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sistemas

construtivos
Painéis monolíticos de concreto
Descrição do sistema
O sistema de painéis monolíticos
de concreto Monoforte para
edificações tem função estrutural
e de fechamento e é constituído
por placas de poliestireno expan­
dido (EPS) revestidas com micro­
con­creto armado com telas metá­
licas. As placas de EPS têm faces
planas e paralelas de 1.150 mm de
lar­gura, 2.700 mm de altura e 50
mm ou 80 mm de espessura. São
Fotos: divulgação Termotécnica

estruturadas com telas de aço


baixo carbono, com fios galva­
nizados de 2,1 mm de diâmetro e
malha 50 mm x 50 mm ou 150 mm
x 50 mm, posicionadas em suas
duas faces (de acordo com projeto Armação do radier e tubulações elétricas e hidráulicas
estrutural). As placas são inter­
ligadas entre si por conec­tores de
aço médio carbono galvanizados da que o fator água–cimento não Infraestrutura
com 2,76 mm de diâmetro, seja superior a 0,55 (com adição de A fundação geralmente é do tipo ra-
eletros­­soldados às telas. Rece­ fibras de polipropileno). dier, executado com concreto fck = 20 MPa,
bem, em cada uma de suas faces, com espessura de 18 cm, obedecendo as
uma ca­mada de micro­­concreto de Execução especificações de projeto, assentado
fck = 25 MPa com espessura Preparação do terreno sobre lastro drenante de 5 cm de brita no
mínima de 3,5 cm. A preparação do terreno é feita 1, impermeabilizada com manta de
antes do início da obra e compreende PAD de 200 g/m². A resistência caracte-
os serviços de limpeza, como capina, rística do concreto é definida em razão
Características técnicas escavação e aterro. A cota final do dos aspectos de durabilidade e resistên-
As placas de EPS têm largura de topo do radier é de 18 cm acima da cia estrutural, conforme NBR 6.118. De-
1.150 mm, altura de 2.700 mm e es- cota do terreno. pendendo do tipo de terreno, podem ser
pessuras de 50 mm ou 80 mm. As ca- adotados outros tipos de fundação. A
racterísticas técnicas das placas de Locação da obra armadura do radier é geralmente consti-
EPS, informadas pela empresa, são É feita de acordo com os projetos de tuída por tela de aço CA-60 soldada com
apresentadas na tabela 1. urbanização e arquitetura, com gabari- malha de 10 cm x 10 cm. Pode ser sim-
As telas são de aço CA-60, ele- tos posicionados 50 cm acima do nível ples ou dupla, dependendo do projeto
trossoldadas e galvanizadas. Para do terreno e a uma distância de 100 cm estrutural, que considera as tensões
aplicações estruturais, é utilizado das futuras paredes, nivelados e fixados a­tuantes e as condições do solo no local
microconcreto. Constituído por para suportar a tensão dos fios de ali- de implantação da obra. Os sistemas hi-
areia média, pó de pedra e pedrisco, nhamento. A verificação do recuo mí- drossanitários, elétricos, de comunica-
cimento CP-II-F-32, fibra de poli- nimo e do alinhamento geral, antes do ção, segurança e outros, que venham a
propileno, aditivo plastificante e re- início da construção das paredes, é de interferir no radier, são posicionados
dutor de água. A empresa recomen- responsabilidade da construtora. antes de sua concretagem.

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Tabela 1 – Características técnicas das placas de EPS
Propriedades Método de ensaio Unidade Tipo I
Densidade aparente nominal NBR 11.949 kg/m³ 10,0
Densidade aparente mínima NBR 11.949 kg/m³ 9,0
Condutividade térmica máxima a 23°C NBR 12.094 W/(mK) –
Tensão por compressão com deformação de 10% NBR 8.082 kPa ≥ 35
Resistência mínima à flexão ASTM C-203 kPa ≥ 50
Resistência mínima ao cisalhamento EN 12.090 kPa ≥ 50
Flamabilidade NBR 11.948 – Material retardante à chama

