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Matemática I
Coordenador da Disciplina
Edição 2012.1
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados desta edição ao Instituto UFC Virtual. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida,
transmitida e gravada por qualquer meio eletrônico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, dos autores.
Coordenação
Coordenador UAB
Prof. Mauro Pequeno
Coordenador Adjunto UAB
Prof. Henrique Pequeno
Coordenador do Curso
Profª. Eloneid Felipe Nobre
Vice-Coordenador do Curso
Prof. Francisco Herbert Vasconcelos
Coordenador de Tutoria
Prof. Dimas Vasconcelos
Coordenador da Disciplina
Prof. José Othon Dantas Lopes
Conteúdo
Autor da Disciplina
Prof. Celso Antônio da Silva Barbosa
Coordenador do Setor
Prof. Henrique Sergio Lima Pequeno
Publicação
João Ciro Saraiva
Gerentes
Audiovisual: Jay Harriman
Desenvolvimento: Wellington Wagner Sarmento
Suporte: Paulo de Tarso Cavalcante
Sumário
Aula 01: Função e Operações com Funções............................................................................................ 01
Tópico 01: Conceito de Função ............................................................................................................. 01
Tópico 02: Operações com Funções ...................................................................................................... 09
Aula 04: Retas Tangente e Normal, Taxa de Variações e Derivadas de Funções ............................... 54
Tópico 01: Retas Tangente e Normal ..................................................................................................... 54
Tópico 02: Taxa de Variações ................................................................................................................ 57
Tópico 03: Derivadas de Funções .......................................................................................................... 61
MULTIMÍDIA
Ligue o som do seu computador!
DESCRIÇÃO
Sabemos que uma boa base Matemática é essencial para quem quer se
aprofundar em qualquer ramo da ciência. Na Física, particularmente,
a necessidade de conhecimentos matemáticos se faz sentir de forma
mais acentuada.
1
disciplina será de fundamental importância para que o aluno consiga
construir uma base sólida de conhecimento, o que o ajudará de forma
decisiva no decorrer do seu curso e de toda sua vida acadêmica futura.
Espero que a disciplina seja bastante proveitosa para todos vocês e que
todos os nossos objetivos sejam alcançados.
Muito Obrigado.
2
matemáticos, inicialmente considerados como puramente imaginários e
até chamados genericamente de “monstros”, tais objetos matemáticos
foram já no final do século XX, considerados de grande importância
para a construção de modelos matemáticos aplicados para explicar
fenômenos físicos.
Como ficou claro através destes exemplos, para falar em relação funcional,
deve-se ter no mínimo duas grandezas, considerando tal quantidade de
grandezas e chamando essas grandezas de y e x, onde elas estão
relacionadas para que uma dependa da outra, então suponha que y depende
de x; diz-se que Y É FUNÇÃO DE X, se para cada x a relação faz
corresponder um ÚNICO y. Como foi mencionado, essa relação funcional
pode ser dada por uma: equação, regra ou lei de formação.
3
Foi definido o que é uma grandeza depender funcionalmente de outra
através de uma relação, é de interesse algo mais formal, como segue: sejam
A e B conjuntos, uma FUNÇÃO F DE A EM B, que se indica por é
uma relação associada a A e B tal que essa relação faz corresponder a cada
elemento x em A um único elemento y em B. Para indicar que um
determinado y foi obtido de algum x através da função f, usa-se o símbolo
“ ” que se lê “y é igual a f de x”.
Uma função real de uma variável real (função real de uma variável real -- (ou
simplesmente, uma função real de uma variável) ) é uma função em que seu
domínio é um subconjunto de R e o contradomínio é o conjunto R. Neste
caso, diz-se que o elemento arbitrário x (gerador do domínio de f) é a
variável independente de f ( variável independente de f -- (isto é, o elemento
gerador da imagem de f)) de f e que y= f(x) é a variável dependente de f. A
partir deste momento, neste módulo e no seguinte, somente será estudada a
função real de um variável.
OBSERVAÇÃO
4
a relação definindo f é dada pela equação y =x2 e que o
mas, se f é definida apenas pela equação y = x2, então D(f)= R, pois
todo número real pode ser elevado ao quadrado e invés de escrever "a
função f definida por y =x2 com D(f)= R ”, escreve-se apenas "a função
f(x) = x2".
DICA
Este é o momento para revisar sobre: conjugado como é o produto de
conjugados, o conceito de valor absoluto e os diversos tipos de
intervalos . Você vai precisar a partir do próximo exemplo.
5
B
EXEMPLO RESOLVIDO.
(b) se
OBSERVAÇÃO
6
(c) Sendo D(f) o conjunto de todos os valores de x onde tem
sentido, se x-1 0, pois a raiz quadrada só está definida para
valores não negativos (isto é, valores maiores ou iguais a zero), assim x
1 ou seja,
EXEMPLO PROPOSTO.
Se mostrar que:
DICA
Leia o texto sugestões ao estudante . Para isso vá na seção Material de
Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
SUGESTOESAOESTUDANTE.DOC ou (clique aqui para abrir (Visite a aula
online para realizar download deste arquivo.)). Reflita se não tenho razões
de sobra.
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
7
tópico seguinte desta aula. É exigido que o trabalho desta aula seja
postado no PORTFÓLIO, no período indicado na AGENDA do ambiente
SOLAR, num único documento de texto (doc ou docx) ou manuscrito e
escaneado.
8
MATEMÁTICA I
AULA 01: FUNÇÃO E OPERAÇÕES COM FUNÇÕES
DICA
Leia os textos sobre “PROPRIEDADES DOS NÚMEROS REAIS” e
“POTÊNCIA, RAIZ E FATORAÇÕES” . Para isso vá para a seção Material de
Apoio do ambiente SOLAR e baixe os arquivos
PROPRIEDNUMREAIS.DOC e POTENCIARAIZFATORACOES.DOC ou
clique aqui para abrir (Visite a aula online para realizar download deste
arquivo.). Não há o que perder, muito provavelmente, ganhar.
9
EXEMPLO RESOLVIDO 1.
SOLUÇÃO
EXEMPLO PROPOSTO 1
OBSERVAÇÃO
A
Para achar a imagem de um valor x domínio da função composta FOG
primeiro se acha a imagem de x através da função à direita da
composição (isto é, acha-se g(x)) depois se encontra a imagem do
10
resultado obtido com g através da função à esquerda da composição
(ou seja, encontra-se f(g(x))).
B
Na legenda da figura anterior, foi escrito que o domínio de fog não é
necessariamente igual ao domínio de g. Por exemplo, sendo ainda
, então mas
, daí .
EXEMPLO RESOLVIDO 2.
EXEMPLO RESOLVIDO 2.
SOLUÇÃO
Tem-se
EXEMPLO PROPOSTO 2.
DICA
Leia o texto “símbolos lógicos”. Para isso vá para a seção Material de Apoio
do ambiente SOLAR e baixe o arquivo SIMBOLOSLOGICOS.DOC ou
(Clique aqui para abrir (Visite a aula online para realizar download deste
11
arquivo.)), onde são apresentados vários símbolos matemáticos que serão
usados a partir deste momento juntamente com os seus respectivos
significados. Lembre-se só aprende quem é paciente e persistente, além
disso nunca sabemos tudo.
FUNÇÃO INJETIVA
Uma função f é dita INJETIVA (ou biunívoca), se para quaisquer x1 e x2 no D
(f), tem-se (ou equivalente, . Em
outras palavras, f é injetiva, se para cada existe um único tal que
f(x) = y; neste caso, a regra dada por x= g(y) agregada ao caráter de
unicidade de x, define uma função g tal que D(g) = I(f) e I(g) = D(f); então
observe que se tem as duas funções f e g tais que além disso,
como para todo e para todo
pela definição de função inversa, e .
EXEMPLO RESOLVIDO 3.
SOLUÇÃO
Tem-se
EXEMPLO PROPOSTO 3.
12
Se demonstrar que e verificar que para todo
x 1.
DICA
Leia a dica colocada logo antes da atividade do tópico anterior
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá para a seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
EXERCITANDO(AULA01_TOP2).DOC ou Clique aqui para abrir (Visite a
aula online para realizar download deste arquivo.) o exercitando e resolva
a quantidade máxima de exercícios que puder, individualmente ou em
grupo. Os exercícios 7 e 9 do exercitando, são as respectivas QUESTÕES 4
E 5 do trabalho desta aula a ser postado no PORTFÓLIO INDIVIDUAL do
ambiente SOLAR. É exigido que o trabalho desta aula seja postado no
PORTFÓLIO, no período indicado na AGENDA do ambiente SOLAR, num
único documento de texto (doc ou docx) ou manuscrito e escaneado.
