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1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 Coordenadas do barramento (UTM-SIRGAS 2000): E: 327649.78 N: 7788717.65
1.2 Finalidades de uso pretendidas para a barragem:
X Regularização de vazão X Reservação de água
1.3 Dados do empreendedor responsável pela barragem
Nome/Razão social: Edna Luxinger Bausen
CPF/CNPJ: 092626677-28 RG/Inscrição estadual:1.788.860-SSP/ES
Endereço de correspondência:
Córrego Recreio – São Sebastião de Recreio- bairro rural. Santa Maria de Jetibá
Telefone:27 9 9625 8597 E-mail:
1.4 Dados da propriedade
Nome da propriedade: Sitio Lux
Coordenadas da sede do imóvel (UTM-SIRGAS2000): E: 327649.78 N: 7788717.65
Localidade/Distrito: Rio Nove /distrito da
Município: Santa Maria de Jetibá
Sede
Roteiro para localização: Saindo de Santa Maria de Jetibá, sentido Recreio, após ao comercial
Thom, entrar a esquerda antes da subida, seguimos quatro quilômetros e seguindo encontramos
sede da Escola de Rio Nove, um quilometro a frente avistaremos o Sitio Lux.
Com base em dados coletados no Sistema de Informações Hidrológicas da Agência Nacional de Águas
(ANA) para a estação meteorológica mais próxima de código 02040047,em 2010 ocorreram chuvas
máximas no dia 10/01/2010, uma precipitação para o total do dia de 192,6 mm
fonte:
Intensidade máxima média de precipitação (mm/h):mm/h
Fonte dos dados: Cálculo da Intensidade de Chuva- intensidade máxima média da chuva
𝑖=em que: = intensidade máxima média da chuva, mm h-1; T = período de retorno, anos; t = tempo de
duração da chuva, (em min.); k, a, b, c = coeficientes de ajustamento específicos para cada localidade; estes
coeficientes foram calculados online com o Programa Plúvio 2.1
3. DIMENSIONAMENTO PROJETADO
Altura do barramento: 2,5m Comprimento do barramento: 12m
Largura da crista: 3,0m Largura total da base do barramento: 13m
Inclinação dos taludes de montante e jusante: 2:1
Profundidade média de operação: 0,5 Profundidade máxima de operação: 1,0
Folga de segurança (mínimo de 1 m): 1,5m
Profundidade máxima na cota de vertimento: 1,2m
Volume armazenado na cota de vertimento (m³): 900
Área inundada na cota de vertimento (ha): 0,0900
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTOS
Q = A.V
Q A.K .R 2 / 3 .J 1 / 2
ou
R 2 / 3 .J 1 / 2 . A
Onde: Q
n
Q = Vazão ( m3/s );
n = Coeficiente de rugosidade de Manning ( tubo PVC rígido com 200mm de secção) = 0,008
fonte: https://www.abtc.com.br/site/download/historia_coeficiente_manning.pdf
CASO I :
“Há 3 fatores que afetam o fluxo da água nos canais: declividade do fundo (I), rugosidade das paredes (n) e forma da
seção transversal (A).”
Para dois canais com um mesmo material de fabricação (rugosidade), a mesma área molhada e igual declividade,
quanto menor a extensão da seção transversal em contato com a água (perímetro molhado), maior será a velocidade
média do escoamento e, em consequência, maior será também a vazão ou descarga. E essa vantagem, só a seção
transversal de formato circular nos propicia.
