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Curso: Filosofia – EaD

Disciplinas: Filosofia da Linguagem


Roteiro de Estudos

REFERÊNCIAS:
COSTA, Max, Willian Alexandre da. Uma Introdução a Filosofia da Linguagem. Curitiba:
Inter Saberes, 2015

Obs. As páginas indicadas são apenas uma referência de orientação, não dispensam a
leitura dos capítulos
correspondentes.

Tema: Wittgenstein e o caráter pragmático da linguagem


A visão pragmática sobre a linguagem e o significado diz respeito a um modo de compreender
aspectos da fala e da comunicação sem levar em consideração elementos que permitem
uma definição necessária e universal desses fenômenos (Livro Base, p.157). A posição
adotada por Wittgenstein será pragmática, ao discordar dos critérios de universalidade e de
linguagem axiomática proposta pelos autores dentro de uma visão referencialista do
significado. Um dos principais problemas com a abordagem universalista da linguagem é que
ela não consegue explicar, por exemplo, como algumas expressões podem ser usadas em
contextos completamente diferentes daqueles nos quais tradicionalmente elas são
empregues, para se referir a objetos distintos dos que tradicionalmente são referidos por elas.
Com isso, Wittgenstein compreendeu que cada significado das expressões linguísticas não
poderia ser visto como algo fixo, sistemático e determinado, como uma propriedade que cada
expressão de uma linguagem possui unicamente (Livro Base, p.158). Frege, assim, decidiu
chamar de referência – bedeutung – aquelas coisas às quais as expressões da linguagem
se ligam, se reportam ou se referem. Por isso, podemos falar em um termo intuitivo. (Livro
Base p. 57). Para explicar essa dimensão a mais, esse algo a mais, Frege apresenta várias
metáforas. Algumas vezes ele fala em uma perspectiva para a referência; em outras, fala
sobre o caminho para a referência, o seu modo de apresentação. É justamente esse algo a
mais que ele chama de sentido – sinn. (Livro Base, p. 66).

Tema: Guilherme de Ockham: Nominalismo


O nominalismo extremo reconhece como realmente existente apenas o indivíduo, ou a coisa
concreta, enquanto os universais são reduzidos apenas a nomes. "Para Ockham, universais
não se referem a entidades abstratas, mas são meras expressões linguísticas, componentes
psicológicos do conhecimento." (Livro Base, p.27.)
Tema: Frege: Sentido e Referência
Quando falamos de Frege em filosofia da linguagem, o que é fundamental é a famosa
distinção entre sentido e referência, apresentada pela primeira vez no artigo Sobre o sentido
e a referência (1978). De modo geral, sentido é a tradução do termo alemão sinn e referência
(ou deno-tação) é a tradução de bedeutung. É fundamental, então, entender o que Frege
queria dizer com sentido e referência." (Livro Base, p.56.) Frege, assim, decidiu chamar de
referência – bedeutung – aquelas coisas às quais as expressões da linguagem se ligam, se
reportam ou se referem. Por isso, podemos falar em um termo intuitivo. (Livro-Base, p.57.).
Tema: Aristóteles e a Lógica:
Embora alguns princípios lógicos tenham sido colocados por Parmênides, Aristóteles foi o
primeiro filósofo a oferecer uma sistematização deste conhecimento conferindo a ela o status
de ciência. Posteriormente trabalhado por Leibniz, a lógica só evoluirá mesmo com Frege.
"Assim, a fim de dar cabo ao propósito de fundamentar a aritmética e a matemática, criou
uma simbologia com base em elementos derivados da lógica de Aristóteles. Acabou, assim,
expandindo-a de maneira brilhante e acrescentando elementos que tornariam a lógica
aristotélica nova, muito mais rica, apurada e universal, como nunca antes. "(Livro Base, p.47.)

Temas: Axioma, princípio de identidade, termos singulares, logicismo


Um Axioma é uma lei ou princípio que não pode ser derivado logicamente de outros
princípios. São verdades universalmente válidas. São empregados em teorias como as da
física e matemática, extremamente importantes na construção de teoremas da ciência
contemporânea. (Livro Base, p.55.).
Princípio de identidade: p p “Se faz sol, então faz sol” (Livro base, p. 55).
Termos singulares: Dizem respeito às descrições que isolam um único indivíduo com o auxílio
de termos gerais, ou conceitos, começando com o artigo definido o/a. São expressões desses
tipos: - “o último rei da França”; “o mais famoso orador romano”; “o escritor de Os
acadêmicos” (Livrobase, p. 59.).
Logicismo: A tese de acordo com a qual a matemática é, de alguma forma, redutível à lógica
(Russell).
Tema: Habermas: moralidade e autonomia da ação
Habermas estabelece uma relação que liga a moralidade à autonomia da ação: Como alguém
age sem vistas a obter um bem maior com aquela ação ou, ainda, como alguém age
simplesmente com respeito à lei sem esperar nenhum tipo de recompensa? Mas,
diferentemente de Kant, Habermas (1989) toma uma apropriação dialógica da razão prática,
conforme sua teoria do discurso exige. (Livro-base, p.186.) Tema: Semântica:
A semântica é a ciência que estuda o sentido das expressões linguísticas. Tem como
representantes filósofos como Frege, Wittgenstein e Russell. (Livro Base, p.14.)

