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Revolução científica

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Na história da ciência, revolução científica é o período que se dá a partir de quando


Galileu, Kepler, entre outros pensadores do século XVII iniciam suas descobertas. A
partir desse período, a Ciência, que até então estava atrelada à Filosofia, separa-se desta
e passa a ser um conhecimento mais estruturado e prático.

Houve muitas teorias revolucionárias que diferem na intensidade com que


influenciaram o pensamento humano. Algumas representaram profundas modificações
na forma do homem examinar a natureza, como por exemplo, a introdução de um
tratamento matemático na descrição dos movimentos dos planetas, introduzida pelos
babilônios e depois aperfeiçoada pelos gregos. Outras representaram micro-revoluções,
como o sistema de classificação de seres vivos, introduzida por Aristóteles. A maior
revolução científica de todos os tempos ocorreu no início do século XV e modificou a
estrutura da ciência, o que poderia explicar sua grande influência no pensamento
humano. As causas principais da revolução podem ser resumidas em: renascimento
cultural, a imprensa, a reforma protestante e o hermetismo.

Com a referida revolução, a ciência mudou sua forma e sua função, passando a ser
repensada nos moldes na nova sociedade que estava emergindo nesta época. Os
objetivos do homem da ciência e da própria ciência acabaram sendo redirecionados para
uma era livre das influências místicas da idade média.

O renascimento cultural trouxe como uma de suas características o humanismo. Esta


corrente de pensamento e comportamento pregava a utilização de um senso crítico mais
elevado e uma maior atenção às necessidades humanas ao contrário do teocentrismo da
Idade Média, que pregava a atenção total aos assuntos divinos e, portanto, um senso
crítico menos elevado. Este maior senso crítico exigido pelo humanismo permitiu ao
homem observar mais atentamente os fenômenos naturais em vez de renegá-los à
interpretação da Igreja Católica.

A imprensa, inventada neste mesmo período, desempenhou um papel fundamental na


revolução científica. Assim, desapareciam os erros de interpretação e cópia que
acabavam por deturpar as traduções. A impressão em língua vernácula permitiu uma
maior divulgação de material se comparado aos escritos em latim, que eram
compreendidos apenas pelos estudiosos desta língua.

A reforma religiosa participou de modo decisivo do desencadeamento da revolução


científica. Os reformistas pregavam que uma forma de se apreciar a existência de Deus
era através das descobertas na ciência e por isto estas foram incentivadas,
proporcionando uma propulsão ao desenvolvimento da revolução científica.

Finalmente, o hermetismo selou a revolução, na medida em que representava um


conjunto de ideias quase mágicas, mas que exaltavam a concepção quantitativa do
universo, encorajando o uso da matemática para relacionar grandezas e demonstrar
verdades essenciais. A difusão da matemática criou um ambiente propício para o
desenvolvimento de um método científico mais rigoroso e crítico, o que modificou a
forma de fazer ciência.

Não é necessário enumerar as consequências deste período na história da ciência. Todos


os grandes desenvolvimentos posteriores talvez não tivessem sido possíveis sem a
reestruturação científica. Como toda revolução, esta não ocorreu de maneira isolada ou
por motivos próprios, mas foi consequência principalmente de uma nova sociedade
imbuída em novas ideias.

[editar] Grandes nomes


Isaac Newton

• Suas descobertas durante o século XVII guiaram os estudos da física pelos 200
anos seguintes;
• Por trás de fenômenos aparentemente banais construiu a base de teorias
revolucionárias;
• Nasceu em 25 de Dezembro de 1642, em Woolsthorpe, na Inglaterra;
• Em 1661, com 18 anos, ingressa na universidade de Cambridge, estudou
matemática e filosofia;
• Em 1668, depois de idealizar as leis de reflexão e refração de luz, construiu o
primeiro telescópio reflexivo;
• Em 1669, assume o cargo de professor de matemática na universidade de
Cambridge;
• Em 1672, é convidado para a Real Sociedade Britânica;
• Em 1687, publica “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”, o famoso
“Principia”, em que descreve as leis da gravidade e dos movimentos;
• Em 1696, é nomeado Guardião da Casa da Moeda;
• Em 1705, ele recebe um título de nobreza da rainha Anne e passa a se chamar
Sir Isaac Newton;
• Em 1727, ele morre, no dia 20 de março e é enterrado na abadia londrina de
Westminster, na Inglaterra.