13
MATEMÁTICA I
AULA 02: GRÁFICO E EXEMPLOS DE FUNÇÕES
OBSERVAÇÃO
14
de f não pode ser interceptado em mais de um ponto por uma reta
paralela ao eixo vertical do plano cartesiano.
DICA
Vá na a seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe os arquivos
"equacao_primgrau.doc" (ou clique aqui para abrir) (Visite a
aula online para realizar download deste arquivo.) e
"equacaodeseggrau.doc" (ou clique aqui para abrir) (Visite a
aula online para realizar download deste arquivo.) que você não
terá dificuldades para seguir adiante.
EXEMPLO RESOLVIDO 1.
SOLUÇÃO
EXEMPLO PROPOSTO 1.
15
1. Fazer o gráfico da função f(x)=-x2 com x 0.
A seguir serão vistas seis outras maneiras de obter o gráfico de uma função a
partir do conhecido gráfico de outra função. É claro que neste estágio, pouco
se conhece de gráfico de equações, mas os procedimentos poderão e deverão
ser aplicados num estágio mais avançado.
Suponha que seja dado o gráfico de uma função f definida por y=f(x) (clique
para visualizar).
DICA
Leia o texto “REFLEXÃO DE PONTOS", que ajudará no entendimento das
reflexões de gráficos. Para isso vá para a seção Material de Apoio do
ambiente SOLAR e baixe o arquivo "reflexaodepontos.doc" ou clique aqui
para abrir. (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.)
EXEMPLO RESOLVIDO 2.
SOLUÇÃO
EXEMPLO PROPOSTO 2.
EXEMPLO RESOLVIDO 3.
SOLUÇÃO
16
O gráfico de f é uma translação vertical do gráfico de y= deslocado
uma unidade para baixo. Usando o gráfico de y= já obtido no
exemplo resolvido 2, tem-se o gráfico de f na figura a seguir..
EXEMPLO PROPOSTO 3.
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá para a seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
EXERCITANDO(AULA02_TOP1).DOC ou clique aqui para abrir (Visite a
aula online para realizar download deste arquivo.) o exercitando e resolva
a quantidade máxima de exercícios que puder, individualmente ou em
grupo. Os exercícios 5 e 7 do exercitando, são as respectivas QUESTÕES 1 E
2 do trabalho desta aula a ser postado no PORTFÓLIO INDIVIDUAL do
ambiente SOLAR. As questões 3 até 5 do trabalho, serão indicadas no
tópico seguinte desta aula. É exigido que o trabalho desta aula seja
postado no PORTFÓLIO, no período indicado na AGENDA do ambiente
SOLAR, num único documento de texto (doc ou docx) ou manuscrito e
escaneado.
17
MATEMÁTICA I
AULA 02: GRÁFICO E EXEMPLOS DE FUNÇÕES
parábola cúbica
18
As curvas de duas figuras apresentam os possíveis modelos da
parábola cúbica, de acordo com o valor positivo ou negativo do
coeficiente "a" de (x-b)3.
EXEMPLO RESOLVIDO 1.
SOLUÇÃO
19
(c) O gráfico da função h(x) = x3 é uma parábola cúbica, onde
comparando com a equação geral, tem-se a = 1, b = 0 e c = 0. Assim, o
ponto de inflexão do gráfico é (0 , 0) e o gráfico contém os pontos (-1 ,
-1) e (1 , 1) Marcando os pontos encontrados e seguindo o modelo da
figura, obtém-se o gráfico de h que está na figura a seguir.
EXEMPLO PROPOSTO 1.
O exemplo seguinte ilustra como obter o gráfico de uma função racional, que
através de uma simplificação da sua equação, esta se torna uma função
polinomial de grau 2 e de grau 3 do tipo apresentado.
No tópico 2 da aula 07, será visto como fazer os gráficos de funções racionais,
em que não é possível fazer tal simplificação.
DICA
Leia o texto “POTÊNCIA, RAIZ E FATORAÇÕES" a partir do Teorema
Fundamental da Álgebra. Para isso vá para a seção Material de Apoio do
ambiente SOLAR e baixe o arquivo "POTENCIARAIZFATORACOES.DOC"
ou CLIQUE AQUI PARA ABRIR. (Visite a aula online para realizar
download deste arquivo.)
EXEMPLO RESOLVIDO 2.
20
SOLUÇÃO
21
EXEMPLO PROPOSTO 2.
EXEMPLO RESOLVIDO 3.
SOLUÇÃO
22
(c) Observe que o domínio de h é o conjunto dos números reais.
Elevando ao cubo os dois lados da equação obtém-se y3 = x ou
seja, x = y3. Assim, a inversa de h é definida por h-1(x) = x3, cujo gráfico
é a parábola cúbica obtida no exemplo resolvido 1(c) deste tópico.
Pelas discussões efetuadas no tópico 1 desta aula (clique para abrir),
para ter o gráfico de h, basta fazer a reflexão do gráfico de h-1 em torno
da reta y = x e que está na figura a seguir.
EXEMPLO PROPOSTO 3.
EXEMPLO RESOLVIDO 4.
SOLUÇÃO
23
EXEMPLO PROPOSTO 4.
EXEMPLO RESOLVIDO 5.
SOLUÇÃO
que reduz f a uma função definida por duas equações. Assim, fazendo
os gráficos de f1(x) = x se e f2(x) = -x se tem-se o gráfico de f
que está na figura a seguir.
24
EXEMPLO PROPOSTO 5.
EXEMPLO RESOLVIDO 6.
SOLUÇÃO
25
EXEMPLO PROPOSTO 6.
DICA
Leia o texto “ÂNGULO, MEDIDA DE ÂNGULO E TRIGONOMETRIA" para
uma revisão desses temas. Para isso vá para a seção Material de Apoio do
ambiente SOLAR e baixe o arquivo "ANGMEDTRIGONOMETRIA.DOC" ou
CLIQUE AQUI PARA ABRIR. (VISITE A AULA ONLINE PARA REALIZAR
DOWNLOAD DESTE ARQUIVO.)
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
26
Vá para a seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
EXERCITANDO(AULA02_TOP2).DOC ou CLIQUE AQUI PARA ABRIR
(VISITE A AULA ONLINE PARA REALIZAR DOWNLOAD DESTE
ARQUIVO.) o Exercitando e resolva a quantidade máxima de exercícios
que puder, individualmente ou em grupo. Os exercícios 10, 16 e 25 do
exercitando, são as respectivas QUESTÕES 3 ATÉ 5 do trabalho desta aula
a ser postado no PORTFÓLIO INDIVIDUAL do ambiente SOLAR. É exigido
que o trabalho desta aula seja postado no PORTFÓLIO, no período
indicado na AGENDA do ambiente SOLAR, num único documento de texto
(doc ou docx) ou manuscrito e escaneado.
27
MATEMÁTICA I
AULA 03: LIMITES DE FUNÇÃO, CÁLCULO DE LIMITES E CONTINUIDADES
Sejam x uma variável real (Significa uma letra que pode assumir qualquer
valor num determinado subconjunto de números reais, os subconjuntos mais
comuns são os intervalos.) e c um número real fixo (É qualquer letra
representando penas um número real.) diz-se que X TENDE A C (ou X se
aproxima de C), indica-se pelo símbolo “ ”, se à medida que X muda de
valor, a distância de X a c se torna cada vez menor, isto é, se os valores de X a
serem assumidos, ficam cada vez mais próximos de C. Por exemplo, tomando
a tabela seguinte ilustra X tendendo a 1.
DICA
Leia o texto "SIMBOLOS LÓGICOS". Vá na seção Material de Apoio do
ambiente SOLAR e baixe o arquivo "SIMBOLOS_LOGICOS.DOC" ou
CLIQUE AQUI PARA ABRIR (Visite a aula online para realizar download
deste arquivo.)
Seja f uma função definida pela equação y = f(x), então, se a variável x tende
a um valor fixo ( -- (pela esquerda, direita ou os dois lados)) ou ainda a mais
ou menos infinito, as mesmas possibilidades ocorrem com a variável y. É de
interesse as sentenças indicadas no esquema a seguir.
28
OBSERVAÇÃO
Observe no esquema que se y tende a um valor fixo L, não importa neste
momento, se é através de valores menores ou maiores do que L.
VEJA AS IMAGENS
29
+
e se então f(x) L1, assim quando as imagens
correspondentes f(x) não se aproximam de um único valor; e na
-
terceira figura, se as imagens f(x) estão crescendo e se afastando
de qualquer valor fixo (tal fato é indicado na figura, pelo crescimento
do gráfico à medida que ele se aproxima da reta x=c, entretanto sem
+
interceptar a reta) e se então f(x) L.
As alternativas do esquema descritas de (a) até (c), exceto a (b) nos itens (b2)
e (b3), podem ser escritas usando os símbolos “ ” e “ ” (clique aqui para
abrir).
OBSERVAÇÃO
Não se usa o símbolo de limite para as alternativas do esquema em (b) nos
itens (b2) e (b3) embora tais alternativas possam ser propostas em termos
de limites. Em tais alternativas juntamente quando y decresce ou cresce de
forma ilimitada em qualquer situação para x, diz-se que o LIMITE NÃO
EXISTE. Só é dito que o LIMITE EXISTE se em qualquer situação para x,
obtém-se y L unicamente.
EXEMPLO
(a) Limite unilateral à esquerda e finito,
OLHANDO DE PERTO
Portanto, tem-se: o limite existe se ele é finito e único; o limite não
existe se ocorrem as alternativas do esquema em (b) nos itens
(b2) ou (b3) ou ainda se ele é infinito.
OLHANDO DE PERTO
No caso particular do limite bilateral, tem-se: O EXISTE E É IGUAL
A L SE, E SOMENTE SE, OS E EXISTEM E SÃO IGUAIS A L.
Este critério será enunciado como o teorema 6 do texto complementar
desta aula indicado no final do tópico 2 desta aula.
30
A SEGUIR ESTÃO ILUSTRADOS ALGUNS LIMITES DE FUNÇÕES E VALORES DE
CASOS PARTICULARES:
31
O gráfico de p ilustra várias situações a respeito de limite, tais
situações não só neste exemplo como nos anteriores, podem ser
também verificadas atribuindo valores a x e analisando o que acontece
com p(x) assim: x 0- p(x) isto é, ;x 0+ p(x)
ou seja, os dois últimos limites, significa que
conforme foi convencionado na alternativa (b) item (b5)
neste tópico, x p(x) 0, daí e p(x) 0,
logo . Os resultados dos limites e são de
grande importância no cálculo de limites no infinito, que será visto no
próximo tópico e serão justificados analiticamente no texto
complementar desta aula indicado no final do tópico 2 desta aula.
(e) Como foi mencionado na alternativa (b) item (b2) neste tópico, a
variável y pode tender a dois valores fixos no limite bilateral, por
exemplo, se q a função definida por , o gráfico de q
está na figura seguinte:
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá na seção MATERIAL DE APOIO do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
"EXERCITANDO(AULA03_TOP1).DOC" ou CLIQUE AQUI (Visite a aula
online para realizar download deste arquivo.). Resolva a quantidade
máxima de exercícios que puder, individualmente ou em grupo. O
exercício 4 do exercitando, será a PRIMEIRA QUESTÃO do trabalho desta
aula a ser postado no PORTFÓLIO INDIVIDUAL do ambiente SOLAR. As
questões 2 até 5 do trabalho, serão indicadas nos tópicos seguintes desta
aula. É exigido que o trabalho desta aula seja postado no PORTFÓLIO, no
32
período indicado na AGENDA do ambiente SOLAR, num único documento
de texto (doc ou docx) ou manuscrito e escaneado.
33
MATEMÁTICA I
AULA 03: LIMITES DE FUNÇÃO, CÁLCULO DE LIMITES E CONTINUIDADES
TEOREMA 1
Se a e b são números reais fixos, então
TEOREMA 2
Se então:
34
(c) O limite do quociente é o quociente dos limites se o limite da função do
numerador existe e o limite da função do denominador existe e é diferente de
zero, isto é,
(d) O limite da raiz n-ésima de uma função está bem definido, o seu valor é a
raiz n-ésima do limite da função, desde que exista a raiz n-ésima do limite da
função, ou seja,
I) se a = 0 e II) se a = 1 e b = 0.
Os itens (a) e (b) do teorema 2, podem ser estendidos para um número finito
de funções. Mais precisamente, se
então:
(iii)
(iv)
Se , decorrente de (iv), tem-se
(v)
Nos teoremas 1 e 2, x c pode ser substituído por x c- ou x c+ O
exemplo seguinte ilustra a aplicação dos teoremas 1 e 2 no cálculo de limites.
EXEMPLO RESOLVIDO 1:
a)
b)
SOLUÇÃO
35
Portanto, pelo resultado (iii),
EXEMPLO PROPOSTO 1:
EXEMPLO RESOLVIDO 2:
Dada a função, verificar se o limite indicado existe e caso exista, dar o seu
valor:
SOLUÇÃO
36
Por motivos análogos,
(b) Tem-se
EXEMPLO PROPOSTO 2:
Dada a função, verificar se o limite indicado existe, caso exista, dar o seu
valor:
EXEMPLO RESOLVIDO 3:
SOLUÇÃO
37
logo x2 - 4 = (x - 2)(x + 2). Portanto, tem-se
logo
38
O limite é classificado de acordo com a variação de x ou de y,
mais precisamente, em limite:
logo
EXEMPLO PROPOSTO 3:
39
Considere agora os limites finitos no infinito (conforme classificação
estabelecida no tópico 1 desta aula ), isto é, os limites representados pelos
símbolos
TEOREMA 3
Se n é um número inteiro positivo fixo, então:
EXEMPLO RESOLVIDO 4:
40
SOLUÇÃO
Pelo corolário,
Pelo teorema 1,
por x4 tem-se
Por exemplo:
41
(d) Dividindo o numerador e o denominador do quociente por x
e no numerador pondo (pois os valores que x está assumindo
são negativos), obtém-se
EXEMPLO PROPOSTO 4:
42
Os teoremas 1 e 2 não podem ser usados para calcular limites infinitos, pois
os limites infinitos não existem. O seguinte teorema poderá ser útil para
calcular limites infinitos, a demonstração da parte (a) será feita no texto
complementar deste tópico e que está indicado no final deste tópico.
TEOREMA 4
Sejam e , então:
OBSERVAÇÃO
EXEMPLO RESOLVIDO 5:
SOLUÇÃO
(a) Tem-se
43
então de acordo com o teorema 4, o é infinito e conforme foi
mencionado é necessário calcular os limites unilaterais.
4(a),
44
EXEMPLO PROPOSTO 5:
TEOREMA 5
Sejam f, g e h funções definidas num intervalo aberto I contendo c, exceto
talvez em c, onde f(x) g(x) h(x) para todo x em I com x c. Se
e , então .
(área do OBP) < (área do setor circular OBP) < (área do OBQ),>
ou seja,
45
mas , logo fazendo as substituições
nas desigualdades, obtém-se
, ou seja,
EXEMPLO RESOLVIDO 6:
Mostrar que:
SOLUÇÃO
(a) Tem-se
Portanto,
46
fazendo x = 2t, tem-se t 0 x 0, logo
EXEMPLO PROPOSTO 6:
Provar que:
EXEMPLO RESOLVIDO 7:
SOLUÇÃO
(a) Observe que o limite dado tem a forma indeterminada 0/0. Como
e além disso
tem-se
se t = 2x e x 0 equivale a t 0,
tem-se
EXEMPLO PROPOSTO 7:
47
EXEMPLO RESOLVIDO 8:
SOLUÇÃO
EXEMPLO PROPOSTO 8:
LEITURA COMPLEMENTAR
O texto “Limites com e ” trata da segunda etapa do estudo dos limites,
fazendo uma abordagem rigorosa do tema. Não exigiremos nenhum
conhecimento deste assunto neste módulo, mas alguns resultados além de
já terem sido usados neste tópico, continuarão sendo indispensáveis e
serão aplicados. É recomendável, pelo menos uma leitura atenciosa.
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá na seção MATERIAL DE APOIO do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
"EXERCITANDO(AULA03_TOP2).DOC" ou CLIQUE AQUI PARA ABRIR
(Visite a aula online para realizar download deste arquivo.). Resolva a
quantidade máxima de exercícios que puder, individualmente ou em
grupo; QUARTA QUESTÃO do trabalho. A QUINTA QUESTÃO do trabalho
será indicada no tópico seguinte desta aula. É exigido que o trabalho desta
aula seja postado no PORTFÓLIO, no período indicado na AGENDA do
ambiente SOLAR, num único documento de texto (doc ou docx) ou
manuscrito e escaneado.
48
MATEMÁTICA I
AULA 03: LIMITES DE FUNÇÃO, CÁLCULO DE LIMITES E CONTINUIDADES
EXEMPLO
Se , então
sendo
então
assim
EXEMPLO RESOLVIDO 1
SOLUÇÃO
49
obtém-se . Logo g é contínua em c = 1.
EXEMPLO PROPOSTO 1
EXEMPLO RESOLVIDO 2
SOLUÇÃO
logo, pela definição, isto mostra que as funções seno e co-seno são
contínuas em zero.
Exemplo Proposto 6.
