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1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o texto abaixo para responder às questões.
27
Aumenta o número de adultos que não consegue focar sua atenção em uma única
coisa por muito tempo. 37São tantos os estímulos e tanta a pressão para que o entorno seja
completamente desvendado que aprendemos a ver e/ou fazer várias coisas ao mesmo tempo.
34
Nós nos tornamos, à semelhança dos computadores, pessoas multitarefa, não é verdade?
41
Vamos tomar como exemplo uma pessoa dirigindo. 4Ela precisa estar atenta aos
veículos que vêm atrás, ao lado e à frente, à velocidade média dos carros por onde trafega, às
orientações do GPS ou de programas que sinalizam o trânsito em tempo real, 6às informações
de 29alguma emissora de rádio que comenta o trânsito, ao planejamento mental feito e refeito
9
várias vezes do trajeto 20que deve fazer para chegar ao seu destino, aos semáforos, faixas de
pedestres etc.
35
Quando me vejo em tal situação, 19eu me lembro que 14dirigir, 45após um dia de
intenso trabalho no retorno para casa, já foi uma atividade prazerosa e desestressante.
18
O uso da internet ajudou a transformar nossa maneira de olhar para o mundo. Não
23
mais observamos os detalhes, 1por causa de nossa ganância em relação a novas e diferentes
informações. Quantas vezes sentei em frente ao computador 44para buscar textos sobre um
tema 38e, de repente, 24me dei conta de que estava em 39temas 15que em nada se relacionavam
com meu tema primeiro.
Aliás, a leitura também sofreu transformações pelo nosso costume de ler na internet.
16
Sofremos de uma tentação permanente de 43pular palavras e frases inteiras, apenas para
irmos direto ao ponto. O problema é que 22alguns textos exigem a leitura atenta de palavra por
palavra, de frase por frase, para que faça sentido. 5Aliás, não é a combinação e a sucessão das
palavras que dá sentido e beleza a um texto?
3
Se está difícil para nós, adultos, focar nossa atenção, imagine, caro leitor, para as
crianças. 2Elas já nasceram neste mundo de 8profusão de estímulos de todos os tipos; elas são
exigidas, desde o início da vida, a dar conta de várias coisas ao mesmo tempo; elas são
estimuladas com diferentes objetos, sons, imagens etc.
46
Aí, um belo dia elas vão para a escola. Professores e pais, a partir de então, querem
que as crianças prestem atenção em uma única coisa por muito tempo. 36E quando elas não
conseguem, reclamamos, levamos ao médico, arriscamos hipóteses de que sejam portadoras
de síndromes que exigem tratamento etc.
42
A maioria dessas crianças sabe focar sua atenção, sim. Elas já sabem usar
programas complexos em seus aparelhos eletrônicos, 10brincam com jogos desafiantes que
exigem atenção constante aos detalhes e, se deixarmos, 21passam horas em uma única
atividade de que gostam.
17
Mas, nos estudos, queremos que elas prestem 26atenção no que é preciso, e não no
que gostam. 28E isso, caro leitor, exige a árdua aprendizagem da autodisciplina. Que leva
tempo, é bom lembrar.
32
As crianças precisam de nós, pais e professores, para começar a aprender isso. Aliás,
31
boa parte desse trabalho é nosso, e não delas.
12
Não basta mandarmos que elas prestem atenção: 33isso de nada as ajuda. 13O que
pode ajudar, por exemplo, é 40analisarmos o contexto em que estão 7quando precisam focar a
atenção 25e organizá-lo para que seja favorável a tal exigência. 11E é preciso lembrar que não
se pode esperar toda a atenção delas por muito tempo: 30o ensino desse quesito no mundo de
hoje é um processo lento e gradual.

SAYÃO, Rosely. “Profusão de estímulos”. Folha de São Paulo, 11 fev. 2014 – adaptado.

1. (G1 - col.naval 2014) Assinale a opção em que as palavras destacadas recebem,


respectivamente, a mesma classificação quanto à acentuação gráfica que as palavras
sublinhadas em “Se está difícil para nós, adultos [...]. Elas já, nasceram neste mundo de
profusão de estímulos[...].” (ref. 3).
a) “Ela precisa estar atenta aos veículos que vêm atrás, ao lado e à crente, à velocidade média
dos carros [...].” (ref. 4)
b) “Aliás, não é a combinação e a sucessão das palavras que dá sentido a um texto?” (ref. 5)

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c) “[...] às informações de alguma emissora de rádio que comenta o trânsito, ao planejamento


mental [...].” (ref. 6)
d) “[...] quando precisam focar a atenção e organizá-lo para que seja favorável a tal exigência.
E é preciso lembrar [...].“ (ref. 7)
e) “[...] profusão de estímulos [...]; elas são exigidas, desde o início da vida, a dar conta de
várias coisas [...].” (ref. 8)

