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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 15634
Segunda edição
.
13.08 2012

Válida a partir de
13.09.2012

Veículos rodoviários automotores Análise


e determinação do gás de exaustão segundo
os ciclos ETC, ESC e ELR
Road vehicles Analysis and evaluation of exhaust gas according to ETC,
ESC and ELR cycles
)

209012
/

11
:

Impreso
371268
Pedi o
(

-0 17
44
/

884.
60.4-.76
A.
S

LEVE
Metal
MAH-LE
exuclussiovo
ICS 13.040.50; 43.020 ISBN 978-85-07-03611-1

Número de referência
par a ASSOCIAçãO
BRASILEIRA ABNT NBR 15634:2012
DE NORMAS

Exemplar TÉCNICAS 156 páginas

© ABNT 2012
ABNT NBR 15634 : 2012

209012
/

11
:

Impreso
371268
Pedi o
(

44
0 17
-
/

884.
60.4-76
.
A
S
.

LEVE © ABNT 2012


Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser

Metal reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrónico ou mecânico, incluindo fotoc ópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.

MAH-LE ABNT
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exculussivoo Teí.: + 55 21 3974-2300


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para
Exemplar © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados
ii
ABNT NBR 15634:2012

Sumário Página

Prefácio iv
1 Escopo 1
2 Referências normativas 1
3 Termos e definições 1
4 Símbolos e abreviaturas 5
5 Métodos de ensaio 10
5.1 Condições de validade do ensaio do motor para os ciclos ESC, ELR e ETC 10
5.2 Condições gerais de ensaio do motor para os ciclos ESC, ELR e ETC 11
5.2.1 Motores com arrefecimento do ar de sobrealimentação 11
5.2.2 Sistema de admissão de ar do motor 11
5.2.3 Sistema de exaustã o do motor 11
5.2.4 Sistema de arrefecimento 11
)
5.2.5 Lubrificante 12
2012
/

09
5.2.6 Combustível 12
/ 5.2.7 Motores com sistemas de pó s-tratamento do gás de exaustão 12
11
: 6 Ensaio ESC 13

Impreso 6.1
6.2
Determinação das rotações de ensaio A, B e C do motor
Determinação do ajuste do dinamômetro
13
14
6.3 Preparação do filtro de coleta de amostras
371268 6.4
6.5
Instalaçã o dos equipamentos de mediçã o
Partida do sistema de diluição e do motor
16
16

Pedi o
(
6.6 Partida do sistema de coleta de amostra de material particulado
16
16

0 1-7
44 6.7 Ajuste da raz ão de diluição 16
6.8 Verifica ção dos analisadores .17
/
6.9 Ciclo de ensaio ESC 17
884. 6.9.1 Sequência de ensaio 17

60.4-76
.
6.9.2
6.9.3
Resposta do analisador
Coleta de amostras de material particulado
17
..18
A
S
. 6.9.4 Parâmetros de ensaio do motor 18

LEVE 6.9.5
6.10
Reverificação dos analisadores
Cálculo da vazão do gá s de exaustão
18
18
Metal 6.10.1
6.10.2
Determinação do fluxo mássico do gá s de exaustã o bruto
Determinação do fluxo má ssico do gá s de exaustão diluído
18

MAH-LE 6.11
6.11.1
Cálculo da emissão gasosa
Avaliação dos dados
19
19
19
6.11.2 Correção para a passagem de base seca para base úmida 19
x 6.11.3 Fator de correção para a umidade e temperatura do NOx 20
8 6.11.4 Cálculo das emissões em fluxo mássico (g/h) 21
s 6.11.5 Cálculo das emissões específicas (g/kW.h) 22
6.12 Cálculo da emissão de material particulado 23
ea 6.12.1 Avaliação dos dados 23
UJ

-
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ABNTNBR 15634:2012

6.12.2 Sistema de diluição de fluxo parcial 23


6.12.3 Sistema de amostragem com diluição de fluxo total 24
6.12.4 Cálculo do fluxo mássico do material particulado 25
6.12.5 Cálculo da emissão específica 25
6.12.6 Fator de ponderação efetivo 25
7 Ensaio ELR 25
7.1 Determinação das rotações de ensaio A, B e C do motor 26
7.2 Determinação do ajuste do dinamômetro 26
7.3 Instalação do equipamento de medição 26
7.4 Verificação do opacímetro 26
7.5 Ciclo de ensaio ELR 26
7.5.1 Condicionamento do motor 26
7.5.2 Sequência do ensaio 26
7.6 Validação do ciclo 27
7.7 Cálculo do coeficiente de absorção de luz do ciclo ELR 28
I 7.7.1 Algoritmo de Bessel 28
7.7.2 Avaliação dos dados .... 29
i 7.7.3 Determinação do coeficiente de absorção de luz 29

! 8
8.1
8.2
Ensaio ETC
Determinação das rotações
Levantamento da curva de torque do motor
30
31
31
R 8.3 Geraçã o da curva de torque 31
8.4 Alternativa para geração da curva de torque 31
1
a 8.5 Repetição de ensaios 31
'tf 8.6 Geração do ciclo de referência para ensaio 32
o 8.6.1 Rotação real 32
: 8.6.2 Torque real 32
co
8.6.3 Exemplo do procedimento de desnormalização 33
ÍS
8.7 Preparaçã o do ensaio de emissões 33
CD
8.7.1 Preparação dos filtros de coleta de amostras de material particulado (somente
<
CO para motores utilizando Diesel) 33
LU
8.7.2 Instalação do equipamento de amostragem
§ 33
8.7.3 Partida do sistema de diluição e do motor 33
s0
8.7.4 Partida do sistema de coleta de amostras de material particulado (somente para
LU
motores utilizando Diesel) 33
5 8.7.5 Ajuste do sistema de diluição total do fluxo 34
§ 8.7.6 Verificação dos analisadores 34
A
(
8.8 Ciclo de ensaio ETC 34
8.8.1 Sequência de ensaio 34
8.8.2 Resposta dos analisadores 34
8.8.3 Coleta de amostras de material particulado (somente para motores
jB utilizando Diesel) 35
Q.

0
8.8.4 Parada do motor 36
LU

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ABNTNBR 15634:2012

8.8.5 Procedimentos apó s o ensaio 36


8.9 Verificaçã o do ensaio.... 36
8.9.1 Desvio dos dados 36
8.9.2 Cálculo do trabalho efetuado no ciclo 37
8.9.3 Estatística de validação do ciclo de ensaio 37
8.10 Cálculo da emissão gasosa 38
8.10.1 Determinação da massa do gá s de exaustão diluído 38
8.10.2 Determinação do fluxo mássico do gá s de exaustão bruto 41
8.10.3 Cálculo da emissão gasosa 43
8.10.4 Cálculo do fluxo má ssico das emissões 44
8.10.5 Determinação das concentrações corrigidas em relação à s condições de fundo
(somente para sistemas de diluição de fluxo total) 45
8.10.6 Cálculo das emissões específicas 46
8.10.7 Cálculo das emissões específicas para sistema de pós-tratamento periódico 47
8.11 Cálculo da emissão de material particulado (somente para motor utilizando Diesel)... 47

I 8.11.1
8.11.2
Sistema de diluição de fluxo total
Sistema de diluição de fluxo parcial
47
48

í
8.11.3 Cálculo das emissões específicas 49
8.11.4 Ponderação das emissões em sistemas de pós-tratamento com regeneração
periódica 49
8.12 Características do ciclo de ensaio ETC . 50
fe 9 Métodos de medição e coleta de amostras 69
O
9.1 Dinamômetro e célula de ensaio 69
£L 9.1.1 Dinamômetro para motores 69
9.1.2 Equipamentos auxiliares 69
2 9.2 Determinação dos componentes gasosos 70
5
| 9.2.1 Especificações gerais dos analisadores 70
s
CO
9.2.2 Secagem do gá s de exaustão 71
r2
9.2.3 Analisadores 71
s 9.2.4 Coleta de amostras da emissão gasosa 73
i 9.3 Determinação do material particulado (MP) 73
> 9.3.1 Filtros de coleta de material particulado 74
9.3.2 Especificações da câmara de pesagem e da balança analítica 75
I
LU
9.4
9.4.1
Determinação da fuma ça (opacidade)
Requisitos gerais
76
77
í 9.4.2 Requisitos específicos 77
10 Método de calibração dos instrumentos de análise 78

I
§
10.1
10.1.1
10.1.2
Gases de calibraçã o.....
Gases puros
Gases de calibraçã o e de fundo de escala
78
78
78
10.1.3 Dispositivos de mistura de gases de grande precisão 79
10.2 Procedimentos operacionais para o sistema de amostragem e analisadores 79
10.3 Ensaio de estanqueidade 79

-
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10.4 Verificação do tempo de resposta do sistema analítico 79


10.5 Procedimento de calibração 80
10.5.1 Conjunto dos analisadores 80
10.5.2 Tempo de aquecimento 80
10.5.3 Analisador NDIR e HFID ....80
10.5.4 Estabelecimento da curva de calibraçã o 80
10.5.5 Métodos alternativos de calibração 81
10.5.6 Calibração do analisador do gás marcador para medição da vazão do gá s
de exaustão 81
10.5.7 Verificação da calibração 81
10.6 Ensaio de eficiência do conversor de NOx 81
10.6.1 Dispositivo de ensaio 81
10.6.2 Calibração do CLD e HCLD 81
10.6.3 Cálculos 81
10.6.4 Adição de oxigénio

I
82
10.6.5 Ativação do ozonizador 82
10.6.6 Modo NOx 82
10.6.7 Desativação do ozonizador 82

í 10.6.8
10.6.9
Modo NO
Frequência dos ensaios
82
82

I 10.6.10
10.7
Eficiência requerida
Ajuste do FID
82
83

í 10.7.1
10.7.2
10.7.3
Otimização da resposta do detector
Fatores de resposta para os hidrocarbonetos
Verificação da interferência do oxigénio
83
83
..84
i 10.7.4 Eficiência do separador de hidrocarbonetos não metano
3:
(NMC, somente para motores a GN) 84
00
CD 10.8 Efeitos de interferência com os analisadores de CO, CO2 e NOx 85

1 10.8.1
10.8.2
Verificação das interferências com o analisador de CO
Verificação da atenuação do analisador de NOx
85
85
<
C/3 10.9 Frequência de calibração 86
tu
11 Método de calibraçã o do sistema CVS 87
§
B
11.1 Calibraçã o da bomba volumétrica (PDP) e Análise dos dados 87
a >
11.2 Calibraçã o do tubo de Venturi de escoamento crítico (CFV ) e Análise dos dados ... 88
UJ
11.3 Calibração do tubo Venturi subsônico (SSV) e Análise dos resultados 89
í 11.4 Verificação do sistema 90

i
w
11.4.1
11.4 . 2
Medição com orifício de escoamento crítico
Medição por método gravimétrico
90
90
12 Método de calibração do sistema de medição de material particulado 90
12.1 Medição das vazões 90
2 12.1.1 Calibração periódica .... 90
ro
CL
_ra
Q,
12.1.2 Verificação do escoamento do carbono 91
C
12.1.3 Verificação do pré-ensaio 92

y/ j -
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12.2 Determinação do tempo de transformação (para sistemas de diluição de fluxo


parcial somente durante o ciclo ETC) 92
12.3 Verificação das condições de fluxo parcial 92
12.4 Frequência das operações de calibração 92
13 Método de calibração do equipamento de medição de fumaça (opacidade) .93
13.1 Procedimento de calibração 93
13.1.1 Tempo de aquecimento 93
13.1.2 Estabelecimento da linearidade da resposta 93
13.2 Frequência dos procedimentos de calibração 93

Anexos
Anexo A (informativo) Avalia ção da emissão de NOx em um ponto de controle adicional

I A.1
A.2
dentro da zona de controle
Cálculo da emissã o específica
Determinação da emissão do ciclo de ensaio
94
94
94

I A.3 Comparação do valor da emissão de NOx


Anexo B (normativo) Sistemas de análise e de coleta de amostras
95
96

s B.1
B.1.1
B.1.2
Determinação da emissão gasosa
Introdução
Descrição do sistema de análise
.96
96
97

I B.1.2.1
B.1.3
Componentes das Figuras B.1 e B.2
Análise do NMHC (somente para motores a gá s)
97
101
I B.1.3.1 Método da cromatografia gasosa (GC)/Componentes da Figura B.3
B.1.3.2 Separador de hidrocarbonetos não metano (NMC)/Componentes da Figura B.4....103
101

s
co B.2 Diluição do gá s de exaustão e determinação do material particulado 104
<6
B.2.1 Introdução 104
I B.2.2 Sistema de diluição de fluxo parcial 104
< B.2.2.1 Sistema isocinético (Figura B.3) 104
c/ j
UJ B .2.2.2 Sistema com regulagem e medição das vazões (Figuras B.6 e B.7) ....105
s B.2.2.3 Componentes das Figuras B.5, B .6 e B.7 107
03
/-
B.2.3 Sistema de diluição de fluxo total 109
LU B.2.3.1 Componentes da Figura B.8 110
í B.2.4
B.2.4.1
Sistema de coleta de amostras de material particulado
Componentes das Figuras B.9 e B.10
112
113
o
B.3 Determinação da fumaça (opacidade) 115
o B.3.1 Introdução 115
<D
B.3.2 Opacímetro de fluxo total 115
B.3.2.1 Componentes da Figura B.11 116
B.3.3 Opacímetro de fluxo parcial ...117
B.3.3.1 Componentes da Figura B.12 117
E
<D

-
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Anexo C (informativo) Exemplo do m étodo de cá lculo 120


C.1 Ensaio ESC 120
C.1.1 Cá lculo da emissão gasosa 120
.
C 1.2 Cá lculo da emissã o de material particulado 122
C.2 Ensaio ELR 123
C.2.1 Observações gerais sobre o filtro de Bessel 123
C.2.2 Cá lculo do algoritmo de Bessel 126
C.2.3 Cá lculo dos valores de opacidade da fumaça 130
C.3 Ensaio ETC 136
C.3.1 Cá lculo das emissões gasosas ( motores ciclo Diesel ) 136
C.3.2 Cá lculo da emissã o de material particulado ( motores ciclo Diesel ) 137
C.3.3 Cá lculo das emissões gasosas ( motores a GN ) 138
C.4 Fator de desvio X (S ,) 139
C.4.1
*
Cá lculo do fator de desvio X (SjJ 139
C.4.2 Exemplos de cá lculo do fator de desvio X ( SX ) 140
1 Anexo D ( normativo) Requisitos técnicos espec íficos relativos aos motores do ciclo Diesel
I abastecidos com etanol 142
D.1 Ciclo de ensaio ESC 142
s. :/
O
D.1.1 Correçã o da base seca para a base ú mida ( ver 6.11.2) 142
E D.1.2 Correção do NOx quanto à umidade e temperatura (ver 6.11.3) 142
co
co .
D 1.3 Cá lculo da emissão por unidade de massa ( ver 6.11.4) 142
D.2 Ciclo de ensaio ETC 143
CO
0 D.3 Cá lculo da emissão por unidade de massa (ver 8.10.4) 143
1fc. D.3.1 Sistema com fluxo m ássico constante 143
D.3.2 Determinaçã o das concentra ções de fundo corrigidas (8.10.4.1 )
?-
N D.3.3 Sistemas com compensação do fluxo
143
144
D.4 Cá lculo das emissões espec íficas (ver 8.10.6) 145
sco Anexo E (informativo) Especifica ções recomendadas para os combust íveis gasosos
r
i
-
CD

E.1
e para o etanol
G ás natural (GN )
146
146
E.2 G ás de petróleo (GLP)
i
-
E.3
liquefeito
Etanol para motores do ciclo Diesel
147
148
LU Anexo F ( normativo) Determinação da equivalê ncia entre sistemas 150
I Anexo G ( normativo ) Verificação do escoamento de carbono 152
LU
G .1 Introdu çã o 152
G.2 Cá lculos 153
3
s G .2.1 Vazão de carbono que entra no motor (ponto 1) 153
G.2.2
ií G.2.3
Vazão de carbono no tubo de exaust ã o ( ponto 2)
Vazã o de carbono no sistema de diluição ( ponto 3)
153
153
G.2.4 Massa molécula do ás de exaustã o
g 154
§ Anexo H ( normativo) Registros m ínimos para os ensaios ESC, ETC e ELR 155
§ H.1 Informações gerais dos ensaios (ESC, ETC e ELR )
CL 155

IX
LU
H.2
H.3
Informações espec íficas para os ensaios ESC e ETC
Informa ções específicas para o ensaio ELR
155
156
yj jj -
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Figuras
Figura 1 - Representação das rotações de ensaio A , B e C do motor 14
Figura 2 - Sequência do ensaio ELR... 27
Figura 3 Representa ção gráfica dos pontos de ajuste da Tabela 11 (ciclo ETC)
- 68
Figura 4 - Esquema do dispositivo de medição da eficiência do conversor de NOx 83
Figura A.1 - Interpolação do ponto de controle adicional para o NOx 94
Figura B.1 - Diagrama do sistema de análise do gá s de exaustão bruto para o CO, CO2, NOx
e HC, somente para ESC 96
Figura B.2 - Diagrama do sistema de análise do gá s de exaustão diluído para CO, CO2, NGX
e HC - Ensaio ETC (facultativo para o ensaio ESC ) 97
Figura B.3 - Esquema do sistema de análise do metano (método GC) 101
Figura B.4 - Esquema do sistema de análise do metano com o separador
dos hidrocarbonetos não metano (NMC) 103
Figura B.5 - Sistema de diluição de fluxo parcial com sonda isocí nética e coleta de amostra
fracionada (regulagem pelo SB) .
)

105
2012
/

09
Figura B.6 - Sistema de diluição de fluxo parcial com regulagem do escoamento e coleta
/
total de amostra 106
11
:
Figura B.7 - Sistema de diluição de fluxo parcial com regulagem do escoamento e coleta

Impreso fracionada de amostra


Figura B.8 - Sistema de diluição de fluxo total
....106
110

371268 Figura B.9 - Sistema de coleta de amostra de material particulado 113


Figura B.10 - Sistema de diluição dupla (somente para sistemas de diluição de fluxo total) .. 113

Pedi o
(
Figura B.11 - Opacímetro de fluxo total
Figura B.12 Opacímetro de fluxo parcial
-
116
117
44
0 17
- Figura C.1 - Traços de um sinal de entrada em degrau e do sinal de saída filtrado
Figura C.2 - Curvas da opacidade medida N, dos coeficientes k, filtrado e não filtrado,
124

da fumaça
/
131
884. Figura G.1 - Pontos de medição para verificaçã o da vazão de carbono .... 152
60.4-76
<
ai Tabelas
UJ
Tabela 1 - Símbolos dos parâmetros de ensaio 5
Tabela 2 - Símbolos dos componentes químicos 9
2 Tabela 3 - Abreviaturas 9
LU
Tabela 4 - Símbolos da composição do combustível
1
2 Tabela 5 - Determinação da potência líquida observada do motor
10
15
i Tabela 6 - Modos de ensaio 16
Tabela 7 - Sequência de ensaio (13 modos) 17
<u Tabela 8 - Valores de t/gas no gás de exaustão bruto e diluído 22
Tabela 9 - Tolerância da linha de regressão 38
ra
cã Tabela 10 - Pontos que podem ser excluídos da análise de regressão 38
a .
jã Tabela 11 - Pontos de ajuste do dinamômetro para o ensaio ETC 50
Q .
< Tabela 12 - Exatidã o dos instrumentos de medição 70
1U
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Tabela 13 - Cargas mínimas dos filtros . .75


Tabela C.1 - Valores do sinal de entrada em degrau e do sinal de saída filtrado de Bessei
para o primeiro e segundo ciclos de iteração 128
Tabela 0.2 - Valores da primeira e segunda iterações 129
.
Tabela C 3 - Valores de fumaça em torno do início e do valor de pico 131
.
Tabela C 4 - Valores de K filtrados 132
.
Tabela C 5 - Velocidades e desvios-padrão 132
Tabela C.6 - Valores da opacidade N e valores k não filtrados e filtrados
(Parte 1 - Valores no início do incremento de carga) 133
Tabela C.7 Resultados do ensaio com um sistema PDP-CSV
- 136
Tabela C.8 - Resultados do ensaio com um sistema PDP-CSV com diluição dupla.. ... 137
.
Tabela C 9 - Resultados do ensaio com um sistema PDP-CSV com diluição dupla 138
.
Tabela E 1 - Especificações para combustíveis de referência GR, G23 e G25 146
Tabela E.2 - Especificações para gás liquefeito de petróleo (GLP) 147
cT
5
.
Tabela E 3 - Especificações para etanol para motores do ciclo Diesel 148
Tabela F.1 - Valores de Fe tpara dimensões das amostras 151
Ol
g
i

00
CD
CN

oo
0

1
ÇL

3
00
CD

S
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C/ j
UJ

I
75
1
LU

5
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2
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E
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ABNTNBR 15634:2012

Pref ácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas ( ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial ( ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais ( ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

-
A ABNT NBR 15634 foi elaborada no Comité Brasileiro Automotivo ( ABNT/CB 05), pela Comissão de
Estudo de Emissões em Veículos Pesados (CE-05:102.03). O seu 1 s Projeto circulou em Consulta Na ¬

cional conforme Edital ne 06, de 18.06.2010 a 16.08.2010, com o n mero de Projeto ABNT NBR 15634.
5 O seu 22 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n2 08, de 23.08.2011 a 21.10.2011,
1 com o número de 2e Projeto ABNT NBR 15634.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15634:2008), a qual foi tecni
8
01 camente revisada.
¬

.
Q.

00
O Escopo deste Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
co
C\l

o
=
Scope
8
CL
This Standard applies to determine the quantitative determination ofpollutant gases, particulate matter
2 and smoke emitted by Diesel cycle engines operating with Diesel oil or ethanol in the tests laid down
for each fuel type, through the ETC, ESC and ELR cycles, and pollutant gases emitted by Otto cycle
engines operating with natural gas or liquefied petroleum gas, through the ETC cycle, for road vehicles.

1
<
C/3
UJ
LLJ

s
m
5s

Z2

I
s
D

I
X
UJ
© ABNT 2012 - Todos os direitos reservados
xi
Exemplar para uso exclusivo - MAHLE Metal LEVE S.A. - 60.476.884/0017-44 (Pedido 371268 Impresso: 11/09 /2012)
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15634:2012

Veículos rodoviários automotores Análise e determinação do gás


de exaustão segundo os ciclos ETC, ESC e ELR

t Escopo
Esta Norma aplica-se à determinação quantitativa dos gases poluentes, do material particulado e da
fumaça, emitidos por motores do ciclo Diesel que operam com óleo Diesel ou etanol nos ensaios esta ¬

belecidos para cada tipo de combustível, através dos ciclos ETC, ESC e ELR, e dos gases poluentes
emitidos por motores do ciclo Otto, que operam com gás natural ou gás liquefeito de petróleo, através
do ciclo ETC, destinados aos veículos rodoviários automotores.

2 Referências normativas
) Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe ¬

209012
/
rências datadas, aplicam- se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
/

11
:
ABNT NBR 8969, Poluição do ar - Terminologia

I m pr es o ABNT NBR ISO 1585, Veículos rodoviários - Código de ensaio de motores - Potência líquida efetiva

371268 ISO 5725-1, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results - Part 1: General
principies and definitions

Pedi o
(
ISO 5725-2, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results - Part 2: Basic
method for the determination of repeatability and reproducibility of a Standard measurement method

0 1-7
44
ISO 11614:1999, Reciprocating internai combustion compression-ignition engines - Apparatus for
/ measurement of the opacity and for determination of the light absorption coefficient ofexhaust gas
884.
ISO 16183, Heavy duty engines - Measurement of gaseous emissions from raw exhaust gas and of
60.4-76
<
particulate emissions using partial flow dilution Systems under transient test conditions

to

> 3 Termos e definições


f:
Para os efeitos deste documento, aplicam- se os seguintes termos e definições.
2
UJ 3.1
í
5
ciclo de ensaio
sequência de modos (pontos) de ensaio, cada um com rotação e carga definidas, que deve ser
desenvolvida peto motor em condições de funcionamento em regime constante (ciclo ESC) ou tran

I
¬

siente (ciclos ETC e ELR)

3.2
motor Diesel
motor que trabalha segundo o princípio de ignição por compressão

-
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ABNT NBR 15634: 2012

3.3
motor a gás
motor que trabalha com gás natural (GN) ou gás liquefeito de petróleo (GLP), segundo o princípio
de ignição por centelha

3.4
ciclo ELR
(ciclo europeu de resposta em carga)
ciclo de ensaio destinado a medir a opacidade do gás de exaustão, consistindo em uma sequência
de modos (pontos) com torque e rotação constantes, aplicados de acordo com a Seção 7

3.5
ciclo ESC
(ciclo europeu em regime constante)
ciclo de ensaio destinado a medira emissão de gases poluentes e de material particulado, consistindo
em uma sequência de 13 modos em regime constante, aplicados de acordo com a Seção 6
3.6

I ciclo ETC
(ciclo europeu em regime transiente)
ciclo de ensaio destinado a medir a emissão de gases poluentes e de material particulado, consistindo
em uma sequência de 1 800 modos transientes, segundo a segundo, aplicados de acordo com a Seção 8
S
U)
O
Q.
3.7
ensaio em branco
00
CD
CvJ
ensaio no qual não ocorre a análise dos poluentes
CO
0
3.8
faixa de rotações de funcionamento do motor
1
ÇL faixa de rotações compreendida entre as rotações inferior (nio) e superior (r»hi), conforme estabelecido
em 6.1
£
0 3.9
1
00
fumaça
aerossol constituído por partículas resultantes de combustão incompleta de materiais orgânicos, geral ¬

-
CD
h
mente com diâmetro inferior a 1 pm, conforme ABNT NBR 8969
S
3.10
<
CO gases poluentes
LU
CO (monóxido de carbono), HC (hidrocarbonetos, assumindo a relação CH gs para Diesel, CH2.525
jjj para GLP e CH2.93 para GN, e assumindo a molécula CH30o,5 para motores que operam com etanol,
m
CH4 (metano) e NOx (óxidos de nitrogénio), expressos como NO2 (dióxido de nitrogénio equivalente)
2
LU
3.11
Ís material particulado
PT
i qualquer material coletado nos filtros do sistema de amostragem, após a diluição do gás de exaustão
bruto do motor com ar limpo e filtrado, desde que a temperatura da amostra não exceda 325 K (52 °C).
O material particulado é composto, genericamente, de carbono elementar, hidrocarbonetos, sulfatos,
água associada e partículas metálicas
% 3.12
s
D. opacímetro
0} instrumento destinado a medir a opacidade do gás de exaustão através do princípio da extinção da luz
LU

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ABNTNBR 15634:2012

3.13
porcentagem de torque
fração do torque máximo disponível em uma dada rotação do motor

3.14
potência liquida
potência obtida em um banco dinamométrico na saída da árvore de manivelas ou seu equivalente, na
rotação correspondente do motor com 0 equipamento e aparelhos auxiliares relacionados na Tabela 5

3.15
potência má xima declarada
Pmá x
potência máxima, em quilowatts (potência líquida observada), declarada pelo fabricante

3.16
rotação inferior
nio
menor rotação do motor na qual ocorre 50 % da potência máxima declarada, em plena carga
! 3.17
rotação de referência
nrei

I valor de 100 % da rotação que é utilizada para desnormalizar os valores relativos da rotação do ensaio
ETC, conforme estabelecido em 8.6.1

l 3.18
rotação superior

I hí
a maior rotação do motor na qual ocorre 70 % da potência máxima declarada, em plena carga

I 3.19
rotações A , B e C do motor
co
rotações de ensaio, dentro da faixa de rotações de funcionamento do motor, que são utilizadas para
co o ensaio ESC e o ensaio ELR, conforme estabelecido em 6.1
CD
N -
I 3.20
área de controle
<
ai região compreendida entre as rotações A e C do motor e entre 25 % e 100 % de torque
LU

3.21
fator de desvio X
LL!
Si
equação que descreve a flexibilidade requerida de um sistema de gerenciamento do motor em relação
í
5
à alteração da razão de excesso de ar ( X ) se o motor for abastecido com um gás de composição dife¬
rente do metano puro, calculado conforme C.4
§
5 3.22
<D índice de Wobbe
razão entre 0 poder calorífico superior do gás (Hgas) por unidade de volume e a raiz quadrada de sua
massa específica relativa (par/pgas) nas mesmas condições de referência:
Q .
_ra /
W = Hgas x \ par /Pgas
E
03
UJ
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3.23
faixa do gás natural
uma das faixas H (poder calorífico superior) ou L (poder calorífico inferior), expressa pelo índice de Wobbe
e pelo seu fator de desvio X (S\ ), com equação e exemplo de cálculo conforme estabelecido em C.4

3.24
autoadaptabilidade
qualquer dispositivo do motor que permita manter a relação ar/combustível constante

3.25
recalibraçã o
ajuste realizado em um motor a gás natural para se ter o mesmo desempenho (potência, consumo
de combustível) em diferentes composições do gás natural

3.26
sistema deNO
sistemas de pós*-tratamento desenvolvidos para reduzir a emissão dos óxidos de nitrogénio (NO ), tais

s como catalisador passivo e ativo para mistura pobre ( lean deNOx), adsorvedores de NOx e redu
catalítica seletiva ( SCR - selective catalytic reduction)

3.27
-
* ção

í
sistema de pós tratamento de material particulado
sistema projetado para reduzir a emissão de material particulado através de separação mecânica,
aerodinâmica, por difusão ou inércia

I 3.28
deNOx combinado com filtro de material particulado

!3
sistema de pós-tratamento do gás de exaustão desenvolvido para, ao mesmo tempo, reduzir as emis ¬

sões de óxidos de nitrogénio (NOx) e material particulado (MP)

3.29
tempo de atraso
intervalo de tempo entre a mudança do componente a ser medido no ponto de referência e a resposta
CO
CD
do sistema a 10 % da leitura final (tio) - Para os componentes gasosos, corresponde basicamente
ao tempo de transporte do componente medido da sonda de amostragem ao detector. Para o tempo
§ de atraso, a sonda de amostragem é definida como o ponto de referência
<
CO 3.30
LU
tempo de transformação
LU
intervalo de tempo entre a modificação do componente a ser medido na sonda de coleta de amostras
í
CD
e uma resposta do sistema a 50 % da leitura final (tso). O tempo de transformação é utilizado para
LU
o alinhamento dos sinais dos diferentes instrumentos de medição

í
5
3.31
O
sistema de pós-tratamento do gás de exaustão
sistemas instalados após o motor, como catalisadores (oxidação ou 3 vias) , filtro de material particu¬
lado, sistema deNOx, combinado deNOx-filtro de particulado, ou qualquer outro sistema destinado ao
pós-tratamento do gás de exaustão. Esta definição exclui sistema de recirculação do gás de exaustão,
o qual, se aplicado, é considerado uma parte integral do sistema do motor
<0
I 3.32
03
Q
- motor com múltipla calibra ção
X
motor que contém mais de uma calibração
LU

4 -
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4 Símbolos e abreviaturas
Conforme Tabelas 1, 2, 3 e 4.

Tabela 1 - Símbolos dos parâmetros de ensaio

Símbolos Unidades Descriçã o


Ap m2 Área da seção transversal da sonda isocínética
Aj m2 Área da seção transversal do tubo de exaustão
conc ou C ppm ou % Concentração em volume

cd - Coeficiente de descarga do SSV-CVS


C1 - Hidrocarboneto com um átomo de carbono equivalente
d m Diâmetro
)

209012
/
Do
D
m3/s Ordenada na origem da função de calibração da PDP
/
- Fator de diluição
11
:
D - Constante da função de Bessel

Impreso E - Constante da função de Bessel


EE - Eficiência do etano

371268 EM - Eficiência do metano

(
Pedi o Ez
f
g/kW.h
s-1
Valor interpolado das emissões de NOx do ponto de controle
Frequência

0 1-7
44
fa - Fator atmosférico do laboratório
/ _1
884. fc s Frequência de corte do filtro de Bessel

60.4-76
.
A.
Fs
H
-

MJ/m3
Fator estequiométrico
Poder calorífico superior
S L MJ/m3 Poder calorífico inferior
LEVE Ha g/kg Umidade absoluta do ar de admissão

Metal Hd g/kg Umidade absoluta do ar de diluição

MAH-LE K
i -

-
índice que caracteriza um modo individual
Constante de Bessel
k rrr1 Coeficiente de absorção de luz
/ff - Fator específico do combustível para correção de base seca para úmida

/fh,D -
Fator de correção da umidade para os NOx no que diz respeito aos
motores a Diesel
C.

c
LU

-
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5
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Tabela 1 (continuação)

Símbolos Unidades Descrição


Fator de correção da umidade para os NOx no que diz respeito aos
kh ,G -
motores a GN

Kv - Função de calibração do CFV

MA/,a - Fator de correção base seca/base úmí da para o ar de admissão


kw ,á - Fator de correção base seca/base úmí da para o ar de diluição
kw ,e - Fator de correção base seca/base úmída para o gás de exaustão diluído
kw, r - Fator de correção base seca/base úmida para o gás de exaustão bruto
Porcentagem de torque em relação ao torque má ximo para cada
L %
regime de ensaio
La m Comprimento efetivo do caminho óptico
I Ha g/mol
g/mol
Massa molecular do ar de admissão
He Massa molecular do gás de exaustão
s Massa da amostra de ar de diluição que passa através dos filtros de
md kg
E
material particulado
co
<o
CvJ med kg Massa total do gás de exaustão diluído durante o ciclo

_o
CO
med f kg Massa equivalente do gás de exaustão diluído durante o ciclo
1
CL
mew kg Massa total do gás de exaustão durante o ciclo

í mf mg Massa da amostra de material particulado coletado

lf,d mg Massa da amostra de partículas do ar de diluição coletadas


3
co mgas g/h ou g Fluxo mássico (mé dio) da emissão gasosa durante o ciclo
CD

mse kg Massa da amostra durante o ciclo


I Massa da amostra de gás de exaustão diluído que passa através
< ATJsep kg
co dos filtros de coleta de material particulado
LU
Massa da amostra de gás de exaustão duplamente diluído que passou
mset kg
pelos filtros de coleta de amostras de material particulado
5
LU mssd kg Massa do ar de diluição secundário
52 N % Opacidade
Np - Rotações totais da PDP ao longo do ciclo
l Np, i - Rotações da PDP durante um dado intervalo de tempo
n min~ 1 Rotação do motor
nP s-1 Rotação da PDP

% min~1 Rotação superior do motor


E
o
LU

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Tabela 1 (continuação)

Símbolos Unidades Descriçã o


n\o min-1 Rotação inferior do motor

nref min-1 Rotação de referência do motor para o ensaio ETC

Pa kPa Pressão do vapor de saturação do ar de admissão do motor

Pb kPa Pressão atmosférica totai

Pd kPa Pressão do vapor de saturação do ar de diluição do motor


Pp kPa Pressão absoluta
Pr kPa Pressão do vapor de água após um banho de arrefecimento
Ps kPa Pressão atmosférica seca
P1 kPa Depressão na entrada da bomba
7
o
Potência absorvida pelos equipamentos auxiliares instalados para
SJ P(a) kW
o ensaio
s
5 P(b) kW
Potência absorvida pelos equipamentos auxiliares removidos para
o ensaio
Q.

P(n) kW Potência útil não corrigida


CO

P(m) kW Potência medida no banco de ensaio


I q - Razão de diluição
1
ÇL Qmaw kg/h ou kg/s Fluxo mássico do ar de admissão em base úmida
5 kg/h ou kg/s Fluxo mássico do ar de admissão em base seca
N- Qmad
5
S Qmdw kg/h ou kg/s Fluxo mássico do ar de diluição em base úmida
S
co
Qmdew kg/h ou kg/s Fluxo mássico do gás de exaustão em base úmida
-
CD
r

I Qmdew i . kg/h Fluxo mássico do CVS instantâneo em base úmida


< Qmedf kg/h ou kg/s Fluxo mássico equivalente do gás de exaustão diluído em base úmida
00

>
m Qmew kg/h ou kg/s Fluxo mássico do gás de exaustão em base úmida
Qmf kg/h ou kg/s Fluxo mássico do combustível
2
LU Qmp kg/h ou kg/s Fluxo mássico da amostra de material particulado
55 Qvs dm3/min Fluxo volumétrico da amostra no banco de análise
g Pvt cm3/min Fluxo volumétrico do gás marcador
3
Q - Constante de Bessel
$ Fluxo volumétrico das amostras recolhidas em volume constante
Os m3/s
(PDP/CFV-CVS)
_te Qssv m3/s Fluxo volumétrico (CVS-SSV)
.
c:
LU
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Tabela 1 (continuação)

Símbolos Unidades Descrição


Relação entre as áreas das seções transversais da sonda isocinética
ra -
e do tubo de exaustão
rd - Razão de diluição
- Relação de diâmetros SSV-CVS

rP - Relação de pressões SSV-CVS


rs - Relação de amostra
Rf - Fator de resposta do FID
P kg/m3 Massa específica
s kW Valor de ajuste do dinamômetro

I Si
Sx
min~1
-
Valor instantâneo da fumaça
Fator de desvio X
T K Temperatura absoluta

J Ta
t

te
K
s
s
Temperatura absoluta do ar de admissão
Tempo de medição
Tempo de resposta elétrico

ii tf
tp
s
s
Tempo de resposta do filtro no que diz respeito à função de Bessel
Tempo de resposta físico
Intervalo entre dados sucessivos relativos à fumaça
At s
(- 1/taxa de amostragem)

CD
Atj s Intervalo de tempo para fluxo instantâneo no CFV

g T % Transmitância da fumaça

< Relação das massas específicas do componente gasoso e do gás


M
U - de exaustão
>
LLj Vo m3/rev Fluxo volumétrico da PDP em condições reais

2
vs I Volume do sistema do banco de análise
LU
w - índice de Wobbe
5s
Wact kW.h Trabalho real do ciclo ETC

1 Wref
WF
kW.h
-
Trabalho de referência do ciclo ETC
Fator de ponderação
WFE - Fator de ponderação efetivo
Aò m3/rev Função de calibração do fluxo volumétrico da PDP

Q - Yj nrr1 Valor da fumaça obtida como média de Bessel em 1 s
c
UJ

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Tabela 2 - Símbolos dos componentes químicos

Símbolo Componente químico


CH4 Metano
C2H6 Etano
C2H5OH Etanol
C3H8 Propano
co Monóxido de carbono
DOP Ftalato de dioctila
C02 Dióxido de carbono
HC Hidrocarbonetos
NMHC Hidrocarbonetos não metano
ST
1 NOx Óxidos de nitrogénio
NO Óxido nítrico
s NO2 Dióxido de nitrogénio

E PT Material particulado
oo
CD
04

Tabela 3 - Abreviaturas
O

O
a Abreviaturas
5 CFV Venturi de vazão crítica
N-

CLD Detector quimioluminescente


c
00
CD
ELR Ciclo europeu de resposta em carga
h

1 ESC Ciclo europeu em regime constante

< ' ETC Ciclo europeu em regime transiente


cd
> FID Detector de ionização por chama
LU
GC Cromatógrafo de fase gasosa

LU
HCLD Detector quimioluminescente aquecido
5 HFID Detector de ionização por chama aquecido

i LPG Gás liquefeito de petróleo


NDIR Analisador infravermelho não dispersivo
$ NG Analisador infravermelho não dispersivo
NMC Separador de hidrocarbonetos não metano
te
o.

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Tabela 4 - Símbolos da composição do combustível


Símbolos Unidades Descrição

WALF %massa Teor de hidrogénio do combustível


WBET %massa Teor de carbono do combustível
WGAM %massa Teor de enxofre do combustível
WDEL %massa Teor de nitrogénio do combustível
WEPS %massa Teor de oxigénio do combustível
a H/C Relação molar do hidrogénio

P C/C Relação molar do carbono

7 S/C Relação molar do enxofre


5 N/C Relação molar do nitrogénio

I e O/C Relação molar do oxigénio


Relativo a um combustível: Cp Ha Oe N§ Sy

í
p = 1 para combustíveis à base de carbono e P = 0 para combustível hidrogénio

5 M étodos de ensaio
A determinação das emissões de componentes gasosos, material particulado e fumaça pelos motores

!
é realizada segundo os ciclos de ensaio descritos a seguir, efetuados com o motor operando em um
banco dinamométrico.

i
ESC: consiste em um ciclo de 13 modos em regime constante.
ELR: consiste em uma sequência de três diferentes rotações, com variação de torque em cada uma
destas rotações.
ETC: consiste em uma sequência de modos transientes, de 1 800 pontos de torque e rotação, segundo
a segundo.
8
5.1 Condições de validade do ensaio do motor para os cicios ESC, ELR e ETC
á
Medir a temperatura absoluta Ta do ar de admissão do motor na entrada deste, expressa em Kelvin,
1 e a pressão atmosférica seca, ps, expressa em quilopascal, e determina-se o fator atmosférico fa
de acordo com as expressões a seguir. Para que o ensaio seja reconhecido como válido o fator atmos
S férico deve atender à seguinte relação:
¬

I a)
0,96 < fa < 1,06

Para motores Diesel


1 motores com aspiração natural e motores com sobrealimentação mecânica:

I
fa = (99/ps) x (Ta/298)0 7-
_ro motores sobrealimentados com ou sem arrefecimento do ar de admissão:
D.

B fa = (99/Ps)0,7 x (Ta/298) 1'5


LU

10 -
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b) Para motores de ignição por centelha

fa = (99/ps)1,2 x (Ta/298) > 6

5.2 Condições gerais de ensaio do motor para os ciclos ESC, ELR e ETC

5.2.1 Motores com arrefecimento do ar de sobrealimentação

A temperatura do ar de sobrealimentação após o trocador de calor deve ser medida e registrada


com o motor operando na rotação correspondente à potência máxima declarada e à plena carga,
obedecendo a tolerância de í 5 K em relação à temperatura máxima declarada pelo fabricante.
A temperatura do fluido de arrefecimento deve ser pelo menos de 293 K (20 °C).

Caso se utilize um sistema do banco de ensaios ou um ventilador externo, a temperatura do ar de


sobrealimentação após o trocador de calor deve estar a + 5 K da temperatura máxima do ar de sobre ¬

alimentação após o trocador de calor na rotação correspondente à potência máxima declarada pelo
fabricante e à plena carga. A regulagem da carga do sistema de arrefecimento do ar para atender às
) condições acima deve ser utilizada durante todo o ciclo de ensaio.
2012
/

09
5.2.2 Sistema de admissão de ar do motor
/

11 Utilizar um sistema de admissão de ar no motor que apresente uma restrição de ± 100 Pa em relação ao
:

I m pr es o limite superior do motor, quando operando na rotação da potência máxima declarada e à plena carga.

5.2.3 Sistema de exaustão do motor

371268 Utilizar um sistema de exaustão que apresente uma contrapressão de ± 1 000 Pa em relação ao limite
superior do motor operando na rotação de potência máxima declarada à plena carga, com um volume

P edi o
(
entre ± 40 % do especificado pelo fabricante. Pode ser utilizado um sistema de banco de ensaios,
desde que este represente as condições reais de funcionamento do motor. O sistema de exaustão
deve atender aos requisitos de coleta de amostras do gás de exaustão conforme 9.2.4, B.2.2.3 e B.2.3.

0 -17
44
/
Se o motor estiver equipado com um dispositivo de pós-tratamento do gás de exaustão, deve ser
884. considerado o seguinte:

60.4-76
A.
.
o diâmetro do tubo de exaustão deve ser, preferencialmente, igual ao da aplicação veicular;

o tubo antes do dispositivo de pós-tratamento deve ter um comprimento mínimo equivalente


S
a quatro diâmetros do tubo de exaustão;
LEVE a distância do flange do coletor de exaustão ou da saída da turbina de sobrealimentação ao dis ¬

M et al positivo de pós-tratamento do gás de exaustão deve ser a mesma da configuração do veículo ou


estar dentro das especificações relativas à distância especificada pelo fabricante;

MAH-LE a contrapressão ou a restrição de exaustão deve seguir os mesmos critérios acima indicados
e pode ser regulada com uma válvula;
1 o dispositivo de pós-tratamento pode ser removido durante os ensaios em branco ou durante
o mapeamento do motor e substituído por um dispositivo inerte equivalente.

2 5.2.4 Sistema de arrefecimento


CL
«Õ
O. Utilizar um sistema de arrefecimento com capacidade suficiente para manter o motor às temperaturas
c normais de funcionamento prescritas pelo fabricante.
QJ

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5.2.5 Lubrificante

A especificação do lubrificante utilizado para o ensaio deve ser registrada e apresentada com os resul ¬

tados do ensaio.

.
5.2 6 Combustível

Para os motores Diesel, a temperatura do combustível, tomada na entrada da bomba de alimentação


ou da unidade de alta pressão, pode ser especificada pelo fabricante e não deve ser inferior a 306 K
(33 °C). Caso não seja especificada, deve ser de 311 K ± 5 K (38 °C ± 5 °C).

Para os motores a GN e a GLP, o ponto de medição da temperatura do combustível deve estar loca ¬

lizado no último estágio do regulador de pressão e a temperatura deve ser definida pelo fabricante.

Para os ensaios de homologação/certificação, deve ser utilizado o combustível indicado na legislação


vigente (padrão ou de referência).

5.2 7. Motores com sistemas de pós-tratamento do gás de exaustão


I Se o motor estiver equipado com um sistema de pós-tratamento do gás de exaustão, as emissões
1 medidas no(s) ciclo(s) de ensaio devem ser representativas das emissões em campo. No caso de um
motor equipado com sistemas de pós-tratamento do gás de exaustão que requeiram o consumo de um
reagente, o reagente utilizado para todos os ensaios deve ter as seguintes características declaradas:
CD

E tipo e concentração de reagente necessários à ação catalítica;


co
CN faixa de temperaturas de funcionamento normal do reagente;
0 especificação nacional ou internacional.
1
CL
.
5.2 7.1 Motores com sistemas de pós-tratamento do gás de exaustão de regeneração contínua
? As emissões devem ser medidas em um sistema de pós-tratamento do gás de exaustão estabilizado.
0
9
:o
CO
O processo de regeneração deve ocorrer pelo menos uma vez durante o ensaio ETC, e o fabricante
cd deve indicar as condições normais em que a regeneração ocorre (carga de fuligem, temperatura, con-
trapressão de exaustão etc.).
1
< Para avaliar o processo de regeneração devem ser realizados pelo menos cinco ensaios ETC. Durante
</ ) os ensaios, devem ser registradas a temperatura e a pressão (temperatura antes e após o sistema
>
LU de pós-tratamento do gás de exaustão, contrapressão na exaustão etc.).

O sistema de pós-tratamento é considerado satisfatório se as condições declaradas pelo fabricante


LU ocorrerem no decurso do ensaio durante um período de tempo considerado suficiente.
52 O resultado do ensaio final deve ser a média aritmética dos diferentes resultados do ensaio ETC.

i Se o sistema de pós-tratamento tiver um modo de segurança que passa a modo de regeneração


periódica, o primeiro deve ser ensaiado em conformidade com 5.2.7.2.

.
5.2 7.2 Motores com sistemas de pós-tratamento do gás de exaustã o de regeneração periódica
2
a As emissões devem ser medidas durante pelo menos dois ensaios ETC, um durante a regeneração
_ e outro fora dessa fase, em um sistema de pós-tratamento do gás de exaustão estabilizado, e os res-
Q .
pectivos resultados devem ser ponderados.
UJ

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ABNTNBR 15634:2012

O processo de regeneração deve ocorrer no mínimo uma vez durante o ensaio ETC. O motor pode
estar equipado com um interruptor capaz de impedir ou permitir o processo de regeneração, desde
que esta operação não tenha efeito sobre a calibração original do motor.

Devem ser conhecidas as condições normais dos parâmetros em que o processo de regeneração
ocorre (carga de fuligem, temperatura, contrapressão de exaustão etc.) e a sua duração (n2), bem como
todos os dados necessários para determinar o tempo entre duas regenerações (n1). O procedimento
exato para determinar este período deve ser indicado pelo fabricante do motor.

Deve ser utilizado um sistema de pós-tratamento do gás de exaustão que tenha sido carregado para
poder atingir a condição de regeneração no decurso do ensaio ETC. A regeneração não deve ocorrer
durante a fase de condicionamento do motor.

As emissões médias entre as fases de regeneração devem ser determinadas com base na média
aritmética de vários ensaios ETC aproximadamente equidistantes. Indicar a realização de no mínimo
um ensaio ETC antes e tão próximo quanto possível de um ensaio de regeneração e de um ensaio
ETC imediatamente após um ensaio de regeneração. Alternativamente podem ser utilizadas as emis ¬

sões de um único ensaio ETC, desde que estas permaneçam constantes (± 15 %), entre as fases

I de regeneração.

Durante o ensaio de regeneração, todos os dados necessários para detectá-la devem ser registrados

i (emissões de CO ou NOx, temperatura antes e após o sistema de pós-tratamento, contrapressão


de exaustão etc.).

As emissões medidas devem ser ponderadas conforme 8.10.5 e 8.11.3.

!
! 6 Ensaio ESC
O ciclo de ensaio ESC consiste em 13 modos de rotação e torque. Durante cada modo, determinar
i a emissão dos poluentes (NOx , CO, HC e MP) , o fluxo de exaustão e a potência, sendo o resultado
da emissão de cada poluente a média ponderada das emissões nos 13 modos medidos. Para o ma ¬

CG
CO
terial particulado, a amostragem deve ser efetuada diluindo o gás de exaustão com ar ambiente con ¬

CD
r
dicionado, coletando a amostra em filtros adequados. As emissões são calculadas em grama por
quilowatt-hora, conforme descrito em 6.11.5 e 6.12.5. Além disso, para atendimento de requisito legal ,
í pode ser medida a concentração do NOx em três pontos de ensaio adicionais dentro da área de con¬
< trole, observando o Anexo A.
cd
w
w Para condicionamento do motor e do sistema de exaustão, pode ser realizado um ensaio em branco
antes do ciclo de medição.
1
LU 6.1 Determinação das rotações de ensaio A, B e C do motor
Í5 As rotações A, B e C do motor devem ser determinadas de acordo com os seguintes passos:
i
3 determinar a rotação superior rfoj como sendo a rotação mais elevada do motor onde ocorre 70 %
da potência máxima declarada P(n);

determinar a rotação inferior n|0 como sendo a menor rotação onde ocorre 50 % da potência
máxima declarada P(n);

Q-

o
LU
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calcular as rotações A , B e C do motor do seguinte modo:

Rotação A = nio + 25 % (n - nio)


Rotação B = nio + 50 % (n - ri\ o )

Rotação C = n\o + 75 % (nhi - nio)

(%) da potência

- Pmax

Ml
100

80- 70% da
Rnax
60-

)
40-

209012
/
20 -
/

11
0-
:

Impreso Marcha nio


lenta sem
carga
A B
Regime do motor
C nre( nhi

371268 Figura 1 - Representação das rotações de ensaio A , B e C do motor

Podem ser verificadas as rotações A , B e C do motor através de qualquer um dos seguintes métodos:
(
Pe d i o a) para a determinação exata de nm e nj0, levantar a curva de plena carga do motor de acordo com a

0 1-7
44 ABNT NBR ISO 1585, medindo pontos complementares, se necessário. Determinar a potência
máxima e as rotações nhi e nio a partir da curva de potência, e calcular as rotações A, B e C do
/
motor de acordo com o já disposto;
884 .