VARIEDADE DE APLICAÇÕES
A facilidade de usarmos tubos comerciais, principalmente os de PVC rígidos – por serem lisos, leves, resistentes,
baratos e duráveis – para transportar água por gravidade (o que justifica o termo “canais”) no meio rural, enseja uma
gama variada de aplicações
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
DADOS DE ENTRADA
RESULTADOS
Área: 0,0084 m2 Largura da Superfície: 0,185 m Número de Froude: 1,794 Velocidade: 1,194 m/s
Vazão: 0,01 m3/s Profundidade Normal: 0,062 m Declividade: 0,0100 m/m Coeficiente de Rugosidade:
0,0090 Diâmetro: 0,20
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
DADOS DE ENTRADA
RESULTADOS
Vazão: 13,90 m3/s Profundidade Normal: 1,000 m Declividade: 0,0100 m/m Coeficiente de Rugosidade:
0,0310 Folga: 0,01 m Comprimento do Canal: 10,0 m Inclinação do Talude: 0,25 Largura da Base: 5,00
Área: 5,2500 m2 Perímetro Molhado: 7,062 m Largura da Superfície: 5,500 m Profundidade Crítica: 0,909
m Número de Froude: 0,865 Regime de Escoamento: Subcrítico Velocidade: 2,647 m/s Energia Específica:
1,357 m Movimentação de Terra: 53,050 m3
Fonte:
4. OUTRAS INFORMAÇÕES
Descrição dos mecanismos de prevenção de processos erosivos; implantação de calhas e dissipadores de energia de
água pluvial; etc.:
Justificativa:
5. ANEXOS
ART de elaboração do projeto.
ART de execução da Barragem.
Croqui georreferenciado demonstrando a localização do barramento, área alagada, área de preservação
permanente estabelecida no entorno do reservatório, monge, vertedouro, dentre outras estruturas de
interesse.
Levantamento planialtimétrico na cota de vertimento.
Planta baixa, corte longitudinal e corte transversal do barramento e dos dispositivos de vazão mínima e
máxima.
Laudo da sondagem (para barragens tipo III e IV).
Relatório fotográfico.
900m²
Centroid
UTM
Centroid 24K 327658mE 7788694mN
Bounding Box Maximum 24K 327677mE 7788718mN
Bounding Box Minimum 24K 327643mE 7788666mN
Decimal Degrees
Centroid -19.9907538, -40.6472715
Bounding Box Maximum -19.9905449, -40.6470875
Bounding Box Minimum -19.9910112, -40.6474209
900m²
Point 1 of 4
Direction to Point 4: 166 degrees. 49 Meters
Direction to Point 2: 71 degrees. 12 Meters
UTM
Coordinates 24K 327642mE 7788713mN
Decimal Degrees
Latitude, Longitude -19.9905813, -40.6474209
900m²
Point 2 of 4
Direction to Point 1: 251 degrees. 12 Meters
Direction to Point 3: 137 degrees 34 Meters
UTM
Coordinates 24K 327654mE 7788717mN
Decimal Degrees
Latitude, Longitude -19.9905449, -40.6473082
900m²
Point 3 of 4
UTM
Coordinates 24K 327677mE 7788693mN
Decimal Degrees
Latitude, Longitude -19.9907689, -40.6470875
900m²
Point 4 of 4
UTM
Coordinates 24K 327655mE 7788666mN
Decimal Degrees
Latitude, Longitude -19.9910112, -40.6473053
Levantamento plani-altimétrico
O levantamento tem por objetivo um melhor conhecimento da área onde se vai
construir a barragem. Normalmente utiliza-se o levantamento do eixo da barragem e de
seções intermediárias transversais ao eixo, com levantamento de curvas de nível
(normalmente de metro por metro) em toda a área a ser inundada pela represa.
Em que:
V – volume
acumulado
(m3);
S0 – área da
curva de
nível de
ordem 0
(m2);
Sn – área da
curva de
nível de
ordem n (m2);
h – diferença
de cota entre duas curvas de nível (m).
Levantamento planialtimétrico expedito:
CONCEITO
O levantamento expedito, como o próprio nome sugere, consiste de operações rápidas de medida no campo; de
precisão grosseira, tem apenas a finalidade de oferecer informações de caráter geral do terreno.
Planta baixa, corte longitudinal e corte transversal do barramento e dos dispositivos de vazão mínima e
máxima
Vista
- Método expedito:
Neste método calcula-se a largura média transversal do aterro e multiplica-se pela área da seção do local onde será construído o
aterro.
O volume total
será dado por:
Em que, B é a largura da projeção da base; c = largura da crista; e A é a área da seção.
Extravasor
O extravasor é um dispositivo de segurança, que tem a finalidade de eliminar o excesso de água quando a vazão assumir valores que
tornem perigosa a estabilidade da barragem ou impedir que o nível de água suba acima de uma certa cota.
O extravasor deve ter capacidade suficiente para permitir o escoamento máximo que pode ocorrer na seção considerada. A vazão de
imensionamento deve ser igual à máxima vazão do curso de água, o que ocorre por ocasião das cheias.