Provar que:
Sugestão: fazer x - c = t;
Se uma função f não é contínua num valor c do seu domínio, diz-se que f é
DESCONTÍNUA em c.
50
TEOREMA 1
SE F E G SÃO FUNÇÕES CONTÍNUAS NUM VALOR C, ENTÃO: E FG SÃO
CONTÍNUAS EM C, E É CONTÍNUA EM C SE .
TEOREMA 2
DEMONSTRAÇÃO
51
EXEMPLO RESOLVIDO 3
SOLUÇÃO
EXEMPLO PROPOSTO 3
LEITURA COMPLEMENTAR
O texto "CONTINUIDADES COM E ”, trata da segunda etapa do estudo
de continuidades, fazendo uma abordagem rigorosa do tema. Não
exigiremos nenhum conhecimento deste assunto neste módulo, mas é
sugestivo uma leitura atenciosa. Para acessar o conteúdo, consulte a seção
Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
CONTINUIDADESCOMEPSILONEDELTA.DOC ou CLIQUE AQUI PARA
ABRIR (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.).
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
52
Vá na seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
"EXERCITANDO(AULA03_TOP3).DOC" para baixar o exercitando ou
CLIQUE AQUI PARA ABRIR (Visite a aula online para realizar download
deste arquivo.). Resolva a quantidade máxima de exercícios que puder,
individualmente ou em grupo. O exercício 32 é a QUINTA QUESTÃO do
trabalho desta aula que deverá postado no PORTIFÓLIO INDIVIDUAL do
ambiente Solar. É exigido que o trabalho desta aula seja postado no
PORTFÓLIO, no período indicado na AGENDA do ambiente SOLAR, num
único documento de texto (doc ou docx) ou manuscrito e escaneado.
53
MATEMÁTICA I
AULA 04: RETAS TANGENTE E NORMAL, TAXA DE VARIAÇÕES E DERIVADAS DE FUNÇÕES
A partir desta aula, será visto como o limite pode ser aplicado em diversos
tipos de problemas que surgem em outras ciências além de Matemática,
como Física, Química, Biologia, etc. Este tópico trata de um problema
geométrico, cujo objetivo é chegar ao conceito de reta tangente ao gráfico
de uma função num ponto.
DICA
Lembra-se que o texto EQUAÇÃO DE PRIMEIRO GRAU foi também
sugerido para leitura no tópico 1 da aula 02, caso ache necessário, leia
novamente que a sua compreensão neste tópico será cem por cento. Para
acessar o texto equação de primeiro grau vá na seção MATERIAL DE
APOIO do ambiente SOLAR e baixe o arquivo EquacaoDePrimGrau.doc ou
clique aqui para abrir (Visite a aula online para realizar download deste
arquivo.).
54
DECLIVIDADE DA RETA SECANTE
mas e assim:
se o limite existe.
Existem situações onde é útil mudar neste limite a variável x para uma
variável , fazendo ou seja, e equivale a
assim,
OBSERVAÇÃO
Evidentemente que se existe, a reta tangente não pode ser vertical;
assim é relevante examinar o tipo de não existência do limite de se a
reta tangente é vertical. Isto significa que deverá ser analisado os limites
unilaterais de se a reta tangente é vertical.
55
Inicialmente, considere a reta tangente vertical como o limite da
secante girando no sentido anti-horário.
pois e se
(a) se existe;
(b) se ou
OBSERVAÇÃO
Observe que a reta tangente ao gráfico de uma função f num ponto, está
definida apenas nos casos de inexistência do limite de em que
ou , isto é, nos outros casos em que não existe, diz-se que o
gráfico de "f" não tem reta tangente em Po .
SOLUÇÃO
Fazendo tem-se
56
reta perpendicular à reta de declividade igual a 2, tem-
se como uma equação da reta normal ao gráfico da
equação dada em A, que simplificando dá Os gráficos
estão na figura a seguir.
Exemplo proposto
LEITURA COMPLEMENTAR
Para acessar o conteúdo, consulte a seção Material de Apoio do ambiente
SOLAR e baixe o arquivo MOVIMENTO RETILÍNEO ou clique aqui para
abrir (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.).
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá para a seção MATERIAL DE APOIO do ambiente SOLAR e baixe o
arquivo EXERCITANDO(AULA04_TOP1).DOC ou clique aqui (Visite a
aula online para realizar download deste arquivo.) parta abrir o
exercitando. Resolva a quantidade máxima de exercícios que puder,
individualmente ou em grupo. Os exercícios 11 e 21 do exercitando, são as
respectivas QUESTÕES 1 E 2 do trabalho desta aula a ser postado no
PORTIFÓLIO INDIVIDUAL do ambiente SOLAR. As questões 3 até 5 do
trabalho, serão indicadas nos tópicos seguintes desta. É exigido que o
trabalho desta aula seja postado no PORTFÓLIO, no período indicado na
AGENDA do ambiente SOLAR, num único documento de texto (doc ou
docx) ou manuscrito e escaneado.
57
MATEMÁTICA I
AULA 04: RETAS TANGENTE E NORMAL, TAXA DE VARIAÇÕES E DERIVADAS DE FUNÇÕES
Limites análogos aos das definições de mA,vI e aI vistos no tópico 1 desta aula
e na leitura complementar indicada no final do tópico 1 desta aula, são
usados em outras aplicações, assim é sugestivo fazer uma uniformização.
UNIFORMIZAÇÃO
PARADA OBRIGATÓRIA
Assim, pode-se dizer: declividade da reta tangente, velocidade e aceleração
instantâneas são taxas de variações infinitesimais.
58
considerar taxas de variação em relação a uma grandeza que não seja o
tempo, por exemplo: a taxa de variação do volume de um gás em relação à
pressão; a taxa de variação da corrente elétrica em relação à resistência, etc.
EXEMPLO RESOLVIDO
A variação da pressão num gás confinado, faz com que ele sofra uma
dilatação (isto é, altere de volume), a LEI DE BOYLE-MARIOTTE para a
dilatacão de um gás estabelece: em temperatura constante, o produto da
pressão pelo volume do gás é constante, ou seja, pV = c onde p é a
PRESSÃO (isto é, a força em newtons por unidade de volume) que age sobre
o gás, V é o volume do gás e c é uma constante. Se um gás confinado, num
determinado instante, está submetido a uma pressão de 5 N/cm3 , achar a
taxa de variação do volume do gás nesse instante, fazendo c = 75.
SOLUÇÃO
EXEMPLO PROPOSTO
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá para a seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
EXERCITANDO(AULA04_TOP2).DOC ou Clique aqui para abrir (Visite a
aula online para realizar download deste arquivo.) o exercitando. Resolva
a quantidade máxima de exercícios que puder, individualmente ou em
grupo. O exercício 6 do exercitando, é a TERCEIRA QUESTÃO do trabalho
desta aula a ser postado no PORTFÓLIO INDIVIDUAL do ambiente Solar.
As questões 4 e 5 do trabalho, serão indicadas no tópico seguinte desta.
É exigido que o trabalho desta aula seja postado no PORTFÓLIO, no
59
período indicado na AGENDA do ambiente SOLAR, num único documento
de texto (doc ou docx) ou manuscrito e escaneado.
60
MATEMÁTICA I
AULA 04:RETAS TANGENTE E NORMAL,TAXA DE VARIAÇÕES E DERIVADAS DE FUNÇÕES
Neste tópico inicialmente será definida uma função usando limite, tal
função desempenha um papel de grande importância em várias áreas da
Matemática, além de ter relevantes aplicações em outras ciências; essa
função chama-se derivada. A imagem da derivada de uma função num
valor, pode ser vista, por exemplo, como a inclinação da reta tangente a
uma curva num ponto, a velocidade de uma partícula, a razão (ou taxa) de
quantidades muito pequenas; onde a interpretação depende do tipo de
grandeza representada por tal função. Posteriormente, serão examinados o
problema de existência da derivada e a relação entre derivada e
continuidade. O tópico é finalizado com os conceitos de derivadas de
ordens superior a primeira, que serão indispensáveis a várias aplicações
futuras.
SOLUÇÃO
EXEMPLO RESOLVIDO 1.
(a)
(b)
SOLUÇÃO
61
assim
logo
(a) então
(b) então
62
Fazendo x = x o + h, assim h = x - x o eh 0 equivale a x x o ,
que resulta em
PARADA OBRIGATÓRIA
Uma função f é dita DERIVÁVEL NUM VALOR(ou diferenciável num
valor) x0, se f' (x0) existe. Uma função f é DERIVÁVEL NUM
SUBCONJUNTO(ou diferenciável num subsconjunto) , se ela é
derivável em todos os valores de I; e f é DERIVÁVEL se .
EXEMPLO RESOLVIDO 2.
