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Presidente:
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Primeiro Vice-Presidente:
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de
Moraes
Segundo Vice-Presidente:
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior
Produção e Editoração:
Marcia Maria Ramalho da Silva
PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................................... 6
Núcleo de Precatórios ......................................................................................................................................................................21
1ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 33
2ª VICE-PRESIDÊNCIA ..................................................................................................................................................................... 304
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ........................................................................................................................................... 308
Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais ................................................................................................................... 323
ÓRGÃO ESPECIAL ........................................................................................................................................................................... 326
TURMA ESTADUAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA ............................................................................................... 332
DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ........................................................................................................................... 336
SECRETARIA JUDICIÁRIA ................................................................................................................................................................ 338
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................................................ 340
Comissão Permanente de Licitação/CPL ...................................................................................................................................... 340
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................................................................... 342
Diretoria de Gestão Funcional ....................................................................................................................................................... 355
CARTRIS ............................................................................................................................................................................................ 357
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA ............................................................................................................................. 387
DIRETORIA CÍVEL .............................................................................................................................................................................412
1ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 412
3ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 416
4ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 418
6ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 464
1ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................469
2ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................473
3ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................485
4ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................487
Diretoria Cível do 1º Grau .............................................................................................................................................................. 490
Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital ............................................................................................................ 494
Diretoria Cível Regional do Agreste .............................................................................................................................................. 496
DIRETORIA CRIMINAL ...................................................................................................................................................................... 497
1ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 497
2ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 501
4ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 513
1ª Câmara Extraordinária Criminal ................................................................................................................................................ 520
2ª Câmara Extraordinária Criminal ................................................................................................................................................ 523
Seção Criminal ...............................................................................................................................................................................524
CÂMARAS REGIONAIS ..................................................................................................................................................................... 526
1ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru ........................................................................................................................... 526
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS ............................................................................................................................549
Colégio Recursal Cível - Capital .................................................................................................................................................... 549
NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS - NUPEMEC .....................................554
Caruaru - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ............................................................................... 554
Petrolina - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ..............................................................................567
COORDENADORIA GERAL DO SISTEMA DE RESOLUÇÃO CONSENSUAL E ARBITRAL DE CONFLITOS .............................. 574
Capital - Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem ............................................................................................................. 574
DIRETORIA DO FORO DA CAPITAL ................................................................................................................................................ 575
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU ...................................................................................................................................................... 577
CAPITAL ............................................................................................................................................................................................. 587
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária ......................................................................................... 587
Capital - 1ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 588
Capital - 3ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 589
Capital - 3ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 593
Capital - 6ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 594
Capital - 6ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 599
Capital - 7ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 601
Capital - 7ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 603
Capital - 8ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 606
Capital - 8ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 609
Capital - 9ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 610
Capital - 10ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 616
Capital - 10ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 619
Capital - 11ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 622
Capital - 11ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 626
Capital - 12ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 627
Capital - 13ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 630
Capital - 14ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 632
Capital - 14ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 634
Capital - 16ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 642
Capital - 19ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 648
Capital - 20ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 655
Capital - 21ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 659
Capital - 22ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 669
Capital - 24ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 674
Capital - 25ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 689
Capital - 27ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 695
Capital - 28ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 697
Capital - 33ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 701
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
PRESIDÊNCIA
ATO Nº 195, DE 18 DE JANEIRO DE 2019.
(SEI nº 00001589-15.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autoriza, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixa condições e metas específicas de produtividade e institui o Regulamento do
Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, e dá outras providências;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, exarado pela Diretora Executiva de
Processamento Remoto e acolhido pela Exma. Iasmina Rocha, Coordenadora da Diretoria Cível do Primeiro Grau, indicando servidor apto a
exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral, de acordo com o disposto no §1º do art. 3º do Anexo Único da Instrução Normativa
Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação da atuação em regime de teletrabalho integral para o servidor JOSÉ AUGUSTO BRAGA , Analista Judiciário
– APJ, matrícula nº 182.544-5, nos termos do disposto na Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de
2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), no horário das 07h às 13h, a partir
do dia 01/09/2018 , pelo período de 12 (doze) meses.
Publique-se. Cumpra-se.
(SEI nº 00001453-25.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autoriza, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixa condições e metas específicas de produtividade e institui o Regulamento do
Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, e dá outras providências;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, exarado pela Diretora Executiva de
Processamento Remoto e acolhido pela Exma. Iasmina Rocha, Coordenadora da Diretoria Cível do Primeiro Grau, indicando servidor apto a
exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral, de acordo com o disposto no §1º do art. 3º do Anexo Único da Instrução Normativa
Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação da atuação em regime de teletrabalho integral para a servidora RAQUEL PONTUAL FALCÃO , Analista
Judiciária – APJ, matrícula nº 185.918-8, nos termos do disposto na Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro
de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), no horário das 13h às 19h, a partir
do dia 03/11/2018 , pelo período de 12 (doze) meses.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Publique-se. Cumpra-se.
(SEI nº 00001062-78.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autoriza, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixa condições e metas específicas de produtividade e institui o Regulamento do
Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, e dá outras providências;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, exarado pela Diretora Executiva de
Processamento Remoto e acolhido pela Exma. Iasmina Rocha, Coordenadora da Diretoria Cível do Primeiro Grau, indicando servidor apto a
exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral, de acordo com o disposto no §1º do art. 3º do Anexo Único da Instrução Normativa
Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação da atuação em regime de teletrabalho integral para a servidora LANA HELANE REIS RAPOSO , Analista
Judiciária – APJ, matrícula nº 184.273-0, nos termos do disposto na Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro
de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), no horário das 13h às 19h, a partir
do dia 02/01/2019 , pelo período de 12 (doze) meses.
Publique-se. Cumpra-se.
(SEI nº 00001612-29.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autoriza, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixa condições e metas específicas de produtividade e institui o Regulamento do
Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, e dá outras providências;
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, exarado pela Diretora Executiva de
Processamento Remoto e acolhido pela Exma. Iasmina Rocha, Coordenadora da Diretoria Cível do Primeiro Grau, indicando servidor apto a
exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral, de acordo com o disposto no §1º do art. 3º do Anexo Único da Instrução Normativa
Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação da atuação em regime de teletrabalho integral para a servidora MICHELE ELIAS SANTOS SOUZA , Técnica
Judiciária – TPJ, matrícula nº 185.285-0, nos termos do disposto na Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro
de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), no horário das 07h às 13h, a partir
do dia 02/01/2019 , pelo período de 12 (doze) meses.
Publique-se. Cumpra-se.
(SEI nº 00001486-24.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autoriza, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixa condições e metas específicas de produtividade e institui o Regulamento do
Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, e dá outras providências;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, exarado pela Diretora Executiva de
Processamento Remoto e acolhido pela Exma. Iasmina Rocha, Coordenadora da Diretoria Cível do Primeiro Grau, indicando servidor apto a
exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral, de acordo com o disposto no §1º do art. 3º do Anexo Único da Instrução Normativa
Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação da atuação em regime de teletrabalho integral para a servidora MOYSA MARIA DE SOUZA LEÃO SALES
, Técnico Judiciária – TPJ, matrícula nº 187.101-3, nos termos do disposto na Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03
de fevereiro de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), no horário das 13h às
19h, a partir do dia 02/01/2019 , pelo período de 12 (doze) meses.
Publique-se. Cumpra-se.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
(SEI nº 00000727-47.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autoriza, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixa condições e metas específicas de produtividade e institui o Regulamento do
Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, e dá outras providências;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, exarado pela Diretora Executiva de
Processamento Remoto e acolhido pela Exma. Iasmina Rocha, Coordenadora da Diretoria Cível do Primeiro Grau, indicando servidor apto a
exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral, de acordo com o disposto no §1º do art. 3º do Anexo Único da Instrução Normativa
Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a atuação em regime de teletrabalho integral para a servidora MARIA CLARA SARMENTO DE AMORIM MENEZES ,
Técnica Judiciária – TPJ, matrícula nº 187.398-9, nos termos do disposto na Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03
de fevereiro de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), no horário das 07h às
13h, a partir do dia 06/04/2019 , pelo período de 12 (doze) meses.
Publique-se. Cumpra-se.
(SEI nº 00001504-94.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autoriza, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixa condições e metas específicas de produtividade e institui o Regulamento do
Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, e dá outras providências;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, exarado pela Diretora Executiva de
Processamento Remoto e acolhido pela Exma. Iasmina Rocha, Coordenadora da Diretoria Cível do Primeiro Grau, indicando servidor apto a
exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral, de acordo com o disposto no §1º do art. 3º do Anexo Único da Instrução Normativa
Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação da atuação em regime de teletrabalho integral para a servidora BIANCA ARAUJO DA SILVA , Técnica
Judiciária – TPJ, matrícula nº 180.942-3, nos termos do disposto na Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro
de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), no horário das 07h às 13h, a partir
do dia 01/06/2018 , pelo período de 12 (doze) meses.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Publique-se. Cumpra-se.
(SEI nº 00001493-62.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autoriza, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixa condições e metas específicas de produtividade e institui o Regulamento do
Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, e dá outras providências;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, exarado pela Diretora Executiva de
Processamento Remoto e acolhido pela Exma. Iasmina Rocha, Coordenadora da Diretoria Cível do Primeiro Grau, indicando servidor apto a
exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral, de acordo com o disposto no §1º do art. 3º do Anexo Único da Instrução Normativa
Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação da atuação em regime de teletrabalho integral para a servidora ANDRÉ GONÇALVES LOBATO , Técnico
Judiciária – TPJ, matrícula nº 186.125-5, nos termos do disposto na Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro
de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), no horário das 13h às 19h, a partir
do dia 01/02/2019 , pelo período de 12 (doze) meses.
Publique-se. Cumpra-se.
(SEI nº 00001523-17.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autoriza, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixa condições e metas específicas de produtividade e institui o Regulamento do
Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, e dá outras providências;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, exarado pela Diretora Executiva de
Processamento Remoto e acolhido pela Exma. Iasmina Rocha, Coordenadora da Diretoria Cível do Primeiro Grau, indicando servidor apto a
exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral, de acordo com o disposto no §1º do art. 3º do Anexo Único da Instrução Normativa
Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação da atuação em regime de teletrabalho integral para a servidora LUCIANA TEIXEIRA DE MAGALHÃES ,
Técnica Judiciária – TPJ, matrícula nº 179.658-5, nos termos do disposto na Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03
de fevereiro de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), no horário das 13h às
19h, a partir do dia 01/02/2019 , pelo período de 12 (doze) meses.
Publique-se. Cumpra-se.
(SEI nº 00001498-06.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autoriza, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixa condições e metas específicas de produtividade e institui o Regulamento do
Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, e dá outras providências;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, exarado pela Diretora Executiva de
Processamento Remoto e acolhido pela Exma. Iasmina Rocha, Coordenadora da Diretoria Cível do Primeiro Grau, indicando servidor apto a
exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral, de acordo com o disposto no §1º do art. 3º do Anexo Único da Instrução Normativa
Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação da atuação em regime de teletrabalho integral para a servidora TACIANA MARTINS AMORIM BARBOSA
BARROS , Técnica Judiciária – TPJ, matrícula nº 180.821-4, nos termos do disposto na Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016
(DJe de 03 de fevereiro de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), no horário
das 13h às 19h, a partir do dia 02/01/2019 , pelo período de 12 (doze) meses.
Publique-se. Cumpra-se.
(SEI nº 00001833-37.2019.8.17.8017)
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autoriza, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixa condições e metas específicas de produtividade e institui o Regulamento do
Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, e dá outras providências;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, exarado pela Diretora Executiva de
Processamento Remoto e acolhido pela Exma. Iasmina Rocha, Coordenadora da Diretoria Cível do Primeiro Grau, indicando servidor apto a
exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral, de acordo com o disposto no §1º do art. 3º do Anexo Único da Instrução Normativa
Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação da atuação em regime de teletrabalho integral para a servidora KALLIANDRA DAIANE SANTOS MARQUES
, Técnica Judiciária – TPJ, matrícula nº 185.644-8, nos termos do disposto na Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03
de fevereiro de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), no horário das 13h às
19h, a partir do dia 01/09/2018 , pelo período de 12 (doze) meses.
Publique-se. Cumpra-se.
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos do Ofício nº 8/2019, datado de 16/01/2019, oriundo do 3º Juizado Especial Cível e Relações de Consumo da Capital,
relativo à solicitação de reformulação do Ato nº 168/2019, publicado no DJe de 15/01/2019;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho,
RESOLVE :
Art. 1º. AUTORIZAR, em caráter excepcional, a participação do 3º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo, no regime de teletrabalho
parcial, para o servidor relacionado no Anexo Único.
12
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Art. 2º. ESTABELECER que o requerente encaminhe à Comissão de Gestão do Teletrabalho a proposição das metas, observado ao disposto
no § 2º, artigo 6º, do regramento citado.
ANEXO ÚNICO
VICTOR BARBOSA PIMENTEL – 185.956-0 – ANALISTA JUDICIÁRIO - APJ - PARCIAL – 2 (DOIS) DIAS POR SEMANA – A PARTIR DE
22/01/2019
(SEI nº 00001071-16.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autoriza, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixa condições e metas específicas de produtividade e institui o Regulamento do
Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, e dá outras providências;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, exarado pela Diretora Executiva de
Processamento Remoto e acolhido pela Exma. Iasmina Rocha, Coordenadora da Diretoria Cível do Primeiro Grau, indicando servidor apto a
exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral, de acordo com o disposto no §1º do art. 3º do Anexo Único da Instrução Normativa
Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação da atuação em regime de teletrabalho integral para a servidora REGINA CELI LEITE PEREIRA PAVÃO ,
Técnica Judiciária – TPJ, matrícula nº 186231-6, nos termos do disposto na Instrução Normativa nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03
de fevereiro de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), no horário das 13h às
19h, a partir do dia 02/01/2019 , pelo período de 12 (doze) meses.
Publique-se. Cumpra-se.
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
13
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Considerando os termos do Requerimento SEI 0318658, datado de 16/01/2019, oriundo do 18º Juizado Especial Cível e das Relações de
Consumo da Capital, relativo à solicitação de adesão e inclusão de servidor no regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na modalidade
integral;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho,
RESOLVE :
Art. 1º. AUTORIZAR, em caráter excepcional e experimental, a participação 18º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital,
no regime de teletrabalho integral, para o servidor relacionado no Anexo Único, apenas pelo período de 17/01/2019 a 28/02/2019 .
Art. 2º. ESTABELECER que o requerente encaminhe à Comissão de Gestão do Teletrabalho a proposição das metas, observado ao disposto
no § 2º, artigo 6º, do regramento citado.
ANEXO ÚNICO
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos do Ofício SEI 0319142, datado de 17/01/2019, oriundo do Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da
Comarca de Gravatá, relativo à solicitação de adesão e inclusão de servidor no regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na modalidade
integral;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho,
RESOLVE :
Art. 1º. AUTORIZAR, em caráter excepcional, a participação do Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Comarca de Gravatá,
no regime de teletrabalho integral, para o servidor relacionado no Anexo Único, a partir 01/03/2019 .
Art. 2º. ESTABELECER que o requerente encaminhe à Comissão de Gestão do Teletrabalho a proposição das metas, observado ao disposto
no § 2º, artigo 6º, do regramento citado.
ANEXO ÚNICO
O Desembargador ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO , Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e
Considerando a publicação do Ato nº 2499/2018, no Diário de Justiça eletrônico – DJe do dia 28/08/18, que institui Grupo Especial de Trabalho,
composto por Oficiais de Justiça, com vistas a cumprir, em caráter excepcional e temporário, os mandados judiciais nas Comarcas contíguas;
Considerando a designação do Oficial de Justiça/OPJ CLAUDIO LAPENDA FIGUEIROA , matrícula nº 167.900-7, para, no período de 02/01
a 31/01/2019 , ter o exercício de suas atribuições, em caráter excepcional, na Vara Única da Comarca de Afrânio, com o objetivo de cumprir
mandados atinentes aos processos que tramitam na aludida Vara, sendo dois (2) dias da semana na Comarca de Petrolina e três (3) dias da
semana na Vara Única da Comarca de Afrânio, por meio do Ato nº 3635/2018, publicado no DJe do dia 21/12/2018,
RESOLVE :
Designar o servidor CLAUDIO LAPENDA FIGUEIROA , matrícula nº 167.900-7, para compor o Grupo Especial de Trabalho, de que trata o Ato
nº 2499/2018, publicado no DJe de 28/08/2018, composto por Oficiais de Justiça, com vistas a cumprir, em caráter excepcional e temporário, os
mandados judiciais nas Comarcas contíguas, no período de 02/01 a 31/01/2019 .
15
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Presidente
ATO Nº 214/2019-SGP
CONSIDERANDO a solicitação do Juízo de Direito da Comarca de Poção, feita por meio do SEI de nº 00000697-92.2019.8.17.8017, datado de
10/01/2019, relativo à designação de Oficial de Justiça, para atuar no cumprimento dos mandados atinentes aos diversos processos que tramitam
na aludida Comarca, em razão das férias da única Oficiala de Justiça lá existente, no período de 11/03/2019 a 09/04/2019;
CONSIDERANDO que foi disponibilizado pelo Juiz Diretor do Foro da Comarca de Pesqueira Oficiais de Justiça da referida Comarca, para
terem atuação, excepcional e provisória, na Comarca de Poção, no período acima citado, uma vez na semana, cada, a fim de evitar maiores
prejuízos às atividades;
RESOLVE :
Art. 1º. Designar os Oficiais de Justiça PAULO ROBERTO BEZERRA DE CARVALHO , matrícula 167.088-3 e ROSANGELA MARIA MENDES
DE ARAUJO , matrícula 177.466-2, para terem o exercício de suas atribuições, em caráter excepcional e provisório, na Comarca de Poção,
no período de 11/03/2019 a 09/04/2019, uma vez na semana, cada, de forma alternada, com o objetivo de cumprir mandados atinentes aos
processos que tramitam na aludida Comarca.
Art. 2º. Nos dias de exercício na Comarca de Poção, os Oficiais supracitados serão dispensados de receber diligências da Comarca de Pesqueira.
Art. 3º. Os mandados distribuídos, relativos aos feitos da Comarca de Poção, deverão ser consignados ao Oficial que estiver escalado no plantão
do dia, devendo ser feitos os registros legais necessários.
Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Com fulcro nas informações prestadas na Solicitação de lavra do Des. Fausto de Castro Campos, protocolada no SEI sob o
nº 00001579-30.2019.8.17.8017 e levando em consideração a existência de 200 (duzentos) processos pendentes de julgamento, autorizo a
prorrogação por 120 (cento e vinte) dias do prazo de atuação da 1ª Câmara Extraordinária Criminal deste Tribunal, a partir de 12 de janeiro
de 2019.
Ementa: Prorrogação do prazo de atuação da 1ª Câmara Extraordinária Criminal instituída pela Resolução nº 368, de 21/07/2014 (DJe de
22/07/2014).
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DAS SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E REGIMENTAIS.
16
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Considerando a instituição da 1ª Câmara Extraordinária Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco por meio da Resolução TJPE
368/2014, publicada no DJe de 22/07/2014;
Considerando o expediente do Excelentíssimo Desembargador Fausto de Castro Campos, Presidente da 1ª Câmara Extraordinária Criminal,
Protocolo SEI nº 0001579-30.2019.8.17.8017, requerendo a prorrogação do prazo de funcionamento da 1ª Câmara Extraordinária Criminal.
Considerando que existem 200 processos pendentes de julgamento referentes a meta 2 estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
RESOLVE:
Art. 1º Prorrogar por mais 120 (Cento e vinte dias) , "ad referendum" do Tribunal Pleno, a 1ª Câmara Extraordinária Criminal do Tribunal de
Justiça de Pernambuco, para julgamento dos processos pendentes e outros alcançados pela meta 02/2018 do CNJ.
Publique-se e cumpra-se.
AVISO
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete da Presidência
Portaria n° 03/2019
17
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Ementa: Redefine as designações de prontidão dos Juízes no Posto Avançado do Juizado Especial Cível Itinerante de Pernambuco do Aeroporto
Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, no mês de janeiro/2019.
O Desembargador ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO , Presidente do Tribunal de Justiça do Estado em exercício, no uso das atribuições legais
e regimentais,
RESOLVE :
Art. 1º DISPENSAR a Magistrada Ana Luíza Wanderley de Mesquita Saraiva Câmara, no período de 29 a 31 janeiro de 2019 , da designação
instituída na alínea e do art. 1º da Portaria nº 48/2018.
Art. 2º DESIGNAR , a Magistrada Maria Valéria Silva Santos de Melo , para atuar em sistema de prontidão judicial, no período de 29 a 31
janeiro de 2019 no Juizado Especial Cível Itinerante do Aeroporto.
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete da Presidência
Portaria n°04/2019
Ementa: Designa Juízes para atuar no Posto Avançado do Juizado Especial Cível Itinerante de Pernambuco do Aeroporto Internacional dos
Guararapes/Gilberto Freyre no mês de fevereiro/2019.
O Desembargador ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO , Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, no uso das atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO a Instalação do Posto Avançado do Juizado Especial Cível Itinerante de Pernambuco, nos termos do Ato nº 336/2014;
CONSIDERANDO a determinação disposta no Art. 3º, do Ato nº 524/2014 quanto à escala de magistrados que atuarão em regime de prontidão
no referido Posto Avançado.
RESOLVE :
Art. 1º DESIGNAR os seguintes Juízes para atuar em sistema de prontidão judicial, no mês de fevereiro de 2019, consoante abaixo especificado:
18
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O EXMO. DES. ADALBETO DE OLIVEIRA MELO, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EXAROU
EM DATAS DE 17 E 18.01.2019, OS SEGUINTES DESPACHOS:
Ofício nº 022/2019 – GDACAS (Processo SEI nº 00001790-53.2019.8.17.8017) – Exmo. Des. Antônio Carlos Alves da Silva – ref. férias:
“Autorizo.”
Ofício nº 2019.016800002 – GDJCPM (Processo SEI nº 00001734-40.2019.8.17.8017) – Exmo. Des. José Carlos Patriota Malta – ref. férias:
“Autorizo.”
Ofício nº 03/19-GAB/AFLF (Processo SEI nº 00001850-60.2019.8.17.8017) – Exmo. Des. Agenor Ferreira de Lima Filho – ref. ausência
institucional/convocação de substituto: “Autorizo.”
Oficio º 03/2019 (Processo SEI nº 00001783-15.2019.8.17.8017) – Exmo. Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva – ref. reassunção de exercício,
após gozo de férias, a partir de 21.01.2019, anotando-se o saldo remanescente: “Autorizo.”
(Republicado por haver saído com incorreção no DJe, de 21.01.2019, Edição 14/2019, Página 07)
O EXMO. DES. ADALBETO DE OLIVEIRA MELO, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EXAROU
EM DATA DE 18.01.2019, O SEGUINTE DESPACHO:
Ofício Circular nº 013/AMB/2019/SG (Processo SEI nº 00001532-52.2019.8.17.8017) – Jayme Martins de Oliveira Neto (Presidente da AMB)
– ref. contribuição mensal AMB: “À SGP.”
O EXMO. DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EXAROU
NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 21/01/2019, O SEGUINTE DESPACHO:
Ofício nº 001/2019 – (Processo SEI nº 00002055-92.2019.8.17.8017) – Exmo. Des. Humberto Costa Vasconcelos Júnior – ref. férias:
“Autorizo”.
19
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
SEI nº 00001991-91.2019.8.17.8017
Interessado: MARCEL DA SILVA LIMA
Assunto: mudança do período do gozo de férias, exercício 2018, para momento oportuno
DESPACHO
Autorizo.
Recife, 15 de janeiro de 2019.
Trata-se de procedimento administrativo pelo qual a senhora Maria Lúcia Rocha de Assis, viúva do ex-servidor à Disposição, Jeremias Santos
de Assis, matrícula 177626-6, requer pagamento de dias trabalhados e décimo terceiro proporcional do falecido.
Nesse contexto a Consultoria Jurídica exarou parecer opinando pela viabilidade jurídica do pedido, objetivando o pagamento do salário, adicional
de férias e décimo terceiro salário, proporcionalmente aos dias trabalhados e calculados com base tão somente na Gratificação de Incentivo à
Produtividade (GIP), tendo em vista que a remuneração era paga pelo órgão de origem do falecido.
Ao tempo em que aprovo, por seus próprio e jurídicos fundamentos, o parecer exarado pela Consultoria Jurídica, acolho as proposições nele
contidas e, em razão disso, DEFIRO o presente pedido de pagamento do salário, adicional de férias e décimo terceiro salário, proporcionalmente
aos dias trabalhados e calculados com base tão somente na GIP, em favor da senhora Maria Lúcia Rocha de Assis, nos exatos termos do opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
PROCESSO Nº 00037637-53.2018.8.17.8017
INTERESSADO: José Alberto da Silva
ASSUNTO: Resposta à Notificação de Débito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DECISÃO
Trata-se de processo administrativo, referente à Resposta à Notificação de Débito apresentada pelo ex-servidor José Alberto da Silva através do
processo SEI acima referenciado (verificador 0292524), exonerado em 18/04/2018.
A notificação endereçada ao requerente cobra débito decorrente do acerto de contas em razão do auxílio-doença por ele recebido a partir de
16/11/2017, tendo a comunicação ao TJPE sido realizada somente em 09/01/2018.
Em suas alegações o requerente sustenta que, em que pese ter iniciado um procedimento junto ao INSS no dia 16/10/2017 para concessão
do auxílio-doença, continuou prestando seus serviços, por não saber se o referido benefício seria concedido, e que só tomou conhecimento do
deferimento do pedido, pelo órgão previdenciário, em data posterior ao período da prestação de serviço a este Tribunal.
Em seu pedido, pugna pelo arquivamento, com extinção/inexigibilidade da suposta dívida, em face da perfeita labuta, o que tornaria a remuneração
justa e cabível. Subsidiariamente, requer a revisão e ratificação do valor constante do suposto débito e o seu parcelamento.
Nesse contexto a Consultoria Jurídica exarou parecer opinando pela reformulação do ajuste de contas, a fim de considerar o valor devido a partir
tão somente da Data de Despacho do Benefício (DDB), ou seja, a partir da data em que foi concedido o benefício previdenciário pela autarquia.
Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer exarado pela Consultoria Jurídica, acolho as proposições nele
contidas para, em razão disso, INDEFERIR o pedido no que se refere ao arquivamento com extinção/inexigibilidade da suposta dívida e
DETERMINAR que seja refeito o ajuste de contas, nos exatos termos do opinativo, devendo ser o requerente intimado dos novos valores a
recolher.
Publique-se. Cumpra-se.
Núcleo de Precatórios
O Excelentíssimo Desembargador Presidente Adalberto de Oliveira Melo, no uso dos poderes conferidos, exarou os seguintes
despachos:
21
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO
Acolho o parecer de fl. 247 do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios na sua integralidade, no qual se demonstra a regularidade do feito, para
determinar a expedição da ordem de pagamento, relativa aos créditos dos autores individualizados nas planilhas de fls. 238/244v. e descontos
legais cabíveis no montante de R$ 10.530,14 (dez mil, quinhentos e trinta reais e catorze centavos), bem como pela intimação do ente devedor
para disponibilizar o saldo remanescente, no montante de R$ 323,06 (trezentos e vinte e três reais e seis centavos), no prazo de 10 (dez) dias,
sob pena de sequestro.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 17 de janeiro de 2019
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento do
presente precatório, no valor de R$ 43.070,27 (quarenta e três mil, setenta reais e vinte e sete centavos) constante na planilha de fl. 75/75v.
Por fim, após a efetivação do pagamento e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias providências, no sentido de
arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
22
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento
do presente precatório, no valor de R$ 36.718,91 (trinta e seis mil, setecentos e dezoito reais e noventa e um centavos) constante na planilha
de fl. 76/76v.
Por fim, após a efetivação do pagamento e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias providências, no sentido de
arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento
do presente precatório, no valor de R$ 42.841,94 (quarenta e dois mil, oitocentos e quarenta e um reais e noventa e quatro centavos) constante
na planilha de fl. 53/53v.
Por fim, após a efetivação do pagamento e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias providências, no sentido de
arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
23
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Comarca : Goiana
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Goiana
Ação Originária : 0003115-87.2013.8.17.0660
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Autor : MARIA DO CARMO EMILIANO DE SÁ
Advog : Francisco Serpa Cossart - PE025749
Réu : MUNICIPIO DE GOIANA
Advog : Leandro de Albuquerque Menezes - PE016307
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento
do presente precatório, no valor de R$ 41.591,22 (quarenta e um mil, quinhentos e noventa e um reais e vinte e dois centavos) constante na
planilha de fl. 75/75v.
Por fim, após a efetivação do pagamento e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias providências, no sentido de
arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento
do presente precatório, no valor de R$ 5.658,72 (cinco mil, seiscentos e cinquenta e oito reais e setenta e dois centavos) constante na planilha
de fl. 77/77v.
Por fim, após a efetivação do pagamento e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias providências, no sentido de
arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
24
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento do
presente precatório, no valor de R$ 34.441,65 (trinta e quatro mil, quatrocentos e quarenta e um reais e sessenta e cinco centavos) constante
na planilha de fl. 71/71v.
Por fim, após a efetivação do pagamento e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias providências, no sentido de
arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento
do presente precatório, no valor de R$ 33.574,02 (trinta e três mil, quinhentos e setenta e quatro reais e dois centavos) constante na planilha
de fl. 70/70v.
Por fim, após a efetivação do pagamento e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias providências, no sentido de
arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
25
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento do
presente precatório, no valor de R$ 36.788,12 (trinta e seis mil, setecentos e oitenta e oito reais e doze centavos) constante na planilha de fl. 54/54v.
Por fim, após a efetivação do pagamento e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias providências, no sentido de
arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento
do presente precatório, no valor de R$ 41.578,05 (quarenta e um mil, quinhentos e setenta e oito reais e cinco centavos) constante na planilha
de fl. 71/71v.
Por fim, após a efetivação do pagamento e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias providências, no sentido de
arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
26
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento
do presente precatório, no valor de R$ 36.142,36 (trinta e seis mil, cento e quarenta e dois reais e trinta e seis centavos) constante na planilha
de fl. 76/76v.
Por fim, após a efetivação do pagamento e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias providências, no sentido de
arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento
do presente precatório, no valor de R$ 41.061,43 (quarenta e um mil, sessenta e um reais e quarenta e três centavos) constante na planilha
de fl. 48/48v.
Por fim, após a efetivação do pagamento e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias providências, no sentido de
arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
27
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O Excelentíssimo Juiz José Henrique Coelho Dias da Silva, Assessor Especial da Presidência, no uso dos poderes conferidos por
delegação da Presidência, exarou os seguintes despachos:
DESPACHO
Cuida-se de precatório alimentar inscrito no ano de 2010 e cujo ente devedor se encontra submetido ao Regime Especial de Pagamento de
Precatórios de que tratam os artigos 97 e 101 a 105 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Inicialmente, observo a existência de ofício da 1ª Vara de Sucessões que noticia o falecimento da credora destes Autos, e solicita sejam os valores
disponibilizados aquele Juízo, em conta vinculada ao processo n. 0060654-82.2012.8.17.0001
Decido.
Ao analisar a documentação acostada em virtude do falecimento da credora originária, verifico apenas se noticiar, através do ofício à f. 194, a
existência da ação de alvará mencionada acima. Em consulta ao sistema Judwin, se extrai que os sucessores da falecida são ALCIDES RAMOS
LIEUTHIER e MARIA JOSÉ RAMOS LIEUTHIER, representados pelo advogado já cadastrado nestes autos.
A inexistência de inventário ou arrolamento no qual conste o crédito contido nestes autos torna inviável o pagamento direto aos sucessores.
Outrossim, individualizados os sucessores da parte credora, deverão eles se manifestar acerca do depósito dos valores em conta, e eventuais
retenções legais. Dessa forma, determino à Secretaria a inclusão do nome de ALCIDES RAMOS LIEUTHIER e MARIA JOSÉ RAMOS LIEUTHIER,
exclusivamente para intimação dos atos praticados a partir de então.
Ademais, a documentação é suficiente para o prosseguimento do feito. Logo, respeitada a ordem cronológica e havendo disponibilidade financeira,
que será certificada, encaminhem-se os autos ao Setor de Cálculos para realizar a atualização dos créditos e retenção dos encargos legais,
conforme o caso.
Após elaboração da conta, intimem-se os interessados para, querendo, se menifestarem, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do art. 30
da Resolução n.º 392/2016. Ressalte-se, ainda, que segundo o art. 40 da Resolução nº 392/2016, em caso de impugnação o precatório será
suspenso até a resolução da controvérsia.
Outrossim, não havendo impugnação dentro do prazo estabelecido, não poderá haver mais insurgências quanto aos valores e deduções/retenções
apontadas na conta elaborada pelo Setor de Cálculos deste Núcleo de Precatórios, operando-se a preclusão consumativa.
Por fim, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos para elaboração de parecer jurídico, após o qual deverão os autos seguir para
decisão a ser proferida pelo Presidente do TJPE.
Publique-se.
Recife, 17 de janeiro de 2019
José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
0218020-1 Precatório
Protocolo : 2010.00030260
Comarca : Recife
Vara : 3ª Vara da Fazenda Pública
Ação Originária : 0024517-10.1989.8.17.0001
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Autor : Maria de Lourdes Chagas Spinelli
Advog : José Afonso de Moura Cruz - PE011450
Réu : Estado de Pernambuco
Procdor : Inês Almeida Martins Canavello
Procdor : Rui Veloso Bessa
DESPACHO
Cuida-se de precatório alimentar inscrito no ano de 2010 e cujo ente devedor se encontra submetido ao Regime Especial de Pagamento de
Precatórios de que tratam os artigos 97 e 101 a 105 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Inicialmente, observo que o ente devedor questionou, na petição de f. 98, a cientificação das partes no Juízo de Origem para manifestação da
atualização dos valores ali feita, e que lastrearam o Ofício de Requisição que se encontra à f. 02. Instada a esclarecer a questão levantada
pelo Estado de Pernambuco, o Juízo da 3ª Vara da Fazenda determinou a que os valores requisitados correspondessem inscrição do crédito
segundo planilha distinta da enviada originalmente, remetendo também o correspondente ofício de requisição, que se encontra à f. 109., ao qual
aquiesceram as partes.
Contudo, o novo ofício não veio acompanhado dos cálculos que o lastreiam, o que não atende as determinações da Resolução TJPE n. 392/2016
e impede o prosseguimento dos pagamentos. Em resposta a contato telefônico, o Cartório da 3ª Vara da Fazenda Pública enviou os cálculos aos
quais aquele Juízo fizera menção. Assim, determino à Secretaria a sua juntada aos autos.
Ademais, ofício da 5ª Vara de Sucessões noticia o falecimento da credora destes Autos, e solicita sejam os valores disponibilizados aquele Juízo,
em conta vinculada ao processo n. 0060369-55.2013.8.17.0001.
Decido.
Ao analisar a documentação acostada em virtude do falecimento da credora originária, verifico apenas se noticia, através do ofício à f. 129, a
existência da ação de arrolamento mencionada acima. Em consulta ao sistema Judwin, se extrai que o inventariante daquele processo é João
Dias Spinelli Neto, representado naqueles autos pelos advogados Angélica Tatiane de Almeida Vasconcelos (OAB-PE n. 39.133) e Simone Alves
Spinelli (OAB-PE n. 14.700).
A inexistência de inventário ou arrolamento no qual conste o crédito contido nestes autos torna inviável o pagamento direto aos sucessores.
Outrossim, individualizado o inventariante do processo de sucessão, deverá ele se manifestar acerca do depósito dos valores em conta, e
eventuais retenções legais. Dessa forma, determino à Secretaria a inclusão do nome de João Dias Spinelli Neto, Angélica Tatiane de Almeida
Vasconcelos (OAB-PE n. 39.133) e Simone Alves Spinelli (OAB-PE n. 14.700), exclusivamente para intimação dos atos praticados a partir de
então.
Ademais, a documentação é suficiente para o prosseguimento do feito. Logo, respeitada a ordem cronológica e havendo disponibilidade financeira,
que será certificada, encaminhem-se os autos ao Setor de Cálculos para realizar a atualização dos créditos e retenção dos encargos legais,
conforme o caso.
Após elaboração da conta, intimem-se os interessados para, querendo, se menifestarem, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do art. 30
da Resolução n.º 392/2016. Ressalte-se, ainda, que segundo o art. 40 da Resolução nº 392/2016, em caso de impugnação o precatório será
suspenso até a resolução da controvérsia.
Outrossim, não havendo impugnação dentro do prazo estabelecido, não poderá haver mais insurgências quanto aos valores e deduções/retenções
apontadas na conta elaborada pelo Setor de Cálculos deste Núcleo de Precatórios, operando-se a preclusão consumativa.
Por fim, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos para elaboração de parecer jurídico, após o qual deverão os autos seguir para
decisão a ser proferida pelo Presidente do TJPE.
Publique-se.
Recife, 17 de janeiro de 2019
José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
0218209-2 Precatório
Protocolo : 2010.00031470
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO
Cuida-se de precatório inscrito no ano de 2010, cujo ente devedor se encontra no Regime Especial de pagamento de precatórios de que tratam
os arts. 97 e 101 a 105 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Existe nestes autos informação acerca do falecimento de MARIA DE LOURDES CAVALCANTE BORGES, bem como que seria "elaborado o
inventário, o qual será apresentado com a indicação de herdeiros", em petição à fl. 129.
Cumpre-me esclarecer que para o recebimento do crédito deixado pela de cujus, cabe ao(s) interessado(s) informar nestes autos o trâmite de
processo de inventário - caso em que os recursos serão postos à disposição do respectivo juízo da sucessão -, ou, preenchidos os requisitos
legais do art. 610, §§1º e 2º, do Código de Processo Civil, a abertura de inventário extrajudicial, em que conste o crédito do precatório entre os
bens partilhados, para levantamento dos valores deixados com a discriminação das quotas-parte cabíveis a cada herdeiro, sendo o caso.
Outrossim, não existe nestes autos o cumprimento das diretrizes acima. Desta forma, anoto o prazo de 05 dias para que se comprove a existência
de inventário ou arrolamento, judicial ou extrajudicial, que contemple os créditos de MARIA DE LOURDES CAVALCANTE BORGES, sob pena
de suspensão dos pagamentos respeitantes à falecida, neste processo.
Decorrido o prazo de 05 dias anotado acima, retornem-me os autos conclusos para deliberação, inclusive considerando aproximar o pagamento
segundo a ordem cronológica.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 17 de janeiro de 2019.
José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
O Excelentíssimo Juiz José Henrique Coelho Dias da Silva, Assessor Especial da Presidência, no uso dos poderes conferidos por
delegação da Presidência, exarou os seguintes despachos:
DESPACHO
Considerando o teor das certidões e documentos de fls. 46/58, certifique-se acerca do total adimplemento desta RPV, e na hipótese afirmativa
arquivem-se os autos.
30
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Cumpra-se.
Recife, 17 de janeiro de 2019.
José Henrique Coelho Dias da Silva
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
DESPACHO
Certifique-se acerca da expedição de alvará referida no despacho de fl. 30, e na hipótese afirmativa junte-se as vias dos alvarás expedidos.
Cumpra-se.
Recife, 17 de janeiro de 2019.
José Henrique Coelho Dias da Silva
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
DESPACHO
Certifique-se acerca do cumprimento do que determinado no despacho de fl. 49, no que se refere à transferência dos valores legalmente retidos.
Cumpra-se.
Recife, 17 de janeiro de 2019.
José Henrique Coelho Dias da Silva
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2016.00007682
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Ação Originária : 0012381-09.2011.8.17.0001
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Autor : Kleber de Oliveira Barboza
Autor : Emmanuel Fernandes
Réu : INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
Procdor : Fábio Oliveira Fonseca
Procdor : Flávia Maciel Malheiros e Rocha
Procdor : Eurico Paulino da Silva Neto
DESPACHO
Considerando o teor das certidões e documentos de fls. 42/49, certifique-se acerca do total adimplemento desta RPV, e na hipótese afirmativa
arquivem-se os autos.
Cumpra-se.
Recife, 17 de janeiro de 2019.
José Henrique Coelho Dias da Silva
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
32
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
1ª VICE-PRESIDÊNCIA
Apelação
1º Processo : 0520587-8
Protocolo : 2018/106032
Comarca : Timbaúba
Vara : 1ª Vara
Observação : Assuntos CNJ: 7779 e 8961 - Anexo pesquisa do judwin.
Exclusividade fls. 067.
Apelante : TIM - CELULAR S/A
Apelação
2º Processo : 0520608-2
Protocolo : 2018/106243
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Observação : Assuntos CNJ: 10439, 10433 e 10496 - Anexo pesquisa do
judwin. Exclusividade fls. 0194.
Apelante : CONSTRUTORA SAINT ENTON
Advog : José Roberto Cajado de Menezes(BA011332)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Thiago Soares Patriota da Costa
Advog : ROZANA INGLEZ DE SOUZA TEJO(PE032536)
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Página: 002
3º Processo : 0520604-4
Protocolo : 2018/105245
Comarca : Orocó
Vara : Vara Única
Apelante : Banco Itau Consignado S.A
Reexame Necessário
4º Processo : 0520653-7
Protocolo : 2018/106444
Comarca : Recife
5º Processo : 0431929-1
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Protocolo : 2018/209904
Comarca : Recife
Vara : Décima Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : Fernando Adour Marques dos Santos
Advog : Alexandre José Matos Alecrim(PE012854)
: JOÃO CARLOS DOS SANTOS FILHO(PE030747)
: Rafael Regueira Alecrim(PE037335)
Apelado : ITAÚ PERSONNALITÉ ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO E
SERVIÇOS LTDA
Advog : MAURÍCIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA(RJ151056)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Página: 003
6º Processo : 0431930-4
Protocolo : 2018/209905
Comarca : Recife
Vara : Décima Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
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SERVIÇOS LTDA
Apelação
7º Processo : 0520601-3
Protocolo : 2018/106628
Comarca : Recife
Vara : Decima Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : FABIO GILA FERRAZ
: MARINEIDE PINTO RIBEIRO FERRAZ
Advog : Fabricio Gila Ferraz(PE015474)
8º Processo : 0500605-5
Protocolo : 2018/209896
Comarca : Recife
Vara : Primeira Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da
Página: 004
Capital - SEÇÃO A
Agravte : LINS E OLIVEIRA ALIMENTOS LTDA-ME e outros
Advog : Bruno Buarque de Gusmão(PE024456)
: Bruno Pires(PE021844)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
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Apelação
9º Processo : 0520620-8
Protocolo : 2018/106449
Comarca : Carpina
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Carpina
Apelante : HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A
Apelação
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Página: 005
Apelação
Apelação
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Página: 006
Protocolo : 2018/209903
Agravte : ADUSEPS - Associação de Defesa dos Usuários de Seguro,
Planos e Sistemas de Saúde do Estado de Pernambuco
Advog : Anna Karolynne Cândido(PE040938)
: Keyla Daniely dos Santos Bezerra Guerra(PE027536)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA
Advog : Antônio Elias Salomão(PE003208)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : VISION MED ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA, ATUAL DENOMINAÇÃO DA
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Apelação
Página: 007
40
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Apelação
Apelação
Página: 008
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Apelação
Apelação
Comarca : Carpina
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Carpina
Apelante : BRADESCO SAUDE S/A
Advog : João Alves Barbosa Filho(PE004246)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MILENIO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E
HOSPITALARES LTDA
Apelação
Protocolo : 2018/106402
Comarca : Recife
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Apelação
Página: 009
Apelação
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Apelação
Apelação
Página: 010
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Apelação
Página: 011
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Habeas Corpus
Apelação
Apelação
46
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Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Criminal
Observação : Anexo relatório Judwin realizado através da ação de origem,
Página: 012
para análise.
Apelante : IRWING ROBERTO DA SILVA SANTOS
Advog : Pedro Yuri Rocha Dias(PE037328)
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Habeas Corpus
Habeas Corpus
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Apelação
Página: 013
Apelação
Protocolo : 2018/106945
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara do Trbunal do Júri
Observação : Anexo relatório Judwin realizado através da ação de origem,
para análise.
Apelante : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Apelado : JURANDIR DO NASCIMENTO SANTANA JUNIOR
Def. Público : Alice Maria Queiroz dos Santos
Habeas Corpus
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Apelação
Comarca : Recife
Vara : Décima Sétima Vara Criminal da Capital
Observação : Anexo relatório Judwin realizado através da ação de origem,
para análise.
Apelante : RAFAELA DA SILVA CORREIA
: VANDAME FERREIRA PEREIRA
Def. Público : Eliane Alencar Caldas
: Joaquim Fernando Godoy Bené
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Página: 014
Apelação
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Apelação
50
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Página: 015
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Apelação
51
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Habeas Corpus
Página: 016
Comarca : Olinda
Vara : 2ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : LEONARDO LUSTOSA DE AVELLAR
Paciente : JONATHAN PEREIRA DE MELO
Apelação
52
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Habeas Corpus
Página: 017
Apelação
Apelado : J. P.
Apelação
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Apelação
para análise.
Apelante : Breno da Silva Cavalcanti
Def. Público : Eduardo de Carvalho Pessoa Bacallá
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Habeas Corpus
Página: 018
54
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
55
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 019
Apelação
Habeas Corpus
56
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Mandado de Segurança
Página: 020
Mandado de Segurança
57
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Apelação
Apelação
Página: 021
58
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/209888
Comarca : Recife
Vara : Nona Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : CIDADE DO RECIFE TRANSPORTES S/A
Advog : Paulo Henrique Magalhães Barros(PE015131)
: Samuel Marques C. de Albuquerque(PE020111)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelante : ALBANI BARBOSA COELHO MENEZES e outro
Advog : Miriam Cristiana B. Rezende Bastos(PE019041)
: Marta Gonçalves Rezende(PE022837)
Apelação
59
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 022
Apelação
60
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Comarca : Igarassu
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Igarassu
Apelante : BRADESCO SEGUROS AUTO/RE
Advog : Paulo Henrique Magalhães Barros(PE015131)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : CARLOS MANOEL DA SILVA
Advog : Marcos Aurélio F. de Lima(PE013473)
: ALESSANDRO CESAR VALCACER DE LIMA(PE009687E)
Página: 023
Apelação
Apelação
61
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Protocolo : 2018/209873
Comarca : Vitória
Vara : Terceira Vara Cível Comarca Vitória Santo Antão
Apelante : Município de Vitória de Santo Antão
Advog : André Lins e Silva Pires(PE024335)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : DANDA COMÉRCIO - R. DE SOUZA LIMA ME.
Advog : Leonardo Lustosa de Avellar(PE021959)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : Município de Vitória de Santo Antão
Página: 024
Apelação
62
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Comarca : Pombos
Vara : Vara Única
Observação : Anexo relatório Judwin realizado através da ação de origem,
para análise.
Apelante : Prefeitura Municipal de Pombos - PE
Advog : Manuela Ângelo da Silva(PE034671)
Apelado : MARIA JOSE COSTA DE MELO
Advog : JOSÉ DRÁZIO DE LIMA MEDEIROS(PE032368)
Apelação
63
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 025
Apelação
64
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Protocolo : 2018/209891
Comarca : Vitória
Vara : Segunda Vara Cível Comarca Vitória Santo Antão
Apelante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Página: 026
Apelação
Apelação
65
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Comarca : Recife
Vara : 3ª Vara da Fazenda Pública
Observação : Código : CNJ 10502. Anexa pesquisa JUDWIN.
Apelação
Página: 027
66
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- DER/PE
Procdor : Roberta Lins e Silva de Azevedo
: FERNANDO CAVALCANTE PEREIRA DE FARIAS
Embargado : José Bruno do Nascimento
Advog : Sávio Delano Vasconcelos Pereira(PE024164)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelação
Protocolo : 2018/106720
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : Município de Afogados da Ingazeira-PE
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : SILVANA DE SOUZA BARROS
Advog : RENATA TATTIANE RODRIGUES DE SIQUEIRA VERAS(PE031281)
Página: 028
67
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Apelação
(0224579-6/01 e 0224579-6/02)
Apelante : Município de Petrolina
Advog : Ana Paula Lima da Costa Santos(PE029851)
Apelado : MARIA EUNICE DA SILVA
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Apelação
68
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Página: 029
Habeas Corpus
Apelação
Habeas Corpus
69
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Comarca : Petrolina
Vara : 2ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN. SEGREDO DE JUSTIÇA MIGRADO DO 1º
GRAU.
Impetrante : JÉSSICA MARQUES MENEZES JARDIM
Paciente : J. E. S. N.
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PETROLINA
Apelação
Página: 030
Apelação
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara do Trbunal do Júri
Observação : CNJ. 5555. Segue pesquisa do Judwin.
Apelante : CRISTIANO SOARES DA SILVA
Advog : SERGIO BERNARDO DA SILVA FILHO(PE042397)
: FERNANDO FEITOSA DOS SANTOS(PE033727)
Apelante : FABIO DOMINGOS DA SILVA
Advog : José Ricardo Porto da Silva(PE027114)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
70
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Habeas Corpus
Habeas Corpus
Página: 031
Apelação
Protocolo : 2018/106454
Comarca : Petrolina
Vara : 2ª Vara Criminal
Observação : Anexo relatório Judwin realizado através da ação de origem,
para análise.
71
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Comarca : Recife
Vara : 3ª Vara da Fazenda Pública
Observação : Código : CNJ 10261. Anexa pesquisa JUDWIN.
Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : RENATA ZOBY
Réu : SOLANGE MARIA DE OLIVEIRA CUNHA
Advog : Euvânia Maria Cruz Munõz(PE022157)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
72
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 032
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Autor : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Rosa Alice Novaes Ferraz
Réu : SAMUEL JOAQUIM DA SILVA
Advog : Valnira Almeida Cavalcanti(PE008759)
Embargante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Glayciane Vasconcelos
Embargado : SAMUEL JOAQUIM DA SILVA
73
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Página: 033
Apelação
Apelação
74
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Protocolo : 2018/106434
Comarca : Carpina
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Carpina
Apelante : INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Procdor : Felipe Regis de A. Caminha
Apelado : Marlúcia Pessoa de Souza
Advog : Renata Pessoa de Sousa(PE027595D)
Apelação
Protocolo : 2018/105114
Comarca : Igarassu
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Igarassu
Apelante : DJANINA DIAS SERPA GONÇALVES
Advog : Marcos Antonio Inácio da Silva(PE000573)
Apelante : Município de Igarassu
Advog : ANA PATRÍCIA BATISTA DE SANTANA(PE029067)
: Francisco de Barros Alheiros Filho(PE021530)
Apelado : Município de Igarassu
Página: 034
Protocolo : 2018/209907
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Embargante : INSS-Instituto Nacional do Seguro Social
Procdor : Juliana Maria de V. Lins Maia
Embargado : JOSÉ WILSON DA SILVA SOUZA
Advog : Maria José de Sales Fernandes Jordão(PE011554)
: Joana D'arc de Sales Fernandes Jordão(PE028839)
Embargante : INSS-Instituto Nacional do Seguro Social
75
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Protocolo : 2018/209883
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Autor : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : ROMOALDO REIS GOULART
Réu : DIÓGENES PACHECO
Advog : Anny Brito Alves da Silva(PE027684)
: Juliana Campos de Azevedo(PE025291)
Embargante : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
76
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Página: 035
Apelação
Apelação
Apelação
77
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Apelação
Página: 036
Protocolo : 2018/106751
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : Municipio de Afogados da Ingazeira
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Apelação
78
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Apelação
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Observação : Código : CNJ 10439. Anexa pesquisa JUDWIN.
Apelante : FÁBIO GONÇALVES MATIAS
: ROSINETE PEREIRA DOS SANTOS.
Advog : Reginaldo Coelho da Purificação(PE032086)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Município de Petrolina
Advog : Ana Paula lima da Costa Santos(PE010023)
Página: 037
79
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Apelação
Apelação
80
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Página: 038
Protocolo : 2018/106752
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : MUNICIPIO DE AFOGADOS DA INGAZEIRA
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Apelação
81
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Apelação
Protocolo : 2018/107399
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : Municipio de Afogados da Ingazeira
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : LUCINEIDE ALVES DA SILVA
Advog : RENATA TATTIANE RODRIGUES DE SIQUEIRA VERAS(PE031281)
Página: 039
Apelação
82
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Reexame Necessário
Página: 040
Apelação
83
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Apelação
Apelação
Comarca : Caetés
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 9582
Apelante : JOSE MACABEU DE SOUSA SILVA
Advog : APARECIDO GOMES DA SILVA(PE030154)
Apelado : BV FINANCEIRA SA CFI
Advog : Fernando Luz Pereira(PE000660A)
: EDNEY MARTINS GUILHERME(PE001130A)
84
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 041
Apelação
_______________
Habeas Corpus
Protocolo : 2018/106041
Comarca : Caruaru
Vara : 3ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 5897
Impetrante : Márcia Rejane Araújo de Sá
Paciente : LUCIANA MEDEIROS ALVES DA SILVA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU -
PE
Habeas Corpus
85
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Protocolo : 2018/106232
Comarca : Garanhuns
Vara : 2ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 5566
Impetrante : MARINA JOFFILY DE SOUZA - DEFENSORA PÚBLICA
Paciente : Weslley Celielton Silva dos Santos
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DE GARANHUNS
Página: 042
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Apelação
86
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Apelação
Página: 043
Apelação
87
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 044
Habeas Corpus
88
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Habeas Corpus
Protocolo : 2018/106557
Comarca : Arcoverde
Vara : Vara Criminal da Comarca de Arcoverde
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 3435.
Impetrante : PRISCILA CUSTODIO DA SILVA PAIXAO
Paciente : MATHEUS LOPES SANTANA BARROS
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ARCOVERDE
Desaforamento de Julgamento
Protocolo : 2018/106556
Comarca : Taquaritinga do Norte
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 3372
Reqte. : M. P. P. T. N.
Reqdo. : J. C. S.
Advog : CLÁDIO PEREIRA(PE041713)
89
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Apelação
Protocolo : 2018/106546
Comarca : Belo Jardim
Vara : Vara Criminal da Comarca de Belo Jardim
Página: 045
Apelação
Apelação
90
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Apelação
Página: 046
Protocolo : 2018/106512
Comarca : Bonito
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 3633
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
91
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Habeas Corpus
Protocolo : 2018/106558
Comarca : Santa Cruz do Capibaribe
Vara : Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 5566
Impetrante : BRUNNO RICELI DE CASTRO CINTRA
Paciente : MATHEUS WESLLEY DA SILVA BARBOZA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SANTA CRUZ
DO CAPIBARIBE
Habeas Corpus
Página: 047
Apelação
92
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Apelante : J. G. O.
Advog : Gilvandro Estrela de Oliveira(PE008724)
Apelado : M. P. E. P.
Apelação
93
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Página: 048
Comarca : Garanhuns
Vara : 2ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 7929
Reqte. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Reqdo. : JOÃO PAULO DOS SANTOS
Advog : Anderson Bruno Barros Monteiro(PE001889A)
Apelação
Comarca : Sanharó
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 3372
Apelante : ROSILDO DE SANTANA OLIVEIRA
Def. Público : Jânio Fernando Piancó da Silva
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
94
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 049
95
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Mandado de Segurança
Mandado de Segurança
Página: 050
96
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Mandado de Segurança
Mandado de Segurança
Página: 051
97
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-----------------------------------------------
1º VICE-PRESIDENTE
Apelação
1º Processo : 0520791-2
Protocolo : 2018/105691
Comarca : Palmares
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : J. A. S.
Advog : ANTONIO LOUREIRO MACIEL NETO(PE032007)
Apelado : M. M. A. S.
98
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Apelação
2º Processo : 0520805-1
Protocolo : 2018/106277
Comarca : Cabrobó
Vara : Vara Única
Apelante : ELENILSON DELFINO DOS SANTOS
Advog : João Lindolfo Gomes de Andrade(PE022235)
3º Processo : 0486148-1
Protocolo : 2018/209911
Página: 002
Comarca : Recife
Vara : Décima Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Paulo Henrique Santana Medeiros
Advog : Fernando de Oliveira Lima(PE025227)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
99
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
4º Processo : 0520773-4
Protocolo : 2018/106012
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : Transporte Gabardo LTDA
Advog : Roberto Machado da Silva(RS030245)
: Cristine Sobral de Moura(PE034498)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Maria da Conceição Silva de Lira
Advog : Sérgio Nejaim Galvão(PE015705)
Apelação
5º Processo : 0511156-4
Protocolo : 2018/117248
Comarca : Petrolina
Vara : 4º Vara Cível
100
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Página: 003
Redistribuição em 19/12/2018
Relator : Des. Roberto da Silva Maia
Apelação
6º Processo : 0519647-2
Protocolo : 2018/105842
101
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 004
Apelação
7º Processo : 0520749-8
Protocolo : 2018/106644
Comarca : Abreu e Lima
102
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
8º Processo : 0376722-2
Protocolo : 2018/209936
Comarca : Recife
9º Processo : 0412843-4
Protocolo : 2018/209946
Comarca : Recife
Página: 005
103
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
104
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 006
Apelação
Apelação
Comarca : Recife
Vara : Décima Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Breno Pinheiro Brito Cavalcanti
105
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Página: 007
Apelação
Apelação
106
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Comarca : Goiana
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Goiana
Observação : Assunto CNJ: 10459 - Anexo pesquisa do judwin. Exclusividade
fls. 0262.
Apelante : Fernando Lucio de Almeida e Silva
: PÉROLA AYRES MARTINS SILVA
Advog : LEONARDO RAONI COELHO DOS SANTOS(PE026322)
Apelado : SOLARIO EMPREENDIMENTOS E INCORPORACOES
Advog : Felipe Varela Caon(PE032765)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Página: 008
Apelação
107
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Apelação
108
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 009
Apelação
Apelação
109
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 010
110
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Comarca : Recife
Vara : Decima Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : VALDIR IRAJA DE OLIVEIRA
Advog : Arine Pedrosa da Costa(PE031066)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : FUNDAÇAO CELPE DE SEGURIDADE SOCIAL CELPOS
Advog : Juliana de Abreu Teixeira(CE013463)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : FUNDAÇAO CELPE DE SEGURIDADE SOCIAL CELPOS
Advog : João Cruz de Oliveira(PE002530)
Apelação
Página: 011
111
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Apelação
Apelação
Página: 012
Apelação
112
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Apelação
113
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 013
Revisão Criminal
Reexame Necessário
114
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Página: 014
Habeas Corpus
115
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Página: 015
Apelação
116
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
117
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 016
Apelação
Habeas Corpus
Habeas Corpus
118
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Página: 017
para análise.
Apelante : FABIO MARQUES DE OLIVEIRA
Def. Público : Etiene Vieira Gonçalves
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Norma Mendonça Galvão de Carvalho
Apelação
Habeas Corpus
119
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Página: 018
Habeas Corpus
120
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
Habeas Corpus
Protocolo : 2018/209792
Comarca : Olinda
Página: 019
121
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Apelação
Habeas Corpus
122
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
COMARCA DE PALMARES
Página: 020
Habeas Corpus
Apelação
Apelação
123
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/107036
Comarca : Paulista
Protocolo : 2018/215420
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN. PROCESSO DE EXECUÇÃO Nº2018.0184.522
Página: 021
Habeas Corpus
124
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Página: 022
Apelação
125
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Cumprimento de sentença
Agravo
126
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 023
127
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 024
Exceção da Verdade
128
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Mandado de Injunção
Redistribuição em 19/12/2018
Relator : Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Mandado de Segurança
Página: 025
Protocolo : 2018/209951
Impte. : ADELVANDO FILHO DE QUEIROZ MONTEIRO
Advog : Israel Dourado Guerra Filho(PE016299)
Impdo. : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, DES. JOSÉ
ADALBERTO DE OLIVEIRA
129
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Apelação
Protocolo : 2018/106256
Comarca : Serra Talhada
Vara : 2ª Vara Cível
Observação : Assuntos CNJ: 7779 e 8961 - Anexo pesquisa do judwin.
Exclusividades fls. 0140 e 0181.
Apelante : JOSINEWTON MAGALHÃES PEREIRA DA SILVA
Advog : THIAGO GABRIEL BRANDÃO DE SIQUEIRA(PE029648)
Apelado : Ativos S/A - Securitizadora de Créditos Financeiros
Advog : David Sombra Peixoto(CE016477)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelação
Apelação
130
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Comarca : Timbaúba
Vara : 1ª Vara
Observação : Assunto CNJ: 7779 - Anexo pesquisa do judwin. Exclusividade
fls. 046.
Página: 026
Apelação
Protocolo : 2018/105359
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : Município de Petrolina
: INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO MUNICIPIO DE PETROLINA
- IGEPREV
Advog : Victor Samir Fonseca Mendes(PE030574)
Apelado : LIANA MELLO DA SILVA SOUZA
Advog : Luiz Eduardo Gomes do Nascimento(BA028263)
Apelação
131
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Apelação
Comarca : Igarassu
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Igarassu
Apelante : MUNICIPIO DE IGARASSU
Página: 027
Apelação
132
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Apelação
Página: 028
Protocolo : 2018/209943
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : THIAGO LOPES VIEIRA
Apelado : P. L. P. S. (Criança)
Def. Público : Silma Dias R. de Lavigne
Reprte : AMANDA DA SILVA MEDRADO
Embargante : Estado de Pernambuco
133
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Apelação
DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : THIAGO MANUEL MAGLHÃES FERREIRA
Réu : Margarida Maria da Silva
Advog : José Omar de Melo Júnior(PE014413)
Apelação
134
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 029
Protocolo : 2018/209944
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : FELIPE MOTA PIMENTAL DE OLIVEIRA
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : SABRINA PINHEIRO DOS PRASERES
Embargado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelação
135
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Reexame Necessário
Página: 030
Apelação
136
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Apelação
Comarca : Igarassu
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Igarassu
Apelante : BORNHAUSEN E ZIMMER ADVOGADOS
Advog : Rafael Barreto Bornhausen(PE001046A)
: Lauro Callazzi Zimmer(SP226795)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MUNICIPIO DE ARAÇOIABA
Advog : IGOR BEREBGUER BADARAU DO AMARAL(PE044368)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Página: 031
Apelação
PERNAMBUCO
Procdor : Felipe Lemos de Oliveira Maciel
Apelante : DIONE BELO DA SILVA
Advog : Bruno de Albuquerque Baptista(PE019805)
: Danielle Ferreira Lima Rocha(PE021043)
137
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Redistribuição em 19/12/2018
Relator : Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Apelação
Apelação
Comarca : Goiana
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Goiana
Observação : Assuntos CNJ: 7757 e 10567 - Anexo pesquisa do judwin.
Apelante : Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
Procdor : Adriana Gondim Michiles
Apelado : ELIEL MOURA DA SILVA
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Página: 032
138
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Apelação
Apelação
Habeas Corpus
139
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Habeas Corpus
Página: 033
Habeas Corpus
Apelação
140
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Página: 034
Apelação
141
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Reexame Necessário
Protocolo : 2018/105213
Comarca : Moreilândia
Vara : Vara Única
Observação : Código : CNJ 10295. Anexa pesquisa JUDWIN. Cadastrado
conforme sentença de fls.70/74.
Autor : Município de Moreilândia
Advog : Sóstenes de Souza Serafim(PE001489A)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Réu : Maria Cirlene de Lima Soares
Advog : Edierges Galvão Antero de Oliveira(PE036443)
Página: 035
Apelação
142
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
143
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 036
144
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 037
145
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Reexame Necessário
Protocolo : 2018/105991
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara da Fazenda Pública
Autor : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Raffaela Meirelles Souza
Réu : SEVERINA BEZERRA MENDES (Idoso)
Def. Público : Lúcia Helena de Freitas Barbosa - DEFENSORA PÚBLICA
Protocolo : 2018/209934
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 1ª Vara da Faz. Pública
Autor : MUNICIPIO DE JABOATAO DOS GUARARAPES
Advog : MARIA VITORIA GAVAZZA DE AQUINO(PE001155B)
Réu : EDILMA PEREIRA DE MORAIS
Página: 038
146
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Apelação
Protocolo : 2018/105212
Comarca : Moreilândia
Vara : Vara Única
Observação : Código : CNJ 10295. Anexa pesquisa JUDWIN.
Autor : Município de Moreilândia
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Réu : Pedro Sebastião de Sales
Advog : Edierges Galvão Antero de Oliveira(PE036443)
Apelação
147
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Página: 039
Apelação
Apelação
148
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Apelação
Página: 040
_______________
Apelação
Apelação
149
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Protocolo : 2018/106572
Comarca : Caruaru
Vara : 5ª Vara Cível
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 9582.
Apelante : BANCO HONDA S.A
Advog : Roberta Beatriz do Nascimento(PE001870A)
Apelação
Página: 041
Apelação
Protocolo : 2018/106519
Comarca : Arcoverde
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Arcoverde
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 10671
Apelante : R. C. VEÍCULOS E LOCAÇÕES LTDA EPP
: MARIA SALETE GALDINO CAVALCANTI
: NATALICIO TENORIO CAVALCANTE NETO
150
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Apelação
151
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 042
Apelação
Protocolo : 2018/106553
Comarca : Caetés
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 7779
Apelante : CARMELITA IRACEMA XAVIER DA SILVA
Advog : ELIZARTE THAIS GOMES DE MORAIS(PE032656)
Apelado : .BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A
Advog : Laís Cambuim de Melo Miranda(PE030378)
: Andréa Formiga Dantas(PE026687)
Apelação
Apelação
152
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 043
Habeas Corpus
153
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Réu : E. B. A. S.
Advog : Ângelo Dimitre Bezerra Almeida da Silva(PE016554)
Réu : T. A. B. S.
Página: 044
154
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Apelação
Protocolo : 2018/106562
Comarca : Belo Jardim
Vara : Vara Criminal da Comarca de Belo Jardim
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 3431
Apelante : ADELMA LEITE GALVÃO SANTOS
Def. Público : STEPHANIE CHRISTINE DE LIMA FONTINELLI
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Habeas Corpus
Página: 045
Protocolo : 2018/106569
155
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Comarca : Iati
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 5555.
Impetrante : MAYARA DOS SANTOS PEREIRA - DEFENSORA PÚBLICA
Paciente : AMARO DA SILVA NASCIMENTO
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE IATI-PE
Apelação
156
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Protocolo : 2018/106554
Comarca : Caetés
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 6085
Apelante : MUNICÍPIO DE CAETÉS-PE
Advog : Carlos Wagner Santos Rodrigues(PE024195)
: SEBASTIÃO BRANCO JÚNIOR(PE040454)
Apelado : ELISABETE DE MORAES PEREIRA
Advog : Pedro Alves Pinto Filho(PE000124)
Página: 046
Apelação
Comarca : Arcoverde
Vara : Vara Criminal da Comarca de Arcoverde
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 5555
Apelante : Derivaldo Batista da Silva
Advog : POLLIANNY CLÉCIA SILVA DE SIQUEIRA(PE041669)
: Débora Bandeira de Melo Tenório(PE016932)
157
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Habeas Corpus
Habeas Corpus
Página: 047
Apelação
158
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Apelação
Apelação
Página: 048
Habeas Corpus
159
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Habeas Corpus
Mandado de Segurança
Protocolo : 2018/209976
Observação : CNJ: 10379
Impte. : RENAN FERNANDES DA SILVA TORRES
Advog : Wilams Melo da Silva(PE043252)
Impdo. : secretária de administração do estado de pernambuco
Procdor : Antonio César Caúla Reis
Ação Rescisória
Comarca : Alagoinha
Vara : Vara Única
Autor : Município de Alagoinha/PE
Advog : Jorival França de Oliveira Júnior(PE014115)
Réu : Marluce da Costa Paes
Advog : Washington Luiz Cadete Júnior(PE020897)
160
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Página: 049
-----------------------------------------------
1º VICE-PRESIDENTE
Apelação
1º Processo : 0516577-3
Protocolo : 2018/221864
Comarca : Vicência
Vara : Vara Única
Apelante : MASSA FALIDA DO BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A.
Advog : TAYLISE CATARINA ROGÉRIO SEIXAS(PE001400A)
161
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Apelação
2º Processo : 0519604-7
Protocolo : 2018/123092
Comarca : Trindade
Vara : Vara Única
Apelante : COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE
Apelação
3º Processo : 0520856-8
Protocolo : 2018/106051
Comarca : Petrolina
Vara : 5ª Vara Cível
Página: 002
162
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Apelação
4º Processo : 0520890-0
Protocolo : 2018/106270
Comarca : Cabrobó
Vara : Vara Única
Apelante : MARIA ALVES DE SOUZA (Idoso)
Advog : João Lindolfo Gomes de Andrade(PE022235)
Apelado : CELPE - COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advog : Diogo Dantas de M. Furtado(PE033668)
Apelação
5º Processo : 0520819-5
Protocolo : 2018/106295
Comarca : Serra Talhada
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A
Advog : Antônio Eduardo Gonçalves de Rueda(PE016983)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : JOÃO FLORENTINO DE ALBUQUERQUE
Advog : MARCEL WAGNER ANDRADE ALVES(PE039958)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelação
163
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Página: 003
6º Processo : 0520828-4
Protocolo : 2018/106289
Comarca : Cabrobó
Vara : Vara Única
Observação : Assuntos CNJ: 7779 e 9196 - Anexo pesquisa do judwin.
EXclusividade fls. 0213.
Apelação
7º Processo : 0520887-3
Protocolo : 2018/106263
Comarca : Cabrobó
Vara : Vara Única
Apelante : CELPE - COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advog : Diogo Dantas de M. Furtado(PE033668)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : JOSEANE DA CRUZ PEREIRA
Advog : Gioconda Patricia Nunes de Alencar(PE021630)
: GIORGEANE NUNES DE ALENCAR GONZAGA(PE023109)
Apelação
8º Processo : 0520833-5
Protocolo : 2018/106293
Comarca : Serra Talhada
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : SEGURADORA LIDER DO CONSÓRCIO DO SEGURO DPVAT S/A
Advog : Antônio Eduardo Gonçalves de Rueda(PE016983)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : JOSÉ ADALHO AQUINO DE MOURA
Advog : Marcos Antonio Inácio da Silva(PE000573)
164
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Apelação
9º Processo : 0520869-5
Protocolo : 2018/106403
Comarca : Recife
Vara : Nona Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Observação : Código : CNJ 10439. Anexa pesquisa JUDWIN. Partes
cadastradas conforme apelação de fls.351/376 e contrarrazões
de fls.381/396. Advogado da parte autora cadastrado conforme
fls.352 e 376.
Página: 004
Apelação
165
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Página: 005
Protocolo : 2018/209959
Comarca : Recife
Vara : Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Copa Comércio Pecuaria e Administração Ltda
Advog : Eliah Ebsan Menezes Duarte(PE002259)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : NORDESTE SEGURANÇA ELETRÔNICA LTDA
Advog : MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA(MG063440)
: ANA CAROLINA REMIGIO DE OLIVEIRA(MG086844)
166
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Agravo na Apelação
Apelação
Página: 006
167
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Apelação
Apelação
168
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 007
Apelação
169
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Página: 008
Apelação
Comarca : Petrolina
Vara : 4º Vara Cível
Apelante : CAVALCANTI ATACADO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS LTDA
Advog : JOSE WOLNEY RODRIGUES COELHO(PE037483)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MAN LATIN AMERICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA
Advog : Patrícia Antunes Fernandes(PE026397)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
170
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Apelação
Apelação
Página: 009
171
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
172
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Página: 010
Apelação
173
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/209949
Comarca : Recife
Vara : Décima Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Agravte : GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S/A e outro
Advog : Márcio Vinicius Costa Pereira(RJ084367)
: Anderson Ribeiro Ferrari(PE018348)
Página: 011
Apelação
174
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Comarca : Paulista
Vara : Vara da Infância e Juventude da Comarca de Paulista
Apelante : G. J. S.
Def. Público : ANA CLAUDIA COSTA DE LIMA - DEF PUB
Apelado : M. P. E. P.
: S. N. J. O. S. (Criança/Adolescente)
: S. K. J. O. S. (Criança/Adolescente)
: E. N. J. O. S. (Criança/Adolescente)
Apelação
Apelação
Página: 012
175
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Comarca : Cabrobó
Vara : Vara Única
Apelante : MANOEL PAULO DA SILVA (Idoso)
Advog : João Lindolfo Gomes de Andrade(PE022235)
Apelado : CELPE - COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advog : Diogo Dantas de M. Furtado(PE033668)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelante : CELPE - COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advog : Diogo Dantas de M. Furtado(PE033668)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelação
Apelação
176
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Comarca : Itaquitinga
Página: 013
Apelação
177
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Habeas Corpus
Página: 014
Protocolo : 2018/209992
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 2ª Vara Criminal
Observação : CNJ: 3435
Impetrante : EDUARDO ALBUQUERQUE CAMPOS
Apelação
178
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para análise.
Apelante : BRUNO MARTINS VIANA
: Elvis de Souza Filho
Def. Público : Maria Betânia Barros
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Andréa Karla Maranhão Condé Freire
Habeas Corpus
Comarca : Recife
Vara : 6ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN. SEGREDO DE JUSTIÇA MIGRADO DO 1º
GRAU.
Impetrante : JOSÉ ANDRADE DA SILVA FILHO SCHOMBERGER
: DANIEL DUARTE SARAGOÇA
Paciente : G. M. S.
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA 6ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL
Habeas Corpus
Página: 015
179
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Habeas Corpus
Desaforamento de Julgamento
Habeas Corpus
GRAU.
Impetrante : BRUNO ALEXANDRE SOUSA
Paciente : J. J. F.
180
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Página: 016
Habeas Corpus
Apelação
Habeas Corpus
181
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Protocolo : 2018/209824
Comarca : Paulista
Vara : 1ª Vara Criminal
Impetrante : EDSON JORGE BATISTA JÚNIOR
Paciente : ODIRLEI LOPES LEMOS
Habeas Corpus
Página: 017
Habeas Corpus
182
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Habeas Corpus
Página: 018
Habeas Corpus
183
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
Apelação
Página: 019
Comarca : Petrolina
Vara : 5ª Vara Cível
184
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Apelação
185
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Página: 020
Apelação
Apelação
186
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : DAMIÃO ROZENDO DE BARROS
Advog : VILMA LUCIA DA SILVA ALEXANDRE(PE034833)
Página: 021
187
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Página: 022
188
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Apelação
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Observação : Assuntos CNJ: 10439, 6056, 6062, 6085, 10339 e 10433 - Anexo
pesquisa do judwin.
Apelante : Município de Petrolina
Advog : Alexandre Jorge Torres Silva(PE012633)
Apelado : JOÃO DE ATAIDE
Advog : Sebastião Alves Filho Alvinho Patriota(PE007568)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Reexame Necessário
189
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Página: 023
Habeas Corpus
Habeas Corpus
190
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Habeas Corpus
Página: 024
Habeas Corpus
Habeas Corpus
191
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PE
Apelação
selecionado no 2º grau.
Apelante : T. A. L. C.
Advog : WILTON FERREIRA DE CARVALHO(PE041601)
: Severino José de Carvalho(PE010919)
Apelado : M. P. P.
Procurador : Andre Silvani Da Silva Carneiro
Habeas Corpus
Comarca : Recife
Vara : 9ª Vara Criminal
Página: 025
Habeas Corpus
192
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Página: 026
193
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: Juçara Marinho
: Paulo Soares do Nascimento
: Ana Amélia Rodrigues Machado
: Ana Lúcia da Silva
: Maria José Silva de Melo
: Diana do Carmo Rodrigues de Amorim
: Aldem Luiz da Silva
: Moisés Brito Bezerra
: Maria Bartolomina Pena de Lima
Comarca : Recife
Vara : Trigésima Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Embargante : CATERPILLAR BRASIL LTDA
Advog : Antonio Marzagão Barbuto Neto(SP196193)
: Pedro Bento de Faria(SP343622)
: Érika Rodrigues de Souza(PE020697)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : FGW BRASIL COMERCIO DE GERADORES, PECAS E SERVICOS LTDA
Advog : Rafael Amorim Sarubbi(PE017121)
194
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Página: 027
195
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Página: 028
196
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Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara da Fazenda Pública
Autor : LOJAS AMERICANAS S/A
Advog : Paulo Elísio Brito Caribé(PE014451)
: Luciano Brito Caribé(PE017961)
Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : ANDRÉ G. A. F. BARROS LEITE
Réu : Estado de Pernambuco
Procdor : ANDRÉ G. A. F. BARROS LEITE
197
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Página: 029
Apelação
Apelação
Apelação
198
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Apelação
Página: 030
Comarca : Paulista
Vara : Vara da Fazenda Pública
Apelante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Rosana Cláudia Lowenstein de Araújo Feitosa
Apelado : Nancy Maria de Souza Mesquita
Apelação
199
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Apelação
Apelação
Página: 031
Redistribuição em 20/12/2018
Proc. Orig. : 0000740-09.2013.8.17.0630 (343962-5)
Relator : Des. André Oliveira da Silva Guimarães
200
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Apelação
Apelação
201
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Página: 032
Apelação
202
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Página: 033
Comarca : Surubim
Vara : 2ª Vara
Apelante : ARAGONESO BATISTA DOS SANTOS
Advog : Mário Carneiro de Arruda(PE013220)
: ANDREY STEPHANO SILVA DE ARRUDA(PE029694)
Apelação
203
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Apelação
Página: 034
Apelação
204
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Apelação
Apelação
Protocolo : 2018/106503
Comarca : Gravatá
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Gravatá
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 9518
Apelante : JOSÉ RIBEIRO FERREIRA
Advog : José David Gil Rodrigues Filho(PE010026)
: Maria Edvânia de Oliveira Pires(PE017135)
Apelado : Edson Elias Guerra Matos
: Sidrack de Oliveira Correia Neto
205
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Página: 035
Apelação
Apelação
Comarca : Saloá
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 7752
Apelante : Averaldina Maria da Silva
Advog : LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA(PE001602A)
: Karla Fabiana Sousa(PE024932)
Apelado : Banco Bradesco S/A
Advog : Elizete Aparecida O. Scatigna(PE001117A)
206
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Página: 036
207
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Comarca : Garanhuns
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : Lojas Americanas S/A
Advog : FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES(PE001770A)
Apelação
Página: 037
Apelação
Protocolo : 2018/106501
Comarca : Betânia
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 7779.
Apelante : .BANCO DO BRASIL S/A
208
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Apelação
_______________
Apelação
Página: 038
Apelação
209
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Protocolo : 2018/106537
Comarca : Caetés
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 5555
Apelante : Wagner Santos Melo
Advog : Carlos Wagner Santos Rodrigues(PE024195)
Apelado : Ministério Público de Estado de Pernambuco
Apelação
Apelação
Apelação
210
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 039
Habeas Corpus
Apelação
211
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Apelação
Apelante : D. W. B. S.
: J. H. F.
Def. Público : Maurício Cardoso Batista da Silva - Defensor Público
Apelado : M. P. E. P.
Página: 040
Apelação
Protocolo : 2018/106561
Comarca : Caruaru
Vara : 2ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 3608
Apelante : GILBERTO PEREIRA DA SILVA
: Jennifer Fabiana Lima de Macedo
Def. Público : EMILLE RABELO DE OLIVEIRA - DEFENSORA P
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelação
212
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Apelado : M. P. E. P.
Apelação
Apelação
Página: 041
Apelação
213
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Protocolo : 2018/106549
Comarca : Caetés
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 196
Apelante : JOSÉ ROBERTO DE MELO
Advog : Macsuel Alves da Silva(PE040446)
Apelado : Companhia Energética de Pernambuco - CELPE
Apelação
Página: 042
214
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Habeas Corpus
Protocolo : 2018/209775
Comarca : Caruaru
Vara : 1ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 3608
Impetrante : MARIA IARA DE ANDRADE
Paciente : EDUARDO RAMOS DE ALBUQUERQUE
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARURAU
Habeas Corpus
Protocolo : 2018/106578
Comarca : Garanhuns
Vara : 1ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 3372.
Impetrante : MARCIEL PEREIRA DE PAIVA
Paciente : Erisson Freire da Silva
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COAMRCA DE GARANHUNS
215
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Página: 043
216
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Página: 044
217
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
-----------------------------------------------
1º VICE-PRESIDENTE
1º Processo : 0516072-3
Protocolo : 2018/207698
Comarca : Petrolândia
Vara : Vara Única
Apelante : ZILDA MARIA DOS SANTOS
Advog : Marcélia Marques de Sá Fialho Gomes(PE016580)
Apelação
2º Processo : 0520928-9
Protocolo : 2018/105122
Comarca : Petrolina
218
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Página: 002
Apelação
3º Processo : 0520244-8
Protocolo : 2018/105905
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 5ª Vara Cível
Observação : Código : CNJ 8961. Anexa pesquisa JUDWIN. Advogados da
Embratel cadastrados conforme fls.541, 564, 619, 648.
219
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Apelação
4º Processo : 0520976-5
Protocolo : 2018/106624
Comarca : Recife
: Ricardo Medeiros(PE005828)
: Mozyr Jatahy de Sampaio(PE001257)
: Antonio Bezerra de Moura(PE005690)
Apelado : Ricardo Ramos da Silva Medeiros
Advog : Marilene Teresinha Pons(PE002132)
Apelado : José Ferreira da Silva
: Paulo de Andrade Sampaio
: Mozyr Jatahey de Sampaio
: Mecanizacao Agrícola União Ltda
Advog : Evandro Ferreira dos Santos(PE002997)
Página: 003
Apelação
5º Processo : 0520919-0
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Protocolo : 2018/106370
Comarca : Recife
Vara : Decima Quinta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Rodoviária Caxangá S/A
Advog : Renato de Mendonça Canuto Neto(PE016114)
: MARYHÁ MELLO DE MATTOS(PE031834)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelação
6º Processo : 0503839-3
Protocolo : 2018/8214
Comarca : Recife
Vara : Decima Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Observação : 1. Ass CNJ10433. 2.Pesquisa judwin em anexo.
Apelante : SER EDUCACIONAL S/A
7º Processo : 0515018-5
Protocolo : 2018/210011
Comarca : Goiana
Página: 004
221
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
8º Processo : 0520892-4
Protocolo : 2018/105809
Comarca : Petrolândia
Vara : Segunda Vara da Comarca de Petrolândia
Apelante : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
Advog : Haroldo Wilson Martinez de Souza Júnior(PE020366)
: Maritzza Fabiane Lima Martinez de Souza(PE000711B)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Arteziano Ltda
: Everaldo Henrique da Silva
: Maria Cleonice da Silva
Apelação
9º Processo : 0486800-6
Protocolo : 2017/25162
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Nona Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : AMIL - ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A
Advog : LEONARDO LIMA CLERIER(PE001408A)
: Itallo Vinicius Nunes Silva(PE042873)
222
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 005
223
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Apelação
Comarca : Olinda
Vara : 1ª Vara Cível
Observação : Código : CNJ 7779. Anexa pesquisa JUDWIN. Advogados da
primeira parte autora cadastrados conforme fls.171.
Apelante : AMBEV-COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS FI-OLINDA
Advog : Diogo Dantas de M. Furtado(PE033668)
Página: 006
Apelação
224
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
225
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 007
Apelação
226
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 008
227
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/210012
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : Vara da Infância e Juventude da Comarca de Jaboatão
Apelante : K. I. P. S.
Def. Público : A. M. B.
Apelado : M. P. E. P.
Embargante : K. I. P. S.
Def. Público : ANA CRISTINA SILVA PEREIRA - DEFENSORA PÚBLICA
Embargado : M. P. E. P.
Apelação
Reprte : D. L. S. A.
Página: 009
Apelação
228
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/106172
Comarca : Petrolândia
Vara : Segunda Vara da Comarca de Petrolândia
Apelante : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A
Advog : Antônio Eduardo Gonçalves de Rueda(PE016983)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MÁRCIA MARIA DAMACENO
Advog : Marta Maria da Silva(PE025868)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Ação Rescisória
229
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 010
Réu : R. T. T.
Advog : SONIA CRISTINA WIEDMANN(RJ078067)
: Fernando M. Daixum(RJ126337)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Revisão Criminal
Habeas Corpus
230
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/209336
Comarca : Igarassu
Vara : Vara Criminal
Observação : CNJ: 3608
Impetrante : IVANILSON DA SILVA ALBUQUERQUE
Página: 011
Habeas Corpus
Protocolo : 2018/208774
Comarca : Bom Jardim
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 50019.
Impetrante : IVANILSON DA SILVA ALBUQUERQUE
Paciente : ARLINDO PEDRO DE ALBUQUERQUE
AutoridCoatora : Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Bom Jardim
Protocolo : 2018/107607
Autor : SECRETÁRIO DE DEFESA SOCIAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO, Sr.
ANTONIO DE PÁDUA VIEIRA CAVALCANTI
Proc.Ger.Just. : FRANCISCO DIRCEU BARROS - PROCURADOR GERAL DE PERNAMBUCO
Investigado : ALEXANDRE BATISTA DOS SANTOS, CAPITÃO BMPE
Revisão Criminal
231
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Apelação
Página: 012
Habeas Corpus
Protocolo : 2018/207412
Observação : REF AO PROCESSO 200.0184.000386 DA 1º VARA REGIONAL DE
EXECUÇÕES PENAIS DA CAPITAL
Impetrante : KEELY REGINA CABRAL DE OLIVEIRA
232
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Apelação
Protocolo : 2018/123267
Comarca : Recife
Vara : Décima Terceira Vara Criminal da Capital
Observação : Anexo relatório Judwin realizado através da ação de origem,
para análise.
Apelante : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Apelado : Rodrigo Cláudio Rodrigues Damaceno
Def. Público : Marcos Robertson L. Caribé
Procurador : MARILEA DE SOUZA CORREIA ANDRADE
Habeas Corpus
Página: 013
233
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Habeas Corpus
Habeas Corpus
Habeas Corpus
234
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/210024
Comarca : Recife
Vara : 10ª Vara Criminal
Observação : Segredo de Justiça migrado do 1º Grau. Assunto conforme
fls.12
Impetrante : Joanna Malheiros Feliciano - Defensora Pública
Paciente : P. H. P. S.
AutoridCoatora : Juiz de Direito da 4ª Vara Privativa do Tribunal do Júri da
Comarca de Recife - PE
Página: 014
Habeas Corpus
Apelação
para análise.
Apelante : L. V. L. S.
Def. Público : José Fernando Nunes Debli
Apelado : M. P. E. P.
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
235
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Habeas Corpus
Habeas Corpus
Protocolo : 2018/209981
Página: 015
Comarca : Olinda
Vara : Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na
Comarca de Olinda
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : ANA CAROLINA IVO KHOURI - DEFENSORA PÚBLICA
Habeas Corpus
236
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Página: 016
Apelação
237
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/104413
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara do Júri
Apelação
Habeas Corpus
Comarca : Recife
Vara : 9ª Vara Criminal
Observação : alterado e redistribuído conforme despacho fls 26.
Impetrante : HUGO DA SILVA PIRES
Paciente : FABIANO MANOEL DA SILVA
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA 9ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DO RECIFE
Habeas Corpus
238
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/210027
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 1ª Vara Criminal
Observação : cnj. 3608. Segue pesquisa do Judwin.
Impetrante : JOANNA MALHEIROS FELICIANO - DEFENSORA PÚBLICA
Página: 017
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Habeas Corpus
239
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Página: 018
Habeas Corpus
Habeas Corpus
240
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Página: 019
Habeas Corpus
Protocolo : 2018/209984
Comarca : Paulista
Vara : 1ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : FLÁVIA BARROS DE SOUZA - DEFENSORA PÚBLICA
Paciente : EUDES DA SILVA SOUZA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PAULISTA
Procurador : Adriana Fontes
241
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Apelação
Apelação
Protocolo : 2018/5255
Comarca : Escada
Vara : Primeira Vara da Comarca de Escada
Observação : Anexo relaório Judwin realizado através da ação de origem e
nome do Apelante, para análise.
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO
: Admílson Soares da Silva
Def. Público : Mariana Resende Lima
Apelado : Admílson Soares da Silva
Def. Público : Mariana Resende Lima
Apelação
Página: 020
Protocolo : 2018/117628
Comarca : Paulista
Vara : 1ª Vara Criminal
242
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Habeas Corpus
Apelação
Habeas Corpus
243
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Comarca : Condado
Vara : Vara Única
Impetrante : ALÍCIO CORREA DE ANDRADE FILHO
Paciente : ZENILDO DA PAIXÃO FELISMINO
: ROMÁRIO GRACIANO DA SILVA
AutoridCoatora : Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Condado / PE
Página: 021
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Habeas Corpus
244
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Página: 022
Habeas Corpus
Apelação
245
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Mandado de Segurança
Mandado de Segurança
Página: 023
Mandado de Segurança
Protocolo : 2018/209988
Impte. : MATEUS PEREIRA DE OLIVEIRA
Advog : LARYSSA MAGALHÃES PATRÍCIO BELO(PE039544)
: JOSÉ DIEGO GOMES AREIAS(PE043318)
246
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Direta de Inconstitucionalidade
Protocolo : 2018/210036
Observação : CNJ: 10213
Requerente : PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA
Procdor : FRANCISCO DIRCEU BARROS
Requerido : Município do Recife - PE
Página: 024
Apelação
247
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/106404
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara de Família e Registro Civil
Apelante : C. G. R.
Advog : Carlos Rego(PE013671)
Apelado : O. F. M. S.
Advog : Ana Paula Tenório Freire(PE029325)
Apelação
Protocolo : 2018/105103
Comarca : São Lourenço da Mata
Vara : 1ª Vara Cível
Observação : Código : CNJ 8961. Anexa pesquisa JUDWIN. Advogados da parte
autora cadastrados conforme fls.75.
Apelante : BANCO SANTANDER (BRASIL ) S/A
Advog : ELÍSIA HELENA DE MELO MARTINI(PE001183A)
: Henrique José Parada Simão(PE001189A)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelação
248
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Página: 025
Redistribuição em 21/12/2018
Relator : Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto
Apelação
249
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Página: 026
250
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Protocolo : 2018/105092
Comarca : Paulista
Vara : Vara da Fazenda Pública
Observação : Código : CNJ 6062. Anexa pesquisa JUDWIN.
Apelante : MARCIONILO BARRETO GOMES
Advog : KHALIL GIBRAN LEÇA NEJAIM(PE030374)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Município de Paulista
Advog : Ivone Cabral de Araújo(PE017562D)
Apelação
Página: 027
251
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Apelação
Comarca : Aliança
Vara : Vara Única
Apelante : Ana Claudia Medeiros de Farias Ferreira
Advog : Marcos Antonio Inácio da Silva(PE000573)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MUNICÍPIO DE ALIANÇA
Advog : ALINE MARIA DE MELO(PE033685)
: ABÍLIO TAVARES PESSOA(PE038635)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelação
Protocolo : 2018/105792
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Apelante : PERNAMBUCO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S.A - PERPART
Advog : Juliana Martins de Albuquerque(PE022821)
: Úrsula Ouriques de Araújo Lacerda(PE023721)
Apelado : Município do Recife
Procdor : GUSTAVO MACHADO
Apelação
252
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Página: 028
Apelação
253
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Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Observação : Código : CNJ 9517. Anexa pesquisa JUDWIN.
Apelante : Município de Petrolina
: INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO MUNICIPIO DE PETROLINA
- IGEPREV
Advog : Victor Samir Fonseca Mendes(PE030574)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Geraldo Teixeira Coelho
Advog : Leonardo Santos Aragão(PE023115)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Página: 029
Habeas Corpus
Protocolo : 2018/209827
Comarca : Goiana
Vara : Vara Criminal da Comarca de Goiana
Observação : Número do processo conforme fls.07 - Assunto conforme fls.
20
Impetrante : Linor Amélia de Souza
Paciente : M. J. F.
AutoridCoatora : Juiz(a) de Direito da Vara Criminal da Comarca de Goiana /
PE
Procurador : Manoel Cavalcanti de Albuquerque Neto
Reclamação
254
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Habeas Corpus
Habeas Corpus
Página: 030
Habeas Corpus
255
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Comarca : Recife
Vara : Primeiro Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher na Comarca da Capital
Impetrante : MARCOS AURÉLIO CARVALHO DE MESQUITA
Paciente : E. S. M.
AutoridCoatora : Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher da Comarca da Capital/PE
Apelação
Apelado : M. P. E. P.
Apelação
Página: 031
256
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Protocolo : 2018/119421
Comarca : Recife
Vara : Décima Quarta Vara Criminal da Capital
Observação : cnj. 3607. Segue pesquisa do Judwin. Autuado conf. despacho
de fls. 418.
Apelante : DEANY GOMES DA SILVA
Advog : THALITA TELES BIONE DA SILVA(PE031954)
: Petrúcio Freitas da Hora(PE041996)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Apelação
Habeas Corpus
257
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Habeas Corpus
CAPITAL
Página: 032
Apelação
Apelação
Comarca : Paulista
Vara : 1ª Vara Criminal
Observação : Anexo relatório Judwin realizado através da ação de origem,
para análise.
Apelante : HELIO CLEMENTE LACERDA DE OLIVEIRA JUNIOR
Advog : BRUNNUS CESAR BARROS SOUSA REGO(PE032884)
: Maria de Fátima Barros Souza Rêgo(PE000754B)
258
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Página: 033
Apelação
259
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : MUNICÍPIO DE PETROLINA
Advog : Geraldo Teixeira Coelho(PE000136A)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelação
Página: 034
260
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/210000
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara da Fazenda Pública
Autor : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Diego Franklin Pereira de Freitas
Réu : RECIFE DISTRIBUIDORA DE PARAFUSOS LTDA
Advog : Raimundo de Souza Medeiros Júnior(PE013005)
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Tereza Cristina L. Vidal
261
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Página: 035
262
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/107601
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : Município de Afogados da Ingazeira-PE
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Apelado : JOSEANE MIRTES DE QUEIROZ PINHEIRO
Advog : RENATA TATTIANE RODRIGUES DE SIQUEIRA VERAS(PE031281)
Embargante : Município de Afogados da Ingazeira-PE
Advog : Carlos Antônio dos Santos Marques(PE014201)
Página: 036
Apelação
263
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/106130
Comarca : Recife
Apelação
Página: 037
264
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
265
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Agravo na Apelação
Página: 038
Apelação
266
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 039
267
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Habeas Corpus
Caruaru
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN. ASSUNTO CNJ 5560.
Impetrante : Roberto H. T. de Vasconcelos
Paciente : J. S. F.
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER DA COMARCA DE CARUARU
Página: 040
Habeas Corpus
268
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Mandado de Segurança
Habeas Corpus
Habeas Corpus
269
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Página: 041
Habeas Corpus
Comarca : Palmeirina
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN. ASSUNTO CNJ 3465.
Impetrante : JOÃO PEDRO BEZERRA SERENO
Paciente : EDIVALDO ROCHA DA SILVA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE PALMERINA
Habeas Corpus
Protocolo : 2018/106595
Comarca : Agrestina
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN. ASSUNTO CNJ 3370.
Impetrante : JEFERSONN LEANDRO DE SOUSA
Paciente : CÍCERO LUIS DA SILVA
AutoridCoatora : Juizo de Direito da Vara Única da Comarca de Agrestina
Habeas Corpus
270
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/106601
Comarca : Brejo da Madre de Deus
Vara : Vara Única
Observação : Dados migrados do Judwin 1º Grau. Pesquisa Judwin anexa. CNJ
3372.
Impetrante : ROBERTO H. T. DE VASCONCELOS
Paciente : JOÃO PAULO DA SILVA
AutoridCoatora : Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Santa Cruz
do Capibaribe
Mandado de Segurança
Página: 042
271
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
outro
Reprte : NADIA MARIA DE LIMA
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : FAGNER CÉSAR LOBO MONTEIRO
Embargado : JOÃO MONTEIRO DE LIMA (Idoso)
Def. Público : ANA CRISTINA SILVA PEREIRA COSTA - DEFENSORA PÚBLICA
: MARIA CRISTINA DE ARAÚJO SAKAKI - DEFENSORA PÚBLICA
Reprte : NADIA MARIA DE LIMA
Mandado de Segurança
Página: 043
272
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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1º VICE-PRESIDENTE
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 18/01/2019
CARTRIS CRIME
Relação No. 2019.00822 de Publicação (Analítica)
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
Advogado Ordem Processo
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
DESPACHO
Cuida-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão (fls. 249/250) exarado
em Apelação Criminal.
De início, verifico irregularidade na representação processual da parte Recorrente, pois o advogado signatário da peça de interposição - Dr. Mário
Sérgio Menezes Galvão Filho (OAB/PE 34.379) - não juntou aos autos instrumento procuratório que o habilite ao patrocínio de sua defesa.
Todavia, o Novo Código de Processo Civil permitiu, em seu art. 932, parágrafo único1, o saneamento de vício antes da inadmissão do recurso
para viabilizar a prestação jurisdicional e garantir o acesso à justiça.
Desse modo, DETERMINO a intimação do Recorrente para apresentar procuração válida conferindo poderes ao reportado causídico no prazo
de 05 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento do recurso.
Após, retornem-me conclusos os autos para a apreciação do Apelo Nobre.
Publique-se.
Recife, 15 de janeiro de 2019.
273
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
1º Vice-Presidente
1 Art. 932. Incumbe ao relator: (...) Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao
recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
DESPACHO
Cuida-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão (fl. 839) exarado em
Apelação Criminal.
De início, verifico que o Recorrente extrapolou o prazo legal para a interposição do Apelo Nobre, pois a reportada decisão foi publicada em
19.11.2018 (fl. 855) e o recurso somente foi protocolado no dia 05.12.2018 (fl. 860).
Todavia, o Novo Código de Processo Civil prevê a necessidade de observância ao dever de cooperação - um dos pilares da hodierna codificação
processual - para viabilizar a prestação jurisdicional e garantir o acesso à justiça.
Ressalto, por oportuno, que a regra do art. 219 do NCPC, referente à contagem dos prazos em dias úteis, não se aplica ao Processo Penal,
ante a existência de norma específica a regular a mesma matéria, em dias corridos, prevista no artigo 7981, do CPP, o qual permanece em vigor
no ordenamento jurídico pátrio.
Desse modo, com arrimo nos artigos 9º, caput, 10 e 933, caput, todos do CPC/20152, INTIME-SE a defesa do Recorrente para falar sobre a
questão apontada no prazo de 05 (cinco) dias.
Após, retornem-me conclusos os autos para a apreciação do Apelo Nobre.
Publique-se.
Recife, 15 de janeiro de 2019.
1Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
2Art. 9º. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. (...)
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade
de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
Art. 933. Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não
examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias. (...)
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 18/01/2019
CARTRIS CRIME
Relação No. 2019.00827 de Publicação (Analítica)
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
274
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial (fl. 274) fundado no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão (fl. 251) exarado
em Apelação Criminal.
O Recorrente foi condenado à reprimenda de 09 (nove) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime fechado,
pela prática da conduta inserta no art. 217-A (estupro de vulnerável), c/c o art. 71 (continuidade delitiva), ambos do CP.
Inconformado com a reportada decisão, interpôs o Recurso de Apelação pugnando por sua absolvição, em razão de: i) as conjunções carnais
terem sido consentidas; ii) o relacionamento ser do conhecimento dos genitores da vítima; e iii) não saber a verdadeira idade da menor.
O órgão julgador (Primeira Câmara Extraordinária Criminal) negou provimento ao recurso.
Durante a sessão de julgamento o Desembargador Relator, de ofício, levantou questão de ordem para afastar a continuidade delitiva (fl. 222).
Todavia, tal circunstância, por equívoco, não chegou a constar no acórdão lavrado, o qual foi publicado no dia 26.10.20171.
Desse modo, o Recorrente, em 30.10.2017, opôs os Embargos Infringentes (fl.237), com arrimo no art. 609 do CPP, suscitando o afastamento
da causa de aumento de pena prevista no art. 71 do CP2 e, em 10.11.2017, protocolou o primeiro Recurso Especial que fora juntado aos autos
posteriormente.
Mesmo assim, a questão de ordem somente foi votada em sessão realizada no dia 03.10.2018 (fl. 249/249.v), com o devido esclarecimento de
que o julgamento foi reaberto e decidido, por unanimidade, pelo afastamento da continuidade delitiva, sendo, na mesma oportunidade, julgado
prejudicado os embargos infringentes anteriormente opostos.
Nessa ocasião, foi lavrado o novo acórdão com o afastamento da reportada majorante, o qual foi publicado em 26.10.20183.
Desta feita, o Recorrente interpôs o segundo Recurso Extremo (fl. 274), apontando violação ao artigo 33, §2º, "a", do CP4, cujo propósito é a
fixação do regime inicial semiaberto para o cumprimento da pena.
Esse último recurso é tempestivo e conta com representação processual regular.
A parte Recorrida se manifestou, à fl. 291, apenas para: i) ressaltar a existência de dois recursos especiais e ii) remeter o feito a esta Primeira
Vice-Presidência para a adoção das providencias necessárias (f. 291).
Eis o relatório. Decido.
De início, destaco o não cabimento do primeiro Apelo Nobre protocolado pelo Recorrente.
Isso porque, tanto os embargos infringentes (fl. 237) quanto o Recurso Especial (fl. 257), respectivamente protocolados nos dias 30.10.2017 e
10.11.2017, foram opostos contra a mesma decisão fl. 251.
Logo, em razão do princípio da unirrecorribilidade, o Apelo Nobre em questão, é incabível, diante da preclusão consumativa5 pela oposição dos
Embargos Infringentes.
Por outro lado, destaco que a decisão inicialmente vergastada foi modificada, em virtude da reabertura do julgamento, oportunidade em que foi
exarado novo acórdão válido.
Portanto, o primeiro Recurso Extremo não merece ser conhecido.
Feitas tais considerações. Passemos à admissibilidade do segundo Apelo Nobre.
275
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Como dito, o Recorrente almeja, no presente Recurso Especial, o abrandamento do regime inicial de cumprimento de pena, apontando como
violado o artigo 33, §2º, "a", do CP.
Contudo, constato a inexistência de análise da matéria pelo órgão julgador de segundo grau em sede de Apelação, não havendo o devido
prequestionamento do dispositivo indicado.
Ressalto, por oportuno, ser pacífico na Corte da Cidadania o entendimento de que "a configuração do prequestionamento pressupõe debate e
decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito
do fato jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação do preceito evocado pelo recorrente." (STJ - 2ª T.,
AgRg no AREsp 218932/RJ, rel. Min. Humberto Martins, DJe 10/10/2012, trecho da ementa).
Destarte, é facilmente perceptível a inovação recursal na irresignação do Recorrente, ensejando a perfeita aplicação da Súmula nº 211 do C.
STJ. Vejamos:
..........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. 1. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 1.022 DO CPC/2015.
INOVAÇÃO RECURSAL 2. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211 DO STJ. 3. DOENÇA PREEXISTENTE. CLÁUSULA DE
CARÊNCIA. ACÓRDÃO RECORRIDO QUE CONSIGNOU PELA AUSÊNCIA DE PROVAS CONCRETAS DO CONHECIMENTO PRÉVIO DA
MOLÉSTIA PELA SEGURADA. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. 4. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REDUÇÃO.
AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO CLARA E PRECISA DO DISPOSITIVO QUE TERIA SIDO VULNERADO PELO ACÓRDÃO ESTADUAL. SÚMULA
284 DO STF. 5. AGRAVO IMPROVIDO. 1. Segundo esta Corte Superior, "é vedado, em sede de agravo interno, ampliar-se o objeto do recurso
especial, aduzindo-se questões novas, não suscitadas no momento oportuno, em virtude da ocorrência da preclusão consumativa" (STJ, AgInt no
REsp 1.536.146/PB, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe de 14/09/2016). (AgInt no AREsp 1224597/SP, Rel. Ministro
MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/04/2018, DJe 18/04/2018)
..........
Consequentemente, ante a inexistência de prequestionamento do dispositivo, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste recurso,
em face da incidência do enunciado da Súmula 2116 do C. STJ.
À vista do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 09 de janeiro de 2019.
1 EMENTA: APELAÇÃO CRIME. ESTUPRO. CONJUNÇÃO CARNAL COM MENOR DE 14 ANOS CONFESSADA. COITO CONSENTIDO.
NAMORO. VERSÃO REFUTADA PELA OFENDIDA. ATO FORÇADO RELATADO. VÍTIMA. PALAVRA. PREVALÊNCIA. ART. 217-A, CP.
VIOLÊNCIA. PRESUNÇÃO ABSOLUTA. RELATIVIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO. (TJPE, Apelação Criminal nº
0347268-8, julgada em 04.10.2017).
2 Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de
tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a
pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
3 EMENTA: APELAÇÃO CRIME. ESTUPRO. CONJUNÇÃO COM MENOR DE 14 ANOS CONFESSADA. COITO CONSENTIDO. NAMORO.
TESE REFUTADA PELA OFENDIDA. ATO FORÇADO. VÍTIMA. PALAVRA. PREVALÊNCIA. ART. 217-A, CP. VIOLÊNCIA CONFIRMADA.
RELATIVIZAÇÃO INVIÁVEL. APELO DESPROVIDO. VÍTIMA QUE NEGA A REITERAÇÃO DO CRIME E RELATA ÚNICO COITO.
CONTINUIDADE DELITIVA AFASTADA EX-OFFICIO. (TJPE, Apelação Criminal nº 0347268-8, julgada em 03.10.2018).
4 Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto,
salvo necessidade de transferência a regime fechado. § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva,
segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso: a) o
condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;
5 "É manifestamente incabível o segundo recurso interposto pela mesma parte, contra a mesma decisão, em razão da preclusão consumativa
e do princípio da unirrecorribilidade". (EDcl no AgRg no RE no AgRg nos EDcl no AgRg nos EDcl no AREsp 501.366/RS, Rel. Ministra MARIA
THEREZA DE ASSIS MOURA, CORTE ESPECIAL, julgado em 21/11/2018, DJe 28/11/2018).
6 Súmula 211: Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo
tribunal a quo.
276
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão (fl. 149) exarado em Apelação
Criminal.
O Recorrido foi absolvido da suposta prática do crime tipificado no artigo 147 do CP (ameaça) com as consequências da Lei nº 11.340/06 (Lei
Maria da Penha).
Inconformado com a reportada decisão, o Parquet interpôs o Recurso de Apelação suscitando, em preliminar, a ocorrência de nulidade absoluta
pela colheita da prova testemunhal sem a presença de representante ministerial e, no mérito, requereu a condenação do Recorrido diante das
provas existentes nos autos.
O órgão julgador (1ª Câmara Regional de Caruaru) rejeitou a preliminar levantada e, no mérito, negou provimento ao recurso1.
Desta feita, interpôs o Recurso Extremo apontando violação aos artigos 563 e 564, III, "d", ambos do Código Penal2.
O propósito recursal é restrito à declaração de nulidade dos atos realizados a partir da audiência de instrução e julgamento.
O recurso é tempestivo.
O Recorrido, devidamente intimado, deixou escoar o prazo sem a apresentação das contrarrazões recursais, consoante certidão de fl. 193.
Eis o relatório. Passemos à admissibilidade do Recurso Excepcional.
Como dito, suscita-se a anulação do processo a partir da fase instrutória, porquanto o magistrado de piso realizou a audiência de instrução e
julgamento sem a presença do Órgão Ministerial.
Por oportuno, sobrelevo que o Parquet fora devidamente intimado da solenidade aprazada para o dia 04.08.2017 (fl. 72).
Destaco, ainda, o seguinte trecho do acórdão exarado pelo órgão julgador (fl. 149):
.......
"O Órgão Ministerial foi devidamente intimado da solenidade à fl. 72, não tendo comparecido porque estava em fruição de férias regulares,
consoante relatado pelo Juízo na assentada de fl. 87, de modo que não pode agora suscitar nulidade a que deu causa, já que quem deve prover
a presença do agente do Ministério Público às audiências do Poder Judiciário é a própria instituição a que ele pertence, e quando assim não
procede assume todos os riscos processuais de tal omissão, não tendo sido apontado, ademais, qualquer prejuízo concreto às partes. Preliminar
que se rejeita.
Registro que compartilho do entendimento no sentido de que a palavra da vítima possui vital importância em crimes de violência doméstica, diante
da clandestinidade dos atos perpetrados no âmbito familiar. Não obstante, para ensejar um édito condenatório alicerçado, exclusivamente, na
palavra da vítima, é necessário que esta seja firme e coerente no sentido de que o réu, de fato, proferiu as ameaças relatadas.
No presente caso, ao contrário, não há harmonia no testemunho da vítima e também não há conformidade entre seu relato e o depoimento
da testemunha. O temor relatado pela vítima contrasta com o comparecimento desta em juízo para requerer a revogação do monitoramente
eletrônico do apelado, tal como restou devidamente registrado à fl. 61 dos autos. Da mesma forma, não arrolou como testemunhas as outras
pessoas que menciona durante a sua inquirição e que também teriam sofrido a mesma ameaça, o que enfraquece a versão da ofendida.
Nesse contexto, levando em consideração a negativa de autoria por parte do apelado, somado ao intenso conflito existente entre o réu e a vítima,
entendo que não foram produzidas provas contundentes para afirmar que o recorrido, tenha, de fato, praticado o crime de ameaça contra a
ofendida, de modo que se torna inviável sustentar um decreto condenatório em face da dúvida invencível que remanesceu do frágil conjunto
probatório dos autos".
.......
Ademais, segue entendimento já delineado na Corte Superior de Justiça sobre o imbróglio aqui apresentado:
......
"Segundo o entendimento majoritário desta Corte, não há qualquer vício a ser sanado nas hipóteses em que, apesar de intimado, o Ministério
Público deixa de comparecer à audiência e o Magistrado, condutor do processo, formula perguntas às testemunhas sobre os fatos constantes da
denúncia, mormente nas hipóteses em que a defesa não se insurge no momento oportuno e que não há demonstração de efetivo prejuízo (art.
563 do CPP)". (REsp n. 1.348.978/SC, Rel. Ministro Rogério Schietti, Rel. p/ acórdão Ministro Nefi Cordeiro, 6ª T., DJe 17/2/2016)
.......
"No termos do posicionamento jurisprudencial firmado neste Superior Tribunal de Justiça, a simples ausência do órgão acusatório na audiência
de oitiva de testemunhas não enseja a nulidade do ato, quando não restar devidamente demonstrada a ocorrência de prejuízos. Precedentes".
(AgRg no REsp 1712039/RO, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 03/05/2018, DJe 09/05/2018)
......
O Supremo Tribunal Federal também já se posicionou no mesmo sentido. Vejamos:
......
277
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
"EMENTA:- Recurso extraordinário. Apelação Criminal. Preliminar. Indispensabilidade do membro do Ministério Público. 2. Acórdão que
desacolheu preliminar de nulidade do processo, por ausência do Representante do Ministério Público, devidamente intimado para a audiência. 3.
Alegação de ofensa aos arts. 2º e 127, "caput", da CF/88. 4. A essencialidade da participação do Ministério Público na administração da justiça, a
teor do art. 127, da Carta Magna, não se pode ter como ofendida quando o órgão do Ministério Público, regularmente intimado para determinado
ato processual, deixa de comparecer ou dele não participa a seu critério ou ex sponte sua. 5. Recurso extraordinário não conhecido" (RE nº
179.272/RS, Segunda Turma, Relator o Ministro Néri da Silveira, DJ de 14/12/01).
......
Com efeito, a 1ª Câmara Regional de Caruaru se manifestou em harmonia com a orientação do c. STJ, razão pela qual a irresignação deve ser
obstada em face do que preconiza a Súmula 83 do C. STJ3.
À vista do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Nobre Apelo.
Publique-se.
Recife, 10 de janeiro de 2019.
1PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. AMEAÇA. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. RECURSO MINISTERIAL. ARGUIÇÃO DE NULIDADE
PELA AUSÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA AUDIÊNCIA INSTRUTÓRIA. ÓRGÃO MINISTERIAL INTIMADO. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO.
PRECEDENTES. PRELIMINAR REJEITADA. PRETENSÃO DE REFORMA DA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. ALEGAÇÕES MINISTERIAIS
CONTRARIADAS PELAS PROVAS DEPONENCIAIS COLHIDAS NOS AUTOS. PALAVRA DA VÍTIMA QUE, NO CASO, NÃO POSSUI A
CREDIBILIDADE NECESSÁRIA PARA ATESTAR A OCORRÊNCIA DO DELITO. TESTEMUNHA NÃO PRESENCIAL. IN DUBIO PRO REO.
RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. (TJPE, Apelação Criminal nº 0495649-2, 1ª Câmara Regional de Caruaru, julgado em
19.07.2018).
2 Art. 563. Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.
3 Súmula 83 do STJ - "Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da
decisão recorrida".
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão (fl. 200) exarado em Apelação
Criminal.
Constatando que o Apelo Nobre foi protocolado intempestivamente, pois o Recorrente foi intimado da decisão questionada em 15.06.2018 (fl.
205) e somente protocolou o seu Apelo Nobre no dia 13.07.2018 (fl. 208), oportunizou-se a justificativa da inobservância do prazo legal1. (fl. 237).
Todavia, o Recorrente quedou-se inerte.
Ressalto, por oportuno, que a regra estabelecida no art. 219 do NCPC, referente à contagem dos prazos em dias úteis, não se aplica ao Processo
Penal, ante a existência de norma específica a regular a mesma matéria, em dias corridos, prevista no artigo 7982, do CPP, o qual permanece
em vigor no ordenamento jurídico pátrio. Vejamos:
.......
"A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça é no sentido de que, em ações que tratam de matéria penal ou processual penal, não incidem as
novas regras do Código de Processo Civil CPC, referentes à contagem dos prazos em dias úteis (art. 219 da Lei 13.105/2015), ante a existência
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
de norma específica a regular a contagem do prazo (art. 798 do CPP), uma vez que o CPC é aplicado somente de forma suplementar ao processo
penal" 5. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 1159319/RS, SEXTA TURMA, julgado em 07/12/2017).
......
Assim, diante da carência da tempestividade - requisto objetivo de admissibilidade - o recurso não merece prosseguimento à instância superior.
À vista do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 10 de janeiro de 2019.
1 Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a
Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão. (...) § 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor
os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.
22 Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial fundado no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão (fl. 88) exarado em sede de
Recurso em Sentido Estrito.
O magistrado de piso rejeitou a denúncia oferecida pelo Recorrente, por inexistência de justa causa para o prosseguimento da ação penal, eis
que o suposto substrato probatório encontrava-se maculado pela ilicitude da prova unicamente obtida mediante violação domiciliar.
Inconformado com a reportada decisão, o Parquet interpôs o Recurso em Sentido Estrito almejando o recebimento da peça inicial acusatória
proposta em face do Recorrido.
O órgão julgador (1ª Câmara Criminal) negou provimento ao recurso1.
Desta feita, interpôs o Recurso Extremo apontando violação ao artigo 395, III, do CPP2.
O recurso é tempestivo.
O Recorrido, devidamente intimado, deixou escoar o prazo sem a apresentação das contrarrazões recursais, consoante certidão de fl. 118.
Eis o relatório. Passemos à admissibilidade do Recurso Excepcional.
1. Acórdão assentado exclusivamente em fundamento constitucional, ensejando a aplicação da Súmula nº 126 do STJ3.
No que diz respeito à alegação de desrespeito ao princípio da inviolabilidade domiciliar, ressalto que o Plenário do E. STF concluiu, no julgamento
do Recurso Extraordinário nº 603.616, pela repercussão geral do caso e, na mesma oportunidade, firmou o TEMA 280, o qual transcrevo abaixo:
......
Tese: A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões,
devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados".
......
Nesse mesmo sentido, seguiu a 1ª Câmara Criminal desta Egrégia Corte Pernambucana. Vejamos:
.......
"À luz do art. 5º, inciso XI, da CF/88, a casa é estabelecida como asilo inviolável do cidadão. O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)
concluiu recentemente o julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 603616, com repercussão geral reconhecida, e, por maioria de votos, firmou
a tese de que "a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas
razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados". Incabíveis, portanto, os argumentos do Recorrente no
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
intento de ser anulada a decisão do juízo de primeiro grau, que rejeitou denúncia por ausência de justa causa". (TJPE, RESE nº 0501499-1, 1ª
Câmara Criminal, julgado em 11.09.2018).
......
Verifico que o acórdão vergastado assentou-se exclusivamente em fundamento constitucional para desprover o recurso interposto pela parte
Recorrente.
Portanto, caberia à parte vencida interpor o Recurso Extraordinário, esbarrando a sua irresignação na Súmula nº 126 do c. STJ.
2. Da Aplicação das Súmulas nºs 74 e 835 do STJ.
Pretende-se, em verdade, o recebimento denúncia sob o argumento de que a prova foi obtida por meio lícito.
Ocorre que tal pretensão já foi rebatida pelo órgão julgador, conforme se verifica a seguir:
......
"no caso em analise, em que pese ter o acusado aceitado a entrada dos milicianos à sua residência, estes estavam portando um mandado de
busca e apreensão destinados a um suposto criminoso, que teria um relacionamento amoroso com a neta do acusado, e que tiveram informações
que esse suposto criminoso poderia esta na casa do acusado. (...)
Os agentes do Estado, entretanto, devem seguir os parâmetros legais e constitucionais, pois agem segundo o princípio da legalidade. Nesses
termos, devem investigar acusações de flagrante e delito, e depois obterem o mandado judicial para tanto. (...)
Por fim, à vista de que toda investigação do suposto crime de posse de arma encontra-se eivada de vícios, bem como não se pode reconhecer
de provas ilícitas por derivação, não há que se falar em recebimento da denúncia, no presente caso, por ausência de justa causa". (excerto
extraído do voto do relator de fl. 89/91.v).
......
Assim, a Primeira Câmara Criminal cumpriu com o seu mister, ao examinar e reexaminar as circunstâncias fáticas e probatórias, de modo que o
revolvimento destas matérias não encontra permissão diante do rito excepcional deste recurso, restrito à correta aplicação do direito.
Ante o impedimento do Enunciado nº 07 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, o recurso não merece prosseguimento.
Por outro lado, observo que o órgão fracionário também se manifestou em harmonia com a orientação do c. STJ, razão pela qual o presente
recurso deve ser obstado em face do que preconiza a Súmula 83 do C. STJ.
Nesse sentido, segue precedente do c. STJ:
......
HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. FLAGRANTE. DOMICÍLIO COMO EXPRESSÃO DO DIREITO À INTIMIDADE. ASILO INVIOLÁVEL.
EXCEÇÕES CONSTITUCIONAIS. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA. INVASÃO DE DOMICÍLIO PELA POLÍCIA. NECESSIDADE DE JUSTA
CAUSA. NULIDADE DAS PROVAS OBTIDAS. TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA. ILICITUDE CONFIGURADA. ORDEM
CONCEDIDA. O art. 5º, XI, da Constituição Federal consagrou o direito fundamental relativo à inviolabilidade domiciliar, ao dispor que "a casa
é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre,
ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial". 2. A inviolabilidade de sua morada é uma das expressões do direito
à privacidade do indivíduo, o qual, na companhia de seu grupo familiar, espera ter o seu espaço de intimidade preservado contra devassas
indiscriminadas e arbitrárias, perpetradas sem os cuidados e os limites que a excepcionalidade da ressalva a tal franquia constitucional exigem.
3. O ingresso em moradia alheia depende, para sua validade e regularidade, da existência de fundadas razões (justa causa) que sinalizem para a
possibilidade de mitigação do direito fundamental em questão. É dizer, somente quando o contexto fático anterior à invasão permitir a conclusão
acerca da ocorrência de crime no interior da residência é que se mostra possível sacrificar o direito à inviolabilidade do domicílio. 4. O Supremo
Tribunal Federal definiu, em repercussão geral, que o ingresso forçado em residência sem mandado judicial apenas se revela legítimo - a qualquer
hora do dia, inclusive durante o período noturno - quando amparado em fundadas razões, devidamente justificadas pelas circunstâncias do caso
concreto, que indiquem estar ocorrendo, no interior da casa, situação de flagrante delito (RE n. 603.616/RO, Rel. Ministro Gilmar Mendes, DJe
8/10/2010). (...)10. Em que pese eventual boa-fé dos policiais militares, não havia elementos objetivos, seguros e racionais, que justificassem a
invasão de domicílio. Assim, como decorrência da Doutrina dos Frutos da Árvore Envenenada (ou venenosa, visto que decorre da fruits of the
poisonous tree doctrine, de origem norte-americana), consagrada no art. 5º, LVI, da nossa Constituição da República, é nula a prova derivada
de conduta ilícita. 11. Ordem concedida para determinar o trancamento do processo. (HC 415.332/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ,
SEXTA TURMA, julgado em 16/08/2018, DJe 21/08/2018)
......
À vista do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Nobre Apelo.
Publique-se.
Recife, 10 de janeiro de 2019.
1EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. REJEIÇÃO DA DENÚNCIA. CRIME DE POSSE DE ARMAS.
PROVAS DERIVADA DE ATOS ILÍCITOS. NÃO CABIMENTO. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. RECURSO
DESPROVIDO. À UNANIMIDADE. (TJPE, Recurso em Sentido Estrito nº 0501499-1, 1ª Câmara Criminal, julgado em 11.09.2018).
2 Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (...) III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.
3Súmula nº 126 do STJ: É inadmissível recurso especial, quando o acórdão recorrido assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional,
qualquer deles suficiente, por si só, para mantê-lo, e a parte vencida não manifesta recurso extraordinário.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Emitida em 18/01/2019
CARTRIS CRIME
Relação No. 2019.00840 de Publicação (Analítica)
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso especial (fls. 302) interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" da CF, contra acórdão proferido no julgamento
de Recurso em Sentido Estrito (fls. 297), o qual manteve o teor da decisão que pronunciou o ora Recorrente como incurso nas penas do art.
121, §2, I e IV, do Código Penal1.
Em seu arrazoado, o Recorrente aduz ofensa ao artigo 413, §1, do CPP, alegando a inexistência de indícios de autoria suficientes para sustentar
a pronúncia.
Recurso tempestivo (fls. 299 e 302).
Contrarrazões do Parquet às fls. 310.
É o Relatório.
1. DA INCIDÊNCIA DA SÚMULA 07
Após sucinta descrição, vislumbro de proêmio que o recurso manejado encontra óbice no enunciado da Súmula nº 07, do c. STJ, assim ementada:
......
Súmula 07 STJ - a pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
......
Isto porque, o acórdão recorrido manteve a decisão de pronúncia lastreado no conjunto probatório carreado aos autos, tendo em vista que o
magistrado primevo ratificou a existência do crime ante a materialidade sobejamente comprovada, bem como pela presença de indícios suficientes
de autoria.
Acerca do tema, observe-se a jurisprudência do c. STJ:
......
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 413 E 414, AMBOS DO CPP.
DESPRONÚNCIA POR AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE AUTORIA. ANÁLISE QUE DEMANDA O REEXAME DO CONJUNTO PROBATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. 2. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
1. A decisão de pronúncia, de natureza interlocutória mista, limitando-se a avaliar se estão presentes os requisitos para que o caso seja remetido
à apreciação do Conselho de Sentença, está adstrita ao juízo de admissibilidade, não se imiscuindo no mérito.
2. Nos termos do art. 414 do CPP, o Magistrado deve despronunciar o acusado quando, em conformidade com seu livre convencimento motivado,
não se convencer da materialidade e/ou autoria delitiva, o que ficou vislumbrado nos autos.
3. A alteração do entendimento do acórdão recorrido que despronunciou o réu demanda o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o
que é vedado em recurso especial, ante o óbice da Súmula n. 7/STJ.
4. Agravo regimental improvido.
(AgRg no REsp 1539297 / RS - Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA - DJE27/10/2015)
.....
Pois bem, a leitura dos arestos acima comprova que a decisão desta e. Corte encontra-se em consonância com o entendimento do c. STJ, pois
emitiu juízo de certeza quanto à materialidade e, no que tange a autoria, limitou-se a apontar os indícios colacionados aos autos, deixando o juízo
de mérito para o conselho de sentença, não sendo demais relembrar que, neste momento processual, vigora o indubio pro societate.
Assim, da leitura das razões recursais percebe-se que a parte recorrente pretende rediscutir a matéria já analisada no julgamento do recurso,
mais especificamente, a ausência de indícios de autoria, o que decerto demandaria reexame do conjunto probatório.
2. DA APLICAÇÃO DA SÚMULA 284/STF.
Cumpre registrar, que o recurso especial é técnico, devendo observar o art. 1.029 do CPC/2015, o qual exige que a petição contenha a exposição
do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso e as razões do pedido de reforma da decisão recorrida.
Em sendo assim, é imprescindível que no recurso nobre reste evidenciada, a partir de fundamentação clara e consistente, a efetiva violação
à lei federal, sob pena de incidir a censura do enunciado nº 284 da súmula do STF, que por analogia também é aplicável em sede de recurso
especial, assim ementada:
.....
Súmula 284 STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
.....
Do exame das razões recursais, observo que a defesa aponta violação ao art. 413, §1º do CPP, mas falha ao não conseguir correlacionar os
fatos narrados ao artigo supostamente violado.
Nesta senda, observe-se a jurisprudência do STJ:
......
CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AGRAVO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NCPC. DEFICIÊNCIA NA
FUNDAMENTAÇÃO RECURSAL. VIOLAÇÃO DO ART. 333, I, DO CPC/73. PRETENSÃO DE REEXAME DE PROVA. AGRAVO INTERNO NÃO
PROVIDO COM APLICAÇÃO DE MULTA.
1. O presente agravo interno foi interposto contra decisão publicada na vigência do NCPC, razão pela qual devem ser exigidos os requisitos
de admissibilidade recursal na forma nele prevista, nos termos do Enunciado Administrativo nº 3, aprovado pelo Plenário do STJ na sessão
de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão
exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC.
2. Além de não indicar precisamente o dispositivo sobre o qual o Tribunal local teria sido contraditório, não há uma ordem coerente e objetiva na
exposição dos fundamentos recursais de modo a permitir a exata compreensão da controvérsia posta nos autos, nem de que forma o alegado
vício de contradição teria ocorrido exatamente. Incide, no caso, a Súmula nº 284 do STF.
3. Para alterar as conclusões do acórdão estadual acerca da ausência de comprovação do alegado comodato verbal, seria necessário o reexame
das provas e fatos constantes nos autos, o que é inviável na via especial pela Súmula nº 7 do STJ.
4. Agravo interno não provido, com imposição de multa.
(AgInt no AREsp 1109833 / SP - Ministro MOURA RIBEIRO - Dje 17/10/2017)
......
3. DA INCIDÊNCIA DA SÚMULA 83
Alfim, verifico que o aresto atacado encontra-se em consonância com a remansosa jurisprudência do c. STJ, ao decidir que meros indícios de
autoria são suficientes para o juízo de pronúncia, haja vista incumbir ao conselho de sentença o juízo exauriente de mérito, aplicando-se nesta
etapa do procedimento, conforme já explicitado, o in dubio pro societate.
Acerca do tema, transcrevo precedentes do c. STJ:
.....
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 121, § 2º, I, DO CP; E 413,
CAPUT E § 1º, DO CPP. DECISÃO DE PRONÚNCIA. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. EXCLUSÃO DE QUALIFICADORA. MOTIVO FÚTIL
EM DECORRÊNCIA DE VINGANÇA. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE SENTENÇA. ÓBICE DAS SÚMULAS 283 E
284/STF. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO ESPECIAL DELIMITADO E ESCORREITA EXPOSIÇÃO DA CONTROVÉRSIA. SÚMULA 7/STJ. NÃO
INCIDÊNCIA. DESNECESSIDADE DO REVOLVIMENTO DA MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. 1. Não está caracterizada ofensa às Súmulas
283 e 284/STF, porquanto houve a devida delimitação dos fundamentos no recurso especial, necessários a contrapor as razões do Tribunal de
origem, na medida em que não justificou devidamente a exclusão da qualificadora do motivo torpe. 2. A sentença de pronúncia, na medida em
que constitui um juízo de mera admissibilidade da acusação, deve ater-se à demonstração da materialidade delitiva e à existência de indícios
suficientes de autoria, declarando o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificando as circunstâncias qualificadoras e as causas
282
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
de aumento de pena. Inteligência do art. 413, § 1º, do CPP. [...] Correta a sentença de pronúncia, no que diz respeito à incidência da qualificadora
do motivo torpe, tendo em vista a presença de indicativos, nos autos, de que o paciente teria matado a vítima para vingar-se. (HC n. 99.803/SP,
Ministra Assusete Magalhães, Sexta Turma, DJe 8/5/2014) 3. A questão veiculada no recurso especial não envolve a análise de conteúdo fático-
probatório, mas sim, a verificação da ofensa aos arts. 121, § 2º, I, do Código Penal; e 413, caput e § 1º, do Código de Processo Penal, matéria
eminentemente jurídica, pois, no que diz respeito ao tema proposto, havendo indícios da presença da qualificadora, não poderia o Tribunal de
origem fazer juízo de mérito, usurpando a competência exclusiva do Conselho de Sentença. Não se configura, portanto, a hipótese de aplicação
da Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental improvido.
(AgInt no REsp 1653828 / PR - Rel. Min SEBASTIÃO REIS JÚNIOR - DJe 09/10/2017)
.....
Desta feita, incide também no caso, a súmula 83 do c. STJ, assim ementada: não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a
orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.
Firme nestes fundamentos, nego seguimento ao Recurso Especial.
Intimem-se. Publique-se.
Recife, 09 de novembro de 2018.
Des. Cândido J F Saraiva de Moraes
1º Vice-Presidente
1 Art. 121 CP - Homicídio qualificado (I) motivo torpe e (IV) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte
ou torne impossivel a defesa do ofendido.
CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 21/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Agravo de
Instrumento (fl. 525).
283
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no art. 105, III, alíneas "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Embargos de
Declaração (fl. 301), por seu turno apostos em face de Agravo de Instrumento (fl. 256).
O aresto recorrido enfatizou em síntese que: i) o relator recebeu o recurso apenas quanto à aplicabilidade do CDC e inversão do ônus da prova,
reconhecendo sua aplicação ao caso. Entendeu que as demais matérias não seriam objeto recursal sob pena de incorrer em supressão de
instância; ii) fundamentação sucinta é diferente de ausência de fundamentação; iii) quanto a suposta omissão em razão da falta de comprovação
do pagamento do custo do serviço, referente à certidão de assentamento constante dos livros da companhia, o recurso não deve ser conhecido
haja vista não ter sido objeto do agravo de instrumento, logo não há o que se falar em omissão; v) em nenhum momento houve a imposição de
obrigação de fazer não prevista em Lei à sociedade empresária e vi) a alegação de que os Embargos seriam prequestionatórios não prospera.
Alega a insurgente (fls. 306/328) violação aos artigos 320, 357, 396, 400 e 434, do CPC/2015; 6º, VIII, do CDC; 5º, LIV e LV; 93, IX, da CF/88;
19, VI e XI, 63, 83, 131 e 183, da Lei nº 9.472/1997; e a Lei nº 6.404/1976 alterada pela Lei 10.303/01.
Principia suas razões recursais suscitando preliminarmente sua ilegitimidade passiva, ao fundamento de que os contratos de participação
financeira eram formalizados com a empresa prestadora do serviço de telefonia, da qual não foi sucessora.
No mérito, aduz que o Recorrido não teria como comprovar a condição de legitimado ativo, bem como, não havendo o que se falar em na aplicação
do CDC, por se tratar de relação jurídica de natureza puramente societária.
Suscita ausência de apreciação da norma regulamentadora dos contratos de participação financeira, em especial ao art. 100, §1º da Lei nº
6.404/76 alterada pela Lei nº 10.303/2001 e pugna pela aplicação da súmula 389 do C. STJ.
Aduz infrigência ao artigo 5º, incisos LIV e LV e 93, IX, da Constituição Federal, defendendo usurpação aos princípios do devido processo legal
e do contraditório e ampla defesa, além de deficiência na fundamentação.
Preenchidos os requisitos extrínsecos de admissibilidade recursal, passo a análise do Excepcional.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
1 Súmula 7/STJ: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 21/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Embargos
de Declaração, opostos na Apelação.
A presente insurgência deve ser inadmitida em face de irregularidade na representação processual da Recorrente.
Embora a peça recursal contenha a assinatura original da advogada Priscilla Raphaely Campelo da Silva - OAB/PE 44.511 -, tal advogada recebeu
poderes de representação por meio de substabelecimentos com firmas digitalizadas (fls. 416 e 459).
Ressalte-se que as assinaturas digitalizadas não são dotadas de autenticidade, pois não são do próprio punho, confrontando com a segurança
jurídica de veracidade das firmas.
Ato contínuo, intimada para regularizar a representação processual (fl. 484) no prazo de 05 (cinco) dias, a Recorrente apresentou nova procuração
(fl. 488) outorgando poderes ao advogado Renato Canuto Neto - OAB/PE 16.114 (fl. 208), que sequer assina o Recurso Especial interposto.
Destarte, não suprindo a irregularidade de representação apontada e sendo a habilitação da advogada pressuposto objetivo da admissibilidade
recursal, impõe-se o reconhecimento da falha de representação processual.
Diante de tais considerações, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 05 de dezembro de 2018.
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no art. 105, III, alínea "a" da Constituição Federal, em face de aresto da 2ª Câmara Cível que
rejeitou Embargos Declaratórios (fl. 282) opostos, por seu turno, contra acórdão proferido em Apelação movida pela ora Recorrente (fl. 240).
A Recorrente principia suas razões recursais suscitando preliminarmente sua ilegitimidade passiva ao fundamento de que "não incorporou a
própria Telecomunicações Brasileiras S/A - TELEBRÁS, que continua existindo e está em plena atividade" - (SIC), mas "apenas e unicamente
algumas das operadoras locais" (fl. 298).
Prossegue aduzindo que a decisão recorrida contrariou o disposto nos artigos 371, 373, I e II, 320, 434 e 489, do NCPC; 160, I, 177 e 188, I,
206, § 3º, IV e V, do CC/2002; 27, do CDC; 5º, II, XXXV, LIV e LV, 37, caput, e 93, IX, da CF/88, bem como no art. 100, § 1º da Lei nº 6.404/76,
além das Portarias 1.361/76, 881/90 e 1.028/96, todas do Ministério das Comunicações, na medida em que a Câmara julgadora reconheceu o
direito do Recorrido em receber a quantidade de ações correspondentes ao valor patrimonial da ação (VPA) com base no balancete da data da
integralização e não do mês em que esta ocorreu.
Assim, sustenta que o Recorrido não teria direito ao recebimento do suposto resíduo acionário decorrente do contrato de subscrição de ações,
tendo em vista a mais absoluta falta de prova, não havendo que se falar na aplicação do CDC ao caso em tela, restando afastada a possibilidade
de inversão do ônus da prova.
Preparo comprovado (fls. 309/310).
O Agravado apresentou contrarrazões, pugnando, em suma, pela manutenção do acórdão recorrido (fls. 318/329).
Sendo o que de importante havia a relatar, passo a decidir.
De início, destaco que, acerca da tese de ilegitimidade passiva da Recorrente, encontra-se pacificado no âmbito da Segunda Seção do C. STJ o
entendimento de que as companhias telefônicas sucessoras da Telebrás são legitimadas para responder ao presente tipo de ação.
Eis a redação do Tema 910:
..........
Legitimidade passiva da TELEBRÁS, bem como das companhias cindendas (ou sucessoras destas), para a ação de complementação de ações,
na hipótese em que as ações originárias tenham sido emitidas pela TELEBRÁS.
..........
Na sequência, observo que nas demandas envolvendo subscrição de ações decorrentes da celebração de contrato de participação financeira,
o C. Superior Tribunal de Justiça aplica o entendimento firmado no Resp nº 1.033.241 - RS, afetado à sistemática do art. 1.036 do CPC/2015 -
Tema 46, o qual deu origem à Súmula 371. Senão vejamos:
..........
Nos contratos de participação financeira para a aquisição de linha telefônica, o Valor Patrimonial da Ação (VPA) é apurado com base no balancete
do mês da integralização.
..........
No julgamento do mesmo Recurso Especial também se firmou tese sobre a prescrição em casos deste jaez - Tema 44, tendo ela restado assim
definida:
..........
A prescrição incidente nas ações que visem à subscrição complementar de ações rege-se pelo prazo vintenário ou decenário, conforme as regras
do anterior ou do atual Código Civil.
..........
Desta feita, seguindo o procedimento estabelecido para os recursos repetitivos, como a decisão recorrida coincide com o julgamento de mérito
do paradigma, o recurso especial deve ter seu seguimento negado com base no art. 1.030, I, "b" do CPC/2015.
No mais, é de se ver que a pretensão da Recorrente, da maneira como posta, esbarra no óbice do enunciado nº 07 da súmula do STJ, pois se
baseia no conjunto fático-probatório constante dos autos.
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Isso porque, quanto à alegação de violação aos arts. 371, 373, I e II, 320, 434, 489 do NCPC e arts. 100, § 1º e 170 da Lei de 6.404/76, a
Recorrente perquire a revaloração das provas já apreciadas quando do julgamento dos recursos, sendo evidência irrefutável disto a alegação
que o ora Recorrido não juntou aos autos documentos que comprovem os fatos alegados.
Ressalte-se que a instância especial recebe a situação fática da causa tal como a retrata a decisão recorrida, não cabendo, em Recurso Especial,
fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova.
Ademais, registro que, quanto ao Código Civil, houve prequestionamento apenas do artigo 206, § 3º, IV e V, pelo que aos demais dispositivos
descabe a interposição do presente recurso, diante do óbice da súmula nº 211 do STJ, segundo o qual "inadmissível recurso especial quanto à
questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo".
Com efeito, é pacífico na Corte Cidadã o entendimento de que "a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo
colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato jurígeno veiculado
nas razões recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação dos preceitos evocados pela recorrente." (STJ - 2ª T., AgInt no AREsp 916.197/
RS, Rel. Min. Francisco Falcão, DJe 25/09/2017).
No caso, conforme se depreende da leitura do acórdão fustigado, os artigos 160, I, 177 e 188, I, do CC, apontados como violados pela Recorrente,
não foram objeto de debate e deliberação pelo órgão colegiado deste Tribunal.
Noutro giro, quanto à denúncia de suposta violação aos dispositivos constitucionais (artigos 5º, II, XXXV, LIV e LV, 37, caput, e 93, IX), em sede
de Recurso Especial, o Superior Tribunal de Justiça não possui competência para a sua análise.
Nesse sentido:
..........
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ACÓRDÃO FUNDAMENTADO EM QUESTÕES CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. NÃO
APONTAMENTO DOS DISPOSITIVOS LEGAIS TIDOS COMO VIOLADOS. ENUNCIADO 284 DO STF. 1. Não cabe ao STJ, em Recurso Especial,
examinar violação a dispositivos constitucionais, nem a título de prequestionamento, sob pena de usurpação da competência do Supremo
Tribunal Federal (AgRg no AREsp 550.068/MG, Rel. Ministro Og Fernandes, Segunda Turma, DJe 19/6/2015; AgRg no REsp 1.529.617/SP, Rel.
Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 19/6/2015, e AgRg no REsp 1.414.885/PE, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma,
DJe 10/6/2015). 2. Para decidir a lide seria necessário o exame da Lei Municipal 223/1974, providência vedada em Recurso Especial. Desse
modo, aplicável à espécie, por analogia, o enunciado da Súmula 280 do Supremo Tribunal Federal, segundo o qual por ofensa a direito local não
cabe Recurso Extraordinário, ensejando o não conhecimento do Recurso Especial. 3. Verifica-se que nenhuma das alegações foi amparada pelo
apontamento claro e direto de qual ou quais dispositivos legais foram violados pelo acórdão. Caberia à recorrente declinar, com exatidão, qual
regra legal foi, em sua visão, aviltada pela decisão recorrida, o que atrai a incidência do Enunciado 284 do STF. [...]
(STJ - REsp: 1662599 SP 2017/0052466-6, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, , Data de Publicação: DJe 16/06/2017)
...........
Por fim, anote-se que o Recurso Especial também não se presta a analisar ofensa às Portarias do Ministério das Comunicações: preceitos
normativos infralegais que não se enquadram no conceito de lei federal previsto no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal.
Nesse sentido, o seguinte precedente do C. Superior Tribunal de Justiça:
.........
ADMINISTRATIVO. AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO. EXIGÊNCIA DE QUITAÇÃO DE DÉBITOS PARA ATUALIZAR REGISTRO DE
POSTO REVENDEDOR DE COMBUSTÍVEL. RESTRIÇÃO DE DIREITOS. VIOLAÇÃO A DISPOSITIVOS LEGAIS REFLEXA. NECESSIDADE
DE INTERPRETAÇÃO DA RESOLUÇÃO/ANP 41/2013. INVIABILIDADE EM RECURSO ESPECIAL. [...] Inviável em Recurso Especial o exame
de ofensa a normas infralegais, tais como resoluções, portarias ou instruções normativas, por não se enquadrarem no conceito de lei federal,
nos termos do art. 105, inc. III, alínea "a", da Constituição da República. [...] (REsp 1681172/SC, Rel. Min. Herman Benjamin, 2ª Turma, DJe
09/10/2017)
.........
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DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno lastreado nos artigos 1.021, caput, do CPC1 e 367 do RITJPE2 contra decisão que, em juízo prévio de admissibilidade,
negou seguimento ao Recurso Especial considerado deserto (fls. 268/269v).
Inicialmente, insta salientar que a decisão agravada não teve como fundamento a aplicação do julgamento de recursos repetitivos, pois negado
seguimento ao Recurso Especial pelo desatendimento o Agravante ao disposto no artigo 1.007, §4º, do CPC/2015.
Deste modo, o único recurso cabível é o Agravo em Recurso Especial, com arrimo no art. 1.042, do CPC3, uma vez que o próprio art. 1.030, § 2º,
do CPC estipula o cabimento do Agravo Interno do artigo 1.021 apenas nos casos em que a decisão do Recurso Especial aplicar a sistemática
dos recursos repetitivos ou da repercussão geral (art. 1.030, I, 'a' e 'b', do CPC/15), o que não é o caso dos autos.
Cuida-se, portanto, de erro grosseiro na interposição recursal, insuscetível de aplicação do princípio da fungibilidade, por não subsistir dúvida
quanto ao único recurso adequado, qual seja, o Agravo em Recurso Especial previsto no art. 1.042 do CPC.
Neste sentido, colaciono precedente da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, verbis:
..........
AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO ADMITIDO. RECURSO MANIFESTAMENTE INCABÍVEL. ARTS. 1.030, § 1º, E 1.042
DO CPC. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. PRAZO RECURSAL NÃO INTERROMPIDO.
CERTIFICAÇÃO DO TRÂNSITO EM JULGADO.
1. Contra a decisão monocrática que não admite o recurso extraordinário, nos termos do art. 1.030, V, do CPC, não cabe agravo interno, mas
agravo para o Supremo Tribunal Federal, conforme previsão expressa dos artigos 1.030, § 1º, e 1.042 do Estatuto Processo Civil.
2. Há, na espécie, erro grosseiro, a impossibilitar a aplicação do princípio da fungibilidade recursal.
3. Tratando-se de recurso manifestamente incabível, que não suspende nem interrompe o prazo para a interposição de outro recurso, constata-
se a ocorrência do trânsito em julgado da decisão que não admitiu o recurso extraordinário.
4. Ademais, as razões de apelo interno se voltaram unicamente para discutir a questão de fundo do recurso extraordinário, sem apresentar
qualquer fundamento no sentido de combater a decisão agravada, circunscrita ao não cabimento do apelo com base na Súmula 281 do STF.
Aplicação analógica do art. 932, III, do Código de Processo Civil de 2015.
4. Agravo interno não conhecido.
(AgRg no RE no AgRg nos EDcl no REsp 1662629/PR, Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, Corte Especial, DJe 31/10/2018)
..........
Ante o exposto, caracterizado erro grosseiro, NEGO SEGUIMENTO AO AGRAVO INTERNO.
Ao CARTRIS, para verificar se há recurso pendente de juntada e, em caso negativo, certificar o trânsito em julgado com a consequente remessa
dos autos ao Juízo de Origem.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 5 de dezembro de 2018.
1 Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento,
as regras do regimento interno do tribunal.
2 Art. 367. Contra decisão proferida pelo relator ou qualquer outra unipessoal caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, no prazo
de 15 (quinze) dias úteis, e não se sujeita a preparo (RITJPE).
3 Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso
especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos.
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Emitida em 21/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto pela Sul América Companhia Nacional de Seguros com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c", da CF/88
contra acórdão proferido em Apelação (fls. 1.206/1.209), integrado por Embargos de Declaração (fls. 1.387/1.388), o qual rejeitou as preliminares
relativas à (i) intervenção da Caixa Econômica Federal; (ii) incompetência da Justiça Estadual; (iii) ilegitimidades ativa e passiva; (iv) falta de
interesse de agir; (v) inépcia da petição inicial; (vi) denunciação à lide; (vii) prescrição e, no mérito, negou provimento ao recurso da Seguradora
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(mantendo a condenação à reparação dos imóveis segurados, diante da ocorrência de vício de construção) e deu parcial provimento ao recurso
dos Mutuários (condenando a Sul América ao ressarcimento dos honorários periciais).
Em suas razões recursais (fls. 1.405/1.442), a Recorrente alega a ocorrência de violação aos artigos 1º, 1º-A e parágrafos da Lei 12.409/2011,
3º e 5º da Lei 13.000/2014, os quais, segundo ela, garantem a legitimidade da CEF em participar das lides securitárias, em contratos firmados
mediante apólice pública (ramo 66), independente de demonstração do comprometimento do FCVS.
Ainda que fosse exigida a supracitada demonstração de prejuízo ao FCVS, defende ter observado tal requisito, diante da indicação de déficit do
aludido Fundo em mais de R$ 88.000.000.000,00 (oitenta e oito bilhões de reais).
Sustenta que a referida norma (Lei 13.000/2014) não foi analisada quando do julgamento do Recurso Repetitivo que trata da matéria (REsp
1.091.363/SC), afastando-se, por conseguinte, a respectiva aplicação do tema, existindo inclusive julgados daquela Corte com entendimento
diverso do ali esposado.
Defende competir à Justiça Federal a análise da necessidade de intervenção da aludida empresa pública no feito, conforme o disposto no art.
109, I da CF/88 e na Súmula 150 do STJ, bem como que a inaplicabilidade dos supracitados dispositivos legais viola o disposto nos arts. 45
e 124, do CPC/15.
Ademais, assinala que o acórdão recorrido violou o previsto no(s) artigo(s):
(i) 17, 18, 485, IV e VI, todos do CPC/15, ante a ilegitimidade ativa do segurado, seja por não ostentar a condição de mutuário ou pela ausência
de prova de relação contratual com o SH/SFH, bem como pela falta de interesse de agir, ante a quitação do respectivo contrato;
(ii) 206, § 1º, II, "b", do Código Civil e 487, II, do CPC, ao deixar de aplicar o prazo prescricional ânuo ao caso sob exame;
(iii) 771 do Código Civil, em face do descabimento da multa decendial na hipótese e, subsidiariamente, sustenta a impossibilidade de incidência
de juros moratórios no cálculo desta penalidade, em observância ao disposto no artigo 412 do mesmo diploma legal;
(iv) 458 do CC e Lei 8.078/1990 quanto à inaplicabilidade do CDC aos contratos com cobertura pelo FCVS e aos arts. 2º e 6º, VIII, do CDC, dada
a ausência dos requisitos para a inversão do ônus da prova no caso em tela;
(v) 786 do CC e 125, II, do CPC e súmula 188 do STF, em face da recusa da denunciação da lide à Construtora e ao agente financeiro;
(vi) 320, 321, parágrafo único, do CPC/15 e 476 do CC/02 quanto à inépcia da inicial pela ausência de comprovação do aviso de sinistro;
(vii) 876, 877 e 878 do CPC/2015, porquanto cabível a adjudicação dos imóveis à Caixa Econômica Federal (FCVS) em face do pagamento de
indenização em valor superior ao do próprio bem segurado;
(viii) 757, 760, 771 e 784 todos do CC/02, diante da inexistência de cobertura contratual para vícios de construção.
Alega, também, a ocorrência de dissídio jurisprudencial acerca da (i) competência da Justiça Federal para apreciar a lide (STF, RE 898.975/RN,
STJ, AgInt no REsp 1.623.794/PR, AgREsp 409.852/PE), (ii) inaplicabilidade do CDC e inversão do ônus da prova (AgRg no REsp 1.078.921/
RS), e (iii) cálculo da multa decendial (REsp 1.393.789/SP) e (iv) falta de interesse de agir, em face da quitação do contrato de financiamento
(REsp 1.540.258/PR).
Recurso bem processado, com preparo satisfeito (fls. 1.444/1.447), e com contrarrazões do segurado (fls. 1.552/1.595) pugnando, em síntese,
pelo não provimento do recurso.
Apesar de intimada, a Caixa Econômica Federal quedou-se inerte (fl. 1.398).
Inviável, contudo, o seguimento do apelo excepcional. Vejamos.
Quanto à suposta contrariedade aos artigos 1º, 1º-A, e seus parágrafos, da Lei 12.409/2011, 3º e 5º da Lei 13.000/2014, 45 e 124 do CPC, verifico
que tais regramentos sequer foram objeto de prequestionamento, encontrando óbice no disposto na Súmula 211/STJ1.
Isso porque, a decisão recorrida rejeitou as questões atinentes à competência da Justiça Federal, interesse da CEF no feito e ilegitimidade passiva
da Seguradora, sob o argumento do trânsito em julgado destas matérias, destacando sua análise através de Agravos de Instrumento anteriores.
De igual modo, os artigos 476 (inépcia da inicial), 458 (inaplicabilidade do CDC), 786 (denunciação à lide) todos do Código Civil, 876, 877 e 878
(adjudicação dos imóveis à CEF) do Código de Processo Civil, carecem do indispensável prequestionamento, esbarrando a análise da insurgência
no disposto na Súmula 211 do STJ.
Isso porque, o acórdão vergastado decidiu essas questões sob fundamentos diversos.
Deste modo, não tendo as questões e dispositivos supostamente violados sido debatidos e decididos pelo órgão colegiado deste TJPE,
inadmissível o presente apelo extremo.
No Superior Tribunal de Justiça é pacífico o entendimento de que "a configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios
pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato jurígeno
veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação do preceito evocado pelo recorrente." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp
218932/RJ, rel. Min. Humberto Martins, DJe 10/10/2012, trecho da ementa.).
No caso em questão, conforme se depreende da leitura do acórdão recorrido, os referidos dispositivos apontados como violados pela Recorrente
não foram enfrentados pelo órgão fracionário.
Ademais, em que pese terem sido opostos Embargos de Declaração, os artigos supramencionados não foram objeto de discussão, o que impede
o acesso à instância superior.
Neste sentido, o julgado abaixo, verbis:
.............
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE.
EXECUÇÃO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 211/STJ. VIOLAÇÃO AO ART. 1.022 DO
CPC/2015. NÃO APONTAMENTO. ART. 1.025 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INAPLICABILIDADE. COMPLEMENTAÇÃO DE VALORES
PAGOS A MENOR. OBEDIÊNCIA AO TÍTULO EXECUTIVO. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7/STJ. INCIDÊNCIA. AUSÊNCIA
DE COMBATE A FUNDAMENTOS AUTÔNOMOS DO ACÓRDÃO. APLICAÇÃO DO ÓBICE DA SÚMULA N. 283/STF. ARGUMENTOS
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INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. HONORÁRIOS RECURSAIS. NÃO CABIMENTO. APLICAÇÃO DE MULTA.
ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO. I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na
sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. In casu,
aplica-se o Código de Processo Civil de 2015. II - A ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo Tribunal a quo, não
obstante oposição de Embargos de Declaração, impede o acesso à instância especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do
prequestionamento, nos termos da Súmula n. 211/STJ. III - O art. 1.025 do Código de Processo Civil de 2015 prevê que esta Corte considere
prequestionada determinada matéria apenas caso alegada e reconhecida a violação ao art. 1.022 do Código de Processo Civil de 2015. IV - In
casu, rever o entendimento do Tribunal de origem, no sentido de não haver violação à coisa julgada uma vez que os valores pagos a menor pelo
INSS eram complementados pela PREVI, em obediência aos valores fixados no título executivo, demandaria necessário revolvimento de matéria
fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 7/STJ. V - A falta de combate a fundamento suficiente
para manter o acórdão recorrido justifica a aplicação, por analogia, da Súmula n. 283 do Supremo Tribunal Federal. VI - Não apresentação de
argumentos suficientes para desconstituir a decisão recorrida. VII - Em regra, descabe a imposição da multa, prevista no art. 1.021, § 4º, do
Código de Processo Civil de 2015, em razão do mero improvimento do Agravo Interno em votação unânime, sendo necessária a configuração da
manifesta inadmissibilidade ou improcedência do recurso a autorizar sua aplicação, o que não ocorreu no caso. VIII - Agravo Interno improvido.
(AgInt no REsp 1646137/SC, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 08/02/2018, DJe 20/02/2018)
.............
Logo, não prequestionados os dispositivos legais encimados, o exame de tais matérias encontra-se obstaculizado, por incidência da citada
Súmula nº 211, do STJ.
Seguindo o raciocínio, e já analisando as alegações com fundamento na alínea "a", III do art. 105 da CF, observo que, no tocante à suposta
contrariedade aos artigos (i) 17, 18 e 485, IV e VI, todos do CPC (ilegitimidade ativa e ausência de interesse de agir, ante a quitação do contrato);
(ii) 206, § 1º, II, "b" e 487, II do CPC (prescrição); (iii) 320, 321, parágrafo único, CPC (inépcia da inicial); (iv) 6º, VIII, do CDC (inversão do ônus
da prova, ante a ausência de verossimilhança do direito), resta inviável a análise da insurgência, por demandar a reanálise de matéria fático-
probatória, o que é vedado em sede de recurso especial, consoante o previsto na Súmula nº 07 do STJ2.
O reexame de tal motivação da Turma Julgadora não é possível na instância que se pretende ver inaugurada, porque os fatos devem ser
considerados na versão do acórdão (cf. AgRg no REsp 1017005/BA, rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, DJe de 22/10/2013).
No mais, no que tange à apreciação das mencionadas infringências aos artigos (v) 757, 760, 771 e 784 do Código Civil (ausência de previsão
contratual para cobertura de vícios de construção e descabimento da multa decendial), a pretensão da Recorrente também esbarra no reexame
do conjunto fático-probatório constante dos autos, bem como na necessidade de analisar os termos do contrato.
Com efeito, para se concluir que a apólice não incluiria os danos constatados, ou até mesmo que os segurados tinham ciência dos referidos
danos, seria imprescindível revolver o conteúdo fático-probatório deste feito, além dos termos do contrato (apólice securitária), o que é vedado
na estreita via deste apelo excepcional ante o óbice das Súmulas nº 53 e 7 do STJ.
Relativamente ao art. 412 do CC, é de se destacar que esta Corte de Justiça ratificou a decisão de primeira instância, tendo como devida a multa
decendial, acrescida de correção monetária, observada a sua limitação ao valor da obrigação principal (fls. 1.224).
Ora, se o provimento almejado através do presente recurso já foi concedido, inexiste o interesse recursal da Recorrente, ensejando o não
conhecimento da questão.
Em complemento ao tema anterior (limitação da multa decendial), embora a Recorrente defenda a impossibilidade de incidência de juros
moratórios no cálculo da mencionada penalidade, não indica de forma clara e precisa o artigo de lei federal que reputa violado, tratando-se
de fundamentação genérica e deficiente, ensejando, portanto, a aplicação analógica da Súmula 284/STF4 (neste sentido vide AgInt no AREsp
965042/SP e AgRg no REsp 1.577.943/SP).
Nessa mesma linha, verifica-se deficiência de fundamentação no tópico referente à inaplicabilidade do CDC, porquanto não apontado como os
dispositivos da Lei 8.078/90 teriam sido ofendidos pelo acórdão recorrido, fazendo incidir novamente a Súmula 284 do STF.
No que diz respeito à alegada infringência ao art. 125, II do CPC, suscitada no tópico intitulado "Denunciação da lide à construtora do imóvel,
bem como ao agente financeiro", o reclamo igualmente não merece ascender ante o óbice da Súmula 83 do C. STJ5.
Com efeito, o acórdão recorrido se coaduna com o entendimento daquela corte superior sobre o tema, o qual se firmou no sentido da facultatividade
da denunciação da lide prevista nos casos de direito ou contrato que consagre o direito de regresso, senão vejamos:
...........
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO (ARTIGO 544 DO CPC) - AUTOS DE AGRAVO DE
INSTRUMENTO DIRIGIDO CONTRA O INDEFERIMENTO DE DENUNCIAÇÃO DA LIDE SUSCITADA EM AÇÃO DE COBRANÇA - DECISÃO
MONOCRÁTICA CONHECENDO DO AGRAVO PARA, DE PRONTO, NEGAR SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. INSURGÊNCIA DO
RÉU/LITISDENUNCIANTE.
1. Alegada violação do artigo 535 do CPC não configurada. É clara e suficiente a fundamentação adotada pelo Tribunal de origem para o deslinde
da controvérsia, revelando-se desnecessário ao magistrado rebater cada um dos argumentos declinados pela parte. Precedentes.
2. Denunciação da lide. 2.1. A par da dicção legal, a jurisprudência pacífica desta Corte é no sentido de que a denunciação da lide somente se torna
obrigatória quando a omissão da parte implicar em perda do seu direito de regresso, hipótese não retratada no artigo 70, inciso III, do CPC, na
qual tal direito permanece incólume. Precedentes. 2.2. Consoante cediço na origem, a autora ajuizou ação de cobrança de produtos que constam
de notas fiscais emitidas diretamente em nome da parte ré, não sobressaindo qualquer elemento conducente a configurar a responsabilidade de
terceiro, o que motivou o indeferimento, de plano, do processamento do incidente de denunciação da lide. 2.3. Uma vez obstado o seguimento
da ação incidental, não cabia ao magistrado determinar a citação do denunciado, o que afasta a preliminar de nulidade do feito suscitada pela
recorrente. 2.4. Necessária incursão no acervo fático-probatório dos autos para suplantar tal cognição. Incidência da Súmula 7/STJ.
3. Agravo regimental desprovido.
(AgRg nos EDcl no AREsp 368.212/PR, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 26/05/2015, DJe 01/06/2015).
..............
RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. ARTIGO 70, III, CPC. DENUNCIAÇÃO
FACULTATIVA. PRECEDENTES. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO. I - O prequestionamento constitui exigência inafastável
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
da própria previsão constitucional do recurso, impondo-se como requisito primeiro do seu conhecimento (Súmulas 282 e 356/STF). II - A
denunciação da lide prevista nos casos do inciso III do artigo 70 do Código de Processo Civil, na linha da jurisprudência desta Corte, não é
obrigatória. (...)
(REsp 150310/SP, Rel. Ministro CASTRO FILHO, TERCEIRA TURMA, julgado em 17/10/2002, DJ 25/11/2002 p. 228).
............
Por fim, quanto à arguição de divergência jurisprudencial dos tópicos "inaplicabilidade do CDC" "cálculo da multa decendial" e "falta de interesse
de agir", entendo não ter sido realizado o necessário cotejo analítico, nos moldes do art. 1.029, § 1º do CPC c/c o art. 255 do RISTJ.
Ora, para observância do indigitado cotejo, além da apresentação de julgado com entendimento diverso do acórdão recorrido, resta imprescindível
a comprovação da similitude fático-jurídica entre as decisões, não sendo suficiente a mera transcrição da ementa ou a breve menção tão somente
à matéria objeto da divergência.
Neste sentido, dispõe o C. STJ: "(...) a divergência jurisprudencial deve ser comprovada, cabendo ao recorrente demonstrar as circunstâncias
que identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles. Indispensável a transcrição de
trechos do relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de bem caracterizar
a interpretação legal divergente" (REsp 1685611/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIM, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/09/2017, DJe
09/10/2017).
No caso sob exame, não foi demonstrada, de forma pormenorizada, a similitude fático-jurídica dos casos, corroborando a deficiência das razões
ventiladas pela Recorrente.
Assim, diante do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 04 de dezembro de 2018.
1 Súmula 211/STJ - Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal a quo.
2 Súmula 07/STJ. A pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial.
3 Súmula 05/STJ. A simples interpretação de cláusula contratual não enseja Recurso Especial.
4 Súmula 284/STF. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
5 Súmula 83/STJ. Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 21/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial (fls. 1.001/1.021) interposto com fundamento no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, em face de acórdão
proferido na Apelação.
Intimados para comprovarem a tempestividade recursal (fl. 1.060), os Recorrentes desatenderam ao disposto no artigo 1.003, § 6º1, do CPC,
razão pela qual é de se considerar o Recurso Especial intempestivo.
Ora, publicado o acórdão da Apelação em 06.02.2018 (terça-feira, fl. 998), e sendo o Apelo Excepcional protocolado somente no dia 02.03.2018
(sexta-feira, fl. 1.001), restou extrapolado o prazo de 15 (quinze) dias úteis, cujo termo ad quem era 28.02.2018 (quarta-feira).
Ressalte-se que os dias 12.02.2018 e 14.02.2018 (segunda-feira de Carnaval e quarta-feira de cinzas), não foram feriados nacionais, mas locais,
sendo dever dos Recorrentes demonstrar, no ato de interposição do recurso e por meio de documento idôneo, a suspensão do expediente no
TJPE.
Assim, o presente Apelo Excepcional é considerado intempestivo à luz do Novo Código de Processo Civil, pelo fato de os Recorrentes não terem
se eximido do referido encargo.
Nesse sentido, já se posicionou a Corte Especial do C. Superior Tribunal de Justiça, vejamos:
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AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FERIADO LOCAL. COMPROVAÇÃO. ATO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO.
1. O propósito recursal é dizer, à luz do CPC/15, sobre a possibilidade de a parte comprovar, em agravo interno, a ocorrência de feriado local,
que ensejou a prorrogação do prazo processual para a interposição do agravo em recurso especial.
2. O art. 1.003, § 6º, do CPC/15, diferentemente do CPC/73, é expresso no sentido de que "o recorrente comprovará a ocorrência de feriado
local no ato de interposição do recurso".
3. Conquanto se reconheça que o novo Código prioriza a decisão de mérito, autorizando, inclusive, o STF e o STJ a desconsiderarem vício formal,
o § 3º do seu art. 1.029 impõe, para tanto, que se trate de "recurso tempestivo".
4. A intempestividade é tida pelo Código atual como vício grave e, portanto, insanável. Daí porque não se aplica à espécie o disposto no parágrafo
único do art. 932 do CPC/15, reservado às hipóteses de vícios sanáveis.
5. Seja em função de previsão expressa do atual Código de Processo Civil, seja em atenção à nova orientação do STF, a jurisprudência construída
pelo STJ à luz do CPC/73 não subsiste ao CPC/15: ou se comprova o feriado local no ato da interposição do respectivo recurso, ou se considera
intempestivo o recurso, operando-se, em consequência, a coisa julgada.
6. Agravo interno desprovido. (AgInt AREsp 957.821/MS, Rel. Min. Nancy Andrighi, Corte Especial, DJe 19/12/2017)
..........
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 04 de dezembro de 2018.
1 Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a
Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.
(...)
§ 6º O recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 21/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundando no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal (fls. 163/166), contra acórdão proferido em Apelação
(fl. 155).
De início, constato que a Recorrente desatendeu ao disposto no artigo 1.003, § 6º, do CPC/20151, razão pela qual é de se reconhecer a
intempestividade do Recurso Especial.
Ora, publicado o acórdão em 16.03.2018 (sexta-feira, fl. 158), iniciou-se a contagem do prazo recursal no dia útil seguinte, 19.03.2018 (segunda-
feira).
No entanto, o Recurso Especial somente foi protocolado no dia 10.04.2018 (terça-feira, fl. 163), extrapolando o termo ad quem da quinzena legal,
pois este se esgotou em 09.04.2018 (segunda-feira), já contabilizando o feriado nacional do dia 30.03.2018 (Sexta-feira Santa).
Ressalte-se que o dia 29.03.2018 (quinta-feira) não é feriado nacional, sendo dever do Recorrente demonstrar, no ato de interposição do recurso
e por meio de documento idôneo, a suspensão do expediente neste E. TJPE, o que não ocorreu no caso em tela.
Nesse sentido:
..........
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
FERIADO LOCAL. NÃO COMPROVAÇÃO NO MOMENTO DA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO, POR MEIO DE DOCUMENTO INDÔNEO.
EXISTÊNCIA DE FUNDAMENTO AUTÔNOMO NÃO ATACADADO. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA 182/STJ.
1. "Nos termos do art. 1.003, § 6º, do Código de Processo Civil de 2015, o recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de
interposição do recurso, não se admitindo a comprovação posterior" (AgInt nos EDcl no AREsp 1.082.609/RS, Rel. Ministra REGINA HELENA
COSTA, PRIMEIRA TURMA, DJe 20/02/2018).
2. Da mesma forma, a ocorrência de feriado local deve ser demonstrada por documento idôneo. Precedente: AgInt no AREsp 1.088.757/MG,
Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, DJe 19/02/2018).
3. Cópia de calendário editado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais não é suficiente para a comprovação da existência de
feriado local, sendo necessária a juntada de cópia da lei ou de ato administrativo exarado pela Corte de origem, dando notícia da inexistência
de expediente forense na data em questão, o que, todavia, não ocorreu.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
4. A existência de fundamento autônomo na decisão agravada - intempestividade do próprio recurso especial -, não especificamente impugnado
pela parte agravante, atrai a incidência da Súmula 182/STJ, por analogia.
5. Agravo interno de fls. 586/588 não conhecido.
(AgInt no AREsp 1128591/MG, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 13/03/2018, DJe 05/04/2018) (g.n.)
..........
Dessa forma, ante a ausência de comprovação do feriado local, não se contabiliza a suspensão do prazo recursal no dia 29.03.2018 - como
pretende a Recorrente (fls. 175/176) -, razão pela qual o presente apelo excepcional é considerado intempestivo.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 03 de dezembro de 2018.
1 Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a
Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.
(...) § 6º O recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido
em Embargos de Declaração, opostos em Apelação.
Inicialmente, registre-se que o novo CPC prevê em seu artigo 1.007, caput1, que o Recorrente deverá comprovar o respectivo preparo no ato
de interposição do recurso.
No entanto, verificou-se que o insurgente, no ato da interposição do seu recurso, não apresentou a comprovação do recolhimento das custas
processuais estaduais.
Assim, intimado para recolher em dobro as custas processuais devidas ao TJPE, manteve-se inerte, conforme certidão de fl. 419, desatendendo
ao disposto no despacho anterior e ao previsto no art. 1.007, § 4º, do CPC/20152.
Destarte, decorrido o prazo de 05 dias úteis e sendo o preparo um dos pressupostos objetivos da admissibilidade recursal, impõe-se, no caso,
o reconhecimento da deserção.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 30 de novembro de 2018.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
2 Art. 1.007. (...) §4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa
e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 21/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no artigo 105, III, alínea "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação (fl. 248).
O Recorrente argumenta, em síntese, que a decisão impugnada merece reforma, uma vez que esta negou vigência ao artigo 373, II do Código
de Processo Civil1.
O recurso é tempestivo e está devidamente preparado.
A parte Recorrida apresentou Contrarrazões (fls. 269/276).
Brevemente relatado, decido.
No caso em questão, com relação à alegada violação ao dispositivo supracitado da legislação infraconstitucional, a pretensão do Recorrente
esbarra na Súmula n.º 07 do C. STJ.
Isso porque o acórdão recorrido conferiu resolução à lide com base no conjunto probatório dos autos, considerando acertada a decisão do juízo
a quo que entendeu pela falha da prestação do serviço pela Recorrente, mantendo a condenação em danos morais.
Ademais, em relação à alegação de que a insurgente trouxe documento hábil a desmontar o direito do Recorrido, sob a alegação de apresentação
de documento falso por este, o órgão julgador considerou que a parte Recorrente não se desincumbiu do seu ônus processual.
Segue transcrição de parte da ementa para melhor entendimento: "(...) 2. Quanto à alegação de que o autor se valeu de prova falsa para comprovar
suas alegações, vê-se que a demandada/recorrente não se desincumbiu do ônus de demonstrar tal falsidade documental, restringindo-se a
afirmar que a documentação acostada aos autos pelo autor era inverídica e havia sido adulterada/rasurada. Além de não ter feito comprovado em
que consistira a suposta falsidade documental, a ré trouxe aos autos cópia do mesmo documento (fls. 56/58) - autorização de conserto enviado
pela seguradora Azul -, afirmando ser ele original.(...)" (SIC).
Assim, apesar de apontar ofensa ao artigo supramencionado, percebe-se claramente que a pretensão da parte Recorrente é rediscutir, por via
transversa, a matéria de fato já analisada na sentença e no julgamento do recurso. Nesse sentido:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
.......
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ADSTRIÇÃO. ANÁLISE. IMPOSSIBILIDADE.
ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. VALORAÇÃO INADEQUADA DAS PROVAS NA ORIGEM. VERIFICAÇÃO. ÓBICE SÚMULA 7/STJ. DISTRIBUIÇÃO
DA SUCUMBÊNCIA. INVIABILIDADE DE ALTERAÇÃO DAS CONCLUSÕES ALCANÇADAS NA INSTÂNCIA A QUO. SÚMULA 7/STJ. 1.
Hipótese em que o Tribunal local foi categórico ao afirmar que os pedidos foram acolhidos em estrita consonância com o que foi postulado. 2.
A adoção de posicionamento distinto do alcançado na origem, para acolher a tese de que houve violação do princípio da adstrição, excederia
as razões colacionadas no aresto impugnado, implicando revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, o que é vedado em Recurso
Especial, ante o disposto na Súmula 7/STJ. 3. As questões atinentes ao laudo pericial foram bem postas pelo Tribunal local, o qual procedeu
à fundamentada análise do teor probatório constante dos autos e concluiu que a parte ora agravante "não se desvencilhou em produzir provas
quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da autora, embora se apegue ao que dos autos consta". 4. Conforme
jurisprudência do STJ, "não há como aferir eventual ofensa ao art. 333 do CPC/1973 (art. 373 do CPC/2015) sem que se verifique o conjunto
probatório dos presentes autos. A pretensão de simples reexame de provas, além de escapar da função constitucional deste Tribunal, encontra
óbice na Súmula 7 do STJ, cuja incidência é induvidosa no caso sob exame" (REsp 1.665.411/MT, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda
Turma, julgado em 5/9/2017, DJe 13/9/2017).
5. Eventual alteração do juízo alcançado na origem, quanto à sucumbência mínima ou recíproca da parte demanda inegável reincursão nos
elementos fático-probatório constantes dos autos. Incidência da Súmula 7/STJ. 6. Agravo Interno não provido. (AgInt no AREsp 1234472/SP, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 13/06/2018)
.......
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Recife, 13 de Dezembro de 2018.
1 Art. 373. O ônus da prova incumbe: II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no art. 105, III, alínea "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação (fls.
240/242).
Alega a insurgente (fls. 263/278) que a decisão recorrida violou o artigo 51, incisos II e IV, da Lei 8.078/90 (CDC)1, ao limitar o percentual de
retenção pela construtora em 10% (dez por cento) sob o valor pago, desconsiderando o percentual previsto em cláusula contratual.
Pugna pela admissão e consequente provimento do recurso para reformar o acórdão guerreado.
Preenchidos os requisitos extrínsecos de admissibilidade recursal, passo a análise do Excepcional.
Analisando os autos, verifico que cotejo analítico não foi realizado nos moldes exigidos pelo art. 1.029, § 1º do CPC2, e art. 255, § 1º, do RI/STJ3.
Destarte, nos termos dos precedentes do C. STJ, "a divergência jurisprudencial deve ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as
circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles. Indispensável a
transcrição de trechos do relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de
bem caracterizar a interpretação legal divergente. O desrespeito a esses requisitos legais e regimentais (art. 541, parágrafo único, do CPC e art.
255 do RI/STJ) impede o conhecimento do Recurso Especial, com base na alínea 'c' do inciso III do art. 105 da Constituição Federal." (STJ-2ª
T., AgRg no Ag 1222961 - SP, rel. Min. Herman Benjamin, DJe de 24/02/2010).
Ainda, sobre a necessidade de realização do cotejo analítico para admissão do Excepcional, o C. Superior Tribunal decidiu recentemente sobre
o tema:
.....
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO FORA DAS HIPÓTESES LEGAIS. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL. COMPROVAÇÃO. COTEJO ANALÍTICO. NECESSIDADE. VIOLAÇÃO AO ART. 619 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. DOLO ESPECÍFICO. FRUSTRAÇÃO AO CARÁTER COMPETITIVO DA
LICITAÇÃO. REEXAME DOS FATOS E PROVAS. APLICAÇÃO DA SÚMULA 7 DO STJ. CERCEAMENTO DE DEFESA. AUSÊNCIA DE DEFESA
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
PRÉVIA. PREQUESTIONAMENTO. 1. Para a comprovação da divergência, não basta a simples transcrição da ementa ou voto do acórdão
paradigma; faz-se necessário o cotejo analítico entre o aresto recorrido e o divergente, com a demonstração da identidade das situações fáticas e a
interpretação diversa emprestada ao mesmo dispositivo de legislação infraconstitucional, o que não ocorreu na espécie. (...) 6. Agravo regimental
desprovido. (AgRg no REsp 1566479 / SP, QUINTA TURMA, julgado em 08/02/2018)- trecho da ementa. (g.n)
.....
Diante de tais considerações, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 14 de dezembro de 2018.
1 Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
(...)
II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código; (...)
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis
com a boa-fé ou a eqüidade;
2 Art. 1.029, § 1º. Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou
citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente,
ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer
caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
3 Art. 255, § 1º. Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação
do repositório de jurisprudência, ofi cial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou
ainda com a reprodução de julgado disponível na internet, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as
circunstâncias que identifi quem ou assemelhem os casos confrontados.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação (fl. 144).
Verificada a possível intempestividade do Excepcional e a ausência das guias de recolhimento de custas, determinei a intimação da Recorrente
para se manifestar sobre as matérias (fls. 187/188).
Conquanto tenha defendido a tempestividade do recurso em exame e comprovado o preparo (fls. 191/199), desatendeu ao disposto no artigo
1.003, §6º1, do CPC, razão pela qual é de se reconhecer a intempestividade do Recurso Especial.
Ora, a publicação do acórdão ocorreu em 09.01.2018 (terça-feira, fl. 152), iniciando-se a contagem do prazo recursal em 23.01.2018 (terça-feira).
No entanto, o Recurso Especial somente foi protocolado dia 15.02.2018 (quinta-feira - fls. 154/172), extrapolando o termo ad quem da quinzena
legal (o qual se esgotou em 12.02.2018 - segunda-feira).
Ressalte-se que os dias 12/02/2018 (segunda-feira de carnaval) e 14/02/2018 (quarta-feira de cinzas), não são feriados nacionais, sendo dever
da recorrente demonstrar, no ato da interposição do recurso e por meio de documento idôneo, a suspensão do expediente no TJPE.
Como não se eximiu da referida obrigação, o recurso é considerado intempestivo.
Sobre o tema, decidiu recentemente o C. STJ:
.....
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TEMPESTIVIDADE DO RECURSO ESPECIAL. RECESSO
E SUSPENSÃO DO EXPEDIENTE FORENSE NO TRIBUNAL DE ORIGEM. COMPROVAÇÃO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
INTEMPESTIVIDADE. FERIADO LOCAL. COMPROVAÇÃO POSTERIOR. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DO CPC/2015.
300
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
1. A comprovação da tempestividade do recurso, em decorrência de feriado local ou suspensão de expediente forense no Tribunal de origem,
pode ocorrer por meio de agravo interno. Precedentes.
2. A decisão de inadmissibilidade do recurso especial foi publicada em 06/05/2016 (e-STJ fl. 352), sexta-feira. Exauriu-se, pois, o prazo legal para
a interposição do agravo em recurso especial em 30/05/2016, segunda-feira. No entanto, a petição do agravo em recuso especial foi protocolizada
em 31/05/2016, terça-feira (e-STJ fl. 354), ou seja, fora do prazo legal de 15 dias úteis.
3. O art. 1.003, § 6º, do CPC/2015, estabelece que o recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso, o
que impossibilita a regularização posterior.
4. Considerando que o agravo em recurso especial foi interposto sob a égide do CPC/2015 e que não houve a comprovação do feriado local,
quando de sua interposição, não há como ser afastada a intempestividade do agravo em recurso especial.
5. Agravo interno provido. Agravo em recurso especial não conhecido.
(AgInt no AREsp 1011031/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, Julgamento: 27/04/2017, DJe 05/05/2017)(g.n)
.....
Ante as razões esposadas, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 13 de dezembro de 2018.
1 Art. 1.003, § 6º, CPC: O recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial (fls. 278/295) interposto com fundamento no art. 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão
proferido em sede de Embargos de Declaração na Apelação.
A Recorrente argumenta que a decisão atacada ofendeu ao disposto nos arts. 186, 188, 421, 422, 927 e 944, do Código Civil1, e no art. 10,
inciso IX, da Lei nº 9.656/19982.
O aresto apontou ser hipótese de: (i) aplicação do Código de Defesa do Consumidor; (ii) recusa injustificada de material importado para realização
de procedimento solicitado pelo médico assistente; (iii) falta de comprovação pelo plano de saúde da existência/oferta de material nacional com
qualidade técnica similar; (iv) e, finalmente, indenização por danos morais fixados em R$ 10.000,00 (dez mil reais).
De início, em relação à aplicabilidade da legislação consumerista aos planos de saúde administrados por entidade de autogestão e à incidência
da recente Súmula 608 do STJ3, cabe destacar que o acórdão recorrido foi proferido antes da edição do mencionado verbete.
Não obstante, mesmo com a adoção de tal posicionamento, permanece a obrigação dos planos de saúde de cumprirem as obrigações legais
e contratuais.
No caso, a Quinta Câmara Cível adotou posicionamento consentâneo com a jurisprudência do C. STJ, pois, a "análise de necessidade de material
médico cabe ao médico responsável e não ao plano de saúde" [sic] (fls. 221). Vejamos:
..........
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. OBRIGAÇÃO DE FAZER. PLANO DE SAÚDE. AUTOGESTÃO. INAPLICABILIDADE DO
CDC. SÚMULA 608/STJ. NEGATIVA DE COBERTURA DE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO. NATUREZA ABUSIVA. AGRAVO INTERNO
DESPROVIDO. 1. Com relação à inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor ao caso em voga, incide a Súmula 608 do Superior
301
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Tribunal de Justiça, que dispõe: "Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por
entidades de autogestão." Não obstante tal posicionamento, ressalta-se que permanece a obrigação dos planos de saúde de autogestão de
cumprirem as obrigações legais e contratuais. 2. O Superior Tribunal de Justiça possui entendimento de que "o plano de saúde pode estabelecer
as doenças que terão cobertura, mas não o tipo de terapêutica indicada por profissional habilitado na busca da cura, e que é abusiva a cláusula
contratual que exclui tratamento, medicamento ou procedimento imprescindível, prescrito para garantir a saúde ou a vida do beneficiário" (AgInt
no AREsp 1.100.866/CE, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/11/2017, DJe de 30/11/2017) 3. Agravo interno a
que se nega provimento. (AgInt no REsp 1739747/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 16/10/2018, DJe 30/10/2018)
..........
Ademais, a contrariedade ao mencionado verbete resolve-se com a aplicação do enunciado 518 do mesmo Sodalício, segundo a qual, "para fins
do art. 105, III, a, da Constituição Federal, não é cabível Recurso Especial fundado em alegada violação de enunciado de súmula".
Ao mesmo tempo, verifico que a pretensão de fundo esbarra no enunciado da Súmula 07 do STJ4. Isso porque o acórdão recorrido conferiu
resolução à lide com base no conjunto fático-probatório dos autos e concluiu pela ausência de comprovação da existência/oferta de material
nacional com qualidade técnica similar ao importado.
Assim, apesar de apontar ofensa aos referidos dispositivos, percebe-se que a pretensão da Recorrente é rediscutir a matéria de fato já analisada
no julgamento da Apelação, de modo a ocasionar um novo juízo de convicção.
Da mesma maneira, no que se refere aos danos morais arbitrados em R$ 10.000,00 (dez mil reais), o Recurso Especial não comporta o exame de
questões que impliquem incursão no contexto fático-probatório dos autos com a finalidade de perquirir a configuração de lesão à personalidade,
o que faz incidir a citada Súmula 07.
Neste ponto, em relação ao pedido subsidiário, ressalva-se a revisão do valor arbitrado a título de danos morais apenas na hipótese de fixação
exorbitante ou ínfima. Todavia, a decisão impugnada encontra-se dentro do critério de razoabilidade adotado pelo C. STJ, fazendo-se incidir a
Súmula 83 daquela C. Corte. Vejamos:
..........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. COBERTURA. NEGATIVA INDEVIDA. SÚMULA N. 83/STJ.
DANO MORAL. OCORRÊNCIA. VALOR INDENIZATÓRIO MANTIDO. NÃO PROVIMENTO. 1. A jurisprudência desta Corte firmou o entendimento
no sentido de que é abusiva a negativa de cobertura, pelo plano de saúde, a algum tipo de procedimento, medicamento ou material necessário
para assegurar o tratamento de doenças previstas no contrato. 2. O Tribunal de origem julgou nos moldes da jurisprudência desta Corte. Incidente,
portanto, o enunciado n. 83 da Súmula do STJ. 3. Admite a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, excepcionalmente, em recurso especial,
reexaminar o valor fixado a título de indenização por danos morais, quando ínfimo ou exagerado. Hipótese, todavia, em que o valor foi estabelecido
atendendo às circunstâncias de fato da causa adequadamente ponderadas, de forma condizente com os princípios da proporcionalidade e
razoabilidade. 4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1272554/RJ, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA
TURMA, julgado em 23/10/2018, DJe 31/10/2018)
..........
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO (ART. 544, DO CPC) - DEMANDA POSTULANDO CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
(COBERTURA FINANCEIRA DE TRATAMENTO MÉDICO) E PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - DECISÃO MONOCRÁTICA
QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO DA OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE. 1. A jurisprudência do STJ é no sentido de que a
recusa indevida/injustificada, pela operadora de plano de saúde, em autorizar a cobertura financeira de tratamento médico, a que esteja legal
ou contratualmente obrigada, enseja reparação a título de dano moral, por agravar a situação de aflição psicológica e de angústia no espírito
do beneficiário. Caracterização de dano moral in re ipsa. Precedentes. 2. Pretensão voltada à redução do valor fixado a título de dano moral.
Inviabilidade. Quantum indenizatório arbitrado em R$ 15.000, 00 (quinze mil reais), o que não se distancia dos princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, nos termos da orientação jurisprudencial desta Corte. Incidência da Súmula 7/STJ. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg
no AREsp 413186/SP, Rel. Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, DJe 15/12/2014)
..........
Portanto, o julgado vergastado encontra-se em conformidade com a remansosa jurisprudência do C. STJ, e também revela a hipótese da incidência
da Súmula 83, que dispõe: "Não se conhece do Recurso Especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido
da decisão recorrida.".
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 13 de dezembro de 2018.
1 Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.
302
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
2 Art. 10. É instituído o plano-referência de assistência à saúde, com cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar, compreendendo
partos e tratamentos, realizados exclusivamente no Brasil, com padrão de enfermaria, centro de terapia intensiva, ou similar, quando necessária
a internação hospitalar, das doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da
Organização Mundial de Saúde, respeitadas as exigências mínimas estabelecidas no art. 12 desta Lei, exceto: [...]
IX - tratamentos ilícitos ou antiéticos, assim definidos sob o aspecto médico, ou não reconhecidos pelas autoridades competentes;
3 Súmula nº 608: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de
autogestão.
4 Súmula nº 07: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
303
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
2ª VICE-PRESIDÊNCIA
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 21/12/2018
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
304
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 16/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
305
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 21/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
306
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Ementa: Determina aos juízes com jurisdição criminal no Estado de Pernambuco que orientem os servidores a procederem o arquivamento
provisório de processos, nas hipóteses expressamente estabelecidas neste normativo e dá outras providências.
O Corregedor-Geral da Justiça de Pernambuco , Desembargador FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, no uso de suas
atribuições legais e regimentais, conforme inciso VIII, do art. 9º do Regimento Interno da Corregedoria Geral da Justiça (Provimento nº 02 de
31.01.2006), e;
CONSIDERANDO que a Corregedoria Geral da Justiça é o órgão competente para orientar, disciplinar e fiscalizar os serviços judiciais de 1º
grau, com jurisdição em todo o Estado de Pernambuco, conforme o artigo 35 da Lei Complementar nº 100, de 21 de novembro de 2007 (Código
de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco);
CONSIDERANDO a Recomendação nº02, de 29 de maio de 2018, expedida pelo Douto Juiz Corregedor Auxiliar da 2ª Entrância, elencando as
hipóteses em que é possível o arquivamento provisório dos feitos criminais, para fins de monitoramento pelo SICOR - Sistema de Informações
da Corregedoria;
CONSIDERANDO a necessidade de uniformizar os atos praticados e as respectivas movimentações no judwin que possibilitam o arquivamento
provisório, de modo a retratar a real situação de cada feito no SICOR, retirando-os da taxa de criticidade, para fins de monitoramento, mantendo-
os, assim, no acervo da unidade;
RESOLVE:
Art. 1º DETERMINAR a todos os magistrados com jurisdição criminal no Estado de Pernambuco que orientem os servidores de suas respectivas
unidades judiciárias a procederem o arquivamento provisório dos processos criminais nas seguintes hipóteses:
§1º Processos sobrestados por determinação legal, a teor do art.366 do Código Processual Penal.
§3º Processos que se encontram no aguardo da captura dos réus, após condenação.
§4º Processos remetidos ao Tribunal de Justiça ou Tribunal Superior que aguardam julgamento do recurso.
Art. 2º Na hipótese do §3º do artigo 1º, a secretaria das unidades deve manter no BNMP 2.0, o mandado de prisão com vigência atualizada.
Art.3º. Os inquéritos ou peças informativas que se encontram em posse da Instituição Policial ou do Órgão Ministerial não podem ser
movimentados para arquivo provisório, devendo, nesses casos, a secretaria solicitar, mediante oficio, a imediata devolução daqueles que estejam
com prazo excedido.
Parágrafo único. Os processos que se encontram com carga para a Defensoria Pública, Advogado constituído ou Assistente Ministerial, com
prazo excedido, deverão, também, serem objeto de solicitação de devolução pela secretaria, pena de eventual responsabilidade funcional.
Publique-se. Cumpra-se.
308
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EMENTA: Implementa o “ PROGRAMA JUSTIÇA EFICIENTE : Conciliando Gestão Eficaz e Cidadania ” no âmbito da V ara Única de Bonito
, a realizar-se nos períodos de 04 a 08 de fevereiro do corrente ano , atuando no suporte e fomento à gestão de rotinas cartorárias na
unidade, reduzindo o tempo médio de duração dos processos e a taxa de congestionamento; define atuação de magistrados, servidores e dá
outras providências.
O Corregedor-Geral da Justiça de Pernambuco, Desembargador FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS , no uso de suas
atribuições regimentais e,
CONSIDERANDO que são ações próprias da Corregedoria Geral da Justiça, dentre outras, a orientação e fiscalização dos serviços judiciais
em todo o Estado;
CONSIDERANDO as metas prioritárias definidas pelo Conselho Nacional de Justiça, cuja finalidade maior é a concretização do preceito
constitucional da “razoável duração do processo”, salvaguardando esse direito fundamental do cidadão - jurisdicionado, inscrito no art. 5º, LXXVIII,
da Constituição da República Federativa do Brasil;
CONSIDERANDO que, na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição Federal, a Administração Pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deve se nortear pelo princípio da eficiência, dentre outros;
CONSIDERANDO o lançamento do Programa “ JUSTIÇA EFICIENTE: conciliando gestão eficaz e cidadania”, no âmbito da Corregedoria
Geral da Justiça de Pernambuco, visando à excelência da prestação dos serviços, redução do acervo e da taxa de congestionamento, mediante
orientação, suporte e capacitação em gestão;
CONSIDERANDO, por fim, a orientação do Conselho Nacional de Justiça no sentido de realizar um plano de ação e gestão na aludida unidade
que, de acordo com os dados extraídos do SICOR, justificam mais uma vez a implantação do Programa para suporte emergencial para dar
maior agilidade e eficácia dos serviços prestados por meio de melhor gestão cartorária;
RESOLVE:
Art. 1º Implantar, no período de 04 a 08 de fevereiro de 2019, o Programa “JUSTIÇA EFICIENTE: conciliando gestão eficaz e cidadania” em
prol da V ara Única de Bonito , dando suporte emergencial à unidade por meio da prática de atos cartorários nos feitos paralisados críticos, além
do fomento à gestão cartorária eficaz de modo a reduzir o tempo de duração dos processos e, por consequência, a taxa de congestionamento.
Art. 2º Designar a Juíza Assessora Especial da Corregedoria Geral da Justiça Dra. FERNANDA PESSOA CHUAHY DE PAULA e o Juiz
Corregedor Auxiliar da 2ª Entrância, Dr. PAULO VICTOR VASCONCELOS DE ALMEIDA, como COORDENADORES do Programa no âmbito
da referida V ara , devendo promover os atos prévios necessários ao implemento e organização das atividades, como também definir as metas
referentes aos atos que deverão ser praticados.
Art. 3º Designar o Juiz Valdelício Francisco da Silva para a coordenação das atividades programadas durante o período na V ara Única de
Bonito , bem como a realização dos atos pela equipe de apoio da Corregedoria e servidores lotados na unidade.
Art. 4º Definir os servidores da Corregedoria Geral da Justiça que atuarão na prática dos atos cartorários na unidade contemplada, visando ao
descongestionamento dos processos paralisados:
Ana Paula Oliveira Silva Lamenha – Matrícula nº 186.451-3
Andrea Santana – Matrícula nº 187.538-8
Fidel Primo da Silva – Matrícula nº 187.296-6
Rebeka Kreibich Batista da Silva – Matrícula nº 187.683-0
Thaísa Clementino Alves - Matrícula nº 187.679-1
309
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
§ 1º A coordenação dos trabalhos da equipe da Corregedoria Geral da Justiça ficará sob responsabilidade da servidora Rebeka Kreibich Batista
da Silva.
§ 2º O horário de trabalho da equipe da Corregedoria compreendendo das 8.30 às 16.30 horas, com uma hora de intervalo para almoço, no
primeiro e último dia de atuação na comarca poderá haver redução na carga horária em função do deslocamento dos participantes da capital
para o interior e no sentido inverso.
Art. 6º Todos os servidores da unidade judiciária contemplada deverão participar efetivamente das atividades definidas pelo Juiz Coordenador
, cumprindo as metas diárias propostas e traçadas em conjunto com as respectivas Coordenações Gerais do Programa.
Art. 7º O Setor de Tecnologia da Informação da CGJ dará o apoio necessário para viabilizar e efetivar o acesso dos servidores designados ao
sistema que abastece a unidade contemplada, promovendo as medidas solicitadas em favor da plena e ininterrupta atuação da equipe durante
o evento.
Art. 8º DEVERÁ a equipe do Programa emitir Relatório Circunstanciado dos atos praticados por cada servidor, com as sugestões a serem
implementadas na unidade, inclusive sugerir um Plano de Gestão e Ação em prol da unidade, para ciência do Corregedor-Geral e do Corregedor
Auxiliar.
Art. 9º O Núcleo de Apoio aos Juízes – NAJ encaminhará à SGP a relação dos servidores que participaram do Programa, para fins de anotação
na ficha funcional.
Art. 10 A Corregedoria Geral da Justiça oficiará a Secretaria Judiciária dando ciência dos magistrados que participaram do Programa, para
aferição do merecimento para fim de promoção e acesso aos Tribunais de 2º grau, nos moldes da Resolução CNJ nº106/2010 e da Instrução
Normativa TJPE nº 11/2010.
Publique-se.
(Republicado por ter saído com incorreções no DJe nº 11, de 16 de janeiro de 2019)
DECISÃO DE ARQUIVAMENTO/OFÍCIO
310
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Trata-se de Pedido de Providências instaurado por (...), que encaminhou boletim de ocorrência no qual foi mencionado
o Magistrado (...) como autor, em tese, de crime de estelionato e/ou falsidade ideológica.
"Informa o Senhor (...), que a advogada (...) e o Senhor (...), em que ambos compraram uma casa no período de 2012/2013, que os autores
contrataram o Senhor (...), para função de motorista da residência, foi quando os autores pediram para a vítima passar para seu nome as contas
da "compesa e celpe. A vítima só aceitou o pedido dos autores por que realmente estava precisando do emprego na época do fato. Quando as
contas da celpe e compesa já estavam registradas com o nome da vítima, o mesmo foi demitido da sua função de motorista, sem qualquer tipo
de justificativa. Todo vínculo empregatício girou em torno de aproximadamente 45 dias. como seu nome estava registrado nas contas "celpe e
compesa", há uma cobrança no valor de R$ 17800 da "Celpe" e R$ 7000 da compesa. Dessa forma, a vítima está cadastrada no SPC e Serasa
do ano 2018. Importante salientar que a Senhora (...) pediu que a vítima assinasse uma procuração (no ano de 2017), para que seu nome fosse
retirado das contas "celpe e compesa". Diante dos fatos expostos, pede providências cabíveis."
O notificado, anteriormente, mantinha residência na cidade de (...) , desde o ano de 2010, quando exercia a magistratura nas Comar cas de (...), no
imóvel referido na comunicação ao Conselho da Magistratura/Corregedoria Geral da Justiça/Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
datada de 09/09/2010.
A ex-esposa do notificado adquiriu a posse de um imóvel na cidade de (...), não sabendo o informante precisar se no ano de 2012 ou 2013.
A mencionada, na condição de advogada, tratou dos trâmites pertinentes à documentação do imóvel citado e das ligações de água e luz do
mesmo, respondendo pelos pagamentos respectivos.
Destaca, o notificado, que por força da atividade profissional de sua ex-esposa respondia ela por parte das despesas domésticas comuns ao casal,
complementando o signatário tais importes, podendo perfeitamente ter havido o direcionamento desses valores para quaisquer pagamentos.
Urge enfatizar, entretanto, que as tratativas concernentes ao imóvel enfocado circunscreveram-se sempre na esfera de responsabilidade da
mencionada.
Até porque o domicílio do signatário, na época referida, situ ava-se no endereço retro discriminado (...) , sendo que o pertinente ao imóvel objeto
da notificação, adquirido pela ex-esposa do notificado, jamais se constituiu em residência principal do casal.
Destaca o notificado, ainda, que após sua transferência para a Comarca de (...), passou a residir na cidade (...) c om seus três filhos, havendo
então ruptura fática da convivência conjugal (separação de fato), permanecendo sua ex-esposa em (...) ocupando o imóvel citado.
A partir de então a ex-esposa do notificado ficou no imóvel mencionado, não tendo tido este mais qualquer acesso ao mesmo, conforme verifica,
inclusive, na exordial de processo de divórcio dos referidos, onde con sta apenas um bem de propriedade comum do casal, que não é aquele
objeto da presente querela. O imóvel de (...), portanto, jamais pertenceu ao notificado, tendo a posse do mesmo permanecido com sua ex-esposa,
sendo acordado extrajudicialmente, quando do divórcio, sua destinação aos filhos do casal, após regularização dos documentos pertinentes.
Os Argumentos Contrapostos
Quanto ao consumo de energia elétrica, verifica-se, da planil ha contida nos autos, que se trata de despesas vencidas e relativas a período em
que o notificado já se encontrava separado da senhora (...), estando essa isoladamente na posse e usufruto do imóvel, tanto para fins residenciais
quanto profissionais, sendo estes últimos apenas presumidos pelo notificado.
No que se refere à planilha pertinente à Compesa, pelas info rmações que eram dadas pela ex-esposa do notificado, havia sido pleiteada po r ela
a ligação do fornecimento de água do imóvel; entretanto, não tem o notificado conhecimento da efetiva materialização dessa ligação, bem como
da efet iva emissão de faturas, posto que o fornecimento de água, antes da ruptura conjugal fática, era feito através de poço existente no imóvel.
A pessoa que comunicou os fatos no BO mencionado nunca teve, ressalte-se, qualquer vínculo empregatício com o notificado, não sendo v
erídicas as afirmações contidas naquele documento, pertinentes ao notificado. Segundo tem conhecimento o notificado, que permanece alheio
às atividades profissionais de sua ex-esposa por imposição de sua condição de magistrado, o referido mantinha com a mesma uma relação
profissional, atuando como intermediador na obtenção de demandas.
311
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
E se eventualmente dirigiu o veículo da mesma, em deslocamento de interesse mútuo com a mencionada por força da atividade retro citada,
não consubstanciou qualquer vínculo dessa natureza com o extinto casal, jamais havendo prestado serviço de qualquer natureza, direta ou
indiretamente, ao notificado.
Verifique-se que o notificado constituiu nova família com (...) desde o início de 2015, sendo agraciado pela vinda de uma filha nascida da referida
união em 23 de setembro de 2016, fruto, repita-se, do relacionamento que mantinha desde o início do ano de 2015, quando já se encontrava,
o notificado, separado da sua ex-esposa, tendo formalizado declaração de União Estável em 15/09/2016 e se casado civilmente em data de
09/06/2017.
Por conseguinte, verifica-se que o notificado não tem qualquer participação nos fatos enumerados no citado documento (BO), estando
completamente alheio ao uso do nome do referido agenciador de causas de sua ex- esposa nas contas de água e luz elencadas, tendo sido a
indicação de seu nome, dele notificado, apenas uma forma de retaliação e tentativa de recebimento de vantagem, promovida maliciosa e sub-
repticiamente por alguém destituído de amor à verdade.
A Conclusão e os Requerimentos
Não pretende, no entanto, o notificado, ser causa de qualque r desconforto jurídico para quem quer que seja, mesmo não sendo responsável
pelas alegadas vicissitudes do signatário do BO. Em decorrência se propõe, ca so entenda Vossa Excelência necessário, arcar com os custos
financeiros decor rentes da regularização das pendências referidas, em que pese o expressivo peso disso decorrente sobre suas economias
e as de sua família.
De todo modo, sendo nesse sentido a decisão de V.Exa., req uer o reconhecimento, mesmo em caráter administrativo e meramente ilustrati vo
para efeito de prova, do direito de o notificado pleitear, na exigibilidade do pacto extrajudicial de amparo aos filhos, acordado na ocasião do
divórcio, a compensação dos valores a serem pagos quando da alienação do imóvel objeto da pendência sob apreciação.
Assim, em face de que dos fatos narrados, não se podendo imputar qualquer responsabilidade ao Notificado, requer o arquivamento do presente
procedimento, com as providências que entender cabíveis o sábio arbítrio de V.Exa.
É o que requer. Deferindo-o esteja Vossa Excelência certo d e estar, uma vez mais, cumprindo o honroso mister, na esfera administrativa, d e
tríbuendi cuiquejuius suum. "
É o relatório. DECIDO .
Extrai-se dos autos que o Magistrado Reclamado não mais reside no imóvel citado no Boletim de Ocorrência desde o ano
2015, quando se separou de fato da ex-esposa, (...), a quem coube a posse do imóvel quando da partilha de bens do casal. Restou demonstrado,
ainda, que o magistrado declarou união estável com sua atual consorte, registrada em cartório no dia 15 de setembro de 2016 (fl. 31), fatos estes
que corroboram a versão apresentada pelo reclamado de que não possui qualquer ingerência no que diz respeito à administração do referido bem.
Assim, não foi trazido aos autos, nesta fase de investigação preliminar, qualquer fato passível de desabonar a integridade
da conduta do magistrado fora do âmbito da atividade jurisdicional.
Diante destas considerações, destacando a ausência de qualquer indício de infração aos deveres da magistratura por parte do juiz (...), titular
da (...), determino o arquivamento deste procedimento , com fundamento no art. 9°, §2°, da Resolução n° 135/2015 do Conselho Nacional
de Justiça.
Publique-se, com supressão do nome e Juízo de atuação dos envolvidos, dando-se conhecimento aos interessados acerca do conteúdo da
presente decisão.
Após, encaminhe-se cópia desta decisão à Corregedoria Nacional da Justiça, a teor do que disciplina o art. 9º, §3º, da Resolução nº 135/2011
do CNJ.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
NPU 00000153-79.2018.8.17.3000
RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR
RECLAMANTE: (...)
RECLAMADO: (...)
ASSUNTO: Reclamação Disciplinar em relação a supostas irregularidades na tramitação do processo judicial nº (...)
Trata-se de Reclamação Disciplinar formulada por (...) perante o Conselho Nacional de Justiça para averiguação de supostas irregularidades
na tramitação do processo judicial nº (...).
Na petição (Id nº 47747), o Reclamante se manifesta sobre supostas irregularidades e alega, em suma, que:
“(...) Em petição de fls. 269/270 um dos herdeiros (...) peticionou nos autos informando a existência de inventário, bem como requerendo a
retenção e manutenção do credito exequendo em conta judicial até ser concluído o processo de inventário.
(...)
Diante do tumulto criado pelo herdeiro de (...), em decisão de fls. foi determinada expedição de ofício para as varas onde tramitam os processo de
inventário, solicitando informações sobre a existência de processos de inventário em nome dos poupadores, e quem são os inventariantes. Ainda
foi determinado a intimação do herdeiro (...) para esclarecer se a procuração outorgada aos causídicos ainda está em vigência. Por fim, quanto
ao pedido de retenção dos honorários advocatícios, este não foi apreciado pela magistrada, sob fundamentação de que fatos novos surgiram
no processo, bem como a discordância do herdeiro de (...).
(...)
Para surpresa dos patronos, a magistrada de piso mais uma vez deixa de apreciar o pedido de expedição de alvará, sob fundamentação de que
antes devem ser esclarecidas as dúvidas em relação a existência de tramitação do processo de inventário e quem é o inventariante do poupador
(...), e que o poupador (...) esclareça sua situação se está advogando ou não em causa própria.
Pois bem Nobre Corregedor, diante do narrado acima requer que fique claro que o resultado processual foi alcançado, houve o ganho de
causa pelos patronos dos autores em face da instituição financeira, inclusive tendo a determinação de expedição alvará em favor dos
autores, estando referida decisão coberta pelo manto da coisa julgada .
Ocorre que diante da confusão criada por um dos herdeiros do poupador (...), os outros autores estão sendo prejudicados (sucessores de ...), bem
como os advogados, que estão deixando de receber os honorários, face a protelação da magistrada, pois o trabalho do advogado foi realizado
com excelência desde 2014, assim, pra onde vai ser destinado o crédito dos poupadores, se vai ser liberado em favor dos herdeiros ou enviados
para uma conta judicial do inventário, não impede a liberação dos honorários.
Excelência, a decisão que determinou a liberação do valores se deu em dezembro de 2016, já se passaram 1 (um) ano e 8 (oito) meses e
a Magistrada só protelando a liberação dos honorários, tendo em vista que quanto aos valores não há discussão, pois todos os herdeiros do
processo concordaram, o único que se opôs inicialmente, já apresentou concordância com os valores, conforme petição de fls. 438/439, assim,
nada justifica a juíza fundamentar em suas decisões que deixa de apreciar o pedido de retenção e liberação dos honorários antes de restar
esclarecidas as dúvidas.
Dessa forma, diante da protelação da magistrada em cumprir o que já restou decidido nos autos, especificamente no tocante a liberação dos
honorários advocatícios contratuais, não restou alternativa a não ser apelar para este respeitado órgão, tendo em vista que os honorários
advocatícios tem natureza alimentar possuem privilégio sobre os valores eventualmente assegurados ao cliente na causa.”
Instada a se manifestar, a Juíza da (...), em resposta (Id nº 49364), informa, em suma, que:
“(...) Observo que às fls.219/225 no processo n.º (...) consta uma decisão interlocutória, proferida, em 21.05.2018, saneando o feito em epígrafe,
após a manifestação, nos autos, de suposto inventariante do de cujus, (...), onde informa que é contra a expedição de qualquer tipo de alvará
nos autos, até o deslinde de uma rixa entre os herdeiros, cujo processo tramitaria perante o Cartório do 1º Ofício da Comarca (...). Diante dessa
informação, por cautela, esta magistrada, determinou o envio de pedido de informações para o Juízo competente, e, por entender sensato, deixou
para analisar o pedido de expedição de alvará solicitado pelo reclamante, após o envio de informações mais precisas no feito, ante os novos
fatos surgidos nos autos.
Novamente, as fls. 452/453, este Juízo, ante a falta de transparência dos pedidos ingressos no processo, pelas partes conflitantes, determinou
que se aguardasse o cumprimento da decisão já exarada as fls. 219/225.
As fls. 467/481, foi juntada aos autos, em 28.09.2018, uma comunicação, a este Juízo, pelos advogados de (...) e outros, Doutores (...), informando
que houve a interposição de agravo de instrumento contra a decisão deste Juízo, inclusive, com pedido de antecipação de tutela recursal, para
que o 2º Grau, determinasse a retenção e posterior expedição de honorários advocatícios contratuais, em favor dos citados advogados.
Diante da informação de ingresso de recurso nos autos, inclusive com a notícia de pedido para a apreciação, pelo 2º Grau, de tutela antecipada
para retenção e expedição de alvará; este Juízo, em 29.10.2018, conforme despacho de mero expediente de fls. 483, determinou que o feito
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ficasse, no arquivo provisório, até a juntada da decisão do 2º Grau, acerca do pedido de tutela antecipada recursal, formulado pelo reclamante,
a fim de dar posterior prosseguimento ao feito.
Esclareço que, em 14.12.2018 (fls. 485 do processo n.º ...), consta certidão da Secretaria que informando que o despacho de fls.483, no qual
determinou o arquivamento provisório até a decisão do 2º Grau, foi devidamente publicado, e, que não houve manifestação, no processo, de
nenhuma das partes interessadas.
Esclareço, ainda, que nesta data, dia 08.01.2018, conforme certidão de fls.486 do processo n.º (...), até o presente momento não houve julgamento,
pelo 2º Grau, acerca do Agravo de Instrumento ingresso pelo advogado, ora reclamante, Dr. (...).
Portanto, repito, não consta dos autos o julgado da citada decisão do 2º Grau.
Por oportuno, verifico, ainda, que anteriormente, o citado advogado, (...), por meio da NPU n.º ...) com relação ao citado processo de n.º (...), e,
também, quanto aos feitos de n.º (...) (os quais possuem a mesma temática de cumprimento de sentença contra o Banco do Brasil S.A) ingressou
com reclamação disciplinar contra essa magistrada perante a Corregedoria Geral de Justiça, em referência a uma fundamentação adotada por
esta magistrada, à época.
Informo, também, que a reclamação disciplinar NPU n.º (...) foi arquivada.
(...)”
Extrai-se do teor da Reclamação que a pretensão do Reclamante diz respeito a atos de natureza jurisdicional, uma vez que, a rigor, não aponta
concretamente desvio de conduta eventualmente praticado pela magistrada Reclamada, mas se insurge quanto à razão de decidir dos atos
judiciais por ela exarados, reputando-os como arbitrários, e a acusa de morosidade na condução do processo.
Ocorre que os eventuais inconformismos em face de decisões judiciais se tratam de matérias que devem ser objeto de impugnação pela via
recursal adequada, que escapa completamente da competência desta Corregedoria Geral da Justiça.
Conforme se vê, a hipótese dos autos não está a ensejar a atuação deste Órgão Censor, pois a esfera correcional não serve de instância recursal
das decisões proferidas pelo magistrado, além de não ser competente para interferir nas conclusões dos juízes no exercício de seu mister.
Em casos dessa ordem, é pacífica a orientação do Conselho Nacional de Justiça, como se vê no acórdão abaixo ementado:
À luz de todas essas considerações, determino o arquivamento deste procedimento, dada a ausência de infração funcional que deva ser apurada
em processo administrativo disciplinar, consoante regra do art. 9º, § 2º, da Resolução nº 135/2011 do Conselho Nacional da Justiça – CNJ.
Publique-se, com supressão do nome e Juízo de atuação dos envolvidos, dando-se conhecimento aos interessados acerca do conteúdo da
presente decisão.
Encaminhe-se cópia das informações prestadas pela magistrada neste processo ao Reclamante, juntamente com a intimação sobre esta decisão,
em atendimento à solicitação dele na petição de Id nº 45533.
Encaminhe-se à Corregedoria Nacional de Justiça cópia da presente, em atendimento ao disposto no art. 9º, §3º, Res. nº 135/2011-CNJ.
Cumpra-se.
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NPU0000054-12.2018.8.17.3000
REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO (256)
REPRESENTANTE:(...)
REPRESENTADO: (...)
DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
O procedimento em epígrafe cuida de irresignação proposta por (...) por alegado excesso de prazo no trâmite do processo (...), jungido à (...).
Em informações iniciais, o magistrado (...), aduz que assumiu a titularidade da daquela unidade judiciária em 02.01.2017, cujo acervo variava
em torno de 1900 a 2000 processos. E que, na época, também foi designado para responder pela (...), onde atuou de 02.01.2017 a 30.01.2018.
Acrescenta que em diversos meses do ano de 2017 e neste ano de 2018, atuou em exercício cumulativo em uma terceira comarca. Também
narra sobre o trâmite do processo ‘sub judice’, nestes termos:
“O processo nº (...), objeto da reclamação junto a essa Corregedoria-Geral da Justiça, foi protocolado em 24/08/2015 e cuida de uma ação de
repetição de indébito c/c indenização por danos morais com pedido de antecipação dos efeitos da tutela ajuizada por (...) em face da CAIXA DE
PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES DA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE – CAPESESP.
Este Juízo, ainda em 2015, incialmente determinou a emenda da inicial, e, após o cumprimento da supramencionada determinação, deferiu a
antecipação dos efeitos da tutela. Embora a ação tivesse sido ajuizada sob o rito ordinário, a então magistrada que atuava nesta unidade a fez
tramitar sob o rito sumário. Contudo, na audiência realizada em 07/12/2015, após a formalização da ausência de acordo e a apresentação da
contestação pela requerida, ao final do ato, embora não tivesse se perquirido acerca de eventuais provas a produzir, intimou-se a autora para
manifestação sobre a contestação em 10 (dez) dias, designando-se nova audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 01/02/2016.
Nessa nova data, a então magistrada que atuava em exercício cumulativo nesta unidade deixou de realizar a audiência pois não se sentia
confortável em atuar na causa naquele momento, vez que a advogada que estava patrocinando a parte requerida naquele ato era filha de um
advogado que já havia representado a magistrada anteriormente. Assim, não se realizou a audiência, a fim de que fossem evitadas possíveis
alegações de cerceamento de defesa.
Nesse passo, naquela ocasião determinou-se que fosse aguardada a pauta de audiência do novo magistrado que, segundo o despacho, estava
na iminência de assumir a titularidade da (...). Mais adiante, em 05/05/2016, a mesma magistrada que atuava em exercício cumulativo nesta
unidade, tendo em conta o teor da audiência acima e o entrave na titularização de um juiz nesta unidade (em razão de questionamentos junto
ao CNJ), determinou a remessa do processo ao magistrado substituto.
Em seguida, o magistrado que atuou em substituição automática nesta unidade despachou o processo em 23/05/2016, solicitando uma diligência
probatória (que fora cumprida em 02/06/2016) e, por fim, determinou que, com o atendimento do despacho, os autos fossem conclusos para
sentença, sendo a referida conclusão realizada em 07/06/2016.
Na reclamação questiona-se o motivo por que a conclusão estaria qualificada como “por averbação de suspeição”, e não “para sentença”, sendo
alterada como “conclusão partes – polo 1 – despacho”, somente “após diversas reclamações”. No ponto, Excelência, é de se registrar que,
conforme certidão exarada pelo Chefe de Secretaria ( documento anexo ), a primeira conclusão fora feita, de fato, em 07/06/2016, e constava
que se tratava de averbação por suspeição para que o juiz substituto pudesse despachar e lançar o referido ato no JUDWIN. A citada conclusão,
se não for feita para o substituto, impossibilita que o magistrado em substituição possa atuar. Para além, conforme já registrado acima, assumi
a titularidade em 02/01/2017, e, apesar disso, o referido processo encontrava-se concluso por suspeição para o substituto. Tal incongruência
fora ajustada pela Secretaria e, no dia 06/02/2018, alterou-se a conclusão para este magistrado, atual titular da unidade. A irresignação de o
processo estar, no sistema, “concluso para despacho” ou “concluso para sentença” é meramente formal, pois a natureza do ato a ser praticado
depende do entendimento do magistrado, e não do servidor no momento da formalização da conclusão no JUDWIN. Tanto que, caso o processo
esteja “concluso para despacho”, pode ser proferida sentença pelo magistrado, e vice-versa. Porém, Senhor Corregedor, registro que não é
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da minha lembrança que a parte autora, (...), ou seus advogados, (...), tenham, algum dia, sequer solicitado falar com este magistrado sobre
o referido processo. É de se pontuar, também, que recebo partes (inclusive, sem advogados), bem como todos os advogados (com ou sem a
parte, ou mesmo sem o advogado da parte adversa) que assim queiram, sem prévia marcação, bastando para tanto a mera solicitação. Não
há qualquer oposição, por mim, quanto ao recebimento dos atores processuais nesta unidade ou nas demais em que atuo. Assim, ao tomar
conhecimento da reclamação protocolada nessa Corregedoria, verifiquei o nome da autora e dos seus advogados e não me recordei de algum
dia ter recebido ou, sequer, ter sido solicitado o seu atendimento nesta Vara para tratar desse processo, como já declinado. Para me certificar
ainda mais, verifiquei a foto da parte autora no documento que consta na reclamação e à fl. 14 do processo questionado, e não me parece, nem
ao longe, familiar. Ademais, tomei o mesmo cuidado com relação aos advogados. Acessei o site na internet do Cadastro Nacional de Advogados
– CNA (cna.oab.org.br), e, ao inserir os dados dos referidos causídicos, não tive lembrança de um dia tê-los recebido para tratar deste ou de
qualquer outro processo. Ademais, solicitei que todos os servidores da unidade informassem se, em alguma oportunidade, a parte autora ou seus
advogados compareceram a esta Vara para tratar deste processo, e obtive, como certificado ( documento anexo ), a informação de que nenhum
dos servidores lotados neste Juízo têm recordação de ter mantido qualquer contato com a autora ou seus advogados. Por fim, também se certificou
que não foi protocolada qualquer petição naquele processo solicitando seu andamento em razão de suposto atraso ou alegados problemas de
motivação da conclusão. Em outras palavras, embora a reclamante enfatize que realizou “incontáveis diligências” nesta unidade, e, também,
que a conclusão teria sido alterada “após diversas reclamações”, afirmo que estas “diligências” e “reclamações” nunca foram direcionadas ao
processo (por petição), à Secretaria (servidores ali lotados) ou ao Gabinete desta (...) (a este magistrado ou ao seu Assessor), pois tanto a
parte autora quanto seus advogados são desconhecidos (não há recordação) nesta unidade. Por outro lado, ultrapassando as alegações acima,
sem qualquer base na realidade, após a referida reclamação li o processo e o despachei no dia 08/06/2018 ( cópia anexa ), em que registrei
a alteração no procedimento e determinei que fosse certificada eventual apresentação de réplica pela autora, para que, em seguida, como é
padrão deste Juízo, as partes fossem intimadas a se manifestar acerca da necessidade de produção de provas, justificando-as, sob pena de
indeferimento e julgamento do processo no estado em que se encontra.
Registre-se, Senhor Corregedor, que o processo cuida de matéria que não atrai qualquer das prioridades legais (questiona-se alteração de
classe de plano de saúde e exclusão de dependente, com danos morais), a autora não é idosa (nasceu em 24/03/1962, conforme RG nos
autos) e a antecipação dos efeitos da tutela já havia sido decidida desde o ano de 2015. Ou seja, não há qualquer circunstância que evidencie
a necessidade de se dar uma maior celeridade sobre os demais processos que tramitam nesta Vara. Cabe pontuar, ainda, que a (...)possui
competência geral, estando excluída apenas a matéria relativa à infância e juventude. Assim, há uma grande demanda de petições iniciais e
de processos com prioridade, como ações de alimentos, execuções de alimentos, guarda, curatela, mandados de segurança, entre outros, cuja
prioridade na tramitação se sobrepõe ao processo da reclamante. Dessa forma, Excelência, diante do quadro atual da (...) (carência de servidores,
considerável espaço de tempo sem juiz titular, grande quantidade de unidades em exercício cumulativo por este atual juiz titular no decorrer
do período e produtividade geral dentro das metas estabelecidas pelo CNJ), a situação posta na reclamação não evidencia qualquer prática de
infração funcional”.
Considerando que o feito em questão remonta do ano de 2015, foi determinada a suspensão do procedimento em epígrafe, pelo prazo de 60 dias.
Findo o prazo, os autos retornaram como nova manifestação do magistrado reclamado, noticiando que proferiu sentença do feito em questão
em data de 10.dezembro.2018. Destaca que como tomou ciência da notificação em novembro.2018, período em que se encontrava em gozo de
férias, somente pode pronunciar-se sobre o mérito em dezembro de 2018.
É o relatório.
DECIDO:
Em consulta ao sítio eletrônico deste Tribunal, restou constatado que o processo ‘sub judice’ (nº ...) teve trâmite razoável, tendo em vista as
peculiaridades do caso, os percalços inerentes ao tipo da ação, considerando ainda entraves outros como o grande acervo da vara, o volume
de feitos com prioridades processuais, a deficiência de magistrados que precisam acumular suas funções judicantes em outras comarcas, além
dos problemas de ordem estrutural e o reduzido quadro de servidores.
Vale repisar, que, não obstante, houve a prolação de sentença de mérito do feito apontado, em data de 10.dezembro.2018, consoante se comprova
em consulta ao sítio eletrônico do Tribunal ( www.tjpe.jus.br ).
Por sua vez, na ótica do CNJ, a verificação da regularidade no trâmite processual, para fins correcionais não está adstrita a uma mera análise
aritmética do tempo de distribuição do processo , sendo relevante considerar as peculiaridades do caso concreto .
Confira-se:
RECURSO ADMINISTRATIVO EM REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO. TEMPO DE TRAMITAÇÃO DO PROCESSO.
INSUFICIENTE COMO PARÂMETRO ÚNICO DE MOROSIDADE. PROCESSO MULTITUDINÁRIO E COMPLEXO. AUSÊNCIA DE
MOROSIDADE INJUSTIFICADA. PRETERIÇÃO DOLOSA DE PARTES. NÃO DEMONSTRADA. DETERMINAÇÃO DE REUNIÃO DE
PROCESSOS. MATÉRIA JURISDICIONAL. NÃO DEMONSTRADA CONDUTA DESIDIOSA DO MAGISTRADO. RECURSO DESPROVIDO.
A verificação da regularidade do trâmite processual para efeito correcional demanda a apuração analítica do processo, que não está adstrita
a uma mera análise aritmética do tempo de distribuição do processo. Há de se ter em conta as peculiaridades do caso concreto, como a
complexidade da demanda e o número de partes.
Previsibilidade no fato de as partes que aderiram a acordo tenham seus créditos satisfeitos mais rapidamente em relação aos que não
aderiram. Não demonstração de preterição dolosa por parte de qualquer julgador.
A decisão de reunir várias partes no mesmo processo é jurisdicional e, por si só, não revela tumulto processual.
Ausência de infringência aos deveres funcionais decorrente de vontade ou inércia de magistrado. 5. Recurso administrativo desprovido.
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(CNJ - RA – Recurso Administrativo em REP - Representação por Excesso de Prazo - 0004617-37.2017.2.00.0000 - Rel. João Otávio de Noronha
- 267ª Sessão - j. 06.03.2018).
Bem assim, nos termos da jurisprudência construída no âmbito do CNJ, a morosidade apontada na tramitação de processo deve ser
comprovadamente injustificada. Confira-se:
RECURSO ADMINISTRATIVO EM REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO. MOROSIDADE INJUSTIFICADA. INEXISTÊNCIA.
AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR. RECURSO DESPROVIDO.
1. Para caracterização de infração disciplinar apta a ensejar a atuação correcional, a morosidade na tramitação de processo judicial deve ser
injustificada.
2. A recente distribuição da ação e a prática de atos reiterados demonstram regularidade na tramitação do feito.
3. Para a caracterização de falta funcional, é indispensável a comprovação de omissão dolosa, desídia ou inércia do magistrado no exercício
da função jurisdicional.
4. Recurso administrativo desprovido.
(CNJ – RA – Recurso Administrativo em REP – Representação por Excesso de Prazo - 0008612-58.2017.2.00.0000 – Rel. João Otávio de
Noronha – 270ª Sessão Ordinária – 24.04.2018).
RECURSO ADMINISTRATIVO. RECLAMAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO. NORMALIZAÇÃO DO ANDAMENTO PROCESSUAL. PERDA DE
OBJETO. EVENTUAL MOROSIDADE JUSTIFICADA. INTELIGÊNCIA DO CAPUT E DO §1º DO ART. 26 DO REGULAMENTO GERAL DA
CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA. RECURSO DESPROVIDO.
3. Normalização do andamento processual. Perda de objeto. Inteligência do §1º do art. 26 do Regulamento Geral da Corregedoria Nacional de
Justiça
4. Justificativa para eventual morosidade nas informações da Corregedoria-Geral de Justiça de Minas Gerais. Inteligência do caput do art. 26 do
Regulamento Geral da Corregedoria Nacional de Justiça.
5. Recurso administrativo desprovido.
(Representação por Excesso de Prazo nº 0002217-55.2014.2.00.0000, Min. Nancy Andrighi, Data de Julgamento: 18.11.2014)
Por outro lado, há de se ressaltar que toda e qualquer insurgência quanto à forma de condução dos autos e os respectivos pronunciamentos
judiciais é matéria que foge da competência da Corregedoria Geral da Justiça , sendo-lhe proibida a interferência no ato jurisdicional
para substituir o juiz natural , ainda que para resolver alegado prejuízo, podendo a parte prejudicada valer-se das medidas e recursos
judiciais adequados para impugná-lo. (Precedente: Conselho Nacional de Justiça: 0007474-37.2009.2.00.0000, PCA - Procedimento de Controle
Administrativo, RA – Recurso Administrativo, Relator Des. Jorge Hélio Chaves de Oliveira, julgado em 23.03.2010)
A par de todas essas considerações, forçoso concluir pelo arquivamento deste procedimento, por perda de objeto, nos termos do art. 9º, § 2º,
da Resolução nº 135/2011 do Conselho Nacional da Justiça – CNJ [1] .
Encaminhe-se à Corregedoria Nacional de Justiça cópia da presente, em atenção ao disposto no art. 9º, §3º, da Resolução nº 135/2011 [2] ,
do referido órgão de superposição.
Publique-se, com supressão dos nomes e Juízos de atuação dos envolvidos, dando-se conhecimento aos interessados acerca do conteúdo da
presente decisão.
Após, arquive-se.
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NPU 0000182-32.2018.8.17.3000 .
REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO
REPRESENTANTE: (...)
REPRESENTADO: (...)
DECISÃO/OFÍCIO
Trata-se de Representação por Excesso de Prazo ofertada por (...) em face do Juízo da (...), na qual alega suposta morosidade na condução
do processo nº (...) (cumprimento de sentença), sob a alegação de que o feito encontra-se paralisado desde a data da distribuição (06
de junho de 2017).
Instado a prestar informações, o Juiz (...), esclareceu que atualmente existe uma demanda considerável de processos oriundos da (...),
especificamente os feitos que têm como parte o banco Bradesco, que somam mais de 150 (cento e cinquenta), nos quais a Magistrada da referida
unidade jurisdicional costuma se averbar suspeita.
Acrescentou que o processo em epígrafe foi despachado no dia 11 de janeiro de 2019.
É o relatório. Decido.
Conforme apurado, foi proferida nos autos em epígrafe recente decisão, em 19 de janeiro de 2019, na qual o Magistrado acolheu o pedido
alternativo do exequente e determinou a expedição de ofício ao Diretor-Presidente do Detran/SP para que, no prazo de 30 dias, promova a
exclusão do nome do exequente da titularidade do veículo de placa (...), com a retirada de todos os débitos/tributos/taxas de seu nome, fazendo
constar nos seus registros que o veículo nunca pertencera ao exequente, que foi vítima de fraude/estelionato e de tudo faça prova nos autos.
Portanto, tendo em vista que o processo nº (...) (cumprimento de sentença) teve o trâmite regularizado, e que não se extrai dos autos qualquer
indício de infração dos deveres da magistratura , determino o arquivamento deste procedimento, por perda de objeto, nos termos do art.
9º, §2º, da Resolução nº 135/2015 do Conselho Nacional de Justiça.
Publique-se, com supressão do nome e Juízo de atuação dos envolvidos, dando-se conhecimento aos interessados acerca do conteúdo da
presente decisão.
Após, encaminhe-se cópia desta decisão à Corregedoria Nacional da Justiça, a teor do que disciplina o art. 9º, §3º, da Resolução nº 135/2011
do CNJ.
NPU 0000086-17.2018.8.17.3000 .
REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO
REPRESENTANTE: (...)
REPRESENTADO: (...)
DECISÃO DE ARQUIVAMENTO
Trata-se de Representação por Excesso de Prazo ofertada originariamente perante o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por (...), que deu azo
a instaurar o NPU (...) nesta Corregedoria Geral da Justiça (art. 9º, §1º, da Resolução nº 135/2011 – CNJ), relativo ao Processo nº (...).
Foi exarada nos autos decisão de arquivamento (ID 46720), que levou em consideração a inexistência de excesso de prazo injustificável no
andamento do processo em epígrafe, bem como a previsão de pronto julgamento do recurso inominado.
Prestadas as informações ao Conselho Nacional de Justiça, nos autos do Pedido de Providências n° (...), o Ministro Humberto Martins determinou
que este Órgão Correcional apresentasse informações atualizadas sobre o andamento do feito.
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Notificado para prestar informações, o Magistrado (...) esclareceu que, após vários adiamentos, foi realizada a sessão de julgamento do recurso
inominado n° (...), no dia 19 de dezembro de 2018 (ID 49386).
Sendo assim, determino o arquivamento definitivo do presente procedimento preliminar prévio.
Publique-se e intimem-se.
Recife, 17 de janeiro de 2019.
Trata-se de representação proposta por (...), em face do Juízo de Direito da (...) , alegando excesso de prazo na tramitação do
processo nº (...).
Alega, em síntese, o Requerente o excesso de prazo na tramitação do referido processo, pois os autos se encontram conclusos desde
03 de junho de 2016. Pugna pela apuração dos fatos e aplicação das penalidades cabíveis.
Instada, a juíza (...), informou que foi prolatada decisão no dia 17.12.2018. Aduz, ainda, que o feito não se encontra em fase de sentença,
como informado pelo reclamante.
É o relatório. DECIDO .
De acordo com as informações apresentadas pela magistrada, que se confirma quando da consulta pública ao sistema informatizado
deste TJPE , foi proferida decisão interlocutória no dia 17.12.2018.
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Ocorre que o acervo da Vara, a diversidade de competências, carência de servidores e a falta de melhor estrutura são, em verdade, os fatores
que dificultam o atendimento das pretensões com a celeridade desejada.
No que tange especificamente ao processo mencionado pelo reclamante - n° (...), esclareço que o mesmo foi concluso á magistrada em
11/11/2016, tendo sido prolatada decisão no dia 17/12/2018.
Saliento que, ao contrário do alegado pelo reclamante, o feito não se encontra em fase de sentença.
Com efeito, o referido feito diz respeito à execução provisória de julgado (Acórdão TJPE), que objeto de Ação Rescisória de n° (...). No curso
da referida Ação Rescisória, houve determinação do Eg. TJPE de suspensão do curso da execução, antes mesmo da lavratura de penhora e
intimação do devedor para opor embargos à execução (sistemática processual vigente à época). Referida Ação Rescisória foi julgada, por maioria,
improcedente, tendo sido interpostos recursos a instâncias superiores. Após consulta ao sitio do TJPE, STJ e STF, observa-se que Acórdão
prolatado pelo TJPE, que julgou, por maioria, improcedente a Ação Rescisória de n° (...), foi mantido pelas instâncias superiores (STJ e STF),
tendo os autos retornado ao Eg. TJPE em 23/08/2018.
Esclareço, ainda, que as partes exequentes faleceram no ano de 2008 e tal óbito somente comunicado ao juízo em Junho de 2015. O Espólio dos
autores e a empresa ré anexaram, aos autos, termo de acordo, visando à composição da lide, contudo, tal acordo não era passível de homologação
pelo juízo, pois feria as normas/regras alusivas ao Direito Sucessório. Em razão disso, foi prolatada decisão, onde restou estabelecido que o
crédito em execução deveria ficar à disposição do Juízo sucessório (processo n" ...). Tal decisão, cuja cópia segue anexa, NÃO foi objeto de
recurso por nenhuma das partes, seja a parte credora, ora reclamante, seja a parte devedora. Apenas foi regularizada a habilitação do Espólio
credor em 29/02/2016 e, posteriormente, houve apresentação da memória de cálculo para prosseguimento da execução. A última petição do
Espólio credor foi protocolizada em 25/07/2016.
Consoante já dito, na data de 17/12/2018, foi prolatada decisão para fins de retomar o curso do cumprimento de sentença, cuja Integra também
segue em anexo. Assim, a representação em comento resta prejudicada ante a perda de objeto, na modalidade ausência superveniente de
Interesse de agir.
Pelo exposto, solicito que a presente a reclamação seja arquivada.
Segue em anexo, cópias das três decisões prolatadas por essa magistrada no feito reclamado para melhor compreensão do caso concreto. [...]”
Ressalte-se que, antes de ser exarada a recente decisão, a conclusão do processo remontava a 10 de agosto de 2016 , um atraso
que pode ser considerado previsível e regular, tendo em vista a complexidade do processo (com vários recursos interpostos) e a conjuntura da (...)
( a diversidade de competências, carência de servidores e a falta de melhor estrutura) , conforme explicitado pela magistrada nas informações
prestadas.
Por sua vez, quanto ao processo reclamado, não obstante se observe ter havido morosidade na marcha processual, o fato é que com
o despacho proferido, o feito retorna à sua tramitação regular.
Dentro desse cenário, a suposta morosidade processual apontada deve ser vista com temperamentos, porquanto a análise
do conceito da razoável duração do processo, pela ótica do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, impõe que se observe, entre outras condições,
o volume de trabalho a que está submetido o magistrado, conforme julgado abaixo:
Para se entender configurada morosidade no tramitar de qualquer processo faz-se necessário, à luz do princípio da razoabilidade, aferir o volume
de trabalho a que se está submetido o magistrado, a sua produtividade as condições cartorárias (equipamentos e pessoal), a complexidade
da causa e a indispensabilidade do atendimento da legislação processual (CNJ – REP 200710000001832– Rel. Min. Cesar Asfor Rocha – 65ª
Sessão – j. 24.06.2008 – DJU 05.08.2008)
Além disso, a análise da morosidade processual não leva em conta apenas o tempo de tramitação do processo ou a paralisia pontual
do rito, mas, conforme o caput do art. 26 do Regulamento Geral da Corregedoria Nacional de Justiça, referido por analogia, a detecção de
situações causadas por desídia dolosa ou reiterada do magistrado no cumprimento de seus deveres. Os autos em apreciação não abrigam indício
de morosidade injustificada, por dolo ou má-fé, estando ausentes indicativos de infração funcional que justifiquem a instauração de processo
administrativo disciplinar.
Quanto à perda do objeto, como determina o parágrafo 1º do referido art. 26 do Regulamento Geral da Corregedoria Nacional de
Justiça, é conferida ao Corregedor a alternativa de arquivar os expedientes por esse motivo, diante da prática do ato, da normalização do
andamento ou da solução do processo. Nos termos da jurisprudência construída no âmbito do CNJ, confira-se:
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(CNJ - RA – Recurso Administrativo em REP - Representação por Excesso de Prazo - 0005408-45.2013.2.00.0000 - Rel. NANCY ANDRIGHI
- 203ª Sessão - j. 03/03/2015).
Infere-se, portanto, da análise dos elementos de prova coligidos nos autos, que não se verificou a morosidade injustificada e que
deve ser reconhecida a perda superveniente do objeto da reclamação em sintonia com a jurisprudência do Conselho Nacional da Justiça – CNJ.
À luz de todas essas considerações, determino o arquivamento deste procedimento, dada a ausência de infração funcional que
deva ser apurada em processo administrativo disciplinar, consoante regra do art. 9º, § 2º, da Resolução nº 135/2011 do Conselho Nacional da
Justiça – CNJ.
Publique-se, com supressão do nome e Juízo de atuação dos envolvidos, dando-se conhecimento aos interessados acerca do
conteúdo da presente decisão.
Encaminhe-se à Corregedoria Nacional de Justiça cópia do presente, em atenção ao disposto no art. 9º, §3º, Res. nº 135/2011-CNJ.
Cumpra-se.
NPU 0000174-55.2018.8.17.3000
REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO
RECLAMANTE: (...)
RECLAMADO: (...)
ASSUNTO: Reclamação por Excesso de Prazo em relação a atos no processo judicial nº (...) .
Trata-se de representação proposta por (...), em face do (...), alegando excesso de prazo na tramitação do processo nº (...) .
Alega, em síntese, o Requerente o excesso injustificado de prazo na tramitação do referido processo, pois os autos se encontram
conclusos desde 19 de janeiro de 2018, “sem que o magistrado dê andamento a um inventário aberto há mais de cinco anos” . Pugna pela
apuração dos fatos e aplicação das penalidades cabíveis.
Instado, o juiz (...), informou que deu o devido impulsionamento ao feito.
É o relatório. DECIDO .
De acordo com as informações apresentadas pelo magistrado, que se confirma quando da consulta pública ao sistema informatizado
deste TJPE , foi proferida despacho em 14.12.2018, intimando o advogado da inventariante para falar nos autos.
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“[...] Primeiramente, venho informar que assumi a titularidade da presente unidade judiciária (...) em Fevereiro de 2018. Na época o acervo
da unidade encontrava-se com quase 9.000 processos. Hoje encontra-se perto de 4.500 processos e contamos com a menor taxa de
congestionamento do estado.
No que toca ao presente feito, encontra-se concluso desde de 15.05.2018. Embora não seja o prazo ideal de aguardo para pronunciamento não
creio ser também um prazo que demande punição a este juízo que vem fazendo o possível para atender a crescente demanda. Ademais, cuida-
se de processo de inventário que, por sua natureza, é mais vagaroso que os demais.
Para finalizar, informo que na presente data, solicitei o feito em meu gabinete, proferindo o devido despacho de impulsionamento.[...]”
Ressalte-se que a (...) tem a menor taxa de congestionamento do Poder Judiciário Estadual. Por outro lado, antes de ser exarada a
recente decisão, a conclusão do processo remontava a 10 de maio de 2018 , um atraso que pode ser considerado previsível e regular, tendo
em vista a complexidade do processo de inventário.
Por sua vez, quanto ao processo reclamado, não obstante se observe ter havido um pequeno retardo na marcha processual, o fato é
que com o despacho proferido, o feito retorna à sua tramitação regular.
Dentro desse cenário, a suposta morosidade processual apontada deve ser vista com temperamentos, porquanto a análise do conceito
da razoável duração do processo, pela ótica do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, impõe que se observe, entre outras condições, o volume
de trabalho a que está submetido o magistrado, conforme julgado abaixo:
Para se entender configurada morosidade no tramitar de qualquer processo faz-se necessário, à luz do princípio da razoabilidade, aferir o volume
de trabalho a que se está submetido o magistrado, a sua produtividade as condições cartorárias (equipamentos e pessoal), a complexidade
da causa e a indispensabilidade do atendimento da legislação processual (CNJ – REP 200710000001832– Rel. Min. Cesar Asfor Rocha – 65ª
Sessão – j. 24.06.2008 – DJU 05.08.2008)
Além disso, a análise da morosidade processual não leva em conta apenas o tempo de tramitação do processo ou a paralisia pontual
do rito, mas, conforme o caput do art. 26 do Regulamento Geral da Corregedoria Nacional de Justiça, referido por analogia, a detecção de
situações causadas por desídia dolosa ou reiterada do magistrado no cumprimento de seus deveres. Os autos em apreciação não abrigam indício
de morosidade injustificada, por dolo ou má-fé, estando ausentes indicativos de infração funcional que justifiquem a instauração de processo
administrativo disciplinar.
Quanto à perda do objeto, como determina o parágrafo 1º do referido art. 26 do Regulamento Geral da Corregedoria Nacional de
Justiça, é conferida ao Corregedor a alternativa de arquivar os expedientes por esse motivo, diante da prática do ato, da normalização do
andamento ou da solução do processo. Nos termos da jurisprudência construída no âmbito do CNJ, confira-se:
Infere-se, portanto, da análise dos elementos de prova coligidos nos autos, que não se verificou a morosidade injustificada e que
deve ser reconhecida a perda superveniente do objeto da reclamação em sintonia com a jurisprudência do Conselho Nacional da Justiça – CNJ.
À luz de todas essas considerações, determino o arquivamento deste procedimento, dada a ausência de infração funcional que
deva ser apurada em processo administrativo disciplinar, consoante regra do art. 9º, § 2º, da Resolução nº 135/2011 do Conselho Nacional da
Justiça – CNJ.
Publique-se, com supressão do nome e Juízo de atuação dos envolvidos, dando-se conhecimento aos interessados acerca do
conteúdo da presente decisão.
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Encaminhe-se à Corregedoria Nacional de Justiça cópia do presente, em atenção ao disposto no art. 9º, §3º, Res. nº 135/2011-CNJ.
Cumpra-se.
Considerando que a contratação do (a) Escrevente levada a efeito pelo Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais de
Afogados da Ingazeira - PE, atendeu às exigências constantes no Art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO determinar que
se proceda com o cadastramento do (a) Sr (a) ANTÔNIO MARCOS DE MORAES FERREIRA, como escrevente, designado (a) 2º substituto (a),
nos termos do art. 80 §5º, do mesmo diploma legal.
Recife, 21 de Janeiro de 2019.
Despacho
R.H.
Considerando que a contratação do (a) Substituto (a) levada a efeito pelo Cartório do Registro Civil de Jupi/PE, atendeu às
exigências constantes no Art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO determinar que se proceda com o cadastramento do (a)
Sr (a) ANTÔNIO JOÃO DORNELAS DE SOBRAL, como Substituto (a), nos termos do art. 80 §5º, do mesmo diploma legal.
Recife, 16 de Janeiro de 2019.
Despacho
R.H.
Considerando que a contratação do (a) Escrevente levada a efeito pelo Tabelionato de Notas, Protesto de Títulos, Registro
de Imóveis de Orobó - PE, atendeu às exigências constantes no Art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO determinar que se
proceda com o cadastramento do (a) Sr (a) FLÁVIA GISELE DE MESQUITA SOARES, como escrevente, designada 2ª substituta, nos termos
do art. 80 §5º, do mesmo diploma legal.
Recife, 15 de Janeiro de 2019.
Despacho
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
R.H.
Considerando que a contratação do (a) substituto (a) levada a efeito pelo (a) Serviço Registral e Notarial do 3º Distrito de
Ponta de Pedras – Goiana - PE, atendeu às exigências constantes no art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO determinar
que se proceda com o cadastramento do (a) Sr (a) JOÃO HENRIQUE FAGUNDES DE FREITAS, como substituto (a), nos termos do art. 80
§5º, do mesmo diploma legal.
Recife, 15 de Janeiro de 2019.
Despacho
R.H.
Considerando que a contratação do (a) substituto (a) levada a efeito pelo (a) Serventia Registral de Santa Cruz do Capibaribe/
PE, atendeu às exigências constantes no art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO determinar que se proceda com o
cadastramento do (a) Sr (a) JOSÉ VICTOR MENEZES LEANDRO DINIZ, como substituto (a), nos termos do art. 80 §5º, do mesmo diploma legal.
Despacho
R.H.
Considerando que a contratação do (a) Escrevente levada a efeito pelo 1º Ofício de Notas e Registro de Imóveis, Títulos e
Documentos e Pessoas Jurídicas de Olinda/PE, atendeu às exigências constantes no Art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO
determinar que se proceda com o cadastramento do (a) Sr (a) ANDERSON DIOGO DOS SANTOS, como Escrevente Autorizado, nos termos
do art. 80 §5º, do mesmo diploma legal.
Recife, 16 de Janeiro de 2019.
Despacho
R.H.
Considerando que a contratação do (a) Escrevente levada a efeito pelo (a) Serventia Registral e Notarial de Riacho das
Almas/PE, atendeu às exigências constantes no Art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO determinar que se proceda com
o cadastramento do (a) Sr (a) FRANCIELLY PEREIRA DE BARROS SOUZA, como Escrevente Autorizado (a), nos termos do art. 80 §5º, do
mesmo diploma legal.
Recife, 16 de Janeiro de 2019.
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TERMO DE CUMPRIMENTO DO ATO DE AFASTAMENTO DEFINITIVO DA DELEGATÁRIA TITULAR, BEM ASSIM A DESIGNIÇÃO DA
DELEGATÁRIA INTERINA PARA RESPONDER PELA SERVENTIA REGISTRAL E NOTARIAL SANTA MARIA DA BOA VISTA/PE.
Aos dezesseis dias do mês de janeiro do ano de dois mil e dezenove (16/01/2019), pelas 10h, na Serventia Registral e Notarial de Santa Maria da
Boa Vista, situado na Rua Joaquim Nabuco, 284, Centro, Santa Maria da Boa Vista/PE, presente ao ato o Juiz Corregedor Auxiliar dos Serviços
Notariais e de Registro do Interior, Dr. JANDUHY FINIZOLA DA CUNHA FILHO; os servidores da Corregedoria Geral da Justiça, ALEXANDRE
JOSÉ CAVALCANTI DE MOURA e CARLOS ANTONIO LIMA DE ANDRADE; a delegatária da Serventia Registral e Notarial de Santa Maria da
Boa Vista, MARIA DAS GRAÇAS GRANJA SILVA; presente, ainda, a delegatáriada Serventia Notarial e Registral de Orocó/PE, DANIELE GOMES
NASCIMENTO TUDELA; O presente termo possui como objetivo dar efetivo cumprimento à Decisão proferida pelo Corregedor Geral
da Justiça, Des. FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO. Compulsando os autos, vê-se que o então Corregedor Geral da Justiça, Des.
José Fernandes de Lemos, aplicou à delegatária a pena de perda da delegação, consoante se pode observar através do decisum insito
nas fls. 150/151 dos autos. A referida decisão há muito transitou em julgado, consoante se observa através da certidão contida nas fls.
166 dos autos. Em sendo assim, o atual Corregedor Geral da Justiça, Des. Fernando Cerqueira, no intuito de dar efetivo cumprimento à
decisão proferida pelo então Corregedor, consubstanciada na aplicação da penalidade de perda de delegação, determinou, através de
decisão fundamentada, o afastamento definitivo da delegatária processada, devendo, para tanto, a interinidade recair sobre DANIELE
GOMES NASCIMENTO TUDELA, titular do Cartório Registral e Notarial de Orocó/PE. Conforme se pode observar no despacho proferido pelo
atual Corregedor Geral da Justiça, Des Fernando Cerqueira, vê-se, nitidamente, a incontinenti determinação para que a Corregedoria Auxiliar do
Extrajudicial do Interior envide esforços para proceder com o cumprimento da aplicação da aludida penalidade imposta, em desfavor da delegatária
processada. Ao dar efetivo cumprimento à ordem administrativa sob foco, a Equipe de Inspeção da Corregedoria Auxiliar Extrajudicial do Interior
se viu instada pela delegatária processada, no sentido de que fosse observada, na decisão que aplicou a penalidade de perda da delegação, a
determinação de que a interinidade viesse a recair na pessoa da Sra. Valquiria da Silva Alves Santos, atual substituta da delegatária processada.
Ocorre que pelas próprias palavras proferidas pela delegatária processada, a senhora Valquiria da Silva Alves Santos se constitui sua sobrinha,
filha da sua Irmã. TAL ASSERÇÃO VEM A DEMONSTRAR QUE A SUBSTITUTA DA SERVENTIA DETÉM VÍNCULO DE PARENTESCO,
COLATERAL DE TERCEIRO GRAU, COM A ENTÃO TITULAR DA SERVENTIA. ESTE FATO, POR SI SÓ DESAUTORIZA A DESIGNAÇÃO
DA SUBSTITUTA DA SERVENTIA COMO INTERINA, EM VIRTUDE DA VEDAÇÃO IMPOSTA PELO CNJ, ATRAVÉS DO PROVIMENTO
N. 77/2018, §2º, ART. 2º, AO ADUZIR: “A DESIGNAÇÃO DE SUBSTITUTO PARA RESPONDER INTERINAMENTE PELO EXPEDIENTE
NÃO PODERÁ RECAIR SOBRE CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE EM LINHA RETA, COLATERAL OU POR AFINIDADE, ATÉ O
TERCEIRO GRAU DO ANTIGO DELEGATÁRIO OU DE MAGISTRADOS DO TRIBUNAL LOCAL.” ASSIM, DEVE A DECISÃO DO ATUAL
CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA SER CUMPRIDA INTEGRALMENTE, NO SENTIDO DE AFASTAR DEFINITIVAMENTE MARIA DAS
GRAÇAS GRANJA SILVA E, POR CONSEQUÊNCIA, DESIGNAR DANIELE GOMES NASCIMENTO TUDELA, TITULAR DA SERVENTIA
REGISTRAL E NOTARIAL DE OROCÓ, PARA RESPONDER, DE FORMA TEMPORÁRIA E PRECÁRIA, COMO INTERINA, DA SERVENTIA
REGISTRAL E NOTARIAL DE SANTA MARIA DA BOA VISTA . Efetivados os trabalhos tendentes ao fiel cumprimento do ato administrativo em
comento, a Equipe de Inspeção realizou o levantamento dos demais atos necessários para a entrega do acervo, físico e digital, da Serventia
Registral e Notarial de Santa Maria da Boa Vista/PE aos cuidados da delegatária DANIELE GOMES NASCIMENTO TUDELA, na condição
de interina da Serventia Registral e Notarial de Santa Maria da Boa Vista/PE, recaindo sobre esta o gerenciamento administrativo e
financeiro da serventia . RESSALTA-SE que a nova interina observe, irrestritamente, a Instrução Normativa 13/2010-TJPE e o Provimento
45/2015-CNJ, no que concerne AO TETO REMUNERATÓRIO, LIMITADO A 90,25% DOS VALORES QUE PERCEBEM OS MINISTROS DO
STF , comprovando em livros próprios as receitas e despesas da serventia. DETERMINAR, AINDA, À INTERINA, QUE OS VALORES QUE
EXCEDEREM AO TETO DE 90,25% DO SUBSÍDIO DO MINISTRO DO STF, DEVERÃO SER RECOLHIDOS AOS COFRES PÚBLICOS ATÉ
O DIA 10(DEZ) DE CADA MÊS SUBSEQUENTE, PELA GUIA DO SISTEMA SICASE. Registre-se, por fim, que ao término do inventário do
acervo, físico e digital, deverá ser remetido à este Órgão Censor. Ficam, todos, cientes de tudo que consta neste termo. Eu, _________Alexandre
José Cavalcanti de Moura, digitei e assino.
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ÓRGÃO ESPECIAL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Secretaria Judiciária
Pauta Administrativa da Sessão Ordinária do Órgão Especial, a ser realizada no dia 04 de fevereiro de 2019 , às 14(quatorze horas) , na
sala de Sessões do Órgão Especial - 1 o andar do Palácio da Justiça.
INCLUSÃO EM PAUTA
2. Embargos de Declaração no Recurso Administrativo nos autos do Processo nº 080/2013 – CAE – CAP (Tramitação nº 01351/2013)
Origem: Corregedoria Geral de Justiça.
Tipo: Embargos de Declaração em Recurso Administrativo.
Embargante: João Dias de Andrade, Titular do 2º Ofício de Notas de Recife.
Advogados : Dr. Ronnie Preuss Duarte – OAB/PE 16.528 e Dr. Frederico Preuss Duarte – OAB/PE 20.700 e outros.
Embargada: Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco.
Relator: Exmo. Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos - Corregedor Geral da Justiça.
Observação:
1. Pauta publicada de acordo com a decisão da Corte Especial (hoje Órgão Especial) do dia 23.11.2009, publicada no DJe nº 117/2009 de
26.11.2009.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA – ÓRGÃO ESPECIAL
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
ÓRGÃO ESPECIAL
Mandado de Segurança nº 521882-2 (NPU 0000226-93.2019.8.17.0000)
Cuida-se de Mandado de Segurança, com pedido de liminar, impetrado por Luísa de Medeiros Conserva Dias em face de ato omissivo do
Governador do Estado de Pernambuco.
Articula a impetrante, candidata aprovada na 5ª colocação para o cargo Analista de Saúde/Biomédico Plantonista da Região de Saúde XI, no
concurso promovido pela Secretaria de Saúde através do Edital SAD/SES nº 87/2014, que possui direito à nomeação, em razão da celebração
de contratos temporários, os quais estão ocupando as vagas destinadas aos aprovados no certame.
É o relatório. Decido.
Cinge-se a presente decisão interlocutória, tão somente, à apreciação do pedido liminar de nomeação da impetrante no cargo de Analista em
Saúde/Biomédico, em face da existência de contratados temporários para realizar as atribuições inerentes ao cargo para o qual foi aprovada.
A liminar, enquanto provimento acautelatório admitido pela Lei nº 12.016/2009, que rege o Mandado de Segurança, em seu art. 7º, inc. III, far-se-
á indispensável a presença simultânea e convergente de ambos os pressupostos legais: fundamento relevante e risco de ineficácia da medida
se deferida somente no momento julgamento do mérito da ação.
No caso sob apreciação, conforme cópia do edital à fl. 25, foi disponibilizada somente uma vaga para o cargo Analista de Saúde/Biomédico
Plantonista da Região de Saúde XI, enquanto a autora da presente ação foi aprovada na 5ª colocação, como demonstra documento à fl. 30.
Dessa forma, a impetrante argumenta que possui direito a ser nomeada, em razão da existência dos contratos temporários celebrados para
exercício das mesmas atribuições do cargo para o qual foi aprovada, fator que convolaria a sua mera expectativa de direito em direito subjetivo à
nomeação. Nesse sentido, apresenta a Portaria Conjunta SAD/SES nº 149, de 22/12/2016, que abriu seleção pública simplificada para contratação
de profissionais na área de saúde, bem como documentos extraídos do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), os quais
apontam a existência de biomédicos contratados por prazo determinado para o Laboratório de Saúde Pública da GERES XI.
Argui ainda que o Estado de Pernambuco, através da Secretária de Saúde e da Secretaria de Administração, em agosto de 2018, abriu novo
concurso público para preenchimento de mais de 1.000 vagas do Quadro Próprio de Pessoal da Secretaria de Saúde do Estado, fato que
evidenciaria a necessidade de servidores.
Todavia, a prima facie, existe óbice a concessão do pleito da autora.
A impetrante, aprovada fora do número de vagas, não conseguiu demonstrar, documentalmente, o surgimento de novas vagas para o cargo
pleiteado. É importante lembrar que a contratação temporária, prevista no art. 37, IX, da Constituição Federal e no art. 97, inciso VII, da Constituição
Estadual, não possui como pressuposto a existência de cargos vagos na estrutura administrativa, de modo que, ainda que provada a celebração
dessa excepcional modalidade de contratação, tal evidência é insuficiente para indicar a existência de vaga.
Não obstante alegar a abertura de novo concurso, em agosto de 2018, ela não traz aos autos o Anexo I do Edital que demonstraria a distribuição
dos cargos por especialidade e Regiões de Saúde, de modo a impossibilitar saber se, de fato, existem vagas para o cargo de Analista de Saúde/
Biomédico da GERES XI, para o qual a impetrante foi aprovada no certame anterior.
A demonstração de cargos vagos é imprescindível, vez que na falta destes, inexequível seria eventual ordem judicial de nomeação, conforme
entendimento já esposado no julgamento do paradigma RE 837311/PI (TEMA 784).
Portanto, ausente fundamento relevante, INDEFIRO o pedido liminar.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Oficie-se à autoridade coatora para prestar informações na forma do art. 7º, inciso I, da Lei nº 12.016/2009.
Ademais, intime-se a Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco para tomar ciência e, em querendo, ingressar no feito, nos termos do art.
7º, inciso II, do mesmo diploma legal.
Publique-se.
Recife, 18 de janeiro de 2019.
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por Cleiton Fernandes Souza Silva contra ato que reputa coator consistente no indeferimento de
pedido de prorrogação do prazo para posse no cargo de "Assistente em Saúde/Técnico de Radiologia Plantonista", para o qual foi nomeado em
virtude de aprovação no concurso público aberto pela Portaria Conjunta SAD/SES nº 87, de 25 de agosto de 2014.
Pelo despacho de fls. 109/110, facultei ao impetrante a oportunidade de se manifestar a respeito da eventual ilegitimidade passiva da autoridade
apontada como coatora, o que fiz por não visualizar nenhuma ação ou omissão que, nesse contexto, fosse imputável à esfera de competência
do Sr. Governador do Estado.
Em atenção ao referido ato, o impetrante aforou a petição de fls. 113/115, aduzindo que o Governador do Estado é a autoridade máxima do
Executivo estadual e que "quem pode o mais, pode o menos", pelo que ratificou a autoridade coatora apontada na inicial do mandamus.
Pois bem.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Narra o impetrante que foi nomeado pelo Governador do Estado para o cargo de Assistente em Saúde/Técnico de Radiologia Plantonista e
pretende, por intermédio do presente writ, a prorrogação do prazo para a sua posse.
In casu, da narrativa dos fatos integrantes da ação mandamental e dos documentos que a instruem, emerge que o ato de indeferimento do pedido
de prorrogação de posse (ato apontado como coator) foi praticado pela Gerente Geral Administrativa e Financeira de Pessoal do Estado, no
âmbito da Secretaria de Administração (fl. 95).
Em que pese o ato de provimento do cargo público, materializado por meio da nomeação, ser da competência ao Governador do Estado (art. 37,
VIII da Constituição Estadual), tal atribuição não se confunde com os atos administrativos preliminares e preparatórios que antecedem a posse,
como a convocação para entrega de documentos, a solicitação de exames, e, no caso dos autos, o deferimento de prorrogação de prazo para
posse, atos esses que não se inserem no âmbito de atribuições da autoridade apontada como coatora.
Verifico, inclusive, que consta nos autos informação de que já fora anteriormente deferida ao impetrante uma prorrogação de posse pelo prazo
de 150 dias, mediante decisão da Gerente Geral Administrativa e Financeira de Pessoal do Estado, autoridade vinculada à Secretaria de
Administração, conforme se vê dos documentos de fls. 85 e 93.
Nesse sentido, o próprio impetrante quando pretendeu, administrativamente, uma nova prorrogação do prazo para a posse, dirigiu o seu
requerimento à Secretaria de Administração (fl. 87), pedido esse que foi indeferido por agente público vinculado a àquela Secretaria (Gerente
Geral Administrativa e Financeira de Pessoal do Estado, cf. fl. 95), de modo que o ato apontado como coator não foi praticado pelo Governador
do Estado, nem se encontra dentro da esfera de competências do Chefe do Executivo Estadual.
Resta patente, portanto, a ilegitimidade passiva ad causam do Governador do Estado, porquanto a tal autoridade não pode ser atribuída a prática
do ato considerado lesivo pelo impetrante, daí derivando a incompetência deste Colegiado para julgamento da demanda.
Assim, ante a ilegitimidade passiva da autoridade apontada como coatora, extingo o presente mandamus, sem apreciação do mérito, com
fundamento nos arts. 330, II, do CPC/2015 e 10 da Lei Federal nº 12.016/2009.
Após a preclusão do presente decisum, promova a Diretoria Cível as anotações e baixas de estilo.
Publique-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
GAB. DES. FRANCISCO BANDEIRA DE MELLO
ÓRGÃO ESPECIAL
DESPACHO – ÓRGÃO ESPECIAL (6ªCC)
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO
1. Notificar a autoridade impetrada do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a
fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações;
2. Findado o referido prazo, intime-se o representante do Ministério Público, para intervir na causa, na forma da lei.
3. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos voltem-me conclusos para a decisão.
4. Em tempo, concedo o pleito de sustentação oral, conforme petição de fl. 71 dos autos.
Cumpra-se.
Publique-se.
Recife, 28 de setembro de 2018.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Fernando Martins.
MRM
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Órgão Especial
Mandado de Segurança nº 4041-69.2017.8.17.0000 (0484637-5)
Impetrante: Jeibson Cristiano de Azevedo
Impetrado: Governador do Estado de Pernambuco
Relator: Des. Jovaldo Nunes Gomes
Através da decisão colegiada de fl. 566v, da Seção de Direito Público, datada de 31/01/2018, o Sr. Governador do Estado foi incluído no polo
passivo dessa Segurança, em substituição as autoridades inicialmente apontadas como coatoras (Secretários de Educação e de Administração
do Estado).
Assim, notifique-se o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de Pernambuco do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via
apresentada do writ com as cópias dos documentos, a fim de que, querendo, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações que entender
necessárias (art. 7º, I, da Lei nº 12.016/2009).
Em seguida, dê-se ciência à Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para, querendo,
ingressar no feito (art. 7º, II da Lei nº 12.016/2009).
Após, à Douta Procuradoria Geral de Justiça (art. 12 da Lei nº 12.016/2009) para nova manifestação, ratificando ou não o parecer apresentado
no dia 14/11/2017 (fls. 416/422).
Publique-se. Cumpra-se.
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De Ordem do Desembargador Jones Figueiredo Alves, Presidente da Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência dos
Juizados Especiais do Estado de Pernambuco , no uso de suas atribuições legais e regimentais, nos termos da Lei Federal nº 12.153, de 22
de dezembro de 2009 e da Resolução nº 03/2016 do Superior Tribunal de Justiça, a Secretária da Turma de Uniformização de Jurisprudência
INTIMA os senhores advogados das DECISÕES/DESPACHOS proferidos(as) nos processos abaixo.
AGRAVO Nº - 0000010-89.2019.8.17.9003
AGRAVANTE: AMIL ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A.
Advogado: Antonio de Moraes Dourado Neto - OAB PE0023255-A
AGRAVADO: OITAVA TURMA RECURSAL DO PRIMEIRO COLÉGIO RECURSAL DA CAPITAL
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de agravo interno interposto com fundamento no artigo 1021, inciso I do CPC/2015, em face da decisão desta Presidência da Turma de
Uniformização de Jurisprudência que, em sede de Pedido de Reapreciação, aplicando a Resolução 394/2017 TJPE, considerou o prazo de dez
dias, contados da publicação da decisão que gerou a divergência para apresentação da Reclamação .
Aponta, novamente, a parte a legitimidade da reclamação ter sido apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, ou seja, defende estar a interposição
de acordo com a Resolução 394/2017 do STJ. Refere o agravante/ reclamante ter sido intimado eletronicamente, da decisão colegiada (acordão),
na data de 10/10/2018, quarta-feira e neste sentido, o prazo para se interpor recurso de reclamação teria iniciadoem 11/10/2018, quinta-feira,
findando em 25/10/2018 (quinta-feira).Verificou-se que o prazo findou no dia 20/10/2018 sendo postergado até o primeiro dia útil, ou seja,
22/10/2018. O causídico deu entradano sistema em 25/10/2018.
Registre-se ainda não estar em vigor a Lei 13.728/2018 que regulamenta o prazo em dias úteis para realização de qualquer ato processual.
De plano, verifica-se a ausência de previsão legal para a analise do presente agravo, sendo este restrito apenas a duas hipóteses, senão vejamos:
A RESOLUÇÃO nº 408 de 18 de maio de 2018 a qual dispõe sobre o Regimento Interno da Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência
do Sistema dos Juizados Especiais do Estado de Pernambuco é bem clara nos artigos 7º, inciso XV, artigo 54 e artigo 55, parágrafo 1º, senão
vejamos:
Capítulo III
Dos Relatores e dos Vogais
TÍTULO II
Art. 54. A Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência terá competência para processar e julgar os mandados de segurança contra
acórdão da Turma Recursal, membro de Turma Recursal ou presidente e vice-presidente de Colégio Recursal.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Art . 55. O procedimento será o previsto na legislação pertinente, competindo ao relator todas as providências e decisões até o julgamento.
§ 1º Das decisões do relator, inclusive as que indeferirem a petição inicial, concederem ou negarem medida liminar, caberá agravo interno, a
ser processado na forma da legislação processual civil e deste Regimento.
Portanto, o manejo do Agravo Interno, nos termos preconizados pelo Egrégio Tribunal de Justiça, restringe-se unicamente as hipóteses acima
previstas.
Assim, de acordo com os comandos acima mencionados, no tocante a ausência de previsão e delimitação do espectro de competências, não
cabe a Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência apreciar o presente agravo.
Com base no exposto, determino o arquivamento deste Agravo Interno, sob o número 0000010-89.2019.8.17.9003 no Processo Judicial
Eletrônico- PJE .
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de agravo interno interposto com fundamento no artigo 1021 do CPC/2015, em face da decisão desta relatoria que com base na
Súmula nº 04 da Turma de Uniformização de Jurisprudência manteve, em sede de pedido de reapreciação, a decisão que negou seguimento
a reclamação- constante no ID 4974038.
Defende a agravante a tese no sentido de que cabe reclamação quando há afronta a jurisprudência do STJ, mais precisamente, entende caber
reclamação não apenas a súmulas e orientações adotadas em recursos repetitivos. Nessa linha, refere que o caso apontado não é um julgado
isolado da Turma do STJ.
Na origem foi interposta ação aonde a parte autora pugnou por indenização sob alegação de que a parte ré pediu o carro emprestado e provocou
um acidente de trânsito que causou perdas totais no veículo.
A RESOLUÇÃO nº 408 de 18 de maio de 2018 a qual dispõe sobre o Regimento Interno da Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência
do Sistema dos Juizados Especiais do Estado de Pernambuco é bem clara nos artigos 7º, inciso XV, artigo 54 e artigo 55, parágrafo 1º, senão
vejamos:
Capítulo III
Dos Relatores e dos Vogais
TÍTULO II
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Art. 54. A Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência terá competência para processar e julgar os mandados de segurança contra
acórdão da Turma Recursal, membro de Turma Recursal ou presidente e vice-presidente de Colégio Recursal.
Art . 55. O procedimento será o previsto na legislação pertinente, competindo ao relator todas as providências e decisões até o julgamento.
§ 1º Das decisões do relator, inclusive as que indeferirem a petição inicial, concederem ou negarem medida liminar, caberá agravo interno, a ser
processado na forma da legislação processual civil e deste Regimento.
Istosignifica que: exaurida a análise do pedido de reapreciação inexisteprevisão de eventual recurso de agravo para ser interposto
perante apresidência da Turma Estadual de Uniformização.
Portanto, o manejo do Agravo Interno, nos termos preconizados pelo Egrégio Tribunal de Justiça, restringe-se unicamente as hipóteses acima
previstas.
Assim, de acordo com os comandos acima mencionados, no tocante a ausência de previsão e delimitação do espectro de competências, não
cabe a presidência da Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência apreciar o presente agravo.
Com base no exposto, determino o arquivamento deste Agravo Interno, sob o número 0049268-88.2015.8.17.8201no Processo Judicial Eletrônico-
PJE .
Processo nº 0026007-94.2015.8.17.8201
AGRAVANTE: METROREC
Advogado: Adrielle Laura Da Silva - OAB RJ199270
Interessado: WALLACE VENTURA TEIXEIRA
DESPACHO
Trata-se de agravo interno (Id nº 4202495) interposto com fundamento no artigo 1.021, §1ºdo CPC/2015, em face de decisão da Vice-
Presidência do I Colégio Recursal que, aplicando a sistemática da repercussão geral, negou seguimento ao recurso extraordinário. O Exmo. Dr.
Abelardo Tadeu da Silva Santos encaminhou os autos eletrônicos à apreciação deste Gabinete da Turma de Uniformização de Jurisprudência.
O recurso extraordinário (Id nº 3981692) foi interposto com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal. Alegou o
recorrente em suas razões que a decisão negou vigência aos artigos 37 §6 e 144, caput e §5º, todos da Constituição Federal. Em breve síntese
o recurso, tem como discussão, tornar claro que a responsabilidade da empresa transportadora em relação aos passageiros é contratual,
fundada no contrato de transporte, não lhe sendo imposto imiscuir no serviço de segurança pública, sendo este prestado tipicamente pelo Estado.
Em sede de agravo interno refere o agravante não ter sido apreciada a Súmula 187 do STF , a qual foi objeto de repercussão geral, abaixo
colacionada:
Súmula 187 - A responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com o passageiro, não é elidida por culpa de terceiro, contra o
qual tem ação regressiva.
Nessa linha, defende a tese de que não merece prosperar a alegação de ausência de demonstração de repercussão geral haja vista que as
razões de decidir evidenciam verdadeiro error in judicando , por deixar de concluir pelas excludentes de responsabilidade civil – tese que
acabaria por afastar a responsabilidade objetiva apontada no art. 37, §6º, da CRFB/88.
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A RESOLUÇÃO nº 408 de 18 de maio de 2018 a qual dispõe sobre o Regimento Interno da Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência
do Sistema dos Juizados Especiais do Estado de Pernambuco é bem clara no artigo 7º, inciso XV, senão vejamos:
Capítulo III
Dos Relatores e dos Vogais
Assim, de acordo com os comandos acima mencionados, no tocante a delimitação do espectro de competências, tendo o agravo interno como
objeto a discussão da decisão agravada em face de jurisprudência consolidada pelo STF, distribua-se os presentes autos eletrônicos ao relator
designado para as providências cabíveis.
Cumpra-se.
Recife, 18 de janeiro de 2019
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O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº203/19 - SGP - designar RENATO LACERDA PEREIRA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1828738, para responder pela função
gratificada de ASSESSOR MAGISTRADO /FGAM, do(a) OLINDA/V INF JUV, no período de 07/01/2019 a 05/07/2019, em virtude de licença
maternidade do titular.
O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº204/19 - SGP - designar ENIO AQUILES SANTOS TARGINO DE SOUSA, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1857568, para
responder pela função gratificada de DISTRIBUIDOR/FUNCAO GERENCIAL JUD/FGJ-1, da Distribuição da Comarca de São Vicente Ferrer,
nos períodos de 21/12/2018 a 21/12/2018 e 02/01/2019 a 31/01/2019, em virtude de plantão judiciário - licença compensatória (Folga) e licença
prêmio do titular.
Nº205/19 - SGP - designar FELIPE DE CASTRO FERNANDES JUNIOR, TECNICO JUD -TPJ/OP.TEC.INF, matrícula 1825372, para responder
pela função gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) AFRANIO/VU, no período de 30/01/2019 a 28/02/2019,
em virtude de férias do titular.
Nº206/19 - SGP - designar SANDRA NEUSA DE JESUS PEREIRA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1863819, para responder pela
função gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) TACARATU/VU, no período de 14/01/2019 a 12/02/2019,
em virtude de férias do titular.
Nº207/19 - SGP - designar SERGIO ALBUQUERQUE DE ALMEIDA CASTRO, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1854550,
para responder pela função gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) TRACUNHAEM/VU, no período de
02/01/2019 a 31/01/2019, em virtude de férias do titular.
Nº208/19 - SGP - designar ROSANA MARQUES FERREIRA NASCIMENTO, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1824686, para
responder pela função gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) OLINDA/V VIOL CONTRA MULHER, no
período de 01/02/2019 a 02/03/2019, em virtude de férias do titular.
Nº209/19 - SGP - designar DANIELLY ELIAS DE ALBUQUERQUE, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1852876, para responder pela função
gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) GARANHUNS/3ª V CIV, no período de 14/01/2019 a 12/02/2019,
em virtude de licença prêmio do titular.
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O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº210/19 - SGP - designar FRANCIELLE MARIA DA SILVA M DE ANDRADE, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1872508, para exercer a
função gratificada de CHEFE SECRETARIA ADJUNTO/FGCSJ-2, da Seção B , da 19ª Vara Cível da Capital, a partir de 07/03/2019.
Nº211/19 -SGP - dispensar POLLYHANE MAYUMI ALMEIDA ANALISTA JUD/FUNCAO ADM - APJ, matrícula 1870947, da função gratificada de
CHEFE DE SECRETARIA ADJUNTO / FGCSJ-2, da Seção B da 19ª Vara Cível da Capital, a partir de 07/03/2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº212/19 - SGP - designar PUBLIO CESAR ARAUJO DE ALENCAR GUALTER, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1297031, para exercer
a função gratificada de Distribuidor do Foro/FGJ-1, da Comarca de Araripina.
O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº213/19 - SGP – retificar o Ato Nº3642/18 - SGP , publicado no DJE dia 02/01/2019, referente a ANA CAROLINA ARAUJO NOVAES, matrícula
1786520, para onde se lê: responder pela percepção da REPRESENTACAO DE GABINETE / RG – 3; leia-se: responder pelo cargo em comissão
de SECRET DE DESEMBARGADOR/ PJC-IV.
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SECRETARIA JUDICIÁRIA
O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 18.01.2019, OS SEGUINTES DESPACHOS:
Requerimento (Processo SEI nº 00035554-25.2018.8.17.8017) – Exma. Dra. Ana Maria da Silva – ref. anotação de tempo de serviço:
“Considerando a certidão de publicação antecedente, encaminhem-se aos Núcleos de Movimentação de Magistrados da 3ª Entrância e de
Controle Funcional de Magistrados, para as anotações e demais providências pertinentes.”
PROCESSO SEI n º 0040109-31.2018.8.17.8017 - REQUERENTE : Exmo. Dr. Rafael Souza Cardozo. ASSUNTO : Pagamento de diferença
de diárias: “A certidão de fl. atesta a publicidade da decisão presidencial, encaminhe-se à SAD, por competência.”
PROCESSO SEI n º 00040697-22.2018.8.17.8017 - INTERESSADO: Exmo. Des. João Bosco Gouveia de Melo - ASSUNTO: Isenção
do Imposto de Renda e FUNAFIN – Prorrogação: “Considerando a certidão de fl. encaminhe-se a SGP - Unidade de Análise e Pagamento.”
Requerimento (Processo SEI nº 00023614-87.2018.8.17.8017) – Exmo. Dr. Lucas Cristóvam Pacheco – ref. residência oficial – Comarca de
Canhotinho: “O Magistrado solicita o arquivamento deste SEI, encaminhe-se, portanto, ao Ilmo. Diretor Geral deste TJ.”
O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 18.01.2019, OS SEGUINTES DESPACHOS:
Requerimento (Processo SEI nº 00002011-61.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Ana Cláudia Brandão de Barros Correia Ferraz – ref. férias:
“Como requer. Anote-se.”
Requerimento (Processo SEI nº 00002012-11.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Felippe Augusto Gemir Guimarães – ref. férias: “ Informa o
Núcleo de 3ª Entrância não haver impedimento. Defiro. Registre-se.”
O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 18.01.2019, OS SEGUINTES DESPACHOS:
E-mail (Processo SEI nº 00001826-96.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Fabiola Michele Muniz Mendes Freire de Moura – ref. férias: “Defiro
o pedido. Ao NCFM para as anotações de praxe.”
Ofício nº 01/2019 – Gabinete (Processo SEI nº 00001905-26.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Iure Pedroza Menezes – ref. férias: “Ante os
argumentos aduzidos, defiro o pedido com o estorno do abono. Ao NCFM para as anotações de praxe.”
Requerimento (Processo SEI nº 00001576-83.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Fábio Mello de Onofre Araújo – ref. férias: “ Ante a informação
prestada, defiro o pedido. Ao NCFM para as anotações de praxe.”
Requerimento (Processo SEI nº 00000803-30.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Leon Elias Nogueira – ref. férias: “Ante a informação, defiro o
pedido. Ao NCFM para as anotações de praxe.”
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Requerimento (Processo SEI nº 00000042-56.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Álvaro Mariano da Penha – ref. férias: “Ante a informação, defiro
o pedido. Ao NCFM para as anotações de praxe.
A ILMA. SRA. ÂNGELA CAROLINA PORTO CAMAROTTI, SECRETÁRIA JUDICIÁRIA EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DE PERNAMBUCO, CONFORME DELEGAÇÃO CONFERIDA PELA PORTARIA Nº 01/2018, PUBLICADA NO DJe DE 21/02/2018,
EXAROU, NA DATA DE 21/01/2019, O SEGUINTE DESPACHO:
Expediente SEI nº 00001806-29.2019.8.17.8017 e E-mails datados de 18 e 21/01/2019 – Requerente: Exmo. Dr. Elias Soares da Silva,
Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Comarca de Caruaru – DESPACHO: “Considerando a informação acima e com fundamento no art. 1º da
Resolução nº 372, de 30 de setembro de 2014, autorizo a compensação requerida pelo Exmo. Dr. Elias Soares da Silva, Juiz de Direito da
5ª Vara Cível da Comarca de Caruaru , ficando os plantões judiciários de 25/08 e 01/12/2018 compensados com os expedientes forenses
dos dias 25 e 28/01/2019 ".
Eu, Ângela Carolina Porto Camarotti, Secretária Judiciária em exercício, fiz publicar.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
A Secretária de Administração Adjunta, do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, Bela. Paola Gueiros Leite de Freitas no uso de suas
atribuições legais, resolve:
Nº 009/19 SAD – Retificar Ato Nº 006/19-SAD, publicado no DJE de 05/11/18, onde se lê: “Designar os servidores Rodrigo Bento de Moura,
Matrícula Nº 187.699-6 e Andrea de Andrade Vasconcelos , Matrícula Nº 181.580-6, Gestor e Suplente do Contrato Nº 112/18 de Luiz Augusto
Rodrigues da Cruz, da Diretoria do Fórum Des. Rodolfo Aureliano”, leia-se: Designar os servidores Rodrigo Bento de Moura, Matrícula Nº
187.699-6 e Andrea de Andrade Vasconcelos , Matrícula Nº 181.580-6, Gestor e Suplente do Contrato Nº 113/18 da empresa FH Engenharia
Ltda, da Diretoria do Fórum Des. Rodolfo Aureliano.
Nº 010/19 SAD – Retificar Ato Nº 007/19-SAD, publicado no DJE de 05/11/18, onde se lê: Designar os servidores Maria da Assunção de
Queiroz Silva, Matrícula Nº 46.948-3 e José Alves Bezerra Júnior , Matrícula Nº 119.154-3, Gestora e Suplente do Contrato Nº 113/18 da
empresa FH Engenharia Ltda, da Diretoria do Fórum Des. Rodolfo Aureliano”, leia-se: Designar os servidores Maria da Assunção de Queiroz
Silva, Matrícula Nº 46.948-3 e José Alves Bezerra Júnior , Matrícula Nº 119.154-3, Gestora e Suplente do Contrato Nº 112/18 de Luiz Augusto
Rodrigues da Cruz, daDiretoria do Fórum Des. Rodolfo Aureliano.
15º (DÉCIMO QUINTO) TERMO ADITIVO AO CONVÊNIO Nº 015/2004-TJPE, CELEBRADO ENTRE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DE PERNAMBUCO E A SICRED PERNAMBUCRED – COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS
DOS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO E DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO . Objetivo/Objeto : Prorrogação
do prazo de vigência, por 12 (doze) meses , com efeitos a partir de 01.01.2019 , do estabelecido na Cláusula Sexta do Convênio ora aditado,
cujo objeto é o depósito em conta corrente pelo TRIBUNAL dos vencimentos e/ou proventos dos cooperados, vinculados ao Poder Judiciário
Estadual, na PERNAMBUCRED, Banco 748, Agência 2210, mediante prévia autorização por escrito dos interessados. Processo Administrativo
nº 1180/18-CJ .
340
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Recebimento de propostas até: 04.02.2019, às 15h. Início da disputa: 04.02.2019, às 16h (horários de Brasília), no site:
www.peintegrado.pe.gov.br
Informações adicionais: Edital, Anexos e outras informações podem ser obtidos nos sites www.tjpe.jus.br ou www.peintegrado.pe.gov.br,
diretamente na sede da Comissão, situada na Rua Dr. Moacir Baracho, nº 207, Edf. Paula Baptista, 4º andar, bairro Santo Antônio, Recife/PE,
ou através dos Fones: (81) 3182.0426 / 3182.0480, no horário das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira. Recife, 21 de janeiro de 2019. Maria
de Fátima de Lima Leite – Pregoeira/CPL.
RESULTADO DE LICITAÇÃO
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O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 79/19 - lotar ENIO AQUILES SANTOS TARGINO DE SOUSA, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1857568, na Distribuição da
Comarca de São Vicente Ferrer, no período de 21/12/2018 a 31/01/2019.
Nº 80/19 - lotar ENIO AQUILES SANTOS TARGINO DE SOUSA, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1857568, na Vara Única da
Comarca de São Vicente Ferrer, a partir de 01/02/2019.
DESPACHO
A requerente, Maria de Jesus de Melo , Analista Judiciário-APJ/ Bibliotecário, APJ , matrícula nº 1820605, requer anotação de tempo de
serviço público prestado ao Estado de Pernambuco, conforme certidões, que acostou a este Processo Administrativo, mormente serviço outrora
prestado.
A Consultoria Jurídica, através de Parecer, opinou pelo deferimento do pedido, considerando as certidões anexadas, onde comprova que o tempo
prestado deva ser anotado para efeito de aposentadoria e disponibilidade e parcialmente para efeito de quinquênio.
Forte nisso, com fundamento no art. 40, § 9º, da Constituição Federal c/c art. 1º, §2º, XIII, da Lei Complementar Estadual nº 03/90, bem como no
Parecer da Consultoria Jurídica, DEFIRO o pedido, devendo ser anotado o tempo de serviço prestado nos períodos de 21.08.1985 a 02.05.2006
e 12.01.2007 a 03.12.2008, para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade, sendo que o período de 21.08.1985 até a entrada em vigor da
EC Estadual nº 16/99 deve ser anotado também para efeito de quinquênio, respeitada a prescrição quinquenal.
O pagamento retroativo dos quinquênios fica condicionado à disponibilidade orçamentária e financeira.
Recife, 17 de janeiro de 2019
ATO Nº 81/2019
EMENTA : PRORROGA AS INSCRIÇÕES DO PROCESSO SELETIVO INTERNO VISANDO AO PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO
GRATIFICADA DE CONCILIADOR, SÍMBOLO FGACJ-1, DO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA DE
SALGUEIRO (CEJUSC– SALGUEIRO).
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso das suas atribuições
legais e regimentais;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se);
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE:
Art. 1º PRORROGAR AS INSCRIÇÕES , NO PERÍODO DE 07 A 28 DE JANEIRO DE 2019 , DO PROCESSO SELETIVO INTERNO VISANDO
AO PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE CONCILIADOR , SÍMBOLO FGACJ-1, DO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
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CONFLITOS E CIDADANIA DE SALGUEIRO (CEJUSC – SALGUEIRO. DE CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 92/2018-SGP, PUBLICADO
NO DJE EDIÇÃO 232, DE 19/12/18 .
Publique-se e cumpra-se.
Recife-PE, 07 de janeiro de 2019.
7
MARCEL DA SILVA LIMA
SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS
EDITAL Nº 04/2019 - SGP
EMENTA: Torna pública a abertura de prazo de inscrição para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco
ocupantes do cargo de Oficial de Justiça , lotados em todo Estado, possam manifestar opção para lotação no Núcleo de Distribuição de
Mandados da Comarca de Paulista.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE :
I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 03 a 25/01/2019 , os servidores efetivos ativos do cargo de Oficial de Justiça, lotados em
todo Estado, possam manifestar opção para lotação na Central de Distribuição de Mandados da Comarca de Paulista, desde que tenham a
anuência, por escrito, do gestor maior da unidade organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido no Anexo II.
a) a manifestação de que trata este Edital não vincula a Administração, que escolherá, dentre os optantes, o que será efetivamente lotado
no Núcleo de Distribuição de Mandados da Comarca de Paulista, à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a
proporcionalidade entre a distribuição da força de trabalho e a demanda de processos existentes na unidade judiciária em que estiver lotado,
inclusive nas hipóteses de optante lotado em Polo diverso que ainda não conte com 3 (três) anos de exercício (art. 7º, última parte da Instrução
Normativa 6 de 11.09.2012, publicada no DJe de 12.09.2012).
b) a manifestação da opção pela lotação no Núcleo de Distribuição de Mandados da Comarca de Paulista, deverá ser enviada exclusivamente
do e-mail funcional do servidor para o e-mail sgp.ddh.selecao11@tjpe.jus.br , conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do
presente Edital;
c) para participar da Seleção o optante deverá informar: (1) nome completo; (2) cargo efetivo que ocupa; (3) número da matrícula; (4) unidade na
qual está lotado; (5) data de exercício; (6) telefones para contato; (7) formação acadêmica; (8) experiência profissional no TJPE; (9) anuência
do Gestor da unidade em que atua e se é ou não condicionada à lotação de outro servidor, em substituição ao interessado (ANEXO II);
III. DA SELEÇÃO:
b) A análise curricular será feita pela Gerência de Seleção e Acolhimento-GSA, da Diretoria de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de
Gestão de Pessoas-SGP;
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IV. DO RESULTADO:
O resultado do (a) candidato (a) selecionado (a) será publicado até a primeira semana do mês de fevereiro de 2019.
V. DISPOSIÇÕES GERAIS:
a) Considerando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;
b) Vagas: 03 (três)
c) Local de atuação : Fórum Dr. Irajá D´Almeida Lins – Av. Senador Salgado Filho, s/n - Centro - CEP: 53401-460 – Paulista – PE - Telefone:
(081)3181-9012/31819027.
e) O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;
f) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e a Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
ANEXO I
CURRICULO SIMPLIFICADO
Formação: ____________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________
Assinatura
ANEXO II
ANUÊNCIA
ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE, PARA O SERVIDOR, OCUPANTE DO CARGO DE OFICIAL DE JUSTIÇA, PARTICIPAR DA SELEÇÃO
INTERNA, PARA LOTAÇÃO NA CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO DE MANDADOS DA COMARCA DE PAULISTA.
NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção não
poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer diretamente
ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da Republica, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
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CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
TORNA PÚBLICA a abertura das inscrições visando o preenchimento de 01 (uma) vaga, para a função gratificada de Conciliador, símbolo
FGCJ-1, para o I Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, de acordo com a Lei
Complementar Nº 138, de 6 de janeiro de 2009, Art. 183-A, consoante condições adiante especificadas:
1.1. Público alvo : Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, lotados em todo Estado, ocupantes dos cargos de Técnico
Judiciário e Analista Judiciário, com formação em Direito, exceto: Apoio Especializado e Oficial de Justiça, desde que:
Tenham a anuência, por escrito, do gestor maior da unidade organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido
no Anexo I;
Tenham, pelo menos, 01 (um) ano de experiência nas Unidades Judiciárias do Poder Judiciário;
Não tenham recebido punição disciplinar até 05 (cinco) anos antes da data de publicação deste edital.
Local de atuação: Rua Dr. Washington Luiz, 27, Centro, Cabo de Santo Agostinho - PE, 545104-40. Telefones: 31819157 / 31819158 /
31819159
2. DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
sgp.ddh.selecao5@tjpe.jus.br , e deverão conter as informações, conforme Anexo II;
2.3. Quando não houver a informação nos registros funcionais, será obrigatória a comprovação do requisito indispensável para a função, sendo
necessária a apresentação do respectivo Diploma ou Certificado de Conclusão de Curso.
3. DA SELEÇÃO:
3.2. O resultado final do(a) candidato(a) selecionado(a) será publicado até a 3ª semana do mês de fevereiro/2019
4. DA ENTREVISTA:
4.1 A entrevista será realizada pela Magistrada do I Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Comarca do Cabo de Santo Agostinho,
Dra. Carla de Vasconcellos Rodrigues, em hora e local informados, posteriormente, através de e-mail funcional dos servidores pré-selecionados.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS:
5.1. C onsiderando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;
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5.2. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
5.3. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item 2.1 deste Edital;
5.4. Em virtude da eventual futura designação para a função gratificada de que trata este Edital, o servidor perceberá, o seguinte valor:
5.5. A vantagem de que trata o item 5.4 não será paga, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que percebam
função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento técnico, nos
termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009;
5.6. O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;
5.7. O ato de designação será expedido pelo Diretor Geral do Tribunal de Justiça, após o encerramento da seleção.
ANEXO I
CARGO: MATRÍCULA:
LOTAÇÃO: TELEFONE:
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou
de Remoção não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em
tais situações, requerer diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
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..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
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Recife,___________de______________________de 2019
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ANEXO II
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO E CURRÍCULO SIMPLIFICADO PARA A SELEÇAÕ INTERNA DE CONCILIADOR DO I JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL E DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO
MATRÍCULA: ____________________________________________________________
FORMAÇÃO: _____________________________________________________________
LOTAÇÃO: ______________________________________________________________
E-MAIL: _________________________________________________________________
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO ÂMBITO JURÍDICO (no TJPE) ESPECIFICANDO A ATUAÇÃO DE FATO OU DE DIREITO
EMENTA: Torna pública a abertura de prazo para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, com competência
para atendimento/comunicação e/ou para tradução/interpretação em Língua Brasileira de Sinais - Libras, manifestem interesse em fazer parte
do Banco de Talentos da Secretaria de Gestão de Pessoas do TJPE.
A SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
CONSIDERANDO a Lei Brasileira de Inclusão – LBI (nº 13.146/2015) , a Resolução nº 230 do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, bem como
as Leis 10.436/2002 e 12.319/2010 e, o Decreto 5.626/2015.
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RESOLVE :
I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 10 a 31/01/2019 , os Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, lotados em
todo Estado , com competência para comunicação e/ou para tradução/interpretação da Língua Brasileira de Sinais - Libras , poderão manifestar
interesse em fazer parte do Banco de Talentos da Secretaria de Gestão de Pessoas do TJPE, que visa a suprir a necessidade de servidores
especialistas em comunicação com pessoas surdas por meio da Libras ou tradução/interpretação de Libras para Português e vice-versa, nas
audiências, cursos, e eventos do TJPE, entre outras situações relacionadas a servidores e/ou jurisdicionados surdos, durante a prestação do
serviço jurisdicional ou administrativo .
a) a manifestação de que trata este Edital não caracteriza mudança de lotação, apenas que irá fazer parte de quadro reserva de servidores
especialistas em comunicação e/ou tradução/interpretação em Libras para o atendimento a servidores ou jurisdicionados surdos, durante a
prestação do serviço jurisdicional ou administrativo, a fim de que se realize a acessibilidade comunicacional exigida pela Lei Brasileira de Inclusão
(LBI) e pela Resolução nº 230 do CNJ .
b) a presente manifestação, deverá ser enviada exclusivamente do e-mail funcional do servidor para o e-mail sgp.ddh.selecao6@tjpe.jus.br ,
conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do presente Edital;
c) para participar da Seleção, o optante deverá informar: nome completo, cargo efetivo que ocupa, número da matrícula, unidade na qual está
lotado, currículo simplificado das experiências formativas e práticas profissionais relacionadas com Libras e pessoas surdas, bem como enviar
cópia digitalizada dos itens abaixo:
Certificado(s) que comprove(m) conclusão de curso(s) de Libras (em qualquer nível, tipo e carga horária);
Declaração de instituição de ensino técnico ou superior comprovando que esteja cursando curso de formação profissional em tradução e
interpretação de Libras com anotação da data prevista para conclusão, se for o caso;
Certificado Prolibras (Exame Nacional para Certificação de Proficiência no Ensino da Libras e para Certificação de Proficiência na Tradução
e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa), se for o caso;
Documento(s) que comprove(m) experiência de atuação como tradutor/intérprete de Libras, se for o caso.
III. DA SELEÇÃO:
IV. DO RESULTADO:
O resultado dos candidatos selecionados será publicado até a 4ª semana do mês de fevereiro/2019.
V. DISPOSIÇÕES GERAIS:
a) A atuação dos servidores selecionados neste edital no atendimento/comunicação e/ou para tradução/interpretação em Língua Brasileira de
Sinais - Libras estará vinculada a uma avaliação prática de sua competência que será realizada por uma banca de especialistas, regulamentada
por edital que será publicado pela SGP posteriormente .
b) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
ANEXO I
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CURRÍCULO SIMPLIFICADO
____________________________________
Assinatura
EMENTA: Torna pública a abertura de prazo para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco manifestem opção
pela lotação na 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital.
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE :
I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 16 a 31/01/2019 os servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, dos cargos de
Auxiliar Judiciário/PJ-I, Técnico Judiciário/TPJ e Analista Judiciário/APJ, este último na função Administrativa e/ou Judiciária, poderão manifestar
opção pela lotação na 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital, desde que tenham a anuência, por escrito, do gestor maior da unidade
organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido no Anexo II.
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a) a manifestação de que trata este Edital não vincula a Administração, que escolherá, dentre os optantes, o que será efetivamente lotado na
1ª Vara Criminal da Comarca da Capital, à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a
distribuição da força de trabalho e a demanda de processos, quando se tratar de optante lotado em unidade judiciária, inclusive nas hipóteses de
optante lotado em Polo diverso que ainda não conte com 3 (três) anos de exercício (art. 7º, última parte da Instrução Normativa 6 de 11.09.2012,
publicada no DJe de 12.09.2012). Quanto aos optantes lotados nas Unidades Administrativas, a análise também será feita observando-se a
essencialidade das atividades desempenhadas pelo servidor;
b) a manifestação da opção pela lotação na 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital, deverá ser enviada exclusivamente do e-mail funcional do
servidor para o e-mail sgp.ddh.selecao2@tjpe.jus.br , conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do presente Edital;
c) para participar da Seleção o optante deverá informar: nome completo, cargo efetivo que ocupa, número da matrícula, unidade na qual está
lotado, data de exercício, telefones para contato; currículo simplificado, com informação sobre formação acadêmica e experiência profissional
no TJPE (ANEXO I); anuência do Gestor da unidade em que atua e se é ou não condicionada à lotação de outro servidor, em substituição ao
interessado (ANEXO II).
III. DA SELEÇÃO:
b) A análise curricular será feita pela Gerência de Seleção e Acolhimento-GSA, da Diretoria de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de
Gestão de Pessoas-SGP;
IV. DO RESULTADO:
O resultado do (a) candidato (a) selecionado (a) será publicado até a primeira semana do mês de fevereiro de 2019.
V. DISPOSIÇÕES GERAIS:
a) Considerando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;
b) Vagas: 03 (três);
c) Horário das atividades: 06 (seis) horas diárias (no período das 09h – 18h);
d) Local: Fórum Des. Rodolfo Aureliano – Av Desembargador Guerra Barreto, s/nº - 2º andar - Ilha Joana Bezerra - CEP: 50080-900 – Telefone:
(81) 31810190 e 31810192;
e) O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;
f) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
ANEXO I
351
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
CURRÍCULO SIMPLIFICADO
Formação: ____________________________________________________________
____________________________________
Assinatura
ANEXO II
ANUÊNCIA
ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE, PARA O SERVIDOR PARTICIPAR DA SELEÇÃO INTERNA, PARA LOTAÇÃO NA 1ª VARA CRIMINAL
DA COMARCA DA CAPITAL.
NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)
Observação:
352
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção não
poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer diretamente
ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
EMENTA : Torna pública a ABERTURA DE INSCRIÇÕES para atuação no GRUPO DE TRABALHO instituído pelo Ato nº 38/2019, publicado no
Diário da Justiça Eletrônico de 04 de janeiro de 2019, para a 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital .
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso das suas atribuições legais,
CONSIDERANDO que o art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal assegura a todos “a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”;
CONSIDERANDO os princípios insculpidos no art. 37 da Constituição Federal, que pautam a atuação da administração pública, em especial
o da eficiência;
CONSIDERANDO o disposto na Resolução CNJ nº 194, de 26 de maio de 2014, que institui Política Nacional de Atenção Prioritária ao Primeiro
Grau de Jurisdição;
CONSIDERANDO a demanda e os argumentos apresentados pelo Dr. Breno Duarte Ribeiro de Oliveira, Juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública
da Capital;
CONSIDERANDO a publicação do Ato nº 38/2019, no DJE do dia 04/01/2019, por meio do qual foi instituído grupo de trabalho para a 1ª Vara
da Fazenda Pública da Capital.
TORNA PÚBLICA a abertura das inscrições para atuação Grupo de Trabalho para a 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital , consoante
condições a seguir especificadas:
2. DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
sgp.ddh.selecao7@tjpe.jus.br , com as seguintes informações:
a) Nome completo e matrícula;
b) Unidade de lotação e número do telefone para contato.
2.2. Serão válidas as inscrições enviadas do dia 21/01/2019 à 31/01/2019 .
2.3. A seleção dos servidores será realizada por meio de entrevista e análise curricular.
3. DA ENTREVISTA:
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3.1. A entrevista será conduzida pelo magistrado designado para a coordenação do grupo, Dr. Breno Duarte Ribeiro de Oliveira, em dia, hora e
local, a ser informado posteriormente, através do e-mail institucional dos servidores inscritos.
3.2. Na entrevista serão avaliadas as seguintes competências: facilidade no uso de Sistemas de Informação (especialmente o sistema PJe),
comprometimento e compromisso com resultados.
3.3. Será utilizado como critério de desempate o servidor que possua experiência na área fazendária (Varas de Fazenda e/ou Juizado de Fazenda)
3.4. O candidato que não comparecer à entrevista será eliminado do processo de seleção.
4. DISPOSIÇÕES GERAIS:
4.1. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital.
4.2. Em virtude da atuação no Mutirão de que trata este Edital, o servidor efetivo perceberá, em caráter excepcional, a gratificação correspondente
à simbologia FGJ-2 , no valor mensal de R$ 1.082,21 (um mil e oitenta e dois reais e vinte e um centavos).
4.3. A vantagem de que trata o item 4.2. não será percebida, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que
percebam função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento
técnico, nos termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009.
4.4. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser motivados formalmente e serão avaliados pela Coordenação do Grupo.
4.5. A relação dos servidores selecionados será disponibilizada até a terceira semana de fevereiro/2019.
Considerando a publicação do Edital nº 01/2019– SGP, relativo à abertura de inscrições para que servidores efetivos do Poder Judiciário do
Estado de Pernambuco, lotados em todo Estado, possam manifestar opção para lotação na 17ª Vara Criminal da Comarca da Capital, publicado
no Diário de Justiça Eletrônico – DJe nº 01/2019, no dia 02 de janeiro de 2019;
Considerando que à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a distribuição da força
de trabalho e a demanda de processos;
Declara que não houve candidato o qual preenchesse todos os requisitos necessários para atender ao referido processo seletivo.
O ILUSTRÍSSIMO Sr. SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,
Considerando a publicação do Edital nº 05/2019 – SGP, relativo à abertura de inscrições pela opção de lotação na 1ª Vara de Família e Registro
civil da Comarca de Garanhuns, publicado no Diário de Justiça Eletrônico – DJE nº 03 de 04 de janeiro de 2019;
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Considerando que à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a distribuição da força
de trabalho e a demanda de processos;
Torna público que o servidor JOSE RICARDO ALVES DE QUEIROZ, matrícula 187148-0, foi selecionado para ser lotado na 1ª Vara de
Família e Registro civil da Comarca de Garanhuns, de que trata o Edital nº 05/2019 – SGP.
DESPACHO
Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos o Parecer exarado pela Consultoria Jurídica e respectivo adendo, acolho a
proposição nele contida para deferir o pleito, nos limites do supracitado opinativo.
Recife, 17 de janeiro de 2019
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP DE 25/04/2018 (DJE 26/04/2018), resolve publicar:
SEI nº 00033080-50.2018.8.17.8017 - o gozo de férias, referentes aos exercícios 2015, 2016, 2017 e 2018, da servidora ANA CLÁUDIA DE
MELO MARQUES LUZ, matrícula nº 187131-5, para os períodos de 04/07/2016 a 02/08/2016 – (30 dias); 03/11/2016 a 02/12/2016 (30 dias);
02/05/2017 a 21/05/2017 (20 dias) e 02/07/2018 a 11/07/2018 (10 dias); e 02/01/2018 a 31/01/2018 (30 dias).
SEI nº 00000879-13.2019.8.17.8017- o gozo de férias, referentes ao exercício 2019, da servidora DÉBORA TAMIRES MARIA BEZERRA
DE MATOS SILVA, matrícula nº 182928-9, Técnico Judiciário - TPJ, n os seguintes períodos: de 30/04/2019 a 16/05/2019 (17 dias) e
de 27/05/2019 a 08/06/2019 (13 dias).
SEI nº 00033484-26.2018.8.17.8017 - o gozo do saldo de férias - 14 dias, exercício 2018, nos períodos de 02 a 05/07/2018 e 10 a 19/12/2018,
do servidor JOSÉ YURI PINTO RIBEIRO, matrícula 182956-4, cedido ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, mediante anuência do gestor
imediato, nos termos da RESOLUÇÃO N° 213 DE 19/03/2007 (DOPJ 21/03/2007) e ATO Nº 4474 DE 23/10/2012 (DJE 24/10/2012).
SEI nº 00039845-39.2018.8.17.8017 - o gozo de férias, referente ao exercício 2019, do servidor RAMON BARROS WANDERLEY, matrícula nº
134389-0, para o período de 02/01/2019 a 31/01/2019 – totalizando 30 (trinta) dias.
SEI nº 00001814-17.2019.8.17.8017 - a alteração do gozo das férias, exercício de 2019, da servidora ANA PAULA MEDEIROS DE MACEDO,
mat. 176442-0, para 1º período - 03/06/2019 a 20/06/2019 (18 dias) e 2º período - 09/09/2019 a 20/09/2019 (12 dias).
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SEI nº 00001655-13.2019.8.17.8017 - a alteração do gozo das férias do exercício de 2019 do servidor JOÃO RICARDO DA SILVA NETO, mat.
181671-3, para: 1º período – 25/03/2019 a 03/04/2019; 2º período – 01/07/2019 a 10/07/2019 e 3º período – 21/10/2020 a 30/10/2020.
SEI nº 00040901-07.2018.8.17.8017 - o gozo das férias do servidor JOSÉ ÂNGELO DA SILVA, matrícula 186728-8, exercício 2019, para o período
de 01.02.2019 a 02.03.2019.
O gozo de férias do servidor LUIZ ALEXANDRE ALVES, matrícula 179126-5, cedido ao Fórum da Comarca de Flores, por força do Convênio n
°194/2010, firmado entre o Município de Flores e o TJPE, no período de 02 a 31.01.2019.
SGP Digital n. 37907/2018 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos termos do Art. 112, LEI Nº
6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), à seguinte servidora: BERNADETE DE SIQUEIRA CAMPOS, matrícula 177441-7, lotada na Comarca
de SAO JOSE DO EGITO/1ª V, referente ao 2º decênio, a partir de 02/12/2018.
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CARTRIS
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 08/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 21/12/2018
CARTRIS
357
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
358
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 02/01/2019
CARTRIS
359
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 02/01/2019
CARTRIS
360
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
361
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 02/01/2019
CARTRIS
362
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
363
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
364
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 02/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
365
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 02/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
366
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
Emitida em 20/12/2018
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
367
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Emitida em 20/12/2018
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Emitida em 20/12/2018
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
368
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Emitida em 20/12/2018
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
369
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
370
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
371
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Emitida em 20/12/2018
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
372
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 07/01/2019
CARTRIS
373
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
Advogado#Ordem Processo
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Emitida em 07/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
374
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 08/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
375
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 09/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
376
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 10/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
377
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 11/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
378
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 18/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
379
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Protocolo : 2018/200919
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Autor : Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
Procdor : Flávia Maciel Malheiros e Rocha
Réu : FERNANDO ANTONIO CARVALHO DA SILVA
Advog : Charlston Ricardo Vasconcelos dos Santos(PE024474)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
Procdor : Flávia Maciel Malheiros e Rocha
Embargado : FERNANDO ANTONIO CARVALHO DA SILVA
Advog : Charlston Ricardo Vasconcelos dos Santos(PE024474)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello
Proc. Orig. : 0050374-52.2012.8.17.0001 (434850-3)
Motivo : apresentar contrarrazões aos recursos especial e extraordinário
Vista Advogado : Charlston Ricardo Vasconcelos dos Santos (PE024474 )
380
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 18/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
381
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 18/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
382
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
383
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 21/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
384
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 21/01/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
385
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
386
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Emitida em 21/01/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
PENAL E PROCESSO PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. CRACK E COCAÍNA. NOTÍCIA DE TRÁFICO DE DROGAS NO LOCAL,
DEPOIMENTOS HARMONICOS E INCISIVOS DE POLICIAIS MILITARES. NOCIVIDADE DOS ENTORPECENTES APREENDIDOS EM PODER
DOS RECORRENTES. PLEITO DESCLASSIFICATÓRIO PARA POSSE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL. INCABÍVEL. DOSIMETRIA
DA PENA. APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO PREVISTA NO §4º, DO ART. 33, DA LEI 11.343/06. IMPOSSIBILIDADE. PROCESSOS
CRIMINAIS EM ANDAMENTO. HABITUALIDADE DELITIVA CARACTERIZADA. RECURSO IMPROVIDO.
1. No caso em apreço, informações prestadas pelo serviço de inteligência do 7º BPM, apontando a traficância pelos recorrentes, os depoimentos
harmônicos e incisivos dos policiais militares que efetuaram a prisão em flagrante dos réus, a quantidade de droga apreendida (07 petecas de
cocaína e 10 pedras de crack) e o valor de R$ 308,00 em espécie, asseguram que os entorpecentes se destinavam à venda.
2. Impende salientar que o delito de tráfico de drogas comporta diferentes núcleos em sua tipificação, dentre eles o de "manter em deposito",
"guardar" e "possuir", não necessitando a comprovação da efetiva mercância do entorpecente para sua consumação.
3. Inaplicável a causa de diminuição prevista no §4º, do art. 33, da Lei 11.343/06, tendo em vista a existência de outros processos criminais em
andamento contra os apelantes, demonstrando que os réus se dedicam às atividades criminosas.
4. Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0459250-9, em que figuram como apelantes ADEMILSON BATISTA
DA SILVA e JOSÉ RICARDO DE SOUZA e, como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores
componentes da 2ª Câmara Extraordinária Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar
provimento ao apelo, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. TRÁFICO DE DROGAS - ART.33, §2°, C/C ART.40, INCISO III, DA LEI 11.343/06. ABSOLVIÇÃO
AUSÊNCIA DE DOLO NA AÇÃO ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO QUE TRANSPORTAVA DROGA. AUTÓRIA COMPROVADA.
DOSIMETRIA. RECONHECIMENTO DE BIS IN IDEN. REDIMESIONAMNETO DA PENA. PROVIMENTO PARCIAL. DECISÃO UNANIME.
1. A defesa tentar eximir a participação da recorrente na ação criminosa, sob alegação que esta não sabia que transportava produto ilícito dentro
de um frasco de xampu, no entanto, o desconhecimento, por si só, não exonera a agente da responsabilidade criminal quanto a autoria do delito
de tráfico de drogas. A autoria restou evidenciada pelos depoimentos dos policiais militares e pelo contexto probatório.
2. O crime previsto no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006 é de ação múltipla ou de conteúdo variado, pois apresenta várias formas de violação
da mesma proibição, bastando, para a consumação do crime, a realização de uma das ações descritas no tipo penal, que no presente caso
tratou-se de transportar.
3. O magistrado a quo não desvalorizou nenhum dos vetores estabelecidos no art.59 do CP. Todavia, reputou desfavorável a quantidade da droga,
28 (vinte e oito) embalagens, contendo ao todo 45 gramas, fixando a pena-base em 6 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa. Na
segunda fase não reconheceu nenhuma atenuante ou agravantes, mantendo-se a pena intermediária no mesmo patamar acima.
4. Na última fase de adequação da pena foi reconhecida a incidência da causa especial de diminuição pena prevista no artigo 33, parágrafo §4º,
no patamar de 1/3, utilizando-se, o para aferir a fração mínima da quantidade da droga apreendida - 45 gramas, a qual já foi utilizada também
na primeira fase, incorrendo assim em bis in idem, prejudicial ao réu.
5. Ante a ausência de elementos capazes de justificar aplicação no patamar mínimo, sob pena de incorrer em ilegalidade, sendo a apelante
primária, possuidora de bons antecedentes e não se dedicar a atividade criminosa ou integrar organizações criminosas, fixo a fração de 1/2
(metade), uma vez que ação foi impetrada em conluio com outros acusados já condenados por tráfico, totalizando 3 (três) anos reclusão.
6. Reconhecida a causa de aumento do artigo 40, inciso III, da Lei 11.343/06, exaspero a reprimenda em 1/6, fixando-a definitivamente em 03
(três) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa.
7. Não cabe a substituição da pena restritiva de liberdade para restritiva de direito vez que restou a quantidade da droga sopesada em desfavor
da apelante, na primeira fase, utilizada para exasperara a pena-base acima do mínimo legal.
8. Provimento parcial, decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0397748-6, Vara Única de Petrolândia, em que figuram, como apelante,
MARIA JOSÉ DA SILVA e, como apelado, o Ministério Público de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara
Extraordinária Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao apelo para
redimensionar a pena de ofício para 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão, tudo nos termos dos votos da turma.
ACÓRDÃOS
Emitida em 21/01/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
l
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRIBUNAL DO JÚRI. PRELIMINAR DO MINISTÉRIO PÚBLICO - INTEMPESTIVIDADE RECURSAL
- RAZÕES TARDIAS. INTEMPESTIVIDADE NÃO CONFIGURADA. APELADO PRONUNCIADO E CONDENADO PELA PRÁTICA DO CRIME
PREVISTO NO ART. 121, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. JULGAMENTO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIO AS
PROVAS DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO APRESENTA RESPALDO NAS PROVAS DOS AUTOS. DUAS TESES.CONSELHO DE
SENTENÇA ACATOU TESE DE HOMICÍDIO. PRINCÍPIO DA SOBERANIA DOS VEREDICTOS. DOSIMETRIA APELO IMPROVIDO. DECISÃO
DE MÉRITO POR UNANIMIDADE DE VOTOS.
I. A apresentação tardia das razões do recurso de apelação pela Defensora Pública do Estado constitui mera irregularidade, não configurando
sua intempestividade, consoante entendimento consolidado pelo Superior Tribunal De Justiça.
II. A decisão do Tribunal do Júri é soberana, somente podendo ser reformada em situações excepcionais, previstas no art. 593 do Código de
Processo Penal
III. A materialidade é inconteste pelo Laudo de Recognição Visuográfica de Local de Crime de fl.21/32, Auto de Papiloscópica (38/39) e Laudo
Tanatoscópico de fls.40/41.
IV. O conjunto probatório é robusto em demonstrar que o acusado foi o autor do crime em tela. Na espécie, o Conselho de Sentença optou pela
versão que lhe pareceu mais razoável, ao reconhecer o homicídio consumado, em contra partida a negativa de autoria sustentada pelo acusado.
V. Acolhida uma das teses com suporte probatório pelo conselho de sentença, não há que se falar em julgamento contrário as provas dos autos,
vez que cabe aos jurados, por sua íntima convicção escolher uma das teses apresentadas.
VI. Depreende-se que o magistrado presidente do júri, analisou de forma coerente e apenas sopesou em desfavor do acusado a culpabilidade.
No entanto, apesar de considerá-la negativa, aplicou a pena-base no mínimo legal permitido de 06 anos de reclusão, o que diante da ausência
de circunstâncias agravantes ou causa de aumento tornou a pena definitiva e aplicou o regime semiaberto.
VII. Por UNÂNIMIDADE, NEGOU-SE PROIMENTO AO APELO.
.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 0398840-9 da 2° Vara Criminal Do Tribunal do Júri de Jaboatão
dos Guararapes/PE, que figura, como apelante SEBASTIÃO NELSON RAMOS, e como apelado Ministério Público do Estado de Pernambuco,
acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Extraordinária Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
UNANIMIDADE de votos, em negar a preliminar de intempestividade e no Mérito, também negar provimento ao apelo, conforme voto da turma.
ACÓRDÃOS
Emitida em 21/01/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
389
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. 2 APELANTES.ROUBO MAJORADO - ART. 157, §2°, I e II, c/c art.70 e
14, II, DO CPB.1 APELANTE WEVERTON - PRELIMINAR DE ERRO MATERIAL.RECONHECIDADA PRELIMINAR. DOSIMETRIA: REDUÇÃO
DA PENA-BASE PARA O MINIMO LEGAL; MAJORANTE, NA TERCEIRA FASE, NO PATAMAR DE 1/3. ANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAS. NOVA VALORAÇÃO APENAS QUANTO O MOTIVO, CIRCUNSTÂNCIA NEUTRA. REDIEMNSIONAMNETO DA PENA-BASE.
NA TERCEIRA FASE APLICAÇÃO DA FRAÇÃO EM 1/3, OBCE NA SUMULA 443 DO STJ. REDUÇÃO DA DEFINITIVA. 2 APELANTE
WENDY - ABSOLVIÇÃO POR AUSENCIA DE PROVAS CONCRETAS. CADERNO PROCESSUAL ROBUSTO EM DEMONSTRAR A AUTÓRIA.
INCABÍVEL A ABSOLVIÇÃO. DOSIMETRIA: PENA EXASPERADA SEM FUNDAMENTAÇÃO; APLICAÇÃO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO.
NOVA VALORAÇÃO APENAS QUANTO AO MOTIVO, CIRCUNSTÂNCIA NEUTRA. REDIEMNSIONAMNETO DA PENA-BASE. ATENUANTE
DA CONFISSÃO DEVIDAMENTE APLICADA PELO MAGISTARDO DE PRIMEIRO GRAU. PATAMAR MANTIDO. REPRIMENDA DEFINITIVA
REDIMENSIONADA. PROVIMENTO PARACIAL. POR UNÂNIMIDADE.
I- O magistrado de primeiro grau incorreu em erro material ao reconhecer o crime na sua forma tentada e aplicar a fração de 1/3 (um terço), nos
termos do art.70 do CP, fixando a pena definitiva em 7 (sete) anos e 6 (seis) meses, onde deveria ser 06 (seis) anos e 8 (oito) meses de reclusão.
II- É entendimento majoritário que a busca pelo dinheiro fácil se trata de condição inerente ao crime de roubo, não sendo possível utilizá-lo
como argumento para desqualificar a referida circunstância e exasperar a pena-base. Considerando o motivo neutro a pena-base para 06 (seis)
anos e 6 (seis) meses de reclusão. Na segunda fase, mantenho a redução em dois anos pelo reconhecimento da confissão extrajudicial e pela
menoridade penal (art.65, I e III 'd'), totalizando a pena intermediaria em 04 (quatro) anos e 6 (seis) seis meses de reclusão.
III- Na terceira fase, citando apenas as majorantes do uso da arma de fogo e por ter juntamente com seu comparsa subjugado três vitimas, o MM
Juiz aplicou o a fração máxima de 1/2 (metade). Todavia, tal patamar não tem como ser mantido em obediência ao enunciado da Súmula n. 443/
STJ, mister ratificar a fração para 1/3 (um terço), resultando a pena em 6 (seis) anos de reclusão.
IV- Ante o concurso formal, por se tratar de três vitimas, mantenha-se o aumento a pena em 1/3 (um terço), art.70, CP, o que resulta em 8 (oito)
anos de reclusão. Por fim, em razão da tentativa, art.14, II, do CP, aplica-se o patamar de 1/3, tornando-a definitiva em 05 (cinco) anos e 4 (quatro)
meses de reclusão. Mantido o regime semiaberto
V- Infere-se do caderno processual que a autoria do apelante WENDY restou exaustivamente comprovada pelas provas testemunhais que sem
sombra de duvidas reconheceram o acusado na empreitada criminosa, o que é corroborado pela própria confissão do apelante.
VI- Passando-se a considerar neutro o motivo do crime e mantendo-se em desfavor os vetores da culpabilidade e das circunstâncias do crime,
pena deve ser redimensionada a para 06 (seis) anos e 06 (seis) meses de reclusão.
VII- Na segunda fase, mantenho a redução em dois anos pelo reconhecimento da confissão extrajudicial e pela menoridade (art.5, I e III 'd"),
totalizando a pena intermediaria em 04 anos e 6 seis meses.
VIII- Atenuante da confissão foi devidamente aplicada pelo magistrado de primeiro grau, o patamar estabelecido deve ser mantido.
IX- Na terceira fase, citando apenas as majorantes do uso da arma de fogo e por ter juntamente com seu comparsa subjulgado três vitimas, o
MM Juiz aumentou a pena na fração máxima de 1/2 (metade). Todavia, em obediência ao enunciado da Súmula n. 443/STJ, retifica-se a fração
para 1/3 (um terço), resultando 6 (seis) anos de reclusão.
X- Reconhecido o concurso formal, por se tratar de três vítimas, a pena deve ser aumentada em 1/3 (um terço), nos termos estabelecidos na
sentença e no art.70, CP o que resulta a pena em 8 (oito)anos de reclusão. Em razão da tentativa, art.14, II, do CP, 1/3 torna-se definitiva a
reprimenda em 05 e 4 meses de reclusão. Mantido o regime semiaberto.
XI- Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial aos recursos dos apelantes.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0383755-2 em que figuram, como apelantes, WEVERTON MICHAEL
DA SILVA OLIVEIRA e WENDY ALEX ESTEVÃO DE LIMA, e apelado Ministério Público de Pernambuco, acordam os Desembargadores
componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade, em dar provimento parcial ao recurso de
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
WEVERTON MICHAEL DA SILVA OLIVEIRA, para redimensionar a pena definitiva em 05 (cinco) anos e 4 (quatro) meses de reclusão, em regime
semiaberto, e 50 (cinquenta) dias multa. Também, por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao apelo de WENDY ALEX ESTEVÃO
DE LIMA para redimensionar a pena definitiva em 05 (cinco) anos e 4 (quatro) meses de reclusão, em regime semiaberto, e 50 ( cinquenta) dias
multa, tudo nos termos do voto da turma.
Recife, 07 de Novembro de 2018
ACÓRDÃOS
Emitida em 21/01/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO PARA
O TRÁFICO. INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO DO SENTENCIADO FLÁVIO DE MENDONÇA VASCONCELOS LEVANTADA PELO
MINISTÉRIO PÚBLICO DE 1º GRAU EM CONTRARRAZÕES. INOCORRÊNCIA. PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO POR
INÉPCIA DA DENÚNCIA SUSCITADA PELO SENTENCIADO GILCHARDSON ALMEIDA DE SANTANA. REJEITADA. PRELIMINAR DE
NULIDADE DA SENTENÇA POR CERCEAMENTO DE DEFESA SUSCITADA PELO RECORRENTE GILCHARDSON ALMEIDA DE
SANTANA. REJEITADA. MÉRITO. ABSOLVIÇÃO. NEGATIVA DE AUTORIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE APREENSÃO DE DROGA
EM PODER DOS RECORRENTES. INCABIMENTO. MATERIALIDADE. COMPROVAÇÃO. PRESCINDIBILIDADE DA APREENSÃO E
PERÍCIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO. INOCORRÊNCIA.
VÍNCULO ASSOCIATIVO DEMONSTRADO. INTERCEPTAÇÃO DE COMUNICAÇÃO TELEFÔNICA. CUMPRIMENTO DAS DISPOSIÇÕES
PREVISTAS NA LEI Nº 9.296/1996. ALEGAÇÃO DE NECESSIDADE DE DEGRAVAÇÃO LITERAL. INCABIMENTO. AUSÊNCIA DE PERÍCIA
DE VOZ. DISPENSABILIDADE. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE DURAÇÃO DO MONITORAMENTO ELETRÔNICO E DEFICIÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES QUE AUTORIZARAM E PRORROGARAM A INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. INOCORRÊNCIA.
ARGUMENTO DE ILICITUDE DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. INCABIMENTO. DOSIMETRIA. PEDIDO DE REDUÇÃO DAS PENAS.
IMPOSSIBILIDADE. PENAS MANTIDAS. FIXADAS EM OBSERVÂNCIA ÀS DISPOSIÇÕES DOS ARTIGOS 59 E 68, AMBOS DO CÓDIGO
PENAL. APELO DOS SENTENCIADOS IMPROVIDOS, COM EXCEÇÃO DE REGIVAL ALVES DA SILVA. APELO DE REGIVAL ALVES DA
SILVA PARCIALMENTE PROVIDO PARA EXCLUIR A CAUSA DE AUMENTO PREVISTA NO ARTIGO 40, INCISO III, DA LEI Nº 11.343/2006 DA
CONDENAÇÃO COM RELAÇÃO AO CRIME PREVISTO NO ARTIGO 35 DO MESMO DIPLOMA LEGAL. APELO MINISTERIAL PARCIALMENTE
PROVIDO PARA CONDENAR OS SENTENCIADOS REGIVAL ALVES DA SILVA, JUACI MATIAS DA SILVA, FÁBIO FRANCISCO DA SILVA E
FLÁVIO DE MENDONÇA VASCONCELOS PELA PRÁTICA DO CRIME PREVISTO NO ARTIGO 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006. EXECUÇÃO
IMEDIATA DA SENTENÇA CONDENATÓRIA CONFIRMADA PELO TRIBUNAL. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. INÍCIO DA EXECUÇÃO
E EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE PRISÃO DE IMEDIATO AFASTADA A NOVA INTERPRETAÇÃO DO STJ SEM VIOLAÇÃO À REGRA DO
ARTIGO 927 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. DECISÃO UNÂNIME.
I - O sentenciado Flávio de Mendonça Vasconcelos, por ocasião de sua intimação da sentença, manifestou não ter interesse em recorrer, todavia,
a Defensora Pública com atuação no Juízo da 4ª Vara de Entorpecentes da Comarca de Recife, ao tomar ciência do édito condenatório em 18
de setembro de 2014, interpôs, em 20 de setembro de 2014, recurso apelatório, sendo de prevalecer a vontade da defesa técnica (Súmula 705
do Supremo Tribunal Federal). O apelo é de ser tido por tempestivo tendo em vista que interposto dentro do quinquídio legal (artigo 593, caput,
do Código de Processo Penal), sendo de ser observado, ainda, o prazo em dobro conferido a Defensoria Pública na forma do artigo 5º, § 5º,
da Lei nº 1.060/1950.
II - A peça acusatória atendeu aos requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal, porquanto ostenta a exposição de fato típico,
antijurídico e culpável, contendo as circunstâncias em que os delitos haviam sido supostamente cometidos, a qualificação do recorrente e dos
demais denunciados, a classificação do delito imputado e rol de testemunhas e a narrativa dos fatos possibilitou ao recorrente conhecimento e
entendimento sobre os fatos e o amplo exercício do direito de defesa, não havendo que se falar em inépcia, inclusive a questão foi suficientemente
apreciada pelo magistrado de piso por ocasião do recebimento da denúncia. Preliminar suscitada pelo recorrente Gilchardson Almeida de Santana
rejeitada.
III - O magistrado de piso não descuidou de apreciar o pedido de realização de perícia de voz formulado por ocasião da apresentação de defesa
prévia e das alegações finais. Preliminar de nulidade por cerceamento de defesa suscitada pelo recorrente Gilchardson Almeida de Santana
rejeitada.
IV - Para a configuração do delito previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006 não é imprescindível a apreensão efetiva de droga em poder dos
acusados, podendo ser comprovada por outros meios de provas, tal como ocorreu na hipótese dos autos, em que, por meio das interceptações
telefônicas realizadas, restou demonstrada a efetiva prática do crime de tráfico ilícito de entorpecentes pelos recorrentes ainda que eles não
tenham sido efetivamente flagrados em poder do material ilícito.
V - Conforme entendimento consolidado dos Tribunais Superiores é dispensável a degravação integral do conteúdo da interceptação telefônica,
bastando somente os excertos dos áudios que interessem à causa com vistas a assegurar o exercício da garantia constitucional da ampla defesa.
VI - Conforme entendimento sedimentado do Superior Tribunal de Justiça, é dispensável a realização de perícia para a identificação das vozes
captadas nas interceptações telefônicas, em vista da ausência de previsão na Lei nº 9.296/1996 e especialmente quando pode ser aferida por
outros meios de provas.
VII - Diante da complexidade do feito, demonstrada a necessidade da medida, tal como ocorreu na hipótese dos autos, é perfeitamente possível
a prorrogação do prazo de autorização para a interceptação telefônica, mesmo que sucessivas, sendo admissível perdurar pelo prazo necessário
à completa investigação dos fatos, conforme entendimento sedimentado dos Tribunais Superiores.
VIII - Interceptações telefônicas que, devidamente autorizadas pelo magistrado de piso, obedeceram às disposições da Lei nº 9.296/1996, não
padecendo de qualquer ilegalidade, pelo que são consideradas válidas como meio de prova, além do que é certo que a sentença não se baseou
somente em dita prova.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
IX - É legítima a prova oriunda de interceptação de comunicação telefônica autorizada judicialmente, de forma fundamentada e com observância
dos requisitos legais (existência de indícios razoáveis de autoria ou participação em ilícito penal e único meio disponível para comprovar o fato
investigado).
X - Alegação dos recorrentes de que não restou demonstrado o vínculo associativo deles com estabilidade e permanência que não merece
guarida por todas as considerações feitas na análise do material probatório. A operação policial que ensejou a propositura da presente ação penal
se iniciou em julho de 2011, perdurando até agosto de 2012, período este em que os recorrentes mantiveram relação em ações coordenadas
mediante comando e distribuição de funções, tratando-se de verdadeira organização, movimentando grande quantidade de droga, restando
suficientemente demonstrado o ânimo associativo com estabilidade e permanência.
XI - Demonstrada a prática também do crime previsto no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006 pelos sentenciados Regival Alves da Silva, Juaci
Matias da Silva, Fábio Francisco da Silva e Flávio de Mendonça Vasconcelos é de ser reformada a sentença para condená-los por dito crime, tal
como pedido o representante do órgão ministerial, mantida a absolvição do sentenciado Cristovam Passos de Moura.
XII - Penas dos recorrentes Gilchardson Almeida de Santana, Leandro Gurgel Martins, Olívio Cordeiro dos Santos Neto, Emerson Felipe da
Silva, Rivaldo dos Santos Vasconcelos, José Cleyton da Silva Bezerra, Rogério Bartolomeu Santana da Silva, Adriana Costa e Silva, Marco
Pólo Carneiro e Fiama Mayara Rodrigues Costa reanalisadas na presente via recursal e mantidas, uma vez que fixadas com razoabilidade em
observância às disposições dos artigos 59 e 68, ambos do Código Penal.
XIII - Pena do recorrente Flávio de Mendonça Vasconcelos com relação ao crime previsto no artigo 35 da Lei nº 11.343/2006 reanalisada na
presente via recursal e mantida, uma vez que fixada com razoabilidade em observância às disposições dos artigos 59 e 68, ambos do Código
Penal, com exceção de Regival Alves da Silva, com relação ao qual se dá parcial provimento ao recurso para excluir a causa de aumento prevista
no artigo 40, inciso III, da Lei nº 11.343/2006 da condenação relativamente ao referido crime.
XIV - Considerando o provimento parcial do recurso ministerial para condenar Regival Alves da Silva, Juaci Matias da Silva, Fábio Francisco da
Silva e Flávio de Mendonça Vasconcelos também no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006, ficam as penas totais definitivas redimensionadas
com relação a Regival Alves da Silva em 13 (treze) anos e 6 (seis) meses de reclusão, com relação a Juaci Matias da Silva em 11 (onze) anos
de reclusão, com relação a Fábio Francisco da Silva em 11 (onze) anos de reclusão e com relação a Flávio de Mendonça Vasconcelos em 13
(treze) anos e 6 (seis) meses de reclusão.
XV - Questões preliminares suscitadas pelo recorrente Gilchardson Almeida de Santana rejeitadas. Apelos dos sentenciados improvidos, com
exceção de Regival Alves da Silva, com relação ao qual se dá parcial provimento ao recurso para excluir a causa de aumento prevista no artigo
40, inciso III, da Lei nº 11.343/2006 da condenação relativamente ao crime previsto no artigo 35 do mesmo diploma legal. Apelo ministerial
parcialmente provido para condenar os sentenciados Regival Alves da Silva, Juaci Matias da Silva, Fábio Francisco da Silva e Flávio de Mendonça
Vasconcelos pelo crime previsto no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006. Decisão unânime.
XVI - Não viola o princípio da presunção da inocência a execução imediata de sentença condenatória confirmada em sede de apelação.
Precedentes.
XVII - Inobstante a nova interpretação dada pelo STJ com relação ao início da execução imediata da sentença condenatória confirmada na
apelação e, ainda verificando não ser a hipótese de aplicação do artigo 927 do Código de Processo Civil, é possível iniciar a execução da sentença
expedindo-se o respectivo Mandado de Prisão em desfavor dos sentenciados.
XVIII - Determinação de expedição de MANDADOS DE PRISÃO em desfavor dos condenados Gilchardson Almeida de Santana, Leandro Gurgel
Martins, José Cleyton da Silva Bezerra, Olívio Cordeiro dos Santos Neto, Rivaldo dos Santos Vasconcelos, Rogério Bartolomeu Santana da Silva,
Emerson Felipe da Silva, Regival Alves da Silva, Flávio de Mendonça Vasconcelos, Juaci Matias da Silva e Fábio Francisco da Silva.
XIX - Acórdão lavrado após questão de ordem levada a julgamento em 28 de novembro de 2018 em que se decidiu recolher os mandados
de prisão expedidos em desfavor de Marco Pólo Carneiro, Fiama Mayara Rodrigues Costa e Adriana Costa e Silva, e corrigir erros materiais
constantes das fls. 3.112v, 3.113 e 3.114, nos termos do voto da relatoria (fls. 3.202/3.203).
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0421270-0, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos,
em rejeitar as questões preliminares suscitadas pelo recorrente Gilchardson Almeida de Santana, em negar provimento aos recursos dos
sentenciados, com exceção de Regival Alves da Silva, com relação ao qual se dá parcial provimento ao recurso para excluir a causa de aumento
prevista no artigo 40, inciso III, da Lei nº 11.343/2006 da condenação relativamente ao crime previsto no artigo 35 do mesmo diploma legal, e dar
parcial provimento ao recurso do Ministério Público para condenar os sentenciados Regival Alves da Silva, Juaci Matias da Silva, Fábio Francisco
da Silva e Flávio de Mendonça Vasconcelos pelo crime previsto no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006, determinando seja iniciada a execução
da sentença expedindo-se os respectivos Mandados de Prisão em desfavor dos sentenciados Gilchardson Almeida de Santana, Leandro Gurgel
Martins, José Cleyton da Silva Bezerra, Olívio Cordeiro dos Santos Neto, Rivaldo dos Santos Vasconcelos, Rogério Bartolomeu Santana da Silva,
Emerson Felipe da Silva, Regival Alves da Silva, Flávio de Mendonça Vasconcelos, Juaci Matias da Silva e Fábio Francisco da Silva, nos termos
do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, 15 de janeiro de 2019.
Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Relatora
ACÓRDÃOS
Emitida em 21/01/2019
393
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ESTELIONATO. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. CONCURSO MATERIAL. ALEGADA INEXISTÊNCIA
DE JUSTA CAUSA PARA A PROPOSITURA DA AÇÃO PENAL, INÉPCIA DA DENÚNCIA E ATIPICIDADE DA CONDUTA IMPUTADA AO
PACIENTE. PLEITO DE TRANCAMENTO DA AÇÃO. DENÚNCIA QUE DESCREVE CONDUTA ILÍCITA E ENCONTRA SUFICIENTE LASTRO
PROBATÓRIO EM IMNQUÉRITO POLICIAL E LAUDOS TÉCNICOS. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - O trancamento da ação penal por meio do habeas corpus é medida excepcional, que somente deve ser adotada quando houver inequívoca
comprovação da atipicidade da conduta, da incidência de causa de extinção da punibilidade ou da ausência de indícios de autoria ou de prova
sobre a materialidade do delito, o que não se infere na hipótese dos autos. Além disso, a denúncia descreve as circunstâncias do crime, apontando
qual seria a conduta criminosa supostamente praticada pelo paciente, preenchendo, portanto, os requisitos do art. 41 do CPP;
II - Não verificada, de plano, a inequívoca atipicidade da conduta imputada ao Paciente, nem tampouco a inexistência de justa causa (lastro
mínimo probatório que vincule o agente aos crimes a ele imputados) para a propositura da ação penal, inviável o seu trancamento através da
estreita via do habeas corpus, a qual é carente de dilação probatória.
III - Ordem denegada. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do habeas corpus nº 0517302-0, em que figuram como partes as acima mencionadas, acordam
os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em denegar a
ordem, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
ACÓRDÃOS
Emitida em 21/01/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
394
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO E TENTATIVA DE HOMICÍDIO. PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO FUNDAMENTADA NA NECESSIDADE DE
GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. ORDEM DENEGADA.
1. A necessidade de garantir a ordem pública está evidenciada nas circunstâncias do caso, em especial pela periculosidade do paciente e o
concreto risco de reiteração delitiva.
2. As condições pessoais favoráveis não são fundamento suficiente para, isoladamente, justificar a concessão da liberdade provisória.
3. Ordem denegada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos Habeas Corpus acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DENEGAR A ORDEM, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas,
que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Eudes dos Prazeres França
Relator
HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO FUNDAMENTADA NA NECESSIDADE DE GARANTIA DA
ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE DO PACIENTE. ORDEM DENEGADA.
1. A necessidade de garantir a ordem pública está evidenciada nas circunstâncias do caso, em especial pela periculosidade do paciente,
evidenciada por seu modus operandi - emprego de efetiva violência contra a vítima.
2. As condições pessoais favoráveis não são fundamento suficiente para, isoladamente, justificar a concessão da liberdade provisória.
3. Ordem denegada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos Habeas Corpus acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DENEGAR A ORDEM, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas,
que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Eudes dos Prazeres França
Relator
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA PENA
BASE. POSSIBILIDADE. ATENUANTE DA MENORIDADE. PRESENTE. REDIMENSIONAMENTO DA PENA. POSSIBILIDADE. APELO
PARCIALEMNTE PROVIDO. DECISÃO UNANIME.
I - Verificada a majoração na pena base de forma inidônea com relação aos motivos do crime e conduta social, merece o apelante o
redimensionamento da reprimenda, tendo em vista que não é possível a utilização de argumentos genéricos ou circunstâncias elementares do
próprio tipo penal para o aumento da pena-base.
II - A utilização da reincidência como circunstanciais judiciais (primeira fase), e simultaneamente nas circunstâncias legais (segunda fase), como
agravante, gera bis in idem, o que é vedado e impõe reforma da sentença neste ponto. Apelante possuidor de maus antecedentes.
III - Provada a menoridade do apelante na data dos fatos, se impõe a aplicação da atenuante da menoridade.
IV - Recurso defensivo parcialmente provido, tão somente para redimensionar a pena do apelante. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0457715-7 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em dar
provimento parcial ao apelo, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife 16 de janeiro de 2019.
Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Relatora
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ESTUPRO ABSOLVIÇÃO. AUSÊNCIA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. CONDENAÇÃO EM
HARMONIA COM A PALAVRA DA VÍTIMA E PROVAS DOCUMENTAL E TESTEMUNHAL. PALAVRA DA VÍTIMA. RELEVÂNCIA. SÚMULA 82
TJPE. REDUÇÃO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE. PENA APLICADA NO MÍNIMO LEGAL. IMPROVIMENTO DO APELO. DECISÃO UNÂNIME.
EXECUÇÃO IMEDIATA DA SENTENÇA CONDENATÓRIA CONFIRMADA PELO TRIBUNAL. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. INÍCIO DA
EXECUÇÃO E EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE PRISÃO PÓS O ESGOTAMENTOS DAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. DECISÃO POR MAIORIA.
I - O crime imputado ao acusado foi o de estupro na modalidade de práticas de atos libidinosos diversos da conjunção carnal, que não estão
incluídos dentre aqueles que, necessariamente, deixam vestígios, podendo ser comprovados por qualquer outro meio, com relevância para a
palavra da vítima.
II - Acrescente-se, ainda, que a vítima foi submetida ao laudo sexológico que se mostrou inconclusivo pela falta de elementos para constatar
a prática do coito anal, vez que foi realizada com pelo menos quinze dias depois da prática do ato, sendo os atos libidinosos os quais por sua
própria natureza não deixam vestígios, não havendo como exigir a conclusão da prova pericial.
III - O reconhecimento fotográfico e os depoimentos testemunhais confirmam as declarações da vítima, estando presente o juízo de certeza da
existência e da autoria do crime imputado ao recorrente, não havendo que se falar em absolvição.
IV - A palavra da vítima possui relevância probatória quando em consonância com os outros meios de prova, como é a hipótese dos autos.
Aplicação da Súmula 82 TJPE.
V - O magistrado singular fixou a pena base no mínimo legal de 08 (oito) anos, não havendo o que se alterar.
VI - Não viola o princípio da presunção da inocência a execução imediata de sentença condenatória confirmada em sede de apelação.
Precedentes.
VII - Ante a nova interpretação dada pelo STJ com relação a execução da sentença condenatória confirmada na Apelação, se torna imperioso
aguardar o esgotamento das instâncias ordinárias para que seja iniciada a execução da sentença com expedição do Mandado de Prisão em
desfavor do sentenciado. Decisão por maioria.
VII - Apelação a que se nega provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0469549-4, na qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
396
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
negar provimento ao recurso e, por maioria de votos determinar seja iniciada a execução da sentença expedindo-se o respectivo Mandado de
Prisão, após esgotados os recursos nas instâncias ordinárias, nos termos do relatório, votos e notas taquigráficas em anexo, que passam a
integrar este aresto.
Recife, 16 de janeiro de 2019. (Data do julgamento)
Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Relatora
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. EXCESSO DE PRAZO PARA A FORMAÇÃO DA CULPA.
INSTRUÇÃO ENCERRADA. SÚMULA 52/STJ. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - Instrução encerrada afasta alegação de excesso de prazo. Precedentes. Aplicação da Súmula 52 do STJ.
II - Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de habeas corpus nº 0517945-5 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em denegar a
ordem de habeas corpus, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Relatora
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRIBUNAL DO JÚRI. ANULAÇÃO DO JULGAMENTO. DECISÃO DIVORCIADA
DAS PROVAS COLHIDAS NOS AUTOS. INOCORRÊNCIA. LEGÍTIMA DEFESA PUTATIVA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA HOMICIDO
CULPOSO. INAPLICABILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. EXECUÇÃO IMEDIATA DE SENTENÇA CONDENATÓRIA
CONFIRMADA PELO TRIBUNAL. POSSIBLIDADE. PRECEDENTES. INÍCIO DA EXECUÇÃO E EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE PRISÃO APÓS
ESGOATADAS OS RECURSOS NAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. DECISÃO POR MAIORIA DE VOTOS.
I - Não enseja nulidade e, consequentemente, novo julgamento, a decisão do Conselho de Sentença proferida em harmonia com o conjunto
probatório dos autos.
II - A versão de que o acusado agiu em resposta a uma injusta agressão praticada pela vítima, pois esta fez menção de pegar uma arma de
fogo, não encontra respaldo no acervo probatório, e sim no seu simples depoimento, o qual, incrementou por diversas vezes, desde a seara
policial até as declarações em plenário.
III - Com efeito, tais ilações carecem de amparo lógico, sendo facilmente dirimidas a partir da simples leitura dos depoimentos carreados aos autos
no curso da instrução criminal, os quais noticiam, em uníssono, o cometimento do delito traçado na exordial, muito bem explanado na pronúncia
e seguinte decisão condenatória, não havendo que se falar, também, como alegado pela defesa, em desclassificação para homicídio culposo.
IV - Não viola o princípio da presunção da inocência a execução imediata de sentença condenatória confirmada em sede de apelação.
Precedentes.
V - Ante a nova interpretação dada pelo STJ com relação ao início da execução imediata da sentença condenatória confirmada na apelação se
torna imperioso aguardar o esgotamento das instâncias ordinárias para que seja iniciada a execução da sentença com expedição do respectivo
Mandado de Prisão em desfavor do sentenciado. Decisão por maioria.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. ADOLESCENTE INFRATOR. ATO INFRACIONAL CORRESPONDENTE AO TIPO PENAL
DESCRITO NO ART. 33 DA LEI 11.343/06. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA ADEQUADA. RECURSO IMPROVIDO.
I - Observa-se que a conduta do representado merece a devida reprovação, para que se minimize o risco de voltar a violar a ordem jurídica. Posto
isto, impõe-se a aplicação de medida socioeducativa adequada, visando a ressocialização do infrator, para que possa posteriormente retornar
ao convívio social. Desse modo, não há que se falar em aplicação de medida socioeducativa mais branda, mormente porque deve haver uma
progressão adequada, de acordo com a evolução psicossocial do adolescente. Assim, faz-se imperiosa a aplicação de medida socioeducativa
de SEMILIBERDADE, uma vez que o adolescente pratica de forma reiterada atos infracionais.
II - Impende salientar que, na aplicação da medida socioeducativa, deve-se levar em conta a capacidade de o adolescente cumpri-la, as
circunstâncias e a gravidade da infração (ECA, art. 112, § 1º) situações que, no caso concreto, demonstram que a medida aplicada se revela
mais adequada, a fim de retirar o adolescente da situação de risco na qual se encontra.
III - Apelação improvida. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0515612-3, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Relatora
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. SUPOSTA PRÁTICA DO CRIME PREVISTO NO ARTIGO 33, CAPUT, DA
LEI Nº 11.343/2006. PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO CONVERTIDA EM PRISÃO PREVENTIVA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PREVENTIVO. INOCORRÊNCIA. MOTIVAÇÃO. NECESSIDADE DE GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA.
ELEVADA QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA EM PODER DO PACIENTE. RISCO CONCRETO DE REITERAÇÃO DELITIVA.
PRECEDENTES. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS NÃO ASSEGURAM LIBERDADE PROVISÓRIA. ORDEM DENEGADA. DECISÃO
UNÂNIME.
I - Encarceramento provisório do paciente que se encontra satisfatoriamente justificado na materialidade do crime, nos indícios suficientes de
autoria e em dados concretos que demonstram a necessidade de garantia da ordem pública em razão das circunstâncias do caso concreto -
paciente flagrado em poder de grande quantidade de droga, vale dizer, 2 (duas) barras da substância conhecida por "maconha" que totalizam
aproximadamente 1,750 kg (um quilo e setecentos e cinquenta gramas), além da notícia de que tem outros registros criminais em seu desfavor,
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
o que demonstra o risco de reiteração delitiva e a sua possível dedicação à atividade ilícita e maléfica da traficância, restando demonstrado o
periculum libertatis e necessidade do acautelamento preventivo, repita-se, com vistas à garantia da ordem pública.
II - Condições pessoais favoráveis não têm o condão de, isoladamente, desconstituir a prisão preventiva, quando há nos autos elementos hábeis
que autorizam a manutenção da medida extrema, como é a hipótese dos autos. Precedentes do STJ. Súmula 86/TJPE.
III - Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0520796-7, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em denegar a
ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Relatora
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO SIMPLES. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO
DE PRISÃO PREVENTIVA. INOCORRÊNCIA. FUGA DO RÉU DO DISTRITO DA CULPA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA PARA SEGREGAÇÃO
CAUTELAR. EXCESSO DE PRAZO INJUSTIFICADO. NÃO VERIFICADO. ORDEM DENEGADA.
I - A prisão do ora paciente se encontra satisfatoriamente justificada com base em dados concretos que evidenciam a presença do periculum
libertatis, que atenta contra a ordem pública e a aplicação da lei penal, notadamente porque o mesmo, após supostamente cometer o crime de
homicídio descrito nos autos, ficou foragido da Justiça por aproximadamente um ano, restando, portanto, justificada a constrição cautelar em seu
desfavor para assegurar a aplicação da lei penal.
II - Embora se verifique certo atraso para a realização da audiência de instrução criminal e julgamento, que fora designada para o dia 23/01/2019,
às 11h30, não se observa retardo injustificado por parte do Estado Juiz, que, conforme se verifica do sistema de acompanhamento processual
de primeiro grau deste Tribunal de Justiça - Judwin 1º Grau e das informações prestadas pela autoridade apontada coatora, vem promovendo
todos os atos processuais necessários ao regular trâmite do feito.
III - Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0518904-8 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em denegar a
ordem de habeas corpus, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Relatora
SEGREDO DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS. TORTURA. PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO FUNDAMENTADA NA NECESSIDADE DE GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. PERICULOSIDADE DO PACIENTE. REPERCUSSÃO DO CRIME NA COMUNIDADE. ORDEM DENEGADA.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
1. A necessidade de garantir a ordem pública está evidenciada nas circunstâncias do caso, em especial pela periculosidade do paciente,
evidenciada por seu modus operandi, somadas ao fato de se tratar de município de pequena proporção, no qual houve repercussão intensa do fato.
2. As condições pessoais favoráveis não são fundamento suficiente para, isoladamente, justificar a concessão da liberdade provisória.
3. Ordem denegada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos Habeas Corpus acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DENEGAR A ORDEM, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas,
que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Eudes dos Prazeres França
Relator
PROCESSO PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. VOTO DE REVISÃO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. EMBARGOS DESPROVIDOS.
DECISÃO UNÂNIME.
1. Não há que se falar em omissão quando o julgamento enfrentou todas as questões fundamentais para a resolução da insurgência recursal,
sendo certo que o voto de revisão está devidamente lançado nos autos, aderindo integralmente ao voto da relatoria.
2. Estando hígido o acórdão lavrado, resta inviável o provimento dos aclaratórios.
3. Embargos desprovidos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar provimento aos embargos de declaração, nos termos do voto do Relator e das notas
taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Eudes dos Prazeres França
Relator
EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. SONEGAÇÃO FISCAL
(ART. 1.º, INCISO II, DA LEI Nº 8.137/90, NA FORMA DO ARTIGO 71 DO CÓDIGO PENAL). RECURSO DEFENSIVO PRETENDENDO,
PRELIMINARMENTE, A REJEIÇÃO DA DENÚNCIA POR AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. MÉRITO. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO DA ACUSADA.
RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
I - Havendo indícios suficientes de materialidade e autoria, não se há falar em rejeição da Denúncia por ausência de justa causa. Preliminar
rejeitada.
II - Provados o vínculo subjetivo entre a acusada e os fatos a ela atribuídos como crimes contra a ordem tributária, bem como a sua condição de
sócia gerente/ administradora da empresa e de ter ela agido com o dolo específico consistente no especial fim de fraudar a fiscalização, mediante
a utilização de notas fiscais inidôneas, emitidas por contribuintes inexistentes, objetivando reduzir o recolhimento do ICMS devido ao Estado,
resta afastado o pleito por absolvição.
III - Apelo não provido, à unanimidade.
ACÓRDÃO:
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal 0441779-4 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
rejeitar a preliminar de inépcia da Denúncia, e, no mérito em negar provimento ao apelo, tudo consoante relatório e votos digitados anexos, que
passam a fazer parte deste julgado.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Desa. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Relatora
APELAÇÃO CRIMINAL. PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. ARTS. 33, CAPUT DA LEI Nº 11.343/06. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O DELITO
PREVISTO NO ART. 28 DA LEI DE DROGAS. DESCABIMENTO. INTELIGÊNCIA DO § 4º DO ART. 33 DA LEI 11.343/06. CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS FAVORÁVEIS. DIMINUIÇÃO DA REPRIMENDA PELA METADE. ALTERAÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA.
SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR DUAS RESTRITIVAS DE DIREITOS. PROVIMENTO PARCIAL DO APELO.
DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, dar parcial provimento à apelação, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem
parte integrante deste julgado.
Recife,19 de dezembro de 2018.
Des. Eudes dos Prazeres França
Relator
ACÓRDÃOS
Emitida em 21/01/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
401
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL. INDULTO NATALINO. DECRETO PRESIDENCIAL Nº 9.246/2017.
EXISTÊNCIA DE CONDENAÇÕES DIVERSAS. IMPOSIÇÃO DE UNIFICAÇÃO DAS PENAS IMPOSTAS PARA FINS DA CONCESSÃO DO
BENEFÍCIO. NÃO PREENCHIMENTO DO REQUISITO OBJETIVO. AGRAVO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I- Conforme disposto no art.12, do Decreto Federal nº 9.246/2017, havendo diversas condenações, não é possível a aplicação do indulto/
comutação de forma individualizada em face de cada condenação, fazendo-se necessário a unificação ou soma das penas para tal fim,
circunstância que, no caso dos presentes autos, inviabiliza a concessão da benesse almeja ao agravante. Precedente do TJRS.
II - Agravo de Execução Penal improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Execução Penal nº 0515728-6 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar
provimento ao agravo de execução penal, nos termos do relatório e voto anexo, que passam a integrar este aresto.
Recife - PE, 15 de janeiro de 2019.
Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Relator
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO CONSUMADO E TENTADO. NULIDADE DO FEITO POR AUSÊNCIA
DE PROVAS DE AUTORIA. INOCORRÊNCIA. MATÉRIA AFETA AO MÉRITO DA CAUSA. INDÍCIOS DE AUTORIA PRESENTES. REVOGAÇÃO
DA PRISÃO PREVENTIVA. DESCABIMENTO. NECESSIDADE DA MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR PARA GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. PERICULOSIDADE CONCRETA DO DELITO. PACIENTE QUE RESPONDE A OUTRA AÇÃO PENAL. ORDEM DENEGADA.
DECISÃO UNÂNIME.
I - A tese de negativa de autoria diz respeito ao mérito da ação penal e, portanto, não enseja nulidade. Além disso, nessa fase processual, são
necessários apenas indícios de autoria, os quais, numa análise perfunctória da prova dos autos, estão efetivamente presentes no caso em tela.
II - Hipótese em que a prisão preventiva está concreta e devidamente motivada. Crime premeditado e motivado por queima de arquivo, no qual
duas outras pessoas foram atingidas sem qualquer motivo. Uma veio a óbito e a outra era uma criança de 06 anos. Paciente que responde a
outra ação penal. Necessidade da manutenção da custódia cautelar para garantia da ordem pública.
III - Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0004755-92.2018.8.17.0000 (516048-7), no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos,
em denegar a ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, 15 de janeiro de 2019.
Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Relator
402
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. DÚVIDA ACERCA DA COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR PROCESSO QUE
APURA A PRÁTICA DE CRIME DE LESÃO CORPORAL PRATICADO EM COAUTORIA. APLICAÇÃO DO REGRAMENTO CONTIDO NOS
ARTS. 76, III E 79 DO CPP. CONEXÃO PROCESSUAL. ATRAÇÃO DA COMPETÊNCIA PELO JUÍZO SUSCITADO. CONFLITO CONHECIDO E
ACOLHIDO. DECLARAÇÃO DA COMPETÊNCIA DA VARA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER DE CAMARAGIBE.
REMESSA DOS AUTOS PARA APENSAMENTO À AÇÃO PENAL Nº 4049-86.2013.8.17.0420. DECISÃO UNÂNIME.
I - Hipótese em que está evidenciada a flagrante conexão processual sobretudo em razão do fato delituoso ter ocorrido na mesma circunstância
fático-temporal. A definição da competência, portanto, obedece o regramento contido nos arts. 76, III e 79 do CPP. Em outras palavras, a
especialidade do juízo suscitado atrai a competência para processar e julgar todos os supostos agressores, incluindo as mulheres. Precedentes.
II - Conflito conhecido e acolhido. Declaração da competência da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Camaragibe. Remessa
dos autos para que seja apensado à ação penal nº 4049-86.2013.8.17.0420. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Conflito de Jurisdição nº 0005823-14.2017.8.17.0000 (494958-2), no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos,
conhecer e acolher o conflito, para declarar a competência da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Camaragibe para
processar e julgar todos os supostos responsáveis pela agressão sofrida por JACIARA MARQUES BARBOSA em 10/04/2009, nos termos do
relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, 8 de janeiro de 2019
Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
Relator
EMENTA:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. ATO INFRACIONAL SEMELHANTE AO TIPO PENAL DO ART. 157, § 2º, I E II, DO CPB. APLICAÇÃO DE
MEDIDA SÓCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO DAS
M.S.E. EM RAZÃO DA MAIORIDADE CIVIL DO ADOLESCENTE. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 605 DO STJ. APELO PROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.
I - As medidas socieducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), inclusive a de liberdade assistida, não extinguem
automaticamente com o implemento da maioridade penal, podendo perdurar até os 21 (vinte e um) anos, conforme a necessidade do caso
concreto. Súmula 605, do Superior Tribunal de Justiça.
II - Apelo provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0003489-32.2016.8.17.0100 (0514716-2), no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à
unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso de apelação, para anular a sentença que extinguiu a execução da medida socioeducativa,
devendo o recorrido Alisson Henrique Fagundes de Andrade iniciar, de imediato, o cumprimento das medidas socioeducativas de liberdade
assistida e de prestação de serviços à comunidade, nos moldes fixados na sentença que julgou procedente a representação ministerial pela
prática de ato infracional análogo ao crime previsto no art. 157, § 2º, incisos I e II, do Código Penal, nos termos do relatório e votos anexos,
que passam a integrar este aresto.
Recife, 15 de janeiro de 2019 .
Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção - Relator
ACÓRDÃOS
Emitida em 21/01/2019
403
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. TUMOR MALIGNO DE TIREÓIDE. NEGATIVA
DE COBERTURA DO PROCEDIMENTO DE MONITORIZAÇÃO NEURUROFISIOLÓGICA DE NERVOS E KIT CÂNULA. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
1. Cabe ao profissional que acompanha o paciente, e não ao plano de saúde, a escolha do tratamento e do material a ser utilizado em procedimento
cirúrgico, uma vez que se trata de uma decisão eminentemente técnica, presumindo-se ser esta a escolha mais adequada e benéfica ao paciente.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
2. No caso em exame, houve efetivo prejuízo de ordem moral, atingindo direitos inerentes à personalidade da apelada-autora, tendo em vista a
frustração da expectativa de lhe ser prestado adequadamente o serviço ofertado, ilícito contratual que ultrapassa o mero incômodo, ainda mais
em se tratando de questão que envolve saúde.
3. Diante das balizas já indicadas, infere-se que, na situação ora em análise, o arbitramento da verba indenizatória em R$ 5.000,00 (cinco mil
reais), tal como fixado pelo juízo de primeira instância, não desbordou do razoável, tendo em vista a dupla finalidade da indenização: servir como
compensação e como desestímulo à prática ilícita por meio da punição.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, tudo na conformidade do
voto do relator, que passa a integrar este julgado.
Publique-se.
Recife,
Des. José Fernandes de Lemos
Relator
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA DE ANGIOPLASTIA E IMPLANTE DE STENT. ABUSIVIDADE.
ROL DA ANS. SÚMULA 11/ TJPE. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
1. Os procedimentos de angioplastia e implante de stent constam listados no Anexo I da RN nº 387, de 2015, Rol de Procedimentos e Eventos
em Saúde, e devem ser obrigatoriamente cobertos pelo plano de saúde, conforme indicação do médico assistente.
2. "É abusiva a negativa de cobertura de stent, ainda que expressamente excluída do contrato de assistência à saúde". Súmula 11/TJPE.
3. A negativa de cobertura a tratamento médico prescrito viola direito integrante da personalidade ensejando a obrigação de reparar do dano moral
causado. Diante das nuances do caso concreto, o arbitramento da verba indenizatória no montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), tal como
fixado pelo juízo de primeira instância, não desbordou do razoável, tendo em vista a dupla finalidade da indenização: servir como compensação
e como desestímulo à prática ilícita por meio da punição.
4. Recurso a que se nega provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, tudo na conformidade do
voto do relator, que passa a integrar este julgado.
Publique-se.
Recife,
Des. José Fernandes de Lemos
Relator
405
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. OMISSÃO CONFIGURADA. ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL DEFERIDA.
EMBARGOS ACOLHIDOS A FIM DE ACLARAR OMISSÃO NO ACÓRDÃO COM EFEITO INTEGRATIVO.
- Embargos de Declaração acolhidos para aclarar o ponto omisso no acórdão no sentido de reconhecer o deferimento da assistência litisconsorcial
à embargante.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em CONHECER e ACOLHER os presentes Embargos Declaratórios
com efeito integrativo para aclarar ponto omisso no acórdão de forma a reconhecer o deferimento da assistência litisconsorcial à Sra. Ana Luiza
Diniz Barbosa, nos termos da decisão proferida no Agravo de Instrumento nº 368630-4, tudo na conformidade do voto do relator, que passa a
integrar este julgado.
P.R.I
Recife,
Des. José Fernandes de Lemos
Relator
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE
OU ERRO MATERIAL NO ACÓRDÃO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. PEDIDO DE PREQUESTIONAMENTO. REQUISITO
DE ADMISSIBILIDADE DOS RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA DA VICE-PRESIDÊNCIA DO TJPE.
1- Não prosperam os embargos de declaração que, embora sob alegação de omissão, obscuridade ou contradição, guardam nítida pretensão
de rediscutir os mesmos argumentos analisados e julgados na decisão embargada.
2 - Nítida a pretensão da parte embargante de ver rediscutida matéria já apreciada. Impossibilidade, segundo entendimento do STJ e desta Corte.
3- No âmbito deste Tribunal de Justiça, a análise do prequestionamento é de competência da Vice-Presidência (art. 39, III, do RITJPE), ao ensejo
do juízo de admissibilidade dos recursos especial e extraordinário.
406
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em CONHECER E REJEITAR os embargos de declaração, tudo
na conformidade do voto do relator, que passa a integrar este julgado.
P.R.I
Recife,
Des. José Fernandes de Lemos
Relator
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso de apelação, tudo na
conformidade do incluso voto e notas taquigráficas, que passam a integrar este julgado.
P.R.I.
Recife,
407
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE
OU ERRO MATERIAL NO ACÓRDÃO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. PEDIDO DE PREQUESTIONAMENTO. REQUISITO
DE ADMISSIBILIDADE DOS RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA DA VICE-PRESIDÊNCIA DO TJPE.
1- Não prosperam os embargos de declaração que, embora sob alegação de omissão, obscuridade ou contradição, guardam nítida pretensão
de rediscutir os mesmos argumentos analisados e julgados na decisão embargada.
2 - Nítida a pretensão da parte embargante de ver rediscutida matéria já apreciada. Impossibilidade, segundo entendimento do STJ e desta Corte.
3- No âmbito deste Tribunal de Justiça, a análise do prequestionamento é de competência da Vice-Presidência (art. 39, III, do RITJPE), ao ensejo
do juízo de admissibilidade dos recursos especial e extraordinário.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em CONHECER E REJEITAR os embargos de declaração, tudo
na conformidade do voto do relator, que passa a integrar este julgado.
P.R.I
Recife,
Des. José Fernandes de Lemos
Relator
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. EMENDA
À INICIAL. COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA. DESNECESSIDADE. SENTENÇA ANULADA.
1. Na hipótese dos autos, não é cabível a emenda à inicial, uma vez que o inciso II, do artigo 319/NCPC prevê a necessidade de indicação do
domicílio e residência da parte postulante na petição inicial, não sendo cogitada a obrigatoriedade de juntada de comprovante de residência,
sendo a simples indicação satisfatória ao cumprimento do requisito legal.
2. Recurso a que se dá provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, DAR PROVIMENTO ao recurso para anular a sentença, tudo na
conformidade do voto do relator, que passa a integrar este julgado.
Recife,
408
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. DESVIO DE SEPTO NASAL. NEGATIVA DE COBERTURA DOS PROCEDIMENTOS DE
TURBINECTOMIA E SEPTOPLASIA POR VÍDEO. ABUSIVIDADE. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
1. O procedimento cirúrgico de turbinectomia ou turbinoplastia prescrito pelo médico especialista encontra-se previsto no Anexo I do Rol de
Procedimentos e Eventos em Saúde, da Resolução Normativa nº 428/2018 da Agência Nacional de Saúde, sendo, portanto, de cobertura
obrigatória pelos planos de saúde.
2. No tocante ao procedimento de septoplasia por vídeo, revela-se abusiva a exclusão de cobertura de tratamento necessário à cura da paciente,
cuja patologia é coberta pelo plano de saúde (CID J.34.20- Desvio de septo nasal), eis que não cabe à operadora de saúde, mas sim ao médico
especialista, eleger o melhor tratamento que, no caso concreto, seja indicado à cura da parte autora.
3. A negativa de cobertura a tratamento médico prescrito viola direito integrante da personalidade ensejando a obrigação de reparar do dano moral
causado. Diante das nuances do caso concreto, o arbitramento da verba indenizatória no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), tal como
fixado pelo juízo de primeira instância, não desbordou do razoável, tendo em vista a dupla finalidade da indenização: servir como compensação
e como desestímulo à prática ilícita por meio da punição.
4. Recurso a que se nega provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, tudo na conformidade do
voto do relator, que passa a integrar este julgado.
Publique-se.
Recife,
Des. José Fernandes de Lemos
Relator
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. EMENDA
À INICIAL. COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA. DESNECESSIDADE. SENTENÇA ANULADA.
1. Na hipótese dos autos, não é cabível a emenda à inicial, uma vez que o inciso II, do artigo 319/NCPC prevê a necessidade de indicação do
domicílio e residência da parte postulante na petição inicial, não sendo cogitada a obrigatoriedade de juntada de comprovante de residência,
sendo a simples indicação satisfatória ao cumprimento do requisito legal.
2. Recurso a que se dá provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, DAR PROVIMENTO ao recurso para anular a sentença, tudo na
conformidade do voto do relator, que passa a integrar este julgado.
409
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Recife,
EMENTA: AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS.
SINUSECTOMIA MAXILAR E RECONSTRUÇÃO PARCIAL DA MANDÍBULA COM ENXERTO ÓSSEO. INOBSERVÂNCIA DAS NORMAS DE
REGÊNCIA. ABUSIVIDADE. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM MANTIDO.
1. Os procedimentos de sinusectomia maxilar e reconstrução parcial da mandíbula com enxerto ósseo prescritos por médico especialista estão
previstos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS (Anexo I da Resolução ANS nº 428/2017), sendo, portanto, de cobertura
obrigatória pela seguradora agravante, por força do art. 10, § 4º, da Lei nº 9.656/1998. A negativa de tal cobertura é abusiva e ilegal, ferindo o
princípio da boa-fé, indo de encontro à própria finalidade do contrato e restringindo direitos/obrigações fundamentais do contrato de seguro saúde.
3. A injusta recusa da operadora de saúde em autorizar procedimento cirúrgico enseja reparação moral ante a angústia e o sofrimento impostos
ao segurado. Diante das nuances do caso concreto, o arbitramento da verba indenizatória no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), tal como
fixado pelo juízo de primeira instância, não desbordou do razoável, tendo em vista a dupla finalidade da indenização: servir como compensação
e como desestímulo à prática ilícita por meio da punição.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a 5ª Câmara Cível deste
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em REJEITAR a preliminar de cerceamento de defesa e NEGAR
PROVIMENTO ao agravo interno, para manter inalterada a decisão terminativa, tudo na conformidade do voto do relator, que passa a integrar
este julgado.
P. R. I.
Recife,
410
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EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL ENVIADA AO ENDEREÇO CONSTANTE
DO CONTRATO. MORA COMPROVADA. SENTENÇA ANULADA.
1. Nas ações de busca e apreensão, a entrega da notificação no endereço declinado pelo devedor no momento da celebração do contrato é
válida e caracteriza a mora.
2. Recuso a que se dá provimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a Quinta Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO ao recurso para anular a sentença, tudo na
conformidade dos termos do voto do relator que passa a integrar este julgado.
Publique-se.
Recife,
Des. José Fernandes de Lemos
Relator
411
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DIRETORIA CÍVEL
1ª Câmara Cível
DESPACHOS – 1ªCC
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Fernando Ferreira
Apelação nº 0420819-3
Apelantes e reciprocamente apeladas: Pousada Bon Vivant Ltda. e Companhia Energética de Pernambuco - CELPE
Relator: Des. Fernando Ferreira
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
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2. Em 23.04.2013, Pousada Bon Vivant Ltda. promoveu ação de obrigação de fazer contra Companhia Energética de Pernambuco - CELPE (fl.
02 do equivocadamente autuado vol. 1 de 1 do apenso 1 de 2). O processo foi autuado no Juízo de Direito da Primeira Vara Cível da Comarca
de Ipojuca sob o nº 0001271-86.2013.8.17.0730 (fl. 30 do mesmo volume).
Já um ano depois, ou seja, em 04.04.2014, a mesma parte autora naquela ação anterior moveu contra a mesma parte ré uma autônoma ação
de indenização por danos (fl. 02), nada obstante tenha sido distribuída por dependência à anterior. Esse processo autônomo foi registrado no
mesmo Juízo de origem sob o nº 0000940-70.2014.8.17.0730 (fl. 61).
O Juízo de ambas as causas proferiu sentenças distintas para cada qual, expressamente referenciadas aos processos a que correspondem.
Assim, não há justificativa para que não tenha sido registrada, como recurso autônomo, a apelação interposta apenas por CELPE nos autos da
segunda ação, de reparação por danos, cadastrada na origem como Proc. nº 0000940-70.2014.8.17.0730.
Bem por isso, antes de mais determino que se promova a correção do equívoco em que incorreu o autuador da Casa ao registrar, como se uma
única fosse, distintas apelações interpostas em autos de distintos processos. Como fazer? Não sei. Nem isso me compete.
3. No tocante à petição que veio a ser juntada por CELPE na fl. 171 dos autos numerados na origem como Proc. nº 0000940-70.2014.8.17.0730,
consigno o seguinte:
3.1. a peça não foi validamente subscrita por quem nela se afigura como representante processual dessa parte litigante, Dr. Bruno Novaes Bezerra
Cavalcanti (OAB/PE nº 19.353), eis que a assinatura ali aposta se apresenta fotocopiada ou escaneada;
3.2. referida petição foi instruída com mera cópia reprográfica de "Termo de Transação Judicial" que, assim, ostenta assinaturas inválidas por
terem sido fotocopiadas ou escaneadas, não se tratando, portanto, de assinaturas de próprio punho nem de assinaturas digitais certificadas (fls.
172/174).
Nesse contexto, é bom lembrar, a jurisprudência dos Tribunais Superiores não destoa quanto à orientação de ser incognoscível peça processual
que, ao invés de assinada de próprio punho pelo advogado, ou que contenha sua assinatura digital com certificação, ostente essa assinatura por
cópia reprográfica ou por inserção de imagem digitalizada ou escaneada.
Confirmo:
"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO RECORRIDA PUBLICADA NA VIGÊNCIA
DO CPC/1973. ADVOGADO SUBSTABELECENTE. ASSINATURA DIGITALIZADA OU ESCANEADA. INADMISSIBILIDADE. DECISÃO
MANTIDA.
1. A assinatura digitalizada ou escaneada, por se tratar de mera inserção de imagem em documento, não se confunde com a assinatura digital
baseada em certificado digital emitido por autoridade certificadora credenciada, prevista no art. 1º, § 2º, III, a, da Lei n. 11.419/2006.
2. Agravo regimental a que se nega provimento" (STJ-4ª T., Agint no AREsp 830706/ES, rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, DJe 20.05.2016).
No mesmo sentido: STF-2ª T., AI 576018 AgR/RJ, rel. Min. Eros Grau, DJe 19.12.2008; STF-1ª T., AI nº 564765/RJ, rel. Min. Sepúlveda Pertence,
DJ 17.03.2006; STJ-3ª T., AREsp nº 807688/RO, decisão monocrática do Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe 08.06.2016.
Ante todo o exposto, não conheço da cogitada petição da fl. 171 dos autos cadastrados na origem como Proc. nº 0000940-70.2014.8.17.0730.
Oportunamente, retornem os autos distintos, devidamente registrados como processos autônomos (ainda que conexos), para lançamento de
relatórios e inclusão dos feitos em pauta.
413
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À Diretoria Cível para súbita adoção das medidas cabíveis, mormente quanto ao que dispus no anterior item 2.
5. Ao Serviço Administrativo do Gabinete: junte-se uma via desta decisão em cada processo.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Fernando Ferreira
Processo nº 0434927-9
Apelante: Sul América Companhia de Seguro Saúde S/A
Apelado: Hermano Antonio Barbosa de Azevedo
Relator: Des. Fernando Ferreira
DESPACHO
Despacho nesses autos no uso de atribuição delegada na conformidade da Portaria nº 01/2017 - GFF, de 16.01.2017 (DJe de 18.01.2017).
Em obséquio à regra de prevenção de decisão-surpresa posta no art. 10 do CPC, no prazo de 05 (cinco) dias manifeste-se a apelante Sul América
Companhia de Seguro Saúde S/A sobre o pedido do advogado da parte apelada (fl.165) de extinção do processo sem julgamento do mérito,
diante do falecimento do autor Hermano Antonio Barbosa de Azevedo, por entender que se trata de ação intransmissível.
Decorrido esse prazo, com ou sem a manifestação ora oportunizada de imediato retornem os autos conclusos.
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fjmz
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3ª Câmara Cível
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA – 3ª CC
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
416
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Analisando os autos do presente recurso, constato ter este sido distribuído a esta Relatoria livremente no dia 15.1.2019 (fls. 1538/1539).
Contudo, em consulta ao Sistema Judwin de 2º grau, verifico a existência do agravo de instrumento n. 431.028-9, distribuído em 29.3.2016 ao Des.
Jones Figueirêdo Alves, integrante da 4ª Câmara Cível deste Tribunal, manejado em face de decisão interlocutória proferida nos presentes autos.
Cumpre ressaltar, por relevante, que somente foi certificado o trânsito em julgado do provimento jurisdicional proferido no agravo de instrumento
n. 431.028-9 em 19.5.2016, ou seja, após a entrada em vigor do CPC/2015.
Assim, incide a seguinte regra prevista no parágrafo único do art. 930 do CPC/2015: "o primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento
o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo" - negritei.
Por sua vez, o art. 141 do RITJPE, ao disciplinar essa questão, estabelece que "[a] distribuição de ação de competência originária do Tribunal,
de recurso, de reexame necessário e de conflito de competência, torna preventa a competência do relator para todos os recursos e pedidos
posteriores, tanto na ação quanto na execução referente ao mesmo processo ou a processo conexo" - negritei.
Desse modo, levando-se em consideração que, tanto a data da distribuição do presente recurso (15.1.2019) como a do agravo de instrumento n.
437.936-0 (29.3.2016) deram-se já na vigência do CPC/2015, acredito não ser possível a superação do comando inserido no art. 930, parágrafo
único, desse diploma legal, bem como do disposto no art. 141 do RITJPE, motivo pelo qual é inegável se encontrar prevento o Relator daqueles
autos para conhecer do presente recurso.
Não desconheço o fato de o Des. Jones Figueirêdo Alves ser o Diretor-Geral da Escola Judicial do Tribunal, razão pela qual, em tese, não lhe
são distribuídos processos novos de competência da Câmara básica.
Contudo, o § 3º do art. 147 do RITJPE prescreve que "ao Desembargador Diretor-Geral da Escola Judicial do Tribunal não serão distribuídos
processos novos de competência de Câmara básica, exceto no caso de distribuição por dependência" - negritei.
No presente caso, incide justamente a exceção prevista na parte final do dispositivo regimental acima transcrito, qual seja, a distribuição de
processo por dependência.
Ante o exposto, declino, ex officio, da competência para processar e julgar o presente recurso e, em consequência, determino a redistribuição
dos autos à 4ª Câmara Cível deste Tribunal, para o Des. Jones Figueirêdo Alves, competente por prevenção, nos termos dos arts. 930, parágrafo
único, do CPC/2015 e 141 do RITJPE.
Cumpra-se.
Recife, 16.1.2019
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4ª Câmara Cível
PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CÍVEL
PAUTA DE JULGAMENTO ELETRÔNICA DO DIA 31/01/2019
SESSÃO ORDINÁRIA - 4ª CÂMARA CÍVEL
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-
publica-de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização
de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária ELETRÔNICA da 4ª Câmara Cível convocada para o dia 31 de janeiro de 2019, às 14:00 horas,
na sala de Sessões do Primeiro andar - Anexo.
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Advogado(s) do Polo Ativo: ROMULO MARINHO FALCAO(PE0020427-A) / THIAGO GIULLIO DE SALES GERMOGLIO(PB0014370-A)
Polo Passivo: AMARO FRANCISCO DE BARROS
Advogado(s) do Polo Passivo: LUIZ FABIO GONÇALVES DA SILVA(PE0028362-A)
Relator: EURICO DE BARROS CORREIA FILHO
Situação: Pautado
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Situação: Pautado
21. Número: 0010610-18.2018.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
Data de Autuação: 06/09/2018
Polo Ativo: DUAS UNAS EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. - ME / ALPHAVILLE PERNAMBUCO 02 EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: JANINNE MACIEL OLIVEIRA DE CARVALHO(PE0023078-A)
Polo Passivo: CLELIO DE OLIVEIRA CORREA LIMA NETO
Advogado(s) do Polo Passivo: CAROLINA DANTAS SALGUEIRO PONTES QUEIROZ(PE0023514-A)
Relator: EURICO DE BARROS CORREIA FILHO
Situação: Pautado
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422
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Situação: Pautado
423
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária da 4ª Câmara Cível convocada para o dia 31 de janeiro de 2019, às 14:00 horas na sala de Sessões
do Primeiro andar - Anexo.
Adiados
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Comarca : Recife
Vara : Segunda Vara de Execução de
Títulos Extrajudiciais da Capital -
SEÇÃO B
Apelante : MAURICIO DUBEUX DO
MONTE
Advog : Sergio Leonardo Coutinho de
Ataíde(PE025014)
Apelado : ATIVA FOMENTO COMERCIAL
LTDA
Advog : Luciana Ramos Ferreira
Lindoso(PE030395)
Relator : Des. Eurico de Barros Correia
Filho
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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440
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
441
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
444
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Embargado : ADMINISTRADORA DE
CONSORCIO NACIONAL
HONDA LTDA
Advog : Marcelo Miguel Alvim
Coelho(SP156347)
: "e Outro(s)" - conforme
Regimento Interno TJPE art.137,
III
Relator : Des. Jones Figueirêdo
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
445
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0486282-8
Apelante: Eventos produções Culturais Ltda
Apelado: Andelivros - Associação do Nordeste de Distribuidora e Editora de Livros
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação interposto no duplo efeito (devolutivo e
suspensivo), com fulcro no art. 1.010, e caput dos arts. 1.012 e 1.013 do CPC/15.
Decorrido o prazo recursal, voltem-me conclusos os autos para análise do recurso.
Intimem-se. Publique-se.
Recife,
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0210220-9/01
Fórum Thomaz de Aquino, 2º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230
Recife PE - Fone: 3182-0835
DESPACHOS - 4ª CÂMARA CÍVEL
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
446
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0472392-0
Apelante: Cyrela JCPM - Empreendimento Imobiliário SPE S/A
Apelado: José Carlos de Souza Silva e outros
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação interposto no duplo efeito (devolutivo e
suspensivo), com fulcro no art. 1.010, e caput dos arts. 1.012 e 1.013 do CPC/15.
Decorrido o prazo recursal, voltem-me conclusos os autos para análise do recurso.
Intimem-se. Publique-se.
Recife, 17.01.2019.
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0210220-9/01
447
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0509013-3
Apelante: Francisco Adriano Bezerra de Menezes
Apelado: Fundo Especial do Registro Civil do Estado de Pernambuco FERC/PE
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação interposto no duplo efeito (devolutivo e
suspensivo), com fulcro no art. 1.010, e caput dos arts. 1.012 e 1.013 do CPC/15.
Decorrido o prazo recursal, voltem-me conclusos os autos para análise do recurso.
Intimem-se. Publique-se.
Recife,
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0210220-9/01
Fórum Thomaz de Aquino, 2º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230
Recife PE - Fone: 3182-0835
Nº 01/2019
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
448
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0476221-2
Apelante: Banco do Brasil S/A
Apelado: Aluminic Industrial S/A
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação interposto no duplo efeito (devolutivo e
suspensivo), com fulcro no art. 1.010, e caput dos arts. 1.012 e 1.013 do CPC/15.
Decorrido o prazo recursal, voltem-me conclusos os autos para análise do recurso.
Intimem-se. Publique-se.
Recife, 16.01.2019.
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
449
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
GABINETE DO DES. TENÓRIO DOS SANTOS
Seção Cível
Embargos Infringentes nos Embargos de Declaração nas Apelações Cíveis números 253633-0 e 253627-2
Embargantes: FREITAS CONSTRUÇÕES LTDA e MARIA DA PIEDADE PIRES COSTA
Embargados: FERNANDO PIRES COSTA e VERA MARIA DE MELO COSTA
Des. Relator: Tenório dos Santos
D E S P A C H O:
Cumpra-se a parte final da decisão de fls. 803/806. Remetam-se os autos ao Desembargador Revisor.
Publique-se.
Recife, 16.01.2019.
450
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
GABINETE DO DES. TENÓRIO DOS SANTOS
Seção Cível
Embargos Infringentes nos Embargos de Declaração nas Apelações Cíveis números 253633-0 e 253627-2
Embargantes: FREITAS CONSTRUÇÕES LTDA e MARIA DA PIEDADE PIRES COSTA
Embargados: FERNANDO PIRES COSTA e VERA MARIA DE MELO COSTA
Des. Relator: Tenório dos Santos
D E S P A C H O:
Cumpra-se a parte final da decisão de fls. 803/806. Remetam-se os autos ao Desembargador Revisor.
Publique-se.
Recife, 16.01.2019.
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
451
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
4ª Câmara Cível
NPU: 0008725-70.2014.8.17.1090
Apelação Cível nº 0443115-8
Apelante: Antônio Leonardo Barbosa Camila e Outros
Apelada: L Priori Indústria e Comércio Ltda e Outros
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Considerando a revogação do §5º do art. 1.037 do CPC/2015 e que os REsp 1.635.428/SC e REsp 1.631.485/DF, selecionado como paradigma
para julgamento pela sistemática dos Recursos Repetitivos, registrado como Tema 970 e 971, estão pendentes de julgamento e suas decisões
serão vinculantes, INDEFIRO o pedido de fls. 560/561, pelo que mantenho a suspensão do presente recurso até o julgamento do Tema nº 970
e 971 pelo C. STJ.
Intime-se. Publique-se. Cumpra-se.
Recife,
452
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
4ª Câmara Cível
NPU: 0006087-73.2014.8.17.0990
Apelação Cível nº 0500156-7
Apelante: Banco Itauleasing S/A
Apelado: Mabete M Menezes de Barros
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação (fls. 36/40) interposto no duplo efeito
(devolutivo e suspensivo), com fulcro no art. 1.010, e caput dos arts. 1.012 e 1.013 do CPC/15.
Transcorrido o prazo legal, com ou sem manifestação das partes, voltem-me conclusos os autos para análise do recurso.
Intimem-se. Publique-se.
Recife,
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0210220-9/01
4ª Câmara Cível
NPU: 0000454-34.2015.8.17.0380
Apelação Cível nº 0503137-4
Apelante: Companhia Energética de Pernambuco - CELPE e Outro
Apelada: Maria José Barboza da Silva e Outro
Relator: Des. Tenório dos Santos
453
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO
Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, recebo os recursos de apelação (fls. 93/117 e 129/136) interpostos tão
somente no efeito devolutivo, no que tange à concessão da tutela provisória, a teor do que dispõe o art. 1.012, § 1º, V do CPC/15 e no duplo
efeito (devolutivo e suspensivo) quanto às demais questões, com fulcro no art. 1.010, e caput dos arts. 1.012 e 1.013 do CPC/15.
Transcorrido o prazo legal, com ou sem manifestação das partes, voltem-me conclusos os autos para análise do recurso.
Intimem-se. Publique-se.
Recife,
4ª Câmara Cível
NPU: 0000424-04.2015.8.17.1510
Apelação Cível nº 0503412-2
Apelante: BV Financeira S/A - Crédito, Financiamento e Investimento
Apelado: José Wilson dos Santos Bezerra
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Em exame de admissibilidade, verifico que o Recurso de Apelação interpostos às fls. 101/113 por BV Financeira S/A - Crédito, Financiamento e
Investimento, não utilizou como parâmetro para o cálculo das custas recursais o valor atualizado da causa, consoante entendimento sedimentado
no STJ: "As custas judiciais são calculadas sobre o valor da causa atualizado no momento do preparo da apelação" (REsp 96.842/SP).
Destarte, determino a intimação da apelante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, promovam a complementação do preparo recursal,
considerando o valor atualizado da causa, sob pena de deserção, nos termos do parágrafo único do art. 932 e do §2º do art. 1.007 do Código
de Processo Civil.
Escoado o aludido prazo, com ou sem resposta da parte destinatária, certifique-se e voltem-me conclusos.
Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.
Recife,
454
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4ª Câmara Cível
NPU: 0014049-18.2014.8.17.1130
Apelação Cível nº 0504054-4
Apelantes: Banco Bradesco S/A e Outros
Apelados: Canteiro de Obras Indústria e Comércio Ltda
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Em exame de admissibilidade, verifico que os Recursos de Apelação interpostos às fls. 207/216 por Banco Bradesco S/A, fls. 227/239
por SETRANSVASF - Sindicato das Empresas de Transporte Coletivos de Passageiros do Vale do São Francisco e às fls. 242/248 por
HSBC Bank Brasil S/A - Banco Múltiplo, não utilizaram como parâmetro para o cálculo das custas recursais o valor atualizado da causa,
consoante entendimento sedimentado no STJ: "As custas judiciais são calculadas sobre o valor da causa atualizado no momento do preparo
da apelação" (REsp 96.842/SP).
Destarte, determino a intimação do Banco Bradesco S/A, SETRANSVASF - Sindicato das Empresas de Transporte Coletivos de Passageiros
do Vale do São Francisco e HSBC Bank Brasil S/A - Banco Múltiplo para que, no prazo de 05 (cinco) dias, promovam a complementação do
preparo recursal, considerando o valor atualizado da causa, sob pena de deserção, nos termos do parágrafo único do art. 932 e do §2º do art.
1.007 do Código de Processo Civil.
Intime-se o HSBC Bank Brasil S/A - Banco Múltiplo para, no prazo de 05 (cinco) dias sanar vício formal, sob pena de não conhecimento do
recurso, que encontra-se apócrifo.
Escoado o aludido prazo, com ou sem resposta da parte destinatária, certifique-se e voltem-me conclusos.
Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.
Recife,
4ª Câmara Cível
NPU: 0003749-94.2014.8.17.1130
Apelação Cível nº 0505954-3
Apelante: Damião Freire Rosa
Apelado: Claudio Rangel Nunes
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Em exame de admissibilidade, declarada a insuficiência de recursos pelo apelante, concedo os benefícios da gratuidade da justiça, nos termos
dos arts. 98 e 99, §3º do CPC/2015.
455
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação (fls. 96/103) interposto no duplo efeito
(devolutivo e suspensivo), com fulcro no art. 1.010, e caput dos arts. 1.012 e 1.013 do CPC/15.
Transcorrido o prazo legal, com ou sem manifestação das partes, voltem-me conclusos os autos para análise do recurso.
Intimem-se. Publique-se.
Recife,
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0210220-9/01
Fórum Thomaz de Aquino, 2º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230
Recife PE - Fone: 3182-0835
Nº 15/2019
4ª Câmara Cível
NPU: 0000205-07.2015.8.17.0470
Apelação Cível nº 0506305-4
Apelante: NAB Comércio Atacadista de Material de Construção Ltda
Apelado: Itaú Unibanco S/A
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Em exame de admissibilidade, verifico que o Recurso de Apelação, interposto às fls. 132/137 por NAB Comercio Atacadista de Material de
Construção Ltda, não utilizou como parâmetro para o cálculo das custas recursais o valor atualizado da causa, consoante entendimento
sedimentado no STJ: "As custas judiciais são calculadas sobre o valor da causa atualizado no momento do preparo da apelação" (REsp 96.842/
SP).
Destarte, determino a intimação do apelante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, promovam a complementação do preparo recursal,
considerando o valor atualizado da causa, sob pena de deserção, nos termos do parágrafo único do art. 932 e do §2º do art. 1.007 do Novo
Código de Processo Civil.
Escoado o aludido prazo, com ou sem resposta da parte destinatária, certifique-se e voltem-me conclusos.
Intime-se. Publique-se. Cumpra-se.
Recife,
456
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0466136-5
Apelante: Bruno Neves da Silva
Apelado: Condomínio do Edifício Maria José de Andrade
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação (fls. 282/291) interposto no duplo efeito
(devolutivo e suspensivo), com fulcro no art. 1.010, e caput dos arts. 1.012 e 1.013 do CPC/15.
Transcorrido o prazo legal, com ou sem manifestação das partes, voltem-me conclusos os autos para análise do recurso.
Intimem-se. Publique-se.
Recife,
457
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0210220-9/01
Fórum Thomaz de Aquino, 2º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230
Recife PE - Fone: 3182-0835
Nº 32/2019
4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0498407-6
Apelante: Banco Honda S.A.
Apelado: Greypson Carlos Batista da Silva
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação (fls. 42/54) no duplo efeito (devolutivo e
suspensivo), com fulcro no art. 1.010, e caput dos arts. 1.012 e 1.013 do CPC/15.
Transcorrido o prazo legal, com ou sem manifestação das partes, voltem-me conclusos os autos para análise do recurso.
Intimem-se. Publique-se.
Recife,
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0210220-9/01
2
Fórum Thomaz de Aquino, 3º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230 Recife PE - Fone: 3419.3721.
Nº 15/2010
458
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0503541-8
Apelante: Panasonic do Brasil Ltda
Apelado: Celio Joaquim de Carvalho
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação interposto no duplo efeito (devolutivo e
suspensivo), com fulcro no art. 1.010, e caput dos arts. 1.012 e 1.013 do CPC/15.
Decorrido o prazo recursal, voltem-me conclusos os autos para análise do recurso.
Intimem-se. Publique-se.
Recife, 16.01.2019.
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0210220-9/01
Fórum Thomaz de Aquino, 2º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230
Recife PE - Fone: 3182-0835
Nº 01/2019
4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0506237-1
Apelante: Egesa Engenharia S/A
459
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO
Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação interposto no duplo efeito (devolutivo e
suspensivo), com fulcro no art. 1.010, e caput dos arts. 1.012 e 1.013 do CPC/15.
Decorrido o prazo recursal, voltem-me conclusos os autos para análise do recurso.
Intimem-se. Publique-se.
Recife,
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0210220-9/01
Fórum Thomaz de Aquino, 2º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230
Recife PE - Fone: 3182-0835
Nº 01/2019
4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0506777-0
Apelante: DISAL - Administradora de Consórcio Ltda
Apelado: Bartolomeu da Silva
Relator: Des. Tenório dos Santos
DESPACHO
Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação interposto no duplo efeito (devolutivo e
suspensivo), com fulcro no art. 1.010, e caput dos arts. 1.012 e 1.013 do CPC/15.
Decorrido o prazo recursal, voltem-me conclusos os autos para análise do recurso.
Intimem-se. Publique-se.
Recife,
460
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº 0210220-9/01
Fórum Thomaz de Aquino, 2º andar, sito à Av. Martins de Barros, nº593 -Bairro de Santo Antonio - CEP:50010-230
Recife PE - Fone: 3182-0835
Nº 01/2019
DESPACHO
Em virtude da empresa recorrente se encontrar em recuperação judicial, concedo os favores da gratuidade da justiça.
O recurso é tempestivo e reúne condições de admissibilidade.
Recebo o apelo em seus jurídicos e legais efeitos - suspensivo e devolutivo.
Intimem-se.
Decorrido o prazo recursal, voltem-me conclusos.
Recife,
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
DESPACHO - 4ª CÂMARA CÍVEL
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
461
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
462
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
4ª Câmara Cível
Embargos de Declaração em Apelação nº 0472808-3
Embargante: Joeldna Ribeiro de Barros Almeida e Outros
Embargado: Sul América Companhia Nacional de Seguros
Relator: Tenório dos Santos
DESPACHO
Intima-se Joeldna Ribeiro de Barros Almeida e Outros e Sul América Companhia Nacional de Seguros, para se pronunciar do teor de fls.
1270/1276.
Após, voltem-me os autos conclusos.
Recife, de de .
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Tenório dos Santos
Apelação Cível nº. 0134707-1
463
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
6ª Câmara Cível
DIRETORIA CÍVEL
464
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
465
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
466
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Fátima Campos
Secretária das Sessões
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA – 6ª CÂMARA CÍVEL
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
467
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Eduardo Augusto Paurá Peres
apffm Página 1 de 1
468
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Intime-se a exequente para, no prazo de 15 dias úteis, manifestar-se sobre a impugnação apresentada às fls. 159/164.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 18 de janeiro de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete do Desembargador Jorge Américo Pereira de Lira
469
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete do Desembargador Jorge Américo Pereira de Lira
470
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
471
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Sendo a sentença prolatada ainda durante a vigência do CPC/73, indevida a fixação de honorários recursais, conforme o enunciado administrativo
nº 7 do Plenário do STJ, segundo o qual, "somente nos recursos interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de março de 2016, será
possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC".
Publique-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao Juízo de origem, com as cautelas de estilo.
Recife, 18 de janeiro de 2019.
Desembargador JORGE AMÉRICO PEREIRA DE LIRA
Relator
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete do Desembargador Jorge Américo Pereira de Lira
472
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
De início, leva-se em conta a determinação do Min. Herman Benjamin, quando do julgamento monocrático do REsp. n° 1.746.257-PE, fls.
199/205v, para que o Órgão Fracionário deste TJPE, reforme o acórdão lançado no Agravo de Instrumento.
A decisão proferida no STJ, transitou em julgado.
O Instrumental, com pedido de efeito suspensivo, foi interposto em face da decisão que, nos autos dos Embargos à Execução, determinou a
recontagem dos cálculos para a sua atualização monetária. Requerimento: "...reformar a decisão recorrida, vedando-se a expedição de requisitório
complementar com o pagamento de juros de mora após a homologação da conta de liquidação...".
Em consulta ao sítio eletrônico do TJPE, no juízo de 1° Grau, observa-se que o processo originário recebeu o seguinte despacho:
Proc. n° 0003563-64.1994.8.17.0001 - MANOEL FRANCISCO DE ASSIS ALVES. DESPACHO Vistos etc. 1. O Juízo, neste momento, observa
que o pedido de recontagem do valor recebido a título de prestações atrasadas foi iniciado em data anterior a 01/07/2016, conforme despacho
de fls. 66. 2. Neste caso, o referido cumprimento/execução deve ser processado pelo Sistema de Processo Judicial Eletrônico - PJE, conforme
previsão do art. 6º da Instrução Normativa nº. 13, de 26/05/2016, publicada no DJE, edição nº. 98/2016, de 27/05/2016, levando-se em conta
os considerandos da referida Instrução Normativa. 3. Assim sendo, proceda a Secretaria na forma prevista nos respectivos parágrafos do art. 6º
da referida Instrução Normativa, sendo-lhe concedido o prazo de 90 (noventa) dias para esse fim, acostando aos autos do sistema de processo
eletrônico os documentos de fls. 31, 46/47, 54/99. Recife, 18 de janeiro de 2017. Carlos Antonio Alves da Silva Juiz de Direito.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
474
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
tendo em vista que poderá o setor de cálculos daquela unidade proceder com a atualização no momento do registro no sistema. 23. Ante os
termos do mencionado ofício, providencie a Secretaria a expedição da competente requisição de pequeno valor, após a preclusão desta decisão.
24. Sem custas e honorários sucumbenciais (parágrafo único do art.129, da Lei nº 8.213/91). 25. P.R.I.A. Recife, 09 de julho de 2018. Carlos
Antonio Alves da Silva Juiz de Direito. ( ID n° 33035693).
INTIMAÇÃO Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara de Acidentes de Trabalho da Capital, fica V. Sa. intimada do inteiro
teor do despacho, conforme segue ID n° 16745268. RECIFE, 8 de janeiro de 2018. Nome: MANOEL FRANCISCO DE ASSIS ALVES Endereço:
Rua Herculano de Holanda Cunha, 36, Ouro Preto, OLINDA - PE - CEP: 53370-265 (ID n° 27002718).
INTIMAÇÃO Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara de Acidentes de Trabalho da Capital, fica V. Sa. intimada do inteiro
teor da decisão Id nº 33035693. RECIFE, 18 de setembro de 2018. Nome: MANOEL FRANCISCO DE ASSIS ALVES (intimação do advogado via
sistema). Nome: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (intimação via sistema). Nome: MP (intimação via sistema) - (ID n° 35651344).
MANOEL FRANCISCO DE ASSIS, já devidamente qualificado nos autos da Ação de Indenização Por Acidente do Trabalho, tombada
eletronicamente sob o nº 0034185-37.2017.8.17.2001, em que contende com o INSS - Instituto Nacional do Seguro Social vem através de seu
Advogado abaixo assinado e legalmente constituído, conforme Instrumento Procuratório já anexado aos autos, em cumprimento a respeitável
Decisão Exarado por Vossa Excelência ID 33035693, se pronunciar sobre a decisão, se dando por ciente do mesmo, em nada se opondo. Termos
em que, Pede e espera deferimento. Recife, 24 de setembro de 2018. Carlos de Santana Araújo - Advogado. (ID n° 35857090).
O Ministério Público, no uso de suas atribuições legais, através da 21ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania em Acidentes do Trabalho
da Capital, vem tomar ciência desta decisão, id. 33035693. Recife, 25 de setembro de 2018. Shirley Patriota Leite - Promotora de Justiça. (ID
n° 35924460).
CERTIDÃO Certifico, para os devidos fins de direito, que a parte RÉ/EXECUTADA, devidamente intimada da decisão, deixou transcorrer o prazo
sem manifestação nos autos. O certificado é verdade. Dou fé. RECIFE, 4 de dezembro de 2018. JULIANA BRAZ DE OLIVEIRA - Chefe de
Secretaria. (ID n° 38694161).
CERTIDÃO Certifico para os devidos fins de direito que a decisão prolatada no referido processo precluiu em 08/11/2018. O certificado é verdade
e dou fé. RECIFE, 4 de dezembro de 2018. Chefe de Secretaria. (ID n° 38694253).
Assim, observando que na tramitação eletrônica do feito - PJE n° 0034185-37.2017.8.17.2001 - houve decisão que, além de esgotar o seu
interesse, acompanhou o entendimento jurisprudencial pátrio e já transitou em julgado, reconheço a ocorrência da perda superveniente do seu
objeto.
Ante o exposto, com vistas às circunstâncias acima narradas, com fundamento no art. 10, do Código de Processo Civil, falem as partes sobre
o ocorrido.
P. e I.
Recife, 16/01/2019.
Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador José Ivo de Paula Guimarães
SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
475
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Vistos, etc.
Forme-se o contraditório no prazo legal e, em seguida, abra-se vista à Procuradoria de Justiça, nos termos do art. 178 do CPC c/c o art. 113
do RITJPE, para fins de direito.
Recife, 4 de janeiro de 2019
Apelação n° 0521814-4
Apelante: Município de Cabrobó
Advogado(a): Paulo José Ferraz Santana
Apelado(a): Márcio Rodolfo Gonçalves Souza
Advogado(a): João Lindolfo Gomes de Andrade
DESPACHO
Trata-se de apelação em face de sentença proferida nos autos Mandado de Segurança, que fora julgada procedente, conforme se verifica às
fls. 141/147.
O Recurso de Apelação Cível, na nova sistemática processual brasileira, está previsto nos artigos 1.009 e seguintes. A sua admissibilidade é de
competência exclusiva deste Sodalício, conforme dispõe o § 3°, do art. 1.010, do Novo Código de Processo Civil.
Sendo assim, observando a satisfação dos requisitos legais/formais, dos artigos 1.009, 1.010, 1.012 e 1.013 do NCPC:
i) Recebo o presente recurso no efeito devolutivo, para o seu normal processamento;
ii) Encaminho os autos à Procuradoria de Justiça para emissão de parecer;
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Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador José Ivo de Paula Guimarães
SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
DESPACHOS / 2ª CDP
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Vistos, etc.
Trata-se de apelação cível contra sentença que julgou improcedentes os pedidos contidos na exordial, na qual buscam os autores, ora apelantes,
militares estaduais, a declaração de nulidade de dispositivo da Portaria SDS nº 33/2010, que instituiu o processo seletivo interno para ingresso
no Curso de Formação de Sargentos, o qual permite a participação de Soldados na referida seleção, bem como, pretendem que lhes sejam
facultadas as vagas destinadas ao Curso de Formação dentro das 1.340 vagas previstas pela LCE nº152/2009.
Nas razões de fls. 346/388, os apelantes pugnam pela reforma do julgado, aduzindo, em síntese, que a previsão que autoriza a promoção de
Soldados à graduação de 3º Sargento não está em consonância com os arts. 42 e 142 da CF, bem como, os arts. 1º a 7º da LCE nº 134/2008 e
58, §2º, da Lei Estadual nº 6.783/74, na medida em que viola o princípio da hierarquia militar, requerendo, ao final, o provimento do recurso.
Contrarrazões lançadas às fls. 391/399v, pelo improvimento do presente recurso, para manter a incolumidade da sentença recorrida.
Cota ministerial, às fls. 415/418, requerendo a intimação das partes para se manifestarem acerca da possível ausência superveniente do interesse
processual no julgamento do feito diante das alterações legislativas posteriores, e, mais especificamente, informe o Estado de Pernambuco se
os autores porventura já realizaram o Curso de Formação de Sargentos, informem os autores se ainda possuem interesse no prosseguimento
do feito.
Despacho deferindo a cota ministerial lançado às fls. 421. Os apelantes declararam entende que não houve a perda de objeto apontada (fls.
424/426), enquanto o Estado de Pernambuco requereu a dilação do prazo para manifestação, a fim de solicitar informações à PMPE (fl. 428).
Manifestação do Estado apelado (fls. 438), requerendo a juntada de ofício nº 139-PMPE-DGP-CRESEP, atestando que independentemente de
decisão judicial, todos os autores já realizaram o curso de Formação de Sargentos e lograram a respectiva promoção, com o ingresso pelo critério
de antiguidade. Ratifica, portanto, o pleito de extinção do feito sem resolução de mérito, por falta de interesse de agir, em sucessivo, caso assim
não entenda essa E. Corte, pugna pelo total improvimento do apelo, mantendo-se incólume a sentença recorrida.
Intimados para se manifestarem acerca da petição atravessada pelo Estado de Pernambuco noticiando a efetiva promoção dos militares, os
autores deixaram transcorrer o prazo sem se pronunciarem, conforme certidão exarada às fls. 444.
Parecer da douta Procuradoria de Justiça, de fls. 448/449v, pelo reconhecimento da perda do interesse recursal superveniente e,
consequentemente, pelo não conhecimento do recurso ante a sua prejudicalidade.
Autos conclusos.
É, no essencial, o relatório.
DECIDO.
A regra do art. 932, III1 do atual CPC, dispõe que cabe ao relator apreciar e decidir acerca de recurso nesta situação, impondo-se, nestes casos,
a negativa de seguimento a recurso prejudicado, isto é, superado por fato que lhe provoque a perda de objeto.
É neste sentido que se perfilha o escólio doutrinário, bastando relembrar a didática lição do processualista Barbosa Moreira, que nos ensina:
(...) diz-se prejudicado o recurso quando o mesmo perde o objeto, e, por conseguinte, cai no vazio o pedido de reforma ou anulação2.
Nesse contexto, verifico que o presente feito perdeu o objeto, senão vejamos.
Considerando que a questão controvertida neste recurso diz respeito ao direito dos autores ora apelantes, Cabos da PMPE, de participarem do
Curso de Formação de Sargento, em razão da aplicação de normas contidas na Portaria nº 33/2010, que permitem a participação de Soldados
no referido curso.
Nesse rumo, faço ver que a matéria relativa à promoção dos militares estaduais é regulada pela LCE nº 134/2008 (que revogou a LE nº
12.344/2003) e, após a propositura da ação, sofreu mudanças pelas LCEs n º 295/2015 e nº 322/2016.
Assim, ao tratar da promoção por antiguidade de cabos e soldados, a LCE nº 134/2008, na redação vigente à propositura da ação (26/08/2015)
previa que a promoção para graduação de 3º Sargento se daria parcialmente por um critério de antiguidade e parcialmente por um critério de
merecimento, e às vagas destinadas ao preenchimento por merecimento poderiam concorrer tanto cabos e soldados. Todavia, com as alterações
legislativas ocorridas pelas LCE nº 295/2015 e LCE nº 322/2016, alterando os arts. 8º e 12º, da LCE nº 134/2008, acabando, portanto, com a
possibilidade de promoção por merecimento dos soldados diretamente ao posto de 3º Sargento, a chamada promoção per saltum, ora combatida
pelos apelantes.
A teor das informações supracitadas e não impugnadas pelos autores ora apelantes, faço ver que esvaiu-se o objeto da vertente irresignação,
nada mais havendo a ser apreciado no feito em referência, fato que implica o desaparecimento superveniente do interesse.
Neste sentido, trilha a jurisprudência:
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PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. REVOGAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. PERDA
SUPERVENIENTE DO OBJETO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Consta dos autos que o cerne da questão em análise diz respeito a apuração do ICD
"causa mortis" sob a alíquota prevista na Lei Estadual nº 11.413/96, que traz a incidência do referido imposto de forma progressiva. 2. Ocorre
que, a MM Juíza a quo, revogou a decisão agravada, quando exerceu o juízo de retratação inerente à via do agravo de instrumento, conforme
se verifica dos documentos de fls. 49/51. 3. Declaração da perda superveniente do objeto do recurso por unanimidade. (TJ-PE - AI: 3083801 PE,
Relator: Ricardo de Oliveira Paes Barreto, Data de Julgamento: 11/12/2013, 2ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 08/01/2014)
Pelo exposto, vislumbrando a perda superveniente de seu objeto, não conheço o presente instrumental, em conformidade com as disposições
contidas no art. 932, III, do CPC.
Com o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem.
P. R. I.
Recife, 18 de janeiro de 2019
Vistos, etc.
Trata-se de apelação cível diante de sentença que julgou procedente o pleito contido na exordial, determinando que o município forneça ao
apelado mensalmente o medicamento Lyrica 75 mg, 2 caixas, nas forma prescrita pelo médico.
Em suas razões de fls. 64/71, o município apelante aduz, em síntese, preliminarmente litisconsórcio passivo necessário e, no mérito, a necessidade
de preservação do princípio da reserva do possível e, por fim o descabimento da multa aplicada, requerendo o provimento do recurso.
O recurso foi devidamente contra-arrazoado às fls. 75/80, pelo improvimento do recurso.
Ante o formulado de eventual intempestividade, proferi despacho de fls. 87.
Parecer ministerial às fls. 104/108, pelo não conhecimento do recurso, ante a sua intempestividade, ou subsidiariamente o improvimento do
recurso.
Autos conclusos.
Feito o breve relato, decido.
Cuida-se de recurso de apelação cível que não preenche o pressuposto recursal da tempestividade, senão vejamos.
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De acordo com os registros processuais, em especial a certidão de intimação, anexada às fls. 62v., o município de São Lourenço da Mata tomou
ciência da decisão no dia 02/12/2016, uma sexta-feira. Dessa maneira, o prazo passou a fluir a partir do dia 05/12/2016 (segunda-feira), contando
11 dias úteis até o dia 19/12/2016, suspendendo-se até o dia 20 de janeiro, continuando a fluir no dia 23/01/2017 (segunda-feira) e encerrando-
se no dia 16/02/2017 (quinta-feira), quando completados os 30 dias úteis, previstos no art. 183 c/c § 5º do art. 1003, art. 994, I e art. 219, caput,
todos do CPC vigente.
Observa-se, entretanto, que a prática do ato recursal só se verificou no dia 15/05/2017, fls. 63, ou seja, quando já operada a preclusão temporal,
restando intempestivo o recurso, vício insanável e matéria de ordem pública que não só pode, mas deve ser reconhecida de ofício a qualquer
tempo.
Por estas razões, restando intempestiva a apelação, matéria de ordem pública que não só pode, mas deve ser reconhecida a qualquer tempo,
como agora o faço, para, com supedâneo no art. 932, III do CPC, negar-lhe seguimento, remetendo que a parte apelante, quedou-se inerte ciente
do despacho de fls. 87, conforme certidão de fls. 98.
Com o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem para fins de direito.
P. R. I.
Recife, 11 de janeiro de 2019
Vistos, etc.
Intime-se a parte apelada, em 15 (quinze) dias, sobre a possibilidade do uso do medicamento CIPIONATO DE TESTOSTERONA como alternativa
ao UNDECILATO DE TESTOSTERONA (NIBIDO) requerido para o tratamento de hipogonadismo secundário a lesão testicular bilateral, uma vez
que àquele é fornecido gratuitamente pelo SUS, conforme afirma o Estado de Pernambuco em suas razões recursais às fls. 118 dos presentes
autos, após isto, voltem-me os autos conclusos.
À Diretoria Cível para as providências cabíveis.
P. e I.
Recife, 15 de janeiro de 2019
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Vistos, etc.
Certo que o presente recurso norteia-se pelas disposições processuais estabelecidas pelo Código de Processo Civil (arts. 1.009, 1.010 e 1.012
do CPC/2015), e estando atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o -
recebendo o presente recurso apenas no efeito devolutivo (art. 1.012, § 1º, V, do CPC/2015) - para o seu regular processamento, viabilizando
a análise do mérito recursal.
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Vistos, etc.
Certo que o presente recurso norteia-se pelas disposições processuais estabelecidas pelo Código de Processo Civil (arts. 1.009, 1.010 e 1.012
do CPC/2015), e estando atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o -
recebendo o presente recurso apenas no efeito devolutivo (art. 1.012, § 1º, V, do CPC/2015) - para o seu regular processamento, viabilizando
a análise do mérito recursal.
Vistos, etc.
Certo que o presente recurso norteia-se pelas disposições processuais estabelecidas pelo Código de Processo Civil (arts. 1.009, 1.010 e 1.012
do CPC/2015), e estando atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o -
recebendo o presente recurso apenas no efeito devolutivo (art. 1.012, § 1º, V, do CPC/2015) - para o seu regular processamento, viabilizando
a análise do mérito recursal.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Vistos, etc.
Certo que o presente recurso norteia-se pelas disposições processuais estabelecidas pelo Código de Processo Civil (arts. 1.009, 1.010 e 1.012
do CPC/2015), e estando atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o -
recebendo o presente recurso nos dois efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
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ÍNDICE DE
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Determino à Diretoria Cível que realize o cadastramento do causídico indicados às fls.109-110, devendo as notificações, intimações e publicações
serem realizadas em nome do advogado ali indicado.
Outrossim, observo recurso atende aos ditames legais, em razão do que, nos termos do art. 1012, caput do CPC de 2015, recebo o presente
apelo em seus efeitos devolutivo e suspensivo.
Feitas as alterações determinadas no segundo parágrafo deste despacho, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça, para a emissão
do competente Parecer.
Recife, 14/01/2019.
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Cível
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Diretoria Cível
ÍNDICE DE
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de Apelação interposta pelo MUNICÍPIO DE OLINDA, contra sentença proferida pelo Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública de
Olinda (fls.92/99) que, nos autos do Mandado de Segurança nº 0004825-98.2008.8.17.0990, impetrado pelo SINDICATO DOS SERVIDORES
MUNICIPAIS DE OLINDA, concedeu parcialmente a segurança coletiva, determinando que o município efetive o pagamento dos vencimentos de
seus funcionários, sob quaisquer denominações ou vínculos, em patamar nunca inferior ao salário mínimo nacional vigente, nos termos do art.7º,
incisos IV e VII da Constituição Federal, sob pena de multa diária de R$100.000,00 (cem mil reais).
Em suas razões de recurso de fls.101/106, o Município de Olinda alega que o ente público já vem garantindo o pagamento dos VENCIMENTOS/
REMUNERAÇÃO TOTAL dos seus servidores em patamares nunca inferiores ao salário mínimo nacional vigente, em consonância com a
súmula vinculante 16 do STF e os ditames constitucionais aplicáveis. Ao final, requer que seja denegada a segurança concedida, objetivando o
afastamento da obrigação de garantir o pagamento do vencimento básico dos servidores de Olinda nunca inferior ao salário mínimo.
A parte Apelada apresentou recurso adesivo de apelação às fls.112/117, pela manutenção da sentença, senão para que seja promovido ajuste
donde se lê o termo "vencimentos" no plural, para "vencimento básico".
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Contrarrazões ao recurso de apelação às fls.121/126, requerendo que seja negado provimento ao recurso de apelação adesiva interposto pela
parte autora.
O Ministério Público ofertou parecer às fls.138/143 opinando pelo desprovimento da Remessa Necessária/Apelação, e pelo provimento do apelo
adesivo, para substituir o vocábulo "vencimentos" pela locução "vencimentos básico" do dispositivo da sentença.
É o relatório. DECIDO.
Ao compulsar os autos constato às fls.108/111 a existência do Agravo de Instrumento nº 0010576-77.2017.8.17.9000 extraído deste processo
originário (Mandado de Segurança nº 0004825-98.2008.8.17.0990), com as mesmas partes, distribuídos ao Exmo. DES. JOSÉ IVO DE PAULA
DANTAS, relator da decisão interlocutória de fls.110/111 prolatada em 27/10/2017, que deferiu a suspensividade postulada em face da apelação
interposta em desfavor da sentença que concedeu parcialmente a segurança coletiva pleiteada na inicial, determinando que o impetrado
(Município de Olinda), efetive o pagamento dos vencimentos de seus funcionários, sob quaisquer denominações e vínculos, em patamar nunca
inferior ao salário mínimo nacional, nos termos do art.7º, incisos IV e VII da Constituição Federal.
Com efeito, o Novo Código de Processo Civil de 2015, ao tratar da regra da prevenção dos processos no Tribunal, no seu art. 930, parágrafo
único, traz a seguinte regra:
Parágrafo Único - O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo
processo ou em processo conexo.
Desta feita, tendo em vista que a presente apelação foi distribuída para esta Relatoria em 15/02/2018, quando já prevento o Exmo. DES. JOSÉ IVO
DE PAULA DANTAS, declino da minha competência, determinando a redistribuição dos presentes autos ao Exmo. Desembargador acima citado.
Cumpra-se. Publique-se.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. DIREITO A HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. APLICAÇÃO DA SÚMULA 345 DO STJ. RECURSO DE APELAÇÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1. Consoante a jurisprudência e a Súmula 345 do Superior Tribunal de Justiça, o advogado do liquidante/exequente de sentença genérica
prolatada em sede de ação coletiva tem direito a honorários tendo em conta a litigiosidade estabelecida, a causalidade e o efetivo labor por ele
desempenhado no curso da fase liquidatória de elevada carga cognitiva, em face da necessidade de definir, além do valor devido aos exequentes,
a titularidade destes em relação ao direito material.
2. Independência e autonomia entre as verbas fixadas na fase cognitiva e, agora, liquidatória/executiva, de modo a se manter o dever de
pagamento dos honorários arbitrados na sentença, reconhecendo-se o direito à fixação de honorários nesta segunda fase processual.
3. Súmula 345 do STJ: "são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações
coletivas, ainda que não embargadas"
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DECISÃO MONOCRÁTICA
Cuida-se de Apelação interposta pelo Município de Petrolina e pelo INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
contra sentença (fls. 16/18) proferida pelo Juízo da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Petrolina que, nos autos da Ação de Liquidação
Individual de Sentença Coletiva julgou procedente o pedido, condenando o executado/apelante ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, no percentual de 10% (dez por cento) incidente sobre o valor da dívida a ser adimplida.
Irresignados apelaram o Município (fls.20/23) e o Instituto de Gestão Previdenciária do Município (fls. 26/29), quanto a impossibilidade de
condenação em honorários sucumbenciais.
Assim, pugnam pela reforma da sentença, a fim de que seja excluída a condenação dos honorários advocatícios.
Contrarrazões (fls. 30/31), requerendo que seja negado provimento aos apelos, mantendo-se a sentença quanto ao mérito, requerendo, ainda,
a majoração dos honorários advocatícios ali fixados.
Deixo de remeter os autos à Procuradoria de Justiça Cível para emissão de parecer, por não se enquadrar os presentes autos em nenhuma
das hipóteses do artigo 178 do CPC/15.
O cerne da irresignação recursal devolvida ao conhecimento desta Corte situa-se em torno do direito à fixação de honorários em sede de liquidação
individual de sentença coletiva.
A liquidação tem forte atividade judicial cognitiva e, na seara do processo coletivo, essa cognição revela-se de maior amplitude do que na
liquidação de ações individuais.
Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BRASIL TELECOM. CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA
PROFERIDA EM AÇÃO COLETIVA. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. 1. A sentença de procedência
na ação coletiva tendo por causa de pedir danos referentes a direitos individuais homogêneos (art. 95 do CDC) será, em regra, genérica,
dependendo, assim, de superveniente liquidação, não apenas para simples apuração do quantum debeatur, mas também para aferição da
titularidade do crédito (art. 97, CDC). Precedentes. (...) 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 283.558/MS, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 15/05/2014, DJe 22/05/2014)
Como se vê, a ação de liquidação individual de sentença coletiva tem atividade cognitiva suficiente a fazer apta a fixação de honorários ao
advogado do liquidante.
Ademais, já houve acesa discussão junto ao Colendo Superior Tribunal de Justiça acerca do direito ao pagamento de honorários de advogado
nas execuções individuais de sentenças coletivas formuladas contra a Fazenda Pública, concluindo-se, finalmente, pelo direito ao pagamento de
honorários, independentemente da existência de embargos nos autos, devendo ser aplicada, na hipótese, a Súmula 345/STJ:
Súmula 345 do STJ: "São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações
coletivas, ainda que não embargadas."
Publique-se. Intime-se.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção B da 13ª Vara Cível da Capital, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a , TERCEIROS INCERTOS
E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP:
50080-800, tramita a ação deUSUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0027052-07.2018.8.17.2001, proposta por AUTOR: ABRAAO
FRANCISCO DA SILVA
. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias,
contados do transcurso deste edital. Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros
os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105,
de 16 de março de 2015). Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de
cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/
listView.seam. A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As
instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicial-eletronico/cadastro-de-advogado. Objeto da ação: imóvel situado na Rua São Lourenço, nº 42, Afogados, Recife/PE, CEP 50770-560.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MOYSA MARIA DE SOUZA LEAO SALES, o digitei e submeti à conferência
e assinatura(s).
RECIFE, 16 de janeiro de 2019.CLARA MARIA DE LIMA CALLADOJuiz(a) de Direito
490
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção B da 13ª Vara Cível da Capital, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a RÉU: MANOEL
VEIGA DE LIRA FILHO, CASSINETE RODRIGUES VEIGA DE LIRA
, TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não
sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO,
ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe
0063618-86.2017.8.17.2001, proposta por AUTOR: SEVERINA BEZERRA DE OLIVEIRA SANTOS
. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze)
dias, contados do transcurso deste edital. Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como
verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257,
da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe.
Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://
pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária
a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte
endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado. Objeto da ação: imóvel urbano,
casa, situado na Rua Coronel Fernando Furtado, Nº 63, Cordeiro, Recife-PE, CEP Nº 50.731-110. E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, eu, MOYSA MARIA DE SOUZA LEAO SALES, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
RECIFE, 16 de janeiro de 2019.CLARA MARIA DE LIMA CALLADOJuiz(a) de Direito
Processo nº 0000869-62.2019.8.17.2001
REQUERENTE: JURANDIR PIRES GALDINO & CIA LTDA, JPEX COMERCIO, IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA.
REQUERIDO: ETILUX IMPORTACAO E DISTRIBUICAO DE ARTIGOS DE CUTELARIA S.A.
ADVOGADOS DA RECUPERANDA:
CARLOS GUSTAVO RODRIGUES DE MATOS [OAB/PE 17.380]
GUILHERME SERTÓRIO CANTO [OAB/PE 25.000],
TACIANA DE ALMEIDA BONFIM [OAB/PE 34.805],
PAULO ANDRÉ RODRIGUES DE MATOS [OAB/PE 19.067],
ADMINISTRADORES:
LRF – Líderes em Recuperação Judicial e Falência, CNPJ nº 16.611.762/0001-64
NATÁLIA PIMENTEL LOPES (OAB/PE 30.920),
Lauro Alves de Castro OAB/PE 35.3478,
Rodrigo Numeriano Dubourcq Dantas OAB/PE n. 31.920,
Arthur Telles Nébias OAB/PE 33.994,
Fernanda Prosoni Cadena, OAB/PE 43.996
Tatiana Diniz Jordão, OAB/PE 36.853
Roberta Maria Guedes Alcoforado Caldas Bahia OAB/PE 47.333,
CREDORES:
DINAH AGUIAR PEDROSA MELO OAB: PE12244-D,
JOÃO EPIFANIO DOS SANTOS FILHO OAB: PE16459,
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DESPACHO de 39870771
“DESPACHO , VISTOS, ETC., JURANDIR PIRES GALDINO & CIA LTDA E JPEX COMERCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA, ambas
pessoas jurídicas de direito privado, devidamente qualificadas, através de seus advogados legalmente constituídos, ingressaram com pedido
de RECUPERAÇÃO JUDICIAL embasado no art. 47 e seguintes da lei nº 11.101/2005. Alegam as requerentes, em apertada síntese: que são
integrantes do grupo empresarial denominado como grupo Jurandir Pires, desenvolvendo, inicialmente, no início dos anos 1960, a comercialização
de tecidos, tendo, posteriormente, diversificado seu mix de produtos, que passou a abranger os segmentos de utilizadas domésticas, móveis,
cama, mesa e banho, artigos para bebê e artigos de decoração; que, em 2003, iniciou um forte processo de expansão com a abertura de lojas,
chegando a alcançar 12 unidades distribuídas nos estados da paraíba, Ceará, Alagoas, Sergipe, Bahia e Pernambuco; que atualmente é composta
por duas unidades, uma no centro do Recife e outra no bairro da Madalena; que é responsável pela criação e manutenção de aproximadamente
100 empregos diretos. Historia, ainda: que, desde 2011, a JPEX exerce a atividade de importação de mercadorias para venda pela JURANDIR
PIRES em suas lojas e canais de venda, formando um negócio único, integrado e complementar um do outro; que, enquanto a Jurandir Pires é a
responsável pela comercialização de produtos a JPEX é a responsável pela aquisição de produtos no exterior para venda no mercado nacional,
formando, assim, o grupo Jurandir Pires. Aduzem que a crise econômico-financeira em que se encontram foi desencadeada por um conjunto
de fatores determinantes, dos quais se destacam, recentes perdas de contratos, redução das margens de lucro em função da alta regulação do
mercado em que atuam – substancialmente o setor de energia elétrica, aumento das taxas de juros, restrição de crédito bancário e atraso no
recebimento de faturas por serviços prestados a alguns clientes. Informam que o grupo está enfrentando uma grave, mas momentânea, crise
econômica, e sendo as empresas que o integram formadoras de um único e indivisível negócio, em total comunhão de interesses (sócio comum,
gestão centralizada, endereço único, atividades empresarias interligadas e credores comuns), a justificar o presente pedido de recuperação
judicial em litisconsórcio ativo. Juntou diversos documentos. Custas adimplidas. Feito este breve relato. Decido. Trata-se in casu de pedido
de recuperação judicial, tendo as requerentes cumprido com o disposto no art. 51 da lei 11.101/25, expondo as causas concretas da situação
patrimonial da empresa e das razões da crise econômica financeira, assim como colacionaram aos autos os documentos exigidos nos incisos
do referido artigo, devendo, portanto, ser deferido por este juízo o pedido de processamento da recuperação judicial, considerando o disposto no
art. 47 da citada lei. Os documentos colacionados aos autos demonstram a competência deste juízo para processar a demanda, assim como a
capacidade das empresas requerentes em requerer a recuperação judicial, uma vez que comprovaram exercer suas atividades há mais de dois
anos, atendendo aos requisitos da lei previstos no art. 48 da lei 11.101/25. Assim, defiro o pedido de processamento da recuperação judicial nos
seguintes termos: a) Determino a suspensão de todas as ações ou execuções promovidas em face das devedoras, pelo prazo improrrogável de
180 dias (art.6º, §4º, lrf), permanecendo os respectivos autos no juízo de origem, ressalvadas as ações previstas nos §§ 1º, 2º e 7º, também do
art. 6º da mesma lei, bem como as relativas a créditos executados na forma dos §§ 3º e 4º do art. 49; b) Determino a dispensa da apresentação
de certidões negativas para que as devedoras exerçam suas atividades, exceto para contratação com o poder público ou para recebimento de
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, observando-se quanto ao dispostos no art. 69 da LFR; c) Determino que as devedoras apresentem
contas demonstrativas mensais, enquanto perdurar a recuperação judicial, sob pena de destituição de seus administradores (art. 52, iv). Ainda,
que comuniquem a este juízo, imediatamente após a citação, a existência de qualquer demanda que venha a ser proposta em face delas (art.6,
§6º); d) Determino também que seja intimado o Ministério Público e comunicadas, por carta, as fazendas públicas federal e de todos os estados
e municípios discriminados na exordial; e) Nos termos do §1º do art. 52, determino a expedição de edital para publicação no Órgão Oficial, o qual
deverá conter: I - O resumo do pedido das devedoras e da decisão que defere o processamento da recuperação judicial; II – A relação nominal de
credores onde se discrimine o valor atualizado e a classificação de cada crédito; III – A advertência acerca dos prazos para habilitação dos créditos
– §1º, art. 7º da LRF -, e para que os credores apresentem objeção ao plano de recuperação judicial apresentado pelas devedoras; f) Publicado
o edital acima, dentro do prazo de quinze dias, deverão os credores apresentar ao Administrador Judicial suas habilitações ou suas divergências
quanto aos créditos relacionados; g) Com base nas informações e documentos colhidos (caput e §1º, art.7º), o Administrador Judicial publicará
edital contendo a relação de credores, no prazo de quarenta e cinco dias contados do fim do prazo previsto no §1º, art.7º, indicando o local, o
horário e o prazo comum em que as pessoas indicadas no art. 8º da referida lei terão acesso aos documentos que fundamentaram a elaboração
dessa relação; h) Dentro do prazo improrrogável de sessenta dias da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação judicial,
as devedoras deverão apresentar em juízo o plano de recuperação, sob pena de convolação em falência. Deverá ainda observar todas as
exigências e deveres detalhados na lei 11.101/2005; i) Determino ainda à Diretoria Cível a expedição de ofício às juntas comerciais, a fim de
que seja anotada a recuperação judicial das requerentes nos registros competentes (art. 69, parágrafo único); Nomeio Como Administradora
Judicial para processamento da recuperação judicial a pessoa jurídica LRF – Líderes em Recuperação Judicial e Falência, inscrita no CNPJ
sob o nº 16.611.762/0001-64, a ser representada perante este juízo pela Sra. NATÁLIA PIMENTEL LOPES (OAB/PE 30.920), com endereço na
Av. Antônio Lumack do Monte, 128, sala 1106, Empresarial Center III, Boa Viagem, Recife – PE, telefone nº 81-992036511, a qual deverá ser
intimada para no prazo de 48 horas comparecer neste juízo e assinar o termo de compromisso e responsabilidade. Considerando as atribuições
do administrador judicial previstas no art. 22 da LRF, deverá a mesma ser intimada para, no prazo de cinco dias, informar o valor dos honorários
suficientes para o cumprimento de seu munus. Intimem-se. Recife, 11 de janeiro de 2019. KATHYA GOMES VELOSO Juíza de Direito.”
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a parte ré, cujo valor total da contratação importou em R$ 75.106,15 (setenta e cinco mil, cento e seis reais e quinze centavos) a ser pago em
24 parcelas; que deu em arrendamento mercantil à arrendatária 175 câmeras de vídeos de imagens fixas; que a parte ré inadimpliu o contrato,
deixando de pagar o valor devido no prazo estipulado. Foi deferido o pedido de tutela de urgência (id 15326715). A parte ré não apresentou
contestação, apesar de devidamente citados. É o que importa relatar. Passo à decisão. O feito comporta o julgamento antecipado, nos termos
do art. 335, II do NCPC. Apesar de ter sido devidamente citada, a parte ré não apresentou contestação, motivo pelo qual decreto-lhe a revelia,
presumindo-se verdadeiros os fatos alegados na inicial. À luz das provas constantes dos autos e a revelia da ré, dúvidas não restam acerca
do inadimplemento da obrigação contratual, bem como da constituição em mora do devedor, caracterizada em razão da notificação extrajudicial
anexada aos autos. Não vislumbrando qualquer ilegalidade, resta-me apenas confirmar o pedido de tutela de urgência deferido à instituição
financeira demandante. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL, a fim de ratificar a decisão que deferiu o pedido de tutela de
urgência em todos os seus termos, tornando-a definitiva. Por via de consequência, determino a extinção do feito com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, I do CPC. Condeno a parte Ré ao pagamento das custas processuais e aos honorários sucumbenciais que fixo em 10% (dez
por cento) sobre o valor atualizado da causa, tudo devidamente corrigido (art. 82, §2º c/c art. 85, §2º, todos do CPC). P.R.I. Recife, 02-01-2019.
mjfr JOSÉ GILMAR DA SILVA Juiz de Direito "
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Edital de Interdição
A Dra. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO, Juíza de Direito da 12ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude de
Lei, etc... FAZ SABER a todos, quanto o presente edital vierem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar posse que por este Juízo e secretaria
situados à Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n, Ilha Joana Bezerra, se processou a INTERDIÇÃO nº 0001727-98.2016.8.17.2001 de ISRAEL
ARAÚJO DA SILVA , brasileiro, solteiro, inscrito no RG nº 6.964.533 SDS/PE e CPF nº 079.282.734-11, residente e domiciliado na Rua da União, n
° 110, Bairro Nova Descoberta, nesta cidade , decretada por sentença proferida em 30 de novembro de 2018, tudo conform e dispositivo da sentença:
“... Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE EM PARTE o
pedido declinado na exordial, e, declaro ISRAEL ARAÚJO DA SILVA RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil de
maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como curadora, a Sra. FRANCISCA
ARAÚJO DA SILVA , conforme ventila o art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar o compromisso, e prestar contas anualmente
na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146). Não poderá o curatelado, sem curador, sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar,
hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar atos em geral que não sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por
assistência de seu curador aqui nomeado. Sem a assistência do curador nomeado, o curatelado poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os
termos de sua própria interdição (artigo 114, lei 13.146/2015). ” R ecife, 10 de janeiro de 2019. Eu, Mariana Gu imarães Vieira da Silva – Diretoria
de Família e Registro Civil, digitei e assino.
O/A Doutor (a) PAULO ROMERO DE SA ARAUJO Juiz(a) de Direito da 7ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados
à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO
DE UNIÃO ESTÁVEL , Processo nº 0061629-45.2017.8.17.2001, proposta por ANGELA MARTINS DE ALBUQUERQUE , em face do
espólio de SEBASTIAO ALEXANDRE DE LIMA e de ARIELLE ALEXANDRE MARTINS . Estando eventuais herdeiros e interessados
desconhecidos , em lugar incerto e não sabido, fica(m) o(s) mesmo(s) CITADO(S) para responder(em) a presente ação no prazo de 15 (quinze)
dias . Advertência: se o réu não contestar a ação no prazo marcado, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de
fato formuladas pelo autor na inicial (art. 344 do CPC). Advertência: será nomeado curador especial em caso de revelia (art. 257, inc. IV do CPC).
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. Eu, Ana Maria de Andrade Imperiano, Diretoria de
Família e Registro Civil, digitei e submeti a Chefe de Secretaria, e ao Exmo. Juiz de Direito. Recife-PE, 21 de janeiro de 2019.
O Doutor Paulo Romero de Sá Araújo, Juiz de Direito, FAZ SABER a ADRIANO JOSÉ LINS DE ALMEIDA e BEATRIZ LINS DE ALMEIDA ,
que, neste Juízo de Direito da 7ª Vara de Família e Registro Civil da Cidade do Recife-PE , localizado no Fórum Desembargador Rodolfo
Aureliano, sito na Av. Desembargador Guerra Barreto, Nº 200 - 1º Andar, Ala Sul, complexo Ilha Joana Bezerra-Recife/PE, tramita a ação de
AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS , tombada sob o n. 0064035-39.2017.8.17.2001 , ajuizada por JOSÉ ARTUR PERNAMBUCO DE
ALMEIDA NETO . Assim, ficam os(as) mesmos(as) CITADOS(AS) para, querendo, oferecer resposta aos termos da ação supra referenciada em
quinze (15) dias, advertidos dos efeitos da revelia . ( Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos
como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na petição inicial (art. 344 e art. 307 do CPC)). O juiz nomeará curador especial ao réu revel
citado por edital enquanto não for constituído advogado (art. 72 do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu,
Ana Maria de Andrade Imperiano, digitei e submeti a Chefe de Secretaria, e ao Exmo. Juiz de Direito. Recife-PE, 21 de janeiro de 2019.
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O(A) Dr(a). Juiz(a) de Direito da 11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude de Lei etc. FAZ SABER que perante este Juízo no
endereço acima indicado tramita a Ação de Divórcio , processo PJE n. nº 0089327-89.2018.8.17.2001 , proposta por PAULO JOSE DE LIMA ,
em face de ROSA DE LIMA SIQUEIRA . Estando este em lugar incerto e não sabido, fica o mesma CITADA para responder a presente ação
no prazo de 15 (quinze) dias. Advertência: se o réu não contestar a ação no prazo marcado, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras
as alegações de fato formuladas pelo autor na inicial (art. 344 do CPC). Advertência: será nomeado curador especial em caso de revelia (art.
257, inc. IV do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. Recife, 21 de janeiro de 2018.
Eu, RENATA PRADO DE FARIAS, servidora lotada na Diretoria de Família e Registro Civil, digitei.
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Ibirajuba, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a EXECUTADO: MARIA
ANGELICA XAVIER SILVA, CNPJ 26.496.996/0001-61 a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à R DR. SÉRGIO ALVES DE MELO, S/N, Centro, IBIRAJUBA - PE - CEP: 55390-000, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, Processo
Judicial Eletrônico - PJe 0000102-95.2018.8.17.2700, proposta por EXEQUENTE: ESTADO DE PERNAMBUCO.
Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) para que no prazo de 5 (cinco) dias, pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas
processuais ou efetue a garantia do juízo através de: a) depósito em dinheiro; b) fiança bancária; ou, c) nomeação de bens à penhora, observada a
gradação estabelecida no art. 11, da Lei 6.830/80, provando-os de sua propriedade, livres e desembaraçados. Tudo conforme decisão prolatada,
em anexo, e diante da petição inicial, cujo teor pode ser consultado por meio do endereço eletrônico fornecido neste documento.
Prazo : O prazo para apresentação de Embargos à Execução, querendo, é de 30 (trinta) dias contados a) do depósito; b) da juntada da
prova da fiança bancária; ou c) da intimação da penhora (art.16, da Lei nº 6830/80).
Valor do Débito : R$ 26.039,13 (Vinte e seis mil, trinta e nove reais e treze centavos) - Atualizado até 09/08/2018
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam .
A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para
cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-
eletronico/cadastro-de-advogado .
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MILTON BOUDOUX ROLIM JUNIOR, o digitei e submeti à conferência
e assinatura(s).
IBIRAJUBA, 06 de dezembro de 2018.
SOLON OTÁVIO DE FRANÇA
Juiz de Direito
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DIRETORIA CRIMINAL
1ª Câmara Criminal
DECISÕES
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Impetrou-se a presente ordem de habeas corpus, com pedido liminar, em favor do Paciente Adson Francisco Rodrigues da Silva, processado nos
autos do processo nº 0004757-70.2016.8.17.0990, que estaria submetido a constrangimento ilegal pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca
de Olinda, argumentando, em síntese, excesso de prazo visto se encontrar detido em face de prisão preventiva há 02 (dois) anos e 03 (três)
meses, sem que houvesse a prolação da sentença até a data da impetração do presente remédio, bem como ausência de fundamentação do
decreto prisional.
À inicial acostaram-se os documentos de fls. 15/18.
Liminar negada à fl. 24, tendo as informações sido prestadas pelo juízo de piso às fls. 28/29, através do ofício 848/2018, informando que foi
prolatada a sentença condenatória.
Parecer Ministerial às fls. 32/35 da lavra de Dra. Janeide Oliveira de Lima, pela prejudicialidade do feito em razão do excesso de prazo e pela
denegação quanto à falta de fundamentação.
Cópia da sentença juntada por este gabinete às fls. 37/40
É o que importa relatar.
A prestação jurisdicional perseguida no presente neste writ objetivava a liberação do Paciente, ante o excesso de prazo para prolação da sentença
e a ausência de fundamentação do decreto prisional.
Todavia, através da sua resposta, o juízo primevo informou que fora prolatada a sentença. A presente Ordem tinha por objetivo o relaxamento
da prisão do paciente por excesso de prazo e ausência de fundamentação do decreto prisional. Sendo prolatada a sentença, a coação ilegal
aventada cessou, visto que a prisão advém de novo título judicial.
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Isto posto, resta prejudicada a presente ação pela perda do objeto, razão pela qual, nos termos do art. 659, do CPP e 308, RITJPE, julgo
prejudicada a impetração e determino o arquivamento do habeas corpus.
Publique-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Fausto Campos
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
GABINETE DES. FAUSTO CAMPOS
blg HC nº 517602-5 - Excesso de Prazo - ausência de fundamentação no decreto prisional - Terminativa - perda do objeto - prolação
da sentença -1-
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
André José da Silva réu no processo nº 0003910-68.2016.8.17.0990, tem impetrado em seu favor o presente pedido de habeas corpus, com
pleito liminar, apontando como autoridade coatora o Juízo do Tribunal do Júri da Comarca de Olinda, aduzindo, em resumo, excesso de prazo,
tendo em vista que o Paciente está preso a 02 (dois) anos e 05 (cinco) meses preso e 07 meses da pronúncia.
Aos autos foram juntados os documentos de fls. 08/12.
Pois bem. No caso presente, o constrangimento alegado não se evidencia com a nitidez exigida para a concessão in limine da ordem, uma
vez que a aduzida ilegalidade não se configura pela mera operação matemática, mas observadas as peculiaridades do caso concreto à luz do
princípio da razoabilidade, fazendo-se necessário um exame mais detalhado dos elementos de convicção carreados aos autos, o que ocorrerá
por ocasião do julgamento definitivo, após a juntada das informações da autoridade coatora que entendo serem imprescindíveis.
Sendo assim, indefiro o pedido de liminar.
Publique-se.
Requisitem-se as informações necessárias para o julgamento do writ à indigitada autoridade coatora, assinalando o prazo de 72 (setenta e duas)
horas.
Com a juntada das informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça Criminal para emissão de parecer.
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Antonio Francisco de Melo Neto, impetra em favor de Denilson José da Silva, réu no processo nº 0000241-49.2018.8.17.0630, o presente pedido
de habeas corpus, com pleito liminar, apontando como autoridade coatora o Juízo da Comarca de Gameleira, aduzindo, em resumo, que não
existe embasamento para a manutenção da prisão preventiva.
Aos autos foram juntados os documentos de fls. 10/93.
Pois bem. No caso presente, o constrangimento alegado não se evidencia com a nitidez exigida para a concessão in limine da ordem, fazendo-
se necessário um exame mais detalhado dos elementos de convicção carreados aos autos, o que ocorrerá por ocasião do julgamento definitivo,
após a juntada das informações da autoridade coatora que entendo serem imprescindíveis.
Sendo assim, indefiro o pedido de liminar.
Publique-se.
Requisitem-se as informações necessárias para o julgamento do writ à indigitada autoridade coatora, assinalando o prazo de 72 (setenta e duas)
horas.
Remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça Criminal para emissão de parecer.
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2ª Câmara Criminal
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Criminal
A Diretora Criminal informa a quem interessar possa que se encontra nesta Diretoria o seguinte feito:
DECISÃO TERMINATIVA
Por meio da sentença de folhas 56 a 60, proferida pelo MM Juízo de Direito da 2ª Vara da Comarca de Timbaúba, a ré Juliana da Silva Delfino,
devidamente qualificada nos autos, foi condenada pela prática do crime de injúria racial, tipificado no artigo 140, §3º do Código Penal, a uma
pena total e definitiva de 01 (um) ano e 03 (três) meses de reclusão, em regime inicial aberto, a qual foi substituída por pena restritiva de direitos,
além de multa.
A referida sentença foi proferida no dia 07/04/2015, tendo sido a defesa técnica devidamente intimada no dia 23/07/2015, através de publicação
na imprensa oficial (folha 62).
Foi expedido mandado de intimação pessoal para a ré, o qual não foi cumprido por ela ter mudado de endereço, sem a devida comunicação
ao juízo (folha 65).
Diante da ausência de intimação pessoal, o juízo a quo determinou a intimação da ré por edital, datado de 05/07/2016 (folha 73), bem como
nova tentativa de intimação pessoal, desta feita no endereço fornecido pelo SIEL (Sistema de Informações Eleitorais do TRE/PE), a qual foi
efetivamente concretizada em 08/09/2016 (folha 79).
O presente recurso foi protocolado no dia 31/08/2016, através de petição da Defensoria Pública.
Inexplicavelmente, dito recurso foi recebido pelo juízo de 1º grau (folha 82). Ato contínuo, a Defensoria Pública protocolou uma também inexplicável
petição de defesa prévia (folha 83) e também ofereceu as razões do apelo (folhas 85 a 87), seguidas de contrarrazões às folhas 89 a 93 e parecer
da Procuradoria de Justiça (folhas 101 e 102), ambos no sentido de ser improvido o recurso.
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos, verifico que o presente recurso não pode ser conhecido.
A legislação processual impõe limites ao direito de recorrer, submetendo as partes a regras peremptórias, que devem ser rigorosamente
observadas e cumpridas, sob pena de preclusão. A tempestividade recursal, como pressuposto objetivo, não pode ser ignorada. Os prazos são
fatais, contínuos e peremptórios (artigo 798 do CPP).
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Por isso, se a parte interessada na reforma da decisão não interpõe o recurso próprio e adequado no prazo legal, aquela decisão adquire os
efeitos da imutabilidade.
Acaso possível a inobservância do princípio da preclusão, toda a segurança garantida pelo princípio do devido processo legal restaria,
irremediavelmente, comprometida.
Destarte, interposto o recurso, compete ao órgão jurisdicional a quo verificar se ele deve ser processado, realizando um primeiro juízo de
admissibilidade. Mas, uma vez recebido, isso não impede que o juízo ad quem exerça novo exame dos seus pressupostos e, entendendo de forma
contrária, não o conheça. Tem-se, então, como regra, que o juízo de admissibilidade do recurso é feito em dois graus, ressalvada, obviamente,
a hipótese de recurso para o mesmo órgão julgador.
Como preceitua o caput do art. 593 do CPP, o recurso de apelação deve ser interposto no prazo de 05 (cinco) dias.
Na hipótese, conforme relatado, a sentença foi proferida no dia 07/04/2015, tendo sido a defesa técnica devidamente intimada no dia 23/07/2015,
através de publicação na imprensa oficial (folha 62), data que teve início a contagem do prazo de apelação. Tendo sido protocolado apenas em
31/08/2016 (mais de um ano após a intimação), é o presente recurso manifestamente intempestivo.
Ressalte-se que, no caso em tela, a intimação pessoal da ré era prescindível, tendo em vista que permaneceu solta durante toda a instrução. De
acordo com o artigo 392 do Código de Processo Penal, a intimação pessoal do réu, em caso de sentença condenatória, só será imprescindível
quando ele estiver preso. Eis a previsão do referido dispositivo:
Nota-se, portanto, que no dia 23/07/2015, com a publicação da sentença condenatória na imprensa oficial, se aperfeiçoou a intimação da ré,
começando automaticamente a fluir o prazo recursal.
CRIMINAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. DESCABIMENTO. FALSIDADE IDEOLÓGICA. USO DE
DOCUMENTO FALSO. CONTRABANDO OU DESCAMINHO. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DE SENTENÇA CONDENATÓRIA. RÉUS
SOLTOS. INTIMAÇÃO DO DEFENSOR. NULIDADE NÃO CONFIGURADA. AUSÊNCIA DE DEFESA. NÃO INTERPOSIÇÃO DE RECURSO
CONTRA ACÓRDÃO DE APELAÇÃO. PREJUÍZO NÃO DEMONSTRADO. ENUNCIADO N. 523 DA SÚMULA DO STF. DEFICIÊNCIA DE
DEFESA. AUSÊNCIA DE ARGUIÇÃO DE TESE DE ABSORÇÃO DOS DELITOS PELO PATRONO ANTERIOR. NÃO CONSTATAÇÃO. DEFESA
EXERCIDA ADOTANDO TESE DIVERSA. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
(...).
- Nos termos do o art. 392, inciso II, do Código de Processo Penal, tratando-se de réu solto, é suficiente a intimação do defensor constituído
a respeito da sentença condenatória.
(HC 280.443/ES, Rel. Ministra MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), SEXTA TURMA, julgado em 04/02/2014,
DJe 24/02/2014).
Ademais - e considero este ponto muitíssimo importante - deve ser ressaltado que a defensoria pública carece de legitimidade processual para
atuar no feito, posto que a ré tem advogados particulares que patrocinaram a sua defesa durante toda a instrução e, inclusive, como dito e
repetido, foram devidamente intimados da sentença e se quedaram inertes.
Acrescento, outrossim, que a ré tinha a obrigação de comunicar ao juízo eventual mudança de endereço, coisa que não fez, tendo sido cumprido
negativamente o primeiro mandado de intimação pessoal (que, repita-se, era desnecessário). Ademais, houve ainda posterior intimação por edital
e intimação pessoal no novo endereço da ré (não fornecido por ela), oportunidade em que ela não consignou eventual desejo de recorrer.
Por mais que se tente dar uma acepção mais garantista ao Processo Penal, o que por vezes é de fato necessário, não se pode, por outro lado,
desrespeitar a própria legislação processual penal, reabrindo-se prazos recursais já esgotados e preclusos ou permitindo a atuação da defensoria
quando não tem legitimidade para tanto.
Em face do exposto, com fundamento no art. 593, caput, do Código de Processo Penal, bem como no artigo 150, IV, do Regimento Interno do
Tribunal Justiça de Pernambuco, monocraticamente, não conheço o recurso.
Publique-se. Intimem-se.
502
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Com o trânsito em julgado desta decisão, dê-se baixa na distribuição e remetam-se os autos ao juízo de origem.
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de pedido revisional manejado pelo advogado Vinícius Nunes Novaes, com fundamento no art. 621, do Código de Processo Penal, em
favor de FÁBIO GONÇALVES DA CONCEIÇÃO, em face da condenação por este sofrida na ação penal nº 0000228-89.2009.8.17.1010.
À fl. 56, foi proferida decisão determinando a intimação do causídico para regularizar a inicial, concedendo-lhe o prazo de 10(dez) dias para juntar
a certidão de trânsito em julgado da condenação, bem como para providenciar o necessário preparo.
Devidamente intimado (fl. 59), o Ilmo. Advogado quedou-se inerte (fl. 60).
Diante disso, vieram-me os autos conclusos para decisão.
"O requerimento será instruído com a certidão de haver passado em julgado a sentença condenatória e com as peças necessárias à comprovação
dos fatos arguidos".
"Salvo o caso do art. 32, nas ações intentadas mediante queixa, nenhum ato ou diligência se realizará, sem que seja depositada em cartório
a importância das custas.
§ 1: Igualmente, nenhum ato requerido no interesse da defesa será realizado, sem o prévio pagamento das custas, salvo se o acusado for pobre.
§ 2º: A falta do pagamento das custas, nos prazos fixados em lei, ou marcados pelo juiz, importará renúncia à diligência requerida ou deserção
do recurso interposto. ( grifei)
503
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Conforme dispõe o art. 625, § 3º, primeira parte, do CPP, o pedido insuficientemente instruído acarreta o seu indeferimento liminar. Neste caso,
segundo ensina Ada Pellegrini Grinover1, o indeferimento liminar a que alude o Código corresponde, na teoria da ação e do processo, a uma
sentença de carência da ação, que extingue o processo sem julgamento do mérito.
Assim, cabe ao relator, verificar se estão presentes as condições e pressupostos para o exercício da ação revisional, porquanto não se deve
acionar o aparato judicial para fins de instruir pedido que sequer preenche as condições para o prosseguimento da ação.
Ante o exposto, com fundamento no art. 625, § 3º, primeira parte, do Código de Processo Penal, INDEFIRO LIMINARMENTE o presente pedido
revisional, com a observação de que o requerente poderá, se for o caso e reunidos os pressupostos processuais e as condições da ação, voltar
a vindicar aquilo que tem por justo e de direito.
Intimações necessárias.
DECISÃO T E R M I N A T I V A
Trata-se de habeas corpus ajuizado pelos advogados Mauro de Pinho Vieira (OAB/PE 47.544) e Edvânia Rodrigues Ferreira Mendes (OAB/PE
47.941), em favor de J. F. dos S., apontando como autoridade coatora o Juízo da Vara Criminal da Comarca de São Lourenço da Mata-PE, nos
autos do processo originário nº 2269-66.2015.8.17.1350.
Reclama de excesso de prazo na condução do feito e da ausência dos requisitos para a preventiva. O pedido liminar foi negado (fls. 45/46).
Foi enviado ofício a autoridade apontada como coatora no dia 07/01/2019, para maiores esclarecimentos, mas em consulta ao sistema interno
deste Tribunal de Justiça, na data de hoje, observamos que no dia 02/01/2019 foi concedida a liberdade ao paciente, nos seguintes termos:
COMARCA DE SÃO LOURENÇO DA MATA
VARA CRIMINAL
Processo nº 0002269-66.2015.8.17.1350
DECISÃO
R.H.
Considerando que o réu JURANDIR FERREIRA DOS SANTOS se encontram presos há cerca de 03 (três) anos e 03 (três) meses sem que a
instrução tenha sido encerrada, inexistindo contribuição da defesa para o retardo do feito, RELAXO A PRISÃO DO ACUSADO.
Expeçam-se ALVARÁ DE SOLTURA, colocando-se os mesmos em liberdade, imediatamente, se por outro motivo não estiverem presos, trazendo-
os, de logo, até este Juízo, para fins de assinatura do TERMO DE COMPROMISSO e advertência das seguintes condições:
Proibição de ausentar-se da Comarca sem prévia autorização judicial (art. 319, IV), devendo comparecer a todos os atos do processo e não voltar
a delinquir, sob pena de lhe ser decretada a prisão preventiva;
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Desse modo, em não havendo nesse momento qualquer constrangimento ou ameaça a sua liberdade de ir e vir, tem-se que o feito perdeu o objeto.
Diante do exposto, com fundamento no art. 659 do Código de Processo Penal c/c o art. 150, inciso IV do Regimento Interno desta Corte, julgo
prejudicado o presente habeas corpus, pela perda de seu objeto.
Publique-se.
Recife, 15 de janeiro de 2019.
DECISÃO TERMINATIVA
O presente habeas corpus, com pleito liminar, foi impetrado pela Advogada Sabrina Parente Magalhães, em favor de Damião Silva Oliveira,
apontando como autoridade coatora o Exmo. Sr. Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Serrita-PE, juízo perante o qual o Paciente responde
ao processo de nº 0001199-45.2017.8.17.1220.
Noticia a Impetrante que o paciente teve sua prisão preventiva decretada no dia 30/05/2017, sob suposta acusação de praticar os crimes previstos
nos arts. 33 e 35 da Lei nº 11.343/2006 e art. 14 da Lei nº 10.826/2003.
Afirma que o feito está concluso para sentença desde 05/07/2018, há 170 (cento e setenta) dias, e o paciente preso há mais de 01 (um) ano e
06 (seis) meses, sofrendo constrangimento ilegal por injustificado excesso de prazo, não sendo aplicável a súmula nº 52 do STJ.
Requer, liminarmente, a concessão da ordem, para que seja determinada a imediata soltura do paciente. No Mérito, pugna pela concessão da
presente ordem em definitivo, relaxando-se a prisão preventiva por excesso de prazo para a prolação da sentença.
Através da decisão interlocutória de fls. 21/22, foi indeferido o pleito liminar e solicitadas informações ao Juízo indicado coator, que as prestou
mediante ofício de fls. 32/32.
Em parecer de fls. 35/36, a d. Procuradoria de Justiça, mediante parecer da lavra da Dra. Sineide Maria de Barros Silva Canuto, informando que
os autos foram sentenciados, opina que o pedido seja julgado prejudicado, com fulcro no art. 659 do CPP.
Em ofício de fl. 40, a chefe de Secretaria da Vara de origem informa que foi proferida sentença e encaminha cópia da mesma.
Considerando que as alegações da Impetrante dizem respeito à ilegalidade da prisão cautelar do Paciente em face do excesso de prazo e,
consequentemente, a definição da sua situação jurídica, prolatada a competente sentença (fls.41/53), resta superada a tese do constrangimento
ilegal por ele suportado e, nesse contexto, prejudicado o pleito formulado no presente mandamus.
505
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Com efeito, dispõe o caput do artigo 659 do Código de Processo Penal: "Se o juiz ou o tribunal verificar que já cessou a violência ou a coação
ilegal, julgará prejudicado o pedido".
Por todo o exposto, consoante o disposto no artigo 308 do Regimento Interno deste Tribunal de Pernambuco1, julgo o presente pedido de habeas
corpus prejudicado, em virtude da perda superveniente do objeto.
Publique-se.
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Criminal
A Diretora Criminal informa a quem interessar possa que se encontra(m) nesta Diretoria o(s) seguinte(s) Feito(s):
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
506
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Criminal
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontra nesta Diretoria Criminal o seguinte feito:
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Criminal
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta Diretoria Criminal os seguintes feitos:
507
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DECISÃO
O Bel. Edvaldo Galvão Campelo, OAB/PE nº 9830, intimado para efetuar o pagamento da multa que lhe foi imposta por abandono do processo,
nos termos do art. 265 do Código de Processo Penal, ou para impugnar a referida decisão, apresentou, às fls. 505/507 dos autos, as razões
pelas quais não atendeu anteriormente ao chamamento judicial e da sua impossibilidade de liquidar o valor da multa.
Alega, em síntese, que já está com 67 anos de idade e por estar acometido de vários problemas de saúde ficou um determinado tempo sem
poder acompanhar as publicações de seus processos, culminando com a não apresentação das razões do recurso de apelação, não se tratando,
portanto, de simples desídia ou irresponsabilidade com o seu mister. Ainda, que o próprio apelante apresentou novo defensor, juntando aos autos
outro instrumento procuratório, entendendo, com isso, que teria havido a revogação tácita do patrocínio.
Ressalta, também, que está aposentado, auferindo renda equivalente a 02 salários mínimos, que é complementada pelos serviços de advocacia
que presta, onde recebe, esporadicamente, honorários de baixo valor.
Por fim, requer a reconsideração da decisão que lhe impôs multa de 10 salários mínimos, nos termos do art. 265 do Código de Processo Penal,
considerando os motivos acimas expostos e a sua condição financeira.
Diante dos argumentos expendidos pelo requerente Edvaldo Galvão Campelo, acolho o seu pleito e revogo a decisão que aplicou multa por
abandono do processo, proferida às fls. 385/387.
DESPACHO
Compulsando os autos, verifico que, conquanto o recurso de apelação de folhas 85 a 87 tenha sido apresentado pela Defensoria Pública, o
ora apelante Fernando José dos Santos tem advogado particular devidamente constituído (folhas 60 e 61), o qual não foi intimado da sentença
condenatória.
Em face do exposto, a fim de evitar possível alegação futura de nulidade por parte do referido causídico, determino a intimação da defesa técnica,
em nome do advogado Ricardo de Melo Cabral, inscrito na OAB/PE sob o nº 12.687, para que tome inequívoca e expressa ciência da sentença
condenatória de folhas 81 a 83.
Cumprida a diligência acima e após o decurso do prazo recursal, voltem-me os autos conclusos.
Cumpra-se.
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensora Pública Estadual, Marilia Tenório Cardoso, em favor de Lucas Calixto da Silva, denunciado
nos autos do processo originário nº. 2592-25.2018.8.17.1590, por suposta prática do crime previsto no art. 33 da Lei nº 13.343/06.
Reclama do excesso de prazo para julgamento, ressaltando que o paciente está preso desde o dia 12/12/2018, apenas por ter sido flagrado com
09 (nove) big big de maconha e R$ 54,00 (cinquenta e quatro reais).
Aduz que as circunstancias da prisão e as condições pessoais do paciente afastam a necessidade e a proporcionalidade da prisão preventiva,
quando esta poderia ser substituída por outras medidas cautelares.
Pugna pela concessão da ordem liminarmente, para que o paciente possa aguardar seu julgamento em liberdade, e solicita sua intimação para
fazer sustentação oral na sessão de julgamento do mérito.
Juntou cópias dos autos do inquérito policial e movimentação processual (fls. 08/24).
DECIDO.
A concessão de liminar em habeas corpus, construção doutrinária e pretoriana a despeito da ausência de previsão legal, é medida que se justifica
em hipótese de flagrante ilegalidade, desde que demonstrados os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora.
Em que pese a argumentação posta, apenas pelo que consta nos autos, não vislumbro, prima facie, o constrangimento ilegal levantado a ponto
de deferir o pleito liminar formulado na exordial da presente medida.
No caso, evidencia-se necessário um exame mais detalhado dos elementos de convicção a ser carreado aos autos, o que ocorrerá por ocasião
do julgamento definitivo, após os necessários esclarecimentos que poderão ser prestados pelo Juízo a quo.
Registro que, em consulta ao sistema interno de informações deste Tribunal de Justiça, colho a informação de que a audiência de custódia foi
realizada em 17/12/2018 e a denúncia foi juntada aos autos em 15/01/2019.
Com as ponderações acima, nego o pedido de liminar.
Publique-se.
Oficie-se ao Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Vitória -PE, através de Malote Digital, solicitando o envio, com a maior urgência possível,
de informações pormenorizadas necessárias ao deslinde da causa.
Cópia deste despacho servirá como ofício.
Com as informações, remetam-se os autos à Douta Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer.
Publique-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
2ª Câmara Criminal
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela advogada Aurislene Olegário de Morais Barros, em favor de R.H.S, apontando
como autoridade coatora o Juízo da Vara Única da Comarca de Itapetim-PE (Processo nº. 370-26.2017.8.17.0780).
Afirma a impetrante que o paciente se encontra preso há mais de 6 (seis) meses, por suposta prática do delito capitulado no art. 121 § 2º, I e
IV, do Código Penal, em concurso com outras pessoas.
Aduz que não estão mais presentes os motivos ensejadores da prisão preventiva, nos termos do art. 312 do CPP, e acrescenta que o paciente
não tem a intenção de se esquivar da Justiça.
Reclama ainda que a marcha processual segue de forma muito lenta, sem que a defesa esteja contribuindo para isso, fugindo aos princípios
da razoabilidade.
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Requer, por fim, a concessão da ordem, com a expedição do competente alvará de soltura, diante da ausência de motivos para manutenção da
prisão cautelar e do flagrante excesso de prazo.
DECIDO.
Este é o segundo habeas corpus interposto pela defesa do paciente, com teor idêntico ao anterior (HC 0503520-9), julgado na sessão desta 2ª
Câmara Criminal em 06/06/2018, como segue:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PARA
MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. PACIENTE PRESO POR OUTRO CRIME DE IGUAL NATUREZA. GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA. PLURALIDADE DE RÉUS. REGULARIDADE NO TRÂMITE DO
PROCESSO. ORDEM DENEGADA.
1. Estando justificada a prisão em elementos concretos dos autos e não em meras conjecturas, não se pode falar nem em carência de
fundamentação do decreto preventivo, nem em ausência, na espécie, dos requisitos elencados no artigo 312 do CPP.
2. Eventuais condições subjetivas favoráveis, tais como primariedade, bons antecedentes, residência fixa e trabalho lícito, por si sós, não obstam
a segregação cautelar, se há nos autos elementos hábeis a recomendar a sua manutenção, como no caso em tela.
3. O tempo firmado pela jurisprudência pátria para a conclusão da instrução não é rígido ou absoluto, podendo sofrer dilação, desde que de forma
justificada. Somente se cogita da existência de constrangimento ilegal por excesso de prazo quando este for motivado por descaso injustificado
do Juízo. Ademais, complexidade do feito, pluralidade de réus e expedição de cartas precatórias justificam eventual dilação no andamento, nos
limites da razoabilidade.
4. Ordem denegada, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de habeas corpus nº 0503520-9, em que figura como impetrante Aurislene Olegário Morais
Barros (OAB/PE 1536) e como paciente R.H.S., acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em denegar a ordem do presente habeas corpus, tudo consoante consta do relatório e
voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Colho no sistema interno deste Tribunal de Justiça que em 19/06/2018, a autoridade apontada como coatora negou o pedido de revogação da
prisão preventiva nos seguintes termos:
(.....)
2.1 DOS REQUISITOS AUTORIZADORES
Antes de adentrar no cerne da presente postulação, cumpre verificar que em desfavor do acusado milita vigência de decreto de prisão preventiva
lavrado por autoridade competente que, no instante de sua prolação, enxergou presentes os pressupostos, fundamentos e condições de
admissibilidade da medida, visualizando-a como solução única possível para assegurar a aplicação da lei penal, conveniência da instrução
criminal e garantia da ordem pública (cf. fls. 264/266v).
Sabido como é, a liberdade provisória, no atual estágio da processualística brasileira desfruta do prestígio de ser a regra, sendo a custódia
provisória, da qual a prisão preventiva é uma das espécies, a exceção, somente admissível quando revestida de feição cautelar.
Dessa concepção, nitidamente instrumental e garantidora, por sinal, bem acomodada aos postulados da Presunção de Inocência e da Intervenção
Mínima, deflui que não se achando presentes os pressupostos, fundamentos e condições de admissibilidade para a decretação da prisão
preventiva, examinados, no caso concreto, frente ao critério da necessariedade da prisão, solidificado em dados reais, não há como subsistir os
efeitos da prisão outrora revestida de tais atributos.
Assim o é porque a custódia cautelar carrega consigo o caráter rebus sic stantibus, de modo que sua subsistência só se faz sentir enquanto
se mantém os motivos que a ensejaram, de maneira que, desaparecendo o móvel, afasta-se a necessidade da medida, exigindo-se do julgador
a sua revogação.
No caso dos autos, a defesa (por intermédio da advogada constituída) não trouxe ao álbum qualquer elemento capaz de revelar o desaparecimento
das circunstâncias que serviram de móvel para decretação da prisão do requerente, conforme delineado na pré-falada decisão de fls. 264/266v,
sendo necessária a permanência da custódia do acusado R.H.S. (ora requerente) para fins de aplicação da lei penal, conveniência da instrução
criminal e garantia da ordem pública.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Outrossim, conforme já reportado na Decisão de fls. 264/266v, cujos argumentos ora reitero, diante da possibilidade de utilização da
fundamentação per relationem, reconhecida pelos Tribunais Superiores, o denunciado alegou em seu pleito de revogação que inexistem os
elementos autorizadores da custódia cautelar, encontrando-se portanto segregado há bastante tempo, entre outros.
No que se referem aos argumentos de boa conduta e profissão definida, revelam-se caracteres pessoais, os quais não possuem o condão para
a fundamentação da revogação pleiteada.
Em situações análogas, o EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO vem decidindo reiteradamente pela manutenção da prisão
preventiva:
HABEAS CORPUS. CRIME DE INVASÃO DE DOMICÍLIO E TENTATIVA DE VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE. CARENCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PRISIONAL. INOCORRÊNCIA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. APLICAÇÃO DA SÚMULA 86
DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. I - No que tange a assertiva de que a decisão segregacional encontra-se carente de fundamentação,
compulsando os autos, mais especificamente as informações prestadas pela Autoridade Coatora e o decreto prisional, verifica-se que a
segregação cautelar se faz necessária para a garantia da ordem pública, vez que o crime praticado é de natureza grave, acrescido do fato do
acusado já ter sido preso anteriormente, não havendo que se falar em carência de fundamentação. II - As circunstâncias judiciais favoráveis,
não tem condão suficiente para autorizar o beneficio da liberdade provisória, consoante Súmula 86 deste Egrégio Tribunal de Justiça. HABEAS
CORPUS CONHECIDO. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME (TJPE, Habeas Corpus 375526-60002022-61.2015.8.17.0000. Relator:
Antônio Carlos Alves da Silva. 2ª Câmara Criminal, data do Julgamento: 01/04/2015) (grifos meus)
Portanto, na hipótese vertente, forçoso convir, pela narração dos fatos, que o denunciado não teve 'qualquer participação no delito em comento',
até que se prove o contrário, encontra-se pois revestido de presunção de veracidade.
Dessa forma, não observo, no presente momento, circunstâncias aptas à descaracterização do decreto preventivo expedido em desfavor do
acusado, até que se prove ao contrário, conforme alhures, e, por conseguinte resguardo in totum os fundamentos presentes na Decisão
devidamente fundamentada de fls. 264/266v, cujos termos, ora MANTENHO.
Vale lembrar que a primariedade, os bons antecedentes, profissão e residência fixa e definida, são argumentos que serão considerados em favor
do acusado no momento de uma hipotética condenação. Todavia, não podem servir, jamais, de óbice à sua prévia constrição física, uma vez
estando presentes os pressupostos legais. Em recentíssima decisão, o e. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, baseado inclusive na
sua Súmula 861, decidiu à unanimidade que:
"(...) No que tange às alegadas condições pessoais do paciente, supostamente favoráveis, deve ser ressaltado que elas, por si sós, não são
suficientes para elidir a manutenção da segregação cautelar quando a necessidade desta restar devidamente demonstrada, nos termos do art.
312 do CPP. Súmula 86 deste e. TJPE, "As condições pessoais favoráveis ao acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória,
se presentes os motivos para a prisão preventiva". (...) 4. As condições subjetivas favoráveis alegadas, quais sejam primariedade, endereço certo,
profissão definida e família construída, a jurisprudência é uníssona no sentido de que tais atributos não conferem direito subjetivo à liberdade
provisória. 5. À unanimidade, denegada a ordem (TJPE, Habeas Corpus 368483-50014944-71.2014.8.17.0000, Relator: MAURO ALENCAR DE
BARROS, 2ª Câmara Criminal, Data do Julgamento: 25/02/2015, Data da Publicação: 06/03/2015) (grifos meus)
Desta forma, havendo prova da existência do crime e indícios suficientes da autoria, poderá a prisão ser decretada em três circunstâncias, quais
sejam, para garantir a ordem pública, pela conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal.
A ordem pública refere-se à paz e tranquilidade das pessoas na sociedade. Desta forma temos a necessidade de se preservar a credibilidade do
Estado e da Justiça em face da intranquilidade que o crime desta natureza gera na comunidade. Assim deve ser mantida a prisão do acusado,
posto que, a permanência do mesmo em liberdade afetará de certa forma a ordem pública. A conveniência da instrução criminal se refere à
necessidade do recolhimento do denunciado para que não prejudique a apuração dos fatos que lhe são imputados. Quanto à circunstância de
assegurar a aplicação da lei penal, temos a necessidade de encarcerar o autuado, para que, em caso de condenação, possa ser garantida a
futura execução da pena.
Outrossim, não vislumbro, no momento, nenhuma excludente de ilicitude do fato. Ademais, nenhuma das medidas cautelares previstas no art.
319, do CPP, revelam-se hábeis a assegurar a aplicação eventual da Lei, à ordem pública e à conveniência da instrução criminal.
Por estas razões, à míngua de elementos novos aptos a demonstrar a dispensabilidade da prisão preventiva, estimo que a mesma precisa ser
mantida para assegurar a efetividade do processo, tendo em vista a natureza do crime em questão e a presença dos pressupostos da prisão
preventiva, indícios de autoria e prova da materialidade do crime, bem como de seus fundamentos.
Ante o exposto e tendo em vista tudo o mais que dos autos consta, MANTENHO o DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA em desfavor do acusado
R.H.S., sem prejuízo de ulterior análise por este Juízo, em caso de novos argumentos a serem apreciados, SALIENTANDO-SE INCLUSIVE
CONFORME ALHURES QUE FORA NEGADA A LIMINAR EM SEDE DE HABEAS CORPUS.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
3.1) Diligencie-se acerca do atual estágio de cumprimento da carta precatória de fl. 342 (expedida com a finalidade de interrogatório do outro
acusado Anderson de Freitas Ferreira), caso já não tenha sido feito / enviada antes.
3.2) Destarte, com o envio da deprecata devidamente cumprida por parte do Juízo deprecado (item '3.1' supra), intimem-se sucessivamente o
Ministério Público e a Defesa de ambos os réus para se manifestarem em sede do art. 402, do CPP, sendo em caso de ausência de requerimentos,
que sejam apresentadas as alegações finais, observado à ordem processual e o prazo legal respectivo (cf. item '2' constante da fl. 338v).
3.3) Intimações e Demais expedientes necessários, inclusive da patrona do requerente acerca do presente decisum.
Cópia da presente, autenticada por servidor em exercício nesta unidade, servirá como mandado (Recomendação 03/2016-CM/TJPE).
Também nos autos do processo nº 372-93.2017.8.17.0780, que tramita na mesma comarca, por crime de igual natureza, foi negada a liberdade
provisória do paciente, em 01/10/2018.
Evidencia-se, assim, a necessidade de um exame mais detalhado dos elementos de convicção a ser carreado aos autos, o que ocorrerá por
ocasião do julgamento definitivo, após os necessários esclarecimentos que poderão ser prestados pelo Juízo a quo.
Com as ponderações postas, nego o pedido de liminar.
Oficie-se ao Juízo da Vara Única da Comarca de Itapetim-PE, através de malote digital, solicitando o envio, com a maior urgência possível, de
informações pormenorizadas necessárias ao deslinde da causa.
Cópia desta decisão servirá como ofício.
Com as informações, remetam-se os autos à Douta Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer.
Publique-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
1Súmula 086, TJPE - "As condições pessoais favoráveis ao acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes
os motivos para a prisão preventiva".
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
4ª Câmara Criminal
DECISÕES/DESPACHOS
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Atendendo à manifestação ministerial de fls. 133/134, intimem-se os advogados Jefferson Farias (OAB/PE nº 12.522) e Cassandra Gusmão
(OAB/PE nº 12.996-E) para oferecer contrarrazões ao recurso do Ministério Público.
Após a juntada das contrarrazões, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça, para manifestação acerca do presente feito, no prazo legal.
À Diretoria Criminal para as providências cabíveis.
Cumpra-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Fausto Campos
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
4ª CÂMARA CRIMINAL
HABEAS CORPUS Nº 0520390-5
NPU: 0005724-10.2018.8.17.0000
PROCESSO ORIGINÁRIO: 0001900-26.2018.8.17.1590
IMPETRANTE: Eloísa Helena de Oliveira Sequeira Rodrigues - Defensora Pública
PACIENTE: Daniele Pereira dos Santos
IMPETRADO: Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Vitória de Santo Antão/PE
RELATOR: Des. Carlos Moraes
RELATOR SUBSTITUTO: Des. Fausto Campos
DECISÃO TERMINATIVA
Cuida-se de habeas corpus com pedido liminar impetrado por Eloísa Helena de Oliveira Sequeira Rodrigues (Defensora Pública) contra ato
supostamente ilegal perpetrado pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Vitória de Santo Antão/PE, que, no âmbito da ação penal de nº
0001900-26.2018.8.17.1590, mantém preventivamente presa DANIELE PEREIRA DOS SANTOS.
Às fls. 02/11, a impetrante alega, em síntese, que: a) a paciente é mãe de duas crianças menores de 12 anos; b) o Juízo de piso negou o pedido
de substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar; c) a decisão singular vai de encontro com o entendimento do STF (HC 143.641/SP).
Ao término da peça, requer a impetrante, em sede de liminar, "a revogação da prisão preventiva da paciente, concedendo-lhe a liberdade provisória
(CPP, art. 321 e SS.) ou, subsidiariamente, a substituição por prisão domiciliar (CPP, art. 318, V) em decorrência dos amplíssimos efeitos da
decisão proferida pelo STF em sede de liminar no HC 143.641/SP".
À inicial foram acostados os documentos de fls. 12/16 (certidões de nascimento das filhas e extrato de movimentação processual).
É, em síntese, o relatório. Decido.
Na verdade, é necessário extinguir o writ, sem ingressar na análise do mérito.
No dia 05/12/2018, foi impetrado habeas corpus em favor da paciente Daniele Pereira dos Santos, processo esse distribuído para a relatoria do
Des. Carlos Moraes (o qual substituo em virtude de férias) sob o nº 0519681-4 e que estava pendente de julgamento quando da impetração,
em 13/12/2018, deste habeas corpus.
Nesse contexto, a partir da análise da petição inicial (fls. 02/11), constata-se que este é o segundo habeas corpus manejado em razão do processo
criminal de nº 0001900-26.2018.8.17.1590, já tendo a situação jurídica da ora paciente sido devidamente analisada pelo Judiciário estadual no
HC 0519681-4. Explico.
No HC nº 0519681-4, primeiramente distribuído, os impetrantes pleitearam a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, sob a alegação de
que a paciente é mãe de crianças menores de 12 anos, e, conforme decisão proferida pelo STF no Habeas Corpus nº 143.641/SP, teria direito
ao benefício. Registre-se que a 4ª Câmara Criminal, em 15 de janeiro de 2019, decidiu denegar a ordem de habeas corpus, mantendo, portanto,
a prisão preventiva da paciente. Eis o teor do julgado (HC nº 0519681-4):
HABEAS CORPUS. PACIENTE ACUSADA DA PRÁTICA DO CRIME DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. DELITO PRATICADO
NA PRÓPRIA RESIDÊNCIA. PLEITO DE SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA PELA DOMICILIAR. MÃE DE CRIANÇAS MENORES
DE 12 ANOS. NÃO CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS ELENCADOS PELO STF NO HABEAS CORPUS COLETIVO Nº 143.641/SP. A
SUBSTITUIÇÃO DO ENCARCERAMENTO PREVENTIVO PELO DOMICILIAR NÃO RESGUARDA O INTERESSE DAS FILHAS MENORES
DE 12 ANOS DE IDADE, QUANDO O CRIME É PRATICADO NA PRÓPRIA RESIDÊNCIA DA AGENTE, ONDE CONVIVE COM AS
CRIANÇAS. PRECEDENTE DO STJ. SITUAÇÃO EXCEPCIONALÍSSIMA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA PELO JUIZ QUE INDEFERIU
A SUBSTITUIÇÃO. ALÉM DISSO, NÃO HÁ PROVA DA IMPRESCINDIBILIDADE DA PRESENÇA DA MÃE PARA O DESENVOLVIMENTO
SAUDÁVEL DAS MENORES. POR FIM, AS CONDIÇÕES PESSOAIS SUPOSTAMENTE FAVORÁVEIS À AGENTE NÃO TÊM O CONDÃO DE,
POR SI SÓS, ENSEJAR A REVOGAÇÃO DA SUA CUSTÓDIA CAUTELAR (SÚMULA N° 86 DO TJPE). LOGO, O PRESENTE CASO EVIDENCIA
ELEMENTOS CONCRETOS QUE IMPÕEM A MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA DA PACIENTE COMO FORMA DE GARANTIR A
ORDEM PÚBLICA, NÃO SENDO RECOMENDADA, PORTANTO, A SUBSTITUIÇÃO DESTA PELA PRISÃO DOMICILIAR. ORDEM DENEGADA.
DECISÃO UNÂNIME.
A esse respeito, é importante ressaltar que não se admite a reiteração de habeas corpus relativamente à mesma parte, causa de pedir e pedido,
como ocorreu no caso em análise, o que caracteriza a hipótese de litispendência. Sobre o tema, observem-se os seguintes precedentes:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. REITERAÇÃO DE PEDIDO. IMPOSSIBILIDADE. LITISPENDÊNCIA. ORDEM NÃO
CONHECIDA. EXCESSO DE PRAZO. MORA PROCESSUAL NÃO VERIFICADA. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.1. Verifica-se que
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
tramita nesta Câmara Regional, sob minha relatoria, o Habeas Corpus n.º 0393743-5, em favor do mesmo paciente e referente a mesma Ação
Penal, no qual foram alegadas a necessidade de reforma do decreto constritivo e o excesso de prazo no encerramento da instrução. É cediço
que não se admite a reiteração de pedido de habeas corpus relativamente às mesmas partes, mesma causa de pedir e pedidos, configurando-
se, nessa hipótese, a litispendência, o que leva ao não conhecimento da medida nesse aspecto. 2. No que concerne à alegação de excesso
de prazo, não se verifica mora processual decorrente de inércia imputável ao aparato judicial ou à acusação. Conforme informações prestadas
pelo Juízo a quo os autos apresentam tramitação regular, dentro dos padrões de razoabilidade, mantendo-se a regularidade nas movimentações
processuais.3. Ressalte-se, ainda, que o excesso de prazo não pode ser contado de forma aritmética, mas, deve ser analisado sob a ótica
do princípio da razoabilidade, observando as peculiaridades do caso concreto.4. Ordem não conhecida no tocante ao pedido de revogação da
prisão preventiva e quanto à alegação de excesso de prazo, denegada. Decisão Unânime. (Habeas Corpus 414831-2, Rel. Waldemir Tavares de
Albuquerque Filho, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, julgado em 21/01/2016, DJe 22/02/2016 - grifos acrescidos)
PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PORTE DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO. EXCESSO DE PRAZO INJUSTIFICADO.
REITERAÇÃO DE TESE. IDENTIDADE DE OBJETO E PARTE. LITISPENDÊNCIA CONFIGURADA. PEDIDO NÃO CONHECIDO. DECISÃO
UNÂNIME. I - Há litispendência quando verificado existir dois processos em curso com identidade de partes, pedido e causa de pedir (CPC,
art. 301, III, §§ 1º a 3º). II - Apesar de o objeto do HC nº. 0408331-0 ser mais amplo do que o destes autos, uma vez que, além da ilegalidade
por excesso de prazo, discutia os fundamentos da prisão, o presente mandamus cuida-se de reiteração de tese, com identidade de objeto e
parte, cujo pleito já fora analisado nesta instância e, inclusive, aguarda o trânsito em julgado da decisão nele proferida, configurando-se, portanto,
a ocorrência de litispendência, o que impede o conhecimento da impetração. II - Habeas Corpus não conhecido. Decisão unânime. (Habeas
Corpus 409847-70013691-14.2015.8.17.0000, Rel. Cláudio Jean Nogueira Virgínio, 3ª Câmara Criminal, julgado em 13/01/2016, DJe 27/01/2016
- grifos acrescidos)
Aplica-se, portanto, por analogia, o artigo 337 do Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015), conjuntamente com o art. 3º do Código
de Processo Penal.
Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015):
337. (...)
§ 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.
§ 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
§ 3º Há litispendência quando se repete ação que está em curso.
Desse modo, o presente writ não merece conhecimento por litispendência, visto que impetrado quando o primeiro habeas corpus não havia
sido julgado.
Por essas razões, nos termos do art. 309 do Regimento Interno do TJPE1, NÃO CONHEÇO o presente habeas corpus.
Com o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se.
Intimações necessárias.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
1 Art. 309. Quando o pedido for manifestamente incabível ou for reiteração de outro com os mesmos fundamentos, o relator o indeferirá
liminarmente.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DECISÃO TERMINATIVA
Cuida-se de habeas corpus impetrado contra ato atribuído ao Juízo de Direito da 15ª Vara Criminal da Capital/PE, que decretou a prisão preventiva
do paciente.
Na inicial, em resumo, o impetrante alega haver excesso de prazo para a prisão cautelar, argumentando que o paciente encontra-se custodiado
desde 08/02/2018, sem que a instrução criminal tenha sido concluída, pugnando pela concessão da liminar para que seja posto imediatamente
em liberdade.
Através da decisão de fls. 30/31, a liminar pleiteada foi negada, ocasião em que foram solicitadas informações à autoridade coatora, prestadas
às fls. 36/41.
Informou a magistrada que em 14/01/2019 foi prolatada decisão de relaxamento da prisão preventiva, com a consequente expedição do alvará
de soltura.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Conforme relatado, através de decisão proferida em 14/01/2019, o juiz relaxou a prisão preventiva do paciente, não mais existindo constrangimento
ilegal a ser sanado através deste writ, razão pela qual, nos termos do disposto no Art. 659 do CPP, o pedido deve ser considerado prejudicado.
Neste sentido:
PROCESSO PENAL. AUSÊNCIA DE REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. LIBERDADE PROVISÓRIA CONCEDIDA PELO JUÍZO A QUO.
PERDA DE OBJETO DO WRIT. PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME.- Liberdade provisória concedida pelo juízo a quo, mediante concessão
de fiança, com expedição de Alvará de Soltura, tornando sem objeto do presente writ. Impetração prejudicada, devendo o writ ser arquivado.
(TJPE. Habeas Corpus 360015-50012437-40.2014.8.17.0000, Rel. Odilon de Oliveira Neto, 1ª Câmara Criminal, julgado em 03/02/2015, DJe
24/02/2015).
Deste modo, com base no Art. 659 do Código de Processo Penal e Art. 308 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Pernambuco, julgo
prejudicado o pedido pela perda de seu objeto.
Publique-se.
Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Fausto Campos
Relator Substituto
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Trata-se de Habeas Corpus liberatório, com pretensão liminar, impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Pernambuco em favor de DIOGO
RODRIGUES DE LIMA, apontando o Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Paulista como autoridade coatora.
O paciente, através de sentença prolatada em 23/10/2014, foi condenado à pena de 05 (cinco) anos de reclusão, em regime semiaberto, por
infração ao Art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, nos autos do processo n.º 5244-36.2013.8.17.1090, que tramitou perante o Juízo de Direito da 1ª
Vara Criminal da Comarca de Paulista/PE, ora apontado como autoridade coatora.
Na petição inicial (fls. 02/04v), a Defensoria impetrante alega que, apesar de já prolatada a sentença condenatória, até a data da impetração do
presente Habeas Corpus ainda não havia sido remetida a Guia de Recolhimento à Vara de Execuções Penais, o que configura constrangimento
ilegal, já que tal omissão impede o paciente de ter a situação de sua execução acompanhada, para o fim de gozar dos benefícios da execução
penal.
Assim, requer a Defensoria Pública, liminarmente, que seja determinada a soltura do paciente até a expedição da Guia de Recolhimento,
nos termos dos Arts. 105, 106 e 107 da Lei de Execuções Penais, confirmando-se a liminar quando do julgamento do mérito da demanda.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Na presente situação, a impetrante se insurge contra a omissão do Juízo de origem em expedir e remeter a Guia de Recolhimento à
Vara de Execuções Penais, o que configura, na sua visão, constrangimento ilegal.
Em consulta ao sistema de informações deste Tribunal (Judwin), verifiquei que a Carta de Guia do paciente foi expedida em 09/01/2019, sob o
nº 2019.0635.000107, sendo remetida à Segunda Vara de Execução Penal.
Logo, conclui-se que não mais existe constrangimento ilegal a ser sanado através do presente Writ. A coação ilegal, porventura existente, cessou
com a expedição da carta de guia.
Observa-se, portanto, que o presente remédio constitucional não demanda maiores divagações, posto que houve a perda superveniente do seu
objeto.
Assim é que, cessada a coação ilegal, o pedido deve ser considerado prejudicado. Nesse sentido, observe-se o teor dos seguintes precedentes:
"HABEAS CORPUS. EXPEDIÇÃO DE CARTA DE GUIA DE RECOLHIMENTO. PROVIDÊNCIA DETERMINADA PELO MM. JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU. CONSTRANGIMENTO ALEGADO NÃO MAIS EXISTENTE EM VIRTUDE DO CUMPRIMENTO DAQUELA PROVIDÊNCIA. PEDIDO
QUE SE JULGA PREJUDICADO PELA PERDA DO OBJETO." (TJPE. HC 463722-9. 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma. Relator
Desembargador Márcio Fernando de Aguiar Silva. Julgamento em 08/02/2017). (Sem grifos no original).
"HABEAS CORPUS. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. CONDENAÇÃO DEFINITIVA. DEMORA NA EXPEDIÇÃO DE CARTA DE GUIA.
DOCUMENTO JÁ EMITIDO. PREJUÍZO. RÉU EM REGIME FECHADO. DIABETES. DOENÇA INCOMPROVADA. MAL CRÔNICO.
TRATAMENTO DISPONÍVEL. PRISÃO DOMICILIAR. IMPOSSIBILIDADE. ORDEM DENEGADA. CRIME HEDIONDO. REGIME INICIAL
FECHADO. INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO PLENO DO STF. ALTERAÇÃO PARA REGIME SEMIABERTO CONCEDIDA. 1.
Expedida pelo juízo sentenciante a guia de recolhimento definitiva, fica prejudicada a alegação de demora na sua expedição. (...)" (TJPE. HC
475459-6. Seção Criminal. Relator Des. Fausto de Castro Campos. Julgamento em 24/08/2017). (Sem grifos no original).
Acrescente-se, ainda, o que dispõe o Código de Processo Penal:
"Art. 659. Se o juiz ou o tribunal verificar que já cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido."
Assim sendo, JULGO PREJUDICADO o Habeas Corpus, nos termos do art. 659 do Código de Processo Penal e do art. 308 do Regimento Interno
do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Intimações necessárias.
Certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos.
Recife, 16 de janeiro de 2019.
Des. Fausto Campos
Relator Subtituto
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de habeas corpus impetrado em favor de Edigledson Fausto da Silva, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara
Única da Comarca de Quipapá.
Na inicial (fls. 02/10), os impetrantes sustentam que o paciente foi preso no dia 03 de fevereiro de 2018 em virtude de mandado de prisão
preventiva, encontrando-se à disposição da Justiça no presídio Dr. Rorenildo da Rocha Leão, na cidade de Palmares/PE. Prolatada sentença, o
paciente foi condenado pela prática do art. 157, § 2º, II, do CP a uma pena de 06 (seis) anos, 04 (quatro) meses e 24 (vinte e quatro) dias de
reclusão, a ser cumprido em regime inicialmente semiaberto, e 74 (setenta e quatro) dias-multa.
Assim, aduz que o paciente suporta constrangimento ilegal porque, "mesmo após o estabelecimento do regime inicial do cumprimento de pena
ser o semiaberto, o Paciente ainda encontra-se privado da sua liberdade de locomoção, ante o estabelecimento anterior e atual manutenção da
sua prisão preventiva, claramente ilegal e desproporcional" (fl. 04).
Requer, assim, a concessão da ordem em sede de liminar, expedindo-se em favor do paciente o competente alvará de soltura, confirmando-
se a medida ao final.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Como se sabe, o habeas corpus pressupõe que a parte impetrante demonstre suas alegações mediante prova pré-constituída; melhor dizendo,
compete ao impetrante instruir a petição inicial com a documentação que dê suporte à sua pretensão.
Registre-se que não foram acostados documentos à inicial que comprovem os argumentos dos impetrantes no sentido de que o paciente
se encontra recolhido em estabelecimento prisional incompatível com o regime fixado na sentença - semiaberto - e que, por conseguinte, a
execução provisória da pena está se dando em regime mais gravoso - fechado.
Apenas se vê anexa à exordial uma cópia da sentença e um julgado do STF. Desse modo, neste juízo de cognição sumária, não há
como verificar se as alegações dos impetrantes são procedentes.
Por tal razão, conclui-se que a medida mais prudente, ao menos neste momento processual, é o indeferimento do pedido liminar,
devendo a questão ser examinada mais detalhadamente quando do julgamento definitivo do writ.
Assim sendo, INDEFIRO a liminar requerida na inicial.
Ato contínuo, determino a expedição de ofício ao Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Quipapá/PE, solicitando-lhe, no prazo de 05
(cinco) dias, as informações que entender necessárias.
Após juntadas as informações, remetam-se os autos ao Ministério Público para oferta de parecer.
Intimações necessárias.
Recife, 16 de janeiro de 2019
518
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DECISÃO
A advogada Jennyfer Kelly Ribeiro impetra a presente ordem de habeas corpus liberatório, com pedido de liminar, em favor de WAGNER BRENO
SOUZA PEDROSA, no qual aponta como autoridade coatora o MM Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal da Capital.
Argumenta a impetrante que o paciente foi denunciado como incurso no art. 157, § 2º, II, e § 2º - A, I, encontrando-se recolhido à disposição da
autoridade coatora nos autos do processo de nº 0019882-67.2018.8.17.0001.
Informa ter sido requerida a liberdade provisória, pleito este inferido pelo magistrado de piso.
Alega deficiência de fundamentação no decreto prisional e ausência dos requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal, bem como o paciente
faz jus às medidas cautelares diversas da prisão elencadas no art. 319, do mesmo diploma legal.
Sustenta, também, que o paciente é primário e portador de bons antecedentes, além de possuir endereço fixo, o que lhe garantiria o direito à
liberdade provisória.
Com esses argumentos, invocando os pressupostos do fumus boni iuris e do periculum in mora, requer que se conceda liminarmente a presente
ordem, com a revogação da prisão preventiva, expedindo-se em favor do paciente o competente alvará de soltura ou, subsidiariamente, que lhe
sejam aplicadas qualquer uma das medidas cautelares previstas no art. 319, do Código de Processo Penal.
Como se sabe, a concessão de liminar em habeas corpus é medida de extrema exceção, somente admissível pela doutrina e jurisprudência
como forma de sanar ilegalidades inquestionáveis, nos casos em que reste demonstrada, de plano, a plausibilidade do direito vindicado, o que
não vislumbro nesse momento de conhecimento superficial.
Necessário se faz um exame mais detalhado dos elementos de convicção dos autos, o que ocorrerá por ocasião do julgamento definitivo.
Solicitem-se as informações a autoridade apontada coatora, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre as alegações constantes da inicial, via Malote
Digital, conforme Provimento (CM nº 01 de 09/02/2017).
Publique-se.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
__________________________________________________________________________________________
Apelação
Apelação
Apelação
520
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação
Apelação
Apelação
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
522
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária do 2ª Câmara Extraordinária Criminal convocada para o dia 24 de janeiro de 2019, às 16:00 horas
na sala de Sessões do Segundo andar.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Seção Criminal
DECISÃO TERMINATIVA
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de pedido revisional manejado pelo advogado Vinícius Nunes Novaes, com fundamento no art. 621, do Código de Processo Penal, em
favor de FÁBIO GONÇALVES DA CONCEIÇÃO, em face da condenação por este sofrida na ação penal nº 0000228-89.2009.8.17.1010.
À fl. 56, foi proferida decisão determinando a intimação do causídico para regularizar a inicial, concedendo-lhe o prazo de 10(dez) dias para juntar
a certidão de trânsito em julgado da condenação, bem como para providenciar o necessário preparo.
Devidamente intimado (fl. 59), o Ilmo. Advogado quedou-se inerte (fl. 60).
Diante disso, vieram-me os autos conclusos para decisão.
"O requerimento será instruído com a certidão de haver passado em julgado a sentença condenatória e com as peças necessárias à comprovação
dos fatos arguidos".
"Salvo o caso do art. 32, nas ações intentadas mediante queixa, nenhum ato ou diligência se realizará, sem que seja depositada em cartório
a importância das custas.
§ 1: Igualmente, nenhum ato requerido no interesse da defesa será realizado, sem o prévio pagamento das custas, salvo se o acusado for pobre.
§ 2º: A falta do pagamento das custas, nos prazos fixados em lei, ou marcados pelo juiz, importará renúncia à diligência requerida ou deserção
do recurso interposto. ( grifei)
Conforme dispõe o art. 625, § 3º, primeira parte, do CPP, o pedido insuficientemente instruído acarreta o seu indeferimento liminar. Neste caso,
segundo ensina Ada Pellegrini Grinover1, o indeferimento liminar a que alude o Código corresponde, na teoria da ação e do processo, a uma
sentença de carência da ação, que extingue o processo sem julgamento do mérito.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Assim, cabe ao relator, verificar se estão presentes as condições e pressupostos para o exercício da ação revisional, porquanto não se deve
acionar o aparato judicial para fins de instruir pedido que sequer preenche as condições para o prosseguimento da ação.
Ante o exposto, com fundamento no art. 625, § 3º, primeira parte, do Código de Processo Penal, INDEFIRO LIMINARMENTE o presente pedido
revisional, com a observação de que o requerente poderá, se for o caso e reunidos os pressupostos processuais e as condições da ação, voltar
a vindicar aquilo que tem por justo e de direito.
Intimações necessárias.
Emitida em 21/01/2019
Diretoria Criminal
A Diretora Criminal informa a quem interessar possa que se encontra nesta Diretoria o seguinte feito:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
CÂMARAS REGIONAIS
1ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento dos Processos Judiciais Eletrônicos (PJe) da 2ª Sessão Ordinária da 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma, convocada
para o dia 30 de janeiro de 2019, às 09:00 horas, na sala única de Caruaru.
PROCESSOS
Ordem: 001
Número: 0013460-45.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 08/11/2018
Polo Ativo: FILLIPE CORREIA LIMA FERREIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: ERALDO VIEIRA CORDEIRO JUNIOR(PE39993)
Polo Passivo: MAYARA OLIVEIRA ALVES
Advogado(s) do Polo Passivo: BARBARA DE ASSIS FLORENCIO(PE0037723-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 002
Número: 0001803-59.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/11/2018
Polo Ativo: MARIA LUCIA SANTOS DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
Polo Passivo: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: RICARDO LOPES GODOY(MG0077167-A) / MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS(MG0056526-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 003
Número: 0013405-94.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 08/11/2018
Polo Ativo: MARIA SILVA DE ARRUDA
Advogado(s) do Polo Ativo: ALDIVANO LOPES MELO(PE0035479-A)
Polo Passivo: LUIZ & BORGES LTDA - EPP
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 004
Número: 0004276-65.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 23/04/2018
Polo Ativo: THAMIRES LIVIA LIMA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: TIAGO MARCIO DA SILVA(PE4076000A)
Polo Passivo: MRV ENGENHARIA E PARTICIPACOES SA
Advogado(s) do Polo Passivo: IVAN ISAAC FERREIRA FILHO(BA0014534-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 005
Número: 0000050-51.2016.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 06/12/2018
Polo Ativo: TNL PCS S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: RAQUEL BRAGA VIEIRA(PE0029084-A)
Polo Passivo: MARIA GORETTE DE OLIVEIRA NUNES TORRES
Advogado(s) do Polo Passivo: GILVANY CYNTHIA TAVARES NUNES(PE0024798-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
526
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Ordem: 006
Número: 0012282-61.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 15/10/2018
Polo Ativo: MARIA DE FATIMA DE MELO OLIVEIRA / JOSE ANTONIO DE MELO OLIVEIRA / ANA MARIA DE MELO OLIVEIRA / JOSE MARCOS
DE MELO OLIVEIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA / MOTORAC LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: SAULO EGIDIO GONCALVES DA SILVA(PE0028639-A) / JULIANA ABISSAMRA ISSAS FRANCA(SP165096) /
ROMERO COELHO PINTO(PE0015876-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 007
Número: 0000628-30.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/12/2018
Polo Ativo: JOSEFA DE MELO GONZAGA
Advogado(s) do Polo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
Polo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 008
Número: 0000682-59.2018.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 14/12/2018
Polo Ativo: ANTONIO VIDAL DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
Polo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 009
Número: 0000095-35.2018.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/11/2018
Polo Ativo: GERALDO DE SOUZA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(CE0017314-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 010
Número: 0000372-53.2018.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 14/12/2018
Polo Ativo: GERALDO FERREIRA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO BONSUCESSO CONSIGNADO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 011
Número: 0000639-43.2016.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 31/08/2018
Polo Ativo: BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: PAULO HENRIQUE MAGALHAES BARROS(PE0015131-A)
Polo Passivo: RUBINALDO BEZERRA DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: GUILHERME TRINDADE HENRIQUES BEZERRA CAVALCANTI(PE0027322-A) / BRUNO VIEIRA FERNANDES
PINHEIRO(PE0027264-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 012
Número: 0002594-75.2017.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 11/12/2018
Polo Ativo: RANNA CRISTINA GONCALVES
Advogado(s) do Polo Ativo: MAYARA PATRICIA NASCIMENTO VASCONCELOS(PE0032678-A)
Polo Passivo: TELEFONICA BRASIL S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: PAULO EDUARDO PRADO(PE0001335-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 013
Número: 0000092-84.2017.8.17.2280 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 06/12/2018
Polo Ativo: SOCIEDADE DE EDUCACAO DO VALE DO IPOJUCA S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE0023255-A)
Polo Passivo: OSVALDO JOSE DE LIRA
Advogado(s) do Polo Passivo: MARCOS GOMES CAVALCANTI(PE0030147-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
527
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Ordem: 014
Número: 0013952-37.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 20/11/2018
Polo Ativo: CICERO GOMES DE BRITO
Advogado(s) do Polo Ativo: IRANILDO DE OLIVEIRA BEZERRA(PE0032951-A)
Polo Passivo: JOSE ROBERTO DIMAS FREITAS
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 015
Número: 0002426-73.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 08/03/2018
Polo Ativo: BV FINANCEIRA S.A
Advogado(s) do Polo Ativo: MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI(PE0000983-A)
Polo Passivo: ADRIANA ROCHA DO NASCIMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: JOSE IVAN DE MELO(PE13846)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 016
Número: 0000175-42.2017.8.17.3140 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 12/08/2018
Polo Ativo: NELICIO DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do Polo Passivo: ANA TEREZA DE AGUIAR VALENCA(PE0033980-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 017
Número: 0012568-39.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 22/10/2018
Polo Ativo: BANCO BMG
Advogado(s) do Polo Ativo: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA(MG0109730-A)
Polo Passivo: SEBASTIAO RICARDO DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 018
Número: 0002094-59.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 07/01/2019
Polo Ativo: JOAO JOSE BARBOZA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: CRISTINA PINHEIRO DA SILVA(PE0000323-S)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 018
Número: 0000043-39.2018.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/01/2019
Polo Ativo: HELENA NUNES CALADO
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO BONSUCESSO CONSIGNADO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: LEONARDO NASCIMENTO GONçALVES DRUMOND(MG0062626-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 020
Número: 0010402-34.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 02/09/2018
Polo Ativo: SAUNDERS & MENDES LTDA - ME
Advogado(s) do Polo Ativo: ROSANGELA SOBREIRA GOMES DA SILVA MASTRANGELI(PE15914)
Polo Passivo: TELEFONICA BRASIL S.A. / TELEFONICA DATA S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 021
Número: 0000851-80.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 13/08/2018
Polo Ativo: LAURA IZABEL DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO BONSUCESSO CONSIGNADO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: LEONARDO NASCIMENTO GONçALVES DRUMOND(MG0062626-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
528
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Ordem: 022
Número: 0000670-77.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/01/2019
Polo Ativo: LUIZ BATISTA DE ALMEIDA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do Polo Passivo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE0023255-A) / CARLOS EDUARDO PEREIRA TEIXEIRA(RJ0100945-
A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 023
Número: 0000536-50.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 16/11/2018
Polo Ativo: JOSE DE ANCHIETA SILVA BARBOSA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO(RJ0060359-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 024
Número: 0008022-38.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 09/07/2018
Polo Ativo: JOSE WILAS ANTONIO DA SILVA / SEVERINA MARIA QUINZINHO
Advogado(s) do Polo Ativo: ANDERSON LUIZ CAVALCANTE SOARES(PE3332100A)
Polo Passivo: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: THIAGO PESSOA ROCHA(PE0029650-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 025
Número: 0000319-12.2018.8.17.2160 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 13/12/2018
Polo Ativo: LUZIA FIGUEIREDO
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 026
Número: 0000448-12.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 16/11/2018
Polo Ativo: JOSE CICERO FERREIRA NUNES
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do Polo Passivo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE0023255-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 027
Número: 0000367-63.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/01/2019
Polo Ativo: MARIA CARLINDA DE OLIVEIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO VOTORANTIM S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(CE0017314-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 028
Número: 0000617-96.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 22/07/2018
Polo Ativo: HELENA CORREIA BATISTA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(CE0017314-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 029
Número: 0010855-63.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 03/11/2017
Polo Ativo: LINDAURA GOMES DA SILVA QUIDUTE
Advogado(s) do Polo Ativo: WILLIAM GUTEMBERG DA SILVA SOUSA(PE0041683-A) / CLESIA DE OLIVEIRA FLORENCIO(PE0034290-A) /
LAELSON TEIXEIRA DA SILVA(PE0032041-A)
Polo Passivo: P.S DA SILVA JUNIOR - ME
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
529
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Ordem: 030
Número: 0000074-95.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 06/09/2018
Polo Ativo: ANACLETO DE SANTANA
Advogado(s) do Polo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
Polo Passivo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: CRISTINA PINHEIRO DA SILVA(PE0000323-S)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 031
Número: 0000132-35.2016.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 13/08/2018
Polo Ativo: COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Advogado(s) do Polo Ativo: MARITZZA FABIANE LIMA MARTINEZ DE SOUZA(AL0007100-A) / HAROLDO WILSON MARTINEZ DE SOUZA
JUNIOR(PE0020366-A) / MARIZZE FERNANDA LIMA MARTINEZ DE SOUZA(PE0025867-A)
Polo Passivo: JOAQUINA BARBOSA DE LIMA
Advogado(s) do Polo Passivo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A) / JOAO BOSCO LUIZ BEZERRA(PE0008653-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 032
Número: 0000150-20.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 08/07/2018
Polo Ativo: JOAO SANTANA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA(PE0001886-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 033
Número: 0000032-44.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/07/2018
Polo Ativo: ERMIRIO GOMES DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: CRISTINA PINHEIRO DA SILVA(PE0000323-S)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 034
Número: 0000816-23.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 21/09/2018
Polo Ativo: DONISETE DA SILVA BEZERRA
Advogado(s) do Polo Ativo: IRANILDO DE OLIVEIRA BEZERRA(PE0032951-A)
Polo Passivo: BANCO B G N S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: CARLOS EDUARDO PEREIRA TEIXEIRA(RJ0100945-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 035
Número: 0000111-23.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 17/07/2018
Polo Ativo: MARIA APARECIDA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO BONSUCESSO CONSIGNADO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: LEONARDO NASCIMENTO GONçALVES DRUMOND(MG0062626-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 036
Número: 0002047-85.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 19/11/2018
Polo Ativo: ANA ALVES DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
Polo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDREA FREIRE TYNAN(BA0010699-A) / TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA(PE0001886-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 037
Número: 0000021-47.2017.8.17.2130 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 06/07/2018
Polo Ativo: GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: MARIANA VELLOSO BORGES BEZERRA DE CARVALHO(PE0019426-A)
Polo Passivo: MILENA KATHARINE CAVALCANTE LIRA / CESAR CARNEIRO DA COSTA E SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: LEONARDO HERNANY FIGUEIREDO DE MIRANDA TENORIO(PE0025987-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
530
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Ordem: 038
Número: 0000565-23.2017.8.17.2910 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/11/2018
Polo Ativo: MARIA APARECIDA DA SILVA NUNES
Advogado(s) do Polo Ativo: MARINA AMELIA COSME FELIX(PE0032448-A)
Polo Passivo: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: HUGO BRAGA DE SANTANA(PE0023768-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 039
Número: 0000129-75.2017.8.17.2680 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/12/2018
Polo Ativo: AVON COSMETICOS LTDA.
Advogado(s) do Polo Ativo: HORACIO PERDIZ PINHEIRO NETO(SP0157407-A)
Polo Passivo: QUITERIA SILVESTRE BARROS
Advogado(s) do Polo Passivo: ADRIANO MACHADO DA SILVA(PE0039527-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 040
Número: 0006394-14.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 08/06/2018
Polo Ativo: ADRINALDO URBANO OLIVEIRA / ALDENIR DE OLIVEIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: CLERISTON ROMERO SERAFIM FREIRE(PEA3427100)
Polo Passivo: JOÃO ALVES DE SOUZA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 041
Número: 0000914-08.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/06/2018
Polo Ativo: MARIA HELENA MARTINS
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO FREITAS DO AMARAL FRANCA(PE0021160-A)
Polo Passivo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: CRISTINA PINHEIRO DA SILVA(PE0000323-S)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 042
Número: 0003937-09.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 16/04/2018
Polo Ativo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: WILSON SALES BELCHIOR(CE0017314-A)
Polo Passivo: LUCIA DE FATIMA DE SANTANA
Advogado(s) do Polo Passivo: ROBERIA PRICILA BEZERRA MORAIS(PE37814)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 043
Número: 0000130-38.2017.8.17.3140 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 23/07/2018
Polo Ativo: NELICIO DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO MERCANTIL DO BRASIL SA
Advogado(s) do Polo Passivo: MARCOS DELLI RIBEIRO RODRIGUES(RN0005553-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 044
Número: 0000124-42.2015.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/11/2017
Polo Ativo: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s) do Polo Ativo: ANDERSON ARAÚJO CÂMARA DA SILVA(PE0027240-D)
Polo Passivo: EDIONALDO JOSE DA SILVA / BOA VENTURA-PE REPRESENTACAO LTDA - ME
Advogado(s) do Polo Passivo: JOSE ANTONILDO ALVES DE OLIVEIRA(PE0036926-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 045
Número: 0000121-14.2017.8.17.3290 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/08/2018
Polo Ativo: LUCINEIDE MARIA DA SILVA MACEDO
Advogado(s) do Polo Ativo: ANNE CIBELLY SALDANHA DA SILVA(PE0037444-A) / DANILLO JOSE DOS ANJOS GOMES(PE0037784-A) /
LUCIMARIO ANTONIO DA SILVA(PE0036934-A)
Polo Passivo: BANCO DO BRASIL
Advogado(s) do Polo Passivo: FERNANDO ANTONIO FRAGA FERREIRA(PE0001928-S) / MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS(MG0056526-
A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
531
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Ordem: 046
Número: 0000093-69.2017.8.17.3250 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/10/2018
Polo Ativo: LUIZ MARQUES FILHO
Advogado(s) do Polo Ativo: WEVERTON MERCES JULIAO(PE0042078-A)
Polo Passivo: MARIA CELIA ALBUQUERQUE CHAGAS PASSOS - ME
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 047
Número: 0000148-50.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 18/07/2018
Polo Ativo: JOAO SANTANA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA(PE0026687-D)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 048
Número: 0000096-24.2017.8.17.3250 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 21/11/2018
Polo Ativo: LUIZ MARQUES FILHO
Advogado(s) do Polo Ativo: WEVERTON MERCES JULIAO(PE0042078-A)
Polo Passivo: LUCIANA SANTOS SANTANA 21585024520
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 049
Número: 0000586-76.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 18/07/2018
Polo Ativo: MARIA DO CARMO SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI(PE0000983-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 050
Número: 0000439-52.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 27/08/2018
Polo Ativo: MARIA ELIANE DA CONCEICAO SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO FREITAS DO AMARAL FRANCA(PE0021160-A)
Polo Passivo: COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do Polo Passivo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE0000786-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 051
Número: 0013540-09.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 10/11/2018
Polo Ativo: LEONARDO CORDEIRO DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: FLAVIA ANA MARQUES FERREIRA RESENDE(PE35474)
Polo Passivo: COOPERATIVA MISTA JOCKEY CLUB DE SAO PAULO
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 052
Número: 0000109-58.2018.8.17.2160 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 13/12/2018
Polo Ativo: ANTONIO ROSA DE LIMA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 053
Número: 0002765-82.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 14/12/2018
Polo Ativo: JOAO ALVES FEITOZA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Ordem: 054
Número: 0000230-86.2018.8.17.2160 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 13/12/2018
Polo Ativo: MARIA AGUEDA MATIAS
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO(RJ0060359-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 055
Número: 0005204-16.2017.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 13/11/2018
Polo Ativo: BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: ANTONIO YVES CORDEIRO DE MELLO JUNIOR(PE0030225-A) / RAFAELLA BARBOSA PESSOA DE
MELO(PE0025393-D)
Polo Passivo: RAFAEL RIBEIRO DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: VIVIANE EVANGELISTA DE SOUZA ALVES(PE0018789-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 056
Número: 0003760-45.2018.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
Data de Autuação: 11/04/2018
Polo Ativo: MRV ENGENHARIA E PARTICIPACOES SA
Advogado(s) do Polo Ativo: IVAN ISAAC FERREIRA FILHO(BA0014534-A)
Polo Passivo: THAYNAH CAROLLINE FLORENCIO DE OLIVEIRA
Advogado(s) do Polo Passivo: DANIEL DIAS(PE0037704-A) / RENATO NOGUEIRA DE SOUZA MENDES(PE0037713-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 057
Número: 0002828-57.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 19/03/2018
Polo Ativo: BANCO SAFRA S A
Advogado(s) do Polo Ativo: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO(SP0192649-A)
Polo Passivo: NORDESTE IRMAOS OLIVEIRA LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 058
Número: 0002344-92.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 28/08/2018
Polo Ativo: JOãO ADENILSON PEREIRA LIMA
Advogado(s) do Polo Ativo: EZEQUIEL IVAN SANTOS DE LIMA(PE0037423-A) / DANIELLE SA BARRETO DA CUNHA(PE0041686-A)
Polo Passivo: CRISLLAYNE OHANNA DO NASCIMENTO PEREIRA
Advogado(s) do Polo Passivo: GERALDO CRISTOVAM DOS SANTOS JUNIOR(PE0043400-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 059
Número: 0012881-97.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 26/10/2018
Polo Ativo: EDSON ROBERTO DA SILVA FERREIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: MARIA LUISA DE MEDEIROS LACERDA(PE39602) / CAMILLA LACERDA CAMINHA ALVES(PE0029697-A)
Polo Passivo: EDSON ROBERTO DE SOUZA FERREIRA
Advogado(s) do Polo Passivo: JOSE FLAVIO INACIO DOS SANTOS JUNIOR(PE32036)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 060
Número: 0000320-89.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 16/10/2018
Polo Ativo: MARIA NEUSA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA(PE0026687-D)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 061
Número: 0000070-22.2018.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 16/11/2018
Polo Ativo: PEDRO ALMEIDA CORREIA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO BONSUCESSO CONSIGNADO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: LEONARDO NASCIMENTO GONçALVES DRUMOND(MG0062626-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
533
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Ordem: 062
Número: 0004124-17.2017.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 07/12/2018
Polo Ativo: COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Advogado(s) do Polo Ativo: THIAGO CORDEIRO BRASILIANO(PE0024222-A)
Polo Passivo: JAILSON PINHEIRO DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: DECIO ALVES DA SILVA FRAGA(PE0023369-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da 2ª Sessão Ordinária do 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma convocada para o dia 30 de janeiro de 2019, às
09:00 horas na sala única de Caruaru.
Adiados
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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538
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Comarca : Pesqueira
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Pesqueira
Apelante : Josefa do Amaral Silva
Advog : Ricardo F. do A. França(PE021160)
Apelado : BANCO BMG S.A
Advog : MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA(MG063440)
: Flávia Ameida Moura Di Latella(MG109730)
Relator : Des. Sílvio Neves Baptista Filho
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
545
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
546
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
547
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
548
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
0046962-15.2016.8.17.8201
Polo ativo
DAUGLISH SMITH NASCIMENTO PEREIRA - CPF: 096.674.244-30 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)Relator
MARCONE JOSE FRAGA DO NASCIMENTO
Relator
JOÃO ISMAEL DO NASCIMENTO FILHO
0000465-76.2013.8.17.8223
Polo ativo
FLAVIO FIRMINO GOMES - CPF: 042.969.324-97 (RECORRENTE)
débora de almeida cavalcanti (ADVOGADO)
Polo passivo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Relator
DILZA CHRISTINE LUNDGREN DE BARROS
0001325-08.2017.8.17.8233
Polo ativo
MANUEL EMIDIO DA SILVA - CPF: 762.982.214-68 (RECORRENTE)
PETRUCCIO SOUSA FERREIRA PAIVA (ADVOGADO)
Polo passivo
BRADESCO FINANCIAMENTO - CNPJ: 07.207.996/0001-50 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
549
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Relator
PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO
0016323-43.2018.8.17.8201
Polo ativo
JUSSARA MARIA DINIZ COELHO - CPF: 267.148.924-20 (RECORRENTE)
CAMILA COELHO DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
PAQUETA CALCADOS LTDA - CNPJ: 01.098.983/0043-62 (RECORRIDO)
LUCIANA MARTINS DE AMORIM AMARAL SOARES (ADVOGADO)
Relator
PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO
0013597-33.2017.8.17.8201
Polo ativo
COOBRASTUR VIAGENS E TURISMO LTDA - CNPJ: 01.573.933/0001-30 (RECORRENTE)
Polo passivo
LUIZ DE MORAES COSTA FILHO - CPF: 278.850.974-04 (RECORRIDO)
MARCILIO CORDEIRO CAMPOS JUNIOR (ADVOGADO)
MARIA ISABEL LYNCH GAETE - CPF: 688.905.084-34 (RECORRIDO)
MARCILIO CORDEIRO CAMPOS JUNIOR (ADVOGADO)
Relator
PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO
0025148-73.2018.8.17.8201
Polo ativo
VALTER TEOGENES DE SOUZA - CPF: 180.771.294-04 (RECORRENTE)
Polo passivo
EMPRESA METROPOLITANA (RECORRIDO)
RENATO DE MENDONCA CANUTO NETO (ADVOGADO)
Relator
PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO
0024995-74.2017.8.17.8201
Polo ativo
SEVERINO JOSE ALVES FILHO - CPF: 079.848.044-00 (RECORRENTE)
RENATA KESSIA RIBEIRO SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
TELEFONICA BRASIL S.A. - CNPJ: 02.558.157/0008-39 (RECORRIDO)
Relator
PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO
0024995-74.2017.8.17.8201
Polo ativo
SEVERINO JOSE ALVES FILHO - CPF: 079.848.044-00 (RECORRENTE)
RENATA KESSIA RIBEIRO SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
550
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
0025935-39.2017.8.17.8201
Polo ativo
ISABELLE SOARES CANTAO - CPF: 061.012.784-50 (RECORRENTE)
ISABELLE SOARES CANTAO (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSÉ FELIX DE SOUZA JUNIOR (RECORRIDO)
DJAIR PEDROSA DE ALBUQUERQUE FILHO (ADVOGADO)
Relator
DILZA CHRISTINE LUNDGREN DE BARROS
0000070-11.2018.8.17.8223
Polo ativo
SANDRA DE OLIVEIRA MATEUS - CPF: 770.283.684-91 (RECORRENTE)
Polo passivo
HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA (RECORRIDO)
INTIMAÇÃO
Ficam as partes e advogados dos processos abaixo relacionados intimados da disponibilização da decisão no PJe do 2º Grau, iniciando na
presente data a contagem dos prazos.
0000709-17.2018.8.17.9003
Polo ativo
ROMUALDO DA COSTA BULHOES - CPF: 083.877.484-98 (AGRAVANTE)
SONIA PORTELA DE LUNA - CPF: 223.304.534-34 (AGRAVANTE)
LUZIA GOMES DE CARVALHO - CPF: 589.872.154-15 (AGRAVANTE)
MARIA DAS GRACAS DE MELO CABRAL - CPF: 128.938.624-20 (AGRAVANTE)
MARIA JOSE DE OLIVEIRA MENDONCA - CPF: 099.140.564-15 (AGRAVANTE)
ELENY CAVALCANTI DA SILVA - CPF: 233.232.994-34 (AGRAVANTE)
ANGELINA LAURA DA SILVEIRA - CPF: 084.234.074-20 (AGRAVANTE)
ELIANE MARIA DE MELO SANTOS - CPF: 141.420.664-04 (AGRAVANTE)
MARIA ANTONIETA DE SOUZA - CPF: 054.183.564-53 (AGRAVANTE)
MARIA DAS GRACAS DOS SANTOS DA SILVA - CPF: 631.076.944-87 (AGRAVANTE)
NAIR DIAS FERNANDES - CPF: 102.674.684-15 (AGRAVANTE)
EDMILSON BANCILLON DE ARAGAO (ADVOGADO)
EDILSON CARLOS DE AZEVEDO GONDIM (ADVOGADO)
Polo passivo
SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS - CNPJ: 33.041.062/0001-09 (AGRAVADO)
ANTONIO EDUARDO GONCALVES DE RUEDA (REPRESENTANTE)
551
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Relator
CARLOS GEAN ALVES DOS SANTOS
DECISÃO
Vistos, etc...
O Recurso foi equivocadamente remetido a esse Juízo, que não detem competência para seu processamento e julgamento.
Intimem-se. Cumpra-se.
0035399-87.2017.8.17.8201
Polo ativo
ANTONIO FONSECA DE ANDRADE LIMA FILHO - CPF: 528.376.887-20 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
Polo passivo
CAPESESP (EMBARGADO)
RAFAEL SALEK RUIZ (EMBARGADO)
Relator
DILZA CHRISTINE LUNDGREN DE BARROS
DESPACHO
O documento Id 4273396, é o ponto neufrálgico da questão, posto que, o embargante insiste de que houve o devido ressarcimento, e o embargado
precisa se pronunciar, a fim de que seja esclarecido, o efetivo recebimento do valor, a título de ressarcimento, ou não.
MS 0000669-35.2018.8.17.9003
Processo Originário 0004761-68.2018.8.17.8223
Polo ativo
SYDIA MABEL ARAUJO LOPES - CPF: 408.774.344-68 (IMPETRANTE)
SILVIA MARISE ARAUJO LOPES (ADVOGADO)
MANOELA ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO)
Polo passivo
2 JUIZADO ESPECIAL CIVEL REL CONSUMO OLINDA (IMPETRADO)
552
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Interessados
MANOELA ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO)
SILVIA MARISE ARAUJO LOPES (ADVOGADO)
Relator
CARLOS GEAN ALVES DOS SANTOS
DECISÃO
As novas informações trazidas aos autos não autorizam a mudança da decisão requerida em sede de liminar. Sequer o Impetrante informa e
junta aos autos o contrato que deu azo aos descontos.
Intimem-se.
Cumpra-se.
0008872-64.2018.8.17.8201
Polo ativo
GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S.A. - CNPJ: 06.164.253/0001-87 (RECORRENTE)
MARIANA VELLOSO BORGES BEZERRA DE CARVALHO (ADVOGADO)
Polo passivo
ALEXANDRA GUIMARAES BRAGA - CPF: 039.956.854-98 (RECORRIDO)
MARIANA LOPES MARINHO (ADVOGADO)
Relator
CARLOS GEAN ALVES DOS SANTOS
DESPACHO
Vistos, etc...
Após julgamento pela Turma, veio para os autos pedido de homologação da transação efetuada entre as partes. Tal pedido deve ser analisado
pelo Juízo monocrático, vez que a competência do Relator para homologação se dá exclusivamente antes de realizado o julgamento pela Turma.
Vejamos: o RI:
Intimem-se. Cumpra-se.
553
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
554
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação
da EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se
refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser
o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 2ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento
das partes, registrado no Livro B-05 AUX., fls. 266, nº 2922. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, [...]. Ressalto ainda que
este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em
julgado, arquive-se. Sem custas. Caruaru/PE, 14 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício
cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da Comarca de Lajedo/PE, no assentamento de casamento das partes, registrado no Livro B-16,
fls. 233, nº 6930. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, [...]. Ressalto ainda que este feito tramitou com o benefício da justiça
gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Sem custas. Caruaru/PE,
14 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução
de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
555
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 2ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-05 AUX., fls. 266, nº 2922. Ambos os divorciandos voltarão a usar os nomes de solteiros, quais sejam, respectivamente, [...]
e [...]. Ressalto ainda que este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Sem custas. Caruaru/PE, 14 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito
Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B- AXU 31, fls. 9, nº 11608. Não houve alteração de nomes por ocasião do matrimônio. Ressalto ainda que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-
se. Sem custas. Caruaru/PE, 14 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731, aplicável por força do art. 732, ambos do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes
para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Assim, reconheço e declaro dissolvida a união
estável havida no período de julho de 1995 a outubro de 2017. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº
1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, em atenção ao Provimento nº 10/2014
- CGJ TJPE, a remessa de cópia da sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Registro, para todos os fins
de direito, devendo ser o presente reconhecimento e dissolução de união estável registrado no livro competente do Cartório do Registro Civil da
1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, nos termos do art. 9º do Provimento nº 10/2014 - CGJ. Encaminhem-se, por cópias devidamente
autenticadas, os documentos que se fizerem necessários ao atendimento das alíneas do art. 9º do mencionado provimento. Com as cautelas
legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Sem custas. Caruaru/PE, 11 de janeiro de 2019.
Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
da Comarca de Caruaru
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da Comarca de Petrolina/PE, no assentamento de casamento das partes, registrado no Livro
B-Aux 26, fls. 132, nº 28027. A divorcianda continuará a usar o nome de casada, qual seja, [...]. Ressalto ainda que este feito tramitou com o
benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Sem
custas. Caruaru/PE, 11 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-10, fls. 282, nº 5651. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, [...]. Ressalto ainda que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-
se. Sem custas. Caruaru/PE, 11 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...]Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
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sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 2ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-15, fls. 294, nº 7671. Não ouve alteração de nomes por ocasião do matrimônio. Ressalto ainda que este feito tramitou com
o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Sem custas. Caruaru/PE, 11 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do 1º Ofício da Comarca de Fortaleza/CE, no assentamento de casamento das partes, registrado
no Livro B-71, fls. 257, nº 42176. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, [...]. Ressalto ainda que este feito tramitou com o
benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Sem
custas. Caruaru/PE, 11 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-42, fls. 154, nº 16083. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, [...]. Ressalto ainda que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-
se. Sem custas. Caruaru/PE, 11 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da
Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no
artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 10 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz
de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da
Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no
artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 10 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz
de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da
Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no
artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 10 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz
de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da
Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no
artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 10 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de MoraisJuiz
de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da
Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no
artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 09 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz
de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da
Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no
artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 09 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz
de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da
Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no
artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 09 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da
Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no
artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 09 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz
de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da
Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no
artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 09 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz
de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da
Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no
artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 09 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz
de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
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divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-31, fls. 180, nº 13109. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, [...]. Ressalto ainda que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-
se. Sem custas. Caruaru/PE, 09 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de MoraisJuiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da
Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no
artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 10 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz
de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, e art.
15, da Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como
no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 09 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz
de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru
CJUSC Manhã
Juiz de Direito: Hildemar Macedo de Morais (Cumulativo)
Chefe de Secretaria: Mário José Ribeiro da Silva
Data: 21/01/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
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Requerido: A. DA S. P.
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-66, fls. 19, nº 23148. Não houve alteração de nomes por ocasião do matrimônio. Ressalto ainda que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-
se. Sem custas. Caruaru/PE, 08 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731, aplicável por força do art. 732, ambos do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes
para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Assim, reconheço e declaro dissolvida a união
estável havida no período de dezembro de 2011 a novembro de 2016. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei
Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, em atenção ao Provimento
nº 10/2014 - CGJ TJPE, a remessa de cópia da sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Registro, para
todos os fins de direito, devendo ser o presente reconhecimento e dissolução de união estável registrado no livro competente do Cartório do
Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, nos termos do art. 9º do Provimento nº 10/2014 - CGJ. Encaminhem-se, por
cópias devidamente autenticadas, os documentos que se fizerem necessários ao atendimento das alíneas do art. 9º do mencionado provimento.
Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Sem custas. Caruaru/PE, 07
de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e
Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 2ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-06, fls. 298, nº 4071. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, [...]. Ressalto ainda que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-
se. Sem custas. Caruaru/PE, 07 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no 1º Cartório de Registro Civil (SEDE) da Comarca de Campina Grande/PB, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-97, fls. 538, nº 32926. Não houve alteração de nomes por ocasião do matrimônio. Ressalto ainda que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-
se. Sem custas. Caruaru/PE, 07 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-70, fls. 178, nº 24507. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, [...]. Ressalto ainda que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-
se. Sem custas. Caruaru/PE, 07 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-25, fls. 54, nº 9853. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, JULIANA DE SOUSA GONÇALVES. Ressalto
ainda que este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o
trânsito em julgado, arquive-se. Sem custas. Caruaru/PE, 07 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador,
em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-28, fls. 199, nº 12528. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, [...]. Ressalto ainda que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-
se. Sem custas. Caruaru/PE, 07 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-42, fls. 262, nº 16191. Não houve alteração de nomes por ocasião do matrimônio. Ressalto ainda que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-
se. Sem custas. Caruaru/PE, 07 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
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efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da
EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere
a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 2ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-06 Aux, fls. 40v, nº 3071. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, [...]. Ressalto ainda que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-
se. Sem custas. Caruaru/PE, 07 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, observados os requisitos do
art. 734 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos,
nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Após o trânsito em julgado, em atenção ao art. 734, §3º, do CPC, expeça-se mandados de
averbação aos cartórios de registro civil e de imóveis e, sendo o caso, ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. Ressaltando-
se que este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Caruaru,
08 de janeiro de 2018. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução
de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, e art.
15, da Lei Federal nº 5.478/68, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como
no artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal
nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do CPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários.
P. R. I. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 07 de janeiro de 2019. Dr. Hildemar Macedo de Morais Juiz
de Direito Coordenador, em exercício cumulativo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caruaru
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc “...Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no art.
3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os
artigos 515, inciso III, 487, inciso III, "b" e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68, sendo
certo que OS CÔNJUGES VOLTARÃO A USAR OS NOMES DE SOLTEIROS, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil, ou quem suas vezes
fizer do Município e Comarca de Petrolina, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo casamento foi registrado
sob o n° 37392, fls.202, do livro n° B-82 de Registros de Casamento. Esta sentença tem força de mandado de averbação, ficando dispensada a
confecção desse expediente, devendo o Sr. Oficial do Registro Civil a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo. Sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Expedientes
necessários. P.R.I. Petrolina, 02 de Janeiro de 2019. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc.“...Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no
art. 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais
e jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem
os artigos 515, inciso III, 487, inciso III, "b" e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68,
sendo certo que O CÔNJUGE VIRAGO VOLTARÁ A USAR O NOME DE SOLTEIRA, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil, ou quem suas
vezes fizer do Município e Comarca de Petrolina, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo casamento foi
registrado sob a matrícula 076745 01 55 2015 2 000111 136 0046025 71. Esta sentença tem força de mandado de averbação, ficando dispensada
a confecção desse expediente, devendo o Sr. Oficial do Registro Civil a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo. Sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Expedientes
necessários. P.R.I. Petrolina, 02 de Janeiro de 2019. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
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SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc. “...Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no
art. 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais
e jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os
artigos 515, inciso III, 487, inciso III, "b" e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68, sendo certo
que O CÔNJUGE VIRAGO CONTINUARÁ A USAR O NOME DE CASADA, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil, ou quem suas vezes fizer
do Município e Comarca de Petrolina, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo casamento foi registrado sob
a matrícula 076745 01 55 2002 2 00073 155 0034498 96. Esta sentença tem força de mandado de averbação, ficando dispensada a confecção
desse expediente, devendo o Sr. Oficial do Registro Civil a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais
conforme determinado no dispositivo. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Expedientes necessários.P.R.I.
