p o j o A r t i c o » Q u e I u n o
r oga ffe a los D i o f e s d el m a r , q u e no las dexaffe b a ñ a r en
í u s aguas ¡ q u i f i e r o n p o r efto declarar q u e ellas dos i m a ­
g i n e s d e e f t r e l l a s ( q u e fon las q u e el vul go d i z e c a r r o , y b o
z í n a ) n u n c a fe e f e o n d e n a los S e t e n t r í o n a l e s , con el m o u í -
s n le nt o de los C ie lo s , c o m o h a z e n t od as las d e m a s . Y p o r ­
q u e píenfan los vul gare s que las eftrellas q u a n d o f e d e f a -
p a r e c e n p o n i en do fe po r el O r i z o n t i fe m ec e n e n la mar y
f e W í a-! h° í ^ í 9 ?y.ííLaI f i efeonden:por tato
„__ __ " £iU
j'H Ttlofofiafecreta,
ef tá p et i ci ó n de I u n o , e s c o n d i c i o n pr op ia deí lás Ef tr el la s
f e g u n fu p o f t o r a : y por. efto d i z e q u e fe l o p r o m e t i e r o n l os
D i o f e s d e l m a r a I u n o , y q u e l o g u a r d a n haflá o y , y lo g u ar
darán ( au nq ue n o q u i e r a n ) para m i e n t r a s cielos., y m o u i -
mienujfiuuicre. J '
m m o V I. T>c las bijas de Qinara-1
y V E N T A O u i d i o , q u e el R e y C i n a r i t e ni a
fiete hi jas t a n h e r m o f a s q u a n t o f o be r ui as , q u e
les p a r e c i a q u e fe p od í an i gua la r c on los D i o -
, fes del cielo'.por c u y a caufa e noj ad o I up i te r, l as
c ó u i r t i o en gradas, o efcalones de p iedra , y las p uf o a la en
t r a d a de vn t e m p l o , p a r a q u e n e c e f la r ia m en t e paflaffen f o ;
b r e ellas t o d os l os qu e h u u i e l í e n de e n t r a r en cl,
Declaración.
A R A D e c l a r a r l os fabios anti guo s, ,; qu an gra'ri
P
pecado fea la f o b e r u i a , v a n a g l o r i a , y auaricia, po^
nen efte e x e m p l o . d e l a s h i j a s de C i n a r a : las q u a ­
l es po rq u e. fu p adr e era p o d e r o f o , y r ico, m e n o f -
p r e c i áu an a los q u e p o c o p o dí a n , y no r e m e d i a u a n las n e -
ce fs i da de s de los p o b r e s : p o r lo q ua l D i o s la t r u x o a t a n t a
p o b r e z a , y mi feri a, q ue les fue neceffario pedir l imo fn a; y
p o r q u e para pedir nunca íVlián de las pu er ta s de los téplos,'
d i ze la f á b u l a , q u e f u e r o n c o n u e r t i d a s en g ra das , p o r q u e
eftauan tan co nt i nu as alli c o m o fi f u e ra n pi edra s, Fue j úf to
caftigo e f t e , p o r q u e q u i e n fe enfalda con las alas de f obe r -
uta,^ h u m i l l a d o con el a ^ot e del a b a t i m i e n t o ,
y p i fa do de t o d o s c o m o
gradas.
Cap-
de la Cjentthdad, Lib. V I .
Capitulo V i l .D e Niobe- t¡.6.Me*
I O B E H i j a de T a n t a I o , c o m o teftifica' O u i ­
N d i o , d o n d e d i z z .M th i rantdlus autor, c u ifo h lil
m irfip rru tn contingere m cn fes,V c. Q u i e r e d e ­
zir , T a n talo es mi p a d r e , a l q ua l folo fue o t o r
g ad o q ue íe afencafle a las mefas de los D i o f e s . A u n q u e fe
g u n d i z e l i l a n Bo ca c io , no fue aquel T á n t a l o a mi go d é l o s Gental»-.
D i o f e s , c o m o di ze O u i d i o : p o r q u e a q u el fue vn b u en R e y
q u e g o u e r n ó m u c h o ante-s a los C o r i n t i o s . L a ñ a n c i o di ze ¿
q u e í ue Ni o be . hi ja de T a n t a I o , y de P e n el o pe . O t r o s d i z é
q u e de T a n t a l o , y de EurinaíTa¿Otros la h a z e n hija de T a n
t a l o , y de T a y g e t e s . C a f ó N i o b e ( f e g u n T e o d o n c i o j c ó A n
fion R e y de T e b a s , d e q u i e n t u u o fíete h i j o s , y o t r a s tatas
h i j a s . A u n q u e H o m e r o d i z e q t u u o l eys v a r o n c s . y feys he
b r a s , o t r o s di ze n m u c h o s m e n o s . H e l i o d o d i z e , q ue t u u o L iHr.vlc*
d i e z v a r o n e s , y o tr as cantas h e m b r a s . Y c o m o fueíTe f e ñ o - i l u d * .
r a de a l t i u o e í p f r i t u , h a z i e n d o l o s T e b a n o s facrificios a la
D e e f a La t o n a , c o m e n t o N i o b e a r e p r e h e n d e r l o s con pala­
b ra s a f p e r a s , y a p r e f e r i r f e a eI la , di zi éd o mal de L a t o n a , c o
m o eí cr iue O u i d i o e n e l al egado libro>en t r e z e v e r f o s q
c o m i e n z a n .Qjus furor auditus ¿TY.De lo qual e no ja da
L a t o n a . q u e x o i e a fus h i jo s A p o l o , y Di ana-.Yel los p or v é
g a r la inju ria de la madi e , c o n l aetas ma t aron t o d o s los h i ­
j os , y -hijas de N i o b e . Y I u p i t e r o t r o fi,a t o d o s los h o m b r e s
de aque ll a tierra c o n u i r t i o en pi edras p o r s u e u e d i a s , y al
d e z i m o p e rm it i ó b o l u e r l o s al a p r i m e r a f o r m a . N i o b e fié-
d o pr iu ad a del m a r i d o , y de los hi j os ce rca de la f e p u l t u r a
d'.‘l l o s , ef ta n do l l o r a n d o , f u e c o n u e r t i d a en piedra , y a r r e ­
b at ad a de los T e baños , fue puefta en lo a lt o del d i ch o m ó -
*e, en d o n d e p e r p e t u o l la nt o haf ta o y c o n t i n u a . O t r a N i o -
bc h u u o hija de F o r o n e o , m u g er q u e fue de I n a co ,
m as an t ig ua q u e efta, q u a t r o c i e n t o s y
í e t e n t a años.
KK S tn tíd t.
 S l 4r Fitojofíafecrefo,
Sentido h¡¡lorieo*
L S e n t i d o h i í l o r í c o es, q u e e n Frigia r r u r í e r r r i
en vn dia t o d o s los h i j o s , y hijas de N i o b e de pe
r llilencia: y p o r q u e el Sol, y la Lu na , e n t e n d i d o s
poi A p o l o , y Di ana , h ij os de L a t o n a , fon c a u f a
de pe ftilencias , po r e nge nd rar le de grande abundancia-
d e v a p o r e s : d i z e la f a b u i a q u e A p o l o y D i a na l o s a u i a n
m u é; to c o a f a e t a s . Q u e m u e r t o s los h i j os de N i o b e , I u p i -
t e r con ui rt i eí l e en piedras por nu eu e d i a s a t o d o s ios h o m
b r e s de aquella ¡ i er r a , y al de z im o los bol ui efi e en f u p r i -
m e r a f o r m a t e s que en los t ie mp o s de pcfte Ton los hóbre*.
c r u e le s e i n h u m a n o s , p o r ei mi edo en c fta s o p o r tu r idade s ■
p o r q u e ningún ñ u J o ay de a f i n i d a d . r i a m i í b d . q u e fea fir-
m e ; y c o m o al d e z i m o dia cefafle la p e f t i le nc ia , y los e n t e r
raíT. n cerca del m o n t e S i f i l o : di ze la fábula q u e en n u e u e
d ú s los auia c o n u e r t i d o I u p i t e r en pi edras >p o r q u e a q u e l
t i e m p o auian e f t a d o f r i o s enla caridad c o m o p i e d r a s r y q u á
d o el d e z i m o h i z i e r o n lo q.ue a h o m b r e s eran o b l i g a d o s . d i
ze q u e I u p i t e r l os b o l u i o a fu p r i m e r o fe r. Y c o m o c ó eílas
calamidades q u e d a (Te N i o b e t an paf ma da, y perdí elle e 1.1e n
t i d o v o f e g u n T u i r» , p o r f u p e r p e t u o i i l e n c i o <ju6 t u u o d e
n o h ab jar , ni que x a r f e , d i x e r o n c,ue fe c ó u i r t i o en pi edra.
Tcfcttl.il1'
, E n lo q d i z e q c on v e r t i d a en piecín fue ar re ba ta d a de I r *
' X é b a n o s , y puefta en lo a lt o del m o t e , d ó de hal la o y c c t i -
3* nua el lláto: e fto es f e g u T e o d Ó c i r , q los ant igu os por me
m o n a de la gran f o r t u n a . d e la foberui a f e ñ o r a ;h i z i e r ó vna
eft ttua de piedra>en figura de vna m u g e r q u e l lo ra , y t ul i e
r o nl a en el l ep u l c r o . Y c o m o ’e u a n t á d o f e de la t ierra a ella
cercana v a po r es h u m e d c s . y e n tr a nd of e en las co nc a uf da -
cTiS.de l os o j o s de l a r f t a t . i a . y po r lafriaidad de la piedra fe
c o n ú i e r t e n e n g o t a s de agua con femejan^a de l ag ri ma s. De
» q u i falio que l o s i g n o i a n t e s tienen q ue N i o b e h a í l a e f dia
de o y ll ora,
“Y; . , . ; ¡ tn tid r
■" > de laGentiüdad. L ib y U .
Sentido Ador a l
V E N i o b e hija de T a n t a l t í , y de E u r i a n a f l a . T á n
F ralo q u i er e d e z ir auaricia, y l i u r u n a f l a a b u n d a n ­
ci a, o r i q u e z a . d e f t e s nace la fo be r ui a de los m o r -
_ tale ( e n t e n d i d a p e r N i o b : ) d e q i.- fe li gue el me
n o f p r e c i o d e los D i o f es, y el t en er en p o c o a l o s ami g os ,y a
los p o b ' e s . y t l o l u i d o de los b i en es r e c e b i d o í d e D i o s . l Jo r
N ' o b e fe e n t i en de la f ob er ui a, o o f i d i a ; p o r q u e vi end oi e
. efta r ¡ . a , y d e l i n a g e con m u c h o s h i j o s , y hija.» , y m u ch os
i m i g o s y p ar i e n t e s , y h o nr a que t( d o s l e h a z i a n y t f t i m a -
U^n, p e n f ó f o b r e p u j a r a t o d o e l h u m a n o p o d e r í o , y t e n e r -
fe por m ¡s b i e n a u e n t u r a d a q u e l o s D i o k s . A m o n e i t a n o s e f
ta fa bu l3 , qu e q u a n d o 3lguna cafa,o ci ud ad cr eci er e en tan
ta f o b e r u i a , q u e fu cayda ferá prefto , y que no a y p o d e r q
en vn m o m e n t o per derfe no pueda con la v ol út ad d e D i o s ;
c o m o a conte ci ó a N i o b e , q u e p r e f t o lo p e r d i ó t o d o . O de -
h o t á , q u e l o s que con foberuia fe q u i e r e n igualar c ó D i o s ^
fe hallan pri uados d i aqu el lo q u e mas fe g lo ri au on . l \ u lá
paciencia de Ni o b e , n o s a mo n e flan t a m b i e n , q u e a pa r t a n d o
no s d¿ la ar r og an ci a y t e m er i da d , fu f i amos c on igual ani -
Qío las m u da nz a s p r o f p e r a s y ad uerfas.
Capitulo V 11 .D e A ta x conuertido enflor.
C V E N T A O ü i d i o . q u e c o m o Vlifes v e n c i r f - L / . t j M*
f e a A u x en la p r e t e n í i o n q u e a m b o s t u u i er on fa .
fo br e las ar ma s de Achiles,teniéndole- A i a s p o *
. f a f r e n t a d o , d l x o : P u e s m. trifte f ue r te , r a n t r fl
T z r r e t i a } d °, a tai v i , f e i ft.3 FJe.
m . d o v e l o q u e p o r muchas caufasera n ío.aJomenos vo
C0Í10 q a u q u e m a s e l o q u é t e y o r a d o r ‘e a .n o fera tá p o d e t
* ¿t ofo
»
- „
‘i
 Ftlojcfia fecreta,
r of o q ü e b a f t e i f á c a r m e e f t a ef p ad a d é l a m a n o ; v d i z i e n -
d o e f t o , roátofe c o n e l l a . E n t o n c e s Iu pi t er m o u i d o a cora
pafsion comairtiolo en f l o r: p or qu e Aiax no fu po v en cer fu*
a p e t i t o s , a u n q u e v e n c i ó a rnuc hos con la ef pad a, fi ngi ero n
l o s a n t i g u o s q u e f u e c o n u e r t i d o en flor, frágil ,y c a d u c a , q
p o r la m a ñ a n a n a c e , y á la t a r d e f e m a r c h i t a . A m o n e f t a n d o
n o s en e f t o , q u e a p r o u e c h a p o c o vno v e n c e r á otros, fi no fe
fa be v e n c e r afi mi fmo, c o m o fea m e j o r el que d o ma fu ani
fr$ltru¡»s * n o , q u e e l q u e v en c e c i u d a d e s , f é g u n d i z e Sa lo mó n. E n e f
# , l 6 . » - ’ i ta c o n t i en d a de Vly ÍTcs y Aiax , fe vee q u a n t o vale en los
de la Gentibiad. Lib%V J. jr 7
felále qüe r o g á u a a Iupite-r le concediefle q u e aquellas h o r ­
ro t eas fe hiziefle n h o m b r e s , l o qual fue afsi h e c h o , y def te
m o d o fu ciudad fue r e f t i t u y d a y pobl ada de g e n t e , c o m o
p r i m e r o fol ia. Y l l a m ó a a q u e l l o s h o m b r e s M i r m i d o n e S j | -
j e n t o q u e M i r m e x en G r i e g o q u i er e d e z i r hormi ga*
Sentido biftorico.
L S e n ti d o hiftoTÍco defta fabula (f e gu n T e age-

E
- exerci tos vn capitan p r u d e n t e , y manfo en las cofas de la
n e s ) es q u e e n vn t i e m p o p o r fer fat ig ado s los Ll r'$ 'ds
g u e r r a , c o m o l o era V l y í íe s. Po rq ue fola f i e r e z a , y b r a u e z a
E g i n e t a s c o n las c o nt i n u as co r re rí a s de c o f a i i o s ££ lflíL4t l
d e A i a x , e s d e p r o u e c h o q u a n d o es re gula da c o n la L b i d u
y o t r a s n a c i o n e s , y no f a bie ndo relillirles eftauá
ria y p rud enci a de o t r o , q u e p o r fi m e f m a m o es otra cofa,íi
e f e o n d i d o s e n cue uas jen d on d e a m o d o de h o r m i g a s alle­
n o l ocura furiola y p r e c i p i t a d a , aparej ada para r e bo lu ec
ga u a n m a n t e n i m i e n t o s de f r u t o s . q u e p r o d u c e la tier.ra fin
l o t o d o ; mas hal l and of e ambas cofas june as en vn f uj et o*
c ul c i u a r l a , p o r q u e ni aun fabian cofa de a gr ic u lt ur a . Mas
efte m e r e ce r á l oores de p e r f e t o C ap i t a n . V e e f e t a m b i é n
c o m o E a c o les enfeñafle h a z e r n a u i o s , y exe r ci t af f e .*n
q u a n t o p u e d e el defleo de auer.ta jarfe en las cofas de la h<S
c o f a s d c g u e r r a i m e d i a n t e lo qual defechados del t e m o r , fa
ra,en los c o r a z o n e s g e n e r o l o s q profeíTan las a r m a s , p u c i
lielíen a ca mp o r a l o , y reíiftieilen la fuerza de los e n e m i ­
p o r ella n o efti man la vida»
g o s ^ comenejaffen a h a z er vida c i u d a d a na ; di z e lafabi}la,q
d e h or m i g a s f u e r o n b u e l t o s en h o m b r e s .
Capitulo lX S D e Eaco. O t r o s d i z e n qu e Íiendo dcf pobla da efta ciudad p o r V-
na pefte, fue p obl ad a de l a b r a d o r e s , q u e a m o d o de h o r m i ­
gas el A go ft o recogí an de l c a mp o f r u t o s para f uf le ncar -
L»f.7 E E a c o hijo d e I up it er , y de E g i n á , e f c n u e O u i
fe el I n u i e r n o . Q u i í i e r o n t a m b i é n declarar p or efte fingi-
♦fí I g d i o , q u e R e y n ó en vna ci udad l lamada E no p i a ,
m i é t o , p r o c e d e r la pefte de a y r e s c o r r u p t o s , i nfi ci on ados :
B q u e def pues del n o m b r e de fu m a d r e l l^mo Eg i
y p o r q u e p o r I u n o fe e nt i e n d e el ayre , y del p r o c e d e p e -
«f l na. A efla ci ud ad t e n i a l u n o o d i o , p o r q u e L g i n a
íle , dize la fabula que eftaua enoj ada con efta c i u d a d . L a
era ami ga de I u p i t e r , y p o r def poblal la, e m b i d en ella c u ­
c o r r u p c i ó n de q u e fe e ng e n d r a pefte,le p r o c e d e el a y r e , e n
chas y m u y efpefas nieblas , y e n c e r r ó en ellas g ra n d e s
vn a de t res m a n c r a s . L a p r i m e r a , p o r c o m u n i c a c i ó n de la
c a l o r e s ; de cuya caufa fe l ev an t ar on defpues vnes v i e n ­
t i e r r a t c o m o a c o n t e c e de f p u e s délas bata'llas,a do q u e d a r é
t o s calurofos y h u m e d o s , q o e e m p o n z o ñ a r o n Josrios, de q
gr a nd e c a n t i d a d de m u e r t o s fin f e p u l t u r a , d e los q u a l e s fe
fu ce dio gr*n peftiiencia en los animales,}’ g e n t e s , q vino la
l e u a n t a n mal i gn os v apo res , y le c o r r o m p e n . L3 íegund?,,
ci u da d engr-á d i m i n u c i ó . E a c o en f ue ñ es vio vna enzina lie
p o r def te mpl an^a del m i f m o a y r c , c f p e c i a l m e n t e c a l i e n t e ,
n a de h or mi ga Sj Vn js q f u b i a n ?y ° í ras 4 dec é di an , y p ar e ­
y j i u m e d o í c o m o aco nt ece e n los años m r y h u m e d o s 3y lío—
cíale.
KK $ uio;;
J i8 Ftlojofía fe creta.
u i o f o s , o en los años q u e c o r r e n A b r e g o s Tec os . Lá t e r c e ?
f a p o r i n f l u x o d e ] C i e lo (Tegua op ini on de A f t r o l o g o s ) m a
i gno y v e n e n o f o . E s pefte vna cont.igiofa e n f e r m e d a d , de
a qual fon h e r i d o s m u c h o s en d iuer f as p a r t e s , y los mas
e los m u e r e n . D e f t a difinicion fe figue , q u e la e n f e r m e -
ad i aufada p o r b e u e r d e v n 3 m i f m a agua, o c o m e r de vnas
c o m i d a s , o h a b i t a r en vna mi fma h a b i ta c ió n , a u n q u e fea
c o m ú n a m u c h o s , y mu era n l os m a s , no fe l l am ar á p e f ­
t e , p o r no fer en diuerfas p a r te s : l o qual n un ca a c o n t e -
cera, haft a que tenga f u n d a m e n t o en a yr e i n f i c i o n a d o , y
c onc ag iof o.
Capitulo X -D e Pfitaco •
S I T A C O , D i ze T e o d o n c í o , q u e fue h i j o d é
D e u c a l i ó , y d e P i r r a , y n i e t o d e P r o m e t e o , e n fus
t i e m p o s varón m u y f a b i o j e l q ua l e n f e ñ ó a fu nie
t o Pli taco m u c ha s ciencias, y d ef pues de m u y d o
d o en ellas,fe fue a viuir a t i e r r a de E t i o p i a , en d o n d e al­
ca n zo g r a n d e r e p u c a c i o n , y h o n r a . Y fiédo de m u c h a eda d,
r o g o a los D i o f e s , q u e le facaíTen de fer h o m b r e . E l l o s o y e
d o fus r u e g o s , m u d á r o n l e en P fi taco, aue de fu m i f m o n o m
b r e , q u e es la que l l amamos p a p a g a y o .
Declaración
A V e r d a d h ift orí ca defta fa bul á, es q u e P fí t áco
rué var ón í abi o , y c o m o e n vida era de g r a n d e
h o n r a , m u e r t o d ef pues de largo t i e m p o f ue de
f-ran m a : y Pc r í c u e r an d o fu n o m b r e y l o o r f i é -
L e . r r m e ’d,Xer° n,.clue/ e 3UÍa c o n u e r t i d o en aue de fu n ó -
« e d í T qU' j n d,3ieíre»e l m u r i o * mas fu n o m b r e y f a m a
f l u e d ó fin m u d a n z a . La caufa p o r q u e d i x e r o n a ue rf e m u ­
d ad o
de la Gentilidad. Lib, V L J19
¡«Jado en p a p a g a y o ,m a s que en o t r a aue • es p o r q u e eftas
aues fon v e r d e s , y e f t a color fignifica la v i da, y f u e r g a , p o r ­
q u e la cofa qu e p e r e c e fecafe,y enne g^ece fe. Y afsi la f a ­
ma de a q u e l l o s q u e p e r f e u e r a en m e m o r i a de las g e n t e s ,
e s c o n u e n i e n t e m e n t e ügni fi cada por la c o l o f v e r d e deftas
a u e s r y p o r q u e efta aue c a n t a , y g o r ge a , y c o m o e l c a n ­
t a r es cofa d u l c e , y alegra el c or a g o n t a i s i la f a m a y m e m o ­
ria de l os f a b i o s , y vi rt uofosyes d ul ce a l os q u e def pues de
l íos viené-.o p o r q u e fegun fan If idTo, como en E t i o p i a no
a y o t r as a u e s , y efte vi no alli, y m u r i o , f u e pues cofa c on - Etim .H Bl
u e n i e n t e d e z ir q u e fe m u d ó en efta aue , mas q u e en o t r a . i z .ctif.de
E f t e Pfitaco fue cafi mil años a nt es q u e o t r o P l i t a c o , v n o dHibus.
de los l íet e fabios d e - G re c i a: a du i er t ef e p o r q u e pi enfan al
g u n o s f e r t o d o v no.
Capitulo X l D e Hípomenes>y A talan ta:
L ib r. i o¿
T A L A H T A H i j a de E f c h a e n e o , f i n g é auer
A
M eta .
fido v n a d o n z e i l a m u y h e r m o f a , y t an l ig er a,
f e g un c ue n ta O u i d i o , q u e cor ri a mas qu e cier
u o . E f t a p r e g u n t ó a F e b o fi p o d r i a c a l a r ; i uel e
Tefpondido que no le co n ue n ia cafar , m as al fin le calari a
c o n per dida de fi m i fm a, y de fu m a r i d o . C o n efte a g ü e r o
m u y e f p a n t a d a , d e t e r m i n ó d exa r las c i u d a d e s , y and arl e
p o r los m o n t e s , h u y e n d o t o da c on u e r f a c i o n de v a r ó n . Y
p o r q u e nadie p edi rl a po r m u g e r p r e t e n d i e i l e ; p u f o po r c ó
dicion>que fi al gu no quiíiefte c on ella-caia!',coriieÍH n a m
b o s : y fi ella fueffe vencida, la recibiefTe el v en c e d o r p o r
m u g e r , y fi el v ar ó n fueffe v e n c i d o perdieffe luego.la v i ­
d a . Y a u n q u e efta tan du ra c o n di ci o n y ley era p u e d a , m u
chos m an c e b o s m o u i d o s de la bel dad de A t a l a n t a v en i a al
p a r t i d o , y les coftaua no m e n o s q las vidas. E n t r e los q u a ­
les vi no H i p o m e n e s q o t r o s n ó b r á M i l a n i o n e ; n o pata c o r
Ter c ó e ll a, ql o t eni a por locura,por eftar c i e r t o no auer h ó
K K 4 ~ bi^e
y 2o Filojofiafe creta, \ de la (gentilidady L ik ^ 7.
bre q v e c e r S A t a l a n t a pudi eí fe,fi no pará ver tan efpáht nfi i
p r u e u a , y l o s n o b l e s t nácebos q can d u r a cofa a u é t u r a u á , e l
q u a l los c ó d e n a u a p o r l o c o s q u á d o a ladózel la viíto no auia.
M a s defpues que la vi o per dido el b u e n ( e n ti d o t a n t o de la
fuer za de fu bel dad, fe aficiono que defleó c o n t e n d e r en ejf-
t e r i g u r o f o c e r t a m e n . La d o n z e l l a q u e a H i p o m e n e s m as
b e l l o q u e a t o d o s l o s otros v i o , o y e n d o q era del linsge d-e1
N e p t u n o , t e n i e n d o c o m p a f s i o n a iu m o c e d a d , p e f a u a l e q a
a tan fiero p el i gr o fe pulieffe: p o r lo qual m o u i e n d o e n fu
c o r a g on d i u e rf o s y c ó t r a r i o s d eí l e o s , n o fabia (i codicia-fíe
v e n c e r , o fer vencida: p o r q u e íi ella vencieí íe m o r i r í a H i
p o m e n e s , a l qual ya m u c h o a m a n a , p o r l o qu al c om p a f s i o n
auia:)' íi fuefle vencida, t emi a i nc ur r ir en lo po r los D i o f e s
p r o n o f t i c a d o , v l t r a del l o o r q d e fer vencida p e r d e r í a , q u e
p o r lo vno , y lo o t r o le era pena gra n de de con el c o r r e r :
m i s a l fin ella ef eo g io v e n c e r , y no l o au er p or m a i i d o . Y a
eftaua H i p o m e n e s a p u n t o d e q u e r e r c o r r e r , q u á d o l a D e e
fa V e nu s i n u i f i b l e m e n t e a e l l l e g ó , ( r o d o s los o t r o s n o lá
v i e nd o) l a qual t r es manganas de o r o m u y preciadas l e d i o ,
c ó el auifo de l o q auia de h a z e r c ó e l l as . Hi p om en e s , y A t a
lauta y a p uer to s p ar ej os en el c á p o , y c o m é ga n d o la car re­
í a , t a t a era la l igere za de la d óz e l l a , q en b r e u e de H ip ó me ,
n e s m u c h o fe apar t ó ; m a s a pr o ue c h á d o f e H i p o m e n e s d e l
r e m e d i o q V e nu s le di era, vna de las magañas ap art ada de
la carrera l e x o s e c h o . E f p a t a d a A t a l á t a d e tan her m o f a co
fa,de codi ci a m ou í d a p o r ella t o r n ó i e n t a n t o H i p o m e n e s
cor rí a c o m o p od ia , a u n q u e lu e s fue rg o p o c o le a p r o u e -
c h o , p o r q u e ella en b r e u e lo t o r n ó a a l c a n g a r . y pallar;
p o r l o qual la f égu nd a m an ca n á H i p o m e n e s e c h ó , a l a
q u al A t a l a n t a p or lo i e m e j a n t e fe m o u í o ; e n t r e t a n t o
H i p o m e n e s ya p a f l a u a , m a s la donze ll a aprieíTa le alean
go . E i a n ya a m b o s cerca de l t e r m i n o de l a c a r r e r a } y
n o er3 duda que p r i m e r o llegaría A t a l a n t a . H i p o m e n e s
t o r n a n d o al fu p o f t r e r o r e m e d i o , la t e r c e r a mangana e -
A u l a n t a li p o r ella t o r n a r í a i s q u i é r a
Deefa
p l
D e e f a V e n u s p o r q u e n o fuelle v a n a fu a y u d a , fu óorá^On
a codicia la m o u i o . E n t r e t a n t o H i p o m e n e s p ri mero l lego
al t er m i n o de l a c a rr e r a, v fegun fu t an gran deffeo a la ven
cida do nz e ll a en fu p o d e r r e c i b i o . C o n la tan alta p r o f p e n -
d a d . H i p o m e n e s de la m e r c e d d e V e n u s o l vi d ad o , gracias
n o le hi zo : po r lo qual e n faña y ira la V e n u s m o u í d a , p e n -
fo el tal d e f a g r a d e c i m i e n t o fin pena no d e x a r . H i p o m e n e s
q u e para fu tierra la v e nc i da d o n z e l l a l l eu a u a , a c a e c i ó qu e
a vn T e m p l o gra nde l l e g a r o n , q u e en vnas m ó t an os a la ma
dre d e l o s D i o f e s c o n f a g r a d o e f la u a , e n d o n d e a u . d a o p o r
t u n i d a d p a r a c u m p l i d a m e n t e V e n u s fe v e n g a r ( c o m o en
f u p o d e r fea m ouer los co r ag o ne s d s l o s a m a n t e s ) p u f c t í o
g r a n d e a r d o r en e l d e f T e o de H i p ó m e n e j . q u e de m a s l a r g o
efperar p or al guna manera fu fn r fe p o dí a, y n o aui ed o allí
o t r o lugar f . c i e t o d o n d e el tal a y u n t a m i e n t o cumpl ir p u -
di ef l' c ^p ar ta n do fe a vna capilla ef cu ra ,en la qual ios Sact e
- d o t e s m u c ha s eftatuas de D i o f e s vi ej os t ení an p uef ta s: co
m e n e a r , do ellos b tal t o r p e d a d , t o d o s los D i o f e s que allí
eran a u e r g o n c a d o s de la tal d e s h o n r a d a s caras b o l u i e r o n .
L a m a d r e de los Diofes ( c uya era la principal i n j u r i a d o r
t a l d e f a cato fer h e c h o e n f u T e m p l o m u y e n o j a d a , qu ifo
v na vez viuos ec harl os en el i n f i e r n o : r oa sp ar e ci en do l e p e
q u e n a per.a y vengá ngado s t o r n ó en l e on es fieras beíj»»*.
q u e a fu carro a t a d o s anduui c£f en, con q u e l e c um pl i ó lo q
F e b o d i c h o le auia*
Declaración /
t í la’ n í r r á c i o n d e í U f abufa fe p o n e n muc ha s c—o
fas p o r h e r m o f u r a y b u e n a r o m p o f i c i o n , f i n a lga
n i Significación. En lo q u e dize q u e At al an ta de
—i^ m a n d ó al os Di ofes c o n f e j o íi cafaría-, declara eíi
efto la c o n d i c i o n d é l o s a nt i gu o s q ue a d o r á u á a f b s d e m o
p ío s,y a ellos a c ud ía n eu fus dudas : y p e n e f e aí si , p o r q u é
— ■ ¿ K j aya
 fiz Tilo fo fa fecrela]
Syá ra'zoñ álgGná d e la refpuefta que los D i of e s le d i er on '
D e z i r q u e A t a l a n t a f a b i d a efta refpuefta fe f u e a los m o n ­
t e s , y d e x ó Ja c o n u e r f a c i o n de los h o m b r e s , y h u ía los ca-
f a mi ent os . Si gn if ica las m u g e r e s c a ll a s , q u e c on f id e r a n los
d a n o s q ue veni r les p u e d e en el a y u n t a m i é c o ca r na l, y m a
u i e n d o l a s e l t e m o r h u y e n la c o n u e r f a c i o n , y ocafi oncj ue
a e ll o i nc li n ar le s p u e d e ; a l o qual a y u d a viuir en a pa r ta do
recogimiento. . 4
La c o n d i c i o n que At al ant a h i z o c o n los q u e cofi ella c¿-
farfe huuieíTen : d e n o t a las duras re fp ueí t as q u e las h o n e -
ftas m u g e r e s dan a los folicicadores de fu l i be rt ad , p o n i en
dol es c o n di ci o ne s d ur as ,o i m p o f s i b le s , p o r q u e de l l o co a<
^ m o r f e a p a r t e n . Q u e At al ant a vencielfe a los m a n c e b o s en
correri figni fi ca e l p r o p o f i t o firme délas m u g e r e s h o n e f t a s
q u e a lgu n t i e m p o les d. ura, fegunJo qual v e n c é a t o d o s los*
a m a do r e s d e f e c h a n d o l o s d e fu
Q u e At al an ta c o m e ^ a í e a a m á r a H i p o m e n e s . y aun no
■fe dexaffe del v en c e r , y q ue def pues d e e c h a d a s las manga
ñas fueíTe vencidarfignifica que dos cofas m u e u e n a las m u
ge r es a p e r d e r l a . c a f t i da d, h e r mo f u r a, y c o d i c i a . D a r V e n u s
l as m a n 9 3 n á s d e . o r . o a H i p o m e n e v . f i g n i f i c a que los a m a d o
res c o n m í m e n t e def le o quelos>mue.ue dan l o q u e tienen
y p o r q u e eftos d o n e s n o f e .dan m o u i e n d o J e s la ra zó ,
l o ° el carnal deíTeo.idize<íjue'Venus las t r u x o . p o r q u e Ve
ñus es la D e e f a d e l a m o r c a r a a i . E l dar V e nu s eftas rnanca-
n a s , y n o verla na di e f i n o i b l o H i p o m e n e s r d e n o t a los a m o
res carnales,eftar en los c o r a z o n e s fccrecame'te d e los ama
t e s , c o m o los d e m a s Images de deffeos. El no fer A t a l a n t a
v e n c i d a p o r l a s do s m a r ^ a n a s p r i m e r a s , h a f t a e c h a d a la t er
c e r a . - d e n o t a q a e a l g u n a s . n o l u e g o con los primeros d o n e s
i e v e n c e n ( á u n q u e fe i nc li na n) ma s c o n t i n u a n d o / o s d o n e s
(lo qual p o r efte n u m e r o de tres íignifica) f o n al fin venci ­
das las q u e re ci ben.
L o q u e di ze , aue ,f e V e n u s e n o j a d o c Ó H Í p o m e n e s , p o r
n o darle gracias del v e n c i m i e n t o p o r fu caula au i dg / íl gn i -
1 fica
de la Cjentilidad, Lib . V J if
ficá q u e l á i n g r a t i t u d n u n c a q u e d a f i n c á f t i g o . Q u e H i p o -
m en es con el g r a n de h e r u o r de d eí fe o, n o p u d o mas fufrir
que dexafle de g o za r de At al ant a en el t empl o:f igoif ica las
def me fu ra s que los h ó b r e s fue!en t e n e r e n l o s a d o s de V e
ñus,l os qual es n o a cat an r eu er en ci a al u ga r .n i a per fo na, oí
a otra cof a q u e la r a z ó n de m a n d e . Q u e la ma dr e de l o s D i o
f e s p o r e l d e f c o m e d i m i e n t o l o s conuirtíefle en L e o n e s , y
los ataífe en fu carro:es q u e c o m o los L e o n e s ion animales
trilles, q u e t i e n en e l r o f t r o b a x o házia la tierra:afsi los g r á
des a mad or es de la carne ( e n t e n d i d o s p o r H i p o m e n e s , y
A t a l a n t a y m c u r r e n en m u c h o s p e n f a m i e n t o s y f o f p e c h a s ,
t e m o r e s , y enoj oí s, y no p u e d e n m u c h o t i e m p o g o za r de
a q u e l l o q u e pen f ar on ellos fer b i e n a u é t u r a n $ a : p o r q u e las
leyes de la m o r t a l i d a d ( a l a s quales fús c ue rpo s fon at ados )
c o m o t e n g a n n e c e í s i d a d de morir, y fean de cot i di an a c o r
r u p c i o n (en q u a n t o fon de tierra) les h az e fer trilles, p o r q
n o fe polTee cofa al guna c on g r a n d e al eg r ia ,q u e c o n trifte
za g r a n d e no fe p i e r d a . V l t r a def to p o r At al an ta q ui fi er on
fignificar los ant iguos el d el ey t e q u e v en c e a la r a z ó n .
Pa le fa t o dize» que eftos d o s am an t es a n d a n d o a c a ^ a fe En el d i
e n a m o r a r o n , y fe ent ra r on e n vná c u e u a a g o z a r de fu l i ­ non crede
v i a n d a d , y h a l l ar o n d e n t r o vn L e ó n , y vna L e o n a que los (lis.
d e f p e d a $ ó , y c o m o los c r i a d o s l o s hallatfen afsi muer^
tos d e L e o n e s , e c h a r o n f a m a q u e fe aui an
conuertido en Leones.
Fin del Libro fexto.
L I B R. O
 S '4 ' . 5 . - ■■ ■ de la Gentilidad. Ltb , VIL S 2f
Declaración.
L I B R O S E P - C H E R O N T E E s v n r i o q ú e nác e de la G

T I M O , T R. A T A
fabulas paraperfuadir al h o m ­
A f u e n t e A r e t uf a (f egun E f t r a b o n ) y por c u : fe //¿) 8
h u n d e d e b a x o de t i er ra , y de ma r >y fale d e t -
pues lexo5 en tierra de Sicilia,cerca de Z a r a g o
c a . p o r efto f tng ép af fa r p o r l o s i n fi er no s ,o palacios de Plu
?on.QM« A c h e r o n t e fuelTe e c h a d o en los infiernos p o r I u -
bre al tem or de Dios, y a q u e p i t e r , p o r q u e di o b e u i d a a ios 7 i c an o s’.es q u e v n o a f s i i -
m a d o > q u e r e y n o en a q u e l l a s partes*que c o m o fa uo re c ie

tenga cuenta con la que ha d e fe c o n bafti ment os a los T i t a n o s , y l u p i t e r le venc ie íle c o n

ellos,y nunca mas p a r e c i ef le , di x er o n auerle e c h a d o en Jos

dar de fu vida, pues fegun infi ernos. O dar a b e ue r a los T i t a n o s q u a n d o p e l e a ua n c o -

t r a l u p i t e r r d c n o t a q u e m u c h o s m a l o s p e n f a m i e n t o s íe l e -
u a n t a n c ont ra los fagrados m a n d a m i e n t o s de Dios-,los q ua
efta fuere,afsi recebira les (i el c o r a r o n m a n t u u i e r e l argo t i e m p o , h a r a vna í u e n t e
q u e palíe por el R e y n o de P l u t o n . # ^
el galardón. R e c e b i r A c h e r o n t e primero las ánimas qu e van á los i n ­
f i e l nos }es q u e q u a n d o fe fíente n morir los h o m b r e s , l c s v i e

n e vn e n c o r p e c i m i e n t o y f laqueza de a n i m o , p o r la m e m o ­
Capitulo I. T)e y.ícheronte Rio.
P I N I O N F u e d e P l a t ó n , q u e las an i ma *
teñios d i A
d e p u e s q l e apariauan d e l os c u e r p o s , y u a n
[ * r s\
* v n l ugar n o c o n o c i d o de b a x o d e la tierra,
d o n d e eftaua el R e y n o de P l u t o n , y q u e a n ­
tes q u e a los palacios Jlegaffen,auian de pa f-!
■ r ^ P o r v n n o llamado A c h e r o n t e , hijo que
v n o s d i z e n fer d e Ccres-.otros d e la T i e r r a : o t r o s de H e r e -
iier a 1 *' d e qUICn di zcn £l ue CQrtl° dieífe de b e -
u e r a l o s T i t a n o s que p e l e a r o n c o n t r a l u p i t e r , f u e e c h a -
d o en los i n f i e r n o s ; es fu agua m u y d ef ab ri da . F i n g e n fer
y fuJzio.UntlH! r 0 b “ ft0 y' • y - d - r v cf li do dc r,eS' °*
O echracion^
ria de las obras h e c h a s , y la c o n c i e n c i a les p e r t u r b a , d e m o
d o que h a z e n vna f u e n t e , o l a g u n a de p ens ami en to s t em e»
r o f o s , d e que f ue le n falir l ag ri mas ,d e q u e fe e e g e d r a el rio
A c h e r o n t e : y por fer efto p r i m e r o q el alma fe de (pida del
c u e r p o , d i x e r o n fer el p r i m e r paflo qu e le paila efte ri o, par
ra yr al palacio de P l u t o n . ,
Ser A c h e r o n t e hi jo de l aTierra, o de C e r e s t e s d a r á e n ­
t e n d e r , q u e las m ol e f t i a s y p e r t u r b a c i o n e s , n a c e n del eflu»
d i o , de adq ui ri r, o de gu ar da r r i q u e z a s , e n t e n d i d a s por C e -
t c s, y por la T i e r r a .
Ser h i j o de H e r e b o , y de l a N o c h e : e s p o r q u e A c h e r o n
t e d e n o t a el t i e m p o ( fe gu n Scrui o) el qual es hi jo de H e -
r e b o , q u e fe t o m a por el fe c re to confe j o de la m e n t e di -
iiii)3,dei qual el t e tupo , y t c d a s l a s demás cofas Ion cria-
"* “ das.
 de la (gentilidad, L ik V /•' 'S l7
daj .La má dr e f u e l a N o c h e p o r q u e ante* q ue fueíTe el t i é-
g U i o . d on J ec om i e ng a- . D í j cuius iurdrt sty g U m fu e f t l u d t m L ilr .6 .E 2
p o no fe veya al guna l u z , y poi c i t o d i ze n auer lido h e c h o
e n láS t i n i : b h s , y de las t i ni eb la s r a e r . F u : p u c l í o cn l os tim e n t,a -fA lle re » « w r » . Q u i e r e d ez ir : y la l ag u n a E f t i gi a, ttc jd .
p o r la q u a l los D i o f e s qu-- j u r a n , t e m e n q u e b r a n t a r el j u r a ­
i ¡ . f i e r i i o s d e t p u e s : p o r q u e a q u t l l c - s c u e citan cn ci c i e l o ,
m e n t o : y fi a i g u n o q ue br a nt aí fe el j u r a m e n t o , fuefle p i i -
n o t i e r e n nec efs idad del t i e m p o , c o m o n o f o t r o s le s m o r ­
u á d o p ir cien arios de la di u! ni dad, y del Né c t a r cele ft ial ,y
tal. s q h a b i t a u a m o s en la mas baxa p a r te d . l mundo^cn d o
d u l c : po ra ge de los D i o l e s . Di z e f e Eftigia de Stygeflos..
de a r e í p e t o del cielo fe p od ra d ez i r i . fiernn.
q u e en G á e g o fignifica t r i f t u r a , p o r q u e e ng e n d r a t i i íl cz a;
Ser efte i i q de a gu a m-uy de fabrj da:e s que en cfta vi da
p o r e nc en der f e p o r ella mu ch as v ez es el i nfi erno (lugar d o
fi con diligencias fe confidcra t iene m u c h o s de ( a b r i m i e n ­
de no p ue de auer alegr i a) y por efto eo o rro m o d o Eft igi i,
t o s.Paftar C h a v ó m e a los m o r t a l e s d é l a vna ribera al a o -
t i a : e s pcrq.ue en n a c ie n do el t i e m p o nos llena ?. la m i erte, fignifica o d i o f o , c o m o l o es c 1 i nf ier no . C l i u d i a n o dÍ2e,
q u e Vi oria h ij a de Ef ti gi a tiene a l a s , y t r a e pal ma en las
y aisi h z e p a l f a r el rio A c h e r o n t e , q u e qui ere d e z i r fin ale
g ' i a : p o r q u e p ifi amos en efta vida f. .,gil y c ,duv a, t od a l l e ­ manos*
na de mi le r ia s . Es v i e j o mas r o b u f i o y l e u z , p o q u e n o
p i e r d e el t i e m p o c o n los a r o s fu ÍLer^-a.Píntale v e í t i d o d e Declaraciónm
r e g r ° ; p o r q u e m i e n t r a s n o f o t r o s fo n o s f i e r o s al t i e m p o
y vi ui in os ,no c u r a m o s ot ra cofa fino de cofas t err enas .¡as
q ual es Ion viles,y ft zias,fi lo^ c o m p a i a m o s a lo del ci el o, S T A S Cofas fon di chas p o e t i c a m e ñ t e ; p o r q u é '
la V i t o ’ia no es d o n z e l l a , n i tiene m a d r e , n i pa-
e n lo q u a l aui amos d e e í h r l k m p r e o c u p a n d o n u e f t r o e n ­
tendimiento. d r e , n i ella pu ed e dar f a uor , nj t ales D i o f e s a y
_____—d q u e j urar tal p u e d a n i m a s f i n g c n l o p a r a a l e g o r i ­
z a r a l g o . P o r E f t ' g i a fe entiende- t r i f t ^ r a : a i i n q u e Ef ti gi a le
Capitulo llS D e la laguna E ñ/gia. g u n la v e r d a d . e s vn grade lago de la o t r a p ar te de L g y p t o , Lib-de Jk~
c o m o afirma Seneca. I-a ca ul a del j u ra r pur la Eftigia e s , q tr ip a es
el j u r a m e n t o fe fuele h a z e i p o r la cofa q u e mas t e n e m o s , F¿ y ( cl4*
E S P V E S D e A c h e r o n t e fe figue b ^ u n a T f

D
y tal es E f t i g i a , q q u i e r e d e z i r t r i f t u r a , p o r q u a n t o los D i o
tigia.la qual dize H e f i o d o fer hija de O c é a n o , v
fes fignifican l o s h ó b r e s b ¡ e n s u é t u r a d c s , a los quales no fal
de T e t i s , o t r o s d i z e n de A c h e i o n t e , o t ro s de í á t a cof a; y afsi n o j u r a n p o r lo q deíTean,como cofa no d ef -
- , , T i e r r a C a f o con P al ant e, de quien h u u o v n a h i - f e e n , p u e s t o d o l o t i e n e n , m a s t em ía n pc-rderel b i e n q u e tie
¿ rT o 'n í C n'3 huuo Iu- n e n : l o qual les haria grande t ri ft ura :y e f t a e s del los ' t e m i ­
pi e r con Icis T i t a n o s , Vi tori a ayudarte m , c h o a IuDÍrer
d a , y afsi por ella auian de j u r ar .
( e g a n di 2e T a o d o r ¡ c i o ) c o n c e d i o ' e por p r e mi o de lu* 1 u é
O t r a r a z ó n da A r i f t o t e l e s , d i z i é d o , q l p s a n t i g u o s t u u i e
n o s íe-ruici os, q u e los Di o fe s jur- fl’en por la l , ? una F f t l
r o n o pi n i ó , f e r e f a g u a c omi en go y pri nci pi o de las cof a s, M e td p b t.
gra fu.madre, (no le p ud i e n d o m a y o r c n f, dar) v t a n - o l a
, y de a qui pul ieron l o s P ó e t á s a O c é a n o , y a T e t i s , p o r e n -
honi'affiir que no oiaí fen faltar lo n u e en fu n o m b r e j u - a - t
g e n e r a d o r e s , y p ad res de los D i of e s y cofas: y c o n c l u y a q
d o h u m e í f e n . Seguí? l í ent e H o cuero, y A p o l o n i o , y V í r J
p o r e í t o l o j p o e t a s d i x e r o n q u e la É f t i g t á era j u r a m e n t o
délos

Tilcjofa fccreta,
' d é l o s D i o fe s : p o r q u e el j u r a m e n t o fe ha d e h á z é r po r la t S
fa mas h o n r a d a . y mas ant igua de t od as las ccfas, y el p ri n­
cipio del í as e s m a s a n t i g u o que t oda s ellas,y c o m o p or ef.-
t e principio e n t e n d í a n el a g u a , p o r eíloDuian de j urar p o r
la E f t i g i a , q e s el agua del infierno,la qual parece mad re d e
t o d a s las aguas q u e fue ra f a l é , c o m o las aguas vean íalir d e
l as e nt ra ña s de la t i e r r a , d o n d e fe i magi na ef ta rel infierno.
Q i i e Eft igi a f ueíí e hija de O c é a n o , y Tet is^es p o r q u e §1
m a r , e n t e n d i d o po r Oceat iOj y T et i s , e s la f u e n t e principal
d e d o n d e fe e n g e n d r a n f ue n t e s , y r i o s , y Í a g u n a s ,
Q u e fea hija de A c h e r ó t e , y a di xi mos e n el ca pi tu lo p ré
c e d e n t e , q A c h e r o n t e es vna pafsion que mu eu e. a l l a n t o , y
v n a t r i f t e s a q u e nace.en e l e n t é d i m i e n t o . d e l h o m b r e , q u e
fe vee m o ri r de l a c o n f i d e r a c i o n d e f u s o b r a s p a í T a d a s . E m
p e r o Eftigia es vna ¡irá,y. aborreci mi ent o d e los h e c h o s paf
f ad os c on q u e fe figue la p e n i t en c ia » qu an d o c o m e n t a m o s
a a b o r r e c e r los p ec a d o s c o m e t i d o s , y e n t o n c e s f e dize paf-
far el an i ma la l ag u na Eftigia que, de A c h e r ó t e n a c e . Y p o r
q u e del ayre q u a j a d o en las c o n c a u i d a d e s d c b a x o l a t i er ­
ra,fe conui ert e e n a g u a , y f e | e n g é d r a n d e f t o l a g u n a s y rios,
d i z en q u e la l a g u n a E í l i g j a e s h i j a dé la T i e r r a .
Q u e l a l a g u n a Eftigia aya á l ca n ^a do aque ll a h o n r a , p o r ­
q u e fu hija Vitoria a y u d ó a I u p i t e r c o nt r a los T i t a n o s , o
p o r q u e d e f c ub ri o las afechamjas a I up i t e r t qu i f i e r o n figni-
ficar que t o d as las n ac io n es d e u e n i e n q u a n t o p u d i e r e n )
co nf e ru a r e n f u f e ñ o r i o a f u s Pr i nc i pe Si m a yo r ti i e nt e fi f on
b u e n o s . Y q u e los P r inci pes d e u e n h a z e r m e r c e d e s a ¡os q
le d e f c u b r e n las t r a y c i on es , y afe-chan^as d e los m al o s , p o r
q u e n i n g u n a cofa p u e d e f e r m a s a c o m o d a d a q efta para la
c o n f e r u a c i o n de los feñorios.
O t r o s t i e n e n fer Eft igi a v n . r i o p e q u e ñ o \ c e r c a n o al
m o n t e N o n a c r o de A r c a d i a , c u y a a g ua es t an v e n e n o -
f a , q ue el q u e della b e u e l u e g o mu er e ; y por efto Efti-;
gia fignifica cofa o d i o í a , o a b o r r e c i b l e , o q u e e n g e n d r a
iri ft ura. J ~ :- ‘ •" - m o e l o r o e s e l m e j o r d e t o d o s los m e t á i s •, afsi efta es 1a
CAfi-
/
de U GentiUdaLLib V i l . / 7p
Capitulo 111 D e Qocito rio infernal, o Fle-
geton.
O Q u e f e h á d icho en los p r e c e d é t e s c a p ít u l o s
L fingen p o r e l r i o l l a m a d o C o c ¡ t o , o F l e g e t o n : C o
c it o q u i e r e d e z i r qu er el l a, y l l a n t o , p o r q u e los
q u e m u e r e n p o r la m a y o r parte d ef pu es de c on o
c er fus p ec a do s , l l o r a n p or no auor hec h o peni t éc ia dellos,
p o r a u e r (ido c o m e t i d o s c o n t r a l a fuma b o n d a d de D i o s .
O t r o s d i z e n , q u e f ue afsi d i ch o, p o r q fe q u e x a n y r e c i b e n
p o r g ran t r aba jo, el auer de d ex ar las cofas q u e m u c h o fe
aman en efte m u n d o , c o m o fon d e u d o s , y a m i g o s , y h i j o s
y b i en es t e m p o r a l e s . O t r o s l lamaron a efte m i f m o rio Fie—
g e t o n . q u e fignifica a r d o r t de a r r e p e n t i m i e n t o de l^s of e n-
fss hechas a D i o s .
Capitulo l l u D e las edades del hombre
de los m ifm os rios que fe han tratado en
los capitulas precedentes-
L D a n t e finge eftar vna ’ef tá t úá en l o alto de vri f a Id fd r
m o n t e de C a nd í a g r a n d e , d e fe me jan^a de h ó b r e te irtfer*
j viejo; l a c a b e ^ a d e o r o , y los p e c h o s , y b ra c os de ne.
- • p la ta , lo d emas del c u e r p o hafta las ingles, de c o­
bre ,l as piernas, y el pie y z q u i e r d o de h i e rr o , y el pie d e r e ­
c h o de t ie rr a c o z i d a . P o r efta e f t a t ua íe e n t i e n d e la vida del
h o m b r e , fegun t od as fus edades: y a u n q u e p or efto s m e t a ­
les fe puede íignificar las edades del m ú d o ( c o m o diü.e O u i
En el me
d i o ) q u a d r a m e j o r con las edades del h o m b r e . La cabera,
t d . h b . i.
q u e es lo p r i m e r o y c om i e n d o del c u e r p o , q u e es de oro, fig
nifica la-infancia,o i no cenc ia, ef ta es de o r o : p o r q u c afsi co
LI nícjor
 F ilofofia ¡ecretá) de U Gentilidad.Lib. V L s ¿t
m e j o r de todas l i s e d a d e s , p o r q u e en e f t a e d a d rió p u e d e ha l á p o f t r í t ñ e r a edad q u e es lá vejez>o fenefl;ud: p o r q u e a f s i
ze r e l h o m b r e c o f a d e q u e defpues fe a r r e p i e n t a , c o m o en
c o m o c on los pies fe d e n o t a el fin del cuerpo:afsi efta edad
l i s o c r a s , c o m o n o t e n g a vfo de r a z ó n . P o r la fegunda par-,
d en ora el fin de la vida. Y no p uf o a mbo s pies de ti errá, mas
te de los p e c h o s y b r a g o s d e plata , fe e n t i e n d e la fe g un da f o l o e l d e r e c h o , p o r q u e e l m o u i m i e n t o mas fe haze l o b r e
e d a d , q u e es defde los feys añ o s hafta los c a t o r z e : efta es
a q u e l p i e , q u e f o b r e el o t ro: y afsi c o m o mas fobr e el af ir-
m a s f u e r t e q ue la p r i m er a ,m as no es t an n o bl e, p o r q u e e f
m a m o s : a f s i l a vej ez e? e p t r a la q u al fe acuefta t oda la e d a d
t a edad fignificada p o r los p e c h o s y b ra co s ; y e n l o s p e - ; del h o m b r e i y c o m o efta p a r t e es de tierra c o z id a , que es
c h o s eftá la a nc h ur a y f o r t a l e z a del c u e r p o , y en los bracos:
m a s flaca q ue los m e t a l e s , y de m e n o s val or : afsi efta edad
e l p o d e r obra r.- y áfsi en efta edad es el h o m b r e mas fuerte;
es mas flaca q u e las otras edades:ella es en la qual el c u e r ­
para o b r a r q u e en la p ri m e r a , y al guna cofa c n t i é d e l o q u e
p o fe q u i e b r a , p o r q u e en las o tr as edades p ue de el h o m b r e
en la p r i m e r a no t e n ia : e m p e r o es efta m e n o s n o b le q u e ]a:
xvo m o r i r , m a s en efta es neceflario m o r i r , po r l a d i f p o í i -
p r i m e r a , p o r q u e en ella los h o m b r e s c om i e n z a n a pecar; y
c i o n del cuerpo en aquell a e dá d ; y a u n q u e la vej ez medi ana
a q u e l q u e es lin pecado es mas n o b l e d el a n t e de D i o s ; y de
es b u e n a p a r a c o n f e j o s ; e m p e r o 1$g r a n de o d e c r e p i t a , a u n
í t o la p r i m e r a edad fue f egu ra. Y afsi la p r i m e r a fe d e n o t a
el bu en fe n t i d o q u i t a . O t r o f i , e s peo r q u á t o a lg un os vicios
p o r el o r o , y la fegunde p o r la p l a t a , m e t a l de m e n o r valor.;
q u e e n l á v e j e z mas fe confirman.*afsi c o m o A uá ri ci a, é I n
L a t e rc e r a p a r t e que es de l o s pec hos hafta las p i e r n a s , es
u i d i a , O d í o , y o t r as cofas m a s r e p r e h e n f i b l e s , e n e l vi ej o q
d e c o b r e : p o r efta fe fignifica la t e r c e r a edad> q ue d i z e n j u
¡fn el mog o.
u e n t u d , c o n u i e n e al m et a l . ma s d u r o q ue la plata , y h a z e n
E f t a ef tat ua fingían t e n e r en t odas las par tes del c u e rp o
del mas o b r a s , y es m u c h o de m e n o r v a l o r . Afsi la t er c e r a
vnas a b e rt u ra s p e q u e ñ a s , p o r las qual es c o r r a n g ot as de a-
edad de i a j u u e n t u d . e s mas d u r a q u e l a f e g u n d a de la p ue r f
g u a , f a l u o -en la cabega: efto d e n o t a c o m e t e r los h o m b r e s
c¡ a, y es para fufrir m a y o r e s t r a ba j o s, y h a z e r m a y o r e s h e
e n t od as las edades fignificadas p o r a q u e l l a s a b e rt u ra s del
c h o s . E f t a es la que c o m i é n z a l a s g u e r r a s y daños que vnos
c u e r p o algunas c ul p as , de las qual es el h o m b r e pu ed a auer
h o m b r e s fe h a z e n a o t r o s , q ue en la pr im er a , y fegunda n o
pefar d e l l o , y l l o r ar . Y p o r e f t o la p r i m e r a p a r t e q u e e s l a
fe com en-gan.Por efto efta edad es p e o r qne la pafl'ada,yen
cabega d e o r o , n o t i ene n i ng u n a a b e r t u r a , p o r q en a qu el la
los pecados hazen al h o m b r e de m en os v a l e r . L a q u a r t a par
edad(p'or ella fignificada) no c o m e t e el h o m b r e co n la i n o -
t e d e l c u e r p o , q u e es las p ie r n a s , y el pie y z q u i e r d o j o n d e
cencia¿cofa de q ue pu ed a t e n e r cul pa ^Ef ta s g o t a s q u e d e -
h i e r r o ; p o r efta fe fignifica la q u a r t a e d a d ^ q u e es l lamada
í la eftatua fe d e f t i l a n p o r l o s p i e s , y t ie rr a , palfan al infier-i
v i ri l id a d, en la q u al es el h o m b r e var ón e n t e r o , afsi c o m o
n o , y defto f e c a u f a el ri o A c h e r o n : y defte m o d o fe p u e ­
es de t r e y n t a a ñ o s a r n b a ; c o n u i e n e efta edad a efte metal,'
d e n dar n a c i m i e n t o de t od os los t r e s rios del infierno, q u e
p o r q u a n t o e l h i er r o es aplicado a mas o b r as qu e el c o b r e ,
f o n A c h e r o n , E f t i g i a , F l e g e t o n : p o r q de las l a g r i m a s nace
en mas d a ñ o s , v mas d u r o q ue los met al es de las o t r a s ed a
A c h e r o n , y de A c h e r o n nace Eftigia, y de Eft ig ia nace Fie
des. Y afsi c o m o el h i e r r o es de m e n o r val or q Ue los o t r o s
g e t o n . A c h e r o n fignifica fin g o z o . Eft ig ia fignifica t r i f -
me ta le s.'afsi es efta edad.de m e n o r valor, p o r q u e en ella fe
t eza . F l e g e t o n fignifica a r d o r , p o r q u e del p e n f a m i e n -
c o m e t e n mas pecados q u e en las o t r a s . La q u i n t a edad del
t o d é l o s males paitados , fe coge p e r d i m i e n t o de g o z o :
¡EBcrP°- Ü eI P * ? d H ? c h ° ?y efte £s- de t i e rr a c o z ¡ d a : f i g m f i c á
p o / q u e a u n q u e al gu no fe halle en g o z o , íi c o m i e n g a a pen
lapo-,
L 1i farj
: / r- Ftlof)fiafecreta,
ele la Gentilidad.Lib V I L jJ J
f ar,o le o c u r r e n en la m e m o r i a l os mal es p ifi ado s ' D¡erd<?
e l g o z o , y e f t á fin e l , y efto es Ac h e r o n . , y de aq ui f Capit . V / • D e Qharon barquero.

A R O N H« jo de H e r e b o , y de la Noche, f egú S n U r e t
5
^ Y d l8UB' f If i ' ) qUC feg&° Ze ’ l u « g ° i n c S ? e « ? S £ S
z a . Y de aquí fale la laguna E f t i g i a , y d e E f t i e i a nace F íe s e

C H e l í o d o . e s e l b a r q u e r o q los p o e ta s fingen q u e
pafla l a s a n i m a s p o r e l F l e g e t p , y l o s d e m a s n o s . ^
D i z e n q u e es v ie j o trifte y te r r i b le , y l l e n o d e £
i j i o h o , l o s oj os de f u e g o , c o m o di ze Vi rgi li o>dóde c o m i t n
Portior has horrendas a ju d t ,Crc .T ífte a t o d o s l o s m o r t a ­
l e s iguaiaua» n o h a z i e n d o diferencia del r ic o al p o b r e , c o ­
-a
rCt ^
^

tosfyIóquecftáderurode nueflr^ani^a ctffa efi^ñcu"

