Vous êtes sur la page 1sur 286

MARCO ANTONIO ANGELÍ

AGRAVIOS DE COLOMBIA
A VENEZUELA

CARACAS / |9«H
A los patriotas venezolanos
que defienden el país, con la
espada o con la pluma.

"Si un país se presenta en todo momento


dispuesto a ceder, listo a entregarse; si no
tiene más tesis que la conciliación a todo
trance; si no tiene más palabras que la fra-
ternidad, aun cuando haya recibido los ma-
yores agravios, ese país está destinado a
desaparecer a espaldas del derecho inter¬
nacional".

LAUREANO GÓMEZ

Venezuela es un país rodeado de problemas


fronterizos por todos lados. Nos empujan
del Oeste, nos empujan desde el Este, nos
empujan hacia el mar. De seguir así y no
tomar conciencia de esta grave situación,
los venezolanos terminaremos asilándonos
en los áridos cayos del Caribe.
El autor en el Curso N? 2 del I A E D E N

MARCO ANTONIO ANGELÍ

• . 1 1 . iras, 1993
impreso en Venezuela por Italgráfica,
1SHN 980 07-1791-9
INTRODUCCIÓN

Desnudo, como nacen los hijos en la naturaleza, va este


libro a la luz pública, sin las bondadosas palabras de un prólo¬
go que lo presente a otros. No quise molestar la atención de
alguno de los amigos que me animaron a publicar estas cróni-
cas, cuyo solo mérito es ser sinceras y patrióticas.

Ahora quiero recordar la labor nacionalista de aquellos


que han escrito para defender los derechos venezolanos, como
lo hice en un artículo publicado en un diario de la capital, el
día 1° de septiembre de 1992, con el título: "Honor al méri-
to", y con el pensamiento del Quijote de América, cuando
dijo: "Un pueblo ignorante es un instrumento ciego de su
propia destrucción". Allí mencioné a varios escritores y sus
obras, que ahora cito en la bibliografía, para no hacer más
larga esta introducción.

Pareciera que los venezolanos somos poco dados a reco¬


nocer los méritos ajenos, en especial, los valores nacionales.
Parcos en la alabanza, y no por timidez precisamente, en cam¬
bio, se derrocha talento en la censura, el humorismo o la
ironía.

9
I

Es útil y honroso estimular los esfuerzos de nuestros Por último, puede haber personas que crean que señalar
escritores, particularmente, de aquellos que nos dan a cono¬ los agravios que Colombia ha hecho a Venezuela, sea incitar
cer nuestros derechos, históricos y jurídicos y defienden la a una guerra entre los dos países. Nada más lejos de nuestra
integridad territorial del país. Por eso me complace recordar intención. La guerra es el último recurso, como la cirugía en
y agradecer a los que han escrito sobre nuestros problemas la medicina. La guerra es justa cuando es necesaria. Aunque se
fronterizos. requiere de un gran esfuerzo de voluntad para conservar la
serenidad después de tanto daño como nos han causado los
Algunos trabajos sobre fronteras podrían parecer apasio¬
políticos de Bogotá; quienes después del agravio ocasionado,
nados, la mayoría son objetivos y de gran calidad científica.
con su lenguaje meloso, dicen ser nuestros hermanos. La inten¬
Investigaciones y análisis de tesis con lógicos fundamentos.
ción de estas modestas crónicas es simplemente dar a conocer
Maurice Duverger hacía la observación de que los fenómenos
algunos de los muchos perjuicios sufridos injustamente, por
sociales difieren de los fenómenos físicos porque el observa¬
la política expansionista colombiana y la incapacidad y desidia
dor es, en estos casos, un elemento también de los fenómenos
de nuestros gobernantes. Despertar conciencia para defender
observados. El sociólogo corre así el riesgo de tomar posición
lo nuestro. No es patriótico silenciar las actitudes inamistosas
sobre los hechos que observa.
de Colombia. ¿Dónde está la dignidad nacional?
Los venezolanos además de estudiar con seriedad la His¬
toria Patria, para lograr una mejor identidad nacional, saber Caracas, 27 de mayo de 1993
de dónde venimos y para dónde vamos, debemos también
estudiar nuestros problemas fronterizos, para no seguir pecan¬
do de ingenuos, creyendo en la buena fe de las naciones que
han lesionado nuestro patrimonio territorial y el de nuestros
descendientes.

Debemos apoyar y estimular a los que escriben sobre


esta materia fronteriza. Son los verdaderos defensores del cuer-
po físico de la patria. Centinelas de la dignidad nacional.

Como bien recuerda Azorín, no hay nada peor que el


silencio para un literato, actor, orador, o en general, para un
hombre que viva de la opinión. La indiferencia es el peor de
los desprecios. Evitemos este defecto, y reconozcamos el mé¬
rito de estos patriotas, que tan bien merecido lo tienen, por
enseñarnos a defender nuestro territorio y el de nuestros des-
cendientes. ¡Gracias, que la satisfacción de encontrar unos pocos
agradecidos, les compense la amargura de muchas ingratitudes'.

10 i i
1

"La infamia es mil veces más grande por la


ingratitud que por la traición".

SIMÓN BOLÍVAR

C o n e l e s c a s o m a t e r i a l d i s p o n i b l e , h e r e c o p i l a d o u n a serie
de datos que demuestran la enemistad que siempre han tenido
los d i r i g e n t e s c o l o m b i a n o s c o n t r a V e n e z u e l a .

1792-1840: F r a n c i s c o de Paula Santander, su solo nom¬


b r e e s y a u n a g r a v i o p a r a los v e n e z o l a n o s . E l m a y o r S a n t a n d e r ,
como lo llamaron sus contemporáneos, nunca ganó una bata-
lla. E s u n l e g u l e y o disfrazado d e m i l i t a r . E l g r a d o d e g e n e r a l ,
así c o m o e l c a r g o d e v i c e p r e s i d e n t e d e l a G r a n C o l o m b i a , s e
lo regaló inmerecidamente el Libertador. Boussingault, quien
lo conoció p e r s o n a l m e n t e , dice de él que era p o c o agradable,
c o n ojos o b l i c u o s y q u e le n e g a b a n su v a l e n t í a ; p u e s se mur¬
muraba que durante la batalla de B o y acá, por un supuesto
ataque d e c ó l i c o n e f r í t i c o , e s t u v o m e t i d o e n u n a c a s a , d e d o n d e
n o salió sino d e s p u é s del c o m b a t e .

Para c o n o c e r este pérfido personaje, asesino frustrado de


Bolívaf, hay q u e l e e r la o b r a del a c a d é m i c o c o l o m b i a n o G u i -
llermo Camacho Montoya: Santander, el hombre y el mito, con 14. S a n t a n d e r , a c o m p a ñ a d o del oficial Z a b a l a y de o t r o s , reco¬
un estupendo prólogo de Laureano Gómez. H e aquí a l g u n o s rrió las c a l l e s d e l a c i u d a d h a s t a las d o c e del día. P o r l a n o c h e
p e n s a m i e n t o s del a u t o r a n t e s c i t a d o : e l v i c e p r e s i d e n t e , p a r a c e l e b r a r a q u e l h e c h o s a n g r i e n t o , ofre¬
ció un baile en su casa de habitación. 1 5 . A n t e sus v í c t i m a s
1. El s e ñ o r C a r o , en su e s t u d i o s o b r e S a n t a n d e r , obser¬ s e n t í a y se a p a s i o n a b a ; g u s t ó r e c r e a r s e en la t o r t u r a de sus
va q u e la r u p t u r a de éste c o n el L i b e r t a d o r no se p r o d u j o p o r adversarios. Rasgos propios de un t e m p e r a m e n t o propenso a
n o o r
motivos ideológicos sí P emulación personal. 2. Encon¬ la c r u e l d a d . 1 6 . P r e s i o n ó c o n su a u t o r i d a d y a c e l e r ó la termi¬
tramos ya al subteniente Santander insubordinándose a Nari- n a c i ó n del p r o c e s o c o n t r a e l v e n e z o l a n o L e o n a r d o I n f a n t e , a
ño y en rivalidad d e s p u é s p o r la v i c e p r e s i d e n c i a . El a n t i g u o q u i e n fusiló i n j u s t a m e n t e . 17. F r a g u a los p l a n e s c o n t r a e l Li¬
c o l e g i a l de j u r i s p r u d e n c i a fue el p r i m e r o en a r r o j a r la t e a de b e r t a d o r . A t e n t a d o del 2 5 d e s e p t i e m b r e d e 1 8 2 8 . Sentencia¬
la discordia. 3. D o n F r a n c i s c o S e r r a n o fue d e s i g n a d o j e f e c i v i l do a m u e r t e , B o l í v a r le c o n m u t a la pena por la del destierro.
y Santander jefe militar. Este nombramiento causó estupor.
18. El señor Juan Francisco Marín, diputado por Cartagena,
P o r sus m é r i t o s y c o n d i c i o n e s p a r a e l m a n d o l a j e f a t u r a d e b i ó
n a r r a b a a sus a m i g o s e l s i g u i e n t e e p i s o d i o : "Trabuco (Santan-
c o r r e s p o n d e r a U r d a n e t a , el oficial de m a y o r p r e s t i g i o de los
d e r ) dijo u n a vez q u e s u sable n o s e h a b í a m a n c h a d o c o n san-
asistentes a la j u n t a . 4. En G á m e z a se trabó el primer c o m b a -
gre colombiana. A lo que replicaron varias voces: "Ni con
t e , allí S a n t a n d e r fue b a t i d o p o r B a r r e i r o . 5. Se dice q u e en
e s p a ñ o l a " . T r a b u c o e r a el a p o d o q u e se d a b a al g e n e r a l San¬
se
la batalla de B o y acá ocultó detrás de una casa. 6. En el
tander, " h o m b r e de estatura pequeña y grueso de cuerpo".
si ció de La G r i t a se i n s u b o r d i n a c o n t r a el L i b e r t a d o r . 7. A c t ú a
19. Expresión de Santander: " E s preciso que nos reunamos
a las ó r d e n e s de M a c G r e g o r en las p r o v i n c i a s del n o r t e . Es
e n C a s a n a r e t o d o s los g r a n a d i n o s p a r a l i b e r a r n u e s t r a p a t r i a ,
d e r r o t a d o e n las llanuras del C a r r i l l o . 8 . D e r r o t a d o en Cachi-
y a b a t i r el o r g u l l o de e s o s m a l a n d r i n e s y f o l l o n e s venezola¬
r i p o r las t r o p a s del c o r o n e l C a l z a d a . 9 . En 1 8 1 9 es depuesto
r a
nos". 20. Ya se susurraba la poca simpatía de Santander por
d e j e f e d e los l l a n o s p ° I oficialidad y s o l d a d o s , q u i e n e s r e c o -
a
los v e n e z o l a n o s . 2 1 . F r í o e i n d i f e r e n t e e n e l a m o r c o m o l o
nocen c o m o superior Páez. 10. Fue centralista hasta poco
lucra en la amistad. 22. Laureano García Ortiz, uno d e sus
a n t e s de la C o n v e n c i ó n de O c a ñ a y e n t o n c e s c a m b i ó de opi¬
más apasionados admiradores, escribe que era duro, despótico
nión p a r a d e s p r e s t i g i a r a l Libertador. Abrazó nuevamente la
y q u e sufría y se i r r i t a b a c u a n d o le c o n t r a r i a b a n . 2 3 . La ava¬
tesis f e d e r a l i s t a q u e antes h a b í a l l a m a d o i n f e r n a l . 11. Deduc¬
no
ricia d e S a n t a n d e r l l e g a b a h a s t a e l e s c á n d a l o . 2 4 . C o m o escri¬
ción l ó g i c a : Santander t u v o ideas p o l í t i c a s . L a s suyas fueron
t o r a l t e r n a b a las funciones d e v i c e p r e s i d e n t e c o n las d e p e r i o -
escasas y estuvieron regidas a la necesidad turnante de las
<lista, y dirigió personalmente campañas que enturbiaron la
c o n v e n i e n c i a s o de sus deseos. 1 2 . O r d e n ó el fusilamiento
lucha p o l í t i c a c o n t r a el L i b e r t a d o r , el P a d r e M a r g a l l o y A n t o ¬
del general B a r r e i r o de su o f i c i a l i d a d y s o l d a d o s , sin d a r t i e m p o
nio N a r i ñ o , en u n a f o r m a de p o c a e l e g a n c i a e s p i r i t u a l . 25. El
a un canje de p r i s i o n e r o s , p r o p u e s t o p o r el v i r r e y Sámano.
s
vicepresidente Santander, a p e s a r de la i m p r o b a c i ó n constan¬
13. A m u c h o s d t ellos l ° despedazaban a sablazos en medio
t e d e sus consejeros de estado, escribía contra B o l í v a r en la
d e l o s gemidos y d e l o s a y e s d e l o s m o r i b u n d o s ; de m o d o
" G a c e l a de C o l o m b i a " , artículos primero un p o c o disfrazados,
que mi p a r e c í a nuujinza de p e r r o s que e j e c u c i ó n de h o m b r e s .
v después muy directos. 26. El general Santander tuvo una

13
la Capitanía General antes de la transformación política de
c o n d u c t a d o b l e e i n c o m p r e n s i b l e . E s t a b a r e s u e l t o a h a c e r opo¬
1 8 1 0 al separarse de E s p a ñ a . Esta delimitación está basada
sición d e c i d i d a al L i b e r t a d o r ; q u e r í a d i v i d i r a C o l o m b i a y al
e n l a t e s i s del " u t i s p o s s i d e t i s j u r i s " , c o m o p o s e é i s , así p o s e á i s ,
m i s m o t i e m p o a p a r e n t a b a m a n t e n e r l a C o n s t i t u c i ó n e integri¬
propuesta por Bolívar, como título jurídico, en el Congreso
dad n a c i o n a l . 2 7 . E l a r r e b a t o d e S a n t a n d e r y s u g r u p o c o n t r a
de Panamá de 1826, y aceptada por todas las repúblicas
e l L i b e r t a d o r r e n o v ó las a s p e r e z a s . L l e g ó a d e c i r q u e " s i p a r a
suramericanas.
d e r r o c a r a B o l í v a r le fuera n e c e s a r i o hacerse musulmán, se
c e ñ i r í a e l t u r b a n t e sin v a c i l a r " . H a b í a d i c h o a n t e s q u e prime¬ Tres años después de la disolución de la G r a n Colombia,
ro a c e p t a r í a a M o r i l l o q u e a B o l í v a r . en 1 8 3 3 , siendo Santander presidente de la N u e v a Granada,
Fue más a m b i c i o s o del d i n e r o q u e d e l a g l o r i a . Como p r e t e n d i ó d e s c o n o c e r los límites de la Guajira venezolana. El
dijo s u c o m p a t r i o t a L a u r e a n o G ó m e z , S a n t a n d e r fue u n hom¬ fue el i n s p i r a d o r e i n i c i a d o r de la d i p l o m a c i a c o l o m b i a n a , t a n
bre i n i c u o y d o l o s o , i m p í o y s a n g u i n a r i o . J a m á s p u e d e a c e p - ruin y e n g a ñ o s a , y o p u e s t a a la u n i d a d de l o s p a í s e s de A m é r i ¬
i ir ele c o m o s í m b o l o de la p a t r i a . ca. E s a s o m b r o s o c ó m o s e p a r e c e B o g o t á a S a n t a n d e r .

A l l í e s t á t o d o S a n t a n d e r , r e t r a t a d o p o r los m i s m o s colom¬ 1830. - C o m o r e s p u e s t a a la c o n d u c t a e j e m p l a r del Con¬


bianos. N u n c a le perdonó al Libertador la gloria que éste greso venezolano, reunido en 1 8 3 0 , al rechazar la proposición
h a b í a a l c a n z a d o p o r sus o l í m p i c o s y m ú l t i p l e s t r a b a j o s , s u g e n i o d e l a P r o v i n c i a d e C a s a n a r e d e s e p a r a r s e del g o b i e r n o d e B o g o ¬
y v i r t u d e s , su g r a n d e z a de a l m a , su d e s p r e n d i m i e n t o y su he¬ tá para unirse a Venezuela, el general T o m á s Cipriano Mos¬
r o i c i d a d , q u e l o c o l o c a n e n t r e los g r a n d e s del m u n d o . E n cam¬ quera, promovió en 1 8 5 5 la separación de M a r a c a i b o y M é r i -
bio, a S a n t a n d e r le c a b r í a la d e n o m i n a c i ó n de El J u d a s de da p a r a i n c o r p o r a r l a s a C o l o m b i a .
América.
1833. - E l presidente de Colombia Francisco de Paula
Santander, en carta fechada V de abril de 1 8 3 3 , se dirigió al
p r e s i d e n t e d e l a C á m a r a del S e n a d o , d o n d e a l e g ó d e s c o n o c e r
los l í m i t e s fijados p o r e l G o b i e r n o e s p a ñ o l e n l a P r o v i n c i a d e
2
V e n e z u e l a , en el C a b o de La V e l a , v i o l a n d o así el utis possi-
detis de 1810 s o b r e la G u a j i r a y t r a t a n d o de a v a n z a r en el
"Un gran espacio no siempre ha proporcio- Golfo de Venezuela hacia Punta Espada. S e s a l t a b a así t r e s
nado al pueblo que lo posee un poder supe- siglos de h i s t o r i a .
rior, pero dondequiera que ha existido una
gran nación ha sido dueña de un gran espa- 1836. - El 25 de f e b r e r o de 1 8 3 6 el C o n g r e s o de V e n e ¬
cio". zuela dictó un decreto que reguló la navegación en el G o l f o .
ROBERT STRAUSZ
C o l o m b i a acató estas disposiciones, por cuanto no podía menos
d e r e c o n o c e r q u e t o d a s las aguas q u e b o r d e a n l a G u a j i r a e r a n
de Ifl e x c l u s i v a s o b e r a n í a de V e n e z u e l a . A h o r a le interesan
1810. - T o d a s las c o n s t i t u c i o n e s de V e n e z u e l a h a n e s t a -
esas ÍIJMI.IS p o r el p e t r ó l e o que p u e d a c o n t e n e r .
l.l., ¡do q u e el límite ilc su t e r r i t o r i o es el q u e c o r r e s p o n d í a I

17
1842. - E l diplomático colombiano Joaquín Acosta pre- c o n t e s t ó el 3 de m a r z o de ese m i s m o a ñ o , q u e en la publica¬
t e n d i ó e n s a n c h a r el t e r r i t o r i o c o l o m b i a n o en la p e n í n s u l a , par¬ ción del contrato había un "error tipográfico", al haberse men-
tiendo de la d e s e m b o c a d u r a del caño Paijana en el interior cionado el nombre "Los Monjes" en vez de "Los Mangles".
del G o l f o , y en la p a r t e baja, l l e g a r h a s t a el O r i n o c o . L a s nego¬ Siempre la picardía.
ciaciones se suspendieron, luego que Fermín Toro rechazara
1856. - E l presidente de Colombia, general Tomás Ci¬
las p r e s i o n e s p a r a ir a un a r b i t r a j e .
priano Mosquera inventó en 1 8 5 6 u n a R e a l C é d u l a que f e c h ó
1844. - D u r a n t e la p r e s i d e n c i a del general Carlos Sou- en 1 7 4 0 , para darle unos supuestos límites al virreinato de la
blette, Fermín T o r o se entrevistó en Bogotá con el coronel Nueva Granada, en desmedro de territorios de Venezuela y
J o a q u í n A c o s t a . N o s e llegó a n i n g ú n a c u e r d o , p o r q u e Colom¬ Perú. E s t a p a t r a ñ a fue d e s c u b i e r t a a c o m i e n z o s del siglo x x .
b i a insiste en s o m e t e r el d i f e r e n d o al arbitraje e x t r a n j e r o . Ade¬ El historiador Francisco Andrade Suscún, en su discurso de
más pretendió concesiones en el Territorio Amazonas. i n c o r p o r a c i ó n a la A c a d e m i a C o l o m b i a n a de la H i s t o r i a , infor¬
mó de esto en 1948.
1844. - C o n el p r o p ó s i t o de acercarse a M a r a c a i b o , Co¬
l o m b i a falsificó el e x p e d i e n t e c o l o n i a l de la i n c o r p o r a c i ó n de la 1874. - El p l e n i p o t e n c i a r i o M a n u e l M u r i l l o , en n o t a diri¬
V i l l a de S i n a m a i c a a M a r a c a i b o , al s u p r i m i r el A c t a del 1? de g i d a al G o b i e r n o v e n e z o l a n o , calificaba a é s t e de u s u r p a d o r .
agosto de 1792. Esta acta no contemplaba la delimitación ¡Qué ironía! L a n o t a fue r e t i r a d a p o r e l G o b i e r n o d e B o g o t á ;
de las p r o v i n c i a s v e c i n a s , sino la l i m i t a c i ó n de la j u r i s d i c c i ó n pero c o m o volvía de nuevo la usurpación c o l o m b i a n a , Vene¬
de la v i l l a . zuela r o m p i ó r e l a c i o n e s d i p l o m á t i c a s .

1855. - C o m i e n z a la p r e s i ó n m i l i t a r . Se e s t a b l e c e un de¬ 1881. - El p r e s i d e n t e R a f a e l N ú ñ e z en e s t e a ñ o manifes¬


p a r t a m e n t o m i l i t a r en C ú c u t a y se p o n e al frente del m i s m o , t ó e s t a r p r e s t o p a r a u n a g u e r r a c o n t r a V e n e z u e l a y q u e dispo¬
a la p e r s o n a q u e el G o b i e r n o v e n e z o l a n o le h a b í a p e d i d o q u e nía de m á s de cien m i l e f e c t i v o s en su e j é r c i t o . D e s p a c h ó a
se r e t i r a s e , p o r sus i n c u r s i o n e s a M é r i d a y M a r a c a i b o . En B o g o ¬ C a r a c a s a J u s t o A r o s e m e n a , e n t r e o t r a s r a z o n e s , p o r q u e el cam¬
tá se h a b l a b a p r i v a d a y p ú b l i c a m e n t e de a n e x a r la p r o v i n c i a p e c h a n o e s t i l o d e éste l o a p r o x i m a b a a l t e m p e r a m e n t o vene¬
de M a r a c a i b o y p a r t e de Mérida. z o l a n o , según afirmaron los c r o n i s t a s c o l o m b i a n o s . E s cierto,

1856. - C o l o m b i a trató de e x t e n d e r su h e g e m o n í a s o b r e el lenguaje d i p l o m á t i c o de los c o l o m b i a n o s es c u l t o , p e r o em¬

los Monjes en varias oportunidades. En 1856 el Gobierno palagoso y tracalero. Arosemana traía instrucciones expresas

de Venezuela formuló ante la N u e v a G r a n a d a una reclamación de c o r t a r las n e g o c i a c i o n e s d i r e c t a s y b u s c a r el a r b i t r a j e .

p o r l a vía d i p l o m á t i c a , s o b r e e l a r c h i p i é l a g o d e L o s M o n j e s .
1891. - R a f a e l Núñez desde el periódico "El Porvenir",
Esta protesta se originó porque el Gobierno neogranadino
de C a r t a g e n a , r e i t e r a a m e n a z a s de i n v a d i r a V e n e z u e l a , con¬
había c e l e b r a d o u n c o n t r a t o con e l s e ñ o r J o h n E . O w e n , e l 2 0
v e n c i d o de t e n e r el a p o y o de E s p a ñ a y G r a n B r e t a ñ a .
de f e b r e r o de 1 8 5 6 , " s o b r e e x p l o r a c i ó n , c o l o n i z a c i ó n y apro¬
vechamiento de ciertas islas que posee la República de Nueva
(¡ra/hidti". 11 s e c r e t a r i o de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s c o l o m b i a n o

IH 19
3 colombiano Rafael Núñez envía a Caracas en 1 8 8 1 al doctor
J u s t o A r o s e m e n a c o m o agente confidencial, con el encargo de
procurar el restablecimiento de relaciones diplomáticas entre
"España, más que una madre, resultó en
este caso del laudo de 1891, una madrastra los dos p a í s e s , r o t a s d e s d e e l a ñ o 1 8 7 4 .
para Venezuela. Todavía guardaba el resen-
Restablecidas las relaciones, los señores Arosemena y
timiento contra el venezolano que le des¬
membró su imperio donde no se ponía el A n t o n i o L e o c a d i o G u z m á n s u s c r i b i e r o n u n t r a t a d o d e arbitra¬
sol". m i e n t o , e l 1 4 d e s e p t i e m b r e d e 1 8 8 1 , p o r e l cual s e c o n v i n o
M. A. A. en s o m e t e r la c u e s t i ó n de límites a la d e c i s i ó n del R e y de
España, c o m o arbitro j u r i s .

No se t r a t a de h a c e r un análisis del funesto e injusto F a l l e c i d o e l rey A l f o n s o X I I , e l g e n e r a l A n t o n i o G u z m á n


laudo español de 1891, sino continuar, cronológicamente, la B l a n c o y el d o c t o r C a r l o s H o l g u í n s u s c r i b i e r o n en P a r í s , el
serie d e a g r a v i o s c o n t r a V e n e z u e l a , d e l a m a l l l a m a d a r e p ú b l i - 1 5 d e f e b r e r o d e 1 8 8 6 , u n a c t a d e c l a r a c i ó n p o r l a cual convi¬
ca "hermana". n i e r o n en q u e el G o b i e r n o de la r e g e n c i a e s p a ñ o l a siguiera de¬
s e m p e ñ a n d o las funciones de a r b i t r o y a u t o r i z a r o n " p a r a fijar
1891. - E s t e l a u d o p e r j u d i c ó a n u e s t r o p a í s en t o d a s sus
a s p i r a c i o n e s t r a d i c i o n a l e s , así e n l a G u a j i r a c o m o e n S a n Faus¬ l a l í n e a del m o d o q u e c r e a m á s a p r o x i m a d o a los documentos

t i n o , la l í n e a de S a r a r e - A r a u c a - M e t a , y s o b r e t o d o en la r e g i ó n e x i s t e n t e s , c u a n d o r e s p e c t o d e algún p u n t o de ella no arroje


dd O r i n o c o , R í o Negro y Casiquiare. t o d a l a claridad p o s i b l e a p e t e c i d a " . D e e s t e m o d o el arbitro
j u r i s fue c o n v e r t i d o e n a r b i t r a d o r . El 1 6 d e m a r z o ele 1891
Los documentos que el G o b i e r n o granadino h a b í a pre¬ la reina regente de España, M a r í a Cristina, dictó el laudo, el
s e n t a d o a V e n e z u e l a e n sus p r e t e n s i o n e s h a s t a P u n t a E s p a d a , cual inmediatamente fue p u b l i c a d o e n l a G a c e t a de M a d r i d .
e n l a G u a j i r a , e r a n r e l a c i o n e s d e m a n d o d e los v i r r e y e s G u i r i o r
y Góngora, que no suministraron pruebas de la ocupación N o faltaban r a z o n e s para que Venezuela desacatara este
p o s t e r i o r a l a ñ o d e 1 7 7 7 , é p o c a c u a n d o l a p r o v i n c i a d e Mara¬ laudo injusto, q u e le dio a C o l o m b i a m á s de lo q u e ella p e d í a .
ca ¡ b o fue s e g r e g a d a del v i r r e i n a t o y a g r e g a d a a V e n e z u e l a . P e r o n u e s t r o país e s t a b a e m p e ñ a d o e n l o g r a r d e l a G r a n Bre¬
taña un arbitramiento, en la cuestión de límites en la Guayana.
Los historiadores y viajeros que han hablado de estas
c o m a r c a s , h a n s e ñ a l a d o e l c a b o d e L a V e l a y aun e l r í o C a l a n - Según sostiene el profesor P a b l o Ojer, el arbitro español
cala, c o m o el límite más occidental de la Capitanía G e n e r a l 0 0 tomó e n c u e n t a l a d e l i m i t a c i ó n e s t a b l e c i d a p o r las c a p i t u -
de Venezuela. Tal es el testimonio de Oviedo, Depons, Hum-
l.i. iones p r i m i t i v a s c o m o la de V e n e z u e l a de 1 5 2 8 , y los a c t o s
boldt y C a l d a s .
dd lóberaao español en Cédulas de 1 5 4 7 , 1 5 6 3 y 1 5 6 8 , según
D e s p u é s de reiteradas p r e s i o n e s y a m e n a z a m i l i t a r , enva¬ las cuales la divisoria entre Riohacha y Venezuela iba a ocho
lente >n.ido con su e j é r c i t o de c i e n m i l h o m b r e s , el p r e s i d e n t e lejMias de d i s t a n c ia de aquella ciudad.

21
A
seguir hasta el Orinoco. N u e r o país luchaba entonces ante
O t r o error fundamental del laudo español fue q u e t o m ó
las c a n c i l l e r í a s e x t r a n j e r a s , p a r a c o n v e n c e r y forzar a Inglate¬
d lindero m u n i c i p a l de S i n a m a i c a de 1 7 9 2 c o m o si fuera un
rra a s o m e t e r la c o n t r o v e r s i a de G u a y a n a a un tribunal de
lindero entre provincias.
A r b i t r a m i e n t o . N o p o d í a d a r e l p a s o d e d e s c o n o c e r l a senten¬
A c e r c a del A c t a A c l a r a t o r i a de P a r í s y su c o n v e r s i ó n en cia e s p a ñ o l a . E s o l o s a b í a C o l o m b i a , y p o r e s o p r o c u r ó q u e l a
t r a t a d o , dice K a l d o n e N e w h e d , q u e e l h i s t o r i a d o r P a b l o O j e r s e n t e n c i a s e d i c t a r a e n ese m o m e n t o .
l i a realizado u n a i n v e s t i g a c i ó n a fondo m e d i a n t e la cual r e v e l ó
El jurista Agustín Ascanio J i m é n e z dijo q u e p a r a cual¬
> s h e c h o s d e s c o n o c i d o s q u e , e n c u a l q u i e r m o m e n t o , po¬
q u i e r e n t e n d i d o en la m a t e r i a s a l t a a la v i s t a q u e el arbitro
drían p o n e r en t e l a de j u i c i o la l e g a l i d a d de e s t e p r e s u n t o tra¬
real n o s u p o l o q u e d e c i d i ó . S i e l j u e z m i s m o c o n f i e s a q u e n o
t a d o y , p o r c o n s i g u i e n t e , del p r o p i o l a u d o e s p a ñ o l .
sabe d ó n d e q u e d a n los p u n t o s sobre el terreno, la sentencia
El laudo de la C o r o n a de E s p a ñ a es u n a s e n t e n c i a confu¬ no tiene el valor de cosa juzgada.
sa e injusta. No hizo otra cosa que acoger descaradamente,
Sobre el desastroso laudo español de 1 8 9 1 , o p i n ó Fran¬
en su m a y o r p a r t e , los p u n t o s de v i s t a infundados de la opi¬
cisco Urrutia Holguín, embajador de Colombia en Caracas:
nión colombiana, con perjuicio de los derechos venezolanos.
" E n e l c a s o d e L o s M o n j e s h a b í a m o s r e c i b i d o d e m a s i a d a s ven¬
E n lugar d e c o m e n z a r e l l í m i t e e n e l c a b o d e L a V e l a , c o m o
tajas en el l l a m a d o l a u d o e s p a ñ o l , el fallo s u i z o y el t r a t a d o de
había sido r e c o n o c i d o p o r C o l o m b i a , fijó s u c o m i e n z o e n los
1 9 4 1 , p a r a i n s i s t i r a d e m á s e n u n o s i s l o t e s q u e n o s darían u n
i m p r e c i s o s " m o g o t e s d e L o s F r a i l e s " , confusión c o n L o s Mon¬
control estratégico sobre la navegación en el golfo de M a r a -
j e s q u e n o h a sido c o r r e c t a m e n t e c o r r e g i d a .
c a i b o , c o n t r o l a q u e n u n c a a s p i r ó ni s o ñ ó el d o c t o r G a l i n d o y
Entre las componendas contra la confiada Venezuela, para c o m p r o m e t e r esas v e n t a j a s c o n u n a r e a p e r t u r a del pro¬
que c r e í a en lo j u r í d i c o y la h o n e s t i d a d de los a r b i t r o s , hay c e s o de límites que sólo podía convenir a los revisionistas
que señalar otro elemento importante. El mapa original del venezolanos".
laudo de 1891 c o n sello de la C a n c i l l e r í a e s p a ñ o l a , q u e pre¬
s e n t ó el d o c t o r Z e a H e r n á n d e z , es u n a v u l g a r falsificación, y
e l p r o p i o m i n i s t r o d e E s t a d o e s p a ñ o l dice q u e n o p u e d e res¬
p o n d e r de su e x a c t i t u d ni s i q u i e r a de su c o n f o r m i d a d a b s o l u t a
con el t r a z a d o del l a u d o .
"La modestia no aplaca jamás a un enemi-
go, lo hace por el contrario más insolente".
C o m o b i e n dice e l d o c t o r P e d r o J o s é L a r a P e ñ a , u n o d e
los a s p e c t o s m á s a b o m i n a b l e s d e t o d o e l l i t i g i o q u e dio l u g a r JUAN VICENTE GONZÁLEZ

a l l a u d o , fue e l j u e g o a r t e r o d e C o l o m b i a p a r a p r o v o c a r q u e
s e d i c t a r a e l fallo e n e l m o m e n t o p r e c i s o e n que Venezuela
n o p o d í a r e a c c i o n a r c o n t r a é l . C u a n d o s e d i c t ó e l l a u d o Vene¬ El Laudo Arbitral dictado el 16 de marzo de 1 8 9 1 , en

zuela se e n c o n t r a b a i n v a d i d a p o r I n g l a t e r r a , q u e d e s d e el 2 de Madrid, por la R e i n a R e g e n t e de E s p a ñ a , d i c e en su preám¬

julio de 1 8 8 8 , había ocupado Punta Barinas y amenazaba con bulo "los t e r r i t o r i o s e n l i t i g i o forman u n a a n c h a z o n a , que

23
partiendo más al Norte de los 12° de latitud en la Península C o m o dijera e l d o c t o r A g u s t í n Ascanio Jiménez, repre¬
d e l a G o a g i r a " , e n c a m b i o , s e fijó, m á s t a r d e a r b i t r a r i a m e n t e , senta para Venezuela un despojo territorial, que es el más
el l í m i t e en C a s t i l l e t e s , q u e e s t á a los 1 1 ° ; p o r lo q u e Vene¬ grande que haya sufrido pueblo alguno en la historia, aun
zuela pierde cerca de 5 . 0 0 0 k m 2
en la Guajira y 135.000 km 2
c o m o c o n s e c u e n c i a d e c o n t i e n d a s b é l i c a s . A d e m á s , d i c h o Lau¬
en la m a r g e n i z q u i e r d a del O r i n o c o . Este laudo perjudicó a do, por señalar puntos inexistentes, como comienzo y parte
V e n e z u e l a e n t o d a s sus a s p i r a c i o n e s , así e n l a G u a j i r a , c o m o del a l i n d a m i e n t o , representa una sentencia inejecutable, fren¬
en San F a u s t i n o , en la l í n e a S a r a r e - A r a u c a - M e t a y s o b r e t o d o te a la c u a l , d e n t r o de u n a s i n c e r a a c t i t u d p r o c e s a l , V e n e z u e l a
e n l a r e g i ó n del O r i n o c o , R í o N e g r o y C a s i q u i a r e . no ha debido acatarla o, cuando menos, ha debido solicitar
ante el m i s m o Juez la aclaratoria pertinente.
E l h i s t o r i a d o r P a b l o O j e r , v e r d a d e r o c e n t i n e l a d e l a dig¬
nidad n a c i o n a l , a l r e f e r i r s e , e n s u o b r a " E l G o l f o d e Venezue¬ Los sucesivos gobiernos venezolanos de A n d u e z a Pala¬
l a " , a los e r r o r e s del L a u d o E s p a ñ o l d e 1 8 9 1 , d i c e l o siguien¬ c i o , C r e s p o e I g n a c i o A n d r a d e , d i c e e l d o c t o r E d u a r d o Her¬
t e : " S i , p u e s , l a t i e r r a del C a b o d e l a V e l a , a l igual q u e l a del n á n d e z C a r s t e n s , en vez de r e p u d i a r el fallo d e s p o j a t o r i o de
( ¡ o l i o de V e n e z u e l a y la del C a b o de San R o m á n y o t r a s h a s t a 1 8 9 1 , e m a n a d o d e u n g o b i e r n o s o b o r n a d o , u n a r b i t r o arbitra¬
Maracapana, se hallan j u n t o a S a n t a M a r t a , y se le c o n c e d e rio y c o r r u p t o , en u s o l e g í t i m o de la a u t o r i d a d s o b e r a n a , h a n
a los a l e m a n e s \ ara dar o r i g e n a lo q u e se d e n o m i n a r á G o b e r ¬ debido desconocerlo. Lejos de esto, n u e s t r a C a n c i l l e r í a co¬
n a c i ó n de V e n e z u e l a , p a r a d e s c u b r i r l a s , c o n q u i s t a r l a s y poblar¬ m e n z ó a p o n e r en p r á c t i c a u n a p o l í t i c a de c o m p o n e n d a s , de

las, f ó r m u l a de e s t i l o de las c a p i t u l a c i o n e s , es p o r q u e queda- nefastas c o n s e c u e n c i a s u l t e r i o r e s , al o f r e c e r a C o l o m b i a nave¬


g a c i ó n fluvial y otras c o n c e s i o n e s de t r á n s i t o p o r el t e r r i t o r i o
han fuera de la G o b e r n a c i ó n de S a n t a M a r t a , y en ese s e n t i d o
v e n e z o l a n o , s i c e d í a n p a r t e del m i s m o t e r r i t o r i o d e s p o j a d o .
claro y preciso se ha de e n t e n d e r la fórmula: "desde el Cabo
de la Vela e del fin e l í m i t e s e t é r m i n o s de la d i c h a G o b e r n a ¬ Colombia, continúa Hernández Carstens, no e s t a b a dis¬
ción de Santa M a r t a " . Conclusión: don J u s t o Z a r a g o z a atri¬ p u e s t a a c e d e r n a d a a un país p o b r e y a r r u i n a d o p o r sus gue¬
buyendo infundadamente a la Corte confusiones inexisten¬ rras c i v i l e s , de g o b i e r n o s inestables e incapaces. Bogotá era
t e s , n o dedujo del acto r e g i o d e la capitulación de 1 5 2 8 los un centro de poder económico y diplomático, cimentado en
límites v e r d a d e r o s d e V e n e z u e l a , sino u n o s l í m i t e s f i c t i c i o s " . p é s i m a s c o n d i c i o n e s d e o r d e n s o c i a l , p e r o c o m o s i e m p r e , con
dirigentes de claros objetivos expansionistas hacia Venezuela y
Y concluye: " E n definitiva: El Señor Zaragoza ni se
sin e s c r ú p u l o s d e n i n g u n a n a t u r a l e z a p a r a c o n t i n u a r obtenien¬
a t u v o al o r d e n a m i e n t o e x p l í c i t o en m a t e r i a t e r r i t o r i a l , ni al
do, de concesión en concesión, porciones de nuestro suelo.
ordenamiento implícito d e r i v a d o de la m i s i ó n confiada a la
C a p i t a n í a G e n e r a l p o r el S o b e r a n o en relación con la G u a j i r a S o b r e las i n e s c r u p u l o s a s m a n i o b r a s realizadas e n M a d r i d
Oriental, demostrando en su estudio inexplicables incongruen- por el contubernio colombo-español, narra el Coronel Aquiles
d a i v u n a parcialidad a favor de C o l o m b i a q u e no correspon¬ López Sánchez, lo siguiente: "¿Qué s u c e d i ó en este fallo?
de a la a l t a m i s i ó n q u e las p a r t e s c o n f i a r o n al a r b i t r o , y é s t e Venezuela mandó una representación ante la C o r o n a con do-
a la C o m i s i ó n t é c n i c a de e x a m e n " . < limemos de propiedad de las tierras q u e le correspondían.

24 25
Colombia mandó también una comisión. Pero la delegación 1893. - El M i n i s t r o de E s p a ñ a en C a r a c a s i n f o r m a b a , en
nuestra en E s p a ñ a llegó un m o m e n t o en que no tenía ni con Nota N ?
1 6 6 del 2 4 d e n o v i e m b r e a s u g o b i e r n o , l o s i g u i e n t e :
qué pagar el hotel donde vivía. En c a m b i o , la comisión de " M e parece q u e e n C o l o m b i a n o h a y g r a n i n t e r é s e n conser¬
Nueva Granada estaba provista, no sólo de documentos sino v a r la G u a j i r a ; y así s o s p e c h o q u e p u d i e r a n d e j á r s e l a a V e n e ¬
d e d i n e r o . P a r a esa é p o c a m u e r t o e l R e y , l a R e i n a M a r í a C r i s - z u e l a c o n tal de q u e é s t a les a s e g u r e la l i b r e n a v e g a c i ó n del
una, que todos sabemos no era m u y cuerda, tenía c o m o con- O r i n o c o " . E s t o d e m u e s t r a la p r e f e r e n c i a y el i n t e r é s de Espa¬
l e s o r al fraile S o l I l d e f o n s o q u e era m u y a m i g o y a d o r a b a al ña por Colombia.
pueblo de C o l o m b i a " .
1894. - Colombia reconoce q u e el L a u d o e s p a ñ o l le ha
Colombia había galanteado a la R e i n a María Cristina,
sido m u y f a v o r a b l e . S e i n i c i a n n e g o c i a c i o n e s d e c o m p e n s a c i o ¬
p o r i n t e r m e d i o del d i p l o m á t i c o J u l i o B e t a n c o u r t , c o n v a l i o s o s
nes en 1 8 9 4 , q u e fijan l a línea d e l a G u a j i r a e n P u n t a Espa¬
regalos del arte p r e c o l o m b i n o , j o y a s y esmeraldas. El des¬
da. E s t o n o l l e g ó a c u l m i n a r p o r q u e C o l o m b i a e x i g i ó n u e v a s
m e m b r a m i e n t o d e V e n e z u e l a t u v o o t r o g r a n p r e m i o . E l pleni¬
modificaciones.
p o t e n c i a r i o C a r l o s H o l g u í n , l u e g o q u e fue P r e s i d e n t e , e n agra¬
d e c i m i e n t o p o r l o f a v o r a b l e del L a u d o d e 1 8 9 1 , le obsequió 1896. - C o n t i n ú a la p o l í t i c a de negociaciones. El Trata¬
el i n v a l o r a b l e t e s o r o de 1 2 3 p i e z a s de o r o de la c o l e c c i ó n de do Silva-Holguín reconoce a V e n e z u e l a el límite desde P u n t a
los Q u i m b a v a s , e x h i b i d a e n l a E x p o s i c i ó n d e S e v i l l a d e 1 9 9 2 . E s p a d a , p e r o fue r e c h a z a d o p o r e l C o n g r e s o n e o g r a n a d i n o .

E x i s t e un folleto publicado por el General colombiano


1898. - El A c u e r d o s u s c r i t o el 30 de n o v i e m b r e de 1 8 9 8,
Rafael U r i b e U r i b e , d o n d e h a y r e v e l a c i o n e s c o m p r o m e t e d o r a s
entre Santiago Briceño, por Venezuela y Luis Carlos Rico,
d e los m e d i o s d e s o b o r n o q u e C o l o m b i a p u s o e n p r á c t i c a e n
por C o l o m b i a , designó una Comisión M i x t a , para el deslinde
el a s u n t o del L a u d o E s p a ñ o l , y de las fuertes s u m a s e r o g a d a s
d e l a l í n e a fronteriza e s t a b l e c i d a e n el L a u d o . En el artículo
c o n tal fin. E n e l país v e c i n o n o d e j a r o n p u b l i c a r e s t e f o l l e t o .
11 se dice e s t e d i s p a r a t e : " S i a l g u n o de los g o b i e r n o s no hi¬
Si el L a u d o E s p a ñ o l de 1 8 9 1 , fue el m á s g r a n d e e i n j u s t o ciere los n o m b r a m i e n t o s q u e l e c o r r e s p o n d e n para constituir
despojo territorial hecho a Venezuela, fue también un acto la C o m i s i ó n M i x t a en los t é r m i n o s e s t a b l e c i d o s , o si los comi¬
ile la m a y o r d e s v e r g ü e n z a e s p a ñ o l a . s i o n a d o s dejaren d e c o n c u r r i r d e n t r o d e los l a p s o s señalados,
puede el otro disponer que sus comisionados procedan por sí
solos al amojonamiento y trazo de la línea con la escrupulosa
5 probidad y rectitud que cumple a la lealtad y buen nombre de
las Naciones". Está demostrada, a través de la historia, la
"Yo no confío en los traidores de Bogotá".
"escrupulosidad" y "probidad" de estos vecinos. M a y o r be¬
SIMÓN BOLÍVAR
llaquería n o e s posible. L a l í n e a fronteriza c o l o m b o - v e n e z o -
l.in.i está s e m b r a d a de h i t o s a r b i t r a r i a m e n t e c o l o c a d o s p o r el
1891.-En este a ñ o , e l b a r c o a r m a d o c o l o m b i a n o " L a
v e d n o , D O I s í s o l o , d e s d e l a G u a j i r a h a s t a l a p i e d r a del C o c u y .
P o p a " a g r e d i ó a n a v e s m e r c a n t e s n a c i o n a l e s en el p u e r t o ve¬
I J o h a y q u e revisarlo.
n e z o l a n o de T u e a e a s , en la C ¡uajira.

2(> 27
1899. - Se firma un Convenio, d o n d e u n a vez más, se lo 1? de e s e T r a t a d o o m i t i ó d e c l a r a r definitivas e i r r e v o c a b l e s
manifiesta la mala fe colombiana. E n g a ñ a n al General Silva, esas A c t a s , e n t r e las c u a l e s figura l a d e C a s t i l l e t e s .
a l p r o m e t e r l e e l p a s o p o r t i e r r a s del r a u d a l d e A t u r e s , p e r o
1900. - D u r a n t e el g o b i e r n o de C i p r i a n o C a s t r o , los tra¬
con l a c o n d i c i ó n d e q u e si n o a p r o b a d o este C o n v e n i o por
bajos de d e m a r c a c i ó n sufren r e t a r d o s no i m p u t a b l e s a Vene¬
a l g u n o de los dos C o n g r e s o s , se p r o c e d e r í a a la e j e c u c i ó n del
zuela.
viciado Laudo d e 1 8 9 1 .
1901. - Colombia fija arbitrariamente hitos que Vene¬
1899. - El m á s vil de los a g r a v i o s . C o n o c a s i ó n de la con¬
zuela h a c e destruir. Hubo conato de guerra entre los dos
troversia por nuestra Guayana Esequiba, arrebatada por la
países.
piratería inglesa, el g o b i e r n o de B o g o t á , instruyó en 1899 a
su p l e n i p o t e n c i a r i o en L o n d r e s p a r a q u e a p o y a r a a e s a poten¬ 1901. - E s t e a ñ o se c a l d e ó la s i t u a c i ó n e n t r e los dos Es¬
cia, suministrándole d o c u m e n t o s e s p a ñ o l e s d e l a c o l o n i a con¬ t a d o s . El p r e s i d e n t e J o s é M a r r o q u í n v o l v i ó a r o m p e r las rela¬
tra Venezuela. ciones diplomáticas con Venezuela. Se produjo un choque de
t r o p a s e n l a f r o n t e r a c o n saldo d e v a r i o s m u e r t o s .
1900.-Como consecuencia de los graves errores, de
h e c h o y de d e r e c h o , en q u e i n c u r r i ó la C o m i s i ó n D e m a r c a d o ¬ En el mes de julio de 1 9 0 1 , t r o p a s c o l o m b i a n a s invadie¬
ra de límites colombo-venezolana, en el A c t a de Castilletes, ron a V e n e z u e l a p o r la f r o n t e r a del T á c h i r a . A u n q u e las coman¬
del 2 9 d e abril d e 1 9 0 0 , Colombia adquirió injustamente, por daba el doctor y general venezolano Carlos Rangel G a r b i r a s , el
l a m a l a i n t e r p r e t a c i ó n del L a u d o , 3 4 k i l ó m e t r o s d e c o s t a ( q u e ejército era c o l o m b i a n o , que usó a éste de pantalla. E s t o lo
n o d e a g u a s , según l a t e o r í a d e l a " c o s t a s e c a " ) , e n l a penín¬ comprueba el telegrama que el 31 del m i s m o m e s , l e e n v i ó
sula de la G u a j i r a . (leles t i n o C a s t r o a s u h e r m a n o C i p r i a n o , e n p a r t e d i c e : "El
e n e m i g o completamente derrotado y se va en la persecución.
D e a c u e r d o c o n e l P a c t o q u e r e g l a m e n t ó l a e j e c u c i ó n del 1.1 e j é r c i t o r e v o l u c i o n a r i o casi en su t o t a l i d a d se c o m p o n e de
L a u d o , l a C o m i s i ó n d e b í a p r o c e d e r a " l a d e m a r c a c i ó n d e los ha tallones colombianos organizados; los muertos, heridos y
límites que trazó aquella sentencia; nunca estaba autorizada p r i s i o n e r o s q u e se c o g i e r o n , v e n í a n v e s t i d o s c o n el u n i f o r m e
para m o d i f i c a r esos l í m i t e s , y m e n o s p a r a fijar el p u n t o en del s o l d a d o c o l o m b i a n o . F ó r m e s e p r o c e s o . R u b i o a l g u n o s he¬
C a s t i l l e t e s , q u e e s t á m á s a b a j o del P a r a l e l o : 1 2 ° ; A l presen¬ chos escandalosos (se v i o l a r o n a n u e s t r a s m u j e r e s ) , T á r i b a y
tarse l a d u d a s o b r e l a e x i s t e n c i a del M o g o t e d e L o s F r a i l e s , l a < apacho saqueados. Prisioneros dicen debía efectuarse invasión
C o m i s i ó n h a d e b i d o a b s t e n e r s e d e fijar e l p u n t o e n Castille¬ lobre M a r a c a i b o " .
te; y a q u e l a s e n t e n c i a d i s p o n í a q u e , d e surgir a l g u n a d u d a ,
E s t o s son los p r o c e d i m i e n t o s q u e e m p l e a n los q u e alar¬
la s o l u c i ó n c o r r e s p o n d í a a los g o b i e r n o s .
dean de r e s p e t a r los d e r e c h o s a j e n o s , p o r su p r e s u n t o a p e g o a
El doctor Tito Gutiérrez Alfaro sostiene que las seis los p r i n c i p i o s j u r í d i c o s .
Actas de la Comisión Mixta de 1900, no se consideran defi-
nitivas e irrevocables por el Tratado de 1941. Ya que el artícu-

28 29
6 laño p r e s c i n d e d e e l l o , p o r e s t a r c o n v e n c i d o q u e los m o g o t e s
d e L o s F r a i l e s son los i s l o t e s d e L o s M o n j e s .
"Colombia lejos de ser nuestra hermana, 1910. - Negociaciones Sanabria-Torres. El representante
por esa lógica infalible del destino de las
colombiano, doctor Carlos Arturo Torres, reconoció y aceptó
naciones, es nuestra rival natural e irrevo-
cable". que la Comisión M i x t a de 1900 había cometido errores de
SANTIAGO BRICEÑO
h e c h o en la d e m a r c a c i ó n de la S e c c i ó n 1- del L a u d o e s p a ñ o l ,
los cuales eran en p e r j u i c i o de V e n e z u e l a ; y d e b í a n ser corre¬
g i d o s , m e d i a n t e u n a a p l i c a c i ó n j u s t a e n esa s e n t e n c i a .
1901.-SQ r o m p e n las relaciones diplomáticas e n t r e Ve¬
1911. - E n el Congreso Bolivariano, reunido en Caracas
nezuela y C o l o m b i a .
en 1 9 1 1 , t a n t o C a r l o s A r t u r o T o r r e s c o m o o t r o e m i n e n t e co¬
1905. - N e g o c i a c i o n e s López Baralt-Díaz Granados. Re¬ lombiano, José C. Borda, declararon la necesidad de anular la
conocen el hecho de la posesión venezolana en toda la costa di m a r c a c i ó n h e c h a p o r la C o m i s i ó n M i x t a en la S e c c i ó n V
o r i e n t a l de la G u a j i r a y se a c u e r d a fijar la frontera desde Pun¬ del Laudo.
ta Espada.
/ V11 . - Negociaciones S a n a b r i a - B o r d a . En el P a l a c i o de
1905. - V e n e z u e l a se n i e g a a r e c o n o c e r el A c t a de Casti¬ M n a l l o r e s , e n p r e s e n c i a del g e n e r a l J u a n V i c e n t e G ó m e z , s e
l l e t e s , y p r o c e d e a c o n v o c a r u n a serie de n u e v a s negociacio¬ acuerda a n u l a r l a d e m a r c a c i ó n d e 1900.
nes con m i r a s a r e c t i f i c a r el d a ñ o c a u s a d o . En A c t a del 8 de
1913. - En el m e s de j u l i o de este a ñ o , t r o p a s colombia¬
¡unió d e 1 9 0 5 , s e fijaron las c o m p e n s a c i o n e s q u e C o l o m b i a
nas o c u p a r o n e l p u e b l o v e n e z o l a n o d e San J o s é d e M a i p u r e s ,
e s t a b a d i s p u e s t a a p a g a r p o r la l i b r e n a v e g a c i ó n del O r i n o c o .
I ululado en la G u a y a n a en i 7 " ; 9 .
En el protocolo se reconoció a Punta Espada como lindero en
la Guajira. Esto constituye una prueba más de que Colombia / 915. - P e n d i e n t e s las negociaciones iniciadas en Cara-
sabia que no tenía derecho alguno sobre las aguas del Golfo. i e n t r e los d o c t o r e s Sanabria y Borda, autoridades colom-
l>i.mis o c u p a r o n t i e r r a s v e n e z o l a n a s en el s e c t o r d e l M e t a .
1907. - N e g o c i a c i o n e s U r b a n e j a - R e s t r e p o . En M e m o r á n ¬
dum del 17 de s e p t i e m b r e de 1 9 0 7 , el n e g o c i a d o r colom¬ El Apostadero del Meta había sido fijado de común
biano Antonio José Restrepo, propone la participación de la ICuerdo e n t r e v e n e z o l a n o s y c o l o m b i a n o s ; la l í n e a fue marca¬
Cíuajira e n t r e los dos p a í s e s " d a n d o a V e n e z u e l a el c o m p l e t o da en febrero de 1 9 0 1 . E n j u n i o del m i s m o a ñ o l a C o m i s i ó n
c o n t r o l del saco o G o l f o d e M a r a c a i b o " . E s t o n o c u l m i n ó c o n Colombiana d e s c o n o c i ó la d e m a r c a c i ó n y p r e t e n d i ó q u e d e b í a
la m u e r t e de U r b a n e j a , y d i s c r e p a n c i a s en t o r n o a los l í m i t e s del n i n e d< n u e v o la l í n e a , t o m a n d o un p u n t o s i t u a d o e n t r e
O r i n o c o . A n t e s C o l o m b i a no le d a b a i m p o r t a n c i a a las c o s t a s y Mala i l e G u a n á b a n a y Calabocito. E s t o creó una situación de
aguas del G o l f o de V e n e z u e l a . jMieiT.i e n t r e los d o s p a í s e s .

1909. Negociaciones Rivas-Vásquez Cobos. El plenipo- Murante la dictadura de Juan V i c e n t e G ó m e z , las a u t o -


lenciario colombiano propone Punía l'.spada, pero e l vene/o n . l . i . l e s c o l o m b i a n a s d e l V i c h a d a , t o m a r o n p o s e s i ó n d e los t e -

31
ro
r r i t o r i o s e n t r e l a m a r g e n d e r e c h a del M e t a y e l O r i n o c o . El propuso en el Parlamento de Colombia en 1919, q u e fuese
G o b e r n a d o r de A p u r e lo c o m u n i c ó al g o b i e r n o n a c i o n a l y é s t e s u s t i t u i d a la efigie de B o l í v a r p o r la de S a n t a n d e r en la mone¬
no d e s a l o j ó a los i n v a s o r e s , se l i m i t ó a p r o t e s t a r t í m i d a y di¬ d a c o l o m b i a n a . L o q u e falta e s q u e c a m b i e n t a m b i é n los colo¬
plomáticamente ante el representante colombiano en Caracas. r e s d e l a b a n d e r a , p a r a así d i f e r e n c i a r n o s m e j o r .
E s t o fue u n g e s t o m á s del " a f e c t o " q u e n o s p r o f e s a J a "repú¬
blica hermana".

1915. - El p r e s i d e n t e de C o l o m b i a , J o s é V i c e n t e C o n c h a , 7
dispuso en 1 9 1 5 , l a fundación d e la Comisaría de Vichada,
e n u n t e r r i t o r i o c u y a d e l i m i t a c i ó n n o s e h a b í a c o n v e n i d o aún
'La nación, como el individuo, es el resul-
con Venezuela.
tado de un largo pasado de esfuerzos, sacri-
ficios y devoción".
1916. - El 3 de n o v i e m b r e de e s t e a ñ o , el M i n i s t r o c o -
ERNESTO RENÁN
lombiano, J o s é Caicedo Castillo, reconoció lo siguiente: "En
l a c u e s t i ó n c o l o m b o - v e n e z o l a n a aún n o s e h a d i c h o l a ú l t i m a
p a l a b r a , p u e s t o q u e e x i s t e e l c o m p r o m i s o d e c e l e b r a r u n Tra¬ 1920. - El r í o T á c h i r a , l í n e a q u e separa la f r o n t e r a e n t r e
t a d o e n q u e s e n o s darán facilidades c o m e r c i a l e s p o r variacio¬ < b l o m b i a y V e n e z u e l a , fue d e s v i a d o en su c u r s o . T a l desvia¬
nes en la l í n e a del L a u d o . P u e d e n ser, y p a r a n o s o t r o s lo s o n , ción fue c o n s u m a d a en la H a c i e n d a " J o r g e " p r o p i e d a d de la
esas p r o m e s a s c e n s u r a b l e s e i n d i g n a s , p e r o ellas e x i s t e n y en •.(iiora S o l v e n i a de P r a t o c o m o a m e d i a c u a d r a del p a s o del
su cumplimiento está empeñada la palabra de la República. rfo Los que perpetraron este delito fueron ciudadanos colom¬
Luego no es posible evadirla". Este compromiso de rectifica- bianos, apoyados por un destacamento de la policía fronteriza
ción de frontera no lo ha cumplido Colombia. En cambio, de Colombia.
h o y día, e l P r e s i d e n t e C a l l o s A n d r é s P é r e z l e e s t á d a n d o las
L a a l t e r a c i ó n d e l í m i t e s e n t r e dos E s t a d o s e s u n delito
m a y o r e s facilidades c o m e r c i a l e s y s o c i a l e s a los c o l o m b i a n o s .
i n ici n a c i o n a l , y en este c a s o , es t a m b i é n u n a v i o l a c i ó n de los

1918.-De las negociaciones Lossada-Holguín resalta el Convenios vigentes, en cuyo cumplimiento está empeñada la

h e c h o de q u e C o l o m b i a e s t u v o d i s p u e s t a a c e d e r la G u a j i r a a buena f e d e los p a í s e s . P e r o p o r l o v i s t o C o l o m b i a , q u e t a n t o
Venezuela; pero pretendía colocar una red de tuberías para llardea d e r e s p e t a r e l D e r e c h o I n t e r n a c i o n a l , e n l a p r á c t i c a , e n
t r a n s p o r t a r p e t r ó l e o en t e r r i t o r i o v e n e z o l a n o y c o n e c t a r el fe¬ esio tic invadir tierras ajenas, se p a r e c e a los piratas de Ingla¬
rrocarril de C ú c u t a c o n el de E n c o n t r a d o s . A d i f e r e n c i a de terra.
Venezuela, que ha cedido demasiado, Colombia pide siempre 1922. - D i c t a d o el fallo a r b i t r a l p o r el Consejo Federal
y no da n a d a en c o m p e n s a c i ó n . N i i i / o , el doctor Diógenes E s c a l a n t e , en carta fechada 10 de
il'iil de 1 9 2 2 , se d i r i g e al g e n e r a l J u a n V i c e n t e G ó m e z , p a r a
1919. - H a s t a en p e q u e n e c e s se d e m u e s t r a la e n e m i s t a d
Comunicarle q u e en la Conferencia sobre libertad del t r á f i c o
de los c o l o m b i a n o s contra Venezuela. El señor M a x Grillo
el representante colombiano, en una improvisación acalorada
\2
33
invitó públicamente a "Inglaterra para abrir el Orinoco a a la s o m b r e del a s e s i n a t o frustrado del P a d r e de la P a t r i a ?
cañonazos". ¿ E s t e e s e l s e n t i m i e n t o d e los l i b e r a l e s del v e c i n o p a í s ?

1922. - E l C o n s e j o F e d e r a l S u i z o p r o n u n c i a s u s e n t e n c i a 1934. - C a d a vez q u e se e s t a b a p o r s u s c r i b i r algún trata¬


en el s e n t i d o de q u e p u e d e h a c e r s e la o c u p a c i ó n del t e r r i t o r i o do limítrofe e n t r e C o l o m b i a y V e n e z u e l a , el g o b i e r n o colom¬
en disputa, c o m o lo había solicitado C o l o m b i a . La ciudad de biano siempre amenazaba con movimiento de tropas hacia la
San F a u s t i n o , se p e r d i ó p o r o b r a y g r a c i a de los demarcado¬ í r o n t e r a v e n e z o l a n a . A s í fue e n 1 8 5 5 , 1 8 7 5 , 1 9 0 1 , c u a n d o s e
res y de los a r b i t r o s suizos del 24 de m a r z o de 1 9 2 2 . E s t a ciu¬ a p r o x i m a b a l a s e n t e n c i a suiza, e n 1922, y posteriormente en
dad p e r t e n e c í a a V e n e z u e l a d e s d e su fundación p o r los veci¬ 1 9 2 8 , a m e d r e n t a r o n p a r a c o n s e g u i r m á s y m á s ventajas t e r r i -
n o s de San C r i s t ó b a l y no l l e v a b a r e l a c i ó n n i n g u n a c o n el Vi¬ lonales. Este año de 1 9 3 4 , p r e s i o n a r o n c o n t r o p a s e n l a fron¬
rreinato de Santa F e . tera, e l g e n e r a l J u a n V i c e n t e G ó m e z , r e s p o n d i ó c o n u n desfi¬
le m i l i t a r en M a r a c a y , p a r a t r a t a r de d i s u a d i r a C o l o m b i a de
1924. - D u r a n t e la d e m a r c a c i ó n de l í m i t e s realizada por
IIS agresiones.
los expertos suizos, surgieron problemas por la desaparición
de varios hitos. 1935. - En este a ñ o es a l t e r a d o el c u r s o del río C a t a t u m -
D O , e n e l sitio d o n d e c o n s t i t u í a l a frontera e n t r e los dos p a í s e s .
1931. - A l b e r t o L l e r a s C a m a r g o , P r e s i d e n t e de C o l o m b i a , I n esta d e s v i a c i ó n de las aguas h a b í a n influido los t r a b a j o s
e n los p e r í o d o s 1 9 4 5 y 1 9 5 8 , s e m a n i f e s t ó m u y a n t i b o l i v a r i a - ejecutados por la compañía petrolera de la Concesión Barco,
no y a n t i v e n e z o l a n o , a p e s a r de su o r i g e n v e n e z o l a n o p o r los o t o r g a d a a l a C o l o m b o P e t r o l e u m C o m p a n y . L a s aguas del C a -
Camargo. En 1 9 3 1 , en el diario bogotano " E l T i e m p o " decía i.inimbo se habían precipitado por un caño situado e n terri¬
esta barbaridad: " D e todo lo que escribió el liberalismo en la torio venezolano, a b a n d o n a n d o así el l e c h o reconocido como
h i s t o r i a d e C o l o m b i a h a y u n s u c e s o q u e a l g u n o s d e m i s com¬
I ro ntera.
patriotas rechazan y que yo me complazco en reconocer como
l a g é n e s i s d e n u e s t r a c o l e c t i v i d a d . L a n o c h e del 2 5 d e sep¬ 1938. - C o m o o t r a de las t a n t a s i m p r e c i s i o n e s del L a u d o
t i e m b r e , m a n o s q u e y o v e o b l a n c a s e n l a s o m b r a conspirado¬ Lspañol de 1 8 9 1 , cuando se discutía la línea Tamá-Oirá-Sara-
ra, t r a t a r o n d e d e r r i b a r l a p r i m e r a a m e n a z a d e l a l i b e r t a d i e , s e s u s c i t ó e l p r o b l e m a d e n o e n c o n t r a r s e q u e e l río O i r á
colombiana". desembocara en el Araure.

E s t á m á s q u e c o m p r o b a d o , a lo largo de la h i s t o r i a , des¬
" Q u é i m p o r t a que la n o c h e de s e p t i e m b r e se c a l u m n i e y
se d e n i g r e en los m a n u a l e s de h i s t o r i a n a c i o n a l p a r a los n i ñ o s de S a n t a n d e r , con su p e r v e r s o p r o y e c t o de "Hay que absorber

d e las e s c u e l a s . D e allí a r r a n c ó t o d a l a v i d a c o n s t i t u c i o n a l d e i Venezuela"', hasta hoy día, con los engañosos y zalameros
Colombia; de allí, con los sables y puñales de la conjura, se l - i " p ó s i t o s d e i n t e g r a c i ó n b o l i v a r i a n a , q u e los g o b e r n a n t e s de
estaba dictando el código democrático de la República". Según B o g o t á , han seguido una p o l í t i c a d e e n s a n c h a m i e n t o , e n t o d o s
este i n g r a t o c o l o m b i a n o , p o r d e c i r l o m e n o s , a q u i e n B o l í v a r lo-, s e n t i d o s , t e r r i t o r i a l y c o m e r c i a l , a c o s t a de V e n e z u e l a . T e s i s
h i z o h o m b r e l i b r e , e l a s e s i n a t o del L i b e r t a d o r , era e n aras d e l',eo|K)líiica, planificada y c o n s t a n t e , h a s t a con a m e n a z a m i l i -
l a l i b e r t a d . ¿ N a c i ó e n t o n c e s l a vida i n s t i t u c i o n a l d e C o l o m b i a I . I I . d o n d e n u e s t r o país ha c e d i d o s i e m p r e sin c o m p e n s a c i o n e s .

35
8 Cuando el Congreso venezolano discutía este tratado, un
g r u p o d e v a l i o s o s d i p u t a d o s , v e r d a d e r o s p a t r i o t a s , s e opusie¬
ron a su a p r o b a c i ó n c o n fundados e i r r e b a t i b l e s argumentos.
"Mientras no se reivindique ese fruto de do-
S a l v a r o n los v o t o s : R a f a e l C a l d e r a , P e d r o J o s é L a r a P e ñ a , Car¬
loroso despojo, existirá el irremediable re¬
sentimiento de las generaciones venideras, los N a v a s S p í n o l a , A n d r é s E l o y B l a n c o , G e r m á n S u á r e z F l a -
que no podrán perdonar ese falso concepto merich, Ricardo Hernández Rovatti, Navarro Méndez y V i v a s ;
de subordinación de nuestra Soberanía Na- e h i c i e r o n c o n s t a r sus v o t o s n e g a t i v o s los d i p u t a d o s : Martín
cional". Vegas, Juan Gugielmi, Julio De Armas y Pastor Oropeza. Pero
ARMANDO HERNÁNDEZ BRETÓN
la i m p r e v i s i ó n e i r r e s p o n s a b i l i d a d de 52 d ó c i l e s p a r l a m e n t a r i o s
g o b i e r n e r o s , l o g r a r o n la a p r o b a c i ó n , a p e s a r de lo inconstitu¬
cional y vergonzoso.
1941. - El 5 de a b r i l de 1 9 4 1 , se f i r m ó en C ú c u t a , c o n
t o d a s las falsas y z a l a m e r a s i n v o c a c i o n e s a la " f r a t e r n i d a d b o - E s t e t r a t a d o h a sido o b j e t o d e enconados debates y de
livariana", el vergonzo " T r a t a d o de D e m a r c a c i ó n de Fronte¬ varias demandas judiciales de nulidad, por ante nuestra Corte
ras y N a v e g a c i ó n de los R í o s C o m u n e s e n t r e V e n e z u e l a y Co¬ Suprema de Justicia. U n a introducida el 7 de m a y o de 1971
lombia", entre los Presidentes Eduardo Santos y Eleazar por el doctor Agustín Ascanio J i m é n e z y otra por el doctor
López Contreras. E s t e t r a t a d o fue impuesto a V e n e z u e l a en A q u i l e s M o n a g a s el 24 de o c t u b r e de 1 9 7 4 , a la cual se adhi¬
c i r c u n s t a n c i a s de d e b i l i d a d p o l í t i c a , e c o n ó m i c a y m i l i t a r ; aca¬ rió e l 7 d e n o v i e m b r e d e ese a ñ o e l C o r o n e l H u g o E . T r e j o .
b a b a n u e s t r o p a í s d e salir d e l a d i c t a d u r a g o m e c i s t a . L a pér¬
A j u i c i o de los i l u s t r e s r e p r e s e n t a n t e s q u e se o p u s i e r o n a la
fida y e n g a ñ o s a d i p l o m a c i a c o l o m b i a n a , además de seducir a
a p r o b a c i ó n del i g n o m i n i o s o T r a t a d o del 4 1 , n o s e a r r e g l ó nin¬
L ó p e z C o n t r e r a s c o n los encantos de sirena de su hipócrito
sentimiento bolivariano, lo presionaron con el pretexto de la gún p r o b l e m a , antes por el contrario, se ha vuelto insoluble,

n e c e s i d a d d e l a u n i ó n p o r los p r e s u n t o s r i e s g o s d e l a I I G u e ¬ el q u e las futuras g e n e r a c i o n e s t e n d r á n q u e a f r o n t a r u n a de¬


rra Mundial. m a r c a c i ó n t e r r i t o r i a l q u e , según o p i n i ó n del p r e s i d e n t e colom¬
b i a n o M i g u e l A n t o n i o C a r o , a l referirse a l L a u d o E s p a ñ o l d e
C o l o m b i a que se aprecia de una juricidad mal entendida, 1891, es igual a una herida abierta y dolor osa en el corazón
no obstante haber reconocido el principio de "utis possidetis de Venezuela.
j u r i s " , p r o c e d e c o n algo así c o m o u n " u t i s p o s s i d e t i s d e f a c t o " ,
En el Congreso colombiano de 1941 el doctor Guillermo
para apropiarse injustamente de territorios de sus vecinos.
León V a l e n c i a , e n u n a g r a n d e m o s t r a c i ó n d e a l e g r í a e x c l a m ó :
C a d a v e z q u e C o l o m b i a d i s c u t e s o b r e l í m i t e s c o n sus "herma¬
"No olvidemos que aún restan por exprimir las consecuencias
n o s v e n e z o l a n o s " s i t ú a fuerzas m i l i t a r e s e n l a f r o n t e r a c o m ú n ,
provechosas de este convenio previsor y nobilísimo". ¡Esa es
p a r a p r e s i o n a r un a r r e g l o v e n t a j o s o . A tal p u n t o , q u e el gene¬
ral L ó p e z C o n t r e r a s , reconoció que cedió en la firma de este iin.i d e m o s t r a c i ó n de la vil f r a t e r n i d a d c o l o m b i a n a !

Tratado de 1941, porque Venezuela no estaba preparada mili¬ Además de la brillante d e f e n s a del t e r r i t o r i o nacional,
tarmente para evitar una invasión colombiana. real i/ada p o r el d o c t o r R a f a e l C a l d e r a y d e m á s d i p u t a d o s en

37
d Congreso de 1 9 4 1 , é s t e e n r é p l i c a d i r i g i d a a l c a n c i l l e r vene¬ 9
z o l a n o d e e n t o n c e s dijo l o s i g u i e n t e : " L a s razones que da el
doctor Gil Borges para justificar este aspecto de la cuestión,
"El territorio es como el cuerpo mismo de
son r a z o n e s de apresuramiento, y el a p r e s u r a m i e n t o no es n a d a
la patria".
c o n v e n i e n t e c u a n d o s e o b t i e n e c o n m e n g u a d e los r e s u l t a d o s . PEDRO G U A L
T a n t o m á s c u a n t o q u e l a u r g e n c i a del T r a t a d o d e C ú c u t a p o r
m á s q u e l a b u s c a m o s n o a p a r e c e e n p a r t e a l g u n a ; c o n e l esta¬
d o d e las r e l a c i o n e s c o l o m b o - v e n e z o l a n a s a n t e s d e d i c h o Tra¬ El a p r e s u r a m i e n t o , la c o a c c i ó n y v i o l e n c i a , con que el
t a d o no se e s t a b a n p e r j u d i c a n d o i n t e r e s e s ni c o n v e n i e n c i a s na¬ gobierno colombiano logró l a f i r m a del T r a t a d o de 1941,
cionales que no pudieran esperar algunos años m á s . Y no se tenía p o r o b j e t i v o , a d e m á s d e c o n s o l i d a r l o s d e s p o j o s p e r p e -
d i g a q u e la s o l i d a r i d a d a m e r i c a n a y m á s aún la b o l i v a r i a n a , ii u los, c o n v a l i d a r los e r r o r e s de las A c t a s q u e fijaron el c o -
i m p o n í a q u e a t o d a p r i s a se zanjara la c u e s t i ó n de l í m i t e s c o n izo de la f r o n t e r a en C a s t i l l e t e s . S o b r e estas p r e t e n s i o n e s
Colombia, porque la verdad es que c o m o ya lo expresamos c o l o m b i a n a s dice A g u s t í n A s c a n i o J i m é n e z : " T o d a s las c o n s -
m á s a r r i b a , a n t e s d e q u e ello a c o n t e c i e r a , las r e l a c i o n e s c o l o m - iluiciones venezolanas, sin s o l u c i ó n d e c o n t i n u i d a d , d e s d e l a
bo-venezolanas se mantenían en un pie de e s p e c i a l cordiali¬ primera h a s t a l a v i g e n t e , d i s p o n e n q u e e l t e r r i t o r i o d e V e n e ¬
d a d ; y no q u e r e m o s c r e e r q u e la a m i s t a d c o l o m b i a n a se resin¬ zuela es el m i s m o q u e p e r t e n e c i ó a la C a p i t a n í a G e n e r a l de
t i e r a p o r un examen a f o n d o de nuestros derechos y menos Venezuela a n t e s d e l a t r a n s f o r m a c i ó n p o l í t i c a i n i c i a d a e n 1810.
que corriera por ello peligro la tranquilidad de los dos países, Ahora bien, q u e el G o l f o de V e n e z u e l a es p a r t e i n t e g r a n t e de
p u e s t o q u e a d m i t i r a c t i t u d tal p o r p a r t e d e C o l o m b i a , equival- esa individualidad territorial heredada de la Capitanía Gene¬
dría a convenir en que las estipulaciones del convenio de Cúcu- ral, e s u n hecho q u e e s t á fuera d e d i s c u s i ó n , p u e s , los t í t u l o s
ta nos fueron impuestas bajo amenaza y como ya lo dijo uno correspondientes a la e x i s t e n c i a de la m e n c i o n a d a y extinta
de nosotros en Cámara, nos encontraríamos entonces discu- Capitanía G e n e r a l de V e n e z u e l a así lo c o m p r u e b a n . En con¬
tiendo no un convenio, sino un ultimátum colombiano", Este formidad con tales d o c u m e n t o s la península de la Guajira co-
h e r m o s o párrafo sin d e s p e r d i c i o alguno, demuestra, una vez i i . iponde a V e n e z u e l a h a s t a e l C a b o d e L a V e l a ; posterior¬
más, la coacción ejercida por el gobierno colombiano contra mente, Colombia y Venezuela, llevaron la línea al Cabo
V e n e z u e l a , para la firma de este írrito t r a t a d o . < ¡hichivacoa, c o m o punto fronterizo reconocido en el T r a t a d o
Mii helena P o m b o ; e s t a s i t u a c i ó n fue m o d i f i c a d a p o r el L a u d o
dictado p o r l a R e i n a R e g e n t e d e España María Cristina que
fijó el c o m i e n z o de la f r o n t e r a en el sitio d e n o m i n a d o L o s
Mogotes de los F r a i l e s , l u g a r q u e fue s u s t i t u i d o a su v e z , a r b i -
II.II l a m e n t e , p o r la C o m i s i ó n D e m a r c a d o r a , p o r el sitio de
('.astílleles, error éste que l u e g o fue confirmado, violándose
abruptamente la Constitución de la República, por el T r a t a d o
de Límites de 1 9 4 1 . P e r o a l o l a r g o d e ese e x t e n s o p e r í o d o ,

38 39
lias ta n u e s t r o s d í a s , lo q u e n u n c a se ha p u e s t o en d u d a ni fue de la o b l i g a c i ó n de compensar territorialmente a Venezuela,
"i «jeto de d i s p u t a e n t r e los dos p a í s e s , es la s o b e r a n í a s o b r e según lo p r e v i s t o en la C o n v e n c i ó n del 3 de n o v i e m b r e de
el G o l f o de V e n e z u e l a , la que se ha r e c o n o c i d o y r e c o n o c e 1 9 1 6 , e n v i r t u d d e l o injusto y a r b i t r a r i o del L a u d o E s p a ñ o l .
como de jurisdicción exclusiva de nuestro p a í s " .
El i n c o n s t i t u c i o n a l y v e r g o z o s o T r a t a d o de 1 9 4 1 , se sus¬
" E s pues e n v i r t u d del m e n c i o n a d o error cometido por c r i b i ó de u n a m a n e r a tan p r e c i p i t a d a , y c o n el t e m o r de u n a
]a Comisión D e m a r c a d o r a en 1900 y de la inconstitucional agresión armada colombiana, que su artículo: 1', reconoce
convalidación que pretende suministrársele mediante l a cele¬ c o m o " d e f i n i t i v o s e i r r e v o c a b l e s " , los t r a b a j o s h e c h o s p o r las
b r a c i ó n del T r a t a d o d e 1 9 4 1 , q u e C o l o m b i a v i n o a ser p a í s Comisiones Demarcadoras en 1 9 0 1 , p o r l a C o m i s i ó n d e Ex¬
limítrofe frente al Golfo de Venezuela en una extensión que pertos S u i z o s , y los q u e se h a g a n de c o m ú n a c u e r d o p o r los
está calculada en un 6% de toda la costa. Y apoyándose en c o m i s i o n a d o s d e s i g n a d o s c o n f o r m e a l p a r á g r a f o c u a r t o d e este
esa c i r c u n s t a n c i a , e s p o r l o que a h o r a p r e t e n d e c o m p a r t i r c o n artículo". Es decir, se da por terminado definitivamente lo que
n o s o t r o s l a s o b e r a n í a d e dich:> G o l f o " . aún está p o r c o n v e n i r s e . E s u n a b s u r d o q u e sólo e s e x p l i c a b l e
p o r la p r e m u r a y el t e m o r c o n q u e fue f i r m a d o este T r a t a d o .
" S i n e m b a r g o , u n sano análisis j u r í d i c o a u t o r i z a a soste¬
Fue una extraña negociación impuesta y redactada en B o g o t á .
ner, sin t i t u b e o s , que la expresada situación fronteriza s o b r e
el Golfo no transformó la condición jurídica de éste, que Sostiene el doctor T i t o Gutiérrez Alfaro, que las seis
siguió s i e n d o en su t o t a l i d a d y en t o d a s sus á r e a s , p a r t e inte¬ Actas de la Comisión Demarcadora correspondiente al año
g r a n t e del t e r r i t o r i o v e n e z o l a n o con e l c a r á c t e r d e "territorio 1 9 0 0 , no se c o n s i d e r a r o n definitivas e i r r e v o c a b l e s ; p o r cuan¬
acuático", o de aguas internas históricamente venezolanas, to el a r t í c u l o 1° omitió i n c l u i r l a s , e n t r e las c u a l e s figuran las
c o m o hasta entonces lo venía siendo, sometida a la exclusiva tristemente célebres Actas de Castilletes.
soberanía de nuestro país".
E l d o c t o r O s e a r V i l a M a s o t i n t r o d u j o , p o r ante l a C o r t e
Hasta literariamente está a p r e s u r a d a m e n t e redactado este S u p r e m a d e J u s t i c i a , u n r e c u r s o d e n u l i d a d del A c t a d e Casti¬
T r a t a d o del 4 1 . E n e l p r e á m b u l o d i c e : " L o s gobiernos de los lletes d e 1 9 0 0 , basándose en que el Laudo Arbitral de 1891,
Estados Unidos de Venezuela y de Colombia han acorda¬ es e x p l í c i t o al fijar el l í m i t e e n t r e V e n e z u e l a y C o l o m b i a en
do. . ."; en e s t a r e d a c c i ó n se e n g l o b a a los dos E s t a d o s en el Paralelo 12°. L a latitud 12- se encuentra por encima de
una misma oración c o m o si se tratase de un solo E s t a d o de Castilletes en aproximadamente unos 27 kilómetros; lo cual
naturaleza federal, cuando son dos Estados diferentes. Este d e m u e s t r a q u e l a C o m i s i ó n D e m a r c a d o r a c o m e t i ó e r r o r e s , tan¬
insignificante error, que es corregido más adelante, demuestra to de hecho, como de derecho, por no estar autorizada para
el a p u r o en t r a t a r de c a n c e l a r las r e c l a m a c i o n e s de V e n e z u e l a , ello.
s o b r e l o s e r r o r e s y v i c i o s del L a u d o E s p a ñ o l y de las C o m i s i o ¬
Ni el Laudo Español de 1 8 9 1 , ni la inválida A c t a de Cas-
nes Demarcadoras.
n l l e t e s del 2 9 d e abril d e 1 9 0 0 , y m u c h o m e n o s el T r a t a d o
L a d e c l a r a c i ó n d e q u e " l a f r o n t e r a e n t r e las dos nacio¬ ile 19 4 1 afectan el status del G o l f o de V e n e z u e l a , c o m o t e r r i -
n e s e s t á en t o d a s sus p a r t e s d e f i n i d a " , no r e d i m e a C o l o m b i a loriu e\( l u s i v a m e n t e venezolano.

41
10
10 sola p a l a b r a . En c o n s e c u e n c i a , el C o n g r e s o al s a n c i o n a r el 18
d e j u n i o d e 1 9 4 1 este T r a t a d o , v i o l ó l a C o n s t i t u c i ó n d e 1936,
entonces vigente. No ha debido aquel cuerpo deliberar sobre
"La lucha por la existencia es de hecho una
su aprobación o improbación, p o r no t e n e r competencia para
lucha por el espacio, porque la superficie de
la tierra es limitada". ello, sino una Constituyente.
'

HANS W. WEIGER
3) El Artículo 1 del T r a t a d o , p r e t e n d e atar e l consen¬
t i m i e n t o de las p a r t e s en el p a s a d o , en el p r e s e n t e y en el futu¬
ro. Es un absurdo jurídico.
El " T r a t a d o s o b r e D e m a r c a c i ó n de F r o n t e r a s y Navega¬
4) La c o n c l u s i ó n del Tratado no puede ser d e l e g a d a a
c i ó n de los R í o s C o m u n e s e n t r e V e n e z u e l a y C o l o m b i a " fue
terceras personas, porque l a facultad a t r i b u i d a a l P o d e r Eje¬
s u s c r i t o e n C ú c u t a e l 5 d e abril d e 1 9 4 1 , p o r los plenipoten¬
c u t i v o en e s t e s e n t i d o es p r i v a t i v a e i n d e l e g a b l e .
ciarios Esteban Gil Borges y José Santiago Rodríguez, por
Venezuela; y L u i s L ó p e z de M e s a y A l b e r t o P u m a r e j o , p o r 5) L o s t r a t a d o s no o b l i g a n a los E s t a d o s c u a n d o sus go¬

Colombia, e n los p e r í o d o s presidenciales de Eduardo Santos b i e r n o s se h a n e x t r a l i m i t a d o en el e j e r c i c i o de sus f u n c i o n e s .

v Eleazar López Contreras. Y t a m b i é n , c u a n d o en sus e s t i p u l a c i o n e s se h u b i e r e e x c e d i d o


d e los p o d e r e s p r o p i o s d e c o n f o r m i d a d c o n e l d e r e c h o i n t e r n o
Las demandas de nulidad de este T r a t a d o , introducidas d e c a d a E s t a d o . H a y j u r i s p r u d e n c i a i n t e r n a c i o n a l e n e l senti¬
p o r a n t e l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a , p o r los d o c t o r e s Agus¬ do de q u e un T r a t a d o no p u e d e c a m b i a r o a l t e r a r la Constitu¬
tín A s c a n i o J i m é n e z y A q u i l e s M o n a g a s , el 15 de abril de c i ó n , o ser s o s t e n i d o c o m o v á l i d o si v i o l a e s t e i n s t r u m e n t o .
1 9 7 1 y 24 de octubre de 1 9 7 4 , r e s p e c t i v a m e n t e , s e fundamen¬
6) P o r p r o p i a c o n f e s i ó n d e l a C o m i s i ó n d e L í m i t e s apa¬
tan e n los a r g u m e n t o s s i g u i e n t e s :
rece q u e el sitio los M o g o t e s de los F r a i l e s no existe, p o r lo
1) El A r t í c u l o 2° de la C o n s t i t u c i ó n N a c i o n a l de 1 9 3 6, q u e la m i s m a C o m i s i ó n lo s u s t i t u y ó arbitrariamente p o r el de
v i g e n t e p a r a l a fecha d e l a a p r o b a c i ó n del T r a t a d o , d i c e : "El C a s t i l l e t e s . C o m o los C o m i s i o n a d o s fueron e n c a r g a d o s de tra¬
T e r r i t o r i o d e los E s t a d o s U n i d o s d e V e n e z u e l a e s e l q u e a n t e s zar un l i n d e r o y no de s u s t i t u i r l o , al p r o c e d e r en e s t e s e n t i d o ,
de la t r a n s f o r m a c i ó n p o l í t i c a de 1 8 1 0 , c o r r e s p o n d í a a la Capi¬ lo q u e forjaron fue un acto í r r i t o y p o r lo t a n t o , d e s p r o v i s t o de
tanía G e n e r a l de Venezuela, con las m o d i f i c a c i o n e s resultan¬ toda validez. En consecuencia, el Laudo Español constituye
tes d e los T r a t a d o s c e l e b r a d o s p o r l a R e p ú b l i c a " . Territorio una sentencia inejecutable en su totalidad.
que no podrá ni en todo ni en parte ser jamás cedido, traspa¬ 7) C u a n d o se s u s c r i b i ó el T r a t a d o de 1 9 4 1 , y le fue soli¬
sado, arrendado ni en ninguna forma enajenado a Potencia c i t a d o al C o n g r e s o su a p r o b a c i ó n , e s t e C u e r p o no t e n í a facul¬
extranjera". tad para i m p a r t i r l a , p u e s tal a t r i b u c i ó n era p r i v a t i v a del P o d e r
(Constituyente.
2) T o d o lo que contiene la Constitución tiene j e r a r q u í a
constituyente. Se requiere su ejercicio lo m i s m o para sustituir T o d a v í a hay quien s o s t i e n e q u e e l T r a t a d o d e 1 9 4 1 , e n
la C o n s t i t u c i ó n en su t o t a l i d a d q u e p a r a m o d i f i c a r en ella u n a n i n g u n a de sus p a r t e s ha c e d i d o t e r r i t o r i o n a c i o n a l . A este r e s -

•I.' 43
pecto, responde la opinión a u t o r i z a d a del historiador Pablo " p o l í t i c a d e c o m p e n s a c i o n e s " d e V e n e z u e l a d e s d e 1 8 9 4 , admi¬
Ojer, defensor de la dignidad nacional, lo siguiente: t i ó e n e l T r a t a d o l a p r o p u e s t a c o l o m b i a n a d e l a l i b r e navega¬
c i ó n d e n u e s t r o s ríos sin l a c o m p e n s a c i ó n t e r r i t o r i a l " .
1. - V e n e z u e l a cedió el triángulo comprendido entre el
afluente sin n o m b r e — a l q u e , p a r a e f e c t o s d e l a n e g o c i a c i ó n , 4. - En v e z de e s t u d i a r en sus fuentes d o c u m e n t a l e s los
e l p r e s i d e n t e E d u a r d o S a n t o s d e n o m i n ó " i n t e r m e d i o " o "Du¬ l a u d o s , e s t u d i o q u e le h a b r í a r e v e l a d o , a m e n o s en el c a s o del
d a " — y el verdadero río de O r o , señalado por el proyecto Laudo Español, la existencia de vicios sustanciales, confirmó
del T r a t a d o M i c h e l e n a - P o m b o d e 1 8 3 3 , y p o r e l L a u d o Espa¬ temerariamente el gobierno l o p e c i s t a t o d o s los l a u d o s , trata¬
ñol de 1891 c o m o l í m i t e , el cual se o r i g i n a en el r a m a l del dos y las d e m a r c a c i o n e s de 1 9 0 1 , p r e t e n d i e n d o i m p o n e r san¬
s u d o e s t e , c o m o l o d e m o s t r a r o n los e x p e r t o s v e n e z o l a n o s . Se¬ ción d e f i n i t i v a a la g i g a n t e s c a a m p u t a c i ó n sufrida por Vene¬
2

gún el internacionalista Francisco José Urrutia en la "revista zuela desde 1 8 9 1 , calculada e n 4 0 0 . 0 0 0 k m " .
colombiana" ( 1 9 4 2 ) , Colombia obtuvo el objetivo buscado; M e n o s m a l q u e t o d a v í a e x i s t e n p a t r i o t a s q u e defienden l a
e l d o m i n i o del ú n i c o c a ñ ó n e x i s t e n t e e n l a S i e r r a d e P e r i j á - M o - i n t e g r i d a d t e r r i t o r i a l del p a í s ; a u n e n c o n t r a del e n t r e g u i s m o
t i l o n e s q u e p e r m i t í a el p a s o de la a v i a c i ó n m i l i t a r y el c o n t r o l gubernamental.
del M a g d a l e n a . E n v i r t u d del T r a t a d o , C o l o m b i a s e e x t i e n d e
sobre la l a d e r a o r i e n t a l ( l a v e n e z o l a n a ) y se a c e r c a al estra¬
t é g i c o " L a g o d e M a r a c a i b o " m i e n t r a s aleja a V e n e z u e l a d e l a
a r t e r i a fluvial, ferrocarrilera y carretera que corre de sur a íi
n o r t e p o r el valle del M a g d a l e n a .

2. - En el Arauca, en plena negociación (febrero de 1 9 4 0 ) "Es indudable que las disposiciones de la


C o l o m b i a d e s a l o j ó manu militar i a los t r a b a j a d o r e s de la con¬ Constitución ocupan un rango superior al
de los tratados. Estos no pueden contener
cesión venezolana " V e n e z u e l a n Oil D e v e l o p m e n t " en el sector
cláusulas contrarias a los principios consti¬
d e " C h a r o " . Sin e m b a r g o , e l g o b i e r n o l o p e c i s t a a d m i t i ó l a dis¬
tucionales".
c u s i ó n s o b r e ese t e r r i t o r i o que h a s t a l a m o d i f i c a c i ó n del c a u c e ELOY LARES MARTÍNEZ
del A r a u c a e n v i o l a c i ó n del A c u e r d o d e 1 9 2 8 , e r a y d e b e ser
venezolano.
N i n g u n a d e las d i s p o s i c i o n e s c o n t e n i d a s e n e l T r a t a d o d e
P o r las a c t a s d e S a n C r i s t ó b a l ( 1 9 4 2 ) C h a r o fue traspa¬
1941 l i b e r a a C o l o m b i a de la o b l i g a c i ó n de h a c e r a V e n e z u e l a
sada a C o l o m b i a .
c o m p e n s a c i o n e s t e r r i t o r i a l e s , c o n v e n i d a p o r ese p a í s e n e l Tra¬
3. - A p e s a r de q u e p o r la C o n v e n c i ó n de 1916 (Art. 6°) tado de 1 9 1 6 . C o l o m b i a l o g r ó u n a m u y c a r a a s p i r a c i ó n , cual
Colombia estaba obligada a conceder a Venezuela rectificacio- etl la libre n a v e g a c i ó n de n u e s t r o s ríos f r o n t e r i z o s , especial¬
nes fronterizas a cambio de la libertad de navegación, según m e n t e el O r i n o c o . P e r o no ha d a d o c u m p l i m i e n t o a sus obli¬
las propias instrucciones a su p l e n i p o t e n c i a r i o J o s é S a n t i a g o gadas compensaciones territoriales a favor de V e n e z u e l a , en
Rodríguez, el gobierno lopecista, arrojando por la borda la paj'o d e la generosa concesión venezolana. Es u n a obligación

45
v i g e n t e , q u e no ha sido c u m p l i d a ni d e r o g a d a . Y el g o b i e r n o " V e n e z u e l a renuncia en dicho T r a t a d o , a la soberanía de
de Venezuela está en la obligación de exigir su c u m p l i m i e n t o . la isla de C h a r o en el río A r a u c a , al c o n d i c i o n a r l a a la deter¬
m i n a c i ó n futura d e l a v a g u a d a de dicho río, modificando en
T r e s d e m a n d a s d e n u l i d a d del T r a t a d o d e 1 9 4 1 , fueron
esta forma el artículo 2' de la Constitución Nacional de 1 9 3 6 " .
introducidas por ante la Corte Suprema de Justicia: l a prime¬
ra, e l 1 5 d e a b r i l d e 1 9 7 1 , p o r e l d o c t o r A g u s t í n A s c a n i o Ji¬ "Al establecer en su artículo 2° el Tratado de 1941, que
m é n e z ; la segunda, el 29 de octubre de 1 9 7 4 por el doctor ambos países "se reconocen a perpetuidad, de la manera más
A q u i l e s M o n a g a s , a la c u a l se a d h i r i ó el 7 de n o v i e m b r e del amplia", "el derecho a la navegación de los ríos que atraviesan
m i s m o a ñ o e l C o r o n e l H u g o T r e j o ; y l a t e r c e r a , e l 2 9 d e ene¬ 0 separan los dos países", Venezuela está cediendo parcial¬
ro de 1 9 8 1 , por Carlos Navas Spínola, Iván Parada Dacovich mente la soberanía de sus aguas interiores, que son parte del
y el C o r o n e l A q u i l e s L ó p e z S á n c h e z . concepto territorial ordenado en el mismo referido artículo 2"
Al referirse a estas d e m a n d a s , el doctor Eduardo Her¬ de la Constitución".
nández Carstens, en un artículo publicado en el vespertino " E l
La Corte Suprema de Justicia es competente para cono¬
M u n d o " e l 7 d e o c t u b r e d e 1 9 8 7 , d i c e t e x t u a l m e n t e l o siguien¬
cer la nulidad de la ley aprobatoria".
te: " F u n d a m e n t a n sus d e m a n d a s d e n u l i d a d , e n q u e d i c h a ley
a p r o b a t o r i a del T r a t a d o , u s u r p ó a t r i b u c i o n e s del P o d e r Cons¬ Tratado de 1 9 4 1 . E n v i r t u d del a r t í c u l o 7 " d e l a Cons¬
t i t u y e n t e . El C o n g r e s o no p o d í a en sus sesiones ordinarias o titución vigente, cuyo contenido en cuanto a n o r m a atributiva
extraordinarias, modificar la Constitución de 1936, vigente de competencia es de aplicación inmediata, de conformidad
para e n t o n c e s , en su artículo 2". Al indicar dicho T r a t a d o en
con lo o r d e n a d o en el a r t í c u l o 44 ejusdem, c o m o en lo precep¬
v
su artículo l , que "Venezuela y Colombia declaran que la
t u a d o a u t ó n o m a m e n t e e n e l o r d i n a l 3 " del a r t í c u l o 2 1 5 d e l a
frontera e n t r e las dos n a c i o n e s e s t á en t o d a s sus p a r t e s defi¬
misma Constitución. Todos en conexión con lo previsto en
n i d a s p o r los p a c t o s y a c t o s de a l i n d a m i e n t o y el p r e s e n t e Tra¬
la Disposición Transitoria Decimoquinta de la mencionada
t a d o " , q u e " t o d a s las d i f e r e n c i a s e n m a t e r i a d e l í m i t e s q u e d a n
Ccnstitución".
t e r m i n a d a s " y que " r e c o n o c e n c o m o definitivos e irrevocables
los t r a b a j o s d e d e m a r c a c i ó n h e c h o s p o r las c o m i s i o n e s demar¬ " D i c h a s d e m a n d a s fueron a d m i t i d a s , la primera hace 16
c a d o r a s d e 1 9 0 1 , p o r l a C o m i s i ó n d e e x p e r t o s suizos y los q u e años. Esperan e l c u r s o legal c o r r e s p o n d i e n t e . La nulidad de
s e h a g a n d e c o m ú n a c u e r d o p o r los c o m i s i o n a d o s d e s i g n a d o s d i c h a ley a p r o b a t o r i a del Tratado de 1941, involucraría la
conforme al parágrafo C u a r t o " de dicho artículo, se pretende
revisión t o t a l d e los límites establecidos después del Laudo
a t a r el c o n s e n t i m i e n t o de las p a r t e s en el p a s a d o , en el presen¬
E pañol de 1 8 9 1 , al ser i m p u g n a d a s las a c t a s q u e c o m o la de
te y en el f u t u r o . Se p r e t e n d e c o n f i r m a r los t r a b a j o s h e c h o s ,
1 i n l l e t e s , entregó la p e n í n s u l a de la G o a j i r a . Restituiría a
lo q u e el T r a t a d o m i s m o h a c e y los q u e se h a g a n " .
n u e s t r o país la p l e n a s o b e r a n í a s o b r e los ríos q u e s e p a r a n o
" ¿ Q u é facultad t i e n e e l g o b i e r n o d e V e n e z u e l a , p a r a de¬ < tuzan a V e n e z u e l a y C o l o m b i a , con la s i g n i f i c a c i ó n q u e e s t o
legar en u n o s e v e n t u a l e s d e s i g n a d o s , los q u e iría a ser la con¬ l i e n e . Al llevar el c o m i e n z o de la frontera t e r r e s t r e a " l o s m o -
c l u s i ó n del T r a t a d o ' " . j ' o l e s de los F r a i l e s " , insistiríamos en que éstOS sean Los Mon-

47
j e s y e x c l u i r í a a C o l o m b i a de c o s t a a l g u n a s o b r e el G o l f o de 12
Venezuela".

" S i b i e n e s c i e r t o q u e n o r e s t i t u i r í a l a t o t a l i d a d d e los "La voz del Canciller es la voz del Go¬


t e r r i t o r i o s d e s p o j a d o s p o r e l L a u d o , l a n u l i d a d del T r a t a d o bierno".
MARCOS PÉREZ JIMÉNEZ
d e 1 9 4 1 s i t u a r í a e n u n p l a n o d i s t i n t o a l a c t u a l , las r e l a c i o n e s
v e n e z o l a n o - c o l o m b i a n a s . ¿ H a y v o l u n t a d p o l í t i c a , coraje y dis¬
p o s i c i ó n p a r a d a r c u r s o a las t r e s d e m a n d a s de n u l i d a d incoa¬
1951. - En la r e v i s t a oficial c o l o m b i a n a " T e r r i t o r i o s Na¬
das h a s t a a h o r a ' " .
cionales", correspondiente al mes de junio de 1 9 5 2 , apareció
H e ahí l a o p i n i ó n d e u n p a t r i o t a ; o t r o d e los c e n t i n e l a s un artículo titulado " E l archipiélago L o s M o n j e s " , en el cual
de la dignidad nacional. s e afirma q u e é s t e f o r m a p a r t e del t e r r i t o r i o c o l o m b i a n o .

E x i s t e u n d i c t a m e n del d o c t o r P e d r o J . M a n t e l l i n i , e n s u El autor es el arquitecto H e r n a n d o Holguín Peláez, quien


carácter de Fiscal General de la República, en el año 1 9 8 0 , que se h a b í a d e d i c a d o a acusar por "indignidad y traición a la
no convence a nadie. El único argumento que expone para patria" a Roberto Urdaneta Arbeláez, Juan Uribe Holguín y
opinar que la Corte Suprema de Justicia es incompetente para di propio Alfredo Vásquez Carrizosa, por el reconocimiento
c o n o c e r y d e c i d i r a c e r c a d e l a i n c o n s t i t u c i o n a l i d a d del T r a t a d o que habían hecho de la soberanía de Venezuela sobre Los
de 1941, es que: "en virtud de que la Constitución no le im- Monjes, en Nota G N - 5 4 2 del 22 de noviembre de 1952,
pone un procedimiento determinado para la solución de los donde el canciller Juan Uribe Holguín se dirigió al Embajador
conflictos o diferendos con motivo de la nulidad de un Tra¬ venezolano en Bogotá doctor Luis Gerónimo Pietri, donde
tado, debe interpretarse que el constituyente consideró que dice: " C o n b a s e a los a n t e c e d e n t e s m e n c i o n a d o s , e l G o b i e r n o
tal determinación debe hacerse conforme a las reglas genera¬ de Colombia declara que no objeta la soberanía de Estados
les del Derecho Internacional o las que las mismas partes esta¬ Unidos de V e n e z u e l a sobre el archipiélago de Los Monjes y
blezcan mediante convenios o tratados". q u e e n c o n s e c u e n c i a , n o s e o p o n e n i t i e n e r e c l a m a c i ó n algu¬
na q u e f o r m u l a r r e s p e c t o al e j e r c i c i o de la m i s m a o a c u a l q u i e r
U n T r a t a d o i n t e r n a c i o n a l , p a r a s u a p r o b a c i ó n , r e v i s t e las a c t o d e d o m i n i o p o r p a r t e d e ese p a í s sobre el archipiélago
m i s m a s f o r m a l i d a d e s d e t o d a ley. U n t r a t a d o i n t e r n a c i o n a l e s en referencia".
u n a l e y . A la C o r t e le c o r r e s p o n d e v e l a r p o r q u e no se v i o l e
! a C o n s t i t u c i ó n n i las l e y e s , l u e g o p u e d e d e c l a r a r inconstitu¬ 1952. -La anterior infundada afirmación de la revista

c i o n a l u n t r a t a d o . A s í c o m o l a C o n s t i t u c i ó n n o p u e d e modifi¬ c o l o m b i a n a fue d e s t a c a d a p o r un d i a r i o c a r a q u e ñ o el 18 de
carse por un tratado, un tratado no puede tenerse por válido enero de 1 9 5 2 , lo c u a l dio o r i g e n a q u e la C a n c i l l e r í a venezo¬
si infringe la C o n s t i t u c i ó n . lana e m i t i e r a el s i g u i e n t e c o m u n i c a d o : " E n r e l a c i ó n a la infor¬
mación publicada que hace referencia al status t e r r i t o r i a l del
grupo d e islotes d e n o m i n a d o s L o s M o n j e s , e l M i n i s t e r i o d e R e -
l.i. iones I n t e r i o r e s d e c l a r a f o r m a l m e n t e , q u e es i n d i s c u t i b l e la

48 49
s o b e r a n í a d e V e n e z u e l a s o b r e esos t e r r i t o r i o s i n s u l a r e s someti¬ tera terrestre en la Guajira. El Gobierno colombiano no
dos a su j u r i s d i c c i ó n , s o b e r a n í a q u e e j e r c e c o n f o r m e a sus legí¬ respondió.
timos derechos".
1954. - E l antibolivariano escritor colombiano Germán
1952. - El 1° de n o v i e m b r e de 1 9 5 2 , la n a v e c o l o m b i a n a A r c i n i e g a s , en un g e s t o de i n c i v i l i d a d y s o b e r b i a , o f e n d i ó a
" A l m i r a n t e P a d i l l a " hizo disparos contra el archipiélago de r.uestras F u e r z a s A r m a d a s , c u a n d o le fue r e g i s t r a d o su equi¬
L o s M o n j e s . La marina c o l o m b i a n a explicó que esa nave en paje p o r a g e n t e s de aduana en La Guaira. Para Arciniegas
m i s i ó n de v i g i l a n c i a h a b í a p a s a d o frente a esas islas y " c o m o resultó, c o m o publicó en un artículo en el diario " E l T i e m p o " ,
tenía tripulación nueva, había hecho práctica de artillería sobre que "dos soldad i tos par ditos", " s o b a n d o el cañón de sus fusi¬
esos blancos solitarios". ¡Qué c i n i s m o ! El 26 de febrero de l e s , c o n t e m p l a r a n el a c t o en el cual los e m p l e a d o s de a d u a n a
1 9 5 2 , o sea, v a r i o s m e s e s a n t e s , V e n e z u e l a h a b í a i n s t a l a d o
í e v i s a r a n sus m a l e t a s " . S e p a e l s e ñ o r A r c i n i e g a s q u e e s o s " s o l -
u n faro e n L o s M o n j e s .
d a d i t o s p a r d i t o s " , fueron, los que dirigidos por S i m ó n Bolí¬
var, l e h i c i e r o n h o m b r e l i b r e ; p a r a q u e los o l i g a r c a s d e B o g o t á
Siempre la oligarquía colombiana hostilizando a Vene¬
siguieran e x p l o t a n d o a l p u e b l o c o l o m b i a n o . C o l o m b i a e s t á pa¬
z u e l a , p a r a v e r si é s t a c e d e a su i n s a c i a b l e v o r a c i d a d c o n t r a el
g a n d o h o y día sus p e c a d o s d e j u v e n t u d c o n t r a e l L i b e r t a d o r .
territorio nacional. Pese a que el E m b a j a d o r de C o l o m b i a en
Caracas, Francisco Urrutia Holguín, había declarado: "En el
S o b r e e l p a r t i c u l a r , r e p r o d u z c o p a r t e d e u n a r t í c u l o publi¬
caso de Los Monjes habíamos recibido demasiadas ventajas en
cado por el periodista venezolano J o s é González González, en
el llamado Laudo español, el fallo suizo y el tratado de 1941,
un diario de la capital el 9 de octubre de 1954: " D e esos
para insistir además en unos Islotes".
'soldaditos parditos', que Arciniegas vio en La Guaira, está

C o n la a c t i t u d p a t r i ó t i c a y sin p r e c e d e n t e , q u e hay q u e c u b i e r t o e l s u e l o d e A m é r i c a . E s o s m i s m o s f i g u r a r o n , sin d u d a

r e c o n o c e r l e , al entonces coronel M a r c o s Pérez J i m é n e z , Minis¬ alguna, con derecho propio, en el c o m b a t e de B o y a c á . Esos

t r o de la D e f e n s a , al o r d e n a r a n u e s t r a a v i a c i ó n e s t a r p r e p a - mismos llegaron hasta Ayacucho. Esos 'soldaditos parditos'

iada para repeler la agresión c o l o m b i a n a a L o s M o n j e s , se le — n u e s t r o s y de todos los países l a t i n o a m e r i c a n o s — son los

paró el trote al gobierno de Colombia. E s t a b a dispuesto, en que han h e c h o posible la existencia de aristócratas infatuados

r e p r e s a l i a , a b o m b a r d e a r el P a l a c i o de San C a r l o s en B o g o t á . y c o l é r i c o s c o m o e l s e ñ o r A r c i n i e g a s . E l h e c h o d e t e n e r talen¬

A esta decisión enérgica d e b e m o s los venezolanos no h a b e r t o n o a u t o r i z a p a r a o f e n d e r a los d e m á s . H a c e m u c h o t i e m p o

p e r d i d o p a r a s i e m p r e estas e s t r a t é g i c a s i s l a s , q u e n o s pertene¬ que a ciertos intelectuales colombianos les ocurre una cosa

cen desde la colonia, con títulos indiscutibles. muy especial con Venezuela: todo lo bueno para ellos, y todo
lo abyecto, lo malo y despreciable, para V e n e z u e l a . E s a es la
1953. -El canciller venezolano Aureliano Otáñez pro¬ fraternidad que tanto predican".
pone al Embajador de Colombia un "croquis" para delimitar
áreas marinas y s u b m a r i n a s en el G o l f o de Venezuela, con " E s o s 'soldaditos parditos', cuya presencia en La Guaira
u n a l í n e a q u e sigue en p r o l o n g a c i ó n la d i r e c c i ó n de la fron- lúe tan d e s a g r a d a b l e para el s e ñ o r A r c i n i e g a s , son de la m i s m a

50
e s t i r p e d e los q u e t r a t a r o n d e e v i t a r e n B o g o t á e l p u ñ a l de l a a c t u a l i d a d C o l o m b i a p o s e e l a c u a r t a p a r t e d e las reservas
los septembrinos". carboníferas mundiales.

E l t a l e n t o sin p r o b i d a d e s u n a z o t e , dijo e l Q u i j o t e d e Al registrar en estas crónicas de " A g r a v i o s de C o l o m b i a


A m é r i c a , a q u i e n tan i n j u s t a m e n t e ofende el p r e t e n s i o s o escri¬ a V e n e z u e l a " la noticia anterior, es propicia la ocasión para
tor señor G e r m á n Arciniegas. tratar con detenimiento el a s u n t o de los Montes de Oca.

De los despojos que Colombia ha hecho impunemente


en el territorio nacional, es este de los Montes de Oca
quizás e l m e n o s c o n o c i d o . S o n p o c o s los e s p e c i a l i s t a s q u e h a n
13
estudiado la materia. R e c u e r d o que un ilustre investigador, en
u n foro r e a l i z a d o e n n u e s t r a U n i v e r s i d a d C e n t r a l , m a n i f e s t ó q u e
"Ciertamente, el oro y la plata son objetos d e los M o n t e s d e O c a , sólo c o n o c í a n los v e n e z o l a n o s a P e p i
preciosos; pero la existencia de la república
M o n t e s d e O c a , a l o q u e a g r e g a m o s , q u i z á s p o r s u a c t u a c i ó n po¬
y la vida de los ciudadanos son más precio-
l í t i c a ; o p o r e l e p i s o d i o a q u e l , c u a n d o s i e n d o M i n i s t r o d e Rela¬
sos aún".
SIMÓN BOLÍVAR
ciones I n t e r i o r e s , avisó al señor Luis Teófilo N ú ñ e z A r i s m e n -
d i , d i r e c t o r del d i a r i o " E l U n i v e r s a l " q u e l a p o l i c í a l o i b a a
detener. E l M i n i s t r o d e P o l i c í a o c u l t a n d o a u n i n d i v i d u o bus¬
Según noticias provenientes de B o g o t á fue descubierto cado por su policía. Este es un país de paradojas. P o r cierto,
e n los l l a n o s o r i e n t a l e s d e C o l o m b i a , u n y a c i m i e n t o carboní¬ la d i r e c c i ó n de ese d i a r i o se n e g ó a s e g u i r p u b l i c a n d o la cola¬
fero q u e según c á l c u l o s , t i e n e r e s e r v a s d e m á s d e 1 . 4 0 0 millo¬ b o r a c i ó n g r a t u i t a d e e s t a serie de " A g r a v i o s de C o l o m b i a a
n e s de t o n e l a d a s . E s t o s r e c u r s o s c a r b o n í f e r o s se s u m a n a o t r o s V e n e z u e l a " , a l h a b e r r e c i b i d o dos c a r t a s , d o n d e s e p r o t e s t a b a
explotados en la costa atlántica colombiana, denominados El p o r m i c r í t i c a a l a o l i g a r q u í a c o l o m b i a n a . E s e p e r i ó d i c o com¬
C e r r e j ó n , c o n u n v o l u m e n i n i c i a l d e 4 0 0 . 0 0 0 t o n e l a d a s anua¬ p l a c i ó a los c o l o m b i a n o s p o r q u e e s e x c e s i v a m e n t e p r u d e n t e .
les, de las cuales se esperan ingresos de 400 millones de
dólares.
S i S a n t i a g o R a m ó n y Cajal dijo u n a v e z , q u e e n t r e los
En El Cerrejón se hacen inversiones superiores a los sentimientos que deben animar al hombre de ciencia merece
3.5 00 millones de dólares, para construir prácticamente una particular mención el patriotismo; cuánto más debería pedirse
ciudad, una línea de ferrocarril de 1 7 0 k i l ó m e t r o s , dos mue¬ e s t e s e n t i m i e n t o a los p e r i o d i s t a s , q u i e n e s c o n t r i b u y e n a for¬
lles aéreos y un puerto especializado para buques hasta de mar la opinión pública. E d i t o r e s y directores de prensa que
1 0 . 0 0 0 toneladas. a n t e p o n e n sus i n t e r e s e s de m e r c a d e r e s a la d e f e n s a de V e n e ¬
zuela. A u n q u e los e s t a d o s n o t i e n e n s e n t i m i e n t o s sino intere¬
El n u e v o yacimiento carbonífero, s e g ú n i n f o r m a c i ó n ofi¬
s e s , los h o m b r e s q u e h a n h e c h o o h e r e d a d o su f o r t u n a en un
c i a l , es s u p e r i o r al de El C e r r e j ó n , y c o l o c a a C o l o m b i a en
P n deberían teher, al m e n o s , c i e r t a d i g n i d a d p a t r i ó t i c a .
p r i m e r p l a n o d e l a p r o d u c c i ó n d e ese m i n e r a l e n e l m u n d o . E n

53
52
En este m i s m o s e n t i d o t i e n e q u e i n t e r p r e t a r s e la s e c c i ó n 1*
El h i s t o r i a d o r y p r o f e s o r P a b l o O j e r , a q u i e n sigo en el
del L a u d o , q u e e s t á b a s a d o e n e l A c t a d e S i n a m a i c a d e 1792,
análisis d e este a s u n t o , c o m i e n z a p o r s e ñ a l a r q u e e n l a contro¬
p o r q u e e l p r o p i o a r b i t r o e s p a ñ o l d e c l a r ó que en esa decisión
versia d e límites entre Venezuela y Colombia, desde 1833
actuaba c o m o arbitro j u r i s , como juez de estricto derecho, por
hasta nuestros días, se ha a t r i b u i d o e s c a s a i m p o r t a n c i a a los
c o n s i g u i e n t e de c o n f o r m i d a d c o n el t í t u l o q u e s e ñ a l a y en cual
M o n t e s d e O c a , e n l o q u e q u i z á s h a n i n f l u i d o los s i g u i e n t e s
se b a s ó .
factores: 1) su e s c a s o r e l i e v e c o m o f o r m a c i ó n o r o g r á f i c a , en
c o m p a r a c i ó n d e las i m p o n e n t e s f o r m a c i o n e s d e l a S i e r r a Neva¬
da, la de Perijá y M o t i l o n e s ; 2) las escasas referencias a
ellos en las d e s c r i p c i o n e s y en la c a r t o g r a f í a ; y 3) su equivo¬
c a d a i d e n t i f i c a c i ó n c o n la G u a j i r a , en u n o s c a s o s , o c o n el sis¬ 14
tema de Perijá, en otros.

"Si un país se presenta en todo momento


L a l í n e a d e los t é r m i n o s o c c i d e n t a l e s d e M o n t e s d e O c a
dispuesto a ceder, listo a entregarse; si no
es la que señaló el L a u d o Español de 1891, confirmada por
tiene más tesis que la conciliación a todo
el A r b i t r o S u i z o en 1 9 2 2 y el T r a t a d o de 1 9 4 1 , el cual esti¬ trance; si no tiene más palabras que la fra-
p u l a q u e l a frontera está definida " p o r los p a c t o s " , e n t r e los ternidad, aun cuando haya recibido los ma-
cuales se destaca el Laudo Español de 1 8 9 1 . yores agravios, ese país está destinado a
desaparecer a espaldas del derecho inter-
A p a r t i r del h i t o del A l t o del C e d r o , la frontera de los nacional".
Montes de Oca no ha sido demarcada todavía. El Laudo Espa- LAUREANO GÓMEZ
ñ o l de 1891 e s t a b l e c i ó en su s e c c i ó n 1-, t e x t u a l m e n t e lo si¬
guiente: " d e s d e los M o g o t e s llamados Los Frailes, tomando
p o r p u n t o de p a r t i d a el m á s i n m e d i a t o a J u y a c h i en derechu¬ El Laudo Español de 1 8 9 1 , a l referirse a los l í m i t e s e n t r e
ra a la l í n e a q u e divide el v a l l e de U p a r de la P r o v i n c i a de V e n e z u e l a y C o l o m b i a , e m p l e a dos e x p r e s i o n e s c l a v e : "por el
Maracaibo y Río de La Hacha, por el lado de arriba de los lado de arriba de los Montes de Oca" y "por el lado del valle
Montes de Oca, debiendo servir de precisos linderos los tér¬ de Upar". Y c o m o este L a u d o se b a s ó , según p r o p i a c o n f e s i ó n
minos de los referidos m o n t e s , por el lado del valle de Upar e n sus c o n s i d e r a n d o s , e n e l A c t a d e S i n a m a i c a d e 1 7 9 2 , ésta
y el M o g o t e de J u y a c h i p o r el l a d o de la S e r r a n í a y o r i l l a s especifica m e j o r d i c h a s expresiones así: "partiendo en dere-
de la m a r " . «Imras hacia la mar, costeando por el lado de arriba los Mon-
tes de Oca" y "por el lado del valle de Upar".
E s t a p a r t e del L a u d o s e b a s a e n e l A c t a d e S i n a m a i c a d e
1 7 9 2 , según c o n f i e s a e l p r o p i o L a u d o e n u n o d e sus conside¬ A este respecto, el profesor P a b l o O j e r , estudioso c o m o
r a n d o s ; y e s t a A c t a de S i n a m a i c a a c l a r a lo s i g u i e n t e : "costean- nadie d e n u e s t r a s f r o n t e r a s , q u e l e h a c o s t a d o c o n t r a r i e d a d e s
do por el lado de arriba los Montes de Oca". Nunca se costea p o r e l e n t r e g u i s m o d e n u e s t r o s g o b e r n a n t e s , dice e n u n ensa¬

un m o n t e por la cima, por la parte de arriba, sino por el borde. y o publicado e n e l B o l e t í n d e l a A c a d e m i a N a c i o n a l d e l a H i s -

55
54
toria, N 9
2 8 5 de enero-marzo de 1 9 8 9 , lo siguiente: " D e esta pleo de arriba y abajo en las delimitaciones de tierras y sola¬
d e s c r i p c i ó n , y a s u m i e n d o q u e en derechura es i n t e r p r e t a d o co¬ r e s , o s i m p l e m e n t e l e e r las descripciones de las c i u d a d e s y
m ú n m e n t e p o r en línea recta, si se t r a t a de t e r r e n o s , o por vía pueblos. Son términos con demasiada frecuencia empleados
más corta y rápida, como se usaba en el envío de la corres¬ como para que malinterpretaran tan groseramente esa termi¬
p o n d e n c i a oficial o p r i v a d a , los v o c a b l o s q u e m e r e c e n comen¬ nología. Vayan algunos ejemplos: E n los anales del R e y n o d e
t a r i o s son los q u e e n s e g u i d a a n a l i z o " . N a v a r r a leo q u e " e s t á el p u e b l o de Z u b i r i j u n t o a la p u e n t e
del R í o A g r á , tres leguas arriba de P a m p l o n a " .
"Costeando: según el significado directo, equivale a las
expresiones: siguiendo la costa, orillándola, bordeándola. Obvia¬ El interés de Colombia por El Cerrejón, sostiene Pablo
mente, si se costea un edificio no será subiendo o cami¬ O j e r , d e n u e s t r a v e r t i e n t e o c c i d e n t a l d e M o n t e s d e O c a s e re¬
nando por el tejado, sino b o i d e á n d o l o . D e l a m i s m a m a n e r a , m o n t a a los a ñ o s 50 c u a n d o a p a r e c i ó el i m p o r t a n t e t r a b a j o de
n o s e c o n c i b e c o s t e a r u n a m o n t a ñ a r e c o r r i é n d o l a p o r las cum¬ Edward Raymond: "Perforaciones en El C e r r e j ó n " , ensayo de
b r e s , sino p o r e l pie d e e l l a . U n a c o n d i c i ó n , p u e s , d e l a l í n e a coquización ( 1 9 5 3 ) . En 1 9 6 2 se publica el estudio de Pierre
d e S i n a m a i c a era q u e iba b o r d e a n d o p o r e l pie d e los M o n t e s Vetter, " L a s c u e n c a s h u l l e r a s del Cerrejón" y la " J a g u a de
de O c a " . Ibirico" ( G u a j i r a y C e s a r ) . E n t r e el 70 y 74 a p a r e c e n o b r a s
f u n d a m e n t a l e s c o m o las d e A l f o n s o C a s t r o : " G e o l o g í a Gene¬
" M a s , ¿ p o r cuál d e los l a d o s ? T o m e m o s e n c u e n t a q u e ral del área del J i r a " ; d e A n t o n i o M i c h a e l e r T . : "Yacimiento
el a c t a fue firmada en S i n a m a i c a , o sea p o r el lado o r i e n t a l de
C a r b o n í f e r o de El Cerrejón, la f o r m a g e o l ó g i c a del á r e a de
los M o n t e s de O c a , y q u e , su c o n t r a p o r el lado de a r r i b a ,
Sarahita"; de Ernesto Beltrán Cortés: " C a r b o n e s d e Colom¬
significa el lado o c c i d e n t a l .
b i a " . C o m p i l a c i ó n e l a b o r a d a bajo l a c o o r d i n a c i ó n del ingenie¬
" P O R EL L A D O DE ARRIBA. S i n d u d a é s t a h a sido r o , a s e s o r de M i n a s del M i n i s t e r i o de M i n a s y P e t r ó l e o .
l a frase que ha debido confundir a no pocos, mediante una
Entre 1 9 7 6 y 1 9 7 7 , C o l o m b i a firmó c o n v e n i o s d e explo¬
p r e c i p i t a d a i n t e r p r e t a c i ó n de lo q u e significan a r r i b a y a b a j o ,
ración de sus c a r b o n e s con B r a s i l , R u m a n i a y España; pero
a c r e e r q u e la l í n e a seguía p o r las c u m b r e s , o p o r el d i v o r c i o
el más importante, t a m b i é n el m á s c r i t i c a d o d e n t r o de Co¬
d e a g u a , d e los M o n t e s d e O c a , o l v i d a n d o q u e e l l o n o s e p o d í a
l o m b i a e n r a z ó n d e h a b e r sacrificado altos i n t e r e s e s del p a í s ,
c o m p a g i n a r c o n la o t r a c o n d i c i ó n : de q u e t e n í a q u e ir costean¬
fue e l c o n v e n i o firmado por la compañía estatal colombiana
do p o r el l a d o de a r r i b a . P o r s u p u e s t o en tan g r o s e r a confu¬
"Carbocol" y la "Intercol", una subsidiaria de la Exxon,
sión i n c u r r i e r o n los d e m a r c a d o r e s de 1 9 0 0 , q u i e n e s por el lado
S t a n d a r d O i l , las q u e se c o m p r o m e t i e r o n a i n v e r t i r c a d a u n a
de arriba lo transformaron en "por la parte alta de la fila,
1.500 m i l l o n e s d e d ó l a r e s .
tomando la línea divisoria de aguas de las faldas de dichos
Montes de Oca. En 1 9 8 0 la revista L á m p a r a de la E x x o n c o l o m b i a n a ya
preveía que el proyecto Carbocol-Intercol e n t r a r í a e n opera¬
" L e s h a b r í a sido fácil a u n o s y otros consultar, si aún ción e n t r e 1 9 8 4 y 1 9 8 5 , c o n u n a p r o d u c c i ó n inicial de 7 mi¬
no lo sabían, las actas de los r e s p e c t i v o s ayuntamientos de llones de toneladas anuales que pronto ascenderían a 15
C a r a c a s y B o g o t á p a r a e n c o n t r a r n u m e r o s o s e j e m p l o s del e m - millones.

56 57
El 23 de febrero de 1985 el Presidente Belisario Betan- tic D e s a r r o l l o , M i g u e l M e r i n o " . S e g ú n l a m i s m a fuente, I s r a e l
cur inauguraba en Pórtete, bautizado como Puerto Bolívar, le h a b í a c o m p r o m e t i d o a c o m p r a r en c u a t r o a ñ o s 2 . 1 millones
la exportación de los carbones del Cerrejón. Betancur no de toneladas de carbón por valor de 60 millones de dólares".
ocultaba su satisfacción al comprobar que en tres años, un
insignificante campamento se había transformado e n u n mo¬ Continúa Ojer: dada la actual posición colombiana en
d e r n o p u e r t o capaz d e d e s c a r g a r 5 . 0 0 0 t o n e l a d a s d e c a r b ó n p o r e l A l t o del C e d r o e n M o n t e s d e O c a p o r e n c i m a d e l a vene¬
hora. C o n la e x p o r t a c i ó n a E s t a d o s U n i d o s se i n a u g u r a b a la zolana, se h i z o p o s i b l e , c o m o a c o n t e c i ó en el a ñ o 6 0 , el esta¬
era del carbón de Colombia. Calculaba Betancur que para blecimiento en la vertiente oriental venezolana de un poblado
1 9 9 0 Colombia se convertiría en una potencia exportadora de colombiano llamado El Bosque, con créditos del INCORA o
ese m i n e r a l . I n s t i t u t o C o l o m b i a n o d e l a R e f o r m a A g r a r i a , c o n m a e s t r a co¬
lombiana, con bandera colombiana. El gobierno de Venezuela
que s e i n a u g u r ó e n m a r z o d e 1 9 6 9 , al caer en cuenta de esta
pacífica i n v a s i ó n , s u s t i t u y ó l a m a e s t r a c o l o m b i a n a c o n h e r o i c o
15 m a e s t r o v e n e z o l a n o , arrió la b a n d e r a c o l o m b i a n a e izó la vene¬
zolana; m á s c o m o q u i e r a q u e esos c o l o n o s c o l o m b i a n o s e s t a b a n
d e s t r u y e n d o los r e c u r s o s h í d r i c o s d e M a r a c a i b o e n l a c u e n c a
" N o es fácil en nuestra época engañar du¬
del alto del G u a s a r e , t e r m i n ó p o r d e s a l o j a r l o s p o r m e d i o d e l a
rante mucho tiempo".
| ruardia N a c i o n a l . D e h a l l a r s e V e n e z u e l a , c o m o d e b e , e n p o s e -
CARLOS TALLEYRAND lión de la v e r t i e n t e o c c i d e n t a l de M o n t e s de O c a , esa p e l i g r o s a
Intromisión, y l a q u e f r e c u e n t e m e n t e i n t e n t a n l o s c u l t i v a d o r e s
de marihuana, no se habría producido.
E n e l l i b r o del P r o f e s o r P a b l o O j e r , t i t u l a d o " S o b e r a n í a
de V e n e z u e l a en el G o l f o y en M o n t e s de O c a " , editado en Mas, por encima de toda otra consideración, de orden
1 9 9 0 , q u e d e b e n t e n e r y l e e r t o d o s los v e n e z o l a n o s , p a r a n o práctico, i n v i t a m o s a los A l t o s C o m i s i o n a d o s de V e n e z u e l a , a
seguir siendo engañados por los dirigentes colombianos, ¿Studiar c o n toda seriedad, detenimiento y profundidad, la
se dice: " H e ahí u n a m u e s t r a del a b a n i c o d e altos i n t e r e s e s Cuestión d e M o n t e s d e O c a .
que se proyectan sobre El Cerrejón de la vertiente occidental
d e los M o n t e s d e O c a , q u e e n d e r e c h o , n o s p e r t e n e c e , mien¬ M á s a d e l a n t e , en la o b r a a n t e s c i t a d a el h i s t o r i a d o r aña¬
tras a n u e s t r o j u i c i o la d i r i g e n c i a n a c i o n a l v e n e z o l a n a dormi¬ de: " E l 2 0 d e m a y o del m i s m o a ñ o 1 9 8 2 , e n sesión p r i v a d a
ta, o se o c u p a de a s u n t o s b a l a d í e s . H a c e un t i e m p o se p u b l i c ó de la C o m i s i ó n del A m b i e n t e y O r d e n a c i ó n del T e r r i t o r i o , el
la n o t i c i a de q u e C o l o m b i a iba a i n t e r c a m b i a r c a r b ó n de Ce¬ e n c a r g a d o del M i n i s t e r i o d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s de Vene¬
rrejón p o r M i r a g e s f r a n c e s e s . E n o c t u b r e d e 1 9 8 7 , según noti¬ zuela, d o c t o r O s w a l d o P á e z P u m a r , e x p u s o e l c r i t e r i o oficial
cias d e A . P . procedente de B o g o t á , "Colombia compró 14 del gobierno venezolano en estos términos, para abreviar:
a v i o n e s de c o m b a t e "Kfir" de f a b r i c a c i ó n i s r a e l í , y compen¬ "Colombia estaba consciente de que nuestra visión del proble¬
sará esa a d q u i s i c i ó n con e n t r e g a d e c a r b ó n , dijo e l e x M i n i s t r o ma c\ que Id frontera va por los términos de los Montes de

58 'Y)
Oca POR LOS LADOS DEL VALLE DUPAR, porque de otro C í t i e s S e r v i c e , M o b i l O i l y S u p e r i o r O i l C o m p a n y , en aguas
modo nosotros no habríamos suspendido el trabajo". i n t e r i o r e s v e n e z o l a n a s , i n c l u s o en s e c t o r e s situados al sur del
T a l e r a e l c r i t e r i o d e l a C a n c i l l e r í a del G o b i e r n o del Pre¬ paralelo de Castilletes.
sidente Herrera Campíns, como se d e s p r e n d e d e t a n impor¬ 1967. - El 23 de e n e r o , el P r e s i d e n t e de C o l o m b i a , doc¬
tante declaración en la mencionada Comisión de la Cámara tor C a r l o s L l e r a s R e s t r e p o , se dirige al P r e s i d e n t e de Vene¬
de Diputados. zuela, d o c t o r R a ú l L e o n i , m a n i f e s t á n d o l e s u p r e o c u p a c i ó n por¬
En realidad, los trabajos estaban suspendidos desde el que u n a p r o l o n g a d a i n d e f i n i c i ó n s o b r e l a d e l i m i t a c i ó n e n aguas
g o b i e r n o a n t e r i o r d e b i d o a la c a r e n c i a del " g e o s i v e r " , c o n el del G o l f o d e V e n e z u e l a , p u d i e r a c r e a r s i t u a c i o n e s incómodas
q u e se fijaba la p o s i c i ó n de los h i t o s en r e l a c i ó n c o n el p a s o tic o p i n i ó n p ú b l i c a .
del satélite. En todo caso, las actas, carentes de las firmas,
1968. - A n t e l a i m p e r t i n e n c i a del gobierno colombiano, el
h a b í a n sido l l e v a d a s a B o g o t á p o r e l C o r o n e l J u l i o Londoño
(Canciller v e n e z o l a n o , I g n a c i o I r i b a r r e n B o r g e s e n v í a u n a N o t a ,
P a r e d e s de manera que a los c o m i e n z o s del n u e v o g o b i e r n o
fechada 4 de m a r z o , en la cual r e c h a z a b a y p r o t e s t a las conce¬
de 1 9 7 9 , los h i t o s erigidos por la Administración del señor
siones p e t r o l e r a s otorgadas por Colombia en aguas interiores
Carlos Andrés Pérez no podían ser a l e g a d o s c o n t r a V e n e z u e ¬
v e n e z o l a n a s , y d e s c o n o c e los f u n d a m e n t o s de la l l a m a d a L í n e a
la. Que sepamos, esta situación no ha cambiado hasta el
Boggs.
presente.
1969. - Presiones colombianas al gobierno venezolano
Gracias al estudio y al coraje de verdaderos patriotas
para l o g r a r la D e c l a r a c i ó n de S o c h a g o t a , el 9 de a g o s t o de
como, Ojer, Lara Peña, Hernández Carstens, y tantos otros,
1 9 6 9 , e i n i c i a r c o n v e r s a c i o n e s oficiales s o b r e el d i f e r e n d o .
que con argumentos y valentía, defienden la integridad del
t e r r i t o r i o n a c i o n a l , aun en c o n t r a de la d e s i d i a de los gober¬ 1970. - En el a s u n t o de la n a v e "La Aventurera", por
nantes entreguistas. ii n a r s e de un c a s o t í p i c o de p r o v o c a c i ó n colombiana, cada
vez q u e s e inician c o n v e r s a c i o n e s s o b r e l í m i t e s , m e r e c e t r a n s -
i ribir las dos v e r s i o n e s s i g u i e n t e s :

16 Versión de Pablo Ojer: "La primera protesta colombia-


I . . I p o r algún a c t o de j u r i s d i c c i ó n m a r í t i m a de V e n e z u e l a en
l I ( i o l f o en t o d a la h i s t o r i a del á r e a , d e s d e la c a p i t u l a c i ó n de
"Es difícil olvidar una ofensa".
los Belzares e n 1 5 2 8 , tuvo lugar en 1 9 7 0 , y en relación con
OTTO BISMARCK el apresamiento de una nave de Colombia. Se llamaba La
Aventurera, mote muy adecuado a la acción que intentó
ejecutar".
1964. - En B o g o t á se p u b l i c a n los D e c r e t o s 2 6 5 7 y 2 6 5 8
del 28 de octubre de 1 9 6 4 , m e d i a n t e los cuales se otorgan " R e s u l t a muy significativo que C o l o m b i a lanzara La Aven-
c o n c e s i o n e s p e t r o l e r a s en la z o n a de la " L í n e a B o g g s " a la M u . i.i , i l ( ¡ o l i o d e V e n e z u e l a j u s t a m e n t e a l m e s s i g u i e n t e d e

60 61
la p r i m e r a r e u n i ó n c e l e b r a d a en C a r a c a s el 8 de j u n i o en las porque nunca habían penetrauo .
c o n v e r s a c i o n e s s o b r e la d i v i s i ó n de las áreas m a r i n a s y subma¬ n a c i o n e s p a r a e j e c u t a r , sin a u t o r i z a c i ó n d e las a u i o .
rinas e n t r e V e n e z u e l a y C o l o m b i a . A p a r e n t e m e n t e se trataba nezolanas, actividades de pesca".
d e c o m p r o b a r s i los g u a r d a c o s t a s v e n e z o l a n o s v i g i l a b a n a q u e l
espacio m a r í t i m o . P e r o he aquí, que al cruzar dicha nave la " N o ha dejado por tanto de causar extrañeza al Gobier¬
l í n e a de p r o l o n g a c i ó n en el m a r de la d i r e c c i ó n de la f r o n t e r a n o d e V e n e z u e l a q u e p o r p r i m e r a v e z u n a e m b a r c a c i ó n colom¬
terrestre, fue a t r a p a d a p o r e l patrullero venezolano Calamar b i a n a a c u d a a h o r a a p e s c a r en las c i r c u n s t a n c i a s e x p u e s t a s en
y conducida a Guaranao ( P a r a g u a n á ) , p u e r t o a d o n d e común¬ aguas t r a d i c i o n a l m e n t e v e n e z o l a n a s , e n u n área v i t a l p a r a V e n e ¬
m e n t e solían l l e v a r sus p r e s a s los c o r s a r i o s d e C a r a c a s e n l a zuela". Más claro no canta un gallo.
época colonial. Colombia protestó alegando que el hecho había
Versión de Jorge Olavarría. "En junio o julio de 1970
t e n i d o l u g a r e n aguas i n t e r n a c i o n a l e s ( n o t a del 3 1 de j u l i o ) .
se tuvo c o n o c i m i e n t o de que una nave pesquera c o l o m b i a n a
La respuesta de la Cancillería de Caracas, cuyo titular era el
" L a A v e n t u r e r a " e s t a b a r e a l i z a n d o faenas d e p e s c a sin salirse
doctor Arístides Calvani, en nota presentada al gobierno de
d e u n á r e a a l sur del P a r a l e l o d e C a s t i l l e t e s , p o r c i e r t o , la
B o g o t á p o r e l E n c a r g a d o d e N e g o c i o s d e V e n e z u e l a , L u i s Ro¬
m i s m a e n l a cual s e u b i c ó , e l 1 0 d e a g o s t o , l a c o r b e t a " C a l d a s " .
dríguez M a l a s p i n a el 3 de septiembre, e s t u v o c o n c e b i d a en
los s i g u i e n t e s t é r m i n o s : El Presidente Caldera ordenó a la M a r i n a de G u e r r a su
captura y detención y su remolque a Guaranao, en P u n t o
"La nave "La Aventurera" fue en efecto interceptada F i j o , d o n d e se le a m o n e s t ó e i m p u s o las m u l t a s p r e v i s t a s en
por el buque patrullero de las fuerzas navales venezolanas la Ley venezolana".
"Calamar" por encontrarse dedicada a actividades de pesca
sin a u t o r i z a c i ó n de las a u t o r i d a d e s v e n e z o l a n a s , en aguas tra- "Con este incidente terminó el mandato el Presidente
dicionalmente venezolanas que siempre han estado bajo su Lleras R e s t r e p o , quien posteriormente reveló que su última
jurisdicción. Por otra parte, la Cancillería venezolana desea g e s t i ó n c o m o P r e s i d e n t e d e C o l o m b i a fue l a d e " r e c o m e n d a r
también aclarar que debe haberse deslizado algún m a l enten¬ a las e m p r e s a s p e s q u e r a s c o l o m b i a n a s n o suspender su p e s a
d i d o e n las referidas n o t a s d e l a Cancillería colombiana por e n e l G o l f o " , c o n l o cual e v i d e n c i ó q u e e l i n c i d e n t e d e " L
cuanto el G o b i e r n o de Venezuela en ninguna oportunidad ha A v e n t u r e r a " fue d e l i b e r a d a m e n t e p r o v o c a d o y n o e r a m á s q u
r e c o n o c i d o d e r e c h o a las e m b a r c a c i o n e s c o l o m b i a n a s , ni a la u n esfuerzo i n ú t i l p a r a c o n s t r u i r e n u n o s m e s e s , u n e x p e d i e
de ninguna otra nacionalidad, para pescar en el i n t e r i o r del te de a c t o s de d o m i n i o en el G o l f o , q u e c o n t r a d i j e r a n 4(
Golfo de Venezuela, sin la autorización de las a u t o r i d a d e s años de i m p e r i o y d o m i n i o v e n e z o l a n o s " .
v e n e z o l a n a s . E n e f e c t o , d e s d e t i e m p o i n m e m o r i a l h a sido Ve¬
Siempre preparando la trampa para el despojo.
n e z u e l a e l país q u e h a e j e r c i d o l a pesca de m o d o exclusivo
en las aguas i n t e r i o r e s del G o l f o de V e n e z u e l a . Si a n t e s del
A„í»nturera", Venezuela no había interceptado en
- andera extranjera, había sido
17 n o d o c t o r C a r l o s G u s t a v o A r r i e t a m a n i f i e s t a q u e d e b e m o s ser
p r e v i s i v o s p a r a e v i t a r p e l i g r o s o s c o n f l i c t o s en el futuro; lo q u e
n o deja d e ser u n a v e l a d a a m e n a z a . Insiste en la llamada línea
"La información es una necesidad natural
media B o g g s . Concluye en que Los Monjes está más cerca de
del espíritu humano".
Ja c o s t a c o l o m b i a n a y q u e son u n o s c a y o s o arrecifes q u e no
JACQUES DRIENCOURT
deben tener m a r territorial ni plataforma continental. Esto no
deja de ser un d e s c a r o , a lo q u e se p u e d e r e s p o n d e r , q u e L o s
Monjes está cerca de la península de La Guajira, porque ésta
1970. - En la n o c h e del 27 de a b r i l , el M i n i s t r o de Rela¬
era casi t o d a d e V e n e z u e l a . E n l a r e u n i ó n del día 10, el señor
c i o n e s E x t e r i o r e s Alfredo V á z q u e z C a r r i z o s a , d e c l a r ó q u e Co¬
A r r i e t a s o s t i e n e , e x a g e r a d a m e n t e , q u e fuera de las 12 m i l l a s
l o m b i a no p e r s i g u e el p e t r ó l e o sino la d e f i n i c i ó n de su sobera¬
de m a r territorial, todo el resto del G o l f o de Venezuela es
nía en el Golfo de Venezuela. C u a l q u i e r a les c r e e . E s a h o r a
alta m a r . Continúa el representante colombiano pidiendo al
c u a n d o se a c u e r d a n de las aguas del golfo p o r la p o s i b i l i d a d
v e n e z o l a n o b u s c a r " f ó r m u l a s p r á c t i c a s " de a r r e g l o e insiste en
del p e t r ó l e o .
la p e l i g r o s i d a d del asunto.
1970. - A c o m i e n z o de este año, la p r e n s a d i r i g i d a p o r
ia oligarquía colombiana desata una campaña de improperios E l día 12 de j u n i o Colombia no quiere oír nada de la
c o n t r a l a C a d e n a C a p r i l e s , p o r h a b e r é s t a p u b l i c a d o u n repor¬ posible revisión de la frontera en La Guajira, le tiene m i e d o .
taje e n l a r e v i s t a " É l i t e " y r e p r o d u c i d o e n e l v e s p e r t i n o "El El 9 de n o v i e m b r e , c o m i e n z a n las r e u n i o n e s en R o m a . El con¬
M u n d o " , donde c u e s t i o n a l a validez del p r o c e s o d e negocia¬ tralmirante Ramiro Pérez Luciani, quien formó parte de la
ciones. Este vespertino responde con un enérgico editorial, delegación venezolana, en su obra "Con C o l o m b i a ¡Ya B a s t a ! " ,
p u b l i c a d o e n " E l M u n d o " del 2 4 d e f e b r e r o d e 1 9 7 0 . dice q u e e n e s a r e u n i ó n , e l r e p r e s e n t a n t e c o l o m b i a n o d o c t o r
Germán Zea Hernández, manifestó: "que estuvo estudiando
1970. - El día 6 de j u n i o de e s t e a ñ o , u n i d a d e s del ejér¬
el asunto y cambiando impresiones con el doctor Vásquez
cito venezolano se presentaron ante la directora de la escuela C a r r i z o s a , quien le p i d i ó q u e e x p r e s a r a a la d e l e g a c i ó n vene¬
rural d e E l B o s q u e , d e p a r t a m e n t o d e L a G u a j i r a , p a r a recla¬ zolana que una excesiva prolongación de las negociaciones pue-
marle que dicha escuela había sido construida en territorio de resquebrajar las relaciones de los dos países y sería lamen¬
venezolano. T a m b i é n h a b í a e n esa z o n a v e n e z o l a n a plantacio¬ table q u e n o c o n s i g u i é r a m o s u n a s o l u c i ó n " . Otra amenaza.
nes de agricultores colombianos que recibían créditos de la
Caja A g r a r i a de ese p a í s . Más adelante el representante colombiano sostendrá: "lo
que r e a l m e n t e d e b e c o r r e s p o n d e r a Venezuela y a Colombia
1970. - E n la primera reunión colombo-venezolana ini¬
e s l o q u e les d a l a l í n e a m e d i a " . " Q u e e n l a c u e s t i ó n h i s t ó r i c a
c i a d a en C a r a c a s el 8 de j u n i o de 1 9 7 0 , el p l e n i p o t e n c i a r i o
h a b r í a m u c h o q u e d e c i r , p e r o q u e eso q u e d ó definido e n 1941,
C a r l o s S o s a R o d r í g u e z , h a c e u n r e c u e n t o d e l a h i s t o r i a d e los
v q u e l o d e b e m o s dejar a t r á s " . " Q u e y a s e c e r r ó ese c a p í t u l o
límites terrestres en La G u a j i r a y concluye demostrando lo
con e l Tratado d e 1 9 4 1 que e n v o l v i ó m u c h o s s i n s a b o r e s . Q u e
vital d e l a región p a r a V e n e z u e l a . E l representante colombia-
muchos pensaron que fue injusto, pero que con él se a c a b ó

64
65
un p r o b l e m a y h e m o s p o d i d o l l e g a r a t e n e r r e l a c i o n e s cordia¬ E l s e n a d o r c o l o m b i a n o M i l t o n P u e n t e s , r e a v i v ó e l deba¬
l e s " . A esto responde Pérez Luciani: " A q u í l a p o s i c i ó n del te en t o r n o a esta cuestión, en t a n t o que se introdujo una
c i t a d o p l e n i p o t e n c i a r i o e s m u y c ó m o d a , así p e n s e m o s l o s vene¬ d e m a n d a d e n u l i d a d c o n t r a este r e c o n o c i m i e n t o , a n t e e l Con¬
z o l a n o s en t o d a s las i n j u s t i c i a s y sin s a b o r e s q u e n o s propor¬ sejo d e E s t a d o d e Colombia, máximo organismo judicial en
cionó el abominable Tratado de 1941, que todo se a c a b ó ; se materia administrativa. Al Presidente de la R e p ú b l i c a Rober¬
acabaría para ellos y quizás para algunos venezolanos, pero to Urdaneta Arbeláez, se le reprochó el albergar sentimientos
p u e d e e s t a r s e g u r o e l d o c t o r Z e a , q u e t o d o s los v e n e z o l a n o s pro-venezolanos.
no pensamos así".
E l C o n s e j o d e E s t a d o d e C o l o m b i a a d m i t i ó , e n noviem¬
" L a p r o p i a v o r a c i d a d c o l o m b i a n a n o s h a a b i e r t o l a opor¬ bre d e 1 9 7 1 , la demanda de nulidad de la nota colombiana,
t u n i d a d ; e l l o s q u i e r e n s e g u i r c o n sus d e s p o j o s a c o s t a de Ve¬ juzgándola como acto administrativo unilateral, después de
n e z u e l a , a h o r a en el m a r , y é s t a es n u e s t r a o p o r t u n i d a d ; o sea, h a b e r s e d e c l a r a d o i n c o m p e t e n t e p a r a c o n o c e r l a m i s m a deman¬
l a o p o r t u n i d a d d e los venezolanos que no creemos c o m o el da, c i n c o m e s e s a n t e s . L a j u s t i c i a n e o g r a n a d i n a e s m u y particu¬
d o c t o r Z e a H e r n á n d e z q u e e s o e s c o s a del p a s a d o , l a d e l o s lar y a c o m o d a t i c i a .
que sufrimos intensamente por los despojos de que fuimos
v í c t i m a s , l a d e los q u e n o n o s t r a g a m o s l a sarta d e m e n t i r a s
q u e oírnos c a d a vez q u e u n c o l o m b i a n o a b r e l a b o c a " . "Por
e s o , l ó g i c a m e n t e , n o q u i e r e n s a b e r n a d a del T r a t a d o d e 1941; 18
t e m e n q u e p u e d a r e a b r i r s e n u e v a m e n t e el c a s o y q u e se de¬
m u e s t r e la infinidad de e r r o r e s e i r r e g u l a r i d a d e s q u e h a y en
"Al final, la raíz de la seguridad del hombre
él y q u e C o l o m b i a t e n g a q u e d e v o l v e r lo q u e no es s u y o " . Y no está en sus armamentos sino en su espí¬
termina Pérez Luciani: "Venezuela debe firmemente ponerle ritu".
un p a r o a e s t o ( l a s d i s c u s i o n e s de d e l i m i t a c i ó n ) , y d e c i r l e s de ROBERT Me ÑAMARA
u n a v e z p o r t o d a s , q u e d e l i m i t a r e m o s á r e a s m a r i n a s y subma¬
rinas cuando hayamos efectuado una revisión a fondo de la
frontera terrestre". 1971. - El 15 de a b r i l de 1971 el d o c t o r A g u s t í n A s c a -
nio J i m é n e z i n t r o d u c e , p o r a n t e l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a ,
I n i c i a d a s las c o n v e r s a c i o n e s e n R o m a , p a r a e v i t a r las pre¬ d e m a n d a d e n u l i d a d del " T r a t a d o s o b r e D e m a r c a c i ó n d e F r o n -
s i o n e s , B o g o t á i n t e n t a d e s c o n o c e r l a v a l i d e z d e l a n o t a diplo¬ «eras y N a v e g a c i ó n de R í o s C o m u n e s e n t r e V e n e z u e l a y Co¬
mática G N - 5 4 2 , el 22 de n o v i e m b r e de 1 9 5 2 que el M i n i s t r o lombia" d e 1 9 4 1 . A l e g a , e n t r e o t r a s r a z o n e s , q u e d i c h o Tra¬
de Relaciones Exteriores de Colombia, Juan Uribe Holguín, tado es i n c o n s t i t u c i o n a l , ya q u e p a r a el m o m e n t o de su f i r m a
había enviado al Embajador de Venezuela doctor Luis Geró¬ Citaba v i g e n t e l a C o n s t i t u c i ó n d e 1 9 3 6 , la cual establecía que
nimo Pietri, donde C o l o m b i a r e c o n o c i ó l a s o b e r a n í a venezo¬ <l territorio v e n e z o l a n o era el que t e n í a la C a p i t a n í a G e n e r a l
lana sobre Los M o n j e s . .le V e n e z u e l a .

66 67
1971.-A comienzo del año, el Presidente colombiano 3. Ejercicio de tiro efectuado por c o l o m b i a n o s , en direc-
M i s a e l P a s t r a n a B o r r e r o , c o n c e d i ó u n a e n t r e v i s t a a l d i a r i o nor¬ - lón a la isla de B a b i l i a , p e r t e n e c i e n t e a V e n e z u e l a .
teamericano "Washington Post", donde hace una propuesta 4. Ocupación clandestina de Alto el Cedro, Cerro Lindo
de d e s a r m e , en p r i m e r l u g a r , al P r e s i d e n t e de V e n e z u e l a y y c a b e c e r a s de los ríos G u a s a r e , S u c u y y C a c h i r i .
J u e g o a los e m b a j a d o r e s s u r a m e r i c a n o s a c r e d i t a d o s en B o g o t á .
5. P u b l i c a c i o n e s c o l o m b i a n a s en las cuales se muestra
M i e n t r a s e s t e s e ñ o r m u e s t r a p ú b l i c a m e n t e este h i p ó c r i t a g e s t o
temor, por la influencia socioeconómica que ejerce nuestro
de pacifista, de desarme, Colombia se armaba. A d e m á s de la
p a í s , s o b r e t e r r i t o r i o g u a j i r o y la p o s i b i l i d a d de q u e V e n e z u e ¬
compra de dieciocho aviones franceses de combate Mirage,
l a s e a n e x e ese t e r r i t o r i o m e d i a n t e p l e b i s c i t o .
adquiría tanques blindados y hasta submarinos. ¿ C ó m o creer
en la sinceridad de la propuesta c o l o m b i a n a sobre la limitación 6 . I n v a s i ó n pacífica e n g r a n e s c a l a , por indocumentados
de armamentos? F u e u n o d e los tantos cinismo del vecino I Lo largo de t o d a la f r o n t e r a .
país. El doctor P e d r o J o s é Lara Peña, en un diario caraqueño,
7. El doctor Arrieta, M i n i s t r o de M i n a s y P e t r ó l e o de
en marzo de 1 9 7 1 , a l c o m e n t a r e l falso l l a m a d o del P r e s i d e n t e
C o l o m b i a , afirma q u e s u país m a n t i e n e u n a firme p o s i c i ó n e n
c o l o m b i a n o , c o n c l u y e c o n estas p r e g u n t a s : ¿ P a r a qué s e a r m a
defensa d e los i n t e r e s e s colombianos.
Colombia? ¿Contra quién se arma C o l o m b i a ? y ¿ Q u i é n arma
a Colombia? 8 . E l d o c t o r A l f o n s o L ó p e z M i c h e l s e n , m i n i s t r o d e Asun¬
t o s E x t e r i o r e s , p i d e q u e se e s t u d i e c o n c a b e z a fría, el proble¬
1971. - E n e l d i a r i o v e s p e r t i n o "El Mundo" del 1? de ma de la p l a t a f o r m a c o n t i n e n t a l c o n V e n e z u e l a y la posibili¬
o c t u b r e de 1971, aparece p u b l i c a d o un Informe Militar Secre¬ dad d e e x t e n d e r a 2 0 0 m i l l a s e l m a r t e r r i t o r i a l .

to de n u e s t r a s F u e r z a s A r m a d a s s o b r e C o l o m b i a , f e c h a d o 10 9. El doctor Lleras Restrepo, Presidente de Colombia


d e j u n i o d e 1 9 7 1 , q u e p o r s u i m p o r t a n c i a , l o t r a n s c r i b o a con¬ afirma e n e l C o n g r e s o q u e V e n e z u e l a j a m á s h a p r e t e n d i d o , n i
tinuación. "Asunto: Resumen cronológico en relación con el p o d r á p r e t e n d e r q u e e l G o l f o e s u n m a r i n t e r i o r , d e s u exclu¬
problema con Colombia. T e n g o el honor de dirigirme a usted siva p e r t e n e n c i a .
en la oportunidad de presentarle un resumen de informacio¬
1 0 . E l d o c t o r P a s t r a n a B o r r e r o , n u e v o P r e s i d e n t e d e Co¬
n e s , c o m p i l a d a s c r o n o l ó g i c a m e n t e , e n r e l a c i ó n c o n e l proble¬
l o m b i a t r a t a e l t e m a f r o n t e r i z o e n c o n v e r s a c i o n e s c o n las Fuer¬
ma de C o l o m b i a , d o n d e se d e r i v a el e s c a l a m i e n t o de la situa¬
zas A r m a d a s .
ción. Se p r e s e n t a a s i m i s m o a l g u n a s c o n c l u s i o n e s y recomenda¬
ciones consecuentes: 1 1 . E l C o r o n e l A l b e r t o D u q u e , a g r e g a d o M i l i t a r d e Co¬
lombia, ratifica las a s p i r a c i o n e s de su país s o b r e la m i t a d del
"A. RESUMEN DE INFORMACIONES Golfo de V e n e z u e l a .

12. E l doctor Juan B. Fernández, nuevo Ministro de


1. Presencia de autoridades colombianas que detienen
Minas y Petróleo de C o l o m b i a , propone que el petróleo que
p e r s o n a s y g a n a d o en t e r r i t o r i o v e n e z o l a n o .
se e n c u e n t r e en el Á r e a S u b m a r i n a del G o l f o de V e n e z u e l a ,
2. D e s v i a c i ó n de p a r t e de las aguas del río A r a u c a . s e a explotado conjuntamente por Colombia y Venezuela.

68 69
13. El doctor Vásquez Carrizosa, Canciller de Colombia, "18. C O L O M B I A a d q u i e r e d e A L E M A N I A 4 0 . 0 0 0 fu¬
ratifica la p o s i c i ó n f o r m e de C o l o m b i a en d e f e n d e r su t e s i s de siles G - 3 a u t o m á t i c o s .
la Línea Media.
19. C O L O M B I A adquiere de FRANCIA, 18 aviones
14. Esta División de Operaciones del Estado Mayor
"MIRAGE".
Conjunto, presenta una cuenta en donde muestra preocupa¬
c i ó n p o r la p e n e t r a c i ó n pacífica que se v i e n e r e a l i z a n d o a t r a v é s 2 0 . L a s c a r r e t e r a s q u e c o n d u c e n a l a frontera p o r l a G O A -
de n u e s t r a frontera con C o l o m b i a y se r e f l e x i o n a sobre la posi¬ J I R A , c o n v e r g i e n d o d e R I O H A C H A y V A L L E D U P A R , son
b i l i d a d d e q u e sea dirigida, en v i r t u d de a l g u n o s h e c h o s q u e
acondicionadas, quedando c o m o de primera clase la de R I O
se enumeran en la m i s m a .
HACHA-MAICAO.
15. El Teniente Coronel G u e r r e r o , del E j é r c i t o colom¬
b i a n o s e e x p r e s ó v u l g a r m e n t e d e V e n e z u e l a d e l a n t e d e viaje¬ 2 1 . Agente de información captó conversación en la cual
ros, e hizo manifestación de que tenían la frontera bien arma- s e decía que C O L O M B I A emplazaría 10.000 hombres bien
da y a nuestro país acorralado por medio de una excelente armados y apertrechados en la frontera y 2 destructores en
infiltración. CASTILLETE y LOS M O N J E S .
16. Se crea una Brigada en la Guajira.
2 2 . D e s p l a z a m i e n t o d e t r o p a s h a c i a l a frontera s e efec¬
17. El Agregado Militar de C o l o m b i a en España, visita
t ú a p r o g r e s i v a m e n t e y son i n s t a l a d o s s o b r e las l ó g i c a s v í a s de
a I s r a e l p a r a v e r el e q u i p o q u e a c t ú a en las r e g i o n e s a r e n o s a s
aproximación.
del S i n a í y c r e o q u e se t r a t a del N e g u e v ; n e g o c i a c a ñ o n e s de
76 mm y t r a t a p r o g r a m a de a s i s t e n c i a p a r a o r g a n i z a c i ó n y do¬ 23. COLOMBIA negocia con ALEMANIA dos (2)
t a c i ó n de u n i d a d e s ligeras b l i n d a d a s . Se le p e r m i t i ó asistir a submarinos.
maniobras de la Brigada Blindada N? 18 d e R e s e r v a , portan¬
do el u n i f o r m e i s r a e l í . 2 4 . L a Cadena Radiofónica " C A R A C O L " D E C O L O M ¬
B I A , h i z o u n l l a m a d o a los r e s e r v i s t a s p a r a q u e s e presenta¬
ran a su c o m a n d o m á s c e r c a n o .
19
2 5 . La Fuerza Aérea Colombiana, hace vuelos d e reco¬
"Justo es reconocerlo: Miguel Ángel Capri-
n o c i m i e n t o y fotografía, en a m b o s l a d o s de la f r o n t e r a , p o r el
les, con sus valientes publicaciones, y el doc-
tor Pedro José Lara Peña en el campo ZULIA.
jurídico, han sido los más bizarros defenso-
res de la nacionalidad". 2 6 . Se m e j o r a n , a m p l í a n y c o n s t r u y e n a e r o p u e r t o s y pis¬
tas de a t e r r i z a j e .
CARLOS NAVAS SPÍNOLA

2 7 . Se e s t a b l e c e n a l c a b a l a s p a r a l e l a s a la frontera p o r la
1971. - C o n t i n ú a el Informe Militar venezolano: (,< ) A J I R A y el Sur de M A I C A O .

70 71
2 8 . Continuos reconocimientos de Oficiales de J e r a r q u í a t a s ; q u e C O L O M B I A e s t a b a e n c a p a c i d a d d e p a r a l i z a r l a in¬
por l a zona d e T R E S B O C A S , T I B U , P E T R O L E A , P U E R T O dustria petrolera venezolana, que tienen planes concretos sobre
VILLAMIZAR y PUERTO SANTANDER. V E N E Z U E L A y q u e n o s t i e n e n c u a d r i c u l a d o s " . E l m i s m o ofi¬
cial m a n i f e s t ó q u e el e n t r e n a m i e n t o m i l i t a r de las F u e r z a s Ar¬
2 9 . C O L O M B I A muestra interés e n c o m p r a d e Radares
madas C o l o m b i a n a s , las e s t á n l l e v a n d o a e f e c t o en f o r m a inten¬
Antipersonal " R A S U R A " , Cañones B O F F O R D 4 0 / 7 0 , Carros
siva y q u e los oficiales a r e n g a n y m o t i v a n al p e r s o n a l s o b r e la
de Combate A M X - 3 0 , Defensa contra Carros, Centrales de
posibilidad de un conflicto.
D i r e c c i ó n d e T i r o 4 0 / 7 0 N a v a l e s , b u q u e d e 2 0 0 T n . d e alta
v e l o c i d a d clase S A L S B I L L y C o r b e t a s T i p o F i n l a n d é s . 35. De MONTES DE O C A hacia LABERINTO (en
V E N E Z U E L A ) , se e s t á n a b r i e n d o p i c a s y se o b s e r v a el des¬
3 0 . Se construyen atracaderos en D I B U Y A y CAMA¬
plazamiento de artillería.
R O N E S , que permitan el desembarco de materiales, en vista
d e q u e las p l a y a s d e R I O H A C H A son m u y p l a n a s y dificul¬ 3 6 . Se informó que en Cúcuta, donde había 1.360 hom¬
tan e s t e t i p o d e o p e r a c i o n e s . bres, hoy cuenta con 8 . 0 0 0 efectivos repartidos en cinco (5)

3 1 . S e refuerza e l c o m a n d o fluvial d e P U E R T O C A R R E - c u a r t e l e s , p a r a l o cual t u v i e r o n q u e h a b i l i t a r t r e s (3) nuevos.

NO con tres (3) remolcadores equipados con ametralladoras 3 7 . Se informa que a P A M P L O N A y O C A Ñ A , han lle-
de 30 m m , d o b l e c a ñ ó n y diez (10) lanchas voladoras que
gado algunos batallones transportados desde B O G O T Á , T U N -
efectúan constante patrullaje.
J A , B U C A R A M A N G A y o t r a s c i u d a d e s del i n t e r i o r .
3 2 . L o s p e s c a d o r e s e n e l O R I N O C O , frente a P U E R T O
3 8 . C o n c e n t r a c i ó n d e t r o p a s p o r los l a d o s d e P U E R T O
P A E Z , son h o s t i l i z a d o s p o r l a p o l i c í a c o l o m b i a n a , s e les deco¬
V I L L A M I Z A R , T I B U y frente a T R E S B O C A S .
m i s a la p e s c a , les c o r t a n los g u á r a l e s , les h a c e n p r e s o s y mal¬
tratados de hecho. 3 9 . Movilización de tropas cerca de VALLEDUPAR,
VILLANUEVA, FONSECA, BARRANCAS, etc., vía MAI-
3 3 . En M A I C A O se reunió el Comité de Defensa Civil,
CAO.
presidido por el General M A N T A LLANA, donde se trató
s o b r e l a fundación e n V E N E Z U E L A d e l a " J u n t a p a r a l a De¬ 40. En CUCUTA quince (15) tanques nuevos último
fensa d e los colombianos", con asistencia de delegados del modelo adquiridos en FRANCIA. M o v i m i e n t o de helicópte¬
Z U L L A - y otras regiones. ros en la f r o n t e r a y c a r a v a n a s con a r m a m e n t o s .

3 4 . U n oficial c o l o m b i a n o d e a p e l l i d o J A I M E S , quien 4 1 . D e p ó s i t o d e fusilería e n C U C U T A , P A M P L O N A u


presta servicio en el Centro de Computación del M i n i s t e r i o O C A Ñ A para armar rápidamente a 4 0 . 0 0 0 o 5 0 . 0 0 0 h o m b r e s ,
de Defensa comentó: "EN V E N E Z U E L A h a y c e r c a d e dos así como la capacidad de r e c i b i r refuerzos rápidamente por
millones de colombianos entre documentados e indocumenta- aire y t i e r r a , lo cual les p e r m i t i r í a i n v a d i r y " t o m a r en 72
dos, infiltrados en todos los niveles de la vida nacional, inclu- IH.I.IS gran p a r t e de los E s t a d o s T A C H I R A y Z U L I A , inclu¬
so en las Fuerzas Armadas y q u e g r a n p o r c e n t a j e eran r e s e r v i s - sive sus c a p i t a l e s " .

72 73
4 2 . B a t a l l ó n d e I n g e n i e r o s c o n s t r u y e c a m p o d e aterriza¬ y q u e se h a c e en f o r m a a p r e s u r a d a . Se h a c e v e r en el i n t e r i o r
j e t r a b a j a n d o día y n o c h e c e r c a d e L O U R D E S , entre G U A - d e C o l o m b i a , q u e V e n e z u e l a les e s t á a r r e b a t a n d o sus r i q u e z a s
MALOTE y SARDINATA, a unos 45 km de C U C U T A y petroleras.
OCAÑA.
4 7 . En Cúcuta se realiza entrenamiento militar de per¬
4 3 . EL B I N C I ( B a t a l l ó n d e I n t e l i g e n c i a y C o n t r a Inte¬ sonal civil a l Sur, 140° en " L o m a s de B o l í v a r " .
l i g e n c i a ) , t r a b a j a e n a c u e r d o con I N C O R A (para el asesora-
4 8 . Colombianos residentes tienen misión de conseguir
miento de reservistas en la región fronteriza).
mapas, cartas geográficas, m e m o r i a s , etc., y toda información
44. El BI " R I C A U R T E " N ? 2 2 , h a sido t r a n s f o r m a d o relativa a las Fuerzas Armadas. El SOPC (r) José Tomás
en u n i d a d de p a r a c a i d i s t a s lo cual h a c e p r e s u m i r la c r e a c i ó n Vera (retirado por ser d e nacionalidad c o l o m b i a n a ) , quien
d e u n a B r i g a d a A e r o t r a n s p o r t a d a , c o n e l " S E V I E Z " , e l Bata¬ v i v e e n C ú c u t a , h a sido v i s t o e n F u e r t e M u r a c h i , C í r c u l o d e
?
llón de P a r a c a i d i s t a s N 1 y o t r o p e r s o n a l q u e c o n t i n ú a n adies¬ C a r a c a s y F u e r t e T i u n a , p r e s u m i b l e m e n t e en m i s i ó n de espio¬
trando. naje.

4 5 . E l I N C O R A , canaliza e l A R A U C A , e n l a cercanía 4 9 . Se ha r e p a r t i d o armamento a guajiros y existe un


d e l a I s l a d e C H A R O , l o cual r e s t a a V E N E Z U E L A 8 0 . 0 0 0 c a m p a m e n t o de e n t r e n a m i e n t o p a r a los m i s m o s a la salida de
hectáreas que están siendo ocupadas por reservistas colom¬ Camarones, vía Dibulla.
bianos. Oficiales Superiores, son c o o r d i n a d o r e s e n I N C O R A ,
5 0 . En la zona fronteriza con el Arauca, se ha notado
para el asesoramiento de operaciones de colonización de
movilización de unidades de artillería. El E j é r c i t o colombiano
fronteras.
h a c o m p r a d o 3 5 0 c a b a l l o s , los cuales h a d i s t r i b u i d o e n t r e los
indios.

5 1 . Constantemente se observan convoyes a t o d o equi¬


p o , p o r las v í a s q u e c o n d u c e n a los sitios f r o n t e r i z o s , p o r don¬
20
de lógicamente se conducirían operaciones militares en caso
de c o n f l i c t o .
"La desconfianza es la madre de la segu-
ridad". 5 2 . L o s siguientes s i t i o s , p u e b l o s y c i u d a d e s fronterizos
ARISTÓFANES son asiento de unidades de infantería, artillería, caballería,
p a r a c a i d i s t a s , b l i n d a d o s , l a n c e r o s y servicio de a p o y o : Cama-
iones, Río Hacha, Nazaret, Puerto López, Puerto Estrella,
1971. - Informe Militar: Uribia, Maicao, Carraipia, Majuyura, Buena Vista, Fonseca,
46. En c e r c a n í a s de Cali y p u e b l o s a d y a c e n t e s , se adies¬ Vallcdupar, Codazzi, Ocaña, Tibu, Petrolea, Puerto Villami-
tra a numeroso personal de t r o p a en operaciones de orden zar, Cúcuta, Pamplona, Sarabena, Arauca, Puerto Carreño,
abierto, se observa que no es entrenamiento normal de paz A p i a y y Yopal.

/ i 75
P

B. Conclusiones. testigo de las artimañas de los representantes colombianos,


opina lo siguiente: "Amables lectores ¡para muestra basta
De lo expuesto en forma general y sucinta, se desprende
que el vecino país está empleando recursos extraordinarios de un pequeño botón! aquí podrán darse cuenta ustedes sin nece-
intimidación, para hacer efectivas sus aspiraciones, presumién- sidad de mayores explicaciones quiénes son estos colombianos
dose el posible empleo de la fuerza. Tal presión se materializa y lo que pretenden".
mediante los siguientes aspectos: "Sigo sin comprender qué es lo que ata a Venezuela para
continuar oyendo tamañas y atentatorias pretensiones; estas
1. Hechos hostiles a moradores de la región fronteriza.
absurdas conversaciones que no han debido iniciarse nunca, por

2. Campaña política intensiva con el empleo de todos lo menos, si ya se incurrió en ese error, es tiempo de que se
los medios de comunicación social. les dé un paro definitivo, un paro sin acta final y sin nada.
No es posible continuar oyendo lo que se oye aquí sin que se
3. Preparación psicológica y adoctrinamiento de la po- le suba a uno la sangre a la cabeza".
blación civil y militar, consecuentes del empleo de los mismos
medios. "Por ello es que Venezuela lo que debe de estar es alerta,
y aprovechar esta oportunidad para reclamar todo lo que nos
4. Invasión pacífica progresiva en gran escala de la región han robado, por las buenas o por las malas".
fronteriza e infiltración a todos los niveles nacionales, hasta
¡Y hay quien todavía cree en la hermandad colombiana!
lo profundo de nuestro dispositivo.

5. Amenaza militar hecha presente mediante la adquisi-


ción de todos los medios apropiados para afrontar un conflic-
21
to bélico, concentración de efectivos y dispositivo sobre las
vías lógicas de aproximación, así como también adiestramien-
"La avidez de espacio de los Estados, es la
to intensivo del personal militar y civil".
consecuencia inevitable del hecho biológico
de que el Estado es un organismo vivo".
Hasta aquí el Informe Militar, sobre las actividades de
i olombia contra Venezuela, durante el año 1971. FEDERICO RATZEL

1971. - En la reunión realizada en Roma el día 6 de agos-


1 9 7 1 . - En un debate que tuvo lugar en el Senado colom-
to de 1971, la delegación colombiana expresó que no acepta-
biano en agosto de este año, Alfredo Vázquez Carrizosa reve-
ba el reconocimiento de aguas interiores venezolanas al sur
de] paralelo de Castilletes; que si esto se exigía no habrá l o , fundado en un borrador de puño y letra del ex presidente
acuerdo. Roberto Urdaneta Arbeláez, que entre los motivos que le
impulsaron al reconocimiento de la soberanía de Venezuela
El contralmirante Ramiro Pérez Luciani, quien formó s o b r e l,os M o n j e s , fue " l a necesidad de c o n s o l i d a r y e v i t a r la
parle de la delegación venezolana en Roma, después de ser r e v i s i ó n del T r a t a d o de 1941".

76
Sobre esto, el doctor Ramón Rojas Cabot, en su obra segundo, la necesidad de consolidar y evitar la revisión del
escrita conjuntamente con Edmundo Viña Laborde, titulada: Tratado de 1941".
"Al otro lado del Golfo, Colombia refuta a Colombia", refi-
1971. - En el primer semestre de este año, subió la ten-
riéndose a la opinión de Germán Cavelier, dice: "Ninguno
sión entre los dos países, provocada por el vecino para presio-
de los negociadores colombianos y los políticos y ex ministros
nar un acuerdo en sus excesivas pretensiones. El embajador
consultados han escrito relato coherente de lo sucedido. El Pre-
colombiano, Germán Arciniegas demasiado consentido en Ca-
sidente Urdaneta Arbeláez en carta de 3 de febrero de 1971
racas, dejó su cargo en circunstancias difíciles a raíz de un dis-
("El Colombiano", Medellín, 4 de febrero de 1941) dijo que
"Los Monjes fueron cedidos a Venezuela con el visto bueno curso suyo, en el cual comparó a los proceres venezolanos de
de todo el país". Agregó que el problema "fue estudiado muy la Independencia con los indocumentados actuales.
a fondo y consultado al igual que la nota que dirigió el Minis- 1971. -Los dirigentes colombianos han abusado tanto
tro de Relaciones Exteriores, doctor Juan Uribe Holguín, con de la paciencia de los venezolanos, que el Presidente de Colom-
los ministros y personajes más importantes en ese momento. bia, en la ciudad de Cúcuta Misael Pastrana Borrero, en una
Todos ellos estuvieron de acuerdo en ceder los islotes de Los muestra de ironía, declaró: "Con Venezuela seguiremos cons-
Monjes. No hubo discrepancia alguna al respecto". El Minis- truyendo el porvenir de nuestros pueblos". Las palabras del
tro Uribe Holguín, en carta del 14 de febrero de 1971 ("El Primer Magistrado, como dijo en su oportunidad el doctor Bo-
Tiempo", 17 de febrero de 1974), dice que "ninguno de nifacio Velásquez, merecen un análisis y un estudio, por venir
dichos ciudadanos (los consultados) halló que nuestro país del más alto gobernante del país vecino, y precisamente, en los
tuviera sobre el Archipiélago de Los Monjes, títulos que le momentos cuando su gobierno, ha planteado a Venezuela, las
dieran garantía de buen éxito en un litigio con Venezuela". reclamaciones más injustas y provocadoras de cuantas hemos
En debate ante el Senado en agosto de 1971 ("El Tiempo", tenido que resistir a todo lo largo de nuestra historia.
4 de agosto de 1971), el antiguo Secretario General del Mi-
nisterio de Relaciones Exteriores, Alfredo Vásquez Carrizosa, 1972. - El 17 de marzo de 1972, un periódico caraque-
dijo: "Ninguna nota diplomática lleva la firma del Presidente ño, registra la información de que dos efectivos de la Guardia
de la República porque la vocería la lleva el Canciller". Aclaró Nacional venezolanos fueron muertos, en un enfrentamiento
que "la nota fue hecha por instrucciones del Presidente y bajo con indios motilones colombianos, en el sitio conocido como
su inmediata responsabilidad". Al respecto, mencionó que tie- La Montaña Azul, zona fronteriza del Estado Zulia.
ne un borrador de puño y letra del Presidente Roberto Urda-
1972. -El diario vespertino colombiano "El Espacio"
i.cta Arbeláez, en el que se prueba que la nota colombiana de
reconocimiento de la soberanía de Los Monjes a Venezuela informa el 24 de mayo, sobre varios incidentes en la frontera
tuvo el trámite oficial. Se refirió a la nota del 22 de noviem- colombo-venezolana de Arauca y Vichada.
bre de 1952 y dijo que ella tuvo dos fuertes motivos: uno 9
1972. - En el número correspondiente al l de julio de
que Colombia no quería ocupar sin títulos un territorio, con 1 9 7 2 de la revista "Visión", el ex presidente colombiano Al-
lo que borraría su trayectoria de país ceñido a la justicia; y h e ñ o I l e r a s (amargo, difundió la especie de que "el Golfo de

79
Venezuela es reclamado como suyo por Bogotá porque los vene- tados se ha venido realizando en diversos lugares de la zona
zolanos están usufructuando esa propiedad colombiana". fronteriza.
1972.-La nave colombiana "La Monarca", procedente 1974. - El Presidente Alfonso López Michelsen, en unas
de Aruba, fue apresada por el patrullero venezolano "Río Apu- declaraciones que constituyen una velada amenaza, dice llevar
re", cuando en vez de dirigirse a puerto colombiano cruzó el diferendo sobre el Golfo de Venezuela a un arbitraje inter-
hacia las costas venezolanas, con el propósito de introducir nacional. En dicha alocución hizo referencia a que Francia e
contrabando. Fue puesta bajo la jurisdicción de los Tribuna- Inglaterra habían llevado su litigio del Canal de la Mancha a
les de Hacienda.
un arbitraje; y que el problema con Venezuela se resolvería
1972. - En octubre de 1972, el General retirado Alberto "de un modo o de otro". Guapo el señor.
Ruiz Novoa, ex Ministro de Defensa de Colombia, exhortó 1974. -El Comisionado de Prisiones del Ministerio de
al gobierno a prepararse para ofrontar una confrontación con Justicia Venezolano, Rafael Ochoa Castro, fue ultimado de
Venezuela.
varias puñaladas por colombianos, cuando fue a San Cristóbal
1973. - El 17 de abril de 1973 se dieron por terminadas a solucionar un problema carcelario.
las conversaciones de Roma.
1974. - Colombia en complicidad con una empresa petro-
lera francesa, presionan a Venezuela, para que acepte en el
Golfo de Venezuela, la llamada Línea Media del señor Whit-
more Boggs.
22
1974. -El gobierno colombiano solicitó oficialmente al
de Venezuela, una indemnización de 50 millones de bolívares,
"La debilidad paga siempre tributo a la
para los campesinos colombianos que fueron desalojados de
fuerza, la ignorancia al saber, la inocencia
a la malicia". la región "El Bosque" y que ocupaban ilegalmente y con cré-
ditos otorgados por la Caja Agraria colombiana.
FERMÍN TORO

1974. - El Presidente Alfonso López Michelsen teme que


la Guajira pudiera pasar a poder de Venezuela, según dijo
1973. - Este año Fedecámaras, en un bien fundamentado
el parlamentario colombiano Antonio Izquierdo, en un debate
informe, pidió al gobierno nacional un efectivo control del
tránsito humano en la región fronteriza con Colombia, para en la Comisión de Asuntos Económicos de la Cámara de
< v ii u el alarmante crecimiento del cultivo de la marihuana Representantes.
< n esa zona y su introducción en el territorio venezolano. Una El congresante recordó que en algunos círculos venezola-
acentuada penetración de emigrantes clandestinos indocumen- n o s se ha alentado la pretensión de que los guajiros formen
HO
81
un movimiento de independencia de Colombia para ingresar "La vieja tesis colombiana llamada "de los hombres del
o Venezuela, que les ofrece mejores condiciones de vida. San Carlos" fija los límites de Colombia, en Barquisimeto, y
1974. -Las embarcaciones pesqueras venezolanas que nosotros que fecundamos la tierra neogranadina con sangre y
operan en la Península de Paraguaná, son perseguidas y apre- huesos venezolanos, es necesario que retomemos al espíritu de
sadas en la zona marítima de Los Monjes por patrulleros de Boyacá, para libertar a los colombianos, otra vez, de las castas
la marina colombiana. Dicen los pesqueros venezolanos, que oligárquicas, que aunque cambien de nombre y sean Gómez
cuando detienen a las embarcaciones, como en el caso de "La o López, siguen pensando lo mismo, son terrófagos". Pero los
Sasón" y muchos otros, las llevan con la tripulación y el pro- que en Venezuela han defendido la honra venezolana son los
ducto de la pesca hacia puertos colombianos. campesinos, y a López Michelsen hay que recordarle que en
la frontera de la patria "Rondón no ha peleado".
1974.-El candidato presidencial del liberalismo, Alfon-
so López Michelsen declaró, el 18 de abril de 1974, que apo- 1974. - El nuevo gobernador liberal del departamento
ya la iniciativa de crear una empresa colombo-venezolana, para colombiano de la Guajira, Lorenzo Solano Peláez, declara que
explotar conjuntamente las potenciales riquezas petroleras del el proyecto que propugna la independencia de la Península de
(iolfo de Venezuela ¡Magníficos socios! la Guajira, le parece "sencillamente monstruosa".

1974. - Cancelar las negociaciones con Colombia sobre


límites en el Golfo de Venezuela, pide la Comisión Masónica
Defensora de la Integridad Territorial. "En siglo y medio
23
hemos cedido más de 600 mil kilómetros cuadrados sin po-
nernos de pie para impedirlo, manifestaron en un pronuncia-
miento dado a conocer el día 2 de agosto de 1974. "Era americano en Lima; era colombiano
cuando vine al Sur; pero las abominables
1974. - Con motivo de unas declaraciones del contumaz ingratitudes de Bogotá me han hecho renun-
Presidente de Colombia, Alfonso López Michelsen, refiriéndo- ciar a todo, excepto a ser caraqueño".
se al Golfo de Venezuela como "Golfo de Coquivacoa", el SIMÓN BOLÍVAR
sector político venezolano reaccionó, contra esa impertinencia.
Merece ser reproducida, por ingeniosa y contundente, la del
doctor Luis Beltrán Prieto, en esta forma: "Las declaracio- 1974. - El 7 de agosto de 1974, al tomar posesión de su
nes del Presidente López Michelsen son graves. Su supuesta cargo de Presidente, Alfonso López Michelsen, manifestó:
cordialidad es la de la zorra que le dijo a Carlos Andrés: "Nuestro derecho a la plataforma submarina y a las aguas que
"parece que las uvas están verdes, pero yo las voy a madu- la cubren deriva del elemental hecho geográfico de no estar
i u". has palabras agresivas parecen que han cambiado el sen- encerrada esta bahía exclusivamente por territorio venezola-
tido de esta discusión de los dos pueblos hermanos, para no". A esto responde el doctor Tito Gutiérrez Alfaro, en un
Interpretarlas c o n las armas en la mano". artículo publicado en un diario de la capital, el 14 de agosto:

83
"¿Pero quién le ha dicho al señor Presidente que el Derecho declaración, donde se urge una "actitud firme" del gobierno
Internacional Público no admite los golfos y bahías históricas en torno al diferendo limítrofe con Venezuela.
bordeadas por el territorio de dos o más estados?".
1974. -El diario bogotano "El Tiempo" denomina el
1974. - A tantos años del Laudo Español, del fallo Suizo manifiesto de militares venezolanos: "página infortunada" y
y del Tratado de 1941, todavía Venezuela y Colombia no han que "se alcanza advertir detrás de los firmantes las bien cono-
demarcado en su totalidad las fronteras, según declaración del cidas orejas de un grupillo pequeño, pero pertinaz en su mal-
canciller venezolano en Bogotá. querencia contra Colombia. Es decir, lo que para los voceros
1974. - El canciller Alfredo Vázquez Carrizosa manifes- de la oligarquía colombiana es un "grupillo pequeño" (y valga
tó, el 24 de septiembre, que "tampoco con Venezuela existe el pleonasmo), de hombres con malquerencia contra los ange-
ninguna diferencia territorial sino que tenemos una diferencia litos colombianos; para muchos, en cambio, con una visión
en cuanto a áreas marinas y submarinas que es completamente más justa, constituyen un grupo de verdaderos patriotas vene-
distinto". ¿Y los despojos con fallos y sin fallos? zolanos, centinelas de la dignidad nacional, opuestos a las truha-
nerías de los geófagos de Santa Fe o Mala Fe. Por ellos, hom-
1974. - El 13 de octubre de 1974, ante la arremetida bres valiosos, nuestros gobernantes ignorantes e irresponsa-
colombiana que pretendía lograr jurisdicción al sur del parale- bles, no han podido seguir regalando a girones el cuerpo mismo
lo de Castilletes, y desconocer los derechos venezolanos a espa- de la patria. Ese grupo selecto, señores oligarcas, ha frenado
cios marinos generados por Los Monjes, más de cuatrocientos la avaricia de ustedes los santanderinos, que si con palabras
oficiales de las Fuerzas Armadas de Venezuela en situación melosas nos llaman hermanos, serán a lo Caín.
de retiro, publicó en la prensa nacional un remitido, en el cual
manifestaron: que la soberanía del país debía ejercerse sobre 1974. - El 20 de noviembre, la prensa colombiana rela-
la totalidad de las aguas del Golfo de Venezuela, incluyendo ciona las maniobras militares de ese país con el diferendo. El
aquellas que bañan el escaso litoral colombiano. Concluye el diario "El Tiempo" destaca en primera página, las grandes
referido' manifiesto, reconociendo que la totalidad del Golfo maniobras militares que se iniciaron en Colombia con la parti-
de Venezuela es un Mar Interior y sus aguas forman una cipación de cinco mil soldados, tanques, aviones, paracaidistas
Bahía Histórica. y un gran despliegue de toda clase de armas. Siguen las pre-
siones de hecho. Cada vez que los jurisperitos discuten asunto
1974. - El ex Ministro de Defensa colombiano general
de límites, acompañan el supuesto derecho con el hecho mili-
Alberto Ruiz Novoa, en declaración a la prensa el 23 de octu-
tar. La doblez de los colombianos no tiene límite ni vergüenza.
bre, calificó de "peligrosa" la posición de los militares venezo-
lanos retirados, al "presionar" a su gobierno sobre el diferen- 1974. - A fines de este año, el pertinaz presidente colom-
do limítrofe entre Colombia y Venezuela. biano Alfonso López Michelsen, aspiraba a que "los millones
Un grupo de militares retirados del vecino país, hizo en- de dólares que está ganando Venezuela con su petróleo pueden
livga, el 29 de octubre de este año, a las autoridades colom- ser de ayuda para realizar su sueño de hacer de Colombia el
bianas y al Embajador de Venezuela en Bogotá, copia de una Japóh de Sudamérica". Las tiene cuadradas este señor. Que

H-l 85
modere sus aspiraciones de hacer de Colombia el país más de su país, que se han reanudado las negociaciones sobre la
industrializado de América Latina a costa del dinero venezo- delimitación de áreas marinas y submarinas y que el patrimo-
lano. nio marítimo de su país será "defendido por el derecho y los
En su obra "El Diferendo Colombo-Venezolano", Edive, títulos que Colombia tiene, y l o s d e f e n d e r e m o s , si f u e r e el
1981, el doctor Francisco Pinto Salinas, muestra este "bello c a s o , e n l o s c a m p o s d e b a t a l l a " . Después dicen los serafines
gesto de la confraternidad colombiana", cuando dice: "Colom- de Bogotá que los guerreristas son los venezolanos.
bia fue la primera y creo que la única nación en el mundo, que 1 9 7 5 . - El 20 de julio de 1975, el Presidente López Mi-
se NEGÓ a APOYAR la justa reclamación de Venezuela ante chelsen, ante el Congreso de Colombia, se refiere, entre otros
Inglaterra sobre la Guayana Esequiba. Semejante "actitud" temas, al problema limítrofe y manifiesta: "¿Por qué no pen-
de la "hermana" República de Colombia, no tiene excusas (se sar y declarar de una vez, a la faz del mundo, que de acuerdo
estaba curando en salud sobre las reclamaciones que Venezue- con una vieja aspiración venezolana, el Golfo de Venezuela
la puede hacer a ella) que no deben ser olvidadas por los es una bahía histórica, c o n d o m i n i o d e d o s e s t a d o s ribereños,
venezolanos". Colombia y Venezuela?". Es el lanzamiento de la tesis del
condominio, adornada con las melosas palabras de los oligar-
1974.-El diario colombiano "El Espectador" ataca al
periódico venezolano "Panorama" del estado Zulia, por haber cas de Santa Fe.
éste reseñado sobre el aterrizaje de un avión de la Fuerza Esta nueva impertinencia del señor López Michelsen está
Aérea Colombiana, en territorio venezolano. Alega el perio- muy bien contestada por Javier Amundaraín, quien en un ar-
dista del vecino país que "hace pensar en que pudiera existir tículo publicado en la prensa venezolana, el 29 de julio de
algún interés en revivir un estado de tensión con Colombia". 1975, dice lo siguiente: "esta tesis la cual no pertenece en
Los vecinos siempre sensibles cuando se les descubren sus trá- absoluto al actual Presidente López Michelsen sino que es
calas, en cambio, son constantes en sus ataques de prensa vieja en Cancillería colombiana. La fórmula fue lanzada por
contra Venezuela. primera vez en Caracas, por el entonces Embajador de Colom-
bia en nuestro país, doctor Germán Arciniegas, el año de
1970. En aquella oportunidad respondimos con un artículo
24 titulado: "El Golfo de Venezuela", publicado el 16 de enero
de 1971. Decíamos lo siguiente: "Por otra parte, hemos hecho
"La fatalidad ha querido convertir a uno de
poca defensa pública de nuestra soberanía. Le permitimos al
los países más generosos del mundo en el
Prometeo de América, a quien poco a poco anterior Embajador de Colombia (doctor Germana Arciniegas)
han ido desgarrando su territorio". la comparación del Golfo de Venezuela con un edificio en pro-
piedad horizontal, sin que hubiéramos refutado aquello con la
AQUILES LÓPEZ SÁNCHEZ
firmeza y energía necesarias".
1975.-El Presidente de Colombia, Alfonso López Mi- "Firmar una declaración conjunta con Colombia sobre
chelsen informa ante los nuevos oficiales de la Escuela Naval condominio en el Golfo de Venezuela, equivale a decirle al
86 87
mundo entero que hemos reconocido a Colombia, no "algunos vecino país, para constituir un movimiento nacional que pedi-
derechos" sino los "mismos derechos" que tiene Venezuela rá a Venezuela, los derechos en el Golfo, que hoy "privan a
en el interior del Golfo, aunque en proporción menor, de Colombia de miles de millones de barriles de petróleo". Sin
acuerdo con las costas ribereñas, y si es que puede conside- comentarios.
rarse alguna costa colombiana, ribereña al Golfo de Venezuela 1975. - Dos barcos venezolanos y su tripulación fueron
propiamente dicho. Las áreas que permanecen en estricto con- apresados al oeste de Punta Macolla y conducidos a Cartagena.
dominio no admiten una delimitación posterior, y pueden ser Existieron fundados indicios en el sentido de que la Marina
usadas por igual con los mismos derechos, por todos los copro- de Guerra Colombiana capturó los barcos para proceder luego
pietarios, como las áreas recreacionales y los pasillos de un en Cartagena a levantar los expedientes respectivos, que en el
edificio en propiedad horizontal, que fue la figura inicial que futuro desarrollo de las negociaciones, pudiera servirles como
se tomó para comparar el Golfo. De allí que la tesis del con- punto de apoyo de sus pretendidas aspiraciones en el Golfo
dominio tiene la intención fija de buscar un reconocimiento de Venezuela. Por extraña coincidencia, uno de los pesqueros
público de Venezuela, para alguna forma de soberanía colom- capturados tenía el nombre de Golfo de Venezuela.
biana en el interior del Golfo de Venezuela. Varios miembros
del Congreso Nacional han considerado la proposición del man- 1975. - El senador Gilberto Avila Bottia, Secretario del
datario colombiano como ofensiva para la soberanía de Vene- Parlamento Latinoamericano en Bogotá, afirmó, el 28 de ene-
zuela". ro de 1975, a los periodistas que el Congreso colombiano no
enviará delegación a la deliberación en Caracas, "si antes no
Sobre el particular, el periodista Earle Herrera, en su hay un pronunciamiento del Congreso de Venezuela respecto
obra "¿Por qué se ha reducido el territorio venezolano?", al incidente surgido en la frontera al legislador colombiano
dice: "El condominio, pues, no prosperó y aquellos intereses
Edmundo López Gómez. Siempre poniendo condiciones en
que, tras bastidores, pretendían obtener la conserjería, se que-
perjuicio de Venezuela".
daron esperando. El profesor Carlos Guerón calificó la proposi-
ción colombiana como un "globo de ensayo", que ni los mismos
negociadores del Palacio de San Carlos habían preparado bien
desde el punto de vista teórico y jurídico. Sin pena y sin gloria 25
pero con inusitado impacto público pasó la propuesta del doc-
tor López Michelsen".
"El disimulo y el acecho no me agradan".
1975. - Titular y epígrafe de un artículo de Jorge Caba- OTTO BISMARCK
t'ico Briceño, en un vespertino de la capital venezolana: "El
l?
enemigo N 1 de Venezuela en Colombia". Pide devolución
de Los Monjes y lo nombran Profesor de Guerra. Se trata del 1975. - El engaño del condominio propuesto por el Pre-
doctor Hernando Holguín Peláez, quien tiene organizada una . ¡dente colombiano Alfonso López Michelsen, produjo inme-
gerie de células en las universidades y centros militares del diatas y airadas reacciones en contra. El doctor Carlos Sosa

|| 89
Rodríguez, quien fuera Ministro Plenipotenciario en las con- 1 9 7 5 . -Un incidente artístico. La cantante colombiana
versaciones en Roma, opinó que dicha proposición era abso- Claudia preguntó imprudentemente al Presidente de Venezue-
lutamente inadmisible, por cuanto es contraria a la historia y la: "Cuándo nos devolverá Los Monjes". El doctor Carlos
¿ la realidad existente. Criticaron también esa tesis-trampa, Lleras Restrepo, en ese mismo tiempo, manifestó que existían
ios juristas Tito Gutiérrez Alfaro y Pedro José Lara Peña. El razones de peso, para que Colombia reclamara como suyos los
profesor Kaldone G. Nweihed, en un artículo publicado en islotes de Los Monjes. Y pone el ex Presidente colombiano
un diario de la capital, el 31 de julio de 1975, dijo que el con- un tono irónico cuando expresa: "Ni el Presidente Carlos
dominio en el Golfo de Venezuela sería imposible, improce- Andrés Pérez nos lo va a dar para atender la petición de la
dente e indiscutible por tratarse de aguas históricas venezola- cantante Claudia". En su obra "Basta de Concesiones a Colom-
nas, y además, cerradas desde el Decreto presidencial vene- bia", el coronel Hugo Trejo, comenta: "El fin justifica los
zolano del 16 de septiembre de 1939. medios, pero utilizar la mujer para acciones reservadas a los
hombres, no sólo es indigno, sino cobarde".
1 9 7 5 . - Fracasada la engañosa propuesta del condominio,
la sinuosa diplomacia colombiana propone de inmediato la Pero lo más cómico del caso, fue que, según recoge el
e x p l o t a c i ó n c o n j u n t a . Ambos países crearían sendas empresas periódico bogotano "El Espacio", edición N° 2.934, de febre-
ro, "los militares se apoderaron de la causa de Claudia" y
mixtas, las cuales actuarían por separado, de modo que en el
agrega que a la artista "la vamos a tomar como estandarte",
área venezolana la compañía mixta tendría un capital del 5 1 %
porque "las reservas militares las vamos a convertir en heroí-
venezolano y 49% colombiano, en tanto que la empresa desti-
na" colombiana. Ya tienen una Juana de Arco.
nada a operar en el área colombiana tendría un capital del
5 1 % colombiano y 49% venezolano. Según opinó, muy acer- 1 9 7 5 . - El 29 de este año, la Capitanía de Puerto de Las
tadamente Kaldone Nweihed, la nueva hipótesis resultaba una Piedras informó que dos embarcaciones pesqueras venezola-
alternativa enmascarada de imponer la tesis colombiana de la nas habían sido capturadas por una lancha patrullera colom-
línea media en toda su extensión y profundidad, dándole a biana y que otras dos lograron escapar, no sin antes eludir
Venezuela como contraprestación el reconocimiento de la con- algunos disparos de advertencia.
dición de aguas interiores al sur de Castilletes. Lo que es Las dos embarcaciones que fueron capturadas al oeste de
propio no se comparte, y menos con ingratos. la isla Los Monjes, llevaban siete tripulantes cada una. La
"María D" y "Urano" fueron remolcadas hasta el puerto de
Como de costumbre, cada vez que fracasa una nueva
Santa Marta. Las otras dos goletas que lograron escapar lleva-
hipótesis menos favorable para Venezuela, surge en Colombia
ban los nombres de "Estaelas" y "Titanic".
un coro invisible amenazando con llevar el diferendo al arbi-
traje o a la Corte Internacional de Justicia, como si fuera una 1975. - Titulares de un periódico venezolano del 3 V 1/75.
!

espada de Democles que Venezuela tuviera que temer. Así, "Región colombo-venezolana. Once muertos en la frontera. La
con marrullerías y presiones, actúan siempre contra Venezue- situación es tensa luego de una serie de incidentes registrados
la, nuestros "hermanos", los colombianos. recientemente".

9Q 91
1975. - El 14 de febrero, el Ministro de la Defensa, gene- mente, tratar de despertar la conciencia de los venezolanos,
ral Homero Leal Torres, declara que no se descarta la posibi- sobre los continuos agravios de los dirigentes colombianos,
lidad de que los frecuentes incidentes que se vienen registran- quienes aprovechándose de la antipatriótica desidia de nues-
do en la zona fronteriza de Venezuela y Colombia tenga como tros gobernantes y diplomáticos, han logrado con su astucia
fin provocar a las Fuerzas Armadas a una reacción que pudie- 2
despojarnos de más de 600.000 km de nuestro territorio
ra traer consecuencias negativas para las relaciones entre los nacional.
dos países.
1975. - Colombia quiere comprometer a Venezuela en la El hecho geográfico de que Venezuela sea vecino de Co-
creación de una "Flota del Caribe". El 18 de febrero, aparece lombia, no es razón para seguir soportando sus continuas
en un diario de Bogotá, que funcionarios de la Empresa Esta- agresiones. Sus atrevimientos, de hecho y de palabras, han
tal de Navegación de México, realizaron conversaciones con sido tan graves que no se puede exigir prudencia y cordura en
f""^ionarios de la Flota Mercante Grancolombiana, para estu- la defensa de nuestros derechos. Si ellos, después de los des-
diar la posibilidad de crear una Flota del Caribe, de la cual pojos, disimulan los perjuicios causados, con la hipocresía de
serían accionistas Colombia, México y Venezuela. Me pregun- sus melosas palabras, los venezolanos no podemos poner la
to, si esta flamante "Flota del Caribe", no irá a resultar como otra mejilla. En este caso, más que virtud resulta cobardía y
la célebre "Flota Mercante Gran Colombiana", donde Colom- falta de dignidad. La tolerancia en las ofensas hace más atre-
bia se quedó con el santo y la limosna. Sobre esta última em- vido al agresor.
presa comenta Ramiro Pérez Luciani: " 0 u e la idea de la Flota
Mercante Gran Colombiana fue del ex presidente Rómulo Cuando se lee sobre los problemas fronterizos venezola-
Betancourt (dice el Dr. Zea Hernández). Es verdad lo prime- nos, en especial con Colombia, se siente hervir la sangre, pol-
ro, pero no lo segundo; Venezuela entera se dio cuenta de que las innumerables ingratitudes y perfidias de estos incómodos
con esos "amorosos vecinos" no se puede tener negocios, pues vecinos.
nos estaban robando y nos retiramos de ella, lo lamentable
fue haberla iniciado, y las inversiones del capital perdido". Ya es tiempo de que los venezolanos conozcan nuestros
Con socios así, mejor es buscar otros. problemas de fronteras, no para llorar estérilmente como
Boabdil, lo que no se supo defender, sino para recuperar lo
26 que se nos ha quitado injustamente. Si algunos tratados pue-
"Colombia y Venezuela dos onomásticas den ser muy respetables, ninguno de ellos es eterno; sobre
irreconciliables: La primera producto tardío todo los inconstitucionales.
de un hurto bastardo; la segunda, producto
primigenio en las aguas de un golfo". A los que piden prudencia y moderación en el tratamien-
ALFREDO SILVA ESTRADA to de esta materia tan sensible, les pregunto: ¿Cómo se puede
(Ion el escaso material disponible no pretendemos hacer estar sereno cuando hemos recibido tantas ofensas? Se nos
un estudio de nuestros graves problemas fronterizos. Simple- perjudicó y se nos sigue perjudicando impunemente. Nuestros

93
gobiernos han soportado demasiado y han sido débiles con esa La perfidia de Colombia contra Venezuela es tanta, que
República expansionista y agresiva. La prudencia deja de ser facilitó documentos coloniales a Inglaterra contra nuestro
virtud cuando el adversario injuria continua e injustamente. país, en el caso de la invasión de nuestra Guayana Esequiba;
y cedió al Brasil parte de territorio de Río Negro, que es vene-
Hay que reconocerlo, la diplomacia colombiana ha teni-
zolano, para apropiarse ella del resto. ¿Y con estos socios nos
do el perverso talento de explotar la impericia y debilidad de
vamos a integrar?
nuestros negociadores diplomáticos. Como exclamara Rufino
Blanco Fombona: ¡Ah, nuestros gobiernos! La inmoralidad de ¿Es amarillismo denunciar las trácalas y falsificaciones
nuestras costumbres políticas es lo que nos pierde. ¡Aquí no de mapas y documentos, para lograr injustos tratados llenos
hay patriotismo, ni honradez, ni nada! de sobornos y triquiñuelas? ¿Es amarillismo decirle al Presi-
dente Carlos Andrés Pérez, el menos venezolano de nuestros
¿Prudencia? ¿Qué ha ganado Venezuela con 163 años
presidentes, que ha llegado al extremo antipatriótico de dictar
de prudencia con Colombia? Cada vez nuestro territorio nos
el Decreto N? 1911 del 24 de octubre de 1991, completamen-
lo hacen más pequeño. ¡Colombia es un cáncer al costado de
te anticonstitucional, para favorecer la inscripción de los hijos
la patria!
de indocumentados, otorgándoles un privilegio que no disfru-
Desde cuando Santander lanzó la consigna: "Hay que tan los venezolanos?
absorber a Venezuela", hasta hoy, Colombia ha insistido en
Nuestro pueblo informado ya no se presta a engaños. Ni
despedazar y aprovecharse de Venezuela. Ya lo dijo uno de
come cuento con eso de la integración latinoamericana, que
sus presidentes: "Con Venezuela seguiremos construyendo
en definitiva resulta: Lo mejor para Colombia a costa de
nuestro pueblo". Y un delegado de ese país, en un foro inter-
Venezuela.
nacional, le dijo irónicamente a un venezolano: "Ustedes toda-
vía no se han dado cuenta que cuanto más nos den más vamos
a pedir". ¡Son insaciables!
27
¿Siglo y medio de hostilidad colombiana no es suficiente?
¿No sabemos ya quiénes son ellos: lo que quieren, y cómo "Es que nosotros no podemos desconocer
esas notas sin que se nos diga exacta y clara-
han agrandado su territorio a costa de sus vecinos? ¿Hasta mente cuáles son los títulos de Colombia
cuándo? ¿Qué más prueba se necesita para saber que desde para reclamar Los Monjes que hasta el pre-
Santander hasta nuestros días, la enemistad de Colombia con- sente, hay que decirlo porque es la buena
tra Venezuela es infinita? ¿Que debemos ser amistosos, por- fe y la lealtad de Colombia: Venezuela pre-
que la geografía nos condena a ser vecinos; pero si el vecino sentó mejores títulos que los de Colombia".

es incorregible? No se puede vivir en paz si el vecino no lo ALFREDO VÁZQUEZ CARRIZOSA


quiere, La paz es el respeto al derecho ajeno, dijo Benito Juá-
rez; pero la paz no es la pasividad. Perdonando varias veces 1975. - El 25 de febrero de 1975, el periodista Ornar
. alguien se hace de él un malvado. Zavarce P., publicó en un diario de Caracas, lo siguiente:

94 95
"Piden en Colombia Nulidad del Laudo sobre Los Monjes. tía la necesidad de reafirmar la validez del Tratado de 1941 y
Acusan de "alta traición a la patria", al ex Presidente Rober- de impedir a toda costa su revisión. Así fue convenido , asegu- 1

to Urdaneta Arbeláez y al ex canciller Juan Uribe Rodríguez. rándose que no se intentaría, ni la apelación a un tribunal
Magistrado amenaza con aplicar "sanciones correctivas", al internacional, ni la acción militar que no estaba en la mente
canciller Indalecio Liévano, por negarse a entregar al Tribunal de nadie.
los documentos sobre la decisión que dio "Los Monjes" a
Venezuela, en 1952". El plenipotenciario colombiano doctor Germán Zea Her-
nández, en la reunión del 9 de noviembre de 1970, manifestó
Oficialmente en Colombia se ha solicitado al Consejo
que sobre Los Monjes no han venido a cuestionar nada sobre
de Estado que anule la decisión adoptada en 1952 donde se
su soberanía, que es axiomático que pertenece a Venezuela,
reconocía el archipiélago de Los Monjes como venezolano y
pero que no parece lógico que unos "peñascos" limiten el mar
que se acuse de "alta traición a la patria" al ex Presidente
Roberto Urdaneta Arbeláez y al ex canciller Juan Uribe Hol- territorial y la plataforma continental de una península como
guín por hacer ese reconocimiento. Además, un magistrado La Guajira, que no deben generar mar territorial ni platafor-
Carlos Galindo Pinilla amenaza al actual canciller Indalecio ma continental.
Liévano con "sancionarlo correctivamente" si no le envía inme- A lo último declarado por el doctor Zea habría que res-
diatamente los recaudos sobre Los Monjes para proceder a ponderle que el archipiélago de Los Monjes está constituido
estudiar la nulidad de las actas por las cuales quedó estable- por islas; porque cumple a cabalidad con lo que las Conven-
cida la venezolanidad de ese archipiélago. La noticia fue publi- ciones Internacionales sobre el Derecho del Mar define como
cada con un gran titular por el periódico bogotano "El Espa- isla: "una formación natural que emerge siempre en pleamar".
cio", y dice que el ex canciller Uribe Holguín será enjuiciado
por alta traición, no sólo por haber reconocido en 1952 que Hay una incidencia curiosa, por lo cómica y grosera, que
Los Monjes eran venezolanos, sino por haberse llevado de vale la pena señalar. El contralmirante Ramiro Pérez Luciani,
la Procuraduría General una declaración suya en la que revela quien formó parte de la delegación venezolana en las conver-
el por qué Colombia admitió que no tenía títulos suficientes saciones en Roma, en su obra "Con Colombia", ¡Ya basta!
como para reclamar a Los Monjes. La demanda de nulidad "Caracas". 1988, expone: "Luego el Embajador Holguín sin
había sido introducida por el doctor Alfonso Romero Aguirre muchos conocimientos de la materia, se mete a comparar nues-
ante el Consejo de Estado colombiano. tro caso con el del Mar del Norte, e incurre en una infinidad
de errores y contradicciones que no es necesario aclarar, pues
Para muchos autores, el Laudo español de 1891, al citar
ya el doctor Sosa lo ha hecho muchas veces en sus interven-
los no encontrados Mogotes de Los Frailes, quiso decir, Los
ciones y a la perfección. ¡Pero el colmo señores! es cuando
Monjes. Por eso Colombia no quiere oír nada sobre una posi- este embajador, con una pedantería que raya en lo inaceptable,
ble revisión de la frontera terrestre a partir de La Guajira. A dice que Paraguaná era una Isla, unida hoy por una garganta
tai punto que, en una reunión del 10 de junio de 1952, el muy estrecha a las costas de Falcón, y que a ellos los perjudica,
propio Vásquez Carrizosa reconoció que: "Tan sólo se adver- 1 »iies les tira su línea media hacia el Oeste, y haciendo uso de
ad
97
un gesto casi grosero, le da un golpe al mapa con la mano y 28
dice: "que a Paraguaná hay que cortarle la cabeza". Así discu-
ten nuestros vecinos, con esa lógica santanderiana. El bogotano
perdió la compostura. "El respeto al derecho ajeno es la paz".
BENITO JUÁREZ
A los que sostienen que Los Monjes está más cerca de la
todavía costa colombiana de La Guajira, que de la venezola-
na, hay que responderles que casi la totalidad de La Guajira 1 9 7 5 . - En los primeros días del mes de marzo, el gober-
fue de Venezuela. nador del Zulia, Ornar Baralt, revela que los indocumentados
colombianos invaden las cuencas del río Guasare y han veni-
El 16 de noviembre de 1960, la Comisión Segunda
do causando destrozos en la flora, poniendo en peligro el su-
de la Cámara de Representantes de Colombia, el Secretario
General de la Cancillería, José Joaquín Gori, según dice Vás- ministro de agua a Maracaibo y el Complejo Petroquímico del
quez Carrizosa, contesta una citación hecha al canciller Julio Distrito Miranda.
César Turbay y según el acta, afirmó que " L o s M o n j e s s o n 1 9 7 5 . -Tres periodistas venezolanos de Maracaibo fue-
venezolanos". ron retenidos, el 15 de marzo, y se les decomisó material grá-
fico sobre la situación de inseguridad en la población fronte-
Termino esta referencia a Los Monjes recordando dos
riza de Maicao.
cosas: 1) Germán Borregales, en un telegrama de felicitacio-
nes enviado al Ministro de la Defensa General Marcos Pérez 1 9 7 5 . - El historiador y catedrático colombiano Hernan-
Jiménez, dijo: "Con dicho acto y por primera vez en la his- do Holguín Peláez, reitera sus acusaciones de traidores a la
toria, Venezuela pone oficialmente cese a una desgraciada patria al Presidente Roberto Urdaneta Arbeláez y al Canciller
y antinacional política de entreguismo", y 2) Dice Pérez Juan Uribe Holguín, por la nota del 22 de noviembre de
Luciani, que en Roma que "por primera vez Venezuela le 1952. Considera que su gobierno debe proceder a suspender
había dicho a Colombia muy clara y firmemente que las aguas las conversaciones que se adelantan con Venezuela y la "exis-
al sur del paralelo de Castilletes, o de la línea de base recta tencia de una vigente enemistad y agresividad por parte del
Castilletes-Punta Salinas eran "aguas interiores venezolanas" país vecino". Afirmó asimismo: "esperamos que las Fuerzas
y que allí no había definitivamente nada que buscar". Armadas de Colombia, acuerden participar activamente en el
presente diferendo, cerrando firmemente el paso, sean cuales
Ojalá, los gobernantes venezolanos, se instruyan mejor fueren las consecuencias a que conduzca este obligante com-
sobre los problemas fronterizos y aprendan de la triste expe- promiso, a todo nuevo negocio.
riencia de nuestra historia de despojos territoriales.
1975.-El 22 de julio de este año, aparecieron en un
diario de Caracas varias opiniones de personajes venezolanos
sobre el c o n d o m i n i o . Reacciones negativas provocó en los sec-
tores políticos del país la propuesta formulada por el Presi-

9K 99
dente de Colombia, doctor Alfonso López Michelsen, en el p a r t e i n t e g r a l d e l t e r r i t o r i o v e n e z o l a n o , y sobre el cual el Es-
sentido de arbitrar una fórmula de condominio conjuntamen- tado venezolano ha ejercido soberanía plena. El doctor Virgi-
te con Venezuela, para las operaciones en el área del Golfo. lio Lovera, concluye que lo más importante de todo este inci-
dente, es la afirmación del Presidente López Michelsen de
Los voceros consultados, coincidieron en señalar que la
que y a n o hay m a r g e n para s e g u i r d i a l o g a n d o . El doctor Rei-
propuesta del Primer Magistrado colombiano vulneraría, de
naldo Cervini, al rechazar también la trampa del condominio,
ser aceptada, derechos soberanos consagrados a través de varios
cree que es lógico suponer que quien carezca de un derecho
¿iglos.
legítimo e histórico, invoque el condominio como fórmula de
El doctor José Antonio Pérez Díaz, consideró graves conciliación.
esos planteamientos, dada la alta jerarquía de quien los hace. El ex Canciller, doctor Arístides Calvani, manifestó ex-
Pretender que el Golfo de Venezuela sea declarado ahora como trañado, que sorprende que el planteamiento del Presidente
la Bahía de Coquivacoa bajo el condominio de los estados
López Michelsen sobre el condominio fuera hecho en el Con-
ribereños, Colombia y Venezuela, sería negar m á s d e 4 0 0 a ñ o s
greso de Colombia y precisamente en vísperas de las entrevis-
d e h i s t o r i a durante los cuales se ha conformado el dominio
tas de los dos Jefes de Estado en Santa Marta. No es lógico
soberano de Venezuela sobre el área del Golfo. Creo, en conse-
que surja un pronunciamiento público, por una de las partes,
cuencia, agregó Pérez Díaz, que por razones de orden político
sin haber sido comunicado a la otra. ¡Así son los dirigentes
y económico, y por la propia seguridad del Estado, debemos
colombianos; se creen más vivos que los demás!
rechazar con firmeza las aspiraciones formuladas por el señor
Presidente de Colombia. 1975. - El ex canciller Germán Zea Hernández, quien
en las reuniones efectuadas en Roma, defendió la tesis de la
El doctor José Manzo González, manifestó que el Golfo
Línea Media, como la mejor para ambos países y evitaba la
de Venezuela es b a h í a h i s t ó r i c a y que en tal sentido, no pode-
revisión del Tratado de 1941, al decir: "Que en la cuestión
mos compartirlo con ningún otro país, por largos y fraterna-
histórica habría mucho que decir, pero que eso quedó defini-
les que sean los lazos que nos unen a él.
do en 1941 y lo debemos dejar atrás", defiende ahora la pro-
El doctor José Vicente Rangel, afirmó que aceptar la puesta del condominio. Y rechaza el concepto de bahía histó-
tesis del condominio en el Golfo sería a d m i t i r u n a i n t o l e r a b l e rica del Golfo de Venezuela.
mediatización de la soberanía de Venezuela.
1975. - El doctor Hernando Holguín Peláez, quien recla-
El senador Hermógenes López, estima que el Presidente ma el Archipiélago de Los Monjes como colombiano, a quien
de Colombia, con la intención de alejar al pueblo de ese país un diario de la capital denominó "el enemigo número uno de
de la delicada situación económica, ha formulado una propues- Venezuela", ha sido nombrado profesor de la Escuela Supe-
ta que l o s v e n e z o l a n o s n o p o d e m o s t o l e r a r . El doctor Ramón rior de Guerra de Colombia. Holguín Peláez, no sólo preten-
Tenorio Sifontes, aseveró que el Golfo de Venezuela ha sido, de echar hacia atrás la historia y, convertir a Los Monjes en
es y será siempre desde el punto de vista jurídico e histórico propiedad de los suyos, sino que organiza células en centros

loo 101
civiles y militares, sin que el Presidente López Michelsen lo
llame al orden. 1 9 7 5 . - Cuando el gobierno colombiano necesita cubrir
el déficit de su producción nacional de gasolina, la compra
1 9 7 5 . - El 25 de julio, el Comandante de la Armada Na- bien a México o a Ecuador. En cambio, mete toda clase de
cional de Colombia, Almirante Jaime Barrera Larrarte, mani- contrabando de sus productos hacia nuestro país.
fiesta que las largas negociaciones para la delimitación de las
1 9 7 6 . - El 16 de enero, el señor Luis R. Damiani, publi-
áreas marinas y submarinas "están agotando todos los siste-
ca en el vespertino "El Mundo", un artículo del cual extraigo
mas jurídicos para hallar un camino para un pacífico arreglo".
estos tres párrafos: "Una campaña dirigida por escritores, po-
Intromisión y presión militar.
líticos, profesionales y una mayoría significativa de colombia-
nos, utilizan constantemente la radio, la televisión, la prensa
local, las agencias noticiosas internacionales y un sin número
de publicaciones, con el único fin de presentar a Venezuela
1

29 como una nación que ha arrebatado a Colombia parte de su


territorio, creando así en el pueblo colombiano una psicosis
belicista y en la opinión pública internacional una justificación
"La información lo es todo, en guerra como para una posible agresión que siempre han tenido en mentes"
en la paz, en la política como en la eco-
nomía". "Sueñan con los éxitos deparados por su aven turismo
que pondría de rodillas a Venezuela con la pérdida, aun cuan
STEFAN ZWEIG do fuera temporal, de su rica zona petrolífera y la consiguien
te aceptación por nuestra parte de sus desmedidas pretensio
1 9 7 5 . -Los barcos pesqueros venezolanos "Luisita" y nes en el Golfo d e V e n e z u e l a ; que según las afirmaciones de
"Páez" fueron detenidos por la armada colombiana, el 7 de ex presidente colombiano Alberto Lleras Camargo, aparecida;
septiembre de este año, según informó un diario de Santa en la revista Visión, trata de crear dudas sobre nuestra sobe
Marta. ranía en este pedazo de territorio venezolano al decir: "E
Golfo d e V e n e z u e l a q u e l o s v e n e z o l a n o s u s u f r u c t ú a n p e r o qiu
1 9 7 5 . - Señala el diario colombiano "El Tiempo", del B o g o t á r e c l a m a c o m o suyo".
16 de diciembre de 1975, que investigaciones hechas por los
sicólogos Marín de Colombia y José Miguel Salazar de Vene- "Mientras los líderes de los partidos políticos se des tro
zuela, encontraron que los venezolanos consideran a los co- z a n p o r c o n s e g u i r o c o n s e r v a r p o s i c i o n e s , i g n o r a n , y c o n esU
lombianos como "ladrones, indeseables y cultos". A su vez, están d e m o s t r a n d o q u e d e s c o n o c e n la verdadera situación ei
los colombianos estiman que los venezolanos son " c r e í d o s , los barrios, q u e p u e d e n perder "el c h i v o y el m e c a t e " a m a n o
a n t i p á t i c o s e i n c u l t o s " . Más adelante aseguran: " L a s r e l a c i o - d e g r u p o s d e e x t r a n j e r o s i n d o c u m e n t a d o s q u i e n e s suficiente
nes a nivel político entre Colombia y Venezuela han estado m e n t e p r e p a r a d o s l e s e s t á n a r r e b a t a n d o a l o s d i r i g e n t e s cric
t a n indias q u e h a n i m p l i c a d o q u e e l o d i o l l e g u e a l p u e b l o " . l í o s e n las z o n a s m a r g i n a l e s , las m a s a s q u e é s t o s c r e e n cor,
/miar".
102
10
1976. - El 17 de enero, el doctor Carlos Sosa Rodríguez, "Este propósito colombiano de incrementar el cauce de
uno de nuestros negociadores más competentes y de carácter, sus ríos de la Intendencia de Arauca y de comunicar con el
opinó que Colombia propone trazar una línea desde Punta Meta, se vio favorecido con la complaciente actitud del nom-
Castilletes que penetre en el Golfo de Venezuela, que forma brado Presidente venezolano. Ninguna de las medidas anun-
parte jurisdiccional marítima de Venezuela y que no está en ciadas hasta ahora, ha logrado detener la fuga del Arauca hacia
litigio. Colombia, la cual se estima en un 60% de su caudal y signifi-
ca una merma ruinosa para las sabanas apureñas".
1976. - El presidente López Michelsen es partidario del
carácter privado de las negociaciones sobre la delimitación de Mediante el Acuerdo de Arauca, ambos países se com-
áreas marinas y submarinas, sin que deba informarse a los prometieron a "iniciar y proseguir hasta su conclusión, los
medios de comunicación. trabajos necesarios para la restauración, demarcación y preser-
vación del río Arauca en todo su cauce internacional". En su
1976.-La fuga del Arauca por Bayonero. El doctor acción unilateral, Colombia había violado las más elementales
Eduardo Hernández Carstens, en su obra "Venezuela, ¿muti- normas de ética internacional. Colombia, una vez más, suscri-
lada e invadida?" trata de este asunto con detalles. Me limito bió un acuerdo que no estaba dispuesta a cumplir.
a transcribir parte de un artículo suyo publicado posterior-
mente el 11 de marzo de 1983, en un diario de la capital.
"En el invierno del año 1976, una potente draga holandesa y
una casa flotante destinada al alojamiento del personal opera-
30
dor de dicha draga, ambas ensambladas en Puerto Ordaz, re-
montaban los ríos Orinoco y Arauca con bandera venezolana,
para ir hasta el caño Bayonero, ubicado cinco kilómetros al "Los factores geográficos desempeñan un
oeste de la isla Romareña o Cogolla, en el río Arauca". papel decisivo en la vida de las naciones".
FEDERICO RATZEL
"Draga y casa flotante fueron ensambladas y navegaron
con bandera venezolana, por autorización directa del Presiden-
te de la República por aquel entonces, C. A. Pérez. Habían 1976. - El Procurador del Estado Zulia, doctor Pablo
sido adquiridas por el gobierno colombiano y habían sido tras- Pérez Herrera, denunció ante la Asamblea Legislativa zuliana,
ladadas hasta el indicado lugar en la frontera venezolano-co- a fines de septiembre, la infiltración de colombianos en las
lombiana, con el propósito de dragar el caño Bayonero e incre- filas del Ejército venezolano, varios de los cuales tienen grados
mentar el caudal de aguas del río Arauca, que se escapa hacia de sargentos, cabos y distinguidos. Esta negligencia de nues-
Colombia por el antiguo bajío en la hacienda cafetera del señor tros funcionarios civiles y militares es imperdonable y peligro-
Bayón, más tarde caño Bayonero y hoy caudaloso brazo del sa, ya que constituye como una quinta columna dentro de
río Arauca, por el cual se está yendo el 60% de las aguas del nuestras Fuerzas Armadas. No hay que olvidar que las leyes
mismo, hasta llegar al río Meta". colombianas permiten la doble nacionalidad. Todavía se está

10-1 105
en la espera de que nuestra Corte Suprema de Justicia, decla- nada m á s q u e c o s t a n e r a , p u e s s u t e r r i t o r i o q u e d ó l i m i t a d o p o r
re la inconstitucionalidad del Decreto 1.911 del Presidente la orilla oeste del Golfo, en la e x t e n s i ó n costeña entre P u n t a
Pérez, que da condiciones más favorables al indocumentado E s p a d a y Castilletes. Lo q u e e q u i v a l e a decir q u e la línea divi-
que al venezolano, en cuanto al registro de los recién nacidos. soria entre los d o s países corría p o r la orilla occidental del
Golfo en la referida P e n í n s u l a . En d e f i n i t i v a , el L a u d o espa-
1 9 7 6 . - El insistente Presidente colombiano, Alfonso Ló-
ñ o l r e s p e t ó la i n t e g r i d a d d e l Golfo d e V e n e z u e l a , que conti-
pez Michelsen, en su mensaje al Congreso de su país, se refi-
nuó perteneciendo a nuestro país, como le había pertenecido
rió al diferendo colombo-venezolano y afirmó que Colombia
es c o n d u e ñ a del Golfo de Venezuela por el simple hecho físico siempre.
de ser c o s t a n e r a de dicho golfo. Es la llamada tesis de la Costa Seca, que con fundamen-
tos y ejemplos defiende con lujo de detalles el doctor Pedro
El Laudo español de 1891, en su preámbulo dice: "Los
José Lara Peña. Este afirma que la sentencia arbitral espa-
territorios en litigio forman una ancha zona que partiendo m á s
ñola, obligó a Venezuela a retroceder por tierra en la Guajira,
al N o r t e y d e l o s 1 2 g r a d o s d e l a t i t u d en la Península de la
desde el Cabo de la Vela hasta el Mogote de Juyachí. P e r o en
Guajira". Y Castilletes está a los 11 grados solamente, es
el m a r , n o la o b l i g ó a r e t r o c e d e r e n p a r t e a l g u n a . Le señaló a
decir más abajo en la costa guajira. Luego al referirse a la
Colombia el mismo límite marítimo que habían fijado los de-
delimitación dice el fallo: "Sección 1?) Desde los Mogotes
marcadores de Sinamaica, "la orilla de la mar como precise
llamados Los Frailes, tomando por punto de partida el más
lindero" divisorio de jurisdicción entre los dos países.
inmediato a Juyachí en derechura a la línea que divide el valle
de Upar de la Provincia de Maracaibo y Río de La Hacha, En nuestro continente hay dos casos de bahías históricas
por el lado arriba de los Montes de Oca, debiendo servir de de dos o más estados. Tal es el caso de la Bahía Fundy, sen
precisos linderos los términos de los referidos montes, p o r el tencia de 1853, bordeada por territorios del Canadá y Estado;
l a d o d e l V a l l e d e Upar y el Mogote de Juyachí por el lado de Unidos de América, y el Golfo de Fonseca, bordeado por terri
la Serranía y o r i l l a s d e la m a r " . torios de El Salvador, Honduras y Nicaragua, sentencia d(
1917. Ambos ejemplos son bahías históricas de conformidac
O r i l l a es diminutivo del latín O r a , que significa margen,
límite. Pero también límite de la tierra que la separa del mar. con el Derecho Internacional.
La expresión "y orillas de la mar", es modo adverbial figura- E l Golfo d e V e n e z u e l a n o e s u n m a r l i b r e c o m o l o p r e
1
do , que expresa la idea de " c e r c a n a m i e n t o " o con inmediación. t e n d e C o l o m b i a . Una inaceptable y contradictoria plataform:
En otras palabras, que la sentencia del Laudo no da por lin- submarina dentro de las aguas históricas del Golfo de Vene
dero el mar, sino las o r i l l a s d e l m a r . zuela, plantearía además un grave problema de seguridad ;
afectaría los intereses económicos de Venezuela.
D e j a n d o a un lado las i m p r e c i s i o n e s del L a u d o español,
dice Lito Gutiérrez Alfaro, y los graves errores del A c t a de 1 9 7 6 . - El 27 de julio de este año, aparece en un diari<
Casiilletes d e l 2 9 d e a b r i l d e 1 9 0 0 , n o hay d u d a a l g u n a d e de Bogotá, la noticia de que Colombia había aceptado la tesi
que C o l o m b i a s e h i z o c o s t a n e r a d e l Golfo d e V e n e z u e l a . V e r o venezolana de declarar el Golfo de Venezuela como Bahía His

L06 10
tórica, para excluir las posibles aspiraciones de "terceros" a daciones entre los dos países, dicen que es por culpa de la
explotar las riquezas marinas, pero que quedarían bajo c o n d o - "terquedad" y "claro espíritu demagógico" de algunos círcu-
m i n i o p r o p o r c i o n a l a la extensión de las costas de cada uno los venezolanos. Siempre la presión mediante los voceros de
de los países. Colombia, en este caso, es tan tercero como la oligarquía y culpando al vecino.
cualquier otro país. Todo el Golfo de Venezuela es una bahía
histórica venezolana, de acuerdo con el Derecho Internacional. 1 9 7 7 . - Invasión colombiana aumenta con índices incon-
trolables, titula un diario de la capital el 28 de febrero, según
Según la explicación dada por el senador colombiano denuncia del Presidente del Comité Internacional Pro-Defen-
Diego Uribe Vargas, la explotación de las riquezas del Golfo
sa de la Democracia (CIPDEM). Licenciado Félix Martínez
se haría mediante c o n d o m i n i o . Es la misma tesis lanzada como
Suárez. Declara que ni el Canciller ni las autoridades del Zulia
globo de ensayo, a ver si pegaba, del doctor López Michelsen
le han dado ninguna solución al problema de los indocumen-
y repudiada, con razón, por la opinión venezolana. Y susten-
tados; antes por el contrario, la invasión de colombianos
tada por el diputado Héctor Charry Samper, ex embajador en
Venezuela, quien manifestó que lo que sostuvo López Michel- aumenta por los llamados caminos verdes. Esto agrava el pro-
sen fue "la conveniencia de formular una p o l í t i c a c o n j u n t a blema de la delincuencia, en su mayoría traficantes de drogas,
colombo-venezolana que acoja las aspiraciones de Venezuela falsificadores de billetes, tratantes de blancas, y en fin, una
de que el Golfo que lleva su nombre sea declarado bahía his- ola humana que al ritmo actual convertirá a nuestro país en
tórica en condominio de los dos Estados". En primer lugar, una segunda Colombia.
Venezuela no tiene "aspiraciones" de que el Golfo sea una
1 9 7 7 . - La última versión de la hipótesis López-Pérez
bahía histórica, sino razones; segundo, ya hemos tenido ex-
es sometida a consulta y sin excepción fue rechazada. Como
periencia de la política y negocios conjuntos con el vecino
de costumbre, cada vez que fracasa una nueva hipótesis de
país; y tercero, gracias por su "amabilidad" por dejarnos el
arreglo menos favorable para Venezuela, surge en Colombia
nombre, a cambio de las riquezas que pretenden llevarse injus-
tamente. un coro invisible amenazando con llevar el diferendo al arbi-
traje o- a la Corte Internacional de Justicia.

3! El Tratado de No Agresión, Conciliación, Arbitraje y


Arreglo Judicial de 1939, contempla en su Artículo 2 varias
"Cuando por la fuerza de expansión de una excepciones, por lo que no resulta aplicable acudir a la Corte
región se forma una punta de crecimiento Internacional, cuando se trata de controversias que atañen a
en el territorio ajeno, la punta está en peli-
i n t e r e s e s v i t a l e s , a la independencia o a la integridad territo-
gro de ser anexada".
HENNING
rial de los Estados contratantes. En consecuencia, no le asiste
a Colombia el derecho de recurrir a la Corte de La Haya, en
7 977. - Según registra un diario de Bogotá el 22 de ene- sus aspiraciones sobre el Golfo de Venezuela, por ser este
1 0 , los colombianos al comentar el estancamiento de las nego- asunto de vital importancia para la existencia de nuestro país.

108 109
1 9 7 7 . -El 12 de marzo de 1 9 7 7 , un diario de Bogotá en La Victoria, una planta beneficiadora de cacao, para ser
reseña que los representantes de los partidos políticos tradi- utilizada por los ocupantes colombianos de la isla de Charo,
cionales de Colombia, que pidieron no ser mencionados, cul- quienes llevan ese cacao a los mercados colombianos".
paron directamente al partido venezolano social cristiano Copel,
"El General Julio Londoño ha escrito: " E l A r a u c a ya n o
de no querer "esa solución", y dijeron que por esa "absurda
es f r o n t e r a " . Su hijo Coronel julio Londoño Paredes, actual
posición", durante el tiempo que esa organización mantuvo el
Director de Fronteras de Colombia, está tratando de hacer
poder, no se buscó con efectividad ningún punto de acerca-
realidad esa consigna. Colombia tiene definitivos objetivos
miento. El senador Uribe Vargas considera que a Colombia no
geopolíticos en la zona fronteriza del Arauca, a los cuales está
le queda otro camino "después de los múltiples esfuerzos reali-
agregando flagrantes violaciones de los Tratados Internacio-
zados", que pedir a la Corte Internacional de La Haya, que
nales suscritos con Venezuela". "Es necesario proceder de in-
como máximo tribunal de derecho, defina el diferendo.
mediato a la definitiva demarcación de nuestra línea fronte-
1 9 7 7 . - Aparece en el diario colombiano "El Mundo" del riza en Apure".
13 de julio, que el ex Ministro de Minas y Petróleo, Carlos 2977. - Una conjura internacional contra Venezuela, aupa-
Gustavo Arrieta, declaró que Venezuela crea tirantez interna- da por las empresas petroleras multinacionales, destinada a
cional en la oposición al diferendo con Colombia. Expresó hacer capitular al Gobierno en el diferendo sobre el Golfo de
que si Bogotá no reclama sus derechos sobre las islas de Los Venezuela, denunció el 26 de enero de 1977, el doctor Jorge
Monjes, dejaría de tener plataforma continental en esa zona Dáger. Añade que un personaje colombiano, le habló de que
estratégica del Caribe. sería desastroso para Venezuela y Colombia una guerra entre los
1 9 7 7 ' . - F r o n t e r a s a p u r e ñ a s . El doctor Eduardo Hernán- dos países pero que la única fórmula de evitarla era con la
dez Carstens, en un artículo titulado: "Violación de Sobera- explotación conjunta de las riquezas petroleras de la platafor-
nía", publicado el 21 de julio de este año, dice, entre otras ma del Golfo.
cosas lo siguiente: "En el territorio venezolano, a la margen Le explicó Dáger, que era una proposición impopular
izquierda de ese tramo fronterizo del río Arauca, así como en Venezuela y que podría comprobarlo en la reacción de la
también en las islas de dicho río, en la reserva forestal de San prensa. Entonces, groseramente el personaje colombiano le
Camilo y en las regiones del Nula, Sarare y Cotufí, en el preguntó: " ¿ C u á l cifra t e n d r í a q u e t e n e r el c h e q u e para s i l e n -
extremo occidental del Estado Apure, hay aproximadamente ciar a la p r e n s a v e n e z o l a n a ? " . Acostumbrados al soborno, des-
veinte mil indocumentados colombianos que ocupan la zona de el Laudo español de 1891, creen poder comprar a todos,
fronteriza.". "Instituciones oficiales colombianas, prestan a los aunque se trate de un delito de traición a la patria.
agricultores indocumentados asentados en dicha zona, asisten-
cia técnica y financiera, en la producción de artículos alimen-
l icios que una vez llevados a Cúcuta, se prohibe su exporta-
ción a Venezuela. Hemos llegado hasta el extremo de instalar

I MI 111
32 de la necesaria preparación, falta de estudios adecuados la ofi-
cialidad de acuerdo con los métodos militares modernos, sin
el armamento indispensable de aire, mar y tierra a n t e u n v e c i -
"A la sombra del misterio no trabaja sino
el crimen". n o e x p a n s i o n i s t a y a g r e s i v o , e n e m i g o d e n u e s t r o p a í s , no podía,
SIMÓN BOLÍVAR entonces, enfrentarse militarmente a Colombia que se había
preparado para el caso".

1 9 7 7 . - El 13 de enero el Secretario del Movimiento al "Y fue entonces la amenaza de invasión que sería de
Socialismo (MAS), Pompeyo Márquez, opinó que la decisión resultados adversos, de consecuencias adversas, imprevisibles.
sobre el diferendo con Colombia no puede estar confinado a Aquella amenaza de los políticos colombianos de ambos par-
las élites políticas, agregó que un problema de tal naturaleza, tidos, representantes de la doble oligarquía que gobierna a
para ser resuelto positivamente, debe contar con la más amplia Colombia, arteria que tan acostumbrados están, si no, que lo
participación popular. El Presidente Alfonso López Michel- diga el Ecuador, debería decir a nuestros políticos empeñados
sen, en cambio, sostiene que las negociaciones deben ser en llegar a un arreglo que llaman ellos "justo y equitativo"
secretas. en lo concerniente al Golfo de Venezuela, que a cada momen-
to sacan a colación aquello de los orígenes comunes, de la
1 9 7 7 . - En el vespertino "El Mundo", el 9 de marzo de igualdad de destinos, de la tan llevada y traída "hermandad"
1977, M. A. Padrón G., dice lo siguiente: "Las recientes que sólo beneficia a Colombia, así como la "integración eco-
d e c l a r a c i o n e s d e l m é d i c o E n r i q u e Tejera a través de una tele- nómica", debería decir, repetimos, que de aquella parte, no
visora de Caracas, sobre el motivo de haber firmado Venezue-
existe, ni jamás ha existido esos mismos sentimientos hacía
la el Tratado de Límites y Navegación de los Ríos Comunes,
Venezuela, sino todo lo contrario. ¿Qué intereses personales
el 5 de abril de 1941 con la República de Colombia, ha causa-
habrá de parte de los que aquí vienen trabajando tesonera-
do el más profundo estupor en cuantos escuchamos al doctor
mente en favor de Colombia?".
Tejera y en todos cuantos han tenido conocimiento por refe-
rencias. Porque se trata de una persona respetable y respe- A la pregunta anterior habría que agregar otra: "¿Por
tada que en conocimiento de lo que había ocurrido, consideró qué algunos diarios de la capital se niegan a publicar artículos
de su deber de venezolano decir lo que sabía ahora cuando en donde se demuestren las argucias y los agravios de Colom-
Colombia pretende un nuevo desgarramiento de nuestro terri- bia contra Venezuela? ¿Los intereses económicos de los em-
torio, posiblemente bajo una amenaza igual o parecida, que presarios y comerciantes están por encima del patriotismo?
por cierto ya la insinuó el escritor colombiano Hernán Hol-
guín Peláez en su libro "Los Monjes". 1 9 7 7 . - El Comité Nacional del Partido Social Cristiano
COPEI, se dirigió el 10 de marzo de este año, a la Cancillería
"Ha declarado el doctor Tejera que las condiciones en venezolana, señalando que con el nivel de información y en
que se encontraba entonces nuestro ejército, por la manera el contexto histórico actual, no puede aceptarse la línea de
en que lo mantuvo el General Juan Vicente Gómez, carente demarcación de áreas marinas y submarinas propuesta.
112
11'5
1977. - El 16 de abril, el ex Presidente Rafael Caldera, 33
manifestó su desacuerdo con declaraciones formuladas por el
doctor Zea Hernández, en estos términos: "Debo expresar
. "Señalar una frontera es trazar una línea
mi total disconformidad con las afirmaciones hechas reciente- más enérgica de la fisonomía nacional, has
mente en Bogotá por el Dr. Germán Zea Hernández, Emba- fronteras fijan el papel histórico de un país,
jador de la hermana República de Colombia ante las Naciones y al trazarlas se debe mirar el porvenir".
Unidas. Según la información cablegráfica, el doctor Zea dijo ESTEBAN GIL BOEGES
lo siguiente: "A mí me preocupa que una parte de la opinión
pública venezolana se coloque en una posición como la que
ya ha manifestado el ex Presidente Caldera y el partido polí- 1978. - El domingo 26 de noviembre de 1978, una infor-
tico que él acaudilla porque realmente esto hará muy difícil mación originada en Maracaibo y publicada en el diario "El
cualquier arreglo". Nacional" de ese día, señala que en febrero próximo culmi-
narán las labores de demarcación que realiza una comisión téc-
1978. -El 18 de agosto de 1978 fue publicado en un nica de la línea fronteriza colombo-venezolana. Ambas nacio-
diario de la capital un artículo del doctor Carlos Navas Spíno- nes, con la aprobación de sus Cancillerías, vienen trabajando
la, titulado "Concesiones que tristemente Venezuela ha hecho desde hace un año a objeto de establecer los puntos exactos
a Colombia", entre las cuales señala: 1. Los créditos y avales tomando como punto de referencia las coordenadas geográfi-
con que ha robustecido su economía. 2. Dinero con que se cas que en forma precisa marcan la frontera. Esta noticia dada,
han fundado nuevos bancos en Bogotá. 3. La permisión pací- en tiempo de Carnaval, o sea, disfrazada de precisión, para
fica y sumisa de la invasión de millones de indocumentados nada nombra los Montes de Oca, que quiere apropiarse Co-
colombianos. 4. La subordinación de Venezuela en el Pacto lombia, con la complicidad e ignorancia de nuestra Cancillería
Andino. 5. El desplazamiento de población venezolana fron- y el entreguismo del Presidente Carlos Andrés Pérez; quien
teriza en el Estado Apure. 6. La anuencia para dragar los manifestó en San Cristóbal, en enero de 1978 que la total
afluentes de nuestras grandes arterias fluviales, con el objeto demarcación de la frontera estaría concluida antes de finalizar
de que se sequen el Apure y el Orinoco, al que solamente le
su mandato.
quedan las cabeceras iniciales en el Brasil. 7. La entrega de
miles de kilómetros cuadrados en la Guajira. En un artículo publicado el 24 de enero de 1979, el
doctor Eduardo Hernández Carstens, dijo: "Actualmente se
están fijando mojones de alinderamiento, en la cumbre de los
Montes de Oca, contraviniendo la clara y terminante decisión
arbitral contenida en el Laudo español de 1891, ratificada en
el vigente Tratado de 1941".
"En efecto, expresa el referido Laudo: "Sección Prime-
ra: Desde los Mogotes llamados Los Frailes, tomando por pun-

.114 115
to de partida el más inmediato a Juyachí en derechura a la los Navas Spínola en un artículo publicado en "El Mundo",
línea que divide el valle de Upar de la Provincia de Maracai- el 24 de agosto de 1979, dijo lo siguiente: "Cuando el cons-
bo y Río de la Hacha, p o r el l a d o d e a r r i b a d e l o s M o n t e s ciente Ministro de la Juventud, con vista del criminal aban-
de O c a , debiendo servir de precisos linderos los términos de dono de nuestras fronteras, intenta levantar en las nuevas ge-
los referidos montes, p o r e l l a d o d e l v a l l e d e Upar y el Mogo- neraciones un espíritu de preocupación, es nada menos que el
te de Juyachi por el lado de la serranía y orillas de la mar". canciller Zambrano Velasco quien sale a declarar a la prensa
Según la "tesis Ojer", cuyo autor es el Profesor Pablo que "carece de sentido político y militar las prácticas patroci-
Ojer, por muchos años diligente y estudioso funcionario de nadas por el Ministro de la Juventud". Y más adelante, se
nuestra Cancillería y actualmente Profesor de Historia en la pregunta: "¿Cómo es posible entonces que mientras el Gobier-
Universidad Central de Venezuela, la l í n e a d i v i s o r i a d e b e r í a no de Colombia escoge los peores enemigos de Venezuela para
ir al p i e de dichos M o n t e s , p o r el lado occidental; de n i n g u n a que nos vengan a disputar los legítimos intereses territoriales
manera por la c u m b r e de los m i s m o s " . de la nación, nuestro galante y "complaciente" canciller selec-
cione, en cambio, a los más apasionados amigos de Colombia
En nuestro lenguaje, "el lado de arriba" siempre ha sido
para que nos vayan a defender de nuestros enemigos tradi-
" m á s a l l á " de dichos Montes y los "términos de los referidos
cionales?".
Montes" no son precisamente la cumbre, pues ésta sería el
centro o mitad de los mismos, ya que a cada lado de la cumbre A su vez, y sobre el mismo tema, el escritor Carlos Ca-
existen estribaciones; además, es muy claro el Laudo al preci- priles Ayala, en el vespertino "El Mundo" del 31 de agosto
sar, " p o r el l a d o d e l v a l l e de U p a r " , o sea, "por el l a d o c o l o m - de 1979, le recuerda a Charles Brewer los muchos ejemplos
biano". históricos en que la falta de patriotismo de los venezolanos
se ha manifestado siempre, no solamente renunciando a defen-
"Esta línea que están aceptando nuestros representantes der sus fronteras, sino z a h i r i e n d o a q u i e n e s l o h a c e n , como
en la Comisión Mixta de Demarcación, significaría para Vene- una subconsciente justificación de su proceder. Así mismo, le
zuela, el despojo de una porción de su territorio, de aproxi-
2
recuerda que fue el Presidente del Congreso Nacional, quien
madamente 1.900 km , equivalente a la extensión del Distrito
en 1963, invitó a los colombianos a presentar su reclamación
Federal, constituida por las estribaciones occidentales de los
sobre el Golfo de Venezuela, cosa que a éstos no se les había
Montes de Oca, hasta los términos de los referidos Montes
ocurrido. Y que fue el propio Presidente de la República en
por el lado del valle de Upar".
el pasado quinquenio, quien alentó la ocupación de nuestro
1979. - Cuando el Ministro de la Juventud, Charles territorio por más de un millón de indocumentados, para en-
Brewer Carias, preparaba un grupo de jóvenes para que tuvie- tonces hoy hay cinco millones, en aras de su apetencia de tras-
ran conciencia de la gravedad de nuestros problemas fronte- cendencia internacional y de su cariño por el país en cuya
rizos, el gobierno colombiano puso el grito en el cielo, en vecindad nació y se crió.
cambio, ellos sí pueden tener la frontera con Venezuela llena Es el colmo de la impreparación e ingenuidad, por no
de reservistas de su ejército. Sobre el particular el doctor Car- decir lo más, que nuestros gobernantes hayan invitado a los
116 117
insaciables vecinos, para discutir lo que es totalmente nuestro. diario "La República" quien declaró que "la comisión llegó
¿Qué extraño maleficio, a través de la historia, ha hecho que a la conclusión de que la Guardia Nacional de Venezuela es
nuestros dirigentes y diplomáticos se dejen engañar por la la responsable directa de los atropellos que se cometen en el
sinuosa diplomacia colombiana? vecino país contra nuestros compatriotas".
El Canciller venezolano, doctor José Alberto Zambrano,
responde que incidentes como éstos se suscitan por tratarse de
34 personas cuya permanencia en nuestro territorio constituye
una violación del ordenamiento jurídico venezolano y de las
"Inútiles resultarán las enseñanzas de la his-
toria, mientras no divulguemos en nuestro
normas convenidas con los países vecinos. Y que causa estra-
pueblo las dolorosas experiencias por las ñeza la persistente utilización de expresiones tales como: "ma-
cuales nos han hecho pasar los políticos de tanza", "masacre" y "genocidio", sin que quienes la utilizar
Bogotá, o no hayamos desenmascarado a sus hayan ofrecido ningún elemento probatorio, a menos que s«
cómplices venezolanos". trate de un esfuerzo concertado para desacreditar las institu-
CARLOS NAVAS SPÍNOLA ciones democráticas venezolanas.
1 9 7 9 . - El señor León Alfonso Pino, uno de los venezola
1 9 7 9 . - El 4 de abril de 1979, el Senador Valmore Aceve- nos que todavía creen en la buena fe de los colombianos y hablar
do Amaya, en un diario de la capital, comenta unas declaracio- de la "república hermana", respondió a los voceros de la oli
nes de prensa concedidas en Medellín, por el Ministro de Go- garquía del vecino país, en estos términos: "Por otra parte
bierno colombiano Germán Zea Hernández, manifiesta que re- la historia no registra un solo hecho de agresión venezolam
sulta difícil explicar cómo una personalidad de su trayectoria y en cambio sí muchas desgarraduras de nuestro territorio
política haya incurrido en tales ligerezas al referirse a hechos Por eso resulta conmovedor escuchar de pronto cómo uní
ocurridos en la frontera colombo-venezolana. Atribuye los agra- noticia ingrata y desgraciada sirve de pretexto para que quie
vios del Ministro colombiano a la inmensa presión de un Con- nes gustan de pescar en río revuelto pretendan provocar ren
greso sobre Derechos Humanos, que entonces se efectuaba en cores y atizar pasiones al calor de sentimientos nacionalistas ]
Bogotá y presidido por el ex Canciller Vázquez Carrizosa. El fronterizos". En su artículo publicado el 16 de abril, concluyi
doctor Zea Hernández fue plenipotenciario en las discusiones en que los sucesos fronterizos hay que buscarlos en las mafia
celebradas en Roma. Como no logró nuevos despojos del terri- que azotan esos pueblos, bajo las más bochornosas formas d
torio venezolano en esa ocasión, por la decidida y patriótica corrupción en materia de tráfico de drogas, trata de blanca
actitud de nuestra delegación, ahora muestra su resentimiento. y contrabando.
1 9 7 9 . - La Cancillería venezolana, el 15 de abril, respon- 1 9 7 9 . - En la prensa del país del día 25 de mayo, apare
de a las desafortunadas declaraciones del Presidente de la Co- cieron fotos y declaraciones de colombianos, que los diario
misión de Relaciones Exteriores de la Cámara de Represen- sensadonalistas de Colombia, habían hecho aparecer comí
tantes de Colombia, señor Ricardo Barrios Zuloaga, dadas al iimerios por nuestra Guardia Nacional.

