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MÓDULO 4
INTEGRAIS
SUMÁRIO
Unidade 1- Integrais
1.1- Introdução
1.2- Integral Indefinida
1.3- Propriedades da Integral Indefinida
1.4- Algumas Integrais Imediatas
1.5- Exercícios para praticar
1.6- Algumas Técnicas de Antidiferenciação
1.1- Introdução
∫ .
∫ ( ) ( )
Em que
∫ é chamado sinal de integração.
f(x) – é a função integrando.
dx – é a diferencial que serve para identificar a variável de integração.
C – é a constante de integração.
Observações:
i) ∫ ( ) ( ) ( ) ( )
ii) ∫ ( ) representa uma família de funções, ou seja , o conjunto
de todas as primitivas da função integrando.
iii) (∫ ( ) ) ( ( ) ) ( ) ( ) ( ).
Exemplos:
1) Se ( ) então ∫
2) Se ( ) então ∫
3) Se (√ ) então ∫ √
√ √
4) Se ( ) então ∫
5) Se ( ) então ∫
6) Se ( ) então ∫
fórmulas de diferenciação.
a) ∫ ( ) ∫ ( )
b) ∫( ( ) ( )) ∫ ( ) ∫ ( )
i)∫
ii) ∫ , n -- 1
iii) ∫
iv) ∫
v) ∫
vi) ∫
vii) ∫
viii) ∫
ix) ∫
x) ∫
xi) ∫
xii) ∫
xiii) ∫
xiv) ∫
xv) ∫
xvi) ∫
xvii) ∫
xviii) ∫ √
√
xix) ∫ √
√
xx) ∫
√
xxi) ∫
√
Exemplos:
a) Calcular ∫( )
Solução:
onde C1 e C2 são constantes arbitrárias. Como a soma (C1 + C2) é uma nova
Logo,
indefinidas, escrever apenas uma constante para indicar a soma das várias
constantes de integração.
b) Calcular ∫ ( )
Solução:
Portanto,
c) Calcular ∫( )
Solução:
Portanto,
Logo,
Solução:
f) Calcule ∫( )
g) Calcule ∫ √ ( )
h) Calcule ∫ ⁄
i) Calcule ∫
j) Calcule ∫( )
m) Calcule ∫( )
Solução:
Observação:
As identidades trigonométricas são frequentemente usadas quando
calculamos antiderivadas envolvendo funções trigonométricas. As oito
identidades a seguir são decisivas:
n) Calcule ∫( ) .
1.5- Exercícios para praticar
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
Grupo 4
Grupo 5
1.6- Algumas Técnicas de Antidiferenciação
e obtemos
Para chegarmos a um procedimento que possa ser usado em tal situação, seja
Então,
Assim,
Teorema: A Regra da Cadeia para a Antidiferenciação
(I)
Teorema
Exemplos:
1) Calcule ∫ √
Solução:
∫√ ∫( )
Observamos que, se
2) Ache ∫ ( ) .
Solução:
Observe que, se
Como
precisamos de um fator 6 que acompanhe x² dx para obter g’ (x) dx.
Assim escrevemos
∫ e ∫
( )
intervalo [ o e ].
∫ ( ) ( ) ( )
∫ ( ) ∫ ( )
( )
Usando ( ) resposta desejada: ∫
∫ cos x + C.
Exemplos:
√
a) Calcular ∫ .
Inicialmente devemos calcular a integral indefinida e, a seguir, usaremos
uma das primitivas para descobrir a integral definida, utilizando o Teorema
Fundamental.
Para começar precisamos procurar qual a integral mais simples que se
“parece” com a que queremos integrar. Nesse caso, a mais simples
é: ∫
Levando em conta a Regra da Cadeia, observamos que fizemos u(x)=x².
Temos u’ (x) = 2x. Dando continuidade, fazemos G(x) = sem (u(x)) = senx².
Assim, G’(x) = (cos(u(x)))(u’(x)) = (cos x²)(2x) = 2 x cos x² . Agora é só fazer o
ajuste da constante:
∫ ∫ ∫ .
∫ ∫ ∫
Aplicando a noção de diferencial é possível compreender o nome que foi
dado a essa técnica de integração: substituindo x² por u, levando em
consideração a diferencial du. Para tanto, fazemos os ajustes necessários nas
constantes, usando a propriedade das integrais.
