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Ciência Política II

Fichamento VII
M. “Os três tipos puros de dominação legitima”, In: COHN, G. (org.). Max Weber.
São Paulo, Ática, 1982, 2ª ed. pp. 128-141.
Nomes: Lucas Augusto; Paulo Tillmann

O autor inicia explanado que a dominação é o encontrar obediência a um


determinado mandato. Pode basear-se em diversos fatores de submissão. Salienta ainda
que a dominação que constar somente nesses fundamentos será relativamente instável.
Cada um dos três tipos de dominação - ressalta Weber - se encontra entrelaçada com
uma estrutura sociológica diferente.
Sobre a dominação legal, em virtude do estatuto, Weber salienta que o tipo mais
puro é a dominação burocrática. Nessa estrutura, obedece-se a uma regra, uma lei
estabelecida e não uma pessoa em si. Embora seja uma pessoa ou um grupo a ocupar
determinada função, está não a exerce por mérito pessoal. A pessoa que ordena, também
obedece, porque segue uma norma previamente estabelecida, salienta Weber. Toda
pessoalidade é eliminada e a determinação é a formalidade ou objetividade, quando a
primeira falha.
Exemplos de dominação legal são encontrados no estado moderno, bem como
nas empresas capitalistas ou qualquer união com quadro administrativo numeroso e
hierarquia articulada. Entretanto, embora a burocracia constitua o tipo mais puro de
dominação, nenhum exemplo é exclusivamente burocrático, haja vista que não são
exercidas unicamente por funcionários contratados.
Já o segundo tipo de dominação, a tradicional, já é há muito existente. Nela, o
líder é designado em virtude de uma crença em sua santidade de ordenação e seus
poderes senhoriais, o tipo mais puro é a dominação patriarcal e a associação principal é
a comunitária. Quem ordena é o senhor, quem obedece, os súditos, o quadro
administrativo é formado por servidores.
Obedece-se ao líder em virtude de sua dignidade própria, legitimada pela
tradição. Esse quesito, ressalta-se, tem inúmera importância. Assim, não se pode alterar
ou criar direitos, esses, a priori, são validos para sempre. Para criação de litígios e a
administração, os princípios são os de equidade ética material, justiça ou utilidade
pratica, e não formais, como a dominação legal. O quadro administrativo é formado por
dependentes pessoais do senhor. As relações são dominadas por fidelidade do servidor.
Não existe garantia contra o arbítrio do senhor, alias, todos os verdadeiros despotismos
tiverem esse caráter.
Por fim, a dominação carismática. Esta é composta em virtude de devoção
afetiva a pessoa do senhor e seu carisma, suas inúmeras habilidades. Pode ser mais
puramente encontrada na dominação do profeta, do herói guerreiro e dos grandes
demagogos. A estrutura é composta por lideres e apóstolos. A obediência é voltada
exclusivamente a figura da pessoa que lidera.
O quadro administrativo é composto por carisma e vocações pessoais, não por
qualificações. A administração carece de regras. São características dessas revelações e
criações momentâneas além do exemplo. Segundo Weber, na forma pura, a dominação
carismática tem também caráter autoritário. É necessário ao líder, entretanto, para não
haver questionamentos, que se mantenha seu carisma. caso contrário sua dominação
oscila. Pode ainda, por diversos motivos, ocorrer uma sucessão na figura do líder,
mudando-se ainda, com o tempo, até mesmo da dominação carismática para outras.

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