118 11
"Matanza", "masacre", "genocidio", etc., son palabras 35
con las cuales pretenden las autoridades y medios informati-
vos colombianos, dañar el prestigio de Venezuela y del gobier- "La censura a la libertad de expresión sobre
no actual. Prienden erigirse en agredidos, en víctimas, en tole- materia fronteriza, no siempre la aplica el
gobierno nacional, sino algunos empresarios
rantes, cuando es todo lo contrario. El doctor Eduardo Her-
y directores de periódicos, que anteponen
nández Carstens, en un artículo publicado el 18 de abril de sus intereses mercantiles al patriotismo".
1979, en el vespertino "El Mundo", dijo que por culpa de la
M . A. A.
tolerancia inconcebible del Presidente Carlos Andrés Pérez,
ingresaron libremente a Venezuela, más de un millón de indo
cumentados colombianos, hoy visiblemente dispersos en los 1979. -La Unidad Técnica de Desarrollo Agropecuario
barrios marginales de las ciudades, en las estaciones de servi- del Cotufí, publicó el 8 de agosto de 1979, en la prensa na-
cio del occidente del país, en las proximidades de la línea cional, un Comunicado protestando contra la ofensiva publica-
fronteriza y en nuestras reservas forestales de San Camilo y ción del Coronel colombiano Julio Londoño Paredes de la
Ticoporo. Comisión sobre el Diferendo, en la cual insinúa que la región
del Cotufí, a orillas del río Arauca pertenece a Colombia.
1979. - Por la prensa y la cadena radial "Todelar" co- Hace entre otras, las siguientes preguntas: ¿Será que preten-
lombianas, se supo que el cabo Florencio Antonio Gil y los den desconocer el río Arauca como límite fronterizo? ¿Qué
soldados José Antonio Gutiérrez y Gilberto Carvajal, perte- pasa con nuestra Cancillería que no fija una posición categó-
necientes al Ejército venezolano, fueron detenidos por las auto- rica? ¿Por qué tanto silencio en nuestro país, mientras en
ridades colombianas de la Intendencia del Arauca, el 13 de Colombia hay tanta agresividad?
mayo de 1979. Demostraron mucho celo por la línea fronte-
riza y dieron máxima publicidad a la medida, en momentos de 1979. - El señor Mauricio Cárdenas Rivera solicitó por
creciente animadversión hacia nuestro país. Contrasta dichos ante la Corte Suprema de Justicia de Colombia la impugna-
extremos, por parte de las autoridades colombianas, con la ción de una Ley de Honores al Libertador Simón Bolívar, por
negligencia y falta de objetivos geopolíticos de nuestras auto- considerar que viola la Constitución de ese país, y que Bolí-
ridades. var no es ciudadano colombiano. Sin comentarios. Después
culpan a los venezolanos de ultranacionalistas y sectarios.
El santanderiano Mauricio Cárdenas Rivera, como que no
ba leído su propia historia. Allí habría podido comprobar que
en 1813 el doctor Camilo Torres, Presidente del Congreso
neogranadino y jefe del Poder Ejecutivo, al expedirle a Simón
Bolívar el nombramiento de Brigadier al servicio de la Unión,
Le confirió también el título de ciudadano de la Nueva Grana-
d;i. Acompañado con expresiones las más lisonjeras y honrosas
120 121
de parte del gobierno. Y en 1814 la Cámara de Representantes mundismo claudicante y complaciente". Mejor no puede res-
de Cartagena declaró a Bolívar hijo benemérito de la patria.
ponderse.
1 9 7 9 . - El ex canciller colombiano Alfredo Vázquez Ca-
1 9 7 9 . - El senador Rodrigo Lara Bonilla, denunció en el
rrizosa, en un artículo que apareció en el diario "El Especta-
dor" de Bogotá, con el título de "El ruido de las armas", su- Senado colombiano una "escalada armamentista" en Venezue-
giere al gobierno colombiano suspender las negociaciones con la. En un debate del 13 de septiembre de 1979, donde asis-
Venezuela, mientras subsista el "ruido de las armas", que su tieron el Canciller Diego Uribe y el Ministro de Defensa Luis
imaginación presume escuchar en los campamentos vacacio- Carlos Camacho Ley va, dijo que el Ministro de la Juventud
nales promovidos por el Ministro de la Juventud de nuestro de Venezuela prepara nueve mil hombres para la defensa de
país. la frontera con el lema "Ni un centímetro más para Colom-
bia". Los agresores, simulan ser agredidos, para despistar su
Sobre esto el doctor Eduardo Hernández Carstens, con-
agresividad.
secuente defensor de nuestra integridad territorial, señala:
"Simples campamentos temporales, instalados por el gobierno 1 9 7 9 . - Otra pequeña pero significativa demostración del
venezolano dentro de su territorio soberano, brindan una nue- efecto de la propaganda maliciosa de la oligarquía colombiana
va oportunidad a este Carrizosa, para estimular sentimientos contra Venezuela es la siguiente:
antivenezolanos en su país y para hacernos aparecer como
agresores, cuando durante 149 años consecutivos hemos sido Con motivo de un partido de fútbol, escenificado en el
permanente y descaradamente agredidos". Estadio El Campín, en la barriada de Chapinero, entre equi-
"Son las mismas del ruido, que utilizara el parlamento pos de los dos países, abuchearon nuestro Himno Nacional.
colombiano al denunciar genocidio de nuestras autoridades No contentos con esta manifestación de enemistad, quemaron
policiales del Zulia; las mismas utilizadas para tildar de asesi- una bandera venezolana, además de haber pitado a nuestro
nos a nuestros Guardias Nacionales. Son las armas del ruido Embajador, doctor Virgilio Lovera. Este diplomático, según
agresivo e insolente, que está siendo llevado por políticos del lo publicó el diario "El Nacional", el 18 de septiembre de
vecino país, a las columnas de los diarios bogotanos y a los 1979, el mismo día que se conoció el incidente futbolístico,
estrados del parlamento". había declarado que las relaciones colombo-venezolanas "ac-
"Las mismas ruidosas armas que esgrimieron las tres tualmente están en su mejor momento". Con ocasión de le
emisoras oficiales colombianas, La Voz de Arauca, Meridiano sucedido en el campo deportivo de Medellín, o sea, el abuchee
70 y La Voz del Cinaruco, instaladas en la población fronte- a nuestros deportistas y al himno nacional, la quema de h
riza de Arauca, para disimular el ingreso masivo de sus con- bandera y la pitería a nuestro Embajador, el periodista Hernár
nacionales sin visado alguno, por nuestra frontera apureña. Courlaender Duarte, en un artículo titulado "Bandera vene
Cubriendo con estos ruidos y amenazas, penetraron en el terri- zolana quemada", publicado el 18 de septiembre de 1979, er
torio nacional más de un millón de indocumentados colombia- el diario "El Mundo", dijo que los periódicos de la Cadem
nos durante los últimos cinco años de "integración" y tercer- Capríles fueron los únicos que informaron sobre aquel bochor
i " 12
noso espectáculo escenificado por los jugadores y público co- nistro de la Defensa venezolano, advirtiéndole, entre otras
lombiano contra los venezolanos. cosas, sobre la agresividad de los negociadores del vecino país
y la debilidad y entreguismo de los delegados venezolanos.
Agrega la información que otros diarios no informaron
Alega que la sola presencia de Julio Londoño Paredes, es una
sobre el caso; lo que confirma lo dicho recientemente por un
prueba del espíritu agresivo de la Delegación colombiana.
militar nuestro, de que algunos periódicos de Caracas se en-
Observa además que, si se mira con atención la opinión co-
cuentran infiltrados por escritores colombianos.
lombiana se puede comprobar que se viene desarrollando una
reglamentada propaganda contra Venezuela. Los medios de
36 comunicación social y los círculos políticos de la vecina repú-
blica agitaron con airados tonos la opinión colombiana contra
"A Venezuela iodos vienen a llevarse algo: nosotros. Exasperaron la situación so pretexto de un inventa-
dinero, préstamos y grandes porciones de do genocidio de los indocumentados colombianos efectuado
territorio. Nada nos dejan en recompensa;
por las Fuerzas Armadas de Cooperación. Llegaron hasta em-
y en relación con nuestros vecinos colom-
bianos, hemos sido siempre una presa fácil plear inaceptables expresiones y actitudes en el Congreso co-
de su insaciable voracidad". lombiano, en donde se pretendió proponer un intervención
investigadora de ese incidente por congresistas colombianos
, CARLOS NAVAS SPÍNOLA
en el propio territorio venezolano. Y el caso abultado por
1 9 7 9 . -La isla G u a r d u l i o está ubicada a 25 kilómetros Colombia sobre los reclutas juveniles en la frontera propues-
al oeste de la población apureña de El Amparo, en el río Arau- to por nuestro Ministro de la Juventud.
ca, en jurisdicción del Distrito Páez del Estado Apure. Las 1 9 7 9 . - La Reserva Forestal de San Camilo en el Estado
estacadas, malecones y encallamiento de embarcaciones reali- Apure fue creada por Resolución del Ministerio de Agricul-
zadas por los colombianos, para acelerar el proceso de la des- tura y Cría del 2 de febrero de 1961, entre los ríos Arauca
viación de las aguas perjudica a Venezuela. Igual sucede con y Uribante. Desde que el General Julio Londoño enunciara
la isla C h a r o , cuyas 10.000 hectáreas fueron anexadas a Co- su propósito de que " e l A r a u c a y a n o es f r o n t e r a " , comenza-
lombia, en virtud del vergonzoso Tratado de 1941, al dejar ron los indocumentados colombianos a ocupar porciones im-
a merced de la vaguada del río Arauca la determinación de portantes de esta reserva forestal, con créditos otorgados por
la línea fronteriza. el Instituto Colombiano de Reforma Agraria, INCORA, y
Caso similar es también el de la isla d e l V a p o r , en el lian deforestado y sembrado en dicha zona.
Arauca, a pesar de que está indicada como soberanía venezo- 1 9 8 0 . - La Academia Nacional de la Historia, en un do-
lana, por el Acta VII de Ciudad Bolívar de 1931. cumento fechado 17 de enero de 1980, afirma la soberanía
1 9 7 9 . - En la revista "Élite" del 19 de octubre de 1979, nacional sobre el Golfo de Venezuela y el derecho a mar terri-
apareció un Memorándum del ex embajador de Venezuela en torial en el archipiélago de Los Monjes. Después de aludir a
Colombia, doctor Leonardo Altuve Carrillo, dirigido al Mi- l;i abundante y conocida documentación que ha demostrado la

i !I 125
existencia de la antigua Provincia de Venezuela, configurada Vázquez Carrizosa, según apareció en el diario "El Tiempo"
el 27 de marzo de 1528 y la Capitanía General de Venezuela de Bogotá, tratando de crear fricciones entre ambos países, se
de 1777, con límites desde el Cabo de La Vela, sostiene que ha aventurado a hacer afirmaciones injuriosas contra el doctor
el Golfo de Venezuela, como bahía h i s t ó r i c a y aguas i n t e r i o - Alfonso López Michelsen, porque éste y que había entregado'
r e s , forma parte del mar territorial de Venezuela, antes y des- la región de "El Bosque" a Venezuela.
pués del Tratado de 1941, con plenitud jurídica reconocida
en el Decreto del 15 de septiembre de 1939 del Estado
venezolano. 37
Así mismo, nuestra Academia de la Historia sostiene que
"Colombia siempre se ha aprovechado con
el archipiélago de Los Monjes, cuya soberanía venezolana ha artería de la inaudita torpeza con que se ha
sido reconocida por Colombia, estuvo siempre desde 1528 llevado nuestra política internacional".
dentro de los límites de la Provincia de Venezuela, de la Capi-
MANUEL PULIDO RUBIO
tanía, de la Real Audiencia de Caracas, del Departamento de
Venezuela y de la actual república. En consecuencia, el archi-
1 9 8 0 . - E l Embajador de Colombia en Caracas, Corne-
piélago de Los Monjes, debido a su condición insular, ha
iio Reyes, en unas declaraciones que confunde la ingenuidad
sido y es territorio venezolano en aguas venezolanas, y por lo 1
con el cinismo , manifestó a la prensa, el 24 de enero de 1980,
tanto, genera derechos de mar territorial y plataforma conti-
con motivo de la invasión de los indocumentados colombia-
nental.
nos a nuestro país, opiniones como éstas: No todos los indo-
1 9 8 0 . -Los delegados colombianos que asistieron a las cumentados que están en Venezuela carecen de preparación,
reuniones de Puerto La Cruz, reaccionaron con desagrado por han sido formados en nuestro INCE, y este flujo migratorio
la posición emitida por la Academia Venezolana sobre el representa una fuga de talentos. Su país, advierte, se está des-
diferendo. capitalizando por esta vía; recursos humanos valiosos viven
1 9 8 0 . -Este año se reabrió un asunto ya resuelto por de este lado de la frontera. No obstante, reconoce que los
Nota colombiana del 8 de julio de 1970, referente a la rectifi- inmigrantes son foco de conflictos, provocado por el creciente
cación de la frontera en el sector denominado "El Bosque" número de extranjeros que llegaron a los campos y ciudades de
en la Guajira. Este territorio es venezolano desde que se creó Venezuela. Se queja de las pocas deportaciones que ha hecho el
la república, pero estaba ocupado por campesinos colombia- gobierno nacional. Habló del trauma que puede provocar una
nos, que recibían créditos de la Caja Agraria de ese país. El deportación sorpresiva, y que Venezuela ha recibido numero-
6 de junio de 1970 tuvo que ir al sitio autoridades venezola- sos profesionales que están dando experiencia a este país.
nas para desalojar a los invasores, incluyendo una escuela
A Cornelio se le vieron los cuernos. A estas temerarias
rural que habían construido en territorio venezolano.
y falsas declaraciones del señor Embajador de Colombia, res-
No obstante haber reconocido el gobierno colombiano, pondió el doctor Eduardo Hernández Carstens, en un artícu-
que esa región pertenece a Venezuela, el ex Canciller Alfredo lo publicado en el vespertino "El Mundo" el 29 de enero de
i !6 127
L980, que no cree que un profesional que se estime y sea solidaridad entre los países que la integran y organismo regio-
valioso o un trabajador calificado necesite llegar por los cami- nal apropiado para la defensa de s u s i n t e r e s e s m a r í t i m o s .
nos verdes y permanecer en Venezuela clandestinamente. ¿Los La Declaración sostiene que los Cancilleres, al reafirmar
miles de delincuentes que congestionan las cárceles venezola- el reconocimiento de los derechos de soberanía y jurisdicción
nas, también son formados por su INCE? que corresponda a cada país, sobre el mar que baña sus costas
Afirma igualmente el Embajador, que la única razón que hasta una distancia de 200 millas condenan las violaciones de
explica el continuo desplazamiento de los colombianos a nues- esos derechos. Como se ve, ésta es una solidaridad que busca
tro país, es la mejora del ingreso personal a los colombianos. Colombia, en vista a sus infundadas pretensiones de reclamar
A lo que contesta Hernández Carstens: ¿Y qué razón tienen jurisdicción en las aguas interiores de la bahía histórica del
los numerosos reservistas del ejército colombiano, que en cali- Golfo de Venezuela.
dad de inmigrantes clandestinos, pueblan la línea fronteriza A esta premeditada maniobra colombiana, nuestra Can-
a todo lo largo del río Arauca? ¿Qué razón y con qué inten- cillería responde tímidamente que la Declaración de Cali es
ción premeditada tiene el Instituto Colombiano de Reforma
un documento que se refiere a países del Pacífico, y Venezue-
Agraria, INCORA, para otorgar asistencia técnica y financia-
la es una nación caribeña y atlántica.
miento, a estos supuestos agricultores, que realizan ilegalmen-
te actividades dentro del territorio nacional? Hay que meter- 1 9 8 0 . - El "Frente de Defensa de la Integridad Territo-
le el dedo en la boca al ingenuo Embajador a ver si muerde. rial y de la Soberanía Nacional de Venezuela", en Comunica-
Con razón alguien definió a los Embajadores: como unos seño- ción fechada 31 de enero de 1980, al referirse a las discusio-
res muy serios, que un Estado envía a otro país a decir nes que se realizaban en Puerto La Cruz, hizo las siguientes
mentiras. consideraciones: respaldar el Comunicado expedido por la
Academia Nacional de la Historia; invitar a las demás Acade-
1 9 8 0 . - El 29 de enero de este año apareció en el "Diario mias a seguir ese ejemplo; y manifestar su preocupación por
de Caracas" la noticia siguiente: "La Cancillería colombiana, las ambiguas y contradictorias declaraciones del doctor Gusta-
en una muestra de su reconocida habilidad, obtuvo esta sema- vo Planchart, jefe de la Delegación venezolana a las referidas
na el respaldo de Ecuador, Perú y Chile en una declaración declaraciones, al decir que "cualquier opinión que no conside-
conjunta que debilita a Venezuela en el diferendo limítrofe re la presencia colombiana en las costas del Golfo de Vene-
con Colombia". El documento fue el resultado de una reunión zuela como algo i r r e v e r s i b l e es una opinión irreal". Y conclu-
extraordinaria de la Comisión Permanente del Pacífico Sur, ye el Comunicado del Frente de Defensa de la Integridad
celebrada en Cali, ciudad de Colombia. Territorial, que aun cuando la presencia colombiana en las
Señala la referida Declaración el decidido apoyo político costas del Golfo es la consumación de un despojo, nadie dis-
de sus gobiernos a la Comisión Permanente del Pacífico Sur y cute, p o r a h o r a , la realidad de ese hecho doloroso, que poi
la conveniencia de vigorizar y adecuarla para que, teniendo en demás, no necesita la hinchada e inoportuna declaración dei
cuenta su actual ámbito y las p e r s p e c t i v a s q u e ofrece el n u e v o negociador venezolano. Injusto despojo del Laudo español de
D e r e c h o del M a r , pueda continuar siendo vínculo efectivo de 1891 y del vergonzoso Tratado de 1941. Lo que se discute y se

LM 12'
rechaza es la pretensión colombiana de querer extender su cluye Olavarría esta introducción al examen del desastroso
dominio en las aguas del Golfo de Venezuela, cuando el Laudo engendro "Londoño-Planchart", diciendo que lo que se pro-
español, en esto sí fue explícito. pone en estos cuatro puntos es totalmente inaceptable, y cual-
quiera de ellos, por sí sólo, es suficiente para rechazar todo
el proyecto.
38
Fueron numerosas las críticas, con lujo de detalles, de las
"La soberanía territorial implica el cuidado diferentes Academias, personas conocedoras de la matetia y
en definir los límites a la luz de un cabal de la opinión pública en general. Menos mal que el Presiden-
conocimiento de sus derechos e historia, sin te Luis Herrera Campíns tuvo la decisión de dar a la publici-
ceder a facilismo de arreglos que después
dad este exceso de entreguismo. Una vez más, los ingenuos
se hacen irreversibles".
diplomáticos venezolanos se entregaban mansamente ante la
Luis HERRERA CAMPÍNS agresividad colombiana. La tristemente célebre "Hipótesis de
Caraballeda" resultó una mazorca de agravios de Colombia a
1 9 8 0 . - El Ministro de Gobierno de Colombia, doctor Venezuela.
Germán Zea Hernández calificó de "criminal" la entrega de
La determinación del Presidente Luis Herrera, de hacer
Los Monjes a Venezuela por parte de Colombia. El plenipo-
público la llamada hipótesis de Caraballeda, fue apreciada como
tenciario colombiano en las conversaciones en Roma, en 1970,
sigue resentido por no haber logrado nuevos despojos en esa un gesto de especial importancia democrática que merece
oportunidad. Cuando se firmaron los diferentes acuerdos, que destacarse.
hacían retroceder nuestros límites en la Guajira, Colombia no 1 9 8 0 . - El 18 de febrero el ex Canciller colombiano doc-
mencionaba para nada, ni se pensaba desconocer, la plena sobe- tor Alfredo Vázquez Carrizosa, sugiere al Ministro de Gobier-
ranía de Venezuela sobre el Archipiélago de Los Monjes. no de ese país, Germán Zea Hernández, que se reclame a Ve-
nezuela el archipiélago de Los Monjes.
1 9 8 0 . - El doctor Jorge Olavarría al referirse en su obra
"El Golfo de Venezuela es de Venezuela" al " P r o y e c t o d e Ca- 1 9 8 0 . -Como respuesta al rechazo total de las Acade-
r a b a l l e d a ' " , inicia el análisis del también llamado "Proyecto mias, personalidades y pueblo venezolano, al proyecto en el
Londoño-Planchart", diciendo, en resumen, que este proyecto cual Londoño engañó a nuestros delegados, obviando títulos
tiene un preámbulo, unos considerandos y siete artículos, que y cocinando una "fórmula práctica" y de "hermandad boliva-
en definitiva, puede reducirse a cuatro aspectos esenciales. riana", donde Venezuela perdía parte del Golfo, los voceros
Primero: el trazado de las líneas de delimitación de áreas ma- de la oligarquía colombiana desataron una serie de imprope-
rinas. Segundo: el trazado de líneas teniendo como epicentro rios contra los venezolanos.
el Monje Norte que pretende el "cierre" del Golfo frente a 1 9 8 0 . -La prensa colombiana protesta y alarma porque
terceros. Tercero: el régimen de navegación y de paso marí- Venezuela esté congestionando a la ciudad de Cúcuta con la
timo. Cuarto: lo relativo al régimen de hidrocarburos. Con- deportación de extranjeros. A esto contesta nuestro Director
I )0 131
General de Identificación, que si a ellos les molesta ese con- posiciones de fuerza de disuasión. Son presiones confabuladas
gestionamiento de sus nacionales, cómo quieren que nos sin- con empresas extranjeras que olvidan, cuando les conviene, la
tamos aquí en Venezuela con esos ilegales. La prensa colom- tan decantada hermandad. Los gobernantes colombianos cum-
biana tiene por costumbre injuriar y escandalizar contra nues- plen rigurosamente el dicho de que los Estados no tienen senti-
tro país, hasta por medidas legales que se toman para evitar mientos sino intereses.
la exportación de delincuentes colombianos.
1980. - En un reportaje hecho en Bogotá por el periodis- 39
ta Ernesto Escalante, el ex Ministro de Relaciones Exteriores
Alfredo Vázquez Carrizosa, éste refiriéndose al arbitraje de- "Pueblo informado, es pueblo alerta".
claró: "Yo sé que para ustedes los venezolanos hablar de D R E W PEARSON
medios jurídicos es mencionar al diablo, es mencionar a Luci-
fer". Este carrizo osa insistir en que la decadente oligarquía co-
1980. - En mayo el Presidente de la Comisión de Rela-
lombiana es muy respetuosa de los procedimientos jurídicos y
ciones Exteriores de la Cámara de Representantes de Colom-
de los principios del Derecho Internacional; pero la realidad ha
bia, Ricardo Barrios Zuloaga, culpó al gobierno de Venezuela
demostrado lo contrario. Tienen por costumbre hacer chanchu-
de estar asumiendo una política dilatoria en el litigio marítimo.
llos y atropellos contra sus vecinos, y en especial, contra su
"república hermana" Venezuela. Se dicen nuestros hermanos, 1980. - Colombia mediante programas estratégicos muy
pero serán como lo era Caín de Abel. bien planificados desde hace tiempo, intenta adueñarse de
otra porción de territorio venezolano. En esta ocasión es la
1980. - Cuando los venezolanos defendemos nuestros de- zona conocida como COTUFÍ, con una superficie de 21.300
rechos territoriales contra la voracidad colombiana, ellos nos hectáreas, uibicada en el extremo suroccidental del país sobre
llaman patrioteros, ultranacionalistas, guerreristas y hasta ene-
la margen izquierda del río Arauca, en el Municipio San Cami-
migos de ese país. Su prensa es constante en agraviar a Vene-
lo del Estado Apure. Los colombianos se dicen muy respetuo-
zuela. En un insidioso editorial del diario colombiano "El
sos de las normas jurídicas del Derecho Internacional. Una
Periódico", al comentar el fracaso de las conversaciones
cosa es lo que alardean con su lenguaje meloso, y otra son las
colombo-venezolanas, refiriéndose a la posesión de Los Monjes,
invasiones de territorios vecinos.
dice que en el fondo está el problema del petróleo. Insinúa
que grandes intereses petroleros están tratando de inmiscuirse 1980. - En un foro celebrado en mayo en Bogotá, sobre
en el litigio, y buscan ponerse de parte de los colombianos, el problema de los indocumentados y la deportación de algu-
pues en el caso de quedar el petróleo en sus manos, las con- nos de ellos por nuestras autoridades el doctor Héctor Eche-
diciones de explotación serían más beneficiosas para las com- verri Correa, Presidente del Senado de Colombia, hizo dos
pañías extranjeras que en manos venezolanas. Al preguntársele afirmaciones desafortunadas, por decir lo menos. La primera:
cómo podría resolverse el impase, anota que la solución que "sectores militares de Venezuela buscan un conflicto con Co-
dan los sectores belicistas es la guerra, o por lo menos, adoptar lombia, y la segunda: "terminarán encontrándolo con Brasil

133
porque este país busca petróleo en todo su territorio y donde y Amberes talladores de diamcites, este país de América Lati-
puede hallarlo es en el venezolano". A esto responde el perio- na exporta café, esmeraldas. . . y rateros". Es justo hacer la
dista Luis Esteban Rey, en un artículo publicado el 23 de salvedad que en algunos hogares venezolanos prestan servicio
mayo en un diario caraqueño lo siguiente: "La afirmación colombianos que son trabajadores y honestos; pero ésta es la
sobre los "militaristas venezolanos" sólo refleja una absoluta minoría. La excepción confirma la regla.
incomprensión y desconocimiento del problema de los ex-
1 9 8 0 . - Indocumentados ofrecen en venta islas del Caro-
tranjeros indocumentados o ilegales en nuestro país, y la que
ní. Es el título de un artículo publicado el 25 de mayo, desde
se refiere al Brasil equivale a colgarle gratuitamente la etique-
la ciudad de Puerto Ordaz. Las islas del río Caroní han sido
ta de potencial país agresor, que mañana o pasado invadirá a
tomadas por extranjeros en su totalidad, llegándose al descaro
Venezuela para adueñarse del petróleo de nuestro subsuelo.
que en muchas oportunidades publican en los diarios avisos
En Itamaratí no habrán dejado de mostrar una cierta estupe-
de venta de estas tierras, según lo denunció el Presidente de
facción ante esa inesperada "maniobra de diversión" del Pre-
la Junta de Conservación señor Héctor Guerra. En Ciudad
sidente del Senado colombiano, encaminada a formar reser-
Guayana están sufriendo una crisis en cuanto a la conserva-
vas y sospechas entre Caracas y Brasilia". Mejor no es posible
ción de los recursos naturales renovables. Las islas y las orillas
contestar tamaña grosería.
del río Caroní han sido tomadas por extranjeros que juegan
El gobierno venezolano ha sido demasiado débil al tratar con nuestro suelo a su manera, sin importarles los daños que
el problema de los extranjeros indocumentados que ingresan causan a la ecología regional. A Venezuela todos vienen a lle-
al país y crean problemas. El Presidente Carlos Andrés Pérez, varse algo. ¿Y los gobernantes? Bien gracias. Ya lo dijo una
por su debilidad con Colombia, ha llegado al extremo de vez el ex Presidente colombiano Eduardo Santos, que cuando
?
dictar el D e c r e t o N 1 9 1 1 d e l 2 4 d e o c t u b r e d e 1 9 9 1 , que los venezolanos se sientan en una mesa de negociaciones con
autoriza a los inmigrantes ilegales a presentar sus hijos naci- ellos, más parecían colombianos que venezolanos.
dos en Venezuela, sin necesidad de identificación legal. El 18
de diciembre de 1991, el ciudadano Fiscal General de la Repú- 1 9 8 0 . -El doctor Daniel Valois Arce, ex diplomático
blica, solicitó ante la Corte Suprema de Justicia la nulidad de colombiano, calificó de payasada máxima el condominio sobre
este decreto por inconstitucional. Este decreto le concede un el Golfo, propuesto por su compatriota Alfonso López Mi-
privilegio a los colombianos que no tienen los venezolanos, chelsen.
quienes sí deben identificarse a la presentación del hijo.
1 9 8 0 . - El Presidente de Colombia, Julio César Turbay,
Los que generalmente vienen de Colombia no son traba- manifestó que en el mundo actual n i n g ú n a c u e r d o d e b e s e r
jadores calificados, como quiso hacer creer el Embajador Cor- v e n t a j o s o p a r a u n a s o l a d e l a s p a r t e s involucradas, porque l o s
nelio Reyes, sino- en su mayoría indocumentados que crean a c u e r d o s q u e dejan v í c t i m a s n o s o n e s t a b l e s , y el que habrán
problemas en el país. De ahí que, los escritores Dominique de firmar Venezuela y Colombia deberá ser justiciero, razona-
Lapierre y Larry Collins, en su obra "El quinto jinete", dije- b l e y estable. Señala además, que desearía que en el Golfo de
ran sobre Colombia: "Así como el país vasco exporta pastores Venezuela existiera petróleo y que parte de éste le correspon-

i H
135
diera a su país. ¿Y las ventajas arrebatadas injustamente en el 1 9 8 0 . - El Frente de Defensa de la Integridad Territo-
Laudo español de 1891, el Laudo suizo de 1922 y del inicuo, rial y de la Soberanía Nacional de Venezuela, que preside el
írrito y vergonzoso Tratado de 1941, no han dejado víctimas doctor Pedro José Lara Peña, publicó el 4 de agosto un Comu-
en Venezuela? ¿Son muy estables? ¿O es una herida que no nicado, en el cual se acusa al Ejecutivo venezolano de haber
ha cicatrizado todavía? Qué bellas son las palabras de los cul- elaborado un acuerdo dañino a los intereses del país, donde
tos académicos colombianos, cuando quieren seguir engañan- se obvian los títulos de soberanía y se sacrifican derechos vita-
do a sus vecinos. les de Venezuela en el Golfo.
Ese proyecto, llamado por unos "Hipótesis de Caraba-
lleda", y por otros, "Proyecto Londoño-Planchart", fue repu-
40 diado por todos los sectores del país. Menos mal que al Pre-
sidente Luis Herrera Campíns se le ocurrió consultar la opi-
nión venezolana que lo rechazó totalmente.
"Los colombianos han sido permanentes
observadores de la política interna de Vene- 1 9 8 0 . - El ex Presidente Alfonso López Michelsen decla-
zuela, porque siempre han tenido en mente ró que no se puede prolongar indefinidamente las negociacio-
aprovecharse de la debilidad e incapacidad nes directas sobre el diferendo, debido a que ya se ha cumpli-
de nuestros dirigentes políticos".
do todas las posibilidades en las conversaciones bilaterales;
RAMÓN RAVÉN HERRERA y que de estancarse las negociaciones directas, habría que recu-
rrir a una Corte Internacional. Venezuela, según lo convenido
en el Tratado de 1939, no puede ser obligada contra su volun-
1 9 8 0 . -En el vespertino "El Mundo" del 21 de julio,
tad a acudir a una instancia internacional. Y de aceptar acudir
el Senador Claudio Bozo denunció que Colombia desde hace
tiene suficientes títulos para defender sus derechos territo-
catorce años ha otorgado c o n c e s i o n e s p e t r o l e r a s e n aguas d e l
riales.
Golfo d e V e n e z u e l a , ver mapa. Dijo el Senador que los colom-
bianos están por consumar un nuevo despojo, todo meditado, La incapacidad con que fue discutido por nuestra dele-
calculado y con la complicidad de ciudadanos venezolanos que gación el Proyecto "Londoño-Planchart" está demostrado en
más parecían mercenarios colombianos. En diciembre de 1965 estas declaraciones del negociador colombiano Carlos Holguín,
tuvo noticias de que la compañía Colombia Citres Service, 1
que aparecieron en la prensa nacional el 16 de junio de 1980.
había recibido concesiones para exploraciones sismológicas en Trascribo la letra b) del punto 4°) del Comunicado del Frente
aguas venezolanas. Mostró el plano donde aparecen dichas con- de Defensa Territorial, y dice: "En declaraciones dadas a la
cesiones. Citado el Ministro de Minas venezolano a la Comi- prensa de Bogotá el negociador colombiano Carlos Holguín,
sión Permanente del Congreso, declaró que poco o nada cono- hace revelaciones importantísimas sobre la forma irresponsa-
ce del problema; y luego agrega: " h a b e r u n c o m p r o m i s o a n i v e l ble con que la Cancillería venezolana llevó las conversaciones.
m i n i s t e r i a l " colombo-venezolano de exploraciones en región. En efecto, allí dice Holguín lo siguiente: "El fruto de este tra-

m 137
bajo nos ha permitido entrar en la parte PURAMENTE PRAC- vecino país se arma. "Descubierto planes bélicos de Colombia",
TICA para solucionar justas, equitativas y aceptables por las es el título de un reportaje, aparecido el 6 de agosto, donde
dos partes en torno al tema en discusión, OBVIANDO DIS- se informa que la escuadrilla de aviones Mirage, comprada por
CUSIONES HISTÓRICAS Y JURÍDICAS". Esto fue lo que Colombia en Francia, está siendo reparada en Israel, mediante
intentó Zea Hernández en Roma y no lo aceptó entonces nues- convenio suscrito por los dos gobiernos. Los engaños de la
tro Delegado el doctor Carlos Sosa Rodríguez. diplomacia bogotana son respaldados por la fuerza.
1980. -El Ministro de Relaciones Exteriores colombia-
no Diego Uribe Vargas exhorta a la prensa de los dos países
a tratar con objetividad e imparcialidad la información sobre
41
las negociaciones para la delimitación de áreas marinas y sub-
marinas, con el fin de facilitar un acuerdo final. La diploma-
cia colombiana es experta en acallar la opinión pública cuando "En nuestras relaciones con Colombia, se
le conviene, para conspirar en secreto contra sus vecinos. A ha de proceder con especial tino y con exa-
la sombra del misterio no trabaja sino el crimen, dijo Bolívar. men cuidadoso de las pretensiones que
allende el Tachira se tienen".
1980. - La sinuosidad y el disimulo, con que tratan los SANTIAGO BRICEÑO
políticos colombianos a los venezolanos, en materia de nego-
ciaciones internacionales, se manifestó, una vez más, el día
que el doctor Eduardo Santos se burló del doctor José Santia- 1980. - Nuevas denuncias en la prensa colombiana contra
go Rodríguez, haciendo de él la referencia siguiente: "En las la Guardia Nacional venezolana. Reclaman la intervención del
innumerables conferencias que yo celebré con José Santiago Presidente Julio César Turbay, los colonos solicitan se les faci-
Rodríguez, había veces en que le decía: "Mi querido Embaja- liten medios de transporte "para evacuar a los colombianos
dor, yo no sé cuál de nosotros es el colombiano ni cuál el residentes en esa región, a fin de que los venezolanos tomen
venezolano. . . así hemos llegado a ese maravilloso resulta- posesión de ella". O sea, reconocen que han invadido y ocu-
do. . ." el Tratado de 1941. Maravilloso para ellos. pado tierras ajenas.
El comentario sobraría si no fuese que todavía en 1993, 1980. - El señor Jorge Mario Eastman, miembro de la
continúa esa especie de maleficio: el entreguismo de nuestros comisión negociadora de Colombia, declara que las fuerzas
gobernantes y diplomáticos. Por eso, es necesario que nuestro adversas al acuerdo se han ido venciendo, y afirma además
pueblo sea informado sobre los problemas fronterizos, para que la fórmula del cierre del Golfo "es buena y original".
que tenga conciencia de lo que posee y no se deje despojar Cómo no va a ser buena para ellos, Colombia disfrutaría lo
por aquellos que se dicen sus hermanos. que no es suyo.
1980. - Como siempre, cuando Venezuela se niega a que 1980. -El 1" de septiembre, el Coronel Julio Londoñc
Colombia la siga despojando de su patrimonio territorial, el Paredes, Jefe de la Delegación colombiana, declara que y¿

138 13'
existe un "borrador de trabajo", y el día 4 del siguiente mes BLO VENEZOLANO, Colombia haya pretendido jamás, ejer-
de octubre afirma que no hay todavía un proyecto definitivo cer soberanía ni derecho alguno sobre ninguna de sus áreas".
de acuerdo sobre el diferendo. Agrega: que si se llegare a una
conclusión los Cancilleres podrían firmarlo sin consultar con El punto 6°) concluye lanzando una consigna que cons-
sus respectivos Congresos. El señor Coronel sabrá mucho de tituye la más honda expresión del sentimiento venezolano:
geopolítica, pero nada de Derecho Constitucional. El Coronel NI UN MILÍMETRO DEL GOLFO DE VENEZUELA, NI
diplomático es más Coronel que diplomático. Para él no exis- UN MILÍMETRO MAS ACÁ DE LA LINEA PUNTA ESPA-
ten leyes, ni formalidades jurídicas, ni la opinión de los DA-PUNTA MACOLLA". Firman este Manifiesto más de
nacionales. trescientos oficiales.
1980. - El ex canciller Alfredo Vázquez Carrízosa, afirma 1980. - El Senador doctor Ramón J. Velásquez, Director
en el diario "El Espectador" de Bogotá: "el acuerdo sobre las del diario "El Nacional" responde a las acusaciones formula-
áreas marinas y submarinas está escrito", y el mismo, ya fue das por el Director de "El Tiempo" de Bogotá, según las cua-
dado a conocer a los diversos sectores representativos de la les se ha abierto una campaña contra Colombia, afirmando
vida pública colombiana. Explica además, que la tesis colom- que la vehemencia del debate sobre el Golfo es la respuesta
biana consta de tres puntos: la línea equidistante y media a una larga etapa de frustraciones.
para delimitar; el mar territorial y la plataforma continental
de ambos países; y que Los Monjes no deben tener el mismo 1980. - Alfredo Vázquez Carrizosa al mencionar que en
mar territorial de 12 millas como el continente. Son preten- los últimos tiempos ha sido "vilipendiado" el nombre de Co-
siones de meterse dentro del Golfo de Venezuela; y hasta nos lombia, enfatiza que Colombia no puede "extremar sus con-
niegan plataforma marítima en Los Monjes. La ley del embu- cesiones a Venezuela sacrificando la dimensión de sus mares".
do; lo bueno para Colombia y lo malo para Venezuela. ¿Vilipendio? ¿Desprecio? ¿Qué más desprecio que los conti-
nuos despojos territoriales hechos por Colombia a Venezuela?
1980. - El Manifiesto de los Oficiales de nuestras Fuer-
zas Armadas en situación de retiro, publicado el 14 de octu- 1980. - Vilipendio, y falta de estimación, es decir, men-
bre, con ocasión de las conversaciones sobre el Golfo de Ve- tiras a sabiendas que no se tiene la razón. El señor José Alba-
nezuela, sostiene en el punto 2?) "Es una verdad cierta, de rracín, secretario de la Asociación de Reservas de la Marina
indiscutible comprobación, por documentos y hechos que datan colombiana, dijo a la cadena radial Caracol, el 22 de octubre
de la época del Gobierno Español, hasta el presente, que Ve- de este año, que "sería un error para Colombia firmar el
nezuela ha ejercido siempre, de manera inequívoca, quieta, Tratado, pues se entrega definitivamente el archipiélago de
pacífica, continua, pública e ininterrumpidamente la plenitud Los Monjes que siempre perteneció a Colombia". A lo que
de su soberanía sobre la totalidad del Golfo de Venezuela, respondió su propio compatriota Juan Uribe Holguín: "Por
sin que durante todo el largo proceso de alindamiento entre lo menos nunca supe que Colombia hubiera ejercido sobera-
Venezuela y Colombia, ni aun después del vituperable e írrito nía sobre ellas y Venezuela siempre tuvo allí un faro y uni-
Tratado de 1941, CELEBRADO A ESPALDAS DEL PUE- dades de la Marina".
140 141
1 9 8 0 . - Ataques en la prensa colombiana a los que en 1891, fatídico para la integridad territorial de nuestra patria,
Venezuela se oponen al acuerdo del diferendo. Es el título de siempre operó, más que sus deleznables argumentaciones, el
una noticia emanada del diario "El Tiempo" de Bogotá. En clásico delincuente de "cuello blanco".
una extensa nota editorial, el periodista dijo que han sorpren-
El Laudo arbitral que dictó la reina y regente de España,
dido y preocupado los comentarios formulados por personas a
María Cristina de Habsburgo, no se compagina con la verdad
quienes, desde hace muchos años, "tuvieron por sensatas y
histórica que descansa en las reales cédulas otorgadas por los
sobre todo por amigas". Si así son los amigos, cómo serán
Reyes Católicos, Fernando II de Aragón e Isabel I de Castilla,
los enemigos.
en la ciudad de Granada el 10 de junio y 28 de julio de
1 9 8 0 . - Según noticias de Bogotá, del 23 de octubre, las 1501, que dieron precisamente origen a la Gobernación y
reservas de las Fuerzas Armadas de ese país rechazaron la Provincia de Venezuela. Más tarde, el Emperador Carlos V
firma de un futuro acuerdo entre Colombia y Venezuela, al amplió y fijó los límites en otra cédula fechada el 27 de marzo
considerar que ello constituiría "una entrega física de los islo- de 1528. Luego, en este mismo año, esos linderos fueron rati-
tes de Los Monjes". Nadie puede entregar lo que no es suyo. ficados en las reales cédulas del 2 y 4 de abril, cuando el
propio Emperador Carlos V arrendó a los banqueros alemanes
Welser el t e r r i t o r i o c o m p r e n d i d o e n t r e Maracapana y el C a b o
de la V e l a .
42
La piedra fundamental de todo esto la encontramos en
el cartógrafo que realizó el primer mapamundi, el navegante
"Si el Laudo Español de 1891, fue el más español Juan de La Cosa, que trazó el mapa de la costa de
grande e injusto despojo territorial hecho a Venezuela hasta el Cabo de la Vela, en el año 1500. El refe-
Venezuela, fue también un acto de la mayor
rido mapamundi se halla en el Museo Naval de Madrid. Con
desvergüenza española".
ello queremos denotar que histórica y jurídicamente la geogra-
M.A.A. fía de la costa de Venezuela ha terminado siempre en el Cabo
de la Vela.
1 9 8 0 . - En la revista "Élite" del 28 de octubre de 1980, Hay además, sigue diciendo José Larito, otra Real Cédu-
apareció un artículo del escritor José Larito, titulado " N i C o s t a la expedida por el Rey Carlos III de España, el 8 de septiem-
Seca n i D i f e r e n d o : R e v i s i ó n d e l L a u d o A r b i t r a l d e 1 8 9 1 " , bre de 1777, en que se crea la Capitanía General de Vene-
que por considerarlo interesante, lo reproduzco en parte. zuela. En ella aparece también el Cabo de la Vela como el
"Jamás ha tenido Colombia fundamento jurídico ni his- término geográfico de nuestras costas marinas. Así, pues nacie-
tórico para adueñarse de TODA la península de la Guajira. Su ron "los límites de su poder jurídico, como anota el Dr. Er-
presencia en los territorios usurpados constituye la peor afren- nesto Wolf, de la validez de su legislación y de la autoridad
ta para los .venezolanos. Cuanto más que, en aquel año de de su gobierno coincide con los límites de su extensión terri-

142 143
torial". Lo cual vino a desembocar en aquel viejo término del asesores habían cumplido al pie de la letra, más allá de las
derecho civil romano: el u t i p o s s i d e t i s i u r i s , que consagró en aspiraciones de los diplomáticos colombianos. Fue una gran
su artículo 5 la Constitución del Estado de Venezuela de desvergüenza española.
1830. Cuando dice: "El territorio de Venezuela comprende
todo lo que antes de la transformación política de 1810 se Las pretensiones de Colombia sobre toda la península de
denominaba Capitanía General de Venezuela". Tal disposición la Guajira, carecen de base histórica y jurídica. El geógrafo
se observó hasta 1891, año éste en el cual nuestro país perdió Agustín Codazzi (1793-1859), en su "Geografía de Venezue-
casi la mitad de su territorio. La Venezuela que pertenecía a la" editada en París en 1841, cuenta que el sabio neograna-
la Capitanía General no es ya la misma. De 1.552.741 kiló- dino Francisco José de Caldas (1771-1816), al referirse a la
metros de superficie que tenía para 1830, Venezuela ha que- geografía de su país y los límites con Venezuela, en el Semi-
dado i educida a 916.490 km . 2 nario de 1803, cuyas palabras reprodujo la Gaceta del Gobier-
no de Colombia en su N° 24 del 31 de marzo de 1822, al
Como se sabe, todo esto ha sido consecuencia de la pobre describir los límites de la Nueva Granada, dice: "Toca en la
representación diplomática que ha tenido nuestra patria en los cordillera de Cúcuta, busca las cabeceras del Táchira, sigue
ajustes de límites con los países vecinos. Ahora mismo, tene- su curso hasta su embocadura con S. Faustino, atraviesa hasta
mos el caso del Golfo de Venezuela y vemos con verdadero las montañas de los Motilones y Guajiros, y siguiendo éstas
estupor la atención que el Gobierno de Venezuela ha demos- VA A TERMINAR EN EL CABO DE LA VELA". A confe-
trado en este asunto en perjuicio de los intereses pertenecien- sión de parte relevación de prueba.
tes a nuestro pueblo. S a b i d o es q u e C o l o m b i a n o h a t e n i d o , n i
t i e n e d e r e c h o a l g u n o s o b r e d i c h o Golfo. Porque el Laudo Arbi-
tral del 17 de marzo de 1891, dictado por la reina y regente
de España, María Cristina, f u e u n L a u d o a m a ñ a d o , arreglado
43
y p r e p a r a d o . De ahí que la joven reina fundara su dictamen
en el Acta de Sinamaica de 1792, que favoreció totalmente a "Hay momentos en que los pueblos se com-
Colombia, no tomando en consideración las decenas de docu- portan mejor que los hombres encargados
mentos probatorios existentes, donde los derechos de Vene- de dirigirlos".
zuela sobre casi toda la Península de la Guajira quedan demos- JORGE , E L I É C E R G A I T Á N
trados .
Hasta l o s p r o p i o s c o l o m b i a n o s q u e d a r o n s o r p r e n d i d o s d e 1 9 8 0 . - Entre los despojos que Venezuela ha sufrido de
l o f a v o r a b l e q u e l e s r e s u l t ó el L a u d o e s p a ñ o l d e 1 8 9 1 . Pocos su "hermana" Colombia, aparecen algunos en una declaración
meses más tarde, el Gobierno de Colombia ponía en manos publicada el 21 de octubre, por la Comisión Indigenista de
de la reina María Cristina el inmenso y valiosísimo t e s o r o d e
Guarenas. Bajo el pretexto de delimitar áreas marinas y subma-
L o s Q u i m b a y a s , precio de la venta, y presente que causó asom-
rinas, Colombia pretende introducirse en el Golfo de Vene-
bro en Europa. Había motivo para ello, pues la reina y sus
z u e l a . Ya la historia ha sido testigo del territorio que hemos

145
entregado a ese país. ¿Es que vamos a ceder más? P r i m e r a e n - atribuyó al mencionado Pérez, según la cual ese partido "res-
t r e g a : Laudo Arbitral del 16 de marzo de 1 8 9 1 , nos usurparon paldaba plenamente" el acuerdo con Colombia. No hay peor
el Cabo de la Vela, la Península de la Guajira y porciones del cuña que la del mismo palo. Es un amor incestuoso con una
Catatumbo, San Faustino y territorios de los ríos Arauca, Meta, hermana ingrata. Colombia lo especula. Sus progenitores nacie-
Orinoco y Negro. O sea dos quintas partes del territorio de ron más allá de las fronteras, pero su megalomanía no tiene
Venezuela para el año de 1810. límite.
S e g u n d a e n t r e g a : Laudo Arbitral del 24 de marzo de 1 9 8 0 . - El historiador Ángel Grisanti, en un artículo pu-
1 9 2 2 , conformación de los despojos anteriores y pérdida de blicado el 1° de noviembre, titulado "Apreciación errada de
territorio que se nos había reconocido en el Laudo español, Vázquez Carrizosa", comenta que éste en su artículo "El
en el Catatumbo y los Montes de Oca. T e r c e r a e n t r e g a : Tra- Cordero Pascual", presenta a Colombia como una candida
tado de 1 9 4 1 , la mitad de la hoya hidrográfica del río de Oro paloma devorada por Venezuela, la loba carnicera.
y la isla Charo. Además se concedió la libre navegación de los
Observamos, dice Grisanti, que el doctor Vázquez Carri-
ríos venezolanos, sin que Venezuela hubiera exigido las com-
zosa hace mucha economía de la verdad, porque la historia de
pensaciones territoriales a las cuales estaba obligada Colombia
las relaciones entre Colombia y Venezuela es extremadamente
a hacer, por la Convención del 3 de noviembre de 1916.
opuesta: "El Pascual Cordero" ha sido siempre Venezuela.
Finalmente, dice el Informe de la Comisión Indigenista, C o l o m b i a m e d i a n t e u l t i m á t u m a V e n e z u e l a y al E c u a d o r ha
la C u a r t a e n t r e g a : es la pretensión de delimitar aguas en el a u m e n t a d o s u t e r r i t o r i o e n u n a c u a r t a p a r t e . Venezuela en
Golfo de Venezuela, que es bahía h i s t ó r i c a y aguas i n t e r i o r e s cambio que tenía más de 1.600.000 kilómetros cuadrados, no
vitales para nuestro país, zona estratégica de gran importan- llega actualmente ni siquiera al millón".
cia geopolítica.
"En cuanto al fraterno país ecuatoriano puede decirse
1 9 8 0 . - Este no es un agravio de un colombiano, pero sí
que en el transcurso de ciento cincuenta años ha sido descuar-
de un colombianófilo, que ha resultado poco venezolano, por
tizado. Asombra que un político de tan alta jerarquía como
tratar de lograr una falsa imagen de líder latinoamericano.
el doctor Vázquez Carrizosa escatime la verdad y predispon-
Su propio Partido Acción Democrática tuvo que desautorizar
ga al pueblo colombiano a la exaltación contra los venezola-
al ex Presidente Carlos Andrés Pérez, por sus imprudentes e
inoportunas declaraciones en apoyo del proyecto "Londoño- nos". Así tergiversan la verdad los académicos de Bogotá. Las
Planchart". Según declaraciones de prensa del 24 de octubre, injurias son los argumentos de que se valen los que no tienen
de un diario capitalino. razón.

El Senador Alejandro Izaguirre afirmó que a nombre de 1 9 8 0 . - El 2 de noviembre, fuentes informadas observa-
la organización social demócrata AD sólo pueden declarar de ion que en la región de la Guajira, se registraba un inusitado
modo oficial, él como Secretario General y Gonzalo Barrios movimiento tic tanques y tropas del Ejército colombiano. El 4
como Presidente del partido. Importantes dirigentes adecos del mismo mes, se informa que las maniobras previstas por
reaccionaron con disgusto frente a la versión cablegráfica que el Ejercito de Colombia habían sido suspendidas, una vez que

146 147
en ese país se conoció la reacción de las Fuerzas Armadas de vez que Venezuela se niega a seguir siendo despojada de sus
Venezuela, de acuartelar las unidades militares en la región derechos por la oligarquía colombiana, ésta amenaza con ir a
fronteriza y mantener el estado de alerta en el resto de las un arbitraje internacional, o sitúa tropas en la frontera. Como
guarniciones de la República. si esta balandronada asustara a nuestro país, cuando tenemos
mejores títulos de propiedad que ellos.
1980. - Ante lo más granado del gobierno colombiano,
el presidente de la Federación de Comerciantes, Juan Caicedo, El diario "El Espectador" señala que "es mejor un mal
defendió el régimen militar boliviano y atacó la actitud de arreglo que un buen pleito" y que "Colombia debe prepararse
Venezuela respecto a las cuestiones del Pacto Andino. para lo mejor y estar lista para lo peor". Termina pidiendo a
los Presidentes Julio César Turbay y Luis Herrera Campíns
1980. -Como inamistosas y sin sentido fueron califica- que en "la próxima reunión de Santa Marta, a celebrarse el
das en Bogotá, el 4 de noviembre, las declaraciones hechas en 17 de diciembre, para conmemorar el sesquicentenario de la
un canal de televisión por el ex Embajador de Venezuela en muerte del Libertador Simón Bolívar, "remueve una vez más
Colombia doctor Leonardo Altuve Carrillo, respecto a la posi- la amistad sólida" y el deseo de salir adelante con este proble-
ción que debe asumir el gobierno del Presidente Luis Herrera ma, de manera justa y equitativa, para beneficio de nuestros
Campíns, frente a la "Hipótesis de Caraballeda". El vocero de pueblos y del Continente". Siempre valiéndose de su falso
la Cancillería colombiana dijo que "con ese tipo de opinión bolivarianismo, para engañar y alucinar a los improvisados
sólo encontraremos obstáculos para la firma del acuerdo". diplomáticos venezolanos. Los tiempos cambian, no son los de
Altuve Carrillo en un programa de televisión afirmó que "Ve- López Contreras. El meloso léxico de los políticos de Santa Fe
nezuela debía lanzar un ataque militar contra Colombia con es un dandismo intelectual pasado de moda.
el fin de recuperar los territorios que nos han sido despojados".
1980. - El mandatario Turbay Ayala se refirió a la sus-
pensión de las conversaciones colombo-venezolanas, y afirmó
que en Venezuela existen grupos enemigos de cualquier enten-
44 dimiento con Colombia. Precisó que "a esos grupos no es que
no les guste el arreglo, sino que no les gusta Colombia". Ex-
plicó que el aplazamiento no significa que las conversaciones
"Los cínicos se atribuyen un cierto derecho
se hayan cancelado, sino que se espera para hacerlas en mejo-
de fiscalizar y censurar a los demás".
res condiciones de ambiente. Seguro pensaban ya en la reelec-
BREHIER ción de su amigo Carlos Andrés Pérez. Mucho más engatusa-
ble que otros gobernantes venezolanos, por su manía de que
se le tenga por un líder latinoamericano.
1980. -Los dos más importantes diarios de Colombia
editorializan sobre la suspensión del diferendo. "El Tiempo" 1980. - Bogotá nos debe una indemnización, de por lo
en su edición del 5 de noviembre, no descarta que el proble- n Knos, mil millones de dólares, por los productos que ha
ma tenga que ser llevado a un tribunal internacional. Cada adquirido en Venezuela durante los últimos cinco años a precio

148 149
de mercado subsidiado venezolano, sin pagar los respectivos cuerpos de seguridad y públicamente, que "es dudoso que de
impuestos, según los valores de exportación, tales como gaso- no concretarse un acuerdo en esta oportunidad Colombia acep-
lina, aceites, y otros. Son declaraciones dadas a la prensa el te nuevas negociaciones o que si las aceptara estuviera dis-
6 de noviembre, por Mauricio Pérez Badell. Agrega dos infor- puesta a considerar modificaciones favorables a Venezuela".
maciones: el contrabando de textiles y demás productos colom- El mismo apuro de López Contreras. A la defensiva, como
bianos que se introducen al país por el Puerto Libre de Mar- siempre, en lugar de pasar a la ofensiva para recuperar lo que
garita, además de violar normas legales están incluidos estos nos deben.
artículos en la lista de excepciones; y los millones de dólares
A su vez, el doctor Gustavo Planchart Manrique, nego-
que cada quince y último transfieren los inmigrantes a sus
ciador o mejor aceptador del "Proyecto Londoño", manifestó
familiares en Colombia.
por la televisión que "debíamos asirnos a los resulatdos obteni-
1980. - La Cámara de Representantes de Colombia con- dos por la comisión que presidió, tal como si fuera un clavo ar-
denó "la campaña insidiosa contra el pueblo colombiano que diente, porque de no hacerlo se perdería más que en 1838 y
adelantan algunos sectores venezolanos". La proposición aco- 1892". Con diplomáticos como éstos Venezuela perdería hasta
gida por unanimidad atribuye dicha campaña a "algunos me- la Península de Araya. Declaraciones como éstas ni siquiera las
dios de comunicación" y señala que existen en Venezuela han hecho los geofágos colombianos. Con motivo de estas decla-
"sectores chauvinistas por fortuna minoritarios". A estos ata- raciones infelices por decir lo menos, el señor Julio Febres
ques injustos e hipócritas de los angelitos de Bogotá, hay que Cordero recordaba: "Ya en 1925 vendepatrias colombo-ve-
decirles que los venezolanos no' ofendemos a nadie, ni mucho nezolanos intentaron crear la República del Catatumbo con
menos al sufrido pueblo colombiano. Defendemos nuestros capital en Maracaibo". Dividir para usurpar.
derechos de los continuos despojos de la oligarquía decadente.
Como consecuencia de las torpes declaraciones de Zam-
Las alarmantes campañas de los dirigentes colombianos recru-
brano Velasco y Planchart Manrique, el Ministro del Gobier-
decen cada vez que los venezolanos se niegan a seguir siendo
no colombiano, Germán Zea Hernández, expresó que su país
engañados por sus vecinos, de quienes dicen ser hermanos.
"hizo grandes concesiones" en la "Hipótesis Londoño". Agre-
Esa injuriosa campaña tiene por objeto exacerbar a su pueblo
contra Venezuela. gó que por la "saturación de los comisionados es difícil que
Colombia pueda conceder todavía más y Venezuela pueda obte-
En cuanto a la acusación de que existen "sectores chauvi- ner más". Esas son las consecuencias de las debilidades de
nistas minoritarios"', sepan que ellos son los verdaderos cen- nuestros diplomáticos y el atrevimiento de los dirigentes colom-
tinelas de la dignidad nacional quienes se enfrentan patrióti- bianos en pretender lo que no les pertenece.
camente al entreguismo de nuestros gobernantes y diplomáti-
cos, para no seguir siendo engañados.
1980. -Para presionar a la opinión pública venezolana
a aceptar el proyecto "Londoño-Planchart", el Canciller José
Alberto Zambrano Velasco, manifestó en reuniones con los

150 151
45 epidérmica anticolombiana fue la primera que se hizo sentir
y arrastró el resto de la opinión". Finaliza diciendo que "Co-
lombia no puede ir más allá". Es decir, el mismo argumento
"El cinismo es un dandismo intelectual". que les dio Zambrano Velasco y Planchart Manrique. Nuestros
GEORGE MEREDITH improvisados diplomáticos parecen más defensores de Colom-
bia que de Venezuela. Siempre han estado a la defensiva; por
eso se envalentonan nuestros vecinos. Es tiempo de pasar a la
1980. - Prominentes colombianos plantearon la posibili- ofensiva, para recuperar lo despojado injustamente. O al me-
dad de someter el diferendo colombo-venezolano ante la Corte nos, no negociar con tan malos socios que nos deben tanto.
Internacional de Justicia. "No debemos volver a la mesa de
negociaciones", dijeron, "pues Venezuela lo que desea es ma- 1980. - Según declaraciones de prensa dadas en Bogotá
yores concesiones hasta sacarnos definitivamente del Golfo". el 15 de noviembre, el Canciller colombiano Diego Uribe ma-
Que cinismo, concesiones son las que ha dado Venezuela a nifestó que el "Proyecto Londoño" es inmodificable. El Minis-
ellos. Quieren meterse donde no les corresponde. Cada vez que tro calificó el citado proyecto de "claro, justo y equilibrado".
se interrumpen las negociaciones, Colombia amenaza con ir a ¿Es claro, justo y equilibrado, que Colombia invada aguas inte-
un arbitraje internacional, o sitúa tropas en las fronteras. Esas riores de la bahía histórica del Golfo de Venezuela?
bravuconadas ya no surten el efecto con que abusaron para 1980. - En una entrevista concedida el 20 de noviembre
coaccionar la firma del írrito Tratado de 1941. Los tiempos al diario "El Tiempo", el ex mandatario Alfonso López Mi-
han cambiado. chelsen señaló que "Colombia no está en condiciones de hacer
más concesiones a Venezuela en un acuerdo de límites sobre
1980. - El doctor Humberto García Barrios, Director de
las áreas marinas y submarinas, y agregó que la teoría del
Salud Pública, ai referirse al aspecto salud y los problemas
consenso es una forma muy hábil de negociar". El señor López
que trae al país una inmigración incontrolada, dijo que en la
Michelsen miente. La que ha hecho siempre concesiones a Co-
actualidad no se está en capacidad de atender apropiadamente
lombia ha sido Venezuela.
a la gran cantidad de pacientes que acuden a los hospitales.
Más del 4 0 % de personas provienen de las entidades federa- Y agrega: "No es opcional de Venezuela aceptar o no
les de la zona fronteriza. Numerosas enfermedades infecto- el arbitraje internacional porque el Tratado de 1939, que está
contagiosas vienen de las regiones fronterizas. vigente, contempla el recurso del arbitraje al lado de otros
recursos del derecho internacional para dar término a las dife-
1980. - El senador Alvaro Gómez, miembro de la Comi- rencias entre los dos países. Si Venezuela no quería esa clase
sión Asesora de Relaciones Exteriores del gobierno colombia- de recursos debió haberlo pensado cuando firmó el Tratado de
no, dijo el 13 de noviembre, que el proyecto de acuerdo limí- 1939 y no ahora. Es un poco tardío, por decir lo menos,
trofe colombo-venezolano se encuentra al borde del fracaso, hablar de que no desea la intervención de terceros en el pro-
debido a que el presidente Luis Herrera Campíns "ha esqui- blema con Colombia cuando en 1939 firmó las reglas para
vado su responsabilidad sobre lo pactado". Agrega: "La capa esa intervención".
152 153
¿Hasta cuándo habrá que repetirles a los jurisperitos 46
santanderianos que Colombia no puede obligar a Venezuela a
acudir a una Corte Internacional contra su voluntad? "Tierra de gracia, la tierra venezolana, este
El "Tratado de no Agresión, Conciliación, Arbitraje y pedazo de tierra que nos queda, llena de
Arreglo Judicial "entre Venezuela y Colombia, establece en riquezas, desolada y ofendida por los tantos
su artículo II, lo siguiente: "Las dos Altas Partes Contratan- despojos que ha sufrido sin haber sido ama-
da en forma merecida".
tes se comprometen a someter, de conformidad con las esti-
pulaciones del presente Tratado, a los procedimientos de solu- J U A N B L A N C O PEÑALVER

ción pacífica en él establecidos, las controversias de cualquier


naturaleza o que por cualquier causa surjan entre ellas y que
no haya sido posible resolver amigablemente por los medios 1980. - El Ministro del Trabajo de Colombia, Laureano
diplomáticos ordinarios, EXCEPTUANDO SOLAMENTE Alberto Arellano, criticó a Venezuela en el sentido de que
LAS QUE ATAÑEN A LOS INTERESES VITALES, A LA esta nación está dando un trato indebido a su país. Manifestó
INDEPENDENCIA O A LA INTEGRIDAD TERRITO- que basta "ir a la frontera con Venezuela para darse cuenta
RIAL de los Estados Contratantes". del trato tan inhumano que se da a los colombianos". Se pre-
guntó también el señor Ministro: "¿hasta cuándo tanta con-
En consecuencia, no le asiste a Colombia el derecho de
tingencia y tanta bondad de Colombia y hasta cuándo tanta
acudir a una Corte internacional, en sus aspiraciones, infun-
generosidad? Es el colmo del descaro, formar un escándalo
dadas, por demás, sobre el Golfo de Venezuela, por ser éste
injustificado, cada vez que el gobierno de nuestro país pone
de vital importancia para su independencia e integridad terri-
en la frontera algunos delincuentes.
torial; esencial para su existencia como país. Hasta el nombre
de Venezuela nació en el Golfo. 1980. - El 21 de noviembre, el ex Ministro de Minas y
La vigencia del Tratado de 1939 se estableció por diez Petróleo colombiano Carlos Gustavo Arrieta, afirmó que Co-
años, a partir de la fecha del canje de las ratificaciones, que lombia, en el proyecto de hipótesis cede más de cuatro mil
tuvo lugar el 12 de septiembre de 1 9 4 1 . Su renovación tácita kilómetros, mientras Venezuela apenas otorga cuatrocientos
se produce por períodos iguales de diez años, en caso de no seis. Criticó a "algunos grupos demagógicos que están soste-
ser denunciado con seis meses antes del vencimiento del niendo unas tesis bastantes infantiles; y que los dos partidos
lapso. tradicionales que orientan la opinión en un sesenta por ciento,
Por lo tanto, resulta una grave responsabilidad de los mantienen una actitud aparentemente tímida porque no- se
Presidentes, y en especial, de los Cancilleres venezolanos, atreven a decir qué es lo que piensan". A este señor, como a
que a los vencimientos de los lapsos de diez años del 1 9 5 1 al Zea Hernández, le dura todavía el resentimiento porque la
1 9 9 1 , no denunciaran este Tratado; que resulta un quiste ino- Delegación venezolana, presidida por el doctor Carlos Sosa
perante; y así no seguir dando infundado pretexto a los juris- Rodríguez, eme discutió con ellos en Roma el año 1 9 7 0 , no
peritos de Bogotá, y que lo sigan invocando contra Venezuela. Les aceptó sus desbordadas pretensiones.
155
154
1980. -El General colombiano Guillermo Liévano, con 1980. -El Coronel venezolano Aquiles López Sánchez,
experiencia en los expedientes de que se vale Colombia para en un artículo publicado el 9 de diciembre en una revista na-
aumentar su territorio a costa de sus vecinos, pues fue Coman- cional, dice: "Colombia se arma hasta los dientes para pelear
dante de la Fuerzas Especial del Magdalena Medio, en la época el Golfo. En Venezuela estamos comiendo cuentos con la pre-
cuando se suscitaron dificultades a causa de la isla de Charo, sunta pasividad del vecino país". "La vecina agresora se pre-
en la región del Arauca, mostró su desacuerdo con la "Hipó- para para el asalto y para ello sigue adquiriendo armamento
tesis de Caraballeda", "porque con ello se está aceptando hasta de gran potencia ofensiva, con el pretexto publ i citado de com-
cierto punto una reforma del Derecho Internacional". batir las guerrillas internas". Y más adelante: "En los últimos
El Brigadier General del Aire Hernando Castro Ortega, días de octubre de este difícil año venezolano, Colombia movi-
hizo una revelación muy comprometedora. Este general lizó considerable número de efectivos de infantería a las fron-
quien formó parte de un grupo especial de trabajo integrado teras con Venezuela, tal vez con la intención de intimidar y
en 1950 por las fuerzas militares colombianas para analizar para que nuestro Presidente se entregara como se entregó
el diferendo con Venezuela, reveló que: "EL PROYECTO López Contreras en 1941, pero nuestros jefes respondieron
DE HIPÓTESIS DE ACUERDO QUE ACABAN DE APRO- como tenía que ser y la movilización colombiana se paralizó".
BAR LOS DOS PAÍSES (?), FUE ELABORADO POR EL Y termina su patriótico artículo: "Mientras los Genera-
GRUPO DEL ESTADO MAYOR, en el curso de dos meses les Ruiz Novoa, Liévano, Valencia, Hernando Castro y los Lon-
en que permanecieron en la Escuela Superior de Guerra ade- doño, más los civiles que se han distinguido por su animadver-
lantando el estudio correspondiente". ¿Así es como negocian sión hacia Venezuela, amenazan con darle una "pela" tipo
nuestros diplomáticos? ¿Aceptando soluciones que le impo-
China a nuestra Fuerzas Armadas y con llevarnos por las
nen los colombianos? Por eso se ha denominado la tan vapulea-
"greñas" ante un Tribunal Internacional, aquí los Planchart,
da "Hipótesis de Caraballeda" como "El engendro Londoño-
los Nikken, los Díaz Ugueto, los Olavarría, los Herrera Mar-
Planchart". Recuerda esta marrullería colombiana la imposición
cano, los Schacht, los Zambrano Velasco. . . afirman que Co-
coactiva del vergonzoso Tratado de 1941, cuando- nuestro Ge-
lombia es propietaria del Golfo de Venezuela, y esgrimen,
neral en Jefe se asustó por una posible invasión colombiana.
como el Canciller, supuestas tesis y documento que él ha en-
1980. - El ex Ministro de Defensa, colombiano General contrado en su afanosa búsqueda para demostrar la propiedad
Alberto Ruiz Novoa dijo el 24 de noviembre, que "Colombia colombiana'". Entonces, hay que darle la razón el ex Presi-
no debe aceptar más intimidaciones de parte de Venezuela" dente colombiano Eduardo Santos, cuando al burlarse de nues-
y señaló: "es conveniente pedirle a la ciudadanía que se mani- tros diplomáticos, manifestó que en las discusiones con vene-
fieste, que se aliste, y que sicológicamente esté resuelta a de- zolanos, no sabía cuál era el colombiano y cuál el venezolano.
fender los derechos de nuestro territorio en cualquier momen- 'Lodos son tan complacientes con el país agresor.
to". Después se alarman y forman un escándalo, cuando unos
militares venezolanos, en situación de retiro, publican un ma-
nifiesto en defensa de los derechos indiscutibles de Venezuela.

156 157
47 posterior en los límites territoriales. Dijo que de acuerdo al
derecho marítimo de esa época y al Tratado, se establecen 3
millas como límite marítimo y por lo tanto Colombia debe
"No se puede vivir en paz, si no lo quiere
atenerse a lo firmado sin derecho a ninguna reclamación en
el vecino".
el Golfo de Venezuela. Nuestro gobierno ha debido plantear-
TOMÁS MASARYK
le a Colombia que todo lo que modifica el Tratado de 1941,
puede interpretarse como un incumplimiento a ese Tratado.
1980. - El doctor Rafael Pizani, ex Rector de la Univer-
Además, Venezuela puede apelar al principio de Derecho
sidad Central de Venezuela, el 17 de diciembre, expuso ante
Internacional: Re bus Sic Stantibus que indica: "las cosas están
un grupo de parlamentarios, la tesis de que se debería discu-
como están", y decirle a Colombia que sus aspiraciones de
tir la modificación del Tratado de 1941, ya que se encuentra
reclamar delimitación en el Golfo de Venezuela, constituye
afectado por un nuevo Derecho del Mar. Se podría alegar la
una enorme injusticia que no podemos aceptar, y en conse-
cláusula "Rebus Sic Stantibus", según la cual, al cambiarse las
cuencia, denunciar el Tratado de 1941.
condiciones sobre las que se firmó un Tratado, se autoriza la
denuncia del Estado que considere que ha firmado en circuns- En la posibilidad de que este argumento fuere refutado,
tancias que han sido revisadas posteriormente. en base a que la Convención de Viena de 1960 excluye la
cláusula "rebus sic stantibus", el doctor Pizani apuntó que lo
Venezuela puede denunciar a Colombia por incumpli- de Viena no es aplicable a los Tratados firmados antes del año
miento del Tratado- de 1941 y objetarle sus aspiraciones de de 1960, y por lo tanto, los dos países no están obligados a
delimitar las aguas marinas y submarinas en el Golfo de Ve- someterse a lo convenido en esa Convención.
nezuela, cuando se reanuden las conversaciones entre los dos
países, propuso el experto en Derecho Internacional. Venezuela siempre ha tenido títulos jurídicos e históri-
cos y argumentos suficientes para defender su territorio, contra
Durante su exposición en el foro sobre política exterior la injusta voracidad colombiana. Pero nuestros incautos diplo-
venezolana, realizado en el Congreso de la República, el doctor máticos, sobre todo últimamente, han caído en la trampa de
Pizani, se refirió fundamentalmente a los aspectos limítrofes la astucia colombiana de desechar el alegato de los títulos,
entre Venezuela y Colombia. para "buscar fórmulas prácticas de arreglo amistoso", como
Elogió la decisión política del Gobierno del Presidente propuso, por ejemplo, el representante colombiano doctor Car-
Luis Herrera Campíns de llevar el proyecto de hipótesis al los Gustavo Arrieta en Roma el año 1970.
conocimiento público, y abrir así una nueva vía de consulta. A su vez, quien sustituyó al doctor Arrieta, el doctor
Sin embargo, el ex Ministro de Educación, señaló que hubo Germán Zea Hernández, comienza con una amenaza diciendo
un error de estrategia en la parte venezolana, en el momento que "una excesiva prolongación de las negociaciones puede
de haber aceptado la discusión de la delimitación. Se refirió resquebrajar las relaciones de los dos países y sería lamentable
al Tratado de 1941, el cual ponía fin a cualquier reclamación que no se consiguiera una solución". "Que lo que debe corres-

158 159
ponder a Venezuela y a Colombia es lo que da la línea media". 48
Y lo más cínico: "Que en la cuestión histórica habría mucho
que decir, pero que eso quedó definido en 1941, y lo debemos
"La política colombiana de .propiciar migra-
dejar atrás". A lo que se pregunta el Contralmirante Ramiro ciones clandestinas, para aliviar los graves
Pérez Luciani, asistente a esas reuniones. ¿Qué se puede espe- problemas socio-económicos de su país y de
rar de esa gente? Si seguimos reuniéndonos con ellos, mañana instalar dentro del territorio venezolano a
nos dirán que Maracaibo, Coro y Barquisimeto son colombia- un contingente de sus nacionales es con el
nos. Menos mal, que estos negociadores nuestros, dirigidos por propósito de ocupación y anexión silenciosa
el doctor Carlos Sosa Rodríguez, detuvieron el atrevimiento del mismo".

de los insaciables vecinos. EDUARDO HERNÁNDEZ CARSTENS

Todos estos episodios tuvieron su origen cuando los doc-


tores Raúl Leoni, Gonzalo Barrios y Manuel Pérez Guerrero, 1980. - El Senador colombiano Santiago Cardozo, en una
invitaron a Virgilio Barco y Carlos Lleras Res trepo, a delimi- sesión plenaria del Senado, explicó que es necesario estable-
tar las aguas interiores de la bahía histórica del Golfo de cer el "estado de hostilidad que afecta a los colombianos en
Venezuela. Eso fue algo así, como si un individuo, dueño ex- Venezuela y que ha generado una serie de descontento en este
clusivo de su casa, invitara a un extraño a discutir qué parte país". Denunció también que los colombianos que tienen algu-
de su inmueble le pertenece. Cosas veredes. ¡Qué brutos son nas posibilidades están abandonando a Venezuela casi precipita-
los hombres de talento! Por eso termina exclamando Pérez damente. Siempre alarmando con mentiras. Ojalá fuera cierto
Luciani: "Que sigan nuestros gobiernos ayudando a esos hipó-
ese abandono de indocumentados, aunque no fuera tan pre-
critas, para que sigan recibiendo buen pago".
cipitado. Migración mayormente marginal, cuando no de delin-
1980. - El doctor Aquiles Monagas, profesor de Derecho cuentes, que abusan de los servicios públicos venezolanos, ya
Constitucional de la Universidad Central de Venezuela, consi- colapsados. Crean colonias cerradas en los barrios, izan bande-
deró un "exabrupto jurídico" el informe del Fiscal General ra colombiana y crean odiosidades, de las que después se la-
de la República doctor Pedro J. Mantelini, en el cual éste mentan injustamente. Nuestro pueblo es sano, pero los malos
opina que la Corte Suprema de Justicia venezolana, es incom- ejemplos se propagan.
petente para decidir sobre la nulidad del vergonzoso Tratado
1980. - El Concejo Municipal de la ciudad colombiana
de 1941, aunque viole la Constitución Nacional.
de Santa Marta, rechazó el 10 de diciembre de este año, la
donación de un hospital infantil que le ofreció el Presidente
venezolano Luis Herrera Campíns, con motivo de conmemo-
rar el sesqu icen tenar io de la muerte del Libertador. En une
resolución aprobada por mayoría de votos, el Concejo declare
que en las actuales circunstancias de las relaciones colombo-ve

160 L6
nezolanas la clonación del hospital "es humillante e indigna". del gobierno venezolano con estos ilegales. Critican y no agra-
Es el fruto de la envenenadora propaganda de los oligarcas, decen.
que después alardean hipócritamente de la tan decantada con-
fraternidad bolivariana. 1981. - Noticias de Bogotá del 31 de diciembre, regis-
tran que dirigentes políticos colombianos opinan que las de-
1980. - El vespertino "El Mundo" en su edición del 23 portaciones de colombianos que residen ilegalmente en Vene-
de diciembre, reseña que las incitaciones guerreristas de los zuela, podrían crear un ambiente tenso y perjudicar las nego-
ex ministros de Defensa colombianos repercutieron entre los ciaciones entre ambos países. Parlamentarios de los partidos
nacionalistas venezolanos, y observa que los "ultrosos" no son más importantes de Colombia coincidieron en señalar que aun-
precisamente los nativos de este lado de la frontera, sino que las deportaciones no tienen relación con las negociaciones,
aquellos que viven más allá de la línea limítrofe. la expulsión de indocumentados podría crear un clima desfa-
?
vorable para una solución del diferendo limítrofe. El 1 de
El cable internacional de noticias EFE, publicado el día
22, señala que el ex Ministro de Defensa, General Luis Carlos enero, el Canciller venezolano José Alberto Zambrano, decla-
Camacho Leyva, dijo que los valores del espíritu supera el ró que nada tiene que ver el diferendo con la repatriación de
poder material de eventuales enemigos de Colombia, al con- indocumentados. Coincidió, una vez más, con sus amigos de
testar las críticas de militares retirados que insisten en la infe- Colombia.
rioridad bélica colombiana frente a Venezuela. ¿Quién puede Pero los tenaces políticos colombianos insisten al expre-
tener más valor espiritual, el que despoja, o quien defiende sar que: "Si no hay un tratamiento racional a la cuestión de
lo suyo? Con motivo' de estas provocadoras e infelices decla- los indocumentados se creará un ambiente tenso". Esto lo
raciones, el doctor Pedro José Lara Peña, dijo que es la mejor dijo un Senador colombiano quien pidió no ser identificado.
respuesta al Presidente de la República, a su discurso de Santa Por su parte, el representante liberal Luis Villar Borda sostu-
Marta, donde fue injusto con los nacionalistas venezolanos, vo que el gobierno de Venezuela ha adoptado "una actitud
al calificarlos de ultraístas, porque se opusieron a la firma del provocativa y ultrajante, la cual va a agravar la situación entre
acuerdo contrario a los intereses del país. los dos países, ya bien deteriorada por el diferendo y la agre-
siva campaña chauvinista seguida contra Colombia". Cachica-
1980. - Según noticias publicadas en los diarios locales, el
mo diciéndole a morrocoy conchúo. Es preferible ser chauvi-
Presidente colombiano Julio César Turbay, declaró en Arauca
nista y no entreguista.
que el gobierno venezolano debería ser muy cauteloso con las
deportaciones masivas de colombianos, cuando expira el plazo 1981.-El Ejército colombiano exhortó a su personal
y se niegan a inscribirse en la matrícula de extranjeros. El para que esté listo a responder a los llamados de la patria,
señor Presidente se atreve a cuestionar el ejercicio legal de un para rechazar las amenazas que pueda significar el detrimento
derecho de soberanía venezolana. Estos políticos protestan de de la soberanía nacional. El llamado lo hizo el Comandante
todo, y hasta intervienen en nuestra política interna. No obs- (¡eneral Peinando Landazábal Reyes y apareció en el diario
tante los beneficios que reciben sus nacionales y la benignidad ;
"l ,l Tiempo" de Bogotá, el 2 de enero de 1981. Siempre que
162
no consiguen lo que aspiran amenazan. Los tiempos de López ha ido consolidando con el tiempo; y con el reconocimiento
Contreras ya pasaron. de la propiedad hecho por los Estados Unidos de América.
Desde los primeros tiempos de la constitución de la Pro-
vincia de Venezuela, sus Gobernadores ejercían jurisdicción
49 marítima en todo el mar de la provincia, que iba desde Mara-
caibo hasta el Cabo de la Vela, incluyendo íntegramente las
"Pareciera que una extraña y absurda pre- aguas del Golfo de Venezuela. En la Real Cédula de 1728,
destinación gravitara sobre Venezuela, cada para no citar otras, se señala que la Compañía Guipuzcoana
vez que tiene que intervenir en la defensa
extendía su vigilancia marítima desde el "río Orinoco hasta
pacífica de su territorio. Un extraño male-
ficio hace que nuestros plenipotenciarios el de La Hacha". A tal extremo fue ejercida la autoridad marí-
actúen ciegos y despistados". tima por el Rey de España al Gobernador de Caracas, que la
colocaba por encima de todos los Virreyes existentes en
RAMIRO PÉREZ LUCIANI
América.
La sentencia arbitral española, obligó injustamente a Ve-
No deseamos terminar el recuento de estas crónicas corres- nezuela a retroceder por tierra en la Guajira, desde el Cabo
pondientes al año 1980, antes de reproducir algunos pensa- de la Vela hasta el Mogote de Juyachí, pero en el mar, no la
mientos del doctor Pedro José Lara Peña, en su obra: "Las
obligó a retroceder en parte alguna. Le señaló a Colombia el
Tesis Excluyentes de Soberanía Colombiana en el Golfo de
mismo límite marítimo que habían fijado los demarcadores de
Venezuela".
Sinamaica. El Arbitro español no podía darle a Colombia más
"Quien domina el Golfo domina a Venezuela. de lo que Colombia pedía, pues hubiera caído en el vicio de
"ultra petita".
Toda oposición colombiana a la soberanía venezolana
sobre el Golfo es ya tardía; por haber Venezuela consumado El profesor de la Facultad de Derecho de París, Charles
la prescripción sobre esas aguas, con anterioridad a esta recien- Rousseau, dice: "Cuando se establece el límite en una orilla,
te aspiración. Colombia ha reconocido, en Tratados y docu- que se toma por frontera queda entonces todo el curso o cuer-
mentos, la propiedad venezolana sobre el Golfo en distintas po de aguas sometido a la soberanía de un solo Estado". Hay
oportunidades anteriores. abundantes ejemplos. La petición colombiana de una nueva
delimitación en el Golfo es abiertamente contraria a las expre-
Venezuela puede demostrar su posesión sobre el Golfo
ias disposiciones del Tratado del 5 de abril de 1941.
desde antes del 8 de junio de 1501, fecha de la primera capi-
tulación firmada por los Reyes Castellanos con Alonso de Oje- Cuando se estudia a la luz de los nuevos documentos que
da. Hecha según el texto: "para atajar el descubrir de los ingle- li.m aparecido y las recientes investigaciones de modernos his-
ses por aquella vía". La posesión inequívoca ejercida por los toriadores, se afianzan más el sentido de injusticia y artería,
causantes españoles, no sólo no se ha debilitado, sino que se . i i Loi alegatos hechos por Colombia en 1882 ante el Arbitro

164 165
español, y acogido sin fundamento por éste. Con los cuales En declaraciones dadas a la prensa en Bogotá el 16 de
logró Colombia, el anhelado propósito iniciado por Santander, junio de 1980, el negociador colombiano Carlos Holguín, hace
el 1° de abril de 1813, de desalojar a Venezuela de la casi tota- importantes revelaciones sobre la forma irresponsable como la
lidad de la Guajira y avanzar hacia Maracaibo. Venezuela ale- Cancillería venezolana llevó las conversaciones. Entre otras
gó pertenecerle el territorio guajiro hasta el Cabo de la Vela, cosas, dijo: "El fruto de este trabajo nos ha permitido entrar
no por pertenecer este territorio a Maracaibo, sino por ser de en la parte puramente práctica para soluciones justas, equita-
la Provincia de Caracas o Venezuela. tivas y aceptables por las dos naciones, en torno al tema en
discusión, OBVIANDO DISCUSIONES HISTÓRICAS Y
Desde un comienzo se vio la torpeza cómo manejaron
JURÍDICAS".
nuestros negociadores el llamado diferendo. La Cancillería
manifestó que quería negociar con Colombia "para llegar a un La pregunta surge clara e inmediata, dice Lara Peña, si
acuerdo". Mala táctica, dice Lara Peña, la de un abogado que en las conversaciones diplomáticas con Colombia, según dicen
empieza la defensa de su cliente, manifestando que su objeti- los mismos colombianos, se han obviado o dejado de lado las
vo, no es defender los derechos indiscutibles que se le confían, discusiones históricas y jurídicas. . . ¿en qué han consistido
sino llegar a un acuerdo, es decir, a una transacción sobre las negociaciones? Entonces. . . ¿quién ha defendido los títu-
ellos. La transacción beneficiosa surge de la defensa empeci- los históricos y jurídicos de la Nación venezolana, para man-
nada de los derechos que se representan. No del anuncio anti- tener la integridad de las aguas del Golfo? . . . Nadie". ¡Biena-
cipado de transar. venturados los pobres de espíritu! Habrá vivos mientras exis-
tan tontos.
Decir a litigantes tan avezados como los colombianos,
que lo que se quiere es llegar a un acuerdo, es arrojarle gaso-
lina al fuego. Y eso fue lo que hizo' la Cancillería venezolana.
No defender los derechos de Venezuela, sino transar sobre
50
ellos.

Durante las conversaciones celebradas en Roma en 1970, "Por eso no me cansaré de repetir que nadie
los negociadores colombianos también habían insistido en más falsos que los políticos colombianos".
"dejar a un lado los títulos históricos y jurídicos, para lograr RAMIRO PÉREZ LUCIANI
un arreglo "amistoso". Ahora en 1980, diez años después,
nuestros diplomáticos no han aprendido de la experiencia, ni
de las trácalas de los hijos de Santander. Preguntado el Canci- 1981.- Según noticia EFE de Bogotá, el Departamentc
ller, señala Lara Peña, ¿por qué se habían abandonado los argu- Administrativo de Seguridad (DAS) notificó que 500 extran
mentos históricos y jurídicos que sustentan la propiedad vene- icios que viven ilegalmente en Colombia tienen un plazo de
zolana? La respuesta fue insólita: "Porque Colombia se había 90 días pura formalizar su permanencia en el territoric
negado a seguir discutiendo sobre esas bases". a.u ional.

166 16:
Colombia reconoce que los deportados por el gobierno países a "iniciar y proseguir hasta su conclusión, los trabajos
venezolano son los extranjeros indocumentados, que se niegan necesarios para la restauración, demarcación y preservación
a registrarse. Ellos están en su derecho de registrarlos también; del río Arauca en todo su cauce internacional" (numeral 8,
pero ahora lo hacen en represalia. Seguro que entre esos depor- literal a, del Acuerdo). La acción colombiana violaba el con-
tados de Colombia no habrá muchos venezolanos. En cam- venio venezolano-colombiano del 17 de diciembre de 1928.
bio, nuestro país está invadido, espontánea y planificadamen-
Ocho inútiles reuniones realizó la Comisión Mixta designada.
te, por millones de colombianos, que además de abusar de los
Ninguna acción concreta llegó a realizarse durante el quinque-
servicios públicos y llenar las cárceles, dan mal ejemplo a nues-
nio 74-79 presidido por Pérez, para detener la fuga Bayonero.
tros nacionales. El país se está colombianizando.
La fuga llegó a alcanzar el 80% de las aguas del Arauca hacia
198,1. - El Arauca tiene un hijo adulterino, engendrado Colombia. La acción de las aguas incrementaban la anchura
en noches en que se oficia con pócima de alquimia, seduce las y profundidad, llegando a alcanzar 400 metros de anchura el
aguas del río llevándoselas sin el hilillo de Teseo que garanti- entonces llamado Caño Bayonero. Ninguna nota de protesta
zó su vuelta del laberinto. El Arauca se va por Bayonero. Es ante Colombia".
la introducción poética de una tragedia: el robo de las aguas
del Arauca por Colombia. Esta reseña la hace el periodista "Durante los gobiernos de Herrera Campíns y de Lusin-
Jesús Romero Anselmi, en El Diario de Caracas, el 5 de chi, se realizaron obras en forma unilateral venezolana y ven-
enero de 1981. ciendo la oposición colombiana. Un espigón en el cual se invir-
tió la cantidad de 200 millones de bolívares, durante el pri-
Pero veamos la opinión autorizada del doctor Eduardo mero. Paralizada su construcción por la Nota colombiana de
Hernández Carstens sobre esta delicada cuestión, publicada en 1" de febrero de 1983. Dragas del Instituto de Canalizacio-
el vespertino "El Mundo" el día 10 de febrero de 1993. "En nes durante el segundo, lucharon durante años contra la col-
la margen derecha del tramo limítrofe del río Arauca, existía ín atación acelerada en el cauce internacional, logrando hacer-
un "bajío" por el cual derramaban durante el invierno hacia lo navegable durante el invierno. El actual gobierno continuó
territorio colombiano las aguas de dicho río. Fue propósito
dichos trabajos y se ha logrado reducir el volumen de las aguas
expresado por funcionarios colombianos, aprovechar dicho
fugadas por Bayonero. Venezuela lleva gastados aproximada-
bajío y la red fluvial existente al sur del Arauca, para comu-
mente 1.500 millones de bolívares en detener la fuga de Bayo-
nicar el Arauca con el Meta. Propósito que comenzó a ejecu-
nero. Colombia se ha negado a participar en el 5 0 % de dichos
tarse por Colombia, llevando una draga hasta Bayonero, enar-
gastos como le corresponde en virtud del convenio de 1928.
holando pabellón venezolano y con tripulación venezolana, en
Ninguna Nota de protesta ante Colombia".
el invierno de 1976, con autorización del Presidente Pérez.

Denunciada la presencia de la draga y los trabajos que "¿Cómo pretende el Ministro del Ambiente, en Nota
se habían iniciado, obligó a Pérez de Venezuela y López Mi- enviada a la prensa, afirmar que Pérez logró restaurar la va-
chelsen de Colombia, a reunirse en el río el 23 de julio de guada y liderizó desde su primer gobierno los trabajos para
1976 y suscribir el Acuerdo de Arauca, obligándose ambos lograrlo? Vite Pérez quien autorizó a Colombia llevar una dra-

168
ga hasta el bajío Bayonero, cuyos trabajos iniciales produjeron 51
el desvío del Arauca hacia Colombia".

"Nada se hizo entre 1976 y 1979, para detener la fuga y "Una de las primeras prioridades es revisar
el incremento del cauce desviado. ¿¿Por qué los gobiernos de la historia de nuestros límites con Colombia
y luchar porque vuelva a nosotros el terri-
Herrera y de Lusinchi, no protestaron ante Colombia y denun-
torio que nos han usurpado".
ciaron la oposición colombiana a los trabajos que se realizaban
RAMIRO PÉREZ LUCIANI
para restaurar la vaguada? ¿Por qué no incluyeron los Altos
Comisionados designados por el actual gobierno, en el inven-
tario de asuntos pendientes con Colombia, al problema Bayo- 1981.- Hay colombianos que llegan al extremo en su
nero? ¿Qué gestiones ha realizado el gobierno venezolano para odio a todo lo que es venezolano. Uno de ellos intentó un
obligar a Colombia a pagar la mitad del costo de los trabajos recurso ante la Corte Suprema de Justicia de su país, para que
realizados unilateralmente por Venezuela? Los daños ocasiona- se le negara honores al Libertador Simón Bolívar, con motivo
dos por el desvío del Arauca por Bayonero, son irreversibles". del sesquicentenario de su muerte, basándose en que la ley
que decretó tales honores era inconstitucional, debido a que
"Miente el Ministro del Ambiente al afirmar que ni una
se trataba de un ciudadano extranjero, nacido en Caracas. In-
gota de agua se fuga hacia Colombia por Bayonero. Miente
dudablemente, son muy apegados a la juridicidad, pero muy
al afirmar que se ha logrado restaurar la vaguada con la "coor-
mal agradecidos. La Corte rechazó tan absurda petición. A Bolí-
dinación y armonía" entre los dos países. Bayonero fue una
var, ya en 1813, Camilo Torres le había conferido el título de
acción de piratería internacional, realizada por un país vecino, ciudadano de la Nueva Granada.
al llevar hacia su territorio las aguas de un río que sirve de
límite. La tolerancia de nuestro gobierno es inaudita. ¿Por 1981. - Dispuestos a regresar a Venezuela están los ciu-
qué no se informa cuánto han costado los trabajos, la nega- dadanos colombianos que fueron deportados por el Gobierno
tiva colombiana a compartir la suma gastada y el futuro del Nacional; y para ello utilizarán cualquier camino que les per-
cauce internacional del Arauca en el tramo antes indicado?. mita cruzar nuevamente la frontera, a fin de disfrutar de las
Esta es la verdad histórica de Bayonero y no la que pretendió condiciones de vida que les ofrece nuestro país. Son declara-
contarnos el Ministro del Ambiente". Más claro imposible. Y ciones aparecidas en el diario "Ultimas Noticias" del 8 de
más irresponsabilidad y entreguismo, como siempre. A la Pe- enero de 1981, dadas por los deportados colombianos al llegar
queña Venecia le roban hasta el agua. ;i Cúcuta. Lo que demuestra que no son tan mal tratados,
como quieren hacer ver los políticos del vecino país, intere-
sados en escandalizar.
/ 9 # Í . - E 1 "The Washington Post" en un artículo que
i rnla sobre el problema de los indocumentados en Venezuela,
d e s l u c í que la mayoría de los inmigrantes son colombianos. Y

170 171
que la enorme cantidad de indocumentados, 3 millones en un bilizó a los dirigentes colombianos "sobre cualquier eventual
país de 16 millones de habitantes (para 1 9 8 1 , hoy hay cerca conflicto armado con Venezuela, si éste fuera desfavorable
de 5 millones), las autoridades venezolanas tendrán que para Colombia".
detectarlos.
El General Ruiz Novoa se mostró partidario de que el
1981.-Con la característica sinuosidad de los políticos gobierno colombiano cree elementos adecuados para la defen-
colombianos, el ex mandatario Alfonso López Michelsen, al sa del país, y pidió al pueblo tomar conciencia de la importan-
preguntarle un periodista, si Colombia se está armando, res- cia de la soberanía, así como de la defensa de la integridad
pondió: "Colombia ya se está armando, pues yo no sé, pero territorial colombiana. No, boa, cada ladrón juzga por su
en los periódicos del Brasil, al parecer, se están informando
condición.
sobre la adquisición de unos equipos de combate tipo "casca-
bel"', pero éstas no son informaciones mías", agregó. Ni 1981. - Reclaman de nuevo la posesión de Los Monjes.
Cantinflas. Los representantes del sector financiero colombiano, hicieron
una encuesta que dio por resultado la opinión de que "Colom-
1981.-El diputado Darío Ortíz Vidales, miembro del
bia tiene títulos jurídicos suficientes para reclamar los islotes
partido Liberal colombiano, pidió el 21 de enero, en la Comi-
de Los Monjes", según informó el Presidente de la Asociación
sión de Acusaciones de la Cámara Baja, acusar al ex Presiden-
Nacional de Instituciones Financieras Ernesto Samper Pizano.
te Roberto Urdaneta Arbeláez y a su Ministro de Relaciones
Considera que la posición de Colombia en el proceso de nego-
Exteriores, Juan Uribe Holguín, por el delito de traición a
la patria e indignidad en el ejercicio de sus cargos. La petición ciación ha sido "moderada" y pidió una actitud "más agresi-
del parlamentario estuvo basada en la entrega a Venezuela va" ¡rente a Venezuela. Estos empresarios y comerciantes son
de los islotes de Los Monjes. Como ha quedado suficiente- los que ahora, con el pretexto de la integración latinoameri-
mente demostrado, no se trata de una entrega sino de un reco- cana, tratan de vender sus productos, y desarrollarse a costa
nocimiento. Ojalá nuestros políticos complacientes defendie- de nuestro país. Ya lo dijo Maquiavelo: el que ayuda a otro
ran nuestro territorio como lo hacen los del vecino país. ii hacerse poderoso provoca su propia ruina. Sobre todo cuan-
tío no son socios confiables.
1981.- El ex Ministro de Defensa de Colombia, Gene-
ral Alberto Ruiz Novoa, nuevamente mostró su preocupación 1981. - Amago de guerra entre Colombia y Venezuela
por un posible enfremamiento entre Venezuela y su país. Ase- limante la ronda del diferendo, revela el ex Canciller Vázquez
guró que Venezuela puede sorprender en cualquier momento ('..ii rizosa. Los dos países estuvieron a punto de llegar a un
a Colombia, como los peruanos hicieron con los ecuatorianos. ciilrenlainiento armado, cuando supuestas embarcaciones vene-
Siempre intrigando entre sus vecinos. zolanas cruzaron aguas territoriales colombianas, informó el
En una entrevista por la cadena radial Caracol, el militar • de lebrero de 1 9 8 1 , una agencia noticiosa bogotana, citando
sostuvo que Venezuela sigue efectuando actos de soberanía Como fuente a Vázquez Carrizosa. Cada vez que fracasan en
"en la parte colombiana del Golfo venezolano". Y üesponsa un nuevo intento de despojo, alarman con gestos injuriosos.

172
1981. - El 14 de febrero, Alfredo Vázquez Carrizosa, opi- OPEP y para nadie es un secreto el poder de presión de ese
nó que el litigio marítimo entre su país y Venezuela "es sim- grupo privilegiado, en cuyas manos está la llave del combus-
plemente, un callejón sin salida". De inmediato, el Embajador tible". Siempre pensando en la mala fe de los demás. Insinúa
venezolano en Bogotá, Pedro Contreras Pulido, según noticia presiones y sobornos como los que ellos hicieron con los espa-
de la Agencia EFE del 14 de febrero de 1981, "aseguró por ñoles para lograr el Laudo de 1891. Compraron lo favorable
su parte que la hipótesis de acuerdo suscrita el año pasado del Laudo español con oro y esmeraldas y da a entender que
e n t r e los dos países "finalmente será aprobada". Estas son las Venezuela podría sobornar con petróleo. Lo que es propio no
graves imprudencias de nuestros diplomáticos. Se asustan cuan- se discute, ni bilateral ni internacionalmente.
do Colombia amenaza. ¿Hasta cuándo la dirigencia política
venezolana seguirá a la defensiva de los oligarcas de Santa Fe 1981. - En una clara referencia a Venezuela, el Presiden-
o Mala Fe? te Julio César Turbay Ayala, dijo en Río Hacha que "las fron-
teras no debían ser sitios erizados de cañones, sino polos de
desarrollo". Y más adelante: "Con franqueza se ha secado la
fuente, que parecía inagotable, de la paciencia negociadora
. 52 después de concretar, a fines del año pasado, una hipótesis de
"Las buenas cercas hacen buenos vecinos". acuerdo. En este momento no vemos cómo pueda modificar-
se, a través de negociaciones directas, el contenido del docu-
R.OBERT PROST
mento de la hipótesis", dijo el ex Presidente.

A su vez, el nuevo Canciller Carlos Lemos Simmonds,


1981. - El ex Presidente Misael Pastrana Borrero, decla-
manifestó que las nuevas negociaciones deberían partir de la
ró el 22 de febrero, que sería peligroso para los gobiernos de
hipótesis de acuerdo logrado en Caraballeda, a fines del año
Venezuela y Colombia congelar el conflicto limítrofe. En un
pasado. He ahí las consecuencias del entreguismo y la falta de
artículo para la revista "Guión" hace un análisis sobre las
relaciones con "la amiga y hermana nación", pero admite que previsión de nuestros negociadores.
dos sombras se han erigido en las últimas décadas en las rela- 1981. - El ex Ministro de Defensa colombiano Alberto
ciones bilaterales: "La delimitación de las aguas marinas en Ruiz Novoa, en una intervención ante la Comisión de Reía-
el Golfo común ( ? ) y el espinoso tema de los indocumenta- ( i o n e s Exteriores de la Cámara de Representantes, advirtió
dos". Siempre los voceros de nuestra "querida hermana" ha-
que "Colombia y Ecuador deben aliarse, ahora más que nun-
ciéndose los angelitos con su lenguaje académico y meloso.
ca, para contrarrestar el expansionismo de Venezuela y Perú".
Como si fuera poco, en sus cariñosas palabras amenaza también
1.1 cinismo nunca ha llegado a tal extremo. ¡Venezuela expan-
con ir a una instancia internacional. Y agrega insidiosamente,
que "no hay razón para desconfiar de los organismos interna- •ionista!. El ladrón juzga por su condición. Un país como
cionales, pues sería quizás valedera en el momento presente el nuestro que sólo ha peleado por su libertad y la de otros
esa desconfianza para Colombia, que no forma parte de la pueblos americanos. Que le ha dado la libertad a Colombia,

175
174
que no agradecen, y persisten en agrandar su territorio a costa llevar a cabo en el futuro con elementos paramilitares, accio-
cié los vecinos. Además de cínico, este soldado, es intrigante; nes como la sugerida por Henry Holguín, quien a raíz del
promoviendo resquemores entre los que ellos hipócritamente llamado genocidio de La Fría, propuso en la Revista "QHUBO"
llaman sus hermanos. de la cual es Director, en un editorial titulado "Holocausto a
la Venezolana", lo siguiente: "Si no será necesario que Colom-
Aquí cabe recordar el pensamiento de nuestro gran poeta bia y sus Fuerzas Armadas que tanto se dedican a la guerra
1
Andrés Eloy Blanco , cuando dijo: "Conocemos muy bien la interna contra la izquierda, pasen al otro lado de la línea y le
historia de nuestro negro destino. Conocemos muy bien la
den una "lección" al estilo chino a los fatuos y sanguinarios
leyenda que se nos atribuyó. Colombia era una Universidad,
"hermanos venezolanos". ¡Qué descaro! concluye Vivas Gon-
Venezuela era un cuartel. Ecuador era un convento. Pero lo
zález, tildarnos de caínes, quienes fusilaron a Leonardo Infan-
cierto es que esta tierra levantisca, esta tierra de hombres
te, asesinaron a Sucre y terminaron atentando contra la vida
retrecheros, esta tierra que nació en los cuarteles y se crió en
del Libertador, como pago y gratitud por haberles entregado,
los vivaques, durante una centuria ha perdido la quinta parte
íntegro e independiente, su territorio.
de su territorio sin disparar un tiro". El petróleo como que ha
convertido a los descendientes de los Héroes de la Indepen- Y todavía hay, en nuestro país, quienes creen en la buena
dencia en unos rentistas, apáticos e irresponsables. fe de los dirigentes colombianos. Los intereses comerciales les
hace olvidar el patriotismo.
1981. - "Colombia crucificada sobre el Ecuador y dis-
tante del centro del mundo, tiene posibilidades muy remotas
de llegar a ser una gran potencia, pero, en cambio, se le abre
el camino del predominio en la América del Sur". En este 53
párrafo del General Julio Londoño, está la confirmación de
la vocación expansionísta de Colombia, según dice el General "Es una experiencia constante que todo
venezolano Humberto Vivas González, en un interesante ar- hombre o nación que tiene poder acaba por
tículo titulado "El expansionismo colombiano", publicado en abusar de él; va hasta donde encuentra un
la revista "Élite" del 10 de marzo de 1981. límite".
MONTESQUIEU
Refiere el General Vivas, en el artículo antes citado, que
cuando se promovió dar "Tarjeta Agrícola" a los colombianos,
los obreros concurrieron a solicitar la suya, y cuál no sería su
1981. - El 24 de marzo el doctor Pedro José Lara Peña,
sorpresa al manifestárseles que sólo se daría este documento
advirtió sobre lo peligroso para nuestra integridad territorial,
a quienes comprobasen haber prestado el servicio militar, es
la presencia de naves colombianas en el Golfo de Venezuela.
decir, a reservistas colombianos.
Recordó que aunque tenemos títulos suficientes y legítimos
"Y uno podría preguntarse, continúa el artículo, ¿con patfl ejercer soberanía sobre nuestro Golfo, el pueblo debe
qué objeto sólo a reservistas? Sin duda como previsión para mantenerse en actitud vigilante.
176 177
El día siguiente, el Jefe del Estado Mayor Conjunto, Vice- MI diferendo con Venezuela. La oligarquía neogranadina intri-
almirante Julio César Fernández Fossi, ratificó en Maracaibo, ga siempre entre los países vecinos.
que la Marina venezolana se mantiene en aguas del Golfo de 1981. - Ya que los dirigentes colombianos se inmiscuyen
Venezuela en forma permanente y aseguró que no se ha hecho ta la política interna venezolana, para pescar en río revuelto;
cesión de aguas a Colombia. no está de más reproducir parte de un análisis del escritor
José Tomás Esteves A., titulado "La oligarquía colombiana",
1981. - Los días 23 y 25 de marzo fueron publicados en
publicado en "El Diario de Caracas" el 19 de abril de este
la prensa nacional un Comunicado del "Frente de Defensa de
ftño. Dice, entre otras cosas, lo siguiente: Los partidos Con-
la Integridad Territorial y de la Soberanía Nacional", donde
servador y Liberal de Colombia con sus ambiciones promovie-
sus integrantes, además de felicitar al Presidente de la Repú-
11 ni más de sesenta guerras civiles alternándose en el poder.
blica doctor Luis Herrera Campíns, por haber decidido^ sus-
I.a última de éstas fue la originada por el llamado "bogotazo",
pender las conversaciones con Colombia, reconocen y agrade-
cursado por el asesinato de Jorge Eliécer Gaitán. Un brillante
cen a las Instituciones, Academias, prensa, en especial a la
penalista que venía escalando posiciones dentro del anquilo-
Cadena Capriles, y demás asociaciones y personas, civiles y
sado partido Liberal, sin pertenecer a una familia de abolen-
militares, que los han apoyado en la campaña contra la apro-
go, y prometiendo grandes cambios en el sistema.
bación de la tristemente célebre hipótesis de Caraballeda.
1981. - Oficiales en situación de retiro se dirigen a la Su muerte, desató un motín casi incontrolable en Bogo-
Corte Suprema de Justicia, para adherirse a la demanda de LÍ, que inició el período' de la violencia, en donde los bando-
LEROS conservadores y liberales mataban, violaban y robaban
nulidad del vergonzoso Tratado de 1 9 4 1 . Remitido publicado
el 24 de marzo de 1 9 8 1 . ;i los humildes labriegos y pequeños hacendados. Mientras que
EN Bogotá o Madrid, empingorotados doctores liberales y con-
1981. - Colombia insiste tercamente en presionar para servadores como los Valencia y Ospinas, se daban muy gentil-
ir a una Corte Internacional. El Canciller colombiano Carlos mente los Buenos Días, como si nada sucediese.
Lemus Simmonds, dio a entender, cantinfléricamente, que su
país decidirá recurrir a la Corte Internacional de Justicia, para En 1 9 5 7 , se firmó un pacto en Madrid, mediante el cual
la delimitación marina del Golfo de Venezuela. Ya fastidian los liberales y conservadores se repartían el poder durante
con esa falsa amenaza sin fundamento, ya que por el Tratado veinte años. Hoy por hoy, las mejores tierras están en manos
de 1 9 3 9 , Venezuela, puede negarse a concurrir a esa instancia. Je este grupo de personas; los periódicos de gran circulación
Igualmente; y hasta los ascensos militares deben ser aproba-
Mientras el mandatario guyanés Forbes Burnham, inicia dos por el "status" de hombres enriquecidos por su cuna, y
lo que en Caracas se interpreta como "una campaña orques- no por su trabajo.
tada" para lograr respaldo del Caribe y de Brasil, ante la recla-
mación venezolana del territorio Esequibo, desde Colombia En Colombia, a pesar de lo que diga el hombre de la
corbata de Licito, no hay democracia. Sí, no se puede llamar
proceden despachos noticiosos señalando que ese país ha des-
dsfHOcracia a un sistema político donde sólo votan los emplea-
cartado definitivamente la negociación directa para solucionar
179
178
dos públicos, y uno que otro interesado. La abstención elec-
toral es del 40 y 50%, y más aún cuando los candidatos son "Élite". La importancia de la denuncia amerita su reproduc-
hijos o parientes cercanos de ex presidentes. ción parcial, es la siguiente: "Ahora Venezuela tiene un nuevo
Estado, según lo señala un mapa que aparece en una publica-
La incapacidad de esta oligarquía para resolver los nume- ción de la Constitución Nacional. Editado por la empresa
rosos problemas económicos que aquejan a Colombia, desem- Romor C. A., la misma que publicara el programa de educa-
pleo, inflación, han hecho que ésta diseñe una política exte- ción primaria con el mapa mutilado en el cual le faltaban dos
rior audaz. Pretende solucionar el problema financiero del go- estados (Aragua y Mérida).
bierno colombiano otorgando hipotéticas concesiones en un
área muy apetecible por Colombia: el Golfo de Venezuela. El Tal como lo ha denunciado "Élite" (N?s 2898 y 2899),
mismo Pacto Andino fue diseñado para favorecer a Colombia, la empresa Romor, propiedad de ciudadanos colombianos ha
esencialmente, ya que el único país con fronteras con casi editado millares de ejemplares de diversas leyes y del texto
todos los miembros del Pacto es Colombia. El Convenio Constitucional, imprimiendo en la carátula el mapa de Vene-
Andrés Bello, igualmente, busca dar colocación en Venezuela, zuela a todo color, pero con la lamentable omisión y deforma-
a miles de incapaces profesionales neogranadinos, rechazados ción del mapa de la República.
por el exclusivismo de su sistema económico. Esto recuerda
Lo más grave de todo es que estas ediciones, realizadas
aquella frase expansionista de Francisco de Paula Santander":
con carácter comercial, no han sido autorizadas por los organis-
"HAY QUE ABSORBER A VENEZUELA".
mos oficiales venezolanos correspondientes. Para colmo de
males, la empresa "Romor" ha publicado el texto de la Cons-
titución Nacional y las disposiciones transitorias, en cuya por-
tada aparece publicado un mapa parecido al de Venezuela pero
54 que tiene un estado más, cuyo nombre desconocemos, y está
situado en la extensión correspondiente a la costa oriental del
lago de Maracaibo. Estas irregularidades, quizás con intencio-
"Colombia siempre ha tenido, frente a sus nes aviesas de los colombianos de la empresa Romor C. A.,
vecinos, una concepción geopolítica clara-
mente depredadora y por ello ha visto cre-
debieron ser investigadas y sancionados sus responsables. ¿Se
cer sus espacios; mientras que Venezuela se hizo tal cosa?, sigue la desidia gubernamental.
ha encogido como un cuero seco".
1981. - El ex embajador de Colombia en Caracas, Héc-
AQUILES LÓPEZ SÁNCHEZ tor Charry Samper, dijo que Venezuela "tiene que tomar la
iniciativa para reabrir las negociaciones directas, advirtiendo
1981. - Editores colombianos vuelven a deformar el mapa que Colombia no tiene nada que conversar". Esas malas ini-
de Venezuela. Es el título de un reportaje del periodista Mar- ciativas fueron tomadas por los doctores Raúl Leoni, Gonzalo
cos Torres Velazco, publicado el 28 de abril, en la revista Barrios y Manuel Pérez Guerrero, cuando desempeñando los
cargos Je Presidente de la República, y Ministros de Relacio-
180

181
nes Interiores y de Minas, respectivamente, tuvieron la infor- y afirmó que Pedro José Lara Peña, "se impuso sobre el Pre-
tunada decisión de invitar el año 1965, a los doctores colom- sidente Luis Herrera Campíns para anular el esfuerzo de apro-
bianos Virgilio Barco y Carlos Lleras Restrepo, para eliminar ximación que se había intentado con una campaña de letreros
lo que es de la exclusiva propiedad de Venezuela, su Golfo. insultantes hacia Colombia". Diario "Ultimas Noticias" del
Y ahora este señor Charry Samper, se hace pretensiosamente 27 de mayo de 1981.
el difícil; cuando el gobierno venezolano no debió continuar 1981. - Cornelio Reyes, ex Embajador manifestó el 30
con tales conversaciones, que envalentonan al vecino país. de mayo, que está satisfecho de los progresos de la integración
1981. -El Canciller colombiano Carlos Lemos, declaró de los dos países. Claro, si esa integración favorece más a Co-
en mayo de 1981, que "No podemos volver al eterno proble- lombia que a Venezuela. Y agregó: "El proyecto de Caraba-
ma de que cada cuatro años se hace borrón y cuenta nueva y lleda es bueno para Colombia. Cómo no va a ser bueno para
se reanudan las conversaciones en un proceso interminable Colombia, cuando el engendro "Londoño-Zambrano Velasco-
que no conviene ni a Colombia ni a Venezuela". Estas son las Planchart", intentaron entregar al vecino país el derecho a
consecuencias del engendro "Londoño-Planchart", cuando penetrar en aguas interiores que son exclusivamente de Vene-
nuestros negociadores asomaron la penetración de Colombia zuela.
en las aguas interiores del Golfo de Venezuela. 1981. - El Canciller Carlos Lemos Simmonds, dijo el 31
1981. - En una entrevista realizada por "El Diario de de mayo, que las negociaciones con Venezuela para la delimi-
Caracas" y publicada el 19 de mayo, el Canciller colombiano tación de áreas marinas y submarinas están agotadas y que se
Carlos Lemos Simmonds, al preguntarle el periodista: ¿Qué requiere la búsqueda de una fórmula, que podría ser la media-
está sucediendo en el Arauca? Respondió: "Se comprobó que ción del Papa Juan Pablo II o de un Jefe de Estado de ur
evidentemente había unos colombianos que por falta de limi- país amigo. Ya no saben qué fórmula buscar, para apropiarse
tación de fronteras se habían pasado a territorio venezolano. de lo que no es suyo. El despojo podría ser ahora con agua
Nosotros comprendimos que Venezuela tenía razón en pedir bendita.
q u e s e r e t i r a r a n d e s u t e r r i t o r i o l o s c o l o m b i a n o s " . A confesión
de parte, relevación de prueba; dice el aforismo jurídico.
1981.-El ex canciller Alfredo Vázq uez Carrizosa, ad- 55
vierte que Venezuela adquirió armamentos para asegurarse
"una superioridad militar" sobre sus vecinos, dijo hoy que el "Un pueblo ignorante es un instrumente
diferendo limítrofe entre Colombia y ese país debe ser resuel- ciego de su propia destrucción".
to por medio de un arbitraje. SIMÓN BOLÍVAR

El ex canciller cuestionó también la actuación de diver-


sos grupos "ultranacionalistas" venezolanos, que han contri- 1981. - El Ministro de Relaciones Exteriores, Carlos Le
buido a deteriorar el ambiente de las negociaciones bilaterales mos Simmonds, dijo el 1° de junio, que se propone escucha!

182 18;
la posición de Guyana frente a la reclamación de Venezuela te de Bogotá y publicada en el diario "El Nacional" el 9 de
del territorio Esequibo, durante la visita a Bogotá de su cole- junio. El Canciller colombiano Carlos Lemos Simmonds, como
ga guyanés Rashleygh Esmond Jackson. Siempre la intriga los López Michelsen y los Vázquez Carrizosa, y otros tantos,
para dividir a sus vecinos, y después, alardean de la confra- declararon que la decisión de Estados Unidos es imprudente y
ternidad americana. puede desatar la carrera armamentista en la región. Ellos sí
pueden negociar armas con Israel, a cambio del carbón vene-
1981. - Según apareció el 8 de junio en el "Diario de
zolano de Cerrejón.
Caracas", el Embajador de Venezuela en Bogotá, Profesor Pe-
dro Contreras Pulido, anunció que "Venezuela se está prepa- El Ministro de Defensa colombiano General Luis Carlqs
rando para invitar a Colombia a reanudar negociaciones sobre Camacho Leiva, expresó el 11 de junio, su confianza en que
la delimitación de áreas marinas y submarinas entre los dos las compras de moderno armamento militar por parte de
países". Por su parte, el Canciller colombiano exhortó nueva- Venezuela no estarán destinadas a desarrollar "una guerra loca
mente al gobierno venezolano, para que se reinicien las con- contra Colombia"; recordó que Colombia dispone de aviones
versaciones cuanto antes, y se evite de esa manera, que el dife- de combate Mirage, que no pueden considerarse equipo obso-
rendo permanezca congelado por más tiempo. leto, y que tiene capacidad para cumplir cualquier misión estra-
tégica que se le encomiende.
Un día después de las imprudentes declaraciones del Em-
bajador venezolano, aparece en la prensa que el gobierno vene- 1981. - "Después de la guerra de Independencia los ejér-
zolano pedirá explicaciones a su Embajador, por las declara- citos de Colombia (?) y Venezuela no han cruzado ni cruzarán
ciones que emitió en el sentido de que serían reanudadas las sus fronteras para agredir"; dijo en Bogotá el Profesor Pedro
conversaciones sobre el diferendo fronterizo. Según se supo, Contreras Pulido, Embajador de Venezuela ante el gobierno
la Casa Amarilla no se explica qué motivó a Contreras Pulido colombiano. A esta frase hecha, ya pasada de moda, hay que
a emitir tales declaraciones, ya que el gobierno del Presidente observar lo siguiente: Primero: El Profesor como que olvidó
Luis Herrera Campíns ha decidido que durante su gestión no
la historia, pues Colombia sí ha invadido y despojado militar-
se reanudarán las conversaciones sobre las pretensiones de
mente territorio venezolano y a sus vecinos. Segundo: ¿Quién
Colombia en el Golfo de Venezuela.
lo autoriza a hablar en nombre de un país extranjero? Terce-
Mientras tanto, en Bogotá, el gobierno colombiano se ro: las relaciones entre Colombia y Venezuela, no pueden "ser
mostró muy complacido por las declaraciones del Embajador siempre cordiales", como él agregó, mientras no se reivindi-
venezolano. Así actúan nuestros ingenuos diplomáticos, dán- que los despojos que Colombia le ha hecho a Venezuela. Y por
doles armas al enemigo. Por esa actitud blandengue de nues- último, los Embajadores no pueden estar continuamente ha-
tros dirigentes Venezuela ha perdido la quinta parte de su blando necedades.
territorio.
1981. - El Ministro de Energía y Minas Carlos Rodado,
1981. - Colombia criticó a Estados Unidos por la venta anunció en Teherán el 25 de junio, la firma de un acuerdo
de aviones a Venezuela. Es el título de una noticia provenien- petrolero con Irán, informó la agencia de noticias iraní PERS.
184 185
Nuestra "república hermana", como algunos la llaman, prefie- la prensa nacional, por el "Frente de Defensa de la Soberanía
re comprar petróleo que está tan lejos y no a su vecina Vene- Nacional y de la Integridad Territorial de Venezuela", suscrito
zuela. por su presidente doctor Pedro José Lara Peña y demás direc-
1981. - Noticias procedentes de la ciudad de Cúcuta, se- livos de esa organización.
ñalan que los ex Cancilleres colombianos Alfredo Vázquez "Ante las declaraciones de Altos Personeros colombia-
Carrizosa y Diego Uribe Vargas, criticaron el manejo dado al nos. En forma reiterada y un tanto agresiva, altos personeros
diferendo limítrofe por el Presidente Luis Herrera Campíns, de la política y del mundo oficial colombiano, tratando de reac-
y se mostraron extrañados de que el gobierno venezolano hu- tivar la controversia sobre el Golfo, han venido haciendo en
biera lanzado intempestivamente a las plazas públicas el pro- Bogotá declaraciones relativas al diferendo colombo-venezola-
yecto de acuerdo conseguido después de 15 años de negocia- no, sobre demarcación de áreas marinas y submarinas, en las
ciones directas. cuales se alude a nuestra organización y en especial a nuestro
Presidente, responsabilizándolo del fracaso de las negociacio-
A los negociadores colombianos siempre les ha gustado
las conversaciones secretas, para así sorprender mejor a nues- nes y del hundimiento del desastroso Acuerdo Zambrano-Uri-
tros ingenuos diplomáticos. A la sombra del misterio no trabaja be. En esta infeliz tarea, condenada de antemano al fracaso,
sino el crimen. Menos mal, que al Presidente Luis Herrera Cam- se ha destacado el ex Canciller colombiano ALFREDO VÁZ-
píns se le ocurrió, sacar a luz pública el "acuerdo conseguido" QUEZ CARRIZOSA.
por "nuestros hermanos colombianos": el engendro "Londoño- "A fin de acallar pasiones y de no sembrar odios, hemos
Planchart". De haber sido suscrita la tristemente célebre "Hi- adoptado una actitud prudente y comedida, por cuanto con
pótesis de Caraballeda", el Presidente de la República y su ello hemos creído servir a los mejores intereses de ambos
Cancillería, hubieran batido el récord de entreguismo que tiene, países. Por eso nos hemos abstenido hasta ahora, de contestar
entre otros, nuestro General en Jefe Eleazar López Contreras. Las reiteradas declaraciones y alusiones personales que nos
hace el ex Canciller Vázquez Carrizosa, quien parece decidido
a tomar la controversia colombo-venezolana, para hacerla servir
a sus aspiraciones de política interna colombiana".
56 "Pero ante lo insistente de sus declaraciones, y ante la
gravedad del contenido de la última, en la cual trata de mez-
clar el factor de la relación militar de los dos países en la
"El silencio ante la injusticia es el medio
más propicio para generar frustraciones". solución de un problema estrictamente jurídico, creemos que
nuestro deber nos impone que dejemos de guardar silencio".
H É C T O R FREITES MENDOZA
"Examinemos pues, en forma separada el aspecto jurí-
dico y luego el aspecto militar de las últimas declaraciones
Por considerarlo de suma importancia, transcribo parte de Vázquez Carrizosa. Nos referiremos primero al aspecto
del Comunicado, fechado 17 de junio de 1981, publicado en jurídico".
186 187
de Arbitraje?. . . Sostener esto sería exhibirse Vázquez Carri-
I
zosa como un ignorante en Derecho Internacional y a nosotros
ASPECTO JURÍDICO nos parece que Vázquez Carrizosa está lejos de serlo. Enton-
ces. . . ¿por qué lo hace? Sólo caben dos motivos: con el fin
"Asumiendo una postura de condescendiente perdona de intimidar a los tontos en Venezuela y con el fin de exhibir-
vidas, el ex Canciller Vázquez Carrizosa quiere vendernos la se en su país ganando popularidad, atacando al actual Gobier-
idea de que Colombia hasta ahora ha consentido en conservar no Liberal".
con Venezuela, aviniéndose graciosamente a escoger el medio
de las conversaciones bilaterales, cuando ella tiene en sus manos
NO HAY MEDIO DE OBLIGARNOS A UN ARBITRAJE
recursos directos más efectivos y rápidos para lograr sus obje-
tivos. Seguidamente nos amenaza intentando hacernos ver que "En materia de Derecho Internacional General y de Doc-
la paciencia colombiana tiene un límite, al que la contumacia trina Internacional, bien sabe el ex Canciller colombiano, que
venezolana le está forzando a traspasar".
no hay mnguna disposición vigente, que obligue a un Estado
En efecto, en sus declaraciones del pasado 26 de mayo, a someterse al arbitraje, porque el Derecho Internacional Pú-
el ex Canciller de Colombia dice textualmente lo siguiente, blico presupone una pluralidad de Estados independientes y
según versión de las agencias internacionales: soberanos".
9
"Yo no veo otra manera de resolver la controversia sin recurrir "En el artículo 3 9 del Convenio de La Haya sobre
al arbitraje y cesar las negociaciones bilaterales suspendidas a "ARREGLO PACIFICO DE LOS CONFLICTOS INTER-
fin del año pasado por el Gobierno venezolano. Hay que fijarle NACIONALES", firmado en La Haya el año de 1907, se reco-
un término a la espera y acudir a un procedimiento internacio- noce al arbitraje como el medio más eficaz y adecuado para
nal entre los varios que están a nuestra disposición".
resolver los conflictos internacionales. Pero como lo exponen
"Lo primero que hay que preguntarle a Vázquez Carri- los autores, el tal convenio no encierra un deber jurídico inter-
zosa, es: ¿Cuáles son esos procedimientos hasta ahora no em- nacional para que los Estados se sometan al arbitraje.
pleados, que tiene Colombia a su disposición, para forzar la
solución del litigio con Venezuela? Que los diga que no se
los calle. Señalarlos en nada comprometería a los argumentos 57
y pruebas que dentro del desarrollo del medio escogido pueda
"Las injurias son los argumentos de que se
ejercitar Colombia. ¿Por qué los calla? Sencillamente porque
valen los que no tienen razón".
n o t i e n e n n i n g u n o q u e sea p r o c e d e n t e " .
CHARLES ROUSSEAU
"No obstante, Vázquez Carrizosa en sus declaraciones
parece querer señalar uno: el Arbitraje. A lo cual cabe pregun-
"La base de la competencia y jurisdicción de los Tribu-
tar. . . ¿realmente Vázquez Carrizosa cree que Colombia tiene
nales de Arbitraje y esto no lo puede ignorar el ex Canciller
la posibilidad de forzar a Venezuela a concurrir a un Tribunal
189
188
de Colombia reside única y exclusivamente en la sumisión vo-
i i miento a juicio de la Controversia a la competencia de la
luntaria de los Estados que sostienen la diferencia, sumisión
(¡orte Internacional de Justicia por la voluntad unilateral de
contenida en el compromiso arbitral que se suscribe. En base,
(lolombia".
pues, de la Ley Internacional y de la Doctrina Internacio-
nal. ¿Quién puede obligar a Venezuela a someter el Dife- En cambio del Derecho Internacional Generau, no exis-
rendo con Colombia a la competencia de un Tribunal de te ninguna disposición legal vigente que obligue a un país so-
Arbitraje.. . ?". berano como Venezuela, a concurrir contra su voluntad a la
I lorte Internacional de Justicia para someter sus diferencias
"Y si ocurrimos al Derecho Internacional positivo, par-
Con Colombia a juick> de esa Corte".
ticular, vigente entre los dos países, bien sabe el ex Canciller
Vázquez Carrizosa que ese Derecho está contenido y regulado "El Estatuto vigente de la Corte Internacional de Justi-
en el "TRATADO DE NO AGRESIÓN, CONCILIACIÓN, na de La Haya, creada por las Naciones Unidas, es sumamen-
ARBITRAJE Y ARREGLO JUDICIAL", suscrito en Bogotá te claro al respecto. El artículo 36? del Estatuto expresamente
el 17 de diciembre de 1 9 3 9 , renovado por diez ( 1 0 ) años establece: "La competencia de la Corte se extiende a todos
más en diciembre 1 9 7 9 " . I":, litigios que las partes le sometan. . . "No basta pues, el
"Por el artículo 15? de dicho Tratado, Colombia y Vene- i(-i|uerimiento de una de las partes".
zuela se obligan a someter sus diferencias a la decisión basada "Y en el campo del Derecho Internacional Particular,
en Derecho, de la Corte Permanente de Justicia Internacional vigente entre Venezuela y Colombia, ya hemos visto que la
o de un Tribunal Arbitral, cuando las diferencias entre los obligación de concurrir a la Corte Internacional de Justicia
dos países no hayan podido ajustarse por el procedimiento de rslá establecida bajo la misma reserva contenida en el artícu-
conciliación previsto en el mismo Tratado. Pero bien sabe el I" del Tratado que arriba hemos explicado".
ex Canciller de Colombia, que dicha obligación está estable-
cida en el Tratado bajo la reserva estipulada en el artículo 2° "De acuerdo pues, con la Doctrina y con el Derecho In-
del mismo, según la cual se exceptúan de los procedimientos íernacional, es falso que Colombia tenga medios para forzar
de arreglo previstos en el Tratado (y por tanto se exceptúan ii Venezuela a someter la controversia a un arbitraje o de lle-
del arbitraje) los asuntos que atañen a los intereses vitales, a varla a la Corte Internacional de Justicia. Venezuela en esta
la independencia y a la integridad territorial de los Estados materia, no está obligada ni por la Ley Positiva General ni
contratantes". |un la Ley Positiva Particular que rige las relaciones entre los
doH países, a someter la Controversia del Golfo a la Corte o a
un Arbitraje. Venezuela puede avenirse al Arbitraje si lo quie-
COLOMBIA NO NOS PUEDE LLEVAR A LA CORTE re, si no lo quiere, no".
"¿Cómo, pues, puede el ex Canciller de Colombia hablar
"Los mismos razonamientos que arriba hemos expuesto
• li .iliaiuloiiar las conversaciones bilaterales con Venezuela, po-
contra la concurrencia forzosa de Venezuela a un Tribunal de
nli ndole "mi termino a la espera" y llevar la controversia a la
Arbitraje, son del todo aplicables .para la hipótesis del soffl*
jurisdicción de un Tribunal Arbitral o a la Corte Internacio-
190
191
nal de Justicia? ¿Realmente piensa el ex Canciller Vázquez GRIDAD TERRITORIAL DE VENEZUELA", publicado el
Carrizosa, que Colombia por sí sola, puede llevar el caso a 17 de junio de 1981, en respuesta a injustas declaraciones de
un Tribunal de Arbitraje o a la Corte? No creemos que lo
personeros colombianos:
piense, pero lo dice. Y al decirlo, sólo logra Vázquez Carri-
zosa exhibirse como un charlatán, ayuno de conocimientos y "El Acuerdo Zambrano fue rechazado por todos los par-
de seriedad". tidos políticos venezolanos, en forma expresa, menos por los
"Cabría hacerle a Vázquez Carrizosa una pregunta. Si tan dos partidos comprometidos en "el status"; pero si estos par-
fácil fuese para Colombia, forzar a Venezuela a someter la tidos no lo rechazaron, tampoco se atrevieron a defenderlo.
controversia a la Corte o a un Tribunal de Arbitraje. . . ¿por Lo rechazaron las Academias Nacionales, las Corporaciones
qué no lo hizo él cuando era Canciller de su país?". Científicas, las Corporaciones Económicas como Fedecámaras
a la cabeza, multitud de organizaciones y de personalidades. Y
EL ACUERDO ZAMBRANO-URIBE ESTA SEPULTADO por último lo rechazaron de manera contundente y firme, las
cuatro Fuerzas Armadas Nacionales". "POR PARTE DE CO-
"Un último punto jurídico queremos señalar al respecto.
LOMBIA ES INJUSTO Y DESCONSIDERADO CON EL
De parte de voceros colombianos se ha dicho que las futuras
GOBIERNO DE VENEZUELA QUERER REVIVIR EL
conversaciones deben partir del acatamiento a lo establecido
en la hipótesis del Acuerdo Zambrano-Uribe. Tal pretensión ACUERDO".
es sólo una quimera colombiana".
"Esa hipótesis naufragó para siempre en medio de una
marejada de repudio e indignación nacionales, que no fue como QUE SE OLVIDEN DE AGUAS EN EL GOLFO
lo quieren pintar voceros colombianos, entre ellos el ex Can-
ciller Vázquez Carrizosa, obra de un solo hombre ni de un "El Gobierno de Colombia siguió atentamente la crisis
grupúsculo de hombres, sino un verdadero impulso nacional, surgida en Venezuela con ese Acuerdo, y debió haber apren-
como pocas veces se ha visto en Venezuela". dido la lección. Y si no la ha aprendido, la ha de aprender en
el futuro. De aguas en el Golfo de Venezuela que se olviden.
58 La totalidad de esas aguas pertenecen a Venezuela por tres
clases de títulos jurídicos muy claros:
"La petición colombiana de una nueva deli-
mitación en el Golfo, es abiertamente con- "a) Por el condicionamiento judicial del título colom-
traria a las disposiciones expresas del Trata-
biano en el Golfo (costas secas), b) Por constituir la exten-
do de 1941".
PEDRO JOSÉ LARA PEÑA
sión de las aguas del Golfo, un área crítica estratégica para la
seguridad del Estado venezolano; y por tanto la posesión de
Continuamos con el Comunicado del "FRENTE DE DE- ellas reúne todas las condiciones que el Derecho Internacional
FENSA DE LA SOBERANÍA NACIONAL Y DE LA INTE- r e q u i e r e , para constituir una Bahía Vital para el Estado vene-

192 193
zolano. c) Por los títulos de posesión multisecular sobre la "La V) entre 1892 y 1894, en uno de los momentos
totalidad de sus aguas, por un tiempo más que suficiente para más negros de la historia de Venezuela, Cuando consumida
prescribir, cuando Venezuela era dueña total de ambas márge- por contiendas civiles, fuimos además invadidos por Inglate-
nes y aún después". rra, hasta las' bocas del Orinoco. C o l o m b i a p r e s i o n ó e n t o n c e s
para f o r z a r n o s a l a a c e p t a c i ó n d e l L a u d o e s p a ñ o l , q u e V e n e -
zuela q u e r í a i m p u g n a r , teniendo motivos y causas sobrantes
EL FACTOR ESTRATÉGICO Y MILITAR FUE para hacerlo. Entre la tenaza inglesa y colombiana, a Venezue-
UTILIZADO VARIAS VECES POR COLOMBIA la no le quedó más alternativa que aceptar el Laudo y lo hizo
mediante la firma del proyecto de Tratado Unda-Suárez".
Primeramente queremos comentar las expresivas
"2*) Lo fue en 1928, en pleno régimen gomecista, cuan-
frases de Vázquez Carrizosa, cuando dice que en la controver-
do surgió la cuestión del Río de Oro, que coincidió con los
sia colombo-venezolana " i n t e r v i e n e a h o r a u n factor e s t r a t é g i c o
debates de la Conferencia Internacional de Barcelona, sobre
y m i l i t a r q u e n o aparecía a n t e s " .
Navegación de los Ríos, que C o l o m b i a a p r o v e c h ó p a r a f u s t i g a r
"Estas palabras son la expresión de una realidad que es a V e n e z u e l a , pretendiendo forzar la obtención de la navega-
boy evidente: la correlación de fuerzas entre los dos países, ción del Orinoco y la suscripción del Tratado previsto en la
que en épocas pasadas era abrumadoramente favorable a Co- Convención de 1916. El General Gómez resistió y contestó
lombia, se ha alterado a favor de Venezuela, llegando en todo con la movilización llamada Parada Militar de Maracay de
caso a un equilibrio. No hablemos sólo de fuerzas propiamen- ese año".
te militares, sino de todas las otras fuerzas que intervienen en ?
"3 ) Por tercera vez entre 1940 y 41, según confesión
una contienda: potencialidad económica, importancia estraté-
del propio General López Contreras y de personeros de su
gica y geopolítica".
Gobierno, cuando frente al débil y romántico López Contreras,
"A través de la historia, C o l o m b i a s u p o hacer v a l e r e s e Colombia obtuvo la capitulación venezolana de todos sus obje-
factor e s t r a t é g i c o y m i l i t a r , c u a n d o e n t o n c e s l e f a v o r e c í a , e n tivos fronterizos, conocida como Tratado de la Villa del Rosa-
r e i t e r a d a s o p o r t u n i d a d e s . Por eso es falso lo que dice el ex Can- rio de Cúcuta".
ciller, cuando afirma que "ese factor no aparecía antes". Ese ?
4 ) Y por último, lo quiso hacer en 1980, cuando en
factor estuvo siempre y está siempre presente, velado o desem- sucesos de todos conocidos, en plena discusión de la hipótesis
bozado, en todas las controversias entre los diferentes países. de Acuerdo sobre Áreas Marinas y Submarinas, C o l o m b i a reali-
Eso lo sabe toda persona culta, y de ahí la importancia que el z ó m o v i m i e n t o s m i l i t a r e s d e p r e s i ó n , que fueron inmediata-
robustecimiento de las Fuerzas Armadas tiene en la vida de mente respondidos por parte de nuestras Fuerzas Armadas".
las naciones".
"De manera pues, que en forma alguna se ajusta a la
"Colombia lo hizo valer reiteradas veces frente a Vene- verdad el dicho de Vázquez Carrizosa, de que el factor estra-
zuela, en cuatro oportunidades cuando menos: tégico y mili tai-, nunca antes había aparecido en la dilucida-

194 195
ción de los problemas de límites con Colombia. Lo que no después de haberse armado Colombia, el mismo Vázquez Ca-
había aparecido antes, era otra cosa: el remozamiento del poder rrizosa, que hoy trina contra el armamentismo, cual francisca-
militar venezolano, no con fines ofensivos, sino meramente na paloma de paz, tuvo la avilantez siendo Canciller de Colom-
defensivos de la integridad territorial de Venezuela".
bia de presentarse en la Asamblea de la OEA en Costa Rica,
en abril de 1971, para proponer a la Asamblea la adopción de
una Resolución que prohibiera o limitara la compra de arma-
59 mento por los países latinoamericanos, los cuales deben inver-
III sus recursos en la elevación del nivel de vida de su pueblo".

