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PLANO ESPECIAL
CURSO PRÁTICO
PILOTO DE PLANADOR
PPL
ÍNDICE
Índice..................................................................................................................................................................................02
Disposições Preliminares...................................................................................................................................................07
1.1 Introdução................................................................................................................................................................07
1.2 Finalidade.................................................................................................................................................................07
1.3 Âmbito.....................................................................................................................................................................07
2. Instalações......................................................................................................................................................................08
3. Recursos Materiais......................................................................................................................................................09
4. Recursos Humanos........................................................................................................................................................10
5 Inscrição..........................................................................................................................................................................11
5.1 Requisitos.................................................................................................................................................................11
5.2 Documentação..........................................................................................................................................................11
6. Seleção...........................................................................................................................................................................12
7. Matrícula.......................................................................................................................................................................12
7.1 Condições................................................................................................................................................................12
8. Plano Curricular...........................................................................................................................................................12
AEROCLUBE DE BEBEDOURO - CNPJ: 57.727.117/0001-99
Aeródromo Municipal de Bebedouro Comandante Luiz Martins Araujo - Rodovia Brigadeiro Faria Lima km 384 – Caixa Postal 118
CEP: 14.700-970 - BEBEDOURO/SP - e-mail: aero_bebedouro@mdbrasil.com.br - www.aeroclubebebedouro.com.br
17-3044-2122
2
1. Plano Curricular da Parte Prática.......................................................................................................................13
Plano de Lições...........................................................................................................................................................17
Ficha de Lições...........................................................................................................................................................19
2.2.6 Aplicação do Grau 1 (Um) - Voo Perigoso e/ou do Grau 2 (Dois) -...............................................................63
3.4 Pré-Decolagem.....................................................................................................................................................64
3.28- Desligamento……………………………………………………………………………………………….……76
3.31 – Curvas……………………………………………………………………………………………………...……76
3.35 Estóis……………………………………………………………………………………………………………...77
3.39 - Glissadas……………………………………………………………………………………………….………..80
3.40 Esperas……………………………………………………………………………………………………………80
3.46 Abandono………………………………………………………………………………..………………………..81
3.47 Debriefing………………………………………………………………………………...………………………81
5.7 – Algarismos………………………………………………………………………………………………….…….89
5.10 – Horas……………………………………………………………………………………………………….……90
Anexo 1............................................................................................................................................................................91
Anexo 2 ...........................................................................................................................................................................93
Anexo 3 ...........................................................................................................................................................................94
Anexo 4............................................................................................................................................................................95
Anexo 5 ...........................................................................................................................................................................98
Anexo 6..........................................................................................................................................................................100
Anexo 7..........................................................................................................................................................................102
A orientação dispensada por esta Gerência se traduz na elaboração dos Manuais de Curso. Tais
Manuais visam estabelecer parâmetros que otimizem o recrutamento, a seleção, formação, a
especialização e o aperfeiçoamento dos profissionais segundo critérios, métodos e programas
científico-pedagógicos,de acordo com uma moderna sistemática de ensino.
1.2 FINALIDADE
O presente manual tem por finalidade:
1.3 ÂMBITO
O presente MANUAL, de observância obrigatória, aplica-se a todos os níveis e setores do
Sistema de Aviação Civil, do Comando da Aeronáutica, desde que o curso do referido Manual
seja homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC e ministrado por entidades
autorizadas por esta Agência.
2 - INSTALAÇÕES
a. sala de briefing/debriefing, com mesas grandes, em torno das quais possam se sentar
alunos e instrutores; a sala deve ter quadro de escrever e estantes para aguarda de material;
Para propiciar aos alunos oportunidade de se familiarizarem com o planador a ser usado na
instrução de voo, as salas podem dispor de cartazes e diagramas que ilustrem, por exemplo, a
posição dos comandos instalados na cabine,a disposição do painel de instrumentos,os dados de
performance da aeronave,a fraseologia empregada nas comunicações e todo o material
operacional que o aluno deve conhecer. A visualização antecipada permitirá ao aluno um
desembaraço mais rápido na identificação desses componentes quando observados no planador.
O aeródromo a ser utilizado na instrução de voo deve ser homologado pela ANAC, atendendo às
especificações das aeronaves usadas para essa instrução.
Por se tratar de unidade de instrução, devem-se dispensar cuidados especiais, tais como:
Tendo em vista a sedimentações de uma doutrina pautada na segurança, a entidade deve, além
dos cuidados citados:
3 - RECURSOS MATERIAIS
A escolha do instrutor-chefe requer uma avaliação cuidadosa por parte da direção da entidade,
uma vez que ele deverá não apenas ser dotado de alto nível de capacitação técnica em operação
de planadores, como também demonstrar habilidade e interesse pela instrução.
5.1 REQUISITOS
5.2 DOCUMENTAÇÃO
a) Carteira de Identidade;
b) Título de Eleitor;
c) CPF;
d) Comprovante de conclusão de 2º grau de escolaridade ou equivalente;
e) Certificado de Reservista ou de Alistamento Militar;
f) Certificado Médico Aeronáutico-no mínimo CMA de 4ª classe válido;
g) Caderneta Individual de Voo;
h) Outros que se façam necessários, acritério da entidade.
7 - MATRÍCULA
7.1 CONDIÇÕES
8. PLANO CURRICULAR
Considerando-se que o candidato a Piloto de Planador foi aprovado em curso homologado pela
ANAC,o mesmo reúne todos os quesitos requeridos para iniciar a instrução prática de voo.
b) 2ª etapa: instrução no solo (prática de nacele ou de cabine). Essa instrução com um mínimo
previsto de 1 (uma) hora de duração será obrigatoriamente, conduzida por instrutor de voo, já
que tem por finalidade a adaptação do piloto-aluno ao planador de instrução. Nessa etapa do
ground school, o aluno começará a: exercitar a utilização coordenada dos controles (ou
comandos) de voo; manipular os equipamentos e os sistemas de acionamento dos diversos
instrumentos de bordo; visualizar e monitorar o funcionamento dos instrumentos de controle de
voo. Essa prática que levará o aluno a adquirir mais tranqüilidade e confiança para iniciar a
prática de voo, certamente irá refletir de forma positiva no seu rendimento. A instrução no solo
(prática de nacele ou cabine), a ser obrigatoriamente conduzida por um instrutor do planador, faz
parte do programa de instrução da parte prática do curso, razão pela qual não deverá ser
confundida com a “hora de nacele”. Essa última não prevê a participação do instrutor e, por
esta razão, somente deverá ser autorizada com o planador estático no solo. Os instrutores de voo
devem orientar seus alunos de pilotagem a fazer as chamadas “horas de nacele” para estimular e
consolidar o aprendizado da pilotagem aérea. Todavia, antes de tomarem a iniciativa de praticá-
las, os pilotos-alunos devem ser também orientados a buscar, junto à Coordenação da Instrução
Prática, a devida autorização para utilizar o planador.
Às duas horas-aula previstas para a instrução terrestre poderão ser ampliadas em função da
necessidade de melhorar o desempenho do aluno.
Existem duas modalidades de curso, para quem não possui habilitação de piloto de avião
(Programa Normal) e outro para quem já é habilitado (Programa Reduzido).
Cada modelo é estruturado em 02 (duas) fases distintas, de modo que o piloto-aluno desenvolva,
de forma progressiva e dentro dos padrões técnicos exigidos, a habilidade e a perícia necessárias
à condução de uma aeronave com segurança.
PROGRAMA NORMAL
PROGRAMA REDUZIDO
Cada fase compõe-se de um Programa de Instrução que inclui o nível de aprendizagem que o
aluno deve atingir em cada lição e exercícios previstos na prática de voo.
Para cada fase, ver-se-ão adiante um Plano de Missões e um Programa de Instrução, os quais
incluem os níveis de aprendizagem que o aluno deve atingir, respectivamente, em cada missão
da prática de voo e nos exercícios previstos em cada missão.
A respeito de níveis de aprendizagem que constam no Plano de Missões e no Programa de
Instrução de cada uma das três fases, deve ser consultado o conteúdo do item 2.2.1 deste manual.
A previsão para a realização da Fase I é de, no mínimo, 30 voos no PPL normal e 15 voos no
programa reduzido. Convém ressaltar que o aluno só poderá realizar voo solo se tiver obtido o
Certificado de Conhecimentos Teóricos, mediante aprovação nos exames teóricos realizados
pela ANAC.
Cabe salientar, também, que aos alunos é vedado o transporte de terceiros durante a
realização de todos os voos solo na prática de voo do curso de PPL.
a) Objetivo
Ao final da Fase I, o piloto-aluno deverá ser capaz de conduzir o planador em voo solo e
resolver uma possível emergência em voo.
Nessa fase, que é fundamental para todo o desenvolvimento da parte prática do curso, o piloto-
aluno deverá aumentar o seu rendimento de forma contínua e gradual, de modo a atingir a
proficiência desejável para ser indicado para a primeira avaliação prática de pilotagem prevista
no curso, na qual a segurança de voo será um importantíssimo fator.
Caso o piloto-aluno, no voo seguinte, tenha apresentado um padrão de voo que justifique a
aprovação na missão, esta receberá o mesmo número da missão anterior, acrescido da sigla
R1 (Revisão1), e grau de aprovação correspondente ao conceito recebido.
Realizado o referido voo, esse piloto-aluno apresentou um rendimento bem melhor e foi
aprovado na missão. Na Ficha 1 da Avaliação do Piloto-Aluno na Prática de Voo/Fase I - Pré-
Solo, a missão corretamente preenchida foi a PS-06R1. Caso o rendimento do aluno tivesse
recomendado a sua reprovação nessa missão, o instrutor de voo teria preenchido uma Ficha 1, já
citada, teria assinalado, igualmente, a realização da missão PS-06R1 e, inevitavelmente, a
missão seguinte a ser cumprida seria a PS-06R2. Durante a realização das missões PS-09 e PS-
19, o instrutor comentará e alertará o piloto-aluno em relação às situações que levam o
planador a entrar em atitudes anormais e deverá, nas missões programadas, demonstrar ao
piloto-aluno e praticar com ele a entrada e a saída dessa condição anormal de voo. Nas missões
PS-27 a PS-28, deverá ser feito um Cheque de Verificação da Instrução, isto é, um voo para uma
avaliação do rendimento e/ou progresso do piloto-aluno, com vista a evidenciar se o mesmo
deve prosseguir normalmente na instrução ou se necessita rever determinados exercícios.
Nestas missões, no entanto, não deverão ser realizadas pelo instrutor efetivo, mas
preferencialmente pelo Coordenador da Instrução Prática ou por um instrutor de voo com
experiência equivalente ou superior à do instrutor efetivo.
c) Cheque inicial para voo solo na missão PS-X1, o piloto-aluno será submetido a um Cheque de
Verificação de Perícia, que constitui a avaliação prevista para poder ingressar na Fase II.
