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Avaliação do Comportamento de Vigas de

Concreto Autoadensável Reforçado com


Fibras de Aço
Alexandre Rodrigues de Barros
Paulo César Correia Gomes
Aline da Silva Ramos Barboza Universidade Federal
De Alagoas

Maceió - AL
Núcleo de Pesquisas
Outubro/12 Tecnológicas
Avaliação do comportamento de vigas de concreto autoadensável reforçado com fibras de aço

54º Congresso Brasileiro do Concreto - I SILAMCAA


OBJETIVOS
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
• Objetivo principal
O objetivo principal do trabalho é avaliar o comportamento de vigas de concreto autoadensável
armado, com e sem o reforço de fibras de aço, submetidas às solicitações normais e tangenciais, até
o estado limite último de esgotamento da capacidade resistente, e compará-las com o
comportamento de vigas de concreto armado convencional.

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Avaliação do comportamento de vigas de concreto autoadensável reforçado com fibras de aço

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MATERIAIS E PROG. EXPERIMENTAL
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• Materiais
- Cimento CP II-Z 32;
- Resíduo do beneficiamento do mármore e granito (RBMG) passado na peneira # 0,3 mm;
- Areia média natural quartzosa (dmáx = 2,4 mm);
- Brita com dmáx = 12,5 mm;
- Aditivo plastificante (concretos de referência);
- Aditivo superplastificante;
- Água (fornecida pela concessionária local);
- Aço para concreto armado CA-50; e
- Fibras de aço (lf = 30 mm e df = 0,6 mm  lf/df = 50) – Tipo A I (NBR 15530; 2007).

Figura 1 – Ilustração da fibra de aço utilizada.


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MATERIAIS E PROG. EXPERIMENTAL
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• Produção dos concretos
- Concreto autoadensável (CAA) (baseado nos estudos de LISBÔA (2004) e CAVALCANTI (2006))
- Concreto autoadensável reforçado com fibras de aço (CAARFA)
- Concreto de referência (CREF)
- Concreto de referência reforçado com fibras de aço (CREF-F)

 Concreto de referência: método de dosagem proposto pela ABCP (Associação Brasileira


de Cimento Portland).
 Utilizou-se aditivo plastificante para promover a trabalhabilidade desejada,
correspondente a uma consistência do concreto fresco classificada como média.
 Os agregados miúdos e graúdos foram mantidos os mesmos utilizados na mistura do
CAA.

Tabela 1 - Classificação das consistências dos


concretos (ANDOLFATO, 2002).

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MATERIAIS E PROG. EXPERIMENTAL
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• Produção dos concretos
Tabela 2 – Resumo das dosagens propostas para o estudo.

Tipos de Dmáx agregado Aditivo Aditivo Fibras


RBMG Adensamento
concreto graúdo (mm) superplastificante plastificante de aço
CAA 12,5 Sim Sim Não Não Autoadensável
CAARFA 12,5 Sim Sim Não Sim Autoadensável
CREF 12,5 Não Não Sim Não Vibrado
CREF-F 12,5 Não Não Sim Sim Vibrado

Definição da fração volumétricas de fibras a ser adicionada na dosagem de CAA (TVIKSTA;


2000), através da Equação 1:
Sendo, mf a quantidade de fibra adicionada
mf lf em kg/m³; lf o comprimento da fibra; e df o
Fsf   (Equação 1) diâmetro equivalente da seção transversal da
78,5 d f fibra.

Fração volumétrica utilizada de 1% (78,5 kg/m³), de tal forma que não fossem
prejudicadas as propriedades de fluxo do CAA no estado fresco.

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MATERIAIS E PROG. EXPERIMENTAL
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• Produção dos concretos

Tabela 3 – Dosagens dos concretos estudados.


Concreto Cimento (kg/m³) RBMG (kg/m³) Água (kg/m³) Areia (kg/m³) Brita (kg/m³) Aditivo (kg/m³) Fibras de aço (kg/m³)
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12,5 mm Plastificante* Superplastificante**
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CAA 400 200 194,4 785 790 0 8 0

CAARFA 400 200 194,4 785 790 0 8 78,5

CREF 400 0 198,85 875 895 1,8 0 0

CREF-F 400 0 198,85 875 895 1,8 0 78,5


*Plastificante dosado em solução, com 0,162% de sólidos, em relação ao cimento.
**Superplastificante dosado em solução, com 0,6% de sólidos, em relação ao cimento.

Para viabilizar as comparações entre os concretos, a relação água/cimento e o consumo de


cimento foram mantidos constantes e iguais a 0,5 e 400 kg/m³, respectivamente.