"Cuando se establece el límite en una orilla, Hasta aquí parte del Comunicado del "Frente de Defen-
que se toma por frontera queda entonces mt de la Soberanía Nacional y de la Integridad Territorial de
todo el curso o cuerpo de aguas sometido a Venezuela", publicado el 17 de junio de 1981. Mejor no es
la soberanía de un solo estado".
posible responder a los injustos ataques de los voceros de los
CHARLES ROUSSEAU políticos colombianos. En esta ocasión, de la tristemente céle-
bre Hipótesis de Caraballeda, los colombianos se tropezaron
" H i una firme y clara peña de la dignidad nacional.
LA COMPRA DE LOS AVIONES F-16
Y EL PACIFISMO DE VÁZQUEZ CARRIZOSA 1981. - Alfredo Vázquez Carrizosa, insiste, con una cons-
iuncía digna de mejor causa, seguir agraviando a los venezo-
?
"2 ) Vázquez Carrizosa y ahora Ruiz Novoa, ponen el [tnos, con sus intrigantes declaraciones. Este carrizo osa ofen-
grito en el cielo por la posible compra por parte de Venezuela *I<T constantemente a Venezuela, para ver si logra, que sus
de aviones F-16. O Vázquez Carrizosa es un desmemoriado o Ftpetidas mentiras, pudiesen llegar a ser consideradas como
cree que los demás hemos perdido la memoria. Habrá que v idades. Según noticia de ANSA del 19 de junio, proveniente
refrescársela al ex Canciller, recordándole que fue Colombia di Medellín, manifestó que "ya no es posible llegar a un
la que primero compró aviones supermodernos en la región,
|i nerdo directo con Venezuela para delimitar las áreas mari-
que los aviones Mirages de alto poder ofensivo primero llega-
nos y submarinas", porque según aseguró, "ese país carece de
ron a Colombia que a Venezuela, que esa compia la hizo Co-
i djnicidad política" para hacerlo y "además se está armando".
lombia en rara coincidencia con el inicio de la controversia
sobre el Golfo, y que ella fue acompañada de una compra ¿Cómo, nos preguntamos, se va a llegar a un acuerdo
masiva de cohetes antiaéreos teledirigidos, de centenares de para repartir con extraños lo que es propio? El que lo haga
modernos tanques de guerra, de submarinos y otras unidades |< ti juzgado por traidor a la Patria. ¿Es que ellos tienen acaso,
navales de combate y otros armamentos ofensivos modernos; i i p u iilad política para eliminar el narcotráfico y las guerrillas,
que esa compra la hizo precisamente el Gobierno Conservador que tanto perjudica a su país, a sus vecinos y al mundo ente-
de Pastrana, del cual Vázquez Carrizosa formó parte, y que l o , ' Aunque parezca romántico, o "de mode", como diría Car-
196 197
los Andrés Pérez del nacionalismo, por su amor a Colombia 60
y su manía de creerse un dirigente internacional.
"Colombia interviene e interfiere continua-
1981. - Noticias provenientes de Bogotá afirman que el
mente, en toda forma, pública y solapada,
22 de junio, el pre-candidato disidente del liberalismo colom- en la política interna venezolana".
biano Alberto Santofimio Botero, denunció en una concentra- M.A.A.
ción en la población de Salento, una política de hostilidad de
Venezuela hacia Colombia.
1981. - Con gasolina obligan a pagar multas a los vene-
Tiran, la piedra y esconden la mano. Se creen unos mansos zolanos presos en Colombia. La carencia de combustible en las
corderos, pero siguen afasonamente integrándose económica- poblaciones colombianas, enclavadas en la margen izquierda
mente con Venezuela, a quien tanto han ofendido. del río Orinoco, frente al Territorio Amazonas, ha hecho que
sus habitantes y autoridades traten de conseguirlo a como dé
1981. -El Presidente colombiano Julio César Turbay lugar. El contrabando se está haciendo práctica ordinaria. Re-
Ayala, pidió el 27 de junio que cese "la guerra tipográfica en tienen las pertenencias de los venezolanos que son sorprendi-
bien de las relaciones con nuestros hermanos venezolanos". das en territorio colombiano, para luego obligarlos a entregar
Lo de hermanos será a lo Caín. Con su léxico, culto y dulzón, gasolina a cambio de devolverles lo decomisado.
ños tienen mareados desde la separación, y cayó en verso.
El pasado 21 de junio, en el caserío colombiano conoci-
1981. - El diario "El Tiempo", en un editorial titulado do como Puerto Nariño, fue detenido Simeón Jiménez, vene-
"Veto Petrolero", dice, el 29 de junio, que Colombia necesi- zolano funcionario de la Oficina Regional de Asuntos Indíge-
ta diversificar sus fuentes de abastecimiento petrolero, pues nas. Le decomisaron sus pertenencias y le dijeron que para
regresárselas tenía que llevar quince pipotes de gasolina de
depender exclusivamente de Venezuela "podría poner en peli-
doscientos litros.
gro la seguridad nacional". Así, nuestra "república hermana",
prefiere comprar petróleo a Irán o México, países lejanos que 1981. - El presidente de la Comisión de la Cámara de
a Venezuela, que la tiene al lado. Pero cuando nuestro país bus- Representantes de Colombia, exige que su país no sea débil
BTI el tratamiento del diferendo con Venezuela. Sugirió a su
ca relacionarse con otras naciones amigas, Colombia se pega
gobierno la compra urgente de armas "porque Venezuela cons-
como una ostra para aprovechar la gestión venezolana. Una
lituye un peligro latente", dijo en una entrevista publicada en el
cosa es lo que dice su fino lenguaje y otra su conducta. vespertino liberal "El Espacio". Los provocadores e invasores
be hacen los inocentes pacifistas. Los que las hacen las temen.

1981. - Noticia proveniente de Bogotá, fechada 20 de


julio, r e c o g e que el Presidente Julio César Turbay Ayala atri-

198 199
buyo el fracaso de las conversaciones sobre el diferendo, a que Corte Internacional de Justicia de La Haya. Siempre la ma-
"en Venezuela existe una conocida cadena periodística y un quiavélica diplomacia colombiana inventando fórmulas, para
aguerrido sector político que mantiene encendida la llama del ver si se siguen apropiando de lo que no es suyo.
odio contra Colombia". Los diablos haciéndose los angelitos.
No es odio, y mucho menos, contra el pueblo colombiano, 1981. - Robaron manuscritos del Libertador del Archivo
sino denuncia de los agravios contra Venezuela hechos por la Nacional de Colombia, denuncia "El Tiempo" de Bogotá del
oligarquía de Bogotá, que es insaciable en el despojo a nuestro 26 de julio. Se estima que los documentos históricos fueron
país. De esa cadena y de esos aguerridos, dijo un gran patriota sustraídos por dos estudiantes de Cúcuta. Los cacos ya ni
venezolano el doctor Carlos Navas Spínola: justo es recono- respetan la sagrada memoria del Padre de la Patria.
cerlo: Miguel Ángel Capriles, con sus valientes publicaciones,
1981. - Un despacho del 29 de julio procedente de Bogo-
y el doctor Pedro José Lara Peña, en el campo jurídico, han
tá de la agencia France Presse, expresa que "Venezuela denun-
sido los más bizarros defensores de la nacionalidad. Son, junto
ció unilateralmente el Tratado de Arbitraje Interamericano
con otros, los verdaderos defensores de nuestra integridad terri-
torial. Basta de engaños e hipocresías. de 1929, para evitar verse obligada a utilizar este mecanismo
como solución posible en el diferendo con Colombia".
1981. - En declaraciones concedidas al matutino "El País"
La noticia agrega que la decisión venezolana tomó por
de la ciudad de Cali, parlamentarios y dirigentes políticos co-
1
lombianos, manifestaron estar de acuerdo con el Presidente sorpresa al gobierno colombiano, así como a los medios parla-
Turbay Ayala, en cuanto a acudir a mecanismos internaciona- mentarios, que la consideraron como "una mala jugada", y
les para resolver el conflicto con Venezuela. Estos geopolíticos expresaron que Colombia debe recurrir sin más dilación al
depredadores, insisten en anunciar recursos internacionales, a derecho internacional para superar el litigio.
sabiendas de que no les asiste derecho alguno para ello.
La denuncia fue presentada ante la Secretaría de Estado
19 81. - Colombia propondrá a Venezuela una Comisión de los Estados Unidos, garante del Tratado de 1929; y de esa
Conciliadora integrada por cinco miembros, dos representan- manera Venezuela no está obligada, a partir del 6 de septiem-
tes de cada país y un quinto designado de mutuo acuerdo, para bre próximo, a admitir el arbitraje como vía para el acuerdo.
delimitar las zonas marinas y submarinas. Tal comisión, agre- Dentro de este instrumento, cualquiera de los Estados signata-
ga el diario "El Espectador", tendrá un plazo de un año para rios, se puede retirar mediante renuncia escrita dirigida a la
redactar un proyecto de Tratado, el cual sería sometido pos- Secretaría de Estado norteamericana. De modo que no tiene
teriormente a la consideración de los dos gobiernos, los cuales porqué el gobierno colombiano sentirse tomado por sorpresa,
tendrán a su vez seis meses para pronunciarse si lo aceptan y menos aún, calificar la medida de una mala jugada.
o rechazan.

En caso de que uno de los gobiernos lo acepte y el otro


lo rechace, el proyecto de Tratado sería enviado al fallo de la

200 201
61 noamericana, se plantea con mayor nitidez, la bifurcación en
el enfoque de la política internacional entre bolivarianos (con-
servadores) y santanderistas (liberales). Esta conducta de
"La política internacional de Colombia se ha
Colombia en el caso de Las Malvinas, aunque no constituye
caracterizado por una descarada vocación de
expansión territorial y por una actitud insin-
directamente un agravio a Venezuela, rompió la tan decantada
cera e inamistosa hacia sus vecinos". confraternidad latinoamericana, de la que tanto alardea el veci-
no país.
BONIFACIO VELÁZQUEZ
1981. -El Brigadier General en retiro, el colombiano
Guillermo Rodríguez Liévano, declaró: "El solo planteamien-
1981. - El gobierno colombiano ha insistido con una hábil to cede de plano a aquellos peñascos de nombre reverente Los
campaña tendente a coaccionar al Presidente Luis Herrera Monjes y obviamente aguas territoriales que si bien no son
Campíns, para que reinicie nueva ronda de conversaciones ricas ictiológicamente, tienen su origen en nuestra plataforma
sobre la llamada delimitación de áreas marinas y submarinas; continental y son en todo tiempo la línea de horizonte de
suspendida cuando el Primer Magistrado de la República anun- nuestra patria. Ceder ese punto geográfico como lo plantea la
ciara, en su discurso ante el Congreso Nacional, que no se hipótesis, nos saca del mal llamado Golfo de Venezuela y redu-
firmaría la Hipótesis de Caraballeda. ce en forma apreciable las aguas territoriales de nuestro país.
Y más adelante: "el gobierno de nuestro país no se ha pro-
1981. -El internacionalista venezolano, Rafael Sureda
nunciado sobre esta manifestación de un país que NO PODE-
Delgado, en un artículo titulado "Colombia presiona a Vene-
MOS LLAMAR HERMANO JAMAS". En esto último estoy
zuela para discutir sobre diferendo", publicado v. h revista
plenamente de acuerdo con el Brigadier, no somos ni podemos
"Élite" el 18 de agosto, sostiene que todas las alternativas
colombianas van dirigidas a eliminar la libertad de las partes ser jamás hermanos de Colombia, mientras no rectifiquemos
de suspender las conversaciones cuando lo crean conveniente los despojos que tan injustamente ha hecho ese país a Vene-
a los intereses de su país. zuela. Y si somos hermanos, sería, como dicen, que fueron
Caín y Abel. No necesitamos decir quiénes hacen de Caín.
Entre otras cosas, Sureda Delgado dice que, en el futuro,
1981. - Alfredo Vázquez Carrizosa, ex Canciller colom-
ninguna posible solución deberá estar demarcada en las líneas
biano, afirmó el 21 de agosto, en un artículo publicado en el
propuestas por el "Proyecto", el cual fue rechazado unánime-
diario "El Espectador", que hay que acudir con presteza al
mente por el pueblo venezolano. O sea, que el engendro Lon-
Derecho Internacional. Recoge palabras del Canciller Carlos
doño-Planchart, también conocido como la Hipótesis de Cara-
Lemos Simmonds, quien dijo que entre los dos países existe
balleda, batió el récord de repudio de todos los venezolanos.
un "diálogo de sordos", que la nota de la Cancillería venezo-
1981. - Colombia en la OEA negó su apoyo a Argentina lana, en la que trata de disuadir a Colombia de recurrir a la
con motivo de Las Malvinas. Como resultado del aislamiento mediación internacional, "tiene sabor de ultimátum". Caracas
colombiano por su voto antiargentino en la comunidad hispa- advirtió, el 14 de agosto a Colombia, que de proceder fuera

202 203
de las negociaciones directas, "situaría nuestras relaciones en 62
un ambiente incierto y francamente delicado". Por fin, nues-
tra débil Cancillería, responde algo a los insistentes ataques
"Los que no recuerdan el pasado están con-
de los del otro lado.
denados a repetirlo".
Insiste en que Venezuela no puede impedirle a Colombia GEORGE SANTAYANA

el recurso a otros procedimientos de carácter internacional. Ni


Colombia, ni nadie, puede obligar a Venezuela a recurrir a un
arbitro internacional; y no es porque Venezuela no tenga títu- 1981. - El diario "El Tiempo" escandaliza con la noticia
los suficientes para probar sus derechos. Sino que lo propio y de que Venezuela ha comprado 24 aviones de combate F-16,
la soberanía no se discuten. para aumentar su capacidad bélica. Agrega que esto significa
una clara participación en la carrera armamentista, contraria
1981. - Noticias de Bogotá del 23 de septiembre, seña- a la política de ambos gobiernos. Esta denuncia insidiosa aña-
lan que tras una serie de recientes incidentes fronterizos, las de maliciosamente que ese armamento constituye "un inquie-
relaciones entre Venezuela y Colombia se encuentran bajo tante factor para el equilibrio de la subregión andina y el Cari-
"cierto estado de tensión", admitió el Canciller Carlos Lemos be". La próxima vez le pediremos permiso a los agresivos oli-
Simmonds. Es práctica constante del gobierno colombiano, garcas neogranadinos, para cuando tengamos necesidad de
que cuando se sienten defraudados en sus injustas aspiracio-
comprar una navajita.
nes, buscan provocar líos y alaracas para tratar de amedrentar
a los venezolanos. 1981. - El 13 de septiembre Alfredo Vázquez Carrizosa,
declaró que la venta de aviones norteamericanos F-16 a Vene-
Un Comunicado emitido el 9 de septiembre por la Can- zuela "pesará en la disputa pendiente con Colombia". En un
cillería venezolana explicó el incidente ocurrido en la frontera comentario publicado en el diario "El Espectador", señala
con Colombia. La declaración oficial asegura que fue en terri- que la venta de armamento de Estados Unidos a Venezuela
torio venezolano y no de Colombia donde un oficial de las forma parte de la política norteamericana de considerar a ese
Fuerzas Armadas de Cooperación (FAC), Guardia Nacional, país como "punta de lanza de la ofensiva contra Cuba". Siem-
arrió la bandera colombiana y procedió a reemplazarla por la pre usando la falsedad y la intriga para provocar escándalos y
de Venezuela. Ojalá el gobierno entreguista y complaciente del la desunión entre sus vecinos.
señor Carlos Andrés Pérez, proceda a controlar los millones
1981. - La Cámara de Representantes de Colombia se
de indocumentados colombianos, que llegan al extremo de
cerrar barrios enteros en las ciudades, izan banderas colom- sumó unánimemente, en su sesión del 21 de octubre, a la pro-
bianas y efectúan ceremonias patrioteras, como si los barrios testa del Senado por la venta de aviones a" Venezuela.
venezolanos fueran territorios conquistados. El texto del documento es el siguiente: "La Cámara de
Representantes de la República de Colombia, considera inopor-
titim c inconveniente la anunciada venta de aviones F-16 por

204 205
parte del gobierno de los Estados Unidos a la República de El Comité Nacional de COPEI analizó, en su reunión
9
Venezuela, por estimar que ella contribuye a estimular la ca- Id l al 3 de noviembre, las imprudentes declaraciones del
rrera armamentista en el continente; y porque un Estado que n Presidente colombiano y actual candidato presidencial del
se autoproclama amigo del desarrollo de los países del Tercer | ni nido Liberal Alfonso López Michelsen, quien afirmó que
Mundo, con determinaciones como ésta, entorpece el proceso "el diferendo colombo-venezolano sólo se podría solucionar
y frena los planes dé desenvolvimiento de las naciones subde- rn la medida en que Acción Democrática gane las elecciones".
sarrolladas de Latinoamérica". La copia de esta protesta fue II doctor Arístides Calvani deploró que López Michelsen haya
entregada al Embajador de los Estados Unidos en Bogotá, I ñutido tales declaraciones. Las calificó de desacertadas, im-
Thomas Boyatt. Los geopolíticos depredadores e invasores, propias y muy poco felices, por decir lo menos. Denunció,
echándoselas de pacifistas. ¿Y las armas, que con el carbón uní mismo, que sugerir que el partido Acción Democrática sí
de Cerrejón, propiedad de Venezuela, intercambian con Israel, ti el amigo de Colombia, es insinuar que el partido COPEI
también es con intención pacífica? 61 un enemigo, lo que calificó de extrema gravedad. Esto esta-
h.i envenenando las relaciones entre los dos países: ¿No esta-
1981. - Según noticia registrada en la prensa capitalina,
ii.unos, acaso, generando turbios equívocos, tal vez, insupe-
el 30 de octubre, efectivos de la Policía Técnica Judicial, alla-
rables?, agrega Calvani.
naron la residencia de Luis Fernando Uribe Otero, quien se
había desempeñado como Vice Cónsul de la República de Criticó severamente al ex presidente colombiano, al afir-
Colombia en Caracas, y según informaron las autoridades fue- 111:11- que "le hace un flaco servicio a Acción Democrática al
ron encontradas drogas en su poder. íicgurar que el arreglo del diferendo sólo sería posible en la
i u r d i d a en que este partido gane las elecciones". Sería como
1981. - Imprudentes declaraciones de Alfonso López Mi-
decir "no me defiendas compadre", señaló en tono jocoso el
chelsen sobre que, si triunfa el partido Acción Democrática
• (Canciller.
en Venezuela se solucionaría rápidamente el diferendo. Afirmó
el candidato presidencial del partido Liberal de Colombia, que Por último, en relación a la aseveración de López Michel-
si gana las elecciones buscaría el concurso de los partidos afi- ' i i , quien considera que con un triunfo de Acción Democrá-
liados a la Internacional Socialista. Al comienzo del mes de iit.i"se acabará la mala prensa contra Colombia", señaló que
noviembre, agregó insidiosamente: "se acabará la mala prensa "nos hallamos frente a una burda invención" y recalca que
contra Colombia", en la cual, según él, influye la democracia i|ni/is estas afirmaciones se deben a "razones electorales",
cristiana. Según esto, los adecos son sus amigos. pues el partido demócrata cristiano de Colombia apoya a un
Ventajoso rival de López Michelsen, concluyó Calvani.
1981. - E n respuesta a las maliciosas declaraciones de
López Michelsen, el Secretario encargado del partido Social
Cristiano (COPEI), responde que ellos no son enemigos de
Colombia.

206 207
63 muerto civil no identificado, un herido civil no identificado
V diez civiles detenidos, entre ellos una mujer, ninguno de los
cuales portaba documentación. El personal militar venezolano
"Si vis pacem, para bellum". Si quieres la
paz prepárate para la guerra.
btye participó en las operaciones no sufrió ninguna baja". Una
vez más, queda demostrado que el gobierno colombiano tiene
FLAVIO RENATO VEGECIO
y ente civil armada, reservistas del ejército, en la frontera con
nuestro país. Y acostumbra provocar incidentes para amedren-
iitr al gobierno venezolano y presionar para conseguir la reanu-
1981. - Dos muertos y diez detenidos todos de naciona-
lidad colombiana fue el resultado de una emboscada contra dación de las conversaciones sobre delimitación. Luego hipó-
una patrulla militar venezolana, en la zona Suacavo, Distrito critamente alegan que son inocentes campesinos hostigados
Colón del Estado Zulia, según informó el Ministro de Defen- por nuestra Guardia Nacional.
sa encargado, General de División Fernán Reyes Zumeta. 1981.-Txes jóvenes venezolanos, Juan Jesús Castillo
Los hechos ocurrieron el martes de 3 de noviembre de ()rta, Francisco Martínez Santos y José Luis Barrios, cuando
1981, cuando una patrulla venezolana que estaba en su misión liacían un viaje de placer a Maicao, fueron detenidos por el
de recorrer la parte fronteriza en Casigua, El Cubo, zona vene- t'lército colombiano, bajo la presunción de espionaje. La acusa-
zolana, encontró un grupo de veinte o treinta personas arma- ción de espionaje surgió cuando unos soldados avistaron a los
das. Cuando el Subteniente Ernesto José Cedeño, quien esta- iics jóvenes, y uno de ellos con una cámara tomaba fotos a
ba al frente de la patrulla venezolana, les pidió la identifica- un rebaño de ovejas.
ción respondieron que pertenecían a la Defensa Civil de
Según informó un diario capitalino el 14 de noviembre
Colombia, y que su jefe estaba a unos quinientos metros
Je 1981, los tres venezolanos que estuvieron detenidos duran-
del lugar.
te nueve días en Colombia, acusados de supuestas actividades
Se reproduce parte del Comunicado que la Cancillería ve- <le espionaje, ofrecieron una conferencia de prensa en Caracas
nezolana, fecha 4 de noviembre: "El Ministerio de Relaciones y revelaron que "las autoridades militares del vecino país, los
Exteriores informa a la opinión pública, que en el día de "/'ligaron a cavar unas fosas donde supuestamente serían sepul-
ayer, en las inmediaciones de Casigua, El Cubo, Estado Zulia, tados". La libertad de los jóvenes fue decretada por la justicia
una patrulla de 8 hombres al mando del Subteniente (ej.) militar colombiana una vez que se comprobó su inocencia,
Ernesto José Cedeño, destacado en el Fuerte Motilón, cuando pero no antes de hacerles firmar una declaración donde mani-
se encontraban en patrullaje de rutina avistó un grupo de 20 festaban que habían sido muy bien tratados.
o 30 personas armadas vestidas de civil".
El doctor Raimundo Orta Poleo, quien hizo gestiones
"Seguidamente se procedió a efectuar las correspondien- desde Venezuela para la libertad de los detenidos, dijo que el
tes operaciones de rastreo, que condujeron con los grupos irre- gran papel lo jugó la prensa nacional al informar el caso y de-
gulares. Estos encuentros arrojaron el siguiente resultado: un kdar las irregularidades que se estaban cometiendo. Este
208 209
ejemplo patriótico de alguna prensa nacional, deben verlo algu- 64
nos editores y directores de grandes diarios, que anteponen
sus intereses mercantiles a la defensa de lo venezolano. "Esta tierra que nació en los cuarteles y se
crió en los vivaques, durante una centuria,
Esos muchachos manifestó, tuvieron en peligro sus vidas
ha perdido la quinta parte de su territorio
y su salud mental, pues fueron víctimas de un trato completa- sin disparar un tiro".
mente inhumano, por cuanto, no sólo estuvieron sometidos a
ANDRÉS ELOY BLANCO
un régimen de ejercicios no cónsonos con su salud y estado
físico, sino que además, estuvieron sin recibir alimentos duran-
te 96 horas.
Durante los meses de septiembre y noviembre de 1981,
Y lo de siempre, la desidia de nuestra Cancillería. Agre- «r suscitaron una serie de incidentes entre colombianos y vene-
gó el doctor Orta Poleo, que ninguna autoridad venezolana zolanos resumidos así:
había interrogado a los tres jóvenes, ni puesto ningún tipo de 1. - Fue arrestado el Teniente de aviación venezolano
interés en el caso. La excesiva prudencia de nuestros Minis-
Luis Ernesto Guevara Niño, en el sitio La Raya, al otro lado
tros de Relaciones Exteriores, casi nunca dan oportuna res-
U la frontera que va a Maicao.
puesta a los agravios de los hijos de Santander. La prensa pro-
vocadora y amarillista es la colombiana, no la venezolana. 2. - El 5 de septiembre se registró un enfrentamiento
limado, entre patrullas militares de Colombia y Venezuela,
1981. - Bogotá, 15 de noviembre (AP). Colombia habría MI la zona fronteriza de Caño Guásima, Departamento Casi-
comprado aviones de combate israelíes, según informa el diario
quiare del Territorio Federal Amazonas.
"El Espectador". La fuerza aérea colombiana incorporará a su
flotilla de aviones de combate los l A l Kfir, que son una ver- 3. - Un día después la cadena radial Caracol reportó un
sión israelí del Mirage francés. • i.mido incidente, esta vez cerca de Puerto Inírida, capital
de la provincia de Guainía, en la frontera con el Amazonas.
El Ministro de Defensa colombiano, General Luis Cama-
cho Ley va, visitó la fábrica de armas de Israel y le fueron 4. - Ese mismo día, o sea el 6 de septiembre, una bomba
ofrecidos los aviones al costo de 600.000 dólares la unidad, dt t'Cgular poder hizo explosión en las oficinas del Consulado
con un plazo para su pago de 40 años. En cambio, el Ministro i i it/olano en Bogotá.
de Relaciones Exteriores Carlos Lemos, aseguró que "Colom-
5.-El 10 de septiembre la Cancillería de Caracas infor-
bia no se dejará arrastrar en una carrera armamentista". ¿En
mo que el territorio donde se encontraba izada la bandera
qué quedamos? ¿Se arman o no se arman? Por eso ya no se
Colombiana, pertenece a Venezuela. Mientras se reportaba la
les puede creer nada.
nota venezolana, en Bogotá se daba inicio a un agitado debate,
. n l.i ( omisión de Asuntos Internacionales de la Cámara Baja
. ' l u í el diferendo colombo-venezolano.
211
210
6. - El 23 el Canciller colombiano, Carlos Lemos Sim- Estos y otros incidentes, por pequeños que parezcan,
monds afirmó que los incidentes fronterizos "dejaron cierto confirman que Colombia lejos de ser hermana de Venezuela,
estado de tensión que, obviamente, no obedecen a los desig- por su agresividad ha demostrado ser una rival. Es una deduc-
nios de los dos gobiernos". Provocan los incidentes, para pre- ción fácilmente comprobable a través de la historia, desde la
sionar las conversaciones, y después como unos angelitos, dicen cparación de la Gran Colombia.
que no fue su intención.
1981. - Según noticias de Bogotá del 20 de noviembre,
7. - El 14 de octubre se produjo un nuevo incidente fron- los gremios de artistas colombianos decidieron un "veto total"
terizo del Arauca.
n las actuaciones en su país de todos los artistas de Venezuela.
8. - Un día más tarde, el General Alvaro Bracho Ríos, Tal medida se debió a que en Maracaibo, se les reclamó a un
Director de Fronteras de Venezuela para ese entonces, afirmó conjunto musical colombiano, por haber tocado el himno vene-
que un bongo, sin bandera y ninguna identificación, pasó por zolano en forma de guaracha o cumbia. Ellos sí pueden irres-
el puesto militar venezolano El Botalón, ubicado en el brazo petar sin ser sancionados. La serie de incidentes y provocacio-
del Guárico, y ante la voz de alto de un soldado venezolano, nes, normalmente se suscitan para presionar al gobierno vene-
el bongo aceleró y entonces los guardias venezolanos dispara- zolano a reanudar conversaciones.
ron dos tiros al aire. Tres horas después, el incidente se repitió.
La decisión de los gremios colombianos de vetar e impe-
9. - El 4 de noviembre se registró un enfrentamiento ilir la presentación de artistas venezolanos en Colombia, las
entre soldados venezolanos y civiles armados colombianos, con Consideró Manolo Pérez, Secretario de la Asociación Musical
saldo de dos muertos civiles y nueve personas detenidas tam- o\l Distrito Federal Estado Miranda, como un acto irrespe-
bién civiles. tuoso. Expresó que no se explica cómo el colombiano Alfredo
Gutiérrez, que es un reconocido artista internacional, "haya
10. - El 5 de noviembre se produjo la detención de varios • ometido tal brutalidad de tomar un signo patrio, para diver-
colombianos en la región de Casigua. Vestían de civil, pero
tí r una gente que está bailando". "Esa es una falta de respeto,
estaban armados, y no eran guerrilleros.
i.iu grande, que nosotros pensamos merece un castigo". Agre-
11. - El 10 de noviembre tres jóvenes venezolanos fueron gó que ese veto es más perjudicial para los colombianos que
apresados por autoridades militares colombianas, fueron tor- pata los venezolanos, porque hay más de cien músicos colom-
turados y detenidos durante nueve días, según declaración que I"taños residentes en Venezuela.
hicieron en una rueda de prensa.
1981.-El Presidente de la Cámara de Representantes,
12. - El ex Canciller colombiano Alfredo Vázquez Carri- A urc-lio Iragorri, opinó que "Colombia debe hablar más alto"
zosa, calificó como "aceptación candida y bobalicona" la del en las negociaciones con Venezuela para la delimitación de
gobierno de su país, ante la compra de aviones de combate, i i ' as malinas y submarinas. Soy partidario de someter el liti-
tipo F-16, por parte de la Fuerza Aérea Venezolana. gio .i la Corte Internacional de Justicia, afirmó el parlamen-
212 213
tardo. Está suficientemente demostrada la imposibilidad de El propio ex Canciller Uribe Holguín, explicó que la alu-
1
que se pueda obligar a Venezuela a acudir a un arbitraje dida Nota de reconocimiento de la soberanía de Venezuela
internacional. sobre Los Monjes, fue escrita después de haber sido consulta-
da con distintas personalidades, quienes consideraron que Co-
lombia no tenía títulos para reclamar ese archipiélago.

65 ] 1981. - En represalia por habérsele llamado la atención


al músico colombiano que irrespetó el Himno Nacional, al ha-
berlo tocado en forma burlesca en un baile, las emisoras colom-
"El carácter de nuestra política interna y bianas retiran de su programación la música y canciones inter-
externa ha sido la improvisación".
pretadas por venezolanos. Posteriormente, la sociedad que
CÉSAR Z U M E T A agrupa a los compositores de ese país vetó el talento artístico
nacional. Las cosas han llegado al extremo que en las discote-
cas tampoco se pone música bailable de orquestas venezolanas,
1981. - Según noticias de Bogotá del 3 de diciembre, la
pese a que éstas siempre han predominado en los locales noc-
Comisión de Acusaciones de la Cámara de Representantes de
turnos. Durante todo el día en las emisoras radiales se escu-
Colombia, solicitó que se acusara formalmente al ex Canciller
chan los peores calificativos a los venezolanos y a nuestro
Juan Uribe Holguín por los delitos de "traición a la Patria"
país. Ese es el efecto, entre otros, de que en Colombia se ins-
e "indignidad en el ejercicio del cargo", por haber reconocido
truye a la juventud en el expansionismo y el odio contra todo
en 1952 la soberanía venezolana sobre el archipiélago de Los
lo venezolano.
Monjes. El parlamentario Darío Ortíz Vidales, agregó que esta
acusación tiene también como objeto dar una voz de alerta a En cambio, los venezolanos demasiado bondadosos con
los gobiernos de Colombia, que siempre han actuado "medro- M I S vecinos, contratan a cantantes y conjuntos colombianos y
sos" frente a Venezuela, en las negociaciones de límites. Si los tratan y homenajean como no lo hacen con los nacionales.
tan medrosamente nos han despojado tanto territorio, cómo La estupidez no tiene nacionalidad.
sería cuando actuaran valerosamente. Aquí cabe recordar, que
la poca habilidad de los diplomáticos venezolanos, ha sido' la 1981. - El Canciller colombiano Carlos Lemos Simmonds
causa principal de la pérdida de nuestro territorio frente a los se queja de que Colombia ha sido relegada por el Presidente
países limítrofes. . Reagan a segundo plano en la política internacional del Caribe
y su gobierno ignorado y menospreciado. "Tengo la impresión
La diplomacia colombiana ha perjudicado a Venezuela en de que en el Departamento de Estado hay un mapa que no
toda forma: con engaños en las conversaciones, falsificando es de América Latina ni tampoco de Colombia", dijo el Minis-
mapas y documentos, y hasta presionando militarmente, para tro de Relaciones Exteriores, y añadió "donde debería estar
apropiarse de territorios que no le pertenecen, histórica ni I lolombia está el golfo de Venezuela". Agregó que aunque Co-
jurídicamente. lombia llega tanto al Caribe como al Océano Pacífico, no fue

214 215
invitada a participar en la conferencia de desarrollo en Las pecuario andino realizado en Cali, sostuvo que "Venezuela
Bahamas, donde Estados Unidos, México y Venezuela fueron no está tranquila al depender de Colombia en alimentos".
los miembros más activos. El Ministro indicó que aunque Co- Venezuela tiene una triste experiencia de las negociacio-
lombia no tiene la riqueza petrolera de Venezuela, tiene una nes y asociaciones con Colombia. El caso de la "Flota Mercan-
economía estable. Siempre la envidia a flor de labios de los te Gran Colombiana" es un ejemplo; se quedaron con el santo
gobernantes colombianos; y queriéndose pegar de Venezuela, y la limosna. Venezuela ya se ha dado cuenta que con esos
para participar en todo, aunque no sean invitados, ni socios "amorosos" vecinos no se pueden hacer negocios.
de confianza.
Si las circunstancias económicas lo requieren, también
1981. - El 12 de diciembre de este año, el Presidente de hay otros países más confiables, no somos contrarios a ciertas
la República Luis Herrera Campíns, se lamentó en Maracaibo negociaciones comerciales con Colombia, pero antes de inte-
de que las publicaciones colombianas se hubiesen aprovechado grarse hay que lograr la identidad venezolana. Nuestras fron-
del incidente acontecido en esa ciudad, en relación con el mú- teras deben ser rectificadas y delimitadas correctamente antes
sico de Colombia que irrespetó nuestro Himno Nacional, para de una integración. Tampoco se puede efectuar una delimita-
crear un clima antivenezolano. Se aprovechan de cualquier in- ción de mar territorial antes de precisar la frontera terrestre,
cidente, provocado o no, para sacarle partido a costa del pres- y menos basadas en los errores de interpretación del Laudo
tigio de Venezuela. Tiran la piedra y esconden la mano. español de 1891.
La irresponsable euforia con que algunos comerciantes
1981. - Colombia y Venezuela acordaron iniciar la demar- venezolanos ponen en acelerar la integración, que favorece ma-
cación de su frontera común el 15 de enero de 1981. Lo que yormente a Colombia, podría llevar a un fracaso, por la mala
demuestra que todavía falta mucho en la rectificación y demar- fe de Bogotá. ¿Es integración o "entregación?".
cación de nuestras fronteras con este incómodo vecino, antes
de hablar de áreas marinas y submarinas. En el caso concreto
de Los Montes de Oca, ni siquiera se han fijado los hitos como
corresponden, es decir, costeando dichos montes por el lado 66
del valle de Upar, como tal lo precisa el desastroso Laudo
español de 1891. No por la cima como pretenden los seño- "El porvenir está en el presente, está en el
res de Bogotá. pasado. Nosotros somos los que lo hacemos;
si resulta malo, la culpa es nuestra".
1981. -Los agricultores colombianos sostienen que el ANATOLE FRANCE
sector agropecuario de los países miembros del Pacto Andino,
no cuenta con intereses comunes en la búsqueda de una auto-
suficiencia alimenticia. La Sociedad de Agricultores de Colom- 1982. - No le concede importancia el Vice Canciller Justo
bia (SAC), en un documento presentado ante un foro agro- ()swaldo Páez Pumar a las declaraciones del Canciller colom-
216 217
biano Carlos Lemos Simmonds, de acudir a una mediación con La Escuelita, en el mismo sector de Socuavo en territorio vene-
el Papa para resolver el diferendo con Venezuela. Ratificó que zolano y construyó una escuela y un parque infantil.
el mejor mecanismo para la solución de cualquier problema
con ese país es la negociación directa. Las mismas denuncias incluyen la desaparición de hitos,
que demarcaban la línea fronteriza entre Colombia y Venezue-
Colombia dijo que lo que pasa es que Venezuela no tiene la, desde Catatumbo hasta la población de Tres Bocas. No es
mía posición concreta sobre las bases de la negociación. Los la primera vez que los colombianos ruedan o deterioran los
políticos de Bogotá siempre buscan trampas para apropiarse
hitos limítrofes.
de lo ajeno. Nadie tiene por qué intervenir, para que Vene-
zuela discuta con extraños lo que le pertenece con justos La continua penetración de efectivos del ejército colom-
títulos. biano y del grupo paramilitar DEFENSA CIVIL, por aguas
de los ríos Zulia, Río de Oro, Catatumbo y Socuavo' hacia
1982. - Según noticias provenientes de Santa Bárbara del territorio venezolano y la compra de gasolina en Puente So-
Zulia, Directivos de la Asociación de Ganaderos, denuncia- cuavo, carretera Machiques-Colón, para ser transportado al
ron ante el Gobernador del Estado la pérdida de territorio
vecino país, fue también denunciado al Gobernador.
nacional en el sector de Socuavo Norte.
Sostienen los directivos de AGANACO, que nuestra fron-
Expresaron que últimamente se han venido registrando
tera por esta región se encuentra completamente desguarne-
algunos hechos, como el despojo violento por parte del ejér-
cida. Ante la gravedad de la situación los agricultores venezo-
cito colombiano de cuatro fincas agropecuarias en territorio
lanos, desasistidos de toda autoridad de nuestro país, empe-
de nuestro país, propiedad de ciudadanos venezolanos, así
zaron a abandonar sus propiedades.
como el robo de cabezas de ganado.
Expusieron al Gobernador Humberto Fernández Auvert,
En el mismo sector de Socuavo, hace dos años, seis agri-
que en reiteradas oportunidades habían acudido ante las auto-
cultores venezolanos fueron secuestrados por el ejército colom-
i idades militares fronterizas en Casigua, El Cubo, y allí no
biano, permaneciendo detenidos cinco días y se les quiso obli-
sólo le negaron colaboración, sino que hasta se niegan a aten-
gar a firmar documentos en los cuales se comprometían a
derlos.
nacionalizarse colombianos y a registrar la propiedad de sus
fincas ante las autoridades colombianas, lo cual no aceptaron. La Asociación de Ganaderos del Distrito Colón
(AGANACO), giró telegramas denunciado la grave situación
En ese mismo sector, cuatro soldados venezolanos que
al Presidente de la República, Ministro de Relaciones Interio-
cumplían misión de censo, en noviembre de 1981, fueron se-
res y FEDENAGA. El Ministro de la Defensa les respondió,
cuestrados por numerosos hombres armados pertenecientes a
u-yí/tr expresaron, que no era incumbencia de ese despacho lo
la Defensa Civil, grupo paramilitar del vecino país.
planteado. Las mismas denuncias han sido formuladas ante la
Los directivos ganaderos expusieron también al Gober- mas alia oficialidad de las Fuerzas Armadas Nacionales en la
nador que el ejército colombiano instaló un puesto militar en Legión zuliana, sin que nada se haya logrado.
218 219
Estas denuncias fueron planteadas en el mes de marzo
i n i , así tendría el honor de morir al pie de mi bandera". Es
de 1982 y aparecieron en el diario "El Nacional" el día 29.
la última expresión, del último párrafo de un artículo de Osear
¿Ha cambiado la situación de desidia en 1993? ¿O todo sigue
l.aac Sénior P., publicado en el vespertino "El Mundo" del
igual de indiferencia e irresponsabilidad ante la insaciable vo-
p de abril de 1982.
racidad de los colombianos? Si nuestros gobernantes continúan
negligentes e incapaces ante la invasión, en todo sentido, de En él se dice, entre otras cosas, que el ex Canciller
los hijos de Santander, nuestra prensa debe tener el valor < .i imán Zea Hernández expresó, en febrero de este año, que
patriótico de denunciar e informar, sobre todos y cada uno II "FALTA DE DIGNIDAD CONTINUAR NEGOCIAN-
de los atropellos y agravios de los dirigentes colombianos I ><) DIRECTAMENTE CON VENEZUELA", a lo que res-
contra nuestro país. Y no hacerse cómplices de traidores a la ponde Sénior: La falta de dignidad la tienen no sólo los colom-
Patria, como algunos editores y directores de diarios que ante- I líanos sino lamentablemente también nuestros incautos polí-
ponen sus intereses de mercaderes a la defensa de Venezuela. ticos, a éstos es a quienes se les debe criticar severamente en
I ontribuir con desidia y falta de preparación al arreglo que se
La mayoría de las veces, la censura a la libertad de expre-
les lia confiado a una misión tan importante como son los
sión en materia fronteriza, no la ejerce el gobierno nacional,
sino los dueños de periódicos, bien por cuidar sus negocios luí lites de Venezuela y Colombia. Ellos son los verdaderos
con el vecino país, o por estar los diarios infiltrados por perio- l ni pables de que los colombianos hayan desmembrado nuestro
distas colombianos. iiriitorio nacional y se les acusará por siglos de los aconteci-
mientos funestos que puedan ocurrir en un futuro no muy
lejano a Venezuela.

Los colombianos son tan hábiles en esto de cogerse lo


67
ijeno, que para justificar lo que quieren, se valen hasta de
"Frente a Colombia sólo hay dos alternati- .niimanas para que sean nuestros incautos políticos, los que
vas: o les regalamos el Golfo o Colombia IOS inviten a realizar conversaciones en nuestro territorio. No
nos lo arrebata, y para evitar eso, tenemos «lija de ser irrisorio que hasta con autoridad de mando nos
que defenderlo, lo que requiere la presencia Mtán amenazando con esto o aquello y hasta congelan cuando
militar".
lo c r e e n conveniente.
AQUILES LÓPEZ SÁNCHEZ
Otros como Cornelio Reyes y el Embajador Araujo Grau,
dice Sénior, opinan; el primero: "A veces esta cuestión del
1982. - "Tengo 84 años, me faltan meses para dejar este (.nilo parece convertirse en motivo de fricción entre nuestros
mundo de ingratitudes, pero si se presentase la oportunidad países", Le pregunta a este señor: ¿Si el Golfo fuera de Co-
de volver a luchar por la libertad, pediría permiso para ir al lombia, y lo necesitara, como lo necesitamos los venezolanos,
frente y si no pudiera con un fusil, me pondría delante de un
va que además es de un gran valor estratégico. Si estarían dis-
patriota para que la bala que venga dirigida a él, me tocara a
puestos a dejárselo quitar tan buenamente? El segundo opinó:
220
221
"Las negociaciones colombo-venezolanas para una delimitación to de realizar una revisión al sistema interamericano. Después
de áreas marinas y submarinas, no pueden continuar mientras dicen que no intervienen en la política interna de sus vecinos.
en ambos países se desarrollen procesos electorales para regir
1982. - Colombia anuncia oficialmente una significativa
nuevos mandatarios". "No creo sea una situación propicia
cantidad de sofisticado equipo bélico "porque desde hace algún
para hallar una salida inmediata a este problema que ha toma-
tiempo varios países latinoamericanos han tomado la ruta arma-
do ya tantos años". Claro, este señor sabe que nuestro Gobier-
mentista muy superior a sus necesidades".
no actual lo puso en conocimiento del pueblo, y el pueblo que
no es tonto, está dispuesto a no dejárselo quitar. No quere- El Ministro saliente de la Defensa, General Luis Carlos
mos ser víctimas de los colombianos nuevamente. El Golfo Camacho Leyva, anunció la adquisición de unos 35 tanques y
de Venezuela no es negociable. carros blindados de fabricación brasileña, un número indeter-
minado de aviones y helicópteros estadounidenses, por lo
En tal virtud, continúa Sénior, las conversaciones sobre
menos dos fragatas hechas en Alemania y "otros elementos
la materia que actualmente celebran los dos gobiernos deben
más que se encuentran enmarcados dentro de esta sana polí-
limitarse al área norte del Paralelo mencionado, en donde se
tica". La política del armamentismo. Para el militar colombia-
encuentra situado el Archipiélago de Los Monjes.
no, el armamentismo es una "sana política" cuando los que
Si estudiamos un mapa de Colombia puede verse que esa se arman son ellos. Pero muestra una gran preocupación cuan-
gente no nos está tratando de buena fe. Sus costas abiertas do Venezuela moderniza su armamento.
hacia ambos océanos con entera libertad, y que el brazo dere-
cho lo quieren alargar no solamente hasta cubrir nuestras costas
interiores sino con el deliberado propósito de enfundar el
Golfo de Venezuela. ¿Qué razón les asiste a los colombianos 68
para que nos quieran hacer este daño? El hecho del despojo
no sólo suscitaría una reacción desfavorable en todo el país
contra todo lo que fuera colombiano, y los políticos nuestros "Los colombianos han triunfado en casi toda
que hayan intervenido, sino que daría principio a una fricción la línea, con el agravante de tenerlos de
incómodos vecinos en el lago de Maracaibo,
constante en las fronteras. Hasta aquí, parte del patriótico
por la situación preponderante en la Guaji-
artículo del señor Osear Isaac Sénior P., quien para 1982, ra y de condueños del Orinoco".
con sus 84 años de edad, tuvo un gesto más patriota, que la
mayoría de la indiferente juventud venezolana. RODRIGO P É R E Z BRAVO

1982. - El matutino "El Tiempo" de Bogotá, criticó el 6


de julio, en forma desusada a nuestro Presidente Luis Herre- J 9 8 2 . - El Presidente electo colombiano Belisario Betan-
ra Campíns, por la decisión de Venezuela de incorporarse al ( i i i , declaró el 21 de julio que durante su gobierno rechazará
Movimiento de Países No Alineados, así como su planteamien- cualquier ¡nicnto de discutir la soberanía de Colombia sobre

222 223
el Archipiélago de San André.: y Providencia, que reclama Ni- Andino para satisfacer los deseos del Presidente venezolano.
caragua. De inmediato anunció que continuará la búsqueda (iolombia quedó a la sombra de la nación vecina como un país
de un acuerdo negociado con Venezuela para la delimitación •ni élite, para adelantar políticas trazadas por Caracas para toda
de las áreas marinas y submarinas. Muy descarados son estos la subregión, escribió el ex Canciller. Y agregó: "El Canciller
políticos colombianos. Se niegan a discutir con Nicaragua sobre I >icgo Uribe Vargas viajaba a la capital venezolana como un
esas islas, en cambio persisten en conversar con Venezuela Centro de decisiones, sabiendo que el Presidente Pérez y no
sobre lo que no les pertenece. |ulio César Turbay conducía la marcha de la procesión". Lue-
Ko el carrizo osa calificar como "el mayor fracaso diplomático
Con su acostumbrado léxico zalamero concluye con este ilc Colombia en los últimos años" a "la negativa del gobierno
párrafo: "Lo importante es que se mantenga el espíritu de venezolano del Presidente Luis Herrera Campíns a firmar un
fraternidad ( ? ) , de afianzamiento de los distintos tipos de proyecto del Tratado de Caraballeda, para la delimitación de
relaciones entre ambas naciones para que en algún momento i icas marinas y submarinas". Recomienda al gobierno de Beli-
se produzca el acuerdo que favorezca a las dos partes y sirva .11 io Betancur acudir al arbitraje para solucionar el diferendo.
de nuevo punto de partida para el logro de empresas políticas, Nunca quedarán satisfechos hasta que no frieguen completa-
económicas y sociales que nos lleven definitivamente al mundo m e n t e a Venezuela.
desarrollado". ¡Qué belleza! Recuerda la frase de Santander:
"Hay que absorber a Venezuela". 1982. - La crisis de las Malvinas reveló durante los meses
de abril a junio una amplia y holgada solidaridad de los países
1982. - Tropas y helicópteros venezolanos penetraron en latinoamericanos con la República Argentina, en su enfrenta-
territorio colombiano y sostuvieron enfrentamiento armado miento bélico con Gran Bretaña, salvo la notable excepción
con fuerzas del ejército de Colombia, pero no hubo víctimas. de Colombia.
Informó el 28 de julio, el Comandante de la II Brigada del Aunque ese asunto no constituye directamente un agra-
Ejército General Jaime Hernández López. Toda la alharaca y vio de Colombia a Venezuela, no deja de ser significativo ya
el específico informe del señor Comandante colombiano, fue (JUe demuestra el egoísmo del país vecino que tanto alardea
debido a que un helicóptero venezolano, quizás persiguiendo de solidaridad y hermandad. Colombia al abstenerse de parti-
guerrilleros o contrabandistas, penetró apenas quinientos me- i [par conjuntamente con las naciones suramericanas en el con-
tros en la zona fronteriza de Paraguachón. Siempre buscando Iluto de las Malvinas, votó en la Organización de Estados
pretextos para formar líos y tratar de amedrentar al gobierno Americanos, OEA, con los países anglosajones, en contra de
venezolano, y presionar para buscar las negociaciones. •ais tan ponderados "hermanos sudamericanos". A tal punto,

1982. -El ex Canciller Alfredo Vázquez Carrizosa, ma- <|ue el colombiano Rafael Nieto Navia calificó esa conducta de
nifestó que durante los últimos cuatro años la política inter- Colombia como una "torpe y ciega política del entonces Can-
nacional de Colombia "se ha forjado a la sombra de Vene- l iller Lemos Simmonds".
zuela". En un artículo publicado en la revista "Semana se- A este respecto, los doctores Ramón Rojas Cabot y Ed-
ñala que Colombia dejó ingenuamente "politizar" el Pacto mundo Vina, en su obra: "Al Otro lado del Golfo, Colombia

224 225
refuta a Colombia", a la pregunta: ¿Por qué somos tan inso- i/./IM. Algunos sostienen que lo hizo para contrarrestar la
lidarios en el seno de las conferencias mundiales? Contestan: 1
m iva diplomática de Nicaragua en tal movimiento, en re-
Esta pregunta se la podría formular el ex Presidente Lleras Ini " ' I I con la controvertida soberanía sobre el Archipiélago de
Restrepo, en relación con el aislamiento en que quedó Colom- ^iin Andrés y Providencia y los cayos y bancos aledaños de
bia a nivel interamericano, por haber sido el único país hispa- Ifrriuta, Serranilla, Quitasueño y Roncador en el Mar Caribe.
noamericano en negar el voto para la convocatoria del Órga-
Otros opinan que la presencia colombiana en tal organización
no de Consulta del TIAR, con motivo de la crisis anglo-argen-
Internacional ayudaría los planes de Guyana, parcialmente
tina de las islas Malvinas.
(rumiada en su intento de reclamarle al Movimiento No Ali-
A los miembros del partido Acción Democrática, que han lii idos, con sus aliados los países pertenecientes al Common-
sido indiferentes al entreguismo de Venezuela a Colombia •' ilili (Mancomunidad Británica de Naciones) una declara-
de su compañero Carlos Andrés Pérez, bueno es recordarles r o n de condena al "imperialismo expansionista de Venezue-
que según noticias de Bogotá, el Congreso de Colombia se y aunar esfuerzos ganando adeptos para sus respectivos
negó a enviar una comisión que lo representara en Caracas, Muios fronterizos con Venezuela, desestabilizando las fron-
en los funerales oficiales y sepelio del ex Presidente Rómulo < . ' . M orientales y occidentales venezolanas. La perfidia de los
Betancourt. Nuestros vecinos son tan rencorosos que no per- i ' L U I R O S de Bogotá recuerda a Santander.
donan ni en las ceremonias funerarias.
1983. - El doctor José Vicente Rangel, en un interesan-
|i uiículo publicado el 3 de septiembre en un diario capitali-
i i " alerta al país, en torno a una ambivalente actitud de la
i iini i Hería colombiana, que por un lado, por intermedio de
69
n Ministro de Relaciones Exteriores Rodrigo Lloreda Caice-
. 1 " , dice mantenerse "aferrado a la hipótesis de Caraballeda",
"Los colombianos se burlan de todo el mun- o base de negociación fundamental para la solución del
do y siguen embaucando a unos y otros con illlerendo, mientras al mismo tiempo acepta la asesoría de im-
su habitual manera de mentir y engañar".
i"uianics intemacionalistas, que le aconsejan insistentemente
CARLOS N A V A S S P Í N O L A abandonar las conversaciones directas con Venezuela, y utili-
H oíros mecanismos para ello, en base a los que se prevén

MI el Tratado de "Conciliación, No Agresión, Arreglo Judicial


1983. - El pragmatismo del ingreso de Colombia al Mo-
vimiento de Países No Alineados. Es un subtítulo de la obra Arbitraje" del 27 de diciembre de 1939.
de Román Rojas Cabot y Edmundo Viña, "Al otro lado del bul re tales internacionalistas que propician el arbitraje
Golfo, Colombia refuta a Colombia", donde dicen: Muchos n < I arrecio judicial ante la Corte Internacional de La Haya
observadores políticos han especulado en torno al pragmatis- i ' u i definir la soberanía que debe adjudicarse en el Golfo de
mo del ingreso de Colombia al Movimiento de Países No Ali- la, que muchos de ellos siguen denominando Golfo
226 227
de Padilla o de Coquivacoa, se encuentran personajes muy 1983. -El Canciller Rodrigo Lloreda Caicedo manifestó
allegados al Gobierno y los partidos políticos. lúe en caso de no llegarse a un acuerdo en relación con la deli-
mitación de áreas marinas, entonces se acudiría a un tribunal
1983. - La Junta Directiva del "Frente de Defensa de la
Soberanía y de la Integridad Territorial de Venezuela", publi- tic arbitramento. ¿Hasta cuándo nos estarán "asustando" con
có en la prensa nacional un Remitido, donde repudia una decla- 11 coco del tribunal internacional, como si fuéramos niños
ración del candidato presidencial Teodoro Petkoff "quien de le cuna?
manera insolente y aviesa, movido por intereses electorales y
1984. -El nuevo Canciller colombiano Carlos Lemos
por su filiación a políticas internacionales bien conocidas, ha
tratado de ignorar y desprestigiar los sólidos argumentos ve- Simmonds propone una nueva fórmula. Ahora es el Sumo
nezolanos en defensa de un área vital para el país, como es la Pontífice a quien sugieren para un arbitraje entre Colombia y
del Golfo de Venezuela, llegando a manifestar irresponsable- Venezuela.
mente ante sus anfitriones de Bogotá, que las conversaciones
Resuelto el conflicto entre Argentina y Chile en torno
entre Colombia y Venezuela para la delimitación de áreas ma-
ni Canal de Beagle, mediante el arbitraje papal, algunos juris-
rinas, deben reanudarse sin demora sobre la base de la llamada
"Hipótesis de Caraballeda". Es decir, comparte la misma opi- tas colombianos consideraron que ha llegado el turno a Vene-
nión del Canciller colombiano. zuela y Colombia para solicitar también esa instancia. Franca-
mente, ya no saben qué hacer para seguir desmembrando nues-
1983. - Según noticia proveniente de Bogotá el día 24
iro país. Esperamos que no estén pensando comprar al Papa,
de noviembre, el gobierno colombiano resolvió iniciar un nue-
vo proceso de conversaciones con Venezuela, para revisar los COmo lo hicieron con la reina María Cristina cuando el Laudo
Tratados vigentes sobre la Bahía de Cocineta, ubicada en la Español de 1891.
Península de la Guajira. 1984. -El ex Canciller Alfredo Vázquez Carrizosa dijo
El Ministro de Relaciones Exteriores colombiano, Rodri- que los eventuales arreglos en el diferendo de áreas marinas
go Lloreda Caicedo, dijo ante el Senado que las delimitacio- Ctitre Colombia y Venezuela "se han arruinado por razones
nes marinas entre los dos países "se diseñaron con errores des- emocionales y políticas en el vecino país". Este Carrizosa trata
ventajosos" para Colombia. ¡Qué descaro! Los errores sí los ile insinuar que en Colombia priva la doctrina jurídica en cam-
hubo, pero siempre contra Venezuela. Mientras más se les da bio, en Venezuela están de por medio criterios emocionales,
más piden. Razón tuvo Publio Sirio, cuando dijo: perdonan-
(liiando es todo lo contrario: el derecho contra los despojos
do varias veces, de un tonto harás un malvado.
Que ellos han hecho a Venezuela.
La diplomacia venezolana todavía no se ha dado cuenta,
de que los políticos colombianos son tan atrevidos, que cuanto
más se les concede más pretenden.

228 229
70
voraces vecinos, que ahora utilizan sus aguas para seguir aden-
trándose más y más en el corazón de Venezuela".
"Ese Laudo Español de 18<?1 no ha arregla- "Puede asegurarse sin temor a equivocación ninguna que
do el litigio entre Venezuela y Colombia,
los dichos Mogotes de Los Frailes no son otra cosa que los
sino que lo ha enconado; no ¡ue un arco
iris tendido en sus fronteras, sino una man- islotes de Los Monjes, situados en frente de la costa guajira,
zana de discordia arrojada entre los dos cerca de un lugar donde existió un "mogote" llamado Juyachí
países". allá por el año de 1792".
PEDRO M A R Í A M O R A N T E S
"Colombia no quiere oír nada de la posible revisión de la
frontera terrestre en la Guajira, le tiene miedo. Por eso mismo
Como quiera que los libros están muy caros, y general- insisto en que esa debe ser bandera de Venezuela, ante cual-
mente el venezolano lee poco, apenas los periódicos y eso algu- quiera tranca. Venezuela debe insistir antes de seguir adelan-
nos días, quizás en las barberías, reproduzco algunas frases de te, revisar primero nuestra frontera terrestre en la Guajira".
la obra "Con Colombia ¡Ya Basta!" del Contralmirante Ra-
miro Pérez Luciani. Así contribuimos, en parte, a divulgar algo "Por eso, no quieren saber nada del Tratado de 1941;
de la problemática fronteriza venezolana. El autor citado, co- temen que pueda reabrirse el caso y que se demuestre la infi-
noce muy bien a los diplomáticos colombianos por haber for- nidad de errores e irregularidades que hay en él y que Colom-
mado parte de la delegación que discutió con ellos en Roma bia tenga que devolver lo que no es suyo".
el año 1970. "Ante estos impases, Venezuela debe firmemente ponerle
un paro a esto, y decirles de una vez por todas, que delimita-
"Los colombianos han sido, son y serán, traicioneros y remos áreas marinas y submarinas cuando hayamos efectuado
envidiosos, y si tuvieran la oportunidad y sobre todo la segu- una revisión a fondo de la frontera terrestre".
ridad, no durarían incluso en emplear la fuerza para seguir
adueñándose de nuestro territorio". "El Dr. Sosa dijo textualmente: Toda pretensión que
venga a cercenar el territorio, bien sea terrestre o marítimo
"De todos los venezolanos es muy conocido este célebre sería considerado como un desconocimiento del Tratado de
Laudo Español de 1891, de sus entretelones en la Corte Espa- 1941".
ñola, la desidia venezolana y la hábil y melosa diplomacia
colombiana, que culminaron con el despojo territorial más ab- "Tampoco es cierto, como dice el Embajador Zea Her-
surdo e inconcebible que pueda conocer la historia". nández: "que está seguro que nadie quiere recorrer el camino
de la amargura de la delimitación terrestre", por el contrario,
"Este Tratado de 1941 fue la culminación de una cadena Cñsi todos los venezolanos queremos recorrerlo de nuevo, para
de despojos y entreguismos, que no sólo cercenó gran parte aclarar la infinidad de despojos de que fuimos víctimas".
del territorio nacional, sino que nuestro caudaloso Orinoco
pasó a ser compartido en gran parte de su curso con nuestros "¡Qué inteligente es el Dr. Zea Hernández! dice: "La
lesis de la bahía histórica no resiste ningún análisis...".
230
231
"Bahía histórica de Venezuela y Colombia muy bien, pero de la delegación; sus intenciones, propuestas y conversaciones
Venezuela contra Colombia no". están llenas de falsedades; reiteradamente expresan estar de
Por primera vez, en las conversaciones de Roma de 1970, acuerdo con algo y luego con gran desfachatez le dan la inter-
Venezuela le había dicho a Colombia, muy clara y firmemente, pretación que les conviene".
que las aguas al sur del paralelo de Castilletes, o de la línea "Aquí se ve nuevamente la falsaria estrategia colombiana;
de base recta Castilletes-Punta Salinas eran aguas interiores primero sondearon para ver o conocer si había crisis, o si
venezolanas y que allí no había definitivamente nada que podían crear un distanciamiento entre la delegación venezola-
buscar. Entonces, ¿para qué continuar estas conversaciones? na y el Canciller, ya averiguaron que la Cancillería y la dele-
"El plenipotenciario colombiano después de responder gación están identificadas y unidas".
que estaba de acuerdo en principio, dijo que aceptaba la nego- "Luego sondearon a ver si Venezuela tenía temor de
ciación parcial, en el entendido de que llegado a un acuerdo en romper las negociaciones y ya saben que no lo tiene".
esa área, los Cancilleres se reunirían para efectuar la delimi-
"Ahora el tercer sondeo es con el Dr. Falcón Briceño,
tación al Sur del paralelo de Castilletes, COMO YA ELLOS
HABÍAN CONVENIDO EN CARACAS". Senador de la oposición a ver si descubren alguna diferencia
de criterios entre él y el plenipotenciario venezolano, doctor
"El Canciller Calvani cablegráficamente afirma categóri- Sosa Rodríguez. Esto reviste para ellos gran importancia dado
camente que jamás ha planteado negociación al Sur del para- lo que representa el Dr. Falcón Briceño".
lelo de Castilletes, e informa que envió cable a nuestro Emba-
jador en Bogotá". "De toda la entrevista de Falcón Briceño con Zea, se dedu-
ce que el colombiano está abriendo una puerta para poder
"Esto es realmente ¡increíble!. . . Aquí pueden darse continuar las negociaciones. La opinión del Senador venezola-
cuenta queridos lectores lo que son nuestros vecinos. Con la no Falcón Briceño es "que Colombia está interpretando mal
desfachatez más grande del mundo ponen en boca de nuestro las condiciones de Venezuela en relación con las aguas inte-
Canciller la más inconcebible falsedad, para ver si nosotros riores que a él le parece que lo que existe es un problema de
nos la tragamos". semántica que no sería difícil de resolver. {?)'*'.

"La delegación venezolana mantiene por unanimidad que: "Yo particularmente, dice Pérez Luciani, no estoy de
No puede haber proyecto de acuerdo en el cual no esté con- acuerdo con esta última opinión del Senador Falcón Briceño;
templado el carácter de las aguas interiores al sur de la línea los colombianos saben muy bien lo que tienen entre manos y
Castilletes-Punta Salinas". todo lo que hacen es para tratar de embrollar la cuestión e
imponer al final su punto de vista".
"Definitivamente, Colombia ha actuado de mala fe a lo
largo de toda la negociación, ha tergiversado todo, ha puesto
en boca del Canciller venezolano cosas que jamás ha dicho, ha
tratado de provocar un distanciamiento entre el Canciller y

,232 233
71 El Canciller venezolano doctor Isidro Morales Paúl, in-
formó que a las 5:00 p.m. del jueves 13 de diciembre, tres
helicópteros a la orden de un capitán de las Fuerzas Armadas
"En Venezuela ha quedado un sentimiento colombianas, con unos 20 efectivos a bordo, incursionaron en
de frustración que se ha traducido en ani-
territorio venezolano en un área cercana a Castilletes. El ofi-
madversión con relación a la delimitación
de la frontera con el vecino país".
cial colombiano se permitió interrogar a un funcionario de la
Corporación de Desarrollo del Zulia, quien se encontraba en
JESÚS A N T O N I O AGUILERA
el lugar y se negó a dar las explicaciones exigidas por el oficial
colombiano. Agregó el Ministro de Relaciones Exteriores que
el Presidente de la República le había instruido para que fuese
1984. - El 19 de julio de este año, en el programa por
citado el Embajador de Colombia, a fin de pedirle explicacio-
televisión "Impacto", al serle preguntado al ex Presidente
nes sobre el incidente, a la vez que se enviaría una nota de
Carlos Andrés Pérez acerca de la delimitación con Colombia,
protesta al gobierno colombiano.
respondió: "Ahí hay una realidad, las tres cuartas partes del
perímetro del Golfo son venezolanos, sin que nadie las dis- 1985. - Un grupo de parlamentarios colombianos habían
cuta y una cuarta parte o quinta parte es colombiana, sin que sugerido, en el mes de febrero, la posibilidad de recurrir a la
nadie se las discuta dentro de la delimitación que ya hemos Corte Internacional de Justicia para la solución del diferendo.
acordado según los Tratados suscritos entre las dos naciones". El nuevo Canciller colombiano Augusto Ramírez Ocampo ma-
nifestó que su país tenía un interés vital en el Golfo de Vene-
Ante tal exabrupto, el "Frente de Defensa de la Sobera-
zuela. Esta afirmación provocó la intervención del ex Canci-
nía e Integridad Territorial de Venezuela", que preside el
ller de Colombia Carlos Lemos Simmonds, quien manifestó
doctor Pedro José Lara Peña, publicó un Comunicado en los
que la declaración de Ramírez Ocampo invalida el Tratado de
diarios de la capital titulado: "HASTA DONDE PUEDE
No Agresión, Conciliación y Arreglo Judicial, suscrito en 1939
LLEGAR LA IGNORANCIA DEL EX PRESIDENTE DE
entre ambos países; por cuanto en este Tratado se señala que
VENEZUELA". Si no conoce ni cuáles son las dimensiones
no será aplicable en casos de intereses vitales de ambos Esta-
de nuestro territorio, ni conoce que el golfo es enteramente
dos, cerrándose así la única posibilidad de que disponía Co-
nuestro, y advierte a los venezolanos para que estemos alerta".
lombia, para llevar el diferendo a la consideración de la Corte
En diversas oportunidades, el señor Carlos Andrés Pérez, Internacional de La Haya.
se une a los políticos colombianos para opinar en perjuicio de
1985.-El 6 de junio de 1985 el "Diario de Caracas"
Venezuela. Con declaraciones imprudentes y comprometedo-
publicó una denuncia del ex parlamentario y ex candidato pre-
ras sobre materia fronteriza, habla de lo humano y lo divino
sidencial venezolano doctor José Vicente Rangel, según la cual
con la osadía de la ignorancia.
en un folleto editado bajo el patrocinio de los Ministerios de
1984. - Tres helicópteros militares colombianos violaron Educación y de Relaciones Exteriores de Colombia, se incluía
el espacio aéreo venezolano en la zona de Castilletes. un mapa en el cual aparecía el Archipiélago de Los Monjes

234 235
tá, 20 de enero de 1976. En cambio, el pre-candidato del parti-
como parte del territorio colombiano. Además, se tomaba en
do liberal de Colombia, Ernesto Samper, el 6 de noviembre de
consideración para la delimitación de las áreas marinas en el
1989, en un diario capitalino declaró: "Colombia y Venezue-
Golfo de Venezuela, las líneas de la descartada "Hipótesis de
la viven una luna de miel y, por fin, hemos encontrado en
Caraballeda", y por si fuera poco, dicho mapa tenía trazada
qué términos se tienen que desarrollar nuestras relaciones. Yo
una línea de base recta a partir de Castilletes, que afecta la
celebro que haya una persona como Carlos Andrés Pérez al
soberanía venezolana en esa área.
frente del Gobierno venezolano. A nosotros nos ha ido siem-
Con relación a esta denuncia, dice el escritor Jesús Anto- pre muy bien con AD, y esto no es una cuña política, sino una
nio Aguilera, en su obra "Las Fronteras de Venezuela", decla- realidad histórica". A confesión de parte relevación de prueba.
raciones del Canciller venezolano Simón Alberto Consalvi y Ellos defiende a C. A. P., ¿por qué será?
del Presidente de la Comisión de Política Exterior de la Cáma-
ra del Senado del Congreso de la República, Rubén Carpió
Castillo, restándole importancia al asunto, motivaron reaccio-
nes contrarias del propio denunciante José Vicente Rangel y 72
del ex Canciller venezolano Isidro Morales Paúl.
"Tradicionalmente nos hemos dejado arro-
Rangel manifestó que su denuncia constituía un alerta llar por la diplomacia colombiana. Carece-
ante las absurdas tesis colombianas y recomendaba que Vene- mos de iniciativa".
zuela debería dejar constancia de su protesta por el mapa en JOSÉ V I C E N T E R A N G E L
cuestión, pues con esa demarcación Venezuela perdería apro-
2
ximadamente 90.000 km de áreas marinas.
1985. -El ex candidato presidencial doctor José Vicen-
Por su parte el ex Canciller Morales Paúl expresó que
te Rangel, calificó de lamentable las declaraciones del senador
para él resultaba asombroso e inaceptables las declaraciones
Rubén Carpió Castillo, en relación a su denuncia sobre la usur-
de Carpió Castillo y del Canciller Consalvi, por cuanto no era
pación cartográfica que hizo Colombia en el mapa de la Direc-
cierto que el mapa en referencia, publicado en Colombia, reco-
ción de Fronteras del Ministerio de Relaciones Exteriores y
nociese claramente la soberanía venezolana sobre el archipié-
del Ministro de Educación de ese país.
lago de Los Monjes, y que tampoco se trataba de una extra-
limitación cartográfica, ni de un caso aislado, sino que era la "Son lamentables por los conocimientos que presumible-
?
reproducción y ampliación del Decreto N 1.436 del gobierno mente debería tener alguien experto en la materia, y además
colombiano, relativo a las líneas de base recta, del 13 de junio porque detenta un alto cargo institucional, como el de presi-
de 1984, el cual motivó una nota de protesta de la Cancillería dente de la Comisión de Política Exterior del Senado vene-
venezolana. zolano".
Siendo ésta una materia extremadamente delicada, afirma
1985. -En Colombia acusan al partido social cristiano
COPEI, de estorbar las negociaciones sobre el diferendo. Bogo- Rflngel, lo menos que se puede exigir a quien declare sobre
237
236
ello es un mínimo de información y evidentemente que el Se- 'Ca está en el curso de fijarse, que aún no existe delimitación

nador Carpió Castillo no la tiene. aceptada por y, por lo tanto hay que considerar
ambas partes

ese hecho en el momento de ver el campo".


Es increíble que el dirigente político venezolano aluda
"al círculo amarillo" en el mapa al torno de Los Monjes como Concluye el editorial de "El Tiempo" al calificar de "ex-
demostración de que Colombia respeta nuestra soberanía en abrupto" la denuncia de Rangel, que sostiene va orientada a
ese archipiélago. Debo manifestarle a Carpió Castillo que ese "una especie de invitación al chovinismo para recuperar votos
círculo a que él se refiere no existe en el mapa oficial colom- perdidos". Si el candidato presidencial aspira mantenerse vi-
biano. Ese círculo es producto del trabajo de diagramación del gente políticamente, es un derecho suyo, que los dirigentes
periódico "Diario de Caracas" en el cual se publicó inicialmen- colombianos no tienen por qué intervenir en nuestra política
te la información. interna. Pero lo que sí es impertinente, por decir lo menos,
es la continua y persistente aspiración de la oligarquía colom-
Sostiene el doctor José Vicente Rangel que una actitud
de este tipo sólo se explica por la irresponsabilidad que carac- biana en desmembrar nuestro territorio.
teriza a algunos líderes nacionales, "los cuales en lugar de exa- 1985. - El doctor José Vicente Rangel, en declaraciones
minar con atención los problemas y empaparse bien de los aparecidas el día 11 de junio en "El Nacional", para respon-
temas, se dedican a emitir declaraciones a la ligera". der a las que diera el Senador de Acción Democrática Rubén
1985. - Según noticia de Bogotá publicada en la prensa Carpió Castillo y que este último tituló: "No discuto con afi-
nacional el día 11 de junio de 1985, el Ministro de Relacio- cionados a la geografía", dijo: "El Senador Carpió Castillo
nes Exteriores colombiano Augusto Ramírez Ocampo, expre- reincide en el empleo de un lenguaje deprimente y en la utili-
só que hay "intenciones evidentes" de alterar lo que describió zación de argumentos que revelan la lamentable ignorancia
como "las tradicionales buenas relaciones entre Colombia y que tiene de ese problema. Debo manifestar que no se necesita
Venezuela, en momentos en que se prepara una importante ser geógrafo para defender los derechos del país, y en lo que
reunión de los presidentes de ambos países. respecta al mapa en cuestión, se trata de un problema político-
cartográfico más que geográfico y tengo entendido que Carpió
El Ministro colombiano quien viajó a Cartagena para reu- I astillo no es cartógrafo sino geógrafo".
nirse con el Canciller Simón Alberto Consalvi, manifestó que
se ha querido "hacer una tempestad en un vaso de agua" con Opina Rangel "que para estas cuestiones lo que se requie-
la supuesta inclusión ( ? ) de los islotes de Los Monjes dentro re es estudiar cada tema en particular y asesorarse bien". Y
de un mapa oficial colombiano. léñala, que Carpió Castillo, lejos de reconocer su craso error,
mi se da cuenta que Colombia con este mapa vuelve a la tesis
Simultáneamente el influyente diario "El Tiempo" de
Bogotá, atribuye editorialmente a "maniobras políticas para de la linca media, que fue rechazada por Venezuela en Roma
mantenerse en vigencia el dirigente José Vicente Rangel, el en 1970. Silencia también el trazado de líneas de base rectas
haber dado una "interpretación equivocada" a un mapa colom- que Colombia ha hecho en el Golfo de Venezuela, conforme
biano. Ramírez Ocampo manifestó ''que esa frontera específi- al Deereio N- 1.436 del 13 de junio de 1984, entre Castille-

238 239
tes hasta un punto situado en las coordenadas 12° 00 25 " 7 1 " político, y no son, actos inocentes o errores involuntarios", y
08. Por último, dice que el Senador "carece de argumentos y agrega: "Colombia persigue que, a la hora de una negociación
apela a descalificaciones y agravios, incluso califica de amari- limítrofe, sus áreas marinas se midan a partir de la línea de
llismo periodístico la denuncia y utiliza argumentos tan super- base recta y no a partir de la costa".
ficiales como que yo soy marxista". 1985. - El 14 de junio de este año se reunieron en el
Finalmente el doctor Rangel lamenta esta polémica entre puente internacional del río Arauca, los Presidentes de Vene-
venezolanos, porque en realidad su denuncia constituye un zuela y Colombia, Jaime Lusinchi y Belisario Betancur. En
alerta y pretende unir a los nacionales en defensa de los inte- esta reunión, dice el doctor José Vicente Rangel, "Colombia
reses del país, para enfrentar las absurdas tesis colombianas. logró lo que quería: la reanudación de las negociaciones sobre
el diferendo en el Golfo de Venezuela. Esta es la lamentable
Es lamentable verdaderamente este tipo de discusiones
conclusión a la cual uno arriba, después de leer detalladamen-
entre venezolanos, cuando más falta hace la unión, para comba-
te los acuerdos suscritos por los Presidentes".
tir las apetencias colombianas.
Considera Rangel que para Venezuela lo prioritario son
las cuencas hidrográficas, de las cuales Colombia no puede dis-
poner en forma unilateral. Hemos visto cómo Colombia tiene
73 varios proyectos, uno de diecinueve represas en el río Catatum-
bo y el Proyecto "Marandúa" en los llanos orientales de los
ríos Guaviare, Meta y Vichada; ambos proyectos con serias
"Una diplomacia ramplona y adocenada, en-
consecuencias para el lago de Maracaibo y el río Orinoco. Fren-
treguista y claudicante, como la diplomacia
venezolana, termina siempre de rodillas ante te a esa realidad nosotros oponemos ahora la simple perspec-
las raposas jurídicas de Bogotá". tiva de lo que en el futuro pueda resolver una comisión conjun-
ta de los dos países.
CARLOS NAVAS SPÍNOLA
La reunión Lusinchi-Betancur, agrega Rangel, tiene otros
aspectos como lo relativo al narcotráfico y la demarcación de
1985. - La publicación por Colombia del croquis de las fronteras. Son importantes, desde luego, pero quedan sujetos
áreas marinas en el Golfo de Venezuela, con la aprobación a la implementación que en el futuro se les dé, pero lo básico
del Ministerio de Relaciones Exteriores de ese país, no cons- ha sido el acuerdo de reinicio de las negociaciones, que era
tituye un hecho aislado, sino que es la expresión cartográfica, precisamente lo que Colombia quería. Y concluye: Más allá
tanto de la línea recta decretada en junio de 1984, como de de la retórica y de las reiteradas invocaciones a Bolívar, el
sus áreas marinas y submarinas, declaró el ex Canciller vene- saldo que queda de esa reunión del Arauca no es muy positiva
zolano Isidro Morales Paúl. para nuestro país.
En opinión del ex Ministro, éstas "son manifestaciones Resulta insólito que después que el pueblo venezolano
de hecho que evidentemente tienen un significado jurídico y ha opinado adversamente la continuación de las negociaciones

240 241
con Colombia, sea el Gobierno quien vuelva a comprometer limítrofe con Venezuela, entre ios ríos Meta al norte y Tomo
los intereses de la Nación, en conversaciones que no tienen al sur, en una extensión de millón y medio de hectáreas bien
razón de ser. Lo propio no se discute con extraños. El solo irrigadas, con un buen drenaje y una llanura un poco elevada.
hecho de aceptar estas conversaciones lesiona nuestros dere- "Marandúa" será parte del conjunto de la base aérea del Vi-
chos, porque da a la reclamación colombiana una presunción chada y del Parque Nacional del Tuparro del Inderena y desde
de veracidad que no tiene, ni le asiste. otros lugares de Colombia, será accesible por vía aérea la cons-
trucción de varios aeropuertos; por vía fluvial a través del
1985. - La prensa venezolano destacó la cuestión de las curso del Meta navegado a partir de Puerto López o Puerto
cuencas hidrográficas comunes entre Colombia y Venezuela. Carreño y por vía terrestre, mediante la carretera Villavicen-
El "Diario de Caracas" el 7 de junio, publica un artículo de
cio a Puerto Carreño.
Francisco Olivares, titulado: "Desarrollo al Norte de Santan-
der pone en peligro el lago de Maracaibo, Colombia trabaja "Marandúa" es un proyecto impulsado directamente por
en el Catatumbo"; y en "El Nacional" del día 8, los diputa- la Presidencia de la República de Colombia, según el Decreto
dos venezolanos Vladimir Gessen y Alexander Luzardo, de- N- 1.119 de mayo de 1984.
nunciaron que "afectarían al lago de Maracaibo y al Orinoco
los planes de desarrollo fronterizo de Colombia, 19 represas
en la cuenca del Catatumbo bajarían en un 40% las aguas del 74
lago".
"La defensa nacional debe apoyarse en un
A este respecto, el escritor campanero Jesús Antonio
ejército fuerte, desde cualquier punto de
Aguilera, en su obra "Las Fronteras de Venezuela'", dice: Es vista que se le considere, adonde la política
oportuno mencionar que el Proyecto "Marandúa", cuya etimo- no llegue para debilitarlo, dividirlo y arrui-
logía en lengua indígena significa "buena noticia", al ser desa- narlo".
rrollado en el sector de la Orinoquia colombiana, al sur del E D U A R D O SANTOS
río Meta, está constituido por un modelo productivo múltiple
rural y urbano, que comprende acciones en vialidad, transpor-
te, integración fronteriza, explotación forestal, colonización, 1985. - En la prensa nacional del 30 de octubre, el doctor
apoyo a la población indígena, zoocría, salud, educación, turis- José Vicente Rangel, denunció un incidente protagonizado por
mo, producción, comercialización, fomento de comunidades pesqueros contratados por una empresa colombiana a algunos
autosuficientes, refuerzo de poblaciones con centros integrados países como el Japón. La estrategia colombiana en este parti-
de servicios, búsqueda de urbanismo y la arquitectura orino- cular es muy hábil. Empresas colombianas, en este caso la
quense. Vikingo, utilizan barcos pesqueros pertenecientes a potencias
Mundiales, con lo cual tienen, además de la protección nacio-
El área del proyecto "Marandúa", continúa Aguilera, se nal, el respaldo de esas naciones. Siempre planeando y apu-
encuentra en el Centro-Norte de la Comisión del Vichada, rando argucias y artimañas contra Venezuela.

242 243
Los referidos pesqueros se hallaban en aguas venezola- venezolanas, el Carrizosa dijo que el gobierno de Belisario
nas, por lo cual unidades de nuestra Marina procedieron a Bctancur debe movilizar la armada colombiana para defender
apresarlos. Dos razones motivaron la acción venezolana: 1. De- la soberanía de la zona.
fensa de nuestra soberanía y recursos naturales, y 2. El pro-
blema del narcotráfico en la zona. 1986. - El ex candidato presidencial doctor José Vicente
Kángel, el 20 de marzo, calificó como un "acto de provoca-
Esta actitud venezolana provocó una viva reacción en ción e insolencia el ejercicio de soberanía realizado por un
Colombia. La prensa, que allí tiene una filiación partidista buque de la Armada colombiana al navegar frente a las islas
que le da carácter vinculante con el gobierno y el Estado, pu- ilc Los Monjes", e instó al Ejecutivo Nacional y a las Fuerzas
blicó variada información sobre el tema, criticó la acción de Armadas venezolanas a pronunciarse en forma urgente sobre
nuestra Marina y exigió al gobierno una definición. esta situación.
Una persona de mucha significación en Colombia, ex Mi- 1986. - Como una evidente violación a nuestras aguas te-
nistro de Estado, muy influyente en la política exterior, Alfre- rritoriales calificó el internacionalista y catedrático universita-
do Vázquez Carrizosa, escribió un artículo en el diario "El
rio Aníbal Martínez, las declaraciones de ministros colombia-
Espectador" donde recrimina a su gobierno la "pasividad"
nos sobre las aguas territoriales propias, cuando se encontra-
frente a este hecho. Hablaba incluso del "mar de la Guajira"
ban a los 14 kilómetros de las costas del archipiélago de Los
para cuestionar derechos venezolanos y culminaba su alegato
pidiendo que se cursara una nota de protesta al gobierno Monjes.
venezolano. El doctor Martínez apuntó que si bien esa actitud del
I |ecutivo colombiano obedece a razones de política interna de
Pocos días después se produjo la nota de protesta de rse país, resulta asombroso el silencio y la indiferencia mos-
Colombia por la detención de los pesqueros que operaban en trados por las autoridades venezolanas, las cuales, no deben
aguas jurisdiccionales de nuestro país. Contrastando con la dejar pasar por un inocente desliz una cuestión tan delicada.
discreción de nuestra Cancillería, Colombia no se exime de
dejar constancia de su protesta cada vez que a su juicio las cir- Terminamos estas crónicas correspondientes al año 1986,
cunstancias lo ameritan. Y además, hace público esas notas Con un pensamiento del Contralmirante Ramiro Pérez Luciani:
de protesta, que por cierto es como debe ser. Porque de acuer- "Sigo sin comprender qué es lo que ata a Venezuela para
do a la jurisprudencia, la validez de las notas de protestas, en Continuar oyendo tamañas y atentatorias pretensiones; estas
los procesos judiciales, lo otorga la publicidad de las mismas. absurdas conversaciones que no han debido iniciarse nunca,
por lo menos, si ya se incurrió en este error, es tiempo de que
1986. -El obstinado Vázquez Carrizosa consideró que
los plazos sin límite para las negociaciones con Venezuela, \r les dé un paro definitivo, un paro sin Acta Final y sin nada.
"son precisamente los que nos están llevando hasta el juicio No es posible continuar oyendo lo que se oye aquí sin que se
final sin resolver el conflicto". Al referirse a los incidentes que le suba a uno la sangre a la cabeza".
se han presentado con buques colombianos pescando en aguas

244 245
todas las reuniones fue uno de nuestros más encarnizados
enemigos.

"Los colombianos juegan al nombre de Bolí-


Pero no es sino ya entrado el año de 1987, cuando el
var cada vez que quieren darle un zarpazo Presidente Barco y su Canciller Londoño inician su nueva es-
territorial a Venezuela. Y se presentan con trategia en contra de Venezuela, dando el primero unas decla-
ceremonias de un falso culto al Libertador". raciones a la prensa el 5 de abril, en las cuales sostiene que
CARLOS NAVAS SPÍNOLA "Colombia y Venezuela podrían utilizar el Golfo en beneficio
de ambos países, pero sólo porque existen cuatro extravagan-
tes en Caracas y cuatro nacionalistas perturbadores en Bogo-
1987. -El Canciller Julio Londoño Paredes, en una en- tá, hemos errado la consecución de un argumento que podría
trevista realizada por el diario "El Espectador" de Colombia, consolidarse con una llamada telefónica".
en el mes de marzo, declaró: "la delimitación marítima, que
debería ser un elemento de carácter técnico y jurídico, se ha Continúa el Presidente Barco al decir: "Las disputas sobre
convertido en Venezuela en un asunto emocional frente a Co- límites en el mundo sólo tienen un propósito y es justificar
lombia". El asunto emocional venezolano, es debido a que los la compra de armas". Y termina con una afirmación que invo-
políticos colombianos, en su constante agresión contra Vene- lucra al ex Presidente de Venezuela, al decir: "Carlos Andrés
zuela, han querido dejar a un lado nuestros argumentos histó- Pérez una vez me dijo que deberíamos encontrar una manera
ricos y jurídicos, que fundamentan nuestros derechos. de pagar a los Jefes de las Fuerzas Armadas sus comisiones
sobre las órdenes de compra, pero sin comprar el armamento,
1987.-El Presidente Virgilio Barco, quien tomó pose- /[sí ahorraríamos una cantidad grande de dinero".
sión el 7 de agosto de 1986, de inmediato declaró a la prensa
colombiana que le dará prioridad al reinicio de inmediato de 1987. -Ante la Corte Suprema de Justicia venezolana
las conversaciones con Venezuela. Caso de no haber acuerdo fue pedida la reactivación y celeridad de las tres demandas de
opina de remitir el asunto del diferendo a la Corte Interna- nulidad contra la Ley sancionada por el Congreso Nacional el
cional de Justicia, recurrir a un Arbitraje e incluso sugirió la 18 de junio de 1941, en virtud de la cual se aprueba El Tra-
posibilidad de apelar al Papa. tado sobre Demarcación de Fronteras y Navegación de Ríos
Comunes entre Venezuela y Colombia, suscrito en Cúcuta el
El primer nombramiento del Presidente Barco, dice Pérez
5 de abril de 1941.
Luciani, fue el de su Canciller y recae en la persona del cono-
cidísimo Coronel (R) Julio Londoño. Aquí comienza a verse Así lo dio a conocer en conversación con los periodistas
la estrategia del mandatario colombiano en contra de Vene- ti doctor Pedro José Lara Peña, quien se encontraba acompa-
zuela. El Coronel Londoño como su padre, viene dedicando ñado de los doctores Eduardo Hernández Carstens, Aquiles
toda su vida a las cuestiones geopolíticas y especialmente fron- Moringas, Agustín Ascanio Jiménez, Iván Parada Dacovich y el
terizas, él formó desde su inicio parte de la Comisión colom- Coronel Aquiles López Sánchez, todos constantes defensores
biana para el diferendo, desde febrero de 1967, y durante «le la soberanía nacional.
246 247
Explicaron los doctores que el Tratado de Límites de de Política Externa Venezolana, trata una de las londoñadas en
1941 incurrió en la gravísima transgresión constitucional de la siguiente forma:
sustituir la frontera del Laudo Español de 1891, por una nue-
El 8 de mayo de 1987 el Canciller venezolano, Simón
va y distinta línea convencional en perjuicio de Venezuela.
Alberto Consalvi, recibía una nota diplomática firmada por
Con lo cual el mencionado convenio violó la prohibición con-
su colega colombiano Julio Londoño. La misma, en términos
tenida en los artículos 2° y 42 de la Constitución Nacional de
absolutamente inaceptables, instaba a nuestro gobierno al nom-
1936, vigente para la introducción de las demandas de nulidad.
bramiento de sus miembros en la "Comisión de Conciliación"
Además, dicho Tratado, agregaron, reconoció en benefi- prevista en el Tratado de No Agresión, Conciliación, Arbitra-
cio de Colombia, "a perpetuidad y de la manera más amplia", je y Arreglo Judicial del año de 1939. Este Tratado había
el derecho de libre navegación de los ríos venezolanos; sin permanecido durmiente por más de cuarenta años y desde el
hacer efectiva a favor de Venezuela las compensaciones terri- nombramiento de la primera Comisión de Conciliación, en
toriales que Colombia se comprometió hacer a Venezuela a 1941, la misma nunca había vuelto a ser reconstituida.
cambio de esta navegación.
El carácter inaceptable de la nota colombiana se hacía
Lara Peña dijo que hasta ellos (Frente de la Defensa de evidente por hechos como los siguientes:
la Soberanía e Integridad Territorial de Venezuela) han llega-
do informaciones confidenciales que anuncian una decidida En primer lugar: La fórmula escogida, la prevista por
ofensiva del Gobierno de Colombia, ideada y activada por su el Tratado, había sido reiteradamente rechazada por Venezue-
Canciller Julio Londoño, para lograr con publicaciones y pre- la por considerársela inaplicable al diferendo sobre el Golfo.
siones diplomáticas, el anhelado propósito de obtener que Ve- Ello, debido a que dicho Tratado contenía en su Artículo Se-
nezuela vuelva a sentarse otra vez en la mesa de negociacio- gundo una excepción de aplicabilidad para asuntos relativos
nes. A repetir el triste espectáculo de estar negociando lo que a "intereses vitales a la independencia o a la integridad terri-
es parte integral de su territorio. torial de los Estados contratantes". Dado el carácter de "inte-
rés vital" que asume el Golfo, para nuestro país, se había
sostenido de manera sistemática la improcedencia del Tratado.

76 En segundo lugar: La nota diplomática daba cuenta de


que por Decreto Ejecutivo, de ese mismo día, se habían efec-
tuado los nombramientos de los miembros de la Comisión co-
"El silencio ante la injusticia es el medio
rrespondiente a Colombia. Simultáneamente, se proponía el
más propicio para generar frustraciones.
nombre del miembro neutral de la Comisión, el quinto miem-
HÉCTOR FREITES MENDOZA
bro, al tiempo que se informaba que la voluntad concurrente
de éste, al nombramiento, había sido ya obtenida. La designa-
1987.-El internacionalista venezolano doctor Alfredo < i o n unilateral de los miembros correspondientes a Colombia
Toro Hardy, en su obra "La Maldición de Sísifo", Quince Años representaba un acto de descortesía extrema. Sin embargo, la

248 249
proposición del miembro neutral con indicación de que su en aguas interiores venezolanas, se seguía un proceso de sofis-
disposición al cargo había sido ya consultada, asumía carácter ticada elaboración conceptual y práctica.
de verdadera grosería, pues éste sólo podía ser elegido de
común acuerdo entre las partes. Frente a este juego de ajedrez colombiano, Venezuela
respondió con una buena mano de poker. La firmeza eviden-
En definitiva, la nota diplomática no sólo desconocía las ciada por el Presidente Lusinchi, con el respaldo unánime del
formas de rigor sino que, ignorando nuestra posición sobre el país, sorprendió a las autoridades colombianas y determinó el
particular, pretendía dictarnos bajo presión el curso a seguir. retiro del "Caldas" sin que ninguno de los objetivos previstos
El 6 de agosto siguiente, tras los estudios y consultas pudiesen cumplirse. Ahora bien, el éxito venezolano en este
procedentes, la Cancillería venezolana respondió a la nota co- caso tuvo su raíz en lo que, a la vez, constituye su mayor fuen-
lombiana. Se expresaba, en la nota diplomática, que los meca- te de vulnerabilidad: la capacidad de improvisación.
nismos del Tratado de 1939 no se consideraban aplicables a
Lo cierto es que bajo la administración Lusinchi no se
la delimitación pendiente, a la vez que se rechazaban tanto la
formuló ningún tipo de estrategia frente al problema del Golfo.
presión como los errores de procedimiento evidenciados en
La política desarrollada bajo este mandato se redujo a una
el texto colombiano.
simple premisa: preservar el "status quo" por vía de la inacti-
El 7 de agosto, un día después de enviada la respuesta vidad. Este curso de acción, justamente bautizado como "la
venezolana, Colombia ubicó al sur del paralelo de Castilletes, política del silencio", constituía una invitación abierta al ejer-
en aguas interiores de Venezuela, un navio de guerra. El cicio de presiones por parte de Colombia. Nada, en efecto,
"Caldas" permaneció por espacio de once días, hasta el 13 de resulta más inadecuado frente a una Colombia empeñada en
1
agosto, media milla al sur del paralelo de Castilletes (parale- el recurso sistemático a las mismas, que el asumir posturas
lo 11-47, meridiano 71-09). Su posición se correspondía a la pasivas. El incidente del "Caldas", si bien pudo resolverse a
proyección que, sobre aguas interiores de Venezuela, determi- satisfacción de los intereses venezolanos, no hizo más que evi-
na la aplicación de la "línea Boggs". Colombia volvía a su denciar los peligros implícitos en querer responder con manos
posición tradicional. Pero lo hacía ahora bajo un acto de fuerza de poker a un juego de ajedrez político. Concluye el doctor Al-
e intimidación.
fredo Toro Hardy.
La audacia de esta acción colombiana asombra todavía Las picardías de la diplomacia colombiana no tienen
hoy. Obviamente se trataba de una jugada fríamente planifi- límite.
cada y ejecutada. De un verdadero ajedrez político destinado
a obtener resultados concretos: proyectar el diferendo sobre
los foros internacionales; presentar un caso cuyo potencial
explosivo exigía de su traslado a instancias arbitrales o judi-
ciales; sentar un precedente útil a efectos jurídicos. Desde el
envío de la nota diplomática hasta la colocación del "Caldas"

250 251
77 En tres años de gobierno, continúa el documento cope-
yano, ni el Presidente de la República ni los Ministros de Rela-
"Hay un límite donde la tolerancia deja de ciones Exteriores, han informado sobre el estado de la deli-
ser virtud". mitación de áreas marinas y submarinas entre Venezuela y
EDMUND BURKE Colombia. Desconocemos totalmente los puntos de vista gu-
bernamentales, el estado de la cuestión y la orientación que
1987. - El partido Social Cristiano COPEI, dio a la pren- se sigue. No se ha informado ni siquiera el nombre de la per-
sa el 7 de abril un documento, en el cual, entre otras cosas sona y de los asesores que asumieron esta responsabilidad, si
dice: "Cables de la agencia noticiosa AP, trasmitidos desde es que verdaderamente alguien se ocupa de este problema en
Bogotá, dan a conocer extractos de un reportaje publicado en Le Cancillería.
la revista inglesa South, en la que se atribuye al Presidente
El reportaje en cuestión destaca que, en cambio, el Pre-
de Colombia Virgilio Barco Vargas, expresiones impropias de
sidente Virgilio Barco declaró "que una de las prioridades de
su alta magistratura. Según las versiones publicadas, el Pre-
la política exterior de su gobierno es la solución del diferendo
sidente de Colombia expresó que "los conflictos fronterizos
de límites marinos con Venezuela". Todo lo contrario ocurre
sirven también a los propósitos de quienes buscan lucrarse de
por parte del gobierno del Presidente Lusinchi, pues el tema
la carrera armamentista" y añadió: "Carlos Andrés Pérez (ex
parece totalmente silenciado. Ni siquiera la Comisión Asesora
Presidente de Venezuela), una vez me dijo que deberíamos
encontrar una manera de pagar a los jefes de las Fuerzas Ar- de Relaciones Exteriores ha recibido información al respecto.
madas sus comisiones sobre las órdenes de compra, pero sin El Canciller jamás declara sobre el tema. Con frecuencia vie-
comprar el armamento. Así ahorraríamos una cantidad granac nen noticias desde Colombia. Todo queda sin respuesta. Se
de dinero". ha impuesto un bajo perfil general y absoluto. Sin embargo,
las cosas parecerían haber llegado a tal punto que "una llama-
Las declaraciones atribuidas al doctor Virgilio Barco, da telefónica" podría ser suficiente para resolver el problema,
dice el remitido de COPEI, "es de tal gravedad que el Presi- según el texto de la declaración atribuida al doctor Virgilio
dente Jaime Lusinchi, quien reúne la doble condición de Co- Barco Vargas, Presidente de Colombia".
mandante en Jefe de las Fuerzas Armadas Nacionales y res-
ponsable de la política exterior de la República, debe aclarar "El concepto según el cual "las disputas sobre límites en
al país la posición de su gobierno sobre las cuestiones señala- el mundo sólo tienen un propósito y es justificar la compra
das. En efecto las declaraciones, tal como aparecen, ofenden ile armas" atribuido al Presidente colombiano, es una gravísi-
de manera inaceptable la moral, la dignidad y la función bási- ma imputación que desvirtúa el papel de las Fuerzas Armadas
ca de garantizar la soberanía y la integridad territorial atri- c u i n o garante de la soberanía nacional y que rechazamos de

buida a las Fuerzas Armadas y, por otra parte, afectan grave- la manera más terminante en relación con las Fuerzas Arma-
mente el proceso de delimitación de áreas marinas y submari- d a s venezolanas. Confiamos ampliamente en su carácter insti-
nas entre Venezuela y Colombia". i racional".

252 253
"La referencia anecdótica e increíblemente imprudente nos, y por tratarse de un interesante documento, reproduzco
que el Presidente de Colombia, según el reportaje, ha atribui- el Remitido del "Frente de Defensa de la Soberanía y la Inte-
do al ex Presidente Carlos Andrés Pérez, fue respondida con gridad Territorial de Venezuela", fechado el 7 de abril de
un melancólico desmentido que se limita a dejar como menti- 1987, aparecido en la prensa nacional.
roso al Presidente de Colombia, pero sin establecer criterios
"REMITIDO. ANTE LAS INSÓLITAS DECLARACIO-
sobre el fondo de los diversos problemas implicados. La situa-
NES DEL SEÑOR PRESIDENTE DE COLOMBIA.
ción sigue siendo, por tanto, muy grave porque mientras no
surjan otros elementos que clarifiquen la situación las res- —Si para Colombia es prioritaria la solución del diferen-
ponsabilidades en torno de las afirmaciones del reportaje re- do, para Venezuela es también prioritaria la defensa de la inte-
caen o bien sobre el presunto declarante, que es nada menos gridad del Golfo de Venezuela.
que el actual Presidente de Colombia, quien habría sido des-
—Si el Presidente de Colombia dice que los conflictos
mentido por el ex Presidente Carlos Andrés Pérez, cuando
limítrofes sirven para incentivar las compras de armas, noso-
aseguró que "en ningún momento ha hecho comentarios como
tros le respondemos que no sirven sólo para eso sino que tam-
el que se me atribuye", o bien sobre el propio ex Presidente
bién a algunos le sirven para lucrar en el tráfico de concesio-
Carlos Andrés Pérez, no obstante su atolondrado desmentido".
nes con las transnacionales petroleras.
Una vez más, el gobierno venezolano, quedó burlado por —Por lo que respecta a nuestras Fuerzas Armadas, recha-
los políticos colombianos. Y sin una respuesta contundente. zamos el inmerecido agravio que el señor Presidente de Co-
Ofrecer la otra mejilla es falta de dignidad. lombia les ha querido inferir.
La política internacional de los gobiernos colombianos, En la prensa nacional del 6 del corriente, aparecieron
se ha caracterizado' por su descarada vocación de expansión las declaraciones del Señor Presidente de la República de Co-
territorial, y por una conducta insincera e inamistosa hacia sus lombia, dadas en Bogotá el día anterior, exponiendo diversas
vecinos. opiniones de la más alta importancia y gravedad, en relación
al problema del diferendo sobre límites marinos con Venezuela.
El señor Presidente de Colombia, habló en un amplio
78 reportaje concedido a la revista inglesa Copy Right South; y
no hay duda de que en él trató el mandatario de fijar las posi-
"Es preciso no perder de vista las intrigas
ciones de su gobierno en materia de política exterior frente
de los colombianos y de las artes de que se
valen para sus propósitos". a nuestro país.
SANTIAGO B R I C E Ñ O Como lo expuesto en el reportaje anteriormente citado,
no está dicho por un funcionario colombiano de tercera o cuar-
Por cuanto el gobierno venezolano, no responde como la categoría, sino por el vocero más calificado de su país, por
debe a las continuas provocaciones de los políticos neogranadi- el propio Jefe de Estado, es forzoso que nosotros no podamos

254 255
pasarlo por alto sin dar respuesta a los gravísimos pronuncia- 2° - El señor Presidente de Colombia expresamente con-
mientos del mandatario colombiano. fiesa que "hemos errado en la consecución de un argumento"
Para hacerlo pasamos a precisar los siguientes puntos: para cohonestar el anhelado reparto del área cuando tal argu-
mento y consiguiente reparto "podría consolidarse con una
1° - Empieza sus declaraciones el Presidente Barco, ma- llamada telefónica". Tan fácil así mira él la solución del
nifestando lo que de sobra ya todos sabíamos: "que una de problema.
las prioridades de la política exterior de su gobierno es la
solución de límites marinos con Venezuela". Y la falla de la consecución del anhelado argumento y
del más anhelado reparto del área, la imputa el señor Presi-
Es también claro, que para el señor Presidente de Colom- dente de Colombia a la existencia "de cuatro extravagantes en
bia, la solución del diferendo ha de pasar, por el reparto del Caracas y cuatro nacionalistas perturbadores en Bogotá". Aco-
área marina y submarina del Golfo de Venezuela. "La cual ya tamos la diferencia de calificativos que endilga el Presidente
podríamos estar utilizando para beneficio de las dos nacio- Barco: a los de aquí nos llama "extravagantes" a los de allá
nes". Es decir que para el mandatario colombiano, la solu- los denomina nacionalistas. Bien, aceptamos con gusto el cali-
ción ha de consistir, en que Colombia entre ya a aprovecharse ficativo. Sobre todo si él se entiende tal como lo establece el
de los recursos marinos y submarinos del Golfo, los cuales, Diccionario de la Real Academia cuando dice que extravagan-
por indudables títulos jurídicos, pertenecen exclusivamente a te es: "lo que se hace o se dice fuera del orden o común modo
Venezuela. de obrar". El lo dice de nosotros en sentido peyorativo. Pero
Pero, es bueno que en esta cuestión quede muy claro para en el fondo lo que está reconociendo es la singularidad de
el señor Presidente de Colombia lo siguiente: Que es tam- nuestra lucha, al buscar argumentos jurídicos que demostraron
bién una de las prioridades esenciales de la política exterior la improcedencia del reclamo colombiano; y la propiedad ve-
de nuestro país, el de preservar la integridad de los derechos nezolana de toda área del Golfo, por la atribución a Venezue-
territoriales de Venezuela en el área del Golfo y en otras áreas. la hecha por el Laudo Español de 1891. Si por tal gestión
Derechos que ya han sufrido a través de la historia, bastante somos extravagantes. Bienvenido el calificativo".
menoscabado a manos de Colombia; y a cuyo deterioro se
A las reiteradas provocaciones de los políticos colombia-
pensó ponerle fin, con la concertación del Tratado sobre De-
nos contra los venezolanos, le recordamos el pensamiento de
marcación de Fronteras y Navegación, del 5 de abril de 1941
9
y en cuyo artículo l se establece: "Que todas las diferencias Terencio, cuando dijo: "Veritas odium Parit". La verdad en-
sobre materia de límites quedan terminadas". Así fuesen lími- gendra odio.
tes terrestre o marinos pues en el Tratado no se hace distin-
ción de ellos.
¿O es que Colombia quiere ahora dar por abrogada las
estipulaciones contenidas en el Tratado de 1 9 4 1 ? . . . ¿Lo
quiere. . . ?

256 257
79 Pero lo que sí queremos decirle al respecto, es que no
sólo sirve para eso, sirve también a los que aspiran a lucrar
realizando negocios con las compañías petroleras transnacio-
"Infructuosas resultarán las enseñanzas de
nales, sirve para el tráfico de concesiones petroleras en las
la historia, mientras no divulguemos en
nuestro pueblo las dolorosas experiencias áreas en disputa. Es bastante significativo que el reportaje en
por las cuales nos han hecho pasar los polí- cuestión haya sido dado por el señor Presidente a una revista
ticos de Bogotá". inglesa.
CARLOS NAVAS SPÍNOLA 4? - Pero la afirmación más grave, de todo el reportaje,
la hace el señor Presidente en este párrafo que por su impor-
tancia debemos transcribir:
1 9 8 7 . - Continúa la reproducción del Remitido del "Fren-
te de Defensa de la Soberanía y la Integridad Territorial de "Las disputas sobre límites en el mundo sólo tienen un
Venezuela" suscrito por sus directivos, el 7 de abril de 1987. propósito y es justificar la compra de armas. Carlos Andrés
"En lo que sí no estamos de acuerdo con el señor Pre- Pérez una vez me dijo, que deberíamos encontrar una manera
sidente Barco es en la cuantificación del número de "extrava- de pagar a los Jefes de las Fuerzas Armadas, sus comisiones
gantes" venezolanos. No fuimos sólo cuatro, que cuente bien sobre las órdenes de compra, pero sin comprar el armamento.
porque él es ingeniero, y debe saber sumar. Cuente también Así ahorraríamos una cantidad grande de dinero.
a las diversas Academias Nacionales. A la Academia de Histo- Confesamos que cuando leímos el párrafo tuvimos que
ria, a la Academia de Ciencias Políticas y Sociales, a la Aca-
hacerlo varias veces, para estar seguro de que estábamos viendo
demia de Ciencias Físicas y Matemáticas. A las organizaciones
bien y que era cierto lo que entendíamos. Quien habla no es
de empresarios venezolanos, empezando por Fedecámaras, a
un concejal ni un parlamentario colombiano, es el Jefe del
los voceros de las distintas ramas de las Fuerzas Armadas, a
Estado de Colombia. En el párrafo en cuestión, dicho sin eufe-
los militares en retiro, a los estudiantes universitarios y en fin
mismo, no hace otra cosa el señor Presidente que llamar ladro-
a un cuantioso número de venezolanos que se manifestaron
nes a los Jefes de las Fuerzas Armadas de los dos países".
en teatros, plazas, mítines, caravanas, y de múltiples maneras,
y que si se les quiere cuantificar dentro del número de cuatro 5" - Ahora, a quien compromete la declaración del señor
tendrá el señor Presidente que agregarle seis ceros para contar Presidente de Colombia hasta un punto increíble de pensar,
4.000.000 por lo menos y se queda corto. es al señor Carlos Andrés Pérez. Conocíamos de las debilida-
3? - No podemos pasar por alto la singular afirmación des pro colombianas del ex Presidente Pérez, pero francamen-
que en su reportaje hace el señor Presidente de Colombia, te nos sorprende, que haya llegado a tal extremo. A insultar
cuando dice, que los conflictos fronterizos, sirven también a a las Fuerzas Armadas de su propio país, para facilitarle a la
los propósitos de quienes buscan lucrarse en la carrera arma- nación vecina, la satisfacción de su aspiración expansíonista
mentista. Debe él hablar con experiencia. Bobre ierritorio venezolano''.

258 259
1987. - N o han sido felices las declaraciones del doctor Con razón se ha dicho, que la diplomacia colombiana, es
Virgilio Barco Vargas, porque evidentemente tienen una serie tan insidiosa, que atenta contra la unidad suramericana.
de connotaciones que no armonizan con su papel y su respon-
sabilidad como Presidente de la República de Colombia, dijo
el ex Presidente y Senador vitalicio el doctor Rafael Caldera,
en declaración a la prensa el día 9 de abril de este año. 80

Caldera fue consultado sobre informaciones transmitidas


"La línea de frontera que nos asignó ese
por la agencia de noticias Associated Press, que le atribuyen
Laudo Español sería para Venezuela una he-
declaraciones al Presidente de Colombia, según las cuales los rida abierta y doloroso,".
conflictos fronterizos sirven también a los propósitos de quie-
MIGUEL ANTONIO CARO
nes buscan lucrarse de la carrera armamentista. Según esa
misma información el ex Presidente Carlos Andrés Pérez le
habría dicho al doctor Virgilio Barco que "deberíamos encon-
1987. - En una entrevista televisada el Canciller colom-
trar una manera de pagar a los Jefes de las Fuerzas Armadas
biano Julio Londoño, dijo: "El diferendo entre Colombia y
sus comisiones sobre las órdenes de compra, pero sin comprar
Venezuela por la delimitación de las áreas marinas y subma-
el armamento. Así nos ahorraríamos una cantidad grande de
tinas, debe resolverse por las vías jurídicas; y no es una cues-
dinero".
tión política, como lamentablemente ha sido tratado en el
Y agregó: "Eso de plantear la cuestión de la delimita- vecino país". A lo que le respondió el doctor Pedro José Lara
ción como algo que se puede arreglar por teléfono y que sola- Peña: "Señor, estamos totalmente de acuerdo. Llevo años tra-
mente lo impiden cuatro extravagantes en Venezuela y cuatro tando de convencer a mis compatriotas, especialmente a los
nacionalistas en Colombia, parece una apreciación demasiado círculos anexos a la Cancillería, de que se dejen de conside-
ligera para un asunto de tanta gravedad". Conclusión: de los raciones políticas, de componendas, de búsqueda de arreglos
políticos neogranadinos, descendientes de Santander, se puede amistosos; de anhelos de fabricar castillos en el aire, con hipo-
esperar cualquier cosa. téticas soluciones, que logren acallar los apetitos y las perpe-
tuas reivindicaciones colombianas sobre nuestra tierra".
1987. - El doctor José Vicente Rangel opinó que las de-
claraciones del Presidente colombiano Virgilio Barco a la revis- Hay que ser prácticos, dijo Lara Peña, hay que partir
ta inglesa "Copy Rihgt South", no agregan nada nuevo a lo del hecho real de que ni este gobierno, ni ningún otro gobier-
que conocemos de la actual política colombiana en relación al no de Venezuela podrá entregar jamás a Colombia, parte algu-
Golfo, salvo algunos desaguisados, como el referente a la co- na del Golfo de Venezuela. Por dos razones. Primero, porque
rrupción en las Fuerzas Armadas de ambos países. La declara- d Golfo de Venezuela es realmente una bahía vital y la pose-
ción Barco simplemente confirma una posición, en torno a la sión de la integridad de sus aguas constituye un área crítica
cual he venido alertando, sin lograr mucha audiencia. < Mnitégica para la seguridad del país. Segundo, porque este

260
26X
gobierno, ni ningún otro gobierno venezolano del futuro, podrá ¿Dónde está la pérdida de territorio que sufrió Colom-
hacer esa entrega; por la sencilla razón de que ni el pueblo bia en la Guajira? En la Guajira, además del cuantioso terri-
venezolano ni las Fuerzas Armadas de Venezuela lo permiti- torio perdido pasaron de Venezuela a Colombia las poblaciones
rán jamás. venezolanas de Capana y Puerto Tu cacas, hoy Puerto López,
ocupado militarmente por Colombia antes de la demarcación
Estoy de acuerdo con Londoño, continúa Lara Peña, en
del Laudo Suizo. En San Faustino pasaron a Colombia las
acudir a la vía judicial, para buscar la solución del problema,
Villas de San Faustino y las tres poblaciones aledañas.
pues Venezuela no es inferior a Colombia en cuanto a su ape-
go a las soluciones del Derecho Internacional. Ni tampoco Sobre el Orinoco pasaron a Colombia los siguientes pue-
puede tenerle miedo a los argumentos que pueda esgrimir blos: Atures y Maipures y las poblaciones adyacentes denomi-
Colombia. Antes de delimitar hay que saber si Colombia tiene nadas Anaveni, Guayabal, Lamedero, Sanariapo, La Laguna,
derecho a una nueva delimitación, bien por el Laudo Español Gauipe, Zama, Capuana, Maraña, Vichada, Cuao, Garcita y
de 1891 o por el Tratado de 1941, que Colombia debe respe-
Naricagua. En San Fernando de Atabapo pasaron las misiones
tar. Antes de delimitar, hay que despejar la duda de si proce-
de Santa Bárbara y Esmeralda, con varios caseríos; y la Pada-
de esa delimitación. Y concluye el doctor Lara Peña, con esta
ma, el Guapo y el Guavina. Sobre el río Atabapo, pasaron a
pregunta al impertinente Coronel Londoño: ¿Por qué Colom-
Colombia las misiones de San Fernando, Cumochina, Baltazar
bia, que se dice siempre tan apegada al Derecho, va a negar-
y las poblaciones de Santa Cruz de Guasacame, Yavita, situa-
se a que se esclarezcan estos dos puntos de derecho?
da en la ribera izquierda del Caño Temi. Sobre el río Guaviare
1987. - Con el título "Las Fabulaciones del Canciller las poblaciones la Sabana y otras de poca consideración. Sobre
Londoño", publicado el 24 de junio en un diario de la capital, el Inirida los caseríos San Joaquín, San Juan, que se extienden
el doctor Pedro José Lara Peña, responde a otra injusta afir- hasta el raudal de Manuerico; sobre el Caño Boquerón pasa-
mación del señor Canciller neogranadino. Decir, como expre- ron varios caseríos. Sobre el Pimichín la misión de Pimichín.
só Londoño, que con la decisión del Laudo Español, Vene- Sobre el Guainía o Río Negro, las misiones de Tigre, Cava-
zuela no perdió territorio y que fue Colombia la que tuvo' que quen, Victorino, Maroa, Tomo, San Miguel, Tiriquín, San
ceder territorio, es algo tan monstruosamente contrario a la Carlos, San Felipe y los caseríos Cariamare, Muyame, Apiare,
verdad que se queda uno estupefacto al escucharlo. Santo Domingo de Tomo, Cavapuni y otros. Sobre el Casiquiare
Colombia no presentó ningún documento atributivo de las misiones de Solano, Buena Vista, Santa Cruz, Quira Bue-
jurisdicción del territorio de la Guajira. Pidió ante el Juez na, Ponciano, Monagas y los caseríos de San Pedro de Mahua-
como límites territoriales los que se habían fijado a la Villa ca, Siapa y Castaño. Sobre el río Yatúa los pueblos de San
de Sinamaica y esos límites le fueron concedidos por el Laudo. Custodio', San Rafael y Santa Isabel. Sobre el río Cunacumuna,
Venezuela reclamaba el Cabo de la Vela, no como pertene- los pueblos de San Ramón, San José y los caseríos de Cavara-
ciente a la Provincia de Maracaibo solamente, sino como per- na, Tabirame y Aurifacha. También hay otra multitud de ran-
teneciente a la Provincia de Caracas o Venezuela. cherías sobre los ríos y caños del Ventuario, Sipapo, Cunavi-

262 263
che, Quémame, Pururuma, Guanamí, Madecapani, Gusitare, de los cuerpos paramilitares de ese país, en la lucha contra el
Carota. Sodomi, Cabirima y otros. narcotráfico en la zona fronteriza.
Termina Lara Peña, gran defensor de la integridad terri- El Ministro hizo el comentario al referirse a los sucesos
torial y de la soberanía nacional, preguntándole al señor Lon- ocurridos en Perijá, donde perecieron un capitán y ocho efec-
doño: ¿Podría el señor Canciller de Colombia citarme siquiera tivos de la Guardia Nacional. Según dijo, no le fue suminis-
un pueblo, uno sólo, que en virtud del Laudo Español, haya trada información sobre la movilización que un día antes había
pasado de Colombia a Venezuela? tenido en esa zona un grupo guerrillero.
El Canciller colombiano Julio César Londoño, ha queda- A su vez, el vespertino "El Mundo" del 11 de julio, titu-
do, una vez más, como un gran farsante; que como buen neo- la una información así: "La masacre de Perijá pudo ser evita-
granadino, no solamente falsifica documentos sino que falsea da". "El ejército colombiano oculta información que hubiera
la verdad, en su continuo afán de atropellar a Venezuela. salvado a soldados venezolanos". Y añade: "El día anterior
a la matanza en Perijá, los servicios de inteligencia de Colom-
bia afirmaron que no había guerrilleros en la zona, aunque
sabían que habían estado muy cerca pocas horas antes. El
81 combate duró tres horas y produjo la muerte de tres guerri-
lleros, aseguró el Ministro de la Defensa en el Congreso".
"Mientras más rico es un país es más codi- Con seriedad y eficiencia hay que tratar el problema con
ciado por sus vecinos. Mientras más áreas
Colombia, dijo el Comandante del Ejército ítalo del Valle
valiosas tiene, mayores medidas de seguridad
debe tomar". Alliegro, luego de inspeccionar las bases de protección fron-
teriza desde Guasdualito hasta Machiques.
AQUILES LÓPEZ SÁNCHEZ
El Director de la DISIP, luego del asalto guerrillero a
Perijá, manifestó que la ciudadanía puede estar segura que
1987. - En un diario capitalino del 1? de julio, se denun- ese organismos junto con las otras autoridades van a capturar
ció la escasa colaboración del Ejército colombiano en comba- a los individuos que ultimaron a los Guardias Nacionales. Es-
tir a los narcotraficantes y a los guerrilleros en la frontera con tamos haciendo contacto con la Policía colombiana y verán
Venezuela. qué colaboración les podrán prestar a la Policía venezolana,
haciendo la salvedad de que vinchas veces cuando necesitamos
Dice la noticia que el Ejército colombiano tuvo conoci-
la colaboración, no nos la han dado". ("Ultimas Noticias".
miento un día antes del movimiento guerrillero que emboscó
Caracas, 23 de junio de 1987).
a la Guardia Nacional. El Ministro de la Defensa venezolano,
General Rafael Cardozo Grimaldi, manifestó ante las Comi- Consideran incompetente a la fuerza militar colombiana,
siones parlamentarias que el Ejército nacional no ha encon- titula el "Diario de Caracas" del 14 de julio. El pronuncia-
trado mayor colaboración por parte del Ejército colombiano y miento proviene del presidente de la Comisión de Política

264 265
Exterior del Congreso venezolano, quien ya había hablado de mos y exigimos la cooperación del gobierno de la hermana
la presunta complicidad del ejército colombiano con el narco- República de Colombia".
tráfico. En la Comisión de Relaciones Exteriores se trató de El estilo empleado por este periodista no es precisamente
que "los organismos de seguridad de Colombia, incluidas sus
el de los académicos de Bogotá sino el lenguaje panfletario
Fuerzas Armadas, lucen desbordadas e incompetentes para
de los hijos de Santander.
mantener el orden público en territorio colombiano y especial-
mente en sus fronteras con Venezuela". Se le recuerda al periodista neogranadino antes mencio-
nado, que en su propia obra ya citada, él mismo señala que
Por otra parte, un periódico el 4 de julio, sostuvo que: el presidente de la Comisión Permanente de Defensa de la
"Si el gobierno colombiano no está en capacidad de extermi- Cámara de Diputados venezolana, el doctor José Curiel, pre-
nar la subversión que solicite colaboración a quien pueda dár- sentó una lista de enfrentamientos entre la guerrilla y la Guar-
sela. Es inconcebible que las autoridades fronterizas del veci- dia Nacional venezolana, así: — 1 9 8 2 , asalto al puesto militar
no país no hayan detectado una columna formada por más de de Cutufí con saldo de varios guardias nacionales muertos.
cien sujetos portando armamento moderno, cuando penetra- —1983, enfremamiento, también en Cutufí, entre la Guardia
ban al territorio nacional, que no eran invisibles ni transpor- Nacional y el ELN. Tres guerrilleros muertos. —1986, ataque
tados por vía aérea". en Los Bancos (Estado Apure) con saldo de varios soldados
y 8 guerrilleros muertos. —-1986, ataque a la isla Guardulio,
El periodista colombiano Manuel Vicente Peña Gómez,
Apure. —1986, dos ataques al puesto de Santa Lucía, cerca
en su obra "La Guerra Fría de Venezuela", Edición Nacional.
de San Carlos de Río Negro. —1986, combate en Los Cocos
1988, pág. 126; obra dedicada en su totalidad a desfigurar
(Guajira) 5 guardias muertos. —1986, ataque a la draga Bo-
los hechos y a injuriar a los venezolanos, dice burlonamente
yacá en Apure, y —1987, asalto de Perijá, 8 guardias nacio-
al comentar la muerte de nuestros Guardias Nacionales, lo si-
nales y un capitán muertos.
guiente: "Lusinchi al ataque. No podía faltar el sonero mayor".
Enérgico discurso de Lusinchi tituló "El Tiempo" el 19 de Al periodista colombiano, le duelen sus muertos pero no
junio. "Colombia es débil con la guerrilla en la frontera insi- los del vecino.
nuó con expresión muy enérgica y acentuando sus palabras",
agregaba la información sobre el nuevo "sermón" del Presi-
dente venezolano pronunciado dentro de la acostumbrada ter- 82
minología de los mandatarios vecinos y sin la más mínima con-
"Colombia tuvo siempre una sola política
sideración habida cuenta que Colombia se encontraba com-
exterior, mientras que nosotros cambiamos
pungida por el asesinato de 27 soldados a manos de la guerri- de parecer con cada Ministro.
lla, el día inmediato anterior; masacre que ignoró el venezo-
RODRIGO P É R E Z BRAVO
lano, 17 días después, nos reclamó de nuevo: ". . .el gobier-
no (de Venezuela) no descansará hasta que los culpables de 1 9 8 7 . - En un artículo publicado el día 5 de julio en la
este crimen reciban el castigo que merecen, a cuyo fin espcra- piensa capitalina, el doctor José Vicente Rangel, responde a
266 267
las agresiones verbales del diario "El Tiempo"' de Bogotá, en nal y que se planteaba la conjetura sobre si no quiso infor-
los siguientes términos: mar ); y b) que en varias acciones de la frontera había habido
"El periódico de la familia Santos es un gran diario. hostigamiento por parte del Ejército colombiano (Isla Guar-
Pero no siempre tiene razón en lo que dice, sobre todo cuando dulio, gabarra en fuga Bayore). Y concluye el doctor Rangel:
el partido Liberal está en el Gobierno. En estos días fui vícti- ¿Por qué "El Tiempo", que tiene una excelente unidad inves-
ma de una andanada (26-6-87) en su página editorial publi- tigativa, no se interesa por investigar lo que realmente está
cada bajo el título "Las cosas del señor Rangel". No respon- sucediendo? Sería bueno para Colombia y bueno para Vene-
deré a los agravios que me lanza el editorialista, usando por zuela.
cierto un lenguaje muy parecido al que empleó el Embajador 1987. - Colombia mantiene firmes aspiraciones en el Gol-
colombiano en Caracas. No me interesa la discusión en ese fo. Es el título de una nota aparecida en el vespertino "El
terreno, en el cual yo podría también decir muchas cosas desa- Mundo", el día 14 de julio de 1987. Y expresa: Diariamente
gradables pero poco esclarecedoras de la verdad. Que es de lo la prensa colombiana plantea los problemas fronterizos con
que se trata. Venezuela y califica como "un regalo" el convenio firmado y
La reacción de "El Tiempo" es por lo que yo he dicho dicen: "Somos dueños indiscutibles de una porción del Golfo
sobre la masacre de la Sierra de Perijá. Y debo aclararle al de Maracaibo".
diario bogotano que lo que he afirmado es en base a informa- La prensa colombiana sigue ocupándose mucho de sus
ciones muy serias. Por ejemplo: 1) Sé que los servicios de aspiraciones sobre el Golfo de Venezuela y es por eso que una
inteligencia venezolanos disponen de información y fotogra- vez más, cumplimos nuestro deber de alertar a la opinión
fías sobre la forma impune como actúan los guerrilleros co- pública venezolana y a los dirigentes del país, reproduciendo
lombianos en algunas zonas de la frontera con Venezuela. frecuentemente algunos de esos materiales.
2) Tengo informaciones confirmadas de la impunidad con que
se negocian los secuestros venezolanos en poblaciones colom- Un artículo denominado "Problemas fronterizos con Ve-
bianas, ante la indiferencia de las autoridades de ese país. nezuela", por José Francisco Socarras, cuya lectura es intere-
3) Existen indicios de la penetración de narcotráfico en las sante, comienza por calificar de "un regalo con el cual no que-
FF. AA. colombianas. 4) Los grupos "paramilitares", que damos contentos", el arreglo Michelena-Pombo de 1833. Lue-
operan en Colombia, particularmente en la frontera, tienen go hace un recuento de las largas discusiones que siguieron;
nexos directos con el narcotráfico. 5) En la interpelación de recuerda que fue por iniciativa venezolana el que se abriera
las comisiones de Defensa y Política Interior del Congreso ve- discusiones sobre el Golfo en 1954, lo que hemos denomina-
nezolano el ministro Cardozo Grimaldi hizo dos afirmaciones do el error histórico de Barrios y Pérez Guerrero.
inquietantes: a) que existía escasa colaboración del Ejército Lo más interesante del artículo es que dice que el Tra-
colombiano en la situación de la frontera (que incluso el Ejér- tado Santos-López Contreras de 1941, vence o venció en 1981,
cito colombiano tuvo conocimiento un día antes del movimien- 1
lo cual de ser exacto nos abrirá las posibilidades de revisarlo,
to guerrillero que presuntamente emboscó a la Guardia Nacio- fisto compete a nuestros juristas e internacionalistas.
268 269
Sería interesante la revisión del Tratado de 1941, porque ciani, sobre la grave provocación del dúo Barco-Londoño al
como manifestó el intemacionalista Rafael Sureda Delgado, un ordenar penetrar la corbeta colombiana "Caldas" en aguas inte-
delegado colombiano, en un encuentro internacional, le dijo: riores del Golfo de Venezuela.
" M i r a S u r e d a , u s t e d e s n o s e h a n dado c u e n t a t o d a v í a q u e c u á n -
Al poco tiempo de la negativa venezolana de someter el
t o m á s n o s d e n m á s v a m o s a p e d i r " . ¡Qué sinceridad tan
diferendo de aguas marinas y submarinas al Tratado de Conci-
cínica!
liación de 1939, el Presidente Barco y su Canciller Londoño
A propósito de los ataques de la prensa neogranadina ensayan, no ya solicitudes o peticiones diversas, para tratar
contra los venezolanos, ya en 1899 el doctor Santiago Briceño de seguir imponiéndole a Venezuela el continuar discutiendo
había dicho: "Supongo que Ud. haya visto el tono en que algo que es totalmente nuestro, sino ahora actuando de hecho
sigue la prensa de Cúcuta respecto al Gobierno y pueblo de en la más flagrante violación de nuestra soberanía, ordenan
Venezuela; es una explosión de odio comprimido largo tiempo, a una de sus unidades de guerra de su Armada, la Corbeta
y debíamos darnos cuenta de ello para nuestros ulteriores pro- "Caldas", introducirse al Este de la línea del Status Quo, la
cedimientos y para fijar la conducta que debemos seguir con línea de Prolongación de la Frontera Terrestre, y más al Sur
aquel gobierno, cuya paternidad decantada se mide por el nivel y por debajo de la línea de Castilletes-Punta Salinas, en un
de sus conveniencias". La enemistad de los dirigentes neogra- acto i r r e s p o n s a b l e y d e t r e m e n d a m a l a y d o b l e i n t e n c i ó n , acto
nadinos no es de ahora, ha sido siempre, desde la separación. que se llevó a cabo el 4 de agosto de 1987.
Y antes, desde Santander. ¿Por qué digo, continúa Pérez Luciani, que este temera-
rio e irresponsable acto de Colombia encerraba una mala y
doble intención? Sencillamente, pues quien conoce, como el
suscrito, desde hace ya más de veinte (20) años la manera
83 de actuar de nuestros vecinos, se da perfecta cuenta de que
p r e t e n d í a n a m e d r e n t a r n o s amenazadoramente con su unidad
"Que Colombia nos devuelva los territorios
de guerra, para obligarnos el aceptar su forma de c o n t i n u a r
que nos usurpó, cese en su continua agre- n e g o c i a n d o l o q u e e s n u e s t r o , para pretender seguir usurpán-
sión y cumpla con la obligación contraída donos territorio; o que Venezuela en un acto de impulso de-
de hacernos compensaciones territoriales a fensivo actuara de hecho en contra de esa flagrante violación
cambio de la libre navegación de nuestros de nuestro territorio, que les hubiere proporcionado su tan
ríos".
ansiada pretensión, que ellos buscan afanosamente, de l l e v a r
RICARDO FARGIER SUÁREZ
la c u e s t i ó n d e l diferendo a i n s t a n c i a s i n t e r n a c i o n a l e s .
El hecho real fue que ese mismo día 4 de agosto de
1987. - En estas crónicas más que de la originalidad o I 987, la patrullera "Libertad", detectó y localizó a la "Caldas",
del estilo, me cuido de la fidelidad histórica. Ahora reproduz- p o n i e n d o rumbo directamente hacia ella y a muy corta dis-
co la opinión autorizada del Contralmirante Ramiro Pérez Lu- laneia conminó a su Comandante a desalojar nuestras aguas,

270 271
a lo que le respondió el Comandante de la "Caldas" que él en una zona marítima que está en discordia, o sea, que el inci-
se encontraba en aguas de la Zona Económica Exclusiva co- dente ocurrió en una zona marítima que no está delimitada".
lombiana. El cruce de comunicaciones fue continuo, la patru- Ese mismo día el Ministro de Relaciones Exteriores de Colom-
llera venezolana constantemente y a muy corta distancia de bia, el Canciller Londoño calificó de "insólita" la comunica-
la unidad colombiana diciéndole que abandonara nuestras ción del gobierno de Venezuela sobre el incidente ocurrido
aguas y el Comandante colombiano insistiendo que él patru- entre las naves en el Golfo de Venezuela.
llaba aguas de ellos. Al conocerse públicamente el incidente, la alocución del
En vista de esta negativa de la corbeta "Caldas" de aban- Presidente Lusinchi, el envío de la Nota Diplomática y el
donar nuestras aguas, a pesar de la tenaz persistencia de la retiro de la unidad de guerra colombiana, se desataron en
patrullera venezolana, el Presidente de la República, ya muy ambos países las publicaciones de multitud de artículos y de
bien informado de los acontecimientos, ordenó al Ministro de opiniones de personeros colombianos y venezolanos sobre la
la Defensa que a su vez ordenara al Comandante General de cuestión. . . Es de hacer notar, que aquí en Venezuela todos
la Armada, movilizar el grueso de nuestras Fuerzas Navales al los políticos, periodistas y conocedores del Derecho Interna-
Teatro de Operaciones, y finalmente, el día 14 de agosto de cional, y el pueblo entero, apoyaban la decisión de nuestro
ese mismo año de 1987, once días después de la incursión, Presidente y al atacar la actitud del gobierno colombiano, la
ante la alocución radio-televisada de nuestro Presidente, y la calificaba como un acto "absurdo e irresponsable de provoca-
más drástica orden de abandonar nuestras aguas, comunicada ción", pero nunca caían en insultos como lo hiciera grosera-
en esta ocasión por los Comandantes de dos de nuestras Fra- mente la prensa colombiana.
gatas misilísticas, la F-23 URDANETA y la F-21 SUCRE, co-
mandadas por los Capitanes de Navio Luis Gerardo Guerrero
Ramírez, la primera y por Jesús Briceño García, la segunda,
la "Caldas" abandonó definitivamente nuestras aguas, fon- 84
deando en frente de Puerto López, para regresar posterior-
mente a su base.
"Mira Sureda, ustedes no se han dado cuen-
Ese mismo día 14-8-87 y antes de su alocución al pueblo ta todavía que cuanto más nos den más
venezolano, el Presidente Lusinchi, a través de su Canciller vamos a pedir".
envió una Nota de protesta oficial al gobierno colombiano por DELEGADO COLOMBIANO
la violación de nuestras aguas territoriales.
La reacción colombiana no se dejó esperar. El Presiden-
te Barco, al término de una reunión militar, habló con los 1987. - La prensa colombiana reaccionó grosera y desme-
periodistas y les dijo que "oportunamente respondería a la suradamente a las medidas tomadas por el gobierno venezola-
comunicación de Venezuela, en la cual se responsabilizaba a no contra la provocativa e insolente invasión de la corbeta
una nave de guerra colombiana de violar aguas venezolanas, "(laidas". Incluso llegó a insultar y a despotricar de nuestros
273
272
Proceres de la Independencia y a decir que todos los venezo- Y en cuanto a las gratuitas ofensas del periodista colom-
lanos eran iguales y mediocres analfabetas. biano Hernando Ciraldo, mandado a injuriar a los venezola-
Para demostrar esto, tomamos parte de un artículo publi- nos por sus amos los oligarcas, se le puede responder con
cado por uno de los más prestigiosos diarios colombianos "El una frase de los escritores Dominique Lapierre y Larry Collins
Espectador", en la "Columna Libre" del periodista Hernando en su obra "El quinto jinete", cuando dicen: "Así como el
Ciraldo, el 17 de agosto de 1989: país vasco exporta pastores y Amberes talladores de diaman-
tes, este país de América Latina exporta: café, esmeraldas. . .
"¿Qué podemos hacer nosotros los colombianos con los
y rateros".
benditos "hermanos" venezolanos? Como primera medida, y
para ir aclarando las cosas, hacer caso omiso de esa mentirosa Pero continuemos con la opinión del Contralmirante Ra-
hermandad, que más tiene de metáfora de algún poeta lacri- miro Pérez Luciani, quien los conoce bien, por haber discutido
moso, que de la verdad histórica. Empezando por el problema con los ilustres delegados colombianos en Roma, en 1970.
de la paternidad. Espiritualmente tanto ellos como nosotros
Para muestra basta un botón, en general, el hostigamien-
somos hijos legítimos del gran Bolívar. Su genio y su gloria
to de la prensa colombiana fue terrible: insultos, provocacio-
nos amparan por igual. Pero bajando un poco el escalafón
nes, etc., las declaraciones de sus personeros políticos y altos
libertador, aparecen nuestros padres ilegítimos. Los venezo-
militares; los primeros amenazando con recurrir a Organismos
lanos descienden de un lancero semi-analfabeta, para quien la
Internacionales y dirimir el diferendo en las Naciones Unidas.
guerra era guerra, y que por lo tanto podía ir fusilando mien-
Los altos militares censurando la decisión de su Presidente
tras llegaba la orden. Su nombre, José Antonio Páez. La genea-
Barco de haber ordenado el retiro de la "Caldas" y paralizan-
logía colombiana arranca de otros guerrero, Francisco de Paula
do lo que ellos llamaban el patrullaje de sus aguas limítrofes,
Santander, doblado de hombre de leyes, Páez era un bárbaro,
y declarando a la prensa como lo hizo el ex Ministro de la De-
un atravesado, sin más ley que la lanza en plan de ataque.
fensa, General Fernando Landazábal, el 17 de agosto de 1987,
Don Francisco de Paula era el orden jurídico, la cositería legu-
que "El Derecho se mantiene con la Fuerza".
leya, el respeto por el inciso. Y como de tal palo tal astilla,
los venezolanos siempre han lucido ordinarios, agresivos y Pero lo que no saben los colombianos, es que ellos, uni-
busca pleitos frente a nosotros tan formales, tan cultos, tan lateralmente no nos pueden obligar a ir a instancias interna-
literarios, tan codigeros. . .". Esa grosera reacción de la pren- cionales para dirimir la cuestión del diferendo, iríamos a ella
sa colombiana instigada por los políticos santandereanos, es si a Venezuela le conviene y con nuestros términos, la revisión
la consecuencia de la benignidad venezolana con esos atrevi- de todos los viciados Laudos y Tratados anteriores y no a deli-
dos vecinos. mitar lo que es nuestro.
Para conocer quién fue Francisco de Paula Santander, Lo que dijo el ex Ministro de Defensa colombiano es
sólo hay que leer dos libros: "Santander, el Hombre y el verdad: "El Derecho se mantiene con la Fuerza", por eso, la
Mito" de Guillermo Camacho Montoya, y "El Mito de San- movilización de nuestras Fuerzas Navales al teatro de los acon-
tander" de Laureano Gómez, ambos colombianos. tecimientos y de las Fuerzas Terrestres y Aéreas a nuestras
274 275
fronteras, le hicieron desistir a su Presidente Barco y a su go- la deliberada invasión de la corbeta "Caldas" en aguas vene-
bierno de permanecer en nuestras aguas y de no enviar más zolanas.
unidades a patrullar en ellas.
Dios los cría y ellos se juntan. Los Londoño, Barco,
Estas ultimas alocuciones de nuestro Presidente, sus ór- López Michelsen, Vázquez Carrizosa, y otros tantos ilustres
denes impartidas a las Fuerzas Armadas y su Nota de protesta académicos, constituyen hoy el grupo que orquestan los mayo-
al gobierno colombiano, parecen marcar, un vuelco en la estra- res agravios contra Venezuela.
tegia diplomática de nuestra política exterior ante los vecinos
colombianos. 1987. - El 16 de agosto de este año, el doctor Luis Eduar-
do Zambrano Velasco, publicó en un diario de la capital un
Hasta hace poco la política exterior de nuestra Cancille- artículo titulado "Nos preocupa" el cual por considerarlo
ría en las cuestiones limítrofes, y especialmente con Colom- interesante, y que también debe preocupar a los venezolanos,
bia, ha sido apática, tímida, nada más que aguantadora y teme- recojo algunas de sus inquietudes. Venezuela es un país de
rosa, ante la perseverante insistencia desmedida de Colombia, una heroica y gran historia, pero de poca memoria, sobre todo
de reanudar unas conversaciones sobre una pretendida delimi-
para los problemas fronterizos.
tación de áreas marinas y submarinas, que no ha debido ini-
ciarse nunca. "Nos preocupa todo cuanto desde hace décadas ocurre
con relación a las pretensiones de Colombia sobre el Golfo
Con razón, Santiago Briceño, ilustre tachirense, dijo que
de Venezuela.
Colombia lejos de ser nuestra hermana por esa lógica infalible
de las naciones, es nuestra rival natural e irrevocable. Nos inquieta la hábil estrategia colombiana procedente,
no sólo, de la Cancillería de ese país, sino de los objetivos
claramente trazados en la Revista de las Fuerzas Armadas co-
lombianas, la cual contribuye a fortalecer la idea de una recla-
85
mación, nunca antes mencionada, sobre la zona del Golfo de
Venezuela.
"Colombia se aprovecha siempre con artería
de la inaudita torpeza con que se ha llevado Nos preocupa la existencia en el país de un porcentaje
nuestra política internacional". de población colombiana que supera el límite de seguridad
CARLOS NAVAS SPÍNOLA
aceptado por los Estados más poderosos del mundo: 796 de
población extranjera globalmente considerada.