da y tenebrofa,afsicomo elinfierno « ténebrofo! 9" i3 m o a t o d o s los pafie e n f u bar ca d e f n u d o s , y d ef p o j a d o s
d e di gni dades y b i e n e s . L u c i a n o d i z e , q u e e r a c o í t u m b r e
e n t r e l os a n t i g u o s , p o n e r a l os q ue m o r í a n vn a m o n e d a lia
Capitulo V .D élas aguas Leteas- tnada O b o l o , c o m o para q u e la di eff ín p o r flete a C h a r o n
p o r fu b a r c o . D i z e n fer h i j o de H e r e b o y de la n o c h e , p o r -
q u e aquella m e n t e y c o r a r o n de los h o m b r e s q u e p r i m e r o lkf¡hi\
cuas^de^ J £ P° e tM ‘t“c c><I«e bema de la! i?- e f t a u a c o n f u f o . y e m b u e l t o e n t inieblas de p e c ad os ,y la có
<las v nnp p e t e o >o!uidaua t oda s las cofas 'paila-.
ci enc ia n o e x a m i n a d a , p r i m e r o f a l é p o r a q u e l l o s r i o s a q u e
t Z Z o Z eIand^ ^ e c o » o en vna b a r - l íos m o u i m i e n t o s e n l o s p r e c e d e n t e s c a p í t u l o s n ób ra d os »
D e f p u e s q u a n d o fe ha l e u a n t a d o la o p i n i o n de i nocenc ia,
íeueranciVdTlÍs v h ¡ u d e e e l 0 l U ' d° deIáC0ntÍnUaCÍÓ’yper o l¿ d e t e r m i n a c i ó n d e g u a r d a r a d e l a n t e e n t e r e z a ( q u e es
afsi el q « e b eue de las a ? a ° m p a r a d ,° a efte m u n d o r y c e r c a n a i la i nocenci a) la q u a l fe a d q u i e r e por el a r r e p e n t í
mal as-obr asj eft e tal o I i S r “ qUa' eS f° n !aS U i i e n t o d e l o s p e c a d o s p a t T a d o s , q u a n d o n o s pefa de aue r
b e r fu n ac i m i e n t o n. s coías P ^ d a s , c o n ui e ne fa- o f e n d i d o a nueftro gran D io s por Auaricia, o im piedad, o
na, q u . l S ^ ^ T “ ' * * " * ' 10 . b U - c r u e l d a d . E n t o n c e s fe l e u a n t a efperan$a en la b o n d a d de
es vn;i io,pues fe d'éí];7T,f - D c (uerteclue cf t eai und o D i o s , y de allí alegría; íignificada p o r C ha r o n » la qual nos
do permanece La b * r S ^ n ° ^ nünca vn efta- p a f f a d e l a o t r a p a r te d e a q u e l l o s t u r b u l e n t o s ríos . E l l a
e n e V e s S o cuerno remÓ,SCn q U e á n d a d h o m b r e n o s l l e u a f i n m i e d o ant e los g r a n e s , y r i g u r o f o s j u t z e s :
liega el anima por el rio a™ *£ CO,m o,barca en q u e n a - efta nos c on f ue la y a y u d a en los g r a u i f s i m o s p e l i g r o s : e f ­
m a s : p 0 r razón que afs^ T o Z Tu °^ ^ £ 5 íin re t a n o s firue de v i a t i c o , y p r o u i i i o n j a d o n d e q u i e r a q u e va­
de vr al lugar aue • Ca n remos n 0 pue mos.
l e a y u d e : a í s i e l cuerDnere, n' ° i oue,rre fln auer v i en t o que E l O b o l o f d e n o t a q u e r o d o h o m b r e ha de da r c u é t a de l
alma.. ’ cuerP ° n o p u e d c o b r a r | n l a p e r f ec io n de l
t a l e n t o q ue D i o s le d i o . E l q u e b i e n lo coníiderare» h a ll a­
r a que los a n t i g u o s comjíí « h e n d i e r o n d e b a x o d e f a s íiftio
C á p t­ n c i d s r í o s , t o d o s a q ué l l o s m o u i m i e n t o s y p e n f a m i m o s ,
L1 | del
 J 14- Tilo fo fa [ecreta,
d el a n im o q ue nácen en el h o m b r e al t i e m p o d e lá Jtií¡e7t?2
P o r q u e fer C h a r o v i e j o , q u e o t r a cofa Íignifica fi no e l b u é
c p n f e j o , y el alegría q u e p r o u i e n e de auevlo t o m a d o . O q
o t r a alegría a u r a e n el h o m b r e q ue fe q ui er e m o r i r , q u e fe
i guale a la que nace d é l a o p i n i ó n de fu i n o c e n c i a ^ d e l a e f
per an ga del p e r d ó n .
D a n o s a e n t e n d e r o t r o f i e f t á s c o f a s , q u e ,de tal m a n e r a
n o s c o n u i e n e ,v i u i r , q u e el a c o r d a r n o s d e l t i e m p o paífádo,'
c on f u e l e m u c h o nueftros c o r az on e s al t i e m p o de la muet-J
t e , p o r l á i n o c e n c i a , y e n t e r e z a de v i d a , y nos lleue f i n t e J
m o r d e l a n t e qual qui e. r feuer. id ad, y a f p e r e z á d e j u e z e s .
Capitulo V I lT )é ¡as Parcas*
*WT'• A S Parcas fingen q u e f u e r o n t r e s h e r m a n a s t i >
S c o n c o r d e s , q u e n u n c a e n t r e ellas di fenfion a lgu .
H: j na fue o y d a , c o m o entre los o tr o s D i o f e s . T e .
• " * ' nian l o s a n t i g u o s ^ q u e n o f o l o n o fe p o dí a h a z e r
al guna cofa fin la v o l ú t a d d e l a s P a r c as , ma s aun la vi da d ¿
l o s h o m b r e s eftaua en la m a n o deftas t r e s h e r m a n a s . Sa$ •
n o m b r e s fon A t r o p o s , C l o t o , y L a c he li s . D i z e n f e Parca.*,
por Antifrafis,porque a ninguno.perdonan, porque dizen
q u e en nac ie n do el h o m b r e hi lan fu vida en vna rueca-.Clo ■
t o d a la e íl opa , o t i e ne la rueca.: Lachelis la hila : A t r o p o s
c o r t a el h i l o . V n o s d i x e r o n fer hijas de I u p i t e r , y T e m i s :
o t r o s p e n f ar o n au er n a c i d o de la m a t e r i a n o f o r m a d a , q u e
d i x e r o n Caos-. otros las.hazen hijas de la N o c h e : o t r o s d e l
m a r : o t r o s de la necefsidad. D e z i a n h a b i t a r e n vna cueua, y
d§ alli f a l ú a las obras h u m a n a s q u a n d o er a m e n e f t q r , ‘'
Declaración.-.
P O R E f l i ficción q u i í i e r o n los a n ti g uo s d ec la r ar tjrés
i -c-B-ad«s,, 0 t i e i n p p s , con u ie ne fáhftr: e l t i c m p o en q u e
na c ef
de U C cntiliiad.Lib.V l /. S Íj
ñ l c e m ó s , y en el q u e v i ú i m o s , y él t i e m p o en q u e de la vi­
d a p a r t i í n o s : p o r q u e n e c e f l a u o e s , q u e t o d o s los m o i t a l e s
c i t e m o s en v no deftos t i e m p o s . P o r C l o t o ^ q u e da la e f t o -
pajO t iene la rueca)fe e n t i en de el t i e m p o en q en la vida en
t r a m o s . Por Lachelis ( q u e la hila) fe e n t i e n d e el t i e m p o q
e n la v i d a p e r m a n ec e mo Sé P or q ue A t r o p o s q c o r t a e l h i l o ,
fe e nt i e n d e el t i e m p o q u e della f al imos ,qu e es la m u e r t e ,
y a efta d i z é i n e x o r a b l e , o i n m u t a b l e j p o r q n o baftá ru ego s
p a r a q no fe c o r t e e l h i l o de la vida del h ó b r e j q u á d o D i o s
m i d a q m u e r a . C l o t o en o t r o e n tendí m i e n t o fignifica lla­
m a d o r a , Lachel is f ue r te . A t r o p o s fin o rd en.Q, ui fi eron f e n -
t i r p or e f t o , q u e la p r i m e r a fea l l a m a m i e n t o del^ n ac i m i é t o
del h o m b r e : y de a q u i a lgunos la l laman Parcas a partu»por
cl p a r t o , l a f egu nd a, la f u e r t e , la t e r c e r a , lá c o n d i c i o n de la
m u e r t e , q n o g u á r d a a nadie l e y . A t r o p o s , f e g u n ot ra ligni-
jficacion d e n o t a las cofas p a l l a d a s , C l o t o l o p r e f i n t e , L a c h e
f i s l o p o r veni r: Io q u * e f t a u a en el v f o h i l a d o , era c o m o l o
paffado-.elhilo de e n t r e los d e d o s , y e lc o p o ¿ l o p re fe nt ed o ,
tq u e efta en la r ue ca, l o p o r venir.
É n d e z i r q u e l a s P a r c a s e r a n hi jas de I u p i t e r , y de T e -
m i s , q u e es la j u f t i ci a: q uí fi er on fignificar q ue q u a l q u i e r a
c o f a que acaece a ca dj vn o, acae ce c o n jufticia»y r a z ó n , c ó
f o r m e a l o s m e r e c i m i e n t o s y cofas h e c h a s , y p o r c o n f e j o y
j u y z i o d e l altifsimo D io s.
L o s q u e p e n f a r o n q u e los mal es a c ae c í a n p o r él p o c o fa
b e r de los h o m b r e s , l l a m a r o n a las Parcas hijas de la N o ­
c h e . Y los q u e aun f u ¿ r o n de mas b o t o ing* nio , y n o e n ­
tendieron que las col as h u m a n a s eran g o u e r n a d a s p o r l a
p r o u i d e n c i a d i ui na, ñi que cofa alguna era regida por c on
f e j o diui no, fino q u e f o l a m e n t e con li der auan la c r ue l d a d
d e los caíligos,fin cói ider ar la g n u e d a d de los delitos,- en
faron que l as 'P ar c as fue r on hijas de la mar , p o r q u e t o d o s
l o s h i j o s del mar f u e r o n c r u e l e s 4y de ( c o n c e r t a d o s .
El di ui no P la t ón , l lamó a las Parcas hijas de la N e c ef si v'mUx%
d a d , p o r q u e l o s ca f t i go s q u e a l os h o m b r e fe d e u e n , p o i de rt j uí
“ ?r •" ........ LI 4 fus
 Tilofofiafecreiói de la C jentilidadLibV Ih S?3
fus o b r a s , y h e c h o s , f e h a n de paflar neceíTajíámeñtc^ y níri
g u n h o m b i c m a l o p u e d e h u y r al c a bo ,de la j ufta v e n g a n c a
Declaración:
de D i o s . “ ° 5'
Q¿ie las r a r c a s acoftumbráíTen m o r a r e n v ñ á cu eua cf-í t A M A R O N A l a N o c h e á n t i q m f s i m a , p o ' r q G t„t r cá:
c ur a : h g aifica q u e l o s - j u y z i o s de D i o s f on o c u l t o s , y n o a n t e s q u e f u e f f e h e c h o el Solvy el C í e l o , n o aui a j
v i e n e n l u e go l os caft ígos a l o s h o m b r e s m a l o s , m a s q u a n ­ l u z alg u n a: h a z e nl a hija de U T i e r r a , p o r q u ^ e n ^
d o fe llega el t i e m p o c o n u e n i e n t e de f u c a f t i g o , n i n g u n a '
Lp c u b i e r t o el Sol d e b a x o ' d é l Ó r Í 2 o n t e , o d e l á T i e f
f o r t a l e z a p o r f u e r t e y vaftecida q u e fea , ni c om p añ í a s d e r a . de necefsí dadhaf de aue r cerca de nos f o m b r a de la t ier*
g e t e de a pi e, ni de acaual l o, ni Jos prefidíos de h o m b r e s d e r a v a e f t o l l a m a n n o c h e . D í x e r o n fer madre de t o d o , porq*

a r m a s , p u e d e n ap art ar del h o m b r e m a l o la v e n g a n c a y c*A o r o ce dió al p a r t o de t o d a s las c o í a s : y í e g u n a l gu n os q r n -

ft i go de D i o s , m d e t e n e r l a . E f t o bafta de las P a rc a s , ! c u y o ' f i e r o n , H a m o f e N o c h e a n o c e n d o , q u e q u i e r e deziY d a ñ a r ,
a l u e d n o fe p en f au a q u e fe p ar tían d e í t a vida las al mas , " p o r q u e la h u m e d a d d é l a N o c h e e s d a ñ ó l a a l o s h o m b r e s ; ,

l o q ua l par ece claro en l os q u e t i e n e n f a rn a, o c a l e n t u r a s , ,

o o t r a s enf ert nedades jl as q ual es fe a g r a u a n y Fatigan mas
Capitulo V W r D e la N a c h ¿ de no ch e q u e de día. ^ t ,
L o s q u e d i x e r o n fer la noche h i j a de C u p i d o , f u e porque:

E n U Tec -y o Fue pequeño el honor y honra que l os 5 5 : n o fe p u e d e dar r a z ó n del a m o r : o p o r q u e las mas vezes-
X tIS Uos dieron ala N o c h e ,la qual creyeron fer c o n u i e n e q u e fu caufa fe e n c u b r a c o n la N o c h e d e l a c e T
h y mn » L V ™a * ^ ,g u a q u e " ¡ n g un o d e l o s D i o f e s . H e í í o
r - r ' J I I do dize-que nació- del G a o s.O rfeo la llama ma ^ F ^ n g í e r o a á n d a r vef ti dá de n e g r o i a ú h a f t a las tocas , p o r
5-t d red e los D iofes,y. de los h om b res,p orq u e tod os penfaró d e n o t a r f u e f c u r i d a d . Q ^ e ayan nac ido de la N o c h e las-peí
W . auer della nacido .. O t r o s í hazen hija d e Cupido o d i la t i l e n c i a s , o f u m s i n f e r n a l e s , y los d e ma s l u j o s a r ri b a ñora*
) P’n t .a9 vellida de negr0 , y ¿ n tetas negrás A f*f b r a d o s - . e s p o r q u e el n o f a b e r , y la malicia de los h o m b r e s -
* u- d iz f V i , g i i i o d o n de com ]enqi, £tínexM ra ^ D ( q u e es n o c h e del e n t e n d i m i e n t o ) f a n p a d r e s ^ amas de ca
i t i j ^ e n í S’C 0 m 0 a t e f t Í g U a V i r 8 i l Í0 , d 0 n d e C ° m i é c a : ^ r W> íi t o d o s los defaftres q u e a c o m e t e n a ll i nag e h u m a n o ; . l i e n ,
x W . a y . O t r o s q u i e r e n q u e falga del O c é a n o , q u a n d o c a í eí d o a f s i , q u e la e q u i d a d las p ue de echar de la p r e l e n c t a d e
T r Ct S d o n d e c o «>«ns a x r ,r titW Intere* ch u m l o s h o m b r e s , c o m o e l v i e n t o A q u i l o l imp ia el C i e l o de la£v
T e Z tn n Cr, . e v " g alIp >c o mo a n i m a l c o n t r a r i o al,filen liuianasnuues.
¿ , ^l o -I) a o 1c po r hija a la rabia, fe gun E u r í p i d e s . H e l í o d o le
mttur'á v* P° r Jl°S 3 c o n t i e n d a ’ * inui dia, y. al mal h a d o , y a las
— f ar caj y l a M u e ñ o . C i c e r ó n di ze q u e la N o c h e Qapitulo IX- De laMuerte-
; H e r e b o P ° r hlJos,alM iedo,y T ra bajo,y laVeíez
la M u e r t e , y h E f c u r i d a d , M í f e r i í , y la Q u e x a , y i ! f A M ú e r t e ( q u e n e c e f s í t a a l o s m o r t a l e s p ai t ar el i r i c r
Or aci a, y- el E n g a ñ o , y l a P e n í t e n c í a , y 1 J Acheront e)e sherma aadel S u e n o , y h i j a d e la N o c h e ,
lasHelpíridcs.. f e g u n d i j e H o m e r o - L o s E l i o s p i n t a u a n p or la M u e r t e
a- _r Ll ^ Lv n a
V tc U 2
 f /S '■ Fitofófialechta, -
vna m u g e r q ué ¿ d o r m í a J o s ni ños .que t ení a enlos bracos*
el vno era n e g r o , y el o t r o b l an co . A la M u e r t e le dan vñas
n e g r a s , f e g u n O r a c i o d o n d e comi enz a.:Sen m s n a t n s tO'c.y,
Íih í-sc r. Cn P tr* p a ít? ;£ fw # r / dtra c<tj>utt crf.
•1 ' i\ i
'Declaración:
A M u e r t e es dada a los h o m b r e s } p o r r e m e d i o
L d e t o d o s l c s m a l e s , y t r a b a j o s . D i z e q u e n e ce f s i j
ta a paíTar a los m o r t a l e s el ri o A c h e r o n t e , p o r q
m u r i e n d o l u de p ar e ce r ant e el t r i b u n a l d e D i o s ,
a dar c u e n t a de la vida q u e d e x ó . D i z e fer h er m a n a del fue,
- ñ o . p a r q u e afsi como. el q u e du er ni e le da t o d o p o c o c u y d á
d o : a f s i el que m u e r e p i e r d e el c u y d a d o de las c o f a s d e l m ú
d o . E s hija de le n o c h e , p o r q u e la m u e r t e es i nci er ta , y d u ~
c o f a , y efeura c o m o la n o c h e . P o r el vn n i ñ o fe e n t i e n d e la
m u e r c e . y p o r el o t r o el f u e ñ o . Las alas d en o t a n , q vi ene a
p r 4eÍ 1a c o m o el ca mi na r del aue : es negra, p o r q u e es t r i l l e
p a r a l o s q u e m i l v i u e n e n fu m e m o r i a . Lá M u e r t e era t e ñ í
a p o r la mas i n apac ab le. y d u r a de t o d o s los D i o f e s , p o r q
-a nadie p e r d o n a , n i p o r d adi uas ,n i f u e g o s , n i a m i f t a d e s , n i
l a u o r e s , p o r l o qual ni U .hizierÓ t é p l o s , n i facrificios,n! h
a t r i b u y e r o n 5 acé« do tes ;aun q l os Sabios a n t i g u o s la enf at
Zaron eQn;2asiir-ableslao're5,diztóhdo qu e era f i l i s , y p u e r
«o í e g u r o de q u i e t u d , y q u i t a d o r a de la p o b r e z a j l i b r a d o r a
ae_ e n f e r m e d a d e s c or p o r a l e s , y e f p i r ¡ tUales : iguala a l os
■•Prmcipesiredbenla los var on es b u e n o s c o n alegría, c o m o
p r i n ci p io de pr emi os de fus t r a b a j o s •. t emenl a los mal os, 1
p o i q h e n t e n q h a n de fer p o r ella caft igados. D i z e f e M u e r
te p o r q u e m u e r d e , o de la m o r d e d u r a de la f r u t a v ed ad a
g e i p r i m e r p a d r e , p o r l o qual m o r i m o s fus í u ce f fo re s .
Capit alo X. Del Sueno.
L S u e ño es h í j o d e h N o c h e , y h e r m a n o d e l a M u e r ^
^ ! n8 e.n a l % ó o c o n a l a s , c o m o dize J i b u l o , d o n d e ;
ccmien-
'cÓTcí\tn^i‘-To^quc vertit tA c itu s ,(f‘c .O r ^ to la llama h e r m a n a L ih .i. l i e
de L et e s , y d e f c a n l o de las c o f a s , y R e y de los h o m b r e s . g U s.
O u i d i o lo c u e n t a e n t r e los D i o f e s , por los bene fi ci os q u e £»
t r a e a los h o m b r e s , d o n d e comienza:Sí»>.»< quus rerti. A m bym no,
b u y e n l e mil h i j o s . E u r í p i d e s d i z e , q u e es l a dr ón de la m i - L
t a d d e nu ef tt a v i d a . H o m e r o i n t r o d u z c , q u e t o d o s los D i o tam cr.
f e s , y h o m b r e s d o r m í a n , e x c e p t o I u p i t e r , R n g e n t e n e r el llia d á ü j
jfueña v n a C i u d a d cerca del O c é a n o . " ‘ U ■
\ " ., • *• V.
JJeclaraciofil'
- . . ‘ - ¡i: \ - , •
A Z E N Al S u e ñ o h i j o de la N o c h e , p o r q u é fá
H h u m e d a d de la N o c h e a c re c ie n ta los vapores- q
fuben del e f t b ma g o a las p a r t e s altas del c u e r -
•po,los q u al es def pues he c hos mas f r i o s , con el
f r í o del cielcbro d ec ie nde a b a x o , y e n g é d r á e l S ú eñ o ; y p o r
efta caufa con r a z ón le llaman el S u eñ o ; hi j o de la Noc he. ’ .
Q u e fea h e r m a n o de la M u e r t e s para a d u e r t i r a los h o m ­
b r e s , - q no folo d i o D i o s e l S u e ñ o para q-r eeu pe rei nes f ue r
^as,y los t r a b a j o s fe de f p f d an , ma s para q p or el S ueñ o nos
a c o r d e m o s de la M u e r t e , pues t o d o lo q u e tiene n e c e f s i -
d a d d e d o r m i r , en algún t i e m p o h a d e m o r i r , o p o r q u e e T q
d u e r m e parece al m u e r t o . F i n g e n t en er ; al as ,p o rq e ñ v n i no
m e n t ó el q u e d u e r m e , e n f o ñ a n d o l e p a r e c e r o d e a r e l m u n ­
d o . Ll amanl e h e r m a n o de L e r e s , y d e f c a n f o de las cofas :por
q L e t e s q u i e r e d e z i r o l u i d o , y el q d u e r m e o l u i d a t o d os
los t r a b a j o s y m a l e s , y t o d o s los c u y d a d o s ; y p o r efto di ze
fer de fean fo de las c o f a s , q u i e r e d e z i r de l os c u y d a d o s q u e
m o l e f t a n los h o m b r e s . P o n e l o O u i d i o e n t r e los D i o f e s d e
l a G e n t i l i d a d ^ p o r los benefi ci os q u e t rae a los h ó b r c s j p o r
~ q u e el S u e ñ o es la cofa mas y til ( fi m o d e r a d a m e n t e del fe
v f a ) d e q ua nt as cofas ay,a q u i e n t o d o s Ios-animales fe í u j e
t a n , y íin el mal fe p o d r j a v i u i r : p o r lo q u al c ó r a z ó n le d i ­
z e n R e y de los h ó b r e s i a t r i b u y e n l e mucho s hi jos, p o r q de
l o s v ap or e s. a cr e ce nt ad o fe c o l a h u m e d a d de la n o c h e n a c í , 1 .
XÍ%
 / 4o Filofofiafecreta 3 de la C jentilidad,LtbV n. y 41
y fe e n g e n d r í n í n f i n i d a d de e n fu e ñ o s » fe g ú ñ la v a r íc d a d d é c Tc u d r í ñ a d o rd e la v e r da d. E i c o qui ere d e z i r p u ñ í á a r del
lo s m a n ja r e s , y d e las r e g io n e s , y t ie m p o s , y d é lo s n e g o - m a l. P u f i e r ó los P oe ta s eftos n ó b r e s a e f t o s j u e z e s , p o r q e n
q u e eftan ia ip re íT o s e n la m e n t e , y d e lo s t e m p e r a m e n t o s el j u y z i o fe r e q u i s r e i l n q u i f i c i o d e la v er dad, y p r o f a n l g a -
d e c a d a v n o : lo q u a l t o d o ie d e u e c o n íid e ra r p ara d e c la ra r c ió de la f e n t é c i a , y e x c c u c i o del la. Por eftos t re s' j u é z e s (fe ¡p
lo s f u e ñ o s ,p o r q u e lo s f u e ñ o s f o n a lg u n a s v e z e s a l o s M c - CÚS.IÍidro)fe d e n ó t a l a j u f t i c i a d i u i n a , y fu j u y z i o , v e x e _ ' ' /
*■v f* c *1 c ’ jt'" 1 § ' | •! .*• *. 15 * t * d. C
d ic o s c o p io g u ia s ,o e fp ia s ,p a ra c o n o c e r las e n f e r m e d a d e i* cu c i o : y r u e fingido a l s u p o r q c a n u m e m o r i a de lajuíticin, p u - ; J
íib. de f i c o m o lo e f c r i u e M i c h a c l E f c o t o . A lg u n a s v e z e s lo s f u e ñ o s y j u y z i o d e D i o s , y q n o d exá paí far mal fin pena ? ni b i éf in 1V
femmia. j fo n v n a s f o r m a s d e las c o f a s q u e fe d e ífe a n , la s q u a le s p o ­ g al ar d on i fe abftfengael h ó b r e d e b o l u e r la cabega a t r a s j e ó
n e d e la n t e la f a n t a f ia .D e z ir q u e t o d o s lo s D io f e s ,e x c e p t o u i e ne faber al p e c a d o d e q ue fa li o, o a l e n q ue fu i n c l i n a d o '
I u p it e r ,d o r m ia n :e s p o r d a r a e n te n d e r ^ q u e a lo s q u e fe le s le c o n u i d a r e a enttar„.
d a c u y d a d o d e a d m ia U lr a r m u c h a s c o fa s , n o c o n u ie n e d o r

