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APRENDIZAGEM
INDICE
1. INTRODUÇÃ0........................................................................................................................3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................................6
3. METODOLOGIA.....................................................................................................................9
4. REFLEXÃO...........................................................................................................................22
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................25
6. ANEXOS..............................................................................................................................27
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À NOSSA PROFISSÃO.
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1. INTRODUÇÃ0
A criança é, desde que nasce, um ser activo. Age sobre si mesma e sobre os
objectos. Neste âmbito temos o currículo High-Scope que se situa numa
perspectiva desenvolvimentista iniciada por David Weikart, psicólogo
americano. Trata-se de um modelo piagetiano de orientação cognitivista e
construtivista visando a exploração e manipulação de novas experiências.
Piaget apresenta a criança como um ser que vai construindo o seu
desenvolvimento cognitivo através da acção sobre as coisas. É a criança que
vai transformar as explorações em aprendizagens significativas. O espaço é,
segundo o currículo High-Scope, um meio fundamental de aprendizagem. A
acção directa sobre os objectos, a reflexão sobre as acções, a motivação
intrínseca e o espírito de experimentação são, pode-se dizer, os pilares em que
esta pedagogia assenta, tendo pois, como cerne, a aprendizagem activa. A
importância que se dá a este tipo de currículo, pode ser reforçado pala citação
“As crianças aprendem muito melhor num ambiente estimulante mas
organizado, no qual podem fazer as escolhas e agir sobre elas.” (HOHMAN,
BANET Weikart, A Criança em Acção).
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conhecimento vão sendo construídos pelo sujeito a partir das interacções entre
ele próprio e o meio/ mundo que o rodeia (objectos e pessoas), parece
pertinente a preocupação de uma organização do espaço da sala de
actividades, proporcionadora de escolhas, potencialidade e geradoras de
oportunidades de aprendizagem natural. A sala deve ser dividida por áreas de
interesse bem identificadas, flexíveis para que a criança possa usá-las de
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para a criança, espaço é o que ela sente, o que vê e o que faz nele. O espaço
é em cima, em baixo, é tocar ou não chegar a tocar. (ENRICO BATTINI, apud
FORNEIRO, 1998).
O educador ao ser sensível à diversidade dos alunos com que trabalha, tem
consciência e acredita que essa diversidade é um potencial a explorar. Serão
as diferenças, interesses, saberes e problemas das crianças, que vão dar ao
educador a necessidade de uma variedade de estratégias e meios para melhor
desenvolver a sua actividade; a atitude reflexiva e crítica sobre o processo
ensino/ aprendizagem opõem-se à chamada por Paulo Freire de “educação
bancária”.
aprendizagem.
Quanto melhor o educador conhecer as crianças com que vai trabalhar, melhor
poderá adequar as estratégias e os meios para uma diferenciação, atendendo
à diversidade com que irá lidar na sua sala de actividades.
“Diz-me e eu esquecerei,
Envolve-me e eu aprenderei.”
Provérbio Chinês
3. METODOLOGIA
Perante a escolha feita, tínhamos ainda outras sugestões tais como: área da
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Todas estas áreas foram escolhidas pelas crianças, e, como podemos ver,
todas elas potenciadoras de inúmeras actividades profissionais, o que vai
permitir “alimentar” a actividade no dia-a-dia de diversidade e orientada para a
inclusão.
MOMENTO DA HISTÓRIA
ESTRATÉGIA:
Inicialmente decidimos por escolher uma história infantil, visto que nos oferece
variadas possibilidades de acção, pois desenvolvem o imaginário das crianças,
A escolha recaiu sobre a história “ Bob o construtor”. Tal escolha foi feita pelas
próprias crianças, tendo conhecimento do tema que estávamos a tratar.
O educador vai indagar sobre quem conhece esta personagem: a história partiu
do interesse de algumas crianças, uma vez que se trata de uma personagem
principal de uma serie animada infantil. Propõe agora que cantem juntos e
ensinem a que não sabe a canção do “Bob o construtor”.