Petrolina, 21 de Dezembro de 2018. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
HOMOLOGATÓRIA Vistos etc. “...Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no art. 3º, inciso
I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os artigos
487, III, "b", 515, inciso III e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que O CÔNJUGE VIRAGO VOLTARÁ A USAR O NOME DE
SOLTEIRA, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil que for competente, ou quem suas vezes fizer do Município e Comarca de Petrolina,
Estado de Pernambuco proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo casamento foi registrado sob a matrícula 076745 01 55 2017 2
00121 032 0048920 22. Esta sentença tem força de mandado de averbação, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Sr.
Oficial de Registro a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo.
Sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da
Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Expedientes necessários. P.R.I. Petrolina, 21 de Dezembro
de 2018. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc. “...Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no
art. 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais
e jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem
os artigos 515, inciso III, 487, inciso III, "b" e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68,
sendo certo que O CÔNJUGE VIRAGO VOLTARÁ A USAR O NOME DE SOLTEIRA, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil ou quem suas
vezes fizer do Município e Comarca de Petrolina, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo casamento foi
registrado sob a matrícula 076745 01 55 2007 2 00085 157 0038247 18. Esta sentença tem força de mandado de averbação, ficando dispensada
a confecção desse expediente, devendo o Sr. Oficial do Registro Civil a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Expedientes
necessários. P.R.I. Petrolina, 02 de Janeiro de 2019. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc.“...Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no art.
3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os
artigos 515, inciso III, 487, inciso III, "b" e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68, sendo
certo que O CÔNJUGE VIRAGO CONTINUARÁ A USAR O NOME DE CASADA, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil, ou quem suas vezes
fizer do Município e Comarca de Petrolina, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo casamento foi registrado
sob o n° 8907, fls.151v, do livro n° 57 de Registros de Casamento. Esta sentença tem força de mandado de averbação, ficando dispensada a
568
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
confecção desse expediente, devendo o Sr. Oficial do Registro Civil a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo. Sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Expedientes
necessários. P.R.I. Petrolina, 03 de Janeiro de 2019. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc. “...Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no
art. 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais
e jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem
os artigos 515, inciso III e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil, sendo certo que NÃO HOUVE ALTERAÇÃO NO
NOME DOS CÔNJUGES QUANDO DO CASAMENTO, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil que for competente, ou quem suas vezes
fizer, do Município de Santa Filomena e Comarca de Ouricuri, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo
casamento foi registrado sob a matrícula 0755800155 2014 2 00008 088 0003070 81. Esta sentença tem força de mandado de averbação, ficando
dispensada a confecção desse expediente, devendo o Sr. Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Expedientes
necessários. P.R.I. Petrolina, 21 de Dezembro de 2018. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc. “...Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no
art. 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais
e jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os
artigos 515, inciso III, 487, inciso III, "b" e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68, sendo
certo que NÃO HOUVE ALTERAÇÃO NO NOME DOS CÔNJUGES QUANDO DO CASAMENTO, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil,
ou quem suas vezes fizer do Município e Comarca de Lagoa Grande, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal,
cujo casamento foi registrado sob a matrícula 075762 01 55 2015 2 00008 013 0003116 98. Esta sentença tem força de mandado de averbação,
ficando dispensada a confecção desse expediente, devendo o Sr. Oficial do Registro Civil a quem for esta decisão apresentada promover as
competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo. Sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº
11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas
de estilo. Expedientes necessários. P.R.I. Petrolina, 02 de Janeiro de 2019. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA “...Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no art. 3º, inciso
I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os artigos 515,
inciso III, 487, inciso III, "b" e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68, sendo certo que
NÃO HOUVE ALTERAÇÃO NO NOME DOS CÔNJUGES QUANDO DO CASAMENTO, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil de Rajada
ou quem suas vezes fizer do Município e Comarca de Petrolina, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo
casamento foi registrado sob a matrícula 150763 01 55 2004 2 00007 490 0002894 04. Esta sentença tem força de mandado de averbação,
ficando dispensada a confecção desse expediente, devendo o Sr. Oficial do Registro Civil a quem for esta decisão apresentada promover as
competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº
11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas
de estilo. Expedientes necessários. P.R.I. Petrolina, 02 de Janeiro de 2019. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc. “...Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no
art. 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais
e jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os
artigos 515, inciso III, 487, inciso III, "b" e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68, sendo
certo que NÃO HOUVE ALTERAÇÃO NO NOME DOS CÔNJUGES QUANDO DO CASAMENTO, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil de
Rajada ou quem suas vezes fizer do Município e Comarca de Petrolina, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal,
cujo casamento foi registrado sob a matrícula 074096 02 55 2013 2 00008 075 0003153 17. Esta sentença tem força de mandado de averbação,
ficando dispensada a confecção desse expediente, devendo o Sr. Oficial do Registro Civil a quem for esta decisão apresentada promover as
competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº
11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas
de estilo. Expedientes necessários. P.R.I. Petrolina, 02 de Janeiro de 2019. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc. “...Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no
art. 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais
e jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os
artigos 515, inciso III, 487, inciso III, "b" e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68, sendo
certo que NÃO HOUVE ALTERAÇÃO NO NOME DOS CÔNJUGES QUANDO DO CASAMENTO, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil,
ou quem suas vezes fizer, do Município e Comarca de Petrolina, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo
casamento foi registrado sob a matrícula 076745 01 55 2013 2 00106 052 0044441 81. Esta sentença tem força de mandado de averbação,
ficando dispensada a confecção desse expediente, devendo o Sr. Oficial do Registro Civil a quem for esta decisão apresentada promover as
competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo. Sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº
11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas
de estilo. Expedientes necessários. P.R.I. Petrolina, 21 de Dezembro de 2018. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Petrolina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processonº0005841-06.2018.8.17.1130 Procedimenton°02958/2018-CM02
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc”... Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no art.
3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os
artigos 515, inciso III, 487, inciso III, "b" e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68, sendo
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
certo que NÃO HOUVE ALTERAÇÃO NO NOME DOS CÔNJUGES QUANDO DO CASAMENTO, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil,
ou quem suas vezes fizer, Município e Comarca de Petrolina, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo
casamento foi registrado sob o n° 33.810, às fls.111-v do liv.72 de Registros de Casamento. Esta sentença tem força de mandado de averbação,
ficando dispensada a confecção desse expediente, devendo o Sr. Oficial do Registro Civil a quem for esta decisão apresentada promover as
competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo. Sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº
11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas
de estilo. Expedientes necessários.P.R.I.”Petrolina,21deDezembrode2018. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
Processonº0006429-13.2018.8.17.1130 Procedimenton°230/2018-FACAPE
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc.”...Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no art.
3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os artigos
515, inciso III e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil, sendo certo que NÃO HOUVE ALTERAÇÃO NO NOME DOS
CÔNJUGES QUANDO DO CASAMENTO, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil que for competente, ou quem suas vezes fizer, do Município
e Comarca de Petrolina, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo casamento foi registrado sob o n° 35663,
fls. 272, do livro n°.B-76 de Registros de Casamento. Esta sentença tem força de mandado de averbação, ficando dispensada a confecção desse
expediente, devendo o Sr. Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado
no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da
gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Expedientes necessários.P.R.I”. Petrolina, 03
de Janeiro de 2019.Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
Processonº0006287-09.2018.8.17.1130 Procedimenton°0229/2018-FACAPE
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc..”... Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no
art. 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais
e jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os
artigos 515, inciso III, 487, inciso III, "b" e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68, sendo
certo que NÃO HOUVE ALTERAÇÃO NO NOME DOS CÔNJUGES QUANDO DO CASAMENTO, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil,
ou quem suas vezes fizer do Município e Comarca de Petrolina, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo
casamento foi registrado sob a matrícula 076745 01 55 2016 2 00118 075 0048064 87.Esta sentença tem força de mandado de averbação,
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ficando dispensada a confecção desse expediente, devendo o Sr. Oficial do Registro Civil a quem for esta decisão apresentada promover as
competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº
11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas
de estilo. Expedientes necessários.P.R.I.”Petrolina,02deJaneirode2018.. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
Processonº0006285-39.2018.8.17.1130 Procedimenton°0221/2018-FACAPE
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA Vistos etc.”... Posto isso, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, e com fundamento no
art. 3º, inciso I, da Resolução 222/2007 do TJPE, HOMOLOGO por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais
e jurídicos efeitos, e decreto o divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os
artigos 515, inciso III, 487, inciso III, "b" e 731 do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, art. 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei 5.478/68, sendo
certo que NÃO HOUVE ALTERAÇÃO NO NOME DOS CÔNJUGES QUANDO DO CASAMENTO, devendo o Senhor Oficial do Registro Civil,
ou quem suas vezes fizer do Município e Comarca de Petrolina, Estado de Pernambuco, proceder com a averbação do divórcio do casal, cujo
casamento foi registrado sob a matrícula 076745 01 55 2013 2 00104 240 0044029 01. Esta sentença tem força de mandado de averbação,
ficando dispensada a confecção desse expediente, devendo o Sr. Oficial do Registro Civil a quem for esta decisão apresentada promover as
competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº
11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas
de estilo. Expedientes necessários.P.R.I.”Petrolina ,02 de Janeiro de 2019. Francisco Josafá Moreira Juiz de Direito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO proferido, por este JUÍZO, no
processo abaixo relacionado:
DESPACHO Vistos etc. A requerente, representada por sua genitora, Srª J. L. da S., através de seu advogado, com instrumento de mandato à
fl. 22, apresentou petição pugnando pela Revisão dos Alimentos pactuados nestes autos. Como sabido, publicada a sentença, o juiz só poderá
alterá-la nos exatos termos do art. 494 do C.P.C., o que não se vislumbra na hipótese vertente. Desta feita, caso assim deseje, deve o requerente
ingressar com o pedido de revisional mediante processo autônomo, em autos próprios. Ante o exposto, INDEFIRO, com fundamento no art. art.
485, inciso V, do Código de Processo Civil, o pedido formulado. Comunique-se a presente decisão à requerente, após arquivem-se os autos.
Cumpra-se. P.R.I. Recife, 20 de novembro de 2018. Karina Albuquerque Almeida de Amorim Juíza de Direito.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O Juiz Diretor do Foro da Capital em exercício, Dr. Roberto Costa Bivar, no uso de suas atribuições e dando cumprimento à Resolução nº 267,
de 20 de agosto de 2009, e do Convênio celebrado entre o Tribunal de Justiça de Pernambuco, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o
Governo do Estado de Pernambuco, RESOLVE:
I - Designar os oficiais de Justiça plantonistas abaixo nominados, para atuarem nos Plantões Judiciários de 1º Grau (plantão judiciário da Capital
– Resolução nº 267/2009 – TJPE) do mês de fevereiro de 2019, das 13h00 às 17h00, na sala de plantões do Fórum Des. Rodolfo Aureliano:
02/02/2019
Ana Izabel Dantas
Anamelia De Carvalho
Andre Antonio M. Brasil
03/02/2019
Antonildo Ferreira Da Silva
Antonio Carlos P. De Araujo
Maria Das Merces Lima De Soares
09/02/2019
Carmem Renata Vieira Lima
Barbara Ferreira Jaco
Breno Melo Soares
10/02/2019
Bruno Do Amaral Cavalcanti
Candice Coelho Belfort Lustosa
Candyce Eugenia Dourado Pregueiro
16/02/2019
Carlos Frederico A. De Farias
Cassiano Rodrigues Dos Santos
Claudia Regina C. De Barros
17/02/2019
Conceição Maria Pitt Da Rocha Araújo
Cristina Lobo Da Costa Carvalho
Cybelle Cândida Do Nascimento Souza
23/02/2019
Cybelle Rodrigues De Souza Costa Vito
Cynthia Maria Nlyra Texeira
Daniela De Oliveira Cancio
24/02/2019
575
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
CREDORES: AGENDAS POMBOS LEDIBERG LTDA; ALPAR COMERCIO E INDUSTRIA LTDA; ARICABOS - INDUSTRIA, COMERCIO,
IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA; ATLAS COPCO BRASIL LTDA ; BANCO BRADESCO S.A. – Advogado: Carlos Edgar Andrade Leite,
OAB/SE 4.800; BANCO DO BRASIL S.A - Advogado: Dr. Sérvio Túlio de Barcelos, OAB/PE nº 1.885-A; BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO SUL S.A - Advogados: ROMINA VIZENTIN DOMINGUES, OAB/SP 133.338 e EDUARDO OLIVEIRA DE ALMEIDA, OAB/RS 54.379; BANCO
SANTANDER (BRASIL) S.A. – Advogado: Lucas de Holanda Cavalcanti Carvalho - OAB/PE sob o n. 33.670; BANCO SAFRA – Advogado: BRUNO
HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI, OAB/PE nº21.678; BANCO VOLKSWAGEN S.A. – Advogados: ALBERTO IVÁN ZAKIDALSKI, OAB/
PR 39.274; BLACK & DECKER DO BRASIL LTDA; BRADESCO S.A; C TRES INDUSTRIA METALURGICA LTDA; CACIQUE LUBRIFICANTES
LTDA; CAIXA ECONOMICA FEDERAL -Advogado: Matheus Aguiar de Barros, OAB/PE 33.591; CASA NORTE LTDA; CEQUIP IMPORTACAO E
COM LTDA; CIL COMERCIO DE INFORMATICA LTDA; CIRNE PNEUS COMERCIO E SERVICOS LTDA; CLAYTON DOS SANTOS ALMEIDA;
CODIBA COMERCIAL DISTRIBUIDORA DE; COMERCIAL TALUJA LTDA; COMERCIO DE LUBRIFICANTES NORTE LTDA; DP BARBOSA MAQ
E FERRAMENTAS LTDA; ELETROFLASH EIRELI; FAAL DISTRIBUIDORA AUTOMOTIVA LTDA; FABIO DOS PASSOS; FRJ CONSULTORIA
LTDA; HILTI DO BRASIL COMERCIAL LTDA – Advogado: Renato Mulinari, OAB/RS 47.342; IMBIRIBEIRA DIESEL COMERCIO LTDA; ITAU
UNIBANCO S.A.- Advogado: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI, OAB/PE nº21.678; JK CAPITAL CONSULTORIA E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA; JR COMERCIO DE CAMINHOES E PECAS LTDA; JS DISTRIBUIDORA DE PECAS S/A - Advogado: DOUGLAS
MARTINHO ARRAES VILELA, OAB/GO 31.797; LAMPADINHA MATERIAIS ELETRICOS LTDA; LOTUS - INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA;
LUAR SEG EQUIPAMENTOS DE PROTECAO INDIVIDUAL LTDA; MACRO POSTOS LTDA; MARIA DE LOURDES FERREIRA; MESTRE
EQUIPAMENTOS DE CONSTRUCAO LTDA; MOURA FORTALEZA DAS BATERIAS LTDA; N C OLIVEIRA TINTAS LTDA; ORGUEL LOCACAO
DE EQUIPAMENTOS S.A.; REUNIDAS VEICULOS E SERVICOS LTDA; REX MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA; R F BARROS; SOARES
MOURÃO COMERCIO DE TINTAS LTDA; SOTREQ S.A; STEMAC SA GRUPOS GERADORES; SUPERMERCADO BOA ESPERANCA LTDA;
TUPAN CONSTRUCOES LTDA - Advogados: Dr. JOÃO BATISTA ALVES DE CARVALHO - OAB/PE 5.088 e Dr. FELIPE LEANDRO CARRAZZONI
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DE CARVALHO - OAB/PE 25.221; WEBER MASCHINENTECHNIK DO BRASIL MAQUINAS PARA CONSTRUCAO LTDA; 4M ENGENHARIA
LTDA ME; A. B. VILELA SILVA – EPP; ABM NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/C LTDA – ME; ANDRE LUIZ DO NASCIMENTO SERVIÇOS DE
ALUGUEL DE MAQUINAS – ME; ALPINA COMERCIO DE EQUIPAMENTOS ELETRONICOS E MAQUINAS LTDA ; ARAUJO E GOMES
CONTADORES E CONSULTORES LTDA – EPP; ARAUJO E GOMES CONTADORES E CONSULTORES LTDA – EPP; ATACADAO DA LIMPEZA
COMERCIO LTDA – EPP; CASA DO CAMINHAO COMERCIO LTDA – EPP; CASTRO SERVICOS TECNICOS LTDA – ME; CESTAS DE
ALIMENTOS SAO TOME EIRELI – ME; CLINICA MEDICA DIAGNOSTICA AEROMED LTDA – ME; COMERCIO E SERVICOS DE GUINDASTES
LTDA – ME; DANILO & LUCIANO LTDA – EPP; DATACONTE ASSESSORIA CONTABIL LTDA – ME; DIALOGA TECNOLOGIA E INOVACAO
LTDA – EPP; DILANEIDE M B EVARISTO PARAFUSOS E FERRAMENTAS – ME; DP EXPRESSO LTDA; EDSON BORGES DE SOUZA
LEAO – EPP; FARIAS & ROSAS MEDICINA OCUPACIONAL LTDA – ME; F Z IMOVEIS LTDA EPP; FRANCIELLE COLIADO; GILBERTO
AUTO ELETRICA LTDA – ME; GIRO'S SERVIÇOS CONTABEIS LTDA ME; HIDRAMAQ COMERCIO DE PECAS LTDA – ME; HIDRAUPECAS
INDUSTRIA E COMERCIO DE PECAS LTDA – ME; IMEX INDUSTRIA E COMERCIO DE TINTAS LTDA – ME; INTERLAGOS MOTORES
LTDA – ME; J I TAVARES ME; J.E DA SILVA SERVIÇOS ME; JMG COMERCIO E SERVIÇOS DE MAQUINAS ELETRICAS EIRELLI EPP; L
S DOS SANTOS SERVICOS DIESEL – EPP; LABRADOR COMERCIO DE TINTAS E MATERIAL DE CONSTRUCAO EIRELI -; LINDINALVA
JOSEFA DA SILVA MOTORES – ME; LOJAO DOS PARAFUSOS CEARA LTDA – ME; LUIZ HENRIQUE DA SILVA – ME; LUMINARIA MATERIAL
ELETRICO LTDA – EPP; M A DE PAULA FERNANDES – EPP; M F MELO HOTELARIA LTDA ME; MICHEL J. DA S. SANTIAGO – ME; MOOZ
PRODUCOES LTDA – ME; ORLANDO D LADISLAO – ME; OXIL GASES EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÕES LTDA EPP; PAIZAO PECAS
E ACESSORIOS LTDA. – EPP; PATRICIO MANGUEIRAS HIDRAULICAS LTDA ME; PAULA FILHOS COMERCIAL LTDA – ME; PECASMAQ
COMERCIO DE PECAS E MAQUINAS LTDA – ME; PINA MOREIRA ENGENHARIA LTDA – EPP; R A MELO MAGALHÃES E SERVIÇOS
HIDRAULICOS ME; SISLOC SOFTWARES LTDA – EPP; SOARES E SILVA SERVICOS E CONSTRUCOES LTDA – ME; VITORIA INDUSTRIA
E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA – EPP; CANOPUS ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS S.A.
Edital de convocação de Assembleia Geral de Credores para conhecimento dos credores e terceiros interessados, Processo nº
0012780-42.2017.8.17.2001, SEÇÃO B, O Dr. André Vicente Pires Rosa, Juiz de Direito da 25 Vara Cível da Comarca do Recife, Estado de
Pernambuco, na forma da Lei e etc.. FAZ SABER que pelo presente edital ficam convocados todos os credores das empresas ESCAN
LOCAÇÃO PARA CONSUTRÇÃO LTDA. – EPP e ESCAN EQUIPAMENTPS PARA CONSTRUÇÃO LTDA. - EPP, para comparecerem e se
reunirem em Assembleia Geral de Credores a ser realizada no Auditório localizado no 2º andar do Fórum Rodolfo Aureliano, situado à Avenida
Desembargador Guerra Barreto, s/nº, no dia 12 de fevereiro de 2019 às 10:00h, em primeira convocação, ocasião em que a Assembleia será
instalada com a presença de credores titulares de mais da metade dos créditos de cada classe, computados por valor e, caso não haja quórum
nesta ocasião, ficam desde já convocados os credores para a Assembleia, em segunda convocação, a ser realizada no mesmo local e horário no
dia 19 de fevereiro de 2019, a qual será instalada com a presença de qualquer número de credores (art. 36 da LRF). A Assembleia ora convocada
tem como objeto a deliberação pelos credores sobre o único item da ordem do dia, qual seja, a aprovação, rejeição ou modificação do plano
de recuperação judicial . Os credores poderão obter cópia do Plano de Recuperação Judicial a ser submetido à deliberação da Assembleia
no autos do processo nº 0012780-42.2017.8.17.2001 (ID nº 20532445), no site www.recuperacaojudicialefalencia.com, ou ainda, direto com
o Administrador Judicial nos e-mails abaixo declinados. Para os credores se fazerem representar na referida Assembleia por mandatário ou
representante legal, é indispensável o cumprimento do disposto no Art. 37, § 4º da Lei nº 11.101/05, apresentando procuração com poderes
específicos para participação na Assembleia Geral de Credores, deliberar sobre o Plano de Recuperação Judicial, no prazo lá determinado (24
horas antes da data da AGC). Os sindicatos de trabalhadores poderão representar seus associados nos termos do art. 37, §§ 5º e 6º, inciso I, da Lei
nº 11.101/05, também no prazo lá estabelecido (10 dias antes da data da AGC). O escritório da empresa Administradora Judicial nomeada, Lindoso
e Araujo Consultoria Empresarial Ltda., na pessoa de José Luiz Lindoso da Silva, situa-se à Avenida Conselheiro Aguiar, nº 4.635, 2º andar, sala
206, Boa Viagem – Recife/PE. CEP: 51.021-020. Telefone: (81) 3049-0005. E e-mails: jose.luiz.lindoso@me.com e anaclaudia.araujo@icloud.com
Será o presente edital publicado e afixado no local de costume e na forma da Lei. Recife, 14 de janeiro de 2019. Para que produza seus efeitos
de direito, será o presente edital publicado na forma da Lei. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, TACIANA
MARTINS AMORIM BARBOSA BARROS, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
RECIFE, 18 de janeiro de 2019.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
subitem 13.3), lucros cessantes relativos aos alugueis que deixou de angariar pelo período de 13.03.04 a 07.10.2015; por danos morais sugeridos
em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), e demais verbas sucumbenciais. Com a inicial juntou documentos, notadamente o contrato entabulado entre as
partes, Id. 34108310 e o o Termo de Entrega do Imóvel, Id. 34108490. Petição do autor em que junta planilha de lucros cessantes, Id. 36071115
e 36071164. Termo de Audiência de Conciliação do art. 334 do CPC, em que se atesta a ausência da parte demandada. Devidamente citada, a
demandada quedou inerte sem qualquer manifestação, conforme certificado no evento de Id. 39202957. É o que importa relatar. Passo à decisão.
DO JULGAMENTO PARCIAL ANTECIPADO DO MÉRITO Anuncio o julgamento parcial antecipado do mérito, nos termos dos artigos 355, I c/c
art. 356, II do CPC, tendo em vista a revelia da demandada, que fica, de logo, decretada com todos os efeitos processuais (art. 344 do CPC),
como também a questão de mérito que é unicamente de direito não necessitando de dilação probatória. Cumpre inicialmente esclarecer que, em
se tratando de demanda que versa sobre a possibilidade ou não de cumulação da indenização por lucros cessantes com a cláusula penal (multa
moratória), nos casos de inadimplemento do vendedor em virtude do atraso na entrega de imóvel em construção objeto de contrato ou promessa
de compra e venda, questão afetada no Tema Repetitivo de n.º 970 do STJ, houve suspensão do trâmite de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que versam sobre idêntica questão no território nacional, tendo em vista que o tema teve repercussão geral reconhecida
pela segunda turma do STJ. No entanto, não há óbice quanto ao julgamento dos demais pedidos encartados na peça vestilubar. Destarte, em
observância ao disposto no inciso II, do art. 1037 do NCPC, suspendo o curso do processo, relativamente a esse tema, até o julgamento da
questão pelo Superior Tribunal de Justiça. DO MÉRITO Trata-se de ação na qual a parte autora persegue o pagamento de indenização por
danos morais e materiais, sob o argumento de descumprimento contratual, ou seja, atraso na conclusão de empreendimento imobiliário no tempo
estimado para finalização da obra. Em princípio, aplica-se o Código de Defesa do Consumidor ao contrato de promessa de compra e venda
entabulado entre construtora (fornecedor) e adquirente de imóvel (consumidor), reconhecendo-o como autêntica relação de consumo firmada
entre a construtora e o consumidor com destinatário final, razão pela qual imperioso o reconhecimento da inversão do ônus da prova no caso
em tela, à luz do art. 6º, VIII do CDC. Assim, somando-se a presunção relativa decorrente da revelia aos elementos de prova contidos nos autos,
entendo que assiste razão, em parte, ao Autor. Os pontos nodais a ser dirimidos na demanda consistem na existência de justificativa para atraso
da entrega da unidade; bem como examinar a cláusula de tolerância e a forma de sua aplicação; se a mora foi por tempo razoável ou não; e,
por derradeiro, se o atraso gera danos morais e compensatórios, este último, repise-se, a ser resolvido quando do julgamento definitivo do Tema
970 pelo STJ. Inicialmente, é incontroversa a situação de mora na entrega do apartamento no prazo contratualmente estipulado como se pode
depreender ao analisar as cláusulas 13.1 e 13.2 inseridas no contrato acostado aos autos. Consta nelas a data de 13.03.2014 para finalização
da obra, acrescido do prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias, ou seja, o termo final de entrega seria a data de 13.09.2014. Com efeito,
é preciso considerar não existir qualquer ilegalidade na fixação de prazo de tolerância de 180 dias. Isto porque, além de estar redigida de forma
clara, permitindo aos contratantes o conhecimento prévio sobre sua incidência, a sua fixação revela-se admissível tendo em vista a complexidade
do objeto contratual, qual seja a construção civil. Segue jurisprudência nesse sentido (STJ - AREsp: 447895 MG 2013/0406256-3, Relator: Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Publicação: DJ 09/06/2015; TJ-SP - APL: 10610817020138260100 SP 1061081-70.2013.8.26.0100, Relator:
Miguel Brandi, Data de Julgamento: 17/08/2015, 7ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 18/08/2015); TJ-RS - AC: 70061078184
RS, Relator: Giovanni Conti, Data de Julgamento: 25/09/2014, Décima Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
07/10/2014; e TJ-DF - APC: 20130110021687 DF 0000672-82.2013.8.07.0001, Relator: Otávio Augusto, Data de Julgamento: 20/11/2013, 3ª
Turma Cível, Data de Publicação: 04/12/2013 . Pág.: 140). O que não se permite, porém, é o extravasamento deste prazo. Indo além, tambm
não pode ser convalidado uma nova prorrogação automática, bem como a contagem em dias úteis. Na contagem, é pacífico o entendimento de
que deve ser feita em dias corridos: RECURSO ESPECIAL Nº 1.638.760 - DF (2016/0302772-5) RELATOR : MINISTRO PAULO DE TARSO
SANSEVERINO RECORRENTE : DIRECIONAL TAGUATINGA ENGENHARIA LTDA ADVOGADOS : JÚLIO DE CARVALHO PAULA LIMA -
MG090461 HUMBERTO ROSSETTI PORTELA - MG091263 CLARA DE ASSIS DO AMARAL SILVA E OUTRO (S) - DF042065 RECORRIDO :
LUIZ ARNALDO PEIXOTO ADVOGADOS : JOSÉ CARLOS CARVALHO - DF001598A CARLOS EDUARDO CARDOSO RAULINO - DF034973
ALESSANDRO SANTOS DE SOUZA E OUTRO (S) - DF034023 RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. PROMESSA DE
COMPRA E VENDA. PRAZO DE ENTREGA. INADIMPLEMENTO. MATÉRIA RECURSAL. PRAZO DE TOLERÂNCIA E DANOS MATERIAIS.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO. DECISÃO Vistos etc. Trata-se de recurso
especial interposto por DIRECIONAL TAGUATINGA ENGENHARIA LTDA contra acórdão do TJDFT, assim ementado: APELAÇÃO CÍVEL.
PROMESSA DE COMPRA E VENDA IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO. CDC. APLICABILIDADE. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. PRAZO
DE TOLERÂNCIA DE 180 DIAS. DIAS ÚTEIS. ABUSIVIDADE. PRORROGAÇÃO AUTOMÁTICA. POSSIBILIDADE EM DIAS CORRIDOS.
MORA DA CONSTRUTORA. CARACTERIZADA. EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE. AFASTADAS. ENTREGA DO IMÓVEL. DATA DA
VISTORIA. TERMO FINAL. AUSENCIA DE FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO, EXTINTIVO. NÃO DEMONSTRADO. LUCROS CESSANTES.
DEVIDO. VALOR DO ALUGUEL. EM TORNO DE 0,5% DO VALOR DO CONTRATO. POSSIBILIDADE. MULTA CONTRATUALM POR ATRASO
DA CONSTRUTORA. NÃO PACTUADA. DESCABIDA INTEGRAÇÃO DO CONTRATO. TAXAS CONDOMINIAIS. IPTU. RESSARCIMENTO.
JURISPRUDÊNCIA DO STJ. JUROS NO PÉ. HONORÁRIOS. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA PROPORCIONAL. SENTENÇA REFORMADA. 1.
Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor à demanda, já que as partes, deveras, confundem-se com os conceitos de consumidor e fornecedor
descritos nos arts. 2º e 3º do CDC, na medida em que o autor adquire como destinatário final o imóvel comercializado pelas rés no mercado de
consumo. 2. Embora válida a cláusula contratual que prevê prazo de tolerância automática para a entrega de imóvel adquirido na planta, referido
prazo deve ser estipulado em dias corridos, pois do contrário, nítida a abusividade da avença. 3. Extrapolado o prazo de tolerância por parte da
construtora, sem que houvesse qualquer causa de exclusão da sua responsabilidade, a mesma incorreu em mora e deve ser responsabilizada
pelos prejuízos sofridos pela parte autora. 4. O termo final da mora da empresa construtora na espécie é a data da efetiva entrega das chaves com
o termo de vistoria, eis que ausente comprovação pela parte Ré de que efetivamente foi disponibilizado o imóvel após a averbação ou expedição
do habite-se. (...) (STJ - REsp: 1638760 DF 2016/0302772-5, Relator: Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Data de Publicação: DJ
03/04/2017) Em verdade, a realização de uma obra de considerável porte, como no caso dos autos, pode sofrer influência de fatores externos,
como grandes períodos chuvosos, embargo de empreendimento, entraves administrativos, entre outros. Ressalte-se que apenas em casos
excepcionais é que se poderia justificar o atraso na entrega, até porque tais situações fazem parte do risco inerente à atividade negocial da
espécie e são presumíveis, pelo que então a referida cláusula é costumeiramente inserida nos contratos desta natureza para essas finalidades.
Aliás, para corroborar o entendimento, veja-se o entendimento que restou consagrado pelo TJPE, por meio de súmula editada nos seguintes
temos: Súmula 145 Data de julgamento: 24/04/2017 (Pub. no DO na Ed. nº 80/2017 em 02.05.2017). Enunciado: não constitui hipótese de caso
fortuito ou de força maior a ocorrência de chuvas em excesso, falta de mão de obra, aquecimento do mercado, embargo do empreendimento
ou, ainda, entraves administrativos, como justificativa para atraso na entrega de empreendimentos imobiliários. Essas justificativas encerram “res
interalios acta” em relação ao compromissário adquirente. Daí, infere-se que o início da mora da parte demandada deu-se, portanto, somente
após o decurso do prazo de carência de 180 (cento e oitenta dias), ou seja, em 13.09.2014. Ora, com a entrega sendo realizada em 07.10.2015,
houve mora pelo tempo de 1 (um) e 24 (vinte e quatro) dias corridos. Assim, a cláusula de tolerância que estipular prazo de prorrogação superior
a 180 cento e oitenta) dias será considerada abusiva, devendo ser desconsiderados os dias excedentes para fins de não responsabilização do
incorporador. Desse modo, consubstanciado o atraso da entrega das obras, sendo incontroversa a existência do direito autoral, deve-se analisar
os efeitos daí decorrentes como, neste momento processual, os danos morais. DO DANO MORAL Como se sabe, o dano moral caracteriza-se
pela violação a um dos direitos personalíssimos, isto é, aqueles que compõem a personalidade do indivíduo, a saber: o bom nome, a fama, a honra,
entre outros, causando constrangimento, humilhação, vergonha e outros sentimentos que violam o conceito que a pessoa tem a respeito de si
mesma (honra subjetiva), bem como a honra objetiva, isto é, a sua reputação frente às outras pessoas. Por oportuno, transcrevo os ensinamentos
de Sérgio Cavalieri Filho, em seu livro Programa de Responsabilidade Civil, “verbis”: “(...) Enquanto o dano patrimonial atinge o patrimônio, o
dano moral atinge a pessoa. Este último é a reação psicológica que a pessoa experimenta em razão de uma agressão a um bem integrante de
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sua personalidade, causando-lhe vexame, sofrimento, humilhação e outras dores do espírito.” (4ª Edição revista e atualizada, Malheiros Editores)
(grifos nossos) No vertente caso, o autor narra que deixou de alugar o apartamento adquirido com o objetivo de pagar o financiamento do próprio
imóvel. Acontece que o autor não se desincumbiu do ônus de provar os danos sofridos. Não há como presumir que conseguiria locar o dito imóvel,
caso fosse entregue na data aprazada. Essa situação descamba para hipótese de difícil comprovação de sua concretude. Ademais, o simples
descumprimento de cláusulas contratuais não pode ensejar dano moral “in re ipsa”. Como bem disse o Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, no
julgamento do Resp no 338162-MG, “(...) embora a inobservância das cláusulas contratuais por uma das partes possa trazer desconforto ao outro
contratante – e normalmente o traz – trata-se, em princípio, do desconforto a que todos podem estar sujeitos, pela própria vida em sociedade.”
Tal entendimento apenas materializa o caráter excepcional dos danos morais no que diz respeito a questões pertinentes ao descumprimento
contratual ou a declaração de sua nulidade, como ocorre no caso. No caso em tela, não restaram configurados os danos morais. De certo,
houve a frustração da expectativa de se ter o imóvel entregue no prazo contratualmente estabelecido decorrente de inadimplência contratual.
Entretanto, tal circunstância, por si só, caracteriza mero dissabor, não sendo suficiente para demonstrar a angústia ou abalo psíquico, que daria
ensejo ao dano moral. Não caracterizada a ofensa à honra, dignidade ou a outro direito personalíssimo, não há que se falar, portanto, em danos
morais. Em matéria de responsabilidade civil contratual, o descumprimento da obrigação viola o crédito, portanto, o dano, via de regra, terá
natureza patrimonial e apenas em situações especiais em que a inexecução também acarrete o descumprimento de deveres anexos como o
de informação, proteção, boa-fé entre outros se pode falar em dano moral, todavia tais violações não ocorreram no caso em tela, razão pela
qual não tenho como acolher o pedido. ISTO POSTO, COM FUNDAMENTO NO ART.487, I c/c ART. 356, II do CPC, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTES OS PEDIDOS, para declarar a nulidade dos Subitens 13.1 e 13.2 da respectiva cláusula contratual que trata sobre a nova
prorrogação automática do prazo de tolerância, outrossim, a que dispõe sobre a contagem de dias úteis, mantendo-se os 180 (cento e oitenta)
dias corridos de tolerância. Rejeito o pleito referente aos danos morais, pelas razões já expostas, extinguindo o processo, com julgamento do
mérito quanto a esses tópicos. Por força da sucumbência e como o autor decaiu de parte mínima dos pedidos, condeno a parte demandada
ao pagamento das despesas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em 20% sobre o valor da condenação. (85, §2º do CPC/2015).
Intimem-se. Aguarde-se decisão do STJ, (tema 971), após o que, voltem-me conclusos para apreciação.
Recife, 02 de janeiro 2019
Adriana Cintra Coêlho Juíza de Direito
Seção A da 18ª Vara Cível da Capital
Processo nº 0037722-07.2018.8.17.2001
AUTOR: GBI - INVESTIMENTOS & BANCO MULTIPLO LTDA - ME
RÉU: CLECIA ANDREIA DE SA SILVA
INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do Seção A da 18ª Vara Cível da Capital, fica(m) a(s) parte(s) intimada(s) do inteiro teor da
Sentença de ID 38336059 , conforme segue transcrito abaixo:
" Vistos etc. COMPANHIA GBI DE INVESTIMENTOS E BANCO MÚTIPLO (autor) aforou ação monitória a pugnar pela expedição de mandado
injuncional para que CLECIA ANDREA DE SÁ SILVA (Ré) fosse citada para pagar a quantia de R$ 1.371,74 (um mil e trezentos e setenta e
um reais e setenta e quatro centavos), atualizada até 08/2018 (ID nº 33946298), ou que apresentasse embargos. Houve regular citação da Ré
(ID nº 35608109 e 35608230). Contudo, a ré manteve-se inerte, e não elaborou defesa. Além do mais, não efetuou qualquer pagamento (ID nº
38216457). É o relatório. DECIDO. Escoado o prazo de quinze (15) dias sem oposição de embargos monitórios (art. 702 do NCPC) ou satisfação
da dívida (ID nº 33946298), deve-se impor os preceitos do art. 701 do Código de Processo Civil. Posto isso, o presente feito e fica convertido
o mandado injuncional em título executivo judicial, constituindo-o de pleno direito, no valor de R$ 1.371,74 (um mil e trezentos e setenta e um
reais e setenta e quatro centavos), corrigido até 08/2018. Caberá à requerida o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios,
que arbitro em 10% do valor do débito. Encerrada a fase de conhecimento da demanda monitória, reclassifique a Diretoria cível de 1º Grau o
presente feito para Cumprimento da Sentença no sistema PJE. Logo em seguida, passando o caso dessa feita a se tratar de CUMPRIMENTO
DE SENTENÇA que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa (art. 523 do CPC/2015), INTIME(M)-SE o(a)(s) executado(a)
(s) por carta com aviso de recebimento para, em 15 (quinze) dias, cumprir o título judicial, efetuando o pagamento da quantia devida, indicada no
demonstrativo discriminado e atualizado de crédito (ID nº falta planilha atualizada), sob pena de ter o débito acrescido de multa de 10% (dez por
cento). Não efetuado o pagamento voluntário de modo tempestivo, expeça-se, desde logo, MANDADO DE PENHORA E AVALIAÇÃO de tantos
bens quantos suficientes à integral satisfação do débito, obedecida, a rigor, a ordem estabelecida no art. 835, do Novo CPC. ADVIRTA(M)-SE
o(a)(s) executado(a)(s) de que, não sobrevindo o pagamento voluntário, no prazo de que trata o art. 523 do Novo CPC, inicia-se novo prazo de 15
(quinze) dias para que, nos próprios autos, apresente(m) o(a)(s) devedor(a)(s) impugnação, independentemente de penhora ou nova intimação.
Além disso, não efetuado o pagamento voluntário no prazo assinalado, sem necessária nova intimação, poderá o(a) exequente, com fins à
penhora on-line, efetuar pedido de pesquisa junto aos sistemas informatizados à disposição da Jusitiça (BACEN-JUD). FIXO honorários relativos
ao cumprimento de sentença, equivalentes a 10% do valor do crédito, reduzindo-o pela metade, no caso de pagamento no prazo de 03 (três) dias.
Por derradeiro, para atender aos fins do artigo 517 e do artigo 782, § 3º, ambos do NCPC, após transitada em julgado a decisão e transcorrido
o prazo do art. 523, sem pagamento, ficará a critério do exequente requerer diretamente à serventia da D.C. de 1º Grau a expedição de certidão
para protesto e/ou pugnar junto ao juízo pela inclusão do nome do devedor em cadastro de inadimplentes. P. R. Intime(m)-se. RECIFE, 28 de
novembro de 2018 Juiz(a) de Direito "
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nº 8.245/91, que o réu desocupe o imóvel, independentemente da audiência preliminar, mediante a prestação de caução no valor equivalente
a três meses de aluguel, uma vez que a referida ação de despejo teve por fundamento exclusivo a falta de pagamento de aluguel e acessórios
da locação no vencimento. Foi deferida a liminar mediante caução (ID nº 24174264), prestada (ID nº 24399720 e 24399752). O réu deixou
transcorrer in albis o prazo para contestar ou purgar a mora (ID nº 26181258 e 25744871). Oficial de Justiça informou que o réu desocupou
o imóvel (ID nº 25743244). É O RELATÓRIO. Cumpre decidir. O feito comporta julgamento antecipado, nos termos do artigo 355, inciso II, do
Código de Processo Civil, de vez que, citado, o réu deixou de apresentar defesa no prazo legal, tampouco purgaram a mora, tornando-se revel.
A revelia, nos termos do artigo 344 do Código de Processo Civil, importa na presunção de veracidade dos fatos alegados pela autora na inicial.
Referida presunção de veracidade vem corroborada pela farta documentação anexada à inicial, que denota a existência da dívida, sendo de rigor
a rescisão do contrato e a condenação ao pagamento dos aluguéis e encargos e os que se venceram até a data da desocupação. Havendo, no
decorrer do processamento, a desocupação do imóvel, esvai-se o despejo em si. Seguindo-se a cobrança, os documentos juntados pelo autor
denotam a existência da dívida, a qual não foi desconstituída, da incumbência da demandada, sendo de rigor, portanto, a declaração da rescisão
do contrato e a condenação ao pagamento dos aluguéis e encargos apontados na inicial e os que se venceram até a data da desocupação. Diante
o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido para declarar a rescisão do contrato e condenar o requerido ao pagamento dos aluguéis e encargos
vencidos até a desocupação. Os valores dos aluguéis e encargos deverão ser atualizados com base na tabela prática do TJ, acrescidos da multa
de 10% e juros de mora de 1% ao mês, tudo a partir das datas dos respectivos vencimentos, excluindo-se a incidência da multa sancionatória.
Em consequência JULGO EXTINTO o processo com apreciação do mérito, na forma do art. 487, I, do Código Processo Civil, para, via de
consequência, tomar as seguintes medidas: a) Decreto a rescisão do contrato de locação mantido entre as partes e condenar a demandada ao
pagamento de R$ 20.302,91 (vinte mil e trezentos e dois reais e noventa e um centavos), referentes aos aluguéis e encargos locatícios vencidos,
corrigido monetariamente, mais juros de 1% ao mês, desde o vencimento, bem como as prestações vincendas até a efetiva desocupação do
imóvel. b) Condeno a demandada ao pagamento de custas e honorários de sucumbência que fixo em 10% sobre o valor da condenação, isso
porque não houve dilação a exigir maiores esforços do patrono da autora. Certificado o trânsito em julgado, nada sendo requerido, certifique-se
e arquivem-se os autos com as cautelas de lei. Contudo, se requerido o cumprimento desta sentença, processe-se nestes autos. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. RECIFE, 5 de dezembro de 2018 Juiz(a) de Direito "
Processo nº 0019206-36.2018.8.17.2001
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DESPACHO
Recepciono hoje.
Trata-se de Requerimento de Busca e Apreensão apresentado perante esse Juízo com base no Art. 3º §12 do Decreto-Lei 911/69.
Compulsando os autos, vislumbro que a ordem de busca e apreensão perseguida através do presente feito foi devidamente cumprida, consoante
se vê da certidão de Id nº 31424771, de modo que a função desse Juízo já se encontra satisfeita.
Assim, com base no §13 do referido dispositivo legal, comunique-se ao Juízo em que se originou o pleito de Busca e Apreensão, remetendo
ao mesmo cópia integral dos presentes autos.
Considerando que a parte autora já foi devidamente intimada quanto ao ato em análise, tendo permanecido silente, consoante certidão de Id
nº 38676037.
Cumpra-se.
Juiz(a) de Direito
Seção A da 34ª Vara Cível da Capital
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO,
ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F:(81) 31810520
Processo nº 0039288-25.2017.8.17.2001
AUTOR: PERNAMBUCRED-COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS SERV. PUBLICOS DOS PODERES EXECUTIVO,
LEGISLATIVO, JUDICIARIO E DO MINISTERIO PUBLICO EM PE
ADV: TAYANA MEDEIROS BRITO MONTEIRO - OAB PE38461
RÉU: LUIZ CARLOS DOS SANTOS
SENTENÇA
Vistos etc.
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SICREDI - PERNAMBUCRED – COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DOS
PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO, JUDICÁRIO E DO MINISTÉRIO PÚBLICO EM PERNAMBUCO , qualificado nos autos, por intermédio
de advogado legalmente constituído, ajuizou a presente ação de cobrança contra LUIZ CARLOS DOS SANTOS , igualmente qualificado.
Alega a parte demandante que celebrou contrato de cartão de crédito com o réu, contudo o demandado deixou de quitar as
faturas, existindo saldo devedor no montante atualizado de R$ 3 .543,80, conforme se constata da planilha de id nº 22331456 - Pág. 6.
Aponta que as tentativas de recebimento do crédito restaram frustradas, razão por que a demandante ajuizou a presente ação.
Devidamente citado (id nº 37177643), o réu não compareceu à audiência do art. 334, do CPC e não se manifestou, conforme
certificado no id nº 31254593.
Após, vieram-me os autos conclusos.
É o relatório, sucinto. Passo a decidir.
Verifico que a parte demandada incorreu em revelia, porém, como é sabido, a presunção de veracidade dela decorrente não é
absoluta, devendo o juiz analisar o contexto do processo e as provas produzidas pela parte autora.
Neste diretriz, tem-se que a revelia não induz necessariamente à procedência do pedido, uma vez que as circunstâncias fáticas
coligidas aos autos podem não confirmar a pretensão ventilada pelo autor (RSTJ 5/363, 20/252, RTFR 159/73).
No caso em apreço, constato a presença dos efeitos resultantes da revelia (art. 344, do CPC/2015), bem como a desnecessidade
de dilação probatória, sendo adequado, pois, o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso II, do CPC/15.
A demandante se desincumbiu do ônus de comprovar a existência do negócio jurídico firmado entre as partes e a dívida do
demandado.
Ademais, a revelia da parte ré leva à presunção de existência do débito indicado na petição exordial.
Diante do exposto e considerando tudo o mais que consta dos autos, JULGO PROCEDENTE o pedido deduzido na inicial, para
condenar a parte ré ao pagamento da quantia de R$ 3.543,80 (três mil quinhentos e quarenta e três reais e oitenta centavos), devendo a quantia
ser corrigida pela tabela do ENCOGE e com incidência de juros de mora de 1% ao mês, contados da data da última atualização (08/08/2017)
até o efetivo pagamento.
Extingo o processo com resolução do mérito, a teor do art. 487, inciso I, do CPC/2015.
Condeno a parte ré ao pagamento das custas processuais e de honorários advocatícios, no percentual de 10% (dez por cento)
sobre o valor da condenação (art. 85, § 2º, do CPC).
Após o trânsito em julgado, verificada a inércia da parte interessada, arquivem-se independentemente de nova conclusão.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Recife, 18 de janeiro de 2019.
SENTENÇA
Vistos, etc ...
Cuida-se de ação monitória na qual alega a demandante ser credora da parte Ré na importância de R$21.378,56, representado pelos cheques
nº0000187, 000189, 000192, 000193, 000194, 000195, 000196 e 000198, vinculado à conta corrente nº00447-7, agência 8322, Banco Itaú, os
quais foram devolvidos, tanto na primeira, como na segunda apresentação, mor insuficiência de fundos.
Devidamente citada (Id.37013692), a demandada, ELIONEIDE MARIA DE APULA, deixou transcorrer in albis o prazo para apresentação de peça
de bloqueio, conforme certidão de Id.38827799.
RELATEI. DECIDO.
O presente feito comporta julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, II, do CPC. Tendo em vista que a parte demandada, embora
devidamente citada, não apresentou peça de bloqueio, razão pela qual aplico os efeitos da revelia estampados no art. 344 CPC/15.
Ante a revelia, as alegações autorais são dotadas de presunção relativa, e não absoluta, restando ao demandante o dever de apresentar
documentos hábeis a lastrear um mínimo probatório do direito que se pretende.
O cheque constitui ordem de pagamento à vista, ensejando prova escorreita de sua ineficácia ao ensejo de permitir o reconhecimento da sua
inexigibilidade. Seu detentor possui direito pré-constituído da obrigação representada pelo documento, exigindo-se, para afastar a literalidade da
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obrigação nele contida, prova inequívoca da existência de vícios ou o seu pagamento, não sendo esta a realidade dos autos, uma vez que a
parte demandada optou por não apresentar peça de bloqueio.
Os cheques se encontram acostados sob Id.17611032, e o demonstrativo de débito em Id.17611044, razão pela qual concluo que a documentação
acostada aos autos é suficiente para instruir a presente ação monitória.
Diante do exposto, com fulcro no art. 701, §2º do CPC/15, ACOLHO o pedido monitório formulado na peça exordial, determinando a conversão
do mandado monitório inicial em executivo, no valor de R$21.378,56, devendo esta demanda prosseguir nos termos dos artigos 523 e seguintes
do CPC/15, conforme redação do art. 702, §8º do mesmo diploma legal. Arbitro juros de mora incidentes desde a data da citação nos termos
preconizados pelo artigo 405 do CC c/c artigo 240 do CPC/15, bem como correção monetária retroativa à data do vencimento da dívida, a
obedecer a tabela ENCOGE.
Condeno a parte demandada ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios os quais fixo em 10% (dez por cento) do valor
da condenação, com atualização monetária pela tabela ENCOGE, a partir da data desta sentença e juros a partir da constituição em mora da
referida verba (decurso de prazo do art. 523 do CPC/15 sem o respectivo pagamento).
Após o trânsito em julgado, arquive-se.
INTIME-SE.
Recife, 02 de janeiro de 2019.
Valdereys Ferraz Torres de Oliveira
Juíza de Direito (em exercício cumulativo)
Seção B da 10ª Vara Cível da Capital
Processo nº 0039790-32.2015.8.17.2001
EXEQUENTE: THYSSENKRUPP ELEVADORES AS
Advogado: GIANPAOLO ZAMBIAZI BERTOL ROCHA OAB/MG 86425
EXECUTADO: CONDOMINIO DO EDIFICIO VIANA DO CASTELO
SENTENÇA – ID39824852
PROCESSO CIVIL. CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO (ART. 924,
II, DO NCPC). Vistos e examinados etc.THYSSENKRUPP ELEVADORES S.A, devidamente qualificada na inicial, através de advogado, requereu
o cumprimento da sentença. Intimada para cumprir espontaneamente a obrigação, a parte ré restou inerte, consoante certidão id. 29196714,
razão pela qual a parte exequente requereu a penhora de bens por meio eletrônico.Deferido o pleito, foi procedida a penhora de valores por
meio do sistema BACENJUD (id 31694572).Intimada da penhora a parte ré não apresentou irresignação (id. 39742601).Posteriormente, a parte
credora requereu que os valores constritos fossem depositados em conta de titularidade da exequente e de seus patronos.É o que importa
relatar. Decido.Consoante se extrai dos autos, houve satisfação do crédito devido à parte exequente por meio da penhora de valores feita
através do sistema BACENJUD.Nesse passo, havendo adimplemento da obrigação imposta pelo julgado e concordância da parte autora quanto
à satisfação do crédito perseguido, adimplida está a obrigação. Diante dos fatos acima narrados e do petitório 35431415, julgo extinta a
presente fase de cumprimento de sentença nos termos do artigo 924, II do CPC, haja vista a satisfação do crédito perseguido. Promova-
se a transferência da quantia penhorada via sistema BACENJUD (id. 31694572).Após, proceda-se à transferência da quantia para conta de
titularidade da exequente no Banco Bradesco nº 237, conta corrente 10100-1, agência 2028-1, CNPJ 90.347.840/0001-18, bem como para conta
de titularidade de Zambiazi Advogados e Consultores Jurídicos, CNPJ 06.179.700/0001-71, Banco do Brasil, nº 001, Conta corrente 116545-3,
agência 3495-9.Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se os autos com as cautelas de estilo.Cumpra-se. Publique-se. Intime-
se.Recife-PE, 09/01/2019. Sebastião de Siqueira Souza Juiz de Direito
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CAPITAL
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DECISÃO O advogado do executado José Estevam Feitosa informou nos autos o falecimento deste (fl. 231), requerendo a suspensão do feito.No
entanto, em que pese o falecimento de uma das partes enseje a suspensão do processo, indefiro o pedido formulado, mantendo o leilão já
designado, haja vista os seguintes motivos abaixo consignados:1) só, neste momento, ter sido comunicado o falecimento do executado, fato que
ocorreu, segundo a certidão de fl. 232, em 07/11/2017, ou seja, há mais de um ano meio;2) não ter ocorrido qualquer tipo de manifestação do
executado desde a realização da nova avaliação do bem (fls. 211/2015), em que pese devidamente intimado para tanto (fl. 216 - certidão de fl.
220);3) o grande lapso temporal de tramitação deste feito, cujo início se deu no ano de 2006, no qual já foi realizado leilão com desistência do
arrematante, em razão dos embargos opostos, e agora está com leilão designado para o dia 23 deste mês, sendo certo que o seu adiamento
retardará sobremaneira o andamento do feito;4) por não vislumbrar, bem como não ter tido nenhuma alegação de prejuízo, na petição de fl. 231,
no caso de manutenção do leilão já aprazado, considerando ser este consequência natural do prosseguimento da execução, concretizando o
ato de expropriação do bem penhorado. Dito isso, intime-se o representante do de cujos, a fim de que promova a habilitação nestes autos do
espólio ou dos herdeiros, no prazo de até 30 (trinta) dias, implementando a qualificação necessária, conforme disciplina o art. 110 do NCPC. Dê-
se ciência da presente decisão ao outro executado.Recife, 21 de janeiro de 2019.Cláudio Malta de Sá Barretto SampaioJuiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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e 2) Oficie ao Banco Central do Brasil para que preste informações a este Juízo sobre o andamento do processo da liquidação extrajudicial da
instituição financeira Banco Econômico S/A. - Em Liquidação Extrajudicial, noticiando o crédito de honorários advocatícios exequendo existente
nos presentes autos, e a sua garantia através de penhora no rosto dos autos, do crédito existente em favor do banco executado, proveniente de
ação de consignação em pagamento nº 0000228-13.1989.8.17.0001, em tramitação na 1ª Vara Cível da Capital - Seção B, solicitando ainda seja
esclarecida a possibilidade de liberação do montante penhorado a título de pagamento e satisfaçao da dívida exequenda. Publique-se. Cumpra-
se. Recife, 10 de janeiro de 2019. Valéria Maria Santos Máximo Juíza de Direito
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a proposta de honorários; a serem pagas pela parte requerente da perícia, qual seja, a parte ré, (ii) o currículo, com a comprovação de sua
especialização; (iii) seus contatos profissionais, em especial o endereço eletrônico, para onde serão dirigidas as intimações pessoais (art. 465,
§2º, CPC/2015). Intimem-se as partes para, no prazo de 15 (quinze) dias, (i) arguirem o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso; (ii)
indicarem o assistente técnico; e (iii) apresentarem quesitos (art. 465, §1º, CPC/2015). Após a juntada dos documentos pelo perito, intime-se a
demandada a quem compete arcar com a despesa com a perícia, por ato ordinatório, para se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, e em havendo
concordância já proceder com o depósito judicial dos honorários. Em seguida, voltem-me conclusos para arbitramento dos honorários periciais
(art. 465, §3º, CPC/2015) e demais decisões. Ainda, intimem-se as partes para dizerem, no prazo de 10 (dez) dias, se pretendem produzir outras
provas além da ora deferida, especificando-as. Determino, por fim, que a parte demandada traga aos autos, no prazo de 10 (dez) dias, os termos
do Seguro Coletivo de Pessoas, estipulado pela Fachesf - Fund. Chesf. De Ass. e Ass. e Seguridade Social, apólice nº 854511, para fins deste
Juízo analisar as coberturas abrangidas pelo seguro firmado entre as partes na presente lide, bem como a gradação do pagamento de acordo
com os percentuais de invalidez (fls. 52/55). Publique-se. Cumpra-se. Valéria Maria Santos Máximo Juíza de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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de 5 (cinco) dias para peticionar no processo físico, em que foi prolatada a sentença, juntando o comprovante de protocolo eletrônico do pedido
de cumprimento/execução (artigo 3º); Decorrido o prazo de impugnação ao cumprimento de sentença nos termos do artigo 525 do Código de
Processo Civil, o processo físico será arquivado no Sistema Judwin e remetido ao Arquivo Geral (artigo 5º). Na hipótese de silêncio das partes,
arquivem-se os autos. Recife (PE), 16/01/2019.Suziane Maria Muniz WolfensonChefe de Secretaria em Substituição
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da DECISÃO INTERLOCUTÓRIA proferida, por este
JUÍZO, no processo abaixo relacionado:
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Iasmina Rocha
Juíza de Direito
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Sentença Homologatória: Vistos, etc. Trata-se de Ação sob o Procedimento Ordinário promovida por MULTI BRASIL FRANQUEADORA E
PARTICIPAÇÕES LTDA, empresa sucedida pela PEARSON EDUCATION DO BRASIL S/A em desfavor de MASTER IDIOMAS LTDA, PALAVRAS
COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA, LÍDER IDIOMAS LTDA E ANNIE LEZAN BITTENCOURT DE MOURA. A parte autora atravessou petitório fl.
1369 informando o acordo firmado extrajudicialmente, no qual a parte demandante acorda pagar o total de R$10.000,00 (dez mil reais), referentes
aos honorários advocatícios de sucumbência em parcela única. Este valor já foi devidamente pago pela parte demandante, conforme comprovante
fl. 1371. As partes são plenamente capazes, bem como se encontram regularmente representadas por seus procuradores. De outra parte, o
direito em lide é disponível. Assim, ao tempo em que HOMOLOGO, para que surta seus jurídicos e legais efeitos, o acordo celebrado entre as
partes fls. 1354-1357, DECLARO EXTINTO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO de acordo com o art. 487, inciso III, alínea "b"
do NCPC. Os honorários advocatícios serão satisfeitos nos moldes do acordo firmado. Custas processuais finais ficaram a cargo da Pearson
Education do Brasil S/A. Após o trânsito em julgado, nada mais havendo, arquive-se definitivamente o feito. Intimem-se. Recife/PE, 21 de janeiro
de 2019. Dilza Christine Lundgren de Barros Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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do autor referente ao veículo de placa JPP6492, bem como a retirada das multas e pontos da carteira de habilitação do exequente, nos termos
estipulados no acordo homologado via sentença por este juízo. Ressaltando que será da responsabilidade do exequente o encaminhamento do
mencionado documento ao órgão acima referenciado. Expeça-se, também, os alvarás nos moldes da petição de id nº 33552112, condicionado a
publicação de decurso desta decisão. Em seguida, arquive-se o processo com as anotações de estilo, inclusive baixa na distribuição, ressalvado o
direito de desarquivamento pela parte interessada. P.I.C Recife, 08 de janeiro de 2019. OTONIEL FERREIRA DOS SANTOS. JUIZ DE DIREITO."
Arquive-se o presente processo com as anotações de estilo, inclusive baixa na distribuição, ressalvado o direito de desarquivamento pela parte
interessada. P.I.C. Recife, 11 de janeiro de 2019. OTONIEL FERREIRA DOS SANTOS. JUIZ DE DIREITO.
Décima Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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sobre os cálculos apresentados pelo Contador Judicial à fl. 195, no prazo de 10 (dez) dias. Recife (PE), 21/01/2019. Patrícia Kehrle do Amaral.
Chefe de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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ATO ORDINATÓRIO Intimação da parte exequente para manifestar-se sobre diligência Processo nº 0613833-25.1999.8.17.0001Ação de
Monitória Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado
no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, requerer
o que entender de direito, sob pena de arquivamento definitivo. Recife (PE), 11/01/2019.Patrícia Kehrle do Amara lChefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
JUÍZO DE DIREITO DA 11ª VARA CÍVEL DA CAPITAL - SEÇÃO "A"S E N T E N Ç A (Processo nº 0033700-57.2016) Vistos. CONDOMÍNIO DO
EDIFÍCIO DUCTUS, através de seu advogado legalmente habilitado, promoveu o presente PEDIDO DE HABILITAÇÃO DE CRÉDITO, em face
de ESPÓLIO DE ANTÔNIA DE VASCONCELOS DA COSTA E EDÉSIO FERREIRA COSTA, todos qualificados nos autos, alegando os fatos e
fundamentos constantes na inicial, juntou os documentos e atribuiu à causa o valor de R$59.336,70. Despacho à fl. 24 determinou a intimação do
patrono autoral para, no prazo de 10 (dez) dias, pleitear o que entender de direito, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito. Ocorre
que, apesar de devidamente intimado, certidão à fl. 26, informa que o mesmo quedou-se inerte quanto ao devido cumprimento da exigência. É
o relatório do mais essencial. Decido. Visível se demonstra o desinteresse da parte autora quanto ao prosseguimento da ação, uma vez que
mesmo devidamente intimado, conforme pode ser observado na certidão à fl. 26, este não se manifestou nos autos, impossibilitando assim que
o presente feito tivesse sua instrução regularizada e assim fosse dado prosseguimento à devida marcha processual. Diante do exposto, ante
a ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo, nos termos do art. 485, IV do CPC, EXTINGO a
presente ação sem resolução do mérito, para que produza seus jurídicos e legais efeitos. Certificado o trânsito em julgado, remetam-se os autos
ao arquivo com as anotações de estilo. P. R. I. Recife, 16 de janeiro 2019. Luiz Sergio Silveira Cerqueira Juiz de Direito
S E N T E N Ç A (T. 49/07 - Processo nº 0017796-12.2007)Vistos. INDÚSTRIA E COMÉRCIO MEGAÓ LTDA., através de advogado legalmente
habilitado promoveu a presente AÇÃO CAUTELAR DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO, em face de TRAOS -Transportes e Serviços Ltda., todos
qualificados nos autos. A presente Ação é incidental da Ação Ordinária nº. 0021576-57.2007.8.17.0001. Ocorre que o mencionado feito principal
foi extinto sem resolução do mérito, por ausência de pressupostos processuais de desenvolvimento válido e regular. Ante o exposto, restou
inteiramente prejudicado o objeto da presente medida cautelar incidental, nos termos do artigo 485, inciso IV do CPC, pelo que EXTINGO, sem
resolução do mérito, o presente feito. Certificado o trânsito em julgado, remetam-se, os autos, ao arquivo com as anotações de estilo. P. R. I.
Recife, 16 de janeiro de 2019. Luiz Sergio Silveira Cerqueira Juiz de Direito JUÍZO DE DIREITO DA 11ª VARA CÍVEL DA CAPITAL SEÇÃO "A"
JUÍZO DE DIREITO DA 11ª VARA CÍVEL DA CAPITAL - SEÇÃO "A"S E N T E N Ç A (Processo nº 0021576-57.2007- Tombo nº 78/07) Vistos.
INDÚSTRIA E COMÉRCIO MEGAÓ LTDA, através de seu advogado legalmente habilitado, promoveu a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE
NULIDADE DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL, em face de TRAOS - TRANSPORTES OBRAS E SERVIÇOS LTDA, todos qualificados
nos autos, alegando os fatos e fundamentos constantes na inicial, juntou os documentos e atribuiu à causa o valor de R$3.160,59. Despacho à fl.
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52 determinou a intimação do patrono autoral para, no prazo de 10 (dez) dias, diligenciar o endereço da parte demandada, sob pena de extinção
do feito sem resolução do mérito. Ocorre que, apesar de devidamente intimado, certidão à fl. 54, informa que o mesmo quedou-se inerte quanto
ao devido cumprimento da exigência. É o relatório do mais essencial. Decido. Visível se demonstra o desinteresse da parte autora quanto ao
prosseguimento da ação, uma vez que mesmo devidamente intimado, conforme pode ser observado na certidão à fl. 54, este não se manifestou
nos autos, impossibilitando assim que o presente feito tivesse sua instrução regularizada e assim fosse dado prosseguimento à devida marcha
processual. Diante do exposto, ante a ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo, nos termos do
art. 485, IV do CPC, EXTINGO a presente ação sem resolução do mérito, para que produza seus jurídicos e legais efeitos. Certificado o trânsito
em julgado, remetam-se os autos ao arquivo com as anotações de estilo. P. R. I. Recife, 16 de janeiro 2019. Luiz Sergio Silveira Cerqueira Juiz
de Direito
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EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLÉIA DE CREDORES –EM CONTINUAÇÃO
RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA IMOBILIÁRIA CASTRO LIMA LTDA-EPP E ECOMOTORS DO BRASIL LTDA.- EPP( GRUPO CASTRO LIMA
, Edital de Convocação para Assembléia Geral de Credores. Edital expedido nos autos da Recuperação Judicial da IMOBILIÁRIA CASTRO LIMA
LTDA.–EPP E ECOMOTORS DO BRASIL LTDA-EPP(GRUPO CASTRO LIMA), Processo nº 0035010-35.2015.8.17.0001 . A Drª Margarida
Amélia Bento Barros, Juíza de Direito da 11ª Vara Cível da Comarca de Recife –Seção B, Estado de Pernambuco, na forma da Lei nº 11.101/05,
faz saber, que pelo presente edital, ficam convocados todos os credores da IMOBILIÁRIA CASTRO LIMA LTDA. –EPP E ECOMOTORS DO
BRASIL LTDA-EPP( GRUPO CASTRO LIMA). Em Recuperação Judicial, para comparecerem e se reunirem em Assembléia Geral de Credores
a ser realizada no Auditório do 5º Andar, Ala Sul ( SALA DA ESMAPE), localizado no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, situado na AV
DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, s/nº Ilha Joana Bezerra- Cep: 50.080-900, no próximo dia 21 de Março de 2019, às 14:00 horas, em
continuação, em razão do quórum já se encontrar fechado, desde a primeira convocação, considerando a petição de fls. 3035 trazida aos autos
pela I. Administradora judicial. E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, expeço o presente Edital, que será publicado e
afixado na forma da lei. Dado e passado na Comarca do Recife, Estado de Pernambuco, em 18 de Janeiro de 2019. Eu,____________ Fabiana
Maria Carneiro de Oliveira, Chefe de Secretaria Adjunta Substituta, subscrevo. Drª Margarida Amélia Bento Barros, Juíza de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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da petição de f. 193, não demonstrou quaisquer prejuízos pela ausência de homologação do acordo entabulado entre as partes. Ao contrário,
tal transação, que maliciosamente concedia o equivalente a 30% (trinta por cento) de honorários advocatícios - em vulneração ao §1º, do art.
85, do CPC - não pôde e não deverá ser homologada, ainda porque a parte demandada realizou depósitos a menor (fls. 194/195), denotando
sua má-fé processual. Assim sendo, em nome do princípio do pas de nulité sans grief (STJ - AgRg no REsp: 1665616 RO 2017/0086277-0, Rel.
Min. Ribeiro Dantas, j. 24/10/2017, T5 - Quinta Turma, pub. 31/10/2017), resolvo NÃO HOMOLOGAR o pleito de transação firmado pelas partes,
não apenas porque a parte suscitante do vício - a demandada - não tenha demonstrado prejuízo, mas também por importar, aí sim, inexorável
prejuízo ao demandante, que teria que "ceder" ao seu advogado o correspondente a 30% (trinta por cento) de honorários, e deixaria de receber os
danos materiais. Por fim, resolvo manter a sentença de mérito em seu favor, principalmente porque a sentença de mérito já transitou em julgado
(certidão de f. 196), formando a "coisa julgada material", o que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito, não mais sujeita a recurso (ex
vi art. 502, do CPC). Dessa forma, cientifique-se a parte credora de que, para fins de dar início ao cumprimento/execução de Sentença deverá
fazê-lo por meio do Sistema Processual Judicial Eletrônico - PJe, conforme o art. 1º § 1º da Instrução Normativa nº 13, publicada no DJE, Edição
nº 98/2016, do dia 27 de maio de 2016. Ainda, que, a tanto, deve instruir a pertinente solicitação com comprovante do recolhimento das despesas
processuais incidentes e cópias da peça de ingresso da demanda, instrumento procuratório, título judicial e demonstrativos acerca das datas de
citação e trânsito em julgado do referenciado título judicial pretendido à satisfação creditícia, bem como, se for o caso, de Acórdão referente à
Decisão de Segunda Instância. Publique-se. Após, arquivem-se em definitivo os presentes autos.
Recife, 03 de janeiro de 2019.
Virgínio Marques Carneiro Leão
Juiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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ATO ORDINATÓRIO: Intimação das partes para manifestarem-se sobre o retorno dos autos da 2ª instância. Em cumprimento ao disposto no
Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do
art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo as partes para se manifestarem, no prazo de 15 (quinze) dias, do retorno dos autos do 2º Grau. Cientifiquem-
se ainda que os cumprimentos de sentença, desde o dia 01/07/2016, estão sendo distribuídos e processados EXCLUSIVAMENTE através do
Processo Judicial Eletrônico, conforme Instrução Normativa nº 13, de 25/05/2016. Recife (PE), 11/01/2019. Flávia M de Menezes Rocha Chefe
de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
3 - Isso posto, com fundamento no 924, II, do NCPC, declaro cumprida a sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos,
considerando satisfeita a obrigação vertida no título executivo.À Secretaria para expedição dos alvarás requeridos à fl. 144, com as cautelas
legais. Custas processuais já satisfeitas.Remeta-se à Diretoria Cível cópia da presente decisão para que seja inserida nos autos eletrônicos de
n°0045579-07.2018.8.17.2001.4 - P.R.I. Após, arquive-se.Recife (PE), 03 de janeiro de 2019.Virgínio Marques Carneiro LeãoJuiz de Direito - 3
3 - Isso posto, julgo procedente o pedido formulado e, via de consequência, condeno WILTONBERG FARIAS a pagar ao ITAUCARD-
ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO E IMOBILIÁRIA LTDA, a importância de R$ 28.612,54 (vinte e oito mil seiscentos e doze reais
e cinquenta e quatro centavos), com correção monetária com índice da tabela do ENCOGE desde o ajuizamento e juros moratórios legais a
partir da citação. Condeno, ainda, o vencido na restituição das custas processuais e honorários advocatícios da parte adversa fixados em 10%
(dez por cento) sobre o valor da condenação, tudo apurado na forma do NCPC.4 - P.R.I.Recife, 14 de dezembro de 2018.Virgínio M. Carneiro
Leão Juiz de Direito-1
3 - Isso posto, com apoio na Lei nº 8.245/91, julgo procedente o pedido formulado por SOLOS SERVIÇOS DO BRASIL LTDA para condenar
o locatário SPORT MACHINE COMERCIAL E EQUIPAMENTOS LTDA e o fiador JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA DE SOUZA a pagar por todos os
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alugueres e encargos atrasados, conforme tabela de fl. 07, com incidência de juros moratórios, correção monetária, tudo em conformidade com o
contrato. Os vencidos ainda suportarão a restituição das custas processuais, corrigidas monetariamente, e pagamento de honorários advocatícios
da parte contrária fixados em 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação, tudo apurado na forma da lei processual civil.4 - P.R.I.Recife,
14 de dezembro de 2018.Virgínio M. Carneiro Leão Juiz de Direito1
3 - Isso posto, julgo procedente, em parte, os pedidos formulados para condenar a RW TECNOLOGIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA a
indenizar ANTONIO BRAZ E VANYA MAIA ADVOGADOS ASSOCIADOS, por danos materiais no valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais), com
correção monetária pelo índice da tabela não expurgada do ENCOGE e juros moratórios legais, tudo da citação. Responde ainda a Suplicada
pela restituição de 50% (cinquenta por cento) das custas processuais adiantadas e honorários advocatícios da parte adversa fixados em 10%
(dez por cento) sobre a condenação, tudo apurado na forma do NCPC.Pelo decaimento parcial, também responde a Suplicante pelo pagamento
das custas processuais, em idênticas proporções, já cumprido, e honorários advocatícios da parte contrária arbitrados em R$ 1.500,00 (hum mil
e quinhentos reais), com correção desta data. 4 - P.R.I.Recife, 03 de janeiro de 2019Virgínio M. Carneiro Leão Juiz de Direito
3 - Isso posto, atento ao que mais dos autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, julgo extinta a presente execução, com
base no art. 924, II, do NCPC, considerando cumprida a obrigação do Banco do Brasil S/A em relação aos exequentes, ficando mantida a multa
do art. 475-J do CPC/73, fixada na decisão de fl. 100, sobre o valor achado e intempestivamente pago. Como são muitos os exequentes, a fim
de facilitar o trabalho da Secretaria do juízo, quando do momento da expedição do alvará, intimem-se os exequentes para que providenciem a
juntada de planilha elucidativa e individualizada do crédito de cada titular, até para evitar equívocos quando da confecção do expediente, em até
05 (cinco) dias. Após, autorizo, desde logo, a expedição dos respectivos alvarás em nome dos sucessores/herdeiros que estejam devidamente
habilitados, ex vi do que determinou a decisão proferida pela S. Instância, nos autos do agravo de instrumento de n. 0010269-26.2017.8.17.9000.
Libere-se o saldo remanescente em favor da instituição financeira, o que inclui, além do residual que ficará do depósito principal de fl. 115/118,
os saldos integrais dos depósitos de fl. 177 e 204. Acolho o pedido de retenção da verba honorária contratual, com esteio no art. 22, §4º, EOAB,
exclusivamente aos contratos de prestação de serviços advocatícios juntados aos autos (fls. 401/410), para pagamento da cláusula de êxito
ali pactuada, em nome de Maria da Conceição Gomes Cordeiro, George Santos Lima, José Alves Fernandes Júnior, Clauthenes Santos Lima,
Clemes Santos Teixeira, Luciano José Santos Pires, Ieda Lúcia Santos Pires Cordeiro, Rosa Alves Gomes, Francisco Petronio Vitorino e Maria
Ecione de Maura Valentim. Cumpra-se, independente de trânsito em julgado. 4 - P.R.I. Recife (PE), 16 de janeiro de 2019.Virgínio Marques
Carneiro LeãoJuiz de Direito41
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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indicada no despacho de fls. 214, juntou aos autos a petição de fls. 216, na qual afirma que toda a documentação requerida nos autos já
foi apresentada em juízo. Entretanto, a parte aurora, através da petição de fls. 226/227, insiste que os documentos juntados aos autos não
correspondem aos solicitados na inicial e necessários ao deslinde da lide. Voltaram-me os autos conclusos. É o que importa relatar. DECIDO.
Inicialmente, do relatado, verifico que a lide não comporta o julgamento antecipado do pedido autoral, nos moldes estabelecidos no art. 355,
do CPC, já que para o deslinde da lide se faz necessária, conforme requerido pela demandada, a realização de prova pericial, a princípio, de
engenharia civil, a fim de averiguar se os apartamentos adquiridos pelas autoras com suas respectivas garagens, quando da sua entrega, estavam
de acordo com os termos contratados. Via de consequência, de logo, defiro, apenas, o pedido de realização da perícia técnica de engenharia
civil nos moldes requeridos na petição de fls. 193/194. Tratando-se, portanto, de prova relacionada à necessidade de conhecimentos técnicos,
nomeio para o encargo ITAÚNA CONSULTORIA E CONSTRUÇÃO LTDA, CNPJ nº 40.875.049/0001-02, com cadastro perante a Secretaria
Judicial, cabendo à Suplicada arcar com os custos decorrentes dos honorários respectivos, por dizer respeito à prova por ela requerida. Por
consequência do antes determinado, deve a secretaria proceder com a intimação de perita ITAÚNA CONSULTORIA E CONSTRUÇÃO LTDA,
CNPJ nº 40.875.049/0001-02 para, no prazo de 10 (dez) dias, informar se aceita ou não o encargo, bem como para, em caso positivo, fazer
a estimativa dos seus honorários e estipular prazo razoável para realização da perícia. Cientifiquem-se os interessados que, no prazo de 15
(quinze) dias (art. 465, §1º, do CPC), poderão, querendo, indicar assistentes técnicos e formular quesitação. Cumprindo o antes determinado,
voltem-me os autos conclusos. P.I. Recife, 13 de novembro de 2018. Clara Maria de Lima Callado Juíza de Direito2
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO14ª VARA CÍVEL DA CAPITAL - SEÇÃO BCOMARCA DO RECIFEProcesso n.º
0014770-06.2007.8.17.0001 DESPACHO R.h. De logo, indefiro o pedido de fls. 255/256, devendo a parte autora dar cumprimento integral ao que
fora determinado no acórdão de fls. 209/217, bem como ao contido na decisão de fls. 252. Assim, ante a não devolução do bem objeto dos autos
pela demandante, determino a intimação das partes para, no prazo de 05 (cinco) dias, darem cumprimento à decisão de fls. 252, sob pena de
arquivamento do feito. Cumpra-se. Recife, 17 de dezembro de 2018. Clara Maria de Lima Callado Juíza de Direito8
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Recife, 21/01/2019.
Decima Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Recife, 21/01/2019.
Decima Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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conhecimento ou execução, que versem sobre a questão, pelo prazo de 24 meses a contar de 5.2.2018, data em que homologado o acordo e
iniciado o prazo para a adesão dos interessados". Em razão disso, a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, decidindo Questão de Ordem
suscitada em Recurso Especial, resolveu suspender e devolver à origem todos os processos relativos aos expurgos inflacionários dos planos
econômicos (Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e Collor II), o que demonstra a ampla abrangência do tema em questão. Assim, considerando que
o caso dos autos se amolda à hipótese relatada, suspendo o presente feito até o dia 05 de fevereiro de 2020, ou até ulterior deliberação dos
Tribunais Superiores. Intimem-se as partes para ciência. Após, mantenham-se os autos em arquivo. Recife, 20 de dezembro de 2018. Marcelo
Russell Wanderley, Juiz de Direito.
Recife, 21/01/2019.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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observância dos deveres anexos e outros que decorrem da incidência própria dessa norma, independentemente de regra contratual expressa,
entendo que não poderia a PRIMEIRA DEMANDADA resolver o contrato por falta de apresentação de documentação do DEMANDANTE a ela ou
à SEGUNDA DEMANDADA, sem antes tentar contatar aquele pelos meios disponíveis.24. Dessa forma, ACOLHO o pedido formulado pela parte
DEMANDANTE e reconhecendo a abusividade da resolução contratual pela PRIMEIRA DEMANDADA, declaro a sua vigência (manutenção),
razão pela qual defiro a expedição de alvará em favor da PRIMEIRA DEMANDADA para levantamento dos depósitos judiciais realizados pelo
DEMANDANTE, cabendo a quaisquer das DEMANDADAS, que assumiram a obrigação perante o DEMANDANTE, intermediar a obtenção de
empréstimo junto à CAIXA para financiamento do saldo devedor atualizado, devendo o contato com o DEMANDANTE, em razão da boa-fé, dar-
se sempre pelos meios disponíveis por ele citados: telefone, email e correspondência, esclarecendo-se, sempre que possível, os prazos cabíveis
para manifestação.25. CONFIRMO, outrossim, a tutela cautelar concedida liminarmente para proibir que a PRIMEIRA DEMANDADA aliene a
terceiro o imóvel em discussão até o julgamento final do presente processo. 26. Quanto ao pedido de indenização por danos morais, entendo que
também merece guarida jurisdicional, pois a resolução indevida do contrato e a imposição ao DEMANDANTE de longo tempo sem poder concluir o
negócio relativo a imóvel residencial não se trata de mero aborrecimento, mas de grande transtorno, ensejador de dano de ordem moral que deve
ser indenizado (art. 927 do CC/02).27. Entendo, inclusive, que se originando a celeuma da deficiência no serviço de intermediação de obtenção
de financiamento, incumbência de ambas as DEMANDADAS, conforme acima assinalado, devem ambas responderem solidariamente pelo dano
moral causado, conforme prescrito no art. 7º, parágrafo único do CDC. 28. Por fim, passo ao arbitramento do quantum. E, de logo, registro que
para tanto se faz necessário se ater às condições do caso concreto, atender aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, bem como a
função punitiva-pedagógica da conduta do infrator, balizando-se, todavia, pela impossibilidade jurídica do enriquecimento sem causa.29. Bem
assim, fixo a quantia de R$4.000,00 (quatro mil reais) para fins de reparação do dano moral suportado pelo demandante, valor solidariamente
devido pelas DEMANDADAS.III - DISPOSITIVO30. Diante do exposto, com fundamento no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil e
ainda nas razões de fato e direito acima declinadas, resolvendo mérito da ação, JULGO PROCEDENTES os pedidos postos na inicial e, assim,
(a) CONFIRMO, outrossim, a tutela cautelar concedida liminarmente para proibir que a PRIMEIRA DEMANDADA aliene a terceiro o imóvel em
discussão até o julgamento final do presente processo;(b) ACOLHO o pedido formulado pela parte DEMANDANTE e reconhecendo a abusividade
da resolução contratual pela PRIMEIRA DEMANDADA, declaro a sua vigência (manutenção); (c) CONDENO as DEMANDADAS a pagar ao
DEMANDANTE indenização por danos morais no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), com aplicação dos juros de mora desde a citação e
correção monetária incidente a partir da prolação desta sentença, pela tabela ENCOGE.31. Diante da sucumbência, CONDENO cada a PRIMEIRA
DEMANDADA (CONTRUTORA SAINT ENTON) ao pagamento 75% das custas processuais e taxa judiciária e a SEGUNDA DEMANDADA
(EDUARDO FEITOSA) ao restante, além dos honorários advocatícios de sucumbência no percentual no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) que a
primeira DEMANDADA deve aos causídicos da adversa pela sucumbência do pedido descrito no item (b), sem prejuízo de ficarem ambas as
DEMANDADAS solidariamente condenadas ao pagamento de honorários de sucumbência de 15% sobre o valor da condenação do item "(c)".32.
INTIMEM-SE e, após o trânsito em julgado, nada sendo requerido, ARQUIVEM-SE os autos.33. Apresentado recurso de apelação, intime-se a
parte recorrida para se manifestar no prazo legal e após, com ou sem manifestação, remetam-se os autos ao e. TJPE para processamento e
julgamento. Recife, 04 de janeiro de 2019 JOSÉ RONEMBERG TRAVASSOS DA SILVA Juiz de Direito
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aspecto formal, deve ser dito que este processo seguiu todos os trâmites legais estipulados pelo art. 319 e seguintes do Código de Processo
Civil, por isso, nada havendo a ser corrigido. 7. Além disso, entendo que o feito se encontra devidamente instruído, juntamente com o seu conexo,
razão pela qual passo ao julgamento do mérito.8. Neste, entendo que o os pedidos formulados pela ora DEMANDANTE.9. Com efeito, consoante
exposto na sentença por meio da qual julguei o processo a este apensado:" AS DEMANDADAS alegaram que houve descumprimento contratual
por parte do DEMANDANTE e sustentaram que seria devida a rescisão contratual, já que caberia a ele, demandante, apresentar os documentos
necessários para obter o financiamento na Caixa Econômica Federal. Ademais, afirmaram que não se obrigaram a realizar o encaminhamento de
documentos para obtenção do financiamento. Pois bem. Entendo haver sido ilícita a resolução do contrato pela PRIMEIRA DEMANDADA, pois o
que se extrai dos autos é que embora o contrato não preveja que as DEMANDADAS teriam a obrigação de solicitar a documentação necessária e
depois encaminhar para a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, a verdade é que há provas de que assumiram tal compromisso perante o Demandante.
Os e-mails trocados entre o DEMANDANTE e a DEMANDADA Eduardo Feitosa (fls. 42-46), além da notificação extrajudicial de resolução
contratual da PRIMEIRA DEMANDADA (fl. 47) em que esta afirma que o contrato seria desfeito em razão de o DEMANDANTE não haver entregue
a ela (PRIMEIRA DEMANDADA) documentos para aprovação do financiamento, dão conta de que as DEMANDADAS assumiram a obrigação de
intermediar a obtenção de empréstimo junto ao agente financeiro. De outro lado, não houve demonstração de descumprimento contratual pelo
DEMANDANTE, pois este comprovou que, não obstante as DEMANDADADAS dispusessem de várias formas de contatá-lo, apenas fizeram por
meio de carta, em período de seu gozo de férias. Assim, considerando que, nos moldes CC (art. 422), os contratos devem ser orientados pelo
princípio da boa-fé, que impõe a observância dos deveres anexos e outros que decorrem da incidência própria dessa norma, independentemente
de regra contratual expressa, entendo que não poderia a PRIMEIRA DEMANDADA resolver o contrato por falta de apresentação de documentação
do DEMANDANTE a ela ou à SEGUNDA DEMANDADA, sem antes tentar contatar aquele pelos meios disponíveis."10. Assim, patente a obrigação
assumida pela DEMANDANTE, juntamente com a imobiliária a ela associada de intermediar o financiamento do imóvel, serviço que, prestado de
forma deficiente, não poderia ensejar a resolução do contrato pela DEMANDANTE.11. Com esteio nas razões acima, outra solução não senão a
REJEIÇÃO do pedido de declaração de rescisão contratual e a correlativa consignação em pagamento. III - DISPOSITIVO12. Diante do exposto,
com fundamento no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil e ainda nas razões de fato e direito acima declinadas, resolvendo mérito da
ação, JULGO TOTALMENTE IMPROCEDENTES os pedidos deduzidos na inicial e, assim, CONDENO a demandante ao pagamento das custas
processuais e taxa judiciária, além dos honorários advocatícios de sucumbência no percentual de 10% sobre o valor da causa.13. INTIMEM-SE
e após o trânsito em julgado, nada sendo requerido, ARQUIVEM-SE os autos.14. Apresentado recurso de apelação, intime-se a parte recorrida
para se manifestar no prazo legal e após, com ou sem manifestação, remetam-se os autos ao e. TJPE para processamento e julgamento. Recife,
04 de janeiro de 2019 JOSÉ RONEMBERG TRAVASSOS DA SILVA Juiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados dos DESPACHOS proferidos por este JUÍZO nos
processos abaixo relacionados:
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as medidas do imóvel cuja usucapião pretende além de se ver reintegrada na respectiva posse, especificou a sua localização, DETERMINANDO,
entretanto, a sua intimação para que apresentasse as pertinentes medidas, para fins de regularização processual.2. Diante disso, a parte
DEMANDANTE, que na inicial da usucapião já havia afirmado que sua posse tinha 35m de frente e 61m de fundo, sustentou que tinha também
55m no lado direito, ao longo da Rua Cláudio Manoel da Costa, limitando-se com o imóvel de número 95-B, deixando de precisar, entretanto, a
medida do lado esquerdo, confrontante com terreno da DEMANDADA PARVI.3. Diante disso e considerando que referida medida é indispensável
ao desenvolvimento válido do processo nos termos pedido, DETERMINO nova intimação da parte DEMANDANTE para, no prazo de 15 (quinze)
dias, especificar a medida do lado esquerdo do imóvel que pretende usucapir e em cuja posse pretende se ver reintegrada, sob as cominações
legais aplicáveis.4. Após manifestação da DEMANDANTE, a parte adversa será oportunamente instada a sobre ela dizer o que entende de
direito.5. Intimem-se. Recife/PE, 03 de janeiro de 2019. JOSÉ RONEMBERG TRAVASSOS DA SILVA Juiz de Direito dhno
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Vistos, etc. LÚCIA MARIA DA SILVA promoveu a presente AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS, MATERIAIS E LUCROS CESSANTES,
em face de RODOVIÁRIA CAXANGA S.A., alegando que em 24/07/2014, estava no ônibus, placa PEO-0085, série 357, de propriedade da Ré,
quando, ao passar por uma lombada em alta velocidade, seu corpo foi lançado ao ar para depois cair ao chão. Noticia que o motorista ignorou suas
queixas e os alertas dos outros passageiros acerca do estado físico da Autora, tendo o veículo prosseguido o percurso até o terminal. Afirma ainda
que foi conduzida por sua cunhada para UPA de Olinda, onde foi constatada fratura de tornozelo unimaleolar esquerdo, conforme prontuários de
fls. 25/28, sendo indicado o procedimento cirúrgico como tratamento. Pede a condenação da ré ao pagamento de indenização por danos morais,
danos estéticos e danos materiais, referentes aos lucros cessantes e pensão vitalícia no valor de dois salários mínimos, a ser paga em parcela
única, calculada desde a data do evento até a idade de 70 anos da Requerente. Com a inicial vieram os documentos de fls. 16/36. Despacho inicial
às fls. 38, deferindo a gratuidade pedida e ordenada a citação do réu. Devidamente citada, a ré apresentou contestação às fls. 44/67, arguindo a
inexistência de registros de sinistro em coletivo de propriedade da Ré, tendo tomado conhecimento do suposto incidente com a presente ação.
Afirma a ausência de provas do ato ilícito, não havendo falar em dever de indenizar. Alternativamente, impugna os laudos e recibos acostados
pela Autora, afirmando que estes não comprovam a lesão, a perda da capacidade laboral da Autora, nem os fazem prova de que os gastos
com transporte e medicação decorrem do tratamento da lesão. Em audiência de instrução e julgamento (fl. 85/85v), não houve possibilidade de
conciliação ante a ausência da parte demandada, sendo colhido o depoimento pessoal da parte autora, quando foi encerrada a instrução do
feito. Vieram-me os autos conclusos. É relatório. Decido. A parte ré tem como objeto social a prestação de serviços de transporte rodoviário de
passageiros, sendo notório que presta serviço público de transporte. As concessionárias de serviço público respondem pelos prejuízos decorrentes
de seus atos na forma prevista pelo art. 37, § 6º, da CF, in verbis: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra
o responsável nos casos de dolo ou culpa. Assim, a responsabilidade civil das pessoas de direito público e das de direito privado prestadoras
de serviços públicos tem por base a teoria do risco administrativo, sendo de natureza eminentemente objetiva. O transporte de passageiro pela
concessionária do serviço público também encerra relação de consumo, o que impõe a aplicabilidade, também, do disposto no art. 14 do CDC
ao presente caso.Art. 14 - O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados
aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição
e riscos.§ 1º - O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as
circunstâncias relevantes, entre as quais:I - o modo de seu fornecimento;II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;III - a
época em que foi fornecido.(...)§ 3º - O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:I - que, tendo prestado o serviço, o
defeito inexiste;I - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro Humberto Theodoro Júnior adverte que "por ser objetiva a responsabilidade civil
na espécie, não quer dizer que o autor da ação indenizatória esteja desonerado de toda prova" (Responsabilidade Civil: doutrina e jurisprudência,
Rio de Janeiro: Aide Ed., 1993, p. 121). A propósito, Maria Silvia Zanella de Pietro, afirma:"(...)sendo a existência do nexo de causalidade o
fundamento da responsabilidade civil do Estado, esta deixará de existir ou incidirá de forma atenuada quando o serviço público não for a causa do
dano ou quando estiver aliado a outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa única" (Direito Administrativo, 13ª ed., 1999, São Paulo,
Ed. Atlas, p. 518) No caso dos autos, a parte autora demonstrou, através do boletim de ocorrência de fls. 20/21 que estava sendo transportada
na qualidade de passageira, quando, em razão de conduta imprudente do motorista, houve sua queda no interior do ônibus. Ademais, resta
incontroverso que a Requerente foi submetida à cirurgia ortopédica após a constatação de fratura de tornozelo unimaleolar esquerdo, lesão
decorrente do acidente no veículo da Demandada, conforme prontuários médicos de fls. 25/28. Entendo, portanto, que o fato descrito nos autos,
sem que tenha havido qualquer prova de que houve culpa exclusiva da vítima, evidenciou o defeito na prestação de serviços, aplicando à espécie
o artigo 734, do Código Civil1. Passo a analisar a existência e extensão do dano. Em relação à indenização pelos danos morais, esta tem lugar
quando há ocorrência de lesão aos direitos da personalidade, tais como a vida, a liberdade, a honra, a intimidade e a imagem, de modo a interferir
intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, sem que haja, necessariamente, prejuízo econômico. No caso concreto, observo que
o evento gerou violação à integridade física da parte autora, que teve fratura de tornozelo unimaleolar esquerdo, sendo submetida à cirurgia
ortopédica como consta dos relatórios médicos de fls. 25/28. Assim, suportou a Autora dores físicas e transtornos decorrentes do tratamento a que
foi submetida a Autora, em razão do acidente sofrido no interior do veículo da Ré e por responsabilidade desta, o que caracteriza o dano sofrido.
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A respeito da dor física ou dor-sensação, Yussef Said Cahali defende que a dor nascida de uma lesão material, resultante da violação de um bem
juridicamente tutelado, consiste em dano moral indenizável. (CAHALI, Yussef Said. Dano moral. São Paulo. Revista dos Tribunais, 2011, pag. 28)
A propósito, já decidiu o Egrégio Tribunal de Justiça, em julgado que ora colaciono, in verbis:APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO -
ACIDENTE DE TRÂNSITO - TRANSPORTE COLETIVO - LESÕES DE NATUREZA LEVE - DANOS MORAIS - EXISTÊNCIA - LIDE SECUNDÁRIA
- PROCEDÊNCIA. Para o dever de indenizar impõe-se ocorrência de ato ilícito, nexo causal e dano, nos termos dos art. 186 e 927 do CC/02.
Configura dano moral aquele fato que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, de forma que
lesões decorrentes de acidente de trânsito, ainda que leves, não se tratam mero aborrecimento ou desconforto, e sim abalo à integridade física e
psíquica da pessoa a ensejar a procedência do pedido indenizatório. Em razão do acolhimento do pedido da lide principal, impõe a procedência
da lide secundária, devendo os limites da responsabilidade da denunciada ser de acordo com contrato firmado entre as partes. Havendo
resistência, mostra-se cabível a condenação da denunciada no pagamento dos ônus da sucumbência. Recurso provido. (TJMG - Apelação
Cível 1.0024.09.661953-1/001, Relator(a): Des.(a) Amorim Siqueira, 9ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 10/11/2015, publicação da súmula em
04/12/2015) Faz-se cabível, assim, a compensação em danos morais, a qual deverá ser arbitrada, eqüitativamente, em conformidade com as
circunstâncias do caso, e em cotejo com os valores estabelecidos em precedentes Jurisprudenciais, aplicando-se o método bifásico de fixação
de indenização. Sobre o tema o STJ já sedimentou posição sobre os critérios que devem ser observados pelo magistrado na fixação do dano
moral, conforme podemos verificar nas ementas abaixo transcritas: ..........DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. CRITÉRIOS PARA
FIXAÇÃO. CONTROLE PELO STJ. PEDIDO CERTO. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. (....) III. INTERESSE JURÍDICO LESADO A valorização
do bem ou interesse jurídico lesado pelo evento danoso (vida, integridade física, liberdade, honra) constitui um critério bastante utilizado na
prática judicial, consistindo em fixar as compensações por danos extrapatrimoniais em conformidade com os precedentes que apreciaram casos
semelhantes. Na doutrina, esse critério foi sugerido por Judith Martins-Costa, ao observar que o arbítrio do juiz na avaliação do dano deve
ser realizado com observância ao "comando da cláusula geral do art. 944, regra central em tema de indenização" (MARTINS-COSTA, Judith.
Comentários ao novo Código Civil: do inadimplemento das obrigações. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. 5, t.1-2, p. 351). A autora remete
para a análise por ela desenvolvida acerca das funções e modos de operação das cláusulas gerais em sua obra A boa-fé no direito privado
(São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999, p. 330). Salienta que os operadores do direito devem compreender a função das cláusulas gerais
de molde a operá-las no sentido de viabilizar a ressistematização das decisões, que atomizadas e díspares em seus fundamentos, "provocam
quebras no sistema e objetiva injustiça, ao tratar desigualmente casos similares". Sugere que o ideal seria o estabelecimento de "grupos de
casos típicos", "conforme o interesse extrapatrimonial concretamente lesado e consoante a identidade ou a similitude da ratio decidendi, em torno
destes construindo a jurisprudência certos tópicos ou parâmetros que possam atuar, pela pesquisa do precedente, como amarras à excessiva
flutuação do entendimento jurisprudencial". Ressalva que esses "tópicos reparatórios" dos danos extrapatrimoniais devem ser flexíveis de modo
a permitir a incorporação de novas hipóteses e evitar a pontual intervenção do legislador. Esse critério, bastante utilizado na prática judicial
brasileira, embora sem ser expressamente reconhecido pelos juízes e tribunais, valoriza o bem ou interesse jurídico lesado (vida, integridade
física, liberdade, honra) para fixar as compensações por danos morais em conformidade com os precedentes que apreciaram casos semelhantes.
A vantagem desse método é a preservação da igualdade e da coerência nos julgamentos pelo juiz ou tribunal. Assegura igualdade, porque casos
semelhantes recebem decisões similares, e coerência, pois as decisões variam na medida em que os casos se diferenciam. Outra vantagem
desse critério é permitir a valorização do interesse jurídico lesado (v.g. direito de personalidade atacado), ensejando que a reparação do dano
extrapatrimonial guarde uma razoável relação de conformidade com o bem jurídico efetivamente ofendido. (...). IV. MÉTODO BIFÁSICO PARA
O ARBITRAMENTO EQUITATIVO DA INDENIZAÇÃO O método mais adequado para um arbitramento razoável da compensação por dano
extrapatrimonial resulta da reunião dos dois critérios analisados (valorização sucessiva tanto das circunstâncias como do interesse jurídico
lesado). Na primeira fase, arbitra-se o valor básico ou inicial da compensação, considerando-se o interesse jurídico lesado, em conformidade
com os precedentes jurisprudenciais acerca da matéria (grupo de casos). Assegura-se, com isso, uma exigência da justiça comutativa que é uma
razoável igualdade de tratamento para casos semelhantes, assim como que situações distintas sejam tratadas desigualmente na medida em que
se diferenciam. Na segunda fase, procede-se à fixação definitiva da compensação, ajustando-se o seu montante às peculiaridades do caso com
base nas suas circunstâncias. Partindo-se, assim, da compensação básica, eleva-se ou reduz-se esse valor de acordo com as circunstâncias
particulares do caso (gravidade do fato em si, culpabilidade do agente, culpa concorrente da vítima, condição econômica das partes) até se
alcançar o montante definitivo. Procede-se, assim, a um arbitramento efetivamente eqüitativo, que respeita as peculiaridades do caso. Chega-
se, com isso, a um ponto de equilíbrio em que as vantagens dos dois critérios estarão presentes. De um lado, será alcançada uma razoável
correspondência entre o valor da compensação e o interesse jurídico lesado, enquanto, de outro lado, obter-se-á um montante que corresponda às
peculiaridades do caso com um arbitramento equitativo e a devida fundamentação pela decisão judicial. (...). (STJ, 3ª T., REsp 710.879?MG, rel.:
Ministra Nancy Andrighi, j. 1º?06?2006, DJ 19?06?2006, p. 135. 290). ..........RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE
DE TRÂNSITO. MORTE. DANO MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. CRITÉRIOS DE ARBITRAMENTO
EQUITATIVO PELO JUIZ. MÉTODO BIFÁSICO. VALORIZAÇÃO DO INTERESSE JURÍDICO LESADO E DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO. 1.
Discussão restrita à quantificação da indenização por dano moral sofrido pelo esposo da vítima falecida em acidente de trânsito, que foi arbitrado
pelo tribunal de origem em dez mil reais. 2. Dissídio jurisprudencial caracterizado com os precedentes das duas turmas integrantes da Segunda
Secção do STJ. 3. Elevação do valor da indenização por dano moral na linha dos precedentes desta Corte, considerando as duas etapas que
devem ser percorridas para esse arbitramento. 4. Na primeira etapa, deve-se estabelecer um valor básico para a indenização, considerando o
interesse jurídico lesado, com base em grupo de precedentes jurisprudenciais que apreciaram casos semelhantes. 5. Na segunda etapa, devem
ser consideradas as circunstâncias do caso, para fixação definitiva do valor da indenização, atendendo a determinação legal de arbitramento
equitativo pelo juiz.6. Aplicação analógica do enunciado normativo do parágrafo único do art. 953 do CC/2002. 7. Doutrina e jurisprudência
acerca do tema. 8. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (REsp nº. Nº 959.780 - ES, 3ª t., j. 26.04.11) .......... Destarte, o método bifásico é o que
melhor atende às exigências de um arbitramento equitativo da compensação por danos extrapatrimoniais. E por esse motivo será adotado,
para fixação do dano moral no caso dos autos. A jurisprudência tem fixado o valor das indenizações entre R$ 15.000,00 e R$ 25.000,00, para
as hipóteses de demora na autorização de cirurgia, conforme se verificam nos precedentes abaixo: ..........RECURSO ESPECIAL. DIREITO
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. 1 - QUEDA DE IDOSO DENTRO DE COLETIVO
URBANO CAUSADA POR FREAGEM BRUSCA. PESSOA COM 77 ANOS NA DATA DO FATO SUBMETIDO A INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
PARA CORREÇÃO DAS LESÕES SOFRIDAS. 2 - COMPENSAÇÃO DOS VALORES DEVIDOS COM SEGURO DPVAT. SÚMULA 07/STJ. 3 -
QUANTUM INDENIZATÓRIO ARBITRADO PELOS DANOS MORAIS SOFRIDOS COM RAZOABILIDADE. SÚMULA 07/STJ. 4 - TERMO INICIAL
DOS JUROS MORATÓRIOS, POR RESPONSABILIDADE CONTRATUAL, DA DATA DA CITAÇÃO. SÚMULA 83/STJ. 5 - RECURSO ESPECIAL
DESPROVIDO. DECISÃO Vistos etc. (...) DANOS MORAIS. CONFIGURAÇÃO. Relativamente à deflagração de danos morais, não há dúvida
de sua configuração e esses se caracterizam in re ipsa. O autor, idoso, contando mais de 77 anos de idade por ocasião do infortúnio, segundo
a perícia realizada, sofreu fratura da diáfise do úmero esquerdo, tendo sido submetido a tratamento cirúrgico. De acordo com o mesmo laudo
pericial, sua lesão foi grave e as consequências permanentes, apontando para "diminuição da abdução e flexão ativa em caráter acentuado". Tais
dados, aliados àqueles que se extrai da percepção média - idade avançada do lesado, maior fragilidade de ânimo, predisposição a receios, maior
dificuldade de superação do trauma e outros - não minimizam o ocorrido com o autor, do contrário, o potencializam.1 Sobreleva acrescentar-
se, ainda, o padecimento físico experimentado pelo requerente, em razão da lesão sofrida e procedimento operatório, que sabe-se ser doloroso.
OUANTUM INDENIZATORIO. CORREÇAO MONETÁRIA. JUROS DE MORA. A indenização pelos. danos morais, diante de tais circunstâncias,
resta majorada para o valor de R$ 20.340,00 (vinte mil, trezentos e quarenta reais), equivalente a 30 (trinta) salários mínimos atuais, montante
a ser corrigido pelo IGP-M a contar da data do acórdão e com a incidência de juros moratórios contados da citação; nesse tópico (marco da
incidência dos juros moratórios), vão desacolhidos ambos os apelos: o autor, porque pretendia que os juros de mora fossem contados a partir
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da data do evento, com base na Súmula n. 54 do STJ, e a ré, pedindo o seu fluxo a contar da data da decisão. Relativamente à correção
monetária, esta Câmnara segue a orientação da Súmula n. 362 do STJ: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide
desde a data do arbitramento. No que se refere aos juros de mora, em se tratando de responsabilidade derivada de contrato (transporte), não tem
aplicação a Súmula n. 54 da mesma Corte, que trata do ilícito extracontratual. (...), NEGO PROVIMENTO ao recurso especial. Intimem-se. Brasília
(DF), 04 de maio de 2018. MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO Relator (STJ - REsp: 1423129 RS 2013/0400061-5, Relator: Ministro
PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Data de Publicação: DJ 09/05/2018)..........RESPONSABILIDADE CIVIL - ACIDENTE RODOVIÁRIO - Dano
moral e material - Acidente com a autora quando se encontrava no interior do ônibus da empresa ré - Fato que lhe causou fratura exposta no
tornozelo direito, impelindo-o a cirurgia para colocação de parafusos de metal, com o consequentemente afastamento das atividades cotidianas,
redução da locomoção e necessidade de realização de fisioterapia para reaprender os movimentos - Dano moral incontestemente configurado -
Responsabilidade do transportador que é objetiva, com ínsita cláusula de garantia de incolumidade do passageiro - Dever de indenizar mantido
- Verba arbitrada em primeiro grau, em R$ 40.000,00, contudo, que merece ser reduzida para R$ 25.000,00, já consideradas as peculiaridades
da causa e a gravidade do comprometimento físico da autora - Valor adequado à recomposição do dano, que pune a ré e que é incapaz de
ocasionar enriquecimento indevido - Correção monetária que deverá incidir desde a sentença e juros de mora desde a citação - (Súmula 362/STJ
e art. 405/CC, respectivamente)- Ressarcimento do dano material que também é imperativo e fica mantido nos moldes da sentença - Pleito de
afastamento da limitação prevista no contrato de seguro que não merece acolhida, considerando a existência de cláusula específica que regula
o sinistro ocorrido com a autora - Sentença parcialmente reformada, mas apenas para reduzir o valor da indenização, mantida hígida quanto
ao mais - Recursos parcialmente acolhidos, nos termos do acórdão. (TJ-SP - APL: 00376652120128260005 SP 0037665-21.2012.8.26.0005,
Relator: Jacob Valente, Data de Julgamento: 20/06/2016, 12ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 20/06/2016)..........Apelação Ação
de indenização Transporte coletivo de passageiros Senhora que sofre queda no interior de ônibus, em virtude de freada brusca do veículo Evento
em razão do qual a autora experimentou grave fratura, permanecendo internada por 17 dias e se submetendo a cirurgia de implantação de
pinos Indenização por dano moral, arbitrada em R$ 15.000,00, adequada na espécie, não comportando a pretendida majoração Quadro em que,
felizmente, o acidente não deixou sequelas, ao menos significativas Ausência de provas, por outro lado, da capacidade econômica da ré Termo
inicial da correção monetária corretamente fixado na data do arbitramento, em consonância com a orientação cristalizada na Súmula 362 do
STJ Irresignação só comportando acolhida na passagem em que objetiva a majoração dos honorários de sucumbência Trabalho realizado pelos
advogados da vencedora justificando a elevação da honorária, de 10% para 15% sobre o montante da condenação.Agravo retido não conhecido,
por não reiterado, parcialmente provida a apelação. (TJ-SP - APL: 1163559720088260007 SP 0116355-97.2008.8.26.0007, Relator: Ricardo
Pessoa de Mello Belli, Data de Julgamento: 18/06/2012, 19ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 10/07/2012).......... Depreende-se
desse leque de decisões que a variação entre os valores arbitrados decorre das particularidades próprias e variáveis de cada situação analisada,
as quais, inegavelmente, devem ser sopesados no momento do arbitramento equitativo da indenização pelo juiz. No caso em análise, à vista da
lesão sofrida pela Demandante, submetida a cirurgia de implantação de pinos como tratamento para a fratura de tornozelo fixo a indenização
por danos morais em R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). No tocante aos danos estéticos, entende-se este como o dano que viola a imagem
retrato do indivíduo, havendo respaldo constitucional para esta afirmação na previsão da garantia do "direito de resposta, proporcional ao agravo,
além da indenização por dano material, moral ou à imagem" (art. 5º, V da CF/88). Conforme os ensinamentos de Flávio Tartuce2:"Tais danos,
em regra, estão presentes quando a pessoa sofre feridas, cicatrizes, cortes superficiais ou profundos em sua pele, lesão ou perda de órgãos
internos ou externos do corpo, aleijões, amputações, entre outras anomalias que atingem a própria dignidade humana. " No caso em análise,
requereu a Autora indenização pelos danos estéticos sofridos em sua mão direita, não tendo, contudo, comprovado ter sofrido transformação em
sua aparência que lhe causou limitações, tampouco que a sua mão direita foi afetada com o evento danoso em questão, vez que os documentos
médicos acostados apenas se referem à lesão no tornozelo. Destarte, não há que se falar em indenização por danos estéticos. Quanto aos danos
materiais, estes se traduzem em lesões aos bens e direitos economicamente apreciáveis do seu titular. Por oportuno, como leciona Pablo Stolze3:
"(...) ainda, porém, no que tange especificamente ao dano patrimonial ou material, convém o analisarmos sob dois aspectos: a) o dano emergente
- correspondente ao efetivo prejuízo experimentado pela vítima, ou seja, "o que ela perdeu"; b) os lucros cessantes - correspondente àquilo que a
vítima deixou razoavelmente de lucrar por força do dano, ou seja, "o que ela não ganhou". Com referência ao dano emergente, sempre presentes
são as palavras de AGOSTINHO ALVIM, que pondera ser "possível estabelecer, com precisão, o desfalque do nosso patrimônio, sem que as
indagações se perturbem por penetrar no terreno hipotético". Como se depreende dos autos, a Autora comprovou, às fls. 33/36, as despesas
com a compra de medicamentos receitados pelo médico assistente, Dr. Georges Klaus, CRM 15245, totalizado o valor de R$ 139,30 (cento e
trinta e nove reais e trinta centavos). Com relação aos alegados custos com locomoção - canhotos de taxi acostados às fls. 30/32 - não há nos
autos prova do nexo de causalidade entre as corridas realizadas e o evento danoso, porquanto não constam nos recibos o trajeto percorrido ou o
nome da Autora, como contratante dos serviços. Quanto aos lucros cessantes, consistente em pensão vitalícia no valor de dois salários mínimos,
a ser paga em parcela única, calculada desde a data do evento até a idade de 70 anos da Requerente, o contexto dos autos não comprova
a existência de lesão permanente e incapacitante, não se afigurando razoável o estabelecimento da pensão requerida. Ademais, sequer resta
demonstrado nos autos que a Autora desempenha atividades profissionais. Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão
autoral, condenando a Ré a pagar à Autora, a título de indenização por danos morais, a quantia de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), acrescida
de correção monetária pela tabela do Encoge, contada a partir da data da condenação, e juros moratórios de 1%, contados a partir da citação.
Condeno, ainda, a Ré no pagamento de danos materiais no importe de R$ 139,30 (cento e trinta e nove reais e trinta centavos), acrescidos de
correção monetária pela tabela do Encoge e juros moratórios de 1%, contadas a partir do efetivo prejuízo. Custas processuais e honorários de
sucumbência pela parte ré, ante a mínima sucumbência da parte autora, fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, com
esteio no art. 85, do CPC/2015. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 19 de dezembro
de 2018.Nehemias de Moura TenórioJuiz de Direito 1 Art. 734. O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas
bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da responsabilidade.Parágrafo único. É lícito ao transportador
exigir a declaração do valor da bagagem a fim de fixar o limite da indenização.2 TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil. Volume Único. 2ª
ed. São Paulo: Editora Método, 2012, p.4653 GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, volume 3,
Responsabilidade Civil. 10. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012, pp. 82/86
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Vistos, etc. MARIA LÚCIA DA SILVA MATOS promoveu a presente AÇÃO DE INDENIZAÇÃO, em face de RODOVIÁRIA CAXANGA S.A., alegando
que em 09/12/2014, estava no ônibus, placa PEH-9964, série 246, de propriedade da Ré, quando o motorista do veículo, ao utilizar o telefone
celular, perdeu o controle da direção e colidiu com um poste. Noticia que foi conduzida ao Hospital da Restauração, onde foi constatada fratura
exposta no cotovelo direito, entre outras lesões, conforme prontuários de fls. 13/14, sendo indicado o procedimento cirúrgico de emergência como
tratamento. Pede a condenação da ré ao pagamento de indenização por danos morais no importe de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). Com a inicial
vieram os documentos de fls. 11/36. Despacho inicial às fls. 19, deferindo a gratuidade pedida e ordenada a citação do réu. Devidamente citada,
a ré apresentou contestação às fls. 24/45, arguindo, preliminarmente, a inépcia da petição inicial, porquanto não ter a Autora especificado se o
pedido de indenização no importe de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), refere-se aos danos morais ou materiais decorrentes do evento danoso.
No mérito, afirma a culpa exclusiva da vítima, não havendo falar em dever de indenizar, já que a Autora estava com o braço direito para fora
da janela do veículo, no momento da colisão. Afirma ainda ser inverídica a afirmação de que o motorista do veículo fazia uso do celular, posto
que este não estava no campo de visão da Autora, que estava sentada no ultimo banco do automóvel. Na hipótese de eventual condenação,
requer que seja deduzido do valor da indenização o montante recebido do Seguro Obrigatório - DPVAT. Réplica de fls. 55/58. Decisão saneadora
de fls. 85/86, em que as questões preliminares foram resolvidas e o ônus da prova foi invertido ante a hipossuficiência técnica e econômica
da parte autora, restando à Demandada a comprovação de excludente de responsabilidade no caso concreto. Em audiência de instrução e
julgamento (fl. 91/91v), restou inexitosa a possibilidade de conciliação, sendo colhido o depoimento do condutor do veículo no momento do
acidente, quando foi encerrada a instrução do feito. Vieram-me os autos conclusos. É relatório. Decido. A parte ré tem como objeto social a
prestação de serviços de transporte rodoviário de passageiros, sendo notório que presta serviço público de transporte. As concessionárias de
serviço público respondem pelos prejuízos decorrentes de seus atos na forma prevista pelo art. 37, § 6º, da CF, in verbis: As pessoas jurídicas de
direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem
a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Assim, a responsabilidade civil das pessoas
de direito público e das de direito privado prestadoras de serviços públicos tem por base a teoria do risco administrativo, sendo de natureza
eminentemente objetiva. O transporte de passageiro pela concessionária do serviço público também encerra relação de consumo, o que impõe
a aplicabilidade, também, do disposto no art. 14 do CDC ao presente caso.Art. 14 - O fornecedor de serviços responde, independentemente
da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como
por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.§ 1º - O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que
o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:I - o modo de seu fornecimento;II
- o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;III - a época em que foi fornecido.(...)§ 3º - O fornecedor de serviços só não
será responsabilizado quando provar:I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;I - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro
Humberto Theodoro Júnior adverte que "por ser objetiva a responsabilidade civil na espécie, não quer dizer que o autor da ação indenizatória
esteja desonerado de toda prova" (Responsabilidade Civil: doutrina e jurisprudência, Rio de Janeiro: Aide Ed., 1993, p. 121). A propósito, Maria
Silvia Zanella de Pietro, afirma:"(...)sendo a existência do nexo de causalidade o fundamento da responsabilidade civil do Estado, esta deixará
de existir ou incidirá de forma atenuada quando o serviço público não for a causa do dano ou quando estiver aliado a outras circunstâncias,
ou seja, quando não for a causa única" (Direito Administrativo, 13ª ed., 1999, São Paulo, Ed. Atlas, p. 518) No caso dos autos, a parte autora
demonstrou, através do boletim de ocorrência de fls. 11/12 que estava sendo transportada na qualidade de passageira, quando, em razão de
manobra realizada pelo motorista, houve do veículo com um poste, o que acarretou a lesão na Requerente. Ademais, resta incontroverso que
a Requerente foi submetida à cirurgia ortopédica após a constatação de fratura exposta no cotovelo direito, lesão decorrente do acidente no
veículo da Demandada, conforme prontuários médicos de fls. 13/14. A Demandada afirma a culpa exclusiva da vítima, não havendo falar em
dever de indenizar, já que a Autora estava com o braço direito para fora da janela do veículo, no momento da colisão. Ocorre que, nada obstante
a tentativa de se transferir a responsabilidade pelo dano à Autora, a Requerida não fez prova do alegado, ônus que lhe cabia, não produzindo
nada de convincente para fins de afastamento de sua responsabilidade. Entendo, portanto, que o fato descrito nos autos, sem que tenha havido
qualquer prova de que houve culpa exclusiva da vítima, evidenciou o defeito na prestação de serviços, aplicando à espécie o artigo 734, do Código
Civil1. Passo a analisar a existência e extensão do dano. Em relação à indenização pelos danos morais, esta tem lugar quando há ocorrência
de lesão aos direitos da personalidade, tais como a vida, a liberdade, a honra, a intimidade e a imagem, de modo a interferir intensamente no
comportamento psicológico do indivíduo, sem que haja, necessariamente, prejuízo econômico. No caso concreto, observo que o evento gerou
violação à integridade física da parte autora, que teve fratura exposta no cotovelo direito, sendo submetida à cirurgia ortopédica como consta
dos relatórios médicos de fls. 13/14. Assim, suportou a Autora dores físicas e transtornos decorrentes do tratamento a que foi submetida, em
razão do acidente sofrido no interior do veículo da Ré e por responsabilidade desta, o que caracteriza o dano sofrido. A respeito da dor física ou
dor-sensação, Yussef Said Cahali defende que a dor nascida de uma lesão material, resultante da violação de um bem juridicamente tutelado,
consiste em dano moral indenizável. (CAHALI, Yussef Said. Dano moral. São Paulo. Revista dos Tribunais, 2011, pag. 28) A propósito, já decidiu o
Egrégio Tribunal de Justiça, em julgado que ora colaciono, in verbis:APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - ACIDENTE DE TRÂNSITO
- TRANSPORTE COLETIVO - LESÕES DE NATUREZA LEVE - DANOS MORAIS - EXISTÊNCIA - LIDE SECUNDÁRIA - PROCEDÊNCIA. Para
o dever de indenizar impõe-se ocorrência de ato ilícito, nexo causal e dano, nos termos dos art. 186 e 927 do CC/02. Configura dano moral
aquele fato que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, de forma que lesões decorrentes de
acidente de trânsito, ainda que leves, não se tratam mero aborrecimento ou desconforto, e sim abalo à integridade física e psíquica da pessoa
a ensejar a procedência do pedido indenizatório. Em razão do acolhimento do pedido da lide principal, impõe a procedência da lide secundária,
devendo os limites da responsabilidade da denunciada ser de acordo com contrato firmado entre as partes. Havendo resistência, mostra-se cabível
a condenação da denunciada no pagamento dos ônus da sucumbência. Recurso provido. (TJMG - Apelação Cível 1.0024.09.661953-1/001,
Relator(a): Des.(a) Amorim Siqueira, 9ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 10/11/2015, publicação da súmula em 04/12/2015) Faz-se cabível,
assim, a compensação em danos morais, a qual deverá ser arbitrada, eqüitativamente, em conformidade com as circunstâncias do caso, e em
cotejo com os valores estabelecidos em precedentes Jurisprudenciais, aplicando-se o método bifásico de fixação de indenização. Sobre o tema o
STJ já sedimentou posição sobre os critérios que devem ser observados pelo magistrado na fixação do dano moral, conforme podemos verificar
nas ementas abaixo transcritas: ..........DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. CRITÉRIOS PARA FIXAÇÃO. CONTROLE PELO STJ.
PEDIDO CERTO. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. (....) III. INTERESSE JURÍDICO LESADO A valorização do bem ou interesse jurídico lesado
pelo evento danoso (vida, integridade física, liberdade, honra) constitui um critério bastante utilizado na prática judicial, consistindo em fixar
as compensações por danos extrapatrimoniais em conformidade com os precedentes que apreciaram casos semelhantes. Na doutrina, esse
critério foi sugerido por Judith Martins-Costa, ao observar que o arbítrio do juiz na avaliação do dano deve ser realizado com observância ao
"comando da cláusula geral do art. 944, regra central em tema de indenização" (MARTINS-COSTA, Judith. Comentários ao novo Código Civil: do
inadimplemento das obrigações. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. 5, t.1-2, p. 351). A autora remete para a análise por ela desenvolvida acerca
das funções e modos de operação das cláusulas gerais em sua obra A boa-fé no direito privado (São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999, p.
330). Salienta que os operadores do direito devem compreender a função das cláusulas gerais de molde a operá-las no sentido de viabilizar a
ressistematização das decisões, que atomizadas e díspares em seus fundamentos, "provocam quebras no sistema e objetiva injustiça, ao tratar
desigualmente casos similares". Sugere que o ideal seria o estabelecimento de "grupos de casos típicos", "conforme o interesse extrapatrimonial
concretamente lesado e consoante a identidade ou a similitude da ratio decidendi, em torno destes construindo a jurisprudência certos tópicos
ou parâmetros que possam atuar, pela pesquisa do precedente, como amarras à excessiva flutuação do entendimento jurisprudencial". Ressalva
que esses "tópicos reparatórios" dos danos extrapatrimoniais devem ser flexíveis de modo a permitir a incorporação de novas hipóteses e evitar
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a pontual intervenção do legislador. Esse critério, bastante utilizado na prática judicial brasileira, embora sem ser expressamente reconhecido
pelos juízes e tribunais, valoriza o bem ou interesse jurídico lesado (vida, integridade física, liberdade, honra) para fixar as compensações
por danos morais em conformidade com os precedentes que apreciaram casos semelhantes. A vantagem desse método é a preservação da
igualdade e da coerência nos julgamentos pelo juiz ou tribunal. Assegura igualdade, porque casos semelhantes recebem decisões similares,
e coerência, pois as decisões variam na medida em que os casos se diferenciam. Outra vantagem desse critério é permitir a valorização do
interesse jurídico lesado (v.g. direito de personalidade atacado), ensejando que a reparação do dano extrapatrimonial guarde uma razoável
relação de conformidade com o bem jurídico efetivamente ofendido. (...). IV. MÉTODO BIFÁSICO PARA O ARBITRAMENTO EQUITATIVO DA
INDENIZAÇÃO O método mais adequado para um arbitramento razoável da compensação por dano extrapatrimonial resulta da reunião dos
dois critérios analisados (valorização sucessiva tanto das circunstâncias como do interesse jurídico lesado). Na primeira fase, arbitra-se o valor
básico ou inicial da compensação, considerando-se o interesse jurídico lesado, em conformidade com os precedentes jurisprudenciais acerca
da matéria (grupo de casos). Assegura-se, com isso, uma exigência da justiça comutativa que é uma razoável igualdade de tratamento para
casos semelhantes, assim como que situações distintas sejam tratadas desigualmente na medida em que se diferenciam. Na segunda fase,
procede-se à fixação definitiva da compensação, ajustando-se o seu montante às peculiaridades do caso com base nas suas circunstâncias.
Partindo-se, assim, da compensação básica, eleva-se ou reduz-se esse valor de acordo com as circunstâncias particulares do caso (gravidade
do fato em si, culpabilidade do agente, culpa concorrente da vítima, condição econômica das partes) até se alcançar o montante definitivo.
Procede-se, assim, a um arbitramento efetivamente eqüitativo, que respeita as peculiaridades do caso. Chega-se, com isso, a um ponto de
equilíbrio em que as vantagens dos dois critérios estarão presentes. De um lado, será alcançada uma razoável correspondência entre o valor da
compensação e o interesse jurídico lesado, enquanto, de outro lado, obter-se-á um montante que corresponda às peculiaridades do caso com um
arbitramento equitativo e a devida fundamentação pela decisão judicial. (...). (STJ, 3ª T., REsp 710.879?MG, rel.: Ministra Nancy Andrighi, j. 1º?
06?2006, DJ 19?06?2006, p. 135. 290). ..........RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. MORTE. DANO
MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. CRITÉRIOS DE ARBITRAMENTO EQUITATIVO PELO JUIZ. MÉTODO
BIFÁSICO. VALORIZAÇÃO DO INTERESSE JURÍDICO LESADO E DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO. 1. Discussão restrita à quantificação
da indenização por dano moral sofrido pelo esposo da vítima falecida em acidente de trânsito, que foi arbitrado pelo tribunal de origem em dez
mil reais. 2. Dissídio jurisprudencial caracterizado com os precedentes das duas turmas integrantes da Segunda Secção do STJ. 3. Elevação do
valor da indenização por dano moral na linha dos precedentes desta Corte, considerando as duas etapas que devem ser percorridas para esse
arbitramento. 4. Na primeira etapa, deve-se estabelecer um valor básico para a indenização, considerando o interesse jurídico lesado, com base
em grupo de precedentes jurisprudenciais que apreciaram casos semelhantes. 5. Na segunda etapa, devem ser consideradas as circunstâncias do
caso, para fixação definitiva do valor da indenização, atendendo a determinação legal de arbitramento equitativo pelo juiz.6. Aplicação analógica do
enunciado normativo do parágrafo único do art. 953 do CC/2002. 7. Doutrina e jurisprudência acerca do tema. 8. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
(REsp nº. Nº 959.780 - ES, 3ª t., j. 26.04.11) .......... Destarte, o método bifásico é o que melhor atende às exigências de um arbitramento equitativo
da compensação por danos extrapatrimoniais. E por esse motivo será adotado, para fixação do dano moral no caso dos autos. A jurisprudência tem
fixado o valor das indenizações entre R$ 15.000,00 e R$ 25.000,00, para as hipóteses de demora na autorização de cirurgia, conforme se verificam
nos precedentes abaixo: ..........RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE
TRÂNSITO. 1 - QUEDA DE IDOSO DENTRO DE COLETIVO URBANO CAUSADA POR FREAGEM BRUSCA. PESSOA COM 77 ANOS NA DATA
DO FATO SUBMETIDO A INTERVENÇÃO CIRÚRGICA PARA CORREÇÃO DAS LESÕES SOFRIDAS. 2 - COMPENSAÇÃO DOS VALORES
DEVIDOS COM SEGURO DPVAT. SÚMULA 07/STJ. 3 - QUANTUM INDENIZATÓRIO ARBITRADO PELOS DANOS MORAIS SOFRIDOS COM
RAZOABILIDADE. SÚMULA 07/STJ. 4 - TERMO INICIAL DOS JUROS MORATÓRIOS, POR RESPONSABILIDADE CONTRATUAL, DA DATA
DA CITAÇÃO. SÚMULA 83/STJ. 5 - RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO. DECISÃO Vistos etc. (...) DANOS MORAIS. CONFIGURAÇÃO.
Relativamente à deflagração de danos morais, não há dúvida de sua configuração e esses se caracterizam in re ipsa. O autor, idoso, contando
mais de 77 anos de idade por ocasião do infortúnio, segundo a perícia realizada, sofreu fratura da diáfise do úmero esquerdo, tendo sido submetido
a tratamento cirúrgico. De acordo com o mesmo laudo pericial, sua lesão foi grave e as consequências permanentes, apontando para "diminuição
da abdução e flexão ativa em caráter acentuado". Tais dados, aliados àqueles que se extrai da percepção média - idade avançada do lesado,
maior fragilidade de ânimo, predisposição a receios, maior dificuldade de superação do trauma e outros - não minimizam o ocorrido com o autor,
do contrário, o potencializam.1 Sobreleva acrescentar-se, ainda, o padecimento físico experimentado pelo requerente, em razão da lesão sofrida e
procedimento operatório, que sabe-se ser doloroso. OUANTUM INDENIZATORIO. CORREÇAO MONETÁRIA. JUROS DE MORA. A indenização
pelos. danos morais, diante de tais circunstâncias, resta majorada para o valor de R$ 20.340,00 (vinte mil, trezentos e quarenta reais), equivalente
a 30 (trinta) salários mínimos atuais, montante a ser corrigido pelo IGP-M a contar da data do acórdão e com a incidência de juros moratórios
contados da citação; nesse tópico (marco da incidência dos juros moratórios), vão desacolhidos ambos os apelos: o autor, porque pretendia que
os juros de mora fossem contados a partir da data do evento, com base na Súmula n. 54 do STJ, e a ré, pedindo o seu fluxo a contar da data
da decisão. Relativamente à correção monetária, esta Câmnara segue a orientação da Súmula n. 362 do STJ: A correção monetária do valor da
indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. No que se refere aos juros de mora, em se tratando de responsabilidade derivada
de contrato (transporte), não tem aplicação a Súmula n. 54 da mesma Corte, que trata do ilícito extracontratual. (...), NEGO PROVIMENTO ao
recurso especial. Intimem-se. Brasília (DF), 04 de maio de 2018. MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO Relator (STJ - REsp: 1423129
RS 2013/0400061-5, Relator: Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Data de Publicação: DJ 09/05/2018)..........RESPONSABILIDADE
CIVIL - ACIDENTE RODOVIÁRIO - Dano moral e material - Acidente com a autora quando se encontrava no interior do ônibus da empresa ré -
Fato que lhe causou fratura exposta no tornozelo direito, impelindo-o a cirurgia para colocação de parafusos de metal, com o consequentemente
afastamento das atividades cotidianas, redução da locomoção e necessidade de realização de fisioterapia para reaprender os movimentos -
Dano moral incontestemente configurado - Responsabilidade do transportador que é objetiva, com ínsita cláusula de garantia de incolumidade
do passageiro - Dever de indenizar mantido - Verba arbitrada em primeiro grau, em R$ 40.000,00, contudo, que merece ser reduzida para R$
25.000,00, já consideradas as peculiaridades da causa e a gravidade do comprometimento físico da autora - Valor adequado à recomposição do
dano, que pune a ré e que é incapaz de ocasionar enriquecimento indevido - Correção monetária que deverá incidir desde a sentença e juros de
mora desde a citação - (Súmula 362/STJ e art. 405/CC, respectivamente)- Ressarcimento do dano material que também é imperativo e fica mantido
nos moldes da sentença - Pleito de afastamento da limitação prevista no contrato de seguro que não merece acolhida, considerando a existência
de cláusula específica que regula o sinistro ocorrido com a autora - Sentença parcialmente reformada, mas apenas para reduzir o valor da
indenização, mantida hígida quanto ao mais - Recursos parcialmente acolhidos, nos termos do acórdão. (TJ-SP - APL: 00376652120128260005
SP 0037665-21.2012.8.26.0005, Relator: Jacob Valente, Data de Julgamento: 20/06/2016, 12ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
20/06/2016)..........Apelação Ação de indenização Transporte coletivo de passageiros Senhora que sofre queda no interior de ônibus, em virtude
de freada brusca do veículo Evento em razão do qual a autora experimentou grave fratura, permanecendo internada por 17 dias e se submetendo
a cirurgia de implantação de pinos Indenização por dano moral, arbitrada em R$ 15.000,00, adequada na espécie, não comportando a pretendida
majoração Quadro em que, felizmente, o acidente não deixou sequelas, ao menos significativas Ausência de provas, por outro lado, da capacidade
econômica da ré Termo inicial da correção monetária corretamente fixado na data do arbitramento, em consonância com a orientação cristalizada
na Súmula 362 do STJ Irresignação só comportando acolhida na passagem em que objetiva a majoração dos honorários de sucumbência Trabalho
realizado pelos advogados da vencedora justificando a elevação da honorária, de 10% para 15% sobre o montante da condenação.Agravo
retido não conhecido, por não reiterado, parcialmente provida a apelação. (TJ-SP - APL: 1163559720088260007 SP 0116355-97.2008.8.26.0007,
Relator: Ricardo Pessoa de Mello Belli, Data de Julgamento: 18/06/2012, 19ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 10/07/2012)..........
Depreende-se desse leque de decisões que a variação entre os valores arbitrados decorre das particularidades próprias e variáveis de cada
situação analisada, as quais, inegavelmente, devem ser sopesados no momento do arbitramento equitativo da indenização pelo juiz. No caso
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em análise, à vista da lesão sofrida pela Demandante, submetida a cirurgia de implantação de fixador externo como tratamento para a fratura de
cotovelo fixo a indenização por danos morais em R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). Quanto ao pedido de dedução do montante recebido do
Seguro Obrigatório - DPVAT, registre-se que o valor pago a título de DPVAT somente deve ser decotado do quantum devido a título de indenização
por danos morais (Súmula 246/STJ), quando restar comprovado que o ofendido efetivamente recebeu a respectiva indenização securitária. No
caso dos autos, não fez prova a Ré de que a Autora foi beneficiada com o recebimento de indenização por seguro DPVAT, não havendo falar em
qualquer dedução. Posto isto, JULGO PROCEDENTE a pretensão autoral, condenando a Ré a pagar à Autora, a título de indenização por danos
morais, a quantia de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), acrescida de correção monetária pela tabela do Encoge, contada a partir da data da
condenação, e juros moratórios de 1%, contados a partir da citação. Condeno, ainda, a Ré no pagamento das custas processuais e honorários
de sucumbência pela parte ré, ante a mínima sucumbência da parte autora, fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, com
esteio no art. 85, do CPC/2015. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 19 de dezembro
de 2018.Nehemias de Moura TenórioJuiz de Direito 1 Art. 734. O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas
bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da responsabilidade.Parágrafo único. É lícito ao transportador
exigir a declaração do valor da bagagem a fim de fixar o limite da indenização.
Vistos etc. Após Sentença de n° 33/2017 (fls. 141/145), o demandante WALTER FEITOSA TORRES apresentou Embargos de Declaração
(fls. 148/151), alegando haver omissão e obscuridade, vez que este juízo julgou parcialmente procedente a pretensão revisional para limitar a
incidência da multa contratual a 2% do valor da prestação e determinou a correção monetária do preço pela variação do IGP, excluída a incidência
do INCC.Pede a modificação do julgado, para reformar a fixação dos honorários, esclarecer da omissão no julgamento a compensação das
parcelas e intercaladas em aberto pelas mais recentemente pagas, bem como do pedido autoral de não incidência da mora a partir do depósito
do valor alegado como correto pelo requerente.Conclusos, relatei, decido.A regra estampada no artigo 1.022, do CPC, é de cabimento dos
embargos de declaração contra qualquer decisão, quando da ocorrência de uma das hipóteses dos incisos I, II e III, para esclarecer obscuridade
e suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento, e para corrigir erro material. Das
razões apresentadas nos embargos interpostos, vejo que a finalidade do manejo é reformar a decisão, providência a que não se prestam os
embargos, salvo nas hipóteses elencadas no supracitado artigo.Não há omissão nem contradição na decisão, por isso, atento ao prescrito no
citado artigo, e artigo 1.024, do CPC, conheço dos embargos interpostos, julgando-os improcedentes, mantendo a decisão de n° 33/2017 (fls.
141/145), reconhecendo a inadequação da via eleita. Intimem-se. Nehemias de Moura Tenório. Juiz de Direito
Vistos etc. DANNIELLE KRAMER PINTO FRANÇA, ajuizou AÇÃO DECLARATÓRIA DE NEGATIVA DE DÉBITO C/C CONDENAÇÃO A
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS COM PEDIDO DE LIMINAR em face de CLARO S.A., já qualificado, afirmando que contratou
com a demandada a aquisição de linhas de número 92829246, 92274642 e internet banda larga 91500445. Alega que no dia 11/01/2013 adquiriu
na loja Claro do Shopping Tacaruna, um aparelho Motorola Atrix pelo Réu, no valor de R$ 3.328,00, oferecido como brinde por adesão a plano de
serviço pós-pago (fls.11). Ao colocar o aparelho para carregar, o mesmo apresentou defeitos, tendo a autora retornado à loja no dia 18 de janeiro,
para efetuar a troca do aparelho, momento em que lhe foi oferecido um Samsung Galaxy Note N7000 com um valor mensal da conta de R$ 161,00,
vez que não tinha outro Motorola em estoque. Esclareceu que recebeu uma conta com vencimento em 20 de fevereiro de 2013, com um valor de
multa por alteração/cancelamento de R$ 3.264,18 e efetuou inúmeras tentativas de resolver amigavelmente a cobrança que alega ser indevida
(fls. 14 a 19). Nada obstante, mesmo requerendo que não houvesse o bloqueio das linhas e apontamento no SPC e SERASA, não foi informado
o valor da conta correta e a Claro S.A. manteve as linhas bloqueadas por mais de 20 dias. Tendo, em 22 de março o cumprimento da medida
antecipatória concedido e o restabelecimento das linhas. Destarte, requereu a condenação da demandada aos danos morais no valor de R$
7.000,00, pelas cobranças telefônicas e boletos bancários de dívida não contraída; que seja oficializada a empresa Ré, no sentido de desbloquear
de imediato as linhas: 92829243, 92274642, 91500445; cessação da cobrança sob pena de multa diária e a declaração de inexistência do suposto
débito em nome da Autora junto a Ré no valor total da multa e isenção de juros e correção monetária quando da emissão da conta de fevereiro
devidamente corrigida. A CLARO S.A. contestou (fls. 53 a 65) afirmando que sempre atendeu diligentemente as solicitações da parte Aurora e
que sequer foram provadas as alegações trazidas pela mesma. Esclarecendo também que só cobra serviços que foram devidamente prestados
dentro das normas estabelecidas pela legislação vigente e Anatel, e quanto ao dano moral, jamais o protesto efetivo teria gerado um dano e
que são devidos os valores cobrados, logo, agiu no exercício regular de um direito. Em sua réplica, a parte Autora declara que a Ré não nega
a negligência e descaso que vem agindo, bem como, que tal situação se deu por culpa/dolo da operadora Claro S.A. ao cobrar multa de um
contrato que nunca existiu, muito menos quebra de cláusulas, pois em verdade foi uma bonificação/doação/brinde (fls. 87), onde pelo uso e
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pagamento das faturas se adquire como premiação a cada 12 meses a troca de aparelho. Concluindo que a empresa ré não leu a petição inicial
e não observou a documentação acostada. No que diz respeito ao dano moral e material, afirma que ocorreu, pois as linhas foram bloqueadas
causando danos ao escritório de advocacia que utiliza as mesmas e ficou sem internet e contato telefônico, gerando uma insegurança por parte
de seus clientes. Claro S.A. em 26 de maio de 2015, requereu a revogação da liminar concedida, afirmando que a demandante deixou de realizar
o pagamento das faturas subsequentes a maio de 2013 e tampouco realizou depósito judicial dos valores que entende como incontroversos,
porém continuou a utilizar dos serviços prestados. Feito o relato, DECIDO. O feito comporta julgamento antecipado da lide, na medida em que
versa sobre matéria de direito, suficientes para esclarecer e decidir o conflito de interesses instalado com a presente demanda, os documentos
colacionados aos autos (art. 355, I, do CPC). Ademais quando intimadas as partes acerca da necessidade de novas provas, estas ficaram inertes.
Registre-se inicialmente que a relação travada entre as partes é de consumo, sendo a Demandada a fornecedora do serviço de telefonia, mediante
o pagamento da respectiva mensalidade, a ser efetuada pela Demandante. Trata-se, portanto, de relação que deve ser regida microssistema
do CDC, pois se verificam no caso concreto, todos os requisitos objetivos e subjetivos que qualificam as figuras dos artigos 2º e 3º da Lei
8.078/90. Pois bem. A Claro S.A., em sua contestação sustenta o exercício legal do direito, vez que cobrou uma multa por alteração/cancelamento
na conta do mês de fevereiro. Ocorre que a parte autora demonstrou por inúmeras provas que não rescindiu o contrato de telefonia com a
demandada, e sim procedeu a uma alteração do aparelho que foi recebido como bonificação (fls. 87/88). Ademais, a distribuição estática do ônus
da prova obriga a autora a fazer prova do fato constitutivo do seu direito e à ré a opor fatos obstativos à pretensão. Sendo assim, cabia à parte
demandada demonstrar que o bloqueio das linhas telefônicas e a cobrança de dívida teria sido legítima. Faz-se, portanto, imperativa a declaração
de inexistência da dívida que gerou a apontamento. No tocante ao dano moral, este decorre do bloqueio das linhas telefônicas e da internet
banda larga, presumindo-se, que a situação vivenciada ultrapassou a esfera do mero descumprimento contratual, interferindo na boa imagem da
demandante, visto que a mesma passou mais de 20 dias impossibilitada de entrar em contato com seus clientes e desenvolver o funcionamento
de seu trabalho. Emerge assim, em contrapartida, o dever de indenizar. Fixado este parâmetro inicial, observo que as peculiaridades do caso não
apontam a existência de circunstâncias mais gravosas do que os prejuízos naturalmente advindos do ato ilícito. Já a responsabilidade do agente
e condição econômica do ofensor são comuns às situações em que este tipo de dano moral ocorre. Essa orientação segue jurisprudência pacífica
do STJ, segundo a qual:APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. TELEFONIA. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS
MORAIS. BLOQUEIO INDEVIDO DE LINHA TELEFÔNICA. Caso concreto em que não restam dúvidas de que o bloqueio indevido das linhas
telefônicas excede os limites do razoável. Ademais, é incontroverso que, por diversas vezes, a autora solicitou o restabelecimento do serviço,
sem que tal surtisse, contudo, quaisquer efeitos. Ilicitude da conduta da ré e dever de indenizar reconhecidos. Recurso de apelação provido.
(Apelação Cível Nº 70075910463, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Julgado em
12/12/2017).--------------------------APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. BLOQUEIO
DE LINHA TELEFÔNICA. MANUTENÇÃO DO BLOQUEIO APÓS O PAGAMENTO DA FATURA. DEVER DE INDENIZAR CONFIGURADO.
Demonstrada nos autos a indevida manutenção do bloqueio da linha telefônica titulada pela autora, por mais de dez dias após o pagamento da
fatura, e mesmo depois de requerido diversas vezes o restabelecimento do serviço, evidente o dever de indenizar. Ausência de justa causa para
o não restabelecimento do serviço, nos termos contratados, que caracteriza a ilicitude da conduta da demandada. DANO MORAL. CABIMENTO.
Restou comprovado que a autora ficou privada do uso do seu telefone celular, ferramenta importante de comunicação e de trabalho, por mais de
dez dias, bem como o descaso da ré, que mesmo depois dos inúmeros contatos feitos pela parte autora no sentido de restabelecer o serviço,
persistiu no bloqueio da linha telefônica, trazendo a esta mais do que meros dissabores, estando caracterizado o dano moral e, por conseguinte,
a obrigação de indenizar. Dano moral reconhecido. QUANTUM INDENIZATÓRIO. ARBITRAMENTO. Em atenção aos parâmetros estabelecidos
pela doutrina e jurisprudência pátrias para a fixação do montante indenizatório, atento às particularidades do caso concreto, o quantum... de R
$ 5.000,00 (cinco mil reais), acrescido de correção monetária e juros moratórios legais, se mostra razoável e proporcional. Sentença reformada.
Sucumbência redimensionada. APELAÇÃO PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70078438090, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Paulo Roberto Lessa Franz, Julgado em 28/11/2018)--------------------------APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO
DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TELEFONIA. CONSUMIDOR. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. OCORRÊNCIA. BLOQUEIO
INDEVIDO DE LINHA TELEFÔNICA. DANO MORAL PESSOA JURÍDICA. CONFIGURADO. SENTENÇA MODIFICADA. Falha na prestação de
serviço. É inequívoca a responsabilidade da demandada diante da falha na prestação de serviços, pois interrompeu os serviços de telefonia e
internet da parte autora injustificadamente. Ônus da prova. Demandante logrou êxito em comprovar os fatos constitutivos do seu direito, à luz
do que preconiza o art. 373, inciso I, do CPC/15, uma vez que comprova a relação jurídica havida entre as partes, informa os diversos números
de protocolo de reclamações, bem como junta as faturas e seus respectivos comprovantes de pagamento. Dano moral configurado. Tratando-
se de pessoa jurídica, o dano moral se configura quando provada a lesão à sua honra objetiva em virtude da violação a direitos inerentes à
personalidade, à imagem e bom nome comercial. Restou comprovado o defeito na prestação de serviço, com a demora no restabelecimento dos
serviços de telefonia, havendo comprovação de que a situação vivenciada ultrapassou a esfera do mero descumprimento contratual, abalando
a boa imagem da pessoa jurídica. DERAM... PROVIMENTO AO APELO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70078243888, Décima Sétima Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Giovanni Conti, Julgado em 30/08/2018). Expostas as razões acima, quanto à fixação do montante
indenizatório, a jurisprudência tem fixado a indenização entre R$ 5.000,00 e 8.000,00, entendo que o quantum definitivo para compensação
dos danos morais deve ser reduzido em R$ 4.000,00 (quatro mil reais), pois se encontra em consonância com a jurisprudência deste tribunal,
é compatível com os danos experimentados, com a capacidade econômica das partes e se mostra apto a cumprir a dupla função de reparar
o mal causado e, ao mesmo tempo, retribuir o ato ilícito perpetrado. Posto isto, JULGO PROCEDENTE a pretensão autoral para declarar a
inexistência do débito e condenar a Ré, CLARO S.A., ao pagamento de R$ 4.000,00 a título de indenização por danos morais, acrescidos de
correção monetária pela tabela do Encoge, contada a partir da data da condenação, e juros moratórios de 1%, contados a partir da citação.
Condeno ainda a Demandada ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da condenação,
com esteio no art. 85 do CPC/2015. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Recife, 08 de janeiro
de 2019. Ana Paula Lira Melo Juíza de Direito
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Vistos etc. JOSEFA PEDROSA DA SILVA, devidamente qualificada na exordial, ingressou com a presente AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE
PAGAMENTO C/C COBRANÇA DE ALUGUEIS contra NORMANDO CARNEIRO DA SILVA, também qualificado. Às fls. 104/105 foi noticiado o
falecimento da demandante, e às fls.109/110 o sucessor da autora Joaquim Amaro da Silva, requereu sua habilitação. . A parte autora foi intimada
para recolher as custas processuais (fls. 114), sob pena de cancelamento da distribuição, nos termos dos art. 290 do CPC. Nada obstante a
devida intimação, a Demandante quedou-se inerte, conforme certidão (fls.116). Após o que, os autos voltaram-me conclusos. Conclusos, relatório
breve, decido. Compulsando os autos, observa-se que a requerente não se manifestou em face do despacho de fls. 114, deixando de recolher
as custas processuais necessárias. Conforme disciplina o Art. 290 do CPC, será cancelada a distribuição do feito se a parte, em 15 (quinze)
dias, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso. Ante o exposto, atento ao que mais dos autos consta e aos princípios de
direito aplicáveis à espécie, DETERMINO O CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO, decretando, por consequência, a extinção deste feito, com
base no art. 290 do Estatuto Processual Civil. Após o trânsito em julgado arquivem-se os autos com baixa. Recife, 08 de janeiro de 2018 Ana
Pula Lira Melo Juíza de Direito
EVETE LEMOS DA COSTA REIS, qualificada nos autos, por intermédio de advogado legalmente habilitado, ajuizou a presente AÇÃO ORDINÁRIA
DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA JURISDICIONAL em face de SUL AMÉRICA S/A, igualmente
identificado, alegando que é beneficiária do plano de saúde Demandado, desde 01 dezembro 1998, registrada sob o número de proposta
299 55765 11305304 0016. Aduz que, em seu contrato vem sendo aplicados reajustes indevidos por mudança de faixa etária, requerendo a
declaração da ilegalidade das cláusulas do contrato, relativas aos reajustes por mudança de faixa etária e, em consequência, a desconsideração
dos aumentos realizados. Requer ainda o ressarcimento em dobro do montante indevidamente pago, isto é, os excessos cobrados pela Ré no
valor das contraprestações mensais, em virtude dos aumentos indevidamente praticados, que totalizaram, o valor de R$ 4.716,76 (quatro mil,
setecentos e dezesseis reais e setenta e seis centavos). Antecipação da tutela concedida às fls. 52/53, determinando a exclusão de todos os
aumentos aplicados em virtude das mudanças etárias da Autora, fixando a mensalidade em R$ 544,06 (quinhentos e quarenta e quatro reais
e seis centavos), sem prejuízo da aplicação do percentual de reajuste definido pela ANS na data de aniversário do plano. Contestação da SUL
AMÉRICA S/A (fls. 132/168), na qual sustenta, em prejudicial, a incidência da prescrição ânua sobre os créditos, nos termos do art. 206, § 1º,
inciso II, b do Código Civil para o caso e a ilegitimidade passiva, vez que a cobrança fora realizada pelo estipulante do plano. No mérito, afirma
a legalidade do reajuste por mudança de faixa etária efetuado, vez que previsto contratualmente. Argui, também, a impossibilidade do pedido de
devolução em dobro das quantias pagas pela Autora. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Passo a decidir. Inicialmente, defiro o pedido de
gratuidade pleiteado ante a demonstração dos seus requisitos, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC. Verifica-se, inicialmente, que o presente
feito comporta julgamento antecipado da lide, nos moldes do art. 355, inciso I, do Código de Processo Civil, pois sendo a questão de mérito de
fato e de direito, já se encontra devidamente instruído o feito com a documentação colacionada, não se afigurando necessária a produção de
prova em audiência. Primeiramente, quanto à alegação de ilegitimidade passiva da SUL AMÉRICA S/A, verifica-se que a Ré é parte legítima para
figurar no feito diante de sua condição de sociedade empresária que oferece serviços de saúde ao consumidor, em razão da contratação com
a empregadora da demandante beneficiária. Além disso, é patente que, na qualidade de administradora do plano de saúde em questão, caberá
a ré o cumprimento de eventual decisão favorável à Autora, sendo justificada sua inclusão no polo passivo da demanda. Por oportuno, com
relação à prejudicial de incidência da prescrição, registre-se que o Superior Tribunal de Justiça, por ocasião do julgamento do Recurso Especial nº
1.360.969, afetado à temática dos recursos repetitivos, firmou entendimento no sentido de aplicação do prazo prescricional trienal às demandas
relativas a planos ou seguros de saúde em vigência, nos termos do artigo 206, § 3º, IV, do Código Civil, como se vê a seguir: ........RECURSO
ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. CIVIL. CONTRATO DE PLANO OU SEGURO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. PRETENSÃO
DE NULIDADE DE CLÁUSULA DE REAJUSTE. ALEGADO CARÁTER ABUSIVO. CUMULAÇÃO COM PRETENSÃO DE RESTITUIÇÃO DOS
VALORES PAGOS INDEVIDAMENTE. EFEITO FINANCEIRO DO PROVIMENTO JUDICIAL. AÇÃO AJUIZADA AINDA NA VIGÊNCIA DO
CONTRATO. NATUREZA CONTINUATIVA DA RELAÇÃO JURÍDICA. DECADÊNCIA. AFASTAMENTO. PRAZO PRESCRICIONAL TRIENAL.
ART. 206, § 3º, IV, DO CÓDIGO CIVIL DE 2002. PRETENSÃO FUNDADA NO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. 2. CASO CONCRETO:
ENTENDIMENTO DO TRIBUNAL A QUO CONVERGE COM A TESE FIRMADA NO REPETITIVO. PRESCRIÇÃO TRIENAL. ENRIQUECIMENTO
SEM CAUSA. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO ÂNUA PREVISTA NO ART. 206, § 1º, II DO CC/2002. AFASTAMENTO.
RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Em se tratando de ação em que o autor, ainda durante a vigência do contrato,
pretende, no âmbito de relação de trato sucessivo, o reconhecimento do caráter abusivo de cláusula contratual com a consequente restituição dos
valores pagos indevidamente, torna-se despicienda a discussão acerca de ser caso de nulidade absoluta do negócio jurídico - com provimento
jurisdicional de natureza declaratória pura, o que levaria à imprescritibilidade da pretensão - ou de nulidade relativa - com provimento jurisdicional
de natureza constitutiva negativa, o que atrairia os prazos de decadência, cujo início da contagem, contudo, dependeria da conclusão do contrato
(CC/2002, art. 179). Isso porque a pretensão última desse tipo de demanda, partindo-se da premissa de ser a cláusula contratual abusiva ou
ilegal, é de natureza condenatória, fundada no ressarcimento de pagamento indevido, sendo, pois, alcançável pela prescrição. Então, estando o
contrato ainda em curso, esta pretensão condenatória, prescritível, é que deve nortear a análise do prazo aplicável para a perseguição dos efeitos
financeiros decorrentes da invalidade do contrato. 2. Nas relações jurídicas de trato sucessivo, quando não estiver sendo negado o próprio fundo
de direito, pode o contratante, durante a vigência do contrato, a qualquer tempo, requerer a revisão de cláusula contratual que considere abusiva
ou ilegal, seja com base em nulidade absoluta ou relativa. Porém, sua pretensão condenatória de repetição do indébito terá que se sujeitar à
prescrição das parcelas vencidas no período anterior à data da propositura da ação, conforme o prazo prescricional aplicável. 3. Cuidando-se de
pretensão de nulidade de cláusula de reajuste prevista em contrato de plano ou seguro de assistência à saúde ainda vigente, com a consequente
repetição do indébito, a ação ajuizada está fundada no enriquecimento sem causa e, por isso, o prazo prescricional é o trienal de que trata o
art. 206, § 3º, IV, do Código Civil de 2002. 4. É da invalidade, no todo ou em parte, do negócio jurídico, que nasce para o contratante lesado
o direito de obter a restituição dos valores pagos a maior, porquanto o reconhecimento do caráter ilegal ou abusivo do contrato tem como
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consequência lógica a perda da causa que legitimava o pagamento efetuado. A partir daí fica caracterizado o enriquecimento sem causa, derivado
de pagamento indevido a gerar o direito à repetição do indébito (arts. 182, 876 e 884 do Código Civil de 2002). 5. A doutrina moderna aponta pelo
menos três teorias para explicar o enriquecimento sem causa: a) a teoria unitária da deslocação patrimonial; b) a teoria da ilicitude; e c) a teoria
da divisão do instituto. Nesta última, basicamente, reconhecidas as origens distintas das anteriores, a estruturação do instituto é apresentada
de maneira mais bem elaborada, abarcando o termo causa de forma ampla, subdividido, porém, em categorias mais comuns (não exaustivas),
a partir dos variados significados que o vocábulo poderia fornecer, tais como o enriquecimento por prestação, por intervenção, resultante de
despesas efetuadas por outrem, por desconsideração de patrimônio ou por outras causas. 6. No Brasil, antes mesmo do advento do Código
Civil de 2002, em que há expressa previsão do instituto (arts. 884 a 886), doutrina e jurisprudência já admitiam o enriquecimento sem causa
como fonte de obrigação, diante da vedação do locupletamento ilícito. 7. O art. 884 do Código Civil de 2002 adota a doutrina da divisão do
instituto, admitindo, com isso, interpretação mais ampla a albergar o termo causa tanto no sentido de atribuição patrimonial (simples deslocamento
patrimonial), como no sentido negocial (de origem contratual, por exemplo), cuja ausência, na modalidade de enriquecimento por prestação,
demandaria um exame subjetivo, a partir da não obtenção da finalidade almejada com a prestação, hipótese que mais se adequada à prestação
decorrente de cláusula indigitada nula (ausência de causa jurídica lícita). 8. Tanto os atos unilaterais de vontade (promessa de recompensa,
arts. 854 e ss.; gestão de negócios, arts. 861 e ss.; pagamento indevido, arts. 876 e ss.; e o próprio enriquecimento sem causa, art. 884 e ss.)
como os negociais, conforme o caso, comportam o ajuizamento de ação fundada no enriquecimento sem causa, cuja pretensão está abarcada
pelo prazo prescricional trienal previsto no art. 206, § 3º, IV, do Código Civil de 2002. 9. A pretensão de repetição do indébito somente se refere
às prestações pagas a maior no período de três anos compreendidos no interregno anterior à data do ajuizamento da ação (art. 206, § 3º, IV,
do CC/2002; art. 219, § 1º, CPC/1973; art. 240, § 1º, do CPC/2015). 10. Para os efeitos do julgamento do recurso especial repetitivo, fixa-se
a seguinte tese: Na vigência dos contratos de plano ou de seguro de assistência à saúde, a pretensão condenatória decorrente da declaração
de nulidade de cláusula de reajuste nele prevista prescreve em 20 anos (art. 177 do CC/1916) ou em 3 anos (art. 206, § 3º, IV, do CC/2002),
observada a regra de transição do art. 2.028 do CC/2002. 11. Caso concreto: Recurso especial interposto por Unimed Nordeste RS Sociedade
Cooperativa de Serviços Médicos Ltda. a que se nega provimento. (STJ - REsp: 1360969 RS 2013/0008444-8, Relator: Ministro MARCO BUZZI,
Data de Julgamento: 10/08/2016, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 19/09/2016) (g.n.) Destarte, para fins de restituição dos
valores supostamente pagos em excesso pela parte autora, apenas os reajustes aplicados a partir de 15/06/2007 - três anos antes da propositura
desta ação, em 15/06/2010 - não foram atingidos pelo instituto da prescrição. Ante exposto, afasto a preliminar arguida e declaro prescritos os
créditos decorrentes da incidência de reajustes supostamente abusivos anteriores a 15/06/2007. Pois bem. Trata-se de ação fundada em contrato
de Plano de Saúde coletivo, firmado em 01 de dezembro de 1998, sob o número de proposta 299 55765 11305304 0016, em que foram aplicados
reajustes indevidos por mudança de faixa etária. R, requerendo a declaração da ilegalidade das cláusulas do contrato, relativas aos reajustes
por mudança de faixa etária e, em consequência, a desconsideração dos aumentos realizados. Por oportuno, no que tange aos reajustes anuais
dos planos de saúde na modalidade coletivos, contratados antes de 1º de janeiro de 1999 e não adaptados, a ANS não estabelece o índice
de reajuste por variação dos custos, valendo o que estiver no contrato ou o que a empresa que contratou o plano negociar com a operadora.
Assim, não há falar em dever de observância do reajuste anual aos percentuais de variação divulgados pela ANS para os planos individuais/
familiares celebrados. Nesse sentido, o deslinde da controvérsia em tela, está adstrito unicamente ao exame da majoração das mensalidades
em decorrência da variação etária. Inicialmente, cumpre esclarecer que o caso sub judice deve ser analisado sob a égide dos princípios e das
normas do Código de Defesa do Consumidor, haja vista, entendimento consagrado no Superior Tribunal de Justiça no sentido de que a relação
de consumo se caracteriza pelo objeto contratado - no caso, a cobertura médico-hospitalar. Nesse sentido, há que salientar que o contrato de
prestação de serviços de saúde foi avençado entre as partes com o objetivo de garantir o custeio do atendimento médico e hospitalar para a
hipótese de ocorrer evento danoso previsto contratualmente, consubstanciado em enfermidades previamente elencadas, mediante o pagamento
da respectiva mensalidade, decorrendo o pacto da livre manifestação de vontade. Ademais, cumpre registrar que o contrato retrata ajuste de
vontades, no âmbito de contrato de adesão, sendo que ao consumidor, beneficiário direto do plano, não foi dada oportunidade de discussão
das respectivas cláusulas. E assim sendo, incidindo na espécie as disposições da legislação consumerista, é certo que as cláusulas contratuais
devem ser interpretadas da maneira mais favorável ao consumidor, consoante dispõe o artigo 47 do CDC. Pois bem. No caso em análise, a ré
defende a legalidade dos reajustes por mudança de faixa etária aplicados, ao argumento de que foram expressamente previstas no contrato. Em
exame do contrato (fls. 25/43), infere-se que não há previsão de reajuste da mensalidade do seguro de saúde em função de alteração da faixa
etária, mas apenas da composição etária, consoante determinação da cláusula 14.2, abaixo transcrita:14.2 - RECÁLCULO DOS PRÊMIOS EM
FUNÇÃO DA COMPOSIÇÃO ETÁRIA: A seguradora reserva-se o direito de trimestralmente efetuar recálculos dos prêmios, sempre que a análise
da composição etária resultar em diferença superior a 5% (cinco por cento). Infere-se, portanto, que o contrato é omisso quanto a possibilidade de
reajuste por faixa etária, o que tornam inadmissíveis os reajustes aplicados pela operadora do plano de saúde por mudança de faixa etária, diante
de inegável conduta abusiva que viola o dever de boa-fé objetiva imposto às relações consumeristas. Neste sentido, para que a cláusula contratual
em discussão pudesse ter valor jurídico, imprescindível que houvesse disposição expressa acerca da lógica atuarial que balizou os aumentos,
de modo a comprovar a necessidade e a razoabilidade da majoração implementada. Isso porque, o contrato de plano de saúde pode (e deve)
conter cláusulas estabelecendo mecanismos de reajustes periódicos que busquem impedir a defasagem dos preços em função da inflação ou que
procurem atender à peculiaridade da atividade securitária, que se fundamenta na ciência atuarial, onde os custos são dimensionados em função
das condições de riscos do bem segurado, principalmente, quando se trata de variações nas idades dos segurados, uma vez que é estatística e
cientificamente comprovada a maior probabilidade de uma pessoa de idade avançada ser mais suscetível às doenças em geral, necessitando,
então, utilizar-se dos serviços de assistência médico-hospitalar com mais frequência. Nesse sentido, nossa Corte Superior de Justiça, em Recurso
Repetitivo, manifestou-se, entendendo que o reajuste por faixa etária deve ser admitido, desde que atendidas algumas condições, como a previsão
contratual, respeito aos limites percentuais estabelecidos e demais requisitos estabelecidos em lei e observância da boa-fé objetiva, que veda
índices de reajustes desarrazoados ou aleatórios, que onerem em demasia o segurado e se traduza em verdadeiro fator de discriminação do idoso,
justamente por visar dificultar ou impedir sua permanência no plano. Trata-se do Tema n. 952, cuja tese aprovada pelos ministros foi a seguinte:"O
reajuste de mensalidade de plano de saúde individual ou familiar fundado na mudança de faixa etária do beneficiário é válido desde que (i) haja
previsão contratual, (ii) sejam observadas as normas expedidas pelos órgãos governamentais reguladores e (iii) não sejam aplicados percentuais
desarrazoados ou aleatórios que, concretamente e sem base atuarial idônea, onerem excessivamente o consumidor ou discriminem o idoso. "
Assim sendo, entendo abusivo o reajuste, no caso concreto, impondo-se a declaração de nulidade da cláusula 14.2 do contrato celebrado entre
as partes e a modificação do conteúdo do mesmo, conforme regra do artigo 6º, V, parte inicial, do Código de Proteção e Defesa do Consumidor.
Quanto à repetição do indébito, uma vez admitida a abusividade do reajuste por alteração na faixa etária, há que se fazer o encontro de contas no
que tange aos créditos gerados desta modificação judicial em favor da parte autora. Destarte, esta terá direito a repetição do valor indevidamente
exigido a partir de 15/06/2007, o que é autorizado com base no art. 876 do novel Código Civil. Ressalte-se que a repetição a ser considerada
aqui é a simples, tendo em vista que a parte demandada entendia devido o aumento levado a efeito na forma pactuada. Isso porque, existia
base contratual quando da exigência do débito, passando a ser indevido mediante a manifestação judicial. Nesse sentido são os arestos trazidos
à colação a seguir: ........APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. LEGITIMIDADE ATIVA DA DEPENDENTE DO BENEFICIÁRIO. REAJUSTE
DAS CONTRAPRESTAÇÕES EM FACE DA MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. ABUSIVIDADE DA CLÁUSULA. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR, LEI N.º 9.656/98 E ESTATUTO DO IDOSO. POSSIBILIDADE DE REAJUSTE EM 50%. NÃO CABIMENTO DA
REPETIÇÃO EM DOBRO PREVISTA NO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO, CDC. 1. A dependente do beneficiário de plano de saúde possui
legitimidade ativa tanto para reclamar o cumprimento das prestações contratadas pela estipulante, no caso Cooperativa Tritícola - COTRISA,
assim como para a discussão do contrato na esfera judicial. 2. É abusiva a cláusula do pacto firmado entre os litigantes, que impõe aumento
abusivo em razão da mudança de faixa etária. Proteção da dependente do beneficiário do contrato firmado entre a UNIMED e COTRISA da qual
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ele é associado, em virtude das disposições do CDC, Lei n.º 9.656/98 e do Estatuto do Idoso. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (Apelação
Cível Nº 70015889124, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Francisco Pellegrini, Julgado em 26/11/2007). ........PLANO
DE SAÚDE. READEQUAÇÃO DAS CONTRAPRESTAÇÕES EM RAZÃO DA MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. SENTENÇA QUE RECONHECEU
A NULIDADE DA CLÁUSULA. INEXISTÊNCIA DE NULIDADE DE SENTENÇA POR EXTRA PETITA. DECLARAÇÃO DE NULIDADE. EFEITO
EX TUNC. INDEVIDA DEVOLUÇÃO EM DOBRO. ERRO JUSTIFICÁVEL. 1. Tendo a sentença se cingido a declarar a abusividade da cláusula
que previa o aumento de 100% na mensalidade em razão da mudança de faixa etária, nada referindo quanto ao reajuste anual referente à
correção monetária, não há falar em sentença extra petita. 2. Tratando-se de declaração de nulidade absoluta, com eficácia ex tunc, deve ser
restabelecido o estado anterior ao ato praticado, devendo, pois, a ré devolver os valores cobrados a maior desde o implemento do aumento
reconhecido como abusivo. 3. Mostrando-se justificável o erro da cobrança feita pela ré, uma vez que baseada em cláusula contratual escrita,
ausente para a autora o direito à repetição em dobro prevista no art. 42, § único, do CDC. Recurso parcialmente provido. (Recurso Cível Nº
71001467927, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Ricardo Torres Hermann, Julgado em 28/02/2008). ........ Assim, a
Seguradora demandada deverá devolver os valores indevidamente adimplidos pela parte autora. À vista do exposto, e do mais que dos autos
consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pleito atrial, nos termos do art. 487, I do CPC, substituindo a decisão a qual concedeu a
antecipação de tutela, dado o seu caráter transitório, a fim de: 1) Declarar a nulidade da cláusula contratual 14.2 do contrato celebrado entre as
partes, devendo incidir nas mensalidades apenas os reajustes anuais previstos no contrato ou os que a empresa que contratou o plano negociar
com a operadora;2) Condenar a Ré à restituição, na forma simples, de todos os valores pagos em razão do reajuste pela mudança de faixa etária,
a partir de 15/06/2007, corrigidos monetariamente desde o seu desembolso e acrescidos de juros de mora desde a citação. 3) Condenar apenas
a parte ré nas custas processuais e honorários advocatícios, arbitrados estes em 15% sobre o valor da condenação, nos termos art. 85 do CPC.
P.R.I. e, após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as necessárias anotações.Recife, 10 de janeiro de 2019Ana Paula Lira MeloJuíza
de Direito 0031993-64.2010.8.17.0001- jan -2019 - 03
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA SEÇÃO "A" DA 22ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE
- PEFórum do Recife - Rua Des. Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PE - CEP: 50080-900Processo n. 0100748-77.2009.8.17.0001
SENTENÇA Trata-se de ação de reintegração de posse, que em apenso também tramita o incidente de impugnação ao valor da causa (que
inclusive já foi decidido), sendo que agora a parte autora atravessou petição pugnando pela DESISTÊNCIA do feito (vide folhas 202/203). Não
custa lembrar que a extinção de um processo, com ou sem resolução de mérito, faz-se pela via de sentença, como determina o artigo 316 do
Código de Processo Civil. A desistência de prosseguir na disputa judicial é um direito que assiste à parte, que deve manifestar o intento de
forma expressa, através de representante com poderes próprios à prática do ato, o que, na espécie, encontra-se albergado na petição anexada
aos autos. Contudo, para que se produzam os efeitos legais, a desistência precisa ser homologada por sentença, conforme artigo 485, VIII do
Código de Processo Civil. É bem verdade que, havendo contestação, o demandado deveria ser ouvido, mas no caso em análise, que se trata
de questão possessória, não há razão para tanto, pois a sentença de extinção sem resolução do mérito em nada prejudica o réu, até porque as
ações possessórias, por sua própria natureza, em regra, não fazem coisa julgada material. Ante o exposto, homologo o pedido de desistência,
declarando extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil. Em consequência condeno
a parte demandante em honorários advocatícios sucumbências, estes fixados em R$ 2.000,00 (dois mil reais), uma vez que se fosse utilizado o
valor da causa como parâmetro, o valor seria insignificante. Ressalto que tal montante deverá ser atualizado, pela tabela ENCOGE, a partir do
arbitramento, tudo isso em plena sintonia com o artigo 85 e seguintes do Código de Processo Civil. Custa já recolhidas. Observo que eventual
cumprimento de sentença deve tramitar no PJE. INTIMEM-SE. Ante a prolação da presente sentença, comunique-se este fato ao relator do agravo
de instrumento, que fora interposto nos autos da impugnação (vide processo n. 0155261-92.2009.8.17.0001). CUMPRA-SE. Após o trânsito em
julgado, ARQUIVEM-SE os autos com as devidas cautelas. Recife, ___ de novembro de 2018. Ana Paula Lira Melo Juíza de Direito em Exercício
Cumulativo Ecam
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA SEÇÃO "A" DA 22ª VARA CÍVEL DA COMARCA
DE RECIFE - PEFórum do Recife - Rua Des. Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PE - CEP: 50080-900Processo nº
0016088-77.2014.8.17.0001SENTENÇA Compulsando os autos verifico que a autora foi intimada para cumprir a determinação anterior, sob pena
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de extinção do feito, mas não indicou o endereço correto do réu, sendo importante destacar que várias diligências foram efetivadas para encontrar
o endereço, mas em todas foram infrutíferas. Dessa forma, como o processo tramita há vários anos, sem que tenha havido a citação da parte
demandante, tem-se como ausente um dos pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, fato que enseja a
extinção do processo sem resolução do mérito, nos exatos termos do art. 485, IV do CPC1. É bom ressaltar que o caso não reclama a intimação
pessoal do autor, pois não se trata de extinção por mero abandono do feito. Vejamos o recente precedente do STJ:(...) AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL (FALTA DE CITAÇÃO).
INTIMAÇÃO DA PARTE. DESNECESSIDADE. 1. A falta de citação do réu, embora transcorridos cinco anos do ajuizamento da demanda,
configura ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando sua extinção sem exame do mérito, hipótese
que prescinde de prévia intimação pessoal do autor. (...). (AgRg no REsp 1302160/DF, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA
TURMA DO STJ, julgado em 04/02/2016, DJe 18/02/2016). A matéria em questão foi objeto da Súmula n. 170 do TJPE, que diz:"A falta de citação
do réu, pela não indicação de endereço correto após a intimação, configura ausência de pressuposto de constituição de desenvolvimento válido
e regular do processo, ensejando sua extinção sem resolução do mérito, hipótese que independe de prévia intimação pessoal do autor, bastando
a intimação do seu advogado, nos termos do art. 485, IV do CPC, de 2015". Diante do exposto, com fundamento no art. 485, IV do CPC, extingo
presente feito, sem resolução de mérito, por ausência dos pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, pois
até a presente data não foi viabilizada a citação das rés. Custas já satisfeitas e sem honorários, uma vez que o réu não chegou a ser citado.
Ressalto que a demandante poderá propor nova demanda, via PJE, acaso apresente o endereço correto, viabilizando a citação válida. INTIME-SE.
Certificado o trânsito em julgado, arquive-se. Recife, ____ de novembro de 2018. Ana Paula Lira Melo Juíza de Direito em Exercício Cumulativo
Ecam 1 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: (...) IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido
e regular do processo;------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA SEÇÃO "A" DA 22ª VARA CÍVEL DA COMARCA
DE RECIFE - PEFórum do Recife - Rua Des. Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PE - CEP: 50080-900Processo nº
0007848-02.2014.8.17.0001SENTENÇA Trata-se de AÇÃO DE COBRANÇA DO SEGURO DPVAT. Alega a parte demandante que foi vítima de
acidente de trânsito e que teria ficado com debilidade e deformidade permanente e que teria recebido da seguradora demandada, a título de
indenização do DPVAT, quantia inferior a devida, conforme se vê dos argumentos da petição inicial. Na contestação e documentos a ré levantou
preliminar de ausência de nexo causal e de existência de outras demandas já decididas (coisa julgada) e, no mérito, pela improcedência. A
parte demandante foi submetida à realização de perícia judicial. É o relatório. Passo a decidir. Inicialmente ressalto que não há espaço para
alegação de ausência de nexo causal. Os documentos juntados aos autos comprovam que o acidente ocorreu no dia mencionado na inicial, qual
seja: 28/03/2013. O B.O. o Laudo médico e a Declaração do hospital que atendeu a ocorrência, são provas cabais de que o acidente de fato
ocorreu em 28/03/2013 (vide folhas 11, 13 e 22). Por outro lado, não há como acolher a alegação de que se trata de uma renovação de pleito
indenizatório, pois o acidente ocorrido em 31/10/2010 gerou o processo em trâmite na 30ª Vara Cível e o acidente ocorrido em 06/01/2008 foi
objeto de outro processo, em trâmite na 28ª Vara Cível, ambas da Capital, conforme explanou a demandada (f. 30). Em verdade, nota-se que
o autor sofreu 3 acidentes, fato que afasta a alegação de coisa julgada ou de lesão preexistente. Rejeitadas todas as preliminares, passo ao
mérito. De plano, posso afirmar que os elementos dos autos são suficientes para o deslinde da causa, pois o presente feito comporta julgamento
antecipado, porquanto a matéria nele ventilada é unicamente de direito, prescindindo de produção de outras provas para o seu deslinde e livre
convencimento judicial, estando devidamente instruído com a prova documental acostada e o laudo técnico pericial efetuado por perito judicial,
de modo que se mostra autorizado o julgamento no processo no estado em que se encontra. Partindo para o mérito, observo que a Lei nº
6.194/74, dispõe sobre seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas
transportadas ou não. Com isso, tem-se que o seguro DPVAT é obrigatório independentemente de eventual apuração de culpa, imposto a todos
que possuem veículos automotores de vias terrestres. Para a vítima de acidente automobilístico fazer jus à indenização, nos termos da Lei nº
6194/74, basta comprovar sua invalidez permanente. Em sendo assim, compulsando os autos, vejo que o acidente automobilístico envolvendo
a parte autora ocorreu quando já estava em vigor a Lei nº 11.945/09, que alterou a Lei nº 6.194/74, acrescentando-lhe tabela para fins de
cálculo da indenização devida em face de seguro obrigatório DPVAT. Neste caso, para definir o valor da indenização, é necessário analisar a
extensão do dano causado, nos termos do art. 3º, § 1º, inciso II da Lei nº 6.194/74, que dispõe o seguinte: "Art. 3º - (...) § 1º (...) II - quando
se tratar de invalidez permanente parcial incompleta, será efetuado o enquadramento da perda anatômica ou funcional na forma prevista no
inciso I deste parágrafo, procedendo-se, em seguida, à redução proporcional da indenização que corresponderá a 75% (setenta e cinco por
cento) para as perdas de repercussão intensa, 50% (cinquenta por cento) para as de média repercussão, 25% (vinte e cinco por cento) para
as de leve repercussão, adotando-se ainda o percentual de 10% (dez por cento), nos casos de sequelas residuais." Consta dos autos o LAUDO
DE VERIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE LESÕES PERMANENTES, elaborado em decorrência de exame médico, POR PERITO JUDICIAL,
ao qual a parte demandante foi submetida, restou provado que ela sofreu lesões que ocasionaram dano anatômico e/ou funcional. No mesmo
laudo o médico subscritor, tomando por referência os parâmetros da lei 11.945/2009, atestou a seguinte lesão/percentuais: Lesão - crânio-facial
= 25%. É importante frisar que a supramencionada lesão tem indenização no valor de R$ 3.375,00, conforme anexo da Tabela do DPVAT. Friso,
por oportuno, que a questão em tela foi objeto da Súmula 474 do STJ que assim determina: "A indenização do seguro DPVAT, em caso de
invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez." Ante o exposto, com fundamento no artigo 355, inciso
I e artigo 487, inciso I, ambos do Código de Processo Civil, bem como art. 3º, inciso II, e seu § 1º, inciso II da lei n. 6.194/1974, resolvendo o
mérito da ação, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, em consequência, condeno a seguradora/demandada a pagar ao autor, a título de
indenização referente ao seguro obrigatório DPVAT, a importância de R$ 3.375,00, com juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação e
correção monetária, com base na tabela ENCOGE, a contar da data do acidente. Considerando que se trata de provimento integral e a baixa
complexidade da causa, condeno a demandada ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais que ficam fixados em 15% (quinze por
cento) sobre o valor da condenação atualizada, nos exatos termos do artigo 85 e seguintes do CPC, observando a petição de folhas 85/86. Por
fim, também condeno a Segurador/demandada, nas custas processuais, tomando como base de cálculo o montante da condenação, atualizada
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nos moldes acima, ficando de logo intimada para no curso do prazo recursal providenciar a quitação das custas, salvo se recorrer. Transitado em
julgado sem comprovação do adimplemento das custas, de logo determino que seja procedida a expedição de OFÍCIO para a Procuradoria da
Fazenda Pública Estadual, para promover a inscrição do débito em dívida ativa (pois tem natureza tributária), para depois promover a competente
execução fiscal, em uma das Varas dos Executivos Fiscais Estaduais. Por outro lado, DEFIRO o pleito do perito e em face do depósito de constar
nos autos, determino a IMEDIATA expedição do alvará referente ao pagamento dos honorários periciais, no valor de R$ 200,00 (duzentos reais),
vide depósito de folha 63, em nome do DR. PAULO FERNANDO BEZERRA DE MENEZES FILHO, CRM/PE nº 16.868, CPF nº 009.226.694-06,
o qual deverá ser comunicado, via e-mail, de tal expedição. Observo que em razão das regras introduzidas pela Instrução Normativa nº 13, de
25 maio de 2016, os eventuais cumprimentos de sentenças devem ser processados pelo sistema processo judicial eletrônico - PJE e em razão
disso concedo um prazo de 15 dias úteis, a contar do trânsito em julgado, para início de tal fase processual, se não houver pagamento voluntário,
sob pena de arquivamento. De logo, determino que havendo apelação, a parte contrária deverá ser intimada para apresentar contrarrazões, no
prazo de 15 (quinze) dias úteis. Decorrido o prazo do parágrafo anterior, com ou sem contrarrazões, proceda-se a IMEDIATA remessa dos autos
ao TJPE. Intimem-se. Transitado em julgado e cumpridas as citadas determinações sem qualquer novo requerimento, ARQUIVEM-SE. Recife,
___ de dezembro de 2018. Maria Cristina Souza Leão de Castro Juíza de Direito Titular Em exercício cumulativoEcam
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA SEÇÃO "A" DA 22ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE -
PEFórum do Recife - Rua Des. Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PE - CEP: 50080-900 Processo nº 0084218-56.2013.8.17.0001S
E N T E N Ç A Trata-se de Ação de Monitória, que seguia seu trâmite, ocasião em que chegou aos autos notícia de que as partes firmaram
transação extrajudicial, mas pugnaram pela suspensão do processo até o final do prazo de quitação. É o relatório, sucinto. Passo a julgar. A
transação é um negócio jurídico de direito material e a sua celebração resolve o mérito da causa. É uma forma dos interessados terminarem
o litigio mediante concessões mútuas, através de declaração ou de reconhecimento de direitos, desde que estejam em jogo apenas direitos
patrimoniais de caráter privado. Diante do exposto, observando a total regularidade da transação extrajudicial colacionada aos autos, decido
por HOMOLOGAR, por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que o mesmo produza seus jurídicos e legais efeitos, declarando
EXTINTO o presente processo, com resolução do mérito, em conformidade com o art. 487, III, "b" do Código de Processo Civil. Sem novas custas,
ante a transação ter sido efetuada antes da Sentença, consoante disposto no § 3º do artigo 90 do Código de Processo Civil. Honorários conforme
disposto na transação extrajudicial ora homologada. Fica desde já INDEFERIDO o pleito de suspensão da presente demanda, pois não há razão
para isso. É que havendo inadimplemento do presente acordo, a parte credora poderá se valer diretamente do procedimento executório, por
meio do denominado cumprimento de sentença, que deverá ser processado por meio do PJE. Ante a renúncia do prazo recursal, certifique-se
o trânsito em julgado e arquivem-se os autos. Recife, ___ de dezembro de 2018. Maria Cristina Souza Leão de Castro Juíza de Direito Titular
Em exercício cumulativo Ecam
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DE RECIFE - PEFórum do Recife - Rua Des. Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PE - CEP: 50080-900Processo nº
0180558-96.2012.8.17.0001SENTENÇA Trata-se de cumprimento de sentença que se arrasta há vários anos, sem ter havido localização de bens
penhoráveis. O credor, inclusive, foi intimado para se manifestar acerca da penhora frustrada e pugnou pela dilação de prazo para localizar bens
do devedor. Eis o breve relatório. Decido. Em casos tais, entendo que a solução é a EXTINÇÃO do presente cumprimento de sentença, mas esse
fato não obsta uma posterior propositura de novo cumprimento de sentença, VIA PJE, acaso surjam bens penhoráveis. Em situação idêntica temos
o seguinte precedente:(...) 1.Trata-se de processo em fase de cumprimento de sentença, por meio do qual a credora busca incessantemente
a satisfação de seu crédito em ação que já persiste por mais de 04 (quatro) anos nos Juizados Especiais e que foi extinto, sem a resolução
do mérito, tendo em vista que a parte credora deixou de indicar bens passíveis de penhora do devedor. (...) a extinção do feito, nesse caso, é
medida que se impõe, já que nesse tipo de ação a celeridade processual e a efetividade devem ser sempre buscadas, sob pena de se perpetuar
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o processo de Execução em questão. 4. Corroborando com a sistemática adotada, a doutrina leciona que a inexistência de bens penhoráveis
"constitui causa de extinção do processo de execução, sendo facultada a sua renovação à existência de bens penhoráveis ou à possibilidade
de localização do devedor (...). (TJ-DF - Apelação Cível do Juizado Especial ACJ 20110112242278 (TJ-DF) - Data de publicação: 17/11/2015).
Destaquei. Ante o exposto, JULGO EXTINTO o presente cumprimento de sentença, ante a inexistência de bens penhoráveis. Reafirmo que
surgindo bens suscetíveis de penhora, a parte credora poderá propor novo cumprimento de sentença, via PJE, inclusive, sem necessidade de
recolhimento de custas, já satisfeitas. Sem novas custas e sem honorários. Certificado o trânsito em julgado, ao arquivo. Recife, ___ de dezembro
de 2018. Maria Cristina Souza Leão de Castro Juíza de Direito Titular Em exercício cumulativo Ecam
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA SEÇÃO "A" DA 22ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE -
PEFórum do Recife - Rua Des. Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PE - CEP: 50080-900PROCESSO n.º 0039898-18.2013.8.17.0001
SENTENÇA Compulsando os autos verifico que a autora foi intimada para cumprir a determinação anterior, sob pena de extinção do feito,
mas não corrigiu o polo passivo e mesmo intimada, quedou inerte. Dessa forma, como o processo tramita há vários anos, quase uma década,
sem que tenha havido a citação das rés, tem-se como ausente um dos pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo, fato que enseja a extinção do processo sem resolução do mérito, nos exatos termos do art. 485, IV do CPC1. É bom ressaltar que
o caso não reclama a intimação pessoal do autor, pois não se trata de extinção por mero abandono do feito. Vejamos o recente precedente
do STJ:(...) AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO
PROCESSUAL (FALTA DE CITAÇÃO). INTIMAÇÃO DA PARTE. DESNECESSIDADE. 1. A falta de citação do réu, embora transcorridos cinco
anos do ajuizamento da demanda, configura ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando sua extinção
sem exame do mérito, hipótese que prescinde de prévia intimação pessoal do autor. (...). (AgRg no REsp 1302160/DF, Rel. Ministro JOÃO
OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA DO STJ, julgado em 04/02/2016, DJe 18/02/2016). A matéria em questão foi objeto da Súmula n.
170 do TJPE, que diz:"A falta de citação do réu, pela não indicação de endereço correto após a intimação, configura ausência de pressuposto
de constituição de desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando sua extinção sem resolução do mérito, hipótese que independe de
prévia intimação pessoal do autor, bastando a intimação do seu advogado, nos termos do art. 485, IV do CPC, de 2015". Diante do exposto,
com fundamento no art. 485, IV do CPC, extingo presente feito, sem resolução de mérito, por ausência dos pressupostos de constituição
e de desenvolvimento válido e regular do processo, pois até a presente data não foi viabilizada a citação das rés. Custas já satisfeitas e
sem honorários, uma vez que o réu não chegou a ser citado. Ressalto que a demandante poderá propor nova demanda, via PJE, que no
caso, conforme ventilado pela autora, será uma execução de título extrajudicial. INTIME-SE. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se.
Recife, ___ de dezembro de 2018. Maria Cristina Souza Leão de Castro Juíza de Direito Titular Em exercício cumulativoEcam 1 Art. 485. O
juiz não resolverá o mérito quando: (...) IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo;------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA SEÇÃO "A" DA 22ª VARA CÍVEL DA COMARCA
DE RECIFE - PEFórum do Recife - Rua Des. Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PE - CEP: 50080-900Processo nº
0144128-14.2013.8.17.0001SENTENÇA Trata-se de AÇÃO DE COBRANÇA DO COMPLEMENTO DO SEGURO DPVAT. Alega o demandante
que foi vítima de acidente de trânsito e que teria ficado com debilidade e deformidade permanente, tendo recebido da seguradora demandada, a
título de indenização do DPVAT, uma quantia, mas alegou, em síntese, que faria jus ao complemento, conforme se vê dos argumentos da petição
inicial. Na contestação e documentos a ré sustentou a tese de quitação integral na via administrativa e por essa razão pugnou pela improcedência
da ação. A parte demandante foi submetida à realização de perícia judicial. É o relatório. Passo a decidir. O presente feito comporta julgamento
antecipado, porquanto a matéria nele ventilada é unicamente de direito, prescindindo de produção de outras provas para o seu deslinde e livre
convencimento judicial, estando devidamente instruído com a prova documental acostada e o laudo técnico pericial efetuado por perito judicial,
de modo que se mostra autorizado o julgamento no processo no estado em que se encontra. Afasto todas as preliminares, pois se confundem
com o mérito. Assim, entendo que os elementos dos autos são suficientes para o deslinde da causa e julgamento antecipado do mérito. Sem
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mais delongas, devo concordar que houve quitação integral na via administrativa, pois na perícia judicial ficou comprovado um dano no joelho
esquerdo, correspondente a 75%, que enseja uma indenização no valor de R$ 2.531,25, conforme anexo da Tabela do DPVAT, sendo que tal
quantia já foi quitada na via administrativa, conforme alegado pelo próprio autor, em sua inicial. Logo, não há como acolher o pleito firmado pelo
demandante na sua inicial e por essa razão é forçoso afirmar que não cabe ao autor perceber qualquer diferença a título de indenização referente
ao seguro obrigatório DPVAT. Ante o exposto, com fundamento no artigo 355, inciso I e artigo 487, inciso I, ambos do Novo Código de Processo
Civil, bem como art. 3º, inciso II, e seu § 1º, inciso II da lei n. 6.194/1974, resolvendo o mérito da ação, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial.
Condeno o autor ao pagamento dos honorários advocatícios, que arbitro em 20% do valor da causa, como também o condeno nas custas e taxa
judiciária, ambos calculados sobre o valor da causa atualizado pela tabela ENCOGE, ficando suspensas tais obrigações até que cesse a situação
de hipossuficiência do autor (beneficiário da gratuidade da justiça), observando que a prescrição será ultimada no prazo de 05 (cinco) anos (art.
12, Lei 1.060/50 e STJ, REsp. 1.204.766-RJ). Por outro lado, DEFIRO o pleito do perito e em face dos depósitos que constam nos autos (um
de R$ 200,00 e outro de R$ 100,00), determino A EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ referente ao pagamento dos honorários periciais, no valor de R$
300,00 (trezentos reais) em nome do DR. PAULO FERNANDO BEZERRA DE MENEZES FILHO, CRM/PE nº 16.868, CPF nº 009.226.694-06.
Ante a recente orientação da Corregedoria do TJPE, por se tratar de quantia inferior a 60 salários mínimos, além de ser questão incontroversa, a
expedição do alvará é IMEDIATA. De logo, determino que havendo apelação, a parte contrária deverá ser intimada para apresentar contrarrazões,
no prazo de 15 (quinze) dias úteis. Decorrido o prazo do parágrafo anterior, com ou sem contrarrazões, proceda-se a IMEDIATA remessa dos
autos ao TJPE. INTIMEM-SE. Transitado em julgado e cumpridas as citadas determinações, ARQUIVEM-SE. Recife, ___ de dezembro de 2018.
Maria Cristina Souza Leão de Castro Juíza de Direito Titular Em exercício cumulativoEcam
Processo: 0018914-42.2015.8.17.0001
Expediente nº 2019.0672.000017
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO: 30 DIAS
A Doutora Ana Paula Lira Melo , Juíza de Direito da Seção A da Vigésima Segunda Vara Cível da Capital do Estado de Pernambuco,
em virtude de Lei, etc...
FAZ SABER aos Terceiros Incertos e Não Sabidos, eventuais interessados e confinantes não localizados com domicílio em local incerto
e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av. Desembargador Guerra Barreto, S/N, Joana Bezerra, Recife, PE, tramita a Ação Monitória,
sob o nº 0018914-42.2015.8.17.0001, tendo como partes a EMPRESA DE BEBIDAS E ALIMENTOS LTDA que contende com COMERCIAL
ALIMENTOS MORENIENSE LTDA - EPP. Assim, fica a COMERCIAL ALIMENTOS MORENIENSE LTDA-EPP, CITADA para que, decorridos os
30 (trinta) dias de sua publicação, conteste a ação, no prazo de 15 (quinze) dias. Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo marcado,
presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na petição inicial. Dado e passado nesta cidade e Comarca do Recife,
Capital do Estado de Pernambuco, aos dezesseis (16) dias do mês de janeiro do ano de Dois Mil e Dezenove (2019). E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Myrna Maria Pereira Coutinho, Auxiliar Judiciário, o digitei e submeti à conferência da chefia.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Processo nº 0073379-35.2014.8.17.0001.Ação de Despejo por Falta de Pagamento de Alugueis e AcessóriosAutor - Condomínio Civil do Shopping
Center TacarunaRéu - Manoel Plácido Torres -ME.DECISÃO.Vistos etc.,No caso dos autos, o réu/locatário por força de ordem judicial desocupou
o imóvel locado para fins comerciais, entretanto, não procedeu com a retirada de todos os móveis que guarneciam o imóvel locado. Intimado,
o locatário/réu para receber os bens relacionados nos autos deixou fluir o prazo sem manifestação, caracterizando abandono. Dessa forma,
se verifica que o locatário complica a conclusão do processo, por tentar que o mesmo seja interminável, o que não se pode permitir, pelo que
os utensílios abandonados foram levados a leilão e adjudicados por terceiros- fl.s188/190, pelo valor de R$ 600,00(seiscentos reais), com a
devida entrega dos utensílios ao adjudicante, conforme se vê nos atos processuais de fls.132/193 versos.Isso posto, convalido a adjudicação,
determinando o pagamento dos honorários do avaliador, no valor correspondente ao percentual de vinte por cento (20%) sobre o valor da
arrematação, permanecendo o saldo restante à disposição deste juízo até ulterior deliberação.Expeça-se o competente alvará em favor do leiloeiro
e com a devida entrega, faça-se à conclusão. Cumpra-se. Recife, 08 de janeiro de 2019. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza Juíza
de Direito
Vigésima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Ação de Reintegração de PosseProcesso nº 0067507-73.2013.8.17.0001Autor: Banco Santander Brasil S.ARéu: Robertson Carneiro da Cunha
JuniorSENTENÇA: Vistos etc., O Banco Santander Brasil S.A., por seus advogados, ingressou com Ação de Reintegração de Posse com pedido
de liminar, fundamento no art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69 e alterações posteriores, em face de Robertson Carneiro da Cunha Junior, igualmente
qualificado, conforme razões expostas na exordial. Determinação de que a parte Demandante complementasse a atrial, no sentido de apresentar
notificação extrajudicial devidamente e atribuir o correto valor á causa com a consequente complementação, sob pena de extinção do processo
sem apreciação do mérito, conforme despacho de fl. 47, proferido em 28.08.2013. Antes de citado, o suplicado apresentou contestação de
fls. 49/103. A parte autora requereu a juntada de atos constitutivos, instrumentos de procuração e de substabelecimento - fls. 116/128, em
petição apresentada em 08.05.2017, e, ainda, em protocolização em 05.06.2017, de fls. 130/142, apresentou requerimento tratando da notificação
extrajudicial, do não acolhimento da contestação precipitada e do valor da causa que este juízo a retificasse para indicar o valor a ser recolhido,
rogando, ao final, pelo julgamento antecipado da lide com a procedência da ação. Certificado o decurso do prazo sem que a parte Autora tomasse
qualquer providência, conforme certidão de fl. 145. É o Relatório. Decido. O feito foi ingresso com fundamento no CPC de 1973, no entanto,
com o novo CPC advindo pela Lei Federal nº 13.105, de 16 de março de 2015, deve-se aplicar este. No caso em comento, dada oportunidade
para a parte autora complementar a exordial, inclusive para efetuar o pagamento da complementação das custas processuais. Todavia, não
supriu a determinação judicial, deixando escoar o prazo sem tomar providência quanto à complementação do pagamento das custas processuais,
conforme certidão de fl. 145 dos autos, o que acarreta o indeferimento da petição inicial e consequente cancelamento na distribuição processual.
De acordo com a regra do Caput do art. 321 do CPC, reza que "o Juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts.319
e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15(quinze)
dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado", e, ainda, "será cancelamento a distribuição do
feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias." Pois,
foi exatamente como procede, uma vez que a suplicante não supriu, integralmente, a diligência especificada no despacho de fl. 47, quanto ao
pagamento das custas processuais. Tal circunstância impõe a aplicação do parágrafo único do art. 321, já mencionado, a saber, o indeferimento
da peça de ingresso. Diante do exposto, indefiro a petição atrial, o que faço com esteio no parágrafo único do art. 321 da Lei nº 13.105/15-CPC,
e, por consequência julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso I, do CPC, e, por consequência, nos termos
do art..290 do CPC, determino o cancelamento da distribuição. Condeno o suplicante ao pagamento das custas processuais, observando-se o
valor do débito, restando prejudicada a contestação apresentada pela parte suplicada às fls. 49/103, haja vista não ter sido determinada a citação
da parte Ré. Resta também prejudicado, o Incidente de Impugnação ao Valor dado à causa nº 0087917-55.2013.8.17.0001, em apenso, devendo
trasladar cópia desta sentença e anexar naqueles autos. Sem condenação em honorários advocatícios. Não interposto o recurso de apelação,
e, certificado o transito em julgado da sentença, arquivem-se os autos (§ 3º do art.331, CPC). P.R.I. Recife/PE, 19 de dezembro de 2018. Dra.
Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza Juíza de Direito Data e recebimento Nesta data recebi os presentes autos, do MM. Juiz de Direito.
Do que, para constar, lavrei o presente termo. Recife, 19 de dezembro de 2018. Eu, ___________________, Chefe de Secretaria, subscrevi.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Ação de Reintegração de PosseProcesso nº 0067507-73.2013.8.17.0001Autor: Banco Santander Brasil S.ARéu: Robertson Carneiro da Cunha
JuniorSENTENÇA: Vistos etc., O Banco Santander Brasil S.A., por seus advogados, ingressou com Ação de Reintegração de Posse com pedido
de liminar, fundamento no art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69 e alterações posteriores, em face de Robertson Carneiro da Cunha Junior, igualmente
qualificado, conforme razões expostas na exordial. Determinação de que a parte Demandante complementasse a atrial, no sentido de apresentar
notificação extrajudicial devidamente e atribuir o correto valor á causa com a consequente complementação, sob pena de extinção do processo
sem apreciação do mérito, conforme despacho de fl. 47, proferido em 28.08.2013. Antes de citado, o suplicado apresentou contestação de
fls. 49/103. A parte autora requereu a juntada de atos constitutivos, instrumentos de procuração e de substabelecimento - fls. 116/128, em
petição apresentada em 08.05.2017, e, ainda, em protocolização em 05.06.2017, de fls. 130/142, apresentou requerimento tratando da notificação
extrajudicial, do não acolhimento da contestação precipitada e do valor da causa que este juízo a retificasse para indicar o valor a ser recolhido,
rogando, ao final, pelo julgamento antecipado da lide com a procedência da ação. Certificado o decurso do prazo sem que a parte Autora tomasse
qualquer providência, conforme certidão de fl. 145. É o Relatório. Decido. O feito foi ingresso com fundamento no CPC de 1973, no entanto,
com o novo CPC advindo pela Lei Federal nº 13.105, de 16 de março de 2015, deve-se aplicar este. No caso em comento, dada oportunidade
para a parte autora complementar a exordial, inclusive para efetuar o pagamento da complementação das custas processuais. Todavia, não
supriu a determinação judicial, deixando escoar o prazo sem tomar providência quanto à complementação do pagamento das custas processuais,
conforme certidão de fl. 145 dos autos, o que acarreta o indeferimento da petição inicial e consequente cancelamento na distribuição processual.
De acordo com a regra do Caput do art. 321 do CPC, reza que "o Juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts.319
e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15(quinze)
dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado", e, ainda, "será cancelamento a distribuição do
feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias." Pois,
foi exatamente como procede, uma vez que a suplicante não supriu, integralmente, a diligência especificada no despacho de fl. 47, quanto ao
pagamento das custas processuais. Tal circunstância impõe a aplicação do parágrafo único do art. 321, já mencionado, a saber, o indeferimento
da peça de ingresso. Diante do exposto, indefiro a petição atrial, o que faço com esteio no parágrafo único do art. 321 da Lei nº 13.105/15-CPC,
e, por consequência julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso I, do CPC, e, por consequência, nos termos
do art..290 do CPC, determino o cancelamento da distribuição. Condeno o suplicante ao pagamento das custas processuais, observando-se o
valor do débito, restando prejudicada a contestação apresentada pela parte suplicada às fls. 49/103, haja vista não ter sido determinada a citação
da parte Ré. Resta também prejudicado, o Incidente de Impugnação ao Valor dado à causa nº 0087917-55.2013.8.17.0001, em apenso, devendo
trasladar cópia desta sentença e anexar naqueles autos. Sem condenação em honorários advocatícios. Não interposto o recurso de apelação,
e, certificado o transito em julgado da sentença, arquivem-se os autos (§ 3º do art.331, CPC). P.R.I. Recife/PE, 19 de dezembro de 2018. Dra.
Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza Juíza de Direito Data e recebimento Nesta data recebi os presentes autos, do MM. Juiz de Direito.
Do que, para constar, lavrei o presente termo. Recife, 19 de dezembro de 2018. Eu, ___________________, Chefe de Secretaria, subscrevi.
Ação de Indenização por Danos MoraisProcesso nº 0001395-25.2013.8.17.0001Autor: Emanuel José Pontes BarrosRéu: Grupo
HapvidaSENTENÇA Vistos etc., Emanuel José Pontes Barros, qualificado na inicial, através de sua advogada, legalmente habilitada, ajuizou a
presente Ação de indenização por danos morais, em face do Grupo Hapvida, igualmente qualificado, aduzindo as razões expostas na exordial.
Alegou o autor, que em 18 de agosto de 2011, passou a sentir dores insuportáveis de cabeça e agravando os sintomas, procurando/frequentando
a emergência da neurologia do Hospital Ilha do Leite, internando-se nos dias 07, 11 e 22 de setembro de 2011, com diagnostico de "cefaleia
ou enxaqueca aguda", ministrando-lhe Tramal, Profenid, Dipirona, Plasil, dentre outros, sem realizar nenhum exame e sendo liberado depois.
Afirmou ainda, que em 27.09.2011, voltou na emergência do nosocômio mencionado, sendo atendido pela Dra. Simone Batinga, a qual resolveu
investigar o motivo de sentir mais de 40 dias com fortes dores, requisitando exames de LCR e Ressonância magnética, e quando colhido o liquor
da coluna diagnosticando-o com meningite viral, permanecendo internado por 10 dias e com o resultado da ressonância magnética concluiu-se
acometido com sinusite aguda na região das mastoides, tendo recebido alta e recomendado a procurar especialista em otorrino. Aduziu também,
que no dia 22.10.2011 novamente foi internado e passou a tomar toragesil, omeprazol, tylex e amitripticilina, mas as dores permaneceram e daí
por diante, não conseguiu mais dormir, e, em 01.11.2011, foi levado pelos colegas de trabalho para a Pronto Clínica Oftalmológica tendo passado
por exames e o Oftalmologista Dr. Marcos Gomes Viana solicitou que fosse encaminhado para urgência na unidade de neurologia, apesar de
permanecer com sintomas com dores morte e com a visão confusa lhe deram alta, e, no mesmo dia, retornou ao hospital com a mãe esquerda
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dormente, o olho esquerdo sem coordenação e visão dupla, inclusive apesar de sofrer com fortes dores, sem dormir e sem saber o mal que lhe
acometia, o Dr. Ronaldo Meneses recusou-se a utilizar medicação para tirar suas dores, e, também, aconselhou-o acompanhamento psiquiátrico,
na verdade, desconsiderou/desprezou/minimizou a sua dor. Retratou também, que foi levado por sua irmã à UPA da Abdias de Carvalho e o
profissional que lhe atendeu recomendou-lhe a emergência do Altino Ventura, mas como tinha consulta com neurologista pelo Dr. José Gustavo,
credenciado pela Ré, para o dia 04.11.2011, preferiu aguardar, que o profissional requisitou exames e prescreveu outros medicamentos que, a
priori, atenuou alguns sintomas, mas permanecia com dormências e visão dupla e levado em à urgência do Hospital Altino Ventura em 09.11.2011,
que, na ocasião, foram realizados exames na visão sendo acusados edemas na retina com orientação do médico para procurar com urgência
o setor de neurologia do Hospital da Restauração. Neste hospital, em 11.11.2011, submeteu a um tratamento de urgência, denominado de
"PULSO TERAPIA", através de antibióticos fortes e corticoides, ficando internado por 15 dias com mais de 30 pessoas variadas, sem dormir
direito, sem se alimentar, num ambiente insalubre com sujeiras de roupas, fraldas com fezes, restos de comidas, sangue no chão, pessoas,
muito baralho, dentre outros, aumento da pressão arterial e glicose, e embora os médicos tenham aconselhados a permanecer internado por
suspeitarem de esclerose múltipla, assinou termo de responsabilidade por não continuar mais permanecer naquele ambiente. Mencionou mais,
que em 21.12.2011, voltou a ter visão dupla, mão esquerda toda dormente e dores de cabeça, vindo a procurar a Dra. Simone Batinga, que lhe
solicitou novos exames, receitou Diamox e em seguida lhe deu alta e no dia 07.01.2012, teve mais uma crise forte, com desmaio, com a mão
completamente dormente, sem coordenação no olho esquerdo e dores muito fortes na cabeça, e, por telefone, a Dra. Simone Batinga, pediu
para que fosse com urgência ao Hospital Ilha do Leite para iniciar a PULSO TERAPIA, mas o atendimento somente iniciou em 10.01.2012, após
desgaste com a administração do nosocômio que não aceitava tal solicitação, inclusive apesar de a medica que o assistia ter prescrito 05 (cinco)
doses, apenas ministraram 03 doses e em seguida, foi novamente liberado, desta feita, pela Dra. Maria Penha Mariz realização de novos exames.
Relatou também, que correndo o risco da perda da visão e de sofrer grandes danos cerebrais, inclusive por recomendação de neuroftalmo do
Altino Ventura e oftalmologista do COPE, especialista em retina que emitiram laudos, tendo a Dra. Simone Batinga indicado o procedimento de
baixa de pressão, que, embora os laudos indicassem a urgência do procedimento, pois se encontrava quase 08 meses com dores intensas,
perda de visão e dormência na mão esquerda, mas só em 26.03.2012 foi que ocorreu a autorização e ao tentar marcar cirurgia, mas não exigia
leito, somente vindo ocorrer a marcação para o dia 25.04.2012. Enfatizou ainda, que no dia marcado (25.04.2012), chegou ao Hospital pelas
08:00 horas, entrando no apartamento às 10:50 horas, em jejum de 12 horas para a realização do procedimento cirúrgico previsto para às 13:00
horas, e, para sua surpresa/decepção, a médica lhe informou que iria ter alta, uma vez que não se encontrava disponível o material autorizado
pela Rede Hapvida Saúde, causando-lhe debilitação, angústia em razão de constantes internamentos, prescrições de medicamentos fortes
para atenuar momentaneamente as dores, além de outros atropelos que causou sequelas irreversíveis. Retratou mais, que no dia 03.05.2012,
passou mal na rua tendo desmaiado e sua irmã em desespero ligou para a Dra. Simone Batinga sendo orientada para encaminha-lo ao Hospital
Público, Pelópidas da Silveira, onde estava de plantão, quando chegou lá o autor foi atendido e encaminhado ao bloco cirúrgico, ocasião em
que passou por procedimento cirúrgico com 4:30 horas de duração e recebendo alta no dia seguinte e retorno para consultar ambulatoriais,
e, ainda, que passou anos arcando com o pagamento de um plano de saúde, mas para ser atendido pela rede pública, inclusive em razão do
procedimento tardio, causar-lhe sequelas, isto é, a perda considerável da visão. A inicial veio instruída com os documentos indispensáveis a
propositura da ação. Citada, a parte Ré apresentou contestação - fls. 39/64, arguindo a preliminar de ilegitimidade passiva ad causam, por não ter
havido em nenhum momento recusa no atendimento do autor. No mérito, rogou pela improcedência da ação, para, em consequência, condenar
o suplicante no ônus sucumbencial. Em réplica - fls. 105/109, o autor contestou a preliminar arguida, e, ao final, pugnou pela procedência da
ação. Despacho saneador com designação de audiência de Instrução e Julgamento - fls. 122/122v. Audiência realizada com ouvidas das partes
litigantes e concedido o prazo para apresentação de alegações finais - fls. 127/128v. Razões finais pelo autor e pela parte Ré às fls. 132/137
e fls. 139/143, respectivamente. Vieram os autos conclusos. É o relatório. Decido. Inicialmente, cumpre ressaltar que o processo teve início
na vigência do CPC de 1973, de modo que há a imediata incidência do CPC/2015, nos termos do art. 1.046 do diploma processual precitado.
Quanto à preliminar de ilegitimidade passiva ad causam arguida pela Ré já fora apreciada quando da prolatação do despacho saneador de fl.
122/122v, e, não houve qualquer irresignação da parte interessada. No mérito, entendo que a relação jurídica de direito material estabelecida
entre as partes se rege pelas normas estatuídas no Código de Defesa do Consumidor (CDC), pois vislumbro que a referida Lei adotou o conceito
econômico do que vem a ser um consumidor, ou seja, é aquele que usa bem e/ou serviço, advindos do mercado de consumo, como destinatário
final, para atender uma necessidade própria. Nesse sentido, a pessoa humana, o empresário, a pessoa jurídica e os entes despersonalizados
podem ser enquadrados como consumidores, desde que sejam destinatários finais dos bens e/ou serviços adquiridos. Considerando ainda que
as operadoras que prestam serviços de assistência à saúde, são enquadrados como fornecedores. Ou seja, devem incidir os princípios da boa-fé,
da confiança, da hipossuficiência e da vulnerabilidade. Estando, assim, consolidado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça na Súmula 608, ao
dispor que "Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão".
Pois, como é sabido, o autor possui relação contratual de prestação de serviços com a Demandada, exatamente para proteger-se em momento
futuro de eventual necessidade. A negativa ou demora de cobertura não tem condão de afastar a sua obrigatoriedade em autorizar o internamento
para tratamento solicitado, uma vez que houve a prescrição médica para o mesmo, como também evitar o agravamento da enfermidade e maiores
prejuízos à saúde física e mental do autor. Nessa linha de raciocínio, o Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 6º, inciso VIII, outorgou
em favor do consumidor a inversão do ônus da prova, como medida protetiva em face da hipótese de hipossuficiência perante o fornecedor, o
qual teria melhores condições de acesso à prova, de fato ligado à sua atividade. Entretanto, segundo entendimento torrencial da jurisprudência,
mesmo diante da inversão do ônus probandi, cabe ao consumidor a demonstração de indícios de existência do vício na prestação dos serviços
pelo fornecedor de produtos e serviços, e, no caso dos autos, ocorreu a prova concreta da falta de atendimento ao suplicante, ocasionando,
sem dúvida, agravamento do seu estado de saúde. Através das alegações e dos documentos anexados, observa-se que, de fato, houve falha na
prestação do serviço por parte da suplicada, pois, conforme Fichas de Registros de Atendimento e prescrições de medicamentos, além de guias
de autorização, exames laboratoriais e de ressonância magnética encefálica de quando o autor foi internado no Hospital Ilha do Leite da Rede
Hapvida/Ré às fls. 19/46, dentre tantos outros realizados em outras unidades de saúde ou no próprio nosocômio informado, como se vê às fls.
47/68. O que é pior, instado o autor para a realização de procedimento cirúrgico marcado para o dia 25 de abril de 2012, no entanto, deixou de
ser realizado em razão de falta de equipamento, como se vê do Laudo médico expedido pela médica que o assistia, conforme se vê de trechos
adiante transcritos: "...O PACIENTE NECESSITA URGENTEMENTE DE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO PARA COLOCAÇÃO DE VÁLVULA
DE DERIVAÇÃO VENTRICULO PERITONEAL PARA MINORAR A PRESSÃO LIQUÓRICA E NORMALIZAR A PRESSÃO INTRACRANIANA,
EVITANDO PERDAS NEUROLÓGICAS, COMO A PERDA VISUAL DE QUE É PORTADOR DEVIDO À DOENÇA, E QUE VEM AUMENTANDO
PROGRESSIVAMENTE. SOLICITADA A AUTORIZAÇÃO DA CIRURGICA EM 29 DE FEVEREIRO DE 2012. A AUTORIZAÇÃO DO CONVÊNIO
SE DEU EM 26/03/2012. A CIRURGIA NÃO FOI REALIZADA EM 25/04/2012 POR FALTA DE MATERIAL CIRÚRGICO (VÁLVULA DE DVP)
DISPONÍVEL NO SERVIÇO, POIS NÃO TINHA SIDO AUTORIZADA PELO CONVÊNIO. CID G93.2. RECIFE, 25 DE ABRIL DE 2012. SIMONE
BATINGA-CRM 10837 NEUROCIRURGIÃ". In casu, trata-se de relação de consumo, regida a questão pela Lei nº 8.078/90, dispondo os art.
3º e 6º, III e VIII e Parágrafo único do art. 7º do CDC, in verbis: "Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.(...)" Ademais, tratando-se de
serviços de assistência à saúde, a responsabilidade do suplicado é objetiva, em razão da teoria do risco da atividade profissional do demandado,
nos termos do art. 14, caput, da Lei consumerista - 8.078/90, vejamos: "Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos". Ressalto, ainda, que o Código de Defesa do Consumidor, atendendo ao
Princípio acolhido no art. 170, V, da Carta Magna, pugnou por apresentar limites mais abrangentes e protetivos àquele que é considerado parte
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mais fraca nas relações de consumo. Portanto, ao demandante assiste direito de exigir do prestador de serviço a reparação pelos danos morais
experimentados, ante todo o conteúdo fático e probatório dos autos. Ademais, o sistema jurídico vigente assegura a indenização pelo dano
derivado de qualquer ilícito, seja de cunho patrimonial ou extrapatrimonial, que, no caso pela excessiva demora no atendimento do suplicado
ao Demandante, além de o procedimento cirúrgico não ter sido realizado pela parte Ré, obrigando-lhe realizar a cirurgia na Rede Pública no
Hospital Pelopidas Silveira. Neste sentido, vejamos os julgados que albergam a pretensão do demandante: "CONSUMIDOR. RECURSOS DE
APELAÇÃO INTERPOSTO PELO AUTOR E PELO RÉU. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. NEGATIVA DE COBERTURA. DEMORA NA REALIZAÇÃO DE CIRURGIA EM PESSOA IDOSA E DOENTE QUE ACARRETOU O
AGRAVAMENTO DO SEU QUADRO DE SAÚDE. DANO MORAL. MAJORAÇÃO. CABIMENTO. RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO
PELA AUTORA PROVIDO. APELO INTERPOSTO PELO RÉU DESPROVIDO. 1. A operadora de saúde interpôs o presente apelo requerendo
a reforma da sentença sob o fundamento de que seria inaplicável o estatuto do idoso ao presente caso, bem como que não houve negativa
para realização de cirurgia e que os danos morais são inexistentes. A autora, por sua vez, pleiteou a majoração dos danos morais em razão
dos danos sofridos com a demora na realização de procedimento cirúrgico que lhe deixou sem o movimento dos dedos. 2. O relatório médico
acostado aos autos comprovou a necessidade de intervenção cirúrgica urgente em virtude da possibilidade do osso se consolidar em posição
errada, podendo acarretar sequelas irreversíveis à saúde da demandante, considerando sua condição de idosa, diabética e hipertensa.3.Por essa
razão, há de se concluir que a negativa de cobertura quanto a realização de procedimentos cirúrgico urgente ensejou sofrimento e angústia à
autora que, acometida por lesão grave com capacidade de gerar sequelas se não tratada rapidamente, teve seu tratamento adiado em virtude da
demora na realização da cirurgia.4.Ter um tratamento de saúde recusado injustificadamente, no momento em que mais se precisa da assistência
médica, não é experimentar "mero dissabor", nem deve ser considerado "típico do cotidiano". Não é difícil imaginar o estado de aflição vivida
pela paciente ao se deparar com a negativa ilegítima da operadora do seu plano de saúde em cobrir o tratamento indispensável à preservação
da sua integridade física. 5. Por essa razão, considerando a gravidade do dano praticado pela seguradora de saúde ao negar de forma ilegítima,
o tratamento indispensável à preservação da vida e saúde da demandante, majoro o dano moral anteriormente fixado no valor de R$10.000,00
para a quantia de R$ 13.000,00". (Ap. Cível, 0000112-48.2016.8.17.0910, rel. Des. Silvio Neves Baptista Filho, TJPE/1ª Câm. Reg. de Caruaru/1ª
Turma, p. 03/12/2018, j. 28/11/2018)"APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. DIREITO CIVIL. CIRURGIA NÃO REALIZADA. DANOS
MORAIS. NEXO DE CAUSALIDADE. EXISTÊNCIA. INDENIZAÇÃO. REDUÇÃO DO VALOR. 1. Presente o nexo causal entre o dano sofrido
pelo autor e a conduta do réu, é cabível a indenização por danos morais. 2. No caso, a indenização relativa aos danos morais no valor de
R$ 30.000,00 mostra-se suficiente para oferecer uma digna compensação ao autor e punir adequadamente o réu por sua conduta lesiva. 3.
Deu-se parcial provimento ao apelo da parte ré". (Ap. 0035865-73.2014.8.07.0018, rel. Sérgio Rocha, TJDF/4ª Turma Cível, j. 16/05/2018, DJe
28/05/2018, pag. 477/485) Quanto ao nexo causal, este, se apresenta no caso em tela, haja vista o liame entre o comportamento do agente e o
resultado derivado de seu comportamento. Ora, na questão em apreciação, demonstrou-se notória a correlação entre a ação culposa da parte
Ré, que causou aborrecimentos ao demandante em decorrência da demora excessiva para que tivesse um diagnóstico exato de sua patologia,
e, ainda, a realização da cirurgia pelo plano de saúde/réu a que está vinculado, no entanto, no momento próprio a parte Requerida não realizou
por falha na data prevista, tendo sido obrigado a realizar a cirurgia de emergência num hospital Público Pelopidas Silveira, evidenciando, por tal
motivo desgaste de ordem moral. Segundo a prova documental trazida aos autos pelo demandante, não resta sombra de dúvida, que, de fato, a
demora por prazo de quase 09 (nove) meses entre a data do 1º (primeiro) atendimento em 18.08.2011 até a realização do procedimento cirúrgico
ocorrido no mencionado nosocômio em 03.05.2012, durante a intenção de que os serviços fossem realizados pelo suplicado, causou ao autor,
desgaste de ordem emocional e constrangimento moral pela excessiva demora na realização da cirurgia, assim mesmo, realizada por hospital
da rede pública estadual. Pois, o dano moral consiste na lesão a um interesse ou bem juridicamente protegido e seu ressarcimento visa a uma
satisfação extrapatrimonial do indivíduo. Justamente por não serem passíveis de aferição econômica, a prestação pecuniária, em caso de lesão
a algum destes bens, tem função meramente satisfatória, procurando compensar, até certo ponto, o dano injusto pelas vantagens e satisfação
que o dinheiro poderá proporcionar. Porém, mesmo entendendo que é devido ao autor indenização, para a fixação do quantum indenizatório,
deve o mesmo adequar-se ao caso em concreto e analisar alguns pré-requisitos, como a situação econômica das partes, as circunstâncias
dos eventos danosos, a repercussão do dano na esfera íntima do demandante e o sentido profilático da pena, sendo certo que na hipótese de
injustiça do ato hostilizado o dano moral independe de prova, conquanto existe somente pela ofensa e dela é presumido, sendo suficiente para
justificar a indenização. Cumprindo registrar que a indenização por dano moral deve ser definida em soma que compense o transtorno da vítima,
não podendo, entretanto, ser fonte de enriquecimento nem também ser inexpressiva. Desse modo que, não pode o Juízo ficar insensível ao
sentimento de desgaste que foram acometidos o Autor e negar, ou não ver, o dano moral experimentado. Analisados tais requisitos, entendo
ser medida de justiça, arbitrar como justo compensatório punitivo, a títulos de danos morais, a importância equivalente a R$ 25.000,00 (vinte e
cinco mil reais) em favor do demandante, a ser pago, pelo requerido. Diante do exposto, por tudo que consta dos autos, com fulcro nos princípios
constitucionais, bem como no art. 5o, inciso X, da Constituição Federal c/c art. 186 do Código Civil, nos ditames da legislação do consumidor (Lei
nº 8.078/90), nos artigos 487, I, e 355, ambos do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE os pedidos autorais, extinguindo o processo
com solução do mérito, para o fim de condenar a parte demandada, na obrigação de pagar ao demandante, indenização por danos morais, no
valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), em favor do demandante, a ser corrigida monetariamente, pelo índice IGP-M, a partir desta data
por se tratar de indexador que melhor reflete a desvalorização da moeda frente à inflação e juros moratórios, a partir da citação, em 1%(um
por cento) ao mês. Pela sucumbência, com base no artigo 85, § 2º, incisos I a IV, do CPC, condeno o demandado ao pagamento nas custas
processuais, e honorários advocatícios fixados em 20% sobre o valor da condenação. Passada em julgada a presente sentença, intime-se o autor
para providenciar o cumprimento de sentença, pelo sistema PJe, em cumprimento a Instrução Normativa do TJPE nº 013/2016, no prazo de 15
(quinze) dias, extraindo-se as cópias necessárias do processo para instrução do cumprimento de sentença. Decorrido esse prazo, arquivem-se
os autos, com as anotações de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Recife, 04 de janeiro de 2019. Dra. Maria do Rosário
Monteiro Pimentel de Souza Juíza de Direito2
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PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 24ªVARA CÍVEL SEÇÃO "B" DACOMARCA DO RECEIFE.FÓRUM
DESEMBARGADOR RODOLFO AURELIANO.Processo nº0053620-85.2014.8.17.0001Ação Cautelar de Exibição de DocumentoAutor: Jader
Einstein Moura de Souza BarbosaRéus: Sul América Seguro Saúde S.A e outroSENTENÇA Vistos etc. Trata-se de Ação Cautelar de Exibição
de Documentos ajuizada por JADER EINSTEIN MOURA DE SOUZA BARBOSA, qualificado nos autos, em face da SUL AMÉRICA SEGURO
SAÚDE S.A e QUALICORP ADMINISTRADORA DE BENEFÍCIO S.A, igualmente qualificadas, onde requer aquele que estes sejam compelidos
a apresentar os valores discriminados mensalmente de cada usuário pago pelo autor a título de plano de saúde as Rés, documento essencial
ao manejo de futura ação revisional de reajustes, a ser futuramente ajuizada. Requereu a concessão de liminar para que as rés fossem, de
imediato, intimadas a apresentar o citado documento. Juntou documentos nas fls. 11/33. Custas Iniciais pagas - fl.35. Liminar concedida -
fls.35/38. Citadas, a primeira ré ofereceu resposta - fls.45/52, sustentado em sede de preliminar carência da ação pela ausência de interesse
processual, especialmente em razão da escolha do procedimento processual ser incompatível com a extinção do processo sem resolução do
mérito. E, no mérito alegou a impossibilidade de concessão de liminar pelas ausências dos pressupostos legais, periculum in mora e do fumus
boni iuris, Tece comentário sobre honorários advocatícios e concluiu pugnando pela total improcedência da ação. Enquanto, a segunda ré, em
sua contestação - fls.80/83, de início alega a tempestividade da defesa e faz síntese da lide esclarecendo a relação jurídica existentes entre as
partes. No mérito pede a extinção do processo por perda do objeto, devido a apresentação dos documentos solicitados pelo autor, em juízo, o que
isenta a condenação no pagamento das custas processuais e verba advocatícia. Réplicas - fls.171/173 e 175/177. Vieram os autos conclusos.
É o relatório. DECIDO. A preliminar suscitada pela ré Sul América Seguro Saúde S.A não merece prosperar. O acolhimento dessa implicaria
na mitigação ao direito de ação e, portanto, ao princípio constitucional da Inafastabilidade da Jurisdição. A todos é conferido o direito recorrer
ao Judiciário para ver satisfeita pretensão justa e amparada em lei. O presente procedimento cautelar encontra pleno amparo na lei processual
civil do Código de 1973, como também no Novo CPC/2015 prestando-se a colher prova para ajuizamento de eventual ação ordinária. E, como a
presente lide foi ajuizada na vigência do CPC/1973 e na situação que se encontra, deve-se aplica a regra do art.14 do NCPC, que reza: Á norma
processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações
jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada, ou seja, vigorando o princípio do tempus regit actum, não tendo a lei nova aptidão
para atingir os atos processuais já praticados. In casu, a comprovação de requerimento prévio administrativo dirigidos às suplicadas de fls.29/33,
evidencia a recusa por parte destas em atender a solicitação do autor, razão pela qual não poderá ensejar, portanto, a extinção da ação sem
resolução de mérito, como também, a exoneração daquelas quanto ao ônus da sucumbência, tudo com base no princípio da causalidade que o
embasa, questão a ser examinada adiante. Afastada a preliminar suscitada, resta consignar, no que concerne ao mérito, que em se tratando de
documento comum às partes, não pode o litigante ver tolhido a possibilidade de valer-se da prova somente por não estar a mesma em seu poder.
Trata-se direito constitucional à prova, assegurado a todo aquele que participa de processo, seja judicial ou administrativo. Ademais, diante da
anuência da segunda ré Qualicorp Administradora de Benefício S.A em satisfazer o pleito autoral, o que se infere a partir da manifestação de fl.
171/173, não vejo óbice ao julgamento favorável da demanda. Assim, pois, com base no art. 269, I, do CPC, resolvo o mérito da demanda para
JULGAR PROCEDENTE O PEDIDO CAUTELAR, confirmando a liminar concedida inaudita altera pars de fls. 36/38, afigurando-se, no entanto,
desnecessária a fixação de prazo para exibição do documento, uma vez que tal obrigação já foi satisfeita. Atenta ao princípio da causalidade,
condeno as rés ao pagamento das custas processuais antecipadas e da verba advocatícia, esta fixada em R$ 800,00(oitocentos reais), de acordo
com a regras do art.85, §§ 2º, IV e 8º, devidamente corrigida monetariamente, pelo índice do IGP-M e acrescidos os juros de mora de 1% ao mês,
a partir da data do trânsito em julgado desta sentença - Art.85, § 16, do CPC, de forma proporcional - Art.87, § 2º do CPC. Defiro o pedido de fl.179,
determinando que as intimações da ré Qualicorp Administradora de Benefícios S.A, a partir desta data ocorram no nome da Advogada indicada
no pedido - fl.179. Com o trânsito em julgado, o interessado deve requerer o cumprimento da sentença quanto à sucumbência no Sistema do
PJE, conforme determinação contida na Resolução nº 013/2016, observando-se as regras processuais vigentes, ficando o presente feito à sua
disposição na Secretaria pelo prazo de 15(quinze) dias úteis. Decorrido esse prazo sem manifestação, arquivem-se os autos com as cautelas
de praxe.E, no caso de interposição de recurso, intime-se a parte apelada para responder, em 15(quinze) dias e decorrido esse prazo faça-se
remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, com as nossas efusivas homenagens. Recife/PE, 08 de janeiro de 2019.MARIA DO ROSÁRIO
MONTEIRO PIMENTEL DE SOUZA JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 24ª VARA CÍVEL - SEÇÃO "B"COMARCA DO RECIFEAção
Reparatória de Danos Morais Decorrente de Retenções integrais de Proventos de Aposentadoria com Pedido de LiminarProcesso nº
0014396-09.2015.8.17.0001Autor: Cícero Azevedo de Moraes Réu: Banco Santander S.ASENTENÇAVistos etc.,Cícero Azevedo de Moraes,
qualificado nos autos, através de seus advogados devidamente habilitados, conforme instrumento particular de procuração - fl. 24, propôs a
presente Ação Reparatória de Danos Morais Decorrente de Retenções integrais de Proventos de Aposentadoria com Pedido de Liminar em face
do Banco Santander S.A, igualmente qualificado, em razão dos fatos e motivos amealhados na inicial.Diz o Autor que é consumidor final do banco
Réu, titular da conta corrente nº 1001779-8, agência nº 4047, recebendo através dessa conta sua aposentadoria mensalmente. Ocorre que, no
dia 02/02/2015 e 02/03/2015, o banco Réu, reteve integralmente toda sua aposentadoria que havia sido depositada, para cobrir saldo negativo da
conta corrente, impedindo que o Autor viesse a receber qualquer importância de sua aposentadoria. Afirma que, a ausência do recebimento de
sua aposentadoria, causou ao Autor uma situação de desconforto, desequilíbrio e sérios danos morais, por deixar de honrar seus compromissos
e principalmente manter a sua sobrevivência. Alega que, as retenções ultrapassam o percentual de retenção de 30%, privando o Autor de todas
as suas necessidades. E que a retenção integral sobre o benefício do Autor é constitucionalmente conceituada como ato criminoso - Art. 7º, X
da CF/88.Aduz o Autor, que o Banco Réu deveria ter procurado os meios legais para fazer as cobranças, e não apropriar-se indevidamente dos
seus proventos.Dessa forma, o Autor requereu em sede de tutela antecipada, que o banco Réu fosse impedido, no prazo de 48hs, de continuar
realizando as retenções no benefício depositado em sua conta, no percentual acima de 30%, e no mérito pugna pela procedência da ação
condenando o Réu ao pagamento de indenização no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por danos morais, bem como, a condenação nos ônus
da sucumbência.Com a inicial vieram os documentos indispensáveis à propositura da ação - fls. 26/41, acompanhada de procuração e declaração
de pobreza.Decisão indeferindo o pedido de tutela - fls .43/44.Petição de fl. 47, pedindo reconsideração da decisão.Inconformada com a decisão,
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o Autor impetrou agravo de instrumento contra a decisão que indeferiu a tutela - fls. 48/76.Agravo de instrumento foi julgado, tornando sem efeito a
decisão a quo, determinando a imediata suspensão dos descontos, até ulterior sentença do juízo competente - fls. 125/125, dos autos do Agravo
de Instrumento - processo nº 0003620-50.2015.8.17.0000.Apresentada contestação - fls. 78/87 e documentos, a parte Ré arguiu em preliminar a
inocorrência do preenchimento dos requisitos obrigatórios ao deferimento da assistência judiciária gratuita, bem como, apresentou impugnação
ao pedido de gratuidade judiciária, tombada sob o nº 0053293-09.2015.8.17.0001.A impugnação ao pedido de gratuidade judiciária foi julgada
improcedente, conforme se observa na sentença de fls. 30/31 nos autos da Impugnação - processo nº 0053293-09.2015.8.17.0001.Réplica a
contestação - fls. 107/134.Despacho saneador de fl. 165, onde foi analisado que as provas documentais eram suficientes para o julgamento da
lide. Vieram-me os autos conclusos.É o relatório.Passo, então a decidir.Inicialmente, cumpre salientar que o processo teve início na vigência do
CPC/1973, de modo que há a imediata incidência do CPC/2015, em vigor- Art.1.046 do diploma processual precitado.A demanda comporta o
julgamento antecipado, como estabelece o art. 355, inciso I do CPC. "Presentes às condições que ensejam o julgamento antecipado é dever
do juiz e não mera faculdade assim proceder" (STJ - Resp. 2832 - RJ, rel. Min. Sálvio de Figueredo).DO MÉRITOTrata-se de ação impetrada
com vistas a determinar que o Réu seja impedido de realizar retenções no benefício depositado em conta corrente do Autor de nº 01.001779-8/
agência nº 4047, no percentual acima de 30% (trinta por cento), além da condenação de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por danos morais.Mister
ressaltar que a relação jurídica posta em litígio mantém sob a égide do Código de Defesa do Consumidor, aplicando-se à circunstância dos
autos a responsabilidade objetiva e a inversão do ônus da prova trazida na norma consumerista. Nesse sentido prescreve o Art.14 do CDC,
in verbis:"Art.14. O Fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
riscos".In casu, de acordo com os relatos da inicial, o pedido do Autor diz respeito a impedir a retenção no benefício do Autor, depositado em conta
corrente, no percentual superior a 30% (trinta por cento). O Autor alegou na inicial que por dois meses consecutivos o Réu reteve integralmente
toda a sua aposentadoria depositada, para cobrir saldo negativo da conta corrente, deixando sua conta com saldo negativo, impedindo que o
mesmo recebesse qualquer importância de sua aposentadoria. Em sua defesa, o Réu arguiu que havendo expressa autorização do correntista,
não se evidencia qualquer ilegalidade em princípio, porquanto desnaturada a retenção da verba salarial, ocorrendo mera amortização consensual
da dívida, sem qualquer ofensa ao Art. 649, IV do CPC. Afirma ainda que, o credor tem direito ao adimplemento da exata obrigação contratada, no
tempo, lugar e forma convencionados, podendo recusar a prestação que não seja aquela convencionada ou que se pretenda fazer de forma ou
em lugar e tempo diversos do contratado. Nestes termos, o ônus de provar não é de quem alegou, mas sim de quem quer positivar o arguido fato
negativo.Essa construção sobre o onus probandi é bastante difundida e encontra respaldo no Superior Tribunal de Justiça. A Min. Eliana Calmon,
no julgamento do REsp 493881/MG (DJ: 15/12/2003) assentou: "se eu alego tenho de provar, mas se eu nego, cumpre à outra parte positivar o
fato negativo."Ao se confrontar as teses e as provas, salvo melhor juízo, entendo que caberia à parte Ré trazer aos autos o contrato em que o
Autor autorizou os descontos integrais de sua aposentadoria. Compulsando os presentes autos, vislumbro que a parte Ré não juntou nenhum
documento que provassem suas alegações.No caso dos autos, a retenção da aposentadoria do Autor, ocorreu em virtude de utilização de crédito
disponibilizado em cheque especial. O cheque especial é uma linha de crédito pré-aprovada oferecida pelos bancos. O valor é vinculado à conta
corrente, geralmente aparecendo no extrato com parte do saldo. Quando o cliente gasta mais dinheiro do que tem na conta, o cheque especial
é acionado automaticamente para cobrir todos os saques, pagamentos e transferências feitos sem saldo. (https://creditoedebito.com.br/dividas/
retencao-de-salario-pelo-cheque-especial)Ocorre que, o sistema de descontos utilizados pelas instituições financeiras fere direitos fundamentais
do trabalhador, Uma vez que, reter valores relativos a verbas salariais, os bancos estão ferindo a própria constituição, conforme previsto no Art.
7º, X da CF/88.Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...]X - a
proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;O Art. 833, IV reafirma o dispositivo constitucional acima:Art. 833. São
impenhoráveis: [...] IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os
pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os
ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2º.A ação praticada pelo Réu se classifica como verdadeira
penhora extrajudicial. Contudo, a instituição financeira, não poderá de ficar impedida de cobrar os valores devidos pelos meios ordinários
disponíveis através de uma ação de cobrança.O entendimento firmado no Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que, a apropriação do salário
do correntista pelo banco-credor para pagamento de débito resultante de contratos de empréstimo em conta corrente é ilícita.Neste sentido, já
decidiu o Superior Tribunal de Justiça:BANCO. Cobrança. Apropriação de depósitos do devedor. O banco não pode apropriar-se da integralidade
dos depósitos feitos a título de salários na conta do seu cliente, para cobrar débito decorrente de contrato bancário, ainda que para isso haja
cláusula permissiva no contrato de adesão. Recurso conhecido e provido. (STJ. REsp 492.777/RS, Relator o Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR,
DJ de 1º/9/2003)Ainda:RECURSO ESPECIAL. CONTACORRENTE. SALDO DEVEDOR. SALÁRIO. RETENÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. Não é
lícito ao banco valer-se do salário do correntista, que lhe é confiado em depósito, pelo empregador, para cobrir saldo devedor de conta corrente.
Cabe-lhe obter o pagamento da dívida em ação judicial. Se nem mesmo ao Judiciário é lícito penhorar salários, não será instituição privada
autorizada a fazê-lo. (STJ. REsp 831774/RS, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, TERCEIRA TURMA, julgado em 09/08/2007,
DJ 29/10/2007, p. 221)Por fim:AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. BANCÁRIO. CONTA-CORRENTE. DEPÓSITO PROVENIENTE
DE SALÁRIO. RETENÇÃO PARA SATISFAÇÃO DE DÉBITO COM A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DESCABIMENTO. PRECEDENTES. 1.
Não é cabível a quitação de dívidas contraídas com a instituição financeira por meio da retenção de salários ou proventos depositados em
conta-corrente, ainda que haja cláusula contratual autorizando a retenção. 2. Decisão agravada mantida pelos seus próprios fundamentos.3.
AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. (STJ. AgRg no REsp 1201030/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA
TURMA, julgado em 06/12/2012, DJe 11/12/2012)."AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BANCÁRIO. CONTRATO
DE CHEQUE ESPECIAL. RETENÇÃO DO SALÁRIO DO CORRENTISTA. ILEGALIDADE. MANUTENÇÃO DO DESCONTO. PERCENTUAL
DE 30%. AUSÊNCIA DE RECURSO DA PARTE INTERESSADA. 1. A retenção de salário do correntista para fins de saldar débito relativo ao
contrato de cheque especial, ainda que conste cláusula autorizativa, não se reveste de legalidade, porquanto a instituição financeira pode buscar
a satisfação de seu crédito pelas vias judiciais. 2. Manutenção do desconto no percentual de 30% do salário líquido do devedor, conforme
determinado pelo tribunal de origem, em virtude da ausência de recurso do agravado. 3. Agravo regimental não provido." (AgRg no AREsp
434.337/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/08/2014, DJe 19/08/2014)O Tribunal de Justiça
de Pernambuco também tem assim se posicionado:APELAÇÃO. DÍVIDA DE CHEQUE ESPECIAL. RETENÇÃO INTEGRAL DO SALÁRIO DA
CORRENTISTA. ABUSIVIDADE. DANO MORAL CONFIGURADO. INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. RECURSO PROVIDO. I - Mesmo
que tenha sido expressamente pactuada entre as partes a possibilidade de amortização do saldo negativo do cheque especial com a entrada
de quaisquer créditos em conta corrente, constitui frontal ofensa à dignidade da pessoa humana, sob o prisma da necessidade de se assegurar
o mínimo existencial ao indivíduo, permitir ao banco reter integralmente o salário recebido em conta pela correntista.II - É inafastável o caráter
alimentar do salário. Trata-se de proteção constitucional (art. 7º, X, CF). Assim, sua retenção não pode ser integral.III - É possível ao banco dar
continuidade à amortização do saldo negativo, porém com retenção até o limite de 30% das verbas salariais que eventualmente sejam creditadas
na conta corrente da apelante. Precedentes do STJ.IV - Não se discute o abalo à tranquilidade e à paz da recorrente ao se deparar com a situação
de receber seu salário em conta corrente e vê-lo ser integralmente retido pelo banco. Dano moral configurado. Verba indenizatória arbitrada em
R$4.000,00. Incidência de correção monetária (a partir do arbitramento, súm. 362/STJ) e de juros de mora (1% a.m., a partir da citação, art. 405,
CC).V - Tutela provisória de urgência concedida em apelação, para impor à instituição financeira, desde já, a limitação da retenção do salário
a 30%, sob pena de multa de R$1.000,00 por ato de descumprimento.VI - Inversão do ônus da sucumbência. Honorários advocatícios em 20%
sobre a condenação. (TJPE. Apelação 433405-4. Des. Relator Bartolomeu Bueno. Órgão Julgador 3ª Câmara Cível, julgado em 11/08/2016. Dje
31/08/2016) Diante do que consta nos autos, uma vez que a parte autora apresentou indícios suficientes de verossimilhança de suas alegações,
na prova documental contida no bojo dos autos, cabe delimitar o percentual de retenção no percentual de 30% dos proventos da aposentadoria do
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Autor referente ao débito no cheque especial na conta do Autor.Já no que tange à indenização por danos morais, igualmente perquirida, igual sorte
logrou o Autor. Como é cediço, são pressupostos da responsabilidade civil, ensejando o dever de indenizar, a conduta comissiva ou omissiva,
dolosa ou culposa por parte do agente, a ocorrência de um dano e a relação de causalidade.Em se tratando de instituição atuante no mercado de
consumo, temos que tal responsabilidade configura-se pela convergência de apenas dois dos pressupostos essenciais da responsabilidade, quais
sejam o dano e o nexo causal entre este e a atividade desenvolvida pelo agente, não havendo que se cogitar da incidência deste em dolo ou culpa,
aferível somente em casos de em que se apura a responsabilidade subjetiva. A responsabilidade ora discutida é legal ou objetiva, preconizada pelo
Código de Defesa de Consumidor e fundada na teoria do risco da atividade.No caso dos autos, verifica-se a presença de todos os pressupostos
acima relacionados.A ofensa aos direitos personalíssimos do promovente, na hipótese sub judice, é patente e, vale dizer, induz à concretização da
figura do dano moral, de cuja prova se prescinde. No caso em exame, HOUVE VIOLAÇÃO AO DIREITO CONSTITUCIONAL PROTEGIDO, bem
como, afetou sobremaneira o seu sustento, pois por dois meses teve retido a sua aposentadoria. O dano, portanto, resta configurado pelo próprio
ato negligente do Réu.Aqui, alega-se prejuízo de natureza moral, uma vez que não se trata de mero aborrecimento.Nesse sentido, um dos votos
(REsp n° 85.019/RJ) do eminente Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira:"O dano moral, tido como lesão à personalidade, à honra da pessoa mostra-
se às vezes de difícil constatação, por atingir os seus reflexos parte muito íntima do indivíduo - o seu interior. Foi visando, então, a uma ampla
reparação que o sistema jurídico chegou à conclusão de não se cogitar da prova do prejuízo para demonstrar a violação da moral humana."Nesse
sentido o STJ tem assim se posicionado:"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMO BANCÁRIO. RETENÇÃO INTEGRAL DO SALÁRIO DO CORRENTISTA.
ILEGALIDADE. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO DA SÚMULA N. 7/
STJ. POSSIBILIDADE DA VALORAÇÃO JURÍDICA DOS FATOS. VALOR FIXADO DE FORMA ADEQUADA. DECISÃO MANTIDA. 1."Ainda que
expressamente ajustada, a retenção integral do salário de correntista com o propósito de honrar débito deste com a instituição bancária enseja
a reparação moral"(AgRg nos EDcl no AREsp n. 215.768/RJ, Relator Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, DJe 29/10/2012). 2. Não há
violação do enunciado da Súmula n. 7/STJ quando se realiza simples valoração jurídica dos fatos sobejamente delineados no acórdão recorrido.
3. Agravo regimental a que se nega provimento."(AgRg nos EDcl no AREsp 425.992/RJ, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA
TURMA, julgado em 03/02/2015, DJe 10/02/2015)"Constatado o dano, uma vez que, a retenção ilícita da aposentadoria do Autor pelo Réu, causa
dano moral in re ipsa a ser devidamente indenizado.Ora, a norma geral sobre tema em epígrafe, contida no art. 927 do Código Civil, consagra
o instituto da responsabilidade objetiva ao prever o surgimento da obrigação de indenizar "quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem".Para fixação do valor da indenização a ser arbitrada, faz-se impositiva
a aplicação da TEORIA DO DESESTÍMULO, que visa a estipulação de um valor indenizatório justo, o qual, constitua, simultaneamente, óbice
à perpetuação da conduta reprovável pelo causador do dano e funcione como uma atenuação à dor moral do ofendido; já que a mesma não é
passível de quantificação monetária. Assim, busca-se um equilíbrio perfeito de forma que não onere excessivamente quem dá, nem enriqueça
ilicitamente quem recebe.A par das referidas considerações, fixo em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a indenização a ser paga pelo Réu ao Autor
a título de danos morais.Isto posto, com base no art. 487, I, do CPC, resolvo o mérito da demanda e JULGO PROCEDENTE o pedido inaugural
para determinar que o percentual de retenção para o desconto na aposentadoria do Autor não ultrapasse o percentual de 30% (trinta por cento)
referente ao débito de cheque especial existente na conta corrente nº 01.001779-8/agência nº 4047, e ainda condeno o Réu em indenização por
danos morais no importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), devidamente corrigidos a partir desta data, pelo índice do IGP-M - por se tratar de
indenização por danos morais (Súmula 362 do STJ), acrescidos de juros de mora na base de 1% ao mês a partir da citação. Condeno, outrossim
o Réu no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação, conforme art. 85, § 2º,
IV, do CPC.No caso de interposição de apelação, determino a intimação da apelada para responder no prazo legal de 15(quinze) dias úteis e
posteriormente decorrido esse prazo com ou sem resposta, encaminhe-se o processo ao Egrégio Tribunal de Justiça e/ou no caso do trânsito
em julgado da sentença, aguarde-se o decurso do prazo de 15(quinze) dias úteis para promoção do pedido de cumprimento de sentença ou
o cumprimento espontâneo, arquive-se o processo, observando-se as formalidades legais.Publique-se. Registre-se e Intime-se.Recife, 17 de
dezembro de 2018.Dra. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza.Juíza de Direito
Processo nº 0091243-23.2013.8.17.0001Ação de Cobrança do Seguro DPVATAutor: José Augusto Simplício da SilvaRé: Companhia Excelsior
de SegurosSENTENÇAVistos etc. José Augusto Simplício da Silva, qualificado nos autos por meio de advogada legalmente habilitada, conforme
instrumento procuratório (fl.05), e sob os auspícios da gratuidade da justiça ingressou com a presente ação de cobrança de seguro DPVAT
em face da Companhia Excelsior de Seguros, também qualificada no processo.A inicial veio acompanhada de documentos e declaração de
pobreza.Apresentada defesa espontânea, com preliminares e acompanhada de documentos (fls. 14/92).Despacho deferindo os benefícios da
justiça gratuita e determinando a intimação do autor para apresentação de réplica (fl. 93). Réplica apresentada (fls. 95/98).Despacho saneador
(fl. 100v) em que o Juízo designou audiência de instrução com designação de perícia e determinação de apresentação de quesitos de perícia
e assistentes técnicos.Petição da ré apresentando quesitos de perícia (fls. 106/108) e juntando guia de depósito de honorários periciais (fls.
112/113).Na audiência de instrução, ausente o autor, e prejudicada a realização da audiência em virtude da ausência de devolução da Carta
Precatória a fim de comprovar a intimação do demandante, pelo que o juízo concedeu prazo para que a advogada do suplicante confirmasse
o endereço do seu cliente e determinou o encerramento da audiência (fl. 117). Sem manifestação da parte autora (certidão fl. 120).Despacho
determinando a devolução da Carta Precatória (fl. 121), que foi devolvida sem cumprimento (fls. 125/129). Despacho determinando a intimação
pessoal do autor para, no prazo de 05 (cinco) dias manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo sem
resolução do mérito (fl. 130).Expedida Carta Precatória à Comarca de Santa Cruz do Capibaribe/PE com a finalidade de intimar o autor - fls.
131/133.Juntada de Carta Precatória de intimação com certidão negativa, com informação de "não ter sido localizado" e "desconhecido" - fls.
134/138.Despacho determinando a intimação do autor, através de sua advogada, para informar se tem interesse no prosseguimento do feito, com
indicação de atual endereço, sob pena de extinção do processo sem apreciação do mérito (fl. 139), sem que a parte se manifestasse - certidão
fl. 140. Vieram-me os autos conclusos.É o relatório.Decido. Verifica-se a devolução da Carta Precatória, com certidão negativa (fls. 134/138), e,
intimada a advogada do autor para se manifestar e indicar atual endereço do suplicante, manteve-se inerte, conforme certidão - fl. 140.É certo
que o suplicante não informou ao Juízo em que local agora reside. A parte tem o dever de manter atualizado seu endereço, nos termos do art.
274, parágrafo único, do CPC.A conduta da parte autora em não manter atualizado seu endereço caracteriza abandono da causa. A intimação
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
pessoal do autor restou frustrada por sua desídia, ao deixar de atualizar seu endereço. Ademais, a conduta da parte autora em não requerer o
impulso do feito, que se encontra paralisado há mais de 30 dias, também caracteriza abandono da causa.De acordo com o dispositivo do inciso
III, do artigo 485, da Lei Adjetiva Pátria, o juiz não resolverá o mérito quando ocorrer o abandono da causa por mais de 30 (trinta) dias. Por não
promover o autor os atos e as diligências que lhe incumbe, enseja a extinção do processo sem resolução do mérito. Diante do exposto, julgo
extinto o processo sem resolução do mérito, com esteio no art.485, inciso III, do NCPC.Condeno o autor nas custas processuais e na verba
advocatícia, que fixo em 15% (quinze por cento) do valor da causa, art. 85, § 2º, do NCPC, cuja execução fica sobrestada nos termos do art.
98, § 3º do NCPC. Expeça-se alvará de levantamento dos honorários periciais depositados (fl. 113), em favor da ré Companhia Excelsior de
Seguros.Após o trânsito em julgado, arquivem-se estes autos, observadas as cautelas de praxe.P.R.I. Cumpra-se.Recife/PE, 08 de janeiro de
2019.Drª Maria do Rosário Monteiro Pimentel de SouzaJuíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 24ª VARA CÍVEL - SEÇÃO "B" COMARCA DO RECIFEProcesso
nº 0003699-31.2012.8.17.0001Ação de Cobrança de Complemento de Seguro DPVATAutor: João Pereira dos Santos Ré: Seguradora Líder dos
Consórcios do Seguro DPVATSENTENÇAVistos etc., Recepcionado hoje.1. RELATÓRIO.João Pereira dos Santos, qualificado nos autos, sob
os auspícios da gratuidade da justiça e por advogado(s) devidamente habilitado(s), conforme instrumento particular de procuração, propôs a
presente AÇÃO DE COBRANÇA DE COMPLEMENTO DE SEGURO DPVAT em face da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT,
pessoa jurídica de direito privado, também qualificada, resumidamente:Diz o autor que foi vítima de acidente de trânsito em 18/04/2010, e, em
consequência, sofrendo uma série de lesões graves, resultando em debilidade permanente, conforme boletim de ocorrência e perícia médica, em
anexo. Aduz ainda, que na via administrativa o seguro obrigatório -DPVAT, que deveria ser pago no valor de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos
reais), nos termos da tabela da Lei nº 11.945/2009, não lhe foi pago corretamente, pois só recebeu administrativamente a quantia de R$ 3.375,00
(três mil, trezentos e setenta e cinco reais). Ao final, pede o pagamento do valor que entende fazer jus, qual seja, de R$ 10.125,00 (dez mil, cento
e vinte e cinco reais), acrescido de juros de 1% ao mês, correção monetária, além de realização de perícia e a condenação da parte Ré no ônus
sucumbencial.Despacho deferindo o pedido de gratuidade da justiça requerida pelo autor e determinando realização de audiência de conciliação
(fl. 14), que foi realizada na Central de Mutirões, em que a tentativa de acordo não logrou êxito e procedido laudo de verificação e quantificação
de lesões permanentes - fls. 15/18.Despacho determinando a citação da ré - fl. 48 e diante da certidão negativa, determinado a renovação da
citação da suplicada, através de Carta com Aviso de Recebimento - AR - fl. 52.A ré apresentou contestação, com preliminares, acompanhada de
documentos - fls. 55/77.Despacho determinando a intimação do autor para apresentação de réplica (fl. 84),l sem manifestação (certidão fl. 85).
Vieram-me os autos conclusos. É o relatório.Passo, então a decidir. 2. FUNDAMENTAÇÃO.O processo está em ordem e foram observados todos
os pressupostos da existência e validade da relação jurídica. A preliminar de inépcia da inicial por ausência de documentação imprescindível ao
exame da questão, referente ao laudo do IML, bem como o pedido de ouvida da parte autora em audiência, por se confundirem com o mérito, com
ele serão examinados.O autor pleiteia receber a indenização do seguro obrigatório -DPVAT, amparado pela Lei nº 6.194/74, com as alterações
dadas pelas Leis nºs 11.482/2007 e 11.945/2009, pelo fato de ter recebido a menor na via administrativa.Diz o autor que foi vítima de acidente
causado por veículo automotor e ficou com debilidades permanentes, conforme laudo médico e boletim de ocorrência. Enquanto a suplicada
em sua defesa, sustenta que o suplicante não faz jus ao recebimento, pois já recebeu na via administrativa o valor devido.In casu, pela vasta
prova documental trazida com a inicial pelo autor, não resta qualquer dúvida quanto à existência do acidente que afirma ter sido vítima. Nesse
contexto, deve verificar o grau de invalidez e observar a variação de percentuais correspondentes a cada lesão, em sua intensidade, diferenciado
também para qual órgão ou membro afetado trazido nos termos da tabela pela FENASEG - Resolução do CNSP.Cumpre analisar, agora, acerca
da gradação da referida indenização, de acordo com o grau de incapacidade, à época do acidente.Entenda-se como invalidez permanente não
somente a invalidez tetraplégica ou de imobilização total da pessoa humana, mas toda lesão permanente que venha a impedir ou mesmo dificultar
o ritmo normal do serviço físico para aqueles que trabalham em qualquer atividade mesmo caseira. Não queira se excluir ou dissociar a invalidez
permanente, no caso em tela, quando o trabalho seja intelectual (uso maior da mente), pois nada impede o lazer desta pessoa fazendo trabalhos
físicos.Neste passo, normas editadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP não podem obstaculizar o exercício do direito do
autor, porquanto a Lei nº 6.194/74 não exige para que seja paga indenização por invalidez referido procedimento.No caso em comento, o laudo
médico (fls. 16/17) trazido ao bojo dos autos por ocasião da Sessão de Mediação/Conciliação (Central de Mutirões), elaborado por perito, não só
confirma as lesões como também atesta um quadro de invalidez parcial incompleto que comprometeu a face (lesão craniofacial) e lesão parcial
incompleta com dano anatômico e/ou funcional permanente que comprometeu o joelho esquerdo.Dessa forma, quanto à lesão crânio encefálico,
de acordo com a tabela, os danos corporais segmentares (totais) no que se refere à perda anatômica e/ou funcional completa de lesões de órgãos
e estruturas crânio-faciais (TCE) equivale ao percentual de 100% (cem por cento) ou seja, o valor de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais).
Mas, no caso em comento, o laudo médico detectou uma limitação parcial incompleta leve, equivalente a uma repercussão de 25% (vinte e cinco
por cento) de invalidez permanente incompleta, de natureza leve. Assim, o percentual de 25% deve ser calculado sobre R$ 13.500,00 (treze mil e
quinhentos reais), perfazendo a quantia de R$ 3.375,00 (três mil, trezentos e setenta e cinco reais).No que diz respeito à segunda lesão, o exame
pericial apontou lesão parcial incompleta com dano anatômico e/ou funcional permanente de joelho esquerdo no grau médio de 50% (cinquenta
por cento), que constitui seu direito ao pagamento proporcional dentro do limite previsto na tabela editada na lei nº 6.194/74, art.3º, com a redação
dada pela Lei nº 11.945/2009.De acordo com a tabela, a perda anatômica e/ou funcional do joelho representa 25%, sobre o valor de R$ 9.450,00
(nove mil, quatrocentos e cinquenta reais), ou seja, R$ 2.362,50 (dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos).Entretanto, há
de ser procedido um enquadramento na repercussão da invalidez permanente, com fundamento no atual art.3º, § 1º, II, da Lei nº 6.194/74. O laudo
médico detectou uma limitação média, equivalente, portanto, a uma repercussão de 50% no joelho esquerdo, de invalidez permanente.Assim, o
percentual a ser aplicado no caso em comento é o de 50%, calculados sobre R$ 2.362,50 (dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta
centavos), pelo que perfaz o valor de R$ 1.181,25 (mil, cento e oitenta e um reais e vinte e cinco centavos).Dessa forma, somando as quantias
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
acima referidas, o autor faz jus a receber o valor de R$ 4.556,25 (quatro mil, quinhentos e cinquenta e seis reais e vinte e cinco centavos).Por
seu turno, como a parte suplicada pagou ao autor, na via administrativa, a quantia de R$ 3.375,00 (três mil, trezentos e setenta e cinco reais)
na data de 28/12/2011 (fl. 08), deve-lhe ser pago a diferença, ou seja, R$ 1.181,25 (mil, cento e oitenta e um reais e vinte e cinco centavos).
Quanto aos juros moratórios devem ser computados a partir da data em que a seguradora foi constituída em mora para proceder ao pagamento
do valor pleiteado, ou seja, a partir de sua citação, de acordo com a Súmula 426 do STJ, que é de 1% (um por cento) ao mês, até a data do efetivo
pagamento. Enquanto a correção monetária de acordo com a Súmula 580 do STJ é a partir do evento danoso, ou seja, do acidente, no caso em
tela, a partir de 18/04/2010.Por último quanto aos honorários, este juízo aplica as regras do art.85 e seguintes do NCPC.3. CONCLUSÃO.Diante
do exposto e tudo mais que consta nos autos, com arrimo na Lei nº 6.194/74 JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido formulado na inicial,
condenando a suplicada no pagamento da quantia de R$ 1.181,25 (mil, cento e oitenta e um reais e vinte e cinco centavos) devidamente corrigido
monetariamente, pelo índice IGP-M, por se tratar de indexador que melhor reflete a desvalorização da moeda frente à inflação, a partir da data
do evento danoso - Súmula 580 do STJ e juros moratórios, a partir da citação, em 1% (um por cento) ao mês até a data do efetivo pagamento,
extinguindo o processo com solução do mérito, com arrimo no Art. 487, I do Código de Processo Civil.Condeno ainda a suplicada nas custas
processuais e na verba advocatícia, esta fixada em 20% (vinte por cento) do valor da condenação (art. 85, § 2º V c/c o art.86, parágrafo único,
ambos do NCPC). Se interposta apelação intime-se o(a) apelado(a) para responder em 15(quinze) dias úteis e, decorrido esse prazo com ou sem
resposta, encaminhe-se ao Egrégio tribunal de Justiça, com as nossas efusivas homenagens. Com o trânsito em julgado, intime-se o vencedor,
através do advogado, para promover o cumprimento da sentença, no prazo de 15(quinze) dias, observando a Instrução Normativa nº 13, de
25.05.2016/TJPE e as regras do art.513 e seguintes do CPC/2015.Decorrido esse prazo, arquive-se o feito, observando as formalidades legais.
Publique-se. Registre-se e Intime-se. Recife, 09 de janeiro de 2019.Drª. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 24ª VARA CÍVEL - SEÇÃO "B"COMARCA DO RECIFEAção
Ordinária DeclaratóriaProcesso nº 0000177-25.2014.8.17.0001Autor: Sérgio Ferreira CarneiroRéu: Daniele Oliveira BarbosaSENTENÇAVistos
etc.,Sérgio Ferreira Carneiro, qualificado nos autos, através de seu advogado devidamente habilitado, conforme instrumento particular de
procuração - fl. 05, propôs a presente Ação Ordinária Declaratória em face de Daniele Oliveira Barbosa, sem qualificação, em razão dos fatos e
motivos amealhados na inicial.Diz o Autor que em 25/01/2010, emitiu o cheque nº 850221, conta corrente nº 11.088-4, agência 4118-1 do Banco
do Brasil S.A em favor da Ré. Afirma que, o cheque foi depositado em conta do Banco Bradesco, sendo devolvido pela instituição financeira pelo
motivo previsto na alínea 11 em 27/01/2010, sendo reapresentado e devolvido novamente pelo motivo da alínea 12 em 01/02/2010. E com isso foi
incluído nos registros do CCF do Banco Central do Brasil.Alega que foi procurado pela Ré, tendo adimplido e recebido o título, porém, não efetuou
os procedimentos para a baixa de seu registro no CCF, pois houve o extravio do título.Afirma o Autor, que efetuou várias diligências junto ao Banco
Bradesco, no intuito de localizar a beneficiária depositante, mas não logrou êxito, de forma que vem a este juízo, devido a impossibilidade de
cumprimento do disposto na Resolução do Banco Central nº 003972, requerer, a declaração por sentença por restar adimplida a obrigação e, por
consequência, determinar a baixa do registro do título ao CCF do Banco Central do Brasil.Com a inicial vieram os documentos indispensáveis à
propositura da ação - fls. 06/12, acompanhada de procuração e declaração de pobreza.Citada por edital, a Ré não se manifestou, sendo portanto,
nomeado curador, conforme se observa no despacho de fl. 19.Contestação por negação geral - fls. 21/22.O despacho de fl. 23, converteu o feito
em diligência para que o Autor trouxesse aos autos, a qualificação da Ré.Certidão de decurso de prazo sem que houvesse manifestação da parte
autora - fl. 24.Vieram-me os autos conclusos.É o relatório.Passo, então a decidir.Inicialmente, cumpre salientar que o processo teve início na
vigência do CPC/1973, de modo que há a imediata incidência do CPC/2015, em vigor - Art.1.046 do diploma processual precitado.A demanda
comporta o julgamento antecipado, como estabelece o art. 355, inciso I do CPC. "Presentes às condições que ensejam o julgamento antecipado é
dever do juiz e não mera faculdade assim proceder" (STJ - Resp. 2832 - RJ, rel. Min. Sálvio de Figueredo).DO MÉRITOTrata-se de ação impetrada
com vistas a determinar que se declare por sentença a obrigação adimplida e determine a baixa do registro do título junto ao CCF do Banco Central
do Brasil.A devolução de cheque sem fundo gera ao seu emitente a inscrição no cadastro de emitentes de cheques sem fundos (CCF), previsto
no Art. 15 da Resolução nº 1.682/90 do Banco Central do Brasil.O Art. 10 da Resolução nº 1.631/89 prevê que: Nas devoluções pelos motivos
12 a 14, os bancos são responsáveis pela inclusão do correntista no cadastro de emitentes de cheques sem fundos (CCF).Conforme restou
demostrado nos autos, o cheque emitido pelo Autor foi devolvido inicialmente pelo motivo 11, e posteriormente pelo motivo 12. E de acordo com o
Autor o seu nome foi incluído nos registros do CCF do Banco Central do Brasil. E, apesar de ter apresentado cópia microfilmada do título emitido,
não logrou êxito junto ao banco para proceder com a retirada do seu nome junto ao CCF. De acordo com o Art. 19 da Resolução nº 1.631/89
as ocorrências só poderão ser excluídas nos seguintes casos:Art. 19. As ocorrências serão excluídas do cadastro de emitentes de cheques sem
fundos:a) automaticamente, após decorridos 5 (cinco) anos da última inclusão;b) a pedido do estabelecimento sacado, ou por iniciativa do próprio
executante, se comandada a inclusão por erro comprovado hipótese em que em que a instituição, tão logo tenha conhecimento do fato, deve
comandar a exclusão do ccf, sem ônus para o cliente;c) a qualquer tempo, a pedido do estabelecimento sacado, desde que o cliente comprove
junto a ele o pagamento do cheque que deu origem a ocorrência, e, nos casos de prática espúria, regularize o débito;d) por determinação do
Banco Central do Brasil.Restou demonstrado nos autos, que o Autor, não logrou êxito em comprovar a quitação do título administrativamente junto
à instituição bancária, pois, não conseguiu localizar a Ré. A Ré, por sua vez, citada por edital, não se manifestou, sendo-lhe nomeada curador e
oferecida contestação por negação geral.Dessa forma, diante dos documentos juntado aos autos restou comprovado, que houve a quitação do
título perante a Ré, conforme se observa no depósito de fl. 18.Isto posto, julgo procedente o pedido do Autor, extinguindo o processo com solução
do mérito, nos termos do Art. 487, I do CPC, para declarar por sentença a quitação do título Cheque nº 850221, da conta corrente nº 11.088-4,
agência nº 4118-1 do Banco Bradesco, no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) de titularidade do Autor.Condeno a Ré nas custas processuais e
honorários advocatícios, em 20% sobre o valor da causa.Determino a expedição de ofício para o Banco Central do Brasil, no sentido de proceder
com a baixa do registro do título junto ao CCF. No caso de interposição de apelação, determino a intimação da apelada para responder no prazo
legal de 15(quinze) dias úteis e posteriormente decorrido esse prazo com ou sem resposta, encaminhe-se o processo ao Egrégio Tribunal de
Justiça e/ou no caso do trânsito em julgado da sentença, aguarde-se a iniciativa dos interessados em promoverem o cumprimento da sentença,
pelo prazo de 15(quinze) dias úteis, com o discurso desse prazo sem manifestação, arquive-se o processo, observando-se as formalidades
legais.Publique-se. Registre-se e Intime-se.Recife, 10 de janeiro de 2019. Dra. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza. Juíza de Direito
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-PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOAção de Busca e ApreensãoAutor: Banco Volkswagen S/ARé: SUPRIMAIS COMÉRCIO DE ARTIGOS
DE PAPELARIA E INFORMÁTICA LTDA - MESENTENÇA Vistos etc., BANCO VOLKSWAGEN S.A, qualificada nos autos, por advogados
regularmente habilitados, promoveu Ação de Busca e Apreensão, fundamentada no Decreto-Lei nº 911/69, e alterações posteriores, em face
de SUPRIMAIS COMÉRCIO DE ARTIGOS DE PAPELARIA E INFORMÁTICA LTDA - ME, igualmente qualificada, conforme razões expostas na
exordial. A inicial veio acompanhada de documentos. Custas pagas (fl. 14). Decisão liminar com determinação de busca/apreensão do veículo
objeto da lide e citação da parte Ré - fls. 21/23. Expedido mandado de mandado de busca/apreensão e citação, cumprido negativamente - fls.
