Vous êtes sur la page 1sur 11

Setembro/2018

Cenário Nacional
Ao longo das últimas semanas, os brasileiros se depararam com manchetes internacionais e notícias
nacionais relevantes. No cenário externo, destacou-se o mau humor dos investidores com os ativos da Turquia, um
movimento que também teve como consequência a deterioração dos preços de ativos de outros países emergentes,
tais como a África do Sul e a Argentina. Enquanto isso, do ponto de vista interno, foram divulgados indicadores
econômicos que mostraram a intensidade da recuperação dos diferentes setores da economia após o choque causado
pela greve dos caminhoneiros, e o comportamento da inflação no período mais recente. A verdade, no entanto, é que
as considerações sobre o passado recente e sobre o curto prazo têm, cada vez mais, perdido espaço para os
questionamentos acerca das pautas políticas e econômicas a serem seguidas no Brasil de 2019 em diante.

As incertezas devem permanecer elevadas nas próximas semanas. Um exemplo disso é o comportamento
atípico dos indicadores de confiança do consumidor e da indústria para o mês de agosto. Segundo a Fundação
Getúlio Vargas (FGV), houve uma contração dos indicadores que buscam medir a confiança dos brasileiros com
relação à situação atual, enquanto os índices relativos às perspectivas futuras apresentaram aumento. Ainda que não
seja possível afirmar com certeza, nos parece razoável assumir que essa divergência seja ao menos, parcialmente,
relacionada às incertezas eleitorais.

O fato é que a recuperação da atividade tem se revelado menos robusta do que esperávamos. Mesmo notícias
favoráveis para a atividade interna, tais como a liberação de recursos do PIS/PASEP, não parecem ser
suficientes para justificar uma leitura mais otimista para o consumo no curto prazo. As decisões de investimento,
por sua vez, tendem a ser paralisadas em um ambiente marcado por tantas dúvidas. A tendência para a atividade, de
uma maneira geral, ganha contornos ainda menos animadores quando levamos em consideração a revisão negativa
das expectativas de crescimento de curto prazo de importantes parceiros comerciais, tais como a Argentina e a China.
Levando em consideração os aspectos internos e internacionais mencionados acima, revisamos a nossa projeção de
crescimento, antevendo uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,6% para o ano de 2018. Vale lembrar que
esse ritmo de crescimento é marginalmente mais fraco do que o 1,8% que esperávamos há poucos meses, porém
substancialmente menor do que as projeções da Itaú Asset Management e do mercado há um ou dois trimestres.

A piora do ambiente para a atividade, que costuma ser acompanhada de maior ociosidade no setor de
produção, não tem levado a revisões que mostrem queda na inflação, pelo contrário. É bem verdade que parte
da pressão inflacionária recente diz respeito aos problemas de abastecimento relacionados à greve dos caminhoneiros.
No entanto, conforme podemos inferir a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) mais recente,
começam a surgir os sinais de pressão de alta para os preços mais sensíveis ao repasse cambial, uma consequência
da desvalorização do real ao longo deste ano. Ainda não está claro o quão forte e persistente será essa pressão. Por
um lado, a recuperação lenta e o alto nível de desemprego limitam repasses elevados, enquanto, por outro lado, nos
deparamos com empresas que podem não ter margem para segurar o aumento de custos. Provavelmente, a realidade
será algo no meio do caminho.

Do ponto de vista da política monetária, partimos de um ponto favorável, com uma inflação anual abaixo da
meta e expectativas ancoradas para o ano calendário de 2019. De acordo com nossas projeções, a inflação deverá
encerrar 2018 e 2019 em torno das suas respectivas metas, mas o balanço de riscos indica cautela. Caso o real
encerre este ano acima do previsto em nosso cenário base (R$ 3,85/US$) ou ocorram choques de oferta relevantes,
esperamos que a inflação passe a superar o centro da meta em 2019 (4,25% a.a.), o que motivaria uma antecipação
do ciclo de alta da taxa de juros. Por ora, consideramos que o cenário base para a política monetária seja a
manutenção da taxa de juros em seu nível atual até o final de 2018, com um ciclo de aperto gradual das condições
monetárias sendo iniciado no primeiro semestre de 2019. Em linha com o indicado pelo Comitê de Política Monetária
(Copom), entendemos que os fatores determinantes para uma possível reavaliação dessa estratégia envolvam a
evolução das projeções e das expectativas de inflação, o seu balanço de riscos e o comportamento da atividade
econômica.