m i n o q u e j a n a tu r a le z a d iu in a e n t e n d id a p o r I u p i t e r , n o

t ie n e n e c e f s id a d d e d o r m i r , p ara q u e p o r e l c o b r e f u e r g a *
QkpituloXILDeT^artarOiO H ereho*■
c o m o lo s a n im a le s h a z e n , c o m o n in g ú n t r a b a jo n i i n c o m o
E S P V E S Q u e las al mas de ios malos han fi--

D
d o p u e d a p a d e c e r .Y p o r q u e lo s f u e ñ o s fe c a u fa n de a b u n ^

d a n c ia d e h u m o r : p o r efto fe fin g e t e n e r C i u d a d c e r c a d # , do con oc ida s de los j u e z e s ; p o r m u c h o s grauifsi.

O c é a n o , p o r q u e e l a g u a es h ú m e d a . m o s viiciósoque' v iu ien do en d e l e y t e s , c o n i n j u ­
rias de los.deínas h o m b r e s , y t r a t a n d o en a ua r i-
c i a s , y e n g a ñ o s r y d e f p r e e i a n d b la r e í i g i ó i y c i t f t o d e D i o s ,
Capitulo I X .D e les ju eces infernales* f on en tr egadas para f e t lleui'adas al T a r t a r o , ;o a l H e b e r o ? q
e s lugar de penas no c r e y d á s . D i e r o n l e al T á r t a t o a n t i g ü e ­

O R Q_ V E E l v u l g o de los fimples , n o e nt e n d í » dad, d i zí en d o q u e era dtí-vn tiempo*con la n oché , y con.el

P fer a D i o s n o t o r i o s n u e f t r o s p e n f a m i e n t o s , y o - C a o s , q u e era la c o nf u f i m a t e r i a del m u n d o .

b r a s , p o r o c u l t a s , y fe cre ta s ¿J fe hagan: los fabios
p a r a a d u e r t i r j e q u e fe ha d e d a r c u é t a d e l a s o b r a s ,
f i n g i e r ó a u c r j u e z e s e n e l i n fi er no , q d ef pues de la m u e r t e
a cada v no forgafien a cófe-ffar fus mal dade s,par a q medi an
t e fus ob ra s recibieíTen el p r e m i o , o c aft igo q cada v no m e
Teciefle.Eftos j u e z e s f in gi er ó fer M i n e s R e y d e C r e t a , h i j o
de I u p i t e r , y de E u r o p a :y R a d a m a n t e R e y de L i c i a , h i j o d e
J ú p i t e r , y de A f t e ri a; y E a c o h i j o de I u p i t e r , y de E g i n a . D í
x e r ó m a s eftos <j¡ o t f o s , p o r la r e g u r o í i d a d . y r e a i c u d . c o n ' q
í e f i n g e a u e r j u z g a d o e n v i d a . o p o r l a l ignificación de fu»
n ó b r e s ; p o r q M i n o s q u i er e d e z i r el q a m e n a z a , o e! q a m é -
n ag j i i d o c o n í l i i ñ e a d e z ú verdad, l iada ai áte q u i e r e dizi-*,
efeu-
T a r t a r o e s n o m b r e G í í g o , q u i e r e de-2 ir efpelugar'-fe'con
f r i ó , o auer a f c o , o : t e m o r ,o t iníeblás-es vn l u g n r p r o f u n d i f
f imo d o n d e eftan los condenados-, fituádos en el c e n t r o de
la t i e r ra , l ug ar él mas aparcado p o r t odas p'írtes dei C i c l ó
q fer p u e d e . D i f i e r e d e i n fi er no , en q u e infierno d i z e n avna
cofa honda y b axa,de d o n d e D i o s q ua n d o r e d i m i ó el m u n
d o , f a c ó las animas de los fantos P a d r e s , q eftauan a gua rda
d o fu fanto y m i f e r i c o r d i o f o adueni m i e nt o . Y T a rearo es
l u ga r mas b a x o dóde eftan Jos c ód e n o d o s , d e d ó d e a n in g u.
n o q ui fo f acar .La m e r c ad u rí a defte lugar es Uáro,y c r ug ir
de d i e n t e s , y ef, a n t o , y t i ni e b l a s , y f t i o , y c a l o r , y n i n g u n a
o r d e n . A efte l lamar on p o r o t r o n o m b r e A u e r n c * a u n q fla-
man
 Tihfofiafecreta',
a u n af si a v n l ag o de C ar a pa ni a P rou in cí a de I t al í »; *n d o n
de d i ze n caer Jas aue s q ue p o r e nc ima paílan, m u e r t a s del
m a l o l o r q u e del fale , a c u y a caufa fe c r e y ó fer b o ca del
¡ T a r t a r o . D i z e f e en l en gu a v u lg a r , l a g o T r i p e r f o l a . A u e r n o
es n o m b r e G r i e g o , q u i e r e d e z ir finaue. A T á r t a r o l laman
p o r otros nombres,JHerebo,Orco,Pite*Auerno,Barauo.
Q u i f i e r o n p ue s los f a b i o s e n la i n ue n c i o n de ñ a s cofas de
l o s i n f i e r n o s , a p a r t a r a los h o m b r e s de las maldadesvlo qu al
ti íi afsi fueíTe c r e y d p , c o m o ello es v e r d a d , en t.odas las cda
-'4 ¡des h u u i e r a a u i d o p o c o s mal os.
. C a f í t' X I I l T>e lasfurias, o Eumenides, q
a la continua atormentaban a Oreftes»
A S Furias i n f e r n a l e s q b e los P o e t a s fi ngi eron
$ n 4r
L l e r e x e c u t o r a s , o v ^r dug oS jy t e í l i g o s de los q u e
los juezes han condenado apadecer to rm en to s
Ca >Cl lllgar q ue d i x i m o s l T a r t a r o . ^ S o n Tel i fo ne ¿
M e g e r a , y A l e ó l o , f u e r o n fe gu n vno s hijas de la N o c h e ,-y
A c h e r o n t e i y f e g u n O r f e o de P l u t o n , y Proferpi na: fegun
de “ e “ o d o d e l a T i e r r a , y d é l a fangre q falio a S a t u r n o , q u a a
w ir in e D . , ° I u P I t er c o r t ó los geni tal es ., Eft as f ur ia s eran las q u e
l o s P o e t a s di ze n q u e m o l e f t a u a n a O r e f t e s R e y d eGr eci a, '
q ue parecían p on er le d ej a n t e los o j o s a la c on t i n u a , t ea s, o
hachas e nc en di das , con q le hazFSn a nd ar í iemp re co n t e -
g o r , q u e de d í a , y de n o c h e n o le d ex auan de a t o r m e n t a r .
Declaración.
O R Q. V E , P o d ía e ng a ñ a r a m u c h o s aque ll a o p i
P nic-.q los q y u a n al i nfierno p ue de e n c u b r i r fus pe
c a d os , p o r q para m u c h o s p ec ado s , fon p o c o s los
h ü b u s q fon t e f t i g o s ; y p o r q y a q h u u i e f f e h ó b r e s
tefti-
de la G en tiítd ú d L ib y Í L
t e f t í g o s i c o m o n o m u e r e t o d o s a vn t i é p o , y prlrpe-Fo feria
j u z g a d o s los m u e r t o s , q fuellen los t e í l i g o s , q u e d á d o í e e n
el m u d o , f u e neceí lari o p e r í u a d i r a la m u l t i t u d d t l o s ;q p o
co f a b i á , q a u i a alia t eí l ig os de la vida de cada vno, y t á b i e n
q (iruieífen de mi n i f t r o s d e’los caftigos a q fueíTqn,<cpnde-
n i d o s los c ul pad os q c o n f e í f a í f e n aue r h e c h o cofas t o r p e s
en fu v i d a . A ñ a d i e r o n a q u e ll a s q p o r cauías d if er ét es llama
r ó vnas vezes los L a t in o s T u r i a s , o S eber as , o per r os i nfer
n a l e s , o iras de los D i o f e s , y los G r i e g o s E r i n i e s , o E u m e n í
d e s . D i z e n f e f u r i a s , o p e r r o s i nfer nal es , p o r el f u r or con q
l o s h ó b r e s c ul pados fon mol eft ados de fu co nc ienci a, fabi é
d o q han h e c h o m i l d a d e s . E r r n i e s fe l laman de Bri ni o, v e r ­
b o G r i e g o , q q u i e r e d e z i r i n d ig na rf e ,y c o m o u e r f e en gran
n)Anera: Seueras las llama po r f a c r u e l d a d . E u m e n i d e s q u i e
r e d e z i r f a l l e c i m i e n t o , p o r q d on d e ellas a c u de n falta t o d o
c o n c e n t o . L u c a n o d i z c - , q en los i n f i er n os fe l laman C a n e s , L i6. 6 * ■
y e n t r e los m o r t a l e s fu ria s:y E u m e n i d e s cerca de los D i o -
fe s, ir as . A f si las l lamó V i r g i l i o en d o n d e c o m i e n z a ; D iftur
rttnt fíK tjrm fjM y& c.Y e n e l m i f m o l i b r o les d i z e d i r 3e,en d o
de com\en^a.'E>icuntur g em in a p ifie s,& c . Por eftas f ur ia s fe
e n t i é n d e l a s p e r t u r b a c i o n e s del a ni mo >q de di a, y de no ch e
caftigá a los malos p o r l os pecados c o m e t i d o s , y fus malos
p e n f 3 m i e n t o s , q fon caufa de los d e l it o s. E n t i e n d e n f e p o r
L ií.iz l
Eneida ■
eftas los t res v i c i o s . I r a ^ o d i c i a . L u x u r i a , q u e d ef p e ñ a n a
l os h ób re s po r t o d as las malas o b r a s r y eftas fon las h achas,
o teas e nc é d i d a s , q las fur ias p o n í a n del ant e de los oj os de
O t e f t e s , q u e de d i a , y de no che le d e f a f o í l e g a u á . T i l i f o n e
e n G r i e g o q u i e r e d e z i r ven ga nza , o caftigo de m u e r t e de
¡Teíis,q Iignifica vég an$ a, o caftigoj y F o n os que es m u e r ­
t e . O di zefe d e T i f i s q es c ó p o f t u r a , y F o n o s fonido-.efto es
c ó p o ñ u r a de mal l o n i d o ; e f t o es mal p e n f a m i e n t o . M e g e r a
fe d i z e de M s g e r i m , q iignifica t en er o d i o , o inui dia a p o r ­
q u e M e g e r a caftiga a los pecados c o m e t i d o s porinuidia-. o
de M e ga n q es mal, y ge r o q u e es t r a e r , p o r q acarrea ma!.
A l e ñ o qui ere d e z i r , l a qn.úca ceffa,o f of si e ga jo la no per g
~ ^ofa^
J 44- Vilofófiafecreta,
9 of a: comp on 'ef e de A . q u e fignifica fin, y l e d o s h ói ga nl a?
q u e q u i e r e d ez ir cofa íin h o l g á g a . E s las c o f q u i l l a s , y hal a­
g o s d e los d e l e y t e s , p o r l os qual es A l e d o caltiga a los q u e
p e c a n , n u n c a c e f an d o como.ellos l o h a z e n . D i z e n fer h i j as
de l a ^ No c h e t po r la no ch e fe e n t ie nd e l &i gno ráci a y c e gu e­
d ad q es e feúra co m o l a n o c h e , p o r el p o co faber de a lg un os
h o m b r e s , l o s q u a l e s i g nor an los da ños q el p e c a d o acarrea.
G r a n d e i g f j o f a n c i a y p o c a c ó í i d e r a c i o n e s , c o m e t e r p o r bre
u i f s i m o s d e l t y t e s , c o f a s q por ellas fe figa caft igo e t e r n o J
O t r o s d i xe ron ler hijas de P l u t o n ^ y P r o f e i p i n a , y e ll o c o n T A B L A D E
m u c h a r a z o n : p o r q p r e u d i e n d o P l u c o n a las r i q u e z a s , y lien
d o Pro fe rp ina la fuerza y v i r t u d de las m i e f e s , de q p a d r e s
nac<ran mas c o m o d a m é c e las furias q de las r iq u ez a s? o d e
LAS COSAS ME.
d o n d e t o m a r á o r i g e n mas c ó u e n i e n t e , p u e s q t odas las ma l
d ad e s y d e l e y t e s , m a n a n p o r la m a y o r parte ( c o m o d e f u e n morables que contiene cite
t e caudal oí a) de la a b un d a nc i a de r i q u e z a s , o de .fu.codicia.
libro,por la orden del
Capit. X l l l l \ D e los campos Ehfios.
A i G .
V I E N D O P i n t a d o l os l ugares de d ó d e p áf -