Esse cheque só poderá ser realizado se cumpridas as horas mínimas previstas e o piloto-aluno
tiver acumulado um mínimo de 30 (trinta) reboques e 30 (trinta) aterrissagens.
Em princípio, esse cheque será realizado por um Examinador Credenciado, salvo se houver
impossibilidade da entidade, poderá ser executada por outro instrutor ou em ultimo caso pelo
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Aeródromo Municipal de Bebedouro Comandante Luiz Martins Araujo - Rodovia Brigadeiro Faria Lima km 384 – Caixa Postal 118
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15
próprio instrutor. Caso o piloto-aluno não tenha sucesso neste cheque, a Coordenação da
Instrução Prática programará a realização de Missões de Revisão, assim enumeradas: PSX-R1,
PSX-R2, PSX-R3, etc.
Após a realização das Missões de Revisão, o piloto-aluno será submetido a um novo Cheque de
Verificação, isto é, realizará, com um Examinador Credenciado, a missão PS-X2. Se o piloto-
aluno uma vez mais não obtiver êxito no Cheque de Verificação PS-X2, a Coordenação da
Instrução Prática deverá programar nova(s) missão(ões) de revisão, de modo a prepará-lo para
um terceiro Cheque de Verificação (PS-X3).
As horas de voo registradas por ocasião da realização de todas as missões de revisão (PS- R1,
PS-R2 ou PSX-R1, PSX-R2, etc.) dessa fase, assim como de programas especiais, estabelecidos
para sanar deficiências de aprendizado, não poderão ser computadas e inseridas no somatório
das 20 (vinte) horas de pilotagem mínimas exigidas para a realização do exame prático de voo
(cheque inicial) com vista à obtenção da licença de PPL.
A redução de horas de voo que permite a realização do exame prático de voo para a obtenção da
licença de PPL só será legalmente aceita mediante comprovação do fiel cumprimento do que
prescreve RBAC 61.
O Plano de Missões da Fase I - Pré-Solo (PS), que aparece a seguir sob a forma de matriz,
permite uma visão completa dos exercícios, das missões e dos níveis a serem atingidos pelos
pilotos-alunos na realização de cada missão.
É importante, na prática de voo, que tanto o piloto-aluno como o instrutor, estejam de posse do
Programa de instrução da fase que estiver sendo praticada.
Manobras Líções/Níveis
PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS PS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 X1 27 28 29 X2 X1
Documento Equipam.voo M C A E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Inspeção M C A E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Uso de Paraquedas M E E E
Meteorologia C A E E
Manual do Planador A E E E E E E
Cheques M C A E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Pane na Decolagem E E E
Decolagem M M C C A A E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Sinais de Emergência M A E E E E E E
Voo no Reboque M M C C A A A A E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Téc. p/ Tensionar o cabo M C A A A A E E E
Voo na Esteira do Avião A E E E
Pane de Cabo 150 m E E E E E
Desligamento 300 m E E E E E E E E E
Desligamento Emergência E E E
Desligamento M M C C A E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Técnica Giro A E E E E E E
Voo em Térmica C C A A A A E E E E E E E E E E
Voo Referências Visuais M C C C E E E E
Uso dos Comandos M E
Uso do Compensador M E
Uso do Spoiler M E
Técnicas de Navegação M C A E E E E
Barbante Centralizado M C A E E E E E
Voo Reto M C C C E E E E E
Voo Lento M E
Quadrado no Reboque E E E
Curvas Peq. Inclinação M M C E E E E
Curvas Méd. Inclinação M M C E E E E
Curvas Grande Inclinação M C A E E E
Coordenação 1o Tipo M C A A E
Coordenação 2o Tipo M C A A E
o
Estol 1 Tipo M C A E E E E E
o
Estol 2 Tipo M C A E E E E E E
Estol 3o Tipo E E E
Voo sem Instrumentos A E E
Estol Spoiler aberto voo E E E
reto
Estol Spoiler aberto voo E E
curva
Descida E E E E E E E
Estado de alerta A E E E E E E
Emergência
Fraseologia C A A E E E E
Pane de Spoiler A A E E
Cone de Segurança M M M C C C C A A E E E E E E E E E E E E E E E
Enquadramento da Pista M M E
Tráfego M M M C C C C A A E E E E E E E E E E E E
Aproximação Final M M C C C C C A E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Pouso Normal M M M C C C C C C A E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Aproximação e Pouso E E
Pouso Longo A E E E
Pouse de Precisão E E E E
Pouso Curto E E E E
Cheque de Abandono M A A E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Glissadas A E
Quadrado em Reboque E E
DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC
Tipo de Voo DC
Observações:
1 E
Documentos/Equipamentos de voo
2 Inspeção E
3 Uso do Paraquedas E
4 Meteorologia E
5 Manual do Planador E
6 Cheques E
7 Pane de Decolagem E
8 Decolagem E
9 Sinais de Emergência E
10 Voo no Reboque E
11 Técnicas para Tensionar o Cabo E
12 Voo na Esteira do Avião E
13 Pane de Cabo (150 metros) E
14 Desligamento 300 metros E
15 Desligamento de Emergência E
16 Desligamento E
17 Técnica de Giro E
18 Voo em Térmica E
19 Voo por Referências Visuais E
20 Uso dos Comandos E
21 Uso do Compensador E
22 Uso do Spoiler E
23 Técnicas de Navegação E
24 Barbante Centralizado E
25 Voo Reto E
26 Voo Lento E
27 Quadrado no Reboque E
28 Curvas de Pequena Inclinação E
29 Curvas de Média Inclinação E
30 Curvas de Grande Inclinação E
31 Coordenação 1o Tipo E
32 Coordenação 2o Tipo E
33 Estol de 1o Tipo E
34 Estol de 2o Tipo E
35 Estol de 3o Tipo E
36 Voo Sem Instrumentos E
37 Estou com Spoiler aberto Voo Reto E
38 Estou com Spoiler aberto Voo em Curva E
39 Descida E
40 Estado de Alerta e Emergência E
41 Fraseologia E
42 Pane de Spoiler E
43 Cone de Segurança E
44 Enquadramento da Pista E
45 Tráfego E
46 Aproximação Final E
47 Pouso Normal E
48 Aproximação e Pouso E
49 Pouso Longo E
50 Pouso de Precisão E
51 Pouso Curto E
52 Cheque de Abandono E
53 Glissadas E
54 Quadrado em Reboque E
Ter aperfeiçoado sua habilidade e sua perícia na execução de pousos e decolagens e, ainda, estar
em condições de efetuar diversas formas de enquadramento de pista em aproximações, mediante
o correto julgamento na relação altura - distância - vento para as diversas configurações de
pousos.
b) Orientação geral
Se o piloto-aluno, após o cumprimento de duas ou mais missões de repetição, nessa fase, não
conseguir sanar suas deficiências, deverá ser avaliado pela Coordenação da Instrução Prática,
que, se for o caso, estabelecerá um programa especial de voo ou, dependendo da situação,
poderá solicitar uma apreciação por parte do Conselho de Voo.
Conforme já explicitado no oitavo item da letra c de 1.2.1 (Fase Pré-Solo), as horas de voo das
missões de revisão e/ou repetição não serão igualmente computadas para o somatório das 20
(vinte) horas de voo previstas para a realização do exame prático de voo, destinado à obtenção
da licença de PPL.
Cabe salientar que deverão ser cumpridas, nesta fase, as horas mínimas previstas e o piloto-aluno
deve acumular um mínimo de 20 (vinte) voos no programa normal e 15 voos no programa
reduzido.
O Plano de Missões da Fase II - Aperfeiçoamento (AP), que aparece mais adiante, permite uma
visão completa dos exercícios, das missões e dos níveis a serem atingidos pelos pilotos-
alunos na realização de cada missão.
Ao avaliar o desempenho do piloto-aluno em cada uma das missões dessa fase, o instrutor de
voo deverá pautar-se nos níveis (de aprendizagem) a atingir, do Plano de Missões da
Fase II - Aperfeiçoamento (AP), em razão de o Programa de Instrução para esta mesma fase
somente indicar os níveis a atingir em relação aos exercícios básicos.
