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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH

Licenciatura em História - EAD


UNIRIO/CEDERJ

AD1 – PRIMEIRA AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA – 2018.1

DISCIPLINA: HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA


COORDENAÇÃO: NEIVA VIEIRA DA CUNHA

Nome: JOSÉ RONALDO ROCHA

Matrícula: 17216090287

Pólo: PIRAÍ

Fichamento do Ensaio de antropologia escrito pelo antropólogo, etnólogo e filósofo


francês Claude Lévi-Strauss, publicado em 1952 na França, pela Unesco.
Fichamento: Raça e História. Ensaio. Lévi-Strauss, Claude
Referências: Palavras-Chave:
 Lévi-Strauss, Claude. “Race et Histoire” (Raça e História), Paris, UNESCO, 1952.  História;
 Lévi-Strauss, Claude. “Raça e História”; Tradução: Inacia Canelas. Portugal:  Raça;
 Cultura;
Editorial Presença, coleção: UNIVERSIDADE HOJE - Vol. 14. 8ª Edição. 2006,
 Etnocentrismo;
103 pp.
 Progresso

RESUMO:
O Ensaio intitulado “Raça e História”, do antropólogo, etnólogo e filósofo francês, Claude Lévi- Strauss,
estabelece nova visão sobre a questão racial, apontando para uma nova conceituação de entendimento social
quanto a raça, povo, cultura e etnia.
Publicado em 1952, na França, pela UNESCO, aborda como eixo central, a questão concernente à noção
humana de raça. E esclarece, sob sua ótica, de que a existência do conceito generalizado de diversas raças é
errôneo e equivocado, devido ao fato de que biologicamente, todos os seres humanos possuem a mesma
constituição, a mesma estrutura genética, atacando e criticando as teorias evolucionistas, em especial o
darwinismo biológico e acrescenta que a noção de superioridade racial apenas foi criada para justificar formas e
ideais de dominação.
“Quando estudamos tais fatos - e outros domínios da civilização, tais como as instituições sociais, a arte, a
religião que forneceriam facilmente exemplos semelhantes - acabamos por perguntar-nos se as sociedades
humanas não se definem, face às suas relações mútuas, por um determinado optimum de diversidade para além
do qual elas não poderiam ir, mas abaixo do qual também não podem descer sem perigo.” ( Lévi-Strauss, Claude.
“Raça e História”, p. 3)
COMENTÁRIOS:
Levi-Strauss apresenta a proposta de que os humanos sejam classificados por suas respectivas
etnias. Entendido que Etnia, constitui um povo que se identifica por suas tradições culturais, políticas,
religiosas e sociais em geral e etnia pode ser classificada, sobretudo como o conjunto de determinadas
tradições culturais de determinado povo, declarando que quanto à noção de cultura, esta não é cultura é
estacionária, ou seja, elas estão sempre em constante desenvolvimento e esse desenvolvimento é
incrementado pelo contato com outras culturas. Teoriza também que não existem culturas em total
isolamento; em algum momento elas têm contato com outras etnias e é nesse momento que se dá o
progresso e a chamada alteridade. E eis que daí surge a identificação entre as etnias mutuamente, em
termos culturais, gerando uma visão etnocêntrica do mundo.
O etnocentrismo se define pelo ato de um determinado grupo étnico ou um isolado membro,
determinar que a sua cultura é superior e correta, e desse modo, julgar as demais baseando-se numa
análise unilateral. É deste ponto que derivam teorias evolucionistas e comportamentos dominadores, tal
como os regimes imperialistas impostos pela Inglaterra sobre a Índia; ou como os impostos por toda
Europa sobre o Continente Africano.
Portanto existe a crença de que uma postura relativista é imprescindível para que as sociedades
não tenham seu progresso impedido, entendido que o relativismo é o ato de respeitar o comportamento e
os conceitos étnicos de cada um, não tentando interferir ou julgar de acordo com seu próprio ponto de
vista a ética neles presente, já que a igualdade em termos culturais é extremamente contraditória, pois
cada etnia necessita manter sua originalidade cultural para que continue evoluindo, de modo que a
declaração dos direitos humanos é um entreposto entre a diversidade e o progresso, além de ser
fundamentada numa cultura puramente ocidental e embasada em critérios dominadores e etnocêntricos.
Além disso, a divagação sobre a ideia do progresso, que, segundo a opinião de Levi-Strauss, só se dá por
necessidade e contato intercultural.
REFLEXÕES SOBRE A OBRA:

Resultado de profunda análise científica, Levi Strauss divulgou suas conclusões no


ensaio “Raça e História”, no qual, de forma acadêmica foi um dos principais propagadores
do conceito de etnia, ilustrando a todos na oportunidade de sua publicação conceitos até
então não explanados ou assumidos pela sociedade judaico-cristã, quando até então existia
Profundas e arraigados conceituações preconceituosas com relação às consideradas culturas
inferiores, por serem destoantes em relação ao saber sedimentado e aceito.
Suas conclusões tornaram-se um divisor de águas quanto aos conceitos de cor, raça,
etnia e cultura.
Ainda sim, existentes ainda hoje, quase que exclusivamente no seio acadêmico e
intelectual. Portanto existe a necessidade de maiores esclarecimentos quanto a ideia do
ensaio de forma mais extensiva, fora da academia, divulgando-a se modo que ocorra maior
e mais conscientização das sociedades e da humanidade no todo.A persistente e teimosa
restrição endêmica nos meios sociais quanto à ausência dos conceitos igualdade
Independente de etnias, é combatida ao longo da história retratadas pelas constantes lutas
afirmativas que sempre existiram e existirão, mas apresentando-se sempre a premente
necessidade de busca pela igualdade da raça humana harmônica em interação com as
etnias, para o progresso da humanidade sem destituição das culturas dos grupamentos
humanos.
Filmes como Estrelas “Além do tempo”, são um exemplo Claro e evidente de que o ser
humano é igual sob todos os aspectos quanto a sua genialidade quando alimentada e
explorada.

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