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Capítulo III

TRANSISTORES BIPOLARES

Amplificadores Básicos e Resposta em Freqüência

3.1 Introdução

A resposta em freqüência de um sistema linear é uma medida da extensão


pela qual senóides de freqüências diferentes são reproduzidas pelo sistema. A figura 1
ilustra uma curva típica da resposta em freqüência de um amplificador. Nesta curva tem-se
um gráfico da variação do módulo do ganho contra a freqüência.

Fig. 3.1 – Curva típica do ganho x freqüência de um amplificador

O ganho é determinado aplicando um tom senoidal na entrada e medindo sua


amplitude de saída. A relação entre a amplitude de entrada e de saída fornece o ganho de
tensão para a freqüência do tom senoidal. Repetindo tal procedimento para outras
freqüências, podemos construir um gráfico como o da figura 3.1 para o amplificador que
queremos analisar (Obs.: os tons senoidais não podem estar distorcidos).

Os parâmetros fci e fcs são, respectivamente, as freqüências de corte inferior e


superior do amplificador. Elas são definidas onde o ganho cai para 70% (3dB) do valor da
região plana. Estas duas freqüências definem três regiões distintas:

- Região plana, entre fci e fcs , onde o ganho é praticamente constante, chamada de
banda de passagem.

Bw = fcs - fci (3.1)

- Regiões de atenuação, abaixo de fci e acima de fcs , onde o ganho decresce,


atenuando as componentes de freqüência do sinal nestas regiões.
3.1.1 Teste de Onda Quadrada
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A curva do ganho contra freqüência é suficiente para se determinar as freqüências


de corte superior e inferior. Uma outra maneira mais rápida para estimar estas freqüências
seria utilizar uma onda quadrada com freqüência adequada para cada uma das freqüências.

Aplicando uma onda quadra com freqüência fQ, suficientemente baixa, o circuito
tende a derivar o sinal na saída de tal modo que ela tenha um formato como o da figura
3.2.b. Neste caso define-se o declive D como:

V1  V2
D (3.2)
V1

e a freqüência de corte inferior será dada por:

D  fQ
f ci  (3.3)

Fig. 3.2 – Ilustração teste de onda quadrada

O tempo de subida é definido como o intervalo de tempo que um sinal demora, para
passar de 10% para 90% do seu valor final, quando se aplica na entrada uma função degrau.
Para uma onda quadrada, podemos estimar este tempo como o intervalo de tempo para a
onda passar de –0.9 V3 a 0.9 V3 , como mostra a figura 3.2.c.
3

tr = T2 – T 1 (3.4)

Neste caso, a freqüência de corte superior será dada por:

fcs = 0.35 / tr (3.5)

onde fQ deve ser suficientemente alta para reproduzir a figura 3.2.c.

3.2 Circuitos amplificadores com transistores de junção bipolar

Existem três configurações básicas de circuitos: emissor comum, base comum e


coletor comum ou seguidor de emissor.

3.2.1 Emissor comum

É uma das configurações mais utilizadas; este circuito apresenta ganhos de tensão e
de corrente. A configuração emissor comum é apresentada na figura 3.3.

+VCC

R1 RC
Saída
Entrada C2 Vo
C1
RS Vi

R2 ZO
VS Zi RL
RE
CE

Fig. 3.3 - Configuração emissor comum

As expressões aproximadas para ganho de tensão (A v) e de corrente (Ai) e para as


impedâncias de entrada (Zi) e saída (Zo) na banda passante são apresentadas nas tabelas 3.1
a seguir:
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Tabela 3.1 – Configuração Emissor Comum (Av, Ai, Zi e Zo)


(Emissor Comum com CE)

AV = V0 / Vi Ai Zi Zo

 ( RL // RC )
R1 // R2 // re RC
re

 h fe
( RL // RC )  h fe R1 // R2 // hie RC
hie

Incluindo r0

 ( RL // RC // r0 )
R1 // R2 // re RC // r0
re

Tabela 3.2 – Configuração Emissor Comum (Av, Ai, Zi e Zo)


(Emissor Comum sem CE)
AV = V0 / Vi Ai Zi Zo

 ( RL // RC )
R1 // R2 //  (re  RE ) RC
RE

 ( RL // RC )
 h fe R1 // R2 //(hie  h fe RE ) RC
RE

Incluindo r0

 ( RL // RC ) R1 // R2 //  (re  RE )  RC
RE

Observação:

26mV
re  ( representa a resistência dinâmica através da junção base-emissor)
IE
h fe , hie , hoe ; são parâmetros do modelo híbrido do transistor
hie   re ; h fe  
5

1
hoe  ( ro é a resistência de saída do transistor)
ro

3.2.2 Base comum

Nesta configuração, o sinal de entrada é acoplado ao terminal do emissor através do


capacitor C1, e o terminal da base é conectado à terra (comum) através do capacitor C B. A
saída é retirada do coletor como na configuração emissor comum.

