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14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

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10/01/2019
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acusação de plágio:
como-um-problema-mental/)

09/01/2019
Jornal espanhol propõe guia para sab
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“Circula nas redes sociais uma tentativa baixa de me difamar. Ela consiste em Bolsonaro
atacar uma tradução adaptada que fiz de um texto original como plágio. Mas o (http://estudosnacionais.com/socieda
texto no meu blog e em todas as reproduções em outros sites sempre veio espanhol-propoe-guia-para-sabotar-
acompanhado da citação da fonte original e do link do texto original. Que tipo de bolsonaro/)

plagiador indica a fonte do plágio? Se tivesse publicado como tradução não faria 07/01/2019
sentido, pois recortei, adaptei e comentei o texto, com a intenção de enfatizar a Ódio do bem?
relação entre os frankfurtianos e a mídia moderna. É só pesquisar a legislação para (http://estudosnacionais.com/educac
constatar que tradução parcial/adaptação com citação do original não é plágio.” do-bem/)
(Murilo Resende Ferreira) 07/01/2019

Revista Estudos Nacionais


A mídia e a Escola de Frankfurt
Um dos grandes paradoxos da civilização moderna é a coexistência de uma
prosperidade material desconhecida junto à crescente feiúra e brutalidade social.
As antigas formas de convivência social foram completamente devastadas e
trocadas por diversões alucinadas onde uma música fabricada em laboratório
hipnotiza e brutaliza os participantes. Nas ocasiões mais calmas, inexiste a antiga
arte da conversa, da música e da poesia: só o que vemos são zumbis grudados em
suas TVs e celulares. Muitos consideram que isso é uma evolução cultural natural,
e até mesmo algo desejável e “progressista”. Mas em uma perspectiva histórica
mais ampla, essa tirania da feiúra se mostra completamente injustificada. No final
do século e no começo do século 20, a humanidade talvez tenha passado por um
de seus maiores períodos criativos, com desenvolvimentos magníficos na música
clássica, na literatura, na filosofia e em vários outros campos, e, pelo menos até a (http://livrariapius.com.br/shop/periodico
Segunda Guerra Mundial, esses desenvolvimentos tinham ampla reverberação na
cultura popular. Como se deu uma queda tão rápida? Como chegamos ao mundo Lançamentos
em que tudo é cultura, em que os estudantes universitários desejam proibir os
grandes clássicos da literatura por não se encaixarem nos ditames do
politicamente correto? O centro de onde irradiou essa verdadeira conspiração foi
o Instituto de Pesquisa Social, popularmente conhecido como a Escola de
Frankfurt.

Após a Revolução Comunista na Rússia em 1917, a crença geral do comunismo


internacional era de que a revolução se espalharia como fogo por todo o mundo.
Como isso não aconteceu, a Internacional Comunista deu início a uma série de
iniciativas que buscavam compreender os motivos. Uma delas era liderada por
Georg Lukács, um aristocrata húngaro, filho de um dos maiores banqueiros do
Império Austro-Húngaro. Como comissário de cultura do breve regime comunista
de Budapeste em 1919, ele descobrira um interessante fenômeno em relação à
(http://livrariapius.com.br/shop/defesa-
doutrinação ideológica. Um de seus projetos consistia na doutrinação marxista
da-vida/precisamos-falar-sobre-aborto-
das crianças e adolescentes dos bairros mais pobres de Budapeste. Apesar da mitos-e-verdades-marlon-derosa-org/)
pesada carga de aulas e estudos, ele percebia que os jovens, ao saírem das salas
de aula logo retomavam seus terços e sua devoção aos sacerdotes. Inspirado no
pansexualismo de Sigmund Freud, ele optou por uma abordagem diferente:
começaria com cursos de educação sexual. À medida que os cursos se
espalharam, e incitaram alguns jovens a relações extraconjugais ou ao mero
desafio das normas morais tradicionais, Lukács percebeu que os que entravam
em conflito com suas igrejas e famílias logo estavam dispostos a aceitar qualquer
tipo de doutrina que lhes fosse ensinada. Um dos motivos que levou à rápida

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queda do regime foi implantação por Lukács da educação sexual obrigatória, do


acesso à contracepção, e do relaxamento da lei do divórcio, o que enfureceu a
população devotamente católica da Húngria.

Lukács foi enviado para a Alemanha em 1922, onde liderou um encontro de


sociólogos e intelectuais comunistas que viria a se tornar o Instituto de Pesquisa
Social, a maior arma de guerra psicológica já desenvolvida pelo comunismo
internacional. Para Lukács, o comunismo só invadiria o Ocidente com um
movimento de características demoníacas, que fizesse prevalecer o sentimento
de que fomos abandonados por Deus. A revolução só ocorreu na Rússia porque o
país era há muito dominado por uma versão gnóstica do Cristianismo, como
aparece nos escritos de Dostoievski. O que diferenciava o Ocidente da Rússia era
principalmente a crença na sacralidade do indivíduo e sua capacidade de
discernir a vontade divina através do uso progressivo da razão e da inteligência. A
tarefa da Escola de Frankfurt consistiria então em destruir o legado judaico-
cristão, por meio de uma abolição da cultura e a criação de novas formas
culturais que levariam a uma alienação crescente da população e um novo
barbarismo. Num período de três décadas, o Instituto de Pesquisa Social
conseguiria o patrocínio das seguintes instituições para sua “causa”:
universidades americanas e alemãs, a Fundação Rockfeller, a CBS(canal de TV
americano), o Comitê Judeu-Americano, vários serviços de inteligência
americanos, a Organização Internacional do Trabalho, etc..

Logo Stálin, enfurecido com o caráter cosmopolita do Instituto, cortou todo o


financiamento soviético, uma atitude que expressa a relação de amor e ódio
entre o nascente marxismo cultural e a ortodoxia do comunismo-leninismo. Uma
outra grande figura do Instituto era Herbert Marcuse. Ele começou como um
comunista, tornou-se um protegido de Heidegger no exato momento em que este
se tornava um nazista; na América serviu à OSS, o embrião da CIA, e se tornou o
analista chefe de política soviética durante o período de Joseph McCarthy; na
década de 60 houve uma nova virada, e ele se tornou o guru mais importante da
Nova Esquerda, e terminou seus dias fundando o Partido Verde na Alemanha
Ocidental. Em tudo isso só há uma tentativa de responder à pergunta: quem
poderá nos salvar da civilização ocidental?

O empreendimento de maior sucesso da escola de Frankfurt foi a influência


maciça sobre o desenvolvimento da programação de rádio e TV da modernidade.
Isso se deu a partir dos trabalhos de Theodor Adorno e Walter Benjamin. Em 1924,
Adorno se mudou para Viena, para estudar com os compositores atonais Alban
Berg e Arnold Schonberg, e se associou ao círculo ocultista ao redor do marxista
renegado Karl Kraus. Ali ele entrou em contato com as idéias de Otto Gross, um
discípulo extremista de Freud. Gross, um viciado em cocaína, tinha desenvolvido
a teoria de que a saúde mental só seria atingida no Ocidente através de uma
renascença do antigo culto de Astarte, que destruiria o monoteísmo e a família
burguesa.

Um dos primeiros problemas em que se engajaram Adorno e Benjamin foi o da


criação de uma base materialista sólida para a estética. O inimigo de ambos era
Gottfried Leibniz, que era acima de tudo um antidualista, um inimigo da divisão
gnóstica de corpo e mente, e que também afirmara a liberdade criativa humana.
Para o marxismo, que tudo enxerga como fruto de uma teia de relações sociais,
essa perspectiva é claramente um problema. Benjamin afirma então que a
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preponderância da mente racional é um erro, um triste legado de Sócrates. De


fato, na origem de tudo está a capacidade de dar nomes às coisas, tomada aqui
como uma espécie de imposição linguístico-social que nunca pode ter certeza de
sua base objetiva. A tentativa de expressar a realidade é completamente
distorcida pela natureza das relações de classe. Ao historicizar e relativizar dessa
forma a busca da verdade, o conceito antiquado de bem e mal também pode ser
esquecido. Foi por isso que Benjamin defendeu o que chamou de “Satanismo”
dos simbolistas e surrealistas franceses, pois considerava que o cerne do
Satanismo é o culto do mal como instrumento político, como instrumento de
combate contra o diletantismo moralizante da burguesia. O objetivo de uma elite
cultural na sociedade capitalista moderna deve ser a destruição da concepção da
arte como imitação consciente do Deus criador; é preciso mostrar que a
iluminação religiosa é, na verdade, uma iluminação profana, uma inspiração
materialista e antropológica que pode ser iniciada pela maconha, pelo ópio e
outras drogas. É preciso também criar novas formas culturais que aumentem a
alienação da população, pois o povo precisa entender o quão alienante é viver
sem o socialismo. Na música, por exemplo, ninguém deve acreditar que é
possível compor hoje como Mozart e Beethoven; a composição deve ser atonal,
diz Adorno, pois a atonalidade é doentia, e “o caráter doentio, dialeticamente, é
ao mesmo tempo a cura…”. O objetivo da arte moderna deve ser a destruição do
caráter elevador da arte, para que o homem, privado de sua ligação com o divino,
só enxergue a revolta política como opção criativa. Trata-se de fomentar e
organizar o pessimismo com instrumento político. Benjamin colaborou com
Bertold Bretcht nesse sentido, e as peças teatrais que daí surgiram buscam
desmoralizar e deixar a platéia gratuitamente irritadiça.

A análise feita por Adorno e Benjamin também é a base teórica de quase todas as
tendências estéticas politicamente corretas que dominam as universidades. O
pós-estruturalismo de Roland Barthes, Michael Foucault, e Jacques Derrida, a
semiótica de Umberto Eco e o Desconstrucionismo de Paul de Man têm todos
como fonte o trabalho de Benjamin. A novela Em Nome da Rosa, de Umberto Eco,
é , por exemplo, nada mais que uma ode a Benjamin. Atualmente todos já têm a
experiência de universitários alucinados que dizem que Monteiro de Lobato,
Shakesperare e Platão são racistas, machistas e homofóbicos, e que isso é a única
coisa que importa em suas obras. Mas a origem profunda dessa loucura é a tese
de Benjamin-Adorno de que o que importa na obra artística é o contexto
inconsciente das relações e tensões sociais. O abandono dos clássicos em prol de
autores negros e feministas é bom porque a tradição é somente um
conglomerado de falsos nomes, um logocentrismo que reflete a dependência que
a burguesia tem de suas palavras. Se essas palavras de ordem universitárias
parecem retardadas, é porque foram calculadas para serem. Adorno acreditava
que as gerações vindouras seriam receptivas a esse tipo de propaganda porque
seriam completamente retardadas pela reprodução mecânica da arte.