2. (G1 - utfpr 2013) Em qual alternativa todas as palavras em negrito devem ser acentuadas
graficamente?
a) Atraves de uma lei municipal, varias pessoas recebem ingressos gratis para o cinema.
b) É dificil correr atras do prejuizo sozinho.
c) Aqui, em Foz do Iguaçu, a dengue esta sendo um grande problema de saude publica.
d) O bisneto riscou os papeizinhos com o lapis.
e) O padrão economico do juiz é elevado.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Ricos e ricos

Os ricos, como ensinou Scott Fitzgerald, são seres humanos diferentes de você e,
provavelmente, de todas as pessoas que você conhece mais de perto – eis aí, dizia ele, a
primeira coisa realmente importante, talvez a única que é preciso aprender com eles. Não
pense, nem por um instante, que você possa estar na mesma turma. É possível, sim, conviver
com gente rica, falar de assuntos comuns, frequentar lugares parecidos. Dá para torcer pelo
mesmo time de futebol, ter gostos semelhantes ou partilhar desta e daquela ideia. Mas
inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, vai ficar claro que a aproximação chega só até um
certo ponto; a partir daí entra em ação um freio automático, e os ricos deslizam de volta para o
seu mundo psicológico particular. Fitzgerald sabia do que estava falando. Andou cercado de
gente rica durante a maior parte de sua vida tumultuada e curta, sobretudo depois que
espetaculares sucessos como O Grande Gatsby ou Suave é a Noite o transformaram num
fenômeno na literatura americana e mundial.

Adaptado de: J.R. Guzzo, Revista Veja, edição 2254, 01/02/2012, pag. 106.

3. (Uepg 2013) Com referência à acentuação gráfica, assinale o que for correto.
01) Acentuam-se dá e daí porque são monossílabos tônicos.
02) Psicológico e único são acentuados pelo mesmo motivo.
04) é (verbo) e e (conjunção) diferem no timbre e na tonicidade.
08) Fenômeno leva acento porque é uma palavra polissilábica.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


As questões tomam por base uma passagem do romance Canaã, de Graça Aranha (1868-
1931), e uma tira de Henfil (1944-1988).

Canaã

— Hoje — disse Milkau quando chegaram a um trecho desembaraçado da praia —, devemos


escolher o local para a nossa casa.
— Oh! não haverá dificuldade, neste deserto, de talhar o nosso pequeno lote... — desdenhou
Lentz.
— Quanto a mim, replicou Milkau, uma ligeira inquietação de vago terror se mistura ao prazer
extraordinário de recomeçar a vida pela fundação do domicílio, e pelas minhas próprias mãos...
O que é lamentável nesta solenidade primitiva é a intervenção inútil do Estado...
— O Estado, que no nosso caso é o agrimensor Felicíssimo...
— Não seria muito mais perfeito que a terra e as suas coisas fossem propriedade de todos,
sem venda, sem posse?
— O que eu vejo é o contrário disto. É antes a venalidade de tudo, a ambição, que chama a
ambição e espraia o instinto da posse. O que está hoje fora do domínio amanhã será a presa
do homem. Não acreditas que o próprio ar que escapa à nossa posse será vendido, mais

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tarde, nas cidades suspensas, como é hoje a terra? Não será uma nova forma da expansão da
conquista e da propriedade?
— Ou melhor, não vês a propriedade tornar-se cada dia mais coletiva, numa grande ânsia de
aquisição popular, que se vai alastrando e que um dia, depois de se apossar dos jardins, dos
palácios, dos museus, das estradas, se estenderá a tudo?... O sentimento da posse morrerá
com a desnecessidade, com a supressão da ideia da defesa pessoal, que nele tinha o seu
repouso...
— Pois eu — ponderou Lentz —, se me fixar na ideia de converter-me em colono, desejarei ir
alargando o meu terreno, chamar a mim outros trabalhadores e fundar um novo núcleo, que
signifique fortuna e domínio... Porque só pela riqueza ou pela força nos emanciparemos da
servidão.
— O meu quinhão de terra — explicou Milkau — será o mesmo que hoje receber; não o
ampliarei, não me abandonarei à ambição, ficarei sempre alegremente reduzido à situação de
um homem humilde entre gente simples. Desde que chegamos, sinto um perfeito
encantamento: não é só a natureza que me seduz aqui, que me festeja, é também a suave
contemplação do homem. Todos mostram a sua doçura íntima estampada na calma das linhas
do rosto; há como um longínquo afastamento da cólera e do ódio. Há em todos uma
resignação amorosa... Os naturais da terra são expansivos e alvissareiros da felicidade de que
nos parecem os portadores... Os que vieram de longe esqueceram as suas amarguras, estão
tranquilos e amáveis; não há grandes separações, o próprio chefe troca no lar o seu prestígio
pela espontaneidade niveladora, que é o feliz gênio da sua raça. Vendo-os, eu adivinho o que é
todo este País — um recanto de bondade, de olvido e de paz. Há de haver uma grande união
entre todos, não haverá conflitos de orgulho e ambição, a justiça será perfeita; não se imolarão
vítimas aos rancores abandonados na estrada do exílio. Todos se purificarão e nós também
nos devemos esquecer de nós mesmos e dos nossos preconceitos, para só pensarmos nos
outros e não perturbarmos a serenidade desta vida...