2
Cenário Internacional
Estados Unidos

A política monetária ganhou as manchetes ao longo do mês. Enquanto algumas notícias destacavam as
interpretações do comunicado que acompanhou a decisão de manutenção da taxa de juros estável entre
1,75% e 2,00% ao ano, outras mencionavam os desafios com os quais o Comitê de Política Monetária (FOMC)
poderá se deparar daqui para frente. Os dados e o balanço de riscos em torno da atividade e da inflação justificam a
cautela. Os indicadores mais recentes apontam para um mercado de trabalho apertado, um ritmo de crescimento
acima do potencial e uma dinâmica inflacionária mais firme, em linha com a meta perseguida pelo Banco Central
americano (FED).

As incertezas do cenário, por sua vez, envolvem riscos em diferentes direções, que poderiam justificar um
aperto mais ou menos rápido das condições monetárias nos Estados Unidos. Tendo em vista a alta acumulada
da taxa de juros norte-americana até aqui, que está cada vez mais próxima das estimativas para o seu nível neutro,
vemos um ajuste fino, entre uma comunicação eficaz e a continuidade do processo de alta na taxa de juros, o principal
desafio do FOMC. Até o presente momento, julgamos que os sinais emitidos pelo FOMC sigam consistentes com o
nosso cenário base, que antevê mais duas altas na taxa de juros em 2018 e quatro altas ao longo de 2019.

Europa

Ao longo do mês, as atenções se voltaram para um país que não é parte da União Europeia, mas cujos laços
com o grupo são fortes: a Turquia. A crise teve como estopim uma deterioração das relações diplomáticas com os
Estados Unidos e sua decisão de elevar as tarifas sobre a importação de bens turcos, mas foi potencializada pelas
políticas econômicas inconsistentes adotadas pelo atual governo da Turquia. Depois de seguidos dias de
desvalorização cambial e pressão sobre os ativos turcos, o governo e as autoridades econômicas anunciaram diversas
medidas para contornar a situação, um esforço que parece ter surtido efeitos moderados, porém suficientes para
acalmar o mercado. Cabe ressaltar que, em meio à crise, as manchetes começaram a se voltar para os efeitos
secundários da crise turca, incluindo seus impactos sobre as instituições europeias. As autoridades bancárias e
monetárias da Zona do Euro prontamente se posicionaram, argumentando que não havia motivos para uma
contaminação dessa natureza.

Apesar dos laços entre a Turquia e diversos países europeus, os efeitos dessa crise parecem ter sido mais
fortes para os mercados emergentes do que para a Europa em si. Superada essa questão, esperamos que os
investidores voltem a acompanhar de forma mais atenta os acontecimentos nos países que compõem o núcleo da
União Europeia, incluindo as negociações em torno do Brexit (processo de saída do Reino Unido da União Europeia) e
a condução da política monetária por parte do BCE – Banco Central europeu.

China

A desaceleração do ritmo de crescimento continua gerando um desconforto do ponto de vista do governo


central. A piora das perspectivas guarda forte relação com as tensões comerciais com os Estados Unidos, que não
tem mostrado sinais claros de melhora. Apesar das rodadas recentes de negociações envolvendo representantes de
ambos os países, em agosto entrou em vigor uma nova alíquota de tarifas para a importação de bens chineses. Além
disso, segue em análise por parte do governo norte-americano, a possível imposição de novas alíquotas para bens
cujas exportações alcançam cerca de US$ 200 bilhões.