A f an las an imas de los malos, y los m o n f t r u o s a

q u i e n fe e n t r e g a n p ar a fer a t o r m é t a d a s , f i n g i e
ro n d e f p u e s los c a m p o s E l y f i o s , l u g a r de defeá
fo; p o r q u e d e f t a m an er a p u d i e r a n los h o m b r e s f e r a t r a y -
d o s al amar la b o n d a d , m o l d á n d o l e s q u e D i o s n o era n eg l í
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t l U aí b .m b r f ««tH ralm t*

C H£IQ 0. r*/Cg*fl'? ef i !«Kt<>f‘ ! 19 7.

g e n t e en caíligar los pecados de los m a lo s ,n i efeafo en p r e
f » l. 369, Un"fJ,fo l,} 5i .4,9 2.
m i a r los b ue no s ,Ha ua n do lo s a los c amp os E l i l i o s , l u g a r d ó
¿ í c h t r t t ( ri<i
de fingían def ean far las ani mas de los v i r t u o f o s , y b u e n o s .
in fern tl.fo ^ f i e m e n inu<t)to]>rm<rt f á f a
D i zen le Elilios de E. que fignifica e lira, y L i í i o , l i l i o n , cafi
H* 5*4, lo^.
f u e r a de l i f i on .S egu n v e r d a d , p o r eftos ca mp os fe e n t i é d e
f«ri4 i r f r m t l f i ! , ^ ,
la b i e n a u e n t u r a n ^ a d o n d e eí lan los S a n t o s , y las deipas a ní
v’j . / s / . 99, ( tv u tr tiá e .
m as de los que l i r ui e r o n a D i o s , y a d o n d e i r.an,por l os
'¡¿ ffe tn mu dad ti en r i t r f a M , 5 iJ»
m é r i t o s de la p a f s i o n d e n u e í l r o R e d e n t o r
479» v-í/frjlts,* 17$,
l ef u C h r i f t o , l o s que en fu gracia
4 <*on¡s,ftLiy$s ¿Cl(J*n>y Ctys>f*l,\oo,
murieren.
L y S D E o. S. ¿lt¡z
 T A B L
ct'ee.y fus herm anas , con­
vertidas en murciegalas, f »_
l ‘° 500.
xA^egoria, o f e n t d o ale ferie»)
y u e tjjo !. 3.
^A 'exadro dixo q no era Dios,
a v n o s aduladores q u e f e h
d e z i a n , f o l . 16.
isfanalt en y£ o l, j y 2.
. s C r íd a tfo líz S g .
-simas de t u p i t e r , f „ l ^ 8
%Amifiad.fol.^^ j #
x/ímon ' eplo de r u p ,te r ,fo l. i i .
A m o re s de Ceres, y ia fi» ,fe l.
129.
-A*nores d e . i n d i mió n .y L una.
f o L 285.
j f m o y t s ¿ e p a n ,y L u n a , fo li»
¿8 5 .
A m o re s de C¡er¡ ^ y Zef r o, fo
ti* 254,
^Amores de ^ f r i s , y la g ra m*
d r e fo l. 27 j.
^ í m ° Sorras lasyetruas de Dar
^ G a r e te .y /C y ,fo l.^ (,.
^ A n a ^ o g ic t fe n r : d e , f i l ,4 ,
^ A n g e n n a Deefa de la trtlle-
K t-foL jx p .
del m undo ,qk4 era.-fc-
~*»drog¡„t i j s<ilmacis, folio
*03.
~ * n t ‘ o¡y H e r e u l e s j o L ^ j .
a , TA B L A,
g r a r t n a h p » l c ,f o l . 1 7 7 . ^
•sCp'lo fu le n fu e f o l 1 6 4 . ^ r # ^ / . 541.541-
guey que adoraren les t g y f c i * *
'y í/7'1' 1’ refpueflasfol. 22, Ejlttifahdas erdn las H a t
f o l . 10.
■slf °l°-y C upido,fol.1 * ^ . p ia sy fl.tfá .
-Apolo,y Bóreas,y la c in to , fol. , B H jm sfo l-W l.
b a r i a s ,f c l. 36$.
c.
1^6. A u rtra .fo l.tfq ,
^p elo g iea fa b u la ftl. j,
- ^ rag n e s ,fo l. 502.
- í r e t u f a f u e n t e , f o l . \ 2 4.' B .
_ /k
C
m tfo ife l. 36 j»
*Ariftottles c o n ftjfi v n Dio ¡2
f o l . 25.
Ito 14.
* A r¡fleo,fo l.q i6 ,
B a a lm quien fue, f »
ion mufico,fol 4 6<S. C 4 <íffj<’./í’¿'457 *
lio i4 . Caduceo }f e l . i $ l .
iyírdea,f<>l.J^ 6 ‘) .
t£ e o ,fo l‘nL l p .
^Argéntea ,fo! .2 8 0 . *9 9 -
*<t«« , j filim o n etnuertidos C a fa r e o fo l, 102.
itorefo,nombre es de ^íp o e n encinas f o l . 501.
C afltr,y Pe lux f o i . 4 ro.
lo f o l . 178. ’9 ar*tre,lo mifmo es que / a r f *
Cancerbero f o l . i o $ . 375*
¿ A m e c o m e rtid a e n g r a ja ,fo l, ro,fol. 542.
C a riU d ts,fo i.ic z .
501. g a y la r la s Mufas al fon d é l a
c h a r e n barquero in fe rn a l,fo l}
vA fc a la ft xonutrtido en buhe¡ lyra de Apoloy^ue e s , f o . í j z .
f o l . 121. B elcebu b,ftl. 22. 555‘
C*li¡totne ton uertida en tjfa,
-A ppo f o l . ^ x ^ B eelfegor,quien f u e , f t l . i 4^
f o l , 510.
>A[lreo padre de los v i e n t o s f o 2W id o lt y ftl, 14. Campos E Í i f o s f o l . j ^ q .
lio 2 4 9 . Belerofon,fol. 391.
Cancerbero,f*l.i6$ 375.
al a nta ,y Hypomo n e s , folio Í í / t f ídolo,fol. 13.
£anes in f e r n a le s,fo l.^ ^ m
519 . . t e l o n a f o l . 208.320.’
Canoro,fol i i .
-Atlttntr.^foL, 40-4. B e n e ra c tt» hija de P lu te * )feh. Caos,fol. 32.
^ A t* la t,ta c ju e h tn t t i fuerce 11 o ,
Can* del Sol,fol. i ^6 .
de c a h d o n m , f o ¡ 8 2 . B ib lisfo l. 503.
C a f a b a fuen. e ,fol .3 9 5 .
A tenas,porgue fe d iX »,fo.$a6. Bodas de P e r f e t f o l . ^ a ’f l
A rfn sjo l-z-jii Bodas de P e l e o , y r e t i s , f o l . ^ q Cauallos dei cano dei ¿cl,fc[.
A trop os,vn * era de las Varete Bercas,y Idcinto.fo l. 186. 153-
/^•■S35* Oritta fo l.250. Caua'.los de fim ic n te d u u n tl,
Á u e r n o j o m if m t es que Tarta f o l 182.
hucelictvcrfo,porque lo conja-
Cauallos engendrados del vi"é
te ,fo l. 253.
^ s CanA*
 T A B
cauallo ^ tg^fo ,fo l ^ ’5 C M ¿ { r S , f ' l .
Cecropios connertidos en x t -
m io s,ft!.6 \.
C é n it conuertida en hombre,
fo l. 504.
C entau ra s,fol.^(,6.
C ( f i l o , y P ro c ris,ft!.4 6 6 .'
Cerbero ferro i n f e r n a l , f o l , ,
, 105.. . . . —
C f ’r esjfol. 2 3.115 J
C eys,y ^ A ^ i t ü y f o l , 500?
C iane f u e n te , fo l.118 ,.
C / rr* » burlo d élo s Diofes de
la G e n tilid a d ,fo l.2 4 /
Cicladas p e ligro del mar, fo l,
9 3r
C ita ra q u e Mercutto dio d_Ap»
lo ,fo l.\ - jx ,
Cocito rio in fe r n a l,fo l.519,
Cofnerfe los hijos Saturno ,
denota,fol.
Compañeros de M acar i , , folia
502. ■ C rianza de Iupiter,donde, fo -
Conius,fol\ic),
Co n ti en da,o litifr i o \fet. 3 2.
C o n tte u d a de Pan , y Cupido,
f o l - l 7.
C on tie n d a entre M ineru<t,y
N e p tu n o ,fo l.y S .
C ontienda entre M in tr u a , y
ta g n e s,fo l.^ x Q .
Corne ja d e f e c a d a de M in e r
/■'<«/<?/.3 i j .
L A,
Culebras entiladas de I u n o ’a
H e r c u l e s , f a l .^ g .
C erina,fol. 102.
O ro»/, m uerta d e p ip o te , foV,
1 7 í*
Ctfírwtf d e \ X m a l t e a yf o l . t f i l
Cuerno dedicado a ^ C P o lo ,f,l‘,
Cunina Deefa,fol.iey.
Cupido,y p a n ,f o U y j ,
C u p id o ,y ^ p o l o , fo lio Í 8 I 2
zop . ’ «
C h im e r a f o l ,
S r* 4 4 ,1 ..
C n to n e ,fo l. 465.
P nombre es dé la Luna]
fo l.z Z i. ,*
C ^ n t ^ S j p r u e u a que ay Dios^
C loris,y X_e.fr» f o l . i ^ .
d o t e , Vna de las Parcas, fot 2
5 34 - , .'
l,o 57.
C>dopes, f o l . ^ 0t
Ciclopes muertos por M i , ' .
f o l .i j 0.500.
C ip a n jo .fo í. <o%,
c 'y p o fii.^ .. -
i demonios,fol. 26.
D.
iS.
D a n a e .fo l.^ 'j,
D a n a e ,fol- 4 9 3 *
& * f e,conaertid* en ldiorel,fo
lio 184.499.
D e d a l o f o l . ^ 89.
Ü?c/í9 diz.en a ^(polo fol.l"J%.
p e m o r ^ o g e o, quien f u e , f o l i e
30.3Í,
C e f ierro de S a tu rn, fo l. 4 6 .
ffe c e n d c r Iupiter del Ctelo ,
c s ,f o l.6 i.
p e c e n d e n t i x de los Modorros
¿ f o t.6 >.
X)encalto.n% y P irra ,fo l.4 18 .
í>¡Agirás burlo de lo i Dioses de
la G entilidad,fol,i< \.
S > u n a ,fo l.i'jc j.
p ilu u io s que han p a fa d » en e l
mundo , f o l . ^ o .
P ie m e d e s ti de T r d c in 'fo l.i’j i
¿tiem p o ^Are of a g ita ,fo l, i 8 .
verdadei,¡corta es Trino,
y v n o , fo l. i& .
P :o s de donde fe d iz ,e ,fo l.j.
fi.itfes vanos de J{oman,s, f o l ,
• £&>P e,osado: aro n el Sol , L « -
j 6.
P tofes d ila G entilidad, fuer»
X)>tfesfe¿c¿}os,q»e e r d n jé .
L io fes conJentes,que eran,fol,
16 .
D / í j f j inciertos f°l< V ]\
V itfe s d iM V /s 'y JW e r f a f a
lío 18 .
D iofes Terrefres,fol I 9*
D /o jf í Heroes f o l . 19.
D i ejes S e m in e s f o l. 19.
Diofes del m i ido y amarihíK^-
f o l . 10, .
D>os Ig n o to f o l . i ' j . í ^ . m
D erutación de Diofes de Id G&
t i. t d a d , f ° l <1 •
D i t e >es el in fe r n o ,fo l. 542»
D iuerfidad de len{udJ>fue
f i d é la introduc án de los■
D m fes en la G tn til* A A^Á
f* lio 8.
*
.
E.
U C O , fo lí, j l S j
E
540.
Edades delh,tn$rep
f o l , 52 9 .
* h ' » t * , f » l . 4 0 S.
na .A fua ^y v a n o s a n im a le s
f ‘ l . 9. "
£/;_/»»* campos,fol.e, 44*
E n d im icn .fo l.2 $ i.
Ernas,f o l . ^ 1 .
E n te n d i m i e i t o s varios ] ceñ
los Diofes de la G e n til,d a d ,
ft!± 4^3-
5 5 *.•&
 ' 'T A B L A
S * 7« DUS l i los v i e n i t u i + U
g ftm c n id e ,fol. 18,.
E p l W t eo^ftl ,Z^»
FrifiElen J J 7«
E n to n to f o l .TOo “w - r ^ -
T ' fp ir i h s jfol }6cZ .
TíMj)' Leandro,fol.
í / f f h f t de l i Cu» ú f s l 2 8 4 !
i f i k r a 5,<;« ; fr 4 4 / r¿</#^#r <£•
Sel,[oí. I T.
£feulapie,ful. 188.
t x i o n t¡fol-l^S).
if>pic¿ts fabiñttr ,fol.i¿
h fp s n to fe dinide en tres Jiferas ■ F le g e ttn rio in fe rn a l,fo l.y i$ ; .f
cías,fol 4">3.
montede%ieili<,1 1 7 . .
Ejtmenrde's f / n las furias infer­
nales tfol. j ^ z . .
Sn ri.d e, e n v n t bérmina d e i í e •
df a] 399..
t x r id u e jo l. 4 1 6 . 4 1 7 . ,
fH reJixJol.'tfG . ,
y donde fe d izj,fo , 1. .
F¿bulas Mitoltgicds t ,
------- yue Jon f o l . $ i , ,
Fibrila :4 p (lo g ia Jol*Z*
Y tb tlli M tltja f J l . ' .
f* b u la Genealógica fo l. , E**ion,fol.^6z^ .
Tabula l ' i l l c i tf.o h i l
Fábula Efopicd f o l. 2,
Fabula Poetit4,fol.? " .
Fa»ia,aGÍg 4nted}f t l . 5^ i
Faetón,fol.
F e e ,fd .iii.
FeronU Deefa i e l d s Menta.U r l
f 'h i i -
Tfgur.is eje los D ie fé i de la Ge»
td i d a d f o l . 1o.
TiUmon y idiicrjonuertidos ea
*nzJ/ius,faJ.~.Q¡,
f i » e o y las fíarpids-) f t l . 353. .
Flor i' foÍAZ<). .
Fortuna cafo, y Hado, n t e s nxi. -
d - h fo l.^ 5.
F f/x « .> Hele f t l . 4 6 j~ ,
Fuego, f u e adorado d é lo s C a!¿-
d r is'ftl.u .
Furias infernales J o l . ^ i t .
G.
\ A K T I 3}',
(onuertida tn co« -
medre 4>fol. 502, .
Ganados de ^ A d m ^ i
t°'<¡He guardó ^ t p o l o . j j q * -
G&nimedéS,fo v 8 2. ■
G i m o , e¡up es,f«Li')6, .
Hidra fe r p ie H te fititf0 ,
■W í f i t H i e i f i t e f d j e U f< tm d ,f*
Hijas de D a n a o y f t l ^ ^ i '
l " ' l i 1' ,
,, Hijas de ¿inio,ctnuett¡d<ií t&
(So comas d e s t í n * ¿ ¿ f u * » ] 01'
pal o m a s . f t l . 1) oo*
■>7-8» Hijas de C in a r a , c o m e r t i d d i
G o 'r g o n d s j o l.^ q i) . en gradas ,fo l.^ \ 2.
(fyerrd de lo s Gi%atttts t e ñ i o s H ijfid e y ra m ty fo l.tf.
D iofes,fol. 6 3 . Hijos de Sdturno , denotan l»r
G e e r a s , f t l , 33c.
ele m e n to s,fo l. 4 3 .
Gran madre,tjuien erA. 2 ^ 9 »
de B olo,fo l.2 4 8 .
&rifos dedicaren a ^ i p o l o ^ J ^ ' H o m b re a s cifra del m un do , fo
lio 4 4 .
fío nis debían d ^Xpolo ,foltO
H . .178.
H oz.de S a t u r n o ,fo l- ^ ll
H uyda de los Diofes a E^ypta\J
yC D O cafo ; y
H
F o r tu n a , no es
Hymineo Y)ios de lasbedds,fo-¿
n a d a .fo l.^ ^ j.
lio 230.
H a r m o n ía . 4 6 0 :
H y poliro ,f* l.i,) l ‘
Hiírpi-i r. f o l ' $ f é ‘ Hypermt(lrd,foL,4 9 $.
H a b a n a s de H e r c u l e s , f o l . ^ 6 .
H y fo m e n e s , y ^ í t a l d n t d \ fo^
347- lio 5,1.5.
Hebe,fol. 3 80.
H ec a teJ o l.fjü -
H ecub.t,y p o h m e ft o r , f o l.$ o 'ó ¡
l í e l e , y F r i x o , f o l .451» 1 .
tie rn o ,y ^o d o p e , c o n u i r t i d o t
e n m o n te s,fo L jo i.
f t íJ o ,fo l .4 Í . z \ $ l
I
tferm .tfredito f e l . z o i .
lA c in to ,y jip ó lo , j B t l
Hercules.fol. 3 4 5 .3 4 8 .
Herebo J o l . ^ i .
Hero,y Leandro f o l , 4 8 8 *
reas fo l. 1 8 6 .5 0 0 .
He fp ero .fo l.3 6 0 . Zafio fk. amado de c eres»
H ex io n a .fo i. 3595
fo l.izo .
id o la tría ¡como p introdux>0
54
 T A B L A ,
ít
M ercurio,fo!°f gjf."
Td*lo,qUe'e’t , f e V A z l
Jtrlie n i ___jj 'v
M etanceA D .etpifo l, 3 3 ÍI
i d t l t , e l primera que f ue ¿Jar* ’L un<t,folnq\» ■
Jolina como es macho>yhemlrat, M etra f o l . i t f .
de fu e B e lt^ fo l.x ^ ,
Z ¿B E \T N T 6 Jé .M i d a s ,f d , i i z . y
■ fel».281» >
C r e ta f o l . 3 85. Microcófmos d ¡ \e n alhetnlreg
f o U s ^ e n n t ^ mAn°S>- Lycie,nom bre es de ^ p a le jjt
LAchrfts,vnA crA d e f o l . 44..
*$*o ¿ a * x d r e t e , f o l . q 6 : lie 1 7 8 .
la s tre s parcas, f e l MilefiasfaLultf-s,? K£f o n . i * ,
lyn.ee fo l* 4 9 ^ ..
lie 534. M in e r u a . 23.198.
I l i o n ¿ t T r i j d , f o l .^ 19,. Minerua,come.es macho,y I.c-
LA d en n o ^fel-^'y.
Infierno f o l . 5 4,2.
1 fí:reducion de los Dioses del*.
L a p e s que d iz .e n P A l a s 'f o . u z l
¿A gutí A E jfig ia f e l . 526..
M. b r a .^ i y .
M i n e s l{ey de C re ta .1S 5 ■5<4 0 *'
G e n t i l i d a d f o L 8.1 z..
L A e m e d a n fií, j g 0 . Gra» M in o ta u ftf.386-
ln¡iencion de la lyra ,fo l. j o i * M irra conuertida en árbol,fel»
L a r e s ,fo l. \ 9.259.. de erA la tier­
¿ m entorprim ero de fábulas,fe.-
l a t e n i e ,. n o m b r e erA de ' 4 telo ra,fo l. i& 9 - *9 7 -
lio 4* M ire - ig „
/ ol a o■r em e £i do f e l . 5 o i '
/ W. i 8 o „ " L * M an g a n a de oru
Modorros m la habla fe c e n ía
le le s ,fo l. 379. L i t o n - i g t n a R e m í r e era de que )»z.£o>.Parisifo L 434*
pele f e l . i go*. 'Manduca Deefa f a l . 29,..
I r h i s convertid». e n f a y f i n , f $ ~ Mochu el a, aue de M i n e r u a , f e l
L ^ r e l M o L d ' ^ c p ' l b J ' l , i_ £ Maree. C u n o f o L ^ o S o .
ho 5 o u lie ^ 5.
Ineses d eL in fe rx O jfo l.^O » ,
erí? dro,y Ero t / W .48 8 . ¿lardo Varron. burlauA de les;
M-ome,D>it>s murmurador, fol»
l m e ,fo L 1 5 .7 4 . Z e e b u ^ e r A Aue. de M i n e r u a * Diofes de la G e n tilid a d , fe
f oí' 3 15> ‘ 2 6 1-
Júpiter f o t . 15.52. lie z p . M u d a tfe Iu p ite r en f g u r a s va .
L e t c A j AguAí f o l . f á i . . 'M a t-s fo l.io q -
Iupiter derietauA el fu e ge nattk riasiComoJe e n tie n d e .62.
Le no na, fol. 19. M a f i a s , conuertido en r i o, f e l . ,
r a lfo l. 25.. M u d a r f les Diofes en Egypto
L te n ^ ü ,c m e o f o l . ^3 -¿^
Iu p ite r libro a [¡i pudre d e p r i - 50 L. en varias figuras ¡que es. 68».
L íb e r p a te r ,e r a £ a c .* ,y el s ¿ } M e d e A . f e l ' /Sf ^ <
)-
J te n , y ¡o di fierro defpues sj M u erte
fo l-llQ * . M e d i a s D i * ) '*,que e r a n , f e . í 7 .
le corto e i g e n i t A l f o l . t \ u . M u gtre s'c o nu ertid as e n h e m ±
h c A e n j o l . q y :9.5o <5.. M e d io X u m ° s ,q u e t r a n c o . 17..
luyale, de P a n s f o l . b r e s . j p 1).
L i t i g i o t e contienda-, f c t deReK M e d u fa f o L 3 9 9 -
l u r A u a n l o s Diejes p e r U E f t i - . Mtpr.os de Tioya como fe b.i*.ie j-
r * d e d e l: c ie lo ,fo l. lZ.. ‘J M e g e r a , v n a era de las furia s,
gitt,foI.<íz6. . r e « ,i8 l>
L u a n a ,fo L .zy .z -jj' in fe r n a le s f o l - 54 ^*
I r As ,lo m frn o que £°n fu r ia s ,fe . ütfiíjif. 1 9 -333;
lie 543. L u c h a de. H e r c u l e s , y ^ C n t e e Z Melcagr.o>foL.‘\ <& l'
M utaciones', o transformación-
1*1-1i.? - M e n a , nombre era de la.Lh.na
l;X.ien,fel,q6 %„ #es de o u id .o }ccmo fe tn tie » .
L u g a r e s don de p a la y Is s it. fo l. 281.
m a j.ld e U s . d a / u » refpuefas,. M e nftpi o fo /. i o ¿en. 4 99-
S i N
fo li&
 r _ __ v .
f irento encerr$Í4 i M ufas Jol}
f« * b trrt**19! •<Sl*
del Caí s,jpl .$!•■• 344 *
N . O . y ' a te n r e f n l e n d t e * ¡ S1 ^ >ll‘í
r a f f a , f e l . í 85. ^ - jes de -Genetildad* 2 4 *
ltijlo-.de J’U a, isuertid*
Z* B f C O DéZ -plutarco J e l . z q .
j r ó ir ^chuche .$r>2. - p ¡n to n b ijt de saturno .103».»
ue forje hizjt wo la. f i n í a n , f e
dorar,fol, l J. P ' « f « /sy« C frfí.1 2 9 .'
lio 3 30 .
N acim iento ¿e t'éttA s n e c ie s,fo l.$ $ q .
O ffrf » # ,/e /¿ p o J i
.<y*pe[e,y T H a n d f i l . 1 6 4 . Opinio» que lo t antiguos teZ P o lím e ro r,y f í r c i J a . f o a . ■
t’ f a rtifo . f e l . ^ S é . man- de D ¡ n f o l i j c m o ' j Ciclopes.¿\yo,
N e m e fu D tept,fol.$$ j . f s i m ,y Cttf crsfol.4 1 o . •
Ot'icf ° l 'l < ) . 'j 6 6 ,
° / ri M 3 P ' ^ 6 . ‘ ,* f i t i n a £>i>j h f o l .i § .
N e r e o .fo í.p j . Oráculo de D e l f o s . u j j,Aoj'e>*If* l ta 'J} P ria p o .fo l.i^ 9.
N t j f o f o l 3 63 . p e n a te s jol j>mtris,y C e j a l o . j t ! .466?
Orr# <//*<« rf/ in fie rn e .* }^ :
N in fa s ,fo l, 1 9 .3 3 ? ; pínencia.1.9 . f o^ne ionitértida en g i U * £
Oreftes a to rm e n ta d o d e U s i F jj
WiS* £f/e , hixjt l i o l e \ ■rías,.fol. 5 4 2 . ' “ j>( r i c l i m 'n e ’f t d n r i a . l) ó l .
p l . 13. O rio n ,fo l. Y’rcmeJeo
X > c h ,jo l .5{¡: Oritia.y to reas,fol, T e n m e k f W * ' ^ e* ***** P r 'íjfeí p i ti a . i o 2 . 2 ti o .
H ‘f o ,f o l. 1 0 0 . f.o ta g o r a s r t f ehendio la ntúl
Orf eo,fo i-q \6 . J $ o l , h i i a ¿ n d ro m '¿ * ,f< ‘
^ • t f i e . f o l . 536.’ t i t u d dé los v i e j e s d e l a G*~
qffa m iy o r j menor.
N t ^ b r c s V arios del i d o l o . i e U l tilid a d jo í.i4 ’
¥ r¿‘, f ' l t 17. ”
fe /.14 . * ffu e u a que ay Dies,y ¿ue es T t \
nerita en f ‘S auenturO/s. 31 no,y v n o , j o l . z 6 .
'Hombres varios de Iuno. 8 í .
N om bres varíes de U p ó le J t l i
173 . p. i í jpLtervn .
r U „ « U " J ' . s p i ‘ - V l* r
r h tU m c la ,y T e r r e e . ^ .
0 Proteo J ' o í . ^ i ^ .
p p r a te .jo !.^ . _
p i i e T t é de-
Nombres varios de M e r tu : ie t
fo l. 199. Phine e . y U s H ¿ r p * s' W . Pytr.ale n , j t l . ^ 6 6 .
»^í* £ , f o i. 3 o 3 r
Nombres de g. p ti e m íjas'iful •2»• ,
P*Ud¡o de r r o j u j t t t r i w a s d ' l " P i o f e s l e U Gt;
Nombres varios de La L una, fo 3 19 . t tlid .td .Z O -' ■
-- *í/# 2'7 7 * P alt f e o s , f o l . n x l y i » ur-adel 1
Nombres varios de r e n u t , f o l \ Pan Dios de les P a lo re s. í a ¿ Q -
291. ? 4 n .J Cupido,f e l . t f .
f i n r u r * d t iKfiKí.S-S* ■ . «
Nombres v arios de M i n e r u a ' P * r c a j,fo l.^ .^ ,^ %
J>;»rMra <s/f i>4 /«*)"«<<• 3 l l * *
f ' l . 318. p a n s .fe l. 4 3 3 .
j $ r 4 *X^ ( X j l M ’f y t f Ú s 1; ' M ít
e/rfn^ d e F e f i a ^ o . i ^ P a tín lo n d e l m u n d o ,e n tre / tlZ
~ ? ir e J i
 r A B L A.
Sdtttrrio corto e l m i e m ite g e v i i Tres G r a d a s ,fo l. 53 T .
R . T a l afu p a d re C tl io S o l .A z * .
lfc iU ,fo l,y g . \
T. Tnuia,nom bre es de U LHfidy')
lie 281.
v j c J ' 1 i& T- S e m id e o s ,q u e e r * n , f e l . i j 2 Trejuia, Hombre es de U lun&

