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BiologiaBiologiaBiologiaBiologiaBiologiaBiologiaBiologiaBiologiaBio
Apostila de Biologia
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Terceira série do Ensino Médio
01/01/2012
aBiologiaBiologiaBiologiaBiologiaBiologiaBiologiaBiologiaBiologiaBi
Professor Thomaz Nagel
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Professor Thomaz Nagel
Conteúdo
Capítulo 38 ...........................................................................................................................................4
Genética ................................................................................................................................................4
Gregor Mendel ..................................................................................................................................4
As Leis de Mendel ........................................................................................................................4
Visão histórica da genética ...............................................................................................................5
Nomenclatura em genética ...............................................................................................................8
Cromossomos e genes ...................................................................................................................10
Noções de probabilidade ................................................................................................................11
Capítulo 39 .........................................................................................................................................12
O trabalho de Mendel......................................................................................................................12
A primeira Lei de Mendel ....................................................................................................................15
Heredogramas ................................................................................................................................15
Dominância incompleta ...................................................................................................................16
Herança intermediária .................................................................................................................16
Co-dominância ............................................................................................................................16
Alelos letais .....................................................................................................................................17
Alelos múltiplos ...............................................................................................................................18
Grupos sanguíneos .........................................................................................................................19
Grupo ABO .................................................................................................................................19
Grupos sanguíneos: fator RH .....................................................................................................19
Grupo MN ...................................................................................................................................20
Orientações para doadores de sangue.......................................................................................20
Herança e sexo ...................................................................................................................................22
O sistema XY ..............................................................................................................................22
Anomalias relacionadas aos cromossomos sexuais na espécie humana ..................................22
O sistema XO..............................................................................................................................22
O sistema ZW .............................................................................................................................22
O sistema Z0...............................................................................................................................23
Sistemas de determinação do sexo que não envolvem cromossomos sexuais .........................23
Herança ligada ao sexo ..............................................................................................................23
Herança restrita ao sexo .............................................................................................................23
Herança influênciada pelo sexo ..................................................................................................24
Capítulo 40 .........................................................................................................................................25
A segunda Lei de Mendel ...............................................................................................................25
Pleitropia, interação gênica e herança quantitativa ........................................................................27
Capítulo 41 .........................................................................................................................................28
Biotecnologia...................................................................................................................................28
Capítulo 42 .........................................................................................................................................29
Evolução .........................................................................................................................................29
Genética de populações e especiação ...............................................................................................31
Capítulo 43 .........................................................................................................................................35
Evolução humana ...........................................................................................................................35
As etapas da evolução humana..................................................................................................35
Capítulo 44 .........................................................................................................................................37
Ecologia ..............................................................................................................................................37
Introdução ao estudo da ecologia ...................................................................................................37
Capítulo 45 .........................................................................................................................................42
Ciclos Biogeoquímicos ....................................................................................................................42
1. Ciclo do carbono.................................................................................................................42
2. Ciclo da água......................................................................................................................42
3. Ciclo do oxigênio ................................................................................................................43
4. O ciclo do nitrogênio ...........................................................................................................43
Capítulo 46 .........................................................................................................................................44
Relações ecológicas .......................................................................................................................44
Capítulo 47 .........................................................................................................................................48
Sucessão ecológica e principais ecossistemas ..............................................................................48
Capítulo 48 .........................................................................................................................................50
Biomas terrestres ............................................................................................................................50
Tundra.........................................................................................................................................51
Taiga ...........................................................................................................................................51
Floresta Caducifólia ou Floresta Decídua Temperada ...............................................................51
Floresta Tropical ou Floresta Pluvial ou Floresta Latifoliada ......................................................51
Campos .......................................................................................................................................52
Deserto .......................................................................................................................................52
Savanas ......................................................................................................................................52
Capítulo 49 .........................................................................................................................................54
Fitogeografia do Brasil ....................................................................................................................54
Caatinga......................................................................................................................................55
Amazônia ....................................................................................................................................55
Mata Atlântica .............................................................................................................................56
Cerrado .......................................................................................................................................56
Pantanal ......................................................................................................................................57
Pampa.........................................................................................................................................57
Capítulo 50 .........................................................................................................................................58
Quebra do equilíbrio ambiental .......................................................................................................58
Biologia
Capítulo 38
Genética
Gregor Mendel
3ª. Série
As Leis de Mendel
Primeira Lei: também conhecida com Lei da Segregação, explica que na fase de formação dos
gametas, os pares de fatores se segregam.
Segunda Lei: também conhecida como lei da Uniformidade, afirma que as características de
um indivíduo não são determinadas pela combinação dos genes dos pais, mas sim pela
característica dominante de um dos progenitores (característica dominante).
Segunda Lei: também conhecida como Lei da Recombinação dos Genes, explica que cada
uma das características puras de cada de cada variedade (cor, rugosidade da pele, etc.) se
transmite para uma segunda geração de maneira independente entre si.
Biologia
Capítulo 38
Visão histórica da genética
3ª. Série
Genética (do grego genno; fazer nascer) é a ciência dos genes, da hereditariedade e
da variação dos organismos. Ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as
características biológicas de geração para geração. O termo genética foi primeiramente
aplicado para descrever o estudo da variação e hereditariedade, pelo cientista Wiliam Batesson
numa carta dirigida a Adam Sedgewick, da data de 18 de Abril de 1908.
Os humanos, já no tempo da pré-história utilizavam conhecimentos de genética através
da domesticação e do cruzamento seletivo de animais e plantas. Atualmente, a genética
proporciona ferramentas importantes para a investigação das funções dos genes, isto é, a
análise das interacções genéticas. No interior dos organismos, a informação genética está
normalmente contida nos cromossomos, onde é representada na estrutura química da
molécula de DNA.
Antes de 1900
1859 - Charles Darwin publica A origem das espécies.
1865 - Gregor Mendel publica Experimentos em hibridação vegetal.
1900-1919
1900 - As leis fundamentais da hereditariedade, descobertas por Mendel em 1865, são
redescobertas independentemente por C. Correns, H. Vries, e E. vom Tschemak.
1901 - Vries adota o termo mutação para descrever mudanças na qualidade do material
hereditário.
1902-1909 - W. Bateson cria os termos Homozigoto, heterozigoto, alelomorfo e epistasia, além
de uma nomenclatura para designar as gerações em experimentos genétios: P, F1, F2 ect.
1903 - Cromossomas descobertos como sendo as unidades da hereditariedade.
1905 - O biólogo William Bateson utiliza o termo "genética" numa carta dirigida a Adam
Sedgwick.
1905 - N. M. Stevens descreve os cromossomos sexuais X e Y no besouro Tenebrio molitor.
1905 - Lucien Cuénot obtém primeiro indício de fatos genétio letal (gene letal), confirmado em
1910 por W. E. Castle e C. C. Litle.
1906 - W. Bateson e seus colaboradores E. R Saunders e Saunders e R. C. Punnett
descrevem o primeiro caso de ligação gênica (linkage), em ervilha-doce, e de interação
genética na herança da forma da crista de galináceos.