Antes do século 20, a distinção entre arte e entretenimento era muito maior. A
experiência artística poderia ser divertida, mas era fundamentalmente ativa e não
passiva. Era preciso fazer a escolha consciente de ir a um concerto, comprar um
livro ou ir a uma exibição de arte. Não havia um acesso facilitado e até forçado às
grandes formas culturais. A grande arte exigia um poder de concentração máximo
e amplo conhecimento do assunto tratado. Naqueles tempos, a memorização da

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poesia e de peças de teatro e a reunião da família para um recital caseiro de piano


eram a norma até no campo. As pessoas não aprendiam a “apreciar” a música,
mas sim a executá-la. No entanto, as novas tecnologias contêm um potencial
dialético de manipulação das massas na perspectiva marxista. O fato de que uma
sinfonia de Beethoven pode ser infinitamente reproduzível leva a uma
dessacralização da experiência e uma alienação crescente. Segundo Adorno,
trata-se de um processo de desmitologização. Esta nova passividade diante do
que antes exigia um esforço monstruoso poderia levar ao fracionamento da
composição musical em partes “divertidas”, que poderiam ser então
“fetichizadas” na memória do ouvinte, enquanto as partes difíceis seriam
esquecidas.  O ouvinte atomístico e dissociado é infantilizado, só que seu
primitivismo não é o dos primitivos, mas sim dos forçosamente retardados.

Esse retardo conceitual indicava que que a programação das rádios poderia
determinar as preferências. Se você tocar Mozart e Caetano Veloso na mesma
rádio, tudo acabará mesclado como “música de rádio” na cabeça do ouvinte.
Idéias agressivas e novas também poderiam ser introduzidas através da
homogeneização da indústria cultural, que seria assim explorada pelas forças
“progressistas”.  Foram estas percepções que provavelmente justificaram o apoio
maçiço que o Instituto recebeu do establishment americano depois de sua
transferência para os Eua em 1934. Em 1937, a Fundação Rockfeller começou a
financiar uma pesquisa sobre os efeitos sociais das novas formas de mídia de
massas, particularmente o rádio, que ficou popularmente conhecida como o
“Projeto do Rádio”. O diretor do projeto era Paul Lazersfeld, o filho adotivo do
economista austro-marxista Rudolph Hilferding, e antigo colaborador do Instituto
de Pesquisas Sociais. Dentre os colaboradores estavam Frank Staton, um P.H.D
em psicologia industrial que viria a se tornar presidente da CBS no cume de sua
influência e auxiliar influente de Lyndon Johnson; Herta Herzog, que se casaria
com Lazersfelz e se tornaria a primeira diretora de pesquisa da Voz da América; e
Hazel Gaudet, um dos principais diretores de pesquisas políticas dos Eua.
Theodor Adorno era o chefe da seção musical. O objetivo era testar a tese de
Adorno-Benjamin e mensurar o potencial da grande mídia para a lavagem
cerebral.

O sucesso foi estrondoso. Uma das primeiras descobertas foi a do formato


seriado de programação de novelas. Antes se acreditava que o sucesso desse
formato se restringia a mulheres das classes baixas, que precisavam de um
escapismo para suas vidas entediantes. Herta Herzog descobriu que não havia a
menor correlação com o status socioeconômico e nem mesmo com o conteúdo. O
fator determinante era a forma seriada; as pessoas se viciavam no formato, no
desejo de saber o que irá acontecer na próxima semana. Descobriu-se que era
possível até dobrar a audiência de uma peça de rádio dividindo-a em fragmentos.
Não é nem preciso dizer como a indústria do entretenimento se apropriou desse
insight. O próximo estudo do projeto foi uma investigação do terror causado pela
transmissão que Orson Welles fez de A Guerra dos Mundos em 1938. A despeito de
vários alertas sobre o caráter fictício da peça, aproximadamente 25% dos
ouvintes acreditaram que era um relato real. Os pesquisadores descobriram que a
maioria dos que entraram em pânico não acreditaram que marcianos estavam
invadindo e sim os alemães. Os ouvintes já estavam condicionados pelas outras
notícias e pela quebra do noticiário em pequenos boletins alarmistas. Welles

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usou essa técnica em seu programa, simulando que se tratava de uma série de
boletins urgentes no meio de uma programação musical. A técnica de seriação
das novelas, transplantada para o noticiário, funcionava perfeitamente.

Adorno e o Projeto do Rádio chegaram à conclusão de que a repetição do formato


era a chave para a popularidade. O sucesso era determinado pela escolha e o
formato da programação. Se um contexto familiar fosse mantido, qualquer
conteúdo poderia se tornar aceitável. E nós, que padecemos com o funk e o
sertanejo universitário, podemos atestar esse diagnóstico. A maior descoberta do
projeto foi “Little Annnie” o apelido dado ao sistema de análise programas de
Stanton-Lazersfelz. Os métodos anteriores de pesquisa de audiência eram
bastante ineficazes e se limitavam a perguntar ao fim de um programa se a
audiência estava satisfeita ou não e pedir uma opinião sobre o conteúdo. Isso não
levava em conta a percepção atomizada do sujeito moderno, e exigia a análise
racional de uma experiência irracional. O Projeto desenvolveu então um aparelho
em que a pessoa podia registrar a intensidade do seu gosto e desgosto a cada
momento de um programa. Ao comparar os gráficos, os pesquisadores puderam
avaliar quais situações ou personagens provocavam um estado momentâneo de
prazer. Essa descoberta transformou toda a indústria do entretenimento; os
resultados das análises de programação e a audiência têm uma correlação que se
aproxima de 85%. É por isso que hoje temos uma sensação de dejá vu em
qualquer programa de TV. São os mesmos personagens e situações que se
repetem indefinidamente, e somente o cenário se altera, pouco importando se é a
Idade Média ou o espaço sideral. E a grande verdade é que o conteúdo estúpido e
erótico da indústria do entretenimento não é uma necessidade natural, mas algo
que foi planejado.

Esses esforços de manipulação da população geraram a pseudociência da


pesquisa de opinião pública. Atualmente, tudo na mídia é direcionado por
pesquisas de opinião, mesmo quando os jornalistas e senhores da mídia juram
desejar estimular a liberdade de opinião e pensamento. A idéia da opinião
pública como corte julgadora de tudo e todos é ademais absurda e irracional,
pois nega a idéia da mente racional individual. A verdade é fruto do pensamento
correto, e não do fato que 50,1% das pessoas concordam ou não com
determinada asserção.

As técnicas de manipulação das pesquisas de opinião são inteiramente baseadas


na psicanálise e se tornaram padrão em todo o mundo. Tudo gira ao redor do
projeto de estudo da personalidade autoritária desenvolvido por Max
Horkheimer, diretor do Instituto de Pesquisa Social pelos idos de 1942. Segundo
Horkheimer, o objetivo era entender o preconceito com o objetivo de erradicá-lo.
Nova traços de personalidade foram mensurados, incluindo o grau de
convencionalismo, de agressão autoritária a pessoas que violam valores
convencionais, de projetividade sobre os perigos do mundo e de preocupação
com a sexualidade. A partir dessas mensurações foram construídas várias escalas:
a escala E de etnocentrismo, a escala PEC de conservadorismo político e
econômico, a escala A-S de antissemitismo e a escala F de fascismo. Surge um
novo tipo ideal weberiano: a personalidade autoritária. Um observador mais
benigno diria que a pesquisa provou que a população americana era
conservadora, mas os mestres da Escola de Frankfurt viram nos resultados a

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prova de um fascismo irredutível e perigoso, oriundo da própria civilização cristã.


A pesquisa foi popularizada por Hanna Arendt no seu famoso livro As Origens do
Totalitarismo: todo mundo é um fascista em potencial.

Esse método de interpretação de pesquisas de opinião e personalidade é


dominante até hoje nas ciências sociais e também em todos os grandes institutos
de pesquisa, que surgiram motivados exatamente por essas novas descobertas e
projetos.  É ele também que perpassa todo o marketing das campanhas políticas,
e por isso o maior medo de um político moderno é o “extremismo”, ou o fascismo
na linguagem frankfurtiana. E não para por aí: todo o desenvolvimento da
propaganda e da televisão nas décadas de 50 e 60 foi iniciado por pessoas
treinadas nas técnicas frankfurtianas de alienação em massa, incluindo os
diretores das grandes redes de televisão. Essa popularidade da Escola de
Frankfurt advém do fato incrível de que as teorias da escola foram oficialmente
aceitas pelo governo americano durante a Segunda Guerra Mundial, ao mesmo
tempo em que este dizia combater a ameaça comunista. A OSS, o embrião da CIA,
era basicamente composto de frankfurtianos, dentre eles: Carl Schorske, Franz
Neumann, Herbert Marcuse, Paul Baran, Otto Kirchheimer, Leo Lowenthal, Sophie
Marcuse, Siegfried Kracauer, Norman Brown, Barrington Moore Jr, Gregory
Bateson e Arthur Schlesinger. Um dos primeiros projetos da OSS, liderado por
Marcurse, foi o uso de técnicas de lavagem cerebral para desnazificação da
Alemanha do pós-guerra. Horkheimer, que recebeu dupla nacionalidade, sendo
naquele momento o único indivíduo que era ao mesmo tempo alemão e
americano, foi enviado à Alemanha para reformar todo o sistema universitário,
tendo como fruto toda uma geração de pensadores antiocidentais como Hans-
Georg Gadamer e Jurgen Habermas. Nos Eua, a influência intelectual da Escola
de Frankfurt se fez sentir no fato de que a sociologia se tornou o curso
universitário mais procurado durante a década de 60 e nas revoltas estudantis
que marcaram a época.

Um outro braço das operações frankfurtianas chegou até às experiências da CIA


com drogas psicodélicas.  O LSD se tornou a droga de uso da própria agência e
dos antigos membros do Instituto de Pesquisa Social. Foi Gregory Bateson, por
exemplo, que levou o poeta Allen Ginsberg a participar de um experimento da
Marinha com o LSD em Palo Alto, California. Esses alucinógenos tornam a vítima
completamente antissocial e autocentrada, preocupada somente com objetos,
que ganham uma aura monstruosa e ilusiva. As drogas produzem
instantaneamente o estado de espírito desejado e propagado pela Escola de
Frankfurt. Os famosos protestos de 1968 foram simplesmente frutos de décadas
de atividade frankfurtiana e muitas drogas, não espantando que ao fim Herbert
Marcuse tivesse emergido como o grande líder da revolta dos loucos. O visual de
cabelos longos, a comida macrobiótica, a libertação sexual: tudo já tinha sido
testado em comunidades ocultistas relacionadas com a Escola de Frankfurt,
como a comuna de Ascona antes de 1920. O documento fundador da
contracultura da década de 60 foi o Eros e Civilização de Marcuse, publicado em
1955 e financiado pela Fundação Rockfeller. Para Marcuse, o homem ocidental é
unidimensional, e a única salvação é a libertação absoluta do erotismo em uma
rebelião contra a racionalidade tecnológica. Foi ele que criou, na nova edição de
1966, o famoso slogan “faça amor, não faça guerra”. O objetivo era propagar a
perversidade polimórfica e o pansexualismo como ideal civilizacional. Wilhem

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Reich, um membro mais marginal e louco da Escola de Frankfurt, chegou a dizer


que o Nazismo fora causado pela monogamia. A educação primária foi dominada
por um seguidor de Reich, A.S Neill, um ateísta militante e membro da Sociedade
Teosófica, cujas teorias pregavam a rebelião aberta dos alunos contra os
professores. Seu livro Summerhill atingiu a marca de 2 milhões de unidades
vendidas em 1970 e se tornou leitura obrigatória de mais de 600 cursos
universitários, influência que permanece até hoje. A libertação sexual da Escola
de Frankfurt sempre foi um instrumento de controle político que visava
transformar as pessoas em categorias objetivas através da despersonalização
sexual. A partir daí, não somos mais indivíduos, mas negros, mulheres ou
homossexuais. Tudo o que hoje chamamos de ideologia de gênero tem sua raiz
em Marcuse, Fromm, Reich e outros agregados da Escola de Frankfurt.

