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RESUMO
INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 OBJETIVO GERAL
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.2 PROCEDIMENTOS (MATERIAIS E MÉTODOS)
2. REVISÃO DE LITERATURA
COLETA DE RESÍDUOS NA FONTE
PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DOS RESÍDUOS EM MATÉRIA PRIMA
PROCESSAMENTO DOS RESÍDUOS NA FONTE DE SUA GERAÇÃO
PROCESSAMENTO DOS RESÍDUOS FORA DA SUA FONTE DE GERAÇÃO
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
3. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
3.1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
3.2 DESAFIOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 OBJETIVO GERAL
2. REVISÃO DE LITERATURA
Neste sentido, é muito improvável falar-se de resíduo por resíduo, sendo na grande
maioria das vezes o seu impacto no meio ambiente que o eleva ao status de tópico
presente em tantas áreas científicas, desde as ciências ambientais até a engenharia e
muitas ciências humanas.
Uma das observações, feita por Love (2012) com base nesta perspectiva, foi que a
definição de resíduo é uma tarefa complicada especialmente ao determinar quando um
produto passa ser um resíduo e quando deixa de ser.
Na primeira situação estão, entre outros, o posicionamento da reutilização e a aplicação
da definição de resíduo para o fim da vida útil de veículos (LOVE, 2012).
Classe 3: Coisas com propósito bem definido, mas cujo desempenho deixou de ser
aceitável devido a falhas em sua estrutura ou estado;
Classe 4: Coisas com um propósito bem definido e desempenho aceitável, mas cujos
usuários falharam em usá-las para seu propósito pretendido.
Essa lista foi formulada usando uma linguagem de modelagem orientada aos objetos,
baseada no comprometimento ontológico de que todas as coisas reais podem ser
formalizadas como um objetivo possuindo quatro atributos: propósito, estrutura, estado
e desempenho, segundo Pohjola e Tanskanen (2008).
– A reutilização acontece quando uma coisa que acabou de desempenhar seu propósito
e momentaneamente não possui um novo propósito designado. Isso geralmente se
aplica a resíduos de classe 2. Uma coisa que completou seu propósito não é
necessariamente inútil, mas porque a utilidade é definida por estrutura e estado,
enquanto a reutilização está sujeita ao propósito. Enquanto a estrutura e o estado
permitam um desempenho relacionado ao propósito atribuído, coisas reutilizáveis não
devem ser consideradas lixo. Uma garrafa vazia cuja estrutura não esteja danificada é,
assim, um não-resíduo útil.
– Veículos no fim da vida representam resíduos de classe 3, pois são coisas agregadas
compostas de diversas partes estruturais. A perda de desempenho pode ser atribuível a
inabilidade de uma ou algumas das muitas partes estruturais em desempenhar seu
propósito. Consertar ou alterar essas partes pode prolongar a vida útil. Em caso de
abandono pelo dono apesar do desempenho aceitável, o carro representa resíduo de
classe 4 a não ser que não tenha atingido as expectativas de desempenho, normalmente
atribuíveis a veículos mais novos. Por outro lado, encontrar um novo dono disposto a
tolerar as desvantagens de um carro usado pode mudar sua classificação para um não-
resíduo.
No que se refere à tecnologia, por exemplo, o século XX, que testemunhou uma taxa de
desenvolvimento tecnológico sem precedentes, demonstra que os aparelhos eletrônicos
passaram de itens de luxo acessíveis a apenas uma parcela seleta da população a
milhões de toneladas de lixo desperdiçados universalmente, surpreendendo nações
inteiras e alertando autoridades legislativas e ambientais.
Neste campo, há uma clara desconsideração dos avisos da ciência ambiental: produtos
e tecnologias foram desenvolvidos continuamente sem levar em conta os recursos
materiais para a recuperação.
