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Índice
2.1. Desatenção------------------------------------------------------------------------11
2.2. Hiperactividade-------------------------------------------------------------------12
2
2.3. Impulsividade----------------------------------------------------------------------
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3. Perspectiva histórica------------------------------------------------------------------------
14
6. Etiologia ---------------------------------------------------------------------------------------20
7. Causas-----------------------------------------------------------------------------------------21
9. Parte II – A Avaliação---------------------------------------------------------------------26
14. Conclusão
-----------------------------------------------------------------------------------45
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1. Introdução
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atenção/ hiperactividade é um problema que tem sido cada vez mais frequente
problemática.
na escola e na sociedade.
básica.
1
UNESCO, (1994). Declaração de Salamanca. In www.wikipedia.com.
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Há a ter em conta algumas limitações deste estudo, como o facto de
capítulo quatro sobre o impacto dos factores sexo e idade no quadro desta
aos seus sintomas, respectivamente. O capítulo oito irá incidir sobre formas de
bibliográficas do mesmo.
Parte 1 – O Diagnóstico:
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Desordem por Défice de Atenção com Hiperactividade (DDAH) e Transtorno
combinação dos três traços. Estes diferentes tipos de TDAH são descritos na
Fourth Edition of the Diagnostic and Statistical Manual for Mental Disorders
Meyer, (1904) & Still, (1902) (cit. in Lopes, 2004) afirmam que os
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uma “deficiência do controlo mental”, baixos níveis de
“inibição volitiva” e de atenção, agressividade,
hiperactividade e, como problemas associados, a
desonestidade, a crueldade, a desobediência sistemática e
problemas de aprendizagem escolar” (Lopes 2004:16).
Atenção (THDA) tem sido cada vez mais reconhecido como um factor
escolar.
prestar cada vez mais atenção a esta perturbação e, ao seu impacto na vida
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CORREIA, R. (2011, 1 de Julho). Aluno de Mestrado em Psicologia Comunitária –
Coordenador do Gabinete de Apoio ao Jovem. Direcção Regional da Juventude. Entrevista
cedida a Cândida Pinheiro no dia 1 de Julho de 2011, em Rabo de Peixe, S. Miguel – Açores.
3
Cit. in Lopes 2004.
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“Ao longo dos últimos anos, inúmeros estudos têm
demonstrado alterações neuroquímicas de origem
provavelmente genética no TDAH, em especial no sistema
dopaminérgico (Servan-Schreiber e cols., 1998;
Wickelgren, 1997). Essas alterações neuro – químicas
são, presumivelmente, controladas ou minimizadas com
os medicamentos empregados para o tratamento do
transtorno. Estes últimos revelaram-se eficazes em
crianças, adolescentes e adultos, modificando de forma
impressionante a qualidade de vida dos indivíduos
portadores de TDAH.”
aprendizagem.
Fig. 1 - Imagens que ilustram áreas de actividade cerebral de uma pessoa sem TDAH (à
esquerda) de uma pessoa com TDAH (à direita). In http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno
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As imagens acima apresentadas mostram que há, de facto, diferentes
crianças incluídas neste estudo levado a cabo pelo Dr. Alan Zametkin possuíam
2.1. Desatenção
fornecendo.
4
In http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno.
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“Não dedicar atenção satisfatória aos pormenores ou cometer erros por
lúdicas.
outras tarefas.
rotinas.”
2.2. Hiperactividade
sintomas:
sentado.
sentado.
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Correr ou saltear excessivamente em situações em que é inadequado
fazê-lo.
Falar em descomedimento.
2.3. Impulsividade
porque não tem aptidão suficiente para reflectir nem a maturidade suficiente
do desejo sentido.
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Segundo o DSM-IV TR, uma criança impulsiva deverá apresentar
3. Perspectiva histórica
Défice de Atenção.
início do século XX. Em 1902, George Fredick Still foi talvez o primeiro a
1904; Hohman, 1922; Goldstein, 1936; Bender, 1942). Mas é a Strauss e aos
espécie de disfunção cerebral, uma vez que não era comprovada evidência de
que enfatizam o seu fraco valor para a intervenção, bem como a ausência de
(Werry,1968; Werry e Sprague, 1968; Wender, 1971), o que leva a que este
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da Infância que dá lugar ao Distúrbio de Défice de Atenção (DDA),
de Atenção com três possíveis subtipos, sendo eles o tipo desatento, quando a
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desatenção constitui o sintoma principal; o tipo hiperactivo-impulsivo, com
realizados.”
4. Perspectiva evolutiva
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com os colegas, se mostram mais distraídas e com problemas
adolescente, uma vez que estes jovens acabam por ficar cansados de ser
constantemente repreendidos.
tensão em casa e na escola. Para além disso, estudos demonstram que cerca
acentuar-se na fase dos onze aos treze anos. Todos estes factores resultam
5
In http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno.
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numa fraca auto-estima, o que pode aumentar a rejeição por parte dos colegas
No entanto, na fase dos treze aos dezoito anos, estes problemas podem
5. Sexo e idade
transtorno na faixa estária dos sete aos catorze anos e, segundo os estudos
Fig. 2 6
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Assim sendo, pode concluir-se que o TDAH é mais prevalente no sexo
6. Etiologia
TDAH. Os estudos têm vindo a progredir desde os anos oitenta, mas ainda há
7. Causas
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A teoria relativa à causa do TDAH que colhe maior aceitação é a que a
Existem cada vez mais provas que sugerem que as crianças com TDAH
um mistério.
doença anterior ou a uma lesão na cabeça. Algumas podem ter sofrido danos
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neurológicos como resultados de lesões no parto, associadas a dificuldades
TDAH. Outras podem ter TDAH por terem sido geradas por mães que
(Lopes, 2004).
comportamento;
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cerebrais – imaturidade no desenvolvimento cerebral ou deficiência no
seguintes:
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agir impulsivamente, provocando, por vezes, acidentes, partindo
objectos, etc.;
ser intolerante;
- a nível cognitivo:
produção escrita.
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- a nível linguístico:
dificuldades na fala;
o falar em excesso;
como na argumentação;
- ao nível da adaptação:
situacionais diferentes.
- a nível emocional:
intolerância à frustação.
- a nível académico:
possíveis retenções;
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desmotivação e falta de persistência;
outra;
baixo rendimento;
dificuldades de concentração;
- ao nível da saúde:
atraso no crescimento;
que crianças com apenas quatro anos de idade sejam diagnosticadas com
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relativamente à origem e às possíveis causas dos seus problemas. A avaliação
criança.
distúrbio baseia-se nos testes que o psicólogo aplica à criança e nos que
seus colegas de escola e dos amigos nas situações em que se exige atenção,
sentada em silêncio.
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Assim, a avaliação do distúrbio tem que ter em conta os seguintes
factores:
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detectar possíveis sinais neurológicos, anomalias congénitas e
conflitos.
organizativa.
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Para além dos exames neurológicos que se baseiam nos dados
análise pediátrica, é feita uma avaliação psicológica, que tem vários eixos:
meio natural.
ou profissional da área;
contextos situacionais.
I. Níveis de actuação:
Actividade motora
Entrevistas
Escalas de avaliação
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Escalas específicas
Observações comportamentais
Entrevistas:
Escalas de avaliação:
consultados.
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Embora alguns autores diferenciem escalas específicas para docentes e
pais, o habitual é que sejam instrumentos similares que não diferem na sua
ou específico:
actividades diárias.
DHDA.
Observações comportamentais:
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Agentes colinérgicos fazem parte a Nicotina e ABT 089. A nicotina facilita a
neurotransmissão dopaminérgica. 7
intervenção” (Shelton & Barkley, 1995; Goldstein & Goldstein, 1998; cit in Julio,
2009: 47).
Study of Children with ADHD – MTA”, efectuado pelo Instituto de Saúde Mental
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anos de idade, com a finalidade de comparar os diferentes métodos de
intervenção na Hiperactividade.
intervenção combinada.
terapêuticos”.
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pela vida de maneira adequada e gratificante, é
necessário que as pessoas envolvidas no processo de
acompanhamento mantenham estreita comunicação e
forte colaboração.”
das outras crianças sem esta perturbação, mas é na escola que apresentam
Desde que entram para a escola, e para que exista uma educação
estruturas a seguir e limites que não devem, nem podem, ser ultrapassados.
Nos alunos com TDAH isto torna-se muito complicado e este género de aluno é
conta que esta perturbação não tem cura, mas é passível de tratamento. A
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junto de crianças com PHDA uma tarefa difícil, que requer persistência e
Lopes (2004) argumenta que uma vez que o TDAH não tem cura, a intervenção
junto destas crianças deverá passar também pela procura de uma forma de se
dentro dos limites para que não se revelem arriscadas nem para o aluno nem
que deve ser encarada como uma situação grave e permanente que carece de
apoio por parte de pessoal com treino profissional adequado, sendo esta uma
parte dos pais, como dos professores, haja uma visão realista e consciente
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Avaliação do Comportamento Diário”, que viajam entre casa e a escola
(Rodrigues, 2008).
disruptiva (White, 1975; cit in DuPaul & Stoner, 2007). É com base nestes
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fundamentos que Lopes (2004) afirma que “as regras de ouro para lidar com
comportamento alvo pois, tal como DuPaul & Stoner (2007) referem, para se
hiperactividade, essa tarefa torna-se bastante difícil e complexa, uma vez que
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Pode aconselhar-se as famílias ou mesmo as próprias crianças a
Segundo Pfiffner & Barkley (1998), a intervenção mais eficaz, que leva a
ambiente.
frequência.
