Vous êtes sur la page 1sur 5

Incensação

Caríssimos, como você bem sabe, esta é uma questão entre muitas
outras semelhantes. Os líderes das novas e novíssimas seitas
neopentecostais, ditas "evangélicas", são pródigos em elaborar todo tipo de
barreira contra a primeira e única Igreja instituída diretamente por Nosso
Senhor Jesus Cristo. Qualquer detalhe é pretexto para caluniar os católicos, e
nada escapa às suas construções caluniosas.
Além das famigeradas questões das imagens, do culto aos santos e
uma série de outras que já esclarecemos por aqui (veja nesta lista as repostas
para estas e outras acusações protestantes/'evangélicas'), novos
questionamentos não param de surgir a todo instante. Um destes está
relacionado ao uso do incenso, que na boca de alguns teria algo a ver com
"paganismo", "idolatria" ou coisa que o valha. Deixando de lado as malucas
teorias da conspiração, ou, ainda melhor, lançando-as no lixo, que é o seu
devido lugar, procuraremos esclarecer o verdadeiro significado do incenso na
liturgia católica, sua origem e finalidades.
Creio que boa parte de nós saiba que o incenso usado na
Celebração Eucarística é composto de grãos, de cor amarelo-acastanhada, e
que é feito de resinas aromáticas. Nem todos saberão que, normalmente, esta
resina provém de árvores da família das bosuélias (boswellias), originárias do
Oriente.
O celebrante coloca-se em pé, dois coroinhas ou acólitos se
aproximam; um traz o turíbulo, onde estão as brasas e o outro traz a naveta,
onde está o incenso. Normalmente, o celebrante deposita três colheres de
incenso sobre as brasas. Em seguida, toma o turíbulo com a mão esquerda e
com a mão direita faz o movimento de incensação. Mas, qual é o simbolismo
do incenso?
A incensação, desde a mais longínqua antiguidade, exprime
reverência e oblação, adoração e honra, como ficou registrado nas Sagradas
Escrituras:
“Suba minha prece como incenso em vossa Presença,
minhas mãos erguidas como oferta vespertina."
(Sl 140,2)
“Outro anjo veio postar-se junto ao Altar, com um turíbulo de
ouro. Deram-lhe uma grande quantidade de incenso para
que o oferecesse com as orações de todos os Santos,
sobre o Altar de ouro que está diante do Trono."
(Ap 8,3)
“Escolhi-os entre todas as tribos de Israel para serem meus
sacerdotes, subirem ao meu Altar, queimarem o incenso e
se vestirem diante de Mim." (lSm 2,28).
Para quem aceitou e assumiu como princípio a ideia equivocada de
que o cristão só pode aceitar aquilo que esteja escrito literalmente na sagrada
Bíblia, aí acima está a tão solicitada "prova bíblica" de que o incenso sempre
foi usado no culto a Deus. Mas há ainda muito mais. O Livro do Êxodo
descreve o uso do Incenso no Antigo Testamento e como entrava na
composição dos perfumes usados no culto, segundo a orientação divina:
“O SENHOR disse a Moisés: 'Escolhe ingredientes, bálsamo,
unha aromática, gálbano, diversos ingredientes e incenso puro
em partes iguais. Farás com esta mistura um perfume
composto segundo a arte de perfumista; misturado, será coisa
pura e santa. Reduzi-lo-ás a um pó fino e colocá-lo-ás diante
do testemunho na tenda da reunião, onde Me encontrarei
contigo. Este perfume será para vós uma coisa santíssima.
Não fareis para vosso uso outro perfume com a mesma
composição. Considerá-lo-ás coisa sagrada, reservada ao
SENHOR. Quem dela fizer uma imitação para aspirar o aroma,
será excluído do seu povo." (Ex 3,34-38)

Nas descrições bíblicas, vemos como desde sempre a Liturgia sagrada fez uso do incenso: nesta
ilustração do 'Santo dos santos', vemos o candelabro de ouro, a altar com pães e o incenso, –
elementos ainda hoje presentes na liturgia católica

