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Redes Orgânicas

A Lippman and A Pentland

The topic of organic networks derives from the confluence of two distinct bodies of research
that have been proceeding independently in the Media Lab for the past several years — ‘Viral
Networks’, which focuses on the enabling technology underpinning end-to-end, grassroots
communications systems, and ‘Influence Networks’, which encompasses ways that both first-
world and third-world societies bend the technology of easy connectivity to suit their own
economic, cultural and social interests. While the general method of research in the Media
Laboratory (semi-autonomous groups following largely independent research tracks) implies
that these two themes are somewhat segregated, their intersection carries implications and
lessons in and of itself that are too strong to be ignored — hence this co-ordinated set of
papers.

BT Technology Journal • Vol 22 No 4 • October 2004 9

1. Redes Virais – a inovação segue a arquitetura

Comunicações virais derivam diretamente do princípio ponto-a-ponto, sobre o qual a


internet está baseada. A inteligência está nos nodes das pontas, sendo que a rede
em si tem o mínimo de importância. Conforme definido, a internet não está otimizada
para qualquer exigência de uso ou de comunicação em especial. Ela meramente
transmite adiante pacotes, com base no “menor esforço”. Este princípio manteve a
internet aberta à inovação, através da redução do impacto e do custo da arquitetura
e da minimização dos riscos impostos no desenvolvimento de qualquer novo
aplicativo. Os aplicativos podiam começar pequenos e propagar-se através de sua
simples popularidade. Nenhuma alteração na estrutura era necessária e nenhuma
inovação precisava ser depurada o suficiente para assegurar que não tivesse
nenhum impacto adverso na integridade da rede.

Uma das razões disto ter sido bem sucedido como um princípio foi que no início da
internet não havia ninguém com grandes investimentos em risco nesse sistema. Um
sistema de comunicações tão amplamente distribuído não tinha precedentes e seu
projeto era controlado pelos engenheiros que usavam o sistema. Contudo, a mesma
união entre inovação e distribuição havia começado na rede de telefonia dos EUA
com a promulgação da “Carterphone Decision”, em 1968, pela FCC, que controla as
comunicações naquele país. Até a data desta decisão, nenhum dispositivo, exceto
aqueles vendidos pela AT&T (Western Electric) poderiam ser conectados a uma rede
telefônica. A Carter Electronics havia planejado ligar sua rede privada móvel com as
linhas fixas, e a AT&T proibiu a empresa de fazê-lo.

Quando a proibição foi eliminada, a Western Electric perdeu o seu monopólio sobre
os equipamentos terminais, mas o volume de inovação na telefonia aumentou
tremendamente. Faxes, tecnologias modernas, secretárias eletrônicas e PBXs
particulares floresceram.

Da mesma forma, em 1978 existia uma grande força econômica por trás do setor de
computação de grande porte, ou mainframe. Quando o Apple II foi lançado naquele
ano, processamento de dados era um recurso escasso e poucas pessoas
vislumbravam que tivesse uso em massa pela população. Através da redução da
barreira econômica à inovação e através da adoção de uma arquitetura mais
modular e flexível, o processamento de dados ficou acessível a empreendedores,
pequenas empresas e, no final, consumidores.

Para melhor se ter uma idéia da atividade neste setor, basta olhar para o número de
participantes da SIGGRAPH, o principal ponto de encontro dos profissionais de
inovação em gráficos e sistemas interativos. Em 1974, havia 600 participantes; em
1985 este número havia crescido para 6.000; nos anos 90, este número foi para
60.000. Baldwin plotou a escala para todo o setor, e os resultados apontam para
crescimento da mesma ordem.

Existem muitos outros exemplos do princípio do ponto-a-ponto.

Embora a inovação não seja independente da economia, ela tem vínculos mais
próximos com a arquitetura.

O assunto de comunicações virais codifica este aspecto de uma forma ligeiramente


diferente, e explora como a noção do ponto-a-ponto pode ser aplicado a redes com e
sem fios. O desafio é mais evidente na esfera do rádio, e é aqui que focamos a
energia técnica. Em particular, um sistema viral atende três critérios:

- pode crescer (praticamente) sem limites;


- pode crescer de forma incremental;
- cada novo elemento acrescenta capacidade técnica ao sistema como um todo.

