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Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Câmara dos Deputados


Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU)

PESQUISA

Licenciamento Ambiental para Fins


Urbanísticos

Diana Meirelles da Motta

Brasília, 11 de dezembro de 2013

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Análise e avaliação dos instrumentos de gestão ambiental: licenciamento


ambiental como instrumento de política pública
Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais
(DIRUR) - Coordenação de Desenvolvimento Urbano (CDU)

Período: 2008 - 2010


• Bolívar Pêgo, Daniel da Mata e Diana Meirelles da Motta (Coordenadores)
• Maria Augusta Bursztyn (Consultora)
• Adriana Maria de Moura, Regina Helena Sambuichi, Ana Paula Moreira da
Silva, Sérgio Jatobá e Cecília Moraes (Técnicos)
• Fernando Araújo Sobrinho (Consultor/Edição)

• Ana Cláudia de Paula Muller (Paraná)


• Andrea dos Santos Coelho (Pará)
• Roberto Lunas (Mato Grosso do Sul)
• Onélia Carmem Rossetto (Mato Grosso)
• Alexandrina Saldanha Sobreira de Moura (Pernambuco)
• Regina Dulce Barbosa Lins (Alagoas)

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos
ORGANIZAÇÃO DO LIVRO

Introdução
Base teórica e Conceitual
PARTE I - Artigos
Licenciamento Ambiental: Base Normativa e Perspectivas
Limites e Desafios do Licenciamento Ambiental: Uma Análise da Lei Complementar nº
140/2011
A experiência Paulista no Licenciamento Ambiental Urbano
Licenciamento Ambiental Federal no Brasil: Nascimento, Evolução e Avaliação
PARTE II - Licenciamento Ambiental para Fins Urbanísticos Uma Análise
Comparativa
Peculiaridades da Urbanização nos Estados e Municípios Selecionados
O Sistema de Licenciamento Ambiental
O Processo de Licenciamento Ambiental : Aspectos Relevantes nos Estados e
Municípios Pesquisados
Recomendações para a Acão Pública
PARTE III - Licenciamento Ambiental para Fins Urbanísticos: Uma Visão dos
Estados
Paraná, Mato Grosso, Mato Groso do Sul, Pará, Alagoas e Pernambuco

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Principais Questões
• Quais os entraves institucionais e operacionais que dificultam
a superação dos problemas associados ao licenciamento?

• Quais os mecanismos legais, operacionais e institucionais


que devem ser aperfeiçoados e aplicados para a melhoria do
licenciamento?

• Como os resultados do estudo podem contribuir para


proposição de novos paradigmas no Licenciamento
Ambiental?

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Escopo da pesquisa
(jun/2009-dez/2009) – 4 Relatórios / 6 workshops / 6 reuniões
específicas/ 18 pesquisadores contratados

- Diagnóstico situacional do processo de licenciamento ambiental


para fins urbanos em órgãos selecionados

- Avaliação específica do sistema e do processo de licenciamento


ambiental para fins urbanísticos

- Realização de entrevistas - Órgão Licenciador Estadual


- Órgão Licenciador Municipal
- Empreendedor público
- Empreendedor privado
- Proposição de aperfeiçoamento e adequação dos instrumentos
legais de licenciamento ambiental para fins urbanos às condições
sociais e econômicas urbanas

DIRUR (CDU)
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Estados e instituições participantes


1. IPEA
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Coordenação-Geral)
2. Alagoas
SEPLAN – Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento
3. Mato Grosso
UFMT – Universidade Federal do Mato Grosso (Fundação UNISELVA)
4. Mato Grosso do Sul
FAPEMS – Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura
5. Pará
IDESP – Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará
6. Paraná
IPARDES – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social
7. Pernambuco
FUNDAJ – Fundação Joaquim Nabuco

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Municípios pesquisados (23)


Alagoas (4)
Arapiraca, Maceió, Maragogi e Marechal Deodoro
Pará (3)
Ananindeua, Belém e Barcarena
Paraná (3)
Campo Largo, Curitiba e São José dos Pinhais
Pernambuco (3)
Recife, Ipojuca e Garanhuns
Mato Grosso (6)
Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Campo Verde, Várzea Grande e Primavera do Leste
Mato Grosso do Sul (4)
Campo Grande
Corumbá
Dourados
Três Lagoas

