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ISS

Imposto sobre Serviço de


Qualquer Natureza
e Outros Tributos Municipais
IPOG

Prof. Arthur Gonçalves


E-mail: arthur@kyppsworld.com.br
Goiano, nascido
em Itumbiara, na
Terra de Jorge e
Matheus
Não sabe cantar música Sertaneja?
Então vamos de Contabilidade mesmo!
Goianos Famosos
Goianos Famosos
FUNÇÃO SOCIAL DO TRIBUTO
FUNÇÃO SOCIAL DO TRIBUTO
CUIDADO: Erros em Tributos por Menor que seja gera graves consequências
CONCEITO DE SERVIÇOS

Linguagem Comum

Serviço é ação de ser útil; ato ou efeito de servir. É também o estado


de quem se disponibiliza ou atua em benefício de outrem. É ainda a
atividade realizada nas fileiras das forças armadas, e também o
conjunto das funções ou tarefas executadas em benefício ou por
mando de outrem.
CONCEITO DE SERVIÇOS

Linguagem Jurídica

É o exercício de qualquer atividade intelectual ou material com


finalidade lucrativa ou produtiva.

É o exercício ou desempenho de quaisquer atividades, materiais ou


intelectuais, com o fim produtivo ou lucrativo; execução de
determinado trabalho físico ou mental. Duração deste trabalho.”
DEFINIÇÃO DE SERVIÇO

Assim, serviço significa bem econômico imaterial, fruto de esforço humano


aplicado a produção. É produto da atividade humana destinado a satisfação de
uma necessidade mas que não se apresenta sob forma de bem material.

O ISS recai sobre circulação de bem imaterial (serviço). Resulta da obrigação de


fazer. O ICMS recai sobre circulação de bem material (mercadoria), resulta da
obrigação de dar.
FATO GERADOR ISS
O ISS tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à
Lei Complementar 116/2003 e suas mudanças efetuadas pela LC 157/2016,
mesmo que essas atividades não se constituam como preponderante do
prestador.

Para ocorrer o fato gerador, deve-se observar cumulativamente:


- a ocorrência de prestação onerosa de serviços e;
- o serviço relacionado na lista anexa LC 116/2003 que foi alterada pela LC 157
OBRIGAÇÃO DE FAZER X LOCAÇÃO
O contrato de Prestação de Serviços se configura pela obrigação da contratada de
fazer uma ação previamente acordada, de exercer um trabalho pré-determinado,
físico ou intelectual, mesmo que isso resulte na transformação de bens pré-existente.
Ex.: serviços de pintura, serviços gráficos por encomenda, construção civil, entre
outros.

Nesse sentido, por exemplo, foi afastada a exigência do ISS sobre a locação de bens,
por não se caracterizar como obrigação de fazer, estando, portanto, fora do campo
de incidência do ISS.
MOMENTO DA INCIDÊNCIA (Art. 116 CTN)
O ISS é devido no momento da prestação de serviço. Desta forma, o artigo 116, "I",
do Código Tributário Nacional, determina:
Art. 116.
Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e
existentes os seus efeitos:
I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as
circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe
são próprios;
II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente
constituída, nos termos de direito aplicável.
MOMENTO DA INCIDÊNCIA (Art. 116 CTN)
Em alguns casos, é simples determinar o momento da incidência, pois o fato gerador
e o momento da incidência ocorrem concomitantemente. Porém, em algumas
circunstâncias, pode-se extremamente complexo.

Por exemplo:

Uma empresa foi contratada para o desenvolvimento de software corporativo , o


qual levará 6 (seis) meses para ser concluído, desde o seu início até o seu término.
Contratualmente, está previsto que ocorrerão pagamentos mensais de 10% do valor
do contrato, ficando os 40% restantes para o final do período, condicionado à
aceitação do objeto contratual.
MOMENTO DA INCIDÊNCIA (Art. 116 CTN)
Nessas circunstâncias, tecnicamente, o momento de incidência se dá com a finalização
do trabalho, após a conclusão e o aceite do objeto contratado, no caso o software.
Nesse ínterim, os valores recebidos podem e devem ser tratados como adiantamentos
concedidos, contabilizando inclusive, como um passivo circulante na empresa
prestadora de serviços.
Porém, se houver a emissão da respectiva nota fiscal de prestação de serviços, o ISS
será exigido pela fazenda municipal. Dessa forma, é recomendável que as partes
observem esse fato na elaboração do contrato, deixando claro que os pagamentos
intermediários são meros adiantamentos e que a nota fiscal de faturamento somente
será emitida após o aceite do serviço executado.
MOMENTO DA INCIDÊNCIA (Art. 116 CTN)
Existem entendimentos contrários ao apresentado por parte de alguns fiscos
municipais, veja a Solução de Consulta SF/DEJUG 84/2007, respondida pelo fisco do
município de São Paulo.
“2. Alega que em alguns contratos de prestação de serviços, antes de proceder ao
faturamento, seu cliente tem o direito de analisar, aferir e aprovar a medição e
cumprimento dos SLAs (ServiceLevel Agreement – Acordo do Nível de Serviço)
contratualmente estabelecidos e, somente após isso, concordar com a cobrança dos
serviços prestados.
2.1. Os serviços prestados nesta condição contratual são denominados pela
consulente “serviços de medição”, pois dependem do aceite formal do cliente para a
determinação do preço do serviço.......
MOMENTO DA INCIDÊNCIA (Art. 116 CTN)
3. Afirma a consulente que até o momento da aceitação da medição e do valor pelo
cliente ainda não há preço definido para o serviço. Inexistindo preço, não há base de
cálculo do ISS.
4. Assim, entende a consulente que as notas fiscais de seus serviços somente poderão ser
emitidas no período de apuração em que seu cliente concordar com a medição realizada
e o respectivo valor da prestação.
5. Entende ainda a consulente que a caracterização do momento da ocorrência do fato
gerador se dá mediante assinatura, pelo cliente, do documento que formaliza o aceite do
serviço”
11. À vista de todo o exposto, o entendimento apresentado pela consulente não encontra
amparo na legislação. 12. Alternativamente, a consulente poderá ingressar com pedido
de autorização de adoção de regime especial adequado às suas pretensões, com base no
art. 201 do Decreto nº 44.540, de 29 de março de 2004.
SUJEITO ATIVO E SUJEITO PASSIVO

O Sujeito Ativo é aquele que tem a atribuição constitucional para criar o tributo, que tem
a titularidade do crédito tributário e o direito subjetivo de cobrar e arrecadar o tributo.

