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À Mimi e à Tatá
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Conteúdo
Introdução iv
1 Os Bits Quânticos 1
1.1 Mecânica Quântica em Dimensão Finita . . . . . . . . 2
1.1.1 Estados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.1.2 Medições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.3 Depois das Medições . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1.4 O que os bits clássicos não têm . . . . . . . . . 7
1.1.5 Aplicação Comercial . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.2 Hopf, Riemann e Bloch . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.3 Dois Qubits . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.3.1 Espaço de Estados . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.3.2 Medições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.3.3 Depois da Medição . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.3.4 Estados fisicamente distintos . . . . . . . . . . 21
1.4 Mais Qubits . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.5 Um pouco além . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.5.1 Definição geral de Estado . . . . . . . . . . . . 25
1.5.2 Estados Reduzidos . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.5.3 Medições generalizadas . . . . . . . . . . . . . . 29
1.5.4 Evolução temporal . . . . . . . . . . . . . . . . 30
1.5.5 Espaços de Hilbert e Quantização . . . . . . . 31
2 Teleportação e Emaranhamento 33
2.1 Teleportação não é só ficção cientı́fica . . . . . . . . . 33
2.1.1 Mais rápido que a velocidade da luz? . . . . . . 37
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CONTEÚDO iii
3 Computação Quântica 46
3.1 Computação Quântica via Circuitos . . . . . . . . . . 46
3.1.1 Portas Lógicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.1.2 Circuitos Quânticos . . . . . . . . . . . . . . . 50
3.2 Algoritmos Quânticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3.2.1 O Algoritmo de Deutsch . . . . . . . . . . . . . 53
3.2.2 O Algoritmo de Grover para Busca . . . . . . . 55
3.2.3 O Algoritmo de Shor para Fatoração . . . . . 57
3.3 Simulação de Sistemas Quânticos . . . . . . . . . . . . 63
4 Criptografia Quântica 65
4.1 A primeira idéia é a que fica: BB84 . . . . . . . . . . . 67
4.2 Criptografia com Emaranhamento . . . . . . . . . . . 71
4.2.1 Desigualdades de Bell . . . . . . . . . . . . . . 73
4.3 Bases Ortonormais Mutuamente Neutras . . . . . . . . 76
5 Pout Pourri 78
5.1 Entropia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
5.2 Alguns quantificadores de emaranhamento . . . . . . . 81
5.2.1 Estados puros: o mundo parece simples . . . . 81
5.2.2 Emaranhamento de formação . . . . . . . . . . 82
5.2.3 Criar e Destilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
5.2.4 Entropia Relativa de Emaranhamento . . . . . 87
5.2.5 Negatividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
5.2.6 Outros quantificadores . . . . . . . . . . . . . . 88
5.3 Geometria dos Estados Quânticos . . . . . . . . . . . . 88
5.4 O Teorema da Não-Clonagem . . . . . . . . . . . . . . 90
5.5 Outros modelos de computação quântica . . . . . . . . 91
5.5.1 Computação quântica irreversı́vel . . . . . . . . 92
5.5.2 Computação quântica adiabática . . . . . . . . 93
5.5.3 Computação quântica como geometria . . . . . 94
5.5.4 Computação quântica topológica . . . . . . . . 96
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Introdução
O texto
Este livro se propõe a guiar os primeiros passos de qualquer estu-
dante ou pesquisador em Ciências Exatas, rumo à Teoria Quântica
da Informação. Seja para aumentar o repertório cultural, seja para se
especializar na área. Se pretende uma introdução concisa, razoavel-
mente ao gosto dos matemáticos, de uma área vasta e frutı́fera.
Escrito para o 26o Colóquio Brasileiro de Matemática, em prin-
cı́pio, cada capı́tulo corresponde a uma aula. Por gosto e formação
do autor, a Quântica falou mais alto que a Informação. O capı́tulo 1
introduz a Mecânica Quântica em espaços de dimensão finita. Tal
restrição só se tornou natural quando os bits quânticos tomaram
posição de destaque. Para nosso minicurso, e para muito mais em
Teoria Quântica da Informação, é só o que precisamos.
O capı́tulo 2 apresenta um conceito inspirado pela ficção cientı́fica:
a teleportação. Neste fenômeno, um importante ingrediente vem da
álgebra multi-linear: o emaranhamento. Um pouco da sua teoria é
apresentado.
