Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
“Então digo logo: aquilo que nossos sentidos colhem da variedade infindável do mundo é primeiro
elaborado sob a forma da abstração imaginativa, sobre a qual e só sobre a qual – e não diretamente
sobre os dados dos sentidos – pode em seguida operar-se a abstração conceitual, de cujos produtos se
comporá em seguida o raciocínio lógico. Este é um dos raros pontos de psicologia e teoria do
conhecimento em que não há quase desacordo, de Aristóteles à Jean Piaget, de Tomás de Aquino à
Benedetto Croce, de Duns Scot a Etienne Souriau e à mais recente ciência cognitiva.” (1998:157)
Pior ainda, não vejo como conciliar a negação da evidência com a confiança
que Peirce tem no poder da lógica. A lógica nada é sem o princípio de
identidade, o qual ou é uma evidência intuitiva ou é uma simples convenção
aceita pela comunidade científica. (1997: 66-67)
Como sugere Olavo de Carvalho, é por isso que uma pedra ‘entende muito mais de
mineralogia’ do que qualquer estudioso de minerologia: