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9 798533 41134 9
Espírito Santo
www.saude.gov.br/bvs
Disque Saúde: 0800.61.1997
2ª edição
Brasília/DF
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Espírito Santo
Série C. Projetos, Programas e Relatórios
Brasília/DF 2006
© 2005 Ministério da Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou
qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da Secretaria de Vigilância em Saúde.
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Produção editorial
Consolidação de dados: Adriana Bacelar Ferreira Gomes
Copidesque/revisão: Carlos Estênio Brasilino
Projeto gráfico: Fabiano Camilo, Sabrina Lopes
Diagramação: Sabrina Lopes
Ficha Catalográfica
Sistema nacional de vigilância em saúde : relatório de situação : Espírito Santo / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
– 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.
24 p. : il. color. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios)
Esta publicação faz parte de um conjunto de 27 Cartilhas, que englobam os 26 Estados da Federação e o Distrito Federal.
ISBN 85-334-1134-0
10 Doenças transmitidas por vetores e antropozoonoses Ao sintetizar os avanços e as limitações presentes no Sistema
Nacional de Vigilância em Saúde, procuramos contribuir para
11 Outras doenças transmissíveis que os gestores estaduais e municipais utilizem esse instrumen-
to na construção de uma agenda contendo iniciativas capazes
13 Hepatites virais
de fortalecer essas ações e produzir resultados positivos na pro-
14 Programa Nacional de Imunizações – PNI moção da saúde de nossa população.
16 Recursos
Jarbas Barbosa da Silva Jr.
17 Projeto Vigisus II
Secretário de Vigilância em Saúde/MS
18 Vigilância em saúde ambiental
19 Emergências epidemiológicas
Sistema de Informações da como padrão a população brasileira registrada Figura 2. Distribuição percentual de óbitos por causas
sobre Mortalidade – SIM no Censo de 2000. mal definidas por município. Espírito Santo, 2004
Cobertura
CGM padronizado dos municípios do Espírito San-
A cobertura1 do SIM exibiu valores que flutuaram to, em 2004:
entre 88% e 97% nos últimos dez anos. Em 2004, o
■ até 4/1mil hab., cinco municípios (6,4%);
Espírito Santo apresentou cobertura de 96%.
■ de 4 a 6,5/1mil hab., 65 municípios (83,3%);
Figura 1. Razão entre os óbitos SIM e os óbitos IBGE. ■ maior que 6,5/1mil hab., oito municípios
Brasil, região e Espírito Santo, 1994-2004 (10,3%).
%
% 0-10
100,0 A capital, Vitória, teve o CGM padronizado de 5,9/1
10-20
90,0 mil hab., o estado do Espírito Santo, 5,9/1 mil hab.
>20
80,0 e a Região Sudeste, 6/1 mil hab.
Fonte: SVS/MS
70,0
CMI
15
As coberturas do Sinasc são estimativas realizadas 10
Por ser influenciado pela estrutura etária da popu- pela SVS usando técnicas demográficas. 5
0
lação, para fins comparativos, optou-se por utilizar 2000 2001 2002 2003 2004
o coeficiente geral de mortalidade padronizado por Em 2004, a cobertura do Sinasc no Espírito Santo Brasil Sudeste Espírito Santo
idade ao invés do coeficiente bruto. Foi considera- foi de 95%. Fonte: IBGE/SIM/Sinasc/SVS
1
A cobertura do SIM e do Sinasc é avaliada tomando-se como parâmetro as estimativas do IBGE para óbitos e nascidos vivos.
Proporção de casos residentes encerrados Figura 1. Proporção de casos residentes encerrados oportunamente,
por agravo. Espírito Santo, 2005*
oportunamente, por agravo
Apenas os agravos raiva humana, síndrome da rubéola congênita e hantaviro- Casos
ses não atingiram a meta de 60,5% estabelecida para o ano de 2005 de encerra- Agravos Notificados Encerrados oportunamente
*Atualizado em 8/1/2006
Dados preliminares sujeitos a revisão
Fonte: MS/SVS/Sinan
Fonte: MS/SVS/Sinan
Em 2004, foram registrados no Sinan 1.301 casos novos de tuberculose, o que Figura 2. Taxa de incidência ( por 100 mil hab.) de tuberculose em todas
representa uma incidência de 39,4 por 100 mil habitantes e de 25,3 para casos as formas. Espírito Santo, Região Sudeste e Brasil, 1993-2004
bacilíferos.