O Sujeito Passivo é a pessoa física ou jurídica, privada ou pública que está em ligação
direta com a materialidade da hipótese legal de incidência tributária.

De acordo com o artigo 121 do Código Tributário Nacional o sujeito passivo da obrigação
principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária,
podendo ser contribuinte ou responsável.
SIMULAÇÃO
Simulação é a declaração enganosa que visa produzir efeito diverso da realidade, ou
a deformação voluntária do ato ou negócio jurídico com o intuito de fugir à
disciplina normal prevista em lei.

Negócio Jurídico que se verifica intencional divergência entre a vontade real do


negócio e a vontade declarada
SONEGAÇÃO É BATOM NA CUECA
SUJEITO PASSIVO E A RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
A responsabilidade tributária então pode ser conceituada como a obrigação do sujeito
passivo indiretamente ligado à situação prevista em lei como fato gerador do tributo,
de modo que este deve pagá-lo, liberando ou não o contribuinte de uma
responsabilidade residual. O objetivo do legislador ao instituir a responsabilidade
tributária é garantir o recebimento do tributo.

Neste sentido a responsabilidade pode ocorrer por substituição, quando a lei


tributária atribuir o dever jurídico de pagar o tributo à pessoa diversa daquela que dá
origem ao fato gerador, mas que com ela possui relação jurídica, assumindo o lugar do
contribuinte.
ISS – CONSTITUIÇÃO FEDERAL (ART. 156)

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

I - propriedade predial e territorial urbana;

II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos a sua aquisição;

III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei
complementar.
ISS – CONSTITUIÇÃO FEDERAL (ART. 156)
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei
complementar:

I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; (EC 37/2002)

II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.

III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais


serão concedidos e revogados.
ISS – ANTES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
A Lei Complementar 56/87 era o dispositivo que regulava o ISS, mas foi revogada
pela Lei Complementar 116/2003;

Já o Decreto-Lei 406/68 continua em vigor, no entanto, teve partes de seu texto


revogadas expressamente, alguns doutrinadores entendem que aquelas partes
que não foram expressamente revogadas mas que dispõem de forma contrária à
LC 116/03 também encontram-se revogadas tacitamente;
ASPECTOS POLÊMICOS ANTERIORES À

LEI COMPLEMENTAR 116/2003


LOCAL EM QUE O IMPOSTO É DEVIDO (Anterior a LC 116)
O entendimento pacificado pela Primeira Seção do STJ antes da LC 116 era é de que é
competente para a cobrança do ISS o município onde ocorra a efetiva prestação do
serviço, sendo irrelevante o local em que se encontra o estabelecimento prestador;

A LC 116/2003, repetiu o antigo texto que considerava o serviço prestado e o


imposto devido no local do estabelecimento, no entanto, ressalvou 22 exceções
para esta regra geral, utilizando-se da orientação jurisprudencial adotada pelo STJ;
INTERPRETAÇÃO DA LISTA DE SERVIÇOS

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal pacificou o entendimento que a lista


de serviços referente ao ISS deverá ser interpretada de forma taxativa, no entanto,
admite-se a interpretação de cada um de seus itens de forma ampla e analógica;

Nova lista traz inovação na sistematização com uma divisão em itens que, por sua
vez, trazem uma série de subitens que especificam o item anterior a que se
relacionam;
INTERPRETAÇÃO DA LISTA DE SERVIÇOS

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal pacificou o entendimento que a lista


de serviços referente ao ISS deverá ser interpretada de forma taxativa, no entanto,
admite-se a interpretação de cada um de seus itens de forma ampla e analógica;

Nova lista traz inovação na sistematização com uma divisão em itens que, por sua
vez, trazem uma série de subitens que especificam o item anterior a que se
relacionam;
INTERPRETAÇÃO DA LISTA DE SERVIÇOS

Há dúvidas sobre como devem ser interpretados estes itens, uma vez que esses
são mais genéricos e, muitas vezes, trazem expressões como “e congêneres”,
“semelhantes”;

Teria este item genérico da nova lista força normativa plena para estabelecer a
incidência válida do ISS ? Seria o caso, portanto, de uma interpretação ampla?
Ou serviriam estes apenas para ordenar os subitens ?
LEI COMPLEMENTAR 116

A LC 116 aumentou (quase dobrou) e modificou a lista de serviços que podem


ser tributados pelos Municípios e pelo Distrito Federal;

Manteve para alguns casos a chamada tributação fixa. É o caso dos serviços
prestados por profissionais autônomos e pelas sociedades de profissionais
liberais. A LC 116/03 foi alteada pelo Projeto de Lei 70/02. Conforme parágrafo
7º da LC 116/03, os serviços beneficiados pela tributação fixa, quando prestados
por sociedades profissionais são os dos itens 4.01, 4.02, 4.06, 4.11, 4.12, 4.13,
4.14, 4.16, 5, 7.01, 10.03, 17.14, 17.16, 17.19 e 17.20.
LEI COMPLEMENTAR 116

Alterações importantes em outros aspectos do ISS, especialmente:

 Desoneração dos serviços exportados ao exterior (art. 156, § 3º, II, da CF/88);

 Instituição a tributação dos serviços importados do exterior e

 Absorção da jurisprudência acerca do local em que o imposto era devido.


ISS – CONSTITUIÇÃO FEDERAL (ART. 156)

A
PROBLEMAS LEI COMPLEMENTAR 116
A Lei Complementar 116 não cumpria o mandamento constitucional, pois era omissa
quanto à fixação de alíquotas mínimas e quanto às formas e condições em que isenções,
incentivos e benefícios fiscais seriam concedidos.