60.4-76
A.
.
b) levantar a curva de plena carga, desde a rotação máxima sem carga até a rotação de marcha
lenta sem carga, utilizando pelo menos cinco pontos de medição por intervalos de 1 000 rpm e
pontos de medição a + 50 rpm da rotação da potência máxima declarada. Determinar as potên ¬

S cias máximas nhi e n|0 a partir desta curva e calcular as rotações A, B e C do motor de acordo

LEVE NOTA
com o já disposto.

Metal Para atendimento de requisito legal, se as rotações A, B e C medidas do motor estiverem dentro
de ± 3 % em relação àquelas declaradas pelo fabricante, utilizar estas rotações para o ensaio das emissões.
Se a tolerância for excedida em relação a qualquer uma das rotações do motor, utilizar as rotações medidas

MAH-LE do motor para o ensaio das emissões.

6.2 Determinação do ajuste do dinamômetro

í Determinar a potência do motor à plena carga nas rotações indicadas na Tabela 5 e aplicar as corre
ções, conforme a mesma tabela, levando em conta a potência absorvida pelos equipamentos movidos
¬

£
pelo motor, se aplicável. Calcular a potência do dinamômetro para os modos de ensaio, indicados na
T.
CL Tabela 5, utilizando as seguintes expressões:
is L se ensaiado em condi
£ S = P (n) x ções de potência líquida (3.14);
CD 100
UJ

14 -
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S = P (n) x + [P (a) - P (b) j, se não ensaiado em condições de potência líquida,

onde

S é o valor de ajuste do dinamômetro, expresso em quilowatts (kW);

P(n) é a potência líquida do motor, conforme indicado na Tabela 5, expressa em quilowatts (kW);

L é a porcentagem de torque expressa em porcentagem (%), conforme indicado na Tabela 7,

P(a) é a potência absorvida pelos equipamentos auxiliares necessários, conforme indicado


na Tabela 5;

P(b) é a potência absorvida pelos equipamentos auxiliares não necessários, conforme indicado
na Tabela 5.

Tabela 5 - Determinação da potência líquida observada do motor


)

2012
/
Rotações do motor
09
/ Marcha lenta Rota ção Rotação Rota ção Rotação de
11
: sem carga Aa Bb Cc refer ência

Impreso P(m)
Potê ncia medida no banco de ensaio

371268 P(a)
Potência absorvida pelos equipamentos auxiliares

(
Pedi o necessários ao funcionamento do motorc
se montados
44
-
0 17
se não montados

P(b)
/

884. Potência absorvida pelos equipamentos auxiliares


não necessá rios ao funcionamento do motor 0
60.4-76
.
A.
se montados
se não montados
S
P(n)
LEVE Potência lí quida do motor

M et al a
P(m) - P(a) + P(b)
Ensaio ESC .

MAH-LE
O
b
c
Ensaio ETC .
Conforme ABNT NBR ISO 1585.

O
<D
s

j
~
E
x
LU
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Tabela 6 - Modos de ensaio

Rotações do motor
Porcentagem
de carga Marcha lenta Rotação B Rotação C
Rotação A
sem carga
10 -

25 -
50 -

75 -

100 -

6.3 Preparação do filtro de coleta de amostras

Peio menos 1 h antes do ensaio, colocar cada filtro em uma placa de Petri parcialmente coberta,

I protegida contra a contaminação por pó e em uma câmara de pesagem para estabilização. No final
do período de estabilização, pesar cada filtro e registrar a tara. Armazenar em seguida o filtro em uma
placa de Petri fechada ou em um porta-filtro selado até ser necessário para o ensaio. O filtro deve ser

I utilizado no prazo de 8 h a contar da sua remoção da câmara de pesagem. A tara deve ser registrada.

6.4 Instala ção dos equipamentos de medição

Instalar os equipamentos e as sondas conforme a configuração do motor. Quando for utilizado


5
o
um sistema de diluição total do fluxo para a diluição do gás de exaustão, conectar o tubo de exaustão
ao sistema.
íÇ
L
6.5 Partida do sistema de diluição e do motor

Acionar o sistema de diluição e o motor. Estando o motor aquecido, ajustá-lo na condição de potência
cc
máxima, de modo a estabilizar seus parâmetros de acordo com a recomendação do fabricante.
CD

1 6.6 Partida do sistema de coleta de amostra de material particulado

< Acionar o sistema de coleta de amostras de material particulado em derivação ( bypass). A concentração
c/i
UJ
de fundo de material particulado no ar de diluição pode ser determinada passando-o através dos filtros
Eu de material particulado. Utilizando ar de diluição filtrado, efetuar uma medição antes ou após o ensaio.
Caso o ar de diluição não seja filtrado, podem ser efetuadas medições no início e no final do ciclo,
5
calculando a média dos valores.
LLI

ís 6.7 Ajuste da razão de diluição

0 Regular o ar de diluição de modo a obter uma temperatura do gás de exaustão diluído, medida imedia ¬

. tamente antes do filtro primário, não superior a 325 K (52 °C) em cada modo. A razão de diluição (q)
não deve ser inferior a 4. Para os sistemas que utilizam a medição de concentração de CO2 ou NO*
1 para o controle da razão de diluição, medir os teores de CO2 ou NOx do ar de diluição no início e no
fim de cada ensaio. As medições das concentrações de fundo de CO2 ou NOx do ar de diluição antes
S
ra
Q.
e após o ensaio devem ficar compreendidas, respectivamente, dentro de um intervalo entre 100 ppm
fe e 5 ppm.
E
T
UJ

16 -
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6.8 Verificação dos analisadores

Os analisadores dos gases de emissões devem ser verificados quanto ao zero e ao fundo de escala.

6.9 Ciclo de ensaio ESC

6.9.1 Sequência de ensaio

O ensaio deve ser realizado na ordem apresentada na Tabela 7.

Tabela 7 - Sequência de ensaio (13 modos)

Torque Fator de ponderação Tempo


Modos do ciclo Rotação
% WF min
1 Marcha lenta - 0 , 15 4

)
2 A 100 0 ,08 2
2012
/

09
3 B 50 0, 10 2
/

11
4 B 75 0, 10 2
:

Impreso 5
6
A
A
50
75
0,05
0,05
2
2

371268 7
8
A
B
25
100
0,05
0,09
2
2

Pe d i o
(
9 B 25 0,10 2

0 1-7
44 10 C 100 0,08 2

/
11 C 25 0,05 2
884. 12 C 75 0,05 2

60.4-76
<
13 C 50 0,05 2

ui O motor deve funcionar durante o tempo prescrito em cada modo, estabilizando a rotação e o forque do
> motor nos primeiros 20 s. A rotação especificada deve ser mantida com uma tolerância de ± 50 min-1
w
e o torque especificado com uma tolerância de ± 2 % do forque máximo na rotação de ensaio.
m
a>
5 A sequência do ensaio pode ser repetida um número suficiente de vezes para recolher uma maior
LU
massa de material particulado no filtro, devendo ter uma descrição pormenorizada dos procedimentos
í de avaliação e de cálculo dos dados. Determinar a emissão gasosa somente no primeiro ciclo.

.§ 6.9.2 Resposta do analisador


t3
Os resultados fornecidos pelos analisadores devem ser registrados por um registrador de agulhas ou
medidos com um sistema equivalente de aquisição de dados, enquanto o gás de exaustão flui através
2 dos analisadores durante o ciclo de ensaio.
CD
Q.

Q.

-
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6.9.3 Coleta de amostras de material particulado

Deve ser utilizado um só filtro para o procedimento completo de ensaio. Devem ser considerados
os fatores de ponderação modais especificados no procedimento do ciclo de ensaio, retirando uma
amostra proporcional ao fluxo mássico do gás de exaustão durante cada modo do ciclo. Isto pode ser
conseguido ajustando o fluxo da amostra, o tempo de coleta das amostras e/ou a razão de diluição,
de modo a atender ao critério dos fatores de ponderação efetivos (ver 6.12.6). O tempo de coleta de
amostras por modo deve ser de pelo menos 4 s por centésimo (0,01) de fator de ponderação. A coleta
de amostras deve ser efetuada o mais tarde possível dentro de cada modo, devendo ser concluída
dentro dos últimos 5 s.

.
6.9 4 Parâmetros de ensaio do motor
Durante cada modo, registrar a rotação e o torque do motor, a temperatura, a umidade e a restrição
do ar de admissão, a temperatura e a contrapressão de exaustão, o fluxo de combustível, o fluxo do ar
ou do gás de exaustão, a temperatura do ar de sobrealímentação, a temperatura e a umidade do com ¬

bustível, sendo os requisitos relativos à rotação e ao torque (ver 6.9.1) atendidos durante o tempo de
coleta de material particulado, pelo menos durante o último minuto de cada modo. Registrar quaisquer
outros dados requeridos para os cálculos.
)

2012
/

09 .
6.9 5 Reverificação dos analisadores
/

11
:
Após o ensaio das emissões, utilizar um gás de calibração zero e o gás de calibração de fundo

Impreso de escala (span) para a reverificação. O ensaio deve ser considerado aceitável se a diferença entre os
resultados antes do ensaio e após o ensaio for inferior a 2 % do valor do gás de calibração de fundo
de escala.

371268 6.10 C álculo da vazão do gás de exaustão

Pedi o
(
.
6.10 1 Determinaçã o do fluxo mássico do gás de exaustão bruto

Para o cálculo da emissão do gás de exaustão bruto, é necessário conhecer o fluxo do gás de exaus

0 1-7
¬

44 . .
tão. O fluxo mássico do gás de exaustão deve ser determinado conforme 6.10.1.1 e 6.10 1.2 A exa ¬

tidão da determinação do gás de exaustão deve ser de ± 2,5 % da leitura ou 1,5 % do valor máximo
do motor, aquele que for maior. Podem ser utilizados métodos equivalentes, especialmente aqueles
/

884. descritos em 6.10.2.


60.4-76 .
6.10 1.1 Método de medição direta

i
UJ
A medição direta da vazão do gás de exaustão pode ser efetuada por sistemas como:

LU dispositivos de pressão diferencial, como bocais de escoamento;


1 medidor de escoamento ultrassónico;
LU
medidor de escoamento por vórtices.
í
2 O comportamento funcional do motor e as emissões não podem ser afetados pela instalação
do dispositivo.

1 .
6.10 1.2 Método de medição do ar e do combustível

Trata-se da medição do fluxo de ar e do fluxo de combustível. Utiliza medidores de vazão de ar


e de combustível para exatidão definida em 6.10.1.0 cálculo da vazão do gás de exaustão é feita do
seguinte modo:

Qmew = Qmaw + Qrrít


LU

18 -
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.
6.10 2 Determinação do fluxo mássico do gás de exaustão diluído

Para o cálculo da emissão contida no gás de exaustão diluído utilizando um sistema de diluição
de fluxo total, é necessário conhecer o fluxo mássico do gás de exaustão diluído (qmedw) O fluxo
do gás de exaustão diluído deve ser medido, durante cada modo, com um PDP-CVS, CFV-CVS ou
SSV-CVS de acordo com as expressões indicadas em 8.10.1. A exatidão deve ser de ± 2 % da leitura
ou superior, e é determinada de acordo com 11.3.

6.11 Cálculo da emissão gasosa

6.11.1 Avaliação dos dados

Para avaliação da emissão gasosa, tomar a média das leituras dos analisadores nos últimos 30 s
de cada modo e determinar para cada modo as concentrações médias (conc) de HC, CO e NOx
a partir das leituras médias e dos dados de calibração correspondentes.

Determinar o fluxo do gás de exaustão qmew (ver 8.10.2.3) ou opcí onalmente o fluxo do gás de exaus ¬

)
tão diluído Qmdew (ver 8.10.4).

2012
/

09
6.11.2 Correção para a passagem de base seca para base úmida
/

11
:
As concentrações dos poluentes podem ser medidas em base seca ou base úmida. No entanto, como

Impreso os poluentes presentes no gás de exaustão encontram-se em base úmida, deve ser utilizada sempre
esta base para determinação de suas concentrações. Para o caso de analisadores cujas medições
são feitas em base seca, é necessário converter a concentração medida para base úmida através das

371268 seguintes equações:

Cwet k w X Cdry
Pedi o
(
Para o gás de exaustão bruto:
44
-
0 17 1, 2442 xHa + 111.19 XWALF x
Qm f
/
Qmad
884. k\N ,r : 1- - x 1, 008
773,4 + 1, 244 2 X Ha + - -
60.4-76
A.
. ou
Qmad
x k f X 1000

LEVE
f
Qmf
1, 244 2 x Ha + 111,19 XWALF X

' -i\
Qmad
k\N, r " 1- -
Metal 773, 4 + 1, 244 2 x Ha + -25*1- X kf
Qmad
x 1000

MAH-LE
|
onde

pr é a pressão do vapor de água após um banho de arrefecimento, expressa em quilopascals (kPa);

<13 Pb é a pressão atmosférica, expressa em quilopascals (kPa);


S
3
s Ha é a umidade absoluta do ar de admissão, expressa em gramas de água por quilograma de ar
'
Q . seco (g H20/kg) ;

ki = 0,055 584 XWALF - 0,000108 3 x WBET ~ 0,000156 2 x WGAM + 0,007 993 6 XWQEL + 0,006 997 8 x WEPS
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Para o gás de exaustão diluído:


(
« X %CWC02 )
~ M/V1
M/V,e1 2ÕÕ J
ou

(1 - Wl )
M/V,e2 ;
« x % Cdco2
1+
200

para o ar de diluição:

M/v,d = 1 - MA/1

MA/ 1
[ wd ( 5) +
1,608 x x l x

1000 +|l,608 x | Hd x (1
5) + Ha jj}
l
- X

para o ar de admissão:

j M«, a = 1 ~ M/V2
1, 608 x Ha
MA/2 1000 (1, 608 x )
+ Ha
5
o onde
- 6 , 220 x Ra x pa 6,220 x /?dXpd
ÇL Ha 2 Hd 2
Pa xf ?a x 10 Pb - Pd x Ha x IO
"
Pb ~

ri
o MA/ é o fator de correção base seca/base úmida para o ar de admissão;

S Ha, Hd são a umidade absoluta do ar de admissão e do ar de diluição, expressa em gramas


de água por quilograma de ar seco;
CD
' Ra, Rd são a umidade relativa do ar de admissão e do ar de diluição, expressa em porcentagem (%);
<
CO
J pa, pd são a pressão do vapor de saturação do ar de diluição e do ar de admissão, expressa
QJ em quilopascals (kPa);

5 Pb é a pressão barométrica total, expressa em quilopascals (kPa).


LU

5 .
6.11 3 Fator de correção para a umidade e temperatura do NOx

0 Dado que as emissões de NOx dependem das condições de temperatura e umidade do ar ambiente,
as concentrações devem ser corrigidas através do seguinte fator, válido no intervalo de 0 a 25 g água/kg
1 de ar seco:

a) Para motores de ignição por compressão:


2
ro 1
o.
Ml,D
J9 1 - 0,018 2 x (Ha - 10, 71) + 0,004 5 x (Ta - 298)
1
iS
20 -
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onde

Ta é a temperatura do ar de admissão, expressa em Kelvin (K) (a temperatura e a umidade


devem ser medidas no mesmo ponto);

Ha é a umidade do ar de admissão, expressa em gramas de água por quilograma de ar seco


(g H20/kg), calculada conforme descrito a seguir:

6,220 x Ra X pa ;
H 2
Pb "
PaXRa x 10

onde

Ra é a umidade relativa do ar de admissão, expressa em porcentagem (%);


Pa é a pressão de vapor saturado do ar de admissão, expressa em quilopascals (kPa);
Pb é a pressão barométrica total, expressa em quilopascals (kPa).
cT
§ b) Para motores de ignição por centelha:

kh,G = 0,627 2 + 44,030 x 10 3


~
xHa - 0,862 x 10 3 |
xH
8< >
/
2?
"
onde
E
co
o Ha pode ser derivada da umidade relativa, da medição do ponto de orvalho, da medição da
CvJ
pressão do vapor ou da medição do bulbo seco/úmído, utilizando equações tradicionais.
CO
0
6.11.4 Cálculo das emissões em fluxo mássico (g/h)
1
ç
L
Calcular a emissão em fluxo mássico (g/h) para cada modo conforme indicado a seguir. Para o cál
.
¬

£
conforme 6.11.3.

culo do NOx utilizar o fator de correção de umidade fch D u /ch,G conforme aplicável, determinado

s
CD
CD Converter a concentração medida para base úmida, conforme 6.11.2, caso a medição não tenha
sido efetuada em base úmida. Na Tabela 8, indicar os valores para ugas para os componentes sele
h
¬

s cionados, com base nas propriedades ideais do gás e combustível utilizados. Para efeito de cálculo
< considerar que a massa específica do gás de exaustão é de 1 293 kg/m3 (massa específica do ar),
c/ j
LU a 273 K (0 °C) e 101,3 kPa.

a) Para o gás de exaustão bruto:


3
2
LU mgas - Ugas x Cgas x Qmew
5s onde

ugas é a relação entre a densidade do componente do gás de exaustão e a densidade do gás


de exaustão;
1
8D Cgas é a concentração do respectivo componente no gás de exaustão bruto, expressa em
2
CO
partes por milhão (ppm);
CL

gmew é a emissão em fluxo mássico do gás de exaustão, expressa em quilogramas por


hora (kg/h).

-
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b) Para o gás de exaustão diluído:

fflgas = ugas x Cgas, c x Qmdew

onde

ugas é a relação entre a densidade do componente do gás de exaustão e a densidade do gás


de exaustão;

Cgas, c é a concentração de fundo corrigida do respectivo componente, medida no gás de


exaustão diluído, expressa em partes por milhão (ppm);

Qmdew é a emissão em fluxo mássico do gás de exaustão diluído, expressa em quilograma


por hora (kg/h).

onde

5
.
Cgas c - C - Cd X 1-

I
8
O fator de diluição D deve ser calculado conforme indicado em 8.10.4.1.

6.11.5 Cálculo das emissões específicas (g/kW h) .


Q.
Calcular as emissões específicas (g/kW.h), para cada componente, do seguinte modo:
00
CD
04 i= n
co
0
X
i 1
=
(m<3ASi x WF ) |

1 GASX = i= n
ç
L

T
X (P (n)i XWFI )
i=i
h

onde
s
é a massa de cada um dos gases, expressa em quilogramas (kg);
00
CD mgas
1 P(n) é a potência útil determinada conforme Tabela 5.
<
(/ )
UJ
Os fatores de ponderação utilizados nos cálculos são os indicados em 6.9.1
w
Tabela 8 - Valores de ugas no gás de exaust ão bruto e diluído
£ CH4
LU Combustível Gás de exaustão NOx CO THC/NMHC C02
55 Bruto 0,001 587 0,000 966 0,000 479 0,001 518 0,000 553
Diesel
| Diluído 0,001 588 0,000 967 0,000 480 0,001 519 0,000 553
i Bruto 0,001 609 0,000 980 0,000 805 0,001 539 0,000 561
2 Etanol
8 Diluído 0,001 588 0,000 967 0,000 795 0,001 519 0,000 553

Bruto 0,001 622 0,000 987 0,000 523 0,001 552 0,000 565
GNC
Q . Diluído 0,001 588 0,000 967 0,000 584 0,001 519 0,000 553
X
UJ
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Tabela 8 (continuação)

Combustível Gás de exaustão NOx co THC/NMHC C02 CH4


Bruto 0,001 603 0,000 976 0,000 511 0,001 533 0,000 559
Propano
Diluído 0,001 588 0,000 967 0,000 507 0,001 519 0,000 553
Bruto 0,001 600 0,000 974 0,000 505 0,001 530 0,000 558
Butano
Diluído 0,001 588 0,000 967 0,000 501 0,001 519 0,000 553

NOTA valores u baseados nas propriedades ideais do gás e combustível para X = 2, ar seco, 273 K,
101,3 kPa;

valores u do gás de exaustão diluído baseados nas propriedades ideais do gás e densidade do ar;

vatores u do GNC com uma precisão dentro de 0,2 % para uma composição mássica de:
C = 66 % - 76 %, H = 22 % - 25 % e N = 0 % - 12 %;
2 .
valor de u de GNC para HC corresponde a CH2.93 (para HC total, utilizar o valor de u de CH4)

6.12 Cálculo da emissão de material particulado


8 .
6.12 1 Avaliação dos dados
D .
Para avaliação do material particulado, registrar para cada modo as massas totais das amostras (msep)
§ que passam através dos filtros.
I
G Levar de novo os filtros para a câmara de pesagem para condicionamento, por pelo menos 1 h, porém
I-
0,
não mais de 80 h, e posterior pesagem. Registrar a massa bruta dos filtros e subtrair a tara (ver 6.3),
obtendo como resultado a massa de partículas mf.
5
Se tiver de ser aplicada uma correção em relação às condições de fundo, registrar a massa do ar de
diluição (md) através dos filtros e a massa de partículas (rfyd). Se tiver sido efetuada mais de uma
ã
00 medição, calcular 0 quociente (m /md) para cada medição e calcular a média dos valores.
cd
r
6.12.2 Sistema de diluiçã o de fluxo parcial
I
< Os resultados finais do ensaio de emissão do material particulado são obtidos conforme descrito
</
LU
a seguir. Considerando que podem ser utilizados vários tipos de controle da razão de diluição, são
-
aplicáveis diferentes métodos de cálculo para qmedf Todos os cálculos são baseados nos valores
médios dos modos individuais durante 0 período de coleta de amostras.
0

tu
6.12.2.1 Sistema isocinético
í Qmedf = Qmew x rd
§ Qmdw (<7mew x 7a1)
+1
7d =
1 )
Qm ew x 7a
em que ra é a relação entre as áreas das seções transversais da sonda isocinética ( Ap) e do tubo
de exaustão ( Aj ):

jn
Q.

OJ
UJ
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.
6.12 2.2 Sistema com medição da concentração de CO2 ou NQX

Qmedf - Qmew x rd

CwE CwA
~

rd
CWD CwA
~

onde

C E ó a concentração em base úmida do gás marcador (CO2 ou NOx) no gás de exaustão bruto;

CWD é a concentração em base úmida do gás marcador (CO2 ou NOx) no gás de exaustão diluído;

CWA é a concentração em base úmida do gás marcador (CO2 ou NOx) no ar de diluição.

As concentrações medidas em base seca devem ser convertidas em base úmida conforme 6.11.2.

.
6.12 2.3 Sistema com medição de CO2 e método do balanço de carbono

I qm edf
206,5 x qmf

Is onde
C(C02)D - C(C02) A

I C(CO2)0

C(CO2) A
é a concentração do CO2 no gás de exaustão diluído;

ó a concentração do CO2 no ar de diluição.


(concentrações em %v/v, base úmida)
5_
C
Esta equação é baseada na hipótese do balanço de carbono (átomos de carbono consumidos na com
1 bustão são emitidos como CO2) e deduzí-la do seguinte modo:
¬

5
Qmedf = Qmew x rd
i
s
co
e
206,5 x qmf
--
<6
t

I Qmew [C(C02)0 ~ C(C02) A ]

<: NOTA A constante numérica 206,5 é obtida a partir do combustí vel de referência.
cd
>
UJ .
6.12 2.4 Sistema com medição da vazão

2 Pmedf = Qmew X rd
LU
e
5
Qm dew
i rd
Qm dew - Qm dw
|
(D
.
6.12 3 Sistema de amostragem com diluição de fluxo total

Os resultados finais do ensaio de emissão do material particulado são obtidos conforme indicado
a seguir. Todos os cálculos se baseiam nos valores médios dos modos individuais durante o período
_ 03
de coleta de amostras. O fluxo mássico do gás de exaustão diluído (qmdew) deve ser determinado em
E
c conformidade com 8.10.1. A massa total da amostra msep deve ser calculada conforme 8.11.1.
UJ

24 -
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6.12.4 Cálculo do fluxo mássico do material particulado

O fluxo mássico do material particulado deve ser calculado do seguinte modo:

_ ITlf Qmedf
r
DT
mass - X
' Wsep 1000

onde

Qmedf = 9/nedf x WFj


i=1
i=n
msep = msepi
i=1

i = 1, n

são determinados ao longo do ciclo de ensaio pela soma dos valores médios dos modos individuais

1 durante o período de coleta de amostras.

O fluxo mássico do material particulado pode ser corrigido em relação às condições de fundo do

i
seguinte modo, sendo que D deve ser calculado conforme 8.10.4.1:

PTmass m&ep Lmdj y f,íi EQ J) xwf'


V
~ x
X
Ornedf
1000

o .
6.12 5 Cálculo da emissão específica
T5
g A emissão específica do material particulado deve ser calculada do seguinte modo:
5 PTmass
PT i= n

3 XP
i=1
| WFi
*
s 6.12.6 Fator de ponderaçã o efetivo

á O fator de ponderação efetivo WFE,í para cada modo deve ser calculado conforme descrito a seguir:
fl7Sepj x Qmedf
V * > E,i
msep X qmedfi
s
tu
Os valores dos fatores de ponderação efetivos devem estar compreendidos entre ± 0,003 (± 0,005
í para o modo de marcha lenta sem carga) em relação aos fatores de ponderação indicados em 6.9.1.

i
7 Ensaio ELR
O ensaio consiste em medir a opacidade do gás de exaustão, utilizando o algoritmo de cálculo des ¬

crito em 7.7.1, submetendo o motor a três transientes de 10 % a 100 % do torque máximo na rotação
Q . de ensaio, aplicado a cada uma das rotações, A (ciclo 1), B (ciclo 2) e C (ciclo 3). Além disso, para
_ÇÕ atendimento de requisito legal, pode ser efetuado um quarto ciclo para uma rotação adicional compre ¬

"

E endida entre as rotações A e C, respeitando a mesma variação de torque.


c -
-
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7.1 Determinação das rotações de ensaio A, B e C do motor

Conforme 6.1.

7.2 Determinação do ajuste do dinamômetro

Conforme 6.2.

7.3 Instalação do equipamento de medição

Instalar o opacímetro e as sondas de coleta de amostras, se aplicável, após o silencioso ou qualquer


dispositivo de pós-tratamento, se montado, de acordo com os procedimentos gerais de instalação
especificados pelo fabricante do instrumento. Observar os requisitos da ISO 11614.

Antes de quaisquer verificações do zero e do fundo de escala, aquecer e estabilizar o opacímetro de


acordo com as recomendações de seu fabricante. Se o opacímetro estiver equipado com um sistema
de purga por ar para impedir que a parte óptica do aparelho fique suja de fuligem, ativar e ajustar este
sistema de acordo com as recomendações do fabricante.
I
C!
7.4 Verificação do opacímetro
Efetuar as verificações do zero e do fundo de escala no modo de leitura do opacímetro, uma vez que
Stn
a escala de opacidade apresenta dois pontos de calibração precisamente definidos, ou seja, 0 % de
2
opacidade e 100 % de opacidade. Calcular então corretamente o coeficiente de absorção de luz com
.
D-

00 base na opacidade medida e no valor LA conforme apresentado pelo fabricante do opacímetro, quan ¬

$ do o instrumento voltar ao modo de leitura k para o ensaio.


fe
_C Sem bloquear o feixe de luz do opacímetro, ajustar a leitura para uma opacidade de (0,0 ± 1,0) %.
1
L
Ç
Estando a luz impedida de atingir o receptor, ajustar a leitura para uma opacidade de (100 ± 1,0) %.

NOTA Pode ser utilizado, alternatí vamente, procedimento de verificação do opacímetro indicado pelo fabri
2 cante, desde que sejam obtidos resultados similares.
¬

sx 7.5 Ciclo de ensaio ELR


CD

1 .
7.5 1 Condicionamento do motor
< Estando o motor aquecido, ajustá-lo na condição de potência máxima, de modo a estabilizar seus
co
parâmetros de acordo com a recomendação do fabricante. A fase de condicionamento também deve
>
LU proteger o sistema de amostragem contra a influência de depósitos no sistema de exaustão provenien ¬

tes de um ensaio anterior. Quando o motor estiver estabilizado, dar início ao ciclo dentro do intervalo
S de 20 s ± 2 s. Visando um condicionamento adicional, pode ser efetuado um ensaio em branco, sem
UJ
a medição da opacidade, antes do ciclo de medição.
í 7.5.2 Sequência do ensaio
O

O ensaio deve ser realizado conforme diagrama da Figura 2.

5
Q.

ra

x
UJ

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Ciclo Ciclo 2 Ciclo 3 Ciclo 4


Rotação C
do motor
D

A /
Ponto
selecionado
0

10s 20s
100

UH
Torque
Tbrqu
(%)

10
o
£
2I
Tempo (s)

Figura 2 - Sequência do ensaio ELR


I Funcionar o motor na rotação A com 10 % de torque durante 20 s ± 2 s. Manter a rotação especificada
| com uma tolerância de ± 20 min~1 e o torque especificado com uma tolerância de ± 2 % do torque
máximo à rotação de ensaio.
#
No final do passo anterior, acionar rapidamente o acelerador para a posição de débito máximo, man ¬

.
tendo-o nesta posição durante 10 s ± 1 s. Aplicar o torque necessário ao dinamômetro, de modo a
00 manter a rotação do motor, com uma tolerância de ± 150 min~1, durante os primeiros 3 s, e ± 20 min~1
04
durante o resto do passo.
£_
g
Repetir as sequências descritas em a) e b) duas vezes.
a
Após o término do terceiro patamar de torque, ajustar o motor para a rotação B e 10 % de torque
| durante 20 s ± 2 s.

Efetuar as sequências a) , b) e c) com o motor operando na rotação B.


fS
Após o término do terceiro patamar de torque, ajustar o motor para a rotação C e 10 % de torque
to
durante 20 s ± 2 s.
<
c/ j
LU Efetuar as sequências a), b) e c) com o motor operando na rotação C.
:
Após o término do terceiro patamar de torque, se solicitado legalmente, ajustar o motor para a rotação
sr: de verificação selecionada entre as rotações A e C do motor e qualquer torque acima de 10 % durante
tu 20 s ± 2 s.
52 Efetuar as sequências a), b) e c) com o motor operando na rotação e torque selecionados.
o
'
5 7.6 Validação do ciclo

Os desvios-padrão relativos dos valores médios da opacidade em cada rotação de ensaio ( A, B, C)


devem ser inferiores a 15 % do valor médio correspondente (SVA, SVB, SVQ, calculado de acordo com
7.7.3.3, a partir dos três patamares de torque sucessivos em cada rotação de ensaio).
ro
a.

LU

-
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NOTA Para atendimento de requisito legal, em processos de homologação:

a) validação do ciclo: os desvios-padrão relativos dos valores médios da opacidade em cada rotação de ensaio
( A, B, C) devem ser inferiores a 15 % do valor médio correspondente (SVA, SVB, SVC) ou a 10 % do valor
limite vigente, o que for maior. Se a diferença for superior, repetir a sequência até que três patamares de
carga sucessivos atendam aos critérios de validação;

b) reverificação do opacímetro: o ensaio só será válido se o valor do desvio do zero do opacímetro após
o ensaio não exceder + 5 % do valor-limite vigente.

7.7 Cálculo do coeficiente de absorção de luz do ciclo ELR

A filtragem de Bessel é um método normalizado de estabelecimento de médias de opacidade


da fumaça no gás de exaustão. As constantes do algoritmo de Bessel dependem somente do pro ¬

jeto do opacímetro e da taxa de aquisição do sistema de obtenção de dados. Recomenda-se que


o fabricante do opacímetro forneça as constantes finais do filtro de Bessel relativamente às diferentes
taxas de aquisição e que o usuário as utilize para obter o algoritmo de Bessel e calcular os valores
da opacidade. Para exemplo de cálculo, ver C.2.
I .
7.7 1 Algoritmo de Bessel
1 As leituras instantâneas de opacidade são convertidas em coeficientes de absorção de luz (k),
W
conforme 7.7.3.1. Utilizar o algoritmo de Bessel para calcular os valores médios de (k) no tempo
c
Q . de amostragem de 1 s. O algoritmo simula um filtro passa-baixa de segunda ordem e a sua utilização
requer cálculos iterativos para determinar os coeficientes. Estes coeficientes são função do tempo
co
04
de resposta do opacímetro e da taxa de amostragem e o seu cálculo deve ser repetido sempre que
um dos parâmetros variar.
_c
.
7.7 1.1 Cálculo do tempo de resposta do filtro e constantes de Bessel

5 O tempo de resposta de Bessel ( ff) é função dos tempos de resposta físico e elétrico do opacímetro,
conforme especificado em 9.4.2.5, e calculado através da seguinte equação:

â
00 ff = )
CD

onde
g
tp é o tempo de resposta físico, expresso em segundos (s);
to
LLÍ
fe é o tempo de resposta elétrico, expresso em segundos (s).
-J

I
c
Os cálculos para estimar a frequência de corte do filtro (fc) são basedos em um sinal de entrada em
5 degrau (pulso) de 0 a 1 com tempo de subida menor do que 0,01 s. Definir tempo de resposta como
LL)
o tempo que decorre entre o momento em que a saída de Bessel atinge 10 % (tio) e o momento em
í
5
que atinge 90 % (tgo) desta função em degrau. Os valores de (tio) e (tgo) devem ser obtidos fazendo
iterações de (fc) até que (tgo - tio) ~ tf. A primeira iteração de (fc) é dada pela seguinte equação:

fc = 7C/(10 X tf)
s
s
3
As constantes de Bessel E e K devem ser calculadas através das seguintes equações:

_ra 1+ £lx V3 xD + D x Q2
E
LL)

28 -
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K = 2 xEx (Dx íl2 - 1) ~ 1

onde

D = 0,618 034;
At = 1 / taxa de coleta de amostras;

Q = 1 / [ tan (n x At x fc)]

.
7.7 1.2 Cálculo do algoritmo de Bessel

Utilizando os valores de E e K, calcular a resposta média de Bessel em 1 s a um sinal de entrada


em degrau Sj do seguinte modo:

Yj = Yj _ 1 + Ex {Si + 2 xSi _ 1 + Sj _ 2 - 4 xYi _ 2) + Kx (Yi _ 1 - Yj _ 2)

onde

Si - 2 = S| _ 1 = 0;
i Sj = 1;
Yj - 2 = Yj - 1 = 0.

I Os tempos tio e tgo são interpolados. A diferença de tempo entre tgo e tio define o tempo de resposta
tf para o valor de fc utilizado. Se este tempo de resposta não for suficientemente próximo do tempo
de resposta requerido, continuar a iteração até o tempo de resposta real estar a 1 % da resposta
requerida, conforme a equação:
.O l(tgo - tf o) ~ tfl 0,01 X tf
I
ÇL 7.7.2 Avaliação dos dados

£ Os valores de opacidade são medidos com uma frequência mínima de 20 Hz.


I 7.7.3 Determinação do coeficiente de absorção de luz

co
7.7.3.1 Conversão dos dados
CD

8
Uma vez que a unidade de medição básica de todos os opacímetros é a transmitância, converter
<« os valores de transmitância da fumaça (x) em coeficientes de absorção de luz (k) do seguinte modo:
LU
S k:
LA
A/ = 100 - x
LU
onde
5
k é o coeficiente de absorção de luz, expresso em metro elevado à potência menos um (m-1) ;
i
w
é o comprimento do percurso óptico efetivo, apresentado pelo fabricante do instrumento,
% LA
expresso em metros (m);

N é a opacidade, expressa em porcentagem (%) ;


s
(0

é a transmitância, expressa em porcentagem (%).


a.
_ra x
I
2
Aplicar a conversão antes de se fazer qualquer outro tratamento dos dados.

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7.7.3.2 Cálculos da média de Bessel dos coeficientes de absorção de luz

A frequência de corte correta fc é a que produz o tempo de resposta do filtro tf requerido. Logo que esta
frequência tiver sido determinada através do processo iterativo de 7.7.1.1, calcular as constantes E e K
do algoritmo de Bessel. Aplicar então o algoritmo de Bessel às medições instantâneas do coeficiente
de absorção de luz conforme descrito em 7.7.1.2:

Yi = Yi _ 1 + Ex (Si + 2 x S i _ i + Sí _ 2 - 4 X Yí _ 2) + K X (Yí _ I - Yí _ 2)
0 algoritmo de Bessel é recursivo por natureza. Assim sendo, é necessário adotar valores iniciais de
entrada Sj _ 1 e Sj _ 2 e valores iniciais de saída Yj _ 1 e Yj _ 2 para dar início ao algoritmo. Pode ser
adotado zero em todos eles.

Para cada patamar de carga das três rotações A , B e C, selecionar o valor máximo filtrado Ymax em
1 s dos valores Yj individuais do coeficiente de absorção de luz.

7.7.3.3 Resultado final

I Os valores médios do coeficiente de absorção de luz (SV) de cada rotação de ensaio devem ser
calculados do seguinte modo:

Para a rotação A:

í e\/
SVA -
( Ymaxl , A + Ymax2, A + Ymax3, A )
3

1 Para a rotação B:

! SVB -
max1> B + max2 B
- + Yrrtax3, B )

i
Para a rotação C:

(Ymaxl , C + Ymax2, C + Ymax3, C )


SVC
3
CD
onde
<
ui
LU .
Ymaxi Ymax2> Ymax3 são os valores mais elevados da média de Bessel dos coeficientes
de absorção de luz em 1 s, em cada um dos três patamares de carga,
expressos em metro elevado à potência menos um (rrr1);

UJ O coeficiente de absorção de luz, em metro elevado à potência menos um (m-1), do ciclo ELR é cal ¬

í
5
culado do seguinte modo:

SV = (0,43 x SVA) + (0,56 x SVB) + (0,01 x SVC)


3

8 Ensaio ETC
£ Durante um ciclo transiente prescrito para motores de combustão interna de aplicação veicular, medir
O . os poluentes após a diluição da totalidade dos gases de exaustão com ar ambiente condicionado.
Utilizando os sinais de torque e da rotação do motor em banco dinamométrico, integrar a potência em

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relação ao tempo do ciclo para se obter o trabalho produzido pelo motor. Determinar as concentrações
dos NOx e HC ao longo do ciclo através da integração do sinal do analisador. As concentrações de
CO e CO2 podem ser determinadas por integração do sina! do analisador ou por coleta de amostras
em sacos. No que diz respeito ao material particulado, recolher uma amostra proporcional em filtros
adequados. Determinar 0 fluxo do gás de exaustão diluído ao longo do ciclo para calcular os valores
das emissões mássicas dos poluentes. Estes valores são relacionados com 0 trabalho do motor para
se obter a massa de cada poluente emitida por quilowatt-hora, conforme descrito em 8.10.5.

8.1 Determinação das rotações


Para gerar o ciclo ETC em banco dinamométrico, levantar a curva de rotações em função do torque.
Definir as rotações mínima e máxima como:
a) rotação mínima da curva: rotação de marcha lenta;
b) rotação máxima da curva: menor das rotações entre a rotação superior do motor ( n \ ) , acrescida
de 2 %, ou a máxima rotação sem carga.

8.2 Levantamento da curva de torque do motor


1 Aquecer 0 motor de modo a estabilizar os parâmetros de ensaio, de acordo com as recomendações
do fabricante. Quando o motor estiver estabilizado:

t a)

b)

c)
operar o motor em rotação de marcha lenta sem carga;

operar o motor em condições de plena carga na rotação mínima da curva;


aumentar a rotação do motor a uma taxa média de (8 ± 1) rpm por segundo a partir da rotação
fe mínima da curva até a rotação máxima, registrando os valores de rotação e torque a uma taxa de
o
pelo menos um ponto por segundo.
t_
D
NOTA Os passos a, b e c descritos acima devem ser gerenciados através de programa específico
de computador que incorpore as rotinas de ensaio do dinamômetro.

3 8.3 Geraçã o da curva de torque


co
CO
S - A partir dos pontos registrados em 8.2, determinar a curva de torque do motor através de interpolação
1 •
linear. A curva de torque resultante deve ser utilizada para converter os valores normalizados de tor
que do ciclo do motor em valores reais para 0 ciclo de ensaio, conforme descrito em 8.6.
¬

<
co
8.4 Alternativa para geração da curva de torque
>
m
í
<D
Se os procedimentos anteriores não forem representativos para o motor a ser ensaiado, pode ser
aplicado procedimento alternativo para geração da curva de torque, desde que seja determinado o
5
LU torque máximo disponível em todas as rotações do motor atingidas durante os ciclos do ensaio e que
52 não sejam utilizadas varreduras descendentes contínuas da rotação do motor para os motores meca ¬

nicamente regulados ou sobrealimentados.


o
§ NOTA Para efeitos de requisito legal, 0 procedimento alternativo deve ser validado perante o agente
homologador.

8.5 Repetição de ensaios


I Um motor não precisa ter sua curva de torque levantada antes de cada ciclo de ensaio. Deve ser
t repetido o procedimento de ensaio descrito nas seções anteriores se o motor sofrer alteração física ou
de calibração que afete 0 seu desempenho.

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8.6 Geraçã o do ciclo de referência para ensaio

A tabela descritiva dos valores normalizados do ensaio transiente (correlacionando rotação, torque e
tempo) encontra-se em 8.12. Estes valores de torque e de rotação devem ser transformados em valo ¬

res reais, conforme indicado em 8.6.1 e 8.6.2, resultando no ciclo de referência para ensaio.

8.6.1 Rotaçã o real

Desnormalizar, ou seja, obter a rotação real (nreai) utilizando a seguinte equação:

_ % n x (rtref - Hmarcha lenta sem carga )


nrea\ - ;
JQQ %iarcha lenta sem carga

onde

%n é a rotação normalizada do motor obtida a partir de 8.12, expressa em porcentagem (%);

) nref é a rotação de referência, calculada utilizando a equação a seguir:


2012
/

09
/7ref = /l|0 4- 95 % x ( /ihi /1|0)
/

11
:
onde

Impreso n j e /i|0

.
são os valores de rotação especificados na Seção 3 ou em 6.1.

371268
8.6 2 Torque real

Desnormalizar, ou seja, obter o torque real (nreai) para cada rotação real respectiva determinada

Pedi o
(
em 8.6.1 utilizando a seguinte equação:
% torque xtorquem

0 1-7
_ áx
44 I orquerea| = 77
-

884. onde

60.4-76
<)
% torque

torquemáx
é o torque obtido em 8.12, expresso em porcentagem (%);

é o torque máximo, obtido a partir da curva determinada em 8.3, para cada respectiva
<J
LU
rotação real.

Os valores de torque real negativos (motor sem alimentação sendo arrastado pelo dinamômetro) e
indicados como m ( motoring) na Tabela 11 de valores normalizados tomarão, para efeitos de gera ¬

5
LU ção do ciclo de referência para ensaio, valores desnormalizados, determinados por qualquer um dos
í
2
seguintes procedimentos:

40 % negativos de torque positivo disponível no ponto de rotação associado;


S
mapeamento do torque negativo necessário para levar o motor sem alimentação da rotação mínima
à rotação máxima mapeadas;

determinação do torque negativo necessário para fazer rodar o motor sem alimentação na rotação
de marcha lenta sem carga e na rotação de referência e interpolação linear entre estes dois pontos.
_fe
E
&
UJ

32 -
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8.6.3 Exemplo do procedimento de desnormalização

Como exemplo, desnormalizar o ponto de ensaio para t = 28 s, da Tabela 11:

Rotação normalizada em porcentagem = 34,2


Torque normalizado em porcentagem = 87,6

dados os seguintes valores:

rotação de referência (pré-caículada) = 2 200 min-1


rotação em marcha lenta = 600 min-1

obtém-se:
34> 2 x (2 2 0 0
rotação real = + 600 = 1216 min'1
100
. . 87, 6 x 700 = 613 N.m
torque real =

I onde o torque máximo observado retirado da curva de torque (8.3) a 1 216 min-1 é 700 N.m.
Is 8.7 Prepara ção do ensaio de emissões

I Para condicionar o motor e o sistema de exaustão, antes do ciclo de medição, podeser realizado um
ensaio em branco.

5 Os motores a G N e GLP são ensaiados utilizando somente o ciclo ETC. Ensaiar o motor em pelo
menos dois ciclos ETC até que o valor da emissão de CO em um ciclo não exceda em mais de 10 %
P
"U o valor medido no ciclo ETC anterior.
6
8.7.1 Preparação dos filtros de coleta de amostras de material particulado (somente para
2 motores utilizando Diesel)

Pelo menos 1 h antes do ensaio, colocar cada filtro em uma placa de Petri fechada, porém não selada,
co em uma câmara de pesagem, para efeitos de estabilização. No final deste período de estabilização,
sr
pesar cada filtro e registrar a tara. Armazenar então o filtro em uma placa de Petri fechada ou em um
*

co
porta- filtro selado até ser utilizado no ensaio. Caso não se utilize o filtro no prazo de 8 h após sua
<
Cfl
retirada da câmara de pesagem, deve-se condicioná-lo e pesá-lo novamente antes da utilização.
>
Eu 8.7.2 Instalação do equipamento de amostragem

Instalar os instrumentos e as sondas de coleta de amostras conforme a configuração do motor. Conec


S ¬
0

UJ tar o tubo de exaustão ao sistema de diluição total do fluxo.


í
2 8.7.3 Partida do sistema de diluição e do motor

! Acionar e aquecer o sistema de diluição e o motor, à potência máxima, até que todas as temperaturas
e pressões tenham se estabilizado.

8.7.4 Partida do sistema de coleta de amostras de material particulado (somente para motores
utilizando Diesel)

Acionar o sistema de coleta de amostras de material particulado em derivação { bypass ). A concentração


de fundo de material particulado no ar de diluição pode ser determinada passando-o através dos filtros

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ABNTNBR 15634:2012

de material particulado. Utilizando ar de diluição filtrado, pode ser efetuada uma medição antes ou
após o ensaio. Caso o ar de diluição não seja filtrado, podem ser efetuadas medições no início e ao
final do ciclo, calculando a média dos valores.

8.7.5 Ajuste do sistema de diluição total do fluxo

Regular o fluxo total do gás de exaustão diluído, de modo a eliminar a condensação da água no sistema
e a obter uma temperatura máxima da face do filtro igual ou inferior a 325 K (52 °C) (ver B.2.3.1.6, túnel
de diluição DT, Anexo B).

8.7 6. Verificação dos analisadores

Os analisadores das emissões devem ser aferidos quanto à leitura do zero e do fundo de escala.
Se forem utilizados sacos de coleta de amostras, estes devem ser completamente esvaziados,

8.8 Ciclo de ensaio ETC

.
8.8 1 Sequência de ensaio
1 Iniciar a sequência de ensaio quando o motor tiver atingido a rotação de marcha lenta, após a sequência
de precondicionamento. Realizar o ensaio de acordo com o ciclo de referência estabelecido em 8.6.

I Determinar os pontos de controle da rotação e de torque do motor a intervalos de 5 Hz ou superiores


(recomenda-se 10 Hz). Registrar a rotação e o torque de retroação do motor (valores efetivamente
desenvolvidos pelo motor) pelo menos uma vez a cada segundo durante o ciclo de ensaio, podendo
os sinais ser eletronicamente filtrados.
sg .
8.8 2 Resposta dos analisadores
1
Ç
L
8.8.2.1 Sistema de diluição de fluxo total
2 Ao funcionar o motor ou iniciar a sequência de ensaio, se o ciclo de ensaio começar diretamente após
o pré-condicionamento, iniciar simultaneamente:
s
CO
CD
N- a coleta ou análise do ar de diluição;
I '
a coleta ou análise do gás de exaustão diluído;
<
c/i
a medição da quantidade de gás de exaustão diluído (CVS) e as temperaturas e pressões requeridas;
í>
2
o registro dos dados de retroação da rotação e do torque do dinamômetro.
2
LU Medir continuamente o HC e o NOx no túnel de diluição com uma frequência de 2 Hz. Determinar as
concentrações médias integrando os sinais do analisador ao longo do ciclo de ensaio. O tempo de
2 resposta do sistema não deve ser superior a 20 s e deve ser coordenado com as flutuações de fluxo
0 do CVS e os desvios do tempo de coleta de amostras/ciclo de ensaio, se necessário. Determinar o
« CO, o CO2, os HC não metano e 0 CH4, por integração ou analisando as concentrações no saco de
1 coleta de amostras obtidas durante o ciclo. Determinar as concentrações dos gases poluentes no ar
de diluição por integração ou por coleta no saco dos gases de fundo. Registrar todos os valores com
frequência mínima de 1 medição/s (1 Hz).
â
I
â
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ABNTNBR 15634:2012

8.8.2.2 Sistema de medição do gás de exaust ão bruto

Ao funcionar o motor ou iniciar a sequência de ensaio, se o ciclo de ensaio começar diretamente após
o pré-condicionamento, iniciar simultaneamente:

a coleta ou análise do ar de exaustão bruto;

a medição da vazão do gás de exaustão ou do ar de admissão e o de combustível;

o registro dos dados de retroação da rotação e do torque do dinamômetro.

Para a avaliação da emissão gasosa, as concentrações das emissões (HC, CO e NOx) e o fluxo más-
sico do gás de exaustão devem ser registrados, sendo armazenados pelo menos a intervalos de 2 Hz
em um computador. O tempo de resposta do sistema não deve ser superior a 10 s. Todos os outros
dados podem ser registrados com uma taxa de amostragem de pelo menos 1 Hz. No que diz respeito
aos analisadores analógicos, registrar a resposta, podendo os dados de calibração ser aplicados em
linha ou não durante a avaliação dos dados.

