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Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba

Reciclagem de Resíduos

Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental

5 – Reciclagem de Metais

Prof.Sandro Donnini Mancini

Agosto, 2017.

A utilização dos materiais teve importância histórica:


Idade da Pedra;
Idade da Pedra Lascada;
Idade do Bronze (4000 a 1400 a.C.);
Minérios de cobre continham estanho e eram mais fáceis de fundir ( ↑% Sn ↓ Tf)
Tf Bronze com 13% Sn = 830oC; Tf cobre puro = 1.084oC
Bronze e depois cobre foram utilizados na fabricação de armas e ferramentas;

~2000 a.C. – primeiros indícios de Ferro (óxidos em meteoritos);


1400 a.C. – redução do minério de Ferro com carvão
vegetal e fabricação de produtos forjados;
Fe2O3 + 3/2 C → 2 Fe + 3/2 CO2

1780 – 1ª Revolução Industrial – carvão mineral substitui o


carvão vegetal;
1856 – Queima do C com sopro de O2: %C inferiores = aço

1
Forja Catalã – Século XV

2
Fábrica de Ferro São João do Ipanema: 1818 ~1895.
Local possuía reservas
de magnetita (Fe2O2);
E madeira (floresta) para
fabricação de carvão.
Produção principal:
armas.

Carvoaria
“Alto”-
Bonacin
Fotos: André forno

Primórdios da Siderurgia Nacional


Atividade industrial no Brasil colônia foi impedida por lei (1785);

1/4/1808 – revoga-se a lei, mas nada muda: acordo com Inglaterra;

Exclusões: construção naval e siderurgia (interesse do governo);

Antes de D. João: 1ª ideia – Bahia e pequenas forjas em MG;

1809: Real Fábrica do Morro de Gaspar Soares (Pilar) – MG;


produção em 1815;

1810: Araçoiaba (SP) – Real Fábrica de Ferro São João do


Ipanema; 1815: inicia-se a produção; Dois altos-fornos (início 1818);

1811: siderúrgica particular em Congonhas do Campo (MG): a 1ª que


deu lucro;

Importante: 1812 - ferro líquido (Pilar); 1814 – ferro em alto forno


(Congonhas); 1818 – produção em alta escala (Araçoiaba).

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Características típicas de metais:

capacidade de deformar plasticamente (segurança estrutural);

condutividade térmica e elétrica elevada;


alguns apresentam propriedades magnéticas;
alguns são refratários (suportam altas T);
alguns resistem muito a intempéries e oxidação;
agüentam solicitações mecânicas críticas (trem de pouso, p.ex.);

as propriedades se relacionam com densidade e custo


adequados;
Tratamentos térmicos auxiliam processamento e melhoram
propriedades.

Reações Simplificadas de Obtenção de Alguns Metais:

Al2O3 → 2Al + 3/2 O2

Fe2O3 + 3/2 C → 2 Fe + 3/2 CO2

CuFeS2 + 2 O2 → 2Cu + 2FeO + 4SO2

TiO2 + 2 Cl2 → TiCl4


TiCl4 + 2 Mg → Ti + 2 MgCl2

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Adaptado de

Minério Bruto Gregolim,


J.A.R.
Caderno com
cópias das
Transparênci
as da
Transformações físicas: fragmentação, Operações de Beneficiamento Disciplina
separação de fases, concentração do minério “Siderurgia”.
UFSCar, São
Carlos-SP,

Minério Beneficiado 1992.

Transformações químicas (reações) e físicas


(separação de fases) Processos de Pré-Extração

Minério Pré-Extraído
Transformações químicas (reações minério → metal
por pirometalurgia, eletrometalurgia e Processos de Extração
hidrometalurgia) e físicas (separação de fases)
Metal Bruto
Transformações químicas (retirada de impurezas e
adição de elementos) Processos de Elaboração e Refino

Metais e Ligas Adequadas


Fundição ou Lingotamento (fusão e solidificação)
Processos de Fabricação Primários (laminação, p.ex.) Fusão e Solidificação / Conformação

Metais e Ligas Conformadas

Definições

Metalurgia - obtenção de metais ferrosos e não-ferrosos

Siderurgia – obtenção de produtos a base de ferro e aço.

5
A fabricação de produtos metálicos pode envolver:

Preparo do metal e/ou liga (geralmente fusão e solidificação);


Usinagem;
Conformação Plástica;
Soldagem;
Metalurgia do Pó.