Redes orgânicas

A Lippman e A Pentland

O assunto de redes orgânicas tem origem na confluência de dois grupos de pesquisa


diferentes, que vêm trabalhando de forma independente no Media Lab nos últimos
anos. Um deles, Redes Virais, está voltado à tecnologia capacitadora, que
fundamenta sistemas de comunicação de base, ponto-a-ponto. A outro, Redes de
Influência, engloba maneiras em que sociedades do primeiro e do terceiro mundo
alteram a tecnologia de fácil conectividade para atender seus próprios interesses
econômicos, culturais e sociais. Embora o método geral de pesquisa no Media
Laboratory (grupos semi-autônomos que seguem caminhos de pesquisa bastante
independentes) implica que estes dois assuntos sejam tratados de forma
independente, sua interseção traz implicações e lições que são importantes demais
para serem ignoradas - daí este conjunto de papers coordenados.

Redes orgânicas

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Este é considerado um conceito radical, já que o conhecimento tradicional propõe


que sistemas de comunicação têm uma capacidade limitada, que é dividia entre os
elementos comunicadores que participam deste sistema. Nodes adicionais
subdividem a capacidade disponível, invés de expandi-la. A falta de escalabilidade é,
talvez, a mais severa restrição no projeto do sistema, prática regulatória e
desenvolvimento econômico.
Um resurso fixo e limitado resulta no conceito da “escasses de espectro”, que implica
diretamente allocação e leilão de direitos exclusivos. Além disso, impõe um
determinado princípio de projeto para sistemas de comunicação. Isto fica óbvio em
sistemas de mídia de massa e de telecomunicações, onde a inteligência, potência e
arquitetura são concentrados centralmente nas concessões de potência de
radiotransmissão, torres de comunicação e regulamentos sobre interferência. As
alternativas distribuídas mais óbvias são, muitas vezes, fracassos criativos – como o
rádio da faixa cidadão e FRS, uma faixa de rádio para a população em geral nos EUA.
Como diria o Zé Colméia: “Aquilo já está tão cheio que ninguém mais vai lá.”

É importante observar que a questão central está mal colocada. O espectro em si


não é escasso – não há limites para a quantidade de energia eletromagnética que ele
pode transportar. O que é limitado é nossa capacidade de distinguir com eficácia os
vários sinais que podem ocupar este espectro. A divisão do espectro de rádio em
parâmetros de espaço, freqüência, código ou tempo é resultado de projeto de
receptor, não de princípios físicos eletromagnéticos. De fato, cada uma destas
subdivisões evoluiu conforme a tecnologia e as técnicas a ela associadas tornaram-
se mais maduras e viáveis. A divisão por tempo vem do telégrafo; a divisão por
freqüência vem dos sistemas eletrônicos lineares baseados no Tubo Audion de 1906;
a divisão por espaço é um subproduto das microondas desenvolvidas durante a
Segunda Guerra; e a divisão por códigos tornou-se possível quando o processamento
digital atingiu velocidades necessárias para análise do sinal em tempo real.

Mais recentemente, os pesquisadores estão abordando os sinais de rádio a partir da


física. Os sistemas de rádio MIMO usam antenas múltiplas e processamento de sinal
de alta velocidade para separar uma fonte particular de outros sinais e de ruído. Já
foi mostrado que se pode conservar energia em uma transmissão ou reutilizar uma
determinada freqüência de banda na mesma área em proporção ao (menor) número
de antes utilizadas pelos transmissores e receptores. A recepção é uma questão de
estimação de canal, invés de detecção linear.

Estes rádios “inteligentes”, “colaborativos” ou “cognitivos” têm a capacidade de


literalmente fazer crescer a capacidade do sistema com um número maior de nodes
(embora não haja um consenso firme sobre a taxa de crescimento) sem que haja a
violação da teoria matemática básica das comunicações ou da física
eletromagnética. A diferença entre estes sistemas mais novos e aqueles já em uso
está em onde a complexidade é localizada - ao aumentar o processamento em cada
rádio (ou node com fio), a capacidade do sistema também é aumentada. A diferença
é que atualmente é potencialmente econômico fazer este processamento no rádio,
coisa que não podia sequer ser sonhada há 80, 50 ou mesmo 25 anos, quando os
principais usos do espectro (transmissão de rádio e TV e telefonia celular) foram
definidos.

Podemos fazer uma analogia com a luz: o objetivo histórico da regulamentação de


espectro e do projeto de rádio pode ser comparado a manter uma região (ou faixa de
rádio, etc.) fixa e finita completamente no "escuro”, exceto por uma pequena fonte,
para proteger esta região de interferência. Isto é comprovado através de medições
repetidas do efetivo uso de espectro, que mostra que, de fato, praticamente não há
energia na maior parte do espectro eletromagnético na maior parte do dia (com
alguns picos nas faixas de telefonia celular durante as horas de trânsito mais
intenso). O potencial destas técnicas é que elas podem quebrar o modelo de
escalabilidade, que possui um projeto de sistema de comunicações limitado. Um
sistema com escalabilidade, onde podem ser livremente acrescentados novos
elementos, apresenta novas oportunidades e exige uma nova abordagem para a
regulamentação.
Este paradigma está mais próximo (principalmente) dos regulamentos não-
excludentes utilizados em alto mar do que dos regulamentos de incorporação
imobiliária. O oceano comporta crescimento na condição que cada usuário obedeça
regras razoavelmente simples de trânsito.

Não obstante, restam obstáculos técnicos para que exista um sistema de rádio viral
útil. É importante ressaltar que nosso conhecimento das verdadeiras características
do canal é escasso. Engenheiros muitas vezes utilizam funções fixas de leis de
potência de energia para projetar os parâmetros, mesmo quando o sistema deverá
ser utilizado em uma cidade ou dentro de um prédio, onde o canal muda
continuamente (embora não arbitrariamente), quando os rádios ou os objetos se
movem dentro deste espaço. Ainda é um grande desafio construir um sistema de
rádio que se adapta em tempo real a parâmetros de sinal.

Da mesma forma, existem questões não exploradas com relação a onde a


inteligência pode ser colocada com o máximo de eficiência. Uma rede sem fio, multi-hop
e ad hoc pode conservar energia e pode crescer, mas existem atrasos impostos por cada
retransmissão. Uma questão importante é sabermos se este atraso pode ser eliminado
através do processamento direto da RF, utilizando parâmetros físicos derivados de
propagação, invés de modelar o sistema de rádio como uma trama de "fios sem fio".

Finalmente, existem as questões de segurança e robustez. É razoável esperar que


um sistema distribuído seja inerentemente robusto e que possa ser seguro (alguns
dos primeiros objetivos da internet), contudo a tecnologia permite novas formas de
ataque distribuído que reacendem este debate. Esta discussão tem aspectos técnicos
e políticos.

Apresentamos estas questões e alguns resultados de pesquisa mais detalhadamente


no primeiro paper, Comunicações Virais, de Lippman e Reed. Bletsas mostra como estas
idéias podem ser aplicadas a regiões do mundo que estão em processo de industrialização e
enfrentam questões de implementação inicial de comunicações em uma ambiente quase in
vacuo. Falamos de algumas das questões de arquitetura de redes distribuídas de
sensores, no trabalho preparado por Paradiso et al sobre Mídia Percebida, e no
trabalho de Bove e Mallet, sobre Construção de Conhecimento Colaborativo.

Finalmente, se duplicarmos a história econômica da AT&T após o caso Carterphone,


e da computação após a era dos mainframes, podemos esperar sistemas de
comunicações populares e embutidos, que serão lançados a partir da concentração
de serviços e distribuição em um pequeno número de operadores e
radiotransmissores. Assim como ocorreu na computação, a inovação pode vir dos
usuários, assim como dos provedores, e praticamente qualquer pessoa pode tornar-
se um usuário. Esta é metade da história das “redes orgânicas”.

2. Redes de Influência – a inovação segue a sociedade

Assim como a arquitetura define o potencial de inovação, a adoção de inovação é


definida pela sociedade, não pela tecnologia. Esta é a mais importante premissa das
redes orgânicas.