Essa popularização da vida como um ritual pessimista e erótico é base do horror


da vida moderna. Os herdeiros de Frankfurt dominam completamente as
universidades e treinam os alunos em seus rituais de purgação politicamente
corretos. A intolerância universitária é uma implementação da tolerância
libertadora de Marcuse: toda a tolerância com a esquerda, nenhuma com a
direita. Toda a arte foi erotizada e brutalizada até o ponto em que é impossível
assistir um concerto de Mozart sem indicações de um contexto erótico. Crianças
de 5 anos assistem em casa a filmes de terror com imagens que petrificariam os
mais entusiasmados frequentadores do Coliseu romano. Fica claro que sem a
destruição dessa verdadeira abominação da desolação, não será possível
qualquer ressurgência da civilização ocidental em sua tradição judaico-cristã.

Fontes

Minnicino, Michael. The Franfkurt School and Political Correctness. Disponível


em: https://www.schillerinstitute.org/fid_91-96/921_frankfurt.html
(https://www.schillerinstitute.org/fid_91-96/921_frankfurt.html)

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33 thoughts on “A Escola de Franfkurt:


satanismo, feiúra e revolução”
Rodrigo Sá disse:

18/08/2018 às 11:48 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-409)

Excelente texto. Tive a infelicidade de ter um professor universitário que tinha


verdadeiros “orgasmos intelectuais” defendendo a escola de Frankfurt.
Uma pena que esse câncer esteja tão enraizado na nossa sociedade.

Responder

Cláudio disse:

06/01/2019 às 12:57 am (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-896)

Texto completamente delirante, sem nenhuma prova textual. Interpretações


feitas a forceps, completamente amalucadas, tiradas do fundo do poço do
olavismo paranoico. Um imbecil desses ganhando um cargo no novo governo!
Que fim de feira total para o Brasil!

Responder

JAIRO SANTOS CABRAL disse:

13/01/2019 às 11:10 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-


feiura-e-revolucao/#comment-1056)

O fato é que a REALIDADE da destruição que o comunismo internacionalista


politicamente correto tem produzido no CANADÁ e EUROPA é ainda mais
profunda e de natureza RELIGIOSA do que esse FANTÁSTICO E COMPLETO
texto do Doutor Murilo Ferreira documenta. VEJA o texto deste link, e tenha
o trabalho de checar um por um dos nomes, fatos relatados, fontes…… e
terá uma visão muito ampliada do que é a GUERRA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL
x comunismo politicamente correto, ideologia de gênero.
https://justpaste.it/whatisculturalmarxism
(https://justpaste.it/whatisculturalmarxism)

Responder

Taylor disse:

06/01/2019 às 10:49 am (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-899)

O fanatismo cego e as opiniões infundadas legitimadas pelo novo governo


darão cada vez mais espaço a figuras como esse Resende, um lunatismo
tremendo que age em defesa de sabe-se lá o quê. Sinto vergonha dos rumos
que tomam o país.

Responder

http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-revolucao/ 10/33
14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

Jorge Motta disse:

06/01/2019 às 8:52 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-905)

Verborragia. Loucura na farinha! E pensar que um texto cravejado de má fé, de


críticas toscas e declarada propaganda neofascista como este tenha sido
revisado e aprovado para publicação como ensaio filosófico. Do título, apenas a
feiura sobressalta. Satan ficaria enojado ao ver seu nome associado a tal sopa
de letrinhas. De qualquer forma é um texto que atesta a sua capacidade mental
de fazer parte do governo anacrônico que se instala.

Responder

Guilherme Makansi disse:

07/01/2019 às 3:41 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-925)

Nunca li tanta bosta vomitada em um texto só.

Responder

André Junior disse:

07/01/2019 às 5:37 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-931)

Lixo puro.

Responder

Cilio disse:

07/01/2019 às 7:36 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-934)

do inicio ao fim, um completo delirio, uma viagem de acido. acho que quem
tomou lsd foi o autor hahaha. e o cara deve se achar muito inteligente,
enquanto todo mundo da risada dele. chega a dar do

Responder

Roni Filgueiras disse:

08/01/2019 às 1:06 am (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-945)

Quem é mais distópico? Quem escreveu ou quem publicou?

Responder

Johannes disse:

08/01/2019 às 5:02 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-971)

http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-revolucao/ 11/33
14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

quanto delírio. temos um individuo desses como diretor de um instituto como o


INEP. é inacreditável.
mais um texto desprezível. sem contar que o texto é um plágio descarado do
texto que ele coloca como “fontes”. estamos entrando em tempos sombrios.
paranóia e mau-caratismo tomando conta desse país.

Responder

Joohn disse:

08/01/2019 às 5:20 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-972)

Fui avisado por algumas pessoas que a fabulosa teoria da conspiração “A Escola
de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução”, publicada na revista “Estudos
Nacionais” e orgulhoso ponto alto, joia da coroa da produção intelectual do
novo responsável pelo ENEM, Murilo Resende Ferreira, seria um plágio de um
artigo do artigo “The New Dark Ages: The Frankfurt School and ‘Political
Correcteness'”, publicado em 1992 por Michael Minnicino na revista “Fidelio”, do
Schiller Institute, e que o autor brasileiro teria simplesmente feito uma coleta
de parágrafos do texto original, traduzido e trocado o nome de personalidades
citadas no texto, como por exemplo Benny Goodman, que virou Caetano Veloso,
adaptado a introdução para o momento atual, e assim vai. No Lattes do Murilo
Resende, ele se apresenta como autor original, não como tradutor. Ele
simplesmente cita o artigo original – bem mais completo e culto, aliás – como
“fonte”.

Resolvi checar, à moda dos MythBusters. Resultado: bem, prefiro que vocês
avaliem.

Este é o texto original:

https://archive.schillerinstitute.com/fid_91-96/921_frankfurt.html
(https://archive.schillerinstitute.com/fid_91-96/921_frankfurt.html)?

Estes são os parágrafos do texto novo – alguns fatiados – com os parágrafos e


trechos do original inseridos logo após cada um traduzido. Vejam por si sós se
configura trabalho intelectual novo ou uma impostura psitaciforme:

=====

Um dos grandes paradoxos da civilização moderna é a coexistência de uma


prosperidade material desconhecida junto à crescente feiúra e brutalidade
social. As antigas formas de convivência social foram completamente
devastadas e trocadas por diversões alucinadas onde uma música fabricada em
laboratório hipnotiza e brutaliza os participantes. Nas ocasiões mais calmas,
inexiste a antiga arte da conversa, da música e da poesia: só o que vemos são
zumbis grudados em suas TVs e celulares. Muitos consideram que isso é uma
evolução cultural natural, e até mesmo algo desejável e “progressista”. Mas em
uma perspectiva histórica mais ampla, essa tirania da feiúra se mostra
completamente injustificada. No final do século e no começo do século 20, a
humanidade talvez tenha passado por um de seus maiores períodos criativos,
com desenvolvimentos magníficos na música clássica, na literatura, na filosofia
e em vários outros campos, e, pelo menos até a Segunda Guerra Mundial, esses
desenvolvimentos tinham ampla reverberação na cultura popular. Como se deu
uma queda tão rápida? Como chegamos ao mundo em que tudo é cultura, em
que os estudantes universitários desejam proibir os grandes clássicos da
literatura por não se encaixarem nos ditames do politicamente correto? O
centro de onde irradiou essa verdadeira conspiração foi o Instituto de Pesquisa
Social, popularmente conhecido como a Escola de Frankfurt.
http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-revolucao/ 12/33
14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

(The people of North America and Western Europe now accept a level of
ugliness in their daily lives which is almost without precedent in the history of
Western civilization. Most of us have become so inured, that the death of
millions from starvation and disease draws from us no more than a sigh, or a
murmur of protest. Our own city streets, home to legions of the homeless, are
ruled by Dope, Inc., the largest industry in the world, and on those streets
Americans now murder each other at a rate not seen since the Dark Ages. At the
same time, a thousand smaller horrors are so commonplace as to go unnoticed.
Our children spend as much time sitting in front of television sets as they do in
school, watching with glee, scenes of torture and death which might have
shocked an audience in the Roman Coliseum. Music is everywhere, almost
unavoidable—but it does not upli , nor even tranquilize—it claws at the ears,
sometimes spitting out an obscenity. Our plastic arts are ugly, our architecture
is ugly, our clothes are ugly. There have certainly been periods in history where
mankind has lived through similar kinds of brutishness, but our time is crucially
di erent. Our post-World War II era is the first in history in which these horrors
are completely avoidable. Our time is the first to have the technology and
resources to feed, house, educate, and humanely employ every person on
earth, no matter what the growth of population. Yet, when shown the ideas and
proven technologies that can solve the most horrendous problems, most
people retreat into implacable passivity. We have become not only ugly, but
impotent. Nonetheless, there is no reason why our current moral-cultural
situation had to lawfully or naturally turn out as it has; and there is no reason
why this tyranny of ugliness should continue one instant longer.(..) The single,
most important organizational component of this conspiracy was a Communist
thinktank called the Institute for Social Research (I.S.R.), but popularly known
as the Frankfurt School.)

Após a Revolução Comunista na Rússia em 1917, a crença geral do comunismo


internacional era de que a revolução se espalharia como fogo por todo o
mundo. Como isso não aconteceu, a Internacional Comunista deu início a uma
série de iniciativas que buscavam compreender os motivos. Uma delas era
liderada por Georg Lukács, um aristocrata húngaro, filho de um dos maiores
banqueiros do Império Austro-Húngaro. Como comissário de cultura do breve
regime comunista de Budapeste em 1919, ele descobrira um interessante
fenômeno em relação à doutrinação ideológica. Um de seus projetos consistia
na doutrinação marxista das crianças e adolescentes dos bairros mais pobres
de Budapeste.

