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Construção do Saber

(compilado por Lincoln Máximo Alves)

Fases do Aprendizado

IGNORÂNCIA SUPERFICIAL CONFUSÃO CONHECIMENTO SABEDORIA

Não sabe que não sabe


Ignorância Esta fase se caracteriza quando o indivíduo diz:
“Eu não tenho idéia do que você está falando!”.
Sabe que não sabe
Superficial Esta fase se caracteriza quando o indivíduo diz:
“Eu sei mais ou menos!”.
Pensa que sabe
Confusão Quando o indivíduo diz: “Eu estava entendendo, mas agora estou confuso!”.
A maioria das pessoas desistem nesta fase!
Sabe que Sabe
Conhecimento Quando o indivíduo explica mais do foi perguntado.

Sabedoria Não sabe o tanto que sabe

Dicionário Aurélio:

IGNORÂNCIA:
1. Condição de quem não é instruído:
2. Falta de saber; ausência de conhecimentos:
3. Estado de quem ignora ou desconhece alguma coisa, não tem conhecimento dela:
Entendendo a memória humana

Modelo Simplificado da Memória

Neste modelo, que ilustra como a memória processa dados, uma informação que chega ao cérebro é
registrada brevemente na memória sensório-motora. Se concentrarmos a atenção sobre ela, a informação se
tornará parte da memória social (também chamada memória temporária ou de curto prazo), onde pode ser
manipulada e utilizada. Por meio de técnicas de codificação como a repetição e a enumeração, a
informação é transferida para a memória em longo prazo ou permanente. Ao serem revividas, as memórias
em longo prazo tornam-se novamente ativas na memória social.

Cuidados com a memória:

 Estimule o cérebro.

Exercícios mentais garantem o bom desempenho cerebral no que diz respeito à velocidade de
processamento, capacidade de retenção e recuperação de informações pela memória. A leitura é o melhor
exercício para memória e também para concentração. Existem também outras formas de estimular a
memória como jogo de dama, jogo de xadrez, dominó, palavras cruzadas, aprender novas habilidades como
inglês, computação, artes e praticar esportes. Todas estas atividades ajudam a ‘turbinar’ o seu cérebro e
evitar a preguiça mental. Por exemplo: Quando ler alguma coisa e quiser manter a informação por mais
tempo na memória, repita a leitura depois de intervalos de descanso, uma noite de sono, por exemplo,
assim você estará ajudando o seu cérebro a colocar a informação na memória de longo prazo.

Foi comprovado cientificamente que o sono é importante para a organização da memória, portanto, não
fique “varando noites” sem dormir achando que vai aprender mais.

 Beba água.

Para se ter uma idéia, só o aparelho respiratório consome cerca de 1,5 litros de água por dia. Os rins são
capazes de filtrar até 9 litros de água por hora. Assim como a água é importante para o sistema fisiológico
humano, ela também é indispensável para os processos cerebrais. A falta de água no organismo pode
implicar na dificuldade de concentração. Outras teorias comprovam que a água favorece as conexões
cerebrais, chamadas sinapses e que são responsáveis pelo envio e recebimento de informações. Procure
beber um copo de água pelo menos a cada duas horas.

 Respire corretamente

Qualidade da respiração é uma das chaves para um melhor processamento mental e uma melhor
memorização. Fundamental ao metabolismo do corpo humano, o oxigênio entra pelo aparelho respiratório,
cai na corrente sanguínea e segue alimentando as células do organismo e oxigenando o cérebro. No geral, o
homem só utiliza um terço da capacidade respiratória de seus pulmões, e aproveita somente uma pequena
parte do oxigênio aspirado, algo em torno de 9% (nove por cento). O ato de respirar suave e
profundamente (modo correto) estimula a musculatura do abdome e desobstrui nossas vias respiratórias
trazendo muito mais ânimo e disposição. Isto faz melhorar a concentração e a memorização.

 Como memorizar nomes de pessoas

Você já ouviu alguém dizer: lembro-me do seu nome, mas não estou conseguindo lembrar o seu rosto.
Certo que não. Normalmente as pessoas recordam-se do rosto, dificilmente o nome. E a razão é muito
simples: dois terços do nosso aprendizado ocorre através da visão. Por isso que é mais fácil recordar
um rosto do que um nome, pois este último depende da memória auditiva e da atenção ao som. Neste caso
você pode agir do seguinte modo: ouça o nome com atenção, use-o durante toda a conversação e também
procure visualizá-lo como se estivesse tatuado na testa do seu interlocutor. Esta dica o ajudará a não
esquecer o nome. Experimente, esta técnica é muito eficiente.