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MATERIAIS E PROG. EXPERIMENTAL
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• Ensaio das vigas armadas

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Figura 3 – Posicionamento dos extensômetros nas vigas.
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• Ensaios no estado fresco
Tabela 4 – Resultados dos ensaios no estado fresco.
Tipos de Abatimento (cm) Diâmetro final (mm) - Df T50 (s)
concreto
CAA --- 705 3,7 Ensaio de espalhamento

CAARFA --- 630 5,0 Faixa ideal dos parâmetros:


CREF 13 --- --- Df: 600 mm a 750 mm
T50: 3 a 7 s
CREF-F 12 --- ---

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RESULTADOS E DISCUSSÕES
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• Ensaios no estado endurecido
Tabela 5 – Resultados dos ensaios no estado endurecido.
Tipos de concretos fc (MPa) Ec (GPa) fctM (MPa)

CAA 42,9 39,6 4,4

CAARFA 47,3 35,4 10,6

CREF 39,9 39,9 4,6

CREF-F 39,1 36,4 5,2

50

40

30

20

10

0
CAA CAARFA CREF CREF-F
Concretos

Compressão Módulo elasticidade Tração 9


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RESULTADOS E DISCUSSÕES
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• Ensaios no estado endurecido
 Flexão a quatro pontos de vigas de concreto armado

E4
250

200

150
Carga [kN]

100

CAA
CAARFA
50
CREF
CREF-F
0
-2 -1,8 -1,6 -1,4 -1,2 -1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0
Deformação [‰]

Figura 4 – Resultados das medições feitas na região comprimida das vigas.


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RESULTADOS E DISCUSSÕES
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• Ensaios no estado endurecido
 Flexão a quatro pontos de vigas de concreto armado

E3
250

200

150
Carga [kN]

100

50 CAARFA
CREF
CREF-F
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Deformação [‰]

Figura 5 – Deformações na armadura longitudinal das vigas.


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RESULTADOS E DISCUSSÕES
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• Ensaios no estado endurecido
E1

 Flexão a quatro pontos de vigas de concreto armado

250

200

150
Carga [kN]

100

CAA
CAARFA
50
CREF
CREF-F
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Deformação [‰]

Figura 6 – Deformações nos estribos (posição E1).


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RESULTADOS E DISCUSSÕES
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
E2
• Ensaios no estado endurecido
 Flexão a quatro pontos de vigas de concreto armado

250

200

150
Carga [kN]

100

CAA
CAARFA
50
CREF
CREF-F

0
0 1 2 3 4 5 6 7
Deformação [‰]

Figura 7 – Deformações nos estribos (posição E2).


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RESULTADOS E DISCUSSÕES
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• Ensaios no estado endurecido
 Flexão a quatro pontos de vigas de concreto armado

250

200

150
Carga [kN]

100

CAA (40 kN)


CAARFA (80 kN)
50
CREF (20 kN)
CREF-F (60 kN)
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Flecha [mm]

Figura 8 – Curvas carga x flecha das vigas de concreto armado ensaiadas (indicação na
legenda da carga de ocorrência da primeira fissura). 14
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• Ensaios no estado endurecido
 Flexão a quatro pontos de vigas de concreto armado

Fu = 201,44 kN (CAA) Fu = 206,92 kN (CAARFA)

Fu = 112,98 kN (CREF) Fu = 158,76 kN (CREF-F)

Figura 9 – Configuração da fissuração final das vigas ensaiadas.


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CONCLUSÕES
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
• As conclusões apresentadas nesse estudo foram obtidas a partir de estudos iniciais sobre
concretos autoadensáveis reforçados com fibras de aço, e portanto, apontam uma tendência do
possível comportamento desse concreto após a inclusão das fibras de aço, tanto no estado
fresco, quanto no endurecido. Estudos complementares estão sendo desenvolvidos.

• CAA com fibras apresentou menor fluidez, porém, ainda assim, foi possível alcançar a
propriedade de autoadensabilidade do concreto, referente à capacidade de preenchimento,
avaliada através do ensaio de espalhamento.

• A adição das fibras de aço favoreceu o aumento das resistências à tração na flexão dos concretos.
Onde, por sua vez, o CAARFA destacou-se entre os demais concretos, apresentando, em relação
ao CAA, aumento bastante significativo na resistência à tração na flexão.

• Foi verificado que nas vigas confeccionadas com concretos autoadensáveis (CAA e CAARFA)
houve indicação de menores deformações nos estribos, observada através dos níveis de
carregamento alcançados pelos concretos. Contudo, a adição das fibras de aço ao CAA não trouxe
benefício evidente para o concreto, no combate aos esforços de cisalhamento atuantes na viga.

• Nas vigas de concretos com fibras de aço, foi observada uma sensível melhora no controle da
fissuração, principalmente na região central, nas fissuras verticais de flexão, onde ocorreu um
maior número de fissuras com menores espaçamentos entre elas, em comparação com as vigas
de concreto sem reforço das fibras de aço. 16
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FIM
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE
VIGAS DE CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL
REFORÇADO COM FIBRAS DE AÇO
Alexandre Rodrigues de Barros
alexandre.ec@gmail.com

Paulo César Correia Gomes


paulocorreiagomes@gmail.com

Aline da Silva Ramos Barboza


aline@lccv.ufal.br
Obrigado!

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