SOLUÇÃO
EXEMPLO PROPOSTO 2.
TEOREMA
63
pois f(xo) é constante; logo (aplicando o teorema 2(a) do tópico 2 da
aula 03 )
TEOREMA 2. Se e ,então:
A derivada de uma função num valor é um limite bilateral, assim uma fomra
de verificar a existência da derivada, é o critério da existência do limite
bilateral decorrente do limites unilaterais dado no tópico 1 da aula 03;
mais precisamente, indicando e definindo a DERIVADA À ESQUERDA e a
DERIVADA À DIREITA de f em xo por
EXEMPLO RESOLVIDO 3.
SOLUÇÃO
64
Tem-se
Como f'(1-) = 1 -2 = f'(1+), obtém-se que f'(1) não existe, assim f não é
derivável em 1.
EXEMPLO PROPOSTO 3.
aplicável nos exemplos citados, mas pode ser usado (por exemplo) para
mostrar que a função
Derivando uma função f pela segunda vez, isto é, derivando a função f' tem-
se a DERIVADA SEGUNDA de f, que é indicada por f" ((lê-se, f duas linhas)) e
definida por
para todo x no domínio de f' onde este limite existe. Similarmente, define-se
a DERIVADA TERCEIRA de f, que é indicada por f(3), como a derivada
primeira de f". Em geral, se n é um número inteiro maior ou igual a 2, a
derivada n-ésima ((ou a derivada de ordem n)) de f, que é indicada por f(n) é
a derivada primeira da função f(n-1) onde em particular f(1) = f' e f(2) = f". Usa-
se ainda, as seguintes notações para a derivada de ordem n da função f:
(<img src='imagens/03/img_nova4.gif'>)
EXEMPLO RESOLVIDO 4.
Encontrar se
65
SOLUÇÃO
Portanto
EXEMPLO PROPOSTO 4.
Mostrar que se
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
66
MATEMÁTICA I
AULA 05: FÓRMULAS DE DERIVAÇÃO E DERIVAÇÃO IMPLÍCITA
A derivada de uma função, até este momento, foi efetuada através da sua
definição; entretanto, tal procedimento quando usado para funções mais
complexas requer excessivo trabalho ou dificuldades. Neste tópico, serão
apresentados os teoremas e corolários que permitem encontrar a
derivada de uma função (num valor onde ela existe) através de fórmulas,
onde as suas demonstrações serão efetuadas no texto complementar
indicado no final deste tópico; as fórmulas para derivar as funções seno e
co-seno, serão estabelecidas no final do tópico.
Observação
(i) se a = 0; e (ii) se r = a = 1 e b = 0.
Observação
67
Exemplo Resolvido 1
SOLUÇÃO
b) Sendo tem-se
mas
c) Se tem-se
logo
mas
68
Assim, substituindo os resultados encontrados, tem-se
mas e .
encontra-se
Exemplo Proposto 1.
69
O teorema a seguir permite encontrar a derivada da composta de duas
funções a partir das derivadas das funções, isto é, sem efetuar a composição;
a fórmula estabelecida pelo teorema é conhecida como a “regra da cadeia”.
-1
Se f é uma função definida por y= f(x) com inversa f tal que ambas
são deriváveis e então assim (derivando os
dois lados e aplicando a regra da cadeia)
II
x= f(u) e y=g(u)
Exemplo Resolvido 2
Calcular:
SOLUÇÃO
a) Como
obtém-se
71
substituindo acha-se
obtém-se
Exemplo Proposto 2
Exemplo Resolvido 3
Calcular:
SOLUÇÃO
72
mas teorema 1(ii) e do teorema 4
Exemplo Proposto 3
Exemplo Resolvido 4
SOLUÇÃO
73
b) Tem-se
Exemplo Proposto 4
DEMONSTRAÇÃO
mas
logo
74
Se u é uma função de x e derivável, pela regra da cadeia,
Exemplo Resolvido 5
SOLUÇÃO
a) Tem-se
75
b)
Exemplo Proposto 5
LEITURA COMPLEMENTAR
Vá na seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
DemonstDasFormDeDerivacao.pdf ou Clique aqui para abrir (Visite
a aula online para realizar download deste arquivo.), estão as
demonstrações a maioria das fórmulas apresentadas neste tópico. É uma
boa oportunidade para rever recursos algébricos gerais com limites que
possuem a forma indeterminada 0/0. É recomendável, pelo menos uma
leitura atenciosa.
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá para a seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
Exercitando(Aula05_Top1).doc ou Clique aqui para abrir (Visite a
aula online para realizar download deste arquivo.) o exercitando. Resolva
a quantidade máxima de exercícios que puder, individualmente ou em
grupo. Os exercícios 41, 55 e 61 do exercitando, são as respectivas
questões 1 até 3 do trabalho desta aula a ser postado no Portfólio
Individual do ambiente Solar. As questões 4 e 5 do trabalho, serão
indicadas no tópico seguinte desta aula. É exigido que o trabalho desta
aula seja postado no Portfólio, no período indicado na Agenda do
ambiente Solar, num único documento de texto (doc ou docx) ou
manuscrito e escaneado.
76
MATEMÁTICA I
AULA 05: FÓRMULAS DE DERIVAÇÃO E DERIVAÇÃO IMPLÍCITA
EXEMPLO
EXEMPLO RESOLVIDO 1
(a) x2+y2=4
(b) x2y-xy2+y4=x3y3
SOLUÇÃO
77
Dxx2=2x, (pelo teorema 4 ( -- <img src='imagens/02/img_nova2.gif'>)
colocando y no lugar de f(x)) , substituindo os resultados
encontrados, obtém-se
.
EXEMPLO PROPOSTO 1.
EXEMPLO RESOLVIDO 2
SOLUÇÃO
; ; ,
, , .
78
Portanto, substituindo Dxy já encontrada neste último resultado,
encontra-se:
b) Tem - se
EXEMPLO PROPOSTO 2.
(a)
(b)
OBSERVAÇÃO
Um grupo de problemas sobre razão instantânea de variação e que usa
derivação implícita na sua solução é o seguinte: se duas variáveis y e x
estão relacionadas através de uma única equação e por sua vez cada uma
destas variáveis são funções do tempo t, quando se deseja encontrar a
razão (ou taxa) instantânea de variação de y ou de x em relação a t, usa-se
derivação implícita; esse tipo de problema, chama-se PROBLEMA DE
TAXAS RELACIONADAS.
79
VARIAÇÃO DA GRANDEZA. O exemplo a seguir ilustra o referido tipo de
problema.
EXEMPLO RESOLVIDO 3
SOLUÇÃO
EXEMPLO PROPOSTO 3
Sugestão: use a lei de Ohm ( A lei de Ohm afirma: num condutor, a razão da
diferença de potencial (ou força eletromotriz, que é escrita abreviadamente
como fem) V entre dois pontos do condutor pela intensidade da corrente
elétrica I é constante e igual a resistência elétrica R, isto é, V/I=R) enunciada
no exemplo proposto do tópico 2 da aula 04.
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá para a seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
Exercitando(Aula05_Top2).doc ou Clique aqui para abrir (Visite a
aula online para realizar download deste arquivo.) o exercitando. Resolva
a quantidade máxima de exercícios que puder, individualmente ou em
grupo. Os exercícios 10 e 22 do exercitando são as respectivas questões 4
e 5 do trabalho desta aula a ser postado no Portfólio Individual do
ambiente Solar. É exigido que o trabalho desta aula seja postado no
Portfólio, no período indicado na Agenda do ambiente Solar, num
único documento de texto (doc ou docx) ou manuscrito e escaneado.
80
Universidade Federal do Ceará - Instituto UFC Virtual
81
MATEMÁTICA I
AULA 06: VALORES EXTREMOS E TEOREMA DO VALOR MÉDIO
EXEMPLO
Seja a função
Como pode ser observado no gráfico, a função f tem valor mínimo local
igual a -2 em 1 e valor máximo local igual a 1 em 0, assim (1,-2) é ponto de
mínimo local e (0,1) é ponto de máximo local do gráfico de f.
TEOREMA 1
82
Seja f uma função definida num intervalo aberto contendo m e derivável em
m. Se f tem um valor extremo local em m, então
DEMONSTRAÇÃO DO TEOREMA 1
■ Suponha que f tenha valor mínimo local em m, então para
todo x num intervalo aberto I contendo m.
assim e ou seja,
OBSERVAÇÃO
83
A diferenciabilidade de uma função, num valor onde ela tem um
extremo local, é indispensável para que a derivada se anule nesse
valor, isto é, uma função f pode ter um extremo local num valor, sem
que f'(m) seja igual a 0; por exemplo, a função definida por
(veja exemplo resolvido 5(a) do tópico 2 da aula 02 ) tem mínimo
local em 0 e f'(0) não existe.