Montagem dos painéis 2.700±10mm


Os painéis são fixados à fundação
pela sua base, com três barras de aço
CA-50 de 8 mm de diâmetro, posiciona-
das a 15 cm das laterais, e uma no centro
de cada painel, com engastamento na
fundação de no mínimo 10 cm e ancora- 50
gem mínima de 50 cm nos painéis. Essas
barras de aço podem ser posicionadas
juntamente com a armadura da funda-
ção ou colocadas posteriormente, perfu- 50 1.150±10mm
rando a fundação e fixando-as com Placas de EPS estruturadas com telas metálicas
graute ou produto equivalente, confor-
me a locação e as definições do projeto.
Os painéis são amarrados entre si
por meio das abas de transpasse,
com arame recozido no 18, torcido, e
reforçados com peças de telas estru-
turais tipo L, tipo U e tipo Lisa, de
acordo com a especificação do pro-
jeto estrutural.
Em todo o perímetro interno das
aberturas (portas, janelas, passagem de Radier pronto com as tubulações
ar-condicionado, etc.) são colocadas ar- Concretagem do radier elétricas e hidráulicas
maduras de reforço com peças tipo U,
fixadas com arame recozido. Nos cantos
de todas as aberturas, nas duas faces dos
painéis, são aplicados outros reforços
com armaduras tipo Lisa 30 cm x 60 cm,
dispostas diagonalmente.
Para possibilitar a fixação das
portas e janelas, são executados
chumbadores a partir de nichos obti-
dos com a retirada do EPS e preenchi- Arranques dos painéis Preenchimento dos furos com graute
mento com concreto. No encontro
entre paredes, cantos ou paredes em mas hidrossanitários, elétricos, de cada face. Nas paredes externas são
T, são aplicados reforços com arma- comunicação e outros são posiciona- aplicadas duas demãos de tinta acríli-
dura tipo L e Lisa tanto na face inter- dos antes dos revestimentos dos pai- ca. Nas paredes internas, em geral, o
na, quanto na face externa, na altura néis (paredes). acabamento é feito com massa corrida
total do pé-direito, com fixação feita e pintura. As lajes são nervuradas com
em arame recozido. Revestimento dos painéis elementos de EPS, como enchimento,
As interfaces de paredes com lajes Nas paredes externas e internas, e nervuras de concreto armado. A face
têm armaduras de arranque predefi- em ambas as faces, são aplicadas ca- inferior das lajes é revestida com arga-
nidas antes da concretagem, de acor- madas de microconcreto, fck = 25 MPa, massa pré-fabricada, com espessura
do com o projeto estrutural. Os siste- com espessura mínima de 3,5 cm em mínima de 1,5 cm.

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TABELA 2 – CRONOGRAMA PARA EDIFICAÇÃO COM TÉRREO MAIS UM PAVIMENTO


Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4

Semana 1
Semana 2
Semana 3
Semana 4
Semana 1
Semana 2
Semana 3
Semana 4
Semana 1
Semana 2
Semana 3
Semana 4
Semana 1
Semana 2
Semana 3
Descrição

Serviços preliminares
Infraestrutura – fundações
Painéis monolíticos – térreo
1a demão de revestimento sobre painel do térreo
2a demão de revestimento do painel do térreo
Laje de piso do 1o pavimento
Laje da escada
Painéis monolíticos do 1o pavimento
1a demão de revestimento sobre painel do 1o pavimento
2a demão de revestimento do painel do 1o pavimento
Laje de forro do 1o pavimento
Painéis monolíticos do oitão
1a demão de revestimento sobre painel do oitão
2a demão de revestimento do painel do oitão
Cobertura
Fachada
Peitoris e soleiras
Rufos e calhas
Vitrôs e janelas
Pisos e revestimentos cerâmicos
Louças e acessórios
Marcenaria
Pintura geral
Fotos: divulgação Termotécnica

Montagem dos painéis

n Preparação da superfície n Execução de mestras ou n Projeção do microconcreto sobre