 Como memorizar tarefas.

O ser humano sonha quando dorme. E para sonhar utiliza um poderoso mecanismo cerebral conhecido
popularmente por ‘tela mental’. Este mecanismo pode ser utilizado para memorizar os seus compromissos
ou tarefas importantes. Por exemplo, alguém lhe pede para enviar um fax, você liga várias vezes e o
telefone está ocupado. Se deixar para tentar mais tarde, então correrá o risco de esquecer a tarefa. O que
fazer? Neste caso proceda da seguinte forma: feche seus olhos, visualize-se pegando o documento e
discando o número no fax, diga mentalmente algo como ‘preciso enviar urgente este fax’ prestando muita
atenção no que diz. Isso será suficiente para não deixá-lo esquecer de executar a tarefa. Existe um
fundamento cognitivo neste processo: quando você alimenta um pensamento de uma tarefa não cumprida,
você não consegue livrar-se dele enquanto não executá-la.

Tipos de memória:

 Visual: facilidade em evocar as imagens daquilo que se viu.


 Auditiva: facilidade em evocar aquilo que se ouviu.
 Motora: evocação rápida daquilo que se fez.
 Afetiva: lembrança fácil de relações emotivas.
 Locativa: evocação fácil da região geográfica do objeto ou fato.
 Nominativa: facilidade em lembrar nomes ou palavras relacionadas.
 A eficácia variável da memória decorre de que alguns possuem, por exemplo, mais desenvolvimento
na visual que na auditiva, não significando isto que o indivíduo não possa ou não deva desenvolver
todos os tipos.
O método de Estudo

Introdução

Muitas pessoas reclamam por não conseguirem aprender e dizem que são pouco inteligentes. Se esse é o
seu caso, o que você está precisando é de um método eficiente de estudo, provavelmente você tem alguns
vícios que atrapalham o aprendizado. O objetivo deste pequeno material é auxiliá-lo com algumas dicas
práticas para estudar melhor.

“Quanto mais o aluno conhece a si e ao processo de aprendizagem no qual está envolvido, mais condições
ele tem de crescimento e sucesso” Ivan Rodrigues (psicólogo).

O método de estudo é importante!

A sociedade em que vivemos está cada vez mais seletiva, isto, tem feito com que as exigências em relação
ao nível de capacitação sejam ascendentes tanto em relação às capacidades individuais, tais como falar um
idioma estrangeiro, ter noções de informática ou expressar-se bem em público (oratória), como também em
relação à titulação (graduação, pós-graduação, certificação internacional etc).

ETAPA INICIAL SÍNCRESE

ESTUDO ETAPA INTERMEDIÁRIA ANÁLISE

ETAPA FINAL SÍNTESE

SÍNCRESE => Visão de conjunto, percepção global, reunião artificial de idéias.


ANÁLISE => Exame de cada parte de um todo; pesquisar e investigar.
SÍNTESE => Ato de resumir, sumário, recapitulação em poucas palavras, apresentação concisa.

Etapa inicial (síncrese)

a) Começar o estudo por uma “visão de conjunto” sincrética ou global, por exemplo, ler o índice, ler
a sinopse do livro, ler as “orelhas do livro”; fazer o que chamamos de “leitura em diagonal”, ou
seja, olhar rapidamente todo o texto. Isto dará uma idéia geral do assunto do livro ou capítulo e do
investimento de tempo que será necessário para a leitura total.
b) No inicio do estudo, para superar a dispersão psicológica e eliminar interesses outros, fazer algo
decisivo: ler alto, escrever, resolver exercícios, a começar pelos mais fáceis, até “esquentar o
motor” (obter concentração).
c) Marcar o objetivo antes de começar o trabalho, dizer a si mesmo até onde vai chegar, realizar
pequenos objetivos de cada vez.
d) Durante a leitura, pare periodicamente e reveja mentalmente os pontos principais do que acaba de
ser lido. Ao final, olhe novamente o texto "em diagonal" para uma rápida revisão.
e) Utilizar glossários, enciclopédias, etc, pois dão um resumo completo e claro de todos os assuntos.
Poupa-se ler um livro inteiro, às vezes. Dica: Almanaque Abril, enciclopédias em CD-ROM,
dicionários eletrônicos, buscas na Internet, etc.
Etapa intermediária (Analítica)