70,0
60,0
Figura 1. Municípios segundo taxa de incidência por 100 mil hab.
Taxa de incidência
50,0
para tuberculose. Espírito Santo, 2004
40,0
30,0
20,0
10,0
0
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
0 (9) 11.5%
Foram diagnosticados 1.325 casos novos em 2005. Deste total, 910 estão em
curso de tratamento.
Taxa de incidência
■ Serra (665/21,7); 4,00
A taxa de mortalidade (por 100 mil hab.) por aids em 2004 foi de 6,6 óbitos.
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Foram notificados 258 casos de transmissão vertical do HIV até 2004.
Espírito Santo Sudeste Brasil
Figura 1. Taxa de incidência (por 100 mil hab.) de aids, segundo ano
do diagnóstico. Espírito Santo, 1997-2004
40
8
Taxa de incidência
30
20
10
0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
De acordo com os dados do Sinan, entre janeiro e setembro de 2005 foram re- Vitória 3 27,3 08 72,7 0 0 11
gistrados 5.502 casos de dengue, o que representou um aumento de 8,6% quan- Cachoeiro
4 50,0 4 50,0 0 0 8
do Itapemirim
do comparado com o mesmo período de 2004 (5.068 casos). Neste mesmo pe-
ríodo, foram registrados quatro casos de Febre Hemorrágica de Dengue (FHD). Cariacica não realizou
Na Região Sudeste, o Espírito Santo (até setembro de 2005) foi o terceiro esta- *Aglomerado de nove mil a 12 mil imóveis
Fonte: SMS e SES
do com maior número de casos e ocupou o segundo lugar em aumento percen-
tual de casos.
Tabela 1. Índice de Infestação Predial (IIP) nos municípios prioritários, Tabela 3. Indicadores operacionais dos municípios prioritários, 3º trimestre de 2005
janeiro a agosto de 2003-2005
Indicadores Municípios que não atingiram a meta do indicador
0 < IIP < 1 1 < IIP < 3
Ano Quantitativo adequado Boa Esperança, Colatina, Ibiraçu, Guarapari, Itapemirim, Nova Venecia,
Nº % Nº % de agentes Serra, Vila Velha.
Fonte: FAD Boa Esperança, Colatina, Ibiraçu, Aracruz, Bom Jesus do Norte,
Comitê de mobilização
Itapemirim, Linhares, Marataizes, Vila Velha.
Fonte: SMS/SES/Diadeng
Esquistossomose demiológica, principalmente na atenção a pessoas trou três casos autóctones e incidência de 0,9 por
A transmissão é endêmica em 58 municípios dos 78 expostas ao risco de agressão por animais silvestres. 100 mil habitantes.
existentes no estado. A prevalência média do esta-
do em 2004 foi de 3,6% em 118.811 pessoas exami- Acidentes por animais peçonhentos
Figura 1. Série histórica de cobertura vacinal
nadas. Os focos mais importantes estão nas zonas O estado do Espírito Santo apresenta alta incidên-
em campanha nacional anti-rábica canina.