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QUADRO 1
Estados e municípios licenciadores e não licenciadores (2010)

Estado Municípios selecionados


Municípios que licenciam Municípios que não licenciam
Campo Largo
Paraná Curitiba
São José dos Pinhais
Primavera do Leste
Campo Verde
Mato Grosso Cuiabá Lucas do Rio Verde
Rondonópolis
Várzea Grande
Campo Grande Corumbá
Mato Grosso do Sul
Dourados Três Lagoas
Belém
Pará Barcarena
Ananindeua
Ipojuca
Pernambuco Recife
Garanhuns
Maceió Arapiraca
Alagoas Maragogi
Marechal Deodoro
Barra de São Miguel

Fonte: Relatórios dos estados. Elaboração: Ipea/Dirur.

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Instituições estaduais

1. Seleção, em conjunto com o IPEA dos municípios a serem pesquisados


2. Participação nos workshops
3. Aplicação dos questionários e coleta das informações nos órgãos
licenciadores, órgãos responsáveis pela implantação da política de
desenvolvimento urbano e empreendedores
4. Processamento e análise dos dados e informações coletados
5. Análise e recomendações ao processo de licenciamento ambiental para
fins urbanos
6. Elaboração de relatórios intermediários e final (consolidação da pesquisa)

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e Regulação e Política Urbana


Gestão do Uso do Solo e Disfunções do Crescimento
Urbano (Ipea / USP – 2002 )

• Instrumentos institucionais, legais e operacionais que dificultam a


superação dos problemas associados à habitação, ao parcelamento,
ao uso e à ocupação do solo urbano.
• Inadequação de políticas e instrumentos de planejamento e gestão
urbana (inadequação físico-espacial, social e econômica, regulação
rígida / excessiva/ complexa - dificuldade de acompanhar a dinâmica
urbana.
• Regulação inadequada do uso do solo e do desenvolvimento urbano
pode gerar mais custos do que benefícios, não consegue refletir a
capacidade de pagamento dos cidadãos urbanos.
• Inadequação e insuficiência de políticas e instrumentos de
planejamento e gestão urbana têm contribuído para perpetuar a
pobreza.

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Processo de concessão de licenças ambientais no Paraná


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Processo de concessão de licenças ambientais em Curitiba

Fonte e elaboração: IPARDES.


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Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos
Bairro Uberaba, Curitiba, 2003 – Aglomerado
vilas irregulares de 3,1 mil casas
Bairro Uberaba, Curitiba, 2010

Fonte: IPARDES. DIRUR (CDU)


Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

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Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

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Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Número de problemas identificados nos Estados


visão do órgão público licenciador e do empreendedor público

14
Orgão público
Empreendedor público
12
Número de problemas apontados

10

0
Pará Pernambuco Paraná Mato Grosso Mato Grosso do Sul

Fonte e elaboração: IPEA.

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Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Número de problemas identificados nos Municípios


visão do órgão público licenciador e do empreendedor público

10 Orgão público

9 Empreendedor público

8
Número de problemas apontados

0
Campo Grande Cuiabá Curitiba Dourados Recife

Fonte e elaboração:IPEA.

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Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos
Elaboração do projeto
Fluxograma Geral de Tramitação de
Processos para Licenciamento
Ambiental para fins Urbanos - PROTOCOLO – SEMA Setor de Arrecadação
SEMA (Entrada do Processo contendo
toda documentação exigida)

COORD. DE AVALIAÇÃO
COORDENADORIA DE
INFRA-ESTRUTURA
DE IMPACTO AMBIENTAL
DISPENSA de EIA/RIMA Consulta quanto à Áreas próximas a CAIA
(Para Análise, vistoria e parecer
NECESSIDADE de técnico) Unidades de Para análise e
EIA/RIMA encaminhamentos
(ÁREA ACIMA DE 100 Ha) Conservação

Parecer Técnico Favorável COORDENADORIA


DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

Superintendente
Arquivam e Secretario
COORDENADORIA DE
Liberação da PROTOCOLO INFRA-ESTRUTURA
ento do Adjunto da SEMA (p/ elaboração de Licença)
Licença
Processo (p/ assinatura)
(Prazo Parecer Análise e
médio de Favorável Vistoria Técnica
60dias) (verificação de
impacto
ambiental)
Negado o pedido de licença Parecer
desfavorável

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Figura 4 – Fluxograma de Tramitação dos Processos de Solicitação de Licenciamento


Ambiental - Município de Lucas do Rio Verde/MT

Empreendedor Entrega a Documentação

Falta Documentação

Analisa
SAMA Documentação

Falta Documentação
Documentação Correta
Analisa
SEMA
Documentação

Fonte: Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente do


Autoriza Município de Lucas do Rio Verde – MT.

