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V5.3.3S2
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 7
1.1. SOBRE O IRIS ..............................................................................................................................................7
1.2. DIREITOS DE TERCEIROS.............................................................................................................................8
1.3. SOBRE O INSTITUTO IRIS ............................................................................................................................8
1.4. COMO POSSO DAR UM RETORNO? ........................................................................................................ 10
1.5. COMO OBTER ATUALIZAÇÕES E INFORMAÇÕES SOBRE O IRIS? ............................................................ 10
1.6. TABELAS DE DECISÃO INTERNACIONAIS ................................................................................................. 10
1.7. NOMES DE ARQUIVOS PADRONIZADOS ................................................................................................. 11
1.8. SOBRE ESTE MANUAL ............................................................................................................................. 12
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5. MUSE NO IRIS............................................................................................ 94
5.1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 94
5.2. JANELA DE EXPLICAÇÃO DO MUSE - VISÃO GERAL ................................................................................. 96
5.3. MARCADORES ATRIBUÍDOS AOS CÓDIGOS CID-10 ................................................................................. 99
5.4. ENTENDENDO O PROCESSAMENTO MULTICAUSAL ............................................................................. 104
5.4.1. Exemplo introdutório .................................................................................................................... 104
5.4.2. Modificações unárias de código .................................................................................................... 105
5.4.3. Modificações de código complexas ............................................................................................... 107
5.4.4. Tipos de regras multicausais e informações adicionais ................................................................ 111
5.5. ENTENDENDO O PROCESSAMENTO UNICAUSAL .................................................................................. 113
5.5.1. Exemplo 1 (SP1) ............................................................................................................................. 115
5.5.2. Exemplo 2 (SP1) ............................................................................................................................. 115
5.5.3. Exemplo 3 (SP2) ............................................................................................................................. 116
5.5.4. Exemplo 4 (SP2) ............................................................................................................................. 117
5.5.5. Exemplo 5 (SP3) ............................................................................................................................. 118
5.5.6. Exemplo 6 (SP3 com erro de intervalo) ......................................................................................... 119
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1. Introdução
Até a versão 4 o aplicativo Iris usou componentes do MMDS (Mortality Medical Data
System), do NCHS (National Center for Health Statistics).
A partir da versão 5, o aplicativo Iris passou a usar o MUSE (Multicausal and
Unicausal Selection Engine). O MUSE trabalha baseado em tabelas de decisão
acordadas internacionalmente, que são baseadas nas mais recentes versões da
CID10.
Você poderá encontrar a lista de termos revisados no manual e no aplicativo
comparando as versões 4 e 5 no Apêndice 6.
O Iris pode ser usado de dois modos. No modo entrada de código, o usuário digita os
códigos CID-10 correspondentes às afecções registradas no atestado de óbito. O Iris
seleciona a causa básica. Nesse modo, o Iris está pronto para ser utilizado assim que
instalado. No modo entrada de texto, você necessitará de um dicionário de termos que
traduza o texto para um código CID-10. A vantagem de se incluir um dicionário é que
uma vez que uma decisão tenha sido tomada sobre qual código CID-10 será utilizado
para determinado termo diagnóstico, esse termo será codificado da mesma maneira
todas as vezes em que ele for mencionado no atestado. O Iris também possui formas
de padronizar os termos diagnósticos, o que reduz significativamente o tamanho do
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O software Iris se utiliza de títulos e códigos CID-10 da OMS. Não é permitido extrair
os títulos e códigos CID-10 do Iris e duplicá-los ou distribuí-los separadamente. Todos
os direitos da CID-10 são da Organização Mundial da Saúde. Caso você queira usar
os códigos CID-10 separadamente do Iris, favor contatar a OMS para obter um acordo
de licença. Um formulário on-line está disponível em:
http://www.who.int/about/licensing/classifications/en/index.html
O Iris vinha sendo desenvolvido por meio de uma cooperação internacional e logo
surgiu a necessidade de estabelecer uma estrutura oficial para seus esforços. Nesse
contexto, foi criado o Instituto Iris para a distribuição, manutenção e desenvolvimento
do software Iris. Além disso, o crescente interesse internacional no software Iris tornou
necessário criar uma fundação institucional para assegurar o suprimento e suporte do
software Iris. Consequentemente, os parceiros de cooperação da França, Itália,
Hungria e Suécia procuraram o DIMDI com a solicitação de se estabelecer o Instituto
Iris e abrigar o seu secretariado no DIMDI. Atualmente, as seguintes instituições se
juntaram à cooperação e estão envolvidas no desenvolvimento do Iris:
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Notícias do Iris
Centro de download Iris
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ACME - Automated Classification of Medical Entities - sistema de seleção da causa básica utilizado nos Estados Unidos.
Muitos países adotaram o ACME ou utilizaram suas tabelas de decisão, como o próprio SCB. N. T.
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O Instituto Iris padronizou os nomes dos arquivos distribuídos com as versões do Iris e
no site do Iris na internet. Você encontrará abaixo alguns exemplos de arquivos para
os quais os nomes foram padronizados.
Tradução da interface:
o User-Interface-English-V4.5S1.properties
o User-Interface-English-V5.1S1.properties
Tabelas de decisão:
o Tables-Y2015S1.zip
o Tables-Y2014S2.zip
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O próximo capítulo explica como instalar o Iris. O capítulo intitulado "Como usar o Iris"
dá uma rápida visão das funções mais importantes do Iris. O capítulo "Menus e
ferramentas" traz detalhes sobre o uso de cada função no Iris. O capítulo "MUSE no
Iris" descreve o módulo MUSE e seus arquivos usados pelo Iris. O capítulo "Bases de
dados" fornece detalhes sobre cada tabela das duas bases de dados do Iris. O
capítulo "Padronização no Iris" explica como usar a padronização de texto para reduzir
o tamanho do dicionário. O "Manual do usuário para manutenção de tabelas" descreve
o trabalho de tabela feito pelo usuário. O capítulo final lista as diferenças entre as
várias versões do Iris. No Apêndice, você encontrará listas para, por exemplo,
"Atalhos de teclados do Iris", "Códigos produzidos" e "Códigos conectados".
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2. Guia de instalação
Favor observar que não é possível desabilitar algumas partes do aplicativo Iris. Todos
os usuários devem usar o aplicativo da mesma maneira.
2.1. Requisitos
O Iris é independente do browser IE9 e você pode usar o Iris em um ambiente servidor
para múltiplos usuários.
Se você não tem um banco de dados de predileção, utilize o Access, que é o padrão
para o Iris. As configurações do banco de dados Access, utilizadas para armazenar as
declarações de óbito devem permitir que os objetos do sistema sejam lidos. A base de
dados de declarações padrão instalada com o Iris tem os parâmetros configurados
corretamente para que os objetos do sistema sejam lidos, mas se você quiser criar sua
própria base de dados de declarações do Access, proceda aos ajustes das
configurações como se segue:
Abra o Access
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Abra o Access.
Clique no botão Microsoft Office na parte superior esquerda da janela e selecione
Opções do Access na parte inferior direita desse menu.
Em Banco de Dados Atual, Navegação, clique em Opções de Navegação. Em
Opções de Exibição, habilite Mostrar Objetos do Sistema. Clique em OK. Feche a
janela Opções.
No menu Ferramentas, selecione Usuários e Permissões, Permissões para Usuário
e Grupo. Na caixa de listagem Nome do Objeto, selecione MSysObjects e habilite
as opções Ler design e Ler dados em Permissões.
Novamente, clique no botão Microsoft Office na parte superior esquerda da janela e
selecione Opções do Access na parte inferior direita desse menu.
Em Banco de Dados Atual, Navegação, clique em Opções de Navegação. Em
Opções de Exibição, desabilite a opção Mostrar Objetos do Sistema. Clique em OK.
Feche a janela Opções.
Windows XP
C:\Documents and Settings\xxxxxx\Configurações locais\Dados de
aplicativos\Iris_core_group\yyyyyy
C:\Usuários\xxxxxx\AppData\Local\Iris_Core_Group\yyyyyy
A sua tela deve suportar a resolução de "1024 x 768" ou superior. Se a resolução for
menor, partes da tela não serão exibidas corretamente, mesmo que pareça que a tela é
grande o suficiente para a interface do Iris.
Windows 7
uma pasta que não seja protegida para escrita, por exemplo, sob "Documentos".
Também tome cuidado quanto a isso durante o procedimento de instalação. Por favor,
não use a pasta "Arquivos de Programas (x86)" para a instalação. Utilize outra
localização.
2.2. Instalação
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Quando você instala uma nova versão do Iris e uma versão antiga foi usada, o Iris vai
perguntar primeiramente se você quer manter suas configurações ou não:
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O Iris não atualiza o registro do Windows. Apenas instala os arquivos nas pastas
especificadas e cria atalhos.
Antes de abrir um lote, leia cuidadosamente o capítulo Opções (ver capítulo abaixo) e
selecione os caminhos adequados para os arquivos de registro, bases de dados de
Declarações e Tabelas, assim como os parâmetros para o gerenciador de banco de
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dados se não for o Microsoft Access. Este é um passo importante, de outra forma o
Iris não funcionará corretamente.
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Este capítulo dá uma descrição breve mas completa do Iris. Para explicações mais
detalhadas de cada aspecto, por favor dirija-se ao capítulo 4. Menus e ferramentas.
O Iris pode ser usado em diferentes maneiras. Você pode usar o Iris para entrada de
dados sem acesso às funções de codificação, para entrada de dados com acesso às
funções de codificação, ou para codificação sem acesso completo às funções de
entrada de dados.
O modo entrada de dados sem codificação é o modo mais restrito e pode ser usado
para captura de dados por uma equipe que não seja constituída de codificadores
médicos. Para codificação estão disponíveis vários modos. No modo entrada de
código, o usuário digita o código CID-10 correspondente às afecções registradas na
Declaração de Óbito. O Iris seleciona a causa básica da morte. Nesse modo, o Iris
está pronto para ser usado tão logo seja instalado. No modo entrada de texto, o
usuário digita as causas de morte livremente em um campo aberto, como elas estão
registradas no atestado. Para a codificação desse texto livre, é necessário um
dicionário de termos que faça a correspondência entre o texto e o código CID-10. A
construção de um dicionário demanda um grande trabalho, entretanto aumenta
consideravelmente a utilidade do sistema e a qualidade dos dados. Uma vez que
determinada decisão foi tomada sobre qual código CID-10 deve ser utilizado para uma
expressão diagnóstica específica, essa expressão será codificada da mesma maneira
a cada ocorrência, por pelo menos enquanto durar a revisão da CID-10 - ou até que o
código seja alterado no dicionário do Iris. Observe que um exemplo de dicionário em
inglês foi fornecido durante a instalação do Iris. A partir da versão 4.4, uma
combinação de modos entrada de dados de identificação e codificação está disponível.
Este modo é destinado para locais onde os codificadores médicos também digitam os
dados de identificação do falecido.
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O capítulo 3.3 fala sobre o modo entrada de código. Neste modo, você entra com os
códigos da CID-10 para os diagnósticos mencionados na DO e o Iris selecionará a
causa básica de morte.
O capítulo 3.4 descreve o modo entrada de texto. Neste modo, você entra com os
termos diagnósticos como declarados no atestado de óbito. O Iris irá buscar os termos
no dicionário e atribuir os códigos da CID-10. Entretanto, você terá que fornecer ao Iris
um dicionário que dê a correspondência entre o termo diagnóstico (por exemplo,
"Infarto Agudo do Miocárdio") e o código CID-10 apropriado (neste caso, I21.9).
3.1. Interface
A parte superior da janela abaixo inclui uma barra de menus e uma barra de
ferramentas. A barra de ferramentas contém itens de menu que são frequentemente
usados e você pode acessá-los com um clique simples:
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Por meio do menu Arquivo você poderá abrir ou fechar lotes, e sair do Iris. Você
poderá também lançar o processamento em "batch" e exibir imagens digitalizadas das
declarações de óbito, se disponíveis (ver capítulo Menu Arquivo para uma descrição
completa).
Para abrir um lote, selecione o item de menu "Abrir" ou clique no botão "Abrir" logo
abaixo do menu Arquivo. Aparecerá a janela abaixo:
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Esta janela oferece várias opções, que serão descritas com maior detalhe no capítulo
4.1.1 Abrir. No momento, clique na seta ao lado da lista suspensa "Escolher ou digitar
um nome de lote". Serão apresentados os lotes de trabalho disponíveis na base de
dados de declarações de óbito. Se você não tiver criado nenhum lote de trabalho (ver
capítulo Preparo do lote), ao menos um lote denominado "Test" estará disponível.
Selecione esse lote e clique OK para abri-lo. A janela principal agora parecerá assim.
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O menu Modo define o modo de entrada. Texto ou código. Ele também permite dizer
ao Iris se há 4 ou 5 linhas na Parte 1, dados adicionais de morta materna e perinatal.
Finalmente, esse menu permite determinar configurações de exibição e padronização.