EXEMPLO RESOLVIDO 1
Tem-se
EXEMPLO PROPOSTO 1
84
é chamado de PONTO EXTREMO ABSOLUTO do gráfico de f em I.
Geometricamente, num ponto extremo absoluto num intervalo, significa que
esse ponto é o mais baixo ou o mais alto do gráfico no intervalo, conforme o
ponto seja de mínimo ou de máximo no intervalo, respectivamente. Os
seguintes exemplos ilustram tais conceitos:
85
Os valores extremos absolutos de uma função contínua f em , podem ser
os valores da função nos extremos do intervalo ou os valores extremos locais
da função assumidos em algum número do intervalo aberto . Assim,
tomando como base os resultados já discutidos, tem-se o seguinte
procedimento para encontrar os valores extremos absolutos de f em :
ENCONTRAR OS VALORES E E DETERMINAR OS VALORES DA
FUNÇÃO NOS VALORES CRÍTICOS DE F EM [A, B] ENTÃO O MENOR
DESSES VALORES É O MÍNIMO ABSOLUTO E O MAIOR É O MÁXIMO
ABSOLUTO.
EXEMPLO RESOLVIDO 2
intervalo
Tem-se e Como
EXEMPLO PROPOSTO 2
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá para a seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
EXERCITANDO(AULA06_TOP1).DOC ou Clique aqui para abrir (Visite a
aula online para realizar download deste arquivo.) o exercitando. Resolva
a quantidade máxima de exercícios que puder, individualmente ou em
grupo. Os exercícios 7 e 21 do exercitando são as respectivas QUESTÕES 1
E 2 do trabalho desta aula a ser postado no PORTFÓLIO INDIVIDUAL do
ambiente Solar. As questões 3 até 5 do trabalho desta aula, serão indicadas
no tópico seguinte. É exigido que o trabalho desta aula seja postado no
PORTFÓLIO, no período indicado na AGENDA do ambiente SOLAR, num
único documento de texto (doc ou docx) ou manuscrito e escaneado.
86
Responsável:Prof. José Othon Dantas Lopes
Universidade Federal do Ceará - Instituto UFC Virtual
87
MATEMÁTICA I
AULA 06: VALORES EXTREMOS E TEOREMA DO VALOR MÉDIO
TEOREMA 1.
88
DEMONSTRAÇÃO
EXEMPLO RESOLVIDO.
SOLUÇÃO
c2=2, isto é,
89
Como apenas , tem-se que é o valor que satisfaz o teorema
do valor médio.
EXEMPLO PROPOSTO
Mostrar que existe um único valor c que satisfaz o teorema do valor médio,
se , a=-2 e b=-1 e que esse valor é
DEMONSTRAÇÃO
Seja uma função f em que suas n primeiras derivadas são contínuas em [a, b]
e que existe em (a, b). Considere ainda então existe pelo menos
um valor c em:
DEMONSTRAÇÃO DO TEOREMA 3
90
• Considere h(x) a expressão do segundo membro da última equação
após a substituição de xo por x, então:
LEITURA COMPLEMENTAR
Para acessar o conteúdo, consulte a seção Material de Apoio do ambiente
SOLAR e baixe o arquivo TEOREMA DE TAYLOR ou clique aqui. (Visite a
aula online para realizar download deste arquivo.)
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá para a seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
EXERCITANDO(AULA06_TOP2).DOC ou Clique aqui para abrir (Visite a
aula online para realizar download deste arquivo.) o exercitando. Resolva
a quantidade máxima de exercícios que puder, individualmente ou em
grupo. Os exercícios 7, 12 e 14 do exercitando são as respectivas
QUESTÕES 3 ATÉ 5 do trabalho desta aula a ser postado no PORTFÓLIO
INDIVIDUAL do ambiente Solar. É exigido que o trabalho desta aula seja
postado no PORTFÓLIO, no período indicado na AGENDA do ambiente
SOLAR, num único documento de texto (doc ou docx) ou manuscrito e
escaneado.
91
MATEMÁTICA I
AULA 07: TESTES PARA EXTREMOS LOCAIS, CONVEXIDADE, CONCAVIDADE E GRÁFICO
OLHANDO DE PERTO
Para saber mais sobre:
OBSERVAÇÃO
Sejam f uma função definida num intervalo I e valores quaisquer x1 e x2
em I com x1 < x2 , conforme foi definido no tópico 1 da aula 02, f é
crescente em I se f(x1) < f(x2) e decrescente em I se f(x1) > f(x2)
Como foi comentado e é evidente das definições, o fato de uma função f ser
decrescente ou crescente num intervalo I, faz com que o seu gráfico (relativo
a I) esteja decaindo ou se elevando (com relação ao eixo X), respectivamente,
à medida que x cresce em I, conforme se encontra ilustrado na figura
seguinte.
92
A figura ilustra o gráfico de uma função f com alguns intervalos onde f é
decrescente ou crescente.
DICA
Para ver as definições de intervalos vá na seção Material de Apoio do
ambiente SOLAR e baixe o arquivo “Intervalos.doc” ou clique aqui (Visite
a aula online para realizar download deste arquivo.).
TEOREMA 1.
DEMONSTRAÇÃO DO TEOREMA 1
DEMONSTRAÇÃO DO TEOREMA 2
EXEMPLO RESOLVIDO 1.
SOLUÇÃO
Solução. Tem-se
94
correspondentes aos valores 0 e 8; estes segmentos representam os
intervalos acima de cada segmento
correspondente aos respectivos intervalos, estão indicados os sinais de
f'(x). Veja como tais sinais são determinados, de forma análoga com foi
visto na solução do exemplo resolvido 5(a) do tópico 2 da aula 03.
EXEMPLO PROPOSTO 1.
DEMONSTRAÇÃO DO TEOREMA 3
Como tem-se
95
intervalo aberto (a,b) contendo m tal que para todo x em
(a,b) com Se , tem-se x - m < 0 , daí e da última
desigualdade, resulta que para todo . Se
tem-se x - m > 0, daí e da desigualdade, resulta que
para todo .
EXEMPLO RESOLVIDO 2.
SOLUÇÃO
96
satisfazem o teorema 3 (ou o corolário), isto conclui que F(0)=0 e F
(4)=32 são os únicos valores extremos de f.
EXEMPLO PROPOSTO 2.
EXEMPLO RESOLVIDO 3.
SOLUÇÃO
EXEMPLO PROPOSTO 3.
EXEMPLO RESOLVIDO 4.
97
Sendo f(x)= (x-1)4 verificar se f tem valores extremos absolutos em .
SOLUÇÃO
EXEMPLO PROPOSTO 4.
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá para seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
"EXERCITANDO(AULA07_TOP1).DOC" para resolver o exercitando ou
Clique aqui para abrir (Visite a aula online para realizar download deste
arquivo.) o exercitando. Resolva a quantidade máxima de exercícios que
puder, individualmente ou em grupo. Os exercícios 15 e 27 do exercitando
são respectivamente as QUESTÕES 1 E 2 do trabalho desta aula a ser
postado no PORTFÓLIO INDIVIDUAL do ambiente Solar. As questões 3
até 5 do trabalho desta aula, serão indicadas no tópico seguinte. É exigido
que o trabalho desta aula seja postado no PORTFÓLIO, no período
indicado na AGENDA do ambiente SOLAR, num único documento de texto
(doc ou docx) ou manuscrito e escaneado.
98
MATEMÁTICA I
AULA 07: TESTES PARA EXTREMOS LOCAIS, CONVEXIDADE, CONCAVIDADE E GRÁFICO
Este tópico tem o objetivo de mostrar como a derivada pode ser usada na
construção de gráficos de funções. Alguns requisitos necessários à
construção de gráficos, já foram apresentados em tópicos de aulas
anteriores; além desses requisitos, neste tópico serão introduzidos os
conceitos de convexidade, concavidade e ponto de inflexão que constituem
informações indispensáveis para traçar gráficos de funções.
Seja f uma função com derivada contínua num intervalo fechado [a,b] e
suponha que o gráfico de f seja a curva C da figura seguinte.
OBSERVAÇÃO
Quando o ponto P(x,y) se desloca sobre a curva C, a reta tangente a C em P
varia continuamente de posição, assim: a reta tangente está acima de
algum arco de C em torno de P, como nas partes do gráfico entre A e Q1
e entre Q2 e B; a reta tangente está abaixo de algum arco de C em torno de
P, como na parte do gráfico entre Q1 e Q2; e nos pontos de transição, onde
a reta tangente muda de cima para baixo (ou de baixo para cima) de C
localmente, ela secciona C, como nos pontos Q1 e Q2.