CAMPOS
FILHO, M.P. e
DAVIES, G.J.
Solidificação e
Fundição de
Metais e suas
Ligas. Rio de
Janeiro: Livros
Técnicos e
Científicos
Editora, 1978

Fundição

Lingotamento

6
Torneamento Fresagem

http://www.em.pucrs.br/~edir/Oficina/torno/Torneamento.htm

http://www.em.pucrs.br/~edir/Oficina/torno/Torneamento.htm
Retífica

Furação

http://www.em.pucrs.br/~ed
ir/Oficina/torno/Torneame
nto.htm

Laminação
http://www.abal.org.br/aluminio/processos_laminacao.asp

7
SOLDAGEM

União localizada de metais produzida por aquecimento (e


também pressão).
Pode se dar a partir da fusão das peças ou contar com metais
de adição.

Metais de adição:

componentes eletrônicos: Pb-Sn


tendência: soldas “lead-free” (Sn/Ag/Cu, p.ex.);
Metal de composição próxima a dos metais a serem soldados.

Reações Simplificadas de Obtenção de Alguns Metais:

Al2O3 → 2Al + 3/2 O2

Fe2O3 + 3/2 C → 2 Fe + 3/2 CO2

CORROSÃO

Tendência dos metais voltarem à forma de óxidos ao reagirem


com água, ácidos, bases, maresia, oxigênio...

Al2O3 ← 2Al + 3/2 O2

Fe2O3 ← 2 Fe + 3/2 O2
FeO ← Fe + ½O2

8
Corrosão causa perda de superfícies metálicas e/ou perda de
propriedades.

Susceptibilidade à corrosão de alguns metais:


Mg > Al > Zn > Cr> Fe > Ni > Sn > Pb > Cu > Ag > Pt

PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO

Eletrodo de sacrifício – peças de elementos mais susceptíveis;


Passivação – elementos mais susceptíveis em liga (aço inoxidável);

Pintura;
Revestimento – Galvanização – processo eletrolítico (galvanoplastia)
deposição química
Imersão a quente (revestimento fundido)

Galvanização por
Eletrodeposição:
Dois eletrodos são
mergulhados numa solução
Peça a ser eletrolítica ligados a uma
revestida
fonte de corrente. A
solução eletrolítica deve
conter como eletrólito um
sal que contém cátions do
Metal do metal do revestimento.
Revestimento ou Material Inerte

Esquema da
Galvanização por
Deposição
Química e por
Imersão a Quente

ou Banho para
Deposição Química

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FOLHAS DE FLANDRES

Folhas/bobinas laminadas de aço, de baixo teor de carbono,


revestidas em uma ou ambas as faces com camada de cerca de
¼ de mm de estanho metálico (~0,2% ou 4,5 kg de Sn/t de
flandres) e óxido de cromo (0,007%), aplicado por processo
eletrolítico contínuo ou por imersão a quente.

Usadas como embalagens para contato direto com alimentos,


apresentando: afinidade à soldagem, resistência mecânica,
inviolabilidade e opacidade. Permite acondicionar alimentos por
até 2 anos, inclusive envasados a quente.

Brasil - 6 bilhões de embalagens em aço/ano


Consumo:750 mil t de folha de flandres por ano
Produção: 1 milhão de t/ano

MINÉRIOS & METAIS: CONSUMO & PRODUÇÃO

10
11
http://www.dnpm.gov.br/assuntos/economia-mineral - http://www.dnpm.gov.br/dnpm/informes/informe_mineral_2_
Anuário Mineral Brasileiro 2016
MINÉRIOS
e_mineral_2_2016
http://www.dnpm.gov.br/dnpm/informes/inform
METAIS JÁ BENEFICIADOS: em 2008 o mundo consumiu
aproximadamente 1,525 bilhão de toneladas de metais :

88% de Aço
Brasil é o 9º maior produtor, com 2,5% da produção mundial ;
6,4 % de Ferro Fundido
Brasil é o 7º maior produtor, com 3,4% da produção mundial;
1,5% de Ferroligas;
Brasil é o 6º maior produtor, com 4% da produção mundial;
4,1% de Não Ferrosos.
Al - Brasil era o 6º maior produtor (1,66 Mt), com 5% da produção mundial;
Cu – Brasil era o 20º maior produtor (184 kt), com 1,2% da produção mundial;
Ni – Brasil era o 13º maior produtor (36 kt), com 3% da produção mundial;
Zn – Brasil era o 12º maior produtor (249 kt), com 3% da produção mundial;
Sn – Brasil era o 7º maior produtor (11 kt), com 2,5% da produção mundial.

