Journal of Information Technology (2015) 30, 75 - 89 © 2015 JIT Palgrave

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Artigo de Pesquisa

capitalismo vigilância e as perspectivas de uma civilização

informações: outra grande
Shoshana Zuboff 1,2
1 Harvard Business School Emerita, Boston, MA, EUA;

2 Centro Berkman para Internet e Sociedade, Cambridge, MA, EUA

Correspondência:
S Zuboff, Centro Berkman para Internet e Sociedade, Cambridge, MA, EUA. E-mail:
Szuboff@hbs.edu

Abstrato
Este artigo descreve uma lógica emergente de acumulação na esfera em rede,
' capitalismo de vigilância, ' e considera suas implicações para ' civilização informações. ' As práticas de institucionalização
e premissas operacionais da Google Inc. estão a lente principal para esta análise como eles são processados ​em dois
artigos recentes de autoria de Google Chief Economist Hal Varian. Varian afirma quatro usos que seguem de
transações mediadas por computador: ' extracção de dados e análise, '' novas formas contratuais devido a um melhor
acompanhamento, '' personalização e customização, ' e ' experiências contínuas. ' Um exame da natureza e as
consequências desses usos lança luz sobre a lógica implícita do capitalismo vigilância e da arquitetura global da
mediação computador no qual ele depende. Esta arquitetura produz uma nova expressão distribuída e em grande parte
incontestável de poder que eu batizar: ' Grande Outro. ' É constituído por mecanismos inesperados e muitas vezes
ilegíveis de extração, Commodi fi cação e controle que efetivamente exilados pessoas de seu próprio comportamento,
enquanto a produção de novos mercados de previsão comportamental e modi fi cação. capitalismo Vigilância desafia as
normas democráticas e parte em alguns aspectos fundamentais da evolução centurieslong do capitalismo de mercado.

Jornal de Tecnologia da Informação ( 2015) 30, 75 - 89. doi: 10,1057 / jit.2015.5

Palavras-chave: capitalismo vigilância; big data; Google; sociedade da informação; privacidade; internet de
tudo

Introdução
A maioria dos artigos sobre o tema da ' big Data ' começar com um esforço para

UMA trajetória tecnológica, no entanto, é clara: mais e mais dados serão

gerados cerca derecente
indivíduos
relatórioedapersistirá sob
Casa Branca o controle
sobre de outros
' big Data ' conclui,

Branca, 2014: 9). Lendo esta declaração trouxe à mente uma entrevista de
' o '( Casa
2009 com o Google presidente Eric Schmidt, quando o público fi primeiro
descobriu que o Google manteve histórias de pesquisa individuais, que
também foram disponibilizados para as agências de segurança e policiais
estaduais, ' Se você tem algo que você não ' t quer que ninguém saiba, talvez
você não deve ' t estar fazendo isso na
fi primeiro lugar, mas se você realmente precisa desse tipo de privacidade, a realidade
é que os motores de busca como o Google fazer guarde esta informação por algum
tempo ... É possível que essa informa- ções poderiam ser disponibilizados às
autoridades '( Novo homem,
2009). O que essas duas declarações compartilhar é a atribuição de agência ' tecnologia. constituiu-se durante a última década, incorporando
'' Big data ' é moldado como a consequência inevitável de um rolo compressor
tecnológica com uma vida própria inteiramente fora do social. Nós somos apenas
espectadores.
de fi ne ' isto. ' Isto sugere-me que um de razoável fi definição ainda não foi
alcançado. Meu argumento aqui é que ainda não se tenham, de sucesso fi NED ' big
Data ' porque continuamos a vê-lo como um objeto tecnológico, efeito ou
capacidade. A inadequação dessa visão nos obriga a voltar mais e novamente
para o mesmo terreno. Neste artigo eu ter uma abordagem diferente. ' big data, ' Defendo,
não é uma tecnologia ou um efeito tecnologia inevitável. Não é um processo
autônomo, como Schmidt e os outros gostariam de nos fazer pensar. Origina-se
na vida social, e é lá que devemos fi nd-lo e conhecê-lo. Neste artigo vou explorar
a proposição de que ' big Data ' é sobretudo o componente fundamental de uma
nova lógica profundamente intencional e altamente consequencial de acumulação
que eu chamo capitalismo lance surveil-. Esta nova forma de capitalismo
informação visa prever e modificar o comportamento humano como um meio para
produzir receitas e mercado de controle. capitalismo vigilância tem gradualmente

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 Big outra
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uma nova relações sociais e políticas que ainda não foram bem delineadas ou
teorizadas. Enquanto ' big Data ' pode ser ajustado para outros usos, aqueles não
apagar suas origens em um projeto extrativista fundada na indiferença formal para
as populações que compõem ambas as suas fontes de dados e suas metas finais.
Constantiou e Kallinikos (2014) fornecem pistas importantes para esta nova direção
em seu artigo ' Novos jogos, novas regras: big data e a mudança de contexto da
estratégia, ' como eles levantar o véu sobre a caixa preta, que é ' big data, ' para revelar
os seus conteúdos epistémicos e seus problemática indígenas. ' Novos jogos ' é uma
contribuição poderosa e necessária para este território intelectual opaco. O artigo
baseia-se advertências anteriores (por exemplo, Boyd e Crawford, 2011; Bhimani e
Willcocks, 2014) para delinear drasticamente as características epistêmicas de ' big
Data '- heterogêneo, não estruturada, trans-semiótica, descontextualizada, agnóstico - e
para iluminar as descontinuidades epistemológicas tais dados implicam para os
métodos e as mentalidades de estratégia corporativa ' s, dedutivos, para dentro focadas
e convenções positivistas formais.
Ao reivindicar essa caixa preta para o mundo conhecido, Constantiou e Kallinikos
(2014) também insistir nos teries de histórias de mistério que permanecem sem
solução. ' big data, ' eles advertem, arautos
' uma transformação da economia e da sociedade contemporânea ... uma mudança
muito mais ampla que faz qua cotidianidade dados imprime um componente
intrínseco da vida organizacional e institucional ... e também o principal alvo de
estratégias de comercialização ...' Tais mudanças, dizem eles, a preocupação ' a
indefinição das divisões sociais e institucionais estabelecidos há muito tempo ... a
própria natureza do fi rms e organizações e suas relações com os indivíduos enquanto
usuários, clientes ou clientes e cidadãos. '
Esses desafios também ' gestão de reformulação ... como um fi prática eld e social em
um novo contexto cujos contornos exata ainda permanecem obscuros ... ( 10). '
Neste breve artigo, pretendo contribuir para uma nova discussão sobre esses
novos territórios ainda untheorized em que a coisas efêmeras roiling de
Constantiou ' s e Kallinikos ' s ' big Data ' estão embutidos: a migração do cotidiano
como uma estratégia ção commercializa-; a indefinição de divisões; a natureza do fi rm acrescentado é derivado ... aprendizagem é a nova forma de trabalho '
e sua relação com populações. Em preparação para os argumentos que eu quero
fazer aqui, eu começo com uma breve revisão de alguns conceitos fundamentais.
Eu, então, passar para um ção examina- perto de dois artigos de economista-chefe
do Google Hal Varian que revelam a lógica e as implicações do capitalismo de
vigilância, bem como ' big Data ' s ' papel fundamental neste novo regime.
mediação computador atende a lógica da acumulação
Cerca de 35 anos atrás eu fi primeiro desenvolveu a noção de ' mediação computador '
em um documento de trabalho MIT chamado ' O psicológico e organizacional
Implicações da Computer-
Trabalho mediada '( Zuboff 1981; ver também Zuboff de 2013 para uma
história deste conceito e seu significado). Nesse papel e posterior escrita
distingui ' mediada por computador '
trabalhar a partir de gerações anteriores de mecanização e mação automática
projetado para substituir ou simplificar o trabalho humano (por exemplo Zuboff,
1988, 1985, 1982). Observei que a tecnologia de informação caracteriza-se por
uma dualidade fundamental que não tinha ainda sido totalmente apreciado. Pode
ser aplicado para automatizar operações de acordo com uma lógica que pouco
difere da de séculos passados: substituir o corpo humano com as máquinas que
permitem uma maior continuidade e controle. Mas quando se trata de tecnologia
da informação, automação si- gera neamente informações que fornece um nível
mais profundo de
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S Zuboff
transparência às atividades que tinham sido parcialmente ou completamente
opaco. Ele não só impõe informação (na forma de instruções programadas), mas
também produz informações. A ação de uma máquina é totalmente investido em
seu objeto, mas a tecnologia da informação também re fl ECTS volta sobre as suas
actividades e sobre o sistema de atividades ao qual está relacionado. Isso produz
ação ligada a uma re fl voz exive, como mediação por computador simbolicamente
torna eventos, objetos e pro- cessos que se tornam visíveis, cognoscível, e
compartilháveis ​de uma nova maneira. Esta distinção, para colocá-lo
simplesmente, marca a diferença entre ' inteligente ' e ' idiota. '
A palavra que eu inventei para descrever esta capacidade única é
informatizar. tecnologia da informação por si só tem a capacidade de
automatizar e para informatizar. Como um resultado do processo de informatização,
trabalho mediada por computador estende codi organizacional fi cação, resultando em
um abrangente ' textualização ' do ambiente de trabalho - o que eu chamei ' o texto
eletrônico. '
Esse texto criado novas oportunidades para a aprendizagem e, portanto, novos concursos
para ver quem iria aprender, como e o quê. uma vez que um
fi rm está imbuída de mediação computador, este novo ' divisão de aprendizagem ' torna-se
mais saliente do que a tradicional divisão do trabalho. Mesmo nas fases iniciais
destes desenvolvimentos na década de 1980, o texto era um tanto heterogêneo.
ele re fl produção ected fl uxos e processos administrativos, juntamente com
interfaces de clientes, mas também revelou o comportamento humano:
telefonemas, teclas, rupturas do banheiro e outros sinais de continuidade de
atenção, ações, locais, conversas, obras Net-, especi fi c compromissos com
pessoas e equipamentos, e assim por diante. Lembro-me de escrever as palavras
no verão de 1985 que apareceu no fi capítulo final de Na Idade da máquina
inteligente. Eles foram considerados como estranho então. ' Ciência
fi cção, ' alguns disseram; ' subversivo, ' outros reclamou: ' O local de trabalho informated,
que pode não ser mais um “ Lugar, colocar ” em tudo, é uma arena através do qual
circula informação, a informação de que o esforço intellective é aplicado. A qualidade,
em vez do que a quantidade, de esforço irá ser a fonte a partir da qual o valor
(Zuboff, 1988: 395).
Hoje devemos esforçar para imaginar quando estas condições -
mediação computador, textualização, aprendendo como o trabalho - não fosse o caso,
pelo menos por amplos setores da força de trabalho. aprendizagem mediada por
computador com base em informações em tempo real tornou-se tão endógena para
atividades de negócios diárias que os dois domínios são mais ou menos con fl ated. Isto é o
que a maioria de nós fazer agora como trabalho. Estes novos fatos são institucionalizadas
em milhares, se não milhões, de novas espécies de ação dentro fi rms. Alguns destes são
mais formal: metodologias de melhoria contínua, a integração da empresa, monitoramento
de funcionários, sistemas de TIC que permitem a coordenação global das operações
distribuídas de fabricação, atividades profissionais, equipes, meros custo-, cadeias de
suprimentos, inter- fi projectos de rm, forças de trabalho móveis e temporários, e
abordagens de marketing para diversas con fi ções gura- dos consumidores. Alguns são
menos formais: a incessante fl ow de e-mail, pesquisa on-line, as atividades de
smartphones, aplicativos, textos, reuniões de vídeo, as interações de mídia social, e assim
por diante.
A divisão de aprendizagem, no entanto, não é uma forma pura. Durante
20 anos de fi eldwork, encontrei a mesma lição em centenas de variações. A
divisão de aprendizagem, como a divisão do trabalho, é sempre moldada por
concursos sobre estas perguntas: Quem participa e como? Quem decide
quem participa? O que acontece quando a autoridade falhar? Na esfera do
mercado, o texto eletrônico e que pode ser aprendido
 Big outra
de que nunca foram - e nunca pode ser - ' coisas em si. '
Eles estão sempre já constituído pelas respostas a estas perguntas. Em
outras palavras, eles já estão embutidos nas sociais, suas possibilidades
circunscritos pela autoridade e poder.
O ponto chave aqui é que, quando se trata da esfera do mercado, o texto
eletrônico já é organizado pela lógica da acumulação no qual ela está inserida e
do con fl TIC inerente a essa lógica. A lógica da acumulação organiza percepção
e molda a expressão de danças affor- tecnológicos em suas raízes. É a
tomada-para-concedido contexto de qualquer modelo de negócio. Seus
pressupostos são em grande parte tácito, e seu poder de moldar o fi domínio de
possibilidades, por conseguinte, em grande parte invisível. É de fi objetivos nes,
sucessos, fracassos e problemas. Ele deter- minas que é medido, e o que é
passado ao longo; como os recursos e as pessoas são alocados e organizados;
que é valorizado em quais papéis; quais atividades são realizadas - e para que
finalidade. A lógica da acumulação produz suas próprias relações sociais e com
que suas concepções e usos de autoridade e poder.
Na história do capitalismo, cada época tem correr em direção a uma lógica dominante
de acumulação - -Base de produção capitalismo corporativo de massa no século 20
sombreada em fi capitalismo financeiro por esse século ' mandar - uma forma que continua
a prevalecer. Isso ajuda a explicar por que há tão pouca diferenciação competitiva real
dentro das indústrias. Airlines, por exemplo, têm imensa informação fl ows que são
interpretadas juntamente mais ou menos semelhantes linhas em relação a objectivos e
métricas semelhantes, pois fi rms são todos avaliados de acordo com os termos de uma
única lógica compartilhada de acumulação. 1 O mesmo poderia ser dito para os bancos,
hospitais, empresas de telecomunicações, e assim por diante.
Ainda assim, o capitalismo ' s sucesso sobre o longue durée dependeu do
surgimento de novas formas de mercado expres- cantam novas lógicas de
acumulação que são mais bem sucedido em atender às necessidades em
constante evolução das populações e sua expressão na natureza em mudança
da demanda. 2 Como Piketty reconhece em seu O Capital no século XXI,
' Não existe uma única variedade de capitalismo ou organização da produção ...
Este continuará a ser verdade no futuro, sem dúvida, mais do que nunca:
novas formas de organização e navio proprietário- continuam a ser inventado '( Piketty,
2014: 483). O filósofo e jurista Roberto Unger também escreveu
persuasivamente sobre este ponto:
O conceito de uma economia de mercado é minate institucionalmente indeter- ... ele
é capaz de ser realizado em diferentes direções legais e institucionais, cada um com
consequências dramáticas para todos os aspectos da vida social, incluindo a
estrutura de classes da sociedade e a distribuição da riqueza e do poder ... Qual das
suas realizações prevalece institucionais tem imensa importância para o futuro da
humanidade ... uma economia de mercado pode adotar formas institucionais
radicalmente divergentes, incluindo diferentes regimes de propriedade e contrato e
diferentes formas de se relacionar produtores governamentais e privadas. As formas
actualmente estabelecidos nas principais economias representar o fragmento de
uma maior e aberta fi campo de possibilidades.
(Unger 2007: 8, 41)
formas novas de mercado surgem em tempos e lugares distintos. Alguns origem a
hegemonia, existem outros em paralelo com a forma dominante, e outros são revelados
no tempo como becos sem saída evolutivos.
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S Zuboff
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Como podem estes blocos conceitual de construção nos ajudar a fazer sentido ' big
Data '? Alguns pontos são óbvias: três do mundo ' s sete bilhões de pessoas estão agora
em uma ampla gama de suas atividades diárias muito além das fronteiras tradicionais
do local de trabalho mediada por computador. Para eles, o velho sonho de computação
ubíqua (Weiser, 1991) é um truísmo pouco perceptível. Como resultado da mediação
computador penetrante, quase todos os aspectos do mundo é processado em uma nova
dimensão simbólica como eventos, objetos, processos e pessoas tornam-se visíveis,
cognoscível, e compartilháveis ​de uma nova maneira. O mundo está a renascer como
de dados e texto eletrônico é universal em escala e escopo. 3 Apenas um momento
atrás, ele ainda parecia razoável para se concentrar nossas preocupações sobre os
desafios de um ambiente de trabalho informação ou sociedade uma informação. Agora
as perguntas duradouros da autoridade e poder devem ser abordadas para o maior
quadro possível que é o melhor de fi definida como ' civilização ' ou mais especi fi camente -
civilização informações. Quem aprende a partir de dados global fl ows, o que, e
como? Quem decide? O que acontece quando a autoridade falhar? Que lógica
da acumulação irão moldar as respostas a estas perguntas? Reconhecendo a
sua escala civilizacional empresta estas questões nova força e urgência. Suas
respostas irão moldar o caráter da civilização informações no século para vir,
assim como a lógica do capitalismo industrial e seus sucessores em forma o
caráter da civilização industrial ao longo dos últimos dois séculos.
No breve espaço deste trabalho, a minha ambição é a de começar a tarefa de
iluminar uma lógica emergente de acumulação que disputa pela hegemonia hoje ' s
espaços em rede. Minha lente principal para esta breve exploração é o Google, o
mundo ' s site mais popular. Google é amplamente considerado o pioneiro da ' big
Data '( por exemplo, Mayer-Schönberger e Cukier, 2013), e sobre a força dessas
realizações também foi pioneira a lógica mais ampla de acumulação eu chamo de
capitalismo de vigilância, dos quais ' big Data ' é tanto uma condição e uma
expressão. Esta lógica emergente não só é compartilhada por Facebook e muitos
baseados na Internet outra grande fi rms, ele também parece ter se tornado o
modelo padrão para a maioria das startups e aplicações online. Como
Constantiou e Kallinikos (2014), eu começo esta discussão com as características
dos dados ' big Data ' e como eles são gerados. Mas onde os autores treinaram
suas atenções para os dados ' s características epistêmicas, quero considerar a
sua individual, social e política signi fi cance.
Esta discussão aqui é organizado em torno de dois documentos extraordinários
escritos por Google ' s Chief Economist Hal Varian (Varian, 2014, 2010). Suas
reivindicações e observações oferecem um ponto de partida para insights sobre a
lógica sistêmica de acúmulo em que ' big Data ' são incorporados. Eu notar aqui que,
enquanto Varian não é um executivo de linha Google, seus artigos convidar uma
inspeção próxima da Google ' práticas s como um exemplar principal desta nova lógica
de acumulação. Em ambas as peças, Varian ilustra seus pontos com exemplos da
Google. Ele freqüentemente usa o fi pessoa plural primeiro nestes casos, tal como, ' Google
tem sido tão bem sucedida com as nossas próprias experiências que fizemos-los
disponíveis para os nossos anunciantes e editores em dois programas. '
Ou, ' Google tem visto 30 trilhões de URLs, rasteja sobre 20 bilhões das pessoas
por dia e atende 100 bilhões de buscas por mês ...
tivemos de desenvolver novos tipos de bancos de dados que podem armazenar dados
em tabelas enormes espalhados por milhares de máquinas e pode processar consultas
em mais de um trilhão de registros em alguns segundos. Nós publicou descrições
destas ferramentas ...'
(Varian, 2014: 27, 29). Portanto, parece justo supor que Varian ' s perspectivas
re fl ect a substância do Google ' s
 Big outra
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práticas de negócios, e, em certa medida, a visão de mundo que subjaz a
essas práticas.
Nos dois artigos examino aqui, Varian ' s tema é a universalidade dos ' Mediadafora ções protec- consumidor estatutários e sem que os consumidores ' conhecimento,
por Computador transações econômicas. '
Ele escreve, ' O computador cria um registro da transação
... Defendo que essas transações mediadas por computador permitiram signi fi melhorias
cativas nas transações forma como são realizados e continuarão a impactar a
economia para o futuro previsível '( 2010: 2). As implicações da Varian ' s
observação são signi fi Cant. A informatização da economia, como ele observa,
é constituído por uma gravação difundida e contínua dos detalhes de cada
transação. Nesta visão, a mediação computador torna uma economia
transparente e cognoscível de novas maneiras. Este é um forte contraste com
o ideal neoliberal clássica de ' o mercado ' como intrinsecamente inefável e
incognoscível. Hayek ' s concepção do mercado era como uma incompreensível
' fim estendida ' a que meros indivíduos devem subjugar suas vontades (Hayek,
1988: 14 - 15). Foi precisamente a impossibilidade de conhecer o universo das
transações de mercado que ancorado Hayek ' s reivindica para a necessidade
de liberdade radical de intervenção do Estado ou regulamento. dada Varian ' s
novos fatos de um mercado cognoscível, ele afirma quatro novos ' usos ' que
seguem de transações mediadas por computador: ' extracção de dados e
análise, '' novas formas contratuais devido a melhor ing Monitor-, '' personalização
e customização, ' e ' experiências contínuas '( Varian, 2014). Cada um deles
fornece insights sobre uma lógica emergente de acumulação, a divisão de
aprender que ela molda, eo caráter da civilização informações para que ele
leva.
Os dados, a extracção, análise
o fi primeiro de Varian ' s novos usos é ' extracção de dados e análise
... o que todo mundo está falando quando falam sobre big data '( Varian, 2014:
27). Eu quero examinar cada palavra nesta frase - ' dados, '' Extração, ' e ' análise
'- como cada transmite insights sobre a nova lógica de acumulação.