O bloco Lote, na parte superior direita da janela, exibe o nome do lote, a posição da
DO no lote e o número total de DO no lote:
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Se você clicar no botão "CM", acima da coluna de códigos CID-10 (ver figura 8), o Iris
abre uma caixa de edição de causas múltiplas. Os códigos estão dispostos em um
quadro com uma linha para cada linha da Parte 1 e uma linha para a Parte 2. Cada
linha pode ter no máximo oito códigos. Você pode editar os códigos, assinalar um "e"
comercial (&)2 se necessário, e também resselecionar a causa básica (para
resselecionar a causa básica, clique em Recode).
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O ACME se utiliza do caractere "&" para indicar algumas causas externas e efeitos de envenenamentos e aspirações. NT.
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Aqui o Iris exibe o código da causa básica selecionada. O Iris também mostra o status
do registro após o processo de seleção. Se o Iris, por alguma razão, não puder
selecionar a causa básica, ou se a causa básica selecionara é uma causa temporária
e necessita uma verificação, a palavra "Rejected" aparecerá abaixo da causa básica.
Outros problemas de codificação e outras razões pelas quais um registro foi rejeitado
serão exibidos na caixa Lista de Tarefas. Se a causa básica for editada
interativamente, o status de codificação será declarado como "Manual", caso contrário
será declarado "Automatic".
A caixa de seleção "Não codificar em batch" permite marcar este registro de modo que
ele não seja modificado em um eventual processamento em "batch" (ver capítulo
Processamento em Batch).
Na parte inferior do bloco Codificação são exibidos os códigos CID10 que o Iris utilizou
para selecionar a causa básica de morte. Esses códigos formam a base para a saída
de causas múltiplas do sistema Iris.
O bloco Cirurgia recente mostra se uma cirurgia foi realizada nas últimas quatro
semanas e se sim, os motivos da cirurgia.
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Antes de utilizar o Iris, você deve preparar lotes de trabalho contendo as declarações
de óbito. Os lotes de trabalho são armazenados na base de dados de Declarações.
Por padrão, é uma base de dados do Microsoft Access localizada na pasta do Iris. A
localização padrão pode ser alterada em Opções (ver capítulo Opções). Você pode,
também, utilizar outro sistema gerenciador de bases de dados que não o Access (por
exemplo, MySQL, Oracle ou SQL Server). A base de dados de Declarações pode
estar localizada em qualquer outro local do seu computador, ou em uma rede. Se você
preferir armazenar a base de dados em outro local que não a pasta do Iris, altere as
configurações da base de dados de Declarações em Opções, sob o item de menu
Ferramentas.
Um lote de trabalho consiste de duas tabelas: uma tabela "Ident" e uma tabela
"MedCod".
Defina um nome para o lote (por exemplo, "Lote1"). Esse nome será usado para abrir
o lote de trabalho no Iris. Em seguida, crie uma tabela "Lote1Ident" e uma tabela
"Lote1MedCod". Para fazer isso, copie as tabelas "aaaReferenceIdent" e
"aaaReferenceMedCod" existentes na base de dados de Declarações
(IrisCertificatesV...mdb) e altere os seus nomes para "Lote1Ident" e "Lote1MedCod"
(ou qualquer outro nome que você tenha escolhido). Assegure-se que o nome do lote
de trabalho seja seguido pelas cadeias de texto "Ident" e "MedCod".
O último passo é alimentar a tabela "Ident" com registros. Os campos a seguir devem
conter dados: CertificateKey, DateBirth, DateDeath e Sex (ver capítulo Tabela de
Identificação (Ident)).
1 = masculino
2 = feminino
3 e outros valores = ignorado
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Então será possível abrir um lote de trabalho no Iris. Inicialize o Iris, selecione Abrir no
menu "Arquivo" (ou digite Ctrl + O, ou apenas clique sobre o botão "Abrir"). Você será
solicitado a escolher um dos nomes de lote de trabalho que aparecer na caixa de
listagem:
Selecione Lote1 (ou o nome que você tiver escolhido) e o primeiro registro será
exibido na janela. Alternativamente, você pode digitar o nome do lote na caixa. Neste
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Como mencionado acima, o Iris pode ser usado em dois modos: modo Entrada de
código e modo Entrada de texto. Quando no modo Entrada de código, você não
digitará o texto diagnóstico, mas sim os códigos CID-10 correspondentes ao texto
diagnóstico, diretamente. Este modo será particularmente útil se um dicionário na sua
língua não estiver disponível ainda. Primeiro, crie o lote de trabalho (ver capítulo
anterior). Assegure-se de que o modo Entrada de código esteja selecionado como
padrão: no menu Ferramentas, selecione o item Opções. Em seguida, habilite a caixa
de seleção Apenas código como padrão no bloco Modo.
Quando você abrir um lote de trabalho, você verá que as caixas de texto dos códigos
CID-10, à direita da tela, têm um fundo branco e que as caixas de seleção Só código
estão habilitadas. Você pode, agora, digitar os códigos CID-10 nas caixas de texto de
códigos. Quando você tiver digitado todos os códigos do registro, selecione o Modo de
Morrer apropriado e clique em Uc na barra de ferramentas (ou "Selecionar causa
básica" no menu Codificação, ou use o atalho de teclado Ctrl + U). Se uma causa
básica aparecer na caixa de texto "Causa básica" e o status for "Final", então a
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seleção da causa básica foi completada. Você pode agora salvar o registro e ir para o
próximo clicando em "Salvar+próx" na barra de ferramentas (ou usando o item de
menu "Salvar e ir para o próximo" no menu Lote, ou digitando o atalho de teclado F11).
Você processou a primeira declaração de óbito.
3.4.1. Dicionário
Se você deseja utilizar o Iris para codificar termos ao invés de digitar os códigos CID-
10, então você necessita de um dicionário com termos diagnósticos e os
correspondentes códigos CID-10. O dicionário está armazenado na tabela "Dictionary",
na base de dados Tabelas. A localização dessa base de dados pode ser confirmada
ou alterada em Opções (ver capítulo Opções). Todos os termos das declarações de
óbito que estiverem presentes no dicionário serão codificadas automaticamente. Um
exemplo de dicionário em inglês é fornecido durante o processo de instalação. Você
pode compartilhar dicionários com usuários de outros países.
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Os campos DateIn e UserIn devem sempre conter um valor, de outro modo a entrada
não será considerada. Preencha com a data do dia em que a entrada foi criada, bem
como a assinatura da pessoa que a criou. Mais informações sobre a tabela Dictionary
podem ser encontradas no capítulo 6.1.3 Dicionário.
3.4.2. Padronização
a parte do câncer no dicionário será reduzida em 30 vezes! Para atingir isso, a tabela
de padronização tem apenas que padronizar cada sinônimo de câncer para câncer.
Onde o "x" é o número de unidades; não deve haver espaço entre o número e a
unidade. Essas expressões de intervalo de tempo podem ser usadas diretamente
quando se digita o texto, ao lado do termo diagnóstico, ou no campo "Intervalo de
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tempo". Intervalos de temo devem estar entre parêntesis quando digitadas junto aos
códigos. Por exemplo, digite "Infarto do miocárdio 7Anos" usando texto, mas digite
I21.9(7Anos) quando digitar diretamente o código. Entretanto, se você quer identificar
a expressão de intervalo de tempo no texto, o caractere "§" pode ser usado se ele
estiver definido como delimitador de intervalo de tempo em Opções (ver capítulo
Opções).
A convenção é a mesma para o intervalo de tempo; o status pode ser digitado como
tal no texto e no campo Intervalo de tempo, ou digitado entre parêntesis quando
codificado diretamente (junto ao código). O caractere "§" também pode ser usado se
for definido como delimitador de intervalo de tempo em Opções (ver capítulo Opções).
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Por padrão, o Iris permite que você inclua ou atualize somente a parte médica.
Entretanto, a partir da versão 4.4.1, o Iris oferece dois diferentes modos para criar ou
atualizar outros dados individuais.
Este é o modo usado nas versões anteriores do Iris e o modo padrão na versão 4.4.1.
Ele permite editar os campos de texto diagnóstico e código, mas não os campos com
dados demográficos. Este modo pode ser usado quando a entrada de dados não é
feita pelos digitadores e os dados processados são extraídos de uma aplicação de
base de dados de mortalidade, codificados e mandados de volta para a aplicação.
3
Para entrar nesse modo, em algumas versões, você terá que estar no modo manutenção, o que exigirá a entrada da senha.
NT.
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Neste modo, você pode entrar com dados individuais e médicos, mas a codificação
não estará disponível. Este é o modo mais restrito e foi idealizado para uso em
equipes que não são codificadores médicos.
Você pode selecionar este modo clicando em "Entr de dados s/ codificação" na janela
Opções (guia Geral). Quando você reinicializar o Iris, poderá digitar em todos os
campos da declaração. Nesse modo, você poderá também criar um novo lote. Clique
em Abrir, digite o nome do lote que você deseja criar e, em seguida, clique em Criar
lote. No modo Entrada de dados sem codificação, você poderá editar a idade do
falecido, desde que o campo específico para idade seja incluído na tabela "Ident" (se
você usar o Iris para criar um novo lote, o campo "age" será criado automaticamente).
Se não houver um campo para idade, o campo será exibido em cinza e não poderá
ser editado. Se você digitar a idade manualmente, você deve declarar a unidade de
idade, caso contrário o programa não aceitará como uma expressão de idade válida.
Por padrão, as expressões de unidade em português são: Anos e Dias4.
Se você usar a função Criar Lote, o Iris preparará uma tabela com a estrutura
necessária automaticamente.
Este modo é adequado para situações onde os codificadores médicos também fazem
a entrada de dados. Neste modo, todos os campos de identificação estão abertos e a
codificação também está disponível. Você acessa este modo selecionando
simultaneamente "Entrada de texto como padrão" em Ferramentas - Opções - Geral.
4
Embora o Manual em inglês faça referência a outras unidades de idade, como meses, semanas, horas, minutos, nas
versões testadas elas não se efetivaram. NT.
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Observe que os espaços para textos são razoavelmente pequenos em algumas partes
da tela do Iris, e a tradução deve se adequar ao espaço disponível.
Ver também o capítulo Tradução sobre como usar a ferramenta de tradução incluída no
Iris a partir da versão 4.4.1.
Lname especifica o lote de trabalho que você quer processar. Você pode
especificar um ou mais lotes.
Year define o ano do dado. Se o ano do dado não for especificado como
parâmetro, o ano especificado no menu Opções será aplicado.
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Se você especificar mais de um lote, todos serão influenciados por esses parâmetros.
O padrão para ambos é "Falso", o que significa que essas opções não serão
selecionadas e todos as declarações serão codificadas, independente do seu status e
as linhas que já tiverem sido codificadas não serão recodificadas.
Exemplos:
o Iris.exe lname=HUN2011BATCH02
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No modo linha de comando no Iris retorna valores que podem ser usados para
incorporar o Iris em um arquivo de lote e atribuir várias ações subsequentes a
depender do valor retornado. Os valores retornados são:
0 sucesso
2 nenhum registro codificado
6 falha na codificação
7 erro específico do lote
8 parâmetros inválidos
9 falha técnica
O Iris detecta conflito de acesso e avisa o usuário se o registro estiver sendo alterado
por outro usuário. Isto deve ser evitado pois pode resultar em perda de dados. O
mesmo aviso ocorrerá se o Iris estiver sendo usado em uma base de dados protegida
para escrita.
4. Menus e ferramentas
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Menu Arquivo
Tecla de atalho
Item Abrir
Barra de
ferramentas
Figura 15 Barra de ferramentas
Quando uma ferramenta ou um item de menu é desabilitado significa que a ação não
é permitida naquelas circunstâncias.
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Clique Abrir o digite Ctrl + O para acessar o Item Abrir. Será exibida a seguinte janela:
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Outro recurso útil é a seleção do modo de codificação. Você pode decidir por abrir os
registros que foram codificados automaticamente pelo Iris ou codificados
manualmente.
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Torna-se tedioso ter que clicar em cada botão separadamente para todas essas
opções. Os dois botões "Desabilitar tudo" e "Habilitar tudo" podem ajudar nessa tarefa.
Observe que um detalhe pode ajudá-lo a ganhar tempo. Se você clicar "Desabilitar
tudo", todas as caixas de seleção dos grupos "Status", "Codificação" e "Rejeitado por"
serão desabilitados. Se você quer abrir todos os rejeitados, habilite a opção Rejeitado
e todas as opções de rejeição serão selecionadas. Entretanto, se você quer selecionar
apenas as rejeições por codificação, habilite apenas a opção Código; o status
Rejeitado será habilitado automaticamente, mas as demais formas de rejeição
permanecerão desabilitadas.
A caixa de seleção "DO não codificada em batch" permite selecionar os registros que
foram marcados dessa forma por meio da caixa de seleção localizada abaixo da causa
básica, na interface principal do Iris (ver capítulo Interface).
O grupo "Códigos de causa" pode ser usado para selecionar registros de acordo com
os códigos CID-10. Por exemplo, as entradas abaixo pedem para que o Iris considere
apenas os registros com diabetes como causa básica de morte:
digitar o nome do lote, o Iris abre uma listagem e você poderá selecionar o lote
desejado entre aqueles que se iniciam com os caracteres que você digitou.
