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Surgida no final do Séc.

XIX e começo do XX, a Sociologia do Direito


passou por uma certa dificuldade em encontrar um instrumental de
análise que contribuísse para a abordagem sociológica do direito, sem
desconsiderar os aspectos jurídicos. Neste contexto, vários autores,
tidos como fundadores, deram a sua contribuição.

Émile Durkheim, por exemplo, criou um grande número de conceitos


utilizados nas pesquisas sociológico-jurídicas e, com a regra da
objetividade, contribuiu para a formação da Sociologia Jurídica como
ciência autônoma que aborda o Direito como fato social.

Max Weber, por sua vez, buscou delimitar, de maneira definitiva, o


método, objeto e função da sociologia jurídica e sua grande
contribuição foi a doutrina do dualismo de métodos para a análise dos
fenômenos jurídicos: o dogmático-jurídico e o sociológico-empírico.

Já Eugen Ehrlich estabeleceu uma distinção entre as componentes do


direito que regulam e ordenam a sociedade e aquelas que são puras
normas de decisão, destacando que o sociólogo deveria preocupar-se
com os próprios fatos do direito, buscando descrever o que realmente
acontece, e não o que a lei prescreve.

Os Marxistas (Marx e Engels) focaram na chamada luta de classes e


consideravam que o formalismo dos conceitos jurídicos serviria para
mascarar as relações sociais de desigualdade do capitalismo,
defendendo, na sociedade comunista, a própria extinção do Estado e do
Direito, instrumentos de dominação de uma classe sobre a outra.

Por fim, os Funcionalistas acreditam que o Direito é um dos sistemas


de controle da sociedade, um complexo disciplinador de interações
sociais, com a finalidade de integração social, bem como tornar o
comportamento humano “previsível”, destacando-se de normas não
jurídicas pela possibilidade de imposição de sanções organizadas.

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