I Para o cálculo das emissões mássicas dos componentes gasosos, os traços das concentrações regis
tradas e o traço do fluxo mássico do gás de exaustão devem ser alinhados pelo tempo de transforma
ção, conforme definido em 3.30. Por conseguinte, o tempo de resposta de cada analisador da emissão
¬

í
gasosa e do sistema do fluxo e massa do gás de exaustão deve ser determinado em conformidade
com 8.10.2.1 e 10.4, e registrado.

.
8.8 3 Coleta de amostras de material particulado (somente para motores utilizando Diesel)

£ .
8.8 3.1 Sistema de diluição de fluxo total
.O
Ao funcionar o motor ou iniciar a sequência de ensaio, se o ciclo de ensaio começar diretamente após
& o pré-condicionamento, comutar o sistema de coleta de amostra de material particulado do desvio
5 ( bypass ) para a coleta de material particulado.
ri
5
Se não for utilizada a compensação do fluxo, ajustar a(s) bomba(s) de coleta de modo que a vazão,
f0
-
GO através da sonda de coleta ou do tubo de transferência de partículas, se mantenha a ± 5 % do seu
CO
valor regulado (exceto nos primeiros 10 s de coleta de amostras).
TT
s NOTA No caso do funcionamento com diluição dupla, a vazão das amostras é a diferenç a líquida entre
< a vazão através dos filtros de coleta e a vazão do ar de diluição secundária.
ui
LU
í Registrar a temperatura e a pressão médias à entrada do(s) aparelho(s) de medição do gás ou dos
instrumentos de medição da vazão. Caso não se possa manter a vazão regulada durante o ciclo com ¬
s5
pleto (com uma tolerância de ± 5 %) devido à elevada carga de material particulado no filtro, o ensaio
W é anulado. Repetir o ensaio utilizando uma vazão inferior e/ou um filtro de diâmetro maior.
i
8.8.3.2 Sistema de diluição de fluxo parcial

! Ao funcionar o motor ou iniciar a sequência de ensaio, se o ciclo de ensaio começar diretamente após
o pré-condicionamento, comutar o sistema de coleta de amostras de material particulado do desvio
( bypass) para a coleta de material particulado.
s: Para o controle de um sistema de diluição de fluxo parcial, é necessária uma resposta rápida do
sistema. Determinar o tempo de transformação pelo sistema através do procedimento constante em
Q,
j
O . 12.2. Se o tempo de transformação combinado da medição da vazão de exaustão (ver 8.10.2.1) e do
l
íll
-
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35
ABNT NBR 15634:2012

sistema de diluição de fluxo parcial for inferior a 0,3 s, pode ser utilizado o controle em linha. Se o tempo
de transformação exceder 0,3 s, deve ser utilizado o controle antecipado com base em um ensaio pré-
registrado. Neste caso, o tempo de subida deve ser < 1 s e o tempo de atraso da combinação < 10 s.
A resposta do sistema total deve ser projetada para assegurar uma amostra representativa das partí ¬

culas, qmPt j, proporcional ao fluxo mássico do gás de exaustão. Para determinar a proporcionalidade,
efetuar uma análise de regressão linear qmp> j em relação a qmew, i a uma taxa de aquisição de dados
mínima de 1 Hz, atendendo aos seguintes critérios:
o coeficiente de correlação Ff da regressão linear entre gmP j e qmew, i não deve ser inferior a 0,95;
)

o erro-padrão da estimativa de qmPt \ e qmew, i não deve exceder 5 % do máximo de qmp,

a ordenada na ordem de qm p na linha de regressão não deve exceder ± 2 % do máximo de qm p.

Facultativamente, pode-se efetuar um pré-ensaio e utilizado o sinal do fluxo mássico do gás de exaus ¬

tão desse pré-ensaio para controlar o fluxo das amostras para o sistema de partículas (controle
antecipado). Esse método é requerido se o tempo de transformação do sistema de partículas tso p, .
I .
ou o tempo de transformação do fluxo mássico de exaustão, tso F ou ambos forem > 0,3 s. Obter um
controle correto do sistema de diluição parcial se o registro do tempo de qm ew,pre do pré-ensaio, que
1 controla qmp, for desviado por um tempo de antecipação de t5olP + tso F .
| Para estabelecer a correlação entre qmPi \ e qmew , i, utilizar os dados obtidos durante o ensaio real, com
Qmew, i alinhado em função do tempo por t5o,F relativo a qm pj (não há contribuição de t5olP para o ali
nhamento de tempo). Quer dizer, o desvio de tempo entre qmew e qmp é a diferença dos seus tempos
de transformação, determinado conforme 12.2.
¬

£ 8.8.4 Parada do motor

i Se o motor tiver seu funcionamento interrompido durante o ciclo de ensaio, ele deve ser pré-condicio-
nado novamente antes de ser submetido a um novo ensaio. Se ocorrer uma avaria em qualquer dos
equipamentos de ensaio durante o ciclo, anular o ensaio.

S 8.8.5 Procedimentos após o ensaio


<o Ao fim do ensaio, concluir a medição do volume do gás de exaustão diluído ou do gás de exaustão bru ¬

to e o escoamento do gás para os sacos de coleta, parando a bomba de coleta de amostra de material
s particulado. No caso de um sistema analisador por integração, a coleta continua até que os tempos
< de resposta do sistema sejam atendidos.
c/
>
LU Quando o sistema utilizar sacos de coleta, devem ser analisadas as concentrações o mais rápido pos ¬

sível, não ultrapassando 20 min após o fim do ciclo.


2
LU
Após o ensaio de emissões, utilizar um gás zero e o mesmo gás de calibração (gás de fundo de escala)
para reverificar os analisadores.
52
0
O ensaio é considerado aceitável se a diferença entre os resultados antes e após o ensaio for inferior
'

05 a 2 % do valor do gás de fundo de escala.

1 8.9 Verificaçã o do ensaio

£? 8.9.1 Desvio dos dados


<o
Q.
_ÍÕ Para minimizar a influência do intervalo de tempo entre os valores de retroação e do ciclo de referência,
C-
toda a sequência do sinal de retroação da rotação e do torque do motor pode ser avançada ou
!
LU

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ABNTNBR 15634:2012

atrasada no tempo em relação à sequência de rotação e de torque do ciclo de referência. Se os sinais


de retroação foram desviados, a rotação e o torque devem ser desviados da mesma quantidade no
mesmo sentido. Estas correções podem ser realizadas através de sistemas de automação específicos.

8.9.2 Cálculo do trabalho efetuado no ciclo

Calcular o trabalho Wact (kW.h) efetuado no ciclo, obtido a partir de cada par registrado de valores de
retroação da rotação e do torque do motor. Esta operação deve ser efetuada após ter ocorrido qualquer
desvio dos dados de retroação, se esta opção tiver sido selecionada. O trabalho Wacj efetuado no ciclo
real é utilizado para efeitos de comparação com o trabalho Wref do ciclo de referência e para calcular
as emissões específicas do freio (ver 8.10.5 e 8.11.3). Utilizar a mesma metodologia para integrar
a potência de referência e a potência real do motor. Se tiverem de ser determinados valores entre
os valores de referência adjacentes ou valores medidos adjacentes, utilizar a interpolação linear.

Ao integrar o trabalho realizado no ciclo de referência e no ciclo real, todos os valores de torque ne¬

gativos devem ser reduzidos a zero. Se a integração for efetuada em uma frequência inferior a 5 Hz e
se, durante um dado intervalo de tempo, o valor do torque variar de positivo para negativo ou negativo
para positivo, calcular a porção negativa, que em seguida é reduzida a zero. A porção positiva é inclu¬

§ ída no valor integrado.

Wact deve estar compreendido entre - 15 % e + 5 % de Wref.

! .
8.9 3 Estatística de validação do ciclo de ensaio

A estatística é realizada através de regressões lineares dos valores de retroação em relação aos valo
res de referência para a rotação, torque e potência. Esta operação deve ser efetuada após a ocorrên
¬

cia de qualquer desvio dos dados de retroação. Se esta opção tiver sido selecionada, utilizar o método
dos mínimos quadrados, sendo a melhor equação a seguinte forma:

y = mx + b
'T

5 onde
;r
y é o valor de retroação real da rotação (em minuto elevado a potência menos um), torque
'C
-
(em newton metro) ou potência (quilowatt);
2
CD
m é a inclinação da linha de regressão;
w
iu x é o valor de referência da rotação (em minuto elevado a potência menos um), torque
w (em newton metro) ou potência (quilowatt);
1
c
b é a ordenada da linha de regressão com origem no ponto y.
UJ

1 Calcular, para cada linha de regressão, o erro-padrão de estimativa (SE) de y em relação a x e o


2 coeficiente de determinação (r2).

Recomendar que esta análise seja realizada a uma frequência de 1 Hz.


c
<u
s Eliminar do cálculo estatístico de validação do torque e da potência do ciclo todos os valores de
3 referência do torque negativos e valores de retroação a eles associados.

Para que um ensaio seja considerado válido, devem ser atendidos os critérios da Tabela 9.

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ABNTNBR 15634:2012

Admitir exclusões de pontos da análise de regressão nos casos indicados na Tabela 10.

Tabela 9 - Tolerância da linha de regressão

Rotação Torque Potência

Máx. 13 % do torque Máx. 8 % da potência


Erro-padrão da estimativa (SE) de
Máx. 100 min-1 máximo do motor da máxima do motor da
y em relação a x
curva de potência curva de potência
Inclinação da linha de regressão, m 0,95 a 1,03 0,83 - 1,03 0,89 - 1,03

Coeficiente de determinação, r2 mín. 0,970 0 mín. 0,880 0 mín. 0,910 0


± 20 N.m ou ± 2 % ± 4 kW ou ± 2 %
Ordenada da linha de regressão
± 50 min-1 do torque máximo, da potência máx,
com origem no ponto y, b
o que for maior o que for maior

2012
/

09
Tabela 10 - Pontos que podem ser excluídos da análise de regressão

/ Condição Pontos a excluir


11
:

Plena carga/plena abertura da admissão e retroação do torque

Impreso < 95 % referência do torque


Plena carga/plena abertura da admissão e retroação do torque
Torque e/ou potência

Rotação e/ou pot ência

371268 < 95 % referência da rotação


Sem carga, exceto um ponto de marcha lenta e retroação do torque

Pedi o
Torque e/ou potência
> referência do torque
(
Sem carga, retroação da velocidade < rotação de marcha lenta sem carga

0 1-7
44 + 50 min-1 e retroação do torque = definido pelo fabricante/medí do Rotação e/ou pot ência
± 2 % do torque máximo
/

884. Sem carga, retroação da velocidade > rotação de marcha lenta sem carga
Torque e/ou pot ência
+ 50 min-1 e retroação do torque > 105 % da referência do torque
60.4-76
.
A.
Sem carga e retroação da rotação > 105 % da referência da rotação Rotação e/ou pot ência

S
8.10 Cálculo da emissão gasosa
L EVE 8.10.1 Determinação da massa do gás de exaustão diluído
Metal Calcular a massa total do gás de exaustão diluído durante o ciclo (kg/ensaio) a partir dos valores

MAH-LE
|
medidos e dos dados de calibração correspondentes do dispositivo de medição de vazão (Vo para
PDP ou Ky para CFV, Cd para SSV), conforme determinado na Seção 11.

j§ As equações a seguir são aplicáveis se a temperatura do gás de exaustão diluído for mantida constante
(± 6 K para um PDP-CVS, ± 11 K para um CFV-CVS, ver B.2.3), durante o ciclo, através da utilização
*o
de um trocador de calor.
n
s

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>
ABNT NBR 15634:201 .

Para o sistema PDP-CVS:

1, 293 x Vb x A/p x (PB - Pi) x 273


med
101,3 x 7
onde

med é a massa do gás de exaustão diluído em base úmida durante o ciclo, expressa
em
quilogramas (kg);

Vo é o volume de gás bombeado por rotação nas condições de ensaio, expresso em metros
c bicos por rotação;

A/p é o número de rotações totais da bomba por ensaio;

PB é a pressão atmosférica na célula de ensaio, expressa em quilopascals (kPa);

Pi é a depressão na entrada da bomba, expressa em quilopascals (kPa);

! 7 é a temperatura média do gás de exaustão diluído na entrada da bomba durante o ciclo,


expressa em Kelvin (K).

I Para o sistema CFV-CVS:

ea
1, 293 x t x K y XPA
70,5
onde

12 /77ed é a massa do gás de exaustão diluído em base úmida durante o ciclo, expressa
quilogramas (kg);
em

t é o tempo do ciclo, expresso em segundos (s);

CD Kv é 0 coeficiente de calibração do Venturi de escoamento crítico para as condições padr


ão
(T = 273 K) e (p = 101,3 kPa);
CD

< PA é a pressão absoluta na entrada do Venturi, expressa em quilopascals (kPa);


co
>
G 7 é a temperatura média dos gases de exaustão na entrada do Venturi, expressa em Kelvin (K).

Para 0 sistema SSV-CVS:


5
LU
med = 1,293 x Qssv
5s
onde
g

Qssv = Aod2CdPp
1 ,
(r .4286
,.
7143
)X 1
1,428 6
1- p
2
Í0
CL onde
_ro
Q .
I
LU
AQ é 0 conjunto de constantes e conversões de unidades

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39
ABNTNBR 15634:2012

1'
mM
min J kPa
K2
(mm ) 2

= 0,006 111 em unidades SI


d é o diâmetro da garganta do SSV, expressa em metros (m);

Cd é o coeficiente de descarga do SSV;

Pp é a pressão absoluta na entrada do tubo Venturi, expressa em quilopascals (kPa) ;

7 é a temperatura na entrada do tubo Venturi, expressa em Kelvin (K);


rp é a relação da pressão estática na garganta do SSV à pressão estática absoluta na entrada
dossv = 1-
PA
d
ro é a relação entre o diâmetro da garganta do SSV, d, e o diâmetro interno do tubo de entrada = -

! Quando se utilizar um sistema com compensação da vazão (ou seja, sem trocador de calor), calcular
e integrar ao longo do ciclo as emissões mássicas instantâneas. Neste caso, calcular a massa instan ¬

tânea do gás de exaustão diluído do seguinte modo:

I Para o sistema PDP-CVS:

med, i
1, 293 xV x A/Pij X (PB - pi ) x 273

l onde
101, 3 x 7

I meCj,i é a massa instantânea do gás de exaustão diluído em base úmida durante o ciclo,
expressa em quilogramas (kg);
I AíPii é o número de rotações da bomba no intervalo de tempo i.
Para o sistema CFV-CVS:
r

C0
1,293 x At; xKv XPA
f
"
,5
<
co
LU onde

med,i é a massa instantânea do gás de exaustão diluído em base úmida durante o ciclo,
expressa em quilogramas (kg);
LU
Atj é o intervalo de tempo, expressa em segundos (s).
í
Para o sistema SSV-CVS:
i
med = 1,293 x Qssv x Ati
w

I
"

<D
onde
2
c med é a massa instantânea do gás de exaustão diluído em base úmida durante o ciclo,
CL
expressa em quilogramas (kg) ;

Q.

Atj é o intervalo de tempo, expresso em segundos (s).


X
LU

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ABNT NBR 15634:2012

O cálculo em tempo real é iniciado quer com valor razoável para Cd, tal como 0,98, quer com valor
razoável para Qssv- Se o cálculo for iniciado com o Qssv, 0 valor inicial de Qssv é utilizado para avaliar
o n mero de Reynolds.

Durante todos os ensaios de emissões, o número de Reynolds da garganta do SSV deve estar situado
na faixa de grandeza dos números de Reynolds utilizados para obter a curva de calibração desenvol ¬

vida em 11.3.

.
8.10 2 Determinação do fluxo mássico do gás de exaustão bruto

Para calcular a emissão do gás de exaustão bruto e para controlar um sistema de diluição do escoa ¬

mento parcial, é necessário conhecer o fluxo mássico do gás de exaustão. Para determinar este fluxo
pode ser utilizado qualquer um dos métodos descritos em 8.10.2.2 a 8.10.2.5

.
8.10 2.1 Tempo de resposta

Para o cálculo da emissão, o tempo de resposta de qualquer método descrito em 8.10.2.2 a 8.10.2.5
deve ser igual ou inferior ao valor requerido para o tempo de resposta do analisador, conforme definido
em 10.4.
1
35
Para o controle de um sistema de diluição do escoamento parcial, é necessária uma resposta mais rá ¬

pida. No que diz respeito aos sistemas de diluição do escoamento parcial, é necessário um tempo de

! resposta < 0,3 s. Para os sistemas de diluição do escoamento parcial com controle antecipado basea ¬

do em um ensaio de pré-registro, é necessário um tempo de resposta no sistema de medição do fluxo


de gás de exaustão 5 s, com um tempo de subida < 1 s. O tempo de resposta do sistema deve ser
especificado pelo fabricante do instrumento. Os requisitos relativos ao tempo de resposta para o siste ¬

ma de medição da vazão do gás de exaustão e de diluição de fluxo parcial são indicados em 8.8.3.2.
£
3. .
8.10 2.2 Método da medição direta
&
A medição direta do fluxo instantâneo do gás de exaustão pode ser efetuada por sistemas como
2 os indicados a seguir:
o
'
dispositivos de diferencial de pressão, tais como bocais de escoamento;
CD
medidor de vazão ultrassónico;
CD

< medidor de vazão por vórtices.


CD
LLl
Devem ser tomadas precauções para evitar erros de medição que possam ter influência nas emissões.
Tais precauções incluem a instalação cuidadosa do dispositivo do sistema de exaustão do motor de
acordo com as recomendações do fabricante do instrumento de medição. O comportamento funcional
do motor e as emissões não devem ser afetados pela instalação do dispositivo.
LU

55 A precisão da determinação da vazão do gás de exaustão deve ser de pelo menos ± 2,5 % da leitura
ou 1,5 % do valor máximo do motor, aquele que for maior.

I .
8.10 2.3 Método de medição do ar e do combustível

Trata-se da medição da vazão do ar e da vazão do combustível. Utilizar medidores de vazão de ar e


E: de combustível para atingir a precisão da determinação do fluxo mássico do gás de exaustão indicada
CL em 8.10.2.2. O cálculo do fluxo mássico do gás de exaustão é feito do seguinte modo:
j
Q .
Qmew = Qmaw + Qmf
l
LU
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ABNTNBR 15634:2012

.
8.10 2.4 Método de medição de um gás marcador

Este método envolve a medição da concentração de um gás marcador no gás de exaustão. Injetar uma
quantidade conhecida de um gás inerte (por exemplo, hélio puro) no escoamento do gás de exaustão
como marcador. O gás é misturado e diluído com o gás de exaustão, porém não deve reagir no tubo
de exaustão. A concentração deve então ser medida na amostra do gás de exaustão.

Para assegurar a mistura completa do gás marcador, a sonda de coleta de amostras deve estar loca ¬

lizada pelo menos a 1 m ou 30 vezes o diâmetro do tubo de exaustão, o que for maior, após o ponto
onde o gás foi injetado. A sonda de coleta de amostras pode estar localizada mais próxima do ponto de
injeção, se for verificada a mistura completa por comparação da concentração do gás marcador com
a concentração de referência, quando o gás marcador for injetado antes do motor.

O cálculo do fluxo mássico do gás de exaustão é determinado do seguinte modo:

)
Qm6W 1
' .
60 X (Cmjx i - Ca )

209012
/
onde

/
<7mew,i é o fluxo mássico instantâneo do gás de exaustão, expresso em quilogramas por
11
: segundo (kg/s);

Impreso qvt é a vazão do gás marcador, expressa em centímetros cúbicos por minuto (cm3/min) ;

é a concentração instantânea do gás marcador após a mistura, expressa em partes


371268 Onix, i
por milhão (ppm);

Pedi o
(

44
pe é a massa especí fica do gás de exaustão, expressa em quilogramas por metro cúbico
(kg/m3);
- concentração de fundo em base úmida do gás marcador no ar de admissão, expressa
0 17
/
Ca
em partes por milhão (ppm).
884 .
Quando a concentração de fundo for inferior a 1 % da concentração do gás marcador após mistura
60.4-76 ( Cmix i) ao escoamento máximo de exaustão, a concentração de fundo pode ser desprezada.
.
< O sistema completo deve atender às especificações de precisão para o escoamento de gás de exaus ¬

V)
tão e deve ser calibrado em conformidade com 10.6.
>
LU
8.10.2.5 Método da medição vazão de ar e relação ar/combustível

LU Esta medição envolve o cálculo do fluxo mássico do gás de exaustão a partir da vazão de ar e da relação
í
2
ar/combustível. O cálculo do fluxo mássico instantâneo do gás de exaustão é feito do seguinte modo:

*M+
0
Qmew, i - Qmaw , í
' 55

1 onde
2;
c
CL
138,0 x íp +||+ YlJ
-

A / Fst. _ \
12,011 xp + 1, 00794 xa + 15, 9994 x e + 14,0067 x 8 + 32,065 xy
CQ
o.
ILU

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2 x Cco x 10 4
1
4HCX 1(H ]i +
a
4
3, 5 XCC02

1 + Cco
x 10-4
e
2
Ô
2
x ( CCo2 + Cco x "1 )
3,5 x CCo2 j

4,764 x |
K K| (
- x Cc02 + Cco x IO 4 + CHC X 1(H)

onde

A/Fst é a razão estequiométrica ar/combustíve!, expressa em quilogramas por quilograma (kg/kg);

X é o quociente de excesso de ar;

CQO 2 é a concentração do CO2 seco, expressa em porcentagem de volume (%V);

Cco é a concentração do CO seco, expressa em partes por milhão (ppm);

! NOTA
CHC é a concentração de HC, expressa em partes por milhão (ppm).
p pode ser 1 para combustíveis que contenham carbono e 0 para combustíveis com hidrogénio.

í O medidor de vazão de ar deve atender às especificações de precisão constantes em 9.1.2, 0 anali


sador de CO2 utilizado deve atender às especificações de 9.2.3.2 e 0 sistema completo deve atender
às especificações de precisão relativas à vazão do gás de exaustão.
¬

5
0
Facultativamente, pode ser utilizado um equipamento de medição ar/combustível, ta! como um sensor
do tipo zircônia, para a medição do ar em excesso, em conformidade com as especificações de 9.2.3.6.
1jX
8.10.3 Cálculo da emissão gasosa

§ 8.10.3.1 Avaliação dos dados

Para avaliação da emissão gasosa no gás de exaustão diluído ou bruto, as concentrações das emis
sg
¬

sões de HC, CO e NOx e 0 fluxo mássico do gás de exaustão diluído devem ser registrados em con ¬

formidade, respectivamente, com 8.8.2.1 e 8.8.2.2, sendo armazenados em um sistema informatizado.

i Para analisadores analógicos, registrar a resposta, podendo os dados de calibração ser aplicados em
linha ou não durante a avaliação dos dados.
B .
8.10 3.2 Correçã o para passagem de base seca para a base úmida

2 Se as concentrações forem medidas instantaneamente em base seca, devem ser convertidas em base
UJ
úmida, de acordo com as expressões de 6.11.2. Para efetuar uma medição contínua, a conversão
5s deve ser aplicada a cada medição instantânea antes de se realizar qualquer outro cálculo.

i
3
COnCymido - X COnCseco

8.10.3.3 Correção quanto à umidade e temperatura do NOx

Como a emissão de NOx depende das condições do ar ambiente, ela deve ser corrigida em função
da temperatura e da umidade do ar ambiente através dos fatores indicados em 6.11.3. Os fatores são
válidos na faixa de 0 a 25 g de água/quilograma de ar seco.
O

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ABNT NBR 15634:2012

.
8.10 4 Cálculo do fluxo mássico das emissões

Calcular os fluxos de massa das emissões durante o ciclo (g/ensaio) de acordo com o método de
medição aplicado, com as expressões a seguir. Converter a concentração medida para base úmida de
acordo com 6.11.2, caso a medição não tenha sido efetuada nesta base. Aplicar os valores para ugas
indicados na Tabela 8 para os componentes selecionados, com base nas propriedades ideais do gás
e combustível pertinentes.

a) Para o gás de exaustão bruto:


f =n
mgas = wgas x
i =1
. x Qmew, í x T1z
gas i

onde

Ugas é a relação entre a densidade do componente do gás do exaustão e densidade do gás


de exaustão da Tabela 8;

I Cgas> i é a concentração instantânea do respectivo componente no gás de exaustão bruto,


expressa em partes por milhão (ppm);

I 8
qmew, i é o fluxo mássico instantâneo do gás de exaustão, expresso em quilogramas por
segundo (kg/s);
Q-
f é a razão de coleta de dados, expressa em hertz (H);
co
co
04
n é o número de medições,
00
0
b) Para o gás de exaustão diluído sem compensação do fluxo
1
CL
mgas Ugas x Cgas x med
onde
s
co Ugas é a relação entre a densidade do componente do gás do exaustão e densidade do gás
CD
N »
de exaustão da Tabela 8;
I Cgas representa as concentrações médias corrigidas em relação às condições de fundo
< do respectivo componente, expressas em partes por milhão (ppm);
CO
UJ
LU med é a massa total do gás de exaustão diluído durante o ciclo, expressa em quilogramas (kg).

2
c) Para o gás de exaustão diluído com compensação do fluxo:
LU

í
2 mgas = ugas x
i= r
7 j £
1
£ |Ce, x /mdew, i x ~ - [(med x Cd x (1 / ) x l/gas
-1 D

i
D
g

(U
onde

Ce,i é a concentração instantânea do respectivo componente medida no gás de exaustão


8
: ' diluído, expressa em partes por milhão (ppm);
Q.

is-
Q Cd é a concentração do respectivo componente medida no ar de diluição, expressa em
X
partes por milhão (ppm);
LU

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<7mdew, i é o fluxo mássico instantâneo do gás de exaustão diluído, expresso em quilogramas por
segundo (kg/s);

meci é a massa total do gás de exaustão diluído durante o ciclo, expressa em quilogramas (kg) ;

ugas é a relação entre a densidade do componente do gás do exaustão e densidade do gás


de exaustão da Tabela 8;

D é o fator de diluição (ver ponto 8.10.6).

Quando aplicável, calcular os NMHC e o CH4 utilizando qualquer um dos métodos descritos em 9.2.3.4
com as expressões descritas a seguir:

a) Método GC (somente para sistema de diluição de fluxo total):

CNMHC = CHC - CCH4


)
b) Método NMC:
209012
/
CNMHC =
CHC(w / oCutter) x (1~ £M ) ~ Q-lC(w / Cutter)
/

11
:

Impreso QnC(w /Cutter) ~ QHC(w / oCutter) x £E )


~

CCH4
EE - EM

371268 onde

C HC(w/Cutter) é a concentração de HC com a amostra de gás que passa através do NMC;

Pedi o
(
Q-IC( w/oCutter) é a concentração de HC com a amostra de gás desviada do NMC.

0 1-7
44
.
8.10 5 Determinaçã o das concentrações corrigidas em relação às condições de fundo
/
(somente para sistemas de diluição de fluxo total)
884. Subtrair a concentração média de fundo dos gases poluentes no ar de diluição das concentraçõ es
60.4-76 medidas para obter as concentrações líquidas dos poluentes. Os valores médios das concentrações
de fundo podem ser determinados pelo método do saco de coleta de amostras ou medição contínua
com integração. Utilizar a equação descrita a seguir:
<
c/i
tu

I
C = Ce - Cdx (l-i)
S
J
2
LU onde
Í
s Ce é a concentração do respectivo poluente medida no gás de exaustão diluído, expressa em
partes por milhão (ppm);
I Cd é a concentração do respectivo poluente medida no ar de diluição, expressa em partes
por milhão (ppm);

D é o fator de diluição.
Q.

Js
E
x

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45
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a) Para motores a Diesel e a GLP

D=
4
Cc02 + (Q IC + Cco ) x 10
-
"

b) Para motores a gás natural

.
o
* -4
Cco2 + (CNMHC + Cco ) x 103
onde

Cco2 e a concentração do CO2 no gás de exaustão diluído, expressa em porcentagem


de volume;

CHC é a concentração de HC no gás de exaustão diluído, expressa em partes por milhão (ppm);

CNMHC é a concentração de NMHC no gás de exaustão diluído, expressa em partes por milhão
de C1 (ppm) ;

I CQO
FQ
é a concentração de CO no gás de exaustão diluído, expressa em partes por milhão (ppm);
é o fator estequiométrico.

í Converter as concentrações medidas em base seca para base úmida conforme 6.10.2. e calcular
o fator estequiométrico conforme a equação descrita a seguir:
1

I 3 = 100 x -
1+
a
2
a e
+ 3,7 6 x 1 + -
4 2

l onde

!
a e e são os quocientes molares relativos a um combustível CHaOe. Alternativamente, se a composição
do combustível for desconhecida, podem ser utilizados os seguintes fatores estequiométricos:

Fs (diesel) = 13,4
FQ (GLP) = 11,6
8
Fs (GN) = 9,5
i 8.10.6 Cálculo das emissões específicas
§
As emissões específicas (g/kW.h) são calculadas do seguinte modo:
5 a) Para todos os componentes, exceto NOx:
UJ

í
2 Mgias
; =
rcigas
O
7
: b) Para 0 NOx

2
CL
onde
E
B Wact é o trabalho realizado no ciclo real, conforme determinado em 8.9.2.
LU

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8.10.7 Cáiculo das emissões específicas para sistema de pó s-tratamento periódico

Mgas = (n1x MgaSi n |- + n2 x Mgasn2 )/(n1 + n2)


onde

n1 é o n mero de ensaios ETC entre duas regenerações;


n2 é o número de ensaios ETC durante a regeneração (mínimo de um ensaio ETC) ;

Mgas,n2 representa as emissões durante a regeneração;

Mgas,ni representa as emissões durante a regeneração.

8.11 Cálculo da emissão de material particulado (somente para motor utilizando Diesel)
8.11.1 Sistema de diluição de fluxo total

) Calcular a massa de material particulado (g/ensaio) do seguinte modo:


2012
/

09 mpT =
mf x med
/ msep 1000
11
:

Impreso onde

mf é a massa de material particulado coletado durante o ensaio, expressa em miligramas (mg);

371268 med é a massa total do gás de exaustão diluído durante o ciclo, conforme determinado em 8.10.1,
expressa em quilogramas (kg);

Pedi o
(

44
msep é a massa do gás de exaustão diluído tomado no túnel de diluição para a coleta de material
particulado, expressa em quilogramas (kg).
-
0 17
/
Se utilizar um sistema de diluição dupla, a massa do ar de diluição secundária é subtraída da massa
total do gás de exaustão duplamente diluído, recolhido através dos filtros de material particulado.
884. _
60.4-76 onde
mSep = mset mssd

<
w
UJ mset é a massa do gás de exaustão duplamente diluído através do filtro de material particulado,
L_ expressa em quilogramas (kg);
2
- msscj é a massa do ar de diluição secundária, expressa em quilogramas (kg).
2
LU
Se a concentração de fundo do material particulado do ar de diluição for determinada de acordo com
1
2 8.7.4, a massa de material particulado pode ser corrigida quanto às condições de fundo. Neste caso,
O
calcular a massa de material particulado (g/ensaio) do seguinte modo:

] msep | md t. Dl\ \ 1000


onde
I
I md é a massa do ar de diluição primária que passa pelo sistema de coleta de material
particulado de fundo ( background), expressa em quilogramas (kg);
£
-
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47
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md é a concentração do material particulado de fundo recolhido do ar de diluição primária,


expressa em miligramas (mg);

D é o fator de diluição, conforme determinado em 8.10.4.1.

.
8.11 2 Sistema de diluição de fiuxo parcial

Calcular a massa de material particulado (g/ensaio) através de qualquer um dos modos a seguir:

a) mpT =
_mLxmedf
msep 1000

onde

mf é a massa de material particulado coletado durante o ensaio, expressa em miligramas (mg);

msep é a massa do gás de exaustão diluído que passa através dos filtros de coleta de material
)
particulado, expressa em quilogramas (kg);
2012
/

09 medf é a massa do gás de exaustão diluído durante o ciclo, expressa em quilogramas (kg).
/

11
:
Determinar a massa total do gás de exaustão equivalente durante o ciclo, do seguinte modo:

Impreso y , Qm edf, i x 1
medf - V
f

371268 .
1=1
Qmedf i - émewj x rd,i

(
Pedi o rd,i
mdew i
.
.
( émdew i ~ 9mdw,i )

0 1-7
44 onde
/
é o fluxo mássico instantâneo do gás de exaustão diluído equivalente, expresso em
884. qmedt,j
quilogramas por segundo (kg/s);

60.4-76
.
A.
qmew,i é o fluxo mássico instantâneo do gás de exaustão, expresso em quilogramas por
segundo (kg/s);
S

LEVE rdj é a relação instantânea de diluição;

Metal <7mdew,i é o fiuxo mássico instantâneo do gás de exaustão diluído através do túnel de diluição,
expresso em quilogramas por segundo (kg/s);

MAH-LE 9mdw,i é o fluxo mássico instantâneo do ar de diluição, expresso em quilogramas por


segundo (kg/s);

I f é a razão de coleta de dados, expressa em hertz (H);

é o número de medições.
1
n

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b) mpj
rs x 1000
onde

mf é a massa de material particulado coletada durante o ensaio, expressa em miligramas (mg);

rs é a relação média de coleta de amostras durante o ciclo de ensaio,

em que

_ mse tTTsep
ra - x
mew msed

mse é a massa do gás de exaustão coletada durante o ensaio, expressa em quilogramas (kg);

I mew é a massa total do gás de exaust ão durante o ciclo, expressa em quilogramas (kg);

msep é a massa do gás de exaustão diluído que passa através dos filtros de coleta de material

I
particulado, expressa em quilogramas (kg);

rrised é a massa do gás de exaustão diluído que passa através do túnel de diluição, expressa
em quilogramas (kg).

5 NOTA No caso do sistema de coleta total de amostras, os valores msep e msecj são idênticos.

i 8.11.3 Cálculo das emissões específicas

i Calcular a emissão de material particulado (em gramas por quilowatt -hora) do seguinte modo:

Mpt = -
Wact
§ onde
<
M
_
Wact é o trabalho realizado no cicio real, conforme determinado em 8.9.2, em quilowatts-hora.
LU 8.11.4 Pondera çã o das emissões em sistemas de pó s-tratamento com regenera ção periódica
PT = (nl x PTVf + n2 x PT )/(n1+ n2)
5
LU

52 onde

s n1 é o número de ensaios ETC entre duas regenerações;

n2 é o número de ensaios ETC durante a regeneração (mínimo de um ensaio ETC);


PTn2 representa as emissões durante a regeneração;
CL
_cç PTni representa as emissões fora da regeneração.
E
s
LU

-
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8.12 Características do ciclo de ensaio ETC

Ver Tabela 11.

Tabela 11 - Pontos de ajuste do dinamômetro para o ensaio ETC

Rotação Torque Rotação Torque Rotação Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s s s
% % % % % %
1 0 0 63 28,5 20,9 125 65,3 '
m'
2 0 0 64 32 73,9 126 64 *
m'
3 0 0 65 4 82 ,3 127 59,7 m'
4 0 0 66 34,5 80,4 128 52,8 ' #

m
5 0 0 67 64,1 86 129 45,9 ' m'
)
6 0 0 68 58 0 130 38,7 ' rrT

2012
/
7 0 0 69 50,3 83 ,4 131 32,4 'm'
09
/
8 0 0 70 66,4 99,1
11 132 27 ' m'
:

Impreso
9 0 0 71 81,4 99,6 133 21,7 '
m'
10 0 0 72 88,7 73,4 134 19,1 0 ,4
11 0 0 52,5

371268
73 0 135 34,7 14
12 0 0 74 46,4 58,5 136 16,4 48,6

(
Pe d i o 13

14
0

0
0

0
75

76
48,6

55 ,2
90,9

99,4
137

138
0

1,2
11,2

2,1
44
0 17
- 15 0 0 77 62,3 91,5 139 30,1 19,3

/
16 0,1 1,5 78 68,4 73,7 140 30 73,9
884. 17 23,1 21,5 79 74,5 0 141 54,4 74,4

60.4-76.
18

19
12 ,6

21,8
28,5

71
80

81
38

41,8
89,6

99,2
142

143
77,2

58,1
55,6

0
S
A .
20 19,7 76,8 82 47,1 99,8 144 45 82,1

LEVE 21 54,6 80,9 83 52,5 80,8 145 68,7 98,1

Metal 22

23
71,3

55,9
4,9

18,1
84 56,9 11,8 146 85,7 67,2

MAH-LE
85 58,3 'm ' 147 60,2 0
24 72 85,4 86 56,2 '
m' 148 59,4 98
25 86,7 61,8 87 52 ' nrT

exuclussoivo
149 72 ,7 99,6
26 51,7 0 88 43,3 '
m' 150 79,9 45
27 53,4 48,9 89 36,1 '
m' 151 44,3 0

p a ra 28

29
34,2

45,5
87,6

92,7
90 27,6 '
m' 152 41,5 84,4
91 21,1 '
m '
153 56,2 98,2

Exemplar 30 54,6 99,5 92 8 0 154 65,7 99,1

50 -
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Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotação Torque Rotação


Tempo Tempo Tempo Torque
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada
s normalizado
S s
% % % % % %
31 64 ,5 96,8 93 0 0 155 74,4 84,7
32 71 ,7 85 , 4 94 0 0 156 54 ,4 0
33 79,4 54,8 95 0 0 157 47 ,9 98 ,7
34 89,7 99,4 96 0 0 158 54,4 99 ,5
35 57,4 0 97 0 0 159 62 ,7 96,8
36 59,7 30,6 98 0 0 160 62,3 0
37 90,1 ' m' 99 0 0 161 46,2 54,2
' mr 82 , 9 'm ' 100 0 0 162 44,3 83, 2
)
39 51 ,3 ' rrT 101 0 0 163 48, 2 13,3
2012
/
40 28 ,5 '
m' 102 0 0 164 51 m'
09
/
41 29 ,3 'm ' 103 0 0 165
11 50 '
m'
:

Impreso
42 26,7 'm ' 104 0 0 166 49,2 '
m'
43 20,4 m' 105 0 0 167 49,3 'm '

44 14 , 1 0 106

371268
0 0 168 49,9 ' m'
45 6,5 0 107 0 0 169 51,6 'm'

(
Pedi o 46

47
0

0
0

0
108

109
11 ,6

0
14 , 8

0
170

171
49,7

48 ,5 'm'
'
m'

-
44
0 17
48

49
0 0 110 27, 2 74,8 172 50, 3 72,5
0 0 111 17 76,9 173 51, 1
/
84,5
884. 50 0 0 112 36 78 174 54,6 64,8

60.4-76.
51

52
0

0
0

0
112

114
59 ,7

80,8 17,9
86 175

176
56,6

58
76 , 5

' rrT
A.
S 53 0 0 115 49 ,7 0 177 53,6 'rrT

LEVE 54 0 0 116 65,6 86 178 40 ,8 'rrT

Metal 55

56
0

0
0

0
117 78,6 72,2 179 32, 9 '
m'

MAH-LE
118 64,9 'm' 180 26,3 'm'

57 0 0 119 44 ,3 ' m' 181 20, 9 m'


%

58 0 0 120 51,4 83 , 4

exuclussoivo
182 10 0
59 0 0 121 58,1 97 183 0 0
60 0 0 122 69 ,3 99 , 3 184 0 0

para 61

62
0

25,5
0

11,1
123

124
72

72,1
20,8

'm '
185 0 0

186 0 0

Exemplar 187 0 0 255 54 ,5 'm' 323 43 24,8

-
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Tabela 11 (continuação )

Rotação Torque Rota çã o Torque Rotaç ao Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s s s
% % % % % %
188 0 0 256 51,7 17 324 38,7 0
189 0 0 257 56,2 78,7 325 48,1 31,9
190 0 0 258 59 ,5 94,7 326 40,3 61
191 0 0 259 65,5 99 ,1 327 42 ,4 52,1
192 0 0 260 71,2 99,5 328 46,4 47,7
193 0 0 261 76,6 99,9 329 46,9 30,7
194 0 0 262 79 0 330 46,1 23,1
195 0 0 263 52,9 97,5 331 45,7 23,2
)
196 0 0 264 53,1 99,7 332 45,5 31,9
2012
/

09
197 0 0 265 59 99,1 333 46,4 73,6
/
198 0 0 266 62,2 99 334 51,3
11 60,7
:

Impreso
199 0 0 267 65 99,1 335 51,3 51,1
200 0 0 268 69 83,1 336 53,2 46,8
201 0 0 269 28,4

371268
69,9 337 53,9 50
202 0 0 270 70,6 12,5 338 53,4 52,1

(
Pedi o 203

204
0

0
0

0
271

272
68,9

69,8
8,4

9 ,1
339

340
53,8

50,6
45,7

22,1

0 1-7
44 205 0 0 273 69,6 '
m' 341 47,8 26
206 0 0 274 65,7 'm'
/ 342 41,6 17,8
884. 207 0 0 275 67,1 'm ' 343 38,7 29,8

60.4-76.
208

209 0
0 0

0
276

277
66,7

65,6
' m

m'
'
344

345
35 ,9

34,6
71,6

47,3
A.
S 210 0 0 278 64,5 '
m '
346 34,8 80,3

LEVE 211 0 0 279 62,9 'm ' 347 35,9 87,2

Metal 212

213
0

0
0

0
280

281
59,3

54,1
' m' 348 38,8 90,8

MAH-LE
' m' 349 41,5 94,7
214 0 0 282 51,3 'm' 350 47,1 99,2
215 0 0 283 47,9 'm' 351 53,1 99,7

exuclussiovo 216

217

218
0

0
0

0
284

285
43,6

39,4
'm '

m'
352

353
46,4

42,5
0

0,7

para 219
0

0
0

0
286

287
34,7

29,8
' m'

m'
354 43,6 58,6

355 47,1 87,5

Exemplar 220 0 0 288 20,9 73,4 356 54,1 99 ,5

52 -
© ABNT 2012 Todos os direitos reservados
ABNTNBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotação Torque Rotação


Tempo Tempo Tempo Torque
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada
s normalizado
% s s
% % % % %
221 0 0 289 36,9 'm '
357 62,9 99
222 0 0 290 35,5 'm '
358 72 ,6 99,6
223 0 0 291 20,9 'rrT 359 82,4 99,5
224 0 0 292 49,7 11,9 360 88 99,4
225 21,2 62,7 293 42,5 'm ' 361 46,4 0
226 30,8 75,1 294 32 'm' 362 53,4 95,2
227 5,9 82,7 295 23,6 363 58,4 99,2
228 34,6 80,3 296 19,1 0 364 61,5 99
)
229 59,9 87 297 15,7 73,5 365 64,8 99
2012
/
230 84,3 86,2 298 25,1 76,8 366 68,1 99,2
09 231
/
68 ,7 JTT 299 34,5 81 ,4 367 73,4
11 99,7
:

Impres o
232 43,6 'm' 300 44,1 87,4 368 73,3 29,8
233 41,5 85 ,4 301 52,8 98,6 369 73,5 14,6
234 49, 9 94,3 63,8

371268
302 99 370 68,3 0
235 60,8 99 303 73,6 99,7 371 45, 4 49,9

(
Pedi o 236

237
70,2

81,1
99,4

92,4
304

305
62,2

29,2 '
m'

m'
372

373
47,2

44,5
75,7

0 1-7
44 238 49,2 0 306 46,4 22 374 47,8 10,3
239 56 86,2 307 47,3 13,8
/ 375 46 ,8 15,9
884. 240 56,2 99,3 308 47,2 12, 5 376 46,9 12,7

60.4-76.
241

242
61,7

69,2 99,3
99 309

310
47,9

47,8
11,5

35,5
377

378
46,8

46,1
8 ,9

6,2
A.
S 243 74,1 99,8 311 49,2 83,3 379 46,1 '
m'
LEVE 244 72,4 8, 4 312 52,7 96,4 380 45,5 m'

M e ta l 245

246
71,3

71,2 9,1
0 313 57,4 99,2 381 44,7 ' m'

MAH-LE
314 61,8 99 382 43,8 'm '

247 67,1 '


m' 315 66,4 60,9 383 41 m'
248 65,5 'm'
316 65 ,8 ' m'

exuclussoivo
384 41,1 6 ,4
249 64,4 '
m' 317 59 '
m' 385 38 6,3
250 62 ,9 25,6 318 50,7 m 386 35,9 0,3
62,2
para 251

252 62,9
35,6

24,4
319

320
41 , 8

34,7
'

'm'
m' 387 33,5 0

388 53,1 48,9

Exemplar 253 58,8 'm ' 321 28,7 ' m' 389 48,3 *
m'

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53
ABNT NBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotação Torque Rota ção


Tempo Tempo Torque
Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada
s normalizado
% s s
% % % % %
254 56,9 '
rrf 322 25, 2 '
rrf 390 49,9 '
rrf
391 48 'm' 459 51 100 527 60 ,7 '
rrf
392 45,3 ' rrf 460 53,2 99,7 528 54,5 'm '

393 41,6 3,1 461 53,1 99,7 529 51,3 '


rrf
394 44 ,3 79 462 55,9 53, 1 530 45,5 'rrf

395 44,3 89,5 463 53,9 13 , 9 531 40 , 8 ' rrf


396 43, 4 98 ,8 464 52,3 '
m' 532 38,9 ' rrf

397 44,3 98,9 465 51,7 ‘


rrf 533 36,6 '
rrf
)
398 43 98,8 466 51,5 52,2 534 36, 1 72,7
2012
/
399 42,2 98, 8 467 52,8 80 534 44 ,8 78, 9
09
/
400 42,7 98 ,8 468 54, 9 95 536 51,6
11 91,1
:

Impreso
401 45 99 469 57,3 99,2 537 59 ,1 99 , 1
402 43,6 98 , 9 470 60,7 99 ,1 538 66 99,1
403 42,2 98,8 471

371268
62 , 4 'rrf 539 75, 1 99 , 9
404 44, 8 99 472 60,1 'm' 540 81 8

(
Pedi o 405

406
43,4

45
98,8

99
473

474
53, 2

44
'
m

rrf
'
541

542
39, 1

53,8 89,7
0

0 1-7
44 407 42 , 2 54 , 3 475 35, 2 'rrf 543 59,7 99, 1
408 61,2 31 ,9 476 30 ,5 ' rrf
/ 544 64 ,8 99
884 . 409 56,3 72 ,3 477 26,5 rrf 545 70,6 96, 1

60.4-76 .
410

411
59,7

62,3
99,1

99
478

479
22 , 5

20,4

'rrf
rrf 546

547
72,6

72
19 , 6

6,3
A.
S 412 67,9 99,2 480 19, 1 'rrf 548 68, 9 0,1

LEVE 413 69,5 99,3 481 19,1 ' rrf 549 67,7 'nrf

Metal 414

415
73, 1

77, 7
99,7

99 ,8
482

483
13,4 ' rrf 550 66,8 ' rrf

MA-HIE
6 ,7 ' rrf 551 64 , 3 16,9
416 79,7 99,7 482 3, 2 ‘
rrf 552 64,9 7
417 82, 5 99 ,5 485 14,3 63,8

exuclussoivo
553 63 , 9 12 ,5
418 85 ,3 99,4 486 34,1 0 554 63 7,7
419 86,6 99,4 487 23,9 75,7 555 64 ,4 38,2
420
para 421
89 ,4

62,2
99 , 4

0
488

489
31 ,7

32, 1
79,2 556 63 11,8
19 , 4 557 63,6 0

Exemplar 422 52,7 96 , 4 490 35 , 9 5,8 558 63,3 5

54 © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotação Torque Rotação Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s s s
% % % % % %

423 50,2 99,8 491 36,6 0, 8 559 60,1 9,1

424 49,3 99,6 492 38,7 '


rrf 560 61 8,4

425 52, 2 99,8 493 38,4 '


rrf 561 59,7 0,9

426 51,3 100 494 39,4 ' rrf 562 58,7 'rrf

427 51,3 100 495 39,7 '


rrf 563 56 ' rrf

428 51,1 100 496 40,5 'rrf 564 53,9 'rrf

429 51.1 100 497 40,8 '


m' 565 52,1 'rrf

430 51,8 99,9 498 39,7 'rrf 566 49,9 '


rrf
) 431 51,3 100 499 39,2 '
rrf 567 46,4 'rrf

2012
/

09
432 51,1 100 500 38,7 ' rrf 568 43,6 '
rrf
/
433 51,3 100 501 32,7 ' rrf 569 40 ,8 ' rrf
11
:

99,8 30,1

Impreso
434 52,3 502 '
rrf 570 37,5 'rrf

435 52,9 99,7 502 21,9 ' rrf 571 27,8 ' rrf

436 53,8 99,6 504 12,8 0 572 17,1 0, 6

371268 437 51,7 99,9 505 0 0 573 12,2 0,9

(
Pedi o 438

439
53,5

52
99,6

99,8
506

507
0

0 0
0 574

575
11,5

8 ,7
1,1

0,5

0 1-7
44 440 51,7 99 ,9 508 0 0 576 8 0,9

/
441 53,2 99 ,7 509 0 0 577 5,3 0,2

884. 442 54,2 99,4 510 0 0 578 4 0

60.4-76
A.
.
443

444
55,2

53,8
99,6

99,7
511

512
0

0
0

0
579

580
3,9

0
0

S 445 53,1 99, 5 513 0 0 581 0 0

LEVE 446 55 99,4 514 30,5 25, 6 582 0 0

Metal 447

448
57

61,5
99,2

99
515

516
19 ,7

16,3
56,9

45,1
583

584
0

0
0

MAH-LE 449

450
59,4

59
5,7

0
517

518
27,2

21,7
4,6

1,3
585

586
0

0
0

exuclussiovo 451

452

453
57,3

64,1

70,9
59 ,8

99

90,5
519

520
29,7

36, 6

61,3
28 ,6

73,7

59,5
587

588
8,7

16,2
22,8

49,4

para 454 58 0
521

522 40,8 0
589

590
23,6

21,1
56

56,1

Exemplar 455 41,5 59,8 523 36,6 27, 8 591 23, 6 56

© ABNT 2012 - Todos os direitos reservados 55


ABNTNBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotação Torque Rotação


Tempo Tempo Tempo Torque
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada
s normalizado
% s s
% % % % %
456 44, 1 92,6 524 39,4 80 ,4 592 46,2 68, 8
457 46,8 99, 2 525 51 ,3 88,9 593 68,4 61 , 2
458 47, 2 99,3 526 58,5 11 , 1 594 58,7 'm'

595 31,6 'm ' 663 54,9 59,8 731 56 , 8 'm'

596 19,9 8,8 664 54 39,3 732 57,1 ' m'

597 32,9 70,2 665 53,8 m' 733 52 'm '