Serrana do Centro, Baixo Guandu, no Vale do Rio Espírito Santo, 1996-2004
cia de acidentes ofídicos (34 casos/100 mil hab.),
Doce, e na Zona Serra do Sul. Os municípios fron- sendo o maior da Região Sudeste, com baixa leta-
teiriços com as áreas endêmicas de Minas Gerais 140 lidade (0,2%).
são bastante vulneráveis à doença. 120
100
Leptospirose
% Cob. vacinal
80
A média anual de internação, no período de 2001 a 60 Entre 2001 e 2005 foram confirmados 521 casos,
2005, foi de 16,2 (houve redução da taxa de inter- 40 dos quais 219 (42%) em 2004, devido à ocorrên-
nação por 100 mil hab. de 0,89 em 2001 para 0,29 20 cia de enchentes em vários municípios, principal-
em 2005). O número médio de óbitos, entre 1999 e 0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 mente da área metropolitana de Vitória. Foram re-
2003, foi de 9,6 (ocorreu redução na taxa de morta- gistrados 42 óbitos por leptospirose no período (le-
lidade por 100 mil hab. de 0,44 em 1999 para 0,28 talidade de 8,1%). O coeficiente de incidência anu-
em 2003). Febre amarela silvestre al média foi de 3,2/100 mil hab. (média nacional:
O estado não apresenta atividade viral nos últimos 1,7/100 mil hab.).
Tracoma cinco anos, mas 39 municípios estão situados na
Dados do inquérito epidemiológico realizado em área indene de risco potencial para febre amarela Febre maculosa brasileira
10 2004 revelam taxas de prevalência média de traco- silvestre. A população residente nesses municípios Em 2005 a SES notificou a ocorrência de um caso
ma no estado de 4,74%. Foram examinados 7.023 deve ser vacinada, assim como todo viajante que se fatal ocorrido no município de Baixo Guandu.
escolares de 53 municípios do estado, com taxas de dirigir para os mesmos.
detecção variando de zero caso a 50,6%. Centros de controle de zoonoses
Leishmanioses O Espírito Santo possui nove centros de contro-
Raiva Em 2004 o estado do Espírito Santo notificou 143 le de zoonoses, localizados em Vitória, Aracruz,
No período de 2002 a 2005, foram notificados 20 casos de leishmaniose tegumentar e incidência de Cachoeiro do Itapemirim, Cariacica, Colatina,
casos de raiva canina e um caso de raiva humana 4,3 casos por 100 mil habitantes, representando Guarapari, Serra, Vila Velha e Linhares. Atendem
transmitida por morcego. A cobertura vacinal é sa- uma redução de 61% de casos quando comparado a 61,4% da população do estado e têm suas ações
tisfatória no estado, porém em poucos municípios com o ano anterior. voltadas principalmente para o controle da raiva,
e sem revisão da estimativa da população canina. controle de população animal (cães e gatos), além
Destaca-se o incremento no percentual (80%) de de controle de vetores e roedores.
Há presença de vírus circulante e municípios si- cura clínica registrado, cumprindo assim a me-
lenciosos, devido ao monitoramento insuficiente. ta referente à Ação 6.5 estabelecida na PPI-VS. No
Deverão ser intensificadas as ações de vigilância epi- que refere a leishmaniose visceral, o estado regis-
Doenças Transmitidas das ações deve ser realizada para não comprometer Idade Fértil (MIF) ocorreu em 2001, com a cober-
por Alimentos – DTA os esforços de erradicação. tura vacinal de 108,15%.
Entre 1999 e 2005, o Espírito Santo notificou dez
Foram notificados 570 casos suspeitos de sarampo Em 2005, 61,54% (setembro/2005) dos municípios
surtos de DTA. Desses, seis ocorreram em residên-
de 2000 a 2005, sem nenhuma confirmação. Os úl- alcançaram coberturas vacinais satisfatórias, tan-
cias e foram causados por água.
timos casos confirmados de sarampo (quatro) no to para as MIF quanto para a vacina de crianças de
estado foram em 1999. um ano. Agregando a alta cobertura vacinal na cam-
Febre tifóide
panha da rubéola para as MIF, houve um impacto
No ano de 2002 não houve notificação de casos da Figura 2. Indicadores de Vigilância Epidemiológica na redução da transmissão vertical da rubéola e ne-
doença no estado. Em 2003, 2004 e 2005, a incidên- do sarampo. Espírito Santo, 2000-2005* nhum caso da SRC foi confirmado em 2005. Mesmo
cia foi de 0,06; 0,03 e 0,12 casos/100 mil hab., res- assim, existe a necessidade da intensificação e for-
%
pectivamente. 100
talecimento das ações de prevenção, controle e vigi-
80
lância da rubéola com vistas à eliminação da SRC.