Manobras Líções/Níveis
AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP
FAP
01 02 03 A4 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 X1
Doc. Equipamentos de voo E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Inspeção E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Uso de Paraquedas
Meteorologia E E E
Manual do Planador E E E E E
Cheques E E E E E E E E E E E E E E E
Pane na Decolagem
Decolagem E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Sinais de Emergência
Voo no Reboque E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Téc. p/ Tensionar o cabo
Voo na Esteira do Avião
Pane de Cabo 150 m
Desligamento 300 m
Desligamento Emergência
Desligamento E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Técnica Giro
Voo em Térmica E E
Voo Referências Visuais
Uso dos Comandos
Uso do Compensador
Uso do Spoiler
Técnicas de Navegação
Barbante Centralizado E E
Voo Reto
Voo Lento
Quadrado no Reboque
Curvas Peq. Inclinação
Curvas Méd. Inclinação
Curvas Grande Inclinação
Coordenação 1o Tipo E E E
Coordenação 2o Tipo E E E
Estol 1o Tipo E E E E
Estol 2o Tipo E E E E
Estol 3o Tipo
Voo sem Instrumentos E E
Estol Spoiler aberto voo reto
Estol Spoiler aberto voo curva
Descida
Estado de alerta Emergência E E E
Fraseologia E
Pane de Spoiler E E
Cone de Segurança E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Enquadramento da Pista
Tráfego
Aproximação Final E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Pouso Normal E E E E E E E E E E E E E E E
Aproximação e Pouso
Pouso Longo
Pouse de Precisão E E E E E
Pouso Curto E
Cheque de Abandono E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E
Glissadas
Quadrado em Reboque E E E
Tipo de Voo DC SL SL DC SL SL DC SL SL DC SL SL DC SL SL SL DC DC DC DC DC
Aperfeiçoamento - Lição AP 01
Tipo: DC
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Estol 1o Tipo E
8 Estol 2o Tipo E
9 Cone de segurança E
10 Aproximação final E
11 Pouso normal E
12 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento Lição AP 02
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Fraseologia E
8 Cone de segurança E
9 Aproximação final E
10 Pouso normal E
Aperfeiçoamento Lição AP 03
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Aproximação final E
9 Pouso normal E
10 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento Lição AP 05
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Aproximação final E
9 Pouso Normal E
10 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento Lição AP 06
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Aproximação final E
9 Pouso normal E
10 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 08
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Aproximação final E
9 Pouso normal E
10 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 09
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Aproximação final E
9 Pouso normal E
10 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 11
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Decolagem E
4 Voo no reboque E
5 Desligamento E
6 Cone de segurança E
7 Aproximação final E
8 Pouso Normal E
9 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 12
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Aproximação final E
9 Pouso normal E
10 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 14
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Aproximação final E
9 Pouso Normal E
10 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 15
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Aproximação final E
9 Pouso normal E
10 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 17
Tipo: DC
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Aproximação final E
9 Pouso normal E
10 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 18
Tipo: DC
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Manual do planador E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Aproximação final E
9 Pouso normal E
10 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento Lição AP X1
Tipo: DC
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Meteorologia E
4 Manual do planador E
5 Decolagem E
6 Desligamento E
7 Voo em térmica E
8 Barbante centralizado E
9 Coordenação 1o Tipo E
10 Coordenação 2o Tipo E
11 Estol de 1o Tipo E
12 Estol de 2o Tipo E
13 Voo sem instrumentos E
14 Estado de alerta e emergência E
15 Pane de spoiles E
16 Cone de segurança E
17 Aproximação final E
18 Pouso de precisão E
19 Cheque de abandono E
20 Quadrado em reboque E
Tipo de Voo DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC DC
Observações:
Tipo de Voo DC SL SL DC SL SL SL DC SL SL SL DC SL DC DC DC
Aperfeiçoamento - Lição AP 01
Tipo: DC
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Técnicas de navegação A
8 Cone de segurança E
9 Tráfego E
10 Aproximação final E
11 Pouso curto E
12 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 02
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Aproximação final E
9 Pouso Curto E
10 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 04
Tipo: DC
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Técnicas de navegação E
8 Cone de segurança E
9 Tráfego E
10 Aproximação final E
11 Pouso Curto E
12 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 05
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Tráfego E
9 Aproximação final E
10 Pouso normal E
11 Cheque de abandono E
AEROCLUBE DE BEBEDOURO - CNPJ: 57.727.117/0001-99
Aeródromo Municipal de Bebedouro Comandante Luiz Martins Araujo - Rodovia Brigadeiro Faria Lima km 384 – Caixa Postal 118
CEP: 14.700-970 - BEBEDOURO/SP - e-mail: aero_bebedouro@mdbrasil.com.br - www.aeroclubebebedouro.com.br
17-3044-2122
53
Aperfeiçoamento - Lição AP 06
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Tráfego E
9 Aproximação final E
10 Pouso normal E
11 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 07
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Tráfego E
9 Aproximação final E
10 Pouso normal E
11 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 08
Tipo: DC
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Voo em térmica E
8 Técnicas de navegação E
9 Cone de segurança E
10 Tráfego E
11 Aproximação final E
12 Pouso longo E
13 Cheque de abandono E
AEROCLUBE DE BEBEDOURO - CNPJ: 57.727.117/0001-99
Aeródromo Municipal de Bebedouro Comandante Luiz Martins Araujo - Rodovia Brigadeiro Faria Lima km 384 – Caixa Postal 118
CEP: 14.700-970 - BEBEDOURO/SP - e-mail: aero_bebedouro@mdbrasil.com.br - www.aeroclubebebedouro.com.br
17-3044-2122
54
Aperfeiçoamento - Lição AP 09
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Tráfego E
9 Aproximação final E
10 Pouso normal E
11 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 10
Tipo: SL
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Cone de segurança E
8 Tráfego E
9 Aproximação final E
10 Pouso normal E
11 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 12
Tipo: DC
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheque E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Desligamento E
7 Voo em térmica E
8 Estol de 2o tipo E
9 Cone de segurança E
10 Tráfego E
11 Aproximação final E
12 Pouso curto E
13 Cheque de abandono E
Aperfeiçoamento - Lição AP 14
Tipo: DC
NO Manobra Níveis
1 Documentos/equipamentos de voo E
2 Inspeção E
3 Cheques E
4 Decolagem E
5 Voo no reboque E
6 Voo em térmica E
7 Coordenação 1o tipo E
8 Coordenação 2o tipo E
9 Estol 2o Tipo E
10 Cone de Segurança E
11 Tráfego E
12 Aproximação Final E
13 Pouso Normal E
14 Cheque de Abandono E
15 Quadrado em Reboque E
O controle das horas de voo realizadas na prática de voo deve ser feito por uma secretaria ou setor
equivalente da Coordenação da Instrução Prática, a qual, com base nos registros constantes das fichas de
avaliação das missões de voo (Anexos 5, 6 e 7 deste manual), deverá lançar as horas voadas de cada piloto-
aluno em uma ficha individual específica e apropriada, para que essas horas possam, posteriormente, ser
registradas na Caderneta Individual de Voo.
Devidamente identificadas e contendo as mesmas informações extraídas dos registros do planador ou das
fichas de avaliação das missões de voo, as citadas fichas de controle das horas de voo devem ser
atualizadas permanentemente e arquivadas na pasta individual de cada aluno, sob a direta supervisão da
Considerando-se que a experiência de voo de um piloto-aluno é definida como o somatório dos tempos de
duração de cada uma das missões que ele realizou e, portanto, tempos nos quais ele exercitou
efetivamente a prática da pilotagem aérea, o registro da contagem das horas de voo deverá levar em conta,
apenas, o espaço de tempo entre a hora de início da decolagem e a hora em que foi feito o pouso de
encerramento da missão. Caso a escola tenha o costume de orientar seus pilotos e/ou instrutores de voo a
registrarem a hora de partida e a hora do corte do motor do rebocador para fins de controle de manutenção,
essa contagem de tempo não deverá ser confundida com as horas de voo de instrução e merecerá um
controle diferenciado.
PRIMEIRO: consiste na localização dos instrumentos e equipamentos da cabine de voo (cheque de olhos
vendados, tocando-os com uma das mãos); e
SEGUNDO: identificar o tipo de informação fornecida por cada instrumento de bordo e respectivas
unidades de medida utilizadas; demonstrar a habilidade no uso harmônico dos comandos de voo.
A avaliação relativa aos conhecimentos técnicos do planador poderá ser feita unicamente através de um
teste escrito ou em duas partes: uma parte escrita e outra parte prática, realizada no planador que será
empregado na prática de voo.
A avaliação ou verificação prática dos conhecimentos do piloto-aluno em relação aos instrumentos e
equipamentos de bordo e à execução de procedimentos de cabine será feita integralmente no planador de
instrução, obedecendo aos critérios previamente estabelecidos pela escola.
Os resultados dessas avaliações deverão ser arquivados na pasta individual de cada piloto- aluno,
focalizada no Anexo 7 deste manual.
A prática de voo da parte prática do curso constitui, dentro do contexto ensino-aprendizagem, uma das
mais complexas tarefas docentes, na medida em que o ambiente aeronáutico onde a prática de pilotagem se
desenvolve é, naturalmente, cercado de riscos potenciais. Isto porque durante a instrução poderão surgir
ocorrências emergenciais por falha humana, falha material e/ou por mudanças meteorológicas bruscas e até
severas.
Todas essas ocorrências são suscetíveis de acidentes de variadas proporções, cujas
conseqüências poderão resultar em perda de vidas humanas e/ou em enormes prejuízos materiais.
Por esta razão, a avaliação do piloto-aluno na prática de vôo exige um acurado e detalhado registro do seu
desempenho e comportamento, em fichas devidamente padronizadas e concebidas para cada uma das fases
dessa prática, cujo preenchimento deve ser orientado na estrita obediência aos critérios e aos
parâmetros preestabelecidos neste manual, conforme é apresentado a seguir.
2.2.1 Níveis de Aprendizagem
São conceituações que correspondem à aquisição gradual, em complexidade crescente, das aprendizagens
que o piloto-aluno deve realizar ao longo do curso.
Indicam, também, para o instrutor de voo, passo-a-passo, o progresso que ele deve esperar do piloto-aluno.
Na matriz que aparece a seguir, são apresentadas as conceituações e as correspondentes
codificações dos níveis de aprendizagem que o aluno deve atingir.
MEMORIZAÇÃO M O aluno tem informação suficiente sobre o exercício e memoriza os procedimentos para
iniciar o treinamento em duplo comando.
O aluno demonstra perfeita compreensão do exercício e o pratica com o auxílio do instrutor.
COMPREENSÃO C
APLICAÇÃO A O aluno demonstra compreender o exercício, mas comete erros normais durante a prática.
Dependendo da fase da prática de vôo, poderá treinar solo.
O instrutor deverá estar atento ao nível de aprendizagem estabelecido, para cada exercício, no Plano de
Missões e no Programa de Instrução de cada uma das duas fases. É em função desse nível de aprendizagem
pré-estabelecido que o instrutor deverá avaliar o rendimento do piloto-aluno, evitando, assim, avaliá-lo
erradamente, isto é: em função de um nível de aprendizagem superior àquele que o piloto-aluno deveria
alcançar. Também é importante que o piloto-aluno tome conhecimento do nível de aprendizagem que terá
que alcançar em cada exercício.
As escolas que ministram a parte prática do curso, além de possuírem as referidas fichas em impressão
normal - em papel branco, deverão possuir, em menor quantidade, a versão das mesmas em papel cor-de-
rosa, para uso com referência a aluno(s) reprovado(s) em qualquer uma das fases da prática de voo. Essa
medida trará a vantagem de se poder (em) identificar com maior facilidade, em caso de alguma pesquisa,
a(s) ficha(s) correspondente(s) ao(s) aluno(s) reprovado(s).
De posse de uma ficha de avaliação adequada à fase do curso, o instrutor de voo fará uma analogia do
desempenho do piloto-aluno com as descrições constantes na coluna CARACTERIZAÇÃO DO
DESEMPENHO DO PILOTO-ALUNO, apresentada na matriz que se segue, atribuindo o GRAU que, a
seu ver, corresponde à CONCEITUAÇÃO DE GRAUS da mesma MATRIZ e que traduz o nível de
proficiência atingido pelo piloto-aluno na execução de cada exercício realizado.
O piloto-aluno viola as regras de tráfego aéreo sem que haja razão para isso. O
instrutor intervém nos comandos de vôo ou nos sistemas auxiliares, para evitar
1 Voo perigoso acidentes perfeitamente previsíveis. O instrutor considera que o aluno adotou
uma atitude perigosa.
Resultará da avaliação do instrutor de voo em relação à média dos desempenhos do piloto- aluno na
realização dos exercícios (ou manobras) de maior grau de dificuldade na respective missão.
