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FORMAÇÃO EXTRALEGISLATIVA DO DIREITO

Do ponto de vista sociológico, é possível afirmar que se verifica uma grande


quantidade de material que pode ser classificado como “normas jurídicas” e que não
foram elaboradas pelos órgãos legislativos do Estado. Gurvitch fez uma análise
minuciosa sobre a produção de normas do Direito, de acordo com a estratificação social
e para atender às formas de sociabilidade. A partir de então, todos os estudiosos deste
assunto concordam na existência da elaboração de normas jurídicas sem ser de autoria
dos órgãos legislativo do Estado.

Como exemplos; temos as normas provenientes das grandes corporações industriais e


dos acordos celebrados entre elas; temos também o conjunto de regras dos sindicatos, e
que possuem às vezes maior coação do que normas jurídicas emanadas dos órgãos
legislativos e tem preferência em casos de conflito; e temos ainda normas realizadas por
associações, criando obrigações e deveres entre seus grupos.

Essas regras de Direito vem confirmar que o Direito é o reflexo da realidade social e se
ajustam às demais formas de sociabilidade que são adotadas pelos grupos, e se adaptam
aos valores, crenças e modos de viver.

As regras de Direito de formação extralegislativa confirmam que o Direito é reflexo da


realidade social e se ajusta, necessariamente, às demais formas de sociabilidade
adotadas pelo grupo, a cujo modo de viver, a cujas crenças e valorações se adapta

O judiciário funciona segundo os parâmetros ideológicos que lhe deram vida e o


condicionam em sua função. Os valores, crenças, idéias e sentimentos que informam a
vida social estão presentes na razão de ser do judiciário e nas regras segundo as quais
ele deve se comportar e no modo de dirigir os litígios.

Os membros do judiciário, principalmente os magistrados de todos os níveis, são


recrutados segundo parâmetros e regras que refletem a ideologia dominante. Pertencem
eles aos estratos sociais mais condicionados por tal ideologia – e que são geralmente
membros da classe média, a mais fiel seguidora dos fundamentos ideológicos
dominantes.

Tais normas, que podem emanar de associações, de sindicatos, não raramente são
dotadas de força coativa superior à do Estado, o que muitas vezes determina a sua
prevalência em caso de conflitos.
FORMAÇÃO EXTRALEGISLATIVA DO DIREITO

O autor declara que, do ponto de vista sociológico, é possível afirmar que existe
uma grande quantidade de material que pode ser classificado como “normas jurídicas” e
que não tem origem nos órgãos do Estado encarregados de elaborar as leis.

Gurvitch fez uma análise minuciosa sobre a produção de normas do Direito, de


acordo com a estratificação social. A partir de então, todos os estudiosos deste assunto
concordam na existência da elaboração de normas jurídicas sem ser de autoria dos
órgãos legislativo do Estado.

Tais normas, que podem emanar, por exemplo, de associações, criando


obrigações e deveres entre seus grupos, de sindicatos, por exemplo, na negociação com
os empregadores, não raramente são dotadas de força coativa superior à do Estado, o
que muitas vezes determina a sua prevalência em caso de conflitos.

Assim, as regras de Direito de formação extralegislativa confirmam que o


Direito é reflexo da realidade social e se ajusta, necessariamente, às demais formas de
sociabilidade adotadas pelos grupos, se adaptando aos seus valores, crenças e modos de
viver.

Percebe-se então, a postura do autor de aproximar os fenômenos que integram e


compõem o Direito, ressaltando a importância social de cada um ao dizer que o Direito
é condicionante e condicionado em relação ao meio no qual se manifesta,
posicionamento este com o qual concordamos.

Sobre o tema, há quem acredite, inclusive, que a formação legislativa do Direito


inexiste, já que o Parlamento, quando afinado no mesmo diapasão dos anseios sociais,
reflete um anseio de uma dada sociedade num determinado tempo.

Segundo tais estudiosos, aquilo que tradicionalmente recebe o nome de fonte do


Direito (a lei, o costume, a doutrina e a jurisprudência) seria, na verdade, forma de
expressão do Direito; ou seja, a maneira como ele é conhecido, como se revela na
comunhão social. Assim, as reais fontes do Direito estariam no arbítrio humano e na
convivência social, como diz o brocardo “ubi societas ibi jus”: Onde (está) a sociedade
aí (está) o direito.

Cabe destacar que a própria indisponibilidade ou inacessibilidade estrutural dos


mecanismos de ordenação e controle social próprios do Estado acabam, em certos casos,
criando na sociedade uma espécie de sistema paralelo que regula a sua convivência. É o
que se verifica, por exemplo, em certas favelas, algumas das quais sequer contam com
uma delegacia de polícia e, mesmo que tivessem, seria pouco provável que fossem
solicitadas, pois a status de ilegalidade de boa parte dos moradores quanto à posse da
terra acaba tornando perigosa a tarefa de recorrer ao estado, colocando-os em evidência,
já que os tribunais devem seguir os Códigos.
SLIDE:

- Normas jurídicas que não tem origem nos órgãos legislativos do Estado

- Ponto Pacífico

- A força das associações e sindicatos

- Direito como reflexo da realidade social, condicionante e condicionado em relação ao


meio no qual se manifesta.

- Outro ponto de vista

BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, Ricardo Luís Sant’Anna de. A Formação Extralegislativa do Direito.


Revista do Ministério Público do Estado do Amazonas. v. 6, p. 43-56, 2005.

ROSA, Felipe Augusto de Miranda. Sociologia do direito: o fenômeno jurídico como


fato social. 13.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.

Tais valores, crenças, ideias e sentimentos que informam a vida social estão presentes
na razão de ser do judiciário e nas regras segundo as quais ele deve se comportar e no
modo de dirigir os litígios. Os seus próprios membros, principalmente os magistrados
de todos os níveis, são recrutados segundo parâmetros e regras que refletem a ideologia
dominante.

Miranda Rosa defende a teoria da extralegislatividade do Direito, porém determina que a


norma jurídica é o instrumento institucionalizado mais importante de controle social, sendo
essa norma um reflexo da própria ordem social. Acredito que é por meio dessas
obrigações jurídicas que a organização da sociedade é garantida, pois o Direito tem o
caráter de resolver os conflitos condicionando, direta ou indiretamente, o comportamento
social.

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