598 43 79 666 52 ' rrT 734 44 ,4 ' rrT

599 57,4 98,9 667 50,4 m' 735 40,2 '


m'
)
600 72, 1 73, 9 668 50,6 0 736 39,2
2012
/
601 53 0 669 49,3 41,7 737 38, 9
16,5

73,2
09
/
602 48 , 1 86 670 50
11 73,2 738 39,9 89,8
:

Impreso
603 56,2 99 671 50,4 99 , 7 739 42,3 98,6
604 65,4 98,9 672 51,9 99,5 740 43,7 98,8
605 72 , 9

371268
99 , 7 673 53,6 99 ,3 741 45,5 99 , 1
606 67,5 'm ' 674 54,6 99,1 742 45 ,6 99, 2

(
Pedi o 607

608
39

41 ,9
'

38,1
m '
675

676
56

55,8
99

99
743

744
48, 1

49
99,7

100

-
44
01
609 44,1 80,4 677 58 , 4 98 ,8 745 49,8 99, 9

/
7 610 46 , 8 99 , 4 678 59,9 98 , 8 746 49,8 99, 9
884. 611 48,7 99,9 679 60, 9 98,8 747 51,9 99,5

60.4-76.
612

613
50,5

52,5
99,7

90,3
680

681
63

64 ,3
98,8

98,9
748

749
52 , 3

53,3
99, 4

99,3
A.
S 614 51 1,8 682 64 ,8 64 750 52 , 9 99, 3

LEVE 615 50 'm ' 683 65,9 46,5 751 54,3 99,2

Metal 616

617
49,1 'rrf


684 66,2 28 , 7 752 55 , 5 99, 1

MAH-LE
47 m' 685 65,2 1,8 753 56,7 99
618 43,1 'rrT 686 65 6,8 754 61,7 98,8
619 39,2 -m' 687

exuclussoivo
63,6 53,6 755 64 ,3 47,4
620 40,6 0,5 688 62,4 82 ,5 756 64 ,7 1 ,8
621 41,8 53,4 689 61,8 98 ,8 757 66 ,2 '
m'

para 622

623
44,4

48 ,1
65, 1

67,8
690 59, 8 98,8 758 49, 1 '
m'
691 59,2 98,8 759 52,1

Exemplar
46
624 53,8 99 , 2 692 59,7 98,8 760 52,6 61

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ABNTNBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotação Torque Rotação Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizada normalizada normalizado normalizada normalizado
$
%
s s
% % % % %
625 58,6 98,9 693 61 ,2 98 , 8 761 52 , 9 0
626 63,6 98, 8 694 62,2 49,4 762 52 , 3 20, 4
627 68,5 99, 2 695 62 ,8 37,2 763 54,2 56,7
628 72,2 89,4 696 63,5 46, 3 764 55, 4 59,8
629 77,1 0 697 64,7 72,6 765 56,1 49,2
630 57,8 79 ,1 698 64,7 72,3 766 56 ,8 33,7
631 60,3 98,8 699 65,4 77,4 767 57,2 96
632 61,9 98 ,8 700 66,1 69 ,3 768 58, 6 98, 9
)
633 63,8 98,8 701 64,3 '
rrT 769 59, 5 98,8
2012
/
634 64 , 7 98, 9 702 64,3 '
rrT 770 61,2 98 ,8
09
/
635 65,4 46,5 703 63 ' m* 771 62,1 98,8
:
11

Impreso
636 65,7 44,5 704 62,2 ' rrT 772 62 ,7 98,8
637 65,6 3, 5 705 61 ,6 '
m' 773 62,8 98,8
638 49,1 0 706 62 , 4

371268
'
rrf 774 64 98 , 9

639 50, 4 73,1 707 62,2 'rrT 775 63 , 2 46,3

Pedi o 640 50,5 m'


'
708 61 'rrf 776 62,4 'rrf

(
641 51 709 58,7 •
m' 777 60,3 ' rrf

0 1-7
44 642 49,4 'm ' 710 55,5 'm ' 778 58 ,7 '
rrf

/
643 49,2 'm' 711 51 ,7 '
rrf 779 57,2 ' rrf

884. 644 48 ,6 'm ' 712 49,2 'm' 780 56,1 'rrf

60.4-76
A.
.
645

646
47,5

46,5
km
' rrT
'
713

714
48,8

47,9
40,4

'm '
781

782
56

55, 2
9,3

26,3
S 647 46 11 , 3 715 46,2 '
m' 783 54,8 42,8

LEVE 648 45,6 42 ,8 716 45,6 9 ,8 784 55 , 7 47, 1

Metal 649

650
47 , 1

46,2
83

99 ,3
717

718
45 , 6

45,5
34 ,5 785 56,6 52,4

MAH-LE
37, 1 786 58 50,3
651 47,9 99,7 719 43,8 ' rrT 787 58 ,6 20 ,6
652 49,5 99, 9 720 41, 9 'rrf 788 58,7 'rrf

exuclsusoivo 653

654
50,6

51
99 ,7

99,6
721

722
41,3

41 ,4
' rrT

' m'
789

790
59,3

58 ,6
' rrf

'rrT

para 655

656
53

54,9
99 , 3

99,1
723

724
41 ,2

41,8
'

'm '
m' 791

792
60,5

59, 2
9 ,7

9,6

Exemplar 657 55,7 99 725 41 ,8 'm ' 793 59,9 9, 6

© ABNT 2012 - Todos os direitos reservados


57
ABNT NBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rota ção Torque Rotação Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s s s
% % % % % %

658 56 99 726 43,2 17 ,4 794 59,6 9,6

659 56,1 9,3 727 45 29 795 59,9 6, 2

660 55,6 '


m' 728 44,2 'm' 796 59,9 9,6

661 55,4 m 43,9 60,5


*
729 'm ' 797 13,1

662 54,9 51,3 730 38 10,7 798 60,3 20,7

799 59, 9 31 867 52,3 99,4 935 52,8 60,1

800 60,5 42 868 53 99,3 936 53,7 69,7

801 61,5 52,5 869 54,2 99,2 937 54 70,7


)
802 60,9 51,4 870 55,5 99,1 938 55,1 71,7
2012
/

09
803 61,2 57,7 871 56,7 99 939 55,2 46

98,8
/
804 62,8 872 57,3 98,9 940 54,7 12,6
11
:

Impreso
805 63,4 96,1 873 58 98, 9 941 52,5 0

806 64,6 45,4 874 60,5 31,1 942 51,8 24,7

807 64,1 5 60,2 rrT 51,4 43,9

371268
875 943

808 63 3 ,2 876 60,3 'm ' 944 50,9 71,1

(
Pedi o 809

810
62,7

63, 5
14,9

35,8
877

878
60,5

61,4
6,3

19,3
945

946
51,2

50,3
76,8

87,5

0 1-7
44 811 64,1 73,3 879 60,3 1,2 947 50,2 99,8

/
812 64,3 37,4 880 60,5 2,9 948 50,9 100
884. 813 64,1 21 881 61,2 34 ,1 949 49 ,9 99,7

60.4-76
A.
.
814

815
63,7

62,9
21

18
882

883
61,6

61,5
13 ,2

16 ,4
950

951
50,9

49,8
100

99,7
S 62,4 61,2
816 32,7 884 16,4 952 50,4 99,8

LE V E 817 61,7 46,2 885 61,3 '


m '
953 50,4 99,8

Metal 818

819
59,8

57,4
45,1

43,9
886 63,1

63,2
'

4,8
mr 954 49,7 99,7

MAH-LE
887 955 51 100

820 54,8 42,8 888 62,3 22,3 956 50,3 99,8

821 54,3 65,2 889 62 38,5 957 50,2 99,8

exuclussiovo 822

823
52, 9

52,4

50,4
62,1

30,6
890

891
61,6

61,6
29, 6

26,6
958

959
49, 9

50,9
99,7

100

para 824

825 48,6
'm '

'
m '
892

893
61,8

62
28,1

29,6
960

961
50

50,2
99,7

99,8

Exemplar
58 © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados
ABNTNBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotação Torque Rotação Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s s s
% % % % % %
826 47,9 'm '
894 62 16 ,3 962 50 ,2 99,8
827 56,8 '
m' 895 61,1 '
m' 963 49,9 99,7
828 46 ,9 9, 4 896 61 ,2 'm' 964 50,4 99,8
829 49,5 41,7 897 60,7 19,2 965 50,2 99,8
830 50,5 38 , 7 898 60 ,7 32,5 966 50, 3 99,8
831 52,3 20,4 899 60,9 17 ,8 967 49, 9 99,7
832 54 ,1 30 , 7 900 60 , 1 19,2 968 51,1 100
833 56,3 41 ,8 901 59,3 38 , 2 969 50,6 99,9
)
834 58,7 26,5 902 59,9 45 970 49, 9 99,7
2012
/
835 57,3 '
m' 903 59,4 32,4 971 49,6 99,6
09
/

11
836 59 vm '
904 59,2 23,5 972 49 ,4 99,6
:

Impreso
837 59 ,8 ' m
#

905 59,5 40,8 973 49 99,5


838 60,3 'm' 906 58,3 *
m' 974 49,8 99,7
839 61,2 'm ' 907 58,2 'm'

371268
975 50,9 100
840 61 ,8 '
m '
908 57,6 '
m '
976 50, 4 99 ,8

Pedi o 841 62,5 'm ' 909 57,1 'rrT 977 49,8 99,7
842 62 ,4 'm ' 910 57 0,6 978 49,1
(
99 , 5

-0 17
44 843

844
61 ,5

63 ,7
'

'
m'

m'
911 57 26,3 979 50,4 99,8

/
912 56,5 29,2 980 49,8 99,7
884. 845 61,9 'm' 913 56 ,3 20 , 5 981 49, 3 99,5

60.4-76 .
846

847
61,6

60,3
29,7

'm'
914

915
56,1

55,2
'rrf

' m'
982

983
49,1

49, 9
99,5

99,7
A.
S 848 59,2 '
m' 916 54,7 17,5 984 49, 1 99,5

L EVE 849 57,3 *


m '
917 55,2 29 ,2 985 50,4 99,8

Metal 850

851
52,3

49,3
'm'

'
m '
918

919
55,2

55,9
29,2 986 50, 9 100

MAH-LE
16 987 51,4 99,9
852 47,3 'm' 920 55 , 9 26 ,3 988 51 ,5 99, 9
853 46,3 38,8 921 56,1 36,5 989 52, 2

exuclussoivo
99,7
854 46,8 35,1 922 55 ,8 19 990 52 , 8 74,1
855 46 ,6 ' m' 923 55 ,9 9,2 991 53 ,3 46

para 856 44 ,3 'm ' 924 55 ,8 21 , 9 992 53, 6 36,4


857 43 ,1 '
m '
925 56,4 42,8 993 53,4 33, 5

Exemplar 858 42,4 2, 1 926 56,4 38 994 53,9 58,9

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59
ABNT NBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotação Torque Rotação Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s s s
% % % % % %
859 41,8 2,4 927 56,4 11 995 55,2 73,8
860 43,8 68,8 928 56,4 35,1 996 55,8 52,4
861 44,6 89,2 929 54 7,3 997 55,7 9,2
862 46 99,2 930 53,4 5,4 998 55,8 2,2
863 46,9 99,4 931 52,3 27,6 999 56,4 33,6
864 47,9 99,7 932 52,1 32 1000 55,4 ' m'

865 50 ,2 99,8 933 52,3 33,4 1001 55,2 'm'

866 51,2 99,6 934 52,2 34, 9 1002 55,8 26,3


) 1 003 55, 8 23,3 1 071 42,5 KrrT 1 139 45,5 24,8
209012
/
1 004 56,4 50,2 1 072 41 vm '
1 140 44,8 73,8

11
/
1 005 57,6 68,3 1 073 39,9 -m '
1 141 46,6 99
:

58,8

Impreso
1 006 90,2 1 074 39,9 38,2 1 142 46,3 98,9
1 007 59,9 98, 9 1 075 40 ,1 48,1 1 143 48,5 99,4

1 008 62,3 98,8 1 076 39,9 48

371268
1 144 49 ,9 99,7

1 009 63,1 74,4 1 077 39,4 59,3 1 145 49,1 99,5

(
Pedi o 1 010

1 011
63,7

63,3
49,4

9,8
1 078

1 079
43,8

52,9
19 ,8

0
1 146

1 147
49,1

51
99,5

100
44
-
0 17
1 012

1 013
48

47,9 73,5
0 1 080 52,8 88,9 1 148 51,5 99 ,9

/
1 081 53,4 99,5 1 149 50,9 100
884 . 1 014 49,9 99,7 1 082 54,7 99,3 1 150 51,6 99,9

60.4-76 .
1 015

1 016
49,9

49 ,6
48,8

2,3
1 083

1 084
56,3

57,5
99,1

99
1 151

1 152
52,1

50,9
99 ,7

100
A.
S 1 017 49,9 'm '
1 085 59 98,9 1 153 52,2 99,7

LEVE 1 018 49,3 '


m' 1 086 59,8 98,9 1 154 51,5 98,3

Metal 1 019

1 020
49,7

49,1
47,5

'm
1 087

1 088
60,1

61,8
98,9

48 ,3
1 155 51,5 47,2

MAH-LE
1 156 50,8 78,4
1 021 49,4 ' m' 1 089 61,8 55,6 1 157 50,3 83
1 022 48,3 ' m' 1 090 61,7 59,8 1 158 50,3 31,7

exuclussiovo 1 023

1 024

1 025
49,4

48,5

48,7
'

'
m'

m'
1 091

1 092
62

62,3
55,6

29,6
1 159

1 160
49,3

48,8
31,3

21,5
'
rrf
para 1 026 48,7 m'
1 093

1 094
62

61,3
19,3

7,9
1 161

1 162
47,8

48,1
59,4

77,1

Exemplar 1 027 49,1 'm' 1 095 61,1 19,2 1 163 48,4 87,6

60 © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotaçao Torque Rotação Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s 5 s
% % % % % %

1 028 49 'm ' 1 096 61 ,2 43 1 164 49,6 87 ,5


1 029 49,8 m' 1 097 61 ,1 59,7 1 165 51 81 ,4
1 030 48,7 vm ' 1 098 61 , 1 98,8 1 166 51 ,6 66, 7
1 031 48 ,5 'm ' 1 099 61 ,3 98 ,8 1 167 53,3 63,2
1 032 49,3 31 , 3 1 100 61 ,3 26, 6 1 168 55 , 2 62
1 033 49,7 45 ,3 1 101 60,4 '
m' 1 169 55,7 43,9
1 034 48,3 44,5 1 102 58,8 '
m' 1 170 56, 4 30,7
1 035 49 ,8 61 1 103 57,7 'm '
1 171 56,8 23,4
)
1 036 49,4 64 ,3 1 104 56 'm ' 1 172 57 'm'

209012
/
1 037 49,8 64 ,4 1 105 54,7 'm' 1 173 57,6 '
m'
/
1 038 50,5 65 ,6 1 106 53,3 ' m' 1 174 56,9 '
m'
11
:

Impreso
1 039 50,3 64,5 1 107 52, 6 23, 2 1 175 56, 4 4
1 040 51,2 82,9 1 108 53,4 84,2 1 176 57 23,4
1 041 50,5 86

371268
1 109 53,9 99,4 1 177 56,4 41 ,7
1 042 50 , 6 89 1 110 54 , 9 99 , 3 1 178 57 49 , 2

(
Pedi o 1 043

1 044
50,4

49,9
81 ,4

49, 9
1 111

1 112
55,8

57,1
99 ,2

99
1 179

1 180
57 ,7

58,6
56,6

56,6

0 1-7
44 1 045 49 , 1 20 , 1 1 113 56 ,5 99 ,1 1 181 58,9 64

/
1 046 47,9 24 1 114 58,9 98 , 9 1 182 59, 4 68 , 2
884 . 1 047 48,1 36, 2 1 115 57,8 98,9 1 183 58 ,8 71 ,4

60.4-76
A.
.
1 048

1 049
47 ,5

46, 9
34 ,5

30,3
1 116

1 117
59,8

61
98,9

98 ,8
1 184

1 185
60,1

60,6
71 ,3

79,1
S 1 050 47,7 53, 5 1 118 60,7 19 , 2 1 186 60 ,7 83 ,3

L EVE 1 051 46 , 9 61 ,6 1 119 59,4 'm ' 1 187 60 ,7 77, 1

Metal 1 052

1 053
46 ,5

48
73,6 1 120 57 , 9 '
m' 1 188 60 73,5

MAH-LE
84 , 6 1 121 57,6 '
m' 1 189 60, 2 55 , 5

1 054 47, 2 87 ,7 1 122 56,3 'm ' 1 190 59,7 54,4


1 055 48,7 80 1 123 55 'm'

exuclussoivo
1 191 59,8 73,3
1 056 48,7 50, 4 1 124 53,7 'm ' 1 192 59,8 77,9
1 057 47,8 38 ,6 1 125 52,1 'm ' 1 193 59,8 73,9

par a 1 058

1 059
48,8

47,4
63,1

5
1 126

1 127
51 ,1

49,7
'm'

25 ,8
1 194

1 195
60 76,5

59,5 82,3

Exemplar 1 060 47 ,3 47 , 4 1 128 49,1 46,1 1 196 59 , 9 82 , 8

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61
ABNTNBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotaçã o Torque Rotação Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s s s
% % % % % %
1 061 47,3 49,8 1 129 48,7 46,9 1 197 59,8 65,8
1 062 46, 9 23,9 1 130 48,2 46,7 1 198 59 48, 6
1 063 46,7 44,6 1 131 48 70 1 199 58,9 62 ,2
1 064 46 ,8 65, 2 1 132 48 70 1 200 59,1 70,4
1 065 46,9 60,4 1 133 47,2 67,6 1 201 58,9 62,1
1 066 46,7 61,5 1 134 47,3 67,6 1 202 58,4 67,4
1 067 45,5 ' rrf 1 135 46,6 74,7 1 203 58,7 58,9
1 068 45,5 'rrT 1 136 47,4 13 1 203 58,3 57,7
)
1 069 44,2 'm ' 1 137 46 ,3 m' 1 205 57, 5 57,8
2012
/
1 070 43 '
m' 1 138 45,4 '
m' 1 206 57,2 57,6
09
1 207 57,1
/
42,6 1 275 60,6 8,2 1 343 61,3 19,2
11
:

Impreso
1 208 57 70,1 1 276 60,6 5,5 1 344 61 9,3
1 209 56,4 59,6 1 277 61 14,3 60,8
1 345 44,2
1 210 56,7 39

371268
1 278 61 12 1 346 60 ,9 55,3
1 211 55,9 68,1 1 279 61,3 34,2 1 347 61,2 56

Pedi o
{
1 212

1 213
56,3

56,7
79,1

89,7
1 280

1 281
61,2

61,5
17 ,1

15,7
1 348

1 349
60,9

60,7
60,1

59,1

0 1-7
44 1 214 56 89,4 1 282 61 9,5 1 350 60,9 56,8
1 215 56 93,1 1 283 61,1 9,2 1 351 60,7
/ 58,1
884. 1 216 56,4 93,1 1 284 60,5 4,3 1 352 59,6 78,4

60.4-76
A.
.
1 217

1 218
56,7

56,9
94,4

94,8
1 285

1 286
60 ,2

60,2
7 ,8

5,9
1 353

1 354
59,6

59 ,4
84,6

66,6
S 1 219 57 94,1 1 287 60,2 5,3 1 355 59,3 75,5

LEVE 1 220 57,7 94,3 1 288 59,9 4,6 1 356 58,9 49,6

Metal 1 221

1 222
57,5

58,4
93,7

93,2
1 289 59,4

59,6
21,5 1 357 59,1 75,8

MAH-LE
1 290 15,8 1 358 59 77,6
1 223 58,7 93,2 1 291 59,3 10,1 1 359 59 67,8
1 224 58,2 93,7 1 292 58,9 9,4

exuclussiovo
1 360 59 56,7
1 225 58,5 93,1 1 293 58,8 9 1 361 58, 8 54,2

1 226 58,8 86 ,2 1 294 58 ,9 35,4 1 362 58,9 59,6

para 1 227

1 228
59

58,2
72,9

59,9
1 295

1 296
58,9

58,9
30,7

25,9
1 363 58,9 60,8

1 364 59,3 56,1

Exemplar 1 229 57,6 8,5 1 297 58,7 22,9 1 365 58,9 48 ,5

62 -
© ABNT 2012 Todos os direitos reservados
ABNTNBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotação Torque Rotação Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s s s
% % % % % %
1 230 57,1 47,6 1 298 58,7 24,4 1 366 59,3 42,9
1 231 57,2 74,4 1 299 59,3 61 1 367 59,4 41,4
1 232 57 79,1 1 300 60 ,1 56 59,6
1 368 38 ,9
1 233 56,7 67,2 1 301 60,5 50,6 1 369 59, 4 32,9
1 234 56,8 69,1 1 302 59,5 16,2 1 370 59,3 30,6

1 235 56,9 71,3 1 303 59 ,7 50 1 371 59,4 30


1 236 57 77,3 1 304 59,7 31,4 1 372 59, 4 25,3
1 237 57,4 78,2 1 305 60,1 43,1 1 373 58,8 18,6
) 1 238 57,3 70,6 1 306 60 ,8 38 ,4 1 374 59,1 18

2012
/

09
1 239 57,7 64 1 307 60,9 40,2 1 375 58,5 10,6
/
1 240 57,5 55,6 1 308 61,3 49,7 1 376 58,8 10,5
:
11
1 241 58,6 49,6

Impreso
1 309 61,8 45,9 1 377 58,5 8,2
1 242 58,2 41,1 1 310 62 45,9 1 378 58,7 13,7
1 243 58,8 40,6 1 311 62,2 45,8 1 379 59,1

371268
7,8
1 244 58,3 21,1 1 312 62,6 46,8 1 380 59,1 6

(
Pe d i o 1 245

1 246
58,7

59,1
24,9

24,8
1 313

1 314
62,7

62,9
44,3

44,4
1 381

1 382
59,1

59,4
6

13,1

0 1-7
44 1 247 58,6 'm ' 1 315 63,1 43,7 1 383 59,7 22,3

/
1 248 58,8 ' m '
1 316 63,5 46,1 1 384 60,7 10,5
884. 1 249 58, 8 1 317 63,6 40,7 1 385 59,8 9,8

60.4-76
A.
.
1 250

1 251
58,7

59,1
'm '

'm '
1 318

1 319
64,3

63,7
49,5

27
1 386

1 387
60,2

59,9
8,8

8 ,7
S 1 252 59,1 'm' 1 320 63,8 15 1 388 61 9,1

LEVE 1 253 59,4 '


m' 1 321 63,6 18,7 1 389 60,6 28,2

Metal 1 254

1 255
60,6

59,6
2,6

'm '
1 322

1 323
63,4

63,2
8,4

8,7
1 390

1 391
60 ,6

59,6
22

23,2

MAH-LE 1 256

1 257
60,1

60,6
'm'

rrT
1 324

1 325
63,3

62,9
21,6

19,7
1 392

1 393
59,6

60,6
19

38,4

exuclussiovo 1 258

1 259

1 260
59,6

60 ,7

60,5
4 ,1

7,1
*
m'
1 326

1 327
63

63,1

61,8
22,1

20,3
1 394

1 395
59,8

60
41,6

47,3

p a ra 1 261 59,7 km'


1 328

1 329 61,6
19,1

17,1
1 395

1 397
60,5

60,9
55,4

58,7

Exemplar 1 262 59,6 ' rrT 1 330 61 0 1 398 61 ,3 37,9

-
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63
ABNTNBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Tempo
Rotação Torque Rotação Torque
Tempo Rotação Torque
Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado
s normalizada normalizado
% s s
% % % % %
1 263 59,8 ' m' 1 331 61,2 22 1 399 61,2 38,3
1 264 59,6 4,9 1 332 60,8 40,3 1 400 61,4 58,7
1 265 60,1 5,9 1 333 61,1 34,3 1 401 61,3 51,3
1 266 59,9 6,1 1 334 60,7 16,1 1 402 61,4 71,1
1 267 59,7 ' rrT 1 335 60,6 16,6 1 403 61,1 51
1 268 59,6 m' 1 336 60 ,5 18,5 1 404 61,5 56,6
1 269 59,7 22 1 337 60,6 29,8 1 405 61 60,6
1 270 59,8 10,3 1 338 60,9 19,5 1 406 61,1 75,4
)
1 271 59,9 10 1 339 60,9 22,3 1 407 61,4
2012
/
1 272 60 ,6 6,2 1 340 61,4 35,8 1 408 61,6
69,4

69,9
09
/
1 273 60,5 7,3 1 341 61,3 42,9
11 1 409 61,7 59,6
:

Impreso
1 274 60,2 14,8 1 342 61,5 31 1 410 61,8 54,8
1 411 61,6 53,6 1 479 60,7 26,7 1 547 58,8 6,4
1 412 61,3 53,5 1 480 60,1

371268
4,7 1 548 58,7 5
1 413 61,3 52 ,9 1 481 59,9 0 1 549 57,5 xm'

(
P edi o 1 414

1 415
61,2

61,3
54,1

53,2
1 482

1 483
60,4

60,7
36,2

32,5
1 550

1 551
57,4

57,1
'

1,1
m'

0 1-7
44 1 416 61,2 52,2 1 484 59,9 3,1 1 552 57,1 0
1 417 61,2 52,3 1 485 59,7 ' m'
/ 1 553 57 4,5
884. 1 418 61 48 1 486 59,5 '
m' 1 554 57,1 3,7

60.4-76 1 419

1 420
60,9

61
41,5

32,2
1 487

1 488
59,2

58,8
'm'

0,6
1 555

1 556
57,3

57,3
3,3

16,8
A
S 1 421 60,7 22 1 489 58,7 xm '
1 557 58,2 29,3

LEVE 1 422 60,7 23,3 1 490 58,7 rrT 1 558 58,7 12,5

Metal 1 423

1 424
60,8

61
38,8

40,7
1 491 57,9 m '
1 559 58,3 12,2

MAH-LE
1 492 58,2 xnrT 1 560 58,6 12,7
1 425 61 30,6 1 493 57,6 ' m' 1 561 59 13,6
1 426 61,3 52,6 1 494 58,3 9,5 59,8

exuclsusoivo
1 562 21,9
1 427 61,7 55,9 1 495 57,2 6 1 563 59,3 20,9
1 428 62,3 43,4 1 496 57,4 27,3 1 564 59,7 19,2
1 429 37,4
para 1 430
62,3

62,3 35,7
1 497 58,3 59,9 1 565 60,1 15,9

1 498 58,3 7,3 1 566 60,7 16,7

Exemplar 1 431 62,8 34,4 1 499 58,8 21,7 1 567 60 ,7 18,1

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ABNTNBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotação Torque Rotaçã o Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s s s
% % % % % %
1 432 62 ,8 31,5 1 500 58 , 8 38 , 9 1 568 60 ,7 40,6
1 433 62 ,9 31 ,7 1 501 59,4 26,2 1 569 60,7 59,7
1 434 62,9 29 , 9 1 502 59,1 25,5 1 570 61,1 66,8
1 435 62,8 29,4 1 503 59, 1 26 1 571 61 ,1 58 ,8
1 436 62,7 28, 7 1 504 59 39,1 1 572 60,8 64,7
1 437 61 ,5 14,7 1 505 59,5 52,3 1 573 60,1 63,6
1 438 61 ,9 17,2 1 506 59, 4 31 1 574 60, 7 83,2
1 439 61 ,5 6,1 1 507 59,4 27 1 575 60,4 82,2
)
1 440 61 9 ,9 1 508 59,4 29,8 1 576 60 80,5
209012
/
1 441 60,9 4 ,8 1 509 59 , 4 23, 1 1 577 59,9 78,7
/
1 442 60,6 11 , 1 1 510 58,9 16 1 578 60 ,8
11 67,9
:

Impreso
1 443 60,3 6, 9 1 511 59 31,2 1 579 60,4 57,7
1 444 60,8 7 1 512 58 ,8 25 ,9 1 580 60, 2 60,6
1 445 60 , 2

371268
9 ,2 1 513 58,9 40,2 1 581 59,6 72,7
1 446 60,5 21 ,7 1 514 58 ,8 28,4 1 582 59,9 73, 6

(
Pedi o 1 447

1 448
60,2

60 , 7
22 , 4

31,6
1 515

1 516
58, 9

59, 1
38 , 9

35,3
1 583

1 584
59,8

59,6
74, 1

84,6
44
-
0 17
1 449 60,9 28,9 1 517 58 ,8 30,3 1 585 59,4 76 ,1
/
1 450 59 ,6 21 , 7 1 518 59 19 1 586 60,1 76 , 9
884 . 1 451 60 , 2 18 1 519 58,7 3 1 587 59, 5 84,6

60.4-76 .
1 452

1 453
59,5

59 , 8
16,7

15 ,7
1 520

1 521
57,9

58 2, 4
0 1 588

1 589
59 ,8

60 ,6
77,5

67, 9
A.
S 1 454 59,6 15,7 1 522 57,1 'm ' 1 590 59,3 47,3

LEVE 1 455 59,3 15 , 7 1 523 56 , 7


%

m' 1 591 59 ,3 43,1

Metal 1 456

1 457
59 7,5 1 524 56 ,7 5 ,3 1 592 59,4 38 , 3

MAH-LE
58,8 7, 1 1 525 56,6 2,1 1 593 58, 7 38,2
1 458 58,7 16 , 5 1 526 56 , 8 ' m' 1 594 58,8 39,2
1 459 59,2 50,7 1 527 56,3 'm '

exuclussiovo
1 595 59,1 67, 9
1 460 59,7 60,2 1 528 56,3 mr 1 596 59 ,7 60,5
1 461 60,4 44 1 529 56 'm ' 1 597 59,5 32,9

par a 1 462

1 463
60,2

60,4
35,3

17,1
1 530

1 531
56,7 'm' 1 598 59, 6 20

56 ,6 3,8 1 599 59,6 34,4

Exemplar
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65
ABNT NBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação )

Rotação Torque Rotação Torque Rotação Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s s s
% % % % % %
1 464 59 ,9 13,5 1 532 56, 9 'm' 1 600 59 , 4 23,9
1 465 59,9 12,8 1 533 56,9 '
m' 1 601 59,6 15,7

1 466 59,6 14 ,8 1 534 57,4 '


m' 1 602 59,9 41
1 467 59,4 15, 9 1 535 57,4 '
m 1 603 60 ,5 26, 3

1 468 59,4 22 1 536 58,3 13 , 9 1 604 59,6 14


1 469 60 ,4 38,4 1 537 58,5 '
m' 1 605 59,7 21,2

1 470 59, 5 38,8 1 538 59 , 1 ' m' 1 605 60,9 19 ,6


1 471 59,3 31 ,9 1 539 59,4 'm' 1 607 60 , 1 34,3
)
1 472 60 , 9 40,8 1 540 59,6 ' m' 1 608 59,9 27
2012
/

09
1 473 60,7 39 1 541 59,5 'm ' 1 609 60,8 25,6
/
1 474 60 , 9 30,1 1 542 59,6 0 ,5 1 610 60 , 6
:
11 26 ,3

Impreso
1 475 61 29,3 1 543 59,3 9,2 1 611 60, 9 26, 1
1 476 60 ,6 28,4 1 544 59,4 11 ,2 1 612 61 ,1 38

1 477 60, 9 36 ,3

371268
1 545 59,1 26,8 1 613 61,2 31 ,6
1 478 60,8 30,5 1 546 59 11 ,7 1 614 61 ,4 30,6

(
Pedi o 1 615

1 616
61 ,7

61,5
29, 6

28,8
1 677

1 678
60,6

60,6
6 ,7

12 , 8
1 739

1 740
60,9

60,8

m

4 ,8
'

44
-
0 17
1 617 61 ,7 27,8 1 679 60 ,7 11,9 1 741 59,9 m'

/
1 618 62, 2 20 , 3 1 680 60,6 12,4 1 742 59,8 '
m'
884. 1 619 61,4 19,6 1 681 60,1 12 ,4 1 743 59, 1 '
m'

60.4-76 .
1 620

1 621
61 ,8

61 ,8
19,7

18 ,7
1 682

1 683
60,5

60,4
12

11 ,8
1 744

1 745
58 ,8

58,8 'rrT
m'

A.
S 1 622 61,6 17,7 1 684 59,9 12 ,4 1 746 58,2 rrT

L EVE 1 623 61 ,7 8,7 1 685 59,6 12 ,4 1 747 58,5 14 , 3

Metal 1 624

1 625
61,7

61 ,7
1 ,4 1 686 59,6 9,1 1 748 57,5 4 ,4

MAH-LE
5 ,9 1 687 59 , 9 0 1 749 57,9 0

1 626 61 , 2 8, 1 1 688 59,9 20,4 1 750 57,8 20 , 9


1 627 61,9 45,8 1 689 59,8 4 ,4 1 751

exuclussiovo
58,3 9, 2

1 628 61 ,4 31 ,5 1 690 59 , 4 3,1 1 752 57 ,8 8,2

1 629 61 ,7 22,3 1 691 59,5 26,3 1 753 58,5 15 , 3

para 1 630

1 631
62,4

62, 8
21,7

21,9
1 692

1 693
59,6

59,4
20 , 1 1 754 58,4 38

35 1 755 58 ,1 15,4

Exemplar 1 632 62, 2 22 ,2 1 694 60,9 22,1 1 756 58,8 11 ,8

66 © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados


ABNTNBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotação Torque Rotação Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s â s
% % % % % %
1 633 62,5 31 1 695 60,5 12 , 2 1 757 58,3 8, 1
1 634 62 ,3 31 ,3 1 696 60,1 11 1 758 58 ,3 5 ,5
1 635 62,6 31 , 7 1 697 60 , 1 8,2 1 759 59 4 ,1
1 636 62 ,3 22 ,8 1 698 60,5 6 ,7 1 760 58, 2 4,9
1 637 62 ,7 12 ,6 1 699 60 5,1 1 761 57 , 9 10, 1
1 638 62,2 15 , 2 1 700 60 5 ,1 1 762 58,5 7, 5
1 639 61 ,9 32,6 1 701 60 9 1 763 57, 4 7
1 640 62,5 23,1 1 702 60,1 5 ,7 1 764 58 , 2 6,7
)
1 641 61,7 19, 4 1 703 59,9 3,5 1 765 58, 2 6 ,6
209012
/
1 642 61 ,7 10,8 1 704 59,4 6 1 766 57,3 17,3
/
1 643 61,6 10, 2 1 705 59,5 5 ,5 1 767 58 11,4
:
11

Impreso
1 644 61 ,4 '
m 1 706 59 ,5 14,2 1 768 57,5 47, 4
1 645 60 ,8 'm' 1 707 59,5 6,2 1 769 57,4 28,8
1 646 60,7 m '
1 708

371268
59,4 10,3 1 770 58, 8 24,3
1 647 61 12 , 4 1 709 59,6 13,8 1 771 57 ,7 25 ,5

(
Pedi o 1 648

1 649
60 , 4

61
5,3

13 , 1
1 710

1 711
59,5

60, 1
13,9

18 , 9
1 772

1 773
58,4

58, 4
35, 5

29,3

0 1-7
44 1 650 60,7 29,6 1 712 59,4 13,1 1 774 59 33,8

/
1 651 60,5 28,9 1 713 59,8 5 ,4 1 775 59 18,7
884. 1 652 60,8 27, 1 1 714 59 ,9 2,9 1 776 58,8 9 ,8

60.4-76 .
1 653

1 654
61 ,2

60, 9
27,3

20,6
1 715

1 716
60, 1

59,6
7,1

12
1 777

1 778
58 , 8

59,1
23,9

48 , 2
A .
S 1 655 61 ,1 13 , 9 1 717 59,6 4, 9 1 779 59, 4 37,2

LEVE 1 656 60,7 13,4 1 718 59,4 2,7 1 780 59,6 29,1

Metal 1 657

1 658
61 ,3

60,9
26, 1

23 ,7
1 719

1 720
59,6

60,1
22 1 781 50 25

MAH-LE
17,4 1 782 40 20
1 659 61 ,4 32,1 1 721 60,2 16 ,6 1 783 30 15
1 660 61,7 33, 5 1 722 59,4 28,6 1 784 20 10

exuclussiovo 1 661

1 662
61 ,8

61,7
34, 1

17
1 723

1 724
60, 3

59 ,9
22 , 4

20
1 785

1 786
10

0
5

p a ra 1 663

1 664
61,7

61 ,5
2 ,5

5, 9
1 725

1 726
60,2

60, 3
18,6

11 , 9
1 787

1 788
0

0
0

Exemplar 1 665 61 ,3 14,9 1 727 60 ,4 11,6 1 789 0 0

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67
ABNTNBR 15634:2012

Tabela 11 (continuação)

Rotação Torque Rotação Torque Rotação Torque


Tempo Tempo Tempo
normalizada normalizado normalizada normalizado normalizada normalizado
s s s
% % % % % %

1 666 61,5 17,2 1 728 60,6 10,6 1 790 0 0

1 667 61,1 'm ' 1 729 60,8 16 1 791 0 0

1 668 61,4 '


m' 1 730 60,9 17 1 792 0 0

1 669 61,4 8,8 1 731 60,9 16,1 1 793 0 0

1 670 61,3 8,8 1 732 60,7 11,4 1 794 0 0

1 671 61 18 1 733 60,9 11,3 1 795 0 0

1 672 61,5 13 1 734 61,1 11,2 1 796 0 0

1 673 61 3,7 1 735 61,1 25,6 1 797 0 0


)
1 674 60,9 3,1 1 736 61 14,6 1 798 0 0

2012
/

09
1 675 60,9 4,7 1 737 61 10,4 1 799 0 0
/
1 676 60,6 4,1 1 738 60,6 'm ' 1 800 0 0
11
.
:

m = motoring (ver 8.6 2).

Impreso
' '

A Figura 3 apresenta a representação gráfica da tabela de programação do dinamômetro no ensaio ETC.

371268
(
Pedi o 100
Ruas urbanas Estradas rurais Auto-estradas

44
0 17
- £
o
E 60 ,
o
V
* v 'VV

i
/

884. ,s
a

60.4-76
o
<S 20
o
Cd
. 0
A
S
. 120

LEVE 100
80

Metal S?
Cp
60

MAH-LE a* 20
F 0
-20 nrr T II v i ' V

exculussivoo 0 200 400 600 800


Tempo (s)
1 000 1 200 1 400 1 600 1 800

para Figura 3 - Representação gráfica dos pontos de ajuste da Tabela 11 (ciclo ETC)

Exemplar
68 -
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ABNT NBR 15634:2012

9 Métodos de medição e coleta de amostras


Os gases poluentes, material particulado e fumaça emitidos pelo motor submetido a ensaio devem ser
medidos pelos métodos descritos no Anexo B, cujas seções descrevem, respectivamente, os sistemas
de análise recomendados para as emissões gasosas (B.1), os sistemas recomendados de diluição e
de coleta de amostras de material particulado (B.2) e os opacímetros recomendados para a medição
da opacidade (B.3).

Para o ensaio ESC, determinar os gases poluentes no gás de exaustão bruto ou, opcionalmente, no gás
de exaustão diluído, se for utilizado um sistema de diluição total do fluxo para a determinação do material
particulado. Determinar o material particulado com um sistema de diluição de fluxo parcial ou total.

Para o ensaio ETC, podem ser utilizados os seguintes sistemas:

um sistema de diluição de fiuxo total CVS para determinar as emissões gasosas e a emissão
de material particulado (podem ser utilizados sistemas de diluição dupla) ,

) ou
2012
/

09
uma combinação da medição do gás de exaustão bruto para as emissões gasosas e um sistema
/

11
de diluição de fluxo parcial para a emissão de material particulado,
:

Impreso ou

qualquer combinação de ambos os princípios (medição do gás de exaustão bruto e medição

371268 NOTA
de fluxo total para a emissão de material particulado.

Podem ser utilizados outros sistemas ou analisadores, desde que produzam resultados equivalen

P e di o
¬

tes no respectivo ciclo de ensaio, conforme estabelecido no Anexo F.


(

44 9.1 Dinamômetro e c élula de ensaio


-
0 17
/ Utilizar os equipamentos de 9.1.1 a 9.1.4 para ensaios de emissões de motores em dinamômetros.
884. .
9.1 1 Dinamômetro para motores
60.4-76 O dinamômetro para motores deve ter características adequadas para realizar os ciclos de ensaio
< descritos nas Seções 6, 7 e 8.0 sistema de medição da rotação deve ter uma exatidão de ± 2 % da
c/5
LU leitura, o de medição do torque deve ter uma exatidão de ± 3 % da leitura na faixa > 20 % da escala
LU total e uma exatidão de ± 0,6 % na faixa < 20 % da escala total.

NOTA Realizar as calibrações de dinamômetros hidráulicos mensalmente e de dinamômetros elétricos


2
LU
trimestralmente ou, em ambos os casos, após qualquer intervenção de manutenção que possa interferir em
seus resultados. Intervalos de tempo maiores que os indicados podem ser adotados desde que os procedi
í
5
mentos de verificação, devidamente registrados, possam garantir as faixas de exatidão indicadas em 9.1.1
¬

o
ou se atende recomendação específica do fabricante do equipamento.
§
.
9.1 2 Equipamentos auxiliares

Utilizar, conforme necessário, instrumentos para medição do consumo de combustível, do consumo


de ar, da temperatura do fluido de arrefecimento e do lubrificante, da pressão do gás de exaustão
e da depressão no coletor de admissão, da temperatura do gás de exaustão, da temperatura do ar
j§ de admissão, da pressão atmosférica, da umidade e da temperatura do combustível. Esses equipamen
o. ¬

tos devem atender aos requisitos indicados na Tabela 12.


x
LU
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69
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Tabela 12 - Exatidão dos instrumentos de medição

Instrumento de medição Exatidão


Consumo de combustível ± 2 % do valor máximo do motor

Consumo de ar ± 2 % da leitura ou ± 1 % do valor


máximo do motor, o maior deles

Fluxo do gás de exaustão ± 2,5 % da leitura ou ± 1,5 % do valor


máximo do motor, o maior deles
Temperaturas < 600 K (327 °C) ±2K
Temperaturas > 600 K (327 °C) ± 1 % da leitura
Pressão atmosférica ± 0,1 kPa
Pressão do gás de exaustão ± 0,2 kPa
)
Depressão na admissão ± 0,05 kPa
209012
/ Outras pressões ± 0,1 kPa
/

11
:
Umidade relativa ±3%

Impreso Umidade absoluta


Vazão do ar de diluição
± 5 % da leitura
± 2 % da leitura

371268 Vazão do gás de exaustão ± 2 % da leitura

Pedi o
(
9.2 Determinação dos componentes gasosos

0 1-7
44 .
9.2 1 Especificações gerais dos analisadores

/ Os analisadores devem ter uma faixa de medição adequada à exatidão necessária para medir as con ¬

884. centrações dos componentes do gás de exaustão (ver 9.2.1.1). Recomenda-se que os analisadores
funcionem de modo tal que as concentrações medidas fiquem compreendidas entre 15 % e 100 % da
60.4-76 escala completa.

< Se os sistemas de aquisição de dados (computadores, dispositivos de registro) puderem prover uma
in
exatidão e uma resolução suficientes abaixo de 15 % da escala completa, estas também serão aceitas.
>
LU Neste caso, devem efetuadas calibrações adicionais de peio menos quatro pontos equidistantes para
r
â assegurar a exatidão das curvas de calibração, de acordo com 10.5.4.
2
LII A compatibilidade eletromagnética (CEM) do equipamento deve ser tal que minimize erros adicionais.
Í5 9.2.1.1 Exatidão
0

O desvio do analisador em relação ao ponto de calibração nominal não pode ser superior a ± 2 % da
1S leitura em toda a faixa de medição, com exceção do zero, ou a ± 0,3 % da escala completa, conforme
o maior valor. A exatidão é determinada em conformidade com os requisitos de calibração previstos
em 10.5.

NOTA A exatidão é definida como o desvio da leitura do analisador em relação aos valores de calibração
Q-
nominais utilizando um gás de calibração (igual ao valor verdadeiro).
X
LU

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ABNT NBR 15634:2012

9.2.1.2 Repetibilidade

A repetibilidade, definida como 2,5 vezes o desvio-padrão de 10 respostas consecutivas a um deter ¬

minado gás de calibração, não deve ser superior a ± 1 % da escala completa para cada faixa utilizada
acima de 155 ppm (ou ppmC) ou + 2 % de cada faixa utilizada abaixo de 155 ppm (ou ppmC).

9.2.1.3 Ruído

A resposta pico-a-pico do analisador para gás zero e de calibração, durante qualquer período de 10 s,
não deve exceder 2 % da escala completa em todas as faixas utilizadas.

9.2.1.4 Desvio do zero

O desvio do zero durante um período de 1 h deve ser inferior a 2 % da escala completa na faixa mais
baixa utilizada. A resposta ao zero é definida como a resposta média, incluindo o ruído, a um gás zero
durante um intervalo de tempo de 30 s.

9.2.1.5 Desvio de calibração

! O desvio de calibração durante um período de 1 h deve ser inferior a 2 % da escala completa na faixa
mais baixa utilizada. A calibração é definida como a diferença entre a resposta à calibração e a res ¬

posta ao zero. A resposta à calibração é definida como a resposta média, incluindo o ruído, a um gás

I de calibração durante um intervalo de tempo de 30 s.

9.2.1.6 Tempo de subida

O tempo de subida do analisador instalado no sistema de medição não deve exceder 3,5 s .
I
3
NOTA Avaliar somente o tempo de resposta do analisador não define com clareza a adequação do sis
tema total ao ensaio em condições transientes. Os volumes, e especialmente os volumes mortos através do
sistema, afetarão não só o tempo de transporte da sonda at é ao analisador, mas também o tempo de subida.
Do mesmo modo, os tempos de transporte dentro de um analisador serão definidos como tempo de resposta
¬

do analisador, tal como o conversor ou os coletores de água dentro dos analisadores de NO . A determinação
s do tempo total de resposta do sistema é descrita em 10.4. *
03
CD
N - 9.2.2 Secagem do gás de exaustão
g
O dispositivo facultativo de secagem do gás de exaustão deve ter um efeito mínimo na concentração
<
ui dos gases medidos. Os secadores químicos não constituem um método aceitável de remoção da água
> da amostra.
UJ

9.2.3 Analisadores
2
Em 9.2.3.1 a 9.2.3.4 são descritos os princípios de medição que serão utilizados. O Anexo B contém
LU

5
t uma descrição pormenorizada dos sistemas de medição. Os gases devem ser analisados com os
instrumentos indicados a seguir. Para os analisadores não lineares é admitida a utilização de circuitos
i5
*
de linearização.

9.2.3.1 Análise do monóxido de carbono (CO)

O analisador de monóxido de carbono deve atuar pelo princípio de absorção no infravermelho não
dispersivo (NDIR).
_ro
E
OJ

UJ
© ABNT 2012 - Todos os direitos reservados
71
ABNTNBR 15634:2012

9.2.3.2 Análise do dióxido de carbono (CO2)

O analisador de dióxido de carbono deve atuar pelo princípio de absorção no infravermelho não
dispersivo (NDIR).

9.2.3.3 Análise de hidrocarbonetos (HC)

Para os motores a Diesel, 0 analisador de hidrocarbonetos deve atuar pelo princípio de ionização
por chama aquecido (HFID), com detector, válvulas, dutos, etc., aquecidos de modo a manter a tem ¬

peratura do gás em 463 K ± 10 K (190 °C ± 10 °C). Para os motores a GN e a GLP, o analisador de


hidrocarbonetos pode atuar pelo princípio de ionização por chama não aquecido (FID), dependendo
do método utilizado (ver B.1.3).

.
9.2 5.4 Análise de hidrocarbonetos não metano (NMHC) (somente para motores a GN)

Os hidrocarbonetos não metano devem ser determinados por um dos métodos descritos em 9.3.4.1
e 9.3.4.2.

I . .
9.2 3.4 1 Cromatografia de fase gasosa (GC)
v'
Os hidrocarbonetos não metano são determinados por subtração do metano analisado com um cro-
matógrafo de fase gasosa ( GC) condicionado a 423 K (150 °C) dos hidrocarbonetos medidos confor ¬

8
Oi me 9.2.3.3.
E
E
00
. .
9.2 3.4 2 Separador de hidrocarbonetos não metano (NMC)
04
A determinação da fração do não metano é efetuada com um NMC aquecido funcionando em linha
00
_o com o FID de acordo com 9.2.3.3, por subtração do metano dos outros hidrocarbonetos.
1
ÇL .
9.2 3.5 Análise dos óxidos de nitrogénio (NOx)

O analisador de óxidos de nitrogénio deve atuar pelo princípio de luminescência química (CLD) ou
pelo princípio de luminescência química aquecida (HCLD) com conversor NO2/NO, se a medição for
CO efetuada em base seca. Se a medição for efetuada em base úmida, utilizar um analisador HCLD com
<D conversor mantido acima de 328 K (55 °C) e atendido o descrito em 10.8.2.2 quanto ao efeito de ate ¬

nuação da água.
S

vi
.
9.2 3.6 Medição da relação ar/combustível
LU
I. .. O equipamento de medição da relação ar/combustível utilizado para determinar 0 escoamento do gás
de exaustão, conforme especificado em 8.10.2.5 e um sensor da relação ar/combustível de gama lar ¬

5 ga ou um sensor do tipo zircônia. O sensor é montado diretamente no tubo de exaustão em um local


LU em que a temperatura de gás de exaustão seja suficientemente elevada para eliminar a condensação
i de água.

o ± 3 % da leitura X<2

± 5 % da leitura 2 X<5
± 1 0 % da leitura X 5

Para se obter a precisão especificada, o sensor deve ser calibrado conforme especificado pelo fabri ¬

E
cante do instrumento.
UJ

72 -
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ABNT NBR 15634:2012

9.2.4 Coleta de amostras da emissão gasosa

.
9.2 4.1 Gás de exaustão bruto (somente para ensaio ESC)

As sondas de coleta de amostras da emissão gasosa devem ser instaladas pelo menos a 0,5 m ou
3 vezes o diâmetro do tubo de exaustão, o que for maior, antes da saída do sistema do gás de exaus ¬

t ão, o mais próximo possível do motor, para assegurar uma temperatura do gás de exaustão de pelo
menos 343 K (70 °C) na sonda.