Figura 1. Taxa de incidência (por 100 mil hab.) de
60
febre tifóide. Estado do Espírito Santo, 2002-2005
Figura 3. Município com cobertura adequada para
40
0,15
a vacina tríplice viral e número de casos de síndrome
20 da rubéola congênita. Espírito Santo, 2005
Taxa de incidência
0,12
0,10 0
Homog. Not. neg. Inv. Inv. Col. Envio Res. Clas. por Enc. em
0,06 oport. adequada oport. oport. oport. lab. 30 dias
0,05
2000 2001 2002 2003 2004 2005*
0,03
0
0 *Dados preliminares
2002 2003 2004 2005 11
Fonte: Cover/CGDT/Devep/SVS/MS
Fonte: Coveh/CGDT/Devep/SVS
Rubéola
Sarampo No Espírito Santo, a vacina tríplice viral foi implan-
Em relação ao Espírito Santo, as metas estabele- tada na rotina aos 12 meses de idade em 2002, pois
cidas para os indicadores da vigilância epidemio- a mesma era aplicada aos 15 meses de vida, como
lógica do sarampo durante o período apresentado dose de reforço desde o ano de 1995. < 95 (30) 38.5%
%
Figura 5. Indicadores de vigilância epidemiológica
3
50
45
da poliomielite/PFA. Espiríto Santo, 2001-2005*
40
35
%
30 100
25
20 90
15 80
10 2
5 70
0 60
2001 2002 2003 2004 2005
50
40
*Dados preliminares para 2005
30
Fonte: MS/SVS/Devep/CGDT/Cover 1
20
10
0
2001 2002 2003 2004 2005
12
Notificação negativa Investigação em 48h Coleta oportuna
0
*Dados preliminares para 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Fonte: Cover-CGDT/Devep/SVS/MS
Estruturação do Programa Tabela 1. Número de casos confirmados, percentual A informação da provável fonte de infecção não es-
e incidência* segundo tipo de hepatite. Espírito tá definida em 62% dos casos do estado, em 56%
A estruturação de uma rede de atenção primária e Santo, Região Sudeste, Brasil, 2004
de serviços de média complexidade que atendam da Região Sudeste e em 55% do Brasil.
Ignorado/
hepatites virais é uma das prioridades do SUS. Hepatite A B C D
Branco
Total
Em 2004, a taxa de mortalidade por hepatite B no
O coordenador do Programa Estadual não tem fun-
N° casos 759 121 94 0 2 976 Espírito Santo foi maior que a média regional e na-
ção exclusiva para as hepatites virais, entretanto, já % 78 12 10 0 0 100 cional, apontando para a atenção que requer este
foi instituído comitê estadual de hepatites virais, Inc. DF 34,0 5,4 4,2 0 0,1 43,7 agravo.
de acordo com determinação da Portaria 2.080 de Inc.
17,4 7,8 4,1 0 2,2 31,5
Centro-Oeste Tabela 2. Taxa de mortalidade* por tipo de hepatite
31/10/2003. viral. Espírito Santo, Região Sudeste e Brasil, 2004
Inc. Brasil 11,2 6,8 6,3 0,1 2,3 26,8
Há dois pólos de aplicação de medicamentos, loca- registro de casos em 2004. *Por 1 milhão de hab. Por local de residência
Fonte: SIM/2004
lizados em Vitória e Cachoeiro do Itapemirim.
Figura 1. Distribuição por município do percentual
de casos confirmados de hepatites virais com Capacitações
Dados epidemiológicos etiologia indefinida e municípios silenciosos.