(Graça Aranha. Canaã, 1996.)

4. (Unesp 2013) Tomando como referência o sistema ortográfico, explique por que o cartunista
Henfil, ao aportuguesar, com intenção irônica, a expressão inglesa my brother, colocou o
acento agudo em Bróder.

5. (G1 - ifsc 2012) Quanto à ortografia e à acentuação, assinale a alternativa CORRETA.


a) Após um gesto de comando, os que ainda estão de pé sentão-se e fazem silencio para
houvir o diretor.
b) Mesmo que sofresse-mos uma repreenção por queixa de algum professor mais cioso de
suas obrigações, a oférta parecia-nos irrecusável.
c) Marta nunca deicha o filho sózinho na cosinha, temerosa de que ele venha a puchar uma
panela sobre sí.

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d) À excessão de meu primo, que se mostrava um tanto pretencioso, todos os garotos eram
bastante humildes.
e) A perícia analisaria a flecha, em busca de vestígios que pudessem fornecer indícios sobre
sua trajetória.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


No século XV, viu-se a Europa invadida por uma raça de homens que, vindos ninguém sabe de
onde, se espalharam em bandos por todo o seu território. Gente inquieta e andarilha, deles
afirmou Paul de Saint-Victor que era mais fácil predizer o 1........ das nuvens ou dos gafanhotos
do que seguir as pegadas da sua invasão. Uns risonhos despreocupados: passavam a vida
esquecidos do passado e descuidados do futuro. Cada novo dia era uma nova aventura em
busca do escasso alimento para os manter naquela jornada. Trajo? No mais completo 2........4:
3
........ sujos e 7puídos cobriam-lhes os corpos queimados do sol. Nômades, aventureiros,
despreocupados – eram os boêmios.

Assim nasceu a semântica da palavra 13boêmio. O nome gentílico de 9Boêmia passou a aplicar-
se ao 8indivíduo despreocupado, de existência irregular, relaxado no vestuário, vivendo ao
11
deus-dará, à toa, na vagabundagem alegre. 12Daí também o substantivo boêmia. Na definição
de Antenor Nascentes5: vida despreocupada e alegre, vadiação, estúrdia, vagabundagem.
14
Aplicou-se depois o termo, especializadamente, à vida desordenada e sem preocupações de
artistas e escritores mais dados aos prazeres da noite que aos trabalhos do dia. Eis um
exemplo clássico do que se chama degenerescência semântica. De limpo gentílico – natural ou
habitante da Boêmia – boêmio acabou carregado de todas essas conotações desfavoráveis.

A respeito do substantivo 15boêmia, vale dizer que a forma de uso, ao menos no Brasil, é
boemia, acento tônico em -mi-. E é natural que assim seja, considerando-se que -ia é sufixo
que exprime condição, estado, ocupação. Conferir 6: 16alegria, 18anarquia, barbaria, 17rebeldia,
tropelia, 20pirataria... Penso que sobretudo palavras como folia e 19orgia devem ter influído na
fixação da tonicidade de boemia. Notar também o par abstêmio/abstemia. Além do mais, a
prosódia boêmia estava prejudicada na origem pelo nome 10próprio Boêmia: esses boêmios
não são os que vivem na Boêmia...

Adaptado de: LUFT, Celso Pedro. Boêmios, Boêmia e boemia. In: O romance das palavras.
São Paulo: Ática, 1996. p. 30-31.

6. (Ufrgs 2012) Considere os pares de palavras abaixo.

1. puídos (ref. 7) e indivíduo (ref. 8)


2. Boêmia (ref. 9) e próprio (ref. 10)
3. deus-dará (ref. 11) e Daí (ref. 12)

Em quais pares as palavras respeitam a mesma regra de acentuação ortográfica?


a) Apenas 1.
b) Apenas 2.
c) Apenas 3.
d) Apenas 1 e 2.
e) Apenas 1 e 3.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Quando a rede vira um vício

Com o titulo "Preciso de ajuda", fez-se um desabafo aos integrantes da comunidade


Viciados em Internet Anônimos: "Estou muito dependente da web, Não consigo mais viver
normalmente. Isso é muito sério". Logo obteve resposta de um colega de rede. "Estou na
mesma situação. Hoje, praticamente vivo em frente ao computador. Preciso de ajuda."
Odiálogo dá a dimensão do tormento provocado pela dependência em Internet, um mal que
começa a ganhar relevo estatístico, à medida que o uso da própria rede se dissemina.
Segundo pesquisas recém-conduzidas pelo Centro de Recuperação para Dependência de
Internet, nos Estados Unidos, a parcela de viciados representa, nos vários países estudados,

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de 5% (como no Brasil) a 10% dos que usam a web — com concentração na faixa dos 15 aos
29 anos. Os estragos são enormes. Como ocorre com um viciado em álcool ou em drogas, o
doente desenvolve uma tolerância que, nesse caso, o faz ficar on-line por uma eternidade sem
se dar conta do exagero. Ele também sofre de constantes crises de abstinência quando está
desconectado, e seu desempenho nas tarefas de natureza intelectual despenca. Diante da tela
do computador, vive, aí sim, momentos de rara euforia. Conclui uma psicóloga americana: "O
viciado em internet vai, aos poucos, perdendo os elos com o mundo real até desembocar num
universo paralelo — e completamente virtual".
Não é fácil detectar o momento em que alguém deixa de fazer uso saudável e
produtivo da rede para estabelecer com ela uma relação doentia, como a que se revela nas
histórias relatadas ao longo desta reportagem. Em todos os casos, a internet era apenas "útil"
ou "divertida" e foi ganhando um espaço central, a ponto de a vida longe da rede ser descrita
agora como sem sentido. Mudança tão drástica se deu sem que os pais atentassem para a
gravidade do que ocorria. "Como a internet faz parte do dia a dia dos adolescentes e o
isolamento é um comportamento típico dessa fase da vida, a família raramente detecta o
problema antes de ele ter fugido ao controle", diz um psiquiatra. A ciência, por sua vez, já tem
bem mapeados os primeiros sintomas da doença. De saída, o tempo na internet aumenta —
até culminar, pasme-se, numa rotina de catorze horas diárias, de acordo com o estudo
americano. As situações vividas na rede passam, então, a habitar mais e mais as conversas. É
típico o aparecimento de olheiras profundas e ainda um ganho de peso relevante, resultado da
frequente troca de refeições por sanduíches — que prescindem de talheres e liberam uma das
mãos para o teclado. Gradativamente, a vida social vai se extinguindo. Alerta outra psicóloga:
"Se a pessoa começa a ter mais amigos na rede do que fora dela, é um sinal claro de que as
coisas não vão bem".
Os jovens são, de longe, os mais propensos a extrapolar o uso da internet. Há uma
razão estatística para isso — eles respondem por até 90% dos que navegam na rede, a maior
fatia —, mas pesa também uma explicação de fundo mais psicológico, à qual uma recente
pesquisa lança luz. Algo como 10% dos entrevistados (viciados ou não) chegam a atribuir à
internet uma maneira de "aliviar os sentimentos negativos", tão típicos de uma etapa em que
afloram tantas angústias e conflitos. Na rede, os adolescentes sentem-se ainda mais à vontade
para expor suas ideias. Diz um outro psiquiatra: "Num momento em que a própria
personalidade está por se definir, a internet proporciona um ambiente favorável para que eles
se expressem livremente". No perfil daquela minoria que, mais tarde, resvala no vicio se vê, em
geral, uma combinação de baixa autoestima com intolerância à frustração. Cerca de 50%
deles, inclusive, sofrem de depressão, fobia social ou algum transtorno de ansiedade. É nesse
cenário que os múltiplos usos da rede ganham um valor distorcido. Entre os que já têm o vicio,
a maior adoração é pelas redes de relacionamento e pelos jogos on-line, sobretudo por aqueles
em que não existe noção de começo, meio ou fim.
Desde 1996, quando se consolidou o primeiro estudo de relevo sobre o tema, nos
Estados Unidos, a dependência em internet é reconhecida — e tratada — como uma doença.
Surgiram grupos especializados por toda parte. "Muita gente que procura ajuda ainda resiste à
ideia de que essa é uma doença", conta um psicólogo. O prognóstico é bom: em dezoito
semanas de sessões individuais e em grupo, 80% voltam a niveis aceitáveis de uso da internet.
Não seria factível, tampouco desejável, que se mantivessem totalmente distantes dela, como
se espera, por exemplo, de um alcoólatra em relação à bebida. Com a rede, afinal, descortina-
se uma nova dimensão de acesso às informações, à produção de conhecimento e ao próprio
lazer, dos quais, em sociedades modernas, não faz sentido se privar. Toda a questão gira em
torno da dose ideal, sobre a qual já existe um consenso acerca do razoável: até duas horas
diárias, no caso de crianças e adolescentes. Quanto antes a ideia do limite for sedimentada,
melhor. Na avaliação de uma das psicólogas, "Os pais não devem temer o computador, mas,
sim, orientar os filhos sobre como usá-lo de forma útil e saudável". Desse modo, reduz-se
drasticamente a possibilidade de que, no futuro, eles enfrentem o drama vivido hoje pelos
jovens viciados.

Silvia Rogar e João Figueiredo, Veja, 24 de março de 2010. Adaptado.