A imposição de alíquotas mínimas e a regulamentação dos benefícios fiscais envolvendo


o ISS eram medidas indispensáveis ao controle da famigerada guerra fiscal que se
estabelece, principalmente, nas regiões metropolitanas brasileiras, onde grandes
bancos, seguradoras e empresas de vigilância prestam serviços na capital e se
estabelecem, juridicamente, em cidades satélites, onde a alíquota é consideravelmente
menor.
A LEI MUNICIPAL NÃO PODERÁ FAZER INCIDIR O
IMPOSTO SOBRE SERVIÇO NÃO ESPECIFICADO

Serviços tributados pelo ISS são somente os constantes da lista de


serviços. Esta, de fato, contém o rol integral dos serviços alcançados
pelo ISS.
SERVIÇOS TRIBUTADOS PELO ISS SÃO
SOMENTE OS CONSTANTES EM LISTA?
Apelação nº 247.500-Santos

“A ideia de uma atividade (espécie) estar contida na outra (gênero) não representa, de
forma alguma, interpretação extensiva ou analógica. Porque, na verdade, muito mais do
que a denominação impede pesquisar objetivamente a natureza dos serviços prestados. A
entender de outra forma, bastante ao contribuinte adotar em sua atividade uma
denominação não expressamente indicada na lista, e ficaria imune ao tributo. Bem por
isso, adverte Aliomar Baleeiro (“Direito Tributário Brasileiro “, pág. 270, 8ª ed.) Decreto, o
artigo 97, do Código Tributário Nacional, não tolera analogia para definição do fato
gerador. Não se pode incluir na lista categoria que nela inexiste.
SERVIÇOS TRIBUTADOS PELO ISS SÃO
SOMENTE OS CONSTANTES EM LISTA?
Apelação nº 247.500-Santos

Mas o que existe pode ser interpretado amplamente. Não deixa de ser taxativa a lista se
a interpretação, por exemplo, incluir o solicitado ao lado do provisionado ou o parecerista
ao lado do advogado (item n. 5), o agente de propriedade autoral científica ao lado do
que agência e propriedade literária ou artística; a sauna ao lado da ducha (item 26);
análise científica a par da análise técnica (item 33); figurinistas ao lado de modistas (item
45); encadernação de manuscrito, documentos, mapas e jornais ao lado de
encadernação de livros e revistas do item 60, etc.” (TACSP, Apelação nº 247.500-Santos,
Ac. de 19.09.78, Primeira Câmara, Relator Nelson Altemari, in JTACSP, Lex., vol. 58, pág.
29).
SERVIÇOS TRIBUTADOS PELO ISS SÃO
SOMENTE OS CONSTANTES EM LISTA?
Portanto, a lista de serviços, a que se refere à Constituição no art. 156, inciso IV é
taxativos. O município não pode fazer incidir o ISS sobre serviços não constantes da lista
No entanto, mesmo que um determinado serviço não conste da lista a que se refere a
Constituição (art. 156, inciso IV), ainda assim permanece dentro da competência
tributária do município, salientando-se que, tal serviço não definido na lista apenas não é
alcançado pelo ISS, por estar fora do alcance do poder fiscal tributário municipal
NÃO SÃO CONTRIBUINTES DO ISS
Não são contribuintes do ISS as pessoas que prestam serviços com relação de emprego,
isto é que prestam serviços de natureza não eventual e sob dependência, sejam
empregados, servidores públicos, trabalhadores domésticos, serventuários de justiça,
trabalhadores avulsos e os diretores e membros de conselhos consultivos e fiscal das
sociedades.
Não são contribuintes do ISS as pessoas que não praticam atividades em nome próprio,
como os diretores e membros de conselho consultivo e fiscal de sociedades. Não prestam
serviços na qualidade de empresa ou profissional autônomo.
NÃO SÃO CONTRIBUINTES DO ISS
Não são contribuintes do ISS as pessoas jurídicas que exerçam atividades sem fins
lucrativos, como as sociedades civis e as associações civis ambas sem fins lucrativos, pois
estas estão fora da definição legal de empresa.
Não são contribuintes do ISS as pessoas que realizam trabalho para si próprio. No caso,
inexistente venda, inexiste a circulação de serviços, elementos essenciais para a
ocorrência de fato gerador da obrigação tributária. O STF já decidiu que a empresa
imobiliária, realizando construção para si própria, ainda que para revenda, não é
tributável.
NÃO INCIDE ISS

Não incide ISS sobre o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o
valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a
operações de crédito realizadas por instituições financeiras.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ISS

Art. 6º Lei Complementar 116

“Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da
respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este
em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no
que se refere à multa e aos acréscimos legais”
ALÍQUOTA MÍNIMA DE ISS
As alíquotas do ISS são firmadas pela legislação de cada município, observando-se,
todavia, o limite máximo estabelecido na LC 116/2003, alterado recentemente pela Lei
Complementar 157.
“Art. 8o-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2%
(dois por cento).
§ 1o O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios
tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito
presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou
indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota
mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02,
7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar.
ALÍQUOTAS ISS

§ 2o É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que não respeite as


disposições relativas à alíquota mínima previstas neste artigo no caso de serviço prestado
a tomador ou intermediário localizado em Município diverso daquele onde está
localizado o prestador do serviço.
§ 3o A nulidade a que se refere o § 2o deste artigo gera, para o prestador do serviço,
perante o Município ou o Distrito Federal que não respeitar as disposições deste artigo, o
direito à restituição do valor efetivamente pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza calculado sob a égide da lei nula.”
PUNIÇÃO PARA CONDUTAS DE DESOBEDIÊNCIA ÀS VEDAÇÕES
Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para
conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem
o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na
legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidades sujeito às seguintes
cominações, que podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente, de acordo com a
gravidade do fato: IV – na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública,
suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três)
vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido
INCIDÊNCIA DE ISS