4.1.2. Fechar
Utilize este comando para codificar um lote de trabalho inteiro, ou um subconjunto dele,
automaticamente. Quando você seleciona "Processamento em batch", o Iris
primeiramente solicita que você selecione um lote (ver capítulo Abrir (Ctrl + O)). Em
seguida, a janela abaixo será apresentada:
Esta janela oferece várias possibilidades para refinar a seleção de registros que serão
codificados automaticamente.
5
Na versão 5.3.3 o processo de tradução do layout encontra-se com problemas para esta janela.NT.
45
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
decidir codificar um subconjunto, poderá especificar por meio da faixa de registros (por
exemplo, registros de 1 a 500), ou por número da DO (Certificate key). A configuração
padrão é habilitar todos os registros de modo que se você quiser codificar um
subconjunto, deverá habilitar ou em Records (registros), ou em Certificate key
(Número da DO) e preencher os valores para From (De) e To (Até).
Se você quiser codificar vários lotes de trabalho de uma só vez, então utilize o recurso
do Lot range (faixa de lote). O primeiro lote da faixa é sempre o lote que você
selecionou. Habilite a opção Lot range e selecione o último lote da faixa que você
deseja codificar, na listagem "Choose or type a lot name". Tenha em mente que o
processamento de um número elevado de registros pode levar várias horas (cerca de
1 hora para cada 10.000 registros, a depender da capacidade do computador).
O Iris cria um arquivo de registro para cada processamento em "batch". Esse arquivo
de registro será gravado na pasta definida em Opções - Geral (ver capítulo Opções). O
arquivo de registro é nomeado no formato "aaaammddIrisBatch.log", onde "aaaa" é o
ano, "mm" é o mês, "dd" é o dia do processamento em batch. Todos os batches
processados no mesmo dia são registrados no mesmo arquivo. Por padrão, o arquivo
de registro inclui o nome do lote, os registros processados, data e hora do início e do
fim6 do processamento. Exemplo:
Você pode optar por incluir um relatório de todas as padronizações realizadas durante
o processamento em batch. Se você quiser revisar as padronizações (o que pode ser
6
Nas versões testadas não foi possível reproduzir a linha referente a data e hora do fim do processamento. NT.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
útil durante o desenvolvimento ou para um ajuste fino das padronizações para a sua
língua), habilite a opção "Trace standardisation in log file (rastreamento da
padronização em um arquivo de registro)". Todos os filtros das tabelas de
padronização que tiverem modificado uma cadeia de caracteres de texto diagnóstico
serão listados em um arquivo csv (os campos são separados por vírgula), junto com o
resultado da padronização. Esse relatório pode ser importado para o Excel para
análises futuras.
O campo MedCod.CodeOnly deve estar preenchido com "1" para que o Iris não tente
codificar um texto vazio e retornar "R99" para todos os registros.
4.1.5. Importação
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Essa função foi modificada em relação às versões prévias. Por favor, não utilize mais
a tabela de importação temporária (tmpImport).
Quando a importação for completada, você poderá abrir esse lote importado e
trabalhar nele da mesma maneira que com os demais lotes.
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Utilize o comando Sair para fechar o Iris. Se um lote de trabalho estiver aberto e o
registro corrente estiver sendo modificado, o Iris primeiro perguntará se você quer
salvar as alterações do registro.
O menu Modo estará disponível quando o lote estiver aberto. A imagem a seguir
mostra o menu Modo:
Você pode definir o valor padrão de cada item de menu em Opções - Geral (ver
capítulo Opções). Se você desejar, pode alterar para a sessão atual do Iris usando o
menu Modo. Observe que se você mudar o modo enquanto estiver trabalhando em um
lote de declarações, a alteração somente terá efeito quando você mudar para o
próximo registro.
7
Eventualmente, será necessário clicar em "Recodificar" para que a função de codificação seja executada. NT.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Quando um campo de texto diagnóstico não está vazio, a "Entrada de códigos como
padrão" não tornará aquela linha "entrada de código", ficando o campo destinado ao
código com fundo cinza. Para torná-la aberta para edição, é necessário habilitar a
caixa de seleção "só código" daquela linha.
Com esta configuração ativada, a cada vez que você clicar em "Próximo rejeitado" ou
"Salvar e ir para o próximo rejeitado" para ir para o próximo registro rejeitado, o Iris
recodificará o novo registro automaticamente. Isto permitirá ter acesso às explicações
(ver capítulo Explicação da codificação). Se a configuração não estiver ativada, você
precisará clicar em "Recodif" ou "Muse" para gerar as explicações.
Este recurso é útil para a primeira revisão das Declarações que foram rejeitadas
durante o processamento em batch. Entretanto, se você já tiver revisto os atestados,
pode ser melhor desativar a recodificação. Caso contrário, o Iris poderá sobrepor a
codificação manual que você já realizou e o trabalho será perdido.
Este recurso insere uma quinta linha (linha E) na Parte 1 do atestado. Embora o
modelo internacional de atestado de causas de morte tenha apenas quatro linhas na
Parte 1, pode acontecer de o médico usar todas as quatro linhas do atestado e em
uma delas, por exemplo, registrar uma expressão como "doença cardiovascular
devido a diabetes". A expressão "devido a" denota uma relação causal e para capturar
essa relação o termo "diabetes" deve ser movido para a linha abaixo de "doença
cardiovascular". Com cinco linhas na Parte 1, haverá espaço para fazer os ajustes
necessários. Por exemplo, se "doença cardiovascular devido a diabetes" estiver na
linha D, você pode mover "diabetes" da linha d para a linha E.
Se este item for habilitado, o Iris exibirá os dados sobre a gravidez na janela principal.
Esses dados podem ser incluídos na tabela Ident quando o lote é inicializado.
Também pode ser definido ou atualizado pelo usuário durante a codificação.
Este item exibe os dados perinatais na janela principal apenas para crianças:
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Tarefas. Se o recurso não for ativado, não aparecerá a janela pop-up e a mensagem
de erro será exibida na caixa de Lista de Tarefas imediatamente.
Uma linha de texto pode consistir de várias expressões diagnósticas e o Iris pode ser
capaz de codificar algumas delas, mas não todas. Com essa configuração ativada, o
Iris exibirá a linha inteira que pode não ser completamente codificada. Se desativada,
o Iris exibirá apenas a parte da linha que não puder ser codificada.
Se esta opção for habilitada, o Iris sempre aplicará a Padronização 1 (os passos de
padronização especificados na tabela Standardisation1) para as suas buscas no
dicionário. Ver também capítulo Padronização no Iris.
O menu Lote está disponível apenas quando o lote está aberto. A imagem a seguir
mostra este menu:
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Você pode mover para um registro específico no lote de trabalho usando os comandos
no menu Lote. Através do item Estatística você poderá gerar uma estatística geral do
lote.
O comando Início do lote leva para o primeiro registro do lote. Se o registro que você
estiver deixando houver sido modificado, o Iris perguntará primeiro se você quer salvar
as alterações.
O comando Anterior leva para o registro anterior. Se o registro que você estiver
deixando houver sido modificado, o Iris perguntará primeiro se você quer salvar as
alterações.
O comando Próximo leva para o registro seguinte. Se o registro que você estiver
deixando houver sido modificado, o Iris perguntará primeiro se você quer salvar as
alterações.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
O comando Fim do lote leva para o último registro do lote. Se o registro que você
estiver deixando houver sido modificado, o Iris perguntará primeiro se você quer salvar
as alterações.
O comando Próxima linha (ou digitando F8) move o cursor para a linha seguinte do
atestado.
O comando Parte 2 (ou digitando F9) move o cursor para a Parte 2 do atestado.
O comando Próximo rejeitado (ou digitando Ctrl + R) leva para o próximo registro no
lote que foi rejeitado para revisão manual, durante o processamento em batch ou em
codificação interativa anterior, e a codificação ainda não foi resolvida. Se o registro
que você estiver deixando houver sido modificado, o Iris perguntará primeiro se você
quer salvar as alterações.
O comando Próximo não codificado (ou digitando Ctrl + I) leva para o próximo registro
no lote que não foi processado pelo Iris, durante o processamento em batch ou em
codificação interativa anterior. Se o registro que você estiver deixando houver sido
modificado, o Iris perguntará primeiro se você quer salvar as alterações.
O comando Salvar (ou digitando Ctrl + S) salva as alterações que você fez no
atestado corrente e grava na base de dados.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
O comando Salvar e ir para o próximo (ou digitando F11) salva as alterações que você
fez no atestado corrente e grava na base de dados. Após salvar, leva para a próxima
Declaração no lote de trabalho.
O comando Salvar e ir para o próximo rejeitado (ou digitando F12) salva as alterações
que você fez no atestado corrente e grava na base de dados. Após salvar, leva para a
próxima Declaração rejeitada no lote de trabalho.
Este comando é muito conveniente quando você revisa um lote de trabalho codificado
em batch e deseja trabalhar nos registros que o Iris não codificou mas não quer ver os
registros que o Iris codificou.
Por meio do comando Localizar você pode fazer uma busca e mostrar um registro
específico no lote de trabalho. Você pode buscar por número de DO (a identidade
dentro do lote de trabalho), posição da DO (número sequencial) dentro do lote, por
parte do texto no campo Comentários ou por código da CID-10.
Você pode procurar por conteúdo dentro do campo Comentários usando o campo
Comentário. Digite parte ou todo o texto. Esta busca não diferencia maiúsculas e
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
minúsculas. É uma busca para frente. O Iris não irá procurar nos registros precedentes,
inclusive no registro corrente.
O mesmo se aplica para a busca por partes de códigos CID-10. O Iris irá procurar por
fragmentos de códigos CID10 nas Partes I e II. Essa busca não considera a causa
básica. Isto deve ser considerado quando a causa básica é diferente de todos os
códigos registrados nas Partes I e II.
Se o registro que você estiver deixando houver sido modificado, o Iris perguntará
primeiro se você quer salvar as alterações.
4.3.14. Estatística
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Mostram que o lote consta de 4.000 registros. Nove registros encontram-se ainda com
status Inicial (não processados), 1.421 registros foram processados, mas rejeitados
durante o processamento e 2.570 alcançaram o status Final (totalmente codificados).
Detalhes sobre o tipo de rejeição também são fornecidos.
Se o Iris for capaz de identificar a causa básica, esta será mostrada abaixo dos
campos dos códigos CID-10. Caso contrário, o Iris mudará o status para "Rejeitado", e
não mostrará a causa básica.
Se o Iris for capaz de identificar a causa básica, ela será mostrada abaixo dos campos
de códigos CID-10. Caso contrário, o Iris mudará o status para "Rejeitado", e não
mostrará a causa básica.
O comando Editar causa básica (ou digitando Ctrl + E) permite alterar a causa básica
selecionada pelo Iris. O novo código de causa básica deve ser um código válido. O
registro será marcado como "Manual", o que significa que a causa básica foi
selecionada manualmente. Você pode usar o comando Editar causa básica mesmo
que não tenha sido registrada nenhuma causa no atestado, por exemplo, se você
quiser usar o Iris para gravar somente a causa básica.
Se por alguma razão o Iris não puder selecionar a lesão principal de forma automática
e em Opções-Checagem estiver configurado como "Lesão principal requerida", a
declaração será rejeitada para revisão manual.
Com o novo módulo para seleção da lesão principal, é aconselhável checar todos os
óbitos por causa externa como causa básica, ao menos inicialmente. Para forçar uma
rejeição para revisão manual, assegure-se que a seguinte linha esteja presente na
tabela NonConsistentIcdCodes (NCIC):
8
O ACME se utiliza do caractere "&" para indicar algumas causas externas e efeitos de envenenamentos e aspirações. NT.
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Este comando marca o registro corrente para rejeição. Este tipo de rejeição é marcado
como "Coder" (Codificador). Este recurso permite você marcar um registro para
revisão posterior, por exemplo, se você desejar pesquisar algum item presente no
atestado, ou se você desejar consultar outro codificador. Se você quiser justificar
porque você rejeitou o atestado, você pode preencher o campo Comentários.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
A guia Iris contém explicações sobre o processo de codificação realizado pelo Iris. Se
você quiser copiar o conteúdo, selecione o texto, clique com o botão direito do mouse
e selecione Copiar. Você poderá colar o conteúdo em outro documento do Word ou
para um e-mail.
9
Mortality Medical Indexing, Classification and Retrieval
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
O comando Limpar parte médica (ou Ctrl + Shift + D) apaga todos os textos de causas
de morte , Códigos CID-10, informações sobre intervalos de tempo, causa básica, se
assinalada, código de lesão principal. Se você limpar a parte médica, o Iris muda o
status do registro para "Initial". Se você quiser cancelar essa ação e restaurar a
informação apagada, veja o próximo item.
Se você apagou ou alterou um item ou toda a informação médica, você pode usar o
comando Recarregar parte médica (ou digitar Ctrl + Shift + R) para trazer o atestado
de volta ao que era quando você o salvou da última vez. Se você não tiver salvo o
registro desde que o abriu, o Iris retornará para o seu estado original.
Assim como o botão "CM", este comando permite abrir uma caixa de edição
(navegador de códigos múltiplos) para as causas múltiplas. Os códigos estão
dispostos em um quadro com uma linha para cada linha da Parte 1 e uma linha para a
Parte 2. Cada linha pode ter no máximo oito códigos. Você pode editar os códigos,
assinalar um "e" comercial (&)11 se necessário, e também resselecionar a causa
básica (para resselecionar a causa básica, clique em Recode).
10
Automated Classification of Medical Entities
11
O ACME se utiliza do caractere "&" para indicar algumas causas externas e efeitos de envenenamentos e aspirações. NT.
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O menu Ferramentas está disponível apenas quando um lote encontra-se aberto. Ele
oferece algumas funções adicionais e também dá acesso ao recurso Opções, onde
você poderá mudar as configurações padrão para melhor atender às suas
necessidades.
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O comando Print Screen imprime a janela principal na forma em que ela se apresenta
na tela.
12
As versões mais recentes do Iris perderam a capacidade de traduzir a interface do dicionário para outras línguas. NT.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
A caixa de listagem próxima ao botão "Search" determina como a busca será feita.
Com a opção padrão, "Em qualquer lugar do campo", o Iris procurará pelo texto que
você digitou onde quer que ele se encontre na expressão do dicionário. Por exemplo,
se você digitar "câncer" e usar "Em qualquer lugar do campo", o Iris listará todas as
entradas que contenham a expressão "câncer". Se você usar a opção "Começo do
campo", o Iris listará as entradas que começam com o texto que você digitou na caixa
"Diagnosis text", ou seja, todos os registros que começam por "câncer". De modo
similar, a opção "Fim do campo" apresentará todas as entradas que terminam com o
texto que você digitou na caixa "Diagnosis text". Se você escolher a opção "Todo o
campo" e procurar por "câncer", o Iris listará apenas os registros que contenham a
palavra "câncer" e nada mais.
Você pode usar os caracteres curinga "*" ou "?". O caractere "*" significa quaisquer
caracteres, e o caractere "?" significa um outro qualquer caractere. Comparando com
as buscas anteriores, os curingas permitem a busca em várias palavras separadas.
Por exemplo, "infarto*agudo" procurará por todas as expressões que comecem com a
palavra "infarto", seguidas por quaisquer palavras, incluindo a palavra "agudo",
seguida novamente por quaisquer palavras. Os caracteres curinga podem ser
utilizados em combinação com qualquer das opções de busca. Mas cuidado ao usar
caracteres curinga com a opção "Apply standardisation1" habilitada, pois esta opção
pode substituir os caracteres curinga a depender da política de padronização adotada.
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Você pode também buscar por códigos ou parte de códigos CID-10 específicos. Para
fazer isso, deixe a caixa "Diagnosis text" vazia e digite o código CID-10 na caixa
correspondente. Por exemplo, se você digitar I219 (infarto agudo do miocárdio) na
caixa "Icd code 1", o Iris listará todas as entradas que tiverem o código I219.
Você pode combinar a busca por texto e por código. Por exemplo, se você digitar
"infarto" na caixa "Diagnosis text" e "I219" na caixa "Icd code 1", o Iris listará todas as
entradas que tenham o código I219 e que incluam a palavra "infarto" no termo
diagnóstico.
A caixa de listagem "Current dictionary", que permite você escolher entre diferentes
dicionários, não está disponível em todas as versões do Iris.
Clique no botão "New search" se você quiser limpar todos os campos e iniciar uma
nova busca.
Com o botão "Export csv", você poderá exportar todas as entradas encontradas no
bloco "Results" para um arquivo csv que pode ser aberto no Excel.
Utilize esta parte da interface para introduzir novos registros ao dicionário. Como
adicionar um registro será explicado abaixo, junto com os recursos de editar e
atualizar.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Bloco "Results"
Editando o dicionário
Você pode editar, excluir ou adicionar registros usando os botões "Edit", "Delete",
"Update", "Activate" e "Inactivate". Se você desejar alterar os registros existentes,
primeiro execute uma busca (ver acima) de modo que os registros que você deseja
alterar sejam exibidos no bloco "Results". Observe que apenas os registros
destacados são afetados e que você pode mudar a seleção (ver bloco Results acima).
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Botão "Edit"
Se você clicar o botão "Edit" você poderá alterar alguns valores de um registro. Se
vários registros forem selecionados, apenas o primeiro será modificado. Digite os
novos valores que você deseja atribuir ao registro nas caixas apropriadas no bloco
"New values". Após digitar os novos valores, clique no botão "Edit" do bloco "New
values" (abaixo do campo "Diagnosis text") e o Iris atualizará o registro. Se você não
desejar fazer alterações, clique no botão "Cancel". Tão logo o Iris tenha feito a
atualização do registro, ele também executa uma nova busca baseada nos critérios do
bloco "Search". A atualização pode ter tido o efeito de que mais nenhum registro no
dicionário atenda aos critérios de busca. Se isso acontecer, a mensagem "Nenhum
resultado encontrado!" será exibida.
Botão "Add"
Você poderá adicionar uma nova entrada no dicionário clicando o botão "Add". O
bloco "New values" se abrirá e você poderá digitar o texto diagnóstico, o código CID-
10 e outros valores para o novo registro de dicionário. Após você ter digitado os novos
valores, clique no botão "Add" do bloco "New values" e o Iris atualizará o dicionário
com o novo registro. Ou, caso não queira fazer a inserção, clique no botão "Cancel".
Botão "Delete"
Botão "Update"
O botão "Update" é similar ao botão "Edit", mas as atualizações podem ser feitas para
alterar mais de um registro de uma só vez. Primeiro, selecione os registros que você
quer alterar. Em seguida, clique nas colunas que você quer editar (à direita de "Update
columns" na parte superior do bloco "Results"). No exemplo abaixo, o usuário habilitou
os valores de StartYear e EndYear.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Agora entre com os valores que você deseja atribuir nas caixas apropriadas, no bloco
"New values". Finalmente, clique no botão "Update", no bloco "New value", e o Iris
atualizará os registros selecionados. Ou clique no botão "Cancel" caso não queira
fazer a atualização.
Tão logo o Iris tenha feito a atualização do registro, ele também executa uma nova
busca baseada nos critérios do bloco "Search". A atualização pode ter tido o efeito de
que mais nenhum registro no dicionário atenda aos critérios de busca. Se isso
acontecer, a mensagem "Nenhum resultado encontrado!" será exibida.
Botão "Activate"
Para a busca no dicionário, o Iris varre os registros que tenham um marcador "1"
atribuído no campo "Active" e que tenham o ano de início e ano de fim que englobe
ano corrente dos dados. Se uma entrada não tiver o marcador "1" no campo "Active",
você poderá atribuir o marcador clicando nesse botão.
Botão "Inactivate"
Para uma descrição mais detalhada das variáveis do dicionário, ver capítulo Dictionary.
4.5.5. Padronização
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Bloco Procurar
Use o bloco Procurar para selecionar a tabela de padronização a qual você deseja
trabalhar. Selecione uma das tabelas de padronização através da lista suspensa em
Tabela. Você pode, então, usar a lista suspensa Chave Principal para apresentar a
tabela inteira ou parte da tabela. Se você quiser ver somente parte da tabela,
selecione uma das chaves principais na lista suspensa e o Iris irá exibir os registros
com aquele valor de chave principal.
Se você habilitar a opção "Mostrar não usados", entradas desativadas e entradas que
não pertencem ao ano de codificação serão também exibidos. Se você habilitar ou
desabilitar essa caixa de seleção, o Iris irá recarregar as tabelas de padronização na
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memória, o que pode demandar algum tempo. Clique uma vez e aguarde alguns
segundos até que o Iris tenha carregado as tabelas de padronização na memória.
Botões de função
Você usará o bloco Novos valores e testagem para testar e adicionar novas
Expressões Regulares (Regular Expressions - RegEx) e editar expressões que já
estejam presentes nas tabelas. Os botões e funções deste bloco serão explicados a
seguir. Você encontrará informações adicionais sobre RegEx no "Tutorial Regular
Expressions", no Centro de Download do Iris e no capítulo 7 Padronização no Iris.
Lista de Resultados
Botão Excluir
Ao clicar neste botão, a entrada (ou entradas) selecionadas serão excluídas. O Iris
pede a você que confirme a exclusão antes de efetivamente remover os registros da
tabela.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Botão Ativar
Quando o Iris executa a busca no dicionário, ele varre os registros que tenham um
marcador "1" atribuído no campo "Active" e que tenham o ano de início e ano de fim
que englobe ano corrente dos dados. Se uma entrada não tiver o marcador "1" no
campo "Active", você poderá atribuir o marcador clicando nesse botão.
Botão Inativar
Botão Atualizar
Ao usar o botão Atualizar, você poderá modificar várias entradas ao mesmo tempo.
Entretanto, você somente poderá modificar as variáveis Variável ação, Ano inicial, Ano
final, Sem DT e Em DT através do comando Atualizar. Primeiro, selecione as entradas
que você deseja atualizar e então clique no botão Atualizar. Em seguida, selecione as
colunas que você deseja editar (à direita do bloco Atualizar colunas, na parte superior
do bloco Resultados). Agora, entre com os valores que você deseja atribuir nas caixas
apropriadas no bloco "Novos valores e testagem". Finalmente, clique em Atualizar no
bloco "Novos valores e testagem" e o Iris atualizará os registros selecionados. Ou,
caso não queira atualizar, clique em Limpar/Cancelar.
No exemplo abaixo, o usuário habilitou os valores para Ano inicial e final e essas duas
variáveis serão alteradas para 2005 e 2010, respectivamente.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Figura 40 Janela da ferramenta de padronização (com Ano inicial e final marcados para alteração)
Os botões de testagem a seguir são bastante úteis quando você quer checar ou criar
regras de padronização. Você pode testar a regra de padronização, um grupo de
regras ou todos os procedimentos de padronização.
Botão Testar
Se você quiser testar uma expressão, primeiro entre com um Filtro de entrada e um
Filtro de saída no bloco "Novos valores e testagem". Você pode tanto selecionar os
filtros na lista Resultados clicando duas vezes sobre um registro (o Iris copia os
valores da lista de Resultados para o bloco de testagem), quanto escrever os novos
filtros por si mesmo. Para testar, entre uma expressão no campo String de entrada e
clique no botão Testar. O Iris então aplicará o filtro na expressão digitada e exibirá a
saída no campo String de saída. O campo Resultado exibirá a expressão "Sucesso!!"
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Você pode usar o Filtro de entrada e o Filtro de saída para mudar ou corrigir uma
regra. Quando a regra funcionar corretamente, você poderá adicioná-la à tabela de
padronização. Para fazer isso, entre os valores para Chave principal e Ordem e clique
em Adicionar. Assegure-se de usar um valor para o conjunto Chave principal + Ordem
que não coincida com um valor já existente na tabela de padronização. Se você testar
e modificar uma regra já existente na tabela de padronização, apenas clique no botão
Salvar para atualizar a tabela de padronização.
Se você clicar no botão Testar grupo, o Iris aplicará todos os filtros presentes na janela
Resultados à expressão do campo String de entrada. O Iris exibirá o produto final da
padronização no campo String de saída. Além disso, o número de regras que foram
aplicadas com sucesso e o número total de regras será mostrado no campo Resultado.
O botão Teste por passos trabalha da mesma maneira que o botão Testar grupo mas
aqui o Iris aplica os filtros um de cada vez. A cada vez que você clicar no botão Testar
por passos, o Iris move para o próximo filtro e o aplica. A caixa Resultado mostra para
cada linha se o filtro correspondeu ao texto ou não.
Ao pressionar o botão Testar todos, você faz o Iris aplicar todos os filtros de todas as
tabelas de padronização ao texto no campo String de entrada. O número de regras
que forem aplicadas com sucesso e o número total de regras serão mostrados no
campo Resultado. Se você quiser ver quais filtros o Iris aplicou, abra a guia Testar
todos. O Iris mostrará um registro completo do procedimento de padronização. O
registro apresenta o nome da tabela, chave e ordem de todos os filtros que foram
aplicados e mostra o texto de entrada, as Expressões Regulares envolvidas, o texto
de saída para cada passo. Esse recurso é particularmente útil se você estiver
desenvolvendo estratégias de padronização complexas onde o resultado final
depende de regras em mais de uma tabela de padronização.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Botão Adicionar
Utilize este botão para adicionar uma nova regra à tabela de padronização. Defina um
valor para Chave principal e Ordem no bloco Novos valores e testagem. Observe que
a combinação Chave principal + Ordem deve ser diferente das combinações já
existentes nas tabelas de padronização.
Botão Salvar
Esta ferramenta é muito útil para codificadores experientes e professores. Ela permite
navegar nas tabelas de decisão usadas para selecionar a causa básica da morte. O
seguinte exemplo mostra todas as relações usando o código Âncora N179.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
É possível criar uma versão impressa das tabelas de decisão no formato pdf clicando
no botão Printable e selecionando um diretório. O sistema criará dois arquivos prontos
para leitura.
Desde 2013, o Iris oferece a possibilidade de usar uma estrutura estendida da tabela
de consistências. Ainda é possível usar a estrutura antiga, mas alguns recursos (por
exemplo, a possibilidade de configurar mais de uma regra para um mesmo código
CID-10) estarão disponíveis somente na estrutura estendida .
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4.5.9. Tradução
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
O botão Abrir permite abrir os dois arquivos, o arquivo "Mestre" à esquerda e o arquivo
a ser traduzido. Se o arquivo ainda não existir,clique em "Novo" para criá-lo.
Quando os dois arquivos são abertos, os campos não traduzidos estarão vazios.
Esses campos podem ser localizados clicando no botão "Próximo não traduzido".
4.5.10. Opções
79
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Bloco Modo
o No modo Apenas código como padrão, você pode digitar o código CID-
10 nos campos a eles destinados, mas não um texto nos campos de
texto diagnóstico. Use este modo se você não tem um dicionário de
termos, ou se, por alguma razão, você que usar o Iris para selecionar a
causa básica em um conjunto de códigos CID-10.
5ª Linha na Parte 1
o Se esta caixa for habilitada, o Iris exibirá uma quinta linha (linha E) na
Parte 1 do atestado. A linha E pode ser utilizada se o médico declarar
mais três relações causais no atestado.
Morte materna
o Quando esta caixa estiver habilitada, o Iris exibirá por padrão os campos
para informações adicionais sobre mortes maternas.
Morte perinatal
o Quando esta caixa estiver habilitada, o Iris exibirá por padrão os campos
para informações adicionais sobre mortes perinatais.
Padronização1 sempre
81
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Comportamento
Desabilitar explicação
Habilitar comentários
82
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
o Este recurso pode ser usado para mandar mensagens ou "prompts" que
irão desencadear ações específicas do Iris para a aplicação pai, por
exemplo, uma instrução para imprimir uma carta de investigação.
83
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Linguagem / País
Aqui você poderá selecionar entre diferentes versões do Iris atualmente disponíveis.
Se o seu país ou linguagem não estiverem disponíveis na lista, selecione
"Internacional".
Separadores
Se várias afecções tiverem sido registradas na mesma linha, você deve separar o
texto em expressões diagnósticas individuais, ou o Iris não será capaz de buscar a
correspondência entre os termos e o dicionário. Você pode separar as expressões de
forma manual ou através de Expressões Regulares, no procedimento de padronização.
Você deve usar um separador padrão que o Iris possa reconhecer. Existem dois tipos
de separadores, um para simples enumeração das afecções e outro indicando uma
relação causal.
Se for declarada uma relação causal entre as duas afecções, então as afecções
devem ser separadas pelo separador "Devido a (causal)". O separador causal padrão
é a barra vertical ("|"), Por exemplo, "hipertensão devido a diabetes" deve se tornar
"hipertensão | diabetes" após a padronização, com a barra vertical ("|") como
separador.
Aparência
Se a opção "Texto médico em maiúscula" estiver habilitada, o Iris mostrará o texto dos
termos médicos na Parte 1 e Parte 2 em maiúscula.
84
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Gerenciador de rejeições
Este bloco lista os diferentes critérios que serão aplicados para checar um registro
após a codificação interativa. Se algum desses critérios for atendido, o Iris deflagrará
uma mensagem solicitando ao usuário se ele que modificar a codificação ou não.
Este bloco lista os diferentes critérios que serão aplicados para checar um registro
após a codificação em lote. Se algum desses critérios for atendido, o Iris rejeitará o
registro.
No bloco "Marcadores do usuário", a primeira linha permite o uso do caractere "§" para
delimitador de intervalo de tempo dentro do campo de texto diagnóstico (ver capítulo
Intervalo de tempo e status da afecção).
As outras caixas de seleção do bloco Marcadores do usuário são para uso futuro.
Em Strings do usuário, você pode usar o campo "Arquivo de idioma" para definir a
localização do arquivo com as traduções da interface do Iris. O arquivo original, com
os textos em inglês, chama-se UserInterface.properties e está incluído no pacote de
instalação do Iris. Você pode traduzir os textos em inglês para a outra língua. Se você
configurar a localização e o nome desse novo arquivo de tradução no campo Arquivo
86
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
de idioma, todos os rótulos e mensagens serão exibidos conforme a sua tradução (ver
capítulo Traduzindo a interface do Iris e capítulo Tradução).
Caminho do usuário
Se você tiver imagens digitalizadas das suas Declarações de Óbito e quiser torná-las
acessíveis através do comando Abrir imagem (ver capítulo Imagem da Declaração),
especifique o caminho para a pasta onde as imagens de DO estão localizadas no
campo Imagens da DO (no bloco Caminho do usuário).
O Iris oferece conexões com base de dados OleDB, MySQL e Microsoft SQL Server:
87
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
A Fonte de dados é o caminho onde o Iris vai encontrar a base de dados de DO.
Você pode usar o botão "Procurar" para encontrar a localização.
A conexão Oracle requer o "UserID" e o "Password". Você deve também entrar com o
nome da sua base de dados Oracle no campo "Base de dados". As configurações
serão armazenadas no arquivo tnsname.ora. Com a conexão tipo Oracle é possível
usar as visões Oracle com o Iris.
A guia Base de dados Tabela contém as configurações para definir o tipo de sistema
gerenciador de base de dados usado para a base de dados Tabela. Funciona do
mesmo modo que a guia Base de dados de DO. Por favor, veja acima.
88
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Ano codifica: Este valor determina que entradas nas tabelas são válidas. Por
exemplo, se uma entrada na tabela de dicionário tem o Ano de início em 2005 e
o Ano de fim em 2009 e o ano de codificação é 2010, essa entrada de
dicionário não estará disponível para codificação. Isto funciona da mesma
maneira para as outras tabelas.
Início/Fim do ano: aqui você pode definir os valores padrão para os anos de
início e fim quando criar entradas no dicionário e nas tabelas de padronização.
Bloco Manutenção
Aqui você pode alterar a senha para a interface do desenvolvedor para o dicionário e
tabelas de padronização (ver capítulo Manutenção). A senha padrão é PwdIris. É
recomendável que você altere essa senha se você não quiser que outras pessoas
alterem o conteúdo das tabelas. Se você perder a senha, a única maneira de
reconfigurar a senha padrão é reinstalando o Iris.
Configurações MUSE
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
90
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
O botão "Salvar opções" permite salvar todas as modificações. Se você alterar uma
configuração em Opções, a nova configuração permanecerá ativa durante a sessão
corrente do Iris. Se você quiser usar essa nova configuração como o seu padrão para
as futuras sessões, clique em Salvar opções e armazene as novas configurações.
91
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
O botão "Salvar opções como ..." permite armazenar e salvar todas as opções atuais
em um arquivo de texto onde desejar. O botão "Abrir opções de ..." permite recarregar
as opções de um arquivo de texto. Este recurso é muito conveniente para usuários
que estejam trabalhando em dois anos diferentes de morte. Nesse caso, as opções
das Declarações, as tabelas, e as opções de codificação podem ser diferentes. Para
facilitar a passagem de um ano para outro, salve as opções de cada não de morte
usando "Salvar opções como ..." e abra o conjunto de opções com "Abrir opções
de ..." quando necessário.
Se você tiver feito uma alteração temporária nas opções e quiser voltar para os seus
próprios valores padrão, você pode clicar em "Recarregar opções de usuário".
Se você quiser voltar para as configurações do Iris quando foi instalado, clique em
"Reconfigurar para padrão".
Algumas opções não terão efeito até a próxima reinicialização do Iris. Nesse caso, o
Iris irá exibir uma mensagem solicitando se você deseja salvar as novas opções e
reinicializar o Iris.
4.5.11. Manutenção
A senha inicial é "PwdIris" e poderá ser alterada em Opções (ver capítulo Opções, guia
Codificação).
4.5.12. Desenvolvimento
O menu Sobre abre uma janela indicando a versão do Iris e dando créditos.
92
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
A fotografia de fundo foi tirada em Estocolmo, em 28 de junho de 2005, por volta das
18 horas, de um quarto no "First Hotel Amaranten". Os arredores eram muito
agradáveis, incluindo um excelente restaurante indiano, e o metrô era bastante
próximo. Ao lado desses aspectos práticos, a justificativa da fotografia é que, de
acordo com a mitologia grega, Iris era a deusa do arco-íris. A máxima "Vulnerant
omnes, ultima necat" (todas ferem, a última mata) pode ser encontrado em muitos
relógios de sol, como definição das horas14.
14
Cada hora fere nossa vida, até que a derradeira a roube. https://www.dicionariodelatim.com.br/vulnerant-omnes-
ultima-necat/. NT.
93
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
5. MUSE no Iris
5.1. Introdução
15
Multicausal se refere a instruções destinadas a cada código de causa de morte individualmente (causas múltiplas) de
modo a prepará-los para o processamento unicausal, que se destina a selecionar o código da causa básica da morte. NT.
94
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
As tabelas de decisão que foram originalmente desenvolvidas pelo NCHS e agora são
mantidas pelo Grupo Central do Iris são um subconjunto do arquivo de configuração
specMuse.csv. A lógica da decisão do MUSE pode ser modificada simplesmente
alterando o arquivo de configuração.
O Grupo Central do Iris avaliou o MUSE para integração com o software internacional
do Iris. A avaliação deu origem aos aprimoramentos seguintes:
Causas externas
Cirurgias
95
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Após clicar no botão "MUSE", a seguinte janela será apresentada ao usuário. A figura
abaixo mostra um exemplo.
Os dados básicos (número da declaração, idade, sexo e modo de morrer) são exibidos
nos primeiros dois grupos da parte superior esquerda.
96
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
O próximo grupo, "Códigos (com alterações)", contém para cada linha do atestado
(linhas 1a, 1b, 1c, 1d, 1e, 1f ou Parte 2) todos os códigos processados pelo algoritmo
do MUSE. Códigos excluídos pela aplicação de uma instrução do MUSE são exibidos
tachados (vermelho). Códigos adicionados aos códigos diretos são grafados em azul.
A causa básica de morte finalmente selecionada terá uma cor de fundo amarelo.
Para cada linha, 12 entradas de códigos podem ser exibidas no máximo. Entretanto,
internamente o MUSE pode processar mais de 12 códigos corretamente.
97
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
O grupo "Coding log" está na parte inferior da janela do MUSE. Ele mostra o
processamento do MUSE passo a passo:
Marcadores atribuídos aos códigos CID-10 são inseridos após o código nas linhas de
código da janela do MUSE. A informação do marcador é mostrada como um código
entre parêntesis. Aqui estão alguns exemplos de códigos marcados:
Glioblastoma C719(P)
agudo e não (A). Quando mais de um marcador por código CID é necessário, eles
devem ser separados por "|" (barras verticais), por exemplo, "A|P" para Agudo e
Primário ao mesmo tempo. Trata-se apenas da representação no dicionário. O
sistema vai capturar esses marcadores para ulterior processamento com os seus
parêntesis.
Aqui estão três exemplos com dados fictícios apenas para propósito de demonstração:
Aqui (A),(CON) vieram do dicionário (onde "AAA" era o termo de exemplo com esses
marcadores), (P) da padronização e (C) do status antigo (Crônico) na linha do
intervalo de tempo.
16
Se for usado "§" como delimitador de intervalo, o marcador deverá ser delimitado com esse caractere no filtro de saída.
NT.
100
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
102
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
17
Este marcador não funciona no momento, talvez na próxima versão do Iris
103
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
1a câncer de cérebro
1b câncer do rim
2 câncer de mama 5 Anos
Veja a figura abaixo e visualize o correspondente processamento do MUSE
18
Sítio comum de metástases
104
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Os códigos diretos da seguinte lista de códigos são considerados como CSM pelo
MUSE:
Neste caso, o código âncora C719 é devido ao subcódigo C64. O primeiro código
entre chaves é o código âncora. Após os dois pontos (":"), são mostradas as seguintes
ações executadas: o sinal menos ("-") indica a exclusão do código âncora. O sinal
mais ("+") indica a inserção de um novo código. A expressão "+C793(CSM)" significa
que o novo código C793 com um marcador CSM foi inserido após o código âncora
excluído. Ambas as ações são também visualizadas na linha 1a da janela do MUSE. O
código excluído tem um tachado vermelho, o novo código aparece em azul.
1a insuficiência cardíaca
19
ID do Grupo de instrução multicausal
20
Análise baseada em 70.000 Declarações de óbito da Alemanha
106
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
21
MUN é a abreviação de "Multicausal Unary Substitution"
22
Trata-se da 15ª edição do volume 2 de 2016. O texto não corresponde à edição que temos no Brasil, que é a 8ª, de 2008.
NT.
107
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Instrução 2: Pelo menos uma outra neoplasia maligna (sítio diverso) deve ser
mencionada
Instrução 3: Não é mencionada outra neoplasia maligna fora da lista de sítio comum
de metástase (condição de exclusão)
108
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
109
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
codeNew C780(CSM)
Exclusão
110
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
A tabela abaixo resume as regras multicausas implementadas pelo MUSE. Cada tipo
de regra cobre uma ou mais relacionamento entre o código âncora e o subcódigo.
Cada instrução multicausal básica tem um único tipo de regra.
111
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
112
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
As formatações das linhas 1a, 1b, 1c, 1d, 1e, 1f e Parte 2 são o resultado da aplicação
das modificações multicausais e unicausais. Tenha em mente que inserções e
exclusões podem ser feitas por instruções unicausais também. Se, por exemplo, um
código azul estiver tachado, significa que esse código foi acrescentado e depois
excluído por outra instrução.
O log de codificação (coding log) mostra os passos unicausais após a entrada "INÍCIO
DA SELEÇÃO" (ver figura abaixo). O usuário pode reconhecer facilmente a sequência
de regras processadas na coluna tipo:
23
A regra M4 não está implementada completamente pelo MUSE 2.4.2; é necessária revisão manual
113
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Regras aplicadas com sucesso estão em verde. Geralmente, outra linha verde
é acrescentada a cada vez que uma regra é aplicada com sucesso. Ela contém
a nova causa básica temporária na coluna CB.
Regras que não puderam ser aplicadas são exibidas em cinza. A razão da não
aplicação é exibida na coluna mensagem.
114
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
1a C799 Metástase
1b
1c
2
Explicação: (Passo SP1 - única causa no atestado)
115
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
24
Página 76 do Volume 2 da CID10, em inglês. NT.
116
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
A regra SP2 é aplicada porque apenas a linha 1a foi usada na Parte 1. I219 é a
primeira doença mencionada e usada como ponto de partida. Em seguida, o MUSE
vai para SP6.
A regra SP2 é aplicada porque apenas uma linha na Parte 1 é usada. I219 é a
primeira afecção mencionada, e definida como ponto de partida. Em seguido, o MUSE
vai para SP6.
117
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
1a J180 Broncopneumonia
1b G819 Hemiplegia
1c I639 Infarto cerebral
Explicação: (Passo SP3 - Mais de uma linha usada na Parte 1, primeira causa da linha
mais inferior explica todas as entradas acima)
I639 explica J180 e G819
118
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
119
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Explicação: (O passo SP3 não pode ser aplicado devido aos erros de tempo)
O MUSE mostra dois avisos (laranja)
Portanto, o passo SP3 não pode ser aplicado (G819 não pode ser explicado pela
primeira causa na linha mais inferior).
120
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
121
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
1a I269
1b C450, I871
1c J61
2
Explicação: (Passo SP4 - primeira causa na linha mais inferior não explica todas as
entradas acima, mas uma sequência termina na afecção terminal)
De acordo com o item 4.2.3.B.b25, neoplasias malignas não devem ser aceitas como
devido a outras afecções. Asbestose não pode causar mesotelioma de pleura.
Portanto, a sequência se inicia em C450.
25
Volume 2 de 2016, em inglês. NT.
122
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
De acordo com 4.2.3.B.b, neoplasias malignas não são aceitas como devidas à maior
parte das afecções.
123
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
1a J189 pneumonia
1b
1c
2 I639 infarto cerebral
Explicação: (Passo SP6 - causa óbvia)
O ponto de partida é J189 (SP2). Considere I639 como uma causa óbvia de
pneumonia, porque está de acordo com 4.2.4 (K), uma doença que causa paralisia
(como hemorragia cerebral e trombose). Portanto, SP6 deve ser aplicado.
124
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Primeiramente, R54 (senilidade) é selecionada de acordo com SP4 (R54 não pode ser
devido pelas afecções em 1c). R54 é uma afecção mal definida. Por isso, a seleção é
reiniciada, sem R54. Agora, SP3 é aplicado porque I672 explica as outras afecções
em 1a e 1b.
125
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
1a J189 pneumonia
1b R263 imobilidade
1c
2 F03 demência
De acordo com SP3, a afecção mal definida R263 é selecionada como ponto de
partida. SP7 é aplicado e a seleção se inicia novamente sem R263. A linha 5 dá
informação sobre a exclusão do ponto de partida R263. Além disso, a linha com a
regra tipo SP7_RC a recodificação após a aplicação de SP7. A pneumonia hipostática
é selecionada como novo ponto de partida temporário.
126
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
De acordo com SP2, a afecção mal definida R54 é selecionada como ponto de partida.
Após a revisão SP6, o MUSE falha em aplicar o passo SP7 (ver linha 5). A razão é a
instrução (ver página 46 do volume 2):
"Se houver outras condições declaradas no atestado, verifique se elas são todas mal
definidas. Se todas as outras condições forem mal definidas, vá para o passo M1."
127
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
128
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
1a A419 Sepse
1b K029 Cárie dentária
1c
2
Explicação: (Passo SP8 - afecções improváveis de causar a morte)
Ponto de partida K029 causa a complicação A410. Portanto, é aceita (ver mensagem
na linha 6).
129
02 de novembro de 2016
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1a I64 AVC
1b I709, I119 Aterosclerose, doença cardíaca hipertensiva
1c
2
Explicação: (Passo M1 - instruções especiais)
O ponto de partida I709 pode ser modificado por duas instruções especiais
(combinação com I64 e I119, exibidos na linha azul do log de codificação). De acordo
com as instruções de codificação de 2016, a combinação se aplica à primeira afecção
mencionada e I64 é selecionado como causa básica26.
26
De acordo com instruções anteriores (2013), I119 seria selecionado como causa básica.
130
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
27
No Brasil, o termo tumor, por decisão do CBCD (Centro Brasileiro de Classificação de Doenças), já é codificado
como neoplasia maligna. Portanto, para essa situação, não há necessidade da utilização dos "connected codes",
razão pela qual não existem no dicionário brasileiro. NT.
131
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Exemplo:
O atestado a seguir deve ser codificado com um código conectado (códigos diretos):
1a metástase C799
1b tumor de rim D410C64
O primeiro código entre chaves indica o código âncora (aqui D410). Após os dois
pontos a ação executada é exibida: o sinal de menos (-) indica exclusão do código
âncora. O sinal de mais (+) indica a inserção do novo código. A expressão "+C64,*"
significa que o código default C64 será incluído se nenhum código conectado for
declarado ou que um código conectado existente será incluído. Aqui, o código
conectado e o código default são os mesmos.
Aqui, o grupo de instrução G7120225 é executado porque o código âncora D410 (1b)
é declarado como causa do subcódigo C799 (1a).
A coluna com o ponto de interrogação (?) mostra um "Maybe" (?), se não houver
certeza da causa múltipla.
28
No manual original em inglês consta regra MCO, porém nele a figura deve ser de um arquivo spec antigo, pois no
spec2015SR4 e posteriores já aparece a regra MCONN. NT.
132
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Exemplo:
specV<nnnn>(SR<n>)?
133
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Esses arquivos são fornecidos pelo Instituto Iris e não devem ser alterados pelos
usuários.
6. Bases de dados
6.1.1. IcdSubstitution
Você pode utilizar essa tabela para o manuseio de códigos nacionais. Por exemplo: há
países que têm um código nacional para demência (F030, F...). Você pode incluir o
código nacional na tabela IcdSubstitution com o código default (F03). Então o Iris
substituirá o código nacional pelo código default.
29
Pela observação do tradutor, apenas os códigos criados nacionalmente. Atualmente, na versão em português, a tabela se
encontra vazia. NT.
30
ERN - Entity Reference Number
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
YearEnd Número Inteiro longo Ano de codificação final (inclusive) para o uso da entrada
DateIn Data/hora Data/hora em que o registro foi criado
UserIn Texto 50 Nome do usuário que criou o registro
DateOut Data/hora Data/hora em que o registro foi excluído
UserOut Texto 50 Nome do usuário que excluiu o registro
Comments Texto 100 Texto livre
6.1.2. IcdErn
Esta tabela foi excluída desde a versão 5. O MUSE não necessita da tabela ERN
(Entity Reference Numbers).
6.1.3. Dictionary
A tabela Dictionary é usada para atribuir códigos CID-10 para os textos digitados nos
campos de Texto diagnóstico. Ela não é necessária no modo Entrada de código (ver
capítulo Menu Modo), mas é obrigatória no modo Entrada de texto. Um exemplo de
dicionário em inglês é oferecido quando você instala o Iris. Eventualmente, você
poderá compartilhar dicionários com usuários de outros países.
31
Os campos de Códigos Conectados (IcdC) têm sido usados para alcançar o ERN correto para o Iris até a versão 4. A partir
da versão 5, não se usa mais o ERN. Portando o campo IcdC deve ser usado apenas se um código alternativo ou adicional
influenciará a codificação do registro.
32
Use apenas como descrito no capítulo Marcadores de Codificação (CodingFlag)
137
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
YearEnd Número Inteiro longo Ano de codificação final (inclusive) para o uso da entrada
DateIn Data/hora Data/hora em que o registro foi criado
UserIn Texto 50 Nome do usuário que criou o registro
DateOut Data/hora Data/hora em que o registro foi excluído
UserOut Texto 50 Nome do usuário que excluiu o registro
Nome Tipo Tamanho Comentário
Comments Texto 100 Texto livre
OkForMultipleCodes Texto 1 Recebe o valor "1" se o registro tem o mesmo texto diagnóstico de
outro registro, mas outro código CID-10. Ver34
FixForDT Texto 1 O texto diagnóstico não será modificado pela padronização quando
o Iris rodar o procedimento Gerar Dicionário
DesignedByDT Texto 1 O texto no campo Texto Diagnóstico será modificado pela
padronização quando o Iris rodar o procedimento Gerar Dicionário
NoStand1ByDT Texto 1 As regras de padronização da tabela Standardisation1 não serão
aplicadas quando o Iris rodar o procedimento Gerar Dicionário
NoStand2ByDT Texto 1 As regras de padronização da tabela Standardisation2 não serão
aplicadas quando o Iris rodar o procedimento Gerar Dicionário
Esta tabela não tem uma chave primária. Os campos DiagnosisText e Icd1 são
indexados.
Essas três tabelas são opcionais. Elas não são usadas no modo Entrada de código
(ver capítulo Menu Modo) e não são obrigatórias no modo Entrada de texto. Para uma
explicação de como usar a tabela Standardisation1, ver capítulo Padronização. Elas tem
a mesma estrutura.
33
Se uma expressão pode ser codificada de várias maneiras e a codificação é determinada por outra informação no
atestado, por exemplo, uma caixa de seleção, você pode entrar um registro no dicionário para valor pertinente da caixa de
seleção. Quando você criar o lote de trabalho, atribua um marcador de correspondência indicando o valor da caixa de
seleção ao campo Ident.CodingFlags. Quando for codificar o atestado, o Iris irá usar o registro do Dicionário com o
marcador de correspondência no campo Dicitionary.CodingFlag.
34
Registros com o mesmo texto e códigos diferentes oferecem codificações alternativas. Se o Iris encontrar uma expressão
com duas ou mais entradas correspondentes no dicionário, uma caixa de mensagem aparecerá e o codificador será
solicitado a escolher o código apropriado.
138
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
YearEnd Número Inteiro longo Ano de codificação final (inclusive) para o uso da entrada
DateIn Data/hora Data/hora em que o registro foi criado
UserIn Texto 50 Nome do usuário que criou o registro
DateOut Data/hora Data/hora em que o registro foi excluído
UserOut Texto 50 Nome do usuário que excluiu o registro
Comments Texto 100 Texto livre
NoApplyForDT Texto 1 Não aplica o filtro quando o Iris roda o procedimento Gerar Dicionário
AddResultInDT Texto 1 Se o filtro for aplicado com sucesso, inclua o string de saída no dicionário
6.1.5. Separators
6.1.6. TimeIntervals
139
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
6.1.7. ValidIcdCodes
Esta tabela deve estar presente na base de dados Tabela, é fornecida pelo Grupo
Central do Iris e não deve ser modificada pelos usuários.
A tabela ValidIcdCodes contém a lista cd códigos CID-10 que podem ser usados
durante a codificação com o Iris, assim como as propriedades de cada código. O Iris
usa apenas códigos CID-10 válidos e códigos produzidos.
Além disso, essa tabela contém os rótulos de descrição dos códigos CID-10. É
permitido ao usuário traduzir as descrições para o seu idioma (ver capítulo Traduzindo as
descrições dos códigos CID-10).
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
6.1.8. NonConsistentIcdCodes
Esta tabela lista os códigos que são limitados no seu uso de acordo com o sexo, idade,
doenças raras ou não são válidos para a causa básica, e declara as restrições que
são aplicadas a cada código. Os códigos CID-10 que não têm qualquer restrição não
são incluídos nesta tabela. Se o Iris encontrar um código CID-10 que esteja presente
na tabela e as condições especificadas forem atendidas, o Iris exibirá uma mensagem
de erro.
Uma vez que os padrões de doenças variam consideravelmente de região para região,
apenas um conjunto básico de restrições são incluídas na tabela
NonConsistentIcdCodes (NCIC) durante a instalação. Assim como em relação ao
dicionário e às tabelas de padronização, você deverá adaptar a tabela
NonConsistentIcdCodes às necessidades do seu país.
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Um lote de trabalho consiste de duas tabelas: uma tabela "Ident" e uma tabela
"MedCod".
A tabela "Ident" tem um registro para cada atestado de óbito e a tabela "MedCod" tem
um registro para cada linha com causas de morte.
Quando você instala o Iris, a base de dados de Declarações inclui duas tabelas
denominadas referenceIdent e referenceMedCod35. Você pode usá-las como
"templates" quando for criar seus próprios lotes de trabalho.
Quando você criar essa tabela, você deve declarar a chave do atestado (número da
DO), data de nascimento, data do óbito e sexo. Os demais campos serão preenchidos
pelo Iris ou devem ser deixados como na tabela referenceIdent36, fornecida pelo Iris.
35
Na versão 5.3.3 as tabelas que são incluídas na instalação denominam-se aaareferenceIdent e aaareferenceMedCod. NT.
142
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
36
Na realidade, a tabela aaareferenceIdent vem vazia quando você instala o Iris. Pode-se usar como referencia a tabela
testIdent, igualmente fornecida durante a instalação. NT.
37
O campo DateBirth deve ser verificado antes de dar entrada no Iris e se necessário deve ser imputada uma data válida.
38
O campo DateDeath deve ser verificado antes de dar entrada no Iris e se necessário deve ser imputada uma data válida.
39
Alguns países não podem usar a data de nascimento e data do óbito devido à legislação de proteção de dados. Se houver
necessidade de suprimir as datas de nascimento e de óbito reais, ou se as datas não são disponíveis, o sistema de dados de
mortalidade geral deve calcular datas aleatórias em função das idades apropriadas. Sempre inicie o cálculo a partir da data
de óbito padrão e calcule a data de nascimento para trás.
40
Na versão testada não foi encontrada a correspondência entre a caixa Modo de morrer da janela do Iris e esse valor
(durante tratamento médico). NT.
143
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
41
Na versão testada, o campo é preenchido com "1" quando é habilitada a opção: Autópsia: solicitada. NT.
42
Na versão testada, o campo é preenchido com "1" quando é habilitada a opção: Autópsia: achados usados na certificação.
NT.
144
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
A tabela "MedCod" contém as causas de morte e tem um registro para cada linha do
atestado que contém uma causa de morte.
7. Padronização no Iris
O Iris emprega "regras" para padronizar os textos das causas de morte. Essas regras
são escritas pelo usuário e dependem do idioma em que as causas de morte são
declaradas (sueco, alemão, francês, ...). A regra consiste de dois filtros. O primeiro
filtro (FilterIn) identifica o "contexto". O conteúdo do segundo filtro (FilterOut) substitui
o contexto quando ele é reconhecido. Por exemplo, se FilterIn é a palavra "provável" e
FilterOut é vazio, todas as ocorrências da palavra "provável" será excluída. Portanto,
quando o diagnóstico "Infarto provável" for encontrado no atestado de óbito, ele será
direcionado para "Infarto". A sintaxe de FilterIn e FilterOut é baseada em uma
linguagem denominada "Expressões Regulares" (RegEx). A linguagem RegEx é muito
usada para processar cadeias de caracteres, tendo alcançado um status de "quasi
standard".
Expressões regulares (RegEx) são strings padronizados que permitem a busca por
cadeias de caracteres específicos. São amplamente utilizados e podem ser
incorporados em muitas linguagens de programação. Algumas linguagens de
programação usam variações da RegEx, mas as expressões descritas neste tutorial
são largamente difundidas e o modo comum de escrever em RegEx.
7.1. Contexto
146
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Isto significa que, quando identificar um contexto, o usuário não deverá se preocupar
com esses aspectos e lembrar que isso é feito pelo Iris. Em particular, o usuário não
precisará se incomodar com espaços eventualmente criados pelas regras de
padronização.
Você pode querer reconhecer qualquer letra, ou dígito, ou mesmo qualquer caractere
ao invés de uma cadeia de caracteres específica. Existem várias maneiras de se
reconhecer uma classe de caracteres:
[...] reconhece uma classe de caracteres. Por exemplo, [0-9] reconhece um digito,
[a-z] uma letra minúscula, [-_] um hífen e um subtraço. Observe a diferença entre
[az], que corresponde a "a" ou "z", e [a-z], que corresponde a todas as letras entre
"a" e "z"
Alternativa
O caractere "|" significa "ou". Por exemplo, "a|z" significa "letra a" ou "letra z". É a
mesma expressão de [az]. O caractere "|" expressa uma alternativa entre o que está à
esquerda e o que está à direita. "câncer|neoplasia do fígado" corresponde a tanto
"câncer" quanto a "neoplasia do fígado". Se a intenção for corresponder com "câncer
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Quantificadores
? 0 ou 1 elemento
+ 1 a n elementos
* 0 a n elementos
Caractere de escape
Observe que:
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Parêntesis
Os parêntesis são usados para agrupar elementos. Por exemplo, se você desejar
aplicar um quantificador para vários elementos, deve usar os parêntesis. "[.]\d"
reconhece um ponto final seguido de um dígito opcional, mas "([.]\d)?" reconhece zero
ou um par de um ponto final seguido de um dígito. Parêntesis também podem ser
usados para identificar parâmetros (ver capítulo Algoritmo de padronização).
7.2. Regras
Significa que cada vez que a cadeia de caracteres específica "neoplasia maligna" for
encontrada, ela será substituída pela cadeia de caracteres "cancer". Essa regra define
uma sinonímia.
150
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Algumas vezes, em uma classe de palavras, um caractere pode ser opcional: por
exemplo, na classe de palavras "pos operatório", "pos-operatorio", "pos op", "pos-op",
o hífen é opcional. A expressão "pos-? ?op[a-z]*" corresponderá às quatro palavras (a
expressão "-? ?" faz com que o hífen e o espaço sejam opcionais, e a expressão "[a-
z]*" significa 0 a n letras.
Exclusões podem ser mais complexas. Por exemplo, a seguinte expressão identifica
um código CID-10 com 2 ou 3 digitos: "\b[a-z]\d\d(\.\d)?\b". Vamos analisar esta
expressão:
\b limite da palavra
[a-z] uma letra
\d\d 2 dígitos
(\.\d)? um ponto seguido de um dígito (opcional)
\b limite da palavra
Então, essa expressão corresponde aos códigos "A10" assim como "A12.7", mas não
com "A127".
Observar que apenas letras minúsculas foram empregadas, pois o Iris faz as
comparações independentemente do tipo de caixa.
151
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
onde \w+ significa uma palavra não vazia (1 a n letras, dígito ou subtraço). Nesse
ponto, FilterOut deve mencionar a palavra identificada por \w+ após a palavra "cancer".
Para fazer isso, RegEx pode usar os parêntesis e o metacaractere "$". A regra ficaria:
Para resumir, o único metacaractere usado em FilterOut é "$". Note que seu
significado em FilterOut é diferente do significado em FilterIn (término da cadeia).
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
parar a padronização
End for
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
parar a padronização
End for
parar a padronização
End for
parar a padronização
End for
parar a padronização
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
End for
End while
A tabela Standardisation0 deve ser usada para regras que são aplicadas antes
de qualquer codificação: nenhuma tentativa de codificação é realizada antes ou
durante a aplicação da tabela Standardisation0.
A tabela Standardisation1 deve incluir as regras que executam as exclusões ou
modificações mais frequentes.
A tabela Separators deve reunir todos os filtros dedicados ao processo de
separação de diagnósticos fora do padrão. Geralmente, o separador padrão é a
vírgula (","). Entretanto os médicos podem usar um separador diferente em
alguns casos, como uma palavra ("com", "devido a"), ou caracteres especiais
("/", "-", ...). Separadores não causais devem ser substituídos pelo separador
padrão (","). Um separador causal deve ser substituído pelo caractere especial
"|" (ver exemplos no fim deste capítulo).
A tabela TimeIntervals objetiva padronizar as várias expressões de início de
uma condição. O Iris requer intervalos de tempo de forma padronizada (ver
"Intervalo de tempo e status da afecção"). Evidentemente, os médicos não estão
cientes disso e é possível automatizar essa padronização. Por exemplo, você
pode usar os filtros da tabela TimeIntervals para formatar a expressão "há 2
anos" na forma padronizada de intervalo de tempo do Iris (2Anos). Além disso,
muitos médicos usam datas ao invés de intervalos (p.ex.: "em março de 2001")
e é possível forçar o Iris a calcular o intervalo e padronizá-lo. Veja os Exemplos
no fim deste capítulo. Observe que esta tabela também se aplica ao texto
digitado na coluna Intervalo de tempo do atestado de óbito.
A tabela Standardisation2 deve incluir as regras de último recurso (exceções,
por exemplo).
Observe que a ordem das regras é importante. Por exemplo, se você quiser
padronizar expressões como "cancer pulmonar" para "cancer pulmao", todos os
155
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
sinônimos de câncer devem ser substituídos antes. Isto evitará uma regra específica
para "neoplasia maligna pulmonar", por exemplo.
As regras devem ser agrupadas de acordo com o que elas fazem. Por exemplo,
agrupe todas as regras que lidam com a padronização do hífen juntas. As regras
devem ser agrupadas atribuindo a mesma Chave Principal (MainKey) na tabela de
padronização. É uma boa prática denominar a Chave Principal iniciando com um
número, de modo que o lugar do grupo entre os demais da tabela possa ser
controlado. Se desejar que as regras sobre o hífen sejam as primeiras na tabela
Standardisation1, o campo MainKey deve ser "0010Hifen", por exemplo. Dentro de
cada grupo, as regras podem ser ordenadas usando o campo Ordem (Rank). É
aconselhável usar um sistema numérico que permita a inclusão fácil de novas regras
(p.ex.: "000100", "000200").
7.4. Exemplos
A padronização em alemão direciona "β", "ä", "ö" e "ü" em qualquer contexto para "ss",
"ae", "oe" e "ue", respectivamente. A padronização em alemão também direciona as
letras "k" e "z" para "c" quando essas letras são parte de uma palavra. Assim, "k" e "z"
devem ser seguidas ou precedidas de letras.
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
0020BuchstNorm 0030 ü ue
0020BuchstNorm 0035 β ss
0020BuchstNorm 0040 [kz]([a-z]) c$1
0020BuchstNorm 0050 ([a-z])[kz] $1c
Essas regras podem ser colocadas tanto na tabela Standardisation1 quanto na tabela
Standardisation2.
7.4.2. Hífens
De novo, essas regras são apenas exemplos e devem ser adaptadas aos costumes
nacionais.
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Este RegEx já foi comentado anteriormente (ver capítulo Regras de exclusão). Uma
pequena modificação foi feita para aceitar um quinto caractere opcional, após o quarto
caractere opcional.
7.4.5. Separadores
43
A parte opcional "([.]\d+)?" captura "um ponto seguido de um ou mais dígitos".NT.
159
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
[.] 1 ponto
$ fim da linha
A segunda regra substitui espaços e pontos entre dígitos por um ponto. A última regra
substitui pontos e espaços entre palavras por uma vírgula.
Separadores causais
O separador causal padrão para o Iris é "|" (barra vertical). Quando esse separador é
encontrado em uma linha, o diagnóstico à direita é deslocado para a linha abaixo.
Assim, a configuração "A | B" é interpretada como "A é devido a B".
Na tabela acima, as duas primeiras regras detectam casos em que o médico escreveu
coisas como "metástases devidas ao câncer". Nesse caso, a regra irá substituir a
expressão original por "metástases | câncer". Se isso ocorrer na linha A, por exemplo,
"câncer" será deslocado para a linha B.
160
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
O primeiro tipo usa FilterIn e FilterOut como as outras regras de padronização. Por
exemplo:
161
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Metacaractere Descrição
. Qualquer caractere
[...] Uma classe de caracteres
[^...] Complemento de uma classe de caracteres
^ Começo da linha
$ Fim da linha
\< Começo da palavra
\> Fim da palavra
\b Limite da palavra (começo ou fim da palavra)
| alternativa (“ou”)
? 0 ou 1 elementos
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
* 0 a n elementos
+ 1 a n elementos
{a} a elementos
{a,b} a a b elementos (sem espaços entre {})
\ Caractere "escape"
\t Tabulação
\s Espaço
\n Nova linha
\r carriage return
\w Uma letra ou número
\d Um número [0-9]
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Quando você for incluir novos termos ao dicionário, digite a expressão diagnóstica no
campo DiagnosisText e o código CID-10 correspondente no campo Icd1 e, se a
expressão exigir um segundo código, digite-o no campo Icd2.
Os valores de YearStart e YearEnd definem para qual ano o código CID-10 será
usado. Isso significa que se o código CID-10 para uma determinada expressão
diagnóstica for alterado, por exemplo, devido a uma atualização oficial da OMS, você
poderá incluir tanto o código antigo quanto o código novo no dicionário. Atribua os
valores apropriados para YearStart e YearEnd e o Iris irá selecionar o código CID-10
de acordo com o ano de codificação definido em Options.
Os campos DateIn e UserIn devem conter um valor, ou o Iris não considerará esse
registro. Recomendamos que você use a data do dia em que a entrada foi criada e a
identidade de usuário da pessoa que está criando a entrada.
Observe que as entradas no dicionário devem ser mantidas sucintas também porque a
chance de se conseguir uma correspondência no dicionário diminui consideravelmente
com a extensão da expressão. Use a padronização para separar os termos em seus
166
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Quando você for atribuir um código CID-10 aos termos diagnósticos no dicionário,
você deve usar a versão mais recente da CID-10. Isso significa que as atualizações
devem ser implementadas de acordo com a programação da OMS para atualizações
da CID-10, no site:
http://www.who.int/classifications/icd/icd10updates/en/
Observe que Iris não usa o ponto entre o terceiro e quarto dígitos dos códigos da CID-
10. Por exemplo, digite I259 para doença isquêmica do coração, e não I25.9.
É possível incluir um, dois ou três códigos CID-10 para um termo diagnóstico.