24/26.Indicado novo endereço pela parte autora, com requerimento de expedição de novo mandado de busca e apreensão e citação (fl. 33),
com expedição de novo mandado que foi cumprido negativamente (fl. 46v).Petição da parte autora requerendo conversão do feito em ação de
depósito (fl. 50), tendo o juízo deferido o pedido, convertendo a ação de busca e apreensão em ação de depósito (fl. 51), procedendo com a
restrição do veículo junto ao RENAJUD (fl. 55/56).Expedido mandado de citação/depósito (fl. 58), cumprido negativamente (fl. 59v). Intimada a
demandante para impulsionar o feito, dando cumprimento à liminar e efetivar a citação da parte ré (fl.61), com apresentação de petição pela
autora informando novo endereço para cumprimento do Mandado (fl. 63).Expedido novo Mandado, cumprido negativamente (fl. 67v). Petição da
demandante requerendo desistência da ação, com expedição de ofício ao DETRAN/PE para a devida baixa das restrições do veículo objeto da
lide, e habilitando novos advogados (fl. 69). Por sua vez, a parte ré informa quitação do débito requerendo baixa no gravame (fl. 116). Despacho
determinando a intimação da parte autora para informar se houve satisfação do crédito, como informado pela demandada (fl. 125). Em resposta
ao referido despacho, a autora peticionou informando a satisfação do crédito, requerendo o desbloqueio imediato do veículo objeto da lide no
Sistema Renajud, requerendo a desistência da ação e rogando pela extinção do processo sem resolução do mérito (fl. 127).Diante da petição
do advogado da parte autora, Dr. Bruno Henrique de Oliveira Vanderlei, OAB/PE 21.678, que requereu a juntada de substabelecimento e que as
publicações sejam feitas exclusivamente em seu nome (fls. 69/114), determino que se proceda com o cadastramento do novo advogado da parte
autora, indicado na já citada petição, no Sistema JudWin. É o relatório.DECIDO: Constato que a presente ação não deverá prosseguir, na medida
em que é possível concluir que o litígio foi solucionado pela quitação integral da dívida perseguida. Assim, não seria o caso de desistência da
ação, mas, de perda do objeto, já que evidenciada a falta de interesse superveniente na resolução judicial da questão, e, por isso, a ação perde o
sentido e o objeto, haja vista a inexistência dos requisitos previstos no art. 3º, caput do Decreto-Lei nº 911/69, ou seja, a mora ou inadimplemento
do devedor. Ante o exposto, com fundamento no art. 485, IV do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo sem julgamento do mérito, e, por
consequência, revogo a liminar anteriormente concedida - fls. 21/23, e, por consequência, procedo com a retirada da restrição de circulação do
veículo, conforme se vê no impresso que segue em separado e fica fazendo parte integrante desta decisão. Custas pela autora já satisfeitas.Sem
honorários.P.R.I. e, após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observando-se as formalidades legais. Recife, 09 de janeiro de 2019.Drª.
Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza Juíza de Direito
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PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 24ª VARA CÍVEL - "B"COMARCA DO RECIFE Ação Ordinária de
Cumprimento de Obrigação de Fazer e de Pagamento de Indenização com Pedido de Indenização por Danos MoraisProcesso nº
0002639-18.2015.8.17.0001Autor: Edilene Tavares de Souza MeloRéu: Hapvida Assistência Médica LTDA SENTENÇAVistos etc., Edilene
Tavares de Souza Melo, já devidamente qualificada na inicial, por meio dos advogados regularmente constituídos, ingressou com a presente
Ação Ordinária de Cumprimento de Obrigação de Fazer e de Pagamento de Indenização com Pedido de Indenização por Danos Morais em
face da Hapvida Assistência Médica LTDA, igualmente qualificada nos autos, objetivando que seja declarado ilegal e abusivo o reajuste, sendo
determinado a aplicação do percentual máximo de reajuste autorizado pela ANS para o ano de 2014 (9.65%), computando-se o reajuste de 7,98%
procedido no mês de abril, a partir do mês de junho de 2014, devendo ser observado nas parcelas vincendas, bem ainda, restituir os valores
cobrados a maior, em dobro, desde o mês de junho de 2014, além de indenização por danos morais, e condenação nas custas e honorários
advocatícios no percentual de 20%. A inicial veio instruída com os documentos de fls. 16/29. Despacho inicial determinando a emenda à inicial
- fl. 30. Em atendimento ao despacho inicial, a Autora juntou petição de fls. 32/36. Despacho de fl. 37, determinando a juntada do contrato do
plano de saúde. Em resposta ao despacho de fl.37, a Autora juntou petição de fls. 39/40. Pedido de antecipação de tutela indeferido, conforme se
observa na decisão de fl. 43. Devidamente citada, a Ré apresentou contestação - fls. 65/85 requerendo a total improcedência da ação, eximindo
a operadora Ré de toda e qualquer responsabilidade, já que os reajustes na mensalidade foram devidos, bem como, afirma não ter cometido
ato passível de pagamento de indenização por danos morais nem restituição de valor pago. Em Réplica a Autora reitera os pedidos constantes
na inicial e pugna para que seja revista a decisão que indeferiu o pedido de tutela antecipada - fls. 118/131. Despacho saneador - fl. 134. É o
breve relato. Passo a decidir. Inicialmente, cumpre ressaltar que o processo teve início na vigência do CPC de 1973, de modo que há a imediata
incidência do CPC/2015, em vigor- Art.1.046 do diploma processual precitado. Conheço diretamente do pedido porque as provas dos autos já se
encontram suficientes para o julgamento antecipado da lide, nos moldes do Art. 355, inciso I do Código de Processo Civil. Cogente dizer que é
aplicável ao caso sub judice às normas constantes no Código de Defesa do Consumidor, por se tratar de uma típica relação de consumo, conforme
preceitua o Art. 2º e 3º do CDC. Nesse contesto, incide a norma do Art.47 do CDC, que determina a interpretação das cláusulas contratuais de
maneira mais favoráveis ao consumidor. Neste norte, o motivo que ensejou o ajuizamento da presente demanda é com relação ao reajuste do
plano de saúde aplicado no momento em que a Autora completou 49 anos de idade, no percentual de 39,45%, o que acarretou um desequilíbrio
econômico e financeiro da relação contratual. Registro, que a Autora está vinculada ao plano de saúde celebrado inicialmente com a Policlínica
Santa Clara LTDA que posteriormente foi adquirida pela OPS Planos de Saúde S.A e em 30 de março de 2011 a carteira de cliente foi transferida
para a Hapvida Assistência Médica LTDA. Portanto, na vigência da Lei Federal nº 9.656/98, bem como da Lei Federal nº 10.741/03 (Estatuto do
Idoso) o plano de saúde da Autora foi contratado. Antes de analisar o mérito propriamente dito, faz-se necessário realizar algumas considerações
acerca do ônus da prova, inclusive diante da aplicação do Código de Defesa do Consumidor. A inversão do ônus da prova prevista do CDC é um
artifício criado pela lei para promover o equilíbrio da relação processual, entre fornecedor e consumidor, este presumidamente o mais vulnerável
e hipossuficiente da relação. Atente-se, porém, que está presunção de hipossuficiência deve ser analisada à luz do caso concreto e isenta o
consumidor do ônus de provar suas alegações quando este não tiver condições de fazê-lo, dada a sua fragilidade e dificuldade em produzir a
prova. Ao revés, quando a prova do fato alegado depender necessariamente de ato do consumidor, quanto a este fato, não se admite tal inversão
do ônus, devendo-se atribuir ao mesmo a tarefa de produzir as provas aptas à demonstração da verossimilhança de suas alegações. (Art. 6º,
VIII, do CDC) A autora requereu a inversão do ônus da prova, com base no art. 6º, inc. VIII do CDC. É importante esclarecermos que, repita-
se, apesar da relação consumeirista existente, era ônus da parte requerente trazer aos autos provas que ao menos tornassem suas alegações
verossímeis, o que de fato não feito. O Réu por sua vez, juntou aos autos o contrato do plano de saúde que prevê as regras para qual o plano
da autora está vinculado. No caso em comento, a existência do aumento decorrente da mudança de faixa etária é fato incontroverso. De acordo
com a Lei nº 9.656 de 1998 em seu art. 15, é previsto de forma expressa, a possibilidade de reajuste, por variação de custos e mudança de faixa
etária, observando alguns requisitos. Primeiro para reajuste por variação de custos a operadora pode aplicar reajuste por variação de custos nos
contratos de seus consumidores desde que: a- aplique no máximo o percentual autorizado pela ANS; b - respeite o intervalo de 12 meses em
relação ao reajuste por variação de custo anterior, considerando a data de aniversário do contrato e c- faça constar de forma clara e precisa no
boleto de pagamento da primeira parcela reajustada: - o percentual autorizado; - o número do ofício da ANS que autorizou o reajuste aplicado;
- o nome e código do plano; e o número de registro do plano na ANS. Segundo para reajuste por mudança de faixa etária que é o aumento
decorrente da alteração de idade do consumidor é justificado em razão do perfil de utilização dos serviços de saúde, estimado como base em
experiências estatísticas. por mudança de faixa etária, levando-se em consideração a data em que o contrato foi firmado com a operadora, a
tabela de faixa etária e os índices estabelecidos no contrato ou em seus anexos. Isso, porque em 1º de janeiro de 2004 entrou em vigor o Estatuto
do Idoso, que proibiu a aplicação de reajuste, em razão da idade para consumidores com 60 anos ou mais como também determinou que as
faixas etárias assim como os percentuais de variação têm que estarem previstos no contrato. No caso dos reajustes por mudança de faixa etária,
o reajuste por variação de custos poderá ser aplicado de acordo com a autorização concedida pela ANS, pois não foi atingido pelo Estatuto do
Idoso. Esclareço que para os contratos firmados a partir de janeiro de 2004, os quais passaram a respeitar as normas do Estatuto do Idoso,
o art. 2º da Resolução Normativa nº 63/2003 da ANS estabeleceu uma tabela, conforme se vê abaixo transcrito o aludido dispositivo: Art. 2º
Deverão ser adotadas dez faixas etárias, observando-se a seguinte tabela: I - 0 (zero) a 18 (dezoito) anos; II - 19 (dezenove) a 23 (vinte e três)
anos; III - 24 (vinte e quatro) a 28 (vinte e oito) anos; IV - 29 (vinte e nove) a 33 (trinta e três) anos; V - 34 (trinta e quatro) a 38 (trinta e oito)
anos; VI - 39 (trinta e nove) a 43 (quarenta e três) anos; VII - 44 (quarenta e quatro) a 48 (quarenta e oito) anos; VIII - 49 (quarenta e nove) a 53
(cinquenta e três) anos; IX - 54 (cinquenta e quatro) a 58 (cinquenta e oito) anos; X - 59 (cinquenta e nove) anos ou mais. Embora, a prefalada
Resolução Normativa nº 63/2003 da ANS, não tenha definido os percentuais de reajuste entre as faixas etárias, estabeleceu que o valor para
a última faixa não poderá ser superior a SEIS vezes o valor da primeira faixa etária. Além disso, determinou que a variação acumulada entre a
sétima (44 a 48) e a décima (59 anos ou mais) não pode ser SUPERIOR à variação acumulada entre a primeira (0-18 anos) e a sétima (44 a
48 anos) faixas etárias, consoante se vê no dispositivo abaixo transcrito: Art. 3º Os percentuais de variação em cada mudança de faixa etária
deverão ser fixados pela operadora, observadas as seguintes condições: I - o valor fixado para a última faixa etária não poderá ser superior a seis
vezes o valor da primeira faixa etária; II - a variação acumulada entre a sétima e a décima faixas não poderá ser superior à variação acumulada
entre a primeira e a sétima faixas. III - as variações por mudança de faixa etária não podem apresentar percentuais negativos. Sobre a matéria, o
Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento, em julgamento de recurso especial afetado à sistemática dos repetitivos (Tema 952), no sentido
de não ser abusiva a estipulação contratual de reajuste de prêmio de plano de saúde em decorrência do deslocamento de faixa etária. Vejamos
a ementa do relevante precedente:RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
CIVIL. PLANO DE SAÚDE. MODALIDADE INDIVIDUAL OU FAMILIAR. CLÁUSULA DE REAJUSTE DE MENSALIDADE POR MUDANÇA DE
FAIXA ETÁRIA. LEGALIDADE. ÚLTIMO GRUPO DE RISCO. PERCENTUAL DE REAJUSTE. DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS. ABUSIVIDADE.
NÃO CARACTERIZAÇÃO. EQUILÍBRIO FINANCEIRO-ATUARIAL DO CONTRATO.1. A variação das contraprestações pecuniárias dos planos
privados de assistência à saúde em razão da idade do usuário deverá estar prevista no contrato, de forma clara bem como todos os grupos
etários e os percentuais de reajuste correspondentes, sob pena de não ser aplicada (arts. 15, caput, e 16, IV, da Lei nº 9.656/1998).2. A cláusula
de aumento de mensalidade de plano de saúde conforme a mudança de faixa etária do beneficiário encontra fundamento no mutualismo (regime
de repartição simples) e na solidariedade intergeracional, além de ser regra atuarial e asseguradora de riscos.3. Os gastos de tratamento médico-
hospitalar de pessoas idosas são geralmente mais altos do que os de pessoas mais jovens, isto é, o risco assistencial varia consideravelmente
em função da idade. Com vistas a obter maior equilíbrio financeiro ao plano de saúde, foram estabelecidos preços fracionados em grupos etários
a fim de que tanto os jovens quanto os de idade mais avançada paguem um valor compatível com os seus perfis de utilização dos serviços
de atenção à saúde.4. Para que as contraprestações financeiras dos idosos não ficassem extremamente dispendiosas, o ordenamento jurídico
pátrio acolheu o princípio da solidariedade intergeracional, a forçar que os de mais tenra idade suportassem parte dos custos gerados pelos
mais velhos, originando, assim, subsídios cruzados (mecanismo do community rating modificado).5. As mensalidades dos mais jovens, apesar
de proporcionalmente mais caras, não podem ser majoradas demasiadamente, sob pena de o negócio perder a atratividade para eles, o que
colocaria em colapso todo o sistema de saúde suplementar em virtude do fenômeno da seleção adversa (ou antisseleção).6. A norma do art. 15,
§ 3º, da Lei nº 10.741/2003, que veda "a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade",
apenas inibe o reajuste que consubstanciar discriminação desproporcional ao idoso, ou seja, aquele sem pertinência alguma com o incremento
do risco assistencial acobertado pelo contrato.7. Para evitar abusividades (Súmula nº 469/STJ) nos reajustes das contraprestações pecuniárias
dos planos de saúde, alguns parâmetros devem ser observados, tais como (i) a expressa previsão contratual; (ii) não serem aplicados índices de
reajuste desarrazoados ou aleatórios, que onerem em demasia o consumidor, em manifesto confronto com a equidade e as cláusulas gerais da
boa-fé objetiva e da especial proteção ao idoso, dado que aumentos excessivamente elevados, sobretudo para esta última categoria, poderão, de
forma discriminatória, impossibilitar a sua permanência no plano; e (iii) respeito às normas expedidas pelos órgãos governamentais: a) No tocante
aos contratos antigos e não adaptados, isto é, aos seguros e planos de saúde firmados antes da entrada em vigor da Lei nº 9.656/1998, deve-se
seguir o que consta no contrato, respeitadas, quanto à abusividade dos percentuais de aumento, as normas da legislação consumerista e, quanto
à validade formal da cláusula, as diretrizes da Súmula Normativa nº 3/2001 da ANS.b) Em se tratando de contrato (novo) firmado ou adaptado
entre 2/1/1999 e 31/12/2003, deverão ser cumpridas as regras constantes na Resolução CONSU nº 6/1998, a qual determina a observância de 7
(sete) faixas etárias e do limite de variação entre a primeira e a última (o reajuste dos maiores de 70 anos não poderá ser superior a 6 (seis) vezes
o previsto para os usuários entre 0 e 17 anos), não podendo também a variação de valor na contraprestação atingir o usuário idoso vinculado
ao plano ou seguro saúde há mais de 10 (dez) anos. c) Para os contratos (novos) firmados a partir de 1º/1/2004, incidem as regras da RN nº
63/2003 da ANS, que prescreve a observância (i) de 10 (dez) faixas etárias, a última aos 59 anos; (ii) do valor fixado para a última faixa etária
não poder ser superior a 6 (seis) vezes o previsto para a primeira; e (iii) da variação acumulada entre a sétima e décima faixas não poder ser
superior à variação cumulada entre a primeira e sétima faixas.8. A abusividade dos aumentos das mensalidades de plano de saúde por inserção
do usuário em nova faixa de risco, sobretudo de participantes idosos, deverá ser aferida em cada caso concreto. Tal reajuste será adequado
e razoável sempre que o percentual de majoração for justificado atuarialmente, a permitir a continuidade contratual tanto de jovens quanto de
idosos, bem como a sobrevivência do próprio fundo mútuo e da operadora, que visa comumente o lucro, o qual não pode ser predatório, haja
vista a natureza da atividade econômica explorada: serviço público impróprio ou atividade privada regulamentada, complementar, no caso, ao
Serviço Único de Saúde (SUS), de responsabilidade do Estado.9. Se for reconhecida a abusividade do aumento praticado pela operadora de
plano de saúde em virtude da alteração de faixa etária do usuário, para não haver desequilíbrio contratual, faz-se necessária, nos termos do art.
51, § 2º, do CDC, a apuração de percentual adequado e razoável de majoração da mensalidade em virtude da inserção do consumidor na nova
faixa de risco, o que deverá ser feito por meio de cálculos atuariais na fase de cumprimento de sentença.10. TESE para os fins do art. 1.040 do
CPC/2015: O reajuste de mensalidade de plano de saúde individual ou familiar fundado na mudança de faixa etária do beneficiário é válido desde
que (i) haja previsão contratual, (ii) sejam observadas as normas expedidas pelos órgãos governamentais reguladores e (iii) não sejam aplicados
percentuais desarrazoados ou aleatórios que, concretamente e sem base atuarial idônea, onerem excessivamente o consumidor ou discriminem
o idoso.11. CASO CONCRETO: Não restou configurada nenhuma política de preços desmedidos ou tentativa de formação, pela operadora, de
"cláusula de barreira" com o intuito de afastar a usuária quase idosa da relação contratual ou do plano de saúde por impossibilidade financeira.
Longe disso, não ficou patente a onerosidade excessiva ou discriminatória, sendo, portanto, idôneos o percentual de reajuste e o aumento da
mensalidade fundados na mudança de faixa etária da autora. 12. Recurso especial não provido. (REsp 1568244/RJ, Rel. Ministro RICARDO
VILLAS BÔAS CUEVA, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 14/12/2016, DJe 19/12/2016). Como se observa do referido decisum proferido pela Corte
Superior, a estipulação de reajuste de mensalidade em decorrência da idade do segurado visa preservar o equilíbrio econômico-financeiro dos
contratos de plano de saúde, pelo que a existência desta modalidade de majoração, por si só, não representa abusividade em face do consumidor.
Contudo, visando proteger a parte mais vulnerável da relação, o STJ pontuou que, para ser formalmente válida, a cláusula que prevê o reajuste
deve constar do instrumento negocial de forma clara, além de indicar todos os grupos etários e os percentuais de majoração correspondentes.
Dessa forma, observando-se a tabela apresentada pelo Réu - fls.86/106 vigente na época na mudança da faixa etária da Autora, verifica-se que
o reajuste aplicado ao plano de saúde da Autora ocorreu inclusive abaixo do valor fixado no contrato, que previa índice de 43,5227%, sendo-lhe
aplicado o percentual de 39,45% na mudança para a 8ª faixa - de 49 - 53 anos. Ora, os reajustes por mudança de faixa etária são necessários à
preservação da equivalência entre as operadoras de planos de saúde e seus consumidores, devendo, contudo manter limites que não inviabilizem
a manutenção do vínculo contratual, sob pena de grave violação ao equilíbrio contratual impostos pelos princípios do Código de Defesa do
Consumidor. Assim resta demonstrado não ter havido aumento extorsivo na mensalidade da Autora, tendo em vista que o Réu obedeceu às
regras contidas na Lei nº 9.656/98 e na Resolução nº 63/2003, ou seja, a suplicada praticou o reajuste da mensalidade de acordo com as diretrizes
da Lei nº 9.656/98, Art.15 e Resolução Normativa nº 63, Arts. 2º e 3º da ANS, pelo que não há o que se falar em restituição de valores pagos a
maior e muito menos em dano moral. No que diz respeito ao pedido de dano moral, este consiste na lesão a um interesse ou bem juridicamente
protegido e seu ressarcimento visa a uma satisfação extrapatrimonial do indivíduo. Justamente por não ser passível de aferição econômica, a
prestação pecuniária, em caso de lesão a algum destes bens, tem função meramente satisfatória, procurando compensar, até certo ponto, o dano
injusto pelas vantagens e satisfação que o dinheiro poderá proporcionar. No caso em tela, o fato narrado na inicial não é suficiente para ensejar
a lesão moral. É certo que o mero dissabor não pode ser alçado ao patamar do dano moral, mas somente aquela agressão que exacerba a
naturalidade dos fatos da vida, causando fundadas aflições ou angustias no espírito de quem ela se dirige. Nessa mesma esteira de pensamento,
somente deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente ao
comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústias e desequilíbrio em seu bem estar. Já o Mero dissabor, aborrecimento,
mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do dano moral. Diante do exposto e tudo mais que consta nos autos, com
arrimo no Art.15 da Lei nº 9.656/98, Arts. 2º e 3º da RN nº 63/2003 da ANS, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial e, por
via de consequência extingo o processo com resolução do mérito com esteio no Art. 487, I do CPC. Condeno a Autora no pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa, atenta as regras do Art.85, § 2º, IV, do CPC, todavia, resta
suspensa a exigibilidade das verbas, uma vez que a Autora é beneficiária da justiça gratuita. No caso de interposição de apelação, determino
a intimação do apelado para responder no prazo legal de 15 (quinze) dias úteis e posteriormente decorrido esse prazo com ou sem resposta,
encaminhe-se o processo ao Egrégio Tribunal de Justiça e/ou no caso do trânsito em julgado da sentença, aguarde-se o decurso do prazo de
15(quinze) dias úteis para promoção do pedido de cumprimento de sentença ou o cumprimento espontâneo, arquive-se o processo, observando-
se as formalidades legais. P.R.I. Recife, 11 de janeiro de 2019. Dra. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza Juíza de Direito 4
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Intime-se o advogado da parte autora, por meio de publicação, para que, no prazo de dez dias, se manifeste acerca do carimbo dos correios de fl.
118v, sob pena de não realização da perícia designada, carreando à demandante o ônus da não produção desse meio de prova (RESP 636.151),
e prosseguimento do feito com o julgamento de mérito. Recife, 04 de janeiro de 2019. André Vicente Pires Rosa. Juiz de Direito
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Diga a parte autora se ainda tem interesse no prosseguimento do feito, cumprindo, em caso positivo, a determinação do despacho de fl. 35, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção da presente ação. Intime-se a parte autora através de carta com aviso de recebimento. Publique-
se. Recife, 07 de janeiro de 2019. André Vicente Pires Rosa. Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS e DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
proferidos, por este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO28ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE - SEÇÃO A Ação CautelarRef.
Processo n.º 0013875-69.2012.8.17.0001SENTENÇA nº ____/2019 Vistos, examinados, etc. Cuida-se de Ação Cautelar Inominada proposta
por VALDEGLEYSON PEREIRA DA SILVA, devidamente qualificado, por advogado legalmente constituído, em face de FILADÉLPHIA
EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS LTDA. e BANCO INTERMEDIUM S.A., pelos fatos e fundamentos expostos na inicial. Intimado para dar
prosseguimento ao feito, o Autor permaneceu inerte, transcorrendo in albis o prazo concedido, conforme certidão de fl. 47. É o relatório.
Decido. Com efeito, verifica-se nos autos que o autor, apesar de devidamente intimado, não deu prosseguimento ao feito, demonstrando,
assim, desinteresse no presente processo. Neste diapasão, salvo melhor juízo, tenho que restou configurado o abandono, diante da negligência
processual, devendo, por via de consequência, ser extinta a presente ação sem resolução do mérito. Isto Posto, por tudo o mais que dos autos
constam, com fundamento no art. 485, III do CPC, determino a EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas já satisfeita. Sem
sucumbência. Após o trânsito em julgado, arquive-se. P.R.I Recife, 14 de janeiro de 2019.ADRIANA CINTRA COÊLHOJuíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DA 28ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE - SEÇÃO A Ação de Exercício
do Direito de PreferênciaRef. Proc. nº 37645-23.201 SENTENÇA No ______/2019 Cuidam os autos de Embargos Declaratórios interpostos
por Nova Aurora Negócios Imobiliários em face da sentença de fls. 556/559, argumentando, em síntese, que a decisão foi omissa ao não se
pronunciar sobre a impugnação ao valor da causa, por ela interposta, constante às fls. 311/314. No incidente argumentou, em síntese, que a ora
embargada atribuiu à causa, o valor de 10.000,00(dez mil reais), não obstante isso requereu indenização pelo direito de preferência no valor de
R$ 1.221.168,00(Hum milhão, duzentos e vinte e um mil, cento e sessenta e oito reais), bem como indenização por dano material no valor de R$
10.514.157,58(dez milhões, quinhentos e quatorze mil, cento e cinquenta e sete reais e cinquenta e oito centavos). Sustenta que o valor da causa
deve equivaler ao somatório dos pedidos, ou seja, R$ 11.735,325,60(onze milhões, setecentos e trinta e cinco mil, trezentos e vinte e cinco reais
e sessenta centavos). Pugnou pelo provimento dos embargos, atribuindo-se efeitos modificativos ao julgado para suprir a omissão apontada.
Intimada, a embargada sustenta que os embargos não devem prosperar, porque não houve o processamento regular da impugnação, bem como
porque o embargante não pagou as custas relativas ao incidente de impugnação ao valor da causa, determinadas pela Lei 11404/96, operando-
se a preclusão consumativa. Requereu o não provimento dos embargos. É o que importa relatar. Decido. Registro, em princípio que os embargos
declaratórios têm por fim completar a decisão, aclará-la, dissipando eventuais obscuridades, omissões ou contradições, consoante previsto no
art. 1022 do CPC, admitindo-se até em situações excepcionais, para sanar a decisão embargada, que o recurso tenha efeitos modificativos.
Pois bem. Analisando cuidadosamente o teor da sentença embargada, vejo que, de fato, olvidou-se esta julgadora de apreciar o incidente de
impugnação ao valor da causa, constante às fls. 311/314, o que passo a fazer a seguir. Em princípio, saliento que ao incidente de impugnação ao
valor da causa deverá ser aplicado o CPC/1973, vez que à época em que o ato foi praticado era o diploma processual em vigor. O mencionado
art. 261 do CPC/73, assim dispunha: "O réu poderá impugnar, no prazo da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor. A impugnação
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será autuada em apenso, ouvindo-se o Autor no prazo de 5(cinco) dias. Em seguida o juiz, sem suspender o processo , servindo-se quando
necessário, o auxílio de perito, determinará, no prazo de 10 dias, o valor da causa." De fato, não houve abertura de prazo específico de 5(cinco)
dias para o impugnado/embargado, manifestar-se sobre o incidente, contudo, o embargado teve outras oportunidades para manifestar-se sobre
o incidente quando apresentou réplica à contestação(15 dias), bem como no momento em que foi intimado para especificar provas(5 dias), mas
preferiu permanecer em estado de inércia, demonstrando que para o embargado o mais conveniente era não se manifestar sobre o incidente.
Tal conduta processual revela que a ausência de abertura de prazo específico para sua manifestação sobre o incidente, não consubstancia
cerceamento de defesa, tampouco prejuízo, pois demonstrado está que a ausência de manifestação, deveu-se à mera conveniência. Caberia ter
peticionado requerendo o chamamento do feito à ordem para regularizar o incidente. Ultrapassada tal questão, vejo por outro lado, a existência
de irregularidade insanável no incidente de impugnação ao valor da causa, pertinente ao não recolhimento das custas processuais, requisito legal
exigível à época de sua propositura, o que impede o seu processamento e, por consequência, o seu julgamento. É cediço que na vigência do
art. 261 CPC/73 c/c com o art. 9º, I da Lei 11.404/96 exigia-se o pagamento de custas processuais para ingressar com o incidente, o que não
foi observado pelo embargante/impugnante. Veja-se a propósito, o seguinte julgado: "APELAÇÃO CÍVEL - JULGAMENTO DE INCIDENTE DE
IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA - DETERMINAÇÃO DE PAGAMENTO DAS CUSTAS PRÉVIAS COMPLEMENTARES - PRESSUPOSTO
PROCESSUAL EX LEGE - PAGAMENTO DAS CUSTAS DIAS APÓS A PROLAÇÃO DA SENTENÇA - INAPLICABILIADE DO DISPOSTO NO
ART. 257 DO CPC - APLICABILIDADE DO DISPOSTO NO ART. 267 , IV , DO CPC - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA
REFORMADA." (TJES, Ap. Cível 1832863200780800-24, julgado em 08.05.2013) Assim, não tenho como apreciar o seu mérito, nesse momento
processual, face à ausência de pressuposto processual de validade. Isto posto, com fundamento no art.1022, II do CPC, admito o recurso para
DAR PROVIMENTO AOS EMBARGOS, apreciando o incidente de impugnação ao valor da causa interposto pelo embargante, para extingui-lo
sem resolução do mérito, ante a ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular, nos termos do art. 485, IV do CPC, determinando
o seu desentranhamento dos autos. P.R.I. Recife, 18 de janeiro de 2019. ADRIANA CINTRA COÊLHO Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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a secretaria desta unidade para o cadastramento da advogada habilitada na petição (fl. 124) e instrumento de fls. 109 e 110 observando-se
para o requerimento de intimação formulado nesse mesmo petitório. Por outro lado, verifico que não há nos autos instrumento procuratório em
favor de HENRIQUE JOSÉ PARADA SIMÃO. Sendo assim, intime-se o Banco réu para providenciar a juntada da procuração, caso queira, já
que possui outros advogados habilitados nos autos. Publique-se. Cumpra-se. Recife, 10 de janeiro de 2019. Virgínia Gondim Dantas Rodrigues
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válido e regular do processo e, afora isso, a suposta necessidade de remessa dos autos à Vara de Sucessões onde tramita aquela ação de
inventário. Inicialmente, enfrento a impugnação à gratuidade da justiça. De acordo com o art. 98 do CPC/2015, aplicável à espécie, tanto a pessoa
natural quanto a jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios têm direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. Nesse contexto, o legislador fez questão de estabelecer que se presume
verdadeira a hipossuficiência financeira, ficando o magistrado autorizado a indeferir o pedido caso haja elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade (art. 99, CPC/2015). In casu, os réus se insurgiram contra o benefício da assistência judiciária
gratuita, deferido no início da lide (fls. 40), alegando que a inventariante seria "empresária do seguimento de festas e alugueis para eventos",
muito bem conceituada na cidade; percebia vencimentos superiores a R$ 6.000,00 mensais; residia em casa própria com piscina e área de lazer,
além de possuir carro novo. Para provar o alegado, trouxe fotografias da suposta residência da inventariante. Ocorre que inexistem quaisquer
elementos capazes de levar este Juízo a desconsiderar a presunção de veracidade da declaração de pobreza prestada pelo demandante e
considerada pelo magistrado, quando deferiu o benefício (fls. 40), e os réus, apesar de terem impugnado tal condição em sede de defesa, não
trouxeram argumentos capazes de desnaturar a hipossuficiência invocada pelo autor. Isso porque esses argumentos supracitados destinaram-se
a evidenciar a suposta capacidade financeira da pessoa física da inventariante do espólio, Ana Maria Albergaria, e não do espólio autor. Ante o
exposto, rejeito as impugnações à gratuidade da justiça ofertadas pelos demandados. Noutro plano, a parte demandada invocou a necessidade
de suspender o presente feito para aguardar o julgamento da ação de inventário que tramita perante a 4ª Vara de Sucessões e Registros Públicos
da Capital ou, caso assim não entenda este Juízo, requereu a extinção do feito por ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento
válido e regular do processo, qual seja, a prova da propriedade da autora para ajuizar a presente demanda ou, ainda, no mínimo, a remessa dos
autos para aquela Vara. Nenhum desses requerimentos deve ser acolhido pelos seguintes motivos: Não exergo, in casu, qualquer das hipóteses
do art. 313 do CPC/2015, especialmente, relação de prejudicialidade que evidencie a necessidade de julgamento da ação de inventário antes da
presente. Ao contrário, embora a reintegração de posse envolva imóvel levado à colação no inventário, qual seja, a granja denominada "Cinco
Irmãos", o objeto da lide refere-se tão somente a questões de natureza possessória. Desta feita, não há possibilidade de decisões conflitantes
no caso em tela. Pelo mesmo motivo, não se justifica a remessa dos autos àquela 4ª Vara de Sucessões. Nesse sentido: CONFLITO NEGATIVO
DE COMPETÊNCIA. POSSE (BENS IMÓVEIS). AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. AÇÃO DE INVENTÁRIO. AUSÊNCIA DE CONEXÃO.
IMPOSSIBILIDADE DE DECISÕES CONFLITANTES. Nos termos do art. 55 do Novo Código de Processo Civil, não há falar em conexão entre
as ações, vistos que não lhe são comuns os pedidos ou a causa de pedir, bem como ausente o risco de decisões conflitantes, devido à natureza
exclusivamente possessória da ação. JULGARAM PROCEDENTE O CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. UNÂNIME. (TJRS, 20ª CC,
CC 70077810216 RS, Rel.: Glênio José Wasserstein Hekman, j. 08/08/2018, DJe 15/08/2018) Da mesma forma, não há que se falar em extinção
do feito com amparo no art. 465, IV do CPC/2015. Os réus tentam convencer este Juízo de que a falta de prova da propriedade pela demandante
implicaria a ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento regular do processo, porém, como dito alhures, a discussão travada nos
autos resume-se à questão possessória. Ultrapassadas tais questões, determino a intimação das partes para, em 15 (quinze) dias, informar se
possuem outras provas a produzir, justificando-as motivada e fundamentadamente, não sendo suficiente o mero protesto por provas e a simples
indicação da espécie probatória, em respeito à regra estampada no art. 373 do CPC/2015. Transcorrido o prazo, sem manifestação ou sem
requerimento específico de dilação probatória, certifique a Secretaria e, em seguida, voltem-me conclusos. Cumpra-se. Recife, 14 de janeiro de
2019. Virgínia Gondim Dantas Rodrigues Juíza de Direito
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atendimento ao disposto no art. 523 e seguintes do CPC/2015. Publique-se. Intimem-se. Recife, 17 de janeiro de 2019. Virgínia Gondim Dantas
Rodrigues Juíza de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA, ao acusado: ALBERTO FERNANDO DE SANTANA
BARRETO , portador do RG nº 5.182.725, CPF nº 021.912.984-35, filho de Severino da Silva Barreto e de Izima Maria de Santana Barreto , que
fica intimado da seguinte sentença prolatada : “ Posto isso e o mais que dos autos consta , ABSOLVO , assim como absolvido tenho da imputação
que lhe foi feita, neste processo, o denunciado ALBERTO FERNANDO DE SANTANA BARRETO . P. R. Intimem-se. Transitada esta em julgado,
desentranhe-se-lhe o boletim individual e remeta-se à autoridade competente, dando-se baixa na distribuição e no tombo. Cumpra-se. ” Dit o e
passado nesta comarca do Recife, capital do Estado de Pernambuco, aos 21 (vinte e um ) dias do mês de janeiro de 2019 . E para que chegue
ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Monick Rocha de Souza, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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FAZ SABER pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÂO, aos Béis. Ademar Rigueira Neto OAB/PE nº 11.308, Eduardo Lemos OAB/
PE nº 37.001, Marcondes Pequeno OAB/PE nº 42.013 e Aline Coutinho Ferreira OAB/PE nº 35.920 , defensores do acusado Ruy Gomes de
Mattos Júnior, que ficam os mesmos intimados da seguinte sentença prolatada: “ ...Em remate, e tendo por supedâneo as razões sobreditas,
resolvo JULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na denúncia para: CONDENAR o acusado RUY GOMES
DE MATTOS JUNIOR , nas iras do art. 171, caput, do Código Penal Brasileiro e ABSOLVÊ-LO do delito previsto no art. 288, do Código
Penal; ABSOLVER os acusados GIRLENO DA SILVA SIMÕES; FLÁVIO BARRETO XAVIER e EDSON RODRIGO GOMES DE ANDRADE
nas iras do art. 171, caput, e do art. 288, ambos do Código Penal. Atendendo aos preceitos esculpidos nos arts. 59 e 68 do estatuto penal
repressivo, passo e dosar e individualizar a pena, em face da acusada RUY GOMES DE MATTOS JUNIOR ... Diante do exposto, fixo a pena
base em 04 (três) anos de reclusão. b) 2ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Atenuantes e Agravantes: b.I) atenuantes: o réu confessou o
crime em Juízo, fazendo incidir a atenuante prevista no art. 65, III, ‘d” do CPB. b.II) agravantes: não constam agravantes a serem analisadas.
Razão pela qual, mantenho a pena intermediária em 03 (três) anos e 04 (quatro) meses de reclusão . c) 3ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA
– Causas de diminuição e de aumento de pena: c.I) causa de diminuição: não há causa de diminuição de pena. c.II) causa de aumento:
não há causa de aumento de pena. Portanto, observadas todas as fases de aplicação da pena, fixo a pena definitiva em 03 (três) anos e
04 (quatro) meses de reclusão . MULTA Em obediência a plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa
de liberdade e em consonância com o art. 49, do Código, fixo a pena de multa em 214 (duzentos e quatorze) dias-multa na razão de um
trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem informações acerca da situação econômica do réu. A multa
será paga em conformidade com a norma do art. 50 do Código Penal. .. Nos termos do art. 33, §2º, a do mesmo dispositivo do Código Penal
e art. 387, §2º, do Código de Processo Penal, com as alterações trazidas pela Lei n. 12.736/2012, percebo que não houve prisão processual
no presente processo, contudo devido as circunstâncias judicias desfavoráveis ao réu, determino que o regime inicial de cumprimento da pena
seja o semi-aberto (Súmula 269 do STJ) . .. PRISÃO PREVENTIVA E APELAÇÃO Possibilidade de recorrer em liberdade, posto que o réu
respondeu ao processo inteiramente solto, não havendo fundamento inovador que determine a decretação de sua prisão preventiva. APÓS O
TRÂNSITO EM JULGADO A SECRETARIA DEVERÁ REALIZAR AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: Expeça-se o respetivo mandando de
prisão e a guia de recolhimento definitivo; Extraia-se guia de recolhimento da multa imposta para ser paga no prazo de 10 (dez) dias após o
trânsito em julgado na forma do art. 50, do CP. Caso não haja o respectivo pagamento, proceda-se na forma do art. 51, do CP, encaminhando-se
comunicação para inscrição em dívida ativa. Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; Oficie-se o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco,
comunicando a condenação do réu, para cumprimento dos artigos 71, §2º, do Código Eleitoral c/c art. 15, III, da Constituição Federal; Oficie-
se o Instituto de Identificação Tavares Buril fornecendo informações sobre a condenação do réu. Publique-se na forma do art. 389, primeira
parte do Código de Processo Penal; Registre-se na forma do art. 389, segunda parte do Código de Processo Penal; Intimem-se na forma do
art. 392 do Código de Processo Penal.” . Dado e passado na cidade de Recife, aos vinte e um dias do mês de janeiro do ano de dois mil e
dezenove (21.01.2019). E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Danilo Guedes Barbosa de Melo, o digitei e submeti
à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Recife (PE), 21/01/2019
FAZ SABER pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, aos sentenciados WANYBERG AGRICIO DA SILVA, brasileiro, natural
de Recife/PE, nascido aos 09/03/1994, RG nº 8.925.866 SDS/PE, filho de Geraldo Silva e Adriana Agricio da Cruz; e PAULO HERBERT
HORACIO TORRES, brasileiro, natural de Recife/PE, nascido aos 20/07/1989, RG nº 8.972.321 SDS/PE, filho de Ivanildo José da Silva e
Vanusa Messias de Oliveira , que ficam os mesmos intimados da seguinte Sentença: “ Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta,
JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na denúncia para CONDENAR os réus WANYBERG AGRICIO DA SILVA, PAULO HERBERT
HORACIO DOS SANTOS e THIAGO JOSE OLIVEIRA DA SILVA como incursos nas sanções do art. 157, 2º, incisos I e II, na forma do art.
70, ambos do CP, pelo que passo a dosar-lhes a pena a ser aplicada, o que faço individualmente em relação a cada réu, em atenção ao artigo
68, caput, do Código Penal. Réu WANYBERG AGRICIO DA SILVA ... Assim, fica o Réu WANYBERG AGRICIO DA SILVA definitivamente
condenado à pena privativa de liberdade de 6 (seis) anos, 2 (dois) meses e 20 (vinte) dias de reclusão e ao pagamento de 75 (setenta e
cinco) dias-multa, no valor unitário alhures especificado. Quanto ao regime inicial de cumprimento da pena, em atenção ao disposto no art.
33, §2º, b, do CP, considerando a pena aplicada e tendo em vista que o denunciado foi preso cautelarmente por este processo, deverá o Réu
iniciar o cumprimento da pena em regime aberto , eis que já cumpriu o requisito objetivo de 1/6 da pena para fazer jus à progressão do regime
semiaberto para o aberto. Inaplicável a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, bem como a suspensão da execução
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da pena, porquanto o Réu não preenche os requisitos previstos nos arts. 44 e 77, ambos do CP, respectivamente, valendo salientar que o crime foi
cometido mediante grave ameaça e tem pena superior a dois anos. Com fundamento no art. 387, §1º, do CPP, considerando a inexistência, por
ora, de elementos concretos hábeis a autorizar a decretação da prisão preventiva, concedo ao Réu o direito de recorrer em liberdade . Réu
PAULO HERBERT HORACIO DOS SANTOS ... Assim, fica o Réu PAULO HERBERT HORACIO DOS SANTOS definitivamente condenado
à pena privativa de liberdade de 7 (sete) anos, 9 (nove) meses e 10 (dez) dias de reclusão e ao pagamento de 95 (noventa e cinco)
dias-multa, no valor unitário alhures especificado. Quanto ao regime inicial de cumprimento da pena, em atenção ao disposto no art. 33,
§2º, b, do CP, considerando a pena aplicada e tendo em vista que o denunciado foi preso cautelarmente por este processo, deverá o Réu
iniciar o cumprimento da pena em regime semiaberto , eis que já cumpriu o requisito objetivo de 1/6 da pena para fazer jus à progressão do
regime fechado para o semiaberto. Inaplicável a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, bem como a suspensão da
execução da pena, porquanto o Réu não preenche os requisitos previstos nos arts. 44 e 77, ambos do CP, respectivamente, valendo salientar
que o crime foi cometido mediante grave ameaça e tem pena superior a dois anos. Com fundamento no art. 387, §1º, do CPP, considerando a
inexistência, por ora, de elementos concretos hábeis a autorizar a decretação da prisão preventiva, concedo ao Réu o direito de recorrer em
liberdade . ”. Dado e passado na cidade de Recife, aos vinte e um dias do mês de janeiro do ano de dois mil e dezenove (21.01.2019). E, para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Danilo Guedes Barbosa de Melo, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Recife (PE), 21/01/2019
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Fica(m) INTIMADO(s) o(s) Advogado(s) abaixo identificado(s), do despacho e atos constantes dos processos a seguir identificados, com fulcro
no art. 370 do CPP.
PROCESSO: 0002284-03.2018.8.17.0001
Denunciado(s): Alexandre Gomes de Oliveira, Jailson Junior Oliveira, Cristiano da Silva Bezerra e Lázaro Soares da Silva .
Artigo: 157, §2º I e II do CPB .
Advogado: Késia Rafaelle de Aguiar Silva, OAB-PE 29.484; Adrielle Maria de Souza Serra, OAB-PE 44.935 .
INTIMAÇÃO: (..... ) Entendo que não existe nenhum fato novo que me faça modificar a decisão de fls. 336/337 proferida em 22 de outubro
do corrente ano, em que foi indeferido pedido de revogação de prisão preventiva. Ademais, a alegação de excesso de prazo não merece
ser acolhida, já que o processo encontra-se com a instrução processual concluída, faltando apenas apresentação de alegações finais pelas
defesas. Assim, em conformidade com a súmula 52 do STF indefiro o pleito e assim que sejam apresentadas as alegações finais por parte das
defesas, este juízo proferirá o ato sentencial. Sabe-se que para que ocorra o excesso de prazo, não basta a simples soma aritmética dos
prazos previstos no Código de Processo Penal. A complexidade do processo, o retardamento justificado, o número de réus envolvidos
são fatores que, analisados em conjunto ou separadamente, indicam ser, ou não, razoável o prazo para o encerramento da instrução
criminal. No caso concreto se trata de crime complexo, envolvendo quatro acusados, demandando um maior detalhamento dos fatos
por este Juízo. O processo já está com a instrução finalizada, logo, no caso em tela entendo que não subsiste a ilegalidade, já que
o processo está perto de finalizar.Toda a diligência necessária ao deslinde do feito está sendo empreendida pelo juízo. O processo
encontra-se aguardando apresentação de alegações finais pelas partes, sobrevindo, em sequência, a sentença. Ressalto que subsistem
os motivos da decretação da prisão preventiva no caso concreto, qual seja, a ordem pública, diante da gravidade concreta dos crimes, em tese,
praticados, demonstrando não ser cabível no caso a substituição da prisão por qualquer outra medida cautelar. Ante o exposto, mantenho
na íntegra a decisão que decretou a prisão preventiva dos réus ALEXANDRE GOMES DE OLIVEIRA, JAILSON JUNIOR DE OLIVEIRA
SANTOS, CRITIANO DA SILVA BEZERRA E LAZARO SOARES DA SILVA, consequentemente , INDEFIRO OS PEDIDOS DE REVOGAÇÃO
DE PRISÃO FORMULADOS . Cumpra-se o determinado às fls. 382 dos autos. Recife, 20 de dezembro de 2018. Socorro Britto Alves, Juíza
de Direito.
Ficam INTIMADOS os Advogados abaixo identificados, dos despachos e atos constantes dos processos a seguir identificados, com fulcro no
art. 370 do CPP.
PROCESSO: 0029900-21.2016.8.17.0001
Acusado: Douglas da Silva Bezerra.
Advogado: Odilon Braz da Silva – OAB/PE nº 9472.
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INTIMAÇÃO: Fica intimado o advogado acima especificado, no prazo da lei, dos termos do seguinte despacho: “ Intime-se a defesa
para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação; Em seguida, remeta-se à Superior Instância; C UMPRA-SE. R ecife (PE), 12 de
dezembro de 2018. Socorro Britto Alves. Juíza de Direito . ”
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Pelo presente, fica o Bel. ADRIANO LAURENTINO DE SANTANA, OAB/PE 37069, devidamente intimado a apresentar alegações finais, em
05 (cinco) dias, em relação à ré Nadja Costa de Oliveira, nos autos do processo epigrafado.
E para que chegue ao seu conhecimento, eu, Angela Cristina Ferraz Dutra, Chefe de Secretaria, o digitei.
O Doutor José Anchieta Félix da Silva , Juiz de Direito, FAZ SABER a(o) acusado WILIAM MARCOS DOS SANTOS, brasileiro,
natural de Recife-PE, filho de Ladjane Maria dos Reis e pai não declarado; o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de
Direito, tramita a Ação Penal - Procedimento Ordinário , sob o nº 0012112-57.2017.8.17.0001 , em seu desfavor, que o coloca como incurso nas
penas do art. 155, caput, do Código Penal. Assim, fica o mesmo CITADO para, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados
do transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Angela Cristina
Ferraz Dutra , Chefe de Secretaria, o digitei e subscrevi.
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90 dias
O Doutor José Anchieta Félix da Silva, Juiz de Direito, FAZ SABER ao ACUSADO acima referido que, neste Juízo de Direito, foi proferida
sentença condenatória, nos autos do processo epigrafado, conforme transcrição abaixo. Assim, fica ele INTIMADO da sentença .
S E N T E N Ç A_______/2018. É o relatório. Passo a decidir. Isso posto, JULGO PROCEDENTE, a denúncia e condeno: O acusado
MARCOS PAULO GOMES DE SIQUEIRA, devidamente qualificado nos autos, à pena de 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-
multa, por infração do art. 155, § 4ª, inc. II, c/c art. 14, inc. II, ambos do CPB, cuja pena privativa de liberdade ora imposta deverá ser
cumprida, inicialmente, sob o regime aberto. Cada dia multa tem o valor equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época
do fato, corrigido monetariamente. Considerando que o réu é reincidente em crimes dolosos descabe proceder à substituição da pena privativa
de liberdade por restritivas de direitos (art. 44, II, do CP).Com o trânsito em julgado para o Ministério Público expeça-se Carta de Guia Provisória.
Com o trânsito em julgado desta decisão para todas as partes: 1. Expeça-se carta de guia definitiva ao Juízo da VEP, no prazo de cinco dias
(art. 2º da Resolução nº 113/2010, CNJ);2.Comunique-se à vítima o teor desta decisão (art. 201, §2º, CPP);3.Comunique-se ao Tribunal Regional
Eleitoral, para os fins da suspensão dos direitos políticos enquanto durar a pena. (art. 15, inc. III, CF);4.Lancem-se os nomes do réu no livro do
rol dos culpados (art. 5º, inc. LVII, CF, c/c art. 393, inc. II, CPP);5.Remetam-se os boletins individuais devidamente preenchidos para o I.I.T.B.
(art. 809, CPP);6.Seja anotada a decisão junto à Distribuição;Publique-se, registre-se, intimem-se. Demais providências de estilo. P.R.I.Recife,
19 de dezembro de 2016. Luciano de Castro Campos, Juiz de Direito .
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Angela Cristina Ferraz Dutra, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi
este edital, sob a conferência do MM. Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA Wallace Modesto da Silva e Rodrigo Renato dos Santos Almeida respondem Ação Penal, como incursos na conduta descrita no
art. 155, § 4º, incisos II e IV, do Código Penal, atribuindo-se-lhes a prática do seguinte fato: No dia 11/10/2016, aproximadamente às 17h, no
Supermercado Carrefour, situado na Rua Francisco Correia de Morais nº 100, bairro da Imbiribeira, nesta cidade, em comunhão de ações e
desígnios, mediante fraude, subtraíram duas garrafas de Bombay Sappire Distilled London Dry Gin e dois salgadinhos, da marca Popo's, tudo
avaliado em R$ 365,58 (trezentos e sessenta e cinco reais e cinquenta e oito centavos).Recebera-se a denúncia (67). Os réus foram citados (69
e 94) e ofereceram resposta à acusação (72-91 e 93). Realizara-se audiência de instrução (112/113 e 130-132). Foram apresentadas alegações
finais (155-157, 163-170 e171/172). A Promotoria de Justiça pugnara pela condenação e a Defesa pedira absolvição, a aplicação da pena mínima
e o reconhecimento da atenuante da menoridade de 21 anos, na data do fato. DECIDO A MATERIALIDADE está consubstanciada no Auto
de Apresentação e Apreensão (43) e Termo de Restituição (48). AUTORIA - Os réus admitiram o cometimento do delito (132), mostrando-se
arrependidos. A confissão dos réus fora corroborada pela declaração do representante da vítima, Gildson Felix Barbosa, e pelos depoimentos de
Alex dos Santos Lopes e Gustavo Carlos de Araújo (Mídia - 113).As provas material e testemunhal, aliadas às confissões, não deixam dúvidas
que os réus consumaram um furto, qualificado pelo concurso de pessoas, que não se consumara por circunstancias alheias às suas vontades.
Posto isso: JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão estatal, consubstanciada na denúncia (02/03), e, em consequência, CONDENO
Wallace Modesto da Silva e Rodrigo Renato dos Santos Almeida, como inserto nas penas do art. 155, § 4º, inc. IV, c/c art. 14, inc. II, ambos do
Código Penal. APLICAÇÃO DAS PENAS* WALLACE MODESTO DA SILVA Culpabilidade comprovada, sendo moderado o grau de reprovação
da conduta. O réu é primário (174). Não há informações nos autos para que possa valorar a conduta social e a personalidade. O motivo fora
a ambição pelo ganho fácil, sem a contraprestação do trabalho honesto. As circunstâncias não lhe favorecem, porquanto se aproveitara da
falta de vigilância, para tentar subtrair produtos da empresa/vítima. Não houve consequências de ordem material, tendo em vista que os bens
foram reavidos. Assim, estabeleço a pena-base em 02 (dois) anos de reclusão, que, por ser a mínima deixo de aplicar a atenuante da confissão
espontânea. Inexistindo circunstâncias agravantes, diminuo em 1/3 (um terço), ou seja, 08 (oito) meses, pela tentativa, para torná-la definitiva em
01 (UM) ANO E 04 (QUATRO) MESES DE RECLUSÃO E 14 (QUATROZE) DIAS-MULTA, no valor 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo, por
dia-multa. O regime inicial de cumprimento é o ABERTO, na CAEL - Chefia de Apoio a Egressos e Liberados. Porém, verificados os requisitos de
ordem objetiva (quantidade de pena e natureza do crime) e de ordem subjetiva (primariedade e circunstâncias pessoais favoráveis), SUBSTITUO
a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito (CP - Art. 44, § 2.º), que devem ser fixadas pela VEPA - Vara de Execução de Penas
Alternativas da Capital.* RODRIGO RENATO DOS SANTOS ALMEIDA Culpabilidade comprovada, sendo moderado o grau de reprovação da
conduta. O réu é primário (175). Não há informações nos autos para que possa valorar a conduta social e a personalidade. O motivo fora a
ambição pelo ganho fácil, sem a contraprestação do trabalho honesto. As circunstâncias não lhe favorecem, porquanto se aproveitara da falta
de vigilância, para tentar subtrair produtos da empresa/vítima. Não houve consequências de ordem material, tendo em vista que os bens foram
reavidos. Assim, estabeleço a pena-base em 02 (dois) anos de reclusão, que, por ser a mínima deixo de aplicar a atenuante da confissão
espontânea. Inexistindo circunstâncias agravantes, diminuo em 1/3 (um terço), ou seja, 08 (oito) meses, pela tentativa, para torná-la definitiva em
01 (UM) ANO E 04 (QUATRO) MESES DE RECLUSÃO E 14 (QUATROZE) DIAS-MULTA, no valor 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo, por
dia-multa. O regime inicial de cumprimento é o ABERTO, na CAEL - Chefia de Apoio a Egressos e Liberados. Porém, verificados os requisitos de
ordem objetiva (quantidade de pena e natureza do crime) e de ordem subjetiva (primariedade e circunstâncias pessoais favoráveis), SUBSTITUO
a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito (CP - Art. 44, § 2.º), que devem ser fixadas pela VEPA - Vara de Execução de Penas
Alternativas da Capital. Transitada em julgado, expeçam-se guias de recolhimento e oficiem-se o TRE e o ITB. Custas pelos réus. P.R.I. Recife,
17 de janeiro de 2019.Francisco de Assis GALINDO de Oliveira Juiz de Direito Titular da 7.ª Vara Criminal ESTADO DE PERNAMBUCO PODER
JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra
ESTADO DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto s/n.º,
2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra
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SENTENÇA José Cleiton Barbosa da Silva responde Ação Penal como incurso na conduta descrita no art. 155, § 4º, inc. II, do Código Penal,
atribuindo-se-lhes a prática do seguinte fato: Entre o segundo semestre de 2009 e o início de 2010, no período aproximado de quatro meses, na
qualidade de funcionário, mediante fraude, subtraíra valores da Empresa Tatuzão Transportes Rodoviários, situada na Rua Dr. Tavares Correia nº
321, Imbiribeira, nesta cidade, depositando-os nas contas bancárias de Jaqueline Rocha (companheira), a Daciara Barbosa (genitora) e de outras
pessoas. Recebera-se a denúncia (50). O réu fora citado (114/115) e oferecera resposta à acusação (121-124). Realizara-se audiência de instrução
(140-142 e 181-183). Foram apresentadas alegações finais (184-186 e 189-192). A Promotoria de Justiça pugnara pela condenação e a Defesa
pedira absolvição, a aplicação da pena mínima e o reconhecimento da atenuante da confissão espontânea. DECIDO A MATERIALIDADE está
consubstanciada nas planilhas (11-18). AUTORIA - O réu admitira o cometimento do delito (Mídia -132): Confessa ter praticado o delito descrito na
denúncia; possuía alguns débitos com agiotas; arrepende-se do que fizera; tentou ressarcir a empresa, mas até o momento não conseguiu; jamais
fora preso ou processado; trabalha como analista de departamento pessoal; concluíra o ensino médio; é solteiro e possui um filho. A confissão
do réu fora corroborada pelas declarações do representante da vítima, Adriano Augusto Fonseca (Mídia - 183), e pelos depoimentos de Erotides
Barbosa da Cunha, Jailton Cláudio de Souza, Marcelo Guedes e Zilda Cavalcanti de Souza (Mídias - 142 e 183).As provas material e testemunhal,
aliadas às confissões, não deixam dúvidas que o réu consumaram um furto qualificado (abuso de confiança e mediante fraude0.Posto isso:
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão estatal, consubstanciada na denúncia (02-04), e, em consequência, CONDENO José
Cleiton Barbosa da Silva, como inserto nas penas do art. 155, § 4º, inc. II, do Código Penal. APLICAÇÃO DA PENA Culpabilidade comprovada,
sendo moderado o grau de reprovação da conduta. O réu é primário (193). Não há informações nos autos para que possa valorar a conduta social
e a personalidade. O motivo fora a ambição pelo ganho fácil, sem a contraprestação do trabalho honesto. As circunstâncias não lhe favorecem,
porquanto se aproveitara da confiança do empregador, para subtrair numerário da empresa/vítima, mediante fraude. As consequências foram
graves, tendo em vista que as quantias subtraídas não fora reavidas. Assim, estabeleço a pena-base em 02 (DOIS) ANOS E 20 (VINTE) DIAS-
MULTA, no valor 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo, por dia-multa, que, por ser a mínima, deixo de aplicar a atenuante da confissão espontânea
e torno-a definitiva, por inexistência de circunstâncias agravantes e causas de diminuição/aumento. O regime inicial de cumprimento é o ABERTO,
na CAEL - Chefia de Apoio a Egressos e Liberados. Porém, verificados os requisitos de ordem objetiva (quantidade de pena e natureza do crime)
e de ordem subjetiva (primariedade e circunstâncias pessoais favoráveis), SUBSTITUO a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito
(CP - Art. 44, § 2.º), que devem ser fixadas pela VEPA - Vara de Execução de Penas Alternativas da Capital. Transitada em julgado, expeça-se
guia de recolhimento e oficiem-se o TRE e o ITB. Custas pelo réu. P.R.I. Recife, 10 de janeiro de 2019.Francisco de Assis GALINDO de Oliveira
Juiz de Direito Titular da 7.ª Vara Criminal ESTADO DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA
CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra ESTADO DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE
DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra
Setima Vara Criminal da Capital
Juiz de Direito: Francisco de Assis Galindo de Oliveira (Titular)
Chefe de Secretaria: Elisan da Silva Francisco
Data: 21/01/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇAPROCESSO N.º 0029011-04.2015.8.17.0001 Carlos Fernando Pereira Menezes responde Ação Penal, como incurso na conduta
descrita no art. 14 da Lei n.º 10.826/2003, atribuindo-se-lhe a prática do seguinte fato: No dia 18/02/2015, no interior do Bar do Briba, situado
na Rua Engenheiro Arnulfo Falcão nº 288, bairro da Guabiraba, nesta cidade, fora preso em flagrante por portar, sem autorização legal e em
desacordo com a determinação legal, um revólver Taurus .38, com seis munições intactas, do mesmo calibre. Recebera-se a denúncia (48).
O réu fora citado (69/70) e oferecera resposta à acusação (71-75). Realizara-se audiência de instrução (91 e 102/103). Foram apresentadas
alegações finais (104-106 e 120-122 e 128/129). A Promotoria de Justiça pugnara pela condenação e a Defesa pedira absolvição.DECIDOA
MATERIALIDADE encontra-se consubstanciada no Auto de Apresentação e Apreensão (23) e Perícia Balística (133-139). AUTORIA - O réu
negara o cometimento do delito (Mídia - 103):Nega ter praticado o crime de porte ilegal de arma de fogo; não sabe a quem pertencia o revólver;
estava no bar, conversando com colegas, quando os policiais chegaram, fizeram a abordagem e encontraram uma arma de fogo no chão;
levaram-no para delegacia; estava nervoso e disseram que era melhor assinar o interrogatório, que já estava pronto; não estivera preso e não
responde a outro processo; mora com a genitora e trabalha com ela, com fotografia; concluíra o primeiro ano; não consome drogas. O policial
militar Luiz Carlos Soares da Silva Junior informara que o réu estava com o revólver na cintura e a revista fora realizada pelo policial Cristian
Pereira da Silva (91).José Severino de Oliveira (Mídia - 103) dissera que morava na frente do bar; quando aconteceu a abordagem policial,
colocaram os presentes no canto da parede e a arma de fogo apareceu, quando todos estavam de costas; os policiais acharam o revólver no
chão, próximo às caixas de bebidas; no momento da abordagem, eram treze pessoas e todas foram abordadas.José Denilson Pereira da Silva
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
(Mídia - 103) falara que estava no bar, no momento da abordagem; encontraram a arma de fogo e os policiais afirmaram que era do réu; estava
de costas, com a mão na cabeça; não lembra do nome do bar; não lembra o local do bar; não sabe o endereço e o nome do bar; eram mais
de oito pessoas.As testemunhas arroladas pela Defesa negaram ter visto o réu com o revólver, mas, não compareceram à delegacia de polícia
esclarecer o fato. Isso demonstra que a versão dos fatos, por elas apresentadas, encontra-se dissociada da verdade real. Aliás, uma delas sequer
soubera indicar a localização e o nome do bar, fragilizando o próprio testemunho.Tais contradições evidenciam que a negativa de autoria não
merece a mínima credibilidade. Os depoimentos dos agentes públicos foram firmes e coerentes, sendo válidos e suficientes para embasar uma
condenação, especialmente quando harmônicos com o contexto probatório, inexistindo nos autos qualquer indício de que possuíam interesse
de prejudicar o réu. O entendimento do Superior Tribunal de Justiça encontra-se sedimentado, no que se refere à validade dos depoimentos
de policiais:HABEAS CORPUS. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. PENA: 7 ANOS E 4 MESES DE RECLUSÃO E 17 DIAS-MULTA. VALIDADE
DOS DEPOIMENTOS PRESTADOS, EM JUÍZO, POR POLICIAIS QUE EFETUARAM A PRISÃO. PRECEDENTES DESTE STJ. PRETENSÃO
DE ABSOLVIÇÃO POR RECONHECIMENTO DE INSUBSISTÊNCIA DAS PROVAS DOS AUTOS. REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICA.
IMPOSSIBILIDADE. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. ORDEM DENEGADA. 1. Conforme orientação há muito sedimentada nesta Corte Superior,
são válidos os depoimentos dos policiais em juízo, mormente quando submetidos ao necessário contraditório e corroborados pelas demais provas
colhidas e pelas circunstâncias em que ocorreu o delito, tal como se dá na espécie em exame. 2. A absolvição do paciente por reconhecer a
insubsistência do acervo probatório que dá suporte ao decreto condenatório implica exame aprofundado das provas, providência que refoge aos
estreitos limites do Habeas Corpus. 3. Ordem denegada, em consonância com o parecer ministerial. (HC 156.586/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO
NUNES MAIA FILHO, QUINTA TURMA, julgado em 27/04/2010, DJe 24/05/2010).Apesar da negativa, as provas material e testemunhal não
deixam dúvidas de que o réu consumara um porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Posto isso: JULGO PROCEDENTE a pretensão
estatal, consubstanciada na denúncia (02/03), e, CONDENO Carlos Fernando Pereira Menezes, como inserto nas penas do art. 14 da Lei n.º
10.826/2003.APLICAÇÃO DA PENACulpabilidade comprovada, sendo moderado o grau de reprovação da conduta. O réu é primário (123). Não
há informações para que se possa valorar a conduta e a personalidade. O motivo não o beneficia. As circunstâncias também não o favorecem,
porquanto portava um revólver, ilegalmente, em um estabelecimento comercial. As consequências não foram graves, mesmo havendo potencial
afronta à segurança púbica e a paz social.Assim, estabeleço a pena-base em 02 (dois) ano de reclusão que, por ser a mínima, deixo de aplicar
a atenuante da confissão espontânea, tornando-a definitiva em 02 (DOIS) ANOS E 20 (VINTE) DIAS-MULTA, no valor 1/30 (um trigésimo) do
salário mínimo por dia-multa, ante à inexistência de circunstâncias agravantes e causas de aumento/ diminuição de pena. O regime inicial de
cumprimento é o ABERTO, porém, verificados os requisitos de ordem objetiva (quantidade de pena e natureza do crime) e de ordem subjetiva
(primariedade e circunstâncias pessoais favoráveis), SUBSTITUO a pena privativa de liberdade por uma restritiva de direitos, que deve ser fixada
pela VEPA - Vara de Execução de Penas Alternativas da Capital. Após o trânsito em julgado, expeça-se guia de recolhimento e oficiem-se o TRE
e o IITB.Sem custas. P.R.I. Recife, 17 de janeiro de 2019.Francisco de Assis GALINDO de OliveiraJuiz de DireitoTitular da 7.ª Vara Criminal
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇAPROCESSO N.º 0003572-83.2018.8.17.0001Cristiano José da Silva responde Ação Penal como incurso na conduta descrita no art.
16, § único, inc. IV, da Lei nº 10.826/2003, atribuindo-se-lhe a prática do seguinte fato: No dia 22/02/2018, aproximadamente às 18h50, na Estrada
da Mumbeca, Comunidade Bola da Rede, bairro de Guabiraba, nesta cidade, portava, sem autorização e em desacordo com determinação legal,
um revólver, Calibre .38, com o número de série suprimido, carregado com cinco munições.Recebera-se a denúncia (61). O réu fora citado (62)
e oferecera resposta à acusação (63-66). Realizara-se audiência de instrução (85-87) e foram apresentadas alegações finais (88-90/94-96). A
Promotoria de Justiça pugnara pela desclassificação, para porte de arma de fogo de uso permitido, e a Defesa pedira aplicação da pena mínima
e o reconhecimento da atenuante da confissão espontânea. DECIDOA MATERIALIDADE está consubstanciada no Auto de Apresentação e
Apreensão (09) e na Perícia da Arma de Fogo (71-76), que especifica a respectiva numeração de série. AUTORIA - O réu admitira o cometimento
do delito (Mídia - 87). Alegara que o revólver pertence ao pai do proprietário do mercadinho onde trabalha. Portava a arma de fogo para fazer a
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segurança pessoal e da família, pois, reside em uma região muito perigosa e era responsável por abrir e fechar o estabelecimento comercial.A
testemunha LUIZ CLÁUDIO DUARTE CAVALCANTI (Mídia - 87) informara que o réu é funcionário do mercadinho há mais de dez anos e tem
livre acesso a toda a loja. O réu comentara que pessoas estavam rondando a residência dele e acredita que, devido a isso, utilizara o revólver,
sem autorização. A testemunha LEONARDO ARTHUR ARCOVERDE CAVALCANTI (Mídia - 87) confirmara ser proprietário da arma de fogo
encontrada com o réu.Os policiais militares ROBSON MAGALHÃES DA CUNHA e LEVI CARLOS DA SILVA FILHO (Mídia - 87) informaram que
o revólver fora achado na mochila do réu e o local onde ocorrera a abordagem é muito perigoso. As provas material e testemunhal, aliadas à
confissão, não deixam dúvidas de que o réu consumara um porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, porque, não obstante a denúncia imputá-
lo um porte ilegal de arma de fogo com numeração suprimida, o laudo pericial balístico identificara o Número de Série e o NIAF do revólver. Posto
isso: JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão estatal, consubstanciada na denúncia (02-04), e, em consequência: DESCLASSIFICO
o delito de porte ilegal de arma de fogo com numeração suprimida para porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e, consequentemente,
CONDENO Cristiano José da Silva, como inserto nas penas do art. 14 da Lei 10.826/2003.APLICAÇÃO DA PENACulpabilidade comprovada,
sendo elevado o grau de reprovação da conduta. O réu é primário (98). A conduta social é boa e a personalidade é, aparentemente, do homem
comum. O motivo não o beneficia, embora tenha alegado que pegara o revólver para se defender. As circunstâncias também não o favorecem,
porquanto, utilizando-se dessa justificativa, transitava na via pública, portando, ilegalmente, uma arma de fogo municiada. As consequências
não foram graves, mesmo havendo potencial afronta à segurança pública e a paz social.Assim, estabeleço a pena-base em 02 (dois) anos de
reclusão que, por ser a mínima, deixo de aplicar a atenuante da confissão espontânea. Ante à inexistência de circunstâncias agravantes e causas
de aumento/diminuição de pena, torno-a definitiva em 02 (DOIS) ANOS DE RECLUSÃO E 20 (VINTE) DIAS-MULTA, no valor 1/30 (um trigésimo)
do salário mínimo por dia-multa, O regime inicial de cumprimento é o ABERTO, porém, verificados os requisitos de ordem objetiva (quantidade de
pena e natureza do crime) e de ordem subjetiva (primariedade e circunstâncias pessoais favoráveis), SUBSTITUO a pena privativa de liberdade
por uma restritiva de direitos, que deve ser fixada pela VEPA - Vara de Execução de Penas Alternativas da Capital. Após o trânsito em julgado,
expeça-se guia de recolhimento e oficiem-se o TRE e o IITB, enviando-se arma e munições ao CMNE - Comando Militar do Nordeste.Custas
pelo réu. P.R.I. Recife, 15 de janeiro de 2019.Francisco de Assis GALINDO de OliveiraJuiz de DireitoTitular da 7.ª Vara Criminal
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇAPROCESSO N.º 0020139-63.2016.8.17.0001 Aluísio Alves de Brito responde Ação Penal, como incurso nas condutas descritas no
art. 7º, incisos II, VII, e IX, da Lei nº 8.137/90, no art. 175, inc. I, do CPB, e no art. 66 da Lei nº 8.078/90, c/c art. 190, inc. I, e art. 196, inc. II, da Lei
9.279/96, atribuindo-se-lhe a prática do seguinte fato: No dia 08/10/2014, no interior do Shopping Real Comércio Ltda, localizado na Rua de São
Pedro, nº 36, bairro São José, nesta cidade, fora surpreendido comercializando cento e nove bonecas falsificadas que ostentavam, ilegalmente,
a marca "Monster High", violando direitos autorais das empresas Cartoon Network/LP e Mattel/INC.Recebera-se a denúncia (92). O réu fora
citado (134) e oferecera resposta à acusação (138-145). Realizara-se audiência de instrução (179-181). Foram apresentadas as alegações finais
(182-184 e 190-). A Promotoria de Justiça e a Defesa pugnaram pela absolvição, por atipicidade da conduta.DECIDOO réu negara o cometimento
do delito (Mídia - 181). Alegara que adquirido outro tipo de boneca ("Girl"), da empresa Macro, com nota fiscal, e desconhece o produto original.
As provas pericial (60-67) e testemunhal (Mídia - 181) demonstraram que as bonecas comercializadas por ele não ostentavam na embalagem a
marca "Monster High". Assim, a conduta do réu não configurara delitos contra a relação de consumo, de fraude no comércio e contra a propriedade
industrial. Posto isso, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão estatal consubstanciada na denúncia (02/03) e, em consequência, ABSOLVO Aluísio
Alves de Brito (CPP: Art. 386 - Inc. III). Após o trânsito em julgado, oficie-se o IITB e arquivem-se os autos. Sem custas. P.R.I. Recife, 16 de
Janeiro de 2019.Francisco de Assis GALINDO de OliveiraJuiz de DireitoTitular da 7.ª Vara Criminal
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O Dr. Gilvan Macêdo dos Santos, Juiz de Direito, em substituição, da 8ª Vara Criminal da Comarca de Recife, Capital do Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei,etc. FAZ SABER, que, cumprindo o disposto no art. 370, § 1º, do CPP, fica (m), a partir da publicação
deste edital, INTIMADO (A)(S) o(a)(s) Bel(a)(éis) : Advogado(a): Dra. Maria Aparecida Correia, OAB-PE nº 14.162 e Dra. Irleide Oliveira
da Silva, OAB-PE nº 28.826, advogadas do acusado acima descrito, da Decisão proferida no presente feito, cujo teor segue transcrito, bem
como da audiência de instrução e julgamento , conforme se vê: A denúncia foi recebida em 17 de fevereiro de 2017 (fl. 109). Os acusados foram
regularmente citados para os fins do art. 396, do CPP (fls. 112 e 136 e verso), tendo Elias Felipe constituído patronas (fl. 119). Na resposta,
as defensoras do denunciado Elias Felipe requereram a absolvição sumária do acusado, juntaram rol de testemunhas e anexaram cópias de
documentos (fls. 114 a 135). Já a Defensora Pública ofertou a resposta à acusação, contestando peremptoriamente a veracidade dos fatos e
protestando em apreciar o mérito quando das alegações finais. Não Juntou documentos, tampouco arrolou testemunhas (fls. 142/143). Instado a
se manifestar, o MPPE se pronunciou contrário aos pedidos da defesa de Elias Felipe. Disse ser a conduta dos denunciados típicas e antijurídicas,
não se tratando de nenhuma das hipóteses previstas no art. 397, do CPP (fl. 151). Decido. Os acusados foram denunciados pelo MPPE nas
penas do art. 157, § 2º, incs. I e II, c/c o art. 65, inc. I e art. 29, todos do Código Penal. O CPP prevê a possibilidade de absolvição sumária no art.
397 e seus incisos do CPP. Comungo com o entendimento do douto Promotor de Justiça, indefiro, pois, a preliminar arguida pela defesa de Elias
Felipe nos exatos termos ali elencados. Para fins de se evitar futuramente cerceamento de defesa admito o rol de testemunhas apresentados
pelo denunciado Elias Felipe. Ainda, não vislumbrando a aplicação de qualquer hipótese prevista nos arts. 395 e 397, do CPP, para absolvição,
convalido o ato de recebimento da denúncia por este Juízo. Dou prosseguimento ao feito. Designo o dia 07 de março de 2.019, às 14h, para
a realização de audiência de Instrução e Julgamento. Na audiência serão inquiridas a vítima, as testemunhas arroladas pelo MP e pela defesa
de Elias Felipe, interrogatório dos acusados.
Seguindo-se a audiência em seus demais termos. Intimem-se os denunciados, as defensoras constituídas pelo acusado Elias Felipe para
comparecerem a audiência acima designada. Intimem-se a vítima e a testemunha Gustavo Morais Viegas. Requisite-se a testemunha Alexsandro
Geraldo de Oliveira. Intime-se a Defensora Pública do acusado Jefferson. Demais intimações e requisições necessárias. Ciência ao Ministério
Público. Intimem-se a acusação e defesa do inteiro teor deste despacho. Recife, 06 de novembro de 2.018.
Dado e passado nesta Comarca do Recife, aos 21 (vinte e um) dias do mês de janeiro de 2019 (dois mil e dezenove). Eu, Rodrigo Fernandes
Paes Barreto, Técnico Judiciário, digitei e assino.
Por ordem do MM. Juiz de Direito Titular desta Vara Criminal, conforme PROVIMENTO Nº 02 DE 08/04/2010 ( DJE 12/04/2010) .
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Gilvan Macêdo dos Santos, Juiz de Direito, em substituição, da 8ª Vara Criminal da Comarca de Recife, Capital do Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei,etc. FAZ SABER, que, cumprindo o disposto no art. 370, § 1º, do CPP, fica (m), a partir da publicação deste edital, INTIMADO
(A)(S) o(a)(s) Bel(a)(éis) : Advogado(a): Dra. Maria Aparecida Correia, OAB-PE nº 14.162 e Dra. Irleide Oliveira da Silva, OAB-PE nº 28.826 ,
advogadas do acusado supramencionado, da expedição da carta precatória nº 2019.0233.000192 à Comarca de Caruaru - PE, a fim de
ser inquirido o acusado Jefferson Rodrigo Oliveira Brandão, naquela Comarca.
Dado e passado nesta Comarca do Recife, aos 21 (vinte e um) dias do mês de janeiro de 2019 (dois mil e dezenove). Eu, Rodrigo Fernandes
Paes Barreto, Técnico Judiciário, digitei e assino.
Por ordem do MM. Juiz de Direito Titular desta Vara Criminal, conforme PROVIMENTO Nº 02 DE 08/04/2010 ( DJE 12/04/2010) .
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente 2019.0237.000119
Dr. Laiete Jatobá Neto, Juiz de Direito, em exercício cumulativo, da 11ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc..
FAZ SABER, nos termos do art. 370, § 1º, do CPP, que fica(m) intimado(a)(s), para responder a presente ação penal, por escrito, no prazo de 10
(dez) dias, e se assim pretender, arguir preliminares, alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos, justificações, especificar
provas e arrolar testemunhas, a teor dos artigos 396 e 396-A, do Código de Processo Penal, (a)(s) Bel(éis) abaixo relacionado(s):
Processo: 0022079-92.2018.8.17.0001
Acusado: EMERSON JOSÉ DE LIMA LOPES
Advogado: Luana Ohara da Paz Santos – OAB/PE 38696
Recife, 21 de janeiro de 2019. Eu, Vera Lúcia Andrade Araújo, Chefe de Secretaria, fiz digitar e subscrevo. Dr. Laiete Jatobá Neto, Juiz de Direito.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Walmir Ferreira Leite, Juiz de Direito da Décima Sexta Vara Criminal da Comarca do Recife, capital do Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc,
FAZ SABER que, cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP e o disposto no art. 55, da Lei 11.343/06, fica intimada, no prazo
legal, a(s) Bel(s). Dr. Ivanildo Alves Arôxa Junior – OAB/PE 44.378 , advogado do acusado Nivaldo Torres de Araújo , da decisão proferida
nos autos, abaixo transcrita, bem como para apresentar Defesa Prévia, nos autos do processo em epígrafe:
Processo n. 0014283-50.2018.8.17.0001
DECISÃO
R. hoje,
Vistos...
Nivaldo Torres de Araújo , por meio de advogado sem habilitação nos autos, requer a sua transferência para qualquer outro
estabelecimento prisional da Comarca de Jaboatão dos Guararapes/PE.
Alega o requerente que atualmente está recolhido do COTEL, que a sua família reside no município de Olinda/PE , e que possui um
filho menor impúbere, o qual se encontra privado do direito de convívio com ele pela distância que os separa.
É o sucinto relatório.
Não obstante a falta de procuração outorgada ao causídico subscritor da petição, entendo ser possível a apreciação do pleito.
Inicialmente, observo que, à exceção do local onde se encontra segregado o requerente, verificável mediante simples pesquisa no sítio
eletrônico da SDS/PE, nenhuma das demais alegações está devidamente comprovada.
O Centro de Observação Criminológica e Triagem Prof. Everardo Luna - COTEL, como o próprio nome indica, é unidade prisional
destinada à triagem dos presos, os quais, posteriormente, serão transferidos para outros presídios, considerando-se critérios definidos pela
administração carcerária, nos quais, salvo situações excepcionalíssimas, graves e comprovadas, não cabe a este Magistrado intervir.
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Além disso, a referida unidade prisional localiza-se na “Microrregião do Recife”, a poucos quilômetros do município de Olinda/PE, não
havendo que se falar, à primeira vista, em distância que impossibilite, ou mesmo dificulte, a sua visitação por seus familiares.
Considerando que a Bela. Oneide de Andrade Paulino, OAB/PE 38.333, encontra-se com seu registro profissional suspenso , intime-
se o acusado a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, constitua novo advogado , alertando-o de que, caso não o faça no tempo oportuno,
ou expressamente solicite, ser-lhe-á nomeado Defensor Público para atuar na sua defesa.
Constituído novo patrono ou nomeado Defensor Público, intime-se para que, no prazo legal, apresente as alegações preliminares.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Daniel dos Santos Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
FAZ SABER , com fulcro no artigo 392, inciso VI, § 1º, do Código de Processo Penal, que através do presente Edital, fica INTIMADO
o(a) acusado(a) WAGNER LUIZ DOS SANTOS, filho de Edvaldo Luiz dos Santos e de Marly Silva dos Santos, por se encontrar em lugar incerto
e não sabido, a tomar ciência da Sentença condenatória prolatada, nos autos do processo crime em epígrafe, a que responde nesta Vara, como
incurso nas penas do artigo 33 da Lei nº 11.343/06 – Tóxicos.
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PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
CENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL
Processo n. 0018752-76.2017.8.17.0001
SENTENÇA
relatório
“No dia 29 de agosto de 2017, por vota de 09 horas e 30 minutos, no interior da residência localizada a Rua Um, nas imediações do nº 55,
comunidade Terra Nostra, bairro do Ibura de Baixo, nesta cidade do Recife/PE, os denunciados, após se associarem para o exercício da traficância
aos comparsas conhecidos por “Mago da Carpa” e “Erison do Ibura”, foram surpreendidos pela polícia militar no momento em que mantinham
em depósito, para fins de tráfico ilícito:
- 01 (uma) sacola plástica contendo, em seu interior, tabletes e fragmentos do entorpecente conhecido popularmente por “crack”, em formato de
pedras, pesando 3,305kg (três quilos e trezentos e cinco gramas);
- 01 (uma) sacola plástica contendo, em seu interior, fragmentos de um tablete de cocaína, pesando 310g (trezentos e dez gramas);
- 01 (uma) sacola plástica contendo, em seu interior, tabletes e fragmentos de material vegetal, nas formas dispersa e prensada, do entorpecente
conhecido popularmente por “maconha”, pesando 2,175kg (dois quilos e cento e setenta e cinco gramas);
- 94 (noventa e quatro) invólucros, todos embalados no formato conhecido por “big-big’s e contendo a substância entorpecente conhecida
vulgarmente por “maconha”, pesando 206,950g (duzentos e seis gramas e novecentos e cinquenta miligramas).
Durante a mesma abordagem, os denunciados ainda foram surpreendidos pela polícia na posse ilegal de:
- uma espingarda de calibre 12, com munição intacta de mesmo calibre, que se encontrava escondida dentro de uma caixa d’água e de
- uma submetralhadora 9mm, com silenciador, contendo 02 (dois) carregadores e 10 (dez) munições intactas, todas de mesmo calibre, de uso
restrito, estando enterradas no quintal de uma residência, tudo conforme descrito no Auto de Apresentação de fls. 19 do IP e no Laudo Preliminar
de fls. 28 do IP.
Consta do caderno inquisitivo que na data, hora e local acima mencionados, policiais militares realizavam rondas de rotina pela comunidade do
Ibura, quando foram acionados pelo CIODS para que se deslocassem à comunidade Terra Nostra, onde havia sido noticiada a ocorrência tiroteio
entre traficantes da área. Quando chegaram ao local indicado, os policiais identificaram a presença suspeita de três rapazes que, ao perceberem
a chegada das guarnições, tentaram fugir da abordagem, mas terminaram sendo detidos pelas equipes. Ao serem abordados, os ora denunciados
foram identificados e informaram que ali se encontravam na companhia da testemunha Filipe Diego da Silva, pessoa que, segundo eles, não
tinha qualquer envolvimento com ilícitos, pois estava na casa de Clécio apenas em razão de ser seu cunhado.
Quando indagados pela polícia acerca dos seus envolvimentos com o tráfico praticado naquela localidade e com a troca de tiros que havia sido
noticiada, o segundo denunciado admitiu que, no interior de sua residência, havia guardado uma arma e munições, oportunidade em que a polícia
para lá se deslocou e, ao ter acesso ao interior do imóvel, apreendeu 94 (noventa e quatro) invólucros de “maconha”, bem como uma espingarda
de calibre 12, municiada com um cartucho intacto/mesmo calibre (escondida dentro da caixa d’água). Ao ser indagado acerca da propriedade da
arma, o segundo denunciado afirmou que a mesma pertencia à pessoa de nome “Carlos” mais conhecido na localidade pelo vulgo de “Mago da
Carpa”, sendo este gerente da “boca de fumo” da comunidade “Terra Nostra”, área dominada pelo traficante Erison Francisco do Nascimento,
mais conhecido pelo vulgo de “Erison do Ibura”. Dando-se continuidade às diligências, a polícia pediu ao segundo denunciado que indicasse
a residência do gerente “Carlos” (“Mago da Carpa”), tendo ele conduzido à guarnição até o local em que o suspeito morava, sendo o imóvel
encontrado aberto e sem ocupantes. Diante disso, a polícia realizou minuciosa no interior da residência, terminando por apreender, enterrados
no quintal, vários tabletes de “crack” (pasta base ainda não fracionada em tamanhos comercializáveis), a submetralhadora mm com silenciador,
dois carregadores e 10 (dez) munições de mesmo calibre, estando todas elas intactas. Diante disso, os acusados foram conduzidos à Central de
Plantões, onde foram autuados em flagrante. Quando interrogados pela Autoridade Policial, ambos os denunciados admitiram envolvimento com
a traficância e assumiram que trabalhavam vendendo entorpecentes que eram fornecidos pelo sujeito conhecido por “Mago da Carpa”, gerente
do tráfico que é dominado por “Erison do Ibura”. Ao serem apresentados em audiência de custódia, os denunciados tiveram seus flagrantes
convertidos em prisão preventiva” .
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A priori , destaco que o Ministério Público possui a necessária legitimidade para o desenvolvimento
válido e regular do processo; este foi instruído sem vícios ou nulidades, atribuindo-se o rito ordinário, não havendo falhas a sanar. Os princípios
constitucionais foram observados e a pretensão estatal continua em pleno vigor, não ocorrendo a prescrição. Assim, está o processo pronto para
a análise de mérito.
Vale lembrar que o delito de tráfico de drogas está incluído entre as infrações que ofendem a
incolumidade pública, sob o particular aspecto da saúde pública.
Em realidade, trata-se de crime de ação múltipla ou de conteúdo variado, e não exige dano para ser
configurado, bastando somente que a conduta do agente se subsuma num dos dezoito núcleos previstos, por se tratar de crime de perigo abstrato.
Como se sabe, o perigo abstrato é presumido juris et de jure , ou seja, não precisa ser provado, porque
a lei contempla a simples prática da ação, que se pressupõe perigosa, completando o tipo incriminador.
Anote-se que a sanção prevista no citado tipo leva em consideração o perigo que as drogas que causam
dependência representam à saúde pública e não a lesão comprovada em caso concreto.
Para a formação de um juízo razoável de certeza sobre o comércio de drogas não se faz necessária
prova efetiva do tráfico. A lei não exige prova em flagrante do comércio ilegal de tóxicos, bastando somente elementos indiciários, tais como
a confissão judicial, a quantidade e qualidade da substância apreendida, a conduta e antecedentes do agente, as circunstâncias da prisão, a
origem da droga.
Pois bem, quanto à materialidade não houve dúvidas quanto à quantidade e à natureza das drogas apreendidas, pois, de fato, tratavam- se
do vegetal C annabis sativa linné (maconha), em cuja composição havia o princípio ativo Delta-9-THC com massa total de 2.381,95 quilos
em forma de tabletes e de invólucros conhecidos como big-bigs e ainda tratavam- se do alcalóide cocaína ( metil éster de benzoil-1-ecgonina
), o qual foi obtido do vegetal Erythroxylum Coca Lamarcak em forma de tablete e de pedras com massa total de 3.615 quilos de cocaína
. (Laudo definitivo nas fls. 91/92).
As drogas examinadas constam da Portaria n° 344/98 – SVS/MS (LISTAS E, F1 e F2), atualizada por
RDC, como substâncias entorpecentes/psicotrópicas de uso proscrito no Brasil, pois podem causar dependência psíquica.
Quanto à autoria dos crimes descritos na denúncia, passemos à analise dos depoimentos colhidos
em fase processual:
O denunciado WAGNER LUIZ DOS SANTOS , (primeiro réu) , quando ouvido em sede de instrução
processual, alegou que:
“que algumas coisas escritas são verdadeiras. Que os policiais pegaram ele, o segundo réu e o cunhado do segundo réu na frente da casa dele.
E com o interrogando só pegaram quatro bigs de maconha e eles acharam mais drogas não só foram essas indicadas na denúncia não. E não
teve tiroteio nenhum. Tinham sete quilos de crack, que teve um “oitão” e teve uma “quarenta” também, e o silenciador estava na quarenta e não
na metralhadora. Que as armas e a droga são do Erison do Ibura e a droga dele (réu) é só os 4 bigs de maconha que estavam na casa do Clécio.
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar,
trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos)
a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
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Que conhece o Clécio há uns seis meses. Que estava vendendo de pouquinho só maconha, pois é proibido vender lá crack, pois Erison não
queria crack na área. Que Conhece alguns dos policiais que participaram da sua prisão, que não tem problema com eles ”.
O denunciado CLÉCIO LEITE DA SILVA JÚNIOR (segundo réu) quando ouvido em sede de
instrução processual afirmou:
“que nem tudo escrito é verdadeiro. Que na casa dele estava guardando por dois dias e iria receber R$300,00 (trezentos reais) para pagar o
aluguel da sua mãe, mas ela não sabia, que a doze e um quilo e meio de maconha prensada era o que tinha lá. Que estava só guardando,
que não vendia drogas, que a droga e a arma eram de Erison, que conhecia Wagner há umas duas semanas antes de serem presos, que não
trabalhava só ajudava seu tio de ajudante de pedreiro. Que nunca foi preso, que responde a outros processos de briga de bairro e uma torcida
organizada na arena Pernambuco, que guardou a primeira vez a droga”.
“que receberam a denúncia de um tiroteio na localidade, que entram foram até lá e perceberam três indivíduos em atitude suspeita na frente
da residência e dois deles adentraram no imóvel e lá encontraram 4 big bigs de maconha, aí foi indagado a eles e negaram a principio, mas
perguntando de quem era a residência, e um deles dizendo que era de sua genitora, então os policiais disseram que iam dar voz de prisão à
genitora e daí então o filho assumiu a droga e disse que tinha mais droga e arma escondida em casa e que a droga seria para fins de comércio.
Que não conhecia os acusados anteriormente. Que não reagiram à prisão. Que localizou na casa de Clécio a espingarda e a munição e o outro
denunciado Wagner disse que eles trabalhavam para um tal de “Mago da Carpa” e levaram a polícia até a residência e que então lá encontraram
a casa vazia, e no quintal encontrou enterrada uma metralhadora, maconha, cocaína, as pedras de crack e a pasta base ”.
Para ocorrência do crime prescrito no Art. 33 da Lei 11.343/06 não é preciso que o agente esteja
vendendo a droga para que o crime de tráfico se consubstancie. Seja qual for o verbo elementar invocado (vender, manter sob guarda, transportar
etc.), o que realmente importa é a destinação da droga apreendida.
O magistrado deve atentar, para identificação da finalidade atribuída pelos acusados à droga, entre
outros fatores, à quantidade da droga apreendida, modo de condicionamento, perquirir se o lugar onde foi apreendida era conhecido como ponto
de vendas, entre outros. São alguns dos pontos que decerto identificam, mesmo quando há negativa do acusado, a ocorrência de comércio
ilícito de entorpecentes.
O modo de avaliação, inclusive, se encontra descrito na Lei de drogas, em seu art. 28, §2º:
Art. 28.
(...)
§2o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local
e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
Como bem se observa das provas produzidas no curso da instrução, o denunciado Clécio Leite da
Silva Júnior embora negue a propriedade da droga e da arma, assumiu que estava guardando no interior de sua residência a quantidade de
maconha prensada encontrada e uma espingarda. Da mesma maneira o denunciado Wagner Luiz dos Santos assumiu que vende entorpecente
na localidade a mando de uma pessoa conhecida como Erison do Ibura, tendo sido encontradas na casa desta pessoa indicada vasta quantidade
de entorpecente e uma metralhadora.
Na mesma esteira, a confissão dos denunciados está em consonância com os depoimentos prestados
pelas testemunhas policiais ouvidas em Juízo, as quais ratificaram suas declarações prestadas em sede inquisitorial no tocante às circunstâncias
em que o delito ocorreu. Resta esclarecer, portanto que o primeiro denunciado estava guardando a maconha e a espingarda, não sendo localizado
nenhum outro tipo de droga com o mesmo. Da mesma maneira, na casa apontada pelos denunciados é que foram encontrados o crack, e a
cocaína, não restando esclarecimentos acerca da identificação do proprietário da residência.
Foi comprovado, portanto, que os denunciados de fato, praticavam a traficância, valendo ressaltar
que o crime previsto no art. 33 , caput, da Lei n. 11.343/2006 não exige que o autor do delito tenha como objetivo a venda da droga, já que se
trata de um tipo misto alternativo em que incidência em um dos núcleos do tipo já é suficiente para a configuração do delito.
Consigne-se que o depoimento de policial prestado em Juízo, sob a garantia do contraditório, reveste-
se de inquestionável eficácia probatória, não se podendo desqualificá-lo pelo só fato de emanar de agentes estatais incumbidos, por dever de
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ofício, da repressão penal 2 . Tanto é assim que “A jurisprudência do STF é no sentido de que a simples condição de policial não torna a
testemunha impedida ou suspeita” (RT 157/94) 2 .
Conforme Vicente Greco Filho, em comento ao art. 35 da Lei de Drogas, o crime de associação deve
conter elemento subjetivo, in verbis :
Parece-nos, todavia, que não será toda vez que ocorrer concurso que ficará caracterizado o crime em tela. Haverá necessidade de um animus
associativo , isto é, um ajuste prévio no sentido da formação de um vínculo associativo de fato, um verdadeira conduta punível, prevista nos
arts. 33, §1º e 34. 4
Nessa vereda, não vislumbro a presença do vínculo associativo estável entre os denunciados pois não
existem elementos mínimos pela análise dos depoimentos e demais meios de prova acostados aos autos que sequer apontem que os acusados
traficavam juntos, ou seja, não restou comprovada a divisão de tarefas, habitualidade e estabilidade de traficância conjunta.
Nesse sentido:
TRF1-0213049) PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO INTERNACIONAL DE ENTORPECENTE (COCAÍNA). ARTS. 33 E 35 DA LEI
11.343/2006. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS EM RELAÇÃO AO CRIME DO ART. 33 DA LEI 11.343/2006. PRELIMINAR DE
NULIDADE. LAUDOS. QUANTIDADE DA DROGA. INEXISTÊNCIA. VALIDADE. ABSOLVIÇÃO DOS RÉUS, QUANTO AO DELITO DO ART. 35
DA MESMA LEI, DIANTE DA AUSÊNCIA DAS ELEMENTARES DO CRIME: ESTABILIDADE, PERMANÊNCIA E HABITUALIDADE DA UNIÃO
PARA O COMETIMENTO DO CRIME DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PARCIAL PROVIMENTO DA APELAÇÃO DOS RÉUS. APLICAÇÃO
DA REGRA DO ART. 580 DO CPP, EM FAVOR DE UM DOS CORRÉUS. ART. 33, § 4º DA LEI 11.343/2006. PATAMAR DE DIMINUIÇÃO DE
PENA. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITOS. INCONSTITUCIONALIDADE DA PROIBIÇÃO
DOS ARTS. 33, § 4º, E 44 DA LEI 11.343/2006. PRECEDENTE DO STF. APELAÇÕES PARCIALMENTE PROVIDAS. HABEAS CORPUS
CONCEDIDO, DE OFÍCIO. 1. Materialidade do crime do art. 33 da Lei 11.343/2006 comprovada pelo Laudo Preliminar de Constatação e
pelo Laudo de Exame de Substância que constataram a presença de cocaína impregnada nos tecidos armazenados em malas que estavam
na posse dos acusados, não remanescendo, diante da prova produzida, dúvida sobre a autoria delitiva, em relação a cada um dos quatro
recorrentes. 2. Para a caracterização do crime de associação para o tráfico, doutrina e jurisprudência exigem a presença de dolo
específico, consubstanciado no ânimo de associação, em caráter estável e permanente para o cometimento do crime de tráfico de
entorpecentes (societas delinquendi), o que inocorre na espécie. "A societas criminis prevista no art. 14 da Lei 6.368/76, é caracterizada
pela habitualidade. [...]" (REsp nº 92.065/SC, Relator Ministro José Arnaldo da Fonseca, 5ª Turma do STJ, unânime, DJU de 17.05.2004,
p. 281) . 3. "Consoante jurisprudência do STF e do STJ, a associação criminosa para tráfico configura-se pela efetiva associação, com ideia
de estabilidade. Deve haver também o 'animus associativo', o que inocorreu na hipótese em exame" (ACR 2007.35.00.002544-5/GO, Relator
Desembargador Federal Hilton Queiroz, 4ª Turma do TRF/1ª Região, unânime, e-DJF1 de 05.06.2009, p. 146). 4. Ausentes as provas das
elementares do delito - estabilidade, permanência e habitualidade da União para o cometimento do crime de tráfico - não há de se falar, in casu,
na existência de associação para o tráfico, prevista no art. 35 da Lei 11.343/2006, impondo-se, como consectário, a absolvição dos réus pelo
aludido crime, nos termos do art. 386, VII, do Código de Processo Penal. 5. Fazem jus à redução de 2/3 (dois terços) da pena a elas imposta,
decorrente da causa de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, duas apelantes, uma vez que, além de preencherem todos os
requisitos para obter o benefício; ou seja, primárias, sem antecedentes, não integrar organização criminosa ou se dedicar a atividades criminosas,
são consideradas "mulas". 6. Habeas corpus concedido, de ofício, para que a ré estrangeira que já cumpriu a pena ora fixada seja posta em
liberdade, se por outro motivo não estiver presa, custodiado que se encontra desde 01.03.2007. 7. Embora um dos acusados não tenha apelado,
cabe a seu favor, ante a absolvição de outros acusados quanto ao crime de associação para o tráfico de drogas, a aplicação do art. 580 do CPP,
no sentido de que a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal
(como não é, no caso dos autos), aproveitará aos demais. 8. Rejeição da preliminar de nulidade. 9. Apelações dos réus parcialmente providas.
(Apelação Criminal nº 2007.42.00.000934-6/RR, 3ª Turma do TRF da 1ª Região, Rel. Monica Sifuentes. j. 04.06.2013, unânime, DJ 14.06.2013).
Destarte, tenho como inexistente o liame subjetivo da associação para o tráfico entre os réus.
DA EMENDATIO LIBELLI (ART. 383 do CPP) 5 – DE REDEFINIÇÃO JURÍDICA DO TIPO PENAL PREVISTO NO ART 16, PARÁGRAFO
ÚNICO, II , DA LEI N.10826/2003 PARA DO DELITO PREVISTO NO ART. 16, caput, DA LEI N.10826/2003 QUANTO AO SEGUNDO
DENUNCIADO.
No que concerne ao pedido de condenação feito pelo Ministério Público pela prática do delito previsto
no art. 16, II da Lei n. 10826/2003, calha mencionar que, não obstante tal imputação delituosa, os fatos narrados na denúncia afirmam que no
interior da residência do segundo réu , Clécio Leite da Silva Júnior foi localizada uma espingarda calibre 12 e algumas munições e que na
casa de uma pessoa conhecida por “Emerson do Ibura”, a qual não foi localizado nos autos teria sido encontrada uma metralhadora 9mm, um
silenciador e algumas munições de mesmo calibre.
“A Súmula n° 76 do TJPE dispõe que “É válido o depoimento de policial como meio de prova”.
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts.
33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos)
dias-multa.
Tóxicos, prevenção e repressão . 13ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda
que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave . (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
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O que restou esclarecido com as provas acostadas aos autos é que no interior da residência do segundo
réu foi localizada a espingarda 12 e as munições e que o mesmo confessou que a estava mantendo sob guarda a referida arma de fogo, confissão
esta que está de acordo com as declarações dos policiais, restando claro que o mesmo praticou o delito do art. 16, caput da Lei nº 10.826/2003
e não àquele tipificado no art. 16, parágrafo único, II da mesma Lei, pois embora tal arma de fogo seja de uso restrito, ela estava a numeração
identificada, conforme a prova da materialidade da perícia balística nas fls. 121/123.
Pois bem, as demandas judiciais, sejam penais ou cíveis, buscam uma resposta estatal para a situação
de conflito apresentada no seio social, de modo a garantir a paz social.
Sendo assim, diante dos fatos apresentados, o magistrado indicará a solução jurídica. Este é o
fundamento do direito vigente, em muito influenciado pelo direito romano, que já àquela época estabelecia o brocardo narra mihi factum dabo
tibi jus , ou seja, narra-me os fatos e eu te darei o direito.
É nesta esteira que fundamenta-se o instituto da emendatio libelli , ou seja, poderá o magistrado
estabelecer a imputação penal desde que adequada seja a narrativa ministerial inicial, proporcionando a defesa integral do increpado.
Ou seja, o delito narrado pelo Parquet enquadra-se na tipificação contida no art. 16, caput, do Estatuto
do Desarmamento e não no art. 16, parágrafo único, II do mesmo dispositivo.
Nesse trilhar, a materialidade do crime de Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito
deflui do auto de apresentação e apreensão de fls. 27, da perícia balística, indiretamente, dos depoimentos colhidos em juízo e em sede policial.
DISPOSITIVO
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Atendendo aos preceitos esculpidos nos arts. 59 e 68 do estatuto penal repressivo e art. 42 da Lei n.
11.343/2006, passo e dosar e individualizar a pena de WAGNER LUIZ DOS SANTOS :
a.I) culpabilidade: V erifico que o grau de reprovação pela conduta não extrapola o necessário para a configuração do delito.
a.III) conduta social (circunstância preponderante – art. 42 da Lei n. 11.343/2006): não há nos autos laudo psicossocial
que permita a valoração;
a.IV) personalidade (circunstância preponderante – art. 42 da Lei n. 11.343/2006): não há nos autos laudo psicossocial
que permita a valoração;
a.V) motivo(s) do(s) crime(s): os motivos do(s) crime(s) é (são) próprio(s) do(s) tipo(s);
a.VII) consequência(s) do(s) crime(s): não ultrapassou as próprias consequências inerentes ao tipo penal;
a.VIII) comportamento da vítima: a análise do comportamento da vítima reste prejudicado nos casos de crimes em que a
vítima é a saúde pública e a coletividade.
a.IX) natureza da droga (circunstância preponderante – art. 42 da Lei n. 11.343/2006): A substância apreendida é de baixa
nocividade à saúde humana (maconha).
a.X) quantidade da droga (circunstância preponderante – art. 42 da Lei n. 11.343/2006) : Verifico que a quantidade apreendida
é considerada alta.
Diante do exposto, fixo a pena base para o delito previsto no art. 33 da Lei n. 11.343/2006 em 07 (sete) anos de reclusão.
Fixo a pena intermediária para o delito previsto no art. 33 da Lei n. 11.343/2006 em 05 (cinco) anos e 04 (quatro)
meses de reclusão.
c.II) causa de diminuição: A causa de diminuição de pena prevista no §4º, do art. 33 da Lei n. 11.343/2006 apenas reduz
a pena imposta quando o agente for primário de bons antecedentes, não se dedique à atividade criminosa nem integre organização criminosa.
In casu, restou demonstrado que o acusado não é reincidente, não respondendo por outros processos criminais, nem mesmo na seara da
infância e juventude fazendo jus a aplicação da referida causa de diminuição de pena, que fixo no patamar de 2/5 considerando a quantidade
do entorpecente encontrada.
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c) PENA DEFINITIVA : Sendo assim, fixo a pena definitiva para o delito previsto no art. 33 da Lei n. 11.343/2006 em
03 (três) anos e 02 (dois) meses e 11 (onze) dias de reclusão.
MULTA
Em obediência a plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em
consonância com o art. 49, do Código Penal e 43 da Lei n. 11.343/2006, fixo a pena de multa em 316 (trezentos e dezesseis) dias-multa na
razão de um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem informações acerca da situação econômica
do réu. A multa será paga em conformidade com a norma do art. 50 do Código Penal.
Atendendo aos preceitos esculpidos nos arts. 59 e 68 do estatuto penal repressivo, passo e dosar e
individualizar a pena em face do acusado CLÉCIO LEITE DA SILVA JÚNIOR :
a.I) culpabilidade: V erifico que o grau de reprovação pela conduta não extrapola o necessário para a configuração do delito.
a.IV) personalidade (circunstância preponderante – art. 42 da Lei n. 11.343/2006): não há nos autos laudo psicossocial
que permita a valoração;
a.V) motivo(s) do(s) crime(s): os motivos do(s) crime(s) é (são) próprio(s) do(s) tipo(s);
a.VII) consequência(s) do(s) crime(s): não ultrapassou as próprias consequências inerentes ao tipo penal;
a.VIII) comportamento da vítima: a análise do comportamento da vítima reste prejudicado nos casos de crimes em que a
vítima é a saúde pública e a coletividade.
a.IX) natureza da droga (circunstância preponderante – art. 42 da Lei n. 11.343/2006): A substância apreendida é de baixa
nocividade à saúde humana (maconha).
a.X) quantidade da droga (circunstância preponderante – art. 42 da Lei n. 11.343/2006) : Verifico que a quantidade apreendida
é considerada alta.
Diante do exposto, fixo a pena base para o delito previsto no art. 33 da Lei n. 11.343/2006 em 07 (sete) anos de reclusão
e para o delito previsto no art. 16, caput , da Lei nº 10.826/2003 em 03 (três) anos de reclusão.
Fixo a pena intermediária para o delito previsto no art. 33 da Lei n. 11.343/2006 em 05 (cinco) anos de reclusão e
para delito previsto no art. 16, caput, da Lei nº 10.826/2003 em 03 (três) anos de reclusão.
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c.I) causa de diminuição: A causa de diminuição de pena prevista no §4º, do art. 33 da Lei n. 11.343/2006 apenas reduz
a pena imposta quando o agente for primário de bons antecedentes, não se dedique à atividade criminosa nem integre organização criminosa.
In casu, restou demonstrado que o acusado não é reincidente, não respondendo por outros processos criminais, nem mesmo na seara da
infância e juventude fazendo jus a aplicação da referida causa de diminuição de pena, que fixo no patamar de 2/5 considerando a quantidade
do entorpecente encontrada.
c) PENA DEFINITIVA : Sendo assim, fixo a pena definitiva para o delito previsto no art. 33 da Lei n. 11.343/2006 em
03 (três) anos de reclusão e para delito previsto no art. 16, caput , da Lei nº 10.826/2003 em 03 (três) anos de reclusão.
D) DO CONCURSO MATERIAL
O denunciado, mediante apenas mais de uma ação, praticou dois crimes. Sendo assim, aplico-lhe a regra do concurso
material de delitos, conforme regra preconizada pelo art. 69, do CPB, perfazendo-a em 06 (seis) anos de reclusão.
MULTA
Em obediência a plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em
consonância com o art. 49, do Código Penal e 43 da Lei n. 11.343/2006, fixo a pena de multa em 310 (trezentos e dez) dias-multa considerando
o disposto quanto a aplicação da pena de multa no concurso de crimes (art. 72 do CPB ) na razão de um trigésimo do maior salário mínimo
mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem informações acerca da situação econômica do réu. A multa será paga em conformidade com
a norma do art. 50 do Código Penal.
Quanto ao regime inicial de cumprimento de pena, insta salientar que este Magistrado é conhecedor do HC n. 111.840/ES,
julgado pelo Supremo Tribunal Federal, da relatoria do Min. Dias Toffoli, em que se reconheceu incidentalmente a inconstitucionalidade do §1º
do art. 2º da Lei n. 8.072/90, com a redação dada pela lei n. 11.464/07, bem como a possibilidade da substituição da pena privativa de liberdade
por restritiva de direitos 6 .
Entretanto, tal precedente foi deliberado em sede de controle difuso de constitucionalidade, ou seja, trata-se de entendimento
não vinculante para demais órgãos do poder judiciário.
Neste viés, nos termos do art. 2º, §1º da Lei n. 8072/90 e art. 387, §2º, do Código de Processo Penal, com as alterações
trazidas pela Lei n. 12.736/2012 e já considerando o tempo que os réus WAGNER LUIZ DOS SANTOS CLÉCIO LEITE DA SILVA JÚNIOR já
estão presos preventivamente e que ainda não cumpriram mais de 2/5 da pena imposta (tempo necessário para a progressão de regime em caso
de não reincidência), determino que o regime inicial de cumprimento da pena seja o fechado.
Os sentenciados WAGNER LUIZ DOS SANTOS e CLÉCIO LEITE DA SILVA JÚNIOR deverão cumprir a pena no presídio
Frei Damião de Bozzano ou outro local ao crivo do Juízo das execuções .
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O sentenciado CLÉCIO LEITE DA SILVA JÚNIOR não preenche os requisitos objetivos para a substituição da pena (art.
44, I, II e III, do CP), pois a pena aplicada ao citado réu suplanta a quatro anos. Razão pela qual deixo de substituir a sua pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos.
Contudo, em relação ao réu WAGNER LUIZ DOS SANTOS a substituição é possível, visto que sua pena não suplanta a
quatro anos e não é reincidente, preenchendo os requisitos subjetivos e objetivos para a substituição da pena (art. 44, I, II e III, do CP) Razão pela
qual, substituo a pena privativa de liberdade imposta, por duas restritivas de direitos, uma consistente na prestação de serviços à comunidade,
devendo ser cumprida à razão de uma (01) hora de tarefa por dia de condenação, fixadas sem prejudicar a jornada normal de trabalho do
condenado. Podendo o réu cumprir a pena em menor tempo, desde que não inferior à metade da pena privativa de liberdade, sendo que o local e
as especificidades do cumprimento serão definidas em audiência especialmente designada, após o trânsito em julgado. A segunda pena restritiva
consiste em interdição temporária de direitos, ficando o réu obrigado a se recolher após as 22hs pelo tempo de duração da penal.
Deixo de conceder o benefício da suspensão condicional da pena, já que em relação ao primeiro réu houve substituição
da pena privativa de liberdade para restrição de direitos e, em relação ao segundo réu porque a sua pena suplanta dois anos (art. 77, caput
e III, do CP).
Denego ao réu CLÉCIO LEITE DA SILVA JÚNIOR o direito de apelar em liberdade, pois respondeu ao processo preso, ainda persistindo os
requisitos da prisão cautelar, e agora, condenado a pena severa, se colocado em liberdade poderão frustrar a aplicação da lei penal ao fugir e
colocará em risco a garantia da ordem pública ao cometerem novos crimes, nos termos do art. 312, do CPP.
Nessa mesma fundamentação é o entendimento do STF (HC 101.817; ES; Primeira Turma; Rel. Min. Dias Toffoli; Julg.
24/08/2010; DJE 21/03/2011): “ O direito de apelar em liberdade relativo aos delitos mencionados na Lei nº 11.343/2006 é excepcional,
desafiando fundamentação própria (HC nº 92.612/PI, primeira turma, relator o ministro ricardo lewandowski, dje de 11/4/08). 2. Não
configura constrangimento ilegal a sentença penal condenatória que, ao manter a prisão em flagrante delito, veda ao paciente a
possibilidade de recorrer em liberdade. ”
Em relação a WAGNER LUIZ DOS SANTOS concedo o direito de apelar em Liberdade pois a pena privativa de
liberdade foi substituída pela restritiva de direitos, sendo a prisão incompatível com a substituição da pena. Revogo, portanto, todas as medidas
constritivas em relação ao referido réu referente ao presente feito.
Em observância ao disposto no novo art. 387, IV, do CPP (com redação dada pela Lei nº11.719/2008, que alterou os
procedimentos penais), deixo de fixar valor mínimo de indenização, pois não houve pedido neste sentido.
As drogas apreendidas serão destruídas, por força do mandamento inserido na norma do art. 58, § 1° da Lei n° 11.343/06, na forma do art. 32,
§ 1° da citada lei.
No que diz respeito as armas e munições apreendidas, o art. 25 da Lei 10.826/2003 dispõe:
As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal
serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação
aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei.
No caso dos autos, já houve o exame de eficiência das armas de fogo apreendidas, conforme se infere dos autos e a arma não mais interessa
à persecução penal.
Nesta senda, determino o encaminhamento da arma e das munições listadas, no auto de apresentação de apreensão, ao Comando do Exército
para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, mediante termo de entrega.
Faça a Secretaria constar do referido termo que o Comando do Exército deverá encaminhar a este Juízo de Direito a relação das armas a serem
doadas, a fim de que seja determinado o seu perdimento em favor da instituição beneficiada, conforme dispõe o art. 25, § 2º, da Lei 10826/2003.
Condeno aos sentenciados WAGNER LUIZ DOS SANTOS e CLÉCIO LEITE DA SILVA JÚNIOR nas custas pro rata , consonante art.
804, do código de processo penal.
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E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Daniel dos Santos Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do despacho exarado nos autos do processo abaixo:
Despacho: Fica intimada a defesa do acusado AMARO LOPES DOS SANTOS NETO para apresentar alegações
finais no prazo legal. Blanche Maymone Pontes Matos. Juíza de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Sentença
(...) Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA CONDENANDO SIDNEY SOARES DA SILVA, devidamente qualificado nos
autos, nas sanções do artigo 33 da Lei nº 11.343/06. Passo, a seguir, a dosar a pena do réu, com fulcro nos artigos 59 e 68, ambos do Código
Penal: A culpabilidade se mede pelo grau de reprovabilidade, ou seja, o grau de censurabilidade da conduta ofensiva ao bem jurídico penalmente
tutelado, em função das características do crime e do agente. Na hipótese, a conduta do réu tem altíssimo grau de reprovação social. Não registra
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antecedentes. Não há elementos para se aferir a personalidade do réu. A informante ouvida em Juízo abonou a conduta social do réu. Os motivos
alegados para o cometimento do delito de forma nenhuma o justifica. As circunstâncias são as normais do crime. As consequências extrapenais
são as comuns ao crime, posto que este tipo de delito é móvel para vários outros tipos, além das graves consequências penais para a sociedade,
levando à ruína a vida de vários jovens e suas famílias. A vítima é a própria coletividade. Assim consideradas as circunstâncias judiciais, levando
em consideração com preponderância, de acordo com o artigo 42 da Lei 11.343/2006, a natureza da droga apreendida, que não tem tanto poder
destrutivo como, por exemplo, o crack, fixo a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão. (pena em abstrato: 05 a 15 anos). O réu confessou o
delito, fazendo jus à atenuante genérica dispostas no artigo 65, III, "d", do CP, mas deixo de aplicá-la por ter fixado a pena-base no mínimo legal.
Não observo agravantes genéricas e nem causas gerais de diminuição de pena ou gerais ou especiais de aumento de pena. Incide, na hipótese,
uma causa especial de diminuição de pena, constante do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, porquanto o réu é primário, não possui antecedentes,
e não há comprovação nos autos de que se dedique a atividades criminosas nem que integre organização criminosa. Destarte, considerando
desta feita não a natureza (já considerada para a aplicação da pena base no mínimo legal), mas a quantidade da droga - 208,280(duzentos e
oito gramas e duzentos e oitenta miligramas) de maconha, grande quantidade, considerando que, segundo estudo científico de pesquisadores da
Universidade da Pensilvânia (EUA), publicado na Revista Drug and Alcohol Dependence, um cigarro de maconha preparado contém 0,32 mg da
droga, ou seja, a quantidade apreendida com o réu daria para confeccionar em média 650 cigarros -, reduzo a pena em 1/5 (um quinto), fixando-a
definitivamente em 04 (quatro) anos de reclusão. Há, ainda, na espécie, a cumulação da pena privativa de liberdade com a de multa. Atendendo
ao critério trifásico e, pois, às circunstâncias judiciais, às atenuantes e à causa especial de diminuição, fixo a quantidade da pena pecuniária em
400 (quatrocentos) dias-multa e, atenta, ainda, às condições econômicas da ré (art. 60, CP), fixo o seu valor unitário em 1/30 (um trinta avos)
do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49, § 1º, CP). Tendo em vista que o réu não possui antecedentes criminais, fixo como regime
inicial de cumprimento da pena o legal, qual seja, o aberto. Diante do quantum da pena e tendo em vista que a ré não possui antecedentes e as
circunstâncias judiciais foram na maioria favoráveis, nos termos do artigo 44 Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade por duas penas
restritivas de direitos (art. 44, § 2º, última parte, CP), nas modalidades de prestação de serviços à comunidade (art. 46, CP) e limitação de fim de
semana, este último nos termos do artigo 48 do Código Penal. Os locais tanto da prestação de serviços à comunidade, quanto para a limitação
de fim de semana serão designados em audiência admonitória a cargo da Vara de Execuções de Penas Alternativas. DIANTE DISTO, REVOGO
A PRISÃO PREVENTIVA DO RÉU, determinando a expedição de alvará de soltura em seu benefício, salvo se deva permanecer preso por outro
processo. Deve o mesmo ser intimado da sentença, juntamente com o alvará e ser também intimado dos compromissos a seguir: a) comparecer,
após o trânsito em julgado desta sentença, à Vara de Execuções de Penas Alternativas, neste fórum, para o cumprimento da pena ora imposta;
b) não mudar de endereço sem prévia comunicação e permissão do Juízo; c) não se ausentar de sua residência por mais de 08 (oito) dias sem
prévia comunicação e autorização do Juízo; d) não praticar outra infração penal dolosa. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais,
nos termos do art. 804 do Código de Processo Penal. Oficie-se à autoridade policial, determinando a incineração da droga apreendida neste
processo, e dos objetos por ela impregnados, no prazo de 15 (quinze) dias, devendo o respectivo laudo ser enviado a este Juízo no prazo
de 05 (cinco) dias da efetivação da diligência. Após o trânsito em julgado da presente decisão: a) expeça-se Guia de Cumprimento de Penas
Alternativas, remetendo-a à Vara de Execuções de Penas Alternativas da Capital, para o cumprimento e fiscalização das penas restritivas de
direitos nas quais o réu foi condenado. b) lance-se o nome do réu no rol dos culpados, preenchendo-se, ainda, o boletim individual, remetendo-o
ao órgão competente. c) remetam-se os autos ao Contador para o cálculo da multa, intimando-se o réu para o pagamento em 10 (dez) dias (art.
50 do C.P.), em favor do Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco - FUNPEPE, diretamente para a conta corrente nº. 11.432-4, Agência
nº. 3234-4, do Banco do Brasil S/A, nos termos da Lei Estadual nº. 15.689/2015, nos termos da Instrução Normativa n. 01/2018 CGJ, publicada
no DJe de 07.06.2018. Transcorrido o referido prazo, deverá a Secretaria certificar nos autos o cumprimento ou não da obrigação, nos termos do
artigo 2º, parágrafo único, da referida Instrução Normativa, devendo eventual não pagamento ser informado ao Juízo da VEPA. d) suspendam-se
os direitos políticos do réu (art. 15, III, CF/88), enquanto durarem os efeitos desta decisão, oficiando-se se ao Juiz Eleitoral desta Comarca, com
cópia ao Tribunal Regional Eleitoral. Além das acima determinadas, tome, a Secretaria, as providências de praxe. P.R.I. e Cumpra-se. Recife,
21 de janeiro de 2019.Blanche Maymone Pontes Matos. Juíza de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho: Proc. nº 0022395-08.2018.8.17.0001. DECISÃO. R. Hoje. Vistos... Trata-se de pedido de revogação da prisão preventiva, formulado
pela defesa do réu JOSÉ CARLOS DOS SANTOS SILVA JÚNIOR (fls. 123/130) e de requerimento de restituição de coisa apreendida formulado
por JOELSON LIMA DA SILVA, terceiro interessado (fls. 174/177). Com vista dos autos, a representante do Ministério Público opinou pelo
indeferimento de ambos os pedidos (fls. 190/192). No caso em tela, o primeiro requerente foi preso em flagrante no dia 17 de novembro de
2018, após o cometimento do delito de roubo, mediante grave ameaça exercida com emprego de arma de fogo, juntamente com outros três
indivíduos não identificados. Por tais fatos, o requerente foi denunciado como incurso no art. 157, §2º, inc. II e §2º-A, inc. I, c/c os arts.
29 e 70, todos do CPB. Registre-se, ademais, que em sede de audiência de custódia foi-lhe decretada a prisão preventiva. Os indícios de
materialidade e autoria delitivas, exigidos para o caso, foram documentados, na fase do inquisitorial, pelas alegações das vítimas do crime.
Narrou o Parquet, em resumo, que o acusado utilizou veículo Celta, prata, placa PFD 7544/PE para transporte dos demais indivíduos não
identificados até o local dos crimes e para a fuga, possibilitando o êxito da empreitada criminosa. Infere-se, ainda, que, dois elementos adentraram
na barbearia, situada na Rua Gerson Gomes Ferraz, Bairro de Jardim São Paulo, anunciando o assalto e recolhendo os bens de um cliente
e de dois profissionais que lá exerciam suas funções, enquanto um terceiro elemento ficou na porta de entrada dando cobertura à dupla e o
acusado, aguardando no carro. Após o sucesso, passaram a subtrair os bens de duas ofendidas que estavam de fora da barbearia, igualmente
mediante grave ameaça, com emprego de arma de fogo. Nesse contexto, considerando as circunstâncias do presente caso, bem como o objetivo
de resguardar a apuração dos fatos, impõe-se a manutenção da prisão preventiva, como forma de garantia da ordem pública, pelo menos
neste momento processual. A necessidade da medida está presente levando em conta que o fato praticado é de alto poder ofensivo, com
uso de arma de fogo e audácia no ataque ao estabelecimento comercial, necessitando de severa e imediata repreensão por parte do Poder
Judiciário, sob pena de causar grave insegurança na sociedade, bem como continuar a ser perpetrado este tipo de delito. Portanto, no caso
concreto, incabível quaisquer das medidas cautelares diversas da prisão. Inegável, pelo perfil de periculosidade do agente, o risco que sua
soltura representa à sociedade, pela repetição de atos delituosos, bem como pela gravidade concreta da conduta, a partir do modus operandi
adotado, lembrando que houve invasão armada a estabelecimento comercial, em pleno horário de funcionamento, arriscando funcionários e
clientes. Conquanto a gravidade do tipo “ in abstr ato” não seja suficiente ao decreto de prisão preventiva, na esteira do que vem decidindo
o E. Supremo Tribunal Federal e o E. Superior Tribunal de Justiça, admitem, todavia, que as circunstâncias concretas do crime, desde que
evidenciadoras de periculosidade elevada do agente, são bastantes a demonstrar que a liberdade pode representar risco à ordem pública, como
segue: “RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.
“MILÍCIA ARMADA”. EXTORSÃO. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO PREVENTIVA. ORDEM PÚBLICA. DECISÃO FUNDAMENTADA. EXCESSO
DE PRAZO NÃO CARACTERIZADO. RECURSO DESPROVIDO. 1. A presunção de inocência, ou de não culpabilidade, é princípio cardeal no
processo penal em um Estado Democrático de Direito. Teve longo desenvolvimento histórico, sendo considerada uma conquista da humanidade.
Não impede, porém, em absoluto, a imposição de restrições ao direito do acusado antes do final processo, exigindo apenas que essas sejam
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necessárias e que não sejam prodigalizadas. A antecipação cautelar da prisão , conforme lição do eminente Ministro Celso de Mello, não se
revela incompatível com o princípio constitucional da presunção de não culpabilidade (HC 94.194/CE, decisão monocrática, 28.8.2008, DJE
nº 165, de 2.9.2008). Não constitui um véu inibidor da apreensão da realidade pelo juiz, ou mais especificamente do conhecimento dos fatos
do processo e da valoração das provas, ainda que em cognição sumária e provisória. O mundo não pode ser colocado entre parênteses. O
entendimento de que o fato criminoso em si não pode ser valorado para decretação ou manutenção da prisão cautelar não é consentâneo com
o próprio instituto da prisão preventiva, já que a imposição desta tem por pressuposto a presença de prova da materialidade do crime e de
indícios de autoria. Se as circunstâncias concretas da prática do crime revelam a periculosidade do agente e o risco de reiteração delitiva e, por
conseguinte, à ordem pública, justificada está a decretação ou a manutenção da prisão cautelar, desde que igualmente presentes boas provas da
materialidade e da autoria. 2. A condição de líder de grupo criminoso organizado, espécie de “milícia armada”, que domina, mediante violência e
grave ameaça, região de cidade, praticando crimes de extorsão e de tráfico de drogas e de armas, é suficiente para caracterizar risco de reiteração
delitiva e à a ordem pública. 3. Prisão decretada não com base na gravidade abstrata do crime, mas fundada nas circunstâncias concretas
de sua prática, a evidenciarem, pelo modus operandi, risco de reiteração delitiva e, por conseguinte, à ordem pública, fundamento suficiente
para a decretação da preventiva, conforme o art. 312 do Código de Processo Penal. 4. Excesso de prazo não caracterizado até o julgamento
do habeas corpus pelo Superior Tribunal de Justiça pela complexidade da causa, com mais de duas dezenas de acusados e diversos fatos
delitivos. 5. Recurso em habeas corpus a que se nega provimento.(RHC 106697, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em
03/04/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-093 DIVULG 11-05-2012 PUBLIC 14-05-2012). Cumpre referir que eventuais condições subjetivas
favoráveis do acusado – primariedade, residência fixa e atividade laboral lícita –, por si só, não obstam a segregação cautelar, quando presentes
os requisitos legais para a decretação da prisão preventiva e demonstrada a sua necessidade. No caso em tela, as circunstâncias concretas
do delito justificam a necessidade da prisão preventiva, porquanto demonstra a conduta de violência e desrespeito com o patrimônio alheio, a
evidenciar a periculosidade do réu, o que não se abala diante da primariedade. Nesse sentido, precedente do Superior Tribunal de Justiça: PENAL
E PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. EXCESSO DE LINGUAGEM. NÃO CONFIGURADO. MANUTENÇÃO
DA PRISÃO AO ENSEJO DA DECISÃO DE PRONÚNCIA. DEMONSTRAÇÃO DE UM DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA PRISÃO
PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA.1. A prolação da decisão de pronúncia exige fundamentação suficiente em observância ao art.
93, inciso IX, da Constituição Federal. Com efeito, faz-se necessária a exposição detida das razões de convencimento do julgador a respeito
da materialidade e dos indícios de autoria da conduta delitiva.2. No caso, o Juízo singular limitou-se a demonstrar, de forma comedida, a justa
causa para submeter o ora Paciente a julgamento pelo Tribunal do Juri. A transcrição de depoimentos colhidos durante a instrução não configura
excesso de linguagem. Precedentes do STJ.3. Não há se falar em carência de fundamentação da manutenção da prisão preventiva quando resta
indicada a gravidade concreta dos fatos, que segundo entendimento esposado por esta Corte, revela hipótese de risco para a ordem pública.4.
Condições pessoais favoráveis, como o paciente ser primário, de bons antecedentes e possuir domicílio definido, não asseguram a liberdade
provisória, quando demonstrada a necessidade de segregação cautelar.5. Ordem denegada.(HC 187.673/CE, Rel. Ministra ALDERITA RAMOS
DE OLIVEIRA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/PE), SEXTA TURMA, julgado em 21/08/2012, DJe 29/08/2012). Por fim, tocante
à aplicação de medidas cautelares diversas da constrição física, tal somente tem lugar quando ausentes os requisitos da prisão preventiva. É
o que se extrai do art. 321 do CPP. Daí que, a contrario sensu , uma vez fundamentada a necessidade da contenção física cautelar, calcada
firmemente nos requisitos autorizadores do at. 312 do CPP, automaticamente está excluída a possibilidade de aplicação das medidas cautelares
alternativas. Com efeito, descabe, in casu , a aplicação das medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP. Em primeiro lugar, porque se
trata de delito cuja pena máxima supera, e muito, os 4 anos de reclusão preconizados pela Lei nº 12.403/2011, sendo perfeitamente viável o
encarceramento cautelar. Em segundo lugar, porque as medidas alternativas relacionadas no art. 319 do CPP não atendem, com suficiência, a
necessidade de conter indivíduos que demonstram periculosidade, em face da gravidade concreta do delito, como já analisado. Ante o exposto,
indefiro o pedido apresentado e MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA de JOSÉ CARLOS DOS SANTOS JÚNIOR, uma vez subsistentes os
motivos que ensejaram o decreto preventivo. No que tange ao pedido de restituição do veículo apreendido (fls. 174/177), além de não ter havido
a comprovação da propriedade do bem em questão, o mesmo foi utilizado para a prática dos delitos a serem apurados nos presentes autos,
motivo pelo qual resta temerária sua liberação enquanto não finalizada a instrução criminal. Assim, considerando que o bem ainda interessa ao
procedimento, alinho-me ao posicionamento do representante do Parquet e indefiro o pedido de restituição de bem apreendido , sem prejuízo
de ulterior deliberação por ocasião da sentença. Ciência ao Ministério Público. Intime-se a defesa da presente decisão. Intime-se, igualmente
a Defesa, para apresentar a Defesa Prévia do acusado, posto que o patrono, constituído pelo réu em 20.11.2018 (fl. 131), até a presente data
não apresentou sua defesa. Oficie-se a Central de Mandados a fim de que devolva a este Juízo, devidamente cumprido, no prazo de 24 horas, o
mandado de citação 2018.1356.002850. Oficie-se a autoridade policial da 12ª Circunscrição Policial – Jardim São Paulo, solicitando a remessa
a este Juízo das diligências requisitadas pelo Parquet às fls. 14/18, seguindo cópias destes documentos. CUMPRA-SE. Publique-se. Intime-se.
Recife, PE, 14/01/2019. Elson Zoppellaro Machado. Juiz de Direito. 20ª Vara Criminal da Capital.
O Doutor ELSON ZOPPELLARO MACHADO, MM. Juiz de Direito da 20ª Vara Criminal da Capital, Estado de Pernambuco – PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a FERNANDO DA SILVA FLORENCIO, que o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento, que tramita neste Juízo a ação
de Procedimento Especial da Lei Antitóxicos, sob o nº 0014874-12.2018.8.17.0001, aforada pelo Ministério Público em desfavor de Fernando da
Silva Florêncio, o qual fica CITADO FERNANDO DA SILVA FLORENCIO, conhecido por “ NEGÃO”, brasileiro, solteiro, pintor, natural de Recife/
PE, RG nº 6.595.058/SDS/PE, filho de Fernando de Moura Florêncio e de Jaci Cabral da Silva, por se encontrar em lugar incerto e não sabido,
para nos termos da ação Penal, requer o Ministério Público do Estado de Pernambuco, encontrando-se o denunciado incurso nas penas do Art.
155,§§ 1º e 4º, inciso IV, c/c art. 14, inciso II, do CPB; e no art. 244-B, caput, da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), em
concurso material (art. 69 do CPB) e com a agravante do art. 62, inciso I, do CPB; para APRESENTAR RESPOSTA À ACUSAÇÃO, respondendo
à acusação que lhe é imputada, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme manda o art. 396 do CPP. Obs.: Na resposta, o acusado poderá
arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário (art. 396-A do CPP). Caso não apresente resposta no prazo legal
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ou não constitua advogado para patrociná-lo, ser-lhe-á nomeado defensor Público. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e
terceiros, eu, Josefa Maria Nascimento Costa, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Larissa Gabriely B. de
Souza . Recife (PE), 21/01/2019. Dr. Elson Zoppellaro Machado. Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
1Defiro a juntada do substabelecimento que acompanhou o petitório de fl. 4790 devendo a Secretaria proceder com as alterações de estilo.
Recebo a emenda de fls.4794/4809, intime-se a parte autora para que promova a complementação do valor das custas iniciais, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito (artigo 321, parágrafo único, do CPC). Após, voltem-me conclusos. Recife,
07 de dezembro de 2018.BRENO DUARTE RIBEIRO DE OLIVEIRA Juiz de Direito1ª Vara da Fazenda Pública.
RHVistos etc. Intimem-se os advogados LEONARDO MOREIRA SANTOS (OAB nº 21.100) e ERICK DE ARAÚJO SIQUEIRA (OAB n. 28.254),
para apresentar procuração outorgada por KÁTIA CRISTINA DE LIRA CAMPOS e SUELY MATTOS DE OLIVEIRA1, bem como para informar
sobre a destituição do patrocínio anterior das autoras/litisconsortes em relação ao advogado FLÁVIO MARINHO DE ANDRADE, no prazo de até
5(cinco) dias, sob pena de ser desconsiderada qualquer relação de patrocínio e portanto exclusão de qualquer pagamento de honorários, que
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deverão, se for o caso, ser atribuídos integralmente aos patronos originários. Acerca da alegação da parte executada - Estado de Pernambuco,
quanto à alteração do regime fiscal com o pagamento através da sociedade de advogado, percebo que a alegação é destituída de fundamento,
isto em face de que no plano fático, as petições com o timbre da sociedade civil não são recentes, mas remontam há vários anos, nada indicando
a ilegalidade ou má-fé. Ademais, observe-se que os cálculos apresentados pelo contador, computaram a alíquota máxima para retenção do
IRPF, o que torna destituída de finalidade a preocupação estatal de fl., com eventual bula ao regime fiscal. Por outro lado, acolho o pleito de fls.
2503/2506, determinando que se inclua no cálculo do pagamento os honorários recursais no percentual de 3% sobre o valor da condenação (vide
fls. 2433/2434). Respeitados, portanto, os parâmetros dos cálculos do contador, em relação aos quais as partes não controvertem, acrescido da
rubrica ventilada nesta decisão, obtida pelo cálculo meramente aritmético (3% sobre o valor da condenação), determino nos termos do art. 534
§ 3º, que seja oficiado ao Presidente do E. TJPE, encarecendo a inscrição no respectivo precatório, observando-se o disposto na Constituição
Federal. Intimações e publicação devida. Expedido o Precatório, remetam-se os autos ao arquivo. Cumpra-se Recife, 14 de dezembro de 2018
Breno Duarte Ribeiro de Oliveira Juiz de Direito.
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da prova de forma diversa daquela preconizada nos incisos I e II do art. 373 do CPC. DA TUTELA DE URGÊNCIA REQUESTADA A legislação
infraconstitucional, regulou o pedido de tutela de urgência, a fim de que a parte adquira, provisoriamente, em sede de juízo não exauriente, o
próprio pedido de mérito, que só seria analisado, por ocasião da sentença, desde que presentes os respectivos pressupostos, quais sejam, a
existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (art. 300, caput, do
CPC). Nesse sentido, depreende-se que um dos objetivos traçados pelo legislador infraconstitucional ao prever o instituto da tutela de urgência,
de natureza antecipada, é manejá-lo como verdadeiro escudo protetivo para evitar lesões graves ou de difíceis reparações à parte interessada,
desde que preenchidos os pressupostos autorizadores. Volvendo-me ao caso concreto, numa análise percuciente dos argumentos expendidos
pelo Promovente, verifico que inexiste, ao menos neste momento processual prévio à instrução probatória, a probabilidade do direito alegado.
Isto porque, que para fins da tutela de urgência pretendida a prova deve ser previamente constituída, aspecto não observado nos presentes
autos, aspecto refletido na necessidade da auditoria especial designada no corpo da presente decisão. No caso em tela, portanto, entendo
ausentes os elementos que evidenciam a probabilidade, ao menos neste momento processual, o direito alegado. Logo, partindo do suposto
fático apresentado, e diante dos elementos aferíveis em sede de cognição sumária (plano vertical), entendo inviável, neste juízo de cognição
não exauriente, o atendimento do pleito contido na peça pórtico. Nesse diapasão, INDEFIRO, em sede de cognição sumária, o pedido de tutela
de urgência de natureza antecipada. DELIBERAÇÃO E OBSERVAÇÕES FINAIS Publique-se a presente decisão para o efeito previsto no artigo
357, §1º do CPC. Intimações e comunicações necessárias. Recife, 20 dezembro de 2018.Breno Duarte Ribeiro de Oliveira Juiz de Direito1ª Vara
da Fazenda Pública da Capital.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PARTE FINAL:
Isto Posto, julgo procedente o pedido autoral, nos termos do art. 487, I, do CPC/15, para efeito de determinar à parte ré que proceda à recuperação
do bem imóvel discriminado na inicial, no prazo de 120 (cento e vinte dias), que entendo adequado, segundo o parecer técnico de fls. 17/19,
através de empresa especializada e registrada no CREA, sob pena de execução forçada. Fixo à demandada a multa-diária de R$ 1.000,00 (um
mil reais) pelo descumprimento da presente decisão. Por força da sucumbência, condeno a parte ré a pagar as custas processuais e honorários
advocatícios do autor, estes últimos estipulados, nesta oportunidade, em R$1.000,00 (mil reais), tendo em vista a simplicidade da causa e o
pouco trabalho exigido. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 23 de julho de 2018.CLÁUDIO DA CUNHA CAVALCANTIB Juiz de
Direito substituto.
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PARTE FINAL:
Assim sendo, julgo procedente o pedido contido na inicial, para condenar o réu ao pagamento a título de indenização de transporte no valor de
R$ 220,00 (duzentos e vinte reais), a ser corrigido monetariamente pela tabela do ENCOGE, desde o inadimplemento e acrescido de juros de
mora conforme índice da caderneta de poupança, em observância ao art. 1.º-F da Lei n.º 9.494/97, a partir da citação, proferindo sentença com
julgamento do mérito, por força do Art. 487, I, do Código de Processo Civil. Condeno o Estado de Pernambuco ao pagamento dos honorários
advocatícios, que fixo em 20% (vinte) por cento do valor da condenação. Com o trânsito em julgado, em não havendo qualquer requerimento,
arquivem-se os autos. Recife, 24 de setembro de 2018. André Carneiro de Albuquerque Santana Juiz de Direito Substituto da Capital PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO DE PROCESSOS DA CAPITAL.
PARTE FINAL:
Por esses fundamentos, ante o exposto, inocorrente qualquer contradição/omissão ou erro material e sabido que os aclaratórios não constituem
meio hábil ao reexame da causa, JULGO IMPROCEDENTES os embargos. P.R.I. Recife, 07 de dezembro de 2018. Breno Duarte Ribeiro de
Oliveira Juiz de Direito1ª Vara da Fazenda Pública da Capital.
PARTE FINAL:
Por esses fundamentos, ante o exposto, inocorrente qualquer contradição/omissão ou erro material e sabido que os aclaratórios não constituem
meio hábil ao reexame da causa, JULGO IMPROCEDENTES os embargos. P.R.I. Recife, 22 de outubro de 2018. Breno Duarte Ribeiro de Oliveira
Juiz de Direito1ª Vara da Fazenda Pública da Capital.
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PARTE FINAL:
Isto posto, por tudo mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido autoral, resolvendo o mérito, consoante o previsto no artigo
487, I do CPC. Condeno a Demandante ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, os quais fixo R$ 2.000,00 (dois mil
reais), com fundamento no artigo 85, §8º do CPC. P.R.I. Recife, 19 de novembro de 2018.BRENO DUARTE RIBEIRO DE OLIVEIRA Juiz de
Direito1ª Vara da Fazenda Pública da Capital.
PARTE FINAL:
Ante o exposto, declarando inconstitucional o item 78 do art. 102 da Lei Municipal do Recife nº 15.563/91, bem assim o item 79 da lista de serviços
do Decreto Lei nº 406/68, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na ação principal para o fim de declarar a inexistência de
relação jurídico-tributária entre a autora e a ré quanto à exigência do ISSQN sobre a locação dos bens móveis. Quanto à ação cautelar, julgo
IMPROCEDENTE o pedido nela formulado.Em relação à ação principal, condeno nas custas o demandado e em honorários advocatícios, os
quais ficam fixados em R$ 1.500,00, considerando que a demandante decaiu em parte mínima de seu pedido. No que concerne à ação cautelar,
a autora fica condenada nas custas, já satisfeitas, e em honorários de advogado, os quais fixo em R$ 1.000,00, com aplicação do § 4º do art.
20 do CPC. Remessa ex officio. P.R.I.Recife, 14 de dezembro de 2009.JOSÉ MARCELON LUIZ E SILVAJuiz de Direito. Por fim, ante a renúncia
do patrono da parte autora, intime-a pessoalmente para regularizar a representação em juízo, no prazo de 15 (quinze) dias. P.R.I. Recife, 17 de
dezembro de 2018. Breno Duarte Ribeiro de Oliveira Juiz de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PARTE FINAL:
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Isto posto, julgo procedentes estes embargos à execução para, reconhecendo o excesso na conta do credor, homologar a conta de fls. 352 como
a devida, pelos seus fundamentos. Com o advento do NCPC, oficie-se após o transito em julgado destes embargos ao eg. TJPE, para os fins
do art. 535, § 3º, I. Como o credor foi sucumbente nestes embargos, em face da expressiva redução na sua conta, condeno o credor nas custas
destes embargos e honorários de cinco mil reais. Certifique-se esta sentença na ação ordinária em apenso. PRI Recife, 12 de novembro de 2018
Juiz Rafael Jose de Menezes.
PARTE FINAL:
Por esses fundamentos, ante o exposto, inocorrente qualquer contradição/omissão ou erro material e sabido que os aclaratórios não constituem
meio hábil ao reexame da causa, JULGO IMPROCEDENTES os embargos. P.R.I. Recife, 25 de outubro de 2018. Breno Duarte Ribeiro de Oliveira
Juiz de Direito1ª Vara da Fazenda Pública da Capital.
PARTE FINAL:
Nesse diapasão, extrai-se do artigo 1.022, I e II c/c 1023 do CPC, que os aclaratórios são cabíveis, tão somente, quando verificar, na decisão
insurgida, os seguintes pontos: obscuridade, contradição ou omissão em ponto sobre o qual deveria ter se pronunciado. In casu, verifico que
a condenação da verba honorária fixada na sentença combatida, poderia eventualmente ser corrigida. O equívoco alardeado, no entanto, se
existente, não configura hipótese de acolhimento dos embargos, mas suscita recurso de apelação. Por esses fundamentos, ante o exposto,
REJEITO, portanto, os embargos propostos. P.R.I. Recife, 21 de dezembro de 2018. Breno Duarte Ribeiro de Oliveira Juiz de Direito1ª Vara da
Fazenda Pública da Capital.
PARTE FINAL:
750
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No caso em apreço, analisando, primeiramente, os embargos interpostos pela demandante, ora embargante, no qual pleiteia o afastamento
da contradição referente a condenação das custas e honorários advocatícios, observa-se que, não assiste razão à Recorrente. Isso porque, o
beneficiário da justiça da gratuita não está isento do ônus da sucumbência, tais como honorários advocatícios e custas processuais, nos termos
do artigo 98, § 2º do CPC/15. Por sua vez, também não merecem prosperar os embargos propostos pelo Município do Recife. In casu, verifico
que a condenação da verba honorária fixada na sentença combatida, poderia eventualmente ser corrigida. O equívoco alardeado, no entanto,
se existente, não configura hipótese de acolhimento dos embargos, mas suscita recurso de apelação. Por esses fundamentos, ante o exposto,
REJEITO, portanto, os embargos propostos por ambos os litigantes. P.R.I. Recife, 21 de dezembro de 2018.Breno Duarte Ribeiro de Oliveira
Juiz de Direito.
PARTE FINAL:
Isto Posto, julgo improcedentes os pedidos iniciais, dando por resolvido o mérito deste processo, nos termos do art. 487, I, do NCPC, condenando
o autor no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios da parte ré, que fixo em R$800,00 (oitocentos reais), ante a simplicidade
da causa e o trabalho realizado, cuja exigibilidade fica suspensa em razão da gratuidade concedida. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Recife/PE, 31 de maio de 2018. Cláudio da Cunha Cavalcanti Juiz de Direito Substituto PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCENTRAL
DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DA CAPITALFÓRUM DESEMBARGADOR RODOLFO AURELIANO Av. Desembargador Guerra Barreto, s/nº,
Joana Bezerra1Processo n° 0047669-91.2006.8.17.0001.
PARTE FINAL:
Em assim sendo, evidenciado o descaso da parte promovente para com o desenvolvimento e deslinde da questão posta em juízo, EXTINGO
O FEITO, sem resolução do mérito, com supedâneo no art. 485, III, do novo Código de Processo Civil. Por força do princípio da causalidade,
condeno a parte autora ao pagamento de custas e honorários advocatícios, os quais estabeleço em 10% sobre o valor atualizado da causa,
consoante art. 85, § 4, III, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Recife
(PE), 31 de julho de 2018. Ana Paula Costa de Almeida JUÍZA DE DIREITO
PARTE DISPOSITIVA:
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Assim sendo, por todo o exposto e por tudo mais que consta dos autos, julgo improcedente a pretensão contida na exordial contra o réu, proferindo
sentença com julgamento do mérito, com fulcro no Art.487, I, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora a pagar as custas processuais
e os honorários advocatícios do demandado, estes últimos estipulados, nesta oportunidade, em R$954,00 (novecentos e cinquenta e quatro
reais), com fundamento no Art.85, §8°, do Código de Processo Civil. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, em não
havendo qualquer requerimento, arquive-se. Recife, 31 de julho de 2018 André Carneiro de Albuquerque Santana Juiz de Direito Substituto da
Capital. DA CAPITAL Fórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n - Joana Bezerra - 1 -
PARTE FINAL:
Isto posto, julgo procedente o pedido inaugural para determinar que a ré proceda o encerramento do seu estabelecimento comercial, com a
demolição da reforma realizada para abrigar o estabelecimento, no prazo de 60 (sessenta) dias, sob pena de não o fazendo, ser concedido ao
Município do Recife o direito de fazê- lo, pelo que deverá ser notificada pessoalmente desta ordem. Tenho, assim, por resolvido o mérito deste
processo, nos termos do art. 487, I, do CPC, e, por força da sucumbência, condeno a ré no pagamento das custas e honorários advocatícios,
que fixo em R$800,00 (oitocentos reais), considerando o trabalho realizado e a simplicidade da causa, cuja exigibilidade fica suspensa por força
da gratuidade. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 31 de julho de 2018. Cláudio da Cunha Cavalcanti Juiz de Direito Substituto
PARTE FINAL:
Ante o exposto, com fulcro no art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, julgo improcedentes os pedidos. Sendo inestimável o proveito
econômico, bem como irrisório o valor da causa, levando-se em conta o grau de zelo profissional o lugar da prestação do serviço, a natureza e a
importância da causa, bem como trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço, condeno os demandantes ao pagamento
de custas e honorários advocatícios, os quais fixo em R$ 1.000,00, com fundamento no artigo 85, §8º, do CPC. Ciência ao Ministério Público.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Recife, 17 de maio de 2018.
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PARTE FINAL:
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na inicial, extinguindo o processo com resolução de mérito, nos moldes do art. 487,
I, do Código de Processo Civil. Condeno o autor no pagamento das custas e honorários, que fixo em R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), nos
termos do art. 85, §8º do CPC, observada a suspensão decorrente da gratuidade judicial anteriormente deferida (art. 98, §3º do CPC). Publique-
se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se, cumpridas as formalidades legais. Recife, 16 de janeiro de 2019. Cristina
Reina Montenegro de Albuquerque JUÍZA DE DIREITO SUBSTITUTA PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO
PROCESSUAL DA CAPITALFÓRUM DESEMBARGADOR RODOLFO AURELIANO Av. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra.
PARTE FINAL:
Isto posto, julgo parcialmente procedente o pedido inaugural de Lenilda Carneiro Brandão, para determinar que a ré, respeitada a prescrição
quinquenal, seja compelida a pagar as diferenças acumuladas com os acréscimos legais, tendo como termo final o dia 01/05/2017 (data em que
a GRPO foi extinta e seu valor nominal incorporado ao soldo por força do artigo 1º, §3º, da LCE 351/2017), corrigido monetariamente desde o
ajuizamento da ação pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) e acrescido de juros de mora, a contar da citação, de acordo
com o índice de remuneração da poupança (STF RE 870947), a ser apurado em liquidação de sentença. Tenho, assim, por resolvido o mérito deste
processo, nos termos do art. 487, I, do CPC, e, por força da sucumbência, condeno a parte ré no pagamento das custas e honorários advocatícios,
que fixo em R$3.000,00 (três mil reais), considerando a natureza da causa e o trabalho desenvolvido pelo advogado, bem como ainda que foi
vencida a Fazenda Pública. Isento o Estado do pagamento de custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 31 de julho de 2018.
PARTE FINAL:
Assim sendo, por todo o exposto e por tudo mais que consta dos autos, julgo improcedente a pretensão contida na exordial contra o requerido,
proferindo sentença com julgamento do mérito, com fulcro no Art.487, I, do Novo Código de Processo Civil. Em razão da sucumbência, condeno
o autor nas custas processuais, já recolhidas (fl. 21) e na verba honorária, esta última arbitrada em R$ 2.000,00 (dois mil reais), nos termos do
art. 85, §8º do NCPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, em não havendo qualquer requerimento, arquive-se.
Recife, 23 de julho de 2018 André Carneiro de Albuquerque SantanaJuiz de Direito Substituto da Capital PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO DE PROCESSOS DA CAPITAL Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano Av. Desembargador
Guerra Barreto, s/n - Joana Bezerra - 2 -
753
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PARTE FINAL:
Isto Posto, julgo improcedente o pedido formulado na inicial, dando por resolvido o mérito deste processo, nos termos do art. 487, I, do CPC/15,
e, em consequência, condeno a parte autora a pagar, por força da sucumbência, as custas processuais e honorários da parte ré, que estabeleço
em R$1.000,00 (mil reais), tendo em vista o pouco trabalho exigido, a simplicidade da causa e o tempo despendido, cuja exigibilidade fica
suspensa em razão do deferimento da gratuidade. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 23 de julho de 2018.CLÁUDIO DA CUNHA
CAVALCANTI Juiz de Direito substituto.
PARTE FINAL:
Isto Posto, julgo improcedente o pedido formulado na inicial, dando por resolvido o mérito deste processo, com fundamento no art. 487, inc. I,
do NCPC. Por força da sucumbência, condeno a parte autora no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados
em R$1.000,00 (mil reais), haja vista a simplicidade da causa e o pouco trabalho exigido. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 23
de julho de 2018.CLÁUDIO DA CUNHA CAVALCANTI Juiz de Direito substituto.
PARTE FINAL:
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Ante o exposto, acolho a prejudicial de prescrição suscitada pela parte ré, para extinguir o feito com resolução do mérito, a teor do disposto no art.
487, II, do CPC/15. Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, os quais fixo em R$ 1.000,00
(mil reais), ressalvada a condição suspensiva de exigibilidade desta condenação, por se tratar de parte beneficiária da justiça gratuita. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 23 de julho de 2018.CLÁUDIO DA CUNHA CAVALCANTI Juiz de Direito substituto.
PARTE FINAL:
Isto Posto, julgo procedente o pedido inicial, nos termos do art. 487, I, do CPC/15, para efeito de determinar a demolição, no prazo de 60 (sessenta)
dias, da construção realizada no imóvel situado na Rua do Hospício, nº 333, Boa Vista, nesta Capital, o que deverá ser efetuado pelo réu, sob
pena de ser feito às suas expensas, pelo que deverá ser notificado pessoalmente desta ordem. Por força da sucumbência, condeno o requerido a
pagar as custas processuais e honorários advocatícios da parte demandante, estes últimos estipulados, nesta oportunidade, em R$1.000,00 (mil
reais), tendo em vista a simplicidade da causa e pouco trabalho exigido. Recife/PE, 23 de julho de 2018.CLÁUDIO DA CUNHA CAVALCANTIJuiz
de Direito substituto12
PARTE FINAL:
Isto posto, julgo procedente o pedido inaugural, para declarar prescritos os créditos tributários de IPTU do imóvel (sequencial nº 6368140) relativos
aos anos de 1992 a 2000, dando por resolvido o mérito deste processo, nos termos do art. 487, I, do CPC. Sucumbente, deve o réu arcar
com o pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, os quais fixo em R$2.000,00 (dois mil reais), considerando a natureza
e importância da causa e o trabalho desempenhado pelo patrono do autor. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 06 de julho de
2018.CLÁUDIO DA CUNHA CAVALCANTI Juiz de Direito Substituto.
PARTE FINAL:
Assim, entendo que o impetrante não fez prova de que está ameaçada de ser vítima de arbitrariedade perpetrada, vez que se afigura
essencial a demonstração, por meio de documentos, que o ato ilegal se concretizou ou, pelo menos, que houve ameaça concreta. Nesse
sentido:REMESSA NECESSÁRIA. MANDADO DE SEGURANÇA. APREENSÃO DE VEÍCULO POR CONSTATAÇÃO DE IRREGULARIDADE NO
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PASSE FISCAL. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. REMESSA CONHECIDA. SENTENÇA MANTIDA (TJ-AL - REO: 00072940220058020001
AL 0007294-02.2005.8.02.0001, Relator: Des. Eduardo José de Andrade, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 09/06/2011) Isto Posto, ao tempo
em que revogo a liminar concedida, denego a segurança, por ausência de demonstração de ameaça concreta ao direito do autor. Sem honorários
advocatícios, nos termos das súmulas 105 do Superior Tribunal de Justiça e 512 do Supremo Tribunal Federal. Custas ex lege. Encaminhe-se
à autoridade impetrada cópia desta sentença. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 22 de fevereiro de 2018.CLÁUDIO DA CUNHA
CAVALCANTI Juiz de Direito substituto.
PARTE FINAL:
Isto posto, julgo por sentença improcedente o pedido e determino seu arquivamento, condenando autores nas custas processuais e honorários
de dois mil reais conforme art. 98, §§ 2º e 3º do CPC. PRI Recife, 28 de março de 2018 Juiz Rafael José de Menezes.
PARTE FINAL:
Isto posto, julgo improcedente o pedido inicial, dando por resolvido o mérito deste processo, nos termos do art. 487, I, do CPC/15, e, em
consequência, condeno a parte autora a pagar, por força da sucumbência, as custas processuais e honorários do procurador da parte ré, que
estabeleço em R$1.000,00 (mil reais), tendo em vista o pouco trabalho exigido, a simplicidade da causa e o tempo despendido, cuja exigibilidade
fica suspensa em razão do deferimento da gratuidade. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 14 de março de 2018.Claudio da Cunha
Cavalcanti Juiz de Direito Substituto.
PARTE FINAL:
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Isto posto, julgo improcedentes os pedidos iniciais, dando por resolvido o mérito deste processo, nos termos do art. 487, I, do CPC/15, e, em
consequência, condeno a parte autora a pagar, por força da sucumbência, as custas processuais e honorários do procurador da parte ré, que
estabeleço em R$1.000,00 (mil reais), tendo em vista o trabalho exigido, a simplicidade da causa e o tempo despendido, cuja exigibilidade fica
suspensa em razão do deferimento da gratuidade. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 13 de março de 2018.Claudio da Cunha
Cavalcanti Juiz de Direito Substituto.
PARTE FINAL:
Por fim, é importante destacar que a nova redação da Lei Complementar estadual de regência, lei nº 28 de 14.01.00, em seu inciso IX, e §§ 1º
e 2º do art. 70, a partir da redação dada pela LC Estadual 85/20063 deixa claro que as funções gratificadas não estão mais incluídas na base
de incidência da contribuição previdenciária a partir de abril de 2006, pelo que, entendo que perdeu o objeto, tanto o pedido de antecipação de
tutela, quanto o pedido de mérito, para que cessem os descontos indevidos na função gratificada que era exercida pela autora. Vejam-se os
dispositivos:§ 1º Não integrarão a base de cálculo das contribuições previstas no caput deste artigo, as importâncias pagas, disponibilizadas ou
antecipadas aos segurados do Sistema de Previdência Social dos Servidores do Estado de Pernambuco, relativas:[...]IX - a parcela percebida
em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função gratificada.[...]§ 2º As parcelas remuneratórias de cargos comissionados ou
funções gratificadas, quando percebidas por servidor público ocupante de cargo efetivo, a partir do mês de abril de 2006, não integrarão a base
de incidência da contribuição previdenciária devida. Isto posto, julgo procedente o pedido da autora para condenar a parte ré, solidariamente, a
restituir os valores descontados indevidamente a título de contribuição previdenciária da sua remuneração, no que diz respeito às gratificações
que não se incorporam à sua aposentadoria, decorrentes do exercício de cargo em comissão ou de função gratificada, corrigidas monetariamente
pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) e acrescidas de juros de mora a contar da citação, de acordo com o índice de
remuneração da poupança (STF RE 870947), a ser apurado em liquidação de sentença e respeitada a prescrição quinquenal. Por consequência,
tenho por resolvido o mérito deste processo, nos termos do art. 487, inc. I, do CPC, carreando à parte ré, solidariamente, por força da sucumbência,
o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação. Isento o Estado
do recolhimento das custas. Sujeito ao reexame necessário. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 19 de março de 2018.Claudio da
Cunha Cavalcanti.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
Despacho: Tendo em vista a dificuldade de emissão de documento de arrecadação de receitas judiciárias - DARJ pela ré Cast Informática S.A,
conforme narrativa constante às fls. 905/906, determino que o pagamento do valor remanescente (R$481,08) seja realizado através de depósito
judicial vinculado a este processo, cuja efetivação deve ser cumprida em 15 (quinze) dias. Dê-se cumprimento ao Despacho de fls. 902 no sentido
de expedir alvará para levantamento de valores já depositados. Cumpra-se. Recife, 01 de novembro de 2018.MARIZA SILVA BORGESJuíza de
Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOTerceira Vara da Fazenda PúblicaFórum Desembargador Rodolfo Aureliano - AV
Desembargador Guerra Barreto, s/nº - Joana Bezerra, Recife/PE - CEP: 50.080-900
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
(...) Ante todo exposto e considerando tudo quanto o mais dos autos consta, com fundamento no art. 487, I do CPC, julgo procedentes os
pedidos formulados na inicial, para determinar a nulidade do ato administrativo atacado, ao tempo que confirmo a liminar concedida no Agravo
de Instrumento. Em razão da sucumbência, condeno o Réu ao pagamento das custas e honorários, que fixo em R$ 1.500,00 (mil e quinhentos
reais), nos termos do art. 85, §8º, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Remessa necessária. Após o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos com as anotações e baixas de estilo.
(...) Ante o exposto, nos termos do art. 487, I, do CPC, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial. Condeno a parte autora nas custas, nas
despesas processuais e nos honorários advocatícios, que fixo, nos termos do art. 85, §4º, III, do CPC, em 10% sobre o valor atualizado da causa,
restando suspensa a exigibilidade por ser o autor beneficiário da assistência judiciária gratuita (artigo 98, § 3º, do CPC/15). P.R.I. Ciência ao
Ministério Público. Não sendo a hipótese de reexame necessário (art. 496 do CPC/2015), após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
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(...) Isto Posto, julgo parcialmente procedentes os pedidos, para efeito tão somente de declarar nulo o ato de apreensão do veículo decorrente
do auto de infração nº 0014, confirmando os efeitos da medida cautelar, devendo o mesmo ser liberado independentemente de pagamento de
multa ou despesas com estada em depósito. Tenho, assim, por resolvido o mérito de ambos os processos (principal e cautelar), nos termos do
art. 487, I, do CPC, e considerando a sucumbência recíproca, distribuo, na proporção de 70% para o autor e 30% para o réu, as despesas com
custas e honorários advocatícios, que fixo em R$2.000,00 (dois mil reais), considerando a simplicidade da causa e trabalho desenvolvido, em
verba única para ambos os feitos. Providencie a Secretaria a juntada de cópia desta decisão simultânea nos autos da ação instrumental, aqui
apreciada em conjunto. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
(...) Ante o exposto, pelo desaparecimento intercorrente do interesse processual, com arrimo no art. 485, VI do Código de Processo Civil (Lei
nº 13.105, de 16/03/2015), EXTINGO O PROCESSO, sem julgamento de mérito.7. Transitada em julgado esta decisão, arquivem-se os autos,
com as anotações pertinentes .P. R. I.
(...) Tendo em vista a expressa concordância do executado, resolvo homologar o valor nominal constante na planilha de cálculo (fl. 181) acostada
à petição inicial, qual seja, R$ 77.078,38 (setenta e sete mil setenta e oito reais e trinta e oito centavos), sendo: a) R$ 73.416,55 (setenta e
três mil quatrocentos e dezesseis reais e cinquenta e cinco centavos) referente ao crédito principal e; b) R$ 3.607,83 (três mil seiscentos e
sete reais e oitenta e três centavos) referente a honorários advocatícios. Com base no artigo 85, § 7º do Código de Processo Civil, deixo de
condenar o Estado de Pernambuco em honorários advocatícios no presente cumprimento de sentença. O benefício da justiça gratuita concedido
ao exequente não se estende ao advogado que o representa, haja vista não ser este último financeiramente hipossuficiente nos termos legais.
Assim, uma vez que se trata de crédito autônomo, proceda-se à dedução do(s) valor(es) das custas relativos ao crédito de honorários advocatícios
quando da expedição do pertinente requisitório de pagamento, repassando-o(s) à conta própria do Poder Judiciário de Pernambuco. Remetam-
se os autos ao contador do juízo para cálculo das custas referentes aos honorários advocatícios. Deverá o advogado(a) do(s) credor(es), no
prazo de 10 (dez) dias úteis contados da ciência deste decisum, fornecer(em) a este juízo todas as informações necessárias para elaboração
do(s) competente(s) requisitório(s) pela Secretaria, conforme Resolução nº 392, de 22 de dezembro de 2016, do TJPE. Em seguida, expeça-
se, em favor do(s) exequente(s), o pertinente requisitório de pagamento, nos termos da Resolução nº 392, de 22 de dezembro de 2016, do
TJPE, observando-se o disposto no artigo 100 da Constituição Federal, bem como as retenções dos honorários advocatícios de sucumbência. Os
honorários advocatícios devem seguir a mesma forma de requisição do crédito principal, salvo quando executados de forma autônoma (Resolução
nº 392/2016). Realizado o pagamento, expeça-se o Alvará e arquivem-se os autos com baixa na distribuição. P.R.I.
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(...) Isto posto, julgo improcedentes os presentes embargos, para regular continuidade da execução. Tenho, assim, por resolvido o mérito deste
processo, nos termos do art. 487, inc. I, do CPC/15, e considerando a sucumbência condeno o embargante no pagamento das custas processuais
e honorários advocatícios, que fixo em R$1.000,00 (mil reais), diante da simplicidade do trabalho realizado e do tempo exigido. Custas já satisfeitas.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Certifique-se o desfecho nos autos da ação executiva.
(...) Ante o exposto, atenta a tudo que mais dos autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, JULGO EXTINTO o presente feito
sem apreciação do mérito, ante o reconhecimento da litispendência, o que faço com fulcro no art. 485, inciso V, do Código de Processo Civil.
Por força do princípio da causalidade, condeno o embargante ao pagamento de honorários advocatícios devidos ao patrono do embargado, os
quais fixo em 10% sobre o valor atualizado da causa, a teor do disposto no art. 85, §4º, III, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com
o trânsito em julgado, ao arquivo.
(...) Por esses fundamentos, ante o exposto, CONCEDO A SEGURANÇA pleiteada neste writ para DETERMINAR à autoridade imputada coatora
que se abstenha de cobrar a taxa multimencionada. Condeno a parte impetrada ao pagamento das custas processuais. Sem condenação em
honorários advocatícios (art. 25, Lei 12.016/2009). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Remessa ao reexame necessário. Após o trânsito em
julgado, arquivem-se.
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(...) Destarte, com arrimo no art. 485, inciso VI do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105 de 16/03/2015), EXTINGO O PROCESSO sem resolução
de mérito.5. Transitada em julgado esta decisão, arquivem-se os autos, com as anotações pertinentes.P. R. I.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Data: 21/01/19
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO: Vistos, etc. Trata-se de pedido de desbloqueio formulado por DINAIR ARNAUD DE MELO em virtude do bloqueio realizado
via Bacenjud ter atingido os valores referentes à conta salário da ora Requerente, comprovando o alegado com os documentos acostados
às fls. 68 e seguintes. É cediço que o entendimento jurisprudencial pátrio é pacífico no sentido de que os valores percebidos a título de
vencimentos, como salário, pensão e aposentadorias são absolutamente impenhoráveis, pois tratam-se de verbas alimentares. Vejamos:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. EXECUÇÃO
FISCAL. IMPENHORABILIDADE ABSOLUTA. NATUREZA SALARIAL. ARTIGO 649, IV DO CPC. SÚMULA 83/STJ. AGRAVO INTERNO NÃO
PROVIDO 1. A Primeira Seção, ao julgar o REsp 1.184.765/PA, sob a relatoria do Ministro Luiz Fux e de acordo com o regime dos recursos
repetitivos, cujo acórdão veio a ser publicado no DJe de 3.12.2010, deixou consignado que o bloqueio de ativos financeiros em nome do executado,
por meio do Sistema BacenJud, não deve descuidar do disposto no art. 649, IV, do CPC, com a redação dada pela Lei n. 11.382/2006, segundo
o qual são absolutamente impenhoráveis 'os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões,
pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de
trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal. Incidência do óbice da Súmula 83/STJ. 2. Agravo interno não provido. (AgInt no
AREsp 878.382/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 14/06/2016, DJe 21/06/2016). Desta feita,
restando comprovado que os valores bloqueados se referem a verbas alimentares, determino o desbloqueio dos referidos valores, e caso já tenha
havido transferência, determino alternativamente a expedição de alvará judicial liberatório dos referidos valores bloqueados em nome de DINAIR
ARNAUD DE MELO, CPF 864.823.274-00. Após o cumprimento da decisão supra, dê-se vista à Fazenda Pública. Publique-se. Intime-se. Recife,
17 de janeiro de 2019. Ângela Cristina de Norões Lins Cavalcanti. Juíza de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO33ª Vara Cível da Capital PROCESSO Nº 0064407-13.2013.8.17.0001DESPACHO Defiro o
pedido do exequente, no sentido de determinar a verificação do endereço, bem como da existência de bens de propriedade do executado Roberto
José de Figueiredo Dornelas junto à Secretaria da Receita Federal por meio do sistema INFOJUD. Indefiro o pedido de bloqueio pelo RENAJUD,
pois não foi indicado qualquer veículo na petição inicial. Cumpra-se. Recife, 13 de junho de 2014. Isaías Andrade Lins Neto Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Caso inerte, proceda-se a intimação pessoal, sob pena de extinção do presente processo, nos termos do art. 485, § 1º c/c III do Novo Código de
Processo Civil. Publique-se. Recife, 03 de maio de 2018.RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADO Juíza de Direito
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOPRIMEIRA VARA DE EXECUÇÕES DE TITULOS EXTRAJUDICIAIS DA CAPITAL -
SEÇÃO AFÓRUM DES. RODOLFO AURELIANORUA DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N - ILHA DO LEITE - CEP. 50.070-000 -
RECIFE - PE. Decisão Considerando o lapso temporal desde o último ato processual, intime-se o exequente para, no prazo de 15 dias, juntar
aos autos a planilha atualizada do débito exequendo, conforme Parágrafo Único do art. 798 do NCPC, para posteriores diligências deste juízo.
Caso inerte, proceda-se a intimação pessoal, sob pena de extinção do presente processo, nos termos do art. 485, § 1º c/c III do Novo Código de
Processo Civil. Publique-se. Recife, 03 de maio de 2018.RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADO Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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veículo(s), para fins intimação do credor fiduciário, para que este proceda à anotação, nos respectivos instrumentos, acerca da constrição dos
direitos dos devedores, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de desfazimento da penhora em relação ao veículo(s) alienado(s) fiduciariamente.
Após apresentação de tais endereços deve a secretaria expedir mandado de intimação ao credor fiduciário para que este proceda à anotação, nos
respectivos instrumentos, acerca da constrição dos direitos dos devedores, bem como informe a este juízo, em 15 (quinze) dias, o saldo devedor
do contrato, advertindo-se que, antes de proceder com a baixa do gravame, com base na boa-fé objetiva, comunique a este juízo a quitação
do financiamento Se dos veículos encontrados houver penhora judicial anotada, não se proceda à penhora em favor desta vara de execução de
títulos extrajudiciais. Efetivada ou não a constrição de bens através do sistema RENAJUD, intime-se o exequente para se pronunciar no prazo de
15 (quinze) dias. Manifestado o interesse na penhora de veículo constrito, caberá ao exequente a comprovação do valor de mercado, na forma
do artigo 871, IV, do CPC. Cumpridas as diligências acima pelo exequente, intime-se o executado da penhora realizada, ficando ciente de que é
o fiel depositário do bem penhorado. 3. Do pedido de averbação do bem: Defiro o pedido formulado pela parte exequente de averbação do bem
imóvel junto ao cartório competente, à sua custa, devendo providenciar o atos necessário ao cumprimento de tal medida. Intime-se. Recife, 12
de março de 2018. José Raimundo dos Santos CostaJuiz de Direito
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do CPC. Cumpridas todas as diligências acima, voltem-me os autos conclusos para decisão.Recife, 20 de julho de 2016.Frederico de Morais
TompsonJuiz de Direito em exercício cumulativoacvsa PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA SEÇÃO
B DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO DE TÍTULOS EXTRAJUDICIAIS COMARCA DO RECIFE
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meio do sistema INFOJUD, somente consulta/impressão a última declaração de Imposto de Renda do(s) executado(s) para posterior consulta
pelo exequente. Determino a baixa na restrição colocado no veículo do executado, bem como a expedição de ofício à Polícia Rodoviária Federal,
respondendo ao ofício de fls. 111/113, a fim de informar a baixa do gravame do veículo recolhido naquela unidade. Cumprida a diligência, intime-
se o exequente, a fim de requerer o que entender de direito, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de suspensão, nos termos do art. 921, III - CPC.
Recife, 20 de dezembro de 2018.José Raimundo dos Santos CostaJuiz de Direito acvsa
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Processo nº 0044072-85.2004.8.17.0001DESPACHOVistos, etc. Para fins de apreciação do pedido de fls.88/89, deve o exequente, no prazo de
15 (quinze) dias, juntar certidão atualizada dos imóveis indicados a penhora. Cumpra-se.Recife, 20 de dezembro de 2018. José Raimundo dos
Santos CostaJuiz de Direito em exercício cumulativo
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Processo nº 0037719-63.2003.8.17.0001 DESPACHOVistos, etc. Diante da petição de fls.400/401, concedo o prazo de 15(quinze) dias para que
o embargado apresente sua manifestação acerca da resposta de fls.386/393. Intime-se. Recife, 20 de dezembro de 2018. José Raimundo dos
Santos CostaJuiz de Direito em exercício cumulativo 1
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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será realizado, com vistas a permitir estabelecer a verba honorária. Por outro lado, entendo ser necessário contornar os limites da perícia, a
qual deverá identificar a existência de excesso de execução, conforme petição de fls. 262/263. Atualize-se, no sistema Judwin, o patrono dos
embargantes (José Guilherme de Azevedo Queiroz, Marta Maria Barrêto, José Guilherme Queiroz Filho e Maria Carolina), conforme petição de
fls. 262. Intimem-se. Cumpra-se. Recife, 21 de dezembro de 2018. José Raimundo dos Santos CostaJuiz de Direito em exercício cumulativo
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho:
Processo nº 0060332-38.2007.8.17.0001DESPACHO Prefacialmente, esclareço que com a protocolização da petição de fls.113/119, passo a
reconhecer o comparecimento espontâneo do Sr. Pedro Eugênio de Goes Dourado e da Nordefril Nordeste Frios Ltda, em 15.07.2011, ante a
inequívoca demonstração de ciência dos termos da execução, aplicando-se ao caso o disposto no art. 239, §1º, do CPC. Vencida a etapa acima,
concedo à exequente o prazo de 15 (quinze) dias para se manifestar acerca da exceção de pré-executividade (fls.113/144), bem como indicar o
atual endereço do devedor Edson Dourado. Inclua-se, no sistema Judwin, o patrono da parte executada, conforme procuração de fls.120. Intime-
se. Cumpra-se. Recife, 14 de agosto de 2017.Frederico de Morais Tompson Juiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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de indisponibilidade excessiva dos ativos financeiros (art. 854, §3º, do CPC). Decorrido o prazo acima estabelecido sem manifestação do(a)
(s) executado(a)(s), fica, desde já, convertida a indisponibilidade em penhora, sem necessidade de lavratura de termo, devendo a instituição
financeira depositária, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, transferir o montante indisponível para conta judicial na CEF vinculada a este juízo
(art. 854, §5º, do CPC). Caso a penhora não ultrapasse o reembolso das custas processuais, desde já fica determinado o desbloqueio, com
fundamento no art. 836, do CPC. Sendo infrutífero o BACENJUD, proceda-se à pesquisa de veículos, através do sistema RENAJUD, observando-
se: a) em havendo bens móveis livres e desembaraçados de ônus, proceda-se à restrição de transferência;b) caso sejam encontrados veículos
automotores restritos por alienação fiduciária, proceda-se à restrição de transferência, cuja penhora ficará restrita aos direitos creditórios sobre o
bem, devendo a secretaria lavrar o respectivo termo e intimar as partes, além expedir mandado de intimação ao credor fiduciário, para que este
proceda à anotação, nos respectivos instrumentos, acerca da constrição dos direitos do devedor, bem como informe a este juízo, em 15 (quinze)
dias, o saldo devedor do contrato, advertindo-o que, antes de proceder com a baixa do gravame, com base na boa-fé objetiva, comunique a
este juízo a quitação do financiamento. Para fins de possibilitar a intimação do credor fiduciário, deverá o exequente obter, junto ao DETRAN,
a informação qual é o Banco/Financeira.c) por último, não se proceda à restrição se houver penhora judicial anotada em quaisquer dos bens
pesquisados. Efetivada a constrição dos veículos, intime-se a exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar o valor de mercado dos
referidos bens, na forma do artigo 871, IV, do CPC. Caso as tentativas sejam infrutíferas, voltem conclusos para apreciação dos outros pedidos
de constrição. Intimem-se. Cumpra-se. Recife, 25 de outubro de 2018.Frederico de Morais TompsonJuiz de Direito
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e desembaraçados de ônus, proceda-se à restrição de transferência; b) caso sejam encontrados veículos automotores restritos por alienação
fiduciária, proceda-se à restrição de transferência, cuja penhora ficará restrita aos direitos creditórios sobre o bem, devendo a secretaria lavrar o
respectivo termo e intimar as partes, além expedir mandado de intimação ao credor fiduciário, para que este proceda à anotação, nos respectivos
instrumentos, acerca da constrição dos direitos do devedor, bem como informe a este juízo, em 15 (quinze) dias, o saldo devedor do contrato,
advertindo-o que, antes de proceder com a baixa do gravame, com base na boa-fé objetiva, comunique a este juízo a quitação do financiamento.
Para fins de possibilitar a intimação do credor fiduciário, deverá o exequente obter, junto ao DETRAN, a informação qual é o Banco/Financeira.
c) por último, não se proceda à restrição se houver penhora judicial anotada em quaisquer dos bens pesquisados. Efetivada a constrição dos
veículos, intime-se a exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar o valor de mercado dos referidos bens, na forma do artigo 871,
IV, do CPC. Intimem-se. Recife, 30 de outubro de 2018.Frederico de Morais TompsonJuiz de Direito 2
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dias para impugnar eventual incorreção da penhora (art.917, §1º, do CPC). Atualize-se, no sistema Judwin, o patrono da parte credora, conforme
petição de fls.34/36. Cumpra-se.Recife, 06 de novembro de 2018. Roberta Viana Jardim Juíza de Direito em exercício cumulativo
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PROCESSO: 22089-39.2018.8.17.0001
AÇÃO: AUTORIZAÇÃO DE VIAGEM
CRIANÇA/ADOLESCENTE: P. P. L. A. e J. P. L. A.
REQUERENTE: ADRIANA PORTO ATAÍDE
REQUERIDO: PEDRO PEREZ LEYVA
Fica o Requerido PEDRO PEREZ LEYVA, devidamente CITADO, com prazo de 10 (DEZ) DIAS, para responder em 10 (DEZ) DIAS , sobre
o conteúdo do despacho de fls. 23, dos autos acima mencionados, cujo teor passo a transcrever : “...determino, concomitantemente, a citação
do demandado por edital, nomeando-se curador especial se necessário” Recife, 26 de novembro de 2018. Valéria B. Pereira Wanderley.
Juíza de Direito. Devendo o citando, se assim quiser, oferecer resposta escrita, indicando as provas a serem produzidas e oferecendo,
desde logo, o rol de testemunhas e documentos, conforme faculta o art. 158 do ECA, estando ciente de que não havendo contestação,
presumir-se-ão como verdadeiros os fatos articulados pela parte autora. Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de
Pernambuco. Eu, Lauro Holanda Freitas Ferraz, aos 21 de janeiro de 2019, digitei e assino.
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PAUTA Nº 006/2019
Expediente nº 2019.0183.000108
Audiência de Instrução e Julgamento designada para o dia 07 de Fevereiro de 2019, às 15.00 horas, apresentando os requerentes e
testemunhas, independente de intimação.
PROCESSO Nº0002226-34.2017.8.17.0001
PARTES - C.C. G. de O. e L.C.da S. (Requerente(s))
Advogado(a): ANDRÉ LUIZ ALBUQUERQUE SILVA
OAB/PE. 33985-D
EVERILDA BRANDÃO GUILHERMINO
OAB/PE 926-A
Recife, 21/01/2019
____________________________
Chefe de Secretaria
Visto: ____________________________
Paulo Roberto de Sousa Brandão
Juiz de Direito Substituto
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processos abaixo relacionados:
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Despacho:
Processo nº 0002928-92.2008.8.17.0001 DECISÃO I - Trata-se de feito distribuído em 2008. Observo que o atual inventariante e viúvo Sr. José
Alves da Silva Filho, por diversas vezes, não tem comparecido aos autos, como certificado às fls. 32, 48 e 50. Por meio da petição de fls. 37-57
vem o herdeiro Sr. Gustavo Fernandes Alves Silva juntar documento de propriedade de imóvel e vem requerer a habilitação de novo patrono,
bem como a sua nomeação como novo inventariante. Observo que efetivamente houve desídia do inventariante na condução do processo, com
acima já exemplificado. Mais ainda, constata-se que o mesmo omitiu a informação sobre a existência de bem do espólio, ciente de tal condição,
apesar de residir ele próprio no bem do espólio. POR TODO O EXPOSTO, DECIDO. Defiro o pedido formulado na petição acima, no sentido
de determinar a remoção, de oficio, do atual inventariante e viúvo Sr. José Alves da Silva Filho, tendo em vista as condutas acima relatadas.
Ao mesmo tempo, visando à condução normal e regular do feito, nomeio o herdeiro Gustavo Fernandes Alves Silva para assumir o encargo na
condição de novo INVENTARIANTE e defiro o pedido de habilitação de seu advogado. Aceitando o encargo, no prazo legal, lavre-se o termo de
compromisso. II - Considerando o acima relatado, converto o presente feito para o rito de inventário. Assim, citem-se os interessados, na forma
da lei. Concluídas as citações, vistas dos autos às partes, em Cartório, no prazo de 15 (quinze) dias, para se manifestarem sobre as primeiras
declarações (art. 627, CPC/2015); III - Havendo concordância quanto às primeiras declarações, expeça-se mandado de avaliação (art. 630,
CPC/2015), após o que se manifestem às partes no prazo legal (art. 635, CPC/2015); IV - Se concordes com a avaliação, lavre-se termo de últimas
declarações (art. 636, CPC/2015), ouvindo-se as partes no prazo comum de 15 (quinze) dias (art. 637, CPC/2015); V - Ato contínuo, ao cálculo e
digam, em 05 (cinco) dias (art. 638, NCPC); VI - Em sucessivo, voltem-me conclusos os presentes autos; VII - Julgados os cálculos e encerrada
a fase do inventário, formulem as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, o pedido de quinhão (art. 647, CPC/2015); VIII - Sem controvérsia entre
os sucessores quanto aos bens que devam constituir os seus quinhões, ao Partidor para o esboço (art. 651, CPC/2015); IX - Sobre o esboço,
manifestem-se os interessados no prazo de 15 (quinze) dias (art. 653, CPC/2015), voltando-me os autos conclusos para sentença. X - Após a
publicação e o decurso do prazo, remetam-se os autos a UDA ou setor competente para inclusão do novo inventariante e mudança do tipo de
ação para INVENTÁRIO no sistema.Intime-se e Cumpra-se.Recife, 18/01/2019.Lais Monteiro de Moraes Fragoso CostaJuíza de DireitoTSR
Primeira Vara de Sucessões e Reg. Públicos da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
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a venda de um dos imóveis do espólio fl.9.738. Em sucessivo realizado o deposito do produto da mencionada venda fls.999-1002. Ocorre que,
não obstante o longo período de tramitação do feito, ou seja, quase 50 (cinquenta anos) e, repito, devidamente sentenciado e transitado em
julgado, vem o feito, ainda, enfrentando contra - marchas haja vista que o inventariante, segundo informações nos autos fls.1072, nega-se sem
qualquer justificativa a assinar dita escritura não obstante autorização desse juízo por meio do alvará de fls.1040, chegando ao absurdo de dizer
que procurasse esta magistrada para proceder a assinatura. Intimado para se pronunciar sobre o teor da referida petição de fls.1.072, deixou
transcorrer in albis o prazo sem qualquer manifestação conforme certificou a secretaria do juízo fls. 1.127. É sabido que é dever do inventariante
zelar pela guarda, conservação e boa administração dos bens que compõe o espólio enquanto pender seu estado de indivisão, pois o papel que
exerce não é outro, senão o de administrador dos referidos bens, sendo na verdade um "múnus", uma obrigação de cuidar. Aliás, nos termos do
inciso II, do artigo 618 do CPC, o inventariante deve velar pelos bens com a mesma diligência como se seus fossem estando, portanto, aí incluídas
a quitação das dívidas provenientes do patrimônio do espólio, o que infelizmente ao longo de todos esses anos o inventariante não cuidou de
pagar encontrando-se o espólio com altos débitos de IPTU, CELPE, COMPESA, e outros mias que hoje só com a venda do um dos bens do
espólio se poderá solvê-las, em flagrante prejuízo porque se reduzirá por conseqüência o quinhão de cada herdeiro. Resta evidente a desídia
do inventariante, tendo o processo caminhado apenas por impulso oficial e mesmo depois de proferida sentença vem o inventariante criando
óbices desnecessários a boa marcha do feito e ousadamente não atende ao chamamento judicial. Tal posicionamento, sem dúvida, obstrui o
serviço da justiça, criando obstáculo à obtenção da prestação jurisdicional, merecendo mesmo medida enérgica deste juízo. É sabido que findo
o inventário, esvazia-se a figura do inventariante. Mas ainda é de sua responsabilidade a extração de formais de partilha (CPC, 655), eventuais
retificações, ou aditamentos (CPC, 656), etc. Enfim, cumpre ao inventariante o múnus até o ultimo ato processual necessário à finalização total
do feito, a exemplo da apresentação das certidões negativas fiscais, e o recolhimento do ICD, custas e taxas judiciárias que é da sua exclusiva
responsabilidade. Ao Juiz incumbe a direção do processo, dando-lhe impulso oficial (artigo 2º, CPC), a fim de que se resolva com justiça o
caso levado à apreciação jurisdicional. Não devendo, pois, o processo ficar a mercê das partes, a ponto de lhes permitir o uso de expedientes
procrastinatórios para conseguir seus objetivos. Nesta seara, e porque verifico que o inventariante não vem cumprindo os atos que lhe competem
satisfatoriamente, não se justificando que mesmo com sentença transitado em julgado permaneça o inventariante dificultando o andamento do
feito em flagrante prejuízo daqueles que almejam o termino do processo. Assim, resolvo, em caráter excepcional e como única forma que vejo
para se concretizar a prestação jurisdicional, afastar o senhor Paulo Roberto Cortizo de Souza desse múnus, ou seja, da responsabilidade que
ainda lhe é atribuída como inventariante, mesmo que apenas para os atos finais do processo, nomeando em substituição, a herdeira Iracema
Cortizo de Melo, que deverá ser intimado para o compromisso de estilo. Com efeito, a decisão de substituir o inventariante, embora nesta fase
final do processo com a finalidade exclusiva de se ultimar o feito, traduz o anseio da sociedade pela efetivação de medidas cabíveis para uma
agilização na solução dos processos. Neste sentido, o Conselho Nacional de Justiça tem se preocupado e criado metas para o nivelamento do
Poder Judiciário, dentre elas temos a de identificar os processos judiciais mais antigos e adotar medidas concretas para o julgamento de todos
aqueles distribuídos até 31/12/2005 (em 1º e 2º graus, ou Tribunais Superiores). Outrossim, expeça-se novo alvará em nome da inventariante
nomeada, para outorga da escritura definitiva do imóvel situado na Rua das Flores, n° 135, Edifício Saladino - Santo Antonio, Nesta Cidade,
em favor da empresa compradora, conforme constante dos autos. No mais, intimem-se os herdeiros, por seus patronos, observados aqueles
assistidos pela Defensoria Pública (fls. 1112 - 1121), para, no prazo comum de cinco dias, se manifestarem sobre o inteiro teor da petição de
fls. 1124/1125, bem como sobre os laudos de fls. 1106/1109. Por fim, considerando o trabalho realizado pelo corretor nomeado por este Juízo,
DEFIRO o pedido de fls. 1069/1070, parte final, no sentido determinar seja expedido, in continenti, alvará para levantamento de sua comissão
de corretagem, nos termos arbitrados na audiência de fls. 945/946, cujo acordo foi homologado e a sentença transitou em julgado. Cumpra-
se.Recife, 17 de dezembro de 2018. Maria Auri Alexandre Juíza de Direito
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* Publicação: 22/01/2019
Pela presente, ficam as partes , seus respectivos advogados e procuradores , intimados das DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
Despacho (fls. 303): R.H Defiro a habilitação de fs. 293. À Secretaria paras as providências de praxe. Sobre os pedidos de fs. 297/302, vista à
inventariante para manifestação em dez dias.Recife, 14.01.2019.Saulo Fabianne de Melo FerreiraJuiz de Direito em exercício cumulativo.
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Despacho (fls. 496): I - Diante das manifestações dos herdeiros, declaro abertas as sucessões de MARIA MARCELINA DOS SANTOS e de
FÁTIMA MARIA LOPES DOS SANTOS. Nomeio como inventariante o requerente MARCOS ANTONIO LOPES DOS SANTOS, que deve prestar
compromisso e apresentar as primeiras declarações destes espólios. II - Proceda-se, como requerido à fl. 489, à consulta ao sistema BACENJUD
em nome da falecida, Sra. Maria Marcelina dos Santos, CPF: 084.137.974-20.III - Por fim, quanto ao pedido de fl. 486, intimo os requerentes para
cumprirem, integralmente, o último parágrafo do despacho de fl. 490, uma vez que a Sra. Thereza Christina Lopes dos Santos faleceu deixando
filhos, conforme certidão de óbito de fl. 436. Devem seus herdeiros informar se desejam processar a sucessão nestes mesmos autos. Cumpra-
se. Recife, 11.01.2019 Saulo Fabianne de Melo Ferreira Juiz de Direito em exercício cumulativo
Despacho (fls. 111): R.H. Intime-se os requerentes para se manifestarem quanto à certidão de fl. 108. Após, vista à Fazenda Pública. Cumpra-
se.Recife, 17.01.2019 Saulo Fabianne de Melo Ferreira Juiz de Direito em exercício cumulativo
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Despacho (fls. 379): R.H. Considerando a informação do óbito da inventariante à fl. 348, defiro o pedido de habilitação das herdeiras ZILDA
MACHADO DA SILVA e MARIA JOSÉ MACHADO DA SILVA. Ademais, nomeio como nova inventariante ZILDA MACHADO DA SILVA, que
prestará o compromisso de estilo no prazo de 05 (cinco) dias (devendo comparecer ao Juízo). Após a assinatura do Termo de Inventariante,
renove-se o alvará para venda da casa, nos termos do expediente nº 2018.0161.001414, em nome da nova inventariante. Por fim, face a
existência de herdeiro interditado, vista ao Ministério Público para se manifestar quanto às despesas a serem quitadas (IPTU, taxa de bombeiros
e COMPESA), bem como o pagamento continuado ao Canil Colosso. Cumpra-se. Recife, 08.01.2019 Saulo Fabianne de Melo Ferreira Juiz de
Direito em exercício cumulativo
Despacho (fls. 311): Antes de analisar o pedido de fl. 310, intime-se a inventariante para cumprir a cota da Fazenda Pública Estadual à fl. 308. Após,
renove-se a vista à Fazenda Pública. Cumpra-se. Recife, 16.01.2019. Saulo Fabianne de Melo Ferreira Juiz de direito em exercício cumulativo
Despacho (fls. 255): Conforme solicitado às fls. 250/251, expeça-se alvará, exclusivamente, para o pagamento das custas, taxas judiciais e taxa
de registro, nos valores constantes no cálculo de fls. 232/233. Deve o inventariante comprovar a quitação nos autos, no prazo de 05 (cinco) dias,
após o recebimento do expediente. Após, vista à Fazenda Pública Estadual para se manifestar quanto à quitação dos impostos. Cumpra-se.
Recife, 14.01.2019. Saulo Fabianne de Melo FerreiraJuiz de Direito em exercício cumulativo
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Despacho (fls. 180): R.H. Intime-se o inventariante para comprovar nos autos o pagamento das custas e taxas judiciais. Deve o requerente
comparecer neste Juízo para emissão da guia para pagamento. Com a comprovação da quitação, cumpra-se a sentença de fls. 166/166 verso.
P.R.I.Recife, 11.01.2019 Saulo Fabianne de Melo Ferreira Juiz de Direito em exercício cumulativo
Despacho (fls. 516): R.H Intime-se a inventariante para informar a razão para nova avaliação dos bens do espólio, considerando que já há laudo
nos autos (fs. 46/48) e para se manifestar quanto às alegações na petição de fs. 514/515. Vista ao MP, em face de interesse de menor (fs. 204).
Após, voltem-me.Recife, 16.01.2019.Saulo Fabianne de Melo FerreiraJuiz de Direito em exercício cumulativo.
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Despacho (fls. 323): R.H Vista aos interessados acerca da petição de fs. 306/317Recife, 14.01.2019.Saulo Fabianne de Melo FerreiraJuiz de
Direito em exercício cumulativo.
Despacho (fls. 295): R.H Certifique-se o decurso de prazo do mandado de fs. 293. Em seguida, à inventariante para se manifestar sobre a certidão
acima, bem como para apresentar as certidões de regularidade fiscal e negativas, de praxe. Após, à Fazenda.Recife, 14.01.2019.Saulo Fabianne
de Melo FerreiraJuiz de Direito em exercício cumulativo.
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Despacho (fls. 423): R.H Considerando a juntada de documentos e esboço de fs. 414/422, vista aos interessados, para manifestação.Recife,
16.01.2019.Saulo Fabianne de Melo FerreiraJuiz de Direito em exercício cumulativo.
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Data: 21/01/2019
PELA PRESENTE, FICAM AS PARTES E SEUS RESPECTIVOS ADVOGADOS E PROCURADORES, INTIMADOS DOS DESPACHOS E
SENTENÇAS (PARTE FINAL) PROFERIDAS, POR ESTE JUÍZO, NOS PROCESSOS ABAIXO RELACIONADOS:
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Ex positis e considerando e tudo o mais que dos autos constam, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, para autorizar, como
autorizado tenho, os requerentes IVANILDO DOS SANTS LIMA DE OLIVEIRA e ANA LEE DOS SANTOS LIMA DE OLIVEIRA, a levantarem, na
proporção de 1/3 para cada, a quantia deixada pelo falecido IVANILDO JOSÉ DE OLIVEIRA, conforme valores indicados às fls. 30/31, ficando o
1/3 restante reservado em favor de MARIA AUGUSTA DOS SANTOS LIMA. Transitada em julgado a presente sentença, o respectivo título (alvará)
só será expedido e entregue à parte após a intimação pessoal do representante da Fazenda Pública e respectiva anuência. Sem custas.P.R.I.
Recife, 14 de janeiro de 2019.Saulo Fabianne de Melo Ferreira Juiz de Direito12
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS e DECISÃO proferidos, por este
JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
Despacho: 1) Apense-se aos autos do processo 0050862-02.2015, para julgamento simultâneo;2) Intimem-se as partes para apresentarem
razões finais em memorial no prazo de 15 dias, devendo a demandada, no mesmo prazo, se pronunciar sobre os documentos juntados pelo
autor 153/156;3) Por fim, dê-se vista dos autos a(o) representante do Ministério Público. Recife (PE), 18/12/2018.Dra. Ana Emília Corrêa de
Oliveira Melo Juíza de Direito
Despacho: Intime-se o executado para se pronunciar sobre a petição e documentos juntados pela exequente - fls. 368/381.Prazo: 10 dias Recife
(PE), 19/12/2018.Dra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo. Juíza de Direito.
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Autor: M. C. V.
Autor: S. de S. C
Advogada: PE48.024 – INAJÁ DE JESUS LIMA
Decisão - Erro Material Proc. Nº 0018533-98.1996.8.17.0001 Incontroverso afirmar que ao publicar a sentença de mérito, o juiz cumpre e acaba
o seu ofício jurisdicional, sendo-lhe expressamente vedado inovar no processo, salvo nas hipóteses do art. 463 do CPC, o que se amolda ao
caso dos autos. "O erro material é corrigível a qualquer momento, de ofício ou a requerimento da parte, sem que daí resulte ofensa à coisa
julgada" (RSTJ 34/378)."Erro material é aquele decorrente de equívoco evidente, assim entendido o erro datilográfico, aritmético, perceptível
primus ictus oculi (DSTJ-6ª. T., AI 687.365-AgRGg-EDcl. Min. Min. Hamilton Carvalhido, j. 26.4.07, DJU 25.6.07; no caso, constava da ementa
a palavra "incorre", em vez de "ocorre". Quando da audiência (termo de declaração/ratificação) e prolação da sentença, vê-se que o nome do
divorciando foi escrito de forma equivocada, como S. de S. C, quando o correto é S. DE S. V. Através da petição de fls. 19, vem o divorciando
informar o erro e requer a retificação. Verificando a existência do referido erro material quanto ao nome do divorciando, a correção do julgado se
faz necessário, considerando a documentação juntada aos autos. Assim, amparada no art. 463, inciso I do CPC, corrijo o termo de declaração/
ratificação (fls.11) e a sentença de fls. 13, para que, conste o nome do cônjuge/varão/divorciando como sendo S. DE S. V, em substituição a S.
de S. C. Permanecem os demais dados tais quais como foi lançada. Cumpra-se. Se requerido, expeça-se carta de sentença, fazendo a presente
decisão parte integrante da mesma. Recife (PE), 19 de dezembro de 2018.Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo Juíza de Direito
Despacho : Intime-se a parte demandada para se pronunciar sobre a petição e documentos juntados às fls. 320/357.Após, dê-se vista dos autos
ao Ministério Público. Recife (PE), 20/12/2018.Dra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo. Juíza de Direito
Terceira Vara de Família e Registro Civil da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS e DECISÃO proferidos, por este
JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
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Embargado: K. M. S.
Embargado :R.S.
Advogado: PE004371 - Sandra Zilberman Mutchnik
Despacho - Através do despacho de fls. 247, foi determinado a expedição de carta precatória, visando a oitiva das testemunhas arroladas
pelo embargante. Expedida a Carta Precatória, a mesma foi devolvida, conforme fls. 253.Assim, determino que a Secretaria adote as medidas
necessárias para o envio correto do referido expediente. Recife (PE), 20/12/2018.Dra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo. Juíza de Direito.
Despacho : A presente ação foi extinta, com resolução do mérito, tendo a sentença transitado em julgado. Qualquer requerimento para
modificação do julgado, deve ser postulado através de ação própria e pelo sistema PJe. Intime-se a parte interessada e retornem os autos ao
arquivo. Recife (PE), 02/01/2019.Dra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo. Juíza de Direito.
Despacho: Defiro a habilitação de fls. 121.Intime-se ainda a parte demandada, através do advogado constituído às fls. 122, para informar
corretamente o endereço do seu constituinte, considerando o dever de cooperação previsto no novo CPC. Recife (PE), 02/01/2019.Dra. Ana
Emília Corrêa de Oliveira Melo Juíza de Direito
Processo Nº 0025371-32.2011.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Declaratória de Reconhecimento e Dissolução de União Estável
Autora: K.C.dos S.
Advogado:PE018215 - Eduardo Fernandes Agostinho
Réu: F.L..A.P.
Advogado: PE017277 – Marco Antônio Lisbôa Cristovão dos Santos
Decisão: V ISTOS ETC. F. L. de A. P , qualificado nos autos, interpôs os presentes embargos visando à declaração da sentença de fls. 281/282
, alegando que ao ser definida a divisão dos bens do casal, restou estabelecido que cada convivente ficaria com parte do imóvel, parte da praça
de táxi e parte de um automóvel. Afirma que restou incontroversos nos autos que o apartamento não pode ser vendido por estar alienado a CEF,
bem como o veículo já foi alienado há muitos anos. Em relação a praça de táxi a mesma é intransferível, não podendo ser vendida, sendo assim,
impossível sua divisão. Requer a reforma da sentença para que seja excluída da partilha a praça de táxi e o veículo, bem como definir como se
dará a divisão do imóvel financiado. A parte autora/embargada apresentou impugnação, requerendo o não conhecimento dos embargos, ante a
inexistência das hipóteses do artigo 1.022 do CPC. Decido. Os embargos de declaração é o recurso cabível destinado a pedir ao juiz prolator da
sentença ou decisão que esclareça obscuridade, ou dúvida, elimine contradição ou supra omissão existente no julgado. “ Porque tais embargos
não visam à reforma do julgado, pois este, ainda que provido, se manterá intangível na sua substância. ” (Moacyr Amaral Santos, Primeiras
Linhas de Direito Processual Civil. 3º. Vol. 13ª. ed. 1993. Saraiva. p. 150). A autora (K. C. dos S) ingressou com a presente ação, visando o
reconhecimento de união estável com o requerido/embargante e partilha dos bens adquiridos pelo casal no período da convivência marital. Da
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simples leitura da decisão, vê-se claramente que este Juízo se pronunciou sobre todos os pontos controvertidos, reconhecendo a existência da
alegada união estável, delimitando o período da convivência marital (início e término), relacionando e partilhando os bens adquiridos pelo casal.
Ainda, restou devidamente esclarecida a forma da partilha dos bens , veja-se: “ Em relação ao patrimônio , reconheço como adquiridos na
constância da união: (1) apartamento 601, do bloco 01, situado à Rua Luiz Zuddio, nº 325, Palmares, Belo Horizonte/MG, financiado pela CEF,
cuja partilha se dará na seguinte forma: caberá a cada parte 50% do valor pago pelo imóvel , referente a entrada + prestações pagas até
a separação do casal – abril de 2011, com correção pela Tabela ENCOGE ; (2) caberá a cada parte 50% do valor pago pelo demandado
, referente a permissão nº 3433, junto a BHtrans, cujos recibos constam das fls. 27 e 28 (valor total de R$ 97.000,00 dividido por dois, R$
48.500,00 para cada , cuja atualização deverá ser com base na tabela ENCOGE); (3) caberá a cada parte 50% do valor do veículo SIENA ELX
FLEX, ano/modelo 2008, placa GVQ 9324, cujo o mesmo deverá ser apurado tomando-se por base a tabela FIPE .” Portanto, verifico que
não há qualquer contradição, omissão ou obscuridade na sentença que ensejasse a interposição dos presentes embargos. Pelo exposto, rejeito
os presentes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO , mantendo na íntegra a sentença ora embargada. Intimem-se as partes da presente decisão.
Recife/PE, 19 de dezembro de 2018. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo. Juíza de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: a) Intime-se a parte demandada para, em 10 dias, juntar instrumento procuratório devidamente assinado. b) Após, intime-se a parte
autora, pessoalmente, para, no prazo legal, se pronunciar sobre a contestação e documentos apresentados na contestação, inclusive em relação
a preliminar de ilegitimidade passiva suscitada. Recife (PE), 03/01/2019.Dra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo. Juíza de Direito
Despacho : Intime-se a parte autora, por seu advogado, para em 10 dias, se pronunciar sobre o ofício de fls. 100.Recife (PE), 03/01/2019.Dra.
Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo. Juíza de Direito
Terceira Vara de Família e Registro Civil da Capital
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Considerando a certidão de fls.553, intimem-se as partes para apresentarem suas alegações finais, em forma de memorial, no prazo
comum de 15 dias. Após, dê-se vista dos autos a(o) representante do Ministério Público. Recife (PE), 07/01/2019.Dra. Ana Emília Corrêa de
Oliveira Melo. Juíza de Direito
Despacho : Intime-se o(a) demandante para, no prazo de 05(cinco) dias, dizer sobre o interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção
do processo sem resolução do mérito. Havendo interesse deverá no prazo acima informa o motivo da ausência na audiência de conciliação
designada nos autos do proc. 5766-75.2015.Recife (PE), 07/01/2019.Ana Emília Correa de Oliveira Melo. Juíza de Direito.
Despacho : Determino a transferência do valor bloqueado para a CEF à disposição deste Juízo. Intimem-se as partes. Recife (PE),
07/01/2019.Dra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo. Juíza de Direito
Terceira Vara de Família e Registro Civil da Capital
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho : Expeça-se o mandado necessário para averbação da interdição junto ao Cartório de Casamento competente. Após intime-se a parte
interessada para providenciar a referida averbação. Por fim, arquivem-se. Recife (PE), 04/12/2018.Dra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo. Juíza
de Direito.
Despacho: Intime-se o C. N. C, na pessoa do seu Presidente, através de mandado, para, no prazo de 10 dias, cumprir a determinação deste
Juízo, conforme despacho de fls. 214.b) Considerando a inércia do executado, o qual, apesar de devidamente intimado, não se pronunciou sobre o
requerimento de fls. 205, defiro, de logo, a expedição de alvará para liberação do valor bloqueado através do sistema BacenJud - fls. 177, em favor
do alimentando. c) Intimem-se as partes do presente despacho. Recife (PE), 02/01/2019.Dra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo. Juíza de Direito
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Réu: C. B.
Advogado: PE016528 - Ronnie Preuss Duarte
Advogado: PE020700 - FREDERICO PREUSS DUARTE
Advogado: AL009616 - CAMILA COCKLES DE ARAÚJO GOMES
Advogado: PE021564 - JULIANA F. DE OLIVEIRA ANDRADE
Advogado: PE031472 - GUSTAVO OLYMPIO S DE MENDONÇA
Despacho: Sobre a petição de Fls. 290/293, fale a parte executada .P.I. Recife, 08 de janeiro de 2019. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz
de Direito.
Terceira Vara de Família e Registro Civil da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO ORDINATÓRIO proferido, por este
JUÍZO, no processo abaixo relacionado:
ATO ORDINATÓRIO : Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se a parte autora para falar da contestação
de fls.187/189 dos autos. Recife(PE), 14/01/2019 Jacyara Mariz de Moraes Chefe de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Considerando que o Exequente completou 16(dezesseis) anos de idade, tornou-se relativamente incapaz, sendo necessária a juntada de nova
procuração ad judicia assinada pelo Exequente, assistido por sua genitora. Intime-se o exequente, por seu advogado, para fazer a juntada da
nova procuração supracitada. Recife, 17 de janeiro de 2019. Paulo Romero de Sá Araújo. Juiz de Direito em exercício cumulativo
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E D I T A L Exp : 2019.0240.000029
Faz saber a todos quantos o presente edital virem ou notícia tiverem que, perante este Juízo e respectiva Secretaria, se processou a ação de
INTERDIÇÃO, proc. Nº 0000236-42.2016.8.17.0001 , requerida por ROSELANDIA LUZIARIA PEREIRA DUTRA , brasileira, solteira, natural de
Recife-PE, filha de Manoel Pereira Dutra e de Marlene Pessoa da Silva, portadora da cédula de identidade RG nº 2.192.532 – SDS/PE, e inscrita
no CPF/MF sob o nº 397.067.024-15, residente e domiciliada à Rua Alexandre Rodrigues Ferreira, nº361, Mangueira, Recife-PE, em face de
sua irmã, ROSANGELA JAQUELINE PEREIRA DUTRA , brasileira, solteira, natural de Recife (PE), nascida em 27-07-1966, filha de Manoel
Pereira Dutra e de Marlene Pessoa da Silva, portadora da cédula de identidade RG nº 3.122.709 – SSP/PE, residente no endereço da requerente,
e acometida de Esquizofrenia Residual – CID10 F20.5 , declarando-lhe o impedimento irrestrito para o exercício dos atos da vida civil,
por sentença do Juiz de Direito, Dr. Rosalvo Maia Soares, em 14/12/2018, e transitada em julgado em 21/12/2018 , nomeando-lhe CURADORA
, sua irmã , Sr.ª ROSELANDIA LUZIARIA PEREIRA DUTRA E, para que chegue ao conhecimento de todos, foi expedido o presente edital
que será publicado na forma da lei. Recife, 21 de janeiro de 2019 . Eu, _______________________________, Chefe de Secretaria, subscrevo.
O DOUTOR ROSALVO MAIA SOARES, JUÍZ DE DIREITO DA 8ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA DA CAPITAL-PE, EM
VIRTUDE DA LEI, ETC.
E D I T A L Exp : 2019.0240.000028
Faz saber a todos quantos o presente edital virem ou notícia tiverem que, perante este Juízo e respectiva Secretaria, se processou a ação de
INTERDIÇÃO, proc. Nº 0187768-04.2012.8.17.0001 , requerida por DIANA CARLA DE ARAÚJO , brasileira, solteira, vendedora, natural de
Recife (PE), portadora da cédula de identidade RG nº 6.904.904 – SDS/PE, e inscrita no CPF/MF sob o nº 080.068.294-70, residente e domiciliada
à Rua Córrego José Idalino, nº 444 C, Guabiraba, Recife-PE, em face de sua genitora , SEVERINA SERAFIM DE ARAÚJO , brasileira, solteira,
nascida em 15-09-1962, natural de Recife (PE), filha de Liro Serafim de Araújo e de Rita Serafim de Araújo, portadora da cédula de identidade sob
RG nº 3.877.262 – SDS/PE, inscrita no CPF/MF sob o nº 049.578.264-55, residente no endereço da requerente, e acometida de Deficiência
mental + Epilepsia F40 (CID.10), com retardo mental moderado F71 (CID.10) de causa orgânica cerebral com grave distúrbio de conduta
social, decretando-lhe o impedimento irrestrito para o exercício dos atos da vida civil, por sentença do Juiz de Direito, Dr. Rosalvo Maia
Soares, em 14/12/2018, e transitada em julgado em 21/12/2018 , e nomeando-lhe CURADORA , sua filha , DIANA CARLA DE ARAÚJO .
E, para que chegue ao conhecimento de todos, foi expedido o presente edital que será publicado na forma da lei. Recife, 21 de janeiro de 2019
. Eu, _______________________________, Chefe de Secretaria, subscrevo.
ROSALVO MAIA SOARES
Juiz de Direito
O DOUTOR ROSALVO MAIA SOARES, JUÍZ DE DIREITO DA 8ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA DA CAPITAL-PE, EM
VIRTUDE DA LEI, ETC.
E D I T A L Exp : 2019.0240.000007
Faz saber a todos quantos o presente edital virem ou notícia tiverem que, perante este Juízo e respectiva Secretaria, se processou a ação de
INTERDIÇÃO, proc. Nº 0054727-33.2015.8.17.0001 , requerida por MARIA ADEILDA DA SILVA , brasileira, solteira, do lar, portadora da cédula
de identidade RG nº 2.427.006 – SDS/PE, e inscrita no CPF/MF sob o nº 389.816.534-53, residente e domiciliada à Rua Caçapava, nº 41, Alto do
Mandu, Recife-PE, em face de sua genitora, MARIA INALDA BORGES , brasileira, solteira, nascida em 27-07-1939, natural de Recife (PE),
filha de Augusto Pereira Borges e de Edith da Conceição Borges, portador da cédula de identidade sob RG nº 3.315.190 - SDS/PE, inscrito no
CPF/MF sob o nº 479.433.944-53, residente no endereço da requerente, e acometida de Demência no Mal de Alzheimer – CID10 G30 (F00),
declarando-lhe o impedimento irrestrito para o exercício dos atos da vida civil, por sentença do Juiz de Direito, Dr. Rosalvo Maia Soares,
em 19/12/2018, e transitada em julgado em 21/12/2018 , nomeando-lhe CURADORA , sua filha , Sr.ª MARIA ADEILDA DA SILVA . E, para
que chegue ao conhecimento de todos, foi expedido o presente edital que será publicado na forma da lei. Recife, 21 de janeiro de 2019 . Eu,
_______________________________, Chefe de Secretaria, subscrevo.
ROSALVO MAIA SOARES
Juiz de Direito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O DOUTOR ROSALVO MAIA SOARES, JUÍZ DE DIREITO DA 8ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA DA CAPITAL-PE, EM
VIRTUDE DA LEI, ETC.
E D I T A L Exp : 2019.0240.000033
Faz saber a todos quantos o presente edital virem ou notícia tiverem que, perante este Juízo e respectiva Secretaria, se processou a ação
de INTERDIÇÃO, proc. Nº 0011622-60.2002.8.17.0001 , requerida por IGOR MONTARROYOS DE SOUSA , brasileiro, solteiro, advogado,
portador da cédula de identidade RG nº 4.844.944 – SSP/PE, e inscrito no CPF/MF sob o nº 022.502.304-04, residente e domiciliado à Rua
Benício Tavares Whatley Dias, nº 06, Casa Forte, Recife-PE, em face de seu genitor , JOAQUIM DE SOUSA NETO , brasileiro, separado
judicialmente, professor universitário, portador da cédula de identidade RG de nº 838.991 – SSP/PE , inscrito no CPF/MF sob o nº 070.727.164-91,
e acometida de Demência Vascular, declarando-o absolutamente incapaz para o exercício dos atos da vida civil, por sentença do Juiz
de Direito, Dr. Romão Ulisses Sampaio, em 14/06/2005, e nomeando-lhe CURADORA , sua genitora , MARIA DE LOURDES ALENCAR
BANDEIRA . E, para que chegue ao conhecimento de todos, foi expedido o presente edital que será publicado na forma da lei. Recife, 21 de
janeiro de 2019 . Eu, _______________________________, Chefe de Secretaria, subscrevo.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
da concessão da gratuidade, indefiro o pedido. Precluso o prazo recursal, sem impugnação, ao arquivo. Intimações necessárias. Recife, 14 de
dezembro de 2018. Andréa Epaminondas Tenório de Brito Juíza de Direito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Autor: E. N. S.
Advogado: PE012188 - Aldson Albérico de Vasconcelos
Advogado: PE004650 - Herbert Correia Lima
Réu: R. M. DA S. R. S.
Advogado: PE036662 - Isabella de Araújo Marinho
Advogado: PE032635 - Ibraim Oliveira Nejaim
Advogado: PE037220 - Jessyca Leite Guimarães Campos
Despacho: “Em razão do expediente de fl. 401, determino que se oficie ao Banco do Brasil, agência 3234, para que informe a este Juízo, no prazo
de 10 dias, se as importâncias relativas aos alvarás de números 014302/18, 014298/18, 014293/18, 014301/18 e 015549/18, expedidos pela 12ª
Vara do Trabalho do Recife, nos autos de nº 01683-2010-02-06-00-0, à disposição deste Juízo (processo nº 0022863-74.2015.8.17.0001, estão
depositadas em uma única conta judicial ou contas judiciais diversas, bem como o(s) respectivo(s) número(s). Precluso o prazo supra, certifique
a Sr.ª Chefe de Secretaria sobre a manifestação e, em seguida, à conclusão. Intimações necessárias. Recife, 20 de dezembro de 2018. Andréa
Epaminondas Tenório de Brito Juíza de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
‘Vistos, etc. Tratam-se os autos de ação de exoneração de alimentos, onde o Autor persegue ser exonerado do dever de prestar pensão a filho
maior. O Demandado foi citado através de edital, deixando transcorrer in albis o prazo contestatório. Foi nomeado curador ao revel. Destaco que
existe nos autos decisão interlocutória, qual não sofreu agravo, onde foi determinada a suspensão da obrigação alimentar. Em razão do decreto
da revelia a audiência de tentativa de concitação restou prejudicada. Os Litigantes não arrolaram testemunhas, mas o Autor foi ouvido durante
a audiência de instrução e julgamento. O Requerente, em alegações finais, supliciou pelo deferimento do pleito contido na peça vestibular. Por
outro giro, o Curador informou que, em razão das provas colhidas, não se opõe ao deferimento do pleito autoral. É o relatório. Decido. Tratam-se
os autos de ação litigiosa de exoneração de alimentos, onde o Autor persegue ser exonerado do dever de prestar pensão a filho maior. A súplica
autoral tem previsão legal no artigo 1.699 do CC. É verdade que, no caso concreto, a revelia não induz à veracidade dos fatos articulados na
peça inaugural. Mas, é razoável supor que o Alimentado não se opõe ao deferimento do pedido inicial, vez que não apresentou impugnação. Por
outro giro, restou comprovado que o Alimentante já atingiu a maioridade civil. Registro que o Alimentante declarou nesta ata que, atualmente, não
possui vínculo formal de emprego. Por fim, temos que a decisão interlocutória que suspendeu a obrigação alimentar, datada de 19/12/2016, fl. 56
e verso, não sofreu recurso. Face ao exposto, com amparo na legislação e nos argumentos referidos acima, julgo procedente o pedido inaugural,
exonerando o Autor do dever de prestar alimentos ao seu filho maior de nome Gabriel R. Alves. Consequentemente, extingo o presente processo,
com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, I, do CPC. Condeno o Demandado no pagamento das custas processuais, que fixo em 20%
sobre o valor da causa. Publique-se, em segredo de justiça. Registre-se. Ficam os presentes intimados. Intimações necessárias. Após o trânsito
em julgado, arquive-se. Nada mais havendo, deu-se por encerrado o presente termo. Eu, Samilla Yoshi Wanderley Koyanagi (Analista Judiciária),
digitei. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO Juíza de Direito PARTE ’
‘Vistos, etc. Trata-se o processo de ação de alimentos litigiosa, onde, no curso da lide, as partes transacionaram. As exigências atinentes à
espécie foram observadas. O pacto celebrado atendeu aos interesses dos envolvidos. Em consequência, homologo, para que produza os legais
e jurídicos efeitos, o acordo de vontade aqui contido. Esta decisão encontra-se amparada nos artigos 1.694 §1º e 1.696 do Código Civil. Julgo
extinto o presente processo, com resolução do mérito, com base legal no artigo 487, inciso III, alínea b do CPC. Sem custas. Publique-se, em
segredo de justiça. Registre-se e intime-se. Oficie-se imediatamente à fonte pagadora dos alimentos, informando que a pensão fixada em caráter
liminar foi convertida em definitiva. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Nada mais havendo, deu-se por encerrado o presente termo. Eu,
Samilla Yoshi Wanderley Koyanagi (Analista Judiciária), digitei. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO Juíza de Direito TRANSATORA’
‘Vistos, etc. MARIA DO A. A. A., qualificada na inicial, através de advogado legalmente constituído, ingressou em Juízo com a presente AÇÃO
DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM em face dos possíveis HERDEIROS DE LUIZ J. DA. C., alegando em resumo: Que a
Autora e o de cujus, militantes políticos da resistência contra a ditadura instalada no Brasil após o golpe militar de 1964, conviveram como se
casados fossem do ano de 1970 até o óbito deste, passado em 13/07/1973. Que o fato do casal viver na clandestinidade por causa da perseguição
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
política não constituiu afronta ao requisito da convivência pública constante do artigo 1.723 do Código Civil Pátrio, vez que a união era notória no
meio em que transitavam. Ao final, suplicou pelo reconhecimento da união nos moldes alegados. A exordial foi instruída com farta documentação.
Esta Julgadora, através do despacho de fl. 255, ordenou a citação editalícia dos possíveis herdeiros necessários do falecido senhor LUIZ J. D. C.
para, querendo, contestarem a presente ação, mister do qual não se desincumbiram, a rigor da leitura da certidão de fl. 263, motivo bastante para
a decretação da sua revelia à fl. 264, com a consequente nomeação de curadora para a defesa de seus interesses. Manifestação da Senhora
Curadora repousa às fls. 272/273. O termo da audiência de instrução e julgamento está encartado à fl. 290 e verso. Declarações de testemunhas
acerca da existência da alegada união repousam às fls. 293/297. Memoriais finais autorais constam às fls. 301/303. Alegações finais da Curadora
dos Revéis à fl. 306, ratificando os termos da contestação e aventando a prescrição. É o relatório. Tudo bem visto e examinado, passo a decidir.
Tratam os presentes autos de Ação Declaratória de Existência de União Estável Post Mortem. Por oportuno, passo à análise da preliminar
de prescrição arguida pela Senhora Curadora. In casu, almeja a Autora apenas o reconhecimento e dissolução da alegada união, um anseio
meramente declaratório, sem abordagem de temas outros, como partilha de bens. Tal intento declaratório afasta a prescrição. Senão vejamos a
melhor jurisprudência: CIVIL. RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL PÓS-MORTE. SENTENÇA QUE RECONHECEU A
PRESCRIÇÃO VINTENÁRIA. AÇÃO DE NATUREZA PESSOAL. PEDIDO DE REFORMA. AFASTAMENTO DA PRESCRIÇÃO. POSSIBILIDADE.
AÇÃO NÃO CUMULADA COM PEDIDO DE PARTILHA DE BENS. PRETENSÃO VEICULADA COM CUNHO APENAS DECLARATÓRIO. NÃO
SUJEIÇÃO A PRAZO PRESCRICIONAL. SENTENÇA REFORMADA. 1 - A ação em que se busca apenas o reconhecimento e dissolução de
união estável, sem cumulação com pedido de partilha do patrimônio comum amealhado durante a convivência, ostenta natureza declaratória, não
estando sujeita à prescrição afeita às ações pessoais. 2 - Se o autor visa obter apenas o reconhecimento da união estável que manteve com a
falecida e seu respectivo período de duração, não buscando nenhuma prestação/obrigação característica dos direitos pessoais, não pode a ação
ser classificada como pessoal (em oposição à ação real).3 - A sentença que declara a existência ou inexistência da união estável sem deliberar
a respeito dos outros efeitos dela decorrentes ostenta natureza declaratória, e não constitutiva, podendo ser ajuizada a qualquer momento, por
não se submeter a prazos prescricionais ou decadenciais.4 - No dispositivo da sentença não há decretação do fim da união estável, de modo que
não há produção de efeitos constitutivos negativos. Basta a mera declaração de existência da união estável com delimitação da data de início e
fim. Assim, não sendo necessário adentrar sobre nenhum outro efeito decorrente do reconhecimento do vínculo mantido entre os conviventes, a
sentença proferida, na hipótese, não ultrapassa os limites da simples declaração. 5 - Recurso a que se dá provimento para afastar a prescrição
e reconhecer a união estável mantida entre o autor e a falecida no período declinado na sentença, qual seja, junho/1964 até o início do ano
de 1981. 6 - Recurso conhecido e provido. Assim, refuto a preliminar levantada em sede de contestação. Ultrapassada esta primeira fase, de
cunho meramente processual, adentro no mérito, ou parte decisória. Destaco que a própria Constituição Federal reconhece a união estável entre
homem e mulher como entidade familiar, para efeito de proteção do Estado (artigo 226, § 3º). A legislação ordinária, posteriormente editada,
disciplinou os direitos e deveres decorrentes de tal união (Leis 8.971/94 e 9.278/96; Código Civil de 10/01/2002). Diz o caput, do artigo 1.723, do
CC: "É reconhecida como entidade familiar a união estável entre homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura
e estabelecida com o objetivo de constituição de família." Os requisitos exigidos pelo caput do artigo supracitado se fizeram presentes. No caso
concreto, a Parte Autora conseguiu provar a configuração da existência da união estável, vez que, da instrução processual, restou demonstrado,
de modo inequívoco, que a união perdurou pelo período compreendido entre os anos de 1970 e 1973, sendo desfeita quando o seu companheiro
veio a óbito. Senão vejamos excerto das declarações das testemunhas de nome DELZUITE da C. S., MOEMA C. S. T., fls. 293/295 e 297:"...O
mesmo passou a frequentar nossa casa/sítio no caminho de Teresópolis onde morávamos. Ia sempre em companhia de sua companheira Cristina
(Maria do Amparo Almeida Araujo), isso aconteceu em meados do primeiro semestre de 1972...""...Declara que conheci a MARIA do A. A. A A. e
o LUIZ J. D C. no início da década de 70 e que a mesma era companheira do militante político da ALN - Ação Libertadora Nacional, o Comandante
Crioulo, antigo militante do Movimento Estudantil Secundarista conhecido como Luizinho de Beberibe. Declaro ainda que o casal por algum tempo
residiu em minha casa em S. Paulo, em seguida mudaram para Santos e logo após para o Rio de Janeiro, nesse período a Maria do Amparo
encontrava-se grávida..." No presente feito, em que pese o fato do casal ter sido compelido a viver na clandestinidade, não vislumbro mácula
aos requisitos indispensáveis de publicidade e de continuidade do relacionamento do casal até a morte do Sr. Luiz Henrique, e explico. Há de
ser levado em conta que o estado de exceção vigente à época impôs aos conviventes um viver à margem da sociedade, sem contudo extirpá-los
de um núcleo de convivência a reconhecê-los como entidade familiar. Assim, dada a excepcionalidade, à publicidade de que trata o legislador
basta o conhecimento do relacionamento no meio social dos seus integrantes, o que restou cabalmente comprovado. Diante do exposto, julgo
PROCEDENTE o pedido contido na inicial, com base legal nos artigos supra referidos. Em consequência, declaro judicialmente a existência e
a dissolução da união estável constituída pelo extinto senhor LUIZ J. da C. e a senhora MARIA do A. A. A., que perdurou do ano de 1970 até
o óbito daquele, passado no ano de 1973. Condeno os demandados ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que
fixo em 20% (vinte por cento) sobre o valor atribuído à causa. Julgo extinto o presente feito, com resolução do mérito, amparada pelo artigo 487,
inciso I, do CPC. Custas satisfeitas. Publique-se, em segredo de justiça. Registre-se e Intimem-se. Após o trânsito em julgado desta sentença,
arquive-se. Recife, 12 de dezembro de 2018. ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO Juíza de Direito’
‘Vistos, etc. ANDRÉ R. do A., devidamente qualificado na exordial, através de advogados legalmente constituídos, ingressou em Juízo com a
presente AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS em face de BRUNA M. M. do A., também qualificada na peça de ingresso. O processo seguia
os trâmites normais quando esta Magistrada ordenou a intimação pessoal do Autor, bem como de seus patronos, por pauta, para que, em trinta
dias, informassem nos autos sobre a permanência da Alimentada no endereço consignado na peça exordial, para fins de citação, sob pena de
extinção do feito, sem resolução do mérito. À fl. 70, consta certidão da Senhora Chefe de Secretaria a versar sobre o fato de que o Autor, ao ser
intimado do comando supra, expressou seu desinteresse no prosseguimento do feito. É o relatório. Tudo bem visto e examinado, passo a decidir.
Trata-se de Ação Revisional de Alimentos no curso da qual esta Magistrada ordenou a intimação pessoal do Autor, bem como de seus patronos,
por pauta, para que, em trinta dias, informassem nos autos sobre a permanência da Alimentada no endereço consignado na peça exordial, para
fins de citação, sob pena de extinção do feito, sem resolução do mérito. À fl. 70, consta certidão da Senhora Chefe de Secretaria a versar sobre o
fato de que o Autor, ao ser intimado do comando supra, expressou seu desinteresse no prosseguimento do feito. Diante do exposto, julgo extinto
o presente processo, sem resolução do mérito, com amparo no artigo 485, inciso III, do CPC. Por conseguinte, resta revogada a decisão de fls.
62/63, o que deverá ser comunicado à fonte pagadora dos alimentos. Sem custas. Publique-se, em segredo de justiça. Registre-se e intimem-
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
se. Após o trânsito em julgado desta sentença, cumpra-se e arquive-se. Recife, 12 de dezembro de 2018.ANDRÉA EPAMINONDAS TENÓRIO
DE BRITO Juíza de Direito’
‘Vistos, etc. CLEBSON F. DE A., devidamente qualificado na exordial, através de advogado legalmente constituído, ajuizou a presente AÇÃO
DE REMOÇÃO DE CURADOR em face da curadora da incapaz CLEIDE F. DE A., a senhora MARIA M. A., também qualificada na exordial, sob
a alegação primordial de desídia no exercício do múnus. A inicial foi instruída com documentos. A Requerida, citada, apresentou contestação
às fls. 55/59, alegando, por motivos pessoais, não ter mais condições de continuar no exercício do múnus. Estudo de caso realizado pelo CAP
repousa às fls. 94/100. A Representante do Ministério Público, à fl. 110, opinou pela procedência do pedido formulado. É o relatório. Tudo bem
visto e examinado, passo a decidir. Trata-se de Ação de Remoção de Curador intentada em face da alegação de desídia no exercício do múnus.
A Requerida, pessoalmente citada, anuiu ao pleito. No caso em epígrafe, o Requerente logrou êxito em demonstrar a sua legitimidade para
requerer sua nomeação como curador. Face ao exposto, julgo procedente o pedido contido na peça exordial, com fulcro no art. 747 e seguintes
do CPC, e, por consequência, nomeio, em substituição à senhora MARIA M. A., o Senhor CLEBSON F. DE A. como curador de CLEIDE F. DE
A., dispensando-lhe a hipoteca legal. Em obediência aos preceitos contidos no artigo 755, do CPC, e 9º, III, do CC, ordeno que se averbe nos
assentamentos do Registro Civil de Pessoas Naturais a substituição da curatela. O Curador deverá ser intimado, pessoalmente, para, no prazo
de 05 dias, prestar o compromisso legal, advertido do dever de prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146). Remeta-
se cópia da presente sentença ao NAF - Núcleo de Apoio à Família Estudante Alcides do Nascimento Lins, bem como à Central de Inquéritos do
Ministério Público de Pernambuco. Extingo o presente feito, com resolução do mérito, amparada no art. 487, I, do CPC. Sem custas. Publique-
se, registre-se, intimem-se e cumpra-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Recife, 12 de dezembro de 2018. ANDRÉA EPAMINONDAS
TENÓRIO DE BRITO Juíza de Direito’
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
no prazo de 03 dias, a verba honorária será reduzida pela metade (§ 1º do artigo 827 do CPC). Para que chegue a notícia ao conhecimento de
todos, é este edital publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume. Recife, 15 de janeiro 2019. Eu, Marcio C. dos A. de Medeiros. Eu,
Aurinês Maria Franklin de Lacerda, Chefe de Secretaria, conferi e subscrevo. Andréa Epaminondas Tenório de Brito – Juíza de Direito.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 01/02/2019
Data: 04/02/2019
843
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 05/02/2019
Data: 06/02/2019
Data: 07/02/2019
844
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 08/02/2019
Data: 11/02/2019
Data: 12/02/2019
845
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 13/02/2019
Data: 14/02/2019
846
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 15/02/2019
Data: 18/02/2019
Data: 19/02/2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 20/02/2019
Data: 21/02/2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 22/02/2019
Data: 25/02/2019
Data: 26/02/2019
849
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 27/02/2019
Data: 28/02/2019
850
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 01/02/2019
Data: 04/02/2019
851
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 05/02/2019
Data: 06/02/2019
852
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 07/02/2019
Data: 08/02/2019
Data: 11/02/2019
853
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 12/02/2019
Data: 13/02/2019
Data: 14/02/2019
Data: 15/02/2019
854
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 18/02/2019
Data: 19/02/2019
855
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 20/02/2019
Data: 21/02/2019
Data: 22/02/2019
Data: 25/02/2019
856
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 26/02/2019
Data: 27/02/2019
857
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 28/02/2019
858
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 01/02/2019
Data: 04/02/2019
Data: 05/02/2019
859
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 06/02/2019
Data: 11/02/2019
860
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Defensor Público
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 13:30 do dia 11/02/2019.
Data: 12/02/2019
Data: 13/02/2019
861
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 15/02/2019
Data: 18/02/2019
862
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Defensor Público
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 13:40 do dia 18/02/2019.
Data: 20/02/2019
Data: 21/02/2019
Data: 22/02/2019
Data: 25/02/2019
863
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 26/02/2019
Data: 27/02/2019
864
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 28/02/2019
865
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1) PROGRESSÃO - DEFERIMENTO
Processo: 2016.772.1689
Sentenciado: SORAYA FERNANDA LIRA
ADVOGADO: MARIA EDUARDA FERRO BRITO OAB-PE 44834; PERLLA LEITE ANDRADE SILVA OAB: 47660; SOFIA MENDES BEZERRA
DE CARVALHO OAB: 45361
Processo: 2018.772.876
Sentenciado: JULIANA DA SILVA LIRA
ADVOGADO: MARIA EDUARDA FERRO BRITO OAB-PE 44834; PERLLA LEITE ANDRADE SILVA OAB: 47660;
Processo: 2016.184.2012
Sentenciado: FRANCISCO RINALDO FERREIRA DOS SANTOS
ADVOGADO: MAIARA RAISSA A. SANTOS OAB-PE 38242;
Processo: 2003.184.4511
Sentenciado: JOSE IOMAR DA SILVA
ADVOGADO: MIGUEL GASTÃO DE OLIVEIRA OAB-PE 35233;
3) PROGRESSÃO - INDEFERIMENTO
Processo: 2014.184.4954
Sentenciado: EMERSON DE FRANÇA
ADVOGADO: SARITA LEITE OAB-PE 17315;
Processo: 2015.184.7947
Sentenciado: ANDERSON SOBRAL DE ARAUJO
ADVOGADO: EUGENIO MACIEL CHACON NETO OAB-PE 27772;
Processo: 2018.28.1063
866
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
867
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
868
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
869
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
870
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
(quinze) dias (art. 180, caput, do CPC).6. Voltem os autos conclusos para sentença. Recife, 05 de outubro de 2018.Maria Segunda Gomes de
Lima. Juíza de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
871
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
872
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
873
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
para requerer, no prazo de 30 (trinta) dias, o cumprimento de Sentença/Execução, por meio de advogado, sob pena de extinção.4. Em caso de
certidão negativa ou decurso de prazo, intime-se o Instituto réu para requerer o que entender de direito, no prazo de 10 (dez) dias. Recife (PE),
16/01/2019.Jucieldo Monteiro. Chefe de Secretaria
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
874
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Chefe de Secretaria
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
875
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n
Ilha Joana Bezerra – Recife/PE
Expediente nº 2019.0674.000116
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 0016749-17.2018.8.17.0001
Acusada: MARIA DO SOCORRO GUIMARÃES PORTO
Vítima: O Estado
Autor: Ministério Público do estado de Pernambuco
Advogado: OAB/PE 31.985 – Wilgberto Paim dos Reis Junior
A Dra. Ana Cristina Mota, Juiz de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária, da Comarca do Recife, Capital
do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER, que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, fica a partir da publicação deste edital INTIMADO o Bel. Wilgberto Paim
dos Reis Junior - OAB/PE 31.985 , da seguinte decisão: “Trata-se de ação penal movida pelo Ministério Público de Pernambuco em face
de MARIA DO SOCORRO GUIMARÃES PORTO, pela suposta prática do crime previsto no art. 1º, inciso II, da Lei nº 8.137/90 c/c o art.
71 do CPB em concurso material com o art. 1º, inciso V, da Lei nº 8.137/90 c/c o art. 71 do CPB. À fl. 784, a Defesa apresentou petição
requerendo a suspensão do presente processo em face do parcelamento do débito tributário. Expedido ofício à SEFAZ/PE, foi informado
que o contribuinte, efetuou o parcelamento do débito tributário, estando tal parcelamento ativo (fl. 802). Inicialmente, esclareço que se
tem admitido a aplicação da Lei nº 10.684/03, em especial o seu art. 9º, para fins de determinar a suspensão de ações penais em caso
de parcelamento da dívida tributária quando a constituição do crédito tributário tenha ocorrido antes da vigência da Lei nº 12.382/2011.
Isto porque, no dia 25 de fevereiro de 2011, foi promulgada a Lei 12.382, que alterou o artigo 83, §2º da Lei 9.430/96, estabelecendo
que a pretensão punitiva do Estado só fica suspensa quando o parcelamento tenha ocorrido antes do recebimento da denúncia. Art.
83. A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributária previstos nos arts. 1o e 2o da Lei no 8.137, de
27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a Previdência Social, previstos nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 (Código Penal), será encaminhada ao Ministério Público depois de proferida a decisão final, na esfera administrativa,
sobre a exigência fiscal do crédito tributário correspondente. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010).§ 1o Na hipótese de concessão
de parcelamento do crédito tributário, a representação fiscal para fins penais somente será encaminhada ao Ministério Público após
a exclusão da pessoa física ou jurídica do parcelamento. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 2011).§ 2o É suspensa a pretensão punitiva
do Estado referente aos crimes previstos no caput, durante o período em que a pessoa física ou a pessoa jurídica relacionada com o
agente dos aludidos crimes estiver incluída no parcelamento, desde que o pedido de parcelamento tenha sido formalizado antes do
recebimento da denúncia criminal. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 2011). (grifei)§ 3o A prescrição criminal não corre durante o período
de suspensão da pretensão punitiva. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 2011). § 4o Extingue-se a punibilidade dos crimes referidos no
caput quando a pessoa física ou a pessoa jurídica relacionada com o agente efetuar o pagamento integral dos débitos oriundos de
tributos, inclusive acessórios, que tiverem sido objeto de concessão de parcelamento. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 2011). No caso
dos autos, vigora a Lei nº 10.684/2003, já que a constituição do crédito tributário ocorreu em 20/04/2010, conforme informado à fl. 792.
As disposições mais gravosas da Lei 12.382 /2011 não se aplicam aos crimes ocorridos antes de sua vigência, nos termos do artigo
5º, inciso XL, da Constituição Federal e, portanto, nesses casos, o parcelamento celebrado a qualquer tempo (e não apenas quando
o parcelamento tenha sido requerido antes do recebimento da denúncia) é causa de suspensão da pretensão punitiva do Estado e da
prescrição criminal. Isto posto, com fundamento no art. 9º, caput, da Lei nº 10.684/03, suspendo o curso desta ação penal, enquanto a
acusada se mantiver adimplente com o parcelamento celebrado com a Fazenda Estadual. Ademais, fica suspensa a prescrição criminal
quanto ao crime sub judice, ao teor do art. 9º, §1ª, da Lei nº 10.684/03. Determino que a Secretaria expeça ofício quadrimestralmente
à Fazenda Estadual, solicitando informações sobre o referido parcelamento. Recife, 18 janeiro de 2019. ANA CRISTINA MOTA - JUÍZA
DE DIREITO”. Dado e Passado nesta Comarca do Recife aos 21 (vinte e um) dias do mês de janeiro do ano de 2019. Eu, Sílvio Sérgio Gomes
Alves Júnior, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
876
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INTERIOR
Abreu e Lima - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA: Vistos etc. Cuida-se de requerimento de DESISTÊNCIA da ação apresentado pelo exequente. Homologo, para que surta seus
jurídicos e legais efeitos, a desistência manifestada pelo exequente e, por consequência, extingo o processo sem resolução de mérito (art. 485,
VIII, CPC). Sem condenação em honorários e custas. Transitada em julgado esta decisão, desconstituam-se a(s) penhora(a) que porventura
tenha(m) ocorrido sobre bens do patrimônio do Executado e dê-se baixa na distribuição e arquive-se o processo. P.R.I. Abreu e Lima, 15 de
janeiro de 2019. Hugo Bezerra de Oliveira Juiz de Direito Substituto.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Por ordem do Exmo. Sr. Dr. Luiz Carlos Vieira de Figueiredo , Juiz de Direito em exercício cumulativo na 1ª Vara Cível da Comarca de Abreu
e Lima, em virtude da Lei, etc...
877
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Por ordem do Exmo. Sr. Dr. Luiz Carlos Vieira de Figueiredo , Juiz de Direito em exercício cumulativo na 1ª Vara Cível da Comarca de Abreu
e Lima, em virtude da Lei, etc...
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº : 0002126-44.2015.8.17.0100
Classe: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Expediente nº : 2019.1367.000029
Partes: Autor /AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A
Advogado Cristiane Belinati Garcia Lopes
Réu DEYZE RIBEIRO DE FREITAS
Por ordem do Exmº Sr. Dr. Luiz Carlos Vieira de Figueiredo, Juiz de Direito em exercício cumulativo na 1ª Vara Cível da Comarca de Abreu e
Lima, em virtude da Lei, etc...
INTIMO a Dra. CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES, OAB-PE 11.61 A ( Advogada da ITAPEVA VII
MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS), nos autos da ação acima epigrafada, que
tramita neste Juízo, com endereço na Avenida da Assembleia, nº 514, Bairro Timbó, Abreu e Lima-PE, Telefone 3181-9357 e 3181-9358, para que
diga quanto ao interesse no feito, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes
e terceiros, eu, _____ Mário Pontes (Téc. Judiciário), o digitei e submeti à conferência da chefia de secretaria. Abreu e Lima (PE), 04.01.2019.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Por ordem do Exmº Sr. Dr. Hugo Bezerra de Oliveira, Juiz de Direito em exercício cumulativo na 1ª Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima,
em virtude da Lei, etc...
INTIMO o Dr. Sérgio Cosmo OAB-PE 19.448 (Advogado de Caixa Econômica Federal), nos autos da ação acima epigrafada,
que tramita neste Juízo, com endereço na Avenida da Assembleia, nº 514, Bairro Timbó, Abreu e Lima-PE, Telefone 3181-9357 e 3181-9358,
acerca do despacho de fl. 1115, o qual, transcrevo: “Compulsando os autos, verifico a pendência de requerimento de vista dos autos pela CEF
(fl. 1030). Ante o exposto, defiro vista pelo prazo requerido .”. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, _____
Mário Pontes (Téc. Judiciário), o digitei e submeti à conferência da chefia de secretaria. Abreu e Lima (PE), 11.01.2019.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Por ordem do Exmo. Sr. Doutor Hugo Bezerra de Oliveira, Juiz de Direito, em exercício cumulativo na Primera Vara Cível de Abreu e Lima, em
virtude da lei, etc...
INTIMO o Dr. WILSON SALES BELCHIOR OAB-PE 1.259-A (Advogado do promovente), nos autos da ação acima epigrafada,
que tramita neste Juízo, com endereço na Avenida da Assembleia, nº 514, Bairro Timbó, Abreu e Lima-PE, Telefone 3181-9357 e 3181-9358,
acerca do deferimento da petição de fl. 19, a qual requer habilitação e vista dos autos. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e
terceiros, eu, _____ Mário Pontes (Téc. Judiciário), o digitei e submeti à conferência da chefia de secretaria. Abreu e Lima (PE), 15.01.2019.
879
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O Exmo. Sr. Dr Hugo Bezerra de Oliveira, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Abreu e Lima, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER à empresa executada SERVLOG-SERG LOGISTA TRANSPORTE LTDA, a qual se encontra em local incerto e não
sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV DA ASSEMBLEIA, 514 - Timbó Abreu e Lima/PE Telefone: 81-31819369, tramita a ação de
Execução Fiscal, sob o nº 0002137-39.2016.8.17.0100, aforada por ESTADO DE PERNAMBUCO, em desfavor de SERVLOG-SERG LOGISTA
TRANSPORTE DIST LTDA.
Assim sendo, 1) CITE o(s) executado(s) para, no prazo de cinco (05) dias, para que no prazo de 5 (cinco) dias, pague o principal, acessórios,
honorários advocatícios e despesas processuais ou efetue a garantia do juízo através de: a) depósito em dinheiro; b) fiança bancária; ou,
c) nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11, da Lei 6.830/80, provando-os de sua propriedade, livres
e desembaraçados. 2) Não ocorrendo o pagamento ou a garantia do juízo, PROCEDA A PENHORA, DEPÓSITO E AVALIAÇÃO de bens
pertencentes ao executado, com posterior intimação da constrição realizada. Em seqüência, deverá ser efetivado o registro do gravame junto
ao Cartório de Registro de Imóveis, no caso de imóveis, com as demais repartições competentes, em se tratando de coisas móveis. 3) Não
sendo encontrado o Executado, EFETUE O ARRESTO de tantos bens quantos bastem para a garantia da execução, procedendo-se, então,
na forma do estabelecido no art. 653, parágrafo único, do CPC. Obs: Recaindo a penhora em imóveis, deverá ser procedida, igualmente, a
intimação do cônjuge do devedor.
O prazo para Embargos à Execução, querendo, é de 30 dias: a) do depósito; b) da juntada da prova da fiança bancária; ou, c) da intimação da
penhora (art. 16, da Lei nº 6830/80).
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Mario Pontes, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia
de Secretaria. Abreu e Lima (PE), 15/01/2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
880
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Por ordem do Exmo. Sr. Dr Hugo Bezerra de Oliveira, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Abreu e Lima, em virtude da lei, etc...
FAÇO SABER à empresa AMÉRICA INDÚSTRIA REUNIDAS LTDA, a qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo
de Direito, situado à AV DA ASSEMBLEIA, 514 - Timbó Abreu e Lima/PE Telefone: 81-31819369, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob
o nº 0000477-30.2004.8.17.0100, aforada por MANUCHAR COMERCIO EXTERIOR LTDA, em desfavor de AMERICA INDUSTRIA REUNIDAS
LTDA.
Assim, fica a mesma INTIMADA do despacho de fls. 100/101, cujo teor, em sua parte final, transcrevo: “(...) Em face do exposto, chamo
o feito à ordem para revogar o despacho de fl. 98 e determinar a intimação do réu revel, por edital, com prazo de 20 (vinte) dias, para que,
no prazo de 15 (quinze) dias , pague o débito referente à condenação prolatada na r. sentença de fl. 26, no valor indicado na memória de
cálculo apresentada pelo Exequente. Fica a parte executada advertida de que, transcorrido o prazo previsto no art. 523 do CPC sem o pagamento
voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos,
sua impugnação . Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo legal, o débito será acrescido de multa no importe de 10% (dez por cento)
e, também, de honorários de advogado de 10% (dez por cento) , ambos sobre o valor da condenação (art. 523, § 1º, do CPC).
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Mario Pontes, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia
de Secretaria.
881
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
Av. Duque de Caxias, 307 – Centro – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3542-1676
Pernambuco
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS
Expediente nº 2019.1366.000238
O Doutor Luiz Carlos Vieira de Figueiredo , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 0003487-62.2016.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra JORGE GOMES
DE LIMA, vulgo “Carranca”, brasileiro, união estável, natural de Jaboatão dos Guararapes/PE, nascido aos 13/04/1975, filho de João Gomes de
Lima e Gilvaneide Maria da Silva, por delito incurso nas penas do art. 121, § 2º, incisos I e IV c/c artigo 29, todos do Código Penal, encontrando-
se atualmente em lugar incerto e não sabido, determinou a MM. Juiz sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado
o presente edital, ficando o acusado JORGE GOMES DE LIMA, citado de todos os termos da Denúncia. Dado e Passado aos 21 (vinte e um)
de Janeiro (01) do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu, Jacquilene Teixeira , Chefe de Secretaria, o digitei e subscrevi.
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das audiências designadas nos processos abaixo
relacionados:
Processo Nº : 0002872-72.2016.8.17.0100
Natureza da Ação : Ação Penal de Competência do Júri
Pronunciado: Cristiano Souza dos Santos
Advogado: PE 28.703-D Ana Paula da Costa da Fonte
Pronunciado: Flavio Antonio da Silva
Advogado: PE 28.703-D Ana Paula da Costa da Fonte
882
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Finalidade: Intimar as partes e procuradores para comparecerem à sessão de julgamento do tribunal do júri designada para 20/02/2019, pelas
09:00 horas, a ser realizada na Câmara de Vereadores de Abreu e Lima, localizada na Rua Lourival de Albuquerque, nº 130, Centro, Abreu e
Lima- PE (ao lado do Ministério Público) .
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O DR. LUIZ CARLOS VIEIRA DE FIGUEIRÊDO , JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ABREU E LIMA, ESTADO DE
PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, fica, o Advogado abaixo mencionado devidamente intimado:
Processo: 0004606-70.2017.8.17.0990
Acusados: Jardson Gomes de Oliveira e Outros
Advogado: Dr. Marcos Antunes Vaz, OAB/PE 1.991-A; OAB/RS 50.930
Intimação : Fica o Bel. acima citado devidamente intimado da seguinte quota do Ministério Publico : ...” antes de se manifestar sobre o pedido
do requerente, por cautela, o Ministério Público requer que apresentada avaliação médica atualizada de Jardson Gomes de Oliveira”
Dada e passada nesta cidade e comarca de Abreu e Lima, Estado de Pernambuco, aos 21 (vinte e um) dias do mês janeiro do ano de dois mil
e dezenove (2019). Eu, _______, Jacquilene Teixeira, Chefe de Secretaria, digitei e assino.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O DR. LUIZ CARLOS VIEIRA DE FIGUEIRÊDO , JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ABREU E LIMA, ESTADO DE
PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, fica, o Advogado abaixo mencionado devidamente intimado:
883
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Processo: 0000724-66.2018.8.17.0990
Acusado: Andreson Luiz da Silva
Advogado: Dr. Caiky Cezary Costa Coutinho, OAB/PE 35.960; Dr. Luís Filipe Amaral, OAB/RJ 127.259
Intimação : Ficam os Bel. acima citados devidamente intimados da seguinte quota do Ministério Publico : ...” considerando que o bem
( FIAT/TOURO FREEDOM AT-2017/2018 - prata-placa QNM1006/MG) não importa à instrução processual, o parquet opina pelo deferimento,
condicionado à comprovação de regularidade fiscal do veículo..”
Dada e passada nesta cidade e comarca de Abreu e Lima, Estado de Pernambuco, aos 21 (vinte e um) dias do mês janeiro do ano de dois mil
e dezenove (2019). Eu, _______, Jacquilene Teixeira, Chefe de Secretaria, digitei e assino.
Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
Av. Duque de Caxias, 307 – Centro – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3542-1676
Pernambuco
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS
Expediente nº 2019.1366.000240
O Doutor Luiz Carlos Vieira de Figueiredo , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 0001014-69.2017.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra JONAS FÉLIX
DA SILVA, brasileiro, união estável, natural de Recife/PE, nascido aos 06/01/1986, RG 8548661-SDS-PE, CIC 09596980432, filho de Maria
José Félix da Silva e de pai não informado, por delito incurso nas penas do art. 157, § 2º., I e II, combinado com artigo 14, II, e com o artigo
70, caput, todos do Código Penal, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido, determinou a MM. Juiz sua citação por edital, com
prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado JONAS FÉLIX DA SILVA, citado de todos os termos
da Denúncia. Dado e Passado aos 21 (vinte e um) de Janeiro (01) do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu, Jacquilene Teixeira , Chefe de
Secretaria, o digitei e subscrevi.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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criminal é cabível como procedimento preparatório para a Ação de Revisão Criminal, contudo, para que seja possível a designação de audiência
para a oitiva das testemunhas, deve restar demonstrado nos autos um mínimo de indício de que há fato novo a ser averiguado, diversos
daqueles apreciados durante a instrução processual. Ademais, observo que a revisão criminal constitui instrumento processual de causa de
pedir vinculada às hipóteses traçadas no art. 621 do CPP: " Art. 621. A revisão dos processos findos será admitida:I - quando a sentença
condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos;II - quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos,
exames ou documentos comprovadamente falsos;III - quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de
circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena." Posto isso, considerando tais pressupostos, defiro na íntegra os pedidos
do Ministério Público Estadual, itens 1 a 3.Quanto ao item referente ao pedido liminar de concessão de liberdade provisória, indefiro tal pleito, ante
a ausência de competência absoluta para sobre ele decidir, eis que é certo, contudo, que a justificação criminal, na qualidade de ação cautelar
preparatória, não compreende a apreciação do conteúdo das provas cuja produção é requerida, muito menos do reexame de mérito do juízo
condenatório.Finalmente, faculto à defesa técnica, a qualquer momento e pelos meios mais ágeis, a extração de cópias a fim de ajuizamento de
eventual revisão criminal. P.I.C Agrestina -PE, 7 de janeiro de 2019 FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVES Juiz de Direito em exercício
cumulativo.
Vara Única da Comarca de Agrestina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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absoluto, a imposição de restrições ao direito do acusado antes do final processo, exigindo apenas que essas sejam necessárias e que não
sejam prodigalizadas. Não constitui um véu inibidor da apreensão da realidade pelo juiz, ou mais especificamente do conhecimento dos fatos
do processo e da valoração das provas, ainda que em cognição sumária e provisória. O mundo não pode ser colocado entre parênteses. O
entendimento de que o fato criminoso em si não pode ser valorado para decretação ou manutenção da prisão cautelar não é consentâneo
com o próprio instituto da prisão preventiva, já que a imposição desta tem por pressuposto a presença de prova da materialidade do crime e
de indícios de autoria. Se as circunstâncias concretas da prática do crime revelam risco de reiteração delitiva e a periculosidade do agente,
justificada está a decretação ou a manutenção da prisão cautelar para resguardar a ordem pública, desde que igualmente presentes boas
provas da materialidade e da autoria. 2. Não se pode afirmar a invalidade da decretação de prisão cautelar, em sentença, de condenados
que integram grupo criminoso dedicado à prática do crime de extorsão mediante sequestro, pela presença de risco de reiteração delitiva e
à ordem pública, fundamentos para a preventiva, conforme art. 312 do Código de Processo Penal. 3. Habeas corpus que não deveria ser
conhecido, pois impetrado contra negativa de liminar. Tendo se ingressado no mérito com a concessão da liminar e na discussão havida no
julgamento, é o caso de, desde logo, conhece-lo para denegá-lo, superando excepcionalmente a Súmula 691.' (HC 101.979/SP Relatora para
o acórdão Ministra Rosa Weber 1ª Turma do STF por maioria j. 15.5.2012).Posto isso e à vista do aqui mais contido, indefiro o pedido de
revogação de prisão preventiva, encentado pela defesa técnica às ff. 96/107. E, como consectário, mantenho a prisão preventiva do inculpado
Valdomiro Pereira da Silva, com fundamento, no artigo 311 e seguintes do Código de Processo Penal, por entender que permanecem hígidos
os fundamentos da decisão de ff. 35/36. O inculpado, deverá manter-se recolhido no Presídio onde se encontra, até ulterior ordem. Finalmente,
designo o dia 25/02/2019 , para fins de realização da audiência a que alude o art. 399 do CPP. Após, abra-se vista ao Ministério Público.
Cumpra-se.Intime-se. Agrestina-PE, 11 de dezembro de 2018. FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVES Juiz de Direito em exercício
cumulativo. 1 RHC 37.798/MG, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em 25/06/2013, DJe 01/07/2013.2 RHC
111671, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 02/10/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-207 DIVULG 19-10-2012
PUBLIC 22-10-2012.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Data: 21/01/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Vistos etc.,
Marilya Larissa Silva Costa, qualificada nos autos, via defesa técnica, ajuizou a presente Ação de Divórcio Litigioso em face
de Hemerson Leandro Serafim da Silva.
Para tanto, argumenta que: são casados desde 19/10/2005, sob o regime de comunhão universal de bens, estando
separados. Indicou ainda em sua peça atrial o acervo patrimonial, ff. 03/04 (itens 1 a 4). As partes tiveram dois filhos, menores de idade.
Audiência de instrução processual, f. 100. Nesta oportunidade, determinou-se avaliação do acervo patrimonial.
Certidão de f. 104, indicando as razões fáticas para não realização da avaliação dos bens, consoante determinação judicial.
Manifestação do Ministério Público Estadual, f. 107/107 verso, requerendo observância do rito processual atinente.
Pórtico de f. 117, pela demandante, requerendo a dissolução do vínculo conjugal, com expressa continuidade do feito em
relação à partilha de bens.
Relatado, fundamento e decido.
DECIDO.
Presentes os pressupostos processuais, as condições da ação e não existindo nulidades a serem sanado, passo ao exame
do mérito.
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O caso dos autos, revela que a casuística se encontra no ponto referente à partilha do acervo patrimonial entre as partes.
Quanto a este item, percebe-se que o processo terá continuidade, ante a necessidade de especificação de elementos objetivos, para que se
possa avaliar os bens e, consequentemente reparti-los da forma como predica a lei vigente.
Há expressa possibilidade de decretação do divórcio sem que partilha de bens. Neste sentido prescreve o Código Civil: Art.
1.581. O divórcio pode ser concedido sem que haja prévia partilha de bens.
Ademais, o demandado, quando de sua contestação, requereu, f. 43, item VI, igualmente a decretação do divórcio.
DO STATUS CIVIL
Presentes os pressupostos processuais, as condições da ação e não existindo nulidades a serem sanado, passo ao exame
do mérito.
Com o advento da EC nº 66/2010, tornaram-se sem efeito as disposições legais acerca dos requisitos temporais para extinção da relação conjugal.
Da análise dos autos, percebe-se que as partes, não mais desejam manter o vínculo conjugal, sendo direito postestivo deles, dissolverem, a
qualquer momento tal vínculo conjugal.
DISPOSITIVO.
Posto isso, julgo procedente nos termos do art. 487, inciso I c.c art. 355, inciso I e art. 356, inciso II do NCPC o pedido
contido na inicial no que toca apenas e tão somente ao divórcio, para: decretar o divórcio entre: Hemerson Leandro Serafim da Silva e Marilya
Larissa Silva Costa.
ESTA SENTENÇA SERVIRÁ COMO MANDADO DE AVERBAÇÃO, a ser inscrita no respectivo Registro de Pessoas Naturais,
acompanhada das cópias necessárias ao seu cumprimento, inclusive da certidão de trânsito em julgado, para que o Sr. Oficial da Unidade do
Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais competente proceda o seu cumprimento. Outrossim, se aplicável, poderá nesta ser exarado o
respeitável “CUMPRA-SE.
P.R.I.C.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
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O Doutor Rafael Sampaio Leite , Juiz de Direito em exercício cumulativo, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a(o) Marcondes José de Almeida , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
à Rua Dois, 79 - Vila da Cohab, Aliança (PE), Telefone: (081) 36375824 - (081) 36375825 , tramita a Ação Penal de Competência do Júri , sob
o nº 0000014-81.2018.8.17.0170, aforada por Ministério Público Estadual , em desfavor de Marcondes José de Almeida e outro .
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 (dez) dias contados do transcurso deste edital, nos
termos do art. 406, do CPP.
Inclusive, na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo que interesse a sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, até o máximo de 8 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação,
quando necessário (§3º, do art. 406, do CPP).
Síntese da peça acusatória : o acusado Marcondes José de Almeida e outro foram denunciados pelo Ministério Público de Pernambuco pela
prática do delito do art. 121, §2º, incs. II e IV do CPB (em relação a vítima Ivo José da Silva) e art. 121, §2º, incs. II e IV, na forma do art. 14,
inc. II, ambos do CPB (em relação a vítima Rafaela Maria da Silva), ambos c/c o art. 1º, inciso I, da Lei nº 8072/90. Pelo seguinte fato: No dia
11 de outubro de 2017, no período da manhã, por volta das 10h, em via pública , na rua Vinte, na Vila Cohab, neste Município, os acusados
Marcondes José de Almeida, conhecido por “Marcone” e Márcio José de Almeida, conhecido por “Véi”, em comunhão de desígnios, utilizando-
se de arma de fogo e arma branca(faca), mediante meio que dificultou a defesa dos ofendidos e por motivo fútil, ceifaram a vida da vítima Ivo
José da Silva, bem como tentaram ceifar a vida da ofendida Rafaela Maria da Silva, companheira da vítima fatal, não consumando seus intentos
homicidas por circunstâncias alheias as suas vontades.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, S harlleny Thais de O. Fonseca Melo , o digitei e subscrevi.
Aliança (PE), 03/01/2019.
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EDITAL DE CITAÇÃO
Expediente nº 2019.0308.000076
DIVÓRCIO LITIGIOSO
Processo Nº 0000335-61.2015.8.17.0190
Requerente: JOSÉ MARCIONILO DOS SANTOS
Advogado(a): MARIA DULCE DE CARVALHO FREIRE – OAB/PE 26358
Requerido(a): ELY MARIA DA CONCEIÇÃO
A Doutora Izabel de Souza Oliveira, Juíza de Direito nesta Comarca de Amaraji, do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a tantos quantos o presente Edital de Citação virem, dele notícias tiverem, a quem interessar possa, especialmente a ELY
MARIA DA CONCEIÇÃO , brasileira, casada, residente anteriormente na Av. Bucaina, Quadra 01, Lote 07, Setor Industrial, Marzagão/GO, CEP
75670-000, que por este Cartório do Único Ofício desta Comarca tramitam os autos da ação de Divórcio Litigioso tombada sob o nº
0000335-61.2015.8.17.0190 , impetrada pelo requerente, JOSÉ MARCIONILO DOS SANTOS , brasileiro, casado, agricultor, RG 2631675 SSP/
PE, residente e domiciliado à Rua Sebastião Paulo de Medeiros, 26, Nossa Senhora da Conceição, Amaraji-PE. CITO-O(A)(S) e O(A)(S) tenho
por CITADO(A)(S) , para, querendo, contestar(em) a presente ação nos termos e formas dos arts. 334 e 335 do CPP, sob pena de ser(em)
considerado(a)(s) revel(éis) e aceitos como verdadeiros os fatos alegados pela parte autora na inicial, nos termos do Despacho proferido por
este Juízo, cujo teor segue transcrito:
“ Vistos, etc.
