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Livro Eletrônico

Aula 00 (Prof. Vicente Camillo)

Economia p/ CVM (Analista e Inspetor) Com videoaulas


Professores: Equipe Ricardo e Nádia 01, Equipe Ricardo e Nádia 02, Paulo Portinho, Ricardo
Vale, Vicente Camillo

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Equipe Ricardo e Nádia 01, Equipe Ricardo e Nádia 02, Paulo Portinho, Ricardo Vale, Vicente Camillo
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Apresenta•‹o do Curso ............................................................................................. 2


Conteœdo e Estrutura do Curso ..............................................................................................3
Metodologia ................................................................................................................................4
A Metodologia Funciona? .......................................................................................................5
Cronograma e Avisos ................................................................................................................6
îtica e Objetivos da Macroeconomia.................................................................... 7
Modelos Macroecon™micos .....................................................................................10
Tempo x Macroeconomia .........................................................................................18
Expectativas x Macroeconomia ..............................................................................21
Contas Nacionais: Conceitos Iniciais ......................................................................25
Identidades Macroecon™micas B‡sicas .......................................................................... 30
Contas Nacionais no Brasil ........................................................................................40
Conta de Produ•‹o ................................................................................................................ 45
Conta de Gera•‹o da Renda............................................................................................. 47
Conta de Aloca•‹o da Renda ........................................................................................... 48
Conta de Distribui•‹o Secund‡ria da Renda ................................................................. 51
Conta de Uso da Renda........................................................................................................ 52
Conta de Capital .................................................................................................................... 53
Conta Financeira ..................................................................................................................... 55
Resumo .........................................................................................................................57
Lista de Quest›es e Gabarito ...................................................................................58
Gabaritos ................................................................................................................................... 98
Quest›es Resolvidas ...................................................................................................99
Considera•›es Finais ............................................................................................... 192

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APRESENTA‚ÌO DO CURSO
Estimado aluno (a), tudo bem?

Fico muito satisfeito em ministrar este curso de ECONOMIA PARA ANALISTA E


INSPETOR DA COMISSÌO DE VALORES MOBILIçRIOS (CVM) e poder te auxiliar na
aprova•‹o deste certame e —rg‹o t‹o estimados!

O curso est‡ sendo lan•ado com base no œltimo edital, publicado pela ESAF1. (o
presente curso contempla 100% do conteœdo exigido pelo edital). Importante citar
que, com o encerramento das atividades da ESAF em rela•‹o ˆ organiza•‹o de
concursos pœblicos, o presente curso enfatiza quest›es das outras principais bancas
(CESPE, FCC e FGV).

Bom, meu nome Ž Vicente Camillo, sou Economista formado pela Universidade
Estadual Paulista (UNESP), com especializa•›es em Regula•‹o do Mercado de
Capitais (Columbia Law School), Contabilidade e Auditoria (FIPECAFI/USP) e
Carreiras Pœblicas (Anhanguera/Uniderp).

Atualmente trabalho na Comiss‹o de Valores Mobili‡rios, cuja sede (meu local de


trabalho) Ž no Rio de Janeiro/RJ. L‡ trabalho com a regula•‹o das companhias
abertas, alŽm de representar a autarquia em f—runs nacionais e internacionais
sobre governan•a corporativa e desenvolvimento.

Ministro aulas de Economia, Conhecimentos Banc‡rios, Estrutura e Funcionamento


do Sistema Financeiro e Direito Societ‡rio, em n’vel de gradua•‹o, em cursos livres
preparat—rios para concursos pœblicos e certifica•›es. Sou professor do EstratŽgia
Concursos desde 2013!

http://www.esaf.fazenda.gov.br/assuntos/concursos_publicos/encerrados/2010/concur
so-publico-comissao-de-valores-mobiliarios-cvm-1/edital-94.pdf

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AlŽm do meu e-mail vdalvocamillo@gmail.com e do F—rum de Dœvidas dispon’vel na


‡rea restrita aos alunos matriculados no curso, voc• pode me encontrar em minha
p‡gina pessoal do Facebook, onde posto, rotineiramente, materiais, dicas,
exerc’cios resolvidos e assuntos relacionados. ƒ s— acessar em:
https://www.facebook.com/profvicentecamillo.

Se quiser saber mais sobre a CVM, recomendo que leia o artigo ÒConhe•a minha
CarreiraÓ que publiquei no EstratŽgia Concursos em
http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/analista-cvm/. O artigo Ž bastante
instrutivo e delineia a Comiss‹o de Valores Mobili‡rios (CVM), suas fun•›es na
economia nacional e no sistema financeiro nacional, bem como sua estrutura
interna, oportunidades de trabalho, vantagens, alŽm de not’cias sobre um pr—ximo
concurso.

Adicionalmente, recomendo que assista os v’deos indicados nos links abaixo para
mais informa•›es sobre a Autarquia:

https://youtu.be/c4Xe4pobN0Y

https://youtu.be/_YDTbuJFtEA

CONTEòDO E ESTRUTURA DO CURSO

Nosso curso ser‡ dividido em 17 aulas e abordar‡ todos os t—picos solicitados no


œltimo edital.

Em todas aulas adotaremos a mesma metodologia: apresenta•‹o te—rica e


resolu•‹o de (muitos!) exerc’cios.

O curso tambŽm ir‡ tambŽm contemplar v’deo aulas para todos os t—picos. Caso
voc• n‹o as tenha visualizado, Ž porque est‹o sendo gravadas e em processo de
edi•‹o.

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O aluno interessado na aprova•‹o neste certame necessita cumprir com dois


objetivos: compreender a matŽria e saber resolver as quest›es. Nada adianta saber
tudo sobre mercado de valores mobili‡rios, mas n‹o ter a pr‡tica (a manha) na
resolu•‹o de quest›es. Afinal, o que importa Ž pontuar o m‡ximo poss’vel na prova!

Por isto que me comprometo na oferta destes dois pressupostos necess‡rios para
sua aprova•‹o. A apresenta•‹o da teoria ser‡ feita de modo a facilitar a
compreens‹o e memoriza•‹o da mesma. A resolu•‹o de quest›es permite
colocar em pr‡tica o esfor•o da compreens‹o.

Assim, as aulas ter‹o a seguinte estrutura:

Teoria esquematizada e adequada ˆ linguagem da banca

Quest›es resolvidas da banca organizadora

Videoaulas

F—rum de dœvidas e atendimento individualizado ao aluno

METODOLOGIA

Os assuntos ser‹o tratados ponto a ponto, com LINGUAGEM OBJETIVA, CLARA,


ATUALIZADA e de FÁCIL ABSORÇÃO. Teremos, ainda, videoaulas da matŽria
para que voc•̂ possa complementar o estudo. Tudo para facilitar o
aprendizado.

A resolu•‹o de quest›es é uma das tŽcnicas mais eficazes para a absor•‹o do


conhecimento e uma importante ferramenta para sua prepara•‹o, pois alŽm
de aprender a parte te—rica, voc•̂ aprende a fazer a prova. Quanto mais
quest›es forem feitas, melhor tende a ser o ’ndice de acertos. O motivo é muito
simples: quando falamos em provas de concurso, todo aluno deve ter em mente
que o seu objetivo é aprender a resolver quest›es da forma como elas s‹o
elaboradas e cobradas pelas bancas.

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O foco no EstratŽgia Concursos s‹o os materiais em pdf. As aulas em v’deo


visam COMPLEMENTAR o estudo e compreendem a PARTE TEÓRICA DOS
PRINCIPAIS PONTOS DA DISCIPLINA. O objetivo é facilitar o aprendizado e a
absor•‹o do conteœdo daqueles que ter‹o um primeiro contato com a
disciplina.

Nosso estudo n‹o se limita apenas à apresenta•‹o das aulas ao longo do curso.
É natural surgirem dœvidas. Por isso, estarei sempre à disposi•‹o para responder
aos seus questionamentos por meio do f—rum de dœvidas.

A METODOLOGIA FUNCIONA?

Acreditamos que a nossa metodologia seja o ideal para o nosso objetivo: Fazer
voc•̂ acertar as quest›es de prova. Temos certeza que estamos no caminho certo
quando recebemos avalia•›es atravŽs do nosso sistema em rela•‹o aos cursos
ministrados, como as apresentadas abaixo:

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E, Ž claro, voc• pode tambŽm conferir os resultados dos nossos alunos no seguinte
endere•o: https://www.estrategiaconcursos.com.br/resultados

CRONOGRAMA E AVISOS

Segue um aviso e o cronograma de aulas para sua organiza•‹o e conhecimento.


J‡ aproveito para te desejar bons estudos, persist•ncia e sucesso nessa caminhada.
Afinal, este Ž o lema do EstratŽgia Concursos:

“O SEGREDO DO SUCESSO É A
CONSTÂNCIA NO OBJETIVO”

Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos


termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e
prejudicam os professores que elaboram os cursos.

O cronograma do curso pode ser consultado no seguinte link:


https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/economia-p-cvm-analista-e-
inspetor-com-videoaulas/

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îTICA E OBJETIVOS DA MACROECONOMIA


Para estudar a Macroeconomia, antes Ž necess‡rio defini-la. Afinal, do que trata a
Macroeconomia?

Macroeconomia Ž o estudo do
comportamento agregado da economia.

A economia ÒaconteceÓ no dia-a-dia a partir da intera•‹o entre os indiv’duos e


institui•›es. Transa•›es comerciais e financeiras s‹o realizadas, a taxa de juros sobe
e desce, a infla•‹o varia acima ou abaixo, o Governo adota determinada pol’tica
fiscal, assim como o Banco Central estabelece as diretrizes da pol’tica monet‡ria.

A soma de todos estes eventos constitui a Òm‹o de obraÓ da macroeconomia. Isto


Ž, ˆ macroeconomia cabe mensurar, avaliar e entender as tend•ncias do
somat—rio dos eventos e fatos econ™micos, em vez de examinar a situa•‹o
individual de cada indiv’duo/institui•‹o.

Para obter a Ògrande fotografiaÓ, os macroeconomistas precisam de insumos.


Necessitam alimentar as medidas especiais e gerais por eles utilizadas, a fim de
compreender as rela•›es macroecon™micas.

E foi assim que a macroeconomia surgiu como campo individual de estudo. Na


dŽcada de 30, um eminente economista, chamado John Maynard Keynes, causou
uma revolu•‹o na economia como um todo. Uma de suas principais contribui•›es
foi separar o estudo de vari‡veis agregadas, tais como ÒempregoÓ, ÒjurosÓ, ÒrendaÓ,
ÒconsumoÓ, ÒinvestimentoÓ entre outras, dos demais t—picos em economia.

No entanto, n‹o Ž verdade que Keynes criou a macroeconomia. T‹o somente ela
era estudada com demais ‡reas do conhecimento, como a pol’tica e filosofia.

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Em 1792, o fil—sofo David Hume promoveu um dos primeiros avan•os neste sentido,
quando estudou a rela•‹o entre oferta monet‡ria, a balan•a comercial e o n’vel
de pre•os da economia2. No entanto, seus trabalhos neste campo do
conhecimento eram complementares e acess—rios ˆs suas teorias filos—ficas, mas
n‹o algo independente.

Mesmo submergindo como campo de estudo independente, a macroeconomia


possui suas funda•›es e rela•›es com outras matŽrias.

Vamos compreender a rela•‹o entre Macro e Microeconomia.

A Microeconomia se ocupa da an‡lise das decis›es das fam’lias e das firmas


quando interagem nos mercados, a fim de maximizarem utilidade e lucros
(otimiza•‹o Ž a palavra m‡gica em microeconomia). Ou seja, estudo o
comportamento e seus fundamentos aplicados ao indiv’duo (unidade b‡sica
familiar).

Como as rela•›es agregadas s‹o derivadas das individuais, Ž imprescind’vel que


a Macroeconomia utilize, mesmo que implicitamente, os fundamentos
microecon™micos.

Deste modo, mesmo que esta ideia n‹o seja abordada em todos os momentos no
decorrer do curso, Ž interessante compreender que, por exemplo, o consumo
nacional Ž a soma das decis›es individuais de consumos das fam’lias, empresas e
governo, respeitando a maximiza•‹o de utilidade que elas buscam, alŽm de suas
restri•›es de renda. Ou seja, provavelmente o consumo deve ser determinado a
partir da renda. Mesmo que os economistas discordem de qual renda (corrente ou
permanente), dela Ž derivado o consumo.

Feita esta apresenta•‹o inicial, voltemos ˆs tŽcnicas da macroeconomia.

2
Of The Balance of the Trade, London, 1752

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Como qualquer ci•ncia, a macroeconomia possui suas ferramentas e


metodologias de an‡lise. Adiante seguem as mais importantes e imprescind’veis
aos nossos prop—sitos e objetivos.

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MODELOS MACROECONïMICOS
A utiliza•‹o de modelos Ž fato constante na economia. Os modelos servem de
ferramenta para demonstrar a ess•ncia das vari‡veis que se quer explicar e das
explicativas. Ou seja, os modelos atendem a œtil finalidade de explicar o
funcionamento da economia, relacionando par‰metros (geralmente da forma
matem‡tica) que expressam detalhes relevantes sobre o que se quer explicar,
assim como sobre o que explica.

As vari‡veis ex—genas, obtidas fora do modelo, servem de


ÒentradaÓ a ele. O resultado s‹o as vari‡veis end—genas. Assim, o
modelo nos informa como varia•›es nos termos ex—genos afetam
a determina•‹o do que Ž end—geno e se quer determinar.

As vari‡veis que se pretendem explicar s‹o tambŽm chamadas de vari‡veis


end—genas. O nome Ž sugestivo e quer dizer Òaquilo que se explica dentro do
modeloÓ. Por outro lado, as vari‡veis que explicam s‹o chamadas de ex—genas.
Mais uma vez, o nome diz muita coisa: s‹o determinadas fora do modelo e, assim,
utilizadas como dadas.

Nada melhor que um exemplo para elucidar.

O caso cl‡ssico da oferta e demanda nos traz diversos insights sobre a


compreens‹o te—rica, algŽbrica e gr‡fica dos problemas macroecon™micos.

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Imaginemos o caso de um produtor de tomates. Na inten•‹o de entender os


fatores que determinam a demanda pelo seu produto, assim como o que influ•ncia
a oferta do mesmo, o produtor se depara com as seguintes quest›es.

(i) A demanda pelos tomates (total consumido do produto em determinado


per’odo) Ž resultado do pre•o do produto e da renda dos indiv’duos. Como Ž de
se esperar, o aumento do pre•o ocasiona redu•‹o na demanda, pois, quando o
tomate encare, a tend•ncia dos consumidores Ž substitui-lo o por outros alimentos3.
Ademais, o aumento da renda proporciona aumento da demanda de tomates,
pois, com mais dinheiro, sobra mais para gastar com o bem. A rela•‹o pode ser
expressa resumidamente como:

�� = �(�, �)
-+

A rela•‹o acima significa que a


quantidade demandada (Qd) Ž uma
fun•‹o D negativamente relacionada
ao pre•o (P) e positivamente
relacionada ˆ renda (Y).

(ii) A oferta, como n‹o podia ser diferente, Ž tambŽm fun•‹o do pre•o, s— que
desta vez positiva, afinal, o aumento do pre•o do bem proporciona mais
rendimentos e lucros aos vendedores. Assim, quanto mair o pre•o, maior a
quantidade ofertada do bem. Ademais, o produtor entende que o pre•o dos
insumos utilizados, tais como fertilizantes, m‡quinas e funcion‡rios, tambŽm
influencia a oferta de tomate. Evidentemente, os chamados fatores de produ•‹o
(FP) relacionam-se de maneira negativa ˆ oferta do bem, pois o aumento da

3
Esta regra Ž intuitiva e representa o ÒnormalÓ na rela•‹o entre o pre•o de um bem e total consumido
do mesmo. No entanto, como Ž estudado em Microeconomia, h‡ uma exce•‹o a esta regra no caso do
Bem de Giffen, cuja demanda pelo bem aumenta quando o seu pre•o aumenta.

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remunera•‹o destes itens encare a produ•‹o e reduz o lucro do produtor. Abaixo,


a rela•‹o:

�� = �(�, ��� )

+ -

(iii) O equil’brio de mercado de tomates, fornecendo ao produtor a quantidade


de produ•‹o —tima, assim como o pre•o, Ž obtido pela igualdade entre as
express›es:

�� = ��

Aqui est‹o relacionadas duas vari‡veis ex—genas e duas end—genas. As ex—genas


s‹o a renda dos consumidores e o pre•o dos fatores de produ•‹o. As end—genas,
o pre•o e a quantidade produzida de tomates.

(iv) E, por fim, estes conceitos podem ser resumidos graficamente. A an‡lise
gr‡fica Ž de suma import‰ncia na macroeconomia (assim como em outros campos
do conhecimento). Nos ajuda a organizar as ideias e resolver diversas quest›es de
concurso. O modelo de tomates segue abaixo, seguido de modifica•›es em
vari‡vel ex—gena (renda) e end—gena (pre•o):

O Modelo de Oferta e Demanda

A curva em vermelho Ž a de oferta (S). Em


azul, a curva de demanda (D). O eixo das
ordenadas mede o pre•o (P), e o das
abscissas, a quantidade demandada (Q).
P* e Q* representam pre•o e quantidade
de equil’brio ==> O gr‡fico representa
muito bem os insights te—ricos e
matem‡ticos.

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O gr‡fico acima no diz muito! Ele afirma que a quantidade ofertada de tomates Ž
uma fun•‹o positiva do pre•o do bem. J‡ a quantidade demanda relaciona-se de
forma negativa ao pre•o. A intersec•‹o entre as curvas de oferta e demanda
apresenta o equil’brio entre oferta e demanda por tomates. Ou seja, Ž o ponto de
equil’brio deste mercado. Neste ponto, Ž determinado o pre•o de equil’brio (P*),
isto Ž, aquele que torna a quantidade demanda igual ˆ quantidade ofertada (Q*).

A situa•‹o apresentada acima Ž est‡tica, pois n‹o representa mudan•as no


equil’brio. Mas, e se o equil’brio mudar por conta de condi•›es ex—genas? Por
exemplo, o que ocorreria com o equil’brio deste mercado se a renda da economia
aumentasse em fun•‹o do crescimento econ™mico?

Vejamos:

A eleva•‹o da renda deslocou a curva de


demanda de D para DÕ. Mas por qu•?

A renda mais elevada proporciona mais


consumo. Ou seja, ao mesmo pre•o, mais bens
s‹o consumidos. Para que o equil’brio seja
mantido, a oferta tambŽm deve aumentar;
mas, como ela Ž positivamente relacionada
com o pre•o, este tambŽm se eleva.

Ora, a mudan•a na vari‡vel ex—gena


modifica o valor da vari‡vel end—gena (P e Q).

A renda Ž um fator ex—geno, pois ele n‹o Ž obtido neste modelo. O crescimento
econ™mico resulta no aumento da renda per capita da economia (renda por
pessoa). Com mais recursos, a tend•ncia Ž as pessoas/empresas/governos
consumirem mais. Logo, Ž prov‡vel que ocorra um aumento no consumo de
tomates. O resultado: um deslocamento ˆ direita da curva de demanda!

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Imagino que voc• esteja se perguntando o motivo da curva se deslocar e o motivo


dela se deslocar ˆ direita...bem, explico...

Com mais renda, o consumo aumenta AO MESMO PRE‚O (esse Ž significado de


elevar a renda e manter constante o pre•o). Graficamente, isto resulta em
deslocamento da curva de demanda ˆ direita. Se a renda tivesse ca’do, ocorreria
uma redu•‹o na demanda AO MESMO PRE‚O, de modo que a curva de
demanda se deslocaria ˆ esquerda.

No nosso exemplo, o deslocamento da curva de demanda (de D para DÕ) provoca


um novo ponto de equil’brio, representado por Q2. E, Ž claro, com mais demanda
h‡ um aumento no pre•o de mercado do bem, o que promove o incentivo para o
aumento da oferta. ƒ poss’vel verificar na curva de oferta que um novo ponto sobre
ela representa a nova situa•‹o de equil’brio (intersec•‹o entre a curva de
demanda e oferta em Q2).

Importante notar dois fatos relativos a estes deslocamentos. Primeiro, o efeito da


varia•‹o do termo ex—geno (renda) provoca o DESLOCAMENTO DA CURVA de
demanda, enquanto que a altera•‹o da vari‡vel end—gena (pre•o) provoca o
DESLOCAMENTO SOBRE A CURVA de oferta.

Vari‡veis ex—genas deslocam a curva, enquanto que vari‡veis end—genas


acarretam o deslocamento sobre a curva.

O aumento da renda (vari‡vel ex—gena da fun•‹o de demanda) resulta no


deslocamento da curva de demanda. A mudan•a de pre•os (vari‡vel end—gena
do modelo) provoca o deslocamento sobre a curva de oferta. A determina•‹o do
novo equil’brio Ž afetada por estes dois componentes.

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ƒ importante que isto fique claro, pois, ora ou outra, os concursos perguntam o
resultado da mudan•a de uma dada vari‡vel nos gr‡ficos. A resolu•‹o torna-se
simples: se end—gena, a mudan•a ser‡ sobre a curva; se ex—gena haver‡
deslocamento da curva.

Para finalizar o t—pico, que tal exemplos reais sobre o assunto?

Os livros did‡ticos, assim como as provas de concursos, adoram exemplificar o tema


atravŽs do Choque do Petr—leo, evento ocorrido na dŽcada de 70 que acarretou
aumento expressivo no pre•o do barril de petr—leo, que passou de US$ 2,48 em 1972
==0==

para US$ 35,69 em 1979. O gr‡fico abaixo demonstra a evolu•‹o do pre•o do


petr—leo, incluindo esta Žpoca em comento4:

A grande quest‹o, neste exemplo, Ž verificar o que ocorreu com as curvas de


oferta e demanda agregadas ap—s a mudan•a no pre•o do petr—leo.

4
Retirado da apostila Teoria Macroecon™mica II (1¼ Semestre 2012) elaborada pelo Professor M‡rcio
Garcia (PUC-RJ)

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O Choque do Petr—leo e as Curvas de Oferta e Demanda Agregadas

Contextualizando, temos que antes do choque do petr—leo o equil’brio


macroecon™mico encontrava-se como representado pelo gr‡fico abaixo:

O aumento no pre•o do petr—leo ocasiona aumento no custo das empresas, pois


o petr—leo Ž um importante insumo da economia (energia). Como visto, o pre•o
dos fatores de produ•‹o Ž um fator ex—geno ˆ oferta, de modo que o aumento
em seu pre•o desloca a Curva de Oferta para a esquerda. O equil’brio da
economia passa de Q1 para Q2, como podemos ver abaixo:

ƒ not—rio o que acontece com a economia: os pre•os aumentam e as


quantidades diminuem no novo equil’brio (representado no ponto de interse•‹o
das curvas S« e D). Ou seja, a sociedade se encontra em pior situa•‹o ap—s o
choque.

Como estamos em uma aula introdut—ria, cabe omitir outros detalhes que afetam
a posi•‹o das curvas e o equil’brio macroecon™mico. Mas, j‡ Ž poss’vel ter uma
ideia da din‰mica econ™mica em um caso concreto e muito importante, como
o Choque do Petr—leo.

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E agora vamos analisar um exemplo brasileiro mais recente.

Como Ž de not—rio conhecimento de todos, em junho de 2018 ocorreu no Brasil a


greve dos caminhoneiros. O efeito deste evento na economia pode ser analisado
atravŽs da —tica do choque de oferta negativo.

Com a greve, a produ•‹o agregada foi prejudicada, pois o principal canal de


distribui•‹o da produ•‹o (transporte rodovi‡rio) foi interrompido. O resultado, foi a
redu•‹o da oferta e o aumento do pre•o dos bens.

A t’tulo ilustrativo, o ’ndice IBC-BR, medido pelo Banco Central, caiu 3,34% em junho
(em compara•‹o com abril) e a infla•‹o do mesmo m•s, avaliada pelo IGP-DI, foi
de 1,48%. A queda no PIB foi a maior j‡ registrada desde que o referido ’ndice
come•ou a ser mensurado. O aumento na infla•‹o foi o maior em 23 anos.

Como j‡ sabemos, este fato acarretou no deslocamento ˆ esquerda da curva de


oferta brasileira. Em resumo, temos uma menor quantidade de bens ofertados na
economia e pre•os mais caros. Se voc• foi a um supermercado na Žpoca da greve
sabe do que se trata.

Eis os efeitos de um choque de oferta negativo!

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TEMPO X MACROECONOMIA
A quest‹o temporal Ž outra pe•a fundamental da macroeconomia. Em geral, a
influ•ncia do tempo deve ser analisada a partir de duas —ticas.

Tempo X Pre•os

O curto espa•o de tempo pouco afeta os pre•os. ƒ algo intuitivo: considerando um


ambiente econ™mico est‡vel, os pre•os n‹o variam de um dia para o outro. N‹o
obstante, em per’odos mais longos, a mudan•a de pre•os Ž evidente.

Isto Ž, a diferen•a entre curto e longo prazo pode ser identificada pela rigidez ou
flexibilidade dos pre•os. No curto prazo, os pre•os tendem a ser r’gidos, ou
apresentar pequenas varia•›es. No longo, flex’veis.

Esta distin•‹o tem importante consequ•ncia na medi•‹o da varia•‹o dos


agregados econ™micos, nosso objeto de estudo, que pode acontecer por dois
principais motivos: aumento de produ•‹o (varia•‹o real) ou aumento de pre•os
(varia•‹o nominal).

ƒ importante separar estes dois efeitos ao analisar a din‰mica econ™mica,


principalmente para analisar os efeitos no padr‹o de vida devido ao crescimento
da economia.

Varia•›es nominais significam que o valor da produ•‹o (renda) cresceu em


determinado per’odo. Apenas isso.

N‹o indica se o crescimento foi devido ao pr—prio aumento na produ•‹o, ou se


resultado da varia•‹o nos pre•os, por exemplo.

No curto prazo, os agregados geralmente s‹o apresentados em termos nominais,


pois o curto espa•o de tempo em uma economia est‡vel n‹o sofre os efeitos da
varia•‹o nos pre•os, como j‡ informado acima.

De modo contr‡rio, ao se considerar o longo prazo, deve-se diferenciar o que Ž


nominal, do que Ž real.

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Por hora, Ž importante apenas saber que a vari‡vel real Ž resultado da raz‹o entre
a vari‡vel nominal e o ’ndice de pre•os. De maneira algŽbrica:

������ �������
������ ���� =
����� �� ����

Assim, Ž poss’vel saber se o crescimento do produto interno bruto (PIB), em


determinado per’odo de tempo, representou de fato aumento da produ•‹o
0
(renda), ou se foi resultado apenas do aumento de pre•os.

Quest‹o Intertemporal

No t—pico acima distinguimos o curto do longo prazo. Os dois per’odos de tempo


s‹o comparados separada e individualmente. Mas, e se considerarmos o tempo
como algo œnico e corrente, como ficaria nossa an‡lise?

N‹o existindo mais duas ÒespŽciesÓ de tempo, pois ele agora seria cont’nuo, a
compara•‹o seria entre presente e futuro. Esta maneira de compreens‹o da
macroeconomia tambŽm afeta nossa an‡lise e Ž chamada de intertemporal.

Pela —tica intertemporal, os economistas geralmente encontram diferen•as entre


as an‡lises de ponto (aplicadas data presente) e as an‡lises que consideram um
per’odo de tempo (aplicadas entre o presente e o futuro)

A vari‡vel b‡sica que relaciona presente e o futuro Ž a taxa de juros, tambŽm


conhecida como a taxa de troca entre o presente e o futuro.

Poupar hoje significar receber o valor poupado mais uma taxa de juros no futuro.
Do mesmo modo, a d’vida contra’da hoje Ž igual ao valor da d’vida mais a taxa de
juros no futuro. O valor encontrado hoje Ž chamado de valor presente, assim como
o valor de amanha Ž chamado de valor futuro.

ƒ muito simples nobre aluno (a):

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����� ������
����� �������� =
���� �� �����

ou

����� ������ = ����� �������� × ���� �� �����

Sem muito segredo: caso queira saber o valor de um capital presente, Ž s— dividir o
valor no futuro pela taxa de juros. De maneira equivalente, caso queira saber o
valor no futuro, deve-se multiplicar o valor presente pela taxa de juros. F‡cil,
decisivo, œtil e aplic‡vel a uma infinidade de assuntos macroecon™micos.

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EXPECTATIVAS X MACROECONOMIA
Ë primeira vista, as expectativas nada devem ter a ver com macroeconomia. Trata
de esperan•a, de desejos, de probabilidades. Deve ser estudada pela Psicologia,
Filosofia ou outras Ci•ncias Sociais, no m‡ximo pela Estat’stica.

Mas, n‹o Ž bem assim...

Este fator talvez seja o maior motivo de desaven•as entre os macroeconomistas. O


entendimento das expectativas, por exemplo, pode definir a Òescola de
pensamentoÓ do sujeito. Se keynesiano, se cl‡ssico, se novokeynesiano etc.

Seguem alguns exemplos de formula•‹o de expectativas:

i. Se minha renda sempre foi de R$ 1 mil, minha expectativa Ž de que continue


assim sendo à Expectativas Est‡ticas

ii. Ou, minha previs‹o errou em 10%, pois minha renda cresceu neste montante
entre dois per’odos. Deste modo espero continuar com a mesma renda
adicionada ao desvio verificado à Expectativas Adaptativas

iii. Ou, ainda, considerando que acabei de finalizar um novo curso universit‡rio
e tenho grandes chances de conseguir um emprego melhor remunerado,
certamente minha renda ir‡ aumentar de maneira consider‡vel à
expectativas racionais

Resumidamente, os macroeconomistas utilizam as expectativas para interpretar o


comportamento dos agregados econ™micos no futuro. Qual ser‡ a taxa infla•‹o?
Como ser‡ a pol’tica monet‡ria no ano que se inicia? E a taxa de c‰mbio?
Desvaloriza, ou valoriza?

Ë medida que as expectativas podem ser estimadas de maneiras distintas,


certamente haver‡ previs›es diferentes em rela•‹o aos agregados
macroecon™micos. Mais importante do que simples previs›es, diferentes modos de
interpretar/analisar a macroeconomia s‹o da’ originadas.

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H‡ tr•s tipos de expectativas:

Est‡ticas

O per’odo futuro ser‡ igual ao atual, como no exemplo (i) citado acima. Utilizando
o mesmo exemplo, temos:

��� = ��

A renda esperada do indiv’duo no per’odo futuro, expressa por ��Χ� Ž igual a renda
auferida no per’odo presente �� .

Em que pese a apar•ncia ing•nua desta previs‹o (afinal, as flutua•›es


econ™micas, e da renda dos indiv’duos s‹o atŽ motivos de ÔfofocasÕ) Ž razo‡vel
utiliz‡-la no curto prazo, por exemplo.

Deste modo, a empresa interessada em determinar o pre•o de venda de seus


produtos no decorrer do ano pode considerar constante o pagamento de sal‡rios
de seus empregados, pois a renegocia•‹o de sal‡rios ser‡ feita apenas no ano
posterior. Portanto, h‡ aplica•‹o pr‡tica para as expectativas est‡ticas.

Adaptativas

Utilizando nosso exemplo (ii), o indiv’duo espera ganhar no futuro a expectativa que
tinha no passado em rela•‹o ˆ renda auferida no presente mais o erro desta
previs‹o. Algebricamente, temos:

��Χ� = ��Γ� + �(�Γ� − ��Γ� )

O rendimento que o sujeito espera auferir no futuro (��Χ� ) Ž igual ˆ expectativa feita
no passado em rela•‹o ao presente (��Γ� ) mais o erro de previs‹o �(�Γ� − ��Γ� ).

Importante citar que o par‰metro � (lambda) avalia o grau em que o erro na


formula•‹o de expectativas realizadas no passado afeta a pr—xima previs‹o. Assim,
caso ocorram varia•›es exaustivas na renda do indiv’duo no decorrer do tempo, �
pode ser igual a 1, repassando todo o erro mŽdio verificado no passado ˆ previs‹o
futura.

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Racionais:

Por fim, chegamos ao nosso exemplo (iii). As duas maneiras apresentadas de se


formular expectativas s‹o um tanto quanto mec‰nicas e inflex’veis. Imagine
apresentar isto a um psic—logo? Ele, no m’nimo, iria rir muito. Formular expectativas
futuras como base no erro encontrado no passado? Quanta besteira.

Deste modo, os economistas passaram a incorporar as expectativas racionais aos


seus modelos. No exemplo, nosso sujeito, recŽm-formado em curso universit‡rio de
respeito, espera justificadamente conseguir um emprego melhor, aumentando sua
renda. E esta expectativa n‹o est‡ ligada nem ao comportamento da renda
passada, quanto menos aos erros de expectativas verificados. A rela•‹o se d‡
diretamente com o novo t’tulo que possui.

Deste modo, podemos generalizar a ideia e compreender que as expectativas


racionais nos informam que, ao pensar sobre o futuro, os agentes econ™micos
utilizam todas as informa•›es dispon’veis e presentes no momento. Portanto, alŽm
de pensar sobre o erro das expectativas passadas, eles incorporam poss’veis
mudan•as de cen‡rios, possibilidades pol’ticas, sociais, entre outros.

Seguindo a ideia de que a macroeconomia Ž suportada por pressupostos


microecon™micos, Ž razo‡vel supor que os indiv’duos otimizam sua renda,
buscando a possibilidade de consumir mais, poupar mais e assim por diante. Assim,
Ž evidente que o sujeito com a possibilidade ganhar mais, assim o far‡, na
expectativa que isto ocorra.

Se ele permanecesse estimando sua renda utilizando expectativas adaptativas,


este novo fator (curso superior) n‹o estaria presente e, provavelmente, o sujeito
cometeria um grave erro.