R
a—TRf r^ í S T ^ L O , f o
R e lig ió n .fe l.^ l fu n d e ,fo l.z z $ . ' f o l.'281.
J{efpu eftas dode U s 3 entones Diofes t¡ue eran, . 9 I Trident í d e U eptnne,fel, S 8 .
Tantaro , fo l . 5 4 U
d¡tt*an los Idolos, C en cía , fal.ic). T r ite n ia ,fe L l 0 3 .
-i- re llu s} f e l i i . l Z r
y q u i t n U s ditud.fol 21. 22. ¿ e n tid o s v a r io s e n la s f á b u l a ^ Tritón,fol. 97.
fyobode Proferpina,f o l . f 0 7 . fo li^ 26<S» 7i sa lm a c is.fe lt 10 3 .
j\pbo d r O r i h d if t l . i $ o . S e n ti d o i ite r a l,o B ip e t i c o ,'^ : l c TeripAS>fel>y)\ Trey acento fe cerco,fel.lSo»-
0{*dope,y fíem e, conuertides t é g e r i c c , X n a g o g ic o , Tropel» - T etb y sje l.S l'
mentes,fol. 5 0 1 . ¿•/i-a . F ifico , n a t u r a l t a Tetis f o l . y i *
'f á m u l o , f o l . ^ 0 9 .
R u y do yue los Cúteres h a z j a »
M e r a l,fe l .4 .
Strapts dele,fol, toi
T e r te o .y Filomela. f o i . ^ 0 1 »
Timbre*,■ n ombre era de ^Cfol*} V.
criando a Iupiter,fol.^Z. h e tu n o > f l . i p , ’ fo l. 17^*
T it á n ,fe l . 4 0 .4 1 . 1 7 8 E £ ^
fium ina D e e f a , f d . i? . ¿e ídolos de les
^ a d a m a n te i u e ^ i n f e r n d ffo'* Simulacro,^ a e cs,f»l. 13. T ix.»n f a t a l , f o l . 4 ? 3 »
Romanos,fol 16.
lie J 4 0 . Sirenas ¡ fo l.iix , T ite a .fe l.lj' r parios fentido s e ti
S ir in g a m u d a d a en e a n .i t , / * / / * Toda criatura J í p e n l a h a m ­
las fa tu la s,fo l.i¡

s.
Z í C R ^ I T 1 € 1 OS
^ • - de fangre humana,fe
- ^ //'o 373*
^ ' Sacrificauan 4 Satur-
tlv eflando los Sacerdotes dej
Cubiertas las caberas , y fio-
tros Diofes c ié ie r tu s .^ z i .
rS *etas,foryne U s dedican 4 ^ím
p fio, fo l. 1 7 4 .
Sd-nacis^y Trice/# /.jo í*
fL*íJ tl H9>fels r 3 -55>i
^ ir o fa n e s V iz j) Ídolo }f t l , i ^ ~
S irte s, fi l.y ü .
bre, f d . 4 4 .
yisro jme ador Alian les
c íe s ,fo l. 1 0 .
f a t t cano,fol-19.
y e n u s.fo l.zi.^ i.^ -^ J '
y i r ? i h o entend ió fer D ie s v n e
Siflfo.fol.^JO , 7*»//» H o ftilio ,fe l.z o .
T u r n o ,fo l. 4 6 5 . fl.Z 'y .
Sócrates c e n fr jjiu vnidadde y n e c itia ,fc l.z 6 6 .
v n Dies fe l.l-j. Tam ins,fol- 4 6 5 .
yertuno,fot.<)Ol.
S e l,fc L i 53. je m isfe l.zz.
13-39-264.
S ' / Jixer'H * ^ t ' l , f e1 . # T :fo ‘ o ,fo L . 6 6 .
Tiffone fu ria i n f e r n a l , folie f'írjí’ biicolice , conjagrado A
Sueño,fol.U K r
, \ / c p e lo ,fo L \'jj.'
S/j»x-,/¿ /,4 9 5. 54a.
¿e H e r c u l e s , f o l . & 6* y ¡ ílim in e conueriidá en lecbfí
«Jíf/jo c e n u e r tid e e n T a r d K te U l
T ra n s fo r m a c io n e s ele l u p i t e r , j zjt .fo l. 500»
fo l.X i7 .
com o fe e i i t i c n d e n i f ° ‘ ' 6 z . y¡Sloric. hija de ¡a lagu na f £)•*
S t ' m a h e rm a n a d t M e d ,> f,,fe l. T r a n s fo r m a c io n e s de O u id io ,- ¿ M ,/* /. 526.
c ?9 9 . yien to s que dio Eolo a F i i y s ,
c o m e f- e n t i e n d e n , f e l , 49 í^í
1 > i n f e r n a l ¿ .l.* , 1 Tres partas ¡ f e l . ^ u f o l ’443 :
Vira-.
 Y<T*gofiduA,nom&re es de M i -
e \ 0 ,fol. 33

Y
n n H¿ ,f,l. 304.
Teguds concite de
K i tu n o j t l .i p ,
f 'i l u p t i x D eepi d e l * l t ¡ r r i t ,f « -
$19,
Fulcane,/<>/. 23.139.’ 7 o,fol. 321.
Tfis c tn n trtid a en hombre, f o l ,
r u lc a n c s ,* b o c tf d e f * e g » , f i l .
5a 6 .
4 4 2 ,' Tpodom U ,y P t l o p e f o l .t f i ,
F rAnto que defj>He¡ d ix tr o n C e T fr tc r tH e fu e n te ,ftl.tfg , "
Z**,f*dre d e S á tn r n o ?f e l . t f .

Y. Z
z.
E V I \ o . , y Cloris » /* «
y* ■>
54.

Fin de la Tabla.