TEOREMA 1. Seja f uma função tal que f" existe num intervalo aberto I, então
o gráfico de f é:
DEMONSTRAÇÃO
-se
100
acordo com o teorema 1, isto é, diz-se que o gráfico de f é convexo no
ponto (a,f(a) se f"(a)> 0 e côncavo no ponto (a,f(a)) se f"(a)< 0.
TEOREMA 2.
Seja f uma função tal que f" existe num intervalo aberto contendo c e é
contínua em c. Se (c,f(c)) é um ponto de inflexão do gráfico de f, então
DEMONSTRAÇÃO DO TEOREMA 2
lario1.html?
keepThis=true&TB_iframe=true&height=260&width=470"
class="thickbox">(veja corolário 1 do teorema 5 do texto
complementar indicado no final do tópico 2 da aula 03) ou clique aqui
par abrir existe um intervalo aberto I contendo c tal que para
todo ou para todo , conforme ou ,
respectivamente. Logo, pelo teorema 1, em I o gráfico de f é somente
côncavo ou apenas convexo, assim (c,f(c)) não pode ser ponto de
inflexão. Isto mostra que com as hipóteses do teorema, (c,f(c)) só pode
ser ponto de inflexão se
OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÃO
As derivadas de uma função dão várias informações a respeito do gráfico
da função, tais como: os intervalos de crescimento e decrescimento,
localização dos pontos extremos, os intervalos em que o gráfico é convexo
101
ou côncavo e os pontos de inflexão. O exemplo seguinte ilustra como
esboçar o gráfico de uma função a partir de tais informações, onde o item
(a) justifica o modelo da parábola cúbica (vá na a seção MATERIAL DE
APOIO do ambiente SOLAR e baixe o arquivo (ou clique aqui para abrir)
(Visite a aula online para realizar download deste arquivo.)quando a > 0 ;
se a < 0 a justificativa do modelo está sugerida no exemplo proposto 1(a) a
seguir.
EXEMPLO RESOLVIDO 1.
Assim, concluí-se:
• Tem-se logo se x = -1 e x = 1.
Como obtém-se se x = o. A reta seguinte,
representando o domínio de g, foi dividida considerando os valores -1,
0 e 1, nas partes resultantes da divisão, acima aparecem os sinais da
derivada primeira e abaixo os sinais da derivada segunda de g.
102
Assim concluí-se;
• Sendo tem-se
ou seja, se x = o. Como
103
(1) h é crescente nos intervalos e decrescente em
(-2,0). Logo é máximo local h(0) = 0 é mínimo local;
EXEMPLO PROPOSTO 1
Verificar que os gráficos das funções indicadas são como nas respectivas
figuras:
ASSÍNTOTA VERTICAL
próximo de c, na primeira na
seunda se e
104
ASSÍNTOTA HORIZONTAL
EXEMPLO RESOLVIDO 2
SOLUÇÃO
105
acima aparece o sinal da derivada primeira e abaixo os sinais da
derivada segunda de f.
Assim conclui-se
Sendo obtém-se
106
(1) g é crescente em e (-2,0) e decrescente em (0,2) e
Sendo tem-se
107
obtém-se =0 se x = -2 e h"(x) não existe se x = 1. Observe que h
não está definida para x = 1. A reta seguinte foi dividida pelos valores -
2, -1 e 1, nas partes resultantes da divisão estão indicados os sinais das
derivadas primeira e segunda de h.
EXEMPLO PROPOSTO 2
EXEMPLO RESOLVIDO 3
108
Fazer os gráficos das seguintes funções:
a)
b)
c) se
Solução.
Considerando tem-se se e
se x = 0, O segmento de 0 a
Assim conclui-se
109
B
Assim conclui-se
110
C
(1) h é crescente em
EXEMPLO PROPOSTO 3.
111
LEITURA COMPLEMENTAR
Para acessar o conteúdo, consulte a seção Material de Apoio do ambiente
SOLAR e baixe o arquivo PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO ou clique aqui
para abrir (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.).
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá na seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
"EXERCITANDO(AULA07_TOP2).DOC" para resolver o exercitando ou
(Clique aqui para abrir) (Visite a aula online para realizar download deste
arquivo.) e resolva a quantidade máxima de exercícios que puder,
individualmente ou em grupo. Os exercícios 2, 7 e 42 do exercitando são as
respectivas QUESTÕES 3 ATÉ 5 do trabalho desta aula a ser postado no
PORTFÓLIO INDIVIDUAL do ambiente Solar. É exigido que o trabalho
desta aula seja postado no PORTFÓLIO, no período indicado na AGENDA
do ambiente SOLAR, num único documento de texto (doc ou docx) ou
manuscrito e escaneado.
112
MATEMÁTICA I
AULA 08: REGRAS DE L’HOSPITAL
EXEMPLO
Observação: Nas funções dos exemplos (d) a (f), foi usada a definição de
potência com expoente real em geral, como tal potência ainda não foi
definida, o estudante tem todo direito de não aceitar tais exemplos. A
definição de potência com expoente real em geral, será feita no tópico 2 da
aula 10 e tais funções serão estudadas no tópico 3 da aula 10.
DEMONSTRAÇÃO
113
Inicialmente, observe que , pois se G(A)=G(B), pelo teorema
do valor médio de Lagrange, existe c em (A, B) tal que
DEMONSTRAÇÃO
114
EXEMPLO RESOLVIDO 1.
Calcular
SOLUÇÃO
e .
EXEMPLO PROPOSTO 1.
Provar que
EXEMPLO RESOLVIDO 2.
SOLUÇÃO
115
EXEMPLO PROPOSTO 2.
Mostrar que .
DEMONSTRAÇÃO
116
Se valerem as condições do teorema 2 ou do seu corolário e tem a
forma indeterminada , então valem as conclusões do teorema 2 ou do seu
corolário.
DEMONSTRAÇÃO
se e . Considere x e a em
117
Considerando agora x e a em com x > a analogamente se
conclui que . Portanto, pelo critério de existência do limite
bilateral estabelecido no tópico 1 da aula 03, demonstrou-se que
. O que conclui a demonstração do teorema.
EXEMPLO RESOLVIDO 3.
Calcular
SOLUÇÃO
EXEMPLO PROPOSTO 3.
Provar que
EXEMPLO RESOLVIDO 4.
Calcular
SOLUÇÃO
118
EXEMPLO PROPOSTO 4.
Mostrar que
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá para a seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
EXERCITANDO/AULA 08-TOPUNICO.DOC ou (Clique aqui para abrir)
(Visite a aula online para realizar download deste arquivo.) e resolva a
quantidade máxima de exercícios que puder, individualmente ou em
grupo. Os exercícios 4, 16, 21, 23 e 26 do exercitando, serão as respectivas
questões 1 até 5 do trabalho desta aula a ser postado no PORTFÓLIO
INDIVIDUAL do ambiente Solar. É exigido que o trabalho desta aula seja
postado no PORTFÓLIO, no período indicado na AGENDA do ambiente
SOLAR, num único documento de texto (doc ou docx) ou manuscrito e
escaneado.
119
MATEMÁTICA I
AULA 09: FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS E TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS
120
DEMONSTRAÇÃO
DEMONSTRAÇÃO
Tem-se
EXEMPLO RESOLVIDO 1:
SOLUÇÃO
como
121
e (usando a fórmula para derivar a co-secante com u = x2 )
ctgx2)
g'(x) = -2ctg x csec2x - 2x csecx2 ctg x2 = -2(ctg x csec2x + x csecx2 ctg x2).
(c) Sendo tem-se
EXEMPLO PROPOSTO 1:
EXEMPLO RESOLVIDO 2:
SOLUÇÃO
Tem-se
122
além disso Dxtgx = sec2x, Dxx = 1 e Dx1 = 0; substituindo os resultados
encontrados, tem-se
logo
EXEMPLO PROPOSTO 2:
DICA
Leia o teorema 1 do tópico 1 da aula 07 ( -- <img
src=imagens/01/imagem04.gif>) , os teoremas do tópico 2 da aula 07 ( --
<img src=imagens/01/imagem05.gif>) e os conceitos de assíntotas
vertical e horizontal (Visite a aula online para realizar download deste
arquivo.), os teoremas e conceitos são indispensáveis para entender e
construir os gráficos a seguir.