Se aplicada a todos os indiv’duos, certamente haveria alguma consequ•ncia


macroecon™mica devida a falta de precis‹o na estimativa/expectativa. Esta Ž a
cr’tica dos te—ricos das expectativas racionais: para eles, caso outra maneira de

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formular expectativas forem utilizadas, os indiv’duos (e a economia como um todo)


cometeriam erros sistem‡ticos, impactando a efici•ncia do sistema econ™mico.

Por ora, n‹o ser‡ apresentada uma express‹o espec’fica de expectativas racionais,
pois ela depende do modelo econ™mico a ser utilizado. Em muitos momentos deste
curso as expectativas racionais n‹o s‹o nem necess‡rias. Quando forem, existir‹o
diversos avisos neste sentido.

Apenas temos que saber que as todas as informa•›es dispon’veis s‹o incorporadas
ao modelo, que os agentes n‹o agem sempre de forma err‡tica, ou seja, n‹o
cometem erros sucessivos e repetitivos quando possuem as informa•›es certas,
alŽm de buscarem a maximiza•‹o da utilidade (comportamento racional), e que
as expectativas devem ser condizentes com o modelo econ™mico utilizado.

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CONTAS NACIONAIS: CONCEITOS INICIAIS


Antes de estudar a Contabilidade Nacional em si, vamos introduzir o assunto atravŽs
do fluxo circular da renda.

Vamos imaginar uma economia simples e hipotŽtica. Nela, as firmas produzem bens
e os ofertam no mercado. Mas, para produzir, as firmas precisam demandar fatores
de produ•‹o, como capital e trabalho. Os respons‡veis por ofertar estes fatores s‹o
as fam’lias, Ž claro! As pessoas trabalham, empreendem, disponibilizam recursos
para financiar investimentos em m‡quinas e equipamentos e assim por diante.

E, como n‹o poderia ser diferente, Ž preciso remunerar os fatores de produ•‹o


atravŽs do pagamento de sal‡rios, juros, alugueis e lucros. Nem rel—gio trabalha de
gra•a...

Assim, temos as seguintes rela•›es:

As firmas produzem bens para o consumo das fam’lias. Para produzir, elas
precisam demanda os fatores de produ•‹o, assim como remunera-los.

As fam’lias recebem o valor da remunera•‹o dos fatores de produ•‹o por


ela ofertados (sal‡rios, alugueis, juros, lucros) e, como estes recursos,
demandam os produtos ofertados pelas firmas.

Esquematizando:

Famílias à Ofertam fatores de


produção e demandam bens

Firmas à Demandam fatores de


produção e ofertam bens
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A contabilidade nacional busca mensurar e registrar estes fluxos de bens e recursos.


Qual o valor da remunera•‹o paga aos empregados das firmas? Qual o valor do
lucro registrado no processo produtivo? E dos investimentos? Consumo e
poupan•a? Se existir governo nesta economia, qual o valor dos gastos do governo?
Qual a parcela da renda destinada ao pagamento de tributos? Qual o valor da
renda dispon’vel (renda menos tributos)?

Portanto, vamos defini-la:

A contabilidade nacional Ž o instrumento utilizado para auferir o desempenho real


da economia em determinado per’odo, atravŽs do registro de vari‡veis
macroecon™micas, tais como o consumo, o investimento, as medidas de
financiamentos, entre outras.

Da defini•‹o acima duas caracter’sticas se destacam:

ü Medi•‹o dos agregados: a contabiliza•‹o das contas nacionais deve ser


realizada por um denominador comum. N‹o h‡ como registrar a produ•‹o de
quilos de farinha, caixas de laranja, toneladas de a•o, quantidades de a•›es,
sen‹o por uma unidade de conta comum: a moeda corrente

ü Desempenho real: na an‡lise do desempenho real da economia, parte se


deve ao acrŽscimo de quantidades produzidas, poupadas, investidas etc., assim
como parte se deve ao aumento dos pre•os. Estes dois efeitos devem estar
separados, fato que origina a diferen•a entre as medidas nominais das vari‡veis
reais.

�����çã� �������
�����çã� ���� =
����� �� ����

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A preocupa•‹o da contabilidade nacional Ž com a varia•‹o real dos agregados


econ™micos. Ou seja, deve-se deduzir da varia•‹o nominal, que Ž representada
pela varia•‹o de pre•os.

Um exemplo ir‡ clarear.

O calculo do PIB considera o valor agregado gerado na economia em


determinado per’odo a pre•os de mercado. De forma intuitiva, o PIB representa o
valor agregado gerado pela produ•‹o em determinado ano avaliado a PRE‚OS
DE MERCADO.

Ocorre que os pre•os de mercado sofrem os efeitos da infla•‹o, isto Ž, do aumento


generalizado de pre•os. Digamos que em determinado ano a infla•‹o foi de 10%.
Ou seja, houve um aumento no valor da produ•‹o agregada em 10%. Mas, a
produ•‹o de fato aumentou? N‹o!

Assim, como n‹o foi registrado aumento real na produ•‹o, n‹o ocorreu aumento
do PIB. Por este fato Ž preciso suprimir os efeitos da infla•‹o no c™mputo do
desempenho real das vari‡veis macroecon™micos.

Se o crescimento nominal do PIB Ž de 12%, mas a infla•‹o foi de 5% no per’odo, o


crescimento real do PIB ser‡ de:

�, ��
�����çã� ���� =
�, ��

�����çã� ���� = �, ���

Ou seja, o crescimento REAL do PIB no per’odo foi de 6,6%.

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O Cespe j‡ cobrou este conceito na Prova de Consultor do Senado em 2002:

Considerando que o PIB nominal de 2000 foi superior ao PIB nominal verificado
em 1999, Ž correto concluir que houve aumento da produ•‹o nesse per’odo.

Gabarito: Errado

A quest‹o est‡ errada, pois aumento no PIB nominal verificado de um ano para
o outro pode ser resultado tanto do aumento da produ•‹o, como do aumento
de pre•os (infla•‹o).

Continuando, vale a pena lembrar que nem todas as transa•›es econ™micas s‹o
contabilizadas nas contas nacionais, como as externalidades e as meras
transfer•ncias internas de ativo e recursos.

Por externalidades, devemos entender como os efeitos gerados na sociedade,


cujos custos ou benef’cios n‹o s‹o suportados (internalizados) pelo sistema
produtivo.

Imagine os custos gerados no meio ambiente, a partir da emiss‹o de poluentes.


Evidentemente, eles n‹o s‹o contabilizados no sistema produtivo gerador, apesar
de serem suportados pela sociedade, que ÒpagaÓ o pre•o atravŽs da redu•‹o de
bem-estar social e eventuais preju’zos acarretados.

Quanto ˆs transfer•ncias internas, devemos saber que, pelo fato de n‹o gerarem
valor agregado, n‹o s‹o computadas na contabilidade nacional. ƒ o caso, por
exemplo, da venda de um carro usado, de um im—vel j‡ constru’do, ou de
transfer•ncias de recursos entre os agentes internos da economia, como uma
ÒmesadaÓ de pai para filho, ou o pagamento de seguro-desemprego.

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Aten•‹o! As bancas s‹o pr—digas em tentar confundir os candidatos sobre o que Ž


contabilizado (ou n‹o) no valor agregado. O tema mais recorrente Ž a
transfer•ncia de recurso. Portanto, n‹o se esque•a: a mera transfer•ncia de
recursos/ativos de um indiv’duo ao outro n‹o acarreta cria•‹o de valor agregado
e, deste modo, n‹o Ž contabilizada.

Ademais, devemos ter em mente que a contabilidade nacional Ž formada por


diversas tautologias. Mas o que seria isto?

Tautologias s‹o equa•›es que expressam as


pr—prias defini•›es de produto, renda, despesa,
investimento e poupan•a (que veremos logo
mais). S‹o, portanto, defini•›es l—gicas que n‹o
expressam rela•›es de causa e efeito.

Pode parecer preciosismo citar as tautologias. Afinal, as provas n‹o cobram isto,
n‹o Ž?!?!

No entanto, entender as tautologias permitir‡ compreender logicamente esta (e


outras) aula.

As express›es da contabilidade nacional apresentam rela•›es l—gicas,


contabilmente corretas, cujas causas e efeitos econ™micos s‹o explicados pela
macroeconomia.

Ou seja, as tautologias n‹o precisam de teoria para serem explicadas. Colocam


afirma•›es que podem ser provadas apenas logicamente. E, esta l—gica, pode ser
explicada/teorizada pela macroeconomia.

Ser‹o diversos os exemplos que teremos nesta aula, como a seguinte tautologia:

Investimento = Poupan•a

Esta tautologia pode ser obtida apenas com a resolu•‹o de uma simples equa•‹o,
sem que saibamos nada de macroeconomia. Isto Ž, a igualdade acima expressa
Ž valida por si s— (n‹o precisa de uma teoria para explic‡-la), alŽm de n‹o indicar

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uma rela•‹o de causa e efeito (n‹o indica que a poupan•a gera o investimento
ou o contr‡rio). ƒ, t‹o somente, uma igualdade, conhecida tecnicamente como
identidade.

Enfim, devemos ter em mente: enquanto a contabilidade permite o


estabelecimento de rela•›es l—gicas, a macroeconomia as explica, inserindo
causas e consequ•ncias. Portanto, a din‰mica macroecon™mica pode ser mais
facilmente entendida quando conhecemos as tautologias da contabilidade
nacional, que veremos em demasia no pr—ximo t—pico.

A contabilidade nacional Ž um sistema cont‡bil que permite auferir o


desempenho real das atividades econ™micas.

Nem todas as transa•›es s‹o registradas, como as externalidades e as


transfer•ncias internas de ativos e recursos.

ƒ expressa por meio de tautologias, as quais representam os conceitos b‡sicos


da contabilidade nacional.

IDENTIDADES MACROECONïMICAS BçSICAS

O objeto da contabilidade nacional Ž mensurar o valor dos agregados


econ™micos. Ok, isto j‡ foi dito.

Como os agregados econ™micos s‹o derivados, em œltima an‡lise, das trocas


econ™micas (por exemplo, antes de haver o consumo, h‡ a produ•‹o, que veio
depois do investimento e assim por diante), Ž poss’vel avaliar que existe uma
identidade entre determinados tipos de opera•‹o. Este talvez seja o significado
mais importante do fluxo circular da renda apresentado anteriormente.

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Por exemplo, o total produzido Ž igual ao total consumido. Como vimos no


esquema, o que a empresa produz e oferta ao mercado, as fam’lias demandam.
N‹o h‡ desperd’cios, nem dinheiro jogado fora.

A j‡ citada tautologia Investimento = Poupan•a indica uma rela•‹o inequ’voca


que o total investido Ž igual ao total poupado. ƒ como 2 + 2 = 4. N‹o obstante, n‹o
se pode afirmar que o investimento causa a poupan•a, ou Ž consequ•ncia desta.
Esta infer•ncia pode ser explicada por teorias macroecon™micas, mas n‹o pela
contabilidade nacional.

Resumindo, a identidade cont‡bil Ž t‹o somente uma igualdade matem‡tica entre


duas vari‡veis econ™micas.

Seguindo em frente, vamos analisar algumas defini•›es que apoiam a


contabilidade nacional atravŽs das suas —ticas de mensura•‹o.

îTICA DO PRODUTO

ƒ o valor da produ•‹o final menos o consumo intermedi‡rio em determinado


per’odo.

O produto diz respeito ao valor agregado gerado na economia, olhando o lado da


produ•‹o. Ou seja, a quantidade total produzida deduzida das produ•›es
intermedi‡rias, aquelas que s‹o destru’das no processo produtivo de outro bem.

Imagine, por exemplo, a produ•‹o de a•o. Caso ela for utilizada na montagem de
autom—veis, n‹o deve ser contabilizada (o que conta s‹o os autom—veis
produzidos, pois estes s‹o os bens finais da economia Ð demandados pelo
consumidor final).

No entanto, se o a•o n‹o for consumido na produ•‹o de qualquer bem final, ele Ž
considerado como o pr—prio bem final e, desta forma, contabilizado.

Visto de outra forma, medir a produ•‹o a partir da —tica do produto pode ser
realizada atravŽs do valor agregado gerado em cada etapa produtiva.

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Assim, para produzir a•o Ž necess‡rio utilizar matŽrias-primas no processo. Portanto,


a produ•‹o final deste bem deve ser feita deduzindo, do produto final, o consumo
intermedi‡rio (matŽrias primas utilizadas). Ao passar para etapa produtiva seguinte,
a produ•‹o de carros, deve-se deduzir do produto final (autom—veis) o valor do
a•o (e outra matŽrias primas) utilizadas no processo produtivo. E assim por diante.

Assim, segue a primeira defini•‹o importante sobre identidades b‡sicas, muito


cobrada em provas de concursos:

PRODUTO = PRODU‚AO FINAL Ð CONSUMO INTERMEDIçRIO

Esta maneira de obter o produto da economia considera a chama Ò—tima do


produtoÓ.

îTICA DA DESPESA

A despesa Ž entendida como a absor•‹o total da economia.

Mas, o que de fato a economia absorve? Ou seja, como os bens s‹o ÒconsumidosÓ
no processo produtivo para gerar o produto?

Em uma economia fechada (que n‹o realizada transa•›es com o exterior) o total
despendido Ž dado pela soma entre consumo e investimentos do setor privado e
do setor pœblico.

Contabilmente, esta rela•‹o Ž express‹o pela famosa express‹o:

D=C+I+G

A demanda (D) deve ser igual ao total despendido em consumo privado (C) mais
investimento privado (I) mais as despesas do governo (G).

A ideia Ž l—gica. Se ocorrer a produ•‹o de 1 autom—vel no per’odo, esta produ•‹o


tem de ser consumida de alguma maneira, pois n‹o se produz autom—veis para
jog‡-los fora.

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Se adicionarmos o setor externo, parte da demanda da economia ser‡ feita


externamente (atravŽs das exporta•›es), assim como parte da oferta ser‡
oferecida pelo setor externo (atravŽs das importa•›es).

Simplesmente, ao invŽs de toda a despesa ser contabilizada dentro do pa’s (com


C + I + G), ela tambŽm pode ser realizada com bens produzidos fora do pa’s, atravŽs
das exporta•›es (X). Da mesma forma, ˆ produ•‹o interna deve-se adicionar o
que foi feito fora do pa’s, representada pelas importa•›es (M), pois estes bens s‹o
tambŽm consumidos internamente, mesmo que produzidos externamente.

Assim, ficamos com a express‹o:

D = C + I + G + (X-M)

Onde se engloba tambŽm as transa•›es com o exterior. Portanto, ao consumo,


investimento e gastos do governo deve ser adicionada a demanda por
exporta•›es menos a demanda por importa•›es, ou seja, o saldo das exporta•›es
sobre as importa•›es (chamado de saldo em transa•›es correntes)5.

A absor•‹o interna da economia Ž formada por C + I + G, enquanto que a


absor•‹o externa Ž formada por (X-M).

Se as exporta•›es superam as importa•›es, temos exporta•›es l’quidas positivas.

Estas duas identidades apresentadas (absor•‹o interna e externa) correspondem


ˆ Ò—tica da despesaÓ na aferi•‹o do produto da economia. Lembre-se disso!

E, como vimos, o valor encontrado por ela Ž id•ntico ao valor obtido pela —tica da
produ•‹o, afinal, a produ•‹o n‹o Ž realizada para ser desperdi•ada.

RENDA

5
O registro das transa•›es com o resto do mundo Ž analisado na aula de Balan•o de Pagamentos

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Evidente que a produ•‹o deve remunerar os indiv’duos que dela participam.


NinguŽm trabalha de gra•a.

Do mesmo modo, para haver despesas, h‡ que existir renda.

Desta forma, a renda compreende o pagamento que os fatores de produ•‹o


merecem por ter participado no processo produtivo.

Os trabalhadores merecem sal‡rios, pois participaram da produ•‹o. Os


empres‡rios, por deterem os bens de capital (m‡quinas, instala•›es, entre outros),
merecem lucros. Os propriet‡rios dos im—veis recebem alugueis. As pessoas que
poupam recebem juros ao emprestar estes recursos para utiliza•‹o alheia. Em
resumo, h‡ remunera•‹o no emprego de fatores produtivos.

Ao consideramos todo o processo produtivo de uma economia, fica evidente que


o total produzido Ž repartido entre os fatores de produ•‹o. E estes utilizam a renda
no consumo dos bens necess‡rios para satisfazer suas necessidades. AtŽ uma
m‡quina necessita de certas provis›es, tais como manuten•‹o e reparos. Nem Ž
preciso citar que os trabalhadores e empres‡rios tambŽm possuem necessidades
como alimenta•‹o e vestu‡rio.

Assim, de acordo com a Ò—tica da rendaÓ, podemos somar o total de remunera•‹o


obtido nesta economia, considerando suas diferentes formas (sal‡rios, alugueis,
lucros, juros, rendimento dos aut™nomos) para obter o valor do produto da
economia.

PRODUTO = RENDA = DESPESA

N‹o Ž preciso muito esfor•o para compreender que, com a remunera•‹o


percebida pela participa•‹o no processo produtivo, os fatores de produ•‹o
demandam (despendem) o total de produ•‹o gerada na economia (que pode
tanto ser feita internamente, como externamente).

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Ao avaliar o produto da economia em determinado per’odo podemos faz•-lo da


forma: PRODUTO = RENDA = DESPESA.

Ou seja, a produ•‹o pode ser obtida igualmente se considerarmos o valor


adicionado em cada etapa de produ•‹o (—tica do produto), ou o valor de
disp•ndio de todos os bens finais produzidos (—tica da despesa), ou ainda o valor
da remunera•‹o pagas aos fatores produtivos (—tica da renda).

Y = C + I + G + (X Ð M)

A express‹o acima Ž conhecida como identidade macroecon™mica b‡sica. A


ideia por ela apresentada Ž muito simples: o total produzido (Y) Ž igual ao total
dispendido atravŽs de consumo privado (C), investimentos (I), gastos pœblicos (G),
exporta•›es (X) e importa•›es (M).

Temos nela, de uma forma simples e intuitiva, a representa•‹o da igualdade entre


a —tica do produto (Y) e do disp•ndio (C+I+G+X-M).

Caso a economia apresente consumo interno (C+I+G) inferior ˆ produ•‹o (Y), ela
ir‡ apresentar exporta•›es l’quidas positivas (exporta•›es > importa•›es), de
modo que o excesso de produ•‹o seja direcionado para o mercado externo. Caso
contr‡rio, quando a produ•‹o interna for inferior ao consumo interno, o pa’s
importa estes bens ao resto do mundo. Isto quer dizer que o setor externo participa
da forma•‹o interna de produto na economia quando M > X.

As afirma•›es acima representam t‹o somente tautologias, como j‡


exaustivamente afirmado.

Mas, qual o conceito econ™mico de consumo, investimento, gastos do governo e


assim por diante?

Consumo

Representa os bens de consumo adquiridos pelo setor privado e tambŽm pelo


governo. Assim, o consumo privado Ž representado por C. Mas, parte de G tambŽm

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Ž considerado consumo, pois o governo gera seus disp•ndios tambŽm com


consumo e investimento.

Poupan•a

O conceito de consumo, deriva o conceito de poupan•a. A renda n‹o consumida


Ž direcionada ˆ poupan•a, ou seja:

S=YÐC

O total poupado na economia (S) Ž, sem delongas, o total produzido (Y) menos o
total consumido (C).

Investimento

Compreende a forma•‹o bruta de capital f’sico mais a varia•‹o de estoques, ou


seja, destina-se ao acrŽscimo de estoque f’sico de capital.

Vamos entender mais detalhadamente.

A forma•‹o bruta de capital fixo Ž a pr—pria aquisi•‹o de ativos, equipamentos,


instala•›es, e afins, que contribuem para o aumento da produ•‹o. Em resumo, Ž o
investimento em m‡quinas e outros fatores de produ•‹o f’sicos.

A varia•‹o de estoques Ž total produzido que n‹o foi demandado no per’odo. Ou


seja, a produ•‹o de autom—veis do ano 1 pode muito bem ser demandada
apenas no ano 2. De todo modo, ser‡ demandado, mas em um per’odo diferente.

Desta forma, a express‹o b‡sica de investimentos Ž:

I = FBFK + VE

ƒ importante compreender que parte da forma•‹o bruta de capital destina-se a


repor o desgaste dos equipamentos, seja pelo uso ou pelo obsoletismo: certamente
voc• j‡ compreendeu que se trata da deprecia•‹o.

Assim, se considerarmos a deprecia•‹o nesta express‹o supracitada, Ž poss’vel


entender a diferen•a entre investimento bruto e investimento l’quido:

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IBRUTO = FBFK + VE

ILêQUIDO = FBFK + VE Ð DEPRECIA‚ÌO

ILêQUIDO = IBRUTO Ð DEPRECIA‚ÌO

Ou seja, o Investimento L’quido Ž igual ao Investimento Bruto menos a Deprecia•‹o.

Poupan•a = Investimento

Como j‡ temos os conceitos de produ•‹o, consumo, poupan•a e investimento,


que tal relacion‡-los?

Vejamos.

ƒ sabido que a produ•‹o Ž consumida ou investida. Podemos suprimir os gastos do


governo, atŽ porque G apenas diferencia demanda privada da demanda do setor
pœblico:

Y=C+I

Desenvolvendo:

YÐC=I

Mas, sabemos que Y Ð C = S. Assim:

S=I

Pronto. A’ est‡ a t‹o famosa express‹o que relaciona investimento e poupan•a.


Ou seja, o total poupado Ž igual ao total investido.

Setor Externo e Absor•‹o:

O setor externo adiciona considera•›es importantes ˆ an‡lise.

Como j‡ observado, caso a produ•‹o interna seja menor que a absor•‹o (C + I +


G) interna, a oferta interna Ž complementada por importa•›es. Caso contr‡rio
(absor•‹o interna inferior ˆ produ•‹o interna), haver‡ exporta•›es.

Devemos simplesmente trabalhar com nossa express‹o:

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Y = C + I + G + (X Ð M)

(X Ð M) = Y Ð (C + I + G)

Caso X Ð M > 0, significa que Y > C + I + G. Simplesmente a produ•‹o interna


excedeu a absor•‹o interna, pelo que o excesso de oferta foi direcionado a
exporta•›es.

Caso X Ð M < 0, significa que Y < C + I + G. A produ•‹o interna n‹o Ž capaz de suprir
a absor•‹o. Resultado, a oferta interna deve ser refor•ada pelas importa•›es, ou
seja, M > X.

Setor Externo e Investimentos

Outra observa•‹o importante que traz o setor externo Ž sua rela•‹o com os
investimentos da economia.

Relembrando:

S=I

No entanto, a poupan•a total Ž formada por tr•s componentes: poupan•a


privada (Sp), poupan•a do governo (Sg) e poupan•a externa (Se). Estas espŽcies
de poupan•a s‹o autoexplicativas.

Ou seja, a poupan•a do governo significa renda maior que consumo por parte do
governo. Do mesmo modo, a poupan•a privada equivale a renda privada superior
ao consumo privado. A soma das duas poupan•as equivale ˆ poupan•a interna
(Si).

Em termos de identidade, podemos representar do seguinte modo:

Sg = Rg Ð G (poupan•a do governo = receitas Ð despesas pœblicas)

Sp = Rp Ð C (poupan•a privada = receitas Ð despesas privadas)

Sg + Sp = Si (poupan•a governo + poupan•a privada = poupan•a interna)

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Como o investimento Ž financiado pela poupan•a e esta pode ser expressa como
a soma entre poupan•a interna e externa, temos que:

Si + Se = I

Sg+ Sp + Se = I

Esta identidade Ž uma das mais importantes, pois Ž muito cobrada em provas. Se
recorde: o investimento pode ser financiado via poupan•a interna e/ou poupan•a
externa. Caso a poupan•a interna n‹o apresente valor suficiente, o investimento Ž
financiado via poupan•a externa.

Mas, quando de fato isto acontece?

Quando as importa•›es superam as exporta•›es. Ou seja, h‡ poupan•a externa


quando ocorre dŽficit em transa•›es correntes:

Se = - TC

O valor da poupan•a externa Ž precisamente igual ao valor em transa•›es


correntes (X Ð M) com sinal invertido. Caso as transa•›es correntes apresentem
super‡vit (X > M), a poupan•a externa Ž negativa (os investimentos s‹o financiados
internamente e o pa’s possui, ainda, capacidade de exportar capitais para
financiar o resto do mundo). Caso contr‡rio, o dŽficit em transa•›es correntes (X <
M) evidencia a exist•ncia de poupan•a externa positiva, sendo necess‡rio recorrer
ˆ poupan•a externa para financiar os investimentos.

Desta forma, se recorde desta rela•‹o:

Si < I è Se > 0; ou seja, X < M à h‡ dŽficit em transa•›es correntes

Si > I è Se < 0; ou seja, X > M à h‡ super‡vit em transa•›es correntes

As bancas cobram em demasia estes conceitos. Eles s‹o muito simples, portanto
devem estar no sangue do aluno!!

AlŽm de auxiliar a compreens‹o dos conceitos tratados mais a frente nesta aula,
ir‹o ajudar o entendimento de toda macroeconomia.

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CONTAS NACIONAIS NO BRASIL


Feito os coment‡rios acerca do objetivo da contabilidade nacional, bem como
apresentado os princ’pios b‡sicos, devemos partir para as contabiliza•›es em si
realizadas no Brasil.

Utilizaremos o sistema de Contas Econ™micas Integradas, cuja metodologia foi


elaborada pela ONU, e adotada no Brasil a partir de 1996. Cabe comentar que
este material est‡ atualizado atŽ a vers‹o atual das Contas Econ™micas Integradas,
integralmente utilizadas pelo IBGE a partir de mar•o de 2015.

As Contas Econ™micas Integradas s‹o constru’das em torno de um esquema de


fluxos inter-relacionados, ou seja, o saldo de uma conta Ž transportado a outra,
demonstrando a rela•‹o entre diferentes tipos de atividades econ™micas no
per’odo considerado.

O princ’pio das partidas dobradas Ž tambŽm utilizado (no quadro est‹o algumas
curiosidades sobre elas). Deste modo, cada crŽdito em uma conta corresponde a
um dŽbito em outra.

Partidas Dobradas - Curiosidade

Assim como a contabilidade empresarial, as contas nacionais s‹o escrituradas seguindo


o princ’pio das partidas dobradas, de modo que todo lan•amento a crŽdito em
determinada conta deve conter outro correspondente a dŽbito em outra conta.

O sistema de partidas sobradas foi apresentado pela primeira vez pelo monge e
matem‡tico italiano Luca Pacciolo em 1.494, no livro ÒSumma de Arithmetica, Geometria
proportioni et propornalitˆ.Ó Primeiramente conhecido como mŽtodo veneziano, o
sistema de partidas dobradas desempenhou importante papel no registro das atividades
comerciais de Veneza ˆ Žpoca. A fama de Pacciolo foi t‹o grande, que ele inclusive foi
convidado a lecionar matem‡tica na corte veneziana, tendo como seu aluno Leonardo
Da Vinci.

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No entanto, h‡ aqui uma particularidade essencial. Ao invŽs de ÒcrŽditoÓ e ÒdŽbito,


as Contas Econ™micas Integradas utilizam a terminologia ÒusosÓ e recursosÓ.

A ideia Ž a mesma.

No entanto, o termo ÒusosÓ refere-se ˆs opera•›es que reduzem o valor da conta


est‹o relacionados ao antigo dŽbito. O termo ÒrecursosÓ, por sua vez, refere-se aos
valores que aumentam o saldo da conta e, logicamente, Ž similar ao antigo
crŽdito.

Por exemplo: remunera•‹o Ž RECURSO para quem recebe, mas USO para que o
paga, o que tambŽm evidencia o princ’pio de partidas dobradas. O saldo residual
de determinada Conta [RECURSOS (Ð) USOS] representa a articula•‹o entre ela e
as demais Contas (ser‹o vistas logo mais) e constituem agregados econ™micos de
interesse em todo o curso de macroeconomia: PIB, Renda, Poupan•a etc.

Abaixo, segue um resumo œtil sobre as Contas Econ™micas Integradas6 e seus


saldos, que ser‹o estudadas nesta aula.

6
O IBGE divulga as Contas apresentadas nesta aula. As demais contas (Patrimônio, Outras Variações dos Ativos e
Reavaliação) não são divulgadas e não serão aqui abordadas. Afinal, não caem em prova alguma.

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Conta de Produção
•Saldo: Valor Adicionado

Conta de Geração da Renda


•Saldo: Excedente Operacional Bruto

Conta de Alocação da Renda


•Saldo: Renda Nacional Bruta

Conta de Distribuição Secundária da Renda


•Saldo: Renda Nacional Disponível

Conta de Uso da Renda


•Saldo: Poupança

Conta de Capital
•Saldo: Capacidade ou Necessidade de Financiamento

Conta Financeira
•Saldo: Capacidade ou Necessidade de Financiamento

E, a maneira como os saldos e as contas se relacionam:

Antes de apresentarmos Conta a Conta, assim como o encadeamento l—gico entre


elas, devemos compreender a Conta de Opera•›es de Bens e Servi•os.

Ela Ž conhecida na Contabilidade Nacional como Conta 0.

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Retrata o total da oferta e demanda obtido em determinado per’odo, de modo


que recursos e usos se equilibram. Em resumo, Ž considerada a conta b‡sica da
aula e retrata a origem de produ•‹o e seu destino. Segue abaixo:

CONTA DE BENS E SERVI‚OS

Recursos Descri•‹o Usos

X Produ•‹o

X Importa•‹o de Bens e Servi•os

X Impostos L’quidos sobre


Produtos

Consumo Intermedi‡rio X

Consumo Fam’lias X

Governo X

Forma•‹o Bruta de Capital Fixo X

Varia•‹o de Estoques X

Exporta•‹o de Bens e Servi•os X

Total Recursos Total Usos


(Oferta) (Demanda)

O ÔxÕ indica do valor da conta, ou seja, se ela Ž encarada como recurso ou como
uso. Isto facilitar‡ na hora de montar as express›es.

Desta forma, podemos interpretar os dados da conta do seguinte modo:

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������ = �����çã� + �������çã� + �������� �í������ ����� ��������

Esta rela•‹o Ž muito l—gica e totalmente de acordo com as identidades b‡sicas


apresentada no in’cio da aula.

Como l‡ afirmamos, a produ•‹o da economia Ž tambŽm influenciada pelas


importa•›es e exporta•›es (as importa•›es refor•am a oferta local, enquanto que
as exporta•›es, a oferta do resto do mundo, ou dito de outro modo, eleva a
demanda de bens e servi•os). N‹o adicionamos os impostos, mas bem sabemos
que na vida real os impostos indiretos fazem parte da produ•‹o, pelo que devem
ser adicionados a fim de estabelecer os recursos da economia, ou seja, a oferta
total.

De maneira an‡loga, o lado dos usos representa a demanda da economia:

�������
= ������� ���������á��� + ������� ����� + �����çã� ����� �� ������� ����
+ �����çã� �� �������� + �������çõ��

Mais uma vez em total acordo com as identidades b‡sicas. Afinal, vimos que a
absor•‹o interna Ž igual a C + I + G, que I = FBKF + VE e tambŽm que as exporta•›es
refor•am a quantidade demandada.

Por fim:

������ = �������

Alguns coment‡rios s‹o necess‡rios:

1) O valor da produ•‹o est‡ medido a pre•os de mercado. H‡ uma


diferencia•‹o entre custos de fatores e pre•os de mercado. Estes incluem o valor
da produ•‹o ao consumidor, ou seja, incluindo o valor dos impostos indiretos
l’quidos (deduzidos dos subs’dios). Aqueles, n‹o. Portanto, a rela•‹o Ž a seguinte:

�����çã��� = �����çã��� + �������� ���������– ����í����

(Aten•‹o que este conceito Ž recorrente em provas!)

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2) A produ•‹o engloba todos os bens e servi•os produzidos internamente. Ou


seja, Ž o total produzido (bens intermedi‡rios e finais). Adicionalmente, a
importa•‹o tambŽm comp›e a oferta, pois Ž como se estivŽssemos ÒterceirizandoÓ
a produ•‹o no exterior e a trazendo para o pa’s para compor a oferta.

3) O consumo intermedi‡rio Ž resultado da soma do consumo de bens e servi•os


dos setores pœblico e privado utilizados no processo produtivo de bens e servi•os
finais (ofertados ao consumidor final).

4) O consumo final compreende o consumo dos setores pœblico e privado na


realiza•‹o das satisfa•›es humanas. Um pouco abstrato este conceito. No entanto,
lembre que o consumo final Ž aquele que encerra a cadeia de produ•‹o e
agrega•‹o de valores dos bens ou servi•os.

5) Por fim, a forma•‹o bruta de capital fixo e a varia•‹o de estoques


representam as despesas com investimentos na economia. Aquelas se destinam ˆ
aquisi•‹o de bens para uso no processo produtivo. Estes, correspondem ˆ varia•‹o
l’quida de produtos acabados ou matŽrias primas, necess‡rios para satisfazer as
necessidades de produ•‹o e expectativas dos consumidores. Algo que j‡
definimos no decorrer da aula.

CONTA DE PRODU‚ÌO

O objetivo da Conta de Produ•‹o Ž obter o Valor Adicionado Bruto, ou seja, o PIB.


Ela se utiliza da —tica do produto para isso.

Segundo o IBGE, Òa conta de produ•‹o mostra o resultado do processo de


produ•‹o o valor bruto da produ•‹o a pre•os b‡sicos -, o consumo intermedi‡rio
a pre•os do consumidor e o valor adicionado bruto a pre•os b‡sicos (que Ž o saldo

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desta conta), obtido pela diferen•a entre o valor de produ•‹o e o consumo


intermedi‡rioÓ7.