Isto motivou, nas últimas décadas, o desenvolvimento de iniciativas legais que objetivam
interromper ou minimizar os danos ambientais causados pelo despejo desenfreado de
lixo. Nesta mesma esteira, a construção civil viu emergirem novos paradigmas
relacionados à gestão de resíduos, conforme Fishbein (1998), consoante à tendência
protecionista e intervencionista em relação ao meio ambiente, o maior afetado pela ação
humana e que precisa de políticas públicas de reação e conscientização com vistas a
minimizar os danos causados
É preciso ainda observar alguns princípios ecológicos, conforme o autor Fishbein (1998),
entre os quais devem ser citados:
– Cada molécula que entra em um processo específico de manufatura deve sair como
parte de um produto rentável
– Cada processo e produto devem ser planejados para preservar a utilidade embutida
dos materiais utilizados. Um modo eficiente de alcançar esse objetivo é o design de
equipamento modular e remanufaturação
– Cada produto deve ser designado para que possa ser usado para criar outros produtos
úteis ao fim de sua vida
Como diz Prongrácz (op. cit.), os objetivos e valores para essa optimização originam-se
do paradigma da ecologia industrial, e precisam ser adaptados para a gestão de resíduos
para traduzir suas próprias metas, para que sejam aplicáveis à unidade industrial.
A maioria das ferramentas adaptáveis para a gestão de resíduos origina-se na ecologia
industrial. Aspectos sociais também são levados em consideração, e princípios como a
suficiência, moral e responsabilidades deverão ser introduzidos nas metas e valores que
precisam ser seguidos.
Para ser capaz de planejar e adotar o sistema mais apropriado para a gestão de
resíduos, um plano de fundo teórico adequado deve ser estabelecido. Pode-se afirmar
que quando há a procura para a sistematização científica que busca, em última análise,
estabelecer uma ordem explanatória e previsível entre os problemas de domínio e de
gestão de resíduos, uma teoria é necessária.
Já foi dito que a teoria de gestão de resíduos deve ser construída sob o paradigma da
ecologia, e seu avanço lado a lado pode contribuir amplamente para o desenvolvimento
de metas sustentáveis.
Essa teoria é baseada nas considerações de que a gestão deve prevenir a produção de
resíduos que afetam a saúde humana e o ambiente, e a aplicação dessa gestão leva a
conservação de recursos. Contudo, a ecologia combina com sucesso a redução de
resíduos e medidas de otimização para o seu uso, e garante que circulem efetivamente
dentro dos ecossistemas.
Apesar de seus reconhecidos impactos socioeconômicos para o país, como alta geração
de empregos, renda, viabilização de moradias, infraestrutura, estradas e outros, ela
ainda carece de uma firma política para a destinação de seus resíduos sólidos,
principalmente nos centros urbanos. Mas, felizmente, esta realidade começa a mudar.
O gerenciamento adequado dos resíduos produzidos por suas empresas, incluindo a sua
redução, reutilização e reciclagem, tornará o processo construtivo mais rentável e
competitivo, além de mais saudável. Só assim, poderemos realmente acreditar que o
desenvolvimento sustentável fará parte de nossas vidas em um futuro muito breve.
Com esse tipo de coleta, a usina de reciclagem é capaz de maximizar a pureza dos
resíduos que serão posteriormente processados, o que também maximiza seu valor
agregado e minimiza os gastos com materiais, equipamentos e máquinas que realizam
a separação de maneira automática (SOUZA, 2004).
Ainda que exista uma coleta seletiva eficiente dos resíduos, algumas impurezas podem
estar assomadas a eles, de modo que os mesmos devem ser submetidos a um controle
de qualidade para que elas sejam extraídas. Essas impurezas nada mais são do que
elementos que, do volume total dos resíduos coletados, apresentem um percentual
inferior aos 20%. Se os 20% forem extrapolados, os resíduos serão entendidos como
mistura, e não mais como separados e selecionados. Livres das impurezas, para que
possam ser processados da maneira mais apropriada possível, as naturezas físicas e
químicas dos resíduos serão investigadas (SOUZA, 2004).
Como, grosso modo, o tratamento dos resíduos se dá através de atrito, que pode gastar
as peças com o uso continuado, é necessário que uma comunicação direta com o
fabricante seja estabelecida, a fim de que a reposição de peças, quando necessário, seja
rápida e eficiente (KARPINSK et al., 2009).
A mobilidade dos recicladores, tal como depreende Zordan (2007), é importante, uma
vez que a montagem das centrais de reciclagem nos locais de produção de resíduos
representa a agilidade e a flexibilidade desse modelo de negócio, que pode ser visto com
frequência em diversos países, como a Alemanha, por exemplo.