Obs.: A diferencial da função diferenciável y = f (x) é dy = f ’ (x) dx.
b) Calcular ∫ √
Lembrete: ∫ √ ∫ .
∫ √ ∫√ ∫( )
∫ ( )
2.1.2 - A Fórmula da Substituição Simples
Exemplos:
a) Calcular ∫ .
Solução:
Fazendo u = 5x, temos du = 5 dx e a integral fica: ∫ ∫
b) Calcular ∫( )
Solução:
Fazendo u = x³ + 1, temos du = 3x² dx. Então:
∫( ) ∫( ) ∫
( )
c) Calcular ∫ .
Solução:
Fazer {
∫ .
Demonstração:
Como a função f é contínua, o Teorema Fundamental do Cálculo nos diz
que ela admite uma primitiva. Seja F esta primitiva. Isto é, x ϵ Dom(f),
F’(x)=f(x). O Teorema Fundamental nos diz ainda que
(I)
contínua. Dessa forma y(x) = f(g(x)). G’(x) é uma função contínua, logo satisfaz
( II )
Segue de ( I ) e ( II ) que:
Observação:
Uma função g é de classe C quando é diferenciável e, além disso, a sua
função diferenciável g’ é uma função contínua.
Exemplos:
a) Calcule ∫ .
transformou:
b) ∫
de 1 a e , u varia de ln 1= 0 a ln e = 1.
( )
{
( )
Efetuando o cálculo:
c) Calcular ∫ √ ).
Solução:
Assim:
d) Calcular
2x
Solução: Devemos nos lembrar de que e = (e x) 2 e que a derivada da função
y=arctg x é .
Dessa forma:
(I)
Então:
Desse modo, ( I ) torna – se
( II )
Exemplos:
a) Calcular ∫ .
Solução:
lembrar que para encontrar v precisamos saber eintegrar dv. Isso sugere que
dv = x dx e u = ln x. Então,
Da fórmula
Obtemos:
Nesse exemplo, observe que a primeira constante de integração C 1 não
aparece na resposta final. C1 foi usada apenas para mostrar que todas as
escolhas de v da forma ½ x² + C1 produzem o mesmo resultado para
∫ . Essa situação vale em geral e demonstramos isso escrevendo v +
C1 na fórmula ( II ) :
b) Calcular ∫ .
Solução:
x² x²
Usamos a integração por partes dv = x e dx e u = x². Então v = ½ e e
du = 2x dx.
Da fórmula ( II )
c) Calcular ∫ .
d) Calcular ∫ .
Será necessário integrar ∫ para obter uma função que fará o papel
de v.
A nova integral, ∫ , deve ser mais ou tão simples quanto a integral
original , ∫ .
e) Calcular ∫
Solução: Analisando a escolha:
(i)
A nova integral, ∫ , é tecnicamente mais fácil do que a
Escolhemos :
( ii )
Reunindo ( i) e ( ii ) , obtemos:
f) Calcular ∫
Assim,
g) Calcular ∫ .
E, assim , temos
(I)
( II )
h) Calcular ∫ .
Então,
Ou seja,
i) Calcular ∫
Dessa forma,
temos
Logo,
j) Calcular ∫
Solução: Fazendo a escolha de u e de dv.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h) ( )
i) ( )
j)
k)
l)
m)
Caso 1:
Exemplos:
a) Calcular ∫
Solução:
b) Calcular ∫
Solução:
Caso 2:
Exemplos:
a) Calcular ∫
Solução:
Caso 3:
Exemplo:
a) Calcular ∫
Solução:
Caso 4:
Exemplos:
a) Calcular ∫
Solução:
b) Calcular ∫
Solução:
Solução:
da Cossecante
Escrevemos:
Exemplos:
a) Calcular ∫
Solução:
Exemplos:
b) Calcular ∫
Solução:
Caso 2:
Escrevemos:
Exemplo:
a) Calcular ∫
Solução:
Caso 3:
a) Calcular ∫
Solução:
Então:
Logo,
Caso 4:
Exemplo:
a) Calcular ∫
Solução:
Caso 5:
Exemplo:
a) Calcular ∫
Solução:
Caso 6:
de secante e cossecante.