Esse choque ocorre em meio ao processo de rebalanceamento gradual da economia chinesa, que vinha sendo
defendido pelo secretário do partido comunista, Xi Jinping, e que incluiria uma maior liberalização das contas
financeiras e do capital da China. Por ora, o governo central chinês tem anunciado medidas para conter uma
desaceleração mais brusca do ritmo de crescimento, tais como uma revisão dos parâmetros que definem as reservas
compulsórias dos bancos e o acesso ao crédito. No entanto, não é claro qual é o fôlego das medidas anunciadas até
este momento ou o quão longe a equipe econômica estaria disposta a ir para assegurar a manutenção do ritmo de
crescimento registrado nos últimos trimestres. Nesse sentido, entendemos que os investidores devam se manter
atentos tanto aos sinais associados às negociações entre Estados Unidos e China, quanto às respostas do governo
central chinês a este processo e seus impactos na confiança e nas decisões de consumo e investimento dos agentes
econômicos.

3
Carteira Recomendada Personnalité
Mudança em
Classe de relação ao
Oportunidade Perspectiva Fundamentos
Ativo mês anterior
Devido à reduzida visibilidade do processo eleitoral,
permanecemos ‘neutros’ em todas as classes (na RF e
RV). Na ordem de pref erência, apontamos taticamente
Curto
(IRF-M 1)
ativos com menor duração e/ou volatilidade histórica, =
buscando um portf ólio mais def ensivo. Dentre as opções
na Renda Fixa, destacamos Juros Pós e Juros Pré - Curto
Prazo.
Juros
Como o próximo ciclo monetário deverá ser de alta,
Prefixado existindo dúvidas sobre o timing e o tamanho do ajuste,
avaliamos que a relação risco x retorno não é atrativa para
uma recomendação acima da neutra. Mesmo se
Longo considerarmos a melhora do posicionamento técnico dos
(IRF-M 1+) agentes de mercado e a precif icação de mais aumentos da =
taxa Selic em comparação ao nosso cenário básico. As
inf erências do mercado sobre os desaf ios do cenário
externo e doméstico (política f iscal) podem trazer
oscilações.

Apesar do caráter def ensivo dos investimentos na classe,


em f unção da proteção pela inf lação no médio e longo
Curto prazo, passamos a pref erir taticamente a relação risco x
(IMA-B 5) retorno em Juros Pré – Curto. Motivos: projeções baixas
=
no curtíssimo prazo para o IPCA que corrige os títulos,
Índice de
menor duração do IRF-M 1.
Preços
Em f unção da sua duração longa e do desempenho
Longo relativo recente melhor do IMA-B5+ em comparação às
(IMA-B 5+) demais opções, deslocamos a classe para o f inal da =
ordem de pref erência na Renda Fixa.

Apesar dopotencial de valorização atrativo, das projeções


de crescimento dos lucros se sustentando e da melhora
do posicionamento técnico dos agentes de mercado, não
identif icamos catalisadores de curto prazo que
compensem os riscos de uma recomendação acima da
Nacionais
neutra. Oscilações são previstas diante dos riscos =
externos (uma possível maior desaceleração do
crescimento mundial) e da proximidade das eleições. Dada
a maior volatilidade histórica da classe, a deslocamos para
o f inal da ordem de pref erência.
Ações
Como trata-se de um investimento com exposição cambial,
ressaltamos a sua importância para a diversif icação do
portf ólio. Além disso, os f undamentos para o crescimento
dos lucros das empresas americanas continuam positivos.
Internacionais
Taticamente, diante do potencial de oscilação do dólar, a
(EUA, com
classe manteve-se com recomendação neutra, mas =
exposição cambial) deslocou-se marginalmente na nossa ordem de
pref erência. Os temas ‘trade w ar’, eleições no Brasil e
política cambial do BCB podem causar apreciação ou
depreciação do dólar x real.

Data base: 24/07/2018, para vigência em agosto de 2018.