Embora a montagem dessas usinas seja mais cara do que a de uma fixa em um local,
as vantagens proporcionadas pelo corte de gastos com transporte dos resíduos são
muito grandes, além de a mobilidade tornar o reciclador sobremaneira competitivo
(ZORDAN, 2007). Assim, devem ser analisados duas técnicas para tal modelo de
negócio:
Com instalação de cerca de trinta dias, são economicamente vantajosas, contudo menos
competitivas no mercado. O local de instalação deverá ter um fundamento preparado.
Com instalação que dura cerca de uma semana e sem necessidade de que um
fundamento seja preparado, esse tipo de usina pode ser considerado de estágio
intermediário entre a usina fixa e a móvel.
Embora possa atuar em um campo mais restrito do que atuaria o modelo móvel, seu
investimento de capital financeiro também é mais baixo. A logística representa um
aspecto importante na geração de custo desse modelo, o que reflete no preço final dos
produtos que se comercializarão.
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
Entretanto, outros aspectos também devem ser contemplados pelo projeto, entre os
quais, consoante à proposta deste trabalho, tem-se: “área de triagem, unidade de
reciclagem, serviço de coleta etc., o tratamento adequado de eventuais impactos
ambientais” (ibidem, loc. cit.).
Contudo, apesar dessas contribuições, a construção civil também tem sido estreitamente
conectada a problemas ambientes como o aquecimento global, poluição e degradação,
conforme Jones e Greenwood (op. cit.).
A geração de resíduos da construção e o uso insustentável de recursos naturais não
renováveis como materiais de construção também estão ligados aos impactos
ambientais adversos dessa indústria. Globalmente, é estimado que até 30% dos resíduos
descartados são originados de atividades de construção e demolição, como afirma
Fishbein (2008).
Além disso, também cumpre examinar a intenção de adoção dessa proposta para
explorar o nível de consciência e comprometimento das empresas para a gestão
sustentável de resíduos, para identificar os obstáculos correntes e sugerir futuras
recomendações para uma estratégia de implementação.
Novas diretrizes de
Políticas tradicionais
gerenciamento
Tipicamente, esse tipo de planejamento requer informação básica sobre o tipo, escala e
valor do projeto, identificação dos responsáveis envolvidos nos estágios do projeto
(empreiteira principal, engenheiro, cliente, designer, responsáveis envolvidos para a
gestão de resíduos etc.), um cronograma proposto e um programa de trabalho.
Estabelecimento do
Determinar os detalhes do projeto
projeto
Estima-se que cerca de 25% de todos os resíduos sólidos municipais das grandes
cidades são provenientes da construção civil, segundo Jones (2013). Além da questão
do volume, como apontam Piasecki, Ray e Golden (2010) e Yost (2015), a natureza
tóxica de alguns desses materiais, como os adesivos e solventes, está levando a um
aumento na regulação do descarte de resíduos da construção civil, com algumas
autoridades banindo a construção civil de aterros e desenvolvendo locais separados para
tais materiais.
Uma melhor compreensão da composição dos resíduos da construção pode ser obtida
examinando suas características e classificações. Esses resíduos podem ser
classificados de acordo com suas três fontes: novas construções, reformas e demolições.
Embora os tipos de resíduos gerados nessas três áreas sejam semelhantes, as
quantidades produzidas são diferentes.
Esses resíduos podem ser classificados de acordo com suas três fontes: novas
construções, reformas e demolições. Embora os tipos de resíduos gerados nessas três
áreas sejam semelhantes, as quantidades produzidas são diferentes.
Os resíduos podem ser ainda classificados em materiais que podem ser reciclados,
resíduos perigosos ou materiais estáveis. Mas esse sistema de classificação pode não
ser tão direto e claro quanto parece. A placa de reboco, por exemplo, pode ser tanto
reciclável como potencialmente perigosa.
O perigo potencial se amplia por causa do sulfeto de hidrogênio que é produzido quando
o material se decompõe sob condições anaeróbicas, segundo Burger (2013). Isso levou
alguns países a banirem resíduos desta substância em aterros municipais, conforme
Musick (2012)
Um fator complicador para a análise dessa questão é a caracterização do resíduo. Em
algumas áreas, os resíduos de construção são caracterizados pelo peso, em outras, pelo
volume. Em ambos os esquemas de caracterização, a maior parte dos materiais tem
potencial de reciclagem, como a madeira, por exemplo.