1906 - L. Doncaster e H. Raynor descobrem a herança ligada ao sexo em mariposas.
1910 - Thomas Hunt Morgan demonstra que os genes estão localizados nos cromossomas.
1913 - Alfred Sturtevant elabora o primeiro mapa genético de um cromossoma.
1913 - Mapas genéticos mostram cromossomas contendo arranjos lineares de genes.
1918 - Ronald Fisher publica On the correlation between relatives on the supposition of
Mendelian inheritance - a sintese moderna dá os seus primeiros passos.
1920-1959
1927 - Mudanças físicas nos genes são denominadas mutações.
1928 - Frederick Griffith descobre uma molécula de hereditariedade que é transmissível entre
bactérias.
1931 - Sobrecruzamento (Crossing over) é a causa da recombinação genética.
1933 - Morgan recebe o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pelo desenvolvimento da
teoria cromossômica da herança com seus trabalhos com a mosca Drosophila melanogaster.
1941 - Edward Lawrie Tatum e George Wells Beadle demonstram que os genes codificam
proteínas; ver o dogma central da genética original.
1944 - Oswald Theodore Avery, Colin McLeod e Maclyn McCarty isolam o DNA como sendo
material genético (na altura chamado princípio transformante).
1946 - Muller recebe o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pela demostração dos efeitos
mutagênicos de raios X em Drosophila melanogaster.
1951 - Erwin Chargaff mostra que os quatro nucleótidos não estão presentes no ácido nucleico
em proporções estáveis, mas que algumas regras básicas se aplicam (quantidade de timina
igual à de adenina). Barbara McClintock descobre transposões no milho.
1952 - A experiência de Hershey-Chase prova que a informação genética de fagos e de todos
os outros organismos é composto por DNA.
1953 - A estrutura do DNA (dupla hélice) é descoberta por James Watson e Francis Crick.
1956 - Jo Hin Tjio e Albert Levan estabelecem que o número correcto de cromossomas na
espécie humana é de 46 (n=23).
1958 - George Wells Beadle, Edward Lawrie Tatum, Joshua Lederberg receberam o Prêmio
Nobel de Fisiologia ou Medicina. Os dois primeiros pela comprovação de que os genes
atuam controlando a síntese de proteínas nas células, o terceiro por ter desvendado os
processos de recombinação genética em bactérias.
1958 - A experiência de Meselson-Stahl demonstra que o DNA tem uma replicação semi-
conservativa
1959 - Severo Ochoa e Arthur Kornberg receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou
Medicina por suas descobertas acerca da síntese de ácidos nucléicos nas células.
1960-1999
1961 - O código genético está organizado em tripletos.
1962 Francis Harry Compton Crick, James Dewey Watson, Maurice Hugh Frederick Wilkins
receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pela descoberta da estrutura do DNA.
1964 - Howard Temin mostra, usando vírus de RNA, que o dogma central de Watson não é
sempre verdade.
1965 - François Jacob, André Lwoff, Jacques Monod receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia
ou Medicina pelo trabalhos sobre regulação da atividade gênica em bactérias e em vírus.
1968 - Robert W. Holley, Har Gobind Khorana, Marshall W. Nirenberg receberam o Prêmio
Nobel de Fisiologia ou Medicina pela decifração do código genético e seu papel na síntese
das proteínas.
1969 - Max Delbrück, Alfred D. Hershey, Salvador E. Luria receberam o Prêmio Nobel de
Fisiologia ou Medicina por suas descobertas sobre a estrutura genética e os mecanismos de
replicação dos bacteriófagos.
1970 - Enzimas de restrição são descobertas em estudos com a Haemophilius influenzae,
permitindo assim aos cientistas o corte do DNA e a sua transferêcia entre organismos.
1977 - DNA é sequenciado pela primeira vez por Fred Sanger, Walter Gilbert e Allan Maxam. O
laboratório de Sanger completa a sequência completa do genoma de Bacteriófago Phi-X174.
1978 - Werner Arber, Daniel Nathans, Hamilton O. Smith receberam o Prêmio Nobel de
Fisiologia ou Medicina pela descoberta da enzima de restrição e suas aplicação em
problemas de Genética molecular.
1980 - Baruj Benacerraf, Jean Dausset, George D. Snell receberam o Prêmio Nobel de
Fisiologia ou Medicina pelas suas descobertas acerca de estruturas da superfície celular
determinadas geneticamente que regulam as reacções imunológicas (Sistema HLA)
1983 - Kary Banks Mullis descobre a reacção de polimerização em cadeia (en:PCR),
proporcionando um meio fácil de amplificar DNA.
1983 - Barbara McClintock recebe o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pelo seu
trabalho com os transposões.
1987 - Susumu Tonegawa recebe o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pela sua
descoberta do fundamento genético da formação de uma ampla variedade de anticorpos.
1989 - J. Michael Bishop, Harold E. Varmus receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou
Medicina pela compreensão do modo como a produção de tumores malignos a partir de
alterações que se produzem nos genes normais de uma célula, que não são apenas
produzidos por vírus, mas também podem ser produzidos por radiações, substâncias químicas,
etc.
1989 - Um gene humano é sequenciado pela primeira vez por Francis Collins e Lap-Chee Tsui:
codifica uma proteína que no seu estado defeituoso provoca a fibrose cística.
1990-2010
1993- Richard J. Roberts, Phillip A. Sharp receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou
Medicina pelo seu trabalho sobre os intrões, fragmentos de ADN não relacionados com a
informação genética.
1995 - O genoma de Haemophilus influenzae é o primeiro de um organismo vivo a ser
sequenciado.
1995 - Edward B. Lewis, Christiane Nüsslein-Volhard, Eric F. Wieschaus receberam o Prêmio
Nobel de Fisiologia ou Medicina pela identificação dos genes que controlam o iníco do
desenvolvimento dos animais (gene homeótico)
1996 - Primeiro genoma de um eucariota a ser sequenciado: Saccharomyces cerevisiae.
1997 - Stanley B. Prusiner recebe o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina descoberta do
prião como partícula infecciosa proteica
1998 - É publicada a primeira sequência genómica de um organismo eucariota multicelular: C.
elegans.
2001 - Primeiro rascunho da sequência do genoma humano é publicado.
2002 - Sydney Brenner, H. Robert Horvitz, John E. Sulston receberam o Prêmio Nobel de
Fisiologia ou Medicina pela sua investigação sobre o fenómeno da apoptose com os
nemátodos Caenorhabditis elegans, sobre a regulação genética do desenvolvimento dos
órgãos e o processo de morte programada.
2003 - (14 de Abril) 99% do genoma humano foi sequenciado pelo Projeto do Genoma Humano
(com uma precisão de 99,99%)[1].
2004 - Linda B. Buck e Richard Axel receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina
pelas suas descobertas genes receptores odoríferos e organização do sistema olfactivo
Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%C3%A9tica
Biologia
Capítulo 38
Nomenclatura em genética
3ª. Série
Gene
É a unidade hereditária presente nos cromossomos e que, agindo no ambiente, será
responsável por determinados caracteres do indivíduo.
Segmento do DNA responsável pela síntese de um RNA.
Cada gene é representado por uma ou mais letras. Ex: A, a, XD, IA, etc.
Lócus ou loco
É o local certo e invariável que cada gene ocupa no cromossomo. O posicionamento de um
gene fora do seu lócus normal em determinado cromossomo implica, quase sempre, uma
mutação.
Cromossomos Homólogos
São considerados homólogos (homo = igual) entre si os cromossomos que juntos formam um
par. Esses pares só existem nas células somáticas, que são diplóides (2n).
Num par, os dois homólogos possuem genes para os mesmos caracteres. Esses genes têm
localização idêntica nos dois cromossomos (genes alelos).
Na célula-ovo ou zigoto, um cromossomo é herdado do pai e outro da mãe e ficam
emparelhados.
Genes Alelos
São aqueles que formam um par e se situam em loci correspondentes nos cromossomos
homólogos. Respondem pelo mesmo caráter. Cada caráter é determinado pelo menos por um
par de genes, podendo ser homozigoto (letras iguais – AA ou aa) ou heterozigoto (letras
diferentes – Aa).
Caráter Dominante
É o caráter resultante da presença de um gene que, mesmo sozinho, em dose simples ou
heterozigose, encobre a manifestação de outro (chamado de recessivo).
Os genes são representados por letras. Geralmente usamos a primeira letra do recessivo para
representá-los.
Para o gene recessivo usamos a letra em minúsculo, e para o gene dominante, a mesma letra,
porém em maiúsculo.
Caráter Recessivo
É aquele que só se manifesta quando o gene está em dose dupla ou homozigose.
Homozigoto e Heterozigoto
Quando os pares de alelos são iguais, dizemos que os indivíduos são homozigotos (puros)
para aquele caráter, podendo ser dominantes ou recessivos.
Quando os pares de alelos são diferentes, dizemos que os indivíduos são heterozigotos
(híbridos) para aquele caráter.
Ex: são homozigotos – AA, aa, BB, bb, etc.
são heterozigotos – Aa, Bb, etc.
Genótipo
É a constituição genética de um indivíduo, a soma dos fatores hereditários (genes) que o
indivíduo recebe dos pais, e que transmitirá aos seus próprios filhos.
Fenótipo
É a expressão da atividade do genótipo, mostrando-se como a manifestação visível ou
detectável do caráter considerado.
Fenocópia
Um indivíduo pode revelar características não-transmissíveis aos descendentes, portanto não-
hereditárias, que simulam manifestações tipicamente hereditárias. Essas manifestações não
hereditárias são chamadas de fenocópias. Exemplo: tintura dos cabelos.
Expressividade de um gene
É a capacidade que tem um gene de revelar a sua expressão com maior ou menor intensidade.
Os genes que condicionam a produção de melanina, dando cor à pele, têm a sua
expressividade alterada pela exposição aos raios ultravioleta do Sol. O gene para a calvície e
para o desenvolvimento das mamas tem sua expressividade alterada pela presença dos
hormônios sexuais masculino ou feminino, respectivamente.
Dois indivíduos podem ter o mesmo genótipo e apresentarem fenótipos diferentes.
Genes letais
São genes que determinam a morte do indivíduo no estado embrionário ou após o
nascimento, quando em homozigose.
Podem ser dominantes ou recessivos.
São letais os genes para a cor amarela em ratos, a Talassemia ou anemia de Cooley, a
coréia de Huntington, a idiotia amaurótica infantil, entre outros.
A coréia de huntington é uma degeneração nervosa com tremores generalizados e
sinais de deterioração mental, às vezes só manifestados após os 30 anos o que leva à
transmissão dos genes aos descendentes.
A idiotia amaurótica infantil causa demência, cegueira progressiva e morte, se
manifesta na infância ou adolescência.
Biologia
Capítulo 38
Cromossomos e genes
3ª. Série
GENOMA HUMANO
Biologia
Capítulo 38
Noções de probabilidade
3ª. Série
Noções de probabilidade ( P)
Exemplo : Um baralho de 52 cartas contém quatro damas. Qual a probabilidade de tirar uma dama
qualquer ?
REGRA DA ADIÇÃO
REGRA DA MULTIPLICAÇÃO
Exemplo 1 : Num baralho completo ( 52 cartas ), qual a probabilidade de se obter uma dama e um
rei de copas ?
Resolução :
P1 : ½ ( menino ou menina ) P ( ♀/rec. )= __1__ . __1__ = __1__ ou 0,125 ou 12,5%
P2 : ¼ ( AA, Ab, Ab ou bb 2 4 8
Biologia
Capítulo 39
O trabalho de Mendel
3ª. Série
ESCOLHA DO MATERIAL
Pisum sativum: características úteis para experimentos em genética:
O MÉTODO DE MENDEL
Análise das características:
Considerou cada característica isoladamente durante a
análise;
Aplicou estatística para análise dos dados.
Procedimento experimental:
Consistiu em cruzar duas linhagens puras de plantas
para a mesma característica:
Necessidade de evitar artificialmente a auto-
fecundação.
Biologia
Capítulo 39
A primeira Lei de Mendel
Heredogramas
3ª. Série
Biologia
Capítulo 39
A primeira Lei de Mendel
Dominância incompleta
3ª. Série
Herança intermediária
Tipo de ausência de dominância em que o indivíduo heterozigoto exibe um fenótipo
diferente e intermediário em relação aos genitores homozigotos.
Co-dominância
Tipo de ausência de dominância em um indivíduo
heterozigoto expressa simultaneamente os dois fenótipos
paternos.
Biologia
Capítulo 39
A primeira Lei de Mendel
Alelos letais
3ª. Série
Figura 3 Braquidactilia
Biologia
Capítulo 39
A primeira Lei de Mendel
Alelos múltiplos
3ª. Série
A A1 A2
AA A A1 A A2 A1 A1 A1 A2 A2 A2
Cada uma dessas manifestações pode apresentar um fenótipo diferente, dependendo de haver ou não dominância de
um alelo sobre outro.
Exemplificação
A2
Para coelhos, existem quatro tipos de pelagem: aguti ou selvagem, chinchila, himalaio e albino. Verificou-se
que estes quatro fenótipos são determinados por quatro alelos, com a seguinte relação de dominância entre si:
a) O alelo C+ é dominante sobre todos os demais;
b) O alelo Cch é dominante sobre os alelos Ch e c;
c) O alelo Ch dominante sobre o alelo c;
d) O alelo c é recessivo.
c+ cch ch c
c+ c+ cch + cch ch ch cc
c+ cch c+ ch ch c Albino
c+ ch c+ c Himalaio
c+ c Chinchila
Aguti
Biologia
Capítulo 39
A primeira Lei de Mendel
Grupos sanguíneos
3ª. Série
Grupo ABO
Histórico
1920: Karl Landsteiner verificou que quando hemácias de uma pessoa eram misturadas com
plasma de outra, algumas vezes as hemácias se aglutinavam, isto é, aderiam umas as outras
formando grumos visíveis a olho nú.
