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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

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Relatório Circunstanciado SEI-GDF – SES/GAB

Brasília-DF, 25 de janeiro de 2019

À Câmara Legislativa do Distrito Federal – CLDF.


Ao Tribunal de Contas do Distrito Federal – TCDF.
Ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT.
Ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT.

Excelentíssimos Senhores(as),

Submeto a Vossas Excelências o Relatório Circunstanciado com a motivação


precisa de todas as ocorrências que ensejaram a situação de emergência no âmbito da Saúde
Pública do Distrito Federal, declarada por meio do Decreto nº 39.619/2019, publicado no
DODF nº 5, de 08 de janeiro de 2019.

O Governo do Distrito Federal, ao declarar situação de emergência no âmbito


da saúde pública, observou que os principais fatores estão relacionados ao desabastecimento
de medicamentos, materiais médico-hospitalares, órtese, prótese e insumos hospitalares; falta
de manutenção de equipamentos em toda a rede pública; falta de infraestrutura; dificuldade
na Assistência; e, a falta de profissionais médicos de várias especialidades.

As ocorrências supracitadas serão apresentadas em tópicos temáticos a seguir.

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I. Assistência.

No que tange aos Serviços de Terapia Intensiva, encontram-se bloqueados


31 leitos das Unidades de Terapia Intensiva Adulto (UTIA), Unidades de Terapia Intensiva
(UTIP), Unidades de Terapia Intensiva Neonatal(UTIN), Unidade de Cuidados
Intermediários Neonatal (UCIN).

Este bloqueio reflete um aumento do tempo de espera na fila de acesso aos


leitos de UTI com grande possibilidade de aumento do tempo médio de permanência destes
pacientes nestes leitos e que gera um círculo aflitivo de acesso inoportuno dos pacientes
criticamente enfermos.

No início de janeiro de 2019, relatório expedido pela Central de Regulação de


Internação Hospitalar do Complexo Regulador do Distrito Federal expôs que a rede de saúde
SESDF encontra-se com 63 paciente em lista de espera, 07 pacientes internados em UTI
aguardando transferência para UTI com suporte especializado e 06 pacientes com mandado
judicial, destes, 05 são de pacientes pediátricos que necessitam de suporte de Cirurgia
Cardíaca que são realizadas exclusivamente no ICDF.

Abaixo a tabela de leitos bloqueados com os motivos elencados, destacando a


existência de leitos bloqueados por problemas de infraestrutura e manutenção predial como
também falta de equipamentos médicos.

TABELA DE LEITOS DE UTI BLOQUEADOS POR HOSPITAL

TIPO
LEITOS
HOSPITAL DE UTI MOTIVOS
BLOQUEADOS
E UCIN
HMIB
UTIN 05 FALTA DE NEONTALOGISTAS
FALTA DE MONITORES E
UTIP 04
VENTILADORES
HRSM
FALTA DE MANUTENÇÃO DA
UCIN 01
REDE DE VÁCUO

HRC

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UTIA 02 GOTEIRAS NO TETO

UCIN 05 INFILTRAÇÃO NO TETO


HRS
UTIA 01 FALTA MONITOR E VENTILADOR

UTIN 02 FALTA DE NEONTAOLOGISTA


HRG
FALTA DE MONITORES E
UTIA 04*
RESPIRADORES
HUB
UTIA 01 NÃO DISPONIBILIZAÇÃO

UTIN 04 NÃO DISPONIBILIZAÇÃO


HOSPITAL
SÃO
MATEUS

UTIA 04 BLOQUEADOS

RESUMO DE LEITOS BLOQUEADOS


UTIN 11
UTIP 04
UTIA 12
TOTAL LEITOS DE UTI 27
TOTAL LEITOS DE UCIN 17

Os leitos de UTI bloqueados refletem diretamente no déficit dos leitos


hospitalares que, ao exemplo, encontra-se estimado em 47 leitos de UTI ADULTO,
repercutindo no ajuizamento de ações judiciais.

Quando a demanda supera a oferta de serviços, o acesso se torna limitado, o


atendimento aos pacientes é postergado e se criam longas filas de espera. Considerando que

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a UTI possui papel decisivo na sobrevida dos pacientes, atraso no acesso dos pacientes aos
leitos de UTI resulta em impacto negativo nos resultados clínicos e na mortalidade.

A alta da UTI está vinculada a existência de leitos hospitalares que atendam


às necessidades destes pacientes, como por exemplo, leitos com suporte de terapia renal
substitutiva na enfermaria como também um sistema de transporte sanitário robusto. A
inexistência de leitos que possam absorver os pacientes em condições de alta do tratamento
intensivo, ocasiona aumento no tempo de permanência em UTI, reduzindo com isso a oferta
de leitos e aumentando o risco de novas complicações que podem ainda dificultar a alta.
Assim, é importante não apenas garantir a admissão oportuna ao leito, mas também a alta
oportuna.

Neste diapasão, a demora do acesso aos leitos de terapia intensiva tem como
consequência a procura por parte do usuário, através da justiça, na tentativa de garantir leito
de UTI, o seu direito à assistência integral, gerando as judicializações.

No que tange à questão epidemiológica, a Zika e a Chikungunya estão


ocorrendo em caráter endêmico desde o ano de 2017 com registros de 65 casos prováveis de
Chikungunya em todo ano de 2018 e 43 casos prováveis de Zika, no mesmo período, em
residentes no Distrito Federal.

Ainda, a Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais


Peçonhentos e Ações de Campo alerta que constatou a infestação predial com a realização
dos trabalhos de Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) no Distrito
Federal. Foram realizados quatro Levantamento Rápido de Índices para o Aedes
aegypti (LIRAa) em 2018, sendo pesquisados 26.208 imóveis nas 31 Regiões
Administrativas no Distrito Federal, resultando no índice de infestação predial (IIP) de
1,48%, classificado como alerta.

Foi constatado que os depósitos predominantes são recipientes utilizados para


o armazenamento de água para consumo humano, padrão observado desde janeiro de 2017,
quando o racionamento de agua para consumo foi iniciado nas localidades atendidas pelos
Sistemas Descoberto e Santa Maria.

Todavia, a quantidade de depósitos móveis como Vasos/frascos com água,


prato, pingadeira, recipiente de degelo de refrigeradores, bebedouros, pequenas fontes

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ornamentais, ainda é bastante acentuada, pois, em 7 Regiões Administrativas, cerca de 22,6%


dos depósitos identificados como positivo para o Aedes aegypti, foram desse tipo.

Apesar do racionamento ter finalizado em junho de 2018, a população


continua o hábito de reservar água em recipientes domésticos sem os devidos cuidados com
a proliferação do vetor.

Diante do exposto e em análise da situação, considerando o estado de alerta,


verifica-se a necessidade de intensificação das ações de controle e monitoramento do
vetor Aedes aegypti. As ações que devem ser intensificadas são:

 Visitas domiciliares: As visitas serão realizadas pelos Agentes


(Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde, servidores cedidos do Ministério da
Saúde, cedidos da FUNASA, SLU e demais servidores do GDF habilitados para a
atividade). Nas visitas serão realizadas inspeções nos imóveis, identificação de
possíveis criadouros, coleta de larvas, destruição do depósito, tratamento (biológico,
químico e mecânico) e orientação em educação ambiental para a promoção da saúde
pública quanto ás medidas corretivas e preventivas e eliminação do vetor Aedes
aegypti. Os registros das visitas serão realizados em formulário próprio (Boletim de
Campo) e deverão conter o endereço, os procedimentos adotados.

 Visitas a pontos estratégicos (locais onde há concentração de


depósitos preferencial para a desova da fêmea do Aedes aegypti ou especialmente
vulnerável á introdução do vetor): As visitas serão realizadas pelos Agentes com
periodicidade quinzenal nos locais identificados como potenciais grandes depósitos
(todo o recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a
armazenar água Aedes aegypti): depósitos de veículos, ferro velhos, borracharia,
depósitos de materiais de construção, obras abandonadas, cemitérios, garagem de
ônibus e outros veículos de grande porte outros. O trabalho realizado nesses locais
são de extrema relevância no controle do vetor. Serão realizadas as ações de forma
exaustiva com o controle químico: aplicação de larvicidas e inseticidas para a
eliminação do vetor nas fases: ovo, larva, pupa e adultos em todos os pontos
estratégicos.

Além disso, também serão realizadas ações de educação ambiental para a


promoção da saúde pública quanto às medidas corretivas e preventivas e eliminação do
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vetor Aedes aegypti, bem como orientações das consequências e dos riscos à saúde da
população que a situação desses locais podem causar, considerando que são encontrados
milhares de larvas e grande incidência do vetor já na fase adulta.