Exemplo:
a) Calcular ∫
Solução:
Então du = a cos θ d θ, e
Exemplo:
√
a) Calcule∫
Solução:
Logo,
Caso 2: O integrando possui uma expressão da forma √ , sendo a > 0.
Então,
Exemplo:
a) ∫√ dx
Solução:
Logo,
Exemplos:
a) Calcule ∫
√
Solução:
Logo,
b)Calcule ∫
√
Solução:
Logo,
c)Calcule ∫
( )
Solução:
Logo,
2.5- Técnicas de Integração – Método das Frações Parciais
( )
Dado um quociente de polinômios , tal que o grau e p é menor do
( )
( )
Para usar o método das frações parciais para integrar ∫ ,
( )
precisamos:
Observação:
As fórmulas
a) Calcular a integral ∫
Solução:
Sabemos que x2 – x – 2 = ( x + 1 ) ( x – 2) . Assim, o integrando pode
ser escrito como uma soma de frações parciais. Isto é, existem constantes A e
B, tais que:
Podemos fazer,
limites a seguir:
Ou seja:
e
b) Calcular ∫ .
Solução:
ficam
Calculando as constantes A1 e B.
e
c) Integrar
Solução:
As possíveis raízes inteiras do polinômio x4 + 2x³ + x² – 2x – 2 são ± 1 e
± 2. Sua decomposição é
Portanto,
integração:
Como podemos observar, o termo indecomponível de grau dois dividiu-
d) Calcular ∫ ( .
)
Solução:
Definição 2:
Como
o seno hiperbólico é uma função ímpar e o cosseno hiperbólico é uma função
par.
Teorema 1
As quatro funções hiperbólicas remanescentes são definidas em termos
das funções seno e cosseno hiperbólicos. Elas satisfazem identidades
semelhantes àquelas satisfeitas pelas funções trigonométricas.
Definição 3:
demonstração de (6).
A identidade (7) pode ser demonstrada usando as fórmulas de tgh x e
sech x em termos de ex e e-x como na demonstração acima, ou então uma
prova alternativa pode ser feita usando outras identidades, como:
Da definição 1:
Teorema 2
Exemplos:
Solução:
b) Ache f’ (x) sendo f(x) = ln senh x.
Solução:
b) Calcule ∫
Solução:
Exemplos:
1- Calcule ∫ ( ) .
Uma substituição simples, como u = lnx não parece muito apropriada,
uma vez que temos x multiplicando (lnx)². Isso seria interessante se o fator
Então,
Reunindo os termos iguais temos:
2- Calcule ∫
Temos
3- Calcule ∫
√
4- Calcule ∫ √ .
Ajuste algébrico:
Isso acarreta e√
Assim,
Logo,
5- Calcule ∫ ( )
)(
Observe que
( ) ( ) (( ) .
Logo,
3.1- Introdução
a)
Estamos lidando com uma situação não limitada que ocorre na direção
situações limitadas que estão cada vez mais próximas das situação desejada,
ou seja, calcularemos ∫ ( )
, em que t > 1, com área bem definida.
Formalmente,
.
Podemos, então, dizer que
b)
de zero. Formalmente,
Exemplos:
1) Determine se a integral abaixo é convergente.
Solução:
Obs.: Esse critério só pode ser empregado quando ambas as funções são
positivas. Note que se a maior converge, a menor converge. Se a menor
diverge, a maior também diverge.
Exemplo:
Analise a convergência da integral imprópria
Sejam f e g duas funções contínuas em [a,∞), tais que f(x) ≥ 0 e g(x) > 0
( )
e = L , com L Є (0, ∞). Isto é, o limite do quociente é um número
( )
Exemplos:
convergente.
Observa-se que para valores suficientemente grandes de x,
√
Como ∫ ⁄
diverge, o mesmo ocorre com ∫
( )
Observação: Razão de funcionamento desse critério: como o ,
( )
Graficamente
Quando o eixo de revolução é o eixo y e a fronteira da região plana é
dada pela curva x = g(y) e o eixo entre y = c e y = d, então o volume V do
sólido de revolução é dado por
Graficamente
Exemplos:
1) A região limitada pela curva y = x², o eixo x e as retas x = 1 e x = 2, sofrem
uma rotação em torno do eixo x. Encontre o volume do sólido de revolução
gerado.