Os dados de Produ•‹o a pre•os de mercado (valorado com Impostos Indiretos),


presentes na Conta de Bens e Servi•os, Ž utilizado como Recursos:

CONTA PRODU‚ÌO

Usos Descri•‹o Recursos

Produ•‹o X

Impostos L’quidos sobre Produtos X

X Consumo Intermedi‡rio

Valor Adicionado (PIB)

Temos aqui uma importante rela•‹o:

��� = �����çã� + �������� ��������� – ������� ���������á���

Esta rela•‹o equivale ˆ —tica do produto

Para obter o PIB pela —tica da despesa, podemos recorrer ˆ seguinte express‹o:

���������� = � + ���� + �� + (� − �)

7
Sistema de Contas Nacionais Ð Brasil Refer•ncia 2010. Dispon’vel em
ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Nacionais/Sistema_de_Contas_Nacionais/Notas_Metodologicas_2010/02_est
rutura_scn.pdf

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CONTA DE GERA‚ÌO DA RENDA

Esta conta decomp›e o PIB de acordo com o pagamento dos fatores produtivos,
ou, visto de outro lado, como os fatores produtivos contribuem para a gera•‹o do
PIB.

Vejamos:

CONTA DE GERA‚ÌO DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

PIB x

Remunera•‹o dos Empregados (w)

X Residentes (Wres)

N‹o Residentes (Wnres)

X Impostos Sobre Produ•‹o

X Subs’dios (-)

Excedente Operacional Bruto (EOB) + Rendimento dos


Aut™nomos (RA)

O PIB Ž novamente utilizado como Recurso e, digamos, ÒdestrinchadoÓ em termos


de renda.

Parte do PIB refere-se ˆ remunera•‹o do fator trabalho, que Ž segmentado em


residente ou n‹o residente (remunera•‹o dos empregados residentes e n‹o
residentes).

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Parte Ž destinada ao pagamento de tributos sobre a produ•‹o livre de subs’dios,


pois os subs’dios retornam ao setor privado como remunera•‹o indireta. Este
componente Ž entendido como a remunera•‹o da administra•‹o pœblica.

A outra parte Ž destinada ao Excedente Operacional Bruto e Rendimentos dos


Aut™nomos.

O Excedente Operacional Bruto pode ser entendido como o resultado bruto das
companhias. Deste modo, ap—s as empresas efetuarem o pagamento das
remunera•›es do trabalho, governo e aut™nomos, chega-se ao resultado bruto.

Segundo o IBGE, Òa conta de gera•‹o da renda mostra como se distribui o valor


adicionado, renda gerada no processo de produ•‹o, entre os fatores de produ•‹o
(trabalho e capital) e as administra•›es pœblicas. Esta conta registra, do ponto de
vista dos produtores, as opera•›es de distribui•‹o diretamente ligadas ao processo
de produ•‹oÓ.

Algebricamente temos que:

��� + �� = ��� – ���� – ����� – �� + ���

CONTA DE ALOCA‚ÌO DA RENDA

A Conta em apre•o Ž uma deriva•‹o da conta acima apresentada. Ou seja, ao


invŽs de distribuir o PIB entre a remunera•‹o dos fatores de produ•‹o, faz-se o
caminho inverso. Ou seja, as remunera•›es dar‹o origem ao PIB.

Mais uma vez de acordo com o IBGE, Òa conta de aloca•‹o da renda registra a
parte restante da distribui•‹o prim‡ria da renda, ou seja, as rendas de propriedade
a pagar e a receber, bem como a remunera•‹o dos empregados e os impostos,
l’quidos dos subs’dios, a receber respectivamente por fam’lias e administra•›es
pœblicas. Esta conta centra-se nas unidades institucionais residentes como
recebedoras de rendas prim‡rias mais do que como produtores, cujas atividades
geram rendas prim‡rias.Ó

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Em termos econ™micos, esta conta possui como resultado a Renda Nacional Bruta,
ou seja, o valor adicionado pela —tica da renda.

CONTA DE ALOCA‚ÌO DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

Excedente Operacional Bruto + Rendimento


X
dos Aut™nomos

Remunera•‹o dos Empregados

Residentes X

N‹o Residentes

Impostos Sobre Produ•‹o X

Subs’dios (-) X

Remunera•‹o L’quida dos Fatores de


X Produ•‹o Transacionada com o Resto do X
Mundo

RENDA NACIONAL BRUTA (RNB)

O EOB Ž visto como Recurso, sendo adicionado a ele o rendimento dos


empregados, residentes e n‹o residentes, o valor destinado ao pagamento de
impostos sobre a produ•‹o deduzidos dos subs’dios e o saldo das transfer•ncias de
renda ligados aos fatores de produ•‹o entre o pa’s e o mundo. Aqui h‡ uma
implica•‹o l—gica: renda recebida pelos fatores de produ•‹o no exterior elevam
a renda nacional bruta e, por isso, s‹o considerados recursos; rendas enviadas,
reduzem a renda nacional bruta, sendo consideradas usos.

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O saldo da conta (RNB) representa o total de rendas recebidas pelos fatores de


produ•‹o do pa’s, seja nele ou fora dele.

ƒ o calculo do valor adicionado pela —tica da renda.

Aqui, devemos fazer uma distin•‹o entre o conceito de nacional e interno, duas
maneiras de se contabilizar o valor agregado.

Por ÒnacionalÓ devemos entender aquilo que foi produzido, gerado, ou recebido
pelo pa’s.

Por ÒinternoÓ, aquilo que adicionado no pa’s.

Guarde os dois termos:

NACIONAL = ÒPELOÓ; INTERNO = NOÓ

Assim:

a) a renda l’quida enviada ao exterior d‡ origem aos conceitos de interno e


nacional; por interno, entende-se o que foi produzido dentro do pa’s, computando
a renda l’quida enviada ao exterior; por nacional, entende-se o que foi produzido
pela na•‹o, n‹o computando a renda l’quida enviada ao exterior.

b) devemos tambŽm entender o conceito de l’quido e bruto: todo produto


denominado como ÒbrutoÓ inclui a deprecia•‹o; j‡ a men•‹o Òl’quidoÓ, retira a
deprecia•‹o da contabiliza•‹o (este conceito j‡ foi apresentado quando
tratamos da defini•‹o de investimentos).

c) ademais, a presen•a de Impostos Indiretos e Subs’dios origina a diferen•a


entre o valor agregado medido a custos de fatores e pre•os de mercado: o
conceito de custo de fatores inclui os Subs’dios e exclui os Impostos Indiretos (Ž
chamado custo porta de f‡brica); j‡ a valora•‹o a pre•os de mercado inclui os
impostos indiretos l’quidos, ou seja, o valor pago a t’tulo de impostos indiretos
deduzido do valor de subs’dios (igual ao pre•o ao consumidor).

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Em resumo, o quadro abaixo sintetiza as maneiras de se valorizar o produto. Depois,


quest›es sobre o assunto:

DEPRECIA‚ÌO: determina a medi•‹o dos agregados em l’quido e bruto.


Exemplo: PIBBRUTO = PIBLêQUIDO + Deprecia•‹o

Renda L’quida Enviada ao Exterior: diferencia a medi•‹o dos agregados em


nacional e interno.
Exemplo: PIB = PNB + RLEE

Impostos Indiretos L’quidos (Impostos Indiretos [-] Subs’dios): diferencia a


medi•‹o dos agregados em custo de fatores e pre•os de mercado.
Exemplo: PIBPRE‚OS DE MERCADO = PIBCUSTO DE FATORES + Impostos Indiretos L’quidos

CONTA DE DISTRIBUI‚ÌO SECUNDçRIA DA RENDA

A conta de distribui•‹o secund‡ria da renda mostra a passagem do saldo da


renda prim‡ria de um setor para renda dispon’vel, ap—s o recebimento e
pagamento de transfer•ncias correntes, exclusive as transfer•ncias sociais em
espŽcie. Essa redistribui•‹o representa a segunda fase no processo de distribui•‹o
da renda.

Esta conta Ž interessante, pois, a partir dela, Ž poss’vel notar quanto da renda
nacional bruta Ž ÒtomadaÓ pelo setor governamental e quanto Ž transferida de
volta ao setor privado. ƒ por isso que todas as contas abaixo podem ser
contabilizadas como ÒusosÓ ou ÒrecursosÓ.

Isto Ž, Ž contabilizada como ÒusosÓ a parcela ÒtomadaÓ pelo governo atravŽs de


tributos (reduzindo a renda dispon’vel ap—s tributos) e como ÒrecursosÓ a parcela
redirecionada ao setor privado.

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Abaixo, a conta em quest‹o:

CONTA DE DISTRIBUI‚ÌO SECUNDçRIA DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

Renda Nacional Bruta (RNB) X

Impostos Sobre a Renda e


X X
Propriedade

X Contribui•›es Sociais X

X Benef’cios Sociais X

X Outras Transfer•ncias Correntes X

RENDA NACIONAL BRUTA DISPONêVEL

CONTA DE USO DA RENDA

A conta de uso da renda apresenta como o pa’s e os setores institucionais alocam


sua renda dispon’vel em consumo e poupan•a (saldo da conta). Nessa conta a
abertura Ž feita considerando como recurso a Renda Nacional Bruta Dispon’vel e
as despesas de consumo final aparecem sendo realizadas pelos setores que
efetivamente dispenderam os recursos.

O que sobra destes valores Ž chamado de poupan•a bruta, o saldo desta conta.

CONTA DE USO DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

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Renda Nacional Bruta Dispon’vel


X
(RNBD)

X Consumo Final

POUPAN‚A BRUTA

Continuando nosso exerc’cio de l—gica (leia-se economia), a Renda Dispon’vel


Bruta Ž destinada ao consumo final e ˆ forma•‹o de poupan•a.

Portanto:

������ç� ����� = ���� – ������� �����8

CONTA DE CAPITAL

Finalmente, o saldo obtido na Conta de Uso da Renda (Poupan•a Bruta) Ž utilizado


no financiamento dos investimentos na economia.

O conceito de poupan•a utilizado na conta envolve a poupan•a do setor privado,


do setor pœblico e do setor externo.

Segundo o IBGE, Òsendo a poupan•a o saldo final das opera•›es correntes ela
constitui, naturalmente, o ponto de partida da conta de acumula•‹o. A conta de
capital, primeira deste conjunto, registra as opera•›es relativas ˆs aquisi•›es de
ativos n‹o financeiros e ˆs transfer•ncias de capital que implicam em redistribui•‹o
de riqueza; seu saldo Ž a capacidade/necessidade l’quida de financiamentoÓ.

Vejamos:

CONTA DE CAPITAL

8
Apenas lembrando que, para obter a Renda Nacional Líquida, podemos deduzir da RNB a depreciação, sem
problemas. Do mesmo modo, deve-se subtrair a depreciação para chegar ao conceito de poupança líquida.

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Usos Descri•‹o Recursos

Poupan•a Bruta X

X Forma•‹o Bruta de Capital Fixo

X Varia•‹o de Estoques

CAPACIDADE (+) OU NECESSIDADE (-) DE FINANCIAMENTO

A poupan•a bruta Ž utilizada como Recurso. A destina•‹o se d‡ entre a Forma•‹o


Bruta de Capital Fixo e a Varia•‹o de Estoques. O saldo final corresponde a
Capacidade ou Necessidade de Financiamento.

Caso a poupan•a bruta interna da economia for suficiente para financiar o total
de investimentos, a economia se encontra em capacidade de investimento. Caso
contr‡rio, h‡ necessidade de financiamento.

Mas como financiar este investimento?

Recorrendo ao financiamento externo, ou, mais precisamente, ˆ poupan•a


externa. Mais detalhes sobre estas contas segue abaixo na Conta Financeira.

Relembrando das identidades b‡sicas:

� = �
������ç� ������� + ������ç� ������� = ���� + ��

Como j‡ citamos, em uma economia aberta, os investimentos podem ser


financiados pela poupan•a interna e pela poupan•a externa (dŽficit em
transa•›es correntes).

Assim, o saldo em transa•›es correntes Ž igual ao inverso da poupan•a externa: TC


= -SE

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A economia apresenta possibilidades de financiar os investimentos a partir da


poupan•a bruta interna (renda nacional Ð consumo final).

No entanto, quando n‹o Ž capaz de realizar este feito, pode recorrer ao


financiamento externo (poupan•a externa), cujo saldo Ž id•ntico ao saldo em
transa•›es correntes com sinal invertido.

CONTA FINANCEIRA

A conta financeira mostra como uma economia aloca sua capacidade ou supre
sua necessidade de financiamento atravŽs das transa•›es financeiras com ativos
e passivos. A conta Ž classificada por instrumento financeiro com a aquisi•‹o
l’quida de ativos registrada na coluna da esquerda e a dos passivos na coluna da
direita.

A conta financeira, a segunda do grupo das contas de acumula•‹o, registra as


opera•›es que envolvem ativos financeiros e passivos realizadas entre SI ou entre
estes e o resto do mundo, atravŽs de instrumentos financeiros. Todas as opera•›es
financeiras Ð transa•›es - entre SI e entre a economia nacional e o resto do mundo
s‹o registradas na conta financeira. Nesta conta s‹o cobertas todas as opera•›es
que implicam uma transfer•ncia de propriedade de ativos financeiros, incluindo a
cria•‹o e liquida•‹o de direitos financeiros.

As opera•›es financeiras referem-se ˆs varia•›es l’quidas de ativos financeiros


(aquisi•›es menos cess›es) e as varia•›es l’quidas de passivos (emiss‹o menos
reembolso), por tipo de instrumento financeiro. As transa•›es financeiras definem-
se, assim, como as rela•›es entre unidades institucionais residentes ou entre elas e
o resto do mundo, por acordo mœtuo, que envolvem a cria•‹o l’quida ou mudan•a
de propriedade de ativos financeiros e de passivos. As transa•›es podem ent‹o ser
derivadas, residualmente, como a diferen•a de estoques (posi•›es) entre o in’cio
e o fim de um per’odo, deduzidos quaisquer outros fluxos.

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Por uma quest‹o pr‡tica e que atende nossa necessidade, a estrutura desta conta
n‹o ser‡ apresentada. ƒ importante apenas entender que ela existe e qual a l—gica
por tr‡s desta conta. Dada a sua complexidade e envolvimento com instrumentos
financeiros, n‹o Ž objeto de quest›es em concursos pœblicos.

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RESUMO
Todas as express›es apresentadas nesta aula podem ser resumidas. No quadro
abaixo:

PIBPM = Produção + Impostos sobre Produtos – Consumo Intermediário

DIBPM = Consumo + Investimento + Gastos do Governo + (Exportações – Importações)

RIBPM = Salários + Excedente Operacional Bruto (juros, lucros e alugueis) + Impostos Indiretos +
Depreciação – Subsídios

RIBPM = DIBPM = PIBPM (3 óticas de mensuração do produto)

PIBCF = PIBPM - Impostos Indiretos + Subsídios

PNBCF = PIBCF – RLEE

PILCF = PIBCF – Depreciação

Renda Interna = PILCF = PIBCF – DEPRECIAÇÃO = Salários + Excedente Operacional Bruto

Renda Interna = Renda Nacional + RLEE

Renda Pessoal = Renda Interna – Lucros Retidos – Impostos Diretos sobre a Pessoa Jurídica +
Transferências Governamentais

Renda Pessoal Disponível = Renda Pessoal – Impostos Diretos sobre Pessoa Física

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LISTA DE QUESTÍES E GABARITO


(CESPE - Consultor do Executivo (SEFAZ ES)/Ci•ncias Econ™micas/2010)

Com rela•‹o ao crescimento econ™mico, ao consumo e ao investimento, julgue o


pr—ximo item.

A macroeconomia estuda as flutua•›es econ™micas e o produto efetivo em


an‡lises de curto prazo. J‡ em avalia•›es de longo prazo, ela estuda o crescimento
econ™mico e produto potencial.

CESPE - Analista Legislativo (CAM DEP)/çrea IX/Consultor Legislativo/2014/

Com refer•ncia a aspectos macroecon™micos, julgue o item subsecutivo.

As informa•›es referentes a recursos financeiros, institucionais e legais do governo


s‹o irrelevantes e, portanto, dispens‡veis em termos de extra•‹o de dados
agregados para a an‡lise macroecon™mica de um pa’s.

CESPE - Especialista em Regula•‹o de Servi•os de Transporte


Aquavi‡rio/Qualquer çrea de Forma•‹o/2009/

Com rela•‹o aos fundamentos da economia, julgue o seguinte item.

Os seguintes mercados comp›em a estrutura da an‡lise macroecon™mica de uma


economia: o mercado de bens e servi•os, que reflete o n’vel de atividades dessa
economia, representada pelos agentes macroecon™micos Ñ consumidores,
empresas e governo Ñ; mercado fiscal, no qual s‹o relevantes a taxa salarial e a
taxa cambial; e o mercado monet‡rio, em que os agentes econ™micos empregam
recursos para a produ•‹o do produto interno bruto.

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CESPE - Especialista em Regula•‹o de Servi•os de Transporte


Aquavi‡rio/Qualquer çrea de Forma•‹o/2009/

Com rela•‹o aos fundamentos da economia, julgue o seguinte item.

A macroeconomia n‹o se ocupa da forma•‹o dos pre•os de um produto


especificamente, mas, sim, do comportamento das unidades econ™micas
individuais e de mercados espec’ficos.

CESPE - Economista (MJ)/2013/

Acerca dos modelos de an‡lise macroecon™mica, julgue o item.

No modelo de oferta agregada e demanda agregada, o n’vel de pre•os Ž r’gido


para que as an‡lises de estat’stica comparativa possam ser realizadas.

CESPE - Consultor do Executivo (SEFAZ ES)/Ci•ncias Econ™micas/2010

Acerca dos conceitos de macroeconomia, julgue o item que se segue.

A macroeconomia, que estuda o ’ndice geral de pre•os e a determina•‹o da


renda nacional, tambŽm se ocupa do estudo de como Ž gerado e de como Ž
poss’vel um aumento no n’vel agregado de recursos da economia.

CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA)/Fiscaliza•‹o/Economia/2016

Acerca de macroeconomia, julgue o item subsequente.

No sistema de contas nacionais, a conta de uso da renda descreve como os setores


institucionais aplicam a renda dispon’vel em consumo e poupan•a.

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CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA)/Administrativa/Economia/2016

Acerca de agregados macroecon™micos, das contas nacionais e de balan•o de


pagamentos, julgue o item subsequente.

No sistema de contas nacionais, a conta de produ•‹o apresenta o resultado do


processo do valor bruto da produ•‹o a pre•os b‡sicos, obtido pela diferen•a entre
o valor de produ•‹o e o consumo intermedi‡rio.

CESPE - Economista (DPU)/2016

A respeito da teoria econ™mica relacionada ˆs contas nacionais, julgue o item a


seguir.

Se um bem produzido em 2014 foi vendido em 2015, esse bem entra no c‡lculo do
PIB do ano em que foi produzido.

CESPE - Especialista Em Regula•‹o de Petr—leo e Derivados, çlcool


Combust’vel e G‡s Natural (ANP)/çrea II/2013

No que se refere ao sistema de contas nacionais, ˆ an‡lise de determina•‹o da


renda e aos regimes cambiais, julgue o item que se segue.

Em uma economia aberta sem governo, o produto nacional bruto Ž igual ao


somat—rio de sal‡rios, de juros l’quidos pagos a indiv’duos, de aluguŽis pagos a
indiv’duos, de lucros distribu’dos, de deprecia•›es e de lucros retidos.

CESPE - Especialista Em Regula•‹o de Petr—leo e Derivados, çlcool


Combust’vel e G‡s Natural (ANP)/çrea II/2013

No que se refere ao sistema de contas nacionais, ˆ an‡lise de determina•‹o da


renda e aos regimes cambiais, julgue o item que se segue.

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A renda bruta das empresas compreende o bloco dos lucros retidos somado ˆs
deprecia•›es, desconsiderando o bloco relacionado aos indiv’duos, representado
pelo somat—rio dos sal‡rios, dos lucros distribu’dos, dos aluguŽis e dos juros pagos,
exceto os juros recebidos.

CESPE - Especialista Em Regula•‹o de Petr—leo e Derivados, çlcool


Combust’vel e G‡s Natural (ANP)/çrea II/2013

No que se refere ao sistema de contas nacionais, ˆ an‡lise de determina•‹o da


renda e aos regimes cambiais, julgue o item que se segue.

Um dos princ’pios da contabilidade nacional Ž o equil’brio externo do sistema,


segundo o qual cada lan•amento devedor em uma conta deve corresponder
igualmente ao lan•amento credor em outra.

CESPE - Diplomata (Terceiro Secret‡rio)/2014/

A respeito de macroeconomia, contabilidade nacional e teoria monet‡ria, julgue


(C ou E) o item seguinte.

O Produto Nacional Bruto (PNB) representa o valor dos bens e servi•o finais, em
pre•os correntes, e o seu deflator Ž obtido pela raz‹o entre o PNB nominal e o PNB
real.

CESPE - Economista (SUFRAMA)/2014/

Com rela•‹o ˆs pol’ticas fiscal e monet‡ria do setor pœblico, julgue o item a seguir.

Considerando-se que a poupan•a nacional seja superior ao investimento


agregado e que as reservas internacionais sejam constantes, ser‡ correto afirmar
que o pa’s apresentar‡ dŽficit em transa•›es correntes.

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CESPE - Economista (SUFRAMA)/2014/

Considerando o sistema de contas nacionais, os conceitos de dŽficit e de d’vida


pœblica e as identidades e os agregados macroecon™micos, julgue o item a seguir.

No c‡lculo do produto interno l’quido a pre•os de mercado, considera-se o fluxo


de bens de propriedade de residentes do pa’s, excluindo-se tanto a deprecia•‹o
quanto os impostos indiretos e os subs’dios.

CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-RO)/Economia/2013/

A respeito de agregados macroecon™micos, sistema de contas nacionais e


balan•o de pagamentos, julgue o seguinte item.

A compila•‹o de um sistema de contas nacionais Ž orientada por um conjunto de


normas cont‡beis, princ’pios econ™micos e conven•›es que possibilitam a emiss‹o
de recomenda•›es sobre a compila•‹o de suas vari‡veis; o que permite a
descri•‹o dos fluxos e estoques existentes numa determinada economia, de forma
coerente e compar‡vel.

CESPE - Analista Administrativo (TCE-ES)/Administra•‹o-Economia/2013/

Considerando os principais agregados macroecon™micos e as identidades do


sistema de contas nacionais, assinale a op•‹o correta.

a) Quando um agente retira recursos da caderneta de poupan•a e compra um


im—vel residencial usado, ocorre redu•‹o da poupan•a agregada e eleva•‹o do
consumo das fam’lias no c‡lculo do PIB.

b) Um bem produzido em 2012 e vendido em 2013 contribui para o PIB de 2012.

c) Nas contas nacionais, os desembolsos das fam’lias relativos ˆ aquisi•‹o de casa


pr—pria nova s‹o computados na forma•‹o bruta de capital fixo.

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d) O produto interno bruto (PIB) a pre•os de mercado deriva da soma da


remunera•‹o de todos os fatores de produ•‹o.

e) A venda de um im—vel comercial usado Ž computada, para fins de apura•‹o


do PIB, pelo valor da venda do im—vel e n‹o pelo valor cont‡bil.

CESPE - Diplomata (Terceiro Secret‡rio)/2013/

O objetivo da contabilidade nacional Ž analisar a evolu•‹o dos indicadores da


economia de um pa’s como um todo. A esse respeito, assinale a op•‹o correta.

a) O conceito de forma•‹o bruta de capital fixo inclui n‹o apenas os investimentos


em m‡quinas e equipamentos, mas tambŽm os investimentos em im—veis e a
varia•‹o dos estoques tanto de produtos acabados quanto intermedi‡rios.

b) A acumula•‹o de capital Ž sempre positiva, pois a deprecia•‹o de um ativo


fixo n‹o pode ser maior que o valor do pr—prio ativo fixo.

c) O ’ndice da carga tribut‡ria corresponde ao total da arrecada•‹o fiscal do


MinistŽrio da Fazenda em rela•‹o ˆ renda nacional bruta.

d) O produto nacional bruto Ž obtido pelo somat—rio do produto interno bruto com
a renda recebida do exterior, descontadas as importa•›es.

e) No c‡lculo da poupan•a externa, n‹o se incluem aumentos ou diminui•›es das


reservas cambiais do pa’s.

CESPE - Especialista em Regula•‹o de Servi•os Pœblicos de


Telecomunica•›es/Economia/2009

Texto para o item

A teoria econ™mica divide seus estudos sob os ‰ngulos micro e macro. Em termos
gerais, ˆ microeconomia cabe a an‡lise dos mercados nos quais as fam’lias e as
empresas est‹o inseridas, via, entre outros meios, o entendimento da oferta e da

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demanda, dos mecanismos de forma•‹o de pre•os e das estruturas de mercado;


ˆ macroeconomia cabe o estudo dos agregados, e, para isso, entre outros temas,
ela trabalha com o da infla•‹o e das pol’ticas fiscal e monet‡ria, com a
contabilidade social ou nacional, preocupando-se com a medi•‹o desses
agregados.

Ë luz do texto apresentado, julgue o item a seguir, relativo ˆ macroeconomia.

No sistema de contas nacionais, h‡ identidade entre o conceito de produto


nacional l’quido, a pre•os de mercado, e o de renda nacional. Ao se descontar
desta os tributos diretos l’quidos, obtŽm-se a renda pessoal dispon’vel.

CESPE - Consultor do Executivo (SEFAZ ES)/Ci•ncias Econ™micas/2010

Acerca dos conceitos de macroeconomia, julgue o item que se segue.

Para uma economia que apresente os valores da tabela a seguir, o PIB a pre•o de
mercado Ž R$ 1.070,00.

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CESPE - Auditor Fiscal de Controle Externo (TCE-SC)/Controle


Externo/Economia/2016

Considerando as identidades macroecon™micas b‡sicas e os conceitos


relacionados ao balan•o de pagamentos, julgue o item a seguir.

Na —tica da produ•‹o, os servi•os domŽsticos remunerados entram no c‡lculo do


produto interno bruto brasileiro.

CESPE - Economista (DPU)/2016

A respeito da teoria econ™mica relacionada ˆs contas nacionais, julgue o item a


seguir.

A produ•‹o agropecu‡ria com ciclo de produ•‹o de trinta e seis meses Ž


computada no c‡lculo do produto interno bruto (PIB) apenas no momento do
abate dos animais.

CESPE - Economista (DPU)/2016

A respeito da teoria econ™mica relacionada ˆs contas nacionais, julgue o item a


seguir.

No c‡lculo do PIB, produtos importados usados s‹o considerados como


investimentos.

CESPE - Economista (CADE)/2014/

Com rela•‹o a macroeconomia, julgue o item subsecutivo.

As contas econ™micas integradas, constantes do Sistema de Contas Nacionais do


Brasil, consistem nas contas de fluxos inter-relacionados, as quais s‹o detalhadas
por setor institucional e incluem empresas financeiras, empresas n‹o financeiras,
administra•‹o pœblica e fam’lias.

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CESPE - Economista (SUFRAMA)/2014/

Considerando o sistema de contas nacionais, os conceitos de dŽficit e de d’vida


pœblica e as identidades e os agregados macroecon™micos, julgue o item a seguir.

As tabelas de recursos e usos (TRU), que representam as opera•›es de produ•‹o,


importa•‹o e consumo (intermedi‡rio e final) por atividade econ™mica,
apresentam como saldo o valor adicionado e, consequentemente, o produto
interno bruto (PIB) do pa’s.

CESPE - Analista Judici‡rio (TJ SE)/Apoio Especializado/Economia/2014

Em rela•‹o aos agregados macroecon™micos, a seus relacionamentos e ao


sistema de contas nacionais, julgue o item subsecutivo.

O PIB expresso a pre•os correntes aumenta ao longo do tempo, basicamente,


devido ˆ eleva•‹o na produ•‹o dos bens como um todo e ao aumento dos pre•os
dos bens produzidos.

CESPE - Economista (MPOG)/"PGCE (Especial)"/2015

A respeito da macroeconomia, seus principais agregados e o sistema de contas


nacionais, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla PIB,
sempre que empregada, corresponde a produto interno bruto.

O deflator impl’cito do PIB Ž uma medida do n’vel geral de pre•os que, inicialmente,
mensura a quantidade (PIB real) para, posteriormente, comparar a varia•‹o do PIB
em termos do valor da moeda a pre•os do per’odo corrente e do per’odo base.

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CESPE - Auditor do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte/2015

Acerca dos conceitos b‡sicos das identidades macroecon™micas, julgue o item


subsequente.

O crescimento real da economia pode ser aferido pela varia•‹o nominal do


produto interno bruto, e os gastos governamentais, em sua composi•‹o, devem
desconsiderar as transfer•ncias governamentais.

CESPE - Auditor Federal de Controle Externo/Controle Externo/Auditoria


Governamental/2015/

Acerca das rela•›es te—ricas estabelecidas pelas contas nacionais e do balan•o


de pagamentos, julgue o item.

O deflator do PIB consiste em uma medida de pre•o e, por ser calculado pela
divis‹o do PIB nominal pelo PIB real, proporciona informa•›es semelhantes ˆs do
’ndice de pre•os ao consumidor.

CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA)/Administrativa/Economia/2016

Acerca de agregados macroecon™micos, das contas nacionais e de balan•o de


pagamentos, julgue o item subsequente.

Em uma economia simples, em que o fluxo circular da renda ocorre somente entre
as unidades produtoras e consumidoras, o produto agregado Ž diferente da renda
agregada, ainda que toda a renda obtida pelas fam’lias seja destinada ao
consumo.

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CESPE - Auditor Fiscal de Controle Externo (TCE-SC)/Controle


Externo/Economia/2016

Considerando as identidades macroecon™micas b‡sicas e os conceitos


relacionados ao balan•o de pagamentos, julgue o item a seguir.

A diferen•a entre produto interno bruto (PIB) a pre•os de mercado e PIB a custo de
fatores Ž igual ˆ soma dos impostos diretos menos o total dos subs’dios ˆ produ•‹o.

CESPE - Economista (MPOG)/"PGCE (Especial)"/2015

A respeito da macroeconomia, seus principais agregados e o sistema de contas


nacionais, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla PIB,
sempre que empregada, corresponde a produto interno bruto.

Ao se compararem os conceitos de renda pessoal e renda pessoal dispon’vel, Ž


poss’vel concluir que a renda pessoal inclui contribui•›es previdenci‡rias e
transfer•ncias para indiv’duos, ao passo que a renda pessoal dispon’vel considera
o impacto negativo do imposto de renda.

CESPE - Economista (MPOG)/"PGCE (Especial)"/2015

A respeito da macroeconomia, seus principais agregados e o sistema de contas


nacionais, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla PIB,
sempre que empregada, corresponde a produto interno bruto.

Se n‹o houver impostos indiretos e existir despesas com deprecia•‹o, a renda


nacional ser‡ igual ao produto nacional bruto (PNB).

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CESPE - Especialista Em Regula•‹o de Petr—leo e Derivados, çlcool


Combust’vel e G‡s Natural (ANP)/çrea II/2013

No que se refere ao sistema de contas nacionais, ˆ an‡lise de determina•‹o da


renda e aos regimes cambiais, julgue o item que se segue.

Em uma economia aberta com governo, o agregado interno Ž igual ao agregado


nacional, acrescido da renda l’quida enviada ao exterior. Por outro lado, o
agregado a custo de fatores corresponde ao agregado a pre•os de mercado,
acrescido dos impostos indiretos, subtraindo-se os subs’dios.

CESPE - Analista Legislativo (CAM DEP)/çrea IX/Consultor Legislativo/2014/

Com refer•ncia a aspectos macroecon™micos, julgue o item subsecutivo.

A diferen•a b‡sica entre o Produto Interno Bruto (PIB) e o Produto Nacional Bruto
(PNB) Ž que o PIB mede o produto gerado dentro das fronteiras do pa’s tanto por
cidad‹os quanto por estrangeiros, ao passo que o PNB mede o produto gerado
pelos cidad‹os do pa’s, independentemente de sua localiza•‹o no mundo.

A renda l’quida enviada ao exterior (que Ž resultado da diferen•a entra a renda


enviada e a renda recebida do exterior) d‡ origem aos conceitos de interno e
nacional.

CESGRANRIO - Supervisor de Pesquisas (IBGE)/Geral/2016

A Tabela seguinte descreve os valores correntes das atividades e dos componentes


da demanda no Brasil (em R$ bilh›es), referentes ao ano de 2015, de acordo com
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat’stica (IBGE):

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Valores
Especifica•‹o correntes (em
R$ bilh›es)

Valor adicionado na
agropecu‡ria 264

Valor adicionado na
indœstria 1.419

Valor adicionado no setor


de servi•os 3.642

Impostos sobre produtos 849

Despesa de consumo das


fam’lias 3.742

Despesa de consumo do
governo 1.192

Forma•‹o bruta de capital


fixo 1.073

Exporta•›es de bens e
servi•os 770

Importa•›es de bens e
servi•os 846

Varia•‹o de estoques -27

IBGE, Contas Nacionais Trimestrais, Indicadores de Volume e Valores Correntes,


Outubro/Dezembro/2015. Dispon’vel em:

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<ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Nacionais/Contas_Nacionais_Trimestrais/
Fasciculo_Indicadores_IBGE/>. Acesso em: 6 maio 2016.