Algumas expressões diagnósticas exigem mais de um único código CID-10. Por
exemplo, "nefropatia diabética" é codificada em E14.2 + N08.3. Nessa situação,
coloque o código principal no campo Icd1 e o código secundário no campo Icd2. Para
"nefropatia diabética", o código principal é E142. Coloque-o no campo Icd1, e coloque
o código secundário N083 em Icd2. Não digite os símbolos de adaga e asterisco.
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Observe que o uso de códigos alternativos para o mesmo termo é sempre uma
exceção. Códigos alternativos não devem ser incluídos no dicionário a menos que seja
observado que a modificação automática não esteja funcionando. Normalmente, o Iris
não espera encontrar registros duplicados no dicionário, com o mesmo termo e
códigos diferentes. Quando o Iris gera um dicionário com termos padronizados, ele
também checa para entradas duplicadas com códigos CID-10 diferentes e os marca
como erros, uma vez que textos idênticos podem ser consequência de erros de
padronização. Portanto, se você quer incluir registros com códigos CID-10 alternativos,
preencha a variável OKForMultipleCodes com "1" na tabela Dictionary. Isso impedirá o
Iris de marcar essas entradas como erros.
Você poderá usar códigos asterisco no seu dicionário, mas apenas no campo Icd2. Os
códigos asterisco serão excluídos pelo MUSE antes do início da seleção. O mesmo se
aplica à codificação interativa: você poderá usar códigos asterisco, mas apenas após
o código principal da afecção. Observe que você não deve usar o símbolo asterisco,
seja no dicionário ou na codificação interativa.
O código de lesão (Capítulo XIX) deve ser colocado no campo Icd1 e o código de
causa externa (Capítulo XX), no campo Icd2.
Para as condições mais comuns em que tais informações adicionais são necessárias,
o sistema produz códigos "produzidos" (Apêndice 2: códigos produzidos). Os códigos
produzidos são subdivisões dos códigos CID-10 que não existem na versão
internacional da CID-10. Se o usuário entrar um código CID-10 para o qual o Iris usa
subdivisões produzidas do código, ele será solicitado a selecionar um dos códigos
produzidos correspondentes. Da mesma maneira, se o dicionário tiver somente os
códigos CID-10 e não os códigos produzidos com subdivisões, o registro será
rejeitado para revisão manual e o codificador terá que selecionar um dos códigos
produzidos. Estes pedidos por informações adicionais podem retardar o processo de
codificação consideravelmente. Você deve evitar esses pedidos de informação
adicional e agilizar a codificação utilizando os códigos produzidos no dicionário.
169
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
diferenças sutis. Os códigos produzidos usados pelo Iris estão listados em Apêndice 2:
códigos produzidos.
Com a integração do novo módulo MUSE no Iris, alguns detalhes que não podem ser
capturados somente com o código CID-10 podem ser especificados de forma diferente.
Isso é gerenciado de duas maneiras:
Códigos Conectados
Códigos conectados são códigos onde dois códigos CID-10 existentes são usados
conjuntamente de forma a levar a informação plena do texto diagnóstico e onde o
texto diagnóstico representa apenas uma afecção.
Exemplo: o código CID-10 para "tumor de traqueia" é D381. Mas D381 corresponde a
traqueia, pulmão e brônquio. A perda de informação é muito grande se o MUSE
realizar a "implicação de malignidade", de acordo com 4.3.5 (Volume 2; 2016). Se
houver uma metástase, o Iris tentará encontrar um código "C". Mas após a codificação,
não poderá decidir entre C349 ou C33.
Por isso, no dicionário, o código D381 aparece junto com o código correto para
neoplasia maligna de traqueia, C33. Se o contexto do atestado indicar que o tumor é
170
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
maligno, C33 será selecionado para posterior codificação de causas múltiplas. Se não,
o código permanecerá como D381.
No processamento no módulo MUSE a lógica decidirá qual código será usado para
uso futuro.
Existe a opção também de se atribuir dois códigos CID-10, nos campos Icd1 e Icd2,
mas isso é voltado para situações em que um único texto diagnóstico comporta dupla
codificação e não tem a ver com códigos conectados.
O campo IcdC pode ser preenchido por códigos que trazem informação adicional
sobre, por exemplo, a localização precisa do tumor. Eles podem ser excluídos depois
no processamento.
Marcadores do MUSE
Marcadores são usados para incluir uma parte muito específica da informação do texto
do atestado de óbito ao código CID-10 atribuído. Um exemplo bastante claro é a
171
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
palavra "primário" quando vem junto aos tumores malignos. Em algumas situações, o
Volume 2 manda classificar as neoplasias como secundárias porque se trata de sítios
comuns de metástase. Mas há uma regra que diz que isso não se aplica se o texto
claramente identifica o câncer como primário, seja pela presença da palavra "primário"
ou pelo tipo morfológico da neoplasia. Uma vez que o texto é codificado, esse tipo de
informação é perdido, se não for identificado com um marcador. Portanto, o campo
"MuseFlag" permite à pessoa responsável pela manutenção do dicionário uma forma
de indicar que o texto claramente identifica a neoplasia como primária. A entrada do
dicionário será marcada com o respectivo marcador. No processo de codificação, o
MUSE levará em conta o marcador e não recodificará como um câncer secundário,
mesmo em um sítio comum de metástase.
Existem outros marcadores no Iris que são estabelecidos pelo sistema, p. ex. o
marcador para razão da cirurgia pode ser introduzido em algum lugar. Mas, como o
usuário do Iris não necessita implementar isso separadamente no dicionário específico
do seu idioma ou tabelas de padronização, isso não será descrito aqui.
172
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
Quando o Iris codificar o registro e encontrar o termo "operação" ele irá checar o valor
do campo CodingFlags na tabela "Ident" e compará-lo ao campo CodingFlag do
dicionário. Se houver correspondência entre os dois campos, o Iris irá usar o registro
do dicionário para codificar o termo. Assim, se o valor de CodingFlag for "Op4w" no
registro do dicionário e na tabela "Ident", então o termo "operação" será codificado
Y839. Se o valor de CodingFlag na tabela Ident for em branco, o Iris irá usar a entrada
do dicionário para "operação" com um valor em branco no campo CodingFlag, R688.
Você pode usar qualquer tipo de expressão como CodingFlag, e "Op4w" do exemplo
acima podia bem ser "CirurgiaRecente", "Flag1", ou "cachorro".
174
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
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Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
44
Os códigos produzidos K7290 e K7299 foram excluídos por recomendação do Grupo de Referência em Mortalidade
(GRM).
182
02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
I606 I6069 Hemorragia subaracnoide por rotura de outras artérias intracranianas que não o polígono de Willis
I607 I6070 Hemorragia subaracnoide proveniente de artéria intracraniana causada por rotura de aneurisma
sacular (congênito)
I607 I6079 Hemorragia subaracnoide proveniente de artéria intracraniana não causada por rotura de aneurisma
I608 I6080 Outras hemorragias subaracnoides causadas por rotura de aneurisma
I608 I6089 Outras hemorragias subaracnoides não causadas por rotura de aneurisma
I609 I6090 Hemorragia subaracnoide causada por rotura de aneurisma arteriosclerótico cerebral
I609 I6099 Hemorragia subaracnoide não especificada
I610 I6100 Hemorragia intracerebral hemisférica subcortical, múltipla
I610 I6109 Hemorragia intracerebral hemisférica subcortical, não especificada
I611 I6110 Hemorragia intracerebral hemisférica cortical, múltipla
I611 I6119 Hemorragia intracerebral hemisférica cortical, não especificada
I612 I6120 Hemorragia intracerebral hemisférica múltipla mas não especificada de outra forma
I612 I6129 Hemorragia intracerebral hemisférica, não especificada
I613 I6130 Hemorragia intracerebral do tronco cerebral, múltipla
I613 I6139 Hemorragia intracerebral do tronco cerebral, não especificada
I614 I6140 Hemorragia intracerebral cerebelar, múltipla
I614 I6149 Hemorragia intracerebral cerebelar, não especificada
I615 I6150 Hemorragia intracerebral intraventricular, múltipla
I615 I6159 Hemorragia intracerebral intraventricular, não especificada
I618 I6180 Outras hemorragias intracerebrais, múltiplas
I618 I6189 Outras hemorragias intracerebrais, não especificadas
I619 I6190 Hemorragias intracerebrais múltiplas, não especificadas de outra forma
I619 I6199 Hemorragia intracerebral não especificada
I630 I6300 Infarto cerebral devido a trombose múltipla de artérias pré-cerebrais
I630 I6309 Infarto cerebral devido a trombose de artérias pré-cerebrais
I631 I6310 Infarto cerebral devido a embolia múltipla de artérias pré-cerebrais
I631 I6319 Infarto cerebral devido a embolia de artérias pré-cerebrais
I632 I6320 Infarto cerebral devido a oclusão ou estenose não especificadas múltiplas de artérias pré-cerebrais
I632 I6329 Infarto cerebral devido a oclusão ou estenose não especificadas de artérias pré-cerebrais
I633 I6330 Infarto cerebral devido a trombose múltipla de artérias cerebrais
I633 I6339 Infarto cerebral devido a trombose de artérias cerebrais
I634 I6340 Infarto cerebral devido a embolia múltipla de artérias cerebrais
I634 I6349 Infarto cerebral devido a embolia de artérias cerebrais
I635 I6350 Infarto cerebral devido a oclusão ou estenose não especificadas múltiplas de artérias cerebrais
I635 I6359 Infarto cerebral devido a oclusão ou estenose não especificadas de artérias cerebrais
I636 I6360 Infarto cerebral devido a trombose venosa cerebral múltipla não-piogênica
I636 I6369 Infarto cerebral devido a trombose venosa cerebral não-piogênica
I638 I6380 Outros infartos cerebrais múltiplos
I638 I6389 Outros infartos cerebrais
I639 I6390 Infarto cerebral, múltiplo mas não especificado de outra forma
I639 I6399 Infarto cerebral não especificado
I64 I6400 Acidente vascular cerebral múltiplo mas não especificado como hemorrágico ou isquêmico
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02 de novembro de 2016
Rascunho - Manual de referência do usuário do Iris V5.3.3S2
I64 I6409 Acidente vascular cerebral não especificado como hemorrágico ou isquêmico
I691 I6910 Sequelas de hemorragia intracerebral múltipla
I691 I6919 Sequelas de hemorragia intracerebral
I693 I6930 Sequelas de infarto cerebral múltiplo
I693 I6939 Sequelas de infarto cerebral
I694 I6940 Sequela de acidente vascular cerebral múltiplo, não especificado como hemorrágico ou isquêmico
I694 I6949 Sequela de acidente vascular cerebral, não especificado como hemorrágico ou isquêmico
J101 J1010 Influenza com outras manifestações respiratórias, vírus identificado45
J101 J1019 Influenza sem outras manifestações respiratórias, vírus identificado46
J111 J1110 Influenza com outras manifestações respiratórias, vírus não identificado47
J111 J1119 Influenza sem outras manifestações respiratórias, vírus não identificado 48
J849 J8490 Pneumonia intersticial, NCOP
J849 J8499 Doença pulmonar intersticial, não especificada
J984 J9840 Doença pulmonar (aguda) (crônica) NCOP
J984 J9849 Outros transtornos pulmonares
K319 K3190 Doença do estômago NCOP
K319 K3199 Doença do estômago e duodeno, SOE
K550 K5500 Transtornos vasculares agudos embólicos do intestino
K550 K5509 Transtornos vasculares agudos do intestino
K631 K6310 Penetração intestinal, parte não especificada
K631 K6319 Perfuração do intestino (não traumática), outras
K720 K7200 Insuficiência hepática aguda
K720 K7209 Insuficiência hepática aguda e subaguda
K721 K7210 Insuficiência hepática crônica
K721 K7219 Outras condições classificadas em K721
M199 M1990 Artrose avançada
M199 M1999 Artrose não especificada
Q278 Q2780 Aneurisma congênito (periférico)
Q278 Q2789 Outras malformações congênitas especificadas do sistema vascular periférico
Q282 Q2820 Aneurisma arteriovenoso cerebral congênito (não roto)
Q282 Q2829 Outras malformações arteriovenosas dos vasos cerebrais
Q283 Q2830 Aneurisma cerebral congênito (não roto)
Q283 Q2839 Outras malformações dos vasos cerebrais
R58 R5800 Hemorragia de sítio não especificado
R58 R5809 Hemorragia, não classificada em outra parte
R99 R97 Causa desconhecida (assim declarada)
R99 R999 Outras causas mal definidas e as não especificadas de mortalidade
45
A tradução a partir da publicação do NCHS seria "Influenza, 'flu', gripe (viral), influenza sazonal, vírus identificado". NT.
46
A tradução a partir da publicação do NCHS seria "Influenza com outras manifestações respiratórias, influenza sazonal
vírus identificado". NT.
47
A tradução a partir da publicação do NCHS seria "Influenza, 'flu', gripe (viral), influenza sazonal, vírus não identificado".NT.
48
A tradução a partir da publicação do NCHS seria "Influenza com outras manifestações respiratórias, influenza sazonal
vírus não identificado". NT.
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