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Abordagem temática:

“A abordagem temática é uma perspectiva curricular cuja lógica de organização é


estruturada com base em temas, com os quais são selecionados os conteúdos de ensino
das disciplinas. Nessa abordagem, a conceituação científica da programação é
subordinada ao tema”. Trata da abordagem temática no momento em que sugere o uso
de temas significativos que envolvam contradições sociais e que proporcionem a
renovação dos conteúdos programáticos escolares numa dimensão crítica.

A abordagem temática visa a mediatização dos saberes por meio de uma


educação problematizadora, de caráter reflexivo, de argüição da realidade, na qual o
diálogo começa a partir da reflexão sobre contradições básicas de situações existenciais,
consubstanciando-se na educação para a prática da liberdade.

1- A experimentação cautelosa e a observação sem influência de


preferências sociais, modismo e pressão econômica ou políticas dos
fenômenos possibilitam o rigor da construção do conhecimento científico.

Discordo. Esta apresenta a ideia de que a ciência é um empreendimento neutro, ou seja,


que o cientista produz ciência de forma independente do que acontece no mundo. Neste
sentido, a afirmação indica que o cientista não é influenciado por questões de natureza
política, econômica e ética. A literatura do campo da epistemologia e do campo da
educação em Ciências já produziu uma vasta quantidade de trabalhos que indicam o
quanto é errônea uma afirmação como esta que indica que a ciência é uma produção
neutra do cientista.

2- A ciência, descrita nos livros e revistas científica, é objetiva, sem


influência de preferências sociais, modismo e pressão econômica ou
políticas.

De um modo próximo ao que foi respondido na primeira afirmação, esperava-se que os


estudantes discordassem amplamente desta segunda afirmação. A produção de material
didático também é feita a partir de uma série de pressões de natureza política,
econômica, social e ética.

3- O conhecimento científico não é uma criação ou construção do ser


humano. O trabalho do cientista resume-se em fazer uma releitura dos
fenômenos naturais dentro de certos parâmetros.

Aqui também era esperado que cada aluno discordasse desta afirmação. Afinal a ciência
é sim uma atividade humana e é exatamente por isto que não é uma atividade neutra. Ou
seja, sofre influência de aspectos de natureza ética, econômico e político.
4- O desenvolvimento do conhecimento científico é acumulativo e
condicionado pelo anterior, não existindo crises ou remodelações
profundas.

Aqui a resposta poderia ser dada da seguinte forma. Concordo parcialmente que a
ciência é cumulativa, sobretudo quando nos referimos a produção do conhecimento que
está no mesmo paradigma. Todavia, a ciência também passa por processos de
revoluções científicas, ou seja, um período no qual alguns campos da ciência são
completamente remodelados. Um caso exemplar é o da gravitação universal de Newton
e a Teoria da Relatividade Geral de Einstein.

5- As atividades experimentais que são realizadas nas escolas reproduzem


fielmente o método científico.

Certamente não é possível concordar com esta afirmação. Na escola se faz transposição
didática. A ideia do laboratório escolar é o de possibilitar que o estudante aprenda algo
sobre conceitos e procedimentos científicos. É uma atividade de natureza pedagógica.
No laboratório científico se produz ciência através da vivência de metodologias
científicas. São coisas distintas.

Você concorda ou discorda dessas sentenças? Por que?

I - A experimentação cautelosa e a observação neutra dos fenômenos possibilitam o


rigor da construção do conhecimento científico.

Discordo. Esta apresenta a ideia de que a ciência é um empreendimento neutro, ou seja,


que o cientista produz ciência de forma independente do que acontece no mundo. Neste
sentido, a afirmação indica que o cientista não é influenciado por questões de natureza
política, econômica e ética. A literatura do campo da epistemologia e do campo da
educação em Ciências já produziu uma vasta quantidade de trabalhos que indicam o
quanto é errônea uma afirmação como esta que indica que a ciência é uma produção
neutra do cientista.

II – Sempre existe a possibilidade de se provar que uma teoria estabelecida está errada,
mas nunca podemos provar que ela é correta.

III – A ciência básica pode modificar significadamente a sociedade e a tecnologia.

IV – A construção do conhecimento cientifico é feito com base em um projeto de


trabalho, com objetivos e metas definidas. Desvios sobre as metas e resultados
inconsistentes com o projeto não contribuem para o conhecimento científico.

V – O conhecimento científico é uma forma do Homem explicar o mundo e os


fenômenos naturais. Essas explicações não são melhores, nem piores que as explicações
baseadas em mitos antigos ou crenças religiosas.
VI – A ciência, descrita nos manuais e em artigos científicos, é objetiva, sem
influência de preferências pessoais, modismo e pressões econômicas ou políticas.

De um modo próximo ao que foi respondido na primeira afirmação, esperava-se que os


estudantes discordassem amplamente desta segunda afirmação. A produção de material
didático também é feita a partir de uma série de pressões de natureza política,
econômica, social e ética.

VII – O conhecimento científico não é uma criação ou construção do ser humano.


O trabalho do cientista resume-se em fazer uma releitura dos fenômenos naturais
dentro de certos parâmetros.

Aqui também era esperado que cada aluno discordasse desta afirmação. Afinal a ciência
é sim uma atividade humana e é exatamente por isto que não é uma atividade neutra. Ou
seja, sofre influência de aspectos de natureza ética, econômico e político.

VIII – O caminho para o desenvolvimento do conhecimento científico requer cada vez


mais uma maior especialização do cientista. Só desta forma é possível explicar a
complexidade dos fatos científicos.

IX - A evolução do conhecimento cientifico é acumulativo e condicionado ao


conhecimento anterior, não existindo crises ou remodelações profundas. A relação
entre a Alquimia e a Química é um bom exemplo dessa afirmação.

Aqui a resposta poderia ser dada da seguinte forma. Concordo parcialmente que a
ciência é cumulativa, sobretudo quando nos referimos a produção do conhecimento que
está no mesmo paradigma. Todavia, a ciência também passa por processos de
revoluções científicas, ou seja, um período no qual alguns campos da ciência são
completamente remodelados. Um caso exemplar é o da gravitação universal de Newton
e a Teoria da Relatividade Geral de Einstein.

X – A ciência segue etapas pré-estabelecidas pelo método científico. A aplicação


desse método distingue a ciência de mera especulação, confere rigor ao
conhecimento científico e possibilita atingir um conhecimento seguro, baseado na
observação de experimentos controlados.

http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R1380-1.pdf

http://posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/902.pdf

IDÉIAS LARGAMENTE ACEITAS SOBRE A NATUREZA DA CIÊNCIA.


(i) O conhecimento científico embora robusto, tem uma natureza conjectural.
(ii) O conhecimento científico depende fortemente, mas não inteiramente, da
observação, da evidência experimental, de argumentos racionais e do ceticismo.
(iii) Não há uma maneira única de fazer ciência, i.e., não há um método
científico universal, a ser seguido rigidamente.
(iv) A ciência é uma tentativa de explicar fenômenos naturais.
(v) Leis e teorias cumprem papéis distintos na ciência, e teorias não se tornam
leis, mesmo quando evidências adicionais se tornam disponíveis.
(vi) Pessoas de todas as culturas contribuem para a ciência.
(vii) Novos conhecimentos devem ser relatados aberta e claramente.
(viii) A construção do conhecimento científico requer registros de dados
acurados, crítica constante das evidências, das teorias, dos argumentos etc. pelas
comunidades de pesquisadores, e replicação dos estudos realizados.
(ix) Observações são dependentes de teorias, de modo que não faz sentido
pensar-se em uma coleta de dados livre de influências e expectativas teóricas.
(x) Cientistas são criativos.
(xi) A história da ciência apresenta um caráter tanto evolutivo quanto
revolucionário.
(xii) A ciência é parte de tradições sociais e culturais.
(xiii) A ciência e a tecnologia impactam uma à outra.
(xiv) Idéias científicas são afetadas pelo meio social e histórico no qual são
construídas.
IDÉIAS QUE DEVEM SER EVITADAS
(i) Uma concepção empírico-indutivista e ateórica, na qual a observação e a
experimentação são entendidas como atividades neutras, independentes de
compromissos teóricos, deixando-se de lado o papel de teorias e hipóteses como
orientadoras da investigação.
(ii) Uma visão rígida, algorítmica, exata da prática científica, que se resumiria ao
emprego de um suposto 'Método Científico', entendido como um conjunto de etapas que
devem ser seguidas mecanicamente.
(v) Uma visão acumulativa, na qual o crescimento do conhecimento científico é
visto como um processo linear, ignorando-se as crises e as revoluções científicas (Kuhn
[1970]1996).
(vi) Uma visão individualista e elitista da ciência, na qual o conhecimento
científico é visto como a obra de gênios isolados, perdendo-se de vista a natureza
cooperativa do trabalho científico.
(vii) Uma visão socialmente neutra, descontextualizada, da ciência, que não tem
na devida conta as relações entre ciência, tecnologia e sociedade.

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