Os passos para o dimensionamento do extravasor são:
- Delimitar a bacia de contribuição;
- Determinar o coeficiente de escoamento superficial;
- Com base no tempo de retorno e no tempo de concentração da bacia, determinar a intensidade de precipitação;
- Pela fórmula racional, calcular a vazão máxima de escoamento superficial;
- Determinar as dimensões do extravasor para transportar a vazão máxima.
Na determinação das dimensões do extravasor não esquecer dos limites da velocidade de escoamento.
Secção
PROFUNDIDADE :
1m
Relatório Fotográfico .
Local de construção do barramento
Área a ser inundada, vegetada por capim Brachiaria sp.
saída do vertedouro da margem esquerda da barragem a jusante a que será construída, tem histórico de funcionamento seguro ,
desempenhando seu papel de desviar as enxurradas para locais seguros.
estrada a margem direita da futura barragem que não lançará mais suas águas no córrego e na barragem
estrada marginal a barragem a jusante da que será construída, onde águas do vertedouro serão lançadas para alcançar o vertedouro
desta barragem evitando galgamentos
área da futura barragem atualmente ocupada por capim invasor e exótico : Brachiaria sp.
estrada vicinal municipal a margem direita da futura represa
Baixada a ser inundada e ao fundo plantio de chuchu na área de contribuição
local do vertedouro no umbral direito as margens da estrada vicinal municipal que terá suas caixas secas reformadas sendo
desassoreadas
esta saída de enxurrada será fechada para não assorear a barragem e o córrego
plantas que não serão atingidas pela obra: eucaliptos sp. , Pteridium aquillinum
VERTEDOURO em construção da barragem vizinha e a montante da que será construída, e vertera na área inundada da nova
barragem
local do vertedouro de vazão máxima (sangradouro) DA MÁRGEM E UMBRAL DIREITO local do início de um dos vertedouros de
vazões máxima vegetada com capim exótico e invasor
margens da futura barragem
área a ser inundada na baixada
barragem a montante e vegetação da área de contribuição
\barragem a montante da que será construída, onde se observa que a vegetação de taboas se recuperou após a recente construção
da barragem
córrego a ser barrado
vista do córrego e nascente há mais de 50m da barragem. Esta vegetação será conservada nas margens da barragemvegetação da
área de contribuição ao fundo e da área a ser inundada , abaixo na foto
estas plantas não serão inundadas ficando a margem do espelho d’água
Painas das infrutescências de taboas utilizadas por beija-flores na confecção de ninhos
margarida dos brejos lançando sementes , manterão a sobrevivência desta espécie nas margens úmidas da barragem
\plantas que vivem em áreas alagadaschapéu de couro, serão conservadas a margem da área inundada
local de passagem de um dos córregos contribuintes Local do bota fora
ANEXO
Legislação:
Art. 80. O proprietário ribeirinho tem o direito de fazer na margem ou no álveo da corrente as obras necessárias ao uso das águas.
Art. 81. No prédio atravessado pela corrente, o seu proprietário poderá travar estas obras em ambas as margens da mesma.
Art. 82. No prédio simplesmente banhado pela corrente, cada proprietário marginal, poderá fazer obras apenas no trato do álveo que lhe pertencer.
Parágrafo único. Poderá ainda este proprietário travá-las na margem fronteira, mediante prévia indenização ao respectivo proprietário.
Art. 83. Ao proprietário do prédio serviente, no caso do parágrafo anterior, será permitido aproveitasse da obra feita, tornando-a comum, desde que
pague uma parte da despesa respectiva, na proporção do benefício que lhe advier.
CAPÍTULO V
Nascentes
Art. 89. Considera-se "nascentes", para os efeitos deste Código, as águas que surgem naturalmente ou por indústria humana, e correm dentro de um
só prédio particular, e ainda que o transponham, quando elas não tenham sido abandonadas pelo proprietário do mesmo.
Art. 90. O dono do prédio onde houver alguma nascente, satisfeitas as necessidades de seu consumo, não pode impedir o curso natural das águas
pelos prédios inferiores.
Art. 91. Se uma nascente emerge em um fosso que divide dois prédios, pertence a ambos.