7. (G1 - col.naval 2011) Assinale a opção cujas palavras são, respectivamente, acentuadas
pela mesma justificativa das que aparecem destacadas em "Na avaliação de uma das

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psicólogas, ‘os pais não devem temer o computador, mas, sim, orientar os filhos sobre como
usá-lo de forma útil e saudável’." (4° parágrafo)
a) Família, incluí-lo, saída.
b) Prognóstico, atrás, fútil.
c) Plausível, alguém, factível.
d) Alcoólatra, razoável, vício.
e) Múltiplos, amá-la, intolerância.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Como prevenir a violência dos adolescentes

“(...) Quando deparo com as notícias sobre crimes hediondos envolvendo


adolescentes, como o ocorrido com Felipe Silva Caffé e Liana Friedenbach, fico profundamente
triste e constrangida. Esse caso é consequência da baixa valorização da prevenção primária da
violência por meio das estratégias cientificamente comprovadas, facilmente replicáveis e
definitivamente muito mais baratas do que a recuperação de crianças e adolescentes que
comentem atos infracionais graves contra a vida.
Talvez seja porque a maioria da população não se deu conta e os que estão no poder
nos três níveis não estejam conscientes de seu papel histórico e de sua responsabilidade legal
de cuidar do que tem de mais importante à nação: as crianças e os adolescentes, que são o
futuro do país e do mundo.
A construção da paz e a prevenção da violência dependem de como promovemos o
desenvolvimento físico, social, mental, espiritual e cognitivo das nossas crianças e
adolescentes, dentro do seu contexto familiar e comunitário. Trata-se, portanto, de uma ação
intersetorial, realizada de maneira sincronizada em cada comunidade, com a participação das
famílias, mesmo que estejam incompletas ou desestruturadas (...)”
“(...) Em relação às crianças e adolescentes que cometeram infrações leves ou
moderadas – que deveriam ser mais bem expressas – seu tratamento para a cidadania deveria
ser feito com instrumentos bem elaborados e colocados em prática, na família ou próxima dela,
com acompanhamento multiprofissional, desobstruindo as penitenciárias, verdadeiras
universidades do crime. (...)”
“(...) A prevenção primária da violência inicia-se com a construção de um tecido social
saudável e promissor, que começa antes do nascer, com um bom pré-natal, parto de qualidade,
aleitamento materno exclusivo até seis meses e o complemento até mais de um ano,
vacinação, vigilância nutricional, educação infantil, principalmente propiciando o
desenvolvimento e o respeito à fala da criança, o canto, a oração, o brincar, o andar, o jogar;
uma educação para a paz e a nãoviolência.
A pastoral da criança, que em 2003 completa 20 anos, forma redes de ação para
multiplicar o saber e a solidariedade junto às famílias pobres do país, por meio de mais de 230
mil voluntários, e acompanhou no terceiro trimestre deste ano cerca de 1,7 milhão de crianças
menores de seis anos e 80 mil gestantes, de mais de 1,2 milhão de famílias, que moram em
34.784 comunidades de 3.696 municípios do país.
O Brasil é o país que mais reduziu a mortalidade infantil nos últimos dez anos; isso,
sem dúvida, é resultado da organização e universalização dos serviços de saúde pública, da
melhoria da atenção primária, com todas as limitações que o SUS possa ainda possuir, da
descentralização e municipalização dos recursos e dos serviços de saúde. A intensa luta contra
a mortalidade infantil, a desnutrição e a violência intrafamiliar contou com a contribuição dessa
enorme rede de
solidariedade da Pastoral da Criança. (...)”
“(...) A segunda área da maior importância nessa prevenção primária da violência
envolvendo crianças e adolescentes é a educação, a começar pelas creches, escolas infantis e
de educação fundamental e de nível médio, que devem valorizar o desenvolvimento do
raciocínio e a matemática, a música, a arte, o esporte e a prática da solidariedade humana.
As escolas nas comunidades mais pobres deveriam ter dois turnos, para darem conta
da educação integral das crianças e dos adolescentes; deveriam dispor de equipes
multiprofissionais atualizadas e capacitadas a avaliar periodicamente os alunos. Urgente é
incorporar os ministérios do Esporte e da Cultura às iniciativas da educação, com atividades
em larga escala e simples, baratas, facilmente replicáveis e adaptáveis em todo o território
nacional. (...)”

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“(...) Com relação à idade mínima para a maioridade penal, deve permanecer em 18
anos, prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e conforme orientações da ONU. Mas
o tempo máximo de três anos de reclusão em regime fechado, quando a criança ou o
adolescente comete crime hediondo, mesmo em locais apropriados e com tratamento
multiprofissional, que urgentemente precisam ser disponibilizados, deve ser revisto. Três anos,
em muitos casos, podem ser absolutamente insuficientes para tratar e preparar os
adolescentes com graves distúrbios para a convivência cidadã. (...)”

Zilda Arns Neumann, 69, médica pediatra e sanitarista; foi fundadora e coordenadora nacional
da Pastoral da Criança. (Folha de S Paulo, 26/11/2003.)

