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CÓDIGO DE ÉTICA DO EXORCISTA

Isidro Jordá - Ajuda Espiritual Trínitas

O seguinte texto centra-se na tarefa do exorcista de orientação


bíblica, possui apenas um valor informativo ou orientativo e seu
propósito é ajudar a harmonizar as relações entre o exorcista e seu
paciente.

Índice

1. Fundamentos da atividade do exorcista 1


2. Sobre o livre-arbítrio e o sistema de crenças do paciente 2
3. Responsabilidade do exorcista e do paciente com relação ao
sucesso do tratamento 2
4. Sobre as orientações oferecidas pelo exorcista 3
5. Sobre o apoio econômico ao exorcista 4
6. Sobre a conciliação do exorcismo com tratamentos médicos
convencionais 4
7. Sigilo 4

1. Fundamentos da atividade do exorcista

• As bases emocionais para que um exorcista receba a capacidade


espiritual e a energia necessárias para realizar um exorcismo são:

- Fé;
- Desejo de ajudar outras pessoas (caridade).

Não é possível falsear estes princípios sem perder a conexão genuína


com Deus, sendo que sem a mesma o exorcista ficará indefeso
perante a ação dos seres espirituais negativos, os quais são capazes
de subjugar qualquer ser humano que aja com seus meros recursos
mentais.

O esfriamento da fé e da caridade são as principais razões para que


desde o Alto seja retirada ao exorcista a capacidade real de exorcizar
(o que costuma ser um processo gradual para dar cabimento a
correcções), independentemente de qualquer outro fator positivo
como anos de boas práticas, instituições às quais ele pertença,
títulos, estudos etc.

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• Resulta essencial fazer o possível para dar ao paciente a maior
independência possível com relação ao contato com o exorcista,
oferecendo-lhe todas as informações necessárias para se proteger
sozinho e o quanto antes de agressões espirituais.

• Para favorecer ao máximo tal independência, também será muito


necessário privilegiar a qualidade sobre a quantidade no atendimento
ao paciente. Isso implica a possibilidade de que a atenção inicial exija
uma dedicação considerável, mas também facilitará que a pessoa
precise de menos tempo para aprender a se proteger.

2. Sobre o livre-arbítrio e o sistema de crenças do paciente

• O grau de discrepância ideológica que possa existir entre o paciente


e o exorcista tem uma importância secundária, porque quando um
indivíduo solicita um processo de liberação espiritual e o exorcista
consegue conduzi-lo até o fim, significa que há uma necessidade de
cooperação profunda entre as almas de ambos e que o processo está
sendo conduzido por Deus. Por isso e seguindo o princípio de
respeito ao livre-arbítrio do paciente, o único requisito para atendê-lo
é que ele queira, independentemente de outros aspectos como a sua
visão religiosa, filosófica ou ética, orientação sexual, raça, nação,
condição económica etc.

• No caso de pacientes que não são responsáveis ​pelas próprias


ações, tais como crianças ou pessoas com qualquer tipo de
incapacidade mental, a decisão de realizar qualquer procedimento
será tomada pelos responsáveis legais dos mesmos.

3. Responsabilidade do exorcista e do paciente com relação


ao sucesso do tratamento

A função do exorcista é liberar o paciente da influência dos seres


espirituais negativos que o estiverem afetando em um momento
determinado e orientá-lo da melhor maneira possível para que não
seja afetado por outros no futuro.

A função do paciente após a liberação consiste em fazer o possível


para evitar novas agressões espirituais, atendendo às orientações do
exorcista ou, pelo menos, levando-as à prática para testá-las.

Assim, a responsabilidade pelos resultados de um processo de


liberação e autoproteção espiritual é algo que o exorcista e o
paciente deverão compartilhar em partes iguais.

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4. Sobre as orientações oferecidas pelo exorcista

Caso o exorcista identifique algum tipo de comportamento no


paciente que prejudique o processo de liberação e recuperação, será
responsável por informá-lo pelo menos uma vez. Depois disso, a
responsabilidade das consequências por não seguir ou alterar as
orientações do exorcista ficará nas mãos do paciente.

