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A Lua (do latim Luna) é o único satélite natural da Terra, situando-se a uma
distância de cerca de 384.405 km do nosso planeta.
Vista da Terra, a lua apresenta quatro fases diferentes (ver fases da lua) e
exibe sempre a mesma face (situação designada como acoplamento de maré),
facto que gerou inúmeras especulações a respeito do teórico lado escuro da Lua,
que na verdade fica iluminado quando estamos no período chamado de Lua nova.
Outra hipótese, aquela que é aceite pela maioria dos cientistas, é a de que um
planeta desaparecido e denominado Theia, aproximadamente do tamanho de
Marte, ainda no princípio da formação da Terra, teria chocado com nosso planeta.
Tamanha colisão teria desintegrado totalmente o planeta Theia e forçado a
expulsão de pedaços de rocha líquida. Esses pequenos corpos foram condensados
num mesmo corpo, o qual teria sido aprisionado pelo campo gravitacional da
Terra. Esta teoria recebeu o nome de Big Splash.
Há ainda um grupo de teóricos que acreditam que, seja qual for a forma como
surgiram, haveria dois satélites naturais orbitando a Terra: o maior seria a Lua,
e o menor teria voltado a chocar com a Terra, formando as massas continentais.
A Geologia da Lua
Fig. 2 - Crateras na superfície lunar
Curiosamente, não se sabe porquê, do lado voltado para a Terra a sua crosta
é mais fina quanto à amplitude de relevo e é onde estão concentrados os mares
- as zonas mais planas.
A maior cratera na Lua, que também tem a distinção de ser uma das maiores
crateras conhecidas no Sistema Solar, é a Cratera do Polo-sul Aitken. Ela está no
lado escuro da Lua, entre o polo sul e o equador, e tem cerca de 2240 quilómetros
de diâmetro. Exemplos de crateras no lado visível da Lua são Mare Imbrium,
Mare Serenitatis, Mare Crisium e Mare Nectaris.
A Lua e as marés
Desta forma as massas oceânicas que estão mais próximas da Lua sofrem uma
aceleração de intensidade significativamente superior às massas oceânicas mais
afastadas da Lua. É este diferencial que provoca as alterações da altura das
massas de água à superfície da Terra.
Quando a maré está em seu ápice chama-se maré alta, maré cheia ou
preamar; quando está no seu menor nível chama-se maré baixa ou baixa-mar.
Em média, as marés oscilam em um período de 12 horas e 24 minutos. Doze
horas devido à rotação da Terra e 24 minutos devido à órbita lunar.
A altura das marés alta e baixa (relativa ao nível do mar médio) também varia.
Nas luas nova e cheia, as forças gravitacionais do Sol estão na mesma direção
das da Lua, produzindo marés mais altas, chamadas marés de sizígia. Nas luas
minguante e crescente as forças gravitacionais do Sol estão em direções
diferentes das da Lua, anulando parte delas, produzindo marés mais baixas
chamadas marés de quadratura.
Outras curiosidades
No início da década de 1960 o presidente John F. Kennedy colocou como meta
para os Estados Unidos o envio de um Homem à Lua antes do fim da década.
Este desafio foi concretizado no projeto Apollo. Em 20 de Julho de 1969 Neil
Armstrong tornou-se o primeiro Homem a caminhar na Lua.
Quando a Lua está em quarto minguante, a Lua está à frente da Terra. Como
a distância da Terra à Lua é de cerca de 384404 km e a velocidade orbital da
Terra é de cerca de 107 mil km/h, a Lua encontra-se num ponto onde a Terra vai
estar daí a cerca de 3 horas e meia. Do mesmo modo, quando vemos a Lua em
quarto crescente, ela encontra-se aproximadamente no ponto do espaço "onde
nós estávamos" 3 horas e meia antes.
O brilho da Lua, também conhecido como luar, não diminui para metade
quando ela está em quarto. O seu brilho é apenas 1/10 do que ela tem quando
está cheia. Isso deve-se ao relevo da Lua: quando ela está em quarto as partes
mais elevadas projetam sombras nas partes menos elevadas e reduzem a
quantidade de luz solar refletida na direção da Terra.
As fases da Lua
O facto da Lua girar à volta da Terra faz com que nem sempre a consigas ver
da mesma forma. A Lua capta a luz do Sol e reflete-a para a Terra. A esse brilho
é usual chamarmos luar.
Por vezes conseguimos ver uma lua muito redondinha, mas outras vezes, não
vemos quase nada. É que a Lua não é iluminada pelo Sol da mesma maneira,
noite após noite. Assim, às vezes a face da Lua que nós vemos está totalmente
iluminada, outras vezes parcialmente iluminada e por vezes está mesmo às
escuras.
Lua Nova
Quarto Crescente
Lua Cheia
Quarto minguante
Se estás no hemisfério norte e olhas para a lua, para não te enganares nas
suas fases, deves lembrar-te de um ditado antigo:
A lua é mentirosa!
Mas no hemisfério sul isso não acontece, por isso, quando a lua tem a forma
de C, ela está a crescer (quarto crescente), e quando a lua aparece em forma
de D, ela está a diminuir (quarto minguante). Se estiveres no Brasil, por
exemplo, basta lembrar as letras C e D para saber em que fase está a lua.