A superfície dos painéis deve ser ru- taliscamento os painéis
gosa, absorvente e limpa, isenta de As mestras ou o taliscamento ser- O microconcreto é projetado no es-
manchas e de materiais que possam di- vem para demarcar as áreas de proje- paço definido pelas mestras ou pelo ta-
minuir a aderência do microconcreto. ção, delimitando a espessura final do liscamento. A projeção deve começar
O traço do chapisco é de 1:3 (cimento e microconcreto, e como apoio para a sempre de baixo para cima, entre as mes-
areia, em volume) com água de amassa- régua utilizada no sarrafeamento. As tras ou taliscamentos, em quantidade
mento na relação de 15:1, sendo 15 li- mestras devem estar alinhadas e suficiente para o preenchimento, sem
tros de água para um litro de cola à base aprumadas para garantir o acaba- excesso e de forma a evitar o retrabalho.
de PVA. A aplicação pode ser manual mento da camada de microconcreto e A espessura de 3,5 cm do microconcreto
ou por projeção mecânica. sua espessura mínima. é obtida por camadas. Cada camada de

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projeção deve ter espessura de no míni-
mo 0,5 cm e no máximo 2,0 cm.
n Sarrafeamento
Após a projeção, é feito o sarrafea-
mento com régua de alumínio tipo H,
no sentido vertical e de baixo para
cima, evitando que o microconcreto
excedente caia no chão. Esse primeiro
sarrafeamento tem como objetivo
principal retirar o excesso de material
Amarração da tela de transpasse com Reforço tipo U no perímetro interno
projetado na parede e promover uma
arame recozido torcido das aberturas
regularização inicial. Se for verificada
a existência de falhas na aplicação do
microconcreto após o sarrafeamento,
deve-se refazer a projeção, corrigindo
tais irregularidades.
n Cura
A cura úmida é realizada por no
mínimo três dias, com uso de man-
gueira com projeção da água em forma
de chuveiro.

Revestimento cerâmico Reforço tipo Lisa nos cantos das Reforço tipo L nos encontros de paredes
As paredes de banheiros, cozinhas aberturas de canto ou em T
e áreas de serviço recebem revestimen-
to cerâmico até o teto.
O revestimento cerâmico é as-
sentado com argamassa colante,
aplicada com desempenadeira den-
teada. A empresa informa que, para
ambientes internos, recomenda-se a
aplicação de argamassa colante tipo
AC-I, e para ambientes molhados,
sujeitos à variação de temperaturas,
ou externos, AC-II ou AC-III. As Instalação elétrica Instalação hidráulica
juntas deverão ser alinhadas e rejun-
tadas nas cores compatíveis com os
azulejos utilizados.

Revestimento cerâmico do piso


O assentamento das placas cerâmi-
cas de piso é feito com argamassa co-
lante, seguindo as mesmas recomenda-
ções de argamassa informadas para re-
vestimento cerâmico para paredes de
banheiros, cozinhas e áreas de serviço, Projeção de microconcreto Execução da laje
aqui considerados ambientes molha-
dos. São utilizadas placas cerâmicas es- Cobertura n Telhas e cumeeiras
maltadas com resistência ao desgaste n Madeiramento A cobertura é executada com te-
superficial PEI 3 e assentadas conforme A estrutura do telhado é executa- lhas cerâmicas com cumeeira de
detalhamento arquitetônico de cada da com madeira tipo Garapeira ou mesmo material, fixada com argamas-
ambiente da unidade habitacional. As Cambará. As bitolas do madeira- sa de cimento, cal e areia.
placas cerâmicas utilizadas na entrada e mento, suas dimensões e seus espaça-
em áreas comuns têm resistência à mentos, são executados de acordo Instalações elétricas e hidráulicas
abrasão superficial PEI 4. As soleiras com as plantas de detalhes do projeto A empresa informa que as instala-
das entradas são em granito. arquitetônico e estrutural. ções elétricas ficam embutidas. As tubu-

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lações hidráulicas também podem ser


embutidas, mas recomenda-se o uso de
PEX. A empresa informa que o diâmetro
dos tubos embutidos nas paredes não
pode ser maior que a espessura interna
do EPS. Por exemplo, no caso do sistema
Monoforte de 120 mm, a espessura do
tubo não pode ser maior que 100 mm. A
utilização de shafts é recomendada em
projetos multipavimentos, pois facilita o Barras de aço CA-50 para montagem das
acesso e a manutenção dos sistemas elé- Concretagem da laje paredes do 1o pavimento
trico e hidráulico.