Em relação aos preços dos imóveis, segundo Yost (op. cit.), construtores pagam duas
vezes mais por materiais que podem ser reciclados, mas acabam em aterros; o
pagamento é feito quando os materiais são comprados e as taxas são avaliadas quanto
os materiais são descartados. Esses custos são passados aos compradores em formas
de preços mais altos.
Uma alternativa favorável aos resíduos de construção é usá-los como emenda do solo.
Conforme Burger (op. cit.), aplicar resíduos de parede seca pulverizada ao solo teve um
efeito benéfico e não prejudicial e um impacto positivo na produção de milho.
O gesso tem uma composição de cerca de 80% de sulfato de cálcio para 20% de água;
esse cálcio e enxofre disponíveis enriquecem o solo sem a adição de metais pesados ao
ambiente.
Uma recomendação desse projeto foi de que um estudo semelhante devia ser conduzido
em uma ampla gama de tipos de solo para desenvolver uma base de dados sobre os
efeitos dos resíduos em diferentes solos.
É lícito, contudo, notar que nem todos os resíduos sólidos passam necessariamente
pelos mesmos passos. Embora muitos métodos de tratamento e descarte demandem
coleta dos resíduos, como no caso da construção civil, é possível perceber-se o descarte
irresponsável de resíduos em locais abertos, muitas vezes queimando-os,
impossibilitando a coleta, no caso de resíduos domésticos.
O modo de gerenciamento também está contemplado pela demonstração, elencando o
simples descarte, o uso de aterros, a incineração dos resíduos, o tratamento biológico e,
por fim, a reciclagem.
A figura abaixo demonstra o ciclo de produção e destino dos resíduos nos mais diversos
campos da existência: proveniente de residências da zona rural e da zona urbana,
colégios, prédios e edificações comerciais, instituições comerciais e governamentais,
minas de exploração e, é claro, indústrias e processos construtivos.
(c) coleta na calçada: em dias específicos definidos por autoridades locais o resíduo
sólido é coletado na vizinhança. Os indivíduos que vivem no local dispõem os resíduos
diretamente do lado de fora de suas casas.
>> Teoria Clássica da Administração, desenvolvida por Fayol: destaca-se que esta era
baseada na preocupação com a estrutura das organizações e não as tarefas, ademais,
buscavam por prelecionar direções a respeito da busca da ordem e da disciplina em meio
à organização, sendo esta perspectiva essenciais para o desenvolvimento sustentável,
sobretudo, quando esta perspectiva se encontre aplicada sobre o gerenciamento de
resíduos sólidos;
Assim, em conformidade com De Cicco (1994), cabe destacar que ISO 1400 constitui-se
enquanto sendo uma série de normas que determinam as diretrizes essenciais e
garantidoras de que uma determinada empresa (pública ou privada) pratique a gestão
ambiental sobre o dimensionamento dos cuidados com o gerenciamento da produção,
tratamento e descarte de resíduos sólidos.
A partir daí, conforme Ferreira (2008), assuntos como o impacto da ação humana no
ambiente, o crescimento demográfico e o progresso social e econômico dos países em
desenvolvimento entraram em pauta, tornando-se matérias da primeira ordem.
Associado a elas, debateu-se extensivamente sobre a ajuda a estes países por parte das
nações já desenvolvidas, o papel do Governo na garantia do progresso social e
econômico de sua jurisdição sem que para este intento ser concretizado seja preciso
afetar o ambiente.
Por fim, outro assunto vastamente tocado foi a contribuição que a tecnologia e a
educação possuem para contornar os danos ao meio ambiente.
Sócio-cêntrica, isto é, que se relaciona aos desejos dos homens e aos seus
objetivos e expectativas;
Tecno-cêntrica, que conjuga em si os sistemas técnicos e econômicos e as
capacidades profissionais requeridas dos engenheiros e sua progressiva
evolução;
Eco-cêntrica, isto é, as atividades precisam ser sustentáveis de modo a
continuar viabilizando que o mundo “sustente” a vida, as coisas e os
acontecimentos. Neste sentido, é preciso possibilitar a satisfação das
necessidades materiais e também energéticas combinadas a um
gerenciamento, planejamento estratégico e controle individual dos Estados
em relação a problemas de emissões de gases e geração de resíduos.