123
e
Assim, concluí-se:
se )e (pois
124
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá na seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
EXERCITANDO(AULA09_TOP1).DOC" para resolver o exercitando ou
(Clique aqui para abrir) (Visite a aula online para realizar download deste
arquivo.) e resolva a quantidade máxima de exercícios que puder,
individualmente ou em grupo. Os exercícios 4, 12 e 18 do exercitando são
as respectivas QUESTÕES 1 ATÉ 3 do trabalho desta aula a ser postado no
PORTFÓLIO INDIVIDUAL do ambiente Solar. As questões 4 e 5 do
trabalho, serão indicadas no tópico seguinte desta aula. É exigido que o
trabalho desta aula seja postado no PORTFÓLIO, no período indicado na
AGENDA do ambiente SOLAR, num único documento de texto (doc ou
docx) ou manuscrito e escaneado.
125
MATEMÁTICA I
AULA 09: FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS E TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS
DICA
Leia o texto “trocando y por x” (Clique aqui para abrir (Visite a aula online
para realizar download deste arquivo.)) na equação y = f(x), isto é, fazer x
= f(y) para obter y = f-1(x).
ou
126
De modo análogo, são escolhidas restrições aos domínios do restante das
funções trigonométricas para definir as funções ARCO CO-SENO, ARCO
TANGENTE, ARCO CO-TANGENTE, ARCO SECANTE e ARCO CO-SECANTE,
como as inversas das restrições das funções co-seno, tangente, co-tangente,
secante e co-secante, respectivamente, que estão relacionadas a seguir com
as respectivas restrições dos domínios e as imagens:
(a)
DEMONSTRAÇÃO
127
Seja isto é, para . Assim
daí
EXEMPLO RESOLVIDO 1:
SOLUÇÃO
Tem-se
EXEMPLO PROPOSTO 1:
DEMONSTRAÇÃO
128
mas y = arctgu e sec2y = 1 + tg2y = 1 + u2, logo substituindo y e sec2y,
tem-se
EXEMPLO RESOLVIDO 2:
SOLUÇÃO
Tem-se
mas
EXEMPLO PROPOSTO 2:
Se mostrar que
(d)
DEMONSTRAÇÃO
ou seja,
129
(e) (-- Tem demonstração análoga à
EXEMPLO RESOLVIDO 3:
SOLUÇÃO
Tem-se
mas
logo (substituindo )
EXEMPLO PROPOSTO 3:
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
130
Vá na seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
EXERCITANDO(AULA09_TOP2).DOC" para resolver o exercitando ou
(clique aqui para abrir (Visite a aula online para realizar download deste
arquivo.)) e resolva a quantidade máxima de exercícios que puder,
individualmente ou em grupo. Os exercícios 4 e 22 do exercitando são as
respectivas QUESTÕES 4 E 5 do trabalho desta aula a ser postado no
PORTFÓLIO INDIVIDUAL do ambiente Solar. É exigido que o trabalho
desta aula seja postado no PORTFÓLIO, no período indicado na AGENDA
do ambiente SOLAR, num único documento de texto (doc ou docx) ou
manuscrito e escaneado.
131
MATEMÁTICA I
AULA 10: FUNÇÕES LOGARÍTMICA NATURAL,EXPONENCIAL NA BASE NEPERIANA,
EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA MAIS GERAIS
132
referência “Logaritmos – Lima, Elon Lages, Coleção Fundamentos de
Matemática Elementar, Sociedade Brasileira de Matemática, Rio de Janeiro,
DEMONSTRAÇÃO
133
Assim, comparando as áreas da região e dos retângulos ABCD e ABEF
(indicados na última figura), obtém-se:
ou
seja,
2 da aula 03 , obtém-se
134
Assim, fazendo a comparação entre as áreas da região e dos retângulos
ABCD e ABEF (indicados na última figura), encontra-se
Sendo
Uma fórmula mais geral para a função logarítmica natural composta com
outra função é
Demonstração
135
EXEMPLO RESOLVIDO 1:
Calcular
SOLUÇÃO
Tem-se
mas
logo
EXEMPLO PROPOSTO 1:
Se provar que
DEMONSTRAÇÃO
pelo corolário citado acima, lnax e lnx diferem de uma constante, isto
é,
136
EXEMPLO RESOLVIDO 2:
Calcular Dxy se
SOLUÇÃO
Tem-se
EXEMPLO PROPOSTO 2:
Se mostrar que
Para obter o gráfico da função que está na figura seguinte, foram usadas
as seguintes informações .
01
02
137
Sendo para todo x > 0, o gráfico é sempre côncavo.
03
04
05
Sejam f e g funções deriváveis num intervalo I, tais que f'(x)= g'(x) para
todo x I, então existe uma constante C tal que f(x)=g(x) + C para todo
x I.
138
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá na seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
EXERCITANDO(AULA10_TOP1).DOC" ou (Acesse (Visite a aula online
para realizar download deste arquivo.)) e resolva a quantidade máxima de
exercícios que puder, individualmente ou em grupo. Os exercícios 10, 28 e
34 do exercitando são as respectivas QUESTÕES 1 ATÉ 3 do trabalho desta
aula a ser postado no PORTFÓLIO INDIVIDUAL do ambiente Solar. As
questões 4 e 5 do trabalho, serão indicadas nos tópicos seguintes desta
aula. É exigido que o trabalho desta aula seja postado no PORTFÓLIO, no
período indicado na AGENDA do ambiente SOLAR, num único documento
de texto (doc ou docx) ou manuscrito e escaneado.
139
MATEMÁTICA I
AULA 10: FUNÇÕES LOGARÍTMICA NATURAL,EXPONENCIAL NA BASE NEPERIANA,
EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA MAIS GERAIS
OBSERVAÇÃO
As demonstrações das propriedades (1) a (3), decorrem da definição da
função exponencial e das propriedades do logaritmo natural. A
demonstração de (1) será feita a seguir, (2) e (3) têm provas análogas e
estão sugeridas no exercício 40 do exercitando deste tópico.
DEMONSTRAÇÃO
OBSERVAÇÃO
Se a é um número real positivo e r é um número racional, como ,
tem-se da definição de função exponencial e de tal propriedade que:
140
aceitável que tal igualdade seja estendida para um número real x qualquer.
Assim, sendo e x um número real qualquer, define-se:
EXEMPLO RESOLVIDO 1
Calcular f '(x) e
SOLUÇÃO
141
EXEMPLO PROPOSTO 1
Se , provar que .
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá na seção Material de Apoio do ambiente SOLAR e baixe o arquivo
EXERCITANDO_AULA10_TOP2.DOC" ou (clique aqui para abrir) (Visite a
aula online para realizar download deste arquivo.) e resolva a quantidade
máxima de exercícios que puder, individualmente ou em grupo. O
exercício 30 do exercitando é a QUESTÃO 4 do trabalho desta aula a ser
postado no PORTFÓLIO INDIVIDUAL do ambiente Solar. A questão 5 do
trabalho será indicada no tópico seguinte desta aula. É exigido que o
trabalho desta aula seja postado no PORTFÓLIO, no período indicado na
AGENDA do ambiente SOLAR, num único documento de texto (doc ou
docx) ou manuscrito e escaneado.
142
MATEMÁTICA I
AULA 10: FUNÇÕES LOGARÍTMICA NATURAL,EXPONENCIAL NA BASE NEPERIANA,
EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA MAIS GERAIS
PROPRIEDADES
143
A propriedade (1) é demonstrada a seguir, as demais têm
demonstrações análogas e estão sugeridas no exercício 39 do
exercitando deste tópico. Assim,
DERIVADA DA EXPONENCIAL
ou seja,
EXEMPLO RESOLVIDO 1:
Calcular f'(x) se ;
SOLUÇÃO
Tem-se:
mas
144
EXEMPLO PROPOSTO 1:
Se mostrar que
PROPRIEDADES
145
logo, substituindo y por LOGAX e AY por x, obtém-se
EXEMPLO RESOLVIDO 2:
Calcular f'(x) se
SOLUÇÃO
Tem-se :
mas
EXEMPLO PROPOSTO 2:
Se provar que
Y = UV
EXEMPLO RESOLVIDO 3:
146
SOLUÇÃO
(a) Como
(b) Como
147
EXEMPLO PROPOSTO 3:
Provar que:
Demonstração
EXEMPLO RESOLVIDO 4:
Calcular Dxy se
SOLUÇÃO
EXEMPLO PROPOSTO 4:
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Vá na seção Material de Apoio no ambiente Solar e baixe o arquivo
“EXERCITANDO(AULA10_TOP3).DOC” ou Clique aqui (Visite a aula
online para realizar download deste arquivo.) para baixar o exercitando e
resolva a quantidade máxima de exercícios que puder, individualmente ou
em grupo. O exercício 29 do exercitando é a questão 5 do trabalho desta
aula a ser postado no PORTFÓLIO INDIVIDUAL do ambiente Solar. É
exigido que o trabalho desta aula seja postado no Portfólio, no período
indicado na AGENDA do Ambiente Solar, num único documento de texto
(doc ou docx) ou manuscrito e escaneado.
148