 Bloqueio de transmissão: É a aplicação espacial de inseticidas a Ultra Baixo Volume


(UBV) pesado (fumacê veicular) e costal (bombas costais) nas localidades notificadas
das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Dessa forma, diante do risco iminente de
transmissão das doenças nas localidades notificadas com casos suspeitos ou
confirmados de doenças é realizado o bloqueio com a aplicação de inseticida para
eliminação do vetor na sua fase alada (adulta).
 Tratamento focal: os Agentes realizam o tratamento no foco do vetor Aedes aegypti,
com aplicação de produtos químicos e biológicos nas fases de larva e pupa. Todos os
depósitos com água que ofereçam condições favoráveis à ovoposição do vetor devem
ser tratados.
 Tratamento perifocal: É realizada a aplicação de inseticida por aspersão ao redor dos
depósitos com incidência do vetor, objetivando a eliminação do mosquito logo após a
fase aquática.
 Controle biológico: Considerando a possibilidade de resistência do mosquito aos
inseticidas químicos é necessária a busca de novas alternativas de controle do vetor.
Uma delas é a utilização de agentes biológicos, como os larvicidas biológicos.

Introdução de novas metodologias do controle de larvas como peixes


larvófagos e parcerias com a Secretaria de Agricultura, para o monitoramento de espelhos
d’água da região do Distrito Federal.

 Manejo Ambiental - Controle mecânico: Consiste na adoção de medidas capazes de


impedir a proliferação do Aedes, tendo como principais atividades a proteção, a
destruição ou a destinação adequada de criadouros. Essas ações são desenvolvidas com
a identificação da necessidade do manejo e eliminação dos possíveis depósitos para
prevenir que não se tornem criadouros do mosquito. O manejo ambiental é realizado em
parcerias com órgãos públicos, entidades privadas e população. (SLU, Novacap,
Administrações Regionais, DETRAN, etc.).

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 Reconhecimento geográfico - RG: consiste na identificação e numeração de


quarteirões, bem como a localização e especificação do tipo de imóvel dentro de cada
quarteirão e quantidade de imóveis da região. O RG tem a finalidade de planejamento
das atividades de controle vetorial e é atualizado conforme a realização dos ciclos de
visitas.

Há necessidade de implementação de tecnologias de georeferênciamento


visando agilidade, precisão e confiabilidade dos dados.

 Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti –


LIRAa: um método de amostragem que tem como objetivo principal a obtenção de
indicadores entomológicos, de maneira rápida, visando realizar o direcionamento
operacional das ações de controle para as áreas infestadas. Assim, os imóveis das
áreas apontadas com maior risco ou em alertas de surtos são priorizados e trabalhados
por mais de um ciclo.

 Levantamento de Índice e Tratamento - LIT: É o


levantamento de índice amostral com tratamento focal que tem a finalidade de
detectar a presença do vetor e consequentemente, realizar o tratamento focal.

 Utilização de armadilhas entomológicas, instrumentos de


trabalho no controle vetorial de extrema importância para as execuções das atividades
e sucesso na obtenção de indicadores e direcionamento das tomadas de decisões,
buscando a efetividade e a eficácia das ações. As armadilhas podem ser instaladas em
locais públicos como: Aeroporto, Setor de Oficinas, Setor de Clubes, Torre Digital,
Esplanada dos Ministérios, Estádio de Futebol; Hospitais públicos e privados; Postos
de Saúde, Colégios públicos e privados, para verificação de infestação do vetor,
identificação, análise laboratorial, avaliação dos dados e definição das ações, e ainda,
verificação da eficiência do controle químico de aplicação de inseticida a Ultra Baixo
Volume –UBV realizado.

 Vigilância Entomológica: constitui um conjunto de ações para


avaliar as características biológicas e ecológicas dos vetores de várias doenças e dos
animais peçonhentos, proporcionando o conhecimento e a detecção de mudança no
perfil da transmissão das doenças e da ocorrência dos agravos à saúde. Por meio de

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coleta sistemática de dados, a vigilância entomológica subsidia a adoção de medidas


de prevenção e controle nos programas da dengue, das leishmanioses, da febre
amarela, dos animais peçonhentos, entre outros agravos.

No âmbito das ações de vigilância entomológica, são realizadas coletas de


espécimes para identificação, exame de infecção natural, teste de efetividade de praguicidas,
susceptibilidade, ensaio de resistência de vetores à inseticida, com a finalidade do controle
das várias doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e de outros vetores responsáveis por
endemias tais como doença de Chagas, febre amarela, febre maculosa etc.

Diante disso, para a intensificação dessas ações é necessário a adoção das


seguintes medidas, visando efetividade e eficiências nas ações supracitadas:

1. Contratação e requisição de servidores, parcerias com instituições como Corpo


de Bombeiros e Exercito visando proporcionar a cobertura do quantitativo de visitas
domiciliares no Distrito Federal e demais atividades para o controle do Aedes aegypti;

2. Aquisição urgente de material de campo e laboratório considerando o aumento


de agentes com as parcerias realizadas para o período crítico bem como a necessidade
de intensificação das ações, pois acarreta em aumento da demanda de materiais e
insumos necessários aos trabalhos;

3. Garantir os EPIs necessários aos agentes de campo e laboratório;

4. Manutenção dos estoques de produtos químicos e biológicos para o controle do


vetor;

5. Ampliação da frota de veículos operacionais para as ações de campo;

6. Reavaliação da situação de trabalho insalubre dos agentes de campo,


laboratório e principalmente doas agentes envolvidos na aplicação de inseticidas;

7. Reavaliação da estrutura da Diretoria de Vigilância Ambiental em saúde para


passar de Unidade Administrativa para unidade de serviço, tendo em vista que as
atividades de monitoramento e controle de vetores são realizadas conforme a
necessidade e regulamentos do Ministério da Saúde, com atividades fora do horário
de expediente normal, por exemplo a aplicação dos inseticidas e atividades de Recata

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(resgaste de casas fechadas ou recusadas) em finais de semana, dias prováveis de


encontrar o morador na residência;

8. Implementação de escalas de serviço e pagamento de hora extra e adicional


noturno aos agentes envolvidos nas atividades de monitoramento e controle de
vetores.

9. Retorno dos 174 agentes de campo redirecionados ás UBSs para atuarem na


atenção primária, realizando atividades alheias a prevenção de endemias. Esses
servidores atuavam diretamente nas ações de campo para controle e monitoramento
do vetor, muitos deles com experiência no controle químico.

10. Investimento em tecnologias (tablets com serviços de internet, sistemas e


programas, melhoria dos serviços de internet e equipamentos de informática) e
Infraestrutura (reformas prediais, ampliação predial);

11. Necessidade de integração das atividades com as cidades limítrofes do Goiás e


Minas Gerais.

Ao abordar as Infecções Sexualmente Transmissíveis, julgamos informar


que no Distrito Federal o número de casos de sífilis detectados se mantém crescentes.
Em 2018, foram notificados: 1797 casos de sífilis adquirida, 499 casos em gestantes e 388
casos de congênitas.

Em 2018, a região com maior número de notificações de sífilis adquirida foi


a região sudoeste seguida da região oeste e da região norte. As três regiões concentram 46%
dos casos.

Tabela 1. Número de casos notificado de sífilis adquirida segundo região de saúde no Distrito
Federal de 2014 a 2018*.

REGIÃO DE SAÚDE 2014 2015 2016 2017 2018 Total


SUPERINTENDENCIA R. S.
76 55 75 137 165 508
CENTRAL
. Asa Norte 19 17 25 52 71 184
. Asa Sul 22 23 29 45 43 162
. Cruzeiro 16 7 12 14 15 64
. Lago Norte 7 2 3 10 18 40

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. Lago Sul 5 0 4 4 2 15
. Sudoeste/Oct 1 6 1 10 12 30
. Varjão do Torto 6 0 1 2 4 13
SUPERINTENDENCIA R. S.
81 112 117 170 181 661
CENTRO-SUL
. Candangolândia 8 11 4 6 10 39
. Guará 25 30 43 65 73 236
. Núcleo Bandeirante 7 25 12 18 23 85
. Park Way 4 5 3 5 10 27
. Riacho Fundo I 18 16 22 43 24 123
. Riacho Fundo II 11 16 22 18 31 98
. SCIA (Estrutural) 8 9 11 15 9 52
. SIA 0 0 0 0 1 1
SUPERINTENDENCIA R. S.
113 116 121 132 175 657
LESTE
. Itapoã 39 29 21 21 25 135
. Jardim Botânico 1 1 1 6 5 14
. Paranoá 40 43 44 55 67 249
. São Sebastião 33 43 55 50 78 259
SUPERINTENDENCIA R. S.
102 150 147 180 182 761
NORTE
. Fercal 0 0 1 0 0 1
. Planaltina 77 121 123 140 126 587
. Sobradinho 20 22 18 28 37 125
. Sobradinho II 5 7 5 12 19 48
SUPERINTENDENCIA R. S.
156 208 286 268 254 1172
OESTE
. Brazlândia 11 18 20 21 19 89
. Ceilândia 145 190 266 247 235 1083
SUPERINTENDENCIA R. S.
266 308 417 439 389 1819
SUDOESTE
. Águas Claras 20 22 32 45 35 154
. Recanto das Emas 57 51 74 72 68 322
. Samambaia 105 103 122 128 124 582
. Taguatinga 79 117 161 161 146 664
. Vicente Pires 5 15 28 33 16 97
SUPERINTENDENCIA R. S. SUL 58 106 130 181 181 656
. Gama 38 73 77 100 101 389
. Santa Maria 20 33 53 81 80 267
Em Branco 58 76 95 109 270 608
Total 910 1131 1388 1616 1797 6842

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*Fonte: SINAN.