O desenvolvimento sustentável constitui um processo em que os eixos socioeconômicos
e tecnocêntrico estão subordinados ao eco-cêntrico, em outras palavras, de modo que o
mundo possa sustentar.
As inovações tecnológicas, segundo Trigueiro (2013), não podem ser utilizadas como se
não implicassem em afetações mediatas no meio ambiente ou na sociedade.
Costumeiramente os engenheiros civis são responsáveis pelo processo de tomada de
decisões acerca da utilização de recursos materiais, hídricos, energéticos e
infraestruturais.
Sobre o triple bottom line, os autores Daniel e Aguiar (2014) depreendem que esta
nomenclatura exemplifica um dos possíveis conceitos de sustentabilidade empresarial –
que é representado em português pelo Tripé da Sustentabilidade – onde, numa
perspectiva ilustrativa, diz-se que a sustentabilidade é a intersecção do cenário
ambiental, do social e do econômico quando as organizações claramente funcionem em
equilíbrio com base no resultado destas e, sendo assim, buscar pelo desenvolvimento
organizacional sustentável é buscar, necessariamente, pelo sucesso empresarial.
Sobre os créditos de carbono é conveniente mencionar que a partir dos anos 2000,
passou a emergir e atuar um mercado diretamente voltado para a criação de projetos
que buscassem pela redução da emissão dos gases que aceleram o processo de
aquecimento do planeta, o referido mercado trata-se do mercado de créditos de carbono
– que são, a grosso modo, certificados que autorizam o direito de poluir às nações e
organizações empresariais –, surgidos a partir do Protocolo de Quioto (PORTAL BRASIL,
2012).
É necessário perceber que as cidades, não somente das regiões metropolitanas como
também diversas do interior, vêm passando por um grande crescimento, na maior parte
das vezes sem a regulamentação exigida pela legislação, falhando, portanto, em
planejamentos estratégicos para, entre outros objetivos, proteger o meio ambiente dos
danos causados pela engenharia civil e pelo aumento demográfico.
Este processo de urbanização fez com que o país já tenha tido a maioria de sua
população vivendo em zonas urbanas desde o virar do milênio, segundo o Ministério das
Cidades (2013), mudando o panorama paisagístico dos estados.
Segundo lembra Cerqueira (2007), diversas regiões passam por degradação em seu
meio ambiente, recursos naturais, rios, lagos, mares e oceanos e poluição após a
intensificação da construção civil, bem como outros processos construtivos, alterando
inclusive a qualidade de vida dos residentes da região no que tange ao consumo de água
e a outros pontos fundamentais da vida humana.
Sobre isto, conforme Almeida (2007, p. 136) comenta sobre um caso específico em
Sepetiba, no Rio de Janeiro, diversas são as consequências do desenvolvimento das
indústrias e da construção civil sem planejamento:
Desde a fundação do Porto de Sepetiba, esta região passou a ser mais intensamente
habitada, alastrando-se o comércio, a oferta de serviços e indústrias, com centenas
sendo instaladas se na região e em funcionamento na virada do milênio, exigindo
constantes recursos construtivos.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este trabalho, foi propiciado à corporação uma nova forma de encarar seus
processos construtivos, no que se refere ao gerenciamento de resíduos sólidos da
construção civil. Considerando que muitas vezes as empresas não apresentam uma
estratégia de minimização de resíduos, é aconselhável a implementação de políticas de
reaproveitamento.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEGUM, Rawshan; ARA, Chamhuri; SIWAR, Joy Jacqueline; PEREIRA, Abdul JAAFAR,
Hamid. Attitude and behaviour factors in waste management in the construction
industry, 2009. [Tradução Livre].
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-de-producao/gestao-de-
residuos?utm_source=List&utm_campaign=3f7aebfee1-
emaileengenhariadeproducao&utm_medium=email&utm_term=0_46b111d058-3f7aebfee1-
157094229
15.10.2018