Convém também destacar que, para uma melhor compreensão do desempenho do piloto-aluno na realização
da missão, e mesmo para justificar os graus atribuídos, o instrutor de vôo deve pautar seus comentários na
descrição da conduta desse piloto-aluno. Deverá ele descrever:
a) o grau de perícia (ou habilidade) do piloto-aluno na realização dos exercícios mais complexos da
missão, caracterizado: pelo grau de facilidade ou de dificuldade para executá-los corretamente; pela
observância à padronização; pelos cuidados, capricho ou mesmo dificuldade ou negligência na
manutenção de altura, de velocidade etc.;
c) as reações psicomotoras do piloto-aluno durante a execução dos exercícios, explicitadas através dos
reflexos, da coordenação motora, da visão espacial, do julgamento e da utilização suave ou brusca dos
comandos de vôo; e
d) as reações psicológicas do aluno reveladas através do seu estado emocional antes e durante o
transcorrer do vôo, traduzidas por comportamentos calmo ou ansioso, tranqüilo ou nervoso, atento ou
distraído, expedito ou fleumático, seguro ou inseguro, ativo ou apático.
O presente detalhamento da avaliação, orientado através de comentários nos moldes propostos, é que,
efetivamente, irá permitir uma precisa conclusão quanto às reais possibilidades do candidato de atingir
os objetivos da prática de vôo do curso de PPL, segundo a programação de voo preconizada pela escola e
embasada neste manual.
Os comentários que reunirem informações sobre os itens relativos à conduta do piloto-aluno inegavelmente
irão facilitar o trabalho de outro instrutor de voo, que não o efetivo, por ocasião de um cheque de verificação
(Fase II), ou caso haja uma troca de instrutor de voo, permitindo ao substituto fazer um correto juízo de
valor sobre o piloto-aluno e dar continuidade à instrução ou, se julgar conveniente, aplicar outra técnica de
instrução em favor do piloto-aluno, principalmente porque, na maioria das vezes, é comum ocorrerem
grandes intervalos de tempo entre a realização das missões.
Por outro lado, a Coordenação da Instrução Prática também estará mais bem informada sobre o andamento
do aprendizado, de modo a poder, em tempo hábil, tomar as medidas cabíveis na ocorrência de
alguma observação relevante, como, por exemplo, a inadaptabilidade do piloto-aluno ao temperamento do
instrutor de voo, a introversão ou a timidez do piloto-aluno. Finalmente, é claramente visível que uma ficha
bem detalhada constitui um completo dossiê para uma acurada e correta apreciação, por parte de um
Conselho de Instrução, quando houver necessidade da realização de reuniões destinadas a definir soluções
ou estabelecer ações mitigadoras para sanar as dificuldades ou insucessos de pilotos-alunos no decorrer da
parte prática do curso.
2.2.5 Aprovação nas Missões da Prática de Voo
Só será aprovado em cada missão da prática de voo o piloto-aluno que obtiver, pelo menos, o grau mínimo 3
(três) em todos os exercícios realizados.
Voo Deficiente
A atribuição de um desses graus ou de ambos, em quaisquer exercícios de uma missão de instrução de voo,
determina o grau final da missão, que corresponderá ao mais baixo grau obtido pelo piloto-aluno e à
conseqüente reprovação na missão.
É nesses casos, em especial, que os comentários deverão ser os mais detalhados possíveis, a fim de que a
Coordenação da Instrução Prática emita o seu parecer e as suas orientações, de modo a contribuir para sanar
as deficiências do piloto-aluno, se for o caso.
Em conformidade com o relato do instrutor de voo sobre a ocorrência de Voo perigoso, caberá à
Coordenação da Instrução Prática convocar a instalação de um Conselho de Voo para analisar o caso com
mais profundidade e propor a solução cabível.
Consiste em submeter o piloto-aluno, após o encerramento das missões pré-solo (PS), à realização de uma
avaliação prática e específica, relativa aos exercícios ministrados, ou seja, “checá-lo” na missão PS-X1 da
Fase I (Pré-Solo).
Por ser a Fase I de importância fundamental na preparação do futuro piloto, em princípio essa avaliação
deverá ser realizada por piloto examinador do aeroclube.
Caso não seja bem sucedido nesse cheque, o piloto-aluno deverá realizar missões de revisão, previstas no
programa da prática de voo, para, então, poder ser submetido a um novo cheque.
No sexto item da letra c relativa a 1.2.1 (Fase I - Pré-Solo), estão previstas as medidas a serem adotadas pela
escola caso o piloto-aluno não seja bem sucedido em uma segunda avaliação, depois de ter cumprido as
respectivas repetições estabelecidas nos Planos de Missões da referida fase.
Os parâmetros que deverão servir de referência para orientar o examinador nesta avaliação da Fase Pré-Solo
serão os mesmos estabelecidos para a realizaçãodo exame prático de voo.
É importante, todavia, que o examinador perceba que, no presente caso, trata-se da realização de um “cheque
parcial” para medir o grau de rendimento do piloto-aluno tão-somente em relação à primeira fase da
prática de voo.
Assim sendo, para realizar o cheque pré-solo, isto é, uma “avaliação parcial”, orientando-se pelos
parâmetros de “um cheque de final de curso”, é essencial que o examinador, guardadas as devidas
proporções, considere a pouca experiência do piloto-aluno, para apreciar o rendimento que ele deve
apresentar com relação ao aprendizado da pilotagem e à segurança de voo.
Consiste na realização de um cheque de verificação por um instrutor de voo que não seja o efetivo, para
avaliar se o piloto-aluno está apto ou não para realizar o exame prático de voo.
Essa avaliação, denominada AP-X1, traduzirá a performance do piloto-aluno na Fase II, após a realização
da missão AP-19.
Caso o piloto-aluno não tenha sucesso nesse cheque, a Coordenação da Instrução Prática programará a
realização de Missões de Revisão, assim enumeradas: APX-R1, APX-R2, APX-R3, etc., seguindo os
mesmos critérios aplicados na Fase I - Pré-Solo (PS).
3.1 Briefing
Neste momento será feita a explicação da missão a ser executada detalhadamente, descrevendo as
manobras da forma mais ilustrativa possível para sanar as dúvidas.
Serão também citados os objetivos da missão, comentados os erros anteriores e erros mais comuns.
É a inspeção visual que se faz minuciosamente das diversas partes da aeronave antes do voo, sempre
supervisionada pelo respectivo instrutor. Deverá ser executada sempre seguindo check-list, sendo que
qualquer anormalidade deverá ser relatada ao seu instrutor.
A 1ª inspeção deverá ser acompanhada pelo instrutor, a fim de sanar quaisquer dúvidas.
Na operação de planador são feitas apenas duas inspeções pré-voo (no turno da manhã e no turno da tarde).
É importante ressaltar que ambas as inspeções devem ser muito bem realizadas, observando-se
minuciosamente todos os itens do check-list.
Deve ser preenchida antes do início da operação. Em ambos os turnos (manhã e tarde). Tem o objetivo de
alertar as outras aeronaves, quanto à operação de planadores.
3.4 Pré-Decolagem
A asa do lado do vento deve ficar abaixada até o momento em que o check pré-decolagem estiver pronto e o
piloto do planador der o sinal de positivo ao colega que ira correr junto à asa.
Após o “asa” receber o sinal positivo do piloto, este deverá verificar o circuito de tráfego para verificar a
existência de aeronaves, e nivelar as asas do planador somente quando tiver certeza que não haverá risco
para o início da operação.
3.6 Reboque
O início da corrida será feito com o manche levemente cabrado até que a roda do nariz deixe o solo. Aliviar
progressivamente o manche para manter o planador correndo somente no trem principal (roda central) até
sair do solo. As asas devem ser mantidas niveladas com o uso dos ailerons e a reta com o uso dos pedais
(leme de direção).
Manter o planador em voo raso até a decolagem do rebocador. Se o vento for de proa, manter o planador no
voo raso alinhado com o rebocador. Com vento for de través, baixar a asa do vento (pequena inclinação)
para manter o eixo e aplicar suavemente pedal contrário para manter o alinhamento.
Após o rebocador sair do solo, subir mantendo a atitude ideal de reboque, que permite voar acima da esteira
de turbulência. Esta é conseguida mantendo a linha do horizonte no plano das asas do rebocador.
Durante as curvas, manter a atitude de reboque, e o nariz do planador apontando para a ponta da asa externa
a da curva do rebocador.
Quando em ar turbulento, o planador e o rebocador estão sujeitos a mudanças bruscas de atitude fazendo
com que o cabo “embarrigue”. Ao tensionar o cabo novamente, poderá haver um forte solavanco, podendo
causar sérios riscos à estrutura do planador.
Podemos tecionar pequenas oscilações variando o ângulo de ataque do planador. Esta técnica é usada
durante quase todo voo no reboque.
Quando temos grandes oscilações temos duas outras maneiras, glissando e usando o spoiler. Deve haver
muito cuidado nestas correções, em ambas as técnicas pode haver um forte solavanco no tensionamento do
cabo. Para evitarmos este solavanco, devemos desfazer a manobra pouco antes de tensionar o cabo.
O objetivo desta manobra é fazer com que o aluno percorra durante o reboque todas as áreas de turbulência
do rebocador, e voe fora da zona de conforto. O planador ira subir na diagonal para o lado esquerdo ou
direito, e assim efetuar um quadrado descendo até a esteira de turbulência do rebocador após deverá subir e
retomar a posição ideal de reboque.
Apesar de varias discussões acaloradas sobre qual a posição ideal do horizonte no reboque, a pratica mostra
que uma posição boa e fácil de ser identificada pelo aluno, e a de voar exatamente na altura da asa do avião.
AEROCLUBE DE BEBEDOURO - CNPJ: 57.727.117/0001-99
Aeródromo Municipal de Bebedouro Comandante Luiz Martins Araujo - Rodovia Brigadeiro Faria Lima km 384 – Caixa Postal 118
CEP: 14.700-970 - BEBEDOURO/SP - e-mail: aero_bebedouro@mdbrasil.com.br - www.aeroclubebebedouro.com.br
17-3044-2122
65
Essa posição tem a vantagem de, se estamos rebocando com forte bruma ou em região montanhosa, onde
não ha uma referencia clara do horizonte, conseguir nos orientar pelo angulo e pela altura do plano da asa
em relação à referencia imaginaria no nosso canopy. A figura abaixo nos mostra a posição correta do
planador no reboque.
Se rebocarmos muito alto, puxamos a cauda do avião para cima, o que prejudica o desempenho do avião na
subida, pois o piloto rebocador precisa compensar a forca da corda com deflexão do profundor, aumentando
o arrasto aerodinâmico do avião. Se rebocarmos muito baixo, entramos na turbulência da asa, ou mesmo da
hélice do avião rebocador (Figura 2.18), o que torna difícil a pilotagem do planador e aumenta seu arrasto
aerodinâmico, prejudicando o desempenho do avião na subida.
1 - O desligamento deverá ser feito acionando-se três vezes o punho de comando do desligador.
2 - O aluno deverá avisar ao instrutor antes de desligar o cabo.