O capı́tulo 3 trata da Computação Quântica, importante subárea
da Teoria Quântica da Informação. Nele apresentamos o modelo de
computação quântica via circuitos e discutimos os três algoritmos
quânticos mais bem conhecidos: o Algoritmo de Deutsch, que evi-
dencia que um computador quântico pode ser mais eficiente que o
clássico, de acordo com a tarefa a ser executada; o Algoritmo de
Grover para buscas não-estruturadas; e o famoso Algoritmo de Shor ,
que permite a fatoração de inteiros em tempo polinomial.
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A Informação Quântica
A Teoria Quântica da Informação surge do casamento de duas das
mais belas páginas cientı́ficas do século XX: a Teoria Quântica e a
Teoria da Informação. É mais difı́cil encontrar situações do mundo
atual onde estas duas teorias não estão envolvidas do que o contrário.
Ao ver um DVD, trocar mensagens instantâneas pela rede, ler o jor-
nal do dia (impresso ou em via eletrônica), dirigir um carro... estas
teorias (e seus resultados tecnológicos) são aplicados várias vezes.
Para uma definição mais concisa, a Teoria Quântica da Informação
trata das aplicações da Teoria Quântica ao tratamento da Informação.
Motivações para isso não faltam. A chamada Lei de Moore, que
relaciona o ritmo de aumento da capacidade de memória dos proces-
sadores com o tempo, na escala de anos, aponta que nas próximas
décadas estaremos próximos de escalas atômicas para a armazenagem
da informação, e na escala atômica a mecânica quântica é lei. Neste
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vi INTRODUÇÃO
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Agradecimentos
Agradecer é sempre um prazer especial, mas o risco de omissões é
sempre grave. Cabe pontuar alguns nomes importantes na minha
trajetória acadêmica, que de uma forma ou outra contribuı́ram para
que este livro viesse a ser escrito: Alcibı́ades Rigas, Francesco Mercuri
e Márcio Antônio Faria Rosa por um lado, Kyoko Furuya e Guillermo
Cabrera por outro, merecem destaque pelos primeiros anos. Maria
Carolina Nemes, Carlos Monken, Sebastião de Pádua e Ricardo Schor
exercem influência importante de maneira local em meu doutora-
mento. Contribuições não-locais de Luiz Davidovich e Nicim Zagury
também foram muito apreciadas. José Geraldo Peixoto de Faria,
Stephen Walborn, L.G. Lutterbach, Enrique Solano e André R. Car-
valho contribuı́ram de maneira inestimável para meu aprendizado e
para minha diversão, sem ser possı́vel separar tais contribuições.
Gastão de Almeida Braga, Bernardo N.B. Lima e Leandro M.
Cioletti me ajudaram a não perecer na solidão, e ainda se tornaram
co-autores em uma prazeirosa aventura. Os demais colegas de De-
partamento também merecem agradecimentos, por tantas vezes que
me ajudaram. À turma do almoço, um abraço especial.
Marcelo França Santos, parceiro de tantas horas, é também fun-
damental para a criação do EnLight. Daniel Cavalcanti sabe bem que
nunca ficou claro quem era o orientador e quem era o aluno. Fernando
Brandão passou pouco tempo perto, mas contribuiu de maneira essen-
cial. A todos os constituintes atuais, meu agradecimento pelo que já
foi, e minha esperança por dias ainda melhores.
Vlatko Vedral me abriu as portas para o seu grupo e para um ano
muito proveitoso. Nem vale citar aqui quantos contatos foram feitos,
nem tentar explicar a contribuição de cada um ao longo deste ano,
já que a imensa maioria não entende português. Como importante
exceção, meu agradecimento ao Yasser Omar, por tantas discussões
(ainda sem que um convença o outro).
Meu agradecimento muito especial à Mimi e à Tatá, não só por
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viii INTRODUÇÃO
todos estes anos, mas por me permitirem roubar tanto do nosso pre-
cioso tempo de convı́vio na realização deste projeto. Aos meus pais,
agradeço o incentivo e me desculpo por nem sempre lhes dar a atenção
merecida, ou aparecer com o ânimo desejado.
Sinceros agradecimentos a Bárbara Lopes Amaral, Rafael Luiz
Rabelo, Raphael Campos Drumond e Israel Vainsencher por terem
diminuı́do sensivelmente a entropia do texto. Todos os erros restantes
têm como único responsável o criador.
Aos organizadores do Colóquio (acadêmicos e práticos), agradeço
a oportunidade de fazer parte desta bela história semicentenária.