Dramatização
Actividades com materiais de desperdício
Técnicas de pintura com diversos materiais
Actividades livres, individuais e em grupo
Desenho, recorte e colagem
Jogos de mímica
Jogos de espelho (observar um desenho e depois reproduzi-lo)
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ESTRATÉGIA:
educador. Assim, foi feita uma tabela para cada família marcar a apresentação
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Teatro de sombras
Teatro de fantoches
Construir fantoches e sombras para especificar determinada
profissão
Utilizar diferentes formas de mimar e dramatizar através do corpo
e da voz
Dialogar com as crianças sobre o material necessário e como
adaptá-lo e transformar para recrear ou criar qualquer situação
Actividades com materiais de desperdício (recolha de materiais
pela comunidade educativa
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ESTRATÉGIA:
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No fim, cada grupo, com a ilustração terminada vai identificar a área que
escolheu.
Tabelas de responsabilidades
Recolha de materiais
Arrumação e organização dos materiais das diferentes áreas
Actividades de solidariedade
Cumprimento de tarefas individuais ou de pequeno grupo
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ESTRATÉGIA:
NEGOCIAÇÃO DE REGRAS
ESTRATÉGIA:
No momento da partida, ir-se-á verificar que um dos veículos teve que alterar a
rota para não colidir com o outro veículo. O educador aproveita então a
situação para que sejam as próprias crianças a reconhecerem a importância de
regras na utilização de qualquer espaço. O grupo volta para a sala e em
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pequenos grupos vão escolher uma regra que achem importante para a
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utilização das áreas. O educador vai registando o que cada grupo diz, pedindo
para explicarem o que se pretende com a regra. É depois feita para cada área
uma pequena tabela de utilização, bem como elementos referenciadores do
número de crianças que poderão partilhar a mesma área simultaneamente.
Inúmeras são as actividades que se poderão fazer à luz deste tema; inúmeras
são também as capacidades e potencialidades das crianças com que se
trabalha; igualmente também deverão ser ilimitadas as formas, ideias,
estratégias e sonhos que o educador deverá ter para melhor diversificar a sua
prática e mais perto chegar ás crianças com que trabalha. Aqui ficaram apenas
algumas ideias em que a cooperação, a autonomia, a liberdade de escolha e
de expressão são fios condutores de uma aprendizagem activa e partilhada, e
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de uma pedagogia interactiva, em que não se diz o que nem como fazer, mas
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4. REFLEXÃO
A criança que vive num ambiente construído para ela e por ela vivência
experiencias, emoções, interacções e aprendizagens que desenvolverão a sua
maneira de pensar, bem como a maneira como vive a sua relação com o
mundo, criando uma sensação de segurança e confiança, indispensável para a
sua estabilidade emociona.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Pais, Ana e Monteiro Manuela. (1996). Avaliação uma Prática Diária. Lisboa:
Editorial presença
6. ANEXOS
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Listas de verificação
Grelhas de observação
Escalas de classificação
Questionários na sala de aula
Registos de incidentes críticos
1. LISTAS DE VERIFICAÇÃO
Ajuda os companheiros
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2. GRELHAS DE OBSERVAÇÃO
Como têm normalmente de ser registadas em simultâneo com o que está a ser
observado, uma das melhores formas que os professores encontraram para
ultrapassar as dificuldades inerentes a esta simultaneidade tem sido o recurso
à auto-avaliação, o que não quer dizer que assim seja sempre.
É atento
Centro de Bemserem
Para Estar Infantil do Movimento
instrumentos de dos Casais de adequados,
avaliação Santa Maria as escalas não
1. Comportamento
Têm que estar adaptados
na sala de aula para registar a qualidade ou extensão de um
dado comportamento.
Comentário:________________________________________________________
Comentário:___________________________________________________
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Instruções:
Coloque uma cruz ao longo da linha horizontal por baixo de cada nível. No
espaço para os comentários inclua elementos que clarifiquem as suas opções.
Ter o cuidado de não ser muito extenso, para não gerar desmotivação e
negligência nas respostas;
Grupo. 5 anos
Incidente:
Interpretação:
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Marisa Paula, Maria Aurora, Abril 2010
Célia Conrado
DIFERENCIAÇÃ O PEDAGÓ GICA E ISEC
INDIVIDUALIZAÇÃ O DO ENSINO Turma 2
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