3 - O desligamento deverá ser feito na altura de 600 metros ou de acordo com a Ordem de Instrução e com o
planador dentro do “Cone de segurança”
NOTA Deve-se dar preferência ao desligamento do planador dentro de uma ascendente, em uma região onde o afundamento possa ser o menor
possível. É responsabilidade do piloto a decisão do desligamento.
PERIGO
Após o desligamento, certifique- se de que a corda realmente desligou-se do planador. Após a confirmação
visual do desligamento do cabo, o planador deverá fazer curvas ascendentes à esquerda , enquanto o
rebocador manterá a reta e em seguida fará curva descendente pela direita.
Atenção Ventos de frente, descendentes, turbulências, má pilotagem (barbante descordenado), mau estado de conservação do planador, são
fatores que diminuem o planeio.
Se puxarmos um pouco o manche para trás sentiremos como o nariz do planador sobe, o horizonte desce e a
velocidade diminui.
Podemos perceber a diminuição da velocidade sem olhar para o velocímetro, pois o ruído do ar em volta do
planador diminui de forma perceptível.
Se comandarmos o manche para a direita o aileron sobe e o aileron esquerdo desce, o planador rola para a
direita e o horizonte se inclina para a esquerda, se o comando for para esquerda, tem se o inverso.
Na asa direita cujo aileron esta defletido acima ocorre uma redução de sustentação e quase nenhuma
variação no arrasto aerodinâmico, por isso a asa esquerda é freada e ocorre um fenômeno chamado de
guinada adversa, o nariz vai inicialmente para o lado contrario do rolamento.
Esse voo glissado para a direita faz com que o ar incida lateralmente sobre a fuselagem do planador, o que
provoca um aumento do ruído do ar escoando pela fuselagem. O barbante se desvia para a esquerda
mostrando claramente como o ar esta inclinado lateralmente sobre a fuselagem.
Para eliminar o efeito de derrapagem do comando isolado do leme e de guinada do comando isolado do
aileron, é fundamental comandar o leme direcional e o aileron simultaneamente para o mesmo lado fazendo
uma curva coordenada.
Talvez seja a mais importante habilidade de voo que o aluno deve desenvolver e assimilar já que arte de voar
repousa sobre a capacidade de o aluno estabelecer e manter a correta atitude de voo para as mais diversas
fases do voo. É uma manobra básica, no entanto, difícil de executar.
Muitos acreditam que esta habilidade vem naturalmente com o passar do tempo. Mas não se engane, pois
pode não ser a verdade. Se o aluno não se esforçar e não aprender a voar por atitude, jamais executará as
demais manobras com perfeição, nem terá o avião “na mão” e nunca saberá o porquê. Tais alunos, depois de
pilotos brevetados, se sentirão muito ofendidos se aconselhados a voltar a treinar manobras básicas a fim de
aperfeiçoar sua técnica de voo.
Horizonte é a linha imaginária em que o céu parece se unir com a terra (ou com o mar).
Atitude de voo significa a posição do eixo longitudinal da aeronave em relação ao horizonte.
Para podermos achar e centrar uma térmica é necessário que primeiro tenhamos uma concepção básica de
como e por que térmicas são formadas, assim como precisamos aprender a identificar os diversos estágios de
desenvolvimento de uma térmica.
O sol atravessa a atmosfera sem aquecer o ar de forma perceptível, sendo a energia solar absorvida quase
que integralmente pelo chão. O chão se aquece e então irradia o calor para o ar próximo a superfície, ou seja,
o aquecimento do ar da térmica se origina no chão. Uma fonte térmica é um lugar onde o chão se aquece
relativamente mais do que nas áreas vizinhas. Para esse aquecimento não só a temperatura local no chão é
importante, mas também o tempo que certa porção de ar permanece sobre esse local de elevada temperatura.
Temperaturas altas são geradas preferencialmente por superfícies secas e escuras. Também a inclinação do
chão é importante, de manha ou à tarde superfícies inclinadas para o sol sofrem maior aquecimento. Áreas
com cobertura vegetal densa, canaviais, por exemplo, demoram mais para irradiar calor do que campos
arados, mas são muito melhores do que várzeas ou outras áreas com muita água.
Uma das formas de julgar onde existem prováveis fontes de térmica e imaginarmos um passeio no chão pela
área que estamos sobrevoando. Todos os lugares que imaginamos que seja muito quente (um pátio
ferroviário, por exemplo, ou um grande campo arado de terra roxa), são áreas onde o chão aquecera,
provavelmente, o ar de tal forma a produzir uma térmica.
Já o tempo que uma massa fica em contato com uma superfície quente em função principalmente da
intensidade do vento na superfície. Por essa razão existem dias onde se tem ciclos de térmica longos, ou seja,
uma mesma fonte de calor aquece uma grande massa de ar, e dias de ciclos mais curtos onde a térmica
forma-se e desfaz-se rapidamente. A idéia básica da procura por uma fonte térmica é ilustrada na figura a
seguir.
O ar, aquecendo-se próximo a superfície da terra, vai formando um bolsão de ar quente parecido com uma
enorme gota d’água. Para furar essa gota d’água e o ar quente escoar para fora (para cima), é necessário um
gatilho. Esse gatilho muitas vezes é a própria diferença de temperatura do ar do bolsão e do ar mais frio em
torno do bolsão, mas em varias situações e necessário um obstáculo físico, uma linha de arvores ao lado do
campo arado, uma casa, ou a passagem de um caminhão.
Para julgar o local onde podemos encontrar uma térmica, é imprescindível não só pensar na fonte em si, mas
também no gatilho. Se tivermos, por exemplo, uma enorme extensão arada, em qual ponto desse campo a
térmica se desprenderá? Provavelmente na extremidade de sotavento, quando o bolsão vai de encontro a
algum obstáculo, ou então em um ponto nitidamente mais alto, como por exemplo, uma pequena encosta no
centro ou na periferia da área de aquecimento. Para aumentar as chances, você precisa usar sua imaginação.
Muitas vezes térmicas estão balizadas. Uma das formas comuns e a de nos orientarmos por outros
planadores circulando, ou buscarmos auxilio dos nossos amigos urubus e pássaros menores. Outra é a de
olharmos para fumaças de varias origens, convergindo para um ponto de concentração ou a formação de
uma grande fogueira na época das queimadas Mas a forma mais comum, é a de buscarmos orientação pelos
cúmulos, que são as nuvens isoladas, do tipo carneirinho ou couve-flor, coroando as térmicas.
Quando um cúmulo começa a se formar e vai crescendo para o alto com contornos bem definidos e uma
base inferior bem nítida e mais escura, ele indica que ar quente esta subindo embaixo dele para alimentar a
sua formação. Uma vez que suas bordas começam a esfarrapar e a base deixa de ser nítida, isso indica que o
processo de alimentação de ar quente parou e que a nuvem esta se desmanchando.
A orientação para a procura da térmica depende da altura de voo. Se estivermos altos, próximos das bases
das nuvens, normalmente é muito difícil determinar de onde vem à térmica que esta formando a nuvem, e
nossa orientação é toda dirigida para a forma da nuvem ou parte dela. Se observarmos durante certo tempo a
nuvem, particularmente nos contornos, conseguiremos identificar em que fase do ciclo ela se encontra e
assim julgar se vale ou não a pena procurar uma térmica embaixo dela. De que lado da nuvem a térmica
estará entrando nela depende da direção do vento (que em altitude em geral não coincide com o vento de
superfície) e de outros fatores que só a experiência de muitos voos em dias de características diferentes vai
mostrar ao aluno.
Se estivermos baixos, a procura da térmica será orientada pelos possíveis geradores térmicos e os gatilhos
que podem liberar a térmica do gerador
É comum, quando estamos baixos, procurarmos geradores que também podem ser utilizados como campo de
pouso fora.
De um modo geral vale a regra, quando alto, olhar para as nuvens, quando baixo, olhar para o chão.
Normalmente térmicas isoladas são cercadas de uma região de massa de ar descendente. Se voarmos em
direção a um local onde acreditamos existir uma térmica, passaremos primeiro por uma região de
descendentes mais fortes. Sentimos a perda de pressão sobre o assento e após certo período de tempo um
aumento de pressão associado a um ganho de velocidade.
Quando o variômetro é compensado, aguardamos certo tempo ate que o ponteiro pare de subir, para então
iniciarmos a curva para dentro da térmica. Mas a pressão sobre o traseiro é um indicador muito bom, e
podemos nos orientar por ela, iniciando a curva no momento em que a pressão começar a diminuir.
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Aeródromo Municipal de Bebedouro Comandante Luiz Martins Araujo - Rodovia Brigadeiro Faria Lima km 384 – Caixa Postal 118
CEP: 14.700-970 - BEBEDOURO/SP - e-mail: aero_bebedouro@mdbrasil.com.br - www.aeroclubebebedouro.com.br
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É comum, ao entrarmos numa térmica, sentirmos que uma asa quer subir mais que a outra. O lado da asa que
quer subir é onde a térmica esta mais forte, sendo esse o lado para o qual devemos girar.
É raro termos a sorte de encontrarmos o centro da térmica logo na primeira volta, ou seja, de estarmos
circulando de forma tal que um deslocamento lateral não possa levar a uma subida média maior.
Como também a massa de ar não sobe de forma uniforme, é importante não só na entrada, como também
mais tarde, corrigir a posição na térmica, ou centrá-la.
Para que possamos saber para que lado deslocar as curvas, precisamos imaginar como a térmica deve estar
distribuída em relação a nossa posição.
Para tal usamos a direção do Sol, referências nos contornos da nuvem ou pontos no solo, para identificar em
que ponto de um círculo a térmica esta mais forte.
Procuramos então deslocar o próximo circulo nessa direção. Se não queremos perder tempo recentrando só
na volta seguinte, podemos corrigir de imediato obedecendo as regras muito simples :
1. Quando a subida fica mais forte: diminuir a inclinação, a velocidade e a rotação (levantar o planador);
2. Quando a subida fica mais fraca: aumentar a inclinação, a velocidade e a rotação (inclinar o planador).
A inclinação media que devemos manter depende da térmica. Térmicas pequenas exigem curvas inclinadas
(cerca de 50°) enquanto que em térmicas grandes compensa, em geral, voar menos inclinado
(aproximadamente 25° a 30°), dado que a velocidade de afundamento do planador cresce com a inclinação e
a subida depende de um compromisso entre intensidade da térmica e afundamento do planador. Em geral, a
inclinação média mais conveniente situa-se próximo do valor 40°.
É uma distância variável em função da performance do planador e da condição atmosférica, quer dizer,
quanto mais alto estiver o planador, mais longe poderá ir.