a) Procurar ver e compreender todos os detalhes. Não perder, contudo, a noção de conjunto adquirida
na fase de síncrese.
b) Use glossários, enciclopédias, dicionários. Várias palavras que nos parecem fáceis, às vezes, podem
significar algo que não tínhamos realmente certeza, isso é muito útil quando precisamos preparar
uma aula, ou argumentar sobre um determinado assunto.
c) Sublinhe o texto, faça flechas, círculos, quadros, pôr sinais à margem do livro, etc, pois a
visualização facilita a compreensão e fixação.
d) Fazer enumerações: transformar o texto em itens, ou esboços. Pôr os itens em determinada ordem
crescente ou decrescente.
e) Não se surpreender se a aprendizagem, à medida que caminha, torna-se mais difícil. No começo
tudo é mais fácil, pois as noções são mais simples e muitas delas já se sabem, (lembre-se da fase
da confusão, significa que está quase aprendendo, não desista).
f) Ajuste a velocidade de leitura para adaptá-la ao nível de dificuldade do texto a ser lido.

Etapa Final (Síntese)

a) Estabelecer os pontos-chave. Conclusões, regras, definições, princípios, esquemas, diagramas são


sínteses.
b) Eliminar da investigação tudo que não for fundamental, retirar tudo que for acessório e conservar o
fundamental.
c) Os professores, geralmente, usam a síntese para ensinar. Poupam o aluno da análise. Mas só a
síntese feita pelo próprio aluno (partindo de uma pesquisa Analítica) faz com que ele aprenda.
d) Estudar é, pois, ir do sincrético (global) pelo analítico (pesquisa e investigação) para o sintético.
e) Tente criar seus próprios exemplos, analogias, etc.

Conclusão

 Toda a aprendizagem é uma “estrutura” que deve ser assimilada globalmente.


 O “todo” ajuda a aprender as partes.
 Não adianta longos períodos de estudo. Divida os períodos em pequenas etapas intercaladas de alguns
minutos de recreação.
 Também não faça períodos de estudo muito curtos. Assim você pode estar desperdiçando o esforço
necessário para “esquentar o motor”.
 Quando houver cansaço com um tipo de estudo, não insistir, mude de matéria ou de tipo de atividade.
Entediado ninguém aprende nada.
 Não queira aprender tudo de uma vez. Aprenda um “pouquinho” e verá como esse pouco, bem
aprendido, transformará você.
 Não esquecer que quando não se consegue aprender alguma coisa não é por falta de inteligência: é
que falta aprender algo que serve de base à nova aprendizagem.
 A aprendizagem é como uma corrente. Quase todo fracasso nos estudos provém da falta dos elos
anteriores. Muitos pensam que são poucos inteligentes, quando, de fato, são apenas ignorantes do elo
anterior.
 Não fazer como certos alunos, que se dedicam, por exemplo, intensamente, nos esportes porque não
obtêm êxito nos estudos. Não é preciso renunciar à vida para ser bom estudante. Dividir o tempo entre
o estudo e as outras atividades. Não mascarar as dificuldades, parar e analisar onde está o problema.
Anexos
Condições físicas

Criar melhores condições de estudo é melhorar o rendimento:

 Conservar as boas condições de saúde.


 Cuidar dos problemas físicos existentes e que dificultam o estudo: visão e audição deficientes,
adenóides, respiração nasal obstruída, problemas dentários, etc.
 Cuidar da higiene pessoal para manter a boa saúde.
 Procurar melhorar às condições do local de estudo.
 O ambiente de estudo deve ser:
o Bem iluminado (a luz natural é a melhor);
o Arejado;
o Silencioso (rádio, TV e aparelhos de som desligados);
o Mobiliado adequadamente.
 Antes de iniciar o estudo, providenciar todo o material de que vai necessitar.
o (Cuidado para não passar o tempo todo procurando o material e perder tempo!)
 Adquirir o hábito de estudar no mesmo local de sempre.

Como organizar o tempo de estudo

 Estudar pouco todos os dias em vez de acumular tudo e estudar na véspera das provas.
 Reserve uma hora de estudo por semana para cada disciplina

O melhor de todos os métodos é aquele que consiste em o aluno rever, fixar, e fazer os exercícios indicados
em sala logo após ter assistido à explicação do professor e “dar uma olhada”, mesmo que breve, às
vésperas de cada aula.

Dicas de como proceder em sala de aula

 Não seja tímido. A timidez atrapalha o seu desempenho, não há razão para temer o professor ou os
seus colegas. Se possível, faça um curso de oratória, leia livros sobre técnicas de como falar
melhor, gestos e posturas etc, isso ajuda muito para quem pretende crescer no mercado de
trabalho, ajuda a vencer a timidez, a se expressar melhor. Saber se expressar é um marketing
pessoal.