(In the heady days immediately a er the Bolshevik Revolution in Russia, it was
widely believed that proletarian revolution would momentarily sweep out of
the Urals into Europe and, ultimately, North America. It did not; the only two
attempts at workers’ government in the West— in Munich and Budapest—lasted
only months. The Communist International (Comintern) therefore began several
operations to determine why this was so. One such was headed by Georg
Lukacs, a Hungarian aristocrat, son of one of the Hapsburg Empire’s leading
bankers. Trained in Germany and already an important literary theorist, Lukacs
became a Communist during World War I, writing as he joined the party, “Who
will save us from Western civilization?” Lukacs was well-suited to the Comintern
task: he had been one of the Commissars of Culture during the short-lived
Hungarian Soviet in Budapest in 1919; in fact, modern historians link the
shortness of the Budapest experiment to Lukacs’ orders mandating sex
education in the schools, easy access to contraception, and the loosening of
divorce laws—all of which revulsed Hungary’s Roman Catholic population.)

http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-revolucao/ 13/33
14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

Apesar da pesada carga de aulas e estudos, ele percebia que os jovens, ao


saírem das salas de aula logo retomavam seus terços e sua devoção aos
sacerdotes. Inspirado no pansexualismo de Sigmund Freud, ele optou por uma
abordagem diferente: começaria com cursos de educação sexual. À medida que
os cursos se espalharam, e incitaram alguns jovens a relações extraconjugais ou
ao mero desafio das normas morais tradicionais, Lukács percebeu que os que
entravam em conflito com suas igrejas e famílias logo estavam dispostos a
aceitar qualquer tipo de doutrina que lhes fosse ensinada. Um dos motivos que
levou à rápida queda do regime foi implantação por Lukács da educação sexual
obrigatória, do acesso à contracepção, e do relaxamento da lei do divórcio, o
que enfureceu a população devotamente católica da Húngria.

Lukács foi enviado para a Alemanha em 1922, onde liderou um encontro de


sociólogos e intelectuais comunistas que viria a se tornar o Instituto de
Pesquisa Social, a maior arma de guerra psicológica já desenvolvida pelo
comunismo internacional.

(Fleeing to the Soviet Union a er the counter-revolution, Lukacs was secreted


into Germany in 1922, where he chaired a meeting of Communist-oriented
sociologists and intellectuals. This meeting founded the Institute for Social
Research. Over the next decade, the Institute worked out what was to become
the Comintern’s most successful psychological warfare operation against the
capitalist West.)

Para Lukács, o comunismo só invadiria o Ocidente com um movimento de


características demoníacas, que fizesse prevalecer o sentimento de que fomos
abandonados por Deus. A revolução só ocorreu na Rússia porque o país era há
muito dominado por uma versão gnóstica do Cristianismo, como aparece nos
escritos de Dostoievski.

(Lukacs identified that any political movement capable of bringing Bolshevism


to the West would have to be, in his words, “demonic”; (…) in a world “that has
been abandoned by God [emphasis added-MJM].” Bolshevism worked in Russia
because that nation was dominated by a peculiar gnostic form of Christianty
typified by the writings of Fyodor Dostoyevsky. )

O que diferenciava o Ocidente da Rússia era principalmente a crença na


sacralidade do indivíduo e sua capacidade de discernir a vontade divina através
do uso progressivo da razão e da inteligência.

(What di erentiated the West from Russia, Lukacs identified, was a Judeo-
Christian cultural matrix which emphasized exactly the uniqueness and
sacredness of the individual which Lukacs abjured. At its core, the dominant
Western ideology maintained that the individual, through the exercise of his or
her reason, could discern the Divine Will in an unmediated relationship.)

A tarefa da Escola de Frankfurt consistiria então em destruir o legado judaico-


cristão, por meio de uma abolição da cultura e a criação de novas formas
culturais que levariam a uma alienação crescente da população e um novo
barbarismo. Num período de três décadas, o Instituto de Pesquisa Social
conseguiria o patrocínio das seguintes instituições para sua “causa”:
universidades americanas e alemãs, a Fundação Rockfeller, a CBS(canal de TV
americano), o Comitê Judeu-Americano, vários serviços de inteligência
americanos, a Organização Internacional do Trabalho, etc..

(The task of the Frankfurt School, then, was first, to undermine the Judeo-
Christian legacy through an “abolition of culture” (Aufhebung der Kultur in
Lukacs’ German); and, second, to determine new cultural forms which would
increase the alienation of the population, thus creating a “new barbarism.” To
this task, there gathered in and around the Frankfurt School an incredible

http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-revolucao/ 14/33
14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

assortment of not only Communists, but also non-party socialists, radical


phenomenologists, Zionists, renegade Freudians, and at least a few members of
a self-identified “cult of Astarte.” The variegated membership reflected, to a
certain extent, the sponsorship: although the Institute for Social Research
started with Comintern support, over the next three decades its sources of
funds included various German and American universities, the Rockefeller
Foundation, Columbia Broadcasting System, the American Jewish Committee,
several American intelligence services, the O ice of the U.S. High Commissioner
for Germany, the International Labour Organization, and the Hacker Institute, a
posh psychiatric clinic in Beverly Hills.)

Logo Stálin, enfurecido com o caráter cosmopolita do Instituto, cortou todo o


financiamento soviético, uma atitude que expressa a relação de amor e ódio
entre o nascente marxismo cultural e a ortodoxia do comunismo-leninismo.
Uma outra grande figura do Instituto era Herbert Marcuse. Ele começou como
um comunista, tornou-se um protegido de Heidegger no exato momento em
que este se tornava um nazista; na América serviu à OSS, o embrião da CIA, e se
tornou o analista chefe de política soviética durante o período de Joseph
McCarthy; na década de 60 houve uma nova virada, e ele se tornou o guru mais
importante da Nova Esquerda, e terminou seus dias fundando o Partido Verde
na Alemanha Ocidental.

(Stalin, who was horrified at the undisciplined, “cosmopolitan” operation set up


by his predecessors, cut the Institute o in the late 1920’s, forcing Lukacs into
“self-criticism,” and briefly jailing him as a German sympathizer during World
War II.

Lukacs survived to briefly take up his old post as Minister of Culture during the
anti-Stalinist Imre Nagy regime in Hungary. Of the other top Institute figures, the
political perambulations of Herbert Marcuse are typical. He started as a
Communist; became a protégé of philosopher Martin Heidegger even as the
latter was joining the Nazi Party; coming to America, he worked for the World
War II O ice of Strategic Services (OSS), and later became the U.S. State
Department’s top analyst of Soviet policy during the height of the McCarthy
period; in the 1960’s, he turned again, to become the most important guru of
the New Le ; and he ended his days helping to found the environmentalist
extremist Green Party in West Germany.)

Em tudo isso só há uma tentativa de responder à pergunta: quem poderá nos


salvar da civilização ocidental?

(In all this seeming incoherence of shi ing positions and contradictory funding,
there is no ideological conflict. The invariant is the desire of all parties to answer
Lukacs’ original question: “Who will save us from Western civilization?)

O empreendimento de maior sucesso da escola de Frankfurt foi a influência


maciça sobre o desenvolvimento da programação de rádio e TV da
modernidade. Isso se deu a partir dos trabalhos de Theodor Adorno e Walter
Benjamin.

(Perhaps the most important, if least-known, of the Frankfurt School’s successes


was the shaping of the electronic media of radio and television into the
powerful instruments of social control which they represent today. This grew
out of the work originally done by two men who came to the Institute in the late
1920’s, Theodor Adorno and Walter Benjamin.)

Em 1924, Adorno se mudou para Viena, para estudar com os compositores


atonais Alban Berg e Arnold Schonberg, e se associou ao círculo ocultista ao
redor do marxista renegado Karl Kraus. Ali ele entrou em contato com as idéias
de Otto Gross, um discípulo extremista de Freud. Gross, um viciado em cocaína,

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14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

tinha desenvolvido a teoria de que a saúde mental só seria atingida no Ocidente


através de uma renascença do antigo culto de Astarte, que destruiria o
monoteísmo e a família burguesa.

(In 1924, Adorno moved to Vienna, to study with the atonalist composers Alban
Berg and Arnold Schönberg, and became connected to the avant-garde and
occult circle around the old Marxist Karl Kraus. Here, he not only met his future
collaborator, Hans Eisler, but also came into contact with the theories of
Freudian extremist Otto Gross. Gross, a long-time cocaine addict, had died in a
Berlin gutter in 1920, while on his way to help the revolution in Budapest; he
had developed the theory that mental health could only be achieved through
the revival of the ancient cult of Astarte, which would sweep away monotheism
and the “bourgeois family.”)

Um dos primeiros problemas em que se engajaram Adorno e Benjamin foi o da


criação de uma base materialista sólida para a estética.

(By 1928, Adorno and Benjamin had satisfied their intellectual wanderlust, and
settled down at the I.S.R. in Germany to do some work. As subject, they chose
an aspect of the problem posed by Lukacs: how to give aesthetics a firmly
materialistic basis. )

O inimigo de ambos era Gottfried Leibniz, que era acima de tudo um


antidualista, um inimigo da divisão gnóstica de corpo e mente, e que também
afirmara a liberdade criativa humana. Para o marxismo, que tudo enxerga como
fruto de uma teia de relações sociais, essa perspectiva é claramente um
problema.

(In essence, Adorno and Benjamin’s problem was Gottfried Wilhelm Leibniz. At
the beginning of the eighteenth century, Leibniz had once again obliterated the
centuries-old gnostic dualism dividing mind and body, by demonstrating that
matter does not think. A creative act in art or science apprehends the truth of
the physical universe, but it is not determined by that physical universe. By self-
consciously concentrating the past in the present to e ect the future, the
creative act, properly defined, is as immortal as the soul which envisions the
act. This has fatal philosophical implications for Marxism, which rests entirely
on the hypothesis that mental activity is determined by the social relations
excreted by mankind’s production of its physical existence.)

Benjamin afirma então que a preponderância da mente racional é um erro, um


triste legado de Sócrates.

(It is wrong, said Benjamin in his first articles on the subject, to start with the
reasonable, hypothesizing mind as the basis of the development of civilization;
this is an unfortunate legacy of Socrates.)

De fato, na origem de tudo está a capacidade de dar nomes às coisas, tomada


aqui como uma espécie de imposição linguístico-social que nunca pode ter
certeza de sua base objetiva. A tentativa de expressar a realidade é
completamente distorcida pela natureza das relações de classe.

(The origin of science and philosophy does not lie in the investigation and
mastery of nature, but in the naming of the objects of nature; in the primordial
state, to name a thing was to say all there was to say about that thing. (…) In
fact, speech, written language, art, creativity itself—that by which we master
physicality—merely furthers the estrangement by attempting, in Marxist jargon,
to incorporate objects of nature into the social relations determined by the class
structure dominant at that point in history.)

Ao historicizar e relativizar dessa forma a busca da verdade, o conceito


antiquado de bem e mal também pode ser esquecido.

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14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

(By making creativity historically-specific, you rob it of both immortality and


morality)

Foi por isso que Benjamin defendeu o que chamou de “Satanismo” dos
simbolistas e surrealistas franceses, pois considerava que o cerne do Satanismo
é o culto do mal como instrumento político, como instrumento de combate
contra o diletantismo moralizante da burguesia.