Art. 95. A nascente de uma água será determinada pelo ponto em que ela começa a correr sobre o solo e não pela veia subterrânea que a alimenta.
TÍTULO V
Águas pluviais
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 102. Consideram-se águas pluviais as que procedem imediatamente das chuvas.
Art. 103. As águas pluviais pertencem ao dono do prédio onde caírem diretamente, podendo o mesmo dispor delas à vontade, salvo existindo direito
em sentido contrário.
TÍTULO VII
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 117. A todos é permitido canalizar pelo prédio de outrem as águas a que tenham direito, mediante prévia indenização ao dono deste prédio:
Art. 118. Não são passíveis desta servidão as casas de habitação e os pátios, jardins, alamedas ou quintais, contíguos às casas.
Parágrafo único. Esta restrição, porém, não prevalece no caso de concessão por utilidade pública, quando ficar demonstrada a impossibilidade
material ou econômica de se executarem as obras sem a utilização dos referidos prédios.
Art. 119. O direito de derivar águas nos termos dos artigos antecedentes compreende também o de fazer as respectivas represas ou açudes.
TÍTULO VII
Art. 137. Sempre que as águas que correm em benefício de particulares, impeçam ou dificultem a comunicação com os prédios vizinhos ou
embaracem as correntes particulares, o particular beneficiado deverá construir as pontes, canais e outras obras necessárias para evitar este
inconveniente.
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 117. A todos é permitido canalizar pelo prédio de outrem as águas a que tenham direito, mediante prévia indenização ao dono deste prédio:
TIPOS DE BARRAGENS
A construção deste tipo de barragem requer grande volume de terra que deve estar disponível próximo ao local da obra. O tipo de
construção está condicionado, portanto à qualidade e quantidade do material disponível. Compete ao engenheiro procurar otimizar os recursos locais,
que podem variar entre os permeáveis (pedras soltas e areias) e os impermeáveis (argilas).
- BARRAGEM SIMPLES:
PROCESSO DE
CONSTRUÇÃO
Na fase de seleção de local de construção da barragem é preciso fazer sondagens para descrever o perfil transversal da área e assim, indicar a
profundidade do núcleo impermeável. A sondagem pode ser feita com trados, sondas a percussão, abertura de trincheiras e por ensaios de resistência
do solo. Se possível, a trincheira deve ser feita sobre toda a base do maciço e deve abranger uma profundidade até a rocha ou estrato impermeável. A
trincheira deve ser preenchida com terra de boa qualidade devidamente compactada
Etapas da construção do maciço da barragem
Os drenos são construídos para que a linha de saturação esteja abaixo do pé de uma barragem de terra. São construídos no terço final do
talude jusante. A estrutura de drenagem deve permitir que as águas de infiltração saiam sem causar erosão.
O projeto de uma barragem requer a análise de dois itens relevantes relacionados à sua segurança: o estudo hidrológico e o estudo hidráulico. No
estudo hidrológico se estima a vazão máxima de cheia e o volume de armazenamento necessário a regulação da vazão. O estudo hidráulico faz-se o
dimensionamento do sistema extravasor (eliminar o excesso de água e dissipar a energia), do desarenador (eliminação dos depósitos do fundo e/ou
esvaziamento do reservatório) e da tomada de água.
CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS
Para o correto dimensionamento de uma barragem é importante que o engenheiro realize o estudo das características hidrológicas do
local. Informações importantes tais como as características da bacia de contribuição, o regime do curso d’água e a intensidade de precipitação devem
ser lavados em consideração no dimensionamento. As informações sobre as vazões máximas são relevantes para o dimensionamento do extravasador
e as vazões médias estão relacionadas ao volume de regulação do reservatório.
- Bacia de contribuição: Toda a área onde as águas de chuva descarregam ou são drenadas para uma seção do curso d’água. Além da delimitação da
bacia é importante se conheçam as suas características (relevo, solo e cobertura vegetal).
Figura. Bacias de contribuição
- Regime dos cursos d’água: A preocupação principal no estudo do regime de um curso d’água é a obtenção das vazões máximas que podem ocorrer.
Esse excesso de água é proveniente do escoamento superficial.