 Quando um professor adotar a forma de aula expositiva, tome “apontamentos” durante a


exposição. Não é copiar. Só os tópicos principais devem ser anotados, depois você reconstituirá a
aula consultando os livros.

 Para melhorar sua concentração em sala de aula, ou em uma palestra, ouça como quem vai
perguntar.

 Debata com alguns colegas, o debate é uma excelente forma de aprender.

 Ensinar a um colega é uma boa forma de aprender. Isso forçará você a pesquisar, preparar a aula,
e você perceberá que o tema fica mais claro para você mesmo.
Como tornar mais produtivo o estudo

 Estudar mais a disciplina de que menos gosta. Estudar aquilo que se gosta é prazer; trabalho é
aprender o que parece difícil.

 Distinguir “não gostar do professor” com “não gostar da matéria”.

 O medo de tirar má nota atrapalha o estudo. Não estudar por nota, estudar porque ficará diferente
e melhor.

 Ninguém aprende nada sem se interessar. Procurar criar interesse. Uma pessoa inteligente
descobre interesse nas tarefas mais enfadonhas.

 Caso esteja com problemas pessoais, não se culpar por não conseguir estudar. Procurar aconselhar-
se com alguém.

 Não estudar em seqüência as matérias parecidas, uma pode atrapalhar a outra. Intercalar
Português com Matemática, Física com História, etc. A mudança de método é forma de descanso
mental.

 Fazer da escola apenas um lugar de orientação. Estudo mesmo é o que se faz por conta
própria. Não esperar que o professor “coloque a matéria na cabeça” do aluno. O máximo que
aquele pode fazer é orientar.

 Organizar um horário não só para estudos, mas para todas as atividades.

 Cuidar também do ambiente de estudo, não deixar que as circunstâncias atrapalhem o trabalho.

 Fixar o lugar e as horas em que estuda, isto ajudará a obter concentração e tranformar-se-á em
hábito.

 Não estude vendo TV.

 Durma bem.

Horário de estudo

Aqueles que tiram notas altas não estudam necessariamente mais tempo do que aqueles que não as tiram;
simplesmente sabem estudar de maneira mais eficiente. O segredo está em descobrir qual é essa forma
eficiente de estudar, e não em estudar mais tempo.

Basta criar o hábito de realizar as mesmas tarefas nos mesmos locais, à mesma hora e, ao se criar uma
rotina, tudo transcorre de forma natural e facilmente, como o comer, o dormir, etc.

Dicas:

 Colocar no mapa de estudos todas as atividades que já são habituais e que obedecem a um
horário. Ex.: almoço, jantar, inglês, computação, ginástica, etc.

 Especificar o horário de aulas do colégio.

 Procurar estudar as matérias dadas pelo professor o mais cedo possível após a aula.

 Fazer um intervalo de 10 minutos a cada 50 minutos de estudo.

 Estudar primeiramente as matérias mais difíceis.

 Ao estudar uma matéria, esquecer por completo as demais.


 Não esperar sentir vontade para começar a estudar na hora marcada.

 Só terminar de estudar quando esgotar o tempo estabelecido, mesmo que aparentemente tenha
aprendido tudo.

 Seguir o plano de estudo até formar hábito.

 Procurar estudar alternadamente matérias onde haja mais e menos dificuldade.

 Utilizar o domingo como dia de descanso, no máximo usá-lo para leitura.

 Não esqueça de reservar um tempo para lazer, por exemplo, passeios e jogos, são importantes
para manter o equilíbrio físico e mental, necessário ao nosso intelecto.

 Seja metódico quanto ao cumprimento do plano, se começar a relaxar, a tendência será


desrespeitá-lo sempre.

Bom estudo!

Lincoln Máximo Alves


e-mail: Lincoln@lma.com.br

Bibliografia
Ribeiro, Marco Aurélio de P. A técnica de estudar – Petrópolis, RJ: Vozes, 1997

Textos colhidos na Internet:


1. http://www.liceuvivere.com.br/comoestudar.htm
2. http://www.malhatlantica.pt/jorgefborges/saber.htm
3. http://www.professoreduardosaboya.hpg.ig.com.br/comoestudar.htm
4. http://www.psicopedagogia.com.br/guia/estudar.shtml
5. http://www3.pr.gov.br/portals/portal/estaticas/alunos/estudar.php

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