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Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Departamento de Engenharia Mecânica

Motores Alternativos

Docente: Eng.º Manuel Gouveia Martins

Motor de Combustão Interna a Hidrogénio

Trabalho realizado por:


Victor Veloso – 31469
Luís Pina – 31534
Daniel Bandeira – 32410
Índice
Introdução Histórica ………………………………………………………………………………………….
………………………………………………………………………………………… Pág. 2
Modo de Funcionamento to ………………………………………………………………………………… Pág. 2
Diferenças entre órgãos mecânicos …………………………………………………………………..
…………………….. Pág. 3
Diferenças entre o Hidrogénio e a Gasolina ………………………………………………………
…………………………………………………… Pág. 4
Combustão de um motor de Hidrogénio …………………………………………………………… Pág. 5
Implementação e produção de Hidrogénio ……………………………………………………… Pág. 7
Projectos Actuais e Futuro dos Motores a Hidrogénio ………………………………………
…………………………………… Pág. 8
Bibliografia ……………………… ……………………………………………………………………………… …….. Pág. 12

Motores a Hidrogénio Página 1


Introdução Histórica

O primeiro motor a hidrogénio foi projectado em 1807 por Francois Isaac de Rivaz e
em 1863, Étienne Lenoir construiu o primeiro veículo com um motor a hidrogénio. Em 1970 foi
patenteado pela primeira vez um motor a gasolina modificado para funcionar a hidrogénio.
Nos dias de hoje a Mazda já desenvolveu motores Wankel a Hidrogénio e a BMW afirma ter
sido a primeira
eira empresa a conceber um carro totalmente funcional com um motor da
combustão interna a hidrogénio, o BMW Hydrogen 7. Hoje em dia um dos principais princi
problemas com que a humanidade se debate é a poluição, daí que o estudo dos motores que
funcionem a Hidrogénio
énio é de grande relevância.

Modo de Funcionamento
Funcionamen

Não há muita diferença entre o motor de combustão interna (MCI) que funciona a
hidrogénio comparado com um MCI que funciona a gasolina (ver figura). figura) As principais
diferenças são a eficiência, nível de emissões
emissões e armazenamento de combustível.
O hidrogénio tem uma densidade energética mais baixa e queima mais rápido e a uma
temperatura mais baixa que a gasolina. Portanto, a compressão pode ser aumentada e mais ar
pode ser misturado com o combustível, resultando
resultando num funcionamento mais fresco e menos
emissões de escape que um MCI a gasolina.
Dado que a maioria dos motores a hidrogénio possuem uma relação ar/combustível
elevada, de 30:1 ou mais, e como o hidrogénio, que é gasoso, desloca o oxigénio dentro dos
cilindros, um turbocompressor é muitas vezes necessário para atingir a potência necessária.
Uma vez atingidos os pré-requisitos
requisitos o MCI a hidrogénio é altamente eficiente em termos de
combustível - até 25% melhor do que um MCI convencional a gasolina.
O armazenamento de hidrogénio é, no entanto, um problema. A baixa densidade
energética significa que os tanques de hidrogénio exigem muito espaço. Armazenar o
hidrogénio como um líquido reduz o tamanho, mas exige que os tanques tolerem uma alta
pressão (atéé 700 bar). Como o hidrogénio é um gás a temperatura normal, há um alto risco de
explosão em caso de acidente. Diferentes métodos para retardar a liberação do hidrogénio a
partir de um tanque roto estão a ser testados. Um desses métodos é a de armazenar o
hidrogénio numa espécie de matriz ou “esponja” metálica.
Muitos vêem como uma das principais vantagens do MCI a hidrogénio o seu potencial
de ser utilizado para impulsionar a construção de infra-estruturas
infra estruturas de abastecimento de
hidrogénio e, assim, criar a ponte
p entre os MCI a gasolina e os veículos fuel cell a hidrogénio
(diferentes dos veículos com motor de combustão interna a hidrogénio) de amanhã.
Além desta grande vantagem na implementação do hidrogénio como combustível mais
comum, temos várias outras vantagens
vantagens em relação a MCI convencionais, tais como:
• Bom desempenho em todas as condições meteorológicas;
• Não é necessário um pré-aquecimento
pré aquecimento e não existem problemas de arranque a frio
(mesmo com temperaturas abaixo de zero);
• Existe um fornecimento ilimitado de hidrogénio – o hidrogénio é o elemento mais
abundante no universo e o décimo elemento mais abundante na Terra;