Muito embora o Feito transcorra desde 2015 sem que seja efetivada a citação da ré, que, embora não tenha sido recentemente encontrada,
houve notícias de seu paradeiro por sua filha no Município de Rio Quente – GO (fls. 68), não é plausível o atropelo do procedimento determinado
pelo CPC para chamamento à lide da parte requerida.
Assim, com esteio na certidão de fls. 68, CITE-SE a ré por edital para, querendo, contestar a ação, nos termos e formas dos arts. 334
e 335, com a advertência dos arts. 344 e 345, todos do CPC.
Decorrido o prazo, não havendo interesses de incapazes, CERTFICADO o oferecimento de resposta, VENHAM-ME CONCLUSOS.
Amaraji, 18 de dezembro de 2018. ”
Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Amaraji, do Estado de Pernambuco, Fórum local, situado à Rua Agnaldo Correia, s/nº, no Cartório
do Ofício Único, aos vinte e um dias do mês de janeiro do ano de dois mil e dezenove (21/01/2019). Eu, Elivaldo Almeida da Rocha, Chefe de
Secretaria, o digitei e subscrevo.
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Araripina - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Araripina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 21/02/2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Araripina - 2ª Vara
Segunda Vara Cível da Comarca de Araripina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 19/02/2019
Data: 21/02/2019
Despacho: “[...] Observe-se aos advogados das partes que em não tendo até o momento sido arroladas testemunhas, deverão juntar o respectivo
rol até 15 (quinze) dias antes da presente audiência e caso seja requerida a sua intimação desde já defiro; Observe-se à ambas as partes acerca
da possibilidade das mesmas trazerem a este Juízo testemunhas na data da audiência independente de intimação; [...]”
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Arcoverde - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Arcoverde
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Apelação Cível Nº 70077551232, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Moreno Pomar, Julgado em 28/05/2018).
Nessa ambiência, entendo que o fato narrado caracteriza-se como mero dissabor, decorrente de uma violação de relação contratual, o que é o
caso dos autos, não gera direito ao recebimento de indenização por dano moral, sendo considerado apenas um incômodo do cotidiano sofrido pelo
autor. Portanto, tenho que o fato corresponde a mero dissabor do cotidiano das relações contratuais, não ensejando reparação a título de dano
moral.A jurisprudência, em casos análogos, assim tem decidido:Ementa: APELAÇÃO - RESCISÃO CONTRATUAL C/C PEDIDO DE DANOS
MORAIS - NNEX - DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL - DANOS MORAIS INOCORRENTES - MERO DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL -
APELAÇÃO DESPROVIDA - SENTENÇA MANTIDA. O descumprimento contratual, por si só, não ensejada reparação por danos morais. (TJ-MT
- Apelação APL 00400986720138110041 37075/2017. Data de publicação: 12/05/2017. Ap 37075/2017, DES. GUIOMAR TEODORO BORGES,
SEXTA CÂMARA CÍVEL, Julgado em 10/05/2017, Publicado no DJE 12/05/2017).Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. PROMESSA DE COMPRA E
VENDA. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS. DANO MORAL. CONTRATO DE COMPRA E VENDA.
RESCISÃO. A compensação por dano moral exige prova de ato ilícito, demonstração do nexo causal e dano indenizável que se caracteriza por
gravame ao direito personalíssimo, situação vexatória ou abalo psíquico duradouro e que não se justifica diante de transtornos ou dissabores
da relação jurídica civil. O descumprimento contratual que dá causa à rescisão, restituição de valores e perdas e danos não é suficiente à
caracterização do dano moral indenizável. - Circunstância dos autos em que se impõe manter a sentença. RECURSO DESPROVIDO. (TJRS.
Apelação Cível Nº 70071245393, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Moreno Pomar, Julgado em 24/11/2016).
Diante do exposto, com fundamento no artigo 487, inciso I, do CPC, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido formulado pela Requerente,
para condenar a Requerida a pagar a quantia de R$ 2.455,00 (dois mil quatrocentos e cinquenta e cinco reais), acrescidos de juros de 1% ao mês
e correção monetária, pela tabela do Encoge a partir da citação. Custas processuais e honorários advocatícios pela parte Demandada, sendo
em 20% sobre o valor da condenação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Arcoverde, 26 de setembro de 2018. CLÁUDIO MÁRCIO PEREIRA
DE LIMA JUIZ DE DIREITO 2
Pela presente, ficam os Advogados INTIMADOS dos DEPACHOS, DECISÕES, AUDIÊNCIAS e SENTENÇAS prolatados, por este Juízo,
nos processos abaixo relacionados:
Despacho: Suspendo o feito por 360 dias. Após, intime-se o autor para dar andamento ao feito.
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Despacho: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado
no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, Diga o autor do resultado da Penhora Online, no prazo legal.
Despacho: Defiro a consulta/restrição, tanto pela executada como pela terceira que assumiu a dívida, via Bacenjud e Renajud e consulta ao
Infojud. Acaso positivo, intimem-se as partes. Acaso negativo, deve a parte credora, no prazo de 15 (quinze) dias, indicar bens passíveis de
penhora, sob pena de suspensão pelo prazo de 1 (um) ano, na forma do art. 921, §1º, inciso III do CPC.Decorrido o prazo de 1 (um) ano sem
manifestação, certifique a secretaria e arquive-se provisoriamente com fluência da prescrição intercorrente, na forma dos §§ 2º e 4º do art. 921
do CPC.
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0002710-42.2015.8.17.0220
Classe: Usucapião
Expediente nº: 2019.0545.000130
Partes: Requerente ANTÔNIO CARLOS DA SILVA BEZERRA
Advogado ESIO ANTONIO TENORIO BRITTO
Requerido ESPOLIO DE JOAO JOAQUIM DA SILVA
Advogado Acácio Ferreira de Andrade Júnior
Outros TLSA - TRANSNORDESTINA LOGÍSTICA
Advogado JULIANA DE ABREU TEIXEIRA
Advogado Sandra Roberta Silva Siqueira
Através da presente, fica ESIO ANTONIO TENORIO BRITTO OAB/PE 26.196 intimado para acostar cópia da petição inicial e da planta do
imóvel a fim de possibilitar a notificação da UNIÃO.
Arcoverde (PE), 21/01/2019.
Atenciosamente,
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0004159-98.2016.8.17.0220
Classe: Execução de Título Extrajudicial
Expediente nº: 2019.0545.000132
Partes: Requerente LIQUIGAS DISTRIBUIDORA S/A
Advogado BRUNO NOVAES B CAVALCANNTI
Advogado Marconi D'Arce Lúcio Junior
Requerido Maria de Fátima dos Santos Souza - ME
Requerido MARIA DE FÁTIMA DOS SANTOS SOUZA
Através da presente, fica V.Sa. BRUNO NOVAES B CAVALCANNTI Marconi D'Arce Lúcio Junior intimado para manifestar-se acerca do relatório
RENAJUD acostado aos autos, às fls. 74/75, conforme despacho de fls. 73.
Arcoverde (PE), 21/01/2019.
900
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Atenciosamente,
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0001420-36.2008.8.17.0220
Classe: Usucapião
Expediente nº: 2019.0545.000139
Partes: Requerente Miravan Antunes Tavares de Sá
Advogado César Ricardo Bezerra Macedo
Advogado Zorilda Maria do Nascimento
Advogado Flaviana Beserra Pacheco Magalhães
Através da presente, fica o advogado César Ricardo Bezerra Macedo OAB/PE 20.666 intimado do retorno dos autos, bem como para
providenciar o pagamento das custas da carta de sentença.
Arcoverde (PE), 21/01/2019.
Atenciosamente,
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
INTIMAÇÃO
Processo nº: 0004700-34.2016.8.17.0220
Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0545.000140
Partes: Requerente MARIA APARECIDA CAVALCANTI DE MELO
Advogado César Ricardo Bezerra Macedo
Requerido PAQUETÁ CALÇADOS LTDA - ESPOSENDE
Advogado ROSANA STRASSBURGER
Litisconsorte Passivo PRATICARD ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO LTDA
Advogado CLARICE STRASSBURGER
Através da presente, fica a parte demandada devidamente intimada através das advogadas ROSANA STRASSBURGER OAB/PE 19.879 e
CLARICE STRASSBURGER OAB/PE 42.968 intimadas , para efetuar depósito do valor remanescente de R$ 647,72(FLS. 209), em 10 dias,
sob pena de bloqueio.
Arcoverde (PE), 21/01/2019.
Atenciosamente,
Maria das Dores M. da Silva
Chefe de Secretaria
901
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O(A) Doutor(a) Vivian Maia Canen , Juíza de Direito da Vara Criminal de Arcoverde/PE, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a CLEDSON LACERDA , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rua:
Anderson , tramita a Ação Penal – Procedimento comum , sob o nº 0002058-54.2017.8.17.0220 , aforada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DE PERNAMBUCO, em desfavor de CLEDSON LACERDA , brasileiro, casado, natural de Inajá/PE, nascido em 10/12/1990, filho de
Maria Gildete Lacerda. Assim, fica o mesmo INTIMADO , acerca da audiência de Instrução e Julgamento a ser realizada na sala de audiências
da Vara Criminal da Comarcar de Arcoverde/PE, na data de 12/02/2019 , às 09:30min .
INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA
Partes:
Indiciado: Editânio Amaral de Souza
Advogado: Anderson Diego Cândido da Silva – OAB/PE n° 41.685
O(A) Doutor(a) Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães , Juiz(a) de Direito na Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, Pernambuco,
em virtude da lei, etc
902
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
FAZ SABER da realização de audiência de Instrução e Julgamento a ser realizada na sala de audiências da Vara Criminal da Comarcar de
Arcoverde/PE, na data de 14/02/2019 , às 11:00min .
INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA
Partes:
Indiciado: Luiz Carlos Barbosa Severo
Advogado: Luciano Rodrigues Pacheco – OAB/PE n° 17.962
Advogado: Hyago Viniccius Soares Cavalcanti – OAB/PE n° 39.856
O(A) Doutor(a) Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães , Juiz(a) de Direito na Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, Pernambuco,
em virtude da lei, etc
FAZ SABER da realização de audiência de Instrução e Julgamento a ser realizada na sala de audiências da Vara Criminal da Comarcar de
Arcoverde/PE, na data de 14/02/2019 , às 09:00min .
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DECISÃO
Trata-se de EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE manejada pela parte executada contra a parte exequente, todos já
devidamente qualificados e representados, a qual alega, em síntese, que deve ser acolhida a objeção para extinguir a presente execução fiscal,
em razão do parcelamento do débito tributário objeto da execução fiscal em questão.
Devidamente intimado, o Exequente impugnou os fundamentos da exceção de pré-executividade, pugnando pela sua total
improcedência.
FUNDAMENTAÇÃO
Inovação de Pontes de Miranda criada por meio de parecer pedido à época pela Companhia Siderúrgica Mannesmman, a
exceção de pré-executividade é um instituto decorrente do Princípio da Ampla Defesa e do Due Process of Law , já acolhido por nossa doutrina
e por nossas cortes, ainda que não haja previsão legal.
Tal instituto gozava, entretanto, de maior relevância antes da reforma da execução, pois, independentemente de segurança
do juízo, servia como meio para lançar objeções contra a pretensão executória, sempre, atacando a execução no tocante à falta de requisitos
essenciais de admissibilidade e desenvolvimento válido do processo .
Desta forma, somente se mostra viável o manejo da objeção quando a execução não satisfaz todos os pressupostos
processuais e as condições da ação , bem como quando ausentes de sua exordial, as condições específicas da ação de execução, quais
sejam o inadimplemento do devedor e o título certo, líquido e exigível .
Arguiu-se, na exceção em tela, que esta deve ser acolhida a objeção para julgar improcedente a execução e por
consequência extingui-la
Ora, pela análise dos autos, percebo que não assiste razão ao excipiente, uma vez que no caso dos autos o
parcelamento do débito apenas tem o condão de suspender o curso da execução. Pois, in casu o parcelamento do débito tributário se
deu após a propositura da ação, assim, tendo somente o efeito de obstar o curso do feito executivo e não de extingui-lo .
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
concessões mútuas, enquanto que o parcelamento é a mera dilação de prazo para o devedor honrar sua dívida, não há que falar
em naturezas semelhantes....
Encontrado em: 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA 21/02/2014 - 21/2/2014 Apelação APL 00011455520108140005 BELÉM (TJ-PA) MARIA
FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
Assim, sem razão o excipiente, uma vez que o parcelamento é causa de suspensão do feito executivo até o pagamento
integral do débito parcelado, momento em que se extingue a execução pelo pagamento integral do débito ou dar-se a continuidade da execução
fiscal pelo saldo remanescente, se o parcelamento não restar cumprido integralmente pelo sujeito passivo.
CONCLUSÃO
Pelos motivos expostos, REJEITO A EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE , uma vez que não demonstrado matéria de
ordem pública reconhecível de ofício e independente de dilação probatória.
Intimem-se as partes.
PROCESSO Nº 0000452-31.2018.8.17.0260
DESPACHO
Considerando a necessidade de prova técnica a fim de verificar a veracidade ou não dos fatos articulados na inicial , nomeio Perito
do Juízo o médico FHILIPE XAVIER DO SACRAMENTO CÂMARA (email: fhilipexavier@hotmail.com - telefone: 81-98699-8829 -
NCPC, art. 465) para realizar a perícia requerida pelas partes, devendo cumprir escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido,
independentemente de termo de compromisso (NCPC, art. 466).
Fica a ré intimada para fazer o depósito judicial dos honorários periciais, no valor e nos termos do convênio DPVAT firmado, no prazo de 15 dias.
Feito o depósito judicial, intime-se o perito (por email ou telefone) para a ciência da sua nomeação do encargo, bem como as partes para
juntamente ao perito agendarem data e hora para a realização da perícia, devendo se for o caso intimar o(s) assistente(s) técnico(s).
Deve o perito responder a todos os quesitos relacionados em anexo, bem como aos apresentados pelas partes.
Ficam as partes intimadas para, em 15 dias (art. 465, § 1º, NCPC) : a) Arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso; b) Indicar
assistente técnico, se já não apresentado; c) Apresentar quesitos se já não apresentado.
Não havendo arguição de suspeição ou impedimento e apresentados os quesitos e assistentes remetam-se os autos ao perito para elaborar
o laudo que deverá ser apresentado dentro do prazo de 01 mês , devendo o Perito iniciar os trabalhos após o depósito dos honorários
periciais, mediante comunicação prévia aos assistentes das partes, devendo assegurar o acesso e o acompanhamento das diligências e
dos exames que realizar, com prévia comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 05 dias (art. 466, § 2º, NCPC)
Apresentado o laudo pericial, intime-se as partes para se manifestar sobre este, no prazo de 15 dias, podendo o assistente técnico de cada
uma das partes, em igual prazo, apresentar seu respectivo parecer (art. 477, § 1º, NCPC) .
Entregue o laudo expeça-se alvará em favor do perito para o pagamento dos honorários periciais para receber em seu nome ou autorizando
a transferência para uma conta de sua titularidade, mediante alvará ou ofício que pode ser cumprido por oficial de justiça.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
PROCESSO Nº 0000460-08.2018.8.17.0260
DESPACHO
Considerando a necessidade de prova técnica a fim de verificar a veracidade ou não dos fatos articulados na inicial , nomeio Perito
do Juízo o médico FHILIPE XAVIER DO SACRAMENTO CÂMARA (email: fhilipexavier@hotmail.com - telefone: 81-98699-8829 -
NCPC, art. 465) para realizar a perícia requerida pelas partes, devendo cumprir escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido,
independentemente de termo de compromisso (NCPC, art. 466).
Fica a ré intimada para fazer o depósito judicial dos honorários periciais, no valor e nos termos do convênio DPVAT firmado, no prazo de 15 dias.
Feito o depósito judicial, intime-se o perito (por email ou telefone) para a ciência da sua nomeação do encargo, bem como as partes para
juntamente ao perito agendarem data e hora para a realização da perícia, devendo se for o caso intimar o(s) assistente(s) técnico(s).
Deve o perito responder a todos os quesitos relacionados em anexo, bem como aos apresentados pelas partes.
Ficam as partes intimadas para, em 15 dias (art. 465, § 1º, NCPC) : a) Arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso; b) Indicar
assistente técnico, se já não apresentado; c) Apresentar quesitos se já não apresentado.
Não havendo arguição de suspeição ou impedimento e apresentados os quesitos e assistentes remetam-se os autos ao perito para elaborar
o laudo que deverá ser apresentado dentro do prazo de 01 mês , devendo o Perito iniciar os trabalhos após o depósito dos honorários
periciais, mediante comunicação prévia aos assistentes das partes, devendo assegurar o acesso e o acompanhamento das diligências e
dos exames que realizar, com prévia comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 05 dias (art. 466, § 2º, NCPC)
Apresentado o laudo pericial, intime-se as partes para se manifestar sobre este, no prazo de 15 dias, podendo o assistente técnico de cada
uma das partes, em igual prazo, apresentar seu respectivo parecer (art. 477, § 1º, NCPC) .
Entregue o laudo expeça-se alvará em favor do perito para o pagamento dos honorários periciais para receber em seu nome ou autorizando
a transferência para uma conta de sua titularidade, mediante alvará ou ofício que pode ser cumprido por oficial de justiça.
PROCESSO Nº 0002355-09.2015.8.17.0260
SENTENÇA
I – RELATÓRIO
Cuida-se de julgamento de impugnação à execução aforado pelo impugnante em desfavor do impugnado, todos satisfatoriamente qualificados,
alegando, em apertada síntese, o excesso de execução.
É o relatório. Decido.
II - FUNDAMENTAÇÃO
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O embargante, em seus embargos, apresentou à fl. 06, planilha de cálculos, sob a alegação de que o valor da execução apresentado pelo
impugnado/exequente, na fase de execução de sentença, apresenta incorreções.
O impugnado, por sua vez, discorda do valor proposto pelo impugnante, apresentando, na ocasião da impugnação a execução.
Dessa forma, após rigorosa apuração efetivada pela Contadora Judicial, este Juízo concluiu que o valor da dívida a executar é aquele apurado
na planilha de fl. 17, pois ao que observo atendeu perfeitamente ao determinado na decisão definitiva, contemplando os pedidos deferidos, bem
como quanto aos termos a quo de juros de mora, correção monetária e ainda quanto aos índices a ser aplicados em cada um deles.
Assim, diante da planilha elaborada pelo contador judicial, entendo estes cálculos como o valor correto que deve prosseguir a execução.
Destarte, julgo a presente lide baseado na certidão apresentada pela Contadora Judicial, a quem compete, como órgão auxiliar do juízo, oferecer
subsídios à solução da controvérsia.
III - DISPOSITIVO
POSTO ISSO, DEIXO DE ACOLHER A IMPUGNAÇÃO à execução, com fulcro no art. 487, I, do NCPC, E, fixo o valor total objeto da execução
da sentença o constante na planilha de fl. 17, ou seja, em R$ 7.815,20.
CONDENO, por fim, o demandado, em razão de sua sucumbência, ao pagamento despesas processuais e honorários advocatícios, que fixo em
10% do valor da causa, nos termos do art. 85, § 2º, do NCPC.
Levando em conta que a condenação imposta à Fazenda Pública condenada não excede ao valor de 100 (cem) salários mínimos, deixo de
submeter a presente sentença ao reexame necessário do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, nos termos art. 496, § 3º, III,
do NCPC.
Certifique-se o desfecho deste nos autos principais, juntando uma cópia desta sentença, a certidão de trânsito em julgado e os cálculos de fl.
17(Processo nº.0001102-83.2015.8.17.0260 e no processo n°0001860-33.2013.8.17.0260).
DOS RECURSOS
Se apresentado EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: Se tempestivos, de logo, Recebo-o, ficando interrompido o prazo para a apresentação de
outros recursos (NCPC, art. 1.026). Intime-se a parte adversa, por seu advogado, para se manifestar, querendo, no prazo de 05 dias, sob pena
de preclusão. Após, com ou sem manifestação, façam-me conclusos.
Se apresentado RECURSO DE APELAÇÃO: Diante do recurso de apelação apresentado, intime-se o recorrido para contrarrazoar, no prazo
de 15 dais, bem como, intime-se o recorrente para responder, em igual prazo, em caso de interposição de apelação na forma adesiva (NCPC,
arts. 997, §2º e 1.010, §§1º e 2º). Em seguida, independentemente de juízo de admissibilidade, remetam-se os autos à superior instância, com
nossos cumprimentos.
Certificado o trânsito em julgado e não havendo mais outras formalidades a cumprir, arquivem-se os autos.
P.R.I.
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SENTENÇA
1 – RELATÓRIO
Vistos.
A parte autora do processo n° 0002144-36.2016.8.17.0260, acima identificada, devidamente qualificada nos autos, ingressou com ação
em face da parte ré, já qualificada nos autos, alegando, em síntese: Que contratou com o Banco requerido, crédito pessoal tombado sob o número
209388494, no importe de R$ 21.000,00 (vinte e um mil reais), a ser pago em 120 parcelas de R$ 554,51 (quinhentos e cinquenta e quatro reais
e cinquenta e um centavos), totalizando assim R$ 66.541,20 (sessenta e seis mil quinhentos e quarenta e um reais e vinte centavos) valor este,
exorbitante, imoral e ilegal, tudo conforme, cópia de extrato bancário, fornecido pelo Banco requerido, ora em anexo.
Observando os valores acima percebe-se, claramente, que a exacerbada oneração deste instrumento foi tamanha ao ponto de
desestruturar o patrimônio e a vida financeira do requerente. Sua vida hoje, se transformou num pesadelo!
Em verdade, ao transacionar com o Banco Requerido, o requerente, devido à necessidade de obter um empréstimo pessoal para
saudar pequenas dívidas na praça, oriundos dos gatos exorbitantes que teve nas despesas médicas de sua esposa que veio a falecer, logo após,
imaginou estar se relacionando com uma instituição financeira que prima pela legalidade contratual.
Ledo engano de sua parte, pois o Banco requerido, com o afã de obter lucro fácil, utilizou-se de práticas abusivas e ilícitas,
manifestamente combatidas por nossa legislação. É o poder de imperium utilizado pelo contratado, lesando o consumidor.
O requerente foi vítima de uma pratica abusiva, injusta e ilegal partida do banco requerido, ao incidir o percentual de inadimplência de
terceiros ao instrumento, com o afã de aumentar sua lucratividade.
O requerente adimpliu 19 parcelas no importe de R$ 554,51, totalizando R$ 10.535,69, somados ao encargos e mora no importe de
R$ 7. 236,53, totalizando assim, R$ 17.772,22, de um empréstimo pessoal de R$ 21.000,00, que constantemente tentou negociar com o banco
requerido, no entanto, restaram-se infrutíferas todas as alternativas.
Observando ainda, o requerente tem um montante de 101 parcelas de 554,51 a serem adimplidas totalizando, assim, um saldo devedor
remanescente no importe de R$ 56.005,51. Ora Excelência, se isso não for considerado exorbitante, não sei mais qual sentido da palavra a
ser empregada.
Que por problemas de crise econômica que assola a nossa região, quiçá, nosso país, não conseguiu mais pagar em dia as prestações,
até mesmo pelas abusividades contratuais apontadas acima, as quais serão discutidas em ação própria, assim sendo, teve a mora notificada
extrajudicialmente pelo Banco requerido em 26 de maio de 2015, conforme documentos emitidos pelo competente Cartório de Registro de
imóveis da comarca de Belo Jardim/PE, sendo que na referida notificação foi apontado um débito R$ 21.000,00, no entanto, naquele momento
o requerente, já havia pago, 19 parcelas contratuais.
Neste interim, também como acima informado, por diversas vezes, procurou o Banco requerido na tentativa de renegociação, restando
todas infrutíferas.
Com o transcorrer do prazo do parágrafo 7°, do artigo 26 da lei 9.514/97, o banco requerido realizou junto ao cartório de registro de
imóveis da comarca de Belo Jardim/PE, a averbação na matricula do imóvel – “UM TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DE UMA CASA, SITUADO
A RUA JOAQUIM MEDEIROS CABRAL, N° 128 – SANTO ANOTNIO – BELO JARDIM-PE, CEP: 55.152-430”, da consolidação de propriedade
em seu nome.
Ocorre que, está sendo realizado via internet o leilão do imóvel em comento de acordo com o parágrafo 1° do artigo 27 do já citado
diploma legal, sendo o valor do lance para arrematação no valor mínimo de R$ 32.000,00 (trinta e dois mil reais) sendo ofertado até o presente
momento apenas um lance.
Neste momento, verifica-se de forma clara e cristalina a primeira nulidade no procedimento executivo, já que o requerente, o qual
possui inclusive preferência para arrematação do imóvel, não foi de qualquer forma cientificado para participar do leilão, demonstrando-se assim ,
claramente a má-fé do banco requerido no procedimento ora discutido, o qual, além de não convocar o requerente de forma pessoal, para os
leiloes do bem do qual é proprietário, sendo que o mesmo possui residência e domicilio, no mesmo local onde foi citado para purga da mora,
inclusive está localizado o imóvel.
Insta salientar que, dispõe apenas deste imóvel, como única moradia e de sua família, não sendo justo ser desapossado por terceiro,
quando esse não respeitou os ditames legais.
Assim, se verificando nulidades na forma da realização do leilão, busca-se com esta Ação Anulatória de consolidação de propriedade
de imóvel c/c com pedido de tutela de urgência, a retirada de venda direta do imóvel, por ser de mais lidima justiça.
Ao final requereu:
Concessão de tutela de urgência para sustar a venda direta do imóvel programada pelo réu, bem como manutenção do autor na posse do
imóvel até o trânsito em julgado deste processo.
Procedência dos pedidos, para anular todo procedimento de execução extrajudicial intentado pelo Banco requerido, contra o requerente,
bem como cancelamento de todos os atos derivados da execução impugnada que na consolidação da propriedade, com o cancelamento
de todo e qualquer registro e averbações, no competente registro de imóveis.
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Citadas regularmente a Promovida, apresentou contestação e documentos (fls. 57/70 e fls.71/96) , onde pugnou pela
improcedência do pedido.
Às fls.117/119, o demandado informa que não há proposta de acordo, e, requer a juntada do recibo de arrematação em leilão
extrajudicial, onde o imóvel foi arrematado, no dia 27/09/2016 no valor de R$ 42.000,00 por Maria do Socorro de Carvalho Souza.
Às fls.130/132, Maria do Socorro de Carvalho Souza apresenta petição requerendo a intervenção no processo na qualidade
de assistente, bem como junta documentos de fls.133/136.
Às fls.148, consta decisão exarada por este M.M Juiz, onde defere o pedido de assistência, bem como realizou o saneamento
do processo e anunciou o julgamento antecipado da lide.
Durante o decorrer dessa ação anulatória de consolidação de propriedade imóvel c/c com pedido de tutela de urgência para
retirada de venda direta do imóvel, a Sra. Maria do Socorro de Carvalho Souza, por meio de leilão realizado pelo Banco Bradesco, adquiriu o
imóvel objeto da discussão dos presentes autos e da ação conexa de imissão na posse n°279-55.2018.8.17.2260, contudo, restou impossibilitada
de exercer seu direito de propriedade sobre o referido imóvel, vez que o antigo proprietário do imóvel se recusa a desocupar o mesmo. Por tal
razão, a autora impetrou a ação de imissão na posse n ° 279-55.2017.8.17.2260, ação essa, que foi distribuída para 2ª Vara cível, desta comarca,
o M.M juiz, da 2ª Vara Cível, em decisão inicial deferiu o pedido liminar contido na ação de imissão na posse, no entanto, em momento posterior,
compulsando os autos, observou a existência da presente ação anulatória, momento em que verificou a conexão existente entre os processos,
e, objetivando evitar a prolação de decisões conflitantes, declarou sua incompetência, e, remeteu os autos para 1ª Vara Cível, para reunião e
decisão conjunta. A ação anulatória de consolidação de propriedade imóvel c/c com pedido de tutela de urgência para retirada de venda direta
do imóvel proposta por (José Genildo Lopes de Araújo/antigo proprietário do imóvel em questão), ficou madura para julgamento, e, foi julgada
improcedente, o que ocasionou consequentemente o reconhecimento do direito de propriedade da assistente (Maria do Socorro de Carvalho
Souza), sob o aludido imóvel objeto dos autos e da ação de imissão de posse proposta por Maria do Socorro de Carvalho Souza em Face de
José Genildo Lopes de Araújo/antigo proprietário do imóvel em questão.
Após, vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. Passo a decidir.
2 – FUNDAMENTAÇÃO (MÉRITO)
Trata-se de Ação Anulatória de consolidação de propriedade de imóvel c/c com pedido de tutela de urgência, proposta pela parte autora
em detrimento da parte requerida, objetivando sustar a venda direta do imóvel programada pelo réu, bem como manutenção do autor na posse
do imóvel, por meio, da anulação de todo procedimento de execução extrajudicial intentado pelo Banco requerido.
De logo, verifico que se cuida de relação de consumo, submetida ao crivo do Código de Defesa do Consumidor, porquanto presentes
todos os seus elementos (arts. 2º e 3º). Imperativa a aplicação da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, ao caso em análise, vez que
é regida por normas de ordem pública e interesse social (artigo 1º), inclusive com o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor (artigo 4º,
inciso I), cláusula geral de boa-fé objetiva (artigo 4º, inciso III) e inversão do ônus da prova (artigo 6º, inciso VIII).
A controvérsia da demanda, portanto, cinge em torno da legalidade das cláusulas contratuais, bem como do procedimento de
consolidação da propriedade imóvel em favor do banco requerido, em razão do inadimplemento contratual perpetrado pelo requerente, haja vista
se tratar de bem impenhorável por ser o único bem da família e usado para sua residência.
No caso em epígrafe, apesar de se tratar de contrato de adesão, o autor não comprovou que as condições econômicas objetivas
existentes no momento da execução do contrato se modificaram de forma substancial em seu prejuízo, acarretando onerosidade excessiva, bem
como vantagem exagerada em favor do credor, inexistindo fundamento jurídico para afastar a observância das cláusulas contratuais em causa.
Ademais, no concernente a alegação do autor de que o aludido imóvel é seu único bem, como também que o mesmo é utilizado por
ele e sua família como residência, e, que por tais razões, tal bem é insuscetível de penhora. Vale lembrar, que tal benesse não pode ser utilizada
para permitir que o devedor venha inadimplir obrigação garantida por alienação fiduciária e espontaneamente por ele ofertada, mesmo tendo
ciência de sua incidência sobre a propriedade de sua moradia.
A realidade é que tal a alegação de impenhorabilidade do bem é comum por parte da maioria dos executados que, na iminência de
ter seu patrimônio diminuído em decorrência da cobrança de dívida por via judicial, utilizam-se do benefício legal para se furtar do cumprimento
da obrigação.
Ou seja, tais alegações não podem prosperar, pois evidentemente, não se pode, depois de dar aludido bem imóvel, que se sabia ser
bem de família (usado como residência da família), como garantia contratual, querer impor a sua impenhorabilidade, porque isso seria prestigiar
a torpeza em benefício do autor.
É de clareza solar, que o autor falta com o dever de conduta inerente a relação jurídica e processual, visto que durante a execução do
contrato quer opor a impenhorabilidade do bem que ele mesmo ofertou em garantia, a fim de que fosse permitida a liberação do crédito, devendo,
portanto, honrar o compromisso voluntariamente firmado, com o sacrifício de seu patrimônio, nos termos do artigo 789 , do N CPC/2015 .
Outrossim, é importante frisar, que regulamentação positivada sobre a impenhorabilidade do bem de família tem por finalidade
concretizar uma das vertentes do fundamento constitucional da dignidade da pessoa humana, uma vez que visa a proteção do direito de moradia
do devedor, mesmo que este esteja sendo executado judicialmente.
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Entretanto, a impenhorabilidade do bem não pode ser utilizada como uma carta branca dada pelo legislador para permitir o
descumprimento das obrigações expressamente avençadas e acordadas pelo devedor, quando este, como no caso dos autos, oferece o bem
em garantia e, assim, abdica do direito à impenhorabilidade que a lei consagra em seu favor.
No caso dos autos, o reconhecimento da impenhorabilidade do imóvel esbarra na literal disposição do inciso V do artigo 3.º da Lei n.º
8.009 /1990, pois o contrato de empréstimo prevê, expressamente e como é incontroverso, o oferecimento, como garantia, do imóvel em questão.
Assim, não há como comungar com o entendimento de que o bem é caracterizado como impenhorável e, portanto, insuscetível de
ser dado em garantia, mormente, porque foi o próprio autor, por livre e espontânea vontade, que ofereceu o imóvel como garantia do contrato
no qual figura como devedor.
Nesse sentido, preleciona a jurisprudência. Vejamos:
RECURSO ESPECIAL - EXECUÇÃO - EMBARGOS ÀADJUDICAÇÃO - INDICAÇÃO DE BEM À PENHORA PELODEVEDOR - POSTERIOR
ALEGAÇÃO DE NULIDADE ANTE AIMPENHORABILIDADE ABSOLUTA (ART. 649, V, DO CPC) - AFASTAMENTO DA TESE PELAS
INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS.INSURGÊNCIA DO EXECUTADO.1. Hipótese em que o executado indica bem à penhora e,posteriormente,
invoca a nulidade da adjudicação em razão daimpenhorabilidade absoluta (art. 649 , V , do CPC ) do objeto daconstrição, por
constituir equipamento essencial (" colheitadeira ") à continuidade do exercício da profissão. Inviabilidade. Bem móvelvoluntariamente
oferecido pelo devedor à garantia do juízo execucional. Patrimônio integrante do ativo disponível do executado. Renúncia espontânea
à proteção preconizada no inciso V do art. 649 do CPC . Vedação ao comportamento contraditório (venire contra factum
proprium).2. Os bens protegidos pela cláusula de impenhorabilidade (art. 649, V, do CPC) podem constituir alvo de constrição judicial,
haja vistaser lícito ao devedor renunciar à proteção legal positivada na norma supracitada, contanto que contemple patrimônio
disponível e tenha sido indicado à penhora por livre decisão do executado, ressalvados os bens inalienáveis e os bens de família.
Precedentes do STJ.3. No caso, não há nulidade no procedimento expropriatório,porquanto, além de o bem penhorado (" colheitadeira
") compor o acervo ativo disponível do recorrente/executado, este o ofertou deliberadamente nos autos da execução, de ordem a
evidenciar contradição de comportamento da parte (" venire contra factum proprium "), postura incompatível com a lealdade e boa-
fé processual.4. Recurso especial desprovido" (STJ; REsp 1365418. Ministro MARCO BUZZI. j: 04/04/2013)
Assim, deve ser permitida a alienação extrajudicial do aludido bem imóvel, uma vez que o autor sabia que a falta de cumprimento da
obrigação poderia redundar na execução da garantia, exatamente o imóvel dado em alienação fiduciária.
No atinente a alienação extrajudicial do aludido bem imóvel, o autor também defendeu a nulidade da alienação extrajudicial do imóvel
dado em garantia, em razão da ausência de prévia intimação a respeito da data da hasta pública/leilão.
Entretanto, nos contratos em que o bem imóvel é dado em garantia de alienação fiduciária, a constituição em mora do devedor implica
consolidação da propriedade em nome do credor fiduciário – diga-se, de quem possui a propriedade resolúvel do bem desde o início do contrato.
O que ocorreu in casu , vez que diante da inadimplência do autor, o demandado no dia 25 de maio de 2015 promoveu a notificação
extrajudicial daquele, para que no prazo de 15 dias purgasse a mora, fato esse que sequer foi impugnado pelo autor, com o transcurso do referido
prazo sem que o requerente tivesse promovido a purgação da mora, a propriedade do imóvel em questão foi consolidada ao patrimônio do Banco
réu, conforme certidão de inteiro teor anexa às fls.29/30, a qual demonstra que o Banco demandado requereu a consolidação da propriedade do
imóvel descrito na inicial e objeto destes autos, no dia 23/11/2015, o que foi registrado no dia 08/03/2016.
Acrescente-se a isso, que no momento da realização do leilão há muito a propriedade do imóvel já estava consolidada ao patrimônio
do Banco demandado, sem que o autor em nenhum momento tenha promovido qualquer tipo de impugnação a referido fato, a não ser quando
perpetrou a presente ação c/c com pedido de tutela de urgência, objetivando a sustação da venda direta do imóvel programada pelo réu, a qual
foi impetrada apenas em 26/09/2016, ou seja, mais de um ano após a notificação extrajudicial, e, um dia antes da data designada para o leilão. O
que demonstra o total descaso do autor para com a notificação extrajudicial recebida, mesmo estando ciente do seu inadimplemento contratual,
e, da garantia (imóvel) por ele ofertada, de livre e espontânea vontade no momento da contratação do empréstimo referido na inicial.
No concernente a realização do leilão, é importante salientar, que apesar de a época existir uma liminar deferida, neste processo,
que impedia a realização do leilão, a citação do Banco demandado em relação ao conteúdo dessa liminar só ocorreu em 04/10/2016, não
sendo razoável, portanto, falar em descumprimento de ordem judicial, uma vez que, tanto a realização do leilão, quanto o deferimento da liminar
ocorreram no mesmo dia, sendo impossível precisar qual ocorreu primeiro.
Destrate, resta amplamente demonstrada a legitimidade e legalidade de todo o procedimento expropriatório perpetrado pelo
demandado. Ademais, vale ressaltar que, até mesmo o autor em sua defesa confessa o inadimplemento contratual, o qual após a notificação
extrajudicial o constituiu em mora, e, legitimou o Banco demandado a buscar a satisfação do crédito através do procedimento expropriatório
realizado.
Ou seja, no caso em questão não há que se falar em nulidade das cláusulas contratuais no que tange ao fato de estabelecerem que,
não paga a dívida, passará a propriedade do imóvel dado em garantia à fiduciária ao credor
Uma vez que, nos contratos garantidos por alienação fiduciária, a simples constituição em mora do devedor transfere o domínio do
imóvel, consolidando a propriedade em favor do credor fiduciário, conforme estabelece o artigo 26 , da Lei n.º 9.514 /1997, in verbis :
"Art. 26. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida econstituído em mora o fiduciante, consolidar-se-á, nos termos deste artigo,
a propriedade do imóvel em nome do fiduciário".
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, o fiduciante, ou seurepresentante legal ou procurador regularmente constituído, seráintimado,
a requerimento do fiduciário, pelo oficial do competenteRegistro de Imóveis, a satisfazer, no prazo de quinze dias, a prestação vencida
e as que se vencerem até a data do pagamento, os juros convencionais, as penalidades e os demais encargos contratuais, os encargos
legais, inclusive tributos, as contribuições condominiais imputáveis ao imóvel, além das despesas de cobrança e de intimação.
(...)
§ 7 Decorrido o prazo de que trata o § 1 sem a purgação da mora, o oficial do competente Registro de Imóveis, certificando esse fato,
promoverá a averbação, na matrícula do imóvel, da consolidação da propriedade em nome do fiduciário, à vista da prova do pagamento
por este, do imposto de transmissão inter vivos e, se for o caso, do laudêmio".
Portanto, se houve a intimação dos devedores para a purgação da mora, o que efetivamente ocorreu na hipótese dos autos às fls.88
e 94/35, mostra-se totalmente desnecessária nova intimação para informar sobre a hasta pública a ser realizada.
Nesse sentido, assevera a jurisprudência. Vejamos:
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EMENTA – AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO ANULATÓRIA DE ALIENAÇÃO EXTRAJUDICIAL DE IMÓVEL – TUTELA INDEFERIDA –
VÍCIOS NO PROCEDIMENTO – AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DOS DEVEDORES FIDUCIANTES ACERCA DA HASTA PÚBLICA
– DESNECESSIDADE – ARREMATAÇÃO POR PREÇO INFERIOR AO DO IMÓVEL NA PRIMEIRA PRAÇA – RESGUARDO DA BOA-FÉ
DO ADQUIRENTE – RECURSO DESPROVIDO.1 - É desnecessária a intimação dos devedores acerca do procedimento extrajudicial de
hasta pública do imóvel pela simples razão de que, consoante autorização contida no art. 26 da Lei nº9.514/97, a propriedade do imóvel
já encontrava-se consolidada emnome do credor fiduciário com a constituição da mora, de modo que não é razoável exigir que
providencie qualquer comunicação sobre as providências a serem tomadas acerca daquilo que já lhe pertence, in casu, ciência da
data de realização do Leilão extrajudicial.2 - Não vigora a tese da necessidade de intimação, amparado noart. 39 da Lei nº 9.514 /97,
que expressamente faz referência a aplicação dos artigos 29 a 41 do Decreto-Lei nº 70 /1966, que dispõe acerca da execução
dos contratos com garantia hipotecária não quitados.3 – Acerca do fato da arrematação do imóvel ter ocorrida por preço inferior
na primeira praça, conquanto seja comprovado alguma irregularidade no procedimento no decorrer da demanda, deve-se resguardar
a boa-fé do adquirente, de modo que qualquer equívoco praticado na hasta pública converte-se-á em perdas e danos.4 – Recurso
desprovido" (TJMS; Agravo de Instrumento n.º 1404677- 25.2016.8.12.0000; Órgão Julgador: 5ª Câmara Cível; Relator: Desembargador
Vladimir Abreu da Silva; julgado em 02.08.2016).
Deste modo, considerando que é perfeitamente possível a execução do bem imóvel dado em garantia, e inexistindo qualquer vício no
procedimento adotado pela instituição financeira demandada, impõe-se julgar improcedente os pedidos.
DA AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE N°000279-55.2017.8.17.2260 CONEXA AO PROCESSO N° 0002144-36.2016.8.17.0260.
Postulou a autora do processo n°000279-55.2017.8.17.2260, em sua inicial, a imissão na posse de móvel adquirido em leilão
extrajudicial junto ao Banco Bradesco, conforme Escritura Pública de Compra e Venda, mediante pagamento à vista, cujo ocupante se recusava
a deixá-lo.
Consoante os elementos coligidos aos autos, nada esmorece as assertivas do autor no que se refere a seu direito à imissão na posse
do bem, uma vez que esse comprovou a propriedade do imóvel através da escritura pública de compra e venda (fls. 18/19), tendo o adquirido
por arrematação em leilão, que lhe assegura, agora, o direito de usar, gozar e dispor do mesmo. Contudo, em razão da conexão existente entre
a presente ação de imissão na posse e a ação anulatória de consolidação de propriedade imóvel, a ação de imissão na posse ficou suspensa
até julgamento da ação anulatória de consolidação de propriedade imóvel c/c com pedido de tutela de urgência para retirada de venda direta do
imóvel proposta por (José Genildo Lopes de Araújo/antigo proprietário do imóvel em questão) em face do Banco Bradesco, a qual, ficou madura
para julgamento, e, foi julgada improcedente, o que ocasionou consequentemente o reconhecimento do direito de propriedade da assistente
(Maria do Socorro de Carvalho Souza), sob o aludido imóvel objeto dos autos e da ação de imissão de posse proposta por ela em Face de José
Genildo Lopes de Araújo/antigo proprietário do imóvel em questão.
Por tais razões, impõe-se julgar procedente o pedido contido na ação de imissão na posse de n° 279-55.2017.8.17.2260.
3 – DISPOSITIVO
Posto isso, com fundamento nas razões sobreditas, RESOLVO , com fulcro no art. 487, I, do NCPC :
Julgar improcedente os pedidos contidos na inicial, nos termos da fundamentação, e, por tal razão, revogar integralmente a tutela de urgência
concedida às fls.47/48 do processo n° 0002144-36.2016.8.17.0260.
No concernente a ação de imissão na posse de n° 279-55.2017.8.17.2260, conceder a liminar e no mérito tornar definitiva, e, imitir o autor
na posse do imóvel descrito na inicial.
CONDENAR, por fim , José Genildo Lopes de Araújo , em razão de sua sucumbência, em ambas ações anulatória n
° 0002144-36.216.8.17.0260/imissão na posse n°279-55.2017.8.17.2260, ao pagamento das despesas processuais e honorários
advocatícios, que fixo em 10% do valor da causa , nos termos do art. 85, § 2º, do NCPC, considerando ainda o efetivo trabalho do
advogado, com o necessário zelo no acompanhamento da demanda em todos os atos , ficando a exigibilidade suspensa em razão da
gratuidade da justiça que ora defiro.
No concernente aos valores depositados em juízo pelo senhor José Genildo Lopes de Araújo, considerando sua derrota processual,
bem como, que tais valores não mais serão utilizados para pagamento de qualquer valor remanescente do contrato existente entre o autor
e o banco demandando no processo n°0002144-36.2016.8.17.0260, determino a secretaria a expedição dos competentes alvarás para
levantamento de tais valores em favor do mesmo.
DOS RECURSOS
Se apresentado EMBARGOS DE DECLARAÇÃO : Se tempestivos, de logo, recebo-o, ficando interrompido o prazo para
a apresentação de outros recursos (NCPC, art. 1.026) . Intime-se a parte adversa, por seu advogado, para se manifestar, querendo, no prazo
de 05 dias , sob pena de preclusão. Após, com ou sem manifestação, façam-me conclusos.
Se apresentado RECURSO DE APELAÇÃO : Diante do recurso de apelação apresentado, intime-se o recorrido para
contrarrazoar, no prazo de 15 dais , bem como, intime-se o recorrente para responder, em igual prazo, em caso de interposição de apelação na
forma adesiva (NCPC, arts. 997, §2º e 1.010, §§1º e 2º) . Em seguida, independentemente de juízo de admissibilidade, remetam-se os autos
à superior instância, com nossos cumprimentos.
Certificado o trânsito em julgado e não havendo mais outras formalidades a cumprir, arquivem-se os autos.
P.R.I.
Belo Jardim/PE, 19 de Dezembro de 2018 .
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PROCESSO Nº 0001598-78.2016.8.17.0260
SENTENÇA
1 – RELATÓRIO
Vistos.
A parte autora, acima identificada, devidamente qualificada nos autos, ingressou com ação em face da parte ré, já qualificada
nos autos, alegando, em síntese: “Que é proprietária da motocicleta de placa PEX 0015, marca Honda, modelo NXR 150BROS ES, de cor
vermelha (nota fiscal de compra, Danfe n° 010933, série 1), no mês de outubro de 2012, recebeu notificação via postal sobre o cometimento
das infrações dos art.230, IV e IX, art.232, art.244, II, do CTB, todas datas de 07 de outubro de 2012 às 12h00min, perfazendo o total de R
$ 436,29. Diga-se que, no dia em questão (07/10/2012) a requerente encontrava-se na cidade de Belo Jardim/Pe, visto ser um dia de eleição
municipal em todo o país.
Ao comparecer ao posto do Detran/PE de Belo Jardim, foi informada que havia outras multas e que sua motocicleta havia
sido clonada. Informaram ainda que, a motocicleta clonada já se encontrava recolhida na Delegacia de Roubos e furtos de veículos de Recife/PE.
Diante das informações obtidas acerca de como proceder, a autora, através de sua procuradora, adentrou com defesa
administrativa (Defesa Prévia) junto ao Detran-PE, em data de 09 de novembro de 2012, gerando o protocolo de número 2012.203375, cujo
prazo previsto para resposta seria em 08 de janeiro de 2013.
Diga-se que, até a presente data não recebeu qualquer posição do requerido em relação à Defesa apresentada. Após várias
tentativas de ver a situação solucionada, foi intimada por telefone (Detran) que o processo encontrava-se na cidade de Arcoverde/PE, mas
especificamente na ARCOTRANS (87)3821-1077, uma vez que as infrações e apreensão da motocicleta clonada deram-se naquela localidade.
Por diversas vezes a Procuradora, que esta subscreve, ligou para ARCOTRANS – Arcoverde/PE tentando resolver o impasse,
sem obter qualquer solução.
Assim, a requerente foi obrigada a dirigir-se, por 3 (três) vezes, à cidade de Arcoverde para falar com Cristina, pessoa
responsável pela avaliação das razões da requerente constante no protocolo n° 2012.203375. A mesma informou que a motocicleta clonada
encontrava-se no pátio da delegacia do Município, o que foi constatado pela ora/autora. Inclusive a mesma chegou a falar pessoalmente com o
delegado, que solicitou uma perícia em seu veículo/motocicleta, a qual, não constatou nenhuma irregularidade.
Absurdamente, a Sra. Cristina (funcionária da ARCOTRANS/ARCOVERDE), na última ida da autora até o município de
Arcoverde, sede da ARCOTRANS, entregou toda a documentação original referente a defesa prévia apresentada e protocolada no DETRAN pela
autora, que ficou sem entender o que estava a ocorrer, e disse que não poderia fazer mais nada.
Ora Exa, todas as infrações foram no município de Arcoverde/PE, a motocicleta irregular/clonada encontra-se recolhida
naquele Município. Destarte, qualquer irregularidade cometida pela motocicleta em questão deverá ser desvinculada da motocicleta original e
regularizada da requerente.
A autora, não pode retirar a documentação de sua motocicleta, embora esteja com todos os impostos (IPVA) devidamente
pagos (documentação em anexo). Tais pagamentos somente são possíveis, uma vez que um funcionário do DETRAN (agência Belo Jardim/PE),
conhece toda a história da requerente e através de seu sistema, imprime as guias para pagamento apenas dos valores obrigatórios (sem contar as
multas indevidas), tal atitude comprova a boa-fé da autora, que mesmo com o descaso do requerido, cumpre com suas obrigações de contribuinte.
Imagine-se, Excelência, a dor moral ocasionada e ainda o prejuízo material suportado pela suplicante, que desde o ano
de 2012 até a presente data, não obteve qualquer solução, administrativa, em relação a sua motocicleta, não podendo dispor do único meio
de transporte que possuía ou sequer vender a motocicleta, pois não encontraria comprador e nem conseguiria fazer a transferência, visto
constar, erroneamente, estar recolhida no DETRAN/PE como sendo clonada, onde na realidade é a verdadeira, conforme toda documentação
que comprova o alegado, anexada aos autos.
Como já dito, a apreensão do veículo infrator se concretizou no ato das infrações, de tal forma que não há motivos para a
motocicleta da requerente estar todo esse tempo com situação irregular perante o requerido. O Suplicado continua inerte quanto às providências
necessárias para solucionar os transtornos causados pela clonagem, o que configura falha no dever de fiscalização.
É direito da requerente ter sua solicitação (defesa prévia) analisada e respondida, já que está sendo penalizada pelo réu
há quase 4 anos, sem possuir culpa alguma, ou ao menos ter dado causa ao acontecido. Sabe-se que o seu veículo está sofrendo desgaste e
diminuição do valor de venda, por causa exclusiva do requerido”.
Ao final requereu:
Concessão da antecipação de tutela, para determinar ao demandado DETRAN/PE, que retire de seu banco de dados, as multas aplicadas
ao seu veículo/ motocicleta, e consequentemente os pontos na CNH, tendo em vista não ter cometido qualquer infração, e o veículo infrator
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(clone) encontrar-se recolhido na Arcotrans/Acoverde, bem como para determinar ao Detran/PE que libere a documentação da motocicleta,
por ser a mesma comprovadamente a original, e a clonada encontrar-se recolhida;
A procedência da ação, com a confirmação da liminar concedida e a condenação do demandado em danos morais e materiais.
2 – DAS PRELIMINARES
Havendo preliminares deve o juiz primeiro enfrentá-las, inclusive, com exceção do compromisso arbitral, reconhecê-las de
oficio, por ser matéria de ordem pública.
Não há que se falar em ilegitimidade passiva, uma vez que r eferida legitimidade decorre da responsabilidade da Autarquia de
trânsito (DETRAN-PE) pelo processamento e pagamento das multas, bem como, por deter o controle sobre os registros dos veículos demandante.
Desse modo, o fato de terem sido as multas em aplicadas pelo ARCOTRANS, não retira a legitimidade do DETRAN/PE para
responder a presente ação, eis que sendo o órgão responsável pela execução das limitações e penalidades, na forma do art. 22 , do CTB
, deve aferir a legalidade dos procedimentos.
Assim, sendo este órgão responsável pelo registro em seus bancos de dados de multas, possui também atribuição para seu
cancelamento . Assim rejeito a preliminar alegada.
Depois de detidamente analisado os autos, verifico a inexistência de preliminares que impeçam o conhecimento do mérito,
pelo que passo a analisá-lo.
3 - FUNDAMENTAÇÃO (MÉRITO)
Versa a demanda sobre ação declaratória de nulidade de infração de trânsito c/c pedido de tutela antecipada e de indenização por
danos morais e materiais, proposta pela autora em face da parte ré, objetivando a anulação de infrações de trânsito, em razão de ter tido o
veículo/motocicleta clonada.
Discute-se quanto à responsabilidade civil do ente estatal pelos danos materiais e morais causados a autora, em virtude da omissão e
morosidade do órgão de trânsito competente (DETRAN-PE) em solucionar o problema levado ao conhecimento da Administração.
A parte autora, teve seu veículo clonado, e, em virtude disso, passou a receber várias e infindáveis notificações de autuação de infração
de trânsito perpetradas na cidade de Arcoverde/PE, sendo penalizado com aplicação de multas, embora não fosse o condutor e proprietário
do veículo envolvido nos ilícitos praticados, bem como ficou impedida de transitar com sua motocicleta sem sofrer os prejuízos de sanções
administrativas do órgão de transito competente.
De logo, é importante salientar que a segunda demandada (ARCOTRANS) não apresentou contestação, assim, considerando a
ausência de apresentação de contestação, mesmo sendo devidamente citada, decreto à revelia da segunda requerida (ARCOTRANS) , aplicando
seus efeitos, nos termos do art.344, do NCPC.
Desse modo, é de clareza hialina, que restam incontroversos os fatos articulados na inicial em relação a segunda demandada
(ARCOTRANS) , vez que a ré mesmo devidamente citada, permaneceu inerte, sem apresentar contestação, não se preocupando em nenhum
momento em refutar os fatos articulados na inicial.
Inicialmente saliento que o auto de infração é ato administrativo, e como tal possui presunção de legalidade e legitimidade.
Porém, tal presunção é relativa, ou seja, pode ser elidida por prova em contrário, produzida pela Parte interessada.
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In casu , alega a Parte Autora que não se encontrava nos locais das infrações, na ocasião das autuações. Enfatiza que nas datas em
questão, estava na região na cidade de Belo Jardim/PE, pois reside nesse município, e era dia de eleição municipal.
Analisando o conjunto probatório carreado aos autos, mormente, a perícia de fls.53/54 e documento de fls.32/33 que informa que o
clone se encontra recolhido em Arcoverde, entendo que restou evidenciado, de forma satisfatória, que o veículo objeto das autuações de trânsito
de fls.22/24/25, não é de propriedade da Requerente, em que pese a identificação veicular com base na placa seja idêntica.
Assim, entendo que comprovada a clonagem é irrefutável o direito do autor à anulação dos autos de infração.
No concernente à responsabilidade civil do ente estatal pelos danos materiais e morais causados a autora, em virtude da omissão
e morosidade do órgão de trânsito competente (DETRAN-PE/primeira demandada) em solucionar o problema levado ao conhecimento da
Administração.
A autora, teve seu veículo clonado, e, em virtude disso, passou a receber várias e infindáveis notificações de autuação de infração de
trânsito, sendo penalizada com aplicação de multas, embora não fosse o condutor e proprietário do veículo envolvido nos ilícitos praticados, além
de ficar impedida de obter a documentação do licenciamento que é de porte obrigatório, mesmo tendo pago o IPVA correspondente, de forma
que ficou impedida de transitar com sua motocicleta.
Além de o Estado agir erroneamente, na medida em que atribuía a autora o cometimento dessas infrações de trânsito, aplicando-lhe
penalidades, também se omitiu em apurar as alegações da autora, cujos recursos administrativos, embora informassem o equívoco na atribuição
das infrações, até hoje permanecem sem resposta, e, o problema sem solução, mesmo após decisão judicial, que até a presente data não foi
cumprida pela primeira demandada (DETRAN/PE), o que demonstra seu total descaso para com a autora, bem como em cumprir a ordem judicial .
No campo da responsabilidade civil, se o prejuízo adveio de uma omissão do Estado, in abstrato, invoca-se a teoria da responsabilidade
subjetiva, que exige a demonstração da ocorrência de culpa em uma de suas vertentes: negligência, imprudência e imperícia.
Assim, demonstrada a omissão ou o mau funcionamento do serviço (faute du service), a responsabilidade do ente público é subjetiva,
ou seja, só deve ser responsabilizado o ente público quando, embora obrigado a impedir o dano, descumpre o seu dever legal.
Pois, na realidade, a Administração tem o dever de fiscalizar o fiel cumprimento da lei. Fala-se então em responsabilidade subjetiva,
decorrente da culpa do serviço público pelo mau funcionamento (faute du service).
Ressalte-se que o Estado não responde pela clonagem da placa, mas pela falha na prestação de seu serviço para regularização da
situação do veículo da autora. Do cotejo dos autos, verificam-se os esforços da autora para resolver o problema junto ao DETRAN/PE, bem como
junto a ARCOTRANS, inclusive, teve que se deslocar de (Belo Jardim ¿ Arcoverde), para realizar a vistoria do seu veículo (f.32), e, mesmo
assim, o demandado não resolveu o problema com o veículo da autora, encontrando-se a mesma até hoje privada de exercer seu direito de
propriedade sobre aludido bem móvel (veiculo/motocicleta), pois além das multas, ficou impedida de vender o veículo, haja vista a não liberação
da respectiva documentação, bem como ficou impedida de usar seu veículo, visto que ficou impedida de obter a documentação do licenciamento
que é de porte obrigatório, mesmo tendo pago o IPVA correspondente, de forma que ficou impedida de transitar sem sofrer os prejuízos de
sanções administrativas do órgão de transito competente.
A falha na prestação do serviço é clara, e daí nasce a responsabilidade civil do requerido DETRAN/PE em arcar com os prejuízos que
causou com a sua atuação, ou melhor traduzindo, com a omissão, não comprovado nos autos culpa exclusiva de terceiro, ou outra excludente.
Na espécie, da análise do conjunto probatório dos autos, verifica-se restarem suficientemente demonstrados a omissão ilícita estatal,
a efetiva ocorrência do dano e o nexo de causalidade.
É evidente a omissão do Estado por não atuar de maneira diligente, eficaz e célere, como se fazia necessário, depois de ser acionado
pela autora, que alertou para as infrações de trânsito que vinham sendo indevidamente a ele imputadas, sujeitando-o a penalidades.
A solicitação da autora feita por meio da defesa prévia até hoje não teve resposta, sequer negativa.
A demora a que a autora vem sendo submetida, para poder obter uma resposta não pode ser considerada normal e razoável, até porque
o erro do Estado começou a partir do momento em que falhou no exercício da sua função fiscalizatória, no dever de zelar pelo fiel cumprimento
das normas de trânsito, o que inclui combater a prática de ilícitos, como a clonagem de placas de identificação de veículos automotores.
Pode-se dizer que o Estado quedou-se inerte quanto à sua atividade de fiscalização e, em decorrência de tal omissão, deu causa aos
danos materiais e morais suportados pela autora, que despendeu tempo e dinheiro para se defender administrativamente das multas que lhe
foram aplicadas e, ainda, para tentar regularizar o seu veículo, e, que mesmo após decisão judicial favorável, não teve seu problema solucionado,
vez que até a presente data o primeiro demandado (Detran/PE) não cumpriu a ordem judicial.
Nesse sentido, assevera a jurisprudência:
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não cometidas. Quanto às solicitações de clonagem de placa, o referido órgão ficou inerte e não tomou qualquer providência para
solucionar o transtorno. 5. In casu, o ato que procedeu à retenção do licenciamento derivou da inércia do Estado, devendo, dessa
forma, ser responsabilizado o poder público pelos prejuízos causados por seus agentes. 6. Deve ser mantido o valor de indenização
por danos morais em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) fixado pelo magistrado de primeiro grau. 7. Recurso a que se nega provimento.
Decisão unânime. (TJ-PE - APL: 3211001 PE, Relator: Erik de Sousa Dantas Simões, Data de Julgamento: 13/05/2014, 1ª Câmara de
Direito Público, Data de Publicação: 20/05/2014).
No caso, dos autos, restou demonstrado que os fatos alhures são decorrentes da inercia do estado, devendo, dessa forma, ser o poder
público responsabilizado pelos prejuízos causados por seus agentes.
Por tais razões, impõe-se julgar procedente os pedidos.
4 - DISPOSITIVO
Posto isso, com fundamento nas razões sobreditas, RESOLVO , com fulcro no art. 487, I, do NCPC :
Condeno, as demandadas solidariamente a pagar ao promovente, a título de indenização por danos morais, o valor de R$ 10.000,00 (dez
mil reais) , acrescidos de juros de mora incidentes a contar do evento danoso (Súmula 54 do STJ) , na ordem de 1% ao mês (art.
406 do CC, c/c art. 161, § 1 º, do CTN) e correção monetária, cujo termo inicial incide a partir do arbitramento feito nesta sentença, nos
moldes da Súmula nº 362 do STJ .
Condenar, as demandadas solidariamente a pagar ao promovente, a título de indenização por danos materiais, o valor correspondente aos
deslocamentos da autora a cidade de Arcoverde/PE, bem como ao valor correspondentes aos seus gatos com advogado para apresentação
de recurso administrativo (Defesa prévia), o que será apurado em liquidação de sentença, acrescidos de juros de mora, na ordem de 1%
ao mês (art. 406 do CC, c/c art. 161, § 1 º, do CTN), a partir da citação, e correção monetária, cujo termo inicial incide a partir da data
em que houve cada pagamento pelo autor.
Condeno, por fim , as demandadas solidariamente , em razão de sua sucumbência, ao pagamento das despesas processuais e honorários
advocatícios, que fixo em 20% (vinte por cento), do valor da condenação , nos termos do art. 85, § 2º, do NCPC, considerando ainda
o efetivo trabalho do advogado, com o necessário zelo no acompanhamento da demanda em todos os atos.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Sendo cumprida voluntariamente, antes ou depois de intimado para cumprir a sentença, com depósito de valores, expeça-
se alvará para levantamento destes em favor do(s) credor(es) e para o pagamento das custas se não recolhidas.
DOS RECURSOS
Se apresentado EMBARGOS DE DECLARAÇÃO : Se tempestivos, de logo, Recebo-o, ficando interrompido o prazo para
a apresentação de outros recursos (CPC, art. 1.026) . Intime-se a parte adversa, por seu advogado, para se manifestar, querendo, no prazo
de 05 dias , sob pena de preclusão. Após, com ou sem manifestação, façam-me conclusos.
Se apresentado RECURSO DE APELAÇÃO : Diante do recurso de apelação apresentado, intime-se o recorrido para
contrarrazoar, no prazo de 15 dais , bem como, intime-se o recorrente para responder, em igual prazo, em caso de interposição de apelação na
forma adesiva (NCPC, arts. 997, §2º e 1.010, §§1º e 2º) . Em seguida, independentemente de juízo de admissibilidade, remetam-se os autos
à superior instância, com nossos cumprimentos.
Levando em conta que a condenação imposta à Fazenda Pública Estadual certamente não excederá ao valor mínimo para
a obrigatoriedade do reexame necessário, deixo de submeter a presente sentença ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
nos termos art. 496, § 3º, do Código de Processo Civil.
Certificado o trânsito em julgado e não havendo mais outras formalidades a cumprir, arquivem-se os autos.
P.R.I.
Belo Jardim/PE, 19 de Dezembro de 2018 .
PROCESSO Nº 0003070-22.2013.8.17.0260
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SENTENÇA
Vistos.
A inicial veio instruída com a documentação necessária ao desenvolvimento válido e regular do processo.
Expedido mandado de intimação para que a requerente comparecesse a audiência de conciliação, a mesma não foi
encontrada, conforme certidão de (fl.26-v).
Instado a se manifestar, o Ministério Público pugnou pela extinção do processo, sem resolução do mérito, nos termos do
art. 485, III, do NCPC. (fl.32)
É o relatório.
Passo a fundamentar e decidir.
A tramitação regular dos presentes autos encontra-se inviabilizada pela ausência da parte requerente que abandonou o
processo por vários meses.
Dentre as hipóteses de extinção do feito sem resolução do mérito, acha-se a previsão de quando, por não promover os atos
e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 dias (NCPC, art. 485, inciso III).
Ademais, embora a Requerente não tenha sido localizada no endereço declinado na inicial, à intimação reputa-se válida,
uma vez que compete a Parte Autora comunicar nos autos qualquer mudança de endereço (Art.274, parágrafo único, do NCPC) , o que não
foi feito pela mesma.
Pelo exposto, e por tudo mais que dos autos consta, julgo extinto o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485,
inciso III, do NCPC.
CONDENO, por fim , a parte autora , em razão do abandono, ao pagamento das despesas processuais, ficando a
exigibilidade suspensa em razão da gratuidade da justiça.
Não havendo mais outras formalidades a cumprir, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se os autos.
P. R. I.
Belo Jardim/PE, 19 de Dezembro de 2018
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PROCESSO Nº 0001286-88.2005.8.17.0260
SENTENÇA
Vistos.
Trata-se de Ação proposta pela parte autora em desfavor da parte ré.
A inicial veio instruída com a documentação necessária ao desenvolvimento válido e regular do processo.
Consta nos autos que as partes celebraram acordo e requereram a sua homologação às fls.98/99.
O acordo firmado pelas partes preenche os seus requisitos legais, bem como os interesses dos Requerentes, de modo que
merece ser o mesmo homologado.
Isto posto, HOMOLOGO , por sentença, o termo de acordo celebrado pelas partes, para que produza os seus jurídicos e
legais efeitos, e, por consequência, julgo extinto o feito com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, inciso III, b, do NCPC.
Havendo depósito posterior de valores em conta judicial, expeça-se alvará em favor dos credores.
Ato incompatível com o direito de recorrer, nos termos do artigo 1.000, parágrafo único, do Código de Processo Civil,
transitando em julgado a sentença neste ato.
Não havendo mais outras formalidades a cumprir, arquivem-se os autos.
P. R. I.
PROCESSO Nº 0003110-04.2013.8.17.0260
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DECISÃO
I - Compulsando os autos observa-se que o requerente foi nomeado como inventariante, o qual prestou compromisso à fl.
17. Ocorre que, intimado para dar andamento ao feito, o requerente deixou transcorrer o prazo sem manifestação, conforme certidão de fl. 41.
Por outro lado, observa-se que o processo está há mais de 01 ano paralisado diante da desídia do inventariante.
Pelo exposto, e com fulcro no art. 622, do NCPC, REMOVO o inventariante Robenildo de Oliveira Leite , ao tempo que
NOMEIO para o múnus o Roberinaldo de Oliveira Leite .
II – Após, intime-se o Inventariante, pessoalmente e por seu advogado, para, no prazo de 60 dias , dar prosseguimento
ao feito, fornecendo os meios necessários para a continuidade do processo, instruindo este e/ou apresentando requerimento compatível com
o atual estágio do processual, inclusive, cumprindo as determinações contidas no item 05 e seguintes do despacho de fl. 33 e verso ,
sob pena de remoção do encargo .
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Pela presente, ficam os advogados intimados dos DESPACHO(S)/DECISÃO(ÕES)/SENTENÇAS proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 00935-95.2017.8.17.0260
Natureza da Ação: Ação Penal
Acusado: Caroline Gonçalves Moraes e Ilomar Silva de Siqueira.
advogados: Dr. Clebson Lucio da Silva- OAB/PE 38.529 e Thyago Cadete- OAB/PE 33.630
SENTENÇA
1 – RELATÓRIO
CAROLINE GONÇALVES DE MORAES, vulgo “Carol” e ILOMAR SILVA DE SIQUEIRA , vulgo “ Wila ” , bastante
qualificados nos autos, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual sob o pálio de praticarem os crimes previstos nos arts. 33, caput , e
35, ambos da Lei nº 11.343/2006 ( tráfico ilícito de drogas e substâncias entorpecentes e associação ao tráfico de drogas ).
A presente ação penal, é oriunda do desmembramento do processo nº 0001744-56.2015.8.17.0260, instaurado a partir da
deflagração da Operação Redenção (processo incidental nº 0001121-89.2015.8.17.0260) e, em razão de os acusados CAROLINE GONÇALVES
DE MORAES, vulgo “Carol” e ILOMAR SILVA DE SIQUEIRA , vulgo “ Wila ” , encontrarem-se em local incerto e não sabido, foi exarada
decisão para suspensão do feito e do prazo prescricional nos termos do art. 366 do CPP, que, somente após prolatação de sentença penal
condenatória, nos autos do processo principal (nº 0001744-56.2015.8.17.0260), foram capturados, dando ensejo à continuidade da persecução
criminal nestes autos.
Quanto aos acusados a seguir nominados, já houve nos autos do processo nº 0001744-56.2015.8.17.0260, prolação da
sentença penal condenatória: Anfrízio Bezerra dos Santos Júnior, Mychael Assis da Fonseca, Edilene Ferreira da Silva, Marta de Oliveira
Valentim, Emanoel Dhartanhan Oliveira da Silva, José Clélio dos Santos, vulgo “ Cabeludo ” ou “ Clebson ”, Ricardo José Azevedo da
Silva, vulgo “ Riquinho ”, Markianny Assis da Fonseca, vulgo “Kika”, Erenice Maria de Lima, vulgo “ Nicinha ”, José Oliveira de Lima,
vulgo “ Danda ”, Gilmar da Silva Lins, vulgo “Capitão”, Valdemir de Oliveira Lima, vulgo “Val”, Luciene dos Santos Silva, vulgo “ Nena”,
Maria Alexsandra da Silva, vulgo “ Sandra ”, Rosicleide de Lucena, vulgo “ Cleide ” ou “ Cleidinha ”, José Carlos Lima da Silva, vulgo “
Carlinhos ” ou “ Paulista ”, Lucimário Rogério de Andrade, vulgo “ Velhinho ”, João Batista da Silva Filho, vulgo “ Ti” , Luiz Carlos da Silva,
vulgo “Luiz”, Albérico Bezerra dos Santos, vulgo “ Betinho ” e Jonatan Renan Paes de Asevedo, vulgo “ Ro Ro do Iraque ” ou “ Negrinho ”.
Desse modo, convém esclarecer que, pelas razões explicitadas, este julgado refere-se aos dois únicos réus que não foram
julgados nos autos do processo principal, quais sejam: CAROLINE GONÇALVES DE MORAES, vulgo “Carol” e ILOMAR SILVA DE SIQUEIRA
, vulgo “ Wila ” .
Em síntese, aduz o Ministério Público que, n o dia 27 de julho de 2014, foi instaurado o inquérito policial, que lastreou a
denúncia aportada, mediante portaria da autoridade policial, com a finalidade de apurar os crimes de tráfico ilícito de drogas e associação para
o tráfico ocorridos nesta cidade, em especial no bairro da Lagoa (também conhecido como Bom Conselho) e adjacências e, por conseguinte, no
dia 16 de junho de 2015, deflagrando a ação policial denominada “ Operação Redenção” , a qual teria demonstrado que, em comunhão de
desígnios e vontades, e dentro de uma associação criminosa, os acusados praticaram o tráfico ilícito de drogas no Município de Belo Jardim,
sendo presos em flagrante delito e/ou em virtude de mandados de prisão temporárias no dia 16 de junho de 2015, a exceção dos acusados
CAROLINE GONÇALVES DE MORAES, vulgo “Carol” e ILOMAR SILVA DE SIQUEIRA , vulgo “ Wila ” , os quais, no momento da ação
policial não foram encontrados.
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O Parquet traz à baila a narrativa de que, em decorrência da investigação do núcleo de inteligência da polícia civil, foi
constatada a presença de disputas de grupos armados, por questões de cunho financeiro, de território para o tráfico e, até mesmo por cobrança de
dívidas, fato que vinha causando temor da população local e, diante de resultado oriundo, notadamente, das diversas interceptações telefônicas/
prorrogações, colheram-se elementos probatórios que teriam direcionado a participação de cada um dos acusados nos crimes de tráfico ilícito
de drogas e substâncias entorpecentes e associação para o tráfico, contando com cerca de mil páginas de transcrições de conversas por
telefone.
Segundo o conteúdo constante da denúncia ministerial, o réu José Oliveira de Lima , vulgo “ Danda ”, seria o chefe do
tráfico de drogas e, também, responsável pela prática de vários homicídios relacionados ao tráfico, dominando o tráfico ilícito de drogas no bairro
da Lagoa e impondo medo por meio de ameaças e homicídios ocorridos em plena luz do dia e, em via pública, deixando as pessoas da localidade
com muito medo.
Ainda, em sede de peça acusatória, consta análise da conduta individualizada e atividade exercida por cada membro do
grupo:
1) Anfrízio Bezerra dos Santos Júnior: de conformidade com as interceptações telefônicas, seria um dos chefes do tráfico
ilícito de drogas local, estando direta/indiretamente ligado a todos os demais denunciados. Saliente-se que, mesmo se encontrando preso em
decorrência de condenações por crimes de tráfico ilícito de entorpecentes e associação para o tráfico continuava envolvido na prática de delitos,
demonstrando completa audácia e destemor aos órgãos de segurança e às reprimendas aplicadas;
2) Mychael Assis da Fonsêca: possuía no grupo, atuação como “gerente”, havendo nos autos a demonstração de que o
mesmo era o responsável pela aquisição, transporte e distribuição de drogas e substâncias entorpecentes, encontrando-se associado ao primeiro
denunciado, mantendo, durante o período de interceptação, diversos contatos telefônicos com os inculpados de prenomes “Anfrízio” e “Marta
(amante de Anfrízio)”, a fim de comercializar entorpecentes;
3) Edilene Ferreira da Silva (esposa de Anfrízio) encontrava-se associada para o tráfico ilícito de drogas e substâncias
entorpecentes, tendo continuado a manter e impulsionar os “negócios” após a prisão do denunciado Anfrízio;
4) Marta de Oliveira Valentim (amante de Anfrízio) mantinha contato com Anfrízio, inclusive, através de diversas ligações
telefônicas, encontrando-se com ele associada para difundir o tráfico e comercializando substâncias entorpecentes;
5) Emanoel Dhartanhan Oliveira da Silva (filho da inculpada Marta) , forneceu todo o suporte para que Marta realizasse o
tráfico de entorpecentes, sendo constatado o seu contato direto com Anfrízio com a finalidade de informá-lo sobre o andamento dos “negócios”;
6) José Clélio dos Santos , também é membro do grupo de Anfrízio, tendo participação ativa na organização criminosa
voltada para o tráfico, possuindo arma de fogo, restando demonstrado nos autos que o denunciado adquire droga junto a Anfrízio e as revende
para outros traficantes com alcunhas: “ Tonhé ”, “ Gago ”, “ Giva ” “ Dinho ”, “ Marcelo ”, “ Coco de Pombo ”, “ Cacái ” e “ Huguinho ”;
7) Ricardo José Azevedo da Silva, vulgo “Riquinho ”, é membro do grupo de Anfrízio, mantendo contado direto com este e
revendendo a droga advinda desse grupo na cidade de São Caetano, segundo restou apurado pela Polícia Civil, estando fartamente demonstrado
que o inculpado adquiria as substâncias ilícitas mediante consignação junto à pessoa de Anfrízio, repassando para ele parte dos lucros daquilo
que foi de fato alienado. Depreende-se, ainda, nas interceptações que, em vários momentos o denunciado conversou com Anfrízio sobre a
localidade que vai vender as drogas, bem com menciona a Anfrízio que vai a cidades vizinhas proceder às cobranças acerca do tráfico de drogas;
8) Ilomar Silva de Siqueira, vulgo “Wila”, é membro ativo no comércio de droga nas Cidades de Belo Jardim e São Bento
do Una, tendo participado, inclusive, da execução de homicídios; o denunciado trabalha para o presidiário conhecido por “Capitão” (também
denunciado), restando evidenciado através da interceptações que “Wila” fornece drogas para traficantes de menor vulto como “ Laércio ”, “ Nena
” e “ Rafa ”;
9) Markianny Assis da Fonsêca , é irmã do traficante Mychael Assis da Fonsêca e companheira de Albérico Bezerra
(também denunciado e irmão de Anfrízio), e após a prisão do seu irmão, passou a auferir lucro decorrente da comercialização de substâncias
entorpecentes, constando, também que a denunciada efetua pagamentos a credores de seu irmão e serve de ligação entre os negócios de
Mychael e Edilene (que é esposa de Anfrízio);
10) Erenice Maria de Lima (companheira de Danda), vulgo “Nicinha”, fornece suporte aos traficantes “ Danda ” e “
Wila ”, sendo constatadas ligações suas com a pessoa de “ Val ” (também denunciado, irmão de Danda), verificando-se pleno envolvimento da
denunciada na organização criminosa, tendo auxiliado os demais integrantes na comunicação da chegada da polícia à localidade onde eram
comercializados os entorpecentes;
11) José Oliveira de Lima (companheiro de Nicinha) , vulgo “Danda”, é traficante conhecido por dominar a comercialização
ilícita de drogas e entorpecentes no Bairro da Lagoa, localizado nesta cidade e também por manter o tráfico ilícito na Cidade de Sanharó,
constando seu envolvimento com o denunciado “ Wila ” para a prática de outros crimes;
12) Gilmar da Silva Lins, vulgo “Capitão”, durante a investigação verificou-se que, apesar de se encontrar preso, fornecia
drogas para “ Danda ” e “ Val ”;
13) Valdemir de Oliveira Lima ( irmão de Danda ) , vulgo “VAL”, exerce a prática do tráfico ilícito de entorpecentes na
Cidade de Belo Jardim para o seu irmão; tem ligações com “ Wila ”; menciona-se que o denunciado é um dos nomes mais procurados pela SDS
tendo em vista que já praticou diversos homicídios na região e pela sua ativa participação no tráfico e associação para o tráfico;
14) Luciene dos Santos Silva, vulgo “Nena” , é muito atuante no tráfico e associação para o tráfico de drogas,
comercializando a substancia ilícita e armazenando a droga em residência locada; restou comprovado através das interceptações telefônicas
que a denunciada incentivava “ Val ” a praticar homicídios a “concorrentes” do tráfico; observa-se, ainda, que em uma ligação telefônica com “
Val ” a denunciada fala que ela e a filha, menor de idade, foram abordadas pela Ciosac em Pesqueira e a adolescente chegou a engolir quinze
pedras de “ crack ”, para que ela não fosse presa em flagrante;
15) Maria Alexsandra da Silva (companheira de Lucimário) , vulgo “Sandra” mantém contado telefônico com o
companheiro, a fim de coordenar a prática intensa de tráfico de drogas em Belo Jardim, além de receber o suporte da traficante conhecida por “
Carol ” (também denunciada); destaca-se que em conversas telefônicas a denunciada afirma que vai cortar e embalar a droga, fazendo cálculos
acerca dos valores a serem recebidos em decorrência do tráfico;
16) Rosicleide de Lucena, vulgo “Cleide” ou “Cleidinha” apoiava a traficância realizada por “ Sandra ” e “ Lucimário ”;
a denunciada foi presa em 25/02/2015, quando transportava dois tabletes de maconha neste município;
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17) José Carlos Lima da Silva, vulgo “Carlinhos” ou “Paulista”, mantém um relacionamento amoroso com a denunciada
“ Carolina ” e no momento das investigações encontrava-se recolhido no PDAD em Pesqueira; o denunciado coordena toda a comercialização
de drogas na localidade;
18) Lucimário Rogério de Andrade (companheiro de Maria Alexsandra) encontrava-se preso no PDAD em Pesqueira, e
mesmo do presídio mantinha contato telefônico com Maria Alexsandra com a finalidade de coordenar o intenso tráfico de drogas nesta cidade;
19) João Batista da Silva Filho, vulgo “TI”, é mototaxista e faz entregas de drogas e pagamentos a mando de “ Danda
” e “ Val ”. Sua participação nos delitos de tráfico e associação para o tráfico de drogas restaram demonstradas através de uma ligação com “
Val ” onde este diz que ele deve “levar o dinheiro hoje”, chega cabalmente a afirmar que “está embaçado para vender o ‘baguio’” (sic), de forma
que contribuiu na realização do tráfico local;
20) Caroline Gonçalves Moraes, vulgo “Carol”, tem um relacionamento amoroso com José Carlos, e quando este foi
preso passou a assumir a comercialização do crack nesta cidade, com o auxílio de José Carlos; restou evidenciado que quando se sente
ameaçada pela presença dos policiais a denunciada esconde a droga na residência de mulher que não conseguiu ser identificada; menciona-se,
também, que a denunciada adquire a droga com “ Sandra ” e “ Lucimário ”;
21) Luiz Carlos da Silva, vulgo “Luiz”, relata-se nos autos que o denunciado recebia drogas de um traficante conhecido
por “ Maicon ” e as repassa a menores traficantes como “ Cleidinha ”, “ Coroa ” e “ Negão ”, conforme relatórios policiais;
22) Albérico Bezerra dos Santos, vulgo “Betinho”, em que pese se encontrar recolhido no PDAD em Pesqueira,
continuava exercendo o comércio ilícito de drogas;
23) Jônatan Renan Paes de Asevedo, vulgo “Ro Ro do Iraque” e “Negrinho”, realiza o tráfico de drogas e comete
outros crimes; observa-se o elo entre o denunciado e “ Wila ”.
Lastreada em investigatório levado a efeito pela repartição policial (fls. 13/3061), notadamente: portaria (fls. 14), cópia
de requerimento de interceptação telefônica (fls. 24/34), relatórios de análise, oriundos de interceptações telefônicas, cópia de requerimentos
de prorrogação de interceptação telefônica, relatórios de transcrições, cópia do inquérito policial nº 06.015.0104.00264/2014.1.3, autos de
apresentação e apreensão (fls. 460/461), guia de depósito judicial (fls. 462), auto de entrega (fls. 463), cópia do inquérito policial nº
06.015.0104.00420/2014.1.3, auto de apresentação e apreensão (fls. 657), cópia de guias de depósito (fls. 658; 2638), auto de busca e apreensão
(fls. 2.257), boletins de ocorrência (fls. 2267/2268; 2296/2297; 2321/2323; 2345/2347; 2370/2373; 2412/2414; 2446/2449; 2474/2475; 2476/2479;
2562/2564; 2591/2593; 2634/2636; 2655/2657; 2731/2733; 2734/2735; 2755/2758), autos de busca e apreensão (fls. 2.286; 2340; 2402; 2723;
2765; 2771; 2774), autos de apresentação e apreensão (fls. 2378; 2240; 2461; 2481; 2525; 2637; 2668; 2750), relatório circunstanciado de busca
e apreensão (fls. 2647; 2822), laudos toxicológicos definitivos (fls. 2752; 2754), representação da autoridade policial pela prisão preventiva dos
inculpados (fls. 2831/2906), comunicação de cumprimento de mandados de prisão (fls. 2907/2908), foi determinada a notificação dos inculpados
(fls. 3067), sendo o ato cumprido (fls. 3111; 3118; 3125; 3131; 3143; 3151; 3158; 3165; 3172; 3179; 3186; 3193; 3199; 3206; 3216; 3222;
3228; 3335; 3341; 3345; 3367) e, o sendo, os denunciados apresentaram suas defesas prévias (fls. 3099/3106; 3135; 3136/3137; 3208/3210;
3348/3349; 33503351; 3354/3356; 3360/3362; 3369/3371; 3383/3385; 3386/3388; 3397/3398), a denúncia foi recebida (fls. 3400), sendo os
acusados pessoalmente citados.
Consta do Inquérito Policial aportado aos autos que, com a pessoa de Everaldo Raimundo da Silva foi apreendido
no dia 06/10/2014, 328 (trezentas e vinte e oito) pedras da substância entorpecente conhecida popularmente como “ crack ” e,
no dia 06/12/2014 foi apreendido com a denunciada Carol, o total de 60 (sessenta) pedras de “crack” em seu poder (IP n°
06.015.0104.00420/2014-1.3). Em 25/02/2015 foi apreendido com Rosicleide 2 (dois) tabletes de maconha prensada e, ainda, no dia
16 de junho de 2015, foi apreendido na casa do denunciado Ilomar Silva de Siqueira o total de 2,1Kg de maconha prensada,
257g de crack, três munições calibre 38, 2 balanças de precisão e 1 motocicleta . Neste mesmo dia, na casa de Marta Oliveira
da Silva e Emanoel Dhartanhan Oliveira da Silva foi apreendido o total de 500g de maconha e dois celulares. E por fim, na residência
de Mychael Assis da Fonseca, localizada na Cidade de Caruaru, foi apreendida a quantia de R$2.890,00 (dois mil, oitocentos e noventa
reais), três celulares, 226g de maconha, 314 g de crack e uma motocicleta.
Os acusados CAROLINE GONÇALVES DE MORAES, vulgo “Carol” e ILOMAR SILVA DE SIQUEIRA , vulgo “ Wila ”,
inicialmente citados mediante edital (fls. 3441), após captura foram citados pessoalmente, apresentando resposta à acusação.
Revogada a decisão exarada com arrimo no art. 366 do CPP (fls. 3333/3334).
Instrução criminal realizada, tendo sido antecipada a prova em relação aos acusados CAROLINE GONÇALVES DE
MORAES, vulgo “Carol” e ILOMAR SILVA DE SIQUEIRA , vulgo “ Wila ”. Ao final do ato instrutório, os acusados foram interrogados (fls.
3346/3349).
Houve concessão de prisão domiciliar à acusada CAROLINE GONÇALVES DE MORAES, vulgo “Carol” , pela autoridade
judiciária à época (fls. 3351/3354).
Em alegações finais, na forma de memoriais, o Ministério Público Estadual requereu a procedência dos pedidos constantes
da denúncia e, consequente condenação dos inculpados nas sanções descritas nos arts. 33, caput e 35, ambos da Lei nº 11.343/2006, por
restarem plenamente consubstanciadas a materialidade e as autorias delitivas (fls. 3366/3371).
A defesa técnica do acusado Ilomar Silva de Siqueira , em suas alegações finais, por memoriais, requereu a absolvição do
acusado, por entender insubsistentes os elementos probatórios, para um decreto condenatório, como pedido principal e, como pedido subsidiário,
pugnou pela aplicação da pena em seu patamar mínimo, bem como pela concessão da liberdade do acusado (fls. 3377/3383).
Em alegações finais, por meio de memoriais, a defesa técnica da acusada Caroline Gonçalves Moraes , requereu como
pedido principal a sua absolvição, por entender estar provado que a acusada não concorreu para a prática dos crimes que lhe são imputados,
inferindo mero encontro ocasional com os corréus e, subsidiariamente, pugnou pela aplicação da causa de diminuição insculpida no art. 33, § 4º,
da Lei de Drogas, com redução em seu patamar máximo, com aplicação do regime aberto, para cumprimento de eventual pena a ser aplicada
e institutos despenalizadores (fls. 3395/3404).
A acusada Caroline Gonçalves Moraes apresenta outros envolvimentos criminais, por crime específico , haja vista
condenação nos autos do processo nº 0005343-37.2014.8.17.0260, entretanto, a sentença penal condenatória, ainda, não transitou em julgado,
em razão de recurso de apelação interposto.
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Quanto ao corréu Ilomar Silva de Siqueira , tramita o processo nº 0000252-10.2014.8.17.0260 , por cometimento de
crime específico , junto ao Juízo Criminal da Comarca de São Bento do Una-PE, entretanto, não há no sistema judwin informação de sentença
penal com trânsito em julgado.
É a história relevante do processo.
2 – FUNDAMENTAÇÃO
DOS PRESSUPOSTOS PROCESUAIS
Cuida-se de ação penal pública incondicionada com o escopo de apurar a responsabilidade penal dos acusados Caroline
Gonçalves Moraes e Ilomar Silva de Siqueira , nos autos deste processo oriundo do desmembramento do feito nº 0001744-56.2015.8.17.0260,
sob o pálio de praticarem os crimes previstos no art. 33, caput e art. 35, ambos da Lei nº 11.343/2006 ( tráfico ilícito de drogas e substâncias
entorpecentes e associação ao tráfico de drogas ).
A priori , destaco que o Ministério Público possui a necessária legitimidade para o desenvolvimento válido e regular do
processo; este foi instruído sem vícios ou nulidades, não havendo falhas a sanar. Os princípios constitucionais foram observados e a pretensão
estatal continua em pleno vigor, não ocorrendo a prescrição. Assim, está o processo pronto para a análise de mérito.
Não há dúvida alguma quanto à materialidade delitiva , conforme se pode concluir pelas provas produzidas na fase de
investigação e em juízo, em especial a prova documental e toda prova oral (em que pese, não haver confissão dos réus) colhida na fase inquisitorial
e corroboradas durante a instrução criminal.
DA MATERIALIDADE
A materialidade dos crimes de tráfico ilícito de drogas e substâncias entorpecentes e de associação ao tráfico de
drogas encontra-se consubstanciada através da documentação inserta nos autos, notadamente os autos de apresentação e apreensão, bem
como demais peças do investigatório levado a efeito pela repartição policial (fls. 13/3061): portaria (fls. 14), cópia de requerimento de interceptação
telefônica (fls. 24/34), relatórios de análise, oriundos de interceptações telefônicas, cópia de requerimentos de prorrogação de interceptação
telefônica, relatórios de transcrições, cópia do inquérito policial nº 06.015.0104.00264/2014.1.3, autos de apresentação e apreensão (fls. 460/461),
guia de depósito judicial (fls. 462), auto de entrega (fls. 463), cópia do inquérito policial nº 06.015.0104.00420/2014.1.3, auto de apresentação e
apreensão (fls. 657), cópia de guias de depósito (fls. 658; 2638), auto de busca e apreensão (fls. 2.257), boletins de ocorrência (fls. 2267/2268;
2296/2297; 2321/2323; 2345/2347; 2370/2373; 2412/2414; 2446/2449; 2474/2475; 2476/2479; 2562/2564; 2591/2593; 2634/2636; 2655/2657;
2731/2733; 2734/2735; 2755/2758), autos de busca e apreensão (fls. 2.286; 2340; 2402; 2723; 2765; 2771; 2774), autos de apresentação e
apreensão (fls. 2378; 2240; 2461; 2481; 2525; 2637; 2668; 2750), relatório circunstanciado de busca e apreensão (fls. 2647; 2822), laudos
toxicológicos definitivos, representação da autoridade policial pela prisão preventiva dos acusados (fls. 2831/2906), de modo que tais documentos
mostram-se muito elucidativos.
Conjugada com a referida prova acima alinhada, qual seja, interceptação telefônica, e, apesar das negativas dos réus, a
prova testemunhal mostra-se certa e determinada.
Assim, passo a analisar a autoria do referido delito.
DA AUTORIA.
DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS E SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES (ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006):
O crime de tráfico ilegal de substância entorpecente está tipificado no art. 33, da Lei nº. 11.343/06, cuja transcrição é forçosa:
“ Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer
consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
Constitui infração penal, apenada com reclusão de 05 (cinco) a 15 (quinze) anos e multa de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil
e quinhentos) dias-multa, a prática de qualquer das condutas do referido dispositivo legal como: importar, exportar, remeter, preparar, produzir,
adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou
fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou desacordo com determinação legal ou regulamentar (Lei 11.343, art. 33, caput ).
Trata-se de tipo penal misto alternativo, que prevê em seu conteúdo várias espécies de condutas, mas cuja consumação se
satisfaz com a prática de apenas uma delas.
Para a configuração do crime de tráfico não é obrigatório que o agente esteja no momento da apreensão em flagrante
comercializando a droga ou tenha estritamente o propósito mercantilista, bastando apenas que o réu de algum modo participe da produção ou
da circulação de substância entorpecente.
Vale lembrar que o delito de tráfico de drogas está incluído entre as infrações que ofendem a incolumidade pública, sob
o particular aspecto da saúde pública. Em realidade, trata-se de crime de ação múltipla ou de conteúdo variado, e não exige dano para ser
configurado, bastando somente que a conduta do agente se subsuma num dos dezoito núcleos previstos, por se tratar de crime de perigo abstrato.
Como se sabe, o perigo abstrato é presumido juris et de jure , ou seja, não precisa ser provado, porque a lei contempla a
simples prática da ação, que se pressupõe perigosa, completando o tipo incriminador.
Anote-se que a sanção prevista no citado tipo leva em consideração o perigo que as drogas que causam dependência
representam à saúde pública e não a lesão comprovada em caso concreto.
Para a formação de um juízo razoável de certeza sobre o comércio de drogas não se faz necessária prova efetiva do tráfico.
A lei não exige prova em flagrante do comércio ilegal de tóxicos, bastando somente elementos indiciários, tais como a confissão extrajudicial, a
quantidade e qualidade da substância apreendida, a conduta e antecedentes do agente, as circunstâncias da prisão, a origem da droga.
Especificamente quanto à figura típica da venda de drogas - que recebe o mesmo tratamento dos verbos “vender”, “ter em
depósito” e “expor à venda” – torna-se desnecessária a intenção mercantil da substância, conforme remansoso entendimento jurisprudencial:
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“PENAL. RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. TIPO SUBJETIVO. ESPECIAL FIM DE AGIR (FINS DE MERCANCIA).
DESNECESSIDADE. DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO. IMPOSSIBILIDADE.
I - O tipo previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/06 é congruente ou congruente simétrico, esgotando-se, o seu tipo subjetivo, no dolo.
As figuras, v.g., de transportar, trazer consigo, guardar ou, ainda, de adquirir não exigem, para a adequação típica, qualquer elemento
subjetivo adicional tal como o fim de traficar ou comercializar. Além do mais, para tanto, basta também atentar para a incriminação
do fornecimento (Precedentes).
II - O tipo previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, este sim, como delictum sui generis , apresenta a estrutura de congruente assimétrico
ou incongruente, visto que o seu tipo subjetivo, além do dolo, exige a finalidade do exclusivo uso próprio. (Precedentes). Recurso
especial provido”. (STJ - REsp 1133943 / MG, Rel. Min. Felix Fischer, DJ 17.05.2010).
PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. MATERIALIDADE E AUTORIA
COMPROVADAS ATRAVÉS DE ROBUSTO ACERVO DE PROVAS MATERIAIS E DEPONENCIAIS. APELANTE FLAGRADO MANTENDO EM
DEPÓSITO 61 (SESSENTA E UMA) PEDRAS DO ENTORPECENTE DERIVADO DA COCAÍNA CONHECIDO POR "CRACK". CONFISSÃO
JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL. ALEGAÇÃO DEFENSIVA DE AUSÊNCIA DE PROVAS DA MERCÂNCIA DE DROGAS E DE QUE O RÉU
SERIA APENAS USUÁRIO DE ENTORPECENTES. IMPROCEDÊNCIA. A CONFIGURAÇÃO DO INJUSTO TIPIFICADO NO ART 33 DA LEI
Nº 11.343/06 NÃO EXIGE QUALQUER ELEMENTO SUBJETIVO ADICIONAL. O FATO DE O AGENTE SER USUÁRIO DE DROGAS, DE PER
SI, NÃO AFASTA A CONFIGURAÇÃO DO CRIME TIPIFICADO NO CITADO DISPOSITIVO LEGAL. DOSIMETRIA. ALEGAÇÃO DEFENSIVA
DE QUE A EXASPERAÇÃO DA PENA NÃO FOI DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. IMPROCEDÊNCIA. O EXAME DESFAVORÁVEL DE 07
(SETE) CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS AUTORIZA O AFASTAMENTO DA PENA-BASE DO MÍNIMO LEGAL. AS ELEMENTARES COMUNS
AO TIPO NÃO PODEM SERVIR DE FUNDAMENTO PARA A MAJORAÇÃO DA PENA-BASE. SOMENTE O EXAME FAVORÁVEL DE TODOS
OS PARÂMETROS DO ART. 59 DO CÓDIGO PENAL PODEM CONDUZIR A BASILAR AO SEU MENOR QUANTITATIVO. RECURSO DE
APELAÇÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO À UNANIMIDADE DE VOTOS. 1. Comprovado que réu RINALDO JOSÉ PINHEIRO foi flagrado
mantendo em depósito 61 (sessenta e uma) pedras de cocaína base, entorpecente vulgarmente conhecido por "crack". A expressiva
quantidade de entorpecente apreendido com o réu indica que se destinava à comercialização. 2. As provas materiais e deponenciais
coligidas aos autos se constituem, na hipótese vertente, em sólido acervo probatório apto a lastrear o decreto condenatório ora
fustigado. Réu confessou a autoria delitiva tanto na fase inquisitorial como no curso do interrogatório judicial. 3. A configuração do
delito de tráfico de entorpecentes prescinde de provas quanto à comercialização de drogas. O art. 33 da Lei nº 11.343/06 constitui
tipo congruente, ou congruente simétrico, não exigindo qualquer elemento subjetivo adicional para a sua caracterização. 4. O fato de
o agente ser usuário de entorpecentes não afasta, de per si, a configuração do delito de tráfico de drogas. 5. Dosimetria da pena. A
valoração negativa de 07 (sete) das 08 (oito) moduladoras do art. 59 do Diploma Punitivo autoriza o afastamento da pena-base do mínimo
legal. Exasperação devidamente fundamentada. 6. Consoante precedentes, é defeso ao julgador elevar a pena-base com fundamento
nas elementares comuns ao tipo. 7. Somente quando todos os parâmetros norteadores do art. 59 do Código Penal favorecem o acusado
é que a pena-base deve estabelecida no seu menor quantitativo. (TJ-PE - APL: 2833396 PE, Relator: Gustavo Augusto Rodrigues De
Lima, Data de Julgamento: 17/12/2013, 4ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 03/01/2014)
Por se tratar de crime de perigo abstrato, aludida infração penal se consuma com a simples prática de qualquer dos verbos
típicos, não se exigindo para tanto a ocorrência de algum evento danoso subsequente.
O uso e a mercancia de substâncias entorpecentes impulsionam um círculo de agressividade demasiadamente extenso, que
atinge a saúde pública como um todo, devasta a integridade física dos usuários, corrói a unidade familiar, marginaliza a sociedade, gera violência
descomedida, destrói vidas etc.
Postas essas breves considerações acerca do delito, passo ao cotejo dos elementos de prova coligido aos autos
com os fatos imputados na peça delatória, máxime quanto à autoria e à materialidade delitiva.
As provas coligidas aos autos são cristalinas e atestam, sem sombra de dúvidas, a prática do delito de tráfico de entorpecentes
pelos acusados.
O procedimento policial que arrimou a denúncia do Ministério Público, é oriundo de minucioso trabalho investigativo, que
teve início em meados de 2014, instrumentalizado por interceptação telefônica, relatórios circunstanciados, de captação de diversas conversas
implementadas entre os alvos, que deixam clara a especificação da atividade realizada por cada componente do grupo, muitos deles, com diversos
processos em tramitação pela prática de crimes de homicídio, tráfico de drogas dentre outros.
Quanto à materialidade não há dúvidas quanto à quantidade e à natureza das drogas apreendidas no interior da residência do
acusado Ilomar da Silva Siqueira , pois, de fato, tratavam-se do vegetal cannabis sativa linneu (maconha) em cuja composição havia o princípio
ativo THC (tetrahidrocannabinol), bem como quantia considerável 2.161,0g (dois quilos e sessenta e um gramas), bem como 257,0g (duzentos e
cinquenta e sete gramas) de crack, produto derivado da cocaína base, conforme laudos periciais definitivos de droga (fls. 2750/2754).
As drogas examinadas constam da Portaria n° 344/98 – SVS/MS (LISTAS E e F2), elencadas como substâncias
entorpecentes/psicotrópicas de uso proscrito no Brasil, pois podem causar dependência psíquica.
Cumpre salientar que a quantidade de drogas apreendidas, consistentes em 2.161,0g (dois quilos e sessenta e um gramas),
bem como 257,0g (duzentos e cinquenta e sete gramas) de crack, não equivale a percentual mínimo, quando pensado em termos de tráfico,
pois toda essa quantidade , é sabidamente mais do que suficiente para a fabricação de elevada quantidade de unidades para venda,
totalizando vultosa quantia em dinheiro .
Em que pese o acusado negar a propriedade da droga apreendida, sem autorização legal ou regulamentar não se pode
desconsiderar os elementos probatórios colhidos nos autos, que demonstram claramente que o acusado se adquiriu a droga apreendida, com
a finalidade de comercializá-la.
Restou consubstanciado que os policiais militares envolvidos na ocorrência
foram até a residência do acusado, que era um dos alvos da Operação Redenção e, no seu interior, encontraram a droga (2.161,0g (dois quilos
e sessenta e um gramas), bem como 257,0g (duzentos e cinquenta e sete gramas) de crack), na Rua 04, do bairro do Iraque, no dia 16/06/2015,
a teor do boletim de ocorrência nº 15E0046001141.
Chama a atenção, a quantidade de drogas, o que de pronto já ilide a desclassificação para posse para uso pessoal, em que
pese a tentativa da defesa, em afirmar eventual insubsistência da prova produzida, dentro de uma análise sistemática dos documentos aportados,
não deixam quaisquer dúvidas de que, efetivamente o acusado se dedicava à comercialização de drogas, no âmbito das cidades de São Bento
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do Una e de Belo Jardim, inclusive, é importante salientar que o acusado possui persecução criminal por crime específico junto ao Juízo Criminal
da Comarca de São Bento do Una.
Com relação à corré Caroline Gonçalves Moraes, também não há dúvidas de que a mesma se dedica à traficância, posto
de que, dos elementos probatórios encartados, restou demonstrado que a mesma à época tinha relacionamento amoroso com o corréu José
Carlos , bem como que com a sua prisão, a acusada passou a assumir a comercialização do “crack”, nesta cidade, auxiliada pelo companheiro,
que a direciona como proceder, de dentro do presídio.
Do produto oriundo da interceptação telefônica, juntamente com o contexto probatório fático carreado, conclui-se que a
acusada adquire a droga com os corréus “Sandra” e “Lucimário” e, quando há batida da polícia, a acusada esconde a droga em uma residência
próxima, a qual não foi identificada, face à cautela com que agia a ré.
Importante salientar que as provas carreadas nos 16 volumes dos presentes autos, dão a certeza do envolvimento dos
acusados “ Caroline ” e “ Ilomar ”, nos crimes que lhe são imputados, sendo cristalina a contumácia delitiva na prática de crime de tráfico de
drogas nesta cidade e em cidades circunvizinhas.
No tocante à acusada Caroline, houve apreensão de 60 (sessenta) pedras de crack, o que pela quantidade e, diante das
circunstâncias do que foi demonstrado nos documentos encartados, sinalizam no sentido de que a ré se dedica à traficância.
Dos depoimentos dos policiais que participaram da diligência policial que culminou com a apreensão da droga e,
posteriormente, com a prisão dos acusados, infere-se cabalmente que a referida substância entorpecente se destinava a comercialização.
Consigne-se que o depoimento de policial prestado em Juízo, sob a garantia do contraditório, reveste-se de inquestionável eficácia probatória,
não se podendo desqualificá-lo pelo só fato de emanar de agentes estatais incumbidos, por dever de ofício, da repressão penal 1 . Tanto é
assim que “A jurisprudência do STF é no sentido de que a simples condição de policial não torna a testemunha impedida ou suspeita” (RT 157/94).
"É válida a prova constante em depoimento de policial, pois a simples condição de policial não torna a testemunha impedida ou suspeita"
2
“No tocante a prova testemunhal, o simples fato de as testemunhas serem policiais não invalida, por si só, seu depoimento” 3 .
Valorando as circunstâncias fáticas, especialmente os depoimentos dos policiais militares, a quantidade da droga, o local em
que foi acondicionada, os relatórios das interceptações telefônicas, o diagrama de alvos, chega-se à inafastável conclusão que os réus adquiriram
e comercializavam, bem como a tinham sob guarda a maconha e o crack apreendido nos autos.
Dessa forma, restou consubstancialmente comprovado que os denunciados cometeram o delito previsto no art. 33, caput
, da Lei 11.343/2006 .
DO CRIME DE ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA (ART. 35 DA LEI Nº 11.343/2006):
Prescreve o art. 35 da Lei de Drogas nos seguintes termos:
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput
e § 1o, e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa.
Quanto ao crime de associação para o tráfico (art. 35 da lei 11.343/06) , sua tipificação exige o dolo de se associar
com estabilidade e permanência, e na casuística, a prova que emerge dos autos demonstra de forma clara, a existência de um liame subjetivo
entre os acusados, “Ilomar” e “Caroline” com o escopo de vender entorpecentes, onde cada um dos denunciados tinha uma função dentro da
facção criminosa.
A denúncia ministerial elenca por minuciosamente a atividade exercida por cada acusado dentro do grupo criminoso, inclusive,
aporta nos autos o diagrama respectivo da organização de modo individualizado, demonstrando claramente o liame existente entre cada um
dos acusados.
Apurou-se que a associação criminosa tinha como seu principal mentor/chefe, o sentenciado, Anfrízio , tendo como base
o seu núcleo de amigos/familiares, espécie de sócios que formavam a base de apoio logísticos vendedores e revendedores do tráfico de droga
na região.
No curso da Operação Redenção , foram apreendidos ainda, além de drogas, veículos, balanças de precisão, arma de
fogo e munições, o que demonstra de forma inequívoca, a organização e periculosidade dos réus, restando, ainda, comprovado nestes autos
que a referida associação comercializava drogas para a região, não se limitando aos limites deste município.
Fartamente demonstrado que a logística utilizada pelos réus e seus amigos/familiares, porquanto, na qualidade de principal
agente da associação, o acusado, tinha em outros corréus seu braço direito e pessoas importantes na linha sucessória, notadamente, seu irmão
Albérico. A hierarquia da associação, mostra-se configurada, formada especialmente por Anfrízio, é o chefe da organização delituosa, definindo
a forma de atuação dos demais integrantes, adquirindo drogas por deter o controle financeiro das atividades ilícitas, ordenando os vínculos dos
demais réus com o grupo criminoso; ademais, ‘Anfrízio’ também era o responsável por selecionar as ações criminosas da organização e por
ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação , mantendo um papel de liderança de alguns integrantes do
grupo criminoso, com certo grau de autonomia.
Conforme já exaustivamente apontado nestes autos, os demais corréus, eram revendedores/distribuidores da droga. Nota-
se, portanto, clara divisão de tarefas, capitaneada pela chefia da associação criminosa na pessoa do primeiro denunciado.
O delito previsto no artigo 35 da Lei 11.343/06 somente se aperfeiçoa se houver comprovação da existência de vínculo
associativo, com características de estabilidade e permanência entre os envolvidos, é o caso dos autos, consoante fundamentação já esposada
neste julgado.
“A Súmula n° 76 do TJPE dispõe que “É válido o depoimento de policial como meio de prova”.
STF - RTJ 68/54
STF – RHC 66359-SP – 1ª T. - Rel. Min Moreira Alves – DJU de 14.10.88, p. 26383
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A materialidade está comprovada pelas provas documentais insertas no feito, especialmente a interceptação telefônica, que
demonstra com clareza a existência de uma organização estável e permanente voltada para a prática do tráfico.
Havia uma nítida divisão de tarefas entre os réus, cada um, na sua medida, colaborando com a organização criminosa. Era
inegável a existência de vínculo direto e permanente, para fins de prática do delito de tráfico de entorpecentes.
A associação está clara, sendo certo que os réus exerciam o tráfico, de forma estável e permanente, lucrando juntos, cada
um na sua medida, com a atividade criminosa. A habitualidade, permanência e estabilidade, circunstâncias necessárias para a configuração do
crime do art. 35 da Lei de Tóxicos, estão presentes.
A autoria, não obstante as negativas dos acusados, está demonstrada.
No caso, entendo que se aplica a regra do concurso material, pois os delitos de tráfico de drogas e associação para o tráfico
são autônomos, sendo possível a condenação pelos dois crimes, tendo sido praticadas várias ações para o cometimento dos delitos, não incide
a regra do concurso formal, não sendo possível a absorção da associação pelo tráfico de drogas. O vínculo estável da organização indica que
ela foi formada para o cometimento de diversos crimes.
Dessa forma, tenho como configurada a prática dos crimes tipificados nos arts. 33, caput e 35, ambos da Lei nº 11.343/2006 ,
uma vez que se encontram presentes as elementares objetivas e subjetivas reclamadas pelos tipos penais – tráfico de drogas e substâncias
entorpecentes e associação ao tráfico de drogas .
3.DISPOSITIVO
Posto isto, com fundamento nas razões sobreditas, julgo procedente o pedido contido na inicial para condenar os acusados
CAROLINE GONÇALVES DE MORAES e ILOMAR SILVA DE SIQUEIRA nas penas do art. 33, caput E 35, ambos da Lei nº 11.343/2006.
4. DOSIMETRIA DA PENA
Atendendo aos preceitos previstos nos arts. 59 e 68 do estatuto penal repressivo, passo e dosar e individualizar a pena.
Quanto ao crime de tráfico ilícito de drogas (art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006:
Em relação aos réus: CAROLINE GONÇALVES DE MORAES e ILOMAR SILVA DE SIQUEIRA:
PRIMEIRA FASE (Circunstâncias judiciais)
a) culpabilidade : intensa, agiu com dolo direto. Os acusados tiveram domínio sobre a situação criminosa. Agiram,
deliberadamente, com o intuito de praticar o delito. O dolo foi intenso, incrementado pela elevada quantidade de drogas apreendidas no interior
da residência de ambos os acusados, sendo altamente considerável, a ser distribuída a um elevado número de consumidores, quiçá até outros
pequenos traficantes;
b) antecedentes: os acusados possuem outros envolvimentos criminais, por crime específico
( tráfico de drogas ), entretanto, não há notícia de trânsito em julgado de eventual sentença penal condenatória, sendo considerados para
efeito deste julgado primários, para não incidir no proibitivo da Súmula 444 do STJ;
c) conduta social : pelos elementos probatórios aportados, verifica-se que os acusados são
conhecidos na localidade em que se encontram inseridos como traficantes de alta periculosidade, sendo a delinquência habitual, para ambos;
d) personalidade: resta demonstrado pela prova encartada que os acusados possuem tendência a cometer crimes,
inclusive, específico, já que respondem a outros processos, também por tráfico de drogas;
e) motivos do crime : ordinários aos crimes dessa natureza, ou seja, a busca do lucro fácil, em
detrimento do trabalho honesto, digno, preferindo a obtendo de vantagem financeira fácil;
f) circunstâncias do crime : mostram-se graves, já que somente foi possível elucidar os crimes,
a partir da deflagração da Operação Redenção de grande monta com 23 alvos, sendo 21 já condenados, nos autos do processo principal
(0001744-56.2015.8.17.0260) e, agora os dois alvos restantes, que implicou em trabalho árduo investigativo, culminando em diversas apreensões
de objetos ilícitos: armas, munições, veículos, drogas em grande quantidade;
g) consequências : as consequências são próprias do tipo, já que prejudica a saúde pública,
notadamente pela rápida disseminação dos usuários de drogas, alimentando diversos pequenos traficantes, o que efetivamente dificulta a luta
contra crimes desta natureza, face às outras pessoas que buscam igualmente algum tipo de vantagem econômica;
h) comportamento da vítima : a análise do comportamento da vítima resta prejudicada nos casos de crime em que a
vítima é a saúde pública;
i) quantidade da substância ou produto: a quantidade apreendida de droga é considerável para promover o acréscimo da
pena, levando-se em conta ser mais que suficiente para a fabricação de várias unidades, no caso da maconha (NO MÍNIMO 10.805), totalizando
a quantia em dinheiro da droga em aproximadamente R$ 108.050,00, pois cada grama dá para fazer 4 a 5 unidades), a ser repassados
a uma série de usuários, além de 257,0g de crack, todas estas apreendidas no interior da residência de “Ilomar” e, ainda, 66 pedras
de crack, apreendidas no interior da residência de “Caroline”.
Diante do exposto, fixo a pena base em 10 anos de reclusão e multa, para o crime de tráfico ilícito de drogas .
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II - o desconhecimento da le i;
III - ter o agente:
a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;
b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências , ou ter, antes
do julgamento, reparado o dano;
c) cometido o crime sob coação a que podia resistir , ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta
emoção, provocada por ato injusto da vítima;
d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;
e) cometido o crime sob a i nfluência de multidão em tumulto, se não o provocou.
Art. 66 - A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista
expressamente em lei.
No caso, aplica-se a atenuante genérica prevista no artigo 65, inciso I ( menoridade penal ), do Código Penal, apenas em
relação à acusada “ Caroline” , razão pela qual reduzo a reprimenda em 01 ano e 06 meses , fixando a pena intermediária em 10 anos de
reclusão e multa, em relação ao acusado “Ilomar” e 08 anos e 06 meses, em relação à acusada “Caroline”.
b) Agravantes
Já as circunstâncias agravantes devem sempre agravar a pena, mas não devem ser consideradas quando constituem ou
qualificam o crime, são elas:
Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:
I - a reincidência ;
II - ter o agente cometido o crime:
a) por motivo fútil ou torpe ;
b) para facilitar ou assegurar a execução , a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;
c) à traição , de emboscada, ou mediante dissimulação , ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;
d) com emprego de veneno , fogo , explosivo , tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
e) contra ascendente , descendente , irmão ou cônjuge;
f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher
na forma da lei específica;
g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo , ofício, ministério ou profissão;
h) contra criança , maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida;
i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;
j) em ocasião de incêndio , naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública , ou de desgraça particular do ofendido;
l) em estado de embriaguez preordenada .
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Para gozar desse privilégio o condenado deve preencher cumulativamente os requisitos elencados no referido dispositivo
legal, conforme entendimento do STJ:
PENAL E PROCESSUAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTO DE RECURSO PRÓPRIO. TRÁFICO DE DROGAS. APLICAÇÃO DA CAUSA
ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DE PENA DO ART. 33, § 4º, DA LEI N. 11.343/2006. INVIABILIDADE. REQUISITOS LEGAIS NÃO PREENCHIDOS.
RÉU QUE SE DEDICA A ATIVIDADES CRIMINOSAS. INVERSÃO DO JULGADO. PRETENSÃO QUE DEMANDA EXAME DE PROVAS.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, acompanhando a orientação da
Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, firmou-se no sentido de que o habeas corpus não pode ser utilizado como substituto de recurso
próprio, sob pena de desvirtuar a finalidade dessa garantia constitucional, exceto quando a ilegalidade apontada for flagrante, hipótese em que
se concede a ordem de ofício. 2. É sabido que o legislador, ao editar a Lei n. 11.343/2006, objetivou dar tratamento diferenciado ao traficante
ocasional, ou seja, aquele que não faz do tráfico o seu meio de vida, por merecer menor reprovabilidade e, consequentemente, tratamento
mais benéfico do que o mercador habitual. 3. Para aplicação da causa de diminuição de pena do art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006, o
condenado deve preencher cumulativamente todos os requisitos legais, quais sejam, ser primário, de bons antecedentes, não se dedicar
a atividades criminosas nem integrar organização criminosa , podendo a reprimenda ser reduzida de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços),
dependendo das circunstâncias do caso concreto. 4. Na hipótese, apesar de ser o paciente tecnicamente primário, em decorrência do decurso
do prazo depurador de cinco anos, as peculiaridades do caso concreto levaram a instância ordinária a concluir que ele se dedicava a
atividades delituosas, distinguindo-o, portanto, do traficante ocasional . Assim, a inversão do julgado demandaria a incursão no acervo
fático-probatório, inviável na via eleita. 5. Habeas corpus não conhecido. (STJ - HC: 303785 SP 2014/0228928-1, Relator: Ministro GURGEL DE
FARIA, Data de Julgamento: 24/02/2015, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 03/03/2015)
Ademais só aplicável ao traficante eventual (ocasional) o que deve ser verificado pelas circunstâncias e provas constante
nos autos. Neste sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO PREVISTA NO § 4º
DO ART. 33 DA LEI 11.343/2006. PRETENDIDA APLICAÇÃO. REQUISITOS. NÃO PREENCHIMENTO. INDEFERIMENTO DA MINORANTE
JUSTIFICADO. 1. Para a incidência do redutor previsto no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/06, é necessário o preenchimento dos requisitos
legais: a) o agente seja primário; b) com bons antecedentes; c) não se dedique às atividades delituosas; e d) não integre organização
criminosa. 2. No caso, revela-se inviável a aplicação da causa especial de diminuição, tendo em vista que as circunstâncias do crime -
quantidade de droga e o local de apreensão - demonstram não se tratar de traficantes eventuais, conforme decidido pelo Tribunal a quo.
3. Para se concluir que os pacientes não se dedicavam a atividades ilícitas, seria necessário o revolvimento de todo o conjunto fático-probatório
colacionado durante a instrução criminal, o que é incabível na via estreita do remédio constitucional. REPRIMENDA RECLUSIVA. SUBSTITUIÇÃO
POR RESTRITIVAS DE DIREITOS. PENA DEFINITIVA SUPERIOR A 4 (QUATRO) ANOS. IMPOSSIBILIDADE. BENEFÍCIO OBJETIVAMENTE
INVIÁVEL. 1. A substituição da sanção reclusiva por restritivas de direito é possível quando encontram-se preenchidos os requisitos subjetivos e
objetivos previstos no art. 44, do Código Penal. 2. Na hipótese, a pena foi estipulada em patamar superior a quatro anos, impedindo a conversão
da reprimenda corporal em restritiva de direitos, por não restar atendido o requisito objetivo previsto no art. 44, inciso I, do CP. 3. Agravo regimental
improvido. (AgRg no HC 300.528/RS, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 06/11/2014, DJe 13/11/2014)
Verifico pelo que consta dos autos que os acusados NÃO preenchem cumulativamente os requisitos autorizadores para a
aplicação da causa especial de diminuição de pena do parágrafo acima citado, notadamente a dedicação à atividade criminosa , pois constatou-
se tratar de acusados contumazes na prática de crimes relacionados ao tráfico ilícito de drogas, o que desautoriza a aplicação da causa de
diminuição de pena citada.
Quanto ao crime de associação ao tráfico ilícito de drogas (art. 35 da Lei nº 11.343/2006:
Em relação aos réus: CAROLINE GONÇALVES DE MORAES e ILOMAR SILVA DE SIQUEIRA:
PRIMEIRA FASE (Circunstâncias judiciais)
a) culpabilidade : intensa, agiu com dolo direto. Os acusados tiveram domínio sobre a situação criminosa. Agiram,
deliberadamente, com o intuito de praticar o delito. O dolo foi intenso, incrementado pela elevada quantidade de drogas apreendidas no interior
da residência de ambos os acusados, sendo altamente considerável, a ser distribuída a um elevado número de consumidores, quiçá até outros
pequenos traficantes;
b) antecedentes: os acusados possuem outros envolvimentos criminais, por crime específico
( tráfico de drogas ), entretanto, não há notícia de trânsito em julgado de eventual sentença penal condenatória, sendo considerados para
efeito deste julgado primários, para não incidir no proibitivo da Súmula 444 do STJ;
c) conduta social : pelos elementos probatórios aportados, verifica-se que os acusados são
conhecidos na localidade em que se encontram inseridos como traficantes de alta periculosidade, sendo a delinquência habitual, para ambos;
d) personalidade: resta demonstrado pela prova encartada que os acusados possuem tendência a cometer crimes,
inclusive, específico, já que respondem a outros processos, também por tráfico de drogas;
e) motivos do crime : ordinários aos crimes dessa natureza, ou seja, a busca do lucro fácil, em
detrimento do trabalho honesto, digno, preferindo a obtendo de vantagem financeira fácil;
f) circunstâncias do crime : mostram-se graves, já que somente foi possível elucidar os crimes,
a partir da deflagração da Operação Redenção de grande monta com 23 alvos, sendo 21 já condenados, nos autos do processo principal
(0001744-56.2015.8.17.0260) e, agora os dois alvos restantes, que implicou em trabalho árduo investigativo, culminando em diversas apreensões
de objetos ilícitos: armas, munições, veículos, drogas em grande quantidade;
g) consequências : as consequências são próprias do tipo, já que prejudica a saúde pública,
notadamente pela rápida disseminação dos usuários de drogas, alimentando diversos pequenos traficantes, o que efetivamente dificulta a luta
contra crimes desta natureza, face às outras pessoas que buscam igualmente algum tipo de vantagem econômica;
h) comportamento da vítima : a análise do comportamento da vítima resta prejudicada nos casos de crime em que a
vítima é a saúde pública;
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i) quantidade da substância ou produto: a quantidade apreendida de droga é considerável para promover o acréscimo da
pena, levando-se em conta ser mais que suficiente para a fabricação de várias unidades, no caso da maconha (NO MÍNIMO 10.805), totalizando
a quantia em dinheiro da droga em aproximadamente R$ 108.050,00, pois cada grama dá para fazer 4 a 5 unidades), a ser repassados
a uma série de usuários, além de 257,0g de crack, todas estas apreendidas no interior da residência de “Ilomar” e, ainda, 66 pedras de
crack, apreendidas no interior da residência de “Caroline”.
Diante do exposto, fixo a pena base em 08 anos de reclusão e multa, para o crime de associação ao tráfico ilícito
de drogas .
SEGUNDA FASE (Circunstâncias Legais)
Atenuantes
O magistrado deve sempre considerar em favor do condenado as seguintes circunstâncias atenuantes:
Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:
I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença;
II - o desconhecimento da le i;
III - ter o agente:
a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;
b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências , ou ter, antes
do julgamento, reparado o dano;
c) cometido o crime sob coação a que podia resistir , ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta
emoção, provocada por ato injusto da vítima;
d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;
e) cometido o crime sob a i nfluência de multidão em tumulto, se não o provocou.
Art. 66 - A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista
expressamente em lei.
No caso, aplica-se a atenuante genérica prevista no artigo 65, inciso I ( menoridade penal ), do Código Penal, apenas em
relação à acusada “ Caroline” , razão pela qual reduzo a reprimenda em 01 ano e 04 meses , fixando a pena intermediária em 08 anos de
reclusão e multa, em relação ao acusado “Ilomar” e 06 anos e 08 meses, em relação à acusada “Caroline”.
b) Agravantes
Já as circunstâncias agravantes devem sempre agravar a pena, mas não devem ser consideradas quando constituem ou
qualificam o crime, são elas:
Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:
I - a reincidência ;
II - ter o agente cometido o crime:
a) por motivo fútil ou torpe ;
b) para facilitar ou assegurar a execução , a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;
c) à traição , de emboscada, ou mediante dissimulação , ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;
d) com emprego de veneno , fogo , explosivo , tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
e) contra ascendente , descendente , irmão ou cônjuge;
f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher
na forma da lei específica;
g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo , ofício, ministério ou profissão;
h) contra criança , maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida;
i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;
j) em ocasião de incêndio , naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública , ou de desgraça particular do ofendido;
l) em estado de embriaguez preordenada .
Agravantes no caso de concurso de pessoas
Art. 62 - A pena será ainda agravada em relação ao agente que:
I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes;
II - coage ou induz outrem à execução material do crime;
III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não-punível em virtude de condição ou qualidade pessoal;
IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa.
Não incidem no caso concreto circunstâncias agravantes para serem analisadas, por consequência, fixo a pena
intermediária no patamar anterior.
TERCEIRA FASE (Causas de aumento ou diminuição de pena)
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Perfaz-se um total de 1700 dias-multa, para a acusada Caroline Gonçalves Moraes e 2000 dias-multa, para o acusado
Ilomar Silva de Siqueira, em caráter definitivo.
FIXAÇÃO DO DIA-MULTA (art. 60 e 49, § 1º, CP)
O valor do dia-multa deve ser calculado, conforme ensina a doutrina, pelo sistema bifásico, considerando-se principalmente
a situação econômica do condenado (art. 60, do CP) , podendo ser aumentada até o triplo ou até o quíntuplo quando se tratar dos crimes da
Lei de Drogas, não podendo ser inferior a 1/30 (um trigésimo) do valor do salário mínimo vigente a época do fato, nem superior a 05
(cinco) vezes esse mesmo salário (art. 49, § 1º, do CP).
Portanto, levando-se em consideração a situação econômica dos condenados , fixo o dia-multa para os sentenciados
em 1/30 do valor do salário mínimo vigente a época do fato.
REGIME INICIAL DA PENA (art. 387, § 2º, CPP)
Estabeleço como regime inicial de cumprimento da pena o FECHADO (art. 33º, § 2º, ‘a’, do Código Penal) .
LOCAL DE CUMPRIMENTO DA PENA
Como local para cumprimento da pena corporal, determino que seja cumprida, nos termos do art. 33, § 1º, do CP , em
estabelecimento prisional adequado ao regime aplicado, a ser definido pelo juízo da execução penal.
DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA
Para a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos é necessário o atendimento, por parte dos
réus , dos requisitos a que se referem o art. 44, do Código Penal.
No caso trazido alhures, vislumbra-se que os ora sentenciados não fazem jus ao aludido instituto jurídico, por isso, NÃO
SUBSTITUO , em razão das circunstâncias judiciais valoradas parcialmente negativas, bem como pelo quantum da reprimenda corporal ora
imposta.
DO SURSIS
Se incabível a substituição a que se refere o art. 44, do CP, ou seja, substituição de pena privativa de liberdade por restritiva
de direito, pode a execução da pena ser suspensa por 02 (dois) a 04 (quatro) anos ou 04 (quatro) a 06 (seis) , conforme o caso concreto,
desde que atendidos os requisitos do art. 77, do CP.
De igual forma os condenados não atenderam aos requisitos legais para obter o benefício da suspensão, pois a pena
privativa de liberdade é superior a 02 (dois) anos (requisito objetivo), bem como, não preenchidos os requisitos subjetivos do inciso III,
do referido artigo, portanto, NÃO CONCEDO o benefício aos condenados.
DA REPARAÇÃO DO DANO
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Com o advento da Lei 11.719/08 , o legislador previu no art. 387 do CPP a possibilidade de fixação de um valor mínimo
para reparação do dano ao ofendido. Vejamos: “Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória: IV - fixará valor mínimo para reparação
dos danos causados pela infração , considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido” .
No caso em apreço, deixo de fixar valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração cometida pelo réu, por
dois motivos: um, em razão de não constar nos fólios pedido formal nesse sentido, por parte do Ministério Público, seja na peça acusatória, seja
em sede de Alegações Finais; dois, pela complexidade dos fatos e a intensa imbricação dos crimes, que tornam inviável a fixação de forma
segura de um valor, ainda que mínimo, para reparação dos danos causados pelos delitos praticados pelos réus. Sendo este é o entendimento
do Supremo Tribunal Federal, externado recentemente ao julgar ao AP nº 470 .
DA APELAÇÃO (art. 387, § 1º, do CPP)
Nos termos do art. 387, § 1º, do CPP , o juiz, ao proferir a sentença, para manter a prisão preventiva, decretá-la ou impor
outra medida cautelar, deve sempre fazê-lo em decisão fundamentada, desde que presentes os pressupostos do art. 312, do CPP .
A prisão, medida cautelar mais gravosa no direito pátrio, é figura excepcional que somente deve ser aplicada ou mantida
quando extremamente necessária para garantir ordem pública, econômica, conveniência da instrução ou garantia da futura aplicação da lei penal.
Ou seja, os requisitos da prisão preventiva (art. 312, do CPP) devem estar presentes em todo o período em deva durar a prisão provisória.
A prisão preventiva, prevista nos artigos 311 e 312 do Código de Processo Penal , constitui, no preciso magistério da
doutrina e da jurisprudência, modalidade de custódia provisória e cautelar de natureza processual, ou seja, trata-se de tutela conservativa, de
caráter evidente e eminentemente instrumental, cuja decretação objetiva garantir a efetividade e a eficácia da tutela jurisdicional penal, cuja
utilidade e necessidade poderá restar frustrada se o acusado permanecer em liberdade até o pronunciamento judicial definitivo.
Cabe a ressalva, ainda, de que a existência de condições pessoais favoráveis do acusado/requerente (residência fixa, ser
tecnicamente primário, exercer atividade remunerada etc.) não são garantidoras de eventual direito subjetivo à liberdade provisória, se a prisão
processual é recomendada por outras circunstâncias fáticas, como se verifica na hipótese.
Quanto ao tema, convém, ainda, colacionar os seguintes julgados:
EMENTA: "A periculosidade do réu, evidenciada pelas circunstâncias em que o crime foi cometido, basta para embasar a custódia. Primariedade,
bons antecedentes, residência fixa, por si só, não servem como fundamento para sua revogação." (STJ, RSTJ 126/379).
Ressalto, ainda, a teor de remansoso entendimento firmado no âmbito do STJ e do próprio STF , a prisão provisória não
ofende o princípio constitucional do estado de inocência.
Como asseverado acima, o primeiro requisito , de acordo com o art. 312 do Código de Processo Penal , exige, para a
sua configuração, a prova de existência do crime e indícios suficientes de autoria. Este já devidamente configurado.
O segundo requisito da custódia preventiva exige que a prisão do indiciado seja necessária para a garantia da ordem
pública ou econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal.
Ao abordar a questão da prisão preventiva, Guilherme de Souza Nucci (In Código de Processo Penal Comentado, 4 ed. rev.
atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006, p. 581-587), assevera:
“Garantia da ordem pública: trata-se da hipótese de interpretação mais extensa na avaliação da necessidade da prisão preventiva. Entende-se
pela expressão a necessidade de se manter a ordem na sociedade, que, em regra, é abalada pela prática de um delito. Se este for grave, de
particular repercussão, com reflexos negativos e traumáticos na vida de muitos, propiciando àqueles que tomam conhecimento da sua realização
forte sentimento de impunidade e de insegurança, cabe ao Judiciário determinar o recolhimento do agente.
[...]
Garantia da ordem econômica: trata-se de uma espécie do gênero anterior, que é a garantia da ordem pública. Nesse caso, visa-se, com a
decretação da prisão preventiva, impedir que o agente, causador de seríssimo abalo à situação econômico-financeira de uma instituição financeira
ou mesmo de órgão do Estado, permaneça em liberdade, demonstrando à sociedade a impunidade reinante nesta área.
[...]
Conveniência da instrução criminal: trata-se de motivo resultante da garantia de existência do devido processo legal, no seu aspecto
procedimental. A conveniência de todo processo é que a instrução criminal seja realizada de maneira lisa, equilibrada e imparcial, na busca
da verdade real, interesse maior não somente da acusação, mas sobretudo do réu. Diante disso, abalos provocados pela atuação do acusado,
visando à perturbação do desenvolvimento da instrução criminal, que compreende a colheita de provas de um modo geral, é motivo a ensejar
a prisão preventiva.
[...]
Asseguração da aplicação da lei penal: significa garantir a finalidade útil do processo penal, que é proporcionar ao Estado o exercício do seu
direito de punir, aplicando a sanção devida a quem é considerado autor da infração penal [...]”.
Destarte, o conceito de ordem pública não se limita a prevenir a reprodução de fatos criminosos, mas também a acautelar
o meio social e a própria credibilidade da justiça.
Assim, a preservação da ordem pública não se restringe às medidas preventivas da irrupção de conflitos e tumultos, mas
abrange também a promoção daquelas providências de resguardo à integridade das instituições, à sua credibilidade social e ao aumento da
confiança da população nos mecanismos oficiais de repressão às diversas formas de delinquência.
De acordo com o art. 316, do CPP , “ O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a
falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem “, providência essa que pode
ser tomada, inclusive, de ofício, sem necessidade de requerimento do acusado ou do Ministério Público.
Ainda, determina o art. 321, do CPP , que verificando o juiz “ Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da
prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste
Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código ”, ou seja, caso não esteja presente os pressupostos que motivam
uma prisão o juiz pode conceder a liberdade e ao mesmo tempo impor outra medida cautelar menos gravosa.
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Com relação a medida cautelar a que se refere o art. 319, VIII, do CPP (fiança) , inclusive pode o juiz concedê-la
independentemente de ouvir o Ministério Público (art. 333, do CPP), pois sendo a prisão uma exceção não haveria necessidade de prolongar
o cerceamento da liberdade apenas para cumprir uma formalidade, sendo determinado pelo comando legal que o órgão ministerial tenha vista
dos autos após a concessão da liberdade, Vejamos: “ Art. 333. Depois de prestada a fiança, que será concedida independentemente de
audiência do Ministério Público, este terá vista do processo a fim de requerer o que julgar conveniente” .
O mesmo entendimento se aplica a substituição de outras medidas cautelares que de ofício o juiz pode substituir ou a
requerimento das partes, a saber:
art. 282, § 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério
Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão
preventiva (art. 312, parágrafo único).
Com fundamento no que fora exposto, verifico nos autos que estão presentes os requisitos autorizadores da custódia
cautelar preventiva , o que INVIABILIZA CONCEDER AOS RÉUS O DIREITO DE APELAREM EM LIBERDADE.
Ora, depois de concluída toda a instrução probatória, temos prova da autoria a da materialidade e não mais meros indícios,
pelo que verifico ser extremamente recomendado que os réus aguardem eventual recurso com a custódia cautelar decretada.
Assim, verifico a necessidade de MANTER a prisão preventiva por ocasião da sentença, pois ao que consta nos autos
os acusados se dedicam à atividade criminosa , constatando-se em pesquisa no JUDWIN que os acusados respondem a vários processos
criminais nesta Comarca, em reiteração delitiva por crime específico .
Dessa forma a prisão é necessária para garantir a ordem pública, face à cadente possibilidade de reiteração delitiva.
A segregação provisória visa não apenas afastar do seio da sociedade o infrator, pois, mas também coibir a índole
maléfica dos demais; dar exemplo claro e cabal de que o crime não compensa; de que a Justiça funciona. Trata-se de desestimular,
em seu nascedouro, outros anseios criminosos.
Lado outro, entendo que nenhuma das medidas cautelares do art. 319 do CPP se adequam a garantir a ordem pública,
uma vez que nenhuma, a não ser a prisão, se presta a inibir a periculosidade real do increpado ou mesmo à possibilidade iminente de
reincidência delituosa, de modo que também inexiste a causa proibitiva da decretação da preventiva prevista no §6º do mesmo dispositivo.
Posto isso, não concedo aos condenados o direito de apelarem em liberdade, pois a prisão se mostra útil e necessária
para a garantia da ordem pública, assim, mantenho a PRISÃO PREVENTIVA, com fundamento no art. 387, § 1º c/c art. 312, todos do
CPP, salientando que, em relação à acusada Caroline Gonçalves Moraes, deverá ser mantida a clausula domiciliar , já determinada em
decisão exarada pela autoridade judiciária à época, não tendo até então alteração fática.
DETRAÇÃO PENAL
Os ajustes pertinentes à detração penal (art. 42, CP), o eventual período em que o réu esteve
preso provisoriamente, deverá ser efetuado no âmbito da execução penal, nos termos do art. 66, III, “c”, da Lei nº 7.210/84.
EXECUÇÃO DA PENA PECUNIÁRIA
Transitada em julgado, após 10 (dez) dias sem o pagamento voluntário, o valor da multa não poderá ser cobrado de ofício
por este juízo (art. 51, do CP), devendo ser informado ao Procurador da Fazenda Pública para que proceda na forma da lei de Execuções
Fiscais.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Com o trânsito em julgado:
Remetam-se os boletins individuais ao IITB (art. 809, do CPP);
Expeçam-se guias de recolhimento definitivo (art. 105 e 106, da LEP)
Comunique-se à Justiça Eleitoral a suspensão dos direitos políticos (art. 15, III, da CF);
Com fulcro no art. 91, II, do CP , decreto a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: 1) dos
instrumentos do crime , desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito, eventualmente
apreendidos; 2) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato
criminoso, eventualmente apreendidos.
Encaminhe-se a droga para a destruição se já não houver sido feito, deixando-se amostras guardadas para contraprova e
após o trânsito em julgado destruam-se, inclusive as referidas amostras, certificando isso nos autos (art. 72, da Lei nº 11.343/2006).
Custas pelos acusados ( art. 804, do CPP ).
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Juiz de Direito
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Bezerros - 1ª Vara
EDITAL DE INTIMAÇÃO
EXPEDIENTE Nº 2019.0877.0000148.
O Excelentíssimo Senhor PAULO ALVES DE LIMA , Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc. INTIMA o advogado VÍVIAN MENDES DE SOUZA LINS - OAB/PE Nº. 37.026 da DECISÃO prolatada nos autos do processo
em referência, cujo inteiro teor segue abaixo transcrito :
“ Autos nº: 0000626-77.2018.8.17.0280. Trata-se de pedido de revogação da prisão preventiva do acusado LEONARDO MENDES DA ROCHA
SILVA, qualificado nos autos, onde a defesa alega inexistência dos requisitos para manutenção da medida extrema, nos termos da petição de fls.
92/100, a qual veio instruída com os documentos de fls. 101/104. Com vista dos autos, o Ministério Público se manifestou às fls. 113/114, pugnando
pelo indeferimento do pedido. Vieram os autos conclusos. Decido. Nos termos do art. 316, do CPP, “o juiz poderá revogar a prisão preventiva
se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.”
In casu, os pressupostos, os requisitos e os fundamentos da prisão preventiva do acusado LEONARDO MENDES DA ROCHA SILVA já foram
expedidos na decisão de fl. 81f-v, inexistindo fato novo a justificar a revogação da medida. Ainda que se argumente, sem provas, que o acusado
foi ouvido na delegacia e a autoridade policial não colacionou o respectivo interrogatório policial, a manutenção da prisão do denunciado ainda
assim se faz necessária como garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal, nos termos da decisão de fl. 81f-v. Vale registrar
que o acusado LEONARDO MENDES DA ROCHA SILVA conta com condenação nos autos do processo nº 0004777-05.2017.8.17.0480, por
infração ao disposto no art. 16, inciso IV, da Lei nº 10.826/2003, e no art. 28, da Lei nº 11.343/2006, o que denota sua periculosidade. Posto isso,
em harmonia com a manifestação ministerial retro, INDEFIRO o pedido de revogação da prisão preventiva do acusado LEONARDO MENDES
DA ROCHA SILVA. Bezerros, 07/01/2019. Paulo Alves de Lima. Juiz de Direito.”
Dado e passado nesta 1ª Vara da Comarca dos Bezerros, Estado de Pernambuco, aos 21 (vinte e um) dias do mês de janeiro do ano 2019. Eu,
Chefe de Secretaria em exercício, conferi e subscrevo.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
EXPEDIENTE Nº 2019.0877.000154.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
O Excelentíssimo Senhor PAULO ALVES DE LIMA , Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc. INTIMA o advogado ELÁDIO LIMA FONSECA, OAB/PE Nº 37.727 , do inteiro teor da DECISÃO prolatada nos autos do processo
em referência, cujo inteiro teor segue abaixo transcrito :
“ Autos nº: 0000166-90.2018.8.17.0280. Trata-se de pedido de revogação de prisão preventiva formulado pelo acusado ADERCON MOTA DE
LIMA, qualificado nos autos, por meio de seu advogado, sob o argumento de ausência dos requisitos para a manutenção do cárcere provisório
e de excesso de prazo na formação da culpa. (fls. 114/117). Com vista dos autos, o Ministério Público pugnou pelo indeferimento do pleito. (fls.
122/126). Vieram os autos conclusos. Decido. Inicialmente, aponto que os pressupostos, os requisitos e os fundamentos da prisão preventiva do
acusado já foram analisados quando da prolação da decisão de fls. 47/48v. Dispõe o art. 316, do CPP: O juiz poderá revogar a prisão preventiva
se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
In casu, a instrução criminal ainda não foi concluída, em razão da necessidade do depoimento acolhedor da vítima, da oitiva das testemunhas
arroladas pela defesa e do interrogatório do acusado. Diante desse contexto, remanesce o fundamento da conveniência da instrução criminal,
explicitado na decisão que decretou a prisão preventiva do denunciado. Ademais, a gravidade concreta do delito justifica a manutenção da prisão
preventiva do acusado, como garantia da ordem pública, conforme igualmente expendido na referida decisão. Para aferição de excesso de prazo
em processo criminal, hão de ser observadas as peculiaridades e a complexidade do feito, conforme entendimento assente na jurisprudência.
No caso vertente, as peculiaridades e a complexidade do processo se assentam no próprio tipo penal (estupro de vulnerável), na quantidade
de testemunhas arroladas pelo Parquet e pela defesa do acusado, sendo mister destacar, inclusive, a necessidade de expedição de cartas
precatórias para citação/intimação do acusado, bem como para inquirição de testemunha arrolada pela defesa. Destarte, em harmonia com o
parecer ministerial, INDEFIRO o pleito de fls. 114/117, mantendo a prisão preventiva do acusado ADERCON MOTA DE LIMA, por conveniência
da instrução criminal e, mormente, como garantia da ordem pública. Bezerros, 10/12/2018. Paulo Alves de Lima. Juiz de Direito. ”
Dado e passado nesta 1ª Vara da Comarca dos Bezerros, Estado de Pernambuco, aos 21 (vinte e um) dias do mês de janeiro do ano 2019.
Eu, Chefe de Secretaria em exercício, conferi e subscrevo.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
EXPEDIENTE Nº 2019.0877.000151.
O Excelentíssimo Senhor PAULO ALVES DE LIMA , Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc. INTIMA os advogados SEVERINO JOSÉ DE CARVALHO – OAB/PE Nº 10.919 e PAULO SÉRGIO ALVES ABOU
HANA – OAB/PE Nº 33.036:
1) do inteiro teor da DECISÃO prolatada nos autos do processo em referência, cujo inteiro teor segue abaixo transcrito :
“Ação Penal nº 0001073-02.2017.8.17.0280. Rh. Por seus próprios termos e fundamentos, mantenho a decisão que decretou as prisões
preventivas dos acusados Raymille Alves da Silva, Edson Henrique Muniz de Melo, Ítalo Sanziarai Neves Rodrigues, Jefferson Alves Cordeiro
da Silva e Thiago Oliveira Ramos (fls. 169/172), ao mesmo tempo em que indefiro todos os pedidos de liberdade provisória, acrescentando, que
adoto, para tanto, as fundamentações expostas no parecer apresentado pela Promotoria de Justiça às fls. 496/498, como forma de garantia da
ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, principalmente, porque as Defesas não trouxeram aos autos elementos substanciais para
o deferimento do pleito, não havendo prejuízo de posterior reavaliação do pedido retro. Indefiro, também, o pedido de transferência formulado
pela defesa dos acusados Edson Henrique e Ítalo Sanziarai, vez que a transferência de presos de presídio é de competência da gestão carcerária,
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
não cabendo ao Estado realizar transferência apenas porque o acusado pleiteou, sem contar o prejuízo que poderá acarretar para a tramitação
do processo, inclusive, com audiência de instrução designada, nada impedindo de que o pedido seja apreciado no futuro. No mais, aguarde-se
a realização da audiência designada para 28.02.2019. Bezerros, 19 de dezembro de 2018. Paulo Alves de Lima. Juiz de Direito. e;
2) para comparecerem à sala das audiências da Vara da Comarca de Bonito-PE, NO DIA 26/02/2019, às 11H40min , a fim de Participarem da
Audiência de Inquirição da testemunha ADELSON JOSÉ DE SOUZA, designada nos autos da Carta Precatória n.º 0000598-86.2018.8.17.0320,
oriunda do feito em epígrafe.
Dado e passado nesta 1ª Vara da Comarca dos Bezerros, Estado de Pernambuco, aos 21 (vinte e um) dias do mês de janeiro do ano
2019. Eu, Chefe de Secretaria, conferi e subscrevo.
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EDITAL DE CITAÇÃO
FAZ SABER a JEFERSSON RAMOS DOS SANTOS, a qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à
PRAÇA DOM PEDRO, II, Nº 34, CENTRO, Bom Conselho/PE E-mail: vunica.bomconselho@tjpe.jus.br, tramita AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO-
sob o nº 0000109-26.2018.8.17.2300, aforada por Iara Barros Veiga dos Santos.
Assim, fica o mesmo CITADO, para, querendo apresentarem respostas no prazo de 15 dias contados do transcurso deste edital, conforme o
art. 285, do CPC.
Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial (art.
285, c/c o art. 319, do CPC).
Síntese da Inicial : Consta da Petição Inicial, que Iara Barros Veiga dos Santos, contraiu matrimônio com o réu em 14 de dezembro de 2015. O
Casal tem uma filha menor. A guarda da mesma permanecerá com a genitora. O casal não possui bens. A autora deseja voltar a usar o seu nome
de solteira. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Erika Patricia de S Chaves, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria. Bom Conselho, 21 de janeiro de 2019.
EDITAL DE CITAÇÃO
FAZ SABER a MARIA APARECIDA DOS SANTOS, a qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à PRAÇA
DOM PEDRO, II, Nº 34, CENTRO, Bom Conselho/PE E-mail: vunica.bomconselho@tjpe.jus.br, tramita AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO- sob o
nº 0000087-65.2018.8.17.2300, aforada por Givaldo Gomes da Silva.
Assim, fica a mesma CITADA, para, querendo apresentarem respostas no prazo de 15 dias contados do transcurso deste edital, conforme o
art. 285, do CPC.
Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial (art.
285, c/c o art. 319, do CPC).
Síntese da Inicial : Consta da Petição Inicial, que Givaldo Gomes da Silva, contraiu matrimônio com a ré em 28 de agosto de 2014. O Casal tem
um filho menor. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Erika Patricia de S Chaves, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria. Bom Conselho, 21 de janeiro de 2019.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Doutor Mariana Zenaide Teófilo Gadelha, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Bom Jardim, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc...
FAZ SABER a(o) Dra, CAMILA NICODEMOS I. DE ANDRADE, OAB-PE, SOB Nº 23.986 E O DR. LUJIOZ FELIPE FIGUEREDO BELO
BATISTA, OAB-PE, SOB Nº 32.410, advogados dos requerentes, que, neste Juízo de Direito, situado à R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO
MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0000049-64.1985.8.17.0310,
aforada por FERNANDO JOSÉ MOREDO, em desfavor do espólio de Irineu Leitão.
Assim, ficam os mesmos INTIMADOS para se manifestarem sobre o despacho do MM. Juiz de Direito que vai a seguir transcrito?:
RJH. Intime-se os requerentes na pessoa de seu advogado indicado ás Fls, 44/45, pelo DJE, para no prazo de (05) cinco dias requere o que de
direito, sob pena de novo arquivamento dos autos. Bom Jardim, - PE, 24 de março de 2015. Luiz Vital do Carmo Filho, Juiz de Direito.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Cumpra-se
Bom Jardim (PE), 21/01/2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Edital de Citação
(Prazo do Edital: 30 Dias)
Expediente: 2019.0879.000591
O Doutor Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos , Juiz de Direito em Exercício cumulativo na Vara Única da Comarca de Bonito,
Estado de Pernambuco, em virtude da lei etc... FAZ SABER a ELETROFER COMÉRCIO DE MATERIAL ELÉTRICO E FERRAGENS LTDA
, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 35.353.945/0001-71 e BETEL CONSTRUÇÃO INCORPORAÇÃO E SERVIÇOS
LTDA , pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 35.551.837/0001-03 que, neste Juízo de Direito da Vara Única da Comarca
de Bonito, tramita a Ação de Cobrança, sob o nº 000608-72.2014.8.17.0320, ajuizada por RESINORT COM. E IND. LTDA , pessoa jurídica
de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 11.172.584/0001-07. Assim, fica os mesmos CITADOS para responderem a ação, querendo, no
prazo de 15 (quinze) dias contados do transcurso deste edital. ADVERTÊNCIA : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-
se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelos autores na petição inicial (art. 334, c/c o art. 344, do CPC). DADO E PASSADO na
Cidade e Comarca de Bonito/PE , aos vinte e um dias do mês de janeiro do ano de dois mil e dezenove (21.01.2019). E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Claudia Rosângela Ferreira Melo, Chefe de Secretaria, o digitei e subscrevo. Publiquei no Diário
da Justiça Eletrônico e afixei cópia em lugar de costume no átrio deste Fórum.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:
PROCESSO Nº 000331-08.2004.8.17.0320
EXEQUENTE: Estado de Pernambuco
EXECUTADO: Marcelo Pedro da Silva
DESPACHO: Vistos, etc; Sendo a citação por mandado infrutífera, cite-se por edital com prazo de trinta dias, tudo observado o disposto no
art. 8º, IV, da Lei 6.830/80. Bonito/PE, 01 de setembro de 2018. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito. Devedores: Marcelo
Pedro da Silva (CPF nº 169.173.398-90). Quantia devida: R$23.860,38 (vinte e três mil, oitocentos e sessenta reais e trinta e oito centavos).
Processo Tribunal de Contas: 0202992-3. Natureza da Dívida: Prestação de Contas do Convênio nº 209/00.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Edital de Citação
(Prazo do Edital: 15 Dias)
Expediente: 2019.0879.000615
O Doutor Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos , Juiz de Direito em Exercício cumulativo na Vara Única da Comarca de Bonito,
Estado de Pernambuco, em virtude da lei etc... FAZ SABER a LUCIANO GUEDES DA SILVA e VERÔNICA que, neste Juízo de Direito da
Vara Única da Comarca de Bonito, tramita a AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM PEDIDO DE ALIMENTOS, sob
o nº 000444-20.2008.8.17.0320, ajuizada por JDS, representado por sua genitora MARIA LUCIENE DA SILVA . Assim, ficam os mesmos
CITADOS para responderem a ação, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias contados do transcurso deste edital. ADVERTÊNCIA : Não
sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelos autores na petição inicial (art.
334, c/c o art. 344, do CPC). DADO E PASSADO na Cidade e Comarca de Bonito/PE , aos vinte e um dias do mês de janeiro do ano de dois
mil e dezenove (21.01.2019). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Claudia Rosângela Ferreira Melo, Chefe de
Secretaria, o digitei e subscrevo. Publiquei no Diário da Justiça Eletrônico e afixei cópia em lugar de costume no átrio deste Fórum.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:
PROCESSO Nº 000290-85.1997.8.17.0320
EXEQUENTE: Banco do Santander
ADVOGADO: Bel. Ricardo Ramos Benedetti OAB/PE 2.065-A
EXECUTADO: Ernando Luiz Silvestre da Silva
DESPACHO: Vistos, etc; Intime-se o exequente para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentar planilha atualizada do débito executado. Após, cite-
se o executado no endereço declinado às fls. 60. Bonito/PE, 19 de fevereiro de 2018. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
VÍTIMA: A SOCIEDADE
Através do presente ficam a(s) parte(s) e os(as) advogados(os) acima mencionado, devidamente intimado(s) para AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
E JULGAMENTO DO PROCESSO SUPRA, DESIGNADA PARA O DIA 13 DE fevereiro DE 2019, ÀS 10H E 15MIN , no Fórum Dr. Plácido de
Souza - Rua Félix Portela, s/n - Boa Vista Bonito/PE . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria José da Silva,
o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Bonito (PE), 21/01/2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Pelo presente, ficam os advogados , devidamente intimados da parte final do DESPACHO a seguir transcrito: “ Nos termos
do artigo 313, inciso I, do Código de Processo Civil, o processo suspende-se pela morte de qualquer das partes, razão pela qual SUSPENDO
O PRESENTE FEITO até a habilitação dos sucessores da autora falecida. Isso posto, intime-se o causídico da parte autora para promover a
habilitação dos dependentes previdenciários do autor falecid, comprovando-se tal condição através de certidão expedida pelo INSS, no prazo de
20 (vinte) dias. À falta dos aludidos dependentes, a qual deverá ser comprovada pela juntada de certidão de inexistência fornecida pelo INSS,
no mesmo prazo supraassinalado, deverá promover a habilitação de todos os sucessores civis, os quais deverão apresentar declaração firmada
de próprio punho, confirmando se são ou não os únicos sucessores.Transcorrido tal prazo com ou sem movimentação, retornem-me os autos
conclusos. Eu, Claudia Rosângela Ferreira Melo, Chefe de Secretaria, o digitei e publiquei no Diário da Justiça Eletrônico.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:
PROCESSO Nº 0001062-62.2008.8.17.0320
AUTOR: Maria de Lourdes Vidal dos Santos
ADVOGADO: Bel. Marcos Antônio Inácio da Silva OAB/PB 4.007
REQUERIDO: Município de Barra de Guabiraba – PE
DESPACHO: (...) Intimem-se as partes para, querendo, indicarem assistentes e formularem quesitos, no prazo de 15 (quinze) dias (CPC, art.
465, § 1º, incisos I, II e III). Apresentados ou não os quesitos no prazo retromencionado, proceda-se, em seguida à fluência desse prazo, à
intimação do autor (pessoal e por advogado) para, no prazo de 5(cinco) dias, comparecer a este Juízo para ser encaminhado ao serviço de saúde
municipal, para realização de perícia. Cumpra-se. Bonito/PE, 22 de fevereiro de 2017. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:
PROCESSO Nº 000174-54.2012.8.17.0320
AUTOR: Banco do Nordeste do Brasil S/A
ADVOGADA: Bela. Renata dos Santos Fernandes OAB/PE 19.478
REQUERIDO: Pedro Miguel de Holanda
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO: Vistos, etc. Intime-se a parte autora para se pronunciar acerca da certidão de fls. 47v, requerendo o que entender cabível, no prazo
de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção. Bonito/PE, 13 de setembro de 2018. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados da DECISÃO , no processo abaixo relacionado:
PROCESSO Nº 000534-57.2010.8.17.0320
AUTOR: Ministério Público do Estado de Pernambuco
REQUERIDA: Maria Lúcia Heráclio de Souza Lima
ADVOGADO: Bel. Bruno Gomes de Oliveira OAB/PE 28.723
ADVOGADO: Bel. Edson Monteiro Vera Cruz Filho OAB/PE 26.183
DECISÃO: (...) Posto isto, não me convencendo, ab initio , da inexistência de ato de improbidade ou da improcedência da ação, recebo a
petição apresentada pelo Ministério Público, de acordo com o art. 17, §8º, da Lei nº8.428/92, e determino: a) a citação da ré para, querendo,
apresentar contestação, no prazo legal; b) a intimação do Município de Bonito/PE para dizer, em 15 (quinze) dias, se tem interesse em integrar a
lide e em que condição o tem (Lei nº8.429/92, art. 17,§3º, c/c Lei nº4.717/65, art. 6º, §3º). Publique-se. Intimem-se. Ciência ao MP. CUMPRA-SE.
Bonito/PE, 20 de setembro de 2013. RENATA DA COSTA LIMA CALDAS MACHADO, Juíza Substituta com exercício na Comarca de Sairé
e em exercício cumulativo na Comarca de Bonito (Ato nº679/2013).
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:
PROCESSO Nº 00019-51.2012.8.17.0320
AUTORA: Irene Josefa da Silva
AUTORA: Gerlande Cordeiro de Melo
ADVOGADA: Bela. Willandia Silvania da Silva OAB/PE 26.518
REQUERIDO: Banco do Brasil S.A.
ADVOGADO: Bel. Haroldo Wilson Martinez de Souza Junior OAB/PE 20.366
ADVOGADA: Bela. Mariana Maria de Moura Paes Barreto OAB/PE 34.168
DESPACHO: Vistos, etc. Intime-se os autores para se pronunciarem acerca da petição de fls. 119, no prazo de 05 (cinco) dias. Bonito/PE, 08
de novembro de 2018. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente 2019.0879.000640
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:
PROCESSO Nº 000299-22.2012.8.17.0320
AUTOR: Banco do Nordeste do Brasil S.A.
ADVOGADA: Bela. Rosa Daniella Arraes Sampaio OAB/PE 18.568
ADVOGADA: Bela. Renata dos Santos Fernandes OAB/PE 19.478
REQUERIDA: Maria de Lourdes de Brito Silva
DESPACHO: Vistos, etc; Defiro o pedido de fls. 45. Determino a suspensão do feito pelo prazo de 06 (seis) meses a fim de que o demandado
proceda com a habilitação do espólio da de cujus . Transcorrido o prazo assinalado, intime-se a parte autora para requerer o que entender
cabível, no prazo de 05 (cinco) dias. Bonito/PE, 1º de Agosto de 2018. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Edital de Citação
(Prazo do Edital: 30 Dias)
Expediente: 2019.0879.000641
O Doutor Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos , Juiz de Direito em Exercício cumulativo na Vara Única da Comarca de Bonito,
Estado de Pernambuco, em virtude da lei etc... FAZ SABER a CETELEM AURA – CETELEM BRASIL S/A CRÉDITOS, FINANCIAMENTOS E
INVESTIMENTOS , pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 03.722.919/0001-87 que, neste Juízo de Direito da Vara Única
da Comarca de Bonito, tramita a Ação de Indenização, sob o nº 000778-49.2011.8.17.0320, ajuizada por Gilmar Souza e Silva , brasileiro,
casado, comerciário, inscrito no CPF sob o nº 437.655.214-34. Assim, fica os mesmos CITADOS para responderem a ação, querendo, no
prazo de 15 (quinze) dias contados do transcurso deste edital. ADVERTÊNCIA : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-
se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelos autores na petição inicial (art. 334, c/c o art. 344, do CPC). DADO E PASSADO na
Cidade e Comarca de Bonito/PE , aos vinte e um dias do mês de janeiro do ano de dois mil e dezenove (21.01.2019). E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Claudia Rosângela Ferreira Melo, Chefe de Secretaria, o digitei e subscrevo. Publiquei no Diário
da Justiça Eletrônico e afixei cópia em lugar de costume no átrio deste Fórum.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:
PROCESSO Nº 000690-69.2015.8.17.0320
EXEQUENTE: Estado de Pernambuco
EXECUTADO: Amaro Severino da Silva
DESPACHO: Vistos, etc; Sendo a citação por mandado infrutífera, cite-se por edital com prazo de trinta dias, tudo observado o disposto
no art. 8º, IV, da Lei 6.830/80. Bonito/PE, 01 de agosto de 2018. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito. Devedores: Amaro
Severino da Silva (CPF nº 039.799.434-61). Quantia devida: R$7.247,42 (sete mil, duzentos e quarenta e sete reais e quarenta e dois
centavos). Número Processo Administrativo: 201200000257882363, 201400000370344948, 201400000370428963, 201200000288600432,
201400000469683132. Natureza da Dívida: Notificação de Débito de IPVA
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados da SENTENÇA , no processo abaixo relacionado:
PROCESSO Nº 0002-22.1969.8.17.0320
ARROLANTE: João Bezerra da Silva
ARROLADO: Bernardino Bezerra da Silva
DESPACHO: Vistos, etc; Intime-se o autor da sentença via edital, com prazo de 30 (trinta) dias. Após, certificado o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. Bonito/PE, 1º de Agosto de 2018. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito. SENTENÇA: (...) Ante o exposto, extingo
o feito sem resolução do mérito, com arrimo no artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Custas ex legis . P.R.I. Cumpra-se. Bonito/PE,
04 de dezembro de 2017. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito.
Através do presente ficam as partes e seus advogados devidamente intimados do DESPACHO , no processo abaixo relacionado:
PROCESSO Nº 000688-02.2015.8.17.0320
EXEQUENTE: Estado de Pernambuco
EXECUTADO: Josivaldo da Silva
DESPACHO: Vistos, etc; Sendo a citação por mandado infrutífera, cite-se por edital com prazo de trinta dias, tudo observado o disposto no
art. 8º, IV, da Lei 6.830/80. Bonito/PE, 01 de setembro de 2018. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito. Devedores: Josivaldo
da Silva (CPF nº 687.245.784-87). Quantia devida: R$5.201,54 (cinco mil, duzentos e um reais e cinquenta e quatro centavos). Processo
Administrativo: 201300000997802413, 201400000416455674, 201200000257313581. Natureza da Dívida: Notificação de IPVA.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores , intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Despacho : INTIME-SE a exequente por intermédio de seu(s) advogado(s) para requerer o que entender de direito, no prazo de 05 (cinco) dias.
Cumpra-se. Brejo da Madre de Deus, 10 de janeiro de 2019.Murilo Borges Koerich Juiz de direito em substituição
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Expediente nº 2019.0887.000138
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO: 20 DIAS
O Exmo. Dr. Thiago Pacheco Cavalcanti, Juiz de Direito da Comarca de Buíque (PE), faz saber a MARIA JOSÉ DA SILVA, conhecida por
Maria Calango, nascida em 14/01/1974, filha de Reginaldo Tomé da silva e Marinalva Soares da Silva, atualmente em lugar incerto e não sabido,
que perante este Juízo tramita Ação de tutela c/c Destituição do Poder Familiar, cadastrado sob o nº 00001083-97.2017.8.17.0360 proposta
por O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO (COMARCA DE BUIQUE) . Fica CITADA MARIA JOSÉ DA SILVA para, os
termos da ação, para, querendo, no prazo de (10) dias, oferecer resposta escrita, ocasião em que poderá indicar provas, bem como oferecer rol
de testemunhas e documentos, ficando advertida de que se não tiver condições de constituir advogado, poderá requerer, perante a secretaria
deste fórum, que seja nomeado dativo, em atenção ao art. 159 do ECA. Buíque, aos 23.02.2018.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
951
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
952
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Processo: 0000674-72.2009.8.17.0370
Espécie: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Maccaferri do Brasil LTDA
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
954
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
955
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Processo: 0000428-10.2014.8.17.0400
Classe: Interdição
Autor: LUIZ FERREIRA DA SILVA
Advogada: OAB/PE n° 23.726 – Giselle Correia de Araújo Branco
Interditado: PEDRO DA SILVA
O Doutor Fernando Jefferson Cardoso Rapette, Juiz de Direito da Comarca de Caetés, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc... FAZ
SABER a todos quantos o presente edital virem e dele noticia tiverem que por este Juízo se processou a ação de Interdição tombada sob o n°
0000428-10.2014.8.17.0400, requerida por LUIZ FERREIRA DA SILVA, sendo interditado PEDRO DA SILVA, filho Ana Maria do Espirito Santos,
residente em Caetés/PE, declarando-o incapaz de exercer os atos da vida civil, sendo-lhe nomeado curador, como sendo o Sr. LUIZ FERREIRA
DA SILVA, conforme sentença prolatada às fls. 33/35 em 28/08/2017 e transitada em julgada 18/10/2017. E para que chegue ao conhecimento de
todos, mandou passar o presente edital, que será publicado na Imprensa Oficial por três vezes, com intervalo de 10 dias. Caetés, 18 de dezembro
de 2018. Eu, Talita Cristina Padilha Freitas, Técnico Judiciário, o digitei.
FERNANDO JEFFERSON CARDOSO RAPETTE
Juiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
FINALIDADE : Pelo presente fica o advogado do réu intimado para o pagamento das custas e despesas processuais, na forma da sentença
de fls. 82/83. O prazo é 5 (cinco) dias.
FINALIDADE : Pelo presente fica o advogado do réu intimado para o pagamento das custas na forma da sentença de fls.82. O prazo é 5
(cinco) dias.
FINALIDADE : Pelo presente fica o advogado do réu intimado para o pagamento das custas, na forma da sentença de fls. 111. O prazo é 5
(cinco) dias.
FINALIDADE : Pelo presente fica o advogado do réu intimado para o pagamento das custas e despesas processuais, na forma da sentença
de fls. 78/79. O prazo é 5 (cinco) dias.
959
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Diante do exposto, em face da manifestação de vontade dos cônjuges, livre e sem hesitação, de se divorciarem, estabelecerem guarda, prestarem
alimentos e regulamentarem visitas em relação ao(a)(s) filho(a) menor(es), com observância do parecer ministerial favorável, homologo por
sentença o acordo celebrado para julgar o feito, com resolução do mérito, na forma prevista no art. 487, III, "b" do NCPC, cujo termo fica fazendo
parte integrante desta e, por consequência, com esteio no art. 226, § 6º da CF, decreto o divórcio do casal E. e J. para que surta os seus jurídicos
e legais efeitos, declarando extinto o vínculo matrimonial. Custas na forma da lei, ficando suspensa a cobrança, na forma do art. 98, §§ 2º e 3º do
CPC. CONFIRO À PRESENTE SENTENÇA FORÇA DE MANDADO, a fim de que seja feita a averbação do divórcio do casal, com gratuidade, à
margem do assento de casamento dos divorciandos, matrícula: nº, do Cartório de Registro Civil de Camaragibe/PE. A divorcianda voltará a usar
o nome de solteira, qual seja, J. B. D. S. Diante da renúncia ao prazo recursal, dou por transitada em julgado a presente sentença. Registre-se.
Em seguida, arquivem-se os autos com as anotações e baixas de estilo. Camaragibe, 23 de julho de 2018. Maria do Carmo da Costa Soares
Juíza de Direito em exercício cumulativo
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SENTENÇA (com força de mandado) PARTE FINAL: Diante do exposto, em face da manifestação de vontade dos cônjuges, livre e sem
hesitação, de se divorciarem, estabelecerem guarda, prestarem alimentos e regulamentarem visitas em relação ao(a)(s) filho(a)(s) menor(es),
com observância do parecer ministerial favorável, homologo por sentença o acordo celebrado para julgar o feito, com resolução do mérito, na
forma prevista no art. 487, III, "b" do NCPC, cujo termo fica fazendo parte integrante desta e, por consequência, com esteio no art. 226, § 6º da
CF, decreto o divórcio do casal M. D. F. e V. M. D. para que surta os seus jurídicos e legais efeitos, declarando extinto o vínculo matrimonial.
Custas na forma da lei, ficando suspensa a cobrança, na forma do art. 98, §§ 2º e 3º do CPC. CONFIRO À PRESENTE SENTENÇA FORÇA DE
MANDADO, a fim de que seja feita a averbação do divórcio do casal, com gratuidade, à margem do assento de casamento dos divorciandos,
matrícula: nº, do Cartório do Registro Civil das Pessoas Naturais de Limoeiro/PE. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja: M.
D. F. D. B. A. Ciência ao MP. Registre-se. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Camaragibe, 15 de agosto de 2018. Gerson
Barbosa da Silva Júnior Juiz de Direito Coordenador
SENTENÇA (com força de mandado) PARTE FINAL: Diante do exposto, em face da manifestação de vontade dos cônjuges, livre e sem
hesitação, de se divorciarem, estabelecerem guarda, prestarem alimentos e regulamentarem visitas em relação ao(a)(s) filho(a)(s) menor(es),
com observância do parecer ministerial favorável, homologo por sentença o acordo celebrado para julgar o feito, com resolução do mérito, na
forma prevista no art. 487, III, "b" do NCPC, cujo termo fica fazendo parte integrante desta e, por consequência, com esteio no art. 226, § 6º da
CF, decreto o divórcio do casal D. F. T. e M. C. F. G. S. para que surta os seus jurídicos e legais efeitos, declarando extinto o vínculo matrimonial.
Custas na forma da lei, ficando suspensa a cobrança, na forma do art. 98, §§ 2º e 3º do CPC. CONFIRO À PRESENTE SENTENÇA FORÇA DE
MANDADO, a fim de que seja feita a averbação do divórcio do casal, com gratuidade, à margem do assento de casamento dos divorciandos,
matrícula: nº, do Cartório do Registro Civil de Camaragibe/PE. A divorcianda permanecerá a usar o nome de solteira. Ciência ao Ministério
Público. Certifique-se o trânsito em julgado, em seguida, arquivem-se os autos com as anotações e baixas de estilo. Registre-se. Camaragibe,
20 de agosto de 2018. Gerson Barbosa da Silva Júnior Juiz de Direito Coordenador
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Requerido: M. A. DE L.
Advogado: PE009133 - Ana Marcia de Albuquerque
SENTENÇA PARTE FINAL: Diante do exposto, em face da manifestação de vontade dos cônjuges, livre e sem hesitação, regulamentarem
guarda, visitas e prestação de alimentos em relação ao(a)(s) filho(a)(s) menor(es), com observância do parecer ministerial favorável, homologo
por sentença o acordo celebrado para julgar o feito, com resolução do mérito, na forma prevista no art. 487, III, "b" do NCPC, cujo termo fica
fazendo parte integrante desta, para que surta os seus jurídicos e legais efeitos. Custas na forma da lei, ficando suspensa a cobrança, na forma
do art. 98, §§ 2º e 3º do CPC. Diante da renúncia ao prazo recursal, dou por transitada em julgado a presente sentença. Registre-se. Por fim,
arquivem-se os autos. Camaragibe, 27 de agosto de 2018. Gerson Barbosa da Silva Júnior Juiz de Direito Coordenador
SENTENÇA (com força de mandado) PARTE FINAL: Diante do exposto, em face da manifestação de vontade dos cônjuges, livre e sem
hesitação, de se divorciarem, estabelecerem guarda, prestarem alimentos e regulamentarem visitas em relação ao(a)(s) filho(a)(s) menor(es),
com observância do parecer ministerial favorável, homologo por sentença o acordo celebrado para julgar o feito, com resolução do mérito, na
forma prevista no art. 487, III, "b" do NCPC, cujo termo fica fazendo parte integrante desta e, por consequência, com esteio no art. 226, § 6º da
CF, decreto o divórcio do casal R. e M. para que surta os seus jurídicos e legais efeitos, declarando extinto o vínculo matrimonial. Custas na forma
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da lei, ficando suspensa a cobrança, na forma do art. 98, §§ 2º e 3º do CPC. CONFIRO À PRESENTE SENTENÇA FORÇA DE MANDADO, a
fim de que seja feita a averbação do divórcio do casal, com gratuidade, à margem do assento de casamento dos divorciandos, matrícula: nº, do
1º Cartório do Registro Civil de Olinda/PE. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira. Ciência ao MP. Registre-se. Certificado o trânsito em
julgado, arquivem-se os autos. Camaragibe, 01 de outubro de 2018. Gerson Barbosa da Silva Júnior Juiz de Direito Coordenador
SENTENÇA PARTE FINAL: Diante do exposto, em face da manifestação de vontade dos requerentes, livre e sem hesitação em regulamentar
guarda e visitas em relação ao(a)s filho(a)s menor(es) de idade, com observância do parecer ministerial favorável, homologo por sentença o
acordo celebrado para julgar o feito, com resolução do mérito, na forma prevista no art. 487, III, "b" do NCPC, cujo termo fica fazendo parte
integrante desta, para que surta os seus jurídicos e legais efeitos. Custas na forma da lei, ficando suspensa a cobrança, na forma do art. 98, §§
2º e 3º do CPC. Ciência ao MP. Registre-se. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas. Camaragibe, 9 de outubro
de 2018. Gerson Barbosa da Silva Júnior Juiz de Direito Coordenador
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SENTENÇA PARTE FINAL: Diante do exposto, em face da manifestação de vontade dos requerentes, livre e sem hesitação, de reconhecerem
e dissolverem a união estável, (havida entre o ano de 2006 até maio de 2018), c/c guarda, prestação de alimentos e regulamentação de visitas
em relação ao(a)(s) filho(a) menor(es), com observância do parecer ministerial favorável, homologo por sentença o acordo celebrado para julgar
o feito, com resolução do mérito, na forma prevista no art. 487, III, "b" do NCPC, cujo termo fica fazendo parte integrante desta, para que surta os
seus jurídicos e legais efeitos. Ciência ao MP. Registre-se. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Camaragibe, 11 de outubro
de 2018. Gerson Barbosa da Silva Júnior Juiz de Direito Coordenador
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A Doutora Marília Falcone Gomes Lócio, Juíza de Direito, da Primeira Vara Criminal de Camaragibe, em virtude de lei, etc.
FAZ SABER a JEAN CARLOS DE LIMA, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à
Av Doutor Belminio Correia, 144, Centro, Camaragibe/PE, tramita a ação penal sob o nº 0001693-79.2017.8.17.0420, constando como autor o
Ministério Público de Pernambuco e como Acusado JEAN CARLOS DE LIMA.
Local da audiência : Sala de Audiências da Primeira Vara Criminal de Camaragibe, situada na Av. Doutor Belminio Correia, nº 144, Centro,
Camaragibe/PE
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Alexandre Gonçalves dos Santos, o digitei.
Camaragibe/PE, 21/01/2019.
Marília Falcone Gomes Lócio
Juíza de Direito
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Juíza de Direito
A Doutora Marília Falcone Gomes Lócio, Juíza de Direito, da Primeira Vara Criminal de Camaragibe, em virtude de lei, etc.
FAZ SABER a RICARDO DE SOUZA PEREIRA, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
à Av. Doutor Belminio Correia, 144, Centro, Camaragibe/PE, tramita a ação penal sob o nº 0000598-77.2018.8.17.0420, constando como autor
o Ministério Público de Pernambuco e como Acusado Ricardo de Souza Pereira.
Local da audiência : Sala de Audiências da Primeira Vara Criminal de Camaragibe, situada na Av. Doutor Belminio Correia, nº 144, Centro,
Camaragibe/PE
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Alexandre Gonçalves dos Santos, o digitei.
Camaragibe/PE, 21/01/2019.
Marília Falcone Gomes Lócio
Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
ATO ORDINATÓRIO: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco n° 08/2009,
publicado no DOPJ de 09/06/2009, ficam as partes e seus advogados intimados da data da audiência de tentativa de conciliação, qual seja,
26/03/2019, as 10h30min. Canhotinho (PE), 21/01/2019. Josivaldo Bezerra da Silva, Chefe de Secretaria.
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O Dr. Hildemar Macedo de Morais, Juiz de Direito em exercício cumulativo neste Juizado Especial Criminal de Caruaru, Estado de
Pernambuco, em virtude de Lei, etc...
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou dele notícia e conhecimento tiverem que por esta Secretaria tramitam os autos
do Proc. nº 0001208-10.2014.8.17.8043, constando como ofendida a Sociedade, promovido pelo Ministério Público contra Felipe de Sousa
Silva, filho de Josimar Juvenal da Silva e de Lindinalva Ferreira de Souza. Todavia, por este encontrar-se em local incerto e não sabido, mandou
expedir o presente edital, que será afixado no lugar de costume deste Juizado Especial Criminal de Caruaru e publicado no Diário Oficial do
Poder Judiciário, para INTIMAR o Sr. Felipe de Sousa Silva dos termos da sentença absolutória prolatada por este juízo às fls. 94/95, na qual
consta o seguinte:
“Vistos, etc... Dispensado o relatório, nos termos do § 3º do art. 81 da lei nº 9.099/95. Estamos diante da apuração da prática delituosa
prevista no art. 309 da Lei nº 9.503/97, atribuída a FELIPE DE SOUSA SILVA, narrando a peça acusatória que no dia 07/09/2014, por volta das
19h00min, na Rua Sergipe, Bairro Monte Bom Jesus, Caruaru-PE, o acusado dirigiu uma motocicleta, sem a devida permissão ou habilitação
para tanto, fazendo manobra perigosa, qual seja: “zig zag”, gerando, pois, perigo de dano material e físico às pessoas que transitavam no local.
Designada audiência de instrução e julgamento para o dia 24/10/2016 (fls. 51), foi a peça acusatória recebida por este juízo. Decretada a revelia
do réu. Na audiência do dia 10/04/2017 (fls. 57), o Representante do Ministério Público desistiu da oitiva da testemunha Marcos André da Silva,
observando-se, ainda, que a testemunha de acusação José Werton Neri Silva faleceu. Determinada a expedição de carta precatória à comarca de
Belo Jardim-PE, para fins de oitiva da testemunha Paulo Sérgio de Araújo Gomes, foi o respectivo ato devidamente realizado, como se depreende
da ata de fls. 83/84 e da mídia digital de fls. 84. Quando ouvido perante o juízo deprecado, a testemunha Paulo Sérgio de Araújo gomes declarou
não se recordar bem dos fatos delituosos narrados na denúncia, haja vista o lapso temporal decorrido entre a data dos fatos e a do depoimento.
O Representante do Ministério Público, em suas alegações finais de fls. 90/91, pugnou pela absolvição do acusado da conduta delituosa inserta
na peça acusatória, com base no artigo 386, VII, do CPP. A defesa, em suas alegações finais (fls. 93 e 93, v.), também requereu a absolvição do
autor do fato, nos termos no artigo 386, VII, do CPP, haja visa a insuficiência de provas quanto à prática do crime do art. 309 do CTB. Brevemente
relatado. Decido: O processo teve curso regular, presentes os seus pressupostos e as condições da ação. Não havendo preliminares, nulidades
e nem prescrições a declarar, passo a examinar o mérito das acusações contidas na inicial acusatória, segundo prova colhida neste processo.
Compulsados os autos, vê-se que a prova colhida sob o crivo do contraditório e da ampla defesa não foi suficiente para embasar um decreto
condenatório positivo em desfavor do acusado, tendo em vista que a única testemunha de acusação ouvida em juízo não se recordou dos fatos
delituosos narrados na inicial acusatória. Desta feita, e ante a fragilidade da prova trazida à colação, entendo que estão ausentes comprovação
de materialidade e autoria delitiva quanto ao cometimento do crime de direção perigosa descrito no artigo 309 do CTB, uma vez que não restou
comprovado nestes autos que o denunciado conduziu a motocicleta de forma perigosa, oferecendo risco à sociedade. Como é cediço, para a
configuração do delito imputado ao denunciado e inserto no art. 309 do CTB, necessária se faz a comprovação do perigo abstrato, além da infração
administrativa de conduzir veículo automotor sem habilitação, o que não ficou demonstrado nos presentes autos. Diante disso, forçoso é aplicar
ao caso concreto o princípio do “in dubio pro reo” , ante a inconsistência da prova carreada ao caderno processual. Assim sendo, não deve o autor
do delito se submeter à pena prevista no art. 309, do Código de Trânsito Brasileiro vigente. Posto isto, julgo improcedente a denúncia lançada nos
autos em face do crime previsto no art. 309, do Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do art. 386, VII, do CPP, ABSOLVO o réu FELIPE
DE SOUSA SILVA, da imputação que lhe fora feita na exordial acusatória. Remeta-se ofício à Secretaria de Defesa Social para as anotações
de praxe. P.R.I. arquivando-se após o trânsito em julgado. Caruaru, 26 de setembro de 2018. MARUPIRAJA RAMOS RIBAS. Juiz de Direito.”
Fica V.Sa. devidamente intimado da mesma a partir do término do prazo assinalado no presente edital, salientando-se que após o
decurso de tal prazo transcorrerá o lapso de dez dias para a interposição de competente recurso, decorrido o qual, sem a apresentação
do mesmo, transitará em julgado a r. decisão. Dado e passado aos 15 (quinze) dias do mês de janeiro de 2019 (dois mil e dezenove). Eu,
Danielle Cursino Vilanova Cavalcanti, analista judiciária, digitei e subscrevi __________.
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PAUTA Nº 004/2019
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos representantes e advogados, intimados das SENTENÇAS/DECISÕES/DESPACHOS
prolatados nos autos dos processos abaixo relacionado:
Processo nº:0019137-13.2015.8.17.0480
Classe: Adoção c/c Destituição do Poder Familiar
Advogados : Eduardo Lima (OAB/PE 24.744) e Carlson Jose Xavier Junior (OAB/PE 41608)
Dispositivo da sentença/despacho: 1. Recebo o ADITAMENTO formulado pela autora, para os fins de converter o processo de Guarda nº
0019137-13.2015.8.17.0480 em Adoção c.c. Destituição do Poder Familiar. Proceda a alteração da natureza do feito no judwin imprimindo-se
nova capa. 2. CITE-SE a Sra. TACIANA LOPES DE VASCONCELO para, querendo, contestar o pedido de Adoção c.c. Destituição do Poder
Familiar e indicar provas que pretende produzir, no prazo de 15 dias. Expeça-se, portanto, Carta Precatória à Comarca de Vitória de Sto. Antão-
PE, onde reside a genitora/demandada. 2.1. Não sendo encontrada, intime-se via DJe seu causídico para que forneça o endereço atualizado
da cliente ou a acompanhe até a secretaria deste juízo para ser citada, no prazo de 05 dias.2.2. Ultrapassado in albis o prazo de intimação do
advogado, CITE-SE-A por EDITAL, com prazo de 10 (dez) dias. 2.3. Caso citada pessoalmente a genitora/requerida deixe transcorrer in albis o
prazo de defesa, vez que sua citação foi pessoal neste ato, estando ou sendo juntado o novo Relatório Psicossocial da Equipe desta VRIJ, dê-
se vistas ao MP para manifestação finais, voltando-me conclusos para Sentença, ficando dispensada a oitiva pessoal dos pais em audiência,
nos moldes do art. 161, “caput” e § 4º, parte final ambos do ECA.3. Após decorrido o prazo de Defesa, solicite-se à Equipe Interdisciplinar desta
Vara a elaboração de Relatório no prazo de 40 (quarenta) dias, devendo os autos serem remetidos por apenas 7 (sete) dias. Devendo em seu
Estudo Psicossocial declinar desde logo, se possível, se se trata de hipótese: a) de reintegração do poder familiar à genitora sobrevivente; b)
colocação junto à família extensa; c) de deferimento da adoção em favor da guardiã provisória com a destituição do poder familiar da genitora; d)
se a guarda definitiva em favor da madrasta atende o melhor interesse da infante a fim de viabilizar o direito de visitas em favor da genitora; e) se
afigura-se hipótese excepcional de multiparentalidade, com a inclusão da madrasta como segunda mãe, pela via da adoção, e manutenção da
genitora no registro; f) se faz-se necessário acompanhamento mais prolongado para elucidação da situação da dinâmica familiar que envolve a
favorecida. Devendo na realização das diligências pertinentes ao Estudo, englobar as residências da guardiã provisória e da genitora requerida,
e dos membros da família extensa materna encontrados ou apontados pela genitora. 4. MANTENHO a Guarda Provisória de B. G. V. DA S. com
a Sra. MÔNICA ALXILIADORA ALVES SILVA .5. Defiro o pedido do MP de fls. 94, portanto, REGULAMENTO o direito de visitas da genitora/
requerida TACIANA LOPES DE VASCONCELO em relação a sua filha B. G .V. DA S., de forma assistida, na sede do CREAS municipal de
Caruaru-PE, devendo a Equipe do CREAS monitorar as visitas da genitora a sua filha, as quais deverão ocorrer uma vez por semana, em dia e
horários a serem agendados pelo CREAS conforme disponibilidade de sua Equipe e da genitora da infante, em horário que não colida com as
atividades escolares da infante, cada visita pelo tempo máximo de 2 (duas) horas. 5.1. Devendo a criança ser levada até a sede do referido órgão
pela guardiã provisória ou por pessoa de sua confiança.5.2. Devendo o CREAS remeter aos presentes autos relatórios bimestrais, a fim de que
seja examinado paulatinamente a possibilidade de substituir as visitas assistidas por visitas não assistidas (na residência da genitora ou de outro
familiar). 5.3. Requisite-se ao CREAS tais providências pela via mais célere.5.4. Intime-se a genitora-requerida e seu advogado e, também, a
guardiã provisória e seu advogado. Cumpra-se. Caruaru/PE, 16/10/2018 ROMMEL SILVA PATRIOTA Juiz de Direito,
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Processo nº 0004930-04.2018.8.17.0480
Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: Justiça Pública
Vítima: Jardel Melo de Souza
Réu: Edilson Bezerra da Silva
Defensor: Defensoria Pública
De ordem do Exmo. Dr. Augusto Cézar de Sousa Arruda, MM Juiz de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAZ SABER que tramita por este Juízo o processo n. 0004930-04.2018.8.17.0480 em face de EDILSON BEZERRA DA SILVA ,
devidamente qualificado nos autos.
E a todos que virem o presente Edital, em especial as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados a comparecer
à AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO COMPLETA, DESIGNADA PARA O DIA 14/MARÇO/2019, às 10h30 , no Sala de Audiências da Vara Privativa
do Júri, do Fórum Demóstenes Batista Veras, localizado à Av. José Florêncio Filho, s/n, Bairro Universitário, Caruaru/PE.
Caruaru, 21 de janeiro de 2019. Eu, ________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário, mat. 185.435-6, digitei e
subscrevi.
_______________________________________________________________________
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº 2019.0717.000273
Processo 0013436-71.2015.8.17.0480
Ação Penal de Competência do Júri
Autor: Ministério Público de Pernambuco
Vítima: Maria Adriane Lima da Silva
Réu: Rosinaldo dos Santos Martins
Defensores: Bel. Vamberto Helton de Carvalho Oliveira (OAB/PE nº 1.371-B); Bel. José Antonildo Alves de Oliveira (OAB/PE nº 36.926); Bela.
Jéssica Patrícia Rodrigues Silva (OAB/PE 35.627-D)
Réu: Ewerton Henrique de Mendonça Pires
Defensoria Pública
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo n. 0013436-71.2015.8.17.0480, em face dos acusados: ROSINALDO
DOS SANTOS MARTINS, brasileiro, solteiro, desocupado, nascido aos 17/10/1981, filho de Reginaldo Martins da Silva e de Severina Amélia
dos Santos Martins; e EWERTON HENRIQUE DE MENDONÇA PIRES, filho de Geraldo Magela de Farias Pires e Severina Maria de Mendonça
Pires, RG 8552245 SDS/PE; e JEFFERSON PEREIRA MENDES, alcunha “Teco”, brasileiro, solteiro, desocupado, nascido em 17/11/1990, filho
de Moacir Mendes da Silva e Edineuza Pereira Rocha Mendes.
E a todos os que virem o presente edital, as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados da sentença extintiva
da punibilidade de fl. 779 dos autos cujo teor segue: “SENTENÇA EXTINTIVA DA PUNIBILIDADE PELA MORTE DO AGENTE I –RELATÓRIO
Nos presentes autos, EWERTON HENRIQUE DE MENDONÇA PIRES foi denunciado pela suposta prática do crime de homicídio qualificado,
que no dia 26 de agosto de 2015, vitimou Maria Adriane Lima da Silva. Veio aos autos o assento de óbito (fl. 760), que noticia o falecimento
do acusado. O representante do Ministério Público ofereceu parecer no sentido do reconhecimento da ocorrência da extinção da punibilidade.
II – FUNDAMENTAÇÃO Dispõem os arts. 62 do Código de Processo Penal e 107, I, do Código Penal: “Art. 62. No caso de morte do acusado,
o juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade.” “Art. 107. Extingue-se a
punibilidade: I – pela morte do agente; (...)” O assento de óbito dá conta da morte de EWERTHON HENRIQUE DE MENDONÇA PIRES. III
– DISPOSITIVO Ante o exposto, acolho o pronunciamento do Parquet e, nos termos do art. 107, I, do Código Penal Brasileiro, c/c art. 62 do
Código de Processo Penal, decreto a extinção da punibilidade de EWERTHON HENRIQUE DE MENDONÇA PIRES pelo óbito. Considerando
que o representante do Ministério Público na manifestação de fls. 761 apresentou endereço atualizado da testemunha Alexsandro Bezerra de
Sousa, proceda a Secretaria a sua intimação para a audiência designada para o dia 29 de janeiro de 2018, às 11h00. Por fim, diligencie acerca
do cumprimento das cartas precatórias expedidas às fls. 666 e 703. Ciência ao douto Promotor de Justiça e à defesa. Publique-se, registre-se,
intime-se e cumpra-se com os expedientes necessários à realização da audiência. Cumpra-se Caruaru, 14 de janeiro de 2019. Augusto Cézar
de Sousa Arruda Juiz de Direito”
Caruaru, 21 de janeiro de 2019. Eu, Marcelo Silva Ferraz, Técnico Judiciário mat. 182897-5, digitei e subscrevi.
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este Juízo, nos
processos abaixo relacionados:
Processo Nº 0010545-77.2015.8.17.0480
Natureza da Ação: Ação de Cobrança
Requerente: Casa de Saúde Santa Efigênia
Advogado :
Requerido: Cícero Sérgio Leite Medeiros e Andréia Lúcia Leite da silva
Advogado: Abenilzo Wesley Silva Nascimento – OAB/PE 30.951 e Claudia Mirian de Vasconcelos Santos – OAB/PE 11.093
Despacho : “Intime-se a parte autora para se manifestar sobre contestação de fs. 93/139, em 15 (quinze) dias. Caruaru/PE, 06 de dezembro de
2018. JOSÉ TADEU DOS PASSOS E SILVA - JUIZ DE DIREITO”.
Processo Nº 0000561-40.2013.8.17.0480
Natureza da Ação: Ação de Inventário
Inventariante Aldanice Silva Leite
Advogado: José Carlos Izidro Oliveira
Inventariado: Severino Valdevino da Silva
Despacho : “Proceda-se com a avaliação do imóvel localizado na rua Zino Rodrigues, nº 375, bairro Salgado, nesta cidade, conforme requerido
na conta fazendária de fls, 55. Renove-se a publicação do despacho de fls. 47. Caruaru/PE, 23 de outubro de 2018. JOSÉ TADEU DOS PASSOS
E SILVA - JUIZ DE DIREITO”.
Processo Nº 0013410-78.2012.8.17.0480
Natureza da Ação: Ação de Arrolamento
Arrolante: Jerusa Chistiane Cavalcanti dos Santos
advogado: Flávia Fernanda Bezerra \Chaves- OAB/PE 16.685
Arrolada: Maria da Paz Cavalcanti Silva
Despacho : “Manifes-se a inventariante sobre a habilitação de herdeiros de fls. 171/183, em 10 (dez) dias Caruaru/PE ,07 de dezembro de 2018.
JOSÉ TADEU DOS PASSOS E SILVA - JUIZ DE DIREITO”.
Processo Nº 0013871-79.2014.8.17.0480
Natureza da Ação: Ação de Despejo com Pedido de Liminar c/c Cobrança de Aluguéis e Acessórios da Locação
Requerente: Espólio de Severina de Oliveira Cordeiro, representado pela inventariante MARIA DA CONCEIÇÃO PATRIOTA ALVES
advogado: Everton Queiroz de Sousa – OAB/PE 46.316-D; Willyams Ckaudino dos Santos Júnior – OAB/PE 13.402-E
Requerido: Edson Alves da Silva
Advogado: Agildo Melo de Siqueira – ( Defensor Público)
Despacho : “Digam as partes se há provas a produzir, em 10 (dez) dias. Caruaru/PE, 07 de dezembro de 2018. JOSÉ TADEU DOS PASSOS
E SILVA - JUIZ DE DIREITO”.
Processo Nº 0012339-75.2011.8.17.0480
Natureza da Ação: Ação Ordinária de Rescisão Contratual c/c Perdas e Danos
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PROCESSO N. 33559-38.1988EXEQUENTE: BANCO ITAÚ SAEXECUTADOS: PIRÂMIDE DE OURO E OUTROS S E N T E N Ç A1- RELATÓRIO
Trata-se de ação de execução proposta pelo credor contra os devedores, todos qualificados nos autos, baseado em nota promissória, ação
datada de 12.02.1988, sem que tenha havido penhora para garantia do débito. Em setembro de 2005, o credor, à f.34-35, pede a suspensão
do processo, por ausência de bens penhoráveis. À f.37, o magistrado arquivou os autos em outubro de 2005, intimando-se a parte interessada
do arquivamento, f.38. Não houve impugnação ou recurso. Em 2007, os autos voltaram a tramitar, determinando-se a intimação do credor
para providências, f.41-42, porém nada foi requerido. O processo restou paralisado e daí para frente, nada mais foi promovido nos autos,
havendo intimações do credor para providências sob pena de extinção, f.40-42; 43-46. Este juízo determinou que as partes fossem intimadas
para falar sobre a prescrição intercorrente, tendo ambas silenciado mais uma vez. Vieram-me conclusos.2- FUNDAMENTAÇÃO Esta ação de
execução foi proposta em 1988, tendo havido uma penhora que foi anulada por sentença em embargos em 2000, restando o processo sem
garantia. Desde então, nenhum bem assegurou o processo e o credor não efetuou qualquer diligência ou fez requerimentos para descobri-los.
A prescrição para as ações de execução baseada em título executivo, nota promissória, é de 3 anos, conforme art. 70, da Lei Uniforme (Decreto
n. 57663/66). Já o art. 802, do CPC, dispõe que o despacho que ordena a citação interrompe a prescrição. O art. 924, do CPC, dispõe que a
execução será extinta quando for reconhecida a prescrição intercorrente, senão vejamos: Art. 924. Extingue-se a execução quando:...V - ocorrer
a prescrição intercorrente. A prescrição intercorrente decorre no mesmo prazo da prescrição original para execução do título, ou seja, em 3 anos,
no entanto, seu reconhecimento depende da contagem de 3 anos, que é dada a partir dos marcos interruptivos, e na incidência de inércia da
parte exeqüente em recuperar seu crédito. Nestes autos, os requisitos foram preenchidos. Vê-se que a parte não diligenciou para procurar bens,
nem requereu diligências próprias do Poder Judiciário para lhe auxiliar. Além disso, a parte foi citada em 1988, sendo aqui um marco interruptivo
da prescrição, e de lá para cá manteve-se inerte em diligências do processo. Vê-se que não há qualquer movimentação do exeqüente para
prosseguir com diligências à procura de bens. Após pedir a suspensão do processo e abandoná-lo, intimado, o credor deixou escoar prazos mais
que suficientes para reconhecer a prescrição intercorrente. Mesmo alertado sobre a prescrição intercorrente quedou-se inerte. A Súmula n. 150,
do STF, dispõe que: Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação. Diante disso, não há outro jeito senão extinguir a execução
pelo reconhecimento da inércia do exeqüente em promover as diligências necessárias para recuperar seu crédito: TRF2-051366) EXECUÇÃO.
TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. BNDES. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. ART. 791, III DO CPC. Correto o decreto de extinção do
feito quando, desde 2001, o Juiz determinou que se aguardasse por nova provocação do credor, que nada fez, até que intimado pessoalmente,
em 2005, quando continuou nada fazendo, até a sentença, proferida em 2011. Execução que se arrasta por mais de 35 anos (desde 1977).
Apesar de satisfeito parcialmente o crédito exequendo, desde 1986 várias suspensões se sucederam e o credor (BNDES) não logrou localizar
outros bens penhoráveis da executada. Inútil onerar o Judiciário, mormente diante da manifesta prescrição intercorrente..... (Apelação Cível nº
544759/RJ (1977.51.01.210957-3), 6ª Turma Especializada do TRF da 2ª Região, Rel. Guilherme Couto de Castro. j. 19.04.2012, unânime, e-
DJF2R 26.04.2012).3- DISPOSITIVO DIANTE DO EXPOSTO, reconheço a prescrição intercorrente e extingo o processo de execução com base
no art. 924, V, do CPC. Custas pagas. Sem honorários. P. R. I. Após o trânsito, arquivem-se. Caruaru, 17 de agosto de 2017. MARIA MAGDALA
SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITOJuízo da 3ª Vara Cível de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO
DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DE CARUARU - PE.
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STÇ- MMSB/2017 - PROCESSO Nº 13690-78.2014S E N T E N Ç A Trata-se de ação de indenização proposta por CIPAN - COMÉRCIO
E INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS DO NORDESTE LTDA em face de PROSEGUR ACTIVA ALARMES S/A, estando as partes
devidamente qualificadas nos autos. Citada, a ré apresentou contestação às fls. 60/116. Designada audiência de conciliação, as partes
entraram em acordo, conforme termo juntado aos autos, ocasião em que requereram a sua homologação.Assim, vieram-me conclusos.As partes
transacionaram chegando a um acordo, nos termos estipulados no instrumento de transação constante em ata de audiência dos autos. Tratando-
se de direitos disponíveis e diante da plena capacidade das partes, reveste-se de validade o acordo celebrado.DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo
que dos autos consta, de acordo com o art. 487, III, "b" do CPC, RESOLVO A LIDE HOMOLOGANDO O ACORDO REALIZADO EM AUDIÊNCIA,
PARA QUE SURTA SEUS EFEITOS JURÍDICOS. Custas e honorários na forma do acordo.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito
em julgado, arquivem-se estes autos, observando-se as cautelas devidas. Caruaru, 12 de setembro de 2017.MARIA MAGDALA SETTE DE
BARROSJUÍZA DE DIREITO3ª vara Cível da Comarca de Caruaru - PERNAMPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE
DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PERNAM
AÇÃO MONITÓRIA N. 16759-89.2012AUTORA COMBAT RÉU: ARICÉLIO JOSÉ DE OLIVEIRA SILVA S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se
de ação de execução de título extrajudicial proposta pelo credor contra o devedor, ambos qualificados nos autos, em que se alega a existência
de negociação comercial, em que o autor não adimpliu os cheques que emitiu para o autor. Diz que a dívida inicial era de R$ 1.034,00, sendo
que o devedor quitou parte do primeiro cheque, ficando um saldo restante de R$ 64,00. Quanto ao segundo cheque, diz que nada pagou. Assim,
o débito seria de R$ 581,00. Citado, o réu interpôs embargos monitórios, afirmando que quitou apenas do primeiro cheque apenas R$ 64,00,
ficando um saldo restante de R$ 453,00, ao contrário do que alega a empresa autora. Além disso, diz que sua dívida somava R$ 970,00, no
entanto, efetuou acordo e pagou em 5 parcelas de R$ 194,00. Juntou recibos. Intimado para falar sobre os embargos, o autor alegou que não
reconhece os pagamentos e que os recibos tratam de outras operações havidas entre as partes. Vieram-me conclusos em março de 2017.2-
FUNDAMENTAÇÃO Quanto à preliminar de ilegitimidade, visto que a firma individual não é uma pessoa jurídica, mas a pessoa física que exerce
atividade comercial, confundindo-se o patrimonial financeiro e moral na mesma pessoa, não há que se tratar indistintamente o réu, refutando-se
o argumento da empresa autora. Trata-se de procedimento monitório que, em regra, suprime uma fase probatória do processo de conhecimento,
admitindo a conversão da ordem de pagamento em execução, nos casos em que haja documento comprobatório suficiente do crédito, e não haja
embargos monitórios. Os embargos monitórios, no entanto, estabeleceram um contraditório típico do processo de conhecimento, obrigando-nos
a avaliar os argumentos postos para impedir a conversão dos documentos em títulos aptos à execução. O autor alega que a dívida inicial era de
R$ 1.034,00 e que o autor teria pago grande parte do primeiro cheque, somente restando um pequeno saldo de R$ 64,00, que somados com o
segundo cheque chegaria no montante apontado na monitória. Ocorre que os contra-argumentos do réu, de que o débito foi pago, são bem mais
plausíveis, pois traz declaração de que quitou apenas R$ 64,00 do primeiro cheque, no caso, devia ainda R$ 453,00, ao contrário do que sustentou
o autor. Deste modo, diz o réu que somando o saldo restante do primeiro cheque com o valor integral do segundo cheque, confessa que a dívida
era de R$ 970,00. No entanto, afirma que a quitou. Os documentos juntados pelo réu, posteriores à emissão dos cheques, que fundamentam
a presente monitória, assim como a coincidência matematicamente exata dos valores da dívida e dos recibos de quitação, afastam as dúvidas
que, porventura, pudessem existir acerca do adimplemento da dívida por parte do réu. O autor lançou dúvida sobre a origem das quitações de 5
parcelas de R$ 194,00, porém, não trouxe uma única prova de qualquer negociação realizada com o réu, posteriormente à emissão dos cheques,
para justificar sua tese de que aqueles pagamentos se referem a outra negociação entre as partes. Sua alegação nesse sentido é até pouco
lógica, senão, inverossímil, já que a empresa não iria confiar de dar novo crédito ao réu, quando já estava com 2 cheques emitidos por ele em
mãos, sem que tenham sido adimplidos. Ou seja, além de não produzir prova de outra negociação para justificar as quitações de 5 parcelas de
R$ 194,00, além da coincidência de que este valor é exatamente o que restaria para quitar o débito de R$ 970,00, há a coincidência de que R
$ 64,00 não era o saldo devedor, mas o pagamento parcial do primeiro cheque. As peças do quebra-cabeça se encaixam literalmente. Por fim,
impossível crer em concessão de novo crédito ao réu, que já estava inadimplente. Assim, diante das provas e indícios suficientes, entendo que o
réu comprovou que as quitações, de fato, referem-se à dívida de 2009, representadas nos dois cheques da monitória. 3- DISPOSITIVODIANTE
DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, de acordo com o art. 487, I, do CPC, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS DO AUTOR,
EXTINGUINDO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, DINATE D APROVA DE PAGAMENTO DO DÉBITO. Custas já pagas, condeno
o autor ao pagamento de honorários advocatícios de R$ 1.000,00, na forma do art.85, §8º, do CPC, por não ser o art. 85, §2º, do CPC, adequado
a remunerar co dignidade o trabalho do advogado neste caso em concreto.P. R. I. Após o trânsito, havendo pagamento voluntário em até 15 dias,
expeça-se alvará e arquivem-se. Não havendo pagamento, arquivem-se, cabendo ao credor propor o cumprimento pelo PJE. Caruaru, 21 de
outubro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITO3ª Vara Cível de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCOJUÍZO DA 3ª VARA CÍVEL DE CARUARU - PE.
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STÇ. - MMSB - 416- 2017AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA DPVAT N.º 8250-04.2014AUTOR: ELENILDO LOURIVAL DA SILVA RÉ:
SEGURADORA LÍDER DE CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se de ação de cobrança complementar
do seguro DPVAT, proposta por ELENILDO LOURIVAL DA SILVA em face da SEGURADORA LIDER CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT,
em que, resumidamente, persegue o pagamento de complementação da indenização do seguro obrigatório, por considerar que tem direito a
100% do valor máximo de cobertura (R$ 13.500,00), dado que se constatou debilidade permanente do membro inferior direito, decorrente de
um acidente ocorrido em 20.11.2013. Diz que recebeu administrativamente R$ 4.725,00. Contestação apresentada em audiência, requereram as
partes perícia que foi realizada pela Central de Conciliação deste tribunal. A parte autora requereu desistência do pedido e a ré não concordou.
Autos conclusos em março de 2017.2- FUNDAMENTAÇÃO Compulsando os autos verifico que não há controvérsia sobre a ocorrência de
lesão decorrente de acidente automobilístico ou não, dada a presunção de sua existência diante do pagamento administrativo referido pelas
partes. Os documentos imprescindíveis à análise do pedido estão presentes nos autos, constando informação de pagamento administrativo
de R$ 4.725,00. A parte autora foi submetida à perícia e não houve impugnação ao resultado. Pois bem, quanto ao mérito, o cerne da
questão se funda em verificar se a parte autora faz jus a receber valor complementar até atingir o montante de 100% da cobertura máxima
do DPVAT, tendo ela argumentado que há invalidez permanente no membro inferior direito. O acolhimento ou não do pedido, depende do
convencimento quanto à gradação ou não da invalidez, pois entender diferente, implica em reconhecer que toda e qualquer invalidez deverá
ser indenizada no valor total previsto em lei. Com a edição da Medida Provisória nº 451, em 15 de dezembro de 2008, posteriormente
convertida na Lei 11.945/2009, que alterou o arts. 3º e 5 º, da Lei n. 6.194/74, faz-se necessária a apresentação do laudo médico do Instituto
Médico Legal (IML) para determinar o grau de invalidez e o quantum indenizatório a que tem direito a vítima. Admissível, a toda evidência,
outro laudo, desde que de comprovada idoneidade. Portanto, dúvidas não mais existem quanto à necessidade de gradação da invalidez
permanente, após a alteração na redação do art. 3º, da Lei nº 6.194/74 pela MP 451, convertida na Lei nº 11.945/2009, tendo em vista que
o acidente ocorreu após a alteração legislativa, ou seja, em 26.10.2010. Quanto à quantificação das lesões, colaciono os seguintes julgados
Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos: "DIREITO DAS OBRIGAÇÕES. DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE PARCIAL. PAGAMENTO DE
INDENIZAÇÃO PROPORCIONAL. POSSIBILIDADE.1. É válida a utilização de tabela para redução proporcional da indenização a ser paga
por seguro DPVAT, em situações de invalidez parcial. Precedente.2. Recurso conhecido e improvido.(REsp 1101572/RS, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/11/2010, DJe 25/11/2010)""DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE. PERÍCIA MÉDICA. APURAÇÃO
DO GRAU DA LESÃO SOFRIDA. PAGAMENTO PROPORCIONAL DO SEGURO. PRECEDENTES.I.- Em caso de invalidez parcial, o pagamento
do seguro DPVAT deve observar a respectiva proporcionalidade. Precedentes.II.- Agravo Regimental improvido.(AgRg no Ag 1341965/MT,
Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 26/10/2010, DJe 10/11/2010)""CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL.
DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE PARCIAL. PAGAMENTO PROPORCIONAL DO SEGURO. POSSIBILIDADE. TABELA PARA CÁLCULO DE
INVALIDEZ. SALÁRIO MÍNIMO. EQUIVALÊNCIA. RECURSO NÃO CONHECIDO.I. Em caso de invalidez parcial, o pagamento do seguro DPVAT
deve, por igual, observar a respectiva proporcionalidade.II. A extensão da lesão e grau de invalidez determinado pela Corte local exige o reexame
do conjunto fático-probatório dos autos.III. Recurso não conhecido.(REsp 1119614/RS, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA
TURMA, julgado em 04/08/2009, DJe 31/08/2009 RSTJ vol. 216, p. 537)" Dispõe o art. 3º, da lei n 6.194/74 que os valores para pagamento
são da seguinte forma:"Art. 3º- Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2º compreendem as indenizações por morte,
invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementares, nos valores que se seguem, por pessoa vitimada: I - R$ 13.500,00
(treze mil e quinhentos) - no caso de morte;II - até R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente; eIII - até R$
2.700,00 (dois mil e setecentos reais) - como reembolso à vítima - no caso de despesas de assistência médica e suplementares devidamente
comprovadas." (NR)(...) Já o §1º, do art. 5º, esclarece: § 1º No caso da cobertura de que trata o inciso II do caput deste artigo, deverão ser
enquadradas na tabela anexa a esta Lei as lesões diretamente decorrentes de acidente e que não sejam suscetíveis de amenização proporcionada
por qualquer medida terapêutica, classificando-se a invalidez permanente como total ou parcial, subdividindo-se a invalidez permanente parcial em
completa e incompleta, conforme a extensão das perdas anatômicas ou funcionais, observado o disposto abaixo:I - quando se tratar de invalidez
permanente parcial completa, a perda anatômica ou funcional será diretamente enquadrada em um dos segmentos orgânicos ou corporais
previstos na tabela anexa, correspondendo a indenização ao valor resultante da aplicação do percentual ali estabelecido ao valor máximo da
cobertura; eII - quando se tratar de invalidez permanente parcial incompleta, será efetuado o enquadramento da perda anatômica ou funcional
na forma prevista no inciso I deste parágrafo, procedendo-se, em seguida, à redução proporcional da indenização que corresponderá a 75%
(setenta e cinco por cento) para as perdas de repercussão intensa, 50% (cinquenta por cento) para as de média repercussão, 25% (vinte e
cinco por cento) para as de leve repercussão, adotando-se ainda o percentual de 10% (dez por cento), nos casos de sequelas residuais. Uma
vez sedimentada a necessidade de quantificação das lesões, passo a analisar se o pagamento já realizado administrativamente obedeceu aos
ditames da legislação. Pois bem. Conforme consta na narrativa da autora e da parte ré, não há controvérsia sobre o recebimento de R$ 4.725,50,
a título de seguro. As partes discordam é da existência de direito à complementação. Após análise da perícia médica de f.76-77, anuída por
ambas as partes, constatou-se a invalidez permanente parcial incompleta de um membro inferior direito do autor. Conforme o perito, a lesão teve
repercussão média (50%). Dispõe a lei que para as lesões em que decorrem invalidez permanente parcial incompleta de um membro inferior,
caso da autora, deve-se aplicar o inciso II, do §1º, do art. 5º, da lei n. 6.194/74, para o cálculo do seguro, sem descurar da orientação do inciso I,
do mesmo artigo e parágrafo. Assim, primeiro enquadra-se a lesão num dos segmentos orgânicos previstos na tabela legal. No caso em concreto,
a lesão centrou-se no membro inferior direito da parte autora. Para as lesões em que há perda anatômica ou funcional de membro inferior, a
lei prevê seguro de 70% da cobertura máxima (R$ 13.500,00). Porém, não é ainda aqui que o direito da parte autora se insere, pois não houve
perda completa, mas lesão com dano parcial, com repercussão média (50%). Para o cálculo, devemos utilizar este parâmetro e complementá-
lo com as orientações do inciso II, do mesmo §1º, do art. 5º. Portanto, conclui-se que para a lesão com perda anatômica ou funcional (parcial)
incompleta no membro inferior há previsão do pagamento de 70% do valor máximo de cobertura (R$ 13.500), sendo o parâmetro de pagamento
R$ 9.450,00. Ocorre que, tratando-se de lesão com repercussão média, a lei determina o pagamento de 50% deste valor encontrado. Assim,
a parte demandante teria direito a R$ 4.725,50. Este foi o valor pago à autora administrativamente, fato não negado por ela. Vejamos a tabela
que serve de parâmetro para o enquadramento das lesões: Danos Corporais Totais Repercussão na Íntegra do Patrimônio FísicoPercentual da
PerdaPerda anatômica e/ou funcional completa de ambos os membros superiores ou inferiores100Perda anatômica e/ou funcional completa de
ambas as mãos ou de ambos os pésPerda anatômica e/ou funcional completa de um membro superior e de um membro inferior Perda completa da
visão em ambos os olhos (cegueira bilateral) ou cegueira legal bilateral Lesões neurológicas que cursem com: (a) dano cognitivo-comportamental
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alienante; (b) impedimento do senso de orientação espacial e/ou do livre deslocamento corporal; (c) perda completa do controle esfincteriano;
(d) comprometimento de função vital ou autonômica Lesões de órgãos e estruturas crânio-faciais, cervicais,torácicos, abdominais, pélvicos ou
retro-peritoneais cursando com prejuízos funcionais não compensáveis de ordem autonômica, respiratória, cardiovascular, digestiva, excretora
ou de qualquer outra espécie, desde que haja comprometimento de função vital Danos Corporais Segmentares (Parciais) Repercussões em
Partes de Membros Superiores e InferioresPercentuais das PerdasPerda anatômica e/ou funcional completa de um dos membros superiores
e/ou de uma das mãos (GRIFEI)70Perda anatômica e/ou funcional completa de um dos membros inferiores Perda anatômica e/ou funcional
completa de um dos pés 50Perda completa da mobilidade de um dos ombros, cotovelos, punhos ou dedo polegar 25Perda completa da mobilidade
de um quadril, joelho ou tornozelo Perda anatômica e/ou funcional completa de qualquer um dentre os outros dedos da mão (grifei)10Perda
anatômica e/ou funcional completa de qualquer um dos dedos do pé Danos Corporais Segmentares (Parciais) Outras Repercussões em Órgãos
e Estruturas CorporaisPercentuais das PerdasPerda auditiva total bilateral (surdez completa) ou da fonação (mudez completa) ou da visão de
um olho 50Perda completa da mobilidade de um segmento da coluna vertebral exceto o sacral 25Perda integral (retirada cirúrgica) do baço 3-
DISPOSITIVO Em face do exposto e tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido narrado na exordial. Condeno a parte
vencida ao pagamento de custas judiciais e honorários advocatícios, estes de 10% do valor atualizado da causa, na forma do art. 85, §2º, do
CPC, no entanto, estando sob assistência judiciária suspendo a exigibilidade do crédito. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito,
arquivem-se os autos. Caruaru, 17 de outubro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITO3ª Vara Cível da Comarca de
Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PE.
STÇ - MMSB - 415/2017 - PROCESSO Nº 759-19.2009AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM RESCISÃO DE CONTRATO DE
ARRENDAMENTOREQUERENTE: BANCO ITAULEASING S.AREQUERIDO: ANDERSON RICARDO DA SILVA S E N T E N Ç A1- RELATÓRIO
Trata-se de ação de reintegração de posse, proposta por BANCO ITAULEASING S.A em face de ANDERSON RICARDO DA SILVA, onde se alega
que a parte autora celebrou contrato com o réu, contrato de arrendamento mercantil de um veículo, com valores a serem pagos parceladamente.
Diz que o contrato foi firmado em 13.08.2008 e já houve inadimplência das prestações de 11.2008 e 12.2008. Requereu a rescisão contratual
e, em caráter liminar, a reintegração de posse do veículo. Foi concedida a medida liminar de reintegração de posse e consequente citação do
réu, no entanto, o réu não foi encontrado no endereço contratual. Realizada restrição junto ao órgão de trânsito, a polícia do ceará informou
que o veículo foi apreendido. Expedida carta precatória o veículo foi apreendido e entregue ao autor-credor. Foi realizada a citação por edital,
porém o autor não contestou. Nomeada a Defensoria Pública, esta apresentou defesa na forma da lei Assim, vieram-me os autos conclusos em
março de 2017. 2- FUNDAMENTAÇÃO Trata-se de ação de reintegração de posse, com pedido liminar, onde se alega a falta de pagamento de
contrato de arrendamento mercantil. O contrato de arrendamento mercantil é contrato complexo que envolve três pessoas, o arrendatário, no
caso o réu deste processo, que adquire o bem por meio do arrendador, no caso o autor desta ação, que compra o bem e o transfere em posse
ao arrendatário. Por fim, o fornecedor do bem, que contratou a compra e venda com o arrendador, financiador do bem. Para nós, interessa-
nos o contrato de arrendamento ocorrido entre o autor e o réu. Neste, sendo um contrato híbrido, há uma relação de locação prévia à definição
de compra do bem, assim, vemos no contrato uma locação e uma promessa de compra. A propriedade do bem é do Banco Itauleasing SA
e o arrendatário paga prestações mensais sobre o bem que lhe foi entregue pelo proprietário. Estas prestações pagas pelo arrendatário são
consideradas aluguéis, no entanto, ao final do contrato, feita a opção de compra, estes pagamentos são considerados para efeito de aquisição do
veículo. Vejamos o que diz a jurisprudência: TRF4-0419214) ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. CEF. CONTRATO DE ARRENDAMENTO
MERCANTIL. INADIMPLÊNCIA. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. DEVIDA. 1. ...3. Caracterizado o inadimplemento contratual, como no caso
em tela, fica autorizada arrendadora a utilizar-se da proteção possessória, buscando a reintegração de sua posse. 4. Apelação improvida.
(Apelação Cível nº 5010197-61.2012.404.7112/RS, 3ª Turma do TRF da 4ª Região, Rel. Fernando Quadros da Silva. j. 15.01.2014, unânime,
DE 16.01.2014).TJDFT-0271452) PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. ARRENDAMENTO MERCANTIL. MORA
DO ARRENDATÁRIO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. MUDANÇA DE ENDEREÇO. ENTREGA NÃO COMPROVADA. POSSIBILIDADE DE
PROTESTO DO TÍTULO. EXEGESE DO ARTIGO 2º, § 2º, DO DECRETO-LEI Nº 911/1969. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. 1. Nos
termos da Súmula nº 369 do colendo Superior Tribunal de Justiça, "No contrato de arrendamento mercantil (leasing), ainda que haja cláusula
resolutiva expressa, é necessária a notificação prévia do arrendatário para constituí-lo em mora". ... (Processo nº 2013.04.1.012391-2 (829785), 3ª
Turma Cível do TJDFT, Rel. Nídia Corrêa Lima. unânime, DJe 10.11.2014). Verifico que após a efetivação da medida liminar, o réu não apresentou
pedido de purgação da mora, não quitou qualquer parcela, nem apresentou defesa em juízo, simplesmente não mostrou qualquer interesse pelo
processo. Observa-se que o réu não foi encontrado no endereço contratual, estando em local incerto e não sabido, inclusive, perdendo a posse
do veículo não buscou meios judiciais para defender eventual direito, demonstrando ter consciência de que não o possui, dado o estado de
inadimplência em que permaneceu. Havendo descumprimento contratual, a rescisão é um direito da parte contrária, a qual foi prejudicada pelo
inadimplemento. 3- CONCLUSÃO DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, de acordo com as provas e demais indícios dos autos,
com base no art. 487, I, do CPC, RESOLVO O MÉRITO JULGANDO PROCEDENTE OS PEDIDOS DO AUTOR, RESCINDINDO O CONTRATO
ENTRE AS PARTES BANCO ITAULEASING SA E ANDERSON RICARDO DA SILVA, DIANTE DA INADIMPLÊNCIA E REINTEGRANDO-LHE
NA POSSE DO VEÍCULO, CONFIRMANDO A LIMINAR CONCEDIDA. JÁ FOI OFICIADO PARA BAIXA DO GRAVAME À F. 103. Custas já
pagas, condeno o réu ao ressarcimento das custas processuais ao autor e pagamento de honorários advocatícios no montante de R$ 1.000,00
(um mil reais), com base no art. 85, § 4º, do CPC. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se, visto que o réu é revel e deverá o autor
providenciar eventual cumprimento de sentença pelo PJE. Caruaru, 17 de outubro de 2017.MARIA MAGDALA SETTE DE BARROSJUÍZA DE
DIREITOPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PE
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STÇ. - MMSB - 400-2017AÇÃO DE COBRANÇA N. 13619-76.2014AUTORA: SAGRADO CORAÇÃORÉ: ANA CRISTINA L. PONTES LUCENA
S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se de ação de cobrança de prestação mensal relativa a serviço educacional proposta pela ASSOCIAÇÃO
INSTRUTORA MISSIONÁRIA - COLÉGIO SAGRADO CORAÇÃO contra a pessoa de ANA CRISTINA L. PONTES DE LUCENA, ambas
qualificadas nos autos, onde se alega, em resumo, que a ré buscou matricular a filha na instituição autora no ano de 2009, no entanto, apesar da
prestação do serviço educacional não adimpliu a contração prestação das mensalidades, perfazendo um total de débito de R$ 3.240,00. Após
diversas diligências em busca da ré, finalmente ela foi citada pessoalmente, em que pese ter se negado a assinar o mandado cumprido pelo
oficial de Justiça. A ré deixou escoar o prazo sem contestação.Conclusos em fevereiro de 2017.2- FUNDAMENTAÇÃO Decreto a revelia de Ana
Cristina l. Pontes de Lucena e lhe aplico os efeitos do art. 344, do CPC, passando ao julgamento antecipado no mérito na forma do art. 355,
II, do CPC. Trata-se de direito disponível, relativo a negócio jurídico pactuado entre partes capazes, em assim, havendo prova do débito, há de
se julgar procedente o pedido. Afirma a parte autora que a parte ré se tornou inadimplente no ano de 2009, a partir da mensalidade do mês
05, estando o contrato a explanar os termos do acordo da prestação de serviço e a respectiva contraprestação. A revelia, por sua vez, induz
à consideração de serem verdadeiros os fatos narrados. Além da juntada do documento que instrumentaliza o vínculo contratual, dos quais se
pode extrair os elementos de existência, validade e eficácia, não se pode exigir da parte autora mais outra prova do não pagamento, eis que se
trata de prova de fato negativo. Acaso estivesse o autor a afirmar pagamento, poderia apresentar cópia do recibo fornecido. O ônus da prova
em caso de negativa de pagamento cabe a quem possui o recibo de prova do pagamento e este estaria na posse do devedor, caso tivesse
quitado seu débito. Vejamos a jurisprudência acerca da revelia e prova negativa:TJPE-033582) DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - MEDIDA
CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS - SENTENÇA DE DECRETAÇÃO DE REVELIA DO RÉU, DAÍ ADVINDO A PRESUNÇÃO DE
VERACIDADE DOS FATOS ALEGADOS NA INICIAL E A DECISÃO ANTECIPADA DA LIDE, TENDO SIDO JULGADO PROCEDENTE O PLEITO
AUTORAL, DETERMINANDO-SE QUE O DEMANDADO EXIBISSE O DOCUMENTO REQUERIDO E MANTENDO-SE A DECISÃO LIMINAR
ANTES CONCEDIDA E A MULTA DIÁRIA ESTIPULADA EM R$ 300,00 (TREZENTOS REAIS) ATÉ O EFETIVO CUMPRIMENTO, FIXANDO-
SE, AINDA, HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM 10% (DEZ POR CENTO) DO VALOR DA CAUSA - APELAÇÃO. I) Preliminar de ausência de
interesse processual: incidindo a revelia no feito, um de seus efeitos legais é tomarem-se por verdadeiros os fatos alegados pelo autor (art. 319 do
CPC); assim, constando da inicial que o requerente, por diversas vezes, solicitou do requerido a cópia do contrato, não a obtendo, tem-se que tal
alegação, em decorrência dos efeitos da revelia, é tida por verdadeira, restando, desse modo, configurada resistência a uma pretensão legítima
da autora, sendo necessária e útil (binômio necessidade/utilidade em que se decompõe o interesse processual) a propositura da ação. Preliminar
rejeitada. Decisão unânime. II) Mérito... (Apelação nº 0192954-0, 6ª Câmara Cível do TJPE, Rel. Eduardo Augusto Paura Peres. j. 18.03.2010,
unânime, DJe 20.04.2010).TJBA-013025) APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. Não comprovação da
existência de depósito em caderneta de poupança, no período indicado na exordial. Incabível, no caso sub judice, a inversão do ônus da prova.
Impossibilidade de o banco acionado fazer prova de fato negativo. Fato constitutivo do direito do autor não comprovado. Improcedência da ação
mantida. Concessão do benefício da assistência judiciária. Cobrança do ônus da sucumbência condicionada à comprovação da condição do
vencido, nos termos do art. 12, da Lei 1.060/50. Recurso provido parcialmente. (Apelação Cível nº 0000057-60.2009.805.0269-0, 4ª Câmara Cível
do TJBA, Rel. Antônio Pessoa Cardoso. j. 01.03.2011, unânime). No caso dos autos, além de provar a relação jurídica negocial, a parte autora
afirma não ter recebido a contraprestação, sendo ônus da ré trazer aos autos o recibo do que pagou. Se não o fez, presume-se a veracidade
dos fatos narrados, ou seja, a inexistência do pagamento. Portanto, seja pela revelia, que já conduz a esta conclusão quanto aos fatos, seja
pela prova negativa que inverteria o ônus da prova para o réu produzi-la, a questão posta pelo autor em sua inicial se mostra induvidosa.
Comprovando-se a inadimplência da ré, há por parte do autor o direito de cobrar as mensalidades previstas em contrato. No que tange ao valor,
a parte autora já trouxe uma planilha com juros, correção e multa, no entanto, cabe ao magistrado, na sentença, a aplicação dos encargos legais
a respeito da mora, pois a repercussão destes no principal pode confundir os cálculos na execução final. Assim, considero o valor principal da
dívida apontado á f.03, no valor de R$ 3.240,00, justamente pela soma das prestações de maio a dezembro de 2009, cada uma no valor fixo
de R$ 405,00. Há previsão de multa legal de 2% ao consumidor.3- CONCLUSÃODIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta,
de acordo com as provas e demais indícios dos autos, com base no art. 487, I, do CPC, RESOLVO O MÉRITO JULGANDO PROCEDENTE
O PEDIDO DA PARTE AUTORA, CONDENANDO A RÉ ANA CRISTINA L. PONTES LUCENA AO PAGAMENTO DAS MENSALIDADES EM
ABERTO DO ANO DE 2009, NO VALOR TOTAL DE R$ 3.340,00. JUROS DE MORA DE 1% A.M , BEM COMO, CORREÇÃO MONETÁRIA PELA
TABELA DO ENCOGE, CONTADOS A PARTIR DE CADA VENCIMENTO, ACRESCIDA A DÍVIDA DE 2% DE MULTA. Condeno a parte vencida
ao ressarcimento das custas processuais e pagamento de honorários advocatícios, estes de 15% da dívida, com base no art. 85, §2º, do CPC.P.
R. I. Havendo pagamento espontâneo em até 15 dias do trânsito em julgado, expeça-se alvará e arquive-se. Não havendo pagamento em 15 dias,
arquivem-se, cabendo ao credor promover o devido cumprimento de sentença pelo PJE. Caruaru, 16 de outubro de 2017. MARIA MAGDALA
SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITO3ª Vara Cível da Comarca de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO
DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PE.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
STÇ- MMSB/2017 - PROCESSO Nº 1289-81.2013AÇÃO DE INDENIZAÇÃOAUTORA: LUCINEIDE COSMA DA SILVA OLIVEIRARÉU: BANCO
BMG S/AS E N T E N Ç A Trata-se de ação de indenização proposta por LUCINEIDE COSMA DA SILVA OLIVEIRA em face de BANCO BMG
S/A, estando as partes devidamente qualificadas nos autos. Às fls. 18/19, foi deferido pedido de tutela provisória de urgência. Citada, a parte
ré apresentou contestação às fls. 35/62, ao passo em que a autora apresentou réplica às fls. 35/68. Houve sentença prolatada às fls. 87/91.
Às fls. 92/94, as partes apresentaram termo de acordo, requerendo a sua homologação.Assim, vieram-me conclusos.As partes transacionaram
chegando a um acordo, nos termos estipulados no instrumento de transação juntado à fl. 92/94 dos autos. Tratando-se de direitos disponíveis
e diante da plena capacidade das partes, reveste-se de validade o acordo celebrado.DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta,
de acordo com o art. 487, III, "b" do CPC, RESOLVO A LIDE HOMOLOGANDO O ACORDO DE FL. 92/94, PARA QUE SURTA SEUS EFEITOS
JURÍDICOS. Custas em partes iguais, nos termos do art. 90, §2º do CPC, devendo cada parte arcar com os honorários de seus advogados.
Contudo, isento a parte autora do pagamento das verbas sucumbenciais, por estar sob os benefícios da assistência judiciária gratuita, sem
prejuízo do que dispõe §3º do artigo 98 do CPC, ficando suspensa sua exigibilidade pelo prazo legal. Dessa forma, intime-se a parte ré, por
seu advogado, para efetuar o pagamento da parte que lhe cabe referente às custas processuais, no prazo de 05 dias. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Após o trânsito em julgado, não havendo a comprovação do pagamento das custas processuais pela parte ré, oficie-se à Procuradoria
Geral do Estado a fim de cientificá-la a respeito do não pagamento das custas devidas, ocasião em que deverão ser remetidas cópias da sentença
prolatada e da certidão de trânsito em julgado. Após, arquivem-se estes autos, observando-se as cautelas devidas. Caruaru, 24 de outubro de
2017.MARIA MAGDALA SETTE DE BARROSJUÍZA DE DIREITO3ª vara Cível da Comarca de Caruaru - PERNAMPODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PERNAM
STÇ. - MMSB - 462- 2017AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E REPARAÇÃO MORAL N. 11590-87.2013AUTORA: ONILDA ARRUDA DE
BARROS CAVALCANTIRÉUS: BANCO VOTORANTIM - PASCHOALOTTO SERVIÇOS E BV FINANCEIRA S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO
Trata-se de ação para condenação em obrigação de fazer e reparação por moral proposta por ONILDA ARRUDA DE BARROS CAVALCANTI
contra as empresas BANCO VOTORANTIM AS, PASCHOALOTTO SERVIÇOS E BV FINANCEIRA CFI SA, alegando, em síntese, que nunca
contratou cartão com as rés para aquisição de cartão de crédito, no entanto, foi surpreendida com cobranças e ameaças de negativação, estas
últimas vieram a ser concretizadas, referentes a débitos de uma pessoa que seria dependente da autora, cujo nome é Thiago Charllenon dos
Santos Nunes, que a autora não conhece, nem nunca o viu. Este juízo concedeu liminar para exclusão do nome da autora do cadastro e inverteu
o ônus da prova. A ré BV Financeira contestou o pedido à f.45-63, inclusive, sustentando a ilegitimidade passiva do Banco Votorantim, o qual ela
afirma que cedeu o crédito referente ao contrato com a autora para a BV Financeira. No mérito, sustenta versão contraditória, pois alega que a
autora "firmou contrato de cartão de crédito junto à BV Financeira". A empresa Paschoalotto foi citada à f.37, requereu habilitação à f.46, porém,
não apresentou contestação. O Banco Votorantim não foi citado, no entanto, após insistência da BV Financeira de que ele não seria parte legítima,
a autora concordou com a exclusão do banco desta lide, f. 86-89 e 92-93. A autora trouxe documento novo aos autos, alegando que a empresa ré
permanecia prejudicando sua imagem com cobranças e nova negativação. Houve pedidos de julgamento antecipado da lide. Conclusos em abril
de 2017. 2- FUNDAMENTAÇÃO Não havendo outras questões pendentes, passo ao mérito, uma vez que a autora concordou à f.92-93 em excluir
da lide o Banco Votorantim, antes que este fosse citado nos autos. Pois bem, restaram na demanda as empresas BV Financeira e Paschoalotto
Serviços, sendo ambas devidamente citadas, mas somente a BV Financeira apresentou contestação. À revelia da empresa Paschoalotto não
se aplica os efeitos previstos em lei, em razão de que um dos litisconsortes contestou (art. 345, I, do CPC). No entanto, ambas as empresas
devem ser condenadas por seus atos, afinal, na relação de consumo que se projeta na inicial, a autora foi prejudicada por fraude decorrente
de ato culposo das empresas envolvidas. Ao certo não se sabe quem deu início ao dano à imagem da autora, afinal, a própria BV Financeira
quando contestou apresentou versão contraditória. Ora diz que o Banco Votorantim lhe "cedeu" o "contrato" que tinha com a consumidora,
f.45-46, ora diz que a consumidora "firmou contrato de cartão de crédito junto à BV Financeira". f.48. Por estas declarações, vê-se que a BV
Financeira não tem prova de nada do que alega, afinal, sequer juntou aos autos a cópia deste contrato originário, seja da autora com o Banco
Votorantim, seja com a própria BV Financeira. Portanto, nenhuma de suas versões se encontra provada nos autos. A autora, por sua vez, não
tem o ônus de provar nada, afinal, sustentou não existir contrato de cartão de crédito e, se de fato não foi juntado no processo para provar sua
existência, ele não existe. Este juízo inverteu o ônus da prova no despacho inicial, mas mesmo que não o tivesse feito, naturalmente deveriam
as rés provar a regularidade da relação jurídica que constituiu um título para cobrança. Aqui, não há prova de nada. Ademais, a autora diz que
foi informada sobre débitos de uma pessoa chamada Thiago Charllenon, que teria domicílio em Belém do Pará, pessoa que ela desconhece, a
qual seria supostamente seu dependente no cartão. Assim, há uma clara fraude perpetrada, da qual as rés possuem responsabilidade objetiva,
visto que são questões internas ao serviço prestado de concessão de cartão. Assim, não havendo contrato regular, mas suspeita clara de
fraude, são as rés quem respondem pelos atos praticados. A falha do serviço é induvidosa, devendo a parte ré responder objetivamente pelos
danos causados, na forma do art. 14, do CDC, senão vejamos:Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência
de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.§ 1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele
pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:I - o modo de seu fornecimento;II - o resultado e os
riscos que razoavelmente dele se esperam;III - a época em que foi fornecido. Vejamos o que diz a jurisprudência:TJPE-0123048) APELAÇÃO
CÍVEL. CARTÃO DE CRÉDITO. FRAUDE. INEXISTÊNCIA DE DÉBITO. INSCRIÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL REDUZIDO. PERCENTUAL
DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS MANTIDO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. INEXISTENTE. 1. Diante da teoria do risco do empreendimento, é
assente na jurisprudência pátria que o fornecedor de produto e o prestador de serviços responderão por transações perpetradas mediante fraude,
por não se cercar das cautelas necessárias para certificar a verdadeira identidade do contratante-falsário. 2. Excludente de responsabilidade por
culpa exclusiva de terceiro (Art. 14, § 3º, II, do CDC) afastada, à míngua de comprovação pelo banco apelante, que, sequer, colacionou aos
autos o suposto contrato e a documentação exigida da consumidora. Ademais, incide a Súmula nº 479 do STJ, que dispõe que "As instituições
financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativos a fraudes e delitos por terceiros no âmbito de operações
bancárias". 3. Presentes a conduta ilícita - consubstanciada na falta de cuidado objetivo do banco -, o dano in re ipsa - ante o abalo sofrido pela
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consumidora por ter seu nome negativado em órgãos de proteção ao crédito -, e o nexo de causalidade entre o primeiro e o segundo elementos, o
que se impõe a condenação a título de danos morais. 4. Valor indenizatório reduzido de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para R$ 5.000,00 (cinco mil
reais), acrescido de juros de mora desde o evento danoso (Súmula nº 54 do STJ) e correção monetária a partir da fixação em definitivo (Súmula nº
362 do STJ). 5. Honorários sucumbenciais mantidos em 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação, ressaltando-se que a parte vencida
obteve êxito nessa instância, no que diz respeito ao pedido de redução do quantum indenizatório. 6. Inexistente litigância de má-fé do banco
recorrente, por não se enquadrar em nenhuma das hipóteses do Art. 17 do CPC/73 (Art. 80 NCPC). (Apelação nº 0000540-46.2014.8.17.1380,
2ª Câmara Cível do TJPE, Rel. Alberto Nogueira Virgínio. j. 15.02.2017, DJe 02.03.2017).. O nome da autora foi negativado, conforme prova
nos autos, pela BV Financeira. A reparação do dano moral não tem o objetivo apenas de compensar a parte autora do abuso sofrido, mas,
também, reeducar a parte agressora para as relações jurídicas, cujos princípios da boa-fé e lealdade exigem o respeito ao seu contraente. A
autora tinha obrigação de ser mais cautelosa, haja vista que as fraudes são praticadas diuturnamente, não podendo alegar surpresa em atos
danosos deste jaez. A simples inserção do nome de alguém indevidamente em cadastro admite reparação, por ser o dano presumido. Não há
necessidade de prova do dano:TJPE-0078537) DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA
DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. CONTRATO DE MÚTUO. SEGURO ASSESSÓRIO. OCORRÊNCIA DO SINISTRO.
LIQUIDAÇÃO DO SALDO DEVEDOR. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DANO MORAL IN RE IPSA. RECURSO
IMPROCEDENTE. DECISÃO UNÂNIME. 1. O dano moral decorrente de inscrição indevida em cadastro de inadimplentes prescinde de prova,
configurando-se in re ipsa, visto que é presumido e decorre da própria ilicitude do fato. 2. Valor fixado a título de indenização por danos morais, na
quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), que se mostra razoável por não proporcionar enriquecimento indevido da parte recorrida, sendo suficiente
para compensá-la pelos efeitos do evento danoso e para evitar que a conduta ilícita dos recorrentes se repita. 3. Manutenção de honorários
advocatícios que atendem aos requisitos do art. 20, § 3º, do Código de Processo Civil. Patrocínio da causa com zelo profissional adequado. 4.
Recurso improcedente. Decisão unânime. (Apelação nº 0002238-42.2012.8.17.0480, 4ª Câmara Cível do TJPE, Rel. Eurico de Barros Correia
Filho. j. 27.03.2014, unânime, DJe 02.04.2014). No que se refere aos atos da empresa Paschoalotto, esta também foi responsável pelos danos,
afinal, ela se encontra promovendo cobranças indevidas e ameaçadoras à consumidora, conforme se vê nos documentos dos autos. A empresa
Paschoalotto sempre traz sua denominação vinculada aos atos da BV Financeira, concorrendo para os danos relatados nestes autos. No que se
refere aos descumprimento da liminar judicial, vejo que os documentos de f. 94 e 12-121 provam que a BV Financeira, no curso do processo,
liberou o crédito discutido nestes autos e já suspenso por ordem judicial, para que outra empresa, agora a Renova Companhia Securitizadora
promovesse a cobrança da consumidora. Esta empresa Renova acabou por negativar de nodo a autora pelos fatos narrados na inicial. Assim, deve
a ré BV Financeira responder pelos danos majorados no curso do processo, cujo arbitramento deve considerar sua atuação particular. Havendo
participação menor da empresa Paschoalloto, deve o arbitramento considerar a proporção do seu ato.3- CONCLUSÃODIANTE DO EXPOSTO,
e por tudo que dos autos consta, de acordo com as provas e demais indícios dos autos, com base no art. 485, VIII, do CPC excluo da lide a
empresa Banco Votorantim e com base no art. 487, I, do CPC, RESOLVO O MÉRITO JULGANDO PROCEDENTES OS PEDIDOS DA PARTE
AUTORA ONILDA ARRUDA DE BARROS CAVALCANTI, CONDENANDO AS EMPRESAS BV FINANCEIRA SA - CRÉDITO, FINANCIAMENTO
E INVESTIMENTO E PASCHOALLOTO SERVIÇOS FINANCEIROS LTDA AO PAGAMENTO DE DANOS MORAIS NO VALOR RESPECTIVO DE
R$ 10.000,00 E R$ 3.000,00, PROPORCIONAL A CADA CONDUTA, ALÉM DE TORNAR DEFINITIVA A DECISÃO LIMINAR DE OBRIGAÇÃO
DE FAZER, EXCLUINDO DEFINITIVAMENTE O NOME DA AUTORA DO CADASTRO NEGATIVO, CUJA MULTA MAJORO PARA R$ 500,00
POR DIA DE DESCUMPRIMENTO, A CONTAR DA INTIMAÇÃO DESTA SENTENÇA, VISTO QUE A MULTA ANTERIOR NÃO DEMOVEU A
RÉ BV FINANCEIRA DE SUA RESISTÊNCIA AO DIREITO DA CONSUMIDORA. NÃO TENDO VERIFICADO QUE A RÉ PASCHOALLOTTO
FOI RESPONSÁVEL POR QUALQUER NEGATIVAÇÃO, REVOGO A LIMINAR NO QUE TANGE À SUA PESSOA. PARA O DANO MORAL,
JUROS DE 1%A.M. DESDE A CITAÇÃO E CORREÇÃO PELA TABELA DO ENCOGE DESDE A DECISÃO. Condeno as rés nas custas judiciais,
proporcionalmente à sua conduta, sendo a BV Financeira em 2/3 e a ré Paschoalloto em 1/3. No que tange aos honorários advocatícios, condeno
a ré BV Financeira a pagar 20% do valor em que foi condenada em dano moral, na forma do art. 85, §2º, do CPC, já a ré Paschoalloto, tendo
sido sua condenação proporcional à sua conduta, condeno-a a pagar honorários de R$ 1.000,00, na forma do art. 85, §8º, do CPC, já que sua
condenação não remunera com dignidade o trabalho da advocacia no caso concreto, caso se aplicasse o art. 85, §2º, do CPC. Intimem-se para
o recolhimento das custas judiciais, no prazo de 10 dias. Após o trânsito em julgado, não havendo pagamento voluntário da condenação, em
até 15 dias, arquive-se, cabendo ao credor promover o cumprimento pelo PJE. Havendo pagamento espontâneo, expeça-se alvará e arquive-
se. Caruaru, 03 de novembro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITO3ª vara Cível da Comarca de Caruaru -
PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PE.
STÇ - MMSB/2017 - PROCESSO Nº 18459-95.2015AÇÃO DE COBRANÇAAUTOR: HOSPITAL UNIMED CARUARURÉUS: JAIRO ROMERO
FÉLIX E SILVA E JULIANA RUTHYANA FÉLIX DA SILVAS E N T E N Ç A Trata-se de ação de cobrança, proposta por HOSPITAL UNIMED
CARUARU em face de JAIRO ROMERO FÉLIX E SILVA E JULIANA RUTHYANA FÉLIX DA SILVA, estando as partes regularmente qualificadas
nos autos, onde foi prolatada sentença homologatória de acordo firmado em audiência, conforme se vê às fls. 126 dos autos, tendo a sentença
transitada em julgado.Havendo o descumprimento do acordo, a parte demandada apresentou a petição de fls. 135/136 dos autos, onde informa a
impossibilidade de pagamento das parcelas do acordo nos valores firmados em audiência, motivo pelo qual não pôde honrar com o pagamento das
parcelas no valor de R$ 840,00. Assim, reconhece o saldo devedor no importe de R$ 5.880,00, propondo novo acordo, consistente no pagamento
do débito remanescente em 12 parcelas no valor de R$ 490,00 cada.Intimada a se manifestar sobre a proposta de acordo apresentada, a parte
autora aceitou as condições propostas, a fim de que o débito remanescente seja quitado em 12 parcelas no valor de R$ 490,00, conforme proposto
pela ré, mediante depósito em conta bancária indicada às fls. 142 dos autos.Assim, vieram-me conclusos.As partes transacionaram chegando
a um acordo, nos termos propostos pela ré às fls. 135/136, que foram aceitos pela parte autora, conforme petição de fls. 141/142 dos autos.
Tratando-se de direitos disponíveis e diante da plena capacidade das partes, reveste-se de validade o acordo celebrado.DIANTE DO EXPOSTO,
e por tudo que dos autos consta, de acordo com o art. 487, III, "b" do CPC, RESOLVO A LIDE HOMOLOGANDO O ACORDO FIRMADO ENTRE
AS PARTES, PARA QUE SURTA SEUS EFEITOS JURÍDICOS. Custas e honorários já abarcados pelo acordo.Publique-se. Registre-se. Intimem-
se, ficando a parte ré ciente de que deverá efetuar o pagamento das parcelas acordadas mediante depósito em conta bancária de titularidade da
parte autora, indicada às fls. 142 dos autos e com vencimento no dia 05 de cada mês, iniciando-se a partir da intimação desta sentença. Após o
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trânsito em julgado, arquivem-se estes autos, observando-se as cautelas devidas.Caruaru, 07 de novembro de 2017.MARIA MAGDALA SETTE
DE BARROSJUÍZA DE DIREITO3ª vara Cível da Comarca de Caruaru - PERNAMPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO
DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PEJFAG
STÇ -477-2017 - MMSBPROCESSO N. 16440-19.2015AUTOR: MANUEL PRUDENTE DA SILVA NETORÉU: BANCO BRADESCO SA S E
N T E N Ç A1- RELATÓRIO Trata-se de ação de cobrança por repetição de indébito e dano moral proposta por MANUEL PRUDENTE DA
SILVA NETO contra o BANCO BRADESCO SA, em que se alega a existência de contrato por empréstimo consignado entre as partes, onde
haveria a inclusão de produto obrigatório. Segundo a parte autora, esta pagou por um seguro de forma "implícita", embutido pela parte ré no
valor de R$ 166,86, fazendo-se de forma que a parte demandante não percebesse. Afirma que o seguro foi contratado sem sua anuência.
Citado, o Banco réu, em resumo, refutou os argumentos da parte autora, afirmando a contratação voluntária do seguro por ser um produto
opcional no contrato e trazendo aos autos cópia do contrato de seguro individual. Designada audiência de conciliação as partes não chegaram
a acordo. Pediram o julgamento antecipado da lide. Vieram-me conclusos em abril de 2017.2- FUNDAMENTAÇÃO No que se refere ao mérito,
tenho entendimento de que estando no contrato, de forma clara e sem subterfúgios, cláusula opcional que prevê o referido seguro, não há
qualquer nulidade a ser decretada. Entendo que não assiste razão à parte consumidora quanto à existência de venda casada em seu contrato,
muito menos a indução da parte ré à aquisição obrigatória do seguro. O banco juntou cópia do contrato de seguro individual, que se encontra
à f.52-53, onde se percebe que o autor ficou ciente do valor do seguro e, ainda, aderiu expressamente, em documento apartado. Tanto no
contrato de financiamento já havia aderido ao seguro, ao colocar o X na opção SIM, quanto por ter assinado contrato apartado somente para
o seguro. Portanto, age de má-fé quando vem a juízo alegar que o seguro foi embutido sem sua ciência. O contrato resta válido entre as
partes. Está redigido de forma clara, sem cláusulas dúbias, ambíguas ou contraditórias. A parte autora é pessoa esclarecida, funcionária pública,
portanto, presumivelmente capaz de ler e assinar concordando ou não com as regras contratuais. No contrato de f.15, o seguro foi expressamente
aceito no valor de R$ 166,86, demonstrando a boa-fé contratual da ré. No caso em tela, não existe qualquer indício ou elemento que prove
a forma com que o banco réu conseguiu lhe ludibriar, sendo a tese insustentável diante de um contrato claro, assinado voluntariamente pelo
consumidor em documento também apartado do contrato principal, inclusive, vê-se a redação bastante clara sobre o valor e sua natureza.
O seguro foi adquirido em documento apartado, onde se aponta a facultatividade no contrato principal de empréstimo, portanto, não é venda
casada. Na ausência de qualquer prova de irregularidade, deve prevalecer os princípios contratuais, entre eles o da autonomia da vontade, do
consensualismo e da força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda). O primeiro é a liberdade de contratar ou se abster de contratar,
escolhendo livremente seu parceiro contratual. O autor escolheu o banco réu para firmar contrato de empréstimo consignado, recebendo cópia do
contrato, com suas cláusulas claras e sem subterfúgios. Há no item próprio do contrato, cláusula expressa declarando que o seguro é condicional e
em contrato apartado. Em seguida, há termo apartado, em que aderiu espontaneamente ao seguro, havendo prova indubitável de sua adesão livre.
O segundo princípio, do consensualismo, caracteriza-se pela convergência da vontade das partes. Esta convergência é formalizada solenemente
com a assinatura dos contratantes no documento que expressa as regras contratuais. Por fim, terceiro princípio, o da força obrigatória dos
contratos, exige que as partes cumpram suas obrigações, prometidas em determinado momento. Somente existe exceção a esta regra, quando
há defeitos no negócio jurídico capazes de invalidá-lo ou decorrer evento superveniente que justifique a alteração do contrato. A parte autora
apenas alegou que foi ludibriado, mas as cláusulas estão cristalinas. Sinceramente, pela leitura do contrato, está claro que o seguro era opcional,
portanto, não vislumbra este juízo o comportamento irregular da ré. Esta não poderia ter sido mais clara. A parte autora pode muito bem ter
sido levada a assinar o contrato, na forma como foi confeccionado, por descaso seu na leitura, entretanto, isto não implica comportamento
irregular da ré, mas do próprio consumidor que teve liberdade para ler o que iria assinar e não o fez com a devida cautela. Também não creio,
pois não se vislumbra, que a inclusão do seguro, diga-se num valor irrisório para os parâmetros da atividade da ré, promova o enriquecimento
indevido dela, já que a ocorrência do sinistro beneficiaria a parte autora com a cobertura de eventos indesejados. O TJPE tem entendido da
mesma forma:Parte superior do formulárioDados do ProcessoNúmero 0016547-97.2014.8.17.0480 (386335-2) Descrição APELAÇÃO Relator
HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JÚNIOR Data 19/04/2017 17:10 Fase REGISTRO / PUBLICAÇÃO NO DJ Texto 1ª CÂMARA REGIONAL
DE CARUARU - 2º TURMA APELAÇÃO CÍVEL N.º 0386335-2 COMARCA: Caruaru/PE - 3ª Vara Cível APELANTE: Vanildo Martins da Silva
APELADO: Banco Santander S/A RELATOR: Des. Humberto Vasconcelos Júnior EMENTA: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. INEXISTÊNCIA VENDA
CASADA. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO E SEGURO PRESTAMISTA. DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS APRESENTADAS DE FORMA CLARA.
CONSUMIDOR COM BOM GRAU DE INSTRUÇÃO. 1. Observado que o contrato possui disposições claras, sendo possível perceber que se
trata de um contrato de seguro prestamista, adquirido como forma de garantir o pagamento do empréstimo, em caso de morte ou invalidez do
contratante, bem como que o contratante possui um bom grau de instrução, nesta circunstância, específica, não me parece caracterizada a
venda casada, não colocando o consumidor em situação de desvantagem. 2. Apelo que se nega provimento. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados
e discutidos os presentes autos do recurso de Apelação n.º 0386335-2; Acordam os Excelentíssimos Desembargadores que compõem a 1ª
Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo
nos termos do voto do Relator. Caruaru, de de 2017. Des. Humberto Vasconcelos Júnior Relator Parte superior do formulárioEstes dados são
apenas informativos, não tendo nenhum valor legal.Informações, dúvidas sobre processos? Telejudiciário: (0xx81) 3424.3021.Parte inferior do
formulárioParte inferior do formulárioDados do ProcessoNúmero 0016443-71.2015.8.17.0480 (465760-7) Descrição APELAÇÃO Relator JOSÉ
VIANA ULISSES FILHO Data 19/04/2017 16:57 Fase REGISTRO / PUBLICAÇÃO NO DJ Texto Apelação nº 0465760-7 Apelante: José Irajildo
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da Silva Apelado: Banco Santander S/A NPU: 0016443-71.2015.8.17.0480 Juízo: 3ª Vara Cível da Comarca de Caruaru Relator: Des. José
Viana Ulisses Filho Acórdão EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO. SEGURO
EMBUTIDO. ABUSIVIDADE INEXISTENTE. EVIDENCIADA A CLAREZA NAS DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS. RECURSO REJEITADO. 1. A
inclusão de cláusula securitária em contrato de empréstimo bancário, quando formulada com evidência e clareza, de modo a não deixar margem
para dúvidas sobre o serviço ofertado, não ofende o determinado no artigo 6º, III, e artigo 54, §4º, do Código de Defesa do Consumidor, revelando-
se regular. 2. Sentença mantida. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Apelação de n. 0465760-7, em que figuram
como parte recorrente José Irajildo da Silva e parte recorrida Banco Santander S/A. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores
integrantes da Egrégia Primeira Turma da Primeira Câmara Regional do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de
votos, em negar provimento ao Recurso de Apelação interposto, tudo de conformidade com a ementa, o relatório e o voto, que passam a integrar
este aresto. Caruaru, Des. José Viana Ulisses Filho Relator Poder Judiciário Tribunal de Justiça de Pernambuco 1ª Câmara Regional de Caruaru
- 1ª Turma Gabinete do Des. José Viana Ulisses Filho 03 Página 2 de 2 Tribunal de Justiça de Pernambuco - Câmara Regional - R. Frei Caneca,
n. 368, Centro, Caruaru (PE) - Fone (81) 3725-7651 Dados do ProcessoNúmero 0003374-69.2015.8.17.0480 (458151-7) Descrição APELAÇÃO
Relator DEMOCRITO RAMOS REINALDO FILHO Data 14/03/2017 18:57 Fase REGISTRO / PUBLICAÇÃO NO DJ Texto EMENTA APELAÇÃO.
AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. COBRANÇA DE SEGURO PRESTAMISTA EM
CONTRATOS DE EMPRÉSTIMO. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO DESPROVIDO. 1. A cobrança de seguro prestamista em
contrato de empréstimo não representa prática abusiva, inclusive porque o consumidor se beneficia com esse negócio. Inexistindo ilegalidade
na cobrança desse seguro não há como prover o recurso para condenar o Banco a devolver em dobro os valores cobrados a esse título. 2. É
uníssono na jurisprudência o entendimento de que a mera cobrança indevida não gera dano moral, sendo necessária a prova do abalo suportado.
Não havendo prova da violação aos seus direitos da personalidade, não há que se condenar o Banco a pagar indenização por dano moral. 3.
Recurso desprovido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação nº. 0458151-7, acordam os Desembargadores integrantes
da 2ª Turma da Câmara Regional do Tribunal de Justiça de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças
processuais que integram este julgado, por unanimidade, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Caruaru, Demócrito
Reinaldo Filho Desembargador Relator Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco Gabinete do Des. Demócrito Reinaldo Filho 1 01 Dados
do ProcessoNúmero 0018986-18.2013.8.17.0480 (467349-6) Descrição APELAÇÃO Relator JOSÉ VIANA ULISSES FILHO Data 19/04/2017
16:58 Fase REGISTRO / PUBLICAÇÃO NO DJ Texto Apelação nº 0467349-6 Apelante: Maria Cristina de Souza Apelado: Banco Santander S/
A NPU: 0018986-18.2013.8.17.0480 Juízo: 3ª Vara Cível da Comarca de Caruaru Relator: Des. José Viana Ulisses Filho Acórdão EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO. SEGURO PRESTAMISTA. COBRANÇA LÍCITA.
ABUSIVIDADE NÃO CONFIGURADA. SENTENÇA MANTIDA. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1.As disposições relativas ao seguro
eram evidentes e possuíam clareza em sua redação, de modo a não deixar margem para dúvidas sobre o serviço ofertado, atendendo ao
determinado no artigo 6º, III, e artigo 54, §4º, do Código de Defesa do Consumidor. 2 Não há nos autos, elementos que demonstrem que a autora
fora "obrigada" a contratar, visto que a cláusula para a contratação do seguro prestamista é facultativa. 3. O contrato foi celebrado em 2013 e o
Autor não demonstrou ter formulado qualquer reclamação administrativa quanto à cobrança do seguro ora impugnado logo depois da adesão. 4.
A consumidora que além de estar coberto por eventual sinistro durante todo este período, não logrou trazer indícios mínimos de prova de que
a adesão ao seguro prestamista tenha sido exigida para o fornecimento de crédito. Contratação do seguro que se demonstra regular e hígida,
inexistindo ato ilícito que justifique a compensação por dano moral. 5. Sentença mantida 6. Apelo improvido. 7.Decisão Unânime ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Apelação de n. 0467349-6, em que figuram como partes Maria Cristina de Souza e
Banco Santander S/A. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia Primeira Turma da Primeira Câmara
Regional do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao Recurso de Apelação, tudo
de conformidade com a ementa, o relatório e o voto, que passam a integrar este aresto. Caruaru, Des. José Viana Ulisses Filho Relator Poder
Judiciário Tribunal de Justiça de Pernambuco 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma Gabinete do Des. José Viana Ulisses Filho 07 Página
2 de 2 Tribunal de Justiça de Pernambuco - Câmara Regional - R. Frei Caneca, n. 368, Centro, Caruaru (PE) - Fone (81) 3725-7651 Assim,
não vislumbro o direito da parte autora em ver-se ressarcida por aquilo que anuiu no pagamento, muito menos, há direito à reparação por dano
moral. Ainda que se fosse reconhecer alguma irregularidade no comportamento da ré, o que somente por hipótese se diz aqui, não haveria direito
à reparação por dano moral, pois se trata de evento que não é capaz de produzir dissabores de tal monta que repercuta no íntimo do agente,
produzindo-se desgosto, sofrimento, angústia, depressão, vergonha ou qualquer outro sentimento relevante e de acometimento em qualquer
homem de nível médio. Portanto, este é o entendimento a ser aplicado por este juízo nos casos similares.3- DISPOSITIVO Diante do exposto, não
vislumbrando a ocorrência do direito alegado, com base no art. 487, I, do CPC, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS DA PARTE AUTORA
MANUEL PRUDENTE DA SILVA NETO. Condeno a parte autora em custas processuais e honorários advocatícios de 20% do valor da causa
atualizado, na forma do art. 85, §2º, do CPC. Suspendo a exigibilidade do crédito, uma vez que se encontra sob os auspícios da justiça gratuita, na
forma do art. 98, §3º, do CPC. P. R. I. Após o trânsito, arquivem-se. Caruaru, 08 de novembro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS
JUÍZA DE DIREITOJuízo da 3ª Vara Cível de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª
VARA CÍVEL DE CARUARU - PE.
STÇ. - MMSB - 472- 2017AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANO MORAL N. 14699-41.2015AUTOR: JOSÉ YRAPOÃ DA SILVARÉ: CELPE S E N
T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se de ação para reparação por dano moral proposta por JOSÉ YRAPOÃ DA SILVA contra a empresa CELPE,
onde o autor alega, em resumo, que sempre pagou suas faturas de energia no prazo, no entanto, foi surpreendido com a suspensão do serviço da
ré no dia 05.11.2014, alegando-se que o autor devia a fatura com vencimento em 08.09.2014, no valor de R$ 96,31. Ocorre que o autor recebeu a
fatura de vencimento em 08.09.2014, no valor de R$ 53,74, quitando-a dentro do prazo. Alega constrangimento moral e pede reparação. Citada,
a Celpe contestou, em resumo, alegando que não há dano a reparar e que agiu dentro da legalidade, pois existia conta em aberto no momento da
suspensão, referente ao período de 10.06.2014 a 11.07.2014, já a fatura de valor R$ 53,74 paga pelo autor se referia ao consumo do período de
11.07.2014 a 11.08.2014. Afirma que o autor foi alertado sobre a fatura em aberto e a possibilidade da suspensão, porém, não pagou a fatura no
prazo. O autor falou em réplica sustentando seu direito, apontando irregularidades da ré na informação do débito e da possibilidade de corte. Na
audiência de conciliação não houve acordo. Vieram-me conclusos em abril de 2017.2- FUNDAMENTAÇÃO Processo pronto para julgamento, não
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dependendo o mérito de provas a serem produzidas em audiência, sendo a documentação acostada suficiente para análise meritória (art.355, I,
do CPC, vigente à época). Verifico que não houve por parte da ré abuso na cobrança, nem irregularidade na suspensão do serviço. Conforme
documentos dos autos, vê-se que as faturas enviadas ao consumidor, de fato, tratam de consumo de períodos distintos, não havendo cobrança
em duplicidade. O fato da ré conceder um prazo dilatado ao consumidor para quitar os débitos de consumo, conforme se vê pelos registros
das faturas, onde um consumo do mês de abril de 2014 é pago somente em julho, o consumo do mês de maio é pago em agosto e assim por
diante, não constitui um direito do consumidor de manter essa regra, afinal, trata-se de liberalidade da empresa a concessão de 30, 40, 50 ou
mais dias para o pagamento. A qualquer momento ela pode reduzir esse prazo para adequar os serviços de cobrança. O que se verifica é que a
ré enviou as duas faturas independentes, indicando o registro dos consumos, os valores e a data de vencimento. O consumidor pagou apenas
uma fatura, ignorando a cobrança da outra. Nas faturas posteriores foi alertado no corpo do documento acerca da ausência de pagamento da
fatura de R$ 96,31, no entanto, permaneceu o autor ignorando a cobrança. Deste modo, não vejo irregularidade na prática da cobrança e da
suspensão do serviço, tendo a ré cumprindo a resolução normativa da Aneel. A dívida estava em aberto e no período em que a ré poderia agir,
promovendo sua cobrança e suspendendo o serviço. O consumidor tem tanta consciência da dívida que nem pediu restituição do valor pago.
Infelizmente foi o autor quem deu causa à suspensão do serviço, não adimplindo a fatura devida. 3- DISPOSITIVODIANTE DO EXPOSTO, e
por tudo que dos autos consta, de acordo com as provas e demais indícios dos autos, com base no art. 487, I, do CPC, RESOLVO O MÉRITO
JULGANDO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS DA PARTE AUTORA. Condeno o autor pagamento das custas processuais, bem como, honorários
advocatícios, estes de 10% do valor atualizado da causa, com base no art. 85, §2º, do CPC. No entanto, estando sob assistência judiciária,
suspendo o pagamento, na forma da lei n. 1.060/50.P. R. I. Após o trânsito, arquivem-se. Caruaru, 07 de novembro de 2017. MARIA MAGDALA
SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITO3ª Vara Cível da Comarca de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO
DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PE.
STÇ. - MMSB - 483- 2015AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO N.º 12509-08.2015AUTOR: CLETO JOSÉ QUEIROZ DE ARAÚJORÉU: BANCO
PAN SA S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se de ação de revisão de cláusulas contratuais cumulada com consignação em pagamento em que a
parte autora CLETO JOSÉ QUEIROZ DE ARAÚJO propôs contra o BANCO PAN SA, alegando, em síntese, que assinou contrato de financiamento
para compra de um veículo, para pagamento de 48 parcelas fixas de R$ 279,49. No entanto, alega abusividade nas cobranças de juros e tarifas
do contrato, irregularidade na cobrança de IOF, Registro de Contrato, juros remuneratórios e moratórios excessivos, multa ilegal, seguro e TAC.