Dados
Os dados de transações econômicas mediadas por computador é um signi fi dimensão de
escala de ' big data. ' Existem outras fontes também, incluindo fl OWS que surgem a partir
de uma variedade de sistemas institucionais e trans-institucionais mediadas por
computador. Entre estes podemos incluir uma segunda fonte de mediada por computador fl
ows que é esperado para crescer exponencialmente: dados de milhares de milhões de
sensores incorporados num leque alargado de objectos, corpos e lugares. Um Livro
fi nes que representam um investimento insignificante para um signi fi retorno Cant. 4
Branco Cisco frequentemente citado prevê $ 14,4 trilhões em novo valor associado a este ' Internet
of Everything '( Cisco, 2013a, b). Google ' s novos investimentos em aprendizado de
máquina, drones, wearables, carros de auto-condução, nano partículas que ' patrulha '
o corpo para sinais de doença e dispositivos inteligentes para o lar são cada uma das
componentes essenciais da presente crescente rede de sensores inteligentes e dispositivos
habilitados para Internet destinados como uma nova infra-estrutura gent Intelli para objetos
e corpos (Bradshaw, 2014A, b; Kovach, 2013; BBC News, 2014; Brewster, 2014; Dwoskin,
2014;
Economista, 2014; Fink, 2014; Kelly, 2014; Lin, 2014; Parnell, 2014; Winkler e
Wakabayashi, 2014). Uma terceira fonte de dados
fl uxos de bancos de dados corporativos e governamentais, incluindo aqueles associados com os
bancos, os intermediários-compensação de pagamentos, agências de classificação de crédito,
companhias aéreas, registros fiscais e Censos, operações de cuidados de saúde, cartão de crédito,
seguros, farmacêutico, e as empresas de telecomunicações e muito mais. Muitos destes dados,
juntamente com os dados
cópia eletrônica disponível em: https://ssrn.com/abstract=2594754
S Zuboff
fl uxos de transações comerciais, são comprados, agregados, analisados, embalados
e vendidos por corretores de dados que operam, nos EUA, pelo menos, em segredo -
consentimento ou direitos de privacidade e ao devido processo (Comitê US de
Comércio, Ciência e Transporte, 2013).
Uma quarta fonte de ' big data, ' um que fala ao seu caráter heterogêneo e
trans-semiótica, fl uxos de vate pri- e câmeras de vigilância públicos, incluindo
tudo, desde smartphones a satélites, o Street View para o Google Earth.
Google tem estado na vanguarda deste domínio de dados controversa. Por
exemplo, o Google Street View foi lançado em 2007 e encontrou oposição
em todo o mundo. autoridades alemãs descobriram que alguns carros do
Street View estavam equipados com scanners para raspar dados de redes
Wi-Fi privados (O ' Brien e Miller, 2013). De acordo com o Electronic Privacy
Information Center ' s (EPIC) resumo de um processo judicial fi liderada por 38
estados ' Procuradores-Gerais e no Distrito de Columbia, o tribunal concluiu
que ' a empresa envolvida na recolha não autorizada de dados de redes sem
fio, incluindo redes WiFi privadas de usuários de Internet residenciais. '
O relatório EPIC resume uma versão editada de um relatório revelando que FCC ' Google
interceptado intencionalmente carga de dados para fins comerciais e que muitos
supervisores e engenheiros dentro da empresa analisou o código e os
documentos de design associados ao projeto '( EPIC, 2014b). De acordo com New
York Times conta Google ' s eventual liquidação de sete milhões de dólares do
caso, ' a empresa busca pelo fi tempo primeira é necessária para policiar de forma
agressiva seus próprios empregados em questões de privacidade ...'( Streitfeld,
2013). Street View foi restrito em muitos países e continua a enfrentar processos
judiciais sobre o que os requerentes têm caracterizado como ' segredo, '' ilícito, ' e ' ilegal
' táticas de coleta de dados nos EUA, Europa e em outros lugares (Of fi CE, da
Comissão de Privacidade do Canadá, 2010; O ' Brien, 2012; Jammet, 2014).
No Street View, o Google desenvolveu um método declarativa que tem
repetido em outros empreendimentos de dados. este modo de operação é o da
incursão undefended tory terri- privada até encontrar resistência. Como um
consumidor Watchdog do resumiu para o New York Times, ' Google coloca a
inovação à frente de tudo e resiste pedindo sion que autorize '( Streitfeld, 2013;
ver também Burdon e McKillop, 2013). o fi rm não perguntar se ele pode
fotografar casas para seus bancos de dados. Ele simplesmente toma o que
quer. Google então esgota seus adversários no tribunal ou, eventualmente,
compromete a pagar
É um processo que Siva Vaihyanathan chamou
' imperialismo infra-estrutura '( Vaidhyanathan, 2011). EPIC mantém um
registro on-line abrangente das centenas de casos lançados contra o Google
por países, estados, grupos e indivíduos, e há muitos mais casos que nunca
se pública (EPIC, 2014A, b).
Estes dados institucional produzidos fl OWS representam a
' fornecem ' lado da interface mediada por computador. Com esses dados só é
possível construir pro indivíduo detalhada fi les. Mas a universalidade do
computador mediação ocorreu através de um complexo processo de
causalidade que inclui atividades subjetivas demais - lado da procura da
mediação por computador. necessidades individuais dirigiu as curvas de
penetração acelerada da Internet. Em menos de duas décadas após o
navegador Mosaic foi lançado ao público, permitindo fácil acesso à World
Wide Web, a BBC poll 2010 descobriu que
 Big outra
79% das pessoas em 26 países considerados de acesso à Internet como um direito
humano fundamental (BBC, 2010).
Fora dos espaços hierárquicos baseados no mercado do local de trabalho, acesso
à Internet, indexação e busca significava que duos indi- foram fi finalmente livres para
buscar os recursos que necessários para a vida eficaz desimpedido pela
monitoração, métricas, a insegurança, os requisitos de função e sigilo imposto pela fi rm
conside- rado um sinal a ser analisado e alimentado de volta para o sistema '
e sua lógica de acumulação. necessidades individuais de auto-expressão, a voz, em fl influência,
informação, aprendizagem, capacitação e conexão convocou todos os tipos de novas
capacidades em existência em apenas alguns anos: Google ' s pesquisas, iPod ' s
música, Facebook ' s páginas, YouTube ' s vídeos, blogs, redes, comunidades de
amigos, estranhos, e colegas, todos estendendo além das antigas fronteiras
institucionais e geográficos em uma espécie de exultação de caça e coleta e
compartilhamento de informações para cada finalidade ou mesmo nenhum. isso foi meu,
e eu poderia fazer com ele o que eu queria! 5 Estes subjetividades de
auto-determinação encontrado expres- num novo esfera individual rede caracterizada
pelo que Benkler (2006) apropriadamente resumido como formas de não-mercado ' produção
social. '
Estas actividades não mercantis são uma fi principal fonte quinto de
' big Data ' e a origem do que Constantiou e Kallinikos (2014) referem-se a como
seu ' cotidianidade. '' Big data ' são constituídos por captura de pequenos dados de
indivíduos ' ações e declarações mediada por computador em sua busca de vida
eficaz. Nada é demasiado trivial ou efêmera para esta colheita: Facebook ' gosta, '
pesquisas do Google, e-mails, textos, fotos, músicas e vídeos, loca ção, padrões de
comunicação, redes, compras, movimentos, cada clique, palavra incorreta, visualização de
página, e muito mais. Esses dados são adquiridos, dados fi ed, resumido, agregada, analisados,
embalados, vendidos, posteriormente analisados ​e vendido novamente. Estes dados fl OWS
foram marcados por tecnólogos como ' escape dados. ' Presumivelmente, uma vez que os dados
são a Rede fi definida como material de resíduos, sua extração e eventual monetização são
menos propensos a ser contestada.
Google tornou-se o maior e mais bem sucedida ' big Data '
empresa, porque é o site mais visitado e, portanto, tem o maior escape de dados.
Como muitos outros digital nascido fi rms, Google se apressou para atender as
ondas de demanda reprimida que
fl ooded a esfera individual na rede fi primeiros anos da World Wide Web. Era um
exemplar heróica de empowerment individual na busca de vida eficaz. Mas, como
pressões para pro fi t montada, Google ' s líderes estavam preocupados com o efeito
que as taxas-de-serviço pode ter sobre o crescimento usuário. Eles optaram, em
vez de um modelo de publicidade. A nova abordagem dependia da aquisição de
dados do usuário como a matéria-prima para análises proprietárias e produção
algoritmo que poderia vender e direcionar publicidade através de um modelo de
leilão único, com cada vez mais precisão e sucesso. como o Google ' s receita
cresceu rapidamente, eles motivaram a coleta de dados cada vez mais abrangente. 6
A nova ciência das grandes análises de dados explodiu, impulsionado em grande parte pelo Google ' O
sucesso espetacular.
Eventualmente, tornou-se claro que o Google ' s negócio é o negócio de
leilões, e seus clientes são os anunciantes (ver discussões úteis de
este ponto de viragem em Auletta, 2009;
Vaidhyanathan, 2011; e Lanier, 2013). AdWords, Google ' s método de leilão
algorítmica para a venda de publicidade online, analisa enormes quantidades de
dados para determinar qual tisers adver- conseguir que um dos 11 links
patrocinados em cada página de resultados. Em 2009 Wired artigo sobre ' Googlenomics,
aplicativos educacionais (Herold, 2014; Plummer,
' Google ' s Varian comentou, ' Por que o Google doar produtos ...?
Tudo o que aumenta o uso da Internet em última análise, enriquece Google ...'
O artigo continua, '... mais olhos sobre a
cópia eletrônica disponível em: https://ssrn.com/abstract=2594754
S Zuboff
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chumbo Web inexoravelmente a mais vendas de anúncios para o Google ... E uma vez que a
previsão e análise são tão cruciais para o AdWords, cada bit de dados, não importa quão
aparentemente trivial, tem valor potencial '
(Levy, 2009). O tema é reiterado no Mayer-Schönberger e Cukier ' s Big Data: ' Muitas
empresas projetar seus sistemas para que eles possam colher escape de dados
... Google é o líder indiscutível ... cada acção de um utilizador executa é
(2013: 113). Isso ajuda a explicar por que o Google superado todos os concorrentes
para o privilégio de oferecer acesso Wi-Fi para Starbuck ' s 3 bilhões de clientes
anuais (Schmarzo, 2014). Mais usuários produzir mais de escape que melhora o
valor preditivo de análises e resultados em leilões mais lucrativos. O que importa
não é a quantidade de qualidade. Outra forma de dizer isto é que o Google é ' formalmente
indiferente ' ao que seus usuários dizer ou fazer, contanto que dizê-lo e fazê-lo de
maneiras que o Google pode capturar e converter em dados.
Extração
este ' indiferença formais ' é um proeminente, talvez decisivo, característica da
lógica emergente de acumulação em apreço. O segundo termo da Varian ' s
frase,
' Extração, ' também lança luz sobre as relações sociais implícitas pela indiferença formal.