De acordo com os dados discriminados na Tabela, o valor do Produto Interno Bruto


(PIB) a pre•os de mercado no Brasil, em 2015, foi, em bilh›es de reais, de

a) 5.055

b) 5.904

c) 5.931

d) 7.596

e) 11.808

CESGRANRIO - Profissional B‡sico (BNDES)/Biblioteconomia/2013/

Macroeconomia Ž o estudo da estrutura de economias nacionais e das pol’ticas


econ™micas exercidas pelos seus governos, com o objetivo de melhorar o
desempenho econ™mico domŽstico.

NÌO se considera como uma quest‹o pertencente ao ramo da Macroeconomia


aquela que

a) causa desemprego.

b) causa aumento de pre•os.

c) causa o desequil’brio entre oferta e demanda de produtos.

d) causa volatilidade da atividade econ™mica de uma na•‹o.

e) determina o crescimento econ™mico de uma na•‹o ao longo do tempo.

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CESGRANRIO - Profissional Jœnior (BR)/Engenharia de Produ•‹o/2012

Segundo informou o MinistŽrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComŽrcio Exterior, a


balan•a comercial brasileira fechou 2011 com saldo positivo acumulado em US$
29,790 bilh›es, sendo que somente em dezembro o super‡vit ficou em US$ 3,817
bilh›es.

O resultado do ano foi o melhor desde 2007, quando o super‡vit acumulado foi de
US$ 40 bilh›es. A cifra de 2011 Ž 47,8% maior do que o saldo de US$ 20,155 bilh›es,
obtido em 2010.

Dispon’vel em: <http://economia.ig.com.br/superavitcomercial- do-brasil-soma-


us-298-bilhoes-em-2011/ n1597506647029.html>.

Essa assertiva representa uma proposi•‹o que, no estudo da Economia se chama:

a) Ajuiz‡vel

b) Negativa

c) Normativa

d) Positiva

e) Subjetiva

CESGRANRIO - Tecnologista (IBGE)/An‡lise Socioecon™mica/2013/

O valor adicionado ao produto interno bruto de um pa’s por determinada empresa,


em certo per’odo de tempo, Ž, no mesmo per’odo, sempre

a) igual ao total de impostos e tributos recolhidos pela empresa

b) igual ao custo total da empresa

c) igual ao aumento da folha salarial paga pela empresa

d) crescente com a folha salarial paga pela empresa

e) maior que a receita de vendas da empresa

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CESGRANRIO - Tecnologista (IBGE)/An‡lise Socioecon™mica/2013/

O total das exporta•›es de um pa’s, durante um ano calend‡rio, nunca pode


exceder, no mesmo per’odo, seu

a) Produto Interno Bruto

b) Produto Nacional Bruto

c) superavit na conta corrente do balan•o de pagamentos

d) consumo domŽstico

e) total de comŽrcio exterior

CESGRANRIO - Analista de Pesquisa EnergŽtica (EPE)/Economia de


Energia/2014/

Admita uma economia que mantŽm rela•›es comerciais e financeiras com o resto
do mundo. Admita ainda os seguintes itens:

I - Renda l’quida enviada ao exterior

II - Sal‡rios pagos

III - Juros l’quidos pagos a indiv’duos

IV - AluguŽis pagos a indiv’duos

V - Lucros distribu’dos

VI - Deprecia•›es

VII - Lucros retidos

A soma dos valores desses sete itens em determinado ano corresponde

a) ˆ renda interna l’quida do pa’s

b) ao produto interno l’quido do pa’s

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c) ao produto interno bruto do pa’s

d) ao produto nacional bruto do pa’s

e) ao produto nacional l’quido do pa’s

CESGRANRIO - Profissional B‡sico (BNDES)/Economia/2013/

A renda l’quida enviada ao exterior (RLEE) de determinado pa’s Ž positiva.

Logo, com base nessa informa•‹o, conclui-se que

a) PIB > PNB

b) PIB < PNB

c) PIB = PNB

d) PIB < PNL

e) PNL > PNB

CESGRANRIO - Profissional B‡sico (BNDES)/Biblioteconomia/2013/

Duas medidas usadas para se avaliar a atividade econ™mica agregada de uma


na•‹o s‹o o Produto Nacional Bruto (PNB) e o Produto Interno Bruto (PIB).

Uma diferen•a entre o PNB e o PIB do Brasil Ž o fato de o PNB levar em considera•‹o
o valor dos(as)

a) bens e servi•os produzidos pelos fatores de produ•‹o dos residentes no Brasil.

b) bens e servi•os produzidos no Brasil.

c) bens e servi•os de estrangeiros, produzidos no Brasil.

d) importa•›es brasileiras de bens de consumo.

e) importa•›es brasileiras de bens de capital.

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CESGRANRIO - Tecnologista (IBGE)/An‡lise Socioecon™mica/2013/

Em certo pa’s, o Produto Interno Bruto (PIB) a pre•os correntes do ano T foi de 112
unidades monet‡rias. O PIB, no mesmo ano T, calculado a pre•os constantes de um
ano base anterior, foi de 100 unidades monet‡rias.

Usando-se essas informa•›es, entre o ano base e o ano T, uma estimativa da


varia•‹o do (s)

a) PIB real seria de 12%.

b) PIB nominal seria de 12%.

c) PIB corrente seria menor que 12%.

d) pre•os seria de 12%.

e) pre•os seria menor que 12%.

CESGRANRIO - Economista (PETROBRAS)/Jœnior/2012/

A respeito do Produto Interno Bruto (PIB), do Produto Nacional Bruto (PNB), do valor
das exporta•›es (EX) e das importa•›es (IM) de um pa’s, em certo ano, tem-se que
o

a) PIB sempre Ž maior que o PNB.

b) PIB nunca Ž maior que o PNB.

c) PIB pode ser menor que EX.

d) PNB sempre Ž maior que IM.

e) IM nunca Ž maior que EX.

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FCC - Analista de Controle Externo (TCE-CE)/Controle Externo/Auditoria de


Obras pœblicas/2008/

A teoria macroecon™mica de determina•‹o do n’vel de equil’brio de renda, no


curto prazo, postula que a economia est‡ em equil’brio quando, em um
determinado n’vel geral de pre•os, a

a) demanda agregada Ž igual ˆ oferta agregada.

b) taxa de crescimento da oferta agregada Ž maior que a da demanda agregada.

c) oferta agregada Ž maior que a demanda agregada.

d) taxa de crescimento da demanda agregada Ž maior que a da oferta agregada.

e) demanda agregada Ž maior que a oferta agregada.

FCC - Analista de Controle Externo (TCE-GO)/Planejamento e Desenvolvimento


Organizacional/2014/

Num sistema econ™mico, a economia de mercado gira em torno de rela•›es de


trocas entre fam’lias ou pessoas. Essas trocas s‹o efetuadas em tr•s grandes
mercados chamados de mercados

a) privado; pœblico e misto.

b) monet‡rio; fiscal e tribut‡rio.

c) de servi•os; de bens de consumo e de bens dur‡veis.

d) de produtos; de trabalho e de capitais.

e) agr‡rio; industrial e comercial.

FCC - Auditor Fiscal da Receita Estadual (SEFAZ RJ)/2014/

O Produto Interno Bruto − PIB a pre•os de mercado mede o total dos bens e servi•os
produzidos pelas unidades residentes que t•m como destino um uso final (exclui

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consumo intermedi‡rio). Considerando-se a —tica de mensura•‹o do PIB pela


demanda, Ž correto afirmar que o seu c™mputo Ž dado

a) pelo valor da produ•‹o menos o consumo intermedi‡rio, mais os impostos,


l’quidos de subs’dios, sobre produtos n‹o inclu’dos no valor da produ•‹o.

b) pela remunera•‹o dos empregados mais o total dos impostos, l’quidos de


subs’dios, sobre a produ•‹o e a importa•‹o, mais o rendimento misto bruto, mais o
excedente operacional bruto.

c) pela despesa de consumo final mais a forma•‹o bruta de capital fixo, mais a
varia•‹o de estoques, mais as exporta•›es de bens e servi•os, menos as
importa•›es de bens e servi•os.

d) pelo valor da produ•‹o menos o consumo intermedi‡rio, mais os impostos,


l’quidos de subs’dios, sobre produtos n‹o inclu’dos no valor da produ•‹o, mais as
exporta•›es de bens e servi•os, menos as importa•›es de bens e servi•os.

e) pela despesa de consumo final mais o total de impostos, l’quidos de subs’dios


sobre a produ•‹o e a importa•‹o, mais a forma•‹o bruta de capital fixo, mais a
varia•‹o de estoques, mais as exporta•›es de bens e servi•os, menos as
importa•›es de bens e servi•os.

FCC - Agente Fiscal de Rendas (SEFAZ SP)/Gest‹o Tribut‡ria/2013/

Uma economia apresentou os seguintes valores de seus agregados


macroecon™micos, em $ milh›es:

Produto Nacional L’quido a custo de fatores


....................................................................................................... 7.900

Produto Interno Bruto a pre•os de mercado


......................................................................................................10.500

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Produto Nacional L’quido a pre•os de mercado


.................................................................................................. 9.100

Produto Nacional Bruto a custo de fatores


..........................................................................................................8.400

Com essas informa•›es, Ž correto afirmar que o valor, em $ milh›es,

a) da renda l’quida enviada para o exterior foi 1.100.

b) dos impostos l’quidos de subs’dios foi 1.200.

c) da deprecia•‹o foi 900.

d) do PNB a pre•os de mercado foi 9.500.

e) do PIB a custo de fatores foi 9.600.

FCC - Auditor Fiscal Tribut‡rio Municipal (S‹o Paulo)/Gest‹o Tribut‡ria/2012

Em uma economia, o valor do Produto Nacional L’quido foi maior que o do Produto
Interno Bruto, ambos medidos a pre•os de mercado. Nessa economia,
necessariamente, o valor

a) dos impostos diretos foi superior ao da renda l’quida recebida do exterior.

b) da renda enviada para o exterior foi maior que o da recebida.

c) da deprecia•‹o foi igual a zero, ou seja, o estoque de capital da economia n‹o


se desgastou no per’odo.

d) dos impostos indiretos l’quidos dos subs’dios foi superior ao da renda l’quida
enviada para o exterior.

e) da renda l’quida recebida do exterior foi superior ao da deprecia•‹o.

Economia p/ CVM (Analista e Inspetor) Com videoaulas 78


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FCC - Economista (ALMS)/2016

As contas nacionais do Brasil relativas ao primeiro trimestre de 2016, conforme


dados divulgados pelo IBGE (valores em R$ milh›es), apresentaram os seguintes
nœmeros:

Ordenados e sal‡rios (l’quidos recebidos do exterior)


................................................................... 234

Despesa de consumo final


............................................................................................................. 1.229.402

Rendas de propriedade (l’quidas recebidas do exterior)


................................................................ −35.921

Poupan•a bruta
.............................................................................................................................. 211.430

Renda nacional bruta


..................................................................................................................... 1.438.150

Considerando essas informa•›es, o valor do Produto Interno Bruto Ð PIB do per’odo,


em R$ milh›es, foi de

a) 1.473.837.

b) 1.262.407.

c) 2.420.435.

d) 1.018.206.

e) 1.685.267.

FCC - Economista (ALMS)/2016

Considere as seguintes conceitua•›es na metodologia das contas nacionais:

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I. Renda de propriedade Ž a renda recebida pelo propriet‡rio e paga pelo utilizador


de um ativo.

II. Unidade residente Ž a unidade que mantŽm o centro de interesse econ™mico


predominante no territ—rio econ™mico, realizando, sem car‡ter tempor‡rio,
atividades econ™micas nesse territ—rio.

III. Transfer•ncias de capital s‹o transfer•ncias de recursos, sem contrapartida de


bens e servi•os, destinadas a gastos correntes.

IV. Renda dispon’vel bruta Ž igual ao produto interno bruto mais as transfer•ncias
de capital ao resto do mundo.

Est‡ correto o que se afirma APENAS em

a) III e IV.

b) I e II.

c) II e III.

d) I e IV.

e) II e IV.

FCC - Economista (ALMS)/2016

Nas contas nacionais, o valor do Produto Interno Bruto − PIB pode ser visto sob as
—ticas da produ•‹o, da demanda e da renda. Quando expressa a produ•‹o, o
valor Ž igual

a) ˆ despesa de consumo das fam’lias, mais o consumo do governo.

b) ao consumo das fam’lias menos o consumo do governo, mais o consumo


intermedi‡rio, a pre•os de consumidor.

c) ao valor bruto da produ•‹o, a pre•os b‡sicos, menos o consumo intermedi‡rio,


a pre•os de consumidor, mais os impostos, l’quidos de subs’dios, sobre produtos.

Economia p/ CVM (Analista e Inspetor) Com videoaulas 80


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d) ao total da renda das empresas, menos o total dos impostos.

e) ˆ remunera•‹o dos empregados, mais o total dos impostos, l’quidos de subs’dios,


sobre a produ•‹o e a importa•‹o.

FCC - TŽcnico de N’vel Superior (ARSETE)/Economista/2016

Nas contas nacionais, ao considerarmos a conta de capital em uma economia


fechada e sem governo,

a) a poupan•a bruta Ž definida como a poupan•a l’quida menos a deprecia•‹o.

b) a poupan•a bruta Ž somada ao resultado das contas externas.

c) a forma•‹o bruta de capital fixo Ž igual ˆ poupan•a l’quida.

d) a varia•‹o de estoques Ž igual ˆ deprecia•‹o.

e) a poupan•a bruta se apresenta como contrapartida das varia•›es ativas dadas


pela forma•‹o bruta de capital fixo mais a varia•‹o de estoques.

FCC - TŽcnico de N’vel Superior (ARSETE)/Economista/2016

Uma forma de compreendermos o funcionamento de uma economia se d‡ por


meio do chamado Òfluxo circular da rendaÓ, onde

a) os bens e servi•os finais s‹o fornecidos pelas fam’lias ˆs empresas.

b) o fluxo monet‡rio fica restrito no sentido das fam’lias para as empresas.

c) os agentes da sociedade se organizam como produtores e como consumidores.

d) o processo de produ•‹o que cria bens e servi•os Ž organizado pelas fam’lias.

e) o fluxo material depende das fam’lias e n‹o depende das empresas.

Economia p/ CVM (Analista e Inspetor) Com videoaulas 81


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FCC - Profissional de N’vel Superior (ELETROSUL)/Ci•ncias Econ™micas/2016

Com rela•‹o ˆs Contas Nacionais, considere as seguintes afirma•›es:

I. O Produto Interno Bruto caracteriza o volume de valor adicionado pelos residentes


no pa’s.

II. A Renda Nacional Bruta define a produ•‹o realizada no territ—rio nacional, sem
considerar a origem dos fatores de produ•‹o.

III. O Produto Interno L’quido Ž calculado somando-se a deprecia•‹o ao Produto


Interno Bruto.

IV. O Investimento Bruto se decomp›e em Forma•‹o Bruta de Capital Fixo e


Varia•‹o de Estoques.

Est‡ correto o que se afirma em

a) I, apenas.

b) IV, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

FCC - Auditor (TCE-AM)/2015/

Em macroeconomia, sabendo que: Y Ž o Produto Interno Bruto (PIB), C Ž o consumo


das fam’lias, I Ž investimento privado, G s‹o os gastos do governo, X s‹o as
exporta•›es e M s‹o as importa•›es, a identidade macroecon™mica b‡sica,
tambŽm conhecida como equa•‹o do PIB pelo lado da demanda, Ž dada por:

a) Y=C+G+I

b) Y=C+G+I−(X−M)

c) Y=C+G+I+(X−M)

Economia p/ CVM (Analista e Inspetor) Com videoaulas 82


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d) Y=C+G+I+(M−X)

e) Y=C+X+I−(G−M)

FCC - Analista Previdenci‡rio (MANAUSPREV)/Economia/2015/

Considere uma economia aberta em que o governo recolha impostos e efetue


gastos. A Contabilidade Nacional pode ser sucintamente representada pela
seguinte rela•‹o: Y = C + I + G + X − M, em que as vari‡veis representam,
respectivamente, a renda interna bruta, o consumo agregado, o investimento, os
gastos do governo, as exporta•›es e as importa•›es. Essa equa•‹o

a) indica o produto interno l’quido, pois os impostos n‹o est‹o contabilizados, isto
Ž, j‡ foram deduzidos dos valores brutos.

b) denota o produto nacional bruto, uma vez que desconta o valor das
importa•›es.

c) representa o equil’brio macroecon™mico fundamental, em que a diferen•a


entre o valor dos investimentos e do consumo sinaliza a remessa de rendas de
residentes estrangeiros para suas fam’lias no exterior.

d) revela a necessidade de poupan•a externa como o diferencial entre os valores


das importa•›es e exporta•›es, indicado pela rela•‹o, ap—s algum rearranjo
algŽbrico, S − I = X − M, em que S contempla tanto a poupan•a pœblica quanto a
privada.

e) exprime a mensura•‹o do PIB pela —tica da renda, uma vez que o consumo
apenas pode existir se houver renda.

Economia p/ CVM (Analista e Inspetor) Com videoaulas 83


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FCC - Analista (DPE RS)/Economia/2013/

Em uma economia, a renda l’quida recebida do exterior Ž superior, em valor


absoluto, ao montante da deprecia•‹o do estoque de capital da economia.
Portanto, o Produto

a) Interno Bruto Ž maior que o Produto Nacional Bruto.

b) Nacional Bruto Ž menor que o Produto Nacional L’quido.

c) medido a pre•os de mercado Ž menor que o Produto medido a custo de fatores.

d) Interno L’quido Ž maior que o Produto Nacional Bruto.

e) Nacional L’quido Ž maior que o Produto Interno Bruto.

FCC - Auditor Fiscal Tribut‡rio Municipal (S‹o Paulo)/Gest‹o Tribut‡ria/2012

Foram extra’dos os seguintes dados, em milh›es de reais, referentes ˆs Contas


Nacionais do Brasil em um determinado ano-calend‡rio:

Consumo Final................................................... 2.666.752

Exporta•‹o de Bens e Servi•os.............................. 355.653

Consumo Intermedi‡rio....................................... 2.686.362

Forma•‹o Bruta de Capital Fixo ............................ 585.317

Varia•‹o de Estoques (negativa) ............................. (7.471)

Produto Interno Bruto a pre•os de mercado ......... 3.239.404

O valor da importa•‹o de bens e servi•os, em milh›es de reais, nesse mesmo ano,


correspondeu a

a) 351.479.

b) 353.376.

c) 380.457.

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d) 375.789.

e) 360.847.

FCC - Analista Desenvolvimento Gest‹o Jœnior (METRO SP)/Economia/2014/

O total das remunera•›es pagas aos propriet‡rios dos fatores de produ•‹o que s‹o
residentes no pa’s corresponde ao agregado macroecon™mico denominado:

a) Renda Nacional L’quida a custo de fatores.

b) Produto Nacional Bruto a pre•os de mercado.

c) Produto Interno Bruto a custo de fatores.

d) Renda Interna L’quida a pre•os de mercado.

e) Renda Interna Bruta a pre•os de mercado.

FCC - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual (SEFAZ PE)/2014/

No que tange ao c™mputo dos agregados macroecon™micos e ao registro das


contas nacionais de um pa’s, Ž correto afirmar:

a) O valor de impostos indiretos l’quidos de subs’dios Ž o que diferencia a


mensura•‹o do produto em seus conceitos Òa pre•os de mercadoÓ e Òa custo de
fatoresÓ.

b) Na conta destinada a registrar as transa•›es com o resto do mundo, as


importa•›es de bens s‹o lan•adas a dŽbito e as exporta•›es de bens s‹o
lan•adas a crŽdito.

c) O Produto Interno Bruto ser‡ inferior ao Produto Nacional Bruto quando a Renda
L’quida de Fatores de Produ•‹o enviada para o exterior for positiva.

d) N‹o Ž poss’vel aferir o valor do Produto Interno Bruto a partir da an‡lise das
contas nacionais, qualquer que seja o modelo de contabiliza•‹o adotado.

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e) Produto Nacional Bruto e Produto Interno L’quido diferem pelo valor da


deprecia•‹o do estoque de capital da economia.

FCC - Analista de Controle Externo (TCE-GO)/Planejamento e Desenvolvimento


Organizacional/2014/

A tabela abaixo mostra o nœmero de aparelhos celulares e televisores produzidos


em dois anos, X1 e X2, e seus respectivos pre•os, em um dado cen‡rio econ™mico
simples onde apenas dois itens s‹o produzidos.

Preços e Quantidades
Quantidade
Quantidade
produzida de
Preço do produzida de
aparelhos Preço do aparelho de
Ano aparelho aparelhos de
celulares televisão (R$)
celular (R$) televisão (milhões de
(milhões de
unidades)
unidades)
X1 500 2 800 3
X2 550 2,2 880 2,5

O PIB Ž o valor total de todos os bens e servi•os finais produzidos dentro das
fronteiras nacionais durante determinado per’odo, diante do cen‡rio econ™mico
exposto e tomando o ano de X1 como ano-base, o PIB real no ano de X2 ser‡ de

a) 6.500 milh›es.

b) 3.410 milh›es.

c) 6.810 milh›es.

d) 3.500 milh›es.

e) 3.100 milh›es.

FCC - Agente Fiscal de Rendas (SEFAZ SP)/Gest‹o Tribut‡ria/2013/

A tabela a seguir apresenta os ’ndices de produto nominal e de produto real de um


determinado pa’s, relativos a seu Produto Interno Bruto (PIB):

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Ano Produto Nominal Produto Real


2009 100 100
2010 110 104
2011 125 108
2012 138 115

ƒ correto afirmar que o

a) ’ndice do deflator do PIB do ano de 2010, tomando-se o ano 2009 como base
100, foi superior a 106.

b) crescimento real da economia em 2011 foi exatamente 4%.

c) ’ndice do deflator do PIB aumentou 20% no per’odo de 2009 a 2012.

d) crescimento real da economia em 2012 foi inferior ao de 2010.

e) produto real da economia aumentou mais de 15% no per’odo.

FCC - Analista de Controle Externo (TCE-AP)/Controle


Externo/Contabilidade/2012

O Produto Interno Bruto de um determinado pa’s em 2010 foi equivalente a 121


milh›es de unidades monet‡rias, tendo apresentado um crescimento nominal de
10% em rela•‹o a 2009. O ’ndice geral de pre•os dessa economia apresentou em
2010 uma eleva•‹o de 5% em rela•‹o ao ano anterior. O valor do Produto Interno
Bruto desse pa’s em 2009, medido com os pre•os de 2010, foi equivalente, em
milh›es de unidades monet‡rias, a

a) 110,5.

b) 115,0.

c) 115,5.

d) 105,0.

e) 120,5.

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FCC - Auditor Fiscal Tribut‡rio Municipal (S‹o Paulo)/Gest‹o Tribut‡ria/2012

Em um pa’s hipotŽtico, o PIB nominal, em bilh›es de unidades monet‡rias, e o ’ndice


geral de pre•os (IGP) s‹o os apresentados na tabela a seguir:

Para este pa’s,

a) a partir de 2007, houve recess‹o na economia em termos nominais.

b) entre 2006 e 2007, o PIB apresentou varia•‹o real negativa.

c) a partir de 2008, houve crescimento real ininterrupto do PIB.

d) os valores do PIB em 2006 e 2009 s‹o equivalentes, ambos medidos a pre•os de


2009.

e) em 2010, o PIB apresentou crescimento real comparativamente a 2009.

FGV - Tecnologista (IBGE)/Economia/2016

Em rela•‹o ao modelo de insumo-produto, analise as afirmativas a seguir:

( ) A rela•‹o entre os insumos consumidos em cada atividade e a produ•‹o total


dessa atividade Ž vari‡vel e medida pelo coeficiente tŽcnico de produ•‹o.

( ) As colunas da matriz de coeficientes tŽcnicos permitem identificar os insumos


necess‡rios ˆ produ•‹o de uma unidade monet‡ria.

( ) Uma das hip—teses do modelo Ž que somente um tipo de tecnologia Ž utilizado


para se produzir um produto.

Sendo V para as(s) alternativas(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s), a sequ•ncia


correta Ž:

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a) V Ð V Ð V;

b) V Ð F Ð V;

c) F Ð V Ð V;

d) F Ð F Ð V;

e) F Ð F Ð F.

FGV - TŽcnico de N’vel Superior (ALBA)/Economia/2014/

Na economia brasileira t•m crescido, recentemente, os sal‡rios do mercado de


trabalho e os subs’dios concedidos pelo governo a diversos setores da economia.
Ceteris paribus, o efeito desses dois fatores, sem ambiguidade, Ž de

a) elevar o Produto Interno Bruto a pre•os de mercado.

b) reduzir a Renda Interna Bruta a pre•os de mercado.

c) elevar o Produto Interno Bruto a custo de fatores.

d) elevar o Produto Interno L’quido a pre•os de mercado.

e) elevar o Produto Nacional L’quido a pre•os de mercado e a custo de fatores.

FGV - Auditor (ALBA)/Auditoria/2014/

Recentemente, a margem de lucro das empresas tem diminu’do, mas os subs’dios


concedidos pelo governo t•m crescido. Mantido tudo o mais constante, o efeito
combinado dessas duas vari‡veis Ž

(PIB = Produto Interno Bruto e PNB = Produto Nacional Bruto)

a) de queda do PIB a pre•os de mercado e a custo de fatores.

b) de queda do PIB a custo de fatores e amb’guo sobre o PIB a pre•os de mercado.

c) de queda do PIB a pre•os de mercado e do PNB a custo de fatores.

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d) de queda do PIB a pre•os de mercado e de aumento do PIB a custo de fatores.

e) de queda do PIB a pre•os de mercado e amb’guo sobre o PIB a custo de fatores.

FGV - TŽcnico Superior Especializado (DPE RJ)/Economia/2014/

Considere a seguinte identidade macroecon™mica Y = PIBpm Ð deprecia•‹o Ð


impostos indiretos + subs’dios, em que, PIBpm Ž o PIB a pre•os de mercado.

Logo, Y Ž igual a

a) Produto Nacional L’quido a pre•os de mercado.

b) Produto Nacional L’quido a custo de fatores.

c) Renda Pessoal Dispon’vel.

d) Produto Interno Bruto a custo de fatores.

e) Produto Interno L’quido a custo de fatores.

FGV - TŽcnico Superior Especializado (DPE RJ)/Economia/2014/

Considerando a Conta Produto Interno Bruto do Sistema de Contas Nacionais, Ž


poss’vel avaliar o efeito do forte crescimento dos sal‡rios nos œltimos anos no Brasil.

Nesse sentido, mantidos os demais fatores do lado do DŽbito dessa conta


constantes, a contrapartida do aumento dos sal‡rios pelo lado do CrŽdito pode ser
um (uma)

a) crescimento dos impostos indiretos.

b) redu•‹o dos subs’dios.

c) redu•‹o do consumo do governo.

d) redu•‹o da varia•‹o dos estoques.

e) aumento do consumo das fam’lias.

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FGV - TŽcnico Superior Especializado (DPE RJ)/Economia/2014/

Suponha que um pa’s tenha (em bilh›es de reais) os seguintes valores de alguns
dos principais agregados macroecon™micas

Sal‡rios = 50

Juros pagos ˆs fam’lias = 100

AluguŽis pagos ˆs fam’lias = 80

Lucros distribu’dos = 100

Impostos diretos = 10

Impostos indiretos =20

Subs’dios = 10

Logo, o PIB a pre•os de mercado Ž igual a:

a) 310

b) 330

c) 340

d) 350

e) 370

FGV - Tecnologista (IBGE)/Economia/2016

Em rela•‹o ˆs Tabelas de Recursos e Usos (TRU), uma de suas caracter’sticas Ž:

a) a vincula•‹o a uma parcela das contas econ™micas integradas, por meio de


oferta agregada vertical, quando em pleno emprego ou por meio de demanda
agregada;

b) o fato de que s‹o igual a matriz insumo-produto;

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c) a classifica•‹o das unidades produtivas segundo as atividades econ™micas,


permitindo mensurar as rela•›es de troca intra setorial;

d) a exclus‹o da administra•‹o pœblica do c‡lculo pela dificuldade de se medir a


renda gerada por esse setor;

e) a divis‹o em recursos de bens e servi•os, a qual apresenta em uma das partes a


oferta total da economia.

FGV - Tecnologista (IBGE)/Economia/2016

Considere a seguinte nomenclatura:

RNB = Renda Nacional Bruta

RPD = Renda Privada Dispon’vel

TUR = Transfer•ncias Correntes L’quidas Recebidas

C = Consumo Final (gastos correntes das fam’lias e administra•›es pœblicas)

SD = total da poupan•a domŽstica

RLG = Renda L’quida do Governo

RLEE = Renda L’quida Enviada ao Exterior

A Renda Nacional Dispon’vel Bruta (RDB) pode ser calculada como:

a) C + SD + TUR;

b) RNB + RPD + TUR;

c) RLG + RPD;

d) RLEE Ð TUR;

e) RNB Ð RPD.

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FGV - Tecnologista (IBGE)/Economia/2016

A renda total recebida pelos brasileiros, tanto no Brasil como no exterior, mas
excluindo a parcela ganha por estrangeiros residentes no Brasil, Ž definida como:

a) Produto Interno Bruto;

b) Produto Nacional Bruto;

c) Produto Interno L’quido;

d) Produto Nacional L’quido;

e) Renda Nacional.

FGV - Analista de Gest‹o (COMPESA)/Economista/2014

Seja as seguintes nomenclaturas: PIB = Produto Interno Bruto, PNB = Produto Nacional
Bruto, PIL = Produto Interno L’quido, PNL = Produto Nacional L’quido, RLEE = Renda
L’quida Enviada ao Exterior.

E os seguintes subscritos: pm = pre•os de mercado, cf = custo de fatores

O PIBpm pode ser computado a partir da seguinte express‹o:

a) PIBcf Ð Impostos Indiretos + Subs’dios

b) PNBpm Ð RLEE

c) PILpm + Deprecia•‹o

d) Sal‡rios + Excedente Operacional Bruto.

e) PNLcf + RLEE + Deprecia•‹o

FGV - Analista Judici‡rio (TJ BA)/Apoio Especializado/Economia/2015

O Produto Nacional L’quido (PNL) Ž contabilizado como:

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a) a produ•‹o cuja renda Ž gerada dentro dos limites do territ—rio nacional, e


descontado o valor das deprecia•›es;

b) a produ•‹o interna bruta somada ˆ renda l’quida enviada ao exterior;

c) a produ•‹o cuja renda Ž de propriedade dos residentes do pa’s, somado o valor


das deprecia•›es, sal‡rios, juros, lucros e aluguŽis;

d) a produ•‹o cuja renda Ž de propriedade dos residentes do pa’s,


independentemente de ter sido gerada fora do pa’s, e descontado o valor das
deprecia•›es;

e) a soma de juros, lucros, aluguŽis, sal‡rios e o valor total de impostos diretos e


indiretos.

FGV - Analista Judici‡rio (TJ RO)/Economista/2015

Uma das maneiras de ajustar as contas pœblicas ocorre por meio de eleva•‹o dos
impostos indiretos. Considerando o sistema de Contas Nacionais, uma das
consequ•ncias dessa medida Ž:

a) eleva•‹o do produto interno bruto a custo de fatores;

b) redu•‹o da despesa interna bruta a pre•os de mercado;

c) eleva•‹o da utiliza•‹o da renda nacional dispon’vel l’quida;

d) redu•‹o da renda nacional l’quida a pre•os de mercado;

e) eleva•‹o dos recebimentos correntes com o resto do mundo.

FGV - Agente de Fiscaliza•‹o (TCM SP)/Economia/2015/

Considere o Sistema de Contas Nacionais, baseado em quatro contas: produ•‹o,


utiliza•‹o da renda, forma•‹o de capital e das opera•›es da economia com o
resto do mundo. A est‡tica comparativa de acordo com tal sistema Ž:

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a) um aumento da renda nacional l’quida a pre•os de mercado pode ser


compensado por uma redu•‹o do consumo do governo;

b) um aumento do excedente operacional bruto pode ser decorrente do aumento


das exporta•›es de bens e servi•os de n‹o-fatores;

c) uma redu•‹o dos recebimentos correntes pode levar a um aumento da renda


recebida do exterior;

d) um aumento do investimento em bens de capital, com aumento da


deprecia•‹o, leva ˆ eleva•‹o do total da forma•‹o de capital;

e) um aumento dos impostos indiretos e redu•‹o dos subs’dios leva a uma redu•‹o
da apropria•‹o da renda nacional dispon’vel l’quida.

FGV - Agente de Fiscaliza•‹o (TCM SP)/Economia/2015/

Considere as seguintes informa•›es:

Poupan•a do setor privado = 50

Subs’dios = 10

Impostos Indiretos = 10

Impostos Diretos = 30

Exporta•›es = 50

Importa•›es = 25

Saldo da Balan•a de Servi•os = 0

Saldo da Conta de Rendas = 0

Transfer•ncias Unilaterais = 0

Varia•‹o dos estoques = 5

Forma•‹o Bruta de Capital Fixo = 5

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Transfer•ncias do governo = Outras Receitas L’quidas

A partir dessas informa•›es (medidas em bilh›es de reais) e dos conceitos de


contas nacionais, o gasto do governo Ž igual a:

a) 35;

b) 40;

c) 45;

d) 50;

e) 60.

FGV - Agente de Fiscaliza•‹o (TCM SP)/Economia/2015/

A situa•‹o a seguir que NÌO descreve corretamente uma est‡tica comparativa


envolvendo a identidade macroecon™mica correspondente Ž:

a) um aumento da remessa de dinheiro de residentes fora do Brasil para residentes


de dentro do Brasil eleva a Renda Nacional Bruta;

b) um aumento da produ•‹o de bens e servi•os feitos a partir de fatores de


produ•‹o nacionais eleva o Produto Nacional Bruto;

c) um aumento da soma dos sal‡rios com o excedente operacional bruto eleva o


Produto Interno L’quido a custo de fatores;

d) um aumento dos impostos indiretos conjuntamente com uma redu•‹o dos


subs’dios eleva o Produto Interno Bruto a pre•os de mercado e a custo de fatores;

e) um aumento da deprecia•‹o reduz a Renda Nacional L’quida e o Produto


Nacional L’quido a custo de fatores.