Esta configuração apresenta somente ganho de tensão, o ganho de corrente é


aproximadamente –1. É aplicado em circuitos que necessitam de banda larga; a resistência
de entrada é baixa, quando comparada com a configuração emissor comum. A configuração
base comum é apresentada na figura 3.4
Entrada Saída
C1 C2
RS Vi Vo

RC
RE R1
ZO
Zi RL
CB R2 +VCC

Fig. 3.4 - Configuração base comum

As expressões aproximadas para ganho de tensão e de corrente e para as


impedâncias de entrada e saída na banda passante são apresentadas na tabela 3.3 a seguir:

Tabela 3.3 – Configuração Base Comum (Av, Ai, Zi e Zo)

AV = V0 / Vi Ai Zi Zo

 ( RL // RC )
 1 RE // re RC
re

 h fb
 ( RL // RC ) 1 RE // hib RC
hib

Incluindo r0

 ( RL // RC // r0 ) 1 RE // re RC // r0

re
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Observação:
hib  re
h fb    1
1
hob 
r0

3.2.3 Coletor comum

Este circuito é muito parecido com a configuração emissor comum, como pode ser
observado na figura 3.5, com a diferença de que a saída é retirada no emissor. Circuitos
com esta configuração, normalmente, não utilizam resistor de coletor; caso este resistor seja
empregado o coletor deve ser aterrado através de um capacitor como na figura 6. Esta
configuração apresenta somente ganho de corrente e o ganho de tensão é aproximadamente
+1. Sua principal aplicação é em circuitos isoladores por causa da alta impedância de
entrada e baixa de saída.
+VCC

Entrada R1

RS C1 Vi
C2 Saída
V0
Zi R2
VS RE RL

z0

Fig. 3.5 - Configuração coletor comum ( sem o resistor no coletor)

+VCC

RC
Entrada R1
CC
RS C1 Vi
C2
V0
Zi R2 Saída
VS RE RL

z0

Fig. 3.6 - Configuração coletor comum ( com o resistor no coletor)


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As expressões aproximadas para ganho de tensão e de corrente e para as impedâncias


de entrada e saída na banda passante são apresentadas na tabela 3.4 a seguir:

Tabela 3.4 – Configuração Coletor Comum (Av, Ai, Zi e Zo)


AV = V0 / Vi Ai Zi Zo

R' S
R1 // R2 //  (re  R' E ) RE //(  re )
1 
R'E  RL // RE R'S  RS // R1 // R2

R'S  hie
1  h fe R1 // R2 //(hie  h fe R 'E ) RE //( )
h fe

Incluindo r0
R' S
1 R1 // R2 //  (re  R 'E ) RE //(  re )

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Prática 3.1 – Resposta em Freqüência / Amplificador Emissor Comum

 Monte o circuito da figura 3.7

+VCC=15V

RC=680
R1=12K 10F Saída

Entrada
10F RE=330
680
R2=3,9K
CE =220F

Fig. 3.7 – Amplificador Emissor Comum

 Meça o ponto de polarização DC ( ICQ , VCEQ , IBQ )


 Meça o ganho do circuito fazendo uma varredura no gerador de sinais em toda a
faixa de freqüências coberta por ele. O sinal a ser aplicado deve ser senoidal e não
deve ser distorcido na saída.
 Construa um gráfico do ganho x freqüência (ganho em escala linear e freqüência em
escala logarítmica).
 Identifique no gráfico as freqüências de corte inferior e superior e estime a largura
de faixa do amplificador.
 Aplique uma onda quadrada na entrada do amplificador, com amplitude e
freqüência convenientes. Meça o declive D. Repita o procedimento para medir o
tempo de subida tr.
 Estime as freqüências fci (eq. 3.3) e fcs (eq. 3.5) e compare com os valores medidos
anteriormente.
 Substitua o capacitor CE por um de 4.7F e repita todo o procedimento anterior.
Verifique se houve alteração no ponto de polarização, bem como nas freqüências de
corte inferior e superior.
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Prática 3.2 - Resposta em Freqüência / Amplificador Base Comum

 Monte o circuito da figura 3.8

10F 10F
Entrada Saída

470
1,5K 8,2K
47F 470
16,2K
+15V

Fig, 3.8 – Amplificador Base Comum

 Meça o ponto de polarização DC ( ICQ , VCEQ , IBQ )


 Aplique um sinal senoidal com freqüências, 100 Hz, 1 KHz, 10 KHz, 100 KHz e
meça os ganhos de tensão.
 Estime as freqüências de corte inferior e superior e a banda de passagem (utilize o
teste de onda quadrada).

Prática 3.3 - Resposta em Freqüência / Amplificador Coletor Comum

 Monte o circuito da figura 3.9

+VCC =15V

8,2K 470
100F
100F
Entrada
Saída
16,2K
1,5K 10F RL=470

Fig. 3. 9 - Amplificador Coletor Comum

 Repetir os procedimentos da prática anterior.


 Faça uma tabela comparativa com os parâmetros medidos para as três
configurações. Tire conclusões.

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