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DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
APRESENTADO AO PROGRAMA DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA AMBIENTAL
ALUNA: Andréa Rabinovici
ORIENTADOR: Prof. Dr. Antonio Carlos Diegues
Junho de 2002
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SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS .......................................................................................................................3
RESUMO.........................................................................................................................................6
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO, OBJETIVOS, DEFINIÇÕES E CONCEITOS ......................................8
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 8
OBJETIVOS .............................................................................................. 14
OBJETIVO GERAL ................................................................................... 14
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................... 14
DEFINIÇÕES E CONCEITOS IMPORTANTES PARA A COMPREENSÃO
DO TEXTO................................................................................................ 15
RECURSOS OU REGIMES DE PROPRIEDADE COMUM OU CPR-
COMMON POOL RESOURCES............................................................... 16
BASE COMUM DE RECURSOS/PROPRIEDADE COMUM/REGIME DE
PROPRIEDADE COMUM ......................................................................... 16
PROPRIEDADE COMUNAL ..................................................................... 17
PARTICIPAÇÃO ........................................................................................................................21
CO-MANEJO OU CO-GESTÃO .................................................................................................22
CAPÍTULO II: AS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO – HISTÓRICO, CONCEITUAÇÃO E
CATEGORIAS ...............................................................................................................................23
RESERVA EXTRATIVISTA - RESEX ....................................................... 35
RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - RDS ................. 36
CAPÍTULO III: RELATIVIZANDO A CRIAÇÃO E A IMPORTÂNCIA DAS UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO ...........................................................................................................................39
CAPÍTULO IV: AS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (ONGs) E O
AMBIENTALISMO .........................................................................................................................46
CAPÍTULO V: AS PARCERIAS – PROMESSA DE SUSTENTABILIDADE PROVISÓRIA...............59
AS PARCERIAS........................................................................................ 59
AS PARCERIAS – PROMESSA DE SUSTENTABILIDADE PROVISÓRIA
.................................................................................................................. 66
CAPÍTULO VI: AS VÁRIAS POSSIBILIDADES DE PARCERIA......................................................71
CAPÍTULO VII: EXEMPLOS CONCRETOS DE PARCERIAS NO BRASIL: RESERVA DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ - AM E PARQUE NACIONAL DO JAÚ -
AM.................................................................................................................................................76
RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ
(RDSM), AMAZONAS, BRASIL................................................................. 78
PARQUE NACIONAL DO JAÚ.................................................................. 89
CAPÍTULO VIII: ESPAÇOS E GESTÃO COLETIVOS DOS RECURSOS NATURAIS.....................97
CAPÍTULO IX: PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA, ATÉ QUE PONTO?! ........................................ 113
CAPÍTULO X: COMUNIDADES DE CONSERVAÇÃO.................................................................. 131
CAPÍTULO XI: NOVAS GRAMÁTICAS, NOVAS PRÁTICAS?! ..................................................... 134
CONCLUSÃO: PARCERIAS E ARTICULAÇÕES: SOLUÇÕES OU PROBLEMAS?..................... 139
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................ 149
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AGRADECIMENTOS
3
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À Cora, que nasce logo após a conclusão deste trabalho, dedico tudo o
que aprendi e estou aprendendo nesta vida (e que desde que ela faz parte
acredito estar aprendendo muito mais) e que pretendo compartilhar
amorosamente com ela.
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RESUMO
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ABSTRACT
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INTRODUÇÃO
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OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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PROPRIEDADE COMUNAL
Livre Acesso
Propriedade privada
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ARENAS
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Para se caracterizar uma situação de arena, sete variáveis têm que estar
presentes: (1) participantes, (2) posições/cargos/papéis sociais, (3) ações, (4)
potenciais resultados, (5) função transformadora e seus potenciais resultados,
(6) informação e (7) os custos e benefícios designados para ações e
resultados. Considerando que vários destes elementos são relativamente
complexos, a variedade de situações que deles derivam é imensa e por isso,
ao mesmo tempo em que possibilitam um trabalho universal, pode funcionar
para a análise de combinações únicas.
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POPULAÇÕES TRADICIONAIS
PARTICIPAÇÃO
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como encontros entre ONGs e Estado que podem se dar de várias formas:
“encontros pressão”, “encontro prestação de serviços” e “encontros
participativos”. (Teixeira, 2002). No decorrer deste estudo se perceberá que,
cada vez mais se torna impossível utilizar a palavra participação de forma
isolada, ela vem sempre acompanhada de uma complementação que lhe
confere sentido.
CO-MANEJO OU CO-GESTÃO
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Mesmo assim,
Segundo Guha (Guha, 1997 apud Diegues, 2000) são cinco os maiores
grupos sociais que assumiram para si a conservação dos recursos naturais nos
países em desenvolvimento: os moradores das cidades e turistas que se
utilizam da natureza para recreação, prazer e estética, as elites governantes
em busca de prestígio associado à conservação de espécies, as Organizações
ambientalistas internacionais que formam quadros de profissionais
conservacionistas, os funcionários dos parques e os biólogos, por questões
científicas.
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Grifo meu
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Debater formas “paliativas” para a gestão das UCs seria um passo inicial
tímido na busca de um novo modelo de manejo dos recursos naturais que
implicaria, a longo prazo, em possibilidades de mudanças mais profundas
apresentadas ao longo deste trabalho.
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Tal linha de raciocínio não nega a importância das ONGs para Steven
Yearley (1996) que afirma que a grande importância destas advém dos
seguintes motivos: as ONGs são uma força social em crescimento, elas
estimulam a preocupação e participação pública nas questões ambientais,
assistem às performances dos governos e de outras instituições, aplaudindo e
denunciando suas ações, e, oferecem propostas políticas ou apóiam a
formulação destas junto aos governos e demais instituições.
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O conceito dos Hotspots, criado em 1988, estabeleceu áreas críticas para a
conservação levando em conta para a escolha, a riqueza em biodiversidade e em
espécies endêmicas e o grau de ameaça ao ecossistema.
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primeiro lugar deve haver forte agregação das demandas provenientes de indivíduos
e grupos bastante diferenciados da vida social. O máximo da representatividade só
seria possível se houvesse total correspondência entre as camadas sociais e a
oferta política. A Segunda condição pressupõe a capacidade de organização
autônoma das diversas categorias que compõem a vida social. A vida social e a
própria constituição de atores é, portanto anterior à própria constituição da vida
política e dos agentes que lhe conferem sentido. Os elos entre a vida social e política
não são por sua vez diretos, mas passam por mediadores que orientam as escolhas
políticas e contribuem para formar a oferta política em inúmeros setores da vida
social" (Touraine, 1996 apud, Ferreira, s/d).
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Algumas discussões a respeito podem ser encontradas na seguinte literatura:
IBAMA/PNMA, (1995). Avaliação de experiências de co-gestão em Unidades de
Conservação Federais. Relatório Preliminar não publicado. Brasília, 104 p.
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Tradução livre minha.
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AS PARCERIAS
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Essas UCs são regidas por uma política ambiental onde muitas vezes se
observa:
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Com tudo isso se pode dizer que o Estado brasileiro está desmantelado
no setor ambiental. Ele não garante recursos que proporcionem condições para
o cumprimento dos objetivos e finalidades para as quais foram criadas as UCs,
inclusive funções básicas como vigilância, constitucionalmente atribuídas
exclusivamente ao Estado. Uma das possibilidades de arranjos institucionais
para o manejo das UCs é a constituição de parcerias com ONGs
socioambientalistas (Rocha, 1997), Universidades e empresas.
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Como funções que vem sendo assumidas pelas ONGs ao longo dos
anos, visando a conservação, temos a geração e difusão de informações e
tecnologias apropriadas à gestão dos recursos naturais, a mobilização de
recursos, a intermediação de interesses, bem como a criação e atração de
parcerias entre órgãos públicos e privados.
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∗ Reservas da Biosfera
∗ Estação La Selva na Costa Rica
∗ Algumas Universidades Livres do Meio Ambiente como as do Rio Grande,
capital da Patagônia argentina, em Córdoba - Argentina, em Alcanena -
Portugal, em Barcelona - Espanha e em Seul na Coréia do Sul. Por
inaugurar: Instituto Livre do Meio Ambiente de Guadalajara - México.
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Convênio
O Convênio pode ser firmado por órgãos públicos entre si ou deles com
organizações particulares. Deve haver um objetivo comum entre os partícipes
e, o convênio deve ser feito por intermédio de órgãos da administração pública,
mas a sua celebração se dá através do chefe do poder executivo. Os partícipes
conveniados passam a ter igualdade jurídica, sem obrigações recíprocas,
sanções etc. Devem ser tomadas algumas providências anteriores à
celebração de convênios tais como a comprovação da idoneidade e
competência dos partícipes e deve ser instituída uma equipe executora e
avaliadora do andamento dos projetos constantemente.
6
SMA/ INSTITUTO FLORESTAL. (1995) Manual de Projetos de Parcerias. Edição
preliminar/circulação interna, setembro (fotocopia)
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Consórcio
Contrato Administrativo
Concessão
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Agreement
Patrocínio
7
op. cit., p. 41
8
op.cit., p. 8
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Co-Gestão ou Co-manejo
Manejo Participativo
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Terceirização
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Pelo fato, que não pode ser apontado como uma coincidência, dos
casos estudados serem na Amazônia, vale acrescentar a este capítulo o
estudo sobre a Amazônia publicado em 1992 por Marianne Schmink e Charles
H. Wood que contextualizam historicamente o processo de politização das
populações amazônicas: seringueiros, ribeirinhos, indígenas, sem terra entre
outros grupos conhecidos como “populações invisíveis”.
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Os dados sobre Mamirauá foram retirados das seguintes fontes:
site www.cnpq.br/mamiraua
REIS, Marise Batista, 1998 op. cit
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Sistema de Zoneamento
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Nesta arena de negociações nem tudo o que funciona hoje, foi tranqüilo.
Havia insegurança dos moradores quanto aos limites a serem definidos, havia
uma rivalidade grande entre as próprias comunidades de índios, católicos,
protestantes, ribeirinhos e moradores isolados. Em todos os momentos houve
participação de agentes externos para esclarecimento e apoio na resolução
dos conflitos:
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Em 1990 foi criada a Fundação Vitória Amazônica (FVA), uma ONG com
sede em Manaus que tem contribuído com a melhoria da base de informações
sobre o Parque de modo a possibilitar a determinação de estratégias
prioritárias para a consolidação dos objetivos desta UC. Seus objetivos
10
As informações sobre o Parque Nacional de Jaú foram retiradas das seguintes
fontes: site na www.fva.org.br e FUNDAÇÃO VITÓRIA AMAZÔNICA (1998) (op. Cit)
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Outra diferença básica entre os dois casos citados é o fato do PNJ estar
oficialmente sendo administrado pela FVA através de um convênio de co-
gestão, que teve sua primeira fase em 1993 e que já foi reformatado e está em
vigor até o presente momento deste trabalho.
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Esta nova abordagem apresentada por Vieira & Weber (1997) traz a
idéia de gestão adaptativa que teria como pressupostos as “incertezas
contingentes” ou as “coações de viabilidade”. Nesta visão, para que não haja
uma ausência de lógica nos processos decisórios de gestão, a idéia de
irreversibilidade ganha força à medida que a experiência, o “passado”, serve
como exemplo que permite previsões ou possibilita a definição dos “graus de
liberdade” que seriam, estes sim, critérios utilizados na gestão de recursos
naturais. A identificação destes graus de liberdade, portanto, seria a primeira e
mais importante das etapas deste projeto que visa preservar os “processos
responsáveis pela dinâmica que sustenta e altera a biodiversidade e não a
própria manutenção da mesma”. (Moreira, 2000: 74).
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Esta noção, retirada do uso dos recursos naturais não renováveis foi
adaptada equivocadamente à lógica econômica do mercado na tentativa deste
de criar tecnologias e confiança na sua capacidade de geração de recursos à
medida e às custas de perdas substanciais de bio e sociodiversidade. O grande
desafio, segundo Weber (1997) é a apropriação privada do planeta e de seus
componentes, um dos fatos mais marcantes do final do século XX.
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Não somente discursivas, mas sim reais, concretas como no caso das
RPPNs - Reservas Particulares de Patrimônio Natural, marca da criação de
UCs nos anos 90, que são um exemplo concreto da forma conciliatória entre
interesses públicos e privados, que reflete a concepção de conservação
privativista, seguindo o modelo neoliberal de conservação americano (Furlan,
2000).
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por movimentos sociais de âmbito nacional, tal como o MOAB - Movimento dos
Atingidos por Barragens e o Movimento Nacional dos Seringueiros além da
reconstrução dos sistemas comuns de apropriação de recursos sem apoio de
movimentos sociais nacionais nas áreas naturais protegidas restritivas.
O que se deve ter como base para essa discussão, segundo Cunha e
Almeida, seriam os parâmetros de que, ao se buscar qualidade de vida, e se
essa busca é compatível com a conservação, há que se superar todos os tipos
de desafios criando condições para a solução coletiva: criação e consolidação
de instituições e valores democráticos e a criação de mercados que encorajem
comportamentos coletivamente racionais, recompensando “produtos” que,
como a biodiversidade, têm sido tratados como subprodutos gratuitos da
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O autor sugere que o momento seria oportuno para se pensar num novo
conceito, de acordo com essa perspectiva, mudando-se o paradigma do
desenvolvimento sustentável para “envolvimento sustentável?. Que, segundo
ele seria o conjunto de políticas e ações direcionadas para fortalecer o
envolvimento das sociedades com os ecossistemas locais, fortalecendo e
expandindo os seus laços sociais, econômicos, culturais, espirituais e
ecológicos, com o objetivo de buscar a sustentabilidade em todas essas
dimensões.
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O projeto neoliberal, por sua vez, tem criado grandes dificuldades para o
processo de democratização, pois, além do agravamento das desigualdades
sociais e econômicas, afeta a capacidade de mobilização e organização da
sociedade civil. Os espaços públicos, tidos como um encontro entre governo e
sociedade civil, afetados por estas políticas acabam por serem espaços de
controle social do Estado onde ocorre uma maior transparência e publicização
das políticas públicas e participação da sociedade só que esta está
despreparada para uma participação efetiva. Mesmo assim, muitas
experiências de articulação entre a sociedade civil, organizada ou não, e o
governo, acabam servindo como parâmetros para um crescimento no debate
político e no processo de democratização.
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Como efeitos positivos deste encontro, Teixeira cita que pode ser
observada uma melhora na qualidade dos trabalhos das ONGs que são
obrigadas a se qualificar e se especializarem para a parceria. Há um maior
reconhecimento de suas atuações frente ao público em geral, com mais
prestígio para as mesmas. Muitas ONGs passam a se especializar em
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Marco Conceitual e diretrizes para terceirizações administrativas em Unidades de
Conservação de Benita Maria Monteiro Mueller Rocktaeschel, Revisão: Tereza
Moreira. Março – 1999. Encontrado no site do Ibama: www.ibama.gov.br
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www.ibama.gov.br Brasília 23/6/01.
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Livro: Ecoturismo: parques nacionais - oportunidades de negócios. Ibama, Brasília.
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Todas as traduções são minhas
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