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FGV - Analista da Defensoria Pœblica (DPE RO)/Analista em Economia/2015/

Um aumento do PIB (Produto Interno Bruto) a custo de fatores, mantido constante o


PIB a pre•os de mercado, deve ser compensado por:

a) redu•‹o da deprecia•‹o;

b) aumento dos subs’dios e redu•‹o dos impostos indiretos;

c) redu•‹o dos impostos diretos;

d) redu•‹o da renda l’quida enviada ao exterior e aumento dos impostos diretos e


indiretos;

e) redu•‹o do Produto Nacional Bruto a custo de fatores.

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GABARITOS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

CERTO ERRADO ERRADO ERRADO ERRADO CERTO CERTO CERTO CERTO CERTO

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

ERRADO CERTO CERTO ERRADO ERRADO CERTO C E ERRADO ERRADO

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

ERRADO ERRADO CERTO CERTO CERTO CERTO CERTO ERRADO ERRADO ERRADO

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

ERRADO CERTO ERRADO ERRADO CERTO C D A D B

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

D E C A A D C D C B

51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

E A B C E C D C D E

61 62 63 64 65 66 67 68 69 70

E A A E C C D C C A

71 72 73 74 75 76 77 78 79 80

E E C E C B C D C B

81 82 83

C D B

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QUESTÍES RESOLVIDAS
(CESPE - Consultor do Executivo (SEFAZ ES)/Ci•ncias Econ™micas/2010)

Com rela•‹o ao crescimento econ™mico, ao consumo e ao investimento, julgue o


pr—ximo item.

A macroeconomia estuda as flutua•›es econ™micas e o produto efetivo em


an‡lises de curto prazo. J‡ em avalia•›es de longo prazo, ela estuda o crescimento
econ™mico e produto potencial.

Macroeconomia Ž o estudo do comportamento agregado da economia.

A economia ÒaconteceÓ no dia-a-dia a partir da intera•‹o entre os indiv’duos e


institui•›es. Transa•›es comerciais e financeiras s‹o realizadas, a taxa de juros sobe
e desce, a infla•‹o varia acima ou abaixo, o Governo adota determinada pol’tica
fiscal, assim como o Banco Central determina a pol’tica monet‡ria.

A soma de todos estes eventos constitui a Òm‹o de obraÓ da macroeconomia. Isto


Ž, ˆ macroeconomia cabe avaliar e entender as tend•ncias gerais das vari‡veis
agregadas econ™micas, como o produto, a renda, o emprego, entre outras, em
vez de examinar a situa•‹o individual de cada indiv’duo/institui•‹o.

Para obter a Ògrande fotografiaÓ, os macroeconomistas precisam de insumos.


Necessitam alimentar as medidas especiais e gerais por eles utilizadas, a fim de
compreender as rela•›es macroecon™micas.

E, estas podem se dar tanto no curto, quanto no longo prazo. As flutua•›es do


produto no curto prazo s‹o realizadas nas an‡lises do ciclo econ™mico. As de longo
prazo, nas teorias de crescimento econ™mico.

GABARITO: CERTO

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CESPE - Analista Legislativo (CAM DEP)/çrea IX/Consultor Legislativo/2014/

Com refer•ncia a aspectos macroecon™micos, julgue o item subsecutivo.

As informa•›es referentes a recursos financeiros, institucionais e legais do governo


s‹o irrelevantes e, portanto, dispens‡veis em termos de extra•‹o de dados
agregados para a an‡lise macroecon™mica de um pa’s.

Como apresentado no coment‡rio da quest‹o anterior, a Macroeconomia avalia


o comportamento das vari‡veis agregadas econ™micas, como o produto, a renda,
o emprego, entre outras.

Podemos utilizar como exemplo o caso do consumo agregado. Este Ž formado pela
quantidade total consumida pelos agentes da economia (governo, empresas e
fam’lias). Se desconsiderarmos um destes agentes, como o governo, os dados
estar‹o incorretos do ponto de vista agregado e n‹o ir‹o representar o agregado
Òconsumo totalÓ.

Ao aplicarmos o mesmo racioc’nio ao caso da quest‹o, Ž fato que a mesma est‡


incorreta. Afinal, as informa•›es referentes a recursos financeiros, institucionais e
legais do governo s‹o RELEVANTES na determina•‹o dos valores de dados
agregados.

GABARITO: INCORRETO

CESPE - Especialista em Regula•‹o de Servi•os de Transporte


Aquavi‡rio/Qualquer çrea de Forma•‹o/2009/

Com rela•‹o aos fundamentos da economia, julgue o seguinte item.

Os seguintes mercados comp›em a estrutura da an‡lise macroecon™mica de uma


economia: o mercado de bens e servi•os, que reflete o n’vel de atividades dessa
economia, representada pelos agentes macroecon™micos Ñ consumidores,
empresas e governo Ñ; mercado fiscal, no qual s‹o relevantes a taxa salarial e a

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taxa cambial; e o mercado monet‡rio, em que os agentes econ™micos empregam


recursos para a produ•‹o do produto interno bruto.

Ao analisar o comportamento das vari‡veis agregadas na economia, a


Macroeconomia inevitavelmente acompanha o que ocorre nos mercados, pois
eles representam, de forma agregada, a intera•‹o dos agentes econ™micos.

Bom, e os mercados analisados pela Macroeconomia s‹o, em suma, os seguintes:

¥ Bens e Servi•os à No qual se estabelece a produ•‹o da economia, ou seja,


o n’vel de atividade atingido nas transa•›es econ™micas em determinado
per’odo.
¥ Monet‡rio à O mercado monet‡rio Ž o ÒlocalÓ onde se estabelecem a oferta
e demanda por moeda, expressas respectivamente pela poupan•a e
investimento. O pre•o de equil’brio Ž expresso pela taxa de juros.
¥ Cambial à Mercado no qual h‡ a negocia•‹o de divisas, ou seja, a troca
entre moedas. O pre•o Ž a taxa de c‰mbio
¥ Emprego à Mercado no qual se estabelece a oferta e demanda por
trabalho. O pre•o de equil’brio Ž o sal‡rio real.

ƒ poss’vel notar que a quest‹o erra na defini•‹o dos mercados.

GABARITO: ERRADO

CESPE - Especialista em Regula•‹o de Servi•os de Transporte


Aquavi‡rio/Qualquer çrea de Forma•‹o/2009/

Com rela•‹o aos fundamentos da economia, julgue o seguinte item.

A macroeconomia n‹o se ocupa da forma•‹o dos pre•os de um produto


especificamente, mas, sim, do comportamento das unidades econ™micas
individuais e de mercados espec’ficos.

Como os coment‡rios j‡ feitos anteriormente, esta quest‹o ficou simples!

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A Macroeconomia se ocupa dos agregados econ™micos e n‹o do


comportamento das unidades econ™micas individuais e de mercados espec’ficos.
Quem faz isso Ž a Microeconomia.

GABARITO: ERRADO

CESPE - Economista (MJ)/2013/

Acerca dos modelos de an‡lise macroecon™mica, julgue o item.

No modelo de oferta agregada e demanda agregada, o n’vel de pre•os Ž r’gido


para que as an‡lises de estat’stica comparativa possam ser realizadas.

Para responder a esta pergunta, vamos analisar o exemplo a seguir.

Vamos avaliar o exemplo que segue abaixo, expresso atravŽs da intera•‹o entre
oferta e demanda do mercado de um bem qualquer.

Imaginemos o caso de um produtor de tomates. Na inten•‹o de entender os


fatores que determinam a demanda pelo seu produto, assim como o que influ•ncia
a oferta do mesmo, o produtor se depara com as seguintes quest›es:

(v) A demanda pelos tomates (total consumido do produto em determinado


per’odo) Ž resultado do pre•o do produto e da renda dos indiv’duos. Como Ž de
se esperar, o aumento do pre•o ocasiona redu•‹o na demanda, pois, quando o
tomate encare, a tend•ncia dos consumidores Ž substitui-lo o por outros alimentos9.
Ademais, o aumento da renda proporciona aumento da demanda de tomates,
pois, com mais dinheiro, sobra mais para gastar com o bem. A rela•‹o pode ser
expressa resumidamente como:

�� = �(�, �)
-+

9
Esta regra Ž intuitiva e representa o ÒnormalÓ na rela•‹o entre o pre•o de um bem e total consumido
do mesmo. No entanto, como Ž estudado em Microeconomia, h‡ uma exce•‹o a esta regra no caso do
Bem de Giffen, cuja demanda pelo bem aumenta quando o seu pre•o aumenta.

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A rela•‹o acima significa que a


quantidade demandada (Qd) Ž uma
fun•‹o D negativamente relacionada
ao pre•o (P) e positivamente
relacionada ˆ renda (Y).

(vi) A oferta, como n‹o podia ser diferente, Ž tambŽm fun•‹o do pre•o, s— que
desta vez positiva, afinal, o aumento do pre•o do bem proporciona mais
rendimentos e lucros aos vendedores. Assim, quanto mair o pre•o, maior a
quantidade ofertada do bem. Ademais, o produtor entende que o pre•o dos
insumos utilizados, tais como fertilizantes, m‡quinas e funcion‡rios, tambŽm
influencia a oferta de tomate. Evidentemente, os chamados fatores de produ•‹o
(FP) relacionam-se de maneira negativa ˆ oferta do bem, pois o aumento da
remunera•‹o destes itens encare a produ•‹o e reduz o lucro do produtor. Abaixo,
a rela•‹o:

�� = �(�, ��� )

+ -

(vii) O equil’brio de mercado de tomates, fornecendo ao produtor a quantidade


de produ•‹o —tima, assim como o pre•o, Ž obtido pela igualdade entre as
express›es:

�� = ��

Aqui est‹o relacionadas duas vari‡veis ex—genas e duas end—genas. As ex—genas


s‹o a renda dos consumidores e o pre•o dos fatores de produ•‹o. As end—genas,
o pre•o e a quantidade produzida de tomates.

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(viii) E, por fim, estes conceitos podem ser resumidos graficamente. A an‡lise
gr‡fica Ž de suma import‰ncia na macroeconomia (assim como em outros campos
do conhecimento). Nos ajuda a organizar as ideias e resolver diversas quest›es de
concurso. O modelo de tomates segue abaixo, seguido de modifica•›es em
vari‡vel ex—gena (renda) e end—gena (pre•o):

O Modelo de Oferta e Demanda

A curva em vermelho Ž a de oferta (S). Em


azul, a curva de demanda (D). O eixo das
ordenadas mede o pre•o (P), e o das
abscissas, a quantidade demandada (Q).
P* e Q* representam pre•o e quantidade
de equil’brio ==> O gr‡fico representa
muito bem os insights te—ricos e
matem‡ticos.

O gr‡fico acima no diz muito! Ele afirma que a quantidade ofertada de tomates Ž
uma fun•‹o positiva do pre•o do bem. J‡ a quantidade demanda relaciona-se de
forma negativa ao pre•o. A intersec•‹o entre as curvas de oferta e demanda
apresenta o equil’brio entre oferta e demanda por tomates. Ou seja, Ž o ponto de
equil’brio deste mercado. Neste ponto, Ž determinado o pre•o de equil’brio (P*),
isto Ž, aquele que torna a quantidade demanda igual ˆ quantidade ofertada (Q*).

A situa•‹o apresentada acima Ž est‡tica, pois n‹o representa mudan•as no


equil’brio. Mas, e se o equil’brio mudar por conta de condi•›es ex—genas? Por
exemplo, o que ocorreria com o equil’brio deste mercado se a renda da economia
aumentasse em fun•‹o do crescimento econ™mico?

Vejamos:

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A eleva•‹o da renda deslocou a curva de


demanda de D para DÕ. Mas por qu•?

A renda mais elevada proporciona mais


consumo. Ou seja, ao mesmo pre•o, mais bens
s‹o consumidos. Para que o equil’brio seja
mantido, a oferta tambŽm deve aumentar;
mas, como ela Ž positivamente relacionada
com o pre•o, este tambŽm se eleva.

Ora, a mudan•a na vari‡vel ex—gena


modifica o valor da vari‡vel end—gena (P e Q).

A renda Ž um fator ex—geno, pois ele n‹o Ž obtido neste modelo. O crescimento
econ™mico resulta no aumento da renda per capita da economia (renda por
pessoa). Com mais recursos, a tend•ncia Ž as pessoas/empresas/governos
consumirem mais. Logo, Ž prov‡vel que ocorra um aumento no consumo de
tomates. O resultado: um deslocamento ˆ direita da curva de demanda! No nov
equil’brio, h‡ mais bens demandados a um pre•o mais elevado.

Desta forma, em an‡lises de est‡tica comparativa (que representam compara•›es


entre o equil’brio verificado antes e o verificado depois da mudan•a), a varia•‹o
de pre•os Ž fundamental, pois ela possibilita o atingimento do equil’brio nos
mercados.

Se os pre•os fossem r’gidos, haveria desequil’brio (oferta e demanda desiguais), n‹o


permitindo an‡lises de est‡tica comparativa.

GABARITO: ERRADO

CESPE - Consultor do Executivo (SEFAZ ES)/Ci•ncias Econ™micas/2010

Acerca dos conceitos de macroeconomia, julgue o item que se segue.

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A macroeconomia, que estuda o ’ndice geral de pre•os e a determina•‹o da


renda nacional, tambŽm se ocupa do estudo de como Ž gerado e de como Ž
poss’vel um aumento no n’vel agregado de recursos da economia.

Resposta compat’vel com os coment‡rios das quest›es anteriores.

AlŽm de se ocupar do estudo de vari‡veis agregadas (como infla•‹o e renda), a


Macroeconomia estuda a varia•‹o do produto no curto e no longo prazo atravŽs
das teorias de ciclo econ™mico e de crescimento econ™mico.

GABARITO: CERTO

CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA)/Fiscaliza•‹o/Economia/2016

Acerca de macroeconomia, julgue o item subsequente.

No sistema de contas nacionais, a conta de uso da renda descreve como os setores


institucionais aplicam a renda dispon’vel em consumo e poupan•a.

Antes de responder ˆ quest‹o, um importante coment‡rio inicial.

Os setores institucionais s‹o agentes econ™micos agregados que t•m capacidade,


por direito pr—prio, de possuir ativos, contrair passivos e realizar atividades
econ™micas e transa•›es com outros setores. Segundo a metodologia do IBGE,
temos os seguintes setores:

¥ Empresas n‹o financeiras


¥ Empresas financeiras
¥ Governo geral
¥ Institui•›es sem fins de lucro a servi•o das fam’lias
¥ Fam’lias

Continuando com a defini•‹o do IBGE, Òa conta de uso da renda apresenta como


o pa’s e os setores institucionais alocam sua renda dispon’vel em consumo e

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poupan•a (saldo da conta). Nessa conta a abertura Ž feita considerando como


recurso a RNDB e as despesas de consumo final aparecem sendo realizadas pelos
setores que efetivamente dispenderam os recursosÓ.

Para facilitar, segue esquema com a conta:

CONTA DE USO DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

Renda Nacional Bruta


X
Dispon’vel (RNBD)

X Consumo Final

POUPAN‚A BRUTA

GABARITO: CERTO

CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA)/Administrativa/Economia/2016

Acerca de agregados macroecon™micos, das contas nacionais e de balan•o de


pagamentos, julgue o item subsequente.

No sistema de contas nacionais, a conta de produ•‹o apresenta o resultado do


processo do valor bruto da produ•‹o a pre•os b‡sicos, obtido pela diferen•a entre
o valor de produ•‹o e o consumo intermedi‡rio.

Segundo defini•‹o do IBGE, Òa conta de produ•‹o mostra o resultado do processo


de produ•‹o o valor bruto da produ•‹o a pre•os b‡sicos, o consumo intermedi‡rio
a pre•os do consumidor e o valor adicionado bruto a pre•os b‡sicos (que Ž o saldo
desta conta), obtido pela diferen•a entre o valor de produ•‹o e o consumo
intermedi‡rioÓ.

Ou seja, o objetivo da Conta de Produ•‹o Ž obter o Valor Adicionado Bruto, ou


seja, o PIB. Ela se utiliza da —tica do produto para isso. Segue a conta abaixo:

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CONTA PRODU‚ÌO

Usos Descri•‹o Recursos

Produ•‹o X

Impostos L’quidos sobre


X
Produtos

X Consumo Intermedi‡rio

Valor Adicionado (PIB)

��� = �����çã� + �������� ��������� – ������� ���������á���


Esta rela•‹o equivale ˆ —tica do produto.

GABARITO: CERTO

CESPE - Economista (DPU)/2016

A respeito da teoria econ™mica relacionada ˆs contas nacionais, julgue o item a


seguir.

Se um bem produzido em 2014 foi vendido em 2015, esse bem entra no c‡lculo do
PIB do ano em que foi produzido.

A contabilidade nacional Ž o instrumento utilizado para auferir o desempenho real


da economia em determinado per’odo, atravŽs do registro de vari‡veis
macroecon™micas, tais como o consumo, o investimento, as medidas de
financiamentos, entre outras.

E, em fun•‹o do regime de compet•ncia que fundamenta a maioria dos registros


cont‡beis, a contabiliza•‹o do bem Ž feita quando o valor agregado Ž gerado,
ou seja, quando ele Ž produzido.

GABARITO: CERTO

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CESPE - Especialista Em Regula•‹o de Petr—leo e Derivados, çlcool


Combust’vel e G‡s Natural (ANP)/çrea II/2013

No que se refere ao sistema de contas nacionais, ˆ an‡lise de determina•‹o da


renda e aos regimes cambiais, julgue o item que se segue.

Em uma economia aberta sem governo, o produto nacional bruto Ž igual ao


somat—rio de sal‡rios, de juros l’quidos pagos a indiv’duos, de aluguŽis pagos a
indiv’duos, de lucros distribu’dos, de deprecia•›es e de lucros retidos.

Em uma economia aberta e sem governo, como a pr—pria denomina•‹o sugere,


h‡ transa•›es com o resto do mundo (importa•‹o e exporta•‹o) e transa•›es
internas realizadas entre o setor privado, visto a inexist•ncia de governo.

Visto pela —tica da renda, o produto desta economia corresponde ˆ soma da


renda destes setores da economia (externo e setor privado interno).

Neste sentido, o produto corresponde ˆ soma de sal‡rios, de juros l’quidos pagos a


indiv’duos, de aluguŽis pagos a indiv’duos, de lucros distribu’dos, de deprecia•›es
e de lucros retidos. Afinal, estas modalidades representam as formas de renda do
setor privado em suas transa•›es internas e externas.

GABARITO: CERTO

CESPE - Especialista Em Regula•‹o de Petr—leo e Derivados, çlcool


Combust’vel e G‡s Natural (ANP)/çrea II/2013

No que se refere ao sistema de contas nacionais, ˆ an‡lise de determina•‹o da


renda e aos regimes cambiais, julgue o item que se segue.

A renda bruta das empresas compreende o bloco dos lucros retidos somado ˆs
deprecia•›es, desconsiderando o bloco relacionado aos indiv’duos, representado

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pelo somat—rio dos sal‡rios, dos lucros distribu’dos, dos aluguŽis e dos juros pagos,
exceto os juros recebidos.

A renda bruta das empresas compreende a renda do ponto de vista dos produtores
e Ž obtida atravŽs da conta de gera•‹o da renda. Ou seja, ela n‹o Ž calculada
da forma como apresentado pela quest‹o.

A conta de gera•‹o da renda mostra como se distribui o valor adicionado, renda


gerada no processo de produ•‹o, entre os fatores de produ•‹o (trabalho e
capital) e as administra•›es pœblicas. Esta conta registra, do ponto de vista dos
produtores, as opera•›es de distribui•‹o diretamente ligadas ao processo de
produ•‹o.

Segue a referida conta, ressaltando que a renda bruta das empresas Ž chamada
de Excedente Operacional Bruto:

CONTA DE GERA‚ÌO DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

PIB x

Remunera•‹o dos Empregados


X Residentes
N‹o Residentes

X Impostos Sobre Produ•‹o

X Subs’dios (-)

Excedente Operacional Bruto + Rendimento dos Aut™nomos

GABARITO: ERRADO

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Combust’vel e G‡s Natural (ANP)/çrea II/2013

No que se refere ao sistema de contas nacionais, ˆ an‡lise de determina•‹o da


renda e aos regimes cambiais, julgue o item que se segue.

Um dos princ’pios da contabilidade nacional Ž o equil’brio externo do sistema,


segundo o qual cada lan•amento devedor em uma conta deve corresponder
igualmente ao lan•amento credor em outra.

Quest‹o direta sobre um princ’pio b‡sico de contabilidade, expresso pelo


Òprinc’pio das partidas dobradasÓ, o qual informa que um crŽdito em determinada
conta deve ter outro registro a dŽbito em outra conta.

Em contas nacionais este princ’pio Ž chamado de equilibro externo.

O grande exemplo da aplica•‹o deste princ’pio Ž refletido no relacionamento


entre as Contas Econ™micas Integradas (o resultado de uma conta Ž utilizado para
abrir outra conta), como demonstrado abaixo:

Por exemplo, o resultado da conta de produ•‹o Ž o PIB que, por sua vez, Ž utilizado
na abertura da conta de gera•‹o da renda.

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GABARITO: CERTO

CESPE - Diplomata (Terceiro Secret‡rio)/2014/

A respeito de macroeconomia, contabilidade nacional e teoria monet‡ria, julgue


(C ou E) o item seguinte.

O Produto Nacional Bruto (PNB) representa o valor dos bens e servi•o finais, em
pre•os correntes, e o seu deflator Ž obtido pela raz‹o entre o PNB nominal e o PNB
real.

Quest‹o correta, apesar de estar um pouco incompleta.

De fato, o PNB representa o valor da produ•‹o a pre•os finais (pre•os de


mercado). Para a quest‹o ficar completa, faltou ao CESPE informar que esta
produ•‹o Ž realizada pelos residentes da economia, o que representaria de
maneira completa o conceito de produto ÒnacionalÓ.

Por sua vez, o deflator impl’cito do Produto Nacional Bruto (PNB) representa a
varia•‹o mŽdia dos pre•os de um per’odo em rela•‹o aos pre•os do ano anterior.

Especificamente, o deflator impl’cito do PNB Ž a raz‹o entre o PNB Nominal e o PNB


Real, como sugerido pela quest‹o:

����������
������� ������� ��� =
�������

GABARITO: CERTO

CESPE - Economista (SUFRAMA)/2014/

Com rela•‹o ˆs pol’ticas fiscal e monet‡ria do setor pœblico, julgue o item a seguir.

Considerando-se que a poupan•a nacional seja superior ao investimento


agregado e que as reservas internacionais sejam constantes, ser‡ correto afirmar
que o pa’s apresentar‡ dŽficit em transa•›es correntes.

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A seguinte igualdade relaciona investimento (I) e poupan•a (S):

� = �

Ou seja, a poupan•a Ž igual ao investimento. Por sua vez, a poupan•a Ž formada


pela poupan•a privada (Sp), poupan•a do governo (Sg) e poupan•a externa (Se);
e o investimento formado pelo somat—rio entre forma•‹o bruta de capital fixo
(FBKF) e varia•‹o de estoques (VE). Neste sentido:

� = �� + �� + ��

� = ���� + ��

De modo que:

�� + �� + �� = ���� + ��

Se a poupan•a interna (Sp+Sg) Ž superior ao investimento, isto significa que n‹o Ž


necess‡rio se vale da poupan•a externa para financiar nossos investimentos. Ou
seja, a poupan•a externa Ž negativa.

E, de acordo com as identidades macroecon™micas b‡sicas, poupan•a externa


negativa possui como correspondente SUPERçVIT em transa•›es correntes.

GABARITO: ERRADO

CESPE - Economista (SUFRAMA)/2014/

Considerando o sistema de contas nacionais, os conceitos de dŽficit e de d’vida


pœblica e as identidades e os agregados macroecon™micos, julgue o item a seguir.

No c‡lculo do produto interno l’quido a pre•os de mercado, considera-se o fluxo


de bens de propriedade de residentes do pa’s, excluindo-se tanto a deprecia•‹o
quanto os impostos indiretos e os subs’dios.

Podemos calcular o produto interno l’quido (PIL) atravŽs do produto interno bruto
(PIB).

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O c‡lculo do PIB Ž feito da seguinte forma:

CONTA PRODU‚ÌO

Usos Descri•‹o Recursos

Produ•‹o X

Impostos L’quidos sobre


X
Produtos

X Consumo Intermedi‡rio

Valor Adicionado (PIB)

PIB = Produ•‹o + Impostos Indiretos Ð Consumo Intermedi‡rio

Para encontrarmos o PIL, devemos deduzir a deprecia•‹o, da seguinte forma:

PIL = PIB - Deprecia•‹o = Produ•‹o + Impostos Indiretos Ð Consumo Intermedi‡rio -


Deprecia•‹o

Corrigindo a quest‹o: no c‡lculo do produto interno l’quido a pre•os de mercado,


considera-se o fluxo de bens de propriedade de residentes do pa’s, excluindo-se a
deprecia•‹o e ADICIONANDO os impostos indiretos l’quidos (impostos indiretos
menos subs’dios).

GABARITO: ERRADO

CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-RO)/Economia/2013/

A respeito de agregados macroecon™micos, sistema de contas nacionais e


balan•o de pagamentos, julgue o seguinte item.

A compila•‹o de um sistema de contas nacionais Ž orientada por um conjunto de


normas cont‡beis, princ’pios econ™micos e conven•›es que possibilitam a emiss‹o
de recomenda•›es sobre a compila•‹o de suas vari‡veis; o que permite a

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descri•‹o dos fluxos e estoques existentes numa determinada economia, de forma


coerente e compar‡vel.

A quest‹o versa sobre o conceito da contabilidade nacional.

A refer•ncia padr‹o sobre o assunto Ž a defini•‹o citada em documento do IBGE,


que segue abaixo:

ÒO Sistema de Contas Nacionais (SCN) Ž o conjunto padronizado de


recomenda•›es internacionalmente acordadas sobre como compilar as
medidas de atividade econ™mica, de acordo com r’gidas conven•›es
cont‡beis baseadas em princ’pios econ™micos. As recomenda•›es s‹o
expressas em termos de um conjunto de conceitos, defini•›es, classifica•›es
e regras cont‡beis que comp›em o padr‹o internacionalmente definido
para medir itens como o produto interno bruto (PIB), o indicador mais
frequentemente citado de desempenho econ™mico. O quadro cont‡bil do
SCN permite que os dados econ™micos compilados sejam apresentados em
um formato projetado para fins de an‡lise econ™mica, tomada de decis›es
e formula•‹o de pol’ticas. Uma grande massa de informa•‹o Ž apresentada
de forma condensada, organizada de acordo com os princ’pios
econ™micos e percep•›es, sobre o funcionamento da economia. As contas
fornecem um registro completo e detalhado de atividades econ™micas
complexas que ocorrem em uma economia, e da intera•‹o entre os
diferentes agentes econ™micos, e grupos de agentes, que ocorre nos
mercados ou em outro lugar.

A estrutura do SCN oferece contas que s‹o:

a. abrangente, pois todas as atividades e as consequ•ncias para todos os


agentes em uma economia est‹o cobertos;

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b. consistente, porque valores id•nticos s‹o usados para estabelecer as


consequ•ncias de uma œnica a•‹o em todas as partes envolvidas com as
mesmas regras de contabilidade;

c. integrado, em que todas as consequ•ncias de uma œnica a•‹o de um


agente s‹o necessariamente refletidas nas contas resultantes, incluindo o
impacto sobre a medi•‹o de riqueza capturada em balan•osÓ.

(System of National Accounts (SNA), par. 1.1 Ð tradu•‹o livre)

GABARITO: CERTO

CESPE - Analista Administrativo (TCE-ES)/Administra•‹o-Economia/2013/

Considerando os principais agregados macroecon™micos e as identidades do


sistema de contas nacionais, assinale a op•‹o correta.

a) Quando um agente retira recursos da caderneta de poupan•a e compra um


im—vel residencial usado, ocorre redu•‹o da poupan•a agregada e eleva•‹o do
consumo das fam’lias no c‡lculo do PIB.

b) Um bem produzido em 2012 e vendido em 2013 contribui para o PIB de 2012.

c) Nas contas nacionais, os desembolsos das fam’lias relativos ˆ aquisi•‹o de casa


pr—pria nova s‹o computados na forma•‹o bruta de capital fixo.

d) O produto interno bruto (PIB) a pre•os de mercado deriva da soma da


remunera•‹o de todos os fatores de produ•‹o.

e) A venda de um im—vel comercial usado Ž computada, para fins de apura•‹o


do PIB, pelo valor da venda do im—vel e n‹o pelo valor cont‡bil.

Comentando as alternativas:

a) A aquisi•‹o de im—veis representa investimento e n‹o consumo

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b) Apesar da banca n‹o considerar, esta alternativa est‡ correta. Em fun•‹o do


regime de compet•ncia que fundamenta a maioria dos registros cont‡beis, a
contabiliza•‹o do bem Ž feita quando o valor agregado Ž gerado, ou seja,
quando ele Ž produzido.

c) Como comentado acima, a aquisi•‹o de im—veis representa investimento, ou


seja, Ž contabilizado como forma•‹o bruta de capital fixo.

d) O c‡lculo do PIB Ž o seguinte: PIB = Produ•‹o + Impostos Indiretos Ð Consumo


Intermedi‡rio.

e) O PIB Ž calculado com base no valor da produ•‹o/despesa/renda agregada.


Como a quest‹o informa que ocorreu a aquisi•‹o de um im—vel usado, n‹o houve
gera•‹o de valor agregado, mas t‹o somente a aquisi•‹o de um bem produzido
anteriormente, o qual foi registrado nas contas nacionais no exerc’cio da gera•‹o
do valor agregado.

GABARITO: LETRA C

CESPE - Diplomata (Terceiro Secret‡rio)/2013/

O objetivo da contabilidade nacional Ž analisar a evolu•‹o dos indicadores da


economia de um pa’s como um todo. A esse respeito, assinale a op•‹o correta.

a) O conceito de forma•‹o bruta de capital fixo inclui n‹o apenas os investimentos


em m‡quinas e equipamentos, mas tambŽm os investimentos em im—veis e a
varia•‹o dos estoques tanto de produtos acabados quanto intermedi‡rios.

b) A acumula•‹o de capital Ž sempre positiva, pois a deprecia•‹o de um ativo


fixo n‹o pode ser maior que o valor do pr—prio ativo fixo.

c) O ’ndice da carga tribut‡ria corresponde ao total da arrecada•‹o fiscal do


MinistŽrio da Fazenda em rela•‹o ˆ renda nacional bruta.

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d) O produto nacional bruto Ž obtido pelo somat—rio do produto interno bruto com
a renda recebida do exterior, descontadas as importa•›es.

e) No c‡lculo da poupan•a externa, n‹o se incluem aumentos ou diminui•›es das


reservas cambiais do pa’s.

Comentando os itens:

a) Segundo defini•‹o do IBGE:

ÒA FBCF Ž mensurada pelo valor total de aquisi•›es, l’quidas de cess›es, de


ativos fixos pelo produtor, mais certas despesas especificadas em servi•os
que adicionam valor aos ativos n‹o produzidos durante o exerc’cio (SNA-
2008, p. 198). Em outras palavras, a FBCF Ž mensurada pelo valor total dos
ativos fixos adquiridos ou de produ•‹o pr—pria menos baixas em ativos fixos
pelo produtor.

Os ativos fixos s‹o definidos como Òativos produzidos que s‹o utilizados
repetidamente ou continuamente em processos de produ•‹o por mais de
um anoÓ (SNA-2008, p. 198). Tais ativos compreendem tanto os ativos
tang’veis como os intang’veis; grandes melhoramentos em ativos produzidos,
isto Ž, interven•›es que prolongam a vida œtil ou aumentam a capacidade
produtiva dos mesmos; alŽm dos custos associados ˆs transfer•ncias de
propriedade dos ativos n‹o produzidos, como os terrenos. Os ativos
intang’veis referem-se aos Produtos de Propriedade Intelectual (PPI)Ó.

Ou seja, a varia•‹o de estoques n‹o est‡ compreendida na FBKF.

b) Incorreto, pois Ž poss’vel ocorrer acumula•‹o negativa de capital. Basta que a


taxa de deprecia•‹o supere a taxa de FBKF.

c) Incorreto. O ’ndice da carga tribut‡ria corresponde ao total da arrecada•‹o


fiscal DE TODOS OS ENTES PòBLICOS em rela•‹o ˆ renda nacional bruta.

d) Incorreto. O PNB Ž obtido atravŽs da seguinte express‹o: PNB = PIB Ð RLEE.

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e) Correto. Como j‡ salientado em quest‹o anterior, a poupan•a externa


corresponde ao saldo em transa•›es correntes com sinal invertido (Se = - TC). Por
sua vez, as transa•›es correntes s‹o formadas pelo somat—rio entre balan•a
comercial, balan•a de servi•os, renda prim‡ria e renda secund‡ria. Assim: TC = BC
+ BS + RP + RS. As reservas internacionais n‹o est‹o contabilizadas em nenhuma
destas contas, de modo que o tem est‡ correto.