Pede revisão das cláusulas e redução das prestações. Citado, o Banco contestou, alegando em resumo não existir onerosidade excessiva do
consumidor, bem como defendeu as cláusulas contratuais. Designada audiência de conciliação, esta restou frustrada, sendo o processo concluso
para julgamento antecipado pela ausência de outras provas a produzir. Vieram-me conclusos em abril de 2017. 2- FUNDAMENTAÇÃO Verifico
de plano a possibilidade de julgamento do processo no estado em que se encontra, haja vista tratar-se de matéria de direito, sem necessidade
portanto, de instrução em audiência. Pretende a parte autora o reconhecimento de que houve cobrança excessiva de juros remuneratórios, porque
a parte ré teria cobrado 3,11% de juros mensais e 44,41% anuais, em contrato de financiamento de 48 meses, onde constavam parcelas fixas.
Quanto a este pedido não vislumbro qualquer abuso, eis que se trata de taxa prevista no contrato de forma clara, com previsão de parcelas fixas,
onde o consumidor assumiu o ônus de arcar com o seu pagamento de forma livre, tendo ciência do comprometimento de seu orçamento com
aquele gasto. O que se vê é que o autor pagou somente 3 parcelas e já se tornou inadimplente, deixando claro que seu objetivo inicial não era
cumprir qualquer acordo. Veja-se que as parcelas eram de valor pequeno, R$ 279,49, previamente fixados, já tendo ciência o consumidor do
valor que iria onerar no seu orçamento. Sem qualquer alegação de fato novo, surpreendente, de força maior ou imprevisível, deixou de pagar
seu débito e vem agora pedir revisão sem qualquer justificativa. Pois bem, no que tange ao juros remuneratórios, as decisões colacionadas e
a Súmula do Superior Tribunal de Justiça já pacificaram a matéria, tratando-se de juros remuneratórios e não de mora, pelo que não sofrem
limitação de 12%a.a., senão vejamos:TJMG-0432802) APELAÇÃO CÍVEL. REVISIONAL DE CONTRATO. FINANCIAMENTO COM ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA. LIMITAÇÃO DA TAXA DE JUROS. DESCABIMENTO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. PREVISÃO CONTRATUAL. POSSIBILIDADE.
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. LIMITAÇÃO À TAXA DOS JUROS REMUNERATÓRIOS COM MULTA DE 2% E JUROS DE MORA DE 1%
AO MÊS. ADEQUAÇÃO. NECESSIDADE. TAXAS DE ABERTURA DE CRÉDITO DE EMISSÃO DE BOLETO. PREVISÃO CONTRATUAL.
AUTORIZAÇÃO DO BACEN. VALORES EQUITATIVOS COM O VALOR HISTÓRICO DO EMPRÉSTIMO. MANUTENÇÃO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO SIMPLES. Os juros remuneratórios nos contratos bancários não estão sujeitos à limitação de 1% ao ano, porque as normas que
estabelecem sua cobrança são adstritas às relações com instituições financeiras e a jurisprudência já se firmou nesse sentido. Além disso, não
tendo havido prova nos autos de que tais juros, nem sequer, estariam fora de mercado, não há que se falar em sua adequação.... (Apelação Cível
nº 0307587-96.2011.8.13.0027 (10027110307587001), 17ª Câmara Cível do TJMG, Rel. Luciano Pinto. j. 09.05.2013, DJ 21.05.2013).SÚMULA
DO STJ Nº 382A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade. Mostra claro nos autos o
intuito da autora de utilizar o Poder Judiciário para não cumprir parte de sua obrigação pecuniária na forma que se comprometeu com a empresa.
O próprio autor confessou na inicial que pactuou o pagamento de 48 parcelas fixas para aquisição do veículo, de forma a espancar qualquer
dúvida a respeito de ignorância sobre os encargos. Não houve surpresa para o consumidor, a justificar sua demanda 8 meses depois de assinar
o contrato. Com isto se quer dizer que a ciência do consumidor sobre as normas do contrato e sua aquiescência, indica que o autor não está
de boa-fé quando tenta utilizar os meios institucionais para, devendo, não pagar. As parcelas fixas conhecidas antes de contratar, a ciência de
suas condições financeiras na época do contrato e, mais ainda, a inexistência de qualquer fato superveniente que interferisse no cumprimento do
contrato, senão a alegação genérica de que os juros são extorsivos demonstram que o autor não tem razão quando pretende rever as cláusulas
do contrato, uma vez que tinha ciência do valor cobrado desde o início e que teria ou não condições de arcar com a despesa que deliberadamente
procurou. O CDC não foi pensado e aprovado para ser mote a que o consumidor o utilize para obter bens e serviços, como desejo de consumo,
e não pague por eles. A boa-fé determina que tanto uma parte quanto outra atue de forma clara e honesta, de modo a que os compromissos
assumidos sejam mantidos. Aliás, este caro princípio deve ser considerado desde as tratativas preliminares, o que não se vê no caso concreto.
Somente se faz ressalva quanto ao descumprimento do acordo, quando o consumidor é ludibriado com cobranças não previstas, embutidas sem
seu conhecimento ou, ainda, que fatos supervenientes afetem o cumprimento do contrato, aí sim teremos como utilizar os meios legais para
revisão de cláusulas pactuadas. Vejamos o que diz o Código Civil quanto ao comprometimento das partes no contrato e a boa-fé:Art. 422. Os
contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. No caso
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em tela, a parte autora não trouxe qualquer fato que justifique seu pedido, pretendendo revisar a cláusula em benefício próprio sem qualquer
justificativa. A parte autora se utiliza indevidamente da teoria da imprevisão, pois induziu em erro a parte ré, prometendo pagar-lhe os valores
acordados e, agora que possui o bem, vem a juízo discutir a ilegalidade dos juros. A parte autora obteve o bem desejado (carro), usufruiu dele e
deve pagar a contraprestação a que se dispôs (financiamento). Não se tratando se um bem de consumo essencial à vida, como educação, saúde,
vestimenta e alimentos, mas de terceira necessidade, vê-se que cautela é exigida quando se vai analisar a teoria da imprevisão invocada pela
parte autora em seu benefício. Não pode o consumidor, manter em erro a parte contrária acerca de suas condições de pagar financiamento na
forma prevista, produzindo na parte contratante expectativas, e, no final, para afastar sua responsabilidade financeira sobre o contrato, alegar a
existência de cláusulas de adesão, hipossuficiência do consumidor e outras normas importantes na tutela da parte mais fraca da relação jurídica,
sob pena de contribuir para a insegurança jurídica. Da mesma forma que a teoria da imprevisão, a existência de cláusulas de adesão em contrato,
situação de hipossuficiência e tantas outras circunstâncias autorizam o magistrado a considerá-los no momento de revisar os contratos, quando
o consumidor é exposto a risco em razão de peculiaridades na contratação ou alterações posteriores a sua assinatura. Porém, não se pode
deixar de considerar, por outro lado, os princípios que se aplicam ao negócio jurídico, como, por exemplo, princípio da autonomia da vontade,
princípio da força obrigatória dos contratos e a boa-fé objetiva, os quais também possuem sua força contributiva para a circulação de riquezas na
sociedade. É inerente ao contrato, desde os primórdios da civilização codificada, a previsão de liberdade para contratar. E este princípio não pode
ser destruído pela simples alegação de ser a parte consumidora e, por isso, presumivelmente hipossuficiente na relação jurídica. Somente deve
se obrigar o agente que tenha ciência de sua condição financeira no cumprimento da prestação, caso contrário, tem liberdade, e até o dever moral,
de negar-se a concluir o contrato, eis que não há coerção por parte do contratado e esta atitude atende ao princípio da boa-fé objetiva. Assim, ao
desejar adquirir um bem considerado supérfluo, do ponto de vista da essência humana, que torna indispensável e de primeira necessidade os
cuidados com saúde, alimentação, vestimenta, educação e outros bens essenciais, a parte deve acautelar-se no desejo da aquisição, o que tem
sido diuturnamente negado pela sociedade de consumo em sua busca desenfreada de compra. Como diz Pablo Stolze, "mesmo sabendo que em
algumas modalidades contratuais, a exemplo, daquelas pactuadas sob a forma de adesão, o âmbito da vontade é sobremaneira diminuído, não
podemos negar a sua ocorrência, pois, ainda assim, o aderente tem a liberdade de contratar ou não"1. Portanto, a intervenção judicial, revisando
as cláusulas do contrato, deve se justificar nas alegações e provas da parte hipossuficiente, não simplesmente em meras alegações, eis que
o desequilíbrio da balança deve ser provado por alterações posteriores e involuntárias do consumidor e não existir no momento da pactuação,
sob pena de o consumidor invocar em seu benefício, e no prejuízo do contratado, as normas protetoras do CDC de má-fé, quando já estaria
no gozo e desfrute do bem disponibilizado no contrato. Também caro é o princípio da força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda),
de utilidade social e econômica, a justificar a manutenção de alguns contratos ou cláusulas nos quais não se tenha verificado a opressão por
parte daquele que disponibiliza o bem desejado pela parte contratante. É aqui que a teoria da imprevisão, mitigando a força obrigatória do pacto,
justificaria sua aplicação. Entretanto, como já se disse, não basta a condição de consumidor, deve existir prova fundada e idônea da alteração
de condição financeira a justificar a intervenção do Judiciário. A própria denominação da teoria da "imprevisão" demonstra que o fato deve ser
superveniente e fora da esfera de conhecimento da parte autora para admitir sua revisão. Sobre este entendimento, invocamos mais uma vez
Pablo Stolze sobre a teoria da imprevisão, quando afirma que "nota-se, assim, dessa simples análise, que a teoria em questão mitiga ou relativiza
o princípio da força obrigatória, na medida em que este só deverá incidir plenamente quando, por razão de justiça, as condições econômicas
da execução do contrato forem similares às do tempo de sua celebração"2. No que se refere às tarifas indicadas de forma concisa e genérica,
sem qualquer fundamentação no pedido do autor, entendo por manifestar-me individualmente sobre elas. Inicialmente, esclareça-se que a Tarifa
de Cadastro (TC) prevista no contrato e reputada ilegal pelo consumidor, não se confunde com a Tarifa de Abertura de Crédito, conhecida
como TAC, cuja ilegalidade já foi recentemente declarada pelo Superior Tribunal de Justiça, no voto da Relatora, Ministra Isabel Gallotti, no
REsp n. 1251331. A Tarifa de Cadastro, como muito bem identificou a Ministra Relatora acima citada, tem natureza jurídica diversa, cujo fato
gerador da cobrança foi definido como "exclusivamente, realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e informações
cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao início de relacionamento de conta-corrente de depósitos, conta de depósitos
de poupança e operações de crédito e de arrendamento mercantil3." Na oportunidade em que a Ministra Relatora se manifestou em seu voto,
cuidou de distinguir as situações e reconhecer a legalidade da cobrança desta TC, tendo sido seguida pelos demais ministros daquela corte.
O argumento, que me parece correto, é de que há previsão expressa por Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), n. 3.518 2007 e
Circular do Banco Central n. 3.371/2007, autorizando a cobrança da TC pelas instituições financeiras nas operações de crédito. Por outro lado, as
resoluções normativas do CMN têm esta prerrogativa de instituir a legalidade das cobranças, em decorrência do art. 4º, VI e 9º, da lei n. 4.595/64,
recepcionada esta com a Constituição da República de 1988, atendendo assim às disposições do art. 192, da CR. Portanto, quanto à Tarifa
de Cadastro, ou TC, não há nenhuma ilegalidade a ser reconhecida, sendo a jurisprudência do STJ forte neste sentido, tendo havido equívoco
da autora quanto à sua insurgência nos autos, pois relatou tratar-se de TAC, quando se trata de TC:AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO.
ACÓRDÃO PROLATADO POR TURMA RECURSALDE JUIZADO ESPECIAL. RESOLUÇÃO N. 12/2009. EMPRÉSTIMO BANCÁRIO.TARIFA DE
CADASTRO. CONTRATAÇÃO. COBRANÇA LEGÍTIMA.1. A tarifa de cadastro quando contratada é válida e somente podeser cobrada no início do
relacionamento entre o consumidor e ainstituição financeira. Recursos Especiais repetitivos n.1251.331/RS e 1.255.573/RS.2. Agravo regimental
desprovido.AgRg na Rcl 14423 / RJAGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO2013/0315608-9 - Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA (1123)
- DJe 20/11/2013 - S2 - SEGUNDA SEÇÃO Mesmo assim, vê-se que o autor aventura na ação, pois no seu contrato esta tarifa não foi cobrada,
sendo uma alegação inverídica. Quanto ao Registro de Contrato, no valor de R$ 97,93, compreendo irregular sua cobrança. O contrato entre
as partes foi assinado em novembro de 2015, quando já se fazia presente em nosso ordenamento a lei n. 11.882/2008, em que há expressa
previsão do valor probatório da anotação no órgão competente, que trata a lei n. 9.503/97. Ou seja, anotada a alienação fiduciária no certificado
de registro do veículo, tornou-se inútil qualquer outro registro público acerca do contrato, senão vejamos:...Art. 6º Em operação de arrendamento
mercantil ou qualquer outra modalidade de crédito ou financiamento a anotação da alienação fiduciária de veículo automotor no certificado de
registro a que se refere a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, produz plenos efeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro
registro público.... Portanto, caso a instituição opte por tal registro, além do órgão de trânsito, deverá custear sua necessidade de segurança
complementar e não onerar o consumidor por capricho. Vejamos a jurisprudência que nos respalda este entendimento:TJDFT-0195596) AÇÃO
DE REVISÃO DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM CLÁUSULA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. INOVAÇÃO RECURSAL. EXISTÊNCIA.
TARIFAS BANCÁRIAS NOMINADAS GRAVAME, REGISTRO, TARIFA DE AVALIAÇÃO E SERVIÇOS CORRESPONDENTES PRESTADOS À
FINANCEIRA. ILEGALIDADE. DEVOLUÇÃO SIMPLES. SENTENÇA MANTIDA. 1. ...2. As disposições do Código de Defesa do Consumidor
(Lei nº 8.078/90) são aplicáveis aos contratos bancários. Precedente do STF: ADI 2591/DF. Rel. orig. Min. Carlos Velloso. Rel. p/o acórdão Min.
Eros Grau. 07.06.2006. Precedente do STJ: Súmula 297. 3. Ilegal a cobrança das tarifas denominadas gravame, registro, tarifa de avaliação
e serviços correspondentes prestados à financeira, exigidas por ocasião da celebração do contrato, porque caracteriza a transferência ao
consumidor de encargo inerente à atividade bancária a ser suportado pela instituição financeira. A devolução de seu valor é medida que se
impõe, na forma simples, pois não constatada a má-fé da instituição financeira em sua cobrança. 4... (Processo nº 2012.03.1.019494-6 (664223),
1ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Simone Lucindo. unânime, DJe 02.04.2013).TJMG-0414014) AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. COMISSÃO
DE PERMANÊNCIA. TAXA DE ABERTURA DE CRÉDITO. SEGURO. TARIFA DE REGISTRO DO CONTRATO E DE AVALIAÇÃO DO BEM.
SERVIÇO DE TERCEIRO. DEVOLUÇÃO. FORMA SIMPLES. ... Afigura-se abusiva a exigência da "tarifa de registro de contrato" pactuada
após a vigência da Lei nº 11.882, de 23.12.2008, uma vez que o registro do contrato de financiamento deixou de ser obrigatório, passando
a valer a regra prevista no seu artigo 6º, que atribui plenos efeitos à anotação da alienação no registro do veículo..... (Apelação Cível nº
0167844-32.2011.8.13.0525 (10525110167844003), 13ª Câmara Cível do TJMG, Rel. Cláudia Maia. j. 06.12.2012, DJ 12.12.2012). Ademais,
o CDC é claro ao proibir tal cobrança por onerar o consumidor contratante, mesmo que a instituição repasse este serviço a terceiro, já que
lhe é atividade meio, senão vejamos:Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de
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produtos e serviços que:...III - transfiram responsabilidades a terceiros;IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem
o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;Dispõe o art. 42, parágrafo único, do CDC,
que o consumidor tem direito à repetição em dobro do que foi indevidamente obrigado a pagar:Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor
inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.Parágrafo único. O consumidor
cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção
monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. Quanto ao Seguro de Proteção Financeira não reconheço sua ilegalidade. Sua
exigência é natural no contrato para resguardar a instituição, que pretende preservar seu patrimônio diante da operação de risco. A instituição
procura a segurança do contrato. A cobrança está devidamente expressa em cláusula, o que subtende a ciência da consumidora no momento
da formalização do contrato e sua anuência. A autora não provou, como era seu ônus, que a instituição não lhe deu possibilidade de fornecer
de modo próprio o seguro que exige para contratação. Não há proibição por outro lado da instituição exigir seguro para formalizar o contrato.
A jurisprudência sinaliza pela legalidade da cobrança:TJMG-0414064) APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. TARIFA DE
CADASTRO. ILEGALIDADE. SERVIÇOS DE TERCEIROS. CUSTOS COM REGISTROS. ILEGALIDADE. SEGURO PROTEÇÃO FINANCEIRA.
IOF. COBRANÇA. IMPOSIÇÃO LEGAL. POSSIBILIDADE. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. FORMA SIMPLES. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO. ...O seguro financeiro e seguro do bem são inerentes ao contrato de financiamento de veículo, não implicando venda casada nem
havendo vedação a ele. ...(Apelação Cível nº 0003052-54.2012.8.13.0710 (10710120003052001), 13ª Câmara Cível do TJMG, Rel. Alberto
Henrique. j. 06.12.2012, DJ 12.12.2012).TJMT-0044715) APELAÇÃO - AÇÃO REVISIONAL DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO - LIMITAÇÃO
DE JUROS - TAXA INFERIOR À MÉDIA DE MERCADO - CAPITALIZAÇÃO MENSAL CONTRATADA - UTILIZAÇÃO DA TABELA PRICE -
POSSIBILIDADE - TARIFA DE ABERTURA DE CADASTRO, TAXA DE COBRANÇA DE RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE PROMOTORA
DE EVENTOS E TAXA DE COBRANÇA DO SEGURO DE PROTEÇÃO FINANCEIRA - LEGALIDADE DA COBRANÇA - TAXA DE INCLUSÃO
DE GRAVAME - ILEGALIDADE - VALOR COBRADO SEM PREVISÃO CONTRATUAL - REPETIÇÃO DO INDÉBITO - CABIMENTO - RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. ... A expressa previsão contratual de cobrança da tarifa de abertura de cadastro, bem como a taxa de cobrança de
ressarcimento de despesas de promotora de venda e a taxa de cobrança do seguro de proteção financeira não são abusivas, não autorizando a
repetição do indébito. Precedente do STJ. É vedado o repasse ao consumidor de taxas relativas aos serviços prestados pela instituição financeira,
tal como a taxa de inclusão de gravame, por se tratarem de custos de inteira responsabilidade da financeira, conforme disposição da Portaria
230/2009 do DETRAN... (Apelação nº 91074/2012, 1ª Câmara Cível do TJMT, Rel. Orlando de Almeida Perri. j. 05.12.2012, unânime, DJe
10.12.2012).. Quanto à multa de 2% e juros de mora de 1% a.m., estas são previstas legalmente, não havendo que revisar tais cláusulas também,
sendo mais um argumento do consumidor invocado somente para protelar sua obrigação de quitar seu débito. Por fim, quanto ao Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF), este foi instituído pela lei n. 5143/66, regulamentado pelo Decreto n. 4.494/2002, incidente sobre operações de
crédito das instituições financeiras e o seu fato gerador é a entrega do valor que constitua o objeto da obrigação. Trata-se de obrigação do
mutuário e o STJ já pacificou a matéria, não tendo vislumbrado ilegalidade no financiamento deste valor. O voto da ministra Isabel Gallotti4,
acolhido por unanimidade pelos demais ministros, é suficiente para afastar o pleito da autora:Especificamente quanto à forma de cobrança do
IOF, tributo de responsabilidade do mutuário, não se discute que a obrigação tributária arrecadatória e o recolhimento do tributo à Fazenda
Nacional foi cumprido por inteiro pela instituição financeira, o agente arrecadador, de sorte que a relação existente entre esta e o mutuário
é decorrente da transferência ao Fisco do valor integral da exação tributária.Este é o objeto do financiamento acessório, sujeito às mesmas
condições e taxas do mútuo principal, destinado ao pagamento do bem de consumo.O financiamento do valor devido pelo consumidor à Fazenda,
pela instituição financeira arrecadadora, não padece de ilegalidade ou abusividade, senão atendimento aos interesses do financiado, que não
precisa desembolsar de uma única vez todo o valor, ainda que para isso esteja sujeito aos encargos previstos no contrato. A jurisprudência
dos tribunais segue o entendimento acima citado:TJDFT-0190126) CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. REVISÃO CONTRATUAL. PRELIMINAR.
REALIZAÇÃO DE PROVA PERICIAL. REJEIÇÃO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. TABELA PRICE. LEGALIDADE. COBRANÇA DE
IOF. POSSIBILIDADE. RECURSOS IMPROVIDOS. 1.... 5. A cobrança de IOF é inerente aos contratos de financiamento não podendo se falar
em ilegalidade em sua exigência. ...7. Recursos improvidos. (Processo nº 2009.01.1.087848-7 (651138), 4ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Arnoldo
Camanho de Assis. unânime, DJe 07.02.2013). Verificado que o pleito da autora somente deve ser parcialmente procedente, mesmo assim sobre
parte mínima do pedido, não procede seu pedido de revisão do valor das prestações, pois o gravame em nada contribuiu para o custo do CET,
de forma a autorizar a revisão das parcelas mensais. No que tange á concessão de gratuidade ao autor, a ré não produziu qualquer prova para
desconstituir a alegação dele que goza de presunção de veracidade. 3- CONCLUSÃODIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta,
com base no art. 269, I, do CPC, RESOLVO O MÉRITO JULGANDO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO DA PARTE AUTORA CLETO JOSÉ
QUEIROZ DE ARAÚJO, DECRETANDO SOMENTE A NULIDADE DA COBRANÇA DE R$ 97,93 A TÍTULO DE REGISTRO DE CONTRATO,
MANTENDO AS CLÁUSULAS CONTRATUAIS AVENÇADAS DE FORMA LIVRE E CONSCIÊNCIA PELAS PARTES, CONDENANDO A PARTE
RÉ BANCO PAN SA À DEVOLUÇÃO EM DOBRO DO QUE COBROU DA PARTE AUTORA. JUROS DE MORA DE 1%A.M. DESDE A CITAÇÃO
(ART.219,DO CPCP) E CORREÇÃO MONETÁRIA DESDE O PAGAMENTO (SÚMULA 43, DO STJ). PARA OS DEMIAS PEDIDOS JULGO
TODOS IMPROCEDENTES. Tendo a parte ré decaído de parte mínima do pedido, condeno o autor em custas e honorários advocatícios, estes
em R$ 1.000,00, com base no art. 85, §8º, do CPC. Estando sob assistência judiciária, suspendo a exigibilidade do crédito, na forma do art.
98, §3º, do CPC. Após o trânsito em julgado, não havendo pagamento espontâneo por até 15 dias, arquive-se, cabendo ao autor promover a
execução pelo PJE. Havendo depósito voluntário, expeça-se alvará e arquive-se. Caruaru, 08 de novembro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE
DE BARROS JUÍZA DE DIREITO1 GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil, volume IV: contratos, tomo 1: teoria geral/ Pablo Stolze
Gagliano, Rodolfo Pamplona Filho - 6 ed. Ver. E atual. - São Paulo: Saraiva. 2010. Pág.71.2 IDEM. Pág.76.3 Circular 3.371/2007, do Banco Central
do Brasil.4 REsp n. 1251331.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------3ª
vara Cível da Comarca de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE CARUARU - PE.
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STÇ-508-2017AÇÃO MONITÓRIAPROCESSO N. 3109-77.2009AUTOR: TEKA TCELAGEMRÉ: ELBA VILA NOVA BELO PRIORIDADE: META
2 S E N T E N Ç A1- RELATÓRIOTrata-se de ação monitória onde foram propostos embargos pela devedora, o qual foi considerado intempestivo
por decisão judicial que, por meio de decisão interlocutória, consolidou de pleno direito o título monitório em executivo. No entanto, a parte ré,
Elba Vila Nova Belo, propôs embargos de declaração, que não foram aceitos, e, em seguida, interpôs apelação de sentença. Esta apelação
foi provida à unanimidade, determinando o retorno dos autos para decisão sobre o mérito dos embargos monitórios. Vieram-me conclusos.2-
FUNDAMENTAÇÃO Nos embargos monitórios a embargante afirma que contratou a compra de mercadorias da autora Teka, no entanto, "boa
parte das mercadorias que lhe foram entregues veio com defeito de fabricação, havendo, inclusive, a recusa na devolução das mesmas". Diz
que a autora não cumpriu integramente seu dever de entregar mercadorias em condições de revenda e, por isso, não existe o débito que
aponta a credora. Assim, de forma resumida, invoca a exceptio non adimplenti contractus. Também rejeita a memória de cálculos, porém, sob
o mesmo argumento de que não deve integralmente a dívida já que a mercadoria não foi entregue devidamente íntegra para revenda, devendo
ser descontada a mercadoria viciada. Também invoca a regularidade do "título executivo" no que tange à certeza, liquidez e exigibilidade como
requisitos para autorizar a execução. Não foi aceita composição amigável em audiência e a autora-embargada Teka sustentou a idoneidade dos
documentos para garantia da monitória, no sentido de que há nota fiscal, recibo de entrega das mercadorias e duplicatas emitidas. Para avaliar os
argumentos da autora, início pela sua alegação de que a autora Teka não entregou as mercadorias adequadas para revenda. Tal argumento exige
a devida prova do alegado pela ré-embargante. O negócio foi realizado em 2008 e a ré, devedora confessa, não juntou neste processo qualquer
comprovação de ação judicial ou documento próprio para prova da recusa da mercadoria supostamente avariada, no caso, a nota fiscal de
devolução de mercadoria. A nota fiscal de devolução é documento próprio nas transações realizadas entre fornecedor e comprador, em que este
último não concorda com a mercadoria apresentada, seja por estar com avaria, seja por estar em desconformidade com o contrato entre as partes,
no que tange à quantidade e qualidade. A simples alegação de mercadoria avariada, depois de quase 10 anos, sem a prova da nota fiscal de
devolução, não tem o condão de fazer prova dos fatos. Como se trata de negócio jurídico formal, exige-se a mesma formalidade para o registro de
sua rescisão, no caso, como já disse, a nota fiscal de devolução da mercadoria deveria estar neste processo com data da época (2008). Sequer um
nota fiscal existe, quanto mais do ano de 2008. Vejamos a jurisprudência:EMENTARECURSO INOMINADO. AÇAO DE REPARAÇÃO DE DANOS
MORAIS. CADASTRO EM ÓRGÃOS RESTRITIVOS DE CRÉDITO. COMPRA E VENDA DE MERCADORIA ENTRE PESSOAS JURÍDICAS.
CANCELAMENTO DA COMPRA. BAIXA DO TÍTULO DE COBRANÇA CONDICIONADA À EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE DEVOLUÇÃO
(DANFE). DOCUMENTO NÃO ENCAMINHADO PELO DEMANDANTE, AGINDO DE FORMA DETERMINANTE PARA O DANO ALEGADO.
SENTENÇA REFORMADA PARA JULGAR IMPROCEDENTE A AÇAO. RECURSO PROVIDO.(Recurso Cível Nº 71005646252, Quarta Turma
Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Gisele Anne Vieira de Azambuja, Julgado em 30/10/2015).EMENTA*Anulatória de protesto - Duplicata
mercantil - Cerceamento de defesa inexistente - Não há cerceamento de defesa quando os elementos trazidos aos autos autorizam o julgamento
antecipado da lide (art. 330, I, do CPC)- Preliminar rejeitada. Anulatória de protesto - Duplicata mercantil - Alegação de inexigibilidade do título,
diante da constatação da existência de defeitos nas mercadorias adquiridas da ré - Ônus da autora quanto ao fato constitutivo de seu direito
(art. 333, I, do CPC)- Ausência de prova da devolução das mercadorias por vícios de fabricação dos artigos de vestuário objeto de compra e
venda mercantil entre as partes - Devolução das mercadorias que se comprova com emissão de nota fiscal em devolução devidamente assinada
pela vendedora - Sentença mantida - Recurso negado.* Não há qualquer recibo nos autos que comprove que a mercadoria registrada nas
notas fiscais da autora, Teka, foi devolvida pela ré, firma individual Elba Vila Nova Belo. E se a Teka se recusasse a receber as mercadorias
devolvidas, haveria a possibilidade de prova do fato com a ação judicial competente, mas a ré permaneceu inerte com as mercadorias em sua
posse. Portanto, a mercadoria foi recebida e a ré deve pagar pelo produto. Não há qualquer comprovação de devolução, de modo que não
há desconto a ser realizado nas notas fiscais. Veja-se que nem descrição da quantidade de mercadoria avariada ou especificidade sobre sua
qualidade, cor e tamanho foi apontada pela ré, de modo que não se pode identificar a discordância e o seu equivalente no contrato. O segundo
argumento, de erro no cálculo da planilha, também não se sustenta pelo mesmo motivo, pois se não há prova de devolução da mercadoria, a ré
deve pagar o valor das notas fiscais que comprovam o negócio entre as empresas. Não há que se reconhecer também qualquer excesso de valor
na planilha de f.11, que aplicou juros e correção pela Tabela do TJPE, basta verificar os cálculos impugnados. Aliás, a própria impugnação não
traz o cálculo da parte embargante, demonstrando que se trata apenas de recurso protelatório. Se a ré contesta o excesso no cálculo, deveria
promover a confecção da planilha própria e apontar o erro. Nada disso foi providenciado, justamente porque não existe erro nos cálculos. Além
disso, a própria lei, no art. 702, §2º, do CPC, exige que o embargante aponte planilha com o que entende estar em excesso e o valor correto,
sob pena de não ser analisado seu pedido neste sentido. Também não há de se acolher a alegação de imprescindibilidade da certeza, liquidez
e exigibilidade do "titulo executivo", afinal se trata justamente de uma ação monitória, em que não se exige a eficácia executiva. Os requisitos
apontados pela parte embargante são previstos para a execução, circunstância que não condiz com os requisitos do título monitório. A autora
Teka juntou aos autos os comprovantes de entrega da mercadoria, as notas fiscais emitidas, assim como as duplicatas, sendo documentos
suficientes e idôneos para autorizar o procedimento monitório e constituição do título em executivo:TJDFT-0386723) DIREITO PROCESSO CIVIL.
AÇÃO MONITÓRIA. COMPROVAÇÃO DE LIQUIDEZ E EXIGIBILIDADE. DESNECESSIDADE. DUPLICATA VIRTUAL. APRESENTAÇÃO DO
TÍTULO ORIGINAL. DESNECESSIDADE. PROTESTO DO TÍTULO. NOTA FISCAL E COMPROVANTE DE ENTREGA DAS MERCADORIAS.
SENTENÇA MANTIDA. 1 - O procedimento monitório, consoante previsão no art. 1.102-A do CPC/1973, deve estar amparado em prova escrita,
sem eficácia de título executivo, ou seja, sem as características de certeza, liquidez e exigibilidade, uma vez que a própria finalidade da Ação
Monitória é a constituição do título executivo. 2 - Tratando-se de duplicata virtual, a ausência de representação física do título original não implica
irregularidade no aparelhamento do Feito monitório, uma vez que a apresentação da nota fiscal eletrônica e do comprovante de entrega das
mercadorias satisfaz o requisito de prova escrita hábil a instruir o procedimento monitório. Apelação Cível desprovida. (APC nº 20150111239435
(1003779), 5ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Ângelo Passareli. j. 15.03.2017, DJe 28.03.2017). 3- DISPOSITIVO Diante do exposto, REJEITO OS
EMBARGOS MONITÓRIOS E COM BASE NO ART. 702, §8º, DO CPC, CONSTITUO DE PLENO DIREITO O TÍTULO MONITÓRIO EM TÍTULO
EXECUTIVO JUDICIAL, devendo seguir o rito da Parte Especial, Livro I, Título II, que se trata do art. 513 e seguintes do CPC. Aplico juros
de mora de 1% a.m e correção monetária pela Tabela do Encoge desde o vencimento do débito. Condeno a parte vencida ao pagamento de
custas judiciais e honorários advocatícios, este de 10% do valor do débito, na forma do art.85, §2º, do CPC, no entanto, havendo pedido de
gratuidade judiciária, não existindo elementos para discordar, sendo a autora pessoa física que exercia a atividade comercial na condição de
firma individual, estando desempregada, defiro a gratuidade e concedo a suspensão da exigibilidade do crédito, tão-somente da sucumbência,
na forma do art.98, §3º, do CPC. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se, cabendo à parte credora promover o cumprimento de sentença
pelo PJE. Caruaru, 17 de novembro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITOJuízo da 3ª Vara Cível de Caruaru -
PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DE CARUARU - PE
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STÇ-506-2017 - MMSBAÇÃO CAUTELAR DE ARRESTO PROCESSO N.º12290-63.2013AUTOR: CLAUDINEY DA SILVA SANTOSRÉ: PRIPLES
LTDA ME S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se de processo cautelar de aresto proposto por Claudiney da Silva Santos contra Priples Ltda
ME, todos já qualificados nos autos, onde se alega, em síntese, que houve contrato entre as partes, no entanto, ampla cobertura jornalística deu
conhecimento de que a ré é acusada de prática de golpe da pirâmide, na qual houve prisões dos sócios da empresa ré. Em razão de ter pago R
$ 588,00 à ré com a promessa de retorno o autor requereu a medida cautelar para garantia do seu direito. A liminar foi concedida em setembro
de 2013, bloqueando-se valores em conta bancária da ré. A ré contestou o pedido. À f.138 este juízo determinou que a Secretaria certificasse a
propositura da ação principal, sendo certificado que o autor não a propôs. O advogado da ré renunciou ao mandato, f. 140-142. Autos conclusos
em maio de 2017.2- FUNDAMENTAÇÃO O processo cautelar, em regra, não tem autonomia para tramitar, sendo de sua natureza a dependência
de uma outra ação, chamada principal, que venha a justificar a medida requerida em apartado. No caso em tela, o autor demonstrou a necessidade
da medida cautelar para resguardar futura ação de reparação por dano. Pois bem, concedida a liminar em setembro de 2013, a Secretaria
certificou em novembro de 2014 que não havia ação principal proposta. Na vigência do CPC de 1973, dispunha o art. 806 que o autor teria 30 dias
para propor a ação principal:Art. 806. Cabe à parte propor a ação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivação da medida cautelar,
quando esta for concedida em procedimento preparatório. Passados mais de 1 ano, não há notícias no sistema judwin da existência dessa ação
principal. Intimado para comprovar a propositura da ação no prazo da lei, o autor permaneceu em silêncio. Não havendo ação principal diz a lei
que perde a liminar sua eficácia, devendo ser extinto o processo cautelar diante da impossibilidade de sua permanência sem um ação principal
a justificar o pedido da medida garantidora. O STJ já se pronunciou sobre o fato, assim como há Sumula acerca da matéria, demonstrando a
inviabilidade do trâmite de um processo de natureza provisória sem a ação principal a lhe garantir os efeitos:STJ-0682901) RECURSO ESPECIAL.
PROCESSUAL CIVIL. CPC/1973. AÇÃO CAUTELAR. LIMINAR DEFERIDA. NÃO AJUIZAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL NO PRAZO DE TRINTA
DIAS. EXTINÇÃO DA CAUTELAR. CONDENAÇÃO DO REQUERENTE AOS ENCARGOS DA SUCUMBÊNCIA. CARÁTER SATISFATIVO. NÃO
OCORRÊNCIA. 1. "A falta de ajuizamento da ação principal no prazo do art. 806 do CPC acarreta a perda da eficácia da liminar deferida e a
extinção do processo cautelar" (Súmula 482/STJ). 2. Hipótese em que o requerente da cautelar informou que a ação principal seria uma ação de
"rescisão do contrato", mas optou por ajuizar uma monitória. 3. Inviabilidade de se contrastar o entendimento do juízo "a quo" no sentido de que
a monitória não guarda conexão com a cautelar, porque tal providência demandaria análise de peças de outros autos, o que encontra óbice na
Súmula 7/STJ. 4. Condenação do requerente da cautelar ao pagamento dos honorários advocatícios da parte contrária, por aplicação do princípio
da sucumbência. Julgado desta Corte Superior. 5. Inexistência de caráter satisfativo da medida cautelar requerida, sendo certo que o caráter
satisfativo é uma exceção, devendo ser interpretada restritivamente. Julgado desta Corte Superior. 6. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.
(Recurso Especial nº 1.433.501/BA (2014/0022642-3), STJ, Rel. Paulo de Tarso Sanseverino. DJe 14.12.2016). Vejamos a Súmula:SÚMULA
Nº 482A falta de ajuizamento da ação principal no prazo do art. 806 do CPC acarreta a perda da eficácia da liminar deferida e a extinção do
processo cautelar. Intimado, o autor nada manifestou. Falta um pressuposto processual de validade deste processo, no caso, a ação principal
para justificar sua existência provisória. 3- DISPOSITIVODIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, de acordo com o art. 806
e Súmula 482, do STJ, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, NA FORMA DO ART. 485, IV, DO CPC. Revogo a liminar
concedida. Desbloqueie-se as contas da ré e devolva-se o valor bloqueado. Condeno o autor em custas e honorários advocatícios, estes no valor
de R4 10% da causa, na forma do art. 85, §2º, do CPC, no entanto, estando sob assistência judiciária já concedida, suspendo a exigibilidade do
crédito, na forma do art. 98, §3º, do CPC. P. R. I. Com o trânsito em julgado, arquivem-se, expedindo-se alvará para devolução de eventual valor
à ré ou desbloqueando no sistema bacenjud. Caruaru, 16 de novembro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITO3ª
Vara Cível da Comarca de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
CARUARU - PE.
STÇ. - MMSB - 502 - 2017AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA DPVAT N.º 11199-64.2015AUTORA: EDJANE MARIA DA SILVA RÉ:
SEGURADORA LÍDER DE CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se de ação de cobrança complementar
do seguro DPVAT, proposta por EDJANE MARIA DA SILVA em face da SEGURADORA LIDER CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT, em que,
resumidamente, persegue o pagamento de complementação da indenização do seguro obrigatório, por considerar que tem direito à indenização
de R$ 13.500,00, nos casos de invalidez permanente. Ao final, pede que seja paga a complementação do valor correspondente ao grau de
invalidez que seja constatado em perícia judicial. A autora juntou documento e que comprova o recebimento de R$ 1.687,50. Em audiência
de conciliação do sumário, as partes não acordaram. Contestação apresentada em audiência, em que a ré refutou o pedido, alegando que
o grau da lesão foi devidamente constatado em perícia e o valor proporcional foi pago. Foi realizada perícia, f. 23-27. Autos conclusos em
maio de 2017.2- FUNDAMENTAÇÃO É incontroverso o acidente, uma vez que já houve pagamento administrativo, A divergência de instala
apenas na existência de direito à complementação ou não. A autora não trouxe nenhuma prova com a inicial acerca da caracterização de
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sua lesão, o que evidencia uma ação proposta sem um respaldo robusto acerca do direito alegado. Em outras palavras, a autora discorda
do pagamento administrativo por discordar, mas não traz uma perícia ou declaração médica acerca de uma lesão em grau distinto do que
foi evidenciado administrativamente. Não é qualquer lesão que autoriza o pagamento integral da indenização. Não existe dúvida quanto à
necessidade de gradação da invalidez permanente, após a alteração na redação do art. 3º, da Lei nº 6.194/74 pela MP 451, convertida na
Lei nº 11.945/2009, tendo em vista que o acidente ocorreu após a alteração legislativa. Quanto à quantificação das lesões, colaciono os
seguintes julgados Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos: "DIREITO DAS OBRIGAÇÕES. DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE PARCIAL.
PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO PROPORCIONAL. POSSIBILIDADE.1. É válida a utilização de tabela para redução proporcional da indenização
a ser paga por seguro DPVAT, em situações de invalidez parcial. Precedente.2. Recurso conhecido e improvido.(REsp 1101572/RS, Rel. Ministra
NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/11/2010, DJe 25/11/2010)""DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE. PERÍCIA MÉDICA.
APURAÇÃO DO GRAU DA LESÃO SOFRIDA. PAGAMENTO PROPORCIONAL DO SEGURO. PRECEDENTES.I.- Em caso de invalidez parcial,
o pagamento do seguro DPVAT deve observar a respectiva proporcionalidade. Precedentes.II.- Agravo Regimental improvido.(AgRg no Ag
1341965/MT, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 26/10/2010, DJe 10/11/2010)""CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO
ESPECIAL. DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE PARCIAL. PAGAMENTO PROPORCIONAL DO SEGURO. POSSIBILIDADE. TABELA PARA
CÁLCULO DE INVALIDEZ. SALÁRIO MÍNIMO. EQUIVALÊNCIA. RECURSO NÃO CONHECIDO.I. Em caso de invalidez parcial, o pagamento
do seguro DPVAT deve, por igual, observar a respectiva proporcionalidade.II. A extensão da lesão e grau de invalidez determinado pela Corte
local exige o reexame do conjunto fático-probatório dos autos.III. Recurso não conhecido.(REsp 1119614/RS, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO
JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em 04/08/2009, DJe 31/08/2009 RSTJ vol. 216, p. 537)" Dispõe o art. 3º, da lei n 6.194/74 que os valores
para pagamento são da seguinte forma:"Art. 3º- Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2º compreendem as indenizações
por morte, invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementares, nos valores que se seguem, por pessoa vitimada: I - R$
13.500,00 (treze mil e quinhentos) - no caso de morte;II - até R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente; eIII - até
R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) - como reembolso à vítima - no caso de despesas de assistência médica e suplementares devidamente
comprovadas." (NR)(...) Já o §1º, do art. 5º, esclarece: § 1º No caso da cobertura de que trata o inciso II do caput deste artigo, deverão ser
enquadradas na tabela anexa a esta Lei as lesões diretamente decorrentes de acidente e que não sejam suscetíveis de amenização proporcionada
por qualquer medida terapêutica, classificando-se a invalidez permanente como total ou parcial, subdividindo-se a invalidez permanente parcial em
completa e incompleta, conforme a extensão das perdas anatômicas ou funcionais, observado o disposto abaixo:I - quando se tratar de invalidez
permanente parcial completa, a perda anatômica ou funcional será diretamente enquadrada em um dos segmentos orgânicos ou corporais
previstos na tabela anexa, correspondendo a indenização ao valor resultante da aplicação do percentual ali estabelecido ao valor máximo da
cobertura; eII - quando se tratar de invalidez permanente parcial incompleta, será efetuado o enquadramento da perda anatômica ou funcional
na forma prevista no inciso I deste parágrafo, procedendo-se, em seguida, à redução proporcional da indenização que corresponderá a 75%
(setenta e cinco por cento) para as perdas de repercussão intensa, 50% (cinquenta por cento) para as de média repercussão, 25% (vinte e cinco
por cento) para as de leve repercussão, adotando-se ainda o percentual de 10% (dez por cento), nos casos de sequelas residuais. Dispõe a lei
que para as lesões em que decorre invalidez permanente parcial incompleta, caso da autora, deve-se aplicar o inciso I, do §1º, do art. 5º, da lei n.
6.194/74, para o cálculo do seguro, sem descurar da orientação do inciso II, do mesmo artigo e parágrafo. Assim, primeiro enquadra-se a lesão
num dos segmentos orgânicos previstos na tabela legal. No caso em concreto, as lesões decorreram no tornozelo esquerdo da autora, conforme
perícia de f.25. Para estas lesões a lei prevê seguro de 25% da cobertura máxima (R$ 13.500,00) quando há perda completa. Porém, não é ainda
aqui que o direito da autora se insere, pois não houve perda total, motivo pelo qual sua premissa na inicial está equivocada, quando diz que tem
direito a 100% da indenização máxima, pois teve danos parciais com repercussão média (25%). Não existe previsão legal de direito a 100% de
indenização como afirma a autora em caso de lesão parcial. Para o cálculo da indenização, devemos utilizar este parâmetro e complementá-
lo com as orientações do inciso II, do mesmo §1º, do art. 5º. Portanto, conclui-se que para a lesão referida há previsão do pagamento de 25%
do valor máximo de cobertura (R$ 13.500), quando há perda completa, sendo o parâmetro de pagamento R$ 3.375,00. Ocorre que, tratando-
se de lesão com repercussão incompleta, complementa-se esta interpretação com o inciso II, do art. 3º, §1º, portanto, a parte demandante
teria direito a 25% deste valor encontrado, por ter uma lesão de repercussão leve, 25%, estabelecendo-se um direito final de R$ 843,75. Este
valor é menor do que a autora recebeu administrativamente, não tendo nenhum direito a complementação. Vejamos a tabela que serve de
parâmetro para o enquadramento das lesões: Danos Corporais Totais Repercussão na Íntegra do Patrimônio FísicoPercentual da PerdaPerda
anatômica e/ou funcional completa de ambos os membros superiores ou inferiores100Perda anatômica e/ou funcional completa de ambas as
mãos ou de ambos os pésPerda anatômica e/ou funcional completa de um membro superior e de um membro inferior Perda completa da visão
em ambos os olhos (cegueira bilateral) ou cegueira legal bilateral Lesões neurológicas que cursem com: (a) dano cognitivo-comportamental
alienante; (b) impedimento do senso de orientação espacial e/ou do livre deslocamento corporal; (c) perda completa do controle esfincteriano; (d)
comprometimento de função vital ou autonômica Lesões de órgãos e estruturas crânio-faciais, cervicais, torácicos, abdominais, pélvicos ou retro-
peritoneais cursando com prejuízos funcionais não compensáveis de ordem autonômica, respiratória, cardiovascular, digestiva, excretora ou de
qualquer outra espécie, desde que haja comprometimento de função vital Danos Corporais Segmentares (Parciais) Repercussões em Partes de
Membros Superiores e InferioresPercentuais das PerdasPerda anatômica e/ou funcional completa de um dos membros superiores e/ou de uma
das mãos (GRIFEI)70Perda anatômica e/ou funcional completa de um dos membros inferiores Perda anatômica e/ou funcional completa de um
dos pés 50Perda completa da mobilidade de um dos ombros, cotovelos, punhos ou dedo polegar 25Perda completa da mobilidade de um quadril,
joelho ou tornozelo Perda anatômica e/ou funcional completa de qualquer um dentre os outros dedos da mão (grifei)10Perda anatômica e/ou
funcional completa de qualquer um dos dedos do pé Danos Corporais Segmentares (Parciais) Outras Repercussões em Órgãos e Estruturas
CorporaisPercentuais das PerdasPerda auditiva total bilateral (surdez completa) ou da fonação (mudez completa) ou da visão de um olho 50Perda
completa da mobilidade de um segmento da coluna vertebral exceto o sacral 25Perda integral (retirada cirúrgica) do baço Portanto, não há
complementação a ser perseguida.3- DISPOSITIVO Em face do exposto e tudo o mais que dos autos consta, com base no art. 487, I, do CPC,
JULGO IMPROCEDENTE o pedido narrado na exordial. Condeno o vencido ao pagamento de custas judiciais e honorários advocatícios de
20% do valor da causa, na forma do art. 85, 28º, do CPC. Estando a autora sob assistência judiciária, suspendo a exigibilidade do crédito, na
forma do art. 98, §3º, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito, arquivem-se os autos. Caruaru, 16 de novembro de 2017.
MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITO3ª Vara Cível da Comarca de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PE.
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STÇ. - MMSB - 498-2017AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃOPROCESSO N. 17990-20.2013AUTOR: BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL
SARÉU: JOSÉ GILSON SOBRAL JUNIOR S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se de ação de busca e apreensão proposta por BANCO
YAMAHA MOTOR DO BRASIL SA contra JOSÉ GILSON SOBRAL JUNIOR, já qualificados, onde se alega, em resumo, que havia contrato de
financiamento garantido por alienação fiduciária, no entanto, a parte ré tornou-se inadimplente. Juntou documentos provando a mora. Concedida
liminar, o mandado não foi expedido por 2 vezes em razão da não apresentação do depositário fiel em Secretaria, bem como não foi cumprido 1
vez porque o oficial de Justiça informou que o depositário disse não ter interesse em acompanhar a diligência porque não foi encontrado o veículo.
Mais uma vez intimado o autor, para que falasse sobre esta certidão e apresentasse depositário fiel, silenciou.Conclusos em maio de 2017.2-
FUNDAMENTAÇÃO Trata-se de processo instaurado em 2013, portanto, com 4 anos de tramitação, sem que a liminar tenha sido cumprida
efetivamente ou feita a citação da parte devedora. O impedimento ao bom andamento do processo se deu em razão da inércia da parte autora,
que não apresentou o fiel depositário para recebimento do veículo, em que pese alertada por 3 vezes e quando expedido o mandado o oficial de
Justiça certificou que o depositário não quis acompanhar a diligência, alegando não haver mais interesse no feito. Há instrução normativa do TJ/PE
(n.09/2006) na qual se disciplina o cumprimento dos mandados acerca destas ações. A parte autora inviabilizou o cumprimento do mandado desde
o começo e não foi por falta de orientação. Assim, a busca e apreensão não pode ser executada, porque se faz necessário que o fiel depositário
indicado pelo interessado apresente-se em secretaria para o cumprimento da diligência e acompanhe o oficial de Justiça. O comportamento da
parte autora, retardando os atos necessários para o êxito da ordem judicial revela seu desinteresse no deslinde do processo. Não há como a
Justiça resolver a apreensão do veículo, objeto do pedido, se o autor não fornece o depositário para entrega do bem. Ao mesmo tempo, não se
cumpre também a citação da parte ré porque ela é decorrência natural do cumprimento da liminar de busca, de modo que a ação foi proposta no
ano de 2013 e há 4 anos não se tem sequer a citação da parte. Veja-se que houve endereço apontado pela autora e a diligência não foi realizada
por ausência do depositário. A parte autora, intimada, deixou escoar o prazo concedida para impulsionar o feito, regularizando-o. A inércia do
demandante determina a extinção do processo, conforme pacífica jurisprudência, seja pela ausência de citação válida em um processo que tramita
há 4 anos, seja pela ausência de depositário para apreensão do veículo:TRF2-050255) PROCESSUAL CIVIL. INICIAL. MONITÓRIA. EXTINÇÃO
DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, IV DO CPC. 1. Correta a extinção do feito quando, tendo sido a autora mais de uma
vez intimada para manifestar-se acerca das certidões negativas de citação do réu, não adequou a inicial aos comandos da lei. Se o interessado
não pode fornecer o endereço do réu, e nem postula a citação editalícia, falta pressuposto de desenvolvimento válido e regular ao processo. A
extinção do processo, nos termos do artigo 267, IV do CPC, não pede a intimação pessoal da parte. 2. Apelação desprovida. (Apelação Cível
nº 540691/RJ (2007.51.01.002716-0), 6ª Turma Especializada do TRF da 2ª Região, Rel. Guilherme Couto de Castro. j. 27.02.2012, unânime, e-
DJF2R 02.03.2012). Não há parte ré a integrar a lide, em consequência, não existe processo regular para se desenvolver, sendo nulo de pleno
direito.3- CONCLUSÃODIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, de acordo com o art. 485, IV, do CPC, EXTINGO O PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, DIANTE DA FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO
PROCESSO. REVOGO A LIMINAR CONCEDIDA. Custas processuais já pagas. P. R. I. Após o trânsito, arquive-se. Caruaru, 16 de novembro de
2017. MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITO3ª Vara Cível da Comarca de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PE.
AÇÃO DE COBRANÇA N. 8450-79.2012AUTOR: FAVIPRÉU: MANOEL BARBOSA DA SILVA E MARCOS ANTÔNIO BARBOSA S E N T E N
Ç A Trata-se de ação de cobrança movida pela autora SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP contra os réus MARCOS
ANTÔNIO BARBOSA E MANOEL BARBOSA DA SILVA em que após 5 anos tramitando não existe uma citação válida dos supostos devedores,
para virem integrar à lide. Foram efetuadas diligências junto às empresas de telefonia, no sistema da Receita Federal e pelo sistema Bacenjud,
todas infrutíferas para indicar endereços dos réus. A primeira certidão do oficial de Justiça já dizia que os autores estariam morando em Itamaracá
em endereço ignorado. Intimado para providências, sob pena de extinção, o autor permaneceu inerte. Vieram-me conclusos em maio de 2017.
Trata-se de processo instaurado em julho de 2012, portanto, há mais de 5 anos, sem que haja a regular integração do pólo passivo da demanda,
com a citação da parte ré. Não houve prática concreta de demonstração de interesse na lide, pois o autor se restringiu a pedir diligência somente
feitas pelo Poder Judiciário. Todo gasto do trâmite processual foi realizado pela máquina judicial, ficando o autor a apenas pedir diligências,
não tendo uma prática concreta de diligência de sua parte. Desde a primeira certidão o oficial de Justiça já informou não ter encontrado os
autores que mudaram de endereço par Itamaracá, porém, sem lugar certo. O autor, daí em diante, não promoveu a adequada citação da parte,
deixando de indicar endereço efetivo onde se pudesse encontrar a parte devedora ou mesmo promover a citação por edital, ficando inerte mesmo
após intimações. Veja-se que pediu várias diligências junto a operadoras e órgãos públicos, todas realizadas e frustradas quanto ao objetivo de
conseguir um endereço. Ainda assim, o autor permaneceu inerte. Vislumbro nulidade insanável nestes autos. A ausência de citação válida, após
mais de 5 anos, torna impossível o prosseguimento do processo, diante da ausência de pressuposto de validade:TJDFT-0273055) PROCESSUAL
CIVIL. BUSCA E APREENSÃO. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. AUSÊNCIA DE
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS. ARTIGO 267, IV. NÃO APLICAÇÃO DO § 1º, DO CPC. INÉRCIA DO AUTOR. PRINCÍPIO DA RAZOÁVEL
DURAÇÃO DO PROCESSO. 1 - É obrigação do autor promover a citação do réu, no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por até 90 (noventa
dias), conforme o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 219 do Código de Processo Civil; 2 - O processo não pode ficar paralisado à espera do autor posto
que a Constituição Federal de 1988 consagra o princípio da razoável duração do processo; 3 - Sendo a citação um pressuposto de validade e não
sendo esta, mesmo após várias diligências, realizada de forma a regularizar a relação processual, cumpre ao magistrado extinguir o processo sem
resolução de mérito, nos termos do artigo 267, IV, do Código de Processo Civil; 4 - Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida. (Processo
nº 2013.01.1.096808-2 (832957), 2ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Gislene Pinheiro. maioria, DJe 21.11.2014). Não é justo que o Poder Judiciário
seja responsabilizado pela inércia do autor, que contribui para que o acervo seja crescente, inerte e sem definição.3- DISPOSITIVODIANTE DO
EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, de acordo com o art. 485, IV, do CPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
DIANTE DA FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. Custas já pagas.P.
R. I. Após o trânsito, arquivem-se. Caruaru, 16 de novembro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITO3ª Vara Cível
de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DA 3ª VARA CÍVEL DE CARUARU - PE.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
STÇ. - MMSB - 495 - 2017AÇÃO DE DANO MORAL N. 12989-83.2015AUTORA: MARCOS DE LIMA LOPESRÉU: BANCO DO BRASIL SA
S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se de ação para reparação por dano moral proposta por MARCOS DE LIMA LOPES em face da
empresa BANCO DO BRASIL SA, onde se alega, em resumo, que o autor se dirigiu ao banco réu para realizar pagamento e esperou das
11:18hrs até 11:15hrs para ser atendido, uma demora que entende injustificada. Diz que este episódio lhe causou danos morais em razão
de sua situação, por ter diagnóstico de hérnia de disco.Citada, a empresa contestou o pedido alegando que a espera para atendimento não
tem o condão de causar dano moral e que o autor não apontou concretamente o dano causado. Diz que dispõe de vários assentos para
os clientes e ar climatizado, além de disponibilizar vários caixas eletrônicos e internet para auto-serviço do cliente. Argüiu a incompetência
municipal para legislar sobre matéria bancária. Não houve conciliação entre as partes e estas informaram não ter outras provas a produzir.
O autor falou em réplica.Conclusos em abril de 2017.2- FUNDAMENTAÇÃO Processo pronto para julgamento, não dependendo o mérito de
provas a serem produzidas em audiência, dada a configuração da revelia (art.355, II, do CPC). No que tange à incompetência do Município
para legislar sobre matéria bancária, o STF já se pronunciou sobre a possibilidade do Município tratar de matéria específica acerca do tempo de
atendimento ao consumidor, por entender que se trata de matéria específica da relação de consumo e não da atividade bancária, no caso não se
trata de legislar sobre atividade-fim. Vejamos:TRF1-0271649) PROCESSO CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO BANCÁRIO.
MULTA. TEMPO DE ESPERA EM FILA. LEI MUNICIPAL. CONSTITUCIONALIDADE. APELAÇÃO PROVIDA. 1. A Caixa Econômica Federal
ajuizou a presente ação ordinária com objetivo de anular auto de infração lavrado pelo PROCON, decorrente de reclamação por excesso dede
espera em fila de atendimento, com fundamento na Lei Municipal nº 7.867/99. 2. "Os Municípios detêm competência material constitucional
para legislar sobre tempo máximo de espera em fila de estabelecimento bancário (CF, art. 30, I), visto que tal matéria não se confunde
com a atinente às atividades-fim das instituições financeiras, mas se insere no âmbito de interesse local. Precedentes do Supremo Tribunal
Federal." (AC 0001709-33.2005.4.01.4300/TO, Relator Desembargador Federal Fagundes de Deus, Quinta Turma, e-DJF1 de 31.07.2008, p.
301).... (Apelação Cível nº 0034861-95.2015.4.01.3500/GO, 6ª Turma do TRF da 1ª Região, Rel. Kassio Nunes Marques. j. 06.02.2017, unânime,
e-DJF1 17.02.2017).Assim, refuto a preliminar. Quanto ao mérito, a parte autora narrou na sua inicial que esteve nas dependências da parte ré
para efetuar pagamento, sendo que permaneceu por 57 minutos esperando para ser atendido, tempo que viola a lei municipal que determina 15
minutos para atendimento. No que se refere ao fato em si, a longa espera em fila de banco, ainda que tenha excedido o prazo de 15 minutos
previsto na lei municipal, tenho acompanhado a corrente jurisprudencial que não acolhe a configuração automática do dano, havendo que se
revelar uma conseqüência danosa a direito da personalidade, decorrente do fato. Não fazendo isso, reconhece-se apenas a violação à norma
municipal, ficando caracterizado o ilícito administrativo que autoriza a punição por meio dos órgãos competentes, como, por exemplo, PROCON
e multas municipais. Para o consumidor, resta apenas o aborrecimento pela demora, mas não surge daí simplesmente violação a direito da
personalidade, cuja reparação exige abalo psicológico, vexame, constrangimento capaz de afligir o ser humano de forma grave. Não se nega o
aborrecimento pela demora, mas este é natural nas relações sociais, não sendo capaz de gerar, como se disse, abalo psicológico automático,
que justifique prontamente a reparação moral. Hoje em dia, para qualquer atendimento médico privado, hospitalar, em repartições públicas ou
até parque de diversões, a espera pelo atendimento é natural, dado que a sociedade vem se multiplicando extraordinariamente, saturando os
meios normais de atendimento. Quem nunca ficou mais de hora esperando o atendimento médico ou sua vez de usufruir do lazer em show
de forró, rock ou sertanejo? Portanto, é um fato com o qual a humanidade tem que se adaptar, devendo apenas corrigir os abusos gritantes
e avaliar as conseqüências no caso concreto. No caso da parte autora, não se relata que tenha perdido algum outro compromisso, nem fez
a prova necessária sobre isso. Não existe um documento para comprovar ou testemunho de que houve um prejuízo concreto a sua pessoa,
que tenha causado sua aflição. O simples fato de esperar na fila de atendimento, por si só, não gera dano moral, pois este não admite, nem
eleva, qualquer aborrecimento à categoria de abalo moral, que atinge a seara psicológica do indivíduo. Ademais, o suposto problema de hérnia
de disco não é justificativa para que o autor considere seu caso excepcional, pois não há prova de que não possa esperar sentado ou pé pelo
tempo referido na inicial. Não há qualquer prova de agravamento ou risco à sua saúde. Assim, no caso do autor, esta demora de 57minutos não
causou qualquer repercussão em sua vida, capaz de ensejar uma reparação. A jurisprudência é nesse sentido também:STJ-0412155) AÇÃO
DE INDENIZAÇÃO - ESPERA EM FILA DE BANCO POR TEMPO SUPERIOR AO DE MEIA HORA FIXADO POR LEGISLAÇÃO LOCAL -
INSUFICIÊNCIA DA SÓ INVOCAÇÃO LEGISLATIVA ALUDIDA - OCORRÊNCIA DE DANO MORAL AFASTADO PELA SENTENÇA E PELO
COLEGIADO ESTADUAL APÓS ANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICAS DO CASO CONCRETO - PREVALÊNCIA DO JULGAMENTO DA
ORIGEM - INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ - RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. 1. A só invocação de legislação municipal ou Estadual que
estabelece tempo máximo de espera em fila de banco não é suficiente para ensejar o direito à indenização, pois dirige a sanções administrativas,
que podem ser provocadas pelo usuário. 2..... (Recurso Especial nº 1340394/SP (2012/0148970-1), 3ª Turma do STJ, Rel. Sidnei Beneti. j.
07.05.2013, unânime, DJe 10.05.2013).TRF1-0225591) CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CIVIL. ESPERA NA FILA DE BANCO. MERO
DISSABOR. DANO MORAL. NÃO CONFIGURADO. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. Mero dissabor não caracteriza
dano moral capaz de ensejar o pagamento da correspondente indenização, a teor do consolidado entendimento jurisprudencial. Hipótese em que
o apelante aguardou por duas horas e trinta minutos na fila do banco para ser atendido. ...(Apelação Cível nº 0000698-81.2009.4.01.3603/MT,
6ª Turma do TRF da 1ª Região, Rel. Kassio Nunes Marques. j. 28.07.2014, unânime, e-DJF1 08.08.2014).TJMA-0068045) APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. FILA DE BANCO. TEMPO DE ESPERA INSUFICIENTE PARA
CONFIGURAR OFENSA MORAL. MERO DISSABOR. LEI MUNICIPAL REGULANDO O TEMA. CONSTITUCIONALIDADE. PROVIMENTO.
1. ...3. Não é cabível se falar em danos morais quando a pessoa, que não é idosa ou portadora de necessidades especiais, espera em fila de
banco pouco mais de 2 (duas) horas, e tal espera não está associada a outras situações merecedoras de indenização. Ausência de violação da
razoabilidade. 4..... (Apelação Cível nº 19804/2014 (155111/2014), 3ª Câmara Cível do TJMA, Rel. Lourival de Jesus Serejo Sousa. j. 16.10.2014,
unânime, DJe 21.10.2014).TJPE-0083094) APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. DANOS MORAIS. ESPERA EM FILA DE BANCO POR TEMPO
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SUPERIOR AO ESTABELECIDO EM LEGISLAÇÃO MUNICIPAL. DANO NÃO PRESUMIDO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE OFENSA
À HONRA, DIGNIDADE OU BOA FAMA DO AUTOR. SENTENÇA QUE INACOLHEU O PEDIDO DO AUTOR MANTIDA. APELO IMPROVIDO.
1. Espera em fila de banco por período superior ao estabelecido em lei municipal que denota falha na prestação de serviço. 2. Dano moral não
presumido na espécie, ausência de demonstração de abalo moral ou psíquico apto a ensejar direito à reparação. 3. Ato sujeito a penalidades
administrativas nas vias próprias. 4. Precedentes do STJ. 5. Apelo improvido. (Apelação nº 0000301-67.2013.8.17.1480, 1ª Câmara Cível do
TJPE, Rel. Roberto da Silva Maia. j. 05.08.2014, unânime, DJe 14.08.2014).JECCMT-003475) RECURSO CÍVEL INOMINADO - DANOS MORAIS
- AGÊNCIA BANCÁRIA - LEI DA FILA - INSTITUCIONALIDADE DE LEI NÃO CONFIGURADA - TEMPO DE ESPERA MAIOR QUE O FIXADO
EM LEI MUNICIPAL - FATO QUE DESAGUA EM IRRITAÇÃO - CANSAÇO - DISSABOR - AUSÊNCIA DE PREJUÍZO MORAL - PRINCÍPIO
DA RAZOABILIDADE - AUSÊNCIA DE PROVAS QUE ENSEJAM A REPERCUSSÃO DO ABALO MORAL - EXISTÊNCIA DE OUTROS MEIOS
PARA COMPELIR O BANCO A CUMPRIR O ESTABELECIDO NA LEI - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO PROVIDO..... A irritação,
dissabores, cansaço e irresignação sentidos pelo consumidor, decorrentes da demora no atendimento nos caixas das agências bancárias, não
se confundem com abalo à imagem ou dor moral, sobretudo quando ausentes elementos mínimos que demonstrem a ocorrência do dano. Em
caso de descumprimento por parte da instituição financeira do tempo de espera no atendimento, prevê a lei sanções de cunho administrativo,
não indenizatório. (Recurso Cível Inominado nº 2557/2011, 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais/MT, Rel. José Zuquim
Nogueira. j. 04.11.2011, unânime, DJe 17.11.2011).JECCSE-0010373) CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. ESPERA
NA FILA DE BANCO POR TEMPO SUPERIOR AO LEGAL DE 15 (QUINZE) MINUTOS. LEI MUNICIPAL Nº 2.636/98. Enunciado nº 03 da Turma
Recursal única do Estado de Sergipe. Mero aborrecimento da vida cotidiana. Inexistência de elementos que ensejem a repercussão na esfera
moral do autor ante as peculiaridades do caso sob exame. Dano moral não caracterizado. Sentença mantida pelos próprios fundamentos. Recurso
conhecido e improvido. (Processo nº 201301002208, Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais/SE, Rel. Marcos de Oliveira Pinto.
DJ 05.04.2013). Portanto, a espera em fila, por si só, não autoriza a reparação por dano moral, devendo-se avaliar o caso concreto. No caso em
questão, não foi narrada nenhuma peculiaridade que pudesse configurar dano, senão o aborrecimento natural causado. 3- CONCLUSÃODIANTE
DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, de acordo com as provas e demais indícios dos autos, com base no art. 487, I, do CPC,
RESOLVO O MÉRITO JULGANDO IMPROCEDENTE O PEDIDO DA PARTE AUTORA. Condeno a parte autora em custas judiciais e honorários
advocatícios de 10% do valor da causa, art. 85, §2º, do CPC, no entanto, estando sob assistência judiciária, suspendo a exigibilidade do crédito,
na forma do art. 98, §3º, do CPC.P. R. I. Após o trânsito, arquive-se. Havendo constatação de violação à lei municipal, extraiam-se cópia da
petição inicial, dos documentos do autor e desta sentença remetendo ao órgão responsável pela aplicação de penalidade administrativa ao réu
para providências. Caruaru, 14 de novembro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITO3ª Vara Cível da Comarca de
Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PE.
STÇ. - MMSB - 494-2017AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANO MORAL E OBRIGAÇÃO DE FAZER N. 1187087.2015AUTOR: JOSEILTON
GOMES FLORÊNCIORÉ: COMPESA S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se de ação para reparação por dano moral e obrigação de fazer
proposta por JOSEILTON GOMES FLORÊNCIO contra a pessoa jurídica COMPESA, ambos qualificados, onde se alega, em resumo, que o autor
foi surpreendido com cobranças pelo serviço de água sem haver fornecimentos em sua casa. Diz que em fevereiro de 2015 requereu ligação
da Compesa, sendo que alugou a casa em março, no entanto, o serviço nunca foi regularizado. No entanto, a ré passou a lhe cobrar como se
estivesse fornecendo água. Antes de qualquer decisão judicial, o autor aditou o pedido, comprovando que seu nome foi inserido indevidamente
em cadastro de inadimplentes. Pediu liminar para exclusão do seu nome. Este juízo concedeu liminar para exclusão do nome do autor do cadastro
e para instalação do serviço. Citada, a empresa ré reconheceu a existência de falha no serviço, alegando que houve erro humano, porém, a
empresa instalou o serviço, cancelou as cobranças e excluiu o nome do autor do cadastro, não produzindo dano. O autor falou em réplica.
Em audiência não houve acordo e as partes não desejaram produzir outras provas.Conclusos em abril de 2017.2- FUNDAMENTAÇÃO Não há
preliminares. Quanto ao mérito, trata-se de direito do consumidor. O reconhecimento por parte da Compesa de que houve falha quando considerou
o fornecimento de água no imóvel do autor, torna desnecessária qualquer outra produção de prova. É que o autor já negava o fato, qual seja, existir
água em seu imóvel que justificasse a cobrança do serviço. Reconhecendo o fato, a Compesa autoriza que este juízo considere incontroverso
o fato principal da demanda. Pois bem, se não há fornecimento de água no imóvel, o reconhecimento da irregularidade na inserção do nome do
consumidor em cadastro é conseqüência natural disso. A própria Compesa já promoveu o cancelamento das faturas que foram objeto de cobrança
indevida, além de informar que instalou o serviço de água, regularizando o fornecimento ao imóvel do autor. Portanto, tem razão o consumidor ao
requerer que a situação seja regularizada, demonstrando que a ré não poderia ter cobrado por um serviço não fornecido. Quanto ao dano moral,
certamente a indevida inserção em cadastro o presume, sendo pacífico na jurisprudência: TJPE-0106244) RECURSO DE AGRAVO CONTRA
DECISÃO MONOCRÁTICA QUE MANTEVE A DECISÃO DO 1º GRAU, MINORANDO, NO ENTANTO, O VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADA A
TÍTULO DE DANO MORAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. EMPRESA DE TELEFONIA. AUSÊNCIA DE PROVA DA RELAÇÃO CONTRATUAL.
IRREGULARIDADE NA COBRANÇA. INSCRIÇÃO DO NOME DO CONSUMIDOR NO CADASTRO DE INADIMPLENTES. DÉBITO INDEVIDO.
ATO ILÍCITO. DANO MORAL IN RE IPSA. INDENIZAÇÃO. VALOR ARBITRADO COM ATENDIMENTO AOS CRITÉRIOS DA RAZOABILIDADE
E DA PROPORCIONALIDADE. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Ausência de prova da existência de relação contratual. A
irregularidade da cobrança do débito invalida a negativação do nome do consumidor nos órgãos de restrição ao crédito. 2. Ato ilícito consistente
na inscrição indevida do nome do suposto devedor nos órgãos de restrição de crédito. Dano moral presumido. Fixação de valor indenizatório
razoável e proporcional ao ato ilícito causado. 4. Agravo improvido com manutenção da decisão terminativa proferida na apelação. Decisão
unânime. (Agravo na Apelação nº 0000348-70.2015.8.17.1480, 5ª Câmara Cível do TJPE, Rel. Jovaldo Nunes Gomes. j. 03.02.2016, unânime,
DJe 18.02.2016). 3- CONCLUSÃODIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, de acordo com as provas e demais indícios dos autos,
com base no art. 487, I, do CPC, RESOLVO O MÉRITO JULGANDO PROCEDENTES OS PEDIDOS DA PARTE AUTORA JOSEILTON GOMES
FLORÊNCIO, CONDENANDO A COMPESA À OBRIGAÇÃO DE FAZER, CONSISTENTE EM INSTALAR O SERVIÇO DE ÁGUA NO IMÓVEL,
DESCONTITUINDO OS DÉBITOS INDEVIDOS, DAS FATURAS EXPEDIDAS NO PERÍODO DE MARÇO DE 2015 ATÉ A DATA DA EFETIVA
INSTALAÇÃO DO SERVIÇO, CONDENANDO A COMPESA A ABSTER-SE DE INCUIR NOVAMENTE O NOME DO AUTOR EM CADASTRO
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PELAS FATURAS RFERIDAS E REPARAÇÃO DO DANO MORAL NO VALOR DE R$ 6.000,00. JUROS DE MORA DE 1% A.M. DESDE A
CITAÇÃO E CORREÇÃO MONETÁRIA PELA TABELA DO ENCOGE A PARTIR DESTA DECISÃO. CONFIRMO A LIMINAR. Condeno a parte
vencida ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes de 20% do valor da causa, com base no art. 85, §2º, do CPC.
Intime-se a Compesa para pagar as custas no prazo de 15 dias, não havendo pagamento, promova-se a comunicação à Procuradoria do Estado.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito, não havendo pagamento em até 15 dias, arquive-se, cabendo ao credor propor o devido
cumprimento pelo PJE. Havendo pagamento, expeça-se alvará e arquive-se. Caruaru, 14 de novembro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE
DE BARROS JUÍZA DE DIREITO3ª Vara Cível da Comarca de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE
DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PE.
STÇ. - MMSB - 524 - 2017AÇÃO DE DANO MORAL E REPETIÇÃO DE INDÉBITO N. 8719-50.2014AUTOR: SÉRGIO RICARDO SANTOS
SOUZARÉ: SKY S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se de ação para reparação por dano moral e material proposta por SÉRGIO RICARDO
SANTOS SOUZA contra a ré SKY BRASIL SERVIÇOS LTDA, onde se alega, em resumo, que o autor resolveu cancelar o serviço de TV por
assinatura junto à ré, a qual era paga por meio de débito em conta, ligando no dia 13.04.2013 e falando com a atendente Karina de Paula
(protocolo 1921830552). No entanto, a ré ofertou uma promoção ao autor reduzindo sua assinatura de R$ 119,80 para R$ 89,90 durante 3 meses,
além de lhe dar gratuitamente acesso ao canal Telecine durante 1 mês. O autor aceitou, no entanto passados poucos dias o canal Telecine foi
suspenso. O autor reclamou no dia 08.05.2013, e a atendente Vânia Maria informou que retornaria o serviço (protocolo 1939065551). Passadas
24 horas, o serviço não foi restabelecido e o autor ainda ligou 2 vezes, protocolos apontados na inicial, à f.03. No dia 10.05.2013 seria o dia
para débito em conta, existindo saldo suficiente para cobrir o valor da mensalidade, porém, somente foi debitado o valor de R$59,80, restante R$
30,00 sem cobrança. Em junho de 2013, esperando o débito em conta de R$ 89,90 deixou um saldo positivo de R$ 113,20, no entanto, não houve
desconto, no entanto, a ré lhe enviou um boleto cobrando R$ 129,70, no entanto, o autor pagou R$ 139,70, pagando a maior R$ 49,90. Não fosse
somente isso, em julho/2013 novo erro, pois o autor possuía saldo positivo de R$ 131,20, mas não houve débito automático, sendo que a ré
lhe cobrou R$ 137,83, ocorrendo um valor a mais de R$ 48,03. Em razão disso ligou para pedir cancelamento e novas promessas e promoções
foram oferecidas, protocolo indicado á f.04, contando o autor que a atendente Ana Paula e a Coordenadora Elizete lhe atenderam. Reduziram a
assinatura para R$ 50,00 para o mês de agosto/2013 e R$ 80,00 durante 6 meses, sendo que em março/2014 o valor seria de R$ 119,80 para
pagar por meio de boleto. Mais uma vez houve descumprimento do acordo, tendo sido bloqueados os canais, precisando o autor ligar várias
vezes, conforme 5 protocolos indicados à f.05. Além disso, em setembro de 2013 a ré lhe cobrou mensalidade de R$ 158,53. O autor reclamou,
protocolos indicados à f.05, e requereu transcrição dos contatos telefônicos, no entanto a ré nunca lhe enviou, apesar das promessas. Ao reclamar
do valor da mensalidade, a ré lhe deu um desconto de 20%, passando de R$158,53 para R$ 126,82, vindo o autor a pagar a mais R$ 37,02. No
mês de outubro de 2013 a ré lhe cobrou R$ 100,70 de mensalidade, tendo pago então R$ 10,90 a mais do que prometido. Assim, pede restituição
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em dobro do que indevidamente pagou, conforme planilha de f.06 no valor de R$ 231,70, e reparação por dano moral diante dos constrangimentos
sofridos. Houve inversão do ônus da prova. Citada, a empresa apresentou contestação genérica, afirmando a ausência de falha no serviço,
não refutando os pontos específicos abordados pelo consumidor. Primeiro, a ré ignorou os protocolos indicados na inicial, nada transcrevendo
acerca deles, ainda que o ônus tenha sido invertido e o consumidor apontado o pedido de transcrição em protocolos anteriores. Também nada
esclareceu sobre as diversas promessas de redução das mensalidades, cobrança distinta da mensalidade acordada e suspensão do serviço.
Disse que os pagamentos sempre eram feitos com atraso e que não há repetição de indébito. Designada conciliação, esta restou frustrada e as
partes alegaram não ter outras provas a produzirem. Conclusos em maio de 2017.2- FUNDAMENTAÇÃO Processo pronto para julgamento, não
dependendo o mérito de provas a serem produzidas em audiência, sendo a documentação acostada suficiente para análise meritória (art.355, I,
do CPC). Ademais, as partes pediram o julgamento antecipado da lide.O CDC é a norma parâmetro da decisão, haja vista ser induvidosa a relação
consumerista retratada nos autos. O autor narrou na sua inicial, o que não vale mais à pena repetir, todo seu constrangimento junto aos atendentes
da ré, para conservar um serviço que valesse à pena. Além de relatar o pedido inicial de cancelamento, que não foi obtido por promessas da ré
ao consumidor, com o intuito de lhe fazer desistir do cancelamento, promessas não cumpridas, o consumidor relatou diversos abusos praticados
mês a mês, que são suficientes para causar, como causou, dano. Na sua contestação, mesmo ciente da inversão do ônus da prova, a ré não
transcreveu os contatos telefônicos com o consumidor, o que era de se esperar para demonstrar a regularidade de sua atuação. A ré omitiu todas
as informações necessárias para comprovar que não prejudicou o consumidor, sendo o caos de presumir a verdade do que ele narrou, já que
cabia à ré refutar com provas o que foi alegado. As acusações são graves e demonstram o abuso na relação de consumo. Além disso, nem em
juízo a ré consegue se organizar para esclarecer os fatos, agindo de má-fé quando alega que os pagamentos do consumidor eram feiutos em
atraso e há prova suficiente que os pagamentos eram em débito automático, basta analisar os documentos juntados com a inicial. Portanto, a
ré age com deslealdade quando tenta induzir este juízo a crer em inadimplência voluntária do consumidor. O fato da ré escolher a contratação
com o consumidor, por telefone, obriga-lhe a gravar os termos do contato, afinal, ali estão sendo assumidas obrigações de ambas as partes.
Se a ré não apresenta a prova em juízo, conforme requerido pelo consumidor, assume o ônus de sua condenação, pois está agindo claramente
de má-fé. Todo o relato do consumidor é acompanhado de nomes de atendentes, datas e protocolos, não sendo nenhum deles refutados pela
ré, que preferiu calar-se sobre estes fatos específicos, tornando sua contestação omissa. Dispõe o art. 341, do CPC, que o réu deve sofrer os
efeitos da revelia parcial, no caso de não refutar especificamente pontos postos em discussão pelo autor. No caso em tela, é clara a omissão
sobre questões invocadas pelo consumidor. A narrativa deste é lógica e coerente, já a da ré é omissa ou genérica, não sendo acompanhada de
qualquer prova idônea, no caso, a transcrição dos acordos realizados. Fica óbvio que a ré escondeu informações sobre a promessa de redução
do pacote para R$ 89,80 com canais Telecine e a suspensão imediata deste sem qualquer explicação; não impugnou a ausência do desconto
na conta corrente, as cobranças indevidas por boleto, com amento do pacote, sem qualquer explicação; concessão de pacote por 6 meses no
valor de R$ 80,00, com imediato descumprimento, enfim, uma série de falhas sucessivas e que evidentemente causaram dano ao consumidor,
visto os constantes constrangimentos de ligações reiteradas, programação fora do prometido, canais suspensos, numa total desorganização do
serviço prestado.A falha na prestação do serviço decorre da falta de segurança na relação, pois ora o consumidor tem a garantia de um pacote
de serviço por um preço, ora já é cobrado outro, num instante ele tem desconto em conta corrente, no outro a ré lhe cobra por boleto valores
excessivos. A responsabilidade objetiva pela falha deve ser aplicada conforme a lei (art. 14, §1º, do CDC), senão vejamos:Art. 14. O fornecedor
de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos
à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.§ 1º O serviço é defeituoso quando
não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:I - o
modo de seu fornecimento; O valor do dano material apontado pelo consumidor também não foi devidamente refutado, sendo que as promessas
de pacotes com mensalidades mais reduzidas não foram cumpridas, portanto, deve a ré devolver o que o autor pagou a mais, na forma do art. 42,
parágrafo único, do CDC, visto que a culpa não isenta a ré do pagamento. A jurisprudência sedimentada no STJ é que a culpa da prestadora de
serviço não isenta do pagamento, devendo considerar-se sua negligência como causa para a repetição em dobro:STJ-0634971) PROCESSUAL
CIVIL E CONSUMIDOR. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TELEFONIA. COBRANÇA INDEVIDA. REPETIÇÃO
EM DOBRO. ENGANO JUSTIFICÁVEL. SÚMULA 7/STJ. DANO MORAL. COMPROVAÇÃO. SÚMULA 7/STJ. 1. A jurisprudência desta Corte,
interpretando o art. 42 do CDC, estabelece que o engano é considerado justificável quando não decorre de dolo ou culpa na conduta do prestador
de serviço..... (AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 672.481/RS (2015/0046879-0), 2ª Turma do STJ, Rel. Diva Malerbi. j. 04.08.2016, DJe
12.08.2016). 3- CONCLUSÃODIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, de acordo com as provas e demais indícios dos autos,
com base no art. 487, I, do CPC, RESOLVO O MÉRITO JULGANDO PROCEDENTES OS PEDIDOS DO AUTOR SÉRGIO RICARDO SANTOS
SOUZA, CONDENANDO A SKY BRASIL SERVIÇOS LTDA AO PAGAMENTO DE DANO MATERIAL DE 231,70, REFERENE À REPETIÇAO
EM DOBRO DO QUE INDEVIDAMENTE PAGOU O AUTOR, BEM COMO, DANO MORAL NO VALOR DE R$ 8.000,00. PARA O DANO MORAL,
JUROS DE 1% A.M., DESDE A CITAÇÃO E CORREÇÃO A PARTIR DESTA DECISÃO PELA TABELA DO ENCOGE (SÚMULA 362, DO STJ).
PARA O DANO MATERIAL, JUROS DE 1% A.M., E CORREÇÃO A PARTIR DE CADA PAGAMENTO A MAIS, CONFORME PLANILHA DE F. 06.
Condeno a ré ao pagamento das custas judiciais, bem como, honorários advocatícios de 20% do valor da condenação, com base no art. 85, §2º,
do CPC. Intime-se a ré para recolhimento das custas judiciais, sob pena de providências junto à Procuradoria do Estado, devendo a Secretaria
cumprir de praxe o encaminhando da documentação para execução.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito, havendo pagamento
espontâneo em até 15 dias, expeça-se alvará e arquivem-se. Não havendo pagamento espontâneo, arquivem-se os autos, observando-se as
cautelas devidas, ficando cientes as partes de que eventual pedido de cumprimento de sentença deverá ser proposto eletronicamente junto ao
PJE, na forma prevista na Instrução Normativa nº 13 do TJPE, de 25.05.2016, publicada na Edição nº 98/2016 do DJE de 27.05.2016, observando-
se a juntada das cópias das peças processuais ali especificadas. Caruaru, 22 de novembro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS
JUÍZA DE DIREITO3ª Vara Cível da Comarca de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA
3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PE.
STÇ-2017 PROCESSO Nº 14699-46.2012AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃOAUTOR: BANCO ITAUCARD S/ARÉU: SEVERINO ALEXANDRE
NETOMETA 2S E N T E N Ç A Trata-se de ação de busca e apreensão proposta por BANCO ITAUCARD S/A contra SEVERINO ALEXANDRE
NETO, na qual o oficial de Justiça certificou a impossibilidade de cumprir a liminar, em razão de que a parte autora não lhe apresentou o fiel
depositário para promover a busca. Intimada a parte autora para apresentar fiel depositário em Secretaria, esta silenciou, conforme certidão
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de fl. 56, estando os autos paralisados desde então. Vieram-me conclusos. A inércia da demandante, sem promover os meios legais para
cumprimento da liminar, apresentando em Secretaria o fiel depositário para receber o objeto da lide, determina a extinção do processo por falta
de pressuposto processual de desenvolvimento. Não há possibilidade física do oficial de Justiça promover a diligência, sem que a parte esteja
presente para receber o bem. Intimado, o autor manteve-se inerte, não apresentando fiel depositário em Secretaria, conforme determinado à fl.
53. Diante do exposto, por tudo que dos autos consta e diante do requerimento da parte autora, EXTINGO O PROCESSO SEM JULGAMENTO
DO MÉRITO, com base no art. 485, IV, do CPC. Custas satisfeitas. Publique-se, registre-se e intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-
se com as cautelas devidas.Caruaru, 27 de novembro de 2017.MARIA MAGDALA SETTE DE BARROSJUÍZA DE DIREITO3ª Vara Cível da
Comarca de Caruaru - PEMSSBCPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA
DE CARUARU - PE
STÇ. - MMSB - 435 - 2017AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER N. 18060-66.2015AUTOR: SIVONILDO FRANCISCO E OUTRARÉ: UNIMED
CARUARU S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se de ação com pedido de condenação em obrigação de fazer proposta por SIVONILDO
FRANCISCO DOS SANTOS E MARIA JOSÉ MARTINS BEZERRA SANTOS em face da empresa UNIMED CARUARU, onde se alega, em
resumo, que a parte autora Sivonildo Francisco possui um contrato de plano de saúde com a ré, na condição de dependente da autora Maria
José, e necessitou de um exame denominado Pet-Scan, sendo que a ré negou autorização alegando não existir previsão de cobertura, quando
o rol da ANS prevê cobertura obrigatória. Pediu liminar. Foi concedida liminar determinando à ré que cumprisse a cobertura do exame. Citada, a
empresa ré contestou alegando, em preliminar, a ilegitimidade ativa de Maria José, e, no mérito, alegou não existir obrigatoriedade de autorização
para o exame no caso específico da parte autora no rol da ANS, motivo pelo qual foi negada cobertura, bem como, que não seria obrigada a
promover o exame na Clínica Manoel Florêncio, já que esta não é credenciada para tais exames, mas para outros previstos no contrato entre as
partes. Vieram-me conclusos em março de 2017.2- FUNDAMENTAÇÃO Quanto à preliminar, entendo que assiste razão à Unimed, não havendo
justificativa, nem exigência, para a participação da autora Maria José na demanda. O direito do autor pode ser exercido por ele na condição de
dependente, pois é consumidor direto do serviço prestado pela ré. Por outro lado, não há qualquer conduta narrada que tenha sido praticada
pela Unimed contra a autora, de forma que não existe lide entre elas. Assim, excluo da lide a autora Maria José. Quanto ao mérito, o cerne
da lide se resumo à existência de direito à cobertura ou não do Pet-Scan, visto que a ré negou autorização baseada no fato de que não há
previsão no Rol da ANS para o caso específico do autor, que se encontra com diagnóstico de câncer renal. A Unimed alega que o exame para
câncer renal não está no rol da ANS, afastando qualquer conduta abusiva da operadora. Ademais, afirma que a Clínica Manoel Florêncio não foi
credenciada para realizar tais exames. Analisando a Resolução da ANS, n. 338/2013, vigente à época do pedido, verifica-se que há previsão de
cobertura obrigatória para os casos específicos registrados no Anexo II, item 50, esclarecendo-se os tipos de câncer que definem a necessidade
do exame. À f. 49, registra-se os casos em que a cobertura de faz obrigatória, como linfoma, câncer colo-retal, mama, pulmonar e outros, neles
não constando referência à necessidade de exame para auxiliar na precisão de diagnóstico de câncer renal, que a comete o autor. A requisição
médica de f.16, no entanto, demonstra que o médico-assistente esclareceu a necessidade urgente do exame para continuação do tratamento,
justificando ele que no seu julgamento clínico seria o único exame capaz de fazer auxiliar o médico a planejar melhor o tratamento do autor, pois
há possibilidade de resseção da metástase em L1, sendo que o médico necessitava excluir "outros focos de doença metastática", esclarecendo
que o paciente já realizou outros exames anteriores e que possuía "claustrofobia", que exigiu sedação durante outro exame. Ao pesquisar sobre a
utilidade do exame Pet Scan e o auxílio que ele pode dar ao tratamento de paciente com câncer, não vislumbramos restrição técnica-operacional
ou diagnóstica para os demais tipos de cânceres, pelo contrário, há declaração de que o exame é apto a auxiliar no diagnóstico precoce do câncer
além de outros benefícios de diagnóstico ao paciente1:Quais são as indicações na oncologia?É na oncologia que o impacto do FDG PET é mais
visível e significativo. Dentre as principais indicações, destacamos as seguintes:Detecção precoce: demonstrando de maneira eficaz e sensível a
presença ou não de câncer, evitando assim procedimentos invasivos desnecessários.Estadiamento tumoral: o PET é um exame extremamente
sensível na determinação da real extensão dos tumores. E por ser um exame que avalia o corpo inteiro, a procura de metástases é mais eficiente,
mudando significativamente a conduta em grande parte dos pacientes e individualizando a escolha do tratamento. Monitoramento da terapia: por
conseguir medir o metabolismo dos tumores, é possível, através de um exame comparativo, avaliar se o tratamento escolhido está sendo eficaz,
permitindo assim a mudança precoce na modalidade de tratamento, evitando os efeitos colaterais da terapia e, o mais importante, evitando a
perda de um tempo precioso. Avaliação de recorrência/ recidiva: o PET scan é o procedimento de imagem mais acurado na diferenciação entre
recorrência e alterações pós-terapia.Além destas indicações, o PET scan tem grande utilidade no planejamento da radioterapia, na escolha do
melhor local para realizar uma biópsia, na graduação de lesões malignas, na determinação do prognóstico e sobrevida dos pacientes e em casos
onde há dúvida sobre outros exames de imagem. Em outro ambiente de esclarecimento, informa-se que o pet Scan poderá auxiliar se o câncer
se disseminou para outros locais do corpo2:O PET scan permite detectar se o câncer se disseminou para os linfonodos ou outras estruturas e
órgãos do corpo. Na publicidade trazida pelo autor, à f. 31, a clínica que realiza o exame em Caruaru também registra a importância desse exame
para identificar com maior precisão "o câncer", sendo mais uma comprovação da imprescindibilidade desse exame para auxiliar aos pacientes
com doença tão grave. Em que pese o Rol da ANS não apontar o exame como cobertura obrigatória para paciente como o requerente, o médico-
assistente, especialista no tratamento de doenças desta natureza, declarou a necessidade para um diagnóstico seguro, coadjuvante para se
excluir outros focos de doença metastática, ajudando ao paciente na luta contra a doença. A jurisprudência tem sedimentado o entendimento de
que cabe ao plano assegurar os exames necessários para o tratamento da doença que é objeto de cobertura, não sendo procedimento regular a
negativa de exame que venha a somar nessa luta, ainda mais quando o médico-assistente motivou sua necessidade. Em outras palavras, coberta
a doença, cobertos são os exames capazes de auxiliar o médico no diagnóstico e tratamento eficaz da doença. Não nos parece ser um capricho
do médico-assistente a solicitação do exame, partindo-se sempre da premissa da boa-fé, ética médica e seriedade do trabalho. A segurança do
médico-assistente no diagnóstico implica na segurança do paciente também. Não cabe, portanto, ao plano escolher qual o meio adequado para o
diagnóstico e planejamento do ataque à doença, quando não há uma justa recusa, exceto a alegação genérica que não está obrigado a cobrir por
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norma da ANS. Vejamos a jurisprudência abaixo:TJDFT-0272638) CIVIL E CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. RECUSA
NO CUSTEIO. EXAME PET/SCAN. DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE. MÉDICO. TRATAMENTO. PACIENTE. DANOS MORAIS. VALOR DA
INDENIZAÇÃO. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. 1. O bem jurídico objeto do negócio firmado entre as partes é salvaguardar, em
última análise, o direito à vida, que é o primeiro cuja inviolabilidade é garantida, nos termos do disposto no art. 5º, caput, da Constituição da
República Federativa do Brasil. 2. A negativa do custeio do exame PET/SCAN, de controle e detecção de câncer, é abusiva e não pode prevalecer
sobre o direito fundamental à saúde. 3. O médico tem a possibilidade de acompanhar o caso concreto de perto e, com base no diagnóstico de cada
caso, tem condições de sugerir os melhores meios para o tratamento do paciente. 4. O plano de saúde pode especificar as doenças que terão
cobertura, mas não o tratamento a ser utilizado. Precedente do STJ.... (Processo nº 2013.01.1.173653-9 (832008), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel.
Silva Lemos. unânime, DJe 19.11.2014).TJES-0025397) AÇÃO REVISIONAL DE MENSALIDADE EM CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE C/C
PEDIDO DE RESSARCIMENTO EM DOBRO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. APELAÇÃO CÍVEL. COBERTURA CONTRATUAL DA
DOENÇA. REALIZAÇÃO DE EXAME "PET SCAN" UTILIZAÇÃO DE MÉTODO DE TRATAMENTO MAIS MODERNO. RECUSA DO PLANO DE
SAÚDE EM ARCAR COM OS CUSTOS DO EXAME. CLÁUSULA ABUSIVA. VIOLAÇÃO AO ART. 51, INCISO IV E § 1º DO CDC. REPETIÇÃO
DO INDÉBITO DE FORMA SIMPLES. MÁ-FÉ DO APELANTE NÃO COMPROVADA. REAJUSTE DE MENSALIDADE EXCLUSIVAMENTE
EM DECORRÊNCIA DA FAIXA ETÁRIA. ABUSIVIDADE. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM ARBITRADO NÃO ABUSIVO. TERMO
INICIAL DA CORREÇÃO MONETÁRIA. DATA DA FIXAÇÃO DA INDENIZAÇÃO. JUROS. INCIDÊNCIA A PARTIR DA CITAÇÃO. SUCUMBÊNCIA
RECÍPROCA. INEXISTÊNCIA. DECAIMENTO MÍNIMO DOS PEDIDOS FORMULADOS NA INICIAL. APLICAÇÃO DO PARÁGRAFO ÚNICO
DO ART. 21 DO CPC. SENTENÇA REFORMADA PARCIALMENTE. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Restou
inequívoco nos autos que a doença do apelado goza de cobertura do plano de saúde, razão pela qual não pode ser impedido de receber
tratamento com métodos mais modernos apenas pelo fato de o exame "pet scan" não constar no rol da ANS ou por não integrar a tabela de
desembolso do Bradesco Saúde S/A. É abusiva, portanto, a negativa ...(Processo nº 0024499-31.2010.8.08.0024, 1ª Câmara Cível do TJES,
Rel. Janete Vargas Simões. j. 10.09.2013, unânime, DJ 24.09.2013).TJMG-0548078) APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ORDINÁRIA - PLANO DE
SAÚDE - RECUSA INJUSTIFICADA DE COBERTURA - OBRIGAÇÃO DE ARCAR COM OS VALORES DESPENDIDOS PELO AUTOR, NO
LIMITE DA TABELA PRATICADA - EXAME PET-CT SCAN - ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS - INCLUSÃO DO EXAME - NEGATIVA DE
COBERTURA INDEVIDA - DANOS MORAIS - CONFIGURAÇÃO - ASTREINTES - REDUÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. ...Em
consulta ao site da Agência Nacional de Saúde, na internet, verifica-se que o exame pretendido, qual seja, "PET SCAN", foi incluído no rol de
procedimentos da ANS, pela Resolução Normativa 211/2010, razão pela qual a ré deve autorizar a sua realização e arcar com o respectivo custeio,
observados os limites previstos em sua tabela. ...(Apelação Cível nº 0876661-92.2011.8.13.0024 (1), 17ª Câmara Cível do TJMG, Rel. Eduardo
Mariné da Cunha. j. 06.11.2014, Publ. 18.11.2014).TJPR-0557012) APELAÇÃO CÍVEL - PLANO DE SAÚDE - AGRAVO RETIDO - EXPEDIÇÃO
DE OFÍCIO À ANS - DESNECESSIDADE - JUIZ É O DESTINATÁRIO DA PROVA (ARTIGO 130 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL) -
AGRAVO RETIDO DESPROVIDO - TRATAMENTO DE RADIOTERAPIA CONFORMADA TRIDIMENSIONAL - RECUSA DE COBERTURA
INDEVIDA - DEVER DE DISPONIBILIZAR OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS AO TRATAMENTO DA DOENÇA - OBRIGATORIEDADE
DA COBERTURA - EXAME DENOMINADO PET SCAN - NEGATIVA DE COBERTURA, AO ARGUMENTO DE INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO
CONTRATUAL - ABUSIVIDADE CARACTERIZADA - RECUSA ILEGÍTIMA - DEVER DE ASSEGURAR A COBERTURA.... (Processo nº
1239625-7, 9ª Câmara Cível do TJPR, Rel. Domingos José Perfetto. j. 23.10.2014, unânime, DJ 12.11.2014). O TJPE já teve oportunidade
de se manifestar positivamente sobre a matéria:TJPE-0083272) CIVIL E CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE
ASSISTÊNCIA À SAÚDE. NEGATIVA A PROCEDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR. EXAME PET/SCAN. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA
DO CDC. SENTENÇA MANTIDA. ABUSIVIDADE DA CONDUTA. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. REDUÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO. ART. 20, § 3º, DO CPC. 1. Contrato de Plano de Saúde.
Negativa de cobertura do exame PET-SCAN solicitado pelo médico. Incidência da Lei nº 9.656/98 e do Código de Defesa do Consumidor,
incidência das regras protetivas ao caso. ...(Apelação nº 0022370-68.2013.8.17.0001, 1ª Câmara Cível do TJPE, Rel. Roberto da Silva Maia.
j. 12.08.2014, unânime, DJe 20.08.2014). TJPE-0080593) APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. CARCINOMA EPIDERMOIDE. RECUSA
DA OPERADORA DO PLANO DE SAÚDE NA COBERTURA DE EXAME (PET SCAN). PRELIMINAR DE AGRAVO RETIDO REJEITADA POR
UNANIMIDADE. Prova satisfatória de que o exame é necessário para definição do tratamento oncológico a ser realizado. Aplicação do Código
Defesa do Consumidor. ...(Apelação nº 0004139-27.2012.8.17.0001, 6ª Câmara Cível do TJPE, Rel. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo.
j. 20.05.2014, unânime, DJe 28.05.2014). No que se refere ao exame ser realizado em Caruaru, na Clínica Manoel Florêncio, isso se deveu
ao fato de que o plano do autor é de abrangência local, por um grupo de municípios que atinge Caruaru, Arcoverde, Petrolina e Garanhuns,
e ele informou que aqui era a única clínica a realizar o exame, não sendo lógico que, havendo clínica a realizar o exame aqui, o autor tivesse
pedido sua realização em Recife, por exemplo. Assim, não nos pareceu que o pedido fosse abusivo, afinal, como a própria ré veio afirmar,
ela possui credenciamento com a clínica referida para outros exames, não informando qual seu prejuízo em realizar este Pet-scan na mesma
clínica conveniada. No entanto, a ré poderia ter justificado a este juízo a impossibilidade de realizar o exame lá e então seria analisado seu
pedido, mas nada foi trazido. 3- CONCLUSÃODIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, de acordo com as provas e demais
indícios dos autos, com base no art. 487, I, do CPC, excluo da lide a autora Maria José Martins Bezerra Santos E CONDENO A RÉ UNIMED
CARUARU À COBERTURA DO EXAME PET-SCAN PARA O AUTOR SIVONILDO FRANCISCO DOS SANTOS, SOLICITADO PELO MÉDICO-
ASSISTENTE, CONFIRMANDO A LIMINAR DEFERIDA. Condeno a ré ao pagamento das custas judiciais, bem como, honorários advocatícios
de R$ 1.000,00, com base no art. 85, §8º, do CPC, uma vez que o §2º, do CPC, não remunera, neste caso em concreto, de forma digna o
trabalho da advocacia. Intime-se para pagamento das custas judiciais em até 10 dias. Não havendo pagamento, certifique o trânsito em julgado
e a intimação da parte para pagar as custas, extraia-se cópia e remeta-se com cópia da sentença à PGE para providências.P. R. I. Após o
trânsito não havendo pagamento espontâneo em até 15 dias, arquivem-se, cabendo ao credor promover o cumprimento pelo PJE. Havendo
pagamento, expeça-se alvará e arquive-se. Caruaru, 23 de outubro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITO1
http://www.cetac.com.br/pet_ct_o_que_e.html2 http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-de-imagem-para-diagnostico-do-cancer-de-sitio-
primario-desconhecido/5041/679/---------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------3ª Vara Cível da Comarca de Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PE.
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STÇ. - MMSB - 475 - 2017AÇÃO DE DANO MORAL E OBRIGAÇÃO DE FAZER N. 17430-44.2014AUTOR: JOSÉ WRIALLE LIRARÉ:
HIPERCARD BANCO MÚLTIPLO SA S E N T E N Ç A 1- RELATÓRIO Trata-se de ação para reparação de dano moral e obrigação de fazer
proposta por JOSÉ WRIALLE LIRA contra o réu HIPERCARD BANCO MÚLTIPLO SA, onde se alega, em resumo, que o réu foi vítima de
fraude, quando clonaram seu cartão e efetuaram diversas compras, sendo que o autor promoveu a notícia-crime à autoridade competente e
contatou a ré, que acolheu sua impugnação e cancelou cobranças. Diz que impugnou o valor de R$ 4.336,40 e a ré concordou com R$ 3.389,40,
permanecendo a cobrar R$ 947,00, inseridno seu nome em cadastro. Este juízo concedeu a liminar para exclusão do nome do autor do cadastro
e inverteu o ônus da prova.Citada, a empresa apresentou contestação, alegando, resumidamente que acolheu a impugnação do consumidor e
resolveu administrativamente o problema, não causando dano a ele. Afirmou que assumiu o prejuízo, cancelou as operações e liquidou o débito,
estornando os valores das compras não reconhecidas, antes da propositura da ação. O autor falou em réplica insistindo no seu direito. Não houve
conciliação entre as partes. Conclusos em abril de 2017.2- FUNDAMENTAÇÃO Processo pronto para julgamento, não dependendo o mérito de
provas a serem produzidas em audiência, sendo a documentação acostada suficiente para análise meritória (art.355, I, do CPC). A parte ré alegou
que tomou todas as providências administrativas para resolver o problema, afirmando não ter causado prejuízo ao autor. No entanto, este juízo
inverteu o ônus d aprova no despacho inicial e a ré não esclareceu, tampouco impugnou, ou comprovou a respeito da regularidade do cadastro
de inadimplentes no valor de R$ 947,00. Veja-se que o nome do autor foi inserido em cadastro, sendo que na data de propositura da aç~çao em
dezembro de 2014 permanecia com restrição. E que pese reconhecer compras fraudulentas, a ré não esclareceu porque manteve o nome do
autor em cadastro por parte da dívida, já que ele pagava as faturas mensalmente sobre as compras reconhecidas. Aliás, o próprio documento
de f. 60, confeccionado pela ré, entra em contradição com os demais dados e alegações do processo, pois declara não ter havido "inscrição nos
órgãos de proteção ao crédito", quando temos o documento de f. 31, do Serasa a lhe contradizer. A ré tinha o ônus de comprovar a legalidade
da inscrição, no entanto, não justificou qual a compra impugnada pelo consumidor que ela discordou. A presunção beneficia o consumidor
que negou a realização das compras e demonstrou que a própria ré concordou que houve fraude. Portanto, cabia à ré provar quais compras
não foram aceitas na impugnação e o motivo pelo qual ela afirma ser despesa do autor. Nada disso foi comprovado nos autos. Assim, cabe a
reparação ao consumidor, pois seu nome foi inserido em cadastro, a despeito da ré reconhecer a fraude contra ele e alegar que não o inseriu
em cadastro. Não provando a regularidade de sua conduta, a ré deve ser punida pela ilicitude, pois expôs o nome do consumidor ao vexame.
O nome dele somente foi excluído após decisão liminar em 22.12.2014, uma vez que o documento do Serasa diz que a liminar foi cumprida em
26.02.2015. A simples inserção em cadastro de inadimplentes, por um débito indevido, determina a reparação ao nome do autor, já que o dano,
nestes acasos, é presumido, conforme farta jurisprudência:TJPE-0126190) DIREITO CIVIL, DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL. RECURSO
DE APELAÇÃO. AÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FRAUDE. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DEMONSTRADA. EXCLUDENTE DE CULPA EXCLUSIVA DE TERCEIROS. INAPLICABILIDADE NA HIPÓTESE. RISCO DA ATIVIDADE. DANO
MORAL. OCORRÊNCIA. JUROS DE MORA. RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL. TERMO INICIAL. EVENTO DANOSO. RECURSO
DE APELAÇÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. No caso em pauta, restou demonstrado que a empresa recorrente inseriu indevidamente
o nome do autor em rol de inadimplentes, motivada por negócios jurídicos fraudulentamente contraídos. 2. A inserção indevida em cadastro
de restrição creditícia configura hipótese de dano moral in re ipsa.... (Apelação nº 0015185-94.2013.8.17.0480, 4ª Câmara Cível do TJPE, Rel.
Francisco Manoel Tenório dos Santos. j. 02.02.2017, unânime, DJe 11.04.2017). No arbitramento deve ser considerado o comportamento da ré,
a qual procurou resolver administrativamente, havendo apenas uma pequena discordância entre as partes sobre o valor da fraude. É importante
registrar que a empresa ré demonstrou atitude que se distingue do que normalmente se vê no empresariado brasileiro, que insiste no dano ao
consumidor, ainda que sejam gritantes as provas em benefício deste. Deve-se considerar também que o réu foi vítima de crime, embora não o
exima diante da responsabilidade objetiva na prestação do serviço, o qual deveria ser seguro para o consumidor. 3- DISPOSITIVODIANTE DO
EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, de acordo com as provas e demais indícios dos autos, com base no art. 487, I, do CPC, RESOLVO O
MÉRITO JULGANDO PROCEDENTES OS PEDIDOS DO AUTOR JOSÉ WRIALLE LIRA E CONDENO O RÉU HIPERCARD BANCO MÚLTIPLO
SA AO PAGAMENTO DE R$ 5.000,00 A TÍTULO DE DANO MORAL E EXCLUIR DEFINITIVAMENTE O NOME DO AUTOR DO CADASTRO
DE INADIMPLENTES PELA DÍVIDA DE R$ 947,00, CONFORME DOCUMENTO DE F. 31. JUROS DE MORA DE 1% A.M DESDE A CITAÇÃO
E CORREÇÃO MONETÁRIA PELA TABELA DO ENCOGE A PARTIR DESTA DECISÃO. Condeno a parte vencida ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios, estes de 20% do valor da condenação, com base no art. 85, §2º, do CPC, ou o valor de R$ 1.200,00,
na forma do art. 85, §8º, do CPC, o que for maior, para que seja remunerado com dignidade o trabalho do advogado. Intime-se o réu para
recolhimento das custas. Não havendo pagamento promova-se o cálculo e expeça-se documentos à PGE.P. R. I. Após o trânsito, não havendo
pagamento voluntário em 15 dias, arquivem-se, cabendo ao credor propor o cumprimento de sentença pelo PJE. Havendo pagamento, expeça-se
alvará e arquive-se. Caruaru, 07 de novembro de 2017. MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS JUÍZA DE DIREITO3ª Vara Cível da Comarca de
Caruaru - PEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU - PE.
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO 30 (trinta) DIAS
Expediente nº 2015.0712.003221
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A Excelentíssima Senhora Juíza MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS , nesta 3ª Vara Cível, Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco,
em virtude da lei, etc... FAZ SABER aos que o presente edital virem, eventuais interessados, ausentes, incertos e desconhecidos, que perante
este Juízo e 3 a . Secretaria Cível, desta Comarca, LUIZ DO AMARAL RAMOS e MARIA NERICE RAMOS, requereram AÇÃO DE USUCAPIÃO,
processo nº 18656-21.2013.8.17.0480, sobre um imóvel localizado na Rua do Riachão, nº 37, bairro Riachão, Caruaru/PE, com área de terreno
de 39,24 m², área de construção pavimento térreo de 39,24 m², área de pavimento superior de 35,66 m², totalizando uma área construída de
74,90 m², da qual 42,44 m² correspondem a área coberta. Não sendo contestada a ação reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados (art. 285 do
CPC), valendo esta citação para todos os atos do feito. E, para que chegue ao conhecimento dos citandos, MANDOU expedir o presente Edital,
que será afixado no local de costume, e publicado na forma da lei. CUMPRA-SE, Caruaru, 11 de setembro de 2015. Eu, Rafaelle Nascimento
Ávila Montenegro o digitei e o submeti a conferência do Chefe de Secretaria da 3 a Vara Cível, subscrevo.
1000
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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DESPACHO(Ref. ao processo nº 3194-48.2018.8.17.0480)R. h. Recebo o apelo de fl. 177, posto que tempestivo. Intime-se a defesa
técnica do apelante para apresentar suas razões em oito dias. Após, vista ao apelado para contrarrazões. Caruaru (PE), 02 de Janeiro de
2019.ELIZIONGERBER DE FREITAS- Juiz de Direito - FÓRUM JUIZ DEMÓSTENES BATISTA VERASJuízo de Direito da Comarca de Caruaru
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL
Primeira Vara Criminal da Comarca de Caruaru
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Autor: Ministério Público do Estado de PernambucoRéu: José Josinaldo Guimarães de SouzaSENTENÇAVistos etc. José Josinaldo Guimarães
de Souza, já devidamente qualificado nos autos, submeteu-se às condições contidas na ata de audiência de suspensão condicional do processo
(fls. 141). Não houve revogação. O Ministério Público opinou pela extinção da punibilidade do réu (fls.234/235). É o breve relatório. Decido. O
réu cumpriu todas as condições previstas na proposta do Ministério Público e que resultou na suspensão condicional do processo. Segundo a
redação do art. 89, § 5°, da Lei 9.099/95, expirado o prazo sem revogação, deve ser extinta a punibilidade. Analisando as peças dos autos, impõe-
se, portanto, a extinção da punibilidade pelo cumprimento das condições estipuladas, durante o prazo fixado quando da suspensão condicional
do processo. Posto isso, decreto a extinção da punibilidade do réu José Josinaldo Guimarães de Souza, em razão do cumprimento das condições
a que ficou obrigado o beneficiário da suspensão com arrimo no art. 89, § 5°, da Lei 9.099/95. Após o trânsito em julgado, comunique-se ao órgão
de segurança pública e arquive-se. P.R.I. Caruaru, _____ de _______________ de 2014. Hildemar Macedo de MoraisJuiz de Direito em exercício
cumulativo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de CaruaruFórum Dr.Demóstenes Batista VerasAV. Florêncio Filho, S/nº - Loteamento Jardim
EuropaBairro Maurício de Nassau - Caruaru-PEProcesso 2551-42.2008.8.17.0480 CEP: 55.014-837 Telefone: (081)3725-7400
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sanções previstas pelo art. 157, § 2º, incisos I e II, art. 288, parágrafo único, c/c art. 69, todos do Código Penal e Leandro Ferreira da Silva,
qualificado no auto, dando-o como incurso nas sanções previstas pelo art. 288, parágrafo único, do Código Penal. Em suas alegações finais o
Ministério Público requereu a condenação do acusado Lenington Felipe Correia de Lima, nas sanções previstas pelo art. 157, § 2º, incisos I e
II e art. 311, c/c art. 69, todos do Código Penal, a condenação de Chrisalecson Pereira Silva, nas sanções do art. 157, § 2º, incisos I e II, do
Código Penal e a absolvição do acusado Leandro Ferreira da Silva. Da análise do conjunto probante, vê-se que as provas colhidas são suficientes
para a formação de um juízo condenatório, quanto ao crime tipificado no art. 157, § 2º, incisos I e II. A materialidade delitiva restou provada pelo
Auto de Prisão em Flagrante, auto de Apresentação e Apreensão, Auto de Exame Preliminar de Eficiência de Arma, depoimentos da vítima e
testemunhas. Quanto à autoria, os acusados negam a prática do crime, no entanto, o fazem apenas para se livrarem da persecução penal, pois
há nos autos provas suficientes de que Lenington Felipe correia de Lima e Chrisalecson Pereira Silva foram os autores do crime de roubo. O
acusado Lenington Felipe Correia de Lima, em juízo, negou que tenha praticado o roubo que foi vítima Augusto César de Oliveira Souza, confirma,
apenas que foi abordado, com os demais acusados, quando ia para uma festa próximo à CEACA; afirma que a moto apreendida era sua, havia
comprado a um indivíduo conhecido por "Juninho", que mora na COHAB III. Que "Juninho" lhe disse que a moto era de leilão, por isso estava
com uma chapa no chassi. Que não sabe quem estava com a arma no momento da abordagem policial, pois estava pilotando a moto, nem viu
se atiram nos policiais. Chrisalecson Pereira da Silva, em seu interrogatório em juízo, nega a sua participação no roubo que foi vítima Augusto
César de Oliveira Souza, pois, alega que no momento do roubo estava em sua casa, só saiu de lá quando os outros acusados foram lhe buscar
para irem a uma festa próximo à CEACA, depois das nove horas da noite. Que não sabe informar se Lenington participou do roubo, pois só viu o
mesmo, no dia do fato, quando foram para a festa. Que só tomou conhecimento do roubo da moto na delegacia, quando foi acusado. Os policiais
militares Amauri Fernando Egito de Oliveira e Wikliflismykne de Lima Silva só participaram da ocorrência quando os três acusados foram presos,
pois foram acionas pela Central de Monitoração de Câmeras da SDS, sobre o fato de dois suspeitos em uma moto estarem praticando roubos
na região. Quanto ao roubo que foi vítima Augusto César de Oliveira, tiveram conhecimento na delegacia de polícia. Augusto César de Oliveira
Souza - vítima, disse, em juízo, que transitava na Rua Santa Rosa e ao passar em uma lombada diminuiu a velocidade, quando dois elementos
em uma moto, cruzou a sua frente e sacou uma arma. Que reconhece as pessoas dos acusados Chrissalecson Pereira Silva e Lenington Felipe
Correia de Lima, não reconhecendo o acusado Leandro Ferreira da Silva. Que o acusado Chrisalecson estava com a arma de fogo e foi quem
anunciou o roubo e o acusado Lenington pilotava a moto. Que os acusados ainda tentaram pega a carteira dela vítima, mas como estava com a
funcional de policial militar, saiu do local e foi para trás de um carro para que os acusados não descobrissem que era policial militar. Que passou
todas as informações dos assaltantes, da arma e da moto envolvida no assalto para a polícia. Que fez um boletim de ocorrência e, por volta
das 22 horas, do mesmo dia do roubo, ligaram da delegacia dizendo que encontraram os indivíduos com as mesmas características que tinha
informado no BO, foi até a delegacia e reconheceu os acusados como autores do crime que foi vítima. Que a sua moto foi restituída, pois estava
no seguro, mas foi apreendida na cidade de Belo Jardim. Que foi Chrisalecson quem ficou com a moto dela vítima, pois era o que estava com
a arma. Observe-se que o depoimento da vítima tem muita importância, sobretudo quando ela própria pode elucidar alguns pontos cruciais do
processo que não foram refutados por qualquer outra prova, ao contrário, harmoniza-se com todo o contexto probatório. No mesmo sentido, é
farta a jurisprudência dos tribunais: (STJ) PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 157, § 2º, I E II, DO CÓDIGO PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO.
DEPOIMENTO EXCLUSIVO DA VÍTIMA. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE APROFUNDAMENTO NA PROVA. ARMA NÃO
ENCONTRADA E PERICIADA. APLICAÇÃO DA MAJORANTE DO EMPREGO DE ARMA. ORDEM DENEGADA. 1 - O habeas corpus, por não
comportar exame da prova, em profundidade, não é meio hábil para o pedido de absolvição. 2 - As declarações da vítima, apoiadas nos demais
elementos dos autos, em se tratando de crimes cometidos sem a presença de outras pessoas, é prova válida para a condenação, mesmo ante
a palavra divergente do réu. 3 - É aplicável a majorante prevista no art. 157, § 2º, inciso I, do CP, ainda que a arma de fogo não tenha sido
apreendida e periciada, desde que existam outros elementos probatórios que confirmem a sua efetiva utilização no crime (Precedentes). 4 -
Ordem denegada. (Habeas Corpus nº 83479/DF (2007/0118134-6), 5ª Turma do STJ, Rel. Convocado Jane Silva. j. 06.09.2007, unânime, DJ
01.10.2007). (STJ) ROUBO COM DUAS MAJORANTES ESPECÍFICAS - EMPREGO DE ARMA SEM QUE TENHA HAVIDO SUA APREENSÃO
- PALAVRA DA VÍTIMA - ACRÉSCIMO AFASTADO DO MÍNIMO PELA PRESENÇA DE DUAS CAUSAS DE AUMENTO - NECESSIDADE DE
CUIDADOSA INDIVIDUALIZAÇÃO. PRINCÍPIO DA SUFICIÊNCIA DA PENA E OBJETIVO DE REPROVAÇÃO E PREVENÇÃO DO DELITO.
ORDEM DENEGADA. A palavra da vítima assume importância em se tratando de crime cometido sem testemunhas presenciais. A consideração
do emprego de arma como causa de aumento independe de apreensão da arma, principalmente quando a vítima menciona até o calibre da
arma empregada. Não se pode dar o mesmo tratamento a quem incide numa única causa de aumento e a quem incide em duas, sob pena do
princípio da individualização da pena não ser corretamente aplicado, além de desprezar-se o princípio da suficiência da punição e os objetivos de
reprovação do delito e prevenção geral. Ordem denegada. (Habeas Corpus nº 73335/SP (2006/0282827-0), 5ª Turma do STJ, Rel. Convocado
Jane Silva. j. 07.08.2007, unânime, DJ 03.09.2007). A questão já foi pacificada pelo Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, por meio da
Súmula nº 88: "Nos crimes de natureza patrimonial, a palavra da vítima, quando ajustada ao contexto probatório, há de prevalecer à negativa
do acusado." A vítima demonstra certeza quanto ao fato de serem os acusados Lenington e Chrisalecson os autores do roubo que foi vítima,
descreve com segurança a ação de cada um, seus trajes, seus capacetes, a moto que foi usada no roubo, bem como a arma, esta reconhecida
na delegacia, no momento da prisão dos acusados pela prática de outro delito. Observe-se, também, que no boletim de ocorrência feito pela
vítima, fl. 73, já trazia a descrição da moto utilizada no roubo, a mesma que foi apreendida com o acusado Lenington, tendo o mesmo dito que
era de sua propriedade. Quanto ao crime tipificado no art. 311, do CP, que é acusado Lenington Felipe, não restou provado nos autos que o
mesmo tem adulterado ou remarcado o chassi da motocicleta que estava em sua propriedade, como disse em juízo, comprou a moto já com
essa adulteração, ou seja, o crime já havia sido cometido por terceira pessoa. Portanto, quanto a este crime, importa absolvê-lo. Quanto ao
acusado Leandro Ferreira da Silva, não restou provado nos autos a participação em nenhum dos crimes descritos na denúncia, embora possa
ter praticado o crime de porte ilegal de arma de fogo, ou mesmo disparo de arma de fogo, no entanto, por estes não foi denunciado. Portanto,
absolvo Leandro Ferreira da Silva, das acusações que lhes foram feitas na denúncia. Posto isso, nos termos do art. 387 do Código de Processo
Penal, julgo procedente, em parte, a denúncia e CONDENO Lenington Felipe Correia de Lima e Chisalecson Pereira Silva pela pratica do crime
tipificado no art. 157, § 2º, incisos I, II, do Código Penal. ABSOLVO Leandro Ferreira da Silva, do crime do art. 288, parágrafo único, do CP e
Lenington Felipe Correia de Lima do crime tipificado no art. 311, do CP. Em obediência ao art. 68 do CP, passo a fixar a pena-base, atento às
circunstâncias judiciais previstas no caput, do art. 59 do CP. Lenington Felipe Correia de Lima. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO
CP: CULPABILIDADE: o réu agiu com plena consciência da ilicitude da sua atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que
efetivamente logrou agir, atuando com dolo, restando presentes, portanto, todos os requisitos da culpabilidade. A culpabilidade está comprovada
e dotada de alta reprovabilidade, pois, embora ciente da ilicitude da ação, deliberou a prática do crime de roubo, cabendo-lhe pilotar a motocicleta
e dar cobertura a fuga do outro integrante do roubo. ANTECEDENTES: o réu não é portador de bons antecedentes, pois ostenta condenação
com trânsito em julgado, no entanto, tal circunstância será considerada na segunda fase da sentença. CONDUTA SOCIAL: o réu não é possuidor
de boa conduta social, pois teve a maior parte de sua vida envolvida na prática de crimes. PERSONALIDADE DO AGENTE: o réu não demonstra
arrependimento, demonstrando frieza e traços típicos de indivíduo calculista. MOTIVOS DO CRIME: lucro fácil. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME:
normal à espécie. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME: normais à espécie. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima em nada contribuiu para a prática
do crime. Sopesando as circunstâncias judiciais, à luz do art. 59 do Código Penal, que são, em sua maioria, desfavoráveis ao réu, fixo a pena
base em 06 (seis) anos de reclusão e 60 dias-multa. Não existem atenuantes a serem analisadas. Presente a agravante posta no art. 61, inciso
I, do Código Penal, considerando que réu já fora condenado com trânsito em julgado, razão pela qual, agravo a pena em 01 (um) ano, fixando-a
em 07 (sete) anos de reclusão. Inexistem causas de diminuição da pena. Presentes as causas de aumento previstas nos incisos I e II, do art. 157,
§ 2º, do Código Penal, aumento a pena, em 1/3, tendo em vista que o crime foi cometido com emprego de arma de fogo, bem como o réu estava
na companhia de outro indivíduo, ou seja, 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e 20 dias-multa. Sendo assim, fixo a pena definitiva em
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09 (nove) anos e 04(quatro) meses de reclusão e 80 (oitenta) dias-multa. Chrisalecson Pereira Silva CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59
DO CP: CULPABILIDADE: o réu agiu com plena consciência da ilicitude da sua atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que
efetivamente logrou agir, atuando com dolo, restando presentes, portanto, todos os requisitos da culpabilidade. A culpabilidade está comprovada
e dotada de alta reprovabilidade, pois, embora ciente da ilicitude da ação, deliberou a prática do crime de roubo, cabendo-lhe abordar a vítima,
com um revólver, e subtrair-lhe a motocicleta. ANTECEDENTES: o réu não é portador de bons antecedentes, pois ostenta condenações com
trânsito em julgado, no entanto, tal circunstância será considerada na segunda fase da sentença. CONDUTA SOCIAL: o réu não é possuidor de
boa conduta social, pois teve a maior parte de sua vida envolvida na prática de crimes. PERSONALIDADE DO AGENTE: o réu não demonstra
arrependimento, demonstrando frieza e traços típicos de indivíduo calculista. MOTIVOS DO CRIME: lucro fácil. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME:
normal à espécie. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME: normais à espécie. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima em nada contribuiu para a prática
do crime. Sopesando as circunstâncias judiciais, à luz do art. 59 do Código Penal, que são, em sua maioria, desfavoráveis ao réu, fixo a pena
base em 06 (seis) anos de reclusão e 60 dias-multa. Não existem atenuantes a serem analisadas. Presente a agravante posta no art. 61, inciso
I, do Código Penal, considerando que réu já fora condenado com trânsito em julgado, razão pela qual, agravo a pena em 01 (um) ano, fixando-a
em 07 (sete) anos de reclusão. Inexistem causas de diminuição da pena. Presentes as causas de aumento previstas nos incisos I e II, do art. 157,
§ 2º, do Código Penal, aumento a pena, em 1/3, tendo em vista que o crime foi cometido com emprego de arma de fogo, bem como o réu estava
na companhia de outro indivíduo, ou seja, 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e 20 dias-multa. Sendo assim, fixo a pena definitiva
em 09 (nove) anos e 04(quatro) meses de reclusão e 80 (oitenta) dias-multa. À míngua de elementos nos autos sobre as condições econômicas
dos réus, fixo para cada dia-multa o valor equivalente a um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso (1/30), devidamente
atualizado, o que faço com fulcro no §1º do artigo 49 do Código Penal. Para efeitos de DETRAÇÃO Penal e nos termos do artigo 387, § 2º, do
Código Penal1, registre-se que os sentenciados se encontram presos provisoriamente desde o dia 10 de fevereiro de 2017, perfazendo um total
de 01 (um) ano e 10 (dez) meses. Considerando a data da prisão provisória dos réus e observando que já cumpriram 1/6 do tempo da pena
aplicada, nos termos do § 2º do art. 387 do Código de Processo Penal c/c artigo 33, § 2º, "b", c/c o § 3º, do CP, aplico o regime inicial semiaberto
para o cumprimento de pena, sendo designado o Centro de Ressocialização do Agreste, Canhotinho - PE. Os réus responderam ao processo
presos, persistindo as razões da manutenção de suas prisões, mormente para garantia da ordem pública. Portanto, não lhes concedo o direito
de recorrerem em liberdade. Expeçam-se de imediato as guias de recolhimento provisórias. Intimem-se, pessoalmente, os réus desta sentença
(art. 392, I do Código de Processo Penal). Por oportuno, condeno os réus ao pagamento das custas processuais pró-rata. Após o trânsito em
julgado: 1) Preencham-se os boletins individuais, encaminhando-os ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo 809 do CPP); 2) Ao contador
para o cálculo das despesas processuais e, em seguida, promova-se o recolhimento do valor atribuído. Não havendo o pagamento voluntário,
certifique-se nos autos, oficiando-se a Procuradoria do Estado para a adoção das providências legais, anexando-se as cópias necessárias; 3)
Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Pernambuco, comunicando as condenações dos réus, com suas devidas identificações,
acompanhadas de fotocópia da presente sentença, para cumprimento do quanto disposto pelos arts. 71, § 2º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de
1965 (Código Eleitoral) c/c 15, inciso III, da Constituição Federal em vigor; 4) Expeçam-se as guias de recolhimento definitivas. P.R.I. Caruaru/
PE, 10 de dezembro de 2018. Eliziongerber de Freitas Juiz de Direito Titular da 1ªVara Criminal1 "§2º. O tempo de prisão provisória, de prisão
administrativa ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de
liberdade."------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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para a pousada e ele foi andando para o referido local com o acusado. Falou que a vítima subiu para a pousada com o acusado. Disse que um
flanelinha estava tentando furtar a moto de Igor. Narrou que teve início uma discussão entre a vítima e o flanelinha. Falou que no momento em
que o flanelinha estava tentando pegar o do dinheiro de Igor, o celular do mesmo caiu no chão. Contou que que pegou o celular e devolveu à
vítima. Afirmou que o acusado não foi o autor do roubo. Igor Mateus dos Santos, em juízo, narrou que ao sair do shopping, passou pelo bairro
Cohab III e nas imediações da Praça do Rosário, por volta das 01h00min da madrugada, parou no semáforo e sentiu que uma pessoa colocou
o braço no pescoço dele e também colocou uma faca por trás do capacete. Disse que outra pessoa chegou, colocou a mão dentro do bolso
dele, tirou a carteira e dentro dela tinham R$ 180,00 reais. Falou que ao empurrar o assaltante foi ferido com a faca. Relatou que ao sair, viu
uma viatura da polícia e contou ao policial Valdemar o que tinha ocorrido. Falou que o policial conseguiu localizar o acusado. Afirmou reconhecer
Gildo com um dos autores do roubo. In casu, vejo que paira incerteza sobre a autoria do roubo, vez que a versão apresentada pela vítima
apresentou algumas contradições, principalmente em relação ao horário em que ocorreu o crime, bem como as testemunhas trazidas aos autos
não esclareceram de forma precisa a autoria, vez que não presenciaram os fatos. Uma condenação não pode ter suporte em meras conjecturas
e suposições, mas sim em provas concludentes e inequívocas, não sendo possível condenar alguém por presunção, pois tal penalidade exige
prova plena e inconteste. Para se condenar criminalmente alguém, sempre é necessário garantir o direito à ampla defesa e ao contraditório.
Note-se que o contraditório e a ampla defesa devem ser sempre exercidos num processo, meio de exercício da jurisdição, não tendo qualquer
relevância que os depoimentos na fase inquisitorial tenham ou não sido acompanhados por membros do Ministério Público, ou mesmo pelo
advogado do réu. Necessário que o devido processo legal seja exercido perante órgão jurisdicional e somente assim será válido para embasar
juízo condenatório. Quando a incerteza se instala no processo penal, o resultado não pode ser outro a não ser a absolvição do acusado, em
respeito à mais basilar garantia fundamental, qual seja, IN DUBIO PRO REO1. Nesse sentido, oportuno trazer à baila as ementas judiciais abaixo:
APELAÇÃO CRIMINAL - ROUBO CIRCUNSTANCIADO - AUTORIA DUVIDOSA - INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA - ALEGAÇÃO DE INOCÊNCIA
PELO RÉU - Reconhecimento efetuado pela vítima na fase extrajudicial - Ausência de ratificação em juízo - Nenhuma prova produzida na fase
judicial para confirmar os indícios colhidos no inquérito policial - Condenação impossibilidade - Inteligência do art. 155, do CPP - Meros indícios
para condenação - Insuficientes - Aplicação do princípio do in dubio pro reo - Absolvição que se impõe recurso provido. 1- Para embasar um
juízo condenatório é preciso haver prova judicializada apontando o denunciado como um dos autores do fato ou, pelo menos, corroborando os
elementos indiciários colhidos na fase investigatória, sob pena de ser impositiva a absolvição do réu, por insuficiência de provas. 2- Conforme
bem dispõe o art. 155, do código de processo penal, o juiz não pode formar seu convencimento exclusivamente com base em peças informativas
colhidas durante a investigação policial. 3- No caso, o reconhecimento do apelado efetuado pela vítima na fase inquisitiva não foi confirmado por
nenhuma prova judicial, tendo, inclusive, o ofendido se retratado. 4- Diante da carência de subsídios judicializados a atestar a efetiva participação
do apelado na empreitada criminosa noticiada nos autos, impõe-se a absolvição, visto que o depoimento extrajudicial da vítima e o histórico
de antecedentes do acusado não se revelam suficientes para abalizar um decreto condenatório. 5- Recurso a que se dá provimento, a fim de
absolver o acusado lauro célio almeida vieira, nos termos do art. 386, inciso V, do código de processo penal. (TJES - ACr 32060007153 - Rel.
p/o Ac. Sérgio Bizzotto Pessoa de Mendonça - DJe 27.01.2012 - p. 57)v94 PENAL - PROCESSUAL PENAL - APELAÇÃO CRIMINAL - ROUBO
À AGÊNCIA DOS CORREIROS E TELÉGRAFOS - EMPREGO DE ARMA - CONCURSO DE PESSOAS - CRIME ANTECEDIDO DE ROUBO
DE VEÍCULO - AUTORIA DELITIVA NÃO DEMONSTRADA - APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO - ABSOLVIÇÃO - Hipótese em
que apelante restou condenado porque, supostamente, mediante uso de arma de fogo e em concurso de pessoas, teria subtraído de agência
dos Correios numerário de R$16.036,40 (dezesseis mil e trinta e seis reais e quarenta centavos) - Materialidade que se mostra inconteste -
Condenação fundamentada em elementos indicativos de que o apelante participou de roubo do veículo que teria sido utilizado na fuga do assalto
à respectiva agência postal - Ausência de elementos suficientes a conectar o crime de roubo do carro ao assalto dos Correios, bem como a
evidenciar a participação do apelante na última empreitada criminosa. Termos em que impera a dúvida em favor do réu - Absolvição com fulcro no
art. 386, V, do Código de Processo Penal - Apelação provida. (TRF 5ª R. - ACR 0006140-45.2010.4.05.8400 - (8712/RN) - 2ª T. - Rel. Des. Fed.
Francisco Wildo Lacerda Dantas - DJe 08.03.2012 - p. 284)v94 Ante o exposto, com tais considerações e com fundamento no artigo 386, inciso
VII, do Código de Processo Penal, julgo improcedente a pretensão estatal deduzida na denúncia e, em consequência, ABSOLVO o acusado
GILDO RODRIGUES DA SILVA, já qualificado nos autos, das imputações do crime PREVISTO NO ARTIGO 157, §2°, incisos I e II do Código
Penal, por estar convencido da insuficiência de provas capazes de apontá-lo como autor do delito em apreciação. P.R.I. Transitada em julgado
a sentença: 1. oficie-se ao IITB, informando sobre a absolvição do acusado; 2. após, arquive-se o feito. Caruaru, 17 de dezembro de 2018.
Eliziongerber de FreitasJuiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal1 Ainda sobre o tema, oportuno transcrever o preclaro magistério do Professor
Paulo Rangel: "( ... ) Portanto, estando o juiz diante de prova para condenar, mas não sendo esta suficiente, fazendo restar a dúvida, surgem dois
caminhos: condenar o acusado, correndo o risco de se cometer uma injustiça, ou absolvê-lo, correndo o risco de se colocar nas ruas, em pleno
convívio coma sociedade, um culpado. A melhor solução será, indubitavelmente, absolver o acusado, mesmo que correndo o risco de se colocar
um culpado nas ruas, pois antes um culpado nas ruas do que um inocente na cadeia" (In Direito Processual Penal, 7ª edição, Ed. Lumen Júris,
2003, p. 35).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2dpa
Primeira Vara Criminal da Comarca de Caruaru
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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aos tipos previstos no art. 329 e no art. 180, caput, c/c art. 69, todos do CP, porque estava ele a possuir coisa que sabia ser produto de crime
e resistiu à prisão. Trata-se de prática de receptação dolosa própria e resistência. Posto isso, nos termos do art. 387 do Código de Processo
Penal, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA e CONDENO Carlos Santos de Amorim, já qualificado, como infrator do art. 329 e do art. 180,
caput, c/c art. 69, todos do CP. Em obediência ao art. 68 do CP, passo a fixar a pena-base, atento às circunstâncias judiciais previstas no caput,
do art. 59 do CP. Receptação - art. 180, caput, do CP CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP: CULPABILIDADE: o réu agiu com
plena consciência da ilicitude da sua atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que efetivamente logrou agir, atuando com dolo,
restando presentes, portanto, todos os requisitos da culpabilidade. ANTECEDENTES: o réu responde a outro processo criminal, mas não há
sentença condenatória transitada em julgado em seu desfavor. CONDUTA SOCIAL: não há elementos que desabonem a conduta social do réu.
PERSONALIDADE DO AGENTE: personalidade de cidadão comum. MOTIVOS DO CRIME: o réu disse que comprou a motocicleta no intuito de
fazer "trilhas". CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME: normais à espécie, nada havendo que possa ser tomado em desfavor do réu. CONSEQUÊNCIAS
DO CRIME: também normais à espécie, nada tendo a se valorar como fato extrapenal. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima do aludido
crime não contribuiu para produção do resultado. À vista dessas circunstâncias analisadas, fixo a pena-base em 1 ano e 6 meses de reclusão
e 30 dias-multa. Não há circunstâncias atenuantes e nem agravantes. Não concorrem quaisquer causas de diminuição e/ou aumento da pena.
Torno a pena definitiva em 1 ano e 6 meses de reclusão e 30 dias-multa. Fixo o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do valor salário
mínimo. Resistência - art. 329 do CP CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP: CULPABILIDADE: o réu agiu com plena consciência da
ilicitude da sua atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que efetivamente logrou agir, atuando com dolo, restando presentes,
portanto, todos os requisitos da culpabilidade. ANTECEDENTES: o réu responde a outro processo criminal, mas não há sentença condenatória
transitada em julgado em seu desfavor. CONDUTA SOCIAL: não há elementos que desabonem a conduta social do réu. PERSONALIDADE
DO AGENTE: personalidade de cidadão comum. MOTIVOS DO CRIME: evitar a prisão em flagrante. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME: normais
à espécie, nada havendo que possa ser tomado em desfavor do réu. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME: também normais à espécie, nada tendo
a se valorar como fato extrapenal. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima do aludido crime não contribuiu para produção do resultado. À
vista dessas circunstâncias analisadas, fixo a pena-base em 6 meses de detenção e 30 dias-multa. Não há circunstâncias atenuantes e nem
agravantes. Não concorre qualquer causa de diminuição e/ou aumento da pena. Torno a pena definitiva em 6 meses de detenção e 30 dias-
multa. Fixo o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo. Considerando a autonomia do delito de receptação em relação ao
crime de resistência praticados pelo réu, reconheço o concurso material, previsto no artigo 69 do CP, razão pela qual as penas devem ser
aplicadas cumulativamente. Portanto, fica o réu condenado à pena definitiva de 1 ano e 6 meses de reclusão e 6 meses de detenção e 30
dias-multa, cada um no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo. Nos termos do artigo 33, §2º, c, do CP, aplico o regime aberto para o
cumprimento de pena, em local a ser designado pelo juízo da execução penal. Incabível a substituição por pena restritiva de direitos, em razão
de um dos crimes ter sido praticado mediante violência. Cabível, no entanto, a suspensão da execução da pena prevista no art. 77 do CP, eis
que a pena imposta não superou dois anos, o réu não é reincidente em crime doloso, bem como por preencher os demais requisitos. Logo,
suspendo a execução da pena por dois anos, devendo o réu, durante o período de prova, cumprir as seguintes condições: 1. prestar serviços
à comunidade no primeiro ano em atividade compatível com o seu grau de instrução, por oito horas semanais, de modo a não prejudicar sua
jornada de trabalho; 2. proibição de frequentar bares, casas de prostituição e assemelhados; e 3. comparecimento pessoal em juízo até o dia
10 de cada mês para comprovar suas atividades. O réu poderá apelar em liberdade, uma vez que foi condenado a cumprir pena em regime
aberto e que houve a concessão de sursis. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais. Após o trânsito em julgado: 1) Preencha-se o
boletim individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo 809 do CPP); 2) Ao contador para o cálculo das custas e, em
seguida, promova-se o recolhimento do valor atribuído. Não havendo o pagamento voluntário, certifique-se nos autos, oficiando-se a Procuradoria
do Estado para a adoção das providências legais, anexando-se as cópias necessárias; 3) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado
de Pernambuco, comunicando a condenação do réu, com sua devida identificação, acompanhada de fotocópia da presente sentença, para
cumprimento do quanto disposto pelos arts. 71, § 2º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral) c/c 15, inciso III, da Constituição
Federal em vigor; 4) Não há notícia nos autos de que houve quebra da fiança. Assim, em conformidade com o artigo 336 do CPP, caso haja
saldo remanescente após o pagamento das despesas processuais, expeça-se alvará para liberação da importância restante, intimando-se o
sentenciado para levantamento; 5) Expeça-se a guia de acompanhamento de sursis, encaminhando-a ao juízo competente. P.R.I. Caruaru/PE,
25 de outubro de 2017. Eliziongerber de Freitas Juiz de Direito Titular 1 "A Súmula n° 76 do TJPE dispõe que "É válido o depoimento de policial
como meio de prova".------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Processo nº 0001114-14.2018.8.17.0480Autor: Ministério PúblicoAcusados: Jackson Espedito Florêncio da Silva José Jairo Dionísio da Silva
SENTENÇA Vistos etc. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, por intermédio de seu Ilustre Representante, em exercício
neste Juízo, no uso de suas atribuições legais ofereceu denúncia contra Jackson Espedito Florêncio da Silva e José Jairo Dionísio da Silva,
qualificado nos autos, dando-os como incursos nas sanções previstas pelo art. 33, "caput", da Lei 11.343/06. Narra a Denúncia, em síntese, que
no dia 26 de fevereiro de 2018, por volta das 10:00 horas, na rua Boa Ventura, nª 42, Bairro Petrópolis, nesta cidade, o primeiro acusado estava de
posse, para fins de comercialização, de 21 (vinte e uma) porções de maconha. Ainda, no mesmo endereço, próximo a uma pocilga pertencente a
José Jairo Dionísio da Silva, este ocultava, também para fins de comercialização, 88 (oitenta e oito) porções de maconha em embalagens típicas
para venda. Auto de Apresentação e Apreensão, fl. 65. Laudo de Exame de Constatação Preliminar de Substância Entorpecente, fl. 78. Decisão
convertendo a prisão em flagrante em preventiva, fl. 46. Antecedentes criminais, fls. 25/36. Laudo definitivo de droga, fl. 119. Defesa preliminar,
fls. 121/122 Prisão domiciliar concedida ao acusado Jackson Espedito Florêncio da Silva, fl. 133. Recebimento da denúncia, fl. 123. Audiência
de instrução realizada conforme termo de fl. 138. Alegações finais do Ministério Público, fls. 148/151, pugnando pela condenação dos acusados,
nos termos do art. 33, "caput", da Lei 11.343/06. Alegações finais da defesa de Jackson Espedito Florêncio da Silva fls. 153/155 pugnando,
pela desclassificação do crime pelo qual está sendo acusado para a conduta prevista no art. 28, ou 33, § 3º, da Lei 11.343/2006. Caso haja
condenação, a aplicação da pena no mínimo legal com aplicação da causa de diminuição do 4º, do mesmo Diploma Legal. Alegações finais de
José Jairo Dionísio da Silva, fls. 156/162, requerendo a sua absolvição com fundamento no art. 386, inciso V e VII do Código de Processo Penal.
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Não sendo esse o entendimento do julgador, a desclassificação para o tipo previsto no art. 28, da Lei 11.340/2006. É o relatório. Decido. Trata-se
de ação penal pública incondicionada, objetivando apurar, no presente processo, a responsabilidade criminal de Jackson Espedito Florêncio da
Silva e José Jairo Dionísio da Silva, qualificados nos autos, dando-os como incursos nas sanções previstas pelo art. 33, "caput", da Lei 11.343/06.
Da análise do conjunto probante, vê-se que as provas colhidas são suficientes para a formação de um Juízo condenatório. A materialidade dos
delitos se encontram comprovadas mediante Auto de Apresentação e Apreensão de fl. 65 e Laudo Pericial de pesquisa de drogas psicotrópicas,
a fl. 119. Quanto à autoria, o acusado Jackson Espedito Florêncio da Silva alega que estava com a droga, no entanto, era para o seu consumo; o
acusado José Jairo Dionísio da Silva nega a prática do delito, afirmando que a droga foi encontrada em local distante de onde se encontrava, no
momento da abordagem policial. As estórias contadas pelos acusados têm o único propósito de se verem livres de uma condenação penal, pois
os acontecimentos dos fatos são diversos daqueles que narraram. O acusado Jackson Espedito Florêncio da Silva, em juízo, disse que os vinte
e um papelotes de maconha encontrada em com ele acusado era sim de sua propriedade, no entanto, era para consumo. Que não sabe informar
a quem comprou a droga, pois não enxerga, bem como não sabe identificar pela voz. Que comprou a droga no local onde foi preso, pois, após ter
comprado iria fumar um cigarro de maconha. Que estava no local na companhia de outra pessoa, mas disseram que havia mais duas no local.
Que conhece o acusado José Jairo do mesmo local onde comprou a droga, pois ia lá fumar e encontrava aquele. Que saiu de Sapucarana de
Bezerros para comprar maconha em Caruaru, pois não sabe se em Sapucarana vende maconha. Que comprou a droga no mesmo local onde
foi preso. Que jogou a droga fora quando foi abordado pelos policiais. Que soube que a polícia encontrou mais 88 papelotes de maconha, já na
delegacia. Que não sabe de quem eram os 88 papelotes de maconha. Que não tinha contato com José Jairo, ia ao local só para pegar a sua
droga e ir embora, às vezes ouvia muita gente falando no local. O acusado José Jairo, em seu interrogatório, afirmou que não é verdade que a
droga encontrada era de sua propriedade. Essa acusação foi feita por uma vizinha sua de nome Vanessa, com quem o acusado tem um problema
pessoal. Que a droga não lhe pertence e não foi encontrada próximo ao local onde o acusado se encontrava; que não tem fama de traficante na
localidade. Que a propriedade onde a droga foi encontrada não era sua, só criava porcos no local. Que não sabe de quem é a droga encontrada,
pois no local é um ponto de tráfico de drogas há muito tempo; não sabe de quem é o ponto de tráfico de droga. Que tinha conhecido Jackson
cerca de dois meses antes, pois a mãe dele mora próximo à residência dele acusado. Que só viu a droga que Jackson jogou quando os policiais
chegaram ao local, a outra droga que o cachorro encontrou ele acusado não sabe onde eles encontraram. Os policiais militares que efetuaram
as prisões dos acusados disseram que receberam informações do NIA que havia alguns indivíduos traficando drogas na beira do rio e repassou
o nome de uma pessoa, "Jairo". Que foram até o local e ao chegarem à beira do rio tinha algumas pessoas próximas a um barraco, quando se
aproximaram uma das pessoas arremessou uma bolsa. Que ao fazerem abordagem nas pessoas encontraram a pessoa de Jairo, que era o alvo
da denúncia. Que foi solicitada a ajuda do canil e o cão encontrou outra bolsa com cerca de 88 porções de maconha, a cerca de 20 metros do local
onde os acusados estavam. Que a informação repassada pelo NIA dava o nome de Jairo como o traficante daquele local. Que na bolsa jogada
por Jackson foram encontradas 21 poções de maconha. Que os acusados, na abordagem, disseram que estavam no local apenas para fumar,
mas a informação do NIA era de que Jairo traficava. Cabe anotar, por oportuno, que as informações advindas de Agentes Públicos gozam de fé
pública e revestem-se de inquestionável eficácia probatória, não se podendo desqualificá-las pelo simples fato de emanar de agentes estatais
incumbidos, por dever de ofício, da repressão penal1. Tanto é assim que "A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a
simples condição de policial não torna a testemunha impedida ou suspeita" (RT 157/94). Portanto, é indubitável que as declarações feitas por tais
agentes, em juízo, merecem toda credibilidade, valendo-se, inclusive, da presunção de sua boa-fé, podendo embasar, juntamente com outras
provas, o decreto condenatório. Nesse contexto, oportuno trazer à baila o entendimento dos Tribunais Superiores: "CRIME CONTRA A SAÚDE
PÚBLICA - MACONHA - PROVA - DEPOIMENTO DE POLICIAIS - VALIDADE - CONDENAÇÃO MANTIDA. O testemunho de policial não pode
ser rejeitado só pela condição funcional do depoente, merecendo valor probante se isento de má-fé ou suspeita" (in JC 62/283)."CRIME CONTRA
A SAÚDE PÚBLICA - COCAÍNA E MACONHA - USO PRÓPRIO - DEPOIMENTO DE POLICIAIS - VALIDADE - AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS - RECURSO DESPROVIDO. Os depoimentos de policiais, desde que não desmentidos pelo restante das provas, são suficientes
a embasar um decreto condenatório". (in JC 75/565). Os depoimentos dos acusados afirmando que apenas são usuários de drogas não se
sustentam, pois os policiais ao se dirigirem aquele local já tinham a informação de que Jairo era a pessoa que vendida drogas naquela localidade.
O acusado Jackson afirmou em seu depoimento que foi ao local comprar droga, como fazia sempre, mas são sabia a quem comprava porque
era cego, sequer sabe reconhecer a voz. São depoimentos apenas para escaparem de uma pena mais grave, pois são pessoas escoladas
no crime e já cumpriram longas penas, inclusive o acusado Jackson, por sua deficiência, encontrava-se em prisão domiciliar. O acusado José
Jairo não trouxe aos autos qualquer prova que sejam contrárias aquelas que estão nos autos, não restando, portanto, dúvidas de que lida com
o tráfico de drogas e que as drogas apreendidas lhe pertence, as 88 porções, e pertencia, as 21 porções que vendeu a Jackson. Das provas
carreadas aos autos tem-se a certeza que José Jairo Dionísio da Silva foi a pessoa quem vendeu a droga para Jackson Espedito, bem como a
quantidade encontrada com este não se caracteriza para consumo próprio. As defesas dos acusados requereram a desclassificação do delito
previsto no art. 33 da Lei 11.343/2006 para o art. 28, do mesmo Diploma Legal, no entanto, pelas provas produzidas em juízo, não vejo qualquer
veracidade de que as drogas apreendidas, considerando a grande quantidade, era para consumo. Portanto, nestes autos, não encontra amparo
a tese defensiva para desclassificação do delito. Posto isso, nos termos do artigo 387 do Código de Processo Penal, julgo procedente, a denúncia
para condenar Jackson Espedito Florêncio da Silva e José Jairo Dionísio da Silva, qualificados nos autos, nas sanções previstas pelo art. 33,
"caput", da Lei 11.343/06. Em obediência ao artigo 68 do CP, passo a fixar a pena-base, atento às circunstâncias judiciais previstas no caput,
do artigo 59 do CP. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP - Jackson Espedito Florêncio da Silva CULPABILIDADE: o réu agiu com
plena consciência da ilicitude da sua atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que efetivamente logrou agir, atuando com dolo,
restando presentes, portanto, todos os requisitos da culpabilidade. ANTECEDENTES: há registro de antecedentes criminais, condenação com
trânsito em julgado, mas tal circunstância será considerada na segunda fase em face da reincidência. CONDUTA SOCIAL: o réu não é portado
de boa conduta social, pois sempre esteve envolvido com a prática de crimes. PERSONALIDADE DO AGENTE: é reveladora de reduzido senso
ético-social, pois não havia motivos para que trilhasse o caminho da criminalidade, no entanto, opta por viver na criminalidade. MOTIVOS DO
CRIME: desejo de lucro fácil. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME: o crime foi cometido em local de grande movimento, o que mostra o destemor e
periculosidade do réu, apesar de sua deficiência visual. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME: normal à espécie. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a
vítima, no presente caso, é toda a sociedade que em nada contribuiu para a prática do crime. À vista dessas circunstâncias analisadas, algumas
desfavoráveis ao réu, fixo a pena-base em 07 (sete) anos de reclusão e 700 dias-multa. O acusado confessou a prática do crime, razão pela
qual atenuo a pena em 01 (um) ano. Presente a agravante prevista no art. 61, inciso I, do CP, tendo em vista que o réu já foi condenado por
crime doloso, portanto, agravo a pena aplicada em 01 (um) ano, fixando-a em 07 (sete) anos de reclusão. Não existem causas de diminuição.
Torno a pena definitiva em 07 (sete) anos de reclusão e 700 (setecentos) dias-multa. Fixo para cada dia-multa o valor equivalente a um trigésimo
do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso (1/30), devidamente atualizado, o que faço com fulcro no § 1º do artigo 49 do Código
Penal. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP - José Jairo Dionísio da Silva CULPABILIDADE: o réu agiu com plena consciência da
ilicitude da sua atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que efetivamente logrou agir, atuando com dolo, restando presentes,
portanto, todos os requisitos da culpabilidade. ANTECEDENTES: há registro de antecedentes criminais, condenação com trânsito em julgado,
mas tal circunstância será considerada na segunda fase em face da reincidência. CONDUTA SOCIAL: o réu não é portado de boa conduta
social, pois sempre esteve envolvido com a prática de crimes. PERSONALIDADE DO AGENTE: é reveladora de reduzido senso ético-social, pois
não havia motivos para que trilhasse o caminho da criminalidade, no entanto, opta por viver do crime. MOTIVOS DO CRIME: desejo de lucro
fácil. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME: o crime foi cometido em local de grande movimento, o que mostra o destemor e periculosidade do réu.
CONSEQUÊNCIAS DO CRIME: normal à espécie. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima, no presente caso, é toda a sociedade que em nada
contribuiu para a prática do crime. À vista dessas circunstâncias analisadas, algumas desfavoráveis ao réu, fixo a pena-base em 08 (oito) anos
de reclusão e 800 dias-multa. Não existem atenuantes a serem analisadas. Presente a agravante prevista no art. 61, inciso I, do CP, tendo em
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vista que o réu já foi condenado por crime doloso, portanto, agravo a pena aplicada em 01 (um) ano, fixando-a em 09 (nove) anos de reclusão.
Não existem causas de diminuição. Torno a pena definitiva em 09 (nove) anos de reclusão e 800 (oitocentos) dias-multa. Fixo para cada dia-
multa o valor equivalente a um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso (1/30), devidamente atualizado, o que faço com
fulcro no § 1º do artigo 49 do Código Penal. Para efeitos de DETRAÇÃO Penal e nos termos do artigo 387, § 2º, do Código Penal2, registre-
se que os réus se encontram presos provisoriamente desde o dia 26 de fevereiro de 2018, perfazendo um total de 07 (sete) meses e 29 (vinte
e nove) dias. Considerando o 'quantum' da pena privativa de liberdade aplicada e as regras jurídicas previstas no artigo 33, § 2º "a" e § 3º, do
Código Penal, este último em relação ao réu Jackson Espedito Florêncio da Silva, pois reincidente na prática de crimes dolosos, estabeleço o
regime inicial fechado para o cumprimento da presente sanção, devendo a pena ser cumprida na Penitenciária Juiz Plácido de Sousa, Caruaru
- PE. Os réus responderam todo o processo presos e, permanecendo as razões da prisão preventiva, assim devem permanecer, caso queiram
apelar. Ainda, de acordo com o art. 91, II, "b" do Código Penal, determino a incineração da droga apreendida. Condeno os réus ao pagamento
das custas processuais pró-rata. Expeçam-se cartas de guias provisórias. Após o trânsito em julgado: 1) Preencham-se os boletins individuais,
encaminhando-os ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo 809 do CPP); 2) Ao contador para o cálculo das despesas processuais e, em
seguida, promova-se o recolhimento do valor atribuído. Não havendo o pagamento voluntário, certifique-se nos autos, oficiando-se a Procuradoria
do Estado para a adoção das providências legais, anexando-se as cópias necessárias; 3) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado
de Pernambuco, comunicando a condenação das rés, com suas devidas identificações, acompanhada de cópia da presente sentença, para
cumprimento do quanto disposto pelos arts. 71, § 2º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral) c/c 15, inciso III, da Constituição
Federal em vigor; Expeçam-se as guias de execuções. P.R.I. Caruaru, 25 de outubro de 2018. ELIZIONGERBER DE FREITAS Juiz de Direito
1 "A Súmula n° 76 do TJPE dispõe que "É válido o depoimento de policial como meio de prova".2 "§2º. O tempo de prisão provisória, de prisão
administrativa ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de
liberdade."------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Processo nº 17828-54.2015.8.17.0480Autor: Ministério Público do Estado de PernambucoRéu: José Lizandro Silva MarcolinoSENTENÇA Vistos
etc. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, por intermédio de seu representante, no uso de suas atribuições legais, ofereceu
denúncia em desfavor de José Lizandro Silva Marcolino, qualificado nos autos, dando-o como incurso nas sanções previstas pelo artigo 155, §4º,
I e II, do CP e pelo artigo 244-B do ECA, ambos c/c art. 69 do CP. Segundo a denúncia, em síntese, no dia 24/11/2015, durante a madrugada,
na Escola Estadual José Florêncio, situada na rua Zeneide Maria dos Santos Vasconcelos, no bairro Divinópolis, nesta cidade, o denunciado,
juntamente com o adolescente G.V.P.S., adentrou no local mediante arrombamento e de lá subtraiu gêneros alimentícios e objetos, avaliados
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na época em R$ 698,66. Diz ainda a denúncia que o réu e seu comparsa foram flagrados no mesmo dia dos fatos com os objetos subtraídos.
Pesquisa de antecedentes criminais, fl. 17. Recebida a denúncia, fl. 80. Concedida a liberdade provisória ao réu, fls. 81/82. Defesa escrita, fls.
86/100. Realizada a audiência de instrução e julgamento, conforme ata de fls. 129/130. Alegações finais do Ministério Público, fls. 173/174,
pugnando, em suma, pela condenação do acusado nos termos da denúncia. Alegações finais da defesa, fls. 176/182, pugnando, em suma, pela
absolvição por insuficiência de provas. Alternativamente, requer que seja o delito desclassificado para receptação. Em caso de condenação por
furto, pede pelo afastamento da qualificadora de rompimento de obstáculo, ante ausência de provas periciais, pela fixação de pena no mínimo
legal, pela imposição de regime inicial de cumprimento aberto e pela substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos.
Vieram-me conclusos os autos. É O RELATÓRIO. DECIDO. Trata-se de ação penal pública incondicionada, objetivando apurar a conduta de
José Lizandro Silva Marcolino, anteriormente qualificado, pela prática dos crimes tipificados pelo artigo 155, §4º, I e II, do CP e pelo artigo 244-
B do ECA, ambos c/c art. 69 do CP. Da análise do conjunto probante, vê-se que as provas colhidas são suficientes para a formação de um juízo
condenatório. A materialidade delitiva restou bem demonstrada pelo auto de apreensão, fl. 49, pelos boletins de ocorrência, fls. 44/45 e 47/48,
pelo termo de entrega, fl. 50, pelo documento de fl. 46, pelo auto de avaliação, fls. 72/73, e pela prova testemunhal. A autoria, certa que é, recai
sobre a pessoa do acusado. Interrogado em sede pré-processual, o acusado negou a prática dos crimes, afirmando que apenas viu os bens
subtraídos em via pública, por volta de 1 hora da manhã, e foi chamado por um amigo para transportá-los para dentro de uma casa, na frente da
escola, sendo preso horas depois. Em juízo, disse que estava na casa de um amigo, quando policiais chegaram e prenderam-no. Relatou que um
amigo, chamado Robson, foi quem praticou o furto. Afirmou que não quis dizer à polícia quem praticou o crime de furto para não ser chamado de
alcaguete e que ele, réu, não tem nenhuma participação em tais fatos. Observa-se em crimes patrimoniais a inversão do ônus da prova quando
o réu é encontrado com a res furtiva em seu poder, ou seja, cabe ao réu comprovar que não praticou a conduta quando flagrado com produto
do crime. O imputado encontrava-se com os objetos furtados próximo ao local dos fatos e em momento próximo à ocorrência do delito e, ainda
assim, não explicou de forma convincente como os adquirira. É totalmente inverossímil a versão que contada em sede inquisitorial de que o
acusado encontrou os objetos subtraídos na calçada da escola, em plena madrugada, e apenas ajudou a transportá-los. Em juízo, disse apenas
que estava na casa de um amigo no momento em que policiais militares chegaram ao local e que uma pessoa conhecida como Robson teria
furtado os objetos. Funcionários da escola reconheceram os objetos furtados como sendo parte do mobiliário e da despensa da escola-vítima.
Fica claro que, apesar da alegada inocência do réu, as provas demonstram que não tem como prevalecer tal entendimento: a negativa do acusado
apenas é forma de tentar escapar à persecução penal. Nesse mesmo sentido, transcrevo: (TJRS) APELAÇÃO CRIME. FURTO QUALIFICADO.
CONCURSO DE AGENTES. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO. MANUTENÇÃO.Materialidade e autoria comprovadas, à suficiência, pela prova coligida
ao feito. Incriminado flagrado na posse da res furtivae. Presunção de autoria. Inversão do ônus probatório. Posse não justificada. Apresentando
um álibi, cabe ao réu comprová-lo, coisa que não fez, tornando-se imperioso concluir que a alegação é infundada e foi realizada na vã tentativa
de esquivar-se da imputação criminosa que pesa contra si. Menor envolvido no ilícito, que afirma que era o acusado quem portava a mochila
e o DVD furtados, o que restou confirmado pelos milicianos, não havendo dúvidas acerca da imputação constante na denúncia. Populares
que informaram ao ofendido terem visto o agente passando na rua com o aparelho furtado. Prova segura. Édito condenatório mantido. (TJRS)
APELAÇÃO CRIMINAL - FURTO - AGENTE SURPREENDIDO NA POSSE DA RES FURTIVA - AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA - INVERSÃO
DO ÔNUS PROBATÓRIO - ABSOLVIÇÃO - IMPOSSIBILIDADE - PENA - REDUÇÃO - NECESSIDADE - REGIME MENOS GRAVOSO - SEMI-
ABERTO - ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA - CONCESSÃO. I - Nos delitos patrimoniais, com o é o caso do furto, inverte-se o ônus da
prova desfavoravelmente ao réu se este é encontrado na posse da res furtiva. II - Se as circunstâncias judiciais são favoráveis ao apelante, impõe-
se a reestruturação das penas fixadas de modo exarcebado, a fim de reduzi-las ao patamar adequado. III- Restando a pena fixada em patamar
inferior a 04 (quatro) anos, mas tratando-se de réu reincidente, deverá ser cumprida em regime semi-aberto, de maneira menos gravosa que o
estabelecido na sentença. IV- Se o réu requer a concessão da gratuidade de justiça por não ter capacidade financeira para custear o processo, faz
jus ao benefício e, conseqüentemente, à isenção do pagamento das custas processuais (art. 10, II, da Lei Estadual nº 12.427/1996). V.V.P. Não
há, dessa forma, dúvida que o acusado praticou o furto narrado na inicial. Lalucha Silva dos Santos contou que era professora da escola-vítima e
que fora procurada por policiais militares no dia dos fatos, à tarde, perguntando se houvera um furto no local. Ela disse que confirmou o furto e os
policiais apresentaram vários dos objetos furtados, conduzindo-a até a delegacia para prestar depoimento e receber os bens subtraídos. Afirmou
que os objetos subtraídos foram encontrados em uma residência localizada na frente da escola. Manoella Guennes Tavares de Oliveira afirmou
que trabalha na escola e que fora procurada no dia dos fatos por policiais militares, que disseram ter encontrado parte dos objetos furtados em
uma casa em frente à escola. Relatou que foi até a delegacia de polícia a fim de receber os bens subtraídos. Francisco Vicente de Sena, policial
militar que prendeu o réu em flagrante, contou ter recebido informações do Disque-Denúncia de que uma escola fora arrombada, alguns bens
foram subtraídos do local e que os ladrões estavam em uma casa próxima à escola. Contou que o policiamento foi até o local indicado e se
deparou com o réu deste feito, além de vários dos objetos que tinham sido furtados da escola horas antes. Disse que o adolescente G.V.P.S.
também estava na casa e que, inicialmente, tanto o adolescente, quanto o réu negaram qualquer participação nos fatos, afirmando que teriam
encontrado os objetos furtados na calçada da escola, de manhã bem cedo. Afirmou que depois o réu e o adolescente G.V.P.S. admitiram ter
praticado o furto. O adolescente G.V.P.S. confirmou perante o Juízo da Infância e Juventude que estava com o réu no momento dos fatos narrados
na denúncia, limitando-se a negar que tenham praticado o furto e dizendo que ambos encontraram os objetos furtados na calçada do colégio. As
testemunhas arroladas pela defesa não presenciaram os fatos narrados na denúncia, limitando-se a atestar a boa conduta social do réu. Nota-
se, pois, que os elementos de prova são convergentes, apontando a autoria delitiva para a pessoa do acusado. A defesa técnica, em suas razões
finais, afirmou que não há como se configurar a qualificadora de arrombamento ante a ausência de perícia técnica. Tenho que assiste razão à
defesa nesse ponto. Quanto à qualificadora do rompimento de obstáculo, entendo que não pode ser comprovada por outros meios, ausente a
prova pericial, exceto quando da impossibilidade de sua realização. Vejamos jurisprudência do STJ: PENAL. RECURSO ESPECIAL. FURTO
QUALIFICADO. ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO. PERÍCIA NÃO REALIZADA. CONDENAÇÃO COM BASE NA CONFISSÃO DO RÉU. DELITO
QUE DEIXA VESTÍGIOS. IMPRESCINDIBILIDADE DO LAUDO PERICIAL. RECURSO PROVIDO. I. A Jurisprudência desta Corte consolidou-se
no sentido da necessidade de perícia para a caracterização do rompimento de obstáculo, salvo em caso de ausência de vestígios, quando a prova
testemunhal poderá suprir-lhe a falta, conforme a exegese dos arts. 158 e 167 do CPP. II. Considerando que a qualificadora do rompimento de
obstáculo só pode ser aplicada mediante comprovação por perícia, salvo quando não há possibilidade de sua realização, afasta-se a incidência
da qualificadora do rompimento de obstáculo. III. Deve ser reformado o acórdão recorrido, para que seja afastada a qualificadora do art. 155, §
4º, I, do CP, com remessa dos autos ao Tribunal a quo para redimensionamento da pena. IV. Recurso provido, nos termos do voto do Relator.
(REsp 1250021/MG RECURSO ESPECIAL 2011/0070315-8 Relator(a) Ministro GILSON DIPP Órgão Julgador T5 - QUINTA TURMA Data do
Julgamento 28/06/2011 Data da Publicação/Fonte DJe 01/08/2011). PROCESSUAL PENAL. RECURSO ESPECIAL. FURTO QUALIFICADO.
ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO. CARACTERIZAÇÃO DA QUALIFICADORA NECESSIDADE DE LAUDO PERICIAL. INFRAÇÃO QUE DEIXA
VESTÍGIOS. O exame de corpo de delito direto, por expressa determinação legal, é indispensável nas infrações que deixam vestígios, podendo
apenas supletivamente ser suprido pela prova testemunhal quando os vestígios tenham desaparecido. Portanto, se era possível, como in casu,
a sua realização e esta não ocorreu de acordo com as normas pertinentes (art. 159 do CPP), a prova testemunhal não supre sua ausência
(Precedentes). Recurso especial provido.(Recurso Especial nº 1115668/ES (2009/0103296-8), 5ª Turma do STJ, Rel. Felix Fischer. j. 03.12.2009,
unânime, DJe 22.02.2010). A denúncia narra a participação de um menor de idade no crime praticado pelo réu, o que restou provado após
finda a instrução criminal. Restou plenamente configurada a prática do crime de corrupção de menores. De resto, agiu o acusado, por fim, ao
desamparo de causas de exclusão da ilicitude ou da culpabilidade, impondo-se sua responsabilização penal. Em relação ao crime de corrupção
de menores, considero-o como delito autônomo em relação ao crime de furto, aplicando-se a regra do concurso material, prevista no artigo
69, caput, do Código Penal. Com igual sentido, veja-se: (TJPE) APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO QUALIFICADO. CORRUPÇÃO DE MENORES
EVIDENCIADA. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS POR DEPOIMENTOS DE MENORES COAUTORES E DA VÍTIMA FURTADA.
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INEXISTÊNCIA DE CRIME FORMAL NOS DELITOS IMPUTADOS. APELO DESPROVIDO. À UNANIMIDADE. 1. Comprovadas a autoria e
materialidade dos delitos imputados. 2. Os crimes de furto e corrupção de menores não detêm da mesma espécie delitiva, razão pela qual deve
ser aplicada a regra do concurso material e não a formal. 3. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. (APL: 3814953 PE, Relator: Odilon de
Oliveira Neto, Data de Julgamento: 06/10/2015, 1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 16/10/2015) Com relação à classificação dos fatos,
tenho que os atos praticados pelo réu se amoldam ao tipo previsto no art. 155, § 4º, IV, do CP e no art. 244-B do ECA, c/c art. 69 do CP, porque
ele furtou, em companhia de um menor, os objetos relacionados no auto de apreensão. Posto isso, nos termos do art. 387 do Código de Processo
Penal, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA e CONDENO José Lizandro Silva Marcolino, já qualificado, como infrator do art. 155, § 4º, IV, do CP
e do art. 244-B do ECA, c/c art. 69 do CP. Em obediência ao art. 68 do CP, passo a fixar a pena-base, atento às circunstâncias judiciais previstas
no caput, do art. 59 do CP. Art. 155, § 4º, IV, do CP CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP: CULPABILIDADE: o Código Penal
Brasileiro, na análise das circunstâncias judiciais, manda o julgador observar a culpabilidade, quando, na realidade, a verdadeira intenção do
legislador foi a de determinar a aferição do grau de culpabilidade, ou seja, o maior ou menor índice de reprovação da conduta do réu. Dessa forma,
considero que o réu agiu com alto grau de culpabilidade, dolo intenso, eis que escondeu ardilosamente a res furtiva em uma casa na frente da
escola-vítima, em razão da dificuldade de transportá-la para longe do local do crime. ANTECEDENTES: não há registro de que o réu responda a
outros processos criminais. CONDUTA SOCIAL: as testemunhas arroladas pela defesa atestaram a boa conduta social do réu. PERSONALIDADE
DO AGENTE: personalidade de cidadão comum. MOTIVOS DO CRIME: não foram aferidos. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME: durante a noite,
aproveitando-se do adiantado da hora para agir com pouca vigilância sobre si. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME: normais à espécie, nada tendo
a se valorar como fato extrapenal. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima do aludido crime não contribuiu para a produção do resultado. À
vista dessas circunstâncias analisadas, fixo a pena-base em 3 anos de reclusão e 30 dias-multa. Em razão do réu ser menor de 21 anos na
data dos fatos, reconheço a atenuante prevista no art. 65, I, do Código Penal, e atenuo a pena em 6 meses. Não há circunstâncias agravantes.
Não concorrem causas de diminuição ou de aumento da pena. Torno a pena definitiva em 2 anos e 6 meses de reclusão e 30 dias-multa. Fixo
o valor do dia-multa no mínimo legal de 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo. Art. 244-B do ECA CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59
DO CP: CULPABILIDADE: o Código Penal Brasileiro, na análise das circunstâncias judiciais, manda o julgador observar a culpabilidade, quando,
na realidade, a verdadeira intenção do legislador foi a de determinar a aferição do grau de culpabilidade, ou seja, o maior ou menor índice de
reprovação da conduta do réu. Dessa forma, considero que o réu agiu com moderado grau de culpabilidade, eis que chamou um amigo para
auxiliá-lo na prática do crime. ANTECEDENTES: não há registro de que o réu responda a outros processos criminais. CONDUTA SOCIAL: as
testemunhas arroladas pela defesa atestaram a boa conduta social do réu. PERSONALIDADE DO AGENTE: personalidade de cidadão comum.
MOTIVOS DO CRIME: para obter ajuda. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME: aproveitou-se de ter proximidade com o menor. CONSEQUÊNCIAS
DO CRIME: normais à espécie, nada tendo a se valorar como fato extrapenal. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima do aludido crime não
contribuiu para a produção do resultado. À vista dessas circunstâncias analisadas, fixo a pena-base em 1 ano e 6 meses de reclusão. Em
razão do réu ser menor de 21 anos na data dos fatos, reconheço a atenuante prevista no art. 65, I, do Código Penal, e atenuo a pena em 6
meses. Não há circunstâncias agravantes. Não concorrem causas de diminuição ou de aumento da pena. Torno a pena definitiva em 1 ano de
reclusão. Considerando a autonomia do delito de corrupção de menores (pena de 1 ano de reclusão) em relação ao crime de furto (pena de 2
anos e 6 meses de reclusão e 30 dias-multa) praticado pelo réu, reconheço o concurso material, previsto no artigo 69 do CP, razão pela qual as
penas devem ser aplicadas cumulativamente. Portanto, fica o réu condenado à pena definitiva de 3 anos e 6 meses de reclusão e 30 dias multa,
no valor, cada um, de um trigésimo do salário-mínimo mensal. Considerando o 'quantum' da pena privativa de liberdade aplicada e as regras
jurídicas previstas no artigo 33 do Código Penal, combinado com o disposto no artigo 387, §2º, do CP, estabeleço o regime inicial aberto para
o cumprimento da presente sanção, em local a ser estabelecido pelo juízo da execução. Observo que é possível a aplicação da substituição da
pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos. O réu preenche os requisitos do art. 44 do Código Penal, revelando ser a substituição
suficiente à repreensão do delito. Ante o disposto no art. 44, § 2º, 2ª parte e na forma do art. 45, § 1º e 46, todos do Código Penal, SUBSTITUO
a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito, quais sejam, a de prestação de serviços à comunidade, a ser definida na fase de
execução, levando-se em consideração a aptidão do condenado e de modo a não prejudicar a normal jornada de trabalho; e prestação pecuniária,
consistente na doação de valor equivalente a um salário mínimo, a ser doado para entidade assistencial a ser definida também em fase de
execução. O réu poderá apelar em liberdade, uma vez que foi condenado a cumprir pena em regime aberto e que houve substituição da pena
privativa de liberdade por restritivas de direitos. Condeno o denunciado ao pagamento das custas processuais. Após o trânsito em julgado: 1)
Preencha-se o boletim individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo 809 do CPP); 2) Ao contador para o cálculo da
pena de multa e das custas e, em seguida, promova-se o recolhimento do valor atribuído. Não havendo o pagamento voluntário, certifique-se nos
autos, oficiando-se a Procuradoria do Estado para a adoção das providências legais, anexando-se as cópias necessárias; 3) Oficie-se ao Tribunal
Regional Eleitoral do Estado de Pernambuco, comunicando a condenação do réu, com sua devida identificação, acompanhada de fotocópia da
presente sentença, para cumprimento do quanto disposto pelos arts. 71, § 2º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral) c/c 15,
inciso III, da Constituição Federal em vigor; 4) Expeça-se a guia de execução, encaminhando-a ao juízo competente. P.R.I. Caruaru/PE, 14 de
novembro de 2018. ELIZIONGERBER DE FREITAS Juiz de Direito
Processo nº 7640-65.2016.8.17.0480Autor: Ministério Público do Estado de PernambucoRéus: Thiago Alves dos Santos e Aline Maria da Silva
SENTENÇA Vistos etc. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, por intermédio de seu representante, no uso de suas
atribuições legais, ofereceu denúncia em desfavor de Thiago Alves dos Santos e Aline Maria da Silva, qualificados nos autos, dando-os como
incursos nas sanções previstas pelo art. 155, §4º, IV, do Código Penal. Segundo a denúncia, em síntese, no dia 31/10/2016, por volta de 22h30min,
na 2ª Travessa Martins Júnior, nas proximidades da agência dos Correios, centro, nesta cidade, os denunciados subtraíram da vítima Patrícia Alves
da Silva uma bolsa, saindo em seguida do local. Diz ainda a denúncia que o réu se apropriou da bolsa da vítima mediante arrebatamento, enquanto
a ré lhe dava cobertura, chegando a quebrar a haste do acessório, mas os acusados foram perseguidos por alguns transeuntes que os detiveram
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até a chegada da polícia. Pesquisas de antecedentes criminais, fls. 26/27. Recebida a denúncia, fl. 82. Defesa escrita, fls. 103/104. Realizada a
audiência de instrução e julgamento, conforme ata de fl. 161. Em audiência, foi decretada a revelia dos réus, nos termos do artigo 367 do CPP.
Alegações finais orais do Ministério Público requerendo, em síntese, a condenação dos acusados nos termos da denúncia. Alegações finais orais
da defesa de Thiago Santos pugnando, em suma, pela incidência da circunstância atenuante da confissão espontânea e pela desclassificação
do delito para o de furto simples, uma vez que não foi comprovada a participação da ré Aline nos fatos narrados na denúncia. Alegações finais
orais da defesa de Aline Silva requerendo a absolvição por não ter restado provada a participação desta no furto. Vieram-me conclusos os autos.
É O RELATÓRIO. DECIDO. Trata-se de ação penal pública incondicionada, objetivando apurar a conduta de Thiago Alves dos Santos e Aline
Maria da Silva, anteriormente qualificados, pela prática do crime tipificado no art. 155, §4º, IV, do Código Penal. Da análise do conjunto probante,
vê-se que as provas colhidas são suficientes para a formação de um juízo condenatório. A materialidade delitiva restou bem demonstrada pelo
auto de prisão em flagrante, fls. 2/21, pelo auto de apreensão, fl. 47, pelo termo de restituição, fl. 48, e pela prova testemunhal. A autoria, certa
que é, recai sobre os acusados. Em sede inquisitorial, o réu confessou a prática do crime, afirmando que ele e a ré Aline agiram em comunhão
de ações e desígnios, seguindo a vítima e depois tomando-lhe a bolsa. Já a ré negou a participação nos fatos narrados na denúncia, afirmando
que estava com o réu Thiago no momento do furto, mas não sabia o que ele faria na ocasião. A vítima fora ouvida em sede pré-processual e
disse que estava andando nas imediações da Praça da Criança e viu um casal cochichar, olhando na direção dela. O casal a que a vítima se
referia eram os réus deste feito. Diante disso, Patrícia Alves da Silva disse que deu meia-volta e tentou sair do local, mas o réu começou a correr
na direção dela, arrancando-lhe a bolsa. Contou que os réus fugiram na direção do Colégio Vicente Monteiro e no mesmo instante começou a
gritar "pega, ladrão". Relatou ao Delegado de Polícia que alguns transeuntes conseguiram deter os réus até a chegada da polícia. Afirmou que
reconhecia os acusados como as pessoas que subtraíram a bolsa dela, sem quaisquer dúvidas. Saliente-se que não pode o magistrado condenar
exclusivamente com base no inquérito policial, mas os depoimentos prestados durante essa fase podem ser levados em consideração, quando
confirmados pela prova produzida em juízo, o que ocorreu na hipótese dos autos. O policial militar Wanderson McCartney Farias disse ter sido
chamado para atender uma ocorrência de furto e que os réus já estavam detidos quando o policiamento chegou ao local. Confirmou que a vítima
lhe dissera que os réus teriam agido em conluio para tomar-lhe a bolsa, razão pela qual deu voz de prisão a ambos e os conduziu até a delegacia
de polícia. O policial militar Vagner Isac Barros dos Santos corroborou o depoimento de Wanderson, confirmando as declarações que prestara em
sede inquisitorial. Disse que a vítima lhe contara que os réus estavam agindo em conjunto e que lhe haviam subtraído uma bolsa. Não há nenhuma
dúvida da participação de Aline Santos no furto narrado na denúncia, uma vez que a vítima viu quando ambos os réus cochicharam e olharam
para ela antes do furto, momento em que tentou fugir, mas o acusado correu e conseguiu alcançá-la, tomando-lhe a bolsa. Observe-se também
que a ré fugiu juntamente com o réu, sendo certo que ambos os réus foram perseguidos e detidos por alguns passantes. Além disso, o réu Thiago
delatou a participação de Aline perante o Autoridade Policial. Nota-se, pois, que os elementos de prova são convergentes, apontando a autoria
delitiva para os acusados. Houve prática de crime na modalidade consumada, eis que se consumou a inversão patrimonial. De resto, agiram
os acusados, por fim, ao desamparo de causas de exclusão da ilicitude ou da culpabilidade, impondo-se sua responsabilização penal. Os atos
praticados pelos réus se amoldam ao tipo previsto no art. 155, §4º, IV, do CP, porque eles furtaram uma bolsa da vítima. Posto isso, nos termos
do art. 387 do Código de Processo Penal, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA e CONDENO Thiago Alves dos Santos e Aline Maria da Silva,
já qualificados, como infratores no art. 155, §4º, IV, do CP. Em obediência ao art. 68 do CP, passo a fixar a pena-base, atento às circunstâncias
judiciais previstas no caput, do art. 59 do CP. Thiago Alves dos Santos CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP: CULPABILIDADE: o
Código Penal Brasileiro, na análise das circunstâncias judiciais, manda o julgador observar a culpabilidade, quando, na realidade, a verdadeira
intenção do legislador foi a de determinar a aferição do grau de culpabilidade, ou seja, o maior ou menor índice de reprovação da conduta do réu.
Dessa forma, considero que o réu agiu com alto grau de culpabilidade, dolo intenso, eis que correu atrás da vítima a fim de consumar o delito.
ANTECEDENTES: não há registro de outros processos criminais intentados em desfavor do réu. CONDUTA SOCIAL: não há nos autos elementos
que desabonem a conduta social do réu. PERSONALIDADE DO AGENTE: personalidade de cidadão comum. MOTIVOS DO CRIME: o produto
do furto serviria para adquirir substâncias entorpecentes. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME: são normais à espécie, nada tendo a se valorar como
fato extrapenal. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME: são normais à espécie, nada tendo a se valorar como fato extrapenal. COMPORTAMENTO DA
VÍTIMA: a vítima em nada contribuiu para a prática do crime. À vista dessas circunstâncias analisadas, fixo a pena-base em 3 anos de reclusão e
30 dias-multa. O réu confessou o crime, portanto, reconheço a atenuante prevista no art. 65, III, d, do Código Penal, reduzindo a pena em 6 meses.
Não há circunstância agravante. Não existem causas de diminuição e nem de aumento da pena. Torno a pena definitiva em 2 anos e 6 meses
de reclusão e 30 dias-multa, fixando o valor do dia-multa no mínimo legal de 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do fato.
Considerando o 'quantum' da pena privativa de liberdade aplicada e as regras jurídicas previstas no artigo 33 do Código Penal, combinado com
o disposto no artigo 387, §2º, do CP, estabeleço o regime inicial aberto para o cumprimento da presente sanção, em local a ser estabelecido pelo
juízo da execução. Observo que é possível a aplicação da substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. O réu preenche
os requisitos do art. 44 do Código Penal, revelando ser a substituição suficiente à repreensão do delito. Ante o disposto no art. 44, § 2º, 2ª
parte e na forma do art. 45, § 1º e 46, todos do Código Penal, SUBSTITUO a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito, quais
sejam, a de prestação de serviços à comunidade, a ser definida na fase de execução, levando-se em consideração a aptidão do condenado e de
modo a não prejudicar a normal jornada de trabalho; e prestação pecuniária, consistente na doação de valor equivalente a um salário mínimo,
a ser doado para entidade assistencial a ser definida também em fase de execução. Aline Maria da Silva CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO
ART. 59 DO CP: CULPABILIDADE: o Código Penal Brasileiro, na análise das circunstâncias judiciais, manda o julgador observar a culpabilidade,
quando, na realidade, a verdadeira intenção do legislador foi a de determinar a aferição do grau de culpabilidade, ou seja, o maior ou menor
índice de reprovação da conduta do réu. Dessa forma, considero que a ré agiu com moderado grau de culpabilidade, eis que deu cobertura ao
réu na prática do furto. ANTECEDENTES: não há registro de outros processos criminais intentados em desfavor da ré. CONDUTA SOCIAL: não
há nos autos elementos que desabonem a conduta social da ré. PERSONALIDADE DO AGENTE: personalidade de cidadã comum. MOTIVOS
DO CRIME: o produto do furto serviria para adquirir substâncias entorpecentes. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME: são normais à espécie, nada
tendo a se valorar como fato extrapenal. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME: são normais à espécie, nada tendo a se valorar como fato extrapenal.
COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima em nada contribuiu para a prática do crime. À vista dessas circunstâncias analisadas, fixo a pena-base
em 2 anos e 6 meses de reclusão e 30 dias-multa. Não há circunstâncias atenuantes e nem agravantes. Não existem causas de diminuição e
nem de aumento da pena. Torno a pena definitiva em 2 anos e 6 meses de reclusão e 30 dias-multa, fixando o valor do dia-multa no mínimo
legal de 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do fato. Considerando o 'quantum' da pena privativa de liberdade aplicada e as
regras jurídicas previstas no artigo 33 do Código Penal, combinado com o disposto no artigo 387, §2º, do CP, estabeleço o regime inicial aberto
para o cumprimento da presente sanção, em local a ser estabelecido pelo juízo da execução. Observo que é possível a aplicação da substituição
da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. A ré preenche os requisitos do art. 44 do Código Penal, revelando ser a substituição
suficiente à repreensão do delito. Ante o disposto no art. 44, § 2º, 2ª parte e na forma do art. 45, § 1º e 46, todos do Código Penal, SUBSTITUO
a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito, quais sejam, a de prestação de serviços à comunidade, a ser definida na fase de
execução, levando-se em consideração a aptidão do condenado e de modo a não prejudicar a normal jornada de trabalho; e prestação pecuniária,
consistente na doação de valor equivalente a um salário mínimo, a ser doado para entidade assistencial a ser definida também em fase de
execução. Os réus poderão apelar em liberdade, uma vez que foram condenados a cumprirem pena em regime aberto e que houve substituição
da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos. RECOLHA-SE DE IMEDIATO O MANDADO DE PRISÃO DE FL. 133. Condeno os réus
ao pagamento das custas processuais, na proporção de 50% para cada um. Após o trânsito em julgado: 1) Preencha-se o boletim individual,
encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo 809 do CPP); 2) Ao contador para o cálculo das despesas processuais e, em
seguida, promova-se o recolhimento do valor atribuído, em conformidade com o disposto no art. 686 do Código de Processo Penal. Não havendo
o pagamento voluntário, certifique-se nos autos, oficiando-se a Procuradoria do Estado para a adoção das providências legais, anexando-se as
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cópias necessárias; 3) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Pernambuco, comunicando a condenação do réu, com sua devida
identificação, acompanhada de fotocópia da presente sentença, para cumprimento do quanto disposto pelos arts. 71, § 2º, da Lei nº 4.737, de 15
de julho de 1965 (Código Eleitoral) c/c 15, inciso III, da Constituição Federal em vigor; 4) Expeçam-se as guias de execução, encaminhando-as
ao juízo competente. P.R.I. Caruaru/PE, 19 de novembro de 2018. Eliziongerber de FreitasJuiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal
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e, ainda, com base no art. 61, do Código de Processo Penal. Após o trânsito em julgado, comunique-se ao órgão de Segurança Pública, dê-
se baixa também no Sistema Judwin. P. R. I. Caruaru, 23 de novembro de 2018. ELIZIONGERBER DE FREITASJuiz de Direito Titular da 1ª
Vara Criminal1 Art. 109 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 110 deste Código,
regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior
a doze;II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze;III - em doze anos, se o máximo da pena é
superior a quatro anos e não excede a oito;IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro;V - em quatro
anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois;VI - em três anos, se o máximo da pena é inferior a um
ano.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) MARIA PERPÉTUA SOCORRO DANTAS JORDÃO – OAB/PE 17.393, PAULA ISABEL BEZERRA
ROCHA WANDERLEY – OAB/PE 22.448, DANIEL TEIXEIRA DA PAIXÃO – OAB/PE 27.741 e ADRIELMO DE MOURA SILVA – OAB/PE
25.979, INTIMADO(A)(S) para comparecer(em) à audiência a ser realizada no dia 29/04/2019, às 10h30min , na sala de audiências da 2ª Vara
Criminal de Caruaru (PE), Fórum Juiz Demóstenes Batista Veras, sito à Avenida José Florêncio Filho, s/n – Maurício de Nassau, Caruaru (PE) .
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P elo presente, ficam o(as) advogado(as), Dra. Rita de Cássia Farias Guimarães, OAB/PE nº 15.168-D, Dr. Mario Flavio Matos Correia de Oliveira,
OAB/PE nº 22.446, Dra Mariselma Aleixo de Moraes, OAB/PE nº 26.376D, intimadas quanto ao teor da Decisão, abaixo transcrita: “Trata-se
de processo criminal em que houve oferecimento de queixa-crime contra SERGIO RICARDO DA SILVA BARROS, nascido em 06/08/1972,
como incurso nas penas dos arts. 138, 140 e 147 do CP. Os autos foram redistribuídos a este Juízo vindos do JECRIM. Recebida a queixa em
16/12/2014, citado o acusado pessoalmente (fls. 154), apresentada a resposta à acusação. Realizada a instrução do JECRIM, houve decisão de
declínio de competência para o Juízo da 3ª Vara Criminal. Oferecidas as alegações finais de querelante e querelado, vieram os autos distribuídos
a este Juízo. Ratificados todos os atos decisórios (fl. 504), o Ministério Público ofereceu suas razões finais e opinou pela improcedência da queixa-
crime. Vieram os autos conclusos para julgamento. De plano, verifico que se operou a prescrição da pretensão punitiva em relação a SERGIO
RICARDO DA SILVA BARROS, nascido em 06/08/1972, uma vez que desde o recebimento da queixa até a presente data decorreram mais de
três anos, prazo máximo da prescrição da pretensão punitiva. O jus puniendi nada mais é que o direito-obrigação de o Estado impor a sanção
penal ao infrator. Todavia, esta prerrogativa/dever não se prolonga no tempo indefinidamente; a lei traça um limite temporal que se extrapolado
obsta ao exercício do direito de punir estatal, ou seja, impede a aplicação da pena. O mesmo ocorre quando, imposta a sanção, o Estado não
consegue executá-la em tempo hábil. Trata-se da prescrição , da pretensão punitiva no primeiro caso, e da pretensão executória na segunda,
prevista como causa extintiva da punibilidade no art. 107, IV, 1º hipótese, do Código Penal . Já no art. 109 , do mesmo codex , estão elencados
os prazos prescricionais, antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Fora imputado ao acusado os tipos penais dos arts. 138,
140 e 147 do CPB, que tem pena máxima igual a 02 (dois) anos. Nesse caso, em observância ao art. 109, V e VI, do CPB, o lapso prescricional
ocorre em quatro e três anos, respectivamente. É dizer: se o prazo prescricional corre por inteiro, não há mais falar em jus puniendi , e é
inescusável o reconhecimento da prescrição, com a consequente extinção da punibilidade, até porque pode ela ser decretada de ofício, pois se
trata de disposição inserta em norma cogente. DIANTE DO EXPOSTO , com esteio no art. 107, inciso IV, primeira figura, e art. 109, inciso V e
VI, do CPB, declaro EXTINTA a pretensão punitiva estatal em relação a SERGIO RICARDO DA SILVA BARROS, nascido em 06/08/1972, por
infração, em tese, aos tipos penais dos arts. 138, 140 e art. 147 do CPB. Publique-se. Registre-se. Intimações necessárias, inclusive por edital.
Com o trânsito em julgado, oficie-se ao IITB e arquivem-se os autos. Não verifico nos autos o recolhimento de fiança ou a apreensão de bens ou
armas. Caruaru, 04 de janeiro de 2019. Ana Paula Viana Silva de Freitas. Juíza de Direito
Pelo presente, ficam os advogados constituídos pelos acusados supra, os Bels. JOSÉ ANTONILDO ALVES DE OLIVEIRA, OAB/PE nº 36.926;
AMANDA LAÍS SILVA, OAB/PE nº 32.642 e JÉSSICA PATRÍCIA RODRIGUES SILVA, OAB/PE nº 35627 , intimado para, no prazo legal,
apresentar alegações finais. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Caruaru, do Estado de Pernambuco, aos 21 de janeiro de 2019.
Eu,______________, Manuel Ramon F. do Nascimento, digitei e submeti à conferência do Chefe de Secretaria. Ana Paula Viana Silva de Freitas
, Juíza de Direito .
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Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído(s) pelos acusados supra mencionados , o(s) Bel(s). Manoel Olavo Gomes de Albuquerque
Gadelha, OAB/PE 29.969 e Miguel Laurindo de Cerqueira Melo Filho, OAB/PE nº 24.975, intimados da expedição da Carta Precatória nº
2019.0924.00344 à Comarca de São Paulo/SP, com a finalidade de realizar o interrogatório do acusado, CELSO STEREMBERG . Dado e
passado nesta cidade e Comarca de Caruaru, do Estado de Pernambuco, aos 21 de janeiro de 2019. Eu,______________, Euclides Cesar F.
Andrade, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi. Ana Paula Viana Silva de Freitas Juíza de Direito
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Ofício nº 2019.700.280
Processo nº 7620-06.2018.8.17.1250
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos
Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) JOSE CARLOS MEDEIROS PEREIRA OAB/PE 34620 intimado (s)(a) a
comparecer no dia 21/02/2019, às 16:00 horas , na sala de audiências da 4ª Vara Criminal, no Fórum Dr. Demóstenes Veras, situado na Av:
José Florêncio Filho, s/nº, Bairro Maurício de Nassau, Caruaru-PE, telefone (081) 3725-7426, a fim de participar da audiência de instrução na
qualidade de Defensor (s)(a) do Autuado, em decorrência da redesignação de audiência anteriormente marcada para 14/02/2019, às 16:00
. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 18 dias do mês de JANEIRO do ano de dois mil e
dezenove (2019). Eu,_______José Kleyton, Analista Judiciário, digitei.
EDITAL nº 2019.700.198
Processo nº 13180-02.2013.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Juiz de Direito: FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JUNIOR
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos
Pelo presente fica(m) o(s) Bel(s) SEVERINO ROBERTO DA SILVA NETO OABPE 39.093 intimado (s)(a) a
comparecer no dia 20/02/2019, às 10:40 na sala de audiências da 4ª Vara Criminal, no Fórum Dr. Demóstenes Veras, situado na Av: José
Florêncio Filho, s/nº, Bairro Maurício de Nassau, Caruaru-PE, telefone (081) 3725-7426, a fim de participar da audiência ADMONITÓRIA na
qualidade de Defensor (s)(a) do Autuado. DADO E PASSADO, nesta Cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 16 dias do
mês de JANEIRO do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu,_______José Kleyton, Analista Judiciário, digitei.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Expediente nº 2018.700.0006396
Processo nº 009084-70.2015;.8;17.0480
Autor: Justiça Pública
Sentenciado: RAYANE TAYNAH DOS SANTOS SILVA
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pelo presente fica a advogada Bela. MÁRCIA REJANE ARAÚJO DE SÁ, OAB-PE nº 33.602, INTIMADA de todo teor da sentença nos autos
do processo acima mencionado, cuja parte final é a seguinte:” DISPOSITIVO
Pelo exposto, julgo parcialmente procedente a denúncia de fls. -01A/01B, para: absolver a ré Rayane Taynah dos Santos Silva,
já qualificada nos autos, da prática do delito tipificado no art. 35 da Lei 11.343/2006, o que o faço com fundamento no art. 386, inciso VII, do Código
de Processo Penal; b) condenar a acusada Rayane Taynah dos Santos Silva, já qualificada nos autos, como incurso nas penas do art. 33, caput
, da Lei 11.343/2006.DOSIMETRIA DA PENA
Subsumindo-se às diretrizes dos artigos 59 e 68 do Código Penal e do art. 42 da Lei 11.343/2006, passo a proceder à dosimetria
da pena.
1ª FASE – CIRCUSNTÂNCIAS JUDICIAIS (art. 59, CP)
Culpabilidade – a reprovabilidade da conduta da acusada deve ser acentuada, na medida em que agiu em concurso de pessoas
e o seu comparsa estava custodiado no sistema penitenciário deste Estado, o que demonstra uma ousadia incomum; antecedentes – a acusada
é primária e não apresenta antecedentes criminais; conduta social – não há informações que desabonem a sua conduta social; personalidade
do agente – sem elementos técnicos para defini-la; motivos do crime – ordinários aos crimes dessa natureza, ou seja, a busca do lucro fácil;
circunstâncias – não são desfavoráveis; conseqüências do crime – minoradas, já que a droga apreendida não chegou a ser comercializada;
comportamento da vítima – prejudicado, face à indeterminação do sujeito passivo do crime em comento.
No caso concreto, embora a natureza e a quantidade da droga sejam consideradas circunstâncias preponderantes para a fixação
da pena base no crime de tráfico ilícito de drogas (Lei 11.343/2006, art. 42), deixo para valorá-las como critério para modular a fração a ser aplicada
ao privilégio previsto no § 4º do art. 33 da mesma Lei 1 Com observância ao cálculo trifásico da pena previsto no art. 68 do Código Penal, fixo a
pena base da acusada em 06 (seis) anos e 03 (três) meses de reclusão e 625 (seiscentos e vinte e cinco dias-multa). 2ª FASE – AGRAVANTES E
ATENUANTES GENÉRICAS Não vislumbro, no caso, nenhuma circunstância agravante. Presente a atenuante genérica da confissão espontânea,
prevista no art. 65, inciso III, alínea “d”, do Código Penal, razão pela qual reduzo a reprimenda para o seu mínimo legal: 05 (cinco) anos de reclusão
e 500 (quinhentos) dias-multa.
3ª FASE – CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO DA PENA
Não há causa especial de aumento da reprimenda.
No caso, a ré é primária, tem bons antecedentes e não há indícios que integre organização criminosa, razão pela qual incide a
causa especial de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006. Levando em conta a natureza (maconha) e a quantidade (2.725,00g
(dois mil e setecentos e vinte e cinco gramas)) da droga apreendida, reduzo a reprimenda em 1/5 (um quinto), diminuindo-a para 04 (quatro) anos
de reclusão e 400 (quatrocentos) dias-multa.
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE DEFINITIVA E PENA DE MULTA
Não havendo mais abatimentos ou acréscimos, torno a pena privativa de liberdade definitiva em 04 (quatro) anos de reclusão e
400 (quatrocentos) dias-multa . Levando em conta a situação econômica da ré, fixo o valor de cada dia-multa à razão de 1/30 do salário mínimo
vigente à época do fato,
REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
Atendendo ao princípio da individualização da pena e levando em conta que o STF declarou, incidentalmente, a
inconstitucionalidade do art. 2º, § 1º, da Lei 8.072/90, entendo suficiente para a prevenção e reprovação do crime ora em análise, que a
acusada possa iniciar o cumprimento da reprimenda fixada neste decisum em regime prisional menos gravoso.
Tendo em vista as peculiaridades do caso concreto, fixo o regime aberto para o início do cumprimento da pena privativa
de liberdade ora aplicada, em local adequado a ser definido pelo Juízo das Execuções Penais competente.
DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITOS
Não há empecilho à substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos, desde que preenchidos os
requisitos objetivos e subjetivos reclamados pelo art. 44 do Código Penal.
Ressalte-se que o art. 1º da Resolução 5/2012 ( DOU 16.02.2012 ), do Senado Federal, suspendeu a execução da expressão
“vedada a conversão em penas restritivas de direitos” do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF.
No caso concreto, levando em conta que a denunciada é primário, tem bons antecedentes, e que o objetivo maior da aplicação da
pena é a ressocialização do condenado, sopesando-se, ainda, que o encarceramento do pequeno traficante não tem trazido benefícios à sociedade,
ao contrário, o cárcere geralmente tem devolvido bandidos altamente formados na escola do crime, entendo ser socialmente recomendável a
substituição da pena privativa de liberdade aplicada por penas restritivas de direitos, dando-se uma chance de recuperação à infratora ( art. 44
do Código Penal ).
Em face do que dispõe o Código Penal (art. 44, § 2º), substituo a pana privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos
– prestação de serviços à comunidade ou a entidades pública e interdição temporária de direitos.
A pena de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas (CP, art. 46) consistirá na atribuição de tarefas gratuitas
à condenada, conforme as suas aptidões, que será cumprida à razão de 1 (uma) hora de tarefa por dia de condenação, em favor instituição pública
ou privada com destinação social, a ser definida, oportunamente, pelo Juízo das Execuções Penais competente.
Por sua vez, a pena de interdição temporária de direitos, importará na proibição da denunciada de frequentar determinados
lugares, tais como bares, casas de show, prostíbulos, cabarés e outros estabelecimentos similares (CP, art. 47, inciso IV).
DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE
No momento não há motivos para a decretação da prisão preventiva do denunciado, de modo que lhe concedo o direito
de apelar em liberdade.
DA DETRAÇÃO PENAL
A cargo do Juízo das Execuções Penais competente.
DA DESTRUIÇÃO DA DROGA APREENDIDA
Autorizo a destruição da droga apreendida, na forma prevista na Lei 11.343/2006, se ainda não foi providenciado.
Oficie-se à autoridade policial.
DO PERDIMENTO DOS BENS
Nos termos do art. 63 da Lei nº 11.343/06, declaro em favor da União a perda de todo o numerário apreendido às fls. 32, o qual
deverá ser revertido diretamente ao FUNAD, após o trânsito em julgado.
PROVIDÊNCIAS PORTERIORES AO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA
NosCertificado
moldes do o trânsito em julgado, expeça-se
atual entendimento acolhido pelocarta de guiaTribunal
Supremo ao JuízoFederal,
das Execuções
valorar aPenais
naturezacompetente (2ª Vara
e a quantidade daCriminal desta
substância
Comarca); seja
entorpecente (Leiexpedida guia art.
11.343/2006, para pagamento
42), na primeiradafasemulta arbitrada, para
da dosimetria já devidamente calculada.
majorar a pena base e na Não satisfeita
última em quantificar
fase para 10 (dez) dias, remeta-se
a fração devida a
documentação
para pertinente
a sua redução para inscrição na
em reconhecimento do dívida ativa;
benefício doseja o nome
tráfico da ré lançado
privilegiado no rol dos culpados;
(Lei 11.343/2006, art. 33, § remeta-se o boletim
4º), caracteriza individual
bis in ao ITB/PE,
idem, sendo, por
devidamente
essa preenchido;
razão, vedado. oficie-se
Por outro lado,ao TRE/PE
cumpre aopara
juiz, providenciar
de acordo com a suspensão
a sua livre dos direitos escolher
convicção, políticos onde
(art. 15, III,devido
será da Constituição
o aumento. Federal) e destine-
se o valor apreendido nos autos em favor do FUNAD, arquivando-se, em seguida, com as baixas e anotações necessárias.
Precedentes:
DISPOSIÇÕES (STF FINAIS- HC: 112776 MS, Relator: Min. TEORI ZAVASCKI, Data de Julgamento: 19/12/2013, Tribunal Pleno, Data de Publicação:
DJe-213 DIVULG Condeno
29-10-2014 a acusada
PUBLIC ao pagamento das custas processuais.
30-10-2014).
HC Revogo a medida cautelar diversas da prisão imposta à acusada na decisão de fls. 201/204, uma vez que já tendo se
97256 (TP).
encerrado a instrução
HC 111840 processual
(TP). e a tramitação do feito em primeiro grau de jurisdição, não mais se revela necessária.
Junte-se a estes autos cópia da sentença proferida nos autos da Ação Penal nº 0014432-69.2016.8.17.040 que declarou
extinta a punibilidade do denunciado Felipe Henrique Rodrigues Freitas, em razão do seu falecimento.
No tocante aos bens apreendidos não devolvidos, constantes do Auto de Apresentação e Apreensão de fls. 32, decorrido 1025 o
prazo de 90 (noventa dias) após o trânsito em julgado sem que haja pedido de restituição, remetam-se os referidos bens à Diretoria do Foro, para
os fins do art. 123 do CPP. Publique-se, registre-se e intimem-se. Caruaru/PE, 21 de março de 2018. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR.
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Expediente: 2018.700.005218
Processo nº 00 16520-17.2014.8.17.0480
Acusado: ALEXANDRE JOSÉ DA SILVA DOS SANTOS
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Junior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos
Pelo presente, fica o sentenciado ALEXANDRE JOSÉ SILVA DOS SANTOS, brasileiro, divorciado, comerciante, filho de José Josenildo dos
Santos e Josefa Maria Silva Santos, atualmente em lugar incerto e não sabido, INTIMADOS de todo teor da sentença nos autos do
processo acima mencionado, cuja parte final é a seguinte:” Isto posto, julgo improcedente a denúncia de fls. 01-A/01-C, para, com
fulcro no art. 386, inciso VI, do CPP, absolver o denunciado ALEXANDRE JOSÉ DA SILVA DOS SANTOS, já qualificado nos autos, por
ter o mesmo agido em legítima defesa própria.
Sem custas.
Remeta-se o boletim individual do denunciado ao IITB/PE e arquivem-se, com as baixas de estilo.
Em decorrência, revogo as medidas protetivas deferidas às fls. 19/20.
Publique-se, registre-se e intimem-se.
Caruaru/PE, 29 de novembro de 2017.
FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR. Juiz de Direito. DADO E PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco,
aos 19 ( dezenove) dias, do mês de AGOSTO do ano de dois mil e dezoito (2018). Eu. ___________________________________Neide
Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
Expediente: 2018.700.006944
Processo criminal nº 0014138-85.2013.8.17.0480
Acusado: SERGIO DOS SANTOS
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pelo presente fica o sentenciado SÉRGIO DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, auxiliar de pintor, natural de São Paulo-SP, filho de
Iraci Maria da silva e de Cláudio Lins dos Santos, atualmente em lugar incerto e não sabido, INTIMADO , de todo teor da SENTENÇA nos
autos do processo acima mencionado, cuja parte final é a seguinte:” DISPOSITIVO
Isto posto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na denúncia, para
CONDENAR o réu SÉRGIO DOS SANTOS, já qualificado nos autos, como incurso nas penas do art. 155, § § 1º e 4º, inciso II c/c art. 14,
inciso II, ambos do Código Penal Brasileiro.
DOSIMETRIA DA PENA
Subsumindo-se às diretrizes dos artigos 59 e 68 do Código Penal, passo a proceder à dosimetria da pena.
1ª FASE – CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS (art. 59, CP):
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE DEFINITIVA E PENA DE MULTA. Não havendo mais abatimentos ou acréscimos, torno a
pena privativa de liberdade DEFINITIVA EM 01 (UM) ANO, 09 (NOVE) MESES E 10 (DEZ) DIAS DE RECLUSÃO E 08 (OITO) DIAS-MULTA
. Levando em conta a situação econômica do réu, fixo o valor de cada dia-multa à razão de 1/30 do salário mínimo
vigente à época do fato. REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. A pena
deverá ser cumprida inicialmente em regime aberto, nos termos do art. 33, § 1º, c , CP, em local adequado a ser definido oportunamente pelo
Juízo das Execuções Penais.
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DISPOSIÇÕES FINAIS
Custas pelo(a)(s) condenado(a)(s) (art. 804, CPP).
Publique-se, registre-se e intimem-se.
Notifique-se o representante do Ministério Público.
Caruaru, 28 de abril de 2017. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR. Juiz de Direito
DADO E PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, Caruaru, 02 ( dois) dias, do mês de novembro do ano de
dois mil e dezoito ( 2018). Eu ___________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
O Dr. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR, Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru-PE, pelo presente, fica o acusado
IGOR FILIPE DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, natural de Caruaru-PE, filho de Maria Valderez dos Santos Peixoto, atualmente em lugar incerto
e não sabido de todo teor da sentença nos autos do processo acima mencionado, cuja parte final é a seguinte:” Ante o exposto, julgo procedente
a denúncia de fls. 02/03, para condenar IGOR FILIPE DOS SANTOS, á qualificado, pela prática do crime previsto no artigo 129, § 9°,
do Código Penal.
Passo à aplicação da pena, seguindo os ditames dos artigos 59 e 68 do Código Penal.
a) Circunstâncias Judiciais : culpabilidade : não extrapola o tipo penal em tela; antecedentes: não há notícias nos autos de condenação
penal anterior em desfavor do réu, transitada em julgado; conduta social : não há nos autos informações negativas sobre a conduta social do
acusado; personalidade : não elementos técnicos para mensurá-la; motivos do crime : prejudicada, face ao reconhecimento do motivo fútil;
circunstâncias do crime : desfavoráveis ao réu, tendo em vista que o evento delituoso ocorreu na presença da filha da vítima, que à época dos
fatos tinha apenas dois anos de idade (desfavorável ao réu); conseqüências do crime : não excederam as conseqüências naturais do tipo penal
em questão; comportamento da vítima : não concorreu para o crime.
Com essas considerações, considerando que duas das circunstâncias judiciais foram desfavoráveis ao acusado, fixo a pena base em 07 (sete)
meses de detenção.
b) Agravantes e atenuantes genéricas – não há.
c) Causas especiais de aumento e diminuição da pena: não há.
d) Pena privativa de liberdade definitiva – 07 (sete) meses de detenção.
A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime aberto, em atenção ao artigo 33, § 2º, inciso “c”, e § 3º, do Código Penal, em local adequado
a ser definido pelo Juízo das Execuções Penais competente.
Não é possível a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos, ante a vedação legal contida no art. 44, inciso I,
do Código Penal. Precedentes do STJ e do STF
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Por outro lado, é possível a suspensão condicional da pena, uma vez que o réu preenche os requisitos objetivos e subjetivos previstos no art.
77, incisos I, II, e III, do Código Penal.
Destarte, suspendo a execução da pena privativa de liberdade aplicada nesta sentença pelo período de prova de 02 (dois) anos, impondo
ao denunciado as seguintes condições : a) proibição de frequentar determinados lugares, tais como bares, boates, cabarés, casas de jogos
e outros estabelecimentos similares; b) proibição de ausentar-se desta Comarca por mais de 15 (quinze) dias, sem prévia autorização judicial;
c) comparecimento pessoal e obrigatório a este Juízo, mensalmente, para informar e justificar as suas atividades. No primeiro ano do período
de prova o acusado prestará serviços gratuitos à comunidade, 07 (sete) horas por semana, de modo que não prejudique a sua jornada
normal de trabalho (CP, art. 78, § 1º).
Certificado o trânsito em julgado , seja o nome do réu lançado no rol dos culpados; remetam-se o boletim individual ao ITB/PE, devidamente
preenchido; oficie-se ao TRE/PE para providenciar a suspensão dos direitos políticos (art. 15, III, da Constituição Federal), inscreva-se o nome
do réu no rol dos culpados e expeça-se carta de guia ao Juízo das Execuções Penais competente (2ª Vara Criminal desta Comarca) .
Considerando a situação econômica do denunciado, isento-lhe do pagamento das custas processuais.
P.R. e intimem-se. Caruaru/PE, 02 de fevereiro de 2017. Francisco Assis de Morais Júnior. Juiz
de Direito. . Dado e Comarca de Caruaru-PE, 08 ( oito) dias, do mês de novembro do ano de dois mil e dezoito ()2018) .
Eu,______________________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
Expediente: 2018.700.005399
Processo nº 0017602-49.2015.8.17.0480
Acusado: JORGE DENIS DE SOUZA
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Junior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos
Pelo presente, fica o sentenciado JORGE DENIS DE SOUZA, brasileiro, amasiado, porteiro, nascido aos
18.03.1976, filho de Antônio Dionísio de Souza e de Antônia Maria Bezerra de Souza, atualmente em lugar incerto e não sabido, INTIMADO
de todo teor da Sentença nos autos do processo criminal acima mencionado cuja parte final é a seguinte:” Dispositivo: Ante o exposto,
julgo procedente a pretensão punitiva estatal, para condenar o denunciado JORGE DENIS DE SOUZA , já qualificado, pela prática do
crime previsto no artigo 147, caput, do Código Penal e art. 21 da Lei de Contravenções Penais, com as implicações da Lei 11.340/2006.
Passo à aplicação da pena, seguindo os ditames dos artigos 59 e 68 do Código Penal. COM RELAÇÃO AO CRIME
PREVISTO NO ART. 147, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL:
a) Circunstâncias Judiciais : culpabilidade : não excedeu ao tipo penal em tela; antecedentes: o acusado
não possui contra si condenação criminal anterior, transitada em julgado; conduta social : não há informações que desabonem a conduta social
do denunciado; personalidade : sem elementos técnicos para defini-la; motivos do crime : desavença no âmbito familiar; circunstâncias do
crime : desfavoráveis , uma vez que a ameaça foi proferida no ambiente de trabalho da vítima; consequências do crime : não excederam as
consequências naturais do tipo penal em questão; comportamento da vítima : a vítima não contribuiu para a conduta perpetrada pelo acusado.
Com essas considerações fixo a pena base do acusado em 02 (dois) meses de detenção .
b) Agravantes e atenuantes genéricas : Não há agravante ou atenuante genérica aplicável ao caso.
c) Causas especiais de aumento e diminuição da pena: Não há.
d) Pena privativa de liberdade definitiva – 02 (dois) meses de detenção. COM RELAÇÃO A
CONTRAVENÇÃO PENAL PREVISTA NO ART. 21 DA LCP:
a) Circunstâncias Judiciais : culpabilidade : não excedeu ao tipo penal em tela; antecedentes: o acusado
não possui contra si condenação criminal anterior, transitada em julgado; conduta social : não há informações que desabonem a conduta social
do denunciado; personalidade : sem elementos técnicos para defini-la; motivos do crime : desavença no âmbito familiar; circunstâncias do
crime : desfavoráveis , uma vez que a ameaça foi proferida no ambiente de trabalho da vítima; consequências do crime : não excederam as
consequências naturais do tipo penal em questão; comportamento da vítima : a vítima não contribuiu para a conduta perpetrada pelo acusado.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Com essas considerações fixo a pena base do acusado em 01 (um) mês de prisão simples .
b) Agravantes e atenuantes genéricas : Não há agravante ou atenuante genérica aplicável ao caso.
c) Causas especiais de aumento e diminuição da pena: Não há.
d) Pena privativa de liberdade definitiva – 01 (um) mês de prisão simples. CONCURSO MATERIAL (CP,
art. 69): Em face do cúmulo material das infrações penais em tela, fica o denunciado JORGE DENIS DE SOUZA condenado a seguinte pena:
02 (DOIS) MESES DE DETENÇÃO E A 01 (UM) MÊS DE PRISÃO SIMPLES .
A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime aberto, em atenção ao artigo 33, § 2º, inciso “c”, e § 3º, do
Código Penal, em local adequado a ser definido pelo Juízo das Execuções Penais.
Não é possível a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos, ante a vedação
legal contida no art. 44, inciso I, do Código Penal. Precedentes do STJ 1 .
Por outro lado, é possível a suspensão condicional da pena, uma vez que o réu preenche os requisitos objetivos
e subjetivos previstos no art. 77, incisos I, II, e III, do Código Penal.
As circunstâncias judiciais, em seu conjunto, são favoráveis ao denunciado, razão pela qual fixo em seu favor às
condições previstas no § 2º do art. 78 da Lei Penal Substantiva.
Destarte, suspendo a execução da pena privativa de liberdade aplicada nesta sentença pelo período de
prova de 02 (dois) anos, impondo ao denunciado as seguintes condições :
a) proibição de frequentar determinados lugares, tais como bares, boates, cabarés, casas de jogos e outros
estabelecimentos similares;
b) proibição de ausentar-se desta Comarca por mais de 08 (oito) dias, sem prévia autorização judicial;
c) comparecimento pessoal e obrigatório em Juízo, mensalmente, para informar e justificar as suas atividades.
Certificado o trânsito em julgado :
Seja o nome do réu lançado no rol dos culpados;
Remetam-se o boletim individual ao IITB/PE, devidamente preenchido;
Oficie-se ao TRE/PE para providenciar a suspensão dos direitos políticos (art. 15, III, da Constituição Federal);
Voltem-me os autos conclusos para designação de audiência admonitória.
Custas pelo condenado.
P.R. e intimem-se.
Caruaru/PE, 22 de fevereiro de 2018.
Expediente nº 2018.700.002706
Processo Criminal nº 00012790-61.2015.8.17.0480
PROCESSO PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ART. 147 DO CÓDIGO PENAL.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LEI MARIA DA PENHA. SUBSTITUIÇÃO DA PENA CORPORAL POR RESTRITIVA DE DIREITOS. VEDAÇÃO. NÃO
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 44, I, DO CÓDIGO PENAL. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. O artigo 44 do Código Penal
estabelece requisitos que, se preenchidos, autorizam a substituição da pena corporal por restritiva de direitos. Todavia, na espécie, diante do
crime praticado pelo recorrente (ameaça de morte), não resta preenchida a hipótese do inciso I do referido artigo. 2. Recurso não provido.(STJ -
RHC: 36539 MS 2013/0091610-0, Relator: Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Data de Julgamento: 13/05/2014, T6 - SEXTA TURMA,
Data de Publicação: DJe 20/05/2014)
1030
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pelo presente, fica o advogado DR. TIAGO JOSÉ DA SILVA OAB-PE nº 30.597, INTIMADO da Sentença nos autos do processo acima
mencionado, cuja parte final é a seguinte:” Pelo exposto, JULGO IMPROCEDENTE A DENÚNCIA de fls. 01-A e v, para absolver o denunciado
José Xavier da Silva , já qualificado nos autos, da acusação do crime de estupro (CP, art. 213), o que o faço com fundamento no art. 386,
inciso VII, do Código Penal, ao mesmo tempo em que desclassifico a acusação para a contravenção penal tipificada art. 61 do Decreto-lei nº
3.688/41 . Certificado o trânsito em julgado para a acusação, voltem-me conclusos para apreciação da prescrição da pretensão punitiva, quando
à contravenção penal prevista art. 61 do Decreto-lei nº 3.688/41. Sem custas. Publique-se, registre-se e intimem-se. Caruaru/PE, 03 de abril
de 2018. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR. Juiz de Direito. DADO E PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de
Pernambuco, aos 19 ( dezenove) dias, do mês de abril do ano de dois mil e dezoito ( 2018). Eu,_______________________Neide Pires dos
Santos, Chefe de Secretaria, subscrevi.
Expediente: 2018.700.005215
Processo Criminal nº 003404-07.2015.8.17.0480
Autor: JUSTIÇA PÚBLICA
Acusado: JOSÉ ALEXANDRE PEREIRA
Juiz de Direito: Francisco Assis de Morais Júnior
Chefe de Secretaria: Neide Pires dos Santos
Pelo presente fica o sentenciado JOSÉ ALEXANDRE PEREIRA DA SILVA, brasileiro, natural de Caruaru-PE, filho de Amaro Guedes Pereira e de
Joelma Maria da Silva, atualmente em lugar incerto e não sabido, INTIMADO de todo teor da Sentença nos autos do processo acima mencionado,
cuja parte final é a seguinte:” Ante o exposto, julgo procedente a denúncia de fls. 01-A/01-B, para condenar JOSÉ ALEXANDRE PEREIRA,
já qualificado, pela prática da contravenção penal prevista no artigo 21 da Lei de Contravenções Penais e pelo crime previsto no art.
147 do Código Penal Brasileiro, com incidência da Lei 11.340/2006 .
Passo à aplicação da pena, seguindo os ditames dos artigos 59 e 68 do Código Penal.
a) Circunstâncias Judiciais : culpabilidade : não excedeu ao tipo penal em tela; antecedentes: o acusado não
possui contra si condenação criminal anterior, transitada em julgado; conduta social : não há informações que desabonem a conduta social do
denunciado; personalidade : sem elementos técnicos para defini-la; motivos do crime : desavença no âmbito familiar; circunstâncias do crime
: desfavoráveis, uma vez que o crime ocorreu no interior da residência familiar; consequências do crime : não excederam as consequências
naturais do tipo penal em questão; comportamento da vítima : a vítima não contribuiu para a conduta perpetrada pelo acusado.
Com essas considerações fixo a pena base do acusado em 02 (dois) meses de detenção .
b) Agravantes e atenuantes genéricas : Não há agravante ou atenuante genérica aplicável ao caso.
c) Causas especiais de aumento e diminuição da pena: Não há.
d) Pena privativa de liberdade definitiva – 02 (dois) meses de detenção.
a) Circunstâncias Judiciais : culpabilidade : não excedeu ao tipo penal em tela; antecedentes: não há notícias
nos autos de condenação penal anterior em desfavor do réu, transitada em julgado; conduta social : não há nos autos informações negativas
sobre a conduta social do acusado; personalidade : não há elementos técnicos para mensurá-la; motivos do crime : não restaram suficientemente
esclarecidos; circunstâncias do crime : desfavoráveis, uma vez que o crime ocorreu no interior da residência familiar; consequências do crime :
não excederam as consequências naturais do tipo penal em questão; comportamento da vítima : não há prova cabal de que a vítima concorreu
para o crime.
Com essas considerações, fixo a pena base em 30 (trinta) dias de prisão simples.
b) Agravantes e atenuantes genéricas: Não há agravante ou atenuante genérica aplicável ao caso.
c) Causas especiais de aumento e diminuição da pena: não há.
1031
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Em face do cúmulo material das infrações penais em tela, fica o denunciado JOSÉ ALEXANDRE PEREIRA
condenado a seguinte pena: 02 (DOIS) MESES DE DETENÇÃO E 30 (TRINTA) DIAS DE PRISÃO SIMPLES .
A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime aberto , em atenção ao artigo 33, § 2º, inciso “c”, e § 3º,
do Código Penal, em local adequado a ser definido pelo Juízo das Execuções Penais competente.
Não é possível a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos, ante a vedação
legal contida no art. 44, inciso I, do Código Penal. Precedentes do STJ e do STF.
Por outro lado, é possível a suspensão condicional da pena, uma vez que o réu preenche os requisitos objetivos
e subjetivos previstos no art. 77, incisos I, II, e III, do Código Penal.
As circunstâncias judiciais, em seu conjunto, são favoráveis ao denunciado, razão pela qual fixo em seu favor às
condições previstas no § 2º do art. 78 da Lei Penal Substantiva.
Destarte, suspendo a execução da pena privativa de liberdade aplicada nesta sentença pelo período de
prova de 02 (dois) anos, impondo ao denunciado as seguintes condições :
a) proibição de frequentar determinados lugares, tais como bares, boates, cabarés, casas de jogos e outros
estabelecimentos similares;
b) proibição de ausentar-se desta Comarca por mais de 08 (oito) dias, sem prévia autorização judicial;
c) comparecimento pessoal e obrigatório a este Juízo, mensalmente, para informar e justificar as suas atividades.
Certificado o trânsito em julgado , seja o nome do réu lançado no rol dos culpados; remetam-se o boletim
individual ao IITB/PE, devidamente preenchido; oficie-se ao TRE/PE para providenciar a suspensão dos direitos políticos (art. 15, III, da
Constituição Federal).
Com isso, voltem-me os autos conclusos para designação de audiência admonitória.
Sem custas, face a presumida hipossuficiência do réu.
P.R. e intimem-se.
Caruaru/PE, 26 de setembro de 2017. Francisco Assis de Morais Júnior. Juiz de Direito. D ADO e PASSADO,
nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 19 (DEZENOVE) dias, do mês de agosto do ano de dois mil e dezoito (2018)
Eu. ______________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
Expediente nº 2018.700.005192
Processo Criminal nº 005072-13.2015.8.17.0480
Pelo presente, fica o acusado NELSON GONÇALVES DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, filho de Severino Gonçalves dos Santos e de
Maria Salomé dos Santos, atualmente em lugar incerto e não sabido INTIMADO de todo teor da sentença nos autos do processo acima
mencionado, cuja parte final é a seguinte:” Dispositivo Ante o exposto, julgo procedente a pretensão punitiva contida na denúncia, e, em
consequência, condeno GEORGE SOARES DE OLIVEIRA, qualificados nos autos, como incurso nas penas do artigo 273, parágrafos 1º, 1º-
A e 1º-B, incisos I, III, IV do Código Penal . Passo à individualização da pena , fazendo-a de forma fundamentada para que se possa cumprir
o disposto no art. 93, inciso IX da Carta Magna. Na análise da culpabilidade , embora estejamos diante de um crime equiparado a hediondo,
o grau de reprovabilidade da conduta do réu é condizente com a natureza da infração, não há nenhum indicativo com relação ao juízo crítico de
reprovação social, basta o elevado grau, já previsto como elementar do crime. Réu não registra antecedentes . A conduta social , à míngua
de outros elementos, deve ser considerada boa. Não há elementos para se aferir personalidade do réu . Os motivos são os inerentes ao
delito, quais sejam o lucro fácil em detrimento à saúde pública . As consequências são as inerentes ao tipo penal . Quanto às circunstâncias
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estas foram parcialmente minoradas com a apreensão dos medicamentos . Atento ao limite estabelecido pelo legislador (10 a 15 anos) fixo a
pena base para o delito em 10 (seis) anos de reclusão e 100 (cem) dias-multa . O réu confessa a posse do medicamento. Contudo, deixo de
minorar a reprimenda por tê-la fixado no mínimo legal (Súmula 231 do STJ). Não existem causas agravantes. Na última fase de adequação da
pena, não diviso causas de aumento ou diminuição de pena, ficando o réu definitivamente condenado à pena total de 10 (dez) anos de reclusão
e 100 (cem) dias-multa, em regime fechado . Verifico, ao final, que o réu praticou, no mesmo contexto e mediante única ação, dois crimes
diversos, um de tráfico de entorpecentes, pelo qual já foi julgado, e o crime previsto no artigo 273, parágrafos 1º, 1º-A e 1º-B, incisos I, III, IV e V
do Código Penal. Nesse contexto, não restando provado que tenha praticado os crimes com desígnios autônomos, há de responder pela pena do
crime mais grave, acrescida de um sexto, nos termos do artigo 70 do Código Penal, eis que praticou os crimes em concurso formal heterogêneo
próprio. Considerando, entretanto, que os crimes foram julgados em ações penais diversas (0008016-95.2009.8.17.0480 e o presente
feito, n. 0015321-2012.8.17.0480), remeto o cômputo da reprimenda à Vara de Execuções Penais por ocasião da unificação das penas.
Da pena de multa. A pena de multa, diante da ausência de elementos para aferir a condição financeira do réu, será calculada à razão de 1/30
do salário mínimo vigente à época do fato, devidamente corrigido, na forma do art. 49, §1º do Código Penal, devendo ser paga em conformidade
com a norma do art. 50 do mesmo diploma legal. Ressalto que adotei o sistema bifásico na aplicação da pena de multa, razão pela qual não há
diminuição na segunda etapa. Da segregação cautelar. Não existem elementos a indicar a necessidade de segregação cautelar, razão pela qual
defiro ao réu o direito de recorrer em liberdade. Disposições finais Com o trânsito em julgado, a Secretaria tomará as providências seguintes:
Lançar o nome do condenado no rol dos culpados. Preencher o boletim individual para envio ao IITB/INFOSEG. Comunicar a suspensão dos
direitos políticos do réu à Justiça Eleitoral (art. 15, III, da CF). Oficiar a Autoridade Policial para proceder à destruição das drogas. Enviar os autos
à Contadoria, para elaborar os cálculos da pena de multa. Expedir certidão, na hipótese do não pagamento da multa, para encaminhamento à
Procuradoria da Fazenda, visando à execução da pena (art. 51 do Código Penal), se tal providência não for tomada por aquele Juízo. Fica o réu
condenado nas custas processuais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Intimem-se pessoalmente o réu. Vista pessoal ao Ministério Público.
Caruaru-PE, 03 de agosto de 2018. Elias Soares da Silva Juiz de Direito 1 DADO E PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru -
Estado de Pernambuco, aos 19 ( dezenove) dias, do mês de agosto do ano de dois mil e dezoito ( 2018). Eu,_______________________Neide
Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, subscrevi.
Francisco Assis de Morais Júnior
Juiz de Direito
O Dr. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR, Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru-PE, p elo presente, fica a
sentenciada IARA ANDREIA DA SILVA, vulgo” “TINA”, brasileira, solteira , artesã, filha de Cícera Santos da Silva, atualmente em lugar
incerto e não sabido, INTIMADO, a fim de efetuar o pagamento da pena de multa, conforme Sentença condenatória, nos autos do processo
acima mencionado. DADO E PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco, aos 11 ( onze) dias, do mês de setembro
do ano de dois mil e dezoito ‘(2018).. EU,___________________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
Expediente: 2018.700.005977
Processo nº 0003802-22.2013.8.17.0480
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Pelo presente, fica a vítima C.M.S. , filha de José Amaro da silva filho e de Leonora Maria da Conceição,
atualmente em lugar incerto e não sabido, INTIMADA, de todo teor da sentença nos autos do processo acima mencionado contra
LEONARDO GONDIM DOS SANTOS, alcunha “LÉO”, brasileiro, solteiro, autônomo, natural de Vitória do Santo Antão-PE, nascido aos
18.08.1981, filho de Severino Ramos dos Santos e de Lúcia Lins Gondim, cuja parte final é a seguinte:” DISPOSITIVO Ex positis,
JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO de condenação constante da denúncia, com o fim de ABSOLVER o acusado LEONARDO GONDIM
DOS SANTOS, qualificado nos autos, quanto à imputação da prática do crime vazado no art. 129, § 9º, do Código Penal, o que faço com
base no art. 386, VII, do Código de Processo Penal. Oficie-se ao órgão de estatísticas criminais sobre a sentença absolutória. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se, inclusive a vítima. Transitada em julgado, arquivem-se. Caruaru (PE), 27 de setembro de 2017. ROMMEL SILVA
PATRIOTA Juiz de Direito Coordenador da Central de Agilização Processual da Comarca de Caruaru DADO E PASSADO, nesta cidade e
Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, aos 16 (dezesseis0 dia s, do mês de setembro do ano de dois mil e dezoito (2018). Eu.
___________________________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
Expediente: 2018.700.005624
Processo criminal nº 00668-21.2012.2012.8.17.0480
Acusado: INGRID VANESSA DA SILVA BEZERRA
Pelo presente fica o sentenciado INGRITH VANESSA SILVA BEZERRA, brasileiro, solteira, natural de
Caruaru-PE, filha de José Fernandes Bezerra e de Iara Cristina Silva e de Lima, atualmente em lugar incerto e não sabido, INTIMADO
, de todo teor da SENTENÇA nos autos do processo acima mencionado, cuja parte final é a seguinte:” Ante o exposto, e considerando tudo o
mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE a acusação formulada na denúncia, para ABSOLVER a acusada INGRITH VANESSA
SILVA BEZERRA do delito previsto no art. 339 do Código Penal, com supedâneo no art. 386, VII, do CPP. Após o trânsito em julgado, remeta-
se o boletim individual da acusada devidamente preenchido ao órgão estatístico da Secretaria de Defesa Social/PE, arquivando-se os autos ao
final, observadas as cautelas de praxe. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Notifique-se o representante
do Ministério Público. Caruaru/PE, 26 de abril de 2017. Francisco Assis de Morais Júnior. Juiz de Direito
DADO E PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru - Estado de Pernambuco, Caruaru, 07 de setembro do ano de dois mil e dezoito ( 2018).
Eu ___________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
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Expediente nº 2018.700.005440
Processo Criminal nº 0003057-71.2015.8.17.0480
Pelo presente, fica o acusado WALLISSON JÚNIOR SOUZA DA SILVA, brasileiro, solteiro, servente de pedreiro,
filho de Lourinaldo Luís da silva e de Maria Iris de Souza, atualmente em lugar incerto e não sabido, INTIMADO DE TODO TEOR DA SENTENÇA
NOS AUTOS DO PROCESSO ACIMA MENCIONADO , nos seguintes termos :” Ante o exposto, julgo improcedente a denúncia de fls. 01-A/01-
B, para absolver os réus WALLISSON JUNIOR SOUZA DA SILVA e DIOGO FERREIRA DO NASCIMENTO , ambos já qualificados nos autos,
o que o faço com fundamento no art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Sem custas. Após o trânsito em julgado, remeta-se o boletim
individual do réu ao ITB/PE e arquivem-se os autos, com as baixas e anotações necessárias. Publique-se, registre-se e intimem-se. Caruaru/PE,
26 de março de 2018. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR. Juiz de Direito. DADO E PASSADO, nesta cidade e Comarca de Caruaru
- Estado de Pernambuco, aos 30 ( trinta) dias, do mês de agosto do ano de dois mil e dezoito (2018). Eu, _______________________Neide
Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, subscrevi.
O Dr. FRANCISCO ASSIS DE MORAIS JÚNIOR, Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru-PE, pelo presente,
fica o advogado Bel. ROBERTO H.T.VASCONCELOS, OAB-PE nº 16.931, INTIMADO, para, oferecimento de suas razões, no prazo
legal, nos autos do processo acima mencionado. Caruaru, 15 ( quinze) dias, do mês de junho do ano de dois mil e dezoito (2018). Eu,
_________________________Neide Pires dos Santos, Chefe de Secretaria, subscrevi.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Pelo presente fica o advogado Dr. JOÃO ALVES DO NASCIMENTO JUNIOR, OAB-PE, n° 24.468 e ANTONIO VINICIUS SANTS DE
OLIVEIRA, OAB-PE, n° 18.971 , intimado para comparecer a teste Juízo no dia 08 de fevereiro de 2019 , às 11h20min , a fim de participar
de audiência de CUSTÓDIA, a se realizar neste Juízo da 4° Vara Criminal, da Comarca de Caruaru, ficando ainda intimado para no prazo de 10
(dez) dias apresentar resposta escrita à acusação, ficando intimado, ainda, do inteiro teor da decisão proferida nos autos, cujo o conteúdo
é o seguinte: D E C I S Ã O , (Designação de audiência de custódia, recebimento da denúncia e outras providências de impulsão do feito) ,
Vistos, etc... Da designação de audiência de custódia:
Compulsando os autos, observo que, no dia da prisão em flagrante do denunciado, não foi possível a sua ouvida
em sede de audiência de custódia, ocasião em que a prisão foi simplesmente homologada pelo eminente Juízo Plantonista, que condicionou a
realização do ato tão logo a saúde do então autuado fosse restabelecida, conforme cópia da decisão de fls. 111).
Dada a urgência e excepcionalidade do caso concreto, o acusado teve sua prisão preventiva decretada em sede
de Plantão Judiciário, todavia sem que fosse previamente ouvido em sede de audiência de custódia. Ocorre que, no dia da prolatação da decisão
(30/12/2018), o acusado achava-se de alta hospitalar e se encontrava recolhido no COTEL, em Recife/PE, sendo também o dia em que, por outro
lado, se encerrava o prazo para conclusão do inquérito para a autoridade policial (10 dias, por se tratar de réu preso, conforme determinado no
art. 10 do CPP), de modo que o denunciado já se encontrava preso havia 10 (dez) dias e ainda não tinha sido apresentado perante autoridade
judicial para fins de realização de audiência de custódia, porque, quando de sua prisão em flagrante, achava-se hospitalizado. 1
Dessa forma, o Juízo Plantonista, lastreado em inquérito policial (IP n.º 0210/2018), diante da ausência de qualquer
mandado de prisão anterior relativo ao caso em tela (vez que a prisão fora tão somente homologada pelo Juízo Plantonista, conforme decisão de
fls. 111), decretou a prisão preventiva do denunciado EDSON GOMES DA SILVA (autuado como sendo HANDERSON MENDONÇA DE AQUINO),
para evitar que ele fosse posto em liberdade em razão do exaurimento do prazo legal para conclusão do inquérito policial, até ulterior deliberação
do Juízo Plantonista de Recife/PE, onde se encontrava preso.
Entretanto, conforme registrado na ata do Plantão Judicial de 1º/1/2018, da Comarca da Capital (v. fls. 100/102),
a MM. Juíza Plantonista também não ouviu o então autuado EDSON GOMES DA SILVA em sede de audiência de custódia, por entender que
a prisão preventiva decretada afastaria a matéria do plantão e que, diante também da ausência do inquérito ou dos documentos referentes à
prisão em flagrante, restaria impossível a realização do referido ato.
Dessa forma, pelos motivos de ordem superior acima explanados, tem-se que o acusado EDSON GOMES DA
SILVA, não obstante se ache preso preventivamente e denunciado, ainda não foi submetido a audiência de custódia.
Por outro lado, o Provimento n.º 003/2016-CM, de 28/4/2016 (DJe n.º 79/2016, de 29/4/2016, pp. 155/166),
especificamente em seu art. 1º, §§ 2º e 3º, estabelece que, no caso de pessoa acometida de grave enfermidade que impossibilite ser apresentada
para audiência de custódia no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, deverá ser conduzida para a referida audiência imediatamente após restabelecida
sua condição de saúde ou de apresentação, cabendo ao juiz natural da causa realizar tal ato em caso de já haver ação penal distribuída.
Destarte, atendendo aos comandos normativos acima descritos, designo audiência de custódia para o
dia 08 de fevereiro de 2019 , às 11h20min , na Sala de Audiências deste Juízo.
Registro que deixo de designar o referido ato em data mais próxima em razão das disposições contidas no
Provimento n.º 04/2010, da Corregedoria Geral da Justiça de PE, que, em seu art. 1º, § 3º, disciplina que as requisições (de presos e servidores
ligados à SDS e à SERES) deverão ser feitas com antecedência igual ou superior a 15 (quinze) dias entre a data da remessa do e-mail requisitório
e a data aprazada para a realização da audiência, cabendo registrar que o acusado não se encontra recolhido nesta Comarca, e sim na Comarca
de Recife/PE (COTEL), o que torna a logística para a sua apresentação ainda mais complexa.
Requisições e intimações necessárias.
Ciência ao Ministério Público.
Do recebimento da denúncia:
Dando prosseguimento ao feito, a fim de não retardá-lo até a realização da audiência de custódia, passo a analisar
a exordial.
O acusado EDSON GOMES DA SILVA foi denunciado pela suposta prática dos ilícitos penais capitulados no art.
12 da Lei n.º 10.826/03, arts. 299 e 304 do Código Penal e art. 1º, § 4º, da Lei n.º 9.613/98.
Estando a peça exordial em conformidade com o que prescreve o artigo 41 do CPP, RECEBO a denúncia em
todos os seus termos.
Por conseguinte, determino a CITAÇÃO do réu conforme prescreve o artigo 396 do supramencionado Diploma
Legal, para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
Advirta-se, no referido mandado, que, em sua resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o
que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e
requerendo sua intimação, quando necessário (art. 396-A, caput, do CPP).
Caso o réu tenha advogado constituído, deve o mesmo ser intimado para esse fim. Se, devidamente citado o
réu, a resposta não for apresentada no prazo acima designado, REMETAM-SE os autos à Defensoria Pública, para patrocinar a defesa dele,
concedendo-lhe, para tanto, vista dos autos após o encerramento do prazo mencionado (art. 396-A, § 2º, do CPP).
Conforme relatado pela autoridade policial (v. § 23, fls. 85), no dia 7/12/2018, por volta da 01h, o representado teria se jogado do estacionamento
do seu prédio (Ed. José Ferreira de Lima), para a área comum do prédio vizinho (Cond. Rodrigo Arruda) e, na queda, fraturou os dois calcanhares
e o punho esquerdo, ocasião em que foi resgatado pelo SAMU e levado ao Hospital Regional do Agreste (HRA), de onde foi transferido para
o Hospital Memorial São Gabriel, local de sua prisão, ambos nesta cidade de Caruaru. Posteriormente, seguiu ao Hospital da Restauração, em
Recife/PE, para continuidade do atendimento médico (provavelmente cirúrgico) (v. § 23, fls. 85), de onde seguiu para o COTEL, após receber alta.
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2. Em relação ao pedido de fls. 114/118, a fim de viabilizar a sua análise, oficie-se à direção do Centro de
Observação e Triagem Prof. Everardo Luna – COTEL, a fim de que informe acerca do estado de saúde do acusado, notadamente se o mesmo
necessita se submeter a algum procedimento médico- cirúrgico, inclusive com a possibilidade de internação.
3. Por fim, vista ao Ministério Público para se manifestar sobre o pedido de fls. 125/128. Caruaru/PE,
17 de janeiro de 2019. Francisco Assis de Morais Júnior, Juiz de Direito . DADO E PASSADO, nesta cidade e comarca de Caruaru, Estado de
Pernambuco, aos vinte e um (21) dias do mês de janeiro do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu, Jefferson Nascimento de Souza Lima, Técnico
Judiciário, digitei e submeti a conferência da Chefe de Secretaria. Eu, _________________, Neide Pires dos Santos - Chefe de Secretaria, conferi
e subscrevi.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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psicológica da ofendida, a saber: c.1) endereço residencial da ofendida e seus parentes; c.2) local de trabalho da ofendida; c.3) creche ou escola
dos filhos, quando estiverem presentes a ofendida ou os seus parentes.Anote-se que o descumprimento de quaisquer das condições acima
ensejará a revogação das medidas cautelares impostas, podendo, ainda, ser decretada a prisão preventiva do autuado (art. 312, parágrafo único,
do CPP).03 - Expeça-se o regular alvará de soltura, pondo o acusado imediatamente em liberdade, se por outro motivo não se encontrar preso.
Deverá constar no corpo do referido expediente a informação de que o descumprimento de qualquer das condições acima fixadas implicará na
revogação do benefício ora concedido e o retorno do acusado à prisão.04 - Intime(m)-se o(a)(s) custodiado(a)(s), bem como o seu eventual
advogado constituído. Não havendo advogado constituído, cientifique-se o douto presentante da Defensoria Pública, caso ainda não tenha sido
feito.05 - Intime-se a vítima pessoalmente desta decisão, por qualquer meio idôneo, inclusive via telefone ou WhatsApp (nesta última hipótese,
somente se houve a prévia autorização da ofendida para o uso deste meio de comunicação). Caso esteja devidamente representada nos autos
por advogado particular, intime-a também na pessoa do douto procurador, por meio de publicação no DJe. 06 - Por fim, cientifique-se o(a) douto(a)
presentante do Ministério Público.07 - Com a chegada do respectivo Inquérito Policial, encarte este expediente dentro do procedimento existente,
procedendo-se com a conversão da classe no sistema Judwin (para inquérito policial), de modo que não seja procedido com a distribuição e
o registro de novo processo.À secretaria, para cumprimento.Caruaru/PE, 18 de janeiro de 2019.HILDEMAR MACEDO DE MORAISJUIZ DE
DIREITO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER da
COMARCA DE CARUARU/PE
Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Caruaru
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Severiano de Lemos Antunes Junior, Juiz de Direito da Comarca de Chã Grande, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc faz saber
Através do presente, de ordem do MM Juiz de Direito desta comarca, ficam as partes e procuradores INTIMADOS de que a audiência de instrução
civil designada foi ANTECIPADA para 31 de janeiro de 2019, às 10:10h. Chã Grande, 22 de janeiro de 2019.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Severiano de Lemos Antunes Junior, Juiz de Direito da Comarca de Chã Grande, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc.
Através do presente, de ordem do MM Juiz de Direito desta comarca, ficam as partes e procuradores INTIMADOS para comparecer a audiência
de instrução civil designada para 31 de janeiro de 2019, às 10:30h. Chã Grande, 22 de janeiro de 2019.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Processo nº 0000254-58.2016.8.17.0520
3ª PUBLICAÇÃO
A Doutora Alyne Dionísio Barbosa Padilha, Juíza de Direito da Vara Única da Comarca das Correntes, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc... FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele noticia tiverem que, perante este Juízo e sua respectiva Secretaria situada
na Praça Agamenon Magalhães, s/n, Centro, Correntes/PE, Tel. (0**87) 3772 - 2919 / 3772 - 2920 – Email: vunica.correntes@tjpe.jus.br, tramitam
os autos da Ação de Interdição – Processo n.º 0000254-58.2016.8.17.0520, aforada por MARIA DE LOURDES CHAVES DOS PASSOS em
face de ANTÕNIO CÃNDIDO DOS PASSOS, nascido em 01/02/1939, portador do RG nº 1.373.332-SDS/PE, inscrito no CPF/MF sob o nº
024.447.394-34, filho de Manoel Cândido dos Passos e Julieta Pereira dos Passos, em razão do grau da deficiência psíquica e seus efeitos
que afetam o discernimento deste, tendo sido decretada a sua interdição por sentença deste Juízo, datada de 06/12/2018, onde foi nomeada
curadora a sua esposa Sra. MARIA DE LOURDES CHAVES DOA PASSOS, brasileira, casada, comerciante, portadora da Cédula de Identidade
RG nº 1.685.970-SDS/PE, inscrita no CPF/MF nº 036.413.214-09. E para que chegue ao conhecimento de todos, foi expedido o presente edital,
que será publicado na imprensa oficial por três vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, na forma do art. 755, § 3º, do NCPC. Dado e passado nesta
cidade e Comarca de Correntes, Estado de Pernambuco, aos 22 (vinte e dois) dias do mês de janeiro do ano de 2019. Eu, João Dias de Lima
– matrícula nº 177023-3, o digitei, submetendo à subscrição da Juíza de Direito.
Pelo presente, fica o Advogado do Réu Dr. João Lucas Tenório Porto acima indicado, intimado da SENTENÇA de fls. 121/126 prolatada,
por este JUÍZO, nos autos do processo em epígrafe, abaixo transcrito:
SENTENÇA
III – DISPOSITIVO:
ANTE O EXPOSTO, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal para CONDENAR o réu CARLOS ANTÔNIO
MARQUES CAVALCANTE nas penas do art. 157, §2º, I, II, e IV, do Código Penal, por três vezes, na forma do art. 71, do Código Penal ,
razão pela qual passo a dosar a respectiva pena, em observância ao disposto no artigo 68 do Código Penal.
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Outrossim, considerando que todas as condutas penais merecem o mesmo grau de reprovabilidade no que se referem às
circunstâncias do art. 59, passo à análise dessas circunstâncias em conjunto para todos os delitos.
IV – DOSIMETRIA
Na primeira fase, passo a analisar as circunstâncias judiciais. Culpabilidade : deve ser valorada negativamente , vez
que o réu, morando em outro Estado da Federação, veio a esse Estado de Pernambuco cometer os crimes na certeza de que, por se tratar de
unidade da federação diversa, sairia impune de sua empreitada criminosa e ainda poderia trafegar ou revender o produto do crime com maior
tranquilidade. antecedentes : embora o réu tenha confessado a existência de outros processos criminais no Estado de Alagoas, inclusive com
uma condenação, essa informação não foi comprovada nos autos, razão pela qual deve ser considerada neutra ; c onduta social : Não existem
elementos suficientes para valorar essa circunstância, considerando-a neutra; personalidade : Não existem elementos suficientes para valorar
essa circunstância, considerando-a neutra circunstâncias : deve ser valorada negativamente , posto que o réu realizou os crimes durante
a noite, em lugar ermo, aproveitando-se da situação de vulnerabilidade das vítimas em meio à falta de segurança durante o repouso noturno;
motivos do crime : são normais à espécie; consequência s : também são comuns à espécie. Não há elemento para avaliar o comportamento
da vítima .
Assim, sopesadas as circunstâncias judiciais, considerando haver duas circunstâncias negativas, fixo a pena base de cada
um dos três crimes em 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão, além do pagamento de 97 dias-multa.
Na segunda fase, inexistem circunstâncias agravantes. Por outro lado, estando presente a circunstância atenuante da
confissão, diminuo a pena de cada um dos delitos em 9 (nove) meses , passando a dosar cada uma das penas dos delitos em 05 (cinco)
anos de reclusão e pagamento de 70 (setenta) dias-multa , nessa fase intermediária .
Na terceira fase, inexiste causa de diminuição. Por outro lado, presente as causas de aumento previstas no artigo 157, §2º, I,
II e IV, do CP, aumento as penas na 1/2 (um metade) , passando a fixa-las em 7 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e pagamento de
105 (cento e cinco) dias-multa, para cada um dos crimes de roubo, que totalizaria uma pena de 22 (vinte e dois) anos e 06 (seis) meses
de reclusão e 315 (trezentos e quinze) dias- multas, não fosse o reconhecimento do crime continuado .
Por fim, existente a continuidade delitiva prevista no art. 71, aplico uma das penas iguais acima fixadas de 7 (sete) anos e
06 (seis) meses de reclusão majorada em 1/3 , motivo pelo qual torno definitiva a pena de 9 (nove) anos e (06) seis meses de reclusão,
e pagamento de 135 (cento e trinta e cinco) dias-multa, cada qual estabelecida em 1/30 do salário mínimo vigente, a ser recolhido ao
Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco – FUNDEPE, na conta corrente n. 11.432-4, Agência 3234-4, do Banco do Brasil, conforme a
instrução normativa CGJ/PE n. 01, de 30/05/2018.
Certifique-se o tempo em que o acusado passou preso, para fins de detração penal, se for o caso.
Deixo de aplicar o art. 387, §2º do CPP, tendo em vista que não haveria mudança de regime prisional.
Fixo como regime inicial o fechado , tendo em conta o que dispõe o art. 33, §2º, “a”, do Código Penal, a ser cumprido no
Presídio Desembargador Augusto Duque, localizado no município de Pesqueira/PE .
São incabíveis a substituição e a aplicação da suspensão da pena, previstas no art. 44 e no art. 77 do Código Penal Brasileiro
em razão do quantum da pena, não autorizando a concessão dos benefícios.
Incabível, no presente caso, a providência determinada pelo artigo 387, IV, do Código de Processo Penal, por ausência de
requerimento expresso nesse sentido.
Verifico, ainda, estarem ainda presentes os pressupostos e requisitos necessários à manutenção da prisão preventiva ,
pelo que sua manutenção é medida que se impõe .
Condeno o réu ao pagamento das custas processuais, nos termos do art. 804 do Código de Processo Penal.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Caso haja interposição de apelação, expeça-se guia provisória competente para a 3ª Vara de Execuções Penais, e proceda-
se à transferência do acusado para o estabelecimento penal adequado.
Em seguida, voltem-me os autos conclusos.
Após o trânsito em julgado da presente sentença:
Expeça-se guia definitiva para a 3ª Vara de Execuções Penais.
Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Pernambuco, para os efeitos elencados no artigo 15, inciso III da Constituição Federal
e artigo 71, § 2º do Código Eleitoral;
Oficie-se aos órgãos de estatísticas;
Remetam-se os autos para a contadoria do juízo para a elaboração do cálculo das custas judiciais e multa. Intime-se o réu para pagamento,
no prazo de dez dias. Caso não haja pagamento, encaminhe-se os documentos necessários para Fazenda Estadual.
Após, arquive-se com as cautelas de praxe.
Correntes/PE, 17 de janeiro de 2019.
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Publicação de Sentença
SENTENÇA
III – DISPOSITIVO:
Posto isso e considerando tudo mais que dos autos consta, ante a ausência de provas suficientes para a condenação, JULGO
IMPROCEDENTE a pretensão contida na denúncia e ABSOLVO AGENOR LOURENÇO DA SILVA, com fundamento no artigo 386, V, do
Código de Processo Penal.
Intimem-se sucessivamente as partes, observado o disposto no artigo 392 do Código de Processo Penal.
Após o trânsito em julgado:
Preencha-se o boletim individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril.
Sem custas. Publique-se. Registre-se.
Em seguida, arquive-se.
UTILIZE-SE O PRESENTE COMO MANDADO. CONSIDERANDO-SE O(S) DESTINATÁRIO(S) INTIMADO(S) DO SEU INTEIRO TEOR PELO
SÓ RECEBIMENTO DESTE, dispensada a elaboração de qualquer outro expediente.
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O Doutor Raphael Calixto Brasil, Juiz de Direito,FAZ SABER ao Dr. Golbery Lopes Lins, OAB/PE nº 20.906 que, neste Juízo de
Direito, tramita a Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0000162-53.2017.8.17.0550, aforada pelo Ministério Público de PE em desfavor
de Juarez José de Menezes.
Local da audiência: R JOSÉ LUIZ DA SILVEIRA BARROS, 146 - Centro Cupira/PE Telefone: (81) 3738-2932 - (81) 3738-2933
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Daisy Michely de A Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.Cupira (PE), 21/01/2019.Éder Sávio Onofre de Lima,Chefe de Secretaria.Raphael Calixto Brasil,Juiz de Direito.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Eugênia de Souza Araújo, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
ESTADO DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE ESCADA PROCESSO 000056-32.1997.8.17.0570.
SENTENÇA Vistos, etc... Após uma apurada análise dos autos, nota se que o réu cumpriu integralmente a pena que lhe foi imputada neste
processo. Ex positis, com fundamento no art. 107 do Código Penal e art. 109 do Lei n.º 7.210/84, declaro extinta a pena do sentenciado. Arquive-se.
Expedientes e ofícios necessários. Baixa na distribuição. P. R. I. Escada, 18 de janeiro de 2019. Claudio Américo de Miranda Junior Juiz de Direito
0000PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA 1º VARA DA COMARCA DE ESCADA PERNAMBUCO FÓRUM DR. EZEQUIEL DE BARROS
RUA Dr. Ezequiel de Barros, Maracujá, Escada/PE. Fone/Fax - 3534-8922Proc. nº.: 0001126-64.2009.8.17.0570Ação Penal. Réu: GLEIBESON
CARLOS SATURNINO DE OLIVEIRA. Vítima: FÁBIA ALEXANDRE DA SILVA.S ENTENÇA Vistos, etc. O Representante do Ministério Público no
Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições legais, ofereceu denúncia contra GLEIBESON CARLOS SATURNINO DE OLIVEIRA, como
incurso nas penas do art. 121, caput, c/c art. 14, inc. II, do Código Penal. A denúncia foi recebida nos seus termos, fls. 40. Através de Advogado
habilitado, fls. 56/57, o Réu apresentou resposta à acusação. Durante a instrução foram ouvidas 06 (seis) testemunhas de acusação, fls.91/95. O
Réu foi interrogado às fls. 95/96. Em suas alegações finais de fls. 131/132, o Ministério Público pediu a procedência da denúncia, a fim de que o
réu seja pronunciado, julgado e condenado pelo Tribunal do Júri desta Comarca. A Defesa, em suas alegações de finais de fls. 140/141, pediu a
absolvição do acusado amparado no art. 415, inc. IV na excludente de ilicitude de ter agido em legítima defesa de sua vida. É o Relatório. Decido.
Narra denúncia que no dia 02 de novembro de 2008, por volta das 21h 10min, no Bar de Lourdes, localizado no Engenho Timboassu, zona rural
deste município, o acusado fazendo uso de uma faca peixeira, efetuou com ânimos necandi, um golpe contra a vítima FÁBIA ALEXANDRE DA
SILVA, causando-lhe as lesões descritas no auto de exame traumatológico de fls.10. Consta nos autos que o denunciado encontrava-se ingerindo
bebidas alcoólicas no Bar de Lourfes, que fica nos fundos de sua residência, no Engenho Timboassu, quando em certo momento discutiu com
um elemento conhecido por "João Luiz", ex-companheiro de dona Maria de Lourdes, dona do estabelecimento comercial, ocasião em que o Sr.
João Luiz foi embora. O denunciado começou a gritar e falar palavão, foi então chamado qatenção pela filha(vítima) da dona do Bar, que disse:
"(...) respeite o lugar, porque aqui não é sua casa", O acusado sacou uma faca peixeira e desferiu um violento golpe no abdômen da vítima que
teve seu pulmão perfurado, sendo socorrida para o Hospital Regional local em seguida removida para o hospital Getúlio Vargas em Recife/PE
No caso em exame, a materialidade do delito resta evidenciada através dos laudos periciais ac que atestam as lesões sofridas pela vítima Fábia
Alexandre da Silva. Por outro lado, o conjunto probatório produzido reforça a materialidade do fato, sendo as testemunhas uníssonas em afirmar
a certeza das lesões. No que concerne à autoria, o réu é confesso, porém, em sua defesa, alega que agiu em legítima defesa de sua vida, versão
que vai de encontro as testemunhas ouvidas, cabendo ao Tribunal do Júri decidir. Segundo a moldura legal do artigo 413, do Código de Processo
Penal(Redação dada pela Lei n.º 11.689/08), para a decisão da Sentença de Pronúncia, substancia mero juízo de admissibilidade da acusação
em que exige apenas o convencimento da prova convencional do crime e da presença de indícios da autoria ou de participação, entendo que
existe nos autos indícios suficientes para a pronúncia dos Réus, cabendo o julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri da Comarca de Escada.
Diante do exposto, com fundamento no art. 413 e seus parágrafos, do Código de Processo Penal, julgo procedente a denuncia, e pronuncio o
acusado GLEIBSON CARLOS SARTUNININO DE OLIVEIRA, como incurso nas penas do art. 121, caput c/c art. 14 inc II, do Código Penal.. Deixo
de determinar que tenha o mesmo o nome lançado no Rol dos culpados, face o que preceitua o art. 5ª LVIII da CF. O réu deverá permanecer em
liberdade provisória, aguardando o seu julgamento pelo Tribunal do Júri. Após o trânsito em julgado. Vista as partes nos termos do art. 422 do
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Código de Processo Penal. Após eventuais atos praticados por esta secretaria. Inclua-se na Pauta. Intimações necessárias. Cumpra-se. P.R.I.
Escada, 14 de janeiro de 2019. Cláudio Américo de Miranda Júnior Juiz de Direito.FÓRUM DR. EZEQUIEL DE BARROS, RUA DR. EZEQUIEL
DE BARROS, S/N - ESCADA- PE - FONE FAX 3534 1294
PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE ESCADA PERNAMBUCO FÓRUM DR. EZEQUIEL DE BARROS RUA
Dr. Ezequiel de Barros, Maracujá, Escada/PE. Fone/Fax - 3534-8922 Proc. nº 000049.25.2006.8.17.0570 Ação Penal. Réu: AMARO DAMIÃO
DOS SANTOS Vítima: "SEVERINO BIGODE" SENTENÇA Vistos, etc. O Representante do Ministério Público do Estado de Pernambuco, no
uso de suas atribuições legais, ofereceu denúncia contra AMARO DAMIÃO DOS SANTOS, como incurso no art. 121, § 2º, inciso II do Código
Penal, com a incidência da Lei 8.072/90. A denúncia foi recebida nos seus termos, fls. 30v. e designado dia e hora para o interrogatório do Réu.
Devidamente citado, o réu foi interrogado as fls. 35, e apresentada e defesa prévia de fls. 40/41. Na instrução foram ouvidas três testemunhas
arroladas pelo Ministério Público às fls. 60/62 e 108/109. As testemunhas de defesa foram ouvidas às fls.129/135, na quantidade de seis. Em
suas alegações finais de fls. 137/138, o Ministério Público, pediu a impronúncia do réu. A defesa, fls.142/143, acompanhou o entendimento
Ministerial. É o Relatório. Decido. Narra denúncia que no dia 09 de dezembro de 2006, por volta da meia noite, no Eng. Underval, zona rural
deste município, o denunciado, fazendo uso de instrumento contundente, efetuou golpes contra a vítima conhecida apenas por "Severino Bigode",
provocando-lhe as lesões descritas no auto de exame cadavérico de fls. 26/28 dos autos. Narram as peças informativas, que a vítima era bem
quisto na comunidade, sendo acostumado a beber nos bares ali existentes inclusive na companhia do denunciado. Entretanto na noite fatídica,
alguns populares foram despertados do sono com o denunciado chamando e, como pensavam que o mesmo estava querendo comprar bebida
alcoólica, não deram importância. Mais tarde encontraram a vítima ferida, tentando-se socorre-la sem êxito, haja vista que a mesma faleceu
antes de receber os primeiros socorros, tendo apenas a oportunidade de indicar o denunciado como sendo o autos do crime. Extrai-se dos autos
que a motivação do crime foi por motivo banal, haja vista que o denunciado era acostumado a beber com a vítima. A materialidade encontra-
se devidamente provada através do Laudo cadavérico de fls. 26/28 dos autos. Após uma apurada análise dos autos constata-se que assiste
razão o Ministério Público, quando entende que não existem provas suficientes nos autos para a pronúncia do réu, pedindo a sua impronúncia.
Diante do exposto, ante a inexistência de indícios suficientes de autoria, Impronuncio o réu AMARO DAMIÃO DOS SANTOS, nos termos do art.
414 do Código de Processo Penal. P.R.I. Intimações necessárias. Arquive-se. Cumpra-se. Escada, 18 de janeiro de 2019. Cláudio Américo de
Miranda Júnior Juiz de Direito
INTIMAÇÃO - ADVOGADO
De ordem do Doutor Cláudio Américo de Miranda Júnior, Juiz de Direito da Primeira Vara da Comarca de Escada/PE.
FAZ SABER ao Dr. REGINALDO LUIZ DE OLIVEIRA, OAB/PE nº 10.367 , que, neste Juízo de Direito, situado à R DR. EZEQUIEL
DE BARROS, s/n - MARACUJÁ Escada/PE, Telefone: (081)3534-8922, tramita a Ação Penal sob o nº 0001126-64.2009.8.17.0570, aforada pelo
Ministério Público, em desfavor de Gleibson Carlos Saturnino de Oliveira.
