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Excelentíssimos Senhores(as),
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I. Assistência.
TIPO
LEITOS
HOSPITAL DE UTI MOTIVOS
BLOQUEADOS
E UCIN
HMIB
UTIN 05 FALTA DE NEONTALOGISTAS
FALTA DE MONITORES E
UTIP 04
VENTILADORES
HRSM
FALTA DE MANUTENÇÃO DA
UCIN 01
REDE DE VÁCUO
HRC
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UTIA 04 BLOQUEADOS
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a UTI possui papel decisivo na sobrevida dos pacientes, atraso no acesso dos pacientes aos
leitos de UTI resulta em impacto negativo nos resultados clínicos e na mortalidade.
Neste diapasão, a demora do acesso aos leitos de terapia intensiva tem como
consequência a procura por parte do usuário, através da justiça, na tentativa de garantir leito
de UTI, o seu direito à assistência integral, gerando as judicializações.
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vetor Aedes aegypti, bem como orientações das consequências e dos riscos à saúde da
população que a situação desses locais podem causar, considerando que são encontrados
milhares de larvas e grande incidência do vetor já na fase adulta.
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Tabela 1. Número de casos notificado de sífilis adquirida segundo região de saúde no Distrito
Federal de 2014 a 2018*.
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. Lago Sul 5 0 4 4 2 15
. Sudoeste/Oct 1 6 1 10 12 30
. Varjão do Torto 6 0 1 2 4 13
SUPERINTENDENCIA R. S.
81 112 117 170 181 661
CENTRO-SUL
. Candangolândia 8 11 4 6 10 39
. Guará 25 30 43 65 73 236
. Núcleo Bandeirante 7 25 12 18 23 85
. Park Way 4 5 3 5 10 27
. Riacho Fundo I 18 16 22 43 24 123
. Riacho Fundo II 11 16 22 18 31 98
. SCIA (Estrutural) 8 9 11 15 9 52
. SIA 0 0 0 0 1 1
SUPERINTENDENCIA R. S.
113 116 121 132 175 657
LESTE
. Itapoã 39 29 21 21 25 135
. Jardim Botânico 1 1 1 6 5 14
. Paranoá 40 43 44 55 67 249
. São Sebastião 33 43 55 50 78 259
SUPERINTENDENCIA R. S.
102 150 147 180 182 761
NORTE
. Fercal 0 0 1 0 0 1
. Planaltina 77 121 123 140 126 587
. Sobradinho 20 22 18 28 37 125
. Sobradinho II 5 7 5 12 19 48
SUPERINTENDENCIA R. S.
156 208 286 268 254 1172
OESTE
. Brazlândia 11 18 20 21 19 89
. Ceilândia 145 190 266 247 235 1083
SUPERINTENDENCIA R. S.
266 308 417 439 389 1819
SUDOESTE
. Águas Claras 20 22 32 45 35 154
. Recanto das Emas 57 51 74 72 68 322
. Samambaia 105 103 122 128 124 582
. Taguatinga 79 117 161 161 146 664
. Vicente Pires 5 15 28 33 16 97
SUPERINTENDENCIA R. S. SUL 58 106 130 181 181 656
. Gama 38 73 77 100 101 389
. Santa Maria 20 33 53 81 80 267
Em Branco 58 76 95 109 270 608
Total 910 1131 1388 1616 1797 6842
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*Fonte: SINAN.
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. Sobradinho II 4 7 7 6 6 30
SUPERINTENDENCIA R. S.
24 65 97 99 103 388
OESTE
. Brazlândia 1 5 8 10 9 33
. Ceilândia 23 60 89 89 94 355
SUPERINTENDENCIA R. S.
56 74 71 132 169 502
SUDOESTE
. Águas Claras 3 5 2 5 6 21
. Recanto das Emas 11 25 13 23 45 117
. Samambaia 23 19 33 67 71 213
. Taguatinga 18 22 16 29 38 123
. Vicente Pires 1 3 7 8 9 28
SUPERINTENDENCIA R. S. SUL 22 29 43 37 59 190
. Gama 6 10 11 13 26 66
. Santa Maria 16 19 32 24 33 124
Em Branco 2 1 11 10 44 68
Total 195 294 347 411 499 1746
* Fonte: SINAN.