Observação: perspectiva de curto prazo para as classes de ativos baseada em nossas análises macroeconômicas e condições de mercado. 4
Carteira Recomendada Personnalité

Confira abaixo, nossa recomendação de alocação:

Recomendação por Perfil de Investidor


Classe de Ativos
Conservador Moderado Arrojado Agressivo

Renda Fixa 89,00% 75,00% 60,00% 34,00%

Pós-fixado 81,00% 45,00% 25,00% 5,00%

Prefixado 8,00% 20,00% 20,00% 10,00%

Índice de Preços - Curto Prazo - 10,00% 5,00% 5,00%

Índice de Preços - Longo Prazo - - 10,00% 14,00%

Multim ercados 7,00% 12,00% 20,00% 30,00%

Ações - 8,00% 15,00% 31,00%

Ações - Nacional - 5,00% 11,00% 25,00%

Ações - Internacional - 3,00% 4,00% 6,00%

Oportunidades 4,00% 5,00% 5,00% 5,00%

Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

Descrição dos Perfis

Conservador Moderado Arrojado Agressivo

Busca preservação Expectativa de Busca geração de Disposição para aceitar


do seu capital e tem rentabilidade receita com alta oscilações, o que pode
baixa tolerância a ligeiramente tolerância a risco e implicar em perdas
risco. Indica que não superior à das o seu horizonte de significativas de
há disposição para taxas de juros investimentos é patrimônio por alguns
perda de patrimônio. tradicionais e para longo, aceitando períodos, na busca de
A expectativa é de isso, alguma como naturais as uma apreciação
que a rentabilidade alocação em oscilações de curto considerável de capital
da carteira mantenha- ativos de maior e médio prazo no que compense os
se próxima à das risco pode ser resultado de suas retornos no longo
taxas de juros necessária. aplicações. prazo.
tradicionais.

5
Evolução dos Indicadores de Mercado
Juros Prefixados e Índice de Preços
Taxas de Juros Nominais - Mercado Futuro (%)
Últimos 12 meses
13,0
12,0
11,0
10,0
9,0
8,0
7,0
6,0
set/17

nov/17

jan/18

fev/18

jun/18

jul/18
out/17

dez/17

mar/18

ago/18
abr/18

mai/18
Jan-19 Jan-21 Jan-25
Fonte: BM&F Bovespa e Bloomberg
Elaboração: Itaú Asset Management

Recomendação

Devido ao sentimento de aversão ao risco em relação aos países emergentes e ao cenário nacional atual,
dentre as opções de investimento em renda fixa, destacamos Juros Pós-Fixados e na curva de juros de
mercado. Juros Prefixados – Curto Prazo. Isso porque uma alta da taxa Selic nos próximos meses ainda nos
parece pouco provável em comparação à precificação vigente nas taxas de juros. Mas, quando consideramos as
possibilidades de investimento em Juros Prefixados – Longo Prazo, avaliamos que a relação risco x retorno não é
atrativa.

O próximo ciclo monetário deverá ser de alta, existindo dúvidas sobre o timing e o tamanho do ajuste. Lembrando
que as inferências do mercado sobre os desafios do cenário externo (“guerra comercial” e vulnerabilidade de
alguns países emergentes) e interno (futuro da política fiscal) podem trazer oscilações.

A maior duração dos prazos dos ativos atrelados à inflação e o melhor desempenho relativo recente dos mesmos
nos levaram a deslocá-los da ordem de preferência. Além disso, no curtíssimo prazo, as variações do IPCA devem
ser bastante baixas, diminuindo o fator de correção das NTN-Bs.

Retrospectiva

Em agosto, a instabilidade financeira na Turquia e na Argentina voltou a contagiar a percepção de risco


com os países emergentes em geral. O risco-Brasil atingiu o maior nível desde o final de 2016 – cerca 300
pontos-base sobre a Treasury – e o dólar ultrapassou a marca nominal de R$ 4,20.