Agradecimentos especiais ao Marcio, à Sônia e ao Artur, pelo convite,
estı́mulo e confiança, não necessariamente nesta ordem.
Também é um prazer agradecer pelos diversos apoios recente-
mente concedidos por CNPq (bolsa de pós-doutoramento e Instituto
do Milênio de Informação Quântica), PRPq-UFMG (apoio à pesquisa
dos recém-doutores) e Fapemig (edital Universal), que me permitiram
crescer como pesquisador.
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Capı́tulo 1
Os Bits Quânticos
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1.1.1 Estados
Todo sistema quântico possui um espaço de estados que é um espaço
vetorial complexo 1 com produto escalar hermitiano2 , E. Na descrição
mais simples de mecânica quântica, o estado de um sistema é definido
por um vetor unitário em seu espaço de estados. Toda e qualquer
predição sobre o sistema pode ser feita a partir do conhecimento de
seu estado. Adotemos então uma:
números complexos.
2 Chamamos h, i : E × E → C um produto escalar hermitiano se é linear na
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1.1.2 Medições
Um conjunto de alternativas classicamente distintas será associado a
vetores ortogonais de E. Assim, a dimensão de E está naturalmente
associada à quantidade de tais alternativas. Para os primeiros sis-
temas quânticos estudados, tais alternativas comumente formavam
um conjunto não-enumerável, como de possı́veis posições de uma
partı́cula na reta. Por esse motivo, mecânica quântica e análise fun-
cional cresceram lado a lado, e, normalmente, os textos mais matem-
atizados de mecânica quântica devotam razoável atenção a alguns
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tados, que este seja um espaço de Hilbert. Vamos evitar tal terminologia aqui,
pois nossos espaços de estados, sendo de dimensão finita, são automaticamente
completos.
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adotamos tacitamente uma lei de inércia: se nada for feito, o sistema continua no
mesmo estado.
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1.3.2 Medições
Vamos agora discutir as possı́veis medições a serem realizadas em
um sistema de dois bits quânticos. Para isso, devemos generalizar a
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definição 3.
Continua valendo a noção de que alternativas classicamente dis-
tintas estão relacionadas a vetores ortogonais. Uma grande diferença,
porém, é que agora é possı́vel que o número de alternativas seja menor
que a dimensão do espaço de estados. Neste caso, pelo menos uma
alternativa deve ser degenerada, no sentido de possuir mais de um ve-
tor independente associado a ela. Quando isso acontece, temos todo
um subespaço vetorial associado a esta alternativa clássica. Portanto,
um teste com alternativas clássicas corresponde a uma decomposição
do espaço de estados em subespaços ortogonais, com cada subespaço
associado a uma das alternativas.
Definição 8. Sejam E um espaço de estados e |ψi ∈ E um vetor
normalizado. Um teste com alternativas distintas
L indexadas por i
corresponde a uma decomposição ortogonal E = i Ei . Sejam ainda
Pi : E → E os projetores ortogonais sobre cada Ei . A probabilidade
de obter o resultado i é dada por hψ| Pi |ψi.
Exercı́cio 16. Projetores ortogonais e notação de Dirac
1. Seja |φi um vetor normalizado. O que faz o operador |φi hφ|?
n
2. Seja {|vi i}i=1 uma base ortonormal. Defina Pi = |vi i hvi |.
Mostre que Pi Pj = δij Pj .
P
3. Para J ⊂ {1, . . . , n} defina PJ = i∈J Pi . Mostre que PJ PK =
PJ∩K . Em particular, PJ2 = PJ .
4. Qual a forma diagonal de PJ ? Interprete TrPJ , o traço de PJ .
Exercı́cio 17. Mostre que a definição 3 é um caso particular da 8.
A definição 8 e o exercı́cio 16 podem ser unidos para chegar à
forma mais comum de se descrever ©¯ ®ª tais medições. Para cada Ei ,
escolha uma base ortonormal ¯vik , onde o ı́ndice k corre de ©¯ 1 até
ni = dim Ei . Temos então uma base ortonormal para E, ¯vik .
®ª
Se escrevemos
P Pni o vetor ¯ ®de estado |ψi com respeito a essa base, temos
|ψi = i k=1 αik ¯vik .
Exercı́cio 18. 1. Mostre que ¯pi ,¯a probabilidade de obter a alter-
Pn i ¯ k ¯ 2
nativa i, é dada por k=1 αi .
