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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CAMPINAS
2005
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CAMPINAS
2005
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AGRADECIMENTOS
deixar de fazer esse registro, pois a conclusão deste trabalho só foi possível com a
Às assistentes pedagógicas,
Muito obrigada.
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Aos meus amores, Adilson, meu marido e Letícia Maria, minha
filha, grandes incentivadores do caminho que escolhi, dedico
este trabalho, por serem a melhor parte das minhas memórias.
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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO................................................................................................... 6
TEORIA E PRÁTICA................................................................................................ 14
CONCLUSÃO.......................................................................................................... 33
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 35
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APRESENTAÇÃO
comunhão com a vida em toda sua plenitude, isto é, sem medo e dependência
psicológicos. Fiquei diante de mim, por muitos dias. Fiquei feliz, me conhecia.
Starobinski, 1991, p.187). Produzindo esse texto, pude voltar à casa dos meus pais,
rever papéis antigos, revirar artigos, textos produzidos na infância, também revi tudo
vívida e radical, que apresento em seis partes, enfatizando o relato das disciplinas
profissional, dos trabalhos desenvolvidos, bem como das reflexões teóricas sobre
6
investigação e a linha de pesquisa Pedagógica, que fossem capazes de revelar-me,
Sou a sétima e última filha de uma família humilde, sendo meus pais
descendentes de italianos.
trabalhavam para ajudar no orçamento mensal; eu era muito mimada por todos.
Meus pais lutaram com a vida e com as dificuldades financeiras para gerir
nossa grande família, trabalhando de forma árdua e competente para educar a mim
Somos uma família muito unida; mesmo casados nos reunimos sempre que
possível na casa de meus pais para conversarmos. Posso dizer que minha família é
um exemplo a seguir, porque nos dias de hoje é difícil encontrar pessoas solidárias e
Tenho vagas lembranças da minha pré-escola porque era uma criança muito
tímida, quase não brincava, fazia somente as atividades solicitadas pela professora
No primário (1ª a 4ª séries) fui inspirada a ser professora pela dedicação das
mestras que me deram aulas, mas principalmente da professora Márcia, uma jovem
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Desde pequena sonhava em ser educadora. Iniciei o ginásio e percebi que
era um outro mundo, pois o tempo era muito curto, os professores entravam na sala,
mandavam abrir o livro didático, nós fazíamos a leitura, que era comentada e só
verdadeiro sentido, mas sim de maneira irreal ou de forma que pensássemos que
tecnologia.
era exatamente o que eu desejava para o meu futuro; resolvi parar e começar o
primeiro sonho.
onde fiquei um ano trabalhando meio período e fiz um curso de extensão cultural: “A
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iniciado como estagiária, tinha necessidade de aprender mais, para assumir minhas
futuras classes.
Fiquei então como estagiária no período da manhã, à tarde com uma sala de
4ª série e à noite com o AJA. No início tive muita dificuldade em trabalhar com os
alunos porque alguns eram muito jovens e não me aceitavam como professora, pois
era inexperiente e com pouca idade, mas aos poucos, fui conquistando o meu
experiências.
No ano de 1992 continuei com o AJA e fui para a escola rural "Santa Cândida"
para uma 1ª série com muitos alunos sem pré-escola e eu também não tinha
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Com o passar do tempo fui aprimorando mais o processo para ensiná-los. Em
difícil de trabalhar porque foi feita uma reclassificação e colocaram juntas todas as
experiência muito enriquecedora onde pude aprender muito com eles, a sala
rever minha postura quanto educadora, para me adequar e conseguir atingir a todos,
No ano seguinte não havia sobrado nada naquela unidade escolar. Fiz meu
quatro anos para o ciclo um (1ª e 2ª séries). Surgiu a seguir, uma nova proposta do
nos fez realizar o concurso. Prestei, passei e fui efetivada 1998, mas como eu já era
funcionária da prefeitura pelo AJA, o meu cargo apenas foi transferido para o
pelo projeto AJA com os adultos. No bairro onde trabalhava essas crianças eram
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AS ALEGRIAS DA VIDA E AS TRISTEZAS DO MAGISTÉRIO
Em maio de 1998 vivi uma das minhas maiores alegrias: me casei e pude aliar
essa felicidade ao prazer de ficar com uma turma de 1ª série com 35 alunos, que era
ótima.
aí sim, vivi outra das minhas alegrias: engravidei. O contentamento das crianças ao
chamando-o pelo nome e sempre traziam presentes novos ou já usados por eles
quando pequeninos. Quando nasceu minha filha, vivi, certamente, a maior alegria de
minha vida.
desafios a superar. Foi uma grande satisfação conviver, ensinar e dar o melhor de
mim como educadora para crianças rebeldes por serem rejeitadas, adotivas,
afeminado e vice-versa.