Art. 3o O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do


estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do
prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será
devido no local: (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
EXCEÇÕES ART. 3° LEI COMPLEMENTAR 116
I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 1o desta Lei
Complementar;
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços
descritos no subitem 3.05 da lista anexa;
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;
IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.05 da lista anexa;
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação
e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos
no subitem 7.09 da lista anexa;
EXCEÇÕES ART. 3° LEI COMPLEMENTAR 116
VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,
imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos
no subitem 7.10 da lista anexa;
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;
IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos,
químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;
XII - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio,
silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e
serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para
quaisquer fins e por quaisquer meios; (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de
2016)
EXCEÇÕES ART. 3° LEI COMPLEMENTAR 116
XIII – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no
caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;
XIV – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista
anexa;
XV – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no
subitem 11.01 da lista anexa;
XVI - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou
monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no
caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;
EXCEÇÕES ART. 3° LEI COMPLEMENTAR 116
XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços
descritos pelo item 16 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de
2016)
XX – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento,
onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista
anexa;
XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento,
organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista
anexa;
XXII – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no
caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.
EXCEÇÕES ART. 3° LEI COMPLEMENTAR 116

XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09; (Incluído
pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XXIV - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas
administradoras de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01;
(Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XXV - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09. (Incluído pela Lei
Complementar nº 157, de 2016)
Serviços relacionado a Obra
3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção
civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração
de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a
instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços,
que fica sujeito ao ICMS).
7.04 – Demolição.
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e
congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços,
fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
Serviços relacionado a Obra
7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos,
químicos e biológicos.
7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e
congêneres
Serviços relacionado Vigilância e Segurança

11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de


embarcações.

11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes.


(Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de


qualquer espécie.
SERVIÇOS COM TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA

17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de


empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de
serviço.

17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e


congêneres.
SERVIÇOS MODAL
20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de
passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação,
serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios,
movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo,
serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.
20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros,
armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de
apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e
congêneres.
20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de
passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.
PLANOS DE ATENDIMENTO A SAÚDE

4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de


assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.

4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros


contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano
mediante indicação do beneficiário.

5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.


ADMINISTRAÇÃO CARTÃO CRÉDITO DÉBITO E CONSÓRCIOS

15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito


e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
SERVIÇOS DE FACTORING E LEASING

10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento


mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).

15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos


e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e
demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).
TRANSFERÊNCIA DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Por outro lado a responsabilidade será por transferência quando a lei atribuir o dever de
pagar tributo à pessoa não vinculada ao fato gerador, tendo o mesmo sido anteriormente
atribuído à outra, sendo a transferência em decorrência de fato posterior à incidência da
obrigação tributária. A responsabilidade tributária por transferência, pode ser por
solidariedade, por responsabilidade dos sucessores e por responsabilidade de terceiros.
SERVIÇOS SUJEITOS À RETENÇÃO

Haja visto que os municípios podem atribuir a responsabilidade a terceira pessoa, é


importante o contribuinte consultar a legislação local para confirmar as disposições de
cada ente tributário.
Por este motivo, em termos práticos, temos as retenções estabelecidas pelos próprios
municípios, dentro dos limites de suas competências, e as retenções compulsórias, pois o
artigo 6° da LC 116/2003 já determina que são responsáveis:
SERVIÇOS SUJEITOS À RETENÇÃO
1) o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação
tenha se iniciado no exterior do País;
2) a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos seguintes
serviços:
a) cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário;
b) execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção
civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração
de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a
instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços,
que fica sujeito ao ICMS).
SERVIÇOS SUJEITOS À RETENÇÃO

c) Demolição;
d) Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e
congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos
serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS);
EMPREITADA E SUBEMPREITADA E O ISS
Nessas atividades, além da mão de obra, é comum o prestador do serviço fornecer
também o material aplicado, ceder os equipamentos utilizados para prestar o serviço e,
por muitas vezes, subcontratar empreiteiros.
No tocante ao material aplicado, embora não se tenha uma definição federal, as
administrações municipais vêm entendendo que o material aplicado e agregado
diretamente à obra não deve ser considerado na base de cálculo do ISS.
O valor de cessão dos equipamentos não vem sendo considerado como passível de
exclusão da base de cálculo do ISS. Caso o envolvimento de equipamentos seja relevante
no contexto, convém ao prestador de serviço avaliar a hipótese de cobrá-los
destacadamente do tomador, sob a forma de locação.
EMPREITADA E SUBEMPREITADA E O ISS

O artigo da LC 116/2003, que previa a possibilidade de exclusão da parcela


subcontratada do serviço, foi vetado por erro na redação do referido dispositivo,
segundo a mensagem do veto.
Esse ponto ainda não foi corrigido e por este motivo em termos de legislação federal,
não há previsão para a exclusão dos valores subcontratados da base do ISS.
Diversos municípios, em suas legislações locais, estão prevendo a possibilidade de
descontar da base de cálculo a parcela subcontratada do serviço, como é o caso, por
exemplo, do município de São Paulo.
BASE DE CÁLCULO DO ISS

A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. Porém, nada impede que as normas
municipais adotem procedimentos que sejam mais favoráveis ao contribuinte, dentro é
claro, dos limites impostos pela Lei Complementar 157 37/2002, de forma a ajustar a
carga tributária a cada situação em particular.
É necessário esclarecer que do total do serviço não se pode excluir, para fins de base
de cálculo do ISS, parcelas relativamente a outros impostos retidos (IRF, PIS, Cofins e
INSS).
EXEMPLOS PRÁTICOS

A agência LANUS foi contratada pela indústria SOLANUS para o agenciamento de mão
de obra temporária, para cobrir um pico de produção da indústria, no período de 90
dias.
Para tanto, a agência além dos valores a serem repassados aos trabalhadores cobrou
uma taxa administrativa para a remuneração do seu trabalho de intermediação.