(Benjamin is able, for instance, to defend what he calls the “Satanism” of the
French Symbolists and their Surrealist successors, for at the core of this
Satanism “one finds the cult of evil as a political device … to disinfect and
isolate against all moralizing dilettantism” of the bourgeoisie.)

O objetivo de uma elite cultural na sociedade capitalista moderna deve ser a


destruição da concepção da arte como imitação consciente do Deus criador; é
preciso mostrar que a iluminação religiosa é, na verdade, uma iluminação
profana, uma inspiração materialista e antropológica que pode ser iniciada pela
maconha, pelo ópio e outras drogas. É preciso também criar novas formas
culturais que aumentem a alienação da população, pois o povo precisa
entender o quão alienante é viver sem o socialismo.

(Thus, for the Frankfort School, the goal of a cultural elite in the modern,
“capitalist” era must be to strip away the belief that art derives from the self-
conscious emulation of God the Creator; “religious illumination,” says
Benjamin, must be shown to “reside in a profane illumination, a materialistic,
anthropological inspiration, to which hashish, opium, or whatever else can give
an introductory lesson.” At the same time, new cultural forms must be found to
increase the alienation of the population, in order for it to understand how truly
alienated it is to live without socialism. “Do not build on the good old days, but
on the bad new ones,” said Benjamin.)

Na música, por exemplo, ninguém deve acreditar que é possível compor hoje
como Mozart e Beethoven; a composição deve ser atonal, diz Adorno, pois a
atonalidade é doentia, e “o caráter doentio, dialeticamente, é ao mesmo tempo
a cura…”.

(In music, “it is not suggested that one can compose better today” than Mozart
or Beethoven, said Adorno, but one must compose atonally, for atonalism is
sick, and “the sickness, dialectically, is at the same time the cure….The
extraordinarily violent reaction protest which such music confronts in the
present society … appears nonetheless to suggest that the dialectical function
of this music can already be felt … negatively, as ‘destruction.’ “)

O objetivo da arte moderna deve ser a destruição do caráter elevador da arte,


para que o homem, privado de sua ligação com o divino, só enxergue a revolta
política como opção criativa. Trata-se de fomentar e organizar o pessimismo
com instrumento político. Benjamin colaborou com Bertold Bretcht nesse
sentido, e as peças teatrais que daí surgiram buscam desmoralizar e deixar a
platéia gratuitamente irritadiça.

(The purpose of modern art, literature, and music must be to destroy the
upli ing—therefore, bourgeois — potential of art, literature, and music, so that
man, bere of his connection to the divine, sees his only creative option to be
political revolt. “To organize pessimism means nothing other than to expel the
moral metaphor from politics and to discover in political action a sphere
reserved one hundred percent for images.” Thus, Benjamin collaborated with
Brecht to work these theories into practical form, and their joint e ort
culminated in the Verfremdungse ekt (“estrangement e ect”), Brecht’s attempt
to write his plays so as to make the audience leave the theatre demoralized and
aimlessly angry.)

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A análise feita por Adorno e Benjamin também é a base teórica de quase todas
as tendências estéticas politicamente corretas que dominam as universidades.
O pós-estruturalismo de Roland Barthes, Michael Foucault, e Jacques Derrida, a
semiótica de Umberto Eco e o Desconstrucionismo de Paul de Man têm todos
como fonte o trabalho de Benjamin. A novela Em Nome da Rosa, de Umberto
Eco, é , por exemplo, nada mais que uma ode a Benjamin.

(The Adorno-Benjamin analysis represents almost the entire theoretical basis of


all the politically correct aesthetic trends which now plague our universities.
The Poststructuralism of Roland Barthes, Michel Foucault, and Jacques Derrida,
the Semiotics of Umberto Eco, the Deconstructionism of Paul DeMan, all openly
cite Benjamin as the source of their work. The Italian terrorist Eco’s best-selling
novel, The Name of the Rose, is little more than a paean to Benjamin; )

Atualmente todos já têm a experiência de universitários alucinados que dizem


que Monteiro de Lobato, Shakesperare e Platão são racistas, machistas e
homofóbicos, e que isso é a única coisa que importa em suas obras. Mas a
origem profunda dessa loucura é a tese de Benjamin-Adorno de que o que
importa na obra artística é o contexto inconsciente das relações e tensões
sociais. O abandono dos clássicos em prol de autores negros e feministas é bom
porque a tradição é somente um conglomerado de falsos nomes, um
logocentrismo que reflete a dependência que a burguesia tem de suas palavras.
Se essas palavras de ordem universitárias parecem retardadas, é porque foram
calculadas para serem. Adorno acreditava que as gerações vindouras seriam
receptivas a esse tipo de propaganda porque seriam completamente retardadas
pela reprodução mecânica da arte.

Antes do século 20, a distinção entre arte e entretenimento era muito maior. A
experiência artística poderia ser divertida, mas era fundamentalmente ativa e
não passiva. Era preciso fazer a escolha consciente de ir a um concerto, comprar
um livro ou ir a uma exibição de arte. Não havia um acesso facilitado e até
forçado às grandes formas culturais. A grande arte exigia um poder de
concentração máximo e amplo conhecimento do assunto tratado. Naqueles
tempos, a memorização da poesia e de peças de teatro e a reunião da família
para um recital caseiro de piano eram a norma até no campo. As pessoas não
aprendiam a “apreciar” a música, mas sim a executá-la.

(Before the twentieth century, the distinction between art and “entertainment”
was much more pronounced. One could be entertained by art, certainly, but the
experience was active, not passive. On the first level, one had to make a
conscious choice to go to a concert, to view a certain art exhibit, to buy a book
or piece of sheet music. It was unlikely that any more than an infinitesimal
fraction of the population would have the opportunity to see King Lear or hear
Beethoven’s Ninth Symphony more than once or twice in a lifetime. Art
demanded that one bring one’s full powers of concentration and knowledge of
the subject to bear on each experience, or else the experience were considered
wasted. These were the days when memorization of poetry and whole plays,
and the gathering of friends and family for a “parlor concert,” were the norm,
even in rural households. These were also the days before “music
appreciation”; when one studied music, as many did, they learned to play it, not
appreciate it.)

No entanto, as novas tecnologias contêm um potencial dialético de


manipulação das massas na perspectiva marxista. O fato de que uma sinfonia
de Beethoven pode ser infinitamente reproduzível leva a uma dessacralização
da experiência e uma alienação crescente. Segundo Adorno, trata-se de um
processo de desmitologização. Esta nova passividade diante do que antes exigia
um esforço monstruoso poderia levar ao fracionamento da composição musical

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em partes “divertidas”, que poderiam ser então “fetichizadas” na memória do


ouvinte, enquanto as partes difíceis seriam esquecidas. O ouvinte atomístico e
dissociado é infantilizado, só que seu primitivismo não é o dos primitivos, mas
sim dos forçosamente retardados.

(However, the new technologies of radio, film, and recorded music represented,
to use the appropriate Marxist buzz-word, (see box) a dialectical potential. On
the one hand, these technologies held out the possibility of bringing the
greatest works of art to millions of people who would otherwise not have access
to them. On the other, the fact that the experience was infinitely reproducible
could tend to disengage the audience’s mind, making the experience less
sacred, thus increasing alienation. Adorno called this process,
“demythologizing.” This new passivity, Adorno hypothesized in a crucial article
published in 1938, could fracture a musical composition into the “entertaining”
parts which would be “fetishized” in the memory of the listener, and the di icult
parts, which would be forgotten. Adorno continues,

The counterpart to the fetishism is a regression of listening. This does not mean
a relapse of the individual listener into an earlier phase of his own development,
nor a decline in the collective general level, since the millions who are reached
musically for the first time by today’s mass communications cannot be
compared with the audiences of the past. Rather, it is the contemporary
listening which has regressed, arrested at the infantile stage. Not only do the
listening subjects lose, along with the freedom of choice and responsibility, the
capacity for the conscious perception of music …. [t]hey fluctuate between
comprehensive forgetting and sudden dives into recognition. They listen
atomistically and dissociate what they hear, but precisely in this dissociation
they develop certain capacities which accord less with the traditional concepts
of aesthetics than with those of football or motoring. They are not childlike …
but they are childish; their primitivism is not that of the undeveloped, but that
of the forcibly retarded. [emphasis aded]
)

Esse retardo conceitual indicava que que a programação das rádios poderia
determinar as preferências. Se você tocar Mozart e Caetano Veloso na mesma
rádio, tudo acabará mesclado como “música de rádio” na cabeça do ouvinte.
Idéias agressivas e novas também poderiam ser introduzidas através da
homogeneização da indústria cultural, que seria assim explorada pelas forças
“progressistas”.

(This conceptual retardation and preconditioning caused by listening,


suggested that programming could determine preference. The very act of
putting, say, a Benny Goodman number next to a Mozart sonata on the radio,
would tend to amalgamate both into entertaining “music-on-the-radio” in the
mind of the listener. This meant that even new and unpalatable ideas could
become popular by “re-naming” them through the universal homogenizer of
the culture industry.)

Foram estas percepções que provavelmente justificaram o apoio maçiço que o


Instituto recebeu do establishment americano depois de sua transferência para
os Eua em 1934. Em 1937, a Fundação Rockfeller começou a financiar uma
pesquisa sobre os efeitos sociais das novas formas de mídia de massas,
particularmente o rádio, que ficou popularmente conhecida como o “Projeto do
Rádio”.

(Here, then, were some potent theories of social control. The great possibilities
of this Frankfurt School media work were probably the major contributing
factor in the support given the I.S.R. by the bastions of the Establishment, a er
the Institute transferred its operations to America in 1934.
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14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

In 1937, the Rockefeller Foundation began funding research into the social
e ects of new forms of mass media, particularly radio. Before World War I, radio
had been a hobbyist’s toy, with only 125,000 receiving sets in the entire U.S.;
twenty years later, it had become the primary mode of entertainment in the
country; out of 32 million American families in 1937, 27.5 million had radios — a
larger percentage than had telephones, automobiles, plumbing, or electricity!
Yet, almost no systematic research had been done up to this point. The
Rockefeller Foundation enlisted several universities, and headquartered this
network at the School of Public and International A airs at Princeton University.
Named the O ice of Radio Research, it was popularly known as “the Radio
Project.”)

O diretor do projeto era Paul Lazersfeld, o filho adotivo do economista austro-


marxista Rudolph Hilferding, e antigo colaborador do Instituto de Pesquisas
Sociais. Dentre os colaboradores estavam Frank Staton, um P.H.D em psicologia
industrial que viria a se tornar presidente da CBS no cume de sua influência e
auxiliar influente de Lyndon Johnson; Herta Herzog, que se casaria com
Lazersfelz e se tornaria a primeira diretora de pesquisa da Voz da América; e
Hazel Gaudet, um dos principais diretores de pesquisas políticas dos Eua.
Theodor Adorno era o chefe da seção musical.