O vento também influência diretamente no cone de segurança, fazendo com que se incline na direção oposta
ao vento com maior inclinação quanto mais forte for o vento.
Uma vez atingido o vértice do cone de segurança, ou outra posição próxima ao campo que nos garanta que
conseguimos chegar sobre o local onde queremos pousar, a cerca de 300 metros de altura, podemos ainda
treinar o voo reto ou em curvas, planejando essas manobras de tal forma que chegamos sobre o local de
pouso na altura de inicio das curvas de espera (cerca de 250 metros).
As curvas de espera são curvas de media inclinação executadas ao lado do local de pouso. Em geral à
esquerda para quem esta pousando (a menos de limitações de trafego do aeródromo), no sentido anti-horário.
Durante as curvas de espera deve-se observar a direção e a intensidade do vento, o trafego de outras
aeronaves na aproximação ou no solo, o estado da pista e os obstáculos (em particular futuramente, em
pousos fora de campos de aviação).
Após o treinamento do voo livre na fase, o piloto deve ser capaz de realizar as curvas de espera sem se fixar
nos instrumentos. Uma ligeira conferida no velocímetro de vez em quando deve ser suficiente para assegurar
que a sua referência de horizonte esta correta.
Para garantir condições adequadas de segurança, em condições normais de vento e turbulência, elevamos a
velocidade em cerca de 10 km/h em relação à velocidade de referência no voo livre. Essa velocidade, que
será mantida, em principio, constante durante todas as fases do trafego, também garantira, na maioria dos
É fundamental o aluno se acostumar com a altura de decisão sem olhar para o altímetro, uma vez que em
outra pista, ou num pouso fora, o seu altímetro não lhe dará informação alguma para essa decisão.
É muito importante também um afastamento lateral de 200 a 300 metros, que varia em função da direção e
intensidade do vento de traves, para o piloto não perder a perspectiva correta da pista. Se voarmos muito
perto da pista perderemos a noção de altura e distancia em relação ao ponto de pouso, o que atrapalha o
julgamento na hora de girar da perna do vento para a perna base.
Voo reto paralelo a pista a partir do “ponto chave”, em sentido contrario ao de pouso. Em caso de vento de
través e necessário corrigir a deriva “caranguejando” em relação a trajetória paralela pretendida (ver Figura
acima). Voamos na perna do vento ate atingirmos cerca de 100 metros (330 pés) de altura.
É importante salientar que a velocidade deve ser mantida através da referenda do horizonte (evitar olhar o
velocímetro) e que a altura deve ser julgada visualmente, pois de um lado o altímetro pode atrasar a
indicação, ou ter mudado sua indicação por mudanças da pressão atmosférica, e por outro, o altímetro não
indica adequadamente alturas quando pousamos em outras pistas ou num campo arado.
A perna base e um segmento intermediário entre a perna do vento e a reta final. Deve ser iniciada quando a
posição relativa do local de pouso for julgada adequada na perna do vento.
Se nosso julgamento não foi correto e estamos relativamente baixos, “fechamos” a perna base mais para o
lado da cabeceira, estando-se muito altos, podemos abrir os freios já na perna base, e/ou aumentá-la
“abrindo”um pouco para a direita conforme mostra a Figura anterior.
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Nota-se a necessidade de dar um afastamento lateral adequado a perna do vento. Se estivermos muito junto à
pista, a perna base se transforma numa curva de 180°, o que dificulta sobremaneira a decisão de onde iniciá-
la. O fundamental e que seja mantida a velocidade de segurança (olhar para o horizonte e “ouvir” o
planador) e que as curvas da perna do vento para a perna base e desta para a reta final, sejam coordenadas.
Como durante a derrapagem o ruído do deslocamento aerodinâmico aumenta, o aluno acha que esta veloz e
puxa o manche para trás, dessa forma ele pode chegar também rapidamente a uma situação de estol em
curva, o que e perigosíssimo nessa altura sobre o chão. E fundamental voar coordenado.
A perna base termina em uma curva que alinha o planador com a pista na reta final.
A reta final é o ultimo trecho da aproximação que nos leva até a cabeceira da pista de pouso (do inicio do
campo arado no caso de pouso fora).
Esse trecho, cujo comprimento varia em função do correto julgamento de onde iniciar a curva para entrar na
perna base, deve ser suficientemente comprido para nos permitir ajustar o ângulo de planeio para mais ou
para menos, fechando ou abrindo convenientemente os freios aerodinâmicos. Na situação ideal,
conseguiremos tocar no local de pouso com meia abertura dos freios aerodinâmicos.
Se o vento é intenso (mais de 20 km/h) aumentamos proporcionalmente a velocidade na reta final, em mais
10, 20 ou mesmo 30 km/h, de um lado para melhorar a eficiência dos comandos, para corrigir as
turbulências próximas ao chão com vento forte, mas principalmente para não estolarmos, em virtude do
gradiente da velocidade do vento próximo ao chão.
Para velocidades de vento de 50 a 60 km/h, velocidades de aproximação de 120 a 130 km/h não são nenhum
exagero.
3.28- DESLIGAMENTO
Certificar se a corda foi devidamente desconectada, iniciar uma curva de pequena inclinação com 45º da
referencia do desligamento, simultaneamente colocar na atitude de planeio e compensar o planador.
Voar em direção a uma referência observando a manutenção das asas niveladas e o barbante
centrado ou a bolinha centrada, ajustar para a atitude de menor afundamento e compensar.
O compensador deve ser utilizado somente após termos ajustado o planador para atitudes propostas.
O compensador serve para minimizar tendências indesejáveis de voo, diminuindo a força aplicada nos
comandos de voo.
3.31 - CURVAS
Antes de iniciar qualquer manobra, devemos fazer um bom cheque de área para verificarmos há existência
de outras aeronaves nas proximidades. Este cheque deve ser executado iniciando pelo lado oposto à curva de
profundor a profundor.
Curvas de pequena (0° a 25°). Ponta de asa parece tocar a linha do horizonte nesta curva não há necessidade
de cabrar o manche.
Curvas de grande (45° a 60°). Ao iniciar a curva, acelerar para 100 Km/h, definir inclinação, cabrar
levemente o manche para não deixar a velocidade disparar.
Consiste em inclinar o planador sobre seu eixo longitudinal sem modificar sua trajetória, aplica-se o manche
e pedal coordenadamente para o mesmo lado.
Consiste em fazer curvas alternadas de média inclinação (45º ) em relação à referência inicial. O exercício
termina na referência inicial.
Tem por objetivo desenvolver no aluno uma boa noção sobre as diversas atitudes do planador em função da
aplicação do freio aerodinâmico.
3.35 Estóis
É uma manobra na qual o piloto provoca uma perda de sustentação devido o aumento excessivo do ângulo
de ataque e do arrasto.
O aluno deve ter muita atenção no aprendizado desta manobra e de suas recuperações, para que entenda que
em momentos críticos do vôo, como decolagem e pouso, devemos tomar um excessivo cuidado para evitar
essa situação e saber como corrigi-la.
Existem três maneiras de recuperações de estol, recuperação de estol do 1° tipo (perda parcial), 2° tipo
(normal) e 3° tipo (completa), cada uma com suas peculiaridades.
Antes de iniciar o treinamento, devemos fazer um cheque de área, que consiste em uma curva de 180° ou
duas curvas de 90° observando toda área inclusive acima e abaixo do planador, feito a cada 3 estóis.
Devemos respeitar também a altura mínima para recuperação de estóis que é de 600 metros para o nosso
equipamento de instrução e nossa instituição.
Para o treinamento de recuperação, devemos manter as asas niveladas e cabrar o manche para aumentar o
ângulo de ataque. Caso haja uma tendência de queda de asa, somante deverá ser usado o leme para mantê-las
niveladas.
Estol de 1º Tipo
O objetivo desta recuperação é que o aluno perceba as características do voo quando se aproxima de um
estol e saiba evitar o estol propriamente dito.
Exigi-se a manutenção da atitude de pouso mantendo a altitude. O aluno deverá sentir quando acontecer o
pré-estol que é caracterizado por uma vibração no profundor (“buffet” no profundor). Para recuperar o voo,
ceder o manche suavemente para a atitude de planeio.
Estol de 2º Tipo
Cabrar para atitude de 45º , exigindo a manutenção da atitude e das asas niveladas.
Ao estolar ceder o manche, e recuperar para atitude de planeio evitando o disparo de velocidade.
Estol de 3º Tipo
O objetivo do estol completo é mostrar para o aluno a necessidade do uso dos pedais para manter as asas
niveladas.
Cabrar para atitude de 45º , exigindo a manutenção da atitude e das asas niveladas. Ao estolar cabrar todo o
manche e ceder quando cruzar a linha do horizonte, recuperando a atitude de planeio e evitando o disparo
de velocidade.
Este consiste nos mesmos estóis de 1°, 2° e 3° tipos vistos anteriormente, apenas com aplicação do spoiler,
a fim de reconhecer a atitude e proximidade de estol.
Esta manobra tem a finalidade de mostrar ao aluno as características de um estol em curva, que pode ocorrer
em uma emergência na decolagem na tentativa de retornar para pista que a baixa altura pode ser fatal.
Iniciar uma curva de pequena inclinação e tomar a atitude e recuperação do estol de 2° tipo.
Fatores importantes do estol: • Corrigir quedas de asa sempre com pedal contrario e não com aileron, cuja eficiência no estol é
muito baixa ou nula; • Lembrar de recuperar o voo em mergulho com rapidez e determinação. O aumento de pressão sobre o
assento e inevitável e tanto maior quanto mais puxamos o manche na recuperação; se a velocidade aumentar muito rápido devido a
uma bobeada na recuperação, abrir os freios aerodinâmicos para evitar a ultrapassagem dos limites estruturais do planador.
O fator mais importante que determina a capacidade de um piloto em efetuar um voo de distância, é o fato
de poder encontrar e explorar as ascendências mais fortes. Isso é nada mais que treinamento. O piloto
experimentado procura constantemente aumentar a sua razão de subida, tateando a área da ascendência à
procura de uma zona melhor. Muitas vezes é possível dobrar a razão de subida apenas deslocando levemente
o planador em relação a ascendência. Aquele que necessita de menos tempo para subir pode percorrer maior
distância.
Tão importante quanto a subida rápida em térmica e poder evitar as descendências. Por experiência, o piloto
aprende a reconhecer o estado de crescimento de uma nuvem, sua observação e a razão de subida constatada
durante as primeiras curvas, indicam ao piloto quais nuvens ainda podem elevar o planador e quais estão
desmanchando.
A intensidade da ascendência pode ser bem variável e o piloto que pretende fazer uma boa distância deve
apenas aproveitar as melhores. Quando, após algumas curvas, a ascendência não satisfazer sua exigência,
deve continuar à procura de uma melhor, a não ser que a altura na qual encontra o planador seja reduzida.