Para motor de múltiplos cilindros, com um coletor de exaustão ramificado, a entrada da sonda deve
estar localizada pelo menos 4 diâmetros após o último elemento perturbador do fluxo, para assegurar
que a amostra seja representativa das emissões médias de todos os cilindros. Nos motores de múlti ¬

plos cilindros com grupos distintos de coletores, por exemplo, nos motores em V , é admissível obter
uma amostra para cada grupo individualmente e calcular uma emissão média de exaustão. Caso não
seja prático, é admissível obter uma amostra do grupo com o nível de emissão de CO2 mais elevado.
Podem ser utilizados outros métodos em relação aos quais se demonstre haver uma correlação com
os demais métodos. Para o cálculo das emissões de exaustão, deve ser utilizado o cálculo do fluxo
)
mássico total do gás de exaustão do motor .
2012
/

09 Se 0 motor estiver equipado com um sistema de pós-tratamento do gás de exaustão, a amostra de gás
/

11 de exaustão deve ser tomada após este sistema.


:

impreso .
9.2 4.2 Gás de exaustão diluído

O tubo de exaustão (EP) entre o motor e o sistema de diluição total do fluxo deve atender aos requi ¬

371268 sitos de B.2.3.1.

Instalar as sondas de coleta de amostras da emissão gasosa no túnel de diluição em um ponto em


Pe d i o
(
que o ar de diluição e o gás de exaustão estejam bem misturados e próximos da sonda de coleta
de material particulado (PSP) (ver B.2.3.1). Para o ciclo ETC, a coleta de amostras pode ser efetuada

0 1-7
44 de dois modos:

/
os poluentes são coletados em um saco de amostras durante 0 cicio e medidos após a finalização
884. do ensaio;

60.4-76 os poluentes são coletados continuamente e integrados ao longo do ciclo; este método é obriga
tório para o HC e os NOx.
¬

<

> 9.3 Determinação do material particulado (MP)


LU

A determinação do material particulado requer um sistema de diluição que pode ser obtido por um sis¬
2 tema de diluição de fluxo parcial ou um sistema de diluição total do fluxo. A capacidade de escoamento
LU
do sistema de diluição deve ser suficientemente grande para eliminar completamente a condensação
Í2 de água nos sistemas de diluição e de coleta de amostras e para manter o gás de exaustão diluído
à temperatura de 325 K (52 °C), ou inferior, imediatamente antes dos porta-filtros. É permitida a de-

I
sumidificação do ar antes de entrar no sistema de diluição. A temperatura do ar de diluição deve ser
superior a 288 K (15 °C), próximo ao túnel de diluição.

O sistema de diluição de fluxo parcial deve ser projetado para obter uma amostra proporcional do
1 gás de exaustão bruto da corrente de gás de exaustão do motor, respondendo assim às variações na
vazão da corrente de gás de exaustão, e para introduzir ar de diluição nessa amostra para atingir uma

I
8
tu
temperatura inferior a 325 K (52 °C) no filtro de ensaio. Para 0 efeito, é essencial que o quociente de
diluição ou o quociente de amostragem rdit ou rs sejam determinados de modo a atender aos limites

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73
ABNTNBR 15634:2012

de precisão indicados em 12.1.1. Podem ser aplicados diferentes métodos de captação; o tipo de
captação utilizado, em grau significativo, os equipamentos e os processos de coleta de amostra que
devem ser utilizados (B.2).

Em geral, a sonda de coleta de amostras de material particulado deve ser instalada muito próximo
da sonda de coleta de amostras de emissão gasosa, porém a uma distância suficiente para não
causar interferências. Por conseguinte, as disposições relativas à instalação constantes em 9.2.4.1
são igualmente aplicáveis à coleta de amostras de material particulado. O procedimento de coleta
de amostras deve ser conforme o indicado em B.2.

No caso de um motor de múltiplos cilindros com um coletor de exaustão ramificado, a entrada da


sonda deve estar localizada suficientemente distante, à jusante, para assegurar que a amostra seja
representativa das emissões médias de exaustão de todos os cilindros. Nos motores com múltiplos
cilindros com grupos distintos de coletores, por exemplo, nos motores em V , é recomendável combinar
os coletores à montante da sonda de coleta de amostras. Caso isto não seja prático, é admissível obter
uma amostra do grupo com nível de emissões de partículas mais elevado. Podem ser utilizados outros
métodos em relação aos quais se tenha podido demonstrar haver uma correlação com os métodos
)
acima referidos. Para o cálculo da emissão de exaustão, deve ser utilizada a vazão mássica do gás de
2012
/

09
exaustão do motor.
/

11 Para determinar a massa de material particulado, são necessários um sistema de coleta de amostras,
:
filtros de coleta do material particulado, uma balança analítica com capacidade para pesar microgra-

Impreso mas e uma câmara de pesagem controlada em termos de temperatura e de umidade, todos especifi¬
cados em 9.3.1 a 9.3.3.

371268 Para a coleta de amostras de material particulado, aplicar o método do filtro único que utiliza um
único filtro para todo o ciclo de ensaio (ver 9.3.1.3). Para o ensaio ESC, o sistema de amostragem

Pedi o
(

44-
deve controlar com precisão o tempo e a vazão, para cada modo de ensaio, durante a fase de coleta
de material particulado.

.
9.3 1 Filtros de coleta de material particulado
0 17
/
9.3.1.1 Especificação dos filtros
884.
60.4-76 São necessários filtros de fibra de vidro revestidos com fluorcarbono. Todos os tipos de filtros devem
ter uma eficiência de filtragem mínima de 99 % para material particulado de 0,3 pm DOP (ftalato de
dioctila), a uma velocidade nominal do gás compreendida entre 35 cm/s e 100 cm/s.
V)
£w .
9.3 1.2 Dimensão dos filtros

| Os filtros de material particulado devem ter um diâmetro mínimo de 47 mm ou 70 mm, sendo aceitá-
2 veis filtros de diâmetros maiores (ver 9.3.1.4).
UJ

<
5
.
9.3 1.3 Velocidade nominal no filtro

> A velocidade nominal do gás através do filtro deve estar compreendida entre 35 cm/s e 100 cm/s .
is O aumento da perda de carga no sistema de filtragem entre o início e o fim do ensaio não deve ser
1 superior a 25 kPa.

ro

.
9.3 1.4 Carga de material particulado no filtro
O.

is As cargas mínimas requeridas para as dimensões de filtros mais comuns são indicadas na Tabela 13.
L Para as dimensões maiores, a carga mínima é de 0,065 mg/1 000 mm2 de área de filtragem.
><
LU

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ABNTNBR 15634:2012

-
Tabela 13 Cargas mínimas dos filtros

Diâmetro do filtro Carga mínima


mm mg
47 0,11
70 0,25
90 0,41
110 0,62

Se, com base em ensaios anteriores, for improvável que a carga mínima do filtro requerida possa
ser
atingida durante um ciclo de ensaio, após otimização das vazões e do quociente
de diluição, será
admissível uma carga inferior do filtro, se for possível demonstrar que esta cumpre com os
requisitos
constantes em 9.3.2, principalmente com uma balança de 0,1 |ig.

) 9.3.1.5 Porta-filtros
2012
/ Para o ensaio das emissões, colocar os filtros em um conjunto de porta-filtros em
conformidade com o
09
/ disposto em B.2.2. 0 conjunto de porta-filtros deve ser projetado de modo a permitir uma
11 distribuição
uniforme do fluxo na superfície de mancha do filtro. À montante ou à jusante do porta
:
-filtro devem ser
Impres o colocadas válvulas de ação rápida. Um pré-classificador por inércia com um ponto de corte
entre 2,5 pm e 10 p.m pode ser instalado imediatamente à montante do porta-filtro. A utiliza
pré-classificador é fortemente recomendada se for utilizada uma sonda de coleta de amostras
de 50 %
ção de um
de tubo
371268 aberto virada para montante no tubo de exaustão.

9.3.2 Especificações da c âmara de pesagem e da balança analítica

(
Pedi o 9.3.2.1 Condições na câmara de pesagem
44
- A temperatura da câmara (ou sala) em que os filtros de material particulado são condicion
0 17
/
pesados deve ser mantida a 295 K ± 3 K (22 °C ± 3 °C) durante todo o período de
ados e
condicionamento
884 e pesagem. A umidade deve ser mantida a um ponto de orvalho de 282,5 K + 3 K (9,
. 5 °C ± 3 °C) e
a umidade relativa de (45 ± 8) %.
60.4-76 .
9.3 2.2 Pesagem dos filtros de referência
<
e/i O ambiente da câmara (ou sala) de pesagem deve estar isento de quaisquer contaminantes por
LU ( exem ¬

plo, poeira) que possam impregnar os filtros de material particulado durante a sua fase de estabiliza
J ção.
Serão admitidas perturbações nas condições da câmara de pesagem especificadas em 9.3.2.1,
desde
que sua duração não exceda 30 min. A câmara de pesagem deve atender às condições requerid
2 as
antes da entrada de pessoas neste mesmo recinto. Pelo menos dois filtros de referência nã
LU o utilizados
devem ser pesados no prazo de 4 h, porém, de preferência, ao mesmo tempo que o filtro de
Í5 de amostras. Estes filtros devem ter as mesmas dimensões e ser do mesmo material que
coleta
os filtros de
§
coleta de amostras.

|j Se o peso médio dos filtros de referência variar entre pesagens dos filtros de coleta de amostras
em
<D mais de 10 pg, todos os filtros de coleta devem ser descartados, repetindo o ensaio de emissõ
es.
ro Se não forem atendidos os critérios de estabilidade da câmara de pesagem indicados em
c 9.3.2.1,
CL
porém a pesagem dos filtros de referência atender aos crité rios acima indicados, podem
_Í5 ser aceitos os
pesos dos filtros de coleta ou anular os ensaios, corrigir o sistema de controle da câmara
de pesagem
I
LU
e voltar a realizar os ensaios.

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75
ABNT NBR 15634:2012

9.3.2.3 Balança analítica

A balança analítica para determinar as massas dos filtros deve ter exatidão (desvio-padrão) de 2 p.g
e resolução de 1 pg (1 dí gito = 1 p.g).
9.3.2.4 Eliminaçã o dos efeitos de eletricidade estática
Para eliminar os efeitos da eletricidade estática, os filtros devem ser neutralizados antes da pesagem, por
exemplo, por um neutralizador de polónio, uma gaiola de Faraday ou um dispositivo de efeito semelhante.

9.3.2.5 Especificações para medição das vazões

9.3.2.5.1 Requisitos gerais

A exatidão dos medidores de vazão ou da instrumentação de medição dos fluxos deve ser a especi ¬

ficada em 9.1.2.

9.3.2.5.2 Disposições especiais para sistemas de diluição de fluxo parcial

Para os sistemas de diluição de fluxo parcial, a exatidão do fluxo mássico da amostra de partículas
)

2012
/
qmp é de especial importância, caso não seja medida diretamente, porém determinada por diferença
09
/
entre o fluxo mássico do gás de exaustão diluído em base úmida qmdew e o fluxo mássico do ar de
11 diluição em base úmida qmdw -
:

Impreso Qmp = Qmdew ~ Qmdw


Neste caso, não é suficiente uma precisão de ± 2 % para qmdew e qmdw para garantir as medições

371268 aceitáveis de qmp. Se o fluxo mássico de gás for determinado por medição diferencial do escoamento,
o erro máximo da diferença deve ser tal que a exatidão de qmp seja de ± 5 % quando o quociente
.
(
P edi o de diluição for inferior a 15 O cálculo pode ser realizado extraindo a raiz quadrada da média dos
quadrados dos erros de cada instrumento.

0 1-7
44 Podem ser obtidas precisões aceitáveis para o qmp através de qualquer um dos seguintes métodos:
/ as exatidões absolutas de qmdew e qmdw são ± 0,2 %, o que garante uma precisão de qmp de
884. < 5 % com um quociente de diluição de 15. Todavia, ocorrerão erros maiores com quocientes de
diluição superiores.
60.-476
. a calibração de qmdW relativamente a qmdew é efetuada de modo a se obterem as mesmas exati ¬

A. dões para qmp que as obtidas na alínea a) de 12.1.1.


S

LEVE determinar indiretamente a exatidão de qmp a partir da exatidão do quociente de diluição, conforme
determinado por um gás marcador, por exemplo, o CC>2 São necessárias novamente exatidões
-
Metal equivalentes para o qm p às obtidas pelo método da alínea a) de 12.1.1.

MAH-LE as exatidões absolutas de qmdew e qmdw situar a ± 2 % da escala completa, o erro máximo da
diferença entre qmdew e qmdw situar a 0,2 % e o erro da linearidade está a ± 0,2 % do valor mais
elevado de qmdew observado durante o ensaio.

| 9.4 Determinação da fumaç a (opacidade)


S
S Esta Subseção provê especificações para os equipamentos de ensaio necessários e opcionais a se-
2 rem utilizados para o ensaio ELR. Medir a fumaça com um opacímetro que tenha um modo de leitura
8. da opacidade e um modo de leitura do coeficiente de absorção da luz. O modo de leitura da opacidade
is somente é utilizado para a calibração e a verificação do opacímetro. Os valores da fumaça do ciclo de
£ ensaio são medidos no modo de leitura do coeficiente da absorção da luz.
UJ

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ABNT NBR 15634:2012

9.4.1 Requisitos gerais

O ensaio ELR requer a utilização de um sistema de medição e de tratamento dos dados da fumaça
que inclua três unidades funcionais. Estas unidades podem ser integradas em um componente único
ou fornecidas como um sistema de componentes interligados. As três unidades funcionais são:

um opacímetro que atenda às especificações de B.3;

uma unidade de tratamento de dados capaz de realizar as funções descritas em 7.7;

uma impressora e/ou um meio de armazenamento eletrónico para registrar e prover os valores
necessários da fumaça especificados em 7.7.3.

9.4.2 Requisitos específicos

.
9.4 2.1 Linearidade

)
A linearidade deve estar compreendida entre ± 2 % da opacidade.

209012
/ 9.4.2.2 Desvio do zero
/

:
11 O desvio do zero durante o período de 1 h não deve exceder ± 1 % da opacidade.

Impreso .
9.4 2.3 Visualização e faixa de opera çã o do opacímetro

Para a visualização em opacidade, a faixa deve ser de 0 % a 100 % de opacidade, e a capacidade de


371268 leitura, de 0,1 % da opacidade. Para a visualização em coeficiente de absorção da luz, a faixa deve
ser de 0 m-1 a 30 m-1 do coeficiente de absorção de luz, e a capacidade de leitura, de 0,01 m~1 do

Pedi o
(

44-
coeficiente de absorção de luz.

.
9.4 2.4 Tempo de resposta do instrumento

0 17
/
O tempo de resposta física do opacímetro não deve exceder 0,2 s. O tempo de resposta físico é a
884. diferença entre os tempos em que a saída de um receptor de resposta rápida atinge, respectivamente,
10 % e 90 % do desvio completo, quando a opacidade do gás sendo medido varia em menos de 0,1 s.
60.4-76 O tempo de resposta elétrico do opacímetro não deve exceder 0,05 s. O tempo de resposta elétrico é a
diferença entre os tempos em que a saída de um receptor de resposta rápida atinge, respectivamente,
<
w 10 % e 90 % da escala completa, quando a fonte de luz é interrompida ou completamente extinta em
LU
UJ menos de 0,01 s.
1
SJ 9.4.2.5 Filtros de calibração do opacímetro
5
LU
Qualquer filtro utilizado para efeitos de calibração do opacímetro, medição da linearidade ou regu-
Í2 lagem da sensibilidade deve ter um valor conhecido inferior a 1,0 % de opacidade. O valor nominal
O do filtro deve ser verificado quanto à exatidão pelo menos uma vez por ano, conforme recomendação
§ do fabricante do equipamento.

Os filtros de densidade neutra são dispositivos de precisão que podem ser danificados facilmente
durante a utilização. O seu manuseio deve ser reduzido ao mínimo e, quando necessário, deve ser
<0
c
_ realizado com cuidado para evitar riscar ou sujar o filtro.
Q

Q-

g
UJ

-
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77
ABNT NBR 15634:2012

10 Método de calibração dos instrumentos de análise


Cada analisador deve ser calibrado tantas vezes quantas forem necessárias para atender aos requi¬
sitos de exatidão desta Norma. O método de calibração a ser utilizado para os analisadores indicados
em 9.2 e B.1 está descrito nesta Seção.

10.1 Gases de calibração


O prazo de validade dos gases de calibração deve ser respeitado, observando a data de validade regis ¬

trada no certificado de análise fornecido pelos fabricantes dos gases.

10.1.1 Gases puros

A pureza requerida para os gases é definida pelos limites de contaminação indicados a seguir. Deve-se
dispor dos seguintes gases:

Nitrogénio
(contaminação < 1 ppm C1, < 1 ppm CO, < 400 ppm C02, < 0,1 ppm NO)
£ Oxigénio
(pureza > 99,5 % vol 02)

Mistura hidrogénio-hélio
Q-
((40 ± 2)% de hidrogénio; restante hélio)
(contaminação < 1 ppm C1, < 400 ppm C02)

Ar sintético
_o
(contaminação < 1 ppm C1, < 1 ppm CO, < 400 ppm C02, < 0,1 ppm NO)
(teor de oxigénio compreendido entre 18 % e 21 % vol)
13
ÇL
Propano ou CO para a verificação do CVS.
h*»
o 10.1.2 Gases de calibração e de fundo de escala
e
Devem estar disponíveis misturas de gases com as seguintes composições químicas:

i C3H8 em ar sintético (ver 10.1.1);

< CO em nitrogénio;
A
(
LU
NOx em nitrogénio (a quantidade de N02 contida neste gás de calibração não deve exceder 5 % do
teor de NO);

5 C02 em nitrogénio;
I

í
5
CH4 em ar sintético.
0 NOTA São admitidas outras combinações de gases, desde que estes não reajam entre si.
«
'

1 A concentração real de um gás de calibração deve ser o valor nominal com tolerância de + 2 %. Todas
as concentrações dos gases de calibração devem ser indicadas em volume (porcentagem ou ppm
em volume).
£5
ro
CL
Os gases utilizados para a calibração também podem ser obtidos através de um divisor de gases por
ro
diluição com nitrogénio ou ar sintético, sendo que a concentração dos gases de calibração diluídos
!
Í
L J
deve ser determinada com exatidão de ± 2 %.

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ABNTNBR 15634:2012

10.1.3 Dispositivos de mistura de gases de grande precisão

Os gases utilizados para a caiibração tamb ém podem ser obtidos através de dispositivos de mistura
de gases de grande precisão (misturadores-dosadores de gases), por diluição de N2 purificado ou
de ar sintético purificado. A precisão do dispositivo misturador deve ser tal que a concentração dos
gases de caiibração diluídos possa ser determinada com exatidão de ± 2 %. Esta exatidão implica que
os gases primários utilizados para a mistura sejam conhecidos com exatidão mínima de ± 1 %, com
base em normas nacionais ou internacionais sobre gases. A verificação deve ser efetuada entre 15 %
e 50 % da escala completa em relação a cada caiibração que inclua um dispositivo de mistura.

Aiternativamente, o dispositivo de mistura pode ser verificado com um instrumento, que por natureza
é linear, utilizando gás NO com um CLD. O valor de caiibração do instrumento deve ser ajustado com
0 gás de caiibração diretamente ligado ao instrumento. O dispositivo de mistura deve ser verificado
com as regulagens utilizadas, sendo o valor nominal comparado com a concentração medida pelo
instrumento. Esta diferença deve, em cada ponto, situar a ± 1 % do valor nominal.

10.2 Procedimentos operacionais para o sistema de amostragem e analisadores

i O procedimento operacional dos analisadores deve estar indicado nas instruções de instalação e fun¬
cionamento do equipamento. Devem ser respeitados os requisitos mínimos indicados em 10.3 a 10.8.

10.3 Ensaio de estanqueidade

I Deve ser efetuado um ensaio de fugas no sistema. Para tal, desligar a sonda do sistema de exaustão
e fechar a sua extremidade. Ligar a bomba do analisador. Após um período inicial de estabilização,
todos os medidores de vazão devem indicar zero. Se isto não acontecer, as linhas de coleta de amostras
5 devem ser verificadas e a(s) anomalia(s) corrigida(s).
0

1 A taxa de fuga máxima admissível no lado do vácuo é de 0,5 % da vazão durante a utilização para a
parte do sistema que está em verificação. Os fluxos do analisador e do sistema de derivação podem
5 ser utilizados para estimar as vazões em utilização.
N -
1
co
00
Alternativamente, 0 sistema pode ser evacuado até uma pressão mínima de 20 kPa de vácuo (80 kPa
absolutos). Após um período inicial de estabilização, 0 aumento de pressão Ap (kPa/min) no sistema
<D não deve exceder:
CD
Ap = p/ Vsx 0,005 x qvs
<
cd
UJ onde

Vs é 0 volume do sistema, expresso em litros (L);


0
2
UJ
qs é a vazão do sistema, expressa em litros por minuto (L/m).
í
5 Outro método consiste na introdução de uma modificação do patamar de concentração no início da li ¬

nha de coleta de amostras, passando do gás de colocação em zero para o gás de caiibração. Se, após
1 um período adequado de tempo, a leitura revelar uma concentração inferior em 1 % à introduzida, este
fato aponta para problemas de caiibração ou de estanqueidade.

10.4 Verificação do tempo de resposta do sistema analítico

As regulagens do sistema para avaliação do tempo de resposta são exatamente as mesmas utilizadas
j
o. durante a medição do ensaio (ou seja, pressão, vazões, regulagem dos fiitros nos analisadores e
< todas as outras influências do tempo de resposta). A determinação do tempo de resposta é efetuada
LU

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ABNTNBR 15634:2012

com a mudança do gás diretamente na entrada da sonda de coleta de amostras. A mudança do gás
deve ser efetuada em menos de 0,1 s. Os gases utilizados para o ensaio devem causar uma alteração
de concentração de pelo menos 60 % de Fs.

Registrar a alteração de concentração de cada componente do gás. O tempo de resposta é definido


como a diferença de tempo entre a mudança do gás e a alteração adequada da concentração regis ¬

trada. O tempo de resposta do sistema (tgo) consiste no tempo de atraso do detector de medição e no
tempo de subida do detector. O tempo de atraso é definido como o tempo decorrido entre a mudança
(to) e a obtenção de uma resposta de 10 % da leitura final (tio). O tempo de subida é definido como
o tempo decorrido entre a obtenção da resposta a 10 % e da resposta a 90 % da leitura final (tgo - tio).

Para o alinhamento temporal do analisador e dos sinais do escoamento do gás de exaustão no caso
da medição bruta, o tempo de transformação é definido como o tempo necessário para se passar da
alteração (to) até se obter a resposta de 50 % da leitura final (tso).

O tempo de resposta do sistema deve ser < 10 s, com um tempo de subida de < 3,5 s para todos
os componentes limitados (CO, NOx, HC ou NMHC) e todas as gamas utilizadas.
)

10.5 Procedimento de calibração


209012
/

10.5.1 Conjunto dos analisadores


/

11
:
O conjunto dos analisadores deve ser calibrado, sendo as curvas de calibração verificadas em rela ¬

Impreso ção a gases-padrão. A vazão dos gases de calibração deve ser igual à vazão de amostragem do gás
de exaustão para a análise.

371268 10.5.2 Tempo de aquecimento

O tempo de aquecimento deve estar em conformidade com as recomendações do fabricante do analisa ¬

Pedi o
(
dor. Caso não esteja especificado, recomendar um mínimo de 2 h para o aquecimento dos analisadores.

0 -17
44 10.5.3 Analisador NDIR e HFID

O analisador NDIR deve ser regulado conforme necessário e a chama de combustão do analisador
HFID deve ser otimizada (10.7.1).
/

884.
60.4-76
<
10.5.4 Estabelecimento da curva de calibração

calibrar cada uma das faixas de medição normalmente utilizadas;

_
C/3
LU utilizando ar sintético (ou nitrogénio), zerar os analisadores de CO, CO2, NOx e HC;
i

ãv introduzir os gases de calibração adequados nos analisadores, sendo os valores registrados


2 e a curva de calibração estabelecida;
UJ
a curva de calibração do analisador é estabelecida por pelo menos seis pontos de calibração
í
5 (excluído o zero), espaçados tão uniformemente quanto possível. A concentração nominal mais
elevada deve ser igual ou superior a 90 % do fundo de escala;
I a curva de calibração é calculada pelo método dos mínimos quadrados; pode ser utilizada uma
equação de correlação linear ou não linear;
a curva de calibração não pode se afastar mais de ± 2 % do valor nominal de cada ponto
_ de calibração ou em ± 0,3 % da escala completa, conforme 0 valor que for maior.
È Verificar novamente o ponto de zero e repetir o processo de calibração, se necessário.
i
LU
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10.5.5 Métodos alternativos de calibração

Podem ser utilizadas outras técnicas (por exemplo, computadores, comutadores de faixa controlados
eletronicamente etc.), desde que se possa comprovar que elas garantem exatidão equivalente.

10.5.6 Calibração do analisador do gás marcador para medição da vazã o do gás de exaustão

A curva de calibração é estabelecida por pelo menos seis pontos de calibração (excluído o zero), apro-
ximadamente equidistantes na gama de funcionamento. A concentração nominal mais elevada deve
ser igual ou superior a 90 % da escala completa. A curva de calibração é calculada pelo método dos
mínimos quadrados.

Os pontos de calibração não devem diferir da linha de correlação dos mínimos quadrados em mais
de 2 % da leitura ou em ± 0,3 % da escala completa, conforme o valor que for maior.

O analisador deve ser colocado no zero e calibrado antes da realização do ensaio, utilizando um gás
de colocação no zero e um gás de calibração cujo valor nominal seja superior a 80 % da escala com ¬

pleta do analisador.

l
10.5.7 Verificaçã o da calibração

Cada faixa de funcionamento normalmente utilizada deve ser verificada antes de cada análise quanto
à calibração, utilizando um gás zero e um gás de calibração cujo valor nominal seja superior a 80 %

í da escala completa da faixa de medição.

Se, para dois pontos dados, o valor encontrado não diferir do valor de referência declarado em mais
de ± 4 % da escala completa, os parâmetros de ajuste podem ser modificados. Se não for este o caso,
deve ser estabelecida uma nova curva de calibração de acordo com 10.5.4.
Ê
0
10.6 Ensaio de eficiência do conversor de NOx
1
ÇL
A eficiência do conversor utilizado para a conversão de NO2 em NO deve ser determinada conforme
indicado em 10.6.1 a 10.6.8 e Figura 4.
£
10.6.1 Dispositivo de ensaio
CD Utilizando o dispositivo esquematizado na Figura 4 (ver também 9.2.3.5) e o processo indicado em
-sa ¬

10.6.2, a eficiência dos conversores pode ser determinada através de um ozonizador.


co

< 10.6.2 Calibração do CLD e HCLD


c
> Calibrar CLD e o HCLD na faixa de funcionamento mais comum, seguindo as especificações do
0
fij
fabricante e utilizando um gás zero (cujo teor de NO deve ser igual a cerca de 80 % da faixa de fun ¬

<5 cionamento; a concentração de NO2 da mistura de gases deve ser inferior a 5 % da concentração de
0
s NO). O analisador de NOx deve estar no modo NO para que 0 gás de calibração não passe através do
conversor. A concentração indicada deve ser registrada.
LU

5
10.6.3 Cálculos

1 Calcular a eficiência do conversor de NOx do seguinte modo:


|j
eficiência (%) = 1+ x 100
L (c - d)J
2
ra
Q. onde

E
3 a é a concentração de NOx de acordo com 10.6.6;

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ABNTNBR 15634:2012

b é a concentração de NOx de acordo com 10.6.7;

c é a concentração de NO de acordo com 10.6.4;

d é a concentração de NO de acordo com 10.6.5.

.
10.6 4 Adição de oxigénio

Com o analisador no modo NO, adicionar continuamente, através de uma conexão em forma de T,
oxigénio ou ar zero ao fluxo de gás até que a concentração seja cerca de 20 % menor do que a con ¬

centração de calibração indicada em 10.6.2. Registrar a concentração c indicada. O ozonizador deve


ser mantido desativado ao longo deste processo.

10.6.5 Ativação do ozonizador

Com o analisador no modo NO, ativar o ozonizador para fornecer o ozônio para fazer baixar a concen¬
tração de NO em cerca de 20 % (mínimo 10 %) da concentração de calibração indicada em 10.6.2.
)
Registrar a concentração d indicada.
209012
/ 10.6.6 Modo NOx
/

11
: Comutar o analisador de NO para o modo NOx, para que a mistura de gases (constituída por NO, NO2,
O2 e N2) passe agora através do conversor. Registrar a concentração a indicada.
Impreso .
10.6 7 Desativação do ozonizador

371268 Com o analisador no modo NOx, desativar o ozonizador. A mistura de gases descrita em 10.6.6 passa
através do conversor para o detector. Registrar a concentração b indicada.

Pedi o
{
10.6.8 Modo NO

0 1-7
44
Comutando o analisador para 0 modo NO com o ozonizador desativado, 0 fluxo de oxigénio ou ar
/
sintético é também desligado. A leitura de NOx do analisador não deve desviar mais de ± 5 % do valor
884. medido de acordo com 10.6.2.

60.4-76
A.
.
.
10.6 9 Frequência dos ensaios

A eficiência do conversor deve ser verificada antes de cada calibração do analisador de NOx.
S

LEVE 10.6.10 Eficiência requerida

Metal A eficiência do conversor não deve ser inferior a 90 %, porém recomendar uma eficiência superior
a 95 %.

MAH-LE
0
Se, estando o analisador na faixa mais comum, o ozonizador não permitir obter uma redução de 80 %
para 20 %, de acordo com 10.6.5, deve ser utilizada uma faixa mais alta que permita esta redução.
§
1< D

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Válvula solenoide

ã?
CA ]ilt
Variac = lt Ozoní zador

Para o analisador
NO/N2
Y

Figura 4 - Esquema do dispositivo de medição da eficiência do conversor de NOx

I 10.7 Ajuste do FID

1 .
10.7 1 Otimização da resposta do detector

Ajustar o FID conforme especificado pelo fabricante do instrumento. Deve ser utilizado um gás de
(D
calibração contendo propano em ar para otimizar a resposta na faixa de funcionamento mais comum.
_E
oo
Com os fluxos de combustível e de ar regulados de acordo com as recomendações do fabricante do
analisador, introduzir no analisador um gás de calibração com uma concentração de C de 350 ppm ±
0 75 ppm. Determinar a resposta a um dado fluxo de combustível a partir da diferença entre a resposta
1 com um gás de calibração e a resposta com um gás zero. O fluxo de combustível deve ser aumentado
e reduzido progressivamente em relação à especificação do fabricante. Registrar as respostas com o
5 gás de calibração e o gás zero a estes fluxos de combustíveis. Desenhar a curva da diferença entre as
Nj duas respostas e ajustar o fluxo de combustível em função da parte rica da curva.
?
co
10.7.2 Fatores de resposta para os hidrocarbonetos
CD

Calibrar o analisador utilizando propano em ar e ar sintético, de acordo com 10.4.
1
Os fatores de resposta devem ser determinados ao se colocar um analisador em serviço ou após lon
<
c/i < gos intervalos de manutenção. O fator de resposta (Rf) para uma dada espécie de hidrocarboneto é
¬

Ui
a relação entre a leitura C1 no FID e a concentração de gás no cilindro, expressa em ppm C1.
m

A concentração do gás de ensaio deve ser situada a um nível que dê uma resposta de cerca de 80 %
2 da escala completa. A concentração deve ser conhecida com uma exatidão de ± 2 % em relação a
LU

55
-
um padrão gravimétrico expresso em volume. Além disso, o cilindro de gás deve ser pré condicionado
durante 24 h à temperatura de 298 K ± 5 K (25 °C ± 5 °C).

Os gases de ensaio utilizados e as faixas de fatores de resposta recomendados são os seguintes:


I metano e ar sintético: 1,00 < Rf < 1,15;

propileno e ar sintético: 0,90 < Rf < 1,10;


2
a tolueno e ar sintético: 0,90 < Rf < 1,10.
is
Q-
'
Estes valores são em relação ao fator de resposta (Rf ) de 1,00 para o propano e ar sintético.
LD
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ABNTNBR 15634:2012

.
10.7 3 Verificação da interferência do oxigénio

A verificação da interferência do oxigénio deve ser efetuada ao se colocar um analisador em serviço


ou após longos intervalos de manutenção.

O fator de resposta é definido e determinado conforme descrito em 10.7.2.0 gás de ensaio a ser uti¬
lizado e a faixa de fatores de resposta recomendada são os seguintes:

Propano e nitrogénio: 0,95 < Rf < 1,05

Estes valores são relativos ao fator de resposta Rf de 1,00 para o propano e ar sintético.

A concentração de oxigénio no ar do queimador do FID não deve diferir mais de ± 1 % (porcentagem


molar) da concentração de oxigénio no ar do queimador utilizado na última verificação da interferência
do oxigénio. Se a diferença for superior, a interferência do oxigénio deve ser verificada e, se necessá ¬

rio, o analisador deve ser ajustado.

) 10.7.4 Eficiência do separador de hidrocarbonetos não metano (NMC, somente para motores
2012
/
aGN)
09
/ O NMC é utilizado para remover os hidrocarbonetos não metano da amostra de gás oxidando todos
11
: os hidrocarbonetos, exceto metano. Idealmente, a conversão para o metano é 0 % e para os outros

impreso hidrocarbonetos, representados pelo etano, é 100 %. Para uma medição precisa do NMHC, as duas
eficiências devem ser calculadas a partir do fluxo mássico do NMHC conforme 8.10.4.

.
371268 10.7 4.1 Eficiência do metano

O gás metano de calibração deve fluir através do FID em duas condições distintas, uma passando
Pedi o
(
pelo NMC e a outra desviando deste, devendo ser registradas as concentrações em cada condição
indicada. A eficiência deve ser calculada pela equação descrita a seguir:

0 -17
44
CEM = 1 (concw/concw/0)
/

884. onde

60.4-76 concw é a concentração de HC quando o CH4 flui através do NMC;

<
cn
concw/o é a concentração de HC quando 0 CH4 desvia do NMC.
LU
L 10.7.4.2 Eficiência do etano
«J
S)
O gás etano de calibração deve fluir através do FID em duas condições distintas, uma passando pelo
2
LU NMC e a outra desviando deste, devendo ser registradas as concentrações em cada condição indicada.
I A eficiência deve ser calculada pela equação descrita a seguir:
5
CEE = 1 - (concw/concw/0)
1 onde

concw é a concentração de HC quando o C2H6 flui através do NMC;

_i concw/o é a concentração de HC quando o C2H6 desvia do NMC.


E:
C

LU

84 -
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10.8 Efeitos de interferência com os analisadores de CO, CO2 e NOx

Os gases presentes na exaustão, exceto 0 que o está sendo analisado, podem interferir na leitura
de vários modos. Há interferência positiva nos instrumentos NDIR quando o gás que interfere dá 0
mesmo efeito que o gás que está sendo medido, porém em menor grau. Há interferência negativa nos
instrumentos NDIR quando o gás que interfere alarga a banda de absorção do gás que está sendo
medido e, nos instrumentos CLD, quando 0 gás que interfere atenua a radiação. As verificações de
interferência indicadas em 10.8.1 e 10.8.2 devem ser efetuadas antes da utilização inicial do analisador
e após intervalos de manutenção que ultrapassem o período recomendado pelo fabricante.

10.8.1 Verificação das interferências com o analisador de CO

A água e o CO2 podem interferir na análise do CO. Deixar, portanto, borbulhar na água à temperatura
ambiente um gás de calibração que contenha CO2 com uma concentração de 80 % a 100 % da es ¬

cala completa da faixa de funcionamento máxima utilizada durante o ensaio, registrando a resposta
do analisador. A resposta do analisador não deve ser superior a 1 % da escala completa para as faixas
iguais ou superiores a 300 ppm ou que supere 3 ppm para as faixas inferiores a 300 ppm.
£
0 10.8.2 Verificaçã o da atenuação do analisador de NOx
1 Os dois gases a serem considerados para os analisadores CLD (e HCLD) são o CO2 e o vapor de
água. Os graus de atenuação destes gases são proporcionais às suas concentrações e requerem,

I portanto, técnicas de ensaio para determinar 0 efeito de atenuação às concentrações mais elevadas
esperadas durante o ensaio.

10.8.2.1 Verificação do efeito de atenuação do CO2


_o Fazer passar um gás de calibração do CO2 com uma concentração de 80 % a 100 % da escala com ¬

I pleta da faixa máxima de funcionamento através do analisador NDIR, registrando o valor de CO2 como
A . A seguir diluir cerca de 50 % com um gás de calibração do NO e passar através do NDIR e CLD
(e HCLD), registrando os valores de CO2 e NO como B e C, respectivamente. Fechar a entrada de
£ CO2 e deixar passar somente o gás de calibração do NO através do CLD (e HCLD), registrando o valor
I de NO como D.

I O efeito da atenuação, que não deve ser superior a 3 % da escala completa, é calculado do modo
indicado a seguir:

fo.sj }
<
ui
m
LU
% de atenuação do C02 = 1 - { X 100

onde
2
LU
A é a concentração do CO2 não diluído, medida com o NDIR, expressa em porcentagem em
5s volume (%V);
O
'
B é a concentração do CO2 diluído, medida com o NDIR, expressa em porcentagem em
w
volume (%V);

C é a concentração do NO diluído, medida com o CLD ou HCLD, expressa em partes


s por milhão em volume (ppmV) ;
â
te D é a concentração do NO não diluído, medida com o CLD ou HCLD, expressa em partes
£ por milhão em volume (ppmV).
s
iU
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10.8.2.2 Verificação do efeito de atenuação do vapor d água

Esta verificação aplicar somente às medições das concentrações de gases em base úmida. O cálculo
do efeito de atenuação da água deve levar em consideração a diluição do gás de calibração de NO
com vapor de água e o estabelecimento de uma relação entre a concentração de vapor de água da
mistura e a prevista durante o ensaio.

Fazer passar um gás de calibração do NO com uma concentração de 80 % a 100 % da escala com ¬

pleta da faixa de funcionamento normal através do CLD (e HCLD), registrando o valor de NO como D.
Deixar borbulhar o gás de calibração do NO através de água à temperatura ambiente, fazendo passar
esse gás através do CLD (e HCLD) e registrando o valor de NO como C. Determinar a pressão ab ¬

soluta de funcionamento do analisador e a temperatura da água, registrando os valores como E e F,


respectivamente. Determinar a pressão do vapor de saturação da mistura que corresponde à tempe¬
ratura da água (F), sendo o seu valor registrado como G. A concentração do vapor de água (H, em %)
da mistura é calculada do seguinte modo:

H = 100 x (G/E)

I A concentração prevista (De) do gás de calibração do NO diluído (em vapor de água) é calculada
do seguinte modo:

De = D x (1 - H/100)

I Para os gases de exaustão dos motores a Diesel, estimar a concentração máxima de vapor de água
(Hm, em %) prevista durante o ensaio, na hipótese de uma relação at ómica H/C do combustível de
1,8 para 1, a partir da concentração do gás de calibração do CO2 não diluído ( A , medido conforme
£_o indicado em 10.8.2.1), do seguinte modo:

I
ÇL
Hm = 0,9 x A
y O efeito de atenuação da água, que não deve ser superior a 3 %, é calculado do seguinte modo:
h*»

I % atenuação de H2O = 100 x [(De - C) /De] x (He/H)


X
co
co
onde
1 De ó a concentração prevista no NO diluído, expressa em porcentagem em volume (%V);
<
c/5
LU C é a concentração do NO diluído, expressa em porcentagem em volume (%V);

Hm é a concentração máxima do vapor de água, expressa em partes por milhão em volume (ppmV);
2
UJ H é a concentração real do vapor de água, expressa em partes por milhão em volume (ppmV).
5
5 NOTA É importante que o gás de calibração do NO contenha uma concentração mínima de NO para
2
o esta verificação, dado que a absorção do NO2 pela água não foi levada em consideração nos c álculos
do
o efeito de atenuação.

10.9 Frequência de calibraçã o


s
Os analisadores devem ser calibrados de acordo com 10.4, pelo menos de três em três meses ou
Q . sempre que houver uma reparação ou mudança do sistema que possa influenciar a calibração.

Q.

UJ

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11 Método de calibraçã o do sistema CVS


Calibrar o sistema CVS, utilizando um medidor de vazão calibrado e um dispositivo de restrição do
débito. Medir o fluxo através do sistema em diferentes posições de restrição, sendo os parâmetros de
regulagem do sistema medidos e relacionados com o fluxo.

11.1 Calibração da bomba volumétrica (PDF) e Análise dos dados


Todos os parâmetros relacionados com a bomba devem ser medidos simultaneamente com os
parâmetros relacionados com o medidor de vazão que está ligado em série à bomba. Pode ser ent ão
traçada a curva do fluxo calculado (expresso em metro cúbico por minuto na entrada da bomba, à
pressão e temperatura absolutas), referida a uma função de correlação correspondente ao valor de
uma combinação dada de parâmetros da bomba. Determinar então a equação linear que exprime a
relação entre o fluxo da bomba e a função de correlação. Se a bomba do sistema CVS tiver várias
velocidades de funcionamento, deve ser executada uma operação de calibração para cada velocidade
utilizada. Deve ser mantida a temperatura estável durante a calibração.
Calcular o fluxo de ar (Qs) em cada posição de restrição (mínimo 6 posições), em metros cúbicos por

I
minuto (CNTP), a partir dos valores de medição do medidor de vazão, segundo o método prescrito
pelo fabricante. Converter então o fluxo de ar da bomba ( Vo), em metros cúbicos por rotação, à tem ¬

peratura e pressão absolutas na entrada da bomba, conforme descrito a seguir:

í V0

onde
Qs x 7 x 101, 3
nx 273 x PA

5
G
Qs é a vazão de ar nas condições normais (101,3 kPa e 273 K), expressa em metros cúbicos
por segundo (m3/s);
1 ÇL
T é a temperatura na entrada da bomba, expressa em Kelvin (K);
5
5 PA é a pressão absoluta na entrada da bomba, expressa em quilopascals (kPa);
s
n é a velocidade de rotação da bomba, expressa em rotações por minuto (r/min).
<Q
Para compensar a iteração das variações de pressão na bomba e da sua taxa de escorregamento, cal
I ¬

cular a função de correlação (Xo) entre a velocidade da bomba, a diferença de pressão entre a entrada
< e a saída da bomba e a pressão absoluta na saída da bomba do seguinte modo:
<n
>
L Xo = ntxlV %
PA
5
LU
onde
52 App é a diferença de pressão entre a entrada e a saída da bomba, expressa em quilopascals (kPa);
8 PA é a pressão absoluta na saída da bomba, expressa em quilopascals (kPa) .
3
O Executar um ajuste linear pelo método dos mínimos quadrados para obter a equação de calibração,
"

<D
conforme descrito a seguir :

Vo = Do - m x (Xo)
onde D0 e m são as constantes da ordenada na origem e do declive, respectivamente, que descrevem
|
O as curvas de regressão.
UJ
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87
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No que diz respeito ao sistema CVS com várias velocidades de funcionamento, as curvas de cali-
bração obtidas para diferentes faixas de vazão da bomba devem ser sensivelmente paralelas e os
valores da ordenada na origem (Do) devem aumentar quando decrescer a faixa da vazão da bom¬
ba. Os valores calculados a partir da equação devem ser situados a ± 0,5 % do valor medido de Vo.
Os valores de m variam de uma bomba para outra. O influxo de partículas ao longo do tempo faz com
que o escorregamento da bomba diminua, conforme refletido pelos valores inferiores da constante do
declive (m). Sendo assim, a calibração deve ser efetuada quando da entrada em serviço da bomba,
após qualquer operação importante de manutenção e se a verificação total do sistema (ver 11.3) indi ¬

car uma alteração da taxa de escorregamento.

11.2 Calibração do tubo de Venturi de escoamento crítico (CFV) e Análise dos dados

A calibração do CFV é baseada na equação de escoamento de um tubo de Venturi de escoamento


crítico. O fluxo do gás é função da pressão e da temperatura de entrada, conforme indicado a seguir:

Qs
Kv xpA
y /f
$
0 onde
§ Kv é o coeficiente de calibração;

j P é a pressão absoluta na entrada do tubo de Venturi, expressa em quilopascals (kPa);

1 T é a temperatura na entrada do tubo de Venturi, expressa em Kelvin (K).

£ Calcular a vazão de ar (Qs) em cada posição de restrição (mínimo 8 posições) , em metros cúbicos por
minuto (CNTP), a partir dos valores obtidos no medidor de vazão, segundo o método prescrito pelo

tí fabricante. Calcular o coeficiente de calibração a partir dos dados de calibração para cada posição,
conforme indicado a seguir:

, foxVf
í
K =
PA
onde
s é o fluxo nas condições normais (101,3 kPa e 273 K), expresso em metros cúbicos por
Qs
i
tu
segundo (m3/s);

m T é a temperatura na entrada do tubo de Venturi, expressa em Kelvin (K);

PA é a pressão absoluta na entrada do tubo de Venturi, expressa em quilopascals (kPa).


LU

í
5
Para determinar a faixa de escoamento crítico, estabelecer uma curva Kv em função da pressão na en
trada do tubo de Venturi. Para um escoamento crítico (bloqueado), Kv tem um valor constante. Quando
¬

a pressão diminui (ou seja, quando a depressão aumenta), o tubo de Venturi desbloqueia e Kv decres
1
¬

ce, o que indica que o CFV está funcionando fora da faixa admissível.

Para um mínimo de oito pontos na região do escoamento crítico, calcular o valor médio de Kv e o
desvio-padrão. O desvio-padrão não deve exceder ± 0,3 % do valor médio de Kv.
S5
o
Q .

LL.

::
IU

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11.3 Calibração do tubo Venturi subsônico (SSV) e Análise dos resultados


A calibração do SSV deve ser baseda na equação de escoamento para um tubo Venturi subsônico.
A vazão do gás é uma função da pressão e temperatura de entrada e da queda de pressão entre
a entrada e a garganta do SSV.
Calcular a vazão de ar (QSsv) em cada regulagem da restrição (mínimo 16 regulagens), em metros
cúbicos por minuto, em condições normais a partir dos dados dos medidores de vazão e utilizando o
método prescrito pelo fabricante. Calcular o coeficiente de descarga a partir dos dados de calibração
para cada regulação do seguinte modo:

Qssv = Ao d2 Cd Pp
1 ,
(r ,4286 -r ' 3
)x 1

onde
Qssv é a vazão em condições normais (101,3 kPa; 273 K), expressa em metros c bicos
por segundo (m3/s);
I T é a temperatura à entrada do tubo Venturi, expressa em Kelvin (K);
d é o diâmetro da garganta do SSV, expresso em metros (m);
8
rp = 1- representa a relação da pressão estática na garganta do SSV e a pressão estática
E PA absoluta à entrada do SSV;
co
(D
cg
/t > =D representa a relação entre o diâmetro da garganta do SSV (d) e o diâmetro interno
co do tubo de entrada.
O

8 Para determinar a gama do escoamento subsônico, traçar Cd em função do número de Reynolds


£L
na garganta do SSV. Calcular o número de Reynolds na garganta do SSV com a seguinte equação:
7
h-
Re = Al 5§§v
dp
sco
onde
s
<
Ai é o conjunto de constantes e conversões de unidades = 25, 55152
3 j
co Qssv em condições normais (101,3 kPa; 273 K), expresso em metros cúbicos por segundo (m3/s);
LU
d é 0 diâmetro da garganta do SSV, expresso em metros (m) ;
1
2 P é a viscosidade absoluta ou dinâmica do gás calculada com a seguinte equação, expressa
UJ em quilogramas por metro (kg/m):
í
5
bT A
3

i V- S
+T 1+
Kg/m - s

f
onde
J Q
Q . b constante empírica = 1, 458 x 106 ;
j
o.
S constante empírica.
x
LU
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Visto que Qssv ó um dos valores da equação do número de Reynolds, os cálculos devem começar
com um valor inicial aleatório para Qssv ou Cd do Venturi de calibração e ser repetidos até que o valor
de Qssv convirja. O método de convergência deve ter uma precisão igual ou superior a 0,1 %.

Os valores calculados de Cd para um mínimo de 16 pontos na região de escoamento subsônico reti ¬

rados da equação de ajuste da curva de calibração devem ter uma tolerância de ± 0,5 % do Cd para
cada ponto de calibração.

11.4 Verificação do sistema

Determinar a exatidão total do sistema de coleta CVS e do sistema de análise pela introdução de uma
massa conhecida de gás puro (monóxido de carbono ou propano) no sistema enquanto este estiver
simulando um ensaio normal. Efetuar a análise e calcular a massa do poluente de acordo com 8.10.4,
exceto no caso do propano, em que se utiliza um fator de 0,000 472 em vez de 0,000 479 para o HC.
Utilizar qualquer uma das duas técnicas descritas em 11.4.1 e 11.4.2.

11.4.1 Medição com orifício de escoamento crítico

I Introduzir uma quantidade conhecida de gás puro (monóxido de carbono ou propano) no sistema CVS
através de um orifício de escoamento crítico calibrado. Se a pressão de entrada for suficientemente
elevada, o escoamento, que é regulado pelo orifício, é independente da pressão de saída do orifício

í
(condições de escoamento crítico). O sistema CVS funciona simulando um ensaio normal de determi ¬

nação das emissões de exaustão durante 5 min a 10 min. Analisar os gases coletados com o equipa ¬

mento habitual (saco de coleta ou método de integração), calculando a massa do gás. A massa assim
determinada deve estar a ± 3 % do valor conhecido da massa do gás injetado.

11.4.2 Mediçã o por método gravimétrico


_o
Determinar, com exatidão de ± 0,01 g, a massa de um cilindro cheio de monóxido de carbono ou de pro ¬

pano. O sistema CVS funciona durante 5 min a 10 min, simulando um ensaio normal de determinação
das emissões de exaustão, injetando no sistema monóxido de carbono ou propano. Determinar a quan ¬

tidade de gás puro introduzido no sistema, medindo a diferença de massa do cilindro. Analisar os gases
I coletados com o equipamento habitual (saco de coleta ou método de integração), calculando a massa
s
CO
CD
do gás. A massa assim determinada deve estar a ± 3 % do valor conhecido da massa do gás injetado.

