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Educ. e Filos., Uberténdia, 1(1): 87-92, jul./dez. 1986 RESENHA LARA, Tiago A Caminhos da Razdo no Ocidente; a filosofia ocidental, do re nascimento a0s nossos dias. Petrdpolis, Vozes. 1986. Mario Alves de Aratjo Silva’ Q autor faz uma breve introducao a Filosofia, essa importante fonte de com- preensao do mundo. Num primeira momento ¢ feita uma breve lembrangada Idade Média, centr da em Deus, para passar em seguida a revolute copernicana no campo do conhe- cimento humano. O homem passa a ser o centro de explica¢o do mundo. O eu in- dividual, de cardter racional, ganha grandes proporcdes em René Descartes, en quanto © mesmo eu é enfocado como o eu que experimenta em Bacon, Galileu, Hobbes, Locke, etc. A nova visio do mundo, da sociedade e do homem é justifica- da, As relacdes sociais tem novos fundamentos, o Estaao Moderno ganha corpo e se diviniza. Os filésofos reconhecem que a tazdo nao é infinita. David Hume critica 0 co- nhecimento empirico, enquanto o criticismo kantiano encontra as fronteiras da tazio. Se Hume tende ao ceticismo, 0 idealismo alemio, cujas raizes remontam ao mundo grego, estabelece as medidas da raz8o e acha uma safda nas ciéncias. A ra- 280, que nao deixa de ser a razdo humana, cria a ciéncia experimental como o ins- trumento de seu autocontrole. A burguesia encontra em Kant e em Hegel os fundamentos de sua ideologia. A ciéncia e a moral s%0 produtos da razo. O homem racional, livre, individual tem o mundo nas m4os. A nova ordem social tem a sua explicacao. A partir de Hegel a Histéria toma novo sentido e a contradig&0 torna-se in- dispensavel na compreenso do mundo. No iluminismo e no liberalisma a razio adquire expresso maxima. E & nesse contexto que o Romantismo é compreensi- vel. © hegelianismo trazia em si a raiz do materialismo que no tardou a manifes- tarse e 2 agigantar-se no século XIX. Ao lade do evalucionismo materidlista, 0 marxismo fez a nova leitura do mundo. O racionalismo e 0 empirismo cairam no cientificismo, em que valor torna-se coisa mensuravel como todas as outras coisas. Assim © humanismo chega ao fim e com ele dé-se a morte do homem como sujeito. A razdo nao se da por vencida e varias tendéncias filos6ficas buscam novas explicagées, tentando reafirmar-se. * Professor de Filosofia do Departamento de Pedagogia da UFU -87- Educ. e Filos,, Uberlandia, 1(1): 87-92, jul./dez. 1986 Por fim o autor lembra que Deus tem sua histéria contada pelo homem, o centro de todas as transparéncias. A luta é travada entre uma leitura puramente metafisica da religiéo e uma outra leitura marcada pela dialética. Enquanto a Teo- togia da Libertaco faz uma nova leitura do mundo, novos caminhos so abertos no campo da Fé. A historia da razo no Brasil esta ligada a e se manifesta como um projeto politico-religioso, em que a dominaggo é a mais forte caracteristica. A razéo comecou a sua historia brasileira no século passado e varios so 0s caminhos que ela percorre entre nés até o momento atual.

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