Neste caso o piloto deve ficar satisfeito com qualquer ascendência que venha encontrar.
O voo de distância consiste basicamente no voo planado e no voo com ganho de altura. A velocidade média
de voo depende da velocidade média de subida, uma vez que o tempo gasto para subir corresponde mais ou
menos ao tempo de voo planado. Em dias com térmicas fortes, é possível aumentar a média, porque pode-se
voar entre as ascendências com velocidade acima daquela de melhor planeio.
Neste exercício o instrutor irá limitar o aluno a voar sem o auxílio de nenhum instrumento no painel,
ocasionalmente o Climb ou variômetro estará a mostra para o auxílio em térmicas. O piloto-aluno não
deverá se limitar ao uso do painel para o voo, logo irá entender que o uso da visão periférica é fundamental
para o voo à vela.
3.39 - Glissadas
A glissada é uma manobra na qual o piloto cruza os comandos de modo que o planador tenha uma área
maior exposta ao vento relativo, causando assim um maior afundamento com menor velocidade.
Lateral: O eixo longitudinal do planador é mantido paralelo à trajetória original e quando se baixa uma das
asas o planador glissa lateralmente. Esta manobra é mais usada para pouso com vento de través.
Frontal: O planador descreve uma trajetória reta para frente, quando o nariz é deslocado da referência uns
30º pela direita ou esquerda, conforme a asa sobre a qual estiver sendo executada “aplicar pedal e manche
simultaneamente cruzando-os até que o nariz forme o ângulo”, para a glissada proposta. Esta
manobra é usada para perder altura numa aproximação alta, devido a exposição de uma área maior
com o vento relativo.
3.40 Esperas
O objetivo desta manobra, é aguardar em local próximo a pista a altura de início da aproximação para pouso.
Este procedimento tem início à 400m de altura na lateral direita da cabeceira em uso aproximadamente
500m de distância.
Durante este procedimento é mantido curvas pela esquerda no lado oposto ao tráfego até chegar na altura de
início da aproximação para pouso (aproximadamente 350m de altura), devendo cruzar a pista a 300m de
altura.
O piloto-aluno devera fazer um check de área, para estar ciente do tráfego no aeródromo, cruzar a pista em
sua metade à 300m de altura e ingressar na perna do vento tendo em mente o vento no momento.
O piloto deve voar sobre o eixo da pista no sentido contrário ao pouso, observando a altura de 300m na
vertical do ponto de toque. Efetuar cheque de área e uma curva de 45º para direita encaixando na perna do
vento.
O piloto deve aproximar no sentido de pouso, observando a altura de 300m na vertical do ponto de toque.
Efetuar cheque de área e uma curva de 135º para esquerda encaixando na perna do vento.
O planador deve ser levado gradualmente ao estol à medida que se aproximar do solo. O toque deve ser em
dois pontos (roda principal e traseira).
Consiste em um pouso no qual o planador não esta estolado. Este é executado somente na roda principal e
com velocidade maior que a do pouso estolado.
3.46 Abandono
Seguindo check-list.
3.47 Debriefing
Onde serão comentados os acertos e erros cometidos na missão. Explicar a causa dos erros e apresentar
solução da forma mais ilustrativa possível.
Colocada na horizontal na área de sinalização indica que o aeródromo está operando com vôos de
planadores. Deverá ser sempre aberto antes do inicio das operações.
O rebocador estará ciente de que a corda foi engatada no avião quando a equipe de terra após prender a
mesma movimentar o leme de direção e o profundor da aeronave. O piloto rebocador após sentir a pressão
nos comandos está livre para iniciar o táxi e esticar a corda.
Com o avião alinhado na pista, o piloto rebocador saberá que pode iniciar a corrida de decolagem quando a
equipe de terra checar a área e levantar a asa do planador como mostra a figura.
Quando a equipe de terra estiver ausente, o piloto do planador manterá o freio aerodinâmico aberto até estar
pronto para a decolagem, quando então o fechará indicando que o piloto rebocador pode iniciar a corrida de
decolagem.
Quando a aeronave rebocadora ainda estiver taxiando, seu alinhamento poderá ser solicitado por um
membro da equipe de terra posicionado rio eixo da pista com o braço estendido segurando a corda de
reboque. Isso significa que o planador está alinhado e o rebocador não deve cortar o motor e sim alinhar
próximo ao sinalizador para a corda ser engatada, esticada e esperar o sinal para o inicio da corrida de
decolagem.
O aluno deve ter em mente o correto procedimento em caso de pane na decolagem. Ele deve aprender a se
comportar de tal modo que o pouso possa ser concluído sem perigo.
Praticamente todas as situações de emergência estão associadas à fase de reboque, onde panes do avião
rebocador, do desligador do planador, ou mesmo ruptura do cabo podem provocar a interrupção do reboque.
Nessas situações, pousos com tráfego não padronizado ou mesmo com vento de cauda podem ser
necessários.
Se você não tiver certeza absoluta de que é possível fazer uma curva de 180º para retornar à pista com
segurança com vento de cauda, pouse em frente ou aos lados, mesmo correndo risco de quebrar o planador.
Um pouso contra o vento em terreno inadequado oferece menor risco de vida para o piloto do que o estol em
curva à baixa altura.
Dica importante: No caso de pouso em frente, a regra é bater com o mínimo de velocidade, se estiver no
meio de árvores, recomenda-se estolar o planador o mais próximo possível da copa das mesmas. No meio de
obstáculos rasos, onde se pode prever que a fuselagem não vai resistir aos impactos, recomenda-se
minimizar a energia de impacto da carlinga no terreno, elevando o nariz com a maior atitude possível no
momento do impacto.
O rebocador desliga o cabo de reboque e procura parar o avião o mais a frente possível e à direita do eixo da
pista. Não há sinal convencionado.
O planador, que já poderá estar em voo rasante, aciona o freio aerodinâmico e pousa, procurando seguir à
esquerda do eixo da pista e cuidando para não atingir o avião.
Se houver pista suficiente à frente, o rebocador aborta a decolagem, cuidando para não ser alcançado pelo
planador e taxia de retorno para a cabeceira em uso. Caso contrário, o rebocador decola e continua no
circuito de tráfego para pouso.
O planador, que já poderá estar em voo rasante, aciona o freio aerodinâmico e pousa, procurando seguir à
esquerda do eixo da pista e cuidando para não atingir o avião.
O avião sinaliza que está em pane com movimentos de ailerons (levantar e baixar as asas sucessivamente).
A esta sinalização o planador deve desligar imediatamente, pois caso contrário o avião efetuará o
desligamento.
Tanto o avião quanto o planador deverão procurar pousar em frente, apenas desviando de obstáculos,
executando curvas de, no máximo média inclinação.
Rebocador continua ganhando altura, marcando o local de pouso do planador e ingressa no circuito de
tráfego para pouso.
O planador deverá procurar pousar em frente, apenas desviando de obstáculos, executando curvas de, no
máximo, média inclinação, até 45º.
Dica Importante: Se o cabo permanecer com o planador, o piloto deverá alijar o cabo imediatamente.
Rebocador continua ganhando altura e ingressa no circuito de tráfego para pouso. O planador deverá
procurar pousar no melhor terreno possível, apenas desviando de obstáculos, executando curvas de, no
máximo, média inclinação.
Dica importante: Se o cabo permanecer com o planador, o piloto deverá alijar o cabo antes do pouso.
Rebocador ingressa no circuito de tráfego para pouso. O planador deverá manobrar de modo a poder pousar
na própria pista de pouso.
Dica importante: Se o cabo permanecer com o planador, o piloto deverá alijar o cabo antes do pouso.
Na altitude estabelecida para o desligamento, se o desligador do planador não funcionar, avise o rebocador
por rádio.
Caso o planador não disponha de rádio, posicione o planador no lado esquerdo do avião e balance as asas
sucessivamente para que o avião desligue o cabo.
É comum o cabo desligar também do planador após o desligamento do avião, mas não confie plenamente
nesse fato, a não ser que você possa confirmar que o cabo desligou do planador, via rádio. Prossiga para o
circuito de tráfego e pouso, procedendo como se o cabo estivesse pendurado.
Não sobrevoe outras aeronaves e cruze a cabeceira com altura suficiente para que o cabo não engate em
obstáculos como fios elétricos, cercas, árvores, etc. nas proximidades da pista. Alijar o cabo antes do pouso.
O avião desligará imediatamente, deixando o planador com o cabo de reboque e regressando para pouso.
O piloto de planador adota procedimento de acordo com a altura em que ocorreu o desligamento.
Dica importante: Se o cabo permanecer com o planador, o piloto deverá alijar o cabo antes do pouso.
O piloto do avião rebocador coloca o braço esquerdo para fora do “cockpit”, abrindo e fechando a mão
repetidamente ou movimenta o leme de direção incessantemente.
O piloto do planador verifica se o seu freio aerodinâmico está aberto, procedendo o fechamento.
Se o problema persistir, o planador deve efetuar o desligamento e ambas as aeronaves devem regressar para
pouso.
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4.5.12 - EMERGÊNCIAS DURANTE O REBOQUE
a) Pane do rebocador:
- este balançará as asas e então deve-se comandar o desligamento.
b) Quebra do cabo ou desligamento acidental do reboque:
- deve-se desligar o cabo antes de vir para o pouso, caso não consiga, faça uma aproximação alta livrando os
obstáculos da cabeceira.
c) Caso o planador não consiga o desligamento:
- o piloto do planador deverá avisar, balançando as asas com o spoiler aberto. O rebocador então desligará o
cabo, devendo a partir daí proceder como em (b).
d) Caso o desligamento não ocorrer até 200m acima da altura prevista:
- o piloto do rebocador procederá como em (c).
e) Caso o planador e o rebocador não consigam o desligamento:
- o pouso será feito rebocado
- durante a decida o piloto do planador usará spoiler para permitir a descida do rebocador e manter a corda
esticada. Após o toque usará o freio como necessário.
f) Pousos fora do campo devem ser evitados, porém se for necessário, sua execução deve partir de uma
aproximação padrão, usando os flaps, e vindo na final com a menor velocidade possível, fazendo um pouso
bem curto.
g) Alijamento do canopy:
- desde que não tenha ocorrido danos estruturais no planador, deve prosseguir para o pouso, sendo observado
o acréscimo de 10km/h as velocidades padrões.
.
A abertura do hangar e a inspeção do planador, só poderão ser efetuadas com a autorização do instrutor.
Para a retirada de planadores do hangar só poderá ser efetuada com um colaborador do aeroclube e três ou
mais alunos, um em cada ponta de asa, e com muito cuidado.