Galileu Galilei

• Viveu entre 1564 e 1642;


• Criticava Aristóteles dizendo que “A tradição e a autoridade dos antigos sábios
não são fontes de conhecimento científico” e que a única maneira de
compreender a natureza é experimentando;
• Achava que fazer ciência é comprovar através da experiência;
• Dizia que “o livro da natureza é escrito em caracteres matemáticos”;
• Foi acusado, pelas autoridades, de ser inimigo da fé. Foi julgado pelo tribunal do
santo ofício, a Inquisição. Ele reconheceu diante dos inquisidores que estava
“errado”, para poder terminar suas pesquisas. Segundo a lenda, ele disse baixo:
"Eppur si muove", ou, “mas ela anda”, ou seja, que a Terra não é um ponto fixo
no centro do universo.

A história de Galileu é um exemplo célebre de como a violação à liberdade de opinião


das pessoas pode ser altamente prejudicial ao desenvolvimento das ciências.
René Descartes

• Viveu entre 1596 e 1650;


• Demonstrou como a matemática poderia ser utilizada para descrever as formas e
as medidas dos corpos;
• Inventou a geometria analítica;
• Sua obra mais famosa chama-se “discurso sobre o método” (1636). Nela,
Descartes procura nos convencer que o raciocínio matemático deveria servir de
modelo para o pensamento filosófico e para todas as ciências;
• Uma das frases mais célebres da história do pensamento filosófico é: "Penso,
logo existo". Ele acreditava que dessa verdade ninguém poderia duvidar.
• O raciocínio matemático é baseado, principalmente, na lógica dedutiva, em que
nós partimos de uma verdade para encontrarmos outras verdades, ou seja, que
uma verdade é consequência da outra.

Outros cientistas

Francis Bacon (1561 a 1626)

Mostrou a importância de um método de experimentação que reduzisse os equívocos


tanto do intelecto quanto da pura experiência, aliando o melhor de ambos para a
aquisição dos conhecimentos científicos. Defendeu o método indutivo nas ciências.

Nicolau Copérnico (1473 a 1543)

Mostrou que o sol fica no centro do sistema, mas, achava que a órbita da terra era uma
circunferência perfeita, o que era errado, mas, o alemão Kepler (1571 a 1630) o
corrigiu, mostrando que a distância da terra e do sol é variável, em forma de elipse.

Louis Pasteur (1822 a 1895)

Foi o primeiro cientista a provar que seres invisíveis a olho nu, os micro-organismos,
eram os responsáveis por diversas doenças. Suas descobertas ajudaram a salvar vidas e
abriram as portas para o avanço da microbiologia e da imunologia;

Francesco Redi (1626 a 1698)

Era um médico italiano e demonstrou que não existia a geração espontânea, uma ideia
aristotélica. Ele fez uma experiência: Ele colocou carne em vários vidros. Deixou alguns
abertos e cobriu outros com um tecido fino de algodão, que permitisse a entrada de ar.
Este tecido era importante, pois para os defensores da geração espontânea, o ar era
fundamental para que o fenômeno acontecesse. Se a teoria da geração espontânea fosse
verdadeira, as larvas de moscas deveriam aparecer tanto nos vidros abertos quanto nos
vidros cobertos com gaze, mas, após alguns dias, surgiram larvas só nos vidros abertos.
Redi mostrou, então, que as larvas surgiam das moscas, e não por geração espontânea.
As moscas podiam entrar nos vidros abertos e depositar seus ovos sobre a carne, mas
não conseguiam entrar naqueles cobertos pelo tecido.

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