Vous êtes sur la page 1sur 7

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ

CURSO : ENGENHARIA QUÍMICA


DISCIPLINA : MATEMÁTICA APLICADA Á ENGENHARIA QUÍMICA
PROFESSOR : FERNANDO BRUNO MARTINS NUNES1
DATA 08/11/18

0.1 DERIVADAS DIRECIONAIS E O VETOR GRADIENTE

0.1.1 DERIVADAS DIRECIONAIS

Agora estamos interessados em estudar funções definidas em

f : RN −→ R

(x1 , x2 , ..., xN ) 7−→ f (x1 , x2 , ..., xN ).

Suponha que desejamos calcular a taxa de variação de z = f (x1 , x2 , ..., xN ) no ponto


a = (a1 , a2 , ..., aN ) e na direção de um vetor unitário u = (u1 , u2 , ..., uN ). Vale lembrar que
um vetor é dito unitário quando kuk = 1.

EXEMPLO

Suponha que f (a) é a temperatura no ponto a numa sala com ar-condicionado mas com a
porta aberta. Se movemos na direção da porta, a temperatura irá aumentar. Porém, se
movemos na direção do ar-condicionado, a temperatura irá diminuir. Daı́ temos que a taxa
de variação de z = f (x) em a na direção de u é a derivada direcional. Note que derivada
direcional depende tanto do ponto a como da direção u na qual afastamos de a.

1
Doutor em matemática pura

1
DEFINIÇÃO

Derivada Direcional Seja f : A ⊂ RN −→ R uma função de n variáveis. Considere um


ponto a no interior de A e um vetor u tal que kuk = 1. A derivada direcional de f em a na
direção u é

f (a + hu) − f (a)
Du f (a) = lim
h→0 h

se esse limite existir e for finito.


Observe que a distância entre a e a+hu é |h|. Logo

f (a + hu) − f (a)
h

representa a taxa média de variação de f por unidade de distância sobre o segmento de reta
dea à a+hu.
A derivada direcional generaliza as derivadas parciais no seguinte sentido. A derivada
direcional de f em a na direção da i-ésima componente da base canônica, ou seja,

ei = (0, 0, ..., 1
|{z} , ..., 0, 0)
i-ésima compontente

é a derivada parcial de f em a com respeito à xi , ou seja,

∂f
Dei f (a) = (a) = Di f (a)
∂xi

TEOREMA 1

Se f é uma função diferenciável em a, então f tem derivada direcional para qualquer vetor
unitário u e

N
X ∂f
Du f (a) = uj .
j=1
∂xj
a

Na verdade o resultado é mais geral, se f é diferenciável, então f tem derivada direcional

2
para qualquer vetor unitário u e

N
X ∂f
Du f (x) = uj .
j=1
∂xj

0.1.2 VETOR GRADIENTE

Pelo que vimos na seção anterior, se fé uma função diferenciável em a, então f tem derivada
direcional para qualquer vetor unitário u e

N
X ∂f
Du f (x) = uj .
j=1
∂xj

Observe que

N
X ∂f
Du f (x) = uj
j=1
∂xj
∂f ∂f ∂f ∂f
= u1 + u2 + u3 + ... + uN
∂x ∂x2 ∂x3 ∂xN
1  
∂f ∂f ∂f
= , , ..., , (u1 , u2 , ..., uN ) .
∂x1 ∂x2 ∂xN

DEFINIÇÃO

O gradiente de uma função f , denotado por ∇f ou gradf , é a função vetorial cujas


componentes são as derivadas parciais, ou seja,
 
∂f ∂f ∂f
∇f = , , ..., .
∂x1 ∂x2 ∂xN

Portanto,

  
∂f ∂f ∂f
Du f (x) = , , ..., , (u1 , u2 , ..., uN )
∂x1 ∂x2 ∂xN
= h∇f, ui

= ∇f.u.

3
OBSERVAÇÃO

Sabemos que o produto escalar de dois vetores a e b satisfaz:

a.b = kak . kbk cos θ

em que θ é o angulo entre a e b. Assim, podemos escrever

Du (f ) = ∇f.u

= k∇f k . kuk cos θ

= k∇f k cos θ,

o valor máximo de cos θ é 1, e isso ocorre quando θ = 0. Portanto, O valor máximo da


derivada direcional Du f de uma função diferenciável é k∇f k ocorre quando u tem a mesma
direção e sentido que ∇f . Em outras palavras, a maior taxa de variação de f (x) ocorre na
direção e sentido do vetor gradiente.

0.1.3 R2

Considere uma função f de duas variáveis x e y e uma curva de nı́vel dada pelo conjunto dos
pontos

{r(t) = (x(t), y(t)) : f ((x(t), y(t)))} .

