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15/01/2019 Decreto regulamenta posse de armas de fogo no Brasil; entenda o que mudou — Planalto

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Decreto regulamenta posse de armas de fogo no


Brasil; entenda o que mudou
Documento garante o acesso da população ao estabelecido pelo Estatuto do Desarmamento em
2003

publicado: 15/01/2019 13h40, última modi cação: 15/01/2019 16h31

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou nesta terça-feira (15) um


decreto para regulamentar a posse de arma de fogo no Brasil. Com o
documento, que será publicado em edição extra do Diário O cial da União
(DOU), as regras cam mais claras para agentes de segurança e pessoas que
desejam possuir um armamento em casa ou no trabalho. 

Como funcionava?
Em 2003, a aprovação do Estatuto do Desarmamento estabeleceu, entre outros
quesitos, comprovação da "efetiva necessidade" da posse de arma. Responsável por
avaliar os pedidos de posse, a Polícia Federal conduzia todo o processo. Primeiro,
fazia a análise de quem poderia ter acesso; depois, observava o cumprimento das
exigências mínimas e a comprovação a capacidade técnica e psicológica do
interessado. 

Exigências como ter mais de 25 anos, ocupação lícita, residência xa, cha limpa, não
responder a processo criminal ou possuir ligações com grupos criminosos
permanecem inalteradas.

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15/01/2019 Decreto regulamenta posse de armas de fogo no Brasil; entenda o que mudou — Planalto

O que muda?
O decreto editado nesta terça procura dar mais segurança jurídica ao processo,
garantindo o direito de que pessoas possam ter uma arma de fogo em casa. Com a
medida, a principal mudança é retirar o poder discricionário da Polícia Federal em
decidir quem pode e não pode ter acesso ao armamento. Pelas regras
anteriores, não era claro quem possuía o direito. Agora, podem requerer:

- integrantes da administração penitenciária e do sistema socioeducativo, envolvidos


em atividades de polícia administrativa, residentes de áreas rurais, residentes de
áreas urbanas com elevado índice de homicídios, titulares ou responsáveis legais de
estabelecimentos comerciais e industriais, colecionadores, atiradores e caçadores
registrados no comando do Exército. Militares, ativos e inativos, e integrantes de
carreira da Agência Brasileira de Inteligência também podem ter direito à posse. 

Restrições
Interessados que morarem com crianças, adolescentes ou com pessoa com
de ciência mental deverão comprovar a existência de um local de armazenamento
seguro para armas. Caso o requerente ofereça informações falsas ou inconsistentes,
terá o pedido indeferido pela Polícia Federal. 

Outras medidas
O prazo de renovação do registro de posse também passará de cinco para 10 anos.
Pelo decreto, aqueles que já adquiriram armas antes do novo decreto terão a
inscrição renovada por 10 anos. 

Fonte: Planalto

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JAIR BOLSONARO POSSE DE ARMA ARMA DE FOGO

Assunto(s): Defesa Civil

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