A partir dos dados do Ministério das Minas e Energia – Prévia da Indústria Mineral 2009/2008 e Anuário
Estatístico do Setor Metalúrgico 2009, disponível em http://
http://www.mme.gov.br/sgm/menu/publicacoes.html

12
http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/publicacoes/An
uarios/anuario_setor_metalurgico_2012.pdf

http://www.mme.gov.br/documents/1138775/1
732813/Annu%C3%A1rio+Estat%C3%ADsti
co+do+Setor+Metal%C3%BArgico+2015.pdf/
3cd2fe18-4daa-4e51-8899-53f0cba47573

Sucata é considerada fonte


secundária de matéria-prima,
não por qualidade e sim por
quantidade.

Na metalurgia, de 30-60% da
matéria-prima é sucata.

http://www.mme.gov.br/documents/113
8775/1732813/Annu%C3%A1rio+Estat
%C3%ADstico+do+Setor+Metal%C3%BA
rgico+2015.pdf/3cd2fe18-4daa-4e51-
8899-53f0cba47573

13
Os elementos
mais
abundantes
da crosta
terrestre

http://www.profpc.com.br/Qu%C
3%ADmica_descritiva.htm

Mano, E.B.; Pacheco, E.B.A.V. e Bonelli, C.M.C. Meio Ambiente, Poluição e Reciclagem. Rio de Janeiro: Ed. Edgard Blucher, 2005.

14
METAIS MAIS IMPORTANTES

COBRE E SUAS LIGAS

Alta condutividade, propriedade depreciada pela introdução


de elementos de liga (pureza estimula a reciclagem);
PF = 1083oC; d20 = 8,96 g/cm3.
É maleável e tem boa soldabilidade;
Minerais – cuprita, calcopirita, malaquita (geralmente sulfetos);
Principais produtores: EUA, Zaire, Zâmbia e Chile;
Síntese: geralmente fusão dos minérios, oxidação (do S e Fe)
e eletrólise para refino (cobre eletrolítico).

CuFeS2 + 2 O2 → 2Cu + 2FeO + 4SO2


calcopirita

https://www.youtube.com/watch?v=Wr7zY46_jHI (*)

15
Latão (Cu-Zn)

5% de Zn – bijouterias assemelhadas a ouro


10% de Zn – bronze comercial – mais barato que os bronzes a
base de Sn e com mesma cor;
15% de Zn – latão vermelho – resistente a corrosão;
30% de Zn – alta resistência mecânica e dutilidade – indicado
para conformações a frio.

Bronzes (Cu-Sn, geralmente)

Alia dureza com resistência a corrosão. Utilizados na indústria


naval e de fabricação de máquinas e em estátuas.
Ao Si e Al – para melhorar soldagem e resistência mecânica,
respectivamente.

ALUMÍNIO E SUAS LIGAS

boa parte de suas propriedades e aplicações advém da baixa


densidade: 2,7 g/cm3 (aço ~ 8 g/cm3). PF = 660oC;
Resistência a corrosão (película oxidada é proteção);
Alta condutividade térmica (só perde para Ag, Cu, Au).
Alta condutividade elétrica: 61% da do Cu em volume
212% da do Cu em peso
Resistência mecânica: σescoamento ~ 60 MPa - 99,99% de pureza
~90 MPa - 99,90% de pureza
Minério – bauxita, criolilta, feldspato...
Principais produtores: Brasil (2,5% das reservas mundiais);
Síntese: processo Bayer (obtenção da alumina)
Hall-Héroult (obtenção do Al via alumina)

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Principais usos: chapas – utensílios de cozinha,
embalagens(redução 30% da espessura nos últimos 20 anos)

extrudados
fios/cabos – linhas de eletricidade (ppalmente aéreas)

Ligas
Vantagens: ponto de fusão menor, podendo ficar tão ou mais
resistentes que os aços (+leves, com menos problemas de corrosão)
Si – diminui ainda mais PF, facilita o derrame no molde
Cu, Zn e Mg – aumentam muito a resistência mecânica

Duralumínio Al (95-96%), Cu (3-4%), Mg (<1%)


Utilização em aeronaves, indústria espacial, automobilística, materiais esportivos

Magnálio Al (~85-90%), Mg (10-15%)


Rodas, peças automotivas e aeronáuticas.

pid=S0370-44672001000200005
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&

Anel da lata de alumínio – possui mais Mg, o que é positivo para


a reciclagem da lata inteira, pois Mg oxida mais fácil. Sem o
Mg, o Al oxidaria.
Adição de cloretos:
Cloro remove Mg e inclusões de TiB2, Al2O3, MgO e AlC3.