I
< 12 Método de calibração do sistema de medição de material particulado
c/i
LU
A calibração da medição de material particulado está limitada aos medidores de vazão utilizados para
determinar a vazão das amostras e a razão de diluição.
2 Calibrar cada componente tantas vezes quantas forem necessárias para atender aos requisitos de
u
exatidão desta Norma. O método de calibração que pode ser utilizado para os componentes indicados
í
2
em 9.3 e B.2 está descrito em 12.1.

i 12.1 Medição das vazões

.
12.1 1 Calibração periódica

ca
CQ
Para atender à precisão absoluta das medições das vazões especificada em 9.1.2, os medidores
Q - de vazão devem ser calibrados com um medidor de vazão de precisão previsto em normas internacio¬
te
nais ou nacionais.
I
í
lj

90 -
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Se a vazão da amostra de gases for determinada por medição diferencial, o medidor de vazão ou os
instrumentos de medição devem ser calibrados através de um dos procedimentos indicados a seguir,
de modo que a vazão de gmp à entrada do túnel atenda aos requisitos de precisão de 9.3.2.S.2.

a) O medidor de vazão para qmdW é ligado em série ao medidor de vazão para o gmdew sendo a .
diferença entre os dois medidores de vazão calculada durante pelo menos cinco pontos de regu-
lagem com os valores de vazão igualmente espaçados entre o valor mais baixo do gm(jW utilizado
durante o ensaio e o valor do qmdew utilizado durante o ensaio. O túnel de diluição pode ser colo ¬

cado em derivação.

b) Ligar em série um aparelho calibrado de medição de fluxo mássico ao medidor de vazão para
Qmdew e verificar a precisão em relação em relação ao valor utilizado para o ensaio. Ligar em série
um aparelho calibrado de medição do fluxo mássico ao medidor de vazão para gmciw e verificar
a precisão em relação ao valor utilizado para o ensaio para pelo menos cinco pontos correspon ¬

dentes a uma razão de diluição compreendida entre 3 e 50, relativa ao qmdew utilizado durante
o ensaio.

c) Desligar o tubo de transferência TT do exaustão e ligar ao tubo de transferência um dispositivo


I de medição de vazão calibrado com uma faixa adequada à medição de gmp. Regular o
Qmdew
no valor utilizado no ensaio e o g dw é regulado sequencialmente em pelo menos cinco valores
correspondentes a razões de diluição q entre 3 e 50. Alternativamente, pode existir um percurso
g de calibração especial no escoamento em que o túnel seja colocado em derivação, porém o esco¬
amento do ar total e de diluição através dos aparelhos de medição correspondentes é o mesmo
E que no ensaio real.
oo
to
CM
d) Introduzir um gás marcador no tubo de transferência T. Este gás marcador pode ser um compo ¬
co nente do gás de exaustão como o CO2 ou NOx. Após diluição no túnel medir a quantidade do gás
0
marcador em relação a 5 razões de diluição compreendidas entre 3 e 50. A precisão do escoa
1 mento da amostra é determinada a partir da relação de diluição rd, onde:
¬

? _
qmp -
_ qmdew
o
§ 'd

CO Levar em consideração a precisão dos analisadores de gás para garantir a precisão de qmp.
•r

co
.
12.1 2 Verificação do escoamento do carbono
<
co
LU Recomendar uma verificação do escoamento de carbono que utilize o gás de exaustão real para
detectar problemas de medição e de controle e para verificar 0 funcionamento correto do sistema
de diluição de fluxo parcial. A verificação do escoamento de carbono deve ser efetuada pelo menos
quando se instala um novo motor ou quando se muda algum elemento significativo na configuração
UJ da célula de ensaio .
5
5 Fazer 0 motor funcionar à carga e velocidade do torque de pico ou qualquer outro modo em estado
iw
estacionário que produza 5 % ou mais de CO2.0 sistema de coleta de amostras de fluxo parcial deve
funcionar com um fator de diluição de 15 para 1.

Se for efetuada uma verificação do escoamento de carbono, deve ser aplicado o procedimento indicado
no Anexo G. As vazões de carbono devem ser calculadas conforme G.2.1 a G.2.3. Todas as vazões
CL
de carbono devem coincidir, não registrando uma divergência de mais de 6 % entre si.
_ra
E
o
LU
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91
ABNTNBR 15634:2012

12.1.3 Verificação do pré-ensaio

Duas horas antes da realização do ensaio, deve ser efetuada uma verificação pré-ensaio, conforme
indicada a seguir:
Deve ser verificada a precisão dos medidores de vazão pelo mesmo método que o utilizado para a
calibração (ver 12.1.1) para pelo menos dois pontos, incluindo valores de vazão de gmdw que corres ¬

pondam às razões de diluição compreendidas entre 5 e 15 para o valor de qmdew utilizado durante
o ensaio.
Caso se possa demonstrar através de registros do método de calibração descrito em 12.1.1 que a
calibração dos medidores de vazão é estável durante um período de tempo maior, a verificação de
pré-ensaio pode ser omitida.

12.2 Determinação do tempo de transforma ção (para sistemas de diluição de fluxo


parcial somente durante o ciclo ETC)
As regulagens do sistema para avaliação do tempo de transformação são exatamente as mesmas
)
utilizadas durante a medição do ensaio. Determinar o tempo de transformação conforme o método
2012
/

09
descrito a seguir.
/

11 Instalar em série com a sonda, e estreitamente ligado a esta, um medidor de vazão de referência
:
independente e com uma faixa de medição adequada ao escoamento da sonda. Este medidor de vazão

Impreso deve ter um tempo de transformação inferior a 100 ms para a dimensão do patamar do escoamento
utilizado na medição do tempo de resposta, com uma restrição do escoamento suficientemente baixa
para não afetar o comportamento funcional dinâmico do sistema de diluição de fluxo parcial.

371268 Introduzir uma variação discreta do fluxo do gás de exaustão (ou do fluxo de ar, se o fluxo do gás de
exaustão estiver para ser calculado) do sistema de diluição de fluxo parcial, desde um valor baixo at é
(
Pedi o pelo menos 90 % da escala completa. O sinal para a mudança de patamar deve ser o mesmo utilizado
para iniciar o controle antecipado do ensaio real. Registrar o sinal do patamar do escoamento do gás

0 1-7
44 de exaustão e a resposta do medidor de vazão a uma frequência de amostragem de pelo menos 10 Hz.
/ A partir desses dados determinar o tempo de transformação para o sistema de diluição de fluxo parcial,
884. ou seja, o tempo que decorre desde o sinal de estímulo do patamar até o ponto correspondente a

60.4-76
.
50 % da resposta do medidor de vazão. Do mesmo modo, devem ser determinados os tempos de
transformação do sinal de qmp do sistema de diluição de fluxo parcial e do sinal de £7mew,i do medidor
de vazão do gás de exaustão. Esses sinais são utilizados em verificações de regressão realizadas
A
S
. após cada ensaio, conforme 8.8.3.2.

LEVE Repetir o cálculo pelo menos durante cinco estímulos de subida e descida, procedendo depois ao cál
culo da média dos resultados. O tempo de transformação interno (< 100 ms) do medidor de vazão de
¬

Metal referência deve ser subtraído deste valor. Este é o valor antecipado do sistema de diluição de fluxo
parcial, que deve ser aplicado em conformidade com 8.8.3.2.
MAH-LE 12.3 Verificação das condições de fluxo parcial

I A faixa das velocidades do gás de exaustão e as oscilações de pressão devem ser verificadas
e reguladas de acordo com os requisitos de B.2.2.3.1, se aplicável.
12.4 Frequência das opera ções de calibração
i A instrumentação de medição do escoamento deve ser calibrada pelo menos de três em três meses
Q- ou sempre que ocorrer uma reparação ou mudança do sistema que possa influenciar a calibração.
5
UJ

92 -
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ABNT NBR 15634:2012

13 Método de calibração do equipamento de medição de fumaça (opacidade)


O opacímetro deve ser calibrado tantas vezes quantas forem necessárias para atender aos requisitos
de exatidão desta Norma. O método de calibração a ser utilizado para os componentes indicados
em 9.4 e B.3 está descrito em 13.1.

13.1 Procedimento de calibração

.
13.1 1 Tempo de aquecimento

Aquecer e estabilizar o opacímetro deacordo com as recomendações do seu fabricante.Se o opacímetro


estiver equipado com um sistema de purga por ar para impedir que a parte óptica do aparelho fique
suja de fuligem, ativar e ajustar esse sistema também de acordo com as recomendações do fabricante.

.
13.1 2 Estabelecimento da linearidade da resposta

Verificar a linearidade do opacímetro no modo de leitura da opacidade, de acordo com as recomen ¬

dações do fabricante. Introduzir no opacímetro três filtros de densidade neutra e de transmitância co


¬

2 nhecida que atendam aos requisitos de 9.4.2.5, e registrar os valores. Os filtros de densidade neutra
devem ter opacidades nominais de cerca de 10 %, 20 % e 40 %.

A linearidade não deve divergir do valor nominal do filtro de densidade neutra mais de ± 2 % da opaci¬
8co dade. Qualquer não-linearidade que exceda o valor acima indicado deve ser corrigida antes do ensaio.
£
Q.

00
13.2 Frequência dos procedimentos de calibração
CO
<N
fe Calibrar o opacímetro de acordo com 13.1.2 pelo menos de três em três meses ou sempre que ocor ¬

0 rer uma reparação ou mudança do sistema que possa influenciar a calibração.


1
a

3
CD
h

1
<:
c6

>
LU

76

LU

í
O

_ra
o.
0
á
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Anexo A
(informativo)

Avaliação da emissão de NOx em um ponto de controle adicional


dentro da zona de controle

Para avaliação de um ponto de controle adicional (Seção 6) dentro da zona de controle, medir e cal ¬

cular a emissão de NOx conforme A.1 e A.2. Comparar então o valor medido com o valor interpolado
de acordo com A.3.

Torque
MT T

)
MTU
U
2012
/

09
Mu

/
Mz z
11
:

Impreso MR
Mns
Ms
R

371268 nFIT nz .
n,u Rotação

Pedi o
(
.
Figura A 1 - Interpolação do ponto de controle adicional para o NOx

0 1-7
44
/
A.1 Cálculo da emissão específica
884. A emissão de NOx para cada ponto de controle adicional (Z) deve ser calculada do seguinte modo:

60.4-76 mNox,Z = 0,001 587 x CNOX,Z *


*h
,D x Qmew
<
co
>
.
NOxz = mwox z / P(n)z
LU

B0 A .2 Determinação da emissão do ciclo de ensaio


LiJ
A emissão de NOx para cada ponto de controle adicional deve ser interpolada a partir dos quatro
í modos mais próximos do ciclo de ensaio que envolvem o ponto adicional Z, selecionado conforme
indicado na Figura A.1. Para estes modos (R , S, T, U), aplicar as seguintes definições:
§
% Rotação (R) = Rotação (T) = n j
a> Rotação (S) = Rotação (U) = nsu
Porcentagem de carga (R) = Porcentagem de carga (S)
ca Porcentagem de carga (T) = Porcentagem de carga (U)
c
Q.

S
E
0
Ui

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ABNT NBR 15634:2012

A emissão de NOx do ponto de controle adicional Zselecionado deve ser calculada do seguinte modo:

ÊZ = ERS + ( ETU ~ ERS) x ( Mz~ MRS) < ( MJU ~ MRS)


e

ETU = ET + ( EU - EF) x ( nz - nRf ) / ( nsu ~ RRT )


ERS = ER + ( Es ~ ER) X ( nz ~ HRT) / ( nsu ~ nRf )
MTU = MT + ( MU - Mf ) x ( nz - RRT ) / ( nsu ~ nRf)
MRS = MR + (Ms - MR) x ( nz - nRf ) / ( nsu ~ nRj)
onde

ER, ES, EJ, EU são as emissões específicas de NOx dos modos envolventes calculadas
)
de acordo com A.1;

209012
/ MR, MS, MT, MU são os torques do motor dos modos envolventes.
/

:
11

Impreso A.3 Comparação do valor da emissão de NOx


Comparar o valor da emissão específica de NOx medida no ponto de controle adicional Z (
NOXiZ) com
371268
o valor interpolado ( Ez) do seguinte modo:

NOxdif = 100 x (NOxz - Ez) / Ez


(
Pedi o NOTA Ver exemplo numérico no Anexo C.

0 1-7
44
/

884.
60.4-76
A.
.
S

LEVE
Metal
MAH-LE
.1

3
s
2
&

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95
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Anexo B
(normativo)

Sistemas de análise e de coleta de amostras

B. t Determinação da emissão gasosa

B.1.1 Introdução

Em B.1.2 e nas Figuras B.1 e B.2 são apresentadas descrições dos sistemas recomendados de coleta
de amostras e de análise.

)
EP HSL1
gás de

2012
/

09
colocaçã o
no zero
T1 HSL1 >s
--
*r
X no zero V X
para a

É
/ SP1 atmosfera
11
:
t 1 HC

Impreso gás da
colocação
F1 /''N F2
©
P t
gás de
â
Í
no zero calibração 3
para a
SP1

371268 F1
HM© F2 p
3
R1 |

ar
R2 I
combustível
atmosfera

FL1

(
Pedi o segunda coleta de amostras
(facultativa)
HSL2

0 1-7
44 gás de / 0©) para a
para a atmosfera

Q © — 00
colocação \ atmosfera
no zero t V3
/ FL6 gás de
884. co
para a
atmosfera
colocação
no zero
FL4

LJ
60.4-76
A.
.
V10 |V4
gás de calibração
gás de colocação no zero

FL6
ra<]
i
f V3
00
V6
- C -t50
V7
00
V9
NO

S
V12 V11
-t#r CO
2
gás de calibração para a
atmosfera

L EVE R6
f
gás de
V5

calibração
para a
atmosfera
R4

Metal
FL 2

MAH-LE
FL3 v 12 V11

exuclussiovo Figura B.1 - Diagrama do sistema de análise do gá s de exaustão bruto para


o CO, CO2, NOx e HC, somente para ESC

para
Exemplar
96 -
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B.1.2 Descriçã o do sistema de análise

Descrever em B.1 um sistema de análise para a determinação da emissão gasosa do gás de exaustão
bruto (somente para ensaio ESC) e em B.2 para o gás de exaustão diluído (para os ensaios ESC e
ETC), com base na utilização de analisador HFID para a medição dos hí drocarbonetos, analisadores
NDIR para a medição do monóxido de carbono e do dióxido de carbono e detector HCLD ou equiva ¬

lente para a medição dos óxidos de nitrogénio.

Para PSS, ver


Figura B.9 HSL1 <?ásd!
T1 HSL 1 V J colocaçao V J
PSP no zero

TA T Para a
Tf

SP 2
BK \ atmosfera
HC

Mesmo
plano (ver
Figué B 9).
Gás del
y vi
F1
colocação no zero
T
F2 P

HSL 2
Gás de
V2
i
calibração R3 A
A ' A Para a
/
)
SP3

DT Figura B.8 V1
5E © íTf R1 |R 2T atmosfera
Ar combustí vel

2012
/

09
V 14
F1 F2 P

SL.
FL1

/ BG BK
11
: Gas de AiPara a

Impreso © colocação { <33

co
Inlatmosfera
D«Para a
&£ © colocação
no zero
>
I
V9
Para a atmosfera

FL4 LU
5
371268 V11
de
de
4

iro
Jatmosfera
B V3 V7
C
V8 V 10
NO

(
Pedi o V13 IV12
KTL li co
fH
t 5 V
,
HT
* 2
FL6

Para a
Gás de calibraçãoJL
R4 Gj)
Para a
atmosfera

0 1-7 *5
44 R5
Gás de atmosfera
calibração FL 2
/

884. FL3

60.4-76
. Figura B.2 - Diagrama do sistema de análise do gá s de exaustão diluído para
A
S
. CO, CO2, NOx e HC - Ensaio ETC (facultativo para o ensaio ESC)

LEVE B.1.2.1 Componentes das Figuras B.1 e B.2

M et al B.1.2.1.1 EP - Tubo de exaustão

MAH-LE B.1.2.1.2 SP1 - Sonda de coleta do gás de exaustão (Figura B.1)

Recomendar uma sonda de aço inoxidável retilínea, fechada na extremidade e contendo vários orifí ¬

í <D
cios. O diâmetro interior da sonda não deve ser maior do que o diâmetro interior da linha de amostra
gem. A espessura da parede da sonda não deve ser superior a 1 mm. Deve haver um mínimo de três
orifícios em três planos radiais diferentes, dimensionados para recolher aproximadamente o mesmo
¬

fluxo. A sonda deve ser posicionada transversalmente ao tubo de exaustão, ocupando linearmente
8 pelo menos 80 % do diâmetro deste. Pode ser utilizada uma ou duas sondas de coleta de amostra.
CL
S
E
C;

UJ
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97
ABNT NBR 15634:2012

. .
B 1.2 1.3 SP2 - Sonda de coleta de HC no gás de exaustão diluído (Figura B.2)

A sonda deve:

ser o primeiro trecho da iinha de amostragem aquecida (HSL1), tendo um comprimento de


254 mm a 762 mm;

ter um diâmetro interno mínimo de 5 mm;

ser instalada no túnel de diluição DT (ver B.2.3 e Figura B.6) em um ponto em que o ar de dilui ¬

ção e o gás de exaustão estejam bem misturados (ou seja, aproximadamente a uma distância de
10 vezes o diâmetro do túnel após o ponto em que o gás de exaustão entra no túnel de diluição);

estar suficientemente afastada (radialmente) de outras sondas e da parede do túnel, de modo


a não sofrer a influência de quaisquer ondas ou turbulências;

ser aquecida de modo a aumentar a temperatura da corrente de gás até 463 K ± 10 K


) (190 °C ± 10 °C) na saída da sonda.
2012
/

09
.
B.1.2 1.4 SP3 - Sonda de coleta de CO, C02 e NOx no gás de exaustão diluído (Figura B.2)
/

11
: A sonda deve:

Impreso estar no mesmo plano que a sonda SP2;

371268 estar suficientemente afastada (radialmente) de outras sondas e da parede do túnel, de modo
a não sofrer a influência de quaisquer ondas ou turbulências;

Pedi o
(
estar aquecida e isolada ao longo de todo o seu comprimento até uma temperatura mínima
de 328 K (55 °C) para evitar a condensação da água.

0 1-7
44
.
B.1.2 1.5 HSL1 - Linha de amostragem aquecida
/

884. A linha de amostragem serve de passagem aos gases coletados desde a sonda única até o(s) ponto(s)
de separação e o analisador de HC.
60.4-76 A linha de amostragem deve:
w ter um diâmetro interno mínimo de 5 mm e máximo de 13,5 mm;
m
í.
ser de aço inoxidável ou de PTFE (politetrafluoretileno);
75
c

LU
manter uma temperatura de parede de 463 K ± 10 K (190 °C ± 10 °C), medida em cada uma das
seções aquecidas controladas separadamente, se a temperatura do gás de exaustão na sonda
í
5 de coleta for igual ou inferior a 463 K (190 °C);

I manter uma temperatura de parede superior a 453 K (180 °C), se a temperatura do gás de exaus¬
tão na sonda de coleta for superior a 463 K (190 °C);

manter a temperatura do gás a 463 K ± 10 K (190 °C ± 10 °C) imedí atamente antes do filtro aque ¬

S cido F2 e do HFID.

Q.

::
LU

98 -
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ABNTNBR 15634:2012

B .1.2.1.6 HSL2 - Linha de amostragem aquecida dos NOx

A linha de amostragem deve:

manter uma temperatura de parede compreendida entre 328 K e 473 K (55 °C e 200 °C) até
o conversor C (Figuras B.1 e B.2) , se for utilizado um banho de arrefecimento B (Figura B.1), e até
o analisador, no caso contrário;

ser de aço inoxidável ou PTFE (politetrafluoretlleno).

B.1.2.1.7 SL - Linha de amostragem para o CO e o CO2

A linha de amostragem deve ser de aço inoxidável ou PTFE (politetrafluoretileno), podendo ser aque ¬

cida ou não.

B.1.2.1.8 BK - Saco de amostragem do ar de diluição (facultativo; ver Figura B.2)

Este saco é empregado na medição das concentrações residuais no ar de diluição.


)

2012
/

09
B.1.2.1.9 BG - Saco de coleta de amostra (facultativo; ver Figura B.2; CO e CO2)
/
Este saco é empregado na medição das concentrações das amostras.
11
:

Impreso B.1.2.1.10 F1 - Pré-filtro aquecido (facultativo)

Deve ser mantido à mesma temperatura da linha de amostragem HSL1.

371268 B .1.2.1.11 F2 - Filtro aquecido

Pedi o
(

44-
O filtro deve reter quaisquer partículas s ólidas da amostra de gás antes do analisador. A temperatura
deve ser a mesma da linha de amostragem HSL1.

B.1.2.1.12 P - Bomba aquecida de coleta de amostras


0 17
/
A bomba deve ser aquecida até a temperatura da linha de amostragem HSL1, quando instalada antes
884. dos analisadores.

60.4-76 B.1.2.1.13 HC
< Detector HFID para a determinação dos hidrocarbonetos. A temperatura deve ser mantida entre
<A
LU 453 K e 473 K (180 °C e 200 °C).
LU

B .1.2.1.14 CO e C02
2
UJ Analisadores NDIR para a determinação do monóxido de carbono e do dióxido de carbono (facultativo
í
5
para a determinação da razão de diluição para medição de material particulado).

o B.1.2.1.15 NO

Analisador CLD ou HCLD para a determinação dos óxidos de nitrogénio. Se for utilizado um analisador
HCLD, este deve ser mantido a uma temperatura compreendida entre 328 K e 473 K (55 °C e 200 °C).
s
3
27.
(
B.1.2.1.16 C - Conversor
Q-

jõ Utilizar um conversor para a redução catalítica do NO2 em NO antes da análise no analisador CLD
Q.

7 ou HCLD.
UJ
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B.1.2.1.17 B - Banho de arrefecimento (facultativo)

É empregado para arrefecer e condensar a água contida na amostra do gás de exaustão. O banho
deve ser mantido a uma temperatura compreendida entre 273 K e 277 K (0 °C e 4 °C) , utilizando gelo
ou um sistema de refrigeração. O banho é facultativo se o analisador não sofrer interferências de vapor
de água de acordo com 10.8 . 1 e 10.8.2 . Se a água for removida por condensação, a temperatura
ou o ponto de orvalho do gás coletado devem ser monitorados dentro ou após o coletor de água .
A temperatura ou o ponto de orvalho do gás coletado não deve exceder 280 K (7 °C). Não são admitidos
secantes qu ímicos para a remoção da água da amostra.

B.1.2.1.18 T1, T2, T3 - Sensores de temperatura

Para monitorar a temperatura da vazão de gás.

B.1.2.1.19 T4 - Sensor de temperatura

Para monitorar a temperatura do conversor NO2 - NO.

1 B.1.2.1.20 T5 - Sensor de temperatura

Para monitorar a temperatura do banho de arrefecimento.

1
B.1.2.1.21 G1, G2, G3 - Manómetros

Para medir a pressão nas linhas de amostragem de coleta de amostras.

1 B.1.2.1.22 R1, R 2 - Reguladores de pressão

í Para regular as pressões do ar e do combustível, respectívamente, que chegam ao HFID.

B.1.2.1.23 R 3, R 4, R 5 - Reguladores de pressão


I Para regular a pressão nas linhas de amostragem de coleta de amostras e o fluxo para os analisadores.
1
00
co B.1.2.1.24 FL1 , FL2, FL3 - Medidores de vazão

1 Para monitorar a vazão de derivação das amostras.


k

LU
B.1.2.1.25 FL4, FL5, FL6 - Medidores de vazã o (facultativos)
_
&i
Para monitorar a vazão através dos analisadores.
3
z
5 B.1.2.1.26 V1 a V5 - Válvulas seletoras
UJ

55 Para selecionar o gás a ser enviado para os analisadores (amostra , gás de calibração ou gás zero) .
§ B.1.2.1.27 V6, V7 - Válvulas solenoides
6

£ Para desviar a amostra do conversor C de NO2 - NO.

s B.1.2.1.28 V8 - Válvula de agulha


_ra Para regular a vazão através do conversor C de NO2 - NO e a derivação.

I
LU

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B.1.2.1.29 V9, V10 - Válvulas de agulha

Para regular a vazão para os analisadores.

.
B.1.2 1.30 V11, V12 - Válvulas de purga (facultativas)

Para drenar o condensado do banho B.

B.1.3 Análise do NMHC (somente para motores a gás)

. .
B 1.3 1 Método da cromatografia gasosa (GC)/Componentes da Figura B 3 .
Ao utilizar o método GC, injetar um pequeno volume medido de uma amostra em uma coluna cromato-
gráfica, volume que é arrastado por um gás de transporte inerte. A coluna separa vários componentes
de acordo com os respectivos pontos de ebulição, os quais saem da coluna em tempos diferentes e
passam então através de um detector que emite um sinal elétrico que depende da respectiva con ¬

centração. Dado que não se trata de uma técnica de análise contínua, somente pode ser utilizada em
)
conjunto com o método da coleta de amostras em sacos, conforme 9.2.4.2.
209012
/
No que diz respeito aos NMHC, utilizar um cromatógrafo de fase gasosa automatizado com um
/

11 FID. Recolher amostras do gás de exaustão para um saco de coleta de amostras, de onde se retira
:
uma parte que é injetada no cromatógrafo de fase gasosa. A amostra é separada em duas partes

Impreso (CH Ar/CO e NMHC/CO2/H2O) na coluna Porapak. A peneira molecular (coluna com enchimento)
separa o CH4 do ar e do CO antes de passar para o FID, onde a sua concentração é medida. Para
determinar os NMHC, subtrair a concentração do CH4 da concentração total dos HC, conforme 8.10.4.

371268 A Figura B.3 mostra uma configuração típica de um cromatógrafo de fase gasosa (GC) para determi
nar de modo rotineiro 0 CH4. Podem ser utilizados outros métodos de cromatografia gasosa que levem
¬

Pedi o
(
a resultados equivalentes.

0 1-7
44
10 »y- - Para x
teK
w ht;
/

884. 1
2
R1
Entrada de combustível

60.4-76 3
4
[
PC

» 0 HC

<
Ó
(
UJ
5
[ MSC
) ( FC
6 1 Entrada de ar
LU

scu 7
8
r SLPl
Oi Smu R2 ara a atmosfera
Para
tu

í
9
r Para y [ Forno ,
5 V6 Fr.11

Vi'?
P
c V3
5 V7
ÊIHt>
R3

'"
- - . | V
Amostra Para a
atmosfera Gás de catibração

is. .
Figura B 3 - Esquema do sistema de aná lise do metano (método GC)
Q

X
UJ
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101
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. .
B 1.3 1.1 PC - Coluna Porapak

Utilizar uma coluna Porapak N, de 180/300 pm (malha 50/80), de 610 mm de comprimento e 2,16 mm
de diâmetro interno, que deve ser utilizada e condicionada pelo menos durante 12 h a 423 K (150 °C),
com um gás de transporte antes da utilização inicial.
. .
B 1.3 1.2 MSC - Peneira molecular (coluna com enchimento)

Utilizar uma coluna tipo 13X, de 250/350 pm (malha 45/60), de 1 220 mm de comprimento e 2,16 mm
de diâmetro interno, que deve ser condicionada pelo menos durante 12 h a 423 K (150 °C) com um
gás de transporte antes da utilização inicial.

.
B.1.3 1.3 OV - Forno

Para manter as colunas e as válvulas a uma temperatura estável para o funcionamento do analisador,
e para condicionar as colunas a 423 K (150 °C).

.
B.1.3 1.4 SLP - Tubo espiralado para a amostra ( /oop de amostragem)

! Tubo de aço inoxidável com comprimento suficiente inoxidável para se obter um volume de cerca
de 1 cm3.

.
B.1.3 1.5 P - Bomba
[ Para levar a amostra ao cromatógrafo de fase gasosa.

.
B 1.3.1.6 D - Secador
£
Utilizar um secador que contenha uma peneira molecular para remover a água e outros contaminan-

I tes que possam estar presentes no gás de transporte.

. .
B 1.3 1.7 HC

I Detector de ionização por chama (FID) para medir a concentração do metano.


CD
B.1.3.1.8 V1 - Válvula de injeção da amostra
CD
Para injetar a amostra retirada do saco de coleta de amostras através da SL da Figura 3. Deve ser
< do tipo de baixo volume morto, estanque aos gases e aquecível a 423 K (150 °C).
c6
m
LU .
B.1.3 1.9 V3 - Válvula seletora
W
Q Para selecionar o gás de calibração e a amostra ou interromper o fluxo.
LU

5s
. .
B 1.3 1.10 V2, V4, V5, V6, V7, V8 - Válvulas de agulha

o
Para regular os fluxos no sistema.

B.1.3.1.11 R1, R 2, R 3 - Reguladores de pressã o

Para regular, respectivamente, os fluxos do combustível (gás de transporte), da amostra e do ar.


S5
co
CL .
B 1.3.1.12 FC - Fluxo capilar
fe
Q.
Para regular a vazão de ar para o FID.
X
UJ

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ABNT NBR 15634:2012

. .
B 1.3 1.13 G1, G2, G3 - Manómetros

Para controlar, respectivamente, os fluxos do combustível (gás de transporte), da amostra e do ar.

B.1.3.1.14 F1, F2, F3, F4, F5 - Filtros

Filtros metálicos sinterizados para impedir a entrada de impurezas na bomba ou no instrumento.

B.1.3.1.15 FL1

Para medir a vazão de derivação da amostra.

B.1.3 2. Separador de hidrocarbonetos não metano (NMC)/Componentes da Figura B.4

O separador oxida todos os hidrocarbonetos, exceto o CH em CO2 e H2O, de modo tal que, ao fazer
passar a amostra através do NMC, somente 0 CH4 é detectado pelo FID. Se utilizar a coleta de amos¬
tras através de sacos, instalar na SL, conforme B.1.2 - Figura B.2, um sistema de derivação do fluxo
)
com o qual este pode ser passado alternativamente através ou em torno do separador de acordo com
a parte superior da Figura B.4. Para a medição da concentração dos NMHC, observar no FID ambos
2012
/

09
os valores (HC e CH4), que são registrados. Se utilizar o método da integração, instalar um NMC em
/ linha com um segundo FID, paralelamente ao FID que conduz à HSL 1, conforme B.1.2 - Figura B.2,
11
: de acordo com a parte inferior da Figura B.4. Para a medição da concentração dos NMHC, observar

impreso os valores dos dois FID (HC e CH4), que são registrados.

Ajustar 0 separador a 600 K (327 °C) ou a uma temperatura superior antes do ensaio em relação ao

371268 seu efeito catalisador sobre o CH4 e 0 C2H6 a valores de H2O representativos das condições do fluxo
de escape. O ponto de orvalho e o nível de O2 da amostra do fluxo de escape devem ser conhecidos.
Registrar a resposta relativa do FID ao CH4 conforme 10.7.2.
Pedi o
(
Gás de colocação no zero

44
- Gas de I>V<
0 17
/
callbração 4
Para a atmosfera
884. V2
NMC
V3

60.4-76 Amostra V1 HC

< SL (ver Figura B.2)


od Método da recolha de amostras em sacos
UJ
UJ

2 Gás de colocação no zero


UJ

í
5 Gás de (Xh
Para a atmosfera

calibraç ao
0
Para a atmosfera

1 Amostra V1 V2
NMC
<gK
HC

<0 HSL1 (ver Figura B.2)


ro
o.
J9 Figura B.4 - Esquema do sistema de análise do metano com o separador
E
x
dos hidrocarbonetos não metano (NMC)
LU

-
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103
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B.1.3.2.1 NMC Separador de hidrocarbonetos não metano

Para oxidar todos os hidrocarbonetos, exceto 0 metano.

B.1.3.2.2 HC

Detector de ionização por chama aquecido (HFID) para a medição das concentrações de HC e
de CH4. Deve ser mantida a temperatura entre 453 K e 473 K (180 °C e 200 °C).

B.1.3.2.3 V1 - Válvula seletora

Para selecionar os gases (amostra, gás zero e gás de calibração). V1 é idêntica à V2 da Figura B.2.

B.1.3.2.4 V2, V3 - Válvulas solenoide

Para desviar a vazão da amostra do NMC.

B.1.3.2.5 V4 - Válvula de agulha

Ig Para equilibrar a vazão da amostra através do NMC e da derivação.

B.1.3.2.6 R 1 - Regulador de press ão

Para controlar a pressão na linha de amostragem e o fluxo que vai para 0 HFID. R1 é idêntico ao R3
1 da Figura B.2.

B.1.3.2.7 FL1 - Medidor de fluxo

i Para medir o fluxo da amostra na derivação. FL1 é idêntico ao FL1 da Figura B.2.

I
B.2 Diluição do gás de exaustão e determinação do material particulado
B.2.1 Introdução
<D
í? Em B.2.2, B.2.3 e B.2.4 e nas Figuras B.3, B.4, B.5 e B.6 são apresentadas descrições dos sistemas
§ recomendados de diluição e de coleta de amostras.
<
B.2.2 Sistema de diluição de fluxo parcial
JJ
LU
É descrito a seguir um sistema de diluição (Figura B.3) , baseado na diluição de parte da vazão do gás
5•
m de exaustão. A separação desta vazão e 0 processo de diluição posterior podem ser efetuados por di ¬

2
LU
ferentes tipos de sistema de diluição. Para a subsequente coleta de material particulado, pode-se fazer
passar para o sistema de coleta de amostra de material particulado a totalidade do gás de exaustão
55 diluído ou somente uma porção deste. O primeiro método é referido como do tipo de coleta de amostra
- total e o segundo como do tipo de coleta de amostra parcial.

exuclussiovo O cálculo da razão de diluição depende do tipo de sistema utilizado. Recomendar os tipos descritos
em B.2.2.1 e B.2.2.2.

para B.2.2.1 Sistema isocinético (Figura B.3)

Exemplar Neste sistema o fluxo do tubo de transferência deve ter as mesmas características que 0 fluxo total do
gás de exaustão em termos de velocidade e/ou pressão do gás, requerendo assim um escoamento

104 -
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regular e uniforme do gás de exaustão no nível da sonda de coleta. Conseguir este resultado utilizando
um ressonador e um tubo de chegada retilíneo antes do ponto de coleta. A razão de separação é então
calculada a partir dos diâmetros dos tubos. O método isocinético é utilizado somente para equalizar as
condições de escoamento e não para equalizar a distribuição da granulometria das partículas.

O gás de exaustão bruto é transferido do tubo de exaustão EP para o t nel de diluição DT através
do tubo de transferência TT pela sonda isocinética de coleta de amostras ISP. Medir a diferença de
pressão do gás de exaustão entre o tubo de exaust ão e a entrada da sonda, utilizando o transdutor
de pressão DPT. O sinal resultante é transmitido ao regulador de vazão FC1, que regula a bomba de
aspiração SB para manter uma diferença de pressão na entrada da sonda. Nestas condições, as ve¬
locidades do gás de exaustão em EP e ISP são idênticas e o fluxo através de ISP e TT é uma fração
constante do fluxo do gás de exaustão. A razão de separação é determinada pela área das seções
transversais de EP e ISP. A vazão do ar de diluição é medida com o dispositivo FM1. A razão de dilui¬
ção é calculada a partir da vazão do ar de diluição e da razão de separação.

DAF PB FM1 l> 10*d SB

I ar 3© >IG -
DT
i/qIXât
f TPSP
Para a
atmosfera
TT

l
ver figura B.9 Para o sistema
de coleta
ISP de partí culas

DPT
Ap
5 EP

T
i Escape > FC1

Figura B.5 - Sistema de diluição de fluxo parcial com sonda isocinética e coleta de amostra
fracionada (regulagem pelo SB)

B.2.2.2 Sistema com regulagem e medição das vazões (Figuras B.6 e B.7)
rS
CD Neste sistema, retirar uma amostra da vazão total do gás de exaustão, ajustando a vazão do ar de
< diluição e a vazão total do gás diluído. A razão de diluição é determinada pela diferença entre as duas
(A vazões. Este método requer uma calibração precisa dos medidores de vazão entre si, visto que a gran ¬
LU
LU
deza relativa das duas vazões pode levar a erros significativos para razões de diluição mais elevadas
(da ordem de 15 e superiores). Efetuar a regulagem das vazões mais facilmente, mantendo constante
£
F a vazão do gás de exaustão diluído e variando a vazão do ar de diluição, se necessário.
LU
Ao utilizar sistemas de diluição de fluxo parcial, é necessário evitar os problemas potenciais de perdas
5 de material particulado no tubo de transferência, assegurar a coleta de uma amostra representativa do
§
gás de exaustão do motor e determinar a razão de separação. Os sistemas descritos levam em conta
estes fatores essenciais.

2
ro
CL
_ro
F
s
LU
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105
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FC2
DAF Facultativo para P (PSS)-

t PTT
d
_ L
FM1 DT PSS

FH
®6XH

OU
/
SP Para a
GAtf atmosfera
ou
GFUI,EL
EP (Pormenores ver
Figura B.9)

Escape

! Figura B.6 - Sistema de diluição de fluxo parcial com regulagem do escoamento


e coleta total de amostra

sl O gás de exaustão bruto é transferido do tubo de exaustão EP para o túnel de diluição DT através
da sonda de amostragem SP e do tubo de transfer ência TT. A vazão total através do t nel é ajustada
com o regulador de vazão FC3 e a bomba de coleta de amostra P do sistema de coleta de amostra de
material particulado (Figura B.7). A vazão do ar de diluição é ajustada pelo regulador de vazão FC2,
que pode utilizar GEXHW» GAIRW OU GFUEL como sinais de comando, para se obter a separação do
gás de exaustão desejada. A vazão da amostra que chega a DT é a diferença entre a vazão total e a

! vazão do ar de diluição. A vazão do ar de diluição é medida com o medidor FM1 e a vazão total com
o medidor FM3 do sistema de coleta de material particulado. A razão de diluição é calculada a partir
destas duas vazões.
i
3
co FC2
CD
Para PB ou SB -
I DAF l > 10*d SB
<
co
>
UJ
ar
PB

±
FM1

TT
DT

Ver Figura B.9


f
d
PSP

PTT
>Oi
Para o sistema FM2
LU
GEXH de coleta de
í
2
partículas
(ver Figura B.9)
ou SP

l GAIR
ou
GruI,EL
Escape
EP
Para a
atmosfera

Figura B.7 - Sistema de diluição de fluxo parcial com regulagem do escoamento


e coleta fracionada de amostra

106 -
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O gás de exaustão bruto é transferido do tubo de exaustão EP para o túnel de diluição DT através da
sonda de amostragem SP e do tubo de transferência TT. A separação do gás de exaustão e a vazão
que chega a DT são ajustadas pelo regulador de vazão FC2 que ajusta as vazões (ou velocidades)
da bomba de pressão PB e da bomba de aspiração SB, sendo esta operação possível, visto que a
amostra retirada com o sistema de coleta de material particulado é reenviada para DT. As vazões
.
Qmdew (GEXHW) Qmdw (GAIRW) ou qmt (GFUEL) podem ser utilizadas como sinais de comando para
FC2. A vazão do ar de diluição é medida com o medidor FM1 e a vazão total com o medidor FM2.
A razão de diluição é calculada a partir destas duas vazões.

B.2.2.3 Componentes das Figuras B.5, B.6 e B.7

B.2.2.3.1 EP - Tubo de exaustão

O tubo de exaustão pode ser isolado. Para reduzir a inércia térmica deste isolamento, recomendar
uma relação espessura/diâmetro do isolante igual ou inferior a 0,015. A utilização de seções flexíveis
deve ser limitada a uma relação comprimento/diâmetro igual ou inferior a 12. A utilização de curvas no
sistema deve ser evitada para reduzir a deposição por inércia. Se o sistema incluir um silencioso de
ensaio, este pode ser isolado.
I
l No caso dos sistemas isocinéticos, o tubo de exaustão não deve ter cotovelos, curvas nem variações
súbitas de diâmetro ao longo de pelo menos 6 diâmetros internos do tubo antes da ponta da sonda e
3 diâmetros internos após ela. A velocidade do gás na zona de coleta de amostras deve ser superior a

í 10 m/s, exceto no modo de marcha lenta sem carga. As variações de pressão do gás de exaustão não
devem exceder em média ± 500 Pa. Quaisquer medidas no sentido de reduzir as variações de pressão
que vão além da utilização de um sistema de exaustão completo (incluindo o silencioso e o dispositivo

! de pós-tratamento) não devem alterar as características de desempenho do motor nem provocar


a deposição de material particulado.

! No caso dos sistemas sem sondas isocinéticas, recomendar a utilização de um tubo reto com um com
primento igual a 6 diâmetros internos do tubo antes da ponta da sonda e 3 diâmetros internos após ela.
¬

i B.2.2.3.2 SP - Sonda de coleta de amostras (Figuras B.6 e B.7)


s O diâmetro interno deve ser no mínimo de 4 mm. A razão de diâmetros entre o tubo de exaustão e a
sonda deve ser de no mínimo 4. A sonda deve ser um tubo aberto voltado para o fluxo e situado na linha
de centro do tubo de exaustão, ou uma sonda com orifícios múltiplos descrita em B.1.2.1.
8
< B .2.2.3.3 ISP - Sonda isocinética de coleta de amostras (Figura B.5)

UJ
UJ A sonda isocinética de coleta de amostras deve ser instalada voltada para o fluxo na linha de centro do
tubo de exaustão onde são atendidas as condições de escoamento na seção EP, e projetada para prover
uma amostra proporcional do gás de exaustão bruto. O diâmetro interno mínimo deve ser de 12 mm.
UJ

í
5
É necessário prever um sistema de regulagem para a separação isocinética do gás de exaustão através
da manutenção de uma diferença de pressão nula entre EP e ISP. Nestas condições, as velocidades do
gás de exaustão em EP e ISP são idênticas e a vazão mássica através de ISP é uma fração constante
l de fluxo total do gás de exaustão. A ISP deve ser ligada a um transdutor de pressão diferencial DPT.
Obtém-se uma diferença de pressão nula entre EP e ISP, utilizando um regulador de vazão FC1.

B.2.2.3.4 TT - Tubo de transferência (Figuras B.5, B.6 e B.7)

O tubo de transferência das amostras de material particulado deve:


2
Q.

x
ser tão curto quanto possível, não excedendo 5 m;
LLi
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ter um diâmetro igual ou superior ao da sonda, limitado a 25 mm;

ter o ponto de saída na linha de centro do túne! de diluição e voltado à jusante.

Se o tubo tiver um comprimento de até 1 m, deve ser isolado com material de condutividade térmica
máxima de 0,05 W/m.K, devendo a espessura radial do isolamento corresponder ao diâmetro da sonda.
Se o tubo tiver um comprimento superior a 1 m, deve ser isolado e aquecido de modo a obter uma tem ¬

peratura mínima da parede de 523 K (250 °C).

B.2.2.3.5 DPT - Transdutor de pressão diferencial (Figura B.5)

A maior faixa de medição do transdutor de pressão diferencial DPT deve ser ± 500 Pa.

B.2.2.3.6 FC1 - Regulador de vazão (Figura B.5)

No caso do sistema isocinético (Figura B.5), é necessário um regulador de vazão para manter uma di ¬

ferença de pressão nula entre EP e ISP. O ajuste pode ser realizado regulando a rotação ou a vazão da
bomba de aspiração SB e mantendo a rotação da bomba de pressão PB constante durante cada modo.

I No caso de um sistema de regulagem da pressão, o erro remanescente no circuito fechado


de regulagem não deve exceder ± 3 Pa. As oscilações de pressão no t nel de diluição não devem

í
exceder ± 250 Pa em média.

B.2,2.3.7 FC2 - Regulador de vazão (Figuras B.6 e B .7, facultativo)

Pode ser utilizado para regular a vazão da bomba de pressão PB e/ou da bomba de sucção SB. Este
regulador pode ser ligado ao sinal da vazão do gás de exaustão ou do ar de admissão ou do fluxo de
_o
x;
combustível e/ou ao sinal diferencial do CO2 ou NOx.
ê Quando se utiliza um sistema de ar comprimido (Figura B.6), 0 FC2 regula diretamente a vazão de ar.

B.2.2.3.8 FM1 - Medidor de fluxo (Figuras B.5, B.6 e B.7)


x

<D Medidor de vazão de gás ou outro aparelho adequado para medir 0 fluxo do ar de diluição. FM1 é
facultativo se a bomba de pressão PB for calibrada para medir a vazão.
8
< B.2.2.3.9 FM2 - Medidor de fluxo (Figura B.7)
w
>
LU
Medidor de vazão de gás ou outro aparelho adequado para medir o fluxo do gás de exaustão diluído.
FM2 é facultativo se a bomba de aspiração SB for calibrada para medir a vazão.
5
B.2.2.3.10 PB - Bomba de pressão (Figuras B.5 e B.7)
3
Para regular a vazão do ar de diluição, a bomba de pressão PB pode ser ligada aos reguladores de
vazão FC1 e FC2. Esta bomba não é necessária caso seja utilizada uma válvula tipo borboleta. Se PB
i
w estiver calibrada, pode ser utilizada para medir a vazão do ar de diluição.

B.2.2.3.11 SB - Bomba de aspiraçã o (Figuras B.5 e B.7)

Utilizada somente com sistemas de amostra parcial. Se SB estiver calibrada, pode ser utilizada para
medir a vazão do gás de exaustão diluído.
4
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B.2.2.3.12 DAF - Filtro do ar de diluição (Figuras B.5, B.6 e B.7)

O ar de diluição deve ser filtrado e submetido a uma depuração com carvão ativo para minimizar
os hidrocarbonetos de fundo. O ar de diluição deve ser amostrado para determinar a concentração
do material particulado de fundo (background), que pode, então, ser subtraído do valor medido no gás
de exaustão diluído.

B.2.2.3.13 DT - Túnel de diluição (Figuras B.5, B.6 e B.7)

O túnel de diluição:

deve ter comprimento suficiente para assegurar uma mistura completa do gás de exaustão e
do ar de diluição em condições de escoamento turbulento;

deve ser fabricado em aço inoxidável;

deve ter uma relação espessura/diâmetro de no máximo 0,025 para os túneis de diluição de diâ ¬

) metro interno superior a 75 mm;


2012
/

09
deve ter uma espessura nominal da parede de no mínimo 1,5 mm para os túneis de diluição
/
de diâmetro interno até 75 mm;
11
:

Impreso deve ter no mínimo 75 mm de diâmetro para o tipo adequado para coleta parcial;

deve ter no mínimo 25 mm de diâmetro, se for do tipo adequado para coleta total;

371268 pode ser aquecido até se obter uma temperatura da parede de no máximo 325 K (52 °C) por
aquecimento direto ou por preaquecimento do ar de diluição, desde que a temperatura do ar não

Pedi o
(
exceda 325 K (52 °C) antes da introdução do gás de exaustão no túnel de diluição;

0 1-7
44 pode ser isolado.

/
Se a temperatura ambiente na vizinhança do túnel de diluição (DT) for inferior a 293 K (20 °C), devem
884. ser tomadas precauções para evitar perdas de material particulado nas paredes frias do túnel de dilui ¬

ção. Assim sendo, recomenda-se aquecer e/ou isolar o túnel dentro dos limites dados acima.
60.4-76 Em cargas elevadas do motor, o túnel pode ser arrefecido por meios não agressivos, tais como um
< ventilador de circulação, desde que a temperatura do meio de arrefecimento não seja inferior a 293 K
<n
UJ (20 C).
ru
B.2.3 Sistema de diluiçã o de fluxo total
5
LU O sistema de diluição representado na Figura B.8 deve ser baseado na diluição de fluxo total do gás
í
5
de exaustão, utilizando o conceito da coleta de amostras a volume constante (CVS). Medir o volume
total da mistura do gás de exaustão e do ar de diluição. Pode ser utilizado um sistema PDP ou CFV.
g
D Para a coleta subsequente do material particulado, fazer passar uma amostra do gás de exaustão diluído
O para o sistema da coleta de amostras de material particulado (B.2.4 e Figuras B.9 e B.10). Se a operação
for efetuada diretamente, denominar diluição simples. Se a amostra for diluída uma vez mais no túnel de
2 diluição secundário, denomina-se dupla diluição. A segunda diluição é útil se a temperatura requerida
03
Q . na superf ície do filtro não puder ser obtida com uma diluição simples. O sistema de dupla diluição pode
_ra ser considerado uma variante de um sistema de coleta de material particulado da Figura B.10, visto que
E compartilha a maioria das peças com um sistema de coleta de material particulado típico.
x
LU

-
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A quantidade total do gás de exaustão bruto é misturada no túnel de diluição DT com o ar de diluição.
A vazão do gás de exaustão diluído é medida com uma bomba volumétrica PDP ou com um tubo de
Venturi de escoamento crítico CFV. Pode ser utilizado um trocador de calor HE ou um dispositivo de
compensação eletrónica de vazões EFC para a coleta proporcional de material particulado e para a
determinação da vazão. Como a determinação da massa de material particulado se baseia no fluxo
total do gás de exaustão diluído, não é necessário calcular a razão de diluição.
- Para o filtro de fundo

DAF HE (Facultativo)

ar H PSP "

PTT
O
(Facultativo)
..
Escape ' *
.
Ver Figura B 9

Para o sistema de coleta de partículas pDP P


! ou para DDS (ver Figura B.10)

FC3
I l
CFV

s Se for utilizado o EFC Para a atmosfera Para a


atmosfera
o.

co FC 3
CN

CO
0
Figura B.8 - Sistema de diluição de fluxo total
1
CL . .
B 2.3 1 Componentes da Figura B.8

T
'
N* .
B.2.3 1.1 EP - Tubo de exaustão
5
O comprimento do tubo de exaustão desde a saída do coletor de escape do motor, do turbocom-
CD
pressor ou do dispositivo de pós-tratamento até o túnel de diluição não deve ser superior a 10 m.
Se o comprimento do tubo de exaustão após o coletor de exaustão do motor, da saída do iurbocom-
CD pressor ou do dispositivo de pós-tratamento for superior a 4 m, toda a seção, além dos 4 m, deve ser
< isolada, exceto a parte necessária para a montagem em linha de um aparelho para medir a fumaça,
C/ j se necessário. A espessura mínima do isolamento deve ser de 25 mm. A condutividade térmica do
LU
material de isolamento deve ter um valor de no máximo 0,1 W/m.K, medida a 673 K (400 °C). Para
-J reduzir a inércia térmica do tubo de exaustão, recomenda-se uma relação espessura/diâmetro de no
B
c máximo 0,015. A utilização de seções flexíveis deve ser limitada a uma relação comprimento/diâmetro
LU
de no máximo 12.
í B.2.3.1.2 PDP - Bomba de deslocamento positivo
| A PDP mede o fluxo total do gás de exaustão diluído a partir da rotação da bomba e do volume da
m
<D
câmara. A contrapressão no sistema de exaustão não deve ser reduzida pela PDP ou pelo sistema de
admissão de ar de diluição. A contrapressão estática da exaustão, medida com o sistema PDP conec ¬

s tado, deve ser mantida a ± 1,5 kPa da pressão estática medida sem o sistema PDP, sob as mesmas
sco condições de rotação e carga do motor. A temperatura da mistura de gases imediatamente à frente da
Q . PDP deve estar a ± 6 K da temperatura média de funcionamento observada durante o ensaio, quando
jç não for utilizada a compensação de vazões. Esta compensação só pode ser utiiizada se a temperatura
Q.