Inicialmente construímos o gráfico da curva
Temos:
2) Calcule o volume do sólido que se obtém por rotação da região limitada por
y = x³, y = 0 e x = 1 em torno do eixo y,
Inicialmente construímos o gráfico das curvas dadas.
3) Calcule o volume do sólido que ase obtém por rotação da região limitada por
x² = y – 2, 2y – x – 2 = 0, x = 0 e x = 1, em torno do eixo x.
Veja a figura representando a região
Volume do sólido em torno do eixo x
e daí
Obs.: Agora consideraremos a área da figura plana limitada pelo gráfico de f(x),
pelas retas x = a e x = b e o eixo x, em que f(x) é uma função contínua sendo
f(x) ≤ 0, para todo x em [a,b], conforme figura a seguir.
Exemplos:
1) Determinar a área da região limitada entre as curvas
y = f(x) = x + 6 e y = g(x) = x².
Passo 1: Esboço da região
Passo 2: Para calcular os limites de integração, devemos fazer f(x) = g(x), isto
é, x + 6 = x² ou x² = x + 6, ou melhor, x² – x – 6 = 0 que aplicando a fórmula
resolutiva nos fornece x= – 2 e x = 3, que serão os limites de integração.
Observe, pelo gráfico acima, que x + 6 ≥ x², para todo x em [– 2, 3].
5) Encontrar a área da região limitada pela curva y = f(x) = senx e pelo eixo x
de 0 a 2π.
Passo 3: A área da região limitada pela curva y = f(x) = senx e pelo eixo x de 0
a 2π será
Portanto, a área da região limitada pela curva y = f(x) = senx e pelo eixo
x de 0 a 2π é 4π unidades de área.
Comprimento de Arco
Exemplos:
Temos:
Logo,
Temos:
Agora,
Assim,
Teorema: Seja f uma função contínua no intervalo [a,b]. A função F, dada por ,
Exemplos:
1-Calcular as áreas das regiões delimitadas pelas curvas.
a) e
b) +3 e
c) -3 e
Solução:
x2-2x=0
Conclusão:
De modo geral, considerando:
Assim, encontramos:
Como foi dado que F(1)=1, esse fato nos permite determinar uma única função
da família de primitivas. Com efeito,
Logo,
Temos f'(x)=sen x.
Logo
de onde C=1.
a)
b)
c)
d)
e)
Solução:
Logo,
Dessa forma,
isto é,
Logo,
Dessa forma,
isto é,
Logo,
Dessa forma,
isto é,
Logo,
Dessa forma,
e) Sendo , queremos encontrar sua derivada.
isto é,
Logo,
Dessa forma,
a)
b)
c)
d)
e) , sendo
Solução:
a)
Observemos que, dada uma função f, para encontrar uma primitiva qualquer,
precisamos pensar "ao contrário" de quando derivamos, pois buscamos uma
função cuja derivada é a função f.
b)
Observemos que, dada uma função f, para encontrar uma primitiva qualquer,
precisamos pensar "ao contrário" de quando derivamos, pois buscamos uma
função cuja derivada é a função f.
c)
Cálculo de:
pois
e)
sendo
Revisando:
Solução:
Solução:
Exemplo:
Determine.
Solução:
Teorema Fundamental do Cálculo – Parte 2
Exemplo:
Solução:
Exemplo:
Exemplo:
Calcule.
Solução:
5.2-Teorema do Valor Médio (TVM)
ou seja,
de forma que
Vamos estudar uma aplicação das derivadas, que consiste num modo
bastante útil de calcular limites de formas indeterminadas, a chamada regra (ou
Teorema) de L’Hospital que nos permite levantar indeterminações do tipo
(a)
(b) .
Resolução: Aqui e .
.
Portanto,
.
Exemplo: Calcular .
Resolução: Aqui .
.
Calculando e vem .
.
Portanto,
Exemplo: Calcular .
Logo,
Portanto,
.
Exemplo: Calcular .
Resolução:
, quando
Vamos escrever
ou .
Assim,
,
ou,
tipo .
Portanto,
5.2.2-Polinômio de Taylor
Definição 5.1. Seja uma função tal que e suas n primeiras derivadas
Assim,
Logo, respondendo (i), vem
.