(The director of the Project was Paul Lazersfeld, the foster son of Austrian
Marxist economist Rudolph Hilferding, and a long-time collaborator of the I.S.R.
from the early 1930’s. Under Lazersfeld was Frank Stanton, a recent Ph.D. in
industrial psychology from Ohio State, who had just been made research
director of Columbia Broadcasting System—a grand title but a lowly position.
A er World War II, Stanton became president of the CBS News Division, and
ultimately president of CBS at the height of the TV network’s power; he also
became Chairman of the Board of the RAND Corporation, and a member of
President Lyndon Johnson’s “kitchen cabinet.” Among the Project’s researchers
were Herta Herzog, who married Lazersfeld and became the first director of
research for the Voice of America; and Hazel Gaudet, who became one of the
nation’s leading political pollsters. Theodor Adorno was named chief of the
Project’s music section.)

O objetivo era testar a tese de Adorno-Benjamin e mensurar o potencial da


grande mídia para a lavagem cerebral.

(Despite the o icial gloss, the activities of the Radio Project make it clear that its
purpose was to test empirically the Adorno-Benjamin thesis that the net e ect
of the mass media could be to atomize and increase lability—what people
would later call “brainwashing.”)

O sucesso foi estrondoso. Uma das primeiras descobertas foi a do formato


seriado de programação de novelas. Antes se acreditava que o sucesso desse
formato se restringia a mulheres das classes baixas, que precisavam de um
escapismo para suas vidas entediantes. Herta Herzog descobriu que não havia a
menor correlação com o status socioeconômico e nem mesmo com o conteúdo.
O fator determinante era a forma seriada; as pessoas se viciavam no formato, no
desejo de saber o que irá acontecer na próxima semana. Descobriu-se que era
possível até dobrar a audiência de uma peça de rádio dividindo-a em
fragmentos. Não é nem preciso dizer como a indústria do entretenimento se
apropriou desse insight.

(The first studies were promising. Herta Herzog produced “On Borrowed
Experiences,” the first comprehensive research on soap operas. The “serial radio
drama” format was first used in 1929, on the inspiration of the old, cli -hanger
“Perils of Pauline” film serial. Because these little radio plays were highly

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melodramatic, they became popularly identified with Italian grand opera;


because they were o en sponsored by soap manufacturers, they ended up with
the generic name, “soap opera.”

Until Herzog’s work, it was thought that the immense popularity of this format
was largely with women of the lowest socioeconomic status who, in the
restricted circumstances of their lives, needed a helpful escape to exotic places
and romantic situations. A typical article from that period by two University of
Chicago psychologists, “The Radio Day-Time Serial: Symbol Analysis” published
in the Genetic Psychology Monographs, solemnly emphasized the positive,
claiming that the soaps “function very much like the folk tale, expressing the
hopes and fears of its female audience, and on the whole contribute to the
integration of their lives into the world in which they live.”

Herzog found that there was, in fact, no correlation to socioeconomic status.


What is more, there was surprisingly little correlation to content. The key factor
— as Adorno and Benjamin’s theories suggested it would be — was the form
itself of the serial; women were being e ectively addicted to the format, not so
much to be entertained or to escape, but to “find out what happens next week.”
In fact, Herzog found, you could almost double the listenership of a radio play
by dividing it into segments.)

O próximo estudo do projeto foi uma investigação do terror causado pela


transmissão que Orson Welles fez de A Guerra dos Mundos em 1938. A despeito
de vários alertas sobre o caráter fictício da peça, aproximadamente 25% dos
ouvintes acreditaram que era um relato real. Os pesquisadores descobriram que
a maioria dos que entraram em pânico não acreditaram que marcianos estavam
invadindo e sim os alemães. Os ouvintes já estavam condicionados pelas outras
notícias e pela quebra do noticiário em pequenos boletins alarmistas. Welles
usou essa técnica em seu programa, simulando que se tratava de uma série de
boletins urgentes no meio de uma programação musical. A técnica de seriação
das novelas, transplantada para o noticiário, funcionava perfeitamente.

(The Radio Project’s next major study was an investigation into the e ects of
Orson Welles’ Halloween 1938 radioplay based on H.G. Wells’ War of the Worlds.
Six million people heard the broadcast realistically describing a Martian
invasion force landing in rural New Jersey. Despite repeated and clear
statements that the show was fictional, approximately 25% of the listeners
thought it was real, some panicking outright. The Radio Project researchers
found that a majority of the people who panicked did not think that men from
Mars had invaded; they actually thought that the Germans had invaded.

It happened this way. The listeners had been psychologically pre-conditioned


by radio reports from the Munich crisis earlier that year. (…) When Welles did his
fictional broadcast later, a er the crisis had receded, he used this news bulletin
technique to give things verisimilitude: he started the broadcast by faking a
standard dance-music program, which kept getting interrupted by increasingly
terrifying “on the scene reports” from New Jersey. (…) The soap opera
technique, transposed to the news, had worked on a vast and unexpected
scale.)

Adorno e o Projeto do Rádio chegaram à conclusão de que a repetição do


formato era a chave para a popularidade. O sucesso era determinado pela
escolha e o formato da programação. Se um contexto familiar fosse mantido,
qualquer conteúdo poderia se tornar aceitável. E nós, que padecemos com o
funk e o sertanejo universitário, podemos atestar esse diagnóstico.

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(Their conclusion was that Americans had, over the last twenty years, become
“radio-minded,” and that their listening had become so fragmented that
repetition of format was the key to popularity. The play list determined the
“hits”—a truth well known to organized crime, both then and now—and
repetition could make any form of music or any performer, even a classical
music performer, a “star.” As long as a familiar form or context was retained,
almost any content would become acceptable. )

A maior descoberta do projeto foi “Little Annnie” o apelido dado ao sistema de


análise programas de Stanton-Lazersfelz. Os métodos anteriores de pesquisa de
audiência eram bastante ineficazes e se limitavam a perguntar ao fim de um
programa se a audiência estava satisfeita ou não e pedir uma opinião sobre o
conteúdo. Isso não levava em conta a percepção atomizada do sujeito
moderno, e exigia a análise racional de uma experiência irracional. O Projeto
desenvolveu então um aparelho em que a pessoa podia registrar a intensidade
do seu gosto e desgosto a cada momento de um programa. Ao comparar os
gráficos, os pesquisadores puderam avaliar quais situações ou personagens
provocavam um estado momentâneo de prazer.

(The crowning achievement of the Radio Project was “Little Annie,” o icially
titled the Stanton-Lazersfeld Program Analyzer. Radio Project research had
shown that all previous methods of preview polling were ine ectual. Up to that
point, a preview audience listened to a show or watched a film, and then was
asked general questions: did you like the show? what did you think of so-and-
so’s performance? The Radio Project realized that this method did not take into
account the test audience’s atomized perception of the subject, and demanded
that they make a rational analysis of what was intended to be an irrational
experience. So, the Project created a device in which each test audience
member was supplied with a type of rheostat on which he could register the
intensity of his likes or dislikes on a moment-to-moment basis. By comparing
the individual graphs produced by the device, the operators could determine,
not if the audience liked the whole show — which was irrelevant—but, which
situations or characters produced a positive, if momentary, feeling state.)

Essa descoberta transformou toda a indústria do entretenimento; os resultados


das análises de programação e a audiência têm uma correlação que se
aproxima de 85%. É por isso que hoje temos uma sensação de dejá vu em
qualquer programa de TV. São os mesmos personagens e situações que se
repetem indefinidamente, e somente o cenário se altera, pouco importando se
é a Idade Média ou o espaço sideral. E a grande verdade é que o conteúdo
estúpido e erótico da indústria do entretenimento não é uma necessidade
natural, mas algo que foi planejado.

(Little Annie transformed radio, film, and ultimately television programming.


CBS still maintains program analyzer facilities in Hollywood and New York; it is
said that results correlate 85% to ratings. Other networks and film studios have
similar operations. This kind of analysis is responsible for the uncanny feeling
you get when, seeing a new film or TV show, you think you have seen it all
before. You have, many times. If a program analyzer indicates that, for instance,
audiences were particularly titilated by a short scene in a World War II drama
showing a certain type of actor kissing a certain type of actress, then that scene
format will be worked into dozens of screenplays—transposed to the Middle
Ages, to outer space, etc., etc. (…)The obvious point is this: the profoundly
irrational forms of modern entertainment—the stupid and eroticized content of
most TV and films, the fact that your local Classical music radio station
programs Stravinsky next to Mozart—don’t have to be that way. They were
designed to be that way. The design was so successful, that today, no one even
questions the reasons or the origins.)
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Esses esforços de manipulação da população geraram a pseudociência da


pesquisa de opinião pública. Atualmente, tudo na mídia é direcionado por
pesquisas de opinião, mesmo quando os jornalistas e senhores da mídia juram
desejar estimular a liberdade de opinião e pensamento. A idéia da opinião
pública como corte julgadora de tudo e todos é ademais absurda e irracional,
pois nega a idéia da mente racional individual. A verdade é fruto do
pensamento correto, e não do fato que 50,1% das pessoas concordam ou não
com determinada asserção.

(The e orts of the Radio Project conspirators to manipulate the population,


spawned the modern pseudoscience of public opinion polling, in order to gain
greater control over the methods they were developing.

Today, public opinion polls, like the television news, have been completely
integrated into our society. A “scientific survey” of what people are said to think
about an issue can be produced in less than twenty-four hours. Some
campaigns for high political o ice are completely shaped by polls; in fact, many
politicians try to create issues which are themselves meaningless, but which
they know will look good in the polls, purely for the purpose of enhancing their
image as “popular.”)

As técnicas de manipulação das pesquisas de opinião são inteiramente


baseadas na psicanálise e se tornaram padrão em todo o mundo. Tudo gira ao
redor do projeto de estudo da personalidade autoritária desenvolvido por Max
Horkheimer, diretor do Instituto de Pesquisa Social pelos idos de 1942. Segundo
Horkheimer, o objetivo era entender o preconceito com o objetivo de erradicá-
lo.

(These psychoanalytic survey techniques became standard, not only for the
Frankfurt School, but also throughout American social science departments,
particularly a er the I.S.R. arrived in the United States. The methodology was
the basis of the research piece for which the Frankfurt School is most well
known, the “authoritarian personality” project. In 1942, I.S.R. director Max
Horkheimer made contact with the American Jewish Committee, which asked
him to set up a Department of Scientific Research within its organization. The
American Jewish Committee also provided a large grant to study anti-Semitism
in the American population. “Our aim,” wrote Horkheimer in the introduction to
the study, “is not merely to describe prejudice, but to explain it in order to help
in its eradication…. Eradication means reeducation scientifically planned on the
basis of understanding scientifically arrived at.”)