As taxas de juros prefixados passaram a precificar 4,0 p.p. de aumentos até o final de 2019 contra 3,09 p.p.
no final de julho e 4,88 p.p. no momento de maior estresse em junho. A recuperação menos robusta do nível
de atividade e a expectativa de que o IPCA encerre 2018 e 2019 ao redor das metas, nos levam a manter o
cenário básico de aumentos da taxa Selic somente a partir de meados do primeiro semestre de 2019. Contudo, o
atual nível da taxa de câmbio aumenta o risco de antecipação desse movimento.

6
Evolução dos Indicadores de Mercado
Juros Prefixados e Índice de Preços - Continuação
Curva de Juros Reais (%)
Vencimentos das NTN-Bs
6,5
6,0
5,5
5,0
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
2019 2021 2023 2026 2035 2045 2050

Fonte: Anbima e IBGE


Elaboração: Itaú Asset Management

A taxa indicativa do DI Janeiro 2019 subiu 0,29 p.p. (para 6,91% a.a.). As taxas indicativas nos contratos longos
subiram mais: 0,89 p.p. no DI Janeiro 2021 e 1,13 p.p. no DI Janeiro 2025. Assim, o IRF-M apresentou variação
negativa de 0,93% contra 0,57% do IMA-S (referência das aplicações em juros pós-fixados), sendo +0,44% a
oscilação do IRF-M1 e -1,47% do IRF-M1+.

Os ativos atrelados à inflação apresentaram pior desempenho frente aos juros pós-fixados, mas que foi
relativamente melhor em comparação aos juros prefixados. A possibilidade de variações mais altas do IPCA no
médio prazo e o nível atrativo da taxa de juros reais aumentaram a demanda por esses títulos.

A inflação implícita negociada na NTN-B 2020, por exemplo, passou de 4,12% para 4,74% entre o final de
julho e agosto. Além disso, tivemos a influência positiva do vencimento da NTN-B 2018, no dia 15/08, e o
pagamento dos cupons de juros dos vencimentos ímpares dos demais papéis, ao redor de R$ 77 bilhões, causaram
forte movimentação para rebalanceamento de carteiras. Com isso, o IMA-B caiu 0,45% contra 0,54% do IMA-S,
sendo -0,26% a oscilação do IMA-B5 e -0,52% do IMAB-5+. O cupom da NTN-B 2022 subiu 0,38 p.p. (para
5,52%a.a.) e da NTN-B 2050 subiu 0,06 p.p. (para 5,81%a.a.).

Legendas:
IRFM 1; IRFM 1+; IMA B5; IMA B5+; e IMA Ex-C são componentes do IMA.
O IMA – Índice de Mercado ANBIMA é uma família de índices que representa a evolução, a preços de mercado, da carteira de
títulos públicos e serve como benchmark para o segmento.
7
Evolução dos Indicadores de Mercado

Ações Nacionais e Internacionais

Ibovespa e S&P500
Últimos 24 meses

95.000 3.100
85.000 2.900
2.700
75.000
2.500
65.000
2.300
55.000
2.100
45.000 1.900
35.000 1.700
ago/16
set/16

jan/17
fev/17
mar/17

jun/17
jul/17
ago/17
set/17

jan/18
fev/18
mar/18

jun/18
jul/18
out/16

abr/17

out/17

abr/18
nov/16
dez/16

mai/17

nov/17
dez/17

mai/18
Ibovespa (eixo esq.) S&P500 (eixo dir.)
Fonte: BM&F Bovespa e Bloomberg
Elaboração: Itaú Asset Management

Recomendação

Ressaltamos a importância das Ações Internacionais para a diversificação dos investimentos. Além disso,
os fundamentos para o crescimento dos lucros das empresas americanas continuam positivos.

Sobre Ações Nacionais, apesar do potencial de valorização considerado atrativo, das projeções para o crescimento
dos lucros das companhias estarem se sustentando – sob a influência das receitas com exportações – e da melhora
do posicionamento técnico dos agentes de mercado, os fatores de incerteza já mencionados inibem uma
recuperação duradoura do mercado em relação aos baixos níveis registrados em maio e junho.