Em primeiro lugar, e o mais óbvio, a extracção é um processo de um só sentido, não um
relacionamento. Extração conota um
' pegando de ' em vez de qualquer um ' dando a, ' ou um de reciprocidade
' dar e receber. ' Os processos extrativos que possibilitam grandes dados
normalmente ocorrem na ausência de diálogo ou consentimento, apesar do fato de
que eles sinalizam ambos os fatos e subjetividades de vidas individuais. Estas
subjetividades percorrer um caminho oculto para agregação e descontextualização,
apesar do fato de que eles são produzidos como íntimo e imediato, ligada a
projectos e contextos (Nissembaum, 2011) individuais. Na verdade, é o status
desses dados como sinais de subjetividades que os torna mais valioso para os
anunciantes. Para o Google e outros ' big Data '
agregadores, no entanto, os dados são apenas pedaços. Subjetividades são
convertidos em objetos que redirecionar o subjetivo para Commodi fi cação. Os
usuários individuais ' significados são de nenhum est inter para o Google ou outro fi rms
nesta cadeia. Desta forma, os métodos de produção de ' big Data ' desde pequenos
dados e as formas em que ' big Data ' são valorizados re fl ect a indiferença formal
que caracteriza a fi rm ' s relação às suas populações de ' Comercial. ' As populações
são as fontes das quais os dados de extracção prossegue e os objectivos finais
das utilidades produzem este tipo de dados.
indiferença formal é evidente na agressividade com que o Google persegue os
seus interesses em extrair sinais de subjetividades individuais. Nessas atividades
extrativas que segue o modelo Street View: incursões em território legalmente e
socialmente sem defesa até encontrar resistência. Suas práticas parecem
projetado para ser indetectável ou pelo menos obscuro, e se não fosse para o NSA
denunciantes aspectos Edward Snowden de suas operações, especialmente no
que se sobrepõem os interesses de segurança do Estado, ainda estaria escondido.
A maioria do que se sabe sobre Google ' s práticas irrompeu do con fl itos que
produziu (Angwin, 2014). Por exemplo, o Google tem enfrentado oposição legal e
protesto social em relação às reivindicações de (1) a verificação de e-mail,
incluindo os de não-usuários do Gmail e as dos estudantes que usam seus
2014), (2) a captura de comunicações de voz (Menn
et al., 2010), (3) ignorando as configurações de privacidade (Angwin, 2012;
 Big outra
80
Owen, 2014), (4) práticas unilaterais de dados agregação através dos seus serviços
on-line (CNIL, 2014; Doyle, 2013), (5) sua extensa retenção de dados de pesquisa
(Anderson, 2010; O ' Brien e Crampton, 2007), (6) o seu rastreamento de dados de
localização de smartphones (Mick, 2011; Snelling, 2014), e (7) suas tecnologias
vestíveis e capacidades de reconhecimento facial (EPIC, 2014A, https: //. Épica org /
privacidade / google / vidro /). Estes dados contestados reunindo movimentos
enfrentar a oposição substancial na UE, bem como os EUA (Barker e
Fontanella-Khan, 2014; Gabriel, 2014; Garside, 2014; Kopczynski, 2014; Mance et
al., 2014; Steingart, 2014; Vasagar, 2014).
' Extração ' resume a ausência de cidades recipro- estruturais entre o fi rm e
suas populações. Este fato por si só levanta Google, e outros participantes na
sua lógica de acumulação, para fora da narrativa histórica das democracias de
mercado ocidentais. Por exemplo, a empresa do século 20 canonizado por
estudiosos como Berle e Means (1991) e Chandler Jr (1977) teve origem na e foi
sustentada por interdependências profundos com suas populações. A forma e os
seus chefes tinha muitas falhas e produziu muitos fatos violentos que têm sido
bem documentadas, mas vou me concentrar aqui em um ponto diferente. Essa
forma de mercado intrinsecamente valorizado suas populações de recém
modernizar os indivíduos como sua fonte de funcionários e clientes; que
dependia de suas populações de maneiras que levaram mais tempo para
reciprocidades institucionalizados. Em troca de seus rigores, a forma oferecido
um quid pro quo que foi consistente com a compreensão e procura
características auto de suas populações. No interior eram sistemas duráveis
​emprego, planos de carreira e aumentos constantes nos salários e bene fi st para
mais trabalhadores (Sklar, 1988). No exterior foram os dramas de acesso a bens
e serviços para mais consumidores (Cohen, 2003) acessíveis.
o ' fi ve dia dólar ' foi emblemático dessa lógica sistêmica, reconhecendo como fez
que o conjunto da empresa repousava sobre uma população consumidora. o fi rm,
Ford percebeu, tinha a valorizar o trabalhador-consumidor como uma unidade
fundamental e o componente essencial de um novo capitalismo produção em massa.
Este contrato social ouvidos de volta para Adam Smith ' s idéias originais para as
reciprocidades produtivas do capitalismo, em que os aumentos de preços foram
equilibradas com aumentos salariais, ' de modo que o trabalhador pode ainda ser
capaz de adquirir essa quantidade desses artigos necessários que o estado da
demanda por trabalho ...
exige que ele deve ter '( Smith, 1994: 939 - 940). Foram esses reciprocidades que
ajudou a constituir uma ampla classe média com o crescimento da renda
constante e uma melhoria do nível de vida. De fato, considerado do ponto de
vista dos últimos mais de 30 anos durante o qual esta forma mercado foi
sistematicamente desconstruídas, sua inserção na ordem social através destes
reciprocidades estruturais parece ter sido uma de suas características mais
salientes (Davis, 2011, 2013) .
Google ea ' big Data ' projeto representam uma ruptura com esse passado. Suas
populações não são mais necessárias como fonte de clientes ou funcionários. Os
anunciantes são os seus clientes, juntamente com outros intermediários que
compram analisa seus dados. Google emprega apenas cerca de 48.000 pessoas
como esta escrito, e é conhecido por ter milhares de candidatos para cada vaga.
(Como contraste: na altura do seu poder em 1953, General Motors foi o mundo ' s
maior empregador privado.) Google, portanto, tem pouco interesse em seus usuários
como empregados. Este padrão se aplica a hiperescala empresas de alta tecnologia
que alcançar o crescimento, principalmente pelo aproveitamento da automação. Por
exemplo, os três principais empresas do Vale do Silício em 2014 teve
cópia eletrônica disponível em: https://ssrn.com/abstract=2594754
S Zuboff
receita de US $ 247 bilhões, apenas 137.000 empregados e uma capitalização de US $
1,09 trilhões de mercado combinada. Em contraste, mesmo tão tarde quanto 1990, os
três principais fabricantes de automóveis Detroit produzido receitas de US $ 250 bilhões,
com 1,2 milhões de trabalhadores e um valor de de US $ 36 biliões (Manyika e Chui,
2014) combinado mercado.
Esta independência estrutural do fi rm de suas popula- ções é uma questão
de importância excepcional, tendo em conta a relação histórica entre o
capitalismo de mercado e da democracia. Por exemplo, Acemoglu e Robinson
elaborar a estruturação mútuo de (1) no início do capitalismo industrial ' s depen-
dência sobre as massas, (2) a prosperidade, e (3) a ascensão da democracia
no século 19 na Grã-Bretanha. Examinando que era ' s formas comercializar
novos bem sucedidos e a mudança que acompanha em direção instituições
democráticas que observam, ' Reprimir as demandas populares e realizar um
golpe contra as instituições políticas inclusivas seria ... destruir ... Os ganhos e
as elites opostas maior democratização e maior inclusão pode fi nd-se entre
aqueles que perdem suas fortunas deste destruição '( 2012: 313 - 314). Google
não tem qualquer desses riscos. Pelo contrário, apesar de seu papel como o ' utility
chefe para a World Wide Web '( Vaidhyanathan, 2011: 17) e seus investimentos
substanciais em tecnologias com consequências sociais explosivas, como arti fi oficiais
de inteligência, robótica, reconhecimento facial, wearables, nanotecnologia,
dispositivos inteligentes, e drones, o Google não foi sujeito a qualquer
supervisão pública significativa (ver por exemplo, a discussão em
Vaidhyanathan, 2011: 44 -
50; ver também Finamore e Dutta, 2014; Gibbs, 2014; Trotman, 2014; Waters,
2014). Em uma carta aberta para a Europa, o Google presidente Eric Schmidt
recentemente expressou sua frustração com a perspectiva de supervisão pública,
caracterizando-a como
' regulação pesada ' e ameaçando que criaria
' perigos económicas graves ' para a Europa (Schmidt, 2014).
Análise
Google ' s indiferença formal, na direcção e distância funcional a partir de
populações está ainda institucionalizado nas necessidades de ' análise ' que
Varian enfatiza. Google é o pioneiro da hiperescala. Como outras empresas
hiperescala - Facebook, Twitter, Alibaba, e uma lista crescente de empresas
informa- ções de alto volume, como telecomunicações e pagamentos globais fi rms
-
centros de dados exigem milhões de ' Servidores virtuais ' que exponencialmente
aumentar as capacidades de computação sem a necessidade de expansão
substancial de espaço físico, arrefecimento, ou exigências de energia eléctrica. 7 empresas
hiperescala explorar economia dos custos de mar- marginal digitais para alcançar
escala rapidamente a custos que se aproximam zero. 8 Além desses recursos
materiais, Varian observa que a análise requer cientistas de dados que têm
dominado os novos métodos associados com tiques preditivos aná-, mineração
realidade, análise de padrões de vida e assim por diante. Estes requisitos
conhecimentos materiais e mentos altamente especializados separar ainda mais
significado subjetivo do resultado objetivo. Ao fazer isso, eles eliminam a
necessidade ou possibilidade de, loops de feedback entre o fi rm e suas populações.
O curso de dados por muitas fases de produção, só para voltar a sua origem em
uma segunda fase de extracção no qual o objetivo não é mais dados, mas a receita.
O ciclo então começa novamente na forma de novas operações mediadas por
computador.
Este exame de Varian ' s combinação de dados, ção extracção e análise
começa a sugerir algumas das principais características da nova lógica de
acumulação associados com grandes dados e
 Big outra
encabeçado pelo Google. Em primeiro lugar, as receitas depender activos de dados
apropriados por meio de operações automatizadas ubíquos. Estes constituem uma
nova classe de ativos: ativos de vigilância. Os críticos do capitalismo vigilância pode
caracterizar tais activos
' bens roubados ' ou ' contrabando ' como eles foram levados, não dado, e não
produzem, como argumentarei abaixo, reciprocidades apropriadas. A cultura
acalentado de produção social na esfera individual em rede conta com as
ferramentas que são agora os principais veículos para a apropriação à base de
vigilância dos gases de escape dados mais lucrativo. Esses ativos de vigilância
atrair signi fi investimento não pode que pode ser chamado capital de vigilância. Google
produz um certo conhecimento do comportamento humano independente de
tem, até agora, triunfou no mundo conectado através da construção pioneiro
desta nova forma de mercado que é uma variante tiva radicalmente
desincorporado e extracção do capitalismo informações, que pode ser identi fi ed
quanto capitalismo vigilância. Esta nova forma de mercado rapidamente se
tornou no modelo de negócio padrão para a maioria das empresas e startups
on-line, onde as valorizações routi- nely dependem ' globos oculares ' ao invés de
receita como um preditor de ativos de vigilância remuneradores.
Monitoramento e contratos
Varian diz, ' Como as transações são agora computador
mediada, podemos observar um comportamento que era anteriormente não observáveis
​e escrever contratos sobre ele. Isso permite que as transacções que simplesmente não
eram possíveis antes ... Por computador transações mediadas permitiram novos modelos
de negócios ...'