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TITÂNIO
PF = 1660oC; d20 = 4,54 g/cm3;
Minério: rutilo (Austrália-TiO2),ilmenita (FeTiO3);

Altamente resistente à esforços mecânicos, a corrosão e à


temperatura e é relativamente leve;
Forma soluções sólidas com Al, Zr, Mo, Cu, C, V, Nb etc.
aumentando a dureza e a resistência.
Usos: motores e estrutura de aeronovaes, equipamentos
militares, tubulações para troca de calor, reatores,
bioaplicações (implantes)...

www.caoodontologia.com.br/implantodontia.htm

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NIÓBIO

PF = 2478oC;
d20 = 8,6 g/cm3;
Metal mole e dúctil, inerte, muito resistente à corrosão;
Minérios: columbita e pirocloro (Brasil):

Pirocloro → Nb2O5 + FeO + Al → Fe-Nb + Al2O3

Principal produtor: Brasil – 98% das reservas (840 Mt)


~90 % da produção (100 kt/ano)
Utilizações = ligas para aços (ferroligas para aços micro-
ligados ~80% do consumo de Nb – refratários e estruturais),
ligas super-condutoras, joalheria etc.

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2013/04/monopolio-brasileiro-do-niobio-gera-
cobica-mundial-controversia-e-mitos.html (*)

19
AÇOS

Definição: liga Ferro e Carbono com até 2,11% de carbono.

Além de C, no Fe estão presentes outros elementos de liga


(adicionados intencionalmente ou não): Mn, S, Si, P, Ni, Cu, Cr,
Sn etc em quantidades pequenas e que podem provocar
alterações significativas nas propriedades.

PF ~ 1500oC;
d20 ~ 8 g/cm3;
Minério empregado – hematita (Fe2O3) – Brasil;
Altos fornos – fornos tubulares de até 40m de altura, onde
se produz o ferro-gusa (produção chega a 1.3000 ton/dia.forno);
Aciaria – onde o gusa é transformado em aço.

Além do minério, no alto forno também é colocado um agente


redutor (carbono) em excesso (por ordem de preferência):
coque (vem da retirada de voláteis do carvão mineral ou do petróleo)
Ferro
carvão mineral Gusa
carvão vegetal
gás natural, hidrogênio → ferro esponja

É adicionado oxigênio, para a combustão do excesso de


carbono e geração do calor necessário para a reação
(temperatura chega a 2.000oC);

Num alto forno ocorrem várias reações, sendo as principais:


C + ½ O2 → CO
Fe2O3 + 3 CO → 2 Fe + 3 CO2

20
Coque de Carvão Mineral
Coqueificação: aquecimento do carvão mineral, podendo chegar
a temperaturas de até ~1300 oC, o que retira voláteis e ↑% C.

Coque de petróleo
Beneficiamento de subproduto sólido da destilação do
petróleo, com % C semelhantes do coque de carvão mineral.
Mais utilizado em cimenteiras.

BRASIL (valores médios dos últimos anos)

Produção de minério de ferro: 380 milhões de toneladas


Exportação: 310 milhões de toneladas
Mercado interno: ficam 70 milhões de toneladas de minério

10 milhões de toneladas de carvão mineral (100% importado) →


9 milhões de toneladas de coque produzidas no Brasil

Mais 2 milhões de toneladas (Mt) de coque de carvão mineral


importados

70 Mt de minério + 11 Mt coque → 40 Mt de ferrosos

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Alto-forno

Algumas reações
Queima do carvão ou coque
C + O2 CO2
CO2 + C CO

Redução do minério Fe
2 Fe2O3 + CO 3 Fe3O4 + CO2
Fe3O4 + CO 3 FeO + CO2
FeO + CO Fe + CO2

Redução do Si, P e Mn
2 MnO2 + C 2 MnO + CO2
2 MnO + C 2 Mn + CO2
SiO2 + 2 C Si+ 2 CO
P2O5 + 5 C 2 P + 5 CO

Escorificação
CaCO3 CaO + CO2
CaO + SiO2 CaSiO3

Escória

Resíduo sólido rico em calcário;


600 kg de escória são produzidos para cada 1.000 kg de aço;
11,3 milhões de toneladas anuais;
16% para base e sub-base de ruas/estradas;
13% para nivelamento de terrenos
60% para cimenteiras
Restante: leito ferroviário.