A aglutinação é provocada pela reação entre antígenos e anticorpos, que, devido ao efeito
produzido, são respectivamente denominados de aglutinogênio e aglutininas.
Devido à presença ou ausência dos antígenos, as pessoas são classificadas em quatro grupos
sanguíneos.
Grupo A 47%
Grupo B 41%
Grupo AB 9%
Grupo O 3%
Genética do sistema Rh
Fenótipo Genótipo
Fator Rh + RR, Rr
Fator Rh - rr
Manifestações:
Anemia profunda
Icterícia
Aumento do volume do
fígado e do baço
Possíveis perturbações
mentais
Morte
Cuidados
Saber o fator Rh dos
pais;
Substituir
gradativamente o
sangue Rh+ da criança
por Rh-;
Para a mãe, aplicar injeção anti-Rh.
Grupo MN
Em 1927 foram descobertos outros dois antígenos aos quais, no plasma sanguíneo,
que não ocorrem naturalmente os anticorpos, apenas em transfusões sanguíneas. Foram
denominados antígeno M e antígeno N.
Fenótipo Genótipo
MM LMLM.......MM
MN LMLN ...... MN
NN LNLN ...... NN
Há critérios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são
determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção ao doador e a
segurança de quem vai receber o sangue.
O doador deve...
Trazer documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho,
certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de
habilitação);
Estar bem de saúde;
Ter entre 18 e 65 anos;
Pesar mais de 50 kg;
Não estar em jejum; evitar apenas alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a
doação.
Impedimentos temporários
Febre
Gripe ou resfriado
Gravidez
Puerpério: parto normal, 90 dias; cesariana, 180 dias
Uso de alguns medicamentos
Pessoas que adotaram comportamento de risco para doenças sexualmente
transmissíveis
Cirurgias e prazos de impedimentos
Extração dentária: 72 horas
Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: 3 meses
Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem
seqüelas graves, tireoidectomia, colectomia: 6 meses
Ingestão de bebida alcoólica no dia da doação
Transfusão de sangue: 1 ano
Tatuagem: 1 ano
Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina
Impedimentos definitivos
Hepatite após os 10 anos de idade
Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue:
hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença
de Chagas
Uso de drogas ilícitas injetáveis
Malária
Nunca doe sangue se você quiser apenas fazer um exame para AIDS. Neste caso, procure
um Centro de Testagem Anônima e gratuita.
Informe-se pelo Disque-Saúde: 0800-61-1997 ou pelos Centros de Testagem Anônima.
Cuidados pós-doação
Evitar esforços físicos exagerados por pelo menos 12 horas
Aumentar a ingestão de líquidos
Não fumar por cerca de 2 horas
Evitar bebidas alcóolicas por 12 horas
Manter o curativo no local da punção por pelo menos de 4 horas
Não dirigir veículos de grande porte, trabalhar em andaimes, praticar paraquedismo ou
mergulho
Biologia
Capítulo 39
A primeira Lei de Mendel
Herança e sexo
3ª. Série
Determinação do sexo
O sistema XY
Ocorre na maioria dos mamíferos e animais.
♂- heterogaméticos = XY
♀ - homogamético = XX
2A Y0 : não há desenvolvimento
2A X0 : Síndrome de Turner
Sexo feminino, baixa estatura, esterilidade, pescoço curto
e largo. Vivem normalmente.
2A XYY : sexo masculino, geralmente altos e apresentam acne Figura 5 Síndrome de Turner
acentuada na adolescência.
O sistema XO
Ocorre em alguns insetos, como percevejos, gafanhotos e baratas.
♀ - 2A XX
♂ - 2ªA X0
O sistema ZW
Ocorre em borboletas, em algumas mariposas, alguns peixes e aves.
♀ - 2A ZW
♂ - 2A ZZ
O sistema Z0
Ocorre em algumas espécies de mariposas.
♀ - 2A Z0
♂ - 2A ZZ
Daltonismo
Deficiência visual que acomete as pessoas, fazendo
com que não se perceba as cores verdes e vermelhas ou
azuis e amarelas. O daltonismo é ligado ao gene X.
♂ XD Y Normal
♂ Xd Y Daltônico
♀ XD XD Normal
♀ XD Xd Normal
♀ Xd Xd Daltônica
Hemofilia
Caracteriza-se pela insuficiência na produção de tromboplastina, enzima fundamental
para o mecanismo da coagulação sanguínea, sendo que atinge principalmente os homens,
manifestando-se logo na infância. Aparece sob forma de hemorragias.
Existe cerca de 1 homem hemofílico para cada 10 mil.
♂ XH Y Normal
♂ Xh Y Daltônico
♀ XH XH Normal
♀ XH Xh Normal
♀ Xh Xh Daltônica
Hipertricose
Manifestação de pêlos nas orelhas.
♂ X YH Normal
♂ X Yh Daltônico
♂ CC ou Cc Calvo
♀ cc Normal
♀ CC Calva
♀ Cc ou cc Normal
Biologia
Capítulo 40
A segunda Lei de Mendel
3ª. Série
Observações:
1. Todo o genótipo deve ser representado por um par de genes.
Ex.: AbBb
2. Os homozigotos sempre formam apenas um tipo de gameta.
Ex.: AABB, AABBCC
II Lei de Mendel
“Na formação dos gametas, o par de fatores responsável por uma característica
separa-se independentemente de outro par de fatores responsável por outra característica”.
Ab Cd
AC bC
Ad bD
Exemplo prático
Um senhor de olhos azuis e cabelos loiros casa-se com mulher de olhos castanhos e
cabelos escuros. Depois do primeiro filho do casal ser loiro e olhos azuis, o casal deseja saber
a probabilidade de segunda criança loira e olhos azuis do sexo feminino.
Resolução
Homem: olhos azuis e cabelos loiros
(aa) (ll)
Mulher: olhos castanhos e cabelos escuros
(C _) (E _)
Gametas al : al
Gametas CaEl : CE, Cl, aE, al
CE Cl aE al
al CaEl Call aaEl aall
al CaEl Call aaEl aall
al CaEl Call aaEl aall
al CaEl Call aaEl aall
Resposta: 4/16
Gametas diferentes: 2n
Fenótipos: 2n
Genótipo: 3n
AaBbCcDd
Gametas: 2n = 24 = 16
Fenótipos: 2n = 24 = 16
Genótipos: 3n = 34 = 81
AabbCcdd
Gametas: 2n = 22 = 4
Fenótipos: 2n = 22 = 4
Genótipos: 3n = 32 = 9
O indivíduo AaBbCcDd produz 16 tipos de gametas, sendo a probabilidade do gameta ser abcd
é de 1/16. Já por sua vez, AabbCcdd, produz 4 gametas, sendo a propabilidade para abcd ser
¼. Assim, deste cruzamento existem 64 tipos de combinações (16.4 = 64) dos quais a
probabilidade de indivíduos serem aabbccdd é 1/64 (1/16. ¼)
Exemplo prático 02: Um indivído portador de AABBCc casa-se com mulher aaBbCc. Eles
querem saber a possibilidade de filho aaBBCC.