5 na entrada da PDP não exceder 323 K (50 °C).


LU

110 -
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B.2.3.1.3 CFV - Tubo de Venturi de escoamento crítico

O CFV mede a vazão total do gás de exaustão diluído mantendo o escoamento em condições de restri ¬

ção (escoamento crítico). A contrapressão estática da exaustão medida com o sistema CFV conectado
deve ser mantida a ± 1,5 kPa da pressão estática medida sem o sistema CFV, sob as mesmas condi ¬

ções de rotação e carga do motor. A temperatura da mistura de gases imediatamente à frente do CFV
deve estar a ± 11 K da temperatura média de funcionamento observada durante o ensaio, quando não
for utilizada a compensação de vazões.

.
B 2.3.1.4 HE - Trocador de calor (facultativo quando se utilizar EFC)

O trocador de calor deve ter uma capacidade suficiente para manter a temperatura dentro dos limites
requeridos em B.2.3.1.2 e B.2.3.1.3.

.
B 2.3.1.5 EFC - Sistema de compensação eletrónica de vazões (facultativo, quando se
utilizar HE)

) Se a temperatura na entrada do sistema PDP ou do sistema CFV não for mantida dentro dos limites
2012
/
indicados em B.2.3.1.2 e B.2.3.1.3, é necessário utilizar um sistema de compensação de vazões
para efetuar a medição contínua da vazão e regular a coleta proporciona! de amostras no sistema
09
/

11 de material particulado. Para este efeito, utilizar os sinais das vazões medidas continuamente para
:
corrigir a vazão das amostras através do filtro do sistema de coleta de material particulado (ver B.2.4

Impreso e Figuras B.9 e B.10).

.
B 2.3.1.6 DT - Túnel de diluição

371268 O túnel de diluição:

Pedi o
{
deve ter um diâmetro suficientemente pequeno para provocar escoamento turbulento (números
de Reynolds superiores a 4 000) e um comprimento suficiente para assegurar a mistura completa
44
- do gás de exaustão e do ar de diluição, podendo utilizar um orifício de mistura;
0 17
/ deve ter pelo menos 460 mm de diâmetro, para um sistema de diluição simples;
884.
60.4-76 deve ter pelo menos 210 mm de diâmetro, para um sistema de diluição dupla;

pode ser isolado.


<
c/
O gás de exaustão do motor é dirigido à jusante para o ponto em que é introduzido no túnel de diluição.
>
LU

n Quando utilizar a diluição simples, transferir uma amostra do túnel de diluição para o sistema de coleta
.
de material particulado (B 2.4 e Figura B.9). A capacidade de escoamento da PDP ou do CFV deve ser
LU suficiente para manter o gás de exaustão diluído a uma temperatura igual ou inferior a 325 K (52 C),
°
Í2 imediatamente antes do filtro primário de material particulado.

0 Quando utilizar a diluição dupla, transferir uma amostra do túnel de diluição para o túnel de diluição se¬
Th
"

cundária onde sofre nova diluição, sendo então passada através dos filtros de coleta (B.2.4 e Figura B.10).
1 A capacidade de escoamento da PDP ou do CFV deve ser suficiente para manter a vazão do gás de
exaustão diluído no DT a uma temperatura igual ou inferior a 464 K (191 °C) na zona da coleta. O sis ¬

rc tema de diluição secundária deve prover um volume suficiente de ar de diluição, para manter a vazão
CL do gás de exaustão duplamente diluído a uma temperatura igual ou inferior a 325 K (52 °C) , imediata ¬

_ra mente antes do filtro primário de material particulado.

I
UJ
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B.2.3.1.7 DAF - Filtro do ar de diluição

Recomenda-se que o ar de diluição seja filtrado e sujeito a uma depuração com carvão ativo para eli¬
minar hidrocarbonetos contaminantes. O ar de diluição, após filtrado no DAF, pode ser amostrado para
determinar a concentração inicial de material particulado ( background) , o qual pode ser subtraído dos
valores medidos no gás de exaustão diluído.

B.2.3.1.8 PSP - Sonda de coleta de material particulado

A sonda é o primeiro elemento do tubo de transferência de material particulado PTT e:

deve ser instalada virada para o fluxo em um ponto em que o ar de diluição e o gás de exaustão
estejam bem misturados, ou seja, na linha de eixo do túnel de diluição DT, a uma distância de
cerca de 10 diâmetros do túnel após o ponto em que o gás de exaustão entra no túnel de diluição;

deve ter um diâmetro interno mínimo de 12 mm;

)
pode ser aquecida até se obter uma temperatura das paredes não superior a 325 K (52 °C) por
2012
/

09
aquecimento direto ou por preaquecimento do ar de diluição, desde que a temperatura do ar não
exceda 325 K (52 °C) antes da introdução do gás de exaustão no túnel de diluição;
/

11
:
pode ser isolada.

Impreso B.2.4 Sistema de coleta de amostras de material particulado

371268 O sistema de coleta de amostras de material particulado serve para coletar o material particulado em
filtros. No caso da diluição de fluxo parcial com coleta total de amostras, que consiste em fazer passar

Pedi o
(
a amostra total do gás de exaustão diluído através dos filtros, o sistema de diluição (B.2.2 e Figura B.6)
e o de coleta formam usualmente uma só unidade. No caso da diluição total do fluxo ou da diluição

0 1-7
44 de fluxo parcial com coleta de amostras fracionada, que consiste na passagem através dos filtros
de somente uma parte do gás de exaustão diluído, os sistemas de diluição (B.2.2, Figuras B.5 e B.7
/
e B.2.3 e Figura B.8) e de coleta de amostras formam usualmente unidades diferentes.
884. O sistema de diluição dupla (Figura B.10) de um sistema de diluição total do fluxo é considerado varian
60.4-76
¬

te específica de um sistema típico de coleta de material particulado conforme indicado na Figura B.9.
O sistema de diluição dupla inclui todas as peças importantes do sistema de coleta de material particula ¬

< do, tais como porta-filtros e bomba de coleta, e apresenta, além disso, algumas características relativas
cd à diluição, como a alimentação de ar de diluição e um túnel de diluição secundária.
LU

Para evitar qualquer impacto nos circuitos de regulação, recomenda-se que a bomba de coleta de
5
amostras funcione durante todo o procedimento de ensaio. Para o método do filtro único, deve ser utili ¬

LU zado um sistema de derivação para fazer passar a amostra através dos filtros nos períodos adequados.
í
2
A interferência da comutação nos circuitos de regulação deve ser reduzida ao mínimo.

§ Retirar uma amostra do gás de exaustão diluído do túnel de diluição DT de um sistema de diluição
parcial ou total do fluxo através da sonda de coleta de amostras de material particulado PSP e do tubo
de transferência de material particulado PTT, através da bomba de coleta P. Fazer passar a amostra
-
através do(s) porta filtro(s) FH que contém(êm) os filtros de coleta de material particulado. A vazão
da amostra é regulada pelo regulador de vazões FC3. Se for utilizada a compensação eletrónica
2
ct
CL
de vazões EFC (Figura B.8) , a vazão do gás de exaustão diluído é utilizada como sinal de comando
j para o FC3.
Q.

112 -
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ABNTNBR 15634:2012

Transferir uma amostra do gás de exaustão diluído do túnel de diluição DT de um sistema de dilui ¬

ção total do fluxo através da sonda de coleta de amostras de material particulado PSP e do tubo de
transferência de material particulado PTT para o túnel de diluição secundária SDT, onde é novamen ¬

te diluída e passada através do(s) porta-filtro(s) FH que contém(êm) os filtros de coleta de material
particulado. A vazão do ar de diluição é usualmente constante, enquanto que a vazão da amostra é
regulada pelo regulador de vazões FC3. Se for utilizada a compensação eletrónica de vazões EFC
(Figura B.8), a vazão total do gás de exaustão diluído é utilizada como sina! de comando para o FC3.

Do túnel de diluição DT
PTTI I (ver Figuras B.5, B.6, B.7 e B.8)

FH

209012 Facultativo

:
/

11
P
V FC 3
ou
do EGA

impreso FM3
ou
da PDP

do CFV

371268 do G

(
Pedi o Figura B.9 - Sistema de coleta de amostra de material particulado

0 1-7
44 FM4 DP FH P FM3
SDT
/ BV
884. Para a
atmosfera

60.4-76 r
PTT
Do túnel de BV Facultativo
FC3 /
< diluição DT PDP
c/ i (ver Figura B.8)
lil
CFV
S
Figura B.10 - Sistema de diluição dupla (somente para sistemas de diluição de fluxo total)
5
LU
B.2.4.1 Componentes das Figuras B.9 e B.10
í
5
B.2.4.1.1 PTT - Tubo de transfer ência de material particulado (Figuras B.9 e B.10)
g
§ 0 tubo de transferência de material particulado deve ser o mais curto possível, não devendo exceder
1 020 mm de comprimento. Sempre que aplicável (ou seja, para sistemas de coleta fracionada
de amostras com diluição de fluxo parcial e para sistemas de diluição total do fluxo), deve ser incluído
o comprimento das sondas de coleta de amostras (SP, ISP, PSP, respectivamente) (ver B.2.2 e B.2.3).
Q .
isQ.
CJ
LU

-
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113
ABNT NBR 15634:2012

As dimensões são válidas para:

a coleta fracionada de amostras com diluição de fluxo parcial e o sistema de diluição simples
de fluxo total desde a ponta da sonda (SP, ISP, PSP, respectivamente) até o porta-filtros;

a coleta total de amostras com diluição de fluxo parcial desde a extremidade do túnel de diluição
até o porta- filtros;

o sistema de dupla diluição de fluxo total desde a ponta da sonda PSP até o túnel de
diluição secundária.

O tubo de transferência:

pode ser aquecido até se obter uma temperatura das paredes não superior a 325 K (52 °C) por
aquecimento direto ou por preaquecimento do ar de diluição, desde que a temperatura do ar não
exceda 325 K (52 °C) antes da introdução do gás de exaustão no túnel de diluição;

pode ser isolado.

I B.2.4.1.2 -
SDT Túnel de diluição secundária (Figura B.10)

O túnel de diluição secundária deve ter um diâmetro mínimo de 75 mm e um comprimento suficiente


para permitir que a amostra diluída duas vezes permaneça pelo menos 0,25 s dentro do túnel.

í O porta- filtro primário, FH, deve estar situado no máximo a 300 mm da saída do SDT.

O túnel de diluição secundária:

l pode ser aquecido até se obter uma temperatura das paredes não superior a 325 K (52 °C) por
aquecimento direto ou por preaquecimento do ar de diluição, desde que a temperatura do ar não

í exceda 325 K (52 °C) antes da introdução do gás de exaustão no túnel de diluição;

pode ser isolado.


i . .
B 2.4 1.3 FH - Porta-filtro(s) (Figuras B.9 e B.10)

Para os filtros primário e secundário, pode ser utilizada uma única caixa de filtros, ou caixas separadas,
respeitando as disposições de 9.3.1.3.
CD

S
O(s) porta-filtro(s):
<
</>
w pode(m) ser aquecido(s) até se obter uma temperatura das paredes não superior a 325 K (52 °C)
J por aquecimento direto ou por preaquecimento do ar de diluição, desde que a temperatura do ar
S não exceda 325 K (52 °C), antes da introdução do gás de exaustão no túnel de diluição;
:
5
LU pode(m) ser isolado(s).
5
5 .
B.2.4 1.4 P - Bomba de coleta de amostras (Figuras B.9 e B 10) .
i A bomba da coleta de amostras de material particulado deve estar localizada suficientemente distante
do túnel, de forma a manter constante (± 3 K) à temperatura do gás de admissão, se não for utilizada
a correção de vazão pelo FC3.
B.2.4.1.5 DP - Bomba do ar de diluição (Figura B.10)
%
j A bomba do ar de diluição deve ser localizada de modo que o ar de diluição secundário seja fornecido
a.
a uma temperatura de 298 K ± 5 K (25 °C ± 5 °C), se o ar de diluição não for preaquecido.
g
LU

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. .
B 2.4 1.6 FC3 - Regulador de vazões (Figuras B.9 e B.10)
Deve ser utilizado um regulador de vazão para compensar a vazão das amostras de material parti-
culado da influência das variações de temperatura e de contrapressão na trajetória da amostra, se
não forem utilizados outros meios. O regulador de vazão é necessário quando se utilizar o sistema de
compensação eletrónica de vazões EFC (Figura B.8).
.
B.2.4 1.7 FM3 - Medidor de vazão (Figuras B.9 e B.10)

O medidor de gás ou outro aparelho deve estar localizado sufic í entemente distante da bomba de cole¬

ta de amostras P para manter constante (+ 3 K) a temperatura do gás de admissão, se não for utilizada
a correção da vazão pelo FC3.

B.2.4.1.8 FM4 - Medidor de vazão (Figura B.10)

O medidor de gás ou outro aparelho deve estar localizado de modo que a temperatura do gás
de admissão se mantenha a 298 K ± 5 K (25 °C ± 5 °C).

) .
B.2.4 1.9 BV - Válvula de esfera (facultativa)
209012
/ A válvula de esfera deve ter um diâmetro interno maior ou igual ao diâmetro interior do tubo de trans
¬

/ ferência de amostras PTT e um tempo de comutação inferior a 0,5 s.


11
:

Se a temperatura ambiente na proximidade de PSP, PTT, SDT e FH for inferior a 293 K (20 °C), devem
Impreso ser tomadas precauções para evitar perda do material particulado nas paredes frias destas peças.
-
Assim, recomenda se aquecer e/ou isolar essas peças dentro dos limites dados nas descrições res-
pectivas. Recomenda-se também que a temperatura na superfície do filtro durante a coleta não seja
371268 inferior a 293 K (20 C).

Pedi o
(

44-
Sob cargas elevadas do motor, as peças acima indicadas podem ser arrefecidas por meio de circula
ção de ar, desde que a temperatura do meio de arrefecimento não seja inferior a 293 K (20 °C).
¬

0 17
/
B.3 Determinação da fumaça (opacidade)
884. .
B 3.1 Introdução
60.4-76
<
Em B.3.2 e B.3.3 e nas Figuras B.11 e B.12 são apresentadas descrições dos opacímetros recomen
dados. Podem ser utilizados componentes adicionais, tais como instrumentos, válvulas, solenoides,
¬

ri bombas e comutadores, para obter outras informações e coordenar as funções dos sistemas.
>
LU
O princípio da medição consiste na transmissão de um feixe de luz através da fumaça contida em uma
B0 seção transversal de extensão específica e na utilização da parcela da luz incidente que atinge um
receptor para avaliar as propriedades do meio em função do obscurecimento da luz. A medição da
Li)
fumaça depende do projeto do aparelho e pode ser efetuada no tubo de escape (opacímetro em linha
ís de fluxo total), no final do tubo de escape (opacímetro de fim de linha de fluxo total) ou tomando uma
amostra do tubo de exaustão (opacímetro de fluxo parcial). Para a determinação do coeficiente de
absorção da luz a partir do sinal de opacidade, o fabricante do instrumento deve prover o comprimento
do percurso óptico da fonte emissora à fonte receptora do feixe de luz.

íI B.3.2 Opacímetro de fluxo total


Podem ser utilizados dois tipos genéricos de opacímetros de fluxo total (Figura B.11). Com o opacíme ¬

tro em linha, medir a opacidade da coluna total de fumaça dentro do tubo de exaustão. Com esse tipo
de opacímetro, o comprimento efetivo do percurso óptico é função do projeto do opacímetro.

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Com o opacímetro de fim de linha, medir a coluna total da fumaça à medida que esta sai do tubo de
exaustão. Com este tipo de opacímetro, o comprimento efetivo do percurso óptico é função do projeto
do tubo de exaustão e da distância entre a extremidade deste tubo e o opacímetro.

T1 (Facultativo)

LS LD

[7? I I

OPL

CL CL

EP
I
I Figura B.11 - Opacímetro de fluxo total

.
B.3.2 1 Componentes da Figura B.11

l .
B.3.2 1.1 EP - Tubo de exaustão

Com um opacímetro em linha, não deve haver alterações do diâmetro do tubo de exaustão na zona
£ compreendida entre três diâmetros do tubo de exaustão antes e após a zona de medição. Se o diâ ¬

i
metro da zona de medição for maior do que o diâmetro do tubo de exaustão, recomenda-se um tubo
gradualmente convergente antes da zona de medição.

i Com um opacímetro de fim de linha, os ltimos 0,6 m do tubo de escape devem ter uma seção circular
e estar livres de cotovelos e curvas. A extremidade do tubo de escape deve ser cortada em esquadria.
s O opacímetro deve ser montado no centro da coluna de fumaça a 25 mm ± 5 mm da extremidade
00
d do tubo de escape.
h

8 B.3.2.1.2 OPL - Comprimento do percurso óptico

« Trata-se do comprimento do percurso óptico obscurecido por fumaça entre a fonte luminosa do opa
címetro e o receptor, corrigido conforme necessário quanto à não uniformidade devido aos gradientes
-
rJ de densidade e efeito franja. O comprimento do percurso óptico deve ser fornecido pelo fabricante do
| instrumento, tendo em conta quaisquer medidas tomadas contra a deposição de fuligem (por exemplo,
2 ar de purga). Se o comprimento do percurso óptico não for conhecido, deve ser determinado de acor-
do com a ISO 11614:1999, 11.6.5. Para a determinação correta do comprimento do percurso óptico,
'

i '
< é necessária uma velocidade mínima do gás de exaustão de 20 m/s.

B.3.2.1.3 LS - Fonte de luz

A fonte luminosa deve ser uma lâmpada incandescente com uma temperatura de cor na gama dos
S3 2 800 K a 3 250 K ou um diodo emissor de luz (LED) verde com um pico espectral compreendido entre
2 550 nm e 570 nm. A fonte luminosa deve ser protegida contra a deposição de fuligem por meios que
ro
o. não influenciem o comprimento do percurso óptico para além das especificações do fabricante.

116 -
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ABNTNBR 15634:2012

.
B 3.2.1.4 LD - Detector de luz

O detector deve ser uma célula fotoelétrica ou um fotodiodo (com um filtro, se necessário). No caso
de uma fonte de luz incandescente, o receptor deve ter uma resposta espectral de pico semelhante à
curva fototópica do olho humano (resposta máxima) na gama dos 550 nm a 570 nm, e a menos de 4 %
dessa resposta máxima abaixo dos 430 nm e acima de 680 nm. O detector de luz deve ser protegido
contra a deposição de fuligem por meios que não influenciem o comprimento do percurso óptico para
além das especificações do fabricante.

B.3.2.1.5 CL - Lentes de colimação

A luz deve ser colimada em um feixe com um diâmetro máximo de 30 mm. Os raios do feixe de luz
devem ser paralelos com uma tolerância de 3o em relação ao eixo óptico.

.
B.3.2 1.6 T1 - Sensor de temperatura (facultativo)

A temperatura do gás de exaustão pode ser monitorada durante o ensaio.


)

2012
/

09
B.3.3 Opacímetro de fluxo parcial
/ Com o opacímetro de fluxo parcial (Figura B.12), coletar do tubo de exaustão uma amostra repre ¬
11
: sentativa do gás de exaustão que é passada através de uma linha de transferência para a câmara de

Impreso medição. Com este tipo de opacímetro, o comprimento efetivo do percurso óptico é função do projeto
do opacímetro. Os tempos de resposta referidos em B.3.3.1.3 aplicar à vazão mínima do opacímetro,
conforme especificado pelo fabricante do instrumento.

371268 Gases de escape

Pe d i o
(

0 1-7
44
/

884.
60.4-.76
A.
S

LEVE
Metal
MAH-LE Figura B.12 - Opacímetro de fluxo parcial

I .
B 3.3.1

B.3.3.1.1
Componentes da Figura B.12

EP - Tubo
I O tubo de exaustão deve ser retilíneo, de comprimento pelo menos igual a 6 diâmetros do tubo antes
s
da extremidade da sonda e a 3 diâmetros do tubo após a sua extremidade.

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B.3.3.1.2 SP - Sonda de coleta de amostras

A sonda de coleta de amostras deve ser um tubo aberto voltado para o fluxo instalado na linha de eixo
do tubo de exaustão ou próximo dele. A folga em relação à parede do tubo de exaustão deve ser de pelo
menos 5 mm. Para assegurar a vazão de operação através do opacímetro, o comprimento e o diâmetro
da sonda devem obedecer às prescrições do fabricante deste.

B.3.3.1.3 TT - Tubo de transferência

O tubo de transferência deve:

ser tão curto quanto possível e assegurar uma temperatura do gás de exaustão de 373 K ± 30 K
(100 °C ± 30 °C) na entrada da câmara de medição;

ter uma temperatura de paredes suficientemente acima do ponto de orvalho do gás de exaustão
para impedir a condensação;

ter um diâmetro igual ao da sonda de coleta de amostras ao longo de todo o comprimento;


I ter um tempo de resposta inferior a 0,05 s ao fluxo mínimo do instrumento, conforme determinado
8 de acordo com 9.4.2.4;

s não ter efeitos significativos no pico da fumaça.

I B.3.3.1.4 FM - Medidor de vazão

Instrumento para medir a vazão direcionada para a câmara de medição. As vazões mínima e máxima
s devem ser especificadas pelo fabricante do instrumento e ser tais que sejam atendidos os requisitos
p
1 do tempo de resposta do TT e as especificações do comprimento do percurso óptico. O medidor
a de vazão pode estar próximo da bomba de coleta de amostras P, se utilizada.
2 B.3.3.1.5 MC - Câmara de medição
o
5
A câmara de medição deve ter uma superfície interna não refletora, ou um ambiente óptico equivalente.
CD A incidência de luz difusa no detector devido às reflexões internas ou efeitos de difusão devem ser
ri¬
reduzidos ao mínimo.
co

< A pressão do gás na câmara de medição não deve diferir da pressão atmosférica em mais do que
cd
0,75 kPa. Quando isto não for possível por projeto, a leitura do opacímetro deve ser convertida à pres ¬

>
UJ são atmosférica.

2
A temperatura das paredes da câmara de medição deve ser regulada a ± 5 K entre 343 K (70 °C) e 373 K
LU (100 °C), com temperatura acima do ponto de orvalho do gás de exaustão para impedir a condensação.
í A câmara de medição deve ser equipada com dispositivos adequados para medir a temperatura.

k B.3.3.1.6 OPL - Comprimento do percurso óptico


D
Trata-se do comprimento do percurso óptico escurecido por fumaça entre a fonte de luz do opací ¬

metro e o receptor, corrigido conforme necessário quanto à não uniformidade devido aos gradientes
de densidade e efeito franja. O comprimento do percurso óptico deve ser fornecido pelo fabricante
Q.
do instrumento, tendo em conta quaisquer medidas tomadas contra a deposição de fuligem (por exem¬
fe plo, ar de purga). Se o comprimento do percurso óptico não for conhecido, deve ser determinado
E de acordo com a ISO 11614:1999, 11.6.5.
x
LJ

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.
B.3.3 1.7 LS - Fonte de luz

A fonte de luz deve ser uma lâmpada incandescente com uma temperatura de cor na gama dos
2 800 K a 3 250 K ou um diodo emissor de luz (LED) verde com um pico espectral compreendido entre
550 nm e 570 nm. A fonte luminosa deve ser protegida contra a deposição de fuligem por meios que
não influenciem o comprimento do percurso óptico para além das especificações do fabricante.

.
B 3.3.1.8 LD - Detector de luz

O detector deve ser uma célula fotoelétrica ou um fotodiodo (com um filtro, se necessário). No caso
de uma fonte de luz incandescente, o receptor deve ter uma resposta espectral de pico semelhante à
curva fototópica do olho humano (resposta máxima) na gama dos 550 nm a 570 nm, e a menos de 4 %
dessa resposta máxima abaixo dos 430 nm e acima de 680 nm. O detector de luz deve ser protegido
contra a deposição de fuligem por meios que não influenciem o comprimento do percurso óptico para
além das especificações do fabricante.

B.3.3.1.9 CL - Lentes de colimação

I A luz deve ser colimada em um feixe com um diâmetro máximo de 30 mm. Os raios do feixe de luz
devem ser paralelos com uma tolerância de 3o em relação ao eixo óptico.

.
B 3.3.1.10 T1 - Sensor de temperatura

I Para monitorar a temperatura do gás de exaust ão na entrada da câmara de medição.

B.3.3.1.11 P - Bomba de coleta de amostras (facultativa)


5 Pode ser utilizada uma bomba de coleta de amostras após a câmara de medição para fazer passar

i
t
a amostra de gás através da câmara de medição.

$
to

s
<
w
yj
m
1V
2
III

55
O

te
Q-

c
LU
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Anexo C
(informativo)

Exemplo do método de cálculo

C.1 Ensaio ESC


C.1.1 Cálculo da emissão gasosa

A seguir são indicados os dados da medição para o cálculo dos resultados dos modos individuais.
Neste exemplo, o CO e o NO são medidos em base seca e o HC em base úmida. A concentração
*
de HC é dada em equivalente de propano (C3) e deve ser multipíicada por 3 para se transformar em
equivalente de metano (C1). O método de cálculo é idêntico para os outros modos.

l kW
p Ta
K
Ha
g/kg
GEXH GAIRW GFUEL HC CO NOx
I 82,9 294,8 7,81
kg
563,38
kg
545,29 18,09
kg ppm
6,3
ppm
41,2
ppm
495

i Cálculo do fator de correção da base seca para a base úmida Kw,r (6.10.2):

l FFH ;

+
1,969
18,09 )
V 545,29
_ HnACO
= 1,905 8 e KW2 :

J
1,608 x 7,81
1000 + (1, 608 x 7,81)
= 0,012 4

! fl
K w,r = - 1,905 8 x 541, 1- 0,012 4 = 0,923 9
í V 06 y

Cálculo das concentrações em base úmida:

<o CO = 41,2 x 0,923 9 = 38,1 ppm;

NOx = 495 x 0,923 9 = 457 ppm.


CD

'
<
co
Cálculo do fator de correção da umidade dos NOx, KH,D (6.10 3): .
í>
u
A = 0,309 x 18,09/541,06 - 0,026 6 = - 0,016 3

LU B = 0,209 x 18,09/541,06 + 0,009 54 = 0,002 6;


í
5 Kh,D = 1 - 0, 016 3 x (7, = 0,962 5
81 - 10,71) + 0,002 6 x (294,8 - 298)
§

Cálculo das vazões mássicas das emissões (ver 6.12.4):

NOx = 0,001 587 x 457 = 0,962 5 x 563,38 = 393,27 g/h;


CO = 0,000 966 x 38,1 x 563,38 = 20,735 g/h;
E
x
HC = 0,000 479 x 6,3 x 3 x 563,38 = 5,100 g/h.
UJ

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Cálculo das emissões específicas (6.10 5): .


O exemplo de cálculo a seguir é dado para o CO, sendo o método de cálculo idêntico para os demais
poluentes.

Multiplicar as vazões mássicas da emissão em cada um dos modos pelos respectivos fatores de
ponderação, conforme indicado em 6.9.1, procedendo, em seguida, à sua soma para obter a vazão
mássica média da emissão durante o ciclo:

CO = (6,7 x 0,15) + (24,6 x 0,08) + (20,5 x 0,10) + (20,7 x 0,10) + (20,6 x 0,05) + (15,0 x 0,05) +
(19,7 x 0,05) + (74,5 x 0,09) + (31,5 x 0,10) + (81,9 x 0,08) + (34,8 x 0,05) + (30,8 x 0,05) +
(27,3 x 0,05) = 30,91 g/h

Multiplicar a potência do motor em cada um dos modos pelos respectivos fatores de ponderação, con¬
forme indicado em 6.9.1, procedendo, em seguida, à sua soma para obter a potência média do ciclo:

P(n) = (0,1 x 0,15) + (96,8 x 0,08) + (55,2 x 0,10) + (82,9 x 0,10) + (46,8 x 0,05) + (70,1 x 0,05) +
(23,0 x 0,05) + (114,3 x 0,09) + (27,0 x 0,10) + (122,0 x 0,08) + (28,6 x 0,05) + (87,4 x 0,05) +

I (57,9 x 0,05) = 60,006 kW

CO
30,91
0,515 9
60,006 kW.h
8oz
c
O . Cálculo das emissões específicas dos NOx no ponto de controle adicional (A 1): .
00
CD
CM Considerar que os valores a seguir indicados foram determinados no ponto aleat ório:
fe
0 nz = 1 600 min-1
1 MZ = 495 N.m
NOx mass z = 487,9 g/h (calculado de acordo com as equações anteriores)
5 P(n) z = 83 kW
£
0 NOxZ = 487,9/83 = 5,878 g/kW.h
1 Determinação do valor das emissões do ciclo de ensaio ( A.2).

1 Sejam os valores dos quatro modos envolventes no ensaio ESC os indicados abaixo:

< nsu ER
co <1RT ES ET Eu MR MS Mj Mu
>
UJ 1 368 1 785 5 ,943 5 ,565 5,889 4,973 515 460 681 610

2
LU EJU = 5,889 + (4,973 - 5,889) x (1600 - 1368) / (1785 - 1368) = 5,377 g/kW.h;
ERS = 5,943 + (5,565 - 5,943) x (1600 - 1368) / (1785 - 1368) = 5,732 g/kW.h;
i M-pu = 681 + (601 - 681) x ( 1600 - 1368) / (1785 - 1368) = 641,3 N.m;
o MRS = 515 + (460 - 515) x ( 1600 - 1368) / (1785 - 1368) = 484,3 N.m;
D
Ez = 5,732 + (5,377 - 5,732) x (495 - 484,3) / (641,3 - 484,3) = 5,708 g/kW.h.
Comparação dos valores das emissões dos NOx (A.3):
CO
co
CL
NOXdiff = 100 x (5 ,878 - 5 ,708) / 5,708 = 2,98 %
~

£
x
LU
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121
ABNTNBR 15634:2012

C.1.2 Cálculo da emissão de material particulado


A medição do material particulado deve ser baseada no princípio da coleta de amostras de partículas
durante o ciclo completo, porém determinando a massa das amostras e as vazões (MSAM e GEDF)
durante cada um dos modos. O cálculo de GEDF depende do sistema utilizado. Nos exemplos a seguir,
utilizar um sistema com medição de CO2 e o método do balanço de carbono e um sistema com
medição da vazão. Quando se utiliza um sistema de diluição total do fluxo, GEDF é diretamente medido
pelo equipamento CVS.

Cálculo de GEDF (6.11.2.3 e 6.11.2.4):

Considerar os dados de medição do modo 4 indicados a seguir. O método de cálculo é idêntico aos
outros modos.

GEXH GFUEL GDILW GTOTW CO2D co2A


kg/h kg/h kg/h kg/h % %
334,02 10,76 5,443 5 6,0 0,657 0,040

I a) Método do balanço de carbono:


206,5 x 10,76

í
GEDFW = 0, - 0, = 3601,2 kg/h
657 040

b) Método da medição da vazão:

l P
6,0
(6,0 - 5,443 5)
10,78

! GEDFW = 334,02 x 10,78 = 3 600,7 kg


1 Cálculo da vazão má ssica (6.11.4):

Multiplicar as vazões GEDFW dos diversos modos pelos respectivos fatores de ponderação, conforme
CD indicado em 6.9.1 procedendo, em seguida, à sua soma para obter a vazão GEDFW média durante
0 ciclo. A massa total de partículas MSAM consiste na soma da massa das amostras obtidas em cada
CD
um dos modos:
<
w
Ui
GEDFW = (3 567 x 0,15) + (3 592 x 0,08) + (3 611 x 0,10) + (3 600 x 0,10) + (3 618 x 0,05) -
ni (3600 x 0,05) + (3 640 x 0,05) + (3 614 x 0,09) + (3 620 x 0,10) + (3 601 x 0,08) + (3 639 x 0,05) +
(3 582 x 0,05) + (3 635 x 0,05) = 3 604,6 kg/h
S
UI MSAM = 0,226 + 0,122 + 0,151 + 0,152 + 0,076 + 0,076 + 0,076 + 0,136 + 0,151 + 0,121 + 0,076 +
0,076 + 0,075 = 1,515 kg
í
2
o Sendo a massa de partículas nos filtros de 2,5 mg, então:
§
t3
CD
__
PTmass = :
2,5
rsiix
3 604,6
-
T

- = 5 9489 h
'
,
2
c
Correção quanto à s condições de fundo (facultativa):

is.
Q Considerar uma medição das condições de fundo com os valores a seguir indicados. O cálculo do fator
de diluição DF é idêntico ao de C.3.1 e não está indicado aqui.
I
Ui

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ABNTNBR 15634:2012

Md = 0,1 mg; MDIL 1,5 kg


Xde DF = [(1 - 1/119,15) x 0,15] + [(1 - 1/8,89) x 0,08] + [(1 - 1/14,75) x 0,10] + [(1 - 1/10,10) x 0,10] +
[(1 - 1/18,02) x 0,05] + [(1 - 1/12,33) x 0,05] + [(1 - 1/32,18) x 0,05] + [(1 - 1/6,94) x 0,09] +
[(1 - 1/25,19) x 0,10] + [(1 - 1/6,12) x 0,08] + [(1 - 1/20,87) x 0,05] + [(1 - 1/8,77) x 0,05] +
[(1 - 1/12,59) x 0,05] = 0,923

PT
- SS - x (
Cálculo das emissões específicas (6.11.5):
)
x 0,923 x
3 604,6
1000
5,726 -
h

P(n) = (0,1 x 0,15) + (96,8 x 0,08) + (55,2 x 0,10) + (82,9 x 0,10) + (46,8 x 0,05) + (70,1 x 0,05) +
(23,0 x 0,05) + (114,3 x 0,09) + (27,0 x 0,10) + (122,0 x 0,08) + (28,6 x 0,05) + (87,4 x 0,05) +
(57,9 x 0,05) = 60,006 kW

PT = = 0' 0999/kwh
65

í Se corrigida quanto às condições de fundo, PT = 5,726 0,095 g/kW.h

Cálculo do fator de ponderaçã o efetivo (6.11.6):


60,006

í Considerando os valores calculados para o modo 4 acima, então:

WFE.í 1,
0,152 x 3604, 6
515 x 3600, 7
0,100 4
fe
0

1
ÇL
Este valor está dentro da aproximação em relação ao valor requerido, ou seja, 0,10 ± 0,003.

5
C.2 Ensaio ELR
1
Apresentar a seguir uma explicação do filtro de Bessel, um exemplo da obtenção de um algoritmo de
CD
Bessel e um exemplo do cálculo do valor final da opacidade. As constantes do algoritmo de Bessel
1 dependem somente do projeto do opacímetro e da taxa de coleta do sistema de aquisição de dados.
As constantes finais do filtro de Bessel relativas a diferentes taxas de coleta são específicas do opacímetro.
<
ri
(
!
C.2.1 Observações gerais sobre o filtro de Bessel

s Devido a distorções de alta frequência, o sinal bruto da opacidade revela usualmente um traço extre ¬

mamente disperso. Para remover essas distorções devido à alta frequência, é necessário um filtro de
LU
Bessel para o ensaio ELR. O próprio filtro de Bessel é um filtro passa-baixa de segunda ordem iterativo
í
5
que garante a subida mais rápida do sinal sem pico transitório.

| Considerando o fluxo de fumaça em tempo real no tubo de exaustão, cada opacímetro revela um traço
de opacidade atrasado e medido de modo diferente. O atraso e a magnitude do traço de opacidade
medido dependem em primeiro lugar da geometria da câmara de medição do opacímetro, incluindo as
linhas de coleta de amostras do gás de exaustão e do tempo necessário para tratar o sinal na parte
.
eletrónica do opacímetro Os valores que caracterizam esses dois efeitos são chamados de tempos
de resposta físico e elétrico que representam um filtro individual para cada tipo de opacímetro.
I
£
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ABNT NBR 15634:2012

O objetivo da aplicação de um filtro de Bessel consiste em garantir uma característica filtrante uniforme
global de todo o sistema do opacímetro que consiste em:

tempo de resposta físico do opacímetro (tp);

tempo de resposta elétrico do opacímetro (te);

tempo de resposta do filtro de Bessel aplicado (tF).

O tempo global de resposta resultante do sistema, tAver, é dado por:

/tF
f Aver = -y + tp + te

e deve ser igual para todas as espécies de opacímetros, de modo a dar o mesmo valor de opacidade.
Assim sendo, o filtro de Bessel deve ser criado de modo tal que o tempo de resposta do filtro (tp),
juntamente com os tempos de resposta físico (tp) e elétrico (te) do opacímetro em questão, resultem
no tempo de resposta global (tAver) requerido. Uma vez que tp e te são valores dados para cada opa ¬

címetro e tAver é definido como sendo 1,0 s nesta Norma, tp pode ser calculado do seguinte modo:
/
)

tF = y tAver 2 ~ tp2 - te2


2012
/

09
/ Por definição, o tempo de resposta do filtro (tp) é o tempo de subida de um sinal de saída filtrado entre
:
11 10 % e 90 % em um sinal de entrada em degrau. Assim sendo, a frequência de corte do filtro de Bessel

Impreso tem de estar sujeita à iteração de modo tal que o tempo de resposta do filtro de Bessel se ajuste ao
tempo de subida requerido.

Na Figura C.1 estão indicados os traços de um sinal de entrada em degrau e de um sinal de saída
371268 filtrado por um filtro de Bessel, bem como o tempo de resposta do filtro de Bessel (tp) .
(
Pedi o 1 ,2
Sinal de entrada em degrau

0 1-7
44
/ 0,8
884.
60.4-76 to
0 ,6

0,4
Sinal de saída
filtrado de Bessel
<
w
UJ
LU 0,2
tF
2
LU
o 4
-0,50 0,00 0 ,50 1 ,00 1 ,50 2 , 00 2 , 50
Ís Tempo [s ]

i Figura C.1 - Traços de um sinal de entrada em degrau e do sinal de saída filtrado


A obtenção do algoritmo final do filtro de Bessel é um processo em várias fases que requer vários
ciclos de iteração. Apresentar a seguir o esquema do método de iteração.

_c
E
03
LU

124 -
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Características do Taxa de coleta


opacímetro Regulação do sistema
Avar de aquisição de
tp ta [s] dados [Hz]

Tempo de resposta global do filtro de


Bessel requerido Passo 1
tp

Obtenção do algoritmo de filtro de


Bessel Passo 2
« c' .
E K

2012
/

09
/ Aplicação do filtro de Bessel à entrada
:
11 em degrau

Impreso t(10%), t(90%)


Passo 3

371268
(
Pedi o Cálculo do tempo de resposta do filtro
depois de iteração Passo 4

0 1-7
44 tFik8r = t(90%) - 1(10%)
Ajustamento da
/
frequência de corte

884. .
c new (1

60.4-76
.
Desvio entre tFe tFker

A=
tpker ~ tF Passo 5

S
A.
" F

LEVE
Metal Iteração
não
Verificar os critérios de

MAH-LE
lAl < 0,01 Passo 6
sim

o
§
(D
Constantes e algoritmo finais do
s filtro de Bessel
m
Passo 7
Yj :
Q.

_ra
Q
-
x
UJ

-
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125
ABNTNBR 15634:2012

.
C 2.2 Cálculo do algoritmo de Bessel
No exemplo a seguir, o algoritmo de Bessel é obtido em vários passos, de acordo com o método
de iteração referido em C.2.2 e baseado em 7.7.1.

Considerar as características a seguir para o opacímetro e o sistema de aquisição de dados:

tempo de resposta físico = 0,15 s;


tempo de resposta elétrico te = 0,05 s;
tempo de resposta global tAver = 1,00 s (por definição desta Norma);
taxa de aquisição = 150 Hz .
Passo 1 Tempo de resposta do filtro de Bessel (tF):

tF = Vi2 - (0,152 + 0,052 ) = 0,987 421 s

I Passo 2 Estimativa de frequência de corte e cálculo das constantes de Bessel, E e K, para

I a primeira iteração:

fc = 3,141 5 / {10 x 0,987 421) = 0,318 152 Hz;


a
At = 1 / 150 = 0,006 667 s;
E
co £2 = 1 / [tan(3,141 5 x 0,006 667 x 0,318 152)] = 150,076 644;
CM

_£o E=
1+ 150,076 644 x V3 x 0, 618 034 + 0,618 034 x (150,076 644)2
= 7,079 48 x 10~5.
I
CL
K = 2 x 7,079 48 x 10-5 x (0,618 034 x (150,076 644) 2 - 1) - 1 = 0,970 783.
?
h
O que dá o algoritmo de Bessel:
o
-
CO
QO Yj = Yj _ 1 + 7,079 48 x 10-5 x (Si + 2 x S i _ 1 + Si _ 2 - 4 x Y i _ 2) + 0,970 783 x (Y j _ - Y j _ 2).
<o
Em que S j representa os valores do sinal de entrada em degrau ( 0 ou 1 ) e Yj os valores filtrados
do sinal de saída.
CD

<
CO
LU Passo 3 Aplicação do filtro de Bessel ao sinal de entrada em degrau:
LLJ
O tempo de resposta (\? ) do filtro de Bessel é definido como o tempo de subida do sinal de saída fil ¬

trado entre 10 % e 90 % em um sinal de entrada em degrau. Para determinar os tempos de obtenção


2
LU de 10 % (t -io) e 90 % (tgo) do sinal de saída, tem que ser aplicado um filtro de Bessel a uma entrada
em degrau, utilizando os valores acima indicados de fc, E e K.
5
Os números de índice, o tempo e os valores de um sinal de entrada em degrau e os valores resultantes
§
do sinal de saída filtrado para a primeira e segunda iterações estão indicados na Tabela C.1. Os pontos
% adjacentes a t-jo e t90 estão assinalados em negrito.
<D
Na Tabela C.2, primeira iteração, o valor de 10 % ocorre entre os números de índice 30 e 31 e o valor

_ro
.
90 % entre os números 191 e 192. Para o cálculo de tpjter os valores exatos de t -j 0 e tgo são determi
nados por interpolação linear entre os pontos de medição adjacentes, do seguinte modo:
¬

O-

11 o tjower + At x (0,1 OUtjower) / (outupper ~ OUt|ower);


X
LU

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tgo - tlower + At (0,9


X out|0wer) / (0L) tupper ~ out|0Wer) -
onde

.
outUpper e outiower respectivamente, são os pontos adjacentes do sinal filtrado de Bessel e t|0wer é
o tempo do ponto de tempo adjacente, conforme indicado na Tabela C.2;

t10 = 0,200 000 + 0,006 667 x (0,1 - 0,099 208) / (0,104 794 - 0,099 208) = 0,200 945 s;

tgo = 0,273 333 + 0,006 667 x (0,9 - 0,899 147) / (0,901 168 - 0,899 147) = 1,276 147 s.

Passo 4 Tempo de resposta do filtro no primeiro cicio de iteração:

.
tF iter = 1,276 147 - 0,200 945 = 1,075 202 s.
Passo 5 Desvio entre os tempos de resposta do filtro requerido e obtido no primeiro ciclo de iteração:

)
A = (1,075 202 - 0,987 421) / 0,987 421 = 0,081 641.

2012
/

09
Passo 6 Verificação dos critérios de iteração:
/

11
:
Exigir que IAI < 0,01. Dado que 0,081 641 > 0,01, o critério de iteração não é atendido e tem de ser

Impreso iniciado um novo ciclo de iteração. Para este, calcular a partir de fc e A uma nova frequência de corte
do seguinte modo:

fc,new = 0,318 152 x (1 + 0,081 641) = 0,344 126 Hz.


371268 Esta nova frequência de corte é utilizada no segundo ciclo de iteração, voltando novamente ao passo 2.

Pedi o
(
A iteração tem de ser repetida até o critério de iteração ser atendido. Os valores resultantes da primeira
e segunda iterações estão resumidos na Tabela C.2

0 1-7
44
Passo 7 Algoritmo final de Bessel:
/

884. Logo que seja atendido o critério de iteração, calcular as constantes finais do filtro de Bessel e o algo ¬

ritmo final de Bessel de acordo com o Passo 2. Neste exemplo, o critério de iteração foi atendido após
60.4-76 a segunda iteração (A = 0,006 657 < 0,01). Utilizar então o algoritmo final para determinar os valores
médios de fumaça (C.2.3).

Yj = Yj - 1 + 8,272 777 x 10-5 x (Si + 2 xSi _ 1 + Sí - 2 - 4 XYí _ 2) + 0,968 410 x (Yj _ , - Yj _ )


2
LU

75
«
5
LU

Í2

LU
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Tabela C.1 - Valores do sinal de entrada em degrau e do sinal de saída filtrado de Bessel
para o primeiro e segundo ciclos de iteração

índice i Tempo Sinal de entrada Sinal de saída filtrado Y j


s em degrau S j
1§ iteraçã o 2- Iteração
-2 - 0,013 333 0 0,000 000 0,000 000
-1 - 0,006 667 0 0,000 000 0,000 000
0 0,000 000 1 0,000 071 0,000 083
1 0,006 667 1 0,000 352 0,000 411
2 0,013 333 1 0,000 908 0,001 060
3 0,020 000 1 0,001 731 0,002 019
4 0,026 667 1 0,002 813 0,003 278
)

2012
/

09
5
-
0,033 333 1 0,004 145 0,004 828
/
~ ~ ~ ~
11
:
24 0,160 000 1 0,067 877 0,077 876
Impreso 25
26
0,166 667
0,173 333
1 0,072 816 0,083 476
1 0,077 874
371268 27 0,180 000 1 0,083 047
0,089 205
0,095 056

(
Pedi o 28
29
0,186 667
0,193 333
1
1
0,088 331
0,093 719
0,101 024
0,107 102
-0 17
44
30 0,200 000 1 0,099 208 0,113 286
/

884. 31 0,206 667 1 0,104 794 0,119 570

60.4-76
A.
.
32
33
0,213 333

0,220 000
1
1
0,110 471
0,116 236
0,125 949
0,132 418
S 34 0,226 667 1 0,122 085 0,138 972
LEVE 35 0,233 333 1 0,128 013 0,145 605

Metal 36 0, 240 000 1 0,134 016 0,152 314

MAH-LE 37
-
0,246 667
~
1

-
0,140 091
~
0,159 094

exuclsusoivo 175
176
177
1,166 667
1,173 333
1,180 000
1
1
0,862 416
0,864 968
0,895 701
0,897 941
1 0,867 484 0,900 145
para 178 1,186 667 1 0, 869 964 0,902 312

Exemplar
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Tabela C.1 (continuação)

índice i Tempo Sinal de entrada Sinal de saída filtrado Yj


s em degrau Sj
1 § iteração 2- Iteração
179 1,193 333 1 0,872 410 0,904 445
180 1,200 000 1 0,874 821 0,906 542
181 1, 206 667 1 0,877 197 0,908 605
182 1,213 333 1 0,879 540 0,910 633
183 1,220 000 1 0,881 849 0,912 628
184 1,226 667 1 0,884 125 0,914 589
185 1,233 333 1 0,886 367 0,916 517

)
186 1,240 000 1 0,888 577 0,918 412
209012
/
187 1,246 667 1 0,890 755 0,920 276
/

11
188 1,253 333 1 0,892 900 0,922 107
:

Impreso 189
190
1,260 000
1,266 667
1
1
0,895 014

0,897 096
0,923 907
0,925 676

371268 191
192
1,273 333
1,280 000
1
1
0,899 147
0,901 168
0,927 414
0,929 121

(
Pedi o 193 1, 286 667 1 0,903 158 0,930 799

-0 17
44 194
195
1,293 333
1,300 000
1
1
0,905 117
0,907 047
0,932 448
0,934 067
/

884. ~ ~ ~ ~ ~

60.4-76
A.
.
Tabela C.2 - Valores da primeira e segunda itera ções
S
Parâmetro 1- Iteração 2 - Iteração
LEVE fc (Hz) 0,318 152 0,344 126
Metal E {-) 7,079 48 E-5 8,272 777 E -5

MAH-LE K

tio
(-)
(s)
0,970 783
0,200 945
0,968 410
0,185 523

exuclussiovo t90

.
tF iter
(S)
(s)
1,276 147
1,075 202
1,179 562
0,994 039

para A (-) 0,081 641 0,006 657

fc ,new (Hz ) 0,344 126 0,346 417


Exemplar
-
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129
ABNT NBR 15634:2012

C.2.3 Cálculo dos valores de opacidade da fumaça

No esquema a seguir é apresentado o processo geral de determinação do valor final de opacidade


da fumaça.