Nova traços de personalidade foram mensurados, incluindo o grau de


convencionalismo, de agressão autoritária a pessoas que violam valores
convencionais, de projetividade sobre os perigos do mundo e de preocupação
com a sexualidade. A partir dessas mensurações foram construídas várias
escalas: a escala E de etnocentrismo, a escala PEC de conservadorismo político
e econômico, a escala A-S de antissemitismo e a escala F de fascismo. Surge um
novo tipo ideal weberiano: a personalidade autoritária.

(Nine personality traits were tested and measured, including:

conventionalism—rigid adherence to conventional, middle-class values

authoritarian aggression—the tendency to be on the look-out for, to condemn,


reject and punish, people who violate conventional values

projectivity—the disposition to believethat wild and dangerous things go on in


the world

sex—exaggerated concern with sexual goings-on.

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From these measurements were constructed several scales: the E Scale


(ethnocentrism), the PEC Scale (poltical and economic conservatism), the A-S
Scale (anti-Semitism), and the F Scale (fascism). Using Rensis Lickerts’s
methodology of weighting results, the authors were able to tease together an
empirical definition of what Adorno called “a new anthropological type,” the
authoritarian personality. The legerdemain here, as in all psychoanalytic survey
work, is the assumption of a Weberian “type.)

Um observador mais benigno diria que a pesquisa provou que a população


americana era conservadora, mas os mestres da Escola de Frankfurt viram nos
resultados a prova de um fascismo irredutível e perigoso, oriundo da própria
civilização cristã. A pesquisa foi popularizada por Hanna Arendt no seu famoso
livro As Origens do Totalitarismo: todo mundo é um fascista em potencial.

(One could say that the study proved that the population of the U.S. was
generally conservative, did not want to abandon a capitalist economy, believed
in a strong family and that sexual promiscuity should be punished, thought that
the postwar world was a dangerous place, and was still suspicious of Jews (and
Blacks, Roman Catholics, Orientals, etc. — unfortunately true, but correctable in
a social context of economic growth and cultural optimism). On the other hand,
one could take the same results and prove that anti-Jewish pogroms and
Nuremburg rallies were simmering just under the surface, waiting for a new
Hitler to ignite them. (…) This self-serving attempt to maximize paranoia was
further aided by Hannah Arendt, who popularized the authoritarian personality
research in her widely-read Origins of Totalitarianism. Arendt also added the
famous rhetorical flourish about the “banality of evil” in her later Eichmann in
Jerusalem: even a simple, shopkeeper-type like Eichmann can turn into a Nazi
beast under the right psychological circumstances—every Gentile is suspect,
psychoanalytically)

Esse método de interpretação de pesquisas de opinião e personalidade é


dominante até hoje nas ciências sociais e também em todos os grandes
institutos de pesquisa, que surgiram motivados exatamente por essas novas
descobertas e projetos. É ele também que perpassa todo o marketing das
campanhas políticas, e por isso o maior medo de um político moderno é o
“extremismo”, ou o fascismo na linguagem frankfurtiana. E não para por aí: todo
o desenvolvimento da propaganda e da televisão nas décadas de 50 e 60 foi
iniciado por pessoas treinadas nas técnicas frankfurtianas de alienação em
massa, incluindo os diretores das grandes redes de televisão.

(Despite its unprovable central thesis of “psychoanalytic types,” the interpretive


survey methodology of the Frankfurt School became dominant in the social
sciences, and essentially remains so today. (…) The technique of mass media
and advertising developed by the Frankfurt School now e ectively controls
American political campaigning. Campaigns are no longer based on political
programs, but actually on alienation. Petty gripes and irrational fears are
identified by psychoanalytic survey, to be transmogrified into “issues” to be
catered to; the “Willy Horton” ads of the 1988 Presidential campaign, and the
“flag-burning amendment,” are but two recent examples. Issues that will
determine the future of our civilization, are scrupulously reduced to photo
opportunities and audio bites—like Ed Murrow’s original 1930’s radio reports—
where the dramatic e ect is maximized, and the idea content is zero.)

Essa popularidade da Escola de Frankfurt advém do fato incrível de que as


teorias da escola foram oficialmente aceitas pelo governo americano durante a
Segunda Guerra Mundial, ao mesmo tempo em que este dizia combater a
ameaça comunista. A OSS, o embrião da CIA, era basicamente composto de
frankfurtianos, dentre eles: Carl Schorske, Franz Neumann, Herbert Marcuse,

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Paul Baran, Otto Kirchheimer, Leo Lowenthal, Sophie Marcuse, Siegfried


Kracauer, Norman Brown, Barrington Moore Jr, Gregory Bateson e Arthur
Schlesinger. Um dos primeiros projetos da OSS, liderado por Marcurse, foi o uso
de técnicas de lavagem cerebral para desnazificação da Alemanha do pós-
guerra.

(Part of the influence of the authoritarian personality hoax in our own day also
derives from the fact that, incredibly, the Frankfurt School and its theories were
o icially accepted by the U.S. government during World War II, and these
Cominternists were responsible for determining who were America’s wartime,
and postwar, enemies. In 1942, the O ice of Strategic Services, America’s
hastily-constructed espionage and covert operations unit, asked former
Harvard president James Baxter to form a Research and Analysis (R&A) Branch
under the group’s Intelligence Division. By 1944, the R&A Branch had collected
such a large and prestigeous group of emigré scholars that H. Stuart Hughes,
then a young Ph.D., said that working for it was “a second graduate education”
at government expense. The Central European Section was headed by historian
Carl Schorske; under him, in the all-important Germany/Austria Section, was
Franz Neumann, as section chief, with Herbert Marcuse, Paul Baran, and Otto
Kirchheimer, all I.S.R. veterans. Leo Lowenthal headed the German-language
section of the O ice of War Information; Sophie Marcuse, Marcuse’s wife,
worked at the O ice of Naval Intelligence. Also at the R&A Branch were:
Siegfried Kracauer, Adorno’s old Kant instructor, now a film theorist; Norman O.
Brown, who would become famous in the 1960’s by combining Marcuse’s
hedonism theory with Wilhelm Reich’s orgone therapy to popularize
“polymorphous perversity”; Barrington Moore, Jr., later a philosophy professor
who would co-author a book with Marcuse; Gregory Bateson, the husband of
anthropologist Margaret Mead (who wrote for the Frankfurt School’s journal),
and Arthur Schlesinger, the historian who joined the Kennedy Administration.
Marcuse’s first assignment was to head a team to identify both those who would
be tried as war criminals a er the war, and also those who were potential
leaders of postwar Germany. In 1944, Marcuse, Neumann, and Kirchheimer
wrote the Denazification Guide, which was later issued to o icers of the U.S.
Armed Forces occupying Germany, to help them identify and suppress pro-Nazi
behaviors.)

Horkheimer, que recebeu dupla nacionalidade, sendo naquele momento o


único indivíduo que era ao mesmo tempo alemão e americano, foi enviado à
Alemanha para reformar todo o sistema universitário, tendo como fruto toda
uma geração de pensadores antiocidentais como Hans-Georg Gadamer e
Jurgen Habermas. Nos Eua, a influência intelectual da Escola de Frankfurt se fez
sentir no fato de que a sociologia se tornou o curso universitário mais
procurado durante a década de 60 e nas revoltas estudantis que marcaram a
época.

(At the same time, Max Horkheimer was doing even greater damage. As part of
the denazification of Germany suggested by the R&A Branch, U.S. High
Commissioner for Germany John J. McCloy, using personal discretionary funds,
brought Horkheimer back to Germany to reform the German university system.
In fact, McCloy asked President Truman and Congress to pass a bill granting
Horkheimer, who had become a naturalized American, dual citizenship; thus,
for a brief period, Horkheimer was the only person in the world to hold both
German and U.S. citizenship. In Germany, Horkheimer began the spadework for
the full-blown revival of the Frankfurt School in that nation in the late 1950’s,
including the training of a whole new generation of anti-Western civilization
scholars like Hans-Georg Gadamer and Jürgen Habermas, who would have such
destructive influence in 1960’s Germany. (…) It is illustrative, that by 1960,

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sociology had become the most popular course of study in American


universities. Indeed, when one looks at the first stirrings of the student rebellion
at the beginning of the 1960’s, like the speeches of the Berkeley Free Speech
Movement or the Port Huron Statement which founded the Students for a
Democratic Society, one is struck with how devoid of actual content these
discussions were.)

Um outro braço das operações frankfurtianas chegou até às experiências da CIA


com drogas psicodélicas. O LSD se tornou a droga de uso da própria agência e
dos antigos membros do Instituto de Pesquisa Social. Foi Gregory Bateson, por
exemplo, que levou o poeta Allen Ginsberg a participar de um experimento da
Marinha com o LSD em Palo Alto, California. Esses alucinógenos tornam a vítima
completamente antissocial e autocentrada, preocupada somente com objetos,
que ganham uma aura monstruosa e ilusiva.

(LSD became the drug of choice within the agency itself, and was passed out
freely to friends of the family, including a substantial number of OSS veterans.
For instance, it was OSS Research and Analysis Branch veteran Gregory Bateson
who “turned on” the Beat poet Allen Ginsberg to a U.S. Navy LSD experiment in
Palo Alto, California. (…) Hallucinogens have the singular e ect of making the
victim asocial, totally self-centered, and concerned with objects. Even the most
banal objects take on the “aura” which Benjamin had talked about, and become
timeless and delusionarily profound. )

As drogas produzem instantaneamente o estado de espírito desejado e


propagado pela Escola de Frankfurt. Os famosos protestos de 1968 foram
simplesmente frutos de décadas de atividade frankfurtiana e muitas drogas,
não espantando que ao fim Herbert Marcuse tivesse emergido como o grande
líder da revolta dos loucos. O visual de cabelos longos, a comida macrobiótica,
a libertação sexual: tudo já tinha sido testado em comunidades ocultistas
relacionadas com a Escola de Frankfurt, como a comuna de Ascona antes de
1920.

(In other words, hallucinogens instantaneously achieve a state of mind identical


to that prescribed by the Frankfurt School theories. And, the popularization of
these chemicals created a vast psychological lability for bringing those theories
into practice. Thus, the situation at the beginning of the 1960’s represented a
brilliant re-entry point for the Frankfurt School, and it was fully exploited.
(…)The long hair and sandals, the free love communes, the macrobiotic food,
the liberated lifestyles, had been designed at the turn of the century, and
thoroughly field-tested by various, Frankfurt School-connected New Age social
experiments like the Ascona commune before 1920.)

O documento fundador da contracultura da década de 60 foi o Eros e Civilização


de Marcuse, publicado em 1955 e financiado pela Fundação Rockfeller.

(The founding document of the 1960’s counterculture, and that which brought
the Frankfurt School’s “revolutionary messianism” of the 1920’s into the 1960’s,
was Marcuse’s Eros and Civilization, originally published in 1955 and funded by
the Rockefeller Foundation.)

Para Marcuse, o homem ocidental é unidimensional, e a única salvação é a


libertação absoluta do erotismo em uma rebelião contra a racionalidade
tecnológica. Foi ele que criou, na nova edição de 1966, o famoso slogan “faça
amor, não faça guerra”. O objetivo era propagar a perversidade polimórfica e o
pansexualismo como ideal civilizacional.