Nos casos de sífilis em gestante, o número também é crescente. Em 2018, a


região com maior número de notificações em gestantes foi a região sudoeste seguida da
região oeste e da região sul. As três regiões concentram 66% dos casos.

Tabela 2. Número de casos notificado de sífilis em gestante segundo região de saúde no


Distrito Federal de 2014 a 2018*.

REGIÃO DE SAÚDE 2014 2015 2016 2017 2018 Total


SUPERINTENDENCIA R. S.
1 10 11 2 11 35
CENTRAL
. Asa Norte 1 5 4 2 7 19
. Asa Sul 0 2 4 0 1 7
. Cruzeiro 0 0 2 0 0 2
. Lago Norte 0 2 1 0 3 6
. Lago Sul 0 0 0 0 0 0
. Sudoeste/Oct 0 0 0 0 0 0
. Varjão do Torto 0 1 0 0 0 1
SUPERINTENDENCIA R. S.
22 31 32 28 23 136
CENTRO-SUL
. Candangolândia 5 1 2 1 2 11
. Guará 8 7 12 10 3 40
. Núcleo Bandeirante 0 3 1 2 1 7
. Park Way 0 2 0 0 0 2
. Riacho Fundo I 0 4 3 4 6 17
. Riacho Fundo II 4 4 5 6 10 29
. SCIA (Estrutural) 5 10 9 5 1 30
. SIA 0 0 0 0 0 0
SUPERINTENDENCIA R. S.
33 40 32 37 39 181
LESTE
. Itapoã 15 9 7 5 7 43
. Jardim Botânico 0 0 0 0 0 0
. Paranoá 17 22 7 10 20 76
. São Sebastião 1 9 18 22 12 62
SUPERINTENDENCIA R. S.
35 44 50 66 51 246
NORTE
. Fercal 1 2 2 0 0 5
. Planaltina 22 25 33 51 41 172
. Sobradinho 8 10 8 9 4 39
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. Sobradinho II 4 7 7 6 6 30
SUPERINTENDENCIA R. S.
24 65 97 99 103 388
OESTE
. Brazlândia 1 5 8 10 9 33
. Ceilândia 23 60 89 89 94 355
SUPERINTENDENCIA R. S.
56 74 71 132 169 502
SUDOESTE
. Águas Claras 3 5 2 5 6 21
. Recanto das Emas 11 25 13 23 45 117
. Samambaia 23 19 33 67 71 213
. Taguatinga 18 22 16 29 38 123
. Vicente Pires 1 3 7 8 9 28
SUPERINTENDENCIA R. S. SUL 22 29 43 37 59 190
. Gama 6 10 11 13 26 66
. Santa Maria 16 19 32 24 33 124
Em Branco 2 1 11 10 44 68
Total 195 294 347 411 499 1746

* Fonte: SINAN.

Já em relação aos casos de sífilis congênita, em 2018, a região com maior


número de notificações de foi a sudoeste seguida da norte e da oeste. As três regiões
concentram 68% dos casos.

Tabela 3. Número de casos notificado de sífilis congênita segundo região de saúde no Distrito
Federal de 2014 a 2018*.

Região de Saúde 2014 2015 2016 2017 2018 Total


SUPERINTENDENCIA R. S.
10 6 7 6 4 33
CENTRAL
. Asa Norte 6 4 2 4 1 17
. Asa Sul 1 0 2 0 0 3
. Cruzeiro 1 1 2 0 0 4
. Lago Norte 0 1 0 0 1 2
. Lago Sul 0 0 0 0 0 0
. Sudoeste/Oct 0 0 1 1 0 2
. Varjão do Torto 2 0 0 1 2 5
SUPERINTENDENCIA R. S.
11 21 22 38 52 144
CENTRO-SUL
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. Candangolândia 0 2 1 0 0 3
. Guará 6 5 4 12 18 45
. Núcleo Bandeirante 1 1 1 2 1 6
. Park Way 0 1 1 0 0 2
. Riacho Fundo I 2 2 6 3 8 21
. Riacho Fundo II 2 3 1 6 9 21
. SCIA (Estrutural) 0 7 8 15 16 46
. SIA 0 0 0 0 0 0
SUPERINTENDENCIA R. S.
27 31 21 25 24 128
LESTE
. Itapoã 9 9 8 3 10 39
. Jardim Botânico 0 0 0 0 0 0
. Paranoá 14 12 5 6 3 40
. São Sebastião 4 10 8 16 11 49
SUPERINTENDENCIA R. S.
21 19 41 50 91 222
NORTE
. Fercal 0 2 0 0 1 3
. Planaltina 15 14 31 36 67 163
. Sobradinho 3 3 8 11 11 36
. Sobradinho II 3 0 2 3 12 20
SUPERINTENDENCIA R. S.
32 42 36 57 70 237
OESTE
. Brazlândia 7 8 6 10 8 39
. Ceilândia 25 34 30 47 62 198
SUPERINTENDENCIA R. S.
49 59 66 83 103 360
SUDOESTE
. Águas Claras 4 4 3 2 3 16
. Recanto das Emas 6 18 13 14 28 79
. Samambaia 11 13 20 23 34 101
. Taguatinga 28 22 24 39 30 143
. Vicente Pires 0 2 6 5 8 21
SUPERINTENDENCIA R. S. SUL 24 24 27 20 36 131
. Gama 13 17 12 7 17 66
. Santa Maria 11 7 15 13 19 65
Em Branco 0 1 5 2 8 16
Total 174 203 225 281 388 1271

*Fonte: SINAN.

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No que tange à redução média da cobertura vacinal nos últimos cinco anos,
fazemos as seguintes considerações.

A atualização da cobertura vacinal do DF do ano de 2018 foi enviada pelo


Ministério da Saúde, na data de 14 de janeiro de 2018, por meio do Oficio n°:
101/2019/SVS/MS, sendo os seguintes valores:

Trí
pli
ce
Febre Meningocó Pneumocó
BCG Pentavalente Pólio Rotavírus Hepatite A Vir
Amarela cica cica
al
(D
1)
85,
82,7 82,2 86,7 82,0 81,9 87,9 85,0 84,1
8
Os dados refletem a ausência de cobertura vacinal média de aproximadamente
15,8% da população alvo de cada tipo de vacina.

No período entre 2013 a outubro de 2018, 60,2% das meninas residentes do


DF, com idade entre 9 a 14 anos receberam pelo menos 2 doses da vacina contra HPV. No
período entre 2017 e 2018, 20,2% dos meninos residentes do DF, com idade entre 11 a 14
anos receberam pelo menos 2 doses da vacina contra HPV, configurando uma baixa cobertura
vacinal do Distrito Federal.

II. Nível Assistencial da Atenção Primária à Saúde

As Gerências da Diretoria de Estratégia Saúde da Família (DESF)


apresentaram as seguintes informações provenientes de levantamentos realizados em janeiro
de 2019.

Conforme a portaria 77, de 14 de fevereiro de 2017 e a Lei 6133 de 06 de


Abril de 2018, a Estratégia Saúde da Família passou a ser o modelo para a organização da
APS no DF. De acordo com essa portaria, a ESF deve ser organizada com base nas seguintes
diretrizes: garantia de acesso, acolhimento, classificação de risco, territorialização, adscrição
de clientela, resolutividade e ordenação de rede de saúde. A efetiva implementação dessas

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diretrizes no cotidiano das equipes de Saúde da Família (eSF), que resultará em maior
resolutividade, necessita de investimentos e processos de qualificação dos profissionais.
Assim, descrevemos os principais problemas enfrentados no nível assistencial da APS.