1987. - El hostigador Coronel Julio Londoño, ahora Can- Nos preocupan los incidentes, ataques, hostigamientos,
ciller para formar el dúo petrolero-geopolítica Barco-Londoño, actos de guerra, etc., contra puestos militares venezolanos y
el 14 de julio, calificó de "insólito" la nota de protesta del supuestamente atribuidos a la guerrilla colombiana, cuando
gobierno venezolano, por el incidente ocurrido con motivo de todos sabemos que no le interesa perder sus "zonas de alivio".

276 277
Nos inquieta la ausencia de decisión de la Corte Supre- denuncian las maniobras colombianas contra nuestro país; y nos
ma de justicia sobre las cuatro demandas de nulidad del Tra- preocupa también: que los propietarios, editores y directores
tado de 1941. antepongan sus intereses de mercaderes a la defensa de Vene-
zuela. Esto es umversalmente conocido y otros no son muy
Nos preocupa la habilidad del Presidente de Colombia y
de su Canciller para lanzar al mundo la idea de "una zona no nacionalistas.
delimitada" y la existencia de "aguas en disputa", cuando 1987.- Según noticias provenientes de Bogotá del 19 de
Colombia niega hoy a Nicaragua, la discusión que exige a agosto, el gobierno colombiano "prepara una respuesta a la
Venezuela. solicitud para que regresen las corbetas colombianas a reali-
Nos preocupa el eventual apoyo de los Estados Unidos zar los patrullajes "normales" en el Golfo de Venezuela.
de Norteamérica a la posición colombiana en razón de la rup- Entre tanto, los sectores liberales y conservadores han
tura de la unidad continental por parte de Colombia, en favor calificado de "duro" y "poco amistoso" el discurso pronun-
de Estados Unidos y de espaldas al Continente americano, en ciado por el Presidente Jaime Lusinchi y pidieron un "profun-
el caso de Las Malvinas; en razón de los intereses petroleros
do" análisis de éste, por considerar que plantea "una nueva
norteamericanos en el Arauca y de la condición de "aliado"
situación". No desisten de sus provocaciones.
(guerra de Corea) tantas veces invocado por Colombia.
1987. - La Comisión de Política Exterior de la Cámara
Nos preocupa la pasividad de los sectores con capacidad
de Diputados dio su apoyo a la posición del Gobierno Nacio-
de decisión. Nos preocupa que mientras en Colombia los
nal, con respecto a los últimos graves incidentes ocurridos en
"campesinos" de Perijá pidieron la militarización de la zona
el Golfo de Venezuela.
para protegerse de la guerrilla, en Venezuela sean los gana-
deros quienes la demandan para proteger sus intereses. A su vez, esta Comisión de Diputados, presidida por el
Nos preocupa finalmente que el día 19 de junio de 1987, parlamentario doctor Oswaldo Alvarez Paz, expresó su recha-
luego de los sucesos de Perijá el prestigioso diario "El Tiem- zo categórico a la estrategia que está desarrollando Colom-
po"' de Bogotá publicara una desafortunada caricatura en la bia para forzar la intervención de terceros en la solución de
cual aparece un guerrillero vestido con la capucha de verdugo problemas pendientes entre ambos países.
(señal de castigo a la Guardia Nacional por sus supuestos
atropellos), una paloma acribillada en una mano y textual-
mente la siguiente frase: "...Estaba abriendo camino por
"Nuestro Territorio". Hasta aquí el estupendo artículo del
doctor Luis Eduardo Zambrano Velasco.
Agregaríamos una preocupación más, el silencio o la com-
plicidad de ciertos diarios venezolanos, que por arreglos o ne-
gocios con Colombia, niegan la colaboración de artículos que

278 279
86
la Soberanía e Integridad Territorial de Venezuela", "Movi-
miento de Integridad Nacional", "Comité Leonardo Infante",
"La falta de visión, de voluntad de actuar "Centro de Estudios Nacionales" y el "Movimiento Bolivaria-
cuando la acción sería sencilla y eficaz, la no" donde declaran persona no grata al Coronel Julio Londo-
ausencia de ideas claras, la confusión de ño, Canciller de la República de Colombia.
opiniones, complica la solución de los pro-
blemas". Inspiradores y ejecutores de una política agresiva para
WlNSTON CHURCHILL con Venezuela, el gobierno colombiano y su Canciller Londo-
ño han realizado hace pocos días un acto de fuerza, violatorio
de nuestra soberanía, al situar desafiantes naves de guerra en
1987. - Detalle macabro. Desconocidos depositaron la
aguas del Golfo de Venezuela. El autor principal de ese hecho
noche del martes 18 de agosto una corona fúnebre ante la
es Londoño. Firman por las diferentes Asociaciones: Pedro
puerta de la residencia del Embajador de Venezuela en Bogotá.
José Lara Peña, Eduardo Hernández Carstens, Gonzalo Pérez
El fúnebre detalle fue informado por el diplomático doc- Hernández, Rafael Requena, Jesús Sotillo y Asdrúbal Pereira.
tor Luis La Corte a la Cancillería, acompañado sobre el inci-
dente que está relacionado con el impase en el Golfo de 1987. - El Embajador colombiano en la Organización de
Venezuela. los Estados Americanos OEA, Carlos Lemos Simmonds, aun-
que reconoció que este organismo no es el foro adecuado para
Esta situación contrasta con la tranquilidad con que se resolver la cuestión, declaró cínicamente que: "Colombia jamás
mueve el Embajador de Colombia en Caracas, Pedro Gómez
ha incursionado en aguas territoriales de otros países. Sus actos
Barrero, a quien sin embargo se le ha reforzado la seguridad
ante la eventualidad de cualquier incidente, aunque se consi- se ciñen estrictamente al derecho internacional". Cualquiera
dera poco probable. les cree, ¿y el caso de la coberta "Caldas"?
La posición exacta de la nave de guerra incursora, la cor-
1987. -El Ministro de Relaciones Exteriores colombia-
beta colombiana ARC "Caldas", fue la siguiente: milla y
no Julio Londoño Paredes, en el Senado de su país aseguró
media al sur de Castilletes, en aguas interiores venezolanas,
que "no hay nada que discutir con Venezuela en cuanto a
en el paralelo 11-47, meridiano 71-09. La corbeta se mantu-
fronteras terrestres". Dando así respuesta, posiblemente, al
párrafo aquel del discurso del Presidente Jaime Lusinchi, cuan- vo en esa posición desde el viernes 7 de agosto hasta el martes
do dijo: "Entre dos países vecinos como Colombia y Vene- 18. Es decir, 12 días violando la soberanía venezolana.
zuela existen muchos problemas comunes pendientes; la deli- Nuestro Embajador en la OEA, doctor Edilberto More-
mitación de áreas marinas y submarinas es tan sólo uno de no manifestó que "el Gobierno de Venezuela disiente en pun-
ellos; y no el más importante por cierto". tos importantes de las informaciones y puntos de vista que
1987. - El 21 de agosto apareció en la prensa nacional acaba de exponer el representante del Gobierno de Colombia,
un Remitido, donde las Asociaciones "Frente de Defensa de no es mi propósito polemizar en este momento sobre tales
280 aspectos".

281
El delegado venezolano continúa desglosando eí discurso no como "descabellado y agresivo". Por su parte, "El Tiem-
del Presidente Lusinchi. De su intervención merece destacar po" a través de sus columnistas Abdón Espinoza Valderrama
lo siguiente: 1) La cuestión de la delimitación de áreas mari- y Edmundo López Gómez, consideraron que Venezuela es la
nas y submarinas es apenas uno de los asuntos pendientes y, agresora y convienen en que Colombia debe mantener sus
en opinión del Gobierno de Venezuela, no es ni el más urgen- naves de guerra en las aguas venezolanas del Golfo de Vene-
te ni el más importante; 2) La correcta y precisa demarcación zuela. Los plumarios de la oligarquía atacan.
y densificación de las fronteras terrestres y fluviales; y 3) Los
distintos problemas pendientes entre Venezuela y Colombia
no habían constituido hasta el incidente provocado por la cor-
beta "Caldas" una amenaza para la paz. 87
Concluye el Embajador venezolano en la OEA, manifes-
tando su sorpresa por el hecho de que sea el Gobierno colom- "La injusticia y artería de los alegatos he-
biano el que haya llevado a ese organismo el incidente del chos por Colombia ante el Arbitro Español,
"Caldas". Incidente que él mismo ha provocado. logró el anhelado propósito expansionista
iniciado oficialmente por Santander".
1987. - Bogotá, agosto 24 (especial para "El Mundo").
PEDRO JOSÉ LARA P E Ñ A
La prensa colombiana, especialmente los diarios "El Tiempo"
y "El Espectador", considerados íntegramente ligados al go-
bierno y a la rancia oligarquía que por muchísimos años con-
1987. - El 22 de agosto la revista "Auténtico" publicó
forman el "stablishmenth", el grupo selecto que controla el
una entrevista hecha al doctor Pedro José Lara Peña, de la
poder y la riqueza colombiana, en menoscabo del sentir del
cual conviene recordar lo siguiente:
pueblo, han mantenido sus líneas duras contra Venezuela y la
patriótica posición del Presidente Lusinchi, que serena y fir- La actitud belicista de Colombia hacia nuestro país ha
memente rechazó la invasión de aguas territoriales venezola- sido inveterada. Esta invasión del "Caldas" en aguas venezo-
nas, al penetrar la corbeta "Caldas" de la Armada colombiana lanas es la cuarta agresión armada de Colombia contra Vene-
al Golfo de Venezuela. zuela en lo que va del presente siglo.
"El Espectador" de Bogotá, abanderado de la agitación En 1929 estaba convocada una conferencia bajo el aus-
contra Venezuela y "El Tiempo", calificado como el más rancio picio de las Naciones Unidas, para tratar de crear el derecho
exponente de la oligarquía colombiana, se desbocan en ataques sobre la libre navegación de los ríos. Venezuela venía soste-
de todos los niveles contra los planteamientos del gobierno niendo desde el Laudo español que Colombia no tenía dere-
venezolano. cho a navegar el Orinoco a menos que diera compensaciones
Bajo el título de "Los Derechos de Colombia", el diario territoriales. Como antes de esa conferencia el general Juan
"El Espectador" califica el discurso del Presidente venezola- Vicente Gómez, dijo que él no daba la navegación del Orino-

282 283
co, vino de Colombia la amenaza y una gran movilización mili- Colombia siempre se ha aprovechado de nuestros momen-
tar comandada por un general llamado Vásquez Cobo, a quien tos débiles para agredirnos militarmente. Después alardean de
nombraron Comandante de la frontera con Venezuela. El gene- que son respetuosos del derecho internacional.
ral Gómez respondió con una parada militar en Maracay, en
donde movilizó 10 mil hombres, con artillería y los recursos Colombia forzó a que se dictara la sentencia del Laudo
bélicos de aquella época. Colombia se quedó tranquila. de 1891, en momentos en que Inglaterra tenía invadida la
boca del Orinoco y amenazaba cogerse hasta Guasipati. Vene-
Durante el gobierno del general Eleazar López Contreras,
zuela estaba pidiéndole a las demás naciones de que conven-
tenían por objetivo consolidar el error de Castilletes, que dio
cieran a Inglaterra de ir a un Laudo arbitral sobre Guayana.
injustamente la mitad de la hoya hidrográfica del río Oro, y
por el Tratado de 1941, se cedió, sin la compensación corres- Es un secreto a voces, dice Lara Peña, que quienes ame-
pondiente la navegación por el Orinoco. Esto se realizó con trallaron a los Guardias Nacionales venezolanos en Perijá no
la consiguiente presión militar en las fronteras. fueron ningunos guerrilleros, ni traficantes de drogas, fueron
efectivos militares colombianos. Un guerrillero no puede usar
La tercera agresión militar colombiana se produce 10
un cañón, a menos que se haya consolidado una posición y
años después, cuando intentó ocupar militarmente el archi-
piélago de Los Monjes. Pero, gracias a la valiente decisión del deje de ser guerrillero para ser combatiente. Ningún grupo de
entonces Coronel Marcos Pérez Jiménez, entonces Ministro guerrilla puede usar armas pesadas.
de la Defensa, quien movilizó la aviación y ametralló los barcos Cuando el periodista le pregunta: "¿Qué opina usted
colombianos, Los Monjes se salvaron para Venezuela. Colom- sobre la posición de los tres ex Presidentes sobre este caso?
bia terminó reconociendo la soberanía venezolana sobre ese Responde: "Que lo que han dicho ha sido un cúmulo de nece-
archipiélago. Aunque hoy no sabe qué malabarismo hacer para dades. En el país todo el mundo sabe cuál es la posición de
tratar de negar esa propiedad venezolana.
Carlos Andrés Pérez, frente a Colombia. El es el hombre del
Así que esta invasión de la corbeta "Caldas" en aguas condominio sobre el golfo, él es el hombre de la entrega total,
interiores venezolanas viene a ser la cuarta agresión de Colom- el que dijo que a Colombia había que darle el 20% de las aguas
bia contra nuestro país, en poco tiempo. del golfo, cuando Colombia, en todo caso, no tiene sino el 5%
de las costas".
Opina el doctor Lara Peña, que el Presidente colombia-
no, en vista de que Venezuela, para esa época 1987, no quería "Carlos Andrés Pérez es uno de los hombres que más
ir a conversaciones para delimitar dentro del golfo, ocurre al ha alentado las ambiciones colombianas en el golfo. En tiem-
acto militar de mandar naves de guerra, con el objeto, no sólo pos de Caldera, se hablaba de la línea de la prolongación de
de una provocación para presionar las negociaciones, sino tam- la frontera sobre el golfo, cuando llegó Pérez se abandonó
bién y principalmente, con la finalidad de tratar de crear títu- c-sia tesis para convenir con el Presidente colombiano Alfonso
los de posesión jurídica en el Golfo. I ,ópez Michelsen, en no discutir la propiedad del golfo y divi-
284 285
dírselo entre los dos países, utilizando sus recursos en con- me sorprende, dijo Cortez, en la nota publicada el 25 de agos-
dominio". to de 1987, que el doctor Barco pretende ahora con estas pro-
vocaciones buscar la unión de los colombianos en torno a su
Es imprescindible sacudir la indiferencia del pueblo vene- gobierno, como se hizo en tiempo de Enrique Olaya Herrera,
zolano, para que conozca sobre los graves problemas fronteri- el año de 1930 contra el Perú.
zos del país; en especial, las agresiones de Colombia contra
Venezuela. Sobre todo ahora, cuando ella deja para más tarde 1987. - El Ministro de Relaciones Interiores venezolano,
sus aspiraciones a la llamada delimitación en el Golfo de Ve- dijo el 24 de agosto, que se ha instruido a la DIEX para inves-
nezuela, para impulsar la integración económica. Llegan hasta tigar la denuncia según la cual el 70% de la población del
acallar cierta prensa del país, mediante pactos y convenios, ya Arauca colombiana posee cédula de identidad venezolana. En
no en nombre de la desacreditada confraternidad bolivariana, las conversaciones con los reporteros el titular del MRI indicó
sino con la acelerada integración latinoamericana. que desde hace tiempo han llegado informaciones a su despa-
cho, donde se asegura que existen ciudadanos colombianos
con doble cedulación.

1987. - Según noticia aparecida en "El Diario de Cara-


88 cas" el 31 de agosto de este año: "con esa admirable habili-
dad que nadie le discute a la diplomacia de Bogotá, el Canci-
"La mejor manera de asegurarse un futuro ller Londoño anunció que su país aceptaba la atolondrada pro-
satisfactorio consiste en gobernar con acier- puesta del ex Presidente Pérez, de recurrir al arbitraje del
to la hora presente". Papa, en las negociaciones colombo-venezolanas, para la deli-
J. SCHINOLER mitación de las áreas marinas".
1987. - Detenidos por las autoridades colombianas los
1987. - Virgilio Barco al asumir la Presidencia colombia- barcos pesqueros venezolanos "Ártico II" y "Antartico II".
na expresó, como buen santandereano, que Venezuela se vería, Sometidos a interrogatorio los dos capitanes y los marineros,
en problemas por los asuntos limítrofes, dijo José R. Cortez, fueron acusados de haber penetrado en aguas jurisdiccionales
del vecino país. No saben qué inventar para penetrar en el
director del diario "La Nación". Añadió que hace años asistió
Golfo de Venezuela.
a una reunión política de liberales colombianos en Cúcuta, y
que en ella Barco manifestó ante los presentes que su fortuna 1987. - Noticia proveniente de Bogotá fechada 1° de sep-
personal era producto de las' regalías petroleras y estaban bien tiembre, dice que Colombia rechaza la tesis de que las aguas
resguardadas en los bancos estadounidenses. del Golfo de Venezuela son interiores venezolanas.
El objeto de esa reunión de liberales era para recabar En notas enviadas por el Canciller colombiano Julio Lon-
fondos para la campaña presidencial de Lleras Res trepo. No doño, al de Venezuela Simón Alberto Consalvi y a la Embaja-

286 287
da de ese país en Bogotá, los días 16 y 24 de agosto, cuyos de venezolanos que con el derecho que nos asiste disentimos
textos fueron divulgados el 1° de septiembre, se expresa sor- de ese exceso amatorio expresado por él cuando menos afables
presa y extrañeza por las declaraciones del gobierno de Cara- son nuestras relaciones con ese país.
cas referente al litigio.
1987. - Como contraste a las alabanzas a Colombia del
El agresivo Coronel Londoño, afirmó que la alocución del doctor Arturo Uslar Pietri en Bogotá, el diario "El Especta-
18 de agosto del Presidente venezolano Jaime Lusinchi, ha dor" de esa misma ciudad, publicó, según el vespertino "El
llenado de extrañeza a Colombia y contiene una serie de cargos Mundo" del 15 de septiembre de 1987, lo siguiente: "El Es-
y afirmaciones que el gobierno colombiano debe rechazar inte- pectador" de Bogotá, uno de los diarios de la oligarquía colom-
gral y enfáticamente. biana, publica un artículo de Alonso Chaux Herrera donde cri-
tica severamente al escritor venezolano Arturo Uslar Pietri,
Sostuvo el ministro colombiano que también causaron a quien señala que su presencia en Colombia era "disonante y
sorpresa las afirmaciones de una nota oficial venezolana que era asaz irritante de la sensibilidad nacional habida considera-
habla de aguas interiores de Venezuela al sur de una línea que ción de la actitud agresiva e injuriosa de las autoridades vene-
denomina prolongación general de la frontera terrestre. zolanas encabezadas por el Presidente Lusinchi".

Histórica y jurídicamente, por el Derecho Internacional, El articulista Chaux Herrera pertenece a una de las 20
el Golfo de Venezuela está más que probado que es una bahía familias de la rancia oligarquía que gobierna a Colombia por
histórica venezolana. años y años, y el odio y belicosidad contra Venezuela le viene
de sus antepasados. Por eso no debe sorprender, que no sólo
1987. - En el vespertino "El Mundo" del 15 de septiem- ataque violentamente a Uslar Pietri, al Presidente Lusinchi y
bre, el periodista Félix Martínez Suárez, comenta lo siguiente: a los periódicos de la Cadena Capriles por defender la sobera-
"En su visita a Bogotá, el doctor Arturo Uslar Pietri, quien nía venezolana y sus legítimos derechos históricos en el Golfo
viajó a esa ciudad con motivo de la entrega del Premio Nacio- de Venezuela.
nal de Periodismo "Simón Bolívar" fue quizás exageradamen-
te optimista y bolivariano al expresar dos cosas que en reali-
dad no encajan en los días que corren". 89
"Dijo el distinguido político y escritor, a quien admiramos
"No ceder nunca al chantaje".
muchísimo, que "somos (Venezuela y Colombia) como dos her-
PAUL WILKINSON
manos siameses (?) y que si los dos países se uniesen la inte-
gridad de la América Latina sería firme".
1987. -Las pretensiones de Londoño en nuestro Golfo
Con todo el respeto que nos merece el doctor Uslar, dice se sustentan en un craso error histórico. Es el título de un
el periodista, creemos representar el pensamiento de los miles reportaje del periodista Brígido Marquina, al entrevistar al
288 289
historiador Carlos Edsel, aparecido en el diario "El Mundo" tanto repetir una mentira convenientemente la gente termina
del 1? de septiembre de 1987. aceptándola como una verdad. Dentro de esta concepción se
Al afirmar Londoño, dijo Edsel, que el Golfo de Vene- viene moviendo Julio Londoño desde 1952.
zuela no se llama así sino Coquibacoa o Padilla, en recuerdo El gentilicio venezolano nació en el Golfo que hoy nos
del Almirante Padilla, quien combatió en la batalla naval de quiere arrebatar la oligarquía neogranadina. Al adulterar nues-
Maracaibo, y fue fusilado por estar implicado en la conjura tras raíces históricas perdemos nuestra conciencia de identi-
para asesinar al Libertador en la noche de septiembre de dad que nos permite saber de dónde venimos y hacia dónde
1828, incurre en un elemental error, puesto que el Canciller vamos. Londoño trata de confundir a la opinión pública inter-
colombiano y sus asesores no pueden mostrar a la opinión nacional al pretender hacer creer que no existe el Golfo de
pública mundial, ni siquiera un mapa, plano o carta de nave- Venezuela con ese nombre desde el siglo xvi. Ha infiltrado
gación donde se mencione al Golfo de Venezuela con el nom- en las agencias internacionales, periodistas que difunden esta
bre de Coquibacoa. falsa versión de la Cancillería colombiana.
Lo que ha existido, afirmó el historiador, es el Cabo de Lo que quiere Londoño y la oligarquía colombiana, de
Coquibacoa, que es otra cosa, tal como lo registró por prime- quien es su más agresivo vocero, es apoderarse de nuestro
ra vez Martín Fernández de Enciso, en su obra "Suma Geo- Golfo y posteriormente del Lago de Maracaibo, en sus deses-
gráfica", primer libro que habla del Nuevo Mundo y de Ve- peradas ansias de conseguir yacimientos de hidrocarburos. Todo
nezuela, editado en 1518. esto, nos permite predecir que el gobierno neogranadino está
Dice Fernández Enciso: "Del Cabo de San Román al en el ocaso de su poder. Ante esta realidad el trío Lleras-Barco-
Cabo Coquibacoa hay tres islotes en triángulo (Los Monjes Londoño quiere jugar la carta desesperada de un conflicto con
de hoy). Entre estos dos Cabos se hace un Golfo de mar en Venezuela, creyendo que con esta descabellada salida, podría
figura cuadrada, y al Cabo de Coquibacoa entra desde este unificar a su anarquizado país, donde la muerte es un hecho
Golfo otro Golfo pequeño en la tierra cuatro leguas. Y al Cabo cotidiano.
de cerca de la tierra está una peña grande que es llana encima
Finalmente narra Edsel las causas que originaron este
de ella. Y encima de ella está un lugar o casas de indios que conflicto. Para ello es necesario remitirnos al último mensaje
se llama Veneviuela. Está X grados. Entre este Golfo de Ve- del ex Presidente Carlos Lleras Restrepo ante el Congreso de
neciuela y el Cabo de Coquibacoa hace una vuelta el agua su país, donde afirmaba que Colombia reclama aguas, mar y
dentro de la tierra a la parte del oeste. Y en esta vuelta está plataforma continental en el Golfo de Venezuela. Antes, a ini-
Coquibacoa". ciativa de dos políticos venezolanos, lo habían invitado a él y
No dudo, dice Edsel, que un hombre de la formación n Virgilio Barco, durante el gobierno de Guillermo León Va-
del Coronel Julio Londoño, desconozca estos datos, simple- lencia (1962-1966) y de Raúl Leoni en Venezuela, a sostener
mente está poniendo en práctica la tesis de Joseph Goebels, conversaciones informales en el Ministerio de Relaciones Inte-
ministro de propaganda de Hitler, quien afirmaba que de riores venezolano.

290 291
Allí, narra Lleras Restrepo, estaban presentes el Minis- damos las palabras", publicado en "El Tiempo" de Bogotá,
tro de Minas e Hidrocarburos, doctor Pérez Guerrero y el critica severamente al gobierno Barco-Londoño por haber me-
doctor Gonzalo Barrios. Llevó la voz venezolana el ministro, tido a Colombia en muchos problemas innecesarios contra
Pérez Guerrero, quien instó a los colombianos a que presen- Venezuela.
taran sus reclamaciones en las áreas marinas y submarinas del 1987. - A diferencia del fino estilo de Alberto Zalamea,
Golfo de Venezuela ( ? ) , antes de que el problema se petro- el periodista colombiano Rodrigo Rivera, en un chabacano ar-
lizara. tículo casi ininteligible, publicado en el diario "El Especta-
Barco y Lleras, dice Edsen, según declaraciones de este dor" agrede a los venezolanos. El periodista quiso ser irónico
último, se miraron con sorpresa por la forma cómo dos altos y humorista, y no logró lo uno ni lo otro sino un estilo ram-
políticos venezolanos les estaban presentando ingenuamente plón. El párrafo final dice: "Queda sólo la expectativa sobre
información estratégica, para que Colombia reclamara supues- qué cosa nueva se le ocurrirá al Presidente para evitar que
tos derechos en el Golfo de Venezuela. Venezuela continúe paseando sus dobermans por nuestra sala,
A partir de entonces los colombianos han estado exigien- azuzada ahora, además, por el despecho".
do más de la mitad de nuestro Golfo; y el mismo Lleras Res- A su vez, otro de los voceros a quien la oligarquía ha
trepo, en su último mensaje ante el Congreso colombiano, ordenado vociferar contra Venezuela, cuando no es complacida
afirmó: "Jamás ha pretendido Venezuela, ni podrá pretender en sus aspiraciones, un columnista del periódico colombiano
que el Golfo es un mar interior de su exclusiva pertenencia". "El Heraldo", Alberto Saldarriaga, entre muchas ofensas dijo
Aquí no está de más recordar la irónica expresión de un lo siguiente: "Nuestros vecinos, no sé si es actitud de herma-
delegado colombiano a un Encuentro Latinoamericano en 1972, nos negarles el pan (por el cierre de la frontera), comprado
cuando le dijo al intemacionalista Rafael Sureda Delgado: que no regalado, a nuestros compatriotas, persisten en su acti-
"Mira Sureda ustedes no se han dado cuenta todavía que cuanto tud prepotente y revanchista e insisten en aplicar la fuerza para
más nos den más les vamos a pedir". Esa frase lo explica todo. resolver un conflicto que no se atreven a zanjar en franca lid
jurídica".
"Los venezolanos, incoados por su propio Presidente,
90 se ha dado (sic) a la tarea de humillar a Colombia y de demos-
trar su aparente superioridad en la frontera, que ciertamente
"Nuestro territorio ha sido mermado a ex- es más desarrollada y de la cual depende lamentablemente
pensas de Colombia". nuestra población colindante".
AQUILES MONAGAS "El coro de propaganda anticolombiana orquestada en
primer lugar desde los palcos y plateas de la prensa venezolana
1987. - El ex Embajador colombiano en Venezuela, doc- y en la cual llevan la batuta Miguel Ángel Capriles, cabeza de
tor Alberto Zalamea, en un interesante artículo titulado "M¡- l.i cadena de prensa del mismo nombre, y Marcel Granier,

292 293
Director del programa de televisión "Primer Plano", amóos bandera Venezolana Internacional de Aviación VIASA, empre-
conocidos y reconocidos anticolombianistas, encontró eco en sa propiedad del gobierno nacional.
el gobierno de Lusinchi que dictó medidas de restricción del
1987. - En el vespertino "El Mundo" del 7 de octubre,
comercio y dio un salto a lo largo de toda la frontera donde sus
se publicó un extenso reportaje, sobre la opinión de varios
mejores altavoces son los miembros de la Guardia Nacional".
políticos colombianos sobre el diferendo con Venezuela. Los
Resulta entonces, que decirles la verdad al vecino país liberales mantienen la línea dura y un sector conservador plan-
es ser anticolombianistas, según los voceros de los santande- tea el diálogo. Dice la noticia de Bogotá, que en Colombia el
ristas. agudizamiento de las tensiones con Venezuela como producto
del incidente con el barco "Caldas", sigue provocando reac-
1987. - Alerta Militar en el Táchira tras ataque a puesto ciones nacionalistas y campañas radiales, televisivas y de pren-
de Urefía, se titula una noticia procedente de San Cristóbal sa que rozan con el más criticable de los chauvinismos.
y fechada 26 de septiembre.
Entre las varias opiniones citaremos por ejemplo una. El
En el eje fronterizo San Antonio-Ureña permanecen en presidente del partido Liberal, Eduardo Mesure Sarmiento, no
estado de alerta el Ejército, la Guardia Nacional y los cuerpos tiene reparo a la hora de censurar la posición venezolana y de
policiales tras el ataque armado de que fue objeto, el 25 de criticar personalmente al Presidente Jaime Lusinchi. Estima
septiembre por la noche, el puesto de la Guardia Nacional de que situaciones internas por las relaciones de poder en Vene-
Ureña, próximo al río Táchira. zuela crearon un clima pugnaz hacia Colombia, que lo único
que estaba haciendo era tratar de poner en marcha m e c a n i s m o s
El atentado ocurrió a las 9:30 de la noche y el mismo
c o r d i a l e s para lograr una decisión cordial. Desde luego, la inva-
es atribuido presuntamente a miembros del Ejército de Libe-
sión de la corbeta "Caldas" en aguas venezolanas es un meca-
ración Nacional de Colombia, según unos panfletos que deja-
nismo muy cordial.
fon abandonados en el monte.
Cuando el periodista le dice que el Presidente de Vene-
Se conoció que los atacantes abandonaron una bazuka
zuela ha propuesto discutir una cantidad de temas comunes
con la cual dispararon una granada contra la instalación mili-
en forma global, y no ha recibido respuesta, el señor Mestre
tar. Los subversivos dispararon igualmente con fusil automá-
Sarmiento, responde: "Nuestro interés primordial es delimitar
tico Fal, de acuerdo con las evidencias halladas.
las áreas marinas y submarinas y n o n i n g u n o d e l o s t e m a s q u e
1987. - El diputado Gastón Guisandes, en carta fechada ha i n v e n t a d o el P r e s i d e n t e L u s i n c h i " . ¿ Y la rectificación y la
?
1 de octubre y publicada en la prensa el día 7, denuncia ante delimitación de fronteras terrestres, antes de hablar de zonas
el Ministerio de Relaciones Exteriores, el ingreso al país de marinas? Entonces, la globalidad es un disfraz.
un cargamento de material de guerra, en tránsito hacia Bogo-
tá, importado de Italia por el Ministerio de Guerra de la Re-
pública de Colombia, usando para ello nuestra línea aérea de

294 29.5
91 sabemos sacarle todas las enseñanzas que del mismo se deri-
van. Entre ellas, si nuestros líderes militares y civiles apren-
"Era, es y seguirá siendo difícil la conviven- den la lección, de que mientras más riquezas concentremos en
cia de dos países vecinos, cuando se inter- nuestro territorio (refinerías, plantas hidroeléctricas, metalur-
pone una controversia territorial de la gra- gia, etc.), mayor ha de ser la superioridad militar disuasiva
vedad alcanzada por la cuestión de límites que debemos mantener frente a Colombia. Los Londoños y
entre Venezuela y Colombia".
los Barcos no son aves escasas en el vecino país".
PABLO O J E R
Dice el artículo de Lleras Restrepo titulado "¿Un Veci-
no Hostil?", tiene frases como éstas: 1. "La sola formulación
' 1987:- Él "Frente de la Defensa dé la Integridad Terri-
de esta pregunta tratándose de nuestras relaciones con Vene-
torial y'de la Soberanía Nacional", comenta en un remitido de
zuela debiera parecer absurda". Está más que comprobado a
prensa un artículo del ex Presidente de Colombia, Carlos Lleras
través de la historia que los vecinos incómodos y hostiles son
Restrepo, aparecido en la revista "Nueva Frontera", editada
ellos. 2. "Cuan necesaria es la solidaridad latinoamericana".
en Bogotá, con el N" 647 del 30 de agosto del corriente año.
Ya no nombran el falso culto a Bolívar, ahora marean a los
El preámbulo del .remitido del Frente, publicado en la -gobernantes y mercaderes venezolanos, con la integración lati-
prensa nacional el 28 de septiembre, es el siguiente: "Dedi- noamericana. 3. "Han perturbado gravemente lo que el Tra-
camos esta publicación a las candidas "palomas", Arturo Uslar tado quiso crear: la proscripción de discusiones indefinidas".
Pietri y Gonzalo Barrios, para que se miren en el ejemplo de Se refiere al vergonzoso Tratado de 1941; donde López Con-
los líderes civiles colombianos, a ver si la voz amenazante, treras les entregó todo lo que injustamente pedían, por temor
no de un líder cualquiera, sino de todo un ex Presidente de a un enfrentamiento militar. Si todos los Tratados son respe-
Colombia (lo cual hace ver que Londoño no está solo), logra tables, ninguno es eterno, como dijo James Ramsay Mac
conseguir que despierten de su ingenuidad y utopía. Igual- Donald. 4. "Uno no puede menos de preguntarse el porqué
mente la dedicamos a los jefes de nuestras Fuerzas Armadas, de ciertas campañas enderezadas a sembrar la animadversión
para que tomen conciencia de la realidad a la que se enfren- contra los colombianos". Ellos son unos angelitos, que no atro-
tan, y logren aquí —como en su país lo han logrado los mili- pellan ni despojan territorios con laudos amañados e invasio-
tares colombianos— galvanizar Ta opinión pública y conven- nes con perfidia. 5. "Un armamentismo de naturaleza tal que,
cer a los estamentos políticos civiles, de la necesidad de vigo- en parte, no puede estar destinado verosímilmente sino a un
rizar las filas de nuestras Fuerzas Armadas y de sus necesarias enfrentamiento con Colombia". ¿Y el armamento colombiano
dotaciones, haciendo para ello, como pide Lleras Restrepo obtenido con el trueque del carbón de Cerrejones, que es vene-
para Colombia, los sacrificios fiscales que fueren necesarios, zolano? ¿Es para pelear contra el Vaticano? 6. "Un barco
por gravosos que ellos sean". nuestro (el "Caldas") estuviera patrullando en aguas cuyo
"El incidente de la corbeta "Caldas", puede convertirse dominio corresponde a Colombia". Tratan de justificar lo in-
en un acontecimiento altamente favorable para Venezuela, si justificable, aun a sabiendas que con la invasión del "Caldas",

296 297
les salió el tiro por la culata. 7. "La prontitud con que el 92
Presidente Barco respondió al llamado del Secretario General
de la OEA, es una prueba más de nuestro espíritu pacifista".
Llevaron a la OEA un incidente que ellos mismos provocaron "El megaproyecto geopolítico que con la
complicidad de nuestros gobernantes y polí-
de hecho. 8. "No podemos estar expuestos a sorpresas y la
ticos nos está imponiendo Colombia, es un
actitud asumida por el Gobierno venezolano en los incidentes
verdadero sueño virreinal, contenido en el
que acaban de pasar". El incidente lo provocó el dúo Londo- libro "Geopolítica de Colombia" del Gene-
ño-Barco. El "Caldas" es colombiano, pero las aguas interiores ral Londoño".
son y serán venezolanas. 9. "Se pretende abarcar no sólo la H U M B E R T O VIVAS G.
delimitación marítima sino materias que fueron resueltas en
derecho hace ya muchos años". Hay muchas cosas pendientes
por corregir errores y malas interpretaciones de Laudos, Tra- 1987. - Según noticia aparecida en la prensa capitalina
tados y pérfida conducta. La herida está abierta y sangra del día 20 de octubre, jóvenes estudiantes que asistieron al
todavía. Tercer Festival de la Juventud Colombiana, fueron detenidos
y pasados a un calabozo del DAS de Colombia. Los estudian-
Y por último, para no cansar más, con la farisaica con- tes denunciaron que fueron objeto de atropellos y posterior-
ducta de los hijos de Santander, dice el "pacifista" Carlos Lle- mente expulsados de ese país, después de intensas gestiones
ras Restrepo: "Debemos prepararnos para hacer frente a ese del Cónsul venezolano en Bucaramanga. Manifestaron también,
inadmisible procedimiento"; "pero también, repito, preparan- que los efectivos del cuerpo de seguridad pisotearon y vejaron
do a nuestras Fuerzas Armadas y en general al país para su el pabellón de Venezuela. Los pocos venezolanos que van al
defensa en caso de agresión". La agresora siempre ha sido país vecino son maltratados; en cambio, los millones de colom-
Colombia contra Venezuela. A tal punto, que la impunidad, bianos que están en Venezuela, cada vez se les trata mejor.
hace cada vez más atrevidos a los vecinos. La paciencia tiene El Presidente Carlos Andrés Pérez ha llegado al extremo de
un límite. Hay momentos cuando la tolerancia deja de ser dictar el Decreto 1.911 del año 1990, completamente anti-
virtud. constitucional, para favorecer la inscripción de los hijos de
indocumentados colombianos como venezolanos.

1987. -En un artículo publicado el 18 de noviembre,


Reinaldo Chalbaud Zerpa, comenta que en un programa difun-
dido por una planta televisora del Estado colombiano, el mo-
derador comenzó por afirmar que el Golfo de Venezuela vino
a llamarse así últimamente por conveniencia de Venezuela,
ya que su verdadero nombre era el de "Golfo de Coquibacoa".
Con tal afirmación faltó en forma flagrante a la verdad histó-
rica, expuesta con lujo de detalles por los historiadores y geó-

299
grafos. El comentarista colombiano también pretendió desco- remos muchas acciones, pero ciertamente, esperamos que no
nocer realidades al hacer comentarios insidiosos a lo largo del habrá negociación alguna mientras no se cumpla una revisión
programa. Por su parte, los juristas que intervinieron en el total de las delimitaciones y demarcaciones de la frontera
programa de televisión, se perdieron en generalidades sobre terrestre.
determinadas posiciones que algunos de ellos asumieron en 1987. - En Colombia se considera que las negociaciones
importantes cargos públicos cuando les tocó ejercerlos en el directas para delimitar las áreas marinas con Venezuela "que-
pasado. daron completamente agotadas" después de la llamada hipóte-
1987. - La nueva estrategia colombiana se manifestará a sis de Caraballeda y de "ahí la importancia de acudir al Trata-
través de numerosas y variadas acciones que de modo simul- do de No Agresión, Conciliación y Arreglo Judicial" suscrito
táneo y aparentemente revestidas de legalidad y pacifismo, hace 48 años por los dos países.
pondrán de relieve la supuesta intransigencia de Venezuela, El influyente internacionalista Enrique Gaviria Liévano,
para justificar una reacción violenta por parte del país colom- que ha sido asesor del Ministerio de Relaciones Exteriores
biano. Son las acertadas observaciones del doctor Luis E. Zam- colombiano, dijo que "es importante señalar que el diferendo
brano Velasco, en un artículo publicado el 19 de noviembre. con Venezuela se refiere exclusivamente a la delimitación de
Entre otras interesantes apreciaciones dice que Venezuela no zonas marinas: mar territorial, zona continua exclusiva y plata-
cayó en la provocación colombiana que habría motivado, de forma continental en el llamado "Golfo de Venezuela". Pero
haberse empleado la fuerza, la intervención del Secretario además señala que "no se trata de determinar límites terres-
General de la Organización de los Estados Americanos, OEA. tres", los que según afirma, fueron acordados "definitivamen-
Tampoco cayó en el ardid de aceptar la comisión de concilia- te" en 1941.
ción, al nombrar Colombia por su parte, sus representantes y
El ilustre internacionalista neogranadino, quiere desco-
haber así mismo designado un quinto integrante favorable a
nocer los conceptos del Derecho Internacional, que tipifican
sus intereses.
el Golfo de Venezuela desde 1528, como una bahía histórica
Entre las varias interrogantes que plantea, se pregunta: de la exclusiva propiedad de nuestro país.
¿Qué haremos, cuando Colombia reincida en la provocación
de incursionar con naves de guerra o de su flota pesquera en
las aguas de nuestro Golfo de Venezuela? Cuando decida in- 93
cursionar en aguas del río Orinoco o sus afluentes; sin la
"Cuando se escribe la historia por encargo
previa reglamentación prevista en el Tratado y las compensa-
o con patrioterías, pierde dignidad el histo-
ciones territoriales a que está obligada, agregaríamos nosotros. riador".
¿Qué haremos si Colombia pone en ejecución planes de U.K. A.
sabotaje contra instalaciones vitales del país? ¿Qué haremos
ante el incremento de la invasión pacífica de nuestras deshabi- 1987 - El vespertino "El Mundo" del 18 de agosto titula:
tadas fronteras? Y concluye el doctor Luis E. Zambrano, toma- "150 mil reservistas viven en el Zulia. El ejército colombiano ya
301
300
está en Venezuela". Sobre el particular señaló: Un funcionario también de esa situación de atropellos a desmanes de los man-
del gobierno venezolano, que no quiso identificarse, asegura dos medios en ese país, por encima de los buenos propósitos
que en el cordón de ranchos que rodea a Maracaibo, viven que animan a los dos Estados en la preservación de las buenas
más de 100 mil colombianos, la mayoría de los cuales han relaciones. Como buenos santanderistas, tiran la piedra y es-
servido en el ejército de su país y gozan del rango de reservis- conden la mano. Actúan con mala fe y luego cuando les con-
tas, prestos y supuestamente bien preparados para cualquier viene emplean la frase zalamera.
contingencia. Es significativo, según explica nuestra fuente 1987. -Como una muestra del estilo empleado por los
anónima, la forma como los indocumentados han formado periodistas neogranadinos, reproduzco parte de un irrespetuo-
barrios en Maracaibo, invadieron las adyacencias de las auto- so escrito, que aparece en la obra "La Guerra Fría de Vene-
pistas más importantes e incluso en los predios del Puente zuela", del colombiano Manuel Vicente Peña Gómez, con mo-
General Rafael Urdaneta, pieza logística de gran importancia tivo de la provocación de la corbeta "Caldas", y cuya obra
donde fundaron una barriada que casi llega al pie de la costosa
resulta una serie de improperios contra los venezolanos.
instalación. Como prueba de que los indocumentados reservis-
tas colombianos se aprovechan de la vanidad de algunos diri- "CUALQUIER COSA LLAMAN "PRUDENCIA". Re-
gentes miembros de los partidos políticos venezolanos, queda tomando la posición del Presidente Lusinchi, éste, como era
el hecho de que casi debajo del puente sobre el Lago, en de esperarse, auto-calificó su propia actuación y la de su go-
terrenos propiedad del Estado, los extranjeros fundaron una bierno en el "incidente" del golfo colombiano-venezolano (sic)
barriada que bautizaron con el nombre de "Rómulo Betan- como "prudente y moderada". La noche del 18 de agosto de
court", para evitar que los desalojaran. 1987 se dirigió a toda Venezuela por televisión rodeado de
su generalato y los "pesados" del gobierno. En tono regañón
En Caracas y otras ciudades importantes de la República y vociferante presentó los hechos en forma escandalosa e insi-
existen también barrios de indocumentados colombianos, donde diosa y pese a los múltiples antecedentes registrados en este
izan la bandera colombiana y realizan ceremonias patrioteras. capítulo, insistió en darle un cariz virginal y primíparo al 'inci-
Son como zonas de conquista, que ofenden e irritan el naciona- dente' de agosto". Interpreta los hechos a su manera y culpa
lismo de los venezolanos de quien tantos beneficios reciben. a su "República hermana".
Estamos invadidos, física y económicamente.
1987. - Uno de los peñonazos de Peña Gómez tiene por tí-
1987. - El Ministro de Relaciones Exteriores, Julio Lon- tulo "Otro Perro de Guerra", y dice: "Don Marcel Granier, no
doño, atribuyó los últimos incidentes en la frontera con Vene- anda con tantas apariencias ni tanto abismo entre teoría y
zuela a una excesiva prevención de parte de las Fuerzas Arma- práctica como el "socialista" Rangel. Su anticolombianismo
das venezolanas, y a lo que llamó el "síndrome del narcotrá- es tan afectado como su hablado. No crean los lectores que el
fico y la guerrilla", según informó el corresponsal de "El Tiem- autor exagera: Granier pelea hasta con fantasmas precolom-
po" en Arauca. Agrega la noticia que el Canciller colombiano bianos de los años 1500, como se comprueba en declaraciones
reconoció que los vecinos venezolanos viven bajo el temor de suyas reproducidas por "Ultimas Noticias", un periódico de
la presencia de guerrilleros en sus áreas fronterizas, pero culpó la Cadena Capriles, del 23 de agosto de 1987: "La presión bo-

302 303
gotana sobre el territorio venezolano ha sido ininterrumpida navegación colombiana por el lago como fue en el pasado. A
desde el siglo 16". En la misma edición, Granier también soltó través del llamado "Plan Marandúa" se desarrolla un comple-
su estampida de machiavelismo contra Colombia... "Creo jo poblacional cívico-militar frente al sur de Venezuela. Co-
que los ciudadanos colombianos, tanto los que viven en Vene- lombia pone en marcha un plan de embalses de la cuenca
zuela como los que viven en Colombia, tienen una responsabi- hidrográfica internacional, cuyas aguas abajo son los ríos vene-
lidad muy importante. Ellos deben alertar al gobierno del Pre- zolanos, cuyos caudales están mermando.
sidente Barco y decirle que lo que está haciendo es una sobe-
El gobierno de Colombia desarrolla un vasto plan de
ranía irresponsable que está afectando seriamente su vida, su
fronteras frente a toda la región sureste de Venezuela, en el
seguridad personal, la de sus hijos y sus posibilidades de desa-
cual se establecen prioridades de penetración hacia el territo-
rrollo. Ya Venezuela ha asumido sobre sí la carga de darles
rio venezolano y una importante área de reserva militar al sur
empleo, cobijo, educación y salud a casi dos millones de colom-
del país. Se planifica unir a Cúcuta con el Puerto de La Ceiba
bianos que viven con nosotros". No reconocen ni agradecen
en territorio venezolano al sur del Lago de Maracaibo, para la
nada nuestros incómodos vecinos.
navegación por el lago.
El Proyecto Marandúa comprende la creación de un área
94 militar en Terecay, región fronteriza ubicada frente al sur de
Venezuela. Será accesible por aviones en varios aeropuertos,
"Venezuela no es un país integrado, sino en por el río Meta navegando a partir de Puerto López o de
una forma dispar. Los gobiernos han pecado Puerto Carreño y por la carretera Villavicencio-Puerto Carreño.
por omisión consuetudinaria en su respon-
sabilidad con las fronteras". Colombia tiene en ejecución un plan de embalses en la
cuenca hidrográfica internacional cuyas aguas abajo van a dar
H E R M Á N GONZÁLEZ S . J .
a Venezuela. También ejecutan un intenso plan de equipara-
1988. - En un bien logrado reportaje titulado "Plan de miento territorial, mediante una diversificación de las vías de
fronteras colombiano llega hasta el sur del Lago", publicado el comunicación, que tienen por objetivo penetrar por el sur del
7 de febrero de 1988, en el diario "El Nacional", el periodista Lago de Maracaibo hasta el Puerto La Ceiba en territorio
Héctor Landaeta, revela un documento confidencial sobre el venezolano. Se ha provocado la conocida fuga del río Bayone-
llamado "Plan Marandúa" colombiano. Este trabajo contrasta ro, con la intención de elevar el caudal de las aguas del río
con la irresponsabilidad y desidia de nuestros gobernantes con fronterizo Meta. A todas estas circunstancias, se agrega la es-
respecto a los problemas fronterizos. trategia del gobierno colombiano de penetrar el brazo del río
Casiquiare que se interna por el sur de Venezuela.
Comienza este reportaje con tres subtítulos que resumen
la materia tratada en detalles. Ellos son: El proyecto de equi- A largo plazo se propone unir tres espacios continenta-
paramiento territorial planifica unir a Cúcuta con el Puerto les: Orinoquia, Cuenca del Lago de Maracaibo y Cuenca del
de La Ceiba al sur del Lago de Maracaibo, para restablecer la Magdalena, mediante un troncal de la frontera que une a Sara-

304 305
vena con San Roque, cerca de Curumanía, pasando por Tole- 95
do, Cúcuta, Tibú y la Gabarra. Así con un plan de muchas
carreteras, largo de enumerar en un artículo de prensa.
"Nuestros tiempos carecen de grandeza: son
"Marandúa", expresión indígena que significa buenas noti- los tiempos infinitamente viles del negocio".
cias, es un proyecto de desarrollo amplísimo orinoqués, desti-
PEDRO MARÍA MORANTES
nado a impulsar los llanos orientales de Colombia, mediante
la realización de un conjunto de proyectos concretos. Maran-
dúa no es simplemente el diseño y la construcción de una 1988. - El diario "El Espectador" del 22 de junio, acusa
nueva ciudad en los llanos, especie de Brasilia Oriental, ni a Venezuela de prepotente con relación a Colombia. Proce-
réplica de experiencias de otros países, es parte del proceso
dente de Bogotá, la noticia dice que la prepotencia venezolana
para completar el país.
con relación a Colombia traspasa ya los límites de la cordura.
Más adelante, y explicando el proyecto integral, rural y En su editorial el influyente diario liberal señala que las últi-
urbano, Marandúa comprende las acciones de: vialidad, trans- mas declaraciones de dirigentes políticos venezolanos por su
porte, integración fronteriza, forestación, colonización, apoyo "endeblez no resiste el más tenue cambio de rumbo en los
al indígena, zoocría, salud, educación, turismo, producción, vientos fronterizos".
comercialización, fomento de comunidades autosuficientes, re-
El editorial hace referencia a las declaraciones dadas por
fuerzo de poblaciones con centros integrados de servicios, bús-
queda del urbanismo y la arquitectura orinoquense. el candidato presidencial, Carlos Andrés Pérez y por el Presi-
dente de la Cámara de Diputados de Venezuela, José Rodrí-
En el proyecto se establece que "obedeciendo a razones guez Iturbe, en las que analizan la situación colombiana.
geopolíticas, más que socioeconómicas, situaciones igualmen-
te coyun tur ales, hacen que el interés del Gobierno nacional Añade que los venezolanos "ahora posan de superpo-
se oriente a regiones fronterizas como la del Pacífico, con las tencia continental, y como quien esgrimiera la anacrónica tesis
construcciones de la Base Naval de Málaga; en la Orinoquia, del destino manifiesto tan grata en sus peores tiempos al Tío
la Base Aérea del Vichada, centro operativo del programa de Sam, hablan de proteger los intereses venezolanos, según ellos
desarrollo "Marandúa" y algunos otros proyectos en la región seriamente amenazados por la vecindad de Colombia".
insular del país".
Concluye el editorial de "El Espectador" que inicialmen-
En cuanto al plan de embalses que desarrolla el Gobier- te el ex Presidente Pérez "comentó convocando a los pueblos
no colombiano en la cuenca hidrográfica internacional, éste del hemisferio para emprender algo así como una cruzada de
afecta a varios ríos. Muchos de los hitos que demarcaron en rescate de Colombia". "Nos hizo sonreír, agrega el periodis-
esas zonas han desaparecido sin que haya restituido el límite. ta, porque no se le dio por acá el significado tremendista
Los ríos venezolanos son aguas abajo que dependen de esas que su actitud acaso ha podido suscitar dentro del debate elec-
cuencas. toral de Venezuela".

306 307
Esto le sucede a Carlos Andrés Pérez, por echárselas de ees han inventado la teoría que llaman "Costa Seca". "Com-
dirigente latinoamericano; cuando debería saber que los colom- prenderán esa tesis de la costa seca sólo podría ser aplicada
bianos ni pagan ni dan las gracias. a cañonazos".
1988. - El 12 de octubre de este año, el "Frente de De- A lo antes expuesto, sin mayor estudio, o quizás con el
fensa de la Soberanía e Integridad Territorial de Venezuela", deseo de Petkoff de ganarse los votos de los colombianos en
publicó en la prensa nacional un remitido titulado "Sandeces el país, no hay que olvidar que se estaba entonces en período
del Sr. Petkoff", suscrito por los doctores Pedro José Lara electoral, el doctor Lara Peña le responde: "Nosotros los su-
Peña y Eduardo Hernández Carstens, Presidente y Secretario perpatriotas, jamás hemos pedido ni pediremos "que se vaya
general de esa asociación. Este remitido responde a otro publi- a la mesa de discusiones para decirle a los colombianos: "Mire
cado profusamente en los diarios del país por el candidato del la costa venezolana genera doce millas de mar territorial, la
socialismo relacionado sobre las aspiraciones de Colombia en costa de ustedes no genera nada". Sencillamente, porque siem-
el Golfo de Venezuela. pre hemos sostenido que la costa venezolana en el Golfo, no
A la primera afirmación de Petkoff de que los problemas genera mar territorial, pues las aguas del Golfo son aguas inte-
entre ambos países tienen que ser resueltos por vías pacíficas, riores, y el mar territorial sólo se encuentra en las aguas
el remitido del Frente responde: que nunca Venezuela a través libres".
de su historia, ha pretendido amenazar militarmente a Colom- Es de doctrina, sostienen Lara Peña y Hernández Carstens,
bia, para obtener soluciones de problemas fronterizos. En y así lo establece el artículo 1° de la Convención sobre Mar
cambio, Colombia sí lo ha hecho en muchas oportunidades. Territorial y Zona Contigua del 29 de abril de 1958, que
En lo que va de siglo, cuatro veces: con Gómez, López Con- dice: "Artículo 1°: La soberanía de un Estado se extiende,
treras, Pérez Jiménez y Lusinchi.
fuera de su territorio y de sus aguas interiores a una zona de
A la segunda premisa de Petkoff, le responden que el mar adyacente a sus costas, designada con el nombre de mar
Golfo es conocido con el nombre de Golfo de Venezuela, no territorial".
desde que existió la Capitanía General de Venezuela, sino Las aguas del Golfo de Venezuela son aguas interiores.
mucho antes, desde los tiempos de Juan de la Cosa y Alonso
Así lo reconoce el mismo Petkoff en su remitido. Luego no
de Ojeda, hacia 1504; y vino a imponerse oficialmente por
puede haber en ella mar territorial, ni venezolano ni colom-
las Reales Cédulas del 15 de diciembre de 1525 y del 27 de
biano. Colombia sí sostiene que en el Golfo de Venezuela debe
marzo de 1528.
haber mar territorial, porque ella quiere lograr injustamente,
En cuanto a la parte de fondo, Teodoro Petkoff afirma: y sin fundamentos, que este Golfo, totalmente venezolano,
"La manipulación de aquellos superpatriotas que creen que sea una bahía ordinaria, y no una bahía histórica como lo es.
tienen el monopolio del patriotismo, que creen que son más
venezolanos que los demás, que no pueden negar la tendencia
de que existe un pedacito de costa que es colombiana, enton-

308 309
96 de la guerra, para asustar a los venezolanos, a fin de que no
defiendan lo suyo".
C) "La Costa Seca, señor Petkoff, existe en el Golfo,
"En las conferencias que celebré con José
Santiago Rodríguez, había veces que le de- NO PORQUE LO QUERRAMOS NOSOTROS, SINO POR-
cía: no sé cuál de nosotros es el colombiano QUE LO ESTABLECE ASI UNA SENTENCIA ARBITRAL
ni cuál el venezolano. Así llegamos a ese ma- JURÍDICAMENTE PERFECTA; PUESTO QUE FUE ACO-
ravilloso resultado". (El Tratado de 1941). GIDA POR LOS DOS PAÍSES; QUE ES LA SENTENCIA
EDUARDO SANTOS ARBITRAL DEL REY DE ESPAÑA DE 16 DE MARZO
DE 1891. Esta Costa Seca tampoco fue impuesta ni creada a
cañonazos, sino de la manera más jurídica, mediante la deci-
Continuamos con el Remitido publicado el 12 de octu- sión de un Juez Arbitral".
bre de 1988, por el "Frente de Defensa de la Soberanía e In-
El Golfo de Venezuela, refiere el remitido del Frente,
tegridad Territorial de Venezuela", éste al responder a las
es en su totalidad de Venezuela, por dos razones: porque así
burlas del candidato socialista a la tesis de la Costa Seca, dice:
lo estableció la Sentencia Arbitral Española, dándole la tota-
B) "El que la existencia de la Costa Seca por encima lidad de las aguas a Venezuela y manteniendo a Colombia en
de Castilletes, impida a los colombianos bañarse en las aguas la orilla; y porque el Golfo es una Bahía Histórica, sobre la
del Golfo, no es nada anómalo, pues ese mismo impedimento cual ha ejercido Venezuela una larga posesión soberana, que
lo tienen en el Golfo por debajo de Castilletes. Ya que en las ha conformado un uso histórico sobre la totalidad de esas
aguas de la Laguna de Cocinetas, dentro del Golfo, hay tam- aguas.
bién una Costa Seca creada, no a cañonazos como dice Petkoff Para concluir, continúa el remitido: "queremos dejar
que es corno se crean las costas secas, sino por sendas Notas bien claro, que la teoría de la Costa Seca la defendemos noso-
Diplomáticas entre Venezuela y Colombia de 1930. Igual im- tros, no con arbitrios guerreros ni a cañonazos, empujando los
pedimento lo tienen los venezolanos, en las aguas fronterizas dos países a la guerra; sino con argumentos jurídicos, con
del río Cuyuní, en la Costa Seca creada allí, no a cañonazos, doctrinas jurídicas, con ejemplos, con experiencias, y pidiendo
sino por la Sentencia del Tribunal Arbitral de París, de 1899; si fuese necesario la ocurrencia a la Corte Internacional de
y que igual impedimento lo tienen los norteamericanos, en el Justicia, para que este Alto Tribunal dictamine si Colombia
límite marítimo del Canal de Portland en la isla de Dalí, en tiene derecho a esas aguas, o si Venezuela es la única dueña
Cabo Muzón, Costa Seca marítima que fue creada, no a caño- de las aguas del Golfo. Sólo después que la Corte Interna-
nazos sino por Sentencia del Tribunal Arbitral Anglo-ameri- cional dictamine, si es que dictamina en contra de Venezuela,
cano del 20 de octubre de 1903". es cuando podríamos entrar los venezolanos a demarcar áreas
marítimas dentro del Golfo".
"De manera que eso de que las Costas Secas no pueden
ser creadas sino a cañonazos, no es más que otro despropósi- "Por último, queremos dejar bien sentado, que quienes
to de un ignorante. Petkoff, como un payaso, agita el señuelo verdaderamente quieren cavar un abismo de odio entre los

310 311
dos países, son aquellos que propugnan otro desgarrón colom- quién fue el que lanzó el globo de ensayo, sobre la c o n s t r u c -
biano en el territorio de Venezuela. Porque si ese nuevo des- c i ó n d e u n o l e o d u c t o para el petróleo colombiano a través de
garrón se produjera, inflamaría los odios de los buenos vene- territorio venezolano.
zolanos durante muchos años, como el Laudo Español los infla-
mó. Así lo reconoció el Presidente colombiano, Miguel Anto- Según noticia proveniente de Bogotá, publicada en la
nio Caro, quien dijo que el L a u d o E s p a ñ o l sería " s i e m p r e u n a prensa nacional el 17 de julio, el ex Presidente Alfonso López
h e r i d a a b i e r t a y d o l o r o s a s o b r e e l c o r a z ó n d e V e n e z u e l a " . Co- Michelsen había dicho que lo del oleoducto estaba proyectado
lombia nos ha despojado de muchos territorios. No podemos antes, pero que no se concluyó por indecisión colombiana, ya
consentir que nos despoje una vez más. Mucho menos de un que la p r o p u e s t a fue v e n e z o l a n a .
área vital para el país". Frente al oleoducto, que sin siquiera haber sido apro-
bado ya se ha hecho famoso, el ex Presidente Belisario Betan-
"Para terminar, queremos decirle a Teodoro Petkoff, que
en la defensa de Venezuela, no nos detendrá el que nos llamen cur insistió en que se trata de un negocio que podría ser
guerreristas, fascistas ni superpatriotas. Defendemos a Vene- beneficioso para los dos países. Pero reconoció que frente a
zuela, porque amamos a Venezuela. Y amamos a Venezuela, este problema en Venezuela "hay unas áreas eruptivas y que
porque es nuestra Patria". Hasta aquí el remitido de los patrio- se trata de u n a s u n t o q u e e s t á e n e s t u d i o t o d a v í a " . Quien se
tas del "Frente de Defensa de la Soberanía e Integridad Terri- beneficiaría sería Colombia, y como siempre, en todo negocio
torial de Venezuela", en contra del oportunismo electoral o la con ellos, a costa de Venezuela.
desinformación. El Ministro de Relaciones Exteriores de Colombia, Julio
Por eso, como bien dijo el escritor Earle Herrera, en su Londoño, declaró que "el posible uso de un oleoducto vene-
obra "¿Por qué se ha reducido el territorio venezolano?"; la zolano contribuirá a la integración y al desarrollo de ambos
subordinación de las cuestiones fronterizas a la política inter- países". Esto recuerda el pensamiento de un Presidente colom-
na del país y a la poca habilidad de la diplomacia venezolana, biano que dijo con ironía: con Venezuela seguiremos constru-
han sido la causa principal de la pérdida de territorio frente a yendo el porvenir de nuestros pueblos. A lo que habría que
los países limítrofes. responderle: Ningún país puede aceptar una integración que
lesione irresponsablemente sus intereses.
El Embajador de Colombia en Caracas, doctor Pedro
97 Gómez Barrero, dijo que la propuesta de construcción del
"El que ayuda a un adversario a hacerse oleoducto entre Colombia y Venezuela es un asunto, hasta
poderoso provoca su propia ruina". donde él tiene conocimiento, estaba siendo tratado por las
MAQUIAVELO
Empresas petroleras matrices estatales de ambas naciones, a
saber: PDVSA y ECOPETROL, y manifestó que él descono-
1 9 8 8 . - Como quiera que los geopolíticos neogranadinos ce si se trata de una propuesta proveniente de Colombia o
tiran la piedra y esconden la mano, se hace difícil averiguar Venezuela.
312 313
En unas declaraciones dadas a la prensa al periodista de Relaciones Exteriores. Oficina de Prensa. Con motivo de
Jesús Eduardo Brando, el 13 de julio de 1988, el Embajador recientes noticias de prensa la opinión pública ha tenido cono-
Gómez Barrero, dijo que el Ministro de Energía y Minas de cimiento, según declaraciones atribuidas al Ministerio de Minas
Colombia, fue mal entendido cuando declaró sobre el oleoduc- y Energía de Colombia, señor Osear Mejía Vallejo, de que se
to, como una manera de eludir las acciones subversivas del estudiaría conjuntamente con Venezuela la construcción de un
Ejército de Liberación Nacional, ELN. Pero reiteró que el oleoducto entre los yacimientos colombianos de petróleo del
gobierno de Colombia miraría con simpatías el desarrollo de Arauca y el lago de Maracaibo".
acciones conjuntas con Venezuela para la exploración y explo-
tación de sus riquezas comunes, como ya está ocurriendo con "El Ministerio de Relaciones Exteriores, ante los comen-
Ecuador; y dentro de este criterio estaríamos dispuestos a estu- tarios que se han producido, considera necesario reiterar, que
diar conjuntamente con el gobierno de Venezuela la conve- ningún funcionario venezolano ha formulado proposiciones en
niencia para ambos países de la utilización de un oleoducto tal sentido y que el Gobierno Nacional no ha recibido propues-
ya construido como el de Barinas-Puerto Cabello, lógicamente ta oficial alguna al respecto. En caso de presentarse, obvia-
iníerconectado al tramo Barinas-Arauca. Y más adelante agre- mente, sería estudiada en todos sus aspectos e implicaciones,
ga, como buen diplomático, que se ha hecho una tempestad con la atención y profundidad que requeriría un asunto de
en un vaso de agua. tal naturaleza; y en el estricto marco de los intereses nacio-
nales". Hasta aquí parte del Comunicado.
Ahora oigamos a nuestro "ilustre" diplomático. El Can-
ciller Germán Nava Carrillo, quien se ha caracterizado por Entonces, resulta que además de las imprudentes decla-
declaraciones imprudentes, por decir lo menos, en contra de raciones del Canciller y del Embajador venezolano y de las
los intereses fronterizos de nuestro país, afirmó que Venezue- empresas petroleras de Colombia y Venezuela, ahora aparece
la no había recibido una proposición oficial para construir un otro personaje, el Ministro de Minas y Energía de Colombia,
oleoducto con Colombia, pero al mismo tiempo adelantó que señor Osear Mejía Vallejo, quien parece ser el iniciador de
este globo de ensayo que alborotó el avispero. Los sinuosos
"esa era una posibilidad, dentro del marco de la cooperación
políticos del vecino país, como buenos santandereanos, lanzan
binacional que habría que estudiar". Al preguntarle el perio-
la noticia para ver si pega; y luego, cuando produce una fuerte
dista Héctor Landaeta que si en el planteamiento hecho por
reacción en contrario, escurren el bulto y tratan de justificar su
el Embajador venezolano en Bogotá, Ildegar Pérez Segnini,
agresión con palabras melosas.
estaba esa posibilidad, respondió: "Leí las declaraciones del
Embajador y ellas están dentro de un contexto general de coo- Esta es una nueva acción de la estrategia de la invasión
peración entre los dos Estados". de Colombia a Venezuela.
Los tímidas e imprecisas declaraciones del señor Nava
Carrillo, provocaron una fuerte reacción entre los venezola-
nos, a tal punto que la Cancillería de Venezuela, se vio en la
necesidad de publicar el Comunicado siguiente: "Ministerio

314 315
98 "Pero han sido tantas las graves heridas que nos han
ocasionado, que ya seguir poniendo la mejilla es un crimen y
sin embargo, algunos políticos se empeñan torpemente en
"Los venezolanos tienen el deber de honrar
y defender la patria, y de resguardar y pro-
seguir creyendo en una integración que ellos ven como acción
teger los intereses de la Nación". geopolítica necesaria, pero que la godarria bogotana en la prác-
tica, la busca con criterio expansionista, absorbente y exclu-
Artículo: 51
yente. ¿Hasta cuándo vamos a creer en esa fraternidad
CONSTITUCIÓN NACIONAL
cainesca?".

"Hace algunos años los granadinos tiraron al aire la idea


1988. - Sobre la estrategia colombiana de invadir a Vene-
de la República del Zulia, la reacción violenta de los zulianos
zuela, esta vez con el pretexto de la construcción de un oleoduc-
y del resto de Venezuela los hizo recoger ese papagallo; pero
to en territorio venezolano, veamos algunas de las opiniones
ellos continuaron sus acciones para lograr con el tiempo su
contrarias a este proyecto perjudicial a nuestro país.
propósito: Oleadas tras oleadas de indocumentados colombia-
Alicia Larralde, en el vespertino "El Mundo" del 21 de nos, han venido ocupando áreas zulianas bajo la mirada "inte-
julio, con el título: "¡Oleoducto colombiano no!", dice: "A gracionista y fraternal" de los políticos ya señalados, y por ese
todos los que somos verdaderamente venezolanos nos ha camino, pronto, los granadinos alegarán lo que ya con descaro
desagradado profundamente la propuesta del Embajador de y cinismo dijeron referido a San Antonio del Táchira y Ureña
Venezuela en Colombia, Ildegar Pérez Segniní, quien parece (el problema de las minorías) y entonces, a llorar al Valle".
ser colombiano y no venezolano, allá seguramente le han hecho "El Oleoducto invasor, forma parte de los planes para
un lavado cerebral, porque de otra manera no hubiera metido lograr la esperada "República del Zulia" bajo tutela bogotana,
la pata como lo hizo. Este mal venezolano debe ser destituido este Oleoducto por territorio venezolano llevando petróleo del
de su cargo de Embajador para que no cometa más desatinos Arauca y de El Limón que con Tratados y acuerdos amañados
como los que cometió cuando era Gobernador de Aragua". nos quitaron, va a hacer que los revolucionarios colombianos
Las mujeres, cuando escriben, son más directas y atrevidas que pasen a nuestro territorio a volarlos y si no lo hacen ellos,
los políticos guabinosos. debemos hacerlo nosotros y entonces, nuestra ecología y las
El Coronel Aquiles López-Sánchez al comienzo de su ar- vidas de nuestros soldados estarán en peligro y expuestos por
tículo titulado: "El Oleoducto Invasor", publicado el 26 de defender intereses de gente, que nunca nos ha respetado ni
julio en el diario "El Mundo", dice: "Que los colombianos considerado y que siempre nos ha querido conquistar y
tradicionalmente han sido ingratos, eso es una realidad; que ocupar".
los venezolanos frente a ellos después de la Independencia El doctor Osear García Velutini, quien fuera Ministro
hemos sido paternalistas, ingenuos y gafos, de eso no hay la de Relaciones Exteriores en 1974, advierte sobre los inconve-
menor duda". nientes de la construcción del oleoducto para transportar pe-

316 317
tróleo colombiano a través de territorio venezolano, que llega- 99
ría hasta el lago de Maracaibo.

A su juicio constituiría una violación a la soberanía de "Conviene a la República, por su posición,


nuestro país, toda vez que abriría una puerta en Colombia extensión, población y sus riquezas, com-
portarse con reserva en materia de alianzas".
hacia Venezuela, para dejar pasar su petróleo por la zona del
Golfo de Venezuela, que lo forman aguas interiores nuestras. TALLEYRAND

Para corroborar sus puntos de vista, el jurista y acadé-


mico venezolano saca a colación el problema de los ataques y 1988. - La autorizada opinión del doctor Pedro José Lara
voladuras de los oleoductos existentes en Colombia que obvia- Peña, sobre los inconvenientes de permitir que Colombia cons-
mente los trasladaría a nuestro territorio, con su secuela de truya un oleoducto por tierra venezolana, para transportar su
grandes problemas para nuestras Fuerzas Armadas. petróleo, es la siguiente:
En el diario "El Nacional" del 16 de julio de 1988, apa- Satisfacer las aspiraciones expansionistas de Colombia,
rece un reportaje del periodista Jesús Eduardo Brando, titula- permitiéndole un puerto en el Golfo de Venezuela o la utili-
do: "Inteligencia Militar y Seguridad de Estado. Inconvenien- zación de un oleoducto que pase por territorio venezolano
te a la estabilidad política autorizar un oleoducto binacional". hasta llegar al sur del Lago de Maracaibo, representa una
Y con los subtítulos: Hace dos años que la guerrilla colombia- insensatez tan evidente que es rechazable a primera vista.
na trata de expandirse a Venezuela. Los militares colombianos
no han mostrado interés en erradicar la narcoguerrilla de la Implicaría facilitar un oleoducto colombiano que en la
frontera. Intereses transnacionales estarían presionando la sali- práctica significaría abrir puerta franca a Colombia hacia la
da de petróleo colombiano por nuestros puertos. zona del Golfo de Venezuela y, admitir virtualmente que Co-
lombia pasaría a ser condueña del Golfo, anulando así toda
Los organismos de inteligencia militar y seguridad del
Estado coinciden plenamente, en todas y cada una de sus par- posibilidad de defensa posterior de los derechos venezolanos
tes, en el documento que la Comisión Asesora de Relaciones en la región.
Internacionales (CARE), entregó al Ministerio de Relaciones En primer lugar, señaló Lara Peña, en una entrevista
Exteriores venezolano, donde se alerta sobre la inconvenien- realizada por el periodista Nelson Rodríguez A., en el diario
cia y los riesgos que para nuestra soberanía y estabilidad polí- "El Nacional" en los primeros días del mes de julio de 1988,
tica significaría la posibilidad del tendido de un oleoducto bi- eso sería abandonar la consolidación del despojo de aguas que
nacional para facilitar la salida de las exportaciones de crudo nos está haciendo Colombia en el río Arauca a través del Caño
colombiano.
Bayonero que Venezuela está obligada a cerrar y no lo ha hecho
aún. Consolidándose así las actitudes del vecino país en el sen-
tido de desviar el Arauca.

3 L8 .319
En segundo lugar, el otro error, que es mucho más grave, que el oleoducto sería alterno al de Caño Limón-Coveñas que
consistiría en que una decisión de esa naturaleza, sería el ha sido atacado este año casi medio centenar de veces por los
derrumbe a toda la posición jurídica internacional de Vene- guerrilleros.
zuela sobre el Golfo. Porque permitiría a Colombia tener un En aras de la integración, no debemos darle derecho de
puerto en el sur del Lago y eso no es otra cosa que autorizar la paso a Colombia, para que instale un oleoducto por una zona
navegación por todo el lago y todo el golfo, lo cual redundaría
sobre la cual ellos tienen pretensiones. Esta es una iniciativa
en la consolidación de las aspiraciones colombianas a la pro-
inconveniente, y tal como se ha comentado, iría el oleoducto
piedad de esas aguas.
desde Caño Limón al puerto de La Ceiba, al sur del Lago de
La cosa es tan grave, adicionó, que sería darle a Colom- Maracaibo.
bia un argumento jurídico de copropiedad ante una Corte En otra entrevista periodística, al preguntarle el reporte-
Internacional, en caso de que el litigio sea llevado a esa ins- ro al doctor Lara Peña: ¿Y qué debiera hacer el Gobierno
tancia.
venezolano, la Cancillería? Respondió: "El Canciller Nava
Hay otro argumento de hecho que también asomó el Carrillo, según una información de prensa, habría dicho que
doctor Lara Peña, y que refuerza la razón para impedir tal el oleoducto es una •posibilidad. . . "porque o somos integra-
oleoducto. Si Colombia no puede mantenerlo en territorio cionistas, o desintegracionistas". Es una solemne pamplinada.
propio debido a los ataques de la guerrilla. ¿Cree ella y el ¿Qué relación tiene esto con el problema del Golfo? ¿O si él
gobierno venezolano que esos ataques del ELN, no se darían es integracionista, entonces cree que la integración debe hacer-
por el hecho de estar el oleoducto en territorio nuestro? Lo se a expensas de derechos territoriales de Venezuela?".
que estaríamos es trasladando el problema de la guerrilla co-
Al preguntarle el periodista, si no se podría caer en acti-
lombiana a suelos venezolanos. El gobierno venezolano lo que
debe hacer en consecuencia, es decirle al gobierno colombiano tudes guerreristas, respondió: "Los guerreristas han sido los
que el oleoducto no debe pasar por territorio venezolano, y colombianos. Colombia ha presionado militarmente, en este
mucho menos desembocar en las aguas del Lago y del Golfo siglo, cuatro veces. En 1928, cuando estaban los trabajos de
de Venezuela. preparación para la celebración de la Conferencia Internacio-
nal sobre Libre Navegación de Ríos, auspiciada por la Socie-
El Ministro de Minas y Energías de Colombia, Osear dad de Naciones. Colombia movilizó a Vásquez Cobos, coman-
Mejía Vallejo, según noticia proveniente de Bogotá el 13 de dó la guerra con Perú sobre Leticia, y el general Juan Vicente
julio de 1988, dijo: que la oferta del oleoducto para el trans- Gómez hizo una parada militar en Maracay".
porte de petróleo colombiano, fue hecha por la empresa pri-
vada venezolana "Impetrol Corporation", en una carta del Los otros incidentes fueron en 1941, en 1951, cuando
25 de julio pasado enviada al Ministerio de Minas y en la que amenazó con tomar Los Monjes y Venezuela movilizó su avia-
aseguraba que se encargaría de coordinar todos los aspectos ción, y en 1987, lo de la incursión del "Caldas". Detrás de
legales con la empresa estatal venezolana. El ministro agregó iodo esto están las ansias petroleras de Colombia en el Golfo".

321
320
Ha quedado demostrado, una vez más, que los provoca- Monjes, lo cual si bien es grave, y la Cancillería colombiana
dores han sido siempre los políticos colombianos. Los gobier- eludió hábilmente cualquier explicación seria, no lo es tanto
nos y los responsables de la Cancillería venezolana, han sido, como otros aspectos del referido mapa. Por ejemplo, la pene-
por el contrario, demasiado entreguistas. Pero: ¡Ya Basta! tración de líneas de demarcación colombiana en áreas que no
Nada de integración con Colombia, sin previa revisión de
están en discusión, donde Venezuela ejerce plena soberanía.
fronteras.
Igual sucede con los derechos que supuestamente le confiere
a Colombia la fijación unilateral de las "líneas de base recta"
en el propio Golfo de Venezuela".
100 Luego hace otro señalamiento Rangel, relacionado con
un mapa de la Armada colombiana elaborado en los mismos
"Hasta que sea demarcada la frontera te- términos. Y ahora ha caído en mis manos un suplemento de
rrestre con Colombia, debe ser suspendida "El Espectador", diario liberal de vasta influencia, del 21 de
la delimitación de las áreas marinas y sub- julio de este año, con el título general "Así es Colombia",
marinas en el Golfo de Venezuela".
N° 25, referente a "los Mares de Colombia". Allí son presen-
PABLO OJER tadas las "fronteras marítimas", y sorprendentemente éstas
penetran por debajo del paralelo de Castilletes, en función de
1988. - En la sección "Los Hechos y los Días" de un los límites definidos por Tratados y de la línea de base recta.
diario de la capital del 3 de agosto de este año, el doctor José Se desconoce en la citada publicación la existencia de Los
Vicente Rangel, publicó un artículo que reproduzco íntegra- Monjes, y se reafirma el concepto de que la "extensión marina
mente por no tener desperdicio: colombiana equivale a 82,5% de su territorio". Se trata, como
"CARTOGRAFÍA COLOMBIANA. - La despreocupa- lo he dicho muchas veces, de una campaña que no tiene res-
ción del Estado venezolano frente a las manipulaciones carto- puesta de parte nuestra".
gráficas de Colombia es sorprendente. A veces tengo la impre- Como se ve en esta denuncia del doctor José Vicente
sión que nuestra Cancillería, nuestros representantes diplomá-
Rangel, nuestra Cancillería continúa en su negligente conducta.
ticos y consulares, ni siquiera se enteran de lo que en esta ma-
teria se hace en el vecino país. Parece no existir un seguimien- 1988. - Según noticias provenientes de Bogotá, UPI, 4
to mínimo de las publicaciones que allí se hacen. Porque, si de agosto, el Ministro de Relaciones Exteriores de Colombia,
lo hubiera, uno está obligado a pensar que se produciría algún Julio Londoño Paredes, dijo que las publicaciones que apare-
tipo de reacción.
cieron en los diarios de Caracas negando cualquier derecho de
Hace algunos meses denuncié la existencia de un mapa Colombia en el golfo de "Coquibacoa", son promovidas por
en el cual se incorpora a Colombia el archipiélago de Los unas personas que definió como "anticolombianistas".

322 323
El Canciller colombiano se refirió a un aviso de prensa Las provocaciones siempre vienen del vecino país. Los
financiado por un movimiento de ciudadanos venezolanos, en- gobiernos venezolanos han sido negligentes en el reforzamien-
cabezado por el doctor Pedro José Lara Peña, donde se defien- to de las fronteras; y en la respuesta enérgica e inmediata a
de la teoría de la costa seca y se asegura que Colombia no los agravios.
tiene derechos en el golfo.
Ya sea por la justa interpretación del Laudo Español de
IB91, por la tesis de la costa seca, o porque el Golfo de Ve-
nezuela es una bahía histórica, de aguas íntegramente venezo- 101
lanas, Colombia no tiene ningún derecho a ese golfo, a pesar
de sus insistentes pretensiones expansionistas. "Establecida la soberanía exclusiva que co-
1988. - Según noticias obtenidas de Bogotá y aparecidas rresponde a Venezuela sobre el Golfo que
lleva su nombre, resulta evidente que carece
en la prensa nacional del 9 de agosto, se presentó un inciden-
de todo apoyo jurídico, histórico y moral
te en la zona fronteriza con Venezuela en Puerto Inírida, cuan- las actuales pretensiones colombianas para
do los habitantes de esta población colombiana apedrearon la compartir esa soberanía".
residencia del Cónsul venezolano Félix Correa Méndez, en re-
AGUSTÍN ASCANIO JIMÉNEZ
presalia porque la Guardia Nacional disparó contra una em-
barcación con contrabando colombiano.
1988. - Noticia proveniente de Puerto Ayacucho, publi- 1988. - En el diario "El Nacional" del 31 de agosto, el
cada el 9 de agosto, informa que el Gobernador del Territorio doctor Pedro José Lara Peña, hace interesantes declaraciones
Federal Amazonas, confirmó que un guardia nacional resultó sobre el Golfo de Venezuela.
herido y un colombiano fue muerto el sábado a mediodía, du- Comienza manifestando el malestar que causaron las de-
rante un enfrentamiento cuando se procedía a la requisa de claraciones del candidato presidencial de Acción Democrática,
una embarcación de bandera colombiana. en las cuales este último reconocería el derecho que Colombia
El bongo llevaba un gran cargamento de contrabando de dice tener en las aguas interiores del Golfo de Venezuela. El
extracción que incluía combustible, informó el gobernador. defensor de los derechos del país ante las pretensiones de Co-
El Cónsul de Venezuela en Puerto Inírida fue agredido de lombia advierte, "que si bien es cierto la ignorancia de Carlos
palabra y el jeep que conducía quemado, por gente que pro- Andrés Pérez sobre la materia, también es el responsable dé
testó después que el cadáver del colombiano fue entregado en haber incluido el tema fronterizo dentro de la contienda
San Fernando de Atabapo por autoridades venezolanas a ofi- electoral.
ciales militares colombianos. El bongo con el contrabando Lo suyo es ignorancia y parcialidad hacia Colombia, dice
tenía bandera colombiana y quedó confiscado con su carga, Lara Peña, pero no puede decir lo mismo de las declaraciones
que más tarde fue requisada y contabilizada. qué sobre el mismo tema diera a los medios el Canciller Nava

324 325
Carrillo. De él, sólo me resta decir que a sus juicios los acom- nada, circunstancia que Colombia aspira desconocer y Carlos
paña una simple, sencilla y estéril ignorancia sobre la materia, Andrés Pérez favorece. No olviden que quien genera el dere-
y le haría mucho bien al país abstenerse de comentar temas cho, puede condicionar el derecho, y el Laudo Español condi-
tan delicados. cionó el derecho colombiano a unas disposiciones muy preci-
sas. Debe leerse bien lo dispuesto en ese documento. Colombia
Al preguntar el periodista Alfredo Alvarez, si considera
no tiene costas en el Golfo y se las acredita su política de ex-
que las declaraciones de Carlos Andrés Pérez, de que "Colom-
pansión que desde 1833 y 1988 nos han arriado desde el Cabo
bia tiene derechos en el Golfo de Venezuela", puede darle ven-
de la Vela hasta donde demarcan los límites del Laudo Espa-
tajas en sus pretensiones, respondió: "Y dígame usted, cuándo
ñol. Ahora, ese no fue un derecho puro y simple, se lo dio
es que CAP ha tenido en cuenta los intereses nacionales frente
condicionado. Eso lo reconoció Venezuela en el Tratado de
a los intereses de Colombia... ¡jamás!". Y más adelante:
1941, exigiendo no conocer nuevas reclamaciones en materia
"No olvide que fue él quien propuso el condominio sobre la
de límites, y Colombia en 1951 trató de invadir Los Monjes
totalidad del golfo, cosa que ni Colombia misma había solici-
y ahora pretende avanzar sobre el Golfo. Su objetivo es ane-
tado, y luego fue exigida por López Michelsen, y Pérez la acep-
xarse Maracaibo, si domina el Golfo, domina el Lago, y por
to. En otra oportunidad este señor llegó a sostener que 25%
ende una salida al Caribe.
de las aguas del Golfo de Venezuela eran colombianas, y es
el único venezolano que a la fecha se atrevió a declarar que Al preguntarle el periodista a Lara Peña: ¿Qué opinión
Colombia tiene derechos naturales para la navegación del Lago le merece la actitud del Canciller Londoño? respondió: Me
de Maracaibo en virtud de lo dispuesto por el Tratado de parece un gran colombiano, un muy digno de su padre y su
1941. Reconoce también Pérez que todo lo dispuesto por este rol como funcionario es el ideal colombiano. El presiona y
Tratado, que exime a Colombia de reclamaciones posteriores procura para su país la mayor suma de territorios. Agregaría-
a esa fecha, es letra muerta. Eso basta para concluir cuáles son mos: injustamente y a costa de sus vecinos. El que es incom-
sus reales intereses. Este señor atiende los intereses de Colom- prensible, concluye Lara Peña, es Nava Carrillo, quien le pre-
bia, por encima de las propias exigencias de la Cancillería gunta: ¿cuánto quiere?
colombiana".
Se le pregunta si esas declaraciones son falta de informa-
ción o ignorancia, y responde: "En Nava Carrillo es ignoran- 102
cia, en Carlos Andrés Pérez es algo más, ignorancia, parciali-
dad y mala fe. En el caso del Canciller es oportuno señalar "Nada injusto es durable".
que él no logra superar aún esa primera escala de los conoci- ANDRÉS BELLO

mientos jurídicos, donde se advierte que toda costa da derecho


a aguas. Hay casos excepcionales". Hablar de las fronteras de Venezuela es siempre doloro-
El Laudo Español de 1891, señala Lara Peña, advierte so y triste. Doloroso, porque da dolor ver cómo paulatinamen-
condición sobre el derecho colombiano, le dio costa condicio- te la irresponsabilidad de algunos gobernantes y la indolencia

326 327
de los encargados de mantener viva la llama de la conciencia IV. - Colombia debe devolver a Venezuela las minas "Ce-
nacional, han dejado mutilar el territorio que nos corresponde rrejones" y el valor total del carbón mineral explotado inde-
por derecho histórico. bidamente.

Triste, porque es tristeza lo que da ver que ha faltado V. - La oligarquía colombiana sabe que todo el Golfo le
una campaña de concientización patriótica en todos los nive- pertenece a Venezuela, de hecho y de derecho, desde 1528,
les educacionales para hacer conocer por todos los venezolanos consolidado en: 1568, 1768, 1777, 1811, 1823, 1830, hasta
nuestros verdaderos límites y la realidad histórica de sus muti- hoy.
laciones, para así salir al frente a las tergiversaciones de hechos
VI. - Venezuela no debe discutir con Colombia, absolu-
históricos que persiguen confundir al pueblo de Colombia, ha-
tamente nada sobre el Golfo, pues Castilletes no es frontera
ciéndole creer que somos los venezolanos los usurpadores y no
marítima, sino hito de frontera terrestre aún no concluida.
los despojados. Son estos dos párrafos de antología del Coronel
Aquiles López Sánchez, en la Introducción de su obra "Comen- Durante más de 155 años de torpes discusiones sobre
tarios a la 'Nueva Geopolítica de Colombia' ". la delimitación y demarcación de nuestra frontera occidental
con la República de Colombia, nuestros plenipotenciarios y
Ya que en estas modesta;; crónicas, estamos reproducien-
algunos cancilleres, desprovistos del más elemental conoci-
do autorizadas opiniones sobre la materia fronteriza venezola-
na, no puedo dejar de transcribir en su totalidad, aunque ocupe miento de los LEGÍTIMOS E INCUESTIONABLES DERE-
gran espacio el magnífico ensayo del doctor Rubén Armas León, CHOS que tiene Venezuela sobre la totalidad de su territorio
ex Profesor universitario, publicado en un diario de la capital y en ejercicio de la más irresponsable de las conductas, han
el día 5 de septiembre de 1988. Es el siguiente: permitido la ejecución de un GIGANTESCO DESPOJO de
2
más de 600.000 km de nuestro territorio; nuestros represen-
"LAS SIETE TRAMPAS DE LA OLIGARQUÍA CO- tantes marginados totalmente del conocimiento de nuestros
LOMBIANA CONTRA VENEZUELA". I . - E s extremada- derechos históricos, geográficos y jurídicos, han preferido la
mente grave que nuestra Cancillería haya guardado silencio retórica barata y la politiquería para dilucidar nuestras discre-
ante las insólitas pretensiones del ex Presidente colombiano pancias fronterizas con Colombia y en ejercicio de una conde-
López Michelsen, de que Venezuela le reconozca a Colombia nable postración permitido —SIN DISPARAR UNA SOLA
10% de nuestro Golfo. RAZÓN JURÍDICA— que las IRRACIONALES apetencias
TERROFAGAS Y MAROFAGAS de la oligarquía colombia-
II. - En el texto, de la "Hipótesis de Caraballeda" la oli-
na se materializara con DESPOJOS de grandes extensiones de
garquía colombiana le tendió siete ( 7 ) trampas a Venezuela.
nuestro territorio, en la parte Norte y Este de la Guajira, en
III. - Es criminal permitir que la oligarquía colombiana RIO DE ORO, en la parte occidental de los MONTES DE
construya un oleoducto sobre territorio venezolano, cuando OCA, donde se encuentran nuestras minas de CERREJONES
aún está latente el gigantesco despojo de más de 600.000 y en el SUR-OESTE, de extensos territorios en el ARAUCA,
kilómetros cuadrados de suelo venezolano. CASANARE, VICHADA y GUAINIA y lo más grave es que

328 329
con toda la solidez y fundamentación jurídica documental que bón mineral explotado en CERREJONES y la devolución de
tiene Venezuela aún no hemos estructurado UNA POLÍTICA ese territorio, como condición previa a cualquier solicitud de
FRONTERIZA INMEDIATA, para la defensa de nuestro te- delimitación de otra naturaleza. En este sentido, desde el 21
rritorio y en forma IRRESPONSABLE se permite al usurpa- de diciembre de 1811, fecha en que fue promulgada la prime-
dor imponer criterio. El problema de la delimitación y demar- ra Constitución de Venezuela, hasta la Constitución vigente
cación es multidisciplinario, se requieren profundos conoci- de 1961, NADIE, ninguna persona ni el Presidente de la Re-
mientos de Geodesia, de Edafología Marina, de Especialistas pública, puede violar el mandato constitucional contenido en
en Derecho Internacional, de Geógrafos, de Abogados espe- el artículo 8° de nuestra Constitución, cuya norma pétrea dis-
cializados en Derecho Penal Internacional y sobre todo de pro- pone: "El territorio nacional no podrá ser jamás cedido, tras-
fundos conocimientos históricos; todo eso lo tenemos y tene- pasado, arrendado ni en forma alguna enajenado ni aun tem-
mos la TITULARIDAD, la POSESIÓN HISTÓRICA y la poral o parcialmente a potencia extranjera"; porque violar
SOBERANÍA, por ello, Venezuela debe PONERLE COTO esta disposición —como dice el eminente profesor de Dere-
a los abusos del vecino, e iniciar YA ¡. . .de INMEDIATO!, cho Constitucional, doctor Aquiles Monagas— constituye un
la consideración de una REFORMULACION acerca del fun- crimen de lesa patria.
1
damento de sus Derechos y sus relaciones con el vecino. . .
UN ESTUDIO INTEGRAL y CERRAR UNILATERAL- ¿Es que no bastan los CRASOS ERRORES DEL PASA-
MENTE EL GOLFO SOBRE EL PARALELO de los 12° de DO? 1. Cuando nuestra flamante COMISIÓN DE LIMITES,
LATITUD y exigir la continuidad de la delimitación terrestre. en abril de 1900, ignoró irresponsablemente los vértices del
arbitro español, "LOS MOGOTES llamados también LOS
FRxAILES, el más inmediato a JUYACHI", los cuales se en-
cuentran a once kilómetros al Oeste de Punta Espada (más
103 arriba de los 12°). 2. Cuando en 1905 rechazamos a Punta
Espada como HITO N° 1. 3. Cuando sumisa y cobardemen-
"El ordenamiento territorial vigente en el
te Eleazar López Contreras —sin medir las graves consecuen-
siglo XVI estableció una entidad política cias del más CRIMINAL cercenamiento de nuestro territo-
llamada Venezuela que comprendía bajo su rio— firmó en la Villa del Rosario de Cúcuta, la ratificación
jurisdicción la Provincia del Cabo de la de Castilletes el 5-4-1941. 4. Cuando el 20 de octubre de
Vela".
1980 estuvimos a punto de perder la mitad del Golfo de Ve-
PABLO O J E R
nezuela, nuestro derecho absoluto sobre LOS MONJES y se
nos pretendió reducir la entrada a nuestro Golfo en un sesen-
Desde donde el paralelo de los DOCE GRADOS DE ta por ciento, por RECOMENDACIÓN de nuestros FLA-
LATITUD (12°), continúa el doctor Rubén Armas León en MANTES REPRESENTANTES: NIKKEN, PLANCHART
su ensayo, toca la parte Noreste de la Guajira y, además, exi- MANRIQUE, HERRERA MARCANO y ORTA ZAMBRA-
girle a Colombia una JUSTA INDEMNIZACIÓN por el car- NO, y, expresaban en su DESASTROSO INFORME: "...el

330 331
proyecto elaborado contiene el máximo que es posible obtener DE SU ECONOMÍA, parte de la Barra de Maracaibo, el dere-
en negociaciones, logra los objetivos básicos de Venezuela y cho absoluto de soberanía sobre las aguas y riquezas del Lago
garantiza los intereses vitales del país". (¡QUE BARBARI- de Maracaibo y Golfo de Venezuela.
DAD!). Esa llamada HIPÓTESIS DE CARABALLEDA, con- SEGUNDA TRAMPA: Si Venezuela hubiese aceptado
tiene en su TEXTO, nada menos que SIETE GIGANTES aquella CRIMINAL PROPOSICIÓN de Caraballeda y en
TRAMPAS, las cuales —de haberse firmado aquel vergonzo- razón de que se aceptaba que Castilletes (frontera terrestre
so Tratado, hoy estaríamos en la necesidad de pedirle permiso hasta ese momento) ahora se entendía que llegaba al mar, ya
a Colombia para transitar por el canal natural de navegación no tendría objeto seguir discutiendo sobre la COSTA SECA,
y salir, con nuestro petróleo al mar. ESAS TRAMPAS SON puesto que ya Colombia —por la CRASA TORPEZA de nues-
LAS SIGUIENTES: tros representantes— habían colocado el HITO N° 1 en aguas
del Golfo y como si fuera poco YA NO HABÍA NECESI-
PRIMERA TRAMPA: El Tratado celebrado entre Ve-
DAD DE DISCUTIR ACERCA DE "Los Mogotes", el más
nezuela y Colombia el 5 de abril de 1941, en la Villa del Ro- cercano a JUYACHI, ni tendría sentido la aplicación del pri-
sario, Cúcuta, fijó como punto inicial de la frontera terrestre mer punto de nuestra frontera en el sitio MAS ARRIBA DE
entre ambas naciones, el HITO N? 1 de CASTILLETES, el LOS DOCE (12°) GRADOS DE LATITUD, como lo había
cual NO se encuentra ni dentro del Golfo ni en su playa, sino establecido el Laudo Arbitral español del 16 de marzo de 1891.
a una distancia de noventa metros de la playa y a una altura
de 23,90 metros sobre el nivel de las aguas; razón por la
cual, el HITO DE CASTILLETES no tiene nada que ver con
delimitación marina alguna ni con el Golfo de Venezuela; por 104
ello, LOS JURISCONSULTOS de la oligarquía colombiana
—entre abrazos y sonrisas "bolivarianas"— en una maniobra "El Golfo de Venezuela es una bahía histó-
que sólo un ciego no podía ver, trataron de llevar a Castilletes rica constituida en su totalidad por aguas
a hacer contacto con las aguas del Golfo, en la redacción del nacionales".
primer tramo de la delimitación. . . y escribieron. . . y nues- AGUSTÍN ASCANIO JIMÉNEZ
tros representantes aceptaron: "TRAMO 1: A partir del punto
en la-cual la frontera terrestre llega al mar, siguiendo por el
El ensayo "Las Siete Trampas de la Oligarquía Colombia-
paralelo de 11°51'07,41' NORTE, que corresponde a la lati-
? na contra Venezuela" fue publicado en un diario de la capital
tud fijada en el Acta N 4 de fecha 30 de marzo de 1930 por
el día 5 de septiembre de 1988. Es un interesante estudio del
las Comisiones de Límites de Colombia y Venezuela, hasta el
doctor Rubén Armas León, que debe conocerse y no dejarse
punto "B" cuyas coordenadas son las siguientes: Latitud Nor-
olvidado en las páginas amarillentas de un periódico.
te 11°51'07,41' y Longitud Oeste 70°43'37,374. . . ". Si aque-
lla diabólica hipótesis se hubiera aceptado, Venezuela hubiera TERCERA TRAMPA: Recordemos que en ese TRAMO
perdido —DE UN PLUMAZO— EL CORAZÓN Y MOTOR I de la hipótesis se lee: "A partir del mar . . .hasta el punto

332 333
"B" cuyas coordenadas son las siguientes: Latitud Norte: rial de aquella nación al Norte de la Guajira y el Monge Sur,
11°51'07"; 41 Longitud Oeste 70°43'37,374". "Obsérvense pues estos "hermanos" Chichas, de las 18,8 millas que existen
aquí cómo los representantes de la oligarquía, SOLAPADA- entre el punto más próximo del Norte de la Guajira y el Sur
MENTE, pretendieron, con la DESCONSIDERACIÓN MAS del Monje Sur, propusieron reconocería a Venezuela sólo
DESPIADADA CONTRA VENEZUELA, tomar sobre el pa- CUATRO MILLAS y 14,8 millas para ellos. . . ¡QUE
ralelo de Castilletes, el SESENTA POR CIENTO ( 6 0 % ) de SUERTE!
la entrada del Golfo de Venezuela, es decir, que las AGALLAS Por otra, parte, la representación colombiana. . . sin la
de aquellos "hermanos" pretenden APROPIARSE (no cabe más mínima consideración para con el país pacífico, noble y
otro calificativo, porque Colombia NO TIENE NI NUNCA su protector de siempre, NO SOLO PRETENDEN RECO-
HA TENIDO, documento alguno que le pudiera acreditar po- NOCIMIENTO GRACIOSO DE PROPIEDAD DENTRO
sesión histórica o propiedad sobre el Golfo de Venezuela) de DE NUESTRO GOLFO, sino MAS DE LA MITAD DEL
las % partes, es decir, de 36,4 millas en la boca del golfo, ANCHO DE LA BOCA DEL G O L F O . . . ¡QUE DESCA-
dejándole a Venezuela, sólo 24 millas, lo cual puede compro- RO! Por ello, solapadamente dieron coordenadas a los puntos
barse haciéndose un sencillo cálculo Geodésico de diferencias "B" y "C" aplicando una EQUIDISTANCIA donde el punto
coordinadas entre Castilletes y el llamado punto "B". Por "medio" lo colocan a 67,4 kilómetros de Castilletes y a 44,44
otra parte, Colombia pretendía, con esta argucia, hacer creer kilómetros de Paraguaná, o sea, Colombia SIN TENER NIN-
al gobierno y pueblo de Venezuela, como que había "RENUN- GÚN DOCUMENTO NI POSESIÓN EN LA ENTRADA
CIADO" al punto medio o equidistante entre las costas de DE NUESTRO GOLFO PRETENDÍA nada más y nada me-
la Guajira y Paraguaná, sobre aquel paralelo. nos que 67,400 metros de ancho dentro del Golfo y TOLE-
RANDO nuestros representantes UNA LINEA MEDIA que
Respecto de los vértices "B", "C" y "D", observamos
no tiene sentido ni vigencia, puesto que SIEMPRE hemos
lo siguiente: "B" tiene longitud Oeste: 70°43'37,374", mien-
poseído por más de 488 años el Golfo.
tras que el "C" tiene longitud Oeste: 70°41'45,698", es decir,
que este último vértice reduce aún más la boca o entrada del CUARTA TRAMPA: Como se ha explicado antes, Co-
Golfo, puesto que su longitud está más cerca de Paraguaná, lombia se apropiaría de % partes del ancho de la entrada o
en una diferencia de longitud de 0°01'51,676", equivalente a boca del Golfo, o sea 60% de su longitud, lo que equivale a
una diferencia de 3.445,9 metros. Esta "pequeña" inobser- 36,4 millas, o sea 67,407 kilómetros, dejándosele a Venezue-
vancia de nuestros representantes, le hubieran hecho perder la, con todos sus derechos, tan sólo 44,938 kilómetros, o sea
a Venezuela, una considerable extensión de mar de aproxima- 24,26 millas, es decir, que Colombia sin tener NINGÚN DO-
damente 1.420 kilómetros cuadrados, en ese solo bloque com- CUMENTO que le acreditara su posesión histórica ininte-
prendido entre Castilletes vértice "B" vértice "C" Guajira; rrumpida, ni propiedad sobre el Golfo, además de reconocér-
sin incluir por supuesto los 1.050 kilómetros cuadrados a que sele 12 millas de Mar Territorial, le entregábamos SIN NIN-
en ese FUNESTO TRATADO, Colombia pretende arrebatar- GUNA RAZÓN un exceso de 24,4 millas GRATUITAMEN-
le a Venezuela entre la línea de las 12 millas de Mar Territo- TE y, además, le entregábamos parte del canal de navegación,

334 335
lo cual indica que para conducir nuestro petróleo hubiéramos Los Monjes quedaban encerrados. Esta era la TRAMPA MA-
tenido necesidad de pedirle permiso a Colombia para TRAN- YOR, porque ella implicaba, de haberse firmado aquel TEX-
SITAR POR AGUAS DE NUESTRO PROPIO GOLFO. .. TO ABSURDO del 20-10-1980: a) Como se trata de un Tra-
¡QUE DESVERGÜENZA! tado bilateral, luego que Venezuela se hubiera dado cuenta
de su tremendo error, no hubiera podido rescindirlo porque
en el TEXTO NO SE HABLABA DE RESCISIÓN y todos
sabemos que en Derecho Internacional la rescisión sólo puede
105
ocurrir: 1. Cuando el texto lo permite expresamente para
cualesquiera de las partes contratantes; 2. Cuando una de las
"El Laudo Español de 1891 no modificó la partes accede a la rescisión de la otra y 3. Mediante sentencia
cualidad jurídica del Golfo de Venezuela definitivamente firme de la Corte Internacional de Justicia,
como territorio venezolano, ni tampoco la que así lo ordene. Este cierre le permite a Colombia franco
modificación de los trabajos de las Comisio-
acceso a Los Monjes, en la guerra y en la paz; b) Extinguir
nes Demarcadoras de 1900-1901".
definitivamente cualquier reclamación de Venezuela posterior-
AGUSTÍN ASCANIO JIMÉNEZ mente, sobre: a) Delimitación del Mar Territorial entre LOS
MONJES Sur y Oeste respecto del Norte de la Guajira, donde
el total de 18,8 millas, Colombia pretendía reconocerle a nues-
Concluimos con la reproducción del magnífico trabajo del
Abogado y Agrimensor Profesor Rubén Armas León titulado tro país sólo 4 millas y quedarse con el resto, 14,8 millas;
"Las Siete Trampas de la Oligarquía Colombiana contra b) Extinguiría igualmente la justa reclamación de Venezuela
Venezuela". sobre sus Minas de CERREJONES y el valor del carbón explo-
tado por Colombia sin ningún Derecho. ¿CUANTO LE HU-
QUINTA TRAMPA: Nadie discute, ni aun la oligarquía BIERA COSTADO A VENEZUELA SUBSANAR ESE TRE-
colombiana, que los islotes de LOS MONJES, han sido y son MENDO ERROR?; porque nuestros representantes sin nin-
venezolanos desde 1528, consolidada la propiedad en 1777, guna explicación recomendaron que ese TRATADO LETAL
hasta nuestros días, sin embargo, en virtud de su posición se firmara. . . ¡QUE BÁRBARO!
geográfica excepcional, la oligarquía colombiana en su ya habi-
tual patológica conducta usurpadora, ha tratado por todos los SEXTA TRAMPA: Aquel Tratado era sencillamente el
medios de apropiarse de ese estratégico territorio insular; por SUEÑO DORADO DE LA OLIGARQUÍA COLOMBIANA,
ello, no pudiendo hacerlo en Tratados anteriores, ahora cal- porque además extinguía toda posibilidad de reclamación de
culada e intencionalmente, propusieron en el DIABÓLICO Venezuela de que su PUNTO INICIAL se encuentra MAS
PROYECTO DE CARABALLEDA, cerrar el Golfo bilateral- ARRIBA DE LOS DOCE GRADOS DE LATITUD, como
mente dizque para la protección de sus aguas, pero incluyendo lo había determinado el Laudo Arbitral del 16 de marzo de
Los Monjes; cierre que se materializaría con el triángulo: 1891 ni ninguna otra discusión sobre JUYACHI, RIO DE
Cabo Chichivacoa-Monje Norte-Punta Macolla, donde todos ORO, etc.
336 337
SÉPTIMA TRAMPA: Aquel TEXTO DE CARABA- ZUELA AL OTORGARLE AUTORIZACIÓN para colocar
LLEDA, no era un Tratado entre dos naciones amigas, sino el oleoducto de marras sobre territorio venezolano hasta el
LA SENTENCIA DE MUERTE DE VENEZUELA, puesto Sur del Lago de Maracaibo, sería y crearía, un Derecho a
que en esencia, Colombia buscaba a toda costa el CIERRE Colombia por toda la eternidad, sobre las aguas del Lago de
BILATERAL, para que se extinguiera definitivamente la Maracaibo, sobre la Barra, sobre Navegabilidad AUN EN
CONDICIÓN VITAL del Lago de Maracaibo y Golfo de Ve- TIEMPO DE GUERRA y lo MAS GRAVE, MINIMIZAR
nezuela para nuestro país y fuera compartida por Colombia, LA CONDICIÓN VITAL DE VENEZUELA sobre esa zona
pues al cerrar el Golfo, ESTABA INCLUYENDO TAMBIÉN acuífera, para en un futuro no lejano tener: 3. PRUEBAS
EL LAGO DE MARACAIBO; y esa condición vital quedaría PRECISAS de que Venezuela NO TIENE la totalidad de
compartida con la OLIGARQUÍA. . . ¡QUE TAJADA Y condición vital sino que Colombia tiene 5 0 % de ese PRIVI-
QUE SUERTE! Y QUE TORPEZA la de nuestros "REPRE- LEGIO. ¿CUANTO LE COSTARÍA A VENEZUELA IN-
SENTANTES". MEDIATAMENTE DESPUÉS DE FIRMADO ESE TRATA-
DO AUTORIZANDO EL OLEODUCTO? LE COSTARÍA
EL OLEODUCTO COLOMBIANO UNA GIGAN- LA VIDA, porque MORIRÍA de vergüenza y de miseria.
TESCA TRAMPA DE LA OLIGARQUÍA: La oligarquía co-
lombiana, en razón de que NO PUDIERON PENETRAR POR GRACIAS A LA ACTITUD VALIENTE DEL PUE-
EL NORTE Y CERRAR EL GOLFO y, en consecuencia, SE BLO VENEZOLANO dirigido y aupado por el "FRENTE
LES CAYO EL NEGOCIO. Ahora, mediante una NUEVA DE DEFENSA DE LA SOBERANÍA E INTEGRIDAD TE-
ARGUCIA pretenden PENETRAR POR EL SUR y han pro- RRITORIAL DE VENEZUELA" y por eminentes venezola-
puesto a Venezuela el trazado de UN OLEODUCTO desde nos, como los doctores: Pedro José Lara Peña, Pablo Ojer,
CAÑO LIMÓN hasta el SUR del Lago de Maracaibo dizque Aquiles Monagas, Miguel Santana Mujica, Rafael Sureda Del-
para sacar su petróleo PASANDO POR TODAS LAS AGUAS gado, Aníbal Martínez, Aquiles López, Eduardo Hernández
DEL LAGO DE MARACAIBO Y TODAS LAS AGUAS Carstens y otros, que oportunamente explicaron a través de
DEL GOLFO DE VENEZUELA, pero, esto no es el objetivo la prensa y Conferencias, aquel CRIMINAL TEXTO DE CA-
fundamental, LA COSA ES MAS SERIA; ESTA ES OTRA RABALLEDA, no se firmó; y, hoy DEBEMOS DECIR NO
GIGANTESCA TRAMPA en la cual el Gobierno colombiano AL OLEODUCTO COLOMBIANO; NO A LA EXPLOTA-
pretende ahora INSISTIR EN EL MISMO OBJETIVO DIS- CIÓN CONJUNTA; NO AL CONDOMINIO Y PEDIRLE
FRAZADO: LESIONAR MORTALMENTE A VENEZUE- A COLOMBIA QUE TERMINEMOS DE UNA VEZ LA
LA, MUTILAR EN SUS DERECHOS Y CONDICIÓN DELIMITACIÓN Y DEMARCACIÓN TERRESTRE, pre-
VITAL. viamente antes de entrar a discutir SUS IRRACIONALES
PRETENSIONES SOBRE EL GOLFO DE VENEZUELA.
LA OLIGARQUÍA COLOMBIANA PRETENDE AHO-
RA: 1. Que Venezuela COMPARTA con COLOMBIA LA Conclusión: Los que arman trampas son tramposos.
CONDICIÓN VITAL DEL GOLFO DE VENEZUELA Y
TAMBIÉN DEL LAGO DE MARACAIBO. 2. QUE VENE-

338 339
106 Es por eso que Colombia fabrica documentos y mapas
en el Instituto Geográfico Agustín Codazzi y ha puesto en
"La indignación de Venezuela, y el júbilo circulación una serie de mapas de esa República, que incluyen
de Colombia fueron la comprobación de la como territorio colombiano los islotes de Los Monjes y parte
injusticia del Laudo Español". de las aguas del Golfo, así como las minas de carbón del Cerre-
PEDRO MARÍA MORANTES jón, con la finalidad de fabricar documentos que puedan esgri-
mir a la hora de ir a un tribunal internacional.

1988. - En la estrategia colombiana para adueñarse del Estos mapas, los denunció, el doctor José Vicente Rangel,
Golfo de Venezuela está la encaminada a acumular el mayor nú- cuando estaban siendo distribuidos por el Consulado de Colom-
mero de documentos contentivos de declaraciones de altos fun- bia en Caracas con el agravante de que la Cancillería venezola-
cionarios del Estado venezolano, quienes imprudentemente han na, durante la gestión de Simón Alberto Consalvi no las denun-
emitido opiniones favorables a la tesis expansionista de la ció oficialmente como era su deber. El plan orquestado por la
oligarquía colombiana, expresó el historiador Carlos Edsel, Cancillería colombiana es para calibrar la capacidad de respues-
según declaraciones aparecidas en el vespertino "El Mundo" ta de nuestro Ministerio de Relaciones Exteriores, al parecer
del 7 de septiembre de este año. aún carente de una política definida en torno al problema.