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• O hidrogénio é renovável – quando o hidrogénio reage com o oxigénio, o subproduto é
a água (H2O), que pode então ser hidrolisada (separando-se
(separando e nos seus dois
componentes principais hidrogénio e oxigénio) para render mais hidrogénio;
• A queima é limpa – ao contrário da queima de combustíveis fósseis, a combustão do
hidrogénio não produz nenhum poluente nocivo ao meio ambiente;
• O hidrogénio pesa menos
me e gera mais potência do que combustíveis baseados em
hidrocarbonetos.
• Eficiência – Os sistemas a combustão interna do Hidrogénio, teoricamente, conseguem
ter maior eficiência que os seus homólogos a gasolina. A BMW com o seu protótipo
750h consegue obter uma eficiência de 37% superior aos motores a gasolina, sendo o
seu objectivo de 50%. Os sistemas híbridos de combustão interna do Hidrogénio
conseguem obter uma maior eficiência.
• Potência – Comparando com motores de injecção indirecta a gasolina, o seu homólogo
a Hidrogénio tem uma perda de potência. O uso de injecção directa, contrariamente
ao da injecção indirecta, tem um maior ganho de potência em relação aos motores de
injecção directa a gasolina. O uso de turbocompressores tem sido aplicado, para
permitir uma maior potência.

Nos motores a Hidrogénio é de referir ainda podem existir os seguintes tipos de injecção:
injecção
• Injecção Indirecta;
• Por Carburador;
• Injecção Directa;

Esquema de funcionamento simplificado de um carro com MCI a Hidrogénio

Diferenças entre órgãos mecânicos de um motor a gasolina e a


Hidrogénio

É possível adaptar um motor a gasolina para funcionar com hidrogénio como


combustível. Estas adaptações podem ser mais ou menos profundas, sendo por isso necessário

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verificar o ganho obtido no caso de se querer fazer esta adaptação (todas as modificações
corresponderiam
orresponderiam a um custo 1,5 vezes superior custo normal de um motor a gasolina). Assim
sendo, temos como principais diferenças nos órgãos mecânicos:
• Válvulas de admissão e escape endurecidas
• Bielas mais resistentes
• Velas sem ponta platinada
• Bobinas de maior voltagem
• Injectores especiais para gás
• Cabeça do motor mais robusta
• Colectores modificados nos motores com turbocompressor
• Uso de óleo de refrigeração que suporte temperaturas mais elevadas

Apesar destas diferenças os motores a hidrogénio fazem a combustão


combustão exactamente da
mesma maneira que os motores a gasolina, e a potência de um motor a hidrogénio pode
chegar a ser 25% superior à potência de um motor a gasolina.

Diferenças entre o Hidrogénio


H e a Gasolina

Visto que o funcionamento do motor é praticamente


praticamente igual é proponente enunciar
algumas das características que fazem diferenciar o Hidrogénio da Gasolina.

Propriedades que contribuem para o uso do Hidrogénio em detrito da gasolina:

• Larga gama de inflamabilidade – o que permite que o Hidrogénio seja


ja queimado em
misturas muito pobres de Ar-Combustível.
Ar Combustível. Tem a vantagem de o arranque do motor se
tornar muito mais fácil e permite ainda uma maior economia de combustível, pois
reacção de combustão é mais quando o motor usa misturas Ar-Combustível
Ar Combustível mais
pobres.
res. Além disso temperatura final da combustão é menor o que irá reduzir em
grande escala a quantidade de poluentes emitidos.

