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A RESPONSABILIDADE DE SER PAI

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se
desviará dele.” (Provérbios 22:6 RC)

Ser pai é um privilégio muito grande. Porém, privilégios trazem consigo


responsabilidades, e, nesse caso, as responsabilidades são extremamente grandes, pois
dizem respeito à formação de um ser humano.
Ser pai traz também grandes preocupações, porque os filhos estão constantemente
expostos a influências externas, muitas das vezes desconhecidas. Ouvimos muitas notícias
acerca de crianças que, de alguma forma, foram e têm sido levadas a, por exemplo,
experimentarem os tóxicos, de forma velada e às vezes de forma escancarada. Qual pai não
se preocupa com isso? Até há os que não se preocupam, mas em geral todo pai nutre certa
preocupação com a questão. Veja uma história que li há algum tempo, cujo título é “O
Tóxico Me Matou, Meu Pai”:

“Sinto muito, meu pai, mas acho que esse diálogo é o último que tenho com o
Senhor. Sinto muito mesmo. Sabe... está em tempo de o senhor saber a verdade que
nunca suspeitou. Vou ser breve e claro. O tóxico me matou, meu pai. Travei
conhecimento com o meu assassino dos 15 aos 16 anos. É horrível, não pai? Sabe
como nos conhecemos? Através de um cidadão elegantemente vestido. Eu tentei,
mas tentei mesmo recusar, mas o cidadão mexeu com o meu brio, dizendo que eu
não era homem. Não preciso dizer mais nada, não é?... No começo foram as
tonturas, depois o devaneio e, a seguir, a escuridão. Não fazia nada sem que o
tóxico estivesse presente. Depois veio a falta de ar, o medo, a alucinação, e depois a
euforia novamente. Sabe, pai... a gente quando começa acha tudo ridículo e muito
engraçado. Pai, o senhor pode não acreditar, mas a vida de um toxicômano é
terrível; a gente se sente dilacerado por dentro. É horrível, e todo o adolescente e
jovem deve saber disso pra não entrar nessa. Já não posso dar nem três passos
sem me cansar; os médicos dizem que vou ficar curado, mas quando saem do
quarto balançam a cabeça. Pai, sei que na tenho a menor chance de viver, e tenho
um último pedido a fazer: diga isso a todos os jovens que você e mostre essa carta.
Diga a eles que em cada porta de escola, em cada esquina, em qualquer lugar, há
sempre um homem elegantemente vestido, bem falador, que irá mostrar-lhe o seu
futuro assassino, o destruidor de suas vidas, que os levará à loucura e à morte,
como eu”.

Ser pai é uma honra, um privilégio, mas traz responsabilidades, sendo uma delas a
de explicar aos filhos o que são as coisas ruins, dizer-lhes por que são ruins e as
conseqüências que trazem à vida. Os pais têm também a responsabilidade de amar,
repreender, ensinar e elogiar os filhos. Mas a responsabilidade mais difícil, creio eu, para
muitos pais, é a de ser o espelho, o exemplo para os seus filhos. As crianças têm a
tendência de imitar os pais. Quem, por exemplo, nunca viu seu filho calçando seu sapato,
vestindo sua camisa ou imitando atitudes que são suas? O pai é o grande “super-herói”
dos filhos.
Crianças são seres humanos que trazem consigo muitas fantasias, muitos sonhos,
e, apesar de isso fazer parte da natureza humana e, dentro dos limites ser saudável, os pais
têm a responsabilidade de ensiná-las, com amor, paciência e compreensão, a realidade.
Instruí-las acerca das realidades da vida, levando em conta suas individualidades, suas
inclinações e o grau de desenvolvimento físico e mental.
Alguém se expressou há algum tempo em uma música:

“Quando criança sonhei ser Flash Gordon, Super Homem, Hobin Hood ou até o rei
dos contos de fadas; quis ser ídolo num grupo de Rock ou mocinho num filme de
cowboy. Como doeu! Ensinaram-me a sonhar mas desertaram quando um dia
acordei e descobri que moro num país da América do Sul cheio de Super Homens
voando e bebendo de boteco em boteco; que os ídolos seduzem as meninas e os
moinhos, bandidos, se matando nas esquinas. Oh, como dói saber que não é sonho
de criança o que vai pelo país.
Mas sei que um dia o Rei Jesus vai voltar pra buscar o seu povo, e os que foram
lavados no seu sangue vão com ele nas nuvens se encontrar. Como sou feliz! Saber
que não é sonho e nem loucura o que a bíblia diz”.

Ser pai é ser exemplo. É não ser um falso super homem cujas bebedeiras de boteco
em boteco serão um dia reveladas. É não ser um falso mocinho, um bandido que se mete
em confusões de esquina em esquina. É não ser um desertor quando seu filho acorda do
sonho e descobre que vive num país de boas realidades, mas também de realidades cruéis.
Um país onde há amor, liberdade, riqueza e paz, mas um país onde existe também ódio,
prisão, miséria, desemprego, enfim, muitas realidades cruéis para as quais temos que estar
preparados. Ser pai é seu um professor de vida, de religião, de sociologia, de amor, de
amizades, de honestidade, de fidelidade, de bom relacionamento familiar, de interesse pelo
bem-estar não só nosso, mas também de nosso próximo. É ser um professor de perdão,
paciência, coragem, fé e muitas outras coisas mais. Ser pai não é fácil, mas eu desafio a
qualquer pai que se levante e diga com toda a convicção: “eu me arrependo de ser pai”
Pr. Walmir Vigo Gonçalves
Texto escrito originalmente em 09/08/1997 e ligeiramente modificado em 12/08/2007

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