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A esta altura, deve começar a ficar claro que estes estados de Bell,
ou, mais geralmente, estados emaranhados, possuem propriedades
interessantes. Tais propriedades devem ser suficientes para motivar o
interesse por um outro possı́vel teste para se realizar com dois qubits:
podemos “medir na base de Bell”.
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Exercı́cio 25. Mostre que o postulado 4 pode ser visto como caso
particular do postulado 9 se acrescentarmos a noção de equivalência
de estados do exercı́cio 7.
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e,
n³se o resultado ´o j for obtido, o sistema passará a ser descrito por
Q |ψ i
pi , kQjj |ψii ik .
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Exercı́cio 34. Mostre que todo teste que discrimina entre d alter-
nativas classicamente distintas aplicado a um sistema no estado ρm
obterá respostas equiprováveis. Justifique daı́ o nome mistura com-
pleta.
8 Podemos tomar como definição de semi-definido positivo ser diagonalizável
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° ° 35. A condição
Exercı́cio ° ° de ser semi-definido positivo se traduz
como °~b° ≤ 1, com °~b° = 1 se, e somente se, ρ for um estado puro.
° ° ° °
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ξj (A ⊗ B) = πj (A ⊗ B) ⊗ Qj
P
e seja π = j πj . Mostre que π preserva o traço.
6. Seja Tr2 : L (E ⊗ F ) → L (E) definida por Tr2 (A ⊗ B) =
(TrB) A e denominada traço parcial (na segunda componente).
Mostre que Tr2 = π.
Temos então ρA = Tr2 ρAB . Como o traço não depende da escolha
da base, o estado ρA cumpre com o requisito de ser independente da
medição feita (ou não) na parte B. Na prática, toda essa discussão
deve ser vista como a justificativa para se fazer o traço parcial, uma
tarefa operacionalmente muito mais simples do que a obtenção dos
estados condicionais e sua posterior soma ponderada. Deve ser claro
que analogamente se define ρB = Tr1 ρAB .
Exercı́cio 40. 1. Obtenha os estados reduzidos ρA e ρB para os
seguintes estados de dois qubits: |01i h01| e |Ψ− i hΨ− |.
2. Reformule o critério de fatorabilidade apresentado no exercı́cio
27 em termos da noção de estados reduzidos.
Você deve ter notado no exercı́cio acima que mesmo que insistı́sse-
mos em trabalhar com estados globais puros, ao introduzir a noção
de estados reduzidos somos obrigados a considerar a noção mais geral
de estado.
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T : V → V , T é dita auto-adjunta se T = T † .
Definição 11. Uma medição generalizada será dada por um con-
junto {Mi } de operadores de medição no espaço de estados tais que
P †
i Mi Mi = I, onde I denota o operador identidade. Se o estado do
sistema antes da medição
³ é ρ,´a probabilidade de obter o resultado
i é dada por pi = Tr Mi ρMi† , e caso o resultado i seja obtido, o
Mi ρMi†
estado do sistema após a medição será ρi = .
TrMi ρMi†
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Capı́tulo 2
Teleportação e
Emaranhamento
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onde i, j valem 0 ou 1.
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Testemunhas de Emaranhamento
Exercı́cio 52. *
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O Critério de Peres-Horodecki
Um critério operacional bastante simples foi proposto por Peres [23]
e as condições para sua validade descritas pela famı́lia Horodecki [24],
em 1996.
A idéia começa com a noção de transpor uma matriz com respeito
a uma base pré-escolhida. Como a transposição preserva autovalores,
se ρ é um estado, ρt também o é. Peres definiu então a noção de
transposição parcial de um operador em um espaço de estados bi-
partite. Trata-se de transpor (com respeito a alguma base) apenas
uma das partes. Assim, se fizermos a transposição na segunda parte,
t
teremos (A ⊗ B) 2 = A ⊗ B t . A observação essencial é que, se ρ é
um estado separável, então
à ! t2
X X
t2
ρ = λi ρAi ⊗ ρBi = λi ρAi ⊗ ρtBi ,
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do sistema, ou seja, tudo aquilo que Ana ou Bernardo podem fazer sozinhos:
essencialmente operações unitárias e medições.