GABARITO: LETRA E

CESPE - Especialista em Regula•‹o de Servi•os Pœblicos de


Telecomunica•›es/Economia/2009

Texto para o item

A teoria econ™mica divide seus estudos sob os ‰ngulos micro e macro. Em termos
gerais, ˆ microeconomia cabe a an‡lise dos mercados nos quais as fam’lias e as
empresas est‹o inseridas, via, entre outros meios, o entendimento da oferta e da
demanda, dos mecanismos de forma•‹o de pre•os e das estruturas de mercado;
ˆ macroeconomia cabe o estudo dos agregados, e, para isso, entre outros temas,
ela trabalha com o da infla•‹o e das pol’ticas fiscal e monet‡ria, com a
contabilidade social ou nacional, preocupando-se com a medi•‹o desses
agregados.

Ë luz do texto apresentado, julgue o item a seguir, relativo ˆ macroeconomia.

No sistema de contas nacionais, h‡ identidade entre o conceito de produto


nacional l’quido, a pre•os de mercado, e o de renda nacional. Ao se descontar
desta os tributos diretos l’quidos, obtŽm-se a renda pessoal dispon’vel.

O item est‡ ERRADO, pois n‹o representa corretamente o c‡lculo da renda


dispon’vel.

A conta de distribui•‹o secund‡ria da renda mostra a passagem do saldo da renda


prim‡ria de um setor para renda dispon’vel, ap—s o recebimento e pagamento de

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transfer•ncias correntes, exclusive as transfer•ncias sociais em espŽcie. Essa redistribui•‹o


representa a segunda fase no processo de distribui•‹o da renda.
Esta conta Ž interessante, pois, a partir dela, Ž poss’vel notar quanto da renda nacional
bruta Ž ÒtomadaÓ pelo setor governamental e quanto Ž transferida de volta ao setor
privado. ƒ por isso que todas as contas abaixo podem ser contabilizadas como ÒusosÓ ou
ÒrecursosÓ.
Isto Ž, Ž contabilizada como ÒusosÓ a parcela ÒtomadaÓ pelo governo atravŽs de tributos
(reduzindo a renda dispon’vel ap—s tributos) e como ÒrecursosÓ a parcela redirecionada
ao setor privado.
Abaixo, a conta em quest‹o:

CONTA DE DISTRIBUI‚ÌO SECUNDçRIA DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

Renda Nacional Bruta (RNB) X

Impostos Sobre a Renda


X X
e Propriedade

X Contribui•›es Sociais X

X Benef’cios Sociais X

X Outras Transfer•ncias Correntes X

RENDA NACIONAL BRUTA DISPONêVEL

GABARITO: ERRADO

CESPE - Consultor do Executivo (SEFAZ ES)/Ci•ncias Econ™micas/2010

Acerca dos conceitos de macroeconomia, julgue o item que se segue.

Para uma economia que apresente os valores da tabela a seguir, o PIB a pre•o de
mercado Ž R$ 1.070,00.

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Seguindo os dados informados pela quest‹o, podemos calcular o valor do PIB a


pre•o de mercado com base no valor do PIB a custo de fatores, pois este Ž
representado pela soma entre sal‡rios, alugueis, juros e lucros.

Desta forma, ter’amos que:

����� = ����� + �������� ��������� – ����í����

����� = � + � + � + � + �������� ��������� – ����í����

Substituindo os valores:

����� = ��� + ��� + �� + �� + ��� − �� = ����

GABARITO: ERRADO

CESPE - Auditor Fiscal de Controle Externo (TCE-SC)/Controle


Externo/Economia/2016

Considerando as identidades macroecon™micas b‡sicas e os conceitos


relacionados ao balan•o de pagamentos, julgue o item a seguir.

Na —tica da produ•‹o, os servi•os domŽsticos remunerados entram no c‡lculo do


produto interno bruto brasileiro.

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Corrigindo: Na —tica da RENDA, os servi•os domŽsticos remunerados entram no


c‡lculo do produto interno bruto brasileiro.

Afinal, os servi•os domŽsticos representam renda para os trabalhadores domŽsticos


e, desta forma, comp›em o PIB pela —tica da renda.

GABARITO: ERRADO

CESPE - Economista (DPU)/2016

A respeito da teoria econ™mica relacionada ˆs contas nacionais, julgue o item a


seguir.

A produ•‹o agropecu‡ria com ciclo de produ•‹o de trinta e seis meses Ž


computada no c‡lculo do produto interno bruto (PIB) apenas no momento do
abate dos animais.

Segundo a metodologia do IBGE, a contabiliza•‹o Ž feita durante todo o ciclo


produtivo do animal e n‹o apenas no momento do abate:

"Para o c‡lculo do valor da produ•‹o do produto bovinos vivos, foi


elaborado modelo com objetivo de mensurar o ciclo de produ•‹o que
compreende o per’odo do nascimento ao abate, ou seja, durante todo o
ciclo produtivo. Para esse c‡lculo, foram consideradas algumas vari‡veis: o
nascimento efetivo (a quantidade de animais nascidos menos a quantidade
de animais vitimados de morte natural no ano); o crescimento que
corresponde ˆ fase de engorda dos animais (peso dos animais para o
abate); o pre•o da arroba; e o tempo de crescimento para o abate (36
meses)."

GABARITO: ERRADO

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CESPE - Economista (DPU)/2016

A respeito da teoria econ™mica relacionada ˆs contas nacionais, julgue o item a


seguir.

No c‡lculo do PIB, produtos importados usados s‹o considerados como


investimentos.

Apesar da banca considerar a quest‹o como correta, o conceito est‡


parcialmente corretamente, pois a mesma deveria ter informado que estes
produtos importados s‹o bens de capital.

ƒ desta forma que o IBGE define o conceito de FBKF:

ÒA forma•‹o bruta de capital fixo inclui o valor da aquisi•‹o de bens de capital


novos, DA IMPORTA‚ÌO DE BENS DE CAPITAL USADOS e as aquisi•›es, l’quidas de
cess›es, de bens de capital j‡ existentes na economia nacional."

GABARITO: CERTO

CESPE - Economista (CADE)/2014/

Com rela•‹o a macroeconomia, julgue o item subsecutivo.

As contas econ™micas integradas, constantes do Sistema de Contas Nacionais do


Brasil, consistem nas contas de fluxos inter-relacionados, as quais s‹o detalhadas
por setor institucional e incluem empresas financeiras, empresas n‹o financeiras,
administra•‹o pœblica e fam’lias.

O sistema de Contas Econ™micas Integradas, cuja metodologia foi elaborada pela


ONU, foi adotado no Brasil a partir de 1996.

As Contas Econ™micas Integradas s‹o constru’das em torno de um esquema de


fluxos inter-relacionados, ou seja, o saldo de uma conta Ž transportado a outra,
demonstrando a rela•‹o entre diferentes tipos de atividades econ™micas no
per’odo considerado:

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Conta de Produção
•Saldo: Valor Adicionado

Conta de Geração da Renda


•Saldo: Excedente Operacional Bruto

Conta de Alocação da Renda


•Saldo: Renda Nacional Bruta

Conta de Distribuição Secundária da Renda


•Saldo: Renda Nacional Disponível

Conta de Uso da Renda


•Saldo: Poupança

Conta de Capital
•Saldo: Capacidade ou Necessidade de Financiamento

Conta Financeira
•Saldo: Capacidade ou Necessidade de Financiamento

E, a maneira como os saldos e as contas se relacionam:

E os setores institucionais s‹o agentes econ™micos agregados que t•m


capacidade, por direito pr—prio, de possuir ativos, contrair passivos e realizar
atividades econ™micas e transa•›es com outros setores. Segundo a metodologia
do IBGE, temos os seguintes setores:

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¥ Empresas n‹o financeiras


¥ Empresas financeiras
¥ Governo geral
¥ Institui•›es sem fins de lucro a servi•o das fam’lias
¥ Fam’lias

GABARITO: CERTO

CESPE - Economista (SUFRAMA)/2014/

Considerando o sistema de contas nacionais, os conceitos de dŽficit e de d’vida


pœblica e as identidades e os agregados macroecon™micos, julgue o item a seguir.

As tabelas de recursos e usos (TRU), que representam as opera•›es de produ•‹o,


importa•‹o e consumo (intermedi‡rio e final) por atividade econ™mica,
apresentam como saldo o valor adicionado e, consequentemente, o produto
interno bruto (PIB) do pa’s.

Vimos na quest‹o anterior a defini•‹o das Contas Econ™micas Integradas, que


seguem os princ’pios de contabilidade.

No entanto, h‡ aqui uma particularidade essencial. Ao invŽs de ÒcrŽditoÓ e ÒdŽbito,


as Contas Econ™micas Integradas utilizam a terminologia ÒusosÓ e recursosÓ.

A ideia Ž a mesma.

No entanto, o termo ÒusosÓ refere-se ˆs opera•›es que reduzem o valor da conta


est‹o relacionados ao antigo dŽbito. O termo ÒrecursosÓ, por sua vez, refere-se aos
valores que aumentam o saldo da conta e, logicamente, Ž similar ao antigo
crŽdito.

Por exemplo: remunera•‹o Ž RECURSO para quem recebe, mas USO para que o
paga, o que tambŽm evidencia o princ’pio de partidas dobradas. O saldo residual
de determinada Conta [RECURSOS (Ð) USOS] representa a articula•‹o entre ela e

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as demais Contas (ser‹o vistas logo mais) e constituem agregados econ™micos de


interesse em todo o curso de macroeconomia: PIB, Renda, Poupan•a etc.

E, estas contabiliza•›es s‹o feitas nas tabelas de usos e recursos, como definida
pela quest‹o.

GABARITO: CERTO

CESPE - Analista Judici‡rio (TJ SE)/Apoio Especializado/Economia/2014

Em rela•‹o aos agregados macroecon™micos, a seus relacionamentos e ao


sistema de contas nacionais, julgue o item subsecutivo.

O PIB expresso a pre•os correntes aumenta ao longo do tempo, basicamente,


devido ˆ eleva•‹o na produ•‹o dos bens como um todo e ao aumento dos pre•os
dos bens produzidos.

Os agregados econ™micos, incluindo o PIB a pre•os correntes, sofrem modifica•›es


em fun•‹o de modifica•‹o Òorg‰nicaÓ da pr—pria vari‡vel (varia•‹o real) e de
modifica•‹o no n’vel de pre•os (varia•‹o nominal).

ƒ importante separar estes dois efeitos ao analisar a din‰mica econ™mica,


principalmente para analisar os efeitos no padr‹o de vida devido ao crescimento
da economia.

Varia•›es nominais do PIB a pre•›es correntes significam que o valor da produ•‹o


(renda) cresceu em determinado per’odo. Apenas isso. N‹o indica se o
crescimento foi devido ao pr—prio aumento na produ•‹o, ou se resultado da
varia•‹o nos pre•os, por exemplo.

J‡ uma varia•‹o real da mesma vari‡vel indica uma modifica•‹o da produ•‹o


de bens. Ou seja, o h‡ aumento real do PIB a pre•os correntes indica aumento da
produ•‹o agregada.

GABARITO: CERTO

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CESPE - Economista (MPOG)/"PGCE (Especial)"/2015

A respeito da macroeconomia, seus principais agregados e o sistema de contas


nacionais, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla PIB,
sempre que empregada, corresponde a produto interno bruto.

O deflator impl’cito do PIB Ž uma medida do n’vel geral de pre•os que, inicialmente,
mensura a quantidade (PIB real) para, posteriormente, comparar a varia•‹o do PIB
em termos do valor da moeda a pre•os do per’odo corrente e do per’odo base.

Chama-se deflator impl’cito do Produto Interno Bruto (PIB) o indicador que mede a
varia•‹o mŽdia dos pre•os de um per’odo em rela•‹o aos pre•os do ano anterior.

Especificamente, o deflator impl’cito do PIB Ž a raz‹o entre o PIB Nominal e o PIB


Real:

����������
������� ������� ��� =
�������

GABARITO: CERTO

CESPE - Auditor do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte/2015

Acerca dos conceitos b‡sicos das identidades macroecon™micas, julgue o item


subsequente.

O crescimento real da economia pode ser aferido pela varia•‹o nominal do


produto interno bruto, e os gastos governamentais, em sua composi•‹o, devem
desconsiderar as transfer•ncias governamentais.

O crescimento real da produ•‹o Ž aferido pela varia•‹o REAL do produto interno


bruto no decorrer do tempo, ou seja, atravŽs da avalia•‹o do quanto cresceu a
renda, desconsiderando a varia•‹o de pre•os. Matematicamente:

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∆����������
∆������� =
�����çã�

Portanto, a quest‹o est‡ incorreta, pois afirma se avaliar o crescimento real atravŽs
do PIB nominal.

GABARITO: ERRADO

CESPE - Auditor Federal de Controle Externo/Controle Externo/Auditoria


Governamental/2015/

Acerca das rela•›es te—ricas estabelecidas pelas contas nacionais e do balan•o


de pagamentos, julgue o item.

O deflator do PIB consiste em uma medida de pre•o e, por ser calculado pela
divis‹o do PIB nominal pelo PIB real, proporciona informa•›es semelhantes ˆs do
’ndice de pre•os ao consumidor.

Chama-se deflator impl’cito do Produto Interno Bruto (PIB) o indicador que mede a
varia•‹o mŽdia dos pre•os de um per’odo em rela•‹o aos pre•os do ano anterior.

Especificamente, o deflator impl’cito do PIB Ž a raz‹o entre o PIB Nominal e o PIB


Real:

����������
������� ������� ��� =
�������

N‹o obstante, o deflator n‹o Ž uma medida semelhante ao ’ndice de pre•os ao


consumidor, podendo, inclusive, se distanciar dele na din‰mica econ™mica. Como
citado anteriormente, o deflator apresenta uma varia•‹o mŽdia de pre•os, ou
seja, engloba a varia•‹o de pre•os aos produtores e consumidores.

GABARITO: ERRADO

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CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA)/Administrativa/Economia/2016

Acerca de agregados macroecon™micos, das contas nacionais e de balan•o de


pagamentos, julgue o item subsequente.

Em uma economia simples, em que o fluxo circular da renda ocorre somente entre
as unidades produtoras e consumidoras, o produto agregado Ž diferente da renda
agregada, ainda que toda a renda obtida pelas fam’lias seja destinada ao
consumo.

Com a remunera•‹o percebida pela participa•‹o no processo produtivo, os


fatores de produ•‹o demandam o total de produ•‹o gerada na economia (que
pode tanto ser feita internamente, como externamente).

Neste sentido, ao avaliar o produto da economia em determinado per’odo


podemos faz•-lo da forma: PRODUTO = RENDA = DESPESA.

Ou seja, a produ•‹o pode ser obtida igualmente se considerarmos o valor


adicionado em cada etapa de produ•‹o (—tica do produto), ou o valor de
disp•ndio de todos os bens finais produzidos (—tica da despesa), ou ainda o valor
da remunera•‹o pagas aos fatores produtivos (—tica da renda).

Portanto, n‹o h‡ que se falar em produto agregado diferente da renda agregada.

GABARITO: ERRADO

CESPE - Auditor Fiscal de Controle Externo (TCE-SC)/Controle


Externo/Economia/2016

Considerando as identidades macroecon™micas b‡sicas e os conceitos


relacionados ao balan•o de pagamentos, julgue o item a seguir.

A diferen•a entre produto interno bruto (PIB) a pre•os de mercado e PIB a custo de
fatores Ž igual ˆ soma dos impostos diretos menos o total dos subs’dios ˆ produ•‹o.

Quest‹o direta.

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A rela•‹o entre as vari‡veis Ž a seguinte:

���κλmÇοπ θm ρmλστθο = ���συπϖο θm ωθτϖολmπ + �������� ��������� − ����í����

Note que os impostos s‹o INDIRETOS.

GABARITO: ERRADO

CESPE - Economista (MPOG)/"PGCE (Especial)"/2015

A respeito da macroeconomia, seus principais agregados e o sistema de contas


nacionais, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla PIB,
sempre que empregada, corresponde a produto interno bruto.

Ao se compararem os conceitos de renda pessoal e renda pessoal dispon’vel, Ž


poss’vel concluir que a renda pessoal inclui contribui•›es previdenci‡rias e
transfer•ncias para indiv’duos, ao passo que a renda pessoal dispon’vel considera
o impacto negativo do imposto de renda.

Defini•‹o correta.

Abaixo seguem as contas de aloca•‹o da renda (cujo resultado Ž a renda bruta)


e de distribui•‹o secund‡ria da renda (cujo resultado Ž a renda bruta dispon’vel):

CONTA DE ALOCA‚ÌO DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

Excedente Operacional Bruto +


X
Rendimento dos Aut™nomos

Remunera•‹o dos Empregados


Residentes X
N‹o Residentes

Impostos Sobre Produ•‹o X

Subs’dios (-) X

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Remunera•‹o L’quida dos


Fatores de Produ•‹o
X X
Transacionada com o Resto do
Mundo

RENDA NACIONAL BRUTA (RNB)

CONTA DE DISTRIBUI‚ÌO SECUNDçRIA DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

Renda Nacional Bruta (RNB) X

Impostos Sobre a Renda


X X
e Propriedade

X Contribui•›es Sociais X

X Benef’cios Sociais X

X Outras Transfer•ncias Correntes X

RENDA NACIONAL BRUTA DISPONêVEL

A diferen•a entre a renda bruta e a renda dispon’vel bruta Ž o impacto dos tributos
sobre a renda nesta œltima.

GABARITO: CERTO

CESPE - Economista (MPOG)/"PGCE (Especial)"/2015

A respeito da macroeconomia, seus principais agregados e o sistema de contas


nacionais, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla PIB,
sempre que empregada, corresponde a produto interno bruto.

Se n‹o houver impostos indiretos e existir despesas com deprecia•‹o, a renda


nacional ser‡ igual ao produto nacional bruto (PNB).

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Quest‹o incorreta, pois n‹o define a valora•‹o da renda nacional (se Ž a pre•os
de mercado ou a custo de fatores e se est‡ avalia pelos valores l’quidos ou brutos).

Desta forma, n‹o Ž poss’vel afirmar o que ocorrer‡ diante da inexist•ncia de


impostos indiretos e exist•ncia de deprecia•‹o.

GABARITO: ERRADO

CESPE - Especialista Em Regula•‹o de Petr—leo e Derivados, çlcool


Combust’vel e G‡s Natural (ANP)/çrea II/2013

No que se refere ao sistema de contas nacionais, ˆ an‡lise de determina•‹o da


renda e aos regimes cambiais, julgue o item que se segue.

Em uma economia aberta com governo, o agregado interno Ž igual ao agregado


nacional, acrescido da renda l’quida enviada ao exterior. Por outro lado, o
agregado a custo de fatores corresponde ao agregado a pre•os de mercado,
acrescido dos impostos indiretos, subtraindo-se os subs’dios.

Vejamos as defini•›es, aplicando-as ao PIB:

���κλmÇοπ θm ρmλστθο = ���συπϖο θm ωθτϖολmπ + �������� ��������� − ����í����

��� = ��� + ����

Portanto, a quest‹o est‡ correta quando afirma que o agregado interno Ž igual ao
agregado nacional, acrescido da renda l’quida enviada ao exterior.

No entanto, incorreta quando afirma que o agregado a custo de fatores


corresponde ao agregado a pre•os de mercado, acrescido dos impostos indiretos,
subtraindo-se os subs’dios.

GABARITO: ERRADO

Economia p/ CVM (Analista e Inspetor) Com videoaulas 132


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CESPE - Analista Legislativo (CAM DEP)/çrea IX/Consultor Legislativo/2014/

Com refer•ncia a aspectos macroecon™micos, julgue o item subsecutivo.

A diferen•a b‡sica entre o Produto Interno Bruto (PIB) e o Produto Nacional Bruto
(PNB) Ž que o PIB mede o produto gerado dentro das fronteiras do pa’s tanto por
cidad‹os quanto por estrangeiros, ao passo que o PNB mede o produto gerado
pelos cidad‹os do pa’s, independentemente de sua localiza•‹o no mundo.

A renda l’quida enviada ao exterior (que Ž resultado da diferen•a entra a renda


enviada e a renda recebida do exterior) d‡ origem aos conceitos de interno e
nacional.

Por interno, entende-se o que foi produzido dentro do pa’s, respeitando seus limites
geogr‡ficos. Assim, refere-se ˆ produ•‹o realizada dentro dos limites geogr‡ficos
do pa’s.

Por nacional, entende-se o que foi produzido pelos entes nacionais (pelos residentes
do pa’s), independentemente dos limites geogr‡ficos do pa’s.

GABARITO: CERTO

CESGRANRIO - Profissional B‡sico (BNDES)/Biblioteconomia/2013/

Macroeconomia Ž o estudo da estrutura de economias nacionais e das pol’ticas


econ™micas exercidas pelos seus governos, com o objetivo de melhorar o
desempenho econ™mico domŽstico.

NÌO se considera como uma quest‹o pertencente ao ramo da Macroeconomia


aquela que

a) causa desemprego.

b) causa aumento de pre•os.

c) causa o desequil’brio entre oferta e demanda de produtos.

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d) causa volatilidade da atividade econ™mica de uma na•‹o.

e) determina o crescimento econ™mico de uma na•‹o ao longo do tempo.

Avaliando as alternativas:

a) o desemprego Ž uma vari‡vel agregada que mede a quantidade de pessoas


sem trabalhar; Ž, portanto, campo de estudo da macroeconomia;

b) o aumento/diminui•‹o de pre•os Ž expresso atravŽs da infla•‹o/defla•‹o, que


s‹o vari‡veis agregadas;

c) a causa do desequil’brio entre a oferta e demanda de produtos Ž vista pela


Microeconomia; o item faz refer•ncia a produtos (refere-se a eles individualmente)
e n‹o ao conjunto agregado destes produtos, que representaria o mercado de
bens e servi•os e seria objeto da Macro;

d) a atividade econ™mica Ž vari‡vel agregada;

e) o crescimento econ™mico Ž representado pela varia•‹o do produto agregado


no longo prazo e, como vimos, objeto da Macroeconomia.

GABARITO: LETRA C

CESGRANRIO - Profissional Jœnior (BR)/Engenharia de Produ•‹o/2012

Segundo informou o MinistŽrio do Desenvolvimento, Indœstria e ComŽrcio Exterior, a


balan•a comercial brasileira fechou 2011 com saldo positivo acumulado em US$
29,790 bilh›es, sendo que somente em dezembro o super‡vit ficou em US$ 3,817
bilh›es.

O resultado do ano foi o melhor desde 2007, quando o super‡vit acumulado foi de
US$ 40 bilh›es. A cifra de 2011 Ž 47,8% maior do que o saldo de US$ 20,155 bilh›es,
obtido em 2010.

Dispon’vel em: <http://economia.ig.com.br/superavitcomercial- do-brasil-soma-


us-298-bilhoes-em-2011/ n1597506647029.html>.

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Essa assertiva representa uma proposi•‹o que, no estudo da Economia se chama:

a) Ajuiz‡vel

b) Negativa

c) Normativa

d) Positiva

e) Subjetiva

O estudo da economia se divide em positivo e normativo:

¥ Positivo à estuda a economia como ela Ž, propondo teorias para os fatos


econ™micos e as rela•›es de causa e efeito entre eles
¥ Normativo à estuda a economia como ela deveria ser, de forma a atingir
valores sociais desej‡veis

O exemplo da quest‹o situa-se no ‰mbito da economia positiva.

GABARITO: LETRA D

FCC - Analista de Controle Externo (TCE-CE)/Controle Externo/Auditoria de


Obras pœblicas/2008/

A teoria macroecon™mica de determina•‹o do n’vel de equil’brio de renda, no


curto prazo, postula que a economia est‡ em equil’brio quando, em um
determinado n’vel geral de pre•os, a

a) demanda agregada Ž igual ˆ oferta agregada.

b) taxa de crescimento da oferta agregada Ž maior que a da demanda agregada.

c) oferta agregada Ž maior que a demanda agregada.

d) taxa de crescimento da demanda agregada Ž maior que a da oferta agregada.

e) demanda agregada Ž maior que a oferta agregada.

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A economia est‡ em equil’brio quando a demanda Ž igual a oferta agregada.

No exemplo abaixo Ž poss’vel verificar este racioc’nio:

P S O Modelo de Oferta e Demanda


A curva em vermelho é a de oferta (S). Em azul,
a curva de demanda (D). O eixo das ordenadas
mede o preço (P), e o das abscissas, a
P quantidade demandada (Q). P* e Q*
representam preço e quantidade de equilíbrio
==> O gráfico representa muito bem os insights
D teóricos e matemáticos.

Q* Q

Como Ž visto, P* representa o pre•o de equil’brio. Quando ele Ž atingido, oferta e


demanda s‹o iguais, de modo que a economia est‡ em equil’brio.

GABARITO: LETRA A

FCC - Analista de Controle Externo (TCE-GO)/Planejamento e Desenvolvimento


Organizacional/2014/

Num sistema econ™mico, a economia de mercado gira em torno de rela•›es de


trocas entre fam’lias ou pessoas. Essas trocas s‹o efetuadas em tr•s grandes
mercados chamados de mercados

a) privado; pœblico e misto.

b) monet‡rio; fiscal e tribut‡rio.

c) de servi•os; de bens de consumo e de bens dur‡veis.

d) de produtos; de trabalho e de capitais.

e) agr‡rio; industrial e comercial.

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Os mercados analisados pela Macroeconomia s‹o, em suma, os seguintes:

¥ Bens e Servi•os (produtos) à No qual se estabelece a produ•‹o da


economia, ou seja, o n’vel de atividade atingido nas transa•›es econ™micas
em determinado per’odo.
¥ Monet‡rio à O mercado monet‡rio Ž o ÒlocalÓ onde se estabelecem a oferta
e demanda por moeda, expressas respectivamente pela poupan•a e
investimento. O pre•o de equil’brio Ž expresso pela taxa de juros.
¥ Cambial à Mercado no qual h‡ a negocia•‹o de divisas, ou seja, a troca
entre moedas. O pre•o Ž a taxa de c‰mbio
¥ Emprego (de trabalho) à Mercado no qual se estabelece a oferta e
demanda por trabalho. O pre•o de equil’brio Ž o sal‡rio real.

S— que esta quest‹o apresenta outra denomina•‹o, alŽm de omitir um mercado.


Estimado(a) aluno(a), nem sempre as bancas concordam entre si e acertam.

Bom, o mercado monet‡rio Ž aqui chamado de mercado de capitais. E a quest‹o


omite o mercado de c‰mbio.

GABARITO: LETRA D

CESGRANRIO - Supervisor de Pesquisas (IBGE)/Geral/2016

A Tabela seguinte descreve os valores correntes das atividades e dos componentes


da demanda no Brasil (em R$ bilh›es), referentes ao ano de 2015, de acordo com
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat’stica (IBGE):

Valores
Especifica•‹o correntes (em
R$ bilh›es)

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Valor adicionado na
agropecu‡ria 264

Valor adicionado na
indœstria 1.419

Valor adicionado no setor


de servi•os 3.642

Impostos sobre produtos 849

Despesa de consumo das


fam’lias 3.742

Despesa de consumo do
governo 1.192

Forma•‹o bruta de capital


fixo 1.073

Exporta•›es de bens e
servi•os 770

Importa•›es de bens e
servi•os 846

Varia•‹o de estoques -27

IBGE, Contas Nacionais Trimestrais, Indicadores de Volume e Valores Correntes,


Outubro/Dezembro/2015. Dispon’vel em:
<ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Nacionais/Contas_Nacionais_Trimestrais/
Fasciculo_Indicadores_IBGE/>. Acesso em: 6 maio 2016.

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De acordo com os dados discriminados na Tabela, o valor do Produto Interno Bruto


(PIB) a pre•os de mercado no Brasil, em 2015, foi, em bilh›es de reais, de

a) 5.055

b) 5.904

c) 5.931

d) 7.596

e) 11.808

Para descobrir o valor do PIB nesta quest‹o, precisamos lembrar da identidade


macroecon™mica b‡sica:

� = � + � + � + (� − �)

Sendo:

Y Ð PIB

C Ð Consumo das fam’lias

I Ð Investimento (I = FBKF + VE)

G Ð Consumo do governo

(X-M) Ð Exporta•›es Ð Importa•›es

Antes de aplicar a express‹o, vamos descobrir o valor do investimento:

� = ���� + ��

� = ���� − ��

� = ����

Substituindo os valores:

� = � + � + � + (� − �)

� = ���� + ���� + ���� + (��� − ���)

� = ����

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ƒ importante notar que agregados econ™micos expostos acima j‡ est‹o


valorizados a pre•os de mercado, pois esta Ž a forma padr‹o de calcular o PIB.

GABARITO: LETRA B

CESGRANRIO - Tecnologista (IBGE)/An‡lise Socioecon™mica/2013/

O valor adicionado ao produto interno bruto de um pa’s por determinada empresa,


em certo per’odo de tempo, Ž, no mesmo per’odo, sempre

a) igual ao total de impostos e tributos recolhidos pela empresa

b) igual ao custo total da empresa

c) igual ao aumento da folha salarial paga pela empresa

d) crescente com a folha salarial paga pela empresa

e) maior que a receita de vendas da empresa

O valor adicionado pela empresa pode ser calculado de 3 formas. A saber, (i)
atravŽs do valor adicionado na produ•‹o (total produzido menos o consumo
intermedi‡rio); (ii) atravŽs do total de remunera•‹o paga pela empresa (sal‡rios,
lucros, juros, alugueis e outros); ou (iii) atravŽs do total de despesas incorridas pela
mesma (consumo, gastos do governo, investimentos e exporta•›es liquidas).

Estas s‹o, respectivamente, as —ticas do produto, renda e despesa.

Neste sentido, vamos comentar os itens:

a) Os tributos recolhidos representam a renda do governo. Para descobrir o valor


adicionado, Ž preciso somar a este valor os sal‡rios, lucros e alugueis pagos pela
firma.

b) O custo total da empresa n‹o representa o valor adicionado por ela, como
explicado acima.

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c) O aumento da folha salarial representa o incremento na renda do trabalho paga


pela firma, mas n‹o ao valor adicionado.

d) Correto. O aumento da folha salarial representa incremento no valor adicionado


pela firma, pela —tica da renda. Sendo assim, o valor adicionado pela empresa Ž
crescente com a folha salarial.

e) O valor adicionado Ž uma fra•‹o da receita de vendas, de modo que n‹o pode
ser maior que este.

GABARITO: LETRA D

CESGRANRIO - Tecnologista (IBGE)/An‡lise Socioecon™mica/2013/

O total das exporta•›es de um pa’s, durante um ano calend‡rio, nunca pode


exceder, no mesmo per’odo, seu

a) Produto Interno Bruto

b) Produto Nacional Bruto

c) super‡vit na conta corrente do balan•o de pagamentos

d) consumo domŽstico

e) total de comŽrcio exterior

Para compreender a quest‹o, precisamos lembrar da identidade


macroecon™mica b‡sica:

� = � + � + � + (� − �)

Sendo:

Y Ð PIB

C Ð Consumo das fam’lias

I Ð Investimento (I = FBKF + VE)

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G Ð Consumo do governo

(X-M) Ð Exporta•›es Ð Importa•›es

O total de exporta•›es do pa’s no ano calend‡rio Ž expresso por X. Se


considerarmos que as importa•›es (M) foram zero no per’odo, Ž poss’vel concluir
que o valor m‡ximo das exporta•›es nunca pode superar o valor total do comŽrcio
exterior do pa’s (X Ð M), que tambŽm Ž chamado de exporta•›es l’quidas.

GABARITO: LETRA E

CESGRANRIO - Analista de Pesquisa EnergŽtica (EPE)/Economia de


Energia/2014/

Admita uma economia que mantŽm rela•›es comerciais e financeiras com o resto
do mundo. Admita ainda os seguintes itens:

I - Renda l’quida enviada ao exterior

II - Sal‡rios pagos

III - Juros l’quidos pagos a indiv’duos

IV - AluguŽis pagos a indiv’duos

V - Lucros distribu’dos

VI - Deprecia•›es

VII - Lucros retidos

A soma dos valores desses sete itens em determinado ano corresponde

a) ˆ renda interna l’quida do pa’s

b) ao produto interno l’quido do pa’s

c) ao produto interno bruto do pa’s

d) ao produto nacional bruto do pa’s

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e) ao produto nacional l’quido do pa’s

Os valores citados compreendem formas de renda, alŽm da deprecia•‹o. Ou seja,


se somarmos todos teremos como resultado o valor agregado, pela —tica da renda,
valorado pelo conceito ÒbrutoÓ, em fun•‹o da soma da deprecia•‹o. Dito de
outro modo, o resultado ser‡ o produto interno bruto.

���Ó���� �� ����� = ���� + � + � + � + � + ��������ÇÃ�

Apenas lembrando que o valor agregado gerado na economia em determinado


per’odo pode ser obtido pelas —ticas da renda, despesa e produto. Em fun•‹o da
igualdade que possuem, em todas as formas obteremos o PIB.

GABARITO: LETRA C

CESGRANRIO - Profissional B‡sico (BNDES)/Economia/2013/

A renda l’quida enviada ao exterior (RLEE) de determinado pa’s Ž positiva.

Logo, com base nessa informa•‹o, conclui-se que

a) PIB > PNB

b) PIB < PNB

c) PIB = PNB

d) PIB < PNL

e) PNL > PNB

Quest‹o direta.

A RLEE relaciona o PIB com o PNB da seguinte forma:

PNB = PIB Ð RLEE.

Se a RLEE Ž positiva, PIB > PNB

GABARITO: LETRA A

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CESGRANRIO - Profissional B‡sico (BNDES)/Biblioteconomia/2013/

Duas medidas usadas para se avaliar a atividade econ™mica agregada de uma


na•‹o s‹o o Produto Nacional Bruto (PNB) e o Produto Interno Bruto (PIB).