Vistos, etc. O Representante do Ministério Público no Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições legais, ofereceu denúncia contra
GLEIBESON CARLOS SATURNINO DE OLIVEIRA, como incurso nas penas do art. 121, caput, c/c art. 14, inc. II, do Código Penal. A denúncia foi
recebida nos seus termos, fls. 40. Através de Advogado habilitado, fls. 56/57, o Réu apresentou resposta à acusação. Durante a instrução foram
ouvidas 06 (seis) testemunhas de acusação, fls.91/95. O Réu foi interrogado às fls. 95/96. Em suas alegações finais de fls. 131/132, o Ministério
Público pediu a procedência da denúncia, a fim de que o réu seja pronunciado, julgado e condenado pelo Tribunal do Júri desta Comarca. A
Defesa, em suas alegações de finais de fls. 140/141, pediu a absolvição do acusado amparado no art. 415, inc. IV na excludente de ilicitude de
ter agido em legítima defesa de sua vida. É o Relatório. Decido. Narra denúncia que no dia 02 de novembro de 2008, por volta das 21h 10min,
no Bar de Lourdes, localizado no Engenho Timboassu, zona rural deste município, o acusado fazendo uso de uma faca peixeira, efetuou com
ânimos necandi, um golpe contra a vítima FÁBIA ALEXANDRE DA SILVA, causando-lhe as lesões descritas no auto de exame traumatológico de
fls.10. Consta nos autos que o denunciado encontrava-se ingerindo bebidas alcoólicas no Bar de Lourfes, que fica nos fundos de sua residência,
no Engenho Timboassu, quando em certo momento discutiu com um elemento conhecido por “João Luiz”, ex-companheiro de dona Maria de
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Lourdes, dona do estabelecimento comercial, ocasião em que o Sr. João Luiz foi embora. O denunciado começou a gritar e falar palavão, foi
então chamado qatenção pela filha(vítima) da dona do Bar, que disse: “(...) respeite o lugar, porque aqui não é sua casa”, O acusado sacou uma
faca peixeira e desferiu um violento golpe no abdômen da vítima que teve seu pulmão perfurado, sendo socorrida para o Hospital Regional local
em seguida removida para o hospital Getúlio Vargas em Recife/PE. No caso em exame, a materialidade do delito resta evidenciada através dos
laudos periciais ac que atestam as lesões sofridas pela vítima Fábia Alexandre da Silva. Por outro lado, o conjunto probatório produzido reforça
a materialidade do fato, sendo as testemunhas uníssonas em afirmar a certeza das lesões. No que concerne à autoria, o réu é confesso, porém,
em sua defesa, alega que agiu em legítima defesa de sua vida, versão que vai de encontro as testemunhas ouvidas, cabendo ao Tribunal do Júri
decidir. Segundo a moldura legal do artigo 413, do Código de Processo Penal(Redação dada pela Lei n.º 11.689/08), para a decisão da Sentença
de Pronúncia, substancia mero juízo de admissibilidade da acusação em que exige apenas o convencimento da prova convencional do crime e
da presença de indícios da autoria ou de participação, entendo que existe nos autos indícios suficientes para a pronúncia dos Réus, cabendo o
julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri da Comarca de Escada. Diante do exposto, com fundamento no art. 413 e seus parágrafos, do Código
de Processo Penal, julgo procedente a denuncia, e pronuncio o acusado GLEIBSON CARLOS SARTUNININO DE OLIVEIRA, como incurso nas
penas do art. 121, caput c/c art. 14 inc II, do Código Penal. Deixo de determinar que tenha o mesmo o nome lançado no Rol dos culpados, face o
que preceitua o art. 5ª LVIII da CF. O réu deverá permanecer em liberdade provisória, aguardando o seu julgamento pelo Tribunal do Júri. Após
o trânsito em julgado. Vista as partes nos termos do art. 422 do Código de Processo Penal. Após eventuais atos praticados por esta secretaria.
Inclua-se na Pauta. Intimações necessárias. Cumpra-se. P.R.I. Escada, 14 de janeiro de 2019.Cláudio Américo de Miranda Júnior Juiz de Direito.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Núbia Gabriela Nascimento da Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
INTIMAÇÃO - ADVOGADO
De ordem do Doutor Claudio Américo de Miranda Junior, Juiz de Direito da Primeira Vara da Comarca de Escada/PE.
FAZ SABER ao Dr. HERIBERTO GUEDES CARNEIRO, OAB/PE Nº 5.753; Dr. HERIBERTO GUEDES CARNEIRO JUNIOR, OAB/
PE Nº 15.771; Dra. TEREZINHA DE JESUS DUARTE CARNEIRO, OAB/PE Nº 11.336, Dr. ANTÔNIO CARLOS DOS SANTOS, OAB/PE Nº
12.383, Dra. TATIANA DUARTE CARNEIRO, OAB/PE nº 10.532 E Dra. ISABELLE ROCHA VALENÇA FIGUEIREDO, OAB/PE nº 24.003 , que,
neste Juízo de Direito, situado à R DR. EZEQUIEL DE BARROS, s/n - MARACUJÁ Escada/PE, Telefone: (081)3534-8922, tramita a Ação Penal
sob o nº 0000049-25.2006.8.17.0570, aforada pelo Ministério Público, em desfavor Amaro Damião dos Santos.
“Vistos, etc. O Representante do Ministério Público do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições legais, ofereceu denúncia contra
AMARO DAMIÃO DOS SANTOS, como incurso no art. 121, § 2º, inciso II do Código Penal, com a incidência da Lei 8.072/90. A denúncia foi
recebida nos seus termos, fls. 30v. e designado dia e hora para o interrogatório do Réu. Devidamente citado, o réu foi interrogado as fls. 35, e
apresentada e defesa prévia de fls. 40/41. Na instrução foram ouvidas três testemunhas arroladas pelo Ministério Público às fls. 60/62 e 108/109.
As testemunhas de defesa foram ouvidas às fls.129/135, na quantidade de seis. Em suas alegações finais de fls. 137/138, o Ministério Público,
pediu a impronúncia do réu. A defesa, fls.142/143, acompanhou o entendimento Ministerial. É o Relatório. Decido. Narra denúncia que no dia 09 de
dezembro de 2006, por volta da meia noite, no Eng. Underval, zona rural deste município, o denunciado, fazendo uso de instrumento contundente,
efetuou golpes contra a vítima conhecida apenas por “Severino Bigode”, provocando-lhe as lesões descritas no auto de exame cadavérico de fls.
26/28 dos autos. Narram as peças informativas, que a vítima era bem quisto na comunidade, sendo acostumado a beber nos bares ali existentes
inclusive na companhia do denunciado. Entretanto na noite fatídica, alguns populares foram despertados do sono com o denunciado chamando
e, como pensavam que o mesmo estava querendo comprar bebida alcoólica, não deram importância. Mais tarde encontraram a vítima ferida,
tentando-se socorre-la sem êxito, haja vista que a mesma faleceu antes de receber os primeiros socorros, tendo apenas a oportunidade de indicar
o denunciado como sendo o autos do crime. Extrai-se dos autos que a motivação do crime foi por motivo banal, haja vista que o denunciado era
acostumado a beber com a vítima. A materialidade encontra-se devidamente provada através do Laudo cadavérico de fls. 26/28 dos autos. Após
uma apurada análise dos autos constata-se que assiste razão o Ministério Público, quando entende que não existem provas suficientes nos autos
para a pronúncia do réu, pedindo a sua impronúncia. Diante do exposto, ante a inexistência de indícios suficientes de autoria, Impronuncio o réu
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AMARO DAMIÃO DOS SANTOS, nos termos do art. 414 do Código de Processo Penal. P.R.I. Intimações necessárias. Arquive-se. Cumpra-se.
Escada, 18 de janeiro de 2019. Cláudio Américo de Miranda Júnior Juiz de Direito.”
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Núbia Gabriela Nascimento da Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
INTIMAÇÃO - ADVOGADO
De ordem do Doutor Cláudio Américo de Miranda Júnior, Juiz de Direito da Primeira Vara da Comarca de Escada/PE.
FAZ SABER ao Dr. GILSON RAMOS CORDEIRO, OAB/PE nº 19.280 , que, neste Juízo de Direito, situado à R DR. EZEQUIEL
DE BARROS, s/n - MARACUJÁ Escada/PE, Telefone: (081)3534-8922, tramita a Ação Penal sob o nº 0000891-97.2009.8.17.0570, aforada pelo
Ministério Público, em desfavor de Ademir José Luiz.
Assim, fica o mesmo INTIMADO para se pronunciar nos termos do art. 422/CPP.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Núbia Gabriela Nascimento da Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
INTIMAÇÃO - ADVOGADO
De ordem do Doutor Cláudio Américo de Miranda Júnior, Juiz de Direito da Primeira Vara da Comarca de Escada/PE.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
FAZ SABER ao Dr. GILSON RAMOS CORDEIRO, OAB/PE nº 19.280 , que, neste Juízo de Direito, situado à R DR. EZEQUIEL
DE BARROS, s/n - MARACUJÁ Escada/PE, Telefone: (081)3534-8922, tramita a Ação Penal sob o nº 0002027-22.2015.8.17.0570, aforada pelo
Ministério Público, em desfavor de Vagner Rodrigues da Silva e outros.
Assim, fica o mesmo INTIMADO para se pronunciar nos termos do art. 422/CPP.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Núbia Gabriela Nascimento da Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
O Doutor Claudio Américo de Miranda Junior , Juiz de Direito da Primeira Vara da Comarca de Escada/PE.
FAZ SABER ao Sr. EDSON FERREIRA DE LIMA JÚNIOR , conhecido por “Juninho do Riacho” e ao Sr. FELIPE LUIS RODRIGUES
DA SILVA , conhecido por “Arrepiado”, os quais se encontram em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rua Dr.
Ezequiel de Barros, s/n – Maracujá, Escada/PE, Telefone: (081) 3534.8922, tramita a Ação Penal , sob o nº 0000733-27.2018.8.17.0570, aforada
por MINISTÉRIO PÚBLICO , os quais foram denunciados pela prática do crime descrito no art. 121 §2º, II e IV do CPB c/c a Lei nº 8.072/90,
ficando o mesmo CITADO , querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Núbia Gabriela Nascimento da Silva , o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
O Doutor Claudio Américo de Miranda Junior , Juiz de Direito da Primeira Vara da Comarca de Escada/PE.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
FAZ SABER ao Sr. GILSOMAR ALEXANDRE DE OLIVEIRA , conhecido por “Paulista”, o qual se encontra em local incerto e não
sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rua Dr. Ezequiel de Barros, s/n – Maracujá, Escada/PE, Telefone: (081) 3534.8922, tramita a Ação
Penal , sob o nº 0000448-34.2018.8.17.0570, aforada por MINISTÉRIO PÚBLICO , o qual foi denunciado pela prática dos crimes descritos no
art.121 §2º, II e IV c/c art. 14, II, ambos do CPB c/c a Lei nº 8.072/90, ficando o mesmo CITADO , querendo, apresentar resposta no prazo de
10 dias contados do transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Núbia Gabriela Nascimento da Silva , o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (Vinte) dias
O Exmo.(a) Dr. Cláudio Américo e Miranda Júnior, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara da Comarca de Escada, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a
RÉU: ESPOLIO DE RICARDO ALVES DE ARAUJO, TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s)
qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à R Dr. Ezequiel de Barros, S/N, Maracujá, ESCADA
- PE - CEP: 55500-000, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0001139-96.2017.8.17.2570, proposta por
AUTOR: SEBASTIANA MARIA DA SILVA. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação
supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado,
presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial
(art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária
a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na
internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da ação : LOTE 45, QUADRA 28, localizado
na Rua Bom Conselho, 535 -DO LOTEAMENTO NOVA CIDADE, MUNICIPIO DE ESCADA, E, para que chegue ao conhecimento de todos,
partes e terceiros, eu, GILMAR SILVA DE SOUZA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
ESCADA, 21 de janeiro de 2019.
Juiz de Direito
(Assinado Eletronicamente)
1055
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº: 0000323-78.2015.8.17.0600
Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0090.000070
Partes: Requerente João Trigueiro da Silva
Advogado VALTGER DE MELO
Requerido Prefeitura Municipal de Camutanga - PE
FAZ SABER a(o) Bel. Severino Trigueiro da Silva OAB-PB 20.777, e Bel. Valter de Melo OAB-PB 7.994, que, neste Juízo de Direito,
situado à AV FRANCISCO FREIRE, s/n - Centro Ferreiros/PE Telefone: (081)3657-1915 - (081)36571914 Fax: (081)36571921, tramita a ação
de Procedimento ordinário, sob o nº 0000323-78.2015.8.17.0600, aforada por João Trigueiro da Silva , em desfavor de Prefeitura Municipal
de Camutanga - PE .
Assim, fica o mesmo INTIMADO da Sentença de fls.42 a 43 (frente e verso), cujo dispositivo final segue transcrito: “ANTE O EXPOSTO,
na forma do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil, ACOLHO o pedido formulado pela demandante para, com base no art. 7º, inciso VIII
da Constituição da República c/c art. 39, §3º do mesmo diploma, condenar o réu ao pagamento do décimo terceiro salário do ano de 2012. Na
apuração do débito devido pelo réu deverão ser acrescidos os juros de mora e a correção monetária. No tocante à incidência de juros de mora,
estes corresponderão ao índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, enquanto que a correção monetária, terá por base o IPCA-
E. (REsp 1.495.146-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Primeira Seção, por unanimidade, julgado em 22/02/2018, DJe 02/03/2018, Tema
905. Informativo n. 0620. Publicação: 23 de março de 2018.) Condeno, ainda, o município demandado nas custas e honorários advocatícios, os
quais arbitro em 10% do valor da causa, nos termos do art. 85 § 8º CPC. Intimem-se as partes, devendo a autora ser comunicada por publicação
oficial (art. 272 do NCPC) e o réu, nos termos do art. 183. § 1º, do NCPC. Sem remessa oficial, em razão do baixo valor da condenação (art.
496, § 3°, III do CPC). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado da decisão, arquivem-se os autos com as cautelas de
estilo. Ferreiros, 10/12/2018 ÍCARO NOBRE FONSECA Juiz de Direito”.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Márcia Marília Ferreira Soares, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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DESPACHO : Fica o Advogado do acusado, devidamente intimado, para apresentar suas alegações finais, no prazo lega. Flores, 21 de janeiro
de 2019. Dra. Ana Carolina Santana – Juíza de Direito
DESPACHO: Fica a parte autora, devidamente intimada, para apresentar réplica à contestação, no prazo legal. Flores, 21 de janeiro de 2019.
Dra. Ana Carolina Santana – Juíza de Direito
DESPACHO: Fica a parte autora, devidamente intimada, para apresentar Contrarrazões ao recurso, no prazo legal . Flores, 21 de janeiro de
2019. Dra. Ana Carolina Santana – Juíza de Direito
DESPACHO: Fica a parte autora, devidamente intimada, para apresentar Contrarrazões ao recurso, no prazo legal . Flores, 21 de janeiro de
2019. Dra. Ana Carolina Santana – Juíza de Direito
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DESPACHO Intimem-se as partes a indicar as provas que pretendam produzir, no prazo de 15 (quinze) dias, justificando-as motivada e
fundamentadamente, não sendo suficiente o mero protesto por provas e a simples indicação da espécie probatória. Advirta-se que em caso de
prova testemunhal, não havendo requerimento para intimação das testemunhas, estas deverão comparecer independentemente de intimação
(art. 455 NCPC). Ainda, esclareça-se, que a inércia das partes será interpretada como tendo desistido da dilação probatória, satisfazendo-se
com a prova documental até então vinda aos autos, sendo o caso do feito ser julgado antecipadamente no estado em que se encontra, o que
de logo fica anunciado.
Flores, 21 de janeiro de 2019. Dra. Ana Carolina Santana – Juíza de Direito
DESPACHO: Fica a parte autora, devidamente intimada, para apresentar réplica à Contestação, no prazo legal. Flores, 21 de janeiro de 2019.
Dra. Ana Carolina Santana – Juíza de Direito
DESPACHO: Fica a parte autora, devidamente intimada, para apresentar Contrarrazões ao recurso, no prazo legal . Flores, 21 de janeiro de
2019. Dra. Ana Carolina Santana – Juíza de Direito
DESPACHO: Ficam as partes, devidamente intimadas do bloqueio Bancejud, às fls.78/79. Flores, 21 de janeiro de 2019. Dra. Ana Carolina
Santana – Juíza de Direito
DESPACHO: Fica a parte autora, devidamente intimada, para apresentar Contrarrazões ao recurso, no prazo legal . Flores, 21 de janeiro de
2019. Dra. Ana Carolina Santana – Juíza de Direito
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DESPACHO: Ficam as partes devidamente intimadas da perícia grafotécnica juntada aos autos . Flores, 21 de janeiro de 2019. Dra. Ana Carolina
Santana – Juíza de Direito
DESPACHO: Fica o advogado do acusado, devidamente intimado, para fins do artigo. 422 do CPP . Flores, 21 de janeiro de 2019. Dra. Ana
Carolina Santana – Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Processo: 0005087-50.2016.8.17.06401° Vara CívelComarca de Garanhuns Trata-se de Ação Ordinária em fase de cumprimento de sentença
movido por MARIA DO CARMO DA SILVA SOUZA , bastante individualizo na peça de ingresso, em face de BANCO ITAÚ BMG. Intimada a parte
para se manifestar sobre o cumprimento voluntário de sentença, a mesma peticionou informando a concordância com os valores depositados e
requerendo a expedição do alvará. Expeça-se o competente alvará, em observância a petição de fls. 112. Logo após, declaro extinto a presente
ação pela satisfação da obrigação, o que faço com esteio nos artigos 487, inciso I, 924 II do Código de Processo Civil. Publique-se, registre-se,
intime-se e, tão logo este pronunciamento judicial seja alcançado pelo manto da coisa julgada, devidamente certificado, arquivem-se os autos
após as anotações de estilo.Garanhuns, 16 de janeiro de 2019.Bel. Enéas Oliveira da RochaJuiz de Direito.
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suspendo a exigibilidade do pagamento nos termos do art. 98, §3º, CPC.Custas recolhidas por antecipação.Publique-se, registre-se, intimem-se
e, tão logo este pronunciamento judicial seja alcançado pelo manto da coisa julgada, devidamente certificado, arquive-se, com as formalidades
de estiloGaranhuns, 15 de janeiro de 2019.Bel. Enéas Oliveira da RochaJuiz de Direito.
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prosseguindo a execução na forma estatuída pelo artigo 475, do Código de Processo Civil. Garanhuns-PE, 17 de janeiro de 2019. Bel. Enéas
Oliveira da Rocha Juiz de Direito
Processo nº 0005894-41.2014.8.17.06401ª Vara Cível.Comarca de Garanhuns. SENTENÇA Vistos, etc... CONSÓRCIO NACIONAL HONDA
LTDA. qualificado nos autos, através de causídico devidamente habilitado nos autos, propôs a presente ação de busca e apreensão em face
de JOEL DE FREITAS MELRO. Foi deferida de plano liminar pleiteada, porém frustradas as tentativas de busca e apreensão do veículo. A
ação foi convertida em execução. Em seguida, o banco autor peticiona nos autos requerendo a desistência da ação. É o relatório. Decido. O
processo pode findar sem julgamento do mérito, quando o autor desistir da ação. (CPC, art. 485, inciso VIII). Pela desistência, o autor abre mão
do processo, não do direito material que eventualmente possa ter perante o réu. Assim, deve-se atender ao pleito unilateral do autor, para se
homologar o quão requerido para os fins do art. 200, parágrafo único, do CPC. Posto isso, extingo o processo sem resolução do mérito, com
fundamento no art. 485, inciso VIII, do CPC. Determino a imediata liberação do veículo apreendido. Custas recolhidas. Publique, registre-se,
intime-se e, tão logo este pronunciamento judicial transite em julgado, arquive-se após as anotações de estilo. Garanhuns, 18 de janeiro de 2019.
Bel. Enéas Oliveira da RochaJuiz de Direito.
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qualificada, sob os seguintes fundamentos:Alega que a demandada possui cartão MASTERCARD. Aduz que a ré deixou de quitar suas faturas,
chegando a uma dívida de R$64.502,31.Pleiteia a rescisão do contrato e a condenação ao pagamento de R$64.502,31, atualizado.Regularmente
citada a parte ré apresentou contestação sustentando: inépcia da inicial; Excesso de cobrança de juros e correção monetária; cobrança dos
juros capitalizados indevidamente.Réplica nos autos.Frustrada a tentativa de conciliação.Os autos vieram-me conclusos.É o que tenho a relatar.
Decido.O feito comporta julgamento antecipado nos termos do artigo 355, inciso I do Código de Processo Civil, em razão de ser ociosa a produção
de outras provas. INÉPCIA DA INICIALAfasta-se, inicialmente, a preliminar de inépcia da inicial, alegada sob o fundamento de que era ônus
da autora instruí-la com o contrato assinado pelo réu e demonstrativos de débitos, documentos estes indispensáveis a propositura da ação.Os
documentos anexados (faturas mensais anexas a exordial) comprovam a relação contratual entre as partes e são suficientes à propositura da
demanda, assim, afastada a inépcia da petição inicial.MÉRITOQuanto aos juros de mora e a correção monetária, o inadimplemento da obrigação
positiva e líquida constitui em mora o devedor desde o vencimento como estabelece o artigo 397 do Código Civil e orienta de forma uníssona a
jurisprudência do E. Superior Tribunal de Justiça como se observa no julgamento do REsp nº 1192326/MG julgado pela Quarta Turma:RECURSO
ESPECIAL. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EDUCACIONAL E PROCESSUAL CIVIL. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. TESE INCOMPREENSÍVEL.
INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA 284/STF. CORREÇÃO MONETÁRIA. MECANISMO PARA RECOMPOSIÇÃO DO VALOR DA
MOEDA. CONTRATO QUE PREVÊ VALOR E DATA DE PAGAMENTO DAS MENSALIDADES. MORA EX RE. TERMO INICIAL DOS JUROS DE
MORA E PARA INCIDÊNCIA DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A CONTAR DO VENCIMENTO DE CADA PRESTAÇÃO. ART. 397 DO CÓDIGO
CIVIL.1. "A correção monetária plena é mecanismo mediante o qual empreende-se a recomposição da efetiva desvalorização da moeda, com o
escopo de se preservar o poder aquisitivo original, sendo certo que independe de pedido expresso da parte interessada, não constituindo um plus
que se acrescenta ao crédito, mas um minus que se evita". Precedentes.2. A mora ex re independe de qualquer ato do credor, como interpelação
ou citação, porquanto decorre do próprio inadimplemento de obrigação positiva, líquida e com termo implementado, cuja matriz normativa é o
art. 960, primeira parte, do Código Civil de 1916, reproduzido no Código Civil atual no caput do art. 397. Dessarte, se o contrato de prestação de
serviço educacional especifica o valor da mensalidade e a data de pagamento, os juros de mora fluem a partir do vencimento das prestações,
a teor do artigo 397 do Código Civil.3. Com efeito, incidem atualização monetária e juros de mora a partir do vencimento de cada prestação -
ocasião (termo) em que, por decorrência do inadimplemento contratual, a credora ficou privada do valor especificado no contrato ao qual fazia
jus.4. Recurso especial não provido.Assim, se faz necessário retroagir a incidência dos consectários até a data do vencimento da dívida.Quanto
a capitalização dos juros, restou consolidado, mediante a edição da Súmula nº 539 pelo STJ que: "É permitida a capitalização de juros com
periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP
1.963-17/00, reeditada como MP 2.170-36/01), desde que expressamente pactuada" (REsp 1.112.879, REsp 1.112.880 e REsp 973.827). Com
relação à validade do art. 5º da Medida Provisória 1.963-17/00, o Supremo Tribunal Federal, assim decidiu, ao julgar o Recurso Extraordinário
nº 592.377/RS: "CONSTITUCIONAL. ART. 5º DA MP 2.170/01. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS COM PERIODICIDADE INFERIOR A UM ANO.
REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA EDIÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA. SINDICABILIDADE PELO PODER JUDICIÁRIO. ESCRUTÍNIO
ESTRITO. AUSÊNCIA, NO CASO, DE ELEMENTOS SUFICIENTES PARA NEGÁ-LOS. RECURSO PROVIDO. 1. A jurisprudência da Suprema
Corte está consolidada no sentido de que, conquanto os pressupostos para a edição de medidas provisórias se exponham ao controle judicial,
o escrutínio a ser feito neste particular tem domínio estrito, justificando-se a invalidação da iniciativa presidencial apenas quando atestada a
inexistência cabal de relevância e de urgência. 2. Não se pode negar que o tema tratado pelo art. 5º da MP 2.170/01 é relevante, porquanto o
tratamento normativo dos juros é matéria extremamente sensível para a estruturação do sistema bancário, e, consequentemente, para assegurar
estabilidade à dinâmica da vida econômica do país. 3. Por outro lado, a urgência para a edição do ato também não pode ser rechaçada, ainda
mais em se considerando que, para tal, seria indispensável fazer juízo sobre a realidade econômica existente à época, ou seja, há quinze
anos passados. 4. Recurso extraordinário provido." (RE 592.377. Rel. Min. Teori Zavaski, DJe 20.03.2015) No caso dos autos, há previsão nos
instrumentos acostados (fls. 63/85) de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal e, conforme atual entendimento do STJ, consolidado
na Súmula 541, nesta hipótese, se admite a incidência da capitalização mensal de juros, pois tal informação é suficiente para permitir a cobrança
da taxa efetiva anual contratada. Destarte, tratando-se de capitalização pactuada após a edição da medida provisória supramencionada, nenhuma
ilegalidade há na capitalização mensal de juros. Assim, o devedor responde pelas perdas e danos acrescidos das penalidades acessórias, sempre
que der causa ao descumprimento, como aqui constatado; considerando que a mora do Requerido é fato incontroverso, aplicando-se, portanto,
a norma do artigo 302 do Código de Processo Civil, neste particular, resolvo passar a decidir para JULGAR PROCEDENTE o pedido de inicial,
condenando MARTA FERREIRA CANSANÇÃO, regularmente individuado, ao pagamento de R$ 64.502,31, com incidência de juros de mora
e correção monetária a partir do vencimento de cada fatura.Condeno a requerida em honorários sucumbenciais fixados em 10% do valor da
causa. Custas recolhidas por antecipação.Publique-se, registre-se, intimem-se e, tão logo este pronunciamento judicial seja alcançado pelo manto
da coisa julgada, devidamente certificado, arquive-se, com as formalidades de estiloGaranhuns, 16 de janeiro de 2019.Bel. Enéas Oliveira da
RochaJuiz de Direito.
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Expediente nº 2019.0912.000098
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO: 30 DIAS
O Dr. Márcio Bastos Sá Barretto, Juiz de Direito da 2a Vara Cível, desta Comarca de Garanhuns, do Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER, a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem, que se processa neste Cartório da 2ª Vara Cível, desta
Comarca de Garanhuns/PE, uma Ação de Usucapião Extraordinário, tombado sob o n° 0006969-18.2014.8.17.0640, que tem como autor: JOSÉ
CARLOS CALADO DA SILVA, residente e domiciliado na Rua Vereador Antônio Adeildo, nº 40- Bairro Severiano Moraes Filho- Garanhuns-PE.
Um imóvel usucapiendo, com área total de 258,76m² e uma construção de 54,83m², situado na Rua Vereador Antônio Adeildo Ferreira, nº 40-
Bairro Severiano Moraes Filho- Garanhuns/PE, confrontando-se na frente que mede 6,12m, com o leito da Rua Vereador Antônio Adeildo Ferreira,
aos fundos que mede 5,95m, com o imóvel de nº 95 pertencente a Sra. Neide Freire de Lima e com o leito para a Rua Oscar Correia Carneiro, lado
direito que mede 42,75m, com o imóvel de nº 44 pertencente a Sra. Telma Irenilda da Silva Melo e Pedro Antônio de Melo Silva; lado esquerdo que
mede 44,29m, com o imóvel de nº 38, pertencente a Sra. Marluce do Carmo da Silva. Cita(m) todos os réus ausentes, incertos, desconhecidos
e eventuais interessados, para no prazo de 30 dias (trinta) dias contestarem o pedido, sob pena de revelia, e acompanharem o feito até o final
de julgamento. Advertência do art. 285 C.P. Civil. Dado e passado neste Cartório da 2ª Vara Cível desta Comarca de Garanhuns, do Estado de
Pernambuco, aos 21/01/2019. Eu, Sidony d’Ávila Souza Monteiro, o digitei e submeti à conferência da Chefia de Secretaria.
Márcio Bastos Sá Barretto-Juiz Titular da 2ª Vara Cível
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
OBS: O advogado deverá apresentar as testemunhas independente de intimação, bem como os autores.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Processo nº 0003572-57.2017.8.17.2640
REQUERENTE: JOSENALDO TENORIO DE MELO
ADVOGADA: SINALY MONTEIRO PAES - OAB/PE Nº 37.422
ADVOGADA: ALICE MAYANNA DA S. VIEIRA - OAB/PE 35.886
REQUERIDO: CICERO LEITE RODRIGUES - ME
SENTENÇA - Vistos, etc... JOSENALDO TENÓRIO DE MELO devidamente qualificado nos autos em epígrafe e devidamente representado
por advogado legalmente habilitado ajuizou “AÇÃO DE COBRANÇA DE CHEQUES POR LOCUPLETAMENTO ILÍCITO” contra CÍCERO LEITE
RODRIGUES - ME aduzindo que é credor da quantia atualizada no montante de R$ 10.255,00 (dez mil, duzentos e cinquenta e cinco reais), cujo
fato gerador foi a comercialização de mercadorias alimentícias para o demandado. Afirma que, como forma de pagamento, o demandado emitiu
dois cheques nos valores de R$ 6.625,00 (seis mil, seiscentos e vinte e cinco reais) e R$ 3.630,00 (três mil, seiscentos e trinta reais), sendo
ambos devolvidos por insuficiência de fundos, causando prejuízos ao demandante. Por fim, explica que devolveu ao demandado o cheque no
valor de R$ 3.630,00 na esperança de que o mesmo efetuasse o pagamento, contudo não obteve êxito, estando o referido cheque em posse do
demandado. Pugna pela gratuidade da justiça, pela apresentação do cheque que está em poder do demandado, bem como a procedência da
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ação para condenar o réu ao pagamento do valor total do débito, com correção monetária e juros. Juntou procuração (ID 24613878), declaração
de hipossuficiência (ID 24613905), documento contendo as quantidades, especificações e valores dos produtos comercializados (ID 24614236).
Despacho inicial, deferindo a gratuidade judicial e determinando a citação do réu. Citação e intimação efetivada, conforme certidão de ID
26965404. Realização de audiência de conciliação, restando inexitosa ante a ausência do demandado (ID 29102174). Certidão, informando o
transcurso do prazo sem apresentação de contestação (ID 30080506). Vieram os autos conclusos para sentença. Eis o sucinto relatório. Decido.
Devidamente citada, a parte não compareceu em audiência de tentativa de conciliação tampouco ofereceu resposta ao feito. Assim, o caso
autoriza o reconhecimento dos efeitos processuais e materiais da revelia. Ante o exposto, nos termos do art. 355, II, do Código de Processo
Civil passo ao julgamento antecipado do mérito. Cumpre-me, primeiramente, elucidar que, no que pese o título atribuído à ação, isto é, “ação
de cobrança de cheque por locupletamento ilícito”, no que pese também a causa de pedir próxima (fundamentos jurídicos) contada na peça de
ingresso, qual seja, art. 61 da Lei de Cheques, entendo que o pedido analisado em contexto com a conjuntura probatória mais sintoniza com a
ação de cobrança propriamente dita, de tal modo que assim o tema deve ser enfrentado por obra da presente sentença. A ação de cobrança
impõe ônus da prova à parte autora em ilustrar o componente constitutivo de seu direito, é dizer, a ação de cobrança, ainda que julgada sob os
ditames dos efeitos materiais da revelia, requer demonstração do negócio jurídico que ensejou o débito. De outro viés, a ação de locupletamento
ilícito o próprio cheque basta como prova do fato constitutivo do autor, incumbindo ao réu provar a falta de causa do título (falta de autenticidade,
extinção, prescrição, cancelamento, substituição ou qualquer fato ligado a eficácia). Noto, a partir das premissas esboçadas, que não há nos
autos qualquer cártula, há, entanto, nota de compra (doc. de ID nº 24614236) que, atrelada aos efeitos da revelia já constatados, faz nascer a
presunção da existência de negócio jurídico. Assevero, então, que o Novo Código de Processo Civil homenageou o princípio da boa-fé processual,
dever de probidade a ser observado por todos atores processuais. Uma das capilaridades do citado princípio está presente no art. 322, §2ª, do
nCPC, isso porque A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé. Destarte, o provimento
jurisdicional instrumentalizado pelo processo judicial, sobremaneira pela ora sentença prolatada, desponta mais adequado à pacificação social e
à aplicação da justiça ao caso concreto, se a interpretação dos pedidos contidos na exordial, em decorrência da demonstração do negócio jurídico
e da ausência de título de crédito (cheque), for tomada como elemento de ação de cobrança. A doutrina balizada assim pontua: Interpretação.
O direito processual civil não pode servir de entrave para obtenção da tutela jurisdicional do direito e deve sempre ser compreendido em uma
perspectiva xiológica e finalística. É por essa razão que o pedido deve ser interpretado em conjunto com a postulação, observando-se ainda o
princípio da boa-fé (art. 322, § 2.0 , CPC ). Marinoni, Luiz Guilherme Novo código de processo civil comentado I Luiz Guilherme Marinoni,
Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. --São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 20 I 5 fl. 342. Ademais, não vislumbro, nestes autos,
quaisquer das hipóteses previstas no art. 345 do mesmo diploma legal, posto que as alegações do autor são verossímeis, segundo linha de
raciocínio delineada acima que o litígio não versa sobre direitos indisponíveis nem, por fim, a discussão exige documento que a lei considere
indispensável à prova do ato. Conforme já narrado, trata-se de mera discussão patrimonial, a respeito de débito cobrado pela Autora em relação
à venda mercantil de produtos à ré. Não tendo a ré ofertado contestação no prazo legal, optou por não oportunizar maiores discussões sobre
os valores cobrados. Por fim, a ausência da parte Ré em audiência de tentativa de conciliação a que faz menção o art. 334 do Código Processo
Civil, apesar de regularmente citada com a antecedência mínimo de 20 dias entre a citação e a sessão de tentativa de conciliação, revela-se
injustificada, e, por consequência, merece ser sancionada nos moldes do art. 334, §8º, do Código de Processo Civil, posto que atentou contra a
dignidade da Justiça. Assim, fixo multa de 2% sobre o valor da causa, que deverá ser recolhido em favor dos cofres do Estado de Pernambuco.
Ante o exposto, sem maiores elucubrações, JULGO PROCEDENTE o pedido autoral, extinguindo-se o processo com resolução do mérito, nos
termos do artigo 487, inciso I do Código de Processo Civil, constituindo débito em desfavor dos réus no valor de R$ 10.255,00 (Dez mil, duzentos
e cinquenta e cinco reis), acrescidos de juros de mora desde a citação, no montante de 1% (um por cento) ao mês e de correção monetária
contada a partir do vencimento de cada prestação. CONDENO a Ré à restituição do valor das custas processuais e honorários advocatícios no
importe de 10% (dez por cento) do valor da condenação. CONDENO, ainda, a Ré, em multa por ato atentatório à dignidade da Justiça que fixo
no importe de 2% sobre o valor da causa, que deverá ser recolhido em favor dos cofres do Estado de Pernambuco. Após o trânsito em julgado,
oficie-se à Procuradoria da Fazenda Estadual, encaminhando cópias da petição inicial, sentença e certidão de trânsito em julgado. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se Com o trânsito em julgado , se o valor for compatível , oficie-se à Procuradoria da Fazenda Estadual, encaminhando
cópias da petição inicial, sentença e certidão de trânsito em julgado. Em seguida, arquivem-se os autos. Garanhuns, 12.12.2018 Alyne Dionísio
Barbosa Padilha - Juíza de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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novos ofícios para a Fazenda Estadual e Federal, bem como, para que junte aos autos nova certidão cartorária vintenária, no prazo de 15 (quinze)
dias. Ainda assim, entendo que é interesse da parte autora produzir condições de posse do bem, objeto da presente Ação. Determino ainda, que
em igual prazo, a parte autora acoste aos autos contas da COMPESA e CELPE, em nome de quem se achar registrado o bem. Após a juntada das
plantas, oficie-se, a fim de que manifestem interesse na causa, os representantes da Fazenda Pública da União, Estado com a indicação da rua
correta. Determino a citação dos confinantes, e suas respectivas esposas se casados forem, nos termos do art. 246, §3º do Código de Processo
Civil, fazendo constar os requisitos do art. 250 do Código de Processo Civil, com base nos elementos apresentados de fls. 92. Após, ciência ao
Ministério Público Estadual para fins de manifestar interesse.Garanhuns, 05/12/2018. Alyne Dionísio Barbosa PadilhaJuíza de Direito Substituta
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do Processo Civil (art. 8), posto que possibilita a atualização monetária do período em que o bloqueio é realizado mediante atualização da conta
judicial. Outrossim, o valor transferido não é convertido imediatamente para o executado, mas fica à disposição do Juízo em conta judicial, cuja
liberação dependerá de alvará a ser expedido por esta unidade judiciária. Ante o exposto, considerando os fundamentos fáticos aqui esposados,
determino a transferência do valor parcialmente bloqueado para conta judicial e a intimação do executado, por seu advogado (art. 854, §2º), para
as providências contidas no art. 854, §3º do Código de Processo Civil no prazo de cinco dias. Transcorrido in albis o prazo o bloqueio realizado
converte-se automaticamente em penhora, independente da lavratura de termo, podendo o réu manifestar-se sobre os aspectos da penhora no
prazo de 15 (quinze) dias, nos moldes do art. 525, §11º do Código de Processo Civil, no endereço de fls. 48. Em caso de insurgência, intime-
se o autor para manifestação no mesmo prazo, conforme o caso (art. 854, §2º ou 525, §11º, ambos do Código de Processo Civil). Tendo em
vista o valor encontrado, em consulta ao BACENJUD, foi a menor que o pleiteado, conforme Recibo de Protocolamento de Ordens Judiciais
em anexo, intime-se o exequente para dar impulso ao feito, informando bens passíveis de penhora, no prazo de 10 (dez) dias, ou requerendo
demais diligências que entender cabível, conforme despacho retro.Cumpra-se com a última determinação de fls. 95, no sentindo de oficiar o
SERASA, ou cumprir através do SERASAJUD, a fim de incluir restrição de crédito no nome do empresário individual, bem como, informar a
sentença 42/44, com a exclusão definitiva do nome do autor, nos órgãos de proteção ao crédito. Garanhuns, 03/12/2018.Alyne Dionísio Barbosa
PadilhaJuíza de Direito Substituta 2
3ª Vara Cível da Comarca de Garanhuns
Processo nº 0005694-09.2018.8.17.2640
AUTOR: THIAGO MONTEIRO DE MELO
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20(vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Garanhuns, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a , TERCEIROS
INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo
de Direito, situado à AV RUI BARBOSA, 479, - até 1061 - lado ímpar, HELIÓPOLIS, GARANHUNS - PE - CEP: 55295-530, tramita a ação de
USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0005694-09.2018.8.17.2640, proposta por AUTOR: THIAGO MONTEIRO DE MELO. Assim,
fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados
do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março
de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação
desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e
uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-
advogado . Objeto da ação : Imóvel situado na Avenida Oliveira Lima, nº 535, Heliópolis, nesta cidade. E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, eu, MAYARA PESSOA DE LIRA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
GARANHUNS, 21 de janeiro de 2019.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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informação da venda do crédito ocorreu apenas, através desta peça. Neste diapasão, segue a jurisprudência:"EMBARGOS à EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL. INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONFISSÃO DE DÍVIDA. REQUISITOS PREENCHIDOS. CESSÃO DE CRÉDITO.
NOTIFICAÇÃO. LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA VERIFICADA. OFENSA AO ART. 535 DO CPC/1973. INOCORRÊNCIA. ALEGADO
CERCEAMENTO DE DEFESA. INEXISTÊNCIA. REINTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. REVISÃO DE MATÉRIA FÁTICO-
PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS 05 E 07/STJ. OFENSA A DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL. RECURSO ESPECIAL - VIA
INADEQUADA. AGRAVO CONHECIDO PARA, DESDE LOGO, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL NA PARTE CONHECIDA.
DECISÃO Vistos etc. (...) não há que se falar, pois, em ilegitimidade ativa ou passiva para a ação de execução . Observe-se também não foi
demonstrada a ausência dos requisitos legais para constituição, como titulo executivo extrajudicial, do Instrumento de Confissão de Dívida de
fls. 598/605, que preenche todos os requisitos do art. 585, inciso II do Código de Processo Civil, (...)de que resta (b)"devidamente demonstrado
o cumprimento da norma do art. 290 do Código Civil, a respeito da notificação dos devedores"; de que, (c)"quanto à alegação de nulidade da
cessão de crédito em decorrência da tentativa de ocultação patrimonial da empresa cedente (Mude), não obstante o exposto pelos embargantes,
não ficou demonstrada"; de que (d)" as condições contratuais entabuladas entre a cedente e a cessionária, como o valor do pagamento, que foi
estipulado em 20% sobre o êxito obtido pela cessionária na cobrança do crédito (cláusula quarta fl. 435), não são suficientes para descaracterizar
a cessão de crédito realizada "; de que (e)"não há que se falar, pois, em ilegitimidade ativa ou passiva para a ação de execução"; de que
(f)"não foi demonstrada a ausência dos requisitos legais para constituição, como titulo executivo extrajudicial, do Instrumento de Confissão
de Dívida de fls. 598/605, que preenche todos os requisitos do art. 585, inciso II do Código de Processo Civil, não havendo que se falar em
iliquidez, incerteza ou inexigibilidade"; (STJ - AREsp: 844146 SP 2016/0011552-0, Relator: Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Data
de Publicação: DJ 09/02/2018) Apesar de alegar a ilegitimidade passiva, a parte ré, não acostou aos autos qualquer comunicação prévia de
Cessão de Créditos, o que, pela jurisprudência pacífica, teria legitimado apenas a cedida ao Crédito. Cumpre destacar que a responsabilidade
entre as partes, trata-se de relação de consumo, e assim, a responsabilidade das empresas que integram a cadeia de consumo é objetiva e
solidária, de modo que tanto o Banco cedente, como o cessionário, podem responder objetivamente pelos danos causados, nos termos do art.
14 e 18 do Código de Defesa do Consumidor. 0377754-88.2010.8.19.0001 - APELAÇÃO. DES. MAURO MARTINS - Julgamento: 30/01/2014 -
VIGÉSIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL CONSUMIDOR. AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU
PROVIMENTO AO AGRAVO RETIDO DO OUTRO RÉU E SEGUIMENTO AOS APELOS DE AMBOS OS RÉUS. RELAÇÃO DE CONSUMO.
AUTOR QUE ABRE CONTA JUNTO AO BANCO COM A ÚNICA FINALIDADE DE RECEBER SALÁRIO. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO DE
QUALQUER SERVIÇO ADICIONAL. AUSÊNCIA DE MOVIMENTAÇÃO APÓS A EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. CESSÃO DE
CRÉDITO. NEGATIVAÇÃO DO NOME DO AUTOR. AGRAVO RETIDO EM FACE DA DECISÃO QUE INDEFERIU A PRODUÇÃO DE PROVA
DOCUMENTAL SUPLEMENTAR E ORAL. DECISÃO CORRETA. ART. 130 DO CPC. LIVRE CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO. PROVA
ORAL DESNECESSÁRIA. PROVA DOCUMENTAL QUE DEVE ACOMPANHAR A CONTESTAÇÃO, POR SE TRATAR DE RITO SUMÁRIO.
AGRAVO RETIDO DESPROVIDO. SENTENÇA QUE DETERMINA A EXCLUSÃO DO NOME DO AUTOR DOS CADASTROS RESTRITIVOS
DE CRÉDITO, DECLARA INEXISTENTE O DÉBITO, E CONDENA OS RÉUS, SOLIDARIAMENTE, NO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS, NO VALOR DE R$ 5000,00 (CINCO MIL REAIS). INCONFORMISMO INFUNDADO DE AMBOS OS RÉUS. PRELIMINAR
DE ILEGITIMIDADE PASSIVA CORRETAMENTE AFASTADA. ART. 7º, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DE
TODOS OS PARTICIPANTES DA CADEIA DE CONSUMO. CESSÃO DE CRÉDITO NÃO NOTIFICADA AO AUTOR. CESSIONÁRIO QUE NÃO
SE CERTIFICA ACERCA DA EXISTÊNCIA DA SUPOSTA DÍVIDA. RISCO DO EMPREENDIMENTO. CRÉDITO QUE INEXISTE. NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. SÚMULA 294 DO TJ/RJ. DANO MORAL IN RE IPSA. VALOR PROPORCIONAL E RAZOÁVEL, ATÉ MESMO DIANTE DA AUSÊNCIA
DE RECURSO DO AUTOR. FALTA DE SUBSÍDIOS PARA RECONSIDERAÇÃO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. RECURSO A QUE SE NEGA
PROVIMENTO. Ademais, é direito potestativo do autor que suas alegações sejam analisadas em abstrato, segundo a teoria da Asserção.
Analisando, pois, os fatos trazidos na inicial, observa-se que se presumindo verdadeiras as alegações do autor (in status assertionis), no
sentido de que os danos causados pela negativação indevida, deste modo, são de se presumir que o réu tem a responsabilidade de arcar com
eventual reparação. Ante o exposto, sem maiores elucubrações, INDEFIRO a preliminar de ilegitimidade passiva suscitadas pelo réu. Saneado
o feito, importa, ainda, especificar a mecânica da produção de provas. Neste aspecto, fixo como pontos controversos da demanda Para fins de
saneamento do feito, fixo como pontos controversos da demanda, a existência e a regularidade do recebimento do empréstimo consignado de
número 773036637. Quanto ao requerimento de inversão do ônus da prova, entendo presente a verossimilhança das alegações do autor e a
hipossuficiência do consumidor, de acordo com os documentos acostados. O ponto controverso da Demanda trata-se da existência de defeito no
serviço de entrega do produto, se pode ser responsabilizando o fornecedor. O fornecedor, por sua vez, poderá provar a inexistência do defeito
arguido, nos moldes dos artigos 6º, VIII e artigo 14, § 3º, do Código de Defesa do Consumidor. Deste modo, entendo perfeitamente correlata,
ao caso concreto a INVERSÂO do ônus da prova. Assim, defiro o pedido de inversão do ônus da prova. Assim, a distribuição dos encargos
probatórios seguirá a métrica do art. 373, caput, incisos II do Código de Processo Civil em vigor. Em relação às provas, observo que as partes
requereram todos os meios de prova, contudo, sem especificar e justificar tais requerimentos. Em que pese o pedido de prova pericial para
reconhecimento apenas através dos documentos, da parte autora, entendo impossível. O Art. 478, em comento, menciona a autorização da
remessa dos autos, e de material sujeito a exame, sendo este material o CONTRATO assinado. Sendo a parte autora, beneficiária da assistência
gratuita, nesta comarca, o único órgão disponível para realizar essa perícia é o Instituto de Criminalística de Pernambuco, o qual necessita
da presença física do periciado, a fim de realizar comparativo aposta ao do contrato. A prova requerida foi devidamente deferida, mas diante
da inércia da parte autora, determino o prazo de 15 (quinze) dias, da intimação da presente Ação, para que a parte autora agende data para
realização de perícia, ressaltando a necessidade de informação da data do agendamento com, no mínimo, 10 (dez) dias úteis, a fim de que
possam realizar a intimações legais, necessárias a validade da perícia. Após tal prazo, havendo inércia da parte autora, presumir-se-á que não
tem interesse nessa produção de prova.Ficam as partes cientes do prazo de cinco dias para solicitar esclarecimentos ou requerer ajustes, nos
termos do art. 357, §1º do Código de Processo Civil. Não havendo qualquer juntada, à conclusão para sentença. Garanhuns, 13/12/2018. Alyne
Dionísio Barbosa PadilhaJuíza de Direito Substituta 2
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo de 15 dias
A Doutora Pollyanna Maria Barboza Pirauá Cotrim, Juíza de Direito da Primeira Vara Criminal da Comarca de Garanhuns, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei etc.
Faz saber pelo presente Edital de Citação com o prazo de 15 (quinze) dias, que, pelo Sr. Promotor de Justiça foi denunciado o indivíduo
de nome JOBSON DE LIMA DA SILVA, brasileiro, natural de Garanhuns-PE, nascido aos 07.12.1996, filho de Célia de Lima da Silva, atualmente
em lugar incerto e não sabido, como incurso nas sanções do artigo 121 §2º, IV do Código Penal.
E, como se encontra o referido denunciado em lugar incerto e não sabido, CITO e o hei por citado para responder à
acusação, por escrito, através de advogado, no prazo de 10 (dez) dias, contados do transcurso deste edital, nos termos do artigo 406 e parágrafos,
do Código de Processo Penal, podendo na defesa argüir preliminares e invocar todas as razões de defesa que tiver, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas. CIENTIFICANDO-O de que, não apresentada a resposta no
prazo legal, ou se citado não constituir defensor, o Juiz nomeará um defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vistas dos autos por 10 dias e,
caso o acusado não seja absolvido sumariamente será designada audiência de instrução e julgamento.
Obs.: A reparação do dano sofrido pela vítima é circunstância que sempre atenua a pena, desde que o acusado o faça
por espontânea vontade, com eficiência e antes do julgamento. O valor correspondente pode ser fixado de comum acordo entre as partes e
homologado no Juízo competente. (Art. 65, III, alínea “b”, do CP)
Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Garanhuns, aos vinte e um dias do mês de janeiro de dois mil e dezenove
(21/01/2019).
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Guilherme Medeiros Paz e Silva, Analista
Judiciário, digitei e subscrevi .
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Juíza de Direito
Certifico que afixei o original do presente EDITAL no local de costume. O referido é verdade. Dou fé. Garanhuns,21/01/2019. Eu, _____ Guilherme
Medeiros Paz e Silva, conferi e assino.
1ª Vara Criminal da comarca de Garanhuns/PE
Juiz: Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim
Chefe de Secretaria: Guilherme Medeiros Paz e Silva
Data: 21/01/2019
Processo nº 6082-97.2015.8.17.0640
Autor: Ministério Público
Querelado: Maria Rita de Cassia Oliveira
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Prazo de 15 dias
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Doutora Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim, Juíza de Direito da 1.ª Vara Criminal e Privativa do Júri da Comarca de Garanhuns, Estado de
Pernambuco, em virtude da lei, etc. Com o objetivo que chegue ao conhecimento, de todos que possa interessar, principalmente da querelada,
expede-se o presente Edital, pelo que fica a referida INTIMADA acerca do despacho de fl. dos autos, conforme segue transcrito: “
DESPACHO Considerando que a querelada não foi localizada no endereço que informou nos autos, intime-se por edital para constituir advogado
no prazo de 05 dias . Garanhuns, 06/11/2017 Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim Juíza de Direito”. Certifico que afixei o original do presente
EDITAL no local de costume. O referido é verdade. Dou fé. Garanhuns,21/01/2019. Eu, _________ Guilherme Medeiros paz e Silva, o conferi
e assino.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 01/02/2019
Data: 12/02/2019
Data: 19/02/2019
Pelo presente, fica o Advogado do réu, Bel. Antônio Marcos Vilar de Carvalho – OAB/PE 3.536 , intimado do teor do despacho prolatada
no processo abaixo relacionado:
Processo nº 0002385-97.2017.8.17.0640
2ª Vara Criminal
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Comarca de Garanhuns
Ação Penal – Procedimento Ordinário
Vítima: O estado
Réu: Jéssica Soares de Lima
Réu: Emanuel Pereira da Silva
Advogado: Bel. Antônio Marcos Vilar de Carvalho – OAB/PE 3.536
Réu: Alexandre Bezerra de Sousa
Réu: Ronaldo de Siqueira Marcelino
Réu: Pablo Tenório dos Santos Chato
Réu: Jonatam Soares da Silva
DESPACHO: Intime-se a defesa constituída, para responder à acusação no prazo legal sob pena de ser nomeado a Defensoria Pública para
patrocinar a defesa do réu. Garanhuns, 11 de outubro de 2017. Malu Marinho Sette- Juíza de Direito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
D E S P A C H O Considerando que na data de audiência anteriormente designada (fl. 56), não houve expediente no judiciário, em virtude da
paralisação nacional dos caminhoneiros, tendo sido apresentada justificativa pelo executado às fls. 61/64, DETERMINO: INTIME-SE a exequente
para que se manifeste sobre a justificativa e documentos apresentados pelo executado às fls. 61/64, NO PRAZO de 05 (cinco) dias. Em seguida,
decorrido o prazo, com ou sem manifestação, VISTA AO MAINISTÉRIO PÚBLICO. Garanhuns, 10 de Julho de 2018. Zélia Maria Pereira de
Melo Juíza de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente n.º 2019.0419.00082
Com base no art. 203, § 4º, c/c, 272 e 218, § 3º, todos do CPC, pelo presente, INTIMO A PARTE AUTORA, por meio de seu advogado(a)
devidamente constituído para, no prazo de 10 (dez) dias, se manifestar nos autos sobre a documentação apresentada pelo requerido. Garanhuns,
21 de Janeiro de 2019. Eu, ___________, Leonardo Queiroga da Silveira, Chefe de Secretaria da 2ª Vara de Família e Registro Civil. Expedi,
digitei e encaminhei para publicação no DJ-e.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Goiana - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Goiana
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Goiana - 2ª Vara
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Exmo Sr. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Goiana, em virtude de Lei, etc.
FAZ SABER o RÉU: SUMONT MONTAGENS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não
sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rua do Jiló, 66, Fórum Des. Nunes Machado, Centro, GOIANA - PE - CEP: 55900-000, tramita a
ação de MONITÓRIA (40), P rocesso Judicial Eletrônico - PJe 0000313-93.2016.8.17.2218 , proposta por AUTOR: R CAMELO SERVICOS
E EMPREENDIMENTOS LTDA - ME .
Assim, fica SUMONT MONTAGENS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA, INTIMADO da sentença, cujo dispositivo passo a transcrever:
"(...) Isto posto, Por esses fundamentos , e considerando o que estabelece o art. 701, § 2º, do CPC, tenho como constituído, de pleno direito,
o título executivo judicial, a nota fiscal de serviços eletrônica despida de carga executiva, que devem ser corrigido pela tabela do ENCOGE e
acrescido de juros de 1% a partir do dia 20/07/2015, em consequência, arcará o devedor as custas e honorários fixados em 10% sobre o valor
da exação. Intime-se para pagamento, no prazo de 15 dias, sob pena de multa (art. 523, CPC). Publique-se. Registre-se. Intime-se. Goiana, 05
de setembro de 2018. Marcos Garcez de Menezes Júnior. Juiz de Direito"
Eu, RAISSA MEDEIROS CHAVES DE VASCONCELOS, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
GOIANA, 18/01/2019
Marcos Garcez de Menezes Júnior
Juiz de Direito Titular da 2a Vara Cível de Goiana/PE
Assim, fica devidamente CITADO(AS) para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis (art. 219, caput, CPC) , efetuar do pagamento da
importância de R$ 1.023.538,23 (um milhão, vinte e três mil, quinhentos e trinta e oito reais, vinte e três centavos), e de honorários
advocatícios de 5% (cinco por cento) do valor atribuído à causa (art. 701, NCPC) ou, independente de prévia segurança do juízo, oferecer
embargos, no prazo de quinze (15) dias, nos termos do art. 702, caput, NCPC. Ciente que deverá fazê-lo por intermédio de advogado.
E para que chegue ao conhecimento do Executado, como de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do
presente, com sua publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário da Justiça do Estado.
Eu, Raissa M Chaves de Vasconcelos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Goiana (PE), 17/01/2019
Marcos Garcez de Menezes Júnior
Juiz de Direito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Exmo Sr. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Goiana, em virtude de Lei, etc.
FAZ SABER o RÉU: SUMONT MONTAGENS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não
sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rua do Jiló, 66, Fórum Des. Nunes Machado, Centro, GOIANA - PE - CEP: 55900-000, tramita a
ação de MONITÓRIA (40), P rocesso Judicial Eletrônico - PJe 0000313-93.2016.8.17.2218 , proposta por AUTOR: R CAMELO SERVICOS
E EMPREENDIMENTOS LTDA - ME .
Assim, fica SUMONT MONTAGENS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA, INTIMADO da sentença, cujo dispositivo passo a transcrever:
"(...) Isto posto, Por esses fundamentos , e considerando o que estabelece o art. 701, § 2º, do CPC, tenho como constituído, de pleno direito,
o título executivo judicial, a nota fiscal de serviços eletrônica despida de carga executiva, que devem ser corrigido pela tabela do ENCOGE e
acrescido de juros de 1% a partir do dia 20/07/2015, em consequência, arcará o devedor as custas e honorários fixados em 10% sobre o valor
da exação. Intime-se para pagamento, no prazo de 15 dias, sob pena de multa (art. 523, CPC). Publique-se. Registre-se. Intime-se. Goiana, 05
de setembro de 2018. Marcos Garcez de Menezes Júnior. Juiz de Direito"
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DE ORDEM do Exmº. Doutor Danilo Felix Azevedo, Juiz de Direito, desta Vara Criminal da Comarca de Goiana, Estado de
Pernambuco, em virtude da lei etc.
FAZ SABER a(o) acusado MARCOS VINÍCIUS BERNARDO DA SILVA, filho de Maria do Carmo da Silva , o qual se encontra
em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado na Rua Historiador Antônio Correia de Oliveira A. Filho, s/n - Loteamento Boa
Vista Goiana/PE (Telefone: (81)36268552), tramita a Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0001320-70.2018.8.17.0660, aforada pela
JUSTIÇA PÚBLICA, em desfavor de MARCOS VINÍCIUS BERNARDO DA SILVA e OUTROS .
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme o
art. 396, do CPP. Assim, ficam o(a)s mesmo(a)s CITADO(a)s E INTIMADO(a)s para, querendo, apresentar resposta a acusação, como determina
o art. 396 do Código de Processo Penal, no prazo de 10 (dez) dias, contados do transcurso deste edital. Fica, ainda, advertido(a) de que
deverá constituir advogado para a apresentação de sua defesa escrita e assisti-lo(a) em todos os atos processuais, sendo que, em não sendo
apresentada a defesa escrita no prazo fixado, será nomeado defensor dativo para a apresentação da mencionada defesa e acompanhá-los(as)
nos demais atos processuais
Síntese da peça acusatória : “(...) incurso nas sanções do art. 121, §2º, Incisos I e IV, c/c art. 14, Inciso II, todos do CPB...”
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Heitor Alexis Araújo Macêdo, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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De ordem do Doutor Danilo Feliz Azevedo, Juiz de Direito desta Vara Criminal, em virtude de lei e etc...
FAZ SABER a(o) JOSÉ LOURENÇO DE SOUZA FILHO , filho de José Lourenço de Souza e Maria José de Souza, atualmente em local incerto
e não sabido, que neste Juízo de Direito, tramita a Ação Penal sob o nº 0002685-09.2011.8.17.0660 .
Assim, fica o mesmo INTIMADO para comparecer à Audiência designada para o dia 06/02/2019 às 12:00 horas , devendo comparecer no
dia e hora designados, sob as penalidades legais. (endereço abaixo)
Local da audiência: Vara Criminal da Comarca de Goiana – Fórum de Goiana - R Historiador Antônio Correia De Oliveira A. FILHO, s/n -
Loteamento Boa Vista
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Danielle Albuquerque Pompeu, Analista Judiciária , o digitei.
Danielle A. Pompeu
Analista Judiciária
1089
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
De ordem do Doutor Danilo Felix Azevedo , Juiz de Direito desta Vara Criminal, em virtude de lei e etc...
FAZ SABER a(o) VICTOR ADELINO NASCIMENTO RAPOSO , filho de Sergio Adelino Raposo e Maria dos Prazeres Nascimento
Souza, atualmente em local incerto e não sabido, que neste Juízo de Direito, tramita a Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº
0000677-54.2014.8.17.0660.
Assim, fica o mesmo INTIMADO para comparecer à audiência de instrução e julgamento designada para o dia 07/02/2019 às 11:00 horas
, devendo comparecer no dia e hora designados, sob as penalidades legais. (endereço abaixo)
Local da audiência: Vara Criminal da Comarca de Goiana – Fórum de Goiana - R Historiador Antônio Correia De Oliveira A. FILHO, s/n -
Loteamento Boa Vista
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Danielle Albuquerque Pompeu, Analista Judiciária, o digitei.
Processo n° 0000132-13.2016.8.17.0980
Classe: Carta Precatória
Partes :
Autor Justiça Pública
Acusado CHRISTIANO DE OLIVEIRA MALAQUIAS DA SILVA
ADVOGADO FLÁVIO RODRIGUES LIMA DA SILVA– OAB/PE 34.560
Finalidade 1: ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da AUDIÊNCIA DESIGNADA para o dia 06/02/2019, às
09:00 horas, Sala de Audiências da Vara Criminal da Comarca de Goiana/PE
Processo n° 0000677-54.2014.8.17.0980
Classe: Carta Precatória
Partes :
Autor Justiça Pública
Acusado VICTOR ADELINO NASCIMENTO RAPOSOS E OUTROS
ADVOGADO MARIO SERGIO MENEZES GALVÃO FILHO– OAB/PE 34379
Finalidade 1: ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da AUDIÊNCIA DESIGNADA para o dia 07/02/2019, às
11:00 horas, Sala de Audiências da Vara Criminal da Comarca de Goiana/PE
Processo n° 0001667-40.2017.8.17.0660
Ação Penal - Procedimento Ordinário Partes :
Autor Justiça Pública
Acusado FLÁVIO JOSÉ AURÉLIANO CABRAL SILVA E OUTROS
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Finalidade 1: ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da AUDIÊNCIA DESIGNADA para o dia 12/02/2019, às
12:00 horas, Sala de Audiências da Vara Criminal da Comarca de Goiana/PE
Processo n° 0001029-12.2014.8.17.0980
Classe: Carta Precatória
Partes :
Autor Justiça Pública
Acusado DEYVIDE SABINO DA SILVA E OUTRO
ADVOGADO JUAREZ TAVARES DOS SANTOS– OAB/PE 34.334 D
Finalidade 1: ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da AUDIÊNCIA DESIGNADA para o dia 07/02/2019, às
09:00 horas, Sala de Audiências da Vara Criminal da Comarca de Goiana/PE
Processo n° 0002211-38.2011.8.17.0980
Classe: Carta Precatória
Partes :
Autor Justiça Pública
Acusado ERIVAN PEREIRA NERY E OUTRO
ADVOGADO LEANDRO DE ALBUQUERQUE MENEZES– OAB/PE 16.307
Finalidade 1: ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da AUDIÊNCIA DESIGNADA para o dia 07/02/2019, às
12:00 horas, Sala de Audiências da Vara Criminal da Comarca de Goiana/PE
De ordem do Dr. Danilo Felix Azevedo, Juiz de Direito desta Vara Criminal da Comarca de Goiana, Estado de Pernambuco, em virtude
da lei e etc, FAZ SABER ao (a) Sr. Ricardo José da Silva Filho, filho de Edilce Ferreira Machado da Silva e de Ricardo José da Silva, nascido em
03/10/1986, o (a) qual se encontram em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rua Travessa do matadouro, nº 300,
centro, Goiana/PE, Telefone: (81)8988-9146, tramita a AÇÃO CRIMINAL, sob o nº 000354-10.2018.8.17.0660 em desfavor do mesmo. Assim,
ficam o(a)s mesmo(a)s CITADO(a)s E INTIMADO(a)s para, querendo, apresentar resposta a acusação, como determina o art. 396 do Código de
Processo Penal, no prazo de 10 (dez) dias , contados do transcurso deste edital. Fica, ainda, advertido(a) de que deverá constituir advogado
para a apresentação de sua defesa escrita e assisti-lo(a) em todos os atos processuais, sendo que, em não sendo apresentada a defesa escrita
no prazo fixado, será nomeado defensor dativo para a apresentação da mencionada defesa e acompanhá-los(as) nos demais atos processuais.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Danielle S. Coelho de C. Rocha, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Processo n° 000501-46.2018.8.17.0980
Classe: Ação Penal – Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Partes :
Acusado: Jhon lennon de Melo Silva
Advogado – Denis Ricardo rodrigues de souza OAB/PE 31.629
Finalidade: Intimar o(s) procurador (es) acima descrito (s) para tomar (em) ciência da r. sentença: “(...) RH. Vistos e etc., Ex positis , julgo
procedente o pedido de condenação constante da denúncia, com o fim de condenar o denunciado JHON LENNON DE MELO SILVA , já
qualificado na inicial, pela prática do crime capitulados no art. 33, caput, (ter em depósito) da Lei nº 11.343/2006 , o que faço com base no art.
387 do Código de Processo Penal. DOSIMETRIA: A) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP e art. 42, da Lei nº 11.343/2006): a.1) culpabilidade
: o acusado, ao tempo do crime, tinha consciência dos efeitos maléficos do material com ele apreendido, tendo, pois, praticado a ação sem nenhum
juízo de reprovabilidade, embora tivesse condições de assim não atuar, sendo assim desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais, que
a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à aplicação da pena, que envolve a avaliação
de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. a.2) antecedentes : Observa-se
que o acusado tem uma sentença condenatória transitada em julgada em seu desfavor, processo nº 0002353-37.2014.8.17.0660, nesta Comarca
de Goiana, de sorte que a circunstância é favorável , já que a circunstância que será utilizada para efeito de reincidência, na segunda fase da
dosimetria. a.3) conduta social : não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo, pois,
a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que deve
ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser
humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo
não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável . a.5) motivos do crime : sem motivação conhecida
para o crime, circunstância já valorada pelo próprio tipo penal, sendo a circunstância favorável . a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao
próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância.
a.7) consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que não se pode valorar como negativa a simples apreensão de droga,
sendo referida conduta inserida na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação punida, razão pela qual é favorável a
circunstância. a.8) comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o sujeito passivo é a coletividade. Ademais,
seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta do agente, já que se a
vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de atuação daquela e não
do acusado. Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias judiciais, conclui-se
que esta deva se apropriar do patamar do valor atribuído a circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração da pena-base.
a.9) natureza e quantidade da droga apreendida (art. 42, da Lei nº 11.343/06): verifico que foram apreendidos em poder do acusado 755
gramas, da substância entorpecente popularmente conhecida como maconha, quantia que reputo elevada para a realizada de Goiana, cujo efeito
potencialmente lesivo é conhecido, com alto efeito viciante e com consequências deletérias, sendo a circunstância desfavorável B) pena-
base : à vista das circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída aos crimes em destaque e
atento as circunstâncias judiciais influentes (sete) e tendo em conta que foram desfavoráveis ao réu em 02 itens ( a.1 e a.9 ), sendo que a cada
circunstância desfavorável afasta-se mais a pena do quantum mínimo cominado 1 , fixo-a da seguinte forma: b.1) para o delito de tráfico
ilegal de droga (art. 33, Lei nº 11.343/2006): 7 (sete) anos e 6 (seis) meses de pena reclusão e pagamento de 700 (setecentos) dias-multa , com
valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época dos fatos, tendo em vista a evidente pobreza do réu (art. 49
c/c art. 60, caput, do CP); c) atenuantes e agravantes: Conforme se depreende da certidão de fl. 119, o acusado foi condenado, por sentença
irrecorrível, nas penas dos crimes de tráfico de drogas (art. 33, da Lei nº 11.343/06), na ação penal nº 0002353-37.2014.8.17.0660, verificando-
se, pois, a existência da agravante da reincidência . Reconheço ainda a existência de circunstância atenuante da confissão espontânea,
previstas no art. 65, III, “d”, do Código Penal . Contudo, tendo em vista o entendimento de que a circunstância agravante da reincidência ,
prevalece sobre a atenuante da confissão espontânea , nos termos do art. 67 do código penal, aumento a pena-base em 1/6 (um sexto),
dosando-a em: c.1) para o delito de tráfico ilegal de droga (art. 33, Lei nº 11.343/2006): 8(oito) anos e 9(nove) meses de reclusão e pagamento
de 816(oitocentos e dezesseis) dias-multa , fixando o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época dos fatos,
tendo em vista a situação econômica do réu (art. 60 2 , caput, do CP). D) causas de diminuição e aumento (art. 68, CP): ausentes causas
de diminuição e aumento de pena a serem valoradas, conforme já fundamentado, torno a pena do acusado definitiva , quanto a esse crime, em
8(oito) anos e 9(nove) meses de reclusão e pagamento de 816(oitocentos e dezesseis) dias-multa , mantendo-se o valor já fixado .
2. REGIME PRISIONAL E DETRAÇÃO DO PERÍODO DE PRISÃO CAUTELAR (art. 33 do CP e art. 387, § 2º, do CPP): Atento à determinação
do §2º do art. 387 do Código de Processo Penal, diminuo da pena aplicada em razão da prática do crime previsto no art. 33, caput, da Lei
nº 11.343/06, para fim exclusivo de fixação do regime , por ocasião da prolatação da sentença, 6(seis) meses e 25 (vinte e cinco) dias, já
que foi preso em 24/05/2018, permanecendo enclausurado até a presente data. Somando o período ainda a ser cumprido da pena aplicada em
virtude da prática do delito do art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06, deve o acusado cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado , conforme
§ 2 ¿ , letra “a” e § 3 ¿ , ambos do art. 33, do CP. 3. ESTABELECIMENTOS PARA CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE:
Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá/PE ou outro estabelecimento indicado pelo Juiz das Execuções. 4. CUSTAS PROCESSUAIS:
Condeno o réu no pagamento das custas processuais. 5. DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA Para a substituição da pena privativa de liberdade por
pena restritiva de direitos é necessário o atendimento, por parte do réu, dos requisitos a que se refere o art. 44, do Código Penal. Isso posto, NÃO
SUBSTITUO a pena privativa de liberdade por restritiva de direito, uma vez que o acusado não atendeu aos requisitos autorizadores do art. 44,
do CP, sobretudo por ser a pena privativa de liberdade superior a 04 (quatro). 6 – DO SURSIS Se incabível a substituição a que se refere o art.
44, do CP, ou seja, substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direito, pode a execução da pena ser suspensa por 02 (dois) a 04
(quatro) anos ou 04 (quatro) a 06 (seis), conforme o caso concreto, desde que atendidos os requisitos do art. 77, do CP. Isso posto, igualmente
NÃO CONCEDO o benefício, pois o condenado não atendeu aos requisitos legais autorizadores do art. 77, do CPB . 7. LIBERDADE
PARA RECORRER: Denego ao réu o direito de apelar em liberdade, pois respondeu ao processo preso, ainda persistindo os requisitos da
prisão cautelar, e agora, condenado a pena severa, se colocado em liberdade poderá frustrar a aplicação da lei penal ao fugir e colocar em risco
a garantia da ordem pública ao cometer novos crimes, nos termos do art. 312, do CPP. Pelo exposto, determino a manutenção da prisão
preventiva do acusado. 8. REPARAÇÃO DOS DANOS CIVIS Deixo de fixar valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração,
considerando que os crimes atribuídos ao acusado são de perigo abstrato, havendo, a priori, inexistência de resultado naturalístico em desfavor
de ofendido determinado, exceto do Estado, por via indireta. 9. DOS BENS APREENDIDOS Determino a incineração da droga apreendida, na
forma dos art. 32, seus parágrafos e art. 72, da lei n. 11.343/06. Determino ainda o perdimento da quantia de R$ 150,000 apreendida em poder
do acusado, devendo ela ser destinada à doação. 10. PROVIMENTOS FINAIS Uma vez certificado o trânsito em julgado desta sentença,
CARVALHO NETO, Inácio de. Aplicação da pena, editora Forense, segunda edição.
Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
providenciem-se: 10.1 - lançamento do nome do condenado no rol dos culpados; 10.2 - remessa do Boletim Individual ao setor de estatísticas
criminais; 10.3 - expedição de ofício ao TRE/PE para suspensão dos direitos políticos do condenado durante a execução da pena (art. 71, § 2º, do
Código Eleitoral c/c o art. 15, III, CF/88); 10.4- expeça-se a respectiva carta de guia de recolhimento definitiva, em três vias, encaminhando-as ao
Conselho Penitenciário de Pernambuco, ao estabelecimento prisional onde o réu se encontra recolhido e à Vara de Execuções Penais, com cópia
das peças processuais necessárias, as quais encontram-se arroladas no art. 1º da Resolução 115/10 do CNJ. 10.5 - intimação do condenado,
nos termos do art. 50, do CP e art. 686 do CPP, para efetuar o pagamento da pena de multa, que deve ser realizado no prazo de 10 (dez) dias, a
contar do trânsito em julgado; 10.6 - intimação do condenado para pagamento das custas processuais (art. 804, CPP) no prazo acima referido;
10.7 – certidão do efetivo tempo de segregação do condenado relacionado a este processo, acaso ocorrido prisão cautelar, de forma
a se limitar o período restante que falta para cumprimento da pena; 10.8 – comunicação à distribuição e arquivamento dos autos. Publique-
se, registre-se e intimem-se. Goiana, 19 de dezembro de 2018 DANILO FÉLIX AZEVEDO Juiz de Direito
Finalidade: Intimar o(s) procurador (es) acima descrito (s) para apresentarem as suas alegações finais, no prazo legal.
Processo n° 0000029-69.2017.8.17.0980
Classe: Ação Penal – Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Partes :
Acusado: Petronio Ferreira de Morais Junior
Advogado – Clayton Luiz Figueiredo de Melo OAB/PE 26.150-D
Finalidade: Intimar o(s) procurador (es) acima descrito (s) para tomar (em) ciência da r. sentença: “(...) RH. Vistos e etc, Ex positis , JULGO
PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO de condenação constante da denúncia, com o fim de CONDENAR o denunciado PETRÔNIO FERREIRA
DE MORAIS JÚNIOR , já qualificado na inicial, pela prática do crime capitulado no art. 33, caput, (núcleos trazer consigo ) da Lei nº
11.343/2006 , o que faço com base no art. 387 do Código de Processo Penal, bem como, ABSOLVÊ-LO da imputação prevista no art.
35, da Lei nº 11.343/06 , com fulcro no art. 386, VII, do CPP. DOSIMETRIA: A) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP e art. 42, da Lei nº
11.343/2006): a.1) culpabilidade : o acusado, ao tempo do crime, tinha consciência dos efeitos maléficos do material com ele apreendido,
tendo, pois, praticado a ação sem nenhum juízo de reprovabilidade, embora tivesse condições de assim não atuar, sendo assim desfavorável
a circunstância. Ressalte-se, ademais, que a culpabilidade em análise não tem relação com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à
aplicação da pena, que envolve a avaliação de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta
diversa. a.2) antecedentes : Não há registro de sentenças condenatórias transitadas em julgado, em desfavor do réu, de sorte que a circunstância
é favorável . a.3) conduta social : não há informação segura de que o acusado tenha má conduta social na comunidade onde vive, sendo,
pois, a circunstância favorável . a.4) personalidade : pelo que consta dos autos, é normal. Além do mais, a personalidade é circunstância que
deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à psicologia e à psiquiatria, uma vez que nela se deve analisar muito mais o conteúdo do ser
humano do que a embalagem que lhe foi impressa pela sociedade. Destarte, ante a inexistência de elementos mínimos de convicção, entendo
não demonstrar ele personalidade que possa ser valorada em seu desfavor. Favorável . a.5) motivos do crime : sem motivação conhecida
para o crime, circunstância já valorada pelo próprio tipo penal, sendo a circunstância favorável . a.6) circunstâncias do crime : inerentes ao
próprio tipo penal e sem qualquer aspecto adicional que possa ser considerada em desfavor do acusado, sendo favorável a circunstância. a.7)
consequências do crime : normais às espécies em apuração, já que não se pode valorar como negativa a simples apreensão de droga, sendo
referida conduta inserida na formação do próprio tipo penal, pelo próprio desvalor da ação punida, razão pela qual é favorável a circunstância.
a.8) comportamento da vítima : não há comportamento da vítima a ser valorado, pois o sujeito passivo é a coletividade. Ademais, seguindo
corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode prejudicar a situação concreta do agente, já que se a vítima nada
fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação se encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado.
Assim, tendo em conta que a culpabilidade tem um maior peso de valoração sobre as demais circunstâncias judiciais, conclui-se que esta deva
se apropriar do patamar do valor atribuído a circunstância ora analisada, sendo ela desinfluente na valoração da pena-base. a.9) natureza
e quantidade da droga apreendida (art. 42, da Lei nº 11.343/06): verifico que foram apreendidos em poder do acusado cerca de 96,600g da
substância entorpecente popularmente conhecida como crack, cujo efeito potencialmente lesivo e superior ao de outras drogas, com alto efeito
viciante e com consequências deletérias, sendo a circunstância desfavorável ; B) pena-base : à vista das circunstâncias acima analisadas,
dividindo-se a faixa de cominação legal abstratamente atribuída aos crimes em destaque e atento as circunstâncias judiciais influentes e tendo em
conta que algumas delas foram desfavoráveis ao réu, sendo que a cada circunstância desfavorável afasta-se mais a pena do quantum mínimo
cominado 3 , fixo-a da seguinte forma: b.1) para o delito de tráfico ilegal de droga (art. 33, Lei nº 11.343/2006): 7 (sete) anos e 6 (seis) meses
de reclusão e o pagamento de 700 (setecentos) dias-multa , com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente
à época dos fatos, tendo em vista a evidente pobreza do réu (art. 49 c/c art. 60, caput, do CP) . c) atenuantes e agravantes: Reconhecida
a atenuante prevista no art. 65, I, do Código Penal, diminuo a pena base em 1/6 (um sexto), dosando-a em 6(seis) anos e 3(três) meses de
reclusão e o pagamento de 583(quinhentos e oitenta e três) dias-multa , fixando o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente à época dos fatos, tendo em vista a situação econômica do réu (art. 60 4 , caput, do CP). D) causas de diminuição e aumento (art.
68, CP): ausentes causas de diminuição e aumento de pena a serem valoradas, conforme já fundamentado, razão penal qual, torno a pena do
acusado definitiva , quanto a esse crime, em 6(seis) anos e 3(três) meses de reclusão e o pagamento de 583(quinhentos e oitenta e três)
dias-multa , mantendo-se o valor já fixado . 2. REGIME PRISIONAL E DETRAÇÃO DO PERÍODO DE PRISÃO CAUTELAR (art. 33 do CP e
CARVALHO NETO, Inácio de. Aplicação da pena, editora Forense, segunda edição.
Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
art. 387, § 2º, do CPP): Atento à determinação do §2º do art. 387 do Código de Processo Penal, diminuo da pena aplicada em razão da prática
do crime previsto no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06, para fim exclusivo de fixação do regime , por ocasião da prolatação da sentença,
1(um) ano, 11(onze) meses e 15(quinze) dias, já que foi preso em 21/12/2016 e permanece até a presente data. Somando o período ainda a ser
cumprido da pena aplicada em virtude da prática do delito do art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06, deve o acusado cumprir a pena, inicialmente,
em regime semiaberto , conforme §2º, “b” e 3 ¿ , do art. 33, do CP e art. 2°, §§ 1° e 2°, da Lei n° 8.072/90(Lei de Crimes Hediondos). 3.
ESTABELECIMENTOS PARA CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE: Colônia Agroindustrial São João, em Itamaracá/PE ou
outro estabelecimento indicado pelo Juiz das Execuções. 4. CUSTAS PROCESSUAIS: Condeno o réu no pagamento das custas processuais.
5. DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA Para a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos é necessário o atendimento,
por parte do réu, dos requisitos a que se refere o art. 44, do Código Penal. Isso posto, NÃO SUBSTITUO a pena privativa de liberdade por
restritiva de direito, uma vez que o acusado não atendeu aos requisitos autorizadores do art. 44, do CP, sobretudo por ser a pena privativa
de liberdade superior a 04 (quatro). 6 – DO SURSIS Se incabível a substituição a que se refere o art. 44, do CP, ou seja, substituição de
pena privativa de liberdade por restritiva de direito, pode a execução da pena ser suspensa por 02 (dois) a 04 (quatro) anos ou 04 (quatro) a
06 (seis), conforme o caso concreto, desde que atendidos os requisitos do art. 77, do CP. 7. LIBERDADE PARA RECORRER: Compulsando
os autos, noto que o acusado PETRÔNIO FERREIRA DE MORAIS JÚNIOR se encontra preso cautelarmente, desde que teve sua preventiva
decretada. No entanto, não vislumbro qualquer motivo para que tenham o direito de recorrer em liberdade, uma vez que percebo a presença
dos requisitos para decretação de sua prisão preventiva, como forma de se salvaguardar a ordem pública, assegurar a aplicação da lei penal e,
consequentemente, acautelar o meio social, estando presentes os fundamentos da decisão. Ora, as circunstâncias do crime de tráfico de drogas,
bem como a quantidade de drogas apreendida, além das evidências de ser o acusado voltado a prática de delitos, demonstram o risco que a
ordem pública corre na hipótese de ser restabelecida sua liberdade. Saliente-se que os pressupostos da prisão preventiva estão presentes no
caso sob julgamento, haja vista que nesta oportunidade não tratamos mais de prova de existência do crime e de indícios de autoria, tendo em
vista que há um decreto condenatório em desfavor do acusado. De outra banda, deve ser mencionado que o acusado esteve durante todo o
trâmite processual preso cautelarmente, sem que se tenha constatado anteriormente qualquer motivo para conceder-lhes a liberdade, o que, de
fato, também não há agora, quando contra si há um decreto condenatório. Em suma, tendo o réu permanecido segregado durante a instrução
criminal, persistindo os pressupostos ( fumus commissi delicti) e fundamentos ( periculum libertatis ) que autorizaram a manutenção de sua
custódia antecipada, principalmente a garantia da ordem pública, e agora a garantia de aplicação da lei penal, há motivos para a continuidade
de sua segregação cautelar. Por tais razões, nego-lhe o direito de recorrer em liberdade . 8. REPARAÇÃO DOS DANOS CIVIS Deixo de
fixar valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando que os crimes atribuídos ao acusado são de perigo abstrato,
havendo, a priori, inexistência de resultado naturalístico em desfavor de ofendido determinado, exceto do Estado, por via indireta. 9. DOS
BENS APREENDIDOS Determino a incineração da droga apreendida, na forma dos art. 32, seus parágrafos e art. 72, da lei n. 11.343/06.
10. PROVIMENTOS FINAIS: Uma vez certificado o trânsito em julgado desta sentença, providenciem-se: 10.1 - lançamento do nome do
condenado no rol dos culpados; 10.2 - remessa do Boletim Individual ao setor de estatísticas criminais; 10.3 - expedição de ofício ao TRE/PE
para suspensão dos direitos políticos do condenado durante a execução da pena (art. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c o art. 15, III, CF/88); 10.4-
expeça-se a respectiva carta de guia de recolhimento definitiva, em três vias, encaminhando-as ao Conselho Penitenciário de Pernambuco, ao
estabelecimento prisional onde o réu se encontra recolhido e à 3ª Vara de Execuções Penais, com cópia das peças processuais necessárias, as
quais encontram-se arroladas no art. 1º da Resolução 115/10 do CNJ. 10.5 - intimação do condenado, nos termos do art. 50, do CP e art. 686
do CPP, para efetuar o pagamento da pena de multa, que deve ser realizado no prazo de 10 (dez) dias, a contar do trânsito em julgado; 10.6 -
intimação do condenado para pagamento das custas processuais (art. 804, CPP) no prazo acima referido; 10.7 – certidão do efetivo tempo
de segregação do condenado relacionado a este processo, acaso ocorrido prisão cautelar, de forma a se limitar o período restante que
falta para cumprimento da pena; 10.8 – comunicação à distribuição e arquivamento dos autos. Publique-se, registre-se e intimem-se. Goiana,
06 de dezembro de 2018. DANILO FÉLIX AZEVEDO Juiz de Direito
1094
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Gravatá - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Gravatá
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
1095
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Gravatá - 2ª Vara
2ª Vara Cível da Comarca de Gravatá
Processo nº 0000611-19.2018.8.17.2670
REQUERENTE: TAISA FRANCIELLE RIBEIRO ALVES
DE CUJUS: JOAO BATISTA SABINO ALVES
O(A) MM. Juiz(a) de Direito, 2ª Vara Cível, comarca de Gravatá/PE, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a todos quantos virem o presente ou
dele conhecimento tiverem, que neste Juízo tramita a AÇÃO DE INVENTÁRIO, autuada sob nº 0000611-19.2018.8.17.2670 , promovida por
TAÍSA FRANCIELLE RIBEIRO ALVES em face do espólio de JOÃO BATISTA SABINO ALVES , tendo como herdeiros CARLOS DANIEL
RIBEIRO ALVES e TAÍSA FRANCIELLE RIBEIRO ALVES , possuindo o presente a finalidade de CITAR OS RÉUS AUSENTES, INCERTOS,
DESCONHECIDOS, EVENTUAIS HERDEIROS E TERCEIROS INTERESSADOS da referida ação objetivando a provocação, para participar
do processo de Ação de Inventário e Partilha. FICAM OS RÉUS AUSENTES, INCERTOS, DESCONHECIDOS EVENTUAIS HERDEIROS E
TERCEIROS INTERESSADOS, citados através do presente Edital para que no prazo legal de 15 (quinze) dias SE MANIFESTEM ACERCA DA
PETIÇÃO INICIAL, DESPACHO INICIAL E DAS PRIMEIRAS DECLARAÇÕES, contados após o decurso do prazo do edital, querendo, ofereçam
contestação da ação acima mencionada advertindo-o(as) de que se não forem contestados presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo(a) autor(a), artigo 626, § 1º, c/c 259, inciso III do CPC/15. O(A) MM Juiz(a) de Direito despachou conforme ID nº 30196233:
Despacho : “1. Estando a inicial instruída com a Certidão de Óbito de ID nº 24772661, (art.615, parágrafo único, do CPC/15) DECLARO
ABERTO o inventário de JOÃO BATISTA SABINO ALVES. 2. Nos termos do art.617, I, do CPC/15, nomeio inventariante a pessoa da requerente
TAÍSA FRANCIELLE RIBEIRO ALVES, que prestará o compromisso de estilo no prazo de 05 dias e as primeiras declarações no prazo de 20 dias,
(arts.617, parágrafo único c/c 620 caput, CPC/15). 3. Intime-se a inventariante para assinar o termo de compromisso e prestar as primeiras
declarações nos prazos acima determinados. 4. Em seguida, citem-se , na forma do art. 626 do Diploma Processual Civil, para os termos
do inventário e partilha, os herdeiros não representados e os interessados, observando as regras dos §§ 1º ao 3º, e intimem-se as Fazendas
Públicas Federal, Estadual e Municipal, observando as regras do §4º, todos do mesmo artigo acima mencionado. 5. Concluídas as citações, abra-
se vistas dos autos às partes, em Cartório, no prazo de 15 (quinze) dias, para se manifestarem sobre as primeiras declarações (art. 627, CPC).
6. Havendo concordância quanto às primeiras declarações, ao avaliador (art. 630, CPC), se necessário, após o que se manifestem as partes em
15 (quinze) dias (art. 635, CPC). 7. Se concordes com a avaliação, lavre-se termo de últimas declarações (art. 636, CPC), ouvindo-se as partes
no prazo comum de 15 (quinze) dias (art. 637, CPC). 8. Ato contínuo, ao cálculo e digam, em 05 (cinco) dias (art. 638, CPC). 9. Em sucessivo,
voltem-me conclusos os presentes autos. 10. Julgados os cálculos e encerrada a fase do inventário, formulem as partes, no prazo de 15 (quinze)
dias, o pedido de quinhão (art. 647, CPC). 11. Sem controvérsia entre os sucessores quanto aos bens que devam constituir os seus quinhões,
ao Partidor para o esboço (art. 651, CPC). 12. Sobre o esboço, manifestem-se os interessados no prazo de 15 (quinze) dias (art. 652, CPC),
voltando-me os autos conclusos para sentença. GRAVATÁ, 28 de maio de 2018. Brenda Azevedo Paes Barreto Teixeira. Juiz(a) de Direito ”.
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta
ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e
uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-
de-advogado .
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, JOSE GONCALVES DE ABRANTES NETO, o digitei e submeti à conferência
e assinatura(s). GRAVATÁ, 16 de janeiro de 2019 .
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
2ª Vara Cível da Comarca de Gravatá
Processo nº 0000096-18.2017.8.17.2670
AUTOR: ANA MARIA DE MEDEIROS
RÉU: POSSIVEIS INTERESSADOS
EDITAL DE CITAÇÃO
DE EVENTUAIS PROPRIETÁRIOS E TERCEIROS INTERESSADOS
O(A) MM. Juiz(a) de Direito, 2ª Vara Cível, comarca de Gravatá/PE, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a todos quantos virem o presente
ou dele conhecimento tiverem, que neste Juízo tramita a AÇÃO DE USUCAPIÃO ESPECIAL INDIVIDUAL URBANA , autuada sob nº
0000096-18.2017.8.17.2670 , promovida por ANA MARIA DE MEDEIROS referente ao imóvel situado na Rua Glicério Bandeira, n. 21,
Centro, CEP: 55640-000, Gravatá/PE , possuindo o presente a finalidade de citar outros eventuais proprietários e terceiros interessados. FICAM
ASSIM OUTROS EVENTUAIS PROPRIETÁRIOS E TERCEIROS INTERESSADOS, citados através do presente Edital para que no prazo legal de
15 (quinze) dias SE MANIFESTEM ACERCA DA PETIÇÃO INICIAL, DESPACHO INICIAL, contados após o decurso do prazo do edital, querendo,
ofereçam contestação da ação acima mencionada advertindo-o(as) de que se não forem contestados presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os
fatos articulados pelo(a) autor(a), artigo 626, § 1º, c/c 259, inciso III do CPC/15. O(A) MM Juiz(a) de Direito despachou conforme ID nº 21841863:
1096
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Despacho Inicial : “1. Defiro a gratuidade judiciária; 2. Citem-se os confinantes, pessoalmente, nos respectivos endereços, por todo o teor
da presente ação, para, no prazo de 15 (quinze) dias, querendo, contestar a presente, informando-os dos efeitos da revelia e presunção da
veracidade dos fatos articulados na inicial; 3. Citem-se por edital, com prazo de 20 dias (DJE), outros eventuais proprietários e interessados; 4.
Expeça-se Ofício à Prefeitura Municipal de Gravatá, para, no prazo de 15 (quinze) dias, fornecer a planta baixa do imóvel usucapiendo localizado
à Rua Glicério Bandeira, n. 21, Centro, CEP: 55.640-000, Gravatá/PE ; 5. Intimem-se, pessoalmente, os representantes da Fazenda Pública
(Federal, Estadual e Municipal), para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestarem interesse na ação; 6. Após, vista ao Ministério Público. Gravatá/
PE, 25 de julho de 2017. Brenda Azevedo Paes Barreto Teixeira. Juíza de Direito ”.
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta
ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e
uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-
de-advogado .
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, JOSE GONCALVES DE ABRANTES NETO, o digitei e submeti à conferência
e assinatura(s). GRAVATÁ, 15 de janeiro de 2019 .
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
O(A) MM. Juiz(a) de Direito, 2ª Vara Cível, comarca de Gravatá/PE, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a todos quantos virem o presente ou
dele conhecimento tiverem, que neste Juízo tramita a AÇÃO DE INVENTÁRIO, autuada sob nº 0000611-19.2018.8.17.2670 , promovida por
TAÍSA FRANCIELLE RIBEIRO ALVES em face do espólio de JOÃO BATISTA SABINO ALVES , tendo como herdeiros CARLOS DANIEL
RIBEIRO ALVES e TAÍSA FRANCIELLE RIBEIRO ALVES , possuindo o presente a finalidade de CITAR OS RÉUS AUSENTES, INCERTOS,
DESCONHECIDOS, EVENTUAIS HERDEIROS E TERCEIROS INTERESSADOS da referida ação objetivando a provocação, para participar
do processo de Ação de Inventário e Partilha. FICAM OS RÉUS AUSENTES, INCERTOS, DESCONHECIDOS EVENTUAIS HERDEIROS E
TERCEIROS INTERESSADOS, citados através do presente Edital para que no prazo legal de 15 (quinze) dias SE MANIFESTEM ACERCA DA
PETIÇÃO INICIAL, DESPACHO INICIAL E DAS PRIMEIRAS DECLARAÇÕES, contados após o decurso do prazo do edital, querendo, ofereçam
contestação da ação acima mencionada advertindo-o(as) de que se não forem contestados presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo(a) autor(a), artigo 626, § 1º, c/c 259, inciso III do CPC/15. O(A) MM Juiz(a) de Direito despachou conforme ID nº 30196233:
Despacho : “1. Estando a inicial instruída com a Certidão de Óbito de ID nº 24772661, (art.615, parágrafo único, do CPC/15) DECLARO
ABERTO o inventário de JOÃO BATISTA SABINO ALVES. 2. Nos termos do art.617, I, do CPC/15, nomeio inventariante a pessoa da requerente
TAÍSA FRANCIELLE RIBEIRO ALVES, que prestará o compromisso de estilo no prazo de 05 dias e as primeiras declarações no prazo de 20 dias,
(arts.617, parágrafo único c/c 620 caput, CPC/15). 3. Intime-se a inventariante para assinar o termo de compromisso e prestar as primeiras
declarações nos prazos acima determinados. 4. Em seguida, citem-se , na forma do art. 626 do Diploma Processual Civil, para os termos
do inventário e partilha, os herdeiros não representados e os interessados, observando as regras dos §§ 1º ao 3º, e intimem-se as Fazendas
Públicas Federal, Estadual e Municipal, observando as regras do §4º, todos do mesmo artigo acima mencionado. 5. Concluídas as citações, abra-
se vistas dos autos às partes, em Cartório, no prazo de 15 (quinze) dias, para se manifestarem sobre as primeiras declarações (art. 627, CPC).
6. Havendo concordância quanto às primeiras declarações, ao avaliador (art. 630, CPC), se necessário, após o que se manifestem as partes em
15 (quinze) dias (art. 635, CPC). 7. Se concordes com a avaliação, lavre-se termo de últimas declarações (art. 636, CPC), ouvindo-se as partes
no prazo comum de 15 (quinze) dias (art. 637, CPC). 8. Ato contínuo, ao cálculo e digam, em 05 (cinco) dias (art. 638, CPC). 9. Em sucessivo,
voltem-me conclusos os presentes autos. 10. Julgados os cálculos e encerrada a fase do inventário, formulem as partes, no prazo de 15 (quinze)
dias, o pedido de quinhão (art. 647, CPC). 11. Sem controvérsia entre os sucessores quanto aos bens que devam constituir os seus quinhões,
ao Partidor para o esboço (art. 651, CPC). 12. Sobre o esboço, manifestem-se os interessados no prazo de 15 (quinze) dias (art. 652, CPC),
voltando-me os autos conclusos para sentença. GRAVATÁ, 28 de maio de 2018. Brenda Azevedo Paes Barreto Teixeira. Juiz(a) de Direito ”.
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta
ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e
uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-
de-advogado .
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, JOSE GONCALVES DE ABRANTES NETO, o digitei e submeti à conferência
e assinatura(s). GRAVATÁ, 16 de janeiro de 2019 .
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
Segunda Vara Cível da Comarca de Gravatá
1097
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
1098
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Partes:
Autor: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
Advogada: ROSA DANIELLA ARRAES SAMPAIO OAB/PE 018568
Executado: PEDRO FERREIRA DA COSTA
Pelo presente, fica a advogada Rosa Daniella Arraes Sampaio OAB/PE 018568 intimada para, no prazo de 10 (dez) dias,
se pronunciar sobre o Despacho proferido, nos seguintes termos: Compulsando os autos, verifico à fl.78 que o executado pugnou pela alienação
do veículo que sofreu a restrição à fl. 68. Todavia, esclareço ao exequente que apesar de constar restrição o referido veículo não foi apreendido.
Assim, torna-se inviável a alienação pleiteada. Desse modo, determino que o exequente diligencie o endereço do referido veículo para fins
apreensão/penhora. Em seguida, voltem os autos conclusos para apreciar o pedido de fl. 83, no que tange a realização de nova consulta junto
ao BANCEJUD. Intimações necessárias. Cumpra-se. Iati/PE, 02/01/2019 Torricelli Lopes Lira Juiz de Direito
Intimação de Despacho
Partes:
Requerente: Ana Maria Correia Vilarins e Outras
Advogado: Ricardo Jorge Gueiros Cavalcante Junior OAB/PE 020166
Requerido: O Município de Iati/PE
Pelo presente fica o advogado Ricardo Jorge Gueiros Cavalcante Junior OAB/PE 020166 intimado para, no prazo de 10 (dez) dias, especificar
as provas que pretende produzir, justificando-as, nos termos do art. 369 e seguinte do CPC.
Intimação de Sentença
1099
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Partes:
Requerente: VALDERICE CIRILO DA SILVA
Advogado: MARCOS ANTONIO INACIO DA SILVA OAB/PE 00573A
Requerido: O MUNICÍPIO DE IATI/PE
Pelo presente, fica o advogado Marcos Antonio Inácio da Silva OAB/PE 00573A intimado da Sentença proferida, nos seguintes
termos: “(...) Assim , Julgo Improcedentes os pedidos contidos na inicial, o que faço com fundamento no artigo 487, I do CPC. Condeno
a parte autora em custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em 10 % (dez) por cento sobre o valor do proveito econômico,
aplicando a regra contida no artigo 85, §2º, do CPC . Todavia, a exigibilidade fica suspensa nos termos do artigo 98, §3º do CPC. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Iati/PE, 03/01/2019. Torricelli Lopes Lira Juiz de Direito
1100
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Processo nº 0000122-43.2016.8.17.0700
Ação Indenizatória
Requerentes: Ely Daniela Torres Silva e Outros
Requeridos: Instituto de Suporte Educacional, Treinamento e Especialização LTDA – ME e Outros
O Exmo. Sr. Dr. SOLON OTÁVIO DE FRANÇA, Juiz de Direito em Exercício Cumulativo na Vara Única da Comarca de Ibirajuba/PE,
em virtude de Lei etc...
Faz saber a quem possa interessar, que por este Juízo de Direito tramita o processo acima epigrafado, vindo INTIMAR , na qualidade
de causídico dos requerentes, o Bel. HERTONN LEONARDO RODRIGUES SILVA, OAB/PE nº 37.603, e na qualidade de causídicos das
empresas requeridas, o Bel. CÉLIO PEDRO ALVES DE HOLANDA JÚNIOR, OAB/PE nº 40.720, e o Bel. CÍCERO HENRIQUE DA SILVA,
OAB/PE nº 20.668, para fins de se manifestarem, no prazo comum de 30 (trinta) dias, acerca da alegação de incompetência absoluta
formulada pelo Parquet.
E para que chegue ao conhecimento de quem possa interessar, mandou o MM Juiz de Direito expedir este edital.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Ibirajuba, aos vinte e um dias do mês de
janeiro do ano de dois mil e dezenove (21/01/2019). Eu ____, Rodrigo de Arruda Cavalcante, Chefe de Secretaria, digitei-o.
Processo nº 0000213-36.2016.8.17.0700
Ação de Indenizatória
Requerentes: Maria Lucinalva Couto Santos e Outras
Requeridos: Instituto de Suporte Educacional, Treinamento e Especialização LTDA - ME e Outro
O Exmo. Sr. Dr. SOLON OTÁVIO DE FRANÇA, Juiz de Direito em Exercício Cumulativo na Vara Única da Comarca de Ibirajuba/PE,
em virtude de Lei etc...
Faz saber a quem possa interessar, que por este Juízo de Direito tramita o processo acima epigrafado, vindo INTIMAR , na qualidade de
causídico das requerentes e da empresa requerida, respectivamente, o Bel. HERTONN LEONARDO RODRIGUES SILVA, OAB/PE nº 37.603,
e o Bel. CÉLIO PEDRO ALVES DE HOLANDA JÚNIOR, OAB/PE nº 40.720, para fins de se manifestarem, no prazo comum de 30 (trinta)
dias, acerca da alegação de incompetência absoluta formulada pelo Parquet.
E para que chegue ao conhecimento de quem possa interessar, mandou o MM Juiz de Direito expedir este edital.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Ibirajuba, aos vinte e um dias do mês de
janeiro do ano de dois mil e dezenove (21/01/2019). Eu ____, Rodrigo de Arruda Cavalcante, Chefe de Secretaria, digitei-o.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 0000123-28.2016.8.17.0700
Ação Indenizatória
Requerentes: Maria Janailma da Silva e Outros
Requeridos: Instituto de Suporte Educacional, Treinamento e Especialização LTDA – ME e Outros
O Exmo. Sr. Dr. SOLON OTÁVIO DE FRANÇA, Juiz de Direito em Exercício Cumulativo na Vara Única da Comarca de Ibirajuba/PE,
em virtude de Lei etc...
Faz saber a quem possa interessar, que por este Juízo de Direito tramita o processo acima epigrafado, vindo INTIMAR , na qualidade de
causídicos das requerentes e da empresa requerida, o Bel. HERTONN LEONARDO RODRIGUES SILVA, OAB/PE nº 37.603, e o Bel. CÉLIO
1101
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
PEDRO ALVES DE HOLANDA JÚNIOR, OAB/PE nº 40.720, para fins de se manifestarem, no prazo comum de 30 (trinta) dias, acerca da
alegação de incompetência absoluta formulada pelo Parquet.
E para que chegue ao conhecimento de quem possa interessar, mandou o MM Juiz de Direito expedir este edital.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Ibirajuba, aos vinte e um dias do mês de
janeiro do ano de dois mil e dezenove (21/01/2019). Eu ____, Rodrigo de Arruda Cavalcante, Chefe de Secretaria, digitei-o.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 0000124-13.2016.8.17.0700
Ação Indenizatória
Requerentes: Márcia de Farias Pontes e Outros
Requeridos: Instituto de Suporte Educacional, Treinamento e Especialização LTDA – ME e Outros
O Exmo. Sr. Dr. SOLON OTÁVIO DE FRANÇA, Juiz de Direito em Exercício Cumulativo na Vara Única da Comarca de Ibirajuba/PE,
em virtude de Lei etc...
Faz saber a quem possa interessar, que por este Juízo de Direito tramita o processo acima epigrafado, vindo INTIMAR , na qualidade
de causídicos das requerentes e da empresa requerida, respectivamente, o Bel. HERTONN LEONARDO RODRIGUES SILVA, OAB/PE nº
37.603, e o Bel. CÉLIO PEDRO ALVES DE HOLANDA JÚNIOR, OAB/PE nº 40.720, para fins de se manifestarem, no prazo comum de 30
(trinta) dias, acerca da alegação de incompetência absoluta formulada pelo Parquet.
E para que chegue ao conhecimento de quem possa interessar, mandou o MM Juiz de Direito expedir este edital.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Ibirajuba, aos vinte e um dias do mês de
janeiro do ano de dois mil e dezenove (21/01/2019). Eu ____, Rodrigo de Arruda Cavalcante, Chefe de Secretaria, digitei-o.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 0000125-95.2016.8.17.0700
Ação Indenizatória
Requerentes: Carla Danieli Bezerra Ferreira e Outros
Requeridos: Instituto de Suporte Educacional, Treinamento e Especialização LTDA – ME e Outros
O Exmo. Sr. Dr. SOLON OTÁVIO DE FRANÇA, Juiz de Direito em Exercício Cumulativo na Vara Única da Comarca de Ibirajuba/PE,
em virtude de Lei etc...
Faz saber a quem possa interessar, que por este Juízo de Direito tramita o processo acima epigrafado, vindo INTIMAR , na qualidade
de causídico dos requerentes, o Bel. HERTONN LEONARDO RODRIGUES SILVA, OAB/PE nº 37.603, e na qualidade de causídicos das
empresas requeridas, o Bel. CÉLIO PEDRO ALVES DE HOLANDA JÚNIOR, OAB/PE nº 40.720, e o Bel. CÍCERO HENRIQUE DA SILVA,
OAB/PE nº 20.668, para fins de se manifestarem, no prazo comum de 30 (trinta) dias, acerca da alegação de incompetência absoluta
formulada pelo Parquet.
E para que chegue ao conhecimento de quem possa interessar, mandou o MM Juiz de Direito expedir este edital.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Ibirajuba, aos vinte e um dias do mês de
janeiro do ano de dois mil e dezenove (21/01/2019). Eu ____, Rodrigo de Arruda Cavalcante, Chefe de Secretaria, digitei-o.
1102
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Processo nº 0000104-22.2016.8.17.0700
Ação Indenizatória
Requerente: Fernanda Maria da Silva
Requeridos: SODECAP - FADIRE e Outros
O Exmo. Sr. Dr. SOLON OTÁVIO DE FRANÇA, Juiz de Direito em Exercício Cumulativo na Vara Única da Comarca de Ibirajuba/PE,
em virtude de Lei etc...
Faz saber a quem possa interessar, que por este Juízo de Direito tramita o processo acima epigrafado, vindo INTIMAR , na qualidade
de causídicos habilitados, o Bel. MÁRCIO BENEVIDES OMENA DE OLIVEIRA, OAB/PE nº 34.680, o Bel. MURYLLO SALGADO FILHO,
OAB/PE nº 18.527, e o Bel. ROMERO TADEU BORJA DE MELO FILHO, OAB/PE nº 30.030, para fins de se manifestarem, no prazo comum
de 30 (trinta) dias, acerca da alegação de incompetência absoluta formulada pelo Parquet.
E para que chegue ao conhecimento de quem possa interessar, mandou o MM Juiz de Direito expedir este edital.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Ibirajuba, aos vinte e um dias do mês de
janeiro do ano de dois mil e dezenove (21/01/2019). Eu ____, Rodrigo de Arruda Cavalcante, Chefe de Secretaria, digitei-o.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 0000103-37.2016.8.17.2700
Ação Indenizatória
Requerente: João Erivelton Solano de Sobral
Requeridas: SODECAP - FADIRE e Outros
O Exmo. Sr. Dr. SOLON OTÁVIO DE FRANÇA, Juiz de Direito em Exercício Cumulativo na Vara Única da Comarca de Ibirajuba/PE,
em virtude de Lei etc...
Faz saber a quem possa interessar, que por este Juízo de Direito tramita o processo acima epigrafado, vindo INTIMAR , na qualidade
de causídicos habilitados, o Bel. MÁRCIO BENEVIDES OMENA DE OLIVEIRA, OAB/PE nº 34.680, o Bel. MURYLLO SALGADO FILHO,
OAB/PE nº 18.527, e o Bel. ROMERO TADEU BORJA DE MELO FILHO, OAB/PE nº 30.030, para fins de se manifestarem, no prazo comum
de 30 (trinta) dias, acerca da alegação de incompetência absoluta formulada pelo Parquet.
E para que chegue ao conhecimento de quem possa interessar, mandou o MM Juiz de Direito expedir este edital.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Ibirajuba, aos vinte e um dias do mês de
janeiro do ano de dois mil e dezenove (21/01/2019). Eu ____, Rodrigo de Arruda Cavalcante, Chefe de Secretaria, digitei-o.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA (parte final): (...) Isto posto, com fulcro nos arts. 4º e seus incisos, 5º, 1.767, 1772 e 1775, §3º do Código Civil, JULGO PROCEDENTE
o pedido, para decretar a INTERDIÇÃO de Ivonete Ferreira da Silva, qualificada na inicial e nos termos do art. 1.775, §1º do Código Civil NOMEIO
COMO CURADORA da Interditanda Doralice Pereira de Santana. Por consequência, extingo o feito com resolução de mérito, com fulcro no art.
487, I, do CPC. Na forma do art. 1.781 c/c parágrafo único, do art. 1.745, do Código Civil, deixo de exigir caução por parte do(a) Curador(a),
devendo, porém, nos termos do art. 759, I do NCPC, prestar o compromisso de estilo para entrar no exercício do encargo legal que lhe foi atribuído.
Por fim, cumpram-se as determinações do art. 755, §3° do NCPC. Obedecidas as formalidades legais, expeça-se mandado de averbação para
a respectiva inscrição desta sentença no Registro Civil das Pessoas Naturais, onde a Interditanda teve sua Certidão de Nascimento/Casamento
lavrada. Os limites da curatela, nos termos do art. 85 da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, afetarão tão somente os atos relacionados aos
direitos de natureza patrimonial e negocial, sendo declarada sua incapacidade relativa. Ainda, conforme §1 o do mesmo artigo, “A definição da
curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto”. No
exercício da interdição, devem sem respeitadas a restrições dos artigos 1.772, 1.781, 1.782 e 1.783 do Código Civil. Condeno a parte Autora em
custas processuais, porém por ser beneficiária da Gratuidade da Justiça, suspendo a execução na forma e prazo do § 3º do art. 98 do CPC. P.R.I.
Após o trânsito em julgado da presente sentença, arquivem-se. Ipojuca, 19/12/2018. Ildete Veríssimo de Lima Juíza de Direito
SENTENÇA (parte final): (...) Isto posto, com fulcro nos arts. 4º e seus incisos, 5º, 1.767, 1772 e 1775, §3º do Código Civil, JULGO PROCEDENTE
o pedido, para decretar a INTERDIÇÃO de JOSÉ MARIANO DA SILVA, qualificado na inicial, tornando definitiva a curatela provisória concedida,
e nos termos do art. 1.775, §1º do Código Civil NOMEIO COMO CURADORA do Interditando EVÂNIA MARIA DA SILVA . Por consequência,
extingo o feito com resolução de mérito, com fulcro no art. 487, I, do CPC. Na forma do art. 1.781 c/c parágrafo único, do art. 1.745, do Código
Civil, deixo de exigir caução por parte do(a) Curador(a), devendo, porém, nos termos do art. 759, I do NCPC, prestar o compromisso de estilo
para entrar no exercício do encargo legal que lhe foi atribuído. Por fim, cumpra-se as determinações do art. 755, §3° do NCPC. Obedecidas as
formalidades legais expeça-se mandado de averbação para a respectiva inscrição desta sentença no Registro Civil das Pessoas Naturais, onde
o Interditando teve sua Certidão de Nascimento lavrada. Os limites a curatela, nos termos do art. 85 da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015,
afetarão tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, sendo declarada sua incapacidade relativa. Ainda,
conforme §1 o do mesmo artigo, “A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade,
à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto”. No exercício da interdição, devem sem respeitadas a restrições dos artigos 1.772, 1.781, 1.782 e
1.783 do Código Civil. Sem custas, por ter sido promovida sob os auspícios da Justiça Gratuita. P.R.I. Após o trânsito em julgado da presente
sentença, arquivem-se. Ciência ao Ministério Público. IPOJUCA, 20 de dezembro de 2018. Ildete Veríssimo de Lima Juiz(a) de Direito
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SENTENÇA (parte final): (...) Ante o exposto, com fundamento no artigo 485, inciso IV do NCPC, decreto a extinção do processo sem resolução
do mérito. Condeno a parte Autora em custas, porém por ser beneficiário da Gratuidade da Justiça, suspendo a execução na forma e prazo
do art. 98, § 3º do CPC. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. P. R. I. Ipojuca/PE, 11 de dezembro de 2018. Ildete Veríssimo de
Lima Juíza de Direito
SENTENÇA (parte final): (...) Isto posto, com fulcro no art. 485, inc. II e III do NCPC, EXTINGO o presente processo sem resolução de mérito.
Sem custas por ter sido promovida sob os auspícios da justiça gratuita. P.R.I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Ipojuca/PE, 11/12/2018.
Ildete Veríssimo de Lima Juíza de Direito
SENTENÇA (parte final): (...) Isto posto, com fulcro no art. 104 c/c o art. 107 do Código Civil, HOMOLOGO O ACORDO firmado, para que o
mesmo produza seus efeitos legais, servindo como título executivo e, com base no art. 487, inc. III "b", resolvo o mérito da questão por terem
as partes transigido. Proceda-se com a baixa na restrição do bem objeto da presente ação, se, porventura, tenha a mesma sido realizada por
esta serventia, em razão desse processo, através do RENAJUD. Custas satisfeitas. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Ipojuca/
PE, 08/01/2019. Ildete Veríssimo de Lima Juíza de Direito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
SENTENÇA (parte final): (...) Isto posto, com fulcro no art. 104 c/c o art. 107 do Código Civil, HOMOLOGO O ACORDO firmado, para que o
mesmo produza seus efeitos legais, servindo como título executivo e, com base no art. 487, inc. III "b", resolvo o mérito da questão por terem
as partes transigido. Proceda-se com a baixa na restrição do bem objeto da presente ação, se, porventura, tenha a mesma sido realizada por
esta serventia, em razão desse processo, através do RENAJUD. Custas satisfeitas. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Ipojuca/
PE, 08/01/2019. Ildete Veríssimo de Lima Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO
Conforme se verifica no sistema PJE, não houve o recolhimento das custas iniciais.
Assim, intime-se a parte autora, na pessoa de seu advogado, para realizar o pagamento das custas processuais no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de ser cancelada a distribuição do feito (CPC, art. 290).Cumpra-se.Ipojuca(PE), em 7 de dezembro de 2018.EDUARDO JOSÉ LOUREIRO
BURICHELJuiz de Direito
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entender de direito e indicar providências concretas e eficazes, com vista à satisfação do débito exequendo. Cópia da presente, autenticada por
servidor em exercício nesta Unidade, servirá como mandado. Cumpra-se. Ipojuca(PE), em 18 de junho de 2018. EDUARDO JOSÉ LOUREIRO
BURICHEL Juiz de Direito 828
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Dr. Eduardo José Loureiro Burichel, Juiz de Direito da Comarca de Ipojuca, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc....FAZ SABER que
pelo presente edital fica(m) a(s) parte(s) MARCELO SEVERINO PEREIRA DE GOMES e seu(s) advogado(s) devidamente INTIMADOS da
SENTENÇA proferidas nos autos tombado sob o PJE: nº 000839-76.2016.8.17.2730 , ID 35756478 , cuja parte final segue transcrita:
III – DISPOSITIVO.
Ante o exposto, DECRETO, por sentença, o divórcio de MARCELO SEVERINO PEREIRA GOMES e IVANEIDE PEREIRA DE OLIVEIRA
GOMES, dando por termo a sociedade conjugal, ao tempo em que homologo judicialmente os demais aspectos avençados segundo a postulação
apresentada na peça preambular. Em consequência, EXTINGO o processo com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, inciso III, b, do
CPC. Decorrido o trânsito em julgado, determino que a presente sentença seja encaminhada ao juízo competente por meio de carta precatória,
para AVERBAÇÃO desta sentença no Registro de Casamento dos divorciandos, devendo o cônjuge virago voltar a utilizar o nome de solteira, qual
seja, IVANEIDE PERREIRA DE OLIVEIRA, servindo o presente instrumento como MANDADO para AVERBAÇÃO (artigo 10, inciso I, do Código
Civil), não sendo necessária expedição do mandado, visto que a presente sentença segue devidamente autenticado por esta Secretaria. Saliento
que dúvidas do Senhor Oficial de Registro poderão ser dirimidas por meio do telefone: (81) 3181-9432. Custas pela parte demandada, consoante
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cláusula 7 do acordo entabulado entre as partes, ficando dispensado o seu recolhimento pelo fato de ser beneficiária da Justiça Gratuita, sem
prejuízo da aplicação do artigo 98, § 3º, do CPC.P.R.I.Ciência ao Ministério Público. Após, arquivem-se os presentes autos, tendo em vista que as
partes renunciaram ao prazo recursal, consoante cláusula 9 do acordo celebrado.Cópia da presente, autenticada por servidor em exercício nesta
unidade, servirá como Mandado.Cumpra-se.Ipojuca(PE), em 21 de setembro de 2018.EDUARDO JOSÉ LOUREIRO BURICHELJuiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 23/01/2019
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Processo nº 0001991-63.2007.8.17.730
Advogado(s): Bel. Vinícius Magalhães de Sales, OAB/PE nº 24.174 e Bela. Rafaela K. de Lima Silva, OAB/PE nº 46.846.
Pelo presente intimo o(s) nobre(s) advogado(s) de todo teor da SENTENÇA transcrita adiante: SENTENÇA Vistos, etc. Relatório: Tratam-se os
autos de Ação Penal intentada em face de Flávio Marcos de Brito (“Bebé”), devidamente qualificado, imputando-lhe o delito tipificado no artigo
342, §1°, do CP. Recebimento da denúncia em 18/02/2008 (fl. 73). Sentença condenando o acusado em 01(um) ano e 02 (dois) meses anos
de reclusão, proferida em 30/04/2012 (fls. 108/111), em que pese haver evidente erro de cálculo no quantum da pena aplicada. Cientificado o
MP da sentença em 03/05/2012 (fl. 111v), bem como a defesa técnica em 17/05/2012 (fl. 114) Frustrada a intimação pessoal do réu (fls. 115/116
e fl. Sem numeração). Declarado o trânsito em julgado e decretada a prisão (despacho retro e folha sem numeração) Em suma. É o relatório.
Fundamentação: A persecutio criminis in judutio é atribuição do Estado como uma das impostergáveis manifestações da sua soberania. A
possibilidade jurídica da aplicação da sanctio juris, entretanto, está condicionada à rigorosa observância dos prazos determinados no Direito
Material. Por isso mesmo, é necessário o máximo empenho dos órgãos da persecução criminal para evitar que a ação penal do tempo venha
a obstruir os objetivos do processo penal decorrente da declaração da extinção da punibilidade do infrator pela incidência da prescrição, em
qualquer de suas formas. Sendo matéria de ordem pública, a prescrição pode ser declarada em qualquer fase do processo, de ofício, pelo juiz, ou
a requerimento da parte interessada 1 (art. 61 do CPP). A lei fixa prazos dentro dos quais o Estado pode exercer o direito de punir. Ultrapassado
tal prazo, ocorre a prescrição, que faz desaparecer a punibilidade, na forma prevista nos termos do art. 107, IV do Código Penal Brasileiro.
Ademais, pode-se considerar a prescrição penal como um direito fundamental visto que a Constituição Federal elenca apenas duas exceções de
imprescritibilidade no art. 5°, concluindo-se, assim, pela regra da prescritibilidade. No mesmo sentido, o art. 5°, LXXVIII da CF assegura: “a todos,
no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
” No caso em análise, houve condenação de pena em concreto 01 (um) ano e 02 (dois) meses de reclusão. Assim, aplicando-se a pena em
concreto conjuntamente com o art. 109, IV, do CP surge, em tese, a possibilidade da prescrição retroativa da pretensão punitiva estatal a partir
da publicação da sentença condenatória. Ressalte-se, que a prescrição da pretensão punitiva do Estado na modalidade retroativa é medida de
justiça, pois antes da sentença condenatória há a análise da prescrição levando-se em conta a pena máxima. Desta forma, ocorrendo a sentença
condenatória impinge-se a aplicação da pena em concreto e não mais a máxima. Desta feita, a prescrição, depois da sentença condenatória
com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso regula-se pela pena aplicada. Observe-se que da publicação da
sentença condenatória para a frente pode ocorrer a prescrição superveniente, ao passo que da publicação da sentença condenatória para trás
pode ocorrer a prescrição retroativa, espécie de prescrição da pretensão punitiva. No caso sob exame, levando-se em conta que a prescrição
retroativa ocorre entre a publicação da sentença condenatória recorrível e a data do recebimento da denúncia, observo que o Estado perdeu
seu direito de punir em virtude de uma série de entraves e óbices ocorridos durante o trâmite processual, que não teve curso regular e contínuo,
o que justifica a dificuldade encontrada pelo juiz em sentenciá-lo no tempo hábil e, em consequência, o advento da prescrição na modalidade
retroativa. Compulsando os autos, verifico que a pretensão punitiva estatal encontra-se prescrita, na modalidade retroativa, senão vejamos
conforme fundamentos abaixo. Os arts. 109, IV, e 110 do Código Penal assim dispõem: “Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a
sentença final, salvo o disposto no §§ 1 o e 2º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime,
verificando-se: [Redação antiga, anterior à Lei n° 12.234/2010] IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede
a quatro; Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos
fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente. § 1o A prescrição, depois da sentença condenatória
com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada.” [Redação antiga, anterior à Lei n°
12.234/2010] §2° A prescrição, de que trata o parágrafo anterior, pode ter por termo inicial data anterior à do recebimento da denúncia o da queixa.
[Redação antiga, anterior à revogação feita pela Lei n° 12.234/2010]” A denúncia foi recebida no dia 18/02/2008, operando-se a interrupção da
prescrição a teor do art. 117, I do CP. A sentença condenatória foi publicada em 30/04/2012. A pena aplicada na sentença foi superior a um e
não excedente a dois anos, o que, conforme art. 109, IV do CP, aplica-se o prazo prescricional de 04 (quatro) anos. Desta feita, observo que,
contando-se 04 (quatro) anos para trás, iniciando-se no dia 30/04/2012, restou verificada a ocorrência da prescrição retroativa da pretensão
punitiva desde o dia 01/05/2008. Em síntese, entre a publicação da sentença condenatória e o recebimento da denúncia transcorreram mais de 04
(quatro) anos, operando-se, como consequência lógica, a prescrição retroativa da pretensão punitiva estatal. Assim, inapelavelmente operou-se
a prescrição que, como sabido, e a teor do art. 107, IV, do já mencionado código, implica na extinção da punibilidade. Registro, por fim, ser vedado
ao juiz corrigir de ofício erro material que importe aumento de pena, como autoriza concluir julgamento proferido pelo STJ, no HC 250.455-RJ.
Dispositivo: Pelo exposto, declaro a ocorrência da prescrição, nos termos do art. 109, IV c/c art. 110 do Código Penal e, com fundamento no art.
107, IV do mesmo diploma, e na forma do mandamento legal do art. 61 do Código de Processo Penal, DECLARO POR SENTENÇA A EXTINÇÃO
Almeida, José Eulálio Figueiredo de. “Sentença Penal. Doutrina, jurisprudência e prática”. Del Rey, Belo Horizonte, 2002. Pg.336/337.
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DA PUNIBILIDADE de Flávio Marcos de Brito (“Bebé”) em relação ao delito apurado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao MP. Com
o trânsito em julgado e realizada as comunicações de estilo, arquive-se. Ipojuca/PE, 24/04/2017. Idiara Buenos Aires Cavalcanti Juíza de Direito
Ipojuca, 21 de janeiro de 2019. Expedido e transmitido por Leonardo Alves da C. Lima, Técnico Judiciário.
Processo nº 0001991-63.2007.8.17.730
Advogado(s): Bel. Vinícius Magalhães de Sales, OAB/PE nº 24.174 e Bela. Rafaela K. de Lima Silva, OAB/PE nº 46.846.
Pelo presente intimo o(s) nobre(s) advogado(s) de todo teor da DECISÃO transcrita adiante: DECISÃO (Juízo de Retratação Negativo – art. 589,
CPP) O Ministério Público de Pernambuco, irresignado com a sentença de extinção da punibilidade pela prescrição retroativa, interpôs RESE
(fls. 135/137) alegando ter havido equívoco ao ser considerada, para o cálculo da prescrição, a pena final resultante de erro material (01 ano e
02 meses), e não o cálculo da pena, que, se tivesse sido realizado corretamente, corresponderia ao total de 04 (quatro) anos e 01 (um) mês de
reclusão. A defesa apresentou contrarrazões às fls. 130/132, argumentando que erros materiais não podem ser sanados em caso de afronta ao
princípio da reformatio in pejus, consumando-se a prescrição porque ficou claro na sentença condenatória ter sido fixada pena final de 01 (um)
ano e 02 (dois) meses. RELATEI. DECIDO. Não assiste razão ao MP, haja vista ser vedado ao juiz corrigir de ofício erro material que importe
em aumento de pena (STJ, HC 250.455/RJ). Isso posto, MANTENHO A SENTENÇA guerreada (fls. 120/121) em todos os seus termos – art.
589, caput, CPP -. Cientifique-se o Ministério Público. Intime-se a defesa. Em seguir, remetam-se os autos à Egrégia Corte. Ipojuca-PE, 03 de
outubro de 2018. IDIARA BUENOS AIRES CAVALCANTI Juíza de Direito
Ipojuca, 21 de janeiro de 2019. Expedido e transmitido por Leonardo Alves da C. Lima, Técnico Judiciário.
Processo nº 0002842-97.2010.8.17.730
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pelo presente intimo o(s) nobre(s) advogado(s) de todo teor da SENTENÇA transcrita adiante: SENTENÇA Vistos, etc. Relatório: Tratam-se os
autos de Ação Penal intentada em face de Jailson Francisco do Carmo, devidamente qualificado, imputando-lhe o delito tipificado no artigo 14
da Lei n° 10.826/2003. Recebimento da denúncia em 11/01/2011 (fl. 77). Em 21/05/2018, foi proferida sentença condenando o acusado em dois
anos de reclusão, tendo havido a intimação do MP em 07/07/2018 (fls. 179/181v). Certificado o trânsito em julgado para o MP (fl. 182v) Em
suma. É o relatório. Fundamentação: A persecutio criminis in judutio é atribuição do Estado como uma das impostergáveis manifestações da sua
soberania. A possibilidade jurídica da aplicação da sanctio juris, entretanto, está condicionada à rigorosa observância dos prazos determinados
no Direito Material. Por isso mesmo, é necessário o máximo empenho dos órgãos da persecução criminal para evitar que a ação penal do tempo
venha a obstruir os objetivos do processo penal decorrente da declaração da extinção da punibilidade do infrator pela incidência da prescrição,
em qualquer de suas formas. Sendo matéria de ordem pública, a prescrição pode ser declarada em qualquer fase do processo, de ofício, pelo
juiz, ou a requerimento da parte interessada 1 (art. 61 do CPP). A lei fixa prazos dentro dos quais o Estado pode exercer o direito de punir.
Ultrapassado tal prazo, ocorre a prescrição, que faz desaparecer a punibilidade, na forma prevista nos termos do art. 107, IV do Código Penal
Brasileiro. Ademais, pode-se considerar a prescrição penal como um direito fundamental visto que a Constituição Federal elenca apenas duas
exceções de imprescritibilidade no art. 5°, concluindo-se, assim, pela regra da prescritibilidade. No mesmo sentido, o art. 5°, LXXVIII da CF
assegura: “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade
de sua tramitação. ” No caso em análise, houve condenação de pena em concreto 02 (dois) anos de reclusão. Assim, aplicando-se a pena em
concreto conjuntamente com o art. 109, V, do CP surge, em tese, a possibilidade da prescrição retroativa da pretensão punitiva estatal a partir
da publicação da sentença condenatória. Ressalte-se, que a prescrição da pretensão punitiva do Estado na modalidade retroativa é medida de
justiça, pois antes da sentença condenatória há a análise da prescrição levando-se em conta a pena máxima. Desta forma, ocorrendo a sentença
condenatória impinge-se a aplicação da pena em concreto e não mais a máxima. Desta feita, a prescrição, depois da sentença condenatória
com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso regula-se pela pena aplicada. Observe-se que da publicação da
sentença condenatória para a frente pode ocorrer a prescrição superveniente, ao passo que da publicação da sentença condenatória para trás
pode ocorrer a prescrição retroativa, espécie de prescrição da pretensão punitiva. No caso sob exame, levando-se em conta que a prescrição
retroativa ocorre entre a publicação da sentença condenatória recorrível e a data do recebimento da denúncia, observo que o Estado perdeu seu
direito de punir em virtude de uma série de entraves e óbices ocorridos durante o trâmite processual, que não teve curso regular e contínuo, o que
justifica a dificuldade encontrada pelo juiz em sentenciá-lo no tempo hábil e, em consequência, o advento da prescrição na modalidade retroativa.
Compulsando os autos, verifico que a pretensão punitiva estatal encontra-se prescrita, na modalidade retroativa. A denúncia foi recebida no
dia 11/01/2011, operando-se a interrupção da prescrição a teor do art. 117, I do CP. A sentença condenatória foi publicada em 21/05/2018. A
pena aplicada na sentença não excedeu a dois anos, o que, conforme art. 109, V, do CP, aplica-se o prazo prescricional de 04 (quatro) anos. Em
síntese, entre a publicação da sentença condenatória e o recebimento da denúncia transcorreram mais de 04 (quatro) anos, operando-se, como
consequência lógica, a prescrição retroativa da pretensão punitiva estatal. Assim, inapelavelmente operou-se a prescrição que, como sabido, e a
teor do art. 107, IV, do já mencionado código, implica na extinção da punibilidade. 3) Dispositivo: Pelo exposto, declaro a ocorrência da prescrição,
nos termos do art. 109, V c/c art. 110 do Código Penal e, com fundamento no art. 107, IV do mesmo diploma, e na forma do mandamento legal
do art. 61 do Código de Processo Penal, DECLARO POR SENTENÇA A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE de Jailson Francisco do Carmo em
relação ao delito apurado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao MP. Com o trânsito em julgado e realizada as comunicações de estilo,
arquive-se. Ipojuca/PE, 30/08/2018. Idiara Buenos Aires Cavalcanti Juíza de Direito
Ipojuca, 21 de janeiro de 2019. Expedido e transmitido por Leonardo Alves da C. Lima, Técnico Judiciário.
Processo nº 0001070-94.2013.8.17.730
Almeida, José Eulálio Figueiredo de. “Sentença Penal. Doutrina, jurisprudência e prática”. Del Rey, Belo Horizonte, 2002. Pg.336/337.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Acusado(s): Paulo Perez Machado, José Joaquim Dias Fernandes, Alberto Perez Machado, Marcos Jose Bezerra Menezes e Rômulo Pina Dantas
Advogado(s): Bel. Ademar Rigueira Neto, OAB/PE nº 11.308; Bel. Francisco de Assis Leitão, OAB/PE nº 18.663; e Bel. Brunno Tenório Lisboa
dos Santos, OAB/PE nº 24.450.
Pelo presente intimo o(s) nobre(s) advogado(s) de todo teor da SENTENÇA transcrita adiante: SENTENÇA Vistos, etc. 1) Relatório: Tratam-
se os autos de Ação Penal intentada em face de Paulo Perez Machado, José Joaquim Dias Fernandes, Alberto Perez Machado, Marcos
José Bezerra Menezes e Rômulo Pina Dantas, devidamente qualificados, imputando-lhes o delito tipificado no artigo 1°, I, da Lei n° 8.176/91.
Recebimento da denúncia em 26/04/2013 (fl. 200). Sentença condenando os acusados em 01 (um) ano de detenção (fls. 318/320v), da qual o
MP foi intimado em 03/08/2018 (fl. 321v) e tendo sido certificado o trânsito em julgado para o parquet em 14/08/2018 (fl. 322). Em suma. É
o relatório.1) Fundamentação: A persecutio criminis in judutio é atribuição do Estado como uma das impostergáveis manifestações da sua
soberania. A possibilidade jurídica da aplicação da sanctio juris , entretanto, está condicionada à rigorosa observância dos prazos
determinados no Direito Material . Por isso mesmo , é necessário o máximo empenho dos órgãos da persecução criminal para evitar
que a ação penal do tempo venha a obstruir os objetivos do processo penal decorrente da declaração da extinção da punibilidade do infrator
pela incidência da prescrição, em qualquer de suas formas. Sendo matéria de ordem pública , a prescrição pode ser declarada em qualquer
fase do processo, de ofício, pelo juiz, ou a requerimento da parte interessada 1 (art. 61 do CPP). A lei fixa prazos dentro dos quais o Estado
pode exercer o direito de punir. Ultrapassado tal prazo, ocorre a prescrição, que faz desaparecer a punibilidade, na forma prevista nos termos do
art. 107, IV do Código Penal Brasileiro. Ademais, pode-se considerar a prescrição penal como um direito fundamental visto que a Constituição
Federal elenca apenas duas exceções de imprescritibilidade no art. 5°, concluindo-se, assim, pela regra da prescritibilidade. No mesmo sentido,
o art. 5°, LXXVIII da CF assegura: “ a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que
garantam a celeridade de sua tramitação. ” No caso em análise, houve condenação de pena em concreto 01 (um) ano de detenção. Assim,
aplicando-se a pena em concreto conjuntamente com o art. 109, V , do CP surge, em tese, a possibilidade da prescrição retroativa da pretensão
punitiva estatal a partir da publicação da sentença condenatória. Ressalte-se, que a prescrição da pretensão punitiva do Estado na modalidade
retroativa é medida de justiça, pois antes da sentença condenatória há a análise da prescrição levando-se em conta a pena máxima. Desta
forma, ocorrendo a sentença condenatória impinge-se a aplicação da pena em concreto e não mais a máxima. Desta feita, a prescrição, depois
da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso regula-se pela pena aplicada. Observe-
se que da publicação da sentença condenatória para a frente pode ocorrer a prescrição superveniente, ao passo que da publicação da sentença
condenatória para trás pode ocorrer a prescrição retroativa, espécie de prescrição da pretensão punitiva. No caso sob exame, levando-se em
conta que a prescrição retroativa ocorre entre a publicação da sentença condenatória recorrível e a data do recebimento da denúncia, observo
que o Estado perdeu seu direito de punir em virtude de uma série de entraves e óbices ocorridos durante o trâmite processual, que não teve curso
regular e contínuo, o que justifica a dificuldade encontrada pelo juiz em sentenciá-lo no tempo hábil e, em consequência, o advento da prescrição
na modalidade retroativa. Compulsando os autos, verifico que a pretensão punitiva estatal encontra-se prescrita, na modalidade retroativa ,
senão vejamos conforme fundamentos abaixo. A denúncia foi recebida no dia 26/04/2013 , operando-se a interrupção da prescrição a teor
do art. 117, I do CP. A sentença condenatória foi publicada em 02/08/2018 . A pena aplicada na sentença é igual a 01 (um) ano , o que,
conforme art. 109, V do CP, aplica-se o prazo prescricional de 04 (quatro) anos . Em síntese , entre a publicação da sentença condenatória
e o recebimento da denúncia transcorreram mais de 04 (quatro) anos , operando-se, como consequência lógica, a prescrição retroativa da
pretensão punitiva estatal. Assim, inapelavelmente operou-se a prescrição que, como sabido, e a teor do art. 107, IV, do já mencionado código,
implica na extinção da punibilidade. 3) Dispositivo: Pelo exposto, declaro a ocorrência da prescrição retroativa , nos termos do art. 109, V c/c art.
110 do Código Penal e, com fundamento no art. 107, IV do mesmo diploma, e na forma do mandamento legal do art. 61 do Código de Processo
Penal, DECLARO POR SENTENÇA A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE de Paulo Perez Machado, José Joaquim Dias Fernandes, Alberto
Perez Machado, Marcos José Bezerra Menezes e Rômulo Pina Dantas em relação ao delito apurado. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Ciência ao MP. Com o trânsito em julgado e realizada as comunicações de estilo, arquive-se. Ipojuca/PE, 04/09/2018. Idiara Buenos Aires
Cavalcanti Juíza de Direito
Ipojuca, 21 de janeiro de 2019. Expedido e transmitido por Leonardo Alves da C. Lima, Técnico Judiciário.
Processo nº 0000951-80.2006.8.17.0730
Almeida, José Eulálio Figueiredo de. “Sentença Penal. Doutrina, jurisprudência e prática”. Del Rey, Belo Horizonte, 2002. Pg.336/337.
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Advogado(s): Bel. Emerson Davis Leônidas Gomes, OAB/PE nº 8.385 e Bel. Fábio Denílson de Almeida Vasconcelos, OAB/PE nº 28.782.
Pelo presente intimo o(s) nobre(s) advogado(s) para que apresente as contrarrazões recursais no prazo legal.
Ipojuca, 21 de janeiro de 2019. Expedido e transmitido por Leonardo Alves da C. Lima, Técnico Judiciário.
Processo nº 0002997-90.2016.8.17.0730
Advogado(s): Bela. Ludmille T. L. Souza Sales, OAB/PE nº 36.126 e Bela. Rafaella K. de Lima Silva, OAB/PE nº 46.846.
Pelo presente intimo o(s) nobre(s) advogado(s) de todo teor da SENTENÇA transcrita adiante: SENTENÇA Vistos, etc... I – Relatório
O Ministério Público de Pernambuco, amparado no Inquérito Policial n° 02.010.0043.00171/2016-1.3, ofereceu denúncia em face de Mateus
Amaro de Santana, dando-o como incurso nas penas do art. 33 da Lei 11.343/2006 e art. 14 da Lei n° 10.826/2003. Consta na denúncia que no
dia 21 de outubro de 2016, por volta das 10:30h, no Distrito de Nossa Senhora do Ó, Ipojuca/PE, o acusado foi flagrado trazendo consigo 32 (trinta
e dois) invólucros plásticos da substância entorpecente popularmente conhecida por “maconha”, 18 (dezoito) pinos plásticos contendo cocaína e
13 (treze) invólucros plásticos em forma de pedras contendo crak, sem autorização ou em desacordo com determinação legal, além de 01 (uma)
arma de fogo do tipo espingarda, calibre 12, oxidada, com cabo de madeira, marca Rossi, número de série 8746949, com capacidade para 01
(uma) munição, contendo 02 (dois) cartuchos do mesmo calibre da arma. Narra na exordial que policiais militares encontravam-se realizando
rondas na localidade quando receberam informações de que o acusado estaria armado e comercializando drogas e, por essa razão, dirigiram-se
ao local, quando, ao chegarem nas proximidades do mangue, avistaram o acusado com uma arma de fogo nas mãos e de posse de uma pochete,
momento em que deram ordem de parada, no que foram atendidos. Finda por dizer que durante a revista foi apreendida a mencionada arma e as
drogas citadas e que, apesar de ter permanecido em silêncio perante a autoridade policial, informalmente o acusado confessou para os policiais
ser traficante de drogas. Termo de audiência de custódia, oportunidade em que houve a conversão em preventiva da prisão em flagrante (NPU
n° 37637-73.2016.8.17.0810, fls.). APFD (fls. 07/22). Auto de apresentação e apreensão (fl. 16). Pesquisa de antecedentes criminais (fls. 21 e
33/34). Laudo Preliminar (fl. 23). Defesa preliminar apresentada por advogado constituído (fls. 57/62). Recebimento da denúncia (fl. 64). Audiência
de instrução (fl. 75 e mídia fl. 76). Laudo pericial (fl. 90). Memorias (fls. 91/95 e 97/102) É o relatório. Fundamento e decido. II – Fundamentação
Concluída a instrução processual, não havendo nulidades arguidas ou constatadas, bem como tendo o feito tramitado regularmente e estando
pronto para julgamento, impõe-se, em razão da atual fase procedimental, o exame das provas produzidas, a fim de serem valoradas as pretensões
do Ministério Público e, em contrapartida, as que resultaram da defesa, de modo a ser realizada, diante dos fatos que ensejaram a presente
persecução criminal, a pretensão punitiva do Estado. Passo, então, à delimitação das teses da acusação e da defesa. Em sede de alegações
finais o Ministério Público pugnou pela condenação nos termos da denúncia . A defesa, por sua vez, requereu a aplicação da atenuante da
confissão, da causa de diminuição do tráfico privilegiado, além da substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos.
II.1. Materialidade delitiva - Art. 33 da Lei n° 11.343/2006 e incidência da causa de aumento de pena pelo uso de arma de fogo (art. 40, IV, do
mesmo diploma legal), afastando, em atenção à vedação do bis in idem, a incidência do art. 14 da Lei n° 10.826/2003. A materialidade delitiva
restou comprovada por meio do Auto de apresentação e apreensão de fl. 16, Laudo de Constatação Preliminar de fl. 23 e Laudo Pericial de
pesquisa de drogas psicotrópicas (fl. 80), bem como pela prova testemunhal e confissão judicial. Especificamente quanto ao crime previsto no
art. 33 da Lei n° 11.343/2006, não há dúvidas sobre a natureza das drogas apreendidas, pois, segundo o laudo pericial de fl. 90, deu positivo
para cocaína em pedras (“crak”), na quantidade de 1,083g (um grama, oitenta e três miligramas) e em pó branco, na quantia de 3,960g (três
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gramas, novecentos e sessenta miligramas), além de ter sido detectada a presença de THC no material vegetal prensado, pesando 54,930g
(cinquenta e quatro gramas, novecentos e trinta miligramas). As drogas examinadas constam na Portaria n° 344/98 – SVS/MS (LISTAS F1, E
e F2), atualizada por RDC, como substâncias entorpecentes/psicotrópicas de uso proscrito no Brasil, pois podem causar dependência. No que
tange ao crime previsto no art. 14 da Lei n° 10.826/2003, importante registrar que o STJ assentou ser despicienda a comprovação do potencial
ofensivo do artefato através de laudo pericial porque se faz desnecessário perquirir sobre a lesividade concreta da conduta, porquanto o objeto
jurídico tutelado não é a incolumidade física, e sim a segurança pública e a paz social, colocadas em risco com a posse de arma de fogo,
tratando-se de delitos de mera conduta e de perigo abstrato. (Recurso em Habeas Corpus nº 56.303/MG (2015/0025178-1), 5ª Turma do STJ,
Rel. Ribeiro Dantas. DJe 01.02.2017 e Agravo em Recurso Especial nº 1.168.569/GO (2017/0241811-2), STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. DJe
13.10.2017). Tal entendimento é aplicável, mutatis mutandis, à causa de aumento pela traficância de drogas ilícitas com o uso de armas de fogo,
até porque esse aumento se justifica pelo uso como meio de intimidação difusa ou coletiva. Em respeito ao princípio da especialidade e tendo
em vista que, segundo confissão judicial, o acusado empregava a arma de fogo para garantir a comercialização dos entorpecentes, entendo a
apreensão da arma de fogo enquadra-se na causa de aumento de pena contemplado no artigo 40, IV, da Lei nº 11.343/2006. Nesse sentido,
colaciono jurisprudências. TJES-0041459) APELAÇÃO - TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O NARCOTRÁFICO - CONDENAÇÃO
- POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO - ABSOLVIÇÃO - DOSIMETRIA - PENA-BASE - MANTIDA - MENORIDADE
RELATIVA QUANTO A UM DOS ACUSADOS - CAUSA DE DIMINUIÇÃO - ARTIGO 33, § 4º, DA LEI DE DROGAS - CAUSA DE AUMENTO -
EMPREGO DE ARMAS DE FOGO - ENVOLVIMENTO DE MENOR - SANÇÃO PECUNIÁRIA - MANUTENÇÃO - REGIME INICIAL FECHADO
- VEDADA A SUBSTITUIÇÃO - PLEITO DE RESTITUIÇÃO DE VALOR APREENDIDO - IMPOSSIBILIDADE - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
- ARBITRAMENTO - RECURSOS CONHECIDOS E PARCIALMENTE PROVIDOS. Verificado que os recorrentes integravam um grupo armado
estável e permanente para a disseminação de entorpecentes, conserva-se a condenação pelo cometimento dos delitos de tráfico de drogas e
associação para o narcotráfico. Não há que se falar em condenação pelo crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido, tendo em vista
que foi verificado que os armamentos eram utilizados para assegurar os atos de traficância, servindo, inclusive, para enfrentar ataques sofridos por
gangue rival pela disputa de pontos de comércio ilícito de entorpecentes, de modo que as armas apreendidas representam a causa de aumento do
artigo 40, IV, da Lei nº 11.343/2006. (...) (g.n) (Apelação nº 0042814-05.2013.8.08.0024, 1ª Câmara Criminal do TJES, Rel. Ney Batista Coutinho.
j. 10.05.2017, Publ. 19.05.2017) TJMG-0806273) APELAÇÃO CRIMINAL - CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS - DELITO DE ASSOCIAÇÃO
PARA O TRÁFICO (ARTS. 33 E 35, DA LEI 11.343/06) - SENTENÇA CONDENATÓRIA - PRETENDIDA ABSOLVIÇÃO - IMPOSSIBILIDADE -
IDONEIDADE DO TESTEMUNHO POLICIAL - AUTORIA E MATERIALIDADE DEVIDAMENTE COMPROVADAS - PRESENÇA DE PROVA DO
VÍNCULO ESTÁVEL E PERMANENTE - ELEMENTO SUBJETIVO ESPECIAL EXISTENTE - REDIMENSIONAMENTO DAS PENAS - BASES -
POSSIBILIDADE - RECONHECIMENTO DA ATENUANTE DA MENORIDADE RELATIVA - COMPENSAÇÃO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO
ESPONTÂNEA COM A AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA - AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL - ATENUANTES DOS ARTIGOS 65 E 66
DO CPB - INAPLICABILIDADE - CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA PREVISTA NO § 4º DO ART. 33 DA LEI DE DROGAS - NÃO INCIDÊNCIA
- CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS PRATICADO COM EMPREGO DE ARMA DE FOGO - INCIDÊNCIA DA CAUSA DE AUMENTO DO ART.
40, IV, DA LEI 11.343/06 - ABSORÇÃO DA CONDENAÇÃO AUTÔNOMA PELOS CRIMES DOS ARTS. 12 E 14, AMBOS DA LEI 10.826/03
PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE - NECESSIDADE - PROVIDÊNCIA EFETUADA DE OFÍCIO - ABRANDAMENTO DO REGIME, SUBSTITUIÇÃO
DA PENA E CONCESSÃO DE SURSIS - INVIABILIDADE - ISENÇÃO DAS CUSTAS PROCESSUAIS - MATÉRIA PERTINENTE AO JUÍZO DE
EXECUÇÃO - RECURSOS PARCIALMENTE PROVIDOS. (...) A absorção dos crimes de posse e porte de arma pelo delito de tráfico de drogas,
em detrimento do concurso material, deve ocorrer quando o uso da arma está diretamente ligado ao comércio ilícito de entorpecentes, ou seja,
para assegurar o sucesso da mercancia ilícita, fixando-se apenas a causa de aumento do art. 40, IV, da Lei 11.343/06, aos delitos de tráfico e
associação para o tráfico, sob pena de bis in idem (...). (g.n) (Apelação Criminal nº 1955440-05.2015.8.13.0024 (1), 1ª Câmara Criminal do TJMG,
Rel. Wanderley Paiva. j. 04.07.2017, Publ. 10.07.2017) II.2 – Da Autoria O crime contemplado no art. 33 da Lei n° 11.343/2006 inclui-se entre
os que ofendem a incolumidade pública, sob particular aspecto da saúde pública, portanto, caracterizados como crimes de perigo abstrato. Em
realidade, o crime de tráfico de drogas ilícitas é de ação múltipla ou de conteúdo variado, e que não exige dano para ser configurado, bastando
somente que a conduta do agente se subsuma num dos dezoito núcleos previstos. Como se sabe, o perigo abstrato é presumido juris et de jure ,
ou seja, não precisa ser provado, porque a lei contempla a simples prática da ação, que se pressupõe perigosa, completando o tipo incriminador.
Anote-se que a sanção prevista no citado tipo leva em consideração o perigo que as drogas que causam dependência representam à saúde
pública e não a lesão comprovada em caso concreto. Para a formação de um juízo razoável de certeza sobre o comércio de drogas não se faz
necessária prova efetiva do tráfico. A lei não exige prova em flagrante do comércio ilegal de tóxicos, bastando somente elementos indiciários,
tais como a confissão extrajudicial, a quantidade e qualidade da substância apreendida, a conduta e antecedentes do agente, as circunstâncias
da prisão e a origem da droga. As circunstâncias do caso em comento, tais como, a natureza, a quantidade e diversidade das substâncias
apreendidas, bem como as circunstâncias da prisão e a confissão judicial levam a crer que merece acolhida o pleito condenatório , como será
demonstrada abaixo por meio da análise de depoimento testemunhal e confissão, abaixo indicados. A testemunha/policial Edvaldo Moraes de
Araújo Júnior disse em juízo que o acusado foi encontrado na localidade “Zé Ipojuca”, próximo ao mangue, local conhecido como ponto de
venda de drogas, de posse das drogas e da arma de fogo apreendida. O acusado Mateus de Amaro de Santana confessou em juízo que a
propriedade da drogas e da arma de fogo encontradas consigo, afirmando que usava a arma de fogo porque traficava drogas e “ não sabia o
que vem pela frente ”. Disse, ainda, que não faz parte de grupo destinado a vender drogas. Saliento que o depoimento de agentes policiais
é prova válida, conforme consagrado em jurisprudência ( Súmula 75 TJPE); (TJ-MG – Apelação Criminal APR 10188130080339001 MG (TJ-
MG), data de publicação 11/11/2015) . Nesse contexto, fazendo-se um cotejo das provas carreadas, entendo-as suficientes no sentido de proferir
decreto condenatório pelo crime de tráfico ilícito de entorpecentes, na modalidade trazer consigo drogas, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar: Há que se considerar que as circunstâncias do caso (acima expostas) não permitem subsistirem dúvidas
quanto à autoria e materialidade do delito previsto no art. 33 da Lei 11343/2006. As declarações da testemunha que encontrou as drogas ilícitas,
a natureza e a quantidade, além da confissão do réu em juízo, tudo isso dá conta da traficância, sendo certo que todo esse contexto permite
uma segura conclusão de condenação. Portanto, o denunciado praticou fato típico, antijurídico e culpável, não havendo causas de exclusão de
ilicitude ou isenção de pena, não tendo estas sido alegadas pela Defesa, a qual, se alegasse, é quem deveria provar.Por outro lado, já que o
acusado é tecnicamente primário, portador de bons antecedentes, não havendo provas de que se dedique a atividades criminosas ou que integre
organização criminosa, reconheço a incidência da figura privilegiada prevista no §4°, do art. 33, da Lei n° 11.343/2006, impondo a diminuição
da pena em 1/3 (um terço), tendo em vista a natureza de parte da droga apreendida (cocaína). III – Dispositivo. Ante as razões expostas,
JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido formulado na inicial acusatória e, com arrimo no art. 387 CPP, CONDENO o réu Mateus de Amaro
de Santana , como incurso nas penas do art. 33, §4°, c/c art. 40, IV, ambos da Lei nº 11.343/2006 e, com amparo no art. 386, III, do mesmo
diploma legal, ABSOLVO-O da imputação relativa ao crime contemplado no art. 14 da Lei n° 10.826/2003. Atendendo as diretrizes do art. 59
e 68 do Código Penal, passo a dosimetria da pena. IV – Dosimetria. Verifico que o réu agiu com culpabilidade normal à espécie,
de modo que deixo de valorar negativamente; no que se refere aos antecedentes, é tecnicamente primário; não há elementos para se aferir a
conduta social e personalidade do réu; os motivos do delito são típicos às espécies; as circunstâncias dos delitos são negativas, tendo em vista
a natureza de parte das drogas apreendidas (crak, art. 42 da Lei nº 11.343/2006), mas deixo de valorá-la, já que será considerada na terceira
fase do processo de dosimetria da pena, visando evitar bis in idem ; as consequências do delito não fogem às elementares típicas; os delitos
não tem como vítimas pessoas individualizadas; não existem dados para aferir as condições econômicas do réu. À vista dessas circunstâncias,
fixo a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão. Incide, na espécie, a circunstância atenuante da confissão (art. 65, III, “d”, do CP e Súmula 545
do STJ), não concorrendo, por outro lado, circunstância agravante, mas em atenção à Súmula 231 do STJ, deixo de valorá-la, mantendo a pena
anteriormente dosada. Presente a causa de diminuição pena prevista no §4°, do art. 33, da Lei n° 11.343/2006, como já discorrido na
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fundamentação desse julgado, razão pela qual diminuo a pena em 1/3 (um terço), passando a dosá-la em 03 (três) anos e 04 (quatro) meses de
reclusão. Concorrendo, porém, uma causa de aumento de pena prevista no art. 40, IV, da Lei n° 11.343/2006 (emprego de arma de fogo), aumento
a pena anteriormente dosada pela 1/6 (um sexto), considerando a quantidade e natureza da arma de fogo (uso permitido), passando a dosá-la
em 03 (três) anos, 10 (dez) meses e 20 (vinte) dias de reclusão, a qual torno definitiva frente a inexistência de outras causas de aumento.Tendo
em vista que a pena de multa também observa o critério trifásico, diante do acima exposto, fixo, com arrimo nos arts 49 e 60 do CP e art. 42 da
Lei 11.343/2006, a pena de multa em 300 (trezentos) dias-multa, estabelecendo cada dia multa no valor de 1/30 do maior salário-mínimo mensal
vigente na data do fato, levando em consideração a situação econômica do réu. Não havendo mais o que considerar, torno definitiva a pena
em 03 (três) anos, 10 (dez) meses e 20 (vinte) dias de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa, sendo cada dia multa no valor de 1/30 do maior
salário mínimo vigente na data do fato. V – Regime de Cumprimento, Benefícios Penais e demais Providências. Ante o disposto no art. 387, §2°
do CPP promovo a detração hipotética da pena, computando-se a prisão provisória para efeitos unicamente de aferição do regime inicial. Tendo
em vista que o réu encontra-se preso cautelarmente desde o dia 21 de outubro de 2016, fazendo-se a detração da pena imposta nesta sentença
para os fins do referido dispositivo, a pena que sobeja cumprimento é inferior a 04 (quatro) anos. Assim, fixo como regime inicial de cumprimento
como sendo o ABERTO , conforme arts. 33, §§2°, “c” e 3°, do CP, considerando também que o STF assentou ser inconstitucional a imposição
automática de regime inicial fechado (Inf. 672). O sentenciado preenche os requisitos subjetivos e objetivos para a substituição da pena (art. 44,
I, II e III, do CP), razão pela qual, substituo a pena privativa de liberdade imposta, por duas restritiva de direitos, a serem definidas pelo juízo
da execução penal, conforme requerido por meio de ofício, já que dispõe de equipe multidicisplinar, capaz de melhor auxiliar na definição das
penas restritivas mais adequadas à aptidão do sentenciado. Deixo de conceder o benefício da suspensão condicional da pena, em razão de ser
cabível a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos (art. 77, III, do CP). Concedo ao réu o direito de recorrer da
presente sentença em liberdade, tendo em vista o regime de pena aplicado (aberto) e ter havido a conversão da pena privativa de liberdade em
restritiva de direito e multa. Expeça-se alvará de soltura imediatamente. A droga apreendida deverá ser destruída, conforme arts. 50, §3º e 72, da
Lei nº 11.343/2006, devendo ser certificado nos autos. Decreto o perdimento dos bens apreendidos e do produto do crime em favor da
União (art. 91, II do CP). Expedientes necessários. Com o trânsito em julgado, a Secretaria tomará as providências seguintes: a) Lançar o nome
do réu no rol dos culpados; b) Preencher o boletim individual para envio ao ITB/INFOSEG; c) Comunicar a suspensão dos direitos políticos do
réu à Justiça Eleitoral (art. 15, III, da CF); d) Oficiar a Autoridade Policial/Instituto de Criminalística para proceder a destruição da droga; e) Deve,
ainda, ser oficiada à Coordenação de Operações e Recursos Especiais – CORE – da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, conforme Portaria
da SDS n.º 966/2011, para que sejam encaminhadas as armas de fogo/munições apreendidas ao Comando do Exército, no prazo máximo de
48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do art. 25 da Lei nº
10.826/03. f) Expedir a carta de sentença definitiva, remetendo-se cópia ao Conselho Penitenciário do Estado e ao Juiz da Execução; g) Enviar
os autos à Contadoria, para elaborar os cálculos da pena de multa; h) Intimar o sentenciado para realizar o pagamento da pena de multa no
prazo de 10 (dez) dias depois do trânsito em julgado da sentença, registrando que pode ser parcelada desde que requerido no prazo (art. 50 do
CP); i) Em caso de não pagamento da multa e se superior a R$ 1.000,00 (um mil reais) 1 , oficie-se à Procuradoria Estadual para providenciar
a execução da pena de multa. Encaminhem-se cópias: denúncia, sentença, trânsito em julgado da sentença, intimação da sentença, cálculo
da pena de multa e certidão de não pagamento da multa. Condeno o réu no pagamento das custas judiciais (art. 804 do CPP) . Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Arquive-se oportunamente. Ipojuca/PE, 26 de novembro de 2018. Idiara Buenos Aires Cavalcanti. Juíza de Direito
Ipojuca, 21 de janeiro de 2019. Expedido e transmitido por Leonardo Alves da C. Lima, Técnico Judiciário.
Processo nº 0000330-20.2005.8.17.0730
Pelo presente intimo o(s) nobre(s) advogado(s) para que apresente as contrarrazões recursais no prazo legal.
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Ipojuca, 21 de janeiro de 2019. Expedido e transmitido por Leonardo Alves da C. Lima, Técnico Judiciário.
Processo nº 0003730-32.2011.8.17.0730
Pelo presente intimo o(s) nobre(s) advogado(s) para que apresente as contrarrazões recursais no prazo legal.
Ipojuca, 21 de janeiro de 2019. Expedido e transmitido por Leonardo Alves da C. Lima, Técnico Judiciário.
Processo nº 0000932-42.2017.8.17.0730
Pelo presente intimo o(s) nobre(s) advogado(s) de todo teor da SENTENÇA transcrita adiante: SENTENÇAVistos, etc... I – Relatório O Ministério
Público de Pernambuco, amparado no Inquérito Policial n° 02.010.0042.00041/2017-1.3, ofereceu denúncia em face de Edson José da Costa,
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
dando-o como incurso nas penas do arts. 180, caput, primeira figura, e 311, caput, ambos do CP e art. 12 da Lei n° 10.826/03. Consta na
denúncia que no dia 13 de fevereiro de 2017, por volta das 16:00h, no Alto da Bela Vista, s/n, Rurópolis, Ipojuca, o acusado foi flagrado por manter
sob sua guarda 02 (duas) espingardas, 06 (seis) munições e 01 (um) cartucho, todos do calibre 28, bem como 03 (três) munições de calibre 12 e
01 (uma) munição de calibre 20, de uso permitido, em desacordo com determinação legal e, ainda, por adquirir, em proveito próprio e proveniente
do crime de roubo, uma moto CG-150, na cor preta, de modelo Honda, que teve sua placa adulterada com o uso de fita adesiva. Especifica
que o inquérito policial foi iniciado em virtude de informações prestadas pela companheira do acusado, que na data mencionada, se dirigiu até
a delegacia de polícia e declarou que ele bateu na filha do casal, provocando lesões e que guardava, em sua residência, armas, munições,
acessórios e um veículo roubado. Auto de apresentação e apreensão (fl. 36). Consulta ao portal SDS quanto à moto de Placa PGD0546 (fl. 37).
Em audiência de custódia, houve a conversão do flagrante em prisão preventiva (fls. 88/89v). Recebimento da denúncia (fl. 92). Pesquisa de
antecedentes criminais (fl. 107). Resposta à acusação apresentada por advogada constituída (fls. 113/116). Citação (fls. 180/180v). Audiência de
instrução e julgamento (fl. 150). Memorias às fls. 194/196 e 202/203. É o relatório. Fundamento e decido. II – Fundamentação Inicialmente, registro
constar no relatório da autoridade policial que os crimes lesão corporal e roubos serão apurados em inquérito próprio. Concluída a instrução
processual, bem como tendo o feito tramitado regularmente e estando pronto para julgamento, impõe-se, em razão da atual fase procedimental, o
exame das provas produzidas, a fim de serem valoradas as pretensões do Ministério Público e, em contrapartida, as que resultaram da defesa, de
modo a ser realizada, diante dos fatos que ensejaram a presente persecução criminal, a pretensão punitiva do Estado. Passo, então, à delimitação
das teses da acusação e da defesa. Em sede de alegações finais o Ministério Público pugnou pela condenação do acusado nos termos da
denúncia . A defesa, por seu turno, requereu o reconhecimento da atenuante da confissão judicial quanto aos crimes previstos no art. 180 do
CP e art. 12 da Lei n° 10.826/03 e, com relação ao crime capitulado no art. 311 do CP, aduziu que o réu já adquiriu a motocicleta com o sinal
identificador adulterado . II.2.1 Do Crime de Receptação (art. 180, caput, primeira figura, do CP) Na espécie, a MATERIALIDADE do delito
resta sobejamente provada pelo auto de apresentação e apreensão (fl. 36), nota fiscal da moto (fl. 22), consulta ao portal SDS quanto à moto
de Placa PGD0546 (fl. 37), bem como pelos testemunhos prestados em Juízo e declarações do réu. Outrossim, a autoria resta sobejamente
comprovada diante das provas coligidas em Juízo mediante contraditório e ampla defesa, especialmente diante do cotejo das declarações em
sede policial e em juízo das testemunhas. Em sede policial, Maria Domenica da Silva Lima , companheira do acusado, disse que: “... nesta
delegacia contou que seu companheiro Edson José guardava armas e munições na própria casa, bem como disse que ele tinha uma moto na
cor preta que tem conhecimento pelo próprio companheiro ser produto de roubo no Recife/PE;”. (fl. 14) (g.n) O acusado afirmou perante a
autoridade policial que “... comprou a moto e a espingarda do calibre 20 por R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) não sabendo informar o
nome ou a localização que realizou a transação; ... tinha conhecimento que a moto era roubada, não sabendo informar o local; ... notou que a
moto era roubada quando a consultou no site do Detran;”. (fl. 16) (g.n) Em juízo, o acusado , embora tenha negado que soube da origem ilícita da
moto, afirmou a ter comprado, juntamente com as armas de fogo, por R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), bem como disse que o vendedor
não tinha o documento da moto e que não adulterou a placa do veículo, mas ficou utilizando a moto assim porque alguém poderia ter cometido
algum crime antes utilizando-se desse veículo. Ora, fazendo o cotejo desses depoimentos, afigura-se razoável concluir que o acusado adquiriu a
moto sabendo ser produto de crime, pois informou isso a sua companheira, repetiu essa informação perante a autoridade policial e não justificou
adequadamente o porquê de manter a placa adulterada, mesmo negando que tenha sido ele que colocou o adesivo na placa do veículo.
II.2.2 Do Crime de Adulteração de sinal identificador de veículo automotor (art. 311, caput, do CP) A MATERIALIDADE delitiva resta
comprovada por meio das fotografias de fls. 38/39, nas quais conta a demonstração de que fora colocado adesivo preto na placa, adulterando-a
de PGD 0546 para PGD 0548. Diversamente, a autoria delitiva não foi comprovada, já que o acusado negou que tenha adultera ou remarcado
(núcleos do tipo) sinal identificador de veículo automotor, alegando que já adquiriu a moto assim, não tendo sido carreado as autos qualquer
outro elemento de prova. Com efeito, a posse do veículo adulterado por si só não é suficiente para atribuir ao agente o referido crime descrito
no art. 311, do Código Penal Nesse sentido: “ TJPE-0115267) PENAL E PROCESSUAL PENAL. ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR
DE VEÍCULO AUTOMOTOR (ART. 311 DO CP). NÃO COMPROVAÇÃO DA AUTORIA. ABSOLVIÇÃO . APELO NÃO PROVIDO. I - Não há
provas robustas de que o acusado tenha adulterado sinal identificador de veículo automotor. A posse do carro adulterado, por si só,
não é suficiente para atribuir ao agente o referido crime descrito no art. 311, do Código Penal. II - Recurso não provido. Decisão unânime.
(Apelação nº 0015907-11.2013.8.17.0810, 3ª Câmara Criminal do TJPE, Rel. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira. j. 16.08.2016, unânime,
DJe 06.09.2016).” (g.n) II.2.3 Do delito de posse de arma de fogo de uso permitido (art. 12 da Lei n° 10.826/2003) A MATERIALIDADE do
delito tipificado nos art. 12 da Lei n.° 10.826/03, resta sobejamente provada nos autos pela auto de prisão em flagrante (fl. 09/16), bem como pelo
auto de apresentação e apreensão (fl. 36) e inquirição das testemunhas e a confissão do acusado, todos em Juízo. Relativamente à AUTORIA,
o policial militar e testemunha Gleyson Santos da Silva disse em juízo que, diante de denúncias da companheira do acusado, dirigiu-se à
residência dele (acusado), onde foram encontradas as armas de fogo e munições. No mesmo sentido, o policial militar e testemunha Cássio
Luiz de Gusmão Ferreira afirmou que as armas de fogo, munições e o veículo roubado foram encontrados de posse e na casa do acusado,
detalhando que em consulta constaram que a moto encontrado havia sido objeto de roubo. Por sua vez, o acusado confessou a posse das
armas de fogo e munições, compradas, juntamente com a moto, pela quantia de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) a uma pessoa que
disse não ter o documento do veículo, tendo ficado utilizando a moto com o placa adulterada, negando que desconfiasse ser produto de crime.
III – Dispositivo Ante as razões expostas, julgo procedente em parte o pedido formulado na inicial acusatória para: a) condenar o réu
Edson José da Costa , com arrimo no art. 387, como incurso nas penas do art. 180, caput, primeira figura, do CP e art. 12 da Lei n°
10826/03 c/c art. 69 do CP; b) absolvê-lo, com amparo no art. 386, V, do CPP, quanto ao crime previsto no art. art. 311, caput, do CP.
Atendendo as diretrizes do art. 59 e 68 do Código Penal, passo a dosimetria das penas, especificando as penas impostas para cada crime, não
incidindo em violação à individualização da pena, garantia constitucionalmente assegurada ao réu. IV – Dosimetria Verifica-se que o réu agiu
com culpabilidade normal à espécie quanto ao crime de receptação e, acentuada no que tange ao crime do art. 12 da Lei n° 10.826/03, em
razão da quantidade e variabilidade de armas de fogo e munições, deixo de valorar; no que se refere aos antecedentes , o réu é primário,
merecendo valoração positiva; a conduta social e personalidade , não foram levantados dados suficientes, deixo de valorar; os motivos
do delito sãos típicos à espécie; as circunstâncias típicas à espécie, deixo de valorar; consequências , elementares ao tipo penal, pelo que
deixo de valorá-las. O comportamento da vítima é desinfluente. IV.1 – Do crime de Receptação À vista dessas circunstâncias, fixo a pena-
base no mínimo legal, qual seja, 01 (um) ano de reclusão . Não concorrem circunstâncias atenuantes, agravantes nem causas de diminuição (o
bem não é de pequeno valor) ou de aumento de pena, razão pela qual torno definitiva a pena anteriormente aplicada. Tendo em vista que a
pena de multa também observa o critério trifásico, diante do acima exposto, fixo, com arrimo nos arts 49 e 60 do CP, a pena de multa em 10 (dez)
dias-multa, estabelecendo cada dia multa no valor de 1/30 do maior salário-mínimo mensal vigente na data do fato, levando em consideração
a situação econômica do réu. Diante do exposto, torno definitiva a pena, para esse crime, em 01 (um) ano de reclusão e 10 (dez) dias-
multa , estabelecendo cada dia multa no valor de 1/30 do maior salário-mínimo mensal vigente na data do fato, levando em consideração a
situação econômica do réu. IV.2 – Do crime de posse de arma de fogo (art. 12 da Lei n° 10.826/03) À vista das circunstâncias indicadas
acima, fixo a pena-base em 01 (um) ano e 03 (três) meses de detenção. Incide, na espécie, a circunstância atenuante prevista no art. 65, III,
‘d’ (confissão espontânea, uma vez que confessou a propriedade das armas e munições), pelo que em virtude da Súmula 231 do STJ, atenuo a
pena no patamar máximo permitido, qual seja, 03 (três) meses e, não incidindo circunstâncias agravantes, causas de diminuição ou de aumento
de pena, passo a dosar a pena em 01 (um) ano de detenção . Tendo em vista que a pena de multa também observa o critério trifásico, diante
do acima exposto, fixo, com arrimo nos arts 49 e 60 do CP a pena de multa em 10 dias-multa, estabelecendo cada dia multa no valor de
1/30 do maior salário-mínimo mensal vigente na data do fato , levando em consideração a situação econômica do réu. Não havendo mais o
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que considerar, torno definitiva a pena, para esse crime, em 01 (um) ano de detenção , além de 10 (dez) dias-multa, sendo cada dia multa
no valor de 1/30 do maior salário mínimo vigente na data do fato.
IV.3 – Concurso material de crimes
Em sendo aplicável ao caso o art. 69 do CP, visto que os delitos em análise são autônomos, fica o réu condenado definitivamente
a 01 (um) ano reclusão, 01 (um) ano de detenção e 20 (vinte) dias-multa, estabelecendo cada dia multa no valor de
1/30 do maior salário-mínimo mensal vigente na data do fato , levando em consideração a situação econômica do réu,
sendo certo que deve ser executada primeiramente a pena mais grave, a teor do art. 76 do CP.
V – Regime de Cumprimento, Benefícios Penais e demais Providências Diante do quantum de pena aplico, sendo o condenado primário,
fixo como regime inicial de cumprimento como sendo o aberto , conforme arts. 33, §2°, “c”, do CP, ressaltando que o réu foi mantido custodiado
no período de 13/02/2017 até a presente data.Tendo em vista estarem presentes os requisitos do art. 44 do CP , substituo cada pena privativa
de liberdade por uma pena restritiva de direito, a serem especificadas pelo juízo da execução penal. Diante da conversão da pena privativa
de liberdade em restritivas de direito , incabível a suspensão da pena (art. 77, III, do CP). Concedo ao réu o direito de recorrer da presente
sentença em liberdade por não estarem presentes os motivos ensejadores da prisão cautelar (art. 312 do CPP), tendo em vista o regime de
pena aplicado e a conversão em penas restritivas de direito. Expeça-se alvará de soltura imediatamente . Decreto o perdimento dos bens
apreendidos e do produto do crime em favor da União (art. 91, II do CP). Expedientes necessários. A arma apreendida deverá ser encaminhada
ao Comando do Exército , conforme art. 25 da Lei nº 10.826/2003, devendo ser certificado nos autos. Com o trânsito em julgado, a Secretaria
tomará as providências seguintes: a) Lançar o nome do sentenciado no rol dos culpados; b) Preencher o boletim individual para envio ao ITB/
INFOSEG; c) Comunicar a suspensão dos direitos políticos do réu à Justiça Eleitoral (art. 15, III, da CF); d) Expedição guia de execução à Vara
Regional de Execução de Penas Alternativas – VEPA; e) Enviar os autos à Contadoria, para elaborar os cálculos das penas de multa; f) Intimar
o réu para realizar o pagamento da multa no prazo legal, registrando que pode ser parcelada desde que requerido no prazo (art. 50 do CP). Em
caso de não pagamento da multa e se o valor for superior a R$ 1.000,00 (um mil reais) 1 , oficie-se à Procuradoria Estadual para providenciar
a execução da pena de multa. Encaminhem-se cópias: denúncia, sentença, trânsito em julgado da sentença, intimação da sentença, cálculo da
pena de multa, intimação e certidão de não pagamento da multa; g) oficiar ao IC para que proceda ao envio da arma apreendida ao Comando
do Exército; h) oficiar a autoridade policial para que, caso não já o tenha feito, restitua a moto apreendida ao seu legítimo proprietário; Condeno
o réu no pagamento das custas judiciais (art. 804 do CPP) . Caso ocorra o trânsito em julgado para o MP, deve a Secretaria, antes de
adotar as providências indicadas nas alíneas acima, fazer conclusão a fim de que seja deliberada sobre a extinção da punibilidade pelo
cumprimento da pena . Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-se oportunamente. Ipojuca, 26 de setembro de 2018. Idiara Buenos
Aires Cavalcanti Juíza de Direito
Ipojuca, 21 de janeiro de 2019. Expedido e transmitido por Leonardo Alves da C. Lima, Técnico Judiciário.
Processo nº 0000932-42.2017.8.17.0810
Pelo presente intimo o(s) nobre(s) advogado(s) de todo teor do DESPACHO transcrito adiante: DESPACHO Intime-se a defesa técnica acerca
da sentença condenatória, bem como para no prazo de 05 (cinco) dias provar que comunicou a renúncia ao mandante, ressaltando que durante
os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo (art. 112 do NCPC
c/c art. 3° do CPP). Ipojuca, 29 de novembro de 2018. Idiara Buenos Aires Cavalcanti Juíza de Direito
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Ipojuca, 21 de janeiro de 2019. Expedido e transmitido por Leonardo Alves da C. Lima, Técnico Judiciário.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a(o) GENEZIO FERREIRA DA SILVA, alcunha o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de
Direito, situado à AV FRANCISCO ALVES DE SOUZA, s/nº - Centro Ipojuca/PE Telefone: (81) 3181-9427 - (81) 3181-9430 Fax: (81) 3181-9432,
tramita a ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0001700-87.2012.8.17.0730, aforada por Ministério Público do Estado de
Pernambuco, em desfavor de GENEZIO FERREIRA DA SILVA.
Assim, fica o mesmo INTIMADO para que efetue o pagamento de multa penal, conforme planilha expedida pela Contadoria Judicial
deste Juízo, a ser efetuado em conta de titularidade do Fundo Penitenciario de Pernambuco, no Banco do Brasil, Agência 3234-4, Conta Corrente
11.432-5 .
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Diego Moura da Silva Lopes, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Data: 16/01/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pelo presente, ficam os interessados intimados do despacho prolatada no processo abaixo relacionado:
Processo nº: 0000462-31.2016.8.17.0750
Classe: Procedimento ordinário
Expediente nº: 2019.0091.000104
Partes: Requerente Selma Martins de Albuquerque
Advogado Mysheva Freire Ferrão Martins (OAB/PE.027410)
Requerido Telemar - Norte Leste S/A
Advogado Erik Limongi Sial (OAB/PE.015178)
DECISÃO Trata-se de Embargos de Declaração opostos pela requerida TELEMAR NORTE LESTE S.A. ao argumento de existência de omissão
no comando sentencial, face a ausência de fixação de honorários sucumbenciais, ainda que com exigibilidade suspensa, vez que devidamente
contestada a demanda e extinta por desistência da parte autora. Devidamente intimada a parte autora manteve-se inerte. É o relato do necessário.
Prima facie, se observa tratar-se de manejo de embargos de declaração com o propósito de se contrapor aos elementos de convicção do julgador
e não, verdadeiramente de contradição, omissão ou obscuridade a clamar o complemento do decisum . Neste diapasão, afere-se que pretende
a embargante valer-se de tal recurso para o fim de infirmar o entendimento do julgador no sentido de inexistir citação/contestação. Lado outro,
há de se ter em mente que o magistrado finda o exercício de sua jurisdição com a prolação da sentença, somente lhe sendo possível alterá-
la nos exatos termos do artigo 1.022 do CPC, não se vislumbrando nos autos a omissão por parte do julgador, mas sim, verdadeiro julgamento
de forma diversa do pretendido pela parte requerida. Desta forma, apesar da diligência da embargante em promover o prequestionamento, não
se verifica a ocorrência de qualquer das hipóteses descritas no art. 1.022 do CPC, uma vez que o manejo do presente recurso materializa em
si irresignação com o julgado e intento de modificação do mesmo por meio do desmerecimento do convencimento exposto e da valoração da
prova tal como realizado. Desse modo, conhece-se os embargos e no mérito nega-lhes provimento, mantendo-se a sentença embargada, eis
que a questão não envolve dúvida, obscuridade ou contradição e se imputa ao julgador error in procedendo , devendo-se buscar a reforma da
sentença através da via adequada, ou seja recurso de apelação. Publique-se, Registre-se, Intimem-se e, com o trânsito em julgado, Arquivem-
se com as baixas de estilo. Ofertado recurso pela parte requerida, intimem-se a parte autora para apresentar contrarrazões, remetendo-se os
autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco para análise do recurso ofertado. Cumpra-se. Itaíba/PE em 08 de agosto de 2018.
Patrick de Melo Gariolli Juiz de Direito
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O Exmo. Sr. Dr. Icaro Nobre Fonseca , Juiz de Direito desta comarca de Itambé/PE, na forma da Lei etc.
FAZ SABER a todos quanto este EDITAL virem ou dele conhecimento tiver e a quem interessar possa, que por este Juízo foi
procedida à REVISÃO e ORGANIZAÇÃO da LISTA DE CONVOCAÇÃO DE JURADOS para o ano de 2019, desta Comarca, nos termos do art. 439
e seguintes do Código de Processo Penal Vigente, que ficou assim constituída:
04 Alexandre da Silva Marinho Professor Rua Severino Belarmino Marinho, nº 56, Itambé/PE
05 Alexandre Gouveia de Freitas Professor Rua Francisca Cândida de Oliveira, s/n, Ibiranga
06 Amanda de Alcântara Marinho Santos Estudante Avenida João Paulo Ferreira, nº 61, Planalto, Itambé/PE
07 Ana Carolina Pereira da Silva Estudante Avenida Nossa Senhora das Graças, nº 28, Ibiranga, Itambé/
PE
08 Ana Cláudia Rocha da Silva Professora Rua Juiz Roberto Guimarães, nº 431, Centro, Itambé/PE
09 Ana Jaqueline Chaves Marinho Nutricionista Rua André Vidal de Negreiros, nº 24, Vila da Cohab, Itambé/
PE
10 Anayde Paula Alves dos Santos Professora Praça José César Bandeira de Melo, s/n, Centro, Itambé/PE
11 Anderson Santos Ferreira Estudante Rua Dona Maria Rita Rodrigues, nº 11, Quadra O, Vila Rafael
Pacifico, Itambé/PE
12 Anderson Santos Ferreira Estudante Rua B, nº 14, Vila Rafael Pacifico, Itambé/PE
13 Andson José de Sousa Costa Fisioterapeuta Rua do Jasmim, nº 18, Jardim Bela Vista, Itambé/PE
14 Antônio Dias de Araújo Neto Estudante Escritório do Advogado Marcos Henrique – Praça Monsenhor
Júlio Maria, s/n, Centro, Itambé/PE
15 Arthur Alcântara Marinho Estudante Avenida João Paulo Ferreira, nº 61, Planalto, Itambé/PE
16 Aystarllen Barbosa de Melo Estudante Rua José César Bandeira de Melo, nº 151-A, Itambé/PE
17 Camila Danyelle da Silva Lima Auxiliar de escritório Rua
e Antonieta Cabral, nº 146, Planalto, Itambé/PE
assemelhados
18 Carlos André Costa dos Reis Professor Rua Joaquim Andrade Araújo, nº 56, Salgadeira, Itambé/PE
19 Carlos Antônio de A. Cavalcanti Bancário Rua Joaquim Nabuco, Centro, Itambé/PE
20 Carlos Maviael de Carvalho Engenheiro Avenida Frei Damião, nº 525, Jardim Bela Vista, Itambé/PE
21 Claudio Lourenço dos Santos Professor Rua Adelmo Medeiros, nº 07, Planalto, Itambé/PE
22 Clayton Inácio Pereira Outros Avenida Eliud Falcão, nº 294, Centro, Itambé/PE
33 Ezivan Marinho da Silva Estudante Rua Projetada “H”, nº 27, Ibiranga, Itambé/PE
34 Fábio Ferreira da Silva Professor Rua Nova Artéria, Ibiranga, Itambé/PE
35 Flávia Layse dos Santos Costa Estudante Rua Pascoal Carrazzone, nº 368, Centro, Itambé/PE
36 Franklin Ornilo de Lira Profesor Quadra “O”, nº 19, Vila Rafael Pacifico, Itambé/PE
37 Gabriela de Souza Cavalcante Func. Pública Rua André Vidal de Negreiros, nº 16, Itambé/PE
38 Gênesis Martins de Oliveira Estudante Rua João Marinho de Andrade, Ibiranga, Itambé/PE
39 Girlani Félix do Nascimento Estudante Rua Luiz Guerra C. Gaião, nº 67, Itambé/PE
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40 Glaucilene Dias de Araújo Professora Rua Manoel Guedes Correia Gondim, nº 497, Loteamento
Figueiredo, Itambé/PE
41 Iris Gomes da Silva Professor e Instrutor Rua Joaquim Nabuco, nº 295, Centro, Itambé/PE
42 Isabelle Melo Ferreira Costureira Rua Antonio Severino de Paiva, nº 155, Jardim Bela Vista,
Itambé/PE
43 Isabhor da Silva Ramos Estudante Rua da Penha, nº 219, Centro, Itambé/PE
44 Isaías de Pontes Souza Outros Rua Eloi Pereira de Andrade, nº 351, Planalto, Itambé/PE
45 Íttalo Ornilo de Lima Estudante Rua Antonio Severino Paiva, nº 140, Jardim bela Vista,
Itambé/PE
46 Ivaldo de Souza Marinho Estudante Rua Adelmo Ribeiro de Medeiros, nº 16, Planalto, Itambé/PE
47 Ivana Nascimento da Silva Pontes Professora Rua 15 de Novembro, nº 163, Centro, Itambé/PE
48 Janaína da Silva Araújo Estudante Rua João Paulo Ferreira, nº 400, Planalto, Itambé/PE
49 Jânio José Pontes de Araújo Func. Público Rua Eliud Falcão, nº 148, Itambé/PE
50 Jasson Barbosa Gomes Estudante Rua Pascoal Carrazzoni, Itambé/PE
51 Jean Carlos Ferreira de Lima Professor Praça Getúlio Vargas, Itambé/PE
52 Jessica Rayane de Oliveira Aguiar Estudante Rua Professora Maria Francisca Lima, nº 174, Salgadera,
Itambé/PE
53 Jose Alberto do N. Guedes Estudante Rua do Buracão, s/n, Caricé, Itambé/PE
54 José Antônio Pacheco Neto Professor Rua 15 de Novembro, nº 60, Itambé/PE
55 José Luiz Martins dos Santos Estudante Rua Juiz Roberto Guimarães, nº 289, Itambé/PE
56 José Marcos Daniel de Oliveira Estudante Rua 15 de Novembro, Itambé/PE
57 Jussara Freire de Andrade Souza Psicóloga Rua Joaquim Nabuco, nº 69, Centro, Itambé/PE
58 Keyane da Silva e Silva Estudante Rua Juiz Roberto Guimarães, nº 309, Centro, Itambé/PE
59 Larissa de Lourdes Domingos da Silva Estudante Rua Eloi Pereira de Andrade, nº 292, Planalto, Itambé/PE
60 Lucas Eduardo Dutra Quirino Nunes Estudante Avenida Frei Damião, nº 465, Jardim Bela Vista, Itambé/PE
61 Magda Melry Henrique da Silva Estudante Praça Monsenhor Júlio Maria, nº 135, Itambé/PE
62 Maiára Beatriz da Silva Estudante Avenida das Rosas, nº 305, Bela Vista, Itambé/PE
63 Márcia Henrique da Silva Professora Rua João L. de Araújo, Itambé/PE
64 Márcio Carlos da Silva Santos Func. Público Rua Costa e Silva, nº 329, Centro, Itambé/PE
65 Marciel Marinho de Pontes Professor Rua Três, nº 24, Vila da Cohab, Itambé/PE
66 Marcília Henrique da Silva Func. Pública Praça Getúlio Vargas, nº 208, Itambé/PE
67 Maria de Fátima da Silva Alves Outros Rua Santo Antônio, nº 40, Centro, Itambé/PE
68 Maria do Socorro P. de Oliveira Func. Pública Rua Nova Artéria, s/n, Ibiranga, Itambé/PE
69 Maria Gisele Veloso da Silva Professora Rua Genaro Salvino Carrazzoni, nº 47, Itambé/PE
70 Maria Netânia S. de Araújo Professora Rua São João, nº 59, Itambé/PE
71 Maria Ranyere C. de Araújo Professora Rua Joaquim Nabuco, s/n, Itambé/PE
72 Maria Raquel Tavares de Pontes Estudante Praça Nossa Senhora das Graças, nº 144, Itambé/PE
73 Marlys Santos de Lima Estudante Rua da Penha, nº 83, Centro, Itambé/PE
74 Mateus Soares de Araújo Pereira Estudante Rua Joaquim Nabuco, nº 137, Centro, Itambé/PE
75 Melry Iomar Ribeiro Pimentel Professora Rua Genaro Savino Carrazoni, s/n, Itambé/PE
76 Michael Fillipe de Andrade Paiva Outros Rua Presidente Costa e Silva, nº 274, Centro, Itambé/PE
77 Monnara Naylma Henrique Pontes Estudante Praça Monsenhor Júlio Maria, nº 135, Centro, Itambé/PE
78 Mônica Silva e Souza Estudante Rua Antonio Gomes Coutinho, nº 294, Itambé/PE
79 Nadja Maria Barbosa de Amorim Func. Público Rua Eliud Falcão, nº 117, Itambé/PE
80 Nair Zoraia de Souza Professora Praça Getúlio Vargas, nº 125, Itambé/PE
81 Nayanne Augusta Monteiro da Silva Professora Rua Josué de Castro, nº 84, Centro, Itambé/PE (endereço do
trabalho)
82 Nalva Martiniano da Silva Estudante Rua São Sebastião, nº 129, Centro, Itambé/PE
83 Natália Kelly Ferreira Bispo Estudante Rua José César Marinho Falcão, nº 305, Loteamento Dr.
Francisco Cordeiro, Itambé/PE
84 Oséias Rodrigues de Souza Professor Rua João Paulo Ferreira, nº 245, Itambé/PE
85 Rafael Cabral Paulino Professor Rua das Hortênsias, nº 306, Jardim bela Vista, Itambé/PE
86 Raphaela Nathália Lima Ribeiro Estudante Rua Dr. Virgílio Cordeiro, nº 95, Centro, Itambé/PE
87 Roberto Batista da S. Júnior Téc. Segurança do Rua Senador Marcos Freire, nº 24, Itambé/PE
Trabalho
88 Rosangela Rodrigues da Silva Ferreira Estudante Rua São Pedro, nº 229, Centro, Itambé/PE
89 Rubevânia dos Santos Func. Pública Rua Manoel Guedes C. Gondim, Itambé/PE
90 Samella Pontes Menezes Estudante Rua Manoel César Marinho Falcão, nº 42, Planalto, Itambé/
PE
91 Sandra Luciene Soares da Silva Professora Rua Senador Paulo Guerra, nº 730, Centro, Itambé/PE
92 Sandra Silva de V. Rocha Professora Rua São João, nº 73, Itambé/PE
93 Sérgio Andrade de Moura Professor Rua José Bonifácio de Andrade, nº 15, Itambé/PE
94 Simone Doía Pacheco Professora Rua Juscelino Kubstchek, Itambé/PE
95 Solange Andrade de Moura Professora Rua Dr. Correia Lima, nº 223, Itambé/PE
96 Sunara Soares da Costa Professora Avenida João Paulo Ferreira, nº 85, Planalto, Itambé/PE
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10 2 Veronica Basílio de Amorim Professora Rua Dr. Marion Oliveira da Silva, nº 19, Jardim Bela Vista,
Itambé/PE
10 3 Wanderléia Vicente de Araújo Estudante Rua Severino Nunes Ribeiro, nº 613, Planalto, Itambé/PE
10 4 Wanderson da Silva Dias Outros Rua Hermírio Borba Filho, nº 115, (Travessa do Cemitério)
Centro, Itambé/PE
10 5 Yara de Fátima Nascimento Andrade Professora Rua Juscelino Kubstcheck, nº 26, Centro, Itambé/PE
Os Jurados acima mencionados residem neste Município. E para que chegue ao conhecimento de todos, determinou o M.M. Juiz
a expedição do presente edital e publicação no Diário Oficial do Poder Judiciário deste Estado e a afixação de cópia no local de costume na Sede do
Fórum local. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Itambé, Estado de Pernambuco aos 21 (vinte e um) dias do mês de janeiro do ano de dois
mil e dezenove (2019) Eu,______, Ana Maria dos Santos, matrícula 181283-1, servidora à disposição, digitei.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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PODER JUDICIÁRIO
JUÍZO DE DIREITO DE ITAPISSUMA
VARA ÚNICA
INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA abaixo transcrita prolatada nos autos
do Processo Judicial a seguir:
Processo nº.0000397-47.2015.8.17.0790
Classe: Readptação Contratual
Partes:
Requerente: Gedy Lira da Silva
Advogado: Guilherme Andrade Coutinho, OAB/PE nº 36.645
Requerido: Banco Bradesco S/A
SENTENÇA
Vistos etc.
Gedy Lira Silva ingressou com a presente Ação Ordinária de Readaptação Contratual em face do Banco Bradesco S/A , todos
devidamente qualificados. Juntou documentos (fls. 32/53).
Foi formulado pedido de desistência da ação antes de exarado despacho inicial (fl. 54).
É o relatório. Passo a decidir .
Destaco, desde logo, que não foi oferecida contestação, o que permite a homologação do pedido de desistência, independentemente
na anuência da parte demanda, conforme se extrai do artigo 485, § 4º, do CPC/2015.
Assim, tendo em vista o pedido de desistência formulado pelo requerente (fl. 54), através de advogado com poderes especiais para
tanto, HOMOLOGO, por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, a desistência apresentada e, em consequência, JULGO
EXTINTO o presente processo, sem resolução do mérito, com fundamento no artigo 485, VIII, do CPC/2015.
Condeno o requerente no pagamento de custas, ao tempo em que, deixo de condená-la em honorários advocatícios, por ausência
de angularização processual. Fica suspensa a exigibilidade do pagamento das custas, face ao benefício da gratuidade da justiça, ora deferido.
P.R.I.C.
Eu, Carmelinda Souza, servidora à disposição, digitei e submeti a conferência da Chefe de Secretaria, Joyceli Aparecida de Freitas Monteiro.
Itapissuma, 21 de janeiro de 2019.
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Perícia designada para o dia 08 DE FEVEREIRO DE 2019, ÀS 11h45m, no consultório situado à Avenida Visconde de Albuquerque, nº
776 - Madalena - Recife - PE
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009,
publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, intime-se à parte autora para que
se pronuncie sobre a certidão do senhor Oficial de Justiça de fls.125/125v, e requerer o que for de direito, no prazo de quinze 15) dias.
DESPACHO: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009,
publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, intime-se à parte autora para
que se pronuncie sobre a certidão do senhor Oficial de Justiça de fls.105/105v, constante nos autos, e requerer o que for de direito, no prazo
de quinze 15) dias. Cível
DESPACHO: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009,
publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, intime-se à parte autora para que
se pronuncie sobre a certidão do senhor Oficial de Justiça de fls.127/128, e requerer o que entender de direito, no prazo de quinze 15) dias.
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DESPACHO: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009,
publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, intime-se à parte autora para que
se pronuncie sobre a certidão do senhor Oficial de Justiça de fls.135/135v, e requerer o que entender de direito, no prazo de quinze 15) dias.
DESPACHO: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009,
publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, considerando o Trânsito em Julgado
da Sentença proferida nos autos acima, Intime-se as partes, para que, querendo dar início ao cumprimento/execução de sentença, deverá fazê-lo
por meio do Sistema PJe. Conforme INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13, DE 25 DE MAIO DE 2016, publicada no DJE/PE em 27.05.2016, tornando
obrigatório os cumprimentos/execuções de sentenças exaradas em processos físicos, que venham a ser iniciados a partir de 1º de julho de 2016,
serão processados, exclusivamente, pelo Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJe, observando os artigos 1º e 2° da referida instrução.
DESPACHO: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009,
publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 e Despacho Judicial, fls.369, intime-se
à parte 369, SULAMÉRICA SEGUROS DE PESSOAS E PREVIDÊNCIA S/A, para que se apresente alegações finais, no prazo de quinze 15) dias.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a PARTE AUTORA COM URGÊNCIA (PRAZO DE 05 DIAS) PARA
COMPARECER À SECRETARIA A FIM DE VERIFICAR OS VALORES A SEREM PAGOS DA CARTA PRECATÓRIA E PROVIDENCIAR O
ENCAMINHAMENTO DO COMPROVANTE À 41ª VARA CÍVEL DO RIO DE JANEIRO/RJ.Jaboatão dos Guararapes (PE), 10/01/2019.Mayana
da Silva Araújo. Técnica Judiciária de ordem da M.M Juíza de Direito.
Sexta Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Processo nº 0059320-11.2012.8.17.0810Vistos, etc.I - Expeça-se alvará em favor da parte credora dos valores penhorados via bacenjud e indicado
à fl. 57; II - Indefiro o pedido de levar a leilão o veículo penhorado, uma vez que a parte exequente não informou a localização deste, havendo
apenas restrição online via RENAJUD efetivada por este juízo. Desta feita, com base no artigo 840, §1º, CPC1, intime-se a parte exequente para
indicar e qualificar nos autos fiel depositário no prazo de 15 (quinze) dias, devendo, no mesmo prazo, informar em qual endereço o veículo objeto
da restrição no RENAJUD está localizado para fins de apreensão. Somente após cumprida tal diligência pela parte demandante, EXPEÇA-SE
mandado de penhora e avaliação para busca e apreensão do veículo indicado à fl. 60; III - Efetivada a penhora com apreensão do veículo, intime-
se a parte executada, para, querendo, manifestar-se sobre a penhora no prazo de 15 (quinze) dias; IV - Indefiro o pedido de penhora de salário do
requerido, uma vez que se trata de verba impenhorável, conforme artigo 833, IV, CPC, o qual faz ressalvas legais expressas, como para o devedor
de alimentos ou devedor que aufira salário superior a cinquenta salários mínimos, o que não é o caso dos autos. V - Intime-se a parte demandante
para, querendo, indicar outros bens à penhora. Jaboatão dos Guararapes, 23 de novembro de 2.018. Fabiana Moraes Silva,Juíza de Direito.lfds 1
Art. 840. Serão preferencialmente depositados:II - os móveis, os semoventes, os imóveis urbanos e os direitos aquisitivos sobre imóveis urbanos,
em poder do depositário judicial;§ 1º No caso do inciso II do caput, se não houver depositário judicial, os bens ficarão em poder do exequente
Sexta Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo judicial nº 0002885-22.2009.8.17.0810SENTENÇA Vistos, etc. Após o trânsito em julgado da sentença proferida na ação de
conhecimento (fls. 127/130), a CELPE depositou voluntária e judicialmente a indenização a que foi condenada a pagar, no valor de R$ 6.000,00,
mais juros, astreintes, honorários e correção monetária, conforme se vê às fls. 131/135, no total de R$ 13.823,18. Recolheu, ainda, as custas
processuais. A autora/credora concordou com o pagamento voluntário, tendo requerido a expedição dos alvarás judiciais correspondentes
(fls.139/140). Vieram-me os autos conclusos. É O RELATÓRIO. Passo à fundamentação da decisão. Dos elementos constantes dos autos,
constata-se que a devedora, tão logo ciente da sentença, buscou cumpri-la voluntariamente, tendo realizado depósito judicial no valor de R$
13.823,18 (fls. 131/135), especificando que R$ 6.188,59 eram a título de condenação em danos morais, R$ 6.008,34 a título de astreintes e R$
1.626,26 a título de honorários sucumbenciais. Acostou, ainda, guia de recolhimento das custas processuais (fl. 135). Os credores concordaram
com o pagamento voluntário, conforme se extrai da petição da fl. 139. Incide, portanto, nessas condições, a regra do art. 526, § 3º do CPC,
devendo ser extinto o processo, ante a satisfação da obrigação. ANTE O EXPOSTO, com fundamento no art. 526, § 3º, do CPC, extingo a presente
execução pelo pagamento da quantia executada. Custas já recolhidas. Sem honorários, ante o cumprimento voluntário da sentença. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se. EXPEÇAM-SE ALVARÁS DE LEVANTAMENTO DE VALORES, nos termos da fundamentação supra, atentando-
se para a planilha da fl. 133 e depósito da fl. 134, com atualizações até efetivo pagamento.Com o trânsito em julgado, arquivem-se com as
cautelas de praxe.Jaboatão dos Guararapes, 16 de janeiro de 2019. Fabiana Moraes Silva,Juíza de Direito.PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE
PERNAMBUCO
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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extrapolaram do meio empregado para lograr o proveito material pretendido, no mínimo, assumindo o risco do resultado de matar. Destarte,
infere-se da prova colhida, que a finalidade precípua da ação delituosa foi à obtenção de vantagem patrimonial e a morte da vítima. Outrossim,
configura-se o crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima, conforme
súmula nº 610 do STF. Assim, está caracterizado o delito de latrocínio, na forma tentada. Com efeito, havendo subtração de bem patrimonial e
tentativa de homicídio, para garantia de impunidade e/ou detenção da coisa subtraída, é amplamente majoritário o entendimento da doutrina e
jurisprudência no sentido da caracterização do latrocínio tentado, crime complexo e indecomponível relativamente aos fatos que o estruturam e
o integram. Ademais, para a configuração da tentativa de latrocínio, é irrelevante a ocorrência de lesão corporal, seja de natureza leve ou grave,
sendo suficiente a comprovação de que o agente tinha a intenção de matar para subtrair coisa móvel de outrem, mas que, por circunstâncias
alheias à sua vontade, não se consumou a morte e/ou a subtração. Assim, entendo que restou satisfatoriamente comprovado, da mesma forma
como entendeu o Ministério Público, em sede de alegações finais, que a conduta praticada pelos acusados se amolda perfeitamente ao crime de
latrocínio tentado, capitulado no Art. 157, §3º (segunda parte) c/c Art. 14, inciso II, ambos do CP. Pelo exposto, julgo procedente o pedido contido
na denúncia, para condenar EDILSON COSMO DOS SANTOS e EDUARDO COSMO DOS SANTOS, já qualificado nos autos, pela prática do
crime capitulado no artigo 157, §3º (primiera parte) c/c Art. 14, inciso II, ambos do Código Penal, o que faço com base no artigo 387, do Código
de Processo Penal. - Quanto ao acusado EDILSON COSMO DOS SANTOS: Impõe-se a análise das circunstâncias judiciais do art. 59 do Código
Penal: Culpabilidade: ficou evidenciado nos autos que o réu agiu com dolo médio. Pois, tinha consciência da ilicitude dos atos e condições de
agir de maneira diversa. Antecedentes Criminais: O réu não é primário, registra condenação criminal com sentença transitada em julgado em
01/10/2014 pela prática de crime de tráfico de drogas. Conduta social: Não consta dos autos registro de qualquer ato que desabone a conduta do
réu. Personalidade: não existe nos autos elementos para subsidiar a esta magistrada se posicionar sobre a personalidade do acusado, visto que
não tem nenhuma preparação técnica para tal. Motivos: São típicos a espécie. Circunstâncias do crime: as circunstâncias são as narradas nos
autos, nada tendo de especial a destacar. Comportamento das vítimas: não houve colaboração destas. Assim, considerando as circunstâncias
judiciais, fixo a pena-base em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 45 (quarenta e cinco) dias-multa. Ausente circunstâncias atenuantes.
Presente a agravante da reincidência previstas no art. 61, I, (reincidência), do CPB, aumento a pena para 8 (oito) anos e 06 (seis) meses de
reclusão. Presente a causa de diminuição da tentativa (Art. 14, Parágrafo Único do CP) e, considerando-se que o réu praticou todos os atos
executórios (tentativa perfeita), não tendo consumado o delito por circunstâncias alheias a sua vontade, aplico a causa de diminuição em seu
grau mínimo e diminuo a pena em 1/3 (um terço). Não há causas de aumento, razão porque, fixo sua pena, em definitivo, em 05 (cinco) anos e 8
(oito) meses de reclusão e, do mesmo modo, seguindo a proporcionalidade entre a pena privativa de liberdade e a pena de multa, ao pagamento
de 15 (quinze) dias-multa, fixando em 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente na época dos fatos, cada dia multa, por ser o necessário e
suficiente para a reprovação e prevenção do crime. Fixo inicialmente o regime semiaberto, conforme art. 33, § 2°, letra "b", do Código Penal, a ser
cumprido no estabelcimento penal que venha a ser indicado pelo juízo das execuções penais. Resta incabível a substituição da pena privativa
de liberdade ante o montante de pena aplicada, conforme art. 44, I, do CP. Incabível, também, em função do total de pena aplicada, a suspensão
condicional da pena, conforme art. 77, caput, do CP. Com supedâneo no art. 387, §1º, do CPP, nego ao Réu o direito de recorrer em liberdade,
porquanto presentes os motivos ensejadores da custódia preventiva, quais sejam, a aplicação da lei penal e garantia da ordem pública, sendo
certo que nada há nos autos a elidir os motivos ensejadores da custódia preventiva, tudo conforme disposto no art. 312, c/c art. 313, I, ambos
do CPP, mantidos os fundamentos expostos na decisão de fls. 83, os quais fazem partem integrante dessa sentença, evitando-se repetições
desnecessárias, além da reincidência e envolvimento em vários crimes contra o patrimônio. Deixo de fixar a indenização prevista no art. 387,
IV do CPP, introduzido pela Lei nº. 11.719/08, por não haver nos autos elementos colhidos sobre o contraditório que torne possível a aplicação
da norma. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais. Para fins de detração o acusado está preso desde 26/04/2017. - Quanto ao
acusado EDUARDO COSMO DOS SANTOS: Impõe-se a análise das circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal: Culpabilidade: ficou
evidenciado nos autos que o réu agiu com dolo médio. Pois, tinha consciência da ilicitude dos atos e condições de agir de maneira diversa.
Antecedentes Criminais: O acusado é tecnicamente primário, já que responde a outros feitos criminais, inclusive, com condenação pela prática de
homicídio, contudo sem sentença transitada em julgado. Conduta social: Não consta dos autos registro de qualquer ato que desabone a conduta
do réu. Personalidade: não existe nos autos elementos para subsidiar a esta magistrada se posicionar sobre a personalidade do acusado, visto
que não tem nenhuma preparação técnica para tal. Motivos: São típicos a espécie. Circunstâncias do crime: as circunstâncias são as narradas nos
autos, nada tendo de especial a destacar. Comportamento das vítimas: não houve colaboração destas. Assim, considerando as circunstâncias
judiciais, fixo a pena-base em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 45 (quarenta e cinco) dias-multa. Ausente circunstâncias atenuantes
e agravantes. Presente a causa de diminuição da tentativa (Art. 14, Parágrafo Único do CP) e, considerando-se que o réu praticou todos os
atos executórios (tentativa perfeita), não tendo consumado o delito por circunstâncias alheias a sua vontade, aplico a causa de diminuição em
seu grau mínimo e diminuo a pena em 1/3 (um terço). Não há causas de aumento, razão porque, fixo sua pena, em definitivo, em 05 (cinco)
anos de reclusão e, do mesmo modo, seguindo a proporcionalidade entre a pena privativa de liberdade e a pena de multa, ao pagamento de
15 (quinze) dias-multa, fixando em 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente na época dos fatos, cada dia multa, por ser o necessário e
suficiente para a reprovação e prevenção do crime. Fixo inicialmente o regime semiaberto, conforme art. 33, § 2°, letra "b", do Código Penal,
a ser cumprido no estabelcimento penal que venha a ser indicado pelo juízo das execuções penais. Resta incabível a substituição da pena
privativa de liberdade ante o montante de pena aplicada, conforme art. 44, I, do CP. Incabível, também, em função do total de pena aplicada,
a suspensão condicional da pena, conforme art. 77, caput, do CP. Com supedâneo no art. 387, §1º, do CPP, nego ao Réu o direito de recorrer
em liberdade, porquanto presentes os motivos ensejadores da custódia preventiva, quais sejam, a aplicação da lei penal e garantia da ordem
pública, sendo certo que nada há nos autos a elidir os motivos ensejadores da custódia preventiva, tudo conforme disposto no art. 312, c/c art.
313, I, ambos do CPP, mantidos os fundamentos expostos na decisão de fls. 83, os quais fazem partem integrante dessa sentença, evitando-se
repetições desnecessárias, além da reincidência e envolvimento em vários crimes contra o patrimônio. Deixo de fixar a indenização prevista no
art. 387, IV do CPP, introduzido pela Lei nº. 11.719/08, por não haver nos autos elementos colhidos sobre o contraditório que torne possível a
aplicação da norma. Deixo de condenar o réu ao pagamento das custas processuais, por ser beneficiário da justiça gratuita. Para fins de detração
o acusado está preso desde 24/04/2017. Operando-se o trânsito em julgado apenas para a Promotoria, cumpra a Secretaria as disposições
do PROVIMENTO N.º 01/2000, do Conselho da Magistratura do Estado de Pernambuco, publicado no Diário Oficial de 29 de março de 2000.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado: Expeça-se guia de recolhimento para a execução. Oficie-se ao órgão estadual
de cadastro de dados sobre antecedentes, fornecendo informações sobre a condenação do réu. Tenha o réu o nome lançado no rol dos culpados
(art. 5º. LVII, da CF e artigo 393, II, do CPP). Em cumprimento ao disposto pelo art. 72, parágrafo 2º, do Código Eleitoral, oficie-se o Tribunal
Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a condenação do réu, com a devida identificação, acompanhada de fotocópia da presente decisão
para, cumprimento do quanto estatuído pelo art. 15, III, da Constituição Federal. Calcule-se a pena de multa e intime-se o réu a pagar em 10
(dez) dias, sob pena de remessa de cópia da denúncia, da sentença, da certidão do trânsito em julgado, da conta, da intimação da conta e do
não pagamento ao Procurador-Chefe da Dívida Ativa do Estado de Pernambuco, para a inscrição na dívida ativa e a execução que tiver. Custas
pelo Estado. Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes, 13 de junho de 2018.Roberta Barcala Baptista CoutinhoJuíza de Direito”
1143
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
‘’ CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941 Art. 422. Ao receber os autos, o presidente do Tribunal do Júri determinará a
intimação do órgão do Ministério Público ou do querelante, no caso de queixa, e do defensor, para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol
de testemunhas que irão depor em plenário, até o máximo de 5 (cinco), oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligência.
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008).’’
‘’ CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941 Art. 422. Ao receber os autos, o presidente do Tribunal do Júri determinará a
intimação do órgão do Ministério Público ou do querelante, no caso de queixa, e do defensor, para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol
de testemunhas que irão depor em plenário, até o máximo de 5 (cinco), oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligência.
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008).’’
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DESPACHO : “(...) Compulsando os autos, verifico que nenhuma parte figura do polo passivo da ação, assim como não há pedido de citação.
Igualmente, ausente o valor da causa. Neste contexto, determino a emenda da inicial para que seja retificado o polo passivo da demanda incluindo
o genitor da adolescente, observada o disposto no art. 319, II, do CPC, bem como supridas as omissões quanto aos incisos VI e VII do citado
artigo, tudo no prazo de 15 dias, sob pena de extinção do feito.”
DESPACHO: “Intime-se a parte autora para emendar a inicial, no prazo de quinze dias, a fim de 1. Assinar a petição inicial; 2. juntar aos autos
a certidão de antecedentes criminais do requerente, certidão de distribuição cível de ambos os requerentes e comprovantes de rendimentos, em
aplicação analógica do art. 197-A do ECA.”
Despacho : “Intime-se a parte autora, através de seus advogados, para qualificar os requeridos, informando, inclusive, endereço para citação,
em quinze dias.”
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho:
Processo nº 0022478-27.2015.8.17.0810Ação: ArrolamentoIntime-se a inventariante, por seu advogado, para que atenda ao que foi requerido
na cota da fazenda Pública de fl. 105. Prazo: 15 dias. Jaboatão dos Guararapes, 11 de janeiro de 2019. Fernando Antonio Sabino CordeiroJuiz
de Direito Titular da Vara de Sucessões e Registros Públicos de Jaboatão dos Guararapes
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Processo nº 0012106-19.2015.8.17.0810Ação: InventárioConsiderando que já houve a citação da herdeira Lúcia de Fátima Pimentel Bezerra (fl.
40), intime-se a inventariante, por sua advogada, para que se manifeste sobre a certidão de fl. 199 (como já determinando à fl. 201) e para que
retifique as Primeiras Declarações, devendo constar na declaração de bens os imóveis existentes em nome do falecido. Prazo: 15 dias.Jaboatão
dos Guararapes, 14 de janeiro de 2019. Fernando Antonio Sabino CordeiroJuiz de Direito Titular da Vara de Sucessões e Registros Públicos
de Jaboatão dos Guararapes
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Processo nº 0031072-64.2014.8.17.0810Ação: InventárioIntimem-se as partes e o Ministério Público para manifestarem-se sobre a partilha judicial
de fls. 143/143v. Prazo: 15 dias.Jaboatão dos Guararapes, 17 de janeiro de 2019. Fernando Antonio Sabino CordeiroJuiz de Direito Titular da
Vara de Sucessões e Registros Públicos de Jaboatão dos Guararapes
Despacho:
Processo nº 0019661-87.2015.8.17.0810Ação: Inventário DECISÃO Antonio Carlos Ribeiro Vieira, já qualificado na inicial, interpôs Interpelação
Judicial à Eletro Shopping Casa Amarela, também qualificada na inicial (f. 2). Determinado o apensamento dos autos aos autos do Processo nº
364-02.2012, Ação de Inventário (fls. 18). Citada, a interpelada não se manifestou (f. 20, 23). É o relatório. Decido. Nos termos do art. 729 do
Código de Processo Civil, deferida e realizada a interpelação os autos deverão ser entregues ao requerente. Ex Positis. Nos termos do art. 729 do
Código de Processo Civil determino a entrega dos autos ao requerente. Sejam desapensados dos autos de inventário, juntando-se àqueles autos
cópia desta decisão.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Jaboatão dos Guararapes,8 de janeiro de 2019. Fernando Antonio Sabino CordeiroJuiz
de Direito Titular da Vara de Sucessões e Registros Públicos da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Processo nº 0042879-52.2012.8.17.0810
Ação: Inventário
Inventariante: Maria de Fatima Silva Macedo
Inventariado: Benedita da Silva Macedo
Inventariado: José Correia de Macedo
Advogado: OAB/PE 28833 JANE AUREA LOPES DE ALBUQUERQUE
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Despacho:
Processo nº 0003095-97.2014.8.17.0810
vistas ao inventariante/arrolante para se manifestar sobre a cota da fazenda Pública e do Ministério Público caso haja.Jaboatão dos Guararapes,
02 de outubro de 2018. Fernando Antonio Sabino CordeiroJuiz de Direito Titular da Vara de Sucessões e Registros Públicos de Jaboatão dos
Guararapes
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Processo nº 0000071-53.1980.8.17.2810Tipo...........: InventárioInventariante: Maria dos Anjos Ingles dos SantosInventariados: Maria Izabel dos
Anjos e José dos Snjos Filho S E N T E N Ç A nº004/2019"Nec laudibus, nec timore" A consideração de que os cálculos pertinentes às custas
processuais, taxa judiciária e ao imposto de transmissão "causa mortis" foram confeccionados, e, inexistindo manifestação de contrariedade por
parte dos interessados, cujo prazo transcorreu em cartório, além da concordância da Fazenda Pública Estadual, nos exatos termos do art. 638
do Código de Processo Civil, homologo, por sentença, a fim de que surta seus jurídicos e legais efeitos, os cálculos de fl. 203, consoante norma
inserta no § 2º, do mesmo digesto processual. Intime-se a inventariante, por seu Defensor Público, para que comprove o pagamento do imposto
de transmissão e apresente o plano de partilha amigável assinado por todos os herdeiros (com firma reconhecida), nos moldes do art. 653, I,
do CPC. Prazo: 15 dias. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Jaboatão dos Guararapes (PE), 11 de janeiro de 2019Fernando Antonio Sabino
CordeiroJuiz de Direito Titular da Vara de Sucessões e Registros Públicos de Jaboatão dos Guararapes
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Data: 14/01/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores – EXCETO A FAZENDA PÚBLICA - intimados DO ATO
ORDINATÓRIO nos processos abaixo relacionados:
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ATO ORDINATÓRIO: Com fundamento no art. 162, § 4º, do Código de Processo Civil e Provimento nº 08/2009 do Conselho da Magistratura,
intime-se a parte Autora para, querendo, contrarrazoar o recurso de Apelação apresentado às fls. 103/115, no PRAZO de 15 (quinze) dias.
Jaboatão dos Guararapes, 19 de novembro de 2018. Maria de Fátima do Nascimento Araújo Chefe de Secretaria.
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ATO ORDINATÓRIO: Com fundamento no art. 162, § 4º, do Código de Processo Civil e Provimento nº 08/2009 do Conselho da Magistratura,
intime-se a parte Autora para, querendo, contrarrazoar o recurso de Apelação apresentado às fls. 90/97, no PRAZO de 15 (quinze) dias. Jaboatão
dos Guararapes, 19 de dezembro de 2018. Adriane Maria Sales Damasceno. Chefe de Secretaria Substituta.
Obs: De acordo com o Art. 23, da Instrução de Serviço nº 02, de 27/03/2006, deste Juízo, publicada no DOE/PJ nº 60, fls. 47, 30/03/2006,
desnecessária se torna a assinatura do Juiz de Direito Titular desta Vara neste expediente.
1158
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Menor: M. R. M. DE B.
Advogado: PE013051 - Alvaro José Hiluey Filgueiras D'amorim
Réu: B. M. DE B.
Advogado: PE021162 - Rodrigo Cavalcanti Fernandes
Despacho:
R.h. Intimem-se as partes para, no prazo de quinze dias, falar sobre os cálculos realizados pelo servidor da justiça.Os cálculos se encontram
do processo apenso 0006196-84.2010.8.17.0810 Jaboatão dos Guararapes, 11 de dezembro de 2018. Maria do Carmo de Morais Melo Juíza
de Direito
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Réu: C. M. D. S.
Despacho:
R.h. Intime-se a parte autora para, no prazo de cinco dias, falar sobre o informativo do psicossocial, de fls. 71/74.Jaboatão dos Guararapes, 14
de dezembro de 2018.Maria do Carmo de Morais Melo Juíza de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA ... Posto isso, com fundamento no art. 485, III, do Código de Processo Civil, declaro, por sentença, para que produza seus jurídicos e
legais efeitos, extinto o processo sem resolução do mérito. Sem custas em razão da concessão do benefício da gratuidade da justiça. Transitada
em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as anotações estilares. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes (PE), 12 de dezembro de 2018. Maria
do Carmo de Morais Melo Juíza de Direito
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SENTENÇA ... Posto isso, tendo em vista a satisfação da obrigação pelo devedor, com fundamento no art. 924, II, do Código de Processo Civil,
declaro extinta a presente execução. Sem custas em razão do benefício da gratuidade da justiça. Transitada em julgado, remetam-se os autos ao
arquivo com as anotações de praxe. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 13 de dezembro de 2018.Maria do Carmo de Morais Melo Juíza de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA ... Posto isso, com fundamento no art. 485, III, do Código de Processo Civil, declaro, por sentença, para que produza seus jurídicos e
legais efeitos, extinto o processo sem resolução do mérito. Sem custas em razão da concessão do benefício da gratuidade da justiça. Transitada
em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as anotações estilares. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes (PE), 12 de dezembro de 2018. Maria
do Carmo de Morais Melo Juíza de Direito
SENTENÇA ... Posto isso, tendo em vista a satisfação da obrigação pelo devedor, com fundamento no art. 924, II, do Código de Processo Civil,
declaro extinta a presente execução. Sem custas em razão do benefício da gratuidade da justiça. Transitada em julgado, remetam-se os autos ao
arquivo com as anotações de praxe. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 13 de dezembro de 2018.Maria do Carmo de Morais Melo Juíza de Direito
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Juíza de Direito
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Processo: 0009458-75.2018.8.17.2810
A Doutora RAQUEL BAROFALDI BUENO, Juíza de Direito em exercício cumulativo da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de
Jaboatão dos Guararapes/PE.
FAZ SABER a ELEBUIIBON ADENIYI AJANI , que, neste Juízo de Direito, situado à BR 101 SUL, KM 80 - Prazeres Jaboatão dos
Guararapes/PE, Telefone: (081)3182-6923, tramita a Ação Anulatória de Casamento , sob o nº 0009458-75.2018.8.17.2810 , aforada por ANA
LUCIA DA SILVA ELEBUIBON , em face de ELEBUIIBON ADENIYI AJANI .
Assim, fica o mesmo CITADO/INTIMADO para comparecer na audiência de conciliação, designada para o dia 15/03/2019, às 09:40min ,
bem como oferecer resposta no prazo de 15 dias contados a partir do transcurso deste edital.
Advertência : não havendo apresentação de resposta pelo (a) réu (ré), será este (a) reputado (a) revel, na forma da lei (CPC, arts. 319 e seguintes).
tese da Inicial : Os cônjuges, ora litigantes, se conheceram pelo facebook em 2016 e se encontram casados desde o dia 09/de agosto de 2017 no regime da
Separação Obrigatória de Bens, celebrado no Brasil, por procuração, conforme documentos em anexo. Ocorre que desde a data do casamento que
o Requerido não mais entrou em contato com Requerente e nunca veio ao Brasil. Assim, a Requerente entende que infelizmente tudo não passou
de um golpe, pois ao negar envio de dinheiro a promessa do Requerido vir para o Brasil consumar o casamento, cessou completamente. Diante
do acima exposto, vem a autora requerer o julgamento procedente dos pedidos, declarando o casamento celebrado nulo reconhecendo-
se a boa-fé da autora.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Gabriella Bispo C. Camargo, o digitei. Jaboatão dos Guararapes, 17/01/2019.
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
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A Drª. ANE DE SENA LINS , Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes/PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos
nº 0001346-20.2018.8.17.2810 –Ação de Interdição, requerida por TERESA DE FATIMA GRASSANO BORGES CAMARA e i nterdita:
THEREZINHA GRASSANO BORGES , que foi considerada incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil
relacionados à administração de seus recursos e bens, por ser “portadora de Demência na Doença de Alzheimer (F00.1/CID-10), doença
degenerativa cerebral, sendo dependente dos cuidados da requerente”. C om esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código
Civil c/c art. 747 e seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com
poderes restritos aos termos do Art. 1.782, sendo-lhe nomeada curadora sua filha a Srª. TERESA DE FATIMA GRASSANO BORGES CAMARA
, para exercer a curatela da mesma. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL, que será publicado no Diário
Oficial por (03) vezes, com intervalo de dez (10) dias, constando do Edital os nomes da interditanda e da Curadora, a causa da interdição e os
limites da curatela, se houver, conforme disposição prevista no art. 755, §3º do CPC/15 e no art. 9º, inciso III do Código Civil, com comprovação
das publicações nos autos. DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, aos seis dias do mês de
dezembro de 2018. Eu______( Ricardo Peixoto Beltrame Chefe de Secretaria) , fiz digitar e assino.
ANE DE SENA LINS
Juíza de Direito
micc
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
A Drª. ANE DE SENA LINS , Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes/PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos nº
0007846-39.2017.8.17.2810 –Ação de Interdição, requerida por MARIA JOSÉ MOURA DO ESPIRITO SANTO e i nterdito: RIVALDO DO
ESPIRITO SANTO , que foi considerada incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil relacionados à administração
de seus recursos e bens, por ser “portador de Sequelas de Doença Cérebro-Vascular (G69 + G40/CID-10), além de Demência Vascular (F01/
CID-10), de etiologia orgânico-cerebral, sendo inteiramente dependente dos cuidados de terceiros e possuindo incapacidade absoluta
e permanente, diante da impossibilidade em exprimir sua vontade”. C om esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/
c art. 747 e seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com poderes
restritos aos termos do Art. 1.782, sendo-lhe nomeada curador sua esposa a Srª. MARIA JOSÉ MOURA DO ESPIRITO SANTO , para exercer
a curatela do mesmo. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL, que será publicado no Diário Oficial por (03)
vezes, com intervalo de dez (10) dias, constando do Edital os nomes da interditando e da Curadora, a causa da interdição e os limites da curatela,
se houver, conforme disposição prevista no art. 755, §3º do CPC/15 e no art. 9º, inciso III do Código Civil, com comprovação das publicações
nos autos. DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, aos cinco do mês de dezembro de 2018.
Eu__, Maria Imaculada da C. Carvalho, Téc. Jud. o digitei.
ANE DE SENA LINS
Juíza de Direito
micc
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
1166
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
A Drª. ANE DE SENA LINS , Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes/PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos nº
0001608-04.2017.8.17.2810 –Ação de Interdição, requerida por RONALDO SOARES XAVIER e i nterdita: MARGARIDA SOARES XAVIER , que
foi considerada incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil relacionados à administração de seus recursos e bens,
por ser “portadora da Doença de Parkinson (G20/CID-10), causada por redução da dopamina no tecido cerebral; Demência na Doença de
Alzheimer (F00.1/CID-10), sendo inteiramente dependente dos cuidados de terceiros, bem como incapaz de exprimir sua vontade”. C
om esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/c art. 747 e seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito
ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com poderes restritos aos termos do Art. 1.782, sendo-lhe nomeada curador seu filho o Sr.
RONALDO SOARES XAVIER , para exercer a curatela da mesma. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL,
que será publicado no Diário Oficial por (03) vezes, com intervalo de dez (10) dias, constando do Edital os nomes da interditanda e do Curador, a
causa da interdição e os limites da curatela, se houver, conforme disposição prevista no art. 755, §3º do CPC/15 e no art. 9º, inciso III do Código
Civil, com comprovação das publicações nos autos. DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, aos
cinco dias do mês de dezembro de 2018. Eu__Maria Imaculada C. Carvalho, Téc. Jud., digitei.
ANE DE SENA LINS
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
A Drª. ANE DE SENA LINS , Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes/PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos nº
0010731-60.2016.8.17.2810 –Ação de Interdição, requerida por NEIDE MARIA FREITAS DA CUNHA e i nterdita: CLEONICE FREITAS DA
CUNHA , que foi considerada incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil relacionados à administração de
seus recursos e bens, por ser “portadora de Demência na doença de Alzheimer (F00.1/CID-10), doença degenerativa cerebral, sendo
inteiramente dependente dos cuidados de terceiros”. C om esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/c art. 747 e
seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com poderes restritos
aos termos do Art. 1.782, sendo-lhe nomeada curadora sua filha a Srª. NEIDE MARIA FREITAS DA CUNHA , para exercer a curatela da
mesma. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL, que será publicado no Diário Oficial por (03) vezes, com
intervalo de dez (10) dias, constando do Edital os nomes da interditanda e da Curadora, a causa da interdição e os limites da curatela, se houver,
conforme disposição prevista no art. 755, §3º do CPC/15 e no art. 9º, inciso III do Código Civil, com comprovação das publicações nos autos.
DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, aos cinco dias do mês de dezembro de 2018. Eu__
Maria Imaculada da C.Carvalho, Téc. Jud., digitei.
ANE DE SENA LINS
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
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A Drª. ANE DE SENA LINS , Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes/PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos
nº 0001346-20.2018.8.17.2810 –Ação de Interdição, requerida por TERESA DE FATIMA GRASSANO BORGES CAMARA e i nterdita:
THEREZINHA GRASSANO BORGES , que foi considerada incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil
relacionados à administração de seus recursos e bens, por ser “portadora de Demência na Doença de Alzheimer (F00.1/CID-10), doença
degenerativa cerebral, sendo dependente dos cuidados da requerente”. C om esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código
Civil c/c art. 747 e seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com
poderes restritos aos termos do Art. 1.782, sendo-lhe nomeada curadora sua filha a Srª. TERESA DE FATIMA GRASSANO BORGES CAMARA
, para exercer a curatela da mesma. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL, que será publicado no Diário
Oficial por (03) vezes, com intervalo de dez (10) dias, constando do Edital os nomes da interditanda e da Curadora, a causa da interdição e os
limites da curatela, se houver, conforme disposição prevista no art. 755, §3º do CPC/15 e no art. 9º, inciso III do Código Civil, com comprovação
das publicações nos autos. DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, aos seis dias do mês de
dezembro de 2018. Eu______( Ricardo Peixoto Beltrame Chefe de Secretaria) , fiz digitar e assino.
ANE DE SENA LINS
Juíza de Direito
micc
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
A Drª. ANE DE SENA LINS , Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes/PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos nº
0007846-39.2017.8.17.2810 –Ação de Interdição, requerida por MARIA JOSÉ MOURA DO ESPIRITO SANTO e i nterdito: RIVALDO DO
ESPIRITO SANTO , que foi considerada incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil relacionados à administração
de seus recursos e bens, por ser “portador de Sequelas de Doença Cérebro-Vascular (G69 + G40/CID-10), além de Demência Vascular (F01/
CID-10), de etiologia orgânico-cerebral, sendo inteiramente dependente dos cuidados de terceiros e possuindo incapacidade absoluta
e permanente, diante da impossibilidade em exprimir sua vontade”. C om esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/
c art. 747 e seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com poderes
restritos aos termos do Art. 1.782, sendo-lhe nomeada curador sua esposa a Srª. MARIA JOSÉ MOURA DO ESPIRITO SANTO , para exercer
a curatela do mesmo. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL, que será publicado no Diário Oficial por (03)
vezes, com intervalo de dez (10) dias, constando do Edital os nomes da interditando e da Curadora, a causa da interdição e os limites da curatela,
se houver, conforme disposição prevista no art. 755, §3º do CPC/15 e no art. 9º, inciso III do Código Civil, com comprovação das publicações
nos autos. DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, aos cinco do mês de dezembro de 2018.
Eu__, Maria Imaculada da C. Carvalho, Téc. Jud. o digitei.
ANE DE SENA LINS
Juíza de Direito
1168
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
micc
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
A Drª. ANE DE SENA LINS , Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes/PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos nº
0001608-04.2017.8.17.2810 –Ação de Interdição, requerida por RONALDO SOARES XAVIER e i nterdita: MARGARIDA SOARES XAVIER , que
foi considerada incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil relacionados à administração de seus recursos e bens,
por ser “portadora da Doença de Parkinson (G20/CID-10), causada por redução da dopamina no tecido cerebral; Demência na Doença de
Alzheimer (F00.1/CID-10), sendo inteiramente dependente dos cuidados de terceiros, bem como incapaz de exprimir sua vontade”. C
om esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/c art. 747 e seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito
ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com poderes restritos aos termos do Art. 1.782, sendo-lhe nomeada curador seu filho o Sr.
RONALDO SOARES XAVIER , para exercer a curatela da mesma. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL,
que será publicado no Diário Oficial por (03) vezes, com intervalo de dez (10) dias, constando do Edital os nomes da interditanda e do Curador, a
causa da interdição e os limites da curatela, se houver, conforme disposição prevista no art. 755, §3º do CPC/15 e no art. 9º, inciso III do Código
Civil, com comprovação das publicações nos autos. DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, aos
cinco dias do mês de dezembro de 2018. Eu__Maria Imaculada C. Carvalho, Téc. Jud., digitei.
ANE DE SENA LINS
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
A Drª. ANE DE SENA LINS , Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes/PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos nº
0010731-60.2016.8.17.2810 –Ação de Interdição, requerida por NEIDE MARIA FREITAS DA CUNHA e i nterdita: CLEONICE FREITAS DA
CUNHA , que foi considerada incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil relacionados à administração de
seus recursos e bens, por ser “portadora de Demência na doença de Alzheimer (F00.1/CID-10), doença degenerativa cerebral, sendo
inteiramente dependente dos cuidados de terceiros”. C om esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/c art. 747 e
seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com poderes restritos
aos termos do Art. 1.782, sendo-lhe nomeada curadora sua filha a Srª. NEIDE MARIA FREITAS DA CUNHA , para exercer a curatela da
mesma. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL, que será publicado no Diário Oficial por (03) vezes, com
intervalo de dez (10) dias, constando do Edital os nomes da interditanda e da Curadora, a causa da interdição e os limites da curatela, se houver,
conforme disposição prevista no art. 755, §3º do CPC/15 e no art. 9º, inciso III do Código Civil, com comprovação das publicações nos autos.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, aos cinco dias do mês de dezembro de 2018. Eu__
Maria Imaculada da C.Carvalho, Téc. Jud., digitei.
ANE DE SENA LINS
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
A Drª. ANE DE SENA LINS , Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes/PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos
nº 0001346-20.2018.8.17.2810 –Ação de Interdição, requerida por TERESA DE FATIMA GRASSANO BORGES CAMARA e i nterdita:
THEREZINHA GRASSANO BORGES , que foi considerada incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil
relacionados à administração de seus recursos e bens, por ser “portadora de Demência na Doença de Alzheimer (F00.1/CID-10), doença
degenerativa cerebral, sendo dependente dos cuidados da requerente”. C om esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código
Civil c/c art. 747 e seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com
poderes restritos aos termos do Art. 1.782, sendo-lhe nomeada curadora sua filha a Srª. TERESA DE FATIMA GRASSANO BORGES CAMARA
, para exercer a curatela da mesma. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL, que será publicado no Diário
Oficial por (03) vezes, com intervalo de dez (10) dias, constando do Edital os nomes da interditanda e da Curadora, a causa da interdição e os
limites da curatela, se houver, conforme disposição prevista no art. 755, §3º do CPC/15 e no art. 9º, inciso III do Código Civil, com comprovação
das publicações nos autos. DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, aos seis dias do mês de
dezembro de 2018. Eu______( Ricardo Peixoto Beltrame Chefe de Secretaria) , fiz digitar e assino.
ANE DE SENA LINS
Juíza de Direito
micc
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
A Drª. ANE DE SENA LINS , Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes/PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos nº
0007846-39.2017.8.17.2810 –Ação de Interdição, requerida por MARIA JOSÉ MOURA DO ESPIRITO SANTO e i nterdito: RIVALDO DO
ESPIRITO SANTO , que foi considerada incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil relacionados à administração
de seus recursos e bens, por ser “portador de Sequelas de Doença Cérebro-Vascular (G69 + G40/CID-10), além de Demência Vascular (F01/
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
CID-10), de etiologia orgânico-cerebral, sendo inteiramente dependente dos cuidados de terceiros e possuindo incapacidade absoluta
e permanente, diante da impossibilidade em exprimir sua vontade”. C om esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/
c art. 747 e seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com poderes
restritos aos termos do Art. 1.782, sendo-lhe nomeada curador sua esposa a Srª. MARIA JOSÉ MOURA DO ESPIRITO SANTO , para exercer
a curatela do mesmo. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL, que será publicado no Diário Oficial por (03)
vezes, com intervalo de dez (10) dias, constando do Edital os nomes da interditando e da Curadora, a causa da interdição e os limites da curatela,
se houver, conforme disposição prevista no art. 755, §3º do CPC/15 e no art. 9º, inciso III do Código Civil, com comprovação das publicações
nos autos. DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, aos cinco do mês de dezembro de 2018.
Eu__, Maria Imaculada da C. Carvalho, Téc. Jud. o digitei.
ANE DE SENA LINS
Juíza de Direito
micc
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
A Drª. ANE DE SENA LINS , Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes/PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos nº
0001608-04.2017.8.17.2810 –Ação de Interdição, requerida por RONALDO SOARES XAVIER e i nterdita: MARGARIDA SOARES XAVIER , que
foi considerada incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil relacionados à administração de seus recursos e bens,
por ser “portadora da Doença de Parkinson (G20/CID-10), causada por redução da dopamina no tecido cerebral; Demência na Doença de
Alzheimer (F00.1/CID-10), sendo inteiramente dependente dos cuidados de terceiros, bem como incapaz de exprimir sua vontade”. C
om esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/c art. 747 e seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito
ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com poderes restritos aos termos do Art. 1.782, sendo-lhe nomeada curador seu filho o Sr.
RONALDO SOARES XAVIER , para exercer a curatela da mesma. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL,
que será publicado no Diário Oficial por (03) vezes, com intervalo de dez (10) dias, constando do Edital os nomes da interditanda e do Curador, a
causa da interdição e os limites da curatela, se houver, conforme disposição prevista no art. 755, §3º do CPC/15 e no art. 9º, inciso III do Código
Civil, com comprovação das publicações nos autos. DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, aos
cinco dias do mês de dezembro de 2018. Eu__Maria Imaculada C. Carvalho, Téc. Jud., digitei.
ANE DE SENA LINS
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
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A Drª. ANE DE SENA LINS , Juíza de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Jaboatão dos Guararapes/PE, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante este Juízo e Secretaria, tramitou os autos nº
0010731-60.2016.8.17.2810 –Ação de Interdição, requerida por NEIDE MARIA FREITAS DA CUNHA e i nterdita: CLEONICE FREITAS DA
CUNHA , que foi considerada incapaz de, em caráter relativo e permanente , praticar atos da vida civil relacionados à administração de
seus recursos e bens, por ser “portadora de Demência na doença de Alzheimer (F00.1/CID-10), doença degenerativa cerebral, sendo
inteiramente dependente dos cuidados de terceiros”. C om esteio no art. 4º, III e arts. 1.767 e seguintes do Código Civil c/c art. 747 e
seguintes do Código de Processo Civil/15. Saliente que, em respeito ao Art. 1.772 do Código Civil, fica o(a) curador(a) com poderes restritos
aos termos do Art. 1.782, sendo-lhe nomeada curadora sua filha a Srª. NEIDE MARIA FREITAS DA CUNHA , para exercer a curatela da
mesma. Para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente EDITAL, que será publicado no Diário Oficial por (03) vezes, com
intervalo de dez (10) dias, constando do Edital os nomes da interditanda e da Curadora, a causa da interdição e os limites da curatela, se houver,
conforme disposição prevista no art. 755, §3º do CPC/15 e no art. 9º, inciso III do Código Civil, com comprovação das publicações nos autos.
DADO E PASSADO, nesta cidade do Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, aos cinco dias do mês de dezembro de 2018. Eu__
Maria Imaculada da C.Carvalho, Téc. Jud., digitei.
ANE DE SENA LINS
Juíza de Direito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
A Exma. Sra. Tatiana Lapa Carneiro Leão, Juiza de Direito nesta Comarca de Lagoa de Itaenga - Pernambuco, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER aos que o presente Edital vir ou dele tiver noticia e a quem interessar possa que, em obediência ao disposto
no artigo 426, do Código de processo Penal, com a nova redação dada pela Lei n° 11.690/2008, comunica nesta data que foram listados, como
jurados para servirem nas sessões deste Juízo durante o ano de dois mil e dezenove ( 2019 ), os seguintes cidadãos, bem como o disposto
nos artigos 436 a 446 do mesmo Diploma Legal:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo os advogados de defesa do réu Cláudio José Araújo da Silva,
devidamente qualificado nos autos da Ação Penal nº 0000298-12.2007.8.17.0870 para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestarem-se para
fins do art. 422 do CPP.
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte autora para manifestar-se sobre o decurso do prazo da
suspensão do processo determinado no despacho de fl. 182 dos autos.
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte autora para manifestar-se sobre o decurso do prazo da
suspensão do processo determinado no despacho de fl. 62 dos autos.
1176
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte autora para manifestar-se sobre o decurso do prazo da
suspensão do processo determinado no despacho de fl. 52 dos autos.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO
Considerando que já decorreram mais de trinta dias desde a juntada da petição de fls. 34, razão pela qual intime-se a parte exeqüente
para informar sobre a quitação do parcelamento do débito.
Lagoa de Itaenga, 06/11/2018.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
R.h.
Considerando a certidão de fl. 100, nos termos do art. 485, §1º do CPC, intime-se a parte autora, pessoalmente , via carta registrada
(art. 273 e 274 do CPC), observando-se o último endereço informado pela parte nos autos, para manifestar seu interesse no prosseguimento
no feito, no prazo de 10 dias , requerendo o que entender de direito, uma vez a parte ré, intimada para pagar o restante do débito como requerido
pela autora às fls. 68, quedou-se inerte.
DESPACHO
Considerando a certidão de fl. 174, nos termos do art. 485, §1º do CPC, intime-se a parte autora, pessoalmente , via carta registrada
(art. 273 e 274 do CPC), observando-se o último endereço informado pela parte nos autos, para promover o efetivo andamento do feito, no
prazo de 10 dias , requerendo o que entender de direito, uma vez a parte ré não foi localizada para ser citada conforme certidão de fls. 171,
sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito .
R.h.
Certifique a Secretaria o cumprimento integral do despacho de fls. 140, citando-se por edital os réus não localizados e intimando-se a
Defensoria Pública da curadoria especial, nos termos ali determinados.
Verifico que a presente ação de usucapião tem por objeto área de 10,2915 hectares, na zona rural deste Município, não consta nos
autos o georreferenciamento da área.
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Em atendimento ao que preconiza a Lei nº 10.267/2001, a qual alterou a Lei de Registros Públicos para estabelecer nova exigência
nos processos de usucapião de imóveis rurais, e observado a ausência do aludido documento nos autos, determino o seguinte, para atendimento
no prazo de 30 (trinta) dias:
a)Supra a parte autora os autos do georrefereciamento da área a usucapir, o qual deve ser realizado por profissionais cadastrados
no INCRA;
b)Referido georreferenciamento deve ser certificado pelo INCRA, em atividade administrativa destinada a evitar a sobreposição de
terras.
Advirta-se a requerente que a presente exigência tem fundamento no art. 225, §3º da Lei nº 6.015/73 e o seu não atendimento ensejará
a extinção do processo sem resolução de mérito.
Aportado aos autos o georreferenciamento em questão e certificado nos autos o cumprimento integral do despacho de fls. 140, designe-
se audiência de instrução.
Cumpra-se.
R.h.
Verifico que entre as folhas 125 e 126 destes autos foi acostada uma planta, porém, às fls. 130 foi determinada a planta do
imóvel usucapiendo com georeferenciamento e prova de anotação de responsabilidade técnica do respectivo conselho de fiscalização
profissional (art. 320 do CPC), no entanto entendo que além das exigências contidas no referido despacho, a coordenadas indicadas
na referida planta devem ser CERTIFICADOS PELO INCRA, a fim evitar a sobreposição de terras, conforme art. 225, § 3º da LRP .
Advirta-se a requerente que a presente exigência tem fundamento no art. 225, §3º da Lei nº 6.015/73 e o seu não atendimento
ensejará a extinção do processo sem resolução de mérito .
Deve a parte autora, no mesmo prazo, se manifestar sobre a petição de fls. 147.
DESPACHO
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Nos termos do §1º do art. 485 do CPC/2015 intime-se pessoalmente a parte autora para informar se tem interesse no prosseguimento
do feito, cumprindo o despacho de fls. 31, no prazo de 05 dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
R.h.
Em que pese tenha sido juntado o documento de fls. 148/153, entendo que deve ser juntada a planta do imóvel usucapiendo
com georeferenciamento, não apenas com a prova de anotação de responsabilidade técnica do respectivo conselho de fiscalização
profissional (art. 320 do CPC) mas as coordenadas indicadas na referida planta devem ser CERTIFICADOS PELO INCRA, em atividade
administrativa destinada a evitar a sobreposição de terras , sob pena de extinção.
Não se observando a presença do aludido documento nos autos, determino o seguinte, para atendimento no prazo de 30 (trinta) dias:
a)Supra a parte autora os autos do georrefereciamento da área a usucapir, o qual deve ser realizado por profissionais cadastrados
no INCRA;
b)Referido georreferenciamento deve ser certificado pelo INCRA, em atividade administrativa destinada a evitar a sobreposição de
terras.
Advirta-se a requerente que a presente exigência tem fundamento no art. 225, §3º da Lei nº 6.015/73 e o seu não atendimento ensejará
a extinção do processo sem resolução de mérito.
Deve em igual prazo, apresentar certidão sobre a existência ou não de bens imóveis em nome dos requerentes, sendo que no CRI desta
Comarca deverá também fornecer certidão sobre a existência ou não de registro do imóvel usucapiendo, caso ainda não constem dos autos.
Aportados aos autos os referidos documentos, designe-se audiência de instrução e julgamento.
DESPACHO
Aportou nos autos petição do acusado, por meio de advogado constituído, informando a impossibilidade de comparecimento na
audiência designada para o dia 27/02/2019, uma vez que estaria trabalhando em outro Estado, conforme fez prova por meio do contrato anterior
celebrado com a empregadora.
Inicialmente destaco que nos termos do art. 367 do CPP, "o processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado
pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo
endereço ao juízo".
1180
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No caso dos autos, entendo justificado o motivo para a ausência do acusado, o que, no entanto, não impede a realização do ato de
oitiva das testemunhas, vez que será representado no ato por seu advogado constituído, tendo acesso aos depoimentos que estarão gravados
em mídia.
Deve, no entanto, informar seu novo endereço a fim de que naquela localidade possa ser realizado seu interrogatório, sendo-lhe
garantido seu direito a autodefesa.
Dê-se ciência ao advogado da realização do ato.
Abra-se vista ao MP para se manifestar sobre a testemunha não localizada (certidão de fls. 61).
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DECISÃO
O Ministério Público de Pernambuco, por intermédio da Promotora de Justiça desta Comarca e do Grupo de Trabalho de Defesa do
Patrimônio Público, ajuizou a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA em face de JACKSON JOSÉ DA SILVA E
JOSÉ SEVERINO GONÇALVES , ambos qualificados nos autos, aduzindo, resumidamente, que o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco,
através da Segunda Câmara, ao analisar o processo T.C. nº 0960063-2, julgou "irregulares as contas do Presidente e Ordenador de Despesas,
Sr. Luiz Pedro Gonçalves", na época ordenador de despesas da Câmara de Vereadores deste Município.
Segundo o relatório de julgamento da Primeira Câmara, em Sessão Ordinária Realizada em 13/02/20154, julgou irregular o objeto da
Auditoria Especial, realizada pela Prefeitura Municipal de Lagoa de Itaenga, relativa ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do Sr.
Jackson José da Silva (Prefeito e Ordenador de Despesas) e do Sr. José Severino Gonçalves (secretário de Obras), imputando-lhes débitos
nos seguintes valores: R$ 261.202,45 , individualmente ao Sr. Jackson José da Silva e R$ 34.782,60 solidariamente com o Sr. José Severino
Gonçalves.
Afirma a inicial que o relatório da referida auditoria apontou as seguintes irregularidades eivadas de atos ímprobos:
1) Não aplicação de materiais de construção e tintas adquiridos para pequenos reparos nos prédios públicos e doação;
2) Não utilização de diversos materiais de construção;
3) Não execução de serviços de capinação, podação e pintura de meio-fio e limpeza urbana em diversas ruas da cidade;
4) Não prestação de serviços de transporte;
5) Serviços na realizados com o credor José Pedro Tibúrcio de Lima;
6) Pagamento de serviços de engenharia e capinação não realizados.
Por meio do despacho de fl. 1184 foi determinada a notificação prévia dos réus para manifestação e a notificação do Município de
Lagoa de Itaenga para se pronunciar sobre a lide. O Município de Lagoa de Itaenga pronunciou-se sobre à lide às fls. 1188/1190.
Às fls. 1191/1216 o Requerido José Severino Gonçalves apresentou sua manifestação prévia e juntou os documentos, em que alegou,
em breve resumo, que inexiste ato de improbidade administrativa, afirmando que o próprio réu acompanhou o inspetor que realizou a auditoria,
não tendo se recusado a colaborar com o trabalho realizado pela auditoria, conforme consta no laudo emitido pelos auditores, afirmando ser
inócua a presente ação.
1181
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O Município informa às fls. 1217/1218 que o réu José Severino Gonçalves requereu o parcelamento do débito imputado pelo Tribunal
de Contas no Proc. T.C. 1201593-3 no valor de 34.782,60.
O réu Jackson José da Silva apresentou manifestação prévia pugnando pela rejeição da ação, afirmando que não é razoável imputar ao
Chefe do Poder Executivo a conduta de mera execução de serviços como utilização de materiais de construção e tintas para pequenos reparos
nos prédios públicos não podendo responsabilizá-lo por pequenos atos de gestão, alegando também que o Tribunal de Contas não oportunizou
ao réu o direito de produzir contra provas quanto a tais alegações, não sendo garantido o contraditório da construção da prova pelo técnico de
auditoria, o qual apenas produziu prova unilateral (fls. 1220/1225).
É o breve relato. Decido.
No que se refere às alegações dos Requeridos, de que os atos praticados não se consubstanciariam em ato de improbidade, entendo
ser matéria referente ao mérito, não sendo este momento o adequado para análise de tal questão.
A Lei nº 8.429/92 estabelece que são atos de improbidade administrativa os que causam prejuízo ao erário, que importam
enriquecimento ilícito e que atentam contra os princípios da administração pública.
Da análise dos autos constata-se que os fatos descritos na inicial da presente ação imputam aos Requeridos a prática, em tese, de
ato de improbidade que acarretam prejuízo ao erário, matéria que será afastada ou confirmada ao longo da instrução processual, com a colheita
de provas.
Ante o exposto, recebo a inicial, e determino que os Requeridos sejam citados, para, querendo, apresentar contestação, a teor do que
dispõe o § 9º, do Art. 17, da Lei 8.429/92, com a redação dada pela MP 2.225-45, de 2001.
Publique-se. Intime-se. Cite-se.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO R.h. Tendo em vista que da leitura da defesa prévia não observo motivo suficiente para absolvição sumária prevista no art. 397 do
CPP, dou seguimento ao feito. Assim, designo o dia 19/03/2019 às 09h00 para a realização de audiência de instrução, interrogatório e julgamento,
ocasião em que também me manifestarei acerca do pedido constante nos autos em apenso. Intimações e requisições necessárias. Ciência ao
Ministério Público. Lajedo/PE, 06 de novembro de 2018. André Simões Nunes, Juiz de Direito.
Vara Única da Comarca de Lajedo
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO - R.h. Tendo em vista que da leitura da defesa prévia não observo motivo suficiente para absolvição sumária prevista no art. 397 do
CPP, dou seguimento ao feito. Assim, designo o dia 27/02/2019 às 09h30 para a realização de audiência de instrução, interrogatório e julgamento.
Intimações e requisições necessárias. Ciência ao Ministério Público. Lajedo/PE, 05 de novembro de 2018. André Simões Nunes, Juiz de Direito.
Vara Única da Comarca de Lajedo
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
1183
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO - R.h. Tendo em vista que da leitura da defesa prévia não observo motivo suficiente para absolvição sumária prevista no art. 397 do
CPP, dou seguimento ao feito. Assim, designo o dia 27/02/2019 às 09h00 para a realização de audiência de instrução, interrogatório e julgamento.
Intimações e requisições necessárias. Ciência ao Ministério Público. Lajedo/PE, 05 de novembro de 2018. André Simões Nunes, Juiz de Direito.
Vara Única da Comarca de Lajedo
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO - R.h. Tendo em vista que da leitura da defesa prévia não observo motivo suficiente para absolvição sumária prevista no art. 397 do
CPP, dou seguimento ao feito. Assim, designo o dia 12/03/2019 às 08h30 para a realização de audiência de instrução, interrogatório e julgamento.
Intimações e requisições necessárias. Ciência ao Ministério Público. Lajedo/PE, 28 de outubro de 2018. André Simões Nunes, Juiz de Direito.
1184
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Limoeiro - 2ª Vara
Segunda Vara Cível da Comarca de Limoeiro
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
1185
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Nazaré da Mata Fórum Ministro Djalma Tavares da
Cunha Melo - Rua Bom Jesus, s/n, Centro, Nazaré da Mata/PE CEP 55800000 - Telefone: (081)3633-4684 /3633-4685Processo nº
000866-08.2015.8.17.0980Ação de Execução S E N T E N Ç A Vistos, etc. Banco do Nordeste do Brasil S.A, por meio de seus advogados,
ingressou com a AÇÃO DE EXECUÇÃO em face de Romário Constatino Ferreira, Marcia Maria Lopes Ferreira. Mauricéia Rodrigues da Silva Lima
e Valdeci Teotonio Lima, ambos qualificados nos autos. Com a inicial vieram os documentos indispensáveis à propositura da ação. O despacho
inicial, fl. 33 Citados em fl. 35. Intimada para se manifestar, a Exequente requereu a extinção do processo ante o pagamento do débito, fl. 40.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Vieram-me os autos conclusos. Relatado. Passo a decidir. O art. 924, II, do NCPC dispõe que a execução será extinta quando o devedor satisfizer
a obrigação. O executado liquidou o débito, objeto da presente demanda, conforme declaração da parte exequente razão pela qual, JULGO
EXTINTA A PRESENTE EXECUÇÃO, nos termos do art. art. 924, II, do CPC. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Implementado
o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Nazaré da Mata, 09 de Janeiro de 2019. Aline Cardoso dos Santos Juíza de Direito em Exercício
Cumulativo
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Nazaré da Mata Fórum Ministro Djalma Tavares da
Cunha Melo - Rua Bom Jesus, s/n, Centro, Nazaré da Mata/PE CEP 55800000 - Telefone: (081)3633-4684 /3633-4685Processo nº
0000736-62.2008.8.17.0980 Ação de GuardaSENTENÇA Vistos etc. Trata-se de Ação de Guarda requerida por Maria da Conceição da Silva
qualificada nos autos em favor da menor Michele Laís da Conceição Silva, ambos qualificados nos autos, através de patrono devidamente
habilitado. Despacho à fl. 31 determinou a intimação do autor para, no prazo de 15 dias, emendar a inicial, incluído no polo passivo da ação a
genitora da adolescente, com a documentação necessária, por ser tal documento imprescindível para a propositura da presente demanda, sob
pena de extinção do feito sem resolução do mérito. É o que importa relatar. DECIDO. Devidamente intimado, nos termos do art. 321, caput, CPC,
para emendar a inicial, fl. 32, o autor quedou-se inerte conforme informa a certidão à fl. 32v. Desta forma, de acordo com o parágrafo único do art.
321, CPC, outra saída não resta senão o indeferimento da petição inicial. Diante do exposto, nos termos dos arts. 485, I e 354 do CPC, EXTINGO
A PRESENTE AÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos. Publique-se, registre-se e intime-se.
Certificado o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao arquivo com as anotações de estilo. Nazaré da Mata, 09 de Janeiro de 2019. Aline
Cardoso dos Santos Juíza de Direito em Exercício Cumulativo
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO
R.h.
Decreto a revelia do réu que, pessoalmente citado, deixou transcorrer in albis o prazo para contestar.
Considerando o efeito material da revelia aplicável à espécie, verifico ser o caso de julgamento antecipado do mérito.
Assim, voltem-me os autos conclusos para sentença.
Cumpra-se.
Olinda, 18/12/2018.
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Ferreiros, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a TERCEIROS, INCERTOS
E POSSÍVEIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av
Francisco Freire, S/N, Centro, FERREIROS - PE - CEP: 55880-000, tramita a ação de DESAPROPRIAÇÃO (90), Processo Judicial Eletrônico
- PJe 0000140-19.2018.8.17.2600, proposta por AUTOR: ESTADO DE PERNAMBUCO, tendo como objeto a desapropriação do imóvel rural,
declarado de utilidade pública com base no Decreto Estadual nº 44.937, de 31 de agosto de 2017, publicado no Diário Oficial no dia 1º de
setembro de 2017, destinando-se à ampliação da área urbana do Município de Ferreiros, para construção de moradias populares, resultante de
desmembramento da propriedade rural denominada Engenho Olho D’Água, tendo área de 8,48937 hectares, com registro na matrícula nº 002,
perante o Cartório de Registro de Imóveis de Ferreiros, em nome da Ré USINA CENTRAL OLHO D’ÁGUA S/A, pessoa jurídica de direito privado,
CNPJ nº 11.797.222/00001-01. Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de
cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/
listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As
instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, CHRISTIANNE DE SIQUEIRA
OZORIO, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).FERREIROS, 16 de janeiro de 2019.
ÍCARO NOBRE FONSECA
Juiz(a) de Direito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, GRAZIANE NAYOARA FERREIRA DE
MEDEIROS, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
OLINDA, 4 de dezembro de 2018.
ADRIANNE MARIA RIBEIRO DE SOUZA
Juiz(a) de Direito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
DESPACHO
R.h.
Considerando que a parte demandada, Centro Tecnológico de Desenvolvimento LTDA,devidamente citada, deixou escoar in albis o prazo
concedido para oferecer contestação, decreto a sua revelia .
Considerando que há protesto genérico pela produção de provas, intimem-se as partes para que especifiquem as provas que ainda pretendem
produzir, justificando-as, no prazo de 05 (cinco) dias , juntando o rol de testemunhas, se for o caso.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Olinda, 28 de novembro de 2018.
DESPACHO
R. h.
Considerando que as partes demandadas, devidamente citada, deixou escoar in albis o prazo concedido para oferecer contestação (certidão
de ID n. 11365495), com fulcro no art. 344 do CPC, decreto a sua revelia .
Considerando o teor do art. 348 do CPC, intime-se a parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, especificar se ainda tem provas a produzir,
justificando-as.
Em nada sendo requerido, voltem-me os autos conclusos para julgamento nos moldes do art. 12 do NCPC.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
DESPACHO
R.h.
Considerando que a parte demandada, devidamente citada, deixou escoar in albis o prazo concedido para oferecer contestação (certidão de
ID n. 17566307), com fulcro no art. 344 do NCPC, decreto a sua revelia .
Considerando também o teor do art. 348, intime-se a parte autora para, no prazo de 05 (cinco), especificar provas que ainda pretenda produzir,
justificando-as. Nada sendo requerido, voltem-me os autos conclusos para julgamento nos moldes do art. 12 do NCPC.
Intime-se. Cumpra-se.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
1ª Vara Cível da Comarca de Olinda Proc. 0001832-77.2011.8.17.0990. DESPACHO DEFIRO o pedido de fls. 58, procedendo-se com a consulta
junto ao Sistema RENAJUD. Com a resposta, fale o credor em 05 (cinco) dias. Cumpra-se. Olinda, 05/06/2018. Alexandre Pinto de Albuquerque
Juiz de Direito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDA Proc. nº 0009952-41.2013.8.17.0990 DECISÃO A parte ré
foi condenada ao pagamento de honorários de sucumbência no valor de R$ 1.000,00 e custas processuais, conforme sentença de fls. 54/55-v.Após
sentença condenatória a ré depositou espontaneamente a quantia que entende devida, dizendo expressamente que corresponde ao pagamento
integral da condenação devidamente corrigido e requereu a intimação do autor para levantar o alvará do valor depositado e o arquivamento
definitivo dos presentes autos (fls. 72/73). Juntou comprovantes de depósitos referentes aos honorários advocatícios de sucumbência e custas
processuais (fls. 74/79).O autor compareceu espontaneamente aos autos afirmando que a sentença não fez referência a partir de quando deveriam
ser calculadas as devidas correções, alegando que as correções devem contar a partir da citação da empresa ré, ocorrida em 30/08/2013,
apontando o saldo devedor pela ré no valor total de R$ 1.207,95 e ao final requereu alvará para levantamento do valor incontroverso e a intimação
da empresa ré para complementar os valores conforme apontado em seu cálculo (fls. 80/83). Houve despacho deferindo a expedição de alvará
do valor depositado e determinando a intimação da parte ré para se manifestar sobre a petição do autor de fls. 80/82. Instado a se manifestar, a ré
peticionou às fls. 86/88 afirmando que cumpriu com as obrigações, pleiteando pelo indeferimento do pedido do autor e posterior arquivamento dos
autos. Decido. Esclareço que quanto ao termo inicial da correção monetária e dos juros sobre os honorários advocatícios fixados na sentença, a
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sedimentou-se no sentido de que, arbitrados os honorários advocatícios em quantia certa, a correção
monetária deve ser computada a partir da data em que fixada a verba, incidindo juros de mora sobre a verba advocatícia, desde que o trânsito em
julgado da sentença que a fixou. Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
NO RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO CPC/73. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DAS SUCESSÕES DE GLERY
e JOSÉ. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/73. OMISSÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. QUANTIA CERTA. CORREÇÃO MONETÁRIA E
JUROS MORATÓRIOS. TERMO INICIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PARCIALMENTE ACOLHIDOS.1. Inaplicabilidade do NCPC neste
julgamento ante os termos do Enunciado Administrativo nº 2, aprovado pelo Plenário do STJ na sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos
com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade
na forma nele prevista, com as interpretações dadas até então pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.2. A omissão que enseja o
oferecimento de embargos de declaração consiste na falta de manifestação expressa sobre algum fundamento de fato ou de direito ventilado nas
razões recursais e sobre o qual deveria se manifestar o juiz ou o tribunal.3. Arbitrados os honorários em quantia certa, a correção monetária deve
ser computada a partir da data em que fixada a verba, incidindo juros de mora a partir do trânsito em julgado da sentença que a fixou.4. Embargos
de declaração parcialmente acolhidos.(EDcl no REsp 1402666/RS, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/04/2018,
DJe 02/05/2018). (Grifei).AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL (CPC/73).
AÇÃO DE EXECUÇÃO AJUIZADA NO ANO DE 1998. EXTINÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. VERBA INFERIOR A 1% DO VALOR
ATUALIZADO DA CAUSA. PATAMAR IRRISÓRIO. MAJORAÇÃO. [...] 3. Os juros de mora terão incidência sobre a verba advocatícia "desde que,
como sói acontecer, haja mora do devedor, a qual somente ocorre a partir do momento em que se verifica a exigibilidade da condenação, vale dizer,
do trânsito em julgado da sentença (AgRg no Ag 1144060/DF, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/10/2009; REsp
771029/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/10/2009)" (EDcl no REsp 1.119.300/RS, Rel.
Min. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, DJe 20/10/2010). 4. AGRAVO DESPROVIDO. (AgInt nos EDcl no REsp 1.639.252/
RJ, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Terceira Turma, j. 21/9/2017, DJe 29/9/2017). (Grifei).Assim sendo, estabeleço que incide
sobre os honorários advocatícios fixados na sentença, no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais), a correção monetária a partir de 20/07/2017, data
em que fixada a verba, bem como os juros de mora a partir do trânsito em julgado da sentença que os fixou.Por outro lado, descabe a incidência
de juros moratórios sobre as custas processuais. Efetivamente, o ressarcimento dos valores despendidos pelo autor com o pagamento das custas
processuais deve-se dar com correção monetária, que constitui mera reposição do valor nominal da moeda, porém sem incidir juros moratórios
sobre essa parcela, já que não dizem respeito à condenação principal. O termo inicial da correção é o dia em que o pagamento foi efetuado,
isto é 12/08/2013 (fl. 23). Nesse sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. BRASIL TELECOM. IMPUGNAÇÃO AO
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. JUROS SOBRE JUROS. NÃO CONFIGURADOS. INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓRIOS SOBRE CUSTAS
PROCESSUAIS. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO PROVIDO, EM PARTE. (TJ-RS - AI: 70060004199 RS, Relator: Otávio Augusto de Freitas
Barcellos; Data de Julgamento: 10/09/2014, Décima Quinta Câmara Cível; Data de Publicação: Diario da Justiça do dia 16/09/2014). (Grifei). A fim
de se apurar o valor dos honorários advocatícios sucumbenciais e das custas processuais e dirimir a alegação de excesso de execução, determino
a remessa dos autos ao Contador Judicial para aferição do cálculo do valor devido em decorrência do comando sentencial, devendo prestar os
esclarecimentos que entender necessários, considerando a parte dispositiva da sentença de fl. 55-v, as planilhas de cálculo apresentadas pela ré
às fls. 77 e 79, a planilha de cálculo do autor de fl. 81, os depósitos de fls. 74 e 78 e certidão de fl. 70. Deverá ainda ser observado que sobre os
honorários advocatícios sucumbenciais incidirá correção monetária a partir da data do respectivo arbitramento (20/07/2017), bem como juros de
mora a partir do trânsito em julgado da sentença que os fixou e sobre as custas processuais incidirá somente correção monetária a partir do dia
em que o pagamento foi efetuado, isto é 12/08/2013 (fl. 23).Em seguida, após elaborados os cálculos, intimem-se as partes para se manifestarem
no prazo comum de 05 (cinco) dias. Intime-se. Olinda, 28 de agosto de 2018. Alexandre Pinto de Albuquerque Juiz de Direito 2a
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demonstrativo do débito atualizado e indicando bens do executado, sob pena de extinção. Intime-se. Olinda, 30 de agosto de 2018. Alexandre
Pinto de Albuquerque Juiz de Direito a
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1ª Vara Cível da Comarca de Olinda Proc. 0003702-26.2012.8.17.0990. DECISÃO INTIME-SE a parte autora para no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar interesse no prosseguimento do feito, apresentando memória de cálculo atualizada e indicando bens dos executados passíveis de
penhora, sob pena de extinção. Cumpra-se. Olinda, 17 de setembro de 2018. Alexandre Pinto de Albuquerque Juiz de Direito
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Despacho:
1ª Vara Cível da Comarca de Olinda Proc. 0005722-19.2014.8.17.0990. DESPACHO Intimem-se as partes para no prazo de 10 (dez) dias,
manifestarem interesse em conciliar, e em caso negativo, indicarem se pretendem produzir novas provas, especificando-as, bem como sua
respectiva finalidade. Cumpra-se. Olinda, 23/10/2018.Alexandre Pinto de Albuquerque Juiz de Direito
1200
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2a VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço José
RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso nº 0003746-40.2015.8.17.0990DECISÃOR.H.No que pertine à certidão
de fl. 166, deixo de requisitar força policial, pois a imissão litigiosa extrapola os limites desta ação. Explico.A imissão de posse é consequência
lógica da arrematação do bem quando este estiver desocupado, razão pela qual foi determinada a expedição do competente mandado.No entanto,
estando o imóvel ocupado, a resistência na desocupação, principalmente por pessoas estranhas à lide, torna a questão da posse litigiosa, o que
obsta a sua solução no bojo desta ação pelo uso da força sem a instauração do contraditório, devendo o arrematante ajuizar a ação necessária à
satisfação de suas pretensões.No mais:1. Certifique-se o decurso do prazo para o autor cumprir com o determinado no item 2 do despacho de fl.