Tabela 3. Número de casos notificado de sífilis congênita segundo região de saúde no Distrito
Federal de 2014 a 2018*.
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. Candangolândia 0 2 1 0 0 3
. Guará 6 5 4 12 18 45
. Núcleo Bandeirante 1 1 1 2 1 6
. Park Way 0 1 1 0 0 2
. Riacho Fundo I 2 2 6 3 8 21
. Riacho Fundo II 2 3 1 6 9 21
. SCIA (Estrutural) 0 7 8 15 16 46
. SIA 0 0 0 0 0 0
SUPERINTENDENCIA R. S.
27 31 21 25 24 128
LESTE
. Itapoã 9 9 8 3 10 39
. Jardim Botânico 0 0 0 0 0 0
. Paranoá 14 12 5 6 3 40
. São Sebastião 4 10 8 16 11 49
SUPERINTENDENCIA R. S.
21 19 41 50 91 222
NORTE
. Fercal 0 2 0 0 1 3
. Planaltina 15 14 31 36 67 163
. Sobradinho 3 3 8 11 11 36
. Sobradinho II 3 0 2 3 12 20
SUPERINTENDENCIA R. S.
32 42 36 57 70 237
OESTE
. Brazlândia 7 8 6 10 8 39
. Ceilândia 25 34 30 47 62 198
SUPERINTENDENCIA R. S.
49 59 66 83 103 360
SUDOESTE
. Águas Claras 4 4 3 2 3 16
. Recanto das Emas 6 18 13 14 28 79
. Samambaia 11 13 20 23 34 101
. Taguatinga 28 22 24 39 30 143
. Vicente Pires 0 2 6 5 8 21
SUPERINTENDENCIA R. S. SUL 24 24 27 20 36 131
. Gama 13 17 12 7 17 66
. Santa Maria 11 7 15 13 19 65
Em Branco 0 1 5 2 8 16
Total 174 203 225 281 388 1271
*Fonte: SINAN.
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No que tange à redução média da cobertura vacinal nos últimos cinco anos,
fazemos as seguintes considerações.
Trí
pli
ce
Febre Meningocó Pneumocó
BCG Pentavalente Pólio Rotavírus Hepatite A Vir
Amarela cica cica
al
(D
1)
85,
82,7 82,2 86,7 82,0 81,9 87,9 85,0 84,1
8
Os dados refletem a ausência de cobertura vacinal média de aproximadamente
15,8% da população alvo de cada tipo de vacina.
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diretrizes no cotidiano das equipes de Saúde da Família (eSF), que resultará em maior
resolutividade, necessita de investimentos e processos de qualificação dos profissionais.
Assim, descrevemos os principais problemas enfrentados no nível assistencial da APS.
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SUS offline, todas as informações relativas aos atendimentos dos usuários ficam restritas à
UBS, ou seja, se um usuário desta UBS for atendido em outra UBS, o seu prontuário não
estará disponível. Apenas as informações de produtividade são repassadas para o servidor
central. Há ainda casos de UBS que não possuem comunicação direta com a rede da SES e
por isso sistemas como FORPONTO ou TRAKCARE só são acessíveis mediante
estabelecimento de uma rede virtual. Isso prejudica, como exemplo, a administração do ponto
do servidor que não tem acesso on-line à sua folha de ponto. Destaca-se, por fim, que os
servidores acessam diversos sistemas – SISCAN, SISREG, CADSUS, SISCON – e a lentidão
de acesso à Internet dificulta desde o atendimento ao usuário até a regulação de exames.
II.II. Logística
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das famílias, o que possibilita inclusive que uma mesma família seja atendida por eSF
diferentes dentro de uma mesma UBS.
c) Problemas na divisão dos territórios: a divisão dos territórios para cada
equipe não consegue acompanhar a dinâmica territorial do DF devido a constante mudança
no número de habitantes conforme exemplificado no item 5.1. Outra questão é que alguns
territórios pertencentes a determinada região de saúde estão muito mais próximos de UBS de
outra região. Dessa forma, as populações desse territórios acabam procurando atendimento
fora de sua UBS de referência, acarretando sobrecarregada de trabalho na UBS da outra
região de saúde.
d) Número de visitas domiciliares e de investigação inferior à necessidade:
conforme citado a falta de transporte e o baixo efetivo de ACS fazem com que haja
dificuldade para a realização das visitas domiciliares e para a correta investigação
epidemiológica.