II.I. Estrutura da Rede de APS:

a) Inadequação de espaço físico e ambiência de Unidades Básicas de


Saúde (UBS) para a quantidade de eSFs que possuem: algumas UBS ampliaram o número
de equipes devido à finalização de contrato de aluguel ou o espaço destinado à UBS não
comporta adequadamente o número de equipes alocadas.

b) Necessidade de substituição e aquisição de refrigeradores para salas de


vacinas: muitas salas de vacinas das UBS não dispõem de refrigeradores adequados. Desta
forma, a distribuição de vacinas ocorre, diariamente, advinda dos hospitais de referência,
obedecendo um planejamento pré-estabelecido. Com isso, o atendimento ao usuário fica
prejudicado devido à dependência de transporte e à impossibilidade do abastecimento diário
de todas as vacinas disponibilizadas pela rede.

c) Necessidade de manutenção de cadeiras odontológicas: as cadeiras


encontram-se em sua maioria deterioradas e não há um contrato específico para a manutenção
das mesmas.

d) Sistema de telefonia inexistente ou deficitário: a maioria das UBS não


possui telefone fixo para contato com os usuários e com a rede. Os servidores utilizam seus
próprios celulares para comunicação. Visando privacidade, muitas vezes realizam a ligação
com a configuração de número privado e os usuários acabam não atendendo por não
conhecerem o número.

e) Deficiência de infraestrutura de TI: a falta de infraestrutura prejudica,


cotidianamente, o uso adequado da plataforma E-SUS Atenção Básica (E-SUS) para os
atendimentos realizados nas UBS. Os principais problemas estão na conectividade ruim à
Internet, com lentidão para acesso aos diversos sistemas utilizados na rede; na utilização de
computadores com configurações inadequadas; na deficiência de impressoras e na falta de
comunicação entre os sistemas. Vale destacar que atualmente há dois modelos de
funcionamento do E-SUS: offline e online. No caso de uma UBS que tenha implantado o E-

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SUS offline, todas as informações relativas aos atendimentos dos usuários ficam restritas à
UBS, ou seja, se um usuário desta UBS for atendido em outra UBS, o seu prontuário não
estará disponível. Apenas as informações de produtividade são repassadas para o servidor
central. Há ainda casos de UBS que não possuem comunicação direta com a rede da SES e
por isso sistemas como FORPONTO ou TRAKCARE só são acessíveis mediante
estabelecimento de uma rede virtual. Isso prejudica, como exemplo, a administração do ponto
do servidor que não tem acesso on-line à sua folha de ponto. Destaca-se, por fim, que os
servidores acessam diversos sistemas – SISCAN, SISREG, CADSUS, SISCON – e a lentidão
de acesso à Internet dificulta desde o atendimento ao usuário até a regulação de exames.

f) Exames de imagem eletivos agendados sem priorização clínica: em algumas


regionais de saúde não há critérios para a marcação de exames de imagem o que muitas vezes
dificulta o atendimento aos usuários que precisam de um atendimento mais rápido.

II.II. Logística

a) Déficit de transporte (carro) e motorista para realização de visitas


domiciliares e sala de vacinação volante: a falta de carros e motoristas em algumas regiões
inviabiliza as ações de promoção à saúde ou de acompanhamento regular dos usuários em
suas residências. Muitas vezes os servidores realizam estas atividades a pé ou em seu carro
particular.

b) Dificuldade de aquisição e abastecimento de insumos diversos devido à


vinculação ao estoque do hospital: a reposição de insumos é dependente da reposição feita
pelos hospitais, o que muitas vezes aumenta o tempo de espera para sua disponibilização para
a população. Além disso, há falta de material impresso – receituários, formulários de
encaminhamento, formulários de notificação – fazendo com que os servidores precisem
imprimir ou tirar cópia quando não há impresso disponível para que o serviço não seja
prejudicado.

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3. Garantia de Acesso, Acolhimento e Classificação de Risco

a) Deficiência das eSFs em acolher e atender a demanda espontânea com


equidade, de maneira que a pessoa vinculada à determinada equipe consiga atendimento
quando precisar, em horário compatível com sua disponibilidade e da equipe.

b) Dificuldade das eSFs em realizar classificação de risco e análise de


vulnerabilidades: uma das tarefas previstas para 2019 é a implantação do protocolo de
atendimento à demanda espontânea que permitirá a correta avaliação de cada usuário que
procura atendimento na UBS.

c) Deficiência de articulação e fluxos de referência para Unidades de Urgência


e Emergência ( UPAS e Hospitais) dos casos que necessitem de encaminhamento para outro
nível de atenção: embora algumas regionais tenham fluxos definidos, não há clareza nas
definições de fluxos de encaminhamentos para outros serviços, o que muitas vezes faz com
que o usuário fique indo de um serviço a outro para tentar resolver seu problema, gerando
um custo que muitas vezes não pode ser pago pelo usuário e retardando a solução de seu
problema.

d) Grande demanda por atendimento a eventos agudos, comprometendo o


atendimento à demanda programática e a ações de promoção e prevenção: há necessidade
das eSF encontrarem equilíbrio entre os atendimentos à demanda espontânea e atendimentos
agendados. O que se observa, na maioria dos casos, é que as ações programáticas perderam
espaço para os atendimentos de demanda espontânea.

4. Territorialização, Adscrição de Clientela, Vigilância e Gestão do Cuidado

a) Insuficiência de cobertura pela ESF: as eSF possuem população adscrita


maior que 4.000 habitantes, o que aumenta muito a demanda por atendimentos diversos. Há
ainda grandes áreas descobertas de cobertura pela ESF, como as áreas resultantes do
programa Minha Casa, Minha Vida.
b) Deficiência no número de cadastros da população devido ao baixo
número de ACSs: conforme já citado, o baixo quantitativo de ACS prejudica a implantação
da ESF em sua plenitude. O principal problema encontrado é a falta do cadastramento correto

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das famílias, o que possibilita inclusive que uma mesma família seja atendida por eSF
diferentes dentro de uma mesma UBS.
c) Problemas na divisão dos territórios: a divisão dos territórios para cada
equipe não consegue acompanhar a dinâmica territorial do DF devido a constante mudança
no número de habitantes conforme exemplificado no item 5.1. Outra questão é que alguns
territórios pertencentes a determinada região de saúde estão muito mais próximos de UBS de
outra região. Dessa forma, as populações desse territórios acabam procurando atendimento
fora de sua UBS de referência, acarretando sobrecarregada de trabalho na UBS da outra
região de saúde.
d) Número de visitas domiciliares e de investigação inferior à necessidade:
conforme citado a falta de transporte e o baixo efetivo de ACS fazem com que haja
dificuldade para a realização das visitas domiciliares e para a correta investigação
epidemiológica.

5. Resolutividade e Ordenação da Rede

a) Dificuldade de comunicação entre os níveis de atenção.


b) Necessidade de integrar os sistemas de informação /prontuários eletrônicos
dos diferentes níveis de atenção, o que impactaria diretamente na qualidade da coordenação do
cuidado e da resolutividade da atenção.
c) Falta de qualificação dos encaminhamentos para atendimento na atenção
secundária: necessidade de responsabilização dos profissionais da APS pelos encaminhamentos
realizados.
d) Necessidade de implantação dos fluxos de encaminhamento para a atenção
secundária definidos e que sejam utilizados pelas Gerências de Regulação Regionais.
e) Deficiência ou ausência de contra-referência: não há devolutiva dos outros
níveis de atenção para APS.
f) Necessidade de matriciamento para os médicos e enfermeiros (colocação de
DIU, atendimento ao pré-natal, à criança, aos hipertensos e diabéticos, às urgências e
emergências na APS)
g) Deficiência no abastecimento de materiais para realização de suturas e
pequenos procedimentos.

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h) Necessidade de site para a APS, com fluxos e informações diversas: o portal


da APS seria a principal fonte de centralização de informação para toda a APS. Assim, seria
possível a uniformização de todas as informações, sem desconsiderar as especificidades de cada
região de saúde.

6. Linhas de Cuidado

a) Necessidade de qualificar o atendimento às pessoas portadoras de


Hanseníase e Tuberculose: em virtude da reestruturação da APS, em que as eSF são
responsáveis pelo atendimento e acompanhamento de sua população adscrita, faz-se necessário
construir e implementar linhas de cuidado referentes a esses agravos, bem como treinar os
profissionais.
b) Necessidade de qualificar o atendimento à pessoa idosa: apropriação do
Protocolo de Saúde do Idoso, distribuição e implantação da Caderneta de Saúde do Idoso,
realização de atividades educativas e físicas para esse grupo, acompanhar as condições de saúde
dos idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência.
c) Necessidade de qualificação dos profissionais para os atendimentos em
planejamento reprodutivo, pré-natal, puerpério e puericultura: abordagem familiar na escolha
do método contraceptivo, aumentar o acesso ao DIU, deficiência de ações de planejamento
reprodutivo voltadas para adolescência, início tardio do pré-natal, não utilização adequada e
universal da caderneta da gestante, dificuldade na realização dos exames preconizados no pré-
natal, baixa qualidade do pré-natal, dificuldade para realização de pré-natal de alto risco,
resistência das eSF em implementar o pré-natal do parceiro, chegada tardia para consulta no
puerpério, deficiência na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à prática de
alimentação complementar saudável, não agendamento do neonato egresso da maternidade,
dificuldade na realização integral da puericultura, dificuldade para implementação de ações de
prevenção de acidentes na infância.
d) Em relação ao atendimento às mulheres: desabastecimento de insumos para
coleta de material para exame preventivo do câncer de colo uterino, dificuldade de acessar
resultados de exames, resistência das equipes em higienizar e reutilizar os tubos onde as lâminas
são acondicionadas, baixa realização do exame clínico das mamas, diminuição de solicitação

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de mamografia de rastreamento, ausência de normatização e fluxos para atendimento de


mulheres no climatério.
e) Em relação ao atendimento à população masculina: dificuldade de acesso
devido ao horário de funcionamento das UBS, dificuldade de vinculação dos homens aos
serviços de saúde.
f) Falta de materiais áudio-visuais e de comunicação / informação para
atividades de educação em saúde.
g) Necessidade de normatização e aproximação com a supervisão acadêmica
do Programa Mais Médicos.
h) Necessidade de qualificação das eSF na atenção às demandas de saúde
mental, com ações de educação continuada e matriciamento (principais demandas: quadros de
depressão, ansiedade, uso nocivo de álcool e outras drogas, prevenção do suicídio e
automutilação).
i) Fortalecimento das ações de prevenção e promoção de saúde relacionadas ao
Programa Saúde na Escola (PSE).

7. Gestão da Estratégia Saúde da Família

a) Necessidade de composição de equipe na gestão central: A perda das


gratificações – GAB e GCET – faz com que os servidores prefiram ser lotados em UBS e não
tenham interesse em compor o quadro de servidores na ADMC. Com isso, as equipes previstas
para compor as gerências da DESF estão desfalcadas, o que impossibilita muitas vezes a
execução dos planos de trabalhos previstos.
b) Necessidade de revisão da portaria 77 para adaptação às diretrizes da nova
PNAB, como por exemplo, a utilização de 3.500 pessoas para o cálculo da área de cobertura da
ESF. Uma vez que seja modificado esse parâmetro, haverá diminuição da área de cobertura
atual. Por outro lado, essa atualização é necessária para que reflita de maneira mais fidedigna,
de acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde, a realidade do Distrito Federal. Desse
modo, será necessário remapear todas as regionais de saúde e estabelecer o percentual corrigido
da área de cobertura. Como exemplo, tomando como base o último relatório da SAIS de outubro
de 2018, 571 eSF consistidas, 3.750 pessoas assistidas por eSF e a população de 2.972.209, a

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área de cobertura atual é de 72%. Modificando o número de pessoas assistidas para 3.500
pessoas, a nova área de cobertura será de 67%.
c) Necessidade de maior divulgação para a população sobre o funcionamento
da ESF, destacando o horário de funcionamento das UBS e a carteiras de serviço oferecida.
d) Necessidade de manter os projetos iniciados em 2018 e que produziram bons
resultados como o Fórum de GSAPs, tutorias de assuntos específicos ou planificação das
demias regiões de saúde. Deve-se ainda dar continuidade ao projeto QualisAPS, em convênio
com a FIOCRUZ, que contribuirá para a certificação das eSF e capacitação dos gestores e
servidores que atuam na APS.

III. Desabastecimento

Quanto a falta de insumos hospitalares, a SES/DF possui 748


medicamentos padronizados. Destes, 178 (23,80%) encontram-se com estoque zerado na
Farmácia Central. Seguem as situações mais recorrentes:

- Aguardando empenho: 26 (14,61%)

- Aguardando entrega dentro do prazo: 8 (4,49%)

- Com entrega atrasada: 24 (13,48%)

- Adesão em andamento: 12 (6,74%)

- Emergencial em andamento: 55 (30,90%)

- Revisão da padronização em andamento: 6 (3,37%)

- Recém padronizados: 6 (3,37%)

A SES/DF possui 626 materiais médicos padronizados. Destes, 199 (31,79%)


encontram-se com estoque zerado na Farmácia Central. Seguem as situações mais
recorrentes:

- SRP em andamento: 8 (4,02%)

- Adesão em andamento: 28 (14,07%)

- Emergencial em andamento: 44 (22,11%)

- Revisão da padronização em andamento: 13 (6,53%)


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- Recém padronizados: 35 (17,59%)

Quanto aos medicamentos padronizados na SES de uma maneira geral, temos


medicamentos que estão com adesão em andamento devido fracasso no pregão eletrônico
(6,74%), outros aguardando empenho (14,61%), alguns com processo emergencial de
aquisição em andamento devido fracasso no pregão eletrônico e adesão (30,90%). Há ainda,
medicamentos que estão aguardando entrega dentro do prazo dos 30 dias (4,49%) e outros
que estão aguardando entrega dentro da prorrogação legal de mais 30 dias (13,48%), além de
medicamentos com revisão da padronização em andamento (3,37%) e medicamentos recém
padronizados (3,37%).

As justificativas mais recorrentes para a falta de insumos são que vários


materiais foram fracassados nos pregões, alguns de forma sucessiva. Os motivos dos
fracassos variam entre fracassados por preço, itens desertos ou reprovados na fase de
habilitação ou da análise das amostras.

Além disso, nos últimos dois anos, houve revisão dos catálogos das
especialidades médicas e da enfermagem e foi observada a necessidade de mudança de
descritivo. Foram criados novos códigos e iniciados novos processos de aquisição regular.
Diante disso, alguns ainda não têm ARP devido a serem itens de primeira compra e não se
fazer adesão nem emergencial para esses casos. Por isso aparecem como zerados.

Temos muitos casos problemas na entrega, seja por inexecução total da nota
de empenho, seja por entregas incompletas ou atrasos. O procedimento da área de
programação é que após duas inexecuções totais, solicitamos cancelamento da ATA. Isso
corrobora para o item entrar em falta, uma vez que deve-se iniciar todo o processo de compra
regular, que leva em média de 6 a oito meses para conclusão. Paralelo a isso, algumas
empresas solicitaram cancelamento de ARP por motivos de aumento do dólar, falta de
matéria prima, dentre outros.

Outro grande gargalo é o atual Sistema de Gestão de materiais utilizado pela


SES-DF. O referido sistema apresenta erros constantes, seja no estoque virtual, nos aceites
de transferências, no recebimento do material, bem como na rastreabilidade do material, pois
mesmo o material tendo a sua baixa dada para o paciente, não é possível por via direta
identificar o lote do material, por exemplo.

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O sistema encontrava-se sem contrato de manutenção, sendo a manutenção


reestabelecida em agosto de 2018, todavia, visto o lapso temporal, o sistema ainda apresenta
erros e constantes quedas, ficando off-line, não possibilitando assim a compra, o recebimento,
a transferência e a baixa para os pacientes.

Considerando que as necessidades atuais não sanadas pelo Sistema


Informatizado da SES, quanto para atender as orientações dos órgãos reguladores citadas nos
relatórios/decisões do Tribunal de Contas do Distrito Federal (Relatório: nº 3848/2015,
Decisão nº 4890/2017 e nº 2739/2017) e no Relatório Final da CPI das Próteses - CPIDPRO,
do Senado Federal, faz-se necessário a aquisição/contratação de um sistema que atenda às
necessidades da SES/DF.

O Sistema deve possibilitar uma programação baseada em estatísticas reais,


rastreabilidade confiável dos itens, maior credibilidade e agilidade na gestão de
estoque, redução de desperdícios para toda e qualquer etapa da cadeia de
suprimentos, agilidade no faturamento, diminuição do uso de papel e minimização de falhas
humanas.

Todavia, para além da implantação do novo sistema, faz-se necessário ainda


um treinamento com todos os profissionais que venham a utilizar o sistema, pois além das
falhas exaradas do sistema, ainda são comuns falhas humanas que podem ser remediadas
com um treinamento adequado.

Considerando o modelo de aquisição adotado pela SES-DF, que consiste em


registro de preços com entrega na modalidade de empenho ordinário, ou seja, é celebrada
uma Ata de Registro de Preços entre a SES e uma empresa para o fornecimento insumos para
a saúde, as quais são solicitadas de formas fracionadas a fim de atender às demandas
presentes na data, com base em memórias de cálculos. Tal mecanismo atende às
determinações do TCDF. Todavia, no caso das OPMEs, existem códigos SES que possuem
intervalos de tamanhos dentro de um mesmo código, que não podem ser desmembrados, e
considerando as determinações do TCDF, na emissão do PAM deve ser estipulado o
quantitativo de cada tamanho.

Considerando que o médico muitas das vezes determina o tamanho a ser


utilizado apenas durante o ato cirúrgico, e que todos os tamanhos devem estar disponíveis,
mesmo aqueles que raramente são utilizados.
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Considerando que sempre irá sobrar os materiais de tamanhos extremos, que


devem compor a opção do médico. A SES encontra dificuldade na aquisição pelo modelo
vigente, havendo desde prejuízo ao erário (sobra de materiais de tamanhos não utilizados), a
falta de material de tamanhos mais utilizados.

Uma forma de sanar tal problema é a adoção de compra por modelo de


consignação para alguns materiais.

A modalidade de consignação de OPME é amplamente utilizada no mercado


nacional, tanto por entes públicos quanto privados. Esta modalidade possui as seguintes
características que justificam a implantação e manutenção deste modelo nas unidade
hospitalares:

i) a demanda e custo não justificam sua manutenção em estoque;

ii) as variações de tamanho / dimensão e quantidade são definidos no ato


operatório, precisando o cirurgião ter disponível todos os possíveis tamanhos necessários;

iii) validade variável dos itens de um mesmo lote ou kit;

iv) necessidade de compatibilidade entre os componentes;

v) grande quantidade de materiais que necessitam de importação.

Nesse modelo as unidades hospitalares exercem maior autonomia para gestão


do estoque, adequando às carteiras de serviço e capacidade operacional. Os custos gerais de
armazenamento são reduzidos, uma vez que há maior controle de estoque local com
permanência de itens que serão capazes de ser consumidos, pois não haverá sobra de material
de tamanhos não utilizáveis. O risco de perda por vencimento é praticamente anulado, uma
vez que as empresas são acionadas por demanda para entrega. Além disso, os custos de
transporte e deslocamento de servidores para as áreas de armazenamento centrais serão
reduzidos, já que a empresa deverá levar os insumos diretamente para as unidades
hospitalares, conforme fluxos apresentados.

Tal modelo foi proposto por um grupo de trabalho, todavia o seu relatório final
depende da aprovação do Colegiado de Gestão da SES para ser implementado, começando
com dois modeles pilotos (Prótese de Revisão de Quadril e Revisão de Joelho).

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Com relação à falta de medicamentos na Farmácia de Alto Custo


(Componente Especializado), temos medicamentos que estão com adesão em andamento
devido a fracassos nos processos regulares (9,09%), outros aguardando empenho (9,09%),
alguns com processo emergencial de aquisição em andamento devido a fracasso no pregão
eletrônico e nas adesões (18,18%) e outros que estão aguardando a publicação da ARP
(13,64%).

Há ainda, medicamentos que estão aguardando entrega dentro do prazo legal


(18,18%) e outros que estão aguardando entrega dentro da prorrogação legal de mais 30 dias
(22,73%).

IV. Infraestrutura

A Subsecretaria de Logística em Saúde relata dificuldades de manutenção


básica das instalações prediais e equipamento, destacando que o Parque de Apoio funciona
com as instalações antigas e inadequadas para a conservação e distribuição dos insumos para
saúde. Essas edificações não possuem iluminação, ventilação e umidade adequadas para
evitar os efeitos prejudiciais aos insumos armazenados. As instalações não possuem
dispositivos de monitorização permanentes como termohigrômetros digital em todos os
ambientes. A altura do piso ao teto não é suficiente para permitir o empilhamento dos
produtos e a ventilação do ambiente. As diferentes áreas não possuem aberturas protegidas
por telas milimétricas, que permitam a ventilação dos recintos e a vedação à entrada de
insetos e roedores. A rede elétrica não possui aterramento e quadro de disjuntores apropriados
ao porte das instalações e equipamentos.

Na edificação da Farmácia Central é preciso reparar a cobertura para


tapar goteiras, que molham os insumos, e instalar forro de cobertura entre o telhado de
amianto para ajudar no controle da temperatura; reparar o piso para nivelar os buracos que
impossibilitam muitas vezes circular com empilhadeiras e carrinhos (burrinhas) pela
farmácia; reparar as instalações elétricas para retirar as "gambiarras" na fiação elétrica e na
rede de computadores; instalar sistema de segurança, como câmeras, controle de
temperatura, controle de entrada de insetos e outros animais (aves, ratos, morcegos); reparar
as empilhadeiras porque há apenas uma empilhadeira em funcionamento e não há contrato
de manutenção.
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Na edificação do Almoxarifado é necessário substituir os vidros do primeiro


e segundo pavimento; trocar o piso do segundo pavimento por granitina; reformar nos
banheiros; colocar corrimão nas escadas e de faixas de segurança para o trânsito de servidores
e visitantes; reparar o piso do pavimento com patologias devido ao uso constante da
empilhadeira; reformar e adequar da instalação elétrica com a substituição das lâmpadas
fluorescentes, reatores, interruptores, em todos os andares.

No Galpão do SIA há necessidade de reparar a cobertura para tapar goteiras e


o motor do portão central; instalar de grupo gerador para câmara fria, pois não há um sistema
de segurança para a falta de energia elétrica; trocar do caminhão de entrega porque o atual já
é um veículo de mais de 40 anos que não tem plataforma e não é seguro para as atividades
realizadas. Nesse galpão não há estivador, não tendo servidor exclusivo para carga e descarga
de material no local; não há sistema de segurança como câmeras, controle de temperatura,
controle de entrada de insetos e outros animais; o espaço físico não é adequado, pois o prédio
possui uma área administrativa (metade do galpão) que impossibilita a armazenagem.
Atualmente o depósito está subutilizado não possui utilitário necessário, tais como paleteira
manual (“burrinha”) e plataforma de carregamento/descarregamento (são utilizados
equipamentos da Farmácia Central deslocados para esse fim.

Segue arquivo com o Relatório Fotográfico dos Problemas Estruturais na


Central de Armazenamento e Distribuição (ANEXO I).

Além disso, o controle de lote/validade é feito manualmente pelos servidores


e há necessidade de implantação de códigos de barras para evitar erros durante distribuição
dos itens para as unidades de saúde. Esta prática de controle manual não é recomendada para
um local que armazena grande quantidade de produtos como a Farmácia Central acarretando
uma série de erros e perdas de produtos por validade expirada.

O número de servidores é insuficiente nos setores de armazenamento, além de


muitos já estarem com idade avançada e próximo de se aposentar e que continuam carregando
grandes volumes e submetendo-se a condições insalubres. Com o número tão defasado de
servidores treinados, com o excesso de solicitações por parte das regionais, produtos
armazenados em diversos locais e falta de espaço físico adequado para locomover os paletes,
às vezes torna-se impossível fazer o rodízio de estoque e expedir primeiro os produtos com
validade inferior.
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Temperatura: O controle de temperatura é essencial a vida útil de


medicamentos. Os medicamentos obedecem a três faixas de temperatura: (1) 15º-30ºC, (2)
2°-25ºC e (3) 2°-8°C. Como não há ar condicionado nos prédios o controle da temperatura
dos medicamentos das faixas 1 e 2 fica comprometido. Os medicamentos da faixa 3 devem
ser armazenados em câmara fria (geladeira). Para conservar a temperatura o tempo todo,
essas câmaras precisam estar ligadas a geradores que garantam o funcionamento destas em
caso de falta de energia, o que não existe hoje para as geladeiras pequenas (além de não
possuírem contrato de manutenção). Além disso, o espaço das câmaras frias é insuficiente, e
por vezes, encontra-se acima da capacidade máxima, prejudicando o armazenamento dos
medicamentos e materiais ali presentes. Não há controle de temperatura por sensores de
monitoramento, o controle é feito manualmente por servidores em alguns locais de
estocagem de produtos, porém, quando detectada grande variação, nada pode ser feito pois
não há locais apropriados para estocagem com climatização do ar.

Transporte: são disponibilizados três caminhões pelo setor de transportes da


SES/DF, sendo dois para a Farmácia Central e um para o antigo GEMEBE. Os caminhões
estão velhos e sem manutenção e por isso muitas vezes as entregas ficam atrasadas. Além
disso, alguns produtos, como por exemplo, o soro fisiológico, utiliza a capacidade máxima
dos caminhões, havendo assim, dia específico no calendário para transporte destes. A maioria
dos hospitais não tem docas e a descarga pode levar até 48h, o que prejudica tanto o material
dentro do caminhão quanto o atendimento as outras unidades. A criação das UPAs aumentou
consideravelmente a demanda e o sistema atual de entregas está na iminência da estafa.

As áreas administrativas precisam de muitas melhorias, tais como a troca dos


computadores, pois estão defasados, muitas vezes eles travam no meio das transferências e
processamento de notas, desligam sozinhos pois esquentam muito, não permitem abrir mais
de dois documentos ao mesmo tempo devido a memória ser reduzida.

A segurança da Farmácia Central é feita por 03 vigilantes (dois de dia e um


a noite), sendo somente um armado. Há restrição de acesso a Farmácia, porém após liberada
a entrada do visitante/servidor, não há acompanhamento até o destino, por falta de guarda. Há
câmeras de segurança, porém estão em número inadequado e não há alarmes antifurtos. Não
há seguro predial ou de proteção de mercadorias. Materiais de custo elevado não têm
qualquer segurança sendo facilmente acessados. Os demais depósitos do Parque de Apoio,

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onde se encontram materiais de responsabilidade da GADMIS, não possuem qualquer


segurança, somente ocorre o controle da entrega das chaves pelos guardas que fazem a
segurança da Farmácia Central.

Diante do exposto, resta clara a necessidade de adequação da estrutura física


para melhoria das condições de armazenamento e distribuição dos diferentes insumos. Mais
ainda, o aumento da procura por serviços públicos implica na expansão da disponibilidade
de serviços, o que torna indispensável a modernização da operação logística, com mudança
radical do modelo atual de gestão da cadeia de suprimentos.