Uma diferen•a entre o PNB e o PIB do Brasil Ž o fato de o PNB levar em considera•‹o
o valor dos(as)

a) bens e servi•os produzidos pelos fatores de produ•‹o dos residentes no Brasil.

b) bens e servi•os produzidos no Brasil.

c) bens e servi•os de estrangeiros, produzidos no Brasil.

d) importa•›es brasileiras de bens de consumo.

e) importa•›es brasileiras de bens de capital.

No conceito do PIB, o termo ÒinternoÓ refere-se ao que foi produzido dentro do pa’s,
respeitando seus limites geogr‡ficos. Assim, refere-se ˆ produ•‹o realizada dentro
das fronteiras do pa’s.

No conceito de PNB, o termo ÒnacionalÓ refere-se ao que foi produzido pelos entes
nacionais (pelos residentes do pa’s), independentemente dos limites geogr‡ficos
do pa’s.

Desta forma, o PNB leva em considera•‹o o valor dos bens e servi•os produzidos
pelos fatores de produ•‹o dos residentes no Brasil.

GABARITO: LETRA A

CESGRANRIO - Tecnologista (IBGE)/An‡lise Socioecon™mica/2013/

Em certo pa’s, o Produto Interno Bruto (PIB) a pre•os correntes do ano T foi de 112
unidades monet‡rias. O PIB, no mesmo ano T, calculado a pre•os constantes de um
ano base anterior, foi de 100 unidades monet‡rias.

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Usando-se essas informa•›es, entre o ano base e o ano T, uma estimativa da


varia•‹o do (s)

a) PIB real seria de 12%.

b) PIB nominal seria de 12%.

c) PIB corrente seria menor que 12%.

d) pre•os seria de 12%.

e) pre•os seria menor que 12%.

Podemos encontrar o resultado da quest‹o atravŽs do deflator impl’cito do PIB.


Chama-se deflator impl’cito do Produto Interno Bruto (PIB) o indicador que mede a
varia•‹o mŽdia dos pre•os de um per’odo em rela•‹o aos pre•os do ano anterior.

Especificamente, o deflator impl’cito do PIB Ž a raz‹o entre o PIB Nominal e o PIB


Real:

����������
������� ������� ��� =
�������

Aplicando os valores na express‹o:

���
������� ������� ��� =
���

������� ������� ��� = �, ��

Portanto, a varia•‹o mŽdia de pre•os foi de 12%.

GABARITO: LETRA D

CESGRANRIO - Economista (PETROBRAS)/Jœnior/2012/

A respeito do Produto Interno Bruto (PIB), do Produto Nacional Bruto (PNB), do valor
das exporta•›es (EX) e das importa•›es (IM) de um pa’s, em certo ano, tem-se que
o

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a) PIB sempre Ž maior que o PNB.

b) PIB nunca Ž maior que o PNB.

c) PIB pode ser menor que EX.

d) PNB sempre Ž maior que IM.

e) IM nunca Ž maior que EX.

Comentando as alternativas:

a) A rela•‹o entre o PIB e o PNB Ž estabelecida pela renda l’quida enviada ao


exterior: PNB = PIB Ð RLEE. Assim, o PIB Ž maior que o PNB quando a RLEE Ž positiva.

b) Idem ao coment‡rio anterior

c) Outra forma de calcular o PIB Ž atravŽs da identidade macroecon™mica b‡sica,


anteriormente apresentada: PIB = C + I + G + (X-M). Apesar de n‹o ser uma situa•‹o
comum, Ž poss’vel o PIB ser menor que as exporta•›es. Um exemplo simples pode
elucidar, considerando o valor do PIB igual a 100 e o valor das exporta•›es igual a
1000:

PIB = 100 + 50 + 50 + (1000 - 1300)

PIB = 100

d) Se o valor das importa•›es pode ser superior ao PIB, ele tambŽm pode ser
superior ao PNB.

e) Quando as importa•›es s‹o maiores que as exporta•›es na identidade


macroecon™mica b‡sica, o pa’s apresenta saldo negativa em transa•›es
correntes, ou seja, poupan•a externa positiva.

GABARITO: LETRA C

FCC - Analista do Tesouro Estadual (SEFAZ PI)/2015/

Refere-se ˆ Contabilidade Nacional:

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I. O balan•o de pagamentos, o qual registra o movimento financeiro externo de um


pa’s e suas rela•›es com os demais pa’ses.

II. O or•amento pœblico federal e tambŽm o or•amento pœblico nos estados e


munic’pios apresentam os dados relativos ˆs receitas e despesas de cada um dos
n’veis de governo de um pa’s.

III. As contas operacionais correspondem aos fatos geradores de recebimentos,


deduzidas as transfer•ncias de recursos ao exterior. A conta de caixa registra o
movimento dos meios de pagamento internacionais ˆ disposi•‹o do pa’s.

IV. As receitas da Uni‹o, do Distrito Federal, Estados e Munic’pios s‹o os impostos,


as taxas e contribui•›es recebidos, descritos no C—digo Tribut‡rio Nacional − CTN e
em leis Complementares. As despesas s‹o todos os gastos pœblicos efetivamente
pagos de conformidade com o previsto no or•amento pœblico.

Est‡ correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III.

Aos itens:

I - Incorreto. O Balan•o de Pagamentos Ž definido como o registro sistem‡tico das


transa•›es entre residentes e n‹o residentes, de determinado pa’s, em certo
per’odo de tempo. Ou seja, envolve mais do que o movimento financeiro externo
do pa’s, pois h‡ registro de transa•›es que n‹o envolvem contrapartida financeira,
como as doa•›es.

II - Correto. Esta Ž a defini•‹o do or•amento pœblico como instrumento agregador


de despesas e receitas dos entes federativos.

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III - Incorreto. As contas operacionais correspondem aos fatos geradores de


recebimentos ou pagamentos realizados no BP. Isto Ž, as exporta•›es,
importa•›es, emprŽstimos, investimentos e demais transa•›es. Caso o fato enseje
uma entrada de recursos ao pa’s, a transa•‹o deve ser creditada, como as
exporta•›es; transa•›es que d‹o origem a sa’da de recursos devem ser debitadas,
como as importa•›es.

IV - Correto. Item direto: as receitas s‹o os tributos, enquanto que as despesas


correspondem aos gastos que resultaram em pagamentos de acordo com o ciclo
or•ament‡rio.

GABARITO: LETRA D

FCC - Auditor Fiscal da Receita Estadual (SEFAZ RJ)/2014/

O Produto Interno Bruto − PIB a pre•os de mercado mede o total dos bens e servi•os
produzidos pelas unidades residentes que t•m como destino um uso final (exclui
consumo intermedi‡rio). Considerando-se a —tica de mensura•‹o do PIB pela
demanda, Ž correto afirmar que o seu c™mputo Ž dado

a) pelo valor da produ•‹o menos o consumo intermedi‡rio, mais os impostos,


l’quidos de subs’dios, sobre produtos n‹o inclu’dos no valor da produ•‹o.

b) pela remunera•‹o dos empregados mais o total dos impostos, l’quidos de


subs’dios, sobre a produ•‹o e a importa•‹o, mais o rendimento misto bruto, mais o
excedente operacional bruto.

c) pela despesa de consumo final mais a forma•‹o bruta de capital fixo, mais a
varia•‹o de estoques, mais as exporta•›es de bens e servi•os, menos as
importa•›es de bens e servi•os.

d) pelo valor da produ•‹o menos o consumo intermedi‡rio, mais os impostos,


l’quidos de subs’dios, sobre produtos n‹o inclu’dos no valor da produ•‹o, mais as
exporta•›es de bens e servi•os, menos as importa•›es de bens e servi•os.

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e) pela despesa de consumo final mais o total de impostos, l’quidos de subs’dios


sobre a produ•‹o e a importa•‹o, mais a forma•‹o bruta de capital fixo, mais a
varia•‹o de estoques, mais as exporta•›es de bens e servi•os, menos as
importa•›es de bens e servi•os.

O PIBpm avalia o valor agregado da produ•‹o ˆ pre•os de mercado, ou seja,


computando o valor dos impostos indiretos e deduzido o valor dos subs’dios.

Como a quest‹o pede a mensura•‹o do PIBpm pela —tica da demanda (—tica das
despesas), devemos calcular a soma da demanda por todos os bens finais
consumidos na economia, ou seja: consumo, investimentos (FBKF + VE), exporta•›es
e importa•›es.

Algebricamente:

����� = � + ���� + �� + � – �

GABARITO: LETRA C

FCC - Agente Fiscal de Rendas (SEFAZ SP)/Gest‹o Tribut‡ria/2013/

Uma economia apresentou os seguintes valores de seus agregados


macroecon™micos, em $ milh›es:

Produto Nacional L’quido a custo de fatores


....................................................................................................... 7.900

Produto Interno Bruto a pre•os de mercado


......................................................................................................10.500

Produto Nacional L’quido a pre•os de mercado


.................................................................................................. 9.100

Produto Nacional Bruto a custo de fatores


..........................................................................................................8.400

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Com essas informa•›es, Ž correto afirmar que o valor, em $ milh›es,

a) da renda l’quida enviada para o exterior foi 1.100.

b) dos impostos l’quidos de subs’dios foi 1.200.

c) da deprecia•‹o foi 900.

d) do PNB a pre•os de mercado foi 9.500.

e) do PIB a custo de fatores foi 9.600.

Com as informa•›es fornecidas pela quest‹o, podemos calcular o valor da


deprecia•‹o, dos impostos l’quidos de subs’dios, do PNBpm e do PIBcf.

Deprecia•‹o

����� = ����� + ��������çã�

���� = ���� + ��������çã�

��������çã� = ���

Impostos L’quidos de Subs’dios

����� = ����� + �������� ������

���� = ���� + �������� ������

�������� ������ = ����

PNBpm

����� = ����� + �������� ������

����� = ���� + ����

����� = ����

PIBcf

����� = ����� + �������� ������

����� = ����� + ����

����� = ����

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GABARITO: LETRA B

FCC - Auditor Fiscal Tribut‡rio Municipal (S‹o Paulo)/Gest‹o Tribut‡ria/2012

Em uma economia, o valor do Produto Nacional L’quido foi maior que o do Produto
Interno Bruto, ambos medidos a pre•os de mercado. Nessa economia,
necessariamente, o valor

a) dos impostos diretos foi superior ao da renda l’quida recebida do exterior.

b) da renda enviada para o exterior foi maior que o da recebida.

c) da deprecia•‹o foi igual a zero, ou seja, o estoque de capital da economia n‹o


se desgastou no per’odo.

d) dos impostos indiretos l’quidos dos subs’dios foi superior ao da renda l’quida
enviada para o exterior.

e) da renda l’quida recebida do exterior foi superior ao da deprecia•‹o.

O Produto Nacional L’quido difere do Produto Interno Bruto em fun•‹o de duas


vari‡veis: renda l’quida enviada ao exterior e deprecia•‹o, da seguinte forma:

��� = ��� + ��������çã�

��� = ��� + ����

Igualando o PNB obtido atravŽs das express›es acima:

��� + ��������çã� = ��� + ����

Para que PNL > PIB, temos que ter: PNL Ð PIB > 0. Assim:

��� − ��� = ���� − ��������çã�

���� − ��������çã� > 0

���� > ��������çã�

Ou seja, para que PNL > PIB Ž preciso que


���� > ��������çã�

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GABARITO: LETRA E

FCC - Economista (ALMS)/2016

As contas nacionais do Brasil relativas ao primeiro trimestre de 2016, conforme


dados divulgados pelo IBGE (valores em R$ milh›es), apresentaram os seguintes
nœmeros:

Ordenados e sal‡rios (l’quidos recebidos do exterior)


................................................................... 234

Despesa de consumo final


............................................................................................................. 1.229.402

Rendas de propriedade (l’quidas recebidas do exterior)


................................................................ −35.921

Poupan•a bruta
.............................................................................................................................. 211.430

Renda nacional bruta


..................................................................................................................... 1.438.150

Considerando essas informa•›es, o valor do Produto Interno Bruto Ð PIB do per’odo,


em R$ milh›es, foi de

a) 1.473.837.

b) 1.262.407.

c) 2.420.435.

d) 1.018.206.

e) 1.685.267.

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A quest‹o informa o valor do produto nacional bruto. Para chegar ao valor do


produto interno bruto, Ž preciso considerar o valor da renda l’quida recebida do
exterior da seguinte forma:

��� = ��� + ����

Substituindo os valores:

�. ���. ��� = ��� + ��� − ��. ���

��� = �. ���. ���

GABARITO: LETRA A

FCC - Economista (ALMS)/2016

Considere as seguintes conceitua•›es na metodologia das contas nacionais:

I. Renda de propriedade Ž a renda recebida pelo propriet‡rio e paga pelo utilizador


de um ativo.

II. Unidade residente Ž a unidade que mantŽm o centro de interesse econ™mico


predominante no territ—rio econ™mico, realizando, sem car‡ter tempor‡rio,
atividades econ™micas nesse territ—rio.

III. Transfer•ncias de capital s‹o transfer•ncias de recursos, sem contrapartida de


bens e servi•os, destinadas a gastos correntes.

IV. Renda dispon’vel bruta Ž igual ao produto interno bruto mais as transfer•ncias
de capital ao resto do mundo.

Est‡ correto o que se afirma APENAS em

a) III e IV.

b) I e II.

c) II e III.

d) I e IV.

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e) II e IV.

Quest‹o conceitual. Vamos comentar os itens, corrigindo os erros.

I Ð Correto. Item direto e de f‡cil compreens‹o. A renda de uma propriedade Ž o


fluxo de caixa derivado da utiliza•‹o daquele ativo em benef’cio do propriet‡rio.

II Ð Correto. Este Ž o conceito de ÒresidenteÓ em contas nacionais e muito


importante para medir o valor do produto nacional bruto. Residente Ž aquele que
mantŽm o centro de interesse econ™mico predominante no territ—rio econ™mico,
realizando, em car‡ter definitivo, atividades econ™micas nesse territ—rio.

III Ð Incorreto. Transfer•ncias de capital s‹o transfer•ncias de recursos destinadas a


gastos de capital, como investimentos diretos e investimentos de portfolio (a•›es,
t’tulos, derivativos etc.).

IV Ð Incorreto. A conta de distribui•‹o secund‡ria da renda, cujo saldo Ž a renda dispon’vel


bruta, mostra a passagem do saldo da renda prim‡ria de um setor para renda dispon’vel,
ap—s o recebimento e pagamento de transfer•ncias correntes, exclusive as transfer•ncias
sociais em espŽcie. Essa redistribui•‹o representa a segunda fase no processo de
distribui•‹o da renda.
Esta conta Ž interessante, pois, a partir dela, Ž poss’vel notar quanto da renda nacional
bruta Ž ÒtomadaÓ pelo setor governamental e quanto Ž transferida de volta ao setor
privado. ƒ por isso que todas as contas abaixo podem ser contabilizadas como ÒusosÓ ou
ÒrecursosÓ.
Isto Ž, Ž contabilizada como ÒusosÓ a parcela ÒtomadaÓ pelo governo atravŽs de tributos
(reduzindo a renda dispon’vel ap—s tributos) e como ÒrecursosÓ a parcela redirecionada
ao setor privado.
Abaixo, a conta em quest‹o:

CONTA DE DISTRIBUI‚ÌO SECUNDçRIA DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

Renda Nacional Bruta (RNB) X

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Impostos Sobre a Renda


X X
e Propriedade

X Contribui•›es Sociais X

X Benef’cios Sociais X

X Outras Transfer•ncias Correntes X

RENDA NACIONAL BRUTA DISPONêVEL

FCC - Economista (ALMS)/2016

Nas contas nacionais, o valor do Produto Interno Bruto − PIB pode ser visto sob as
—ticas da produ•‹o, da demanda e da renda. Quando expressa a produ•‹o, o
valor Ž igual

a) ˆ despesa de consumo das fam’lias, mais o consumo do governo.

b) ao consumo das fam’lias menos o consumo do governo, mais o consumo


intermedi‡rio, a pre•os de consumidor.

c) ao valor bruto da produ•‹o, a pre•os b‡sicos, menos o consumo intermedi‡rio,


a pre•os de consumidor, mais os impostos, l’quidos de subs’dios, sobre produtos.

d) ao total da renda das empresas, menos o total dos impostos.

e) ˆ remunera•‹o dos empregados, mais o total dos impostos, l’quidos de subs’dios,


sobre a produ•‹o e a importa•‹o.

O c‡lculo do PIB pela —tica da produ•‹o expressa a gera•‹o de valor agregado


no processo produtivo. Ou seja, Ž calculado atravŽs do valor bruto da produ•‹o, a
pre•os b‡sicos, menos o consumo intermedi‡rio, a pre•os de consumidor, mais os
impostos, l’quidos de subs’dios, sobre produtos.

As demais alternativas, por n‹o expressarem este conceito, est‹o obviamente


incorretas.

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GABARITO: LETRA C

FCC - TŽcnico de N’vel Superior (ARSETE)/Economista/2016

Nas contas nacionais, ao considerarmos a conta de capital em uma economia


fechada e sem governo,

a) a poupan•a bruta Ž definida como a poupan•a l’quida menos a deprecia•‹o.

b) a poupan•a bruta Ž somada ao resultado das contas externas.

c) a forma•‹o bruta de capital fixo Ž igual ˆ poupan•a l’quida.

d) a varia•‹o de estoques Ž igual ˆ deprecia•‹o.

e) a poupan•a bruta se apresenta como contrapartida das varia•›es ativas dadas


pela forma•‹o bruta de capital fixo mais a varia•‹o de estoques.

Comentando os itens:

a) a poupan•a bruta Ž definida como a poupan•a l’quida MAIS a deprecia•‹o.

b) Ver item acima

c) A forma•‹o bruta de capital fixa representa os investimentos em ativos f’sicos


que possibilitam a eleva•‹o da produ•‹o. A identidade apresentada pela quest‹o
est‡, desta forma, incorreta.

d) A varia•‹o de estoques n‹o est‡ diretamente relacionada com a deprecia•‹o

e) Correto. Em uma economia fechada e sem governo, a poupan•a bruta Ž a


fonte de financiamento de todos os disp•ndios com investimentos, ou seja, Ž a
contrapartida das varia•›es ativas dadas pela forma•‹o bruta de capital fixo mais
a varia•‹o de estoques.

GABARITO: LETRA E

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FCC - TŽcnico de N’vel Superior (ARSETE)/Economista/2016

Uma forma de compreendermos o funcionamento de uma economia se d‡ por


meio do chamado Òfluxo circular da rendaÓ, onde

a) os bens e servi•os finais s‹o fornecidos pelas fam’lias ˆs empresas.

b) o fluxo monet‡rio fica restrito no sentido das fam’lias para as empresas.

c) os agentes da sociedade se organizam como produtores e como consumidores.

d) o processo de produ•‹o que cria bens e servi•os Ž organizado pelas fam’lias.

e) o fluxo material depende das fam’lias e n‹o depende das empresas.

Quest‹o simples e direta.

O fluxo circular da renda pode ser expresso da forma que segue

Fonte: Paulani – A nova contabilidade social

De um lado est‹o as fam’lias, que se apresentam como detentora dos meios de


produ•‹o (trabalho e capital). Do outro, est‹o as empresas, que contratam os
fatores de produ•‹o para produzir os bens e servi•os finais.

Com a remunera•‹o pelas empresas, as fam’lias demandam os bens e servi•os


anteriormente produzidos. Por isso o nome Òfluxo circular da rendaÓ.

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Assim, trata-se da organiza•‹o dos agentes da sociedade em produtores e


consumidores.

GABARITO: LETRA C

FCC - Profissional de N’vel Superior (ELETROSUL)/Ci•ncias Econ™micas/2016

Com rela•‹o ˆs Contas Nacionais, considere as seguintes afirma•›es:

I. O Produto Interno Bruto caracteriza o volume de valor adicionado pelos residentes


no pa’s.

II. A Renda Nacional Bruta define a produ•‹o realizada no territ—rio nacional, sem
considerar a origem dos fatores de produ•‹o.

III. O Produto Interno L’quido Ž calculado somando-se a deprecia•‹o ao Produto


Interno Bruto.

IV. O Investimento Bruto se decomp›e em Forma•‹o Bruta de Capital Fixo e


Varia•‹o de Estoques.

Est‡ correto o que se afirma em

a) I, apenas.

b) IV, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

Quest‹o interessante para notar como as bancas erram. Vamos comentar as


alternativas:

I Ð Correto. O PIB denota o valor adicionado no pa’s em determinado per’odo, n‹o


necessariamente pelos seus residentes. O que importa na determina•‹o do PIB Ž a
produ•‹o nos limites geogr‡ficos do pa’s, ou seja, tudo o que foi adicionado ˆ

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produ•‹o naquele espa•o independentemente da nacionalidade de quem o


produziu. A rigor este item estaria errado, mas a FCC o considerou correto.

II Ð Incorreto. A renda nacional Ž calculada pelo somat—rio das rendas auferidas


pelos residentes, sem considerar em qual territ—rio foi realizada.

III Ð Incorreto. O Produto Interno L’quido Ž calculado deduzindo-se a deprecia•‹o


ao Produto Interno Bruto.

IV Ð Correto. Esta Ž a defini•‹o do investimento nas contas nacionais.

GABARITO: LETRA D

FCC - Auditor (TCE-AM)/2015/

Em macroeconomia, sabendo que: Y Ž o Produto Interno Bruto (PIB), C Ž o consumo


das fam’lias, I Ž investimento privado, G s‹o os gastos do governo, X s‹o as
exporta•›es e M s‹o as importa•›es, a identidade macroecon™mica b‡sica,
tambŽm conhecida como equa•‹o do PIB pelo lado da demanda, Ž dada por:

a) Y=C+G+I

b) Y=C+G+I−(X−M)

c) Y=C+G+I+(X−M)

d) Y=C+G+I+(M−X)

e) Y=C+X+I−(G−M)

A despesa Ž entendida como a absor•‹o total da economia.

Mas, o que de fato a economia absorve? Ou seja, como os bens s‹o ÒgastosÓ no processo
produtivo para gerar o produto?

Em uma economia fechada (que n‹o realizada transa•›es com o exterior) o total
despendido Ž dado pela soma entre consumo e investimentos do setor privado e do setor
pœblico.

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Contabilmente, esta rela•‹o Ž express‹o pela famosa express‹o:

Y=C+I+G

A produ•‹o (Y) deve ser igual ao total despendido em consumo privado (C) mais
investimento privado (I) mais as despesas do governo (G).

A ideia Ž l—gica. Se ocorrer a produ•‹o de 1 autom—vel no per’odo, esta produ•‹o tem


de ser consumida de alguma maneira, pois n‹o se produz autom—veis para jog‡-los fora.

Se adicionarmos o setor externo, parte da demanda da economia ser‡ feita


externamente, assim como parte do produto ser‡ oferecido pelo setor externo.

Simplesmente, ao invŽs de toda a despesa ser contabilizada dentro do pa’s (com C + I +


G), ela tambŽm pode ser despendida fora do pa’s, atravŽs das exporta•›es (X). Os
indiv’duos residentes fora do pa’s consomem parte da produ•‹o interna. Dito de outro
modo, o disp•ndio Ž interno Ž inferior ˆ produ•‹o interna, pelo que parte da produ•‹o Ž
direcionada ao resto do mundo.

Da mesma forma, ˆ produ•‹o deve-se adicionar o que foi feito fora do pa’s, representada
pelas importa•›es (M), pois estes bens s‹o tambŽm consumidos internamente, mesmo
que produzidos externamente.

Assim, ficamos com a express‹o:

Y = C + I + G + (X-M)

Onde se engloba tambŽm as transa•›es com o exterior. Portanto, ao consumo,


investimento e gastos do governo deve ser adicionada a demanda por exporta•›es
menos a demanda por importa•›es, ou seja, o saldo das exporta•›es sobre as
importa•›es (chamado de saldo em transa•›es correntes).

Se as exporta•›es superam as importa•›es, significa que o produto da economia Ž


tambŽm consumido fora do pa’s. Caso contr‡rio, o produto produzido l‡ fora Ž consumido
internamente, ou seja, a produ•‹o interna Ž inferior ao disp•ndio interno.

Estas duas identidades apresentadas (absor•‹o interna e absor•‹o interna e externa)


correspondem ˆ Ò—tica da despesaÓ na aferi•‹o do produto da economia.

GABARITO: LETRA C

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FCC - Analista Previdenci‡rio (MANAUSPREV)/Economia/2015/

Considere uma economia aberta em que o governo recolha impostos e efetue


gastos. A Contabilidade Nacional pode ser sucintamente representada pela
seguinte rela•‹o: Y = C + I + G + X − M, em que as vari‡veis representam,
respectivamente, a renda interna bruta, o consumo agregado, o investimento, os
gastos do governo, as exporta•›es e as importa•›es. Essa equa•‹o

a) indica o produto interno l’quido, pois os impostos n‹o est‹o contabilizados, isto
Ž, j‡ foram deduzidos dos valores brutos.

b) denota o produto nacional bruto, uma vez que desconta o valor das
importa•›es.

c) representa o equil’brio macroecon™mico fundamental, em que a diferen•a


entre o valor dos investimentos e do consumo sinaliza a remessa de rendas de
residentes estrangeiros para suas fam’lias no exterior.

d) revela a necessidade de poupan•a externa como o diferencial entre os valores


das importa•›es e exporta•›es, indicado pela rela•‹o, ap—s algum rearranjo
algŽbrico, S − I = X − M, em que S contempla tanto a poupan•a pœblica quanto a
privada.

e) exprime a mensura•‹o do PIB pela —tica da renda, uma vez que o consumo
apenas pode existir se houver renda.

Na quest‹o anterior foi explicada a ess•ncia da identidade macroecon™mica


b‡sica. Nesta quest‹o, h‡ uma outra abordagem sendo discutida.

Vamos comentar os itens para compreend•-la:

a) Incorreto. A identidade macroecon™mica b‡sica Ž expressa a valores de


mercado, ou seja, inclui o valor dos impostos indiretos l’quidos de subs’dios.

b) Incorreto. Denota o produto INTERNO bruto

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c) Incorreto. N‹o existe a rela•‹o expressa no item.

d) Correto. Ao rearranjarmos a express‹o, como sugerido, ficamos com a seguinte


forma:

� – � − � – � = � – �

Sendo que:

� = � – � – �

Assim, podemos ter:

� − � = � – �

Sendo que Y representa a renda da economia e (C + I + G) representa a absor•‹o


interna. Ou seja, se deduzirmos da renda a absor•‹o interna (Y Ð C - I Ð G), teremos
como resultante o saldo em transa•›es correntes (X Ð M).

E o saldo em transa•›es correntes evidencia a utiliza•‹o de poupan•a externa.

Se � – � − � – � > 0, � > �. Ou seja, as exporta•›es superam as importa•›es e n‹o


h‡ a necessidade de se utilizar recursos externos para financiar os disp•ndios
internos. Em outros termos, a poupan•a interna (S) supera o investimento (I).

Se � – � − � – � < 0, � < �. Ou seja, as exporta•›es s‹o menores que as


importa•›es e h‡ a necessidade de se utilizar recursos externos para financiar os
disp•ndios internos. Em outros termos, a poupan•a interna (S) Ž menor que o
investimento (I).

e) A identidade macroecon™mica b‡sica exprime a mensura•‹o do PIB pela —tica


da despesa.

GABARITO: LETRA D

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FCC - Analista (DPE RS)/Economia/2013/

Em uma economia, a renda l’quida recebida do exterior Ž superior, em valor


absoluto, ao montante da deprecia•‹o do estoque de capital da economia.
Portanto, o Produto

a) Interno Bruto Ž maior que o Produto Nacional Bruto.

b) Nacional Bruto Ž menor que o Produto Nacional L’quido.

c) medido a pre•os de mercado Ž menor que o Produto medido a custo de fatores.

d) Interno L’quido Ž maior que o Produto Nacional Bruto.

e) Nacional L’quido Ž maior que o Produto Interno Bruto.

O Produto Nacional L’quido difere do Produto Interno Bruto em fun•‹o de duas


vari‡veis: renda l’quida enviada ao exterior e deprecia•‹o, da seguinte forma:

��� = ��� + ��������çã�

��� = ��� + ����

Igualando o PNB obtido atravŽs das express›es acima:

��� + ��������çã� = ��� + ����

Para que PNL > PIB, temos que ter: PNL Ð PIB > 0. Assim:

��� − ��� = ���� − ��������çã�

���� − ��������çã� > 0

���� > ��������çã�

Ou seja, para que PNL > PIB Ž preciso que


���� > ��������çã�

GABARITO: LETRA E

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FCC - Auditor Fiscal Tribut‡rio Municipal (S‹o Paulo)/Gest‹o Tribut‡ria/2012

Foram extra’dos os seguintes dados, em milh›es de reais, referentes ˆs Contas


Nacionais do Brasil em um determinado ano-calend‡rio:

Consumo Final................................................... 2.666.752

Exporta•‹o de Bens e Servi•os.............................. 355.653

Consumo Intermedi‡rio....................................... 2.686.362

Forma•‹o Bruta de Capital Fixo ............................ 585.317

Varia•‹o de Estoques (negativa) ............................. (7.471)

Produto Interno Bruto a pre•os de mercado ......... 3.239.404

O valor da importa•‹o de bens e servi•os, em milh›es de reais, nesse mesmo ano,


correspondeu a

a) 351.479.

b) 353.376.

c) 380.457.

d) 375.789.

e) 360.847.

Os dados informados permitem encontrar o valor da importa•‹o atravŽs da


identidade macroecon™mica b‡sica:

� = � + � + � + � – �

Substituindo os valores:

�. ���. ��� = �. ���. ��� + ���. ��� − �. ��� + ���. ��� – �

� = �$ ���. ���, ��

GABARITO: LETRA E

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FCC - Analista Desenvolvimento Gest‹o Jœnior (METRO SP)/Economia/2014/

O total das remunera•›es pagas aos propriet‡rios dos fatores de produ•‹o que s‹o
residentes no pa’s corresponde ao agregado macroecon™mico denominado:

a) Renda Nacional L’quida a custo de fatores.

b) Produto Nacional Bruto a pre•os de mercado.

c) Produto Interno Bruto a custo de fatores.

d) Renda Interna L’quida a pre•os de mercado.

e) Renda Interna Bruta a pre•os de mercado.

Este agregado corresponde ˆ renda nacional l’quida a custo de fatores.

Podemos encontra-lo atravŽs da conta de aloca•‹o da renda:

CONTA DE ALOCA‚ÌO DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

Excedente Operacional Bruto +


X
Rendimento dos Aut™nomos

Remunera•‹o dos Empregados


Residentes X
N‹o Residentes

Impostos Sobre Produ•‹o X

Subs’dios (-) X

Remunera•‹o L’quida dos


Fatores de Produ•‹o
X X
Transacionada com o Resto do
Mundo

RENDA NACIONAL BRUTA (RNB)

ƒ poss’vel notar que a renda nacional bruta pode ser decomposta entre a
remunera•‹o do capital (excedente operacional bruto e rendimento dos

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aut™nomos), remunera•‹o do trabalho, remunera•‹o l’quida do governo, ajustada


pelos valores obtidos pelos residentes (Remunera•‹o L’quida dos Fatores de
Produ•‹o Transacionada com o Resto do Mundo).

Para se chegar ao valor l’quido Ž necess‡rio deduzir a deprecia•‹o. E, para


valorizarmos a custo de fatores, Ž necess‡rio deduzir os impostos l’quidos de
subs’dios.

Portanto, se considerarmos apenas as remunera•›es dos fatores residentes de


produ•‹o, teremos o conceito de renda nacional l’quida a custo de fatores.

GABARITO: LETRA A

80. FCC - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual (SEFAZ PE)/2014/

No que tange ao c™mputo dos agregados macroecon™micos e ao registro das


contas nacionais de um pa’s, Ž correto afirmar:

a) O valor de impostos indiretos l’quidos de subs’dios Ž o que diferencia a


mensura•‹o do produto em seus conceitos Òa pre•os de mercadoÓ e Òa custo de
fatoresÓ.

b) Na conta destinada a registrar as transa•›es com o resto do mundo, as


importa•›es de bens s‹o lan•adas a dŽbito e as exporta•›es de bens s‹o
lan•adas a crŽdito.

c) O Produto Interno Bruto ser‡ inferior ao Produto Nacional Bruto quando a Renda
L’quida de Fatores de Produ•‹o enviada para o exterior for positiva.

d) N‹o Ž poss’vel aferir o valor do Produto Interno Bruto a partir da an‡lise das
contas nacionais, qualquer que seja o modelo de contabiliza•‹o adotado.

e) Produto Nacional Bruto e Produto Interno L’quido diferem pelo valor da


deprecia•‹o do estoque de capital da economia.

Comentando:

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a) Correto. A express‹o Ž: PIBpm = PIBcf + Impostos Indiretos - Subs’dios

b) Incorreto. Importa•›es s‹o lan•adas a crŽdito, enquanto que as exporta•›es, a


dŽbito. A l—gica Ž simples: as importa•›es elevam a oferta da economia (s‹o
ÒcrŽditosÓ neste ponto de vista), enquanto que as exporta•›es deduzem a
quantidade ofertada, pelo que s‹o consideradas ÒdŽbitosÓ.

c) Incorreto. Como explicitado anteriormente, o PIB difere-se do PNB em fun•‹o da


renda l’quida enviada ao exterior, conforme express‹o abaixo:
��� = ��� + ����

Assim, se a RLEE for positiva, o PIB ser‡ superior ao PNB.

d) Incorreto. ƒ poss’vel aferir o PIB pelas —ticas do produto, renda e despesa.

e) Incorreto. Eles diferem pela deprecia•‹o e pela renda l’quida enviada ao


exterior, conforme expresso abaixo:

��� = ��� + ���� + ��������çã�

GABARITO: LETRA A

FCC - Analista de Controle Externo (TCE-GO)/Planejamento e Desenvolvimento


Organizacional/2014/

A tabela abaixo mostra o nœmero de aparelhos celulares e televisores produzidos


em dois anos, X1 e X2, e seus respectivos pre•os, em um dado cen‡rio econ™mico
simples onde apenas dois itens s‹o produzidos.