AABBCc
Gametas: 2n = 21 = 2
Fenótipos: 2n = 21 = 2
Genótipos: 3n = 31 = 3
aaBbCc
Gametas: 2n = 22 = 4
Fenótipos: 2n = 22 = 4
Genótipos: 3n = 32 = 9
O indivíduo AABBCc produz 4 tipos de gametas, sendo a probabilidade para aBC zero,
pois não possui gametas a recessivos.
Biologia
Capítulo 40
A segunda Lei de Mendel
Pleitropia, interação gênica e herança quantitativa
3ª. Série
Pleitropia
Quando um gene expressa simultaneamente vários caracteres
(fenótipos múltiplos). Como exemplo, podemos citar a Síndrome de
Marfan, onde o indivíduo apresenta membros longos, aracnodactilia
(ossos dos dedos longos mal formados), joelho entortados para dentro,
face alongada, peito escavado, malformação palatal, alterações do
cristalino, miopia, malformações ósseas, cárdias e dentárias.
Interação gênica
É uma interação gênica em que um gene inibe a ação de outro gene não alelo, ou seja, de um
lócus diferente.
Exemplo:
Em coloração de penas de galinhas da raça Leghorn, os fenótipos são plumagens coloridas (gene B) e
plumagem branca (gene b). O gene epistático I, porém atua sobre B inibe a manifestação da cor, por sua
vez, o alelo i não tem ação sobre B.
Genótipos possíveis
BBII, BBIi, BbII, BbIi, bbII, bbIi Brancas, porque o alelo I impede a pigmentação
BBii, Bbii Coloridas, porque i não atua sobre B
bbii Branca, porque não tem pigmentação (B)
Nn Bb x Nn Bb =
NB Nb nB Nb
NB NNBB NNBb NnBB NNBb
Nb NNBb NNbb NnBb NNbb
nB NnBB NnBb nnBB NnBb
nb NnBb Nnbb nnBb nnbb
Biologia
Capítulo 41
Biotecnologia
3ª. Série
1. Enzimas de restrição
Propriedade de “cortar” os nucleotídeos em uma molécula de DNA.
2. Identificação de pessoas
Identificação de trechos de DNA cujas seqüências repetidas de nucleotídeos são
exclusivas para cada pessoa transmitidas de pais para filhos.
5. Clonagem de DNA
Produz um número de cópias idênticas de um mesmo fragmento da molécula de DNA
ou genes a serem “copiados”, depois podem ser introduzidos no DNA de outros
organismos (bactérias e vírus) que se replicarão.
8. Terapia gênica
Substituir o alelo que uma doença pelo seu alelo normal.
9. Vacinas gênicas
Genes responsáveis pelo desenvolvimento da produção de certos anticorpos são
isolados e codificados em bactérias, que serão agentes de disseminação no
organismo.
Discussão
Aborto terapêutico
Aconselhamento genético
Triagem populacional
Clonagem humana
Biologia
Capítulo 42
Evolução
3ª. Série
População: agrupamento de indivíduos de mesma espécie que ocorrem em uma mesma área
geográfica, em um mesmo intervalo de tempo.
O pensamento evolutivo
Fritz Muller
Gregor Mendel
Evidências evolutivas
Mutação Permutação
Gênicas Cromossômicas
Biologia
Capítulo 42
Evolução
Genética de populações e especiação
3ª. Série
Normal AA 1800
Normal Aa 3000
Albino aa 1200
Total 6000
A frequência do alelo A é:
1800 indivíduos AA → nº alelos A = 3600 Obs.: 1800 A + 1800 A
3000 indivíduos Aa → nº alelos A = 3000
Total de alelos = 6600
f(A) + f(a) = 1
f(a) = 1 – 0,55
f(a) = 0,45
1800
AA → f(AA) = 6000 = 0,3 ou 30%
3000
Aa → f(AA) = 6000 = 0,5 ou 50%
1200
aa → f(AA) = 6000 = 0,2 ou 20%
3. Teorema de Hardy-Weinberg
Formulado em 1908 pelos cientistas Hardy e Weinberg, tem o seguinte enunciado:
p2 + 2pq + q2 = 1
Onde:
p = frequência de um alelo
q = frequência de outro alelo
2pq = frequência de heterozigotos
Cita-se como exemplo uma população que tenha as seguintes frequência genotípicas:
p = alelo A = 0,8
q = alelo a = 0,2
p2 + 2pq + q2 = 1
0,82 + 2(0,8)(0,2) + 0,22 = 1
64% 32% 4%
Novas espécies
Biologia
Capítulo 43
Evolução humana
3ª. Série
É preciso lembrar, porém, que esse painel não está completo. Ele apenas resume o
que foi possível concluir a partir dos fósseis estudados até hoje. Ainda faltam muitas peças no
quebra cabeça da evolução humana, por exemplo, o tão procurado "elo perdido", aquele
espécime com características de primatas e de humanos, que explicaria um importante passo
da humanidade em sua fascinante aventura sobre a Terra.
Biologia
Capítulo 44
Ecologia
Introdução ao estudo da ecologia
3ª. Série
Ecologia (do grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo, reflexão), é o
ramo da biologia que estuda as interações entre os seres vivos e o meio onde
vivem, envolvendo a dependência da água, do solo e do ar.
BIOSFERA E ECOSSISTEMAS
Cerca de 1 milhão de anos após ter se formado, a Terra era rochosa e quente, com alguma
água acumulada na superfície. Sua atmosfera era provavelmente constituída por metano,
amônia, gás hidrogênio e vapor d'água, entre outros compostos. À medida que o planeta foi se
esfriando, acumulou-se água nas depressões da crosta, e assim se originaram os primeiros
lagos e mares da Terra. Com o aparecimento dos seres vivos, uma nova camada passou a
fazer parte da constituição da Terra: além da litosfera (constituída pelas rochas e pelo solo),
da hidrosfera (constituída pelas águas) e da atmosfera (constituída pelo ar), passou a existir a
biosfera, representada pelos seres vivos e pelo ambiente em que vivem.
Componentes estruturais de um
ecossistema
Biologia
Capítulo 44
Ecologia
Cadeias alimentares
3ª. Série
Autótrofo produtor 1º
As relações ecológicas entre seres vivos podem ser representadas graficamente por
meio da construção das chamadas pirâmides ecológicas. Essas pirâmides representam as
variações de massa, número e energia dentro de um ecossistema.