SAMA
MUNICIPIO DE LUCAS Fiscaliza
Empreendedor Executa
DE RIO VERDE

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos
DESCRICÃO DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL – MUNICÍPIO DE
CUIABÁ

1.Munícipe obtém informação e/ou documentação para requerer o Licenciamento Ambiental, na Central de
Atendimento – CA (A)- SMADES/DMA.
2.Munícipe retorna à CA (A) e com a documentação preenchida recebe a guia de recolhimento.
3.De posse de toda a documentação solicitada na CA (A), inclusive guia de pagamento recolhida, o munícipe
formaliza Processo de Licenciamento Ambiental junto ao Protocolo Geral (B).
4.Protocolo Geral (B) encaminha o Processo à Diretoria de Meio Ambiente – DMA (C).
5.Munícipe (D) entrega as publicações de requerimento de Licença na CA (A).
6.CA (A) anexa as publicações no Processo de Licenciamento Ambiental e encaminha à DMA (C).
7.DMA (C) encaminha o Processo à Gerência de Licenciamento Ambiental e Fiscalização - GLAF (E).
8.GLAF (E) encaminha o Processo para o Técnico (F) que realizará a análise
9.Técnico (F) emite parecer e encaminha à GLAF. (G)
10.Se o parecer for favorável (positivo) a GLAF (G) encaminha junto com o Processo a minuta da Licença elaborada
pelo Técnico à DMA (H) para assinatura.
11.A Licença assinada pela DMA (H) é encaminhada ao Secretário SMADES (I) para assinatura.
12.Secretário SMADES (I) devolve o Processo à DMA (H) com a Licença assinada.
13.DMA (H) encaminha Processo com a assinatura à GLAF (J).
14.GLAF (J) encaminha a Licença assinada à CA (A).
15.CA (A) entrega Licença ao munícipe (D).
16.Munícipe (L) entrega as publicações de concessão da Licença na CA (A).
17.CA (A) encaminha Processo com as publicações de concessão ao arquivo (M), para aguardar a próxima etapa do
Licenciamento Ambiental ou a solicitação da renovação da Licença de Operação.
18.Se o parecer for preliminar, a GLAF (G) o encaminha o Processo junto com o parecer preliminar à DMA (H) para
conhecimento.
19.DMA (H) encaminha o Processo com o parecer preliminar à CCA (N) para parecer conclusivo.
20.CCA (N) encaminha o Processo com o parecer conclusivo à DMA (H)
21.DMA (H) encaminha o Processo à GLAF (G

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

1. GLAF (G) encaminha o Processo ao Técnico (F) para elaboração da


minuta da Licença.
2. Técnico (F) encaminha a minuta da Licença à GLAF (G).
3. GLAF (G) encaminha a Licença à DMA (H) para assinatura.
4. As etapas seguintes referem-se aos passos 11 a 17.
5. 11 a 1 CCA (N) encaminha o parecer conclusivo ao Conselho Municipal de Meio Ambiente
– COMDEMA (O);
6. 11 a 2 COMDEMA (O) encaminha o Processo com a deliberação da Licença à DMA (H).
7. negativo, a GLAF (G) encaminha junto com o Processo a minuta de indeferimento da
Licença à DMA (H) para conhecimento e apreciação.
8. DMA (H)
9. As etapas seguintes referem-se aos passos 13a, 14a, 15a, 16a e 11 a 17.
10. Se o parecer for positivo, encaminha documento de indeferimento de Licença ao Secretário
SMADES (I) para assinatura.
11. O Secretário SMADES (I) encaminha documento de indeferimento assinado à DMA (H).
12. DMA (H) encaminha documento de indeferimento assinado à GLAF (J).
13. GLAF (J) encaminha documento de indeferimento assinado à CA (A).
14. CA (A) entrega documento de indeferimento ao munícipe (D).
15. CA (A) encaminha o Processo ao arquivo (M).
16. No caso de solicitação de LI ou LO repetem-se os passos 1 e 2, e:
17. CA (A) encaminha os documentos para a solicitação de LI ou LO à DMA (C).
18. As etapas seguintes referem-se aos passos 5 a 17.