Essas experiências ocorreram desde o ano de 1994 até 2001; esta situação
que na minha unidade escolar havia um auxilio de uma colega que além de
professora era psicóloga que me orientava da melhor forma possível para tentar
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Os pais sempre me tratavam com carinho e o retorno era satisfatório, porque
filhos.
Fiz o curso que se chamava “Como escrever textos” (1993), onde foi ensinado
por apresentar métodos diferentes para despertar nos alunos o interesse pela leitura.
“Educação Matemática” (2000). Fiz esse curso duas vezes, sendo que a
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“Microsoft Word” (2000). Com a informática integrando cada vez mais os
renovar as aulas.
(2000). Sempre sedenta de saber, essa foi mais uma oportunidade de aprendizado.
projeto é trabalhado até hoje na rede municipal, portanto é preciso estar sempre
atualizada quanto às novas formas de transmitir os cuidados que todo cidadão deve
ter em relação ao trânsito. Esses valores devem ser praticados desde a idade em
Eu precisava levar a minha filha todos os dias para Valinhos, pois minha irmã
cuidava dela enquanto eu dava aulas. Foi ficando cada vez mais difícil conciliar tudo,
então resolvi pedir remoção. Quando deixei a escola em que lecionava, fiquei muito
triste e os pais também. Sinto muita saudade das crianças e das amigas que lá
deixei.
onde estou a quatro anos. Os alunos são bem diferentes porque os pais estão mais
presentes no seu cotidiano escolar e esta diferença é bem nítida com relação as
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Em relação ao AJA, tenho a dizer que sempre adorei dar aula, aprendi muito
Em 2002 fiquei sabendo que teria vestibular para o curso de Pedagogia pela
UNICAMP e resolvi fazê-lo. Fui aprovada e tive que desistir das aulas do AJA.
Quando fui conversar com os alunos do noturno para explicar que começaria
a fazer faculdade e que não voltaria no segundo semestre, eles ficaram tristes e ao
professora. No último dia de aula fizeram uma surpresa: mandaram o “Amor sem
fim” e todos os alunos do AJA prepararam uma festa inesquecível. Foi maravilhoso.
vieram me parabenizar pelo fato de meu nome estar incluído na lista dos aprovados
da faculdade.
Por um lado, fiquei feliz e por outro, triste, porque estava decidida a parar com
as aulas do noturno para me dedicar mais à minha filha que cobrava minha presença
aproveitadas.
Pensei com muito carinho e sempre apoiada pelo meu marido e pela família,
fui fazer a faculdade. O tempo passou e finalmente chegou agosto de 2002. Quando
a prática à teoria.
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TEORIA E PRÁTICA
O nome que dei a essa fase da minha vida – Teoria e Prática – deve-se ao
agradável”. Cito esse antigo ditado, porque ele expressa tudo que senti e ainda
sinto, em relação aos anos de faculdade, que têm sido extremamente gratificantes,
disciplinas do Curso que venho aplicando som sucesso nas aulas que ministro.
continuidade dos conteúdos, tornando-os restritos, com falta de visão global dos
mesmos.
O ensino que tive não permitia espaço para pensar, duvidar, errar, recomeçar,
por que os conteúdos eram rigorosamente organizados através da lógica formal dos
adultos. Era tudo muito individualizado e tínhamos que sentar sozinhos, sermos
passivos, ou seja, não falar, porque éramos treinados somente para ouvir e não
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questionar. Não havia estímulo por parte dos docentes, as aulas eram dadas através
de atividades repetitivas, com cópia dos conteúdos, o uso do quadro negro e era
não basta aos professores isoladamente. Não é tarefa para um só professor e diante
coletivo dos educadores, deixando, nesse momento de ser uma questão teórico-
Escola.
repressão dentro da igreja católica, gerando problemas nos dias atuais para a
educação.
É muito importante contar aos nossos alunos a verdadeira história, como tudo
surgiu e estou utilizando muito das aulas que tive, colocando-as em prática nas salas
de 3ª e 4ª séries.
1
LEITE, Sérgio Antonio da Silva. (org.) et al. Alfabetização e letramento: contribuições para as práticas
pedagógicas. Campinas: Komedi e Arte Escrita, 2001.