Tributariamente, teríamos a seguinte situação no tocante ao ISS:


EXEMPLOS PRÁTICOS
Teríamos a seguinte situação em relação ao ISS:

Detalhes/Valores em R$ Mês 1 Mês 2 Mês 3


Remuneração e Benefícios dos Trabalhadores Temporários 195.000 210.000 185.000
Taxa de Administração 15.000 15.000 15.000
Total da fatura 210.000 225.000 200.000

Base de cálculo do ISS 15.000 15.000 15.000


EXEMPLOS PRÁTICOS

A Empresa CABONOW realizou contrato no valor de R$ 1 milhão com a Empresa TI


INTELIGENCE para permissão de uso de 1000 quilômetros de cabos de internet, em três
municípios localizados no estado do Rio Grande do Sul.

Neste caso, necessitamos definir a quilometragem relativa a cada município e depois


distribuir o preço do serviço de acordo com a extensão de cada perímetro encontrando
assim a base de Cálculo de cada Município
EXEMPLOS PRÁTICOS

Nesse exemplo vamos considerar que cada metro de cabo concedido possua o valor de
R$ 10,00

Extensão e Distribuição do Preço do Serviço


Municípios A B C
Extensão da obra no município 100km 650km 250km

Preço do Serviço (Base de cálculo em cada


R$ 1000 R$ 6500 R$ 2500
município)
EXEMPLOS PRÁTICOS

A Empresa FAZ-OBRA foi contratada para reformar a fachada de um prédio. O valor do


contrato foi de R$ 100 mil, sendo R$ 30 mil relativo aos materiais aplicados e R$ 70 mil
decorrente dos serviços propriamente ditos, sobre os quais haverá a incidência do ISS.
No exemplo, o material foi tributado pelo ICMS, recolhido pelo fornecedor e cobrado
na nota fiscal de venda.

Base de Cálculo........................................................................R$ 70.000,00


EXEMPLOS PRÁTICOS
A empresa Abrantes prestou serviços de manutenção de imóveis para a Companhia
Soletá, ambas situadas no mesmo município com retenção global do ISS. Ao final dos
trabalhos, emitiu a NF 111, no valor de R$ 10.000, sobre a qual foi retido 1%, (R$ 100).

Ao final do mês, a empresa Beta vai tratar o ISS da seguinte forma:


Detalhes Faturamento Materiais
(R$) Aplicados (R$)
- Nota Fiscal no 111 10.000 3.000
- Outras Notas Fiscais sem retenção 5.000 1.500

Totais 15.000 4.500

Base de cálculo (R$ 15.000-R$ 4.500)


10.500
ISS devido – 5% 525
Retenções efetuadas (100)
Saldo a recolher 425
ISS OU ICMS - FACÇÃO

Num primeiro momento o STJ entendeu simplesmente, que qualquer operação de


“industrialização por encomenda”, elencada na Lista de Serviços da Lei Complementar
116/2003 (lista de serviços do ISS) caracterizaria como prestação de serviço, fato
jurídico tributável pelo ISS, não se enquadrando nas hipóteses de incidência do ICMS
(REsp 888852/ES, REsp 1.097.249/ES, AgRg no Ag 1.279.303/RS e AgRg no Ag 1362310 /
RS).
ISS OU ICMS - FACÇÃO
Ocorre que este entendimento já não está mais prevalecendo, pois ao apreciar esta
questão quando do julgamento da ADIn 4389 MC, relatado pelo Min. Joaquim Barbosa
Disto depreende-se, que o STF e o STJ entendem que:
a) o ISS não incide nas operações de industrialização sob encomenda de bens e
produtos que serão utilizados como insumos em processo de industrialização ou de
circulação de mercadoria, pois incidirá o ICMS.
b) Por outro lado, quando o produto industrializado sob encomenda for destinado para
uso da própria empresa encomendante na qualidade de consumidora final, incidirá o
ISS.
RECOLHIMENTO DO ISS RETIDO

Nos casos de substituição da responsabilidade o contratante do serviço deve efetuar a


retenção na fonte e o recolhimento do ISS. Para isso, em regra geral, o recolhimento do
ISS deve ser feito em nome do contratante do serviço, em conformidade com a
legislação local. O contratante deve preencher o documento de arrecadação em seu
nome.

Isto ocorre porque, geralmente, as prefeituras estabelecem a obrigatoriedade da


retenção apenas para os prestadores de serviços de fora do município e, assim sendo,
por vezes estes não têm inscrição municipal naquela localidade.
PENALIDADES PELO NÃO RECOLHIMENTO DO ISS RETIDO
O § 1o do artigo 6° da LC 116/2003 obriga os responsáveis ao pagamento do ISS, inclusive
juros e multas, independente de ter ocorrida a sua retenção.

Ou seja, mesmo os casos em que se omitir da retenção o imposto lhe será cobrado, com
os respectivos acréscimos legais fixados pelo município.

Ressalta-se que a retenção independe do prestador do serviço ter ou não destacado a


retenção na Nota Fiscal. Portanto, a administração do tomador deve atenta aos serviços
sujeitos à retenção na fonte.

Nos casos em que houve a retenção e não foi recolhido o ISS, há a possibilidade da
autoridade municipal entender pela apropriação indébita do valor e enquadrar o fato,
eventualmente, como crime contra a ordem tributária, nos termos do artigo 2o da Lei
8.137/1990.
TRATAMENTO DO IMPOSTO RETIDO
O imposto retido em operações intermunicipais é recolhido em definitivo, e
exclusivamente, para a prefeitura da localidade do serviço prestado, de acordo com as
normas dessa municipalidade.

No caso de retenções por conta de serviços realizados no município onde se encontra o


prestador, faz-se necessário analisar a legislação local.