Se P = (x(t0 ), y(t0 )) então pela regra da cadeia, temos que

∇f (x0 , y0 ).r0 (t0 ) = 0.

O vetor gradiente ∇f (x0 , y0 ) além de fornecer a direção e sentido de maior crescimento, é


perpendicular à reta tangente à curva de nı́vel de f (x, y) = k que passa por P = (x0 , y0 ).

0.1.4 R3

O vetor gradiente ∇F (x0 , y0 , z0 ), além de fornecer a direção e sentido de maior crescimento,


é perpendicular ao plano tangente à superfı́cie de nı́vel de F (x, y, z) = k que passa por

4
P = (x0 , y0 , z0 ). O plano tangente à superfı́cie F (x, y, z) = k em P = (x0 , y0 , z0 ) é dado por
todos os vetores que partem de (x0 , y0 , z0 ) e são ortogonais ao gradiente ∇F (x0 , y0 , z0 ), ou
seja, a equação do plano tangente é:

∇F (x0 , y0 , z0 ).(x − x0 , y − y0 , z − z0 ) = 0.

A reta normal a superfı́cie F (x, y, z) = k em P = (x0 , y0 , z0 ) é dada pelo gradiente


∇F (x0 , y0 , z0 ), ou seja,

(x − x0 , y − y0 , z − z0 ) = λ∇F (x0 , y0 , z0 ), ∀λ ∈ R.

Alternativamente, suas equações simétricas são

x − x0 y − y0 z − z0
= = .
Fx (x0 , y0 , z0 ) Fy (x0 , y0 , z0 ) Fz (x0 , y0 , z0 )

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)

5
EXERCÍCIOS

1. Calcule pela definição a derivada direcional das seguintes funções.

(a) f (x, y) = x + y no ponto a = (1, 1) e na direção u = (1, 0).

(b) f (x, y) = x2 + y 2 no ponto a = (1, 2) e na direção u = (−1, 0).


 
1 1
(c) f (x, y) = x − 2y no ponto a = (3, 1) e na direção u = √ , √ .
2 2
x+y
(d) f (x, y) = e no ponto a = (1, 1) e na direção u = (0, 1).

(e) f (x, y) = sin x + cos y no ponto a = (0, π3 ) e na direção u = (−1, 0).


 
1 1 1
(f) f (x, y, z) = x − y + 3z no ponto a = (1, 1, 0) e na direção u = √ , √ , √ .
3 3 3
 
2 1 1
(g) f (x, y, z) = x + y − z no ponto a = (1, 1, 0) e na direção u = √ , 0, √ .
2 2
2. Determine a equação do plano tangente e a reta normal nos ponto

(a) f (x, y, z) = ex+y+z = 2 e P = (1, 2, 1).

(b) f (x, y, z) = x2 + y 2 + z 2 = 3 e P = (−1, 3, 0).

(c) f (x, y, z) = z sin(xy) = 1 e P = ( π3 , π4 , 1).


2 −y+2z
(d) f (x, y, z) = ex = 2 e P = (0, 2, 1).

(e) f (x, y, z) = ln x + y + z = 20 e P = (1, 1, 2).

(f) f (x, y, z) = 3xy − z = 3 e P = (1, 2, 4).

3. Determine o ∇f das seguintes funções.

(a) f (x, y) = yx2 .

(b) f (x, y) = x2 + y 2 − 3.

(c) f (x, y) = sin(yx2 ).

(d) f (x, y) = eyx .

(e) f (x, y) = ln(x2 + y).

(f) f (x, y, z) = yx + zy.

(g) f (x, y, z) = x cos(yz).

(h) f (x, y, z) = z 2 sin(x2 + y 2 ).

6
4. Calcule a derivada direcional das seguintes funções.

(a) f (x, y) = x1 0 − y 3 no ponto a = (1, −1) e na direção u = (1, 0).

(b) f (x, y) = xy 5 no ponto a = (1, −2) e na direção u = (1, 0).


 
5 1 1
(c) f (x, y) = x − 2y no ponto a = (3, 1) e na direção u = √ , √ .
2 2
8 +y
(d) f (x, y) = ex no ponto a = (1, −1) e na direção u = (0, 1).

(e) f (x, y) = 2x2 sin y + y 3 cos x no ponto a = ( π4 , 0) e na direção u = (1, 0).


 
3 1 1 1
(f) f (x, y, z) = xy − 3z no ponto a = (1, 0, 1) e na direção u = √ , √ , √ .
3 3 3
 
4 2 5 1 1
(g) f (x, y, z) = x + y − 3z no ponto a = (−1, 1, 0) e na direção u = √ , 0, √ .
2 2

Vous aimerez peut-être aussi