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6. Linhas de Cuidado
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área de cobertura atual é de 72%. Modificando o número de pessoas assistidas para 3.500
pessoas, a nova área de cobertura será de 67%.
c) Necessidade de maior divulgação para a população sobre o funcionamento
da ESF, destacando o horário de funcionamento das UBS e a carteiras de serviço oferecida.
d) Necessidade de manter os projetos iniciados em 2018 e que produziram bons
resultados como o Fórum de GSAPs, tutorias de assuntos específicos ou planificação das
demias regiões de saúde. Deve-se ainda dar continuidade ao projeto QualisAPS, em convênio
com a FIOCRUZ, que contribuirá para a certificação das eSF e capacitação dos gestores e
servidores que atuam na APS.
III. Desabastecimento
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Além disso, nos últimos dois anos, houve revisão dos catálogos das
especialidades médicas e da enfermagem e foi observada a necessidade de mudança de
descritivo. Foram criados novos códigos e iniciados novos processos de aquisição regular.
Diante disso, alguns ainda não têm ARP devido a serem itens de primeira compra e não se
fazer adesão nem emergencial para esses casos. Por isso aparecem como zerados.
Temos muitos casos problemas na entrega, seja por inexecução total da nota
de empenho, seja por entregas incompletas ou atrasos. O procedimento da área de
programação é que após duas inexecuções totais, solicitamos cancelamento da ATA. Isso
corrobora para o item entrar em falta, uma vez que deve-se iniciar todo o processo de compra
regular, que leva em média de 6 a oito meses para conclusão. Paralelo a isso, algumas
empresas solicitaram cancelamento de ARP por motivos de aumento do dólar, falta de
matéria prima, dentre outros.
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Tal modelo foi proposto por um grupo de trabalho, todavia o seu relatório final
depende da aprovação do Colegiado de Gestão da SES para ser implementado, começando
com dois modeles pilotos (Prótese de Revisão de Quadril e Revisão de Joelho).
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IV. Infraestrutura
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Manutenção predial:
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Tal fato impacta negativamente no serviço prestado à população, uma vez que estas
unidades não possuem a capacidade de realizar pequenos reparos, tais como: substituição de
lâmpadas, troca de tubulações de água e esgoto, pinturas de paredes substituição de calhas,
dentre outros serviços essenciais.
A situação mais crítica foi encontrada no Hospital Regional da Asa Norte, no Hospital
de Apoio de Brasília, Hospital Regional da Ceilândia e Parque de Apoio da Secretaria de Estado
de Saúde, conforme trechos de documentos remetidos das referidas unidades abaixo transcritos:
(1) Hospital de Apoio de Brasília. A rede de esgoto está com entupimento causando
transbordo de resíduos nos estacionamentos e logo os resíduos adentrarão as
dependências internas, caso nenhuma providência seja tomada. O problema tem um
alto grau de complexidade com risco de ter que fechar a unidade por motivo de risco
a pacientes, visitantes e servidores, conforme relato da Diretoria de Administrativa
da unidade. (documento 17083936)
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(4) Parque de Apoio: A estrutura física hoje utilizada pelo Parque de Apoio da SES é
extremamente precária. Tal imóvel abarca diversos setores, tais como: Diretoria de
Engenharia e Arquitetura, Diretoria de Patrimônio e Diretoria de Apoio
Operacional, que são setores administrativos, mas também fazem parte dessa
estrutura setores sensíveis para as unidades de saúde, tais como: Almoxarifado
Central e Farmácia Central, que não possuem o adequado acondicionamento para
os insumos médico-hospitalares.
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Apesar de tais projetos serem essenciais para as edificações desta Secretaria de Estado
de Saúde, encontramos diversas notificações do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal
alertando para a falta de projetos e aplicando multas pelo descumprimento da legislação nesse
tema.
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V. Pessoal
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VI. Orçamento
A respeito da realização do acompanhamento e avaliação do orçamento anual
e plurianual da Secretaria e suas reformulações, cumpre destacar a previsão de déficit
orçamentário para 2019 de R$ 2,6 bilhões.
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Respeitosamente,
OSNEI OKUMOTO
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