Pirâmide de energia
Pirâmide de biomassa
Demonstra o número de indivíduos que existe em cada nível trófico. Dependendo do tipo de
ecossistema, a pirâmide de números pode ser direta ou invertida. Podemos ter três tipos
básicos de cadeias alimentares:
Biologia
Capítulo 44
Ecologia
Ecologia das populações
3ª. Série
Nos ecossistemas em equilíbrio o tamanho das populações mantém-se mais ou menos
estável ao longo do tempo. Alterações no tamanho de uma população podem determinar
alterações em outras populações que com ela co-existem, provocando desequilíbrios
ecológicos.
1. Densidade
Corresponde ao número de indivíduos numa população em determinada área ou
volume
taxa de natalidade(𝐓𝐍)
𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑰𝑪) =
taxa de mortalidade(𝐓𝐌)
𝐓𝐍
𝑰𝑪 =
𝐓𝐌
2. Potencial biótico
Corresponde à capacidade potencia de uma população para aumentar o número de
indivíduos em condições ideais, porém, na natureza observa-se um conjunto de fatores
que se opõe ao potencial biótico, criando uma resistência ambiental.
Para calcularmos e determinarmos a resistência ambiental, calculamos a
diferença entre a taxa teórica de crescimento de uma população em condições ideais e
a taxa real observada.
3. Estrutura etária
Refere-se à proporção dos indivíduos de várias faixas etárias. Populações em
crescimento possuem muitos indivíduos jovens, enquanto populações estáveis
apresentam maior equilíbrio entre número de jovens e adultos. Populações em declínio
apresentam menor proporção de jovens em relação às demais faixas etárias.
1. Competição intra-específica
Um exemplo é a disputa pelo território, como é o caso de muitos mamíferos, peixes e
aves, onde o território é delimitado pelo macho da espécie no inicio da estação
reprodutiva sendo defendido contra outros machos da mesma espécie.
2. Competição interespecífica
Ocorre quando duas ou mais populações habitam o mesmo nicho ecológico,
desencadeando uma disputa pela sobrevivência.
3. Predatismo
A relação entre presa e predador em comunidades estáveis evolui de modo a
estabelecer equilíbrio entre seres desta relação. A população de predadores pode
estabelecer a densidade de presas e vive-versa.
4. Parasitismo
Biologia
Capítulo 45
Ecologia
Ciclos Biogeoquímicos
3ª. Série
1. Ciclo do carbono
O carbono é obtido
pelos seres produtores
através da assimilação do
gás carbônico atmosférico ou
dissolvido na água. Uma vez
incorporado em moléculas
orgânicas diversas, pode ser
transferido aos demais níveis
tróficos da cadeia alimentar.
Pode retornar a atmosfera na
forma de gás carbônico, por
meio da respiração dos seres
vivos em geral, da
decomposição da matéria
orgânica morta ou da
combustão de materiais
orgânicos diversos, como
álcool, madeira, papel ou
combustíveis fósseis,
representados pelo carvão e
pelo petróleo e derivados.
2. Ciclo da água
A água é o componente mais abundante da matéria viva e sua reciclagem é fundamental para a garantia da
vida no planeta.
A água evapora-se das superfícies aquáticas e
terrestres, formando nuvens. Condensa-se e se
precipita sob forma de chuva, neve ou granizo. No
solo, a água pode percorrer, isto é, atravessar as
camadas do solo, atraída pela força da gravidade, e
atingir os lençóis freáticos, de onde chega até um rio,
riacho ou mar.
Parte da água precipitada pode ser retida pelo solo e
absorvida pelas plantas, por seu sistema radicular. Nos
vegetais, a perda de água ocorre por transpiração,
gutação ou transferência alimentar à cadeia de
consumidores.
Os animais em geral participam do ciclo ingerindo a
água direta ou indiretamente pelos alimentos. O
processo de eliminação é variável, podendo ocorrer por
meio de urina, fezes, respiração, suor, etc.
3. Ciclo do oxigênio
Luz/clorofila
6 CO2 + 6 H2O C6H12O6 + 6 O2
É através da fotossíntese que as plantas são capazes de produzir seu próprio alimento (glicose)
a partir da energia luminosa.
4. O ciclo do nitrogênio
Biologia
Capítulo 46
Ecologia
Relações ecológicas
3ª. Série
As relações ecológicas são aquelas que se manifestam em diferentes populações de
um ecossistema que pode ocorrer em indivíduos de uma mesma espécie ou não. Quando esta
relação acontece em indivíduos da mesma espécie denomina-se relação específica e quando
ocorre em indivíduos de espécies diferentes dá-se o nome de relação interespecífica
Colônias Sociedades
Amensalismo ou Sinfilia ou
antibiose esclavagismo
Amensalismo ou antibiose
O amensalismo ou antibiose consiste numa relação desarmônica em que indivíduos de uma população
secretam ou expelem substâncias que inibem ou impedem o desenvolvimento de indivíduos de populações de outras
espécies.
Ex.: os antibióticos produzidos por fungos que impedem a proliferação das bactérias ( penicilina).
Algumas plantas produzem substâncias inibidoras que são exaladas ao seu redor com a finalidade de inibir a
germinação de outras plantas evitando assim que surjam plantas competidoras nas proximidades da planta inibidora,
plantas que poderiam competir por espaço, luz e água mas que nem chegam a germinar porque foram inibidas,
deixando assim a área livre para a inibidora se desenvolver sozinha. O maior exemplo deste caso é o eucalipto.
Predatismo
É uma relação desarmônica em que um ser vivo, o predador captura e mata um outro ser vivo, a presa, com
o fim de se alimentar com a carne dele.
Ex.: Os carnívoros são exemplos de animais predadores, o leão, o lobo, o tigre e a onça são predadores que caçam,
matam e comem zebras, coelhos, alces, capivaras e outros animais.
Herbivorismo
É uma relação desarmônica entre um consumidor primário e um produtor. Ocorre quando esse consumidor
primário, herbívoro, alimenta-se do produtor planta.
Parasitismo
Seres de espécies diferentes, em que um deles é o parasita que vive dentro ou sobre o corpo do outro que é
designado hospedeiro, do qual retira alimentos.
Quanto à localização no corpo do hospedeiro, os parasitas podem ser classificados em:
a) Ectoparasitas "ecto" significa à superfície. Ex.: carrapatos, piolhos, pulgas, mosquitos e outros.
b) Endoparasitas "endo" significa internos. Ex.: bactérias patogênicas, protozoários, o bicho-geográfico da
dermatite linear sepiginosa, bicho-de-pé da tungíase, vermes intestinais e outros.
c) Parasitas intracelulares "intra" significa dentro das células. Ex.: vírus e alguns protozoários, como o
Plasmodium vivax causador da malária.
Sinfilia ou esclavagismo
Esclavagismo é um tipo de relação ecológica entre seres vivos onde um ser vivo se aproveita das atividades,
do trabalho ou de produtos produzidos por outros seres vivos.
Existem duas modalidades de esclavagismo:
a) Esclavagismo interespecífico. Ex.: As formigas cuidam e protegem os pulgões para obter o açúcar deles.
b) Esclavagismo intraespecífico. Ex.: O leão "macho alfa" do bando é um esclavagista porque se aproveita do
trabalho das leoas.