Em 2005, o estado promoveu capacitação em trata- 13
Em 2004, houve 1.074 casos confirmados de he- Espírito Santo, 2004
mento das hepatites virais para 90 profissionais.
patites virais, sendo o quarto estado da Região
Sudeste em números de casos. De hepatite A foram
20%, 52% de B, 25% de C. Em 3% dos casos a etio-
logia estava indefinida, demonstrando que o diag-
nóstico e vigilância devem ser implementados.
>50% - 75%
0
Pólio H.B. BCG Tetra Cob. % Cob. adeq.
Municípios certificados do Espírito Santo: 78 Fortalecimento das ações dos Laboratórios No ano de 2005 foram repassados para o Espírito
Centrais de Saúde Pública – Lacen Santo veículos e equipamentos que totalizaram
Em 2005 foram destinados Finlacen cerca de R$ 367.050,00.
os recursos abaixo discriminados
SES: R$ 155.892,00
Valor global: R$ 11.777.836,95
Tipo de equipamento
■ Repasse para a Secretaria Estadual de Saúde Diagnóstico da tuberculose Centrif.
SES: R$ 2.214.936,28 SES: R$ 15.000,00
Beneficiário Veículos
refrig.
Equip.
Kit de
GPS de
e outros informática
■ Repasse para os municípios: R$ 9.562.900,67 Motos Pick-Up equip. lab. pulveriz.
16
Portaria MS 1.349/2002 Total 3 2 6 2 10 20
Contratação adicional de agentes de saúde para o Ambientes livres de tabaco
combate ao Aedes aegypti SES: R$ 70.000,00
■ 22 municípios – valor anual: R$ 2.420.418,12
Incentivo no âmbito do PN-HIV/Aids
Campanhas de vacinação e outras DST
(conforme deliberado na CIB) ■ SES: R$ 863.694,85
■ Raiva animal ■ SMS: R$ 1.666.995,54
SES: R$ 150.747,25
■ Influenza
78 municípios: R$ 95.685,80
■ Poliomielite
78 municípios: R$ 208.399,80
cípios elegíveis, em 2005. SES/ES 676.456,00 1.693.100,00 2.369.556,00 177.569,70 592.585,00 770.154,70
Cachoeiro
- 132.260,00 132.260,00 - - -
do Itapemirim
Figura 2. Valores repassados para Secretaria de Estado da Saúde, 17
capital e municípios elegíveis, segundo fonte financiadora, em 2005 Total 1.691.032,50 2.082.009,63 3.773.041,13 385.699,82 592.585,00 978.284,82
R$ 592.585,00 R$ 385.699,82
60,57% 39,43%
Solo Figura 1. Municípios com áreas cadastradas Figura 2. Percentual de municípios com alimentação
e solo contaminado de dados no Sisagua. Espírito Santo, Região Sudeste
O Diagnóstico Nacional de Áreas com Populações e Brasil, 2005
Expostas a Solo Contaminado, elaborado pelo Vigi-
solo em conjunto com os estados, deverá subsi- 100
%
85
diar a definição de ações básicas relativas à avalia- 80 77 76
ção, classificação e priorização continuada de áreas 60
com populações expostas a solo contaminado. 40
20
No Espírito Santo foram mapeadas, cadastradas e
0
categorizadas 16 áreas com solo contaminado, que Espírito Santo Sudeste Brasil
estão distribuídas de acordo com o mapa a seguir.
Investigação de surto
No Espírito Santo, em 2005, a SVS, juntamente com
as secretarias estadual e municipal de Saúde, parti-
cipou da seguinte investigação de surto:
Figura 1. Distribuição por UF de NHE implantados. Brasil, 2005
■ Surto de doença febril compatível com febre
maculosa brasileira, Baixo Guandu, janeiro
de 2005.
Núcleos Hospitalares
de Epidemiologia – NHE
O Ministério da Saúde instituiu, por meio da Porta-
ria MS/GM nº 2.529 de 23 de novembro de 2004, o
Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica
em âmbito Hospitalar, com o objetivo de ampliar a
detecção, notificação e investigação de Doenças de
Notificação Compulsória (DNC) e de outros agra-
vos emergentes e reemergentes.
110,00
As taxas de mortalidade por DAC apresentam ten-
dência de queda entre 1998 e 2002, na capital, es- 100,00 10,00
tado, região e país. A partir de 2002 a tendência é 1996 1998 2000 2002 2004
450,00
Neoplasias
400,00 As taxas de câncer de colo uterino mostram-se
declinantes na capital, entre 1996 e 2004, sendo
mais acentuadas a partir de 2002. Para o estado,
350,00 a tendência também é de declínio gradual. Para o
1996 1998 2000 2002 2004
Sudeste e para o país, estão estáveis. Deve-se con-
Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF siderar o alto percentual de óbitos classificados co-
Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil mo porção não especificada do útero (31,3%), em
2003, no estado.
50,00 Atropelamentos
Evolução da mortalidade por causas Há declínio importante na tendência das taxas de
40,00
externas (acidentes e violências) atropelamentos na capital e no estado. Para a Re-
Em 2004, as causas externas foram o terceiro motivo gião Sudeste e Brasil, ocorre estabilização das taxas
30,00
de mortalidade, dos óbitos por causas conhecidas, após 2000.
20,00
em Vitória (17,3%), a segunda no Espírito Santo
1996 1998 2000 2002 2004 (18,4%) e a terceira na Região Sudeste (13,3%). Figura 7. Taxa padronizada de mortalidade por
Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF
atropelamentos. Vitória, Espírito Santo, Sudeste
Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil Figura 6. Taxa padronizada de mortalidade por e Brasil, 1996-2004
acidentes de transportes. Vitória, Espírito Santo, 14,00
Sudeste e Brasil, 1996-2004
Figura 5. Taxa padronizada de mortalidade
12,00
por câncer de traquéia, brônquios e pulmão na 35,00
população >30 anos, sexo masculino. Vitória,
14,00 8,00
12,00 25,00
6,00
Taxa por 100 mil hab.
10,00
20,00 4,00
8,00
1996 1998 2000 2002 2004
6,00
15,00 Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF
4,00 1996 1998 2000 2002 2004 Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil
80,00
6,00
2,00 70,00
1,00 50,00
2,00
40,00
0 0
1996 1998 2000 2002 2004 30,00
1996 1998 2000 2002 2004
22 20,00
Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF
1996 1998 2000 2002 2004
Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil
Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF
Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil
O Ministério da Saúde tendo identificado as dificuldades financeiras dos Lacen A portaria estabelece ainda, em caráter provisório até a competência dezembro
e considerando a sua função estratégica para o sistema de Vigilância em Saúde, de 2006, o valor mensal do Finlacen a ser transferido para cada Lacen. Para o
resolve instituir, por meio da Portaria nº. 2.606/2005, o Fator de Incentivo para Espírito Santo será repassado mensalmente o valor de R$ 200.000,00 (duzen-
os Laboratórios Centrais de Saúde Pública – Finlacen. Nesta portaria os labora- tos mil reais).
tórios são classificados por portes e níveis conforme Tabela 1.
Como incentivo inicial o Finlacen repassou, no mês de Janeiro de 2006, para o
A portaria estabelece metas obrigatórias para execução, nos 12 (doze) meses Espírito Santo, referente às parcelas de novembro e dezembro de 2005, o total
iniciais de vigência desta modalidade de financiamento, para todos os Lacen de R$ 155.892,00.
independente de porte ou nível.
Para 2006, estão previstas a implantação do diagnóstico Laboratorial da rai-
Tabela 1. Valor mensal do Finlacen de acordo com o porte e nível va pela imunofluorescência direta e a implantação do diagnóstico de HBV car-
Valor mensal por nível (R$ 1.000,00) ga viral.
Porte
A B C D E
I 80 100 150 200 250
II 100 150 200 250 300
23
III 150 200 250 300 350
IV 200 250 300 350 400
V 250 300 350 400 450
9 798533 41134 9
Espírito Santo
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Disque Saúde: 0800.61.1997
2ª edição
Brasília/DF