• Energia de inflamação mais baixa – O que significa que em misturas mais pobres existe
maior facilidade de inflamação do hidrogénio
hidrogénio que da gasolina. Porém este aspecto
aumenta a probabilidade de existir detonação.

• Alta temperatura de inflamação – O que possibilita altas taxas de compressão.

• Frente de chama mais rápida – Em condições de mistura estequiométrica o Hidrogénio


tem uma frente de chama muito rápida o que faz o ciclo termodinâmico real do motor
aproximar-se
se do ciclo ideal. Porém em misturas mais pobres, a velocidade da frente de
chama diminui significativamente.

• Alta difusibilidade – Esta propriedade


propriedade do hidrogénio possibilita que haja uma mistura
mais uniforme com o ar.

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• Alta densidade de energia – O hidrogénio tem uma elevada densidade de energia por
unidade de massa. Porém quando em estado liquido ou gasoso este apresenta menor
densidade de energiaa que uma gasolina comum.

Tipo de combustível Densidade de energia por unidade Densidade de energia por unidade
de massa (MJ/kg) de volume (MJ/L)
Hidrogénio Liquido 143 10,1
Hidrogénio comprimido a 700 bar 143 5,6
Gasolina 46,4 34,2
Gasóleo 46,2 37,3
GPL - Butano 49,1 27,7
Comparação da densidade energética entre diferentes combustíveis

Comparação Volumétrica e Energética entre motores


motores a Hidrogénio e a Gasolina

Combustão de um motor de Hidrogénio

A combustão de um motor de Hidrogénio apenas tem


tem como produto poluente de
combustão os Óxidos de Azoto:

‫ܪ‬ଶ ൅ ܱଶ ൅ ܰଶ ൌ ‫ܪ‬ଶ ܱ ൅ ܰଶ ൅ ܱܰ௫

Os Óxidos de Azoto formam-se


formam se devido às elevadas temperaturas que se registam no
interior da câmara de combustão. São as elevadas temperaturas que vão fazer com que o
Azoto se combine com o Oxigénio.
A quantidade de Óxidos de Azoto que se forma depende:
• A relação Ar/Combustível;
Ar/Combustí
• A taxa de compressão do motor;

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• A velocidade do motor;
• O avanço à ignição;

Pode existir também a presença de Monóxido de Carbono e Dióxido de Carbono, mas


apenas se existir queima do óleo de lubrificação, o que significa que o motor está a deixar
passar compressão.
Se o motor estiver nas melhores condições as emissões de um motor de hidrogénio
são praticamente nulas
De seguida a apresentação de dois gráficos que comparam as emissões de um motor a
Hidrogénio com as emissões de um motor a gasolina em função
função de phi (Relação
Ar/Combustível)

Emissões de um motor de Hidrogénio em perfeitas condições

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Emissões de um motor a gasolina

Implementação e produção de Hidrogénio

Os fabricantes têm debatido durante algum tempo a necessidade de desenvolver


novas fontes de combustível. O hidrogénio é um gás limpo e quando usado em fuel cells para
produzir energia para os automóveis,
automóveis água é o único produto das reacções químicas (nenhum
tipo de poluente é lançado para a atmosfera),
atmosfera) tal como nos motores de combustão interna a
hidrogénio não são produzidos compostos de carbono devido à combustão (óxidos de azoto,
NOx, são o único composto nocivo produzido nesta combustão),
combustão) não sendo assim tão agressivo
para o ambiente.
Mas há ainda inúmeras questões sobre a viabilidade do hidrogénio como um
combustível alternativo, bem como a melhor forma para o produzir. As companhias de
petróleo argumentam que a obtenção de hidrogénio através do gás natural
natural é a opção mais
fácil. O maior problema com que os ambientalistas
ambientalistas estão preocupados, é que o CO2 produzido
durante esse processo vai como que neutralizar os benefícios
benefícios de um combustível com zero
emissões. Embora as companhias de petróleo e os ambientalistas vejam o hidrogénio como
um objectivo, as suas razões
ões são bem diferentes. Jeremy Bentham, director executivo da Shell
Hydrogen,
ydrogen, argumenta que é uma questão de oferecer aos clientes mais escolhas.
escolhas
“Não
Não se trata de reduzir a confiança nos combustíveis fósseis. Vimos o
desenvolvimento de carvão para o petróleo e agora estamos a obter gás natural.”
natural.
Steve Cook, gerente de desenvolvimento da BP, calculou a quantidade de CO2 que é
produzido em cada estágio da cadeia de produção de hidrogénio, somando-as
somando todas e
comparando àss das produzidas por um carro a combustível fóssil. “Se fizer essa análise,
mesmo que se use gás naturalural como a fonte, ainda assim causa 25-40%
40% menos CO2 que um
carro a combustível fóssil. Ainda existem benefícios
benefícios ambientais consideráveis se for utilizado

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um combustível fóssil para produzir o hidrogénio.”
hidrogénio A shell calcula que usando um processo de
transformação de gás ás natural em hidrogénio, são necessários 3kg de gás natural para produzir
apenas 1kg de hidrogénio. Grupos ambientais tais como a Greenpeace têm têm algumas dúvidas
sobre o uso de hidrogénio, se este for produzido por gás natural, estando a fazer campanha
para uma maior produçãoução de hidrogénio através de fontes renováveis,, tais como energia eólica
e solar.
De referir que as infra-estruturas (estações) são uma parte importante no
desenvolvimento do hidrogénio, como combustível alternativo. Assim sendo, os fabricantes de
automóveis estão incertos quanto á implementação desta tecnologia em larga escala,
preferindo focar-se
se numa estratégia a curto prazo de produção de carros mais eficientes (tanto
a combustível fóssil, como híbridos).
Estes factores podem levar-nos
levar nos à conclusão que, por enquanto, não existem sinais de
que num futuro próximo os combustíveis fósseis poderão poderão vir a ser substituídos por um
combustível alternativo tal como o hidrogénio.
Ao passo que as várias marcas de automóveis procuram diferentes soluções para o
problema, a BMW tem-se se focado noutro tipo de estratégia, estando concentrada em produzir
carros
ros com motor de combustão interna a hidrogénio, em vez de fuel cells. Em contraste com
outros construtores, a BMW acredita que carros movidos a hidrogénio podem não estar assim
tão longe, reconhecendo no entanto, que a falta de postos de abastecimento e o potencial alto
custo poderão afectar a quantidade de pessoas que poderão investir num automóvel deste
tipo no presente momento.
Na Universidadee de Warwick,
W um grupo de cientistas acredita que no futuro o
hidrogénio será produzido abordo do veículo,
veículo em vez de vir de uma fonte externa. Mas essa
tecnologia está, pelo menos, a 30 anos de distância. Até lá, é o consumidor que terá um papel
muito importante a desempenhar na mudança da oferta de transportes e combustível.

Projectos actuais e futuro dos Motores a Hidrogénio

Embora existam vários projectos envolvendo motores de combustão interna a


hidrogénio, destacamos em seguida apenas três:

- Mazda Premacy Hydrogen RE Hybrid


- BMW Hydrogen 7
- BMW H2R

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• Mazda Premacy Hydrogen RE Hybrid

Modelo de 2007 em que o motor Wankel permite o funcionamento tanto com gasolina
como hidrogénio. O tanque de hidrogénio com capacidade para 110 litros a 350 bar armazena
2,4 kg de hidrogénio. Em adição existe um tanque de gasolina de 60 litros.
Este automóvel possui as seguintes características:

Tipo de motor Wankel com 2 rotores


Cilindrada 2ൈ654 cm3
Combustível Hidrogénio Gasolina
Potência 80 kW (109 cv) 154 kW (210 cv)
Binário 140 N.m @ 5000 rpm 222 N.m @ 5000 rpm
Motor Eléctrico Motor síncrono AC
Velocidade máxima 170 km/h (no funcionamento com H2)
Aceleração (0-100
100 km/h) 10 segundos
Alcance 200 km 550 km

• BMW Hydrogen 7

Modelo de 2007 que permite o funcionamento tanto com gasolina como hidrogénio.
Possui um tanque para armazenar 8 kg de hidrogénio líquido e um tanque de gasolina com
capacidade de 74 litros.
Este automóvel possui as seguintes características:

Tipo de motor Otto com 12 cilindros em V


Cilindrada 6000 cm3
Combustível Hidrogénio Gasolina
Potência 191 kW (256 cv) 191 kW (256 cv)
Binário 390 N.m 390 N.m
Velocidade máxima 230 km/h (restritos electronicamente)
Aceleração (0-100
100 km/h) 9,5 segundos
Alcance 201 km 480 km

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• BMW H2R

Este modelo é um dos primeiros carros de competição adaptados para funcionar com
um motor que consome hidrogénio líquido. Concebido e desenvolvido num período de tempo
relativamente curto de 10 meses,
meses, este carro de corrida já bateu vários recordes de velocidade
na sua categoria, provando assim poder vir a ser uma alternativa viável no mundo da
competição.
Este automóvel possui as seguintes características:

Tipo de motor Otto com 12 cilindros em V


Cilindrada 6000 cm3
Combustível Hidrogénio
Potência 173 kW (232 cv)
Binário -
Velocidade máxima 301 km/h
Aceleração (0-100
100 km/h) 6 segundos

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Após a análise dos vários pontos deste trabalho, concluímos que os motores de
combustão interna a Hidrogénio, teoricamente, são uma excelente resposta aos problemas
ambientais gerados pela utilização de motores que trabalham com combustíveis fósseis.
Constatamos
atamos que os motores a hidrogénio têm um funcionamento praticamente igual ao de
um motor a gasolina, o que poderá constituir o elo de ligação entre os veículos actuais e os
veículos do futuro que utilizam a tecnologia fuel cell (accionamento de um motor eléctrico
e
através de reacções químicas que envolvem o hidrogénio). Mas, conforme explicado no
subtema Implementação e produção de Hidrogénio,
Hidrogénio ainda há um longo caminho a percorrer
até conseguirmos meios de transporte totalmente limpos em que essa mesma rede de
transportes seja sustentável. Além destes factores, poderão haver problemas em angariar
clientes que queiram adquirir um produto que utiliza uma tecnologia considerada “transitória”
ou “a curto prazo”. Estas parecem ser as questões mais difíceis de ultrapassar
ult na
implementação de motores a hidrogénio. De qualquer forma, pode-se
pode se dizer que com uma
pesquisa contínua nesta área e medidas de implementação devidamente planeadas e bem
dirigidas, poderemos eventualmente ver o hidrogénio como uma solução sustentável
sustent e
amplamente aceite tanto tecnicamente como economicamente.

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Bibliografia

• http://en.wikipedia.org/wiki/Hydrogen_internal_combustion_engine_vehicle
• http://www1.eere.energy.gov/hydrogenandfuelcells/tech_validation/pdfs/fcm
03r0.pdf
• http://observer.guardian.co.uk/carbontrust/story/0,,1511916,00.html
• http://www.hybrid--vehicle.org/hybrid-vehicle-ice.html
• http://en.wikipedia.org/wiki/Mazda_Premacy_Hydrogen_RE_Hybrid
http://en.wikipedia.org/wiki/Mazda_Premacy_Hydrogen_RE_Hybrid
• http://en.wikipedia.org/wiki/BMW_Hydrogen_7
• http://en.wikipedia.org/wiki/BMW_H2R
• http://auto.howstuffworks.com/bmw
http://auto.howstuffworks.com/bmw-h2r.htm

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