8. (G1 - ifal 2011) Foram retiradas do texto as seguintes palavras acentuadas: ministérios,
replicáveis, adaptáveis, máximo, distúrbios, convivências.

Assinale a alternativa que melhor justifica a acentuação gráfica.


a) De todas as palavras destacadas, somente “máximo” não se insere na mesma regra de
acentuação gráfica.
b) Todas as palavras mencionadas seguem o mesmo padrão ou regra de acentuação gráfica.
c) Com exceção de “máximo” e “convivência”, que são proparoxítonas, as demais palavras são
acentuadas pelo mesmo motivo.
d) Três regras de acentuação contemplam as palavras supracitadas: a das proparoxítonas, a
das paroxítonas terminadas em ditongos e as que terminam em hiato, que, no caso em
análise, trata-se da palavra “convivência”.
e) Todas são proparoxítonas.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


O padeiro

Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a
porta do apartamento – mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de
ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é
bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno;
acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não
sei bem o que do governo.
Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto
tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha
deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os
moradores, avisava gritando:
– Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
“Então você não é ninguém?”
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe
acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra
pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a
pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim
ficara sabendo que não era ninguém...
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis
detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele
tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que
deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina – e muitas
vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho
da máquina, como pão saído do forno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante
porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem
assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na
porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem
entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”
E assobiava pelas escadas.

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1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA

BRAGA, Rubem. O padeiro. In: ANDRADE, Carlos Drummond de; SABINO, Fernando;
CAMPOS, Paulo Mendes; BRAGA, Rubem. Para gostar de ler: v. 1. Crônicas. 12ª ed. São
Paulo: Ática, 1982. p.63 - 64.

9. (G1 - ifsc 2011) Considere as palavras abaixo, que aparecem acentuadas no texto, e
assinale a única alternativa na qual a acentuação da palavra está corretamente justificada.
a) “ninguém”: paroxítona terminada em em.
b) “detê-lo”: oxítona terminada em o.
c) “máquina”: acento diferencial.
d) “saía”: paroxítona terminada em ditongo.
e) “lá”: monossílaba tônica terminada em a.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Darwin passou quatro meses no Brasil, em 1832, durante a sua 2célebre viagem a
bordo do Beagle. Voltou impressionado com o que viu: "5Delícia é um termo 17insuficiente para
19
exprimir as emoções sentidas por 28um naturalista a 8sós com a natureza em uma floresta
brasileira", escreveu. O Brasil, 11porém, aparece de forma menos 21idílica em 27seus escritos:
"Espero nunca mais voltar a um 12país escravagista. O estado da enorme população escrava
deve preocupar todos os que chegam ao Brasil. Os senhores de escravos querem ver o negro
romo outra espécie, mas temos todos a mesma origem."

Em vez do gorjeio do 6sabiá, o que Darwin guardou nos ouvidos foi 30um som 3terrível
que o acompanhou por toda a vida: "13Até hoje, se eu ouço um grito, 39lembro-me, com
29

22
dolorosa e clara memória, 43de quando passei numa casa em Pernambuco e ouvi urros
14
terríveis. Logo entendi que era algum pobre escravo que estava sendo torturado,"

Segundo o 4biólogo Adrian Desmond, “a viagem do Beagie, para Darwin, foi 40menos
41
importante pelos 15espécimes coletados do que pela 16experiência de 25testemunhar os
horrores da 23escravidão no Brasil. 47De certa forma, ele escolheu focar na 20descendência
comum do homem justamente para mostrar que 32todas as raças eram iguais e, 31desse modo,
enfim, 44objetar 36àqueles que 18insistiam em dizer que os negros pertenciam a uma espécie
diferente e inferior à dos brancos". 1Desmond acaba de lançar um estudo que mostra a paixão
abolicionista 35do cientista, 26revelada por 33seus 7diários e cartas 42pessoais. “A extensão de
34
seu interesse no combate à ciência de cunho racista 9é surpreendente, e pudemos detectar
um ímpeto moral por 10trás de seu trabalho sobre a evolução humana - urna crença na
‘irmandade racial’ que 38tinha 37origem em 45seu ódio 46ao 24escravismo e que o levou a pensar
numa descendência comum."

Adaptado de: HAAG, C. O elo perdido tropical. Pesquisa FAPESP, n. 159, p. 80 - 85, maio
2009.

10. (Ufrgs 2010) Assinale a alternativa em que as três palavras são acentuadas graficamente
pela mesma razão.
a) célebre (ref. 2) - terrível (ref. 3) - biólogo (ref. 4)
b) Delícia (ref. 5) - sabiá (ref. 6) - diários (ref. 7)
c) sós (ref. 8) - é (ref. 9) - trás (ref. 10)
d) porém (ref. 11) - país (ref. 12) - Até (ref. 13)
e) terríveis (ref. 14) - espécimes (ref. 15) - experiência (ref. 16)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Preto e Branco

Perdera o emprego, 5chegara a passar fome, sem que 6ninguém 2soubesse: por
constrangimento, afastara-se da roda 7boêmia escritores, jornalistas, um sambista de cor que
vinha a ser o seu mais velho que antes costumava frequentar companheiro de noitadas.