(2014: 30). Varian oferece exemplos: Se alguém deixa de fazer pagamentos mensais
do carro, o credor pode ' instruir o sistema de monitoramento de veículos para não
permitir que o carro para ser iniciado e para sinalizar o local onde ele pode ser pego. ' As
companhias de seguros, ele sugere, pode contar com sistemas de monitoramento
semelhantes para verificar se os clientes estão dirigindo com segurança e, assim,
determinar se deve ou não manter o seu seguro ou pagar sinistros. Ele também sugere
que se pode contratar um agente em um local remoto para realizar tarefas e dados de
uso de seus smartphones
- geolocalização, tempo carimbar, fotos - para ' provar ' que eles realmente
realizada de acordo com o contrato.
não Varian não parecem perceber que o que ele está comemorando aqui não é
novas formas de contrato, mas sim a ' un-contrato. '
Sua versão de um mundo mediada por computador transcende a forma de
contrato por despojamento governação e do Estado de direito. Varian parece
estar apontando para o que Oliver Williamson chama ' uma condição de utopia
contrato '( 1985: 67). em Williamson ' s economia de transação, existem contratos
para mitigar a inevitabilidade da incerteza. Eles operam a economizar
' racionalidade limitada ' e proteger contra ' oportunismo '-
ambas as condições difíceis de contratos no mundo real do esforço humano.
Ele observa que a segurança exige
' racionalidade ilimitada ' derivado de ' competência cognitiva irrestrita, ' que por
sua vez deriva ' completamente descritos '
adaptações ' publicamente observável ' eventos contingentes. Williamson observa
que tais condições inerentes a ' um mundo de planejamento ' ao invés de ' o mundo
da governança ' no qual
' outras coisas sendo iguais ... relações que apresentam confiança pessoal vai
sobreviver maior estresse e irá mostrar uma maior adaptabilidade '( 31 - 32, 63).
Varian ' s visão dos usos das transacções mediadas por computador esvazia o
contrato de incerteza. Ele elimina a necessidade de - e, portanto, a possibilidade
de desenvolver - Confiar em. Outra forma de dizer isto é que os contratos são
levantados a partir da
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S Zuboff
81
social e reinventados como processos de máquinas. participação consensual
nos valores a partir do qual a autoridade legítima é derivado, juntamente com
livre arbítrio e direitos recíprocos e as obrigações, são negociadas em pelo
equivalente universal do er prison- ' s tornozeleira eletrônica. Autoridade, o que
chamei em outros artigos como ' a dimensão espiritual do poder, '
depende de construção social animada por valores fundamentais compartilhados. em
Varian ' s economia, a autoridade é suplantada pela técnica, que chamei ' a dimensão
material de alimentação, ' em que os sistemas impessoais de disciplina e de controlo
consentimento (Zuboff, 1988). Este assunto merece uma exploração mais detalhada
do que é possível aqui, então eu me limitar a alguns temas-chave.
Ao descrever esta ' novo uso, ' Varian reivindica território político vital para
o regime do capitalismo vigilância. De Locke a Durkheim, o contrato eo
Estado de direito que o suporta foram entendida como derivada do social e a
confiança e solidariedade orgânica dos quais o social é um efeito (Durkheim,
1964: 215; Locke, 2010: 112 - 115, 339). Para Weber, ' a característica mais
essencial do direito material moderno, a lei especialmente privada é o grande
aumento signi fi cance de legal
transações, particularmente contratos, como uma fonte de reivindicações garantida uma por
coerção legal ... um pode ... designar o tipo porânea contem- da sociedade ... como um “ contratual
” 1 '( 1978: 669).
Como Hannah Arendt sugere, ' a grande variedade de teorias de contrato
desde que os romanos atesta o fato de que o poder de fazer promessas tem
ocupado o centro do pensamento político ao longo dos séculos. ' Mais vívida é a
operação do contrato, uma vez que aumenta o domínio dos indivíduos e a
resiliência da sociedade. Estes bens derivam precisamente da imprevisibilidade
' que o acto de fazer promessas pelo menos parcialmente dispersa ...'
Para Arendt, a falibilidade humana na execução dos contratos é o preço da
liberdade. A impossibilidade de controle perfeito dentro de uma comunidade de
iguais é a consequência de ' pluralidade e realidade ... a alegria de habitar em
conjunto com os outros um mundo cuja realidade é garantida para cada pela
presença de todos. ' Arendt insiste que ' a força da promessa ou contrato de
mútuo ' é a única alternativa ' para um domínio que se baseia na dominação de
um ' s auto e domínio sobre os outros; que corresponde exactamente à existência
de liberdade que foi dada sob a condição de não-soberania '( 1998: 244).
Em contraste com Arendt, Varian ' s visão de um mundo
computador-mediada me parece um deserto árido - não uma comunidade de
iguais ligados através de leis na luta humana inevitável e, finalmente, frutífera
com a incerteza. Neste Futurescape, a comunidade humana já falhou. É um
lugar adaptado para a normalização do caos e do terror, onde os últimos
vestígios de confiança há muito que murchou e morreu. reposição humana
dos fracassos e triunfos de afirmar previsibilidade e exercício sobre a vontade
em face da incerteza natural dá caminho para o vazio do cumprimento
perpétua. Ao invés de permitir novas formas contratuais, estes acordos
descrever a ascensão de uma nova arquitetura universal existente em algum
lugar entre a natureza e Deus que eu batizar Grande Outro. É um regime
institucional em rede ubíqua que registra, modi fi es, e Commodi fi es
experiência cotidiana desde torradeiras a entidades, a comunicação ao
pensamento, todos com vista ao estabelecimento de novos caminhos para a
monetização e pró fi t. Grande Outro é o poder soberano de um futuro próximo
que aniquila a liberdade alcançada pelo Estado de direito. É um novo regime
de independente e independente
 Big outra
82
fatos que suplanta a necessidade de contratos, governos ance, eo dinamismo
de uma democracia de mercado controlada. Grande Outro é a encarnação do
texto eletrônico que aspira a englobar e revelar os fatos imanentes
abrangentes de mercado, social, físico e comportamentos biológicos do século
21. Os processos institucionais que constituem a arquitetura do Big Outro pode
ser imaginado como a instanciação de material de Hayek ' s
' fim estendida ' ganham vida na transparência explicada de computador
mediação.
Estes processos recon fi gura a estrutura de poder, con- formidade, e
resistência herdada da sociedade de massa e simbolizado por mais de meio
século como Big Brother. Poder já não pode ser resumido por esse símbolo
totalitário de comando e controle centralizado. Mesmo o panóptico de Bentham ' s
design, que eu usei como uma metáfora central em meu trabalho anterior
(Zuboff, 1988, cap. 9,10), é prosaico em comparação com esta nova arquitetura.
O panóptico era um projeto físico que privilegiava um único ponto de
observação. A conformidade antecipatória induziu necessária a produção de
destreza especi fi c comportamentos enquanto um estava dentro do panóptico,
mas que o comportamento poderia ser posta de lado uma vez que se saiu
daquele lugar físico. Na década de 1980 era uma metáfora adequada para os
espaços hierárquicos do local de trabalho. No mundo implícito Varian ' s
pressupostos, habitats dentro e fora do corpo humano são saturados com dados
e produzir oportunidades distribuídos radicalmente para observação,
interpretação, a comunicação, em fl cia u-, predição, e, finalmente, Modi fi cação da
totalidade da ação. Ao contrário do poder centralizado da sociedade de massas,
não há como escapar do grande Outro. Não há lugar para estar onde o outro não
é.
Neste mundo de nenhuma fuga, os efeitos de refrigeração de conformidade
antecipatória 9 dar forma como a agência mental e auto-posse de antecipação
está gradualmente submerso em um novo tipo de automatismo. conformidade
antecipatória assume um ponto de origem na consciência de que a escolha é
feita para estar em conformidade para efeitos de evasão de sanções e camou
sociais fl era. É também implica uma diferença, ou pelo menos a possibilidade de
uma diferença, entre o comportamento de um teria realizado e o comportamento
se escolhe para executar como uma solução instrumental para poder invasivo.
Em um mundo de grande Outro, sem vias de escape, a agência implícita no
trabalho de antecipação está gradualmente submerso em um novo tipo de
automatismo - a experiência vivida de estímulo-resposta pura. Conformidade não
é mais um ato de estilo do século 20 de submissão à massa ou grupo, sem perda
de auto ao coletivo produzido por medo ou compulsão, não desejo psicológico
para tância accep- e de pertença. Conformidade agora desaparece na ordem
mecânica das coisas e dos corpos, não como ação, mas como resultado, não
causa, mas efeito. Cada um de nós pode seguir um caminho distinto, mas esse
caminho já está moldada pela fi nanceiras e, ou, interesses ideológicos que
impregnam Big Outro e invadem todos os aspectos da ' 1 ' s própria ' vida. falsa
consciência não é mais produzido pelos fatos ocultos de classe e sua relação
com a produção, mas sim pelos fatos ocultos de modi comportamento
commoditized fi cação. Se a energia já foi identi fi ed com a propriedade dos meios
de produção, agora é identi fi ed com a propriedade dos meios de modi
comportamental fi cação.
De fato, há pouca diferença entre o inefável
' fim estendida ' do ideal neoliberal ea ' vórtice de estímulos ' responsável por
todas as ações na visão dos teóricos clássicos da psicologia comportamental.
Em ambas as visões de mundo, a autonomia humana é irrelevante e a
experiência vivida de
cópia eletrônica disponível em: https://ssrn.com/abstract=2594754
S Zuboff
psicológica autodeterminação é uma ilusão cruel. Varian acrescenta uma nova
dimensão para ambos os ideais hegemônicos em que agora isso ' vista Deus ' pode ser
totalmente explicada, especi fi ed, e conhecido, eliminando todas as incertezas. O
resultado é que as pessoas humanas são reduzidas a uma condição animal mero,
curvado para servir as novas leis do capital imposta a todos os comportamentos através
de um feed implacável de registros em tempo real baseadas em fatos onipresentes de
todas as coisas e criaturas. Hannah Arendt tratados estes temas décadas atrás com
uma visão notável como ela lamentou a devolução de nossa concepção de ' pensamento '
a algo que é realizado por um ' cérebro ' e é, por conseguinte, transferida para ' instrumentos
eletrônicos ':
O último estágio da sociedade do trabalho de parto, a sociedade de jobholders,
demandas de seus membros, um funcionamento automático pura, como se a vida
individual, na verdade, tinha sido submerso no todo-processo de vida da espécie
ea única decisão ativa ainda exigido do indivíduo estavam a deixar ir, por assim
dizer, a abandonar a sua individualidade, o ainda sentiu individualmente dor e
dificuldade de viver, e concordar com um tonto, ' tranqüilizado, '
tipo funcional do comportamento. O problema com as modernas teorias do
behaviorismo não é que eles estão errados, mas que eles poderiam se tornar
verdade, que eles realmente são a melhor conceituação possível de certas
tendências óbvias na sociedade moderna. É bastante concebível que a idade
moderna - que começou com uma explosão sem precedentes e promissor da
atividade humana - pode acabar na história passividade mais mortal, mais estéril
já conheceu.