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Quantificando o emaranhamento
A maneira mais simples de responder se um estado tem mais emara-
nhamento que outro é adotar um quantificador. Quantificados os
emaranhamentos de cada estado, faz-se a comparação numérica. O
fato de o ordenamento ser apenas parcial mostra que esta estratégia
pode ser muito perigosa: ao quantificar tornamos comparáveis esta-
dos não naturalmente comparáveis.
Feita esta ressalva, devemos dizer que existe uma vasta gama de
quantificadores, o que, por si só, indica a inexistência de um quan-
tificador ótimo. Já comentamos sobre o emaranhamento destilável.
Voltaremos ao tema na 5.2.
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Capı́tulo 3
Computação Quântica
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Portas de um qubit
Para bits clássicos, só existem quatro portas de um bit, duas re-
versı́veis e duas irreversı́veis. Entre as duas portas reversı́veis, uma
é a identidade, e a outra é a porta NOT. O nome vem de identificar
os valores 0 e 1 do bit com as noções de verdadeiro e falso: se uma
afirmação tem o valor 0, sua negação tem o valor 1 (e vice-versa).
Quanticamente isto é mais divertido. Temos todo o grupo U (2)
como possı́veis portas lógicas (U (n) é o grupo das transformações
unitárias em Cn ).
1 Se n > m também não há inversa bilateral, mas enfatizamos o caso anterior
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•
U ,
onde a linha superior é o qubit de controle, enquanto a linha inferior é
o alvo. Dada a importância da cNOT, ela tem uma notação especial
• •
≡ »Â¼Á½¾À¿
X .
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|ψi U
FE°° .
°
H °
FE°°
Alguma relação com o exercı́cio 6?
Algumas propriedades de circuitos são particularmente impor-
tantes. Um grande bloco de operações unitárias pode ser visto como
uma única porta unitária, agindo em vários qubits: U = U1 U2 . . . Uk .
Mais ainda, como U −1 = Uk−1 . . . U2−1 U1−1 , o circuito inverso é essen-
cialmente a reflexão do circuito original, trocando cada porta por sua
inversa.
Em particular, se a e b tomam valores 0 ou 1, o circuito
cria estados de Bell (exercı́cio 15), a sua reflexão tem a seguinte pro-
priedade: quando entram estados de Bell, obtêm-se estados da base
computacional na saı́da. Portanto, o circuito
»Â¼Á½¾À¿ °
FE°°
• H °
FE°°
pode ser visto como um circuito de medição na base de Bell .
As portas controladas que vimos até agora podem ser considera-
das portas com controle quântico: é o estado quântico do qubit de
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U
° • .
FE°°
Exercı́cio 61. Reconheça o circuito a seguir:
|ϕi »Â¼Á½¾À¿ ° •
FE°°
|1i »Â¼Á½¾À¿ • H ° •
FE°°
|1i H • Z X
|ϕi • »Â¼Á½¾À¿ •
≡
|ϕi ×
|ψi »Â¼Á½¾À¿ • »Â¼Á½¾À¿ |ψi ×
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UF .
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onde
Pn−1fizemos uso de uma notação bastante comum e adequada: se i =
k
k=0 i k 2 (ou seja, a expansão binária do número i), |ii representa
|in−1 . . . i2 i1 i0 i ∈ C2⊗n .
Com isso, percebemos que cos θ = hS | qi = √1N , e o efeito de cada
‘consulta’ ao oráculo (representada pela aplicação de G), seguida da
aplicação de S, será fazer uma rotação de π − δ no plano gerado por
|Si e |qi.
Exercı́cio 70. Mostre que δ ≈ √2 .
N
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mesmo de posse da chave que foi usada para criptografar uma men-
sagem, um criptoanalista (um “quebrador de códigos”) tem poucas
chances de decodificar a mensagem. No caso da chamada RSA [29],
a chave pública é N , mas para decodificar é necessário possuir Pi .
Neste sentido, a segurança da RSA reside na dificuldade de se fatorar
números compostos muito grandes (em especial, os que são produto
de dois primos).
Vamos aqui apresentar a “parte quântica” do algoritmo, já que sua
parte clássica demandaria um bom curso de teoria dos números [11].
Cabe salientar que o algoritmo de Shor é probabilı́stico: ao entrar
um número C, ele retorna um número F que provavelmente seja um
fator de C. Deve-se então proceder a divisão C/F para verificar se
realmente foi obtido um fator (e imediatamente obter outro).
É difı́cil resistir a uma digressão sobre a questão P -N P . Um pro-
blema5 é classificado P se pode ser resolvido em um número de passos
que cresce polinomialmente com um parâmetro natural do problema.