(For Marcuse, on the other hand, the only hope to escape the one-
dimensionality of modern industrial society was to liberate the erotic side of
man, the sensuous instinct, in rebellion against “technological rationality. (…)

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Eros and Civilization was reissued as an inexpensive paperback in 1961, and ran
through several editions; in the preface to the 1966 edition, Marcuse added that
the new slogan, “Make Love, Not War,” was exactly what he was talking about:
“The fight for eros is a political fight [emphasis in original].”)

Wilhem Reich, um membro mais marginal e louco da Escola de Frankfurt,


chegou a dizer que o Nazismo fora causado pela monogamia.

( The books of Reich, who had claimed that Nazism was caused by monogamy,
were re-issued. )

A educação primária foi dominada por um seguidor de Reich, A.S Neill, um


ateísta militante e membro da Sociedade Teosófica, cujas teorias pregavam a
rebelião aberta dos alunos contra os professores. Seu livro Summerhill atingiu a
marca de 2 milhões de unidades vendidas em 1970 e se tornou leitura
obrigatória de mais de 600 cursos universitários, influência que permanece até
hoje.

(Primary education became dominated by Reich’s leading follower, A.S. Neill, a


Theosophical cult member of the 1930’s and militant atheist, whose
educational theories demanded that students be taught to rebel against
teachers who are, by nature, authoritarian. Neill’s book Summerhill sold 24,000
copies in 1960, rising to 100,000 in 1968, and 2 million in 1970; by 1970, it was
required reading in 600 university courses, making it one of the most influential
education texts of the period, and still a benchmark for recent writers on the
subject.)

A libertação sexual da Escola de Frankfurt sempre foi um instrumento de


controle político que visava transformar as pessoas em categorias objetivas
através da despersonalização sexual. A partir daí, não somos mais indivíduos,
mas negros, mulheres ou homossexuais. Tudo o que hoje chamamos de
ideologia de gênero tem sua raiz em Marcuse, Fromm, Reich e outros agregados
da Escola de Frankfurt.

Essa popularização da vida como um ritual pessimista e erótico é base do


horror da vida moderna. Os herdeiros de Frankfurt dominam completamente as
universidades e treinam os alunos em seus rituais de purgação politicamente
corretos. A intolerância universitária é uma implementação da tolerância
libertadora de Marcuse: toda a tolerância com a esquerda, nenhuma com a
direita. Toda a arte foi erotizada e brutalizada até o ponto em que é impossível
assistir um concerto de Mozart sem indicações de um contexto erótico. Crianças
de 5 anos assistem em casa a filmes de terror com imagens que petrificariam os
mais entusiasmados frequentadores do Coliseu romano. Fica claro que sem a
destruição dessa verdadeira abominação da desolação, não será possível
qualquer ressurgência da civilização ocidental em sua tradição judaico-cristã.

=====

Responder

Joaquim Goldfeld disse:

09/01/2019 às 9:24 am (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-


e-revolucao/#comment-988)

O original tá linkado no final do texto.

Responder

Maria disse:

http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-revolucao/ 27/33
14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

11/01/2019 às 10:12 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-


feiura-e-revolucao/#comment-1019)

E isso não faz com que deixe de ser plágio…

Responder

JAIRO SANTOS CABRAL disse:

13/01/2019 às 11:27 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-


satanismo-feiura-e-revolucao/#comment-1059)

O que importa de fato não se o texto é plágio ou não: o que importa é


que o CONTEÚDO É UMA VERDADE TERRÍVEL QUE O BRASIL
DEMOCRÁTICO, CONSERVADOR, LIVRE vai enfrentar imediatamente:
o comunismo internacionalista politicamente correto ideologia de
gênero será DESTRUÍDO no Brasil, para sustentar a nossa
CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL: capitalismo, democracia, liberdade. VEJA
ISSO: O fato é que a REALIDADE da destruição que o comunismo
internacionalista politicamente correto tem produzido no CANADÁ e
EUROPA é ainda mais profunda e de natureza RELIGIOSA do que esse
FANTÁSTICO E COMPLETO texto do Doutor Murilo Ferreira
documenta. VEJA o texto deste link, e tenha o trabalho de checar um
por um dos nomes, fatos relatados, fontes…… e terá uma visão
muito ampliada do que é a GUERRA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL x
comunismo politicamente correto, ideologia de gênero.
https://justpaste.it/whatisculturalmarxism
(https://justpaste.it/whatisculturalmarxism)

Responder

Raiane disse:

08/01/2019 às 10:54 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-979)

O cara tem doutorado e não sabe indicar adaptação? Vergonhoso…

Responder

Kaique disse:

09/01/2019 às 9:28 am (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-


e-revolucao/#comment-990)

Ainda tem doido que elogia

Responder

JAIRO SANTOS CABRAL disse:

13/01/2019 às 11:29 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-


feiura-e-revolucao/#comment-1060)

RAIANE, apresente um um texto DISCUTINDO o conteúdo do ARTIGO do


Doutor Murilo Ferreira. Não é muito difícil para o crente no COMUNISMO
INTERNACIONALISTA POLITICAMENTE CORRETO.
http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-revolucao/ 28/33
14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

Responder

kaique disse:

09/01/2019 às 9:27 am (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-989)

Muito vergonhoso! Um plagiador desse como presidente do INEP! A prática de


contar histórias em séries se configurou como prática de recepção estética
desde antes, mas principalmente com o romantismo no século XIX. Não foi a
escola de Frankfurt que inventou isso. Gostaria também de saber qual a fonte
sobre pansexualismo em Freud? Ahhh … esqueci não se precisa de fontes
teóricas para falar bosalidade, né.

Responder

Kaique disse:

09/01/2019 às 9:47 am (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-


e-revolucao/#comment-991)

Digo boçalidade

Responder

Marta Domingues disse:

09/01/2019 às 9:51 am (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-992)

Vergonhoso! O texto não é uma adaptação, pois não contém ao menos uma
incursão em outras realidades ou tensiona o que já havia sido dito
originalmente. Plágio despudorado do texto original que, embora melhor
escrito, também não contém referências, é apenas um artigo de opinião. Esse é
o atual responsável pelo ENEM? Pobreza intelectual e ética totalmente
questionável. O que se anuncia no Brasil é a miséria da razão, o mau-caratismo
como exemplo de conduta e a ascensão de um fundamentalismo advindo das
tumbas da barbárie humana. Lamentável.

Responder

Raslan disse:

09/01/2019 às 12:48 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-994)

O senhor deveria se explicar à comunidade científica, já que aceitou um cargo


em uma instituição pública, acerca de sua produção científica que em nada se
relaciona com a área de pesquisa do seu doutorado. Não consta no seu
currículo nenhuma produção relevante na área, nenhuma participação em um
evento sequer. Seu apreço pelo sr. Olavo de Carvalho não tem valor acadêmico,
sabemos por quais razões. Se quer fazer parte de uma instituição pública…
Coerência é necessário até mesmo para formular assertivas fundadas em
paranóia, esquizofrenia e sintomas de depressão.

Responder

Jun Lula Livre da Silva disse:

http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-revolucao/ 29/33
14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

09/01/2019 às 10:11 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-1000)

Citação a gente faz entre aspas, amigo. Senão, é roubo mesmo.

Responder

Patricia disse:

10/01/2019 às 10:29 am (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-1003)

Apenas um detalhe: em lugar algum do texto há citações ao artigo original, nem


menção de que se trata de uma tradução adaptada.

Responder

Leandro Koiti disse:

10/01/2019 às 12:25 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-


feiura-e-revolucao/#comment-1005)

Pra quem não lê o texto até o final vai ficar vomitando asneira mesmo. No
rodapé está o link para o texto original como todo mundo que escreve na
internet faz. Só porque não está nos padrões ABNT ou da escolinha que você
saiu não quer dizer que ele publicou como se fosse dele, basta ter alguns
neurônios pra entender isso. E quem acha que ele colocou o rodapé agora,
basta acessar o arquivo da internet que lá consta o rodapé desde a
publicação. Típico de gente ignorante que gosta de causar sem motivo
nenhum mesmo.

Responder

Maria disse:

11/01/2019 às 10:15 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-


feiura-e-revolucao/#comment-1020)

Citar como fonte ainda constitui plágio… Para de passar vergonha junto,
cara.

Responder

Leonardo Monasterio disse:

10/01/2019 às 2:19 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-1006)

Não há menção de que se tratava de tradução adaptada e o “autor” não


diferenciou os trechos originais dos incluídos. Isso não é admissível em nenhum
ambiente.

Além disso, o autor incluiu o post no seu Lattes atribuindo a si mesmo a autoria,
sem explicitar que se tratava de tradução (adaptada ou não).

Responder

Abigail fonteles disse:

http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-revolucao/ 30/33
14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

10/01/2019 às 3:25 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-1007)

Só quer ser a Joice, né txutxuco?!

Responder

Baroni disse:

10/01/2019 às 6:44 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-1008)

Esse cara sofre de diarréia mental.

Responder

Jori disse:

11/01/2019 às 3:30 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-1013)

Simplesmente uma vergonha este senhor assumir o cargo de extrema


responsabilidade que exige pessoas capacitadas. O Lattes deste senhor é uma
vergonha, o meu, que ainda não sou doutora, está muito além. O país está indo
para o buraco com esses picaretas assumindo cargos sem a minima condição!
Vergonha, pede para sair seu incapaz!

Responder

Sapata Lógica disse:

11/01/2019 às 10:08 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-1018)

Que vergonha, Brasil! Plágio na cara dura! Um grande de um picareta. Agora os


estudantes vão ter que estudar charlatanismo, picaretagem e anti-
intelectualismo pra passar no ENEM, se depender das habilidades desse
engodo. O pior de tudo é o cara não assumir que é plágio. Se isso não for o que
é então? Muita vergonha mesmo!

Responder

Nãoémeunome disse:

11/01/2019 às 11:53 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-1022)

Que vergonha palestrinha…

Responder

Blissett disse:

12/01/2019 às 2:22 am (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-1023)

http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-revolucao/ 31/33
14/01/2019 A Escola de Franfkurt: satanismo, feiúra e revolução - Estudos Nacionais

“Tradução adaptada” como eufemismo de “plágio criativo” é ótimo. Parabéns!


Você se igualou ao glorioso e hidrófobo Alexandre Moraes (hoje ministro no STF
– e outro caso de completo descalabro) no quesito “plagiadores de renome”.

Responder

Ivan Veras Gonçalves disse:

13/01/2019 às 10:52 pm (http://estudosnacionais.com/cultura/escola-de-franfkurt-satanismo-feiura-e-


revolucao/#comment-1055)

O que se podia esperar de um discípulo do Sr. Olavo de Carvalho, astrólogo, ex-


membro do PCB e hj simbolo da direita e sem nenhuma formação acadêmica?
Ele é um digno seguidor do estilo do seu mentor.

Responder

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