Retrospectiva

As incertezas geradas pela vulnerabilidade de algumas economias emergentes, como da Turquia e da


Argentina, e o processo eleitoral no Brasil, trouxeram impactos negativos ao mercado acionário nacional
durante agosto. Nesse contexto, o Ibovespa recuou 3,21% e o IBrX 3,13%.

Ressalta-se que o desempenho setorial do mercado brasileiro foi variado no período. Sob a influência da alta do
dólar e da maior previsão de receitas com exportações, o índice de materiais básicos subiu 2,33%. Já os índices do
setor financeiro, de consumo e imobiliário recuaram mais do que o Ibovespa.

O período também foi desfavorável aos mercados acionários europeus e asiáticos em decorrência das
dúvidas sobre os próximo passos da “guerra comercial”. O índice MSCI-Emerging Markets caiu 2,9% e o MSCI-
Brazil 11,69% (variações denominadas em dólares). Já o MSCI-Word valorizou-se 1,04%, sob a influência do
mercado americano.

8
Evolução dos Indicadores de Mercado
Ações Nacionais e Internacionais - Continuação

Dentre os principais mercados acionários pelo mundo, o americano foi destaque positivo, considerando que
alguns dos seus principais índices alcançaram novas máximas históricas durante o mês de agosto. O índice
S&P500, por exemplo, mostrou alta de 3,03% no mês e acumulou ganhos de 8,52% no ano. Além da influência de
fatores técnicos, como o programa de recompra de ações executado por várias companhias e a recuperação dos
papéis do setor de tecnologia, os fatores fundamentalistas favoráveis à valorização do mercado perduram. O PIB
cresceu acima de 4% no segundo trimestre (sobre o primeiro trimestre, em base anualizada) e não espera-se
desaceleração abrupta no curto prazo, os estímulos fiscais impulsionam as taxas de crescimento dos lucros das
companhias e as recentes sinalizações do Federal Reserve foram na direção de aumentos gradativos dos juros. Por
fim, houve progresso do governo americano nas relações comerciais com o México.

Legendas:
*MSCI-World (Modern Index Strategy) índice que acompanha o desempenho das ações de companhias de 23 países
desenvolvidos. **MSCI-Emerging Markets índice que acompanha o desempenho das ações de companhias de 24 países
emergentes. *** MSCI-Brazil índice que acompanha o desempenho das ações de companhias do mercado brasileiro.

9
Evolução dos Indicadores de Mercado
Câmbio

Taxa de Câmbio - Real por Dólar


Evolução Nominal - Últimos 24 meses
4,3
4,1
3,9
3,7
3,5
3,3
3,1
2,9
2,7
2,5
fev/17

jun/17

ago/17

fev/18

jun/18

ago/18
out/16

out/17
abr/17

abr/18
dez/16

dez/17

Fonte: BCB - Banco Central do Brasil e Bloomberg


Elaboração: Itaú Asset Management

Oscilações são previstas considerando as incertezas com o cenário externo e interno, além da possibilidade
de intervenção do Banco Central do Brasil através de operações extras de swap cambial.

Retrospectiva

O dólar terminou agosto a R$ 4,13 (cotação PTAX), registrando 10,1% de alta mensal e 25,0% anual.
Em relação a uma amostra ampla de moedas de países emergentes, o dólar subiu 8% em agosto. No final do mês,
devido aos episódios de alta acelerada das cotações, o Banco Central do Brasil voltou a intervir no mercado com
ofertas extraordinárias de swaps cambiais.

Ainda que os vários indicadores que mensuram graus de vulnerabilidade externa diferenciem positivamente a
situação do Brasil em comparação aos países emergentes em evidência (Turquia e Argentina) alguma contaminação
materializa-se nos ativos financeiros neste momento.