Redes orgânicas
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A abordagem tradicional para esta questão cita o fonógrafo, o telefone, o automóvel
e os primeiros rádios como exemplos. O primeiro foi inventado para ser uma mídia
de gravação de testamentos; o segundo, para ser um aparelho contra surdez; o
terceiro, para ser uma ambulância; e o quarto, para ser um sistema de comunicação
ponto-a-ponto para navios em alto mar.

Contudo, cada um destes exemplos deu guinadas bruscas à medida que a tecnologia
tornou-se mais acessível à população. Certamente, havia uma visão individual por
trás da indústria fonográfica e da radiodifusão, mas foi a resposta da sociedade como
um todo que ajudou a moldar o cenário. De fato, a mágica acontece quando o
desenvolvimento tecnológico acontece em sintonia com as necessidades ou desejos
sociais ou culturais. (O telégrafo ficou ocioso até que as ferrovias de longo percurso o
tornaram necessário para sinalização e programação de horários).

De uma maneira mais formal, uma rede orgânica é um sistema viral que obtém
impacto amplo derivado do conhecimento local. Além de ser um movimento popular,
reflete as necessidades e interesses de seus usuários locais e desenvolve um
comportamento emergente e global. O termo global significa que a rede se espalha
de forma universal, dentro de uma sociedade ou, literalmente falando, através de
todo o mundo.

Um excelente exemplo disto é o IEEE802.11, ou WiFi. O padrão técnico por trás disto
não é viral (o rádio em si não possui escalabilidade e um transmissor individual não
acrescenta capacidade ao sistema).

Contudo, tanto no impacto quanto na praticidade, este sistema é viral e orgânico. Por
exemplo, se lançarmos a hipótese que parte das pessoas que compraram uma placa
802.11 para seu laptop ou seu palmtop também instalar um ponto de acesso em sua
casa, então estas pessoas estão de fato acrescentando capacidade ao sistema
através do hotspot que criaram. Além disso, embora um número excessivo de nodes
possa, em análise final, saturar (ou pelo menos reduzir a velocidade) qualquer ponto
de acesso em especial, na prática isto não é observado por qualquer usuário fazendo
seu acesso padrão para navegar na internet ou pegar seus e-mails. Na verdade, a
capacidade é infinita porque é maior que a necessidade de cada usuário individual.

Uma rede hotspot ad hoc de WiFi, criada por um grupo de pessoas dispostas a partilhar o
acesso à internet, é construída através de um contrato social implícito. Negroponte já
comparou isto às singelas jardineiras. Mantidas pelo morador da casa, são para o
bem individual e para o bem geral. Estes tipos de redes construídas socialmente,
quer sejam tecnicamente virais ou não, o são na prática, e definem a rede orgânica.

O serviço de SMS é um segundo exemplo. É um subproduto do canal digital PCS, que


foi disponibilizado para operadores de telefonia celular, para se comunicarem com
seus clientes e enviarem mensagens publicitárias. Se alguem acidentalmente deixar
ligado seu telefone celular GSM durante um vôo sobre a Europa, ao aterrisar esta pessoa verá
um sem número de mensagens enviadas por operadores ao longo da rota oferecendo
conectividade. Contudo, a dificultade de se saber o custo da ligação e o fator novidade
transformou esta ferramenta em uma nova mídia.

A união do desenvolvimento econômico e da expressão pessoal rege a agenda de


pesquisa do grupo Redes de Influência. Exemplos e princípios destas redes são
descritos nos textos preparados por Schmandt e Lakshmipathy, Pentland, Donath,
Norton et al, Selker e Goler, Cavallo, e Resnick.
Pentland explora como podemos sentir, modelar e potencialmente controlar as redes
de influência humana por trás da adoção de tecnologia. Esta tecnologia já nos
proporcionou um melhor entendimento dos esforços de “marketing viral”,
organização de grupos de trabalho e a gestão de conhecimento dentro das
organizações. Donath descreve como as pessoas usam sinais públicos para ajudá-los
a navegar e a lucrar com estas redes de influência. Este trabalho nos ajuda a melhor
entender o fenômeno de “identidade on-line”, e a difusão de inovação dentro das
comunidades on-line.

