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Resumo
As autoras iniciam o texto opondo à ideia tradicional de que “a língua é um
sistema de etiquetas que se ajustam mais ou menos bem às coisas a
concepção de que na verdade são os sujeitos que “constroem, através de
práticas discursivas e cognitivas social e culturalmente situadas, versões
públicas do mundo”.
“As categorias não são nem evidentes nem dadas de uma vez por todas.” (p.
28)
“A instabilidade das categorias está ligada a suas ocorrências, uma vez que
elas estão situadas em práticas: práticas dependentes tanto de processos de
enunciação como atividades cognitivas não necessariamente verbalizadas;
práticas do sujeito ou interações em que os locutores negociam uma versão
provisória, contextual, coordenada do mundo.” (p. 29)
“...a evolução dos protótipos e das significações das palavras para estereótipos
não se baseia mais em propriedades realistas ou de valores de verdade, mas
na codificação social dos modos de falar e de representar o mundo, até mesmo
na sua implementação tecnológica.” (p. 43)