Tema: Importância da linguagem do ponto de vista filosófico

A linguagem é uma espécie de janela para a natureza humana. É a linguagem que permite,
por exemplo, que o homem se expresse por meio da poesia nas artes; é na fala humana que
se projetam as estruturas hierárquicas, garantidas por algum tipo de dominação ou poder; é
na linguagem que se desenvolve a arte de convencer e persuadir. Ela é também um dos
instrumentos mais importantes para duas das mais importantes atividades racionais
humanas: a política e o direito. (Livro-Base p.14.)
Tema: Semântica

A semântica é a ciência que estuda o sentido das expressões lingüísticas. Tem como
representantes filósofos como Frege, Wittgenstein e Russell. (Livro Base, p.14.)

Tema: Predicação
A predicação é um fenômeno linguístico por meio do qual designamos ou representamos
uma relação de satisfação entre um termo do sujeito e um predicado. Na expressão "Sócrates
é sábio", a propriedade de ser sábio é na verdade a predicação do sujeito Sócrates.
(Livrobase, p.20.)

Tema: Aristóteles e Estiplo e a cópula verbal, sentenças simples complexas

Aristóteles refutou Estilpo dizendo que o "ser se diz de modos diferentes". Basicamente
Aristóteles refuta a explicação de Estilpo mostrando que a cópula verbal (em geral
representada por "é" - terceira pessoa do verbo ser) possui três funções distintas: de
identidade, de existência e predicativa. Segundo o Estagirita, Estilpo teria ignorado estas
duas últimas funções, considerando apenas a primeria (Livro Base, p.21.) Aristóteles refutou
Estilpo mostrando que “o ser se diz de vários modos diferentes”; basicamente, uma das
interpretações dessa afirmação é que a cópula verbal “é” possui pelo menos três
interpretações distintas. As três interpretações são: 1) de identidade, 2) de existência e 3)
predicativa. A de identidade: quando queremos afirmar que Sócrates é autoidêntico como em
“Sócrates é Sócrates” ou “dois é a raiz quadrada de quatro”; a de existência, com a qual
podemos afirmar que “Sócrates é”, ou seja, que “Sócrates existe” e a predicativa, mais
conhecida e mais usada, que consiste basicamente na representação da relação entre um
item ou objeto qualquer e uma propriedade (Livro Base, p.21.). As sentenças podem ser
simples ou complexas: a simples consiste em uma afirmação de algo a respeito de algo,
geralmente um nome e um verbo unidos por um verbo de ligação (a cópula verbal no presente
ou em algum tempo verbal); a composta é uma sentença formada por sentenças simples
unidas por um conectivo sentencial. Assim, com essas definições em mãos, Aristóteles
caracteriza a contradição da seguinte forma: como foi definido, uma afirmação consiste em
uma sentença afirmando algo de algo, uma negação como uma sentença negando algo de
algo e cada afirmação possui uma negação oposta.
(Livro-base, p.23.)

Tema: Tábula rasa

Uma das principais doutrinas defendidas pelos empiristas é a de que a mente é uma “tábula
rasa” ou uma “folha em branco” pronta para receber o material das impressões sensíveis.
Assim, apenas por meio da experiência seria possível compor o conhecimento humano.
Nessa abordagem, o significado de uma expressão linguística é uma ideia na mente.
(Livrobase, p.29.)

Tema: Leibniz e o "argumento dos mundos possíveis".

O conceito de mundo possível remonta pelo menos a Leibniz, muito embora tenha sido
incorporado à lógica filosófica apenas no século XX. Considere o mundo em que vivemos
com todas as coisas que existem ao nosso redor, as coisas da mesma forma como elas são.
Isso inclui não apenas o planeta Terra, mas o universo como um todo. Assim, nosso discurso
sobre as coisas é um discurso sobre as coisas atuais, que atualmente existem da maneira
como atualmente são: “Dilma Rousseff como a presidente do nosso país”, “a Alemanha como
atual campeã da Copa do Mundo”, “o que você comeu no almoço”, “a quantidade de planetas
do nosso sistema solar”. Mas não “Sherlock Holmes”, “o Brasil ganhou da Alemanha”, “eu ter
almoçado caviar em um iate navegando no Pacífico”. Dessa maneira, tudo que é verdadeiro
nesse universo é atual. Imagine, portanto, todas as proposições que descrevem o nosso
universo, cada átomo, cada pensamento, cada palavra dita, cada movimento, cada gesto ou
sensação. O conjunto total dos fatos que são o caso é o que chamamos de um mundo
possível, como a realidade de fato é. (Livro Base, p.128-129.)

Bons Estudos!

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