16
histórico importante, quando se iniciaram as reformas educacionais, abrange o
Identifiquei-me com Sanfelice (1996) quando estudei o texto onde o autor tece
Diversidade Cultural. Ela nos oferece textos maravilhosos, como a apostila “O olhar
percebi que temos duas formas de enxergar o mundo: o superficial, que é ver, ou
seja, observo as coisas sem explorar a situação que me cerca e vejo simplesmente
o que quero. Mas o olhar não descansa, ele explora o máximo quando olha, observa
descobre.
meu redor e eu não prestava atenção; passava desapercebido por mim; com a
conversa na sala de aula, pude desfrutar e saborear muito mais a minha vida, pois
nosso cotidiano e pensar no que tenho feito para melhorar o ambiente familiar, a
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Outro aspecto importante foram os temas abordados, como: identidade, raça
e etnia, gênero de idade, a formação do povo brasileiro, etc..., e nos foram sugeridas
Utilizei os textos trocados durante as aulas para fazer uma reflexão com meus
alunos sobre as diferenças das diversas culturas, o que significa a capacidade que
os seres humanos têm de dar um significado às ações que praticam; como é sua
realidade.
vez de epistemológico. Ele diz que a democracia possui duas tradições: a política da
2
OLIVEIRA, Julvan Moreira. Educação e Multiculturalismo. Disponível em:
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docente, inicial e continuada. A grande dificuldade de se trabalhar estas questões
cada aluno através da diferença do outro, explicando que ele pertence a um grupo
porque temos o costume de anular a história da criança; temos que resgatar a sua
Para Silva4 o multiculturalismo está na ordem do dia. Talvez seja uma opção
para a "crise de paradigmas", uma saída, dita nova, para antigos desafios sem
CPFL.
19
No primeiro semestre de 2003 tive a disciplina Teoria Pedagógica e Produção
nossa prática, justificando, mais uma vez, o nome que dei a essa fase de minha vida
profissional.
sala de aula, como, por exemplo, o texto "Os números - a história de uma grande
montaram. Pedi que fossem dar uma volta pela escola e observassem tudo e depois
como castelo, cachorro, a natureza, etc., e alguns foram criados por eles.
quando um monge chinês deixou cair uma porcelana quadrada que se partiu em
sete pedaços – daí seu nome, que significa “tábua das sete sabedorias” ou “tábua
5
IFRAH, Georges. Os números: história de uma grande invenção. 9ª ed. São Paulo: Globo, 1998. 367 p.
20
Continuando minha viagem pelos rumos do conhecimento, passei pela
métodos de investigação produzidos para explicar a vida social. Como princípio para
representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes, para outros ela
6
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção Primeiros Passos).
21
constantes, quando o desemprego e a miséria provocavam o acirramento das lutas
seus sindicatos.
ponto chave da investigação. Com isso, ele queria salientar que o verdadeiro ponto
conservador.
sala de aula.
contribuiu para o enriquecimento não apenas teórico, mas também prático, uma vez
A disciplina nos possibilitou refletir e pensar que arte não se resume somente
arte pode ser trabalhada como um todo desenvolvendo a expressão corporal, facial,
100 pág.
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imaginárias. Ao mesmo tempo em que o corpo se movimenta, as mãos e os olhos
Por essa razão, através das atividades de artes, dou oportunidade para o aluno criar
tornando-o capaz de melhor expressar suas idéias e sentimentos, para que possa
cultural que é tão rico e a nossa função como mediadores é relacioná-la com o
passado e o futuro, embora isso muitas vezes não aconteça nas escolas pelo fato de
que é muito cobrado do educador. Muitas vezes, nessas ocasiões, a criança faz algo
das atividades, promovendo maior interação entre os elementos do grupo, que agia
que tornava as aulas mais prazerosas. Os textos eram atuais e esclarecedores com
Outro aspecto relevante que não posso deixar de citar são as técnicas
apresentadas pelos grupos, que contribuíram muito para enriquecer as minhas aulas
23
Nas aulas de Artes a professora aplicou relaxamento e massagens, dinâmicas
Neste ano, 2005, fiquei com a mesma turma e eles sempre pedem que eu
adoraram.
sentido da disciplina, o que me despertou interesse em saber cada vez mais sobre
esclarecedora.
conhecimento resulta de uma relação entre o objeto a ser conhecido e o sujeito que
de geração a geração.
ao mesmo tempo e nem da mesma forma para todos. Cada um pensa e sente de
formas diferentes. Assim sendo, devemos ter sempre em mente que em nossa
prática diária, nós somos transmissores de conhecimento e que este chegará aos
nossos alunos de formas diferentes, pois cada um tem o seu ritmo e o seu tempo de
amadurecimento.