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Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Sistema Ambiental do Município de ANANINDEUA

Em Ananindeua, o sistema não


possui uma estrutura complexa,
partindo do Gabinete do Prefeito ao
Departamento de Gestão
Ambiental e posteriormente a
Divisão de Licenciamento
Ambiental, ambos da Secretaria
Municipal de Agronegócios e
Meio Ambiente.

O Conselho Municipal de Meio Ambiente de Ananindeua – COMAM – criado pela


Lei nº 2.154 de 08 de julho de 2005 (Lei Ambiental de Ananindeua) no Art. 9º,
define sua função consultiva e deliberativa.
DIRUR (CDU)
25
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Processo de concessão de licenças ambientais no


município de ANANINDEUA

Unidade administrativa responsável pelo Licenciamento – Departamento de


Gestão Ambiental
DIRUR (CDU)
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Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Empreendedores públicos e privados

 COHAB, Companhia de Habitação do Estado do Pará é uma Empresa Estadual de


Economia Mista, criada pela Lei Estadual Nº 3.282, de 13 de abril de 1965, e atua na
área de Habitação, infra-estrutura e Serviços Urbanos.
 Seus negócios envolvem: Urbanização de áreas ocupadas; Produção de lotes
urbanizados; Produção de unidades prontas; Desenvolvimento urbano através de Planos
Diretores Urbanos - integrados à produção de habitações; Assessoramento Institucional
às Administrações Municipais; Elaboração de Instrumentos de Planejamento e Gestão.
UNIDADE ADMINISTRATIVA – GEPRO

 SEDURB, criada em 1999 tem a missão de melhorar a infraestrutura urbana dos


municípios paraenses através da gestão dessas obras na sua área de estratégia.
UNIDADE ADMINISTRATIVA - DIRETORIA DE INVESTIMENTOS E PROJETOS - DIP

 Construtora Síntese Engenharia, existe uma coordenação de projeto, não um


departamento específico. Essa coordenação cuida das licenças de forma geral em todos
os órgãos públicos. A empresa é uma construtora e incorporadora de Belém. Sua
atuação se dá no setor da indústria, no ramo da construção civil com imóveis comerciais
e residenciais.

DIRUR (CDU)
27
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos
Principais problemas identificados no licenciamento ambiental para fins
urbanísticos
Órgão municipal licenciador
Infraestrutura física e logística do órgão ambiental licenciador insuficiente
Insuficiência de técnicos no órgão ambiental licenciador
Qualificação técnica insuficiente no órgão ambiental licenciador
Falta ou deficiência na informatização do órgão ambiental licenciador
Pouca participação da sociedade nas audiências públicas
Pequena contribuição das audiências públicas no aperfeiçoamento dos estudos
Baixo grau de cumprimento das medidas de intervenção.
Monitoramento e fiscalização do órgão ambiental deficientes
Empreendedor público
Falta ou deficiência na informatização do órgão ambiental licenciador
Tempo excessivo para análise do estudo ambiental
Tempo excessivo para expedição das licenças
Pouca participação nas audiências públicas
Falta de clareza nas exigências constantes para obtenção das licenças
Empreendedor privado
Tempo excessivo para análise do estudo ambiental
Tempo excessivo para expedição das licenças
Alto valor das taxas de licenciamento ambiental
Falta de clareza nas exigências para a emissão das licenças DIRUR (CDU)
28
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Relação entre a dinâmica urbana e habitacional estadual e dos


municípios com o licenciamento ambiental de parcelamentos de
solo urbano
 O crescimento populacional e a dinâmica urbana não foram acompanhados de
políticas públicas adequadas
 Forte migração para a capital, e municípios atingidos por
empreendimentos;
 Transformações no campo;
 Baixa governança no território;
 Ordenamento territorial deficiente;
 Falta de regularização fundiária efetiva;
 Déficit habitacional;
 Dificuldade de implementar a regularização ambiental
 As políticas públicas atuais não conseguem superar o histórico de
irregularidades no uso do solo
 As políticas públicas não conseguem acompanhar o ritmo da dinâmica
urbana
 Os procedimentos de Licenciamento ambiental não conseguem atingir às
áreas de parcelamento irregulares