Ou,
,
ou seja,
.
Simplificando a expressão acima, obtemos
zero da função .
Resolução: Vamos determinar a expressão
,
e
Logo,
.
Isto significa que para valores de x próximos de zero,
.
Observação: Quanto maior n, melhor a aproximação.
Por exemplo, fazendo x=1 e n=6, obtemos:
.
De fato, a soma à direita aproxima o número e até a terceira casa decimal,
Assim,
Logo,
,
ou seja,
,
isto é,
Portanto, a aproximação de Taylor de terceira ordem de no
ponto a=9 é
,
ou seja,
ou seja,
Portanto,
5.3-Teorema de Weierstrass
ponto de
máximo global
ponto de
máximo local
a b
ponto de
mínimo local
ponto de
mínimo global
Seja f : [a, b] R uma função contínua. Se f(a) < y < f(b) ou f(b) < y <
f(a) então existe x (a, b) tal que f(x) = y.
Demonstração:
Suponhamos que f(a) < f(b). O caso f(b) < f(a) é análogo. Seja y [f(a),
f(b)]. Queremos encontrar x (a, b) tal que f(x) = y. Vamos utilizar o algoritmo
da bisseção sucessiva. Sejam a0 = a e b0 = b. Denote por x1 o ponto médio do
intervalo [a0, b0]. Se f(x1) < y, defina a1 = x1 e b1 = b0, mas se f(x1) y, defina a1
= a0 e b1 = x1. Em ambos os casos temos f(a1) y f(b1) e o comprimento do
intervalo [a1, b1] é metade do intervalo [a, b].
[a, b] [a1, b1] ... [an, bn] ... cujo comprimento converge para zero, pois
bn – an = (b – a)/2n. Isto implica que as sequências (an) e (bn) convergem para o
mesmo número real, digamos x.
Exemplo:
Seja f: [0, 1] R contínua tal que f(0) = f(1). Prove que existe x [0, 1] tal que
f(x) =
f(x + 1/2). Prove o mesmo resultado para 1/3 em vez de 1/2.
Solução:
Exemplo:
Seja p um polinômio de coeficientes reais e grau ímpar. Mostre que p possui
pelo menos uma raiz real.
Solução:
a a a
p( x) x n a n n1 ... n11 0n .
x x x
Daí, como n é ímpar, é imediato que lim p( x) e lim p( x) , de
x x
modo que existem a e b reais, com a < 0 < b, tais que p(a) < 0 < p(b). Pelo TVI,
p tem ao menos uma raiz real.
5.5-Teorema de Rolle
Seja f uma função contínua em [a; b] e derivável em (a; b). Se f(a) = f(b),
então existe c pertencente (a; b) tal que
Exemplo:
Considere f(x) = sen x, e a = 0, b = π. Então f(a) = f(b). Nesse
Esta função é contínua no intervalo [1, 2], f(1) = f(2) = 0 mas não é derivável
em (1, 2). Repare que não existe nenhum ponto da curva y = f(x) no qual a reta
tangente a esta curva seja zero. Em outras palavras, não existe c em (1, 2) tal
que f ′ (c) = 0. O teorema de Rolle não pode ser aplicado a este caso porque a
função dada não é derivável no intervalo (1, 2)
Exemplo 2: Seja
definida no intervalo [−1, 1]. Temos que f(−1) = f(1) = 1, mas f não é contínua
no zero. Não existe c em (−1, 1) tal que f ′ (c) = 0. O teorema de Rolle falha
neste caso porque f não é contínua em [−1, 1].
AVALIAÇÃO D1
a) ∫( )
b) ∫ ( )
c) ∫ ( √ )
d) ∫( )
e)∫
f) ∫
AVALIAÇÃO D2
1ª. Questão:
Calcular ∫( ) .
2ª. Questão:
Calcular∫ ( ) .
3ª. Questão:
O custo fixo de produção da empresa “J & S “ é R$8 000, 00. O custo marginal
é dado pela função C’(x) = 0,03x² + 0,12 x + 5. Determinar a função custo total.
Obs.: Sabemos que o custo marginal C’(x) é a derivada da função custo total
C(x).
4ª. Questão:
5ª. Questão:
Calcular ∫ ( ) .