Obter o máximo divisor comum de dois números inteiros é um bom
exemplo de problema P , já que o algoritmo de Euclides o resolve “de
maneira eficiente” (que, em computação, significa que a dependência
do número de passos do algoritmo com o parâmetro é polinomial).
Por outro lado, um problema é classificado como N P se, apresentada
uma candidata a solução, pode-se verificá-la em um número de passos
que cresce polinomialmente. Claramente, a fatoração é um problema
N P , já que o algoritmo de divisão de inteiros é eficiente. A questão
central é saber se as classes P e N P coincidem, ou se existem pro-
blemas genuinamente complexos, mas de verificação simples. Este é
um dos sete problemas do milênio, com premiação estipulada em 1
milhão de dólares cada [30].
De fato, o que o algoritmo de Shor faz é resolver eficientemente
o problema de encontrar a ordem de um elemento em um grupo 6 .
Assim, para fatorar o número N , escolhe-se aleatoriamente um y <
N , coprimo com N .
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a outras funções do mesmo tipo, escrevendo tais funções como vetores e atuando
com esta mesma matriz.
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B01 H • •
B02 B12 H •
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Paralelismo Quântico
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Capı́tulo 4
Criptografia Quântica
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Criptografia Quântica
O que a criptografia quântica permite é o estabelecimento de chaves
para a criptografia de chave privada através de um canal quântico.
Ou seja, não é necessário que as partes se encontrem previamente para
compartilhar uma chave, que depois teria que ser guardada com toda
segurança até o momento de sua utilização (e, idealmente, destruı́da
logo após, para evitar que caia em mãos inimigas). Por este motivo,
a nomenclatura mais precisa para o serviço prestado é distribuição
quântica de chave criptográfica 2 .
O que faremos é descrever o primeiro exemplo de distribuição de
chave quântica, na sec. 4.1. Em seguida, na sec. 4.2, apresentare-
mos uma versão diferente de QKD, que utiliza o emaranhamento
como ingrediente essencial. Aproveitaremos esta secção para apre-
sentar as chamadas desigualdades de Bell , que além de seu interesse
próprio, desempenham papel importante no protocolo criptográfico.
As bases mutuamente neutras são rediscutidas na sec. 4.3. Neste
capı́tulo aparecem, pela primeira vez no texto, problemas abertos da
teoria quântica da informação.
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α a |ψi
0 0 |0i
0 1 |1i
1 0 |+i
1 1 |−i .
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Verificação de Erros
Mas no mundo perfeito ninguém faz criptografia. Ana e Bernardo pre-
cisam de mais indı́cios de que a chave obtida por eles é, por um lado,
boa (no sentido dos dois terem, essencialmente, seqüências idênticas),
por outro, segura (ninguém mais a conhece). Essas duas tarefas po-
dem ser atingidas de uma só vez.
4
Bernardo escolhe, ao acaso, uma pequena
©¡ fração dos seus bits b̄j ,
¢ª
e envia para Ana a seqüência de pares j, b̄j . Ana verifica a taxa
de coincidência entre os bits enviados por Bernardo e aqueles que ela
já possuia. Novamente, no mundo ideal, essa taxa é 1. No mundo
em que vivemos, todos os processos envolvidos são sujeitos a erros: o
alinhamento dos eixos pode não ser preciso; cada medição pode dar
o resultado errado; o canal quântico, por onde o qubit se propaga,
pode permitir erros; a comunicação clássica dos eixos e das posições
pode incutir falhas. Tudo isso faz com que esta taxa de coincidência
seja menor que 1.
Entre todos os erros citados, há um especialmente perigoso: aque-
les erros permitidos pelo canal quântico. Entre estes erros, pode haver
a presença de uma espiã, Eva5 . Para garantir segurança precisarı́amos
4 Pequena para não tornar o processo muito dispendioso, mas grande o suficente
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Capı́tulo 5
Pout Pourri
5.1 Entropia
Seria uma heresia escrever um livro de Teoria da Informação sem
falar de entropia. O conceito surgiu na termodinâmica, foi reinter-
pretado pela mecânica estatı́stica e novamente recriado por Shan-
non [38], quando transformou noções vagas sobre o funcionamento de
aparelhos de comunicação, como o telefone e o telégrafo, em idéias
quantitativas, sobre as quais teoremas poderiam ser demonstrados,
e que seriam a base para a revolução tecnológica do fim século XX.