152;2. Intime-se a Defensoria Pública, representante do réu, dos despachos de fls. 152 e 164; 3. Esclareço às partes que o não cumprimento do
item 2 do despacho de fl. 152 obstará a liberação do valor da arrematação;4. Aguarde-se o decurso dos prazos para cumprimento do despacho
de fl. 152 e para interposição de recursos contra esta decisão e a de fl. 164Olinda, 11 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto
JuniorJuiz de Direito
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ao pagamento dos aluguéis em favor dos exequentes, assim como quanto à guarda, vigilância e manutenção do imóvel sinistrado. Registro que
a presente decisão atinge os exequentes falecidos (Wilson Martins de Araújo, Amaro José dos Santos e Amaro Bispo do Nascimento), pois os
respectivos créditos já estão à disposição dos herdeiros, cabendo a estes diligenciar e agilizar os processos de inventário, viabilizando o seu
levantamento, não podendo a executada ser prejudicada por ato de responsabilidade exclusiva destes. Importante frisar que os herdeiros do Sr.
Amaro Bispo do Nascimento não comprovaram o convívio na mesma residência do de cujus e nenhum dos exequentes cumpriu com o determinado
no item 7 da decisão de fl. 2543, o que também impede a manutenção da tutela. Havendo depósito judicial relativo a aluguéis no mês de dezembro,
fica, de logo, autorizada a expedição de alvará em favor da seguradora executada e, em caso de depósito direto em conta de titularidade dos
exequentes no mês de dezembro (Ivania Maria Barbosa de Araujo e Lúcia Maria Gomes dos Santos), devem devolver o valor recebido, no prazo
de 05 (cinco) dias, por meio de depósito judicial. Deve a executada observar a revogação da tutela quanto aos beneficiários Ivania Maria Barbosa
de Araujo e Lúcia Maria Gomes dos Santos que recebem os alugueis por meio de pagamento/depósito direto em conta. Considerando que os
imóveis fazem parte dos salvados, fica autorizada a transferência dos imóveis à seguradora executada, a qual ostenta a qualidade de sub-rogada
nos direitos dos exequentes, conforme determinado na cláusula 20ª das Condições Especiais do Seguro Habitacional e já adiantado em decisão
prolatada nos autos do Cumprimento de Sentença nº 0023200-49.2017.8.17.2990. 2. Embargos de Declaração fls. 2577/2583: A executada opôs
Embargos Declaratórios em face da decisão de fls. 2568/2568-v, quanto o disposto em seu item 3, cujo trecho transcrevo a seguir: "Considerando
que a executada não regularizou o pagamento dos alugueis devidos nestes autos, continuando a depositar valor a menor (fl. 2552), apesar de
devidamente advertida da possibilidade de bloqueio da diferença através do sistema BACENJUD, determino, com fundamento no art. 139, IV do
CPC/2015, o bloqueio via BACENJUD do valor de R$ 814,32 (oitocentos e catorze reais e trinta e dois centavos), referente à diferença entre o valor
total devido pela executada no mês de maio e o depósito de fl. 2552." Aduz, em síntese, que a decisão embargada foi contraditória, ao determinar
o bloqueio de valores através do Bacenjud, pois não observou decisão anterior que supostamente teria determinado o depósito direto em conta
de titularidade da exequente Ivania Maria Barbosa de Araújo (fls. 2577/2583). Intimada para se manifestar e apresentar extratos de sua conta, a
exequente Ivania Maria Barbosa de Araújo confirmou o recebimento de alugueis em duplicidade, sem que fossem apresentados os respectivos
extratos (fl. 2600).Decido. Compulsando os autos detalhadamente, observo não serem cabíveis, in casu, os Embargos de Declaração em tela,
pois não há contradição, omissão ou obscuridade a ser sanada.Analisando os autos, verifico que, na verdade, ocorreu um erro de interpretação
da executada quanto ao despacho datado de 01.12.2017 (fl. 2412). Naquela oportunidade foi determinada a observância da conta de titularidade
da Sra. Ivania pela secretaria deste juízo para fins de expedição dos alvarás mensais, não houve determinação para modificação da forma de
pagamento como ora sustentado.Por outro lado, a executada foi intimada por mais de uma vez para complementar o valor do depósito judicial,
mesmo advertida da possibilidade de bloqueio em caso de repetição do depósito a menor, mas em nenhum momento esclareceu o motivo da
redução, o que ensejou a determinação de bloqueio de valores através do Bacenjud.Inexiste, portanto, qualquer contradição na decisão a ser
sanada por meio de Embargos de Declaração.Pondero, no entanto, que confirmado o recebimento dos alugueis em duplicidade, o pedido de
reembolso suscitado nestes embargos deve ser analisado por este juízo, a fim de evitar o enriquecimento ilícito da exequente. Isto posto, por tudo
o mais que dos autos constam, com fundamento nos artigos 1.022 e seguintes, do novo Código de Processo Civil, REJEITO OS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO de fls. 2577/2583, mantendo incólume a decisão recorrida, ao tempo que recebo o pedido de reembolso por se tratar de questão
de ordem pública, o qual passo a analisar a seguir. 3. Recebimento de alugueis em duplicidade pela exequente Ivania Maria Barbosa de Araújo:
Sustenta a executada que em virtude do despacho de fl. 2412, desde fevereiro de 2018, passou a depositar o aluguel devido a Ivania Maria
Barbosa de Araújo diretamente em conta de sua titularidade. A mencionada exequente, em manifestação, confirmou o recebimento de alugueis
em duplicidade, todavia não apresentou extratos de suas contas, conforme determinado por este juízo. Pugnou, ainda, pela compensação do
valor a ser restituído à executada com o crédito oriundo do cumprimento de sentença nº 0023200-49.2017.8.17.2990. Analisando os autos e
os extratos que instruem esta decisão, verifico, em análise preliminar (a análise do período exato depende de informação da CEF), que de
fevereiro até julho de 2018 a executada Ivania Maria Barbosa de Araújo recebeu indevidamente os alugueis em duplicidade, sendo importante
ressaltar que de agosto a novembro os repasses a mesma por meio de alvará judicial estavam suspensos. Não obstante o erro na interpretação
da executada quanto ao determinado no despacho de fl. 2412, cabia a exequente comunicar, imediatamente, a este juízo o ocorrido, não sendo
crível que por 6 meses, recebia a mais o valor de R$ 814,32 sem perceber o equívoco. Destarte, determino a devolução à executada dos valores
recebidos em duplicidade por Ivania Maria Barbosa de Araújo, devidamente corrigidos pela tabela do Encoge, devendo o valor ser descontado
da indenização a ser recebida pela mesma na qualidade de herdeira de Wilson Martins de Araújo nos autos do cumprimento de sentença nº
0023200-49.2017.8.17.2990. Por fim, registro que, considerando a existência de saldo na conta judicial vinculada a este processo, ao final desta
decisão será determinada a expedição de ofício a CEF para discriminar os valores recebidos por todos os exequentes, a fim de subsidiar posterior
requerimento da executada de retenção do seu crédito, nos autos do cumprimento de sentença nº 0023200-49.2017.8.17.2990, o qual deverá
ser instruído com planilha do valor devido. 4. Indeferimento da habilitação de Silvio Alves do Nascimento: Considerando que o habilitando Silvio
Alves do Nascimento não comprovou o convívio sob o mesmo teto do exequente falecido, Sr. Amaro Bispo do Nascimento, indefiro o pedido de
habilitação para recebimento dos alugueis, pois estes não podem ser transmitidos a sucessores que não residiam com o falecido, conforme já
esclarecido na decisão de fls. 2365/2306. Observado, no entanto, em análise preliminar (a análise do período exato depende de informação da
CEF), o recebimento indevido dos alugueis pelo mencionado habilitando, de março de 2017 (fl. 2322) até abril de 2018 (fl. 2543 e 2564) e não
havendo determinação de suspensão da decisão agravada pelo TJPE, determino a devolução dos valores relativos a este período à executada
devidamente corrigidos pela tabela do Encoge. Neste ponto, ressalto que a tutela concedida tem abrangência limitada ao nela determinado,
não podendo ser revertida para pagamento de indenização de supostos danos materiais suportados pelo espólio, como requer o habilitando às
fls. 2559/2560, pois tal requerimento extrapola, inclusive, os limites desta ação. Neste caso, tendo em vista a indenização a ser recebida pelo
Sr. Silvio Alves do Nascimento, nos autos do cumprimento de sentença nº 0023200-49.2017.8.17.2990, na qualidade de herdeiro do exequente
Amaro Bispo do Nascimento, deverá o valor recebido indevidamente ser descontado de seu crédito naqueles autos. Registro, novamente, que,
considerando a existência de saldo na conta judicial vinculada a este processo, ao final desta decisão será determinada a expedição de ofício
a CEF para discriminar os valores recebidos por todos os exequentes, a fim de subsidiar posterior requerimento da executada de retenção do
seu crédito, nos autos do cumprimento de sentença nº 0023200-49.2017.8.17.2990, o qual deverá ser instruído com planilha do valor devido.
5. Diligências: a) proceda a secretaria com a juntada de cópia desta decisão nos autos do processo nº 0023200-49.2017.8.17.2990 (PJE) b)
intimem-se as executadas Ivania Maria Barbosa de Araujo e Lúcia Maria Gomes dos Santos, através de seu patrono, para, no prazo de 05 (cinco)
dias, devolver, por meio de depósito judicial, os alugueis porventura depositados em suas contas no mês de dezembro de 2018 ou informar, com
a devida comprovação, que os valores não foram depositados; c) efetuado o depósito indicado no item b, fica, de logo, autorizada a expedição
de alvará em favor da executada para levantamento; d) expeça-se alvará, em favor da executada, para levantamento do depósito no valor de R$
17.915,04, datado de 11.12.2018, com juros e correção, se houver, realizado na conta judicial nº 01503115-5; e) expeça-se alvará, em favor da
executada, para levantamento de todo e qualquer valor depositado na conta judicial nº 01519744-4, com juros e correção, se houver; f) expedidos
os alvarás, intime-se a executada para comparecer a secretaria deste juízo para recebe-los; g) oficie-se à CEF para, no prazo de 20 (vinte) dias,
apresentar extratos e planilhas em que constem de forma discriminada toda a movimentação da conta judicial 01503115-5, desde a data de sua
abertura, a fim de viabilizar a liberação do saldo existente na conta, devendo constar as seguintes informações: I. data em que os valores foram
liberados; II. Indicação mês a mês dos nomes, números das contas e valores que foram repassados; Voltem-me os autos conclusos apenas após
o decurso de todos os prazos, inclusive para interposição de possíveis recursos, e cumprimento de todas as diligências. Olinda, 14 de dezembro
de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JuniorJuiz de DireitoPoder Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de Direito da 2ª Vara Cível de Olinda2
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2a VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço
José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso nº 0013748-06.2014.8.17.0990DESPACHO R.H. Analisando o
laudo pericial apresentado pela Sr. Perito, penso que existem pontos da perícia que merecem maiores esclarecimentos. Desse modo, com
fundamento nos artigos 3701, 470, II2 e 477, § 2°3, todos do Novo Código de Processo Civil, determino a intimação do expert para, no prazo de
15 (quinze) dias, responder e esclarecer o que se segue: 1. Tendo em vista a(s) foto(s) atual(is) do(s) imóvel(is), anexadas ao laudo, bem como
o projeto arquitetônico das referidas residências, o qual, apesar de não apresentado, ficou claro na perícia ser do seu conhecimento, responda,
o Sr. Perito, se as construções originais ainda existem, justificando sua resposta. 2. O(s) imóvel(is) periciado(s) é(são) um prédio caixão? 3.
Levando em consideração os métodos construtivos e as normas técnicas vigentes à época da construção do(s) imóvel(is) periciado(s), diga o
Sr. Perito qual o método construtivo utilizado na construção, em sua configuração original (sem levar em consideração as alterações feitas pelo
mutuário)? Alvenaria comum (convencional) ou alvenaria estrutural? 4. Em sendo a construção de alvenaria comum, levando em consideração o
porte da construção original, haveria a necessidade de colocação de colunas e/ou pilares de concreto armado? Em caso de positivo, qual a norma
técnica vigente na época da construção, há 47 (quarenta e sete) anos atrás, que apresentava essa exigência? 5. Considerando a construção
original do(s) imóvel(is) periciado(s), os tijolos convencionais (tijolo comum de vedação) utilizados, são capazes de suportarem o seu próprio
peso bem como pequenas cargas de ocupação, inclusive a estrutura de madeira e as telhas da coberta? Em caso de negativo, qual a explicação
para que o(s) imóvel(is) periciado(s), assim como outros da mesma natureza e que ainda preservam suas características originais, construídos
há mais de quatro décadas, ainda não tenham entrado em colapso total? 6. Na época em que os imóveis foram construídos e tendo em vista
o método construtivo utilizado, existia norma técnica oficial que exigia a impermeabilização do alicerce dos imóveis e de suas paredes? Em
caso de positivo, indicar a localização das paredes que deveriam ter sido obrigatoriamente impermeabilizadas. 7. Qual a vida útil do sistema
de impermeabilização de fundação e de paredes de alvenaria, que em tese deveria ter sido aplicado no caso do imóvel periciado? 8. Em caso
de construção de casas populares, como o(s) imóvel(is) periciado(s), a utilização de materiais de qualidade inferior a de outros existentes e
disponíveis no mercado constitui necessariamente um vício de construção? 9. Qual a vida útil prevista para o(s) imóvel(is) periciado(s)? Existe
norma técnica oficial com essa previsão? Em caso de positivo, quando passou a haver essa regulamentação? Apresentadas as respostas,
intimem-se as partes para se manifestarem, no prazo sucessivo de 15 (quinze) dias, sobre o laudo pericial e sobre as respostas aos quesitos
suplementares, a começar pelo(s) demandante(s), voltando-me os autos conclusos em seguida. Por oportuno, após a entrega das respostas
aos quesitos suplementares, expeça-se alvará em favor do Perito, para levantamento dos honorários periciais de fls. 866/867, observando-
se o despacho de fls. 992/993. Cumpra-se.Olinda, 17 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1 Art. 370.
Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito.2 Art. 470. Incumbe ao juiz:I
- [omissis];II - formular os quesitos que entender necessários ao esclarecimento da causa.3 Art. 477. [omissis].§ 1° [omissis].§ 2° O perito do
juízo tem o dever de, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecer ponto:I - [omissis];II - divergente apresentado no parecer do assistente técnico da
parte.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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o despacho de fls. 32, no endereço indicado às fls. 175. 2. Despacho com força de mandado.Olinda, 07 de janeiro de 2019. Carlos Neves da
Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
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penhoráveis, o que não é o caso (fls. 139). 2. Intime- se, portanto, o exequente para dar prosseguimento ao feito, no prazo de 10 (dez) dias,
pugnando pelo que considerar de direito.Olinda, 09 de janeiro de 2019. Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2a VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço
José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso nº 0001649-43.2010.8.17.0990DESPACHO R.H. 1. Cumpra-se a
decisão de fls. 27/28, no endereço indicado às fls. 95, consignando-se, no mandado, que o pagamento da dívida deverá ter por base o montante
indicado na planilha de fls. 22/23, devidamente atualizado, consoante preconiza o Decreto-Lei n° 911/69. 2. Decisão com força de mandado.
Cumpra-se. Olinda, 09 de janeiro de 2019.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2a VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço José
RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso nº 0000705-95.1997.8.17.0990DECISÃOR.H.Trata-se de procedimento
de restauração de autos, instaurado por meio da Portaria nº 06/2018, em face da não devolução do processo por parte do advogado do réu após
realizada carga dos autos.Intimadas para fornecerem as cópias que dispunham dos autos extraviados, as partes permaneceram inertes, conforme
certidão de fl. 19.Decido.Dispõe o art. 715, § 5º do CPC que "se o juiz houver proferido sentença da qual ele próprio ou o escrivão possua cópia,
esta será juntada aos autos e terá a mesma autoridade da original".Por sua vez, o art. 7º da Portaria nº 308/2018, da Corregedoria Geral de Justiça
do TJPE determina o arquivamento definitivo dos autos quando não for possível a restauração e o processo já houver sido sentenciado com
trânsito em julgado.Pois bem.Em consulta ao sistema JUDWIN, verifico que nos autos extraviados, após prolatada sentença, cuja cópia é possível
ter acesso através do sistema, o advogado da parte ré fez carga dos autos e não mais o devolveu, mesmo após intimado para tal fim. Ademais, a
restauração se mostrou inviável diante da inércia das partes ao não apresentarem as cópias das peças que dispunham.Por outro lado, não consta
registro no sistema de protocolo de nenhuma petição ou recurso após a sentença, o que denota o efetivo trânsito em julgado desta.O caso em
apreço se amolda, portanto, ao disposto nos dispositivos legais mencionados, impondo-se o arquivamento definitivo do processo.Proceda, pois,
a secretaria com a juntada de cópias de todos os despachos e da sentença registrados no sistema JUDWIN e, após a publicação desta decisão,
arquivem-se os autos em definitivo.Intimem-se. Cumpra-se.Olinda, 09 de janeiro de 2019.Carlos Neves da Franca Neto JuniorJuiz de Direito
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cópias de todos os despachos e da sentença registrados no sistema JUDWIN e, após a publicação desta decisão, arquivem-se os autos em
definitivo.Intimem-se. Cumpra-se.Olinda, 09 de janeiro de 2019.Carlos Neves da Franca Neto JuniorJuiz de Direito
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2a VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço
José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso nº 7914- 22.2014.8.17.0990DESPACHOVistos, etc. Inicialmente,
determino a inserção de restrição de circulação do bem perquirido, através do sistema RENAJUD. No mais, intime-se, pessoalmente, o
demandado, para, no prazo de 10 (dez) dias úteis, informar a localização do veículo, sob pena de configuração de ato atentatório à dignidade
da justiça (art. 77, IV, CPC), e aplicação de multa de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, que corresponde a R$ 3.052,00 (três mil e
cinquenta e dois reais).Despacho com força de mandado. Intime-se. Cumpra-se.Olinda, 18 de janeiro de 2019. Carlos Neves da Franca Neto
Júnior Juiz de Direito 1
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sobre a referida decisão proferida no citado recurso e comunicada a este juízo às fls. 436/440.Enfim, oficie-se ao executado, para manifestação,
no prazo de 10 (dez) dias úteis. Despacho com força de mandado. Cumpra-se com urgência. Olinda, 18 de janeiro de 2019.Carlos Neves da
Franca Neto JúniorJuiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso n° 0016933-86.2013.8.17.0990Autor: Rio Tibagi Companhia
Securatizadora de Créditos Financeiros Réu: Bruno Ferreira da Silva SENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de Ação de Busca e Apreensão em
que, antes da citação do promovido, o Autor formulou requerimento de desistência da ação (fl. 65) Sendo isto o que importa relatar, decido. O
Código de Processo Civil de 2015, no artigo 485, inciso VIII, prevê que o juiz não resolverá o mérito quando homologar a desistência da ação.
Todavia, também prescreve, desta feita no § 4º, do mencionado dispositivo, que oferecida contestação, há que se colher o consentimento da
parte Ré, prescrição esta ditada pelo fato de que, cientificada esta última da ação em curso, poderia ter interesse em ver-se processada até
o final da demanda para demonstrar a sua improcedência. No presente caso todas as prescrições legais cabíveis à espécie foram atendidas,
uma vez que o requerimento de desistência da ação foi formulado antes mesmo da citação do Promovido, sendo, por isso, desnecessária a
concordância daquele. Posto isso, com fulcro no artigo 485, inciso VIII e seu § 4º, do Código de Processo Civil/2015, HOMOLOGO O PEDIDO DE
DESISTÊNCIA DA AÇÃO FORMULADO PELO AUTOR, EXTINGUINDO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas processuais
pagas. Expeça-se oficio ao DETRAN/PE solicitando a baixo de gravame porventura determinado por este juízo ou exclua-se a restrição através
do sistema RENAJUD, conforme o caso. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Olinda, 05 de
novembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito
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José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso nº 0001844-43.2001.8.17.0990Autor: Fernando Henrique de
OliveiraRéu: Banco Brasil S/ASENTENÇA Vistos, etc.Cuida-se de Cumprimento de Sentença, no curso da qual se determinou a intimação da
parte Autora, pessoalmente, para manifestar interesse no prosseguimento do feito. Entretanto, a carta de intimação voltou aos autos com a
informação "endereço desconhecido", conforme fl. 273. Sendo isto o que importa relatar, decido. Prescreve o artigo 485, inciso III, § 1º, do NCPC,
que o processo deverá ser extinto sem resolução do mérito quando a parte deixar de promover atos e diligências que lhe competem por prazo
superior a 30 (trinta) dias e permanecer inerte após intimação pessoal para suprir a omissão. De outro canto, consoante o artigo 274, parágrafo
único, do mesmo Diploma Legal, reputa-se eficaz a intimação dirigida ao endereço informado nos autos.Este é, precisamente, o caso em testilha,
uma vez que a parte autora foi intimada pessoalmente, para atender determinação exarada no feito (fls. 270), não sendo localizada por não ter
fornecido corretamente seu endereço nos autos.Eficaz, portanto, o último ato de comunicação processual.Posto isso, com fulcro no art. 485,
inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Parte beneficiária da justiça gratuita, desta forma, suspendo
a exigibilidade no tocante ao pagamento das custas processuais conforme as disposições dos artigos 98 e seguintes do NCPC. Em razão do
princípio da causalidade, condeno a parte Autora ao pagamento de honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor
da causa, considerando o lugar da prestação de serviço e o tempo despendido para o serviço nos termos do artigo 85, §2º, do NCPC. Porém,
através da concessão dos benefícios da justiça gratuita, suspendo a exigibilidade dos honorários advocatícios seguindo a norma do artigo 98,
VI do NCPC. Após o trânsito em julgado deste decisum, a ser certificado nos autos, arquivem-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Olinda, 07
de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço
José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso n° 0004121-12.2013.8.17.0990Autor: Fundo de Investimento em
Direitos Creditórios não PadronizadosRéu: Manoel Leonel Tavares NetoSENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de Ação de Busca e Apreensão em que,
as partes celebraram acordo através da via extrajudicial, e em seguida pugnaram pela sua homologação, conforme fls. 99/104. Feito o relatório,
decido. Segundo o novo Código Civil, uma das formas de extinção da obrigação consiste na transação, entendida esta como o estabelecimento
de concessões mútuas, com vistas à extinção ou prevenção do litígio (artigos 840 e ss. do CC/2002). Simultaneamente, prevê o Código de
Processo Civil que deve ser esta homologada e extinto o processo respectivo, com resolução do mérito. Nesses casos, compete ao Julgador,
antes da competente homologação, tão-somente averiguar a razoabilidade do acordo efetivado, a fim de aferir se foram resguardados eventuais
direitos consignados em lei e, principalmente, no intento de evitar lesão ou onerosidade excessiva a uma das partes. No caso vertente, observo,
primeiramente, que ambas as partes são maiores, capazes e, por si ou por procuradores com poderes específicos para transigir, firmaram o
instrumento particular de transação cuja homologação se pleiteia, numa demonstração inequívoca de que desejam se compor, livres de qualquer
elemento de coação externa. Em segundo lugar, registro que o objeto do acordo é lícito, possível e equitativo, eis que contempla parte satisfatória
das obrigações pleiteadas na peça vestibular. Cabível, pois, a sua homologação.Posto isso, com fulcro nos artigos 840 e seguintes do Código Civil
de 2002 e no artigo 487, inciso III, alínea b) do NCPC, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO EFETUADA PELAS PARTES E EXTINGO O PROCESSO
COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas processuais pagas. Honorários advocatícios conforme fora disposto entre as partes. Após o trânsito em
julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Olinda, 07 de dezembro de 2018. Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz
de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2a VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço José
RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso nº 0002294-97.2012.8.17.0990Autor: Aymore Crédito, Financiamento
e Investimento S.A.Réu: Fernando José Silveira de MoraesSENTENÇA Vistos, etc.Cuida-se de ação de Busca e Apreensão, no curso da qual se
determinou a intimação da parte Autora, pessoalmente, para manifestar interesse no prosseguimento do feito. Entretanto, a carta de intimação
voltou aos autos com a informação "mudou-se", conforme fl. 107. Sendo isto o que importa relatar, decido. Prescreve o artigo 485, inciso III, § 1º,
do NCPC, que o processo deverá ser extinto sem resolução do mérito quando a parte deixar de promover atos e diligências que lhe competem
por prazo superior a 30 (trinta) dias e permanecer inerte após intimação pessoal para suprir a omissão. De outro canto, consoante o artigo 274,
parágrafo único, do mesmo Diploma Legal, reputa-se eficaz a intimação dirigida ao endereço informado nos autos, quando a parte o altera sem
a devida comunicação ao juízo.Este é, precisamente, o caso em testilha, uma vez que a parte autora foi intimada pessoalmente, para atender
determinação exarada no feito (fls. 104), não sendo localizada por ter mudado de enderenço sem informar nos autos.Eficaz, portanto, o último
ato de comunicação processual.Posto isso, com fulcro no art. 485, inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO. Custas pagas. Sem sucumbência ante a ausência de contraditório. Expeça-se oficio ao DETRAN/PE solicitando a baixo de gravame
porventura determinado por este juízo ou exclua-se a restrição através do sistema RENAJUD, conforme o caso. Após o trânsito em julgado, a ser
certificado nos autos, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Olinda, 07 de dezembro de 2018. Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz
de Direito
/ PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2a VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço
José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso nº 0006995-04.2012.8.17.0990Autor: Banco Volkswagen S.ARéu:
Motta Locadora de MAQ LTDA MESENTENÇA Vistos, etc.Cuida-se de Ação de Busca e Apreensão em que, no curso da qual se determinou
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a intimação da parte Autora, pessoalmente, para dar prosseguimento ao feito. No entanto, apesar de devidamente intimada, a parte quedou-se
inerte, conforme certidão de fl. 152. Sendo isto o que importa relatar, decido. Prescreve o artigo 485, inciso III, § 1º, do NCPC, que o processo
deverá ser extinto sem resolução do mérito quando a parte deixar de promover atos e diligências que lhe competem por prazo superior a 30
(trinta) dias e permanecer inerte após intimação pessoal para suprir a omissão. Este é, precisamente, o caso dos autos, não podendo a máquina
judiciária ficar indefinidamente à mercê da conveniência da parte. Posto isso, com fulcro no art. 485, inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas. Sem sucumbência ante a ausência de contraditório. Expeça-se oficio ao DETRAN/
PE solicitando a baixo de gravame porventura determinado por este juízo ou exclua-se a restrição através do sistema RENAJUD, conforme o
caso. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Olinda, 07 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto
JúniorJuiz de Direito
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José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso nº 0000858-45.2008.8.17.0990Autor: Berenice Neves de
LimaSENTENÇA Vistos, etc.Cuida-se de Usucapião, no curso da qual se determinou a intimação da parte Autora, pessoalmente, para manifestar
interesse no prosseguimento do feito. No entanto, apesar de devidamente intimada, a parte quedou-se inerte, conforme certidão de fl. 210. Sendo
isto o que importa relatar, decido. Prescreve o artigo 485, inciso III, e § 1º do NCPC, que o processo deverá ser extinto sem resolução do mérito
quando a parte deixar de promover atos e diligências que lhe competem por prazo superior a 30 (trinta) dias, permanecendo inerte após intimação
pessoal para suprir a omissão. Posto isso, com fulcro no art. 485, inciso III, e § 1º do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO. Parte beneficiária da justiça gratuita, desta forma, suspendo a exigibilidade do pagamento das custas processuais, conforme artigo
98 e seguintes do NCPC. Após o trânsito em julgado desta decisão, a ser certificado nos autos, arquivem-se. Publique-se. Registre-se. Intime-
se.Olinda, 07 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito
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José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso nº 0009131-81.2006.8.17.0990Autor: Banco Dibens S/ARéu:
Sergio Cordeiro de Macedo SENTENÇA Vistos, etc.Cuida-se de cumprimento de sentença, no curso da qual se determinou a intimação da parte
Autora, pessoalmente, para manifestar interesse no prosseguimento do feito. Entretanto, a carta de intimação voltou aos autos com a informação
"mudou-se", conforme fl. 96. Sendo isto o que importa relatar, decido. Prescreve o artigo 485, inciso III, § 1º, do NCPC, que o processo deverá
ser extinto sem resolução do mérito quando a parte deixar de promover atos e diligências que lhe competem por prazo superior a 30 (trinta) dias
e permanecer inerte após intimação pessoal para suprir a omissão. De outro canto, consoante o artigo 274, parágrafo único, do mesmo Diploma
Legal, reputa-se eficaz a intimação dirigida ao endereço informado nos autos, quando a parte o altera sem a devida comunicação ao juízo.Este
é, precisamente, o caso em testilha, uma vez que a parte autora foi intimada pessoalmente, para atender determinação exarada no feito (fls. 93),
não sendo localizada por ter mudado de enderenço sem informar nos autos.Eficaz, portanto, o último ato de comunicação processual.Posto isso,
com fulcro no art. 485, inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas. Sem sucumbência
ante a ausência de contraditório. Após o trânsito em julgado, a ser certificado nos autos, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Olinda,
07 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito
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José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso n° 0012310-13.2012.8.17.0990Autor: Banco Itaú Leasing S/ARéus:
Somacor Corretora de Seguros LTDA e Antônio Artur Alves CoutoSENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de Ação de Execução de Título Extrajudicial
em que, antes da citação do promovido, o Autor formulou requerimento de desistência da ação (fl. 103) Sendo isto o que importa relatar, decido.
O Código de Processo Civil de 2015, no artigo 485, inciso VIII, prevê que o juiz não resolverá o mérito quando homologar a desistência da ação.
Todavia, também prescreve, desta feita no § 4º, do mencionado dispositivo, que oferecida contestação, há que se colher o consentimento da
parte Ré, prescrição esta ditada pelo fato de que, cientificada esta última da ação em curso, poderia ter interesse em ver-se processada até o final
da demanda para demonstrar a sua improcedência. No presente caso todas as prescrições legais cabíveis à espécie foram atendidas, uma vez
que o requerimento de desistência da ação foi formulado antes mesmo da citação do Promovido, sendo, por isso, desnecessária a concordância
daquele. Posto isso, com fulcro no artigo 485, inciso VIII e seu § 4º, do Código de Processo Civil/2015, HOMOLOGO O PEDIDO DE DESISTÊNCIA
DA AÇÃO FORMULADO PELO AUTOR, EXTINGUINDO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas processuais pagas. Sem
sucumbência ante a ausência de contraditório. Proceda-se à secretaria com o desentranhamento dos documentos originais acostados aos autos
pela Autora e substitua-os por cópias, deixando os originais a disposição da parte requerente para retirada em cartório. Após o trânsito em julgado,
independente da retirada dos documentos solicitados, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Olinda, 07 de dezembro de
2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço José
RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso n° 0003706-29.2013.8.17.0990 (Cumprimento de Sentença)Exequente:
Jefferson Pontes e SilvaExecutada: World Turismo e Locações - EIRELISENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de Cumprimento de Sentença em
que, realizada a penhora on line, obteve-se a quantia necessária ao pagamento do quantum debeatur (fls. 294). Intimada, a executada não se
manifestou acerca do ato de constrição (fls. 300). Feito o relatório, decido. Prescreve o artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil, que
a execução será extinta quando o devedor satisfizer a obrigação, disposição que se aplica, por analogia, ao cumprimento de sentença. Este é,
precisamente, o caso dos autos, porquanto o valor penhorado contemplou integralmente o débito exequendo.Posto isso, com fulcro nos artigos
316 e 924, II, do NCPC, EXTINGO O PRESENTE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.Condeno a executada ao pagamento das custas relativas ao
cumprimento de sentença, nos termos do artigo 523 do NCPC, parte final, e do Provimento nº 37/2008 do TJPE, devendo a mesma ser intimada
para fazê-lo no prazo de 15 (quinze) dias. Decorrido este prazo in albis, oficie-se à PGE para que a mesma adote as providências cabíveis.Após
o trânsito em julgado, expeça-se alvará em favor do exequente e de sua patrona, subscritora da petição de fls. 301, a qual ficará responsável
por eventual divisão da verba com os demais advogados que patrocinaram a causa, para levantamento da quantia penhorada às fls. 294, na
proporção dos seus respectivos créditos.Quanto aos honorários advocatícios, deve ser observada a importância constante na planilha de fls. 280
e o percentual estabelecido na transação de fls. 202/204. Por fim, não mais havendo diligência a ser cumprida, arquivem-se os autos. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Olinda, 12 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
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RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso n° 0012795-76.2013.8.17.0990 (Cumprimento de Sentença)Exequente:
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Luzia Antônia de Pontes SantosExecutada: World Turismo e Locações - EIRELISENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de Cumprimento de Sentença
em que, realizada a penhora on line, obteve-se a quantia necessária ao pagamento do quantum debeatur (fls. 356). Intimada, a executada não se
manifestou acerca do ato de constrição. Feito o relatório, decido. Prescreve o artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil, que a execução
será extinta quando o devedor satisfizer a obrigação, disposição que se aplica, por analogia, ao cumprimento de sentença. Este é, precisamente,
o caso dos autos, porquanto o valor penhorado contemplou integralmente o débito exequendo.Posto isso, com fulcro nos artigos 316 e 924, II, do
NCPC, EXTINGO O PRESENTE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.Condeno a executada ao pagamento das custas relativas ao cumprimento
de sentença, nos termos do artigo 523 do NCPC, parte final, e do Provimento nº 37/2008 do TJPE, devendo a mesma ser intimada para fazê-lo
no prazo de 15 (quinze) dias. Decorrido este prazo in albis, oficie-se à PGE para que a mesma adote as providências cabíveis.Após o trânsito
em julgado, expeça-se alvará em favor do exequente e de sua patrona, subscritora da petição de fls. 362, a qual ficará responsável por eventual
divisão da verba com os demais advogados que patrocinaram a causa, para levantamento da quantia penhorada às fls. 356, na proporção dos
seus respectivos créditos.Quanto aos honorários advocatícios, deve ser observada a importância constante na planilha de fls. 343 e o percentual
estabelecido na transação de fls. 234/236. Por fim, não mais havendo diligência a ser cumprida, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Olinda, 12 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço José
RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso n° 0003705-44.2013.8.17.0990 (Cumprimento de Sentença)Exequente:
Renato Pontes de SouzaExecutada: World Turismo e Locações - EIRELISENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de Cumprimento de Sentença em
que, realizada a penhora on line, obteve-se a quantia necessária ao pagamento do quantum debeatur (fls. 302). Intimada, a executada não se
manifestou acerca do ato de constrição (fls. 307-V). Feito o relatório, decido. Prescreve o artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil, que
a execução será extinta quando o devedor satisfizer a obrigação, disposição que se aplica, por analogia, ao cumprimento de sentença. Este é,
precisamente, o caso dos autos, porquanto o valor penhorado contemplou integralmente o débito exequendo.Posto isso, com fulcro nos artigos
316 e 924, II, do NCPC, EXTINGO O PRESENTE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.Condeno a executada ao pagamento das custas relativas ao
cumprimento de sentença, nos termos do artigo 523 do NCPC, parte final, e do Provimento nº 37/2008 do TJPE, devendo a mesma ser intimada
para fazê-lo no prazo de 15 (quinze) dias. Decorrido este prazo in albis, oficie-se à PGE para que a mesma adote as providências cabíveis.Após
o trânsito em julgado, expeça-se alvará em favor do exequente e de sua patrona, subscritora da petição de fls. 309, a qual ficará responsável
por eventual divisão da verba com os demais advogados que patrocinaram a causa, para levantamento da quantia penhorada às fls. 302, na
proporção dos seus respectivos créditos.Quanto aos honorários advocatícios, deve ser observada a importância constante na planilha de fls. 292
e o percentual estabelecido na transação de fls. 211/213. Por fim, não mais havendo diligência a ser cumprida, arquivem-se os autos. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Olinda, 12 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço José
RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso n° 0003055-94.2013.8.17.0990 (Cumprimento de Sentença)Exequente:
Daniele Pontes e SilvaExecutada: World Turismo e Locações - EIRELISENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de Cumprimento de Sentença em que,
realizada a penhora on line, obteve-se a quantia necessária ao pagamento do quantum debeatur (fls. 335). Intimada, a executada não se
manifestou acerca do ato de constrição. Feito o relatório, decido. Prescreve o artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil, que a execução
será extinta quando o devedor satisfizer a obrigação, disposição que se aplica, por analogia, ao cumprimento de sentença. Este é, precisamente,
o caso dos autos, porquanto o valor penhorado contemplou integralmente o débito exequendo.Posto isso, com fulcro nos artigos 316 e 924, II, do
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NCPC, EXTINGO O PRESENTE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.Condeno a executada ao pagamento das custas relativas ao cumprimento
de sentença, nos termos do artigo 523 do NCPC, parte final, e do Provimento nº 37/2008 do TJPE, devendo a mesma ser intimada para fazê-lo
no prazo de 15 (quinze) dias. Decorrido este prazo in albis, oficie-se à PGE para que a mesma adote as providências cabíveis.Após o trânsito em
julgado, expeça-se alvará em favor do exequente e de sua patrona, subscritora da petição de fls. 341, para levantamento da quantia penhorada
às fls. 335, na proporção dos seus respectivos créditos.Quanto aos honorários advocatícios, deve ser observada a importância constante na
planilha de fls. 322 e o percentual estabelecido na transação de fls. 219/221. Por fim, não mais havendo diligência a ser cumprida, arquivem-se
os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Olinda, 12 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
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José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso n° 0007196-35.2008.8.17.0990Autor: Banco do Brasil S.ARéu:
Armando Vitalino da Silva SENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de Ação de Busca e Apreensão em que, antes da citação do promovido, o Autor
formulou requerimento de desistência da ação (fl. 114) Sendo isto o que importa relatar, decido. O Código de Processo Civil de 2015, no artigo
485, inciso VIII, prevê que o juiz não resolverá o mérito quando homologar a desistência da ação. Todavia, também prescreve, desta feita no
§ 4º, do mencionado dispositivo, que oferecida contestação, há que se colher o consentimento da parte Ré, prescrição esta ditada pelo fato
de que, cientificada esta última da ação em curso, poderia ter interesse em ver-se processada até o final da demanda para demonstrar a sua
improcedência. No presente caso todas as prescrições legais cabíveis à espécie foram atendidas, uma vez que o requerimento de desistência
da ação foi formulado antes mesmo da citação do Promovido, sendo, por isso, desnecessária a concordância daquele. Posto isso, com fulcro
no artigo 485, inciso VIII e seu § 4º, do Código de Processo Civil/2015, HOMOLOGO O PEDIDO DE DESISTÊNCIA DA AÇÃO FORMULADO
PELO AUTOR, EXTINGUINDO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas processuais pagas. Sem sucumbência ante a ausência
de contraditório. Expeça-se oficio ao DETRAN/PE solicitando a baixo de gravame porventura determinado por este juízo ou exclua-se a restrição
através do sistema RENAJUD, conforme o caso. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Olinda,
17 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2a VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço
José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso n° 0000394-11.2014.8.17.0990Exequente: Rio Tibagi Companhia
Securitizadora de Créditos Financeiros Executado: Ricardo Palmeira de AraújoSENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de Ação de Execução de Título
Extrajudicial em que, antes da citação do promovido, o Autor formulou requerimento de desistência da ação (fl. 74) Sendo isto o que importa relatar,
decido. O Código de Processo Civil de 2015, no artigo 485, inciso VIII, prevê que o juiz não resolverá o mérito quando homologar a desistência da
ação. Todavia, também prescreve, desta feita no § 4º, do mencionado dispositivo, que oferecida contestação, há que se colher o consentimento
da parte Ré, prescrição esta ditada pelo fato de que, cientificada esta última da ação em curso, poderia ter interesse em ver-se processada até
o final da demanda para demonstrar a sua improcedência. No presente caso todas as prescrições legais cabíveis à espécie foram atendidas,
uma vez que o requerimento de desistência da ação foi formulado antes mesmo da citação do Promovido, sendo, por isso, desnecessária a
concordância daquele. Posto isso, com fulcro no artigo 485, inciso VIII e seu § 4º, do Código de Processo Civil/2015, HOMOLOGO O PEDIDO DE
DESISTÊNCIA DA AÇÃO FORMULADO PELO AUTOR, EXTINGUINDO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas processuais
pagas. Sem sucumbência ante a ausência de contraditório. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Olinda, 17 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2a VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço
José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso nº 0016246-12.2013.8.17.0990Autor: BV Leasing - Arrendamento
Mercantil S.ARéu: Antônio Pessoa CostaSENTENÇA Vistos, etc.Cuida-se de ação de Reintegração de Posse, no curso da qual se determinou a
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intimação da parte Autora, pessoalmente, para manifestar interesse no prosseguimento do feito. Entretanto, a carta de intimação voltou aos autos
com a informação "mudou-se", conforme fl. 56. Sendo isto o que importa relatar, decido. Prescreve o artigo 485, inciso III, § 1º, do NCPC, que o
processo deverá ser extinto sem resolução do mérito quando a parte deixar de promover atos e diligências que lhe competem por prazo superior
a 30 (trinta) dias e permanecer inerte após intimação pessoal para suprir a omissão. De outro canto, consoante o artigo 274, parágrafo único, do
mesmo Diploma Legal, reputa-se eficaz a intimação dirigida ao endereço informado nos autos, quando a parte o altera sem a devida comunicação
ao juízo.Este é, precisamente, o caso em testilha, uma vez que a parte autora foi intimada pessoalmente, para atender determinação exarada
no feito (fls. 53), não sendo localizada por ter mudado de enderenço sem informar nos autos.Eficaz, portanto, o último ato de comunicação
processual.Posto isso, com fulcro no art. 485, inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas.
Sem sucumbência ante a ausência de contraditório. Expeça-se oficio ao DETRAN/PE solicitando a baixo de gravame porventura determinado
por este juízo ou exclua-se a restrição através do sistema RENAJUD, conforme o caso. Após o trânsito em julgado, a ser certificado nos autos,
arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Olinda, 18 de dezembro de 2018. Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2a VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço José
RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso n° 0004819-18.2013.8.17.0990Autor: Banco Bradesco Financiamento
S/A FINASARéu: Mary Zenir Martins da RochaSENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de Ação de Cobrança em que, antes da citação do promovido,
o Autor formulou requerimento alegando a morte da parte Ré. Em seguida, demostrou o total desinteresse no prosseguimento do feito (fls.
65/66). Sendo isto o que importa relatar, decido. O Código de Processo Civil de 2015, no artigo 485, inciso VIII, prevê que o juiz não resolverá
o mérito quando homologar a desistência da ação. Todavia, também prescreve, desta feita no § 4º, do mencionado dispositivo, que oferecida
contestação, há que se colher o consentimento da parte Ré, prescrição esta ditada pelo fato de que, cientificada esta última da ação em curso,
poderia ter interesse em ver-se processada até o final da demanda para demonstrar a sua improcedência. No presente caso todas as prescrições
legais cabíveis à espécie foram atendidas, uma vez que o requerimento de desistência da ação foi formulado antes mesmo da citação do
Promovido, sendo, por isso, desnecessária a concordância daquele. Posto isso, com fulcro no artigo 485, inciso VIII e seu § 4º, do Código de
Processo Civil/2015, HOMOLOGO O PEDIDO DE DESISTÊNCIA DA AÇÃO FORMULADO PELO AUTOR, EXTINGUINDO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas processuais pagas. Sem sucumbência ante a ausência de contraditório. Após o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Olinda, 13 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDAFórum Lourenço
José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PEProcesso n° 0002116-17.2013.8.17.0990 Autor: Fundação Rede Ferroviária
de Seguridade Social - REFERRéu: Francisco Assis Ferreira do Nascimento SENTENÇA Vistos etc. Cuida-se de Ação de Título Executivo
Extrajudicial, em que a exequente atravessou petição aos autos constatando o pagamento integral das parcelas assumidas extrajudicialmente
com o executado (fl. 70). Feito o relatório, decido. Prescreve o artigo 924, inciso II, do Código de Processo Civil que a execução será extinta
quando o devedor satisfizer a obrigação. Por sua vez, o artigo 925 do CPC prevê que a extinção do processo de execução só produzirá efeito
quando declarada por sentença. Este é, precisamente, o caso dos autos, uma vez que a exequente atravessou petição alegando o pagamento da
integralidade do valor constante do título executivo extrajudicial. Por fim, destaco que as partes foram devidamente intimadas para se manifestarem
sobre o pagamento integral do acordo, conforme despacho ordinatório (fl.68).Posto isso, com fulcro nos artigos 316 e 924, II, do novo Código
de Processo Civil, EXTINGO O PRESENTE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. Custas pagas. Honorários já incluídos no pagamento, conforme
de fl. 53/54. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Olinda, 11 de dezembro de 2018. Carlos Neves da
Franca Neto JúniorJuiz de Direito 1
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Posto isso, com fulcro nos artigos 321, parágrafo único, e 485, incisos I, todos do NCPC, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL E, POR
CONSEQUÊNCIA, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas. Sem honorários, em virtude da ausência de
contraditório. Após o trânsito em julgado, a ser certificado nos autos, arquivem-se os autos. P.R.I.Olinda, 07 de janeiro de 2019.Carlos Neves
da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
Posto isso, com fulcro no art. 485, inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas. Sem
sucumbência. Após o trânsito em julgado, a ser certificado nos autos, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Olinda, 21 de dezembro
de 2018. Carlos Neves da Franca Neto Júnior Juiz de Direito
Posto isso, por analogia ao disposto no artigo 485, inciso IV, do Novo Código de Processo Civil, EXTINGO O PRESENTE INCIDENTE. Sem
honorários, por se tratar de incidente processual. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Olinda,
03 de janeiro de 2019. Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
Isto posto, por tudo o mais que dos autos constam, com fundamento no artigo 485, incisos I, IV e § 3º, do Novo Código de Processo Civil, INDEFIRO
A PETIÇÃO INICIAL, DETERMINANDO A EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Condeno a autora ao pagamento das
custas processuais e honorários advocatícios, que fixo, com fulcro no art. 85, § 2º e § 8º do CPC, no valor de R$ 1.000,00, ficando a exigibilidade
suspensa pelo prazo de 05 anos, nos termos do art. 98, § 3º, do CPC. Remetam-se os autos à Distribuição, a fim de retificar o nome da autora,
passando a constar Amara Maria Pereira da Silva, conforme documento de fl. 50.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos.Olinda, 20 de dezembro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pelo exposto, com fulcro no art. 561 c/c art. 487, I do CPC, resolvo o mérito do processo, para julgar IMPROCEDENTE o pedido de reintegração
de posse formulado pelo autor; ao passo que EXTINGO, sem resolução do mérito, os pedidos contrapostos formulados na contestação. Em face
da sucumbência, condeno o autor nas custas e nos honorários advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor da causa, devidamente atualizado,
nos termos do art. 85, § 2º, do CPC, estando suspensa a exigibilidade, em razão do disposto no art. 98, § 3º do CPC/15. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se.Considerando que a perícia realizada nestes autos concluiu pela falsidade das assinaturas do termo de aditamento de fl. 17 (fls.
116/136), bem como a alegação de que houve adulteração do reconhecimento das firmas do contrato de cessão de posse (fls. 16, 18/21-v), o
que pode configurar crime, remetam-se ao Ministério Público cópia dos documentos de fls. 14/21, 80/83, 86/92, 99, 101/103, 116/136, 139/140 e
142/143 e desta sentença, a fim de ser apurada possíveis infrações.Após o trânsito em julgado, intime-se a parte credora, nos termos da Instrução
Normativa do TJPE nº 13/2016, publicada em 27.05.2016 e, em seguida, arquivem-se os autos.Olinda, 10 de janeiro de 2019. Carlos Neves da
Franca Neto JuniorJuiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2a VARA CÍVEL DA COMARCA
DE OLINDAFórum Lourenço José RibeiroAv. Pan Nordestina, s/nº, Km 04, Vila Popular, Olinda-PE1
Posto isso, com fulcro no art. 485, inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas. Sem
sucumbência ante a ausência de contraditório. Após o trânsito em julgado, a ser certificado nos autos, arquive-se. Publique-se. Registre-se.
Intime-se.Olinda, 15 de janeiro de 2018.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito
Posto isso, com fulcro no art. 485, inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas. Sem
sucumbência ante a ausência de contraditório. Expeça-se oficio ao DETRAN/PE solicitando a baixo de gravame porventura determinado por este
juízo ou exclua-se a restrição através do sistema RENAJUD, conforme o caso. Após o trânsito em julgado, a ser certificado nos autos, arquive-
se. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Olinda, 15 de janeiro de 2018. Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Posto isso, com fulcro nos arts. 316 e 485, inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas.
Sem sucumbência, ante a ausência de contraditório. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Olinda,
15 de janeiro de 2019.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
Posto isso, com fulcro nos arts. 316 e 485, inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas.
Sem sucumbência, ante a ausência de contraditório. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Olinda,
16 de janeiro de 2019.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
Posto isso, com fulcro nos arts. 316 e 485, inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas.
Sem sucumbência, ante a ausência de contraditório. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Olinda,
16 de janeiro de 2019.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
Posto isso, com fulcro nos arts. 316 e 485, inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pagas.
Sem sucumbência. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Olinda, 16 de janeiro de 2019.Carlos
Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Posto isso, com fulcro no art. 485, inciso III, § 1º, do NCPC, EXTINGO O PROCESSO SEM INCURSÃO NO MÉRITO. Custas pagas. Sem
honorários, haja vista a ausência de intervenção do réu no feito. Exclua-se a restrição inserida no veículo perquirido, através do RENAJUD.
Após o trânsito em julgado e cumpridas as formalidades legais cabíveis, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Olinda, 15 de
janeiro de 2019.Carlos Neves da Franca Neto JúniorJuiz de Direito1
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processos números 0004966-20.2008.8.17.0990 Vistos e examinados os autos.MARIA TEREZA DA SILVEIRA ajuizou ação cautelar de
indenização por danos morais em face de LÚCIO ARAÚJO GUEDES. Alega que o requerido se submeteu a tratamento dermatológico em sua
clínica, porém não tomou os cuidados necessários para garantir os resultados. Afirma que o requerido ajuizou ação de indenização em face
da autora e passou a criticar seu trabalho. Aduz que sofreu trauma em razão da conduta do demandado, passando a ter dificuldades para
aplicação dos tratamentos. Requer a procedência da ação, condenando-se o requerido ao pagamento da quantia de R$ 100.000,00 (cem mil
reais) a título indenização por danos morais. Citado, o requerido apresentou contestação alegando, em síntese, que realizou o tratamento de
depilação definitiva da barba, que lhe causou queimaduras, manchas na pele e falhas. Afirma que o ajuizamento da presente demanda lhe causou
estranheza, pois foi a única vítima do evento, o que implicou a formulação de reclamação perante o Juizado Especial. Aduz que sofreu dano
estético e foi tratado pela autora com expressões pejorativas. A autora apresentou réplica, reiterando os termos da petição inicial. Intimadas para
especificarem as provas que pretendiam produzir, as partes permaneceram inertes. É o relatório. DECIDO. Inicialmente, observo que é caso de
julgamento antecipado da lide, nos termos do artigo 355, I, do Código de Processo Civil, uma vez que se trata de matéria cuja prova é documental.
Ademais, instadas a especificarem as provas que pretendiam produzir, as partes permaneceram inertes, operando-se a preclusão. Não foram
arguidas preliminares ou nulidades. Passo à análise do mérito. Pretende a autora a condenação do requerido ao pagamento de indenização por
danos morais, em razão de críticas que teria sido a ela dirigidas pelos resultados de procedimento estético. Ficou incontroverso que o requerido
se submeteu a procedimento para depilação de barba em clínica de propriedade ou administrada pela autora. A insatisfação do requerido com
o tratamento foi demonstrada por meio de formulação de reclamação perante o Juizado Especial Cível, em que se alegou a existência de falhas
em sua barba, bem como de queimaduras e manchas.Todavia, não há sequer indícios de que o requerido tenha criticado pessoalmente a autora,
ou mesmo tecido comentários dolosos em seu desfavor. Ressalte-se, a esse respeito, que a requerente permaneceu inerte diante da intimação
para que especificasse as provas que pretendia produzir.A autora não se desincumbiu, portanto, do ônus de comprovar os fatos constitutivos
de seu direito, como impõe o artigo 373, I, do NCPC. Ainda que assim não o fosse, não se verificou qualquer ofensa apta a caracterizar dano à
personalidade, ou submissão da requerente à situação vexatória ou humilhante. A mera crítica a falhas em procedimento estético não é suficiente,
a priori, para configurar trauma psicológico, a ponto de impedir a parte de realizar os procedimentos para os quais foi supostamente qualificada.
Não se trata, portanto, de dano in re ipsa. Logo, deveriam ter sido demonstrados eventuais danos psíquicos graves ou mesmo abalo à imagem
da requerente, o que não se verificou na espécie. Diante do exposto, com fundamento no artigo 487, I, do NCPC, julgo improcedente o pedido.
Condeno a autora ao pagamento das custas e honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da causa, com fundamento no artigo 85,
§ 2º, do Novo Código de Processo Civil. Fica sobrestada a exigibilidade dos ônus da sucumbência, dada a concessão da gratuidade, conforme
artigo 98, § 3º, do NCPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Olinda, 08 de janeiro de
2019.Isis Miranda de Souza MachadoJuíza de Direito2PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOTerceira Vara Cível da Comarca de Olinda
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Processo nº 0006160-84.2010.8.17.0990 SENTENÇA DIBENS LEASING S/A -Arrendamento Mercantil, identificado na peça exordial, ajuizou a
presente ação de reintegração de posse em desfavor de HERMANDO BATISTA DE ABREU, também já qualificado, alegando que firmaram e
23.11.2007, pacto de arrendamento mercantil sob o nº 1672525, no valor de R$ 37.093,20, referente ao veículo Ford Fiesta de placa KHU5052,
mas que, não houve pagamento a partir da vigésima terceira parcela do contrato, com vencimento em 23/10/2009, tendo como conseqüência o
esbulho possessório em decorrência do inadimplemento do demandado. Pede a reintegração de posse do veículo. Junta aos autos os documentos
de fls. 05/42. Deferida a liminar (fl.45), foi cumprido o mandado de busca e apreensão do bem (fls. 98-v e 99). A parte ré se manifestou às fls. 47/83,
pugnando pela conexão do feito com o Processo de nº 0008390-36.2009.8.17.0990, e requerendo a devolução do bem apreendido. Determinação
de remessa dos autos à esta unidade judicial (fl. 84) A parte ré voltou a se manifestar às fls. 101/111, voltando a pedir a devolução do bem e
pugnando pela nulidade da notificação extrajudicial realizada à fl. 38, tendo em vista ter sido assinada por pessoa estranha à lide e, destarte,
pela extinção do feito sem resolução do mérito. Decisão á fl. 112. A parte ré requereu a purgação da mora (fl. 115). Decisão às fls. 119/120,
concedendo prazo para a purgação da mora e indeferindo o pedido de nulidade da notificação extrajudicial do réu, tendo em vista a mesma ter
sido enviada à sua residência. Cálculos das parcelas vencidas à fl. 127, tendo o réu se manifestado às fls. 129/131e 133/135, tendo havido novo
despacho possibilitando ao réu purgar a mora (fl. 136), mantendo-se o mesmo inerte (fl. 138). É o relatório. Passo a decidir. O presente feito já
se encontra suficientemente instruído, não havendo necessidade de se produzirem outras provas, pelo que se conhece diretamente do pedido.
Inicialmente, quanto ao argumento de invalidade da notificação realizada às fls. 37/38, tal matéria já foi apreciada na decisão de fls. 119/120,
tendo sido rejeitado o argumento do demandado, decisão esta da qual não houve recurso, estando acorbertada pela coisa julgada. No mais, em
consulta ao sistema JUDWIN, verifico que o processo conexo a este, de nº 0008390-36.2009.8.17.0990, movido pelo réu em face do autor desta
lide, foi extinto sem resolução do mérito ante a ausência de pagamento das custas. Desse modo, entendo que resta incontroversa a situação de
inadimplência do demandado, vez que, em suas manifestações, o réu NÃO impugnou a existência da dívida nem o valor da mesma, presumindo-
se, portanto, verdadeiras as assertivas autorais (art. 336 e 341 do CPC). Aliás, observa-se o negócio jurídico celebrado entre as partes, bem
como o valor do débito do demandando compulsando as fls. 05 e 30/36 desses autos. E constatado o inadimplemento, há de se reconhecer o
esbulho possessório, já que o bem pertence à parte autora. Frise-se, por fim, que o réu teve oportunidades para purgar sua mora, não o fazendo.
Desta forma, confirmo a decisão de fl. 45 e julgo procedente o pedido contido na exordial para determinar a reintegração do Ford Fiesta de placa
KHU5052 ao patrimônio da parte autora, proferindo sentença com julgamento do mérito por força do art. 487, I, do novo Código de Processo Civil.
Condeno a parte demandada a arcar com as custas processuais, antecipadas pelo autor, e aos honorários advocatícios fixados no percentual de
10%(dez por cento), sobre o valor atualizado da causa. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se Olinda/
PE, 20 de dezembro de 2018. Rafael Sindoni FelicianoJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO- 2 -
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
que age contra o possuidor não proprietário.Assim, para o sucesso da demanda se exige a reunião de dois elementos: o domínio do autor e
a posse injusta do réu.Quanto ao primeiro elemento necessário para a imissão da posse, compulsando os autos, constata-se a presença de
documentos que comprovam que o imóvel, ora objeto de discussão, foi licitamente adquirido pelo autor, integrando o acervo de sua propriedade
(escritura pública de fls. 16/23; e registro do imóvel, conforme certidão de fls. 13/14).Destaco que o imóvel adquirido havia sido, anteriormente,
arrematado pela EMGEA - Empresa Gestora de Ativos, representada pela Caixa Econômica Federal, através de execução extrajudicial, pois os
demandados estavam inadimplentes, sendo também devidamente assentado no registro do imóvel. Assim, não foi demonstrado qualquer vício na
aquisição da propriedade do bem pela parte autora.Desse modo, a ocupação do imóvel pelos demandados é injusta, pois em total desobediência
às regras jurídicas pertinentes, passando os mesmos a possuir o bem imóvel, desde a execução extrajudicial, sem efetuar qualquer pagamento,
em contrapartida ao antigo e atual proprietário, acarretando em severos prejuízos para o autor, que, apesar de pagar o preço para a compra
do bem, encontra-se impedido de exercer com plenitude a condição de proprietário. Deste modo, tenho que não restam dúvidas a respeito da
posse injusta dos réus.No que tange ao pedido de "taxa de ocupação", equivalente a indenização por lucros cessantes, consubstanciados no
pagamento, por parte do demandado, de aluguel, a título de indenização pelo período em que esteve a parte autora privada do uso do imóvel de
sua propriedade e, em contrapartida, os réus encontravam-se indevidamente ocupando-o, ressoa como fato incontroverso a ocupação do imóvel
pela parte demandada. Os argumentos acima deixam claro que ambos os réus se beneficiaram dessa injusta situação, motivo pelo qual ambos
deverão responder pelos débitos decorrentes da indevida ocupação.Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça já se manifestou sobre a questão,
posicionando-se a favor do direito do proprietário que se encontra ilegalmente despido da posse do imóvel, de buscar o ressarcimento dos
aluguéis que deixou de auferir no período.Nesse sentido:CIVIL - AÇÃO REIVINDICATÓRIA - PROCEDÊNCIA - IMÓVEL - LUCROS CESSANTES
- OCORRÊNCIA - I. Demonstrada a ilegalidade da privação da posse de imóvel, presume-se a ocorrência de lucros cessantes em favor do
seu proprietário, correspondentes aos aluguéis que deixou de auferir no período. II. Sendo fato extintivo do direito do autor, caberia ao réu
provar a existência de circunstância que impediria a locação do bem por seu proprietário. III. Na hipótese, a contestação silenciou-se acerca
do pedido de lucros cessantes, caracterizando-se a presunção de veracidade dos fatos alegados na exordial. Recurso provido. (STJ - RESP
199900428188 - (214668 SP) - 3ª T. - Rel. Min. Castro Filho - DJU 23.10.2006 - p. 294)O referido entendimento, ao qual me filio, aplica-se
perfeitamente à questão em análise, uma vez que o proprietário do bem, no caso em tela, esteve impossibilitado de exercer todos os poderes
inerentes ao domínio e os réus permaneceram se beneficiando do imóvel, sem entregar qualquer prestação correspondente ao uso do bem.
Destarte, faz jus o autor ao pagamento de indenização derivada da fruição do bem pelos réus, devendo ser calculada sobre o período de
ocupação indevida, e no porcentual de 0,5% (meio por cento) sobre o valor do imóvel, tendo em vista ser este porcentual a média de locação de
imóveis residenciais, segundo as regras de experiência.Nesse sentido vejamos precedentes do TJPE:"RECURSO DE AGRAVO REGIMENTAL
EM FACE DE DECISÃO TERMINATIVA. DIREITO CIVIL E CONSUMEIRISTA. AÇÃO DE RESCISÃO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA
E REINTEGRAÇÃO DE POSSE E DANOS MATERIAIS. RETORNO AO STATUOS QUO ANTE. OCUPAÇÃO ILEGÍTIMA DO IMÓVEL. TAXA
REMUNERATÓRIA. CONTRAPRESTAÇÃO PELA FRUIÇÃO DO BEM. MARÇO INICIAL DA CONTAGEM. 1. A rescisão do contrato de promessa
de compra e venda por inadimplemento motivado por força maior impende ao retorno das partes ao status quo ante, ilidindo qualquer expectativa
de lucro de parte a parte; 2. Em homenagem ao princípio da vedação ao enriquecimento sem causa, e a fim de oferecer a devida contraprestação
pela posse ilegítima do promitente comprador, é devida uma taxa de fruição mensal, assentada na jurisprudência em 0,5% do valor do imóvel,
correspondente ao valor médio de alugueis de unidades habitacionais no país. 3. O março inicial da contagem dos alugueis deve se dar a partir
do momento em que desfeita a avença e ilegítima a posse, in casu, da constituição em mora do devedor, findo o prazo de purgação dado
da notificação extrajudicial. 4. A se aplicar, no caso dos autos, a contagem do prazo a partir da imissão em posse, chegar-se-á ao total a ser
restituído ao promitente-comprador, ferindo de morte o preceito cogente do art. 53 do CDC, que veda a retenção total das parcelas pagas pelo
consumidor. Precedentes. Agravo a que se nega provimento". (TJ-PE - AGR: 1909922 PE 0017358-13.2012.8.17.0000, Relator: Francisco Manoel
Tenorio dos Santos, Data de Julgamento: 25/10/2012, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 209) Grifamos"APELAÇÃO CÍVEL. PROMESSA DE
COMPRA E VENDA. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C REINTEGRAÇÃO DE POSSE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA.
ALEGAÇÃO REJEITADA. CUMULAÇÃO DAS AÇÕES. POSSIBILIDADE. INADIMPLÊNCIA INCONTROVERSA. RETORNO DAS PARTES AO
ESTADO ANTERIOR. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. - A ausência de intimação do réu para se manifestar sobre a réplica
oferecida pela parte autora, à qual não foram juntados quaisquer documentos que provoquem perplexidade ou que influenciem o julgamento do
juiz, não traduz cerceamento de defesa; - A jurisprudência pátria possui entendimento pacífico no sentido de permitir a cumulação dos pedidos
rescisório e reintegratório, desde que adotado o rito ordinário, uma vez que a resolução contratual opera, como consequência lógica, a reintegração
do imóvel;- Havendo resolução do contrato, torna-se imperativo o retorno das coisas ao estado anterior (status quo ante), do que decorre a
necessidade de ser o imóvel devolvido à posse dos promitentes vendedores e, do mesmo modo, a devolução aos promitentes compradores,
das quantias desembolsadas à aquisição do bem objeto da lide, sob pena de enriquecimento sem causa.- Assegurada a restituição dos valores
pagos, deve ser retido, a título de indenização pelo período de fruição do imóvel, o percentual de 0,5 (meio por cento) ao mês". (TJ-PE - APL:
146015-9 PE, Relator: Des. Eurico de Barros Correia Filho, Data de Julgamento: 26/09/2009, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 16/04/09)
GrifamosDiante disto, calculado 0,5% (meio por cento) sobre o valor da avaliação do imóvel à época (R$ 37.567,00 - fl. 14), resulta no equivalente
a R$ 187,83 (cento e oitenta e sete reais e oitenta e três centavos).Pelos argumentos acima expostos, merece acolhida o pedido de indenização
por lucros cessantes formulado na inicial, no valor específico de R$ 187,83 (cento e oitenta e sete reais e oitenta e três centavos) mensais,
devidos desde 14.05.2009 (data de assinatura do contrato) até a imissão na posse do imóvel pelo autor, ocorrida em 15.06.2010.Ante o exposto,
nos termos do art. 487, I do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, reconhecendo o direito de posse da parte autora sobre
o imóvel indicado na inicial, tornando definitiva a liminar concedida às fls.147/149 e condenando os demandados ao pagamento de indenização
por lucros cessantes, na quantia mensal de R$ 187,83 (cento e oitenta e sete reais e oitenta e três centavos), devidos desde 14.05.2009 até
15.06.2010, valor sobre o qual deverá incidir correção monetária pela tabela ENCOGE e juros moratórios de 1% ao mês, ambos a contar de cada
parcela vencida.Tendo em vista a sucumbência recíproca, condeno as partes litigantes a dividirem as custas do processo, bem como a arcarem,
a título de honorários de sucumbência, com o valor que ora arbitro em R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), devendo cada parte arcar com os
honorários de seus respectivos advogados, observada a suspensão de exigibilidade a quem foi conferido o benefício da justiça gratuita.P.R.I Em
caso de interposição de apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias (art. 1010, parágrafo primeiro do CPC)
e, em seguida, remetam-se os autos ao TJPE, independentemente de juízo de admissibilidade (art. 1010, parágrafo terceiro do CPC).Após o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos com baixa, independentemente de nova conclusão.Olinda/PE, 19 de dezembro de 2018.Rafael Sindoni
FelicianoJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO12
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nos arts. 487,I e 702, §8º, do Estatuto Processual Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTES OS EMBARGOS MONITÓRIOS E PROCEDENTE A
LIDE MONITÓRIA, reconhecendo o autor como credor da ré (SANDRA CASTILHO DE MAGALHÃES MELO) da importância de R$ 69.437,91
(sessenta e nove mil quatrocentos e trinta e sete reais e noventa e um centavos), devidamente atualizada com base na tabela do ENCOGE
a partir do vencimento da dívida e acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês (art. 406 do Código Civil c/c art. 161, §1º, do
CTN), contado a partir da citação.Aguarde-se o requerimento do exequente para o início da fase de cumprimento de sentença (art. 513, §1°,
NCPC), cumprimento este que deverá ser formulado em autos eletrônicos, nos termos da IN nº 13 do TJPE, de 25 de maio de 2016.Por força
do princípio sucumbencial, condeno o embargante ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em R$ 2.000,00
(dois mil reais).P.R.I.Em caso de interposição de apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias (art. 1010,
parágrafo primeiro do CPC) e, em seguida, remetam-se os autos ao TJPE, independentemente de juízo de admissibilidade (art. 1010, parágrafo
terceiro do CPC).Transitada em julgada a sentença, arquivem-se.Olinda, 19 de dezembro de 2018Rafael Sindoni FelicianoJuiz de Direito
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em caução, e tampouco ficou demonstrada nos autos a quitação da obrigação - Ausência de constatação de qualquer vício de consentimento
- Monitória procedente - Recurso provido (TJ-SP - APL: 10171302020168260068 SP 1017130-20.2016.8.26.0068, Relator: Heraldo de Oliveira,
Data de Julgamento: 26/09/2018, 13ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 23/10/2018)APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO
ESPECIFICADO. AÇÃO MONITÓRIA. EMBARGOS MONITÓRIOS. DESPESAS MÉDICAS-HOSPITALARES. REQUISITOS DO ARTIGO 700,
DO CPC. VÍCIO DE CONSENTIMENTO. ESTADO DE PERIGO. INEXISTENTE. SENTENÇA MANTIDA. Deve ser afastada a alegação de vício
de consentimento na formação do contrato, uma vez que, inexiste um mínimo de elemento de convicção apto a lastrear as alegações do apelante,
sequer indícios de que firmou o pacto sob qualquer vício de vontade, limitando-se a tecer considerações vagas. RECURSO DE APELAÇÃO
DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70078113545, Décima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Adriana da Silva Ribeiro,
Julgado em 24/10/2018).(TJ-RS - AC: 70078113545 RS, Relator: Adriana da Silva Ribeiro, Data de Julgamento: 24/10/2018, Décima Quinta
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 05/11/2018)Por todas essas razões, restando incontroverso que o serviço hospitalar
foi prestado e de que não houve pagamento, entendo que prospera o pleito autoral Ante todo o exposto, com fulcro nos arts. 487, I do Estatuto
Processual Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTES OS EMBARGOS MONITÓRIOS E PROCEDENTE A LIDE MONITÓRIA, reconhecendo o autor
como credor da ré da importância de R$ 2.799,00 (dois mil setecentos e noventa e nove reais), devidamente atualizada com base na tabela do
ENCOGE e acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês (art. 406 do Código Civil c/c art. 161, §1º, do CTN), ambos contados a
partir da citação.Aguarde-se o requerimento do exequente para o início da fase de cumprimento de sentença (art. 513, §1°, NCPC), cumprimento
este que deverá ser formulado em autos eletrônicos, nos termos da IN nº 13 do TJPE, de 25 de maio de 2016.Por força do princípio sucumbencial,
condeno o embargante ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor da condenação.P.R.I.Em
caso de interposição de apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias (art. 1010, parágrafo primeiro do CPC)
e, em seguida, remetam-se os autos ao TJPE, independentemente de juízo de admissibilidade (art. 1010, parágrafo terceiro do CPC).Transitada
em julgada a sentença, arquivem-se.Olinda, 19 de dezembro de 2018Rafael Sindoni FelicianoJuiz de Direito
Processo nº 1724-53.2008.8.17.0990SENTENÇA Trata-se de ação de busca e apreensão movida por AYMORÉ CREDITO FINANCIAMENTO
E INVESTIMENTO S/A em face de ALBERTO CORREIA DE ARAUJO, sob a alegação de que o réu celebrou contrato financiamento nº
004/20012088950 para a aquisição do veículo GOL 1000, PLACA KFV7540, fornecido em garantia fiduciária, não tendo adimplido suas
obrigações. Juntou documentos de fls. 05/24. Decisão às fls. 26/29, deferindo a liminar de busca e apreensão do bem. Às fls. 43/44, o réu
compareceu ao feito, narrando que jamais entabulou negócio jurídico com o autor, mencionando, outrossim, a existência do Processo nº
226.2008.000994-0, em tramitação na 1ª Vara Cível de Olinda/PE, no qual o banco autor teria confessado que o contrato que embasa a presente
ação não foi firmado com o réu, tendo, inclusive, sido exarada sentença nesse sentido. Juntou documentos de fls. 45/76. Réplica às fls. 81/85,
tendo sido determinada a suspensão do feito até o julgamento definitivo do Processo 994-42.2008.8.17.0990 (fl. 90). É o relatório. Decido.
Compulsando os autos, observo que o documento de fls. 46/49, qual seja, a sentença proferida nos autos do Processo 994-42.2008.8.17.0990
é cristalina ao apontar que o contrato de financiamento que ampara a presente ação foi fruto de fraude, não tendo sido realizado pelo Sr. Alberto
Correia de Araujo, motivo pelo qual foi declarado nulo. Observa-se pelos documentos de fls. 50/63 e 65/76 (exordial e contestação do Processo
nº994-42.2008.8.17.0990) que o contrato anulado pela aludida sentença, refere-se exatamente ao instrumento no qual se ampara o pedido
do autor nos presentes autos. Aliás, verifico no sistema JUDWIN que referida sentença transitou em julgado e, inclusive, esta sendo fruto de
cumprimento, já tendo sido paga uma parte do título executivo judicial. Desse modo, e ainda considerando o manto da coisa julgada nos autos do
Processo nº. 994-42.2008.8.17.0990 que, inevitavelmente, irradia seus efeitos sobre este, entendo que o pleito autoral não deve prosperar. Ante
o exposto, ao tempo em que revogo a decisão de fls. 26/29, nos termos do art. 487, I, do CPC, JULGO IMPROCEDENTE O PLEITO AUTORAL.
Condeno o autor ao pagamento das custas (já satisfeitas) e honorários de sucumbência que ora arbitro em 15% do valor atualizado da causa.
P.R.I. Em caso de interposição de apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias (art. 1010, parágrafo primeiro
do CPC) e, em seguida, remetam-se os autos ao TJPE, independentemente de juízo de admissibilidade (art. 1010, parágrafo terceiro do CPC).
Transitada em julgada a sentença, arquive-se.Olinda, 18 de dezembro de 2018Rafael Sindoni FelicianoJuiz de Direito
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Ação Monitória Processo nº 0001128-35.2009.8.17.0990SENTENÇA FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA -FUNESO, devidamente
qualificado nos autos, por meio de advogado, propôs a presente Ação Monitória em face de EMANUELA ROZENO DE OLIVEIRA, igualmente
qualificada nos autos, alegando, em síntese, que firmou contrato de prestação de serviços educacionais com a requerida, contudo, embora a
demandada tenha concluído seu curso de enfermagem no fim do primeiro de semestre de 2004, deixou de pagar as duas últimas parcelas, o
que totaliza um saldo devedor de R$ 2.046,00. Pede a condenação da ré ao pagamento da quantia mencionada. Juntou os documentos de fls.
10/24. Citada, a parte ré ofertou embargos às fls. 31/36, pugnando, preliminarmente, pela falta de interesse de agir da autora, tendo em vista a
inexistência de débito. Também combateu a gratuidade deferida à autora. No mérito, suscitou que os pagamentos à autora eram realizados por
seu genitor, Sr. Edmilson Ferreira de Oliveira, tendo este adimplido todas as parcelas devidas. Menciona qu em relação às parcelas cobradas,
essas foram quitadas no próprio boleto emitido pela autora/embargada na data de 16.12.20104, bem como através do cheque nº 850455 do Banco
do Brasil, Ag. 4357-5, C/C: 1377-3, compensado também no dia 16.12.2004. Juntou os documentos de fls. 37/43. Intimada a embargada, esta se
manifestou às fls. 46/47, juntando documento à fl. 48, tendo a embargante se manifestado às fls. 50/52. É o relatório. Passo a decidir. Quanto á
preliminar de falta de interesse de agir pela inexistência de débito, esta se confunde com o mérito, motivo pelo qual essa matéria será analisada
adiante. E quanto à impugnação à gratuidade deferida à embargada, a embargante, além de não ter se valido, na época, do meio correto para
tal impugnação, também não trouxe provas/elementos para que se afastasse o benefício conferido pela decisão de fl. 26, motivo pelo qual deve
ser rejeitada sua impugnação. Pois bem. Constato, de início, que a lide comporta julgamento antecipado, a teor da regra editada no art. 355, I, do
CPC/15, prescindindo, pois, de abertura de dilação probatória em audiência de instrução e julgamento. Isto porque a lide versa sobre questões
cuja prova documental pré-constituída é suficiente à sua solução. A lide cinge-se em saber se as parcelas de nºs. 05 e 06, nos valores originais
de R$ 408,32 cada e com vencimento, respectivamente, nos dias 30.10.2004 e 30.11.2004 foram adimplidas pela embargante. O procedimento
monitório adotado no Brasil consagra a teoria da monitória documental, que exige prova escrita sem eficácia de título executivo, como um dos
requisitos essenciais de sua peça introdutória, nos termos estampados no art. 700, do CPC/15. Assim, a admissibilidade de ação dessa natureza
encontra-se condicionada à existência de efetivo documento escrito comprobatório da dívida. Ora, da análise do contrato em si, não se torna
possível saber o valor da dívida. Nas palavras de Cândido Dinamarco, "não é idôneo para a propositura da demanda monitória o documento
que demonstre somente alguns dos fatos constitutivos sem nada informar sobre os outros, que também façam parte da causa de pedir (STJ).
É indispensável que inclusive o valor da obrigação esteja documentalmente comprovado, porque, quando se trata de obrigação em dinheiro, o
mandado de pagamento deve necessariamente indicar a quantia a ser paga" (DINAMARCO, Cândido. Instituições de direito processual civil. São
Paulo: Malheiros, 2001, v. 3, p. 747). O valor da dívida somente veio a constar da planilha produzida, pela embargada à fl. 24, na qual aponta
que o suposto débito, no valor inicial de R$ 816,64, seria quitado em 02 parcelas de R$ 408,32 nas datas de 30.10.2004 e 30.11.2004. Ora,
compulsando os documentos juntados pela embargante, observo que esta, através de seu genitor, pagou à autora a quantia de R$ 924,14 no
dia 16.12.2014, através do cheque nº 850455 do Banco do Brasil, Ag. 4357-5, C/C: 1377-3 (fls. 40/41, 43 e 51/52). Aliás, observa-se, através
da documentação acima mencionada, que o cheque foi emitido de forma nominal à autora, tendo sido devidamente compensado dia 16.12.2014
(fls. 41 e 51). Ou seja, a dívida foi quitada em aludida data e, certamente, o valor pago foi um pouco superior, em razão do atraso na quitação,
o que fez incidir pequena correção monetária e juros moratórios. Frise-se que, em sua réplica, a autora se limitou a dizer que os documentos
apresentados não guardavam correspondência com a dívida cobrada, contudo, referido pagamento se deu poucos dias após o vencimento da
dívida objeto desta lide. Ou seja, competia à autora provar que o pagamento efetuado não foi para a quitação da dívida vencida, prova esta da
qual não se desincumbiu. Frise-se, ademais, que a autora juntou contrato de confissão de dívida à fl. 48, contrato este que não ampara a presente
ação monitória e que, inclusive, sequer foi assinado pela embargante ou seu genitor, tendo em vista a disparidade de assinaturas entre esse
documento e os de fls. 23-verso, 37/38 e 51. Aliás, muita estranheza causa uma dívida vencida em 2004 somente vir a ser cobrada no ano de
2009 quando, inclusive, se torna deveras difícil ao devedor guardar os devidos comprovantes. Ante o exposto e o que mais dos autos consta
JULGO PROCEDENTES os embargos monitórios, e, em conseqüência, julgo improcedente o pedido formulado na presente ação monitória, com
fundamento no art. 487, I do CPC/15. Condeno o autor no pagamento das custas processuais e no pagamento de honorários de sucumbência
fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, §2º do CPC/15, com exigibilidade suspensa face a gratuidade
deferida. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Em caso de interposição de apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões no prazo
de 15 dias (art. 1010, parágrafo primeiro do CPC) e, em seguida, remetam-se os autos ao TJPE, independentemente de juízo de admissibilidade
(art. 1010, parágrafo terceiro do CPC). Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Olinda/PE, 17 de dezembro de 2018.
Rafael Sindoni FelicianoJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2
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Processo nº 0006921-86.2008.8.17.0990Autora: Fundação de Ensino Superior de Olinda - FUNESORé: Elizabete Regina da SilvaSENTENÇA
Fundação de Ensino Superior de Olinda - FUNESO, devidamente qualificada na petição inicial, ajuizou a presente ação em face de
Elizabete Regina da Silva também qualificada nos autos. Realizadas tentativas frustradas de citação da ré (fls. 29v., 45v.), esta compareceu
espontaneamente apresentando Embargos de fls. 52-68. Realizada tentativa inexitosa de conciliação entre as partes (fls. 74/75), intimados a se
pronunciar, nos termos do despacho de fl. 77, o autor acostou petição à fl. 79, informando a formalização de transação entre as partes. Feito
o relatório, decido. Registro que no caso dos autos, o autor noticiou a composição do litígio, não trazendo, no entanto, qualquer comprovação
do alegado. Por outro lado, a despeito da não apresentação da quitação do contrato, o autor declarou seu desinteresse no prosseguimento do
feito (fl. 77), evidenciando a falta de interesse processual superveniente. Anote-se que a perda superveniente do objeto da ação torna extinta a
utilidade da análise dos argumentos levantados na exordial, o que significa que não mais perdura o interesse de agir. Ademais, no caso dos autos,
deve-se considerar que, efetivada a citação ou não, a requerida compareceu espontaneamente aos autos e ofereceu embargos, informando a
quitação do débito exequente em momento posterior (24/07/2009) ao ajuizamento da ação (30.10.2008). Assim, é injusto que o autor da ação
responda por estas despesas, vez que foi a requerida quem deu causa à ação. Neste toar, a princípio, não havendo condenação na sentença, os
honorários advocatícios haveriam de ser atribuídos a quem deu causa a extinção da lide e fixados equitativamente pelo juiz, em consagração ao
princípio da causalidade. Entendo, pois, ser a hipótese de extinção do feito, por perda superveniente do objeto da demanda. Isso posto, extingo
o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI do CPC/15. Condeno a ré ao pagamento de custas processuais e de honorários
advocatícios, que fixo em R$ 1.000,00 (mil reais), observado o disposto no art. 12 da Lei n.º 1.060/50, em razão do requerimento de gratuidade
processual de fl. 56, que defiro neste momento. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Olinda, 12 de dezembro de 2018.Rafael Sindoni FelicianoJuiz
de DireitoPoder Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de Direito da 3ª Vara Cível de Olinda2
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EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas à fl. 14. Sem honorários, haja vista a falta de intervenção do Réu no feito.
Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Olinda, 13 de dezembro de 2018.Rafael
Sindoni FelicianoJuiz de Direito Poder Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de Direito da 3ª Vara Cível de Olinda2
SENTENÇA Norma Suely Moura da Silva, devidamente qualificada ajuizou a presente ação em razão dos fatos narrados na inicial (fls. 02-05 e
07/08). Proferido despacho de fl. 18, foi realizada intimação da requerente, através de seus advogados (fl. 19). Realizada tentativa de intimação
pessoal da requerente no endereço informado na inicial, o mandado retornou com informação prestada pela moradora Neuza Almeida Pinheiro
Silva, afirmando que a requerente não mais reside no endereço informado (fl. 23v.) É o relatório sucinto. Decido. Verifica-se, claramente, a
completa desídia por parte da requerente com o presente feito. Na situação em comento, a requerente foi intimada de forma pessoal, que
não se concretizou pelo fato de esta não ser encontrada no endereço informado nos autos (fl. 23v.). É certo que compete à parte comunicar
ao juízo qualquer mudança de endereço, presumindo-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos (art. 274, Parágrafo
Único, NCPC). Desse modo, configura-se o abandono do processo pela parte requerente, impondo-se a extinção do feito sem apreciação do
mérito. A jurisprudência corrobora com o entendimento supra: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. JULGAMENTO MONOCRÁTICO.
PROLAÇÃO DE TERMINATIVA. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO REGIMENTAL. FUNGIBILIDADE COM O AGRAVO LEGAL. ADMISSIBILIDADE.
PROMOÇÃO DA CITAÇÃO. ENCARGO DA PARTE AUTORA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. ABANDONO DA
CAUSA. INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DO RÉU. EXTINÇÃO DE OFÍCIO. POSSIBILIDADE. MUDANÇA DE
ENDEREÇO. COMUNICAÇÃO NOS AUTOS. ENCARGO DA PARTE. VALIDADE DA INTIMAÇÃO REMETIDA PELO JUÍZO. (...) 5. Na hipótese
de mudança de endereço pelo autor que abandona a causa, é lícito ao juízo promover a extinção do processo após o envio de correspondência
ao endereço que fora declinado nos autos. Precedentes do STJ. 6. "Presumem-se válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço
residencial ou profissional declinado na inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar o respectivo endereço sempre que
houver modificação temporária ou definitiva." (art. 238 CPC). Agravo Regimental convertido em Recurso de Agravo, e improvido à unanimidade.
(TJPE; Agravo Regimental na Apelação Cível nº: 250409-2; RELATOR: Eurico de Barros Correia Filho; ORGAO JULGADOR: 4ª Câmara Cível;
DATA JULGAMENTO:25/04/2013; DATA PUBLICACAO:02/05/2013) Ante o exposto, com base no art. 485, III do NCPC, resolvo o processo
sem apreciação do mérito, tendo em vista a configuração do abandono processual. Posto isso, condeno a requerente ao pagamento de custas
processuais, observado o disposto no art. 12 da Lei n.º 1.060/50, por serem estes beneficiários da assistência judiciária gratuita (fl. 06). Sem
honorários. Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Olinda, 12 de
dezembro de 2018.Rafael Sindoni FelicianoJuiz de DireitoPoder Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de Direito da 3ª Vara Cível de
OlindaAutos n°:0010195-53.2011.8.17.0990Espécie:Ação de AlvaráRequerente:Norma Suely Moura da Silva2
Autos nº 0002699-41.2009.8.17.0990Espécie: Ação de Reintegração de PosseAutor: Banco Finasa S.A.Réu: Aluizio Correia Júnior SENTENÇA
Cuida-se de Reintegração de Posse, na qual o réu deixou, alegadamente, de anuir com as cobranças mensais do contrato, dando origem a uma
dívida no montante indicado na inicial. Proferido despacho à fl. 28, foi realizada tentativa frustrada de citação do réu e apreensão do veículo
(fl. 31v.). Após despacho de fl. 36, foi certificada a diligência, nos termos do mandado de fl. 37v. Proferida decisão de fl. 41, anverso e verso,
foi realizada nova diligência que restou infrutífera, conforme fl. 45v. Intimado (fls. 48/49) nos termos do despacho de fl. 47, o autor quedou-se
inerte (fl. 50). Sendo isto o que importa relatar, decido. O processo é o instrumento da jurisdição e para a garantia do perfeito exercício da função
jurisdicional deve se desenvolver na conformidade dos princípios e normas legais que o regem. A relação processual deve se constituir de forma
regular e válida e para que isso ocorra, deverá sua constituição subordinar-se a determinados requisitos, aos quais a doutrina convencionou
chamar pressupostos processuais, que são prévios à relação processual, à falta dos quais esta não tem existência jurídica ou validade. O art.
485 do CPC/15 prevê, em seu inciso IV, como causa de extinção, sem resolução do mérito, a ausência de pressupostos de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do processo. A citação é um pressuposto de constituição de validade do processo, ou seja, trata-se de ato
indispensável para que se forme a relação processual e haja, após o devido processo, a apreciação judicial do pedido autoral. Ademais, diante
da impossibilidade de se encontrar o veículo e negligenciando a parte autora em fornecer endereços onde isso pudesse ocorrer, não existe razão
para a continuidade da ação, cujo objeto é exclusivamente esse. A eternização da demanda ofende o princípio constitucional da duração razoável
do processo, devendo se destacar que a lei põe à disposição do credor outros meios para reaver seu crédito, como a via executiva. Ressalto, por
fim, que neste caso é desnecessária a prévia intimação pessoal do autor, prevista no artigo 485, § 1º, do CPC, por não se tratar de quaisquer das
hipóteses elencadas no artigo 485, incisos II e III do CPC. ISTO POSTO, extingo o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 487, IV,
do NCPC. Custas processuais já satisfeitas (fl. 26). Sem honorários em razão da ausência de contraditório. Revogo a decisão de fl. 41, anverso e
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verso. Solicite-se a exclusão de restrições porventura determinadas pelo juízo junto ao sistema RENAJUD ou através de ofício ao DETRAN/PE,
conforme o caso. Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Olinda, 14 de dezembro
de 2018.Rafael Sindoni FelicianoJuiz de DireitoPoder Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de Direito da 3ª Vara Cível de Olinda2
SENTENÇA Cuida-se de Ação de Reintegração de Posse, na qual a ré deixou, alegadamente, de anuir com as cobranças mensais do contrato
de arrendamento mercantil (13-15), dando origem a uma dívida no montante indicado na inicial. Decisão concessiva da liminar, determinando
a expedição do Mandado de Reintegração de Posse e Citação da Ré (fl. 21/22). Comparecendo espontaneamente aos autos, a requerida
apresentou petição de fls. 23-27, alegando apenas a incompetência do juízo. Proferidas decisões de fls. 31, 36 e 40, foi realizada diligência nos
termos de fl. 42v. Proferido despacho de fl. 46, nova diligência foi realizada, conforme fl. 48v. Proferidos despachos de fls. 49 e 55, o autor foi
intimado pessoalmente (fls. 56 e 58), para cumprimento do despacho de fl. 55, quedando-se inerte (fl. 59). É o relatório sucinto. Decido. O artigo
485, III e § 1º do CPC, prevê que o processo será extinto sem resolução do mérito quando a parte deixar de promover atos e diligências que lhe
competem por prazo superior a 30 dias e permanecer inerte após intimação pessoal para suprir a omissão. Este é, precisamente, o caso dos
autos, uma vez que foi expedida carta de intimação para o endereço informado nos autos, tendo retornado dos correios devidamente assinado (fl.
55). Assim, o autor foi intimado para impulsionar o processo, não tendo dado prosseguimento ao feito no prazo indicado. Registro, ademais, que,
no caso dos autos, deve-se considerar que, efetivada a citação ou não, a requerida compareceu espontaneamente aos autos apenas para alegar
e incompetência do juízo em razão de conexão. Assim, é injusto que o autor da ação responda por estas despesas, vez que foi a requerida quem
deu causa à ação. Posto isso, com fulcro no art. 485, III, e § 1º do CPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas à
fl. 19. Honorários pelas partes. Solicite-se a exclusão de restrições porventura determinadas pelo juízo junto ao sistema RENAJUD ou através
de ofício ao DETRAN/PE, conforme o caso. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Olinda, 17 de dezembro de 2018.Rafael Sindoni FelicianoJuiz
de Direito Poder Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de Direito da 3ª Vara Cível de OlindaAutos nº 0005315-23.2008.8.17.0990Espécie:
Ação de Reintegração de PosseAutor: Banco Finasa S/ARé: Gezonilda Ramos Ferreira2
Terceira Vara Cível da Comarca de OlindaProcesso nº 0004441-67.2010.8.17.0990SENTENÇA Trata-se de embargos á execução movidos por
JOÃO CARVALHO DO NASCIMENTO FILHO em face de SAMPREV, conforme razões de fls. 02/05 Impugnação às fls. 50/53. É o relatório. Decido.
Compulsando o sistema JUDWIN, observo que a execução que deu ensejo aos presentes embargos já foi extinta. Aludido processo executivo - de
nº 0007469-77.2009.8.17.0990 - foi encerrado após homologação de acordo celebrado entre as partes ora litigantes, tendo a sentença transitado
em julgado dia 08.12.2011. Frise-se que a sentença homologatória foi exarada dia 14.11.2011 Desse modo, e ainda considerando que o presente
feito esta intimamente relacionado ao processo de execução e não registra qualquer movimentação desde o ano de 2010, entendo que houve a
perda superveniente do objeto dos presentes embargos. Ante o exposto, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos
do art. 485, IV, do CPC. Condeno o embargante ao pagamento das custas (já satisfeitas), devendo os honorários serem pagos conforme acordo
acostado nos autos do processo executivo.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se.Olinda, 18 de dezembro
de 2018.Rafael S. FelicianoJuiz Substituto
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Processo nº 69-27.2000.8.17.0990SENTENÇATrata-se de embargos à execução ajuizados por FLORANITA MACHADO DA SILVA em face de
TABAJARA S/A CRÉDITO IMOBILIÁRIO, na qual alega que o processo de execução contra si movido (de nº 3169-24.1999.8.17.0990) deveria
ter sido proposto na 2ª Vara Cível da Comarca de Olinda/PE, em razão de eventual conexão, bem como pugna pela nulidade de cláusulas
contratuais, nos termos da exordial de fls. 02/05. Juntou documentos de fls. 06/54.O embargado pediu a modificação do polo passivo às
fls. 59/60.Decido.Compulsando as fls. 56/57 do processo executivo em apenso (nº 3169-24.1999.8.17.0990), observo que as partes entraram
em acordo, tendo havido a homologação de aludida transação através de sentença.Em virtude de aludido acordo, as partes encerraram
definitivamente o objeto da lide executiva, restando expressamente pactuado que nada mais havia a ser reclamado em razão da aludida lide
executiva.Dessa forma, reputo que não existe mais o interesse de agir da parte embargante, tendo em vista a perda superveniente do objeto da
lide executiva. Frise-se, ademais, que embora mencionado acordo não tenha sido juntado a esses autos, também abrangeu este feito, conforme
se observa em sua cláusula 3ª.Ante o exposto, nos termos do art. 485, VI do CPC, extingo o feito sem resolução do mérito.Custas já adimplidas.
Honorários conforme acordado na transação mencionada.Retifique-se o polo passivo, conforme pedido de fls. 59/60. E junte-se cópia da transação
celebrada no Processo executivo nesses autos.P.R.I.Após o trânsito em julgado, arquivem-se.Olinda, 13 de dezembro de 2018.Rafael Sindoni
FelicianoJuiz de Direito
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se constituir de forma regular e válida e para que isso ocorra, deverá sua constituição subordinar-se a determinados requisitos, aos quais a
doutrina convencionou chamar pressupostos processuais, que são prévios à relação processual, à falta dos quais esta não tem existência
jurídica ou validade. Os pressupostos processuais se apresentam sob dois aspectos: uns objetivos outros subjetivos. Os requisitos subjetivos
dizem respeito aos sujeitos principais da relação processual: juiz e partes, enquanto os pressupostos objetivos expressam-se na exigência de
inexistirem fatos impeditivos à constituição da relação processual. Dentre eles, podemos apontar a subordinação do procedimento à lei. A citação
é um pressuposto de constituição de validade do processo, ou seja, trata-se de ato indispensável para que se forme a relação processual e
haja, após o devido processo, a apreciação judicial do pedido autoral. Assim, dado que o requerente não logrou êxito em fornecer os dados
necessários para a triangularização da relação processual, o feito não deve prosseguir. Cumpre destacar que é ônus do demandante trazer
aos autos as informações necessárias à citação da parte contrária. A jurisprudência corrobora com o entendimento supra: AGRAVO LEGAL.
DECISÃO TERMINATIVA. FALTA DE INDICAÇÃO CORRETA DO ENDEREÇO DO RÉU. PRESSUPOSTO OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO
VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. DESNECESSÁRIA A CITAÇÃO VIA
OFICIAL DE JUSTIÇA. RECURSO IMPROVIDO. 1. A citação é pressuposto objetivo de desenvolvimento válido e regular do processo, sem a
qual o réu não integra a relação processual. 2. Hipótese em que o autor, apesar de advertido, não indicou o correto endereço do réu, impondo-
se a extinção do processo sem resolução do mérito. Inteligência do art. 267, IV, CPC. Precedentes. (...) 4. Recurso a que se nega provimento.
(TJ-PE - AGV: 2372056 PE 0022413-42.2012.8.17.0000, Relator: Stênio José de Sousa Neiva Coêlho, Data de Julgamento: 19/12/2012, 5ª
Câmara Cível) GrifosAPELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE APREENSÃO E DEPÓSITO DE COISA VENDIDA COM RESERVA DE DOMÍNIO. EXTINÇÃO
DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. MOTIVAÇÃO SUCINTA. CABIMENTO. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. REJEIÇÃO. CITAÇÃO NÃO REALIZADA, TENDO EM VISTA A NÃO LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR E
DO BEM A SER APREENDIDO. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL. INCIDÊNCIA DO INCISO IV DO ARTIGO 267 DO CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL. DESNECESSÁRIA A APLICAÇÃO DO DISPOSTO NO § 1.º DO ART. 267 DO CPC, ONDE IMPOSTA A PRÉVIA
INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. SENTENÇA ALTERADA APENAS EM UM DE SEUS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO. 1. (...)
Assim, não sendo indicado endereço válido para o cumprimento do mandado e, portanto, para a realização da citação do devedor, o provimento
jurisdicional requestado não terá qualquer consequência prática, inviabilizando o prosseguimento do feito. Logo, a inércia da recorrente dá ensejo,
in casu, à ausência de pressuposto processual, pois a falta de citação obsta a angularização do processo, impedindo a sua formação e o seu
desenvolvimento regular. Diante deste contexto, impõe-se o decreto da extinção da demanda com fulcro no inciso IV do art. 267 do Estatuto
de Ritos, para o qual prescindível a intimação de cunho pessoal. (TJ-PE - AC: 132138 PE 9800204322, Relator: Milton José Neves, Data de
Julgamento: 27/08/2009, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 173) Grifos O feito não pode permanecer em cartório, eternamente, sem que haja
a citação do Réu, pressuposto processual de seu desenvolvimento regular, impondo-se a extinção do feito, eis que a atitude do autor inviabiliza
a constituição e o desenvolvimento regular da relação jurídica processual. Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, com fulcro no
artigo 485, incisos III e IV, do Código de Processo Civil, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas já satisfeitas
(fl. 24). Sem honorários, haja vista a falta de intervenção da ré no feito. Retire-se do sistema Renajud a restrição judicial do veículo (fl.62). Após
o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Olinda, 08 de janeiro de 2019.Isis Miranda de
Souza MachadoJuíza de Direito(Auxiliar)
Processo nº 0002693-68.2008.8.17.0990Exequente: Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/AExecutadas: Luceilda Gonçalves de Lucena ME
Luceilda Gonçalves de LucenaSENTENÇA Unibanco - União de Bancos Brasileiros S/A, devidamente qualificada na petição inicial, ajuizou a
presente ação em face de Luceilda Gonçalves de Lucena ME e Luceilda Gonçalves de Lucena também qualificadas nos autos. Realizada a citação
conforme fl. 85, apresentados Embargos à Execução de nº 0003605-21.2015.8.17.0990 que foram sentenciados, conforme fls. 11/12 do processo
anexo. É o relatório. Passo a decidir. Registro que no caso dos autos, as executadas noticiaram a composição do litígio (fl. 93), não trazendo
aos autos, no entanto, qualquer comprovação do alegado. Por outro lado, a despeito da não apresentação da quitação do contrato, o exequente
declarou seu desinteresse no prosseguimento do feito, observando-se os termos da petição de fl. 110. Ressalto que a perda superveniente do
interesse de agir se perpetrou, conforme informado nos autos, em decorrência do reconhecimento administrativo do pedido pelas executadas (fl.
93). Neste toar, a princípio, não havendo condenação na sentença, os honorários advocatícios haveriam de ser atribuídos a quem deu causa
à extinção da lide e fixados equitativamente pelo juiz, em consagração ao princípio da causalidade. Outrossim, no caso dos autos, deve-se
considerar que, efetivada a citação, as executadas apresentaram Embargos à Execução (fls. 11/12). Assim, é injusto que o exequente responda
por estas despesas, vez que foram as executadas que deram causa à ação. Entendo ser a hipótese de extinção do feito, por perda superveniente
do objeto da demanda. Extingo, pois, o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI do CPC/15. Custas à fl. 25. Honorários pelas
partes. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição.Olinda, 14 de dezembro de 2018.Rafael
Sindoni FelicianoJuiz de DireitoPoder Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de Direito da 3ª Vara Cível de Olinda2
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Autos nº 0001880-07.2009.8.17.0990Espécie: Ação de Busca e ApreensãoAutor: Banco Itaucard S.A.Réu: Roniere Campos SENTENÇA Cuida-
se de Busca e Apreensão, na qual o réu deixou, alegadamente, de anuir com as cobranças mensais do contrato, dando origem a uma dívida
no montante indicado na inicial. Proferida decisão às 22-26, foi realizada tentativa frustrada de citação do réu e apreensão do veículo (fl. 30v.).
Proferidos despachos às fls. 30 e 38 e proferida decisão às fls. 47/48, foi realizada mais uma tentativa frustrada de citação e apreensão (fl. 54).
Intimado a informar o endereço atual do réu (fls. 56/57), conforme despacho de fl. 55, o Autor quedou-se inerte (fl. 58). Sendo isto o que importa
relatar, decido. O processo é o instrumento da jurisdição e para a garantia do perfeito exercício da função jurisdicional deve se desenvolver na
conformidade dos princípios e normas legais que o regem. A relação processual deve se constituir de forma regular e válida e para que isso
ocorra, deverá sua constituição subordinar-se a determinados requisitos, aos quais a doutrina convencionou chamar pressupostos processuais,
que são prévios à relação processual, à falta dos quais esta não tem existência jurídica ou validade. O art. 485 do CPC/15 prevê, em seu inciso
IV, como causa de extinção, sem resolução do mérito, a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo. A citação é um pressuposto de constituição de validade do processo, ou seja, trata-se de ato indispensável para que se forme a relação
processual e haja, após o devido processo, a apreciação judicial do pedido autoral. O feito não pode permanecer em cartório, eternamente, sem
que haja a citação do Réu, pressuposto processual de seu desenvolvimento regular, impondo-se a extinção do feito, eis que a atitude do autor
inviabiliza a constituição e o desenvolvimento regular da relação jurídica processual. A eternização da demanda ofende o princípio constitucional
da duração razoável do processo, devendo se destacar que a lei põe à disposição do credor outros meios para reaver seu crédito, como a via
executiva. Ressalto, por fim, que neste caso é desnecessária a prévia intimação pessoal do autor, prevista no artigo 485, § 1º, do CPC, por não
se tratar de quaisquer das hipóteses elencadas no artigo 485, incisos II e III do CPC. ISTO POSTO, extingo o processo sem resolução do mérito,
nos termos do art. 487, IV, do NCPC. Custas processuais já satisfeitas (fl. 20). Sem honorários, haja vista a falta de intervenção do réu no feito.
Revogo as decisões de fls. 22-26 e 47/48. Solicite-se a exclusão de restrições porventura determinadas pelo juízo junto ao sistema RENAJUD ou
através de ofício ao DETRAN/PE, conforme o caso. Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Olinda, 19 de dezembro de 2018.Rafael Sindoni FelicianoJuiz de DireitoPoder Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de Direito
da 3ª Vara Cível de Olinda2
Processo nº 0002921-43.2008.8.17.0990Exequente: Banco Sofisa S/A.Executado: Edivaldo Batista de Medeiros SENTENÇA Cuida-se de Ação
de Execução de Título Extrajudicial ajuizada por Banco SofisaS/A, qualificado na inicial, em face de Edivaldo Batista de Medeiros, igualmente
qualificado. Inicialmente ajuizada como ação de Busca e Apreensão, foi proferida decisão de fls. 18-24 e, realizadas tentativas frustradas de
citação do réu e apreensão do veículo (fls. 30/31v., 48v. e 59), o autor requereu a conversão em ação de Execução (fls. 98-100). Deferida a
conversão nos termos do despacho de fl. 105, foi determinada a intimação do exequente, que foi efetivada através de seu advogado (fl. 106).
Determinada a intimação pessoal do exequente (fl. 112), este quedou-se inerte (fl. 117), apesar de regularmente intimado (fls. 114/116). Sendo
isto o que importa relatar, decido. O artigo 485, III e § 1º do CPC, prevê que o processo será extinto sem resolução do mérito quando a parte deixar
de promover atos e diligências que lhe competem por prazo superior a 30 dias e permanecer inerte após intimação pessoal para suprir a omissão.
Este é, precisamente, o caso dos autos, uma vez que foi expedida carta de intimação para o endereço informado nos autos, tendo retornado
dos correios devidamente assinado (fl. 116). Assim, o exequente foi intimado para impulsionar o processo, não tendo dado prosseguimento ao
feito no prazo indicado. Posto isso, com fulcro no art. 485, III, e § 1º do CPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas
à fl. 16. Sem honorários, em razão da ausência de contraditório. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-
se.Olinda, 13 de dezembro de 2018.Rafael Sindoni FelicianoJuiz de Direito Poder Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de Direito da 3ª
Vara Cível de Olinda2
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SENTENÇA M.G. Saraiva de Moraes, devidamente qualificada, ajuizou a presente ação em desfavor de Vexa Engenharia Ltda., conforme
argumentos descritos na inicial de fls. 02-04. Proferidos despachos às fls. 18 e 30, a executada foi citada, não sendo efetivada a penhora bens
desta, conforme certificado às fls. 31v. e 32. Após pronunciamento judicial às fls. 36, 39, 43, 48 e 52 e realizada intimação da executada à fl.
49v., foi efetivada penhora conforme fls. 53v. e 54. Proferidos despachos às fls. 56, 65, 77 e procedida a intimação do exequente, através de
seu advogado (fl. 85), para cumprir o despacho de fl. 84, este deixou escoar o prazo sem pronunciamento (fl. 86). Determinada a intimação
pessoal do exequente (fls. 87), que foi efetivada conforme fls. 88 e 90, este quedou-se inerte (fl. 91). É o relatório sucinto. Decido. O artigo 485,
III e § 1º do CPC, prevê que o processo será extinto sem resolução do mérito quando a parte deixar de promover atos e diligências que lhe
competem por prazo superior a 30 dias e permanecer inerte após intimação pessoal para suprir a omissão. Este é, precisamente, o caso dos
autos, uma vez que foi expedida carta de intimação para o endereço informado nos autos, tendo retornado dos correios devidamente assinado
(fl. 90). Assim, o exequente foi intimado para impulsionar o processo, não tendo dado prosseguimento ao feito no prazo indicado. Posto isso,
com fulcro no art. 485, III, e § 1º do CPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas à fl. 17. Sem honorários, em
razão da ausência de contraditório. Fica, de pronto, desconstituída a penhora realizada às fls. 53v. e 54. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Olinda, 13 de dezembro de 2018.Rafael Sindoni FelicianoJuiz de Direito Poder Judiciário do Estado
de PernambucoJuízo de Direito da 3ª Vara Cível de OlindaAutos nº 0000384-21.2001.8.17.0990Espécie: Ação de ExecuçãoExequente: M.G.
Saraiva de MoraesExecutada: Vexa Engenharia Ltda.2
SENTENÇA TV e Rádio Jornal do Comércio Ltda., devidamente qualificada, ajuizou a presente ação em desfavor de Staquilus Ltda., conforme
argumentos descritos na inicial de fls. 02/03. Proferido despacho à fl. 41 a executada foi citada, com a efetivação de penhora conforme fls. 42v.
e 43. Certificado o prazo sem interposição de Embargos à Execução (fl. 44) e proferidos despachos às fls. 45, 48, 53 e 58, foi acostada petição
à fl. 59, informando a formalização de acordo, requerendo-se a suspensão dos autos. Autos suspensos conforme despacho de fl. 61, formam
proferidos despachos às fls. 63, 67, 84, 87, 92 e 95. Realizada a intimação do exequente, através de seu advogado (fl. 102) para cumprir o
despacho de fl. 101, este deixou escoar o prazo sem pronunciamento (fl. 103). Determinada a intimação pessoal do exequente (fls. 104), que
foi efetivada conforme fls. 105 e 107, este quedou-se inerte (fl. 108). É o relatório sucinto. Decido. O artigo 485, III e § 1º do CPC, prevê que
o processo será extinto sem resolução do mérito quando a parte deixar de promover atos e diligências que lhe competem por prazo superior a
30 dias e permanecer inerte após intimação pessoal para suprir a omissão. Este é, precisamente, o caso dos autos, uma vez que foi expedida
carta de intimação para o endereço informado nos autos, tendo retornado dos correios devidamente assinado (fl. 107). Assim, o exequente foi
intimado para impulsionar o processo, não tendo dado prosseguimento ao feito no prazo indicado. Posto isso, com fulcro no art. 485, III, e § 1º do
CPC, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas à fl. 39. Sem honorários, em razão da ausência de contraditório. Fica,
de pronto, desconstituída a penhora realizada às fls. 42v. e 43. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se.
Olinda, 13 de dezembro de 2018.Rafael Sindoni FelicianoJuiz de DireitoPoder Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de Direito da 3ª Vara
Cível de OlindaAutos nº 0006579-90.1999.8.17.0990Espécie: Ação de ExecuçãoExequente: TV e Rádio Jornal do Comércio Ltda.Executado:
Staquilus Ltda.2
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Proc. 3169-24.1999.8.17.0990SENTENÇATrata-se de ação de execução hipotecária movida por TABAJARA AS CRÉDITO IMOBILIÁRIO
(incorporada pela TRADIÇÃO SA CRÉDITO IMOBILIÁRIO) em face de SAMUEL JOSÉ DA SILVA e FLORANITA MACHADO DA SILVA, pelos
fatos e fundamentos aduzidos na exordial de fls. 02/03. Juntou documentos de fls. 04/21.Certidão de óbito de Samuel José da Silva à fl. 32. Citação
da executada Floranita à fl. 35 verso.No curso da lide, o exequente e a executada Floranita juntaram termo de acordo às fls. 56/57.É o relatório.
Decido. Inicialmente, destaco ser desnecessária a habilitação dos herdeiros de Samul José da Silva, pois quando da propositura da ação (em
1999), o executado já estava morto (faleceu em 1993). Portanto, no que tange a este executado, resta patente sua ilegitimidade para figurar no polo
passivo da demanda, o que, desde o início, deveria resultar na extinção do feito sem resolução do mérito.Feito o esclarecimento acima, observo
que a autocomposição é a forma mais célere e eficaz de solução de conflitos, uma vez que elimina a necessidade de uma, por vezes, prolongada
marcha processual e obsta a existência de uma decisão emanada por terceiro que, embora investido pela lei na competência para julgar a lide, é,
em termos fáticos, estranho àquela relação. Segundo o Código Civil, uma das formas de extinção da obrigação consiste na transação, entendida
esta como o estabelecimento de concessões mútuas, com vistas à extinção ou prevenção do litígio (art. 840). Simultaneamente, prevê o novo
Código de Processo Civil que a homologação da transação extingue o processo com resolução de mérito (art. 487, III, "b"). No caso vertente,
observo que ambas as partes são capazes e, por si, por seus representantes ou por seus procuradores com poderes específicos para transigir,
firmaram composição, numa demonstração inequívoca de que desejam se compor, livres de qualquer elemento de coação externa. Observo,
outrossim, que o acordo abarca integralmente o objeto da lide, não havendo empecilhos para sua homologação. No mais, entendo ser equitativo
o acordo levado a efeito entre as partes.Diante disso, ao tempo em que, nos termos do art. 485, VI do CPC, extingo o feito sem resolução do
mérito em relação ao executado Samuel José da Silva, com fulcro no artigo 840 do Código Civil e no artigo 487, III, "b", do CPC, HOMOLOGO A
TRANSAÇÃO EFETUADA PELAS PARTES nos moldes descritos às fls. 56/57 Honorários conforme o acordado. Com fundamento no art. 90, §
3º, do CPC-15, dispenso as partes do pagamento de custas restantes.Retifique-se o polo ativo nos termos do pedido de fls. 58/59Publique-se.
Registre-se. Intimem-se.Após o trânsito em julgado, arquivem-se Olinda, 13 de dezembro de 2018 Rafael Sindoni Feliciano Juiz de Direito
Terceira Vara Cível da Comarca de Olinda
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Em cumprimento ao disposto no Provimento do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos
do art. 203, § 4º do NCPC, INTIMO o apelado para que, no prazo de 15 (quinze) dias, querendo, apresente suas contrarrazões (art. 1.010, § 1º,
do CPC). Em seguida, encaminhem-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, com as cautelas de estilo.
Olinda, 26 de outubro de 2018. Danielle Kaline Soares Pires Chefe de Secretaria
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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ao referido órgão, dando-lhe ciência do não recolhimento das custas e, na sequência, arquive-se com baixa. Olinda, 19/11/2018.Danielle Kaline
Soares PiresChefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 19/02/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Expediente: 2019.0242.0232
Data: 21/01/2019
A Doutora SIMONE CRISTINA BARROS, Juíza de Direito da comarca de Olinda, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que neste Juízo tramita a Ação Crime, sob o n.º
0004184-32.2016.8.17.0990, que a JUSTIÇA PÚBLICA move contra MARCIONILO FERREIRA DA SILVA, brasileiro, natural de Olinda-PE, filho
de José Antônio Alves da Silva e Alcenira Ferreira ad Rocha, incurso nas penas do art. 305 e 309 da Lei nº 9.503/97, estando a mesma em lugar
incerto e não sabido. CITO-O e hei por citado, para, em 10 dias, conforme art. 396 do CPP, face à nova redação dada pela Lei nº 11.719 de
20/06/2008, responder por escrito à acusação que lhe é imputada nos autos do processo acima , podendo arguir preliminares e alegar tudo
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que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas que pretende produzir e arrolar testemunhas, até o máximo
de 08 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.
O presente edital será afixado no lugar de costume e publicado na Imprensa Oficial. Cumpra - se . Dado e Passado nesta cidade e Comarca de
Olinda, Estado de Pernambuco, aos vinte e um dias do mês de janeiro de dois mil e dezenove (21/01/2019). Eu, _______Daniela Ramos
Mendes, Técnica Judiciária digitei.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
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conforme expresso no corpo deste decisum, cumpridas as diligências necessárias e observado o procedimento legal, EXTINGO O PROCESSO
sem resolução do mérito, ante a perda de objeto, nos termos do disposto no artigo 485, inciso IV, do Código de Processo Civil/2015. Custas
antecipadas com a propositura da ação. Sem condenação em honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ciência ao Ministério
Público. Olinda/PE, 21 de dezembro de 2018. Maria Adelaide Monteiro de Abreu Lacerda Melquiades. Juíza de Direito ”.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
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Justiça Gratuita, com a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS com fulcro no artigo 528 do CPC relativamente a G. DE B. M., também
qualificado na inaugural. Intimado para pagamento do valor do débito executivo, por força da decisão de fls. 140 a 143, o executado apresentou
justificativa (fls. 166/167), na qual reconheceu como débito executivo o valor de R$ 14.290,88 (quatorze mil duzentos e noventa reais e oitenta
e oito centavos) e pugnou pelo parcelamento deste débito em 150 (cento e cinqüenta) prestações mensais de R$ 99,02 (noventa e nove reais
e dois centavos). Frise-se, que não obstante a planilha do Contador Judicial acostada às fls. 148 dos autos, abarcar os meses de fevereiro de
2014 (dois mil e quatorze) a janeiro de 2018 (dois mil e dezoito), no importe de R$ 14.290,88 (quatorze mil duzentos e noventa reais e oitenta
e oito centavos), o executado, quando da justificativa de fls. 166/167 e da proposta de parcelamento, incluiu também os meses de fevereiro
e março de 2018 (dois mil e dezoito). Assim, face o teor da justificativa apresentada contendo proposta de parcelamento pelo executado, foi
intimada a parte exeqüente, tendo esta anuído com o parcelamento do débito (petitório de fls. 185) a ser realizado em 150 (cento e cinqüenta)
prestações mensais de R$ 99,02 (noventa e nove reais e dois centavos), afora a prestação alimentícia regular mensal. Para tanto, acostou os
dados da conta bancária para depósitos das parcelas do acordo, bem assim da prestação alimentícia regular mensal (Cf. fls. 188). É que importa
relatar. Decido. Os requisitos da capacidade e da regularidade da representação restaram atendidos. Ademais, o acordo firmado é lícito e possível
e preserva suficientemente os interesses da menor alimentanda e o equilíbrio do binômio necessidade-possibilidade. Isto posto, determino a
SUSPENSÃO DO PRESENTE PROCESSO DE EXECUÇÃO até que haja o pagamento integral do valor executado, nos termos dos arts. 921,
inciso I c/c art. 771 e 313, inciso, II , todos do CPC/2015, reservando-me para homologar o pacto firmado após a comprovação da quitação da
obrigação avençada no mencionado acordo. Intimem-se as partes desta decisão, devendo o executado efetuar o pagamento da primeira parcela
do acordo até o quinto dia útil do mês subseqüente ao do recebimento de sua intimação, mediante depósito em conta bancária indicada nos
autos, qual seja, agência 0917, operação 013, conta poupança nº 84885-6, da Caixa Econômica Federal, de titularidade da genitora da menor,
Sra. R. B. da S.. Decorrido o prazo avençado pelas partes, intime-se a parte exeqüente, inclusive pessoalmente, para que, no prazo de 05 (cinco)
dias, informe se houve a satisfação da execução ou requeira o que entender seja de direito, advertindo-se que o silêncio será interpretado como
ocorrência da satisfação integral do débito executado. Por fim, ressalte-se que o pagamento de quantia alusiva a este feito é independente de
qualquer débito oriundo da obrigação alimentar fixada em ação originária de alimentos, a qual deve ser adimplida regularmente, sob pena de
execução. Cumpra-se com a urgência que o caso requer. Publique-se. Cumpra-se. Olinda-PE, 11 de janeiro de 2019. Gustavo Valença Genú.
Juiz de Direito em Exercício Cumulativo ”.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Ofício nº 2019.0254.000189
Data 21/01/2019
Processo nº 0001605-43.2018.8.17.0990
Acusado: ANDERSON TEIXEIRA BELO
Advogado: DR. ADELMAR FERNANDES BARBOSA JÚNIOR, OAB/PE 39.699
Fica o Bel. ADELMAR FERNANDES BARBOSA JÚNIOR, OAB/PE 39.699, acima citado fica devidamente INTIMADO para apresentar
Alegações Finais de acordo com Decisão de fls 214 nos Autos do processo em epígrafe. Dada e passada nesta cidade e Comarca de
Olinda, Pernambuco, aos 21 (vinte e um) dias do mês de Janeiro do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu, Patrícia Diniz Barretto, mat.
175.662-1, submeti à conferência da Chefe de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A DRª. FLÁVIA FABIANE NASCIMENTO FIGUEIRA , JUÍZA DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE OLINDA,
ESTADO DE PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, fica o Advogado abaixo mencionado devidamente intimado:
Acusado : JOSÉ BISMARQUE ARAÚJO DO VALE JÚNIOR
Advogados : Dr. MARCOS ANTÔNIO P. DA SILVA, OAB/PE Nº 35500, Dr. WAGNER DOMINGOS DO MONTE, OAB/PE Nº 28.519
Intimação : Fica o Bel. acima devidamente intimado para, no dia 11 DE FEVEREIRO DE 2019, PELAS 09:00 HORAS, comparecer perante
este Juízo de Direito da Vara Privativa do Tribunal do Júri de Olinda, sito na Avenida Pan Nordestina, Km. 04, Vila Popular, Olinda/PE, a fim
de participar da audiência de Instrução e Julgamento , nos presentes autos do processo crime nº 0004338-31.2008.8.17.0990. Dada e passada
nesta cidade e Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco, aos vinte e um (21) dias do mês de janeiro do ano de dois mil e dezenove (2019).
Eu, Thiago Santos, Técnico Judiciário, digitei.
ALESSANDRA PINHEIRO
Chefe de Secretaria
COMARCA DE OLINDA
VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
Av. Pan Nordestina s/n, Km 04 Vila Popular – Olinda- PE.
JUÍZA DE DIREITO: FLÁVIA FABIANE NASCIMENTO FIGUEIRA
Chefe de Secretaria: Míria de Aguiar M e Silva
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
A DRª. FLÁVIA FABIANE NASCIMENTO FIGUEIRA , JUÍZA DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE OLINDA,
ESTADO DE PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, fica o Advogado abaixo mencionado devidamente intimado:
Processo Crime nº 0000872-77.2018.8.17.0990
Acusado : ANDERSON SILVA DOS SANTOS
Advogado: Dr. WILKER GOMES TEIXEIRA, OAB/PE 40.409.
INTIMAÇÃO : Fica o Bel. acima citado, devidamente intimado da Sentença de Pronúncia
Decisão de Pronúncia
“(...)
Face ao exposto, diante da existência do crime e dos indícios de autoria, bem como das qualificadoras, nos termos do art. 413, do
CPP, PRONÚNCIO o acusado ANDERSON SILVA DOS SANTOS, conhecido como “Negão”, como incurso nas penas do art. 121, § 2º,
incisos I e IV, c/c arts. 14, II e 29, todos do Código Penal, além do art. 244-B, §2º (causa de aumento) da Lei 8.069/90 - ECA , a fim de que
seja julgado pelo Colendo Tribunal do Júri.
Nego ao acusado o direito de aguardar o julgamento em liberdade, por persistir os fundamentos constantes na decisão que decretou
a prisão preventiva em seu desfavor. Assim, recomenda-se que o réu deva permanecer preso até ulterior decisão judicial, para garantia da ordem
pública e aplicação da lei penal. Não houve modificação fática-jurídica a ensejar a revogação da cautelar provisória.
Intimações necessárias na forma do art. 420 do CPP. Intime-se a vítima sobrevivente da r. decisão.
Preclusa a presente decisão, intimem-se o representante do Ministério Público e a Defesa para, no prazo de 05 (cinco) dias,
apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário, oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligência, nos termos
do art. 422 do CPP.
Após, voltem conclusos para deliberação e designação de sessão do Tribunal do Júri, segundo disposição do art. 429 do
CPP. Intimações e expedientes necessários. P.R.I. Cumpra-se.
Olinda, 28 de novembro de 2018.
Flávia F. N. Figueira
Juíza de Direito
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Ficam os Béis. ROBSON ALVES FREITAS, OAB/PE 29.613, EDUARDO JOSÉ DE SOUZA LIMA FORNELLOS, OAB/PE 28.240 e CARLO
CRISTHIAN TEIXEIRA NERY, OAB/PE 760B, intimado(s) do Despacho a seguir transcrito:
1274
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Decisão Terminativa
Decido.
Vislumbro caracterizada hipótese de incidência consignada no artigo 557 do Digesto Processual Civil, 1275
pelo que decido monocraticamente.
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A parte demandante já se manifestou, mais de uma vez e com documentos próprios, na linha de
que, em efetivo, a competência para processar e julgar a demandada é da Justiça Estadual. E está certa!
Dito assim, dou pela competência deste Juízo para processar e julgar a demanda.
Assim, intime-se a parte demandada para no prazo supramencionado pagar as custas periciais.
Uma vez realizado o depósito, intime-se o vistor para designar dia e hora para a realização de
perícia, devendo a secretaria intimar as partes para comparecimento.
Intimações necessárias.
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular”
Atenciosamente,
Fica o Bel. ANTÔNIO LOUREIRO MACIEL NETO, OAB/PE 32.007 intimado para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar as contrarrazões
ao recurso de apelação.
Atenciosamente,
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Fica o Bel. RAFAEL SGANZERLA DURAND, OAB/PE 1.301-A intimado do Despacho de fls. 386-388 a seguir transcrito:
“Vistos e examinados etc.
Este Juízo se posicionou pelo chamamento da parte credora, objetivando manifestação sobre
interesse em aderir à Plataforma de Conciliação 1 , de logo deixando registrado que, havendo resistência ao acordo, o caso prosseguiria.
Em atualização sobre a matéria, este Juízo verificou em caso análogo apreciado pela 3ª Vara Cível
desta jurisdição e reexaminado em grau de recurso de apelação junto ao E. TJPE pelo i. Desembargador Relator Eurico de Barros Correia
Filho (AC 0510266-1, relativa ao processo 0002239-65.2008.8.17.1030; DJe 28.08.2018), que houve, efetivamente, determinação pela
suspensão do curso do processo pelo prazo de 24 meses , a contar de 15.03.2018 , matéria de repercussão geral, assim bem esclarecendo:
Decisão Interlocutória
Atuando como verdadeiro filtro no sentido de diminuir a imensa remessa de processos para o Supremo Tribunal Federal, a Lei nº 11.418/06
incluiu o art. 543-B ao Código de Processo Civil, regulamentando o que se costumou denominar de repercussão geral.
O objetivo dessa ferramenta (instituída pela EC nº 45) é possibilitar que o Supremo Tribunal Federal selecione os Recursos Extraordinários que
irá analisar, de acordo com critérios de relevância jurídica, política, social ou econômica, sobrestando os demais recursos com fundamento em
idêntica controvérsia até o pronunciamento definitivo daquela Corte.
O Código de Processo Civil de 2015, por sua vez, passou a prever a suspensão de processos cujo mérito possua fundamento em idêntica
questão de direito em relação múltiplos recursos extraordinários ou especiais, conforme se depreende do inciso II do seu art. 1.037:
Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036,
proferirá decisão de afetação, na qual:
II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão
e tramitem no território nacional;
III - poderá requisitar aos presidentes ou aos vice-presidentes dos tribunais de justiça ou dos tribunais regionais federais a remessa
de um recurso representativo da controvérsia.
1277
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
No que tange ao objeto da presente lide, o Plenário do Supremo Tribunal Federal concluiu no exame do RE 591797 e RE 626307 (DJE nº
162, publicado em 01.09.2010), ambos de relatoria do ministro Dias Toffoli, haver repercussão geral da matéria constitucional suscitada, que
diz respeito ao direito adquirido e ao ato jurídico perfeito em face dos expurgos inflacionários supostamente ocorridos nos Planos Econômicos
Bresser, Verão e Collor I, no que se refere aos valores não bloqueados.
Desta forma, o ministro Dias Toffoli determinou a suspensão de todos os processos judiciais em tramitação no país, em grau de recurso, que
discutem o pagamento de correção monetária dos depósitos em cadernetas de poupança afetados pelos Planos Econômicos Collor I (valores
não bloqueados), Bresser e Verão.
Registre-se que os recursos extraordinários acima identificados foram selecionados naquela Superior Instância a título de representativos de
controvérsia, cuja matéria, todavia, corresponde à lide objeto do recurso apelatório em apreço (expurgos inflacionários).
Compulsando o sistema de consulta processual do Supremo Tribunal Federal - STF, através do sítio eletrônico da Excelsa Corte, verifico que
o Eminente Relator dos RE 591797 e RE 626307, Min. José Antônio Dias Toffoli, manteve o sobrestamento dos referidos recursos, conforme
decisões interlocutórias proferidas, respectivamente, em 01/02/2018 e 15/03/2018.
“...Vistos. Por meio da petição nº 75631/17 (item 179 dos autos eletrônicos), a Advocacia-Geral da União, o Instituto Brasileiro de Defesa
do Consumidor - IDEC, a Frente Brasileira pelos Poupadores - FEBRAPO, a Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN e a Confederação
Nacional do Sistema Financeiro - CONSIF apresentam minuta de acordo para submissão à homologação judicial. Instada a se manifestar, a d.
PGR ofertou parecer sob a seguinte ementa: CONSTITUCIONAL. ECONÔMICO. PROCESSO CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PLANOS
ECONÔMICOS. RENDIMENTOS DA POUPANÇA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CONCILIAÇÃO. TERMO DE ACORDO. HOMOLOGAÇÃO.
1. Havendo a possibilidade de dirimir-se a controvérsia mediante autocomposição, por força de iniciativa dos setores envolvidos, deve-
se privilegiar a harmonização autônoma dos interesses das partes. 2. Na hipótese, a resolução consensual da demanda garante aos poupadores
o recebimento de suas indenizações e às instituições bancárias formas facilitadas de pagamento, possibilitando a extinção de milhares de
causas que aguardam o desfecho da questão pelo Supremo Tribunal Federal, além de acarretar melhor equilíbrio e estabilidade para o próprio
Sistema Financeiro Nacional. - Parecer pela homologação do termo de acordo firmado entre os envolvidos. É o relato do necessário. Decido.
Saliento, de início, a relevância da interveniência da AGU, através da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal, que,
segundo a petição em epígrafe, desde setembro de 2016, vem conduzindo a realização de mais de 50 (cinquenta) encontros para a viabilização
do termo de acordo ora em apreciação. A iniciativa encontra-se em absoluta consonância com as disposições do CPC/15, que adota dentre
suas normas fundamentais, a promoção pelo Estado da solução consensual dos conflitos (art. 3º, § 2º, do CPC). Na forma, observo que as
partes possuem capacidade para transigirem, sendo, ademais, o direito objeto de transação de natureza disponível. De fato, o termo de ajuste
prevê o pagamento pelos bancos dos valores correspondentes aos expurgos inflacionários de poupança, conforme limites e critérios previstos
no instrumento de acordo, em consonância, regra geral, com o que vem sendo decidido pelo Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria. Em
contrapartida, se promoverá a extinção das ações coletivas em que se pleiteiam tais expurgos e, bem assim, das ações judiciais individuais
nas quais se der a adesão ao pacto. Ausente qualquer óbice, homologo, para que produza efeitos jurídicos e legais, o acordo formulado pelas
partes, com fundamento no art. 487, III, “b”, do Código de Processo Civil. Sobreste-se o presente processo de repercussão geral, por 24 (vinte e
quatro) meses, como requerido, tempo hábil para que os interessados, querendo, manifestem adesão à proposta nas respectivas ações, perante
os juízos de origem competentes. Publique-se. Intime-se. Brasília, 18 de dezembro de 2017. Ministro Dias Toffoli Relator Documento assinado
digitalmente” (RE 626307/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, DJ Nr. 18 do dia 01/02/2018).
Conforme se depreende das decisões supracitadas, os dois Recursos Extraordinários que afetam a matéria dos autos continuam suspensos,
pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a fim de viabilizar eventuais acordos entre as partes.
Assim sendo, INTIME-SE a apelada Helena Natecia Lins de Araújo para que se manifeste acerca do eventual interesse em aderir ao acordo
homologado nos referidos Recursos Extraordinário e Especial.
Outrossim, caso transcorra o prazo sem manifestação da parte interessada, ou, caso esta expressamente recuse a possibilidade de acordo,
remetam-se os autos à Diretoria Cível a fim de que se proceda com a SUSPENSÃO do feito, com fulcro no art. 1.030, III, do Código de Processo
Civil de 2015, pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a contar do dia 15/03/2018, conforme decisão do eminente Rel. Min. Dias Tofolli, proferida
nos autos do RE 591797 e RE 626307.
Publique-se. Intime-se.
(TJPE, 003. 0002239-65.2008.8.17.1030 Apelação (0510266-1) — Comarca: Palmares — Vara: Terceira Vara Cível Comarca de Palmares
— Apelante: Banco do Brasil S.A. — Advog: Marcos Caldas Martins Chagas (MG056526) — Apelado: Helena Natecia Lins de Araújo —
Advog: Juliana Andrade C. de A. Parísio (PE021747) — Órgão Julgador: 4ª Câmara Cível — Relator: Des. Eurico de Barros Correia Filho).
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Para a hipótese em que não houve ainda o cumprimento da diligência para o chamamento válido e
regular da parte demandante, determino o seu integral cumprimento, seguindo-se como colocado no item precedente.
Intimações necessárias.
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular”
Ficam ainda os Béis. REGINALDO ALVES DE ANDRADE, OAB/PE 5459 e RAFAEL SGANZERLA DURAND, OAB/PE 1.301-A intimados da
Sentença de fls. 395-396, conforme texto a seguir transcrito:
“Vistos e examinados etc.
Pois então.
Entendo que não merece abonação a resistência da parte embargante, suma venia .
Vejamos.
Não há qualquer contradição no pronunciamento que se pretende aclarar neste momento. As decisões
citadas no posicionamento embargado se amoldam perfeitamente ao caso concreto. A suspensão atinge todos os casos, independentemente da
fase processual, não se limitando aos procedimentos em fase recursal.
A matéria foi mais uma vez tratada na Corte Suprema, quando no recente dia 31 de outubro de 2018,
nos autos do RE 632.212, o ministro Gilmar Mendes decidiu nos seguintes termos:
DECISÃO: Trata-se da Petição n. 75530/2018 apresentada pelo Banco do Brasil e pela Advocacia-Geral da União.
Os requerentes aduzem que, não obstante a homologação do acordo coletivo nos presentes autos, o Banco do Brasil vem suportando o
prosseguimento de milhares de execuções deflagradas para a cobrança dos expurgos inflacionários dos planos sub judice , sobretudo as
execuções individuais das sentenças civis públicas proferidas nas ações ajuizadas pelo IDEC em face do Banco Nossa Caixa, incorporado pelo
Banco do Brasil e do próprio Banco do Brasil.
Afirmam que o prosseguimento das liquidações e cumprimentos das sentenças tem desestimulado a adesão dos poupadores, refletindo o
insignificante número de adesões pelos clientes do Banco do Brasil, o que prejudica o objetivo maior do acordo, que é garantir o direito dos
particulares e facilitar o pagamento da dívida pelas instituições mantendo a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional.
Por fim requerem a suspensão de todas as liquidações e execuções que postulam o recebimento dos expurgos inflacionários decorrentes do
Plano “Collor II”, incidentes sobre as cadernetas de poupança — objeto do presente Recurso Extraordinário — , pelo período de 24 (vinte e
quatro) meses, a contar da data da decisão homologatória proferida em 5.2.2018.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Decido.
Conforme relatado, homologuei o acordo coletivo apresentado nos presentes autos, que visa solucionar as inúmeras controvérsias relativas a
diferenças de correção monetária em depósitos de poupança, decorrentes da implementação de vários planos econômicos (Cruzado, Bresser,
Verão, Collor I e Collor II).
Na ocasião, determinei o sobrestamento do presente feito, por 24 (vinte e quatro) meses, de modo a possibilitar que os interessados, querendo,
manifestem adesão à proposta nas respectivas ações, perante os juízos de origem competentes, com o intuito de uniformizar os provimentos
judiciais sobre a matéria e privilegiar a autocomposição dos conflitos sociais.
Ocorre que, mesmo após o citada determinação, os órgãos judicantes de origem tem dado prosseguimento às liquidações e execuções das
decisões sobre a matéria, o que tem prejudicado a adesão ou ao menos o livre convencimento dos particulares sobre o acordo em questão.
Destaque-se, como já ressaltado, que o acordo tem como objetivo maior garantir o equilíbrio do Sistema Financeiro Nacional, tendo em vista o
imenso número de ações a respeito do tema, bem como resguardar o interesse dos particulares envolvidos ao recebimento célere dos valores
devidos.
Nesses termos, entendo necessária a suspensão de todos os processos individuais ou coletivos, seja na fase de conhecimento ou execução,
que versem sobre a questão, pelo prazo de 24 meses a contar de 5.2.2018, data em que homologado o acordo e iniciado o prazo para a adesão
dos interessados.
À Secretaria Judiciária para as providências cabíveis, sobretudo à cientificação da Presidência dos Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais
Federais e Superior Tribunal de Justiça, para que adotem as medidas necessárias ao cumprimento da determinação.
Publique-se.
Relator
Indiscutível que essa decisão é capaz de sepultar todos os argumentos apresentados nos Embargos de
Declaração.
O sobrestamento do feito é medida que se impõe. O sistema processual brasileiro, objetivando uniformização
das decisões e uma maior segurança jurídica, apresenta o instituto da repercussão geral. É o que atinge esse caso.
É evidente que em virtude da repercussão geral, este Juízo fica com significativas restrições para tratar da
demanda. Impõe-se o cumprimento da decisão superior!
Os argumentos expendidos pela parte embargante não autorizam, portanto, o ajuste, na extensão pretendida,
mantendo-se o pronunciamento estocado.
Frente aos argumentos expendidos, NÃO ACOLHO dos Embargos opostos, no que se refere ao alcance
pretendido pelo embargante.
O despacho anterior fica inalterado, fazendo parte integrante deste posicionamento jurisdicional.
Por fim, determino o arquivamento provisório do caso pelo período da suspensão, sem baixa na distribuição.
1280
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular”
Atenciosamente,
Fica o Bel. RAFAEL SGANZERLA DURAND, OAB/PE 1.301-A intimado do Despacho de fls. 186-188 a seguir transcrito:
“Vistos e examinados etc.
Este Juízo se posicionou pelo chamamento da parte credora, objetivando manifestação sobre
interesse em aderir à Plataforma de Conciliação 1 , de logo deixando registrado que, havendo resistência ao acordo, o caso prosseguiria.
Em atualização sobre a matéria, este Juízo verificou em caso análogo apreciado pela 3ª Vara Cível
desta jurisdição e reexaminado em grau de recurso de apelação junto ao E. TJPE pelo i. Desembargador Relator Eurico de Barros Correia
Filho (AC 0510266-1, relativa ao processo 0002239-65.2008.8.17.1030; DJe 28.08.2018), que houve, efetivamente, determinação pela
suspensão do curso do processo pelo prazo de 24 meses , a contar de 15.03.2018 , matéria de repercussão geral, assim bem esclarecendo:
Decisão Interlocutória
Atuando como verdadeiro filtro no sentido de diminuir a imensa remessa de processos para o Supremo Tribunal Federal, a Lei nº 11.418/06
incluiu o art. 543-B ao Código de Processo Civil, regulamentando o que se costumou denominar de repercussão geral.
O objetivo dessa ferramenta (instituída pela EC nº 45) é possibilitar que o Supremo Tribunal Federal selecione os Recursos Extraordinários que
irá analisar, de acordo com critérios de relevância jurídica, política, social ou econômica, sobrestando os demais recursos com fundamento em
idêntica controvérsia até o pronunciamento definitivo daquela Corte.
O Código de Processo Civil de 2015, por sua vez, passou a prever a suspensão de processos cujo mérito possua fundamento em idêntica
questão de direito em relação múltiplos recursos extraordinários ou especiais, conforme se depreende do inciso II do seu art. 1.037:
1281
Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036,
proferirá decisão de afetação, na qual:
II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão
e tramitem no território nacional;
III - poderá requisitar aos presidentes ou aos vice-presidentes dos tribunais de justiça ou dos tribunais regionais federais a remessa
de um recurso representativo da controvérsia.
No que tange ao objeto da presente lide, o Plenário do Supremo Tribunal Federal concluiu no exame do RE 591797 e RE 626307 (DJE nº
162, publicado em 01.09.2010), ambos de relatoria do ministro Dias Toffoli, haver repercussão geral da matéria constitucional suscitada, que
diz respeito ao direito adquirido e ao ato jurídico perfeito em face dos expurgos inflacionários supostamente ocorridos nos Planos Econômicos
Bresser, Verão e Collor I, no que se refere aos valores não bloqueados.
Desta forma, o ministro Dias Toffoli determinou a suspensão de todos os processos judiciais em tramitação no país, em grau de recurso, que
discutem o pagamento de correção monetária dos depósitos em cadernetas de poupança afetados pelos Planos Econômicos Collor I (valores
não bloqueados), Bresser e Verão.
Registre-se que os recursos extraordinários acima identificados foram selecionados naquela Superior Instância a título de representativos de
controvérsia, cuja matéria, todavia, corresponde à lide objeto do recurso apelatório em apreço (expurgos inflacionários).
Compulsando o sistema de consulta processual do Supremo Tribunal Federal - STF, através do sítio eletrônico da Excelsa Corte, verifico que
o Eminente Relator dos RE 591797 e RE 626307, Min. José Antônio Dias Toffoli, manteve o sobrestamento dos referidos recursos, conforme
decisões interlocutórias proferidas, respectivamente, em 01/02/2018 e 15/03/2018.
“...Vistos. Por meio da petição nº 75631/17 (item 179 dos autos eletrônicos), a Advocacia-Geral da União, o Instituto Brasileiro de Defesa
do Consumidor - IDEC, a Frente Brasileira pelos Poupadores - FEBRAPO, a Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN e a Confederação
Nacional do Sistema Financeiro - CONSIF apresentam minuta de acordo para submissão à homologação judicial. Instada a se manifestar, a d.
PGR ofertou parecer sob a seguinte ementa: CONSTITUCIONAL. ECONÔMICO. PROCESSO CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PLANOS
ECONÔMICOS. RENDIMENTOS DA POUPANÇA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CONCILIAÇÃO. TERMO DE ACORDO. HOMOLOGAÇÃO.
1. Havendo a possibilidade de dirimir-se a controvérsia mediante autocomposição, por força de iniciativa dos setores envolvidos, deve-
se privilegiar a harmonização autônoma dos interesses das partes. 2. Na hipótese, a resolução consensual da demanda garante aos poupadores
o recebimento de suas indenizações e às instituições bancárias formas facilitadas de pagamento, possibilitando a extinção de milhares de
causas que aguardam o desfecho da questão pelo Supremo Tribunal Federal, além de acarretar melhor equilíbrio e estabilidade para o próprio
Sistema Financeiro Nacional. - Parecer pela homologação do termo de acordo firmado entre os envolvidos. É o relato do necessário. Decido.
Saliento, de início, a relevância da interveniência da AGU, através da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal, que,
segundo a petição em epígrafe, desde setembro de 2016, vem conduzindo a realização de mais de 50 (cinquenta) encontros para a viabilização
do termo de acordo ora em apreciação. A iniciativa encontra-se em absoluta consonância com as disposições do CPC/15, que adota dentre
suas normas fundamentais, a promoção pelo Estado da solução consensual dos conflitos (art. 3º, § 2º, do CPC). Na forma, observo que as
partes possuem capacidade para transigirem, sendo, ademais, o direito objeto de transação de natureza disponível. De fato, o termo de ajuste
prevê o pagamento pelos bancos dos valores correspondentes aos expurgos inflacionários de poupança, conforme limites e critérios previstos
no instrumento de acordo, em consonância, regra geral, com o que vem sendo decidido pelo Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria. Em
contrapartida, se promoverá a extinção das ações coletivas em que se pleiteiam tais expurgos e, bem assim, das ações judiciais individuais
nas quais se der a adesão ao pacto. Ausente qualquer óbice, homologo, para que produza efeitos jurídicos e legais, o acordo formulado pelas
partes, com fundamento no art. 487, III, “b”, do Código de Processo Civil. Sobreste-se o presente processo de repercussão geral, por 24 (vinte e
quatro) meses, como requerido, tempo hábil para que os interessados, querendo, manifestem adesão à proposta nas respectivas ações, perante
os juízos de origem competentes. Publique-se. Intime-se. Brasília, 18 de dezembro de 2017. Ministro Dias Toffoli Relator Documento assinado
digitalmente” (RE 626307/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, DJ Nr. 18 do dia 01/02/2018).
Conforme se depreende das decisões supracitadas, os dois Recursos Extraordinários que afetam a matéria dos autos continuam suspensos,
pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a fim de viabilizar eventuais acordos entre as partes.
Assim sendo, INTIME-SE a apelada Helena Natecia Lins de Araújo para que se manifeste acerca do eventual interesse em aderir ao acordo
homologado nos referidos Recursos Extraordinário e Especial.
Outrossim, caso transcorra o prazo sem manifestação da parte interessada, ou, caso esta expressamente recuse a possibilidade de acordo,
remetam-se os autos à Diretoria Cível a fim de que se proceda com a SUSPENSÃO do feito, com fulcro no art. 1.030, III, do Código de Processo
Civil de 2015, pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a contar do dia 15/03/2018, conforme decisão do eminente Rel. Min. Dias Tofolli, proferida
nos autos do RE 591797 e RE 626307.
Publique-se. Intime-se.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
(TJPE, 003. 0002239-65.2008.8.17.1030 Apelação (0510266-1) — Comarca: Palmares — Vara: Terceira Vara Cível Comarca de Palmares
— Apelante: Banco do Brasil S.A. — Advog: Marcos Caldas Martins Chagas (MG056526) — Apelado: Helena Natecia Lins de Araújo —
Advog: Juliana Andrade C. de A. Parísio (PE021747) — Órgão Julgador: 4ª Câmara Cível — Relator: Des. Eurico de Barros Correia Filho).
Para a hipótese em que não houve ainda o cumprimento da diligência para o chamamento válido e
regular da parte demandante, determino o seu integral cumprimento, seguindo-se como colocado no item precedente.
Intimações necessárias.
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular ”
Ficam ainda os Béis. REGINALDO ALVES DE ANDRADE, OAB/PE 5459 e RAFAEL SGANZERLA DURAND, OAB/PE 1.301-A intimados da
Sentença de fls. 195-196, conforme texto a seguir transcrito:
“Vistos e examinados etc.
Pois então.
Entendo que não merece abonação a resistência da parte embargante, suma venia .
Vejamos.
Não há qualquer contradição no pronunciamento que se pretende aclarar neste momento. As decisões
citadas no posicionamento embargado se amoldam perfeitamente ao caso concreto. A suspensão atinge todos os casos, independentemente da
fase processual, não se limitando aos procedimentos em fase recursal.
A matéria foi mais uma vez tratada na Corte Suprema, quando no recente dia 31 de outubro de 2018,
nos autos do RE 632.212, o ministro Gilmar Mendes decidiu nos seguintes termos:
DECISÃO: Trata-se da Petição n. 75530/2018 apresentada pelo Banco do Brasil e pela Advocacia-Geral da União.
Os requerentes aduzem que, não obstante a homologação do acordo coletivo nos presentes autos, o Banco do Brasil vem suportando o
prosseguimento de milhares de execuções deflagradas para a cobrança dos expurgos inflacionários dos planos sub judice , sobretudo as
execuções individuais das sentenças civis públicas proferidas nas ações ajuizadas pelo IDEC em face do Banco Nossa Caixa, incorporado pelo
Banco do Brasil e do próprio Banco do Brasil.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Afirmam que o prosseguimento das liquidações e cumprimentos das sentenças tem desestimulado a adesão dos poupadores, refletindo o
insignificante número de adesões pelos clientes do Banco do Brasil, o que prejudica o objetivo maior do acordo, que é garantir o direito dos
particulares e facilitar o pagamento da dívida pelas instituições mantendo a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional.
Por fim requerem a suspensão de todas as liquidações e execuções que postulam o recebimento dos expurgos inflacionários decorrentes do
Plano “Collor II”, incidentes sobre as cadernetas de poupança — objeto do presente Recurso Extraordinário — , pelo período de 24 (vinte e
quatro) meses, a contar da data da decisão homologatória proferida em 5.2.2018.
Decido.
Conforme relatado, homologuei o acordo coletivo apresentado nos presentes autos, que visa solucionar as inúmeras controvérsias relativas a
diferenças de correção monetária em depósitos de poupança, decorrentes da implementação de vários planos econômicos (Cruzado, Bresser,
Verão, Collor I e Collor II).
Na ocasião, determinei o sobrestamento do presente feito, por 24 (vinte e quatro) meses, de modo a possibilitar que os interessados, querendo,
manifestem adesão à proposta nas respectivas ações, perante os juízos de origem competentes, com o intuito de uniformizar os provimentos
judiciais sobre a matéria e privilegiar a autocomposição dos conflitos sociais.
Ocorre que, mesmo após o citada determinação, os órgãos judicantes de origem tem dado prosseguimento às liquidações e execuções das
decisões sobre a matéria, o que tem prejudicado a adesão ou ao menos o livre convencimento dos particulares sobre o acordo em questão.
Destaque-se, como já ressaltado, que o acordo tem como objetivo maior garantir o equilíbrio do Sistema Financeiro Nacional, tendo em vista o
imenso número de ações a respeito do tema, bem como resguardar o interesse dos particulares envolvidos ao recebimento célere dos valores
devidos.
Nesses termos, entendo necessária a suspensão de todos os processos individuais ou coletivos, seja na fase de conhecimento ou execução,
que versem sobre a questão, pelo prazo de 24 meses a contar de 5.2.2018, data em que homologado o acordo e iniciado o prazo para a adesão
dos interessados.
À Secretaria Judiciária para as providências cabíveis, sobretudo à cientificação da Presidência dos Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais
Federais e Superior Tribunal de Justiça, para que adotem as medidas necessárias ao cumprimento da determinação.
Publique-se.
Relator
Indiscutível que essa decisão é capaz de sepultar todos os argumentos apresentados nos Embargos de
Declaração.
O sobrestamento do feito é medida que se impõe. O sistema processual brasileiro, objetivando uniformização
das decisões e uma maior segurança jurídica, apresenta o instituto da repercussão geral. É o que atinge esse caso.
É evidente que em virtude da repercussão geral, este Juízo fica com significativas restrições para tratar da
demanda. Impõe-se o cumprimento da decisão superior!
Os argumentos expendidos pela parte embargante não autorizam, portanto, o ajuste, na extensão pretendida,
mantendo-se o pronunciamento estocado.
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Frente aos argumentos expendidos, NÃO ACOLHO dos Embargos opostos, no que se refere ao alcance
pretendido pelo embargante.
O despacho anterior fica inalterado, fazendo parte integrante deste posicionamento jurisdicional.
Por fim, determino o arquivamento provisório do caso pelo período da suspensão, sem baixa na distribuição.
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular”
Atenciosamente,
Fica o Bel. RAFAEL SGANZERLA DURAND, OAB/PE 1.301-A intimado do Despacho de fls. 514-516 a seguir transcrito:
“Vistos e examinados etc.
Este Juízo se posicionou pelo chamamento da parte credora, objetivando manifestação sobre
interesse em aderir à Plataforma de Conciliação 1 , de logo deixando registrado que, havendo resistência ao acordo, o caso prosseguiria.
Em atualização sobre a matéria, este Juízo verificou em caso análogo apreciado pela 3ª Vara Cível
desta jurisdição e reexaminado em grau de recurso de apelação junto ao E. TJPE pelo i. Desembargador Relator Eurico de Barros Correia
Filho (AC 0510266-1, relativa ao processo 0002239-65.2008.8.17.1030; DJe 28.08.2018), que houve, efetivamente, determinação pela
suspensão do curso do processo pelo prazo de 24 meses , a contar de 15.03.2018 , matéria de repercussão geral, assim bem esclarecendo:
Decisão Interlocutória
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Atuando como verdadeiro filtro no sentido de diminuir a imensa remessa de processos para o Supremo Tribunal Federal, a Lei nº 11.418/06
incluiu o art. 543-B ao Código de Processo Civil, regulamentando o que se costumou denominar de repercussão geral.
O objetivo dessa ferramenta (instituída pela EC nº 45) é possibilitar que o Supremo Tribunal Federal selecione os Recursos Extraordinários que
irá analisar, de acordo com critérios de relevância jurídica, política, social ou econômica, sobrestando os demais recursos com fundamento em
idêntica controvérsia até o pronunciamento definitivo daquela Corte.
O Código de Processo Civil de 2015, por sua vez, passou a prever a suspensão de processos cujo mérito possua fundamento em idêntica
questão de direito em relação múltiplos recursos extraordinários ou especiais, conforme se depreende do inciso II do seu art. 1.037:
Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036,
proferirá decisão de afetação, na qual:
II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão
e tramitem no território nacional;
III - poderá requisitar aos presidentes ou aos vice-presidentes dos tribunais de justiça ou dos tribunais regionais federais a remessa
de um recurso representativo da controvérsia.
No que tange ao objeto da presente lide, o Plenário do Supremo Tribunal Federal concluiu no exame do RE 591797 e RE 626307 (DJE nº
162, publicado em 01.09.2010), ambos de relatoria do ministro Dias Toffoli, haver repercussão geral da matéria constitucional suscitada, que
diz respeito ao direito adquirido e ao ato jurídico perfeito em face dos expurgos inflacionários supostamente ocorridos nos Planos Econômicos
Bresser, Verão e Collor I, no que se refere aos valores não bloqueados.
Desta forma, o ministro Dias Toffoli determinou a suspensão de todos os processos judiciais em tramitação no país, em grau de recurso, que
discutem o pagamento de correção monetária dos depósitos em cadernetas de poupança afetados pelos Planos Econômicos Collor I (valores
não bloqueados), Bresser e Verão.
Registre-se que os recursos extraordinários acima identificados foram selecionados naquela Superior Instância a título de representativos de
controvérsia, cuja matéria, todavia, corresponde à lide objeto do recurso apelatório em apreço (expurgos inflacionários).
Compulsando o sistema de consulta processual do Supremo Tribunal Federal - STF, através do sítio eletrônico da Excelsa Corte, verifico que
o Eminente Relator dos RE 591797 e RE 626307, Min. José Antônio Dias Toffoli, manteve o sobrestamento dos referidos recursos, conforme
decisões interlocutórias proferidas, respectivamente, em 01/02/2018 e 15/03/2018.
“...Vistos. Por meio da petição nº 75631/17 (item 179 dos autos eletrônicos), a Advocacia-Geral da União, o Instituto Brasileiro de Defesa
do Consumidor - IDEC, a Frente Brasileira pelos Poupadores - FEBRAPO, a Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN e a Confederação
Nacional do Sistema Financeiro - CONSIF apresentam minuta de acordo para submissão à homologação judicial. Instada a se manifestar, a d.
PGR ofertou parecer sob a seguinte ementa: CONSTITUCIONAL. ECONÔMICO. PROCESSO CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PLANOS
ECONÔMICOS. RENDIMENTOS DA POUPANÇA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CONCILIAÇÃO. TERMO DE ACORDO. HOMOLOGAÇÃO.
1. Havendo a possibilidade de dirimir-se a controvérsia mediante autocomposição, por força de iniciativa dos setores envolvidos, deve-
se privilegiar a harmonização autônoma dos interesses das partes. 2. Na hipótese, a resolução consensual da demanda garante aos poupadores
o recebimento de suas indenizações e às instituições bancárias formas facilitadas de pagamento, possibilitando a extinção de milhares de
causas que aguardam o desfecho da questão pelo Supremo Tribunal Federal, além de acarretar melhor equilíbrio e estabilidade para o próprio
Sistema Financeiro Nacional. - Parecer pela homologação do termo de acordo firmado entre os envolvidos. É o relato do necessário. Decido.
Saliento, de início, a relevância da interveniência da AGU, através da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal, que,
segundo a petição em epígrafe, desde setembro de 2016, vem conduzindo a realização de mais de 50 (cinquenta) encontros para a viabilização
do termo de acordo ora em apreciação. A iniciativa encontra-se em absoluta consonância com as disposições do CPC/15, que adota dentre
suas normas fundamentais, a promoção pelo Estado da solução consensual dos conflitos (art. 3º, § 2º, do CPC). Na forma, observo que as
partes possuem capacidade para transigirem, sendo, ademais, o direito objeto de transação de natureza disponível. De fato, o termo de ajuste
prevê o pagamento pelos bancos dos valores correspondentes aos expurgos inflacionários de poupança, conforme limites e critérios previstos
no instrumento de acordo, em consonância, regra geral, com o que vem sendo decidido pelo Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria. Em
contrapartida, se promoverá a extinção das ações coletivas em que se pleiteiam tais expurgos e, bem assim, das ações judiciais individuais
nas quais se der a adesão ao pacto. Ausente qualquer óbice, homologo, para que produza efeitos jurídicos e legais, o acordo formulado pelas
partes, com fundamento no art. 487, III, “b”, do Código de Processo Civil. Sobreste-se o presente processo de repercussão geral, por 24 (vinte e
quatro) meses, como requerido, tempo hábil para que os interessados, querendo, manifestem adesão à proposta nas respectivas ações, perante
os juízos de origem competentes. Publique-se. Intime-se. Brasília, 18 de dezembro de 2017. Ministro Dias Toffoli Relator Documento assinado
digitalmente” (RE 626307/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, DJ Nr. 18 do dia 01/02/2018).
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Conforme se depreende das decisões supracitadas, os dois Recursos Extraordinários que afetam a matéria dos autos continuam suspensos,
pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a fim de viabilizar eventuais acordos entre as partes.
Assim sendo, INTIME-SE a apelada Helena Natecia Lins de Araújo para que se manifeste acerca do eventual interesse em aderir ao acordo
homologado nos referidos Recursos Extraordinário e Especial.
Outrossim, caso transcorra o prazo sem manifestação da parte interessada, ou, caso esta expressamente recuse a possibilidade de acordo,
remetam-se os autos à Diretoria Cível a fim de que se proceda com a SUSPENSÃO do feito, com fulcro no art. 1.030, III, do Código de Processo
Civil de 2015, pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a contar do dia 15/03/2018, conforme decisão do eminente Rel. Min. Dias Tofolli, proferida
nos autos do RE 591797 e RE 626307.
Publique-se. Intime-se.
(TJPE, 003. 0002239-65.2008.8.17.1030 Apelação (0510266-1) — Comarca: Palmares — Vara: Terceira Vara Cível Comarca de Palmares
— Apelante: Banco do Brasil S.A. — Advog: Marcos Caldas Martins Chagas (MG056526) — Apelado: Helena Natecia Lins de Araújo —
Advog: Juliana Andrade C. de A. Parísio (PE021747) — Órgão Julgador: 4ª Câmara Cível — Relator: Des. Eurico de Barros Correia Filho).
Para a hipótese em que não houve ainda o cumprimento da diligência para o chamamento válido e
regular da parte demandante, determino o seu integral cumprimento, seguindo-se como colocado no item precedente.
Intimações necessárias.
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular ”
Ficam os Béis. REGINALDO ALVES DE ANDRADE, OAB/PE 5459 e RAFAEL SGANZERLA DURAND, OAB/PE 1.301-A intimados da Sentença
prolatada, conforme texto a seguir transcrito:
“Vistos e examinados etc.
Pois então.
Entendo que não merece abonação a resistência da parte embargante, suma venia .
Vejamos.
Não há qualquer contradição no pronunciamento que se pretende aclarar neste momento. As decisões
citadas no posicionamento embargado se amoldam perfeitamente ao caso concreto. A suspensão atinge todos os casos, independentemente da
fase processual, não se limitando aos procedimentos em fase recursal.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
A matéria foi mais uma vez tratada na Corte Suprema, quando no recente dia 31 de outubro de 2018,
nos autos do RE 632.212, o ministro Gilmar Mendes decidiu nos seguintes termos:
DECISÃO: Trata-se da Petição n. 75530/2018 apresentada pelo Banco do Brasil e pela Advocacia-Geral da União.
Os requerentes aduzem que, não obstante a homologação do acordo coletivo nos presentes autos, o Banco do Brasil vem suportando o
prosseguimento de milhares de execuções deflagradas para a cobrança dos expurgos inflacionários dos planos sub judice , sobretudo as
execuções individuais das sentenças civis públicas proferidas nas ações ajuizadas pelo IDEC em face do Banco Nossa Caixa, incorporado pelo
Banco do Brasil e do próprio Banco do Brasil.
Afirmam que o prosseguimento das liquidações e cumprimentos das sentenças tem desestimulado a adesão dos poupadores, refletindo o
insignificante número de adesões pelos clientes do Banco do Brasil, o que prejudica o objetivo maior do acordo, que é garantir o direito dos
particulares e facilitar o pagamento da dívida pelas instituições mantendo a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional.
Por fim requerem a suspensão de todas as liquidações e execuções que postulam o recebimento dos expurgos inflacionários decorrentes do
Plano “Collor II”, incidentes sobre as cadernetas de poupança — objeto do presente Recurso Extraordinário — , pelo período de 24 (vinte e
quatro) meses, a contar da data da decisão homologatória proferida em 5.2.2018.
Decido.
Conforme relatado, homologuei o acordo coletivo apresentado nos presentes autos, que visa solucionar as inúmeras controvérsias relativas a
diferenças de correção monetária em depósitos de poupança, decorrentes da implementação de vários planos econômicos (Cruzado, Bresser,
Verão, Collor I e Collor II).
Na ocasião, determinei o sobrestamento do presente feito, por 24 (vinte e quatro) meses, de modo a possibilitar que os interessados, querendo,
manifestem adesão à proposta nas respectivas ações, perante os juízos de origem competentes, com o intuito de uniformizar os provimentos
judiciais sobre a matéria e privilegiar a autocomposição dos conflitos sociais.
Ocorre que, mesmo após o citada determinação, os órgãos judicantes de origem tem dado prosseguimento às liquidações e execuções das
decisões sobre a matéria, o que tem prejudicado a adesão ou ao menos o livre convencimento dos particulares sobre o acordo em questão.
Destaque-se, como já ressaltado, que o acordo tem como objetivo maior garantir o equilíbrio do Sistema Financeiro Nacional, tendo em vista o
imenso número de ações a respeito do tema, bem como resguardar o interesse dos particulares envolvidos ao recebimento célere dos valores
devidos.
Nesses termos, entendo necessária a suspensão de todos os processos individuais ou coletivos, seja na fase de conhecimento ou execução,
que versem sobre a questão, pelo prazo de 24 meses a contar de 5.2.2018, data em que homologado o acordo e iniciado o prazo para a adesão
dos interessados.
À Secretaria Judiciária para as providências cabíveis, sobretudo à cientificação da Presidência dos Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais
Federais e Superior Tribunal de Justiça, para que adotem as medidas necessárias ao cumprimento da determinação.
Publique-se.
Relator
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Indiscutível que essa decisão é capaz de sepultar todos os argumentos apresentados nos Embargos de
Declaração.
O sobrestamento do feito é medida que se impõe. O sistema processual brasileiro, objetivando uniformização
das decisões e uma maior segurança jurídica, apresenta o instituto da repercussão geral. É o que atinge esse caso.
É evidente que em virtude da repercussão geral, este Juízo fica com significativas restrições para tratar da
demanda. Impõe-se o cumprimento da decisão superior!
Os argumentos expendidos pela parte embargante não autorizam, portanto, o ajuste, na extensão pretendida,
mantendo-se o pronunciamento estocado.
Frente aos argumentos expendidos, NÃO ACOLHO dos Embargos opostos, no que se refere ao alcance
pretendido pelo embargante.
O despacho anterior fica inalterado, fazendo parte integrante deste posicionamento jurisdicional.
Por fim, determino o arquivamento provisório do caso pelo período da suspensão, sem baixa na distribuição.
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular”
Atenciosamente,
Fica o Bel. RAFAEL SGANZERLA DURAND, OAB/PE 1.301-A intimado do Despacho de fls. 300-302 a seguir transcrito:
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Este Juízo se posicionou pelo chamamento da parte credora, objetivando manifestação sobre
interesse em aderir à Plataforma de Conciliação 1 , de logo deixando registrado que, havendo resistência ao acordo, o caso prosseguiria.
Em atualização sobre a matéria, este Juízo verificou em caso análogo apreciado pela 3ª Vara Cível
desta jurisdição e reexaminado em grau de recurso de apelação junto ao E. TJPE pelo i. Desembargador Relator Eurico de Barros Correia
Filho (AC 0510266-1, relativa ao processo 0002239-65.2008.8.17.1030; DJe 28.08.2018), que houve, efetivamente, determinação pela
suspensão do curso do processo pelo prazo de 24 meses , a contar de 15.03.2018 , matéria de repercussão geral, assim bem esclarecendo:
Decisão Interlocutória
Atuando como verdadeiro filtro no sentido de diminuir a imensa remessa de processos para o Supremo Tribunal Federal, a Lei nº 11.418/06
incluiu o art. 543-B ao Código de Processo Civil, regulamentando o que se costumou denominar de repercussão geral.
O objetivo dessa ferramenta (instituída pela EC nº 45) é possibilitar que o Supremo Tribunal Federal selecione os Recursos Extraordinários que
irá analisar, de acordo com critérios de relevância jurídica, política, social ou econômica, sobrestando os demais recursos com fundamento em
idêntica controvérsia até o pronunciamento definitivo daquela Corte.
O Código de Processo Civil de 2015, por sua vez, passou a prever a suspensão de processos cujo mérito possua fundamento em idêntica
questão de direito em relação múltiplos recursos extraordinários ou especiais, conforme se depreende do inciso II do seu art. 1.037:
Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036,
proferirá decisão de afetação, na qual:
II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão
e tramitem no território nacional;
III - poderá requisitar aos presidentes ou aos vice-presidentes dos tribunais de justiça ou dos tribunais regionais federais a remessa
de um recurso representativo da controvérsia.
No que tange ao objeto da presente lide, o Plenário do Supremo Tribunal Federal concluiu no exame do RE 591797 e RE 626307 (DJE nº
162, publicado em 01.09.2010), ambos de relatoria do ministro Dias Toffoli, haver repercussão geral da matéria constitucional suscitada, que
diz respeito ao direito adquirido e ao ato jurídico perfeito em face dos expurgos inflacionários supostamente ocorridos nos Planos Econômicos
Bresser, Verão e Collor I, no que se refere aos valores não bloqueados.
Desta forma, o ministro Dias Toffoli determinou a suspensão de todos os processos judiciais em tramitação no país, em grau de recurso, que
discutem o pagamento de correção monetária dos depósitos em cadernetas de poupança afetados pelos Planos Econômicos Collor I (valores
não bloqueados), Bresser e Verão.
Registre-se que os recursos extraordinários acima identificados foram selecionados naquela Superior Instância a título de representativos de
controvérsia, cuja matéria, todavia, corresponde à lide objeto do recurso apelatório em apreço (expurgos inflacionários).
Compulsando o sistema de consulta processual do Supremo Tribunal Federal - STF, através do sítio eletrônico da Excelsa Corte, verifico que
o Eminente Relator dos RE 591797 e RE 626307, Min. José Antônio Dias Toffoli, manteve o sobrestamento dos referidos recursos, conforme
decisões interlocutórias proferidas, respectivamente, em 01/02/2018 e 15/03/2018.
“...Vistos. Por meio da petição nº 75631/17 (item 179 dos autos eletrônicos), a Advocacia-Geral da União, o Instituto Brasileiro de Defesa
do Consumidor - IDEC, a Frente Brasileira pelos Poupadores - FEBRAPO, a Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN e a Confederação
Nacional do Sistema Financeiro - CONSIF apresentam minuta de acordo para submissão à homologação judicial. Instada a se manifestar, a d.
PGR ofertou parecer sob a seguinte ementa: CONSTITUCIONAL. ECONÔMICO. PROCESSO CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PLANOS
ECONÔMICOS. RENDIMENTOS DA POUPANÇA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CONCILIAÇÃO. TERMO DE ACORDO. HOMOLOGAÇÃO.
1. Havendo a possibilidade de dirimir-se a controvérsia mediante autocomposição, por força de iniciativa dos setores envolvidos, deve-
se privilegiar a harmonização autônoma dos interesses das partes. 2. Na hipótese, a resolução consensual da demanda garante aos poupadores
o recebimento de suas indenizações e às instituições bancárias formas facilitadas de pagamento, possibilitando a extinção de milhares de
causas que aguardam o desfecho da questão pelo Supremo Tribunal Federal, além de acarretar melhor equilíbrio e estabilidade para o próprio
Sistema Financeiro Nacional. - Parecer pela homologação do termo de acordo firmado entre os envolvidos. É o relato do necessário. Decido.
Minuta de acordo - Advocacia-Geral da União, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
- IDEC, a Frente Brasileira pelos Poupadores - FEBRAPO, a Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN e a Confederação Nacional do
Sistema Financeiro – CONSIF (RE 591797 e RE 626307, Relator: Ministro José Antônio Dias Toffoli).
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Saliento, de início, a relevância da interveniência da AGU, através da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal, que,
segundo a petição em epígrafe, desde setembro de 2016, vem conduzindo a realização de mais de 50 (cinquenta) encontros para a viabilização
do termo de acordo ora em apreciação. A iniciativa encontra-se em absoluta consonância com as disposições do CPC/15, que adota dentre
suas normas fundamentais, a promoção pelo Estado da solução consensual dos conflitos (art. 3º, § 2º, do CPC). Na forma, observo que as
partes possuem capacidade para transigirem, sendo, ademais, o direito objeto de transação de natureza disponível. De fato, o termo de ajuste
prevê o pagamento pelos bancos dos valores correspondentes aos expurgos inflacionários de poupança, conforme limites e critérios previstos
no instrumento de acordo, em consonância, regra geral, com o que vem sendo decidido pelo Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria. Em
contrapartida, se promoverá a extinção das ações coletivas em que se pleiteiam tais expurgos e, bem assim, das ações judiciais individuais
nas quais se der a adesão ao pacto. Ausente qualquer óbice, homologo, para que produza efeitos jurídicos e legais, o acordo formulado pelas
partes, com fundamento no art. 487, III, “b”, do Código de Processo Civil. Sobreste-se o presente processo de repercussão geral, por 24 (vinte e
quatro) meses, como requerido, tempo hábil para que os interessados, querendo, manifestem adesão à proposta nas respectivas ações, perante
os juízos de origem competentes. Publique-se. Intime-se. Brasília, 18 de dezembro de 2017. Ministro Dias Toffoli Relator Documento assinado
digitalmente” (RE 626307/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, DJ Nr. 18 do dia 01/02/2018).
Conforme se depreende das decisões supracitadas, os dois Recursos Extraordinários que afetam a matéria dos autos continuam suspensos,
pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a fim de viabilizar eventuais acordos entre as partes.
Assim sendo, INTIME-SE a apelada Helena Natecia Lins de Araújo para que se manifeste acerca do eventual interesse em aderir ao acordo
homologado nos referidos Recursos Extraordinário e Especial.
Outrossim, caso transcorra o prazo sem manifestação da parte interessada, ou, caso esta expressamente recuse a possibilidade de acordo,
remetam-se os autos à Diretoria Cível a fim de que se proceda com a SUSPENSÃO do feito, com fulcro no art. 1.030, III, do Código de Processo
Civil de 2015, pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a contar do dia 15/03/2018, conforme decisão do eminente Rel. Min. Dias Tofolli, proferida
nos autos do RE 591797 e RE 626307.
Publique-se. Intime-se.
(TJPE, 003. 0002239-65.2008.8.17.1030 Apelação (0510266-1) — Comarca: Palmares — Vara: Terceira Vara Cível Comarca de Palmares
— Apelante: Banco do Brasil S.A. — Advog: Marcos Caldas Martins Chagas (MG056526) — Apelado: Helena Natecia Lins de Araújo —
Advog: Juliana Andrade C. de A. Parísio (PE021747) — Órgão Julgador: 4ª Câmara Cível — Relator: Des. Eurico de Barros Correia Filho).
Para a hipótese em que não houve ainda o cumprimento da diligência para o chamamento válido e
regular da parte demandante, determino o seu integral cumprimento, seguindo-se como colocado no item precedente.
Intimações necessárias.
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular ”
Ficam ainda os Béis. REGINALDO ALVES DE ANDRADE, OAB/PE 5459 e RAFAEL SGANZERLA DURAND, OAB/PE 1.301-A intimados da
Sentença de fl. 309-310, conforme texto a seguir transcrito:
“Vistos e examinados etc.
Pois então.
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Entendo que não merece abonação a resistência da parte embargante, suma venia .
Vejamos.
Não há qualquer contradição no pronunciamento que se pretende aclarar neste momento. As decisões
citadas no posicionamento embargado se amoldam perfeitamente ao caso concreto. A suspensão atinge todos os casos, independentemente da
fase processual, não se limitando aos procedimentos em fase recursal.
A matéria foi mais uma vez tratada na Corte Suprema, quando no recente dia 31 de outubro de 2018,
nos autos do RE 632.212, o ministro Gilmar Mendes decidiu nos seguintes termos:
DECISÃO: Trata-se da Petição n. 75530/2018 apresentada pelo Banco do Brasil e pela Advocacia-Geral da União.
Os requerentes aduzem que, não obstante a homologação do acordo coletivo nos presentes autos, o Banco do Brasil vem suportando o
prosseguimento de milhares de execuções deflagradas para a cobrança dos expurgos inflacionários dos planos sub judice , sobretudo as
execuções individuais das sentenças civis públicas proferidas nas ações ajuizadas pelo IDEC em face do Banco Nossa Caixa, incorporado pelo
Banco do Brasil e do próprio Banco do Brasil.
Afirmam que o prosseguimento das liquidações e cumprimentos das sentenças tem desestimulado a adesão dos poupadores, refletindo o
insignificante número de adesões pelos clientes do Banco do Brasil, o que prejudica o objetivo maior do acordo, que é garantir o direito dos
particulares e facilitar o pagamento da dívida pelas instituições mantendo a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional.
Por fim requerem a suspensão de todas as liquidações e execuções que postulam o recebimento dos expurgos inflacionários decorrentes do
Plano “Collor II”, incidentes sobre as cadernetas de poupança — objeto do presente Recurso Extraordinário — , pelo período de 24 (vinte e
quatro) meses, a contar da data da decisão homologatória proferida em 5.2.2018.
Decido.
Conforme relatado, homologuei o acordo coletivo apresentado nos presentes autos, que visa solucionar as inúmeras controvérsias relativas a
diferenças de correção monetária em depósitos de poupança, decorrentes da implementação de vários planos econômicos (Cruzado, Bresser,
Verão, Collor I e Collor II).
Na ocasião, determinei o sobrestamento do presente feito, por 24 (vinte e quatro) meses, de modo a possibilitar que os interessados, querendo,
manifestem adesão à proposta nas respectivas ações, perante os juízos de origem competentes, com o intuito de uniformizar os provimentos
judiciais sobre a matéria e privilegiar a autocomposição dos conflitos sociais.
Ocorre que, mesmo após o citada determinação, os órgãos judicantes de origem tem dado prosseguimento às liquidações e execuções das
decisões sobre a matéria, o que tem prejudicado a adesão ou ao menos o livre convencimento dos particulares sobre o acordo em questão.
Destaque-se, como já ressaltado, que o acordo tem como objetivo maior garantir o equilíbrio do Sistema Financeiro Nacional, tendo em vista o
imenso número de ações a respeito do tema, bem como resguardar o interesse dos particulares envolvidos ao recebimento célere dos valores
devidos.
Nesses termos, entendo necessária a suspensão de todos os processos individuais ou coletivos, seja na fase de conhecimento ou execução,
que versem sobre a questão, pelo prazo de 24 meses a contar de 5.2.2018, data em que homologado o acordo e iniciado o prazo para a adesão
dos interessados.
À Secretaria Judiciária para as providências cabíveis, sobretudo à cientificação da Presidência dos Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais
Federais e Superior Tribunal de Justiça, para que adotem as medidas necessárias ao cumprimento da determinação.
Publique-se.
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Relator
Indiscutível que essa decisão é capaz de sepultar todos os argumentos apresentados nos Embargos de
Declaração.
O sobrestamento do feito é medida que se impõe. O sistema processual brasileiro, objetivando uniformização
das decisões e uma maior segurança jurídica, apresenta o instituto da repercussão geral. É o que atinge esse caso.
É evidente que em virtude da repercussão geral, este Juízo fica com significativas restrições para tratar da
demanda. Impõe-se o cumprimento da decisão superior!
Os argumentos expendidos pela parte embargante não autorizam, portanto, o ajuste, na extensão pretendida,
mantendo-se o pronunciamento estocado.
Frente aos argumentos expendidos, NÃO ACOLHO dos Embargos opostos, no que se refere ao alcance
pretendido pelo embargante.
O despacho anterior fica inalterado, fazendo parte integrante deste posicionamento jurisdicional.
Por fim, determino o arquivamento provisório do caso pelo período da suspensão, sem baixa na distribuição.
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular”
Atenciosamente,
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Ficam os Béis. LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA, OAB/PE 1.602-A e WILSON SALES BELCHIOR, OAB/PE 1.259-A intimados da Sentença
proferida, conforme parte final constante deste impresso, estando o texto integral disponível no site WWW.tjpe.jus.br:
“[...] Isto considerado e à vista do que mais consta dos autos, Dou pela Improcedência do pedido,
extinguindo o processo com resolução de mérito, na preceituação do art. 487, I, CPC/2015. 1
Sem custas; sem honorária, por gozar o caso dos auspícios da assistência judiciária.
Prolatada a destempo pela violenta pletora nesta e em outras jurisdições de exercício cumulativo, além
de ausências institucionais do signatário verificadas nesse interregno, não sendo possível se exigir de magistrado substituto a prática possível
do impossível. Que as partes entendam as limitações humanas, que não são poucas, mesmo porque a obra humana estará sempre incompleta.
E temos ainda a prioridade dos serviços eleitorais. 2
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular”
Ficam os Béis. LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA, OAB/PE 1.602-A e WILSON SALES BELCHIOR, OAB/PE 1.259-A intimados da Sentença
proferida, conforme parte final constante deste impresso, estando o texto integral disponível no site WWW.tjpe.jus.br:
“ Isto considerado e à vista do que mais consta dos autos, Dou pela Improcedência do pedido,
extinguindo o processo com resolução de mérito, na preceituação do art. 487, I, CPC/2015. 1
Sem custas; sem honorária, por gozar o caso dos auspícios da assistência judiciária.
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Prolatada a destempo pela violenta pletora nesta e em outras jurisdições de exercício cumulativo, além
de ausências institucionais do signatário verificadas nesse interregno, não sendo possível se exigir de magistrado substituto a prática possível
do impossível. Que as partes entendam as limitações humanas, que não são poucas, mesmo porque a obra humana estará sempre incompleta.
E temos ainda a prioridade dos serviços eleitorais. 2
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular”
INTIMAÇÃO ELETRÔNICA
Ficam o(a)(s) advogado(a)(s) LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA OAB/PE 1.602-A E ROSELI DOS SANTOS FERRAZ VERAS, OAB/SP
77.563, intimado(a)(s) da sentença de fl.135-138, conforme parte final constante deste impresso, estando o texto integral disponível no site
www.tjpe.jus.br :
“(...) Isto considerado e à vista do que mais consta dos autos, Dou pela Improcedência do pedido,
extinguindo o processo com resolução de mérito, na preceituação do art. 487, I, CPC/2015. 1
Diante do cenário colocado, entendo que deve ser confirmado o benefício assistencial entregue à
promovente. Sem custas; sem honorária.
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Prolatada a destempo pela violenta pletora nesta e em outras jurisdições de exercício cumulativo, além
de ausências institucionais do signatário verificadas nesse interregno, não sendo possível se exigir de magistrado substituto a prática possível
do impossível. Que as partes entendam as limitações humanas, que não são poucas, mesmo porque a obra humana estará sempre incompleta.
E temos ainda a prioridade dos serviços eleitorais. 2
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular
INTIMAÇÃO ELETRÔNICA
Ficam o(a)(s) advogado(a)(s) LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA OAB/PE 1.602-A E ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA,
OAB/PE 26.687, intimado(a)(s) da sentença de fl.135-138, conforme parte final constante deste impresso, estando o texto integral disponível
no site www.tjpe.jus.br :
“(...) Isto considerado e à vista do que mais consta dos autos, Dou pela Improcedência do pedido,
extinguindo o processo com resolução de mérito, na preceituação do art. 487, I, CPC/2015. 1
Sem custas; sem honorária, por gozar o caso dos auspícios da assistência judiciária.
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Prolatada a destempo pela violenta pletora nesta e em outras jurisdições de exercício cumulativo, além
de ausências institucionais do signatário verificadas nesse interregno, não sendo possível se exigir de magistrado substituto a prática possível
do impossível. Que as partes entendam as limitações humanas, que não são poucas, mesmo porque a obra humana estará sempre incompleta.
E temos ainda a prioridade dos serviços eleitorais. 2
Evaní E. Barros
Juiz de Direito Titular
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INTIMAÇÃO
0002958-37.2014.8.17.1030
Ficam ambas as partes, por seus advogados acima indicados, intimadas a fim de que tomem ciência da decisão proferida nos autos, cujo teor segue
abaixo transcrito:
DECISÃO
Nos autos do RE nº 632212, o Min. GILMAR FERREIRA MENDES proferiu a seguinte decisão: “Nesses termos, entendo necessária
a suspensão de todos os processos individuais ou coletivos, seja na fase de conhecimento ou execução , que versem sobre a questão, pelo
prazo de 24 meses a contar de 5.2.2018, data em que homologado o acordo e iniciado o prazo para a adesão dos interessados” (grifei).
Assim, independente da fase do processo ou da adesão ou não ao referido acordo pertinente aos expurgos inflacionários, os
processos devem ser suspensos, em razão da ordem do STF.
Ante o exposto, em atendimento à determinação supramencionada, suspendo o processo até o dia 05.02.2020 ou até ulterior
deliberação do STF.
Intimem-se.
Cumpra-se.
Palmares, 05 de dezembro de 2018
INTIMAÇÃO
0002572-36.2016.8.17.1030
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Réu: INSS
Adv:
Fica a parte autora, por seu advogado acima indicado, intimada por todo conteúdo do despacho a seguir transcrito:
DECISÃO
Defino como pontos controvertidos de fato e de direito: a) a existência de acidente do trabalho; b) a existência, o grau e a
reversibilidade da incapacidade para o trabalho (atual e na época dos fatos); e c) o nexo de causalidade entre o acidente de trabalho e a
incapacidade para o trabalho.
Nos termos do art. 373, do CPC, atribuo à parte autora o ônus da prova quanto ao seu direito constitutivo, devendo a parte autora
se submeter a perícia médica, assim como, querendo, requerer a produção de prova testemunhal.
Intimem-se as partes para, querendo, indicarem assistentes e formularem quesitos, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 465, § 1º,
II e III, do CPC), devendo, em igual prazo: a) a parte autora requerer a produção de prova testemunhal, arrolando testemunhas na forma do art.
450 do CPC; e b) a parte ré nos termos do art. 370, do CPC, juntar aos autos cópia integral do processo administrativo referente ao requerimento
de benefício previdenciário indicado pela parte autora da parte autora, acompanhado de eventual decisão de cassação, se houver, assim como
das eventuais prorrogações, acompanhadas dos laudos médicos, pareceres e documentos.
Intimem-se.
0000085-64.2014.8.17.1030
Adv:
Fica a parte autora, por seu advogado acima indicado, intimada por todo conteúdo do despacho a seguir transcrito:
DESPACHO
Intime-se a Autora para, no prazo de 10 (dez) dias, realizar a atualização dos cálculos objeto da execução, observando-se a
compensação pretendida à fl. 79.
Após, intime-se o Município Réu para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se sobre os cálculos apresentados, ciente de que o
seu silencio ensejará na presunção de aceitação dos cálculos apresentados.
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1300
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0001541-25.2009.8.17.1030
Ficam AUTOR e RÉU, por seus advogados acima, intimados acerca do despacho proferido cujo teor segue abaixo transcrito:
DESPACHO
Intimem-se as partes a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, manifestem-se sobre os cálculos de fls. 399/400, devendo em
eventual impugnação, indicar precisamente a razão de sua impugnação, apresentando o cálculo que entende como correto.
Registre-se que, não havendo manifestação no prazo acima, presumir-se-á a aceitação do cálculo judicial.
0000423-43.2011.8.17.1030
Adv:
Fica a parte autora, por seu advogado acima, intimada acerca do despacho abaixo transcrito:
DESPACHO
Não sendo localizados bens penhoráveis do executado, suspendo a execução por 01 (um) ano, nos termos do art. 921, III,
do CPC.
Decorrido este prazo, intime-se o exequente para manifestação em 10 (dez) dias, sob pena de arquivamento dos autos (art.
921, §2º, CPC).
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0003620-64.2015.8.17.1030
Ficam ambas as partes, por seus advogados, intimados por todo conteúdo da sentença proferida nos autos, cujo teor segue abaixo transcrito:
SENTENÇA
Trata-se de ação de busca e apreensão ajuizada por BANCO SAFRA S/A em face de MANOEL ANTONIO DA SILVA, alegando os fatos
e fundamentos jurídicos constantes da petição inicial.
Aduz, em síntese, que celebrou com o réu contrato de financiamento para aquisição de veículo de marca VW/GOL 2015, cor branca,
Placa PDK 1573, chassi 9BWAB45U6FT102787, com garantia de alienação fiduciária.
Afirma que o(a) requerido(a) deixou de pagar as prestações, tendo ele(a), devidamente notificado(a), se quedado em mora em relação às
prestações vencidas, perfazendo-se a integralidade da dívida pendente no valor total de R$ 25.837,90, referentes à soma das parcelas vencidas
e vincendas.
Este Juízo deferiu a liminar, e, após certo período, o veículo foi apreendido e a parte requerida tomou ciência da apreensão (fls. 37/42).
Em petição de fls. 45/46, a parte requerida requereu a devolução do bem ante ao pagamento das parcelas vencidas, no valor de R$
5.446,87.
Intimada a parte autora, requereu o pagamento da integralidade da dívida, o que foi feito pelo réu na petição de fls. 62/64, com depósito
do valor complementar de R$ 25.837,90.
Após atualização do valor, pela Contadoria do Juízo (fl. 71), verificou-se um saldo a pagar de R$ 4.351,50, relativo a custas, honorários
e juros calculados até a data dos depósitos.
Em decisão de fls. 72/76, determinou-se a restituição do bem, o que foi feito às fls. 102/105.
É o relatório.
Pode-se conhecer diretamente do pedido, com o julgamento antecipado da lide, nos termos do artigo 355, I, do Código de Processo
Civil, pois embora haja matéria de fato e de direito, existem provas e elementos suficientes nos autos para o adequado exame da lide, como
se verá linhas a seguir.
Observo que as partes celebraram um contrato de financiamento garantido por alienação fiduciária em que o Réu deveria pagar em 48
prestações mensais. Ocorre que a parte Ré restou inadimplente com relação à parcela nº 5 e demais, o que levou ao deferimento do pedido
liminar feito pelo Autor, resultando na apreensão do veículo descrito.
Nesta linha, o veículo foi apreendido na data, conforme Certidão nos autos. Assim, de acordo com o entendimento do Superior Tribunal
de Justiça e os §§ 1º e 2º, do art. 3º, do Decreto-Lei nº 911/1969, com a redação da Lei nº 10.931/2004, o Réu teria o prazo de 05 (cinco) dias
para purgar integralmente a mora e ter o direito de restituir o bem, a fim de obter a posse plena e exclusiva do bem.
Logo, os §§ 1º e 2º do art. 3º, do Decreto-Lei nº 911/1969, com a redação da Lei nº 10.931/2004, dispõem:
§ 1º. Cinco dias após executada a liminar mencionada no caput, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio
do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome do
credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária" "§ 2°. No prazo do § 1º, o devedor fíduciante poderá pagar a
integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído
livre do ônus
A controvérsia a respeito da possibilidade de purgação da mora na fase judicial da ação de busca e apreensão foi resolvida pelo
Superior Tribunal de Justiça, em decisão proferida em 14 de maio de 2014, nos moldes do que dispõe o artigo 543-C, do Código de Processo
Civil (Recurso Especial nº 1.418.593 MS), no qual o relator, Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, expôs a seguinte tese:
Nos contratos firmados na vigência da Lei n. 10.931/2004, compete ao devedor, no prazo de 5 (cinco) dias após a execução da liminar na ação
de busca e apreensão, pagar a integralidade da dívida - entendida esta como os valores apresentados e comprovados pelo credor na inicial -,
sob pena de consolidação da propriedade do bem móvel objeto de alienação fiduciária
Na situação em apreço, o requerido depositou o valor devido, nos exatos termos discorridos na petição inicial. Em que pese o credor
fiduciário discordar do valor depositado, por entender que o réu deve arcar com as custas processuais e as despesas com apreensões, tenho
que seu argumento é valido somente em parte. A um, com relação às custas “judiciais”, estas serão devidas por ocasião da sentença, havendo
meios próprios para cobrança. A dois, com relação às despesas com a apreensão, tais numerários foram genericamente informados, mas sem
qualquer comprovação; logo não merecem prosperar.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Ante o exposto, com fundamento no art. 487, III, a, do CPC, em razão do reconhecimento da procedência do pedido autoral na
exordial, e nos termos do que dispõe o novo dispositivo processual, homologo o pedido e por consequência extingo o processo com resolução
do mérito.
Expeça-se, portanto, alvará em favor do demandante, para levantamento do valor depositado.
Por obediência ao princípio da sucumbência, condeno, ainda, a parte ré ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios à base de 10% (dez por cento) sobre o valor da purgação da mora.
Transitada em julgado, arquivem-se com as cautelas de estilo.
P.R.I.
Palmares, 18 de janeiro de 2019
0003220-21.2013.8.17.1030
Ficam o AUTOR e os RÉUS acima, por seus advogados, intimados acerca do despacho proferido nos autos e abaixo transcrito:
D E S P A CH O
Dê-se vistas às partes para que se manifestem, no prazo do 15 dias , acerca da perícia às fls. 202/2016, requerendo o que
entenderem devido.
0002203-42.2016.8.17.1030
Adv:
1303
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Fica a parte autora, por seus advogados acima, intimada para se manifestar no prazo de 05 dias, sob pena de extinção sem resolução do mérito,
conforme despacho abaixo transcrito:
DECISÃO
Pelo que verifico nos autos, a parte autora requer diversas diligências visando a localização do requerido.
Em relação ao pedido de diligências entendo que o pleito não prospera, pois os bancos têm acesso a diversas bases de dados, que,
inclusive, são utilizadas para várias finalidades, inclusive levantamento de dados sobre bens e vida financeira dos indivíduos, que os auxiliam
em sua atividade.
Assim, o autor tem condições próprias de alcançar as informações que pretende, não devendo ser utilizado os meios de que o
Poder Judiciário dispõe para essa finalidade. Trata-se, inclusive, de uma pessoa jurídica hipersuficiente jurídica e materialmente.
Ante o exposto, indefiro os pedidos de diligências visando a localização do réu.
Intime-se o autor a fim de que tome ciência desta decisão e, no prazo de cinco dias , requeira o que entender devido para
o andamento do feito, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, registrando-se que a mera reiteração de pedido já formulado
e negado por este Juízo será entendido como desídia processual.
Cumpra-se.
0000026-08.2016.8.17.1030
Ficam AUTOR e RÉU, por seus advogados, intimados por todo conteúdo da sentença proferida nos autos cujo teor segue transcrito abaixo:
SENTENÇA
Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais ajuizada por JOÃO MIGUEL em face de ADMINISTRADORA
DE CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA, pelos argumentos de fato e direito aduzidos na exordial.
Na peça inicial, a parte autora afirma que adquiriu um consórcio de uma motocicleta, marca Honda, modelo POP 1101, Contrato nº
0016044317-2, Grupo de consórcio nº 3520537421, no valor de R$ 6.901,12 (seis mil, novecentos e um reais e doze centavos), em 36 (trinta
e seis) prestações que se iniciariam no valor de R$ 157,72 (cento e cinquenta e sete reais e setenta e dois centavos) e findaria no valor de R$
234,54 (duzentos e trinta e quatro reais e cinquenta e quatro centavos).
No entanto, sustenta a parte autora que, apesar de ter quitado todas as 36 (trinta e seis) prestações, conforme contratado, a parte
promovida se nega a entregar o bem (motocicleta) objeto do contrato de consórcio.
Assim, a parte requerente afirma que cumpriu com sua parte no contrato, porém que a parte demandada não cumpriu a sua. Portanto,
pugna para que seja determinada a entrega do bem objeto do contrato, além de condenação em danos morais pelos transtornos decorrentes
das situação narrada na exordial.
Anexo à exordial, a parte autora juntou os documentos às fls. 10/31, em especial, documento de proposta de adesão a grupo de
consórcio à fl. 19, regulamento de grupo de consórcio destinado a aquisição de produto Honda às fls. 20/26 e extrato consorciado à fl. 88.
Citada, a parte demanda apresentou contestação às fls. 34/46, na qual alega, em sede de preliminar, carência da ação por
ilegitimidade passiva ad causam, afirmando que a entrega do veículo, conforme pretendido com a propositura da demanda, não é atribuição
da ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA, mas sim das concessionárias. No mérito, sustenta que o valor do bem
já está disponível para a parte autora desde o dia 21 de agosto de 2015, uma vez que ele fora contemplado. Afirma ainda que, ao contrário
do que sustenta o demandante, o consórcio contratado fora de 40 parcelas, e não de 36. Aduz, também, que não há responsabilidade dela
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
por expressa previsão contratual, uma vez que sua obrigação é apenas liberação da carta de crédito para aquisição do bem, que poderá ser
livremente escolhido pelo consorciado.
A demandada ainda rebate a alegação de variação das parcelas, asseverando que o valor da parcela varia de acordo com o valor
do bem, não se confundindo com as parcelas fixas de um contrato de financiamento.
Quanto à repetição do indébito, a parte ré contesta o pedido, afirmando que não há prova nos autos de qualquer de conduta dolosa
ou culposa por ela exercida. Por fim, a demandada se insurge em face do pedido de dano moral, alegando que não houve qualquer comprovação
dos requisitos contidos no art. 186, do CC, e, ante o inadimplemento, a cobrança é a medida regular e viável, não havendo, portanto, qualquer
abuso ou ato ilegal por parte dela.
Instruindo sua contestação, a parte requerida apresentou os documentos às fls. 47/59, em especial a proposta de adesão a grupo
de consórcio às fls. 54/55 e o extrato consorciado às fls. 56/59.
Não houve réplica, embora a parte autora tenha sido intimada para tanto.
Devidamente intimadas para especificarem as provas que pretendiam produzir, somente a parte autora pugnou pela realização de
audiência de instrução, juntando rol de testemunhas, ao passo que a parte demandada apresentou petição pugnando pelo julgamento do processo
no estado em que se encontra.
É o relatório.
Primeiramente, em atendimento ao princípio constitucional da duração razoável do processo (art. 5º, LXXVII, da CF), assim como em
observância ao dever do juiz de indeferir as diligências inúteis ou meramente protelatórias (art. 370, parágrafo único, do CPC), passo a realizar
o julgamento antecipado do mérito, com fulcro no art. 355, I, do CPC, tendo em vista que, inobstante o pedido da parte autora para que fosse
designada audiência com a finalidade de oitiva de testemunhas, entendo que tal ato é desnecessário ao deslinde da demanda, sobretudo pelo
fato de que os documentos necessários à prestação jurisdicional já se encontram anexos aos autos.
Portanto, indefiro pedido de realização de audiência de instrução requerido pela parte demandante.
Conforme se depreende dos autos, a parte autora alega que contratou um consórcio de uma motocicleta, marca Honda, modelo
POP 1101, no valor de R$ 6.901,12, em 36 prestações, que se iniciariam no valor de R$ 157,72 (cento e cinquenta e sete reais e setenta e dois
centavos) e findariam no valor de R$ 234,54 (duzentos e trinta e quatro reais e cinquenta e quatro centavos).
Ocorre que, segundo aduz a parte autora, apesar de ter quitado o contrato, ou seja, pago as 36 parcelas, a parte requerida não liberou
o bem, afirmando que ainda existem 04 (quatro) parcelas em aberto, sendo, portanto, o total de 40 prestações contratadas e não 36.
Pois bem. Partindo a princípio para análise da preliminar de ilegitimidade passiva ad causam arguida em sede de contestação, afirma
a parte demandada que não seria legitimada a figurar no polo passivo da demanda, uma vez que cumpriu com sua obrigação contratual, já que
esta se extinguiria no momento que o valor da carta de crédito se encontra à disposição do contratante, ora requerente. Aduz ainda que o objeto
da presente demanda é a entrega do bem, obrigação, esta, que segundo a parte demandada, não lhe cabe.
Entretanto, entendo que a preliminar apresentada pela demandada não deve prosperar, uma vez que, apesar de o pedido ser de
entrega do bem cumulada com danos morais, a causa de pedir é eventual descumprimento de contrato por culpa daquela. Ademais, o autor
afirma que, além de não entregar o bem, a demandada afirma que existem 04 prestações pendentes, em débito, junto a ela. Portanto, tendo em
vista que o contrato de consórcio fora celebrado com a requerida, esta deve figurar no polo passivo do processo.
Rejeito, portanto, a preliminar suscitada.
Partindo para análise do mérito, da simples análise dos documentos carreados aos autos observa-se que não assiste razão à parte
autora. Vejamos.
A parte requerente afirma que celebrou contrato de consórcio com a demandada, no qual se comprometeu a pagar 36 (trinta e seis)
parcelas de R$ 157,72 (cento e cinquenta e sete reais e setenta e dois centavos), juntando aos autos simples proposta de adesão a grupo de
consórcio (fl. 19), sem qualquer assinatura, nem do contratante, tampouco do contratado, no qual, de fato, há uma proposta conforme alegado
por ele.
Entretanto, a parte demandada juntou aos autos a proposta de adesão a grupo de consórcio (fls. 54/55), devidamente assinada pelo
contratante, datado, contendo todos os detalhes do negócio jurídico celebrado, constando, porém, um plano de 40 (quarenta) parcelas, no valor
de R$ 140,70 (cento e quarenta reais e setenta centavos) cada.
Além disso, os próprios extratos consorciados apresentados aos autos, tanto pela parte autora, quanto pela parte demandada, também
evidenciam que, na verdade, o autor optou, e, de fato, contratou, o plano de 40 parcelas. Basta atentarmos para o valor das parcelas, sobretudo
a primeira, qual seja, R$ 140,70, conforme contrato assinado apresentado pela parte demandada.
Desta feita, não assiste razão ao demandante em requerer a entrega do bem e condenação da demandada em danos morais, pois,
na realidade, aquele pagou, como declarado na exordial, apenas 36 parcelas das 40 contratadas, restando, portanto, um débito de 04 parcelas
para a quitação do bem.
Ante ao exposto, rejeito a preliminar de ilegitimidade ad causam arguida em contestação e julgo improcedentes os pedidos da
parte autora, ao passo que, com fulcro no art. 487, I do CPC, extingo o processo com julgamento de mérito.
Condeno a parte autora ao pagamento, em favor do advogado da parte ré, de honorários no percentual de 10% (dez por cento) do
valor da causa (art. 85, §2º, CPC). Entretanto, com base o art. 98, §3° do CPC, suspendo desde já sua exigibilidade, tendo em vista que a parte
sucumbente é beneficiária da gratuidade da justiça.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Havendo recurso de qualquer das partes, determino desde já que se intime a parte contrária para contrarrazões, remetendo-se em
seguida ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, independente de novo despacho (art. 1.010, §3º, CPC).
Decorrido o prazo sem recurso voluntário, certifique-se o trânsito em julgado, intimando-se as partes para requererem o que
entenderem de direito, após, arquive-se.
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0000048-38.1994.8.17.1030
Adv:
Fica a parte autora, por seu advogado, intimada para se manifestar, no prazo de 05 dias, conforme despacho abaixo transcrito:
D E S P A CH O
Intime-se a parte autora a fim de cientificar-lhe do resultado da tentativa de penhora, via sistema BACENJUD, assim como, para
que, no prazo de 05 dias , se manifeste nos autos, oferecendo meios efetivos para o prosseguimento do feito, sobretudo cumprindo o 2° item
do despacho à fl. 481.
0002864-21.2016.8.17.1030
Ficam ambas as partes, por seus advogados, intimadas por todo conteúdo da sentença proferida nos autos e abaixo transcrita:
SENTENÇA
Trata-se de ação declaratória de inexistência de débito com pedido de indenização por danos morais ajuizada por ROGÉRIO
ALEXANDRE SANTOS FERREIRA, em face de COMPANHIA MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA - COMLURB.
Na petição inicial de fls. 2/8, acompanhada dos documentos de fls. 12/19, em suma, alega o Autor que teve seu nome negativado
em face de multa por suposta infração ocorrida na Travessa Sr. de Matosinhos, nº 18, Cidade Nova, Rio de Janeiro/RJ, endereço este apurado
em uma suposta fatura da empresa NET, a qual o demandante alega desconhecer, afirmando nunca ter residido no referido estado. Aduz o Autor
que noticiou suposto crime às autoridades policiais e ajuizou demandas nos Juizados Especiais contra as empresas de telefonia OI e Claro,
por semelhantes motivos. Alega, ainda, o Suplicante que não conseguiu contrair empréstimo junto ao Banco Bradesco S/A por encontrar-se
com o nome negativado. Em conclusão, o Autor alega a existência de dever de indenizar, requerendo, em conclusão, a condenação do réu ao
pagamento de indenização por danos morais.
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Despacho inicial às fls. 20/21, deferindo a tutela de urgência para que o nome do autor seja retirado do cadastro de inadimplentes.
Termo de audiência de conciliação à fl. 26, em que não houve acordo, não tendo a parte autora comparecido.
Em sede de contestação, às fls. 27/38, acompanhada dos documentos de fls. 36/55, a COMPANHIA MUNICIPAL DE LIMPEZA
URBANA - COMLURB, em resumo, preliminarmente, alegou a incompetência deste Juízo, aduzindo a necessidade de inclusão no polo passivo
da GUARDA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO, apontando como competente o Juízo da Fazenda Pública e, no mérito, defendeu a legitimidade
do procedimento administrativo e a inexistência de dano moral, em virtude da licitude da inclusão do nome do autor no cadastro de inadimplentes.
Em conclusão, o suplicado requereu o acolhimento da preliminar, e a improcedência dos pedidos.
À fl. 64, consta decisão de aplicação da multa por não comparecimento à audiência de conciliação à parte autora, e determinação
de intimação das partes para especificarem as provas que pretendiam produzir.
Intimadas as partes para especificarem as provas que pretendiam produzir, não apresentaram tempestivamente manifestação na
forma da certidão de fl. 66.
Vieram conclusos os autos.
É o que havia a relatar. Decido.
Em atendimento ao princípio constitucional da duração razoável do processo (art. 5º, LXXVII, da CF), assim como em observância
ao dever do juiz de indeferir as diligências inúteis ou meramente protelatórias (art. 370, parágrafo único, do CPC), passo a realizar o julgamento
antecipado do mérito.
Da preliminar de incompetência do Juízo
Inicialmente, observo que a defesa quanto à incompetência deste Juízo encontra-se baseada na necessidade de inclusão da GUARDA
MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO no polo passivo da demanda, discussão esta que se resolve sob o prisma da legitimidade
No ponto, entendo necessária a análise segundo a teoria da asserção, isto é, à luz das afirmações deduzidas na petição inicial, sob
pena de demandar-se a avaliação do acervo probatório a conduzir ao exame do próprio mérito da causa.
No caso em tela, a parte Autora pretende declaração de inexistência de débito fruto de inclusão em cadastro de inadimplente, levada
a efeito pela Ré COMPANHIA MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA – COMLURB, e a condenação desta ao pagamento de indenização por danos
morais.
Desse modo, num juízo de cognição sumária, a princípio, tem-se que o Demandado COMPANHIA MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA
– COMLURB é parte legítima para figurar no polo passivo da demanda por pertinência subjetiva, sendo que a análise das teses defensivas resta
inviabilizada, enquanto preliminar ao mérito, em face da necessidade de aprofundamento do conhecimento acerca do acervo probatório.
Com efeito, entendo que resta preservada a competência deste Juízo, razão pela qual, rejeito a preliminar de incompetência em
tela.
Do mérito
Não havendo outras preliminares ou prejudiciais de mérito a serem enfrentadas, passo à análise do mérito.
Inicialmente, cuida-se de ação declaratória de inexistência de débito consubstanciado em multa aplicada no exercício de poder de
polícia, e que, posteriormente, foi objeto de negativação em cadastro de inadimplentes.
Assim entendo que são inaplicáveis à espécie dos autos as normas do CDC, uma vez que se trata de matéria atinente ao Direito
Administrativo.
Inicialmente, impende ressaltar que os atos administrativos gozam de presunção de legalidade, legitimidade e de veracidade,
entendimento adotado por doutrina e pela jurisprudência tradicional.
Contudo tal presunção é juris tantum (relativa), podendo ser elidida caso haja outros elementos que comprovem o contrário. Neste
sentido, é pacífico o entendimento do STJ, a exemplo do julgado abaixo colacionado:
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.
POLICIAL MILITAR. CONSELHO DE DISCIPLINA. IMPEDIMENTO. PRINCÍPIOS LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE E DEVIDO
PROCESSO LEGAL. VIOLAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. DILAÇÃO PROBATÓRIA. VIA MANDAMENTAL.
SEGURANÇA DENEGADA. 1. Trata-se de recurso ordinário em mandado de segurança interposto contra acórdão proferido pelo Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco. 2. Alega o recorrente que o ato coator feriu os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade
administrativa e devido processo legal, pois a instauração de processo administrativo do Conselho de Disciplina se deu por agente público
legalmente impedido. 3. As normas que estabelecem hipóteses de suspeição e impedimento constam nas respectivas legislações de regência dos
procedimentos administrativos disciplinares. Não se enquadrando o caso em nenhuma das hipóteses normativas, o reconhecimento de ofensa
aos princípios da impessoalidade, legalidade, moralidade ou devido processo legal administrativo depende que o impetrante apresente dados
objetivos
que revelem a quebra da isenção por parte da comissão julgadora, até porque não se pode olvidar que a atuação da Administração Pública está
amparada pela presunção juris tantum de legalidade, legitimidade e veracidade. 4. Recurso ordinário a que se nega provimento.
(RMS 34.629/PE, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/08/2015, DJe 25/08/2015)
No mesmo sentido, também é pacífica a doutrina, conforme se observa das lições de JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO:
Os atos administrativos, quando editados, trazem em si a presunção de legitimidade, ou seja, a presunção de que nasceram em conformidade
com as devidas formas legais (...). Essa característica não depende de lei expressa, mas deflui da própria natureza do ato administrativo, como
ato emanado de agente integrante da estrutura do Estado. Vários são os fundamentos dados a esta característica. O fundamento precípuo,
no entanto, reside na circunstância de que se cuida de atos emanados de agentes detentores de parcela do Poder Público, imbuídos, como é
natural, do objetivo de alcançar o interesse público que lhes compete proteger. (...) É certo que não se trata de presunção absoluta e intocável.
A hipótese é de presunção iuris tantum (ou relativa), sabido que pode ceder à prova em contrário, no sentido de que o ato não se conformou às
regras que he traçavam as linhas, como se supunha. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro,
Lumen Juris. 14ª ed., 2005, p. 104)
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No caso dos autos, observa-se que o autor foi autuado por infração ao art. 94, da Lei Municipal nº 3.273/2001, o qual prevê:
Art. 94: Ofertar resíduos sólidos urbanos para coleta regular, assim como retirar os recipientes vazios, fora dos horários e condições estabelecidas
pelo Poder Público, constitui infração punida com multa inicial de R$ 50,00 (cinquenta reais)”.
No ponto, convém observar que, segundo foi apurado nos autos, os agentes públicos teriam encontrado um saco de lixo encontrado na
Travessa Senhor de Matosinhos, Rio de Janeiro, em horário e condições estabelecidas, tendo identificado o Autor por uma fatura da empresa NET.
No ponto, deve-se considerar que tal fatura evidencia a ocorrência do ilícito, uma vez que não consta dos autos que a relação entre
o Autor e a empresa NET tenha sido objeto de desconstituição judicial, não havendo provas de que esta tenha sido efetivamente fruto de algum
ato ilícito.
Por outro lado, diante das provas produzidas nos autos, verifica-se que não restou comprovada qualquer ilegalidade do ato
administrativo de imposição de multa, prova esta que incumbia ao autor, conforme previsão do art. 373, I do CPC.
Diante disto, observada a inexistência de ilegalidade no ato administrativo, é de se considerar que a negativação do nome do autor
se deu no exercício regular de direito (art. 188, I, do CC).
Assim, constatada a inexistência de ato ilícito e, portanto, dever de indenizar, é rigor a improcedência do pedido de indenização.
Ante ao exposto, julgo improcedentes os pedidos formulados, e, por consequência, e extingo o processo com resolução do
mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.
Condeno o Autor ao pagamento das custas e honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado
da causa (art. 85, §4º, III, CPC), sem prejuízo da aplicação do § 3º, do art. 98, do CPC, em razão da concessão dos benefícios da gratuidade
da justiça.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Havendo recurso de qualquer das partes, determino desde já que se intime a parte contrária para contrarrazões, remetendo-se em
seguida ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, independente de novo despacho (art. 1.010, §3º, do CPC).
Decorrido o prazo sem recurso voluntário, certifique-se o trânsito em julgado, intimando-se as partes para requererem o que
entenderem de direito.
Após o decurso do prazo legal, arquivando-se os autos definitivamente.
Palmares, 18 de janeiro de 2019.
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INTIMAÇÃO ELETRONICA
Partes: Autor FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NÃO PADRONIZADOS - PCG BRASIL MULTICARTEIRA
Advogado RICARDO JORGE RABELO PIMENTEL BELEZA
Réu ERONILDA SEVERINA DE LIMA
Advogado José Jota Cabral de Andrade
Fica o Bel RICARDO JORGE RABELO PIMENTEL BELEZA, OAB/PE 17.879, Bel JOSÉ JOTA CABRAL DE ANDRADE,
OAB/PE 13.595, Bel CLÁUDIO GONÇALVES DA SILVA, OAB/PE 10.274, Bel JOSÉ AGOSTINHO DE ARAÚJO NETO, OAB/PE 36.284, intimado
da sentença seguinte:
“SENTENÇA
Intimada a dar andamento ao processo, sob pena de extinção, a parte autora não mais compareceu para dar continuidade
ao feito.
É o sucinto Relatório. Decido.
No presente caso, a parte Requerente intimada a dar andamento ao processo, sob pena de extinção, não mais compareceu
para dar continuidade no feito, caracterizando assim o abandono da causa.
Ante o exposto , e considerando o mais que dos autos consta, extingo o processo, e assim o faço sem resolução do
mérito, com fundamento no artigo 485, III, do Código de Processo Civil.
Custas na forma da lei.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais e de estilo. Publique-se e intimem-se.
Publique-se, registre-se e intimem-se.
Palmares/PE, 3 de janeiro de 2019.
Juiz de Direito Diego Vieira Lima
3ª Vara Cível da Comarca de Palmares/PE ”
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
(...) Ante ao exposto e com fundamento no art. 61 do CPP e demais dispositivos acima invocados, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE, pela
prescrição da pretensão punitiva estatal dos fatos imputados ao réu LAERCIO DA SILVA CAVALCANTE, qualificado nos autos. Sem custas.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público. De logo, expeça-se alvará de soltura em favor de
LAERCIO DA SILVA CAVALCANTE, qualificado nos autos, devendo o mesmo ser posto em liberdade se por outro motivo não deva permanecer
preso. Oficie-se à Corregedoria deste Tribunal, à Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, bem como oficie-se à Seres -
Secretaria Executiva de Ressocialização para interromper o procedimento de recambiamento do réu LAERCIO DA SILVA CAVALCANTE em
razão da extinção da punibilidade do mesmo pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal. Cumpra-se tais determinações com
urgência e preferência, valendo-se dos meios mais céleres, como e-mail e Malote Digital. Encaminhe-se cópia desta decisão ao Instituto de
Identificação Criminal com o devido preenchimento do Boletim individual. Oficie-se na forma e extensão requerida pelo Parquet à f. 207. Panelas,
quarta-feira, 10 de outubro de 2018. FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVES JUIZ DE DIREITO
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
(...) Ante o exposto, por essas razões, julgo procedente o pedido inicial, nos termos do art. 487, inciso I, do novo CPC, com resolução de mérito,
para condenar as demandadas a pagar para a autora: a) A título de danos materiais, o valor de R$ 6.800,00 (seis mil e oitocentos reais) acrescido
de correção monetária com base na tabela do ENCOGE, desde a data do desembolso, e juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, contados
a partir da citação. b) A título de danos morais, o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), corrigido monetariamente pela tabela do ENCOGE e
acrescidos de juros de mora de 1% ao mês, ambos a contar da presente data, consoante Súmula 362, do STJ, e recente posicionamento da
4ª Turma, da mesma Corte Superior, no qual se considerou que a indenização por dano moral só passa a ter expressão em dinheiro a partir
da decisão judicial que a arbitrou (REsp 903258). Em face da sucumbência, condeno as requeridas ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, estes em 20% sobre o valor da condenação, na forma do art. 85, § 2º, do novo CPC. Fica o devedor advertido de
que, não ocorrendo pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de
honorários de advogado de10 (dez) por cento, a teor do art. 523, § 1º, do novo CPC. Custas pelas requeridas. P.R.I. Panelas, 07 de dezembro
de 2018.FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVES JUIZ DE DIREITO "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados,
e eu darei descanso a vocês". Mateus 11:28
(...) Isto posto, com fundamento no art. 485, inc. III, do CPC, julgo extinto o processo, sem resolução de mérito. Custas na forma da Lei. P.R.I.
e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se, observadas as formalidades legais. Panelas, 07 de dezembro de 2018. FRANCISCO JORGE
DE FIGUEIREDO ALVES JUIZ DE DIREITO Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede
da boca de Deus'". Mateus 4:4
(...) Ante o exposto, por essas razões, julgo procedente o pedido inicial, nos termos do art. 487, inciso I, do novo CPC, com resolução de mérito,
para condenar as demandadas a pagar para a autora: a) A título de danos materiais, o valor de R$ 6.800,00 (seis mil e oitocentos reais) acrescido
de correção monetária com base na tabela do ENCOGE, desde a data do desembolso, e juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, contados
a partir da citação. b) A título de danos morais, o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), corrigido monetariamente pela tabela do ENCOGE e
acrescidos de juros de mora de 1% ao mês, ambos a contar da presente data, consoante Súmula 362, do STJ, e recente posicionamento da
4ª Turma, da mesma Corte Superior, no qual se considerou que a indenização por dano moral só passa a ter expressão em dinheiro a partir
da decisão judicial que a arbitrou (REsp 903258). Em face da sucumbência, condeno as requeridas ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, estes em 20% sobre o valor da condenação, na forma do art. 85, § 2º, do novo CPC. Fica o devedor advertido de que,
não ocorrendo pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários
de advogado de10 (dez) por cento, a teor do art. 523, § 1º, do novo CPC. Custas pelas requeridas. P.R.I. Panelas, 07 de dezembro de 2018.
FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVES JUIZ DE DIREITO "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei
descanso a vocês". Mateus 11:28
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
(...) Ante o exposto, nos termos do art. 107, inciso IV, do Código Penal, DECLARO EXTINTA A PRETENSÃO PUNITIVA estatal em relação ao
acusado PEDRO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, conhecido por "PEDRO CARRO", qualificado nos autos, pela infração prevista no art. 12, da
Lei nº 10.823/2003, para que produza seus jurídicos e legais efeitos. Sem custas. Transitada em julgado, arquive-se sob as cautelas da Lei,
devendo o processo prosseguir com relação ao réu CRISTIANO JOÃO DA SILVA, conhecido por "KIKO". P.R.I. Panelas, 10 de dezembro de
2018. FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVES JUIZ DE DIREITO Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para
que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16 1
(...) Ante o exposto, por essas razões, julgo procedente o pedido inicial, nos termos do art. 487, inciso I, do novo CPC, com resolução de mérito,
para condenar as demandadas a pagar para a autora: a) A título de danos materiais, o valor de R$ 6.800,00 (seis mil e oitocentos reais) acrescido
de correção monetária com base na tabela do ENCOGE, desde a data do desembolso, e juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, contados
a partir da citação. b) A título de danos morais, o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), corrigido monetariamente pela tabela do ENCOGE e
acrescidos de juros de mora de 1% ao mês, ambos a contar da presente data, consoante Súmula 362, do STJ, e recente posicionamento da
4ª Turma, da mesma Corte Superior, no qual se considerou que a indenização por dano moral só passa a ter expressão em dinheiro a partir
da decisão judicial que a arbitrou (REsp 903258). Em face da sucumbência, condeno as requeridas ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, estes em 20% sobre o valor da condenação, na forma do art. 85, § 2º, do novo CPC. Fica o devedor advertido de que,
não ocorrendo pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários
de advogado de10 (dez) por cento, a teor do art. 523, § 1º, do novo CPC. Custas pelas requeridas. P.R.I. Panelas, 07 de dezembro de 2018.
FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVES JUIZ DE DIREITO "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei
descanso a vocês". Mateus 11:28
(...) Tendo a parte promovida satisfeito a obrigação, julgo extinto o processo, a teor dos artigos 487 e 924, inciso II, do CPC. Dê-se baixa de
registros juntos aos órgãos de restrição. Custas na forma da Lei. P.R.I. Transitada em julgado, feitas as necessárias anotações e comunicações,
observada as formalidades legais, arquive-se sob as cautelas da Lei. Panelas, 03 de dezembro de 2018. FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO
ALVES JUIZ DE DIREITO "Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor." Salmos 27:14
(...) Assim, com fulcro no art. 487, inciso I, do CPC, resolvo o mérito e julgo improcedente o pedido constante na exordial da presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. Deixo de condenar a parte vencida ao pagamento das custas e honorários
sucumbenciais em razão de ter sido deferido os benefícios da justiça gratuita em despacho exarado às fls. 26.P.R.I. Panelas, 10 de dezembro
de 2018.FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVES JUIZ DE DIREITO Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem,
mas de toda palavra que procede da boca de Deus'". Mateus 4:4
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(...) Em conseqüência, tendo a transação efeito de sentença entre as partes, julgo extinto o processo, com julgamento de mérito, na forma do
art. 487, inciso III, letra "b" do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. De logo expeçam-se competentes alvarás para levantamento do valor
atribuído à parte autora, deduzido a quantia de 20% (vinte por cento) a título de honorários advocatícios contratuais; e do valor atribuído ao seu
advogado, este a título de honorários advocatícios sucumbenciais e contratuais, tudo conforme petição de fls. 121 e 122. Certificado o trânsito em
julgado e cumpridas todas as formalidades legais, arquive-se sob as cautelas da Lei. Providências necessárias. Sem custas, visto que concedo
os benefícios da justiça gratuita. Panelas, terça-feira, 8 de janeiro de 2019. FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVES JUIZ DE DIREITO
(...) Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre as partes, julgo extinto o processo, com julgamento de mérito, na forma do
art. 487, inciso III, letra "b" do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. De logo expeçam-se competentes alvarás para levantamento do valor
atribuído à parte autora, deduzido a quantia de 20% (vinte por cento) a título de honorários advocatícios contratuais; e do valor atribuído ao seu
advogado, este a título de honorários advocatícios sucumbenciais e contratuais, tudo conforme petição de fls. 121 e 122. Certificado o trânsito em
julgado e cumpridas todas as formalidades legais, arquive-se sob as cautelas da Lei. Providências necessárias. Sem custas, visto que concedo
os benefícios da justiça gratuita. Panelas, terça-feira, 8 de janeiro de 2019. FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVES JUIZ DE DIREITO
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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(...) Ante o exposto, por essas razões, julgo procedente o pedido inicial, nos termos do art. 487, inciso I, do novo CPC, com resolução de mérito,
para condenar as demandadas a pagar para ao autor: a) A título de danos materiais, o valor de R$ 6.800,00 (seis mil e oitocentos reais) acrescido
de correção monetária com base na tabela do ENCOGE, desde a data do desembolso, e juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, contados
a partir da citação. b) A título de danos morais, o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), corrigido monetariamente pela tabela do ENCOGE e
acrescidos de juros de mora de 1% ao mês, ambos a contar da presente data, consoante Súmula 362, do STJ, e recente posicionamento da
4ª Turma, da mesma Corte Superior, no qual se considerou que a indenização por dano moral só passa a ter expressão em dinheiro a partir
da decisão judicial que a arbitrou (REsp 903258). Em face da sucumbência, condeno as requeridas ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, estes em 20% sobre o valor da condenação, na forma do art. 85, § 2º, do novo CPC. Fica o devedor advertido de que,
não ocorrendo pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários
de advogado de10 (dez) por cento, a teor do art. 523, § 1º, do novo CPC. Custas pelas requeridas. P.R.I. Panelas, 29 de novembro de 2018.
FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVES JUIZ DE DIREITO "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei
descanso a vocês". Mateus 11:28
(...) Diante do exposto, reconhecendo a superveniente perda de objeto, por falta de interesse processual superveniente, julgo sem resolução
de mérito extinto o processo, na forma do art.485, inciso VI, do CPC.P.R.I. Feitas as necessárias anotações, comunicações e cumpridas todas
as formalidades, arquive-se. Providências necessárias. Custas na forma da Lei. Panelas, 07 de dezembro 2018. FRANCISCO JORGE DE
FIGUEIREDO ALVES JUIZ DE DIREITO Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não
pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16
(...) Isto posto, com fundamento no art. 485, inc. III, do CPC, julgo extinto o processo, sem julgamento de mérito. Custas na forma da Lei. P.R.I.
Transitada em julgado, arquive-se sob as cautelas da Lei. Custas na forma da Lei. Panelas, 07 de dezembro de 2018. FRANCISCO JORGE DE
FIGUEIREDO ALVES JUIZ DE DIREITO "Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor." Salmos 27:14
(...) Ante o exposto, nos termos do art. 107, inciso IV, do Código Penal, DECLARO EXTINTA A PRETENSÃO PUNITIVA estatal em relação ao
acusado JOSÉ ROBERTO DE ARAÚJO, qualificado nos autos, pela infração prevista no art. 157, § 2º, incisos I e II, do Código Penal, para que
produza seus jurídicos e legais efeitos. Sem custas. Transitada em julgado, arquive-se sob as cautelas da Lei, devendo o processo prosseguir
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com relação ao réu CÍCERO DEODORO DA SILVA. P.R.I. Panelas, 10 de dezembro de 2018. FRANCISCO JORGE DE FIGUEIREDO ALVES
JUIZ DE DIREITO Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a
vida eterna. João 3:16 1
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Comarca de Parnamirim-PE
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para Sessão de Julgamento do Tribunal do Júri
DESIGNADAS nos processos abaixo relacionados:
Data: 19.02.2019
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
00659-30.20156.8.17.1070 Presentes os pressupostos para a válida constituição e regular desenvolvimento da relação jurídica processual,
declaro saneado o feito e passo a sua organização. As preliminares serão apreciadas quando do julgamento da ação Fixados os pontos
controvertidos, como sendo: A existência ou não de bens havidos durante a união vivida entre a senhora Lucileide e o senhor José Pedrosa.
A possibilidade ou não de divisão de bens havidos entre os conviventes em razão do senhor José Pedrosa contar com 68 anos no início da
convivência. Digam as partes em cinco dias as provas que pretendem produzir. Se entenderem pelo julgamento ANTECIPADO da lide que
apresentem suas alegações finais. Após voltem-me os autos conclusos.Passira, 07 de janeiro de 2019.Cristiano Henrique de Freitas AraújoJuiz
de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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FAZ SABER ao Bel. PE 1602A LUIZ VALDEMIRO SOARES e o OABPE 1336 REINALDO LUIS TADEU RONDINA MANDALITI que,
neste Juízo de Direito, situado à PÇ SEVERINO FERREIRA, 59 - Centro Passira/PE Telefone: (81) 3651-2820, tramita a ação de Exibição, sob
o nº 0000717-67.2014.8.17.1070, aforada por MARIA ALAIDE DE ALMEIDA NASCIMENTO e outros , em desfavor de BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTO S/A FINASA .
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jailson Clemente de Barros, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
FAZ SABER ao BEL. OABPE10198 CLÓVIS COUTINHO DE A. PEREIRA JUNIOR e a BELA. OABPE 44489 MAYANA CRISTIANO
DA SILVA MARIA DA SILVA BARBOSA, que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ SEVERINO FERREIRA, 59 - Centro Passira/PE Telefone:
(81) 3651-2820, tramita a ação de Interdição, sob o nº 0000096-02.2016.8.17.1070, aforada por MARIA DA SILVA BARBOSA , em desfavor
de JOSÉ MARCOS DA SILVA BARBOSA .
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jailson Clemente de Barros, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a BELA. OABPE 18354 ANDREIA SIMONY DANTAS DA SILVA que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ SEVERINO
FERREIRA, 59 - Centro Passira/PE Telefone: (81) 3651-2820, tramita a ação de Interdição, sob o nº 0000095-17.2016.8.17.1070, aforada por
MARIA HILDA FERNANDES DA SILVA e seu esposo JOÃO FERNANDES DA SILVA , em desfavor de JOSENILDO FERNANDES DA SILVA .
Assim, fica o mesmo INTIMADO para TOMAR CIÊNCIA DA SENTEÇA: Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, e decreto
a interdição de JOSENILDO FERNANDES DA SILVA , declarando-o incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, com fulcro nos artigos
487, I, do Código de Processo Civil e art. 3º, II e 1.767, I do Código Civil, nomeando-lhes Curadores, após prestarem o compromisso de lei, com
fulcro no art. 1.775 § 1º, do CC, os seus genitores Sra. MARIA HILDA FERNANDES DA SILVA e seu esposo JOÃO FERNANDES DA SILVA.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jailson Clemente de Barros, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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DESPACHO
Defiro o a cota ministerial de fls. 57. Intimem-se pessoalmente a requerente e seu advogado para apresentar a interditanda para perícia médica
conforme quesitação de fls. 45/47. A Verossimilhança presente conquanto restou evidente que a autora é filha da interditanda, e ainda, a
documentação acostada indica que a interditanda é portadora de enfermidade que em tese a impossibilita para o exercício da vida civil. Desta
forma, concedo antecipação da tutela requerida, nomeando provisoriamente a requerente Bruna Helena Andrade Bezerra da Silva como curadora
provisória de sua genitora JOSEFA HELENA DE ANDRADE SILVA. Lavre-se o termo de curatela provisório. Intimações necessárias. Passira/PE,
14 de dezembro de 2015. DR. CRISTIANO HENRIQUE DE FREITAS ARAÚJO. Juiz de Direito.
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Paudalho - 2ª Vara
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
2ª Vara da Comarca de Paudalho
Pç Pedro Coutinho, 97, Centro, PAUDALHO - PE - CEP: 55825-000
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 13/02/2019
Data: 21/01/2019
Chefe de Secretaria: João Paulo Ferreira Santos
Juiz de Direito: Severino Rodrigues de Sousa (Cumulativo)
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo n° 0005613-63.2018.8.17.0990
Expediente nº 2019.0635.000352
Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Partes :
Acusado LAURA BEATRIZ LIMA DE QUEIROZ SANTANA
Vítima A SOCIEDADE
Advogado(s):
MISAEL DIONIZIO DA SILVA, OAB/PA nº 42.338.
Finalidade: Intimar o(s) advogado(s) para AUDIÊNCIA no dia 21 de fevereiro de 2019, às 09:40 horas.
Dado e passado nesta cidade de Paulista-PE, aos 21 de Janeiro de 2019 . Eu, Chefe de Secretaria: Mônica Marinho Verçosa,
Subscrevi. Juíza de Direito: Danielle Christine Silva Melo Burichel.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 0002677-65.2018.8.17.0990 Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco Réus: LUCAS ANDERSON FRANÇA DE LIMA e
LEONARDO SOARES DE SOUZA SENTENÇA1. RELATÓRIO O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO ofereceu denúncia
em face de LUCAS ANDERSON FRANÇA DE LIMA e LEONARDO SOARES DE SOUZA, qualificados nos autos, como incursos nas penas do
artigo 33, caput, e 35 da Lei 11.343/2006, por terem praticados os fatos narrados na exordial ministerial. Segundo a denúncia, no dia 01/06/2018,
por volta das 17h05, no local narrado, os denunciados, após terem se associado com uma adolescente para juntos traficarem drogas, foram
presos em flagrante por transportarem cerca de 900g de maconha. Narrou a denúncia que após abordarem LUCAS e um adolescente, com eles
nada foi encontrado. Contudo, o celular do menor e o interlocutor LEONARDO disse que estava indo ao encontro de LUCAS e do menor para lhes
entregar a droga. O inquérito policial iniciou-se mediante auto de prisão em flagrante. Os réus foram notificados e apresentaram defesa preliminar.A
denúncia foi recebida de foi designada audiência de instrução e julgamento. Em audiência, foram os acusados interrogados. Após, foram ouvidas
testemunhas. As partes apresentaram alegações finais. Vieram-me conclusos para sentença.É o relatório. Decido.2. FUNDAMENTAÇÃOCuida-
se de ação penal ajuizada pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco pela prática do crime de tráfico de substâncias entorpecentes
e associação para o tráfico. A pretensão punitiva estatal deve ser analisada detalhadamente no caso em tela.A materialidade delitiva restou
demonstrada pelo auto de apreensão e apresentação e laudo pericial de fls. 107. Passo à análise da autoria delitiva. Pelo que depreende dos
depoimentos das testemunhas ouvidas em juízo, os fatos se deram exatamente da forma narrada na denúncia. Destaco inicialmente o depoimento
do menor JEFFERSON LEMOS. Este, em todo momento em que foi ouvido, disse que estava indo com LUCAS buscar uma quantidade de
droga, o que fez a mando de RATO, recebendo dinheiro para isso. Disse que não conhecia o acusado LEONARDO, que lhe levaria a droga
no local que seria combinado em uma ligação telefônica. Disse, que, juntamente com Lucas, foi detido por policiais, quando então LEONARDO
lhe ligou agendando a entrega das drogas, o que culminou na prisão de LEONARDO e na apreensão da droga.As testemunhas, policiais
para que participaram da operação que culminou na prisão dos réus, relataram o que foi dito na denúncia. Basicamente retificaram os dizeres
de JEFFERSON LEMOS. Sobre a relevância probatória dos depoimentos dos policiais, transcrevo o seguinte julgado do Tribunal de Justiça
de Pernambuco:TJPE-024992) PENAL. PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. APELADO ABSOLVIDO. RECURSO DO
MP. ALEGAÇÃO DE SUFICIÊNCIA DE PROVAS ACERCA DA PARTICIPAÇÃO DO APELADO NA CONDUTA DELITIVA. PROCEDÊNCIA.
DEPOIMENTO DE POLICIAIS RESPONSÁVEIS PELA PRISÃO EM FLAGRANTE. RELEVÂNCIA COMO MEIO DE PROVA. CONDENAÇÃO
QUE SE IMPÕE. PROVIMENTO DO RECURSO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Os depoimentos dos agentes que efetuaram a prisão em flagrante
delito não podem ser descartados como meio de prova unicamente pelo fato de serem policiais, haja vista que prestam compromisso de dizer a
verdade e respondem por crime de falso testemunho como qualquer outra testemunha. 2. Os depoimentos dos policiais, bem como a prisão em
flagrante, que produz uma presunção relativa quanto à materialidade e autoria delitiva, só podem ser desconsiderados se o acusado comprovar
que os agentes agiram com parcialidade. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. 3. Conjunto probatório suficiente para a condenação, uma
vez que formado pelo auto de prisão em flagrante, pelos depoimentos dos agentes policiais e pela contradição existente no depoimento de
coacusado, assim como a inércia da defesa em providenciar elementos informativos que comprovassem as teses de parcialidade dos policiais e
de não participação do apelado. 4. Apelação criminal provida. Decisão unânime. (Apelação Criminal nº 0110245-4, 4ª Câmara Criminal do TJPE,
Rel. Marco Antônio Cabral Maggi. j. 16.12.2009, unânime, DJe 13.01.2010) A ação policial que culminou na apreensão da droga flagrou o acusado
LEONARDO transportando drogas que seriam entregues a JEFFERSON e LUCAS, de forma que antes da entrega o acusado LEONARDO foi
preso em flagrante. Não obstante o pedido ministerial de condenação do réu LUCAS pelo crime de tráfico de drogas tentado, entendo que tal
crime não comporta tentativa, tendo em vista que o tipo penal prevê um rol exaustivo de 18 condutas, sendo que em uma delas deve o réu
incorrer para a consumação do delito. Muito embora o STJ entenda que o que na modalidade "adquirir" o crime se consuma com avença, entendo
que esta não restou demonstrada cabalmente, de forma que outra medida não há a não ser a absolvição do acusado LUCAS nos crimes a ele
imputados. Já a autoria do acusado LEONARDO restou amplamente demonstrada, tendo em vista que foi ele preso em flagrante na posse das
drogas apreendidas, sendo irrelevante o fato de que o réu não foi visto vendendo drogas, vez que o crime descrito no artigo 33 da lei 11.343/06
é um tipo misto alternativo, também chamado de delito de ação múltipla. Nesse tipo de delito, a prática de uma das condutas nele descritas
configura o crime, não importando qual delas o agente ter efetivamente praticou. . Merece destaque ainda o fato de que a jurisprudência tem
entendido que, estando demonstrada a autoria e a materialidade delitiva, somente cabe a desclassificação para o delito do art. 28 da Lei nº
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11.343/06 quando houver prova de que a droga se destinava unicamente para consumo, ônus esse que é da defesa. No caso dos autos, não
se verifica a presença dessa prova, devendo ser mantido o enquadramento da conduta no delito de tráfico. A respeito, colaciono o seguinte
julgado do Egrégio TJPE:TJPE-053299) PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES.
ABSOLVIÇÃO. INOCORRÊNCIA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O DELITO PREVISTO NO ART. 28 DA LEI DE TÓXICOS. IMPOSSIBILIDADE.
I - A versão do acusado de que é apenas usuário de droga não encontra amparo na prova dos autos, que demonstrou ter sido o réu flagrado
por policiais tentando se desfazer da quantidade de onze pedras de crack, não havendo que se falar em desclassificação da conduta prevista
no art. 33, da Lei 11.343/06 para a prevista no art. 28 da aludida lei. II - Apelação a que se nega provimento. Decisão unânime. (Apelação nº
0068629-34.2007.8.17.0001, 3ª Câmara Criminal do TJPE, Rel. Alderita Ramos de Oliveira. j. 05.09.2012, unânime, DJe 13.09.2012).Destaque-
se que as teses defensivas do réu LEONARDO não foram comprovadas pela defesa no decorrer da instrução, corroborando apenas as alegações
da acusação, que culminam, em parte, na condenação do acusado. Entendo ser cabível, por outro lado, a causa de diminuição de pena do art. 33,
§ 4º, da Lei nº 11.343/2006. Dispõe o referido parágrafo:Art. 33 (...) § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser
reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes,
não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. Pelo que se denota nos autos, o réu é tecnicamente primário e
não há provas de que se dedicam ao tráfico de drogas, devendo a pena ser diminuída em 2/3, conforme determina jurisprudência majoritária:
50309469 - APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. PRETENSÃO
DE RECLASSIFICAÇÃO DA PRIMEIRA INFRAÇÃO PENAL. INVIABILIDADE. CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE. PENA. FRAÇÃO DE
MINORANTE DO PARÁGRAFO 4º, DO ARTIGO 33, DA LEI Nº 11.343/06. AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA JUDICIAL. ALTERAÇÃO PARA O
MAIOR PERCENTUAL. PRESCRIÇÃO. MODALIDADE RETROATIVA. PERÍODO ENTRE O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA E A PUBLICAÇÃO
DA SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. DECLARAÇÃO EM RELAÇÃO AOS DOIS ILÍCITOS PENAIS. 1. Demonstrada a materialidade delitiva
pelo laudo de exame pericial e evidenciado, por declaração de policial civil, que efetuou a prisão em flagrante, o fato de que o réu estava vendendo
a substância entorpecente a um grupo de jovens, mantém-se a sua condenação pela prática do delito previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/06.
2. Aplicada a minorante prevista no paragrafo 4º, do artigo 33, da Lei nº 11.343/06, na fração mínima de 1/6, sem justificativa judicial, é plausível
modificá-la para o patamar de 2/3. 3. Fixadas penas privativas de liberdade de 1 ano e 8 meses de reclusão, para o delito de tráfico de drogas, e de
1 ano de detenção, para o ilícito penal de posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Que prescrevem individualmente e no prazo máximo
de 4 (quatro) anos. Tem-se a prescrição, na modalidade retroativa, eis que entre o recebimento da denúncia e a publicação da sentença penal
condenatória, mais tempo do que esse prazo previsto no Código Penal. Apelação parcialmente provida. Declarada a extinção da punibilidade,
pela prescrição. (TJ-GO; ACr 0066886-78.2007.8.09.0011; Aparecida de Goiânia; Primeira Câmara Criminal; Rel. Des. Sival Guerra Pires; DJGO
15/01/2015; Pág. 309). Isso posto, tem-se coesa e harmônica coleção de provas demonstradoras da prática do crime de tráfico de entorpecentes
por parte do acusado LEONARDO. Já no tocante à acusação do crime previsto no art. 35 do supracitado instrumento normativo, entendo que a
condenação se mostra inviável. Vejamos a jurisprudência assente do STJ:"STJ - HABEAS CORPUS HC 235871 RJ 2012/0050364-1 (STJ) Data de
publicação: 29/05/2014Ementa: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O NARCOTRÁFICO. WRIT SUBSTITUTIVO
DE RECURSO PRÓPRIO. DESVIRTUAMENTO. CRIME PREVISTO NO ARTIGO 35 DA LEI N. 11.343 /2006. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
ESTABILIDADE E PERMANÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO. MANIFESTO CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO DEMONSTRADO. 1. O Superior
Tribunal de Justiça, alinhando-se à nova jurisprudência da Corte Suprema, também passou a restringir as hipóteses de cabimento do habeas
corpus, não admitindo que o remédio constitucional seja utilizado em substituição ao recurso ou ação cabível, ressalvadas as situações em que,
à vista da flagrante ilegalidade do ato apontado como coator, em prejuízo da liberdade do (a) paciente, seja cogente a concessão, de ofício, da
ordem de habeas corpus. 2. A jurisprudência deste Superior Tribunal firmou o entendimento no sentido de que, para a subsunção da conduta
ao tipo previsto no artigo 35 da Lei n. 11.343 /2006, é necessária a demonstração concreta da estabilidade e da permanência da associação
criminosa. 3. No caso, tendo a Corte estadual apontado a existência de elementos concretos que efetivamente demonstram a estabilidade e a
permanência da associação criminosa da qual o paciente era integrante, mostra-se inviável a sua absolvição em relação ao delito previsto no
artigo 35 da Lei de Drogas, como pretendido. 4. Qualquer outra solução que não a adotada pelo tribunal de origem implicaria o revolvimento do
material fático-probatório amealhado aos autos, providência que, consoante cediço, é vedada na via estreita do habeas corpus. 5. Habeas corpus
não conhecido." Segundo a jurisprudência do STJ, para a comprovação do tipo do art. 35 da lei de drogas, é necessária a concreta comprovação
da estabilidade e permanência da união criminosa. No caso em tela, a acusação não se desincumbiu de demonstrar que os réus, associaram-
se de forma estável e permanente ao cometimento do delito do art. 33 da lei 11.343/06. O arcabouço probatório trazido aos autos não corrobora
a tese da inicial acusatória em relação ao crime de associação para o tráfico, não trazendo provas suficientes para a condenação dos mesmos
nesse tipo penal. Nesses termos a absolvição dos réus em relação ao art. 35 da lei de drogas é medida de justiça, com fulcro no art. 386, VII,
do CPP. 3. DISPOSITIVOPelo exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão punitiva
do Estado deduzida na denúncia para:* CONDENAR o réu LEONARDO SOARES DE SOUZA, nas penas do artigo 33, §4º, da lei 11.343/06;*
ABSOLVER os réus LUCAS ANDERSON FRANÇA DE LIMA e LEONARDO SOARES DE SOUZA do crime artigo 35, CAPUT, da lei 11343/06,
na forma do artigo 386, VII, do CPP.* ABSOLVER o réu LUCAS ANDERSON FRANÇA DE LIMA do crime artigo 33, da lei 11.343/06, na forma
do artigo 386, I, do CPP. Passo à dosimetria da pena, atento aos ditames do art. 68 do Estatuto Repressivo. Antes, porém, permito-me breve
digressão. Tenho entendido e aplicado que, prevendo o art. 59 do Código Penal vasta gama de circunstâncias subjetivas e objetivas, é dever do
julgador analisá-las de forma minuciosa, de acordo com os elementos de convicção produzidos nos autos, atribuindo a elas o valor normativo
adequado. Entendo injustificável o emprego da política da pena mínima, que outrora já esteve em voga e a respeito colaciono percuciente lição
do magistrado Guilherme de Souza Nucci1: Tem sido hábito de vários juízes brasileiros, de qualquer grau de jurisdição, optar, quase sempre, pela
aplicação da pena mínima aos acusados em julgamento. Despreza-se, em verdade, os riquíssimos elementos e critérios dados pela lei penal
para escolher, dentre o mínimo e o máximo cominados para cada infração penal, a pena ideal e concreta para cada réu. Não se compreende
o que leve o Judiciário, majoritariamente, a eleger a pena mínima como base para a aplicação das demais circunstâncias legais. Afinal, o art.
59, mencionando oito elementos diversos, almeja a aplicação da pena em parâmetros diferenciados para os réus submetidos a julgamento. A
padronização da pena é contrária à individualização, de modo que é preciso alterar essa conduta ainda predominante.Dito isso, passo a dosar a
pena.a) Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal e 42 da Lei 11.343/2006) a.1) culpabilidade: a culpabilidade não deve ser considerada
negativamente, porque não desbordou dos padrões normais inerentes ao tipo penal em comento. a.2) antecedentes: não há provas nos autos
de que o réu possua maus antecedentes que possam influenciar a pena-base - súmula 444 do STJ. Circunstância favorável. a.3) conduta social:
não há elementos para sua aferição. a.4) personalidade: impossível sua análise diante da falta de elementos para tanto. a.5) motivos do crime:
próprios do tipo, relacionados com a facilidade de obtenção de lucro com a empreitada criminosa. a.6) circunstâncias do crime: não devem ser
consideradas desfavoravelmente. a.7) conseqüências do crime: não devem ser consideradas desfavoravelmente. a.8) natureza e quantidade da
substância entorpecente (art. 42 da Lei 11.343/2006): favorável, haja vista que tais circunstâncias do presente dispositivo devem ser analisadas
conjuntamente, de forma que sendo pequena a quantidade de drogas apreendida com o acusado, mínima deve ser a reprimenda nos termos do
presente dispositivo. Considerando a ausência de circunstância judicial desfavorável ao acusado, fixo a pena base no mínimo legal, a saber: 05
anos de reclusão e 500 dias-multa para o crime do artigo 33, da lei 11.343/06. b) Circunstâncias agravantes e atenuantes Ausentes quaisquer
possam mitigar a pena abaixo do mínimo legal - súmula 231 do STJ.c) Causas de aumento e de diminuição de pena Presente a causa de
diminuição do artigo 33, 4º da Lei 11.343/06, de forma que diminuo em 2/3 a pena provisória do crime de tráfico de drogas, fixando a pena
provisória em 1 ano e 8 meses de reclusão e 166 dias-multa para o crime de tráfico de drogas.d) Regime de cumprimento de pena e da detração.
O regime inicial de cumprimento de pena será o aberto ante a quantidade de pena fixada na sentença, a qual deverá ser cumprida no domicílio
da condenada, ante a ausência de casa do albergado no estado. e) Substituição por pena restritiva de direitos e suspensão condicional da pena
Segundo o art. 44, incisos I, II e III, e o seu § 2º, aplicada pena privativa de liberdade, não superior a 4 (quatro) anos, desde que o crime não
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tenha sido cometido com grave ameaça ou violência a pessoa, pode ser substituída por duas penas restritivas de direito, desde que reunidos
os outros requisitos legais. Destarte, com fundamento do art. 44 do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade por duas restritivas
de direito consistentes em:* prestação de serviços à comunidade em órgão público ou entidade assistencial a ser indicada pela CEAPA à razão
de uma hora de tarefa por dia de condenação, respeitadas as condições pessoais e laborais da ré;* restrição temporária de direitos, na forma
do artigo 47, VI, do CP, ficando a ré proibida de freqüentar locais onde sejam comercializadas bebidas alcoólicas para o consumo imediato,
bebidas alcoólicas.f) Valor do dia-multaAo que consta dos autos, as condições econômicas da ré não são boas, de sorte que arbitro o valor do
dia multa em seu mínimo, ou seja, 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente na data dos fatos, devidamente atualizado, o que faço com
fulcro no art. 43 da Lei 11.343/2006.g) Direito de apelar em liberdadeConcedo ao acusado o direito de apelar em liberdade por estarem ausentes
os requisitos ensejadores da prisão cautelar. Expeça-se alvará de soltura.h) Perdimento de bensCom fundamento no art. 60 e seguintes da Lei
nº 11.343/2006, decreto o perdimento de bens e valores apreendidos em favor da união, inclusive o dinheiro depositado em conta judicial, caso
haja. i) Custas Processuais Nos termos do art. 804 do CPP, condeno a ré nas custas do processo.j) Disposições geraisUma vez certificado
o trânsito em julgado desta sentença, providenciem-se:* remessa do Boletim Individual ao setor de estatísticas criminais;* ofício ao TRE/PE
para suspensão dos direitos políticos da condenada durante a execução da pena (art.15, III, CF/88);* comunicação à SENAD, informando o
valor em espécie que foi destinado à União, com os respectivos dados bancários, conforme art. 63, §4o, da lei n. 11.343/06, caso haja;* carta
de recolhimento definitiva/guia de execução da pena;* incineração da droga apreendida, na forma dos art. 32, seus parágrafos e art. 72, da
lei n. 11.343/06;* comunicação à distribuição e * arquivamento dos autos.Publique-se. Registre-se. Intime-se.PAULISTA, 21 de novembro de
2018.THIAGO FERNANDES CINTRAJuiz de Direito 1 NUCCI,Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 6ª ed.,rev.,atual. e
ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007,p.880.????????ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIO 1
Processo nº 0003984-54.2018.8.17.0990 Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco Réu: HENDERSON HENRICKE VIEGAS BARBOSA
SENTENÇA 1. RELATÓRIO O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO ofereceu denúncia em face de HENDERSON
HENRICKE VIEGAS BARBOSA, qualificado(s) nos autos, como incursos nas penas do art. 33, caput, da Lei 11.343/2006, por ter, em tese,
praticado o crime de tráfico de drogas. Segundo a denúncia, no dia 06-08-2018, no local e hora narrados, o denunciado foi preso em flagrante
na posse de 15 PEDRAS de crack e uma porção de maconha. O acusado estava, na oportunidade, na companhia de mais indivíduos que
lograram êxito em fugirem dos milicianos. O inquérito iniciou-se com o auto de prisão em flagrante. A ré foi notificada e apresentou defesa
preliminar. A denúncia foi recebida, a ré foi citada e interrogada em audiência. Houve a inquirição de testemunhas arroladas na denúncia. As
partes apresentaram alegações finais. Vieram-me conclusos para sentença. É o relatório. Decido. 2. FUNDAMENTAÇÃO Cuida-se
de ação penal intentada pela suposta prática do crime de tráfico de substância entorpecente. Passo a análise do mérito propriamente dito.
A materialidade delitiva restou demonstrada por meio dos autos de apresentação e apreensão e laudo pericial – fls. 79. Quanto à autoria,
verifico que esta se encontra amplamente demonstrada pelas provas produzidas em juízo. O acusado se disse, em sede policial, usuário de
drogas, negando que a droga que estava na sacola encontrada pelos policias fosse se sua propriedade, quando disse ter ido ao local apenas
para comprar drogas. Disse aos policiais que em sua casa tinha um porção de maconha, o que de fato se constatou quando para lá o efetivo
policial se deslocou. Os policiais que efetuaram a prisão em flagrante do acusado ratificaram em juízo o depoimento prestado no momento da
prisão. Disseram que estavam realizando rondas quando avistaram o acusado em atitude suspeita que, ao ver a polícia, empreendeu fuga,
correndo. Disseram que nada foi encontrado com o acusado quando este foi preso, contudo, relataram que um sacola com as pedras de crack
foi encontrada exatamente no ponto em que o acusado estava quando iniciou a fuga. Por fim, disseram os policiais que não casa do acusado
mais um porção de maconha foi encontrada. Sobre a validade probatória nos depoimentos dos policiais, colaciono o julgado do Tribunal de
Justiça de Pernambuco: TJPE-024992) PENAL. PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. APELADO ABSOLVIDO. RECURSO
DO MP. ALEGAÇÃO DE SUFICIÊNCIA DE PROVAS ACERCA DA PARTICIPAÇÃO DO APELADO NA CONDUTA DELITIVA. PROCEDÊNCIA.
DEPOIMENTO DE POLICIAIS RESPONSÁVEIS PELA PRISÃO EM FLAGRANTE. RELEVÂNCIA COMO MEIO DE PROVA. CONDENAÇÃO
QUE SE IMPÕE. PROVIMENTO DO RECURSO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Os depoimentos dos agentes que efetuaram a prisão em flagrante
delito não podem ser descartados como meio de prova unicamente pelo fato de serem policiais, haja vista que prestam compromisso de dizer a
verdade e respondem por crime de falso testemunho como qualquer outra testemunha. 2. Os depoimentos dos policiais, bem como a prisão em
flagrante, que produz uma presunção relativa quanto à materialidade e autoria delitiva, só podem ser desconsiderados se o acusado comprovar
que os agentes agiram com parcialidade. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. 3. Conjunto probatório suficiente para a condenação, uma
vez que formado pelo auto de prisão em flagrante, pelos depoimentos dos agentes policiais e pela contradição existente no depoimento de
coacusado, assim como a inércia da defesa em providenciar elementos informativos que comprovassem as teses de parcialidade dos policiais
e de não participação do apelado. 4. Apelação criminal provida. Decisão unânime. (Apelação Criminal nº 0110245-4, 4ª Câmara Criminal do
TJPE, Rel. Marco Antônio Cabral Maggi. j. 16.12.2009, unânime, DJe 13.01.2010) É irrelevante o fato de que o réu não foi visto vendendo a
droga apreendida. O crime descrito no artigo 33 da lei 11.343/06 é um tipo misto alternativo, também chamado de delito de ação múltipla. Nesse
tipo de delito, a prática de uma das condutas nele descritas configura o crime, não importando qual delas o agente ter efetivamente praticou.
Merece destaque ainda o fato de que a jurisprudência tem entendido que, uma vez demonstrada a autoria e a materialidade delitiva, somente
cabe a desclassificação para o delito do art. 28 da Lei nº 11.343/06 quando houver prova de que a droga se destinava unicamente para consumo,
ônus esse que é da defesa. No caso dos autos, não se verifica a presença dessa prova, devendo ser mantido o enquadramento da conduta
no delito de tráfico. A respeito, colaciono o seguinte julgado do Egrégio TJPE: TJPE-053299) PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO
CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ABSOLVIÇÃO. INOCORRÊNCIA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O DELITO PREVISTO
NO ART. 28 DA LEI DE TÓXICOS. IMPOSSIBILIDADE. I - A versão do acusado de que é apenas usuário de droga não encontra amparo na
prova dos autos, que demonstrou ter sido o réu flagrado por policiais tentando se desfazer da quantidade de onze pedras de crack, não havendo
que se falar em desclassificação da conduta prevista no art. 33, da Lei 11.343/06 para a prevista no art. 28 da aludida lei. II - Apelação a
que se nega provimento. Decisão unânime. (Apelação nº 0068629-34.2007.8.17.0001, 3ª Câmara Criminal do TJPE, Rel. Alderita Ramos de
Oliveira. j. 05.09.2012, unânime, DJe 13.09.2012). Entendo ser cabível, por outro lado, a causa de diminuição de pena do art. 33, § 4º, da Lei nº
11.343/2006. Dispõe o referido parágrafo: Art. 33 (...) § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas
de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. Pelo que se denota nos autos, o acusado é tecnicamente primário e
não há provas de que se dedica ao tráfico de drogas, devendo a pena ser diminuída em 2/3, conforme determina jurisprudência majoritária:
50309469 - APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. PRETENSÃO
DE RECLASSIFICAÇÃO DA PRIMEIRA INFRAÇÃO PENAL. INVIABILIDADE. CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE. PENA. FRAÇÃO DE
MINORANTE DO PARÁGRAFO 4º, DO ARTIGO 33, DA LEI Nº 11.343/06. AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA JUDICIAL. ALTERAÇÃO PARA O
MAIOR PERCENTUAL. PRESCRIÇÃO. MODALIDADE RETROATIVA. PERÍODO ENTRE O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA E A PUBLICAÇÃO
DA SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. DECLARAÇÃO EM RELAÇÃO AOS DOIS ILÍCITOS PENAIS. 1. Demonstrada a materialidade delitiva
pelo laudo de exame pericial e evidenciado, por declaração de policial civil, que efetuou a prisão em flagrante, o fato de que o réu estava
vendendo a substância entorpecente a um grupo de jovens, mantém-se a sua condenação pela prática do delito previsto no artigo 33 da Lei nº
11.343/06. 2. Aplicada a minorante prevista no paragrafo 4º, do artigo 33, da Lei nº 11.343/06, na fração mínima de 1/6, sem justificativa judicial,
é plausível modificá-la para o patamar de 2/3. 3. Fixadas penas privativas de liberdade de 1 ano e 8 meses de reclusão, para o delito de tráfico
de drogas, e de 1 ano de detenção, para o ilícito penal de posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Que prescrevem individualmente
e no prazo máximo de 4 (quatro) anos. Tem-se a prescrição, na modalidade retroativa, eis que entre o recebimento da denúncia e a publicação
da sentença penal condenatória, mais tempo do que esse prazo previsto no Código Penal. Apelação parcialmente provida. Declarada a extinção
da punibilidade, pela prescrição. (TJ-GO; ACr 0066886-78.2007.8.09.0011; Aparecida de Goiânia; Primeira Câmara Criminal; Rel. Des. Sival
Guerra Pires; DJGO 15/01/2015; Pág. 309). Isso posto, tem-se coesa e harmônica coleção de provas demonstradoras da prática do crime de
tráfico de entorpecentes pelo réu. Enfrentadas todas as teses defensivas, salutar mostra-se a condenação do acusado pelo crime de tráfico de
drogas. 3. DISPOSITIVO Pelo exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão punitiva do
Estado deduzida na denúncia para o fim de condenar o réu HENDERSON HENRICKE VIEGAS BARBOSA, qualificado nos autos, como incurso
nas penas do art. 33, §4º, da Lei 11.343/06. Passo à dosimetria da pena, atento aos ditames do art. 68 do Estatuto Repressivo. Antes, porém,
permito-me breve digressão. Tenho entendido e aplicado que, prevendo o art. 59 do Código Penal vasta gama de circunstâncias subjetivas e
objetivas, é dever do julgador analisá-las de forma minuciosa, de acordo com os elementos de convicção produzidos nos autos, atribuindo a elas
o valor normativo adequado. Entendo injustificável o emprego da política da pena mínima, que outrora já esteve em voga e a respeito colaciono
percuciente lição do magistrado Guilherme de Souza Nucci : Tem sido hábito de vários juízes brasileiros, de qualquer grau de jurisdição, optar,
quase sempre, pela aplicação da pena mínima aos acusados em julgamento. Despreza-se, em verdade, os riquíssimos elementos e critérios
dados pela lei penal para escolher, dentre o mínimo e o máximo cominados para cada infração penal, a pena ideal e concreta para cada réu.
Não se compreende o que leve o Judiciário, majoritariamente, a eleger a pena mínima como base para a aplicação das demais circunstâncias
legais. Afinal, o art. 59, mencionando oito elementos diversos, almeja a aplicação da pena em parâmetros diferenciados para os réus submetidos
a julgamento. A padronização da pena é contrária à individualização, de modo que é preciso alterar essa conduta ainda predominante. Dito
isso, passo a dosar a pena. a) Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal e 42 da Lei 11.343/2006) a.1) culpabilidade: a culpabilidade
não deve ser considerada negativamente, porque não desbordou dos padrões normais inerentes ao tipo penal em comento. a.2) antecedentes:
Circunstância favorável – súmula 444 do STJ. a.3) conduta social: não há elementos para sua aferição. a.4) personalidade: impossível sua análise
diante da falta de elementos para tanto. a.5) motivos do crime: próprios do tipo, relacionados com a facilidade de obtenção de lucro com a
empreitada criminosa. a.6) circunstâncias do crime: não devem ser consideradas desfavoravelmente. a.7) conseqüências do crime: não devem
ser consideradas desfavoravelmente. a.8) natureza e quantidade da substância entorpecente (art. 42 da Lei 11.343/2006): favorável, haja vista
a pequena quantidade de droga apreendida. Considerando a ausência de circunstância judicial desfavorável ao condenado, fixo a pena base no
mínimo legal para o crime de tráfico de drogas, a saber, em 5 anos de reclusão e 500 dias-multa; b) Circunstâncias agravantes e atenuantes
Ausentes – súmula 231 do STJ. c) Causas de aumento e de diminuição de pena Presente a causa de diminuição do artigo 33, 4º da Lei 11.343/06,
de forma que diminuo em 2/3 a pena provisória do crime de tráfico de drogas, fixando a pena provisória em 1 ano e 8 meses de reclusão e 166
dias-multa para o crime de tráfico de drogas. d) Regime de cumprimento de pena e da detração. O regime inicial de cumprimento de
pena será o aberto ante a quantidade de pena fixada na sentença, a qual deverá ser cumprida no domicílio do condenado, ante a ausência de
casa do albergado no estado. e) Substituição por pena restritiva de direitos e suspensão condicional da pena Segundo o art. 44, incisos
I, II e III, e o seu § 2º, aplicada pena privativa de liberdade, não superior a 4 (quatro) anos, desde que o crime não tenha sido cometido com
grave ameaça ou violência a pessoa, pode ser substituída por duas penas restritivas de direito, desde que reunidos os outros requisitos legais.
Destarte, com fundamento do art. 44 do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito consistentes em:
• prestação de serviços à comunidade em órgão público ou entidade assistencial a ser indicada pela VEPA à razão de uma hora de tarefa
por dia de condenação, respeitadas as condições pessoais e laborais do réu; • restrição temporária de direitos, na forma do artigo 47,
VI, do CP, ficando o condenado proibido de frequentar locais onde sejam comercializadas bebidas alcoólicas para o consumo imediato, bebidas
alcoólicas. f) Valor do dia-multa Ao que consta dos autos, as condições econômicas do réu não são boas, de sorte que arbitro o valor do dia multa
em seu mínimo, ou seja, 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente na data dos fatos, devidamente atualizado, o que faço com fulcro no art.
43 da Lei 11.343/2006. g) Direito de apelar em liberdade Concedo ao acusado o direito de apelar em liberdade por estarem ausentes os requisitos
ensejadores da prisão cautelar. Expeça-se alvará de soltura. h) Perdimento de bens Com fundamento no art. 60 e seguintes da Lei nº 11.343/2006,
decreto o perdimento de bens e valores apreendidos em favor da união, inclusive o dinheiro depositado em conta judicial, caso haja. i) Custas
Processuais Nos termos do art. 804 do CPP, condeno a ré nas custas do processo. j) Disposições gerais Uma vez certificado o trânsito em julgado
desta sentença, providenciem-se: • remessa do Boletim Individual ao setor de estatísticas criminais; • ofício ao TRE/PE para
suspensão dos direitos políticos da condenada durante a execução da pena (art.15, III, CF/88); • comunicação à SENAD, informando o valor em
espécie que foi destinado à União, com os respectivos dados bancários, conforme art. 63, §4o, da lei n. 11.343/06, caso haja; • carta
de recolhimento definitiva/guia de execução da pena; • incineração da droga apreendida, na forma dos art. 32, seus parágrafos e art.
72, da lei n. 11.343/06; • comunicação à distribuição e • arquivamento dos autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Paulista, 18 de dezembro
de 2018. THIAGO FERNANDES CINTRA Juiz de Direito
Dado e passado nesta cidade de Paulista, 18 de janeiro de 2019. Eu, Noelie Marie Batista Barbosa de Melo, técnico judiciário, digitei e publiquei.
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 05/02/2019
Data: 12/02/2019
Data: 14/02/2019
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Data: 21/02/2019
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Edição nº 15/2019 Recife - PE, terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
Despacho:
Processo nº 0002433-69.2014.8.17.1090DESPACHO R.H. Intimem-se as partes, através de suas defesas, para se manifestarem, no prazo de
10 (dez) dias, acerca do relatório de acompanhamento dos encontros. Após, abra-se vista ao Ministério Público para se pronunciar ou requerer
o que entender de direito. Cumpra-se.Paulista/PE, 13 de junho de 2018. Maria das Graças Serafim CostaJuíza de Direito
Despacho:
PROCESSO Nº 0008758-60.2014.8.17.1090DECISÃO R.H. Intime-se a parte requerente, pessoalmente, bem como por seu advogado, para em
05 (cinco) dias manifestar se tem interesse no prosseguimento do feito, em caso de