Canibalismo
Competição
Exemplos comentados
Comensalismo
A rêmora é um peixe dotado de ventosa com a qual se prende ao ventre dos tubarões. Juntamente com o peixe-piloto,
que nada em cardumes ao redor do tubarão, ela aproveita os restos alimentares que caem na boca do seu grande
"anfitrião".
A Entamoeba coli é um protozoário comensal que vive no intestino humano, onde se nutre dos restos da digestão.
Inquilinismo
Peixe-agulha e holotúria: O peixe-agulha apresenta um corpo fino e alongado e se protege contra a ação de predadores
abrigando-se no interior das holotúrias (pepinos-do-mar), sem prejudicá-los.
Epifitismo: Epífias (epi, em cima) são plantas que crescem sobre os troncos maiores sem parasitá-las. São epífitas as
orquídeas e as bromélias que, vivendo sobre árvores, obtêm maior suprimento de luz solar.
Mutualismo
Liquens: Os liquens constituem associações entre algas unicelulares e certos fungos. As algas sintetizam matéria
orgânica e fornecem aos fungos parte do alimento produzido. Esses, por sua vez, retiram água e sais minerais do
substrato, fornecendo-os às algas. Além disso, os fungos envolvem com suas hifas o grupo de algas, protegendo-as
contra desidratação.
Cupins e protozoários: Ao comerem madeira, os cupins obtêm grandes quantidades de celulose, mas não conseguem
produzir a celulase, enzima capaz de digerir a celulose. Em seu intestino existem protozoários flagelados capazes de
realizar essa digestão. Assim, os protozoários se valem em parte do alimento do inseto e este, por sua vez, se beneficia
da ação dos protozoários. Nenhum deles, todavia, poderia viver isoladamente.
Ruminantes e microorganismos: Na pança ou rúmen dos ruminantes também se encontram bactérias que promovem a
digestão da celulose ingerida com a folhagem. É um caso idêntico ao anterior.
Bactérias e raízes de leguminosas: No ciclo do nitrogênio, bactérias do gênero Rhizobium produzem compostos
nitrogenados que são assimilados pelas leguminosas, por sua vez, fornecem a essas bactérias a matéria orgânica
necessária ao desempenho de suas funções vitais.
Micorrizas: São associações entre fungos e raízes de certas plantas, como orquídeas, morangueiros, tomateiros,
pinheiros, etc. O fungo, que é um decompositor, fornece ao vegetal nitrogênio e outros nutrientes minerais; em troca,
recebe matéria orgânica fotossintetizada.
Protocooperação
Caramujo paguro e actínias: Também conhecido como bernardo-eremita, trata-se de um crustáceo marinho que
apresenta o abdômen longo e mole, desprotegido de exoesqueleto. A fim de proteger o abdômen, o bernardo vive no
interior de conchas vazias de caramujos. Sobre a concha aparecem actínias ou anêmonas-do-mar (celenterados),
animais portadores de tentáculos urticantes. Ao paguro, a actínia não causa qualquer dano, pois se beneficia, sendo
levada por ele aos locais onde há alimento. Ele, por sua vez, também se beneficia com a eficiente "proteção" que ela
lhe dá.
Pássaro-palito e crocodilo: O pássaro-palito penetra na boca dos crocodilos, nas margens do Nilo, alimentando-se de
restos alimentares e de vermes existentes na boca do réptil. A vantagem é mútua, porque, em troca do alimento, o
pássaro livra os crocodilos dos parasitas.
Obs.: A associação ecológica verificada entre o pássaro-palito e o crocodilo africano é um exemplo de mutualismo, quando se
considera que o pássaro retira parasitas da boca do réptil. Mas pode ser também descrita como exemplo de comensalismo; nesse
caso o pássaro atua retirando apenas restos alimentares que ficam situados entre os dentes do crocodilo.
Anu e gado: O anu é uma ave que se alimenta de carrapatos existentes na pele do gado, capturando-os diretamente.
Em troca, o gado livra-se dos indesejáveis parasitas.
Amensalismo ou Antibiose
Os fungos Penicillium notatum eliminam a penicilina, antibiótico que impede que as bactérias se reproduzam.
As substâncias secretadas por dinoflagelados Gonyaulax, responsáveis pelo fenômeno "maré vermelha", podem
determinar a morte da fauna marinha.
A secreção e eliminação de substâncias tóxicas pelas raízes de certas plantas impedem o crescimento de outras
espécies no local.
Biologia
Capítulo 47
Ecologia
Sucessão ecológica e principais ecossistemas
3ª. Série
SUCESSÃO ECOLÓGICA
Principais ecossistemas
1. Ecossistemas aquáticos
a) Oceanos
b) Água doce
2. Biomas
a) Tundra Figura 8 Tundra
b) Floresta boreal
c) Floresta temperada
d) Floresta tropical
e) Campos
f) Desertos
3. Fitogeografia do Brasil
a) Floresta amazônica
b) Mata atlântica Figura 9 Floresta
c) Mata de araucárias
d) Caatinga Boreal
e) Campos cerrados
f) Pampas
g) Pantanal
h) Manguezal
Figura 10 Floresta
Temperada
Figura 4 Floresta
Figura 6 Desertos Figura 11 Campos Tropical
Biologia
Capítulo 48
Ecologia
Biomas terrestres
3ª. Série
1. Tundra
2. Taiga
3. Floresta Caducifólia ou Floresta Decídua Temperada
4. Floresta Tropical ou Floresta Pluvial ou Floresta Latifoliada
5. Campos
6. Desertos
7. Savanas
Tundra
As plantas completam o ciclo de vida num espaço de tempo muito curto: germinam as
sementes, crescem, produzem grandes flores (comparadas com o tamanho das plantas), são
fecundadas e frutificam, dispersando rapidamente as suas sementes.
No verão a Tundra fica mais cheia de animais: aves marinhas, roedores, lobos, raposas,
doninhas, renas, caribus, além de enxames de moscas e mosquitos.
Taiga
Campos
Deserto
Savanas
áreas são relativamente férteis, neles se fixam gramíneas, geralmente desprovidas de árvores.
A África possui savanas com esses aspectos, com destaque para as do Serengueti.
Savanas temperadas são identificadas em médias latitudes e em todos os continentes, são
influenciadas pelo clima temperado, cujo verão é relativamente úmido e o inverno seco. A
vegetação é constituída por gramíneas.
Savanas mediterrâneas são vegetações que ocorrem em regiões de clima
mediterrâneo. Nessas áreas o solo é pobre, germinando sobre a superfície arbustos e árvores
de pequeno porte, essa composição corre sério risco de extinguir diante da constante
intervenção humana, principalmente pela extração de lenha, criação de animais, agricultura,
urbanização e etc.
Savanas pantanosas são composições vegetativas que
ocorrem tanto em regiões de clima tropical como
subtropical dos cinco continentes. Esse tipo de savana
sofre inundações periódicas.
Savanas montanhosas é um tipo de vegetação que
ocorre fundamentalmente em zonas alpinas e subalpinas
em distintos lugares do globo, em razão do isolamento
geográfico, abriga espécies endêmicas.