DIRUR (CDU)
29
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos
Licenciamento ambiental: ocorrência de problemas nos estados e
municípios selecionados
Fonte: Relatórios dos estados. Elaboração dos autores.
Empreendedor Empreendedor
Órgão licenciador
Problema público privado
(Em percentagem)
1. Estudos ambientais inadequados 21,1 6,3 50,0
2. Solicitação excessiva de informações e estudos complementares 0,0 31,3 31,3
3. Infraestrutura física e logística insuficiente do órgão ambiental
licenciador
77,3 81,3 56,3
4. Insuficiência de técnicos no órgão ambiental licenciador 77,3 77,8 62,5
5. Qualificação técnica insuficiente no órgão ambiental licenciador 43,5 50,0 68,8
6. Falta ou deficiência na informatização do órgão ambiental
licenciador
82,6 87,5 68,8
7. Tempo excessivo para análise do estudo ambiental 15,8 37,5 18,8
8. Tempo excessivo para expedição das licenças 5,3 42,1 35,3
9. Falta de padronização dos procedimentos de análise do órgão
ambiental
20,0 18,8 66,7
10. Pouca participação nas audiências públicas 60,0 77,8 69,2
11. Pequena contribuição das audiências públicas no aperfeiçoamento
dos estudos
70,0 72,3 53,9

12. Valor elevado das taxas de licenciamento ambiental 0,0 30,0 11,8
13. Falta de clareza nas exigências constantes das licenças 5,3 31,3 35,3
14. Baixo grau de cumprimento das medidas de intervenção 22,2 12,5 0,0
15. Monitoramento e fiscalização deficientes do órgão ambiental 63,6 76,5 40,0

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos
A – Logística e recursos humanos
Principais problemas
Pessoal
Recursos humanos insuficientes para atender às
crescentes necessidades .
Principais Capacitação Necessidade de treinamento adequado para o exercício
problemas de suas atividades
identificados Fiscalização A fiscalização, principalmente quanto ao cumprimento
nos estados e dos condicionantes e do acompanhamento pós-licença, é
considerada, de forma geral, bastante deficiente nos
municípios órgãos pesquisados
Infraestrutura e logística Em todos os estados e municípios pesquisados há
carência de infraestrutura e logística para o processo
de licenciamento

Sistemas de informação Há deficiência de bancos de dados e de sistemas


informatizados de licenciamento nos órgãos ambientais
e, particularmente, nos órgãos municipais

Foram observados problemas no fluxo de informações e


conflitos de ordem técnica entre os diferentes órgãos
envolvidos no processo de licenciamento.

B- Articulação entre as instituições A falta a de padronização das normas tem contribuído


para decisões mais rígidas e para o umento do número
de condicionantes, por parte dos analistas dos órgãos
Tramitação dos Processos, procedimentos de análise e ambientais.
Excesso de burocracia e falta de orientação quanto aos
prazos para a concessão das licenças ambientais procedimentos a serem realizados
Ausência de prazos a serem estabelecidos para a
concessão das licenças. Observou-se, na maioria dos
casos, tempo de tramitação excessivo no processo de
licenciamento

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Há uma elevada demanda para o licenciamento e uma baixa


capacidade operacional dos órgãos licenciadores em emitir as
licenças em tempo hábil, gerando um grande “passivo” de licenças
solicitadas e não emitidas.

Termos de Referência / Estudos Ambientais Os termos de referência, em geral são genéricos. deixando de
contemplar especificidades dos estudos requeridos frente ao tipo de
empreendimento a ser licenciado.
Quanto aos estudos ambientais aponta-se a falta de parâmetros e
critérios consistentes e adequados para a definição do tipo de estudo
a ser realizado
A falta de clareza das exigências por parte do órgão ambiental e
solicitação excessiva de estudos complementares,
Descentralização No âmbito da pesquisa foi constatado que o processo de
descentralização do Licenciamento Ambiental para municípios ainda
é incipiente

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Custos do Licenciamento Parte dos relatórios da pesquisa apontou que o valor da taxa de
licenciamento ambiental é elevado. Considerando-se a falta de prazo
e o aumento dos “passivos” das licenças, tal fato, é ainda mais grave.
Os custos dos estudos ambientais também são elevados quando
trata-se de empreendimento ou regularização destinados á
população de baixa renda

Audiências públicas Baixa participação da sociedade nas audiências públicas resultando


em reduzida contribuição para o aperfeiçoamento dos estudos
ambientais.
C – Articulação com o Ministério Público A pesquisa identificou divergências de interpretação, demandas
excessivas e conflitos de competência em relação aos órgãos
ambientais.