Destarte, vislumbra-se a contratação de um prestador de serviços que


centralize e integre todos os processos da cadeia logística, proporcionando ganhos no
controle de estoque, na movimentação e no transporte, além da otimização dos espaços
físicos, reduzindo assim o custo da operação.

Por sua vez, a Subsecretaria de Infraestrutura apresenta a situação encontrada


em janeiro de 2019 quanto a manutenção predial, falta de projetos de instalação do Sistema
de Proteção Contra Incêndio e Pânico – SCIP das edificações, manutenção de equipamentos
médico-hospitalares e falta de Recursos Humanos, acompanhado de Registros Fotográficos
da Estrutura Física dos Prédios da Secretaria de Estado de Saúde (ANEXO II).

Manutenção predial:

a) Situação encontrada: em geral, os prédios da Secretaria de Estado de Saúde são


bastante antigos, o que demanda equipe de manutenção predial 24 horas por dia.
Grande parte das unidades assistências funcionam de forma ininterrupta, sendo
necessária intervenções rápidas e eficazes para a solução dos problemas de infraestrutura.

A manutenção por meio do quadro próprio de servidores não atende todas as


necessidades das unidades desta SES.A solução utilizada ao longo dos anos é a contratação, por
meio de licitação, do serviço de manutenção predial, a ser prestado por empresas privadas.

Entretanto, foi constatado que as seguintes unidades se encontram atualmente sem


cobertura contratual de manutenção predial:

i. Hospital de Apoio de Brasília;


ii. Galpão da Gerência de Medicamentos Básicos;
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iii. Galpão de armazenamento da 916 sul;


iv. Upa de Sobradinho II;
v. Parque de Apoio da Secretaria de Estado de Saúde;
vi. Todas as unidades da Subsecretaria de Vigilância à Saúde;
vii. Hospital Regional da Ceilândia;
viii. Unidade de Pronto Atendimento da Ceilândia;
ix. Laboratório Regional da Ceilândia;
x. Núcleo do Componente Especializado de Ceilândia (Farmácia de Alto Custo);
xi. Todas as Unidades Básicas de Saúde e CAPS da Ceilândia;
xii. Hospital Regional da Asa Norte;
xiii. Todas Unidades Básicas de Saúde e CAPS da Asa Norte;
xiv. Centro de Orientação Médico-Psicopedagógico.

Tal fato impacta negativamente no serviço prestado à população, uma vez que estas
unidades não possuem a capacidade de realizar pequenos reparos, tais como: substituição de
lâmpadas, troca de tubulações de água e esgoto, pinturas de paredes substituição de calhas,
dentre outros serviços essenciais.

A situação mais crítica foi encontrada no Hospital Regional da Asa Norte, no Hospital
de Apoio de Brasília, Hospital Regional da Ceilândia e Parque de Apoio da Secretaria de Estado
de Saúde, conforme trechos de documentos remetidos das referidas unidades abaixo transcritos:

(1) Hospital de Apoio de Brasília. A rede de esgoto está com entupimento causando
transbordo de resíduos nos estacionamentos e logo os resíduos adentrarão as
dependências internas, caso nenhuma providência seja tomada. O problema tem um
alto grau de complexidade com risco de ter que fechar a unidade por motivo de risco
a pacientes, visitantes e servidores, conforme relato da Diretoria de Administrativa
da unidade. (documento 17083936)

(2) Hospital Regional da Asa Norte - HRAN:


(a) Sistema de Ar Condicionado Central: A Diretoria Administrativa da Região de
Saúde Central, responsável pelo HRAN, relatou, por meio do documento
14161862, o funcionamento precário do ar condicionado da referida unidade
hospitalar, o que tem impactado na qualidade dos serviços prestados na Unidade
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de Terapia Intensiva, com possibilidade real de fechamento de leitos por


descumprimentos das normas sanitárias, bem como no Núcleo de Radiologia e
Imagenologia, onde o aparelho de Tomografia não funciona corretamente com
a temperatura ambiente elevada.
(b) Banheiros: por meio do documento 12808344, a DA/SRSCE relata que os
banheiros da ala de internação térrea do Pronto Socorro não atendem as normas
estabelecidas, nem tampouco possuem acessibilidade, encontrando-se sem
portas, com louças danificadas, pisos desgastados e faltando várias peças de
revestimento. Tal situação ocasiona diversos transtornos aos pacientes, entre
eles: falta de privacidade, riscos de quedas, entupimento da rede de esgoto,
portas de tamanho insuficiente para entrada de cadeiras de rodas, dentro outros.

(3) Hospital Regional da Ceilândia: em vistoria realizada pela equipe técnica da


Gerência de Projetos de Arquitetura, Instalação e Estrutura, foi constado que o
telhado daquela unidade hospitalar encontra-se em mal estado de conservação com
os seguintes problemas: tubos de queda entupidos e sem proteção;
impermeabilização de calhas e rufos danificados; fixação de aparelhos de ar
condicionado, antenas e passagens de tubulações nas calhas, gerando pontos de
infiltração; telhas quebradas, além de esquadrias responsáveis pela ventilação do PS,
danificadas e sem vedação adequada.
Tal situação, ocasionou o fechamento de 2 leitos de Unidade de Terapia Intensiva –
UTI e 05 da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal – UCIN, conforme
documento 16602126.

(4) Parque de Apoio: A estrutura física hoje utilizada pelo Parque de Apoio da SES é
extremamente precária. Tal imóvel abarca diversos setores, tais como: Diretoria de
Engenharia e Arquitetura, Diretoria de Patrimônio e Diretoria de Apoio
Operacional, que são setores administrativos, mas também fazem parte dessa
estrutura setores sensíveis para as unidades de saúde, tais como: Almoxarifado
Central e Farmácia Central, que não possuem o adequado acondicionamento para
os insumos médico-hospitalares.

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Falta de Projetos de Instalação do Sistema de Proteção Contra Incêndio e Pânico - SPCIP


das edificações das SES/DF:

Os projetos de instalação do Sistema de Proteção Contra Incêndio e Pânico – SPCIP são


essências para o correto planejamento para antecipação de eventuais desastres em grandes
prédios, resguardando vidas e bens patrimoniais.

Apesar de tais projetos serem essenciais para as edificações desta Secretaria de Estado
de Saúde, encontramos diversas notificações do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal
alertando para a falta de projetos e aplicando multas pelo descumprimento da legislação nesse
tema.

Como exemplo, podemos citar os documentos 15826841 e 10177403, referentes


respectivas da Unidade Básica de Saúde nº 7 de Santa Maria e da Gerência de Atenção Primária
à Saúde nº 01 de Taguatinga.

Também se encontram sem os referidos projetos as seguintes unidades:

a) Hospital Regional do Guará;


b) Hospital Materno Infantil de Brasília;
c) Hospital Regional do Gama;
d) Hospital Regional de Santa Maria;
e) Hospital Regional de Sobradinho;
f) Hospital Regional de Taguatinga;
g) Hospital São Vicente de Paulo;
h) Hospital Regional de Samambaia;
i) Hospital da Região Leste;
j) Hospital Regional de Brazlândia;
k) Hospital de Apoio de Brasília;
l) Unidade Mista de São Sebastião – UMSS;
m) Unidade Mista de Taguatinga – UMST;
n) Instituto de Saúde Mental;
o) UPA de São Sebastião;
p) Centro de Saúde nº 1 – Santa Maria;
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q) Centro de Saúde nº 2 – Santa Maria;


r) Centro de Saúde nº 3 – Santa Maria;
s) Centro de Saúde nº 2 – Guará II;
t) Centro de Saúde nº 1 – Taguatinga;
u) Centro de Saúde nº 2 – Taguatinga;
v) Centro de Saúde nº 4 – Taguatinga;
w) Centro de Saúde nº 6 – Taguatinga;
x) Centro de Saúde nº 7 – Taguatinga;
y) Centro de Saúde nº 8 – Taguatinga;
z) UPA de Samambaia;
aa) UPA Recanto das Emas.