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia12.php
Biologia
Capítulo 49
Ecologia
Fitogeografia do Brasil
3ª. Série
Os Biomas Brasileiros
Em outras palavras, um bioma é formado por todos os seres vivos de uma determinada
região, cuja vegetação tem bastante similaridade e continuidade, com um clima mais ou menos
uniforme, tem uma história comum em sua formação. Por isso tudo sua diversidade biológica
também é muito parecida.
O Brasil possui enorme extensão territorial e apresenta climas e solos muito variados.
Em função dessas características, há uma evidente diversidade de biomas definidos, sobretudo
pelo tipo de cobertura vegetal.
Caatinga
Amazônia
“Pulmão do Mundo”, “Planeta Água”, “Inferno Verde”, são alguns dos chavões
mundialmente conhecidos a respeito da Amazônia. Está sempre em evidência em qualquer
ponto da aldeia globalizada.
Interessa a todos. Uma das últimas regiões do
planeta que ainda seduzem pela exuberância de uma
natureza primitiva, hoje absolutamente ameaçada por
sua devastação.
A Amazônia guarda a maior diversidade
biológica do planeta – região mega-diversa - e escoa
20% de toda água doce da face da Terra. Seu início se
deu há 12 milhões de anos atrás, quando os Andes se
elevaram e fecharam a saída das águas para o Pacífico.
Formou-se um fantástico Pantanal, quase um mar de
água doce, coberto só por águas. Depois, com tantos
sedimentos, a crosta terrestre tornou emergir e, aos
poucos, formou-se o que é hoje a Amazônia.
A Amazônia ocupa 4.196.943 km², cerca de 49,29% do território brasileiro. Ocupa a
totalidade de cinco unidades da federação (Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima), grande
parte de Rondônia (98,8%), mais da metade de Mato Grosso (54%), além de parte de
Maranhão (34%) e Tocantins (9%). A área desmatada da Amazônia já atinge 16,3% de sua
totalidade.
Hoje cerca de 17 milhões de brasileiros vivem no bioma Amazônia, sendo que cerca de 70%
no meio urbano.
Mata Atlântica
Já foi a grande floresta costeira brasileira. Ia do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do
Sul. Em alguns lugares adentrava o continente, como no Paraná, onde ocupava 98% do
território Paranaense.
Era também o mais rico bioma brasileiro em biodiversidade. Ainda é em termos de
Km². Hoje é o mais devastado de nossos biomas. Restam aproximadamente 7% de sua
cobertura vegetal. São manchas isoladas, muitas vezes sem comunicação entre si. Há quem
fale em apenas 5%.
A Mata Atlântica é o exemplo mais contundente do modelo desenvolvimento predatório
desse país. Foi ao longo dele que se saqueou o pau Brasil e depois se instalaram os canaviais,
tantas outras monoculturas, além do complexo industrial. Quem vive onde já foi esse bioma
muitas vezes nem conhece seus vestígios, tamanha sua devastação.
O Bioma Mata Atlântica ocupa 1.110.182 Km², ou
seja, 13,04% do território nacional. Cobre inteiramente
três estados - Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa
Catarina - e 98% do Paraná, além de porções de outras
11 unidades da federação.
Aproximadamente 70% da população brasileira vivem na
área desse bioma, perto de 120 milhões de pessoas. Por
mais precarizado que esteja, é desse bioma que essa
população depende para beber água e ter um clima
ainda ameno.
Cerrado
O Bioma Cerrado ocupa 2.036.448 Km², ou seja, 23,92% do território brasileiro. Ocupa
a totalidade do Distrito Federal, mais da metade dos estados de Goiás (97%), Maranhão (65%),
Mato Grosso do Sul (61%), Minas Gerais (57%) e Tocantins (91%), além de porções de outros
seis estados.
Sua população em 1991 era estimada em 12,1 milhões de habitantes.
Pantanal
O Pantanal sugere animais, rios, peixes, matas e qualquer coisa ainda parecida com o
Paraíso. É um bioma geologicamente novo. O leito do rio Paraguai ainda está em formação.
“O Pantanal é a maior planície inundável do mundo e apresenta uma das maiores
concentrações de vida silvestre da Terra. Situado no coração da América do Sul, o Pantanal se
estende pelo Brasil, Bolívia e Paraguai com uma área total de 210.000 km2. Aproximadamente
70% de sua extensão encontra-se em território brasileiro, nos Estados de Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul”. (www.conservation.org.br/onde/pantanal/)
No Brasil o Pantanal ocupa 150.355 Km², ou seja, 1,76% do nosso território. Há opinião
que 80% do Pantanal encontram-se bem conservados. Entretanto, as queimadas, a derrubada
das árvores, o assoreamento dos rios ameaçam sua existência. As últimas reportagens de TVs
falam da intensa evaporação de suas águas e o risco de tornar-se um deserto. O que mais
ameaça e agride esse bioma são as pastagens, queimadas e as entradas do agronegócio. Foi
para impedir projeto de cana no Pantanal que Anselmo deu sua vida. A forma como a criação
de gado teria se adaptado ao ambiente seria uma das responsáveis. Entretanto, para outros,
os problemas ambientais do Pantanal passa também pela criação de gado.
O desafio é manter suas características e também
manter sua população em condições dignas de vida. O
caminho do turismo é uma possibilidade real e também um
perigo. A pesca esportiva predatória é um exemplo. “Pelo
seu estado de conservação, sua rica biodiversidade e as
particularidades de seu ecossistema, o Pantanal é
considerado uma das 37 últimas Grandes Regiões
Naturais da Terra”. (Idem)
O Baixo Pantanal tem uma população de 130 mil
pessoas.
Pampa
O Pampa gaúcho é bastante diferente dos demais biomas brasileiros. Dominado por
gramíneas, com poucas árvores, sempre foi considerado mais apropriado para a criação do
gado. Entretanto, em 2004 foi reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente como um bioma.
Na verdade, sua biodiversidade havia sido ignorada por quase trezentos anos. Foi a porta de
entrada para o gado através da região sul. A outra foi pelo vale do São Francisco, através dos
currais de gado.
O único estado brasileiro com esse bioma é o
Rio Grande do Sul. Ocupa 63% do território do Rio
Grande. Ele também se estende pelo Uruguai e
Argentina.
Agora o Pampa sofre uma ameaça muito
mais grave: a introdução do monocultivo e Pinus e
Eucaliptos. Mais uma vez, portanto, se propõe um
tipo de desenvolvimento econômico inadequado às
características de um bioma.
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia16.php
Biologia
Capítulo 50
Ecologia
Quebra do equilíbrio ambiental
3ª. Série
Alterações bióticas
Alterações abióticas
Lixo Desmatamento
REFERÊNCIAS
AMABIS, José Mariano. MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia: Biologia das células. Vol. 1. 2
a. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
AMABIS, José Mariano. MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia: Biologia dos organismos. Vol.
2. 2 a. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
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