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1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA

De repente, a salvação lhe apareceu na forma de um americano, que lhe 3oferecia um


emprego numa agência. Agarrou-se com unhas e dentes à oportunidade, vale dizer, ao
americano, para garantir na sua nova função uma relativa estabilidade.
E um belo dia vai seguindo com o chefe pela rua 10México, já distraído de seus
passados tropeços, mas tropeçando obstinadamente no inglês com que se entendiam –
quando vê do outro lado da rua um preto agitar a mão para ele.
Era o sambista seu amigo.
Ocorreu-lhe desde logo que ao americano 4poderia parecer estranha tal amizade, e
mais ainda incompatível com a ética ianque a ser mantida nas funções que passara a exercer.
Lembrou-se num átimo que o americano em geral tem uma coisa muito séria chamada
preconceito racial e seu critério de julgamento da capacidade funcional dos subordinados talvez
se deixasse influir por essa odiosa deformação. Por via das dúvidas correspondeu ao
cumprimento de seu amigo da maneira mais discreta que lhe foi possível, mas viu em pânico
que ele atravessava a rua e vinha em sua direção, sorriso aberto e braços prontos para um
abraço.
Pensou rapidamente em se esquivar – não dava tempo: o americano também se
detivera, vendo o preto aproximar-se.
Era seu amigo, velho companheiro, um bom sujeito, dos melhores mesmo que já
conhecera – acaso jamais chegara sequer a se lembrar que se tratava de um preto? Agora,
com o gringo ali a seu lado, todo branco e sardento, é que percebia pela primeira vez: não
podia ser mais preto. Sendo assim, tivesse paciência: mais tarde lhe explicava tudo, haveria de
compreender. Passar fome era muito bonito nos romances de Knut Hamsun, lidos depois do
jantar, e sem credores à porta. Não teve mais dúvidas: virou a cara quando o outro se
1
aproximou e fingiu que não o via, que não era com ele.
E não era mesmo com ele.
Porque antes de 9cumprimentá-lo, talvez ainda sem 8tê-lo visto, o sambista abriu os
braços para acolher o americano – também seu amigo.

SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. 7.ed. Rio de Janeiro: Record, 1962. p.163-4.

11. (G1 - cftsc 2010) Assinale a alternativa correta relativamente à acentuação gráfica das
palavras sublinhadas no texto.
a) O pronome ninguém (ref. 6) recebe acento por ser uma monossílaba tônica terminada em
em.
b) O substantivo boêmia (ref. 7) é acentuado por ser palavra proparoxítona.
c) A combinação da forma verbal ter com o pronome oblíquo o, resultou em tê-lo (ref. 8), que é
acentuado por se tratar de paroxítona terminada em o.
d) A forma verbal cumprimentá (ref. 9) é acentuada porque, ao associar-se ao pronome o,
perdeu o r final, tornando-se uma oxítona terminada em a.
e) O substantivo México (ref. 10) recebe acento porque é uma palavra importada, que precisa
manter o acento original.

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1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Gabarito:

Resposta da questão 1:
[D]

“Está” é acentuada por se tratar de uma oxítona terminada em –a; “difícil” é acentuada por se
tratar de uma paroxítona terminada em –l; consequentemente, a alternativa correta é [D], pois
“organizá-lo” é uma oxítona terminada em –a, e “exigência” é uma paroxítona, mesmo que
terminada em ditongo. Nas demais alternativas, nota-se:

[A] vêm: acento diferencial; média: paroxítona terminada em ditongo;


[B] aliás: oxítona terminada em –a(s); dá: monossílaba tônica terminada em –a;
[C] às: acento indicativo de crase; rádio: paroxítona terminada em ditongo; trânsito:
proparoxítona;
[E] estímulos: proparoxítona; início: paroxítona terminada em ditongo; várias: paroxítona
terminada em ditongo.

Resposta da questão 2:
[A]

“Através” é oxítona terminada em “es”, “várias” é paroxítona terminada em ditongo


(acompanhado de “s”) e “grátis” é paroxítona terminada em “is”. Assim, as três palavras devem
ser acentuadas.

Resposta da questão 3:
02 + 04 = 06.

A palavra “daí” não é monossílaba. Em virtude do hiato, possui duas sílabas: “da” e “í”. A
acentuação se justifica em detrimento do “i” isolado na sílaba. Assim, a afirmação [01] está
incorreta.
O vocábulo “fenômeno” é acentuado por ser uma proparoxítona. Desse modo, a afirmativa [08]
está errada.
Estão corretas apenas [02] e [04].

Resposta da questão 4:
A colocação de acento agudo na palavra “bróder” obedece à regra de acentuação das palavras
paroxítonas terminadas em “r”.