O exorcista tem a obrigação e o direito de orientar sob os termos de


seu próprio sistema de crenças, embora neste ponto possa ser
apropriado observar o seguinte:

• O paciente pode ter crenças muito diferentes às do exorcista e pode


precisar de tempo para assimilar as novas informações ou para
comprovar se aquilo que o exorcista recomendou funciona ou não
(lembrando também que, como qualquer outro ser humano, o
exorcista não está isento de erro).

• Mesmo que o paciente não siga as orientações do exorcista, ou as


siga parcialmente ou as deforme, o princípio da preservação da
liberdade pessoal exige que o caráter da pessoa seja observado com
muito cuidado e que não se insista em oferecê-las se for percebido
que isso levará a um conflito que quebre prematuramente o contato
entre ambos.

Por um lado, deve considerar-se que há pessoas que aprendem mais


com a própria experiência do que com as exortações das outras. Por
outro, existem alguns casos em que se a comunicação entre o
exorcista e o paciente for bloqueada, o resultado podem ser
situações muito graves para o paciente. Assim, se o exorcista tem
que interagir com um paciente que rejeita a orientação, propõe-se
pelo menos procurar uma forma de relacionamento em que o
paciente sinta que tem a liberdade de solicitar um procedimento de
liberação sabendo que o exorcista vai se limitar a executá-lo sem
exercer depois pressões de qualquer tipo.

• Sendo possível, inclusive, que o paciente não absorva certas


informações porque Deus não permita isso naquele momento, porque
sua alma precise viver certas experiências sem elas para se
desenvolver melhor.

• Em última análise, o único que realmente conhece o caminho que


cada alma deve seguir é Deus.

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5. Sobre o apoio econômico ao exorcista

No caso de exorcistas vinculados a instituições, basta dizer que esse


assunto será regulado pela negociação entre ambas as partes, mas já
no caso dos exorcistas autônomos poderá ser adequado aceitar
doações voluntárias. As razões para propor isto são as seguintes:

• Evitar que ninguém que precise de ajuda fique sem atendimento


por questões econômicas.

• Facilitar a dedicação do exorcista à sua tarefa, porque para que


qualquer indivíduo ou instituição possa dedicar-se seriamente a
oferecer serviços religiosos ou espirituais, é indispensável pelo menos
a aceitação de doações voluntárias.

O atendimento com a maior qualidade possível deverá ser igualmente


considerado mesmo que não haja doações de parte do paciente ou
ainda que o tempo que o mesmo demande seja elevado, lembrando
que a capacidade de exercer a tarefa ou inclusive a possibilidade de
que o contato com cada paciente venha a acontecer é algo que, em
última instância, tem que ser permitido por Deus. Em síntese, é uma
experiência que duas almas precisam e querem -a do paciente e a do
exorcista- e que Deus permite.

6. Sobre a conciliação do exorcismo com tratamentos


médicos convencionais

• Caso o paciente esteja realizando algum tipo de tratamento médico,


em hipótese alguma será o papel do exorcista orientá-lo para
abandoná-lo.

• Quando o exorcista identifique no paciente algum tipo de sintoma


físico ou mental não originado pela influência de seres espirituais e
que não esteja sendo tratado por nenhum profissional da saúde, será
pertinente sugerir-lhe que procure a ajuda médica adequada para o
caso.

• Caso o exorcismo produza a eliminação ou melhora dos sintomas


de uma doença, será função exclusiva do médico acompanhar a
mudança e decidir se será adequado ou não dar alta.

7. Sigilo

O exorcismo e a ajuda espiritual devem ser enquadrados entre as


atividades que exigem total sigilo com relação às informações
fornecidas pelo paciente ou pelas instituições.

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Ajuda Espiritual Trínitas - Isidro Jordá
Manual de proteção contra espíritos
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