No caso da construção civil, cuja haja retenção, a título de antecipação, de 1% (um por
cento) do valor bruto do serviço, o contribuinte fará a dedução posteriormente do
imposto devido na apuração mensal da pessoa jurídica.
OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL E O ISS RETIDO
O fato da prestadora de serviço ser optante pelo Simples Nacional, não impede que haja à
retenção na fonte.
A empresa optante, porém, precisará informar essas receitas destacadamente, de modo que
o aplicativo PGDAS as desconsidere da base de cálculo do tributo objeto de retenção na
fonte.
No entanto, essas receitas continuam fazendo parte da base de cálculo dos demais tributos
abrangidos pelo Simples Nacional.
A tomadora do serviço recolherá o ISS à parte do Simples Nacional, de acordo com a
legislação municipal, mesmo se também for optante pelo Simples Nacional, ou seja, fará a
retenção e o recolhimento normalmente, como qualquer outra pessoa jurídica submetida a
outros regimes tributários.
EXEMPLOS PRÁTICOS
A empresa SOLETUDE situada em Florianópolis-SC, contrata um serviço de escoramento
com a empresa LITERAL SERVIÇOS, optante pelo Simples Nacional, para executar as
atividades no município de Porto AlegreRS.
A empresa LITERAL SERVIÇOS, em situações normais, informará a alíquota de retenção na
nota fiscal, que corresponderá ao percentual de ISS a que estiver sujeita no Simples
Nacional no mês anterior.
A tomadora SOLETUDE deverá reter o ISS considerando a referida alíquota e recolher o
imposto para o município de Porto Alegre - RS, onde o serviço foi efetivamente prestado.
A prestadora de serviços LITERAL SERVIÇOS deverá segregar a receita objeto de retenção
na hora de calcular o ISS no Simples Nacional do respectivo mês, de forma a não incorrer
em dupla tributação.
EXEMPLOS PRÁTICOS
A empresa KYPPS WORLD CONTABILIDADE, com sede em Goiânia-GO, contratou
serviços da empresa Digitalizadora NO PAPER, optante pelo Simples Nacional, sediada
em São Borja, para realizar serviços de digitação de documentos nas dependências de
uma terceira empresa.
Nessas circunstâncias, o serviço prestado, por natureza, não se sujeita à retenção na
fonte, mesmo sendo prestado fora da localidade da sede da prestadora.
Por isso a Digitalizadora NO PAPER não fará destaque a título de retenção em sua nota
fiscal. Da mesma forma, a empresa KYPPS WORLD não adotará qualquer postura de
retenção em relação ao ISS.
A empresa Digitalizadora NO PAPER, por ocasião da apuração do Simples Nacional,
informará a referida receita normalmente no PGDAS, para fins de determinação da
parcela do ISS.
RESTITUIÇÃO DE RETENÇÕES INDEVIDAS

Não há um procedimento uniforme para a restituição de retenções indevidas do ISS.

Retenções indevidas têm ocorrido muito frequentemente nos mais diversos municípios
do país, principalmente pelo fato de discussões e dúvidas sobre o efetivo local de
recolhimento desse imposto, para alguns tipos de serviços.

Assim, esclarecemos que a demanda é burocrática e deve seguir o rito administrativo


de cada municipalidade.
CONSTRUÇÃO CIVIL

As empresas de construção civil estão obrigadas a inscrever-se no cadastro fiscal de


atividades dos estabelecimentos em geral, em razão de exercerem atividade de
prestação de serviço prevista no item 7.02, 7.04 e 7.05 da lista anexa à Lei nº 116/2003
– e as previsões do Código Tributário e de Rendas do seu Município.

A inscrição deve ser efetuada ainda que se trate de pessoa beneficiada por imunidade
ou isenção.
CONSTRUÇÃO CIVÍL

Documentos Fiscais

As empresas de construção civil estão obrigadas ao uso da escrita fiscal, destinada ao


registro dos serviços prestados, inclusive daqueles que não sofram tributação. Para
tanto, estão obrigadas a possuir dentre outros documentos fiscais:

a)Livro Registro da Prestação de Serviço;


b)Nota Fiscal Fatura de Serviço, ou Nota Fiscal de Prestação de Serviços;
c)Recibo de Retenção na Fonte;
d)Notas fiscais de materiais empregados na obra, e outros.
CONSTRUÇÃO CIVIL

Fica sujeito ao pagamento do ISS a execução de obras de construção civil, hidráulicas e


outras semelhantes e respectiva engenharia consultiva, inclusive serviços auxiliares ou
complementares realizados por administração, empreitadas ou subempreitada
CONSTRUÇÃO CIVIL
Na construção civil, considera-se como local da prestação

Art. 3 o O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do


estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do
prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto será
devido no local:
I ........
II.......
III da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista
anexa;
IV da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;
V das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.05 da lista anexa;
CONSTRUÇÃO POR ADMINISTRAÇÃO

De acordo com o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Resolução nº 109/56),


o contrato de construção por administração é o “ajuste em que o responsável assume
a integral direção e responsabilidade da obra, ou do serviço de que foi encarregado
por quem financia o custo da mesma e lhe remunera o serviço de administrador”.
CONSTRUÇÃO POR ADMINISTRAÇÃO

O construtor (administrador) assume a direção e a total responsabilidade técnica da


obra cabendo ao contratante e proprietário o custeio da construção. O proprietário
paga os materiais e a mão-de-obra, de acordo com os orçamentos apresentados pelo
administrador, o qual recebe sua remuneração sob a forma de comissão (taxa de
administração ou honorários).
CONSTRUÇÃO - EMPREITADA

O construtor (empreiteiro) se obriga a executar uma obra, sem subordinação ou


dependência, assumindo todos os encargos econômicos do empreendimento. O
proprietário tem o direito de receber a obra concluída, nas condições que foram
pactuadas. Modalidade conhecida como entrega nas chaves.
CONSTRUÇÃO CIVIL - EMPREITADA

Três são as características básicas do contrato de construção por empreitada:

a)é um contrato de resultado;


b)o empreiteiro é autônomo;
c)o empreiteiro assume o risco.
CONSTRUÇÃO CIVIL - SUBEMPREITADA