10
Informações Importantes

Os comentários deste material foram fornecidos pela área de Investimentos do Itaú Personnalité e Itaú Asset Management a título
exclusivamente informativo. Rentabilidades passadas não são, nem devem ser, assumidas como rentabilidades futuras e não há
nenhum tipo de garantia, implícita ou explícita, prestada pelo Itaú Unibanco S.A. ou por empresas sob controle direto ou indireto
da Itaúsa - Investimentos ltaú S.A. ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo Fundo Garantidor de Créditos - FGC.
Opiniões e estimativas fornecidas pelo Itaú Unibanco S.A e Itaú Asset Management podem ser alteradas a qualquer momento
sem prévio aviso. O conteúdo deste documento foi preenchido com dados de mercado a título de simulação e não se caracteriza
como recomendação ou oferta individual. Este documento também não leva em consideração objetivo de investimento, situação
financeira ou necessidades específicas dos investidores, de forma particular. Portanto, os investidores interessados devem
procurar aconselhamento financeiro junto ao seu Especialista em Gestão de Patrimônio, conforme seus interesses, antes de
tomar qualquer decisão de investimento, com base nas informações aqui contidas. As simulações de composição da carteira e as
projeções macroeconômicas da Itaú Asset Management constituem modelos matemáticos e estatísticos que utilizam dados
históricos e suposições para tentar prever o comportamento futuro da economia e, consequentemente, os possíveis cenários que
eventualmente afetem a alocação de ativos nas carteiras recomendadas. Como todos os modelos estatísticos, devem ser
realizadas as seguintes advertências em relação às simulações: 1. Não estão livres de erros; 2. Não é possível garantir que os
cenários imaginados venham efetivamente a ocorrer; 3. A exatidão dos resultados obtidos depende de fontes externas de
informação, públicas ou privadas, que são as únicas responsáveis pelos dados fornecidos; 4. Não configuram, em nenhuma
hipótese, promessa ou garantia de retorno esperado nem de exposição máxima de perda; e 5. Não devem ser utilizadas para
embasar nenhum procedimento administrativo perante Órgãos Fiscalizadores ou Reguladores. Para assuntos operacionais entre
em contato com o Investfone Personnalité: 3003-7377 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 724 7377 (demais localidades).
Para dúvidas, sugestões e reclamações, se necessário, utilize o SAC Personnalité: 0800 722 7377, todos os dias, 24h, ou o Fale
Conosco (www.itau.com.br). Se desejar a reavaliação da solução apresentada após utilizar esses canais, recorra à Ouvidoria
Corporativa Itaú: 0800 570 0011, em dias úteis, das 9 às 18h, Caixa Postal nº 67.600, CEP 03162-971. Deficientes auditivos ou
de fala, dias úteis, das 9 às 18h: 0800 722 1722. 1 - A Carteira TOP 5 é de responsabilidade da Itaú Corretora e tem como
objetivo único fornecer informações e não constitui, nem deve ser interpretada, como oferta ou solicitação de compra, venda ou
distribuição de valores mobiliários. Esta comunicação não leva em consideração os objetivos de investimento, a situação
financeira ou as necessidades específicas de um determinado investidor. Os investidores devem obter orientação financeira,
tributária e contábil independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar qualquer decisão de investimento.
O mercado de Bolsa de Valores é considerado de alto risco em virtude da grande variação de rendimento a que está sujeito. Esse
risco se traduz principalmente como consequência dos efeitos que as alterações políticas e econômicas no Brasil ou no exterior
ou, ainda, decorrentes da situação individual de uma companhia têm na valorização ou desvalorização de um ativo. Preços e
taxas e disponibilidade de investimentos são estimados e estão sujeitos à alteração sem prévio aviso. A concessão de limites
operacionais está sujeita às políticas internas da Itaú Corretora. O conteúdo deste material não pode ser reproduzido ou
distribuído a terceiros sem prévio e expresso consentimento da Itaú Corretora. Para consultas, informações e serviços
transacionais entre em contato com a Central de Atendimento Itaú Corretora: 4004 3131 (capitais e regiões metropolitanas) e
0800 722 3131 (demais localidades), em dias úteis, das 9h às 20h. Se necessário acesse www.itaucorretora.com.br

11

Vous aimerez peut-être aussi