Pintura
Nas paredes externas, é aplicada
tinta acrílica, nas internas e nos tetos, é
aplicada tinta PVA em pelo menos
duas demãos sobre seladora.
Fotos: divulgação Termotécnica

Indicadores de prazo
Os prazos de execução são apre-
sentados no cronograma da tabela 2.
Sequência do sarrafeamento e
Ferramentas e equipamentos
Sarrafeamento inicial regularização das espessuras
necessários para a execução do serviço
n Acoplamentos para mangueiras e
compressores
n Andaime cedido das proteções, evitando, dessa Controle da qualidade
n Arame forma, a queda de pessoas ou mate- Segundo a empresa, os itens a serem
n Balde riais. Em qualquer situação de trans- verificados são a montagem dos painéis
n Betoneira porte vertical, a carga máxima supor- (prumo e alinhamento), a espessura do
n Carrinho de mão tada pelo equipamento tem de ser res- microconcreto sobre o painel (garantia
n Cavalete peitada, além de serem tomadas todas do cobrimento da tela com pelo menos
n Colher de pedreiro as cautelas necessárias para que não 2 cm ou 2,5 cm, dependendo da atmos-
n Compressor de ar haja queda de materiais. fera onde será construída a edificação),
n Cortador a promoção da hidratação do micro-
n Desempenadeira Relação dos equipamentos de pro- concreto em climas secos e quentes,
n Desempenadeira com feltro teção coletiva necessários à execução molhando as paredes nas idades iniciais
n Esmerilhadeira do serviço: para reduzir potenciais fissurações, e a
n Extensão elétrica n Bandeja inferior garantia da instalação correta das telas
n Fio de prumo n Cancelas para bloqueio de circulação de reforço adicional nos cantos das
n Fio para marcação n Tela de proteção para fachadas (quan- aberturas para evitar fissuras.
n Furadeira do necessária)
n Mangueira de pressão de ar n Telas de proteção do andar Avaliações técnicas
n Nível de bolha A empresa não forneceu dados de
n Nível de mangueira Relação dos EPIs necessários à exe- avaliações técnicas, mas informou que
n Pá cução do serviço: o sistema está em fase de avaliação.
n Rebocadora manual n Bota de segurança com bico de aço Portanto, o leitor deve se informar di-
n Rebocadora projetável n Capacete de segurança retamente com a Termotécnica.
n Serrote n Cinto de segurança com trava-que-
n Soprador de ar quente das (preso em cabo de aço ou corda de Durabilidade e manutenção
n Tambor de 200 l segurança auxiliar) em trabalhos reali-
n Torquês zados a alturas superiores a 2 m Manutenção
n Luva de proteção (vinílica ou raspa) Em geral, observando-se o cobri-
Segurança n Óculos de segurança mento de concreto e com o emprego de
O início dos serviços deve ser pre- n Protetor auricular tela de aço galvanizado, a vida útil é pre-

