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Confira 10 julgados mais importantes de 2014

1º Julgado:
A natureza e a quantidade da droga NÃO podem ser utilizadas para aumentar a
pena-base do réu e também para afastar o tráfico privilegiado (art. 33, § 4º) ou
para, reconhecendo-se o direito ao benefício, conceder ao réu uma menor
redução de pena. Haveria, nesse caso, bis in idem. STF. 2ª Turma. RHC
122684/MG, Rel. Min. Carmen Lúcia, julgado em 16/9/2014 (Informativo 759).
2º Julgado:
A causa de aumento de pena prevista no § 2º do art. 327 do CP aplica-se ao
Chefe do Poder Executivo (ex: Governador do Estado) e aos demais agentes
políticos. STF. Plenário. Inq 2606/MT, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 4/9/2014
(Informativo 757).
3º Julgado:
Para que haja condenação pelo crime de posse ou porte NÃO é necessário que a
arma de fogo tenha sido apreendida e periciada. Assim, é irrelevante a realização
de exame pericial para a comprovação da potencialidade lesiva do artefato. Isso
porque os crimes previstos no arts. 12, 14 e 16 da Lei 10.826/2003 são de perigo
abstrato, cujo objeto jurídico imediato é a segurança coletiva. No entanto, se a
perícia for realizada na arma e o laudo constatar que a arma não tem nenhuma
condição de efetuar disparos não haverá crime. Para o STJ, no julgado noticiado
neste Informativo, não está caracterizado o crime de porte ilegal de arma de fogo
quando o instrumento apreendido sequer pode ser enquadrado no conceito
técnico de arma de fogo, por estar quebrado e, de acordo com laudo pericial,
totalmente inapto para realizar disparos. STJ. 5ª Turma. AgRg no AREsp
397.473-DF, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 19/8/2014
(Informativo 544).
4º Julgado:
O descumprimento de medida protetiva de urgência prevista na Lei Maria da
Penha (art. 22 da Lei 11.340/2006) não configura crime de desobediência (art.
330 do CP). STJ. 6ª Turma. RHC 41.970-MG, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em
7/8/2014 (Informativo 544).
5º Julgado:
O perdão judicial não pode ser concedido ao agente de homicídio culposo na
direção de veículo automotor (art. 302 do CTB) que, embora atingido
moralmente de forma grave pelas consequências do acidente, não tinha vínculo
afetivo com a vítima nem sofreu sequelas físicas gravíssimas e permanentes. STJ.
6ª Turma. REsp 1.455.178-DF, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em
5/6/2014 (Informativo 542).
6º Julgado:
Proferir manifestação de natureza discriminatória em relação aos homossexuais
NÃO configura o crime do art. 20 da Lei n. 7.716/86, sendo conduta
ATÍPICA. STF. 1ª Turma. Inq 3590/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em
12/8/2014 (Informativo 754).
7º Julgado:
O princípio da consunção é aplicável quando um delito de alcance menos
abrangente praticado pelo agente for meio necessário ou fase preparatória ou
executória para a prática de um delito de alcance mais abrangente. Com base
nesse conceito, em regra geral, a consunção acaba por determinar que a conduta
mais grave praticada pelo agente (crime-fim) absorve a conduta menos grave
(crime-meio).O STF decidiu que o agente que faz uso de carteira falsa da OAB
pratica o crime de uso de documento falso, não se podendo admitir que esse
crime seja absorvido (princípio da consunção) pela contravenção penal de
exercício ilegal da profissão (art. 47 do DL no 3.688/41).Não é possível que um
crime tipificado no Código Penal seja absorvido por uma infração tipificada na
Lei de Contravenções Penais. STF. 1a Turma. HC 121652/SC, rel. Min. Dias
Toffoli, julgado em 22/4/2014. (Informativo 743)
8º Julgado:
Não se aplica o princípio da insignificância para o crime de posse/porte de droga
para consumo pessoal (art. 28 da Lei n. 11.343/2006).Para a jurisprudência, não é
possível afastar a tipicidade material do porte de substância entorpecente para
consumo próprio com base no princípio da insignificância, ainda que ínfima a
quantidade de droga apreendida. STJ. 6a Turma. RHC 35.920-DF, Rel. Min.
Rogerio Schietti Cruz, julgado em 20/5/2014 (Informativo 541).
9º Julgado:
Não é obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie o cumprimento da
pena no regime prisional fechado. STJ. 5ª Turma. HC 286.925-RR, Rel. Min.
Laurita Vaz, julgado em 13/5/2014. (informativo 540)

10º Julgado:
O fato de a vítima ser figura pública renomada não afasta a competência do
Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher para processar e
julgar o delito. Isso porque a situação de vulnerabilidade e de hipossuficiência da
mulher, envolvida em relacionamento íntimo de afeto, revela-se ipso facto, sendo
irrelevante a sua condição pessoal para a aplicação da Lei Maria da Penha. Trata-
se de uma presunção da Lei. STJ. 5a Turma. REsp 1.416.580-RJ, Rel. Min.
Laurita Vaz, julgado em 1o/4/2014. (informativo 539)

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