El Presidente de Colombia, Virgilio Barco, el Canciller Pero la maniobra no se queda allí sino que también están
Julio Londoño y el Ministro de la Defensa, Rafael Samudio midiendo nuestra capacidad de respuesta militar; y un ejem-
Molina, ideólogos de la estrategia para acorralar a Venezuela, plo es la reciente provocación ocurrida el 4 de agosto de 1988,
saben que a la hora de ser llevado el diferendo colombiano- cuando un helicóptero de combate de la Fuerza Aérea colom-
venezolano a un tribunal internacional como el de La Haya, biana, que supuestamente hacía trabajos de aereofotografía
en el Golfo de Venezuela, tuvo que aterrizar en la base vene-
los colombianos contarían con numerosas declaraciones que
zolana de Castilletes, aparentando que tenía fallas mecánicas.
se convertirían en alegatos a las pretensiones del país vecino.
Lo cierto, aseguró el historiador Edsel, es que estas maniobras
Lo grave, dice Edsel, es que ya existe un precedente en están dirigidas a pulsar la moral y la capacidad de respuesta
la disputa del Canal de Beagle donde Chile derrotó a Argen- de nuestros efectos militares estacionados en nuestros puestos
tina amparándose en un cúmulo de declaraciones y mapas esco- fronterizos.
lares oficiales en los que Chile incluyó a las islas de Beagle
Cuando Nicaragua publicó un mapa que incluía las islas
como territorio de su pertenencia. Estos documentos fueron
de San Andrés, Serranilla y Quitasueño, ubicadas frente a las
aceptados por el Tribunal Arbitral que presidió el Papa Juan
costas de ese.país pero bajo la posesión colombiana, de inme-
Pablo II, como un alegato contundente, sentándose el prece-
diato la Cancillería del vecino país protestó enérgicamente y
dente de que los mismos, por primera vez, constituyeron una
obligó a Nicaragua a recoger los mapas, lo cual contrasta con
prueba fundamental en este tipo de disputas.
la actitud pusilánime de nuestra Cancillería que no pide a Co-
340
341
lombia recoger los mapas fabricados con falsificaciones mal- tratar de justificar los continuos despojos de territorio vene-
intencionadas.
zolano, veamos ahora, cómo se aprovechan de cualquier decla-
En esta campaña de ir forjando documentos, sostuvo ración imprudente de nuestros gobernantes.
Edsel, hay que decir que en el reciente encuentro de juristas Noticia proveniente de Bogotá el 6 de septiembre, dice
colombo-venezolanos, celebrado en San Cristóbal, los colom- que el ex Presidente Alfonso López Michelsen declaró que:
bianos lograron imponer en la documentación final la deno- "todos los gobiernos de Venezuela, desde la época del Presi-
minación de "Golfo de Coquivacoa o de Venezuela", que ya dente Raúl Leoni, han reconocido los derechos de Colombia
de por sí crea una duda en torno a este cuerpo de aguas, que en el Golfo de Venezuela o Coquivacoa y advirtió que deben
desde 1499 cuando Alonso de Ojeda y Juan de la Cosa publi- ser superadas varias etapas antes que Colombia pueda llevar
caron en el Puerto de Santa María, España, el primer mapa el litigio ante la Corte Internacional de Justicia de La Haya".
que registra el nombre de Venezuela.
Manifestó, así mismo, que "se ha desatado un intenso
A la hora de ir a un tribunal internacional, concluye el debate por afirmaciones del Canciller venezolano Germán Nava
historiador, los colombianos podrían citar al Canciller Consal- Carrillo y respaldadas por el candidato oficialista Carlos Andrés
•vi y al Presidente Pérez, como testigos favorables a sus tesis. Pérez, en el sentido de que la presencia geográfica de Colom-
Ya se hacen reiteradas estas patrióticas denuncias de fal- bia en el Golfo es indiscutible y que es necesario saber cuáles
sificación de mapas y documentos por parte de los colombia- son las aspiraciones colombianas".
nos; y la desidia de nuestro Ministerio de Relaciones Exte- Agregó más adelante: "Cada vez que Venezuela ha envia-
riores en responder a tiempo y con energía estas pillerías de do misiones a discutir con delegados de Colombia las líneas di-
los neogranadinos. visorias en el interior del Golfo, lo que se está haciendo es
admitir que Colombia tiene derechos en el Golfo y eso lo han
hecho los gobiernos de Acción Democrática como los de Leoni
y Carlos Andrés Pérez y los gobiernos de orientación copeyana
107 de Rafael Caldera y Herrera Campíns. No hay nada nuevo al
admitir que en el interior del Golfo de Venezuela hay que
hacer una delimitación".
"La integración no puede estar por encima
del interés de un Estado". Continúa el señor López Michelsen, diciendo otra men-
tira, para ver si consigue engañar a alguien; estimó que el deba-
ANÍBAL ROMERO
te no tendrá una influencia decisiva en el desarrollo de las
elecciones presidenciales en Venezuela porque "si es cierto
Después de haber visto en estas crónicas la reiterada con- que hay un grupo ínfimo que cree que Colombia no tiene acce-
ducta de los políticos colombianos de falsificar mapas y docu- so a las aguas del Golfo por considerarlo exclusivamente de
mentos, con la premeditada y malintencionada intención de Venezuela, también es cierto que el sentimiento mayoritario
342
343
está en favor de un arreglo con Colombia". Miente, a ver si torno al diferendo, los hechos de estos dos años indican lo
le creen. contrario. El nombramiento de un ultranacionalista y provo-
El ex Presidente colombiano advirtió a quienes han reco- cador radical como Londoño para la Cancillería dice mucho
mendado insistentemente en Colombia recurrir a la Corte In- de las malas intenciones de Barco. Al mismo tiempo, la juga-
ternacional de Justicia para que falle el diferendo limítrofe, da de Barco de revivir el Tratado de 1939 y la aventura de
que todavía no es posible. la corbeta "Caldas" en agosto de 1987, son muestras nada
"No existe, dijo López Michelsen, la posibilidad de esco- amistosas.
ger entre las conversaciones directas y la apelación a la Corte
El rechazo de los sectores venezolanos hacia Londoño,
Internacional, pues de acuerdo con el Tratado colombo-vene-
se inició en 1980. En aquella oportunidad, se produjeron rui-
zolano, es necesario surtir una serie de etapas. Después de las
dosas manifestaciones en su contra. Grupos numerosos de
conversaciones siguen: la mediación, los buenos oficios, el
venezolanos lo aguardaron en aquella oportunidad en Caraba-
arbitraje y finalmente la apelación ante la Corte, ante la cual
hay que demostrar que se agotaron esas etapas y en el caso de lleda y los muros de La Guaira y Caracas, fueron pintados
este diferendo no se han cumplido". ¿Hasta cuándo hay que con consignas contra la delegación negociadora colombiana.
demostrarles a los políticos colombianos que ellos no pueden, En ese año Londoño fue declarado "persona no grata" por
en ninguna forma, obligar a Venezuela a acudir a un arbitraje parte de varios movimientos nacionalistas venezolanos. Fue
o a una Corte internacional? El mismo Tratado que ellos invo- recibido en el Hotel Tamanaco con otras manifestaciones en
can tiene sus excepciones. su contra. Pancartas que decían: "Londoño vete a Caldas",
"Londoño miente" y hasta "Londoño rima con cono". Una
1988.-La revista "Zeta" N° 727 del 8 de septiembre
de este año, señala: que desde el inicio del gobierno del Pre- campaña de similar factura, le dieron a entender al Canciller
sidente colombiano Virgilio Bar«>, se dedicó a reeditar las colombiano lo poco simpático que resultaba para los vene-
negociaciones sobre el diferendo, luego del letargo que éstas zolanos.
sufrieron a raíz del fracaso de la hipótesis de Caraballeda en Ahora a Londoño como que lo tienen escondido, para
1980. La hipótesis de Londoño-Planchart no fue bien recibi- lograr apresurar la integración de Venezuela a Colombia. Y
da por los sectores políticos y el pueblo de Venezuela, disgus-
no la sola integración comercial con Colombia. Cada vez nue-
tando especialmente a los militares venezolanos, quienes así
vas tácticas, cada vez nuevas agresiones.
lo hicieron saber al entonces Presidente de la República. Que-
da desmentida la falsa e intencionada declaración del señor
López Michelsen, cuando dijo que es sólo "un grupo ínfimo",
el que no está de acuerdo en que Colombia tenga derechos
en el Golfo de Venezuela.
A pesar de que Julio Londoño Paredes y Virgilio Barco,
reiteran frecuentemente la vocación pacífica de Colombia m

344 345
108 agentes en Castilletes, y las obras incluyen una parte adminis-
trativa, sofisticados equipos de comunicación, patio de armas,
de juegos, pistas de aterrizaje y varias patrullas. Roban avio-
"El recuerdo de los despojos hechos a Ve-
nezuela por Colombia, será siempre una netas de las gobernaciones. Su carbón agrede al Lago de Mara-
fuente de rencor, hasta tanto no se corrijan caibo, al exportarse carbón colombiano por Palmarejo. Que lo
los errores y se supriman los atropellos. exporten por su terminal de exportación de carbón de la Gua-
M. A. A.
jira colombiana, y no por territorio venezolano. Sus comisa-
rios aterrizan en nuestras pistas y pretenden ser recibidos con
alfombra roja.
LA TEORÍA DEL LONDOÑAZO, es el título de un
Vuelan oleoductos y no hacen nada para impedir que los
reportaje aparecido en el N? 727 de la Revista "Zeta" del 8
daños ecológicos irreversibles penetren a nuestro territorio.
de septiembre de 1988 redactado por la economista Josefina
Que nosotros nos protejamos como podamos. Reivindico el de-
Alvarado, que reproducimos en parte.
recho de cualquier país, por cuyo territorio o frontera pase o
La mera presencia de Julio Londoño en el cargo de Can- atraviese aguas abajo un río común con otro país, de contro-
ciller de Colombia, ha creado un ambiente de agresividad que lar las fuentes de dicho río común aguas arriba, hasta su naci-
en nada favorece las relaciones colombo-venezolanas y produ- miento, si el otro Estado aguas arriba, se declara impotente
ce un grave perjuicio a los muchos colombianos serios y traba- para controlar o evitar que se produzcan daños ecológicos. El
jadores que han buscado en Venezuela una vida menos ame- pago de los daños y perjuicios ocasionados, es una medida
nazada y más holgada, retribuyendo lo que reciben con su adecuada, pero no suficiente.
trabajo. Lo que podría ser una relación de hermanos, se ha
Ni siquiera han realizado los trabajos de rectificación
convertido con la ayuda de un imprudente Canciller en el hecho
del cauce original internacional del río Arauca, desviado por
de achacar todos y cada uno de los males que aquejan hoy a
ellos con premeditación y alevosía a la altura del Caño Bayo-
la convulsionada Colombia y que inevitablemente se traspasan
hacia este lado de la frontera, a un plan preconcebido llamado nero. Es difícil que nos paguen por los costos totales de lim-
corrientemente "El Londoñazo". pieza y daños y perjuicios ocasionados por los derrames de
petróleo originados en su territorio y que han causado ya daños
El Londoñazo, dice la economista, es un plan coherente ecológicos irreversibles en el nuestro.
de agresiones programadas contra nuestro país. Nos mandan
sus leprosos. Dos de cada cinco de los leprosos que están en Detienen inocentes pesqueros y embarcaciones venezo-
nuestros leprocomios son colombianos. Nos mandan sus locos. lanas en aguas legítimamente nuestras al sur del paralelo 12°11'
Nos mandan sus hampones comunes, vagos y maleantes, sus en la península de La Guajira, las cuales nos corresponden
desempleados. Luego alegan que están progresando, porque su por el Laudo Español.
tasa de natalidad está disminuyendo. Emisoras de Cúcuta trans- ESTAMOS OBLIGADOS A DEFENDERNOS. - Con
miten "programas en vivo" desde San Antonio. Colocan 30 un poco de conocimiento de la historia, podemos predecir el
346 347
momento en que atacarán. El ataque del presunto grupo gue- 109
rrillero a Ureña en septiembre de 1987, coincidió con la fecha
"Primero fue el nombre del Golfo de Vene-
del atentado septembrino, cuando los conspiradores Santander zuela (1500-1528), para que a su imagen y
y Padilla trataron de asesinar al Libertador. La incursión pira- semejanza se creara la Provincia de Vene-
ta del "Caldas" y del "Independencia", a los dos días del 7 de zuela (1628-1810) y la nación que desde
agosto de 1987. 1810 se conoce con ese nombre".

PABLO OJER
Frente a cada provocación o ataque, de los Londoño de
Bogotá y de sus agentes, dice la economista Josefina Alvara-
do, nuestra respuesta debe ser oportuna, adecuada y que no La economista Josefina Alvarado, concluye su artículo:
les queden ganas de repetirlas, para que nos dejen tranquilos, "La teoría del Londoñazo" así:
nos ignoren y no se metan más con nosotros. "Estamos ante un viejo, nuevo enemigo, que utiliza todo
tipo de maniobras o manipulaciones contra el país y sus legí-
Del MAGDALENA AL ESEQUIBO. - Cuando el 26 de
timas autoridades. Estamos ante un nuevo estilo de guerra
septiembre de 1987, agentes del Departamento Administrati-
psicológica, hábilmente explotada por los colombianos.
vo de Seguridad (DAS) colombiano, dan muerte por equivo-
cación a dos ganaderos en Bucaramanga, al confundirlos con Necesitamos preparar psicológicamente a toda la pobla-
guerrilleros, salió la noticia y le echaron tierra al asunto. En ción, movilizarla, realizar ejercicios de simulación y entrena-
cambio, cuando tropas venezolanas matan en defensa personal miento colectivo. En la misma forma que ganamos la guerra
a guerrilleros del vecino país, de inmediato los delincuentes psicológica y la guerra física contra la subversión castrocomu-
muertos los transforman en "humildes pescadores". La pobla- nista de la década de los sesenta, debemos y podemos ganar
ción colombiana de Saravena va a un paro de protesta por los la nueva guerra psicológica contra Bogotá y contra sus cuatro
"atropellos venezolanos" e incluso aspiran a que se indemnice actores principales de la guerra civil que se desarrolla en dicho
país: la oligarquía liberal-conservadora, los guerrilleros, los
a los familiares de los muertos. ¡Qué valor! Si fuéramos a
narcotraficantes y los mafiosos, todos antivenezolanos.
cobrarle a Colombia indemnización por los daños y perjuicios
personales y materiales que sus nacionales han causado en este Necesitamos entrenar a todas las poblaciones de los dis-
país, no alcanzaría la entrega de todo su territorio, para pagar- tritos fronterizos dice la periodista, a los escolares, a los traba-
nos las indemnizaciones a los daños y perjuicios que nos han jadores de los talleres, fábricas y establecimientos comerciales,
causado. a los habitantes de las urbanizaciones, edificios, barrios, sobre
cómo comportarse en emergencias y en situaciones como las
que desafortunadamente causaron la muerte a una joven liceís-
ta cuando el "Indio" se ocultó en su casa. Tirarse al suelo.
Gritar y colaborar con las autoridades, a fin de poder capturar
al delincuente común, indocumentado y maletero.

349
348
Los ex Cancilleres colombianos tienen claros objetivos de Dice el diputado que las últimas actitudes de ese país y
despojar a Venezuela del Golfo que lleva su nombre: Augusto las recientes del Canciller Londoño, no son las mejores demos-
Ramírez O., Diego Uribe Vargas, Rodrigo Lloreda C, Jorge traciones de procurar un entendimiento entre los dos países.
Mario Eastman y Alfredo Vázquez Carrizosa, entre otros. Lon- Colombia debe tener muy claro que la tendencia molestosa
doño goza del apoyo de los ex Presidentes Alfonso López Mi- de llamar Golfo de Coquivacoa al Golfo de Venezuela, tiene
chelsen y Carlos Lleras Restrepo, el mismo que no pudo aguan- sus consecuencias diplomáticas que pueden ser muy peligrosas.
tar sus envidias con Venezuela en su editorial "Un vecino
Esta manipulación de la opinión pública por parte de
hostil". Qué cinismo, si la hostilidad siempre ha partido de
Colombia, concluye el diputado, ha pasado* desapercibida por
ellos.
el Estado venezolano, e invitó a los candidatos presidenciales
Frente al "PLAN MARANDUA", concluye la economis- a que expliquen cuál va a ser la posición ante esta nueva forma
ta Josefina Alvarado, mediante el cual pretenden incorporar- de agresión.
se al Lago de Maracaibo, con el ferrocarril Cúcuta-La Ceiba, No hay forma por insignificante que sea, que los políti-
incorporarse a la motilonia y a la orinoquia venezolana, dejan- cos colombianos dejen de usar para agredir a Venezuela. Como
do secos los ríos comunes mediante la construcción de embal- están acostumbrados a que nuestros gobiernos no les respon-
ses, y sus pretendidos derechos de libre navegación por el río dan como se merecen se comportan cada vez con mayor atre-
Casiquiare, necesitamos un ambicioso plan "Del Magdalena vimiento. En Colombia se instruye a la juventud en el expan-
al Esequibo", mediante el cual estemos listos y sepamos qué sionismo hacia Venezuela.
hacer con las poblaciones y territorios hoy ocupados por Co-
lombia y Guyana, que les fueron despojados a Venezuela por
el Laudo Español y por el Laudo de París. Hay más del cin- 110
cuenta por ciento de probabilidades de que antes de fin de
"Lo esencial para ser feliz es saber perdonar
siglo, los propios habitantes de todos los departamentos, comi-
• y no guardar rencor, ¿pero cómo se puede
sarías e intendencias colombianas limítrofes con Venezuela, perdonar a un país, que se dice hermano, y
pidan, de acuerdo con nuestra Constitución, su incorporación nos ha quitado gran parte de nuestro terri-
a Venezuela, tal como lo hicieron en el siglo pasado, Casanare torio?".
y Cúcuta, alegando además de razones de seguridad, el argu- M.A.A.

mento irrefutable que sólo piden regresar a su patria de ori-


1988. -El doctor Eduardo Fernández, candidato presi-
gen: Venezuela". Hasta aquí el artículo en referencia.
dencial de COPEI, calificó como una intromisión inaceptable
1988. - Es hostil, fastidiosa e irritante la ocurrencia del en los problemas nacionales, las declaraciones atribuidas al
gobierno colombiano al llamar al Golfo de Venezuela, Golfo Canciller colombiano Julio Londoño, quien habría dicho en
de Coquivacoa, expresó el doctor Oswaldo Alvarez Paz, presi- su país que la inclusión del tema limítrofe en la campaña elec-
dente de la Comisión de Política Exterior de la Cámara de toral resultaba lesivo a los intereses de ambas naciones. Es una
Diputados, en un programa de televisión. impropiedad del señor Canciller que no tiene precedente.

350 351
En otra de sus observaciones apuntó que quienes habían "Gotas más, gotas menos, los candidatos de los dos par-
incluido el debate del golfo en la contienda electoral, habían tidos mayoritarios después del gafe del Canciller Germán Nava
sido el Canciller Nava Carrillo y el candidato presidencial de Carrillo, se han acusado de tantas superficialidades geográfi-
Acción Democrática, con unas declaraciones muy poco afor- cas que nos hacen temer que con tales tesis podamos conservar,
tunadas. en la disputa planteada por Colombia, nuestro histórico domi-
1988. -El Canciller Julio Londoño, según un despacho nio sobre la totalidad del Golfo de Venezuela. Afortunada-
de Associated Press, fechado en Bogotá el 13 de septiembre, mente, no serán los estrategas electorales los que tendrán la
declaró que el diferendo sobre delimitación de áreas marinas encomienda de representar los intereses venezolanos".
y submarinas no debe ser tema de la campaña electoral. "El Golfo es nuestro es la reiteración, la consigna y la
Londoño, quien ahora se opone a que los venezolanos verdad más elemental. ¿Por qué discutir la propiedad de algo
discutan una cuestión vital para nuestra soberanía, nada dijo que nos dio el nombre del país y que se conoce de esa manera
cuando su candidato Virgilio Barco, colocó el tema del dife- desde 1500-1528? ¿Por qué se acepta que se le denomine
rendo en el centro de la campaña electoral de su país. Barco Golfo de Coquivacoa y no haya una contundente protesta?".
fue elegido Presidente en mayo de 1986 y en junio-julio del Más claro no canta un gallo.
87 provocó la crisis que culminó con la retirada de la fragata 1988. - El ex candidato presidencial del Movimiento de
"Caldas" del Golfo de Venezuela. Integridad Nacional (MIN) Gonzalo Pérez Hernández, de-
nunció el 29 de septiembre, en una rueda de prensa, que el
1988. - En un interesante estudio, como todos los suyos
Presidente Carlos Andrés Pérez, su Canciller y su Embajador
en materia fronteriza, publicado el 18 de septiembre de 1988,
en Bogotá, suscribieron con el Presidente de Colombia Alfon-
en un diario capitalino, el Profesor e historiador Pablo Ojer,
so López Michelsen, un compromiso de explotación conjunta
sostiene el argumento irrefutable de que: El Laudo Español
de los yacimientos petroleros en el Golfo de Venezuela.
de 1891 no le dio a Colombia costas en la Guajira oriental.
Que la frontera terrestre con Colombia no ha sido totalmente El presidente del partido político MIN entregó en un
demarcada y que ese paso hay que cumplirlo antes de hablar video cásete, la transcripción de las palabras de López Michel-
de delimitar áreas marinas. sen, por la televisión colombiana, que reproducimos parcial-
mente a continuación: Pregunta: "¿Por qué no hubo un acuer-
Como estamos tratando algunas incidencias de la campaña
do en la administración suya con el señor ex Presidente? Res-
electoral de 1988, reproduzco solamente el primer párrafo de
puesta: " N o s o t r o s l l e g a m o s a u n a c u e r d o c o n el e x P r e s i d e n t e
este bien logrado ensayo. Es el siguiente: "El huracán electoral P é r e z e n S a n t a M a r t a y e x i s t í a u n a i d - m o n o i r e como se llama,
está batiendo las aguas del Golfo de Venezuela. Se han desen- firmado por todos los presentes. Firmado por el ex Presidente
fundado enmohecidos patrioterismos y se han esgrimido los Pérez, firmado por mí como Presidente, firmado por los res-
más descabellados argumentos para recalcar que el adversario pectivos Ministros de Relaciones Exteriores, y por los respec-
es un indolente en cuanto a la defensa de la soberanía terri- livos embajadores. Entre las condiciones que se fijaban, se insi-
torial". nuó la posibilidad de explotación conjunta del petróleo en el
352
353
Golfo de Venezuela". A confesión de parte relevación de prue- 3) En el inventario anexo se incluye a Bahía Honda. También
ba, como dice el aforismo jurídico. existían Juyachi de Nazareth y Juyachi de Chivacoa. No se
equivocó nuestro Libertador cuando el 6 de septiembre de
1815, en Kingston, dejó prueba escrita, irrefutable, de la con-
111 finidad de Bahía Honda entre Colombia y Venezuela cuando
proponía la integración de la Gran Colombia con la ciudad
"No deja de ser sorprendente el hecho de
capital en ese puerto.
que sólo en este documento, existente en
los archivos de Colombia, aparece la demar- Bolívar no ignoraba dos cosas: a) Que el amplio territo-
cación de Sinamaica, como si juera delimi-
rio de la Guajira no había sido en su totalidad de nadie, y por
tación entre las 'Provincias".
lo tanto, no se podía adjudicar completamente a la Nueva Gra-
PABLO OJER nada, lo que motivó entre otras razones el Acta de Sinamaica.
b) Que en el Acta de Sinamaica se deja constancia de que
El 29 de septiembre de 1988, apareció publicado en el
Bahía Honda y otras poblaciones se aprovisionaban y eran
vespertino "El Mundo" un estudio del escritor Iván Manzur
defendidas por Maracaibo.
Pacheco, que reproduzco a continuación, en su mayor parte,
por considerarlo de sumo interés. Actualmente, existe en Colombia el pueblo de Nazareth,
POR QUE ES NULO EL TRATADO DE 1941. - Vene- que era Juyachi de Nazareth. Es decir, Jus a Chris de Nazareth,
zuela puede y debe reivindicar su territorio perdido en la Gua- que se contrajo en Juyachi de Nazareth y ahora se conoce como
jira. Si leemos bien, y analizamos el Acta de Castilletes del 29 Nazareth. Actualmente, existe Chichivacoa que se conoció
de abril de 1900 nos percatamos de: 1. Los Frailes nunca como Punta o Puya Chichivacoa que se contrajo de Juyachi
fueron localizados. 2. Los Comisionados sólo buscaron a los de Chivacoa.
Mogotes de Los Frailes en una porción de apenas 15 kilóme-
Pero, lo más grave y que he descubierto* recientemente,
tros, aproximadamente, entre Puerto de Cechep y la Laguna
dice Iván Manzur Pacheco, es que fue borrada del mapa "La
de Tucacas. Es decir, no exploraron hacia el norte otros 100
Fundación" de Sinamaica. Véase el plano de la Provincia de
kilómetros de la costa oriental y nororiental de la Guajira. Con
Maracaibo y de Coro de 1817 en el Museo Naval de Maracai-
tal error, basta para anular la validez del Acta cuestionada.
bo; y también los mogotes o cabeza de fraile o tetas. Sépalo
Pero hay mucho más: Del Acta de Sinamaica del 13 de Colombia y Venezuela, a esta "Fundación" se refiere el Acta
agosto de 1792, consta que: 1) Sinamaica es una "jurisdic- de Sinamaica, y los documentos que le soportan, en la cual se
ción" amplia en la Guajira, comprensiva de varias ciudades, cita por decenas de veces. Ahora bien, el Acta de Castilletes
pueblos y caseríos. 2) Existían, al menos, dentro de esa juris- dejó fuera de Venezuela a "La Fundación de Sinamaica".
dicción, dos ciudades con ese nombre, a saber: Fundación de
Sinamaica y San Bartolomé de Sinamaica, a parte de la juris- Por otra parte, se sabe que de la actuación de la Comi-
dicción como amplitud territorial y una Villa que se quemó. sión en Castilletes surgieron dudas que no se consultaron con

354 355
el Gobierno como disponía el Laudo Español de 1891, en sus El señor Eastman arremete contra Eduardo Fernández por
órdenes ejecutivas de 1898. haber dicho que no se debe ceder a Colombia ni un milíme-
De conformidad con la Real Orden del 9 de enero de tro del Golfo de Venezuela.
1791, transferida el día 10 de abril de 1791 por el Goberna- El ex ministro colombiano en su artículo publicado el
dor de Río Hacha al Gobernador de Maracaibo, los límites de 27 de septiembre, en el diario conservador "El Siglo", titula-
Sinamaica se establecieron, en su línea norte, a 6 leguas de do "¿Voluntad política o mamagallismo?", con una prosa indi-
"La Fundación" de Sinamaica en sentido norte y de allí, en gerible, entre otras impertinencias dice: "La República de
sentido noreste, en derechura al mar. Con unos simples cálcu- Venezuela "vuelve y juega", tal como se dice en la jerga tahu-
los, llegaremos muy cerca de Bahía Honda y del Cabo de Chi- resca, con su paciente nación vecina, mejor conocida en el
chivacoa, próximos a los Mogotes de los Frailes. Tercer Mundo como segunda patria del Corazón de J e s ú s " . . .
Todo lo anterior coincide con la afirmación del Laudo "En la manera de tratar a la silenciosa y aguantadora Colom-
Arbitral de 1891, en el cual se indica que los territorios en bia, casi siempre, han diferido los "papabiles" al Palacio de
litigio forman una ancha zona que parte más ai norte de los Miraflores, ya sean copeyanos o adecos".. . "Eduardo Fer-
12° de latitud en la Península de la Goajira. nández, por ejemplo, ha apuntado contra nuestros legítimos
derechos (sic), como se sabe somos país ribereño y, por tanto,
Por estas razones, el Tratado de 1941 es nulo de con- tenemos soberanía y condominio histórico sobre la costa del
formidad con el artículo 1?, porque sus fundamentos, como Golfo de Coquivacoa". .. .Es cierto que Pérez pese a sus
son los pactos y actos de alindamiento son nulos por error, rasgos populistas, es hombre con más lazos con Colombia que
omisión, abuso, falsedad y ocultamiento. En conclusión: ¡La su opositor".
mitad de la Guajira y el Golfo de Venezuela en su totalidad,
son de Venezuela. Nuestro país debe reivindicar su territorio! En diversas oportunidades y con argumentos irrebati-
bles, ha quedado plenamente demostrado, que el Golfo de
Venezuela es íntegramente venezolano. Razones históricas y
112 jurídicas que no es el caso de repetir ahora. Pero véase la in-
sistente grosería irritante de los dirigentes colombianos de
"Le daré de beber a mi caballo de guerra seguir denominando el Golfo de Venezuela como de Coqui-
en las aguas del Guaire". vacoa.
GENERAL RAFAEL REYES 1988. -El doctor Salvador Itriago, Secretario del Insti-
tuto de Estudios Fronterizos, otro de los patriotas defensores
1988. - El dirigente y ex ministro colombiano Jorge Ma- de la integridad territorial de nuestro país, en un artículo pu-
rio Eastman acusó al candidato presidencial de COPEI, Eduar- blicado en un diario capitalino el día 30 de octubre de este
do Fernández, de atacar a Colombia para "captar el apoyo de año, responde al ex ministro colombiano Eastman, en los si-
la franja chauvinista, de corte anticolombiano, liderada por guientes términos: "Por no poder utilizar la frase popular apli-
unos dirigentes de clara inspiración fascista, tipo Lara Peña". cable, me limito a decir, qué desfachatez, no sólo por el califi-
356 357
decir, que el Laudo Español definió una frontera natural, o
cativo que nos endilga, se retruca, sino por la irreverencia al
sea, la línea de separación entre los Montes de Oca, por la
Hombre Cristo. Paciente no es la vecina República; pacientes
hemos sido nosotros, los venezolanos, al contemplar durante parte occidental, y el Valle.
más de un siglo y medio cómo se ha ido cercenando nuestro Concluye Salvador Itriago, en respuesta a las repetidas
territorio que ha quedado reducido a menos de la mitad de falsedades de Eastman, afirmando que, afortunadamente esta
su extensión original". demarcación de los Montes de Oca no tiene validez legal, por-
que las Actas correspondientes no fueron firmadas por el nue-
El doctor Itriago, califica el artículo de desarticulado y vo gobierno venezolano. Y que este caso es un ejemplo muy
agrega que durante la campaña electoral venezolana nunca se claro de cómo se maneja en Colombia la "cuestión jurídica",
.había tratado el tema de la delimitación colombo-venezolana y cómo lo hemos soportado, hasta ahora, los venezolanos.
con tanta seriedad. Cuatro, por lo menos, de los candidatos a
la Presidencia han definido muy bien sus posiciones frente a
la absurda aspiración de Colombia. Señala que Carlos Andrés
Pérez y Teodoro Petkoff respaldaron la reclamación de la oli- 113
garquía colombiana; en cambio, Eduardo Fernández y Edmun-
do Chirinos, apuntaron, contra las injustas aspiraciones de
"Decir a diplomáticos tan avezados como
Colombia, defendiendo nuestra integridad territorial. los colombianos, que lo que se quiere es
llegar a un acuerdo, es arrojar gasolina al
Más adelante, afirma: "La dirigencia colombiana ha sos-
fuego. No es defender los derechos de Ve-
tenido que ellos han manejado siempre el problema dentro del nezuela, sino transar sobre ellos".
campo jurídico. No es cierto. Ellos se han valido siempre de
PEDRO JOSÉ LARA P E Ñ A
su estilo pegajoso, que oculta falsificación de planos, interpre-
tación falaz de documentos y utilización de sobornos, que han
convencido a los arbitros, y en muchos casos, a las personas a 1988. - A fines de este año se iniciaron una serie de co-
quienes se ha confiado la defensa de los supremos intereses mentarios, sobre si los Presidentes Alfonso López Michelsen
de Venezuela. Como ejemplo, triste, pero valedero para corro- y Carlos Andrés Pérez, firmaron o no firmaron un compro-
borar lo antes expresado, tenemos el caso de los Montes de miso para la explotación conjunta de los yacimientos petrole-
Oca, territorio venezolano desde siempre, donde se encuentran ros en el Golfo de Venezuela. Ya vimos anteriormente,
instalados a la fuerza los colombianos porque no les asiste que el ex candidato presidencial del MIN, Gonzalo Pérez
ningún derecho". Hernández, en una rueda de prensa mostró un video cásete,
con la transcripción de las palabras de López Michelsen, donde
El Laudo Español, que tanto daño nos ha causado, conti-
éste reconoció: "Nosotros llegamos a un acuerdo con el ex Pre-
núa Itriago, establece en forma clara y precisa que los linde-
sidente Pérez en Santa Marta y existía un "aide memoire" fir-
ros entre los dos países debe ir "por los términos de los refe-
ridos Montes por el lado del Valle de Upar", lo que quiere mado por todos los presentes". Ahora, en una extensa carta
359
358
para el doctor Arturo Uslar Pietri, fechada 2 de noviembre merecida autoridad, acerca de las verdaderas dimensiones del
de 1988, confirma que "fue un error involuntario de mi parte llamado diferendo".
hablar de firmas, cuando, como lo consigna el Embajador Bo-
La arrogante sugerencia de López a Uslar, dice Ramírez
tero, fueron apenas las iniciales y no las firmas las que sirvie-
Campos, envuelve, en principio, gravísimos ingredientes; entre
ron en la elaboración del "Aide Memoire". En conclusión: La
otros, que Uslar está cumpliendo su tarea —su obra, su traba-
engañosa diplomacia colombiana, como siempre, logró una vez
jo— fundada en la autoridad que ejerce sobre el pueblo de
más, con su argucia característica, embaucar a un alocado vene-
Venezuela, en el sentido de meter en la cabeza de ese pueblo
zolano que se cree dirigente del Tercer Mundo. ¿Para qué
las verdaderas dimensiones del llamado diferendo.
seguir hablando de esta trampa de la explotación conjunta?
Mientras Colombia no acepte una justa rectificación de las ¿Y cuáles son, según López, las dimensiones del dife-
fronteras, para corregir los errores y despojos de nuestro terri- rendo? En la precitada misiva se ordenan así: 1) La obliga-
torio, no debemos hacer nada conjunto, con ese inamistoso y toriedad de delimitar aguas marinas y submarinas en el Golfo
agresivo país. Ni siquiera ir a misa con ellos a "la segunda de Venezuela, quitándole a éste su carácter histórico, vital, de
patria del Corazón de Jesús", como dijo el ex ministro colom- territorio acuático interior venezolano. 2) La necesidad de
biano Jorge Mario Eastman, que era Colombia. El patriotis- proseguir —López es un enamorado de este verbo— una larga
mo mal entendido, en lugar de ser virtud, viene a ser defecto tradición, que no es otra que la de la pacífica entrega del terri-
ridículo, como expresara José Ortega y Gasset. torio de nuestra patria, estigmatizada en el Tratado del 5 de
1 9 8 8 . - En el vespertino "El Mundo" del 10 de noviem- abril de 1941, al que López está sanguíneamente enraizado y
bre, apareció un estupendo artículo de Salvador Ramírez Cam- Uslar, al menos burocráticamente. 3) Los supuestos derechos
pos, titulado: "Uslar Pietri, Instrumento Colombiano". Quie- colombianos en el "interior del Golfo". 4) Resolver el pro-
ro creer que a este título le faltó los signos de interrogación, blema ya, en este momento, porque quieren. . . "dilatar quién
para no ser tomado como una afirmación. sabe por cuántos años, la solución de un problema que no lo
es". 5) Silenciar las apetencias colombianas del debate electo-
Al comentar la trampa del "Aide Memoire" de López ral venezolano, por cuanto dice López, . . .como usted lo ano-
Michelsen al señor Carlos Andrés Pérez, el menos venezolano ta, en el futuro puede tener desfavorables repercusiones para
de nuestros Presidentes, por creerse líder del Tercer Mundo, la buena marcha de nuestras relaciones". 6) Y finalmente,
el periodista, entre otras cosas dice: "El ex Presidente colom- la dimensión del chantaje, volcada en esta velada amenaza:
biano Alfonso López Michelsen, en correspondencia publica- " . . .más valen años de negociaciones que una hora de guerra",
da en Bogotá en el diario "El Tiempo", suscrita el 2 de no- extraña conclusión en quien acaba de protestar la intención
viembre de 1988, dirigida al intelectual venezolano, le indica de los venezolanos que se oponen a un nuevo desmembramien-
a éste la conducta que debe asumir respecto a la agresión to territorial de ". . .dilatar, quién sabe por cuántos años, la
colombiana sobre el Golfo de Venezuela, con las siguientes solución de un problema que no lo es". ¡Que osadía tan aca-
imperativas palabras: "Prosiga usted en su tarea de ilustrar a démica!
la opinión pública venezolana, sobre la cual ejerce usted tan

360 361
114 El intento de manipular a Uslar, continúa Ramírez Cam-
pos, no es otra cosa que un eslabón más en la estrategia que
se plantea la misma correspondencia, es decir, dar como un
"Porque nuestro objetivo principal es tender
a que se revise equitativamente el injusto hecho cierto la existencia de una dominante voluntad de en-
Laudo de 1891". trega entre los factores decisorios venezolanos; hacia allí se
JOSÉ GIL FORTOUL
orienta la planificada carta de López. Veamos: 1) " . . . L a s
primeras negociaciones a este respecto se iniciaron por inicia-
tiva (sic) del gobierno venezolano", obsérvese que se habla
En la respuesta a la carta del ex Presidente Alfonso López de negociaciones no de conversaciones. 2) Los Presidentes y
Michelsen al doctor Arturo Uslar Piettri, el escritor Salvador Cancilleres de Acción Democrática y COPEI no han hecho
Ramírez Campos, dice: "El gobierno colombiano, en fun- otra cosa que " . . . proseguir una larga tradición". 3) "Por
ciones diplomáticas y obediente a la doctrina expansionista cierto, con quien hemos conseguido avanzar más, en distin-
bogotana, no tiene escrúpulos, no mira obstáculos, ni aun tas oportunidades, ha sido con los gobiernos del partido
aquellos que tocan la herencia moral del adversario. El Tra- COPEI. . .", delación que tiene como objetivo minimizar la
tado del 5 de abril de 1941 nos fue arrancado bajo la presión responsabilidad denunciada del otro socio. 4) ". . .el proyec-
de peligros militares, muy punzantes en la epidermis de un tado arreglo al cual tratamos de llegar con el Presidente Pérez,
país que como el nuestro se debatía entre las redes de la el 29 de julio de 1975 en la ciudad colombiana de Santa
zorruna transición lopecista, languidecía aún del terror del Marta. . .", consta en un "Aide Memoire", avalado con las
gomezalato y soportaba las consecuencias de la conflagración iniciales de los Cancilleres y Embajadores".
bélica universal. Después, y también con el propósito desesta-
bilizador de la continuidad territorial venezolana, han inyec- López juega astutamente con la inminencia de un arre-
tado nuestra densidad poblacional con las migratorias de mar- glo, consentido por los partidos del establecimiento, para el
ginales, decorados con verdaderos quintacolumnistas que sé que quiere utilizar al doctor Uslar como Nuncio, como vocero
ubican en las ciudades más estratégicas del país, y aun en las oficioso y oficiante o, y he aquí el irrespeto, como un tonto
zonas más vulnerables de éstas, contribuyendo, además, a un benefactor. Y continúa Salvador Ramírez Campos: Creemos
deformante y empobrecedor aluvión transcultural. que la vigencia octogenaria de Uslar Pietri lo que ha hecho es
afinar más su inteligencia, su habilidad y claridad mentales,
Recientemente es la aventura de la goleta "Caldas" con
que impiden su manipulación por los corifeos del mercado,
la que pretendieron empujarnos, mediante una manifiesta de-
la adulancia y la agresión fronterizas.
claración de guerra, a la entrega del Golfo histórico de Vene-
zuela. Ahora López Michelsen, delastrado de escrúpulos, em- Uslar es un valor nacional al que debemos preservar,
prende viaje hacia la inmensa personalidad de Arturo Uslar concluye Ramírez Campos, como célula vital de nuestro patri-
Pietri para utilizarlo como vocero de los más aviesos propó- monio cultural y moral. El debiera responder públicamente,
sitos de la clase dominante de la Nueva Granada. con indignación venezolana, la finalidad abyecta de la manio-

362 363
bra escrita de López Michelsen, porque de no hacerlo pudie- La oligarquía colombiana ya ha repartido en parcelas el
ran opacarse algunas luces de la historia. área del golfo en la extensión que ellos aspiran que es la línea
media Boggs, la cual otorgaría a Colombia derechos sobre la
1988. -El diario "El Nacional" del 10 de noviembre,
mitad del golfo. Al parecer, dijo Edsel, esta tesis cuenta con
recoge la noticia sobre la rueda de prensa, que el candidato
la complicidad de ciertos grupos empresariales y políticos vene-
presidencial de COPEI, doctor Eduardo Fernández, convocó
zolanos, que vislumbran la posibilidad de explotar esos recur-
en un hotel de la capital para acusar a Carlos Andrés Pérez
sos con la creación de empresas binacionales, esto sería posi-
de dar su conformidad para que Colombia sea copropietaria
ble en territorio colombiano, pues en Venezuela la actividad
del petróleo existente en el Golfo de Venezuela. Lo conminó
petrolera es monopolio exclusivo del Estado.
a que dé a conocer públicamente el documento que firmó en
1975, con el entonces Presidente colombiano, Alfonso López Detrás de esta maniobra, agregó el historiador, están, por
Michelsen, en la ciudad de Santa Marta, Colombia. supuesto, las empresas transnacionales, quienes obtendrían
cuantiosos beneficios en la inversión de la explotación y comer-
El nominado candidato presidencial socialcristiano, hizo
cialización de hidrocarburos. Afirma que es muy sospechosa
especial hincapié en que el proyecto aprobado por Pérez se
la tibieza con que nuestros dirigentes defienden la posición
convenía en la explotación conjunta de los yacimientos petro-
venezolana, exagerando las pretensiones colombianas.
leros en la zona del Golfo de Venezuela, en la que Colombia
ha pretendido tener derechos que Venezuela nunca le ha reco- Sostiene Edsel que el Presidente de Colombia, Virgilio
nocido ni le puede reconocer. Barco, haciéndole el juego a los Ministros de Defensa, Rafael
Samudio Molina y de Relaciones Exteriores, Julio Londoño
Paredes, caracterizados por su odio a nuestro país, han traza-
do una estrategia que consiste en ir hostigando a Venezuela
115
en sus fronteras, ya que la oligarquía colombiana, antes de
ser derrocada por los grupos revolucionarios, estaría dispuesta
"Queda demostrado, que desde la Conquis- a ir a un conflicto armado contra nuestro país, creyendo así
ta quien ejercía la jurisdicción marítima del
que con ello, puede canalizar todo el descontento social. De
Golfo de Venezuela era la autoridad de la
Provincia de Venezuela". allí que los medios de comunicación colombianos estén mani-
pulando la opinión pública para predisponerla contra Vene-
PEDRO JOSÉ L A R A P E Ñ A
zuela.

1988. - "Tesis Expansionista Colombiana empalma con En las escuelas, sigue Edsel, por ejemplo, se manipulan
la Explotación Conjunta del Golfo", es el título de una denun- mapas adulterados donde se presentan a Los Monjes como
cia del historiador Carlos Edsel, aparecida en el vespertino territorio colombiano que les fue arrebatado, y el cual, en
"El Mundo", el 22 de noviembre de 1988 y presentada por algún momento habrán de recuperar aunque sea por la vía
el periodista Brígido Marquina. armada. Además se han difundido mapas en los que el Golfo

364 365
de Venezuela aparece con el nombre de Coquivacoa, esto* para y categóricamente que en el texto del Tratado de 1941 no se
despojarnos de un nombre que tiene más de 500 años de tra- otorga a Colombia derecho alguno para navegar en el Golfo
yectoria histórica a partir de la llegada de Alonso de Ojeda. de Venezuela ni en el Lago de Maracaibo.
1988. -Ante las reiteradas declaraciones públicas expre- 2?) COLOMBIA TIENE DERECHO AL 10% DE LAS
sadas por el ex Presidente y candidato a la Presidencia de la AGUAS DEL GOLFO DE VENEZUELA Y EN ANTERIO-
República por el partido Acción Democrática, señor Carlos RES OCASIONES LE HA RECONOCIDO UN 25%.
Andrés Pérez, relacionadas con los supuestos derechos de Co-
Extraña la afirmación del señor Carlos Andrés Pérez por
lombia sobre las áreas marinas y submarinas en el Golfo de
no tener base jurídica la precipitada opinión. La imprudencia
Venezuela, el "Frente Nacional de Militares Retirados" vene-
como el señor Pérez trata los asuntos vitales del país nos preo-
zolanos, consideró deber imperativo fijar su posición patrió-
cupa a todos los venezolanos, que, sin asumir posturas alar-
tica. Tal Manifiesto fue publicado en la prensa nacional el
mistas, guerreristas o chauvinistas, apreciamos que su actitud
25 de noviembre de este año.
dista mucho del equilibrio y buen juicio que debe reunir como
El Remitido de los militares retirados, después de hacer requisito básico un aspirante a la Presidencia de la República.
un recuento histórico de los conflictos fronterizos con Colom- Además favorece la estrategia colombiana dirigida a recopilar
bia y recordar la incidencia de la corbeta "Caldas", expresa: declaraciones de altos funcionarios del Estado venezolano,
quienes imprudentemente han emitido declaraciones favora-
"CARLOS ANDRÉS PÉREZ Y EL GOLFO: Conside-
bles a la tesis expansionista de Colombia, para exponerla como
ramos que la posición asumida por el señor Carlos Andrés
alegatos en un Tribunal internacional". Hasta aquí parte del
Pérez en esta materia ha sido de clara inclinación hacia los
remitido de los militares venezolanos, que se explica por sí
intereses de Colombia. En sus recientes declaraciones públicas
mismo.
a los medios de comunicación social, que han sido motivo de
controversias y cuestionamientos por respetables persona-
lidades e instituciones de la vida nacional, ha expresado lo
siguiente: 116
1?) COLOMBIA TIENE PLENO DERECHO A NA-
"Perdonando varias veces, de un tonto harás
VEGAR POR EL LAGO DE MARACAIBO Y EL GOLFO un malvado".
DE VENEZUELA, PORQUE EL TRATADO INTERNA- PUBLILIO SIRIO
CIONAL DE ABRIL DE 1941 LE OTORGA A COLOMBIA
TALES DERECHOS.
Cerramos el año de 1988 de esta crónica, con una página
Esta afirmación, hecha por un hombre que aspira a la de insultos contra los venezolanos, publicada en el libro titu-
Primera Magistratura, es sumamente grave, delicada y de una lado: "La Guerra Fría de Venezuela", del periodista colombia-
interpretación incorrecta de nuestros Tratados. En consecuen- no Manuel Vicente Peña Gómez. Esta obra, o mejor dicho,
cia, nos sentimos obligados a aclarar e informar responsable esta gruesa recopilación de ofensas y calumnias, es una muestra,

366 367
de la reiterada propaganda propiciada por los oligarcas de Bo- rían figurar en la lista, pero que la necesaria síntesis de un
gotá. Para desprestigiar, a quienes ellos, cuando les conviene, trabajo periodístico excluye injustamente".
llaman hipócritamente "hermanos venezolanos", con sus melo-
El panfletista nombra una dama y es para ofenderla;
sas palabras que ya no> engañan a nadie.
indudablemente no es un caballero. El patriotismo mal enten-
Mientras los dirigentes neogranadinos, con toda preme- dido, en lugar de una virtud, viene a ser un defecto ridículo.
ditación, envenenan a su pueblo contra Venezuela, en cambio, Los ilustres venezolanos que califica de anticolombianos, son
nuestros gobernantes, parecen unos San Francisco de Asís, so- precisamente los verdaderos patriotas, defensores de la digni-
portando tantos improperios, sin responder enérgicamente como dad y de la integridad territorial de nuestro país. Defender lo
se lo merecen. Se llega al extremo de que los editores y direc- propio no es ser anti nada. Los cancerberos de los políticos de
tores de ciertos diarios, se niegan a aceptar colaboración que la oligarquía decadente, están acostumbrados a ofender sin la
responda a los geófagos colombianos por excesiva prudencia, respuesta oportuna. Las anti y los inamistosos son los dirigen-
por cobardía, y por anteponer sus intereses económicos a la tes de ese país, que desde los tiempos de Santander, no han
defensa de Venezuela. Esto es universalmente conocido. dejado, un solo día, de ofender a Venezuela.

De la mazorca de agravios que el colombiano Peña Gómez Colombia nunca ha sabido agradecer los beneficios reci-
reúne en el mencionado libro injurioso, reproduzco lo siguien- bidos de Venezuela. No ha apreciado en toda su magnitud
te: "LOS PROCERES DEL ANTICOLOMBIANISMO. - El la dolorosa resignación y el noble gesto de Venezuela, ál
anticolombianismo es un ropaje que cíclicamente se colocan someterse a la ejecución del Laudo Español de 1891, sin una
los voceros más representativos de Venezuela, lo cual se evi- protesta ni un gesto de fuerza.
dencia a lo largo de esta obra. No existe personaje que se res-
La ingratitud está manifiesta en mil hechos, uno de ellos,
pete que no lo haya practicado y no reincida en su uso de
por ejemplo: el convenio con el Brasil, por el cual Colombia
acuerdo al oportunismo de la época, aunque unos más que
cedió a ese país parte del territorio de Río Negro, que es vene-
otros se han caracterizado y hasta profesionalizado en su
zolano, para ella apropiarse del resto. Nada injusto es durable.
ejercicio".
Venezuela no odia ni envidia a nadie, y menos a esa Re-
"Hace tiempo que los hoy ancianos anticolombianistas
pública, sólo defendemos lo nuestro. Cuando nos referimos en
Miguel Ángel Capriles, Pedro José Lara Peña, Rafael Calde-
esta serie de agravios a los colombianos, no aludimos al pueblo
ra, Pablo Ojer. . . han sido complementados por una promo-
en general, o a los que trabajan honradamente en nuestro país,
ción integrada por Jorge Olavarría, el coronel Aquiles López,
sino a los gobernantes y políticos neogranadinos, que tanto
Carlos Spínola, Leonardo Al tuve Carrillo, Guillermo Morón
perjuicio han ocasionado a Venezuela.
y José Vicente Rangel. Hace poco se graduaron Marcel Gra-
nier, Roberto Schmidt, Laurentzi Odriazola Echegaray, Aníbal
Romero y la "loca" Josefina Alvarado. Ofrecemos excusas a
los miles de anticolombianistas que por derecho propio debe-

368 369
117 duzcan a la reactivación de la Comisión de Conciliación pre-
vista en el "Tratado de no Agresión, Conciliación, Arbitraje
"La lisonja es omnipotente y eterna, porque y Arreglo Judicial", suscrito el 17 de diciembre de 1939.
imbécil y eterna es la vanidad".
Pérez y Barco se reunieron en la residencia presidencial
PEDRO MARÍA MORANTES "La Casona", en presencia de los Cancilleres de Colombia,
Julio Londoño y de Venezuela, Enrique Tejera París. "Con
la firma de este acuerdo se pretende "des golf izar" las rela-
1989. -El 3 de febrero apareció en la prensa nacional
ciones entre Colombia y Venezuela", afirmó a la salida del en-
una declaración del Canciller colombiano Julio Londoño, don-
cuentro el Ministro de Relaciones Exteriores venezolano. ¡Qué
de calificó a Carlos Andrés Pérez de "Gran Latinoamericano",
ingenuo!
lo cual dijo, quedó confirmado por el discurso que pronunció
con motivo de su ascenso a la Presidencia de Venezuela. Se La solicitud de reintegración de la Comisión de Conci-
refirió a la variedad de temas que están pendientes por discu- liación del Tratado de 1939, fue invocada por Colombia en
tir entre los dos países, los cuales afirmó, no se limitan a las 1987, como una fórmula para discutir el diferendo por las
áreas marinas y submarinas, sino también a la integración. aguas del Golfo de Venezuela. El doctor Tejera París no logra-
Aduló a Pérez, el más colombiano de los mandatarios vene- rá desgolfizar lo desgolfizable, que golsificó el gobierno de su
zolanos, a quien pretende seguir engañando con el pretexto partido político Acción Democrática, en el período de gobier-
de la integración latinoamericana. Esta no es una integración no de Raúl Leoni. Colombia no descansa en aprovecharse de
ENTRE Venezuela y Colombia, sino una integración DE Ve- la ingenuidad e irresponsabilidad de nuestros diplomáticos.
nezuela a Colombia. O sea, la consolidación del lema santan- Por eso estamos como estamos. Un país cada vez más peque-
derino: ¡Hay que absorber a Venezuela! ño: "La Pequeña Venecia", y no "La Gran Venezuela", como
alardea el señor Pérez.
Los diarios "El Tiempo" y "El Espectador" de Bogotá,
expresan su júbilo por el arribo al poder del menos venezo- Esta propuesta colombiana fue rechazada por el gobierno
lano de los Presidentes de Venezuela. Esperan de él acciones del Presidente Jaime Lus.inchi, luego de una consulta con los
muy positivas para lograr una rápida integración. El matutino representantes de todos los sectores de la vida nacional. El
liberal dice que "el Presidente Pérez para lograr sus objetivos rechazo venezolano se basó en que el Tratado de 1939, en
puede utilizar "el inmenso y bien mantenido prestigio político tiempo del gobierno de Eleazar López Contreras, señala tex-
que lo rodea", lo mismo dentro de las fronteras de su patria tualmente, en su artículo II: ". . . exceptuando solamente las
que en el resto del continente donde se destaca excepcional- que atañen a los intereses vitales, a la independencia o a la
mente con los seductores lineamientos de un líder continen- integridad territorial de los Estados Contratantes".
tal". Son las lisonjas que marean a los megalómenos.
La encubierta intención colombiana es tratar de lograr la
1989. -Los Presidentes Virgilio Barco y Carlos Andrés forma de llevar a Venezuela a un Tribunal o Arbitraje Inter-
Pérez, acordaron el 3 de febrero, adelantar consultas que con- nacional, para el caso de no llegar a un acuerdo en el llamado
370 371
diferendo por las aguas del Golfo de Venezuela. Estas conver- Y en referencia a la actuación de nuestro Canciller, el
saciones fueron provocadas imprudentemente por el gobierno doctor Enrique Tejera París, Caldera dijo: " . . . me duele que
venezolano en el período: 1964-1969. Cuando lo correcto es su primera declaración se parezca más a la del Secretario de
responderle a los políticos colombianos que lo propio no se Asuntos Internacionales de Acción Democrática que a las del
discute. La reactivación de la Comisión del Tratado de 1939, Ministro de Relaciones Exteriores de Venezuela". Se antepo-
es una concha de mango, para ver si la diplomacia venezolana nen los intereses del partido, o los caprichos del mandatario
vuelve a resbalar una vez más. Se invoca, una canción pasada de turno, al porvenir de Venezuela.
de moda, las "ideas bolivarianas que inspiran las relaciones
entre los dos países, y la integración latinoamericana", como
señala el preámbulo del Acuerdo de "La Casona" del 3 de fe-
brero de 1989, donde Barco embarcó a Pérez. 118
1989. -El doctor Eduardo Fernández, Secretario Gene-
"La subordinación de las cuestiones fronte-
ral del partido Social Cristiano COPEI, criticó duramente el rizas a la política interna del país y la poca
acuerdo Barco-Pérez, de reactivar el Tratado de 1939, y advir- habilidad de la diplomacia venezolana, han
tió que la interpretación que Colombia quiere darle a ese Tra- sido la causa principal de la pérdida de terri-
tado, es para invocar la participación de terceros en el diferen- torio frente a los países limítrofes".
do, hecho que siempre ha sido rechazado por Venezuela. La EARLE HERRERA

reactivación de ese Tratado, que nunca se ha aplicado en cin-


cuenta años, tiene que ser visto con natural reserva. Se trata,
además, de una decisión adoptada sin consulta alguna; por lo 1989. - En la columna "Los Hechos y los Días" del perio-
que será de la exclusiva responsabilidad del Presidente Carlos dista doctor José Vicente Rangel del 12 de febrero, aparece
Andrés Pérez, las consecuencias negativas que pudieran deri- una información cablegráfica proveniente de Bogotá, que es
varse para el país. elocuente, se explica por sí misma y demuestra la insidiosa
conducta colombiana contra Venezuela.
1989. -El doctor Rafael Caldería, ex Presidente de la
El cable de AP dice: "Mientras el Presidente Virgilio
República, en una declaración de prensa el día 9 de febrero, Barco se encuentra en Caracas para buscar la reanudación de
consideró necesario que el gobierno de Colombia admita que negociaciones con Venezuela sobre la delimitación de áreas
la reactivación de la Comisión prevista por el Tratado de 1939, marinas y submarinas, continúa aquí la batalla legal para anu-
no abarca el proceso de negociación para la delimitación de lar el reconocimiento de la soberanía de Venezuela sobre el
áreas marinas y submarinas, excluidas por ser una cuestión archipiélago de Los Monjes, hecho por la Cancillería colom-
vital. Agregó que este asunto no fue previamente conversado biana en 1952. El Consejo de Estado decidió apoyar una nue-
con las fuerzas políticas y sociales que también tienen interés va demanda de nulidad contra la nota diplomática que entre-
en la materia. gó a Venezuela el archipiélago de Los Monjes, situado en el

372 373
área del Golfo de Venezuela, que ambos países tratan de deli- luego que no es un Tratado— suscrito es muy distinto a la
mitar desde hace más de 25 años". que le da el gobierno venezolano. Colombia considera que el
diferendo sobre el golfo forma parte de las materias a consi-
Continúa parte del cable: "El Canciller Julio Londoño
derar, lo prueba que en la aclaratoria del gobierno de ese país
Paredes dijo a los periodistas antes de viajar hoy a Caracas
del jueves 9, se puntualiza: "que la delimitación de las áreas
con el Presidente Barco para asistir a la toma de posesión del
marinas estará en el inventario de asuntos pendientes que los
Presidente Carlos Andrés Pérez, que el problema de la delimi-
altos cuatro comisionados de Colombia y Venezuela elabora-
tación "será tratado seguramente por los dos jefes de Estado"
rán según los acuerdos alcanzados por los Presidentes Virgilio
en una reunión programada para el viernes en la mañana. Sin
Barco y Carlos Andrés Pérez en la toma de posesión de este
embargo, el Canciller aclaró que ésta podría ser apenas una
último", de tal forma que no se trata de alharacas o de desco-
aproximación pues "no puedo anticipar que haya algún desa-
nocimiento de lo firmado, como sostiene el amigo Tejera París,
rrollo" en el sentido de descongelar el diferendo, Londoño
sino de algo que está en marcha acerca de lo cual nada sabe-
Paredes estimó que existen posibilidades de reanudar las ne-
mos los venezolanos. Salvo el cogollito del gobierno. Y eso
gociaciones en el gobierno del Presidente Pérez y con el apoyo
no es lógico en una materia tan delicada. ¡Oh los Cancilleres
de los dirigentes políticos y del pueblo venezolano que son
y diplomáticos venezolanos, no convence a nadie y menos a los
amigos de Colombia".
hábiles políticos colombianos!
A este cable, dice Rangel, habría que agregar el que trans-
1989. - La aceptación por parte del Consejo de Estado
mitió la Agencia France Press, también fechado en Bogotá, que
de Colombia a considerar una solicitud que busca declarar
dice lo siguiente: "El Presidente colombiano Virgilio Barco,
la nulidad del acto de la Cancillería de ese país, por medio del
al retornar esta noche a Bogotá calificó como de "enorme im-
cual se reconoció en 1952 la soberanía de Venezuela sobre el
portancia" la declaración que sobre asuntos fronterizos suscri-
archipiélago de Los Monjes, es un gesto inamistoso y que bus-
bió en Caracas con el nuevo mandatario de Venezuela, Carlos
ca entorpecer los esfuerzos por mejorar las relaciones entre
Andrés Pérez. Barco aseguró además que "todo el mundo está
ambos países, comentó el ex presidente de la Comisión de Polí-
muy contento en Colombia y Venezuela por el acuerdo", que
tica Exterior de la Cámara de Diputados, el doctor Oswaldo
compromete a los dos gobiernos en la reintegración de una
Alvarez Paz, en declaraciones dadas a la prensa capitalina el
comisión de conciliación, orientada a buscar una solución al
19 de febrero de 1989.
viejo diferendo de áreas marinas y submarinas que mantienen
los dos países". Agregó el diputado Alvarez Paz que en base a los títulos
venezolanos, no hay elementos jurídicos, políticos, ni milita-
¿Qué quiere decir esto?, se pregunta Rangel. Que la con-
res que puedan modificar el status de Venezuela sobre el archi-
certación operó con los colombianos, pero no con los vene-
piélago de Los Monjes.
zolanos. Que ya antes de que salieran Barco y Londoño de
Bo gota hacia Caracas había una decisión tomada, y que además
la interpretación que le dan en Colombia al acuerdo — d e s d e

374 375
119 le anotan las faltas. No se puede hacer más fuertes a quienes
siempre nos han perjudicado.
"Hace falta que se repita a diario lo que a
diario de puro sabido se olvida". Al preguntarle el periodista: ¿De qué manera los vene-
zolanos superarán esa animadversión que sienten hacia los co-
MIGUEL DE UNAMUNO
lombianos, que es inculcada desde los primeros años de escue-
la, donde se les dice falsamente (?) que nuestro país a lo largo
1989. -En una entrevista publicada el 17 de febrero en
de la historia les ha robado parte de la Guajira y de los Llanos
el vespertino "El Mundo", el Embajador de Colombia en Ca-
Orientales? Como se ve, ya la pregunta equivocada lleva implí-
racas, Pedro Gómez Barrero, declaró: "En las relaciones co-
cita una falsa y malintencionada respuesta. El Embajador res-
lombo-venezolanas se ha producido un cambio de gran alcan-
pondió: "Ante todo la animadversión no existe sino en un pe-
ce y de mucha proyección en el fondo y en la forma. Los pre-
queñísimo grupo que distorsiona la verdad. Debemos aproxi-
sidentes Barco y Pérez quieren recuperar el tiempo perdido y
marnos a la realidad con autenticidad, franqueza y buena
lograr la integración de Colombia y Venezuela en todos los
información. Haciendo conciencia de que somos países herma-
aspectos: económicos, sociales, tecnológicos y culturales, por-
nos". "A los pocos meses de iniciar mi gestión como Embajador
que la integración de los dos países permiten dar el gran paso
en Caracas propuse una reunión con los directores de los grandes
hacia la integración andina y de allí a la latinoamericana. Lo
medios de comunicación. Encuentro que fue aceptado y hasta
importante es que sin demeritar en ningún momento el tema
se fijó fecha. . . ".
de la delimitación de áreas marinas y submarinas en el Golfo
de Venezuela, se ha convenido en darle a la relación colombo- Al parecer, la solicitud de los políticos colombianos ante
venezolana toda la enorme dimensión que tiene". los medios de comunicación social venezolanos tuvo el mayor
Es decir, los políticos colombianos lo quieren todo. La éxito. Ya que diarios de la capital se niegan a aceptar colabo-
integración total, que más que una integración ENTRE Vene- ración de prensa donde se critique a la oligarquía colombiana.
zuela y Colombia, es una integración DE Venezuela A Colom- Y otros tienen arreglos o pactos, con periódicos del vecino
bia. Es la continuación de la enemistosa consigna del Sargento país, para acallar la protesta venezolana contra los atropellos
Mayor Francisco de Paula Santander: "Hay que absorber a de Colombia. Quieren, sin dejar de aspirar al Golfo de Vene-
Venezuela". Pero además de la integración en todos los aspec- zuela, acelerar calladamente la integración. De ahí que edito-
tos, quieren quedarse también con el Golfo de Venezuela. res y directores de diarios, así como empresarios, antepongan
¡Qué vecinos tan cordiales! sus intereses de mercaderes a la defensa de Venezuela. A tal
punto, que hay que luchar contra la corriente para informar
Más adelante, el señor embajador agrega: "Hay que con-
al pueblo sobre los problemas fronterizos.
vencer a los colombianos y a los venezolanos de que no esta-
mos en una competencia de un país contra el otro sino jugan- En un recuadro final del reportaje titulado: "En busca
do en el mismo equipo. . .". Pero parece, que en ese juego del tiempo perdido", se dice: "La prudencia y la mesura son
del equipo, Colombia es la que anota los goles y a Venezuela las características principales de la política exterior del Presi-

376 377
dente Barco y en especial el manejo que se le viene dando a Si Colombia ha tenido una tradición y coherencia en el
las relaciones con Venezuela". Efectivamente, la introducción, trazo de su política exterior con Venezuela, también lo ha
con propósitos aviesos, de la corbeta "Caldas" en aguas vene- tenido en la prédica académica y formativa de los niños y jó-
zolanas, que estuvo a punto de ocasionar un enfrentamiento venes colombianos. Sin haberse desprendido del biberón, los
armado, es una ejemplar demostración de la prudencia y mode- pequeños del vecino país van aprendiendo las letras, la histo-
ración del señor Virgilio Barco. Y como dijo Azorín: el amor ria patria y lo que significa para ellos Venezuela, desde un
no vive de palabras; necesita el amor que las obras certifiquen punto de vista muy particular.
sus promesas. Sin embargo en Venezuela, los gobiernos por acuerdo
La diplomática colombiana es de la escuela llamada reino- con universidades norteamericanas, consideraron dócilmente
que no era necesario la enseñanza de historia y geografía. Con
sa, que simula todo con un culto y vistoso ropaje. Así es también
la nefasta intención de borrar un pasado glorioso que nos sus-
su periodismo: sinuoso, premeditado e intencionado. Como
tenta como pueblo, como identidad venezolana. Y agrega, más
cortesanos en decadencia, creen engañar a los demás. Es pre-
adelante: La Editorial Voluntad ha publicado una serie de
ciso no perder de vista las intrigas de los neogranadinos y de
textos intitulados BRÚJULA para la educación básica secun-
las artes de que se valen para lograr sus propósitos.
daria, dirigido por Carlos William Gómez y escrito por Ruth
Isabel Rojas Neira.
Los folletos, en su mayoría, son recopilación de artículos
dé opinión ya publicados en la prensa colombiana y los mis-
120
mos, acompañados de ilustraciones y caricaturas, reflejan una
realidad totalmente errada y distorsionada de las relaciones
"La ventaja de la mentira es momentánea". con Venezuela. En el "Suplemento de Actualidad" de agosto
de 1987 se habla de "El Regalo de Los Monjes". La publica-
DENIS DIDEROT
ción colombiana insiste en que "algunos hermanos venezola-
nos extremistas consideran que todo el Golfo de Coquivacoa
(sic), que ellos llaman de Venezuela, es suyo. Por tal razón
1989. - Libros de textos colombianos distorsionan la rea-
han planteado que como aguas interiores son exclusivamente
lidad de las relaciones con Venezuela. Una de esas publicacio-
venezolanas". Termina el reportaje enumerando varios inci-
nes enseña que "Colombia regaló a Venezuela el archipiélago
dentes fronterizos, provocados por Colombia, pero que las pu-
de Los Monjes". Otra señala que "la fragata "Caldas" fue
blicaciones de adoctrinamiento, califican como hostigamiento
hostigada por Mirages, helicópteros y fragatas venezolanas al
y ataques por parte de Venezuela.
navegar aguas que Colombia considera como propias". Son
los títulos de un interesante reportaje de la periodista Mariela Sobre esta materia de falsificar la historia que hacen los
León, publicado en un diario nacional el 20 de febrero de 1989. geopolíticos colombianos se ha escrito y comprobado mucho.

378 379
mas fronterizos, para saber defender nuestros derechos terri-
Son especialistas en falsificación de mapas, y toda clase de ?
toriales. En el Curso N 2 del Instituto de Altos Estudios de
documentos que puedan favorecerles su afán de agrandar su
la Defensa Nacional, IAEDEN, dijimos que también Venezue-
territorio a costa de los vecinos.
la es un país rodeado de problemas fronterizos por todos lados.
En un artículo publicado el 10 de julio de 1991, en un Nos empujan del Oeste, nos empujan desde el Este, nos empu-
diario de la capital, con el título: "Estudio de la Historia Pa- jan hacia el mar. De no tomar conciencia de la grave situación,
tria" y en el epígrafe un pensamiento de Licurgo: "El pueblo los venezolanos terminaremos aislándonos en los áridos cayos
que no venera su pasado carece de porvenir", entre otras cosas, del Caribe.
dijimos: Por eso es fundamental y urgente, dada la desintegra-
ción nacional, que la juventud venezolana conozca su historia.
El Ministerio de Educación, en especial, debe abordar con
seriedad un programa de estudios de la Historia Patria, por 121
lo menos en primaria y secundaria.
Pedíamos que esta labor patriótica y necesarísima, no se "La hábil y astuta diplomacia colombiana
quedara en un mero papel de trabajo, en sólo proyecto, como trata siempre de engañar a la venezolana".
el realizado por una comisión presidencial en 1986, cuando M . A . A.
después de ardua labor de eminentes educadores, su trabajo
fue archivado. A tal punto, que el doctor Arturo Uslar Pietri,
con mucha razón, dijera: "La educación venezolana seguirá 1989. - Según noticia proveniente de Bogotá, fechada 9
lo mismo que ha estado hasta ahora. No hay voluntad de ir de febrero, el ex Presidente Misael Pastrana Borrero, jefe de
al fondo de sus males ni corregirlos. No hay voluntad de refor- la oposición conservadora colombiana, declaró que la integra-
ma, todo seguirá lo mismo. Las generaciones futuras, víctimas ción de una comisión conciliadora acordada por los Presiden-
de los actuales errores y fallas, serán como siempre: los perdi- tes Virgilio Barco de Colombia y Carlos Andrés Pérez, de Ve-
dos en una lucha que estaba perdida ya antes de comenzar". nezuela no constituye ningún avance en la búsqueda de una
solución del diferendo de límites marinos.
La educación nuestra ha aumentado en cantidad, a fuerza
de "realazos" y luchas con los gremios, pero no en calidad; Lo que firmó el Presidente Barco, señaló Pastrana, es
por eso, los que pueden económicamente, porque en nuestro un documento de retroceso, porque la comisión no incluye en
país el talento es silvestre, se ven en la necesidad de irse al su temario los problemas de aguas territoriales ni el Golfo de
Coquivacoa (sic), llamado también Golfo de Venezuela.
extranjero a perfeccionar sus estudios.
Nuestro Canciller rechazó esas provocadoras declaracio-
Es vital que profesores competentes sepan hacer amena
nes del ex Presidente Pastrana, donde se refirió al Golfo de
nuestra historia. No debemos olvidar que somos un país de in-
Venezuela como Golfo de Coquivacoa. Dijo haber visto con
migración, que hay que asimilarla a la venezolanidad. También
profunda tristeza esas declaraciones en que se refiere al Golfo
es indispensable que nuestra juventud estudie nuestros proble-

380 38 J
como de Coquivacoa, y las consideró de irritantes, antihistóri- Conociendo bastante bien al señor Carlos Andrés Pérez,
cas y ridiculas. Que cualquier cambio de nombre no va a modi- dice el Comunicado, "por la dolorosa experiencia que tene-
ficar el interés vital que ese Golfo representa para Venezuela. mos con él en estos problemas, quisimos enfatizar más nuestra
posición, recordándole al Canciller, que el Gobierno de Lusin-
1989. -El "Frente de Defensa de la Soberanía e Inte- chi había sido en esta materia más contundente y categórico
gridad Territorial de Venezuela", publicó en la prensa nacio- que ningún otro, pues en la citada Nota del 6 de agosto, expre-
nal el día 4 de abril, un Comunicado suscrito por sus directi- samente dice al Gobierno de Colombia: "El Gobierno vene-
vos doctores Pedro José Lara Peña y Eduardo Hernández zolano se ve obligado a advertir, en relación con esta materia,
Carstens, donde protesta por las declaraciones del Presidente que cualquier intento por forzar la aplicación de los procedi-
de la República Carlos Andrés Pérez, en su improvisación de mientos prescritos en el Tratado de 1939, a cuestiones que
Ureña, en relación con el diferendo colombo-venezolano sobre atañen a los intereses vitales, a la independencia y a la inte-
aguas marinas y submarinas. gridad territorial de Venezuela, sería considerado por nuestro
país como un acto inamistoso".
Comienza el remitido, por manifestar que no se oponen
a la reconstitución de la arcaica Comisión de Conciliación pre- En atención a nuestros razonamientos, continúa el Remi-
tido, "el señor Canciller, nos dio seguridades de que el nuevo
vista en el "Tratado de No Agresión, Conciliación, Arbitraje
Gobierno de Venezuela mantendría la anterior posición adop-
y Arreglo Judicial", suscrito el 17 de diciembre de 1939,
tada; y que a tal efecto, no sólo haría una declaración expresa
"siempre que previamente se declarase por el Gobierno de
sosteniendo esa postura, sino que pediría al Gobierno de Co-
Venezuela, y se obtuviesen seguridades del Gobierno de Co-
lombia, una declaración similar, por la cual ese gobierno acep-
lombia, de que la cuestión del diferendo sobre aguas marinas
taba la exclusión señalada".
y submarinas, quedaba fuera del alcance de la citada Comisión
de Conciliación". De manera altamente sorpresiva, dice el punto 4 del Co-
municado, yendo en contra de todo lo afirmado anteriormente
Fundamenta el Frente su posición, basándose en expre- por la Cancillería venezolana de los gobiernos anteriores, y de
sas disposiciones del mismo Tratado, en cuyo artículo II se su propio Canciller, el señor Presidente Carlos Andrés Pérez,
exceptúan de los alcances del mismo, las cuestiones atinentes en su discurso de Ureña, al referirse a los problemas que habían
"a los intereses vitales, a la independencia y a la integridad de ser considerados por la Comisión de Conciliación, dijo,
territorial de los Estados contratantes". Se dice además, que según transcripción de prensa: "A la cabeza de esos proble-
esa había sido la política tradicional de la Cancillería venezo- mas está la delimitación de áreas marinas y submarinas en el
lana, que no podía ser echada alegremente por tierra por el Golfo de Venezuela, las cuencas hidrográficas comunes que
nuevo Gobierno, ya que el último de ellos dejó muy clara- son vitales tanto para Colombia como para nuestra Patria, y
mente sentada esa posición, en la Nota del 6 de agosto de otros problemas de la misma naturaleza que deben ser el gran
1987, dirigida a la Cancillería colombiana por el Gobierno de acicate para la unidad y fraternidad de nuestros pueblos y no
Jaime Lusinchi. motivo de discordia y de separación".

382 383
El propio Presidente Pérez, en su atolondrado discurso 1) De índole geográfica: Vila Masot afirma que la línea
de Ureña, reconoce que el problema de la delimitación de las de base recta que sigue la dirección de la costa desde el cabo
áreas marinas y submarinas, tiene para Venezuela un interés San Román, en la Península de Paraguaná, termina precisa-
vital, y sin embargo acepta la posibilidad de discusión. ¿Quién mente en un punto localizado en aguas internas del Golfo,
lo entiende? Ni lo uno ni lo otro, sino todo lo contrario, como frente al Cabo Chichibacoa, línea de cierre que fue decretada
la frase suya, que lo caracteriza. ¡Barco lo embarcó! por el gobierno venezolano el 16 de septiembre de 1939, me-
diante un Decreto Ejecutivo.
2) De carácter diplomático: El especialista en Derecho
internacional apunta que Venezuela puso en conocimiento de
122 la comunidad internacional, que las aguas del Golfo son aguas
internas venezolanas y que ningún país, incluyendo Colombia,
"¿Qué razón tuvieron los Comisionados, protestó dicha aseveración, según se desprende de la Nota di-
para aseverar que Los Mogotes de Los Frai-
plomática 1.152 del 17 de junio de 1940, dirigida al Embaja-
les eran Castilletes?".
dos francés en Caracas, Armand Barois, en relación al inci-
PEDRO JOSÉ LARA P E Ñ A dente entre el barco mercante "Alabama" y la nave de guerra
francesa "Barfleur".
1990. - El jurista especializado en materia internacional, 3) De carácter histórico-militar: En este punto se refiere
doctor Osear Vila Masot, sostiene en su obra "El Golfo de al pacto militar, naval y aéreo de cooperación que firmaron
Venezuela", que la frontera común entre Colombia y Vene- los gobiernos de Venezuela y Estados Unidos el 14 de enero
zuela comienza en el Cabo de Chichibacoa. de 1942, en virtud del cual nuestro país asumía la responsa-
bilidad de proteger el tráfico marítimo en el Golfo de Vene-
Dicha tesis, dice el periodista Txomin Las Heras, en el
zuela hasta las coordenadas 12 grados, 15 minutos de latitud
diario "El Nacional" del 19 de febrero, es sostenida por el
norte, posición geográfica ésta que coincide aproximadamente
jurista en un trabajo de postgrado escrito en inglés y que aca-
con la línea imaginaria de cierre del Golfo desde el Cabo San
ba de ser editado en una versión resumida en castellano, con
Román hasta el Cabo Chichibacoa.
una presentación en castellano de Juan F. Porra Rengel, donde
además sostiene en base a esa argumentación, que la delimita- 4) De carácter histórico: Vila Masot recuerda las graves
ción de aguas marinas y submarinas entre ambos países, debe dificultades que debían enfrentar, mucho tiempo atrás, los
referirse a la zona situada al nordeste del Golfo de Venezuela, barcos del Virreinato de Santa Fe para penetrar en las aguas
en pleno mar Caribe, ya que en el Golfo no habría nada que del Golfo. Sólo podían llegar hasta la remontada de Chichiba-
delimitar, por tratarse de aguas internas venezolanas. coa. Colombia no estaba en capacidad de realizar acto alguno
de posesión, ni le fue dado tampoco perturbar la pacífica po-
Cinco argumentos fundamentales refuerzan, a su juicio, sesión que Venezuela ejercía en forma exclusiva sobre esas
la mencionada tesis: aguas.

384 385
5) De índole jurídica: Precisa dejar sentado, afirma, Es de desear que esta demanda no duerma el sueño eter-
que, el Congreso colombiano aprobó el 9 de mayo de 1834 no, en nuestra Corte Suprema de Justicia, como las otras, cuan-
el Tratado Pombo-Michelena, cuyo artículo 27 acordaba que do se solicitó la nulidad del Tratado de 1941.
el Cabo de Chichibacoa era el comienzo de la línea fronteriza
entre ambas naciones.

El que el Congreso venezolano no aprobase el mencio- 123


nado Tratado, por el criterio de que el comienzo de la línea
fronteriza entre ambos países estaba más al norte, desde el
"El gran peligro que yo veo en esto de la
Cabo de la Vela, no invalida los derechos venezolanos, "los Comisión, es la colombofilia del Presidente
efectos de la aprobación del mismo por el Congreso colombia- Carlos Andrés Pérez".
no, equivalen a una declaración de voluntad unilateral del PEDRO JOSÉ L A R A P E Ñ A
vecino país, en la que él mismo reconoció oficialmente que el
Cabo de Chichibacoa era precisamente el límite hasta donde
alcanzaba su soberanía". 1990. - El 28 de marzo de este año, apareció en los dia-
íios de la capital, un Comunicado del "Frente de Defensa de
1990. - Solicitaron nulidad del Acta de Castilletes. -La
la Soberanía e Integridad Territorial de Venezuela", donde se
nulidad del Acta de Castilletes, firmada en el año 1900 entre repudia las conversaciones con Colombia "por cuanto ellas
Venezuela y Colombia, fue solicitada ante la Corte Suprema están encaminadas por el Presidente Pérez a ceder a Colombia,
de Justicia por el doctor Osear Vila Masot. espacios marinos y submarinos dentro del Golfo de Venezuela
Dijo el solicitante que en base a ese írrito documento que es un área marina vital, que nos pertenece íntegramente
se ha establecido que el vecino país adquirió costas frentes al por indiscutibles títulos de Derecho. Tales conversaciones para
demarcar con Colombia nuevas áreas fronterizas son manifies-
Golfo de Venezuela. "Esa posesión territorial es totalmente
tamente inconstitucionales e ilegales".
de facto, como lo voy a demostrar, porque tengo la firme con-
vicción de que la Corte, en la oportunidad de declarar la nuli- Entre las razones expuestas, señala: 1) El Tratado de
dad del acto administrativo, va a corroborar fehacientemente, 1941 establece que las fronteras entre las dos naciones están
de una vez por todas, que Colombia carece de costas frente al en todas sus partes definidas. 2) Cuando Colombia suscribió
Golfo, y que k> que tiene es una posesión de facto", dijo el este Tratado, entendió que toda acción de demarcación de fron-
demandante. teras, incluso las marítimas, había quedado terminada. ¿Si
Colombia hubiera creído en 1943, que le tocaba una porción
Para sostener su tesis el internacionalista, dijo que el de las aguas del Golfo, hubiera dejado de mencionar y regular
Laudo Español de 1891 establece claramente que el inicio de allí la navegación y la pesca en esas aguas? 3) Las actuales
la frontera entre ambos países comienza en los Mogotes de conversaciones con Colombia, obedecen a un obstinado empe-
Los Frailes y no en Castilletes. ño del Presidente Pérez, "de dar cumplimiento al compromiso

386 387
personal con el Presidente colombiano Virgilio Barco; perso- contra de lo establecido en el Laudo Español de 1891, el
naje connotadamente petrolero del vecino país". El Presidente Laudo Suizo de 1922 y el Tratado de 1941. Cómo es posible
Jaime Lusinchi, en cambio, tuvo mejor actitud patriótica, al que se olvide que en 1910 el plenipotenciario Gustavo J. Sa-
negarse firmemente a iniciar tales conversaciones durante su nabria, hizo saber a Colombia, que mientras en Perijá la fron-
período de gobierno. 4) Concluye el Comunicado repudiando tera va por el divorcio de aguas, la de los Montes de Oca
el inicio de esas conversaciones y pide su suspensión. siguen por el piedemonte occidental. Es decir, costeando estos
montes por el Valle de Upar.
1990. - Es prioridad con Colombia definir la frontera te-
rrestre. El historiador y profesor Pablo Ojer, directivo del Este solo detalle, agrega, permite crear confusión y con
"Instituto de Estudios Fronterizos", declaró a la prensa el 19 ello los negociadores de Colombia siempre han pretendido re-
de mayo, que hay un gran desconocimiento de los temas que tener la ladera occidental de los Montes de Oca que ocupa
son de obligado conocimiento por parte de los comisionados ilegalmente, pero que pertenece de absoluto derecho a Vene-
que designó el Presidente Pérez y que no existe ánimo por zuela. Resulta doloroso que nuestros altos comisionados pre-
parte del gobierno de llevar a cabo una consulta seria. paren el terreno para la entrega a Colombia de la ladera occi-
dental de estos montes. Colombia explota ilegalmente las minas
Comienza Ojer por considerar que el inventario de pro- de carbón del Cerrejón, y con los 3.000 millones de dólares
blemas elaborado por los comisionados de ambos países, "die- que obtiene, más del doble de su renta por la exportación de
ra la impresión que se formuló en Bogotá y que en Caracas café, compra armamento para un eventual conflicto con nues-
se limitaron a aprobarlo". "En sus postulados no se incluye tro país.
ningún tipo de reclamación territorial por parte de nuestro
Los negociadores colombianos en más de una oportuni-
país, lo que desdice de la intención de ordenar la discusión
dad han logrado burlar la ingenuidad o ignorancia de los nues-
limítrofe que existe entre nuestros países, pero dejando claro
tros. En 1844 sorprendieron la buena fe de Fermín Toro al
que no hay que discutir sobre el Golfo". Se queja de que los
presentarle un documento sobre Sinamaica trunco, adulterado,
especialistas en la materia fronteriza no fueron consultados
con el cual se pretendía cortar a Maracaibo con una línea que
previamente a la elaboración del inventario de los problemas.
atravesaba sus ejidos. Más tarde, el Presidente colombiano
Y considera prioritario aclarar lo relativo a la delimitación te-
Tomás Cipriano Mosquera inventó un documento, con la pre-
rrestre, anterior a la delimitación marina, aspectos sobre el
tensión de hacerlo pasar por una Cédula Real fechada en 1740,
cual, dice que el doctor Rafael Pizani estuvo de acuerdo. Aho-
delimitando en favor de Colombia. En ese país se continúa
ra se escudan en una especie de globalidad sin dicha prioridad,
editando atlas, tanto antiguos como modernos con similares
lo cual significa que en la práctica se le confiere relevancia a
pretensiones, tanto que el mapa explicativo del Laudo Espa-
la delimitación de las aguas marinas y submarinas". ñol de 1891 lo editaron agregándole en Perijá y Castilletes,
nombres de sitios que no existen.
No puede ser, continúa Ojer, que después de un año de
estudio, confundan las fronteras de los Montes de Oca con Concluye el doctor Pablo Ojer, señalando, que una vez
la de Perijá. Tesis colombiana y de Carlos Andrés Pérez, en que se defina la frontera terrestre definitiva, y al mismo tiem-

388 389
po devolver territorio a Venezuela, como compensación por megalomanía del Presidente Pérez, quien se cree un líder del
la libertad de navegación en nuestros ríos que se le concedió Tercer Mundo.
en el Tratado de Bogotá de 1916. Estos reclamos no existen
1990. - El Subsecretario General del partido Unión Re-
en las actuales conversaciones. Todo para Colombia, y acele-
publicana Democrática, URD, doctor Ramón José Tenorio
rando la "entregación".
Sifontes, advirtió el 12 de marzo de este año, sobre los riesgos
que implica para Venezuela el acuerdo concertado entre el Pre-
sidente Carlos Andrés Pérez y su homónimo de Colombia Vir-
gilio Barco, en San Pedro Alejandrino, por cuanto serta la pri-
124 mera vez que nuestro país se muestra flexible en su posición
de no permitir la intervención de terceros en las negociaciones.
"¡Ah, nuestros gobiernos! La inmoralidad Advierte Tenorio Sifontes que el riesgo que él percibe
de nuestras costumbres políticas es lo que
en todo esto consiste en que Venezuela podría ser arrastrada
nos pierde. Aquí no hay patriotismo, ni hon-
radez, ni nada".
por Colombia, si fracasa la negociación directa, a llevar el dife-
rendo a un organismo regional o internacional, como la OEA,
RUFINO BLANCO FOMBONA
la ONU o la Corte Internacional de Justicia, objetivo siempre
perseguido por el vecino' país.
1990. - La llamada "Acta de San Pedro Alejandrino", Un detalle en los contenidos del documento, es el rela-
suscrita en la ciudad colombiana de Santa Marta, el 6 de marzo cionado con la metodología, ya que si bien anuncia la nego-
de 1990, por los Presidentes Carlos Andrés Pérez y Virgilio ciación directa, también prevé que "si las negociaciones direc-
Barco, es un documento bilateral de concertación colombo-ve- tas no concluyen con éxito, los dos gobiernos de común acuer-
nezolano, para buscar soluciones en las negociaciones directas do, podrán acudir a un procedimiento de solución pacífica, no
entre las dos naciones. No es un Tratado, sino simplemente compulsivo hasta lograr un acuerdo definitivo sobre la delimi-
un acuerdo entre dos mandatarios. tación de aguas marinas y submarinas". Y dale con las aguas
marinas, que es su nuevo propósito para despojar a Venezuela
Esta acta al suscribirse en la histórica ciudad de Santa
lo que le pertenece íntegramente.
Marta, muestra la socarrona maniobra colombiana de seducir
al Presidente Pérez con la consabida falsa devoción bolivariana. En tanto, voceros calificados del ala liberal, conserva-
Esta argucia pudo ser buena para engañar a Eleazar López Con- dora y de izquierda colombiana emitieron opiniones favorables
treras, pero no era necesaria para el más colombiano de nues- al acuerdo de San Pedro Alejandrino, al dirigente urredista
tros Presidentes, quien repite cada rato que el nacionalismo preocupa sobre manera, y a quién buen venezolano no, "el
está "de mode", pasado de moda. La diplomacia colombiana silencio comprometedor de los representantes políticos nues-
le añade también la salsa engatusante de la integración andina tros, quienes según el Canciller Figueredo, fueron consultados
y latinoamericana. Que tanto le ha costado a Venezuela, por la para dar ese paso".

390 391
Citó también declaraciones de dirigentes colombianos, 125
como la del candidato conservador a la presidencia del vecino
país, Rodrigo Lloreda Caicedo, cuando expresó: "Venezuela
"El Tratado celebrado con violación de las
hizo una concesión importante al haber aceptado que pueda
normas constitucionales no es internacional-
haber un tercero". Igualmente el ex Canciller Diego Uribe se
mente válido y su incumplimiento no genera
pronunció en términos de "lo saludo como algo muy positi- responsabilidad".
vo", mientras el ex Canciller Vázquez Carrizosa, siempre par-
EDUARDO J I M É N E Z D E ARÉCHAGA
tidario de la vía judicial, consideró la negociación directa como
un triunfo de Venezuela.

Para el doctor Tenorio Sifontes, la apertura de una nueva 1990. - El Embajador de Colombia en Caracas, Gustavo
etapa de negociación, requiere de una consulta nacional que Vasco Muñoz, en una entrevista publicada el 13 de marzo, al
incluya a las Fuerzas Armadas, y a los que saben de la materia preguntarle el periodista: si los acuerdos de los Presidentes
agregaríamos, a objeto de lograr una total transparencia y evitar López y Santos en 1942, garantizaban a Colombia una salida
sobresaltos y sorpresas. al Altántico a través del Orinoco, respondió: "Sí, existe el
Tratado de libre navegación pero hace falta el reglamentario.
¡San Pedro Alejandrino nos aleje de las malas intencio- Hoy tenemos flotillas colombianas que navegan el Orinoco y
nes de estos incómodos vecinos! llegan hasta Puerto Ordaz, pero es necesario reglamentar el
Tratado del 42".
La complacencia del Presidente Pérez con los colombia-
nos, recuerda la observación del doctor Santiago Briceño, cuan- Esta es otra de las consecuencias de la desastrosa y ver-
do al referirse al General y banquero Manuel Antonio Matos, gonzosa diplomacia venezolana. Se entregó ayer nuestros ríos
Ministro de Hacienda en 1898, quien concedió ventajas adua- y el Orinoco, y se discute hoy lo indiscutible, la entrega de
nales al vecino país, que esas concesiones demuestran la in- parte del Golfo de Venezuela, que es íntegramente venezola-
fluencia que en nuestros hombres públicos ejercen ciertas per- no con todas sus aguas y costas. ¿Qué es lo que sucede con
sonalidades extranjeras, en perjuicio de los intereses nacio- este maleficio fronterizo? ¿Hasta cuándo nuestros gobernan-
nales. tes y diplomáticos van a seguir entregando nuestro país a los
vecinos? Recordemos la frase de un delegado colombiano: "Mira
Sureda, ustedes todavía no se han dado cuenta que mientras
más nos den, más les pediremos".

El írrito e ignominioso Tratado de 1941, suscrito duran-


te el Gobierno de Eleazar López Contreras, General en Jefe
de las Fuerzas Armadas, sin la previa delimitación y demarca-
ción de las fronteras, sin consultar los títulos originales de Ve-
nezuela, ni corregir los errores del Laudo Español de 1891,

3?2 393
confirmó, supuestamente, y con susto, por la presión militar Donde por la viveza de la diplomacia colombiana, ellos inter-
colombiana, la gigantesca mutilación sufrida en nuestro terri- pretan a su favor los Tratados y convenios con el objeto de
torio, calculado aproximadamente en 400.000 kilómetros cua- usurpar territorio ajeno. La llamada globalidad, aceptada a
drados. El otorgamiento a Colombia de la libre navegación de disgusto por Colombia, no es sino un tapujo, para hacer creer
nuestros ríos, que no concedió el Laudo, sin la obligada recti- a los venezolanos, que se van a resolver cosas verdaderamente
ficación fronteriza, equivalió también a cesión territorial. fundamentales. Y los geopolíticos colombianos, la aceptaron a
disgusto, para tapar su principal aspiración que es apropiarse
El Gobierno nacional no debe permitir la libre navega-
de parte del Golfo de Venezuela. Así como también de las
ción de los ríos venezolanos, cuya reglamentación no existe
minas de Cerrejón en la falda occidental de los Montes de Oca,
todavía, mientras Colombia no acepte rectificar las fronteras,
que es venezolana; y seguir "absorbiendo a Venezuela", como
debido a los errores y malas interpretaciones del sobornado
lo ordenara el Sargento Mayor Francisco de Paula Santander.
Laudo Español.
El origen de las negociaciones del Tratado de 1941 se Volviendo a las declaraciones del Embajador colombiano
halla en el diferendo sobre el Río de Oro. A este respecto dice Gustavo Vasco, publicadas en el diario "El Nacional" de los
el profesor Pablo Ojer: "en las instrucciones al Ministro Ple- días 13 de marzo y 24 de mayo de 1990, éste afirmó también,
nipotenciario, y luego Embajador en Bogotá, José Santiago "que el Golfo de Venezuela no puede ser la espina irritante
Rodríguez, la Cancillería de Caracas, tomando en cuenta que que oscurezca el proceso normal y cada vez más intenso de
por el artículo 6" de la Convención de 1916 Colombia "adoptó las relaciones binacionales". Es decir, que la justa defensa
definitivamente el criterio de compensar las ventajas en comer- venezolana de la integridad de su Golfo, no debe retardar la
cio y navegación de los ríos comunes con rectificaciones terri- acelerada integración de los dos países, que más que una inte-
toriales", vino a reavivar la política de compensaciones sus- gración DE Colombia Y Venezuela, es una integración DE Ve-
pendida en 1919 para esperar el resultado del arbitramento nezuela A Colombia. Megalomanía del Presidente Carlos An-
suizo". En otras palabras, dice Ojer, a los treinta años de drés Pérez, para que lo crean un líder latinoamericano. Manía
interrumpidas las negociaciones Lossada Díaz-Suárez en mate- que le ha costado muy caro a nuestro país.
ria de compensaciones territoriales ofrecidas por Colombia, la
Cancillería de Caracas consideraba que estaba vigente la obli-
126
gación de ese país contraída en la Convención de 1916 (artícu-
lo 6°), y por consiguiente, no renunciaba a la posibilidad de "El proceso arbitral de límites era un juicio
rectificar la línea de la Guajira para recuperar su exclusivo de deslinde, y por consiguiente, no le com-
dominio del Golfo de Venezuela. petía al arbitro hacer adjudicaciones territo-
riales a las partes".
¿Por qué los Comisionados presidenciales originados por CARLOS ÁLAMO IBARRA
el Acta de San Pedro Alejandrino, suscrita en Santa Marta el
6 de marzo de 1990, no incluyeron en su tan decantada "glo- 1990. - Al continuar en sus declaraciones aparecidas en
balidad" la rectificación de las fronteras colombo-venezolanas? el diario "El Nacional" de los días 13 de marzo y 24 de mayo

394 V)5
de 1990, el Embajador colombiano Gustavo Vasco, advierte: En un comentario editorial "El Tiempo" afirma que la
"que por su carácter de mar interior el Golfo de Venezuela declaración fue "inconsulta e imprudente", pues hace inapli-
es vital para nuestro país, poseedor del 90 por ciento de su cable el Tratado colombo-venezolano de 1939, sobre solucio-
superficie, al contrario de Colombia, presente con una franja nes pacíficas, contempladas en el derecho internacional y espe-
costera lejana y poco habitada". Se separa así, de la tradicio- cíficamente la delimitación de las áreas marinas y submarinas.
nal tesis colombiana de que más arriba de Castilletes hay una El Canciller colombiano Julio Londoño insistió que la decla-
zona vital de Colombia. "Hay un área vital para Venezuela ración del Embajador fue hecha a "título personal". Pero el
que es el Golfo; no es así para Colombia", y más adelante diario en referencia dice al respecto, que no sabe qué tanto
declara: . . . "y por hechos incontrovertibles sería un absurdo éxito tenga el Canciller en su intento de convencer a los saga-
que yo tratara de afirmar que el Golfo de Venezuela tiene la ces internacionalistas venezolanos de que lo dicho por un Em-
misma importancia para uno y otro país". • bajador, en un acto público, es una simple opinión personal
que no compromete al Estado que representa.
Esta posición honesta y ajustada al Derecho Internacio-
nal del Embajador colombiano Gustavo Vasco provocó una Por su parte el Embajador Gustavo Vasco Muñoz, no se
escandalosa y alarmante reacción en Bogotá, que llegó a oca- preocupa porque algunos círculos colombianos lo critiquen por
sionar su renuncia y hasta ser calificado de traidor a su patria. los conceptos que emitió en una conferencia académica sobre
la delimitación del Golfo de Venezuela. Señaló que: "Los ultra-
El inefable Julio Londoño desautorizó esa opinión y declaró
patrioteros, esa secta de "patriotas" que han tratado de llevar-
que fueron hechas a título personal, porque la política inter-
nos a la confrontación, casi al borde del conflicto armado entre
nacional de Colombia sólo pueden fijarla el Presidente de la
los dos países, no es la gente que ha servido ni sirve hoy de la
República y su Canciller. Según el Canciller Londoño, el Golfo
mejor manera a los intereses de nuestros pueblos". Mejor no
de Venezuela no es vital para nuestro país, y sin embargo es posible responder a sus propios nacionales.
nuestros Comisionados siguen conversando y haciendo el papel
de necios con la diplomacia colombiana, discutiendo lo que El doctor Pedro José Lara Peña fustigó al Canciller co-
es indiscutible. La camuflagiada globalidad en las negociaciones lombiano Julio Londoño Paredes, afirmando que todo el re-
oculta un engaño para acelerar la integración de Venezuela a vuelo que se generó en Colombia contra el Embajador en Ve-
Colombia. nezuela: "es una londoñada más". Y como dijera el periodista
colombiano, Plino Apuleyo Mendoza, en clara contraposición
El influyente diario "El Tiempo" de Bogotá, dijo que el a la escalada de editoriales que se generó en Bogotá, contra
Embajador de Colombia en Caracas, cometió un error de la su honesto y gallardo Embajador en Venezuela. "¿Qué hizo
mayor gravedad, al afirmar públicamente que el Golfo de Ve- Gustavo Vasco? Eliminar esta última restricción quebrando
nezuela, es de interés vital para ese país, y señaló que no le las sibilinas interpretaciones sobre el área vital tan caras a Lon-
queda más alternativa que renunciar. En cambio aquí nuestros doño, y a esos juristas de la Cancillería, que desesperan al
diplomáticos, meten cada vez más la pata y siguen tan Coronel Aureliano Buendía, capaces de demostrar a veces que
campantes. es de día cuando es de noche. Es un gesto de honradez". Hon-

396 W7
rosa también la respuesta de Piinio Apuleyo Mendoza, en de- marinas y submarinas en el Golfo de Venezuela sea congelada,
fensa de su compatriota y de la verdad. tal como en una ocasión planteó, con clara visión de futuro,
el candidato presidencial colombiano Luis Carlos Galán.
A su vez, el doctor Rafael Caldera, en un interesante
artículo publicado el 13 de junio de 1990, en un diario de la Termina su declaración, manifestando que los Comisio-
capital, comienza diciendo: "La reacción que produjo en Co- nados venezolanos, saben, sin duda, que la sociedad civil del
lombia una declaración de su Embajador en Venezuela, doctor país, en todos sus estamentos, no los respaldarían en acción
Gustavo Vasco Muñoz, podía esperarse de algunos elementos alguna que intente cambiar el status del actual Golfo de Vene-
patrioteros, que en todos los sitios hay, pero no de parte de zuela, pues no existe poder humano capaz de modificar ese
calificados medios de comunicación social y menos de eminen- sentimiento nacional. Confía plenamente en el Congreso de
tes políticos que por su jerarquía están obligados a ver las la República, al igual que en nuestras Fuerzas Armadas, para
cosas desde una perspectiva más elevada. El Embajador se limi- que el status en el Golfo de Venezuela no se modifique en
tó a reconocer una verdad, clara como el agua: que la posición absoluto.
del Golfo de Venezuela es vital para Venezuela. Negarlo sería 1990. - A propósito de la visita del Presidente Barco,
absurdo; ignorarlo una equivocación". Otra claridad meridia- es el título de un Comunicado del "Frente de Defensa de la
na, otro gran patriota. Soberanía e Integridad Territorial de Venezuela", publicado
el 22 de junio. El remitido comienza por afirmar que la visita
del Presidente Barco a Caracas, no es sólo para la instalación
127 de las Comisiones Mixtas, previstas en el Acta de San Pedro
Alejandrino, sino para desautorizar las declaraciones del Em-
"Cuanto más espíritu de crítica tenga una
bajador Gustavo Vasco Muñoz.
nación, tanto más esa nación tendrá con-
ciencia de lo que ha hecho y de lo que le Recuerda el remitido el atrevimiento de Virgilio Barco
falta por hacer". y su carnal Londoño al introducir, premedítamente con aviesas
AZORÍN intenciones, la corbeta "Caldas" en aguas interiores venezo-
lanas, y agrega: "La patriótica, serena, pero firme actitud del
1990. -"Pro Venezuela" sostiene que debe congelarse ex Presidente Lusinchi, le proporcionó a ese dúo de aventure-
la discusión sobre el Golfo. Si Colombia persiste en la delimi- ros que quisieron convertir la solución de un problema jurí-
tación colocará un obstáculo insalvable a la integración y a los dico en una confrontación militar, un gran chasco, un reso-
intereses de ambos países, expresó su presidente, Ciro Añez nante fracaso, porque al fin la Marina colombiana tuvo que
Fonseca, con motivo de la visita del Presidente Virgilio Barco abandonar las aguas del Golfo, presionada por las contrame-
y su Canciller Julio Londoño. didas de nuestra Marina, afirmándose así la posesión venezo-
lana sobre las aguas".
El mejor servicio que el señor Presidente Virgilio Barco
puede ofrecer para el entendimiento de Venezuela y Colom- Por eso, continúa el Comunicado, "cuando Barco y Lon-
bia, es aceptar la conveniencia de que la discusión sobre aguas doño hablan de patrioteros y guerreristas, que en los dos países

398 394
han adoptado posiciones radicales, cuando Barco habla "de polémica al avalar la tesis venezolana sobre los intereses vita-
unos cuantos que tienen como modus vivendi la pugnacidad les que tiene ese país en el Golfo y que le impiden aceptar un
entre los dos países y no desperdician oportunidad para azuzar arbitraje o intervención de terceros para solucionar el dife-
y envenenar el ánimo y la mentalidad de nuestro pueblo y de rendo".
algunos estamentos nacionales", debieran en justicia colocarse
ellos mismos a la cabeza del grupo colombiano que realiza
tales acciones. Porque medida más guerrerista, más patriote- 128
ra, más chovinista y más irresponsable que la de la incursión
del "Caldas" en las aguas del Golfo, no la ha tomado más
"La pasividad no es la paz".
nadie en Colombia contra Venezuela. De esa medida son los
principales, si no los únicos responsables, la dupleta BARCO- JACQUES SARANO

LONDOÑO".
De manera que toda esta palabrería de fraternidad, de 1990. - Continúa la reproducción del Comunicado del
concordia, de abandono de la pugnacidad, que expresan estos "Frente de Defensa de la Soberanía e Integridad Territorial de
dos personajes, queda borrada con la elocuencia contundente Venezuela", publicado en la prensa nacional el 22 de junio
de sus propios hechos. de 1990.
Nos complace reproducir parte de este Comunicado del "Barco desautorizó a Vasco en Caracas", tituló hoy el
Frente, por ser una pieza de antología y de una gran fuerza diario liberal "El Tiempo", mientras "El Siglo", diario con-
polémica. servador, dijo en el principal titular de su primera página:
"Barco desautorizó a Vasco. Sólo los Presidentes y la Canci-
Helo aquí:
llería pueden fijar posiciones sobre la delimitación de aguas
"Pero queda pendiente la interrogante: ¿Cuál fue la real marinas y submarinas dijo en Caracas".
finalidad de la venida del Presidente Barco a Caracas?
"De manera pues, que Barco vino a Caracas para de una
Nosotros lo oímos por televisión y la comprendimos de manera solemne, en el propio recinto del Palacio Presidencial
inmediato. Pero no queremos exponerla con palabras de nues- de Miraflores, en forma que no quedara dudas de sus palabras
tra propia cosecha. La prensa de hoy, en noticia enviada desde ni de sus intenciones, anunciar la decisión colombiana de
Bogotá nos da la clave con entera claridad. desautorizar a su Embajador, quien en un acto de lealtad y
"BOGOTÁ, 17. AP. - ". . .por su parte los diarios coin- de adecuación con la realidad, reconoció el carácter de área
ciden hoy en sus titulares de primera página en señalar, que vital para nuestro país, al Golfo de Venezuela".
el discurso de Barco en la instalación de las Comisiones Nego- "¿Son éstos propósitos conciliadores? ¿Se compadece esa
ciadoras, fue una desautorización ai Embajador colombiano actitud negadora de la realidad con el anunciado propósito de
en Caracas, Gustavo Vasco Muñoz, quien desató una intenífl borrar pugnacidades?".

400 401
"¿Es así como quiere el Presidente Barco que Venezue- sobre la realidad de los valores, efectivos, económicos y mili-
la encuentre en sus palabras, como él lo afirmó: "una posición tares de Venezuela".
trasparente, amistosa, constructiva y solidaria y bien dispuesta
por parte del gobierno de Colombia?". "Habría que preguntarle a Pérez, ¿acaso el territorio de
Venezuela debe servir para pagar la integración de Latinoamé-
"Negarle al Golfo de Venezuela el carácter de área vital rica? ¿Es Venezuela la única Nación que debe pagar el precio?
para Venezuela, no puede ser otra cosa sino un acto inamis- ¿Guando Colombia ha concedido algo a los venezolanos?".
toso. Sólo ante un Presidente, como Pérez, esa posición podía
quedar sin respuesta, escurriéndose tras una dudosa actitud "Si a algún colombiano de buena fe, como el señor Em-
de silencio". bajador Vasco Muñoz, se le ocurre reconocer la realidad física
de los hechos, es inmediatamente apabullado por un alud de
"A esta actitud del Presidente Barco, tan pugnaz, tan dicterios y de negativas, desde las más bajas hasta las más
artera y cortante, por más que viniera envuelta en tan melosas altas esferas".
frases, como se envuelve un afilado puñal en seda y terciopelo,
¿qué contestó el Presidente Pérez? NADA. Absolutamente "Firmemente creemos que el Presidente Pérez ha debido
nada". aprovechar la afirmación hecha por Barco, de que las posicio-
nes oficiales de su Gobierno- sólo podían ser formuladas por
"Ninguna defensa de los derechos venezolanos, ninguna el Jefe de Estado o sus Cancillerías, para afirmar él a su vez,
afirmación por suave que fuere, del carácter vital que Vene- de una manera clara, que no dejara duda, el carácter que Vene-
zuela atribuye al Golfo, hicieron, el Presidente Pérez ni su Can- zuela atribuye al Golfo como área vital para ella. Eso es lo
ciller. ¿Cómo puede justificarse semejante abulia?". que hubiéramos querido escuchar de nuestro Presidente. Y
"Barco toma la cerrada actitud de negar la verdad de un eso fue lo que ominosamente no escuchamos".
hecho físico, como es el carácter de área vital del Golfo para
"Otro reparo debemos hacer a la improvisada peroración
Venezuela y sus intereses preminentes en él. Pérez no toma
de nuestro Presidente. El, de una manera que queremos creer
ninguna actitud, salvo la de deshacerse en una catarata de nece-
impensada, también afirmó como lo hizo el Presidente Barco,
dades, sobre la conveniencia de la integración, sobre la impo-
que las Comisiones iban a abordar tareas de delimitación en
sición del momento actual en que vive el mundo a las corrien-
el Golfo de Venezuela".
tes integracionistas, sobre la condición de los pobladores fron-
terizos y sobre la quimera de una Patria latinoamericana que "Tamaña afirmación es un enorme disparate del Señor
cada día parece más lejana; y a la cual contribuye a hacer más Presidente. La tesis venezolana, la que defiende una gran parte
lejana, la actitud colombiana de negar nuestros evidentes de la población venezolana, es que en el Golfo de Venezuela,
derechos". esto es, dentro del Golfo, no hay nada que delimitar, pues todo
"Barco hizo eso, porque sabía la mentalidad de Pérez, quedó delimitado con el Laudo Español y el Tratado de 1 9 4 1 " .
que era un hombre condicionado mentalmente para no reba- "¿O es que el Señor Presidente, ab inicio, pretende des-
tirlo. Porque Pérez pone valores quiméricos y románticos, cartar una de las principales defensas de Venezuela en la cues-

402
403
tión? Si tal hace, dañaría irreparablemente a su país, come- Efectivamente, fue tan elocuente, que confundió el tercer
tiendo una grave falta a sus deberes constitucionales, que le milenio del Cristianismo con el tercer milenio de la Humani-
fuerzan a la defensa del territorio patrio". dad. Fue más bien, una torpe y mal lograda improvisación
Termina el Comunicado del Frente, que en materia tan muy imprudente; pero a los políticos colombianos les pareció
delicada como ésta de las fronteras, no debe improvisar. Que elocuente porque favoreció su insaciable propósito expansio-
no "estamos prontos a incorporarnos al tercer milenio de la nista.
Humanidad", como él dijo, sino al tercer milenio de la Cris- • .- •" 1990. - El diario liberal colombiano "El Tiempo" en su
tiandad. Y que si con esta impropiedad tratamos todos los editorial del 27 de agosto, dice que el ex Presidente Rafael
problemas con Colombia, iremos a terminar muy mal. Caldera hizo declaraciones "desobligantes" con Colombia, du-
rante una conferencia de prensa realizada el 18 de agosto, en
la que analizó los problemas limítrofes entre ambos países.
"El Tiempo" dijo que Caldera fue desobligante al recor-
129
dar que Colombia obtuvo la península de la Guajira en virtud
del Laudo Arbitral de la Reina María Cristina de España, lo
"Ustedes han querido intimidarme con temo-
que el ex Presidente consideró "indebido regalo del gobierno
res vanos; yo no veo más peligro que en las
fronteras". español a Colombia" o como un despojo que, por medios rabu-
SIMÓN BOLÍVAR lescos, Colombia le hizo a Venezuela.
El diario expresa que Venezuela "no fue sometida a una
1990. - Diego Montaña Cuéllar, miembro de la comisión coacción intolerable o a un acto de fuerza" sino "a la conse-
colombiana encargada de las negociaciones de límites marinos cuencia de un limpio procedimiento de solución pacífica de las
con Venezuela, manifestó que los grupos ultranacionalistas controversias, previamente aceptado por las partes". La coac-
venezolanos que se oponen a cualquier acuerdo con Colombia ción contra Venezuela la hizo Colombia en toda forma: mili-
"son cada vez más minoritarios". tar, aprovechando la invasión de Inglaterra a la Guayana vene-
zolana; y hasta sobornando a la Corte Española con regalos de
La noticia proveniente de Bogotá y fechada 16 de junio, piezas de oro y esmeraldas. De modo que hubo coacción y
agrega que en Caracas mientras los Presidentes Carlos Andrés soborno y el procedimiento no fue limpio, sino artero y pérfido.
Pérez y Virgilio Barco instalaban las comisiones encargadas de Fue tan sorpresivo el gran regalo de territorio venezolano a
negociar los asuntos pendientes entre ambos países, fueron Colombia, que le dio España, que los hijos de Santander fue-
lanzados panfletos en los cuales se negaba cualquier derecho ron los primeros sorprendidos y obsequiaron propina. También
de Colombia sobre el Golfo de Venezuela y se exhortaba al hubo, por parte de los neogranadinos, falsificación de mapas
gobierno a recuperar zonas fronterizas en la Guajira y Arauca. y documentos.
Añade la noticia, con su consabida alabanza al Presidente El Laudo Español de 1891 fue recibido con gran indig-
Pérez, que este mandatario "hizo un discurso muy elocuente". nación por Venezuela y con infinito júbilo por parte de Colom-

404 405
bia, lo que comprueba la injusticia del Laudo. España adjudicó de contacto de la frontera terrestre con la línea de la alta
a Colombia territorios que ésta no reclamaba. Y como dijera marea, requisito para la determinación de la divisoria maríti-
el doctor J. S. Penzini Hernández: Colombia no ha sabido ma. 3. - De conformidad con los Laudos y Tratados vigentes,
apreciar en toda su magnitud la dolorosa resignación y el noble Colombia está obligada a devolver a Venezuela, la falda occi-
gesto de Venezuela al someterse a la ejecución de dicho Laudo dental de los Montes de Oca, incluido Cerrejón, y el territorio
sin una protesta airada ni un gesto de fuerza. guajiro situado al este de la recta que va del hito de Matajuna
al Mar Caribe.
1990. - El 29 de agosto el historiador profesor Pablo
..Ojer, publicó en un diario de la capital, un interesante artícu- Del texto mismo de la sentencia suiza, concluye Pablo
lo, que merece ser .reproducido casi en su totalidad, y que Ojer en su tesis, se deduce que el arbitro no confirmó todos
lleva por título: "Delimitación,Terrestre" . : los linderos demarcados en 1900, sino únicamente los artifi-
ciales. En cuanto a los linderos naturales sentenció que las
"Desde que en 1844, dice Ojer, le fue presentado a Fer-
partes debían atenerse a los señalados por la corona de España
mín Toro el expediente de Sinamaica, trunco, adulterado por
en 1891.
Nueva Granada, la diplomacia venezolana se ha caracterizado
por una actitud pasiva respecto de las iniciativas colombianas,
y confiada en la buena fe de nuestros vecinos. El baile esceni-
ficado por los Cancilleres en Arauca constituye toda una estam-
pa de esa alegre confianza. Otra expresión gráfica es el infor- 130
me final de los altos comisionados, cuyo "inventario de pro-
blemas" no incluye la obligación de reintegrar a Venezuela los "Cómo invadir pacíficamente a Venezuela".
territorios .ocupados - ¡legalmente por Colombia".
JULIO LONDOÑO

Por semejante ausencia del análisis del Laudo Español


de 1891 se ha llegado a suponer que el regio arbitro asignó a
Colombia costas en el Golfo de Venezuela, suposición que no 1990. - El Contralmirante Ramiro Pérez Luciani denun-
halla apoyo de una sola voz de la sentencia ni en los títíulos ció el 27 de septiembre, que estamos frente a un nuevo aten-
que la fundamentan. tado contra la soberanía nacional. La entrada y salida de bar-
cos colombianos por el río Catatumbo, el Lago de Maracaibo
De otra manera, continúa Ojer, se conduciría nuestra
y el Golfo de Venezuela, transportando al Océano Atlántico
diplomacia, si, en vez de calificar de "patrioteros" a quienes
los productos colombianos, es en opinión de este especialista
tras reflexivo análisis se permiten señalar sus errores, estudia-
en derecho marítimo, y ex miembro de la Comisión ministe-
ra con ánimo sosegado y desprevenido, los instrumentos jurí-
rial para el diferendo, un grave precedente que permitirá al
dicos pertinentes. Fácilmente llegarían a estas conclusiones:
gobierno colombiano considerar el área como estratégica para
l.-La frontera terrestre aún no ha sido delimitada ni sus intereses y reclamar su pretendida soberanía sobre el Gol-
demarcada en su totalidad. 2. - Aún no ha sido fijado el punto fo de Venezuela.

406 407
Pérez Luciani es uno de los pocos venezolanos que ha entre las regiones agrícolas y ganaderas del Cesar al sur de la
tenido en sus manos los acuerdos de integración, firmados el Guajira con el Lago de Maracaibo. Un punto del convenio se
5 de octubre de 1989, por los Presidentes Carlos Andrés Pérez refiere a la puesta en funcionamiento de una estación de gaso-
y Virgilio Barco. Estudiándolos minuciosamente descubrió que lina para usuarios colombianos en el Distrito Pedro María
el gobierno de Caracas, al parecer, estaría alquilando su sobe- Morantes, en el Estado Táchira.
ranía al compartir el Lago de Maracaibo con Colombia y auto-
rizar la libre navegación de sus naves en el Golfo, por donde En el convenio de integración que firmaron los Presi-
salen y entran la mayoría de los buques petroleros venezola- dentes Carlos Andrés Pérez y Virgilio Barco, se conviene rea-
nos. Esto lo califica de error garrafal. lizar un estudio conjunto para aprovechamiento de los recur-
sos hídricos de los ríos Carrapía y Paraguachón, en la Guajira
Para el especialista, estamos de cara a una audaz estrate-
venezolana.
gia colombiana para penetrar sigilosamente nuestro territorio.
Considera que el convenio de integración es un disparate, y El periodista Freddy Torres, en su reportaje del 27 de
llama a la reflexión nacional porque los altos comisionados septiembre de 1990, concluye así: Estos puntos concretos de
venezolanos se han equivocado en su interpretación de la polí- la integración fronteriza que, en opinión del analista, hablan
tica exterior. El acuerdo CAP-Barco establece que Venezuela de la progresiva y sigilosa expansión colombiana, tiene que
construirá carreteras para una mejor comunicación fronteriza. estudiarse dentro del contexto general de la situación, que
También señala que se extenderán oleoductos. Ramiro Pérez beneficia a todas luces al gobierno colombiano. Señala que la
Luciani está persuadido de que estas iniciativas facilitarán la cultura del vecino país es predominante en el área. Este hecho,
penetración del narcotráfico y la guerrilla, y aumentará el nú- según el Contralmirante, contribuirá a extender el puente
mero de indocumentados a nuestro país. de penetración colombiana. Una inteligente política de creci-
"En un recuento de los errores cometidos históricamente miento, literalmente invisible, tal vez sacada de la tesis que
en materia política exterior, concluye que nuestros gobiernos redactó un joven colombiano llamado Julio César Londoño
han sido los únicos responsables de la cantidad de desacier- para aspirar al ribete de Estado Mayor. El título de esa me-
tos. Venezuela no ha tenido nunca una estrategia para res- morable tesis de grado del ex Canciller fue: "Cómo invadir
guardar sus fronteras. Jamás han existido criterios claros a la pacíficamente a Venezuela".
hora de discutir las diferencias limítrofes", dijo.
Ya no con el canto de sirena de la devoción bolivariana,
Otro de los acuerdos apunta que Colombia y Venezuela, ahora, la diplomacia colombiana engaña a la impreparada e
designarían una comisión técnica binacional que se encargará ingenua diplomacia venezolana con el pretexto de la integra-
del proyecto de energía eléctrica y navegación del río Orinoco ción latinoamericana. La candida confianza en la buena fe de
a través del Apure. nuestros vecinos, que ha producido tanto perjuicio al país, no
Destaca igualmente el proyecto para la carretera San Juan les ha enseñado, en tantos años, que como bien dijera Santiago
del Cesar-Conejo-La Yolanda-La Bomita. Vía de interconexión Briceño: Colombia, lejos de ser nuestra hermana, por esa lógica

408 409
infalible del destino de las naciones, es nuestra rival natural. obstáculo para el procedimiento de integración que se ade-
Esta afirmación ha quedado probada a través de la historia. lanta con Colombia, en virtud de que hay problemas más apre-
miantes y que requieren mayor atención para el futuro de
ambas naciones".
131 Con gran estupor, como venezolano, hemos leído estas
declaraciones las cuales se reducen a repetir la conocida tesis
"Ofrecer la otra mejilla es falta de dignidad". del ex Presidente de Colombia, doctor Alfonso López Michel-
MAX WEBER sen, acogida con calor y repetida con sospechosa unanimidad
por la dirigencia política colombiana sin distingo de colores
políticos.
1990. -Los doctores Pablo Ojer y Salvador Itriago, en
su carácter de presidente y secretario del "Instituto Nacional No resulta comprensible desde el punto de vista de los
de Estudios Territoriales y Fronterizos", se dirigieron en carta intereses colombianos esa tesis como expresión táctica del go-
fechada 27 de noviembre de 1990, al Presidente de la Repú- bierno de Bogotá para forzar a Venezuela a poner en la mesa
blica, señor Carlos Andrés Pérez, la cual no tiene desperdicio de las discusiones lo que nos pertenece íntegramente en sus
y por su importancia, paso a transcribir: costas y áreas marinas y submarinas: el Golfo de Venezuela,
bajo el infundado pretexto de que ya toda la frontera terrestre
"Ciudadano Presidente: Nos dirigimos a Usted con el
ha sido definida y demarcada. Al mismo tiempo, con esa orien-
objeto de expresarle las graves reflexiones que han suscitado
tación estratégica, trata Colombia de eludir su obligación de
en el Instituto' de Estudios Territoriales y Fronterizos las de-
devolver a Venezuela partes integrantes de nuestro territorio
claraciones por usted formuladas en San Cristóbal el 11 de los
que ocupa ilegalmente y del que extrae fabulosos recursos eco-
corrientes con ocasión de su encuentro con el Presidente de
Colombia doctor César Gaviria Trujillo. nómicos, al mismo tiempo que se sirve de sus ventajas estra-
tégicas para el eventual dominio de una inmensa área com-
Allí, en efecto, usted declaró: "Los límites entre Vene- prendida por el Golfo de Venezuela.
zuela y Colombia, para bien o para mal, ya están hechos y no
hay discusión sobre eso. Lo que está en discusión es el dere- Desde su fundación, nuestro Instituto viene planteando
cho del mar, el que nos ha traído complicaciones, porque ya que Venezuela no debe dejarse conducir por Colombia al terre-
se salió de la definición existente cuando se hizo la delimita- no que a ella le conviene. Y señala los siguientes postulados:
ción de las aguas territoriales (sic). Ahora hay otras conside- 1. - La frontera terrestre, contra lo afirmado por los diri-
raciones sobre delimitaciones marinas y submarinas, y esto es gentes colombianos, presenta sectores aún no delimitados ni
lo que ha creado problemas". demarcados, como son: Montes de Oca y el sector de la Línea
En este contexto también se le atribuye la siguiente de- que al comienzo de la frontera ha de entrar al contacto con el
claración: "El diferendo sobre el Golfo de Venezuela no será mar.

410 411
De la delimitación y demarcación de estos dos sectores 132
depende la determinación del punto de partida para la división
marítima, pues sólo fijado el punto de contacto de la frontera
"La determinación de las fronteras es en De-
terrestre con la línea de la alta marea se podrá acordar la recho Internacional, una operación de gran
dirección que ha de tener la divisoria de las áreas marinas y importancia, puesto que es, a la vez, un fac-
submarinas. Venezuela y Colombia, se hallan obligadas a la tor de paz".
propia delimitación de la frontera terrestre en los dos sectores CHARLES ROUSSEAU
indicados.

2. - En los Montes de Oca, de conformidad con los Lau- 1990. - Continúa la carta del Instituto Nacional de Estu-
dos español (1891) y suizo ( 1 9 2 2 ) , y el Tratado de 1941, dios Territoriales y Fronterizos, enviada con fecha 27 de no-
la frontera está determinada por el lindero natural de los tér- viembre de 1990, al ciudadano Presidente de la República.
minos de dichos montes por el lado del Valle de Upar, o sea,
por el piedemonte occidental. Por lo tanto, Colombia en aca- "El Laudo suizo confirmó el lindero natural establecido
tamiento a aquellos instrumentos jurídicos de obligatorio cum- por el Laudo español, y no el acordado por las Comisiones
plimiento, debe devolver a Venezuela toda la ladera occiden- demarcadoras en 1900 formado por la colina de Castilletes,
tal que ocupa ilegalmente, incluido el Cerrejón cuyas minas el borde de la "laguna" de Cocinetas, el Morro de las Calave-
de carbón, las más ricas de Sudamérica, viene explotando en ras y el Cerro Guasasapa, linderos naturales distintos de los
perjuicio de Venezuela, su legítima propietaria. determinados en su Laudo por la Corona de España en 1891.
Por consiguiente, en acatamiento a esos Laudos, los cuales en
3 . - E n el comienzo de la frontera terrestre, el Laudo e.sta parte no fueron modificados por el Tratado de 1941, las
español fijó como punto de partida los Mogotes de Los Frailes, partes están obligadas a la delimitación y demarcación defi-
y en particular, el de Juyachí, lindero natural que no pudo ser nitivas de la frontera terrestre partiendo del hito artificial de
hallado en 1900, pues no ha estado nunca localizado en el Matajuna hacia el Caribe".
borde occidental del Golfo de Venezuela. De acuerdo con los
documentos antiguos de mayor crédito, la costa de Mogotes se "Como usted, Ciudadano Presidente, debe estar informa-
halla sobre el Mar Caribe, especialmente entre Punta Espada do, ha sido introducida por el jurista doctor Osear Vila Masot
y el Cabo de la Vela. Y es únicamente desde la costa Caribe ante la Corte Suprema de Justicia, la demanda de nulidad del
y no desde el Golfo de Venezuela desde donde puede trazarse, Acta de Castilletes del 29 de abril de 1900 por lo cual fueron
como establece el Laudo, la recta o línea "en derechura", por erigidos en contravención del Laudo español los hitos de Cas-
el oeste de los Montes de Oca al lindero entre los actuales tilletes, Morro de las Calaveras, etc. Mucho extrañamos, por
departamentos colombianos del Cesar y Guajira". consiguiente, que adelantándose a la decisión del más alto
Tribunal de la República a la que todos debemos entero acata-
miento, usted ha declarado que "los límites terrestres están
hechos", declaración que indudablemente puede interpretarse

412 413
como indebida influencia en el Tribunal para que sentencie Colombia como señuelo para desviar la atención de los vene-
en contra de la demanda, o, al menos, postergue indebidamen- zolanos de la exigencia de que nos devuelvan lo que es nues-
te la decisión dejando al Ejecutivo en la peligrosa y funesta tro. Colombia, como toda nación civilizada, está obligada al
libertad de negociar con Colombia lo que es legítima propie- cumplimiento de las normas contenidas en el Derecho Inter-
dad de Venezuela". nacional que regulan la conducta de los países poseedores de
las fuentes y cursos superiores de los ríos, materia que no
"Sin embargo debemos observar Ciudadano Presidente, requiere estudios especiales sino aplicación de las leyes inter-
que si la decisión se posterga, como ha sucedido con la de- nacionales".
manda de nulidad del Tratado de 1941 introducida hace casi
20 años por el Dr. Ascanio Jiménez, o en el supuesto negado En conclusión, la tesis expuesta magistralmente en esta
de que fuera desfavorable a la demanda del doctor Vila Masot, carta por el profesor e investigador Pablo Ojer, es la que deben
a pesar de la sólida argumentación que la sustenta, de todos darle prioridad los señores Altos Comisionados presidenciales,
modos como la frontera terrestre no entraría en contacto con y no perder el tiempo en discutir lo indiscutible. El Golfo de
el mar porque el hito de Castilletes se halla en lo alto de la Venezuela, en sus aguas y en sus costas, es íntegramente vene-
colina, las partes están obligadas a la terminación de la fron- zolano. Los Altos Comisionados no deben elevarse a tanta altu-
tera terrestre de conformidad con los Laudos español y suizo. ra de ingenuidad, y asesorarse bien con los que conocen la ma-
teria fronteriza, para no dejarse engañar por los diplomáticos
Es decir, deben llevar la frontera terrestre al Mogote de Juya-
colombianos, con la tan ansiada integración.
chí, ciertamente al Oeste del Cabo de Chichibacoa. . . Lo que
pretende Colombia es eludir su obligación de devolver a Vene-
zuela los territorios que ocupa ilegalmente y en especial en
Montes de Oca y en la Guajira, consciente como está de que
restablecida la frontera de derecho en esos dos sectores corres-
133
pondientes a la Sección Primera del Laudo español, a Vene-
zuela se le restituye la posesión total de la costa del Golfo, "En el Acta de San Pedro Alejandrino, la
núcleo en torno al cual se formó la Nación y área vital para diplomacia colombiana metió de contraban-
su seguridad y desarrollo". do con la llamada globalidad la delimitación
de áreas marinas".
"Ciudadano Presidente, el pueblo de Venezuela le exige M.A.A.
que no vuelva a hablar de diferendo sobre el Golfo de Vene-
zuela, porque, como es nuestro en su totalidad de costas y
1 9 9 0 . - DECLARACIÓN DE SAN CRISTÓBAL. - Los
aguas desde 1528, no puede ser objeto de discusión".
Presidentes de Colombia y Venezuela, César Gaviria Trujillo
"Ninguna otra materia es tan trascendente y urgente y Carlos Andrés Pérez se reunieron el 11 de noviembre de
como- la restitución de los territorios usurpados. Aun la cues- 1990, en la ciudad de San Cristóbal, capital del Estado Táchi-
tión de las cuencas hidrográficas no puede ser esgrimida por i'ii, con el propósito de examinar las actividades cumplidas por

414 415
las comisiones nacionales de asuntos fronterizos de los dos temas favorece a Colombia a costa de Venezuela. Veamos:
países, designadas en el Acta de San Pedro Alejandrino. 1) Medios de transporte para facilitar la introducción del con-
Los Presidentes expresaron su complacencia por los re- trabando, las drogas, el suministro de combustible a precio
sultados obtenidos. Más complacidos deben estar los colom- subsidiado y de indocumentados que nos han invadido en cinco
bianos, por haber logrado meter de contrabando al Presidente millones. 2) Apertura de puentes y carreteras. 3) Acuerdo
Pérez la delimitación de áreas marinas y submarinas en el Gol-
entre Corpozulia y Corpoguajira de Colombia. 4) Intercam-
fo de Venezuela, golfo que es íntegramente venezolano. En bios de información y masificación de textos. 5) Acuerdo pos-
cambio, en los temas de la globalidad no están incluidos, ni la tal. 6) Aprovechamiento hidroeléctrico y navegación por el
rectificación de la frontera en la Guajira ni la devolución de la
río Orinoco. Esto es muy grave. Los colombianos aspiran pe-
ladera occidental de los Montes de Oca, que de acuerdo con
netrar en el corazón fluvial de Venezuela, sin dar las debidas
la delimitación del Laudo Español de 1891, es de Venezuela compensaciones territoriales a que están obligados.
con sus ricas minas de carbón de los Cerrejones. Para disimular sus dos aspiraciones principales, como son
Se habló en San Cristóbal de las "soluciones definitivas la delimitación de aguas marinas en el Golfo de Venezuela y
de asuntos pendientes", cuando en el Tratado de 1941 se con- la integración, conversan sobre: zona de integración, empresas
vino en "que todas las diferencias sobre materia de límites binacionales, caña de azúcar, todo esto encubierto con el tér-
quedan terminadas y que reconocen como definitivos...". mino de moda: la globalidad.
Para los políticos colombianos no habrá nunca un arreglo defi- Cuando a los Altos Comisionados venezolanos, se les dice
nitivo de fronteras con Venezuela, son insaciables en perjudi- que Venezuela no gana nada con seguir conversando con Co-
car a nuestro país. Ya lo dijo un delegado colombiano en un lombia, responden que los ríos venezolanos nacen en el vecino
Congreso internacional: "Ustedes no se han dado cuenta toda- país. Entonces no hay que permitirles que sigan invadiendo
vía que cuanto más nos den más vamos a pedir". Frase lapida- nuestro territorio. Hay que empujarlos hacia el Pacífico.
ria, cierta y cruel.
No se comprende por qué nuestros gobernantes, siguen
Acordaron también celebrar semestralmente encuentros
conversaciones con los políticos colombianos, cediendo cada
a nivel presidencial, con el objeto de evaluar el avance de las
vez más, y sin exigir lo que nos deben. Por eso, mi estima-
labores encomendadas. Es decir: Como ya Barco embarcó a
do colega y condiscípulo universitario, el doctor Bonifacio
Pérez, ahora Gaviria lo arrea. Y sí no avanzan en la apropia-
Velásquez, se preguntó una vez: "¿Se puede creer en los diri-
ción de parte del Golfo de Venezuela, apresuran la llamada
gentes de un país, que en 1825 asesinaron al Coronel vene-
integración, que no es otra cosa que la integración de Vene-
zolano Leonardo Infante, héroe de la Independencia; que en
zuela a Colombia. Son insaciables. Y Venezuela siempre a la
1828 atentaron en la forma más infame contra la vida del
defensiva. ¿Hasta cuándo?
Libertador de su país, derribando la puerta de su habitación,
Basta una rápida lectura de los temas del Convenio de penetrando cuchillos en manos de la manera más criminosa,
San Cristóbal, para darse cuenta de que la mayoría de los habiendo dado muerte en la forma más abyecta a parte de la

416 417
guardia y edecanes de quien les dio la libertad; que en 1830 "Solo él, Pastor Oropeza y otro eminente diputado, votaron
asesinaron con premeditación, alevosía y ensañamiento al Ma- en contra cuando el Congreso Nacional aprobó en 1941, la
riscal que expulsó definitivamente el poder español de Amé- 2
monstruosa entrega de 200.000 km , que hizo a Colombia el
rica; que a principios de 1831 planearon asesinar al General minusválido Presidente López Contreras".
Rafael Urdaneta, teniendo éste necesidad de salir disimulada-
mente con destino a Maracaibo; que en 1855 pretendían ocu- La respuesta de don Uslar fue la siguiente: "Esta es una
par territorio venezolano con violencia y descaro; que en vieja patraña malévola que se ha venido repitiendo sin ningún
1875 ofendieron en la forma más ruin al país que dio su fundamento. En ninguna parte del Tratado' de 1941 aparece
sangre para que fueran libres; que en 1901 produjeron des- mención alguna de cesión de territorio, ni hay nada que pueda
trucción y muerte en los pueblos del Táchira, al invadir su interpretarse como tal. El Canciller que negoció este Tratado
ejército nuestro territorio; que en 1922 se valieron de méto- fue el eminente internacionalista y muy honorable venezolano,
dos reñidos con la decencia y con la honestidad para lograr doctor Esteban Gil Borges, y yo formé parte del Gabinete que
una sentencia arbitral que les favoreciera; que en 1928 trata- aprobó el Tratado. Sería bueno, a estas alturas, que alguien
ron de amedrentar al Gobierno de Venezuela para obtener señalara finalmente cómo, cuándo y en qué consistió esa su-
ventajas territoriales; que en 1940 trasladaron tropas a la fron- puesta entrega de territorio nacional".
tera para atemorizar al gobierno de Venezuela y obtener el El 13 de marzo, en la misma sección y en el mismo
inválido Tratado de 1941; que en 1970 adquieren armamento diario, el profesor Pablo Ojer responde: "El gobierno del que
infernal, en momentos en que hacen a nuestro país ilegítimas formaba parte el doctor Uslar Pietri cedió a Colombia el terri-
reclamaciones?". Las respuestas a estas históricas observacio- torio comprendido entre la línea ramal del Norte-intermedio
nes corresponden a todos los venezolanos. o "duda" y el brazo del Suroeste que es el verdadero Río de
Oro. Le entregó el "Cañón de Bobali", único paso en la Sierra
de Perijá para la aviación militar de la época. También la
"Isla Charo" en el Arauca, la cual, como consta por documen-
134 tos, entre ellos mapas oficiales de 1900, 1922, 1928, etc., era
tierra firme venezolana".
"Los deberes para con la Patria, son de un
orden más elevado que la lealtad hacia las "El mismo gobierno, sin revisar las delimitaciones y de-
personas". marcaciones realizadas contra derecho, y sin consultar los títu-
PEDRO MARÍA MORANTES los originales de Venezuela, confirmó la gigante mutilación
sufrida por nuestra patria desde 1891 calculada en unos
2

1991. - En la sección Cartas de un diario capitalino del 400.000 km ".


?
1 de marzo de 1991, don Arturo Uslar Pietri, con el título "El otorgamiento a Colombia de la libre navegación de
peyorativo de "Vieja Patraña", responde al columnista Kotepa nuestros ríos, sin la obligada rectificación fronteriza, equivalió
Delgado, porque éste al referirse al doctor Martín Vegas, dijo: a cesión territorial. Con tan grave concesión se inició la desve-

418 419
nezolanización del país, pues facilitó la invasión de indocu- so a las armas para la solución de las controversias territo-
mentados, terroristas, guerrilleros, secuestradores y narcotra- riales".
ficantes. El Instituto de Estudios Territoriales acepta el reto
"Si por otra parte, pretendió disminuirme llamándome
y está dispuesto a señalarle "cómo, cuándo, y en qué consis-
"Padre", situación jurídica que dejé, con la bendición de la
tió", la entrega del territorio. Esperamos la invitación del
Iglesia, hace veinticinco años, se equivocó. Me siento orgullo-
doctor Uslar Pietri".
so de haber sido jesuíta, y debo a la Compañía de Jesús toda
El 14 de marzo, Uslar Pietri, contestó: que se ha topado mi formación que incluye cuatro títulos de estudios superiores".
"con una especie de curiosa resurrección extemporánea de la Y concluye, Pablo Ojer: "Sinceramente deploro que, des-
antigua "Orden de los Caballeros Teutónicos"', de tan guerre- pués de suscitar el tema, se declare falto de tiempo para la
ra historia, que se han arrogado "per se", el privilegio de discusión que creía iba a ser de altura. El país e| testigo de que
jueces inapelables en materia de fronteras de Venezuela". buena parte de nuestra dirigencia venezolana ha mostrado más
"El padre (sic) Pablo Ojer, continúa Uslar Pietri, muy energía en la defensa de sus propiedades que en la común
laborioso y tenaz vocero de ese "irredentismo", me sale al paso heredad".
para lanzar medias verdades cuya refutación me tomaría un La disparidad de opiniones entre los venezolanos, la ha
tiempo precioso, del que no dispongo, y para invitarme con sabido aprovechar muy bien la diplomacia colombiana. Ade-
toda arrogancia "nacionalista" a un reto público "para seña- más, como bien dijo Pío Gil, los deberes para con la Patrita,
larme" en qué ha consistido el despojo territorial. No voy a son de un orden más elevado que la lealtad hacia las personas,
complacer al padre (sic) Ojer; las reservas que tengo al res- o los políticos.
pecto las sigo manteniendo y soy de los que creen que el ver-
dadero patriotismo consiste en ayudar al país a salir adelante Por eso dijo con razón Eduardo Plaza: La historia nos
de sus grandes e injustificadas calamidades, y no en añadirle demuestra que las consecutivas pérdidas de nuestro territorio
viejas y debatibles disputas territoriales que no tienen solución han obedecido en muchos casos a nuestra desidia y a nuestras
pacífica a la vista". permanentes discordias internas. En la unión está la fuerza.

El 25 de marzo, el historiador Pablo Ojer, responde al


doctor Uslar lo siguiente: "Jamás habría imaginado que el 135
doctor Arturo Uslar Pietri echaría mano del fácil recurso al "Por la ineptitud de nuestros mandatarios y
vocabulario denigrativo; y todo porque, atendiendo a su exi- la falta uniforme de criterios en nuestra Can-
gencia, osé puntualizar cuáles fueron, según mis investigacio- cillería, hemos perdido nuestros asuntos
nes, las cesiones territoriales a Colombia, contenidas en el Tra- fronterizos".
DIÓGENES ESCALANTE
tado de 1 9 4 1 . . . "Me parece aún menos correcto de parte
del distinguido escritor, que, sin fundamento alguno, me atri- 1991. - Al cumplirse medio siglo de la firma del incons-
buya algo que jamás he dicho, ni escrito, ni sugerido: el recur- titucional y vergonzoso Tratado de 1941, suscrito el 5 de abril,

420 421
el Profesor Pablo Ojer, publicó en igual fecha del año de 1991, ciación (1938-1941), creemos poder resumir las cesiones ve-
el siguiente artículo: nezolanas contenidas en el funesto Tratado, en lo siguiente:
"Llama la atención el contraste entre la aceptación uná- " 1 . - Venezuela cedió el triángulo comprendido entre el
nime de Colombia, y el rechazo generalizado en Venezuela afluente sin nombre, al que, para efecto de la negociación, el
desde su discusión en el Congreso de 1941. Mientras los elo- Presidente Eduardo Santos denominó "Intermedio" o "Duda",
gios colombianos al pacto llenan gruesos volúmenes, como el y el verdadero río de Oro, señalado por el proyecto del Trata-
de Alirio Gómez Picón (impreso en Quito, 1941), los testi- do Michelena-Pombo de 1833, y por el Laudo Español de
monios venezolanos favorables, si se exceptúa su defensa por 1891 como límite, el cual se origina en el ramal del sudoeste,
el gobierno lopecista, no alcanzan a un breve libro de bolsillo. como lo demostraron los expertos venezolanos. Según el inter-
Con razón el "leopardo" de la oposición conservadora, Silvio nacionalista Francisco José Urrutia en la "Revista Colombia-
Villegas, afirmó que éste era el único Tratado de Colombia na" (1942), Colombia obtuvo el objetivo buscado: el domi-
aprobado por unanimidad absoluta. Por lo contrario, en Vene- nio del único cañón existente en la Sierra de Perijá-Motilones
zuela a las severas críticas del instrumento bilateral por la opo- que permitía el paso de la aviación militar y el control del
sición representada por Andrés Eloy Blanco, Rafael Caldera, Magdalena. En virtud del Tratado, Colombia se extiende sobre
Pedro José Lara Peña, Carlos Navas Spínola, y otros, se sumó la ladera oriental (la venezolana) y se acerca al estratégico
el voto salvado de algunos parlamentarios del gobierno. Cono- "Lago de Maracaibo" mientras aleja a Venezuela de la arteria
fluvial, ferrocarrilera y carretera que corre de sur a norte por
cidos son los disentimientos de eminentes repúblicos: Martín
el valle del Magdalena".
Vegas, Pastor Oropeza, Simón Planas, y muchos más".
"2. - En el Arauca, en plena negociación (febrero de
"En 1952 el gobierno colombiano renunció a disputar a
1940) Colombia desalojó manu militare a los trabajadores de
Venezuela la soberanía sobre el estratégico archipiélago de
la concesionaria venezolana "Venezuelan Oil Development"
Los Monjes, por evitar "a toda costa" la revisión del Tratado en el sector de "Charo". Sin embargo, el gobierno lopecista
de 1941. Por lo contrario, en Venezuela se viene intentando admitió la discusión sobre ese territorio que hasta la modifi-
la revisión de ese Tratado por la vía judicial. Desde 1971 se cación del cauce del Arauca en violación del Acuerdo de 1928,
han acumulado demandas de nulidad de la ley aprobatoria de era y debe ser venezolano. Por las Actas de San Cristóbal
ese pacto tachado de inconstitucional, introducidas en la Corte (1942) Charo fue traspasada a Colombia".
Suprema de Justicia, comenzando por la del doctor Agustín
?
Ascanio Jiménez, siguiendo con la del doctor Aquiles Mona- "3. - A pesar de que por la Convención de 1919 (Art. 6 )
gas, y terminando con la del doctor Osear Vila Masot, el 23 Colombia estaba obligada a conceder a Venezuela rectificacio-
de enero de 1989". nes fronterizas a cambio de la libertad de navegación, según
las propias instrucciones a su plenipotenciario José Santiago
"Dejando para otra ocasión el tema de la supuesta presión Rodríguez, el gobierno lopecista, arrojando por la borda la
colombiana sobre Venezuela, y el entorno histórico de la nego- "política de compensaciones" de Venezuela desde 1894, admi-
422 423
tió en el Tratado la propuesta colombiana de la libre navega- 136
ción de nuestros ríos sin la compensación territorial".

" 4 . - En vez de estudiar en sus fuentes documentales los "Cerca de cuarenta mil floricultores vene-
Laudos, estudio que le habría revelado, al menos en el caso zolanos, podrían ir a la quiebra como con-
del Laudo Español, la existencia de vicios sustanciales, confir- secuencia de la libre importación de flores
desde Colombia".
mó temerariamente el gobierno lopecista todos los Laudos,
Tratados y las demarcaciones de 1901, pretendiendo imponer JOSÉ A N T O N I O MOLINA

sanción definitiva a la gigantesca amputación sufrida por Ve-


2
nezuela desde 1891, calculada en unos 400.000 km ".
1991. - El secuestro como industria. - El Gobierno inves-
Agregaríamos, que el ignominioso Tratado de 1941 se tiga "implante" de guerrillas colombianas en Venezuela. Son
firmó de una manera tan precipitada y con temor de una agre- los títulos de un reportaje del periodista Jesús Eduardo Bran-
9
sión armada colombiana, que el artículo l , reconoce como do, publicado en el diario "El Nacional" del 18 de abril de
definitivos e irrevocables los trabajos de demarcación hechos este año. Los organismos de seguridad civiles y militares, afir-
por las Comisiones Demarcadoras de 1901, y los que se hagan ma, investigan informaciones sobre el "implante" en territo-
de común acuerdo por los comisionados designados conforme rio venezolano de elementos de la guerrilla colombiana, con el
al parágrafo cuarto de este artículo". Es decir, se da por termi- objetivo de secuestrar a ganaderos y hacendados que son entre-
nado definitivamente lo que todavía está por decidirse. Es un gados a grupos insurgentes en la frontera con el propósito de
absurdo que sólo se explica por la premura y el temor con cobrar elevados rescates, así como de asegurarles apoyo logís-
que fue coaccionado la firma de este Tratado, redactado e im- tico fundamentalmente en materia de provisiones y armamento.
puesto por Bogotá.
En lo que va del año, agrega el periodista, han sido se-
Consideramos que no se debe otorgar la más mínima con- cuestrados en Venezuela, doce personas, cuatro de ellas asesi-
cesión, llámese como se llame, ni la integración de ningún nadas por los plagiarios. El 13 de enero fue secuestrado en
tipo, mientras no se rectifiquen las fronteras terrestres, y se Perijá, Estado Zulia, el productor Nelson Montiel, quien fue
solucionen los asuntos pendientes que ese incómodo país veci- liberado después de pagar 170 mil bolívares. El 15 del mismo
no tiene aún con Venezuela. Pareciera que Venezuela siempre mes, fue secuestrada la señora Carmen Díaz de Dorta, en Tá-
le está debiendo a Colombia, cuando es todo lo contrario, es chira, quien fue liberada días después y por cuya liberación
Colombia quien le debe a Venezuela. sus captores pedían un millón de bolívares. El 29, sujetos no
identificados trataron infructuosamente de secuestrar a Luis
Ángel Pérez, en el Zulia.
El 10 de febrero, la opinión pública nacional fue conmo-
cionada por el secuestro de Roberto Ruiz de 72 años, su hijo
Abraham Ruiz de 37 y los niños Máximo de 10 y Pablo de 8,

424 425
por quienes pidieron un rescate de 20 millones de bolívares, fértil para los desmanes de los delincuentes y guerrilleros co-
pese a que habían sido asesinados el mismo día. Posteriormen- lombianos (30-4-91).
te los secuestradores plenamente identificados, fueron ubica- 1991.-La Comisión de Agricultura y Política Agraria
dos en Colombia, y a las pocas semanas asesinados por ele- del Senado de la República estudia la posibilidad de solicitar
mentos de la guerrilla colombiana. ante los organismos competentes, la nulidad de la Resolución
El 12 de marzo, fue secuestrado el hacendado Ángel Cus- emanada del Ministerio de Agricultura y Cría, que autoriza la
todio Moreno Escalante, cuando llegaba a su finca de La Fría, importación de flores procedente de Colombia, por considerar
Estado Táchira, por cuya liberación pidieron 50 millones de que la misma lesiona los intereses de ciento de miles de fami-
bolívares en negociación con la familia. El 6 de abril, secues- lias que en nuestro país están dedicadas a la floricultura.
traron a Enrique Cornellis, en el Zulia, y pidieron un rescate El anuncio lo hizo el Senador doctor Pedro Pablo Águi-
de 15 millones de bolívares. El 17 del mismo mes, fueron la!, quien señaló que, en primer lugar, se está creando un
secuestrados el ganadero Pedro Antonio Vargas y el Guardia problema fitosanitario muy severo porque a través de las flores
Nacional Alí Torres Márquez. pueden llegar al país cientos de enfermedades que no existen
en nuestros cultivos y vegetales. Esto pone en grave peligro la
El caso más reciente es el plagio en Apure del ganadero
agricultura nacional. En segundo lugar, Venezuela está desa-
Jorge Díaz Márquez por nueve sujetos, capturados por la PTJ
rrollando una floricultura muy interesante porque nuestro país
y quienes confesaron que entregaron a su víctima a la guerri-
tiene condiciones óptimas para convertirse en un gran produc-
lla colombiana. Hasta ahora habría información de que estos
tor de flores.
infiltrados de la guerrilla colombiana actúan en zonas limítro-
fes rurales de los Estados Zulia, Táchira, Barinas y Apure. Señaló el doctor Aguilar, que el problema más grave
con la libre importación de flores lo constituye la posibilidad
Esta cantidad de secuestros en apenas el primer trimes- de que esto pueda ser un mecanismo idóneo para los capos
tre de este año de 1991, demuestra lo incómodo y perjudicial del narcotráfico internacional. Los industriales de la coca en
que resultan nuestros vecinos colombianos. La Guardia Nacio- Colombia han venido utilizando sistemáticamente la exporta-
nal venezolana fue creada, fundamentalmente, para cuidar ción de flores para sacar la droga y eso podría ocurrir si per-
nuestras fronteras. ¿Ha sido eficiente? ¿Dispone de lo nece- mitimos que sus flores entren a nuestro país. ¡Hasta con los
sario para cumplir con su deber? ¿O es que hay que poner pétalos de las flores perjudican!
una defensa electrónica en la frontera?
1991. - Secuestradores colombianos desafían al gobierno 137
venezolano'. Pese a los anuncios de intensificación de la vigi-
"La sinceridad es una virtud funesta".
lancia en las fronteras, los grupos secuestradores colombianos
MORATÍN
mantienen una constante extorsión contra los productores del
campo, en abierto desafío a las autoridades policiales y mil ¡la- 1991. - Colombia provocó una situación de preguerra al
res de Venezuela. La soledad de nuestra frontera es terreno colocar la fragata "Caldas" en el Golfo de Venezuela. Con esa

426 427
estrategia el vecino país quiso provocar la capacidad de res- ello se origina en Colombia, pero cada día es mayor la presen-
puesta de Venezuela. O quizás, lograr un incidente bélico, cia de venezolanos en estas acciones.
para que organismos internacionales como la OEA o la ONU De manera específica, dice la carta, y en mi condición
intervinieran y llevar las negociaciones sobre sus pretensiones de Gobernador del Estado Zulia, denuncio ante usted la incur-
en el Golfo de Venezuela a un Tribunal Internacional. Así se sión guerrillera colombiana, tanto en forma pacífica como vio-
desprende de la lectura del libro de Leandro Área, quien con-
lenta, en la frontera del Estado Zulia con los Departamentos
juntamente con Elke Nieschulz de Stockhausen, publicó con el
colombianos de la Guajira, del Cesar y Norte de Santander.
título de "El Golfo de Venezuela".
Se han identificado acciones concretas de las Fuerzas Armadas
-El diputado Paciano Padrón denunció irregula- Revolucionarias de Colombia (FARC), del Ejército de Libe-
ridades en el otorgamiento de visas de cortesía a colombianos ración Nacional (ELN) y últimamente, del grupo disidente
profesionales que ingresan al país. Afirmó Padrón que el otor- del Ejército Popular de Liberación (EPL).
gamiento de visas de cortesía constituye una irregularidad
Los niveles de inseguridad de personas y bienes, conti-
porque esta documentación sólo se da a determinados ciuda-
núa el Gobernador Alvarez Paz, son alarmantes. Específica-
danos siempre y cuando la función que vengan a realizar al
mente los ganaderos y productores agropecuarios en general
país no implique un lucro. Se afectó al fisco nacional porque
son víctimas frecuentes de amenazas, robos, chantajes, extor-
los titulares de las visas de cortesía no cancelan los correspon-
siones e incluso, secuestros y del cobro de lo que han dado
dientes impuestos.
en llamar la "vacuna ganadera", suerte de pago por "protec-
1991. -La guerrilla colombiana opera en Venezuela. Es ción", para poder trabajar y desenvolverse normalmente. Con
el título de una noticia proveniente de Casigua El Cubo, fron- todo esto se persigue un doble propósito. Cada vez son menos
tera del Catatumbo, y aparecida en la prensa nacional el día 8 los productores que viven con sus familias en las haciendas.
de mayo. Señala que el secuestro del ganadero Ramón Enrique Ellos mismos ya no duermen en ellas y van pocos días a la
Cornieles, perpetrado el 4 de abril por guerrilleros colombia- semana para no exponerse a ser víctimas de lo señalado. La
nos que vienen operando, desde hace varios años, en la fron- producción baja y la tentación de vender a cualquier precio o
tera del Catatumbo y Perijá, Estado Zulia, fue la gota que re- de abandonar las propiedades, cosa que sucede con cierta fre-
basó el vaso para originar una enérgica protesta del Goberna- cuencia, está en la mente de muchos. De esta manera Vene-
dor Oswaldo Alvarez Paz al Gobierno nacional. zuela está siendo despoblada en la frontera zuliana, naciendo
un territorio despoblado y sin autoridad, una "tierra de nadie"
Afirma el periodista Manolo Silva, que en fuente alta-
que ofrece condiciones óptimas para los propósitos de los ene-
mente confiable se conoció que el Gobernador dirigió una
migos de la patria. Ya del lado colombiano esta realidad exis-
carta al Vicealmirante Jurado Toro, Ministro de la Defensa
te. En Venezuela se está consolidando.
donde solicita la intervención de las Fuerzas Armadas.
El Zulia está siendo víctima de todos los efectos negati- Agregado a todo lo anterior, se observa una paciente
vos derivados del narcotráfico, el contrabando, el hampa. Todo labor de infiltración tanto entre los trabajadores de las fincas,

428 429
casi todos de origen colombiano y con mucha movilidad en la "¿No sería el "Himno de Coquivacoa", el que entona-
zona, como entre los campesinos de ambos lados de la frontera. ron en Bogotá los colombianos durante el acto de condecora-
ción al Presidente Carlos Andrés Pérez?
Por otra parte, continúa la carta, ciudadano Ministro, los
recientes decomisos de droga en territorio zuliano o prove- Podría ser. Nadie pudo reconocer la música que se escu-
niente de él, el 5 2 % del total nacional aproximadamente indi- chó en la sala de la Cámara de Comercio Colombo-Venezola-
ca el establecimiento de verdaderos carteles del narcotráfico. na, cuando nuestro Presidente, en compañía de su delegación
El Zulia es usado para labores de producción, almacenamien- y de su homólogo colombiano, César Gaviria, esperaba de pie
to, tráfico y comercialización de drogas hacia el mundo. las notas del Gloria al Bravo Pueblo. Poco después, un perio-
Y concluye el Gobernador del Zulia: El gobierno del dista colombiano le preguntó en rueda de prensa, si es cierto
Zulia piensa que aún estamos a tiempo de enfrentar y derrotar que al Golfo de Venezuela le cambiarían el nombre por "Golfo
a los enemigos internos y externos que amenazan a Venezuela, de Coquivacoa".
en su integridad territorial, en su soberanía y en la seguridad
de la vida y los bienes de nuestros productores del campo cer- La humillación que se le hizo pasar a nuestro Presidente
canos a la frontera. Formalmente solicito la activación de nue- con este incidente no es casual. Provocaciones como éstas han
vas unidades del Ejército en el Municipio Catatumbo del Esta- sido sistemáticas, cada vez que ambos gobiernos se acercan a
do Zulia, especialmente en este tipo de acciones y la constitu- solucionar el diferendo limítrofe en el Golfo de Venezuela.
ción de un verdadero Centro de Operaciones conjuntas con
En 1967, cuando se iniciaron las conversaciones durante
las otras ramas de las Fuerzas Armadas y todos los cuerpos
de seguridad del Estado. el gobierno de Raúl Leoni, Colombia decidió otorgar concesio-
nes petroleras en un área del Golfo de Venezuela que le había
¿Qué respuesta obtuvo el ciudadano Gobernador del ciu- sido trazado por el geógrafo Boggs, en 1951, a sabiendas de
dadano Ministro? ¿Hasta cuándo la desidia de nuestros gober- que se trataba de aguas venezolanas.
nantes? La pasividad no es la paz.
En 1970, durante el gobierno del Presidente Rafael Cal-
dera, cuando apenas había comenzado la primera ronda de
138
negociaciones, el Presidente Carlos Lleras Restrepo ordenó la
"La impunidad como la tolerancia tiene en incursión en el Golfo, de la nave colombiana "Aventurera".
política sus verdaderos límites, los cuales
traspasados ofrecen a la sociedad días de En 1987, cuando Venezuela, siempre partidaria de la ne-
amargura y dolor". gociación directa, rechazó el mecanismo de la "conciliación",
ÁNGEL QUINTERO
el gobierno colombiano de Virgilio Barco introdujo el buque
1991.-"El Diario de Caracas" el día 10 de mayo de "Caldas", en aguas venezolanas. Esta invasión estuvo antece-
1991, publicó un editorial titulado "El Himno de Coquiva- dida de retadoras noticias en la prensa bogotana que hablaban
coa", que estimamos merece ser reproducido. de "explotación conjunta del Golfo". Y el Canciller Ramírez

430
431
Ocampo se había dado su "paseo" por el Golfo de Venezuela Ni tienen pactos con diarios de Colombia, para silenciar lo que
en 1986. no debe silenciarse. Ya lo dijo Bolívar: a la sombra del miste-
rio no trabaja sino el crimen.
Ahora, simultáneamente al inicio que dio el Presidente
Pérez a la nueva etapa de conversaciones, en Colombia se A propósito del vejamen que los colombianos quieren
vende un texto de Geografía de América, para estudiantes de inferir a los venezolanos, cuando denominan el Golfo de Ve-
secundaria, que insulta a los venezolanos y cuestiona nuestros nezuela como Coquivacoa, ya el 2 de febrero de 1900, el
derechos en el Golfo. doctor Santiago Briceño, ilustre y patriótico tachirense decía
en una carta a su hijo: "Tú sabes que yo no soy alarmista;
El Instituto Geográfico Agustín Codazzi, un organismo pero he venido siguiendo los pasos de Colombia en sus rela-
oficial colombiano, en el cual participan ministros del Gabi- ciones con nosotros y no me falta razón para temer que los
nete de Gaviria, ha puesto en circulación un "Atlas básico de vecinos estimándonos debilitados quieran aprovechar la oca-
Colombia", que ubica el comienzo de la frontera al sur de la sión para abrirnos una guerra, o por lo menos, irrogarnos un
laguna de Cocinetas; incluye a Los Monjes en Colombia y vejamen. En todo caso, lo mejor es prevenir y estar preveni-
denomina al Golfo de Venezuela como "Golfo de Coquivacoa". dos". ¿Esos hombres de recia personalidad, cómo que se han
acabado?
Los gobernantes colombianos siempre han pretendido
herir el orgullo venezolano para provocar reacciones irreflexi-
vas, que debiliten nuestros muy firmes y jurídicamente susten-
tados derechos en las aguas del Golfo, sobre las cuales hemos
ejercido soberanía durante cinco siglos. 139
Asistidos por la razón, conviene entonces que, aunque
nos irrite esta humillación imperdonable a nuestro Presidente, "A pesar de la enorme injusticia que se hizo
la registremos debidamente como una página más de la histo- contra Venezuela con el Laudo Español, Co-
lombia lo ha violado desde su inicio".
ria. Pero que no caigamos en la trampa de reaccionar irracio-
nalmente, que es lo que aparentemente persigue el "Nuevo FRANCISCO P I N T O SALINAS

Reino de Granada", entonando un Gloria al Manso Pueblo


de Coquivacoa".
1991. - Con ocasión de la visita que realizara a Caracas
Felicitaciones al "Diario de Caracas" y al autor de este el Rey Juan Carlos de España, el "Instituto Nacional de Estu-
Editorial. Satisface y conforta, que en la capital haya otro dios Territoriales y Fronterizos", le hizo llegar una comunica-
periódico que nos defienda de los desmanes y agravios de ción, suscrita por sus directivos Ramón Raven Herrera y Pablo
la oligarquía bogotana. Y que valientemente, no anteponga Ojer, donde comienzan por señalar lo inoportuno de la invita-
sus intereses económicos a la defensa de la patria venezolana. ción del Presidente Carlos Andrés Pérez, precisamente cuando

432 433
en este año "se conmemora la más extensa y grave amputa- "En cuanto a este estratégico territorio, que bajo el caste-
ción de territorio por vía en apariencia judiciales que conoce la llano nombre de Provincia del Cabo de la Vela perteneció
historia de las controversias territoriales, como fue la sufrida íntegramente, como el mismo título lo indica, a la Provincia
por nuestra patria a consecuencia del mal llamado Laudo, fir- de Venezuela y Cabo de la Vela, no se tomó en cuenta la serie
mado por vuestra bisabuela, la reina regente de España, doña de "actos regios" calculados en decenas y aun centenares, desde
María Cristina de Habsburgo". la Real Cédula de Capitulación hasta los sucesivos títulos de
Entre los señalamientos que se hacen, los directivos del gobernadores, capitanes generales y demás autoridades de pro-
INETF recuerdan que dictado el fallo el 16 de marzo de 1891, vincia, documentos que indefectiblemente incluyen en su juris-
a los cinco años de asumido por el gobierno de la monarquía dicción la Provincia del Cabo de la Vela, hoy denominada
española el compromiso de suministrar a las partes los trasla- Guajira".
dos o copias de los documentos, mapas y planos, junto con el "En sustitución de esa indiscutible titularidad, agregan,
informe explicativo, "el gobierno de la reina regente se negó el Gobierno español adujo, como fundamento de esa decisión,
a cumplir el compromiso contraído, a pesar de que Venezuela la Real Cédula dada en San Ildefonso, el 8 de septiembre de
lo exigió formalmente y, en vez de las copias de los documen- 1777, por la que las provincias de Maracaibo, Guayana, Tri-
tos e informes sobre los que se fundamenta el fallo, entregó nidad, Margarita y Cumaná fueron segregadas del Virreinato
a las partes, a cuatro meses, un mapa supuestamente explica- y Capitanía General de Nueva Granada e incorporadas "en lo-
tivo de la sentencia". gubernativo y militar" a la Capitanía General de Venezuela".
Raven y Ojer hacen notar que el Laudo fue dictado sin A juicio del INETF, dicha cédula no contiene referencia algu-
mapa explicativo, y aun el del duque de Tetuán, compuesto na a los límites. Se pregunta entonces: ¿por qué la usó el
cuatro meses después de la "sentencia", carece de todo valor arbitro? Venezuela no pudo enterarse del injusto razonamien-
y efectos jurídicos, como lo declaró el propio duque en nota a to del arbitro hasta 1971, cuando se le permitió el acceso al
las partes, al decir que el Gobierno español no podía "respon- expediente del Laudo.
der de su exactitud", ni siquiera de su conformidad absoluta
También se refieren en la comunicación a las fronteras
con el trazado del Laudo. El gobierno de S.M. se atiene exclu-
sivamente y sólo considera como documento oficial el Laudo' de la antigua provincia de Barinas y a los títulos territoriales
firmado por S.M. y publicado en la Gaceta". de San Cristóbal. En opinión del INETF, la más extensa de
las amputaciones territoriales sufrida por Venezuela, por efec-
Esta declaración, sostiene el Instituto-, lejos de reforzar el to del Laudo de 1891, corresponde a las vastas e importantí-
valor del Laudo, lo debilita, y aun puede ser causa de su nuli-
simas extensiones situadas al oeste de la que con razón se ha
dad. Precisan así mismo, que "bajo apariencia de proceso judi-
denominado la columna dorsal de Venezuela: los ríos Orinoco,
cial, le fueron transferidos inmensos territorios venezolanos a
Atabapo, Guainía y río Negro.
Colombia, en grado tal que no conoce la historia de las con-
troversias territoriales una transferencia de territorio de esa Raven y Ojer le recuerdan al rey Juan Carlos que la reina
magnitud, ni siquiera como resultado de un conflicto bélico". regente de España en 1891, "no sólo satisfizo la aspiración

434 435
colombiana, similar a la británica, de llegar a ser ribereña del lombia, no es otra cosa que parte de un proceso donde Vene-
Orinoco, sino que la convirtió también en ribereña de los ríos zuela da concesiones a su vecino, mucho más allá de la activi-
Atabapo, Guainía y Negro, donde se asentaban antiguas pobla- dad aérea, portuaria y hasta territorial. Además Venezuela le
ciones de nuestra Guayana como San José de Maipures, San estaría abriendo una autopista a la droga.
Felipe, el Fuerte de San Agustín de Río Negro, y otros
pueblos". A Colombia, dijeron, le interesa mucho tener un puerto
que ya comienza a llamar binacional, el de Maracaibo, como
Termina la razonada comunicación del Instituto Nacio-
le interesa la política de cielos abiertos que le permita una
nal de Estudios Territoriales y Fronterizos, preguntándole al
autopista entre Medellín y Margarita. Añaden que los intere-
rey de España: ¿Considera que un Laudo que tiene por base
ses de Venezuela con la política de cielos abiertos respecto a
tales actos de evidente abuso de autoridad puede tenérsele Colombia son muy pocos, por no decir ninguno. ¿Qué es lo
como un fallo definitivo, y así mismo, puede significar timbre que nos interesa a nosotros llevar a ese país?, ¿mercancías?,
de orgullo para quien lo dicta? ¿pasajeros? El caso colombiano es distinto. Ellos quieren el
Al someter ingenuamente Venezuela a España esta deli- máximo acceso a nuestro territorio, sin limitación alguna y sin
mitación de frontera, creyendo en la justicia y la buena fe de problemas. Aquí es de recordar el lema santanderino: "Hay
las naciones, España le corresponde adjudicándole a Colom- que absorber a Venezuela"; o la frase del ex Presidente colom-
bia lo que ésta ni siquiera reclamaba. biano Misael Pastrana Borrero: "Con Venezuela seguiremos
construyendo el porvenir de nuestros pueblos".
Si los Tratados justos son respetables, los injustos no
son eternos. Concluye el juicio de los doctores Valery y Ojer sobre
la llamada política de cielos abiertos, diciendo que no pode-
mos ser siempre los venezolanos los que pongamos todo, agre-
garíamos, muchas veces a cambio de nada o de promesas in-
140 cumplidas por parte de Colombia. Siempre Venezuela ingenua
y con buena voluntad y Colombia con mala fe.

"Con Venezuela seguiremos construyendo el Los especialistas coinciden en que Colombia debiera dar
porvenir de nuestros pueblos". ejemplo de buena voluntad devolviendo a Venezuela los Mon-
MISAEL PASTRANA BORRERO tes de Oca y Venezuela dejar por sentado de una vez por todas
que el Golfo de Venezuela no se discute. Hay una política co-
lombiana que tiende a crear la idea entre la población colom-
1991. - El 21 de mayo, el arquitecto Rafael Valery y el biana en Venezuela que nuestro país debe incorporarse a
profesor Pablo Ojer, declararon a la prensa nacional que la Colombia, como única vía para entender, de un modo muy
política de cielos abiertos, anunciada por el gobierno venezo- particular, lo que es la integración ideal, para ellos, por
lano, como uno de sus mayores logros de integración con Co- supuesto.

436 437
1 9 9 1 . - Noticias provenientes de Maracaibo, del 21 de Estados Táchira, Barinas, Zulia y Apure, impera una situación
mayo de este año, señalan que por voladuras de oleoductos de inseguridad generalizada. Sus habitantes: campesinos, obre-
colombianos, seis mil barriles de petróleo contaminan los ríos ros, comerciantes y los productores sobreviven sometidos a
venezolanos Tarra y Catatumbo. El sur del Lago de Maracai-
condiciones intolerables en cualquier sociedad civilizada.
bo sufre las consecuencias ecológicas de estos derrames de
petróleo. Ante el evidente vacío de liderazgo que padecen, dicen
1 9 9 1 . - El "Frente de Defensa de la Soberanía e Integri- los ganaderos, el Estado venezolano, muy especialmente, las
dad Territorial de Venezuela", pidió públicamente el 22 de Fuerzas Armadas, el Congreso Nacional y el Poder Judicial,
mayo al Gobierno Nacional, desmienta una noticia aparecida deben dar rápidas respuestas a doce planteamientos que hacen,
en un diario de la capital, que textualmente dice: "Los gobier- de los cuales cabe señalar: 1. Hacer respetar la Constitución
nos de Gaviria y Pérez, aspiran a llegar a un acuerdo sobre el y las leyes de la República. 2. Que el Presidente dé instruccio-
diferendo en el último trimestre de este año. A tal efecto han
nes al Ministro de la Defensa para que junto con los goberna-
contratado a una empresa europea, para que ésta "cree un
dores de los Estados Táchira, Zulia, Apure y Barinas, estudien
buen ambiente" en la opinión pública de ambos países".
la conveniencia de declarar zona de emergencia militar aque-
Dice el Comunicado, que dada la conocida posición del llos Municipios afectados seriamente por las acciones guerri-
Presidente Pérez, alertamos al pueblo venezolano en todos
lleras que violan nuestra soberanía nacional. Las Fuerzas Ar-
sus estamentos, para que se ponga vigilante ante la avalan-
madas existen, fundamentalmente, para la protección de nues-
cha que se nos puede venir encima de presiones y de voces
mercenarias, disfrazadas de ropaje integracionistas, para tratar tra soberanía. 3. Que nuestras Fuerzas Armadas sean dotadas
de edulcorar los términos de un Acuerdo lesivo a la integridad de suficientes medios logísticos, humanos y de recursos finan-
territorial de la Patria. Y concluye el alerta de los doctores cieros para acciones de inteligencia, que le permitan un eficaz
Pedro José Lara Peña y Eduardo Hernández Carstens: A Vene- cumplimiento de sus funciones.
zuela pertenece por indudables títulos jurídicos la totalidad de
las aguas del Golfo, cualquier cesión de esas aguas es cesión Muchos de esos incidentes fronterizos son provocados
de territorio en una zona crítica y vital para la Patria. con premeditadas intenciones. "Si vis pacem, para bellum".
Si quieres la paz, prepárate para la guerra.
La astucia de los políticos colombianos, llega a tal extre-
mo, que engatusan al megalómano Carlos Andrés Pérez, para
manipular la opinión pública, y así tratar de lograr sus objetivos.
1 9 9 1 . - Los ganaderos ante la inseguridad fronteriza. Es
el título de un Remitido que las diversas Asociaciones de Ga-
naderos de la región, publicaron en la prensa nacional el 22 de
mayo. Denuncian que en los Municipios fronterizos de los

433 439
141 cíales de 1939; de las solicitudes a su Corte Suprema de Jus-
ticia de la nulidad de la Nota de la Cancillería colombiana de
1952 reconociéndonos la soberanía sobre Los Monjes; de
"La Cancillería venezolana, una vez más,
demostró su docilidad y falta de experiencia,
tratar de introducir en el Golfo de Venezuela las flotas pes-
al aceptar la invitación para discutir sobre queras transnacionales con banderas colombianas; de decretar
lo que es absolutamente propiedad de Ve- una línea de base recta en el Golfo, entre PUNTA MEDA-
nezuela". ÑOS y CASTILLETES; y de la concebida y mal intencionada
B O N I F A C I O VELÁZQUEZ
provocación de la "Caldas". Todos fracasos, como dijera al
principio, ellos se dieron cuenta de lo avanzado que estaba la
campaña electoral nuestra para las elecciones presidenciales,
1991. - En el vespertino "El Mundo" del día 2 de julio y de las grandes posibilidades del candidato ganador Carlos
de 1991, apareció una interesante entrevista concedida a la Andrés Pérez, con el cual inician invitaciones, entrevistas y
periodista Rita Ordóñez, por el Contralmirante Ramiro Pérez reuniones, conociendo muy bien su debilidad por su querida
Luciani, titulada "Los convenios binacionales entre Venezuela Colombia, y de lo cual pudimos darnos cuenta por la serie
y Colombia son puerta franca para narcotráfico, guerrilla, se- de declaraciones que dio hace poco.
cuestros e indocumentados". El siguiente mes de marzo, el día 28, en su encuentro
Considera el Contralmirante que Venezuela es un país con el Presidente Barco, continúa el Contralmirante, en Ureña.
totalmente desintegrado, física, económica y moralmente, por nombran a los presidentes de las Comisiones Nacionales de
lo que cualquier intento de integración con los occidentales, Asuntos Fronterizos, en las personas de Enrique Vargas Ra-
hoy en día, no sería otra cosa que el suicidio. mírez por Colombia y Ramón J. Velásquez por Venezuela.
En un análisis que hace de los convenios firmados y el "La escogencia de estos dos señores es otra muestra de
trabajo de los altos comisionados, dice lo siguiente: El 3 de la suspicacia que tuvieron al inicio, ya que conociendo al inter-
febrero de 1989 el mismo día de asumir la Presidencia de la nacionalista Vargas Ramírez, uno de los que introdujo en la
República por segunda vez, la primera decisión del señor CAR- Corte Suprema de Justicia colombiana, la solicitud de nulidad
LOS ANDRÉS PÉREZ fue firmar con su congénere colom- de la Nota de la Cancillería colombiana de 1952 reconocién-
biano VIRGILIO BARCO, un acuerdo de Integración Fron- donos la Soberanía sobre Los Monjes, ya suponemos cómo
teriza entre los dos países. va a actuar; por la otra parte, el designado por Venezuela,
Ramón J. Velásquez, un ilustre y distinguido intelectual vene-
No se necesita ser muy suspicaz, continúa Pérez Luciani,
zolano, pero nacido en la frontera occidental e hijo de colom-
para pensar que esto fue preconcebido, ya que después de
biano, y sin lugar a dudas, poco conocedor de los argumentos
todos los fracasos colombianos para convencer al Presidente
geopolíticos necesarios para oponerlos a Vargas Ramírez".
LUSINCHI de reiniciar conversaciones para la delimitación
de áreas marinas y submarinas; de inmiscuir en ellas el Trata- También en esa oportunidad, se nombraron los Altos
do de No Agresión, Conciliación, Arbitraje y Arreglos Judí Comisionados por ambos países, que se encargarían de común

440 441
acuerdo de hacer un inventario de las principales cuestiones 142
por examinar y de formular propuestas al tratamiento y solu-
ción de aquellas cuestiones, mediante una metodología apro-
"Colombia no ha sabido apreciar en toda su
piada. Estos Altos Comisionados fueron: por Colombia, Car- magnitud la dolorosa resignación y el noble
los Holguín y Pedro Gómez Barrera; por Venezuela, Isidro gesto de Venezuela al someterse a la ejecu-
Morales Paúl y Rafael Pizani. ción del Laudo. Español sin una protesta
airada ni un gesto de fuerza".
Aquí también es necesario hacer un comentario sobre
estos Altos Comisionados: Carlos Holguín, fue en unión del IVÁN PENZINI HERNÁNDEZ

Coronel Londoño y de Zea Hernández uno de los más recalci-


trantes y encarnecidos enemigos que hemos tenido en las con-
1991. - En la serie de acuerdos convenidos por los Pre-
versaciones sobre la delimitación de las áreas marinas y sub-
sidentes Barco y Pérez, para reiniciar conversaciones, el Punto
marinas con Colombia realizadas hasta ahora, y el ex Embaja-
1, fue crear Comisiones Mixtas para la delimitación de áreas
dor Gómez Barrera, también es sumamente conocido por ser
marinas y submarinas, a pesar de que el señor Carlos Andrés
de la línea dura.
Pérez había declarado con anterioridad que ese tema no sería
El Presidente colombiano Barco convenció al Presidente incluido en los acuerdos de integración. Por eso dice el Con-
Pérez, de lo que no pudo hacer el ex Presidente colombiano tralmirante Pérez Luciani, en la entrevista periodística del 2
Belisario' Betancur con el ex Presidente Lusinchi, en darle de julio, que no solamente lo incluyeron, sino que al actuali-
vigencia al Tratado de 1939 que fenecía en 1991. zar y darle vigencia al Tratado de 1939, la integridad terri-
torial venezolana podría quedar en manos de terceros, caso
Posteriormente, continúa el entrevistado, el 5 de octubre
de no llegar a un acuerdo las comisiones mixtas, lo que querían
de 1989, en la reunión sostenida por los Presidentes Barco-
los colombianos.
Pérez en el puente internacional "Francisco de Paula Santan-
der", sobre el río Táchira, examinan los informes de trabajo Refiriéndonos al Punto 2. Las Cuencas Hidrográficas,
adelantados por las Comisiones Nacionales de Asuntos Fron- dice el entrevistado: como todos conocemos, al menos quienes
terizos, aproximadamente 50 temas entre los cuales no apare- se han interesado por leer y revisar los planes y objetivos geo-
ce ninguna reclamación venezolana: ni el Cerrejón en los Mon- políticos, que desde hace mucho tiempo viene Colombia bus-
tes de Oca, ni Charo, ni la fuga Bayonera en el río Arauca, ni cando su expansión territorial a costa de Venezuela, es aden-
Castilletes, ni nada de la primera sección de la Guajira. Todos trarse en nuestro territorio por los grandes ríos venezolanos,
los temas presentados por Colombia y de interés sólo para tales como el Orinoco, el Atabapo, Cuainía, río Negro, Meta y
ellos, los acuerdan y acuerdan impartir instrucciones. el Catatumbo.
Por otra parte, los colombianos siempre han pretendido
considerar la Cuenca hidrográfica del río Catatumbo como una
Cuenca binacional, pero queriendo abarcar en esa binacionali-

442 443
dad, las Hoyas del Lago de Maracaibo y del Golfo de Vene- el Golfo es atentatorio contra la seguridad y defensa nacional.
zuela, pretendiendo tener derecho a compartirlas con nosotros, El uso continuo podría ser reclamado por los colombianos en
una instancia internacional como que les da algún derecho.
Por lo poco que se ha podido conocer, ya que las Comi-
siones trabajan con mucho hermetismo, éstas trabajan con En lo que respecta a la "binacionalización del Puerto de
prioridad sobre un Acuerdo para la Conservación y Aprove- Maracaibo", pretendiendo ceder su uso a los navieros y comer-
chamiento de los recursos hidráulicos del río Catatumbo, que cio colombiano, nada más hay que recordar nuestra Constitu-
unido a los temas de los Puntos 3 y 4, que tratan de Libre ción Nacional, que establece que el territorio nacional ni se
Navegación y Comercio y Tránsito Aduanero por el Puerto de vende ni se arrienda, ni mucho menos se presta a país extran-
Maracaibo, esto no sería otra cosa, dice el Contralmirante, jero.
que: "el permitirle a los colombianos lo que siempre han an-
La construcción de puentes, carreteras, vías férreas y oleo-
siado, el libre paso de sus buques por el eje Catatumbo-Lago
ductos del Punto 5 de lo convenido, sería mayormente para
de Maracaibo, para la comercialización de todos sus produc-
uso exclusivo de ellos a costa de Venezuela. La libre circula-
tos de su región Nor-Oriental a través de él".
ción de las fronteras sin necesidad de visas ni pasaportes, del
Conceder lo anterior, no sería otra cosa que legalizarles Punto 6, acrecentaría la guerrilla, secuestros y el narcotráfico
lo único que no pudieron lograr en el claudicante Tratado de y la invasión de más indocumentados. El desarrollo de Empre-
1941, el cual en su artículo 2° se les confiere la libre navega- sas Binacionales del Punto 7, basta recordar la triste experien-
ción de los ríos comunes, pero que el artículo 3" exige la firma cia que Venezuela ha tenido cuando se ha asociado en nego-
de un Tratado de Comercio y Navegación que jamás se firmó. cios con Colombia, se alzan con el santo y la limosna. Ejemplo:
Por lo tanto, hasta hoy, ese derecho quiere engañar, una vez el caso de la "Flota Mercante Gran Colombiana", donde ellos
más, a los Altos Comisionados, tan altos que están en las nubes se quedaron con todo y Venezuela salió con las tablas en la
de la ingenuidad, para dejarse consolidar nuevos despojos. Ya lo cabeza.
dijo muy claramente el doctor Guillermo León Valencia en el
parlamento colombiano: " N o olvidemos que aún restan por ex- Por todo lo anterior, concluye el Contralmirante, es nece-
primir las consecuencias provechosas de este Convenio previsor sario, indispensable, de vida o muerte, el parar definitivamen-
y nobilísimo", al referirse al vergonzoso Tratado de 1941. te esta integración con Colombia; Venezuela en la actualidad
es un país totalmente desintegrado, física, económica y moral-
Es bueno que todos sepamos, que la Barra de Maracaibo,
mente y cualquier intento de integración con los vecinos occi-
su Canal y el Golfo de Venezuela, dice el entrevistado, pueden
dentales hoy, no sería otra cosa que un suicidio.
considerarse, la primera como la arteria aorta de la economía
nacional, y el segundo como el corazón económico del país. Y al señalar la abulia de nuestras Cancillerías, recuer-
Por ellos discurre el tráfico marítimo que nos proporciona da la lapidaria frase aquella, del ex Presidente colombiano
aproximadamente el 80% de las divisas de que disponemos y Laureano Gómez, cuando durante el conflicto con Perú, dijo:
de ahí su importancia estratégica. En consecuencia, el permitir "Si un país se presenta en todo momento dispuesto a ceder,
la navegación de buques colombianos por la Barra, el Lago y listo a entregarse; si no tiene más tesis que la conciliación a

444 445
todo trance; si no tiene más palabras que la fraternidad, aun Los colombianos, continúa el doctor José Rubén Churión,
cuando haya recibido los mayores agravios, ese país está desti- conservan su nacionalidad, aun habiendo adquirido la venezo-
nado a desaparecer a espaldas del derecho internacional". lana, debido a que la Asamblea Constituyente de Colombia
aprobó que sus nacionales nunca pierden su nacionalidad, así
Ninguna frase mejor que ésta, para aplicársela a Vene-
hayan adquirido otra, es decir, pueden tener doble nacionali-
zuela por su docilidad con Colombia.
dad, esto es algo inaudito, más si se considera que en Colom-
bia no se permite la entrada más allá de Cúcuta, de los vene-
zolanos, no se les da trabajo y tampoco se les permite nacio-
143 nalizarse ni ocupar puestos públicos.
La población colombiana en Venezuela representa entre
"No hay prudencia que resista al engaño". 4 y 5 millones de personas, los cuales son cerca del 95% de
MATEO ALEMÁN
todos los extranjeros residentes en el país, nacionalizados o
no. Lo cual plantea un grave peligro para la soberanía nacio-
nal, debido a los problemas fronterizos existentes.
1991. -El economista y profesor universitario, José
Rubén Churión, planteó en un artículo publicado en el diario Un colombiano, según esa peligrosa ley para la identidad
"El Mundo" del 10 de julio, un problema electoral delicado. nacional, podría ser presidente de PDVSA, gobernador del
Según denunció, recientemente un grupo de naturalizados ha Apure, Zulia, etc., facilitando el dominio colombiano en esas
propuesto, con miras a las próximas elecciones, la aprobación zonas petrolíferas, claves para la seguridad del país.
de una ley, que ya está en proceso de elaboración, según la Entre los otros aspectos que cita el economista, están:
cual ellos tendrían derecho a ocupar cualquier posición polí-
tica, a excepción de Presidente de la República. 1. - La aspiración colombiana de controlar el puerto de
Maracaibo, aprovechándose de la posibilidad de su privatiza-
Quienes están promoviendo este movimiento, dice el eco- ción, está tratando de comprarlo, con lo cual aumentarían sus
nomista, son un grupo de colombianos que utilizan a un grupo derechos sobre el Zulia.
de europeos naturalizados como pantalla para ocultar sus ver-
daderas intenciones y lo cual forma parte de una campaña que 2. - Recientemente se aprobó la política de cielos abiertos
tiende a favorecer los intereses de la oligarquía colombiana en entre Venezuela y Colombia, lo cual le da todas las posibili-
Venezuela, para controlar la riqueza del país. dades a AVIANCA de controlar el mercado aéreo venezolano.
Ecuador y Perú, países gobernados por personas más inteli-
De aprobarse esta ley los colombianos podrían ser minis-
gentes que los gobernantes venezolanos no aceptan esta polí-
tros, incluyendo el Ministerio de la Defensa, ya que existe otro
tica por considerarla lesiva a sus intereses.
proyecto para que la cartera de Defensa sea ocupada por un
civil, el cual por supuesto sería una persona al servicio de un 3. - Se ha anunciado últimamente la eliminación de los
partido y no del país. Liceos Militares, lo cual debilita aún más el poder militar ve-

446 447
nezolano; ya que también se anunció la reducción de los efec- "Considerar una eventual delimitación de áreas en el
tivos del Ejército. Al parecer lo que se persigue es poner el Golfo de Venezuela, es sucumbir a la pretensión colombiana
país en situación de inferioridad ante Colombia, para que el de continuar su secular expansión sobre nuestro territorio. Y
país tenga que aceptar un Tratado humillante sobre el Golfo éste es el asunto pendiente con Colombia. No la delimitación
como ocurrió en 1941, cuando el país bajo amenaza de inva- de áreas marinas y submarinas en el Golfo de Venezuela, en
2
sión tuvo que ceder más de 300.000 km de su territorio. el cual nada tenemos que discutir. ¿Acaso el Virreinato de la
Nueva Granada tuvo alguna vez derechos sobre el Golfo de
Las patrióticas observaciones del economista José Rubén Venezuela?". ¿Acaso Colombia puede presentar títulos que res-
Churión, hace falta repetirlas, que por sabidas se olvidan. palden sus absurdas pretensiones?".
1991. - En el vespertino "El Mundo" del 10 de julio, Más claro no canta un gallo. ¡Que a la altura que están
con el título: "Nada que discutir. El Golfo es de Venezuela", los Altos Comisionados, no se nublen, para que puedan ver las
el doctor Eduardo Hernández Carstens, publicó un artículo, trácalas colombianas!
del cual transcribo los tres primeros párrafos:

"Con una soberbia y aires de infabilidad risibles, los


altos comisionados designados por el Presidente de la Repúbli- 144
ca incluyeron en el inventario de asuntos pendientes con Co-
lombia, el de "delimitación de áreas marinas y submarinas".
"Los jurisperitos bogotanos se arman y pro-
En repetidas oportunidades, el mismo Presidente ha agregado vocan, y después acusan de belicosas a otras
a dicho enunciado la expresión "en el Golfo de Venezuela". naciones".
En esta forma, han sucumbido a la pretensión colombiana de M. A. A.
encontrar una fórmula para compartir o delimitar las aguas
del Golfo de Venezuela, cuya área total forma parte indiscu-
1991. - "Debemos estar en capacidad de combate frente
tible del territorio nacional y en consecuencia, nada que discu-
a las "apetencias" venezolanas en el momento de negociar el
tir sobre el mismo".
acuerdo sobre aguas marinas y submarinas del Golfo", señala
"Los comisionados designados en representación de los un informe de inteligencia del vecino país, según noticia de
tres partidos políticos, han venido celebrando reuniones con prensa capitalina del 2 de agosto. ¡Qué descaro, es Venezuela
sus homólogos colombianos, incurriendo en la misma actitud la que ahora tiene "apetencias", cuando ha sido siempre la que
errónea, de procurar compartir o delimitar áreas en el Golfo ha soportado pacientemente, la codicia terrófaga y agresiva de
de Venezuela. Van por el mismo camino de sus predecesores, Colombia!
al no aceptar críticas ni disentimientos, de quienes somos estu- La noticia añade que la Fuerza Aérea colombiana envió
diosos de estas materias y brindamos a la discusión de las mis al Centro de Instrucción de las Fuerzas Aéreas de Israel, a diez
mas, conocimientos, tiempo y coraje para expresarnos". pilotos para recibir instrucción de combate, conjuntamente con

448 449
87 técnicos colombianos especializados en Mirages, quienes se portaje, pero como resulta largo, me limitaré a mencionar a los
entrenan en el nuevo sistema. ¡Venezuela, si vis pacem, para venezolanos dispuestos a jugársela por la Patria.
bellum! ¡Si quieres paz, prepárate para la guerra! El cinismo
Personal que tripulaba el patrullero ARV "Libertad"
de la oligarquía colombiana no tiene límites.
(PC-14). Comandante: Capitán de Fragata, Alfredo Castañe-
1991. - El Capitán de Fragata, Alfredo Castañeda Giral, da Giral; Teniente de Navio, Reinado Calogero Andueza; Te-
en un importante reportaje, publicado en el vespertino "El niente de Fragata, Frank Escobar Pagnini; Teniente de Fraga-
Mundo" del 9 de agosto, recuerda que hace cuatro años Co- ta, José Santín Puertas; Maestre de Segunda, Luis Belmonte
lombia intentó provocar una guerra con Venezuela. Quintero; Maestre de Segunda, José Calderón Duque; Maes-
tre de Tercera, Amílcar Díaz Machado; Sargento Mayor de
La historia de la frontera entre Venezuela y Colombia, Tercera, Ramón Alvarez Jiménez; los Sargentos de Primera:
comienza diciendo, está llena de incidentes. Uno de ellos recien- Rafael Ruiz Vanezca, Alfio Siciliano Ameta, Amoldo Vascon-
temente muy grave ocurrió en el Golfo de Venezuela el mes celos Me Colly y Néstor Clemente Amaricua, además, nueve
de agosto de 1987. En esta ocasión la corbeta "Caldas" e marineros de las diferentes divisiones.
"Independiente", de bandera colombiana, navegaron durante
1991. - Noticia proveniente de Maracibo y publicada en
varios días, sin autorización, en aguas territoriales venezolanas.
la prensa nacional del 25 de agosto, señala que un grupo de
Esta violación a nuestra soberanía puso en alerta a nues- no menos de 12 hombres, utilizando armas automáticas, hosti-
tra Armada. De inmediato el patrullero "Libertad", bajo el gó por espacio de tres horas la Base de protección fronteriza
comando del Capitán de Fragata, Alfredo Castañeda Giral se del Ejército venezolano, ubicada en el Guasare, jurisdicción
presentó al lugar de los hechos, advirtió a la corbeta "Caldas" del Municipio Mará, al noroeste del Estado Zulia. La acción,
sobre la violación mencionada y la conminó a abandonar la durante la cual no se registraron bajas de ninguna de las partes,
zona. Sin embargo, el buque neogranadino no acató de inme- aparentemente fue perpetrada por miembros de la guerrilla
diato la orden y tiró anclas en clara provocación: Ello obligó colombiana.
a entrar en acción a las fragatas y unidades aéreas venezolanas 1991. - Una mancha de petróleo avanza por ríos colom-
de combate. bianos hacia Venezuela y causa graves daños ecológicos, tras
Durante nueve días se mantuvo la tensión entre Vene- el atentado que la Coordinadora Guerrillera Simón Bolívar,
zuela y Colombia, hasta que el 18 de agosto las naves colom- realizó el viernes 23 de agosto, contra el principal oleoducto
bianas abandonaron nuestro territorio, ante la disposición del de Colombia. Los ríos afectados son el Catatumbo y el Mira-
gobierno de nuestro país de disparar a los invasores. flores.
1991. - En la encuesta de un diario de la capital, publi-
Lo ocurrido en detalles, día a día está narrado en este cada el 16 de septiembre, a la pregunta: ¿Aprueba usted la
histórico reportaje por el Capitán Castañeda Giral, Coman- integración entre Colombia y Venezuela?, dio el resultado
dante del patrullero venezolano "Libertad", testigo y protago- siguiente: Sí, 43,3%; No, 49,4%. No sabe, o no quiso res-
nista de aquellos sucesos. Se recomienda la lectura de este re- ponder, 7,3%.
450 451
1991.- El intemacionalista Rafael Sureda Delgado, en lombiana en el Golfo de Venezuela", Pedro José Lara Peña;
un programa de televisión realizado a fines de septiembre, "Soberanía de Venezuela sobre la totalidad de los Montes de
aprovechando una de las preguntas, manifestó que alguien le Oca", por Pablo Ojer; y un Informe que presentan Tomás
tendría que decir al Presidente Carlos Andrés Pérez, que no Polanco Alcántara y Pablo Ojer, al Ministro de Educación, a
hablara de delimitación de aguas marinas y submarinas en el propósito del libro colombiano titulado "Geografía de Amé-
Golfo de Venezuela, pues automáticamente la población se rica".
hacía esta interrogante: Si el Golfo de Venezuela es de Vene-
zuela ¿por qué lo estamos delimitando con Colombia? Una Ahora nos referiremos a los temas primero y último del
pregunta lógica y comprensible que provoca rechazo a lo dicho Sumario antes señalado. El doctor Guillermo Morón, Director
por el primer magistrado. Entre otras consideraciones, dice de la Academia Nacional de la Historia, en su acostumbrada sec-
Sureda Delgado, que psicológicamente impresiona mal, puesto ción introductoria del Boletín, entre otras cosas dice: "El docu-
que si algo es mío no tengo por qué delimitarlo con nadie. mento constitutivo de Venezuela tiene fecha 27 de marzo de
1528. Desde ese día existe un territorio, una organización polí-
tica, una historia continua y una tradición popular. Lo que pasa
es que los venezolanos, hijos de esa historia, no han adquirido
145 conciencia de su antigua naturaleza y tradición".
"En aquel documento constitutivo, tan válido como la
"En Colombia se instruye a la juventud, en Constitución de 1961, quedan anotadas las primeras dimen-
el expansionismo hacia Venezuela". siones territoriales: ". . Jas tierras y provincias que comien-
EDUARDO H E R N Á N D E Z CARSTENS zan desde el Cabo de la Vela o del fin y límites y término de
la dicha gobernación de Santa Marta, hasta Maracapana el este,
oeste, norte y sur, de la una mar a la otra, con todas las islas
1991. - El Boletín de la Academia Nacional de la Histo- que están en aquella costa. . .". Tienen razón, y les asiste jus-
ria N° 295, correspondiente al trimestre julio-septiembre de ticia, a Agustín Ascanio Jiménez y a Aquiles Monagas, "mag-
1991, contiene un estupendo material que merece ser leído níficos venezolanos" a quienes nadie escuchará".
por los venezolanos. El Sumario es el siguiente: Introducción:
Catálogo de las Naves, "Los venezolanos", por Guillermo Mo- 1991. - La Academia Nacional de la Historia recibió la
rón. Discursos: Intervención del doctor Eduardo Hernández solicitud del Ministro de Educación para que presentara al
Carstens, miembro correspondiente en la sesión ordinaria del Gobierno Nacional las recomendaciones pertinentes acerca de
3 de octubre de 1991. Estudios: "La variable en la frontera la obra "GEOGRAFÍA DE AMERICA", publicada en Colom-
venezolana-colombiana", Ramón A. Tovar L.; "Unidad fisio- bia y autorizada por el Ministro de Educación colombiano.
gráfica e histórica del Golfo de Venezuela y el Lago de Mara- La Academia encargó al doctor Pablo Ojer efectuar un
caibo", Daniel de Barandiarán; "Frontera Llanera", Eduardo estudio de la obra en referencia. Bien conocida es la compe-
Hernández Carstens; "Las tesis excluyentes de soberanía co- tencia del profesor Ojer en la materia, pues además de ser un
452 453
historiador, está dedicado a la docencia y conoce muy bien el trono lo ejercía el ex Presidente Tomás Cipriano Mosquera,
las características que debe tener un texto de enseñanza. quien en un famoso brindis se inmiscuyó en la política interna
El oficio para el Ministro de Educación, señala que en venezolana y arremetió contra el gobierno de Monagas.
Venezuela no existe ninguna obra, dedicada a la enseñanza, que
Como en 1854, la Constitución neogranadina organizó el
contenga afirmaciones de un rango agresivo e inexacto similar
país en una Confederación, Mosquera no se recataba en pala-
al de la obra comentada. Si acaso las publicaciones privadas,
bras y por escrito de pregonar la necesidad de incorporar a
hechas bajo la responsabilidad de los respectivos autores, sos-
dicha Confederación "toda la provincia de Maracaibo y parte
tienen puntos de vista rigurosos en defensa de los intereses
de la de Mérida". Todo ello condujo a la tirantez de las rela-
nacionales, nuestro Gobierno no ha patrocinado nunca publi-
ciones entre los dos países.
caciones escolares que alteren la armonía que debe regir entre
los dos países.
La Academia estima que la enseñanza, tanto de la Histo-
ria como de la Geografía, debe ser impartida a la juventud con 146
un criterio de objetividad.
El Informe es titulado: UNA OBRA COLOMBIANA
"Colombia, al falsificar la historia, persigue
ANTI-VENEZOLANA. "Brújula". Geografía de América.
que la mentira, a fuerza de repetirla, pueda
Editorial Voluntad, 5-' Edición. 1989. Comienza diciendo que parecer verdad".
como libro de texto- de Educación Básica Secundaria, circula M . A . A.
desde hace años con la aprobación del Ministerio de Educa-
ción de Colombia y que fue escrito por Amanda Rodríguez de
Moreno. Contiene 19 observaciones muy bien fundamentadas, 1991. - El Informe solicitado por la Academia Nacional
de las cuales señalaré brevemente las siguientes: de la Historia y elaborado por el doctor Pablo Ojer, sobre las
3) Se dice en la obra que en 1845 el Congreso- venezo- falsedades de la obra colombiana: Geografía de América,
lano autorizó a declarar la guerra a Colombia. Es un grave continúa:
error, en 1845 las relaciones eran normales. Nueva Granada 4) La obra dice que "los dos países solicitaron a la Coro-
sí protestó por la expedición terrestre y marítima de Venezue- na de España que mediara en la disputa", incurre en un error,
la a la Guajira, como lo venía haciendo desde el período colo- no es cierto que Venezuela y Colombia solicitaran la mediación
nial. Fue en 1855 cuando el Congreso venezolano autorizó a de España, sino que sometieron la controversia de límites a
Monagas a aumentar los efectivos militares, y si fuera necesa- decisión judicial, de conformidad con el compromiso de 1881,
ria la guerra contra Nueva Granada, a asumir personalmente para sentenciar como juez de estricto derecho. El error judi-
su dirección. cial está en decir que se solicitó la mediación, y expresar a
Esta situación, se produjo cuando era Presidente de Co- renglón seguido que dictó un Laudo, que es una sentencia
lombia el doctor Manuel María Mallarino, pero el poder iras arbitral.

454 455
5) Al afirmar que "una comisión mixta nombrada por la 7) Al referirse al Tratado de 1941 asienta: "Hasta enton-
Corona Española trabajó durante 10 años demarcando la fron- ces prácticamente no se había tocado para nada la delimitación
tera", incurre en dos errores: a) La Comisión Mixta no la de las áreas marinas y submarinas". Esto, aparte de no ser
nombró la Corona Española, ni tenía facultades para ello, sino cierto, responde a la intención colombiana de soslayar la esti-
la nombraron las partes. pulación del Tratado de 1941 que establece: "todas las dife-
rencias en materia de límites quedan terminadas". Como se
6) Después de indicar que no hallaron los Mogotes de
puede apreciar: el mencionado instrumento señala que han
los Frailes, lo cual es cierto, asienta que al señalar la frontera
terminado todas las diferencias en materia de límites, y no
en Castilletes "permitió que Venezuela se ganara una estrecha
restringe éstos a los terrestres.
franja de 50 km sobre la costa que hoy son vitales'".
8) Bajo el epígrafe "El regalo de los Monjes" incurre en
Salta a la vista la contradicción: si no hallaron los Mogo-
varios errores. Confiesa cómo fue a partir de "mediados del
tes de los Frailes señalados por el Laudo español de 1891
como el comienzo de la frontera ¿cómo pueden afirmar que siglo pasado" cuando Colombia consideró suyos los que deno-
Colombia perdió territorio?. mina "islotes", pero son en realidad islas.
Es un error fijar la incorporación de Los Monjes a Ve-
El fundamento para este mito colombiano de que con la
nezuela en 1952, pues dicho archipiélago, como todas las islas
demarcación de Castilletes perdieron territorio, está en que el
mapa de Juan López (1786) sitúa frente a lo que sería Cojoro situades frente a la costa firme entre la Provincia del Cabo de
unos islotes que denomina La Fraila. la Vela (Guajira) y la de Maracapana (Morro de Barcelona)
fueron asignadas a Venezuela por la capitulación de los Welser
Pero es obvio que una materia tan grave no se puede en 1528.
resolver por la concepción geográfica de un cartógrafo madri-
10) Se generaliza en las publicaciones colombianas y en
leño que nunca estuvo en la región, y que el año siguiente
esta obra, el insultante nombre de "Golfo de Coquibacoa".
compuso el mapa de Venezuela (1787) con una concepción
de la Guajira totalmente distinta, sin islotes frente a Cojoro y 12) Bajo el epígrafe "Recientes violaciones a la sobera-
sin la denominación de La Fraila. nía colombiana" es donde el Suplemento alcanza más altas
Los colombianos tratan de olvidar dos documentos que cotas de desinformación antivenezolana. Aquí el Informe Ojer,
reproduce el General colombiano Antonio B. Cuervo en su cita varias violaciones de Colombia a la soberanía venezolana.
"Colección de documentos inéditos", Bogotá 1891-94: La Así mismo se omite lo de la guerrilla, los secuestros, robos de
"Descripción de las Yslas de Indias", documento anónimo es- carros, invasión planificada de indocumentados y reservistas,
crito hacia 1566, y el "Derrotero" de la expedición de Fidal- etc.
go, 1793-1802. El primero dice que en el Cabo de la Vela El Informe del profesor Pablo Ojer, para la Academia,
"la tierra hace tres o cuatro mogotes". El segundo sitúa la exis- es bien fundamentado y muy detallado. No cabe en un artículo
tencia de mogotes y mogóticos en el Norte de la Guajira desde- de prensa, por lo que recomiendo su lectura y felicito a la
Punta Espada hacia Bahía Honda. Academia Nacional de la Historia por tal iniciativa. Ese N 295, ?

456 457
julio-septiembre de 1991 del Boletín, debe ser reproducido carón fuertes reacciones en los medios de comunicación colom-
suficientemente, para que los venezolanos no sigan tan igno- bianos. Esta declaración reiterada por el gobierno venezolano
rantes de las trácalas y falsificaciones de los colombianos. "es una bofetada a los gestos de buena voluntad del Presi-
dente César Gaviria", dijo en primera plana el diario colom-
Concluye el Informe sobre las falsedades de la obra co- biano "La Prensa". Sí, siempre se ha visto la "buena volun-
lombiana "Geografía de América", señalando que la agresivi- tad", de los "confiables hermanos".
dad antivenezolana alcanza los más altos niveles en las Acade-
mias. Baste recordar el discurso de incorporación a la Acade- 1991. - Suboficiales venezolanos en retiro apoyan los cri-
mia de la Historia de Enrique Gaviria Liévano sobre "Los terios del Ministro de la Defensa. Consideran que lo dicho por
derechos de Colombia en Coquibacoa", discurso que además el Ministro Fernando Ochoa Antich en Bogotá sobre las aguas
de molestar a Venezuela con la insistencia en "el área que noso- territoriales, es una reafirmación de la soberanía nacional. Así
tros denominamos Golfo de Coquibacoa y nuestro vecino llama lo expresaron los directivos de la Federación Nacional de Sub-
de Venezuela", no alcanza sino ínfimos niveles académicos oficiales Profesionales de Carrera en retiro, conjuntamente con
por distorsionar la historia. la Asociación del Distrito Federal y Estado Miranda.
1991. - Un Boeing 727-200 propiedad de la empresa Zu-
liana de Aviación, fue retenido por las autoridades colombia-
nas en el aeropuerto Ríonegro de Medellín, por presuntas
147 fallas de documentación. La aeronave quedó retenida por órde-
nes de la Aeronáutica Civil colombiana. El Gerente de la avia-
"Entre nosotros siempre ha habido la ten-
ción zuliana rechazó las imputaciones de las autoridades del
dencia de favorecer con nuestro perjuicio los vecino país. La empresa zuliana suspendió sus operaciones a
. intereses de la vecina República, aun en Colombia hasta que quede plenamente establecida la llamada
casos de grave momento". política de cielos abiertos. Mal comienzo para el acuerdo bina-
SANTIAGO BRICEÑO
cional de transporte aéreo.
1991. - Colombia adquirió 14 aviones Tucano; serán uti-
lizados para el entrenamiento de pilotos y para tarea de apoyo
1991. - Noticia proveniente de Bogotá fechada 1? de octu- a las fuerzas de infantería. El Presidente Gaviria anunció
bre, informa del secuestro de tres ex marinos mercantes vene- también la adquisición de naves de guerra del Brasil, así como
zolanos, cerca de la población de Pamplona, por supuestos la adquisición de un simulador de vuelo para las tareas de
miembros de las guerrillas. aprendizaje. Conviene no descuidarse, pues Colombia en esta
1991. - Las declaraciones del Ministro de Defensa de Ve- materia fronteriza no tiene escrúpulos en los medios emplea-
nezuela, General Fernando Ochoa Antich, en las que advirtió dos para su expansionismo- territorial.
que su país no permitirá que el diferendo con Colombia sobre 1991. - Con el título de "Desarrollo Fronterizo o Entre-
límites marinos vaya ante una instancia internacional, provo- guismo", el señor Leopoldo Augusto Taylhardat, en el diario

458 459
"El Nacional" del 18 de diciembre, manifiesta su preocupa- nínsula Guajira, cerca de la entrada al Golfo de Venezuela y
ción por las declaraciones de la Comisión Presidencial para a corta distancia de Maracaibo, en territorio que hasta hace
Asuntos Fronterizos Colombo-Venezolanos, publicadas el 21 un siglo era venezolano; pero que se perdió por negligencia,
de octubre en el mismo diario. Le preocupa la escasa informa- desidia e ignorancia de nuestros gobiernos? ¿Es que estamos
ción suministrada al público por esa Comisión. Y observa: dispuestos a continuar repitiendo la historia y a continuar ce-
"En las informaciones ofrecidas a la prensa hay algunos puntos diendo la soberanía de nuestro territorio ante Colombia?
muy preocupantes, declaraciones que hacen dudar de la capa- Hay una afirmación todavía más grave, concluye Taylhar-
cidad negociadora de los componentes de la comisión". dat, en la exposición del asesor de la Comisión, cuando señala
que con la política de coexistencia con Colombia ". . .estamos
Si las declaraciones del senador Pompeyo Márquez, con-
saliendo de una actitud eminentemente defensiva, que duró
tinúa Taylhardat, fueron transcritas fielmente, el comisionado
cincuenta años. . . pero que ahora hay que deponer la defen-
está atribuyendo a los medios de información gran parte de
sa". ¿Significa esto que la intención ahora es no defender el
la responsabilidad por la sensación de inseguridad que se
territorio nacional ante la permanente ambición colombiana
observa en la zona frontera con Colombia. Al parecer, la expo-
renovada frente a un gobierno colombófilo?
sición del senador Márquez fue dedicada a ese tema de que
no hay mayor inseguridad en las fronteras, y no a la explica- Parece que se está repitiendo la historia de 1900, cuando
ción de qué se ha hecho con miras a la solución de los nume- la comisión fronteriza en la Guajira se dejó manipular por los
rosos problemas fronterizos. comisionados colombianos y les cedió extensas zonas desde
los mogotes de Los Frailes hasta las estribaciones de los Mon-
Pero, si bien esto es preocupante, dice Taylhardat, más lo
tes de Oca. Parece que la meliflua elocuencia y sutil galantería
ha sido lo expresado en su intervención por el asesor de la
política colombiana de nuevo ha surtido efecto sobre los comi-
Comisión, Ramón León Oliveros, cuando señaló que "para
sionados venezolanos.
Colombia, la integración fronteriza es la culminación del inte-
rés colombiano por lograr una salida hacia el Caribe, ". . .una
aspiración histórica de Colombia en la que ha insistido con 148
justo derecho permanentemente".
"Noto algo de pretensiones absorbentes".
¿Es que la Comisión ignora que Colombia tiene costas
en el Caribe, y tres puertos importantes en esa costa, como SANTIAGO BRICEÑO

son Cartagena, Santa Marta y Río Hacha? ¿Dónde, cuándo y


cómo se originó esta nueva pretensión colombiana sobre terri- 1991. - Treinta millones pagaron ganaderos venezolanos
torio venezolano, como señala el asesor sobre Maracaibo y a guerrilleros colombianos este año. Una tonelada de cocaína
Puerto Cabello, y además sobre el Orinoco y Apure, que ni fue decomisada por la PTJ durante 1991 en los Estados Falcón
siquiera tiene acceso directo al Caribe? ¿Ignora la Comisión y Zulia. Son titulares de una noticia del 19 de diciembre, pro-
que Colombia construyó un puerto en Bahía Honda, en la pc- veniente de Maracaibo.

460 461
La recuperación de vehículos de bandas organizadas que 1991. -Cierran las averiguaciones sobre masacre en las
operan en todo el territorio del Zulia, fue de cien millones de fronteras. De San Cristóbal informan que, el Consejo de Gue-
bolívares. De 3.055 hurtos de vehículos, fueron recuperados rra de esa ciudad decidió confirmar la sentencia del Tribunal
1.840 unidades. Durante este período la PTJ remitió 834 ciu- Militar del Táchira, en cuanto al cierre de las averiguaciones
dadanos a los Tribunales de justicia. sobre los casos de Los Totumitos, La Gaviota, El Vallado y
Boca de Grita; en los que un total de 14 personas perdieron
1991. - Santa Fe de Bogotá, 20 de diciembre (EFE). Un
la vida en aparentes acciones militares contra fuerzas irregu-
Juzgado Penal de Colombia declaró como reo ausente al dipu-
lares.
tado venezolano Walter Márquez Rondón, y ordenó su captu-
ra a la Policía Internacional (INTERPOL), informan fuentes Señala el periodista que perecieron cinco personas en el
del vecino país. sector de Los Totumitos, dos en La Gaviota, tres en El Vallado
Walter Márquez, del Movimiento al Socialismo (MAS), y cuatro en Boca de Grita. Ocurrieron en 1988 y todas fueron
está procesado en Colombia, por calumnia y difamación, por explicadas por las autoridades militares de la región, como
haber afirmado el pasado mes de junio en Caracas, que el operaciones antiguerrilleras contra miembros de las fuerzas
ex presidente del Congreso colombiano Félix Salcedo Baldión paramilitares colombianas en la frontera. La. Comisión ínter-
y el Alcalde de Cúcuta, Jairo Slebi, estaban relacionados con americana de Derechos Humanos en Washington, adelanta una
actividades del narcotráfico. A los políticos colombianos no se investigación sobre estos hechos.
les pasa nada para ir contra todo lo que es venezolano. Que
1991. - La Asamblea Nacional Constituyente colombiana
Rondón pelee.
aprobó en la nueva Constitución el artículo 96 que establece
1991. - Noticia de Bucaramanga, aparecida en la prensa que "la nacionalidad por nacimiento no se pierde, aun cuando
nacional el 23 de diciembre, denuncia que un autobús con 40 la persona decida tomar la de otro país por adopción". Para
turistas, en su mayoría venezolanos, fue asaltado por 12 hom- Venezuela, esto significa que los cuatro millones de colombia-
bres que los despojaron de 120 millones de pesos, $ 200.000, nos llegados a nuestro territorio, continuarán con su naciona-
en dinero, joyas, relojes y otros objetos de valor; según infor- lidad de origen. Sobre el particular, dice el doctor Eduardo
mación de la policía de Santander. El autobús había salido Hernández Carstens: "Una doble nacionalidad en esta quinta
de Caracas rumbo a Guayaquil, Ecuador. parte de la población venezolana, convierte a nuestro país en
1991. - Sesenta toneladas de cocaína entraron este año terreno de alivio y de aprovechamiento de Colombia, para sus
en el Zulia desde Colombia. Solamente en Maracaibo funcio- marginales y usufructuarios de actividades económicas. De los
nan más de mil centros de distribución de drogas. Por la Alca- primeros, hemos venido señalando la carga social que repre-
bala de Paraguachón, en la zona fronteriza de Mará y Páez, senta, y de los segundos, se ha encargado de presentarlos en
pasan unos cien microbuses diariamente con contrabando de el auditorio de Fedecámaras, un internacionalista del vecino
cigarrillos, whisky y textiles, sin que sean debidamente super- país, alegando que la doble nacionalidad estimulará la inte-
visados por los cuerpos de vigilancia. gración, sintetizando en esta última palabra los conceptos de

462 463
invasión y aprovechamiento, en una burla a nuestras leyes y 140
una amenaza a nuestra seguridad y defensa".

Según dicho señor, agrega Hernández Carstens, esta no- "Los hombres yerran, pero la persistencia
vedad en la Constitución colombiana fue necesaria, "debido en el error sólo es de los locos".
a la alta emigración colombiana", que al volver a su país se
S I M Ó N BOLÍVAR
veían sometidos a trámites de visados y demás procedimien-
tos que "nos parecían por demás antipáticos". "Y como a
muchos les ha ido bien y aspiran retornar a su país natal, 1 9 9 2 . - Dirigentes colombianos rechazaron declaraciones
podría haber un ingreso de capitales a Colombia, por parte de del Presidente Carlos Andrés Pérez, sobre la propiedad del
quienes han progresado fuera de su territorio y luego quieren Golfo de Venezuela, donde dijo que se construiría un puerto.
volver para reinstalarse en él". Y en forma descarada concluyó En un discurso pronunciado el 10 de enero, dijo: "vamos a
su exposición el del vecino país, celebrando que en esta forma demostrar con las circunstancias innegables de los hechos, por
le permitirá hacer negocios en Colombia como colombiano y qué llamamos al golfo, Golfo de Venezuela, y por qué es de
hacer lo propio en Venezuela como venezolano, lo cual será Venezuela ese gran golfo".
sumamente beneficioso para el proceso de integración entre
Tales declaraciones, vagas, que ni siquiera especifica que
ambos países.
el golfo es íntegramente venezolano, con todas sus aguas, pro-
La integración que aspira ansiosamente Colombia con vocó injusta reacción del ex Canciller colombiano Carlos Lemos
Venezuela, no es nada cordial. Más que una justa integración, Simmonds, al declarar al diario "El Tiempo" de Bogotá, que
entre dos países que se dicen hermanos, es la integración de "el tono del Presidente Pérez tiene cierto dejo de desafío,
Venezuela a Colombia. La absorbencia pretendida por el envi- porque habla de que el golfo es de Venezuela y eso no es cier-
dioso Santander. to". Por su parte el ex Canciller Alfredo Vázquez Carrizosa,
manifestó: "si esto significa la propiedad integral del golfo
Y ya que los comerciantes venezolanos, aspiran a vender para Venezuela, es una afirmación que cierra las conversacio-
sus productos a treinta millones de insolventes, antes de inte- nes", y deja de lado el diferendo limítrofe de las áreas marinas
grarse con socios poco confiables, el país debe lograr, antes, y submarinas". Ojalá se hubieran cerrado las conversaciones
su identidad, territorial y moral. Con la previa rectificación: definitivamente, por cuanto la soberanía no se discute, se ejer-
delimitación y demarcación de las fronteras. ce. Estas réplicas innecesarias y provocadoras, demuestran, una
vez más, el sentimiento de antipatía de los políticos colombia-
nos contra Venezuela. Es su permanente hostigamiento contra
todo lo venezolano.
Al ser consultado, por la prensa colombiana, sobre el su-
puesto carácter despectivo que podrían tener sus declaraciones,
el Presidente Carlos Andrés Pérez, respondió: "Yo no he ha-

464 465
blado de poquísimo ni de muchísimo, sino que tenemos una Hay que tener en cuenta, que cada vez que un Presiden-
comisión colombo-venezolana, que es la que nos va a decir en te o un funcionario nacional, declara sobre asuntos fronteri-
qué forma podremos dirimir esta controversia". Cuando el pe- zos, sus palabras son escuchadas y registradas por los saga-
riodista colombiano irónicamente le pregunta: ¿Cómo expli- ces geopolíticos colombianos; para luego provocar reacciones
ca usted la cantidad de contradicciones dichas por usted, que interesadas en sus aspiraciones territoriales y comerciales.
dañan nuestras relaciones? Responde: "A la inquietud de uste- De ahí que la Canciller Noemí Sanín, expresara: "El
des los periodistas". Gobierno colombiano se declaró satisfecho con la declaración
El diputado Gonzalo Pérez Hernández, declaró en el ves- del Presidente de Venezuela, Carlos Andrés Pérez, en la que
pertino "El Mundo" del 31 de enero: "Es sumamente grave reiteró el reconocimiento de los derechos colombianos frente
que el Presidente Pérez haya emitido declaraciones contradic- a sus costas en el Golfo de Venezuela y expresó confianza en
torias, reconociendo a Colombia hasta el 20 por ciento de las lograr un acuerdo directo para poner fin al problema de lími-
áreas marinas y submarinas, mientras por otro lado, recuerda tes marinos". Pérez había declarado en Caracas, el lunes 13 de
que el Golfo es vital para Venezuela y es históricamente vene- enero de 1992, "no estamos negándole derechos a Colombia
zolano". Añadió que con estas declaraciones, no hace más que en el Golfo de Venezuela, sino discutiendo esos derechos",
demostrar, una vez más, su debilidad por los intereses colom- dijo la Ministra de Relaciones Exteriores; y anunció que los
bianos. "Colombia lo que quiere es que se le conceda parte textos de los discursos y declaraciones de Pérez serán analiza-
sustancial de las bocas del Golfo, para inmediatamente otor- dos por la Comisión Asesora de Relaciones Exteriores.
gar conceciones a transnacionales petroleras y explotar la mayor
Más adelante la ministra manifestó a la prensa que las
cantidad de petróleo posible; y someternos a un control de
negociaciones entre Colombia y Venezuela están avanzando-,
nuestras entradas y salidas, tanto por concepto de hidrocar-
pero descartó que pudieran hacerse públicos los resultados
buros como por las riquezas que existen en el Golfo de Vene-
obtenidos, porque ello abriría un debate público inconvenien-
zuela".
te. Una cosa es la reserva propia de toda diplomacia, y otra,
Las persistentes contradicciones del Presidente Pérez, en cuando a la sombra del misterio trabaja solapadamente el
materia tan grave y delicada para el sentimiento nacional, son crimen.
continuas y cantinfléricas; y sólo sirven para sembrar intran-
A su vez, el ex Presidente Alfonso López Michelsen,
quilidad en el ámbito nacional. "Ni lo uno ni lo otro, sino declaró al diario "El Espectador" de Bogotá, que "el incidente
todo lo contrario", como su frase que lo caracteriza. Razón provocado por las declaraciones del mandatario venezolano
tuvo su compañero de partido, el doctor Gonzalo Barrios, Carlos Andrés Pérez, en relación al Golfo de Venezuela, quedó
cuando exclamó: "A Carlos Andrés le hace falta un poco de reparado por la rectificación de Pérez". Pobre Pérez, ha pere-
ignorancia". Claro, habla de lo humano y lo divino, con tal cido en manos de estos "Niños Jesús" de Bogotá.
atolondramiento, y con la osadía propia de la ignorancia. En
su megalomanía de creerse un líder internacional, es capaz de
seguir entregando el país a los colombianos.

466 46.7
150 mal llamada delimitación de aguas marinas y submarinas en el
Golfo de Venezuela. En cambio, nada se dice de la rectifica-
"En Venezuela casi es desconocida la carre- ción de los errores de interpretación del Laudo Español de
ra diplomática; de ahí los constantes fraca- 1891, de la delimitación y demarcación de nuestras fronteras
sos de nuestra diplomacia". y de la devolución de los Montes de Oca y San Faustino, para
SANTIAGO BRICEÑO
citar algunos asuntos todavía pendientes.
Tampoco se establecen prioridades. Basta leer los docu-
mentos suscritos por Venezuela y Colombia, a partir del 3 de
1992. - El 6 de marzo de 1990, los Presidentes de Co- febrero'"de 1989, para comprender que resulta casi imposible
lombia y Venezuela, Virgilio Barco y Carlos Andrés Pérez, aplicar los principios elementales reseñados, debido a que la
suscribieron en la ciudad colombiana de Santa Marta, la llama- técnica de unir globalidad de visión a simultaneidad de acción
da Acta de San Pedro Alejandrino, mediante la cual aproba- negociadora inevitablemente complica un cuadro, de por sí
ron un método o procedimiento, para la solución de proble- complejo. Sin olvidar que esta técnica sólo puede tener éxito
mas bilaterales entre los dos países. Tal metodología fue la cuando se trata de materias conexas entre sí, que presenten
presentada por los doctores Rafael Pizani e Isidro Morales además una cierta homogeneidad en cuanto a los supuestos
Paúl, por Venezuela, y Pedro Gómez Barrero y Carlos Holguín previos y a las exigencias técnicas intrínsecas al tema en sí.
Holguín por Colombia.
No es lo mismo tratar de iniciar de manera simultánea
En la histórica Quinta de San Pedro Alejandrino, donde la negociación de asuntos tan disímiles entre sí, como la deli-
murió el Padre de la Patria, los insaciables geopolíticos colom- mitación de áreas marinas y submarinas del Golfo de Vene-
bianos siguen engatusando con el hipócrito sentimiento boli- zuela, la recuperación de vehículos, naves y aeronaves roba-
variano, a los mandatarios venezolanos. El temario presentado das, la demarcación de fronteras, régimen de visas, navegación
es el siguiente: 1. Migraciones. 2. Cuencas Hidrográficas In- fluvial, interconexión eléctrica, minería, correo, telefonía, etc.,
ternacionales. 3. Delimitación de Áreas Marinas y Submarinas. etc., como pretenden hacerlo Venezuela y Colombia.
4. Ríos Internacionales. 5. Trabajos de demarcación y densifi-
La heterogeneidad y multitud de los temas tratados en
cación de hitos. 6. Transporte Internacional. 7. Utilización de
forma simultánea por las dos Comisiones, que se pueden resu-
recursos naturales transfronterizos. 8. Tráfico de Estupefacien-
mir en 25 grandes rubros, vulnera el principio mismo de la
tes. 9. Sistema de control para evitar la sustracción de medios
globalidad de visión, por cuanto favorece la inversión de prio-
de transporte y procedimiento para su recuperación, y 10. Coo-
ridades, la atomización de los objetivos, conlleva al cruce de
peración y asistencia mutua en casos de emergencia y para la
competencias, dificulta el control y la coordinación de múlti-
preservación de ecosistemas.
ples mesas, imposibilita mantener la debida reciprocidad y
Como se ve de la simple lectura de estos asuntos, con el simetría entre todos los intereses en juego. Desconoce las exi-
pretexto de la "globalidad", los hábiles negociadores colom- gencias intrínsecas de cada tema en sí, impide la existencia de
bianos engañan a los venezolanos al incluir disfrazadamente, la un esquema de aproximación sucesiva, y en consecuencia, con-

468 469
lleva a la pérdida de toda conexión real entre las distintas 151
mesas de negociación. ("El Nacional" 23-1-92). Este arroz
con mango de las múltiples comisiones y comisionistas, sin
"Antes de iniciarse cualquier conversación
ninguna prioridad, y sin atender problemas graves como sobre áreas marinas, hay que terminar la
delimitación y demarcación de fronteras pendientes, lo deno- demarcación de la frontera terrestre de la
mina el ex Canciller venezolano, doctor Efraín Schacht Ariste- Sección Primera del Laudo Español, que
guieta: " un novedoso intento del Jefe del Estado en su lauda- abarca la Guajira y los Montes de Oca".
ble empeño por arreglar viejos asuntos pendientes entre Vene- PABLO OJER
zuela y Colombia, en los cuales todos hemos de coincidir".
Muy subjetiva esta opinión del funcionario público.
1992. - ¿Globalización de los problemas o redefinición
El Presidente colombiano Virgilio Barco, quien embarcó a
de la frontera? Es el título de un interesante reportaje de Im-
Pérez en Santa Marta, el día 16 de junio de 1990, en el Pala-
perio Rodríguez, publicado en un diario de la capital el 30 de
cio de Miraflores, al instalar las comisiones negociadoras, dijo:
junio de 1990. Hace la siguiente pregunta: ¿Por dónde empe-
"Estamos siendo ya precursores en el continente y en el mundo
zar a negociar? Y comienza diciendo que hay quienes estiman
de una nueva relación dinámica, leal (sic) y constructiva".
que debe iniciarse la negociación redefiniendo la frontera te-
Hermosas palabras para halagar al Presidente Pérez quien es
rrestre, según el Laudo Español, estableciendo el punto en la
un eminente internacionalista. Y más adelante, estas fraterna-
costa para poder abordar posteriormente la delimitación de
les palabras de un alto representante de nuestros "queridos
áreas marinas.
hermanos" los neogranadinos, para no perder la ocasión de
ofender a aquellos patriotas que saben desenmascarar sus trá- Cuando aquí se habla de la demarcación prevalece la
calas e ingratitudes. Estas son sus palabras: "Debemos ahora tesis de partir de los Montes de Oca, lo cual pasa por la acep-
dar paso a mensajes orientados a la integración y a la concer- tación de Colombia del Laudo Español de 1891. Un enfoque
tación política, dejando de lado los artículos de prensa de tono sobre esto se centra necesariamente en la interrogante acerca
ofensivo de unos cuantos que tienen como modus vivendi la de si Colombia aceptaría emprender la demarcación, demos-
pugnacidad entre los dos países, y no desperdician oportuni- trando así su real voluntad integracionista.
dad para azuzar y envenenar el ánimo y la mentalidad de nues- Ya al inicio de la década de los ochenta Colombia se negó
tros pueblos y de algunos estamentos nacionales". Ponzoño- a discutir el tema de la demarcación, aun cuando a los dos
sas palabras del inocente niño. Cada ladrón juzga por su con- países les resultaba conveniente determinar la más completa
dición. Tiran la piedra y esconden la mano. Como dijo ese identificación, la más correcta ubicación de los hitos fronte-
culto tachirense, el doctor Santiago Briceño: No encuentran rizos, que con el paso de los años accidentada o voluntaria-
ocasión propicia para arrojar la lava candente de sus virulen- mente se han caído, deteriorado o han sido rodados de sitio.
tos desahogos contra un país a quien llaman hermano.
En 1985, los gobiernos de Jaime Lusinchi y Virgilio
Barco, acordaron en la Declaración de Arauca, que sus Canci-

470 471
Ueres fijarían pautas precisas p a r a la reanudación de las labo- en eso? Ahora o Colombia manifiesta su voluntad de entendi-
e m e n t e
res de la demarcación y densificación de las fronteras. Esta miento o s i m p l no se debe llegar a acuerdo alguno.
decisión no se adelantó y aún más, la tarea de la Comisión La opinión de muchos especialistas sobre el tema, debe
cólombo-venezolana demarcadora de límites se encuentra para-
lizada desde 1981. comenzarse
por la redefinición de la frontera terrestre en la
Dice el periodista, que Leopoldo Tayihardat, es de los
Guajira y hasta que se defina el punto donde se origina a la
que piensan que la mirada de Colombia está centrada exclusi-
orilla del mar, no podemos entrar a definir la frontera en las
vamente en el Golfo de Venezuela. Agregaríamos nosotros que
áreas marinas-
también en la integración económica. Señala que la frontera
Si Venezuela otorga a Colombia concesiones económicas
debió comenzar a la orilla del mar en un sitio que el Laudo
en distintas áreas del desarrollo, muchas de las cuales se han
denominó mogotes llamados Los Frailes, ubicados en el Para-
lelo 12, latitud norte; y no lo buscaron al norte del Paralelo dado a conocer a través de la prensa, pero no logra que se res-
sino al sur. Obviamente, no encontraron los mogotes, prefi- pete sus títulos históricos, estaríamos ante una nueva derrota
riendo dos cerritos llamados Los Castilletes, porque semeja- frente al vecino país.
ban una fortaleza. Ni son mogotes no están a la orilla del mar. Tales criterios corresponden al doctor Pedro José Lara
Por ese error se situó la frontera en Castilletes y no en el lugar Peña preocupado por el tema de la delimitación geográfica
que debía ser: Punta Espada, que es donde se encuentran los colombo-venezolana. Son varios libros publicados sobre la ma-
mogotes y donde h a y cerros con la figura de una capucha de teria fronteriza, en defensa de los legítimos títulos venezola-
frailes. Por otro lado, h a y quienes sostienen con fundados argu- nos, históricos y jurídicos.
mentos que Los Frailes son los islotes de Los Monjes. Esa maniobra de la globalidad y de las concesiones eco-
nómicas estima Lara Peña, debe ser un elemento importante
El historiador e investigador doctor Pablo Ojer, sostiene
para que Venezuela obtenga el reconocimiento de la línea fija-
que habiéndose escogido erróneamente el sitio de origen de la
da en el Laudo Español, y el cumplimiento cabal del Tratado
frontera, ésta debe ser redefinida y trazada estrictamente como
de 1941 el cual señala que para la época toda diferencia sobre
está precisada en el Laudo español.
delimitación había concluido.
El punto es que si trazamos la frontera desde Punta Es-
pada, ya que Colombia nos despojó de la península desde el
Cabo de la Vela, ese país no lo aceptaría porque automática-
mente quedaría fuera del Golfo. Pero podemos recordar en la
mesa de negociaciones que ya en el Tratado Pombo-Michelena
perdimos la mitad de la Guajira y más adelante con el Laudo
de 1891 se nos hizo perder prácticamente todo el resto de la
Guajira. Y se pregunta Ojer: ¿Entonces cada vez que se dis-
cute con Colombia nosotros nos replegamos, por qué s e g u i i

473

152 hios. Estos no pueden contener cláusulas contrarias a los prin-


cipios constitucionales. Y algo más, opina Hans Kelsen que
cuando un Estado quiere concluir un Tratado con otro Estado
"El poder de interpretar las leyes compren-
debe informarse de su Constitución. De la misma manera que
de necesariamente la función de determinar
si tales leyes están en armonía o no con la se cuidaría de no tratar con un órgano incompetente del otro
Constitución, y en caso de que no lo estén, Estado que contraríe la Constitución de su co-contratante, para
de declararlas nulas y sin ningún efecto". evitar sea el Tratado abrogado unüateralmente por una de las
ÓSCAR RABASA
partes obligadas.
La ejecución ilegal del Acta estaría demostrada al dictar-
se los Decretos Presidenciales: el 806 del 21 de marzo de
La llamada Acta de San Pedro Alejandrino, suscrita por
1990, mediante el cual se creó la "Comisión Presidencial para
los Presidentes de Colombia y Venezuela, Virgilio Barco y Car-
la Delimitación de Áreas Marinas y Submarinas con la Repú-
los Andrés Pérez, en Santa Marta el 6 de marzo de 1990, es
blica de Colombia y otros temas", a la cual se le asignó la
ilegal, según opinión del jurista doctor José Muci Abraham,
representación de Venezuela en negociaciones directas con
por no haber sido sometido a la aprobación del Congreso
Colombia para la delimitación de áreas marinas, hitos, cuencas
Nacional.
hidrográficas y ríos internacionales, según la metodología acor-
Se basa en que el artículo 128 de la Constitución Nacio- dada en el Acta de San Pedro Alejandrino, y el Decreto 890
nal dice textualmente: "Los Tratados o Convenios internación del 4 de mayo del mismo año, donde se designaron los inte-
nales que celebre el Ejecutivo Nacional deberán ser aprobados grantes de la comisión presidencial.
mediante ley especial para que tengan validez, salvo que me-
El Ejecutivo, al cumplir los compromisos asumidos en el
diante ellos se trate de ejecutar o perfeccionar obligaciones
Acta de San Pedro Alejandrino, de manera implícita dio por
preexistentes de la República, de aplicar principios expresa-
aprobado y confirió validez a dicho Tratado sin la necesaria
mente reconocidos por ella, de ejecutar actos ordinarios en las
intervención del Congreso de la República. Sostiene el doc-
relaciones internacionales o de ejercer facultades que la ley
tor Muci que todos y cada uno de los actos realizados por el
atribuye expresamente al Ejecutivo Nacional".
Presidente de la República en ejecución del Acta de San Pedro
Estima el doctor Muci que el Acta de San Pedro Alejan- Alejandrino son nulos, de nulidad absoluta, por usurpación de
drino, no cabe dentro de las cuatro excepciones previstas en funciones y abuso de poder. Son nulos por su manifiesta con-
el artículo antes citado; y en consecuencia debió ser aprobado trariedad con la Constitución.
por el Congreso para que tenga validez. Y como su ejecución
Abundan en señalar dos razones adicionales: a) La tras-
es ilegal, puede ser demandada su nulidad por ante la Corte
cendencia de los compromisos asumidos por la Nación, funda-
Suprema de Justicia.
mentalmente en lo que se refiere a la eventual aceptación de
Conviene recordar que las disposiciones de la Consliili- que sea un tercero quien dirima las controversias relacionadas
ción tienen un rango superior a las de los Tratados o Convc- con la llamada delimitación de áreas marinas entre Venezuela

474 475
y Colombia; y b) La delimitación podría afectar intereses vita- 153
les de la Nación y podría traducirse en una disminución de su
territorio.
"Nada importa más a las naciones para pre-
El estudio jurídico sostiene que el Acta en referencia caver disputas y guerras, que fijar con la
mayor exactitud, los linderos de sus terri-
viola el Tratado de 1939, que sí fue objeto de aprobación del
torios".
Congreso, y en virtud del cual las partes se comprometieron a
ANDRÉS B E L L O
someter a una Comisión Permanente de conciliación las con-
troversias que surgieran entre los dos Estados, pero exceptuan-
do las que atañen a los intereses vitales, a la independencia o 1992. - "Esas opiniones me tienen sin cuidado". "Es
a la integridad de las partes contratantes. ¿Qué" más vital para absurdo calificar como ilegal el Acta de San Pedro Alejandri-
Venezuela que el Golfo de Venezuela? ¿Hasta cuándo estará no". Son titulares de un artículo del periodista Gustavo Azo-
Venezuela retrocediendo, cada vez que negocia con los diplo- car, aparecido en un diario- de la capital el 22 de enero de
máticos de Bogotá? 1992. La información viene desde San Cristóbal, donde el
Concluyen los doctores Muci al señalar que nuestra Cons- Presidente de la República señor Carlos Andrés Pérez, dijo
titución establece de manera expresa que la misma no pierde que no bay nada ilegal en el Acta, suscrita en Santa Marta el
su vigencia aun cuando dejare de observarse y que el ejercicio 6 de marzo de 1990 y firmada con Virgilio Barco. Para rema-
del Poder Público acarrea responsabilidad individual por abu- tar, como un buen torero en una faena histórica, declaró: "En
so de poder o violación de la ley. ningún momento había dicho que el Golfo de Venezuela es de
Venezuela, por cuanto esa es una frase demasiado provocativa
En consecuencia, no< sólo podría, con éxito, solicitarse que no puede estar en la boca de un mandatario". Esta es una
la nulidad de los Decretos Presidenciales 806 y 890 del 21 de frase de antología, y lo retrata en toda su irresponsabilidad.
marzo y 4 de mayo de 1990, sino también la nulidad de la lla-
mada "Acta de San Pedro Alejandrino". Barco embarcó a El Jefe del Estado, dice el periodista, o el mandatario
Pérez en este convenio. Siguen nuestros gobernantes dejándose venezolano, como prefieren llamarlo los políticos colombianos,
engañar por los políticos de Mala Fe de Bogotá. ¿será porque manda sin que nadie lo controle?, ofreció una
conferencia de prensa en la que se permitió entrar en detalles
sobre la polémica originada a raíz del anuncio de la construc-
ción de un puerto en aguas del Lago de Maracaibo, y entre
otras cosas calificó como un absurdo la posibilidad de que se
pueda declarar la nulidad del acta firmada en la quinta de San
Pedro Alejandrino con su homólogo Virgilio Barco, por cuan-
to, según sus propias palabras, allí no hay nada extraño o
ilegal.

476
477
Alegó el Presidente Pérez: "Yo no había querido refe- rrir a terceros para la mal llamada delimitación de aguas mari-
rirme a este tema, porque es una cosa tan absurda, tan fuera nas y submarinas? No es cuestión de semántica. La califica-
de lugar, que había preferido guardar silencio'. Sin embargo, ción que se dé a los compromisos inconsultos del Presidente
debo decir que otro aspecto que nos ha creado problemas es el Pérez con los gobernantes colombianos, sea Tratado (que no
Tratado del 39, al cual se podría recurrir unilateralmente por lo es porque requiere la aprobación del Congreso), o simple
cualquiera de las partes, pero plantea que la única manera de acuerdo personal irresponsable del señor Carlos Andrés Pérez,
que pudiera recurrir a una instancia distinta es de común no hay que olvidar que él. actúa apresuradamente en estos
acuerdo entre las partes". Es conveniente recordar que el Trata- casos como Presidente de la República de Venezuela, Y los
do de 1939 contempla varias excepciones por las cuales no sagaces diplomáticos colombianos, quieren aprovechar su últi-
puede Colombia obligar unilateralmente a Venezuela a acudir mo período de gobierno, y su megalomanía de líder latinoame-
a una instancia internacional. Además varios Presidentes, entre ricano, para sacarle lo más posible, en beneficio de Colombia
ellos Pérez, son responsables por no haber denunciado el Tra- y contra lo venezolano.
tado de 1939, a su vencimiento de los lapsos de cada diez
1992. - Por su parte, otro Canciller de Pérez, porque no
años, contados a partir de 1939.
parecen Cancilleres de la República de Venezuela, sino servi-
1992. -Las declaraciones atribuidas al Jefe del Estado, dores de Carlos Andrés Pérez, el doctor Efraín Schacht Aris-
según la cual habría dicho que: "Nadie puede pensar que el teguieta, manifestó el 29 de enero, en un diario de la capital
Presidente de Venezuela, Carlos Andrés Pérez, pueda pronun- lo siguiente: "Estimamos que el ACTA DE SAN PEDRO
ciar una frase tan inútil y tan provocadora, como esa de decir ALEJANDRINO, lejos de violar las disposiciones del artícu-
que el Golfo de Venezuela es de Venezuela", causó alarma lo 128 de la Constitución de la República se acoge al espíritu
entre los empresarios y la colectividad venezolana, según el de las excepciones de su propio texto, referidas a Tratados o
presidente de Fedecámaras, Fredy Rojas Parra, en declaracio- Convenios internacionales en que se trate de " . . . ejecutar o
nes emitidas el 24 de enero. perfeccionar obligaciones preexistentes de la República, de
1992. - El 24 de enero, el Canciller del Presidente Carlos aplicar principios expresamente reconocidos por ella, de eje-
Andrés Pérez, doctor Reinaldo Figueredo Planchart, señaló cutar actos ordinarios en las relaciones internacionales, o de
"que el Acta de San Pedro Alejandrino es "un acto ordinario" ejercer facultades que la ley atribuya expresamente al Congre-
que fijaba un "modus operandi" para conversar entre Colom- so Nacional" (sic). La Constitución dice expresamente al
bia y Venezuela". Calificó de "disparate" los argumentos del Ejecutivo Nacional".
ex Fiscal (sic) Muci Abraham, quien señaló la ilegalidad de No es una "obligación preexistente de la República" ni
ese instrumento y acusó al Presidente Pérez de violar la Ley. "un acto ordinario en las relaciones internacionales", ni "facul-
El doctor Muci Abraham no fue Fiscal sino Contralor. Las tad que le atribuye el Ejecutivo' Nacional", y no* Congreso
presiones lo hicieron renunciar para que no controlara. Nacional como- aparece en el texto periodístico, el compromi-
¿Constituye un "acto ordinario", un acuerdo donde, por so adquirido por el señor Pérez, para delegar el problema de
el numeral 7 de la metodología, prevé la posibilidad de recu- la delimitación de aguas marinas en el Golfo de Venezuela.

478 479
Como aparece en el numeral 7 de la metodología, que dice: presos colombianos en cárceles venezolanas, así como el robo
"Si las negociaciones no culminaren exitosamente los dos Go- de vehículos que llevan a Colombia. Venezuela en esa ocasión
biernos de común acuerdo p o d r á n a c u d i r a u n p r o c e d i m i e n t o le proporcionó energía eléctrica al vecino país, pero Colombia
d e s o l u c i ó n pacífica no compulsivo a f i n d e l o g r a r u n a c u e r d o no colabora como debe para solucionarle a Venezuela los pro-
g l o b a l y d e f i n i t i v o s o b r e l a d e l i m i t a c i ó n d e áreas m a r i n a s y blemas antes mencionados. Cada vez que hay alguna entrevis-
s u b m a r i n a s entre los dos países". Es decir, pueden delegar el ta entre los dos países, quien sale favorecido es Colombia a
problema a terceros. Este es el más formal reconocimiento de costa de Venezuela. A los políticos colombianos, que son tan
que Colombia tenga derechos en el Golfo de Venezuela; cuan- cáusticos en sus críticas contra todo lo venezolano, habría
do lo que tiene son pretensiones. que preguntarles si es cierto lo dicho por los escritores Domi-
nique Lapierre y Larry Collin, cuando en su obra "El Quinto
Jinete", dijeron: "Así como el país vasco exporta pastores y
Amberes talladores de diamantes, este país de América Latina
154 exporta café, esmeraldas. . . y rateros".
1 9 9 2 . - Los días 24 y 25 de enero aparecieron en la prensa
"No encuentran ocasión propicia para arro- nacional noticias provenientes de Bogotá, donde se señala que
jar la lava candente de sus virulentos desaho- "el gobierno colombiano aclaró que no ha cedido sus derechos
gos contra un país que llaman hermano". en las áreas marinas y submarinas del Golfo de Venezuela, y
SANTIAGO BRICEÑO anunció que mantendrá las conversaciones directas para solucio-
nar este conflicto". La afirmación la hizo la Ministra de Relacio-
nes Exteriores, Noemí Sanio, ante la sesión plenaria del Con-
1 9 9 2 . - Una asociación de ayuda de los c o l o m b i a n o s p r e - greso, en la que expuso la situación de las negociaciones limí-
s o s e n V e n e z u e l a , COLPREVEN, gestiona ante las autorida- trofes y la integración con Venezuela. Estas aspiraciones co-
des venezolanas un acuerdo de repatriación para más de tres lombianas de derechos en el Golfo de Venezuela fueron am-
mil presos que pagan penas por delitos cometidos en el país. pliamente difundidas en la prensa del vecino país.
Colombia firmó un acuerdo similar con México, mediante el
1 9 9 2 . -Según noticia publicada en el diario "El Nacio-
cual los delincuentes colombianos en ese país fueron repatria-
nal" del 26 de enero, durante la Asamblea Anual del Institu-
dos. Urge seguir este ejemplo, por cuanto la gran cantidad de
to de Oficiales de las Fuerzas Armadas en situación de retiro,
delincuentes colombianos provocan líos y colapsan nuestro
realizada en el Fuerte Tiuna, el Ministro de la Defensa, Gene-
servicio carcelario, además de darles malos ejemplos a los vene-
ral Fernando' Ochoa Antich, explicó aspectos de su interven-
zolanos e inducirlos al narcotráfico.
ción en el orden de defensa territorial y de su actuación frente
En la entrevista realizada en Maracaibo, el 2 de noviem- a políticos y congresantes colombianos con motivo de su visita
bre de 1992, entre los Presidentes Virgilio Barco y Carlos al vecino país, donde le salió al paso a ciertas actitudes agresi-
Andrés Pérez, se trató también sobre la repatriación de lo» vas e inconvenientes de nuestros vecinos con respecto a la legi-

480 481
timidad de nuestras aguas territoriales y específicamente a grandes porciones de territorio. Nada nos dejan en recompen-
nuestro Golfo de Venezuela. sa; y en relación con nuestros vecinos colombianos, hemos
sido siempre una presa fácil de su insaciable voracidad.
El Ministro fue muy preciso en ratificar su posición en
el sentido de que "Venezuela no tiene nada que discutir sobre
lo que histórica y legítimamente le pertenece". Es de desear
que continúe con el patriotismo de su culto bisabuelo Santia- 155
go Briceño.

1992. - Santa Bárbara del Orinoco, enero 25 (Venpres). "El valor de un Estado, no es otra cosa que
La Guardia Nacional activó un comando fluvial en esta zona el valor de los individuos que lo componen".
fronteriza con Colombia, ubicada en el Territorio Federal Ama-
J O H N STUART M I L L
zonas, cuya misión primordial será la de ejercer un control en
el área para evitar el paso de mineros colombianos ilegales
que han destruido varias hectáreas en el Parque Nacional 1992. - El 31 de enero de este año, el Ministro de la
Yapacana. Defensa venezolano, General Fernando Ochoa Antich dijo:
"Me encuentro muy sorprendido por todas las informaciones
El Jefe del comando de operaciones de la Guardia Na-
que la dirigencia colombiana ha estado dando estos últimos
cional, General Gonzalo Bajares Colmenares, informó que du-
días que ha radicalizado su posición". Se refirió a las declara-
rante ese operativo se han destruido en el Parque Nacional
ciones sobre el diferendo. De la conducta de los políticos colom-
alrededor de 100 chozas que tenían instaladas los mineros indí-
bianos no debemos sorprendernos nunca, es muy conocido su
genas colombianos. Señaló igualmente que en la frontera con
insidioso proceder.
Brasil, se detectaron varias minas grandes, que son explota-
das indiscriminadamente por mineros colombianos, que utili- El doctor tachirense Santiago Briceño, bisabuelo del refe-
zan a los indígenas de ese país para explotarlas, y de esa ma- rido Ministro, jamás se sorprendió por la enemistosa actitud
nera los proteje la ley, ya que los indígenas, dice, no pueden de los colombianos, por ser fronterizo conocía muy bien a los
ser arrestados. del vecino país, y en 1897, dijo: ". . .a la cuidadosa modera-
ción con que Venezuela ha venido sustentando sus derechos,
Informó también que detrás de ese grupo de indígenas
sin pisar el terreno vedado de la injuria o del tono descome-
hay organizaciones financieras que los proveen de recursos.
dido y procurando inspirarse en el verdadero espíritu de fra-
Venezuela como que es un país para saquear. Y lo peor es
ternidad responden con la displicencia, con el improperio, con
que los gobernantes venezolanos siguen indiferentes a los males
el sarcasmo, ajenos en absoluto de las mutuas consideraciones
de la Patria.
que más de una causa respetable impone; y en justicia tal con-
Ya lo dijo ese gran patriota Carlos Navas Spínola: A ducta viene a demostrar plenamente que no han andado des-
Venezuela todos vienen a llevarse algo, dinero, préstamos y caminados algunos de los hombres públicos de Venezuela al

482 483
estimar, como lo afirma alguno de ellos, "Que Colombia lejos
1 9 9 2 . - Noticia proveniente de la ciudad de Maracaibo,
de ser nuestra hermana, en esa lógica infalible del destino de
aparecidas en el diario "El Nacional" del 2 de febrero, publi-
las naciones, es nuestra rival natural e irrevocable". Por estar
can que el doctor Leopoldo Díaz Bruzual, ex presidente del
desprevenidos y habernos sorprendido, es que nos han despo-
Banco Central de Venezuela y ex candidato presidencial, admi-
jado de gran parte de nuestro territorio. Y ahora, con el pre-
te que no es internacionalista, pero advierte que las declara-
texto de la integración, quieren anexar Venezuela al imperio
ciones de Carlos Andrés Pérez referentes al problema del Gol-
neogranadino del Sargento Mayor Francisco de Paula Santan-
fo han sido muy torpes y van en contra de un sentimiento
der ¿Son de Santa Fe o de Mala Fe?
general nacional. "Creo que por estar coqueteando con la em-
1 9 9 2 . - Citar al Congreso Nacional al Presidente de la bajadora de Colombia, ahora Canciller, la embajadora lo mon-
República para que explique sus contradicciones declarativas tó en la olla". Y además le hizo firmar el Decreto 1.911 sobre
en torno al Golfo de Venezuela y someter a consideración par- registro de hijos de indocumentados, y redactado en Bogotá.
lamentaria el Acta de San Pedro Alejandrino, planteó la Causa
1 9 9 2 . - El Fiscal General de la República, doctor Ramón
R, por intermedio de su Secretario General el diputado Pablo
Medina. Escovar Salom, en un programa de televisión, dijo que le resul-
ta irrespetuoso por parte de algunos distinguidos colombianos
Según el diputado Medina, la citada Acta fue mantenida llamar Coquivacoa al Golfo de Venezuela. Se puede afirmar,
oculta a los ojos de los venezolanos y del Congreso, siendo co- de la manera más categórica, que el Golfo de Venezuela es de
nocida gracias a su reciente publicación en una revista de la Venezuela. En el mapa del siglo x v n se llamaba Golfo de Ma-
Embajada de Venezuela en Bogotá. Al diputado le parece suma- racaibo y hay mapas donde aparece como Golfo de Coro. No
mente grave que el documento haya sido mutiliado en el Libro hay ninguna duda desde el punto de vista cartográfico de que
Amarillo de la Cancillería y que tal error no haya sido recogido el Golfo de Venezuela tradicionalmente ha sido venezolano, y
en la fe de erratas, tal como lo ha sido denunciado por la inter- considero que ha sido desconsiderado, por decir lo menos, el
nacionalista Isabel Bacalao. estilo que Colombia ha usado en estas negociaciones, cuando
ha pretendido, entre otras cosas, negociar lo que al principio
Grave también le parecen las contradicciones en que ha
se llamó la línea media de sus aspiraciones sobre las áreas ma-
incurrido el Presidente Carlos Andrés Pérez en relación con
rinas y submarinas. Me parece irrespetuoso por parte de los
el Golfo de Venezuela. Al principio —sostiene Medina— el
Presidente dijo que a Colombia le corresponde el 10 por ciento colombianos que cuando hablan del Golfo de Venezuela dicen
del Golfo, pero posteriormente declaró que a Venezuela le el Golfo de Coquivacoa. Lo que podría tener Colombia allí
corresponden cuatro quintas partes, o sea que a Colombia le son pretensiones.
correspondería una quinta parte, equivalente al 20 por ciento. En cuanto al famoso Decreto 1.911, cuya nulidad he
Eso lo dijo el Presidente el sábado 28 de diciembre de 1991, solicitado ante la Corte Suprema, aquí no estamos acostum-
y así salió publicado. Es una declaración del día de los ino- brados a que el Fiscal actúe de esa forma, por eso sorprende
centes. tanto. Algunos adulantes del Presidente, continúa el doctor

484 485
Escovar Salom, sí dicen lo contrario, pero eso son los adulan- rior de Fomento, Elba Julieta García". "Este celo no sólo fue
tes; y dicen que estoy desestabilizando las instituciones. con el sector privado sino se hizo extensivo a otros organis-
mos". Por último, señaló que "sean suprimidos los incentivos
que en 8 y 20% que se aplican en Colombia para las expor-
taciones, denominados Certificados de Reintegro Tributario
156 (CERT), por cuanto el sector productivo venezolano no los
tiene". Mal comienzo de la integración. Lo que es igual no es
trampa. La competencia debe ser justa y equitativa entre los
"El Golfo de Venezuela no es un mar libre
como pretende Colombia". dos países. Basta de favorecer a Colombia a costa de Venezuela.