Regime A Regime B Regime C


Degrau de Degrau de Degrau de
carga 1 carga 1 carga 1

Regime A Regime B Regime C


Degrau de Degrau de Degrau de
carga 2 carga 2 carga 2
Regime A Regime B Regime C
Degrau de Degrau de Degrau de
carga 3 carga 3 carga 3

2012
/

09
valores N da opacidade bruta [%]
/

11
:

Impreso conversão para o coeficiente k de absorção da luz [l/m]


k = -(1/LA ) * In (1 - N/100)

371268
(
Pedi o filtragem com um filtro de Bessel
IfV
0 1-7
44 III I
seleção do valor k máximo (pico) para cada regime e degrau
/
de carga
884. Ymax 1, A Ynax 1 ,B Ym. 1,C
60.4-76
iax
Ymax 2,A ' max 2,B Ymax 2,C
Ymax 3,A Y max 3,B .
Y max 3 C
.
A.
S
Validação do ciclo para cada regime
LEVE
M et al Cálculo do valor médio dos fumos para cada regime

MAH-LE
O
SVA=
(Xiaxi,A * Yínax 2, A "
Ymax 3,A)/3 ( Yiax 1,B
SVB=
Ymax 2,8 Xnax 3 BV3
"
, (Xnax 1,0
SVc=
Ymax 2,C l Yma 3,c)/3
*"
)(

O
<1) Cálculo do valor final dos fumos
s
Zf
SV » 0,43 * SVA + 0,56 * SVB + 0,01 * $VC
w

O.

jTO

£
o
Ul_
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Na Figura C.2 são indicados os traços do sinal medido da opacidade bruta e dos coeficientes de
absorção da luz não filtrada e filtrada (valor k) do primeiro degrau de um ensaio ELR, bem como o
valor máximo Ymaxi A (pico) do traço filtrado de k. A Tabela C.3 contém os valores numéricos corres ¬

pondentes do índice í, do tempo (taxa de aquisição de 150 Hz), da opacidade bruta e do coeficiente k
não filtrado e filtrado. A filtragem foi realizada utilizando as constantes do algoritmo de Bessel obtido
em C.2.2 . Devido à grande quantidade de dados, somente se tabelaram aquelas seções da curva
de fumaça em torno do início e do valor de pico.
1,00
Opacidade N
25 -- Coeficiente k não filtrado
Pico = 0,5424 m - 1 0,80
Coeficiente k filtrado
20 -
E - 0,60
15 --
3 I
- -0,40 -8
10 -- o
)
o 8
2012
/

09
5 -- - - 0, 20
/

11
_) 1 , 3 1- 0,00
:
0 ,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0

Impreso Tempo [s]


Figura C.2 - Curvas da opacidade medida N, dos coeficientes k,
filtrado e não filtrado, da fumaça
371268 O valor de pico (i = 272) é calculado considerando os dados da Tabela C.3. Todos os outros valores
individuais de fumaça são calculados do mesmo modo. Para iniciar o algoritmo, Sj _ i, Sj _ 2, Yj _ j e
Pedi o
(

44
Yj _ 2, são colocados a zero conforme Tabela C.6.

- Tabela C.3 - Valores de fumaça em torno do início e do valor de pico


0 17
/

884. LA (m) 0,430

60.4-76
A.
.
índice i
N (%)
272
16,783
S
S271 (ITT1) 0,427 392
LEVE S270 (TI-1) 0,427 532
Metal Y27I (nrr1) 0,542 383

MAH-LE Y270 (rrr1) 0,542 337

1 Cálculo do valor k (7.7.3.1):

k=
0,430
í
x In 1-
l 100 J=
0,427 252 m~1

È
£
c
LU
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131
ABNTNBR 15634:2012

Este valor corresponde a S272 na equação do cálculo da média de Bessel, a seguir:

Cálculo da média de Bessel da opacidade da fumaç a (7.7 3.2): .


Na equação a seguir, utilizar as constantes de Bessel de C.2.2. 0 valor de k não filtrado real, conforme
calculado anteriormente, corresponde a S272(Sj) , S27i(Sj _ 1) e S27o(Si - 2) são os dois valores k não
filtrados anteriores Y27i(Yj _ 1 ) e Y27o(Yj _ 2) são os dois valores k filtrados anteriores.

Y272 = 0,542 383 + 8,272 777 x t 0~5 x (0,427 252 + 2 x 0,427 392 + 0,427 532 - 4 x 0,542 337) +
0,968 410 x (0,542 383 - 0,542 337) = 0,542 389 rrr1

este valor corresponde a Ymaxi,A na equação a seguir.

Cálculo do valor final da opacidade da fumaç a (7.7 3.3): .


A partir de cada traço das opacidades, tomar o valor k filtrado máximo para continuação do cálculo.
Considerar os valores da Tabela C.4.
)

209012
/
.
Tabela C 4 - Valores de K filtrados
/

:
11 Ymax
nrr1
Impreso Velocidade
Ciclo 1 Ciclo 2 Ciclo 3

371268 A
B
0,542 4
0,559 6
0,543 5
0,540 0
0,558 7
0,538 9

(
Pedi o C 0,491 2 0,520 7 0,517 7

0 1-7
44
SVA = (0,542 4 + 0,543 5 + 0,558 7) / 3 = 0,548 2 nr1
/
SVB = (0,559 6 + 0,540 0 + 0,538 9) / 3 = 0,546 2 ITT1
884. SVC = (0,491 2 + 0,520 7 + 0,517 7) / 3 = 0,509 9 m 1 ~

SV = (0,43 x 0,548 2) + (0,56 x 0,546 2) + (0,01 x 0,509 9) = 0,546 7 rrr1

60.4-76
.
Validação do ciclo (7.6):
A
S
. Antes de calcular o SV, o ciclo deve ser validado através do cálculo dos desvios-padrão relativos das
LEVE opacidades dos três ciclos para cada velocidade. Ver Tabela C.5.

M e ta l Tabela C.5 - Velocidades e desvios-padrã o

MAH-LE
i
Velocidade
SV médio
irr1
-
Desvio padrão absoluto
m-1
Desvio-padr_ão relativo
m 1
' 7. A 0,548 2 0,009 1 1,7
O B 0,546 2 0,011 6 2,1
C 0,509 9 0,016 2 3,2

No exemplo acima, o critério de validação dos 15 % é atendido no que diz respeito a cada velocidade.

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Tabela C.6 - Valores da opacidade N e valores k não filtrados e filtrados


(Parte 1 - Valores no início do incremento de carga)

índice i Tempo Opacidade N Valor K não filtrado Valor K filtrado


s % nr1 rrr1
- 2 0,000 000 0, 000 000 0,000 000 0 ,000 000
- 1 0,000 000 0,000 000 0,000 000 0,000 000
0 0,000 000 0,000 000 0,000 000 0, 000 000
1 0,006 667 0 , 020 000 0 , 000 465 0 , 000 000
2 0,013 333 0,020 000 0 ,000 465 0,000 000
3 0,020 000 0,020 000 0,000 465 0,000 000
4 0,026 667 0,020 000 0,000 465 0 , 000 001
)
5 0 ,033 333 0,020 000 0,000 465 0,000 002
2012
/

09
6 0,040 000 0 ,020 000 0,000 465 0,000 002
/

11 7 0 ,046 667 0,020 000 0,000 465 0, 000 003


:

Impreso 8
9
0,053 333
0, 060 000
0,020 000
0,020 000
0,000 465
0, 000 465
0,000 004
0,000 005

371268 10
11
0,066 667
0,073 333
0,020 000
0,020 000
0,000 465
0,000 465
0, 000 006
0,000 008

(
Pedi o 12 0,080 000 0,020 000 0,000 465 0,000 009

0 1-7
44 13 0,086 667 0,020 000 0,000 465 0,000 011
14 0,093 333 0,020 000 0, 000 465 0,000 012
/

884. 15 0, 100 000 0 , 192 000 0 ,004 469 0 , 000 014

60.4-76
A.
.
16
17
0, 106 667
0,113 333
0,212 000
0,212 000
0,004 935
0 , 004 935
0 ,000 018
0,000 022
S
18 0,120 000 0 , 212 000 0,004 935 0, 000 028
LEVE 19 0 ,126 667 0,343 000 0 , 007 990 0,000 036
Metal 20 0, 133 333 0 , 566 000 0 ,013 200 0,000 047

MAH-IE 21
22
0, 140 000
0,146 667
0,889 000
0,929 000
0,020 767
0 , 021 706
0,000 061
0,000 082

exuclussoivo 23
24
25
0, 153 333
0, 160 000
0,166 667
0 , 929 000
1 , 263 000
1 ,455 000
0,021 706
0 , 029 559
0, 000 109
0,000 143
0,034 086 0,000185
para 26 0, 173 333 1 ,697 000 0,039 804 0,000 237

Exemplar 27 0,180 000 2 , 030 000 0,047 695 0,000 301

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133
ABNTNBR 15634:2012

Tabela C.6 (continuação)

índice i Tempo Opacidade N Valor K não filtrado Valor K filtrado


s % rrr1 m 1
~

28 0,186 667 2, 081 000 0,048 906 0,000 378


29 0 , 193 333 2 , 081 000 0 , 048 906 0,000 469
30 0, 200 000 2 , 424 000 0, 057 067 0,000 573
31 0, 206 667 2,475 000 0 ,058 282 0,000 693
32 0,213 333 2,475 000 0 ,058 282 0,000 827
33 0 , 220 000 2 , 808 000 0,066 237 0,000 977
34 0 , 226 667 3,010 000 0, 071 075 0, 001 144
35 0,233 333 3 , 253 000 0, 076 909 0,001 328
)

2012
/

09
36
37
0,240 000
0,246 667
3,606 000
3,960 000
0 , 085 410
0,093 966
0,001 533
0,001 758
/

11
: 38 0 , 253 333 4 , 455 000 0, 105 983 0,002 007

Impreso 39
40
0, 260 000
0 , 266 667
4,818 000
5 , 020 000
0 , 114 836
0 ,119 776
0,002 283
0, 002 587

371268 ~ ~ - - -

(
Pedi o 259
260
1 ,726 667
1 , 733 333
17 ,182 000
16 ,949 000
0, 438 429
0 , 431 896
0,538 856
0,539 423

0 1-7
44
261 1 , 740 000 16 ,788 000 0 , 427 392 0 ,539 936
/ 262 1 ,746 667 16 ,798 000 0 ,427 671 0 ,540 396
884. 263 1 ,753 333 16 ,788 000 0, 427 392 0,540 805
60.4-76
.
264 1 ,760 000 16 ,798 000 0, 427 671 0,541 163
A. 265 1 , 766 667 16,798 000 0 , 427 671 0,541 473
S

LEVE 266
267
1 ,773 333
1,780 000
16 ,788 000
16,788 000
0 , 427 392
0,427 392
0 , 541 735
0,541 951
Metal 268 1 , 786 667 16 ,798 000 0, 427 671 0 ,542 123

MAH-LE 269
270
1 ,793 333
1 ,800 000
16 ,798 000
16,793 000
0 , 427 671
0 , 427 532
0,542 251
0, 542 337

exuclussiovo 271
272
1 ,806 667
1 , 813 333
16, 788 000
16 ,783 000
0 ,427 392
0,427 252
0 ,542 383
0 ,542 389

p a ra 273 1 ,820 000 16 ,780 000 0,427 168 0,542 357

Exemplar
274 1 ,826 667 16 ,798 000 0 , 427 671 0,542 288

134 -
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ABNTNBR 15634:2012

Tabela C.6 (continuação)

índice i Tempo Opacidade N Valor K não filtrado Valor K filtrado


s % rrr 1 rrr1
275 1,833 333 16,778 000 0,427112 0,542 183
276 1,840 000 16,808 000 0,427 951 0,542 043
277 1,846 667 16,768 000 0,426 833 0,541 870
278 1,853 333 16,010 000 0,405 750 0,541 662
279 1,860 000 16,010 000 0,405 750 0,541 418
280 1,866 667 16,000 000 0,405 473 0,541 136
281 1,873 333 16,010 000 0,405 750 0,540 819
282 1,880 000 16,000 000 0,405 473 0,540 466
)

2012
/

09
283
284
1,886 667
1,893 333
16,010 000
16,394 000
0,405 750
0,416 406
0,540 080
0,539 663
/

11
: 285 1,900 000 16,394 000 0,416 406 0,539 216

Impreso 286
287
1,906 667
1,913 333
16,404 000
16,394 000
0,416 685
0,416 406
0,538 744
0,538 245

371268 288 1,920 000 16,394 000 0,416 406 0,537 722

(
Pedi o 289
290
1,926 667
1,933 333
16,384 000
16,010 000
0,416 128
0,405 750
0,537 175
0,536 604
-0 17
44 291 1,940 000 16,010 000 0,405 750 0,536 009
/
292 1, 946 667 16,000 000 0,405 473 0,535 389
884 .
293 1,953 333 16,010 000 0,405 750 0,534 745
60.4-7.6 294 1,960 000 16,212 000 0,411 349 0,534 079
A. 295 1,966 667 16,394 000 0,416 406 0,533 394
S

LEVE 296
297
1,973 333
1,980 000
16,394 000
16,192 000
0,416 406
0,410 794
0,532 691
0,531 971
Metal 298 1,986 667 16,000 000 0,405 473 0,531 233

MAH-LE 299
300
1,993 333
2,000 000
16,000 000
16,000 000
0,405 473
0,405 473
0,530 477
0,529 704

exuclussiovo ~ ~ - ~ -

para
Exemplar
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135
ABNTNBR 15634:2012

C.3 Ensaio ETC

C.3.1 Cálculo das emissões gasosas (motores ciclo Diesel)

Considerar os seguintes resultados do ensaio com um sistema PDP-CVS da Tabela C.7.

Tabela C.7 - Resultados do ensaio com um sistema PDP- CSV

Vo (m3/rev) 0,177 6
Np (rev) 23 073
Pb (kPa) 98,0
Pi (kPa) 2,3
T (K) 322,5
)
Ha (g/kg) 12,8
2012
/

09
Nox conce (ppm) 53,7
/

11
:
NOx concd (PPm) 0,4

Impreso OOconce (PPm)


OOconcd (ppm)
38,9
1,0

371268 HCConce (PPm)


HCConcd (ppm)
9,00
3,02

P44edi o
(
CO2,conce (%) 0,723

- Wact (kWh) 62,72


0 17
/
Cálculo do fluxo dos gases de exaustão diluídos (8.10.1):
884.
60.4-76 MTOTW = 1,293 x 0,177 6 x 23 073 x (98,0 - 2,3) x 273 / (101,3 x 322,5) = 4 237,2 kg

Cálculo de fator de correção de NOx (8.10.2):


<
C/ j
Hl
Kh,D 1- 0,018 2 x (12, = 1 39
r
15
8 - 10,71)
°
2 Cálculo das concentra ções corrigidas quanto à s condições de fundo (8.10.3.1):
111

5
5
Seja o combustível Diesel de composição C iHi :

§ Fs = 100 x - = 13,6
p
[
1 + (1 8/2) + 3,76 x (1 + (1,8/ 4))
* ]
DF =
0,723 + (9,00 + 38,9) x 10-43
- - = 18,69

£
X
NOxconc = 53,7 - 0,4 x (1 - (1/18,69)) = 53,3 ppm
UJ

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ABNTNBR 15634:2012

COconc = 38,9 - 1,0 x (1 - (1/18,69)) = 37,9 ppm


HCConc = 9.00 - 3,02 x (1 - (1/18,69)) = 6,14 ppm
Cálculo do fluxo má ssico das emissões (8.10.3.1):

NOxmass = 0,001 587 x 53,3 x 1,039 x 4 237,2 = 372,391 g


COmass = 0,000 966 x 37,9 x 4 237,2 = 155,129 g
HCmass = 0,000 479 x 6,14 x 4 237,2 = 12,462 g
Cálculo das emissões específicas (8.10.4):
N x = 372,391/ 62,72 = 5, 94 g/kW.h

CÕ = 155,129/ 62, 72 = 2,47 g/kW.h


)

RC = 12,462/62,72 = 0,199 g/kW.h


2012
/

09
/
C.3.2 Cálculo da emissão de material particulado (motores ciclo Diesel)
:
11

Impreso Considerar os seguintes resultados do ensaio com um sistema PDP-CVS com diluição dupla da
Tabela C.8.

371268 Tabela C.8 - Resultados do ensaio com um sistema PDP- CSV com diluição dupla

(
Pedi o
44
MTOTW (kg)
Mf,p (mg)
4 237,2
3,030
-
0 17
/
Mf,b (mg)
MTOT (kg)
0,044
2,159
884.
60.4-76
.
MSEC (kg)
Md (mg)
0,909

0,341
A.
S MDIL (kg) 1,245
LEVE DF 18,69

Metal Wact (kWh) 62,72

MAH-LE Cálculo das emissões má ssicas (8.11.1):

Mf = 3,030 + 0,044 = 3,074 mg

1 MSAM = 2,159 - 0,909 = 1,250 kg


8D 3, 074 4 237, 2
PTmass X 10, 42 g
1, 250 1000
2
Q.

S
LU

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137
ABNTNBR 15634:2012

Cálculo da emissão mássica corrigida quanto às condições de fundo (8.11.1):


074 0341J 4 237, 2
PTma 9.32 g
L1.250 ll, 245 l 18, 69 JJJ 1000
r

Cálculo das emiss ões específicas (8.11.2):


PT = 10,42/62,72 = 0,166 g/kW.h
PT = 9,32/62,72 = 0,149 g/kW.h, se corrigido quanto às condições de fundo.

C.3.3 Cálculo das emissões gasosas (motores a GN)


Considerar os seguintes resultados do ensaio com um sistema PDP-CVS com diluição dupla indica ¬

dos na Tabela C.9.

Tabela C.9 - Resultados do ensaio com um sistema PDP-CSV com diluição dupla

1 MTOTW (kg)
Ha (g/kg)
4 237,2
12,8

8 NOx conce (ppm) 17,2


S:
Z NOx concd (PPm) 0,4
E
00
cc
OOconce (PPm) 44,3
04
COconcd (PPm) 1,0
00

HCConce (PPm) 27,0


1
ÍL
HCconcd (PPm) 3,02
h CH4 conce (ppm) 18,0
5
8 OH4 concd (PPm) 1 ,7
co OO2,conce (%) 0,723
TT
CD
Wact (kWh) 62,72

< Cálculo do fator de correção dos NOx ( ver 8.10.2 b):


cn
LU
1
LU
.
KH G : 1- 0,
032 9 x (12,8 - 10,71)
= 1, 074

2
LU Cálculo da concentraçã o dos NMHC (ver 8.10.3.1):
í a) Método GC
o
NMHCCONC = 27,0 18,0 = 9,0 ppm
b) Método NMC

2 Considerando uma eficiência do metano de 0,04 e uma eficiência do etano de 0,98 (ver 10.7.4):
Q.
_ÇÕ
Q. NMHCCONC :
27,Ox (1 - 0,04) - 18,0
= 8, 4 ppm
0, 98 - 0, 04
X
UJ

138 -
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Cálculo das concentrações corrigidas quanto às condições de fundo (ver 8.10.3.1 1 b): .
Considerando um combustível de referência G20 (100 % metano) com a composição CH4:

FS = 1
°° X
-I + (4/2) + {3,76 x [1+ (4/ 4)]} = 9' 5
DF = j= 13,01
0, 723 + (27,0 + 44,3) x 10~4

Para os NMHC a concentração de fundo é a diferença entre HCCONCD e CH4 CONCD


-
NOXCONC = 17,2 - 0,4 x [1 - (1/13,01)) = 16,8 ppm
COcONC = 44,3 - 1,0 x [1 - (1/13,01)] = 43,4 ppm
NMHCCONC = 8,4 - 1,32 x [1 - (1/13,01) ] = 7,2 ppm
)
CH4 cONC = 18,0 - 1,7 x [1 - (1/13,01)] = 16,4 ppm
2012
/

09 Cálculo do fluxo mássico das emissões (ver 8.10.3.1):


/

11
:

NOx MASS = 0,001 587 x 16,8 x 1,074 x 4 237,2 = 121,330 g


Impreso COMASS = 0,000 966 x 43,4 x 4 237,2 = 177,642 g

371268 NMHCMASS = 0,000 502 x 7,2 x 4 237,2 = 15, 315 g


CH4 = 0,000 554 x 16,4 x 4 237,2 = 38,498 g
Pedi o
( Cálculo das emiss ões específicas (ver 8.10 4): .
0 1-7
44 N x = 121,330/62,72 = 1,93 g/kWh
/
00 = 177,642/62, 72 = 2, 83 g/kWh
884 .

60.4-76 NMHC = 15, 315/ 62,72 = 0,244 g/kWh

OH4 = 38, 498/ 62, 72 = 0, 614 g/kWh


<j
C/
LU
UJ
C.4 Fator de desvio X ( S\ )

u C.4.1 Cálculo do fator de desvio X (S )


5 2
S?L inerte %V m') 9ll
§
< r 100 1 J 4 J 100
l onde

S\ é 0 fator de desvio X,;



a. Inerte é a quantidade de gases inertes no combustível (ou seja, N2, CO2, He etc.), expressa
I
LU
em % voiume (%V);

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139
ABNTNBR 15634:2012

02* é a quantidade de oxigénio original do combustível, expressa em % volume (%V);

nem referem-se ao CnHm médio que representa os hidrocarbonetos combustíveis, ou seja:

1x (lCH100 )J + 2 x |1rc 2%>


| 3 x (&*'| + 4 x í
L 100;' uoo,> ll00; 'v 100 J
+ ) + 5 x |rC5%>|
diluente %
1
100

4 xrCH 4 %'
l 100 J ) +
rC H %
4 xj 2 4
100 J
+ 6 x í°
%
) .... (C3H8%)
v 100 ) + .+ 8 x 100 ) + ....
1
'
v
diluente %
100
onde

CH4 é a quantidade de metano no combustível, expressa em % volume (%V);


)

209012
/
C2 é a quantidade de todos os hidrocarbonetos C2 (por exemplo, C2H6, C2H4 etc.)
no combustível, expressa em % volume (%V);
/

:
11 C3 é a quantidade de todos os hidrocarbonetos C3 (por exemplo, C3H8, C3H6 etc.)

Impreso C4
no combustível, expressa em % volume (%V);

é a quantidade de todos os hidrocarbonetos C4 (por exemplo, C4H10, C4H8 etc.)

371268 C5
no combustível, expressa em % volume (%V);

é a quantidade de todos os hidrocarbonetos C5 (por exemplo, C5H12, C5H10 etc.)

(
Pedi o diluente
no combustível, expressa em % volume (%V);

-0 17
44 é o volume dos gases de diluição no combustível (ou seja, O2*, N2 CO2, He etc.),
expresso em % volume (%V).
)

.
/
NOTA Stoichiometric Air /Fuel ratios of automotive fuels - SAEJ1829, Junho de 1987. John B Heywood,
884. Internai Combustion Engine Fundamentais, McGraw -Hill, 1988, capítulo 3.4 Combustion stoichiometricy

60.4-76
A.
.
(páginas 68 a 72).

.
C 4.2 Exemplos de cálculo do fator de desvio X (Sx)
S

LEVE Exemplo 1: Combustível de refer ência G25: CH4 = 86 %, N2 = 14 % (em volume)


CH4 %
+ 2 x( 2 )+
C %
Metal n
1x
100 v 100
diluente %
J
1 x 0,86 0,86
14 0, 86
1

MAH-LE
.1
ÍÕÕ
1
100

3
13
l 100 J l 100 J 4 x 0,86
o
diluente % 0,86
TÕÕ
2 2
Sx inerte % V m ") O2 *
1,16
100 J[ J
n+
í 100
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Exemplo 2: Combustí vel de referência GR : CH4 = 87 %, C2H6 = 13 % (em volume)

n= V 100 ) V 100 ) 1 x 0 87 + 2 x 0, 13 1, 13
1, 13
diluente % 0
1- 1- j _ 1
100 100

ITV
4 x 100
M) + 6 *ÍVM
100 ) 4 x 0 , 87 + 6 x 0, 13
: 4 , 26
diluente % 1
1-
1

2 2
Sx inerte % 1
'
0, 911
1-
100
n+
m
J -
4 ) 100 "1 ° (UJL )
v JV 3 +W4 J)
100 J 1
)
Exemplo 3: Combustível genérico G: CH4 = 89 %, C 2H6 = 4 ,5 %, C3Ha = 2 ,3 % , C
ôHU = 0 , 2 %,
2012
/

09
O2 = 0 , 6 %, N2 = 4 % (em volume)
/

11
:

lioo ) Uoo ) 1 x 0, 89 + 2 x 0, 045 + 3 x 0, 023 + 6 x 0, 002


Impreso n:
1-
diluente %
Too 1-
(0, 6 + 4 )
100
1,11

371268 m
4 xfCH 4%
] 4 x fCa**lj + 6 x |il<C100
l 100 J + |\ 100 1
H %\
)
2 6 | „ +8 xfC %
V 100 )
] 4 x 0,89 + 4 x 0,045 + 8 x 0,023 + 14 x 0,002

(
Pedi o diluente %
1ÕÕ
1
0,6 + 4
100
= 4, 24

44
0 17
- Sx
2 2
0, 96
/
1-
inerte %
n+ )(
- * ° 7li- 100
A) xftii + _ a6
884. 100 A 4; 100 J { 4 j 100

60.4-76
.
A.
S

LE V E
Metal
MAH-LE
O

O
O

D
s
CG
«0

I
-
X
LU

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141
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Anexo D
(normativo)

Requisitos técnicos específicos relativos aos motores do ciclo Diesel


abastecidos com etanol

No caso dos motores do ciclo Diesel abastecidos com etanol, as modificações apresentadas em D.1
e D.2 devem ser consideradas no cálculo das emissões gasosas para os ciclos ESC (ver 6.11) e ETC
(ver 8.10.3), conforme indicado entre parênteses após o item.

D.1 Ciclo de ensaio ESC

D.1.1 Correçã o da base seca para a base mida (ver 6.11.2)

I FFH :
(l+ 2, 577
V.
1, 877

GAIRW )

I D.1.2 Correção do NOx quanto à umidade e temperatura (ver 6.11.3)

I Kh,D = 1
+ A x (Ha - 10,71) + B x (Ta - 298)

! onde

A = 0,181 XGFUEL/GAIRD
í B= 0,123 X GFUEL/GAIRD + 0,009 54
2
00
<hD Ta é a temperatura do ar, expressa em Kelvin (K),

8 Ha é a umidade do ar de admissão, expressa em gramas de água por quilogramas de ar


<
seco (g H20/kg).
ui
LU
:
-j
D.1.3 Cálculo da emissão por unidade de massa (ver 6.11.4)
B) A emissão por unidade de massa (g/h) para cada modo deve ser calculada assumindo a massa espe ¬
2
LU cífica do gás igual a 1,272 kg/m3 a 273K (0 °C) e 101,3 kPa:
5
o
(1) NOx MASS = 0,001 613 X NOx CONC X .
hD
* GEXHW
(2) COMASS = 0,000 982 X COcONC * GEXHW
03 (3) HCMASS = 0,000 809 x HCcoNC GEXHW
s
D
*
onde

CL .
NOx CONC COCONC. HCCONC são as concentrações médias (ppm) no gás de exaustão bruto,
C conforme 6.11.1
LU

142 -
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Se opcionalmente as emissões gasosas forem determinadas com um sistema de diluição de fluxo


total, as seguintes equações devem ser aplicadas:

(1) NOx MASS = 0,001 587 X NOx CONC h,D X GTOTW


*
(2) COMASS = 0,000 966 X COcONC x GTOTW
(3) .
HCMASS = 0,000 795 x HCCONC x frh D x GTOTW
onde

-
NOx CONC OOCONC HCCONC . são as concentrações de fundo médias (ppm) para cada
modo no gás de exaustão diluído (ver 8.10.4.1).

D.2 Ciclo de ensaio ETC


O descrito em 8.7.1, 8.7.4, 8.8.3 e 8.11 não é aplicável somente aos motores Diesel, mas
) também
aos motores do ciclo Diesel abastecidos com etanol.
2012
/

09
/
As condições para o ensaio devem ser ajustadas de tal forma que a temperatura e a umidade do
11 ar de admissão, medidas na entrada do motor, sejam ajustadas para as condições-padrão, durante
o ensaio. As condições-padrão devem ser 6 ± 0,5 (g H20/kg de ar seco) e o intervalo de temperatura
:

Impreso de 298 K ± 3 K. O ensaio não será válido se estas condições não forem atingidas.

371268 D.3 Cálculo da emissão por unidade de massa (ver 8.10.4)

(
Pedi o D.3.1 Sistema com fluxo má ssico constante

0 1-7
44 Para sistemas com trocador de calor, as massas dos poluentes (g/ensaio) devem ser calculadas com
as seguintes equações:
/

884. (1) NOx MASS = 0,001 587 x NOx CONC x /fh,D x MMTOTW (motor a etanol)

60.4-76
.
(2)

(3)
COMASS = 0,000 966 x COQONC X MMTOTW (motor a etanol)
A. HCMASS = 0,000 794 X HCCONC X MTOTW (motor a etanol)
S

LEVE onde

Metal . .
NOx CONC COCONC HCCONC NMHCCONC . são concentrações de fundo médias corrigidas
(ppm), determinadas para o ciclo, a partir da sua

MAH-LE integração (obrigatório para NOx e HC) ou da


medição do saco de amostragem, expressas em
partes por milhão (ppm);
.1
| MTOTW é a massa total do gás de exaustão diluído no
<D ciclo conforme 8.10.1.

D.3.2 Determinação das concentrações de fundo corrigidas (8.10.4.1)


As concentrações de fundo médias dos gases poluentes no ar de diluição devem ser subtraídas
das
concentrações medidas para se obter a concentração líquida do poluente. Os valores médios das

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143
ABNTNBR 15634:2012

concentrações de fundo podem ser determinados a partir do saco de amostragem ou por medição
contínua com integração. As seguintes expressões devem ser utilizadas:
1
conc = conce - concd x 1 -
DF

onde

conc é a concentração do respectivo poluente no gás de exaustão diluído, corrigida a partir


do respectivo poluente contido no ar de diluição, expressa em partes por milhão (ppm);

conce é a concentração do respectivo poluente medida no gás de exaustão diluído, expressa


em partes por milhão (ppm);

concd é a concentração do respectivo poluente medida no ar de diluição, expressa em partes


por milhão (ppm);

DF é o fator de diluição.
I
1 O fator de diluição deve ser calculado pela seguinte equação:

DF =
s C02 CONCe + (HCcONCe + COcONCe ) X 10~4
Cl

onde
CO
CD

Is

CO2,conce é a concentração do CO2 no gás de exaustão diluído, expressa em % volume (%V);

: HCconce é a concentração dos HC no gás de exaustão diluído, expressa em partes por milhão
Ç L (ppm) de hidrocarbonetos C1;
5
r
5- COconce é a concentração do CO no gás de exaustão diluído, expressa em partes por milhão (ppm);

FS é o fator estequiométrico.
co
Converter as concentrações medidas em base seca em base úmida, de acordo com 6.11.2.
co

< O fator estequiométrico para a composição do combustível geral CHaOpNy, é calculado do modo
co descrito a seguir:
LU
LU
1
l Fs = 100
%
S
LU !+ ( + H) +1
1+ 3 76 1
2
5
5 Alternativamente, se a composição do combustível for desconhecida, pode ser utilizado 0 seguinte
fator estequiométrico:
! FS (etanol) = 12,3

03
D.3.3 Sistemas com compensação do fluxo
I Para os sistemas sem trocador de calor, determinar a massa dos poluentes (g/ensaio) através
te
E do cálculo das emissões mássicas instantâneas e da integração dos valores instantâneos durante
k
LU

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o ciclo. Do mesmo modo, aplicar diretamente a correção quanto às condições de fundo ao vator
da concentração instantânea. Aplicar as seguintes equações:

.
0 ) NOxmass = X (MTOTW,i x NOxconce i X 0, 001587) - MJOTW X NOxconcd (l X 0, 001587
j
(2) COmass = X (MtotW '
'
X COconce.i X 0, 000 966) - MjOTW X COCOncd 1- X 0,000 966
j
(3) HCmass X( .
TOTW i X HCconce.i x 0,000 749) MTOTW X HCconcd X 1 x 0 ,000 749

onde

conce é a concentração do respectivo poluente medida no gás de exaustão diluído, expressa


em partes por milhão (ppm);

concd é a concentração do respectivo poluente medida no ar de diluição, expressa em partes

I MTOTW í .
por milhão (ppm);

é a massa instantânea do gás de exaustão diluído (ver 8.10.1), expressa em


quilogramas (kg);

í MTOTW é a massa total do gás de exaustão diluído durante o ciclo (ver 8.10.1), expressa em
quilogramas (kg);

£o DF é o fator de diluição conforme determinado em 8.10.4.1.

xí-
D.4 CálcuSo das emissões específicas (ver 8.10.6)
2 Calcular emissões (g/kWh) para todos os componentes individuais do seguinte modo:
5
\
co
03 NOx - NOxmass / Wact
<g CO = COmass / Wact
r
<D HC = HCmass / Wact
<; onde
co
LU
LU Wact é o trabalho realizado no ciclo real conforme determinado em 8.9.2, expresso em
ro quilowatts-hora (kW/h).
0
2
LU

ís
1

E
x
LU
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Anexo E
(informativo)

Especificações recomendadas para os combustíveis gasosos


e para o etanol

E.1 Gás natural (GN)


Os combustíveis são caracterizados em duas gamas:

a gama H, cujos combustíveis de referência extremos são os GR e G23;

a gama L, cujos combustíveis de referência extremos são os G23 e o G25.

I As características dos combustíveis de refer ência GR, G23 e G25 estão resumidas na Tabela E.1.

Tabela E.1 - Especificações para combust íveis de referência GR, G23 e G25
8
Q . Características Unidades Típico
Limites Método
00 Mínimo Má ximo de ensaio
C0
CN

co Composição
0

1
ÇL
Metano 87 84 89
Etano 13 11 15
hn
O
Outros componentes a % mole - - 1 ISO 6974
S
Teor de enxofre mg/m3 b - - 10 ISO 6326-5
CD
a Inertes +C2-.
b Valor a determinar em condições-padrão [293,2 K (20 °C) e 101,3 kPa],
CD

<
co
UJ Combustível de referência G23
§ Limites
TO
Caracterí sticas Unidades Típico Método
Mínimo Má ximo de ensaio
UJ

í
2
Composição
Metano 92,5 91,5 93,5
1 Outros componentes a % mole - - 1 ISO 6974

s N2 7,5 6,5 8,5


Teor de enxofre mg/m3 b - - 10 ISO 6326-5
a Inertes (diferentes de Ng) + C2 + C2-
ro
b Valor a determinar em condições-padrão [293,2 K (20 °C) e 101,3 kPa],
E
x
LU

146 -
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Tabela E.1 (continuação)

Combustível de referência G25

Limites Método
Características Unidades Típico
Mínimo Má ximo de ensaio
Composição
Metano 86 84 88
Outros componentes a - - 1
N2 % mole 14 12 16 ISO 6974
Teor de enxofre mg/m3 b - - 10 ISO 6326-5
a Inertes (diferentes de N2) + C2 + C2_.
b Valor a determinar em condições-padrão [ 293,2 K (20 °C) e 101,3 kPa].
CN
S
e
s
E.2 Gás liquefeito de petróleo (GLP)
8 Conforme Tabela E .2 .
E
00 Tabela E.2 - Especifica ções para gá s liquefeito de petróleo (GLP)
<JD
<N
£
00
_o Limites Limites
Combustível A Combustível B Método
1 Parâmetro Unidade
Mínimo
de ensaio
Má ximo Mínimo Má ximo
5
N. ppm
Teor total de enxofre 50 50 ISO 4260
0
Ç (em massa) a
s
co Sulfureto de hidrogénio
<D
- Nenhum Nenhum ISO 8819
Corrosão em cobre Classificação Classe 1 Classe 1 ISO 6251 b
CD


c Água a 0 °C Isento Isento
Inspeção
LU visual
a Valor a determinar em condições-padrão 93,2 K (20 °C) e 101,3 kPa.
b
1
2
Este método pode não determinar com precisão a presença de materiais corrosivos se a amostra contiver
inibidores de corrosão ou outros produtos químicos que diminuam a agressividade da amostra à lâmina
LU
de cobre. Assim sendo, é proibida a adição de tais compostos com a única finalidade de influenciar
í
5
os resultados do ensaio.

.1
O
0)
s
3

a
Q-

c
UJ
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147
ABNTNBR 15634:2012

Tabela E.2 (continuação)

Limites Limites
Parâmetro Unidade Combust ível A Combustível B Método
de ensaio
Mínimo Má ximo Mínimo Má ximo

índice de octanas motor 92,5 a EN 589


92,5
Anexo B
Composição
Teor de C3 % voi 48 52 83 87
Teor de C4 % vol 48 52 13 17 ISO 7941
Olefinas % vol 12 14
Resíduo de evaporação mg/kg 50 50 ISO 13757
) a Valor a determinar em condições-padrão 93,2 K (20 °C) e 101,3 kPa.
209012
/
b Este método pode não determinar com precisão a presenç a de materiais corrosivos se a amostra contiver
inibidores de corrosão ou outros produtos químicos que diminuam a agressividade da amostra à lâmina
de cobre. Assim sendo, é proibida a adição de tais compostos com a única finalidade de influenciar
/

11
:
os resultados do ensaio.

Impreso
371268 E. 3 Etanol para motores do ciclo Diesel
Conforme Tabela E.3.

(
Pedi o Tabela E.3 - Especificações para etanol para motores do ciclo Diesel

0 1-7
44
Limites b Método
/ Par âmetro Unidade
884. Mínimo Massa má xima de ensaio c

60.4-7.6 Álcool, massa a


Outro álcool que não o etanol contido
% m/m

% m/m
92,4 - ASTM D 1617

A.
no álcool total, massa - 2 ASTM D 1617
S

LEVE Densidade a 15 °C kg/m3 795 815 ASTM D 4052

Metal Teor de cinzas


Ponto de inflamação
% m/m 0,001 ABNT NBR 9842

MAH-LE Acidez, calculada como ácido acético


índice de neutralização (ácido forte)
°C
% m/m
10
- 0,002 5
ABNT NBR 14958
ISO 1388- 2

exuclussiovo Cor
KOH/mg
Consoante
a escala
-

-
1

10 ABNT NBR 5769

para Resíduos de corantes 100 °C mg/kg 15 ISO 759

Exemplar Teor de água % m/m 6,5 ABNTNBR 11348

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ABNTNBR 15634:2012

Tabela E.3 (continuação)

Limites b Método
Parâmetro Unidade
Mínimo Massa má xima de ensaio c
Aldeídos, calculados como
ácido acético % m/m 0,002 5 ISO 1388-4
Teor de enxofre mg/kg - 10 ASTM D 5453
Ésteres, calculados como
acetato de etilo % m/m - 0,1 ASTMD 1617
a Pode ser utilizado um aditivo para melhorar o índice de cetano do etanol, conforme
especificado pelo
fabricante do motor. A quantidade máxima permitida é 10 % m/m.
b Os valores
indicados na especificação são valores reais . Para fixar os valores-limite, aplicaram se os
termos da norma ISO 4259, Petroleum products - Determination and application of
-
precision data in
relation to methods of tesf e, para fixar um valor mínimo, tornou-se em consideração uma
diferença
)
mínima de 2R acima do zero; na fixação de um valor máximo e mínimo, a diferença mí
nima é de 4R
2012
/
.
(R = reprodutibilidade) Embora esta medida seja necessária por razões estatísticas, o
fabricante de um
combustível deve, no entanto, tentar obter um valor nulo, quando o valor máximo estabelecido for ,
09 2R e o
:
/

11 .
valor médio, no caso de serem indicados os limites máximo e mínimo Se for necessário determina
combustível satisfaz ou não as condições de especificação, aplicam-se os termos constantes
r se um
da norma

Impres o ISO 4259


c Serão adotados
.
métodos ISO equivalentes quando emitidos para todas as propriedades supramencionadas.

371268
(
Pedi o
0 1-7
44
/

884.
60.4-76
.
A.
S

LEVE
Metal
MAH-LE
0
' O

õ
"

<D
8
<0
2.
is
1
E
lii
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ABNT NBR 15634: 2012

Anexo F
(normativo)

Determinação da equivalência entre sistemas

A determinação da equivalência de sistemas deve ser baseada em um estudo de correlação de no


mínimo sete pares de amostras entre o sistema proposto e o sistema de referência recomendado. Para
a medição do material particulado somente o sistema de diluição de fluxo total ou o sistema de diluição
de fiuxo parcial que atenda aos requisitos da IS016183 são considerados sistemas de referência equi ¬

valentes. Os resultados referem-se ao valor das emissões do ciclo específico. O ensaio de correlação
deve ser realizado no mesmo laboratório, célula de ensaio e com o mesmo motor, preferencialmente
em paralelo. A equivalência das médias dos pares das amostras deve ser determinada pelas esta ¬

tísticas dos ensaios do tipo Fe f de Student bicaudal. Os casos anómalos devem ser determinados
em conformidade com a ISO 5725-1 e excluídos da base de dados. A determinação da equivalência
deve ser baseada no cálculo da repetibiíidade e reprodutibilidade, descrito na ISO 5725-2.

l Este método estatístico examina a hipótese de o desvio-padrão da população e o valor médio para uma
emissão medido com o sistema proposto não diferirem do desvio-padrão e do valor médio da popula
ção dessa emissão medido com o sistema de referência. A hipótese é ensaiada com base em um nível
de significância de 5 % dos valores Fe t. Os valores críticos Fe t para os pares de 7 a 10 amostras
¬

I são os indicados no quadro seguinte. Se os valores Fe tcalculados segundo a equação abaixo forem
superiores aos valores críticos de Fe t, o sistema proposto não é equivalente. O procedimento a seguir
deve ser adotado. Os índices R e C remetem para a referência e sistema proposto, respectivamente:

a) realizar pelo menos sete ensaios com o sistema proposto e o de referência preferencialmente
"
funcionando em paralelo. O número de ensaios é indicado como r>R e nc\
§
ÇL
5 b) calcular os valores médios XRe xce os desvios-padrão SR e sei
s-
c) calcular o valor Fdo seguinte modo:
i
p _ 5maior

smenor
<£>
NOTA O maior dos dois desvios SR OU sp deve ser utilizado no numerador.
<
{/ >
d) calcular o valor fdo seguinte modo:
>
Uj
t
_ \ xp - *RI x
hp xnR x ( nP + nR - 2)
\J( nP - 1) x s£ + ( nR - 1) x V nP + nR
LU

5 e) comparar os valores F e t calculados com os valores críticos correspondentes ao n mero de


5 ensaios respectivos indicados no quadro abaixo. Se forem selecionadas amostras maiores, con ¬

g sultar as tabelas estatísticas para 5 % de nível de significância ( 95 % de confiança);


3
f) determinar os graus de liberdade ( df ) conforme descrito a seguir:

para o ensaio F: df =
E ( nP - 1)
<n
CL

is
para o ensaio t df = np + RR - 2
Q.

; Valores de Fe fpara as dimensões das amostras selecionadas conforme Tabela F.1.

150 -
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ABNT NBR 15634:2012

g} determinar a equivalência do seguinte modo:

se F< FCrit & t < tcriu então o sistema proposto é equivalente ao sistema de referência;

se F Fcrite t tcrit então o sistema é diferente do sistema de referência.

Tabela F.1 - Valores de Fe tpara dimensões das amostras

imensão da amostra Ensaio F Ensaio t


df Fcrí t df fcrit
7 6/6 4 , 284 12 2,179
8 7/7 3,787 14 2,145
9 8/8 3,438 16 2 ,120
10 9/9 3,179 18 2,101
oT
5
V
£2

8 0'

£
a.

co
:
04

CO
c

I
çL

£
s

s
<
03
LU

LU

i
S

<u

ro
E
0
UJ
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Anexo G
(normativo)

Verificação do escoamento de carbono

G.1 Introdução
Todo o carbono existente no escape, com exceção de uma pequena parte, provém do combustível e
a sua quase totalidade, excluindo somente uma ínfima parte, apresenta-se no gás de exaustão como
CO2. Esta é a justificativa para um controle do sistema de verificação que se baseia nas medições
de CO2.

A vazão de carbono nos sistemas de medição do gás de exaustão é determinada com base na vazão
de combustível. A vazão de carbono em vários pontos da coleta de amostras de emissões e de ma
l terial particulado é determinada com base nas concentrações de CO2 e nas vazões de gás nesses
¬

1 mesmos pontos.

Por conseguinte, o motor constitui uma fonte identificada de vazão de carbono e observando a mesma
s
Ui
vazão de carbono no tubo de exaustão e à saída do sistema de coleta de amostras de material particu
E ¬

E lado de fluxo parcial, verifica a estanqueidade e a exatidão da medição das vazões. Este controle tem
oo a vantagem de os componentes funcionarem em condições de ensaio reais do motor relativamente
CD
04 à temperatura e à vazão.
CO
O
O esquema da Figura G.1 mostra os pontos de coleta de amostras em que a vazão de carbono deve
IS
CL
ser controlada. As equações específicas aplicáveis à vazão e carbono em cada um dos pontos de
coleta de amostras são indicadas mais adiante.
5

© ©
Ar Combustível
CD C02 bruto
I I
< Motor

LLJ

2
LU

5 0
5 C02 SFP
Sistema de Fluxo Parcial
I .
Figura G 1 - Pontos de medição para verificação da vazão de carbono

«5


Q.

1
LU

152 -
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G .2 Cálculos

G.2.1 Vazão de carbono que entra no motor (ponto 1)

O fluxo mássico de carbono que entra no motor para um combustível CHaOe é calculado da
seguinte forma:
12, 011
QmCÍ
12,011+ « + 15,9994 xeXqfmf
onde

qmf é o fluxo mássico do combustível, expresso em quilogramas por segundo (kg/s).

G.2.2 Vazão de carbono no tubo de exaustão (ponto 2)

O fluxo mássico de carbono no tubo de escapamento do motor deve ser determinado a partir da con¬
centração bruta de CO2 e do fluxo mássico do gás de exaustão:
)

( cco2,r
2012
/

09
QmCe
-

100
CccO x Qm
ew x
12,011
He
/

11
:
onde

Impreso Ccc>2 r ® a concentração em base úmida do CO2 no gás de exaustão bruto, expressa em
porcentagem (%);

371268 Cco2,a ® a concentração em base úmida do CO2 no ar ambiente, expressa em porcentagem


(%) (cerca de 0,04 %);

(
Pedi o
44
qmew é o fluxo mássico do gás de exaustão em base mida, expresso em quilogramas
por segundo (kg/s);
-
0 17
/ He é a massa molecular do gás de exaustão.
884. Se o CO2 for medido em base seca, deve ser convertido para base úmida, conforme 6.10.2.
60.4-76 G.2.3 Vazão de carbono no sistema de diluição (ponto 3)
<
crj
LU O fluxo mássico de carbono deve ser determinado a partir da concentração do CO2 diluído, do fluxo
mássico do gás de exaustão e da vazão da amostra:
-J
© ( Oco» - cco . "| x dmdew x 12,011
2a <?mew
2
UJ
9mCp
l 100 J He Qm p
í onde
o
"

s Cco2 d ® a concentração em base úmida do no gás de exaustão diluído na saída do t únel


de diluição, expressa em porcentagem (%);
8
D Cc02,a 0 a concentração em base úmida do no ar ambiente, expressa em porcentagem (%)
sra (cerca de 0,04 %);
Q
-

" Qm dew é o fluxo mássico do gás de exaustão diluído em base úmida, expresso em quilogramas
E
c por segundo (kg/s);
UJ
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153
ABNTNBR 15634:2012

<7m ew é o fluxo mássico do gás de exaustão em base úmida, somente para o sistema de
diluição de fluxo parcial, expresso em quilogramas por segundo (kg/s);

qmp é a vazão da amostra do gás de exaustão no sistema de diluição de fluxo parcial,


somente para o sistema de diluição de fluxo parcial, expressa em quilogramas por
segundo (kg/s);

He é a massa molecular do gás de exaustão.

Se o CO2 for medido em base seca, deve ser convertido para base úmida, conforme 6.11.2.

G.2.4 Massa molécula do gás de exaustã o

A massa molecular Mre do gás de exaustão deve ser calculada do seguinte modo:

He =
a e ô Ha x 1Q~3 1

I Qmf
qmaw
w
+ +
4 2 2
12,011 + 1,00794 xa + 15, 9994 x e + 14,0067 x 5 + 32,065 xy
+
2 x 1, 00794 + 15 , 9994
1 + Ha x 10 3 "
+

8
Ui
2 onde
E
qm f é o fluxo mássico do combustível, expresso em quilograma por segundo (Kg/s);
I
04

co Qmaw é o fluxo mássico do ar de admissão em base úmida, expresso em quilograma por


0
segundo (Kg/s);
1
£L
Ha é a umidade do ar de admissão, expresso em grama de água por quilograma de ar seco
(g H20/kg);

E Ha é a massa molecular do ar de admissão seco, igual a 28,9 expresso por grama (g/mol);
§
CD
a, 8, e, y são os quocientes molares do combustível CHaOsNESY.
s
Alternativamente, podem ser utilizadas as seguintes massas molares:
<
ai
> He (diesel) = 28,9, expresso por grama (g/mol);
LU

He (GPL) = 28,6, expresso por grama (g/mol);


2
LU He (GN) = 28,3, expresso por grama (g/mol).
is

I
E
CL
fe

I
LU

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ABNT NBR 15634:2012

Anexo H
(normativo)

Registros mínimos para os ensaios ESC, ETC e ELR

Na emissão de relatórios dos ensaios tratados nesta Norma, devem ser informado no mínimo os itens
listados em:

H.1 Informações gerais dos ensaios (ESC, ETC e ELR )


a) data e número do ensaio;

b) identificação do laboratório e da célula de ensaio;


)

2012
/

09
c) identificação dos equipamentos utilizados;

/
d) caracterização do motor ensaiado, número de cilindros, e deslocamento volumétrico;
11
:

Impreso e)

f)
identificação unívoca do motor;

potência e torque máximos conforme ABNT NBR ISO 1585;

371268 g) identificação do combustível utilizado (Relatório de análise);

Pedi o
(

44
h)

i)
tipo de ensaio (ESC, ETC ou ELR);

nome(s) do(s) operador(es) e do responsável do ensaio;


-
0 17
/
j) horário de início e de té rmino do ensaio.
884.
60.4-76
.
H.2
a)
Informações específicas para os ensaios ESC e ETC
A. temperatura e umidade relativa do ar ambiente, pressão atmosférica e fator de validação do
S
ensaio ( fa )\
L EVE b) emissão dos gases na exaustão do motor, expressa em partes por milhão (ppm) ou expressa em
Metal porcentagem volumétrica (%v/v), expressa em grama por quilowatt -hora (g/kW.h) , para NOx, CO,
HC (NMHC para motores a GNV), CO2, NH3 (quando aplicável) e tabela com os dados obtidos

MAH-LE c)
que permitam o cálculo destas emissões para 0 ciclo ESC;

emissão de MP em mg, expressa em grama por hora (g/h) expressa em grama por quilowatt-hora
(g/kW.h);

d) consumo de combustível, identificando o método utilizado para a sua determinação (balanço de


carbono ou medição de vazão), expressa em grama por quilowatt-hora (g/kW.h) e expressa em
«j grama por quilo (g/kg) de combustível;
«
e) protocolos gerados durante 0 ensaio do motor segundo o ciclo ETC.
g
LU
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H.3 Informações específicas para o ensaio ELR


a) temperatura e umidade relativa do ar ambiente, pressão atmosf érica e fator de validação do
ensaio ( fa);

b) resultados do ensaio, em nr1 expressa em rpm.

209012
/

11
:

Impreso
371268
Pedi o
(

-0 17
44
/

884.
60.4-76
A.
.
S

LEVE
Metal
MAH-LE
exculussiovo
par a
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