Falta de Manutenção de Equipamentos Médico-Hospitalares:

Diversos equipamentos médico-hospitalares encontram-se sem cobertura contratual e


manutenção, o que, no geral, pode impactar na assistência direta ao paciente, seja no tratamento
ou no diagnóstico. Abaixo citaremos os casos mais importantes:

a) Desfibriladores (23 unidades), Cardioversores (10 unidades), Carros de Emergência


com Cardioversor (10 unidades), Monitores Multiparamétricos (39 unidades) e
Monitores de Parâmetros Fisiológicos Microprocessados (195 unidades) todos da
marca PHIPILS.
b) Desfibriladores Externos Automáticos (82 unidades),
Desfibriladores/Cardioversores (12 unidades), Monitor/Desbrilador/Cardioversor
com ECG e Capnógrafo (10 unidades) todos da marca ZOLL.
c) Videogastroscópio e Videocolonoscópio da marca PENTAX;
d) Aparelhos de Anestesia, Monitores de Sinais Vitais com Oximetria e Monitores
Multiparamétricos da marca Mindray.
e) Ventiladores da marca Maquet;
f) Equipamentos do Laboratório Central;
g) Ventilador Pulmonar (199 unidades) Oxímetros de Pulso (76 unidades) da marca
BENNETT.
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h) Cardiotocógrafo (13 unidades); Bisturi (35 unidades) e Aspirador Cirúrgico (04


unidades) da marca PRO-MÉDICO.
i) Cobertor Elétrico (69 unidades da marca MALLINCKRODT.
j) Arcos Cirúrgicos – BV Vendura (12 unidades) e Hemodinâmica (1 unidade), da
marca PHILIPS.
k) Hemodinâmica (1 unidade), Tomógrafo (1 unidade), Arco Cirúrgico (1 unidade),
Mamógrafo (1 unidade), da marca GE.
l) Ecógrafos (10 unidades) da marca ESAOTE.

V. Pessoal

Atualmente, estão lotados na Subsecretaria de Infraestrutura em Saúde apenas


4 Arquitetos e 3 Engenheiros Eletricistas, enquanto seriam necessários, pelo menos, 10
Engenheiros Civis, 03 Engenheiros Eletricistas com Especialização em Engenharia Clínica,
10 Arquitetos, 03 Engenheiros Eletricistas e 03 Engenheiros Mecânicos.

Tal número de servidores especializados se mostra extremamente deficitário


em relação ao mínimo necessário. Enquanto o quadro de Engenheiros Eletricistas com
formação geral é suficiente para atender as demandas mais urgentes, outras áreas da
engenheira como a Civil, Mecânica e Elétrica com especialização em Engenheira Clínica não
possuem essa capacidade, uma vez que não encontra-se lotado nenhum profissional com
essas formações, o que dificulta, quase inviabilizando, qualquer ação desta Subsecretaria de
Infraestrutura em Saúde no atendimento das muitas demandas da Secretaria de Estado de
Saúde.

A falta de Engenheiro Mecânico nos impede de concluir procedimentos


licitatórios, como por exemplo para compra de óleo de caldeira, por falta de parecer
especializado.

Os Engenheiros Civis são necessários para avaliação estrutural dos prédios,


emitindo laudos, inclusive de forma prévia, com vistas a evitar incidentes.

Além disso, o quadro de Arquitetos também não é adequado, dificultando de


sobremaneira a elaboração de projetos para adequação dos ambientes da Secretaria de Estado
de Saúde.

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Tal problemática já é objeto de procedimento junto ao Ministério Público


junto ao Tribunal de Contas do Distrito Federal, por meio do Ofício nº 428/2018 – MPC/PG.

Quanto à gestão de pessoas da no Nível Assistencial da Atenção Primária,


convém expor as seguintes situações:

a) Número insuficiente de profissionais para compor as eSFs: conforme o


relatório de ações para 2019, há necessidade de contratações de 52 (cinquenta e dois) médicos
de família e comunidade e 06 (seis) enfermeiros para atingir a meta de 75% (setenta e cinco
por cento) de cobertura por ESF (595 equipes), com base na população 2018 do IBGE para
o DF de 2.972.209 habitantes. Além disso, o baixo número de agentes comunitários de saúde
(ACS) prejudica o desenvolvimento da ESF conforme preconizado pelas diretivas do
Ministério da Saúde.

b) Necessidade de maior número de equipes de Saúde Bucal e implementação


da Linha Guia de Saúde Bucal no que se refere à APS.

c) Baixa quantidade de equipes do Núcleo Ampliado de Saúde da Família


(Nasf-AB): necessidade de consistir cerca de 26 equipes Nasf- AB de transição e aumentar a
cobertura dos Nasf-AB. Necessidade de qualificação do processo de trabalho das equipes
Nasf-AB.

d) Alto índice de absenteísmo dos servidores: devido aos afastamentos legais,


há déficit de profissionais nos vários níveis. Recomendamos, a exemplo do que ocorre na
Secretária de Estado da Educação, a elaboração de normativa que possibilite a contratação
de profissionais temporários para suprir esses afastamentos.

e) Necessidade de qualificação dos profissionais que atuam na Estratégia


Saúde da Família, com ênfase na abordagem familiar e comunitária, para que atuem de fato
como tal. Há necessidade de fortalecer e sedimentar os conhecimentos necessários para
atuação dentro da ESF presando pelas diretrizes e pelos princípios da PNAB.

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Tratando especificamente acerca das Unidades de Pronto Atendimento –


UPAs, convém expor o seguinte déficit de pessoal:

HORAS HORAS HORAS DÉFICIT DEFICIT EM Nº


CARGO EXISTENTES BLOQUEADAS NECESSÁRIAS EM SERVIDOR
HORAS
AOSD- FARMÁCIA 0 0 840 840h 42
ASSISTENTE 120 0 504 384 20
SOCIAL
CIRURGIÃO- 360 0 648 288 15
DENTISTA
FARMACÊUTICO- 260 0 1008 748 38
BIOQUÍMICO -
FARMÁCIA
FARMACÊUTICO- 640 0 840 200 10
BIOQUÍMICO -
LABORATÓRIO
MÉDICO – 2440 90 3276 926 47
CLÍNICA MÉDICA
TÉCNICO 2280 100 3744 1564 79
ADMINISTRATIVO
TÉCNICO EM 380 0 504 124 7
HIGIENE DENTAL
TÉCNICO 1420 0 1680 260 13
LABORATÓRIO –
PATOLOGIA
CLÍNICA

Nesse descortino, evidencia-se a alta rotatividade dos servidores lotados nas


UPAs, principalmente a categoria dos médicos, diante das péssimas condições de trabalho
que enfrentam diariamente.

Ademais, encaminhamos anexo o perfil do absenteísmo-doença dos


servidores públicos estatutários da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito federal ano
2017 (ANEXO III), destacando que ainda estão sendo consolidados os dados referentes ao
exercício de 2018.

VI. Orçamento
A respeito da realização do acompanhamento e avaliação do orçamento anual
e plurianual da Secretaria e suas reformulações, cumpre destacar a previsão de déficit
orçamentário para 2019 de R$ 2,6 bilhões.

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À Secretaria de Estado de Saúde do DF – SES/DF compete estimar as


despesas, e estimar especificamente as receitas da fonte de recurso 138 – Recursos do Sistema
Único de Saúde, repassadas pelo Ministério da Saúde. Esse processo foi coordenado pela
Gerência de Planejamento Orçamentário em Saúde –
GEPLOS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS, que realizou oficinas de trabalho com as unidades
técnicas da Administração Central, de forma que cada qual apresentou suas necessidades
estimadas (despesas estimadas) para o respectivo exercício e, consequentemente, a estimativa
de receita da fonte 138.

Após, a Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão –


SEPLAG/DF, de acordo com a estimativa de receita do Distrito Federal para o exercício,
liberou os tetos orçamentários para as Secretarias, oportunidade que foi verificado um valor
aquém às expectativas das unidades da SES/DF.

Os fatos demonstram que a necessidade estimada apontada pelas unidades da


SES/DF para 2019 montou R$ 10.770.873.570,00, e o teto liberado pela SEPLAG foi de
R$ 6.621.840.328. Com isso, inicialmente, resultou em R$ 4.149.033.242,00 a menor do
que a estimativa de necessidades apresentadas pelas áreas técnicas da SES/DF.

Com a publicação da LOA/2019, Lei nº 6.254, de 09 de janeiro de 2019, que


aprovou o Orçamento do GDF, foi destinado à SES/DF o valor de R$ 3.344.957.537,00 para
despesas de pessoal, correntes e investimentos, e ainda o valor de R$ 3.307.427.968,00 do
Fundo Constitucional do DF para pessoal, de forma a totalizar R$ 6.652.385.505,00, gerando
uma diferença em relação à necessidade estimada apresentada pelas unidades técnicas da
SES de R$ 4.118.488.065,00.

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Por todo o exposto, é inegável a gravidade da situação no âmbito da saúde


pública do Distrito Federal que ensejaram a premente necessidade de declaração da situação
de emergência. Para o enfrentamento destes e demais desafios, a SES-DF vem reorganizando
e reestruturando a gestão da saúde, com vistas a dar maior resolubilidade às ações e serviços
de saúde e que permitam a ampliação do acesso da população e a otimização dos recursos
existentes com maior eficiência em sua aplicação.

Respeitosamente,

OSNEI OKUMOTO
Secretário de Estado de Saúde do Distrito Federal

ANEXO I - RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DOS PROBLEMAS ESTRUTURAIS NA


CENTRAL DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO

ANEXO II – REGISTROS FOTOGRÁFICOS DA ESTRUTURA FÍSICA DOS PRÉDIOS DA


SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

ANEXO III - PERFIL DE ABSENTEÍSMO-DOENÇA DOS SERVIDORES

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