A lavagem dos planadores é tarefa dos alunos e pilotos (a lavagem só poderá ser feita com pano levemente
úmido e logo após, passar pano seco).
Estabelecer, em conjunto com instrutor, a cabeceira a ser utilizada. Os manches devem estar travados com os
cintos, para evitar danos no profundor.
Em caso de transporte manual (empurrando), deverá ser feito com no mínimo duas pessoas, sendo que uma
deve ficar na ponta da asa, e outra preferencialmente próxima à raiz da asa oposta.
Em caso de reboque por carro, rebocar no máximo dois planadores com cada carro, em marcha lenta
(velocidade de uma pessoa caminhando), com um aluno ou piloto na ponta da asa.
Obs.: qualquer dano ou avaria será cobrado dos responsáveis pelo transporte.
Os planadores, na chegada à cabeceira, deverão ficar alinhados a 90° com o eixo da pista.
Deverá ser feita uma escala de voos, que deverá ser sempre observada.
Determinar um responsável pela planilha; este, ao sair para seu voo, deverá indicar um segundo responsável
até que termine seu(s) voo(s).
Nunca deixar o canopy aberto, a fim de evitar danos aos planadores.
Todos os alunos e pilotos serão encarregados da operação na cabeceira, logo, devem permanecer na
cabeceira durante todo o período da operação; qualquer ausência deverá ser autorizada pelo instrutor
responsável.
Antes de iniciar-se os voos, todos deverão participar do briefing realizado pelo instrutor e rebocador, quanto
as condições do vento, do cone de segurança, sinais de emergência, cuidados especiais e o que mais for
julgado necessário.
Imediatamente após o pouso do planador, todos deverão se encarregar de retirar o planador do eixo da pista.
Qualquer problema encontrado no planador deverá ser reportado ao instrutor.
O pouso final deverá ser efetuado no eixo da pista, não sendo permitido entrar na intersecção.
Todos os materiais utilizados na operação deverão ser recolhidos ao término desta, onde todos os alunos e
pilotos são responsáveis pelos mesmos.
Na cabeceira só será permitida a permanência de um veículo.
O piloto que “dará asa” é responsável pela direção do planador no início da corrida de decolagem, portanto,
responsável também por quaisquer colisões que venha a ocasionar.
Ao empurrar um planador, jamais deve-se girá-lo sobre o eixo da roda, estando o planador parado.
Todos deverão ter total cuidado ao hangarar os planadores, cuja operação deverá ser realizada com no
mínimo 3 (três) pessoas (um em cada ponta de asa e um na cauda).
O abandono será efetuado pelo último piloto que efetuou o voo.
Paraquedas no armário, Lastros deverão ser retirados dos planadores e guardados no armário, Cintos deverão
ser passados, Capas colocadas nos canopy’s.
Quando for necessário soletrar, em radiotelefonia, nomes próprios, abreviaturas de serviços e palavras de
pronúncia duvidosa, usa-se o alfabeto fonético que se apresenta a seguir:
NOTA 2: A forma feminina será utilizada quando os algarismos 1 ou 2 antecederem palavra do gênero feminino.
NOTA 3: A distância de 6 NM deve ser pronunciada meia dúzia de milhas com a finalidade de evitar-se o entendimento de meia
milha (0,5NM).
NOTA: Os milhares redondos serão transmitidos pronunciando-se o(s) dígito(s) correspondente(s) ao número de milhares,
seguido(s) da palavra MIL.
Os números que contenham decimal serão transmitidos pronunciando-se a palavra decimal em lugar da
vírgula.
Exemplo:
5.10 - HORAS
Normalmente, quando se transmitirem horas, somente serão indicados os minutos. Deverá ser pronunciado
cada dígito separadamente. Quando houver possibilidade de confusão, deverá ser incluída a hora.
HORA PRONÚNCIA
09:20 DOIS ZERO OU ZERO NOVE DOIS ZERO
16:43 QUATRO TRÊS OU UNO MEIA QUATRO TRÊS
ANEXO 1
Data:
À GCOI - ESCOLAS
IDENTIFICAÇÃO
Nome: Sexo:
☐M ☐F
EndereçoResidencial: CEP:
FOTO 3X4
Cidade: Estado: Telefone:
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Curso: Ano de Conclusão:
APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
Curso: Ano de Conclusão:
☐ Piloto Privado de Avião (PPA) ☐ Piloto Privado de Helicóptero (PPH) ☐Piloto de Planador (PLAN)
☐ Piloto Comercial de Avião (PCA) ☐ Piloto Comercial de Helicóptero (PCH) ☐ Instrutor de Voo de Planador (INPL)
☐ Instrutor de Voo de Avião (INVA) ☐ Instrutor de Voo de Helicóptero (INVH) ☐ Piloto Rebocador de Planador (PRBP)
DECLARAÇÃO
(INSTRUTOR)
Em conformidade com o 141.77(d) do RBHA 141, declaro que tenho pleno conhecimento dos
objetivos e padrões exigidos com relação ao(s) curso(s) nos quais exercerei a função de instrutor.
_____________________________
(IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO INSTRUTOR)
TERMO DE RESPONSABILIDADE
(COORDENADOR DE CURSO)
Em conformidade com o 141.81(a)(2) do RBHA 141, declaro que verifiquei o currículo e a experiência
do instrutor sendo responsável pelo cumprimento da qualificação prevista nos itens 141.33(a)(1),
141.33(a)(2), 141.33(a)(3), 141.77(a) e 141.85(b) deste regulamento. Declaro, ainda, que apenas
foram indicados instrutores de cursos para os quais a escola possui homologação.
__________________________________________________________________
(IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DOS COORDENADORES)
TERMO DE COMPROMISSO
(DIRETOR/PRESIDENTE)
Em conformidade com o 141.33(b) do RBHA 141, comprometo-me a manter nos arquivos do cor
po técnico-pedagógico, para fins de fiscalização, a comprovação de formação profissional do
instrutor, o que será realizada por intermédio de cópias autênticas de certificado de conclusão de
curso devidamente reconhecido e histórico escolar.
____________________________________
(IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO DIRETOR/PRESIDENTE)
Algumas Definições:
Chefe de pista: Função exercida por um elemento credenciado, pela Diretoria do CVV,
instrutor de voo a vela, cuja missão consiste em coordenar todas as operações e ao voo,
num determinado período.
- Auxiliar de Chefe de pista: Elemento credenciado e escalado para auxiliar e
acompanhar os trabalhos de Chefe de pista.
- Sinalizador de Decolagem: É o elemento que fica junto ao avião rebocador, para ligar
o cabo de reboque, ao rebocador, controlar o esticamento do cabo e comandar a
decolagem após o pronto do ponto de asa.
- Anotador: É o elemento designado pelo chefe de pista para anotar as decolagens,
pousos, equipagens e horas de voo realizadas, sendo o responsável pelo seu registro.
- Ponta de asa: É o responsável pelo ligamento do cabo de reboque ao planador, dar o
pronto para a decolagem ao sinalizador e manter as asas niveladas, correndo ao lado do
planador até obter efetivação em seus comandos, (ação denominada “dar asas”).
- Sinalizador de Lançamento do Cabo: É o elemento que fica na cabeceira da pista
sinalizando o lançamento do cabo pelo avião rebocador e responsável por conduzi-lo à
área de manobras.
- Equipe de pista: É o grupo de trabalho formado pelo chefe de pista, anotador e
equipagens.
- Área de manobras: É o local distante cerca de 300m da cabeceira da pista em uso,
entre esta e a pista de rolagens, cuja finalidade é servir como estacionamento dos
planadores e concentrar o trabalho e o material utilizado pela equipe de pista.
- Área de lançamento: É a área previamente delimitada, onde o rebocador deverá
atingir a altura de desligamento do planador; e onde este deverá fazê-lo.
- Cone de segurança: É um cone imaginário, cujo vértice está a 350 m, onde devemos
começar a tráfego (820ft) sobre a pista, cuja geratriz é formada pela trajetória do planeio
real do planador em que voamos, supondo-se que este se aproxime do vértice do cone
em linha reta . Dentro do cone de segurança o piloto sempre deverá alcançar a pista.
- Curva de espera: É uma manobra em forma de espiral na qual o piloto aguarda
atingir a altura de 250m, para iniciar a perna de afastamento.
- Ponto de início: É o ponto onde se abandona a curva de espera para a perna de
afastamento (250m ou 820 ft).
- Perna de afastamento: É a parte inicial do tráfego, a partir do ponto de início e
perpendicular a pista em uso. Seu prolongamento é decidido pelo piloto, tendo em vista
a posição relativa da pista.
- Reta final: Voo de trajetória retilínea sobre o eixo da pista no sentido de pouso
escolhido.
- Centralizar térmica (ascendente): É o ato de localizar o centro de uma térmica na
qual se esteja girando.
Briefing. Atividade didática da missão caracterizada pela explanação oral, por parte do
instrutor de voo, dos exercícios a serem desenvolvidos na missão.
Debriefing. Atividade didática da missão caracterizada pela explanação oral, por parte
do instrutor de voo, dos exercícios da missão recém-realizada, quando são comentados
os erros e acertos e recomendados procedimentos para prevenir possíveis erros
futuros.
Fase .Cada uma das partes em que se subdivide a prática de voo, composta por missões
logicamente distribuídas, cuja finalidade é adestrar o aluno para que possa atingir o nível
de desempenho desejado.
Treinamento solo. Parte da instrução de voo na qual o aluno realiza sozinho uma
missão, com a finalidade de sedimentar e aprimorar conhecimentos e habilidades já
transmitidos e assimilados.
FICHA 1
PILOTO-ALUNO:__________________________________________________DATA DO VOO:______________________________
AERONAVE/TIPO:______________________________PREFIXO:_____________________TEMPO DE VOO:______________
COMENTÁRIOS
RECOMENDAÇÕES DO INSTRUTOR
(a) (a)
PILOTO-ALUNO INSTRUTOR
PARECER DO COORDENADOR
LOCAL E DATA:______________________________________________
COORDENADOR
FICHA
COMENTÁRIOS
COMENTÁRIOS (CONTINUAÇÃO)
RECOMENDAÇÕES DO INSTRUTOR
(a) (a)
PILOTO-ALUNO INSTRUTOR
PARECER DO COORDENADOR
LOCAL E DATA__________________________________
COORDENADOR
PILOTO-ALUNO:____________________________________________________________________________________________________
ATIVIDADE
PROVA DE CONHECIMENTOS
CHEQUE DE OLHOS VENDADOS
Graus 5
Obidos 4
nas 3
Missões 2
1
Missões 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43
5
Graus 4
Obidos
3
nas
Missões 2
1
Missões 1 2 3 4 5 6 7 8
1) Nº TOTAL DE POUSOS:______________________________________________
COORDENADOR