Fonte: Elaboração dos autores IPEA (Licenciamento ambiental para fins urbanísticos, Relatórios nº 3 e quatro)[t1] .
Elaboração: autores.

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Questões e Processos Avaliados Propostas dos Estados e Municípios Pesquisados

Aspectos político-institucionais

Articulação entre as instituições Fortalecer a articulação entre os órgãos


ambientais estaduais e municipais e inter-
relação entre as diferentes secretarias afetas ao
licenciamento.

Descentralização e desconcentração

Capacitar técnicos dos municípios e celebrar


acordos de cooperação técnica com o apoio do
órgão ambiental estadual.

Estimular a desconcentração do órgão ambiental


estadual em unidades regionais, e atender aos
municípios que não reúnam as condições
necessárias para o Licenciamento Ambiental

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Processo de licenciamento e Adotar regras claras que orientem a análise das


estudos ambientais licenças solicitadas, bem como a padronização de
Procedimentos e normas normas e procedimentos específicos para o
Licenciamento Ambiental, evitando análises subjetivas
e discricionariedade no processo de licenciamento.

Desburocratizar, simplificar e agilizar os


procedimentos mediante análise conjunta e
centralizada das solicitações de licença com a
participação de todos os órgãos envolvidos no
processo de licenciamento ambiental.

Licenciamento simplificado Informatizar o processo de licenciamento


simplificado.

Termos de Referência Definir termos de referência específicos para


elaboração de estudos ambientais referentes ao
desenvolvimento urbano.

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos
Capacidade institucional e
infraestrutura
Recursos humanos Fortalecer o quadro técnico dos órgãos
licenciadores, mediante realização de concursos
públicos.

Capacitação Implantar programas de capacitação.

Fiscalização Fortalecer as ações de fiscalização e


monitoramento dos empreendimentos licenciados

Infraestrutura Melhorar a infraestrutura e logística (veículos,


equipamentos de informática e outros)
necessárias à realização de atividades dos
órgãos, em especial à emissão de licenças
ambientais e fiscalização.

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Sistemas e Tecnologia da
informação
Utilizar o Sistema de Posicionamento Global .

Implementar sistemas informatizados para a emissão das licenças.

Mapear e georreferenciar as condições ambientais da área a ser


licenciada.

Organizar banco de dados e instituir sistemas informatizados de


licenciamento nos órgãos ambientais.
Melhorar o fluxo de informações evitando conflitos de ordem técnica
entre os diferentes órgãos envolvidos no processo de licenciamento.

O valor da taxa de licenciamento ambiental e dos estudos


ambientais devem ser mais baixos, especialmente para

Custos empreendimentos ou regularização de assentamentos


destinados à população de baixa renda - devendo ser
considerada, em todos os casos, as condições
socioeconômicas da população envolvida.
Criar mecanismos de articulação entre os órgãos ambientais,
Articulação com o Ministério de desenvolvimento urbano e o Ministério Público, permitindo
Público maior participação e visando evitar a judicialização dos
processos.
O Ministério Público deveria apoiar os órgãos ambientais
mediante medidas de orientação, preventivas e mitigadoras -
em vez de restringir a sua atuação em ações punitivas.
Fonte: Ipea (Licenciamento ambiental para fins urbanísticos, Relatório 4) [t1]
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Favelas em São Paulo


Jardim Paraná
1998 2004

Folha de São Paulo, 2004.

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Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Favelas no Rio de Janeiro

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Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Mercado Informal

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Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos
Vila Basevi – Brazlândia – DF

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Urbanização da favela Nossa Senhora


Aparecida
Fotos: Prefeitura de São Paulo/Acervo SEHAB

DIRUR (CDU)
Licenciamento Ambiental para fins Urbanísticos

Antes Depois

Antes Depois
Urbanização da favela Dois de Maio
Fotos: Prefeitura de São Paulo/Acervo SEHAB DIRUR (CDU)

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