A) Determinação da vazão máxima: A vazão máxima é importante porque auxilia no dimensionamento do extravasador. O extravasador
superdimensionado pode inviabilizar a construção de uma barragem pelos seus custos, já o subdimensionado oferece risco de ruptura da represa.
Existem diversos métodos para a determinação da vazão máxima, dentre eles destacam-se: o método estatístico (histórico das vazões) e a fórmula
racional.
Fórmula racional: Através da fórmula racional pode-se estimar a vazão em função de dados de precipitação. É o método mais utilizado, devido à
facilidade de uso e também por falta de dados1 para o uso de outros métodos. Esta fórmula considera que a precipitação ocorre com a intensidade e
volume uniforme em toda a área da bacia e durante um período igual ou superior ao tempo de concentração. Devido a estas considerações, a fórmula
racional só deve ser utilizada em áreas pequena (menores que 60 ha).
Onde;
Q = vazão máxima (m3/s)
C = Coeficiente de escoamento superficial
Imáx = Intensidade máxima de chuva durante o tempo de concentração, capaz de ocorrer com freqüência do tempo de retorno desejado (5, 10, 25
anos), mm/h.
A = Área de bacia, em ha
- Coeficiente de escoamento superficial (C): Fração da chuva que escorre até atingir o fim da área, dado em função da topografia, cobertura e tipo de
solo.
Uma fonte relevante de informação sobre as vazões mínimas, médias e máximas é o programa
1
HIDROTEC. Este programa oferece dados detalhados e atualizados sobre as bacias hidrográficas de
Minas Gerais e permite fazer consultas georreferenciada e informativa via internet.
- Tempo de Concentração: tempo necessário para que toda a bacia esteja contribuindo para o escoamento superficial na seção considerada.
Tabela. Tempos de concentração, baseados na extensão da área, para bacias que possuam um comprimento aproximadamente o dobro da largura
média e de topografia ondulada (5% de declividade média).
Correção p/
declividade:
Correção p/
a forma da
bacia:
- Intensidade
máxima de
precipitação:
O valor da
precipitação a ser utilizado na determinação da vazão máxima, deve ser de acordo com o tempo de concentração da bacia de contribuição (Tc) e o
tempo de retorno da precipitação (TR). A determinação da intensidade de precipitação é realizada através do estudo das séries históricas locais, ou
quando disponível, através de equações que relacionam intensidade de precipitação com Tempo de Concentração e Tempo de Retorno para a
localidade em estudo. As equações dispostas abaixo são fórmulas empíricas para estimar as intensidades máximas e precipitação nas regiões de
Lavras e Belém, respectivamente.
- Tempo de
retorno: É o
período, dado em
anos, necessário
para que uma
precipitação seja
igualada ou
superada pelo
menos uma vez.
Na prática, leva-se
em consideração a vida útil da obra, a facilidade de reparos e o perigo oferecido à vida humana. Normalmente para projetos agrícolas de drenagem e
construção de barragens adota-se um tempo de retorno entre 10 e 25 anos.
B) Estimativa do volume de armazenamento para garantir uma vazão a ser regularizada:
O regime hídrico apresenta variabilidade espacial e temporal. A variabilidade especial diz respeito à disponibilidade de água entre as diferentes
regiões enquanto que a temporal considera a disponibilidade no tempo. Normalmente existem temporadas de maior precipitação onde há excesso de
recursos hídricos e temporadas mais secas, onde pode haver carência do recurso. Neste caso, a finalidade dos reservatórios é acumular parte das
águas disponíveis nos períodos chuvosos, para compensar as deficiências nos períodos de estiagens, exercendo um efeito regularizador das vazões
naturais.
O dimensionamento de represa parte dos estudos das ofertas e das demandas hídricas. A oferta é determinada pelas precipitações e condições
climáticas, por isso requer estudos hidrológicos, e a demanda está em função do uso da represa. Existem diversos métodos de dimensionamento de
reservatórios. Aqui, apresenta-se o método da curva das diferenças, que garante uma descarga máxima regularizada. O método considera o principio
de conservação de massas, que pode ser descrito como: o armazenamento inicial do açude (S 0) mais a soma dos deflúvios em N intervalos de tempo
(t) é igual demanda média de água (X) em N intervalos de tempo (t) mais o armazenamento final de água (S f).