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11.2. Estratégias a adoptar em contexto de sala de aula
poderá fazer num ambiente sala de aula para que, tanto o trabalho do docente,
alunos devem estar sentados onde vejam bem o quadro e numa zona onde se
possam movimentar. O professor também pode optar por ter um lugar na sala
esquecer que o professor deverá exigir desde início normas a cumprir, sem
facilitar a sua execução. Também é importante motivar o aluno para que seja
estejam entusiasmados para aprender o que lhes está a ser transmitido, visto
que são crianças que têm dificuldade em estar muito tempo parados no mesmo
sítio. Assim, o professor poderá optar por planear actividades mais lúdicas, um
teatro, conto de histórias e aqui pode optar por serem as crianças a fazer a
leitura e até uma dramatização da mesma. Deste modo, as crianças vão estar
que possível, minimizar o seu tempo de fala, deve ser dada a oportunidade às
crianças.
É de grande importância que o professor consiga adaptar o ritmo da aula
dar mais tempo para a realização das mesmas. As actividades não devem ser
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muito extensas, para que sejam de mais fácil realização, mas isto não significa
feito um resumo do que se vai tratar, este deve ser realizado de uma forma
aula. Sempre que se justifique, no final da aula, o professor pode optar por
nos instrumentos, podendo a criança ter, assim, algumas opções. Pode ser
feita uma avaliação oral ou, se não for possível, através de questões de
objectivos pretendidos.
professor deve compreender e aceitar a criança tal qual como ela é e adaptar o
A maior parte dos pais de crianças com DHDA enfrenta um desafio diário
levam os pais ao desespero, não pelo que fazem, mas antes pelo que não
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fazem. Nestes casos os pais lutam contra tarefas inacabadas, trabalhos
espera dela.
concretas.
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Assim sendo, é fulcral que se adoptem estratégias no sentido de não
criança acaba uma tarefa, já que a mesma terá tendência a não o fazer. É
preferível que haja menos tarefas, mas que sejam cumpridas na sua totalidade,
destas crianças são, muitas vezes, fruto do seu transtorno, logo, há que ter
excesso.
14. Conclusão
vez mais relevante na actualidade, uma vez que este problema se torna muito
Para o docente, trabalhar com um aluno com TDAH é uma tarefa que
pode chegar a ser extenuante. Daí que “…o êxito do profissional depende da
(GÓMEZ, A. P., cit. in NÓVOA, A., 1992: 102). É, deste modo, fulcral que o
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Com a elaboração deste estudo, pretende-se dar a conhecer melhor o
TDAH e, com isto, contribuir para um processo educativo cada vez mais
aperfeiçoado e eficaz.
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15. B i b l i o g r a f i a
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Correia, L.M. (org) (2003). Educação Especial e Inclusão, Colecção Educação
Especial. Porto: Porto Editora.
Douglas,V.I. (1972). Stop, look and listen: The problem of sustained attention
and impulse control in hyperactive and normal children, Canadian Journal of
Behavioral Science, 4, 259-282.
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Lopes, J. Arménio Lamego. (2004). Distúrbio hiperactivo de défice de atenção
em contexto de sala de aula: a incerta existência de um problema de
desenvolvimento da infância e adolescência. Braga: Universidade do Minho,
Instituto de Educação e Psicologia, Centro de Estudos em Educação e
Psicologia.
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Rodrigues, D. (2003). Perspectivas Sobre a Inclusão, Da Educação à
Sociedade, Colecção Educação Especial. Porto: Porto Editora.
Ficheiros web:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno
http://www.junior.TE.pt
http://www.psiqweb.med.br
http://revistasapientia.inf.br/arquivos/JogoDrm-01.pdf
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http://wiki.ued.ipleiria.pt/wikiEducacao/index.php/Hiperactividade_com_D
%C3%A9fice_de_Aten%C3%A7%C3%A3o
www.geocities.com/HotSprings/Oasis/2826/historico.html – Hiperactividade e
Distúrbio de Défice de Atenção.
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