O uso do incenso é apresentado também nos Livros dos Provérbios


e do Cântico dos Cânticos:
O perfume e o incenso alegram o coração. (Pr 27,9)
Que é isto que sobe do deserto como uma coluna de fumo,
como aroma de mirra e de incenso? (Ct 3,6)
Antes que refresque o dia e desapareçam as sombras, irei ao
monte da mirra e ao outeiro do incenso. (Ct 4,6)
É necessário lembrar e deixar claro que o uso do incenso na liturgia
da Igreja Católica nada tem a ver com os "defumadores" usados nos cultos
ditos "afro-brasileiros", e nem com as varetas usadas nas religiões asiáticas e
orientais no geral. Para nós, católicos, o uso do incenso é o mesmíssimo que
os antigos sacerdotes em Jerusalém faziam diante da tenda da antiga Aliança,
no lugar chamado Santo dos santos, onde se encontrava o altar do incenso.
Também a primeira página da história da Nova Aliança foi escrita enquanto
Zacarias – pai de São João Batista – oferece sacrifício de incenso no Santuário
do Templo (Lc 1,9).
Interessa notar que o uso litúrgico do incenso é compartilhado com
as igrejas ortodoxas e também com algumas comunidades protestantes
históricas. É uma riqueza litúrgica, no início das Missas solenes, quando se
rodeia o Altar onde se oferecerá o Sacrifício incruento, – renovação do
Sacrifício no Calvário, do Corpo e Sangue do Cordeiro de Deus, – incensando-
o. É glorificação e honra ao Rei e Senhor, pois o Altar da igreja representa
Cristo.
Já no Ato Penitencial o incenso se destina a purificar, limpar, expiar
os pecados.
No Evangelho que vai ser lido o incenso é respeito e veneração ao
Livro Sagrado, outra homenagem ao Cristo que nos fala.
Note-se que a incensação, em nossas celebrações, é feita também
aos ministros e à assembleia, como um gesto de reverência, porque formam
um só Corpo com Cristo.
Quando se incensa as oferendas do pão e do vinho, o Altar, o
celebrante e outros sacerdotes presentes e/ou o povo de Deus, meditamos
dentro de nós: "Eleve-se Senhor, minha oração como este incenso à vossa
presença, e desça sobre nós a Vossa Misericórdia".
Quando no momento da consagração se incensa o Corpo e Sangue do Senhor,
elevados para adoração dos fiéis, recordamos a Epifania:
“Ao entrar na casa viram o Menino com Maria, sua mãe, e,
prostrando-se, o homenagearam. em seguida, abriram seus
cofres e ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra." (Mt
2,11)

O queimar incenso ou a incensação exprime reverência e oração,


como vem significado na Sagrada Escritura.
Que minha oração suba até Vós como a fumaça do incenso,
que minhas mãos estendidas para Vós, sejam como a oferenda
da tarde.(cf. Salmo 140, 2)
Adiantou-se outro anjo, e pôs-se junto ao altar, com um turíbulo
de ouro nas mãos. Foram-lhe dados muitos perfumes, para que
os oferecesse com as orações de todos os santos no altar de
ouro, que está diante do trono. (cf. Apocalipse 8,3).
Antes e depois da incensação, faz-se uma inclinação profunda para
a pessoa ou coisa incensada, exceto ao altar e às ofertas para o sacrifício da
Missa.
Incensam-se com três ductos (impulsos horizontal) do turíbulo:
O Santíssimo Sacramento, as relíquias da santa Cruz e as imagens
do Senhor expostas ao público, as ofertas para o sacrifício da Missa, a cruz do
altar, o Evangeliário, o círio pascal, o sacerdote, o povo e só no início da
celebração, se incensa o altar.
Pode usar-se o incenso em qualquer forma de celebração da Missa:
a) durante a procissão de entrada;
b) no princípio da Missa, para incensar a cruz e o altar;
c) na procissão e proclamação do Evangelho;
d) depois de colocados o pão e o cálice sobre o altar, para incensar
as ofertas, a cruz, o altar, o sacerdote e o povo;
e) à ostensão da hóstia e do cálice, depois da consagração.

Quando o sacerdote incensa as pessoas, está afirmando assim que


o Espírito Santo habita em todos os fiéis que são portadores da imagem divina.
Em resposta, a tradição indica que o fiel deve inclinar sua cabeça e traçar
sobre si mesmo o sinal da cruz.
Vemos no Evangelho como esse material, que segundo alguns
"pastores" seria "símbolo de paganismo" foi o primeiro presente entregue a
Nosso Senhor, – e exatamente aquele pelo qual a Sagrada Escritura identifica
aquele Menino, – Jesus, – como Deus.

____
Fonte:
Cap. 'Incensação' do Secretariado Nacional de Liturgia, disponível em: http://www.liturgia.pt/
documentos/ incenso.php Acesso 10/9/015
ALDAZÁBAL, Jose. Gestos e símbolos, vol. I, São Paulo: Loyola, 2005, pp. 77-84
www.ofielcatolico.com.br
Significado do incenso na Igreja: altorosario.blogspot.com.br/2013/01/significado-do-incenso-
na-igreja.html
Oração dos Coroinhas
São Tarcísio

Ó Jesus Adolescente, que vivias com o Pai celeste em profunda e filial sintonia,
aceita nossa dedicação a serviço da liturgia. Nosso desejo é tratar
com respeito, sem preconceito, as pessoas da comunidade, que contam com
teu auxílio na difícil caminhada; dá-nos um coração repleto de amor aos pobres
e simples deste mundo. Alimenta-nos com a tua palavra e com os
teus ensinamentos, pois queremos te ajudar, ó Jesus, a transformar a
sociedade, e assim celebramos dignamente, com sinais, ritos e movimentos, a
salvação que ofereces hoje e sempre em favor da humanidade. Amém!

Vous aimerez peut-être aussi