22
Carro Torpedo

Feito de materiais refratários de altíssimo


desempenho, transporte o aço líquido do alto-
forno para a aciaria enquanto, em seu interior,
são realizadas várias reações, como redução
do teor de carbono.

Aciaria – onde o gusa líquido é refinado em aço no teor de


carbono necessário, basicamente por reações de oxidação (O2
por baixo). É onde são introduzidos elementos de liga (ferros-
liga). Além do gusa, a aciaria pode ser alimentada com o ferro
esponja, sucata e/ou calcário.

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Tipos de Aço

Aço Carbono – na sua composição possui apenas quantidades


limitadas de C, Si, Mn, Cu, S e P. Outros elementos existem
apenas em quantidades residuais.
Aço Baixo carbono – até 0,2% de C. São os mais usados.
Excelente soldabilidade e trabalhabilidade.
Aço Alto Carbono – mais que 0,5% de C, duros e frágeis, para
ferramentas.
Aço liga - liga de ferro-carbono com elementos de adição (Ni,
Cr, Mn, W, Mo, V, Si, Co e Al) que confere características
especiais, tais como: resistência à tração e à corrosão,
elasticidade e dureza. Encontrados em praticamente todos os
segmentos industriais. Aços de alta liga são aqueles cuja soma
dos elementos ultrapassa 5%.

Ferros Fundidos

Liga Fe-C com mais de 2,11% de C e menos de 6,67% de C e


com teores de silício um pouco inferiores aos de carbono (1 a
3%).

Usos dos Ferros Fundidos:


Bases de Máquina, peças estruturais com pouca solicitação

Vantagens:
baixo preço, pois não é preciso uma redução tão grande
baixa temperatura de fusão, a mínima com 4,3%C (eutético);

Desvantagens
Propriedades mecânicas relativamente inferiores
(+ frágeis que aços)

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3R em metais

Redução do Uso – uso tem aumentado desde sempre, mas em


alguns mercados (em especial embalagens) os metais foram
substituidos por outros materiais.

Reutilização – possível, geralmente após restauração da


superfície oxidada, pintada ou revestida. Restauração
superficial pode ser feita por raspagem, fusão, decapagem e
eletroerosão e nova pintura/revestimento;

E A RECICLAGEM?

Reciclagem de Materiais é Oportunidade de Negócio


quando existe :

Abundância de Matéria-Prima;
Sucata valorizada (geralmente comercializada por peso);
Mercado demandando;
Legislações que auxiliam;
Educação.

Separação de Resíduos é Importante, senão fundamental !

Quanto melhor a separação, + puro o reciclado


↑ valor agregado

25
METAIS Item Reciclados Matéria Economia
Virgem
FERROSOS Consumo de Energia (GJ/t) 20,0 33,5 13,5

Emissão atmosférica (g/t)

Particulados 864 26.955 26.091


CO 1.909 1.381 -528
NOx 2.350 2.733 383
Consumo de N2O 226 417 191
SOx 5.347 8.450 3.130
Energia e HF 0 0,5 0,5
Hidrocarbonetos total 5.262 16.527 11.265
emissões na Amônia 1,6 73,5 71,9
Emissões aquosas (g/t)
reciclagem e no
DBO 0,5 5,2 4,7
uso de matéria DQO 1,4 1,3 -0,1
Sólidos suspensos 301 318 17
virgem com Orgânicos totais 515 514 -1
Fenol 0 0,3 0,3
metais ferrosos Amônia 0,7 6,5 5,8
Ferro 100 100 0
(valores por Cloreto 0 0 0
Fluoreto 21,6 33,4 11,8
tonelada Nitrato 0,4 0,3 -0,1
Sulfeto 0 0,2 0,2
produzida) Resíduos sólidos (kg/t) 121,1 398,6 277,5

A Reciclagem de Materiais é um Negócio.

www.blog.simbiosebrasil.com.br
www.comgeres.com.br www.gacc.com.br

26
Reciclagem de Materiais é Oportunidade de Negócio
quando existe :

Sucata Valorizada;
Cobre, Alumínio

Mercado Demandando;
Aço e outras ferrosos

Abundância de Matéria-Prima;
PET
Legislações que auxiliam;
Pneus
Educação.
Todos os resíduos

Qualquer que seja a força motriz da reciclagem, o material


reciclado tem que ter propriedades finais competitivas, não
necessariamente com o material virgem.