(Arendt, 1998: 322)
capitalismo Vigilância estabelece uma nova forma de poder em que contrato
eo Estado de Direito são suplantados pelas recompensas e punições de um
novo tipo de mão invisível. A teorização mais completa deste novo poder,
enquanto uma preocupação central do meu novo trabalho, ultrapassa o
escopo deste artigo. Eu quero destacar, no entanto, alguns temas-chave que
podem ajudar-nos a apreciar o carácter único do capitalismo vigilância.
De acordo com Varian, as pessoas concordam com a ' invasão de privacidade ' representado
por Big Outros se ' obter algo que eles querem em troca ... uma hipoteca, o
aconselhamento médico, aconselhamento jurídico - ou o conselho de seu assistente
pessoal digital '( 2014: 30). Ele é citado em uma veia similar por um relatório do Pew
Research, ' Digital Life em 2025: '' Não há como colocar o gênio de volta na garrafa
... Todo mundo vai esperar ser rastreados e monitorados, uma vez que as
vantagens, em termos de conveniência, segurança e serviços, será tão grande ...
monitorização contínua será a norma (PEW Research, 2014). Como
estabelecer a validade dessa afirmação? Até que ponto são estes suposto
reciprocidades o produto do consentimento genuíno? Esta questão abre o
caminho para outro radical, talvez até mesmo revolucionário, aspecto da política
do capitalismo vigilância. Trata-se da distribuição de direitos de privacidade e
com ele o conhecimento e escolha a aderir à grande Outro.
captura de dados Covert é frequentemente considerado como uma violação,
invasão, ou erosão dos direitos de privacidade, como Varian ' s linguagem sugere. Na
narrativa convencional da ameaça à privacidade, o sigilo institucional cresceu, e os
direitos de privacidade individuais foram erodidos. Mas esse enquadramento é
enganosa, porque a privacidade e sigilo não são opostos, mas sim momentos em
uma seqüência. O sigilo é um efeito da privacidade, que é a sua causa. exercer um ' s
direito à privacidade produz escolha, e uma lata
 Big outra
optar por manter algo secreto ou para compartilhá-lo. direitos de privacidade
confere, assim, os direitos de decisão; privacidade permite que uma decisão quanto
ao local onde se quer estar no espectro entre sigilo e transparência em cada
situação. Suprema Corte dos EUA Justiça Douglas articulado este ponto de vista da
privacidade no 1967: ' Privacidade envolve a escolha do indivíduo para divulgar ou
revelar o que ele acredita, o que ele pensa, o que ele possui ...'
( Guardião v. Hayden, 387 US 294.323 de 1967, Douglas, J., dissidente, citado
em Farahany, 2012: 1271).
O trabalho de vigilância, ao que parece, não é a corroer os direitos de
privacidade, mas sim para redistribuí-los. Em vez de muitas pessoas que têm
alguns direitos de privacidade, esses direitos foram concentradas dentro do regime
de vigilância. capitalistas de vigilância têm amplos direitos de privacidade e,
portanto, muitas opor- tunidades para segredos. Estes são cada vez mais
utilizadas para privar as populações de escolha no assunto do que sobre suas
vidas permanece secreta. Esta concentração dos direitos é realizado de duas
maneiras. No caso do Google, Facebook e outros exemplares do capitalismo
vigilância, muitos dos seus direitos parecem vir de tomar outros ' sem pedir - em
conformidade com o modelo Street View. talists vigilância capi- ter habilmente
explorado um atraso na evolução social como o rápido desenvolvimento de suas
habilidades para vigiar para pro fi t correr mais que a compreensão do público e
eventual desenvolvimento de legislação e regulamentação que produz. Em
resultado, direitos de privacidade, uma vez acumulado e afirmou, pode ser
invocada como legitimação para a manutenção da obscuridade das operações de
vigilância. 10
Os mecanismos deste crescente concentração dos direitos de privacidade e
suas implicações recebeu signi fi escrutínio não pode de especialistas legais nos
EUA ea Europa, antes mesmo de Edward Snowden acelerou a discussão. Esta é
uma literatura rica e crescente que levanta muitas preocupações substanciais
associados com as implicações antidemocráticas da concentração dos direitos de
privacidade entre os atores de vigilância privada e pública (Schwartz, 1989;
Solove, 2007; Michaels, 2008; Palfrey, 2008; Semitsu, 2011; Richards, 2013; Calo,
2014; Reidenberg, 2014; Richards e king, 2014). O alcance global e as implicações
desta extração de direitos - bem como os dados - apresentar muitos desafios para
conceituação, incluindo a forma de superar o próprio segredo que os torna
problemático no fi lugar primeiro. Além disso, a dinâmica que descrevo ocorrem no
que era até recentemente uma área em branco - aquele que não é facilmente
capturado por nossas categorias sociais, econômicas e políticas existentes. As
novas operações comerciais com frequência escapam modelos mentais existentes
e desafiar as expectativas convencionais.
Estes argumentos sugerem que a lógica da acumulação que sustenta o
capitalismo a vigilância não é totalmente captado pelo terreno institucional
convencional do privado fi rm. O que é acumulado aqui não é apenas ativos de
vigilância e de capital, mas também direitos. Isto ocorre através de um conjunto único
de processos de negócios que operam fora dos auspícios mecanismos democráticos
legítimos ou as pressões do mercado tradicional de reciprocidade e escolha do
consumidor. É realizado através de um formulário de declaração unilateral que mais
se assemelha as relações sociais de uma autoridade absolutista pré-moderna. No
contexto desta nova forma de mercado que eu chamo de capitalismo de vigilância,
cale hypers- se torna uma ameaça profundamente anti-democrático.
capitalismo vigilância assim quali fi es como uma nova lógica de acumulação
com uma nova política e as relações sociais que substitui contratos, o Estado
de direito, e confiança social com a soberania de grande Outro. Ele impõe um
regime de cumprimento administração privada de recompensas e punições que
é
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S Zuboff
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sustentada por uma redistribuição unilateral de direitos. Big Outros existe na
ausência de autoridade legítima e é em grande parte livre de detecção ou sanção.
Neste sentido Big Outro pode ser descrito como um golpe automatizado de cima:
não um coup d ' état,
mas sim uma coup des gens.
Personalização e comunicação
Varian afirma que ' hoje em dia, as pessoas têm vindo a esperar os resultados de
pesquisa personalizados e anúncios. ' Ele diz que o Google quer fazer ainda mais.
Em vez de ter de fazer perguntas Google, que deveria ' sabe o que quer e dizer-lhe
antes de fazer a pergunta. '' Essa visão, ' ele afirma, ' agora tem sido realizado pelo
Google Now ...' Varian admite que ' Google Now tem que saber muito sobre você e
seu ambiente para fornecer esses serviços. Isso preocupa algumas pessoas '( 2014:
28). No entanto, Varian razões que as pessoas compartilhar esse conhecimento
com médicos, advogados e contabilistas a quem eles confiam. Em seguida, ele
continua, ' Por que eu estou disposto a compartilhar toda essa informação privada?
Porque eu receber algo em troca ...'( 2014: 28).
Na verdade, capitalismo vigilância é exactamente o contrário das relações
de confiança a que se refere Varian. Médicos, advogados e outros profissionais
confiáveis ​são responsabilizados por dependências mútuas e reciprocidades
recobertos pela força da sanção profissional e direito público. Google, como
vimos, não suportar tais encargos. Sua indiferença formal e distância ' Comercial,
' combinada com a sua liberdade atual da regulação dizer- ingful, sanção ou
direito, buffer-lo e outros capitalistas lance surveil- das conseqüências da
desconfiança. Em vez de Varian ' s reciprocidades implícitas, os coup des gens introduz
novas assimetrias substanciais de conhecimento e poder.
Por exemplo, o Google sabe muito mais sobre suas populações do que eles
sabem sobre si mesmos. De facto, não existem meios através dos quais populações
podem atravessar essa divisão, uma vez o material, intelectual, e barreiras de
propriedade necessários para a análise de dados e a ausência de laços de
realimentação. Outra assimetria é re fl ete no fato de que o usuário típico tem pouco ou
nenhum conhecimento do Google ' operações de negócios, toda a gama de dados
pessoais que contribuem para a Google ' servidores s, a retenção desses dados, ou
como esses dados são instrumentalizadas e monetizados. É agora bem conhecido
que os usuários têm poucas opções significativas para a privacidade auto-gestão
(para uma revisão recente do ' dilema consentimento, ' veja Solove, 2013). capitalismo
lance Surveil- prospera sobre o público ' s ignorância.
Essas assimetrias no conhecimento são sustentadas por assimetrias de poder.
Grande Outro é institucionalizada nas funções indetectáveis ​automáticos de uma
infra-estrutura global que também é considerado pela maioria das pessoas como
essenciais para a participação social básica. As ferramentas oferecidas pelo Google e
outros capitalista vigilância fi rms responder às necessidades das pessoas sitiadas
segunda modernidade - como a maçã no jardim, uma vez provou que eles são
impossível viver sem. Quando o Facebook caiu em algumas cidades dos EUA para
algumas horas durante o verão de 2014, muitos norte-americanos chamavam seus
serviços locais de emergência em 911 ( LA Times, 2014). Google ' s ferramentas não são
os objetos de uma troca de valor. Eles não estabelecem reciprocidades
produtor-consumidor construtivas. Em vez disso, são os ' ganchos ' que os usuários de
atrair para operações de extracção e transformar a vida ordinária na renovação diária
de um pacto faustiano do século 21. Esta dependência social está no coração do
projeto de vigilância. necessidades sentidas poderosas para a vida eficaz vie contra a
inclinação para resistir ao projeto de vigilância. este con fl TIC produz uma espécie de
 Big outra
84
entorpecimento psíquico que inures pessoas para as realidades de ser
rastreado, analisado, extraído, e modi fi ed - ou dispõe a racionalizar a situação
no cinismo resignado (Hoofnagle et al.,
2010). O ponto chave aqui é que este acordo de Fausto é fundamentalmente
ilegítima; é uma escolha que - indivíduos do século 21 não deve ter que fazer.
No mundo do capitalismo vigilância, o pacto faustiano necessário para ' obter
algo em troca ' elimina as complicações mais velhos de reciprocidade e de
confiança em favor de um ressentimento cauteloso, frustração, defesa ativa,
e, ou, a dessensibilização.
Varian ' s con fi ança no Google Now parece ser impulsionado pelos fatos da
desigualdade. Ele aconselha que a maneira de prever o futuro é observar o que
as pessoas ricas têm, porque é isso que a classe média e os pobres vão querer
também. ' O que as pessoas ricas têm agora? ' ele pergunta. ' assistentes pessoais ' é preocupante do Google ' s de liderança, política e globais ambições (Assange, 2014). O
a sua resposta. A solução? ' que ' s Google agora ( 2014: 29), ' ele diz. Varian ' s
aposta é que o Google Now será tão vital um recurso na luta pela vida eficaz que
as pessoas comuns vão aderir à ' invasões de privacidade ' que são a sua quid pro
quo.