Resposta da questão 5:
[E]

Apenas a opção [E] está correta. As demais deveriam ser substituídas por:

[A] – após um gesto de comando, os que ainda estão de pé sentam-se e fazem silêncio para
ouvir o diretor;
[B] – mesmo que sofrêssemos uma repreensão por queixa de algum professor mais cioso de
suas obrigações, a oferta parecia-nos irrecusável;
[C] – Marta nunca deixa o filho sozinho na cozinha, temerosa de que ele venha a puxar uma
panela sobre si;
[D] – à exceção de meu primo, que se mostrava um tanto pretensioso, todos os garotos eram
bastante humildes.

Resposta da questão 6:
[B]

O acento de “puído” deve-se ao hiato entre “u” e “i”; já “indivíduo” leva acento por ser uma
paroxítona terminada em ditongo. Acentua-se “deus-dará” por tratar-se de uma oxítona
terminada em “a”; “daí”, por sua vez, é acentuado devido ao hiato entre “a” e “i”. O único par

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1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA

acentuado pela mesma regra é o item [2]: tanto “Boêmia” como “próprio” são paroxítonas
terminadas em ditongo.

Resposta da questão 7:
[B]

A palavra “Psicólogas” é assinalada com acento agudo por se tratar de um proparoxítona, “usá-
lo” (constituída por dois termos independentes) tem o primeiro termo acentuado por se tratar de
uma palavra oxítona terminada em “a” ( regra ortográfica aplicável também se for seguida de
“s”) e “saudável”, por ser uma paroxítona terminada em “l”. As palavras que são acentuadas
pelas mesmas justificativas encontram-se na opção b).

Resposta da questão 8:
[A]

A palavra “máximo”, por se tratar de uma proparoxítona, é acentuada na antepenúltima sílaba,


situação que não acontece nas demais que são paroxítonas terminadas em ditongo crescente
(ministérios, distúrbios e convivências) ou “l” com seu plural em “is”( replicáveis, adaptáveis),
como se afirma em [A].

Resposta da questão 9:
[E]

A acentuação da palavra “lá” está corretamente justificada em [E]. As demais opções são
incorretas, pois “Ninguém” é uma oxítona terminada em em, “detê-lo”, oxítona terminada em e,
“máquina”, proparoxítona, e “saía” apresenta acento agudo por se tratar da vogal tônica i em
posição de hiato, não precedida de ditongo.

Resposta da questão 10:


[C]

Terrível: paroxítona
Célebre: proparoxítona Biólogo: proparoxítona
terminada em L
Delícia: paroxítona Sabiá: oxítona terminada em Diários: paroxítona
terminada em ditongo a terminada em ditongo
Sós: monossílabo tônico É: monossílabo tônico Trás: monossílabo tônico
terminado em o terminado em e terminado em a
(acompanhado ou não de s) (acompanhado ou não de s) (acompanhado ou não de s)
Porém: oxítona terminada País: i sozinho na sílaba
Até: oxítona terminada em e
em em (seguido ou não de s)
Terríveis: paroxítona Experiência: paroxítona
Espécimes: proparoxítona
terminada em ditongo terminada em ditongo

Resposta da questão 11:


[D]

A- O vocábulo ninguém é dissílabo, isto é, formado por duas sílabas nin-guém.


B- A palavra boêmia é paroxítona (a sílaba tônica é a penúltima) terminada em ditongo
crescente.
C- Tê-lo é acentuado porque classifica-se separadamente a palavra tê – monossílabo tônico
terminado em e. O lo é monossílabo átono. Só se acentuam os monossílabos tônicos
terminados em A, E, O e em EM, ENS. Por exemplo: pá, pé, pó, também, parabéns.
D- Correta.
E- O substantivo México recebe o sinal gráfico, porque todas as proparoxítonas são
acentuadas.

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1ºANO – ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Resumo das questões selecionadas nesta atividade

Data de elaboração: 23/02/2015 às 22:14


Nome do arquivo: Acentuação gráfica

Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®

Q/prova Q/DB Grau/Dif. Matéria Fonte Tipo

1.............135164.....Baixa.............Português......G1 - col.naval/2014..............Múltipla escolha

2.............123971.....Média.............Português......G1 - utfpr/2013.....................Múltipla escolha

3.............118019......Média.............Português......Uepg/2013............................Somatória

4.............122951.....Baixa.............Português......Unesp/2013..........................Analítica

5.............113430......Média.............Português......G1 - ifsc/2012.......................Múltipla escolha

6.............112758......Média.............Português......Ufrgs/2012............................Múltipla escolha

7.............102275.....Média.............Português......G1 - col.naval/2011..............Múltipla escolha

8.............102841.....Elevada.........Português......G1 - ifal/2011........................Múltipla escolha

9.............106302.....Elevada.........Português......G1 - ifsc/2011.......................Múltipla escolha

10...........91571.......Média.............Português......Ufrgs/2010............................Múltipla escolha

11...........92827.......Baixa.............Português......G1 - cftsc/2010.....................Múltipla escolha

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