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tabela 3 – Vida útil de projeto e prazos de garantia classe B (metais) e classe D (EPS).
VUP (anos) Prazos de garantia (anos) n Destinação do resíduo: os itens de
Elemento construtivo classe A são destinados a aterros de re-
Mínimo Superior Mínimo Superior
Vedação externa ≥ 40 ≥ 60 5 7,5 síduos da construção civil ou recicla-
Vedação interna ≥ 20 ≥ 30 Segurança e integridade dos como agregados, enquanto que os
de classe B são recicláveis. Os resíduos
Nota: para o nível superior, o prazo de garantia foi acrescido de 50% em relação ao mínimo.
de classe D são resíduos perigosos, re-
sultantes do processo de construção, e
servada, não sendo esperada corrosão cionais, foi adotado, em caráter infor- deverão ser armazenados, transporta-
das armaduras. Entretanto, se houver mativo, o período de 40 anos como vida dos e destinados de acordo com as
algum ponto de exposição ou de corro- útil de projeto mínima (VUPmínima) e o normas técnicas específicas.
são da armadura, há necessidade de pe- período de 60 anos como vida útil de
quena intervenção para repará-la. projeto superior (VUPsuperior), sendo que Indicadores de preços e formas de
Pequenas aberturas nas paredes a escolha de um ou outro período cabe comercialização
podem ser feitas normalmente, para aos intervenientes no processo de cons- A Termotécnica adota a venda
manutenção da própria parede ou das trução. Para que a vida útil de projeto direta. A empresa faz a análise do
instalações. O reparo é feito adicio- seja atingida, é necessário o emprego de projeto do cliente, calcula os quan-
nando-se uma tela, igual à empregada produtos com qualidade compatível, a titativos, define as modulações e
originalmente, com transpasse de no adoção de processos e técnicas que pos- fornece a proposta ao cliente. Após
mínimo uma malha, fixada com sibilitem a obtenção da VUP, e o cumpri- o fechamento do negócio, a empre-
arame galvanizado antes de recobrir mento, por parte do usuário e do condo- sa envia um engenheiro para treinar
com microconcreto. Nos painéis es- mínio, dos programas de manutenção e a equipe de obra do cliente. O for-
truturais, qualquer modificação ou das condições de uso previstas. Os as- necimento engloba, portanto, o
abertura de maior proporção somente pectos fundamentais de uso e manuten- projeto com adequações ao sistema
pode ser feita se houver prévia consul- ção do edifício e de suas partes normal- construtivo, o fornecimento de pro-
ta e autorização da Termotécnica. mente são informados no manual de dutos em obra e o treinamento. A
No caso de pintura, os procedimen- uso, operação e manutenção do edifício, empresa fornece a modulação dos
tos são os usualmente adotados para ou em manuais de fabricantes, sendo projetos, os acessórios para reforço
outros sistemas construtivos, como al- que a NBR 5.674 é uma referência para das paredes e aberturas – telas em
venaria de blocos de concreto ou cerâ- definição e realização de programas de U, em L e telas planas – e os painéis
micos revestida com argamassa. manutenção nos edifícios. (EPS e armaduras). A aquisição dos
Associado à VUP, está o prazo de materiais para projeção do micro-
Durabilidade – vida útil de projeto e garantia, contado a partir da expedi- concreto é de responsabilidade da
garantia ção do “Auto de Conclusão” ou “Habi- empresa contratante.
Conforme a NBR 15.575-1:2012, a te-se” do edifício. O custo de uma obra realizada com
vida útil é uma indicação do tempo de Considerando-se, portanto, os o sistema construtivo varia em função
vida ou da durabilidade de um edifício prazos de vida útil mínimo e superior do tipo de projeto. Depende ainda de ser
e suas partes. A vida útil de projeto para o edifício habitacional, de 40 e 60 um projeto habitacional ou industrial.
(VUP) é definida no projeto do edifí- anos, respectivamente, a NBR 15.575- Geralmente, as obras têm um custo final
cio e de suas partes, como uma aproxi- 1 traz, em caráter informativo, os pra- entre R$ 750,00 e R$ 1.000,00 por metro
mação da durabilidade desejada pelo zos de VUP e de garantia para paredes, quadrado acabado. O custo dos painéis
usuário, representando uma expressão apontados na tabela 3. varia em função dos projetos, variando
de caráter econômico de uma exigên- Tais períodos de VUP dependem de R$ 50,00/m² a R$ 80,00/m² (valores
cia do usuário, contemplando custos dos serviços de manutenção a serem data-base outubro de 2012).
iniciais, custos de operação e de ma- realizados pelo usuário ao longo do Fernando Benigno da Silva
nutenção ao longo do tempo. tempo. É fundamental a proteção das
A vida útil de projeto (VUP) é de- paredes por meio de manutenções pe-
finida considerando-se o efeito de riódicas dos revestimentos.
eventuais falhas no desempenho do
EMPRESA
edifício. A categoria de vida útil é defi- Indicadores ambientais Termotécnica
nida para partes do edifício, ou seja, o n Classificação do resíduo: conforme Rua Albano Schmidt, 2.750 – Boa
nível e a possibilidade de sua substitui- as resoluções 307, de 05 de julho de Vista
ção e manutenção, e o custo de manu- 2002, e 431, de 24 de maio de 2011, do CEP 89206-001
tenção e reposição previsto ao longo Conselho Nacional do Meio Ambiente Joinville – SC
da vida útil. (Conama), os resíduos podem ser Tel.: (47) 3451-2726
No Brasil, para os edifícios habita- considerados de classe A (concreto), Site: www.termotecnica.com.br

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