Existem muitos problemas bem documentados sobre como as organizações


disseminam as informações e como as decisões são tomadas. Estes problemas
incluem o problema primário de segurança e privacidade, mas também problemas na
dinâmica dos agrupamentos locais dentro da rede – “pensamento grupal”, aversão a
risco e política no escritório. Vários textos neste seção descrevem sistemas de
comunicação que incorporam o conhecimento sobre o comportamento social humano
para evitar estes problemas tão conhecidos. O sistema SAVE aborda o problema dos
sistemas de votação. O SimPhony permite que grupos distribuídos tenham maior
conhecimento da dinâmica geral do grupo, enquanto que o AntiGroupWare e o
Second Messenger alteram as comunicações para evitar alguns dos grandes
problemas da tomada de decisão em grupo.

A maior parte destas ferramentas está voltada principalmente aos profissionais, mas
o mesmo padrão de desenvolvimento ocorre além deste público. O mais inesperado
é a extensão destes princípios à esfera da educação, conforme explorado por Resnick
e Cavallo. A educação talvez sejam um sistema inerentemente viral, no qual a
inteligência está explicitamente situada nos nodes finais (os alunos) e o sistema é
projetado para funcionar em benefício deles. Contudo, nos últimos cem anos vem
sendo tratado como um problema de grande porte de infra-estrutura centralizada,
com todos os problemas e benefícios que acompanham este modelo.

3. Lições finais

Apresentamos este conjunto de textos com a finalidade de proporcionar uma


exploração inicial e de compilar resultados já obtidos. Já foram feitas asserções
técnicas e sociais sobre o desenvolvimento técnico e humano deste a popularização
da computação e a emergência da internet. Estes sistemas foram apresentados
como motores da democratização, como progenitores do desenvolvimento
econômico e como novas organizações políticas baseadas no espaço da informação,
invés do espaço físico.

Existe um pouco de verdade em cada uma destas visões, assim como existe também
uma certa dose de sonho, bem intencioado.

Nosso objetivo em apresentar estes resultados de pesquisa é clarificar as dimensões


desta questão. Nós vemos a ligação entre o desenvolvimento técnico e a direção
social como uma canal de feedback que atualmente envolve uma parcela maior da
população do que no passado.

O desafio agora é que exploremos ainda mais estes dois processos de inovação e de
redes virais, de forma a melhor entender como projetar sistemas de comunicações e
de decisão vastamente superiores aos que temos atualmente.

Redes orgânicas
BT Technology Journal • Vol 22 No 4 • October 2004 12

O trabalho de Andrew Lippman no Media Lab vai de computadores que podem ser
vestidos pelo usuário até televisão digital global. Atualmente dirige o programa de
Comunicações Virais do Media Lab e é co-diretor do programa interdisciplinar Futuro
da Comunicação do MIT. Também dirige o consórcio Vida Digital, que trabalha para
criar um mundo em rede, onde as comunicações estarão totalmente presentes em
nosso dia-a-dia. Já escreveu artigos técnicos e para o público em geral sobre o futuro
digital e já fez mais de 250 apresentações sobre o futuro da informação e seu
impacto comercial e social. Obteve títulos de bacharel e de mestre em engenharia
elétrica no MIT, e PhD na EPFL, em Lausanne, na Suíça.

Professor de Ciência e Artes da Mídia, na cadeira da Toshiba, Alex “Sandy” Pentland


dirige o grupo de Dinâmica Humana do Media Lab. É um dos mais citados cientistas
de computação no mundo, sendo que seu trabalho engloba areas como
computadores que podem ser vestidos pelos usuários, tecnologia da comunicação
para países em desenvolvimento, interfaces humana-máquina, inteligência artificial e
percepção das máquinas. É co-fundador do consórcio Nações Digitais do Media Lab, o
projeto LINCOS na Costa Rica e do Centro para Saúde no Futuro. A revista Newsweek
o escolheu como um dos 100 americanos que irão moldar o novo século. Com
graduação na Universidade de Michigan, obteve o grau de PhD no MIT.

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