Nesta formulação Varian explora uma visão de longa data do capitalismo, mas se
inclina para os objectivos do projecto de vigilância. Adam Smith escreveu com
perspicácia sobre a evolução dos luxos em necessidades. Mercadorias em uso entre
a classe alta e consideradas luxos pode no tempo ser reformulado como ' saries
neces-, ' ele notou. O processo ocorre como ' as regras estabelecidas de decência ' mudar
para re fl ect novos costumes e padrões introduzida pelas elites. Estas regras mudam
tanto re fl ect e desencadear novos métodos de produção mais baixo custo que
transformam antigos luxos para as necessidades acessíveis (Smith, 1994: 938 - 939).
Estudiosos do consumo moderno cedo descrever o ' boom de consumo ' que iniciou a fi
revolução industrial primeiro no final do século 18o Grã-Bretanha como novas
famílias de classe média começou a comprar os tipos de bens - porcelana,
mobiliário, têxteis - que só os ricos tinham desfrutado. Historiador Neil McKendrick
descreve este novo
' propensão a consumir ... sem precedentes na profundidade em que ela
penetrou os alcances mais baixos da sociedade ...'
(McKendrick, 1982: 11) como luxos foram reinterpretadas como
' decencies ' e aqueles foram reinterpretadas como ' necessidades '
(Weatherill, 1993). Em 1767, o economista político Nathaniel Forster preocupado
que ' luxuosa elegante ' estava se espalhando ' como um contágio, ' como ele se
queixou do ' ção ambi- inquieto perpétua em cada um dos escalões inferiores para
elevar-se ao nível daqueles imediatamente acima deles '( Forster, 1767: 41).
Historicamente, esta poderosa característica evolutiva da demanda levou à
expansão da produção, empregos, salários mais altos, e de bens de menor custo.
Varian não tem tais reciprocidades em mente. Em vez disso, ele considera esse
mecanismo de crescimento da demanda como a força inevitável que vai empurrar
as pessoas comuns no Google Now ' s pacto de fáustica ' necessaries ' em troca de
ativos de vigilância.
Varian é con fi dent que entorpecimento psíquico vai facilitar o caminho para
este drama desagradável. Ele escreve, ' É claro que haverá desafios. Mas esses
assistentes digitais será tão útil que todo mundo vai querer um, e as
declarações que você lê hoje sobre eles vai apenas parecem singular e
antiquado '( 2014:
29). Mas talvez não. Há um crescente corpo de evidências que sugerem que as
pessoas em muitos países podem resistir à coup des gens como a confiança nos
capitalistas de vigilância é esvaziada por novos surtos de evidências que sugerem
que a perspectiva remorseless de Varian ' s sociedade futura. Estas questões são
agora uma questão de debate político sério dentro da Alemanha e da UE onde
propostas para ' rompimento ' Google já estão sendo
cópia eletrônica disponível em: https://ssrn.com/abstract=2594754
S Zuboff
discutido (Mance et al., 2014; ver também Barker e Fontanella- Khan, 2014; Döpfner,
2014; Gabriel, 2014; Vasagar, 2014). Uma pesquisa recente da Financial Times indica
que ambos os europeus e os americanos estão alterando substancialmente o seu
comportamento on-line como eles buscam mais privacidade (Kwong, 2014). Um grupo
de estudiosos por trás de um grande estudo sobre o comportamento online dos jovens
conclui que uma ' falta de conhecimento ' ao invés de um
' atitude arrogante para com a privacidade, ' como líderes de tecnologia têm alegado, é uma razão
importante pela qual um grande número de jovens ' se envolver com o mundo digital de uma
maneira aparentemente despreocupada '
(Hoofnagle et al., 2010). Nova bolsa de estudos jurídica revela o prejuízo para os
consumidores em perda de privacidade associada ao Google e ao capitalismo de
vigilância (Newman, 2014). WikiLeaks fundador, Julian Assange, publicou um relato
Pew Research Center ' s mais recente relatório sobre as percepções públicas de
privacidade no pós-Snowden Era indica que 91% dos adultos norte-americanos
concordam ou concordam fortemente que os consumidores perderam o controle sobre
seus dados pessoais, enquanto apenas 55% concordam ou concordam fortemente que
eles estão dispostos a ' compartilhar algumas informações sobre mim com as empresas, a
fim de usar os serviços online de graça '( Madden, 2014).
experiências contínuas
Porque ' big Data ' rendimentos de análise apenas padrões de correlações, Varian
aconselha a necessidade de experiências contínuas que podem destrinchar questões
de causalidade. tais experiências ' são fáceis de fazer na web, ' atribuir os grupos de
tratamento e de controlo com base em TRAF fi c, biscoitos, nomes de usuário, áreas
geográficas, e assim por diante (2014: 29). Google tem sido tão bem sucedida na
experimentação que eles compartilharam suas técnicas com os anunciantes e
editores. Facebook tem feito consistentemente incursões aqui também, como ele
conduz experimentos em usuários modificando ' comportamento com vista a,
eventualmente, monetizar seus conhecimentos, capacidade de previsão e controle.
Sempre que estas experiências foram revelados, no entanto, eles têm inflamado fi feroz
debate público (bond et al., 2012; Flynn, 2014; Gapper, 2014; Goel, 2014; Kramer et al., 2014;
Lanier, 2014; Zittrain, 2014).
Varian ' s entusiasmo para a experimentação fala para um ponto maior, no
entanto. As oportunidades de negócio associadas a novos dados fl ows implicar uma
mudança do a posteriori análise para que Constantiou e Kallinikos (2014)
referem-se, com o tempo real de observação, a comunicação, análise, predição e
modi fi catião de comportamento real e agora breve (Foroohar, 2014; Gibbs, 2014;
Lin, 2014; Trotman, 2014; Waters, 2014). Isto implica uma outra mudança na fonte
de ativos de vigilância de comportamento virtual para o comportamento real,
enquanto as oportunidades de monetização são reorientados para misturar
comportamento virtual e real. Esta é uma nova fronteira de negócios composta de
conhecimento sobre o comportamento em tempo real que cria oportunidades para
intervir e modificar o comportamento de pro fi t. As duas entidades na vanguarda
desta nova onda de ' mineração de realidade, '' padrões de análise de vida, ' e ' análise
preditiva ' são o Google ea NSA. Como o relatório da Casa Branca coloca, ' há um
potencial de crescimento para grandes análises de dados para ter um efeito
imediato sobre uma pessoa ' s ambiente circundante ou decisões que estão sendo
feitas sobre a sua vida '( 2014: 5). Isto é o que eu chamo de
negócio realidade, e re fl ECTS uma evolução na fronteira da ciência dados de mineração de
dados para mineração de realidade em que, de acordo com MIT ' s Sandy Pentland, ' sensores,
telefones celulares e outros dispositivos de captura de dados ' proporciona a ' olhos e
ouvidos ' de um
 Big outra
' organismo vivo de abrangência mundial ' de ' um Deus ' vista do olho '
(Pentland, 2009: 76, 80). Esta é mais uma prestação do
' fim estendida, ' totalmente explicada por computador mediação. O texto eletrônico do
local de trabalho informated se transformou em um organismo vivo de abrangência
mundial - uma inter-operacional, comporta- vior-modificando, market-making, e
proprietárias vista Deus.
Há quase 70 anos o historiador Karl Polanyi observa que as economias
dos séculos 19 e 20 do mercado dependia de três invenções mentais
surpreendentes que ele chamou
' fi ficções. ' o fi primeiro era que a vida humana pode ser subordinado à dinâmica do
mercado e renascer como ' trabalho. ' Em segundo lugar, a natureza pode ser
subordinado e renascer como ' imobiliária. ' Em terceiro lugar, que a troca pode
renascer como ' dinheiro. ' A própria possibilidade do capitalismo industrial dependia da
criação destes três crítica
' fi mercadorias ctional. ' Vida, natureza, e
troca foram transformados em coisas, para que pudessem ser pró fi vitavelmente
comprados e vendidos. '[ T] ele commodities fi cção, ' ele escreveu, ' ignorou o
facto de deixar o destino do solo e pessoas para o mercado equivaleria a
aniquilar-los. '
Com a nova lógica de acumulação que é o capitalismo de vigilância, uma
quarta fi mercadoria ctional surge como uma característica dominante da
dinâmica do mercado no século 21. A própria realidade está a sofrer o mesmo
tipo de fi ctional meta morphosis assim como pessoas, natureza, e da troca.
Agora ' realidade '
é subjugado a Commodi fi catião e rentabilização e regenerados como ' comportamento. como recursos necessários no cada vez mais estressante, competitivo e
' Os dados sobre o comportamento dos corpos, mentes e coisas tomem o seu lugar
em um índice dinâmico em tempo real universal de objetos inteligentes dentro de
uma em fi nite de domínio global das coisas com fio. Este novo fenômeno produz a
possibilidade de modificar os comportamentos das pessoas e coisas para pro fi t e
controlo. Na lógica do capitalismo vigilância não há indivíduos, apenas o organismo
de abrangência mundial e todos os elementos mais minúsculos dentro dele.
Conclusão
Technologies são constituídos por affordances únicas, mas o desenvolvimento
ea expressão desses affordances são moldadas pelas lógicas institucionais em
que as tecnologias são projetados, implementados e utilizados. Este é, afinal, a
origem do hack. Hacking pretende libertar affordances das lógicas institucionais
em que são congeladas e redistribuí-los em con alternativa fi gurações para
novos fins. Na esfera do mercado, estas lógicas circunscrevem são lógicas de
acumulação. Com essa visão em mente, o meu objectivo tem sido o de
começar a identificar e teorizar a lógica atualmente institucionalização de
acumulação que produz assemblages hiperescala de dados objetivos e
subjetivos sobre os indivíduos e seus habitats, para efeitos de saber, controlar
e modificar o comportamento para produzir novos variedades de Commodi fi catião, material, o conhecimento, e fi recursos financeiros para acessar Big Outro. À
rentabilização, e controlo.
O desenvolvimento da Internet e métodos para acessar o Largo mediação
computador Web propagação mundial de sites limitadas de trabalho e ação
especializada para onipresença mundial tanto na interface institucional e nas
esferas íntimos de experiência cotidiana. Alta tecnologia fi rms, liderado pelo
Google, percebida novo pro fi oportunidades de t nestes fatos. Google entendido
que fosse para capturar mais desses dados, armazená-los e analisá-los, eles
podem afetar substancialmente o valor da publicidade. como o Google ' capacidades sorvete. Você pode, em seguida, enfrentar a perspectiva de tanto prémios mais
s nesta arena desenvolvido e atraiu níveis históricos de pro fi t, produziu práticas
sucessivamente ambiciosos que expandem a lente de dados do virtual passado
cópia eletrônica disponível em: https://ssrn.com/abstract=2594754
S Zuboff
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comportamento para comportamento real atual e futuro. Novas oportunidades
zação moneti- são, portanto, associada a uma nova arquitetura global de captura
de dados e análise que produz recompensas e punições destinadas a modificar e
comportamento tizing comoditização para pro fi t.
