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REFERÊNCIAS:
COSTA, Max, Willian Alexandre da. Uma Introdução a Filosofia da Linguagem. Curitiba:
Inter Saberes, 2015
Obs. As páginas indicadas são apenas uma referência de orientação, não dispensam a
leitura dos capítulos
correspondentes.
A linguagem é uma espécie de janela para a natureza humana. É a linguagem que permite,
por exemplo, que o homem se expresse por meio da poesia nas artes; é na fala humana que
se projetam as estruturas hierárquicas, garantidas por algum tipo de dominação ou poder; é
na linguagem que se desenvolve a arte de convencer e persuadir. Ela é também um dos
instrumentos mais importantes para duas das mais importantes atividades racionais
humanas: a política e o direito. (Livro-Base p.14.)
Tema: Semântica
A semântica é a ciência que estuda o sentido das expressões lingüísticas. Tem como
representantes filósofos como Frege, Wittgenstein e Russell. (Livro Base, p.14.)
Tema: Predicação
A predicação é um fenômeno linguístico por meio do qual designamos ou representamos
uma relação de satisfação entre um termo do sujeito e um predicado. Na expressão "Sócrates
é sábio", a propriedade de ser sábio é na verdade a predicação do sujeito Sócrates.
(Livrobase, p.20.)
Aristóteles refutou Estilpo dizendo que o "ser se diz de modos diferentes". Basicamente
Aristóteles refuta a explicação de Estilpo mostrando que a cópula verbal (em geral
representada por "é" - terceira pessoa do verbo ser) possui três funções distintas: de
identidade, de existência e predicativa. Segundo o Estagirita, Estilpo teria ignorado estas
duas últimas funções, considerando apenas a primeria (Livro Base, p.21.) Aristóteles refutou
Estilpo mostrando que “o ser se diz de vários modos diferentes”; basicamente, uma das
interpretações dessa afirmação é que a cópula verbal “é” possui pelo menos três
interpretações distintas. As três interpretações são: 1) de identidade, 2) de existência e 3)
predicativa. A de identidade: quando queremos afirmar que Sócrates é autoidêntico como em
“Sócrates é Sócrates” ou “dois é a raiz quadrada de quatro”; a de existência, com a qual
podemos afirmar que “Sócrates é”, ou seja, que “Sócrates existe” e a predicativa, mais
conhecida e mais usada, que consiste basicamente na representação da relação entre um
item ou objeto qualquer e uma propriedade (Livro Base, p.21.). As sentenças podem ser
simples ou complexas: a simples consiste em uma afirmação de algo a respeito de algo,
geralmente um nome e um verbo unidos por um verbo de ligação (a cópula verbal no presente
ou em algum tempo verbal); a composta é uma sentença formada por sentenças simples
unidas por um conectivo sentencial. Assim, com essas definições em mãos, Aristóteles
caracteriza a contradição da seguinte forma: como foi definido, uma afirmação consiste em
uma sentença afirmando algo de algo, uma negação como uma sentença negando algo de
algo e cada afirmação possui uma negação oposta.
(Livro-base, p.23.)
Uma das principais doutrinas defendidas pelos empiristas é a de que a mente é uma “tábula
rasa” ou uma “folha em branco” pronta para receber o material das impressões sensíveis.
Assim, apenas por meio da experiência seria possível compor o conhecimento humano.
Nessa abordagem, o significado de uma expressão linguística é uma ideia na mente.
(Livrobase, p.29.)
O conceito de mundo possível remonta pelo menos a Leibniz, muito embora tenha sido
incorporado à lógica filosófica apenas no século XX. Considere o mundo em que vivemos
com todas as coisas que existem ao nosso redor, as coisas da mesma forma como elas são.
Isso inclui não apenas o planeta Terra, mas o universo como um todo. Assim, nosso discurso
sobre as coisas é um discurso sobre as coisas atuais, que atualmente existem da maneira
como atualmente são: “Dilma Rousseff como a presidente do nosso país”, “a Alemanha como
atual campeã da Copa do Mundo”, “o que você comeu no almoço”, “a quantidade de planetas
do nosso sistema solar”. Mas não “Sherlock Holmes”, “o Brasil ganhou da Alemanha”, “eu ter
almoçado caviar em um iate navegando no Pacífico”. Dessa maneira, tudo que é verdadeiro
nesse universo é atual. Imagine, portanto, todas as proposições que descrevem o nosso
universo, cada átomo, cada pensamento, cada palavra dita, cada movimento, cada gesto ou
sensação. O conjunto total dos fatos que são o caso é o que chamamos de um mundo
possível, como a realidade de fato é. (Livro Base, p.128-129.)
Bons Estudos!