Preços e Quantidades
Quantidade
Quantidade
produzida de
Preço do produzida de
aparelhos Preço do aparelho de
Ano aparelho aparelhos de
celulares televisão (R$)
celular (R$) televisão (milhões de
(milhões de
unidades)
unidades)
X1 500 2 800 3
X2 550 2,2 880 2,5

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O PIB Ž o valor total de todos os bens e servi•os finais produzidos dentro das
fronteiras nacionais durante determinado per’odo, diante do cen‡rio econ™mico
exposto e tomando o ano de X1 como ano-base, o PIB real no ano de X2 ser‡ de

a) 6.500 milh›es.

b) 3.410 milh›es.

c) 6.810 milh›es.

d) 3.500 milh›es.

e) 3.100 milh›es.

A quest‹o pede o valor do PIB real em X2 (ano 2), com base no valor do PIB em X1
(ano 1).

Para tanto precisamos descobrir o PIB nominal do ano 2 (multiplicando a


quantidade produzida pelos respectivos pre•os) e depois dividir este valor pela
varia•‹o de pre•os verificada entre os anos 1 e 2.

����������€ϒ = (550 × 2,2) + (880 × 2,5)

����������€ϒ = 3.410

Considerando que o aumento de pre•os nesta economia foi de 10%, temos que a
infla•‹o neste per’odo foi 1,1:

3.410
������� = = 3.100
1,1

GABARITO: LETRA E

FCC - Agente Fiscal de Rendas (SEFAZ SP)/Gest‹o Tribut‡ria/2013/

A tabela a seguir apresenta os ’ndices de produto nominal e de produto real de um


determinado pa’s, relativos a seu Produto Interno Bruto (PIB):

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Ano Produto Nominal Produto Real


2009 100 100
2010 110 104
2011 125 108
2012 138 115

ƒ correto afirmar que o

a) ’ndice do deflator do PIB do ano de 2010, tomando-se o ano 2009 como base
100, foi superior a 106.

b) crescimento real da economia em 2011 foi exatamente 4%.

c) ’ndice do deflator do PIB aumentou 20% no per’odo de 2009 a 2012.

d) crescimento real da economia em 2012 foi inferior ao de 2010.

e) produto real da economia aumentou mais de 15% no per’odo.

A quest‹o gira em torno do c‡lculo do deflator impl’cito do PIB. O deflator Ž obtido


pela raz‹o entre o PNB nominal e o PNB real:

����������(�)
��������(�) =
�������(�)

Sendo que (x) representa o ano de refer•ncia.

Vamos calcular nas alternativas:

a) Incorreto.

����������(����)
��������(����) =
�������(����)

���
��������(����) = = ���, ��
���

b) Incorreto. Para calcularmos o crescimento real, basta dividir o PIB real de 2011
pelo de 2010:

���
����������� ���� =
���

����������� ���� = �, ���

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Ou seja, o crescimento real foi de 3,8%

c) Correto. Aplicando a express‹o:

����������(����)
��������(����) =
�������(����)

���
��������(����) = = �, �
���

d) Incorreto. Vamos calcular o crescimento real em 2012 e em 2010:

���
����������� �������� = = �, ��� = �, �%
���
���
����������� �������� = = �, �� = �%
���

e) Incorreto. O crescimento real foi de exatos 15% por cento.

���
����������� �������� = = �, �� = ��%
���

GABARITO: LETRA C

FCC - Analista de Controle Externo (TCE-AP)/Controle


Externo/Contabilidade/2012

O Produto Interno Bruto de um determinado pa’s em 2010 foi equivalente a 121


milh›es de unidades monet‡rias, tendo apresentado um crescimento nominal de
10% em rela•‹o a 2009. O ’ndice geral de pre•os dessa economia apresentou em
2010 uma eleva•‹o de 5% em rela•‹o ao ano anterior. O valor do Produto Interno
Bruto desse pa’s em 2009, medido com os pre•os de 2010, foi equivalente, em
milh›es de unidades monet‡rias, a

a) 110,5.

b) 115,0.

c) 115,5.

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d) 105,0.

e) 120,5.

Para facilitar a resolu•‹o, vamos anotar as informa•›es passadas pela quest‹o


passo a passo.

A quest‹o primeiramente informa que: ���2010 = 121 ���ℎõ��

Depois, notifica que o PIB2010 teve um crescimento de 10% em rela•‹o ao PIB2009.


Desta forma:

������� = ������� / �, ��

������� = �������õ�� / �, ��

������� = ��� ����õ��

E, por fim, informa que o ocorreu aumento de pre•os de 5% em 2010. Se


considerarmos 2009 como ano base, temos que o ’ndice de pre•os de 2010 Ž de:
IGP2010 = 105.

Agora, basta multiplicar o valor do PIB em 2009 pelo ’ndice de pre•os para descobrir
o PIB de 2009 a pre•os de 2010:

����������Ç�� ���� = ��� × �, ��

������������ ���� = ���, �

GABARITO: LETRA C

FCC - Auditor Fiscal Tribut‡rio Municipal (S‹o Paulo)/Gest‹o Tribut‡ria/2012

Em um pa’s hipotŽtico, o PIB nominal, em bilh›es de unidades monet‡rias, e o ’ndice


geral de pre•os (IGP) s‹o os apresentados na tabela a seguir:

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Para este pa’s,

a) a partir de 2007, houve recess‹o na economia em termos nominais.

b) entre 2006 e 2007, o PIB apresentou varia•‹o real negativa.

c) a partir de 2008, houve crescimento real ininterrupto do PIB.

d) os valores do PIB em 2006 e 2009 s‹o equivalentes, ambos medidos a pre•os de


2009.

e) em 2010, o PIB apresentou crescimento real comparativamente a 2009.

Comentando os itens:

a) N‹o ocorreu recess‹o em termos nominais, pois o PIB nominal dos anos
subsequentes a 2007 aumentou.

b) Calculando a varia•‹o real do PIB neste per’odo:

����
�, ��
����������� ���� = ���� = = �, ���
��� �, ��
���

Ou seja, o crescimento real foi positivo no per’odo.

c) Calculando a varia•‹o entre 2008 e 2009:

����
����, �
����������� ���� = = �, ����
���
���, ��

Como o valor encontrado Ž menor do que 1, ocorreu redu•‹o real do PIB neste
per’odo.

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d) Correto. ƒ poss’vel notar que entre 2006 e 2009 houve aumento de 15% no ’ndice
de pre•os e aumento de tambŽm 15% no PIB nominal. Ou seja, os valores do PIB de
2006 e 2009 s‹o equivalentes.

e) Incorreto. Calculando:

����, �
����������� ���� = ���� = �, ��
���, �
���

Ocorreu redu•‹o real do PIB no per’odo.

GABARITO: LETRA D

FGV - Tecnologista (IBGE)/Economia/2016

Em rela•‹o ao modelo de insumo-produto, analise as afirmativas a seguir:

( ) A rela•‹o entre os insumos consumidos em cada atividade e a produ•‹o total


dessa atividade Ž vari‡vel e medida pelo coeficiente tŽcnico de produ•‹o.

( ) As colunas da matriz de coeficientes tŽcnicos permitem identificar os insumos


necess‡rios ˆ produ•‹o de uma unidade monet‡ria.

( ) Uma das hip—teses do modelo Ž que somente um tipo de tecnologia Ž utilizado


para se produzir um produto.

Sendo V para as(s) alternativas(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s), a sequ•ncia


correta Ž:

a) V Ð V Ð V;

b) V Ð F Ð V;

c) F Ð V Ð V;

d) F Ð F Ð V;

e) F Ð F Ð F.

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O modelo de insumo-produto (matriz de insumo-produto) Ž, no Brasil, elaborado


pelo IBGE. Segundo o pr—prio IBGE10:

As Matrizes de Insumo-Produto s‹o elaboradas a partir dos dados das


Contas Nacionais do Brasil. A constru•‹o de uma matriz envolve uma
etapa inicial de elabora•‹o da Tabela de Recursos e Usos, na qual os
dados sobre oferta e demanda intermedi‡ria e final dos produtos est‹o
valorados a pre•os de consumidor, isto é, somando-se ao pre•o b‡sico
os impostos e as margens incidentes sobre os produtos.

Uma Matriz de Insumo-Produto é compreendida, normalmente, como


uma matriz de coe cientes tŽcnicos diretos que apresenta o quanto
determinada atividade econ™mica necessita consumir das demais
atividades para que possa produzir uma unidade monet‡ria adicional.
A partir desta matriz é desenvolvido o modelo de Leontief que possibilita
calcular a produ•‹o de cada atividade a partir de uma demanda final
ex—gena.

(...)

O c‡lculo da matriz de coe cientes tŽcnicos diretos baseia-se nas


tabelas de produ•‹o e consumo intermedi‡rio das Tabelas de Recursos
e Usos -TRU. Estas tabelas devem, no entanto, sofrer modifica•›es de
maneira a se adequarem ˆs caracter’sticas de um modelo de insumo- -
produto.

As TRU consideram, no consumo intermedi‡rio e na demanda final, o


valor total dos bens e servi•os sem a distin•‹o entre nacional e
importado. Como o modelo de insumo-produto estima o impacto de
varia•›es na demanda final, por produto nacional, sobre o n’vel de

10
Em http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98180.pdf

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produ•‹o é necess‡rio, inicialmente, o detalhamento do consumo


intermedi‡rio e dos destinos finais por origem.

Apresentada a defini•‹o, podemos verificar os itens:

I Ð Incorreto. A rela•‹o entre os insumos consumidos em cada atividade e a


produ•‹o total dessa atividade Ž FIXA e medida pelo coeficiente tŽcnico de
produ•‹o.

II Ð Correto. Esta Ž a ideia da matriz insumo-produto: identificar a quantidade de


insumos utilizados para cada unidade monet‡ria de valor agregado gerado.

III Ð Correto. No c‡lculo da matriz insumo-produto, o IBGE utiliza o Òmodelo de


tecnologia simplesÓ que dentre outras caracter’sticas, considera que Òa tecnologia
é uma caracter’stica das atividades, isto é, a tecnologia para a produ•‹o dos
produtos é aquela da atividade que os produz. Assim, as informa•›es dispon’veis
s‹o sobre as estruturas de insumo de cada atividadeÓ. Este conceito equivale a
informa•‹o da quest‹o de que uma das hip—teses do modelo Ž que somente um
tipo de tecnologia Ž utilizado para se produzir um produto.

GABARITO: LETRA C

FGV - TŽcnico de N’vel Superior (ALBA)/Economia/2014/

Na economia brasileira t•m crescido, recentemente, os sal‡rios do mercado de


trabalho e os subs’dios concedidos pelo governo a diversos setores da economia.
Ceteris paribus, o efeito desses dois fatores, sem ambiguidade, Ž de

a) elevar o Produto Interno Bruto a pre•os de mercado.

b) reduzir a Renda Interna Bruta a pre•os de mercado.

c) elevar o Produto Interno Bruto a custo de fatores.

d) elevar o Produto Interno L’quido a pre•os de mercado.

e) elevar o Produto Nacional L’quido a pre•os de mercado e a custo de fatores.

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Quest‹o muito interessante que merece ser abordada.

Os sal‡rios pagos aos trabalhadores s‹o considerados remunera•‹o no c‡lculo das


contas nacionais. Ou seja, o aumento dos sal‡rios (remunera•‹o do trabalho)
promove aumento do PIB, que pode ser evidenciado pela —tica da renda.

No entanto a quest‹o tambŽm cita o aumento dos subs’dios concedidos pelo


governo ao setor privado. Os subs’dios, como s‹o concedidos ao setor produtivo,
tende a elevar o excedente operacional bruto. Desta forma, tambŽm eleva o custo
dos fatores de produ•‹o, afinal o ÒlucroÓ das empresas Ž a remunera•‹o dos
empres‡rios.

Portanto, ambas medidas elevam o PIB valorado a custo de fatores.

GABARITO: LETRA C

FGV - Auditor (ALBA)/Auditoria/2014/

Recentemente, a margem de lucro das empresas tem diminu’do, mas os subs’dios


concedidos pelo governo t•m crescido. Mantido tudo o mais constante, o efeito
combinado dessas duas vari‡veis Ž

(PIB = Produto Interno Bruto e PNB = Produto Nacional Bruto)

a) de queda do PIB a pre•os de mercado e a custo de fatores.

b) de queda do PIB a custo de fatores e amb’guo sobre o PIB a pre•os de mercado.

c) de queda do PIB a pre•os de mercado e do PNB a custo de fatores.

d) de queda do PIB a pre•os de mercado e de aumento do PIB a custo de fatores.

e) de queda do PIB a pre•os de mercado e amb’guo sobre o PIB a custo de fatores.

Os coment‡rios da quest‹o anterior podem ser aplicados a esta, mas com uma
ressalva.

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Como o comando da quest‹o informa, a margem de lucro das empresas tem


diminu’do, mesmo com a eleva•‹o dos subs’dios. Desta forma, est‡ ocorrendo
redu•‹o no custo dos fatores, ou seja, no PIB valorado a custo de fatores.

Por sua vez, o aumento nos subs’dios acarreta em redu•‹o no PIB a pre•os de
mercado, fato evidenciado pela express‹o abaixo:

����� = ����� + �������� ��������� – ����í����

Como o valor do PIBcf foi reduzido e dos subs’dios, aumentado, h‡ inequ’voca


redu•‹o no PIBpm.

GABARITO: LETRA A

FGV - TŽcnico Superior Especializado (DPE RJ)/Economia/2014/

Considere a seguinte identidade macroecon™mica Y = PIBpm Ð deprecia•‹o Ð


impostos indiretos + subs’dios, em que, PIBpm Ž o PIB a pre•os de mercado.

Logo, Y Ž igual a

a) Produto Nacional L’quido a pre•os de mercado.

b) Produto Nacional L’quido a custo de fatores.

c) Renda Pessoal Dispon’vel.

d) Produto Interno Bruto a custo de fatores.

e) Produto Interno L’quido a custo de fatores.

O Y da express‹o Ž a medida do valor agregado ap—s a dedu•‹o dam


deprecia•‹o e dos impostos indiretos l’quidos de subs’dios. Ou seja, o Y refere-se ao
PILcf, como demonstrado abaixo:

����� = ����� + �������� ��������� – ����í����

����� – �������� ��������� + ����í���� – ��������çã� = �����

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GABARITO: LETRA E

FGV - TŽcnico Superior Especializado (DPE RJ)/Economia/2014/

Considerando a Conta Produto Interno Bruto do Sistema de Contas Nacionais, Ž


poss’vel avaliar o efeito do forte crescimento dos sal‡rios nos œltimos anos no Brasil.

Nesse sentido, mantidos os demais fatores do lado do DŽbito dessa conta


constantes, a contrapartida do aumento dos sal‡rios pelo lado do CrŽdito pode ser
um (uma)

a) crescimento dos impostos indiretos.

b) redu•‹o dos subs’dios.

c) redu•‹o do consumo do governo.

d) redu•‹o da varia•‹o dos estoques.

e) aumento do consumo das fam’lias.

Quest‹o muito simples e direta.

Qual pode ser a contrapartida do aumento dos sal‡rios? Ora, aumento do


consumo!

As demais alternativas est‹o incorretas, pois n‹o representam uma contrapartida


para o aumento do sal‡rio.

GABARITO: LETRA E

FGV - TŽcnico Superior Especializado (DPE RJ)/Economia/2014/

Suponha que um pa’s tenha (em bilh›es de reais) os seguintes valores de alguns
dos principais agregados macroecon™micas

Sal‡rios = 50

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Juros pagos ˆs fam’lias = 100

AluguŽis pagos ˆs fam’lias = 80

Lucros distribu’dos = 100

Impostos diretos = 10

Impostos indiretos =20

Subs’dios = 10

Logo, o PIB a pre•os de mercado Ž igual a:

a) 310

b) 330

c) 340

d) 350

e) 370

A soma das remunera•›es forma o PIB a custo de fatores:

����� = ������ + ����� + �������� + ������

����� = �� + ��� + �� + ���

����� = ���

Agora, para encontrarmos o PIBpm, Ž preciso utilizar a express‹o abaixo:

����� = ����� + �������� ��������� – ����í����

����� = ��� + �� – ��

����� = ���

GABARITO: LETRA C

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FGV - Tecnologista (IBGE)/Economia/2016

Em rela•‹o ˆs Tabelas de Recursos e Usos (TRU), uma de suas caracter’sticas Ž:

a) a vincula•‹o a uma parcela das contas econ™micas integradas, por meio de


oferta agregada vertical, quando em pleno emprego ou por meio de demanda
agregada;

b) o fato de que s‹o igual a matriz insumo-produto;

c) a classifica•‹o das unidades produtivas segundo as atividades econ™micas,


permitindo mensurar as rela•›es de troca intra setorial;

d) a exclus‹o da administra•‹o pœblica do c‡lculo pela dificuldade de se medir a


renda gerada por esse setor;

e) a divis‹o em recursos de bens e servi•os, a qual apresenta em uma das partes a


oferta total da economia.

Quest‹o direta e retirada da defini•‹o do IBGE de Tabelas de Recursos e Usos.

Segundo o IBGE, Òas Tabelas de Recursos e Usos fornecem estimativas, a pre•os


correntes e constantes do ano anterior, da oferta e demanda de bens e servi•os
desagregadas por produtos. As tabelas de produ•‹o e de consumo intermedi‡rio
mostram os bens e servi•os produzidos e consumidos pelas atividades econ™micas.
As tabelas de recursos e usos cont•m os componentes do valor adicionado e o
total de pessoas ocupadas, por atividade econ™mica, a partir de estat’sticas
prim‡rias (demografia, agropecu‡ria, indœstria, comŽrcio, servi•os, constru•‹o civil,
transportes etc.), origin‡rias do IBGE e de outras institui•›esÓ.

A defini•‹o Ž compat’vel com o exposto na Letra E.

GABARITO: LETRA E

FGV - Tecnologista (IBGE)/Economia/2016

Considere a seguinte nomenclatura:

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RNB = Renda Nacional Bruta

RPD = Renda Privada Dispon’vel

TUR = Transfer•ncias Correntes L’quidas Recebidas

C = Consumo Final (gastos correntes das fam’lias e administra•›es pœblicas)

SD = total da poupan•a domŽstica

RLG = Renda L’quida do Governo

RLEE = Renda L’quida Enviada ao Exterior

A Renda Nacional Dispon’vel Bruta (RDB) pode ser calculada como:

a) C + SD + TUR;

b) RNB + RPD + TUR;

c) RLG + RPD;

d) RLEE Ð TUR;

e) RNB Ð RPD.

A renda nacional dispon’vel bruta Ž calcula pela conta abaixo demonstrada:

CONTA DE DISTRIBUI‚ÌO SECUNDçRIA DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

Renda Nacional Bruta (RNB) X

Impostos Sobre a Renda


X X
e Propriedade

X Contribui•›es Sociais X

X Benef’cios Sociais X

X Outras Transfer•ncias Correntes X

RENDA NACIONAL BRUTA DISPONêVEL

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Em resumo, ˆ renda privada dispon’vel soma-se a renda l’quida do governo. Nestas


vari‡veis j‡ est‹o consideradas a renda l’quida recebida do exterior.

GABARITO: LETRA C

FGV - Tecnologista (IBGE)/Economia/2016

A renda total recebida pelos brasileiros, tanto no Brasil como no exterior, mas
excluindo a parcela ganha por estrangeiros residentes no Brasil, Ž definida como:

a) Produto Interno Bruto;

b) Produto Nacional Bruto;

c) Produto Interno L’quido;

d) Produto Nacional L’quido;

e) Renda Nacional.

Esta Ž a defini•‹o da Renda Nacional Bruta, ou Produto Nacional Bruto.

O conceito ÒnacionalÓ exprime o valor adicionado gerado pelos residentes


independentemente da localiza•‹o geogr‡fica. Ou seja, para encontrarmos o PNB
Ž preciso somar o valor adicionado gerado pelos residentes no pa’s e no exterior e
deduzir o valor gerado pelos n‹o residentes no pa’s.

GABARITO: LETRA B

FGV - Analista de Gest‹o (COMPESA)/Economista/2014

Seja as seguintes nomenclaturas: PIB = Produto Interno Bruto, PNB = Produto Nacional
Bruto, PIL = Produto Interno L’quido, PNL = Produto Nacional L’quido, RLEE = Renda
L’quida Enviada ao Exterior.

E os seguintes subscritos: pm = pre•os de mercado, cf = custo de fatores

O PIBpm pode ser computado a partir da seguinte express‹o:

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a) PIBcf Ð Impostos Indiretos + Subs’dios

b) PNBpm Ð RLEE

c) PILpm + Deprecia•‹o

d) Sal‡rios + Excedente Operacional Bruto.

e) PNLcf + RLEE + Deprecia•‹o

Comentando as alternativas com as devidas corre•›es:

a) Incorreto. PIBpm = PIBcf + Impostos Indiretos - Subs’dios

b) Incorreto. PIBpm = PNBpm + RLEE

c) Correto.

d) Incorreto. PIBpm = Sal‡rios + Excedente Operacional Bruto + Impostos Indiretos Ð


Subs’dios

e) Incorreto. PIBpm = PNLcf + Impostos Indiretos Ð Subs’dios + Deprecia•‹o.

GABARITO: LETRA C

FGV - Analista Judici‡rio (TJ BA)/Apoio Especializado/Economia/2015

O Produto Nacional L’quido (PNL) Ž contabilizado como:

a) a produ•‹o cuja renda Ž gerada dentro dos limites do territ—rio nacional, e


descontado o valor das deprecia•›es;

b) a produ•‹o interna bruta somada ˆ renda l’quida enviada ao exterior;

c) a produ•‹o cuja renda Ž de propriedade dos residentes do pa’s, somado o valor


das deprecia•›es, sal‡rios, juros, lucros e aluguŽis;

d) a produ•‹o cuja renda Ž de propriedade dos residentes do pa’s,


independentemente de ter sido gerada fora do pa’s, e descontado o valor das
deprecia•›es;

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e) a soma de juros, lucros, aluguŽis, sal‡rios e o valor total de impostos diretos e


indiretos.

O PNL representa a produ•‹o cuja renda Ž de propriedade dos residentes do pa’s,


independentemente de ter sido gerada fora do pa’s, e descontado o valor das
deprecia•›es, como afirmado na Letra D.

Primeiro, vamos definir o conceito de ÒnacionalÓ. Ele representa a produ•‹o feita


por residentes no pa’s e tambŽm fora dele. Ou seja, para encontrarmos o produto
valorizado pelo conceito de ÒnacionalÓ, Ž preciso considerar toda a produ•‹o dos
residentes do pa’s dentro e fora dos limites geogr‡ficos do pa’s (por isso que a renda
enviada e recebida do exterior s‹o consideradas para diferenciar o produto
INTERNO do produto NACIONAL).

Por sua vez, o conceito de Òl’quidoÓ representa a dedu•‹o da deprecia•‹o do


conceito de ÒbrutoÓ.

GABARITO: LETRA D

FGV - Analista Judici‡rio (TJ RO)/Economista/2015

Uma das maneiras de ajustar as contas pœblicas ocorre por meio de eleva•‹o dos
impostos indiretos. Considerando o sistema de Contas Nacionais, uma das
consequ•ncias dessa medida Ž:

a) eleva•‹o do produto interno bruto a custo de fatores;

b) redu•‹o da despesa interna bruta a pre•os de mercado;

c) eleva•‹o da utiliza•‹o da renda nacional dispon’vel l’quida;

d) redu•‹o da renda nacional l’quida a pre•os de mercado;

e) eleva•‹o dos recebimentos correntes com o resto do mundo.

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O aumento da arrecada•‹o dos impostos indiretos representa, do ponto de vista


governamental, mais receita. Isto Ž, eleva-se a renda do governo com esta
medida.

No entanto, a contrapartida Ž a redu•‹o da renda do setor privado, conhecida


em contas nacionais como renda nacional dispon’vel.

Ou seja, esta medida acarreta em eleva•‹o da utiliza•‹o da renda nacional


dispon’vel l’quida. O termo Òl’quidaÓ indica que a renda est‡ livre da deprecia•‹o.

GABARITO: LETRA C

FGV - Agente de Fiscaliza•‹o (TCM SP)/Economia/2015/

Considere o Sistema de Contas Nacionais, baseado em quatro contas: produ•‹o,


utiliza•‹o da renda, forma•‹o de capital e das opera•›es da economia com o
resto do mundo. A est‡tica comparativa de acordo com tal sistema Ž:

a) um aumento da renda nacional l’quida a pre•os de mercado pode ser


compensado por uma redu•‹o do consumo do governo;

b) um aumento do excedente operacional bruto pode ser decorrente do aumento


das exporta•›es de bens e servi•os de n‹o-fatores;

c) uma redu•‹o dos recebimentos correntes pode levar a um aumento da renda


recebida do exterior;

d) um aumento do investimento em bens de capital, com aumento da


deprecia•‹o, leva ˆ eleva•‹o do total da forma•‹o de capital;

e) um aumento dos impostos indiretos e redu•‹o dos subs’dios leva a uma redu•‹o
da apropria•‹o da renda nacional dispon’vel l’quida.

A est‡tica comparativa Ž caracterizada como uma compara•‹o entre dois


momentos: antes da medida considerada e depois dela.

Neste aspecto, vamos comentar as alternativas:

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a) A renda nacional l’quida dispon’vel corresponde ˆ renda l’quida bruta dispon’vel


(indicada no quadro abaixo) deduzida da deprecia•‹o.

CONTA DE DISTRIBUI‚ÌO SECUNDçRIA DA RENDA

Usos Descri•‹o Recursos

Renda Nacional Bruta (RNB) X

Impostos Sobre a Renda


X X
e Propriedade

X Contribui•›es Sociais X

X Benef’cios Sociais X

X Outras Transfer•ncias Correntes X

RENDA NACIONAL BRUTA DISPONêVEL

O aumento da renda nacional dispon’vel bruta pode ser realizado de v‡rias formas,
de modo que n‹o Ž poss’vel concluir nada em rela•‹o ao consumo do governo.
Por exemplo, pode se dar atravŽs de aumento da renda nacional bruta, que
elevaria tambŽm a arrecada•‹o de impostos indiretos e poderia, inclusive, elevar
o consumo do governo.

b) Correto. O excedente operacional bruto representa o resultado operacional das


empresas. Como existem empresas exportadoras, o aumento do resultado
operacional pode se dar via aumento da receita de exporta•›es de bens e
servi•os Òn‹o fatoresÓ. ƒ importante citar o aumento da receita dos Òn‹o fatoresÓ,
pois indica o aumento do resultado das empresas e n‹o da remunera•‹o do
trabalho.

c) Esse fato, como ele pr—prio sugere, acarreta em redu•‹o da renda recebida do
exterior.

d) Se o aumento do investimento for, em termos percentuais, inferior ao aumento


da deprecia•‹o, h‡ redu•‹o do total da forma•‹o de capital.

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e) A conta da renda nacional dispon’vel est‡ apresentada na Letra A. Um aumento


dos impostos indiretos e redu•‹o dos subs’dios leva a um aumento da apropria•‹o
da renda nacional dispon’vel l’quida. Afinal, o resultado ser‡ uma menor renda
dispon’vel l’quida, ou, dito de outra forma, h‡ maior apropria•‹o da renda
dispon’vel.

GABARITO: LETRA B

FGV - Agente de Fiscaliza•‹o (TCM SP)/Economia/2015/

Considere as seguintes informa•›es:

Poupan•a do setor privado = 50

Subs’dios = 10

Impostos Indiretos = 10

Impostos Diretos = 30

Exporta•›es = 50

Importa•›es = 25

Saldo da Balan•a de Servi•os = 0

Saldo da Conta de Rendas = 0

Transfer•ncias Unilaterais = 0

Varia•‹o dos estoques = 5

Forma•‹o Bruta de Capital Fixo = 5

Transfer•ncias do governo = Outras Receitas L’quidas

A partir dessas informa•›es (medidas em bilh›es de reais) e dos conceitos de


contas nacionais, o gasto do governo Ž igual a:

a) 35;

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b) 40;

c) 45;

d) 50;

e) 60.

A quest‹o fornece dados sobre a poupan•a privada, poupan•a externa,


investimentos, receita do governo e solicita o valor do consumo do governo. Em
outras palavras, Ž necess‡rio descobrir o valor da poupan•a do governo para
encontrar o valor do seu consumo.

De acordo com a identidade macroecon™mica que relaciona poupan•a e


investimento:

�=�

�������� + �������� + �������� = ���� + ��

Sendo que:

�������� = ��

�������� = −(����� �� �����çõ�� ���������)

����� �� �����çõ�� ��������� = �� − ��

����� �� �����çõ�� ��������� = ��

�������� = −��

Substituindo os valores:

�� − �� + �������� = � + �

�������� = −��

A poupan•a do governo representa a diferen•a entre a receita do governo e a


despesa do governo, cujos valores foram apresentados pela quest‹o. Substituindo:

�������� = �������� − ����í���� − ������

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−�� = �� + �� − �� − ������

������ = ��

GABARITO: LETRA C

FGV - Agente de Fiscaliza•‹o (TCM SP)/Economia/2015/

A situa•‹o a seguir que NÌO descreve corretamente uma est‡tica comparativa


envolvendo a identidade macroecon™mica correspondente Ž:

a) um aumento da remessa de dinheiro de residentes fora do Brasil para residentes


de dentro do Brasil eleva a Renda Nacional Bruta;

b) um aumento da produ•‹o de bens e servi•os feitos a partir de fatores de


produ•‹o nacionais eleva o Produto Nacional Bruto;

c) um aumento da soma dos sal‡rios com o excedente operacional bruto eleva o


Produto Interno L’quido a custo de fatores;

d) um aumento dos impostos indiretos conjuntamente com uma redu•‹o dos


subs’dios eleva o Produto Interno Bruto a pre•os de mercado e a custo de fatores;

e) um aumento da deprecia•‹o reduz a Renda Nacional L’quida e o Produto


Nacional L’quido a custo de fatores.

Comentando os itens:

a) Correto. A situa•‹o Ž intuitiva: se mais recursos forem remitidos por residentes ao


pa’s, maior ser‡ a renda nacional deste pa’s.

b) Correto. Um aumento da produ•‹o de bens e servi•os feitos a partir de fatores


de produ•‹o nacionais eleva o Produto Nacional Bruto pela —tica da renda.

c) O aumento da soma de sal‡rios (residentes e n‹o residentes) com o excedente


operacional bruto eleva o valor agregado pelos conceitos ÒinternoÓ e Òcusto de
fatoresÓ. Pelo conceito ÒinternoÓ indica que a produ•‹o aumentou dentro dos

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limites do pa’s (trabalhadores residentes e n‹o residentes). E, pelo conceito Òcusto


de fatoresÓ, o aumento Ž revelado pela eleva•‹o das remunera•›es dos fatores
de produ•‹o.

d) Incorreto. Um aumento dos impostos indiretos conjuntamente com uma redu•‹o


dos subs’dios REDUZ o Produto Interno Bruto a pre•os de mercado.

e) Correto. O conceito Òl’quidoÓ Ž obtido atravŽs da dedu•‹o da deprecia•‹o em


rela•‹o aos valores brutos. Assim, se a deprecia•‹o aumentar, haver‡ redu•‹o da
Renda Nacional L’quida e o Produto Nacional L’quido a custo de fatores em rela•‹o
ˆ Renda Nacional Bruta e o Produto Nacional Bruto a custo de fatores.

GABARITO: LETRA D

FGV - Analista da Defensoria Pœblica (DPE RO)/Analista em Economia/2015/

Um aumento do PIB (Produto Interno Bruto) a custo de fatores, mantido constante o


PIB a pre•os de mercado, deve ser compensado por:

a) redu•‹o da deprecia•‹o;

b) aumento dos subs’dios e redu•‹o dos impostos indiretos;

c) redu•‹o dos impostos diretos;

d) redu•‹o da renda l’quida enviada ao exterior e aumento dos impostos diretos e


indiretos;

e) redu•‹o do Produto Nacional Bruto a custo de fatores.

Quest‹o direta, que pode ser resolvida atravŽs da express‹o abaixo:

����� = ����� + �������� ��������� − ����í����

Se h‡ aumento do PIBcf e o PIBpm se mantŽm constante, Ž necess‡rio ocorrer


aumento dos subs’dios e redu•‹o dos impostos indiretos para que a identidade
continue respeitada (lados direito e esquerdo da equa•‹o permane•am iguais).

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GABARITO: LETRA B

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CONSIDERA‚ÍES FINAIS
Finalizamos aqui a nossa aula demonstrativa. Espero que tenha gostado e
compreendido nossa proposta de curso.

Saiba que, ao optar pelos EstratŽgia Concursos, estar‡ fazendo a escolha certa.
Isso ser‡ percept’vel no decorrer do curso, a medida em que formos desenvolvendo
os assuntos.

Quaisquer dœvidas, sugest›es ou cr’ticas entrem em contato conosco. Estou


dispon’vel no f—rum no Curso, Facebook ou Instagram.

https://www.facebook.com/profvicentecamillo/

https://www.instagram.com/profvicentecamillo/

Obrigado pela companhia.

Aguardo voc•s na pr—xima aula.

Bons estudos e atŽ l‡!

Prof. Vicente Camillo

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