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Meu interesse por literatura começou quando li, por indicação de uma professora, um livro da
Agatha Christie. A narrativa eletrizante, o suspense, o mistério… Os elementos que me
prenderam ao livro são os que me motivaram a ir atrás de novas obras escritas. “Quero mais
histórias assim”, devo ter pensado. Era muito novo e não tenho uma lembrança exata daquele
sentimento. A verdade é que, depois de Agatha Christie, conheci Edgar Allan Poe e tudo foi
ficando ainda mais convidativo. Entre autores brasileiros, fui logo fisgado pelos livros
modernistas. Conheci a literatura brasileira na escola, mas logo que saí dela mantive minha
curiosidade, meu respeito e meu interesse pelos bons autores nacionais.
O autor surge como uma grande promessa para a literatura brasileira dos próximos anos. Má
Conduta, publicado de forma independente, vem sendo elogiado e tem potencial de boas vendas.
A distribuição limitada vem sendo compensada por um contato direto e honesto pela página do
Facebook – eu mesmo comprei o livro diretamente com o autor, pela página). Este é o segundo
livro do autor, que esteve entre os premiados no Festival Clube de Autores de Literatura
Contemporânea, em 2013, por seu romance A flor que não é sua, publicado em 2012.
Má Conduta é uma grande obra de estreia no gênero – contos. O livro não fica muito atrás de
livros de autores consagrados, como Lygia Fagundes Telles, Moacyr Scliar ou Dalton Trevisan
(paranaense, como Lara).
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