Muitas das práticas associadas a capitalizar essas oportunidades recém
percebidos desafiaram as normas sociais associadas à privacidade e são
contestadas como violações dos direitos e leis. Em resultado, o Google e outros
atores aprenderam a obscurecer suas operações, a escolha de invadir o território
individual e social defendidos até que a oposição é encontrada, em que ponto
eles podem usar seus recursos substanciais para defender a baixo custo que já
havia sido tomada. Desta forma, os ativos de vigilância são acumulados e atrair
signi fi capital de vigilância não pode ao produzir suas próprias novas políticas
surpreendentes e as relações sociais.
Estes novos fatos institucionais têm sido deixada em repouso para uma
variedade de razões: eles foram construídos em alta velocidade e projetado para
ser indetectável. Fora um reino restrito de especialistas, poucas pessoas
entenderam o seu significado. assimetrias estruturais do conhecimento e dos
direitos tornou impossível para as pessoas a aprender sobre essas práticas.
empresas de tecnologia líderes foram respeitados e tratados como emissários do
futuro. Nada na experiência passada preparado as pessoas para estas novas
práticas, e assim havia poucas barreiras defensivas para proteção. Indivíduos
rapidamente veio a depender das novas ferramentas de informação e comunicação
estratificação fi ed luta pela vida eficaz. As novas ferramentas, redes, aplicativos,
plataformas e mídia tornou-se, assim, os requisitos para a participação social.
Finalmente, o rápido acúmulo de fatos institucionalizados - corretagem de dados,
análise de dados, data mining, ções especializações profissionais, dinheiro
inimaginável fl ows, efeitos de rede poderosas, colaboração estado, os bens
materiais hiperescala e concentrações sem precedentes de poder da informação - produziu
uma enorme sensação de inevitabilidade.
Estes desenvolvimentos tornaram-se a base para um totalmente institutio- nova
lógica nalized de acumulação que eu tenho chamado capitalismo de vigilância. Neste
novo regime, uma arquitetura global da mediação computador transforma o texto
eletrônico da organização limitada num organismo de abrangência mundial inteligente
que eu chamo de Big Outro. Novas possibilidades de subjugação são produzidos
como esta lógica institucional inovador prospera em mecanismos inesperados e
ilegíveis de extração e controlar que as pessoas de exilados de seu próprio
comportamento.
Sob essas condições, a divisão de aprendizagem e de seus concursos são
civilizacional em escopo. À pergunta ' que participa? ' a resposta é - aqueles com o
pergunta ' quem decide? ' A resposta é, o acesso ao grande Outro é decidido por
novos mercados na Commodi fi cação de comportamento: Os mercados de controle
comportamental. Estas são compostas por aqueles que vendem oportunidades no fl
comportamento uência para pro fi t e quem compra essas oportunidades. Assim
Google, por exemplo, pode vender o acesso a uma companhia de seguros, e essa
empresa adquire o direito de intervir em um loop informações em seu carro ou sua
cozinha, a fim de aumentar suas receitas ou reduzir os seus custos. Pode desligar
o carro, porque você está dirigindo muito rápido. Pode bloquear o seu frigorífico
quando você se coloca em risco de doença cardíaca ou diabetes por comer muito
elevados ou perda de cobertura. Google ' s Chief Economist Hal
 Big outra
86
Varian celebra possibilidades como novas formas de contrato, quando na
verdade eles representam a conclusão de contratos. Google ' s prestação de
civilização informações substitui o Estado de direito ea necessidade de confiança
social como base para as comunidades humanas com um mundo da vida nova
de recompensas e punições, estímulo e resposta. capitalismo Vigilância oferece
um novo regime de fatos abrangentes e de conformidade com os fatos. É, eu
sugeri, um golpe de cima - a instalação de um novo tipo de poder soberano.
A arquitetura onipresente automatizado de grande Outro, sua derivação em
ativos de vigilância, e sua função como vigilância generalizada, destaca outros
novos recursos surpreendentes dessa lógica de acumulação. Ela mina a
relação histórica entre os mercados e democracias, uma vez que as estruturas
do fi rm formalmente indiferente ao e radicalmente distante das suas
populações. capitalismo vigilância é imune às reciprocidades tradicionais em
que as populações e capital de um outro necessários para o emprego e o
consumo. Neste novo modelo, as populações são alvos de extração de dados.
Este desencaixe radical do social é outro aspecto do capitalismo vigilância ' o
caráter anti-democrático. Sob o capitalismo, a vigilância, a democracia não
funciona mais como um meio para a prosperidade; democracia ameaça
receitas de vigilância.
O capitalismo vigilância ser a lógica hegemônica de acumulação em nosso
tempo, ou vai ser um beco sem saída evolutivo que cede a outras formas de
mercado com base em informações emergentes? Que alternativa trajetórias
para o futuro pode estar associado a estas formas concorrentes? Sugiro que
as perspectivas de informação resto civilização sobre as respostas a estas
perguntas. Há muitas dimensões do capitalismo de vigilância que requerem
uma análise cuidadosa e teorização se estamos a contar com essas
perspectivas. Uma dimensão óbvia é a imbricação de autoridade pública e
privada no projeto de vigilância. Desde Edward Snowden, nós aprendemos do
esbatimento das fronteiras público e privado em actividades de vigilância,
incluindo colaborações e interdependências construtivo entre o Estado laços
autori- segurança e alta tecnologia fi rms. Outro conjunto fundamental de
questões envolve a relação do capitalismo vigilância - e seus potenciais
concorrentes - para as grandes preocupações globais, tais como interrupções
de igualdade e de clima que afetam todas as nossas perspectivas futuras. A
terceira questão diz respeito à velocidade de evolução social em comparação
com aquela em que o projeto de vigilância é institucionalizada. Parece claro
que as ondas de ações judiciais de quebra nas margens da nova fortaleza de
vigilância não são susceptíveis de alterar o comportamento de capitalistas de
vigilância. Foram os capitalistas de vigilância a abandonar suas práticas
contestadas de acordo com as demandas de partes lesadas, a própria lógica
da acumulação responsável por sua rápida ascensão à imensa riqueza e
concentrações históricas de poder seria prejudicada. O valor da constante fl ow
de ações judiciais é bastante para estabelecer novos precedentes e,
finalmente, novas leis. A questão é se o atraso na evolução social pode ser
remediado antes das consequências do projeto de vigilância tomar posse.
Finalmente, e mais importante para todos os estudiosos e cidadãos, é o
fato de que estamos no início da narrativa que vai levar-nos para novas
respostas. A trajetória desta narrativa depende em grande medida sobre os
estudiosos atraídos para este projecto fronteira e os cidadãos que atuam no
conhe- cimento que a ignorância induzida por engano há contrato social e
liberdade de incerteza há liberdade.
cópia eletrônica disponível em: https://ssrn.com/abstract=2594754
S Zuboff
Notas
1 Para um exemplo recente deste, consulte ' JetBlue adicionar taxas de bagagem, Cut
espaço para as pernas '( Nicas, 2014). 2 Ver Braudel ' s discussão neste ponto (1984: 620).
3 Considere-se que em 1986 houvesse 2,5 optimamente comprimida
exabytes, apenas 1% das quais foram digitalizados (Hilbert, 2013: 4). Em
2000, apenas um quarto do mundo ' s informações armazenadas era digital
(Mayer-Schönberger e Cukier, 2013: 9). Em 2007, havia cerca de 300 exabytes de forma
otimizada comprimido com 94% digitalizado (Hilbert, 2013: 4). Digitalização e dados fi cação
(a aplicação de software que permite que computadores e algoritmos para processar e
analisar dados brutos), combinada com novos e de armazenamento mais barato
tecnologias produzidas 1200 exabytes de dados armazenados em todo o mundo em 2013
com 98% de conteúdo digital (Mayer-Schönberger e Cukier, 2013: 9) . 4 O Tribunal da UE ' s
2,014 decisão na ' direito a ser esquecido ' indiscutivelmente
representa o fi primeira vez que o Google foi forçado a alterar substancialmente suas
práticas como uma adaptação às exigências regulamentares - a fi capítulo primeiro do que
é certeza de ser uma história em evolução. 5 Para uma extensa discussão deste tema,
ver Zuboff e maxmin
(2002, especialmente os capítulos 4, 6, e 10). 6 Com a vantagem competitiva do
Google ' é exponencialmente
expansão de captura de dados, o Google ' receitas s ad saltou de US $ 21 bilhões em 2008 para
mais de US $ 50 bilhões em 2013. Em 2014 de fevereiro de 15 anos após sua fundação, Google ' s
$ 400 bilhões de valor de mercado do dólar superou a Exxon para a posição # 2 em
capitalização de mercado, tornando-se a empresa mais ricos do mundo depois que a Apple
(Farzad, 2014). 7 Considere estes fatos em relação ao Google e Facebook, a mais
hyper do hiperescala fi rms. Google processa quatro mil milhões de buscas por dia. A
2009 apresentação pelo engenheiro do Google Jeff Dean indicou que estava a planear
a capacidade de dez milhões de servidores e um exabyte de informação. Seu artigo
técnico publicado em 2008 descreveu novas análises que permitiram Google para
processar 20 petabytes de dados por dia (1000 petabytes = 1 exabyte), ou cerca de 7
exabytes por ano (Dean e Ghemawat, 2008; Dean, 2009). Um analista observado que
estes números têm provavelmente sido largamente ultrapassado por agora, ' sobretudo
tendo em conta o volume de dados que estão sendo enviados para o YouTube, o
único 72h valor de vídeo carregadas a cada minuto '( Wallbank, 2012). Como para o
Facebook, que tem mais de um bilhão de usuários. No momento da sua fl aveia no
mercado de ações dos EUA em 2012, alegou ter mais de sete bilhões de fotos
enviadas cada mês e mais de 100 petabytes de fotos e vídeos armazenados em seus
servidores (Ziegler,
2012).
8 Menor fi rms sem receita hiperescala pode aproveitar alguns dos
esses recursos com serviços de computação em nuvem (Manyika e Chui, 2014;
Münstermann et al., 2014).
9 Ver minha discussão de conformidade antecipatória em Zuboff (1988:
346 - 356). Para uma atualização, ver pesquisas recentes sobre o comportamento de busca na
Internet em Marthews e Tucker (2014). 10 Este processo é exempli aparentemente fi ed na ação
federal dos EUA
sobre Google ' s mineração de dados de e-mails de estudantes enviados e recebidos pelos usuários de
seus Apps para o serviço de Educação nuvem. Veja Herold (2014).
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Sobre o autor
Shoshana Zuboff é o Charles Edward Wilson Professor of Business
Administration (Emerita) e um Associado Faculdade no Centro Berkman para
Internet e Sociedade, Harvard Law School. Ela está actualmente a concluir
um novo livro, Mestre ou Escravo? A luta pela alma da nossa ção
Informações civilizações ( próximas, Relações Públicas e Eichborn 2016). Ela
também é o autor de Na Era do inteligente da máquina: O futuro do trabalho e
poder e A Economia Apoio: Por que as empresas estão falhando indivíduos e
o próximo episódio do capitalismo.