TITO GUTIÉRREZ ALFARO 1992. - La Ministra de Relaciones Exteriores de Colom-


bia, Noemí Sanín, declaró el 31 de enero, a la Agencia
VENPRES lo siguiente: "La denominación que se le dé al
1992. - El 29 de enero, en Maiquetía, de paso para Euro- Golfo de Venezuela no le da ningún contenido político o geo-
pa el Presidente de Colombia, César Gaviria, a la pregunta gráfico". Señora, desde 1528 se ha llamado así y se'seguirá
del periodista: ¿Por qué usted cree que el Golfo es vital para llamando Golfo de Venezuela. Un Canciller debe saber la his-
Venezuela?, respondió: "Nunca he afirmado que el Golfo es toria y no adulterarla por patriotería. Ni falsificar mapas y do-
vital para Venezuela. Esa no es una afirmación que yo haya cumentos en provecho propio, como lo han hecho los geopolí-
hecho". Que aprendan los políticos venezolanos de la pruden- tícos neogranadinos.
cia de los hijos de Santander, quienes se muerden la lengua
para no declarar sobre asuntos delicados que los puedan com- 1992. - El Fiscal General de la República, doctor Ramón
prometer. Escovar Salom, en un programa de televisión, al preguntarle
un entrevistador sobre su solicitud de nulidad del Decreto
1992. - El señor Alberto Poletto, miembro de la Comi- 1.911, respondió: "El punto clave mío es el siguiente: lo
sión de Relaciones Internacionales de Fedecámaras, manifestó que se está discutiendo no es si el que nace en Venezuela es
el 31 de enero, que el sector privado venezolano no fue con- venezolano. Ese no es el problema. Eso está claro en la Cons-
sultado ni participado sobre los convenios firmados por los titución, lo que pasa es que la Constitución dice que la nacio-
Presidentes Pérez y Gaviria en Maiquetía. No hubo las con- nalidad se adquiere de acuerdo con la Ley. O sea, que es la
sultas del caso, de allí que las negociaciones con el vecino país Ley la que establece los procedimientos o mecanismos median-
se hayan manejado con gran celo. A la sombra del misterio no te los cuales se establece la filiación. Por una razón muy sim-
trabaja sino el crimen. ple, porque se necesita establecer la filiación para saber quién
Añadió el empresario "no hemos participado en los acuer- es hijo de quién, porque si no el niño no tiene el derecho de
dos generales del Arancel Externo Común, y en las decisiones conocer a sus padres.
sobre eliminación de las listas de excepciones, la materia fue Además de abundar en detalles, el Fiscal dijo: "Yo le
mantenida con gran celo por la directora de Comercio E x U ' voy a decir una cosa todavía más terminante, el Decreto 1.911

486 487
es el atropello más grande que se ha cometido contra la lega- Venezuela, en las que dejó claro que para la diplomacia neo-
lidad en muchos años en Venezuela. Lo que se está discutien- granadina las palabras de Pérez significan que Venezuela ha
do es la filiación y la identificación de los padres, y que un admitido los presuntos derechos del país vecino sobre ese cuer-
indocumentado no puede producir jurídicamente un derecho, po de aguas. Le recogen las alocadas palabras, las registran y
como es el ele la nacionalidad. El problema está en la condi- luego intentan aportarlas como documentos de prueba.
ción de indocumentado de los padres y ningún país serio acep-
ta esto. Un país que se respete a sí mismo no puede admitirlo".
A lo anteriormente expuesto por el señor Fiscal, podría- 157
mos agregar que ese Decreto 1.911 del 25 de octubre de
1991, establece un privilegio para los indocumentados, que no "No satisfechos con los yacimientos en Caño
disfrutan -los venezolanos, como es el de no presentar los docu- Limón, en territorio despojado por el Laudo
mentos, requeridos que exige la Ley para el registro del niño. Español a Venezuela al sur del Arauca, Co-
•Y. algo formal, pero muy grave, desde el punto de vista de la lombia pretende áreas en el Golfo de Vene-
soberanía venezolana: El Decreto parece haber sido redactado zuela que no le pertenecen".
en Bogotá, porque usa términos locales de aquel país. Noemí EDUARDO HERNÁNDEZ CARSTENS
se lo presentó y Pérez lo firmó.
1 9 9 2 . - Noticia proveniente de Bogotá, fechada 2 de fe- 1992. - Cuando César Gaviria le respondió, el 29 de enero
brero, informa que los ex Cancilleres colombianos, ¿\ugusto en Maiquetía, a la periodista Marianela Duran que "nunca había
Ramírez y Carlos Lemos, opinan que "es lo de menos que el afirmado que el golfo fuera vital para Venezuela", además de
nombre del Golfo de Venezuela dé una solución al diferendo anotarle otro punto a la coherencia de la diplomacia colombia-
limítrofe que compromete a ambas naciones hace cerca de na, ofreció dos lecturas. Una primera, bastante útil, que indica-
50 años", según publicó el diario "El Tiempo". No descan- ría que nunca lo ha afirmado pero que lo podría admitir en el
san, son persistentes en todo lo que perjudique a Venezuela. futuro. La segunda, la que importa, resulta una bofetada a las
1 9 9 2 . - Gaviria se aprovecha de la debilidad de Carlos concesiones que a coro se ofrecen desde Venezuela a la herma-
Andrés Pérez por Colombia. Título aparecido en un diario na República, dirigida por el propio Presidente Pérez.
?
capitalino el 1 de febrero. El Presidente de Colombia, César Gaviria pudo sortear el imprevisto de la pregunta y salir
Gaviria, no ha hecho otra cosa que aprovecharse de las imper- airoso. Como buen colombiano él sabe que el Tratado de "No
tinencias de Carlos Andrés Pérez con respecto a las pretensio- Agresión, Conciliación, Arbitraje y Arreglo Judicial" de 1939
nes colombianas en el Golfo de Venezuela, dijo el diputado excluye de su aplicación "los asuntos de interés vital" para las
Gonzalo Pérez Hernández, presidente de la agrupación polí- partes. Por eso contestó como lo hizo, poniendo en duda lo
tica Movimiento de Integración Nacional (MIN). vital del Golfo de Venezuela. Estos dos párrafos es una acer-
El dirigente se refirió en estos términos a las declarado tada apreciación, de la habilidad colombiana para engañar a
nes suministradas por el mandatario colombiano a su arribo u los políticos venezolanos, captada admirablemente por el señor

488 489
Luis Lozada Soucre, publicada en la revista del "Diario de dencia para defender los intereses vitales en el Golfo de "Ve-
Caracas" el día 9 de febrero de 1992. nezuela". El remitido fechado 4 de febrero de 1992, aparece
firmado por más de sesenta oficiales, desde Generales de Divi-
1992. - Asonada militar contra Pérez fue por su postura
sión a Tenientes.
blanda con Colombia y sus pretensiones en el Golfo de Vene-
zuela. Es el título del vespertino "El Mundo" del 6 de febre- 1992. - El diario bogotano "El Espectador" dijo que los
ro. Comenta así mismo noticia proveniente de Bogotá que dice comisionados para la negociación entre Venezuela y Colombia
que la Comisión Consultiva del Orden Público de Colombia "estuvieron a punto de solucionar definitivamente el litigio".
considera que "las duras declaraciones de los políticos de ambos Añade de Santa Fe de Bogotá: El intento de golpe de Estado
países sobre el Golfo de Venezuela, podría crear un clima anti- en Venezuela, frustró la firma de un acuerdo con Colombia,
colombiano en Venezuela que afectaría el normal desarrollo para poner fin al conflicto de límites que ambos países man-
de los diálogos". tienen en la frontera caribeña.
Un analista consultado por la agencia Reuter dijo que uno El senador colombiano Rodrigo Marín Bernal aseguró al
de los argumentos más utilizados por los críticos de Pérez y los periódico que, según sus contactos en Venezuela, la subleva-
militares alzados fue que el mandatario venezolano dio más im- ción militar contra el Presidente Carlos Andrés Pérez "inter-
portancia a su figuración internacional que a resolver los pro- firió y congeló consultas políticas de alto nivel" que se efec-
blemas domésticos. A lo que agregaríamos: por su desaforado tuaban en Caracas para ratificar este acuerdo sobre límites. El
entreguismo de Venezuela a Colombia. parlamentario de una manera más cómica que cínica dijo que
"el acuerdo que se gestaba "lesionaba" los intereses territoria-
Agrega también la noticia colombiana que Pérez fue obje-
les colombianos, por lo que anunció que formará un frente con
to de críticas en su país por ofrecer que Caracas fuera sede de
otros políticos para oponerse a que ese proyecto se siga discu-
los diálogos entre el gobierno colombiano y la guerrilla, que
tiendo". Agregó el mendaz y abusivo Senador colombiano que
frecuentemente secuestra a ganaderos venezolanos en la zona
el acuerdo que se preparaba "es más oneroso" para Colombia
fronteriza. Proponen el cambio de sede de las conversaciones
que la fracasada propuesta de Carabaíleda. Estas son las con-
a México y concluye diciendo que volver a dialogar en Cara-
secuencias del entreguismo del abortado proyecto "Londoño-
cas con una guerrilla que secuestra a venezolanos es darle argu-
Planchart", tristemente conocido también como la "Hipótesis
mentos a muchos para que sigan jaqueando a Pérez, dijo la
de Carabaíleda". Mientras más les dan más quieren. Menos
fuente. ¡Cómo cuidan a Pérez, como un colombiano más!
mal que el pueblo venezolano ahora tiene un poco más de con-
1992. -Los Oficiales de las Fuerzas Armadas en situa- ciencia de los despojos que Colombia ha hecho contra Vene-
ción de retiro, el 7 de febrero hicieron un pronunciamiento en zuela. La situación actual es distinta de los tiempos miedo-
la prensa nacional, en el cual, entre otras cosas dijeron: "El sos del convenio Eduardo Santos-López Contreras, cuando
Poder Ejecutivo ha demostrado una gran inconsecuencia e in- el gobierno colombiano coaccionó militarmente al venezolano
capacidad, no sólo en proporcionarle a nuestro pueblo el bie- para obligarlo a firmar el inconstitucional y funesto Trata-
nestar social mínimo que demanda, sino en. la temeraria imprn do de 1941,

•490 491
El editorialista, vocero de la oligarquía neogranadina,
158
aprovechó la ocasión para darle un zarpazo al ex Presidente
Lusinchi, resentido porque éste le paró el trote, al exigir a la
"Lo único real es que Colombia con el Lau- corbeta "Caldas" salir de aguas venezolanas. Y en cuanto a
do Español se apropió grandes territorios Pérez, ni a éste, que tanto los quiere lo dejan de ofender y
que eran efectivamente de Venezuela".
hasta de darle consejos, para perpetuarse en el poder, y seguir-
JUAN PENZINI HERNÁNDEZ le sacando beneficios.
1992. - Continúa la preocupación de los gobernantes co-
1992. - Elementos de la guerrilla colombiana atacaron el lombianos, no por la suerte de Venezuela, sino por la salud
12 de febrero al Escuadrón de Caballería Motorizada "Coro- política de su dilecto amigo Carlos Andrés Pérez. El 14 de
nel Julián Mellado" con asiento en la población apureña de febrero, apareció un largo artículo del ex Presidente Alfonso
Puerto Páez, cercano a Puerto Ayacucho, adscrito al Grupo de López Michelsen, con el título: "Venezuela: el golpismo mili-
Tateas con jurisdicción en Apure y Amazonas. tar, ayer y hoy", donde para defender a su amigo Pérez, llega
al extremo de afirmar: "Tengo para mí que no todo gobierno
Los testigos manifestaron que pasadas las ocho de la impopular es malo como tampoco es cierta la inversa". Sobre
noche, grupos llegados por el río Meta desde Colombia, abrie- todo los gobiernos de CAP que han sido tan beneficiosos
ron fuego con armas de grueso calibre y atacaron por tres para Colombia.
frentes el cuartel del ejército venezolano.
1992. - Un sobreviviente narra los hechos: Sangre vene-
1992. - Otro ejemplo de la intervención e ingerencia de zolana tifió hace 50 años las turbulentas aguas del Golfo.
los políticos colombianos en la política interna venezolana, lo Para las nuevas generaciones es bastante desconocido que el
muestra el editorial del diario "El Espectador", que con el 16 de febrero de 1942, submarinos alemanes rompieron las
título : "Un contragolpe infortunado", entre otras cosas dice: defensas norteamericanas en el Caribe y atacaron a un convoy
"El único responsable de la situación en Venezuela es el Pre- de tanqueros petroleros que salían por el Golfo de Venezuela
sidente Pérez, quien no quiso darle a la dirección del Estado hacia la refinería de Curazao.
el giro que reclamaba después de los abusos e inmoralidades
El artero ataque con torpedos hundió y averió a seis
del señor Lusinchi, causante sin duda del Caracazo que le
barcos, entre ellos "El Monagas" que tenía bandera venezo-
costó tantos muertos a su patria enseguida de haber tomado
lana, dejando cantidad de muertos, heridos y desaparecidos,
posesión aquél para un segundo mandato. Se olvidó el Presi-
cuya sangre coloreó las turbulentas aguas del Golfo de Vene-
dente de que la historia, para los hombres de Estado debe
zuela, una madrugada, hace exactamente cincuenta años.
estar por encima de los apetitos y las tentaciones. Pero él
creyó que como se habla de una cultura de la corrupción lo El vespertino "el Mundo" logró conversar con el Capi-
más fácil es acogerse a ese modelo para sacarle todo el jugo tán de Altura Gilberto Ríos, quien para la época era tercer
que dé. Y, todo eso a la sombra del poder y de sus privilegios". oficial del tanquero "Avila" que también iba en el convoy y

493
492
fue testigo de la masacre alemana desatada con el único pro- 159
pósito de que fallaran los combustibles para los aviones y
barcos de los aliados. También en el teatro de operaciones se
"Resistir a la injusticia es un deber".
hallaba un barco cañonero de nuestra Armada al mando del
para entonces Teniente de Navio Wolfgang Larrazábal, quien RüDOLF IHERING

pudo observar a "El Monagas" a una distancia de tres millas,


cuando el fuego lo consumía por el estallido de un torpedo.
1992. - El Embajador de Colombia en Caracas, Rodrigo
Si desde la Colonia y en plena guerra mundial en 1942, la
Pardo afirmó a fines de febrero, que los últimos acontecimien-
defensa del Golfo de Venezuela, ha costado sangre venezolana,
tos ocurridos en Venezuela nos han conducido a que las nego-
¿lo vamos a compartir ahora por la insistente e injusta ape-
ciaciones que adelantan los dos países en torno al Golfo hayan
tencia de los académicos de Bogotá?
sido congeladas. Precisó que las informaciones provenientes
1992. -El doctor Eduardo Hernández Carstens, el 19 de cables emanados del vecino país son de índole personal y
de febrero en su artículo: "En la Frontera Llanera", al final a la vez dejó sentado que los gobiernos no se han pronunciado
se hace las siguientes preguntas: "Y mientras grupos gue- al respecto debido a que las comisiones evalúan las diferentes
rrilleros colombianos atacan nuestros puestos militares fron- posibilidades.
terizos, en Caracas se brinda hospitalidad y protección a sus
"Lo que está absolutamente claro según el modus operan-
jefes para las entrevistas con el gobierno de su país, en una
di del Acta de San Pedro Alejandrino es que ninguna decisión
inexplicable tolerancia que debe finalizar. ¿Es que el gobier-
se puede tomar de manera unilateral por ninguno de los países
no colombiano, tan exigente y amenazante por áreas en el
sino de forma bilateral". No sé de dónde sacó el señor emba-
Golfo de Venezuela, no está en condiciones de garantizar
jador estas esposas para amarrar al señor Pérez, después que
la seguridad en sus fronteras? ¿Es que con un país desde el
Barco lo embarcó en Santa Marta. Este convenio ejecutivo no
cual se nos agrede, vamos a continuar programas de integra-
puede modificar el Tratado de 1939, y en consecuencia no
ción que tan sólo favorecen a dicho país? ¿Es que merece
obliga a la Nación venezolana. ¿Hasta cuándo los dirigentes
mayor atención para el gobierno actual venezolano, unir a los
venezolanos seguirán retrocediendo ante lo que le imponen los
pueblos colombianos con nuestro país, que unir a Puerto Páez
políticos colombianos?
con el resto de Venezuela? Puerto Páez es un ejemplo elocuen-
te, en la Frontera Llanera". Mejor no es posible denunciar la 1992. - Ocho millones de litros de gasolina se fugan men-
desidia de nuestros gobernantes. sualmente a Colombia. Venezuela pierde no menos de 600
millones de bolívares al año por ese contrabando. Cerca de
dos mil quinientas personas laboran día y noche en el negocio
de llevar gasolina al otro lado de la frontera. La diferencia de
precios estimula este hecho delictivo, que no ha podido ser
controlado por el Ministerio de Energía y Minas. Son noticias

494 495
provenientes de la ciudad de San Antonio del Táchira y publi- inaceptables. Uno de sus miembros y también de la Comisión
cadas el 29 de enero de este año. anterior, representante del MAS, declaró ante militares de la
más alta graduación en el seminario al cual asistí en el IAEDEN,
1992. - El "Frente de Defensa de la Soberanía e Integri-
que "los conceptos de Soberanía e Integridad Territorial eran
dad Territorial de Venezuela", en un remitido publicado en
obsoletos y exigían una revisión". No faltaron muestras de
la prensa nacional el 11 de marzo, se solidariza con el conte-
protesta, de quienes estábamos presentes, considerando absur-
nido del discurso del doctor y diputado Gustavo Tarre Brice-
das las expresiones del Comisionado presidencial, quien no
ño, pronunciado el 5 de los corrientes, al informar al Presi-
esperó el período de preguntas para retirarse del salón del
dente de la República en Miraflores, la instalación de las sesio-
Seminario". Ya el señor Carlos Andrés Pérez había dicho que
nes ordinarias de la Cámara de Diputados, cuando expresó:
el nacionalismo está de mode, pasado de moda, Por eso se le
"el territorio de la República no se negocia; el Golfo de Vene-
ha calificado corno el menos venezolano de los Presidentes de
zuela es de Venezuela y las pretensiones de nuestros vecinos
Venezuela.
tienen que estrellarse ante la contundencia de nuestros dere-
chos", palabras que no han tenido del señor Carlos Andrés 1992. -Según noticias provenientes de Bogotá publica-
Pérez, Presidente de la República, la respuesta necesaria y das en esta ciudad el 12 de marzo, ha causado gran malestar
oportuna exigida por el país. en Colombia las declaraciones del Canciller venezolano Hum-
berto Calderón Berti, cuando al tomar posesión del cargo ma-
1992. -El 11 de marzo, el doctor Eduardo Hernández
nifestó: "estamos cumpliendo 500 años del encuentro de civi-
Carstens, publicó en el vespertino "El Mundo" (uno de los
lizaciones, 500 años, período en el cual el Golfo ha sido nues-
pocos periódicos capitalinos que acepta críticas a la aristocra-
tro y seguirá siendo nuestro".
cia de Bogotá), un artículo titulado: "Complacencia con Co-
lombia", del cual he extraído los párrafos siguientes: "Las La Ministra de Relaciones Exteriores colombiana, seño-
ambiguas declaraciones presidenciales al anunciar un proyecto ra Noemí Sanín de Rubio, pidió el "texto oficial" de esas de-
de puerto en el Golfo de Venezuela, colmaron el vaso de la claraciones al embajador venezolano en Bogotá. El Canciller
colombianixación de Venezuela, que el actual gobierno había Calderón Berti, ratificó lo dicho y agregó que sus declaracio-
venido llenando de inaceptables complacencias". nes están en los periódicos. Diego Uribe Vargas, Canciller
colombiano del gobierno de Julio César Turbay (1978-1982),
"Fueron inútiles las costosas reuniones de estos señores
tras señalar de que se trataba de declaraciones "politiqueras y
comisionados con sus homólogos colombianos, pues el Presi- sin ninguna base", añadió que "su presencia en el Ministerio
dente en Maracaibo demostró ignorarlos al declarar Q U E Co- es absurda" y pronosticó que durará poco en el cargo. A su
lombia tenía derechos en el Golfo". vez, para Augusto Ramírez Ocampo, Ministro de Relaciones
"Otra Comisión, llamada de Vecindad, presidida por UN Exteriores entre 1984 y 1986 en el gobierno de Belisario Be-
buen escritor e historiador e integrada por heterogéneos per- tancur, "tiene evidentemente un sabor perturbador, pero no
sonajes, algunos totalmente ignorantes de la materia fronte- podrán modificar los canales establecidos bilateralmente para
riza, hizo recomendaciones inconstitucionales, entreguislas C hallar solución al litigio limítrofe".

496 497
160 En cuanto a que Colombia debe demandar sus pretensio-
nes en el Golfo' de Venezuela, por ante la Corte Internacional
de La Haya, propuesta, entre otros, por el senador Rodrigo
"Pueblo que cede a la amenaza es indigno
de lo que cedió.
Marín Berna!, hay que decir lo siguiente: el T r a t a d o d e n o
A g r e s i ó n , C o n c i l i a c i ó n , A r b i t r a j e y A r r e g l o j u d i c i a l d e 1939,
CÉSAR ZUMETA
dispone textualmente: "Artículo II. Las dos Altas Partes con-
tratantes se comprometen a someter, de conformidad con las
1992. -La exagerada, injusta y provocadora reacción que estipulaciones del presente Tratado, a los procedimientos de
personajes colombianos manifestaron sobre la declaración del solución pacífica en él establecidos, las controversias de cual-
Presidente Carlos Andrés Pérez, de construir un puerto en aguas quier naturaleza o que por cualquier causa surjan entre ellas
interiores del Golfo de Venezuela, es una prueba más de la y que no haya sido posible resolver amigablemente por los
permanente enemistad que los políticos de ese país han tenido medios diplomáticos ordinarios, e x c e p t u a n d o s o l a m e n t e las q u e
siempre contra Venezuela. a t a ñ e n a l o s i n t e r e s e s v i t a l e s , a la independencia o a la integri-
dad territorial de los Estados Contratantes". En consecuencia,
Ahora, cuando el nuevo Canciller, de los tantos que nues- no le asiste a Colombia el derecho a acudir a la Corte Interna-
tra desastrosa política exterior ha tenido, declara que "esta- cional, por ser el Golfo de Venezuela de vital importancia
mos cumpliendo 500 años del encuentro de civilizaciones, para su integridad territorial y existencia como Estado.
500 a ñ o s , p e r í o d o en el cual el Golfo ha s i d o n u e s t r o y s e g u i -
rá s i e n d o n u e s t r o " . Los geopolíticos del país vecino nuevamen- El Acta de San Pedro Alejandrino, simple convenio- y no
te han puesto el grito en el cielo, para ver si amedrentan e Tratado internacional, suscrito por los Presidentes de Colom-
influyen en los gobernantes venezolanos. bia y Venezuela, en mayo de 1990, donde la diplomacia
A algunos, quizá les haya podido parecer imprudentes colombiana, incluyó engañosamente, la delimitación de áreas
esas declaraciones del doctor Calderón Berti, pero es tiempo marinas y submarinas en el Golfo de Venezuela, como sí
ya de hablarles claro a los dirigentes colombianos. Pareciera pudiese ser tratado ante la Corte Internacional, es - improce-
que Venezuela siempre le está debiendo a Colombia, cuando dente para derogar la excepción prevista en el artículo II del
es todo lo contrario, es Colombia que le debe a Venezuela. Tratado de 1939.

Los ex Ministros de Relaciones Exteriores colombianos, Ya es tiempo de poner cese a la política antinacional y
Diego Uribe Vargas y Augusto Ramírez Ocampo, dijeron que entreguista con el vecino país. Colombia le teme como al diablo
las declaraciones de nuestro Canciller, al indicar que el Golfo la posible revisión del Tratado de 1941, y además, no nos ha
es de Venezuela, son afirmaciones perturbadoras y vaticinaron dado las compensaciones territoriales, a que quedó obligada
que nuestro ministro no durará mucho en el cargo. A este por el artículo 6" del " C o n v e n i o para la C o m p l e t a D e m a r c a -
extremo llegan los políticos colombianos, a quitar y poner, c i ó n de la F r o n t e r a e n t r e V e n e z u e l a y C o l o m b i a " del 3 de no-
mentalmente, a nuestros funcionarios. viembre de 1916.

498 499
Mientras la política exterior colombiana tiene objetivos
precisos y coherentes, a tal punto que, su territorio se ha en-
161
grandecido injustamente a costa de sus vecinos, la muestra es
imprecisa, vacilante, no estructurada, circunstancial y a merced "Nuestras discordias tienen su origen en dos
de la ignorancia o el capricho del gobernante de turno. fuentes de calamidades: la ignorancia y la
debilidad".
El ex ministro colombiano Alfredo Vázquez Carrizosa, SIMÓN BOLÍVAR

dijo en una de sus obras que: "La amistad entre Colombia y


Venezuela es un requisito fundamental de la política exterior
de nuestro país". En otras palabras, la tan decantada integra- 1992. - A las declaraciones del Canciller Calderón Berti,
ción colombo-venezolana más favorece al país vecino que a de que desde 500 años el Golfo de Venezuela ha sido nuestro
nosotros. Esa falsa amistad les ha servido para crecer a costa y lo seguirá siendo, diversos movimientos patrióticos venezo-
nuestra. Más es lo que damos que lo que recibimos. lanos ratificaron su apoyo a esta afirmación. Dejaron en claro
que nuestro pueblo no aceptará presiones de Colombia sobre
Desde el año de 1971 cursan varias demandas de nulidad el Golfo, y consideraron que si el Gobierno actúa unilateral-
del Tratado de 1941, ante la Corte Suprema de Justicia. Esos mente las consecuencias serán impredecibles.
expedientes están engavetados desde entonces. No se debería
Cada vez que un venezolano defiende su patrimonio te-
conceder nada a Colombia sin una previa revisión de nuestras
rritorial, los voceros de la oligarquía neogranadina amenazan
fronteras.
con llevar a Venezuela a una Corte Internacional, como si tu-
Que se diga ahora que somos ultranacionalistas, chauvi- vieran más y mejores derechos y títulos que nosotros. Creen
nistas, patrioteros o guerreristas. En estos casos de integración asustar a los imbéciles, como a los niños con el Coco.
territorial es preferible ser nacionalista y no entreguista. 1992. - También el ex Presidente colombiano Belisario
Un ilustre colombiano, don Miguel Antonio Caro, predi- Betancur hizo pública su preocupación por las declaraciones
jo que los despojos territoriales hechos a nuestro país, era justas del Canciller Calderón Berti. Dijo que las relaciones
como una herida abierta en el corazón de Venezuela. Pues entre Colombia y Venezuela habían sufrido un profundo dete-
bien, sepan los que quieran acallar la voz de los venezolanos, rioro tras esas declaraciones. Ellas, insistió, creó en Colombia
que la herida sigue abierta y sangra todavía. ¿Hasta cuándo? una polémica al considerarse que la declaración fue "antico-
lombianista" y que provino de una persona "anticolombianis-
ta". Si por defender lo nuestro, somos calificados de antico-
lombianistas, todos seremos anticolombianistas. Por lo menos,
hasta que nos devuelvan lo que se nos debe. Los extremos se
tocan, los godos neogranadinos se parecen en esto a los mar-
xistas, que se defienden atacando personalmente con califica-
tivos injuriosos.
500 501
1992. - Los garimpeiros tienen compañía. El verdor del de Relaciones Exteriores de Colombia Rodrigo Lloreda, Alfre-
cerro Yapakana arde por culpa de los mineros colombianos. do Vázquez Carrizosa, Augusto Ramírez y Diego Uribe, insta-
Nuestra seguridad fronteriza ya no es solamente violada por ron al Presidente Carlos Andrés Pérez a "hablar con claridad
los garimpeiros. Ahora tiene competencia en los espacios sel- de una vez por todas sobre el problema". Vázquez Carrizosa
váticos nacionales, mineros colombianos instalan campamen- afirmó que "el pronunciamiento del Canciller venezolano Cal-
tos y dañan el corazón del Territorio Federal Amazonas. derón Berti, dejó el problema de las áreas marinas y submari-
nas virtualmente en suspenso y congeladas". Lo propio no se
"Están completas las langostas", dice el cronista de la
discute. Las negociaciones que deben sostenerse son la de las
región Manuel Henríquez, al mismo tiempo que se pregunta
rectificaciones de los territorios usurpados.
cuánto tiempo durará el verde Amazonas "mientras aquí, en
nuestras propias narices, se nos meten y acaban con todo lo 1992. - El doctor en estudios internacionales Osear Vila
bueno que nos quedaba: nuestra naturaleza". Los mineros co- Masot, en un artículo publicado en la prensa capitalina el día
lombianos entran por el río Guavíare, que desemboca en el 23 de marzo de este año, entre otras interesantes opiniones
Orinoco, cercano a la población de San Fernando, antigua dice lo siguiente: "Quien conozca la historia del Golfo de Ve-
capital del Territorio Federal Amazonas y que fuera asiento nezuela, y haya estudiado a fondo los derechos de Venezuela
principal de la época del caucho. No existe control en ese sobre el mismo, no puede mínimamente desear que la crónica
patrimonio de las aguas, por donde se ha ido mucha riqueza situación se prolongue aún más. Es demostrable que la habi-
desde los tiempos "gomeros". lidad y persistencia de los negociadores colombianos crearon
1992. - No es posible seguir conversaciones con Colom- artificialmente los derechos de Colombia sobre una franja de
bia bajo el mandato de Pérez, declaró el presidente de la Co- costas en el Golfo, derechos éstos con los que Colombia jamás
misión de Política Exterior de la Cámara de Diputados, el había soñado. Pasó el tiempo y ahora aspira el amigo ( ? )
doctor José Rodríguez Iturbe, esto es algo que lo entiende país que dicha costa (histórica y jurídicamente inexistente)
hasta un lerdo. Señaló que algunos políticos colombianos usan le genere derechos sobre las aguas del Golfo".
el argumento de acudir a una instancia internacional como
Y concluye Vila Masot: "Mientras no se lleve a cabo
forma de presión.
esta demarcación de límites, en perfecta concordancia con
1992.-El Presidente César Gaviria Trujillo declaró el los términos de la Sección V del Laudo Arbitral de 1891,
18 de marzo, que la integración económica con Venezuela es para dilucidar si, efectivamente, Colombia tiene algún dere-
más importante para los colombianos que las diferencias sobre cho sobre las costas del Golfo, es del todo improcedente la
delimitación de áreas marinas y submarinas. Claro, está bien delimitación particular de las aguas marinas y submarinas del
dicho, es más importante para los colombianos, que para los Golfo, que es tanto del ángulo lógico como del jurídico una
venezolanos. Ya lo dijo enfáticamente el ex Presidente colom- consecuencia, y jamás una premisa". Es decir, exigir que las
biano Misad Pastrana Borrero: "Con Venezuela seguiremos conversaciones se aparten del mar y se lleven a tierra.
construyendo el porvenir de nuestro pueblo". En medio de su
cinismo no deja de ser sincero. Por su parte, los ex Ministros

502 503
162 contienental en el Golfo de Venezuela, a iniciativa de dos des-
tacados políticos venezolanos, quienes lo invitaron a él y a Vir-
gilio Barco, durante el gobierno de Guillermo Valencia (1962-
"Un Estado que quiere concluir un Tratado
con otro Estado debe informarse de su Cons-
1966) y de Raúl Leoni en Venezuela, a sostener conversacio-
titución". nes informales en el Ministerio de Relaciones Interiores de
HANS KELSEN Venezuela".
"Allí, narra Lleras Restrepo, estaban presentes el Minis-
1992. - Según noticia proveniente de Bogotá del 24 de tro de Minas e Hidrocarburos, doctor Pérez Guerrero y el doc-
marzo, la Ministra de Relaciones Exteriores de Colombia, Noc- tor Gonzalo Barrios. Llevó la vocería venezolana el ministro
irá Sanín de Rubio, declaró que "Colombia va a atenerse a lo Pérez Guerrero, quien instó a los colombianos a que presen-
que establece la Constitución de Venezuela de que su Presi- taran sus reclamaciones en las áreas marinas y submarinas del
dente es quien define las relaciones exteriores", refiriéndose Golfo de Venezuela, antes de que el problema se petrolizara.
a la declaración del Canciller venezolano Calderón Berti, sobre Barco y Lleras, dice Edsel, según declaraciones de este último,
la propiedad del Golfo de Venezuela. Agregó: "Los derechos se miraron con sorpresa por la forma como dos altos políticos
que tiene Colombia en el Golfo de Venezuela no son fruto venezolanos les estaban presentando ingenuamente la informa-
del capricho; son derivados de su circunstancia de país ribe- ción estratégica para que Colombia reclamara supuestos dere-
reño". chos en el Golfo de Venezuela. A partir de entonces los co-
Con el debido respeto hay que decirle a la señora Minis- lombianos han estado exigiendo más allá de la mitad de nues-
tra y a los demás jurisconsultos de Bogotá, que Colombia nunca tro Golfo y el mismo Lleras en su último mensaje ante el
ha tenido derechos en el Golfo de Venezuela. Congreso afirmó: "Jamás ha pretendido Venezuela, ni podrá
pretender que el Golfo es un mar interior de su exclusiva per-
La confusión nació por la imprudencia del Presidente
tenencia", como apareció en el libro editado en Bogotá, en
Raúl León i, cuando sus Ministros de Relaciones Interiores y
1971 de Hernando Holguín Peláez, "Proyecciones de un lími-
de Minas e Hidrocarburos, doctores Gonzalo Barrios y Manuel
te marítimo entre Colombia y Venezuela".
Pérez Guerrero, en 1965, invitaron a los colombianos Virgi-
lio Barco y Carlos Lleras Restrepo, para realizar un intercam- El historiador Carlos Edsel en su artículo publicado en
bio informal de ideas sobre delimitación del Golfo de Vene- el diario "El Mundo" del V de septiembre de 1987, y titula-
zuela, en la creencia de que existía petróleo en esa zona. do: "Pretensiones de Londoño en Nuestro Golfo se Susten-
Sobre el origen de estas conversaciones sobre aguas mari- tan en un Craso Error Histórico", termina así: "Me parece
nas, dice el historiador Carlos Edsel: "Para ello es necesario que el doctor Gonzalo Barrios debe dar una explicación, de lo
remitirnos al último mensaje del ex Presidente Carlos Lleras que pienso, podría ser una calumnia de la oligarquía colombia-
Restrepo ante el Congreso de la República de Colombia, na, pues de no ser así la historia venezolana será muy drás-
donde afirma que Colombia reclama agua, mar y plataforma tica con este connotado político".

504 505
Este insólito hecho, nunca visto en la diplomacia mun- ESTE CONVENIO PREVISOR Y NOBILÍSIMO". Se refe-
dial, fue ratificado por Alfredo Vázquez Carrizosa, en su obra: ría al inconstitucional Tratado de 1941.
"Colombia y Venezuela. Una historia atormentada". 2? Edi-
ción. 1988, pág. 365, cuando dice: "1965 - El doctor Carlos
Lleras Restrepo y el doctor Virgilio Barco, invitados por Ve-
nezuela, visitaron a Caracas. El gobierno venezolano les mani-
163
fiesta el deseo de estudiar la delimitación submarina.en el
Golfo de Venezuela". "9 de noviembre. Primera visita del "El título histórico justifica plenamente la
Ministro de Minas e Hidrocarburos de Venezuela, Manuel consideración del Golfo de Venezuela, como
Pérez Guerrero a Bogotá, acompañado por el Gerente de la 'aguas históricas' venezolanas, y cumple con
lo exigido por la doctrina y la jurispruden-
Corporación Venezolana de Petróleos, Rubén Sader Pérez, para
cia".
entrevistarse con el Ministro de Minas y Petróleos de Colom- ISIDRO MORALES PAÚL
bia, Carlos Gustavo Arrieta". Cometida la ingenuidad y grave
responsabilidad del gobierno Leoni y sus dos ministros, los
políticos colombianos, que saben muy bien aprovechar la igno- 1992. - Respondamos ahora a las dos afirmaciones for-
rancia y desidia de nuestros gobernantes en manteria fronte- muladas el 25 de marzo por la Ministra de Relaciones Exte-
riza, aprovecharon esta torpeza para insistir en reclamar lo que riores colombiana, Noemí Sanín de Rubio. La "flor con espi-
históricamente no les corresponde. De ahí, que el 23 de enero nas" del Palacio de San Carlos.
de 1967, el ex Presidente de Colombia doctor Carlos Lleras Primera: "Colombia va a atenerse a lo que establece la
Restrepo, se dirija al Presidente de Venezuela doctor Raúl Leo- Constitución de Venezuela de que su Presidente es quien defi-
ni, manifestándole su preocupación porque una prolongada in- ne las relaciones exteriores". El hecho de que el ordinal 5°-
definición sobre la delimitación en aguas del Golfo de Venezue- del artículo 190 de la Constitución Nacional atribuya al Pre-
la, pudiera crear situaciones incómodas en la opinión pública. sidente de la República: Dirigir las relaciones exteriores de la
Mayor atrevimiento no se ha visto. Le ofrecen en bandeja de República y celebrar y ratificar los Tratados, convenios o acuer-
plata un obsequio, y todavía piden que les den rápido el man- dos internacionales, no significa que el gobernante de turno
jar. Por eso tiene razón aquel delegado colombiano, cuando arbitrariamente pueda disponer del territorio nacional, para
en un Congreso internacional, le dijo al venezolano Rafael aspirar a lograr puntos políticos, en su megalomanía de creer-
Sureda Delgado: "MIRA SUREDA, USTEDES TODAVÍA se un líder latinoamericano.
NO SE HAN DADO CUENTA QUE CUANTO MAS NOS Si la Ministra Noemí Sanín, respetara, como dice, las
DEN MAS VAMOS A PEDIR". O aquella otra frase ultrajan- disposiciones de nuestra Constitución, tendría que aceptar la
te, sarcásticas y cínica del colombiano Guillermo León Valencia, nulidad del Tratado de 1941, por ser éste completamente
cuando dijo: "NO OLVIDEMOS QUE AUN RESTAN P< >K inconstitucional. Es un principio también de Derecho Inter-
EXPRIMIR LAS CONSECUENCIAS PROVECHOSAS I )K nacional, la admisión de la nulidad de un Tratado que viole la

506 507
Constitución de un país. El Tratado celebrado con violación primera, el 15 de abril de 1971, por el doctor Agustín Asca-
de las normas constitucionales no es internacionalmente válido nio Jiménez; la segunda, el 29 de octubre de 1974, por el
y su incumplimiento no genera responsabilidad, sostiene el pro- doctor Aquiles Monagas, a la cual se adhirió el 7 de noviem-
fesor Eduardo Jiménez de Aréchaga. bre del mismo año el Coronel Hugo Trejo; y la tercera, el 29
de enero de 1981, por los doctores Carlos Navas Spínola, Iván
Un autor, cuya autoridad ño puede ser discutida, quien Parada Dacovich y el Coronel Aquiles López Sánchez.
fue profesor de la Facultad de Derecho de París y Miembro
de la Comisión de Derecho Internacional de las Naciones Uni- Los demandantes fundamentaron sus demandas de nuli-
das, el profesor Georges Scelle, afirma: "Conviene no perder dad, en que la ley aprobatoria del Tratado, usurpó atribucio-
de vista que la no observancia de las prescripciones constitu- nes del Poder Constituyente. El Congreso venezolano no podía
cionales internas entrañan la invalidez del Tratado" y conclu- en sus sesiones ordinarias o extraordinarias, modificar la Cons-
ye: es necesario admitir, por consiguiente, el principio de la titución de 1936, vigente para entonces. El artículo 2° de la
nulidad internacional de un Tratado inconstitucional. Constitución Nacional de 1936, dice textualmente: "El Terri-
torio de los Estados Unidos de Venezuela es el que antes de
El conocido tratadista argentino de Derecho Internacio- la transformación política de 1810, correspondía a la Capita-
nal Público, Daniel Antokoletz, afirma que los Tratados inter- nía General de Venezuela, con las modificaciones resultantes
nacionales carecen de validez cuando están en pugna con los de los Tratados celebrados por la República. Territorio que
preceptos de la Constitución de un Estado. no podrá ni en todo ni en parte ser jamás cedido, traspasado,
Igual criterio sostienen nuestros especialistas en la ma- arrendado ni en ninguna forma enajenado a potencia extran-
teria. El doctor Eloy Lares Martínez, profesor de Derecho jera". La Constitución Nacional de 1961, agregó en el artícu-
Administrativo de la Universidad Central de Venezuela, apun- lo 7°, que trata ahora del territorio, el término "válidamen-
ta: "es indudable que las disposiciones de la Constitución ocu- te", cuando dice: "con las modificaciones resultantes de los
pan un rango superior al de los Tratados. Estos no pueden Tratados celebrados válidamente por la República".
contener cláusulas contrarias a los principios constituciona- Por eso, Hans Kelsen opina que cuando un Estado quiera
les". El doctor José Guillermo Andueza conviene que en Ve- concluir un Tratado con otro Estado, debe informarse de su
nezuela puede recurrir en todo momento cualquier Tratado Constitución. De modo, que todas las conversaciones del señor
que esté en colisión con la Constitución. Y el doctor Gonzalo Carlos Andrés Pérez y sus altos o bajos comisionados, no tiene
Pérez Luciani dice: "Negar, como en el caso que comentamos, valor alguno para comprometer al Estado venezolano, hasta
la admisibilidad del recurso de inconstitucionalidad, como en tanto el Congreso Nacional dé su aprobación a tales nego-
Francia lo niegan las jurisdicciones administrativas en materia ciaciones.
de relaciones internacionales, no puede calificarse ni aquí, ni
allá, sino como un caso de denegación de justicia.

Varias demandas de nulidad del Tratado de 1941 fuerofl


introducidas por ante nuestra Corte Suprema de Justicia: la

508 509
164 co, aceptó cambiar el carácter de arbitro de Derecho, por el
de Juez Arbitrador, facultando al Rey de España para que:
"pueda fijar la línea de modo que crea más aproximado a los
"La vieja tesis colombiana llamada "de los documentos existentes", cuando respecto de algún punto no
hombres de San Carlos" fija los límites de arroje toda la claridad apetecida". .
Colombia en Barquisimeto".
Luis BELTRÁN PRIETO
El 16 de marzo de 1891, la Corona Española dictó su
Laudo Arbitral y en el preámbulo dice: "los territorios en liti-
gio forman una ancha zona, que partiendo más al Norte de los
1992. - La otra declaración hecha por la Ministra colom- 12° de latitud en la Península de Goagira, llega. . .". Y al
biana Noemí Sanín de Rubio, proveniente de Bogotá y publi- determinar la línea fronteriza, en la Sección 1?, sentenció:
cada en la prensa nacional el día 25 de marzo, es ésta: "Los
derechos que tiene Colombia en el Golfo de Venezuela no son "Desde los Mogotes llamados los Frailes, tomando por punto
fruto del capricho; son derivados de su circunstancia de país de partida el más inmediato a Juyachi en derechura a la línea
que divide el valle de Upar de la Provincia de Maracaibo y Río
ribereño".
de La Hacha, por el lado de arriba de los Montes de Oca, de-
Con ocasión de su incorporación como Individuo de Nú- biendo ser de precisos linderos los términos de los referidos
montes, por el lado del valle de Upar y el Mogote de Juyachi
mero de la Academia de Ciencias Políticas y Sociales en julio
por el lado de la Serranía y orillas de la mar".
de 1978, el doctor Pedro José Lara Peña, en su discurso hizo
un magnífico resumen de los títulos de propiedad de Vene- Conviene agregar, que además de lo injusta e imprecisa
zuela sobre la integridad de las aguas del Golfo de Venezuela. de esta sentencia, que se hace casi inaplicable, el arbitro espa-
Comenzó diciendo que estos títulos podrían clasificarse en dos ñol, no tomó en cuenta la delimitación establecida por las capi-
categorías: judiciales, emanados del Laudo Arbitral dictado tulaciones primitivas como la de Venezuela de 1528, según
por la Corona Española en marzo de 1891; y los históricos, las cuales la divisoria entre Río Hacha y Venezuela iba a ocho
provenientes de la "possessio longi temporis soberana", ejer- leguas de distancia de aquella ciudad. Otro error fundamental
cida sobre la integridad de ese cuerpo de aguas por Venezue- del vergonzoso y sobornado- Laudo español, fue que tomó el
la, desde los días iniciales de su gestación hasta el presente. lindero municipal de Sinamaica de 1792, como lo reconoce en
el preámbulo, como si fuera el lindero entre las dos provincias.
En virtud del Tratado de Arbitramento sobre Límites,
En consecuencia, este Laudo, además de injusto, confuso y
suscrito el 14 de septiembre de 1881, por los plenipotencia-
con ultra petita, porque le dio a Colombia más de lo que pedía.
rios de Colombia y Venezuela, Justo Arosemena y Antonio
Fue impúdicamente favorable al país vecino, en perjuicio de
Leocadio Guzmán, sometieron a juicio del Rey de España, en
la integridad territorial de Venezuela.
calidad de arbitro juez de Derecho, definir la frontera entre
los dos países. Luego, el 15 de febrero de 1886, mediante el Sostiene el doctor Lara Peña, en la llamada tesis de la
Acta de París, por torpeza del General Antonio Guzmán Blan- Costa Seca, que de cualquier manera que se mire esta parte

510 511
de la sentencia, hallándose o no hallándose el Mogote de Los diciones que la Doctrina Internacional exige para que un
Frailes, el lindero preciso del territorio en la Guajira son las área marítima, pueda ser reclamada como aguas históricas por
orillas de la mar. Esta tesis de la Costa Seca, que no es del un Estado. Estas son: 1. Ser el área reclamada de real impor-
caso analizar aquí, tiene no solamente sus fundamentos jurídi- tancia económica para el Estado reclamante. 2. Ser el área
cos y doctrinales, sino también, numerosos ejemplos históri- de importancia para la seguridad nacional y para los intereses
cos. Sólo añadiré, que el internacionalista francés Charles vitales de ese Estado. 3. Demostrar que la configuración geo-
Rausseau, en su obra "Tratado de Derecho Internacional Pu- gráfica del área es parte importante del territorio. 4. De-
blico", afirma: "cuando se establece el límite en una orilla que mostrar que el cuerpo de aguas reclamado no es una vía de paso
se toma por frontera, queda entonces todo el curso o Cuerpo internacional, necesaria para el tránsito de las demás naciones.
de Aguas, sometido a la soberanía de un solo Estado". Hay
abundante doctrina y jurisprudencia sobre esta materia. Como se ve salta a la vista que todas estas condiciones
se cumplen en el Golfo de Venezuela, para que sea conside-
Al tratar sobre los Títulos Históricos, señala que este rado de aguas históricas venezolanas. Importancia económica:
criterio fue confirmado en la Sentencia de la Corte Interna-
Venezuela es un país esencialmente petrolero y el presupuesto
cional de Justicia, en su Sentencia del 18 de diciembre de
nacional está cubierto mayormente por la exportación de este
1951, sobre el llamado "Fisheries Case" entre Gran Bretaña
producto. Seguridad nacional: el Golfo es el paso obligado de
y Noruega, al afirmar: "Se entiende generalmente por aguas
toda el área que circunda el Lago de Maracaibo; allí está situa-
históricas, las aguas interiores que no podrían ser considera-
da la principal industria de interés vital para el país. Podría
das como tales, si no fuera por existir un título histórico".
decirse que el Estado venezolano nació en el Golfo que lleva
su nombre, desde la Pequeña Venecia hasta la República
actual. La configuración geográfica del área es tan evidente,
165 que basta ver el mapa para captarlo en toda su plenitud. Es
una Bahía Histórica con un entrante de mar bien determina-
"Los límites históricos de Venezuela llegan do, cuya penetración tierra adentro, en relación con la anchu-
hasta el Cabo de la Vela, concretamente ra de la boca, es tal que sus aguas están comprendidas "inter
hasta donde existió Nuestra Señora de Los fauces terrae" y constituye algo más que una mera inflexión
Remedios, ciudad venezolana fundada por de la costa, como diría el Consejo Internacional de Juris-
pobladores de Cubagua y Margarita".
prudencia.
FEDERICO BRITO FIGUEROA

El cuarto requisito se cumple también. Es evidente que


el Golfo de Venezuela no es una vía de paso internacional,
1992. - Al comentar los títulos históricos que prueban necesaria para el tránsito marítimo de las demás naciones. El
la soberanía exclusiva de Venezuela en el Golfo que lleva su Golfo de Venezuela no es un mar libre como lo pretende
nombre, el doctor Lara Peña, comienza por señalar las con- Colombia.
512
513
Al reseñar los títulos históricos que prueban la propie- a 1922; y constituyen pruebas valiosísimas para demostrar los
dad de Venezuela sobre la integridad de las aguas del Golfo, derechos del dominio exclusivo que Venezuela siempre ha
ios divide en cuatro grupos: tenido sobre las aguas del Golfo. A partir de 1905 se inicia-
a) Los que van desde el Descubrimiento hasta la Inde- ron conversaciones para abordar la solución del problema de
pendencia, cuando Venezuela era dueña de la totalidad de la las compensaciones territoriales, que debía otorgar Colombia
costa que circunda el Golfo, primero como Provincia y luego a Venezuela, a cambio de la libre navegación de aguas vene-
Capitanía General de Venezuela, y cuando en la Península de zolanas, debido a los errores del Laudo Español de 1891. Para
la Guajira llegaba hasta el Cabo de la Vela. abreviar citaré solamente ahora: 1) Negociación Díaz Grana-
dos-López Baralt de 1905, cuando Colombia convino en que
Los títulos de ese primer grupo se conoce como Títulos la frontera venezolana comenzaba en Punta Espada.
de la Herencia Española y comprende dos clases: de propie-
dad soberana internacional y de posesión soberana capaz de Si Colombia hubiese creído entonces, al llegar a Castille-
conducir a la adquisición de la propiedad mediante la usuca- tes, en las costas del Golfo, que ese hecho le daba derecho
pión. Los títulos de la Herencia Española, están constituidos a parte de las aguas del Golfo, ¿habría dejado de mencionar
por los que comprueban el descubrimiento del Golfo, desde ese derecho?, se pregunta Lara Peña. Y agrega: es una prueba
la expedición de Alonso de Ojeda, de Juan de la Cosa y Amé- elocuente para demostrar que la llegada de Colombia a las
rico Vespuccio en 1499, que dio por resultado el descubri- costas del Golfo, no generó para ella ningún derecho sobre
miento y la explotación del Golfo y la toma de posesión en esas aguas, y que jamás se sintió titular de tales derechos.
nombre del Rey de Castilla.
b) En este grupo se clasifican los títulos de propiedad y
posesión sobre el Golfo de Venezuela, que tiene la Nación
166
venezolana, y van desde la Independencia hasta 1900, cuando
Venezuela ejercía la propiedad y dominio de la totalidad de
la costa circundante. Se inicia con el célebre Tratado Pombo- "En la Conferencia sobre Libertad del Trá-
Michelena del 14 de diciembre de 1833, donde la Península fico, en una improvisación acalorada, el
Delegado colombiano invitó públicamente a
de la Guajira era de por mitad colomba-venezolana y el límite
Inglaterra para abrir el Orinoco 'a cañona-
de Venezuela llegaba hasta Punta Espada. zos' ".
DIÓGENES Escalante
c) Desde 1900, cuando por error se fija en Castilletes el
comienzo de la frontera hasta el Arbitro Suizo de 1922. La
mayoría de estos títulos están constituidos por las Propues- 1992. - En un tercer grupo de los Títulos Históricos que
tas, Convenios y Proyectos de Tratados, convenidos o firma comprueban la soberanía de Venezuela sobre la totalidad de
dos por los plenipotenciarios de Colombia y Venezuela, duran las aguas del Golfo de Venezuela, además del antes citado
te las negociaciones que se desarrollaron durante los años 1 '•>()() ?
1 ) Negociaciones Díaz Granados-López Baralt de 1905, don-
514 515
de Colombia convino que la frontera venezolana comenzaba su territorio a la orilla del mar, sin atreverse entonces a pre-
en Punta Espada, el doctor Lara Peña, señala los siguientes: tender sobrepasar esa línea.
2°) Negociaciones Restrepo-Urbaneja de 1907, donde no se ?
5) Negociaciones Lossada Díaz-Holguín de 1918. -Co-
llegó a ningún Tratado, pero los escritos canjeados constitu-
lombia se comprometió a dar compensaciones territoriales a
yen valiosos documentos, que demuestran los derechos canjea-
Venezuela en la línea del Laudo, a cambio de la navegación
dos entre las partes y los derechos correspondientes a Vene-
de nuestros ríos. El ilustre internacionalista colombiano doctor
zuela. Colombia jamás mencionó en estas negociaciones ningún
Joaquín Caicedo Castilla, en su obra "La Administración In-
derecho en las aguas del Golfo. Al contrario, el Memorándum
ternacional en Colombia", refiriéndose a la Convención Lossa-
fechado 17 de septiembre de 1907 del representante de Co-
da-Díaz de 1916, dice lo siguiente: "en la cuestión colombo
lombia, concluye así: "Esto es: se acepta la partición de la
venezolana, aún no se ha dicho la última palabra, puesto que
Península de la Goajira entre los dos países, DANDO A VE-
existe un compromiso de celebrar un Tratado en que se nos
NEZUELA EL COMPLETO CONTROL DEL SACO O
darán facilidades comerciales, por variaciones en la línea del
GOLFO DE MARACAIBO, algunas poblaciones y un gran
Laudo. Pueden ser, y para nosotros lo son, esas promesas cen-
territorio excepcional por su riqueza y población".
surables e indignas, pero ellas existen y en su cumplimiento
El hecho de que el representante colombiano Antonio está empeñada la palabra de la República. Luego no es posible
José Restrepo, haya reconocido el control del Golfo sólo a evadirlas".
Venezuela, es la mejor prueba de que Colombia ni tenía, ni Por otro de los actos torpes de la Cancillería venezolana,
se creía con algún derecho en esas aguas. En las negociaciones dice Lara Peña, las negociaciones fueron suspendidas, dizque
Restrepo-Urbaneja, existen otros documentos que constituyen
en espera de la decisión del Arbitro Suizo, alegando que era
pruebas suficientes de que Colombia, para la fecha, no ejercía
mejor esperar a que la frontera estuviera totalmente demarca-
acto alguno de soberanía sobre las aguas del Golfo de Vene-
da, para saber con claridad qué territorios se cedían las partes.
zuela.
Después de la decisión del Arbitro Suizo, cuando ya la fronte-
3°) Negociaciones Rivas-Vásquez Cobo de 1909. -A base ra estaba demarcada, terminó el doctor Esteban Gil Borges
de concesiones territoriales, Colombia cedía a Venezuela una cediendo a Colombia la navegación del Orinoco, sin obtener
porción de la Guajira, a partir de Punta Espada. Todas cshis compensación alguna, nos alegó a nosotros, concluye Lara
Actas y documentos constituyen una prueba contundente de Peña, que impugnamos el Tratado de 1941 en las Cámaras,
que Colombia no tenía ningún derecho en las aguas del Golfo. que la Convención de 1916, ya se había cumplido en 1918.
Así negocian nuestros ilustres diplomáticos siempre cediendo
?
4 ) Negociaciones Sanabria-Torres y Sanabria-Borda de y retrocediendo ante Colombia. Por cierto, es de Gil Borges
1910. - Similar a las conversaciones anteriores, pero nada dfl este genial pensamiento: "Señalar una frontera es trazar una
mención de derechos de Colombia en el Golfo, ni costas, ni línea más enérgica de la fisonomía nacional. Las fronteras fijan
agua, ni navegación. Colombia respetaba la línea de í i o n i n . i el papel histórico' de un país, y al trazarlas se debe mirar al
fijada por el Laudo Español de 1891, que llevó el límite di porvenir". Y aprobó, defendió y firmó el inconstitucional y

516 517
vergonzoso Tratado de 1941, que le impuso la República de lombia, dejando intacta la soberanía sobre la integridad de las
Colombia. aguas, las trata el doctor Pedro José Lara Peña en el Capítu-
lo V de su magistral discurso de incorporación a la Academia
De todo lo expuesto se deduce que todos los documentos
de Ciencias Políticas y Sociales venezolana. Este hecho de la
de las negociaciones Lossada-Holguín de 1918, constituyen
ocupación colombiana de parte de costa en el Golfo, empezó
también excelentes pruebas de los derechos de propiedad ex-
a partir de 1900 con la firma del Acta de Castilletes, se mate-
clusiva de Venezuela sobre la totalidad de las aguas del Golfo
de Venezuela; y de la carencia de tales derechos por parte de rializó con la demarcación del Arbitro Suizo a partir de 1922;
Colombia. pero sólo fue reconocido por Venezuela en el bochornoso Tra-
tado de 1941.
Para concluir el Capítulo correspondiente a los Títulos
Se puede sostener que toda aspiración colombiana a las
Históricos, que prueban la soberanía de Venezuela sobre todas
aguas del Golfo es ya tardía, por haber consumado Venezuela
las aguas del Golfo, Lara Peña cita la Resolución del 24 de
la prescripción sobre esas áreas del Golfo, con mucha anterio-
diciembre de 1910, dictada por el Gobierno venezolano para
ridad a la oposición de Colombia. Esta ha reconocido en Tra-
fijar las tarifas de fletes y pasajes, para la navegación por el
tados y documentos oficiales, la propiedad venezolana sobre
Golfo y el Lago de Ivlaracaibo. Es éste, y otros más, que sería
el Golfo, en distintas oportunidades.
largo enumerar, títulos que comprueban de que siempre ha
sido Venezuela la Nación que ha dictado su Ley sobre la nave- A partir de 1900, 1922 o de 1941, como se quiera, dice
gación en el Golfo. Lara Peña, los conceptos jurídicos se aclaran: los actos de sobe-
ranía exclusiva ejercida por Venezuela con posterioridad a esas
fechas, cobran relevancia propia; tienen vida y vigencia de por
sí; y empiezan a fundamentarse con claridad en el ejercicio de
167
la soberanía sobre las aguas, que por tradición histórica Vene-
zuela ha ejercido; divorciándose por completo de la soberanía
"Ese Laudo no ha arreglado el litigio entre ejercida sobre la totalidad de sus costas. A partir de 1922, la
Venezuela y Colombia, sino que lo ha enco- soberanía sobre las aguas se diferenció totalmente de la sobe-
nado; no fue un arco iris tendido en sus
ranía sobre la tierra.
fronteras, sino una manzana de discordia
arrojada entre los dos países".
En otras palabras, estos títulos comprueban, que a pesar
GREGORIO VILLAFAÑK de que Venezuela perdió el dominio soberano, sobre una esca-
sísima porción del perímetro de costas que rodean el Golfo,
ha seguido ejerciendo el dominio soberano, exclusivo y abso-
1992. - Los Títulos Históricos que van desde 1922 hasta
luto, sobre la totalidad de las aguas del Golfo.
nuestros días, cuando la soberanía de las costas que circunda-
ban el Golfo, fue compartida en una pequeña parte con Co- Estos títulos son:

519
1. - En 1925, la represen i ación diplomática de los Esta- en nada alteró la tradicional soberanía de Venezuela sobre la
dos Unidos de América en Caracas, solicita del Gobierno vene- integridad de las aguas del Golfo.
zolano permiso para hacer un estudio batimétrico y científico
7. - El 9 de agosto de 1944, el Congreso venezolano dictó
de todas las aguas del Golfo de Venezuela.
una Ley de Navegación, que recogió las disposiciones legales
En 1926 el Gobierno del General Juan Vicente Gómez, anteriores.
otorgó permiso para que el barco de guerra norteamericano
8. - El 29 de junio de 1951, el Poder ejecutivo de Vene-
"Niágara" efectuase estudios en "todo el Golfo de Venezuela
zuela dictó el Decreto N° 214 que determina la jurisdicción
y sus costas e islas", por espacio de tres años. Poniéndosele
de las Capitanías de Puerto.
como condición, que debía entregar al Gobierno venezolano
copia de todos los planos, mapas y estudios realizados. 9 . - E l 15 de noviembre de 1957, se dicta el Decreto
N? 627 sobre Zona de Pilotaje del Puerto de Maracaibo.
2 . - E l 15 de septiembre de 1939, el Poder Ejecutivo
venezolano dictó un Decreto cerrando las bahías, golfos y senos 1 0 . - E l 20 de agosto de 1964, el Ejecutivo Nacional
"sujetos a la exclusiva jurisdicción de la República". dictó el Decreto N° 24, sobre canales de navegación dentro
del Golfo.
3 . - E l 17 de junio de 1940, con motivo de los sucesos
protagonizados días antes, por el crucero de guerra francés 1 1 . - Documentos contentivos de Notas Diplomáticas con-
"Barfleur" dentro de las aguas del Golfo de Venezuela, la firmando la soberanía en las aguas del Golfo de Venezuela.
Cancillería venezolana se dirigió a la Legación de Francia en Concluye el doctor Lara Peña su elocuente y fundamen-
Caracas para protestar por tales hechos, y declara además, sin tado discurso en la Academia, sobre los Títulos Históricos de
hacer exclusión de parte alguna de su superficie y de sus Venezuela, con estos dos hermosos y patrióticos párrafos: "Los
aguas, por consideraciones vitales de seguridad nacional, que venezolanos tenemos que despertar del letargo y darnos cuen-
dicho Golfo "SE CARACTERIZA COMO UN GOLFO HIS- ta de la crudeza de la lucha que afrontamos; sin creer en liri-
TÓRICO Y SUS AGUAS COMO NACIONALES". mos y sin poner demasiadas esperanzas en la eficacia de los
4. - El 6 de julio de 1940, la Legación de Francia en Ca- Organismos Internacionales, para extinguir o paliar la fuerza
racas, en Nota Diplomática dirigida a nuestra Cancillería, acep- de otros nacionalismos, que pretenden avasallarnos". Y "Los
venezolanos y especialmente los directores de la política inter-
tó el alegato venezolano de que le pertenecían como aguas
nacional de nuestro Gobierno, deben quitarse las telarañas de
nacionales "todas las aguas del Golfo".
los ojos; y no descansar pensando que se pueden dejar los
5. - El 18 de junio de 1941, el Congreso Nacional dictó intereses nacionales, a la buena voluntad de las otras nacio-
una Ley de Navegación, declarando las aguas como interiores. nes. Ni que la integridad de Latinoamérica pueda realizarse a
expensas de la integridad territorial de Venezuela".
6. - El 5 de agosto de 1942, se firma en Caracas por pie
nipotenciarios de Colombia y Venezuela, un Tratado Interna No obstante, estos irrefutables argumentos, sobre la pro-
dona! con el nombre de Estatuto de Régimen Fronterizo, que piedad exclusiva de las aguas interiores del Golfo de Vene-

521
zuela, es de esperarse que la ministra Noemí Sanín de Rubio, y Aunque nuestras estadísticas son poco confiables, se esti-
los geopolíticos de Bogotá, no queden convencidos. Ellos están ma que la población de Venezuela es de aproximadamente
acostumbrados a falsificar la historia en su provecho. veinte millones de habitantes. Y tenemos casi cuatro millones
de colombianos, la mayoría indocumentados. O sea, la quinta
parte de nuestra población. Porcentaje que sobrepasa mucho
la prudente cantidad de extranjeros que puede soportar un
168 país sin perder su identidad.
Salvando las circunstancias históricas, no está demás re-
"La impunidad de los delitos hace que estos
se cometan con más frecuencia; al fin llega
cordar este ejemplo, para alertar sobre el peligro que significa
el caso en que el castigo no hasta para la invasión premeditada y planificada de colombianos a nues-
reprimirlos". tro país.
SIMÓN BOLÍVAR
Gomo bien dice Eduardo Hernández Carstens, éste es el
país con el cual se adelanta una pretendida integración, que no
El norteamericano Moses Austin había peidido una for- dudamos de calificar de la colombianización de Venezuela.
tuna en el pánico económico de 1819 y pensó recuperarse Complacientes Presidentes y comisionados propician fronteras
yendo hacia el oeste. El 17 de enero de 1821, cuando México y cielos abiertos, acuerdan privilegios a los indocumentados,
estaba todavía en las vacilantes manos de España, Austin obtu- llevan energía eléctrica a Colombia y pretenden construir un
vo permiso del Gobierno español para llevar trescientas fami- puerto de aguas profundas en el Golfo de Venezuela, para
lias americanas a Texas. Estas familias se establecieron en el favorecer a nuestro vecino.
río Brazos, cerca de la frontera estadounidense.
El señor Tomás García, en un artículo publicado en un
Texas estaba prácticamente vacía y las diferentes faccio- vespertino de esta ciudad dice: "Las palabras integración y
nes que trataban de gobernar sobre la recién nacida México globalidad constituyen el eje sobre el cual gira el plan de
eran indiferentes a lo que ocurría en el norte del país y permi- desintegración de Venezuela para cumplir los designios de
lían a los integrantes establecerse allí. En 1834 había veinte Santander ("Hay que obsorber a Venezuela"). Con la pala-
mil norteamericanos en Texas y sólo cinco mil mexicanos. Los bra globalidad, palabra muy de moda en el campo de los
americanos acudían a Texas, se autodenominaban texanos y grandes negocios de los capitales supra nacionales, se está
pedían la independencia. Uno de esos nuevos inmigrantes, Sa trucando a los venezolanos para complacer las añejas preten-
mnel Houston, esperó que las tropas mexicanas durmieran la siones de la oligarquía bogotana sobre el territorio venezolano".
siesta y cayó sobre ellas, logrando vencerlas por sorpresa. El
14 de mayo de 1836 el general mexicano Santa Ana firmó un "Es el nuevo disfraz que para la presente secuencia de
Tratado, mediante el cual reconoció la independencia de Texas. movidas, artimañas, tahurerías, acechanzas y emboscadas nos
Así, con esa confianza y esa indiferencia, perdió México gran presenta el vecino país. Ya el camuflaje de hermandad y boli-
parte de su territorio. varianismo que fue exitosamente usado por Bogotá para el Tra-

523
taclo de 1941 está tan desprestigiado en la boca de los vecinos, se comían, cada vez más, la tierra venezolana. Es la manifesta-
que suena a befa para nosotros''. ción sincera de un niño patriota, hoy todo un hombre,
autor de una emotiva, pero bien fundamentada obra Con Co-
"La integración de Venezuela a Colombia sólo interesa a
lombia ¡Ya basta!; que ha ingresado a formar el pequeño
Colombia, naturalmente. Aquí interesa a algunos capitalistas pero selecto grupo de valiosos venezolanos, quienes como: Pe-
(el capital no tiene nacionalidad, sólo intereses) avisados, que dro José Lara Peña, Pablo Ojer, Hermán González, Daniel
buscan aprovechar los despilfarras del gobierno de Pérez y Barandiarán, Eduardo Hernández Carstens y otros, defienden
facilidades y compensaciones de Colombia para atraer las com- el territorio nacional, en contra de la ignorancia del país sobre
plicidades venezolanas: parte del disfraz". nuestros problemas fronterizos; y la irresponsabilidad de nues-
Los venezolanos podemos participar en una relación co- tros gobernantes.
mercial con Colombia, sólo cuando se hayan demarcado los lin-
Es una obra, que junto a las otras de los antes mencio-
deros entre las dos naciones al norte de La Guajira y que los
nados especialistas, deben leer los venezolanos, para enterarse
vecinos nos hayan devuelto la falda occidental de los Montes de las maniobras de aquellos a quienes todavía algunos se atre-
de Oca con las minas del Cerrejón, como lo establece el Laudo ven a llamar hermanos.
Español del 16 de marzo de 1891.
Me limitaré a reproducir unos párrafos de la introducción
Esta es una opinión mayoritaria en el país, que comparto de esta obra. Para que no sigamos los venezolanos llorando
plenamente, y que nuestros dirigentes, llámense Presidente, como Boabdil la pérdida de Granada, o más criollamente:
congresistas, cancilleres o comisionados, deben tomar muy en llorar- como mujer lo que no supimos defender como hombres,
cuenta, si no quieren ser juzgados como traidores a la patria. dice: "Ya está bueno de seguir culpando de todas nuestras des-
Los gobernantes colombianos desean aprovechar al com- dichas en lo que a estos límites se refiere, al Soberano Congre-
placiente Presidente Pérez, antes de que le recorten el período so Nacional de 1835 a 1840, al general Páez o a Santos Miche-
de gobierno o llegue al final de su gestión. lena; al general Carlos Soublette o a Fermín Toro; a los herma-
nos José Tadeo y José Gregorio Monagas o a sus plenipoten-
ciarios, doctor José Gregorio Villafañe y general Carlos Cas-
telli; al doctor Antonio Leocadio Guzmán o a su hijo el gene-
169 ral Antonio Guzmán Blanco; al general Joaquín Crespo o al
doctor José Antonio Unda; al general Cipriano Castro o al
"Me están quitando pedazos de la Venezue-
la de mi madre; y desde ese mismo instante doctor Santiago Briceño, general Marco Antonio Silva Gan-
comencé a desconfiar de mis vecinos". dolphi y doctor Ángel César Rivas; al general Juan Vicente
Gómez o a los doctores Gustavo Sanabria, Gil Fortoul y Gil
RAMIRO PÉREZ LUCIANI
Borges; o al general Eleazar López Contreras".
Es el grito de un niño que sintió rabia, cuando en su edfU "Quizás algunos de ellos tuvieron actuaciones no muy de
. . i l i o n primaria, se enteró de que los geófagos colombianos acuerdo con lo que han debido ser; algunos por demasiado

•I.'-I 525
confiados en la "hermandad" colombo-venezolana, otros, por una posible revisión de las fronteras terrestres, porque sabe
anteponer la política a los intereses nacionales y quizás otros que se han cometido muchos errores a su favor.
por inconscientes. ¡Pero ya está bien! Ahora nosotros vamos La absorción santanderiana de Venezuela por Colombia,
a ser más culpables, al decir nosotros, digo los venezolanos de se disfraza con el pretexto de la integración latinoamericana,
hoy, que a conciencia, estamos permitiendo que sigan los ya que los términos de hermandad y bolivarianismo, que tan
despojos. exitosamente usaron para lograr el humillante Tratado de 1

1941, han pasado de moda.


"El culpar a nuestras pasadas generaciones nos hace ahora
a nosotros más culpables. Hoy día no debe existir un solo vene- Que envíen ahora a escritores colombianos para apresu-
zolano que no esté consciente de los continuos despojos de rar la integración económica con Venezuela, más ventajosa
que hemos sido víctimas por parte de todos nuestros vecinos para ellos que para nosotros. La preferencia integracionista
y especialmente, de los hipócritas y guabinosos del lado occi- de los vecinos couiO' que es con Venezuela; ya que el ex Presi-
dental; es por ello que es incomprensible en la Venezuela de 1
dente Alfonso López Michelsen en 1981, en una reunión de
hoy, la apatía y la deferente diplomacia con que nuestros polí- industriales, manifestó que el Pacto Andino es un club de
ticos negociadores quieren tratar a los colombianos". pobres; y que nadie se enriquece negociando entre pobres.
1992. - Pero todavía, se continúa a la defensiva de los No debe efectuarse una delimitación del mar territorial
terrófagos colombianos, quienes presionan para el nombra- basada en una interpretación errada del Laudo español de
miento de comisiones que no tienen razón de ser, salvo que 1891. Cualquier delimitación que se acordase en ese sentido
sean para una completa revisión de nuestras fronteras, y recu- contribuiría a reafirmar los errores, por corregir, de la fronte-
perar lo perdido. El haber aceptado iniciar conversaciones sobre ra terrestre.
áreas marinas y submarinas, fue otra debilidad de nuestros
O como diría el historiador Pablo Ojer: la frontera marí-
gobernantes, quienes siempre han retrocedido ante las amena-
tima, o delimitación de áreas marinas y submarinas, ha de co-
zas de nuestros vecinos.
menzar en el punto de contacto de la frontera terrestre con la
El ex Ministro de Relaciones Exteriores de Colombia, línea de la más baja marea en presencia del Mogote de Juyachi
Alfredo Vázquez Carrizosa, en su obra "Colombia y Venezue- sobre el Mar Caribe. Es decir, a Venezuela corresponde legíti-
la, una historia atormentada", dice: "El revisionismo de los mamente la exclusiva soberanía sobre la totalidad del Golfo de
Tratados territoriales prevalece hoy en Venezuela y es un Venezuela en sus aguas y en sus costas, sobre las que ha ejerci-
hecho con el cual debemos contar a fin de no forjarnos ilusio- do autoridad ininterrumpida desde 1528.
nes sobre la posibilidad de llegar a una solución de la contro-
Antes de integrarse hay que lograr la identidad nacional.
versia referente a la delimitación de las áreas marinas y sub-
marinas de los dos países". Y al final de su libro confiesa que La mejor diplomacia es la que está respaldada por unas
la amistad entre Colombia y Venezuela es un requisito funda- eficientes Fuerzas Armadas. No por oficiales indiferentes a los
mental de la política exterior de ese país. Colombia le teme :i graves problemas fronterizos.

*S26
527
170 dudable del uti possidettis juris de 1810, hasta Castilletes,
adueñándose de casi toda la Guajira. De ahí que un cacique
guajiro dijera: "Nosotros hemos oído siempre decir a nuestros
"Cuando el agravio es público, es necesario
abuelos que todo el territorio de la Goajira era venezolano y
una reparación de igual género".
por lo cual nos sentimos halagados y satisfechos, y hoy estos
ÁNGEL VALBUENA B.
bastardos advenedizos nos dicen que pertenecemos a Colombia".
El profesor Kaldone G. Nweihed sostiene que no- sola-
Monjes y frailes. El nombre Golfo de Venezuela existía mente las costas de la Guajira, sino también el archipiélago
mucho antes de la Constitución de la Capitanía General, creada vecino de Los Monjes estuvo dentro de la jurisdicción de la
por Real Cédula del 8 de septiembre de 1777. Esta denomina- Capitanía General de Venezuela. Las instrucciones dadas por
ción comenzó a usarse desde los tiempos de Alonso de Ojeda y el Capitán General el 20 de julio de 1771 y 26 de diciembre
Juan de la Cosa hacia 1504 y se impuso oficialmente por Reales de 1784, sobre la vigilancia insular frente a la Guajira, son
Cédulas del 15 de diciembre de 1525 y 27 de marzo de 1528. irrefutables. Es en la Capitulación de los Welser donde reside
Es pues una impertinencia de los leguleyos colombianos el el título original sobre Los Monjes.
seguir llamándolo Golfo de Coquivacoa, como originalmente El doctor Agustín Ascanio Jiménez, en su libro "El Golfo
lo llamaban los indios. de Venezuela es territorio venezolano", al tratar sobre la eti-
El Cabo de la Vela fue el límite occidental de la Provin- mología del término "fraile" dice: Al consultar el Diccionario
cia de Venezuela desde el mismo momento cuando se creó la de la Real Academia de la Lengua Española, se encuentra esta
acepción del sustantivo fraile: "Mogote de piedra con figura
Gobernación en 1528. Este límite se mantuvo ininterrumpi-
más o menos semejante a un fraile". El Diccionario Ideológico
damente hasta 1810. En los registros del Consejo de Indias,
Español, trae ésta: fraile: "Mogote de piedra de figura cilin-
con fecha 22 de febrero de 1535, consta el deslinde de Vene-
drica y cabeza redondeada". En la Enciclopedia Espasa, se
zuela con Santa Marta, en estos términos: ". . .pueda con-
lee "Monjes o Los Frailes: Grupo de islotes altos del golfo de
quistar y pacificar y poblar en la dicha provincia de Santa Mar-
Maracaibo (Venezuela), situado a la entrada del mismo y fuera
ta que se extiende desde como dicho es, se acaban los límites
de él. Islas del Mar Caribe". Desde antes se conocían estas
de la dicha provincia de Cartagena, cuya conquista y goberna- acepciones y ello indica una sinonimia entre MONJES Y FRAI-
ción tenemos encomendada a Pedro de Heredia, hasta los lími- LES utilizada en geografía para designar las islas de Los Mon-
tes de la provincia de Venezuela e Cabo de la Vela, cuya con- jes, de propiedad venezolana, donde el Laudo Español habría
quista y gobernación tenemos asimismo encomendada a Barto- fijado el comienzo de la frontera y no en Castilletes como arbi-
lomé e Antonio Belzar, alemanes. . .". trariamente fue decidido por la Comisión Mixta.
La creciente presión expansionista de Colombia, presente José María de Burgaña dice que Mogote emana del vas-
siempre con voluntad tenaz, a través de su vida independiente. cuence "Muga" por mojón. El aumentativo de "Muga" caste-
Voluntad que ha conducido desde el Cabo de la Vela, límite ll) llanizado viene a ser "Mugóte" o Mogote, y también Mogón:

"Í2K 529
hito, pero hito natural y permanente, que resalte en el lugar. dé cuenta de la permanente enemistad de estos señores. Esa
En la lengua Guajira "Juya" se refiere a lluvia, y su derivado decisión formalista y mal intencionada es un gesto inamistoso,
"Juyachi a carencia de lluvia, por consiguiente, condición de irritante, que no se corresponde con la buena fe y la paciencia
sequía, aridez, que es lo característico tanto de la península que hasta hoy han tenido los venezolanos con estos incómo-
como de los islotes. dos vecinos.
De la etimología de la palabra como de la observación de 4. Es una insolencia la referencia contenida en la decla-
los mapas se aprecia que los Frailes no son mogotes continen- ración de la Comisión Asesora de Relaciones Exteriores de
tales sino islotes marítimos. Por eso algunos autores sostienen Colombia, del 23 de octubre de 1992, cuando expresa: ". . .el
que el Laudo Español de 1891, al citar los Mogotes de los Gobierno Nacional ha manifestado su disposición de recono-
Frailes, quiso referirse a los islotes de Los Monjes. cer formalmente, en un Tratado, sobre la materia, la soberanía
1. En consecuencia los legítimos derechos venezolanos venezolana de dichos islotes", ya que no se requiere de ningún
sobre el archipiélago de Los Monjes no derivan de la Nota Di- tratado para que Venezuela ejerza plena soberanía sobre lo
plomática, suscrita el 22 de noviembre de 1952, por el Can- que le pertenece. Resulta una soberbia de oligarcas en deca-
ciller colombiano Juan Uribe Holguín, sino de una serie de dencia. Una londoñada más, que al tratar de remendar el ca-
hechos y títulos emanados del Rey de España, en virtud de pote, han metido más la pata.
los cuales ha ejercido legítima posesión, pacífica e ininterrum- 5. El archipiélago de Los Monjes es un elemento vital
pida, durante más de cinco siglos. Tales islas tienen derecho para la fijación de nuestra soberanía marítima. Cuida la entra-
a Mar Territorial y Plataforma Continental, de acuerdo a lo da del Golfo de Venezuela y tiene una importancia estratégica
dispuesto en el artículo 10 de la Convención de Ginebra del fundamental.
29 de abril de 1958.
6. Basta de debilidades y complicidades. El Gobierno
2. El hecho de que el Consejo de Estado colombiano
Nacional debe suspender toda negociación e integración con
haya anulado un acto que considera meramente administrati-
Colombia, hasta tanto se haga una completa revisión de nues-
vo y no de carácter internacional, que según ellos sólo- tiene
tras fronteras con ese país.
efectos jurídicos internos, no deja de ser una decisión inopor-
tuna y llena de malos propósitos, que en definitiva resulta 7. Si a los jurisperitos de Santa Fe o Mala Fe, les gusta
una insolencia contra los venezolanos, quienes han soportado jugar a las formalidades jurídicas administrativas, nuestra
demasiado las trácalas y truhanerías de los dirigentes colom- Corte Suprema de Justicia también podría jugar a la nulidad
bianos. del írrito Tratado de 1941. Y el Gobierno Nacional solicitar
la entrega inmediata de los Montes de Oca, donde Colombia
3. Ya que nuestros gobernantes, en especial el actual
explota el carbón de Cerrejón, que es venezolano, y cambia
Presidente de la República, se han mostrado débiles y entre-
por armas, que llegado el caso, usaría contra nuestro país.
gi lis Las a las inmerecidas e insaciables pretensiones de los oli-
garcas de Bogotá, es tiempo de que el pueblo venezolano se La soberanía se ejerce, no se discute.

531
171 de La Haya, en sus aspiraciones sobre el golfo de Venezuela,
por ser éste de vital importancia para su independencia e inte-
gridad territorial y esencial para su existencia como país.
"Si un país se presenta en todo momento
dispuesto a ceder, listo a entregarse; si no La vigencia del Tratado de 1939 se estableció por diez
tiene más tesis que la conciliación a todo años, a partir de la fecha del canje de las ratificaciones, que
trance; si no tiene más palabras que la fra- tuvo lugar el 12 de septiembre de 1941. Su renovación tácita
ternidad, aun cuando haya recibido los ma- se produce por períodos iguales, en caso de no ser denunciado
yores agravios, ese país está destinado a
seis meses antes del vencimiento del lapso.
desaparecer a espaldas del derecho interna-
cional". La llamada Acta de San Pedro Alejandrino, simple con-
LAUREANO GÓMEZ
venio y no Tratado internacional suscrito el 6 de marzo de
1990 en Santa Marta por los Presidentes Barco y Pérez, donde
la engañosa diplomacia colombiana metió de contrabando
¿Hasta cuándo los gobernantes venezolanos seguirán re- la posibilidad de que la delimitación de áreas marinas y sub-
trocediendo ante la voracidad inamistosa de los dirigentes marinas en el Golfo de Venezuela pudiera ser llevada en
colombianos? En el encuentro realizado el pasado 2 de noviem- última instancia a la Corte Internacional de La Haya, es im-
bre en la ciudad de Maracaibo por los Presidentes César Gavi- procedente para derogar las excepción previstas en el artícu-
ria y Carlos Andrés Pérez, el primero de los nombrados obtuvo lo 2 del Tratado de 1939.
una cosa concreta: Venezuela le resolvió inmediatamente su
Esta maniobra insidiosa para sorprender al Presidente
problema de falta de energía eléctrica; a cambio logró,
Pérez, a escasas horas de su toma de posesión, ha sido fuerte-
como si fuera una gran cosa, dos innecesarias promesas: 1. Co-
mente criticada. Revela por parte de Carlos Andrés Pérez su
lombia no acudirá a la Corte Internacional de La Haya, para
alocada manera de tratar asuntos de tan vital importancia para
dirimir sus infundadas aspiraciones, y 2. El reconocimiento de
la integridad de Venezuela, y se debe a su manía de creerse
la soberanía de Venezuela sobre el archipiélago de Los Mon-
un líder latinoamericano. La engañosa y premeditada inten-
jes. ¡Maravillosa negociación! Se ayuda a un país que ha mos-
ción colombiana podría llevar infundadamente a ese país a
trado permanente enemistad a costa de nada. ¿Cuántas veces
invocar la participación de terceros en el diferendo, asunto
hay que repetir que Colombia no puede obligar a Venezuela
que ha sido rechazado siempre por nuestro país.
a acudir a la Corte Internacional contra su voluntad? El Tra-
tado de no Agresión, Conciliación, Arbitraje y Arreglo Judi- Las precipitadas decisiones adoptadas por el Presidente
cial de 1939, contempla en su artículo 2 varias excepciones, Pérez en asuntos de política internacional, tomadas sin la
por lo que no resulta aplicable cuando se trate de controver- previa consulta con los conocedores de la materia y de los orga-
sias que atañen a intereses vitales, a la independencia o a la nismos competentes, son de su exclusiva responsabilidad y
integridad territorial de los Estados contratantes. En consc- deberá responder de las consecuencias negativas que acarree
cuencia, no le asiste a Colombia el derecho de acudir a la Corle al país.

532 533
9
El hecho de que el ordinal 5 del artículo 190 de la Cons-
titución Nacional atribuya al Presidente de la República diri-
gir las relaciones exteriores y celebrar y ratificar los Tratados,
convenios o acuerdos internacionales, no significa que el gober-
nante de turno pueda disponer alegremente del territorio y
los dineros de los venezolanos, para ganar falso prestigio polí-
tico en el exterior.
En cuanto a que el Presidente Gaviria señaló que el tema
de Los Monjes no estaba en la agenda de esa reunión, porque
ya había sido discutido, conviene decir que la soberanía de
Venezuela sobre Los Monjes se ejerció, se ejerce y se ejercerá, PRESIDENTES
sin que tenga que discutirse con extraños.
DE COLOMBIA Y VENEZUELA
Según la prensa, también se trató sobre la repatriación
de presos colombianos en cárceles venezolanas, y el robo de
COLOMBIA VENEZUELA
vehículos llevados a Colombia. El Presidente Gaviria respon-
dió que esto se estaba estudiando y agregó que en su país no Simón Bolívar 1819
Francisco de Paula Santander 1819
hay la necesaria capacidad carcelaria. Siempre dando sin reci- Simón Bolívar 1826
bir nada a cambio. Ni siquiera se llevan sus delincuentes e in- Joaquín Mosquera 1830 José Antonio Páez 1830
Rafael Urdaneta 1830 José María Vargas 1835
documentados, quienes causan tanto daño a la seguridad per-
José María Obando 1831 Carlos Soublette 1837
sonal de,nuestros ciudadanos y colapsan nuestros ya pésimos Francisco de Paula Santander 1832 Tose Antonio Páez 1839
servicios públicos. José I. de Márquez 1837 Carlos Soublette 1943
Pedro Alcántara Herrán 1841 José Tadeo Monagas 1847
El Congreso de la República y los venezolanos en gene- Tomás Cipriano Mosquera 1845 José Gregorio Monagas 1851
José Hilario López 1849 José Tadeo Monagas 1855
ral, deben estar muy atentos para controlar al Presidente Julián Castro 1858
José María Obando 1853
Pérez, en su manía de dar lo que no es suyo, sino de la nación. José María Meló 1854 Pedro Gual 1859
José de Obaldía 1854 Manuel Felipe Tovar 1860
Manuel María Mallarino 1855 Pedro Gual 1861
Mariano Ospina Rodríguez 1857 José Antonio Páez 1861
Tomás Cipriano Mosquera 1861 Juan Crisóstomo Falcón 1863
Manuel Murillo T o r o 1864 José Ruperto Monagas 1868
José María Rojas Garrido 1866 Antonio Guzmán Blanco ..
Tomás Cipriano Mosquera 1866 Francisco Linares Alcántara
Santos Acosta 1867 Gregorio Cedeño 1878
Santos Gutiérrez 1868 Antonio Guzmán Blanco 1879
Eustorgio Salgar 1870 Joaquín Crespo 1884
4 Manuel Murillo T o r o 1872 Antonio Guzmán Blanco 1886
Santiago Pérez 1874 Juan Pablo Rojas Paúl 1888

51 I 535
Aipiilco Parra 1 8 7 6 Raimundo Andueza Palacio 1 8 9 0
f a l l a n Trujillo 1 8 7 8 Guillermo Tell Pulido 1 8 9 2
Rafael Núñez 1880 Joaquín Crespo 1 8 9 2
F r a n c i s c o Javier Zaldúa 1 8 8 2 Ignacio Andrade 1 8 9 8
l o s é Eusebio Otálora 1882 Cipriano Castro 1 8 9 9
R a f a e l Núñez 1 8 8 4 Juan Vicente Gómez 1 9 0 8
¡Oté M. Campos Serrano 1 8 8 6 Victorino Márquez Bustillo 1 9 1 5
Rafael Núñez 1 8 8 7 Juan Vicente Gómez 1 9 2 2
(¡arlos Holguín 1 8 8 8 Juan Bautista Pérez 1 9 2 9
Miguel Antonio Caro 1 8 9 2 Juan Vicente Gómez 1 9 3 1
M a n u e l A. Sanclemente 1 8 9 8 Eleazar López Contreras 1 9 3 5
fosé Manuel Marroquín 1 9 0 0 Isaías Medina Angarita 1 9 4 1
Rafael Reyes 1 9 0 4 Rómulo Betancourt 1 9 4 5
Jorge Holguín • ••• 1 9 0 9 Rómulo Gallegos 1 9 4 8
R a m ó n González Valencia 1 9 0 9 Junta Militar 1 9 4 8
C a r l o s E. Restrepo 1 9 0 9 Junta d e Gobierno 1 9 5 0
f a í é Vicente Concha 1 9 1 4 Marcos Pérez Jiménez 1 9 5 2 BIBLIOGRAFÍA
M a r c o Fidel Suárez 1 9 1 8 Junta d e Gobierno 1 9 5 8
farge Holguín 1 9 2 1 Rómulo Betancourt 1 9 5 9
P e d r o Nel Ospína 1 9 2 2 Raúl. Leoni 1 9 6 4
1 9
M i g u e l Abadía Méndez 1 9 2 6 Rafael Caldera 6 9
E n r i q u e Olaya Herrera 1 9 3 0 Carlos Andrés Pérez 1 9 7 4
Alfonso López Pumarejo 1 9 3 4 Luis Herrera Campíns 1 9 7 9
A l b e r t o Lleras Camargo 1 9 4 5 Jaime Lusinchi I 9 8 4

Mariano Ospina Pérez 1 9 4 6 Carlos Andrés Pérez 1 9 8 9


L a u r e a n o Gómez 1 9 5 0 Ramón J . Velásquez 1 9 9 3
G u s t a v o Rojas Pinilla 1 9 5 2

J u n t a Militar 1 9 5 7

Alberto Lleras Camargo 1 9 5 8


Guillermo León Valencia 1 9 6 2
i birlos Lleras Restrepo 1 9 6 6

Misad Pastrana Borrero 1 9 7 0


A l f o n s o López Michelsen 1 9 7 4

fallo César Turbay Ayala 1 9 7 8


B e l l s a r i o Bctancur 1 9 8 2

V i r g i l i o Barco Vargas 1 9 8 6

( : , i a r Gaviria Trujillo 1 9 9 0

• > w .
ACADEMIA DE CIENCIAS POLÍTICAS y SOCIALES. Boletines N° 36, 42, 50-51, 52-53,
54-55, 56-57, 58-59, 66-67 , 68 , 69-70, 78-79-80, 81, 82-83 y 97-98.
?
ACADEMIA NACIONAL DE LA HISTORIA. Boletines N 197, 226, 240, 242, 249, 252,
285, 293, 294 y 295.

ACUÑA, EUCLIDES. Venezuela y Colombia. Talleres Montoya. Bogotá. 1989.

AGUILERA, JESÚS ANTONIO. Las Fronteras de Venezuela. Ediciones Congreso. Ca-


racas, 1988.

ANGELÍ ORSINI, MARCO ANTONIO. El Consejo Nacional de Fronteras. IAEDEN.


Caracas, 1973. Inédito.

ÁNGULO ARIZA, FÉLIX SATURNINO. El Tratado Colombo-V"enezolano en el Parla-


mento Nacional. Tipografía Garrido. Caracas, 1945.

ARCHIVO HISTÓRICO DE MIRAFLORES. Boletines N° 9, 35-36, 52-58, 79-82, 90, 111.

ÁREA, LEANDRO y STOCKHAUSEN, ELKA NIESCHULZ. El Golfo de Venezuela. Do-


cumentos y Cronología. U.C.V. Caracas, 1984.

ASCANIO JIMÉNEZ, AGUSTÍN y otros. Venezuela y sus fronteras en la hora Cero.


Cromotip. Caracas, 1972.

ASCANIO JIMÉNEZ, AGUSTÍN, El Golfo de Venezuela es Territorio Venezolano.


Ediciones Garrido. Caracas, 19y4.

BRICEÑO, SANTIAGO, Cartas sobre el Táchira. Autores tachirenses N° 7. San Cris-


tóbal, 1960.

CAMACHO MONTOYA, GUILLERMO. Santander el hombre y el mito. Editorial Ceci-


lio Acosta. Caracas, 1943.

.539
CARPIÓ C A S T I L L O , R U B É N . El Golfo de Venezuela. Mar Territorial y Plataforma MORA C O N T R E R A S , ÓSCAR. Defensa primaria del Golfo de Venezuela. Editorial
Continental. Ediciones República. Caracas, 1971. Senda Avila. Caracas, 1970.
CARPIÓ CASTILLO, RUBÉN. Fronteras Marítimas de Venezuela. Editorial Arte. NIEKKEN, PEDRO. La costa seca favorece a Colombia. MIT. Caracas, 1980.
Caracas, 1974.
NWEIHED, K A L D O N E G. La delimitación marítima al noroeste del Golfo de Vene-
CARTOGRAFÍA NACIONAL. Atlas de Venezuela. M.O.P. Caracas. 1971. zuela. U.S.B. Caracas, 1975.
CONSEJO N A C I O N A L D E F R O N T E R A S . M.R.E. Problemas fundamentales de la zona NWEIHED, KALDONE G. Panorama y crítica del Diferendo. Venesa. Caracas, 1981.
marginal fronteriza. Caracas, 1974.
NWEIHED, KALDONE G. Frontera y límite en su marco mundial. U.S.B. Cara-
DRENIKOFF, IVÁN. Mapas antiguos de Venezuela. Congreso de la República. cas, 1990.
Caracas, 1971.
OCAMPO L Ó P E Z , JAVIER. Breve Historia de Colombia. ANHV. Caracas, 1989.
ECHEVERRÍA GOENAGA, M. Los límites Colombo-Venezolanos en la Guajira.
JUAN

Universidad del Zulia. Maracaibo, 1984. OJER C, PABLO. Los documentos de la Casa Amarilla. U.C.A.B. Caracas, 1982.

FELICE CARDOT, CARLOS. Epistolario de Gil Fortoul. Italgráfica. Caracas, 1974. OJER C, P A B L O . El Golfo de Venezuela. Una síntesis histórica. Editorial Arte.
Caracas, 1983.
GÓMEZ, LAUREANO. El mito de Santander. Revista colombiana. Bogotá, 1971.
OJER C , P A B L O . Sumario histórico del Golfo de Venezuela. Editorial Arte. Cara-
GONZÁLEZ, HERMÁN. LOS problemas de las fronteras venezolanas. Conferencia. cas, 1984.
Caracas, 1988.
OJER C , P A B L O . La década fundamental en la controversia de límites entre Vene-
HERNÁNDEZ CARSTENS, Venezuela,
EDUARDO. ¿mutilada e invadida? Talleres zuela y Colombia. Artegrafía. Caracas, 1989.
Manuel Ángel García. Caracas, 1989.
OJER C. P A B L O . Soberanía de Venezuela en el Golfo de Venezuela y en Montes
I ÍERRERA, EARLE. ¿Por qué se ha reducido él territorio nacional? Artes Gráficas. de Oca. IEF. Editorial Arte. Caracas, 1990.
Caracas, 1979.
OLAVARRÍA, JORGE. El Golfo de Venezuela es de Venezuela. Editorial Armitano.
LARA PEÑA, PEDRO Esquema del acervo de títulos jurídicos de propiedad
JOSÉ. Caracas, 1987.
soberana de la nación venezolana sobre la integridad de las aguas del golfo
que lleva su nombre. Cromotip. Caracas, 1978. PÉREZ BRAVO, RODRIGO. Peligro en la frontera. Litografía Periodística. 1971.

LARA PEÑA, PEDRO Las tesis excluyentes de soberanía colombiana en el


JOSÉ.
PÉREZ L U C I A N I , RAMIRO. Con Colombia ¡Ya Basta! Altolitho. Caracas, 1988.
Golfo de Venezuela. Ex Libris. Caracas, 1988. PLAZA, E D U A R D O . La Plataforma Continental y su división entre Venezuela y Co-

LARA P E Ñ A , PEDRO JOSÉ. La verdad sobre el Golfo de Venezuela. Centro de Estu- lombia. Tipografía Remar. Caracas, 1970.
dios Editores. Caracas. PRENSA N A C I O N A L . Recortes, desde 1954 al 25 de marzo de 1992.
Í.ONDOÑO, JULIO. Nueva Geopolítica de Colombia. Imprenta Fuerzas Armadas.
RESTREPO, JOSÉ MANUEL. Historia de la Revolución de Colombia. Editorial
Bogotá. Beduot. Medellín, 1969.
LONDOÑO, JULIO. Geopolítica del Caribe. Fuerzas Militares. Bogotá, 1973.
R O J A S , JOSÉ MARÍA. Las fronteras de Venezuela. Gárnier Hermanos. París, 1891.
LONDOÑO PAREDES, JULIO. Derecho Territorial de Colombia. Fuerzas Militares.
Bogotá, 1973. ROJAS C A B O T , R O M Á N y V I Ñ A L A B O R D E , E D M U N D O . Al otro lado del Golfo Co-
lombia refuta a Colombia. Imprenta Urbina. Caracas, 1984.
I /H'I'.Z CONTRERAS, ELEAZAR. Temas de Historia Bolivariana. Editorial J . B. Ma-
drid, 1954. ROJAS CODOVA, JUVENAL. Localización geográfica de Venezuela en el Continente
MONAGAS, AQUILES. Testimonio de una traición a Venezuela. Sorocaima. Cara- Americano. Inédito.
cas, 1975.
SOCIEDAD B O L I V A R I A N A DE VENEZUELA. Revista N? 85. Caracas, 1965.
MoNTKvwtnii, MELCHOR. Anotaciones sobre la frontera de la Guajira. M.C.
Caracas, 1970. TREJO, HUGO. Basta de concesiones a Colombia. Sorocaima. Caracas, 1975.

5 4 0 541
TORO HARDY, ALFREDO. La maldición de Sísifo. Panapo. Caracas, 1991.
URIBE VARGAS, DIEGO. Colombia y la diplomacia secreta. Editorial Kelly. Bogo-
tá, 1973.
VALOIS ARCE, DANIEL. Reseña sobre límites entre Colombia y Venezuela. Edito-
rial Beduot. Bogotá, 1970.
VÁZQUEZ CARRIZOSA, ALFREDO. Colombia y Venezuela. Una historia atormentada.
Tercer Mundo. Bogotá, 1988.
VELÁZQUEZ, BONIFACIO. Isla de Patos. Imprenta U.C.V. Caracas, 1973.
ZULETA ÁNGEL, EDUARDO. El llamado Golfo de Venezuela. Italgráfica. Bogotá,
1972.
Í N D I C E d e p e r s o n a s

LOS NÚMEROS CORRESPONDEN A LOS CAPÍTULOS

A Área, Leandro: 137


Arellano, Laureano Alberto: 46
Acevedo Amaya, Valmore: 34 Aristófanes: 20
Acosta, Joaquín: 2 Armas León, Rubén: 102, 103, 104,
Aguilar, Pedro Pablo: 13, 171 105
Aguilera, Jesús Antonio: 71, 73 Arosemena, Justo: 2, 3, 164
Álamo Ibarra, Carlos: 126 Arrieta, Carlos Gustavo: 17, 18, 31,
Albarracín, José: 41 36, 46, 47, 165
Alemán, Mateo: 143 Ascanio Jiménez, Agustín: 3, 4, 8, 9,
Alfonso XII: 3 10, 11, 18, 75, 101, 104, 105, 132,
Alliegro, ítalo del Valle: 81 135, 163, 170
Altuve Carrillo, Leonardo: 36, 43, 116 Austin, Moses: 168
Alvarado, Josefina: 118, 109, 116 Avila Bottia, Gilberto: 24
Alvarez, Alfredo: 101 Azocar, Gustavo: 153
Alvarez Jiménez, Ramón: 143 Azorín: 127
Alvarez Paz, Oswaldo: 8, 109, 118,
137 B
Amundaraín, Javier: 24
Andrade, Ignacio: 4 Bacalao, Isabel: 155
Andrade Suescún, Francisco: 2 Bajares Colmenares, Gonzalo: 154
Andueza, José Guillermo: 163 Baralt, Ornar: 28
Andueza Palacio, Raimundo: 4 Barandiarán, Daniel: 145, 169
Angelí Orsini, Marco Antonio: 3, 35, Barco Virgilio: 7, 47, 54, 75, 77, 78,
42, 60, 93, 108, 110, 121, 133, 144, 79, 83, 84, 85, 88, 89, 90, 91, 93,
146 106, 107, 110, 115, 117, 118, 119,
Añez Fonseca, Ciro: 127 121, 123, 124, 127, 128, 129, 130,
Antokoletz, Daniel: 163 138, 141, 142, 150, 151, 152, 153,
Apuleyo Mendoza, Plinio: 126 154, 162, 171
Arciniegas, Germán: 12, 21, 24 Barrera Larrarte, Jaime: 28

H.' 543
Barreiro, José María: 1 Caicedo Castilla, José: 6 Cortez, José R.: 88 F
Barrios, Gonzalo: 43, 47, 54, 89, 91, Caldas, Francisco José: 3, 42 Courlander, Hernán: 35
149, 162 Caldera, Rafael: 8, 16, 32, 79, 87, 107, Crespo, Joaquín: 4, 169 Falcón Briceño, Marcos: 70
Barrios, José Luis: 63 116, 117, 126, 129, 135, 138 Cuervo, Antonio: 146 Fargier Suárez, Ricardo: 83
Barrios Zuloaga, Ricardo: 34, 39 Calderón Berti, Humberto: 159, 160, Curiel, José: 8 Febres Cordero, Julio: 44
Barois, Armand: 125 161, 162 Fernando II: 42
Belmonte, Luis: 144 Calderón Duque, José: 143 Fernando XII: 3
Bello Andrés: 53, 102, 153 Calogero, Reinaldo: 143 CH
Fernández, Eduardo: 110, 112, 114,
Beltrán Cortés, Ernesto: 14 Calvani, Arístides: 16, 28, 62, 70 117
Betancourt, Julio: 4 Calzada, Sebastián de la: 1 Chalbaud Zerpa, Reinaldo: 92
Charry Samper, Héctor: 30, 54 Fernández de Enciso, Martín: 89
Betancourt, Rómulo: 25, 68, 69 Camacho Leyva, Luis Carlos: 35, 48, Fernández, Juan Bautista: 18
Betancur, Belisario: 14, 68, 73, 74, 97, 55, 63, 67 Chaux Herrera, Alonso: 88
Chirinos, Edmundo: 112 Fernández Auvert, Humberto: 66
141, 159, 161 Camacho Montoya, Guillermo: 1, 84 Fernández Fossi, Julio César: 53
Capriles, Miguel Ángel: 17, 35, 53, Churchill, Winston: 86
Bismarck, Otto: 16, 25 Figueredo Planchart, Reinaldo: 124,
60, 90, 93, 98, 116 Churión, José Rubén: 143
Blanco, Andrés Eloy. 8, 52, 64, 135 153
Blanco Fombona, Rufino: 26, 124 Capriles Ayala, Carlos: 33 France, Anatole: 66
Blanco Peñalver, Juan: 46 Cárdenas Rivera, Mauricio: 35 D Freires Mendoza, Héctor: 56, 76
Boabdil: 169 Cardozo, Santiago: 48
Bolívar, Simón: 1, 2, 5, 6, 7, 12, 13, Cardozo Grimaldi, Rafael: 81, 82 Dáger, Jorge: 31
23, 32, 35, 44, 51, 52, 55, 59, 73, Carlos III: 42 Damiani, Luis E.: 29 G
75, 84, 91, 129, 144, 149, 161, 168 Carlos V: 42 De Armas, Julio: 8
Boggs, Whitmore: 16, 17, 22, 70, 76, Caro, Miguel Antonio: 1, 8, 80, 96, Delgado, Kotepa: 134 Gaitán, Jorge Eliécer: 43, 53
115, 138 160 Depons, Francisco: 3 Galán, Luis Carlos: 127
Borda, José C.¡ 6 Carpió Castillo, Rubén: 71, 72 Díaz Bruzual, Leopoldo: 155 Galindo Pinilla, Carlos: 3, 27
Borregales, Germán: 27 Carvajal, Gilberto: 34 Díaz Granados, Domingo: 6, 165, 166 García, Tomás: 168
Boussingault, Juan Bautista: 1 Castañeda Giral, Alfredo: 143 Díaz Machado, Amílcar: 144 García, Elba Julieta: 156
Boyat, Tomás: 62 Castelli, Carlos: 169 Díaz Márquez, Jorge: 136 García Barrios, Humberto: 45
Bozo, Claudio: 40 Castillo Orta, Juan Jesús: 63 Díaz Ugueto, Manuel: 46 García Ortíz, Laureano: 1
Bracho Ríos, Alvaro: 64 Castillo Orta, Juan: 63 Diderot, Denis: 120 García Velutini, Osear: 98
Castro, Celestino: 5 Dorta de Díaz, Carmen: 136 Gaviria Lié vano, Enrique: 92
Brando, Jesús Eduardo: 97, 98, 136
Castro, Cipriano: 5, 169 Driencourt, Jacqucs: 17 Gaviria Trujillo, César: 131, 133, 138,
Brehier, Emile: 44
Brewer Carias, Charles: 33, 35 Castro, Alfonso: 14 Duque, Alberto: 18 140, 146, 147, 156, 157, 161, 169
Castro Ortega, Hernando: 46 Duran, Marianela: 167 Gessen, Vladimir: 73
Briceño, Santiago: 5, 6, 41, 78, 84,
Cavalier, Germán: 21 Duverger, Maurice: Int. Gil Borges, Esteban: 8, 10, 33, 134,
124, 130, 138, 147, 148, 150, 154,
Cedeño, Ernesto José: 63 166, 172
155, 169 Gil, Florencio Antonio: 34
Cervini, Reinaldo: 28
Briceño García, Jesús: 83 E Gil Fortoul, José: 114, 169
Ciraldo, Hernando: 84
lirilo Figueroa, Federico: 165 Claudia: 25 Goebels, Joseph: 89
Burgaña, José María: 170 Clemente, Néstor: 143 Eastman, Jorge Mario: 41, 109, 112, Gómez, Alvaro: 45
Burke, Edmund: 77 Codazzi, Agustín: 42, 106, 138 113 Gómez, Carlo3 William: 120
Burnham, Forbes: 53 Collins, Larry: 39, 84, 154 Echeverri Correa, Héctor: 39 Gómez Picón, Alirio: 135
Concha, José Vicente: 6 Edsel, Carlos: 89, 106, 115, 162 Gómez, Juan Vicente: 6, 7, 32, 87,
Escalante, Diógenes: 7, 135, 166 95, 99, 167, 169
C Consalvi, Simón Alberto: 71, 72, 76,
Escalante Ernesto: 38 Gómez, Laureano: 1, 14, 83, 142, 171
88, 106
Escobar Pagnini, Frenk: 143 Gómez Barrera, Pedro: 86, 97, 119,
Cabarico Briceño, Jorge: 24 Contreras Pulido, Pedro: 51, 55 Escovar Salom, Ramón: 39, 155, 156
Correa Méndez, Félix: 100 141, 150
i ii. edo, Juan: 43 Espinoza Valderrama, Abdón: 86
Cornellis, Enrique: 136, 137 Góngora, Antonio: 3
Calcado Caí tillo, Joaquín: 166 Esteves, José Tomás: 53 González González, José: 12, 94

545
González, Hermán: 94, 169 I Lemos Simmonds, Carlos: 52, 53, 54, Lleras Camargo, Alberto: 7, 21, 29
González, Juan Vicente: 4 55, 61, 63, 64, 65, 66, 68, 69, 71, Lleras Restrepo, Carlos: 16, 18, 25,
Gori, José Joaquín: 27 Ihering, Rudolf: 159 86, 149, 156 47, 54, 68, 88, 89, 91, 109, 138,
Granier, Marcel: 90, 93, 116 Infante, Leonardo: 1, 52, 133 León, Mariela: 120 162
Grillo, Max: 6 Iribarren Borges, Ignacio: 16 León Olivares, Ramón: 147
Grisanti, Ángel: 43 Irigorri, Aurelio: 64 León Valencia, Guillermo: 8, 53, 89,
Gual, Pedro: 9 Isabel de Castilla: 42 142, 162 M
Guerón, Carlos: 24 Itriago, Salvador: 112, 131 Leoni, Raúl: 16, 47, 54, 89, 107, 117,
Guerrero Ramírez, Luis Geraldo: 83 Izaguirre, Alejandro: 43 138, 161, 162, 169 Mac Donald, James Ramsay: 91
Guerra, Héctor: 39 Izquierdo, Antonio: 22 Licurgo: 12 Mac Gregor, Gregorio: 1
Guerrero, Cnel.: 18 Liévano, Guillermo: 46 Mac Ñamara, Robert: 18
Guevara, Luis Ernesto: 64 Liévano, Indalecio: 27 Mallarino, Manuel María: 145
Gugielmi, Juan: 8 J Londoño Londoño, Julio: 31, 46, 92, Mantelini, Pedro: 11, 47
130 Manzo González, José: 28
Guirior, Manuel: 3
Jackson, Rashleygh: 55 Londoño Paredes, Julio: 15, 31, 35, Manzur Pacheco, Iván: 114
Guisandes, Gastón: 90
Jiménez, Simeón: 60 36, 38, 40, 41, 43, 44, 45, 46, 52, Maquiavelo, Nicolás: 97
Gutiérrez Alfaro, Tito: 5, 9, 23, 25,
Jiménez de Arechaga: 125 54, 55, 61, 75, 76, 80, 83, 85, 86, Margallo, Pedro: 1
30, 156
Juan Carlos I: 139 88, 89, 90, 91, 93, 97, 100, 101, María Cristina: 3, 4, 9, 42, 69, 129,
Gutiérrez, José Antonio: 34
Juan Pablo II: 54, 66, 69, 106 106, 107, 108, 109, 110, 115, 117, 139
Gutiérrez, Alfredo: 64
Guzmán, Antonio Leocadio: 3, 164, Juárez, Benito: 28 118, 126, 127, 130, 141, 157, 162 Marín, Juan Francisco: 1
166 Jurado Toro, : 137 López, Hermógenes: 28 Marín Berna], Rodrigo: 157, 160
Guzmán Blanco, Antonio: 3, 164, 169 López, Juan: 14 Marín, Carlos: 29
López Baralt, Rafael: 6, 16, 166 Marroquín, José: 5
K Marquina, Brígido: 89, 115
López Contreras, Eleazar: 8, 10, 44,
H 46, 48, 55, 58, 82, 87, 91, 95, 117, Márquez, Pompeyo: 32, 147
Kelsen, Hans: 152, 162, 163 124, 125, 134, 157, 169 Márquez, Walter: 148
TIenning, : 31 López Gómez, Edmundo: 28, 86 Martínez, Aníbal: 74
Hernández Bretón, Armando: 8 López de Mesa, Luis: 10 Martínez Suárez, Félix: 31
L Martínez Santos, Francisco: 63
I inedia, Pedro de: 173 López Michelsen, Alfonso: 18, 22, 23,
Hernández Carstens, Eduardo: 4, 11, La Corte, Luis: 86 24, 25, 28, 29, 30, 31, 32, 36, 39, Masaryk, Tomás: 47
15, 29, 31, 33, 34, 35, 37, 48, 50, La Cosa, Juan de: 42, 95, 106, 165, 40, 45, 50, 51, 55, 62, 85, 87, 97, Matos, Manuel Antonio: 124
75, 86, 95, 121, 140, 143, 145, 148, 170 101, 102, 107, 109, 110, 113, 114, Medina, Pablo: 155
157, 158, 159, 168, 169 Landaeta, Héctor: 94, 97 131, 149, 158, 169 Mejías Vallejo, Osear: 97, 99
I [ERNÁNDEZ López, Jaime: 68 Landazábaí, Fernando: 48, 82 Meredith, Gcorge: 45
López Sánchez, Aquiles: 4, 11, 24, 46,
HERRERA Marcano, Luis: 46 Lapierre, Dominique: 39, 84, 154 Merino, Miguel: 15
54, 67, 75, 84, 98, 102, 116, 163
I [ERNÁNDEZ Rovatti, Ricardo: 8 Lara Bonilla, Rodrigo: 35 Mestre Sarmiento, Eduardo: 90
Losada Díaz, Demetrio: 6, 125, 166
I [ERRERA Campíns: Luis: 15, 34, 38, Lara Peña, Pedro José: 3, 8, 15, 18, Michelena, Santos: 9, 10, 16, 82, 122,
Lovera, Virgilio: 28, 35 169
40, 43, 44, 45, 47, 48, 50, 53, 54, 25, 30, 40, 48, 49, 53, 54, 56, 58, Lozada Soucre, Luis: 157
55, 61, 65, 67, 68, 107 60, 71, 75, 80, 86, 87, 95, 99, 100, Lusinchi, Jaime: 50, 75, 76, 77, 81, Michaeler, Antonio: 14
I Nuria, Earle: 24, 96, 118 101, 105, 112, 113, 115, 116, 121, 83, 85, 86, 88, 90, 95, 117, 121, Molina, José Antonio: 136
I lillcr, Adolfo: 89 122, 123, 126, 135, 140, 145, 154, 123, 127, 141, 151, 161 Monagas, Aquiles: 8, 10, 11, 47, 75,
I BLGUÍN, Carlos: 3, 4, 5, 6, 27, 40, 49, 164, 165, 166, 167, 169 Luzardo, Alexander: 73 90, 105, 122, 135, 163
II!, 153 Larralde, Alicia: 98 Monagas, José Gregorio: 169
I [OLGUÍN, TTcnry: 52 Larrazábal, Wolfgang: 158 Monagas, José Tadeo: 169, 173
HOLGUÍN PELÁEZ, Hernando: 12, 24, 28, Lares Martínez, Eloy: 11, 163 LL Montana Cuéllar, Diego: 129
32, 162, 169 Larito, José: 42 Montes de Oca, José: 13
I loiiülon, Samuel: 168 Las Heras, Txomin: 12 Lloreda Caicedo, Rodrigo: 69, 109, Montcsquieu: 53
HUMBOLDT, Alejandro: 3 Leal Torres, Homero: 25 124, 161 Montiel, Nelson: 136

J46 547
M o r a l e s P a ú l , I s i d r o : 71, 73, 141, 150, O r o p e z a , P a s t o r : 8, 134, 135
Pérez, Manolo: 64 Requena, Rafael: 86
163 O r t a P o l e o , R a i m u n d o : 63
Pérez, Luis Ángel: 136 Restrepo, Antonio José: 6, 166
M o r a n t e s , P e d r o M a r í a : 70, 95, 106, O r t e g a y Gasset, J o s é : 116
Pérez B. Rodrigo: 68, 82 Rey, Luis Esteban: 39
117, 134 O r t i z V i d a l e s , D a r í o : 51, 65
Pérez Norsagaray, Carlos: 168 Reyes, Conidio: 37, 39, 54, 67
M o r a t í n , F e r n á n d e z d e , L e a n d r o : 137 O t a ñ e z , A u r e l i a n o : 12
Pérez Segnini, Hildelgar: 97, 98 Reyes, Rafael: 112
M o r e n o , E d i l b e r t o : 86
O v i e d o y B a ñ o s , J o s é : 3 Petkoff, Teodoro: 69, 95, 96, 112 Reyes Zumeta, Fernando: 63
M o r e n o E s c a l a n t e , Á n g e l : 136
O w e n , J o h n E.: 2 Pietri, Luis Gerónimo: 12, 17 Rico, Luis Carlos: 5
M o r i l l o , P a b l o : 1
Pino León, Alfonso: 34 Ríos, Gilberto: 158
M o r ó n , G u i l l e r m o : 116, 145
Pinto Satinas, Francisco: 23, 139 Rivas, Angd César: 6, 166, 169
M o s q u e r a , T o m á s C i p r i a n o : 2, 123, 145 P
Pizani, Rafael: 47, 123, 141, 150 Rivera, Rodrigo: 90
M u c i A b r a h a m , J o s é : 152, 153
P a d i l l a , José: 89
Planas, Simón: 135 Rodado, Carlos: 55
M u r i l l o , M a n u e l : 2
P a d r ó n G . , M. A . : 32
Planchart Manrique, Gustavo: 37, 38, Rodríguez Iturbe, José: 95, 164
P a d r ó n , P a c i a n o : 137
40, 43, 44, 45, 46, 52, 54, 55, 61, Rodríguez, Imperio: 151
N Páez, J o s é A n t o n i o : 1, 87, 169
107, 157 Rodríguez de Moreno,.Amanda: 145
Páez P u m a r , O s w a l d o : 15, 66
Plaza, Eduardo: 134 Rodríguez, José Santiago: 10, 40, 125,
N a r i ñ o , A n t o n i o : 1 P a r a d a D a c o v i c h , I v á n : 1 1 , 75, 163
Polanco Alcántara, Tomás: 145 135
N a v a C a r r i l l o , G e r m á n : 10, 107, 110, P a r d o , R o d r i g o : 159
Poletto, Alberto: 156 Rodríguez Malaspina, Luis: 16
113 P a s t r a n a B o r r e r o , M i s a e l : 18, 2 1 , 52,
Pombo, Lino de: 9, 10, 82, 122 Rodríguez Liévano, Guillermo: 61
N a v a r r o M é n d e z , : 8 1 2 1 , 140, 161 Porra Rangel, Juan: 122 Rodríguez A., Nelson: 99
N a v a s S p í n o l a , C a r l o s : 8, 11, 19, 32, P e a r s o n , D r e w : 39
Prato, Sol venía de: 7 Rojas Cabot, Román: 21, 68, 69
33, 34, 36, 60, 69, 72, 75, 78, 79, P e n z i n i H e r n á n d e z , J. S.: 129, 142,
Prieto, Luis Beltrán: 22, 164 Rojas Neira, Ruth: 120
82, 85, 116, 135, 154, 168 Prost, Robert: 52 Rojas Parra, Fredy: 153
158
N e w h e d , K a l d o n e : 3, 25, 35, 170
Puentes, Milton: 17 Romero, Aníbal: 107, 116
P e ñ a G ó m e z , M a n u e l V i c e n t e : 81, 93,
Pulido Rubio, Manuel: 37 Rondón, : 148
N i e t o N a v i a , R a f a e l : 68 116
N i k k e n , P e d r o : 46
Pumarejo, Alberto: 10 Romero Aguirre, Alfonso: 27
P e r e i r a , A s d r ú b a l : 86

N ú ñ e z , P e d r o : 46 Pérez, C a r l o s A n d r é s : 6, 15, 22, 25, Romero Anselmo, Jesús: 50


N ú ñ e z , R a f a e l : 2, 3 26, 29, 30, 33, 34, 39, 43, 44, 50, Rousseau, Charles: 49, 57, 59, 132, 164
Q
N ú ñ e z A r i s m e n d i , L u i s T e ó f i l o : 13 59, 61, 68, 71, 75, 77, 79, 87, 88, Ruiz, Máximo: 136
92, 95, 101, 106, 107, 110, 112, Quintero, Ángel: 138 Ruiz, Pablo: 136
113, 114, 115, 117, 118, 119, 121, Ruiz, Roberto: 136
O 123, 1 2 4 , 125, 128, 129, 130, 131, Ruiz Novóa, Alberto: 21, 23, 46, 51,
133, 138, 139, 140, 141, 142, 144, R 52, 59
O c h o a A n t i c h , F e r n a n d o : 147, 154, 149, 150, 152, 153, 154, 155, 156, Ruiz Vanezca, Rafael: 143
155 157, 158, 159, 160, 161, 163, 168, Rabasa Parra, Fredy: 152 Ruiz, Abraham: 136
O c h o a C a s t r o , R a f a e l : 22 171 Ramírez Campos, Salvador: 113, 114
O d r i o z o l a , L a u r e n t z i : 119 P é r e z B a d e l l , M a u r i c i o : 44
Ramírez Campos, Augusto: 71, 72,
O j e d á , A l o n s o d e : 49, 95, 115, 165, P é r e z D í a z , J o s é A n t o n i o : 28
109, 138, 156, 159, 160, 161 S
170 P é r e z G u e r r e r o , M a n u e l : 47, 54, 89,
Ramón y Cajal, Santiago: 13
i )¡<r, Pablo: 3, 4, 10, 13, 14, 15, 16, 162 Rangel Garbiras, Carlos: 5 Sader Pérez, Rubén: 162
33, 91, 100, 103, 105, 110, 111, Pérez H e r n á n d e z , G o n z a l o : 86, 110, Rangel José Vicente: 28, 69, 71, 72, Salcedo Baldión, Félix: 148
116, 123, 125, 127, 129, 131, 132, 113, 149, 156 73, 74, 79, 82, 93, 100, 106, 116, Saldarriaga, Alberto: 90
134, 135, 137, 140, 145, 146, 151, Pérez H e r r e r a , P a b l o : 30
128 Salazar, José Miguel: 29
169, 170 Pérez J i m é n e z , M a r c o s : 12, 27, 87, 95
Ratzel, Federico: 21, 30 Sámano, Juan: 1
O l í v a r r í a , J o r g e : 16, 32, 38, 46, 116 P é r e z L u c i a n i , G o n z a l o : 163
Ravén Herrera, Ramón: 40, 139 Samper Pizano, Ernesto: 51, 71
' Haya I leñera, E n r i q u e : 88 P é r e z L u c i a n i , R a m i r o : 17, 20, 25, 27,
Raymond, Edward: 14 Samudio Molina, Rafael: 106, 115
( Mivaivs, F r a n c i s c o : 73 47, 59, 50. 51, 70, 74, 75, 83, 84, Reagan, Donald: 65 Santayana, George: 62
I IrdÓfÍM, l u l a : 141 130, 141, 142, 163, 169 Renán, Ernesto: 7 Sceller, George: 163

54» 549
Schacht Aristeguieta, Efraín: 46, 133, Tenorio Sifontes, Ramón: 28, 124 Vásquez Cobos, Alfredo: 6, 87, 99, W
150, 153 Terencio: 81 166
Weber, Max: 131
Schindler, ] . : 89 Toro, Fermín: 2, 22, 123, 169 Vázquez Carrizosa, Alfredo: 12, 17,
Weiger, Hans: 10
Schmidt, Roberto: 116 Toro Hardy, Alfredo: 76 18, 21, 23, 27, 34, 35, 36, 38, 41,
Welser, Bartolomé: 170
Sanabría, Gustavo J.: 6, 123, 166, Torres, Camilo: 35 43, 51, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 61, Welser, Antonio: 170
169 Torres, Carlos Arturo: 6 62, 64, 68, 69, 74, 85, 109, 124, 149, Wilkinson, Paúl: 89
Sanín de Rubio, Noemí: 149, 154, Torres Márquez, Alí: 136 160, 161, 162, 169 Wolf, Ernesto; 42
156, 159, 162, 163, 164, 169 Torres, Fredy: 130 Vegas, Martín: 8, 134, 135
Santander, Francisco de Paula: 1, 2, Torres Velasco, Marcos: 54 Vegacio, Flavio Renato: 63
Z
7, 26, 49, 53 , 63 , 68, 69, 81, 83, Tovar L. Ramón: 145 Velázquez, Bonifacio: 21, 61, 13, 141
87, 91, 92, 93, 110, 119, 129, 141, Trejo, Hugo: 8, 11, 25, 163 Velásquez, Ramón J.: 41, 141 Zabala, Juan: 1
148, 168 Turbay Ayala, Julio César: 27, 39, 41, Zalamea, Alberto: 90
Santayana, George: 62 Vera, José Tomás: 20
44, 48, 52, 59, 60, 68, 159 Zambrano Velazco, José Alberto: 33,
Santín Puertas, José: 143 Vespuccio, Américo: 165 34, 44, 45, 46, 48, 54, 56, 58
Santofino Botero, Alberto: 59 Vetter, Pierre: 14 Zambrano Velazco, Luis Eduardo: 58,
Santos, Eduardo: 8, 10, 39, 40, 46, U
Vila Masot, Osear: 9, 122, 132, 135, 85, 92
74, 82, 96, 125, 157 161 Zaragoza, Justo: 4
Sarano, Jacques: 128 Unamuno, Miguel: 119
Villafañe, Gregorio: 167, 169 Zavarce, Ornar: 27
Sénior, Osear Isaac: 67 Unda, José: 169
Zea Hernández, Germán: 3, 17, 25,
Serrano, Francisco: 1 Urbaneja, Diego Bautista: 6, 166 Villar Borda, Luis: 48
27, 28, 32, 34, 37, 38, 44, 46, 47,
Siciliano Ameta, Alfio: 143 Urdaneta, Rafael: 1, 93, 133 Villegas, Silvio: 135 67, 70, 141
Silva Estrada, Alfredo: 26 Urdaneta Arbeláez, Roberto: 12, 17, Viña Laborde, Edmundo: 21, 68, 69 Zumeta, César: 65, 160
Silva Gandolphi, Antonio: 5, 169 21, 27, 28, 51
Vivas González, Humberto: 8, 52, 92 Zweig, Stefan: 29
Silva, Manolo: 137 Uribe Holguín, Juan: 12, 17, 21, 27,
Sirio, Publio: 69, 116 28, 41, 51, 65, 170
Slevi, Jairo: 148 Urrutia Holguín, Francisco: 3, 10, 12,
Socarras, José Francisco: 82 13
Solano Peláez, Lorenzo: 22 Uribe Otero, Luis F.: 62
Sotillo, Jesús: 86 Uribe Rodríguez, Juan: 27
Soublette, Carlos: 2, 169 Uribe Uribe, Rafael: 4
Sosa Rodríguez, Carlos: 17, 25, 29, Uribe Vargas, Diego: 30, 31, 35, 40,
45, 55, 68, 109, 124, 159, 160, 161
40, 46, 47, 70
Uslar Pietri, Arturo: 88, 91, 113, 114,
Stockhausen, Elka: 137
120, 134
Strausz, Robert: 2
Stuart Mili, John: 155
Suíírcz Flamerich, Germán: 8
Sucre, Antonio José: 133 v
Sureda Delgado, Rafael: 61, 82, 84,
Valbuena B., Ángel: Í70
«9, 100, 116, 144
Valery, Rafael: 140
Valois Arce, Daniel: 39
T Vargas, Pedro Antonio: 136
Vargas Muñoz, Gustavo: 125, 126,
Tfllleyrand, Carlos: 15, 71, 99, 147 127, 128 '
Tarie BricéñOj Gustavo: 159 Vargas Ramírez, Enrique: 141
Taylliardal, Leopoldo: 147 Vasco Muñoz, Gustavo: 125, 126, 127,
Tejera, íínrique: 32 128
Tejera l'aiís: Enrique: 117, 118 Vasconcelos Me Colly, Amoldo: 143

550 551
n

O
ta

O0
.1. - E s t a d o s U n i d o s d e V e n e z u e l a p o r L . R o b d i n .

2. - M a p a Político de la República de Venezuela en 1840.

3. - T e r r i t o r i o s perdidos p o r Venezuela.

4. - D e l i m i t a c i ó n de áreas e s t i m a d a en base a la e x c l u s i ó n e i n c l u s i ó n

de la Bahía de El Tablazo.

5. - L i n d e r o s de Sinamaica según instrucciones 1 7 9 1 .

6. - T r a z a d o de la línea fijada p o r el t r a t a d o P o m b o - M i c h e l e n a 1 8 3 3 .

7. - Línea del tratado Michelena-Pombo.

8 . - L í n e a d e d e m a r c a c i ó n e n t r e las R e p ú b l i c a s d e V e n e z u e l a y C o l o m b i a .

9. - M a p a con la interpretación del laudo de 1891 en la G u a j i r a .


1 0 . - H i s t o r i a g r á f i c a d e los d e s p o j o s d e q u e h e m o s s i d o v í c t i m a s e n l a
Guajira.

11.-Posición colombiana. Línea O B O G G S .

1 2 . - M a p a q u e m u e s t r a las c o n c e s i o n e s p e t r o l e r a s c o l o m b i a n a s a l a C i t i e s
Service y a la U n i t e d F r u i t en el G o l f o de Venezuela.

13. - Castilletes (Cabo San Román-Punta Macolla-Punta Salina).

14. - F i g u r a que muestra la m á x i m a aspiración c o l o m b i a n a , en la IV reu-


n i ó n de R o m a y la que opina el D r . Z a m b r a n o q u e p o d r í a ser l a
m í n i m a que aceptaría C o l o m b i a .

15. - Z o n a m a r g i n a l f r o n t e r i z a .

16. - P r o y e c t o d e a c u e r d o p r e s e n t a d o p o r l a c o m i s i ó n n e g o c i a d o r a v e n e -
zolana " C a r a b a í l e d a " .
Goajira es prácticamente per-
; e c - e ' a - c as Cec_ as Fea.es pendicular a la costa NE de ¡a
r
ca'a - c a e r.:e e~: e e ternío-r Península y es según todos los
•: ;e a caz 3e~s's de Ve- indicios la Hnea limítrofe fijada
nezuela y e¡ Virreinato determinan- por el Laudo Español y por el
do as¡ ei utipossiaetisjuris de 1810.
Acta de Sinamaica. Los Monjes

Linea ce
cierre de la
' Boca 97 km

Linea del
paralelo de , Refinería
Castilletes
v Amuay
Refinería Punta Cardán""
_. ' " i!G^' eie
t» Coro
Pía. Caimán

VENEZUELA

Perímetro '•Perímetro 'Costa de Venezuela 578 km 93.5%


de costas sin de cestas con
Escala l lOOO.QOQ la Sania de la Bahía de
Costa
"Costa
as
de
Colombia 39.6
Venezuela 708
km 6,5% arjrox.
km 94.7%
El Tablazo El Tablazo Costa de Colombia 39,6 km 5,3% aprox
748 km
SE TERMINO DE IMPRIMIR ESTE LIBRO
EN LOS TALLERES DE ITALGRAFICA, S. A.
EN LA CIUDAD DE CARACAS, EN EL MES
DE DICIEMBRE DE 1993

Vous aimerez peut-être aussi