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Todos os professores conhecem as carências enfrentadas por grande parte
causam no aprendizado.
pensar de seus alunos no sentido não de restringir, mas de ampliar sua percepção
de mundo.
voltando nossos olhos para as teorias de Kant que nos fala da importância da razão
Como professora, utilizo minha fala nas aulas de ensino religioso, onde me
que os outros ainda não vêem: cada conquista de conhecimento é para ele um sinal,
uma lapidação intelectual. Os professores podem apenas colocar uma semente, que
25
Uma questão muito importante é ouvir os alunos para saber sobre o seu
moral (como devo agir) e ética (que tipo de vida eu quero) esclarecendo sempre que
minha vida. O reflexo surgiu agora, quando preciso fazer algo relacionado a Artes e
proporcionam às crianças uma visão mais ampla sobre certo contexto trabalhado,
a respeito da educação.
relacionado à imaginação.
7
VYGOTSKY, L.S. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1998. p. 7.
26
De acordo com Jupiassu,8 Vygotsky esclarece que é exatamente a atividade
criadora das mulheres e dos homens que faz com que a espécie humana possa
Imaginação ou fantasia é como ele denomina esta atividade do cérebro humano que
se baseia na combinação.
imaginação e fantasias estão associadas ao irreal, a tudo aquilo que não se ajusta à
De acordo com Vygotsky9, absolutamente tudo que nos rodeia e que foi criado
pela mão do ser humano, ou seja, todo o mundo da cultura, ao contrário do mundo
8
JAPIASSU, Ricardo Ottoni Vaz. Vygotsky e a criação artística infantil.
Disponível em: <http://www.educacaoonline.pro.br/vygotsky_e_a_criacao.asp> Acesso em: 2 abr. 2005.
9
VYGOTSKY, op. cit., p. 10.
10
Ibid., p. 11.
27
Vygotsky explica11 que a memória e a fantasia ou imaginação são funções
imaginário do sujeito.
Henri Wallon é, junto com Jean Piaget, um dos autores que teve maior
influência na construção do pensamento pedagógico e psicológico francês.
Professor em Salpêtrière de 1908-1931 e da Sorbonne de 1920-1937, será
a grande figura do pensamento psicológico francês com quem Jacques
Lacan debaterá ao longo dos primeiros quinze anos da sua obra. Na sua
obra Psicologia e Educação na Infância, Henri Wallon atribui o berço da
Psicologia ao Colégio de França. É a esta instituição que também que
designará o encaminhamento definitivo do entrelaçamento entre a
Psicologia, a Educação e a Infância.
13
De acordo com Wallon era preciso pensar o lugar da criança a partir de um
11
VYGOTSKY, op. cit., p. 18
12
MRECH, Leny Magalhães. Desenvolvimento e estrutura, verdade e ficção. 2001. Disponível em:
<http://www.educacaoonline.pro.br/art_desenvolvimento_e_estrutura.asp?f_id_artigo=16> Acesso em: 6
abr. 2005.
13
WALLON, Psicologia e educação da infância. p. 11.
28
Tanto Wallon quanto Vygotsky são autores marxistas que se preocuparam
Para Wallon,15
[...] O pensamento existe apenas pelas estruturas que introduz nas coisas.
Inicialmente, há estruturas muito elementares. O que é possível constatar,
desde o início, é a existência de elementos que estão sempre aos pares. O
ELEMENTO DE PENSAMENTO É ESSA ESTRUTURA BINÁRIA, não os
elementos que a constituem. A dualidade precedeu a unidade. O par é
anterior ao elemento isolado. Todo termo identificável pelo pensamento,
pensável, exige um termo complementar, com relação ao qual ele seja
diferenciado e ao qual possa ser oposto.
entende o autor que a prática do ensino deveria utilizar o método ativo, por meio do
aluno.
14
MRECH, op. cit., p. 3.
15
WALLON, Henri - As origens do pensamento na criança. (publicado originariamente em 1945). São Paulo,
Sarvier, 1989, p. 30.
16
PIAGET, Jean. Para onde vai a educação? Tradução de Ivette Braga, 14ª ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1998.
17
DIAS, Emerson dos Reis. Resenha – Piaget. Disponível em:
29
está centrado na preparação dos professores, que é o aspecto de real mudança em
[...] é preciso não se deixar iludir: tal situação de direito não poderia ainda
corresponder a uma aplicação universal da lei, já que o número de escolas e
de professores permanece insuficiente relativamente à população em idade
escolar [...].
Falar sobre educação de jovens e adultos (EJA) no Brasil é falar sobre algo
pouco conhecido no contexto educacional. É reduzida a produção literária
nesta área, limitando-se a apresentação de relatos de experiências,
pesquisas, ensaios e documentos, com caráter diagnóstico da situação
vigente.
<http://www.uniube.br/institucional/proreitoria/propep/mestrado/educacao/revista/vol02/05/piaget.htm>.
Acesso em: 8 abr. 2005.
18
PIAGET, op. cit., p. 36.
19
DECLARAÇÃO MUNDIAL SOBRE EDUCAÇÃO PARA TODOS - Plano de Ação para Satisfazer as
Necessidades Básicas de Aprendizagem - Aprovada pela Conferência Mundial sobre Educação para Todos -
Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem - WCEFA Nova Iorque, abril de 1990 Original: Inglês -
Jomtien, Tailândia - 5 a 9 de março de 1990. Disponível em <http://www.educacaoonline.pro.br/dmet.htm>
Acesso em 8 abr. 2005.
20
GUARATO, Mônica. Educação de Jovens e Adultos: em busca de novos parâmetros curriculares. Disponível
em <http://www.ada.com.br/finom/publicacoes/monica/educacaodejovenseadultos.htm> Acesso em 8 abr. 2005.
30
Muitos adultos excluídos do sistema formal de ensino se defrontam com a
importância.
curso, pode ser facilmente identificado nos documentos oficiais, além de artigos e
21
SOUSA JUNIOR, Luiz de. Reformas educativas e qualidade de ensino. Disponível em:
<http://www.anped.org.br/24/T0555205584949.doc.> Acesso em 5 abr. 2005.
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agir e pensar. As crianças de hoje voltam-se para a televisão, videogame, buscando
décadas atrás, quando não se cobrava delas papéis de adultos, como hoje.
atenção individual;
higiene e saúde;
alimentação;
e/ou educar, produzida e cultivada, faz parte das discussões sobre a importância
22
Ibid., p. 2.
23
ABRAMOWICZ, Anete. O direito das crianças à educação infantil. Pró-Posições, v. 14, n. 3 (42) - p. 13-22
jan./abr. 2004. p. 13
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vozes, prioritariamente as sussurrantes, falem e ecoem, para que também se
CONCLUSÃO
Por tudo que estudei, aprendi e pratico, entendo que deva dar o direito às
crianças de serem indivíduos que desfrutem suas fases para construírem sua própria
Hoje, tenho bem claro em minha mente, o rumo que pretendo dar à minha
carreira. Quero continuar meu trabalho com crianças e para isso vou aprimorar cada
Ao trabalhar com meus alunos, sinto que é importante retomar valores que
responsabilidades com nosso planeta, com o universo. Quero fazer com que o aluno
perceba que o conhecimento deve ser utilizado para a felicidade do ser humano e
busca frenética por mais e mais conhecimento. Sei que a minha vida será sempre
assim. Aprender mais, para transmitir melhor. Dessa forma, posso ter certeza de
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"SE... UM POEMA PARA O MESTRE”
(autor desconhecido)
SE fores capaz de olhar as crianças e os jovens com quem trabalhares, não do alto
de um tablado, mas ajoelhado no chão ao seu lado;
SE fores simples, modesto, tranqüilo e confiante, quando todos a teu redor estão
envoltos em vaidade, pretensão e desassossego;
SE te esforçares por gostar daqueles que te não são simpáticos, sem que eles
percebam o quanto isso te custa;
E SE, ao final de tudo, souberes e puderes dizer, reconhecidamente ao PAI: "Eu vos
agradeço pela minha profissão, porque Vós não me permitis que ela seja meio de
acumular os tesouros da terra que a traça come e o tempo destrói",
34
REFERÊNCIAS
IFRAH, Georges. Os números: história de uma grande invenção. 9ª ed. São Paulo:
Globo, 1998. 367 p.
PIAGET, Jean. Para onde vai a educação? Tradução de Ivette Braga, 14ª ed. Rio
de Janeiro: José Olympio, 1998.
35
SOUSA JUNIOR, Luiz de. Reformas educativas e qualidade de ensino.
Disponível em: <http://www.anped.org.br/24/T0555205584949.doc.> Acesso em: 5
abr. 2005.
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