Separação de Resíduos é Importante, senão fundamental !

Quanto melhor a separação, + puro o reciclado ↑ valor agregado

Essa competitividade possível em termos de propriedades se


soma à vantagens ambientais, propaladas ou não por
estratégias de marketing.

Reciclagem, porém, é uma atividade industrial que gera


impactos ambientais, normalmente menores que os envolvidos
na fabricação de materiais virgens.

27
Qualquer que seja a força motriz da reciclagem, o material
reciclado tem que ter propriedades finais competitivas, não
necessariamente com o material virgem.

Separação de Resíduos é Importante, senão fundamental !

Quanto melhor a separação, + puro o reciclado ↑ valor agregado

Essa competitividade possível em termos de propriedades se


soma à vantagens ambientais, propaladas ou não por
estratégias de marketing.

Reciclagem, porém, é uma atividade industrial que gera


impactos ambientais, normalmente menores que os envolvidos
na fabricação de materiais virgens.

Reciclagem de Metais

Baseada na fusão da sucata.

Atualmente, com métodos de redução (química ou eletrolítica)


mais baratos e dada a alta demanda, a sucata metálica é
considerada fonte secundária de suprimento.
Coleta de sucata e reciclagem é realidade desde que a
metalurgia existe.
São RECICLÁVEIS todos os metais
elementos puros;
ligas com os mesmos elementos e composições diferentes.
Exemplo: Aço + Fe fundido;
ligas de elementos diferentes: Aço-Cr + Aço-Si → Aço-Cr-Si;
Metais revestidos.

28
FERROSOS

Sucatas são normalmente divididas em ferrosas e não


ferrosas (IMÃS);
Aço inoxidável austenítico não “pega” ímã : separação por
brilho e peso;

Se a separação das sucatas ferrosas (aços e ferros fundidos)


é difícil ou onerosa → funde todas juntas e ajusta-se depois o
teor de carbono e outros elementos de liga;

29
Separação/Alimentação
Mecânica

Separação/Alimentação
Magnética

30
Se a separação é bem feita, sucata
ferrosa é fundida no forno e a
composição é acertada. Algo
semelhante ao que acontece no
refino do gusa.

A estrutura cristalina dos átomos de


ferro (e de outros elementos sensíveis
www.nortefer.com.br
à temperatura do forno) foi destruída.

Na solidificação, elementos se arranjam em solução sólida. Eles


não “sabem” se vieram da sucata ou do minério. Tem-se um
metal bem similar ao que seria produzido pelo gusa e
possivelmente apto a usos nobres (a ser confirmado por
ensaios), inclusive para contato direto com alimentos. Com
sucata industrial pode até se falar em idêntico.
Para outros metais, em especial elementos puros (como o
cobre), isso também pode acontecer.

NÃO FERROSOS

Os não ferrosos tem que ser melhor separados (Cu, Al, Ti...),
pois muitos não formam ligas úteis e/ou comercializáveis;
Ligas de não ferrosos eventualmente presentes nas sucatas
têm separação complicada (p.ex., separar Cu de Latão, de
Bronze; Al de duralumínio etc);
Separação de não ferrosos pode ocorrer com base no peso
específico, cor e aplicação (p.ex: fios, de Cu ou Al);
Cu, Al → alguns produtos usam os elementos puros ou quase
puros → sucata muito valorizada.

31
Para todos os metais:

Importante a retirada de inorgânicos (p.ex. terra) e orgânicos;


Na reciclagem de sucata de ligas de elementos diferentes,
funde-se todas juntas e na solidificação pode-se formar novo
arranjo cristalino que permita a acomodação de todos os
elementos (ex: Aço-Cr + Aço-Si → Aço-Cr-Si).
Na reciclagem de metais revestidos recuperação do
revestimento normalmente não compensa, mas é possível;
Impurezas, elementos em excesso ou não compatíveis
formam escória ou gases;
Enfardamento pode ser importante para o transporte;
Reciclagem pode se repetir infinitamente e pode ocorrer sem
perda de propriedades;
1 kg de sucata ≤ 1 kg de reciclado – há oxidação (perda de massa).

Prensa

Fardos

32
Produto, Material Estimativa de Principais Produtos
Reciclagem Reciclados no país
no Brasil em
2015

(%)
Latas de Aço 46,7 Novas latas
Latas de Alumínio 97,9 Novas latas

Disponível em www.cempre.org.br

33

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