Uma introdução rápida, com espı́rito similar ao deste curso, pode ser
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H (X|Y ) = H (X, Y ) − H (Y ) .
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Exercı́cio 94. *
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Custo do Emaranhamento
No primeiro caso, começamos com n pares de Bell3 e encontramos um
protocolo LOCC capaz de criar m cópias do estado ρ que estamos
interessados, i.e.: ρ⊗m . Usando então um princı́pio de aditividade
do emaranhamento (E (ρ⊗m ) = mE (ρ)) e o emaranhamento de cada
par de Bell como unidade de emaranhamento (normalmente chamado
um ebit, ou seja, um bit de emaranhamento), concluı́mos que
n
Ec (ρ) ≤ .
m
A desigualdade é devida ao fato de que pode haver outro protocolo
“mais econômico”, e portanto o custo do emaranhamento de ρ pode
ser menor. Assim entendido, o Custo do Emaranhamento é o quan-
tificador definido por [42, 44]
n
Ec (ρ) = inf lim inf ,
|Ψ− ihΨ−
LOCC
|⊗n 7−→ ρ⊗m
n→∞ m
Emaranhamento Destilável
A contrapartida ao Custo do Emaranhamento é o Emaranhamento
Destilável . Ao invés de estarmos preocupados em produzir ρ quere-
mos agora responder à pergunta complementar: o que ρ nos permite
fazer? Por exemplo, quantos qubits podem ser teleportados usando
ρ? Para isso, buscamos um protocolo LOCC capaz de transformar m
cópias de ρ em n0 pares de Bell, já que sabemos que um par de Bell
é suficiente (enquanto recurso quântico) para teleportar um qubit.
3 Além de quantos outros qubits inicialmente fatorados quisermos. Só estamos
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n0
Ed (ρ) ≥ ,
m
enquanto a definição do Emaranhamento Destilável passa pelo limite
assintótico e pela busca pelo melhor protocolo de destilação:
n0
Ed (ρ) = sup lim sup ,
LOCC 0 m→∞ m
ρ⊗m 7−→ |Ψ− ihΨ− |⊗n
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P
ρ = pi |ψi i hψi |, temos (exercı́cio 95) um protocolo para criar ρ
usando Ec unidades de emaranhamento e um gerador de números
aleatórios capaz de gerar a distribuição pi . Ao “misturá-los”, descar-
tamos esta última informação relativa aos sorteios. Ao destilar o
emaranhamento, a informação correspondente a esta mistura pode
estar relacionada à existência de emaranhamento preso.
Exercı́cio 95. * Considere o sistema de dois qubits em um estado
puro |ψi. Obtenha uma protocolo de LOCC capaz de, assintotica-
⊗n
mente, obter nE (|ψi) pares de Bell a partir de |ψi .
Er (ρ) = inf S (ρ k σ) .
σ∈S
5.2.5 Negatividade
Já apresentamos o critério de Peres-Horodecki, na sec. 2.3, segundo
o qual, se a transposta parcial de um operador densidade bipartite
possui algum autovalor negativo, então este operador representa um
estado emaranhado. Para passar de um critério capaz apenas de de-
tectar emaranhamento para um quantificador , foi proposta a Nega-
tividade de um estado [47], que, a menos de escolhas de normalização,
corresponde à soma dos valores absolutos dos autovalores negativos
da transposta parcial de um estado.
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Exercı́cio 97. * Todo estado separável pode ser escrito como com-
binação convexa de estados puros fatoráveis.
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2. E na fronteira do conjunto S?
3. E na intersecção ∂D ∩ ∂S?
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Exercı́cio 99. Mostre que não existe operação unitária capaz de im-
plementar uma “máquina copiadora” quântica. Ou seja, para um
sistema com espaço de estados E ⊗2 , um operador que para |ϕi ∈ E
arbitrário e |0i ∈ E fixo faça |ϕi ⊗ |0i 7→ |ϕi ⊗ |ϕi não pode ser
unitário.
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13 Ditode outra forma, exp (iθΣ0 ) = eiθ 1, que não é uma curva em SU (N ).
14 Seo leitor achou que a invariância à direita é bem justificada geometrica-
mente, mas não do ponto de vista da informação quântica, estamos de acordo.
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4.
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Bibliografia
[1] http://www.dwavesys.com/
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[39] http://www.imaph.tu-bs.de/qi/problems/
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