A subempreitada é a empreitada secundária. O empreiteiro-construtor pode, para


melhor executar a obra, “terceirizar”, ou seja, contratar outros empreiteiros
especializados para executar partes da obra global. Na construção de um edifício, por
exemplo, o empreiteiro pode contar com terceiros para obras de serralheria,
eletricidade, azulejamento, etc.
CONSTRUÇÃO CIVIL - RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

O Código Tributário e de Rendas de cada Município indica como responsável pelo


pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, qualificados como
substitutos tributários:

I – em relação aos serviços que lhe forem prestados sem comprovação de inscrição no
cadastro fiscal ou emissão de nota fiscal, as pessoas físicas ou jurídicas;

II – As empresas de construção civil, em relação aos serviços empreitados, e os


empreiteiros da construção civil, em relação aos serviços subempreitados.
CONSTRUÇÃO CIVIL - RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Quando os serviços forem prestados sob o regime de administração, desde que


comprovado por contrato escrito, a base de cálculo será o valor do preço de serviço
corrigido e reajustado.
CONSTRUÇÃO CIVIL - RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Neste caso, a base de cálculo do imposto será o preço dos serviços contratados,
inclusive suas revisões e reajustamentos contratuais, com as deduções do item I e II
acima.
CONSTRUÇÃO CIVIL - INDEDUTIBILIDADE

a)escoras, andaimes, formas e torres;


b)elevadores, ferramentas e máquinas;
c)materiais adquiridos para formação de estoques ou armazenados fora dos canteiros das
obras que não foram utilizados na construção;
d)materiais recebidos na obra após concessão do habite-se;
e)materiais e subempreitadas cujos documentos não estejam revestidos das características
ou formalidades legais previstas na legislação federal, estadual ou municipal,
especialmente no que concede à perfeita identificação do emitente e do destinátario bem
como das mercadorias e dos serviços;
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA DIRETA

No regime de construção por contratação direta entre os adquirentes e o construtor, que é


aquela que o incorporador constrói em terreno próprio por sua conta e risco, não é
devido o ISS, pois nesse tipo de atividade o incorporador assume todo o risco do negócio
e após realiza a venda das unidades autônomas por “preço global”, ou seja, a finalidade do
negócio é a venda de unidades imobiliárias atuais ou futuras e, neste aspecto, o
incorporador não presta serviço de “construção civil” ao adquirente.
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA DIRETA - STJ

Essa matéria está pacificada no STJ. Quando do julgamento dos Embargos de divergência –
EREsp 884.778/MT, relatado pelo Ministro Mauro Campbell Marques, a Corte Superior
firmou o seguinte entendimento:
a) “Na construção pelo regime de contratação direta, há um contrato de promessa de
compra e venda firmado entre o construtor/incorporador (que é o proprietário do terreno)
e o adquirente de cada unidade autônoma. Nessa modalidade, não há prestação de
serviço, pois o que se contrata é “a entrega da unidade a prazo e preços certos,
determinados ou determináveis” (art. 43 da Lei 4.591/64). Assim, descaracterizada a
prestação de serviço, não há falar em incidência de ISS”.
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA DIRETA - STJ

b) “A lista de serviços sujeitos ao ISS é taxativa, não obstante admita interpretação


extensiva. Além disso, é vedada a exigência de tributo não previsto em lei através do
emprego da analogia (art. 108, parágrafo único, do CTN). Desse modo, se a previsão legal
é apenas em relação à execução de obra de engenharia por administração, por
empreitada ou subempreitada, não é possível equiparar a empreitada à incorporação por
contratação direta, para fins de incidência do ISS”.
CPOM
CPOM é a sigla para Cadastro de Prestadores de Serviços de Outros Municípios.

Ele foi criado em 2005 pela cidade de São Paulo ao perceber que inúmeros
prestadores de serviços estavam levando suas empresas prestadoras de serviço
para outras cidades próximas com fins de reduzir a carga tributária de ISS, todavia,
a prestação de serviços continuava sendo exercida na própria cidade de São Paulo.

Assim, o Município de São Paulo criou o CEPOM, e este já foi adotado por algumas
capitais como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Recife e Fortaleza e outras
cidades como Campinas, Joinvile.
CPOM

Todo Prestador de Serviços está obrigado a se cadastrar?

O cadastro é obrigatório ao prestador de serviços que atenda a todos os


requisitos abaixo:
 Pessoa Jurídica;
 Ser estabelecido fora do Município do Tomador
CPOM – IN SMF 1/2009

Art. 7°
O tomador de qualquer serviço relacionado no Anexo II da Instrução Normativa de
2009, estabelecido no Município de Porto Alegre, ainda que imune ou isento, será
responsável pelo pagamento do ISS, devendo retê-lo e recolhê-lo, na forma da
legislação vigente, no caso em que o prestador dos serviços emita documento
fiscal autorizado por qualquer outro município localizado no País, se esse
prestador não estiver em situação regular no CPOM.
CPOM – IN SMF 1/2009
Art. 8º O tomador do serviço deverá verificar a situação cadastral do prestador de
serviços, utilizando o número de inscrição deste no CNPJ, por meio de consulta ao
endereço http://www.portoalegre.rs.gov.br/smf, do qual obterá uma das
seguintes mensagens, com a indicação da data e do horário da consulta:

• Pessoa Jurídica não cadastrada como prestador de serviços na Secretaria


Municipal da Fazenda
• Pessoa Jurídica com inscrição como prestador de serviços em análise
• Pessoa Jurídica estabelecida em «município e estado», regularmente inscrita no
CPOM
CPOM - BITRIBUTAÇÃO?

Caso a empresa não possua cadastro no CPOM ou o tenha mas o cadastro não se
encontre com a situação “Regularmente Ativa” o tomador do serviço deverá efetuar a
retenção do ISS referente ao Serviço Prestado e desde que o referido serviço esteja
constante no Anexo II da IN SMF 1/2009.
Ocorrendo a retenção do ISS por falta de cadastro no CPOM, saiba que ainda assim é
devido o ISS na cidade de origem do prestador de serviços ocasionando em
Bitributação.
LEGALIDADE CPOM

O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu abril/2007 pela constitucionalidade da


legislação paulistana que obriga empresas prestadoras de serviços com sede em outros
municípios, mas que atuam na capital, a se cadastrar na prefeitura da capital.
O desembargador Munhoz Soares, relator do processo, entendeu que norma não fere
nenhum princípio tributário e defendeu a eficácia da lei. Os demais desembargadores
do colegiado seguiram o relator. Essa foi a segunda vez que a constitucionalidade da
norma foi colocada em discussão na Corte paulista.
PROCEDIMENTOS TOMADOR DE SERVIÇO

O tomador do Serviço sediado em Porto Alegre deverá no momento realizar consulta


no site da prefeitura de POA e verificar se há o cadastro no CPOM e o mesmo esteja
ativo.
Caso esteja regular, mesmo que o serviço esteja constando no Anexo II da IN SMF
1/2009 NÃO HAVERÁ A INCIDÊNCIA DE ISS NA CIDADE DE PORTO ALEGRE, CABENDO
O ISS APENAS PARA A CIDADE DE ORIGEM DO PRESTADOR DE SERVIÇOS.
EXEMPLO

Professor Arthur Gonçalves, prestou serviços de Instrução, treinamento, orientação


Pedagógica e educacional, item constante no Anexo 2 da IN SMF 1/2009 com numero
8.02.
Neste caso fica condicionado a não retenção de ISS na cidade de Porto Alegre que haja
o cadastro ativo da empresa do referido acima no CPOM.
Com o cadastro devidamente realizado junto a prefeitura de Porto Alegre, todos os
serviços prestados pelo Professor Arthur serão tributados na cidade de Goiânia.
ITBI na Constituição Federal

CF/88 – Art. 156: Compete aos Municípios instituir imposto sobre:

II – Transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos a sua aquisição.
ITBI na Constituição Federal

CF/88 – Art. 156: Compete aos Municípios instituir imposto sobre:

§ 2º O imposto previsto no inciso II:

I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de


pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos
decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se,
nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses
bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
ITBI no Código Tributário Nacional
Pode ser o Sujeito Passivo do ITBI qualquer uma das partes da operação tributária de
transmissão de bem imóvel.

Art. 42 CTN

Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a


lei.
SUJEITO PASSIVO DO ITBI

Geralmente o adquirente do bem é o sujeito passivo em relação ao ITBI, um exemplo


disso é a legislação de São Paulo pela Lei 11.154/91 e Rio de Janeiro 1364/1988.
BASE DE CÁLCULO ITBI

É o valor de mercado, não levando em consideração o preço de venda constante na


escritura.
Utiliza-se o valor de venda à vista, em condições normais de mercado. Para isso utiliza-
se o valor venal dos bens imóveis transmitidos a título de base de Cálculo.
Poderá também, haver arbitramento do valor do bem, caso a fiscalização municipal não
aceito o valor constante em contrato.
ALÍQUOTA ITBI

Com relação às alíquotas, é importante mencionar que deverão ser proporcionais, e


não progressivas, uma vez que é vedada a progressividade para tal tributo, em função
de se tratar de imposto real (vide Súmula 656 do STF) e da ausência de previsão de
progressividade no texto constitucional.
Em Porto Alegre a alíquota de ITBI é de 3% podendo haver redução para 0,5% em
alguns casos.
IMUNIDADES DO ITBI

O ITBI não incide sobre a transmissão de bens incorporados ao patrimônio da pessoa


jurídica, salvo se a atividade preponderantemente do adquirente for a compra e venda
desses bens para locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.
ITBI

Art. 2º - O Imposto sobre a transmissão "inter-vivos", por ato oneroso, de bens imóveis
e de direitos reais a eles relativos tem como fato gerador:

I - a transmissão "inter-vivos", a qualquer título, por ato oneroso, da propriedade ou do


domínio útil de bens imóveis por natureza ou acessão física, como definidos na lei civil;
II - a transmissão "inter-vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de direitos reais
sobre imóveis, exceto os de garantia;
III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos itens anteriores.
EXEMPLO

A empresa ARTE IMPRESSA FABRICAÇÃO DE AZULEJOS LTDA, com sede em Goiânia,


incorporou a empresa ALUGA TUDO LTDA, que tem a compra e venda de imóveis como
atividade preponderante.
A empresa possui sede em Porto Alegre e houve a transmissão de todos os direitos e
bens da empresa ALUGA TUDO LTDA para a adquirente.
Nesse caso Haveria ITBI?
EXEMPLO

A empresa FELICIDÁ COMÉRCIO DE GRÃOS LTDA, com sede em Santarém, celebrou


contrato de Compra e venda referente a alienação de um imóvel na própria cidade
junto a empresa COMPRAX LTDA,
Nesse caso Haveria ITBI?
IPTU - (LEI 10.257)

Art. 5o Lei municipal específica para área incluída no plano diretor poderá determinar o
parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado,
subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para
implementação da referida obrigação.
§ 1o Considera-se subutilizado o imóvel:
I – cujo aproveitamento seja inferior ao mínimo definido no plano diretor ou em
legislação dele decorrente;
IPTU - (LEI 10.257)
§ 2o O proprietário será notificado pelo Poder Executivo municipal para o cumprimento da
obrigação, devendo a notificação ser averbada no cartório de registro de imóveis.
§ 3o A notificação far-se-á:
I – por funcionário do órgão competente do Poder Público municipal, ao proprietário do imóvel ou,
no caso de este ser pessoa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral ou administração;
II – por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma prevista pelo
inciso I.
§ 4o Os prazos a que se refere o caput não poderão ser inferiores a:
I - um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no órgão municipal
competente;
II - dois anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do empreendimento.
IPTU - (LEI 10.257)
Art. 7° Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5o desta Lei, ou
não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do
imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da
alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.
§